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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO NAPOLEÃO DA SILVA REIS ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · existência humana. Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive, é necessário ainda que o professor trabalhe a partir de sua área

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Page 1: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · existência humana. Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive, é necessário ainda que o professor trabalhe a partir de sua área

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO NAPOLEÃO DA

SILVA REIS

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

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ARTE

A – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a

finalidade da Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais

objetivos, os conteúdos programados (aspectos teóricos) e a metodologia.

Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de

pensamento e de produção artística, para expandir sua capacidade de criar e desenvolver

o pensamento crítico.

Devido à complexidade da tarefa de definir a Arte, considerou-se a

necessidade de abordá-la a partir de campos conceituais como:

1. os conhecimentos estéticos, que constitui um processo de reflexão a respeito

do fenômeno artístico e da sensibilidade humana, em conformidade com os

diferentes momentos históricos e formações sociais em que se manifestam;

1. o conhecimento da produção artística que está relacionado aos processos do

fazer e da criação levando em consideração o artista no processo da criação

das obras desde suas raízes históricas e sociais, as condições em que se deu a

produção, o saber científico e a técnica alcançada com a experiência aos

diversos materiais bem como o modo de disponibilizar a obra ao público e de

como o mesmo acessa a obra, possibilitando uma prática pedagógica que

articula as quatro áreas da Arte

O conhecimento na disciplina de Arte se dará de forma sistematizada a partir

dos Conteúdos Estruturantes que são os Elementos Formais, a Composição e os

Movimentos e períodos de onde se obtém os Conteúdos Básicos ou Específicos.

O professor de Arte precisa dar acesso ao aluno à arte erudita, a arte

popular e a indústria cultural, que são as três formas de contato com a Arte na sociedade

em que se vive.

A Arte é um campo do conhecimento humano, produto da criação e do

trabalho de indivíduos, construídos historicamente, de modo que, cada conteúdo deve ser

contextualizado pelo aluno, para que ele compreenda a obra artística, na qual exige do

professor muito estudo, preparo das aulas que possibilitem o relacionamento dos

conteúdos com o mundo da vida que os educandos da escola do campo trazem para a

sala de aula, pois a escola deve realizar uma interpretação da realidade que considere as

relações mediadas pelo trabalho no campo, como produção material e cultural da

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existência humana.

Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive, é necessário

ainda que o professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais, Música,

Teatro e Dança) e de suas pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo relações

com os conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina de Arte, nas quais tiver algum

domínio.

B - OBJETIVOS GERAIS.

Pretende-se que através da arte, o aluno adquira conhecimentos sobre a

diversidade de pensamentos e de criação artística para expandir sua capacidade de

criação e desenvolver o pensamento critico. Com isso, entender a trajetória do ser

humano, conhecer o mundo, organizar e compreender os próprios sentimentos e

emoções, vivenciar outras realidades, percepção da visão de mundo, de ideologia, de

momento histórico, enfim apreender pela Arte.

6º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

MÚSICA

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica,

pentatônica

cromática

Improvisação

ARTES VISUAIS

Bidimensions

Figurativa

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Geométrica, simetria

Técnicas: Pintura, escultura....

Gêneros: cenas da mitologia...

ÁREA TEATRO

Eredo, roteiro, espaço cênico, adereços.

Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto

improvisação, manipulação, máscara...

Gênero: Tragédia, comédia, circo

Gênero: cenas da mitologia

ÁREA DANÇA

Eixo

Deslocamento

Ponto de apoio

Formação

Técnica:

Improvisação

Gênero: circular

7º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos formais

Composição

Movimentos e Períodos

ÁREA MÚSICA

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica,

pentatônica

cromática

Improvisação

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ÁREA ARTES VISUAIS

Proporção

Tridimensional

Figura e fundo

Abstrata

Perspectiva

Técnicas: Pintura,escultura,modelagem,

gravura....

Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...

ÁREA TEATRO

Representação, Leitura dramática,

Coreografia.

Técnicas: jogos teatrais, Mímica, improvisação, formas

animadas...

Gênero: Rua, arena,

Caracterização.

ÁREA DANÇA

Gênero: Folclórica,

popular, étnica

Ponto de apoio

Formação

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Níveis ( alto, médio e baixo )

8º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

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ÁREA MÚSICA

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a fusão de ambos.

Técnicas: Vocal, instrumental e mista.

ARTES VISUAIS

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Estilização

Deformação

Técnicas: desenho, fotografia, áudio visual, mista..

ÁREA TEATRO

Representação no cinema e Mídias

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica.

ÁREA DANÇA

Direções

Dinâmicas

Aceleração

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Gênero: espetáculo.

9º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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Elementos formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

ÁREA MÚSICA

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal, instrumental, mista

Gêneros: popular, folclórico, étnico.

ÁREA ARTES VISUAIS

Bidimensional

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo Visual

Técnica: Pitura, grafite, performance...

Gêneros: Paisagem Urbana, cenas do cotidiano.

ÁREA TEATRO

Técnicas: Monólogo, Jogos teatrais, direção, ensaio, teatro - fórum...

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

ÁREA DANÇA

Ponto de Apoio

Níveis(alto, médio e baixo)

Deslocamento

Gênero: Salão, Espetáculo, Moderna Coreografia.

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D - METODOLOGIA.

Para preparar as aulas de Arte, é preciso considerar para quem elas serão

ministradas, como, por que e o que será trabalhado, possibilitando que a escola seja um

espaço de conhecimento. Dessa forma, devem-se contemplar, na metodologia do ensino

da Arte, três momentos da organização pedagógica:

• A Teorização que fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie-se

da obra artística e desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos

artísticos.

• O Sentir e perceber que são formas de apreciação, fruição e leitura da obra de

arte.

• O Trabalho artístico que é a prática criativa de uma obra.

• O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou pelos

três simultaneamente, esperando que ao final das atividades, em uma ou

várias aulas, o aluno tenha vivenciado cada um deles.

• O professor de Arte precisa permitir que o aluno se expresse de forma criativa,

que seja ousado, buscando sempre uma resposta inédita a um tema proposto,

instigando-o a produzir trabalhos inéditos e criativos, e a partir destes, encontre

suas próprias formas de criação, a arte então, não pode ser resumida apenas a

manifestações artísticas, devendo ser compreendida como os modos de vida,

que são os costumes, as relações de trabalho, familiares, religiosas, de

diversão, festas etc., elementos que caracterizem e valorizem os diferentes

povos do campo.

• A prática pedagógica do professor deve levar o aluno compreender a Arte como

forma de conhecimento, como ideologia e como trabalho criador.

Recursos didáticos:

• Aulas teóricas;

• Leituras de obras de Artes como: gravuras, desenhos, pinturas,

fotografias, arte digital, escultura, instalação, músicas de diversos

gêneros, técnicas musicais, gêneros teatrais, mídias, gêneros de

dança, tanto de obras eruditas, populares e da indústria cultural.

• TV-Pendrive (vídeos, imagens, sons); Mídias, e outros recursos tecnológicos;

• Livro Didático Público e outras literaturas da Biblioteca do Professor;

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• Laboratório de Informática;

• Realização de trabalhos artísticos (Visuais, Teatro, Música e Dança)

desenhos, pinturas, colagens, jogos teatrais, elaboração de peças

teatrais, composições com música, improvisação com coreografias e

exposições.

E – AVALIAÇÃO – CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS

A concepção de avaliação para a disciplina de Arte é diagnóstica e processual.

Diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos

com o objetivo de acompanhar sua aprendizagem; é processual por pertencer a todos os

momentos da prática pedagógica. A avaliação em Arte supera o papel de simples

instrumento de medição da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens

socialmente significativas para o aluno.

O método de avaliação inclui a observação e registro do processo de

aprendizagem, de como o aluno soluciona os problemas apresentados e como ele se

relaciona com os colegas nas discussões em grupo. Como sujeito deste processo, o

aluno deve elaborar seus registros de forma sistematizada. As propostas podem ser

socializadas em sala, com oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir sua

produção e a dos colegas.

Através da organização pedagógica como (teorização, percepção /apropriação e

trabalho artístico) avaliar se, o aluno apoderou-se dos conhecimentos originados pela

comunidade, das manifestações artísticas e o seus significados para a vida dele, se

reconhece o caráter provisório do conhecimento em Arte, em função da mudança de

valores culturais que pode ocorrer através do tempo nas diferentes sociedades e modos

de produção. Também se consegue familiarizar-se com as obras de Arte (Visuais, Música,

Teatro e Dança), a fim de apreciá-la através dos sentidos (visão, auditivo, tato, olfato e

paladar), se interpreta as obras e apreende aspectos da realidade humana em sua

dimensão singular e social, e se participa e faz produção artística proposta na

metodologia.

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo são necessários

vários instrumentos de verificação tais como: trabalhos artísticos individuais e em grupo,

pesquisas bibliográficas e de campo, debates em forma de seminários e simpósios,

provas teóricas e práticas, registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, audio-visual

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e outros, observando que a recuperação de conteúdos será feita paralelo ao processo de

ensino aprendizagem.

Através destes e outros instrumentos, o professor pretenderá alcançar expectativas

de aprendizagem como: a compreensão dos elementos que estruturam e organizam a

arte e sua relação com a sociedade contemporânea; a produção de trabalhos de arte

visando à atuação do sujeito em sua realidade singular e social; a apropriação prática e

teórica dos modos de composição da arte nas diversas culturas e mídias, relacionadas à

produção, divulgação e consumo.

F - BIBLIOGRAFIA

BARBOSA, A. M. (org.) Arte/Educação Contemporânea. Consonâncias

Internacionais. São Paulo: Cortez, 1999. 432p.

___________________ Inquietações e mudanças no ensino da Arte. São Paulo:

Cortez 2003. 184p.

COLI, Jorge. O que é Arte. São Paulo: Brasiliense, 1981.

DUARTE JUNIOR, J. F. O que é Beleza. Uberlândia, Belo Horizonte: Cortez, 1986.

HORN, G. B. Metodologia de pesquisa. Curitiba: IESDE Brasil, 2003.

LDB - LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, LEI nº 9.394, 20 de

Dezembro de 1996. Brasil.

PARANÁ. Currículo Básico da Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED,

1997.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Currículares da

Educação do Campo, 2010.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a

Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba: SEED/DEM, 2008.

REVERBEL, O. Oficina de Teatro. 2. ed. Porto Alegre: Kuarup, 1993.

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CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Ao se pensar em ciência como construção humana, falível e intencional,

numa perspectiva histórica, é fundamental considerar a evolução do

pensamento do ser humano, pois é a partir dele que a história da ciência se

constrói, um programa para o ensino de Ciências precisa levar em conta

circunstâncias filosóficas, políticas, econômicas e socioculturais típicas de

cada cultura. Constituem a própria História da sociedade humana das

diferentes visões e suas teorias correspondem as diferentes abordagens do

fenômeno cientifico, da produção cientifica do que é ser cientista. A ciência,

além de um acervo de conhecimentos, continuamente confirmados,

retificados, por complemente separados, também constitui um modo de

pensar, de chegar a conclusões coerentes a partir de premissas de questionar

preconceitos, de estimular o equilíbrio entre novas ideias e as já

estabelecidas. A comunidade cientifica influencia no contexto social, histórico

e econômico em que esta inserida.

Como toda construção humana, o conhecimento cientifico esta em

permanente transformação: as afirmações cientificas são provisórias e não

podem ser aceitas como completas e definitivas. Alem disso, não há

acumulação linear, continua e sucessiva de conhecimento com pretensão de

proximidade em relação ao verdadeiro. As teorias são elaborações de modelos

com os quais os cientistas, interpretam o mundo, buscando o entendimento e

a explicação racional da natureza, para nele intervir.

OBJETIVOS GERAIS DA DISPLINA

• Sensibilizar os alunos em relação aos problemas ambientais, visando a

melhoria da qualidade de vida, identificando o conhecimento cientifico

como resultado do trabalho de geração de homens e mulheres em busca

do conhecimento para a compreensão do mundo, aplicando o

vocabulário cientifico como forma precisa e sintética de representar e

comunicar os conhecimentos sobre o mundo natural e tecnológico,

valorizando-o como instrumento para o exercício da cidadania

competente.

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• Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos

saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo

com responsabilidade em relação a sua saúde e a saúde coletiva.

Perceber os elementos do ambiente como, recursos naturais que tem um

ritmo de renovação, havendo, portanto um limite para sua retirada e a

profunda inter-dependência entre os seres vivos e os demais elementos

do ambiente.

• Relacionar descobertas e invenções humanas com mudanças sociais,

políticas, ambientais e vice-versa, compreendendo a tecnologia como

recursos para resolver as necessidades do homem, diferenciando os

usos corretos e úteis daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao

homem, desenvolvendo um olhar atento para a natureza e estar dia a

dia na busca de novas respostas para os desafios, percebendo a

construção histórica do conhecimento cientifico, coletando dados e

buscar informações discernindo conhecimento cientifico de crendices e

superstições.

6º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ASTRONOMIA;

MATÉRIA;

SISTEMAS BIOLÓGICOS,

ENERGIA E BIODIVERSIDADE.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Universo

Sistema solar

Movimentos Terrestres

Movimentos Celestes

Astros

Constituição da Matéria

Níveis de Organização

Formas de Energia

Conversão de Energia

Transmissão de Energia

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Organização dos seres vivos

Ecosistemas

Evolução dos seres vivos

7º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ASTRONOMIA

MATÉRIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

ENERGIA E BIODIVERSIDADE.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Astros

Movimentos Terrestres

Movimentos Celestes

Constituição da Matéria

Célula

Formas de Energia

Transmissão de Energia

Origem da vida

Organização dos Seres Vivos

Sistemática

8º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ASTRONOMIA;

MATÉRIA;

SISTEMAS BIOLÓGICOS;

ENERGIA E BIODIVERSIDADE.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Origem e Evolução do Universo;

Constituição da Matéria;

Célula;

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Morfologia;

Fisiologia dos Seres Vivos;

Forma de Energia;

Evolução dos Seres Vivos;

A espécie humana.

Como é o ser humano,

As células,

Os tecidos do corpo humano,

O aparelho locomover

O sistema sensorial,

O sistema sensorial e a saúde,

Os alimentos,

A digestão

O sistema respiratório

A circulação

A excreção

A reprodução humana,

Noções de genética

Coordenação das funções.

9º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ASTRONOMIA;

MATÉRIA;

SISTEMAS BIOLÓGICOS;

ENERGIA E BIODIVERSIDADE.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Atros

Gravitação Universal

Propriedades da Matéria

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Mecanismos de herança genética

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Substancia e misturas

O átomo

Tabela periódica

Ligações químicas

Funções químicas

Reações químicas

Introdução a Física

Cinemática

Dinâmica

Princípios da Dinâmica

Trabalho e Potência

Formas de Energia

Energia e Máquinas

Energia Térmica

Energia Sonora

Energia luminosa

Eletricidade e magnetismo;

Interações Ecológicas.

METODOLOGIA:

Os conteúdos de ciências serão trabalhados de maneira que venha

atender as necessidades cotidianas das pessoas comuns e o mesmo tempo

possa alargar seus horizontes e sua imaginação. As aulas serão conduzidas

através de questionamentos, da problematização e valorizando o saber prévio

do aluno. Orientação aos alunos em suas atividades de observação

experimentação, valorizando as exemplificações dos alunos e incentivando-os

na procura de descobertas e respostas que leve-os também a apresentar

fontes de consultas, fatos e ilustrações que contribuam para a aprendizagem.

Sugerimos enriquecimentos como será encaminhamento metodológico

conforme os conteúdos estruturantes.

Assim, esta proposta de encaminhamento metodológico orienta-se por

uma abordagem crítica, que considere a prática social do sujeito histórico,

priorizando na escola os conteúdos historicamente constituídos.

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AVALIAÇÃO

A avaliação será desenvolvida através do conhecimento como relacionar

os aspectos: sociais, políticos, econômicos, éticos e históricos, envolvidos no

processo de formação que faça com que o aluno esteja preparado para o

convívio do cotidiano seu, e no meio em que está inserido.

Assim o professor irá traduzir ao educando responsabilidade de agir,

pensar e raciocinar, mostrando que lutar é conquistar o seu próprio espaço.

REFERÊCIAS BIBLIOGRAFICAS:

BARROS, Carlos, Paulino, Wilson Roberto. Ciências: Meio Ambiente São Paulo,

Ática, 2002.

LUZ, Maria, Santos Magaly Terezinha dos. Vivendo Ciências. São Paulo, 1999.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica: Ciência – 2008.

VALLE, Cecília - Coleção Ciências: Terra e Universo 1ª ed. Curitiba Positivo,

2004.

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EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O homem primitivo já praticava a educação física tradicional, como nós

já conhecemos, mas no seu dia-a-dia na caça, na pesca nas homenagens aos

deveres e através de danças.

A educação física era muito importante para o povo chinês, foram eles

os criadores do Kung fu. Este consistia em uma ginástica terapêutica que

utilizava os exercícios nos tratamentos de algumas doenças.

Os egípcios praticavam a natação, o remo, a navegação e a caça, a

ginástica e a dança também eram praticadas, além do manejo do arco e da

flecha, arremesso de lança, esgrima e corridas de velocidade.

Na índia foi criada a Yoga que consiste uma ginástica de posições com a

respiração adequada.

No Brasil colônia apenas os índios praticavam a educação física.

Com a proclamação da república, veio a tona a discussão sobre as

instituições escolares e políticas educacionais praticadas pelo antigo regime.

Foi enviado então um projeto denominado “Reforma do Ensino”, entre outras

conclusões, afirmou a importância da ginástica para a formação do cidadão

comparando as demais disciplinas. A partir de então, a educação física tornou-

se componente obrigatório dos currículos escolares.

As práticas pedagógicas escolares foram influenciadas pela instituição

militar e pela medicina, os exercícios eram elaborados junto a conhecimentos

médicos.

A partir da década de 30, o esporte começou a popularizar-se

confundindo com a educação física.

O esporte foi usado como incentivo a valorização da pátria.

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Na década de 60 o esporte passou a ser tratado com maior ênfase no

Brasil devido aos acordos feitos pelo MEC e os departamentos federais de

educação americana, a partir daí vários professores puderem frequentar

cursos de pós-graduação na área dos esportes nos Estados Unidos.

O esporte consolidou sua hegemonia, quando os currículos passaram a

tratá-lo com maior ênfase, através do método tecnicista centrado na

competição e no desempenho os chamados esportes olímpicos (vôlei,

basquete, handebol e atletismo) foram priorizados com objetivos de formar

atletas.

A educação física tornou-se obrigatória na escola com a promulgação da

Lei 5692/71 institui-se, assim a integração da disciplina como atividades

escolar regular e obrigatória.

Na década de 90 foi elaborar a proposta curricular do ensino de 2ª grau

para disciplina de educação física. Esperava-se uma perspectiva de mudança e

o resgate do compromisso social de ação pedagógico, visava uma

transformação de uma sociedade fundamentada em valores individuais para

uma sociedade igualitária.

Esta proposta representou um marco para a disciplina, destacando a

importância da dimensão social da educação física.

Após a discussão e aprovação a Lei de Diretrizes e Bases (LDB)

apresentaram-se então uma proposta de parâmetros curriculares nacionais

ara a disciplina de Educação Física.

Na área pedagógica, uma das primeiras referências a ganhar destaque

entre os profissionais foi a psicomotricidade, foram defendidos em

contraposição às preceptivas teórico – metodologias direcionadas à

automatização e ao rendimento motor, expressos no modelo didático da

desportivização da Educação Física.

A educação psicomotora surgiu com a finalidade de valorizar a formação

integral da criança. Tal perspectiva, centrada na educação “pelo movimento”,

fez com que o papel da Educação Física ficasse subordinado a outras

disciplinas escolares, ou seja, o movimento era apenas um meio para ensinar

matemática, português, dentre outras disciplinas, contribuindo assim, para a

negação de conteúdos até então tidos como próprios da disciplina.

Nos anos 90, um momento significativo para o Estado do Paraná foi a

elaboração do Currículo Básico. Seu processo de elaboração, deu-se num

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contexto nacional de redemocratização do país e resultou de um trabalho

coletivo dos profissionais comprometidos com a Educação pública do Paraná,

no sentido de responder as necessidades sociais e históricas da Educação

brasileira no primeiro grau.

O currículo da Educação Física está embasado na pedagogia histórico

crítica da Educação. Tendência esta denominada, pois alguns teóricos, como

Educação Física progressista, revolucionária e crítica, com os fundamentos

teóricos pautados no materialismo histórico –dialético.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

• Compreender a cidadania como participação social e política, assim

como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando,

no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às

injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.

• Conhecer o próprio corpo e dele cuidar valorizando e adotando hábitos

saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo

com responsabilidade em relação à sua saúde e a saúde coletiva.

6º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ESPORTES, JOGOS E BRINCADEIRAS, DANÇA, GINÁSTICA, LUTAS.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

I – MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS

• Origem dos diferentes esportes e sua mudança na historia;

• Princípios básicos dos esportes, táticas e regras;

• Elementos básicos construtivos dos esportes: arremessos,

deslocamentos, passes, fintas;

• Praticas esportivas: esporte com ou sem materiais e equipamentos.

II - MANIFESTAÇÕES ESTÉTICA-CORPORAL NA DANÇA E NO

TEATRO:

• Desenvolvimento de formas corporais rítmico expressivas,

• Mímica, imitação e representação

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• A expressividade corporal

• Noção de corporalidade

• Manifestações corporais, imitação e representação.

• Danças folclóricas/cantigas de roda

6ª Série/7º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

ESPORTE, JOGOS E BRINCADEIRAS, DANÇA, GINÁSTICA, LUTAS

I - MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:

• Origem dos diferentes esportes e sua mudança na historia.

• Princípios básicos dos esportes, táticas e regras

• Sentido da competição esportiva,

• Possibilidades dos esportes como atividade corporal

• Praticas esportivas: esporte com ou sem materiais e equipamentos,

II - BRINCADEIRAS BRINQUEDOS E JOGOS:

• Oficina de construção de brinquedos,

• Brinquedos e brincadeiras tradicionais,

• Diferentes manifestações e tipos de jogos,

• Jogos e brincadeiras com sem materiais,

III - MANIFESTAÇÕES GINASTICAS.

• Origem da ginastica e sua mudança no tempo

• Diferentes tipos de ginasticas,

• Praticas ginasticas,

• Atividades circenses

IV - MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO CORPORAL NA DANÇA E TEATRO

• Dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal,

• Diferentes tipos de danças

• Expressão corporal como e sem materiais,

• Valorização da cultura popular e nacional

• Valorização do estilo pessoal de cada um.

• A expressividade corporal

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• Valorização da cultura corporal de movimento como parte do patrimônio

cultural da comunidade, do grupo social e da nação.

• Capoeira, judô, karate, tackwondo

8º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

ESPORTES, JOGOS E BRINCADEIRAS, DANÇA, GINÁSTICA, LUTAS.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

I - MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS

• O esporte como fenômeno de massa,

• Sentido da competição esportiva,

• Princípios básicos dos esportes, táticas e regras,

• Praticas esportivas: esporte com e sem materiais e equipamentos,

• Aceitação da disputa como elementos da competição e não como uma

atitude de rivalidade frente aos demais.

• Predisposição em aplicar os conhecimentos técnicos e táticos.

II - MANIFESTAÇÕES GINASTICAS

• A origem da ginastica e sua mudança no tempo

• Praticas de ginasticas.

• Predisposição para cultivar algumas práticas sistemáticas (exercícios

técnicos, de manutenção das capacidades físicas etc.)

III - MANIFESTAÇÕES ESTÉTICA CORPORAL NA DANÇA E TEATRO

• Diferentes tipos de dança,

• Desenvolvimento de formas rítmicas e expressivas,

• Expressão corporal com e sem materiais.

• Vivências corporais que ampliam a percepção do corpo sensível e do

corpo emotivo

• Compreensão dos aspectos históricos sociais das danças.

• Percepção do ritmo pessoal.

• A expressividade corporal

• Valorização da cultura corporal de movimento como instrumento de

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expressão de afetos, sentimentos e emoções.

9º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ESPORTE, JOGOS E BRINCADEIRAS, DANÇA, GINÁSTICA, LUTAS.

CONTEÚDOS BÁSICOS

I - MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS

• Origem das diferentes esportes e sua mudança na historia,

• O esporte como fenômeno de massa,

• Princípios básicos dos esportes, táticas e regras,

• Praticas esportivas esportes com e sem materiais e equipamentos,

• Compreensão e vivência dos aspectos técnicos e táticos do esporte no

contexto escolar.

II - MANIFESTAÇÕES GINASTICAS

• Diferentes tipos de ginasticas,

• Praticas ginasticas.

• Percepção dos limites corporais na vivência dos movimentos rítmicos e

expressivos.

III - MANIFESTAÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS NA DANÇA E NO

TEATRO

• Diferentes tipos de dança,

• Expressão corporal com e sem materiais.

• A dança e o teatro como possibilidades de manifestações corporais.

• Compreensão dos aspectos históricos sociais das danças.

• Percepção dos limites corporais na vivência dos movimentos rítmicos e

expressivos.

• A expressividade corporal.

• Respeito as diferenças e características relacionadas ao gênero

presente nas práticas da cultura corporal de movimento.

• Compreensão das relações entre as capacidades físicas e as práticas

da cultura corporal de movimento.

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V – CONTEÚDO REGIONAL OU LOCAL

• Temos inicialmente uma ideia que procura descriminar os conceitos de

brincadeira, jogo e esporte para a melhor compreensão das suas

significações. Brinquedo, brincadeiras e jogos têm o mesmo significado

em diversas partes do mundo na região costuma-se brincar de

“Bugalha” ou “Cinco Marias” cinco pedrinhas, lança-se uma ao alto

enquanto apanha as outras.

METODOLOGIA

O conteúdo da aula é apresentado aos alunos, de forma como que

executem as atividades desenvolvidas a fim de descobrir os limites e

possibilidade de cada um.

O contato corporal e o respeito entre os colegas deverá sempre ser

observado e assim acrescentando alguma orientação se necessário.

Levantar junto aos alunos os aspectos positivos e negativos durante as

aulas.

Buscar alternativas para a cooperação entre os alunos excluindo

preconceito aos alunos fracos ou lentos e qualquer tipo de violência.

Ao final de cada aula, o professor deve dialogar com seus alunos e

oferecer oportunidades de falar e interpretar suas atividades perceber suas

dificuldades.

A ginástica permitira diversas possibilidades de movimentos corporais

adaptando o conhecimento a realidade da escola.

O professor organizara as aulas de forma com que os alunos possam

movimentar-se, descobrindo e reconhecendo as possibilidades e limites de seu

próprio corpo permitindo a interação e o conhecimento de experiências que

viabilizem a reflexão e a inserção crítica no mundo.

A dança possibilita o entendimento dos valores culturais e sociais

situados historicamente como por exemplo: danças folclóricas ou clássicas.

O professor deve criar situações em que a representação simbólica

peculiar de cada dança.

Os jogos devem ser abordados considerando a realidade regional e

cultural por meio de expressões e manifestações características desses

elementos.

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Ampliando a percepção de maneiras diferenciadas de interpretação da

realidade intensificando a curiosidade e o interesse, pois quando brincamos

aprendemos a nos mover entre a liberdade e os limites, os nossos corpos e os

estabelecidos pelo grupo.

AVALIAÇÃO:

A avaliação em Educação Física deve estar vinculada ao projeto político

pedagógico da escola priorizando o processo de aprendizagem.

A avaliação será feita visando as diversas manifestações corporais em

formas de ginástica, esportes e danças.

A avaliação denota os aspectos quantitativos de mensuração do

rendimento do aluno, através de gestos técnicos, destrezas motoras e

qualidades físicas, levando em conta a assiduidade dos alunos.

O ato de ensinar uma habilidade esportiva pressupõe uma organização

mínima que proporcione o atingimento dos objetivos inicialmente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CRESPO, Jorge – A História do Corpo. Lisboa. Edições Difel. 1992.

FREIRE, J. B. "Educação de corpo inteiro". São Paulo Scipione, 1992.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica : Educação Física, 2008.

TOSETI, Solange. A Educação Física, Sport, 1997.

ENSINO RELIGIOSO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

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Esta disciplina visa proporcionar aos educandos a oportunidade de

identificação de entendimento, de conhecimento, de aprendizagem em relação

as diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal forma

que tenham a amplitude da própria cultura em que se insere. Essa

compreensão deve favorecer o respeito a diversidade cultural religiosa, em

suas relações éticas e sociais diante da sociedade, fomentando medidas de

repudio a toda e qualquer forma de preconceito e discriminação e o

reconhecimento de que, todos nos , somos portadores de singularidade. E que

o fenômeno religioso existe em todas as sociedades humanas, demonstrando a

necessidade humana de prática do sagrado.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Permitir a reflexão e o entendimento dos grupos sociais constituídos

culturalmente e como se relacionam com o sagrado.

Promover o entendimento dos elementos religiosos, para que o

educando elabore o seu saber, Entendendo a diversidade de culturas,

marcadas pela religiosidade e buscar valores que construam uma sociedade e

fraterna.

Valorizar a família como ambiente privilegiado para um crescimento

plenamente feliz, Reconhecer a liberdade como conquista através das

responsabilidades cumpridas, identificando suas dificuldades e qualidades,

valorizando as diferenças para o enriquecimento da vida.

Favorecer o crescimento da religiosidade nos alunos, relacionando a

palavra sagrada ao cotidiano, reconhecendo o valor dos ensinamentos

sagrados e a necessidade de colocá-los em prática.

6º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

PAISAGEM RELIGIOSA, UNIVERSO SIMBÓLICO RELOGIOSO, TEXTOS

SAGRADOS.

CONTEÚDOS BÁSICOS

I – RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA

• Organizações Religiosas;

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• Lugares Sagrados;

• Textos Sagrados;

• Símbolos Religiosos;

7º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

PAISAGEM RELIGIOSA, UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO, TEXTOS

SAGRADOS.

CONTEÚDOS BÁSICOS

I – UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

Temporalidade Sagrada;

Festas Religiosas;

Ritos;

Vida e Morte

METODOLOGIA

A educação religiosa deve ser criativa partindo da realidade ambiental e

social dos alunos, para preencher as carências da formação dos valores da

criatura humana. Assim, o professor devera estar atento e sensível a acolhida

motivação da classe e de cada aluno, possibilitando que todos se sintam bem e

valorizados como pessoas. Não adianta falarmos em amor, perdão, partilha se

agimos de forma contraria, nosso exemplo de vida e fundamental, pode-se

usar musicas, filmes, ilustrações para colorir alem do livro didático,

AVALIAÇÃO

Durante todo o período letivo procurará observar mudanças,

crescimento e aprendizagem dos alunos, sua criatividade demonstrará os

resultados almejados. O processo avaliativo será pela observação do

crescimento do aluno no cotidiano escolar com colegas e professores.

BIBLIOGRAFIA

FIGUEIREDO, Anísia de Paulo: Ensino religioso Perspectivas Pedagógicas,

Page 27: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · existência humana. Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive, é necessário ainda que o professor trabalhe a partir de sua área

Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.

IONGU, Maria Izabel de Oliveira- Alegria de Viver Editora Moderna, São Paulo

1996.

OLENIKI, Marilac Loraine R. Encantar : Uma pratica pedagógica no Ensino

Religioso, Petropólis Rio de Janeiro ,vozes,2003.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica: Ensino Religioso, 2008.

GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

Atualmente tudo a nossa volta leva-nos a perceber que fazemos parte do

espaço global. O estudo da geografia possibilita uma melhor percepção e

compreensão do mundo e das relações neles existentes. Conhecendo a

geografia pode-se, refletir como os acontecimentos interferem na vida da

sociedade humana e como podemos com ela interagir para com a disciplina

formar-se cidadãos conscientes sobre a necessidade de cuidar do planeta já

que a humanidade é parte integrante do mesmo. Através da geografia

procura-se explicar questões sociais, políticas, econômicas, naturais, culturais,

discutir filosofias, em suma, dessas discussões objetiva-se alcançar melhor

entendimento dos espaços.

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OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

• Compreender os processos e fenômenos que nos cercam reconhecendo

na aparência das formas visíveis e concretas do espaço geográfico atual

a sua essência, ou seja, os processos históricos, construídos em

diferentes tempos e os processos contemporâneos, conjunto de praticas

dos diferentes agentes, que resultam em profundas mudanças na

organização e no conteúdo do espaço.

• Abordar as noções básicas de geografia tratando da construção do

espaço geográfico brasileiro, analisar o mundo subdesenvolvido e

estudar o mundo desenvolvido e entender as implicações da

globalização, compreendendo e aplicando no cotidiano os conceitos

básicos da geografia.

• Identificar, analisar e avaliar as transformações naturais, sociais,

econômicas, culturais e políticas no seu lugar mundo, comparando a

densidade das relações e transformações concretizando a realidade, ler,

analisar e interpretar os gráficos, mapas e tabelas, reconhecer e aplicar

o uso das escalas cartográficas e geográficas, analisar e comparar as

relações entre preservação e degradação da vida no planeta priorizando

a sustentabilidade.

6º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfica

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOS

I - Espaço e Tempo

• Conceito;

• Tempo da natureza;.

• Aprendendo a Orientar-se;

• Aprendendo a localizar-se;

• A Representação do espaço por meio de mapas;

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• Linguagem cartográfica.

II – NATUREZA E TRABALHO HUMANO

• Natureza é fonte de vida (elementos e sua interdependência);

• Trabalho humano;

• Transformação da natureza pelo trabalho;

• Mercado consumidor e sociedade de consumo.

III – APROVEITAMENTO DO ESPAÇO E O MEIO AMBIENTE

Revoluções Industriais;

Agropecuária;

Extrativismo.

IV – GEOGRAFIA DO PARANÁ

Relevo, clima e hidrografia;

Primeiras atividades econômicas;

Migração.

7º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEGRÁFICO

DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

I – A PRODUÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO

O Brasil Indígena

A apropriação do espaço indígena e a construção de espaços

geográficos.

Nordeste A construção do espaço geográfico

Sudeste a mineração e a cafeicultura como motores da construção do

espaço.

Sul e Centroeste, construção e reconstrução de espaços geográficos

Norte, construção e organização dos espaços.

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II – DA SOCIEDADE AGRÁRIA PARA A URBANO INDUSTRIAL

Brasil pais de industrialização tardia ou retardatária e as fontes de

energia.

A urbanização brasileira.

Agropecuária no Brasil.

III – O TERRITÓRIO BRASILEIRO E AS CONDIÇÕES AMBIENTAIS

Domínio Morfoclimáticos ;

Domínio Morfoclimático brasileiro;

A população brasileira.

IV – PRODUÇÃO DO ESPAÇO PARANAENSE

Formação do território;

Início da industrialização.

8º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS

I-DIVERSIDADE GEOGRAFICA MUNDIAL

Geografia da diversidade de paisagens naturais e a regionalização;

A formação e a distribuição dos Continentes.

Historia dos países e das sociedades humanas.

Diversidades étnicas ou culturais.

II - SOCIEDADE, GLOBALIZAÇÃO E REGIONALIZAÇÃO

• A geografia da diversidade socieconômica, espacial;

• Globalização e regionalização;

• Regionalização em blocos econômicos;

• Exportações econômicas.

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III–FORMAÇÃO DO MUNDO DESENVOLVIDO E SUBDESENVOLVIDO

• Bases históricas do subdesenvolvimento;

• Subdesenvolvimento, ideias falsas e fatores internos;

• Desigualdades sociais e econômicas do Paraná.

IV – O MUNDO SUBDESENVOLVIDO

América, regionalizações e países com industrialização tardia;

África um continente sofrido e explorado;

A Ásia subdesenvolvida, econômica e regionalização.

9º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

I-MODERNANIZAÇÃO,GLOBALIZAÇÃO E SOCIEDADE DE CONSUMO

Desenvolvimento técnico cientifico informal;

O espaço geográfico e os fluxos da globalização;

A era do consumo e a globalização dos costumes.

II – MODERNIZAÇÃO, MEIO AMBIENTE E CIDADANIA

A geografia das cidades globais;

Problemas ambientais urbanos;

Modernização, agropecuária e a fome;

Acordos internacionais sobre o meio ambiente e as mudanças climáticas

globais.

III – AS POTÊNCIAS DO ATLÂNTICO NORTE, A EUROPA ORIENTAL E A

C.E.I:

O Canadá espaço integrado ao dos Estados Unidos;

Estados Unidos;

A Europa Ocidental;

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A Europa Oriental.

IV – O JAPÃO E AS POTÊNCIAS EMERGENTES DA ÁSIA PACÍFICO.

O Japão e os tigres Asiáticos;

China . O Dragão Asiático;

Oceania, um continente de grande diversidade natural econômica e

cultural;

Antártida.

METODOLOGIA:

O contexto atual da educação exige que o professor empreendia uma

educação que contemple a heterogeneidade, a diversidade, a desigualdade, e

a complexidade do mundo atual em que a velocidade dos deslocamentos de

indivíduos, instituições, informações e capitais e uma realidade.

Para isso e necessário a experiência do professor, o conhecimento do

aluno somados aos materiais de apoio, alem de outros recursos tais como.

Mapas, documentários, recursos gráficos, globo, revistas, jornais, fotos,

tabelas, organograma, quadros, formando um arquivo temático na escola.

AVALIAÇÃO:

De forma continuada, será observada o conhecimento adquirido pelo

aluno de forma solidária com trabalhos, provas, testes, pesquisas que

demonstrem metodologias diversificas e com recursos didáticos apropriados,

com recuperações paralelas durante todo o ano letivo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

A TERRA SÃO PAULO. Ática, 1996 ( Serie Atlas Visuais).

ADAS, Melhem Adas, Sérgio. Panorama Geográfico do Brasil- Contradições,

Impasses e desafios Sócio-espaciais. São Paulo, Moderna, 1998.

BENKO, Georges, Economia, Espaço e Globalização na aurora do século XXI,

São Paulo, 1996.

Page 33: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · existência humana. Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive, é necessário ainda que o professor trabalhe a partir de sua área

CORRÊA, Roberto Lobato. O Espaço Urbano, São Paulo, Ática, 1995

Costa, Wanderley, Messias da Geografia Política e Geopolítica. São Paulo,

Eduep. 1992.

DEWBOR, Ladislau, A formação do terceiro mundo, São Paulo, Brasiliense,

1991.

GUERRA, Antonio Teixeira e Guerra, Antonio José Teixeira novo dicionário

Geológico e Geomorfológico. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil,1997

LINZ, Victtor e Amaral, Sérgio Estanislau do. Geologia Geral. São Paulo,

nacional,1978.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica: Geografia, 2008.

HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A História estuda as relações e as experiências vividas pelo homem, não

segue modelos impostos pois analisa os fatos de maneira imparcial e

constituição processual.

A finalidade do estudo de história é produzir o conhecimento humano

voltado para a interpretação dos fatos históricos compreendendo a

provisoriedade deste conhecimento.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Permitir a ampliação das possibilidades de reflexão, investigação e

sistematização de análises do passado, de modo a valorizar os diferentes

sujeitos históricos e suas relações.

Desenvolver o senso critico para a compreensão das relações de poder

produzidas entre o sujeito histórico. Contemplando as permanências e

mudanças no processo histórico da humanidade.

Formar alunos capazes de compreender a realidade, posicionar-se

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escolher criteriosamente, criar uma noção de identidade social

estabelecendo relações entre o indivíduo, o social e o coletivo.

Compreender os sujeitos da história como agentes de ação social com

suas ações determinando fatos históricos que influenciam a

humanidade.

Desenvolver no aluno a cidadania que leva a compreensão de que suas

ações interagem com outras, determinando acontecimentos que

movimentam os grupos humanos.

6º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS

I – PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO

• A produção histórica;

• O tempo e a história;

• As divisões da história;

• As ciências e a história.

II – POVOS INDÍGENAS NO BRASIL E NO PARANÁ

• Ameríndios do território Brasileiro;

• Tribos do litoral e do interior;

• O caminho, do Peabiru;

• Cultura Indígena do Brasil e Paraná.

III – A CHEGADA DOS EUROPEUS NA AMÉRICA

• A crise europeia;

• A expansão comercial;

• Encontro entre culturas;

• A resistência e a dominação;

• A descoberta do Brasil.

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IV – A FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA E AMERICANA

• A América Portuguesa, a América Espanhola e América Anglo-Inglesa;

• A colonização do Brasil;

• A Escravidão de indígenas e africanos;

• As primeiras economias;

• A colonização do litoral paranaense.

V – A CULTURA AFRO-DESCENDENTE

• O Continente Africano;

• O tráfico de escravos;

• As contribuições da cultura afro;

• A resistência nos quilombos.

7º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS

I – COLONIZAÇÃO DO TERRITÓRIO PARANAENSE

• A chegada ao Primeiro Planalto;

• A organização política;

• A exploração mineral e o extrativismo;

• A chegada dos imigrantes.

II – MOVIMENTOS DE CONTESTAÇÃO

• Quilombos (Brasil e Paraná);

• Revoltas Nativistas;

• Revoltas Nacionalistas;

• Influências externas.

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III – A CHEGADA DA FAMÍLIA REAL NO BRASIL

• De colônia a Reino Unido;

• A dominação inglesa;

• A administração;

• A política externa;

• A regência de D. Pedro.

IV – O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

• O primeiro reinado;

• O período regencial;

• A consolidação do Império;

• O segundo reinado;

• A questão do trabalho no segundo reinado;

• A queda do império.

8º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS

I – A TRAJETÓRIA DA HUMANIDADE

• As origens (a teoria da Evolução);

• A pré-história do Paraná;;

• As primeiras civilizações;

• Os sambaquis paranaenses;

• O Brasil pré-histórico.

II – A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO

• O historiador e as demais ciências;

• O estudo da arqueologia;

• Sítios arqueológicos do Brasil;

• A origem dos aborígenes no Paraná.

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III – SOCIEDADES DO ORIENTE PRÓXIMO

• As sociedades mesopotâmicas;

• A sociedade Egípcia;

• A sociedade Hebraica;

• As sociedades Hititas, medos e Persas;

• Os Fenícios.

IV – AS SOCIEDADES ESCRAVISTAS

• As origens do mundo grego;

• A Grécia clássica;

• A cultura grega;

• Roma antiga e República;

• Ascensão e queda do Império Romano;

• A influência da cultura Romana no Brasil.

V – A IDADE MÉDIA

• O Império Cristão de Bizâncio;

• A civilização muçulmana;

• O feudalismo;

• O renascimento do comércio e das cidades e a crise do feudalismo;

• A religião medieval no Brasil;

• As reduções Jesuítas no Paraná.

9º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS

I – O MUNDO NÃO EUROPEU

• As culturas pré- colombianas;

• Os Impérios Asiáticos;

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• Os ancestrais africanos;

• Os ancestrais brasileiros.

II – A TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO PARA O CAPITALISMO

• A Europa em Expansão;

• A conquista do América;

• A colonização do América;

• Primeiros Europeus no Paraná;

• A organização político- administrativa colonial;

• A implantação da escravidão no Brasil.

III – A CONSOLIDAÇÃO DO CAPITALISMO

• A Revolução Inglesa;

• A Revolução Francesa;

• A Revolução Americana;

• A Revolução Industrial;

• A influência iluminista no Brasil;

• A influência negra na economia do Paraná.

IV – A EXPANSÃO DO CAPITALISMO

• A Era Napoleônica;

• A consolidação do Estado Europeus;

• A América no Século XIX;

• O Fim da Escravidão no Brasil;

• A chegada dos imigrantes no Paraná .

V – O BREVE SÉCULO XX

• Os regimes totalitários;

• Primeira e Segunda guerras mundiais;

• A guerra fria;

• A Revolução de 1930 e a Era Vargas;

• O regime militar no Brasil e no Paraná;

• Manifestações culturais Brasileiras;

• Participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial.

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METODOLOGIA

A partir dos conteúdos estruturantes e apoio do livro didático, o

professor deverá preparar suas aulas através do problematização de cada

assunto, levando o aluno a ser apropriar dos conceitos de forma processual,

através de métodos específicos e linguagens atuais, usando diferentes fontes,

tais como: bibliotecas, documentos escritos e audiovisuais, fotografias,

museus, etc. também o desenvolvimento de discussões, debates e retomadas

de perspectivas para fixação do conhecimento.

AVALIAÇÃO

Sendo aplicada de forma contínua, a avaliação diagnostica observará de

forma criteriosa a aquisição de conhecimento do aluno, as práticas de ensino e

aprendizagem diversificadas e com recursos didáticos apropriados

demonstrarão ao longo do período letivo, através de trabalhos, pesquisas,

atividades, testes, provas, avaliações e também recuperações paralelas, a

capacidade de aprendizagem de cada aluno valorizando suas qualidades e

somando suas dificuldades.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AQUINO, Rubin Santos Leão de Etalli. Sociedade Brasileira: uma história

através dos movimentos sociais, Rio de Janeiro: Record. S.P

CHARTIER, Roger. A História Cultural; entre práticas e representações. Rio

de Janeiro: Bertrand Brasil S/A, 1979.

COLEÇÃO Grandes Impérios Pré- Colombianos. V.II. São Paulo, 2005.

FREYRE, Gilberto Casa Grande e Senzala. 47 ed: Editora Global, 2003.

GREGORY, Valdir as Euro brasileiros e o espaço colonial: migrações no Oeste

do Paraná: Edunioste, 2002

Page 40: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · existência humana. Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive, é necessário ainda que o professor trabalhe a partir de sua área

HOBSBAWN, Eric. A Era dos extremos: o breve século XX. São Paulo:

companhia das letras, 2002.

HOLANDA, Sérgio Buarque de Raízes do Brasil. 26 ed. São Paulo Companhia

das Letras, 1995.

LEGOFF, Jacques e Nora, Pierre. História, novos problemas. Rio de Janeiro,

Francisco Alves, 1979.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica: História,2008.

PESAVENTO, Sandra Jatahi, História & História Cultural. Belo Horizonte

Autênntica, 2005.

WACHOWICZ, Ruy. História do Paraná 10 ed. Curitiba: Imprensa Oficial do

Paraná, 2002.

L.E.M. – INGLÊS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O trabalho em sala deve partir de um texto de linguagem, em um

contexto em uso do aluno, abordando diferentes tipologias textuais. O ensino

da Língua Estrangeira Moderna deve engajar as propostas político-

pedagógicas, as condições de trabalho existente na escola e a articulação com

as demais disciplinas envolver a oralidade, a escrita, para que o aluno seja

capaz de utilizar a língua em diferentes situações, para estabelecer relações

entre ações individuais e coletivas, levando a reconhecer as transformações

históricas e sociais.

6º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso como prática social

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CONTEÚDOS BÁSICOS

Leitura

• Identificação do tema;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem.

• Interpretação observando: conteúdo vinculado, fonte, intencionalidade e

intertextualidade do texto.

• Intencionalidade;

• Léxico;

• Ortografia

• Acentuação Gráfica;

• Variação Linguística;

• Recursos Estilísticos;

• Elementos Semânticos.

Oralidade

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Variedade linguísticas.

• Intencionalidade do texto.

• Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em

diferentes países.

Escrita

• Tema do Texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do Texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de Produção;

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• Informatividade(informações necessárias para coerência do texto);

• Léxico;

• Coesão e Coerência;

• Funções das classes gramaticais;

• Elementos Semânticos;

• Recursos Estilísticos(figuras de linguagens);

• Marcas Linguísticas: Particularidades da língua, pontuação, recursos

gráficos(como aspas, travessão, negrito);

• Variedades linguísticas;

• Ortografia;

• Acentuação gráfica;

Sugestões de gêneros discursivos para a 5ª série:

história em quadrinho, piada, poemas, exposição oral ( diálogos ), comercial

de TV, diário, quadrinhas, bilhetes, fotos, horóscopo, carta, textos midiáticos,

e-mail, cartaz, lista de compras, avisos, música, etc.

7º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

Leitura

• Identificação do tema, do argumento principal.

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Informações explícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Léxico;

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• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função;

• das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Interpretação observando: conteúdo vinculado, fonte, intencionalidade

e intertextualidade do texto.

• Linguagem não verbal.

Escrita

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função

• das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

• figuras de linguagem;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas, coesão, coerência, gírias, repetição, semântica.

Sugestões de gêneros para a 6ª série:

entrevista, noticia, música, tiras, textos midiáticos, propaganda, charges,

provérbios, diário, carton, narrativa, música, etc.

8º Ano

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Vozes sociais;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos; (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos

gráficos, ( como aspas travessão, negrito );

• Variedade linguística;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia.

ORALIDADE

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,, etc;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos da fala;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;

• Adequação da fala ao contexto;

• Pronuncia.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

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• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade; ( informações necessárias para a coerência do texto);

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem );

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos ( como aspas, travessão, negrito );

• Variedades linguísticas;

• Ortografia;

• Acentuação gráfica.

Sugestões de Gêneros discursivos para a 7ª série:

Reportagem, slogan, sinopse de filme, textos midiáticos, anúncio

publicitário, outdoor, blog, etc.

9º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

Leitura

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Vozes sociais;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

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• Recursos estilísticos; (figuras de linguagem)

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos

gráficos, ( como aspas travessão, negrito );

• Variedade linguística;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia.

ORALIDADE

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,, etc;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos da fala;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;

• Adequação da fala ao contexto;

• Pronuncia.

Escrita

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Condições de produção;

• Informatividade ( informação necessária para a coerência do texto )

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem );

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos ( como aspas, travessão; negrito);

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• Variedade linguística;

• Ortografia;

• Acentuação gráfica.

Análise Linguística

• Coesão e Coerência

• Função dos pronomes, artigos, adjetivos, numerais preposições,

adverbiais, conjunções, verbos, palavras interrogativas, substantivos,

substantivos contáveis e incontáveis, falsos cognatos, discurso direto e

indireto, voz passiva, verbos modais, concordância verbal e nominal,

orações condicionais e outras categorias como elementos do texto.

• Pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

• Vocabulário;

Sugestões de gêneros discursivos para a 8.° Série:

Reportagem oral e escrita, textos midiáticos, histórias de humor,

músicas, charges, entrevistas, depoimentos, narrativas, imagens, etc.

METODOLOGIA

O trabalho com a língua estrangeira em sala de aula precisa partir do

entendimento do papel das línguas na sociedade como instrumentos de acesso

à informação. As línguas estrangeiras são também possibilidades de conhecer,

expressar e transformar modas de entender o mundo e de construir

significados, trabalhar temas referentes a questões sociais emergentes, tarefa

que encaixa perfeitamente nas atribuições da língua estrangeira, utilização de

textos abordando assuntos da mídia nacional, internacional ou no mundo

editorial, mas também com textos que englobem, saúde, meio ambiente, vida

familiar e social.

Trabalhar com palavras transparentes, para auxiliar o aluno a perceber

que é possível ler um texto em uma língua estrangeira sem muito

conhecimento da língua.

Utilizar o dicionário, para o aluno perceba os diferentes significados, as

limitações das palavras, podendo ser produzidos outros adequados a contexto,

e, principalmente que os sentidos não são únicos, mas dependendo também de

uma interação verbal.

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Quanto ao papel da gramática ela deve relacionar-se ao atendimento,

quando necessário aos processos para a construção de significados na língua

estrangeira.

AVALIAÇÃO

O professor deve observar os alunos sujeitos na construção do

significado, nas práticas discursivas tendo a base para o planejamento das

avaliações ao longo do processo de aprendizagem, observar a participação dos

alunos, o engajamento discursivo na sala de aula por meio da interação verbal,

a partir de textos, e de diferentes formas, na interação com o material

didático, nas conversas da língua materna e na língua estrangeira estudada.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica: Língua Estrangeira Moderna,2008.

MEURER, J. L. O trabalho de leitura crítica: recompondo representações,

relações e identidades sociais. Ilha do Desterro. Florianópolis: Editora da

UFSC, 2000, p. 155-171.

LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa deve objetivar o

letramento do aluno, aprimorar os conhecimentos linguísticos, preocupando-

se não somente com o mercado de trabalho, mas fazendo com que este

educando tenha uma compreensão crítica dos textos que lê, sejam eles verbais

ou não-verbais e que perceba, também de forma crítica, a sociedade em que

vive, pois é na escola que o aluno encontra o espaço para as práticas de

linguagens que lhe possibilitem interagir na sociedade, nas mais diferentes

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circunstâncias de uso da língua, sendo no ambiente escolar que o estudante

aprende a ter voz e fazer uso da palavra, não basta dar a palavra ao outro, é

necessário aceitá-la e devolvê-la .

Para alcançar os objetivos deve-se considerar as praticas linguísticas

trazidas pelo aluno, incluindo a isso os saberes necessários ao uso da norma

padrão, aprimorando as aptidões linguísticas que constituirão as ferramentas

básicas para o aprendizado. Para isso deve-se:

• Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-

lo a cada contexto e interlocutor descobrindo as intenções que

estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos

mesmos.

• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas

por meio de práticas sociais, considerando-se aos interlocutores os seus

objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto

de produção leitura.

• Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o

gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais

empregados na sua organização.

• Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando

através de Literatura, a constituição de um espaço dialógico que

permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da

leitura e da escrita.

• Levar o educando a transformar o seu conhecimento empírico de

linguagem em língua padrão, utilizando na sociedade tanto em situações

formais quanto informais.

6º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

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LEITURA:

• Tema do Texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Argumentos do texto;

• Discurso Direto e Indireto;

• Elementos Composicionais do Gênero;

• Léxico;

• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem.

ESCRITA

• Contexto de produção;

• Interlocutor;

• Finalidade do Texto;

• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Divisão do texto em parágrafos;

• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância Verbal e Nominal.

ORALIDADE

• Tema do Texto;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do Locutor e Interlocutor;

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• Elementos Extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações Linguísticas;

• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

GÊNEROS DISCURSIVOS: adivinhas, convites, anedotas, bilhetes, cantigas de

roda , cartão, fábulas, contos, piadas, provérbios , quadrinhas, receitas, trava-

línguas...

7º Ano

Leitura e compreensão de diferentes tipos de texto. Produção de texto é

apresentar dos mesmos diversas formas como teatro, cartazes, etc.-

(narrativo, descritivo, dissertação, anúncio publicitário, matéria jornalística)

Funções sintáticas ( sujeito, predicado, objeto direto, indireto,

predicativo, Verbos e Ortografia).

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA:

• Tema do Texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Argumentos do texto;

• Contexto e produção;

• Intertextualidade;

• Informações explícitas e implícitas;

• Discurso Direto e Indireto;

• Elementos Composicionais do Gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Léxico;

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• Ambiguidade;

• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem.

ESCRITA

• Contexto de produção;

• Interlocutor;

• Finalidade do Texto;

• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Divisão do texto em parágrafos;

• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do Texto;

• Finalidade;

• Papel do Locutor e Interlocutor;

• Elementos Extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações Linguísticas;

• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Semântica.

GÊNEROS DISCURSIVOS: fábulas, história em quadrinhos, lendas, cartazes,

diálogo, entrevista, charge, literatura, contos, relatos...

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8º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA:

Conteúdo Temático

• Interlocutor;

• Intencionalidade do Texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de Produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto;

• Léxico;

• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas,

travessão, negrito).

• Semântica:

- Operadores argumentativos;

- Ambiguidade;

- Sentido Figurado;

- Expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

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• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto;

• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Concordância verbal e nominal;

• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

• Semântica

- Operadores argumentativos;

- Ambiguidade;

- Sentido Figurado;

• Expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação,expressão facial, corporal e

gestual, pausas...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações Linguísticas (lexicais, semânticas,prosódicas, entre outras );

• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,

etc.);

• Diferenças e semelhanças entre discurso oral e escrito.

GÊNERO DISCURSIVO: diálogo, contos de fadas contemporâneos, história em

quadrinhos, letras de músicas, narrativas de humor, narrativas de terror,

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paródias, poemas, cartazes, resumo, texto de opinião...

9º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA:

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Discurso ideológico presente no texto;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos Composicionais do Gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito);

• Semântica:

-operadores argumentativos;

-polissemia;

-expressão que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

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• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito,

etc;

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência;

• Processo de formação de palavras;

• Vícios de linguagem;

• Semântica:

-operadores argumentativos;

-modalizadores;

-polissemia.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do Locutor e Interlocutor;

• Elementos Extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações Linguísticas ( lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

• Semântica;Adequação da fala no contexto (uso de conectivos, gírias,

repetições,, etc. );

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

GÊNERO DISCURSIVO: cartazes, exposição oral, palestras, piadas, trava-

línguas, resenhas, resumo, charge, classificados, entrevista (oral e escrita),

debates, notícias, reportagens, sinopses de filmes...

METODOLOGIA

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A metodologia a ser trabalhada deverá estar assentada em: pensar,

sentir, trocar e fazer de modo crítico, criativo, significativo, solidário e

prazerosa. Portanto a escola deve ser uma instituição atrelada de ações

pedagógicas libertadoras, pautada na construção do conhecimento, de forma

crítica, engajada na realidade, de modo a privilegiar a relação teoria-prática,

na busca de apreensão das diferentes nuanças do saber; um espaço de

aprendizagem que vê o educador e o educando como parceiros na construção

do saber sistematizado, cabendo ao professor articular as diversas fontes de

conhecimento; partir do princípio que ninguém é “dono da verdade” que esta

sempre representa uma maneira, entre tantas outras, de interpretar o mundo.

Valorizar as práticas interdisciplinares pois, as diversas ciências se prendem

umas nas outras por vínculos de profunda afinidade. Daí a importância da

instauração de diálogo entre as várias disciplinas na busca destas afinidades,

na busca da unidade na diversidade, pois é necessário uma visão e postura

interdisciplinar no processo de ensino-aprendizagem.

Levar o aluno a perceber que a língua é dinâmica, em permanente

transformação e que ela reflete a história do próprio homem, é importante o

professor observar diariamente a participação dos alunos e o engajamento

discursivo entre eles, deles para com ele e com o material didático.

Para cada texto escolhido o professor poderá trabalhar, levando em

conta:

• Gênero – explorar o gênero escolhido;

• Aspecto Cultural/Interdiscursivo – quem disse o quê, para quem, onde,

quando e por que (contexto de produção e circulação);

• Variedade Linguística – formal ou informal;

• Análise linguística – conforme se fizer necessária para a construção de

sentidos;

• Atividades de pesquisas, discussão e produção.

AVALIAÇÃO

Toda a avaliação deve ser diagnóstica, formativa, somativa ,processual e

precisa ocorrer com base em critérios previamente definidos e conhecidos por

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parte de quem será avaliado.

A avaliação deve ser compreendida como um procedimento, cuja função

é unificar a aprendizagem e o ensino, sendo dinâmico, ocorrendo durante todo

esse processo de ensino e aprendizagem.

Na prática da leitura será avaliada a capacidade de análise linguística-

discursiva de textos orais e escritos-/verbais e não verbais e de

posicionamento diante do que está sendo lido; já na oralidade verificar-se-á,

além do conhecimento os vários gêneros orais, a capacidade de fazer

adequação da variedade linguística; enquanto que na escrita será avaliada a

capacidade de agir por meio da linguagem para resolver situações reais de

comunicação. É importante considerar o erro como efeito da própria prática.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AREJA William Roberto e Thereza Cochar MAGALHÃES, Gramática

Texto, reflexão e uso. 2008.

BAKHTIN, M.(volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. De

Michel Lahud e Yara Frateshi. 9 ed. São Paulo: Hucitec,1999.

FARACO, Carlos Emílio, 1946 – Lunguagem Nova / Faraco e Moura – São

Paulo: Ed. Ática, 2002.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica: Língua Portuguesa, 2008.

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MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O curso de matemática deve estar no contexto geral da educação do

indivíduo, entendendo que cabe a escola selecionar os objetivos gerais e

instrucionais que melhor atendam as necessidades de seus alunos e que

compete ao professor programar certas atividades de forma a motivar os

estudantes para a aprendizagem. Procurando levar o aluno a compreender as

definições mais importantes e as propriedades centrais da matemática. Os

conceitos devem ser introduzidos a partir de exemplos concretos, evitando-se

definições formais e receitas prontas, procurando se fundamentar no conceito

histórico do conteúdo.

Hoje, já não e importante fazer cálculos imensos com lápis e papel. As

máquinas já podem fazê-las por nós. O importante é preparar-se para tomar

decisões, pensar globalmente, compreender linguagens variadas e racionar de

forma criativa.

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OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Estimular o desenvolvimento intelectual dos alunos, promovendo sua

autonomia a fim de possibilitar sua integração na sociedade em que vive,

desenvolvendo sua capacidade de analisar, comparar, conceituar, representar,

abstrair e generalizar, utilizando corretamente a linguagem matemática e

associando-a com a linguagem usual.

6º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

NÚMEROS E ÁLGEBRA

GRANDEZAS E MEDIDAS

GEOMETRIAS

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Sistema de numeração;

• Números naturais;

• Múltiplos e divisores;

• Potenciação e radiciação;

• Números fracionários;

• Números decimais.

• Medidas de comprimento;

• Medidas de massa;

• Medidas de área;

• Medidas de volume;

• Medidas de tempo;

• Medidas de ângulos;

• Sistema monetário.

• Geometria plana;

• Geometria Espacial.

• Dados, tabelas e gráficos;

• Porcentagem.

7º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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NÚMEROS E ALGEBRA

GRANDEZAS E MEDIDAS

GEOMETRIAS

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Números Inteiros;

• Números racionais;

• Equação e Inequação do 1º grau;

• Razão e proporção;

• Regra de três simples

• Medidas de temperatura;

• Medidas de ângulos;

• Geometria plana;

• Geometria espacial;

• Geometrias não-euclidianas.

• Pesquisas estatísticas;

• Média aritmética;

• Moda e mediana;

• Juros simples.

8º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

NÚMEROS E ALGEBRA

GRANDEZAS E MEDIDAS

GEOMETRIAS

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Números racionais e irracionais;

• Sistemas de equações do 1º grau;

• Potências

• Monômios e polinômios;

• Produtos notáveis.

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• Medidas de comprimento;

• Medidas de área;

• Medidas de volume;

• Medidas de ângulos;

• Geometria plana;

• Geometria espacial;

• Geometria analítica;

• Geometria não-euclidianas;

• Gráfico e informação;

• População e amostra;

METODOLOGIA

Os conteúdos propostos para a série, serão trabalhados de maneira que

deem oportunidade para o aluno desenvolver o espírito crítico, a capacidade

de análise. A interpretação, a formulação de hipóteses e a elaboração de

estratégia para a resolução das atividades, utilizando analogias estabelecidas

com outras já resolvidas.

O livro didático será utilizado como fonte de pesquisa para o professor e

para o aluno, dentro e fora da sala de aula. E caberá ao professor selecionar

os conteúdos e atividades que promovam interação da matemática com o

cotidiano, de forma que o aluno não tenha que se limitar ao conhecimento

formal das definições, dos resultados e da técnica.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser um processo continuo levando em consideração

tudo o que o aluno faz em sala de aula. Observando seu desempenho nas

provas individuais, sua interação com os colegas nos trabalhos em grupo, sua

participação e o cumprimento das atividades propostas, tudo em caráter

somático.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRINI, Álvaro

IEZZI,Gelson

IMENIS, Luiz Márcio Pereira

Matemática e realidade 8ª serie, Gelson Lezzi, Osvaldo Dolce, Antonio

Machado 4ª Ed. São Paulo Atual, 2000.

Matemática Imenes& Lellis São Paulo Scipione, 1997.

Novo praticando matemática, Álvaro Anchini, Maria José C de V Zampirdo São

Paulo editora do Brasil, 2002.

Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica: Matemática

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COLÉGIO ESTADUAL NAPOLEÃO DA SILVA REIS – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR - ENSINO MÉDIO

ARTE

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

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A arte tem muitas funções na vida do homem: funções individuais,

sociais e ambientais.

Como função individual, ela mostra que o homem é um ser sensível,

emociona-se reflete, pensa. A arte tem como finalidade possibilitar os

processos de percepção, sensibilização, cognição, expressão e criações

necessárias ao desenvolvimento global do homem.

Como função social mostra que o homem é um ser cultural, fluidor e

agente da Arte. Ela transmite a cultura elaborada pela humanidade. Enquanto

linguagem ultrapassa a função da comunicação simples e pura, pois transmite

idéias sentimentos e informações que transformam as idéias, os sentimentos e

as informações já existentes, influenciando modos e atitudes, num movimento

dinâmico de interação entre o homem e a sociedade. A Arte é um

conhecimento e, como tal, tem função no processo de educação do homem.

Como função ambiental à arte, através da alfabetização estética, leva o

homem a observar o meio que o cerca reconhecendo a organização de suas

formas, luzes e cores, suas harmonias e desequilíbrios, a sua estrutura

natural, bem como a construída.

O homem transforma a natureza com seu trabalho.

Arte é matéria transformada, concreta, ocupa lugar e espaço. Até

mesmo o gesto, por mais fugazes que pareçam, compõem como o ambiente,

novos ambientes. Através de objetos, sons e movimentos, uma nova paisagem

visual, sonora, espacial vai surgindo a cada minuto e imprimindo novos

significados, estéticas e necessidades para a sociedade. È importante que o

homem perceba este mundo, como uma paisagem e tenha consciência ao

transformá-la.

OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Pretende-se que através da arte, o aluno adquira conhecimentos sobre a

diversidade de pensamentos e de criação artística para expandir sua capacidade de

criação e desenvolver o pensamento critico. Com isso, entender a trajetória do ser

humano, conhecer o mundo, organizar e compreender os próprios sentimentos e

emoções, vivenciar outras realidades, percepção da visão de mundo, de ideologia, de

momento histórico, enfim apreender pela Arte.

O Objetivo a ser cumprido no conteúdo de arte é fundamental, o de fazer

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pensar, resgatar a capacidade crítica muitas vezes adormecida nos alunos.

Resgatar o sentido da escola e do ensino de artes, os quais precisam

inquietar o ser humano (aluno), fazendo-o questionar a existência do

enriquecimento pessoal e cultural.

ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Ritmo;

• Melodia;

• Harmonia;

• Escalas;

• Modal, tonal e fusão de ambos;

• Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, pop....;

• Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista;

• Improvisação.

ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Bidimensional

• Tridimensional;

• Figura e fundo;

• Figurativo;

• Abstrato;

• Perspectiva;

• Semelhanças;

• Contrastes;

• Ritmo visual;

• Simetria;

• Deformação;

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• Estilização.

• Técnicas:pintura, desenho, modelagem, instalação, performance,

fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos...

• Gêneros: paisagem, natureza-morta, Cenas do Cotidiano, Histórica,

Religiosa, da Mitologia...

ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-

Fórum;

• Roteiro;

• Encenação e leitura dramática.

• Gêneros:Tragédia, Comédia, Drama e Épico;

• Dramaturgia;

• Representações nas mídias;

• Caracterização;

• Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação;

• Direção;

• Produção.

ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS BÁSICOS

• kinesfera;

• Fluxo;

• Peso;

• Eixo;

• Salto e Queda;

• Giro;

• Rolamento;

• Movimentos articulares;

• Lento, rápido e moderado;

• Aceleração e desaceleração;

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• Níveis;

• Deslocamentos;

• Direções;

• Planos;

• Improvisação;

• Coreografia;

• Gêneros: Espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica, populares e

salão.

METODOLOGIA

Na metodologia do ensino da arte, existem três momentos da

organização pedagógica: sentir, perceber e o trabalho artístico.

Sentir e perceber: possibilita aos alunos acesso à música, obra artística,

teatro, dança, e artes visuais, e as diversas formas de produção da arte,

envolver a apreciação a apropriação dos objetos da cultura e da natureza

numa dimensão estética.

Conhecimento em arte, na perspectiva destas diretrizes materializa-se

no trabalho escolar e com os conteúdos estruturantes ( elementos formais,

composição movimento e período, tempo e espaço) constituindo artes visuais ,

dança música e teatro.

O professor por sua vez deve considerar a origem culturas e o grupo

social dos alunos, trabalhando assim conhecimentos produzidos na

comunidade e as manifestações artísticas que produzem significados de vida

para estes alunos.

A arte é um momento do conhecimento humano, produto da criação e do

trabalho do homem socialmente e historicamente dotados onde cada conteúdo

tem sua origem e história, sendo, portanto conhecido em sua íntegra para

haver uma melhor compreensão por parte do aluno.

O conhecimento vem através do tempo e da produção, transformando e

organizando a maneira pela qual a sociedade estrutura-se historicamente.

O trabalho Artístico constitui no estudo dos diferentes modos de

compor com os elementos formais de cada linguagem, compondo com o

contato visual, sonora, cênica e da dança.

É fundamental ao aluno explorar o universo de imagens, sons e

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movimentos que fazem parte do nosso entorno: as imagens vinculadas pelos

meios de comunicação, cartaz, programa de rádio, filme ilustração, artefatos,

e arquitetura, a fachada das casas, o desenho das cidades etc. é importante

também o contato com a cultura de outros grupos, estabelecendo relações

entre o significado que possui para aquele grupo e para nós> as danças

rituais ou folclóricas, as máscaras africanas, o teatro, a pintura corporal

indígena.

O objetivo do trabalho artístico é possibilitar ao aluno, mediante a

formação dos sentidos e do domínio do conhecimento artístico, construir

estratégias de produção e apreciação ( compreensão e interpretação) dos

objetos que constituem a produção cultural.

AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Arte será diagnóstica e processual.

Diagnóstica por ser a referência do professor para o planejamento das

aulas e de avaliação dos alunos.

Processual devendo ser constantemente redirecionadas, utilizando

assim a avaliação da classe e do desenvolvimento das aulas e também a

autoavaliação dos alunos.

Portanto o conhecimento que o aluno possui deve ser socializado entre

sala, professor e colegas, e o conteúdo a ser trabalhado deve ser amplo e

sistematizado., para o aluno iniciar sua aprendizagem.

Para a avaliação individual e coletiva, é necessário utilizar vários

instrumentos da avaliação, como: trabalhos artísticos, pesquisas, provas

teóricas e práticas que possibilite a avaliação individual e coletiva.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAKHTIN, M. Estética da Criação verbal. S. Paulo: Martins Fonte, 1992.

DINIL, Celia. Arte no Cotidiano escolar. 1ª ed. S. P. Ática, 1999.

FISCHER, Ernest. A necessidade da Arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

KRAMER, S. Leite, M.I.F.P. Infância e Produção Cultural. Campinas: Papirus,

1998.

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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica: Arte, 2008.

PROENÇA, Garça. História da Arte. 1ª ed. S.P. São Paulo. Ática, 1997-01-01

SANTOS, J.L. O que é Cultura.6ª ed.S. Paulo: Brasiliense,1987.

BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino de Biologia permite a compreensão da natureza e dos limites

dos diferentes sistemas explicativos, a contraposição entre os mesmos e a

compreensão de que a ciência não tem respostas definitivas para tudo, sendo

uma de suas características a possibilidade de ser questionada e de se

transformar. Permite, ainda, a compreensão de que os modelos na Ciência

servem para explicar tanto aquilo que podemos observar, como também aquilo

que nossos olhos não podem ver, que tais modelos são produtos da imaginação

humana e não da própria natureza; mas, que embora imaginados, procuram

sempre ter como crítico da legitimação a realidade. Entender a Biologia como

ciência que visa a atividade humana histórica, associada a aspectos de ordem

social, econômico e cultural.

O conhecimento de Biologia deve subsidiar o julgamento de questões

polêmicas, que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de

recursos naturais e à utilização de tecnologias que implicam intensa

intervenção humana no ambiente, cuja avaliação deve levar em conta a

dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a natureza

se comporta e a vida se processa.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Propiciar um aprendizado útil à vida e ao trabalho, no qual as

informações e os conhecimentos transmitidos se transformem em

instrumentos de compreensão, interpretação, julgamento, mudança e previsão

da realidade.

Preparar o educando para a cidadania no sentido universal e não apenas

profissionalizante, aprimorando-o como ser humano sensível, solidário e

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consciente.

Pretende-se que o aluno compreenda e desenvolva condições para

julgar com ética questões polêmicas acerca da manipulação genética.

Sensibilizar os alunos no que se refere a problemas ambientais visando a

melhoria da qualidade de vida.

1º Ano

Conteúdos Estruturantes

• Mecanismos Biológicos.

Conteúdos Específicos

• O que é vida?

• Origem da vida na Terra;

• A base molecular da vida;

• A descoberta da célula;

• Fronteiras da célula;

• O citoplasma;

• Núcleo e cromossomos;

• Divisão celular: mitose e meiose;

• Metabolismo celular;

• Tecidos epiteliais;

• Tecidos conjuntivos;

• Tecido sanguíneo;

• Tecidos musculares;

• Tecido nervoso;

• Reprodução e ciclos de vida;

• Desenvolvimento embrionário dos animais;

• Desenvolvimento embrionário humano.

2° Ano

Conteúdos Estruturantes

Biodiversidade;

Organização dos seres vivos.

Conteúdos Específicos

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Sistemática, classificação e biodiversidade;

Vírus

Reino Monera;

Reino Fungi;

Reino Plantae;

Reino Animalia.

3° Ano

Conteúdos Estruturantes

-Manipulação genética

Conteúdos Específicos

As origens da genética;

Lei da segregação genética;

Relação entre genótipo e fenótipo;

Lei da segregação independente dos genes;

O mapeamento dos genes nos cromossomos;

Herança e sexo;

Do genótipo ao fenótipo: como se expressão os genes;

Breve história das ideias evolucionistas;

Teoria moderna da evolução;

Origem das espécies e dos grandes grupos de seres vivos;

Evolução humana;

Fundamentos da Ecologia;

Energia e matéria nos ecossistemas;

Dinâmica das populações biológicas;

Relações ecológicas entre seres vivos;

Sucessão ecológica e biomas;

humanidade e ambiente.

METODOLOGIA

A realização dos estudos requer práticas que mobilizem o aluno para

uma contextualização,as quais aumentem as possibilidades de interação com o

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conhecimento, tornando a aprendizagem mais significativa, para isso é

essencial o uso de estratégias de ação que poderá facilitar o processo. Nesse

momento podemos destacar a exposição oral feita pelo professor com o uso de

quadro negro e retroprojetor, a confecção de desenhos esquemáticos feita

pelos próprios alunos, a realização de seminários em seguida de estudo e

pesquisa acerca do assunto. Aulas práticas com uso de microscópio e

experimentos demonstrativos são grandes aliados na significação dos

conteúdos conceituais, podendo ser registrados em forma de relatórios.

AVALIAÇÃO

A avaliação só pode ser considerada significativa se for realizada de

forma, participativa tanto individualmente quanto no grupo, devendo ser

somativa, contínua e diagnóstica, para que possa ser um instrumento

norteador à prática pedagógica. Outro fator relevante no processo avaliativo

é a constatação de uma nova prática coerente do aluno, observando sempre se

os conteúdos propiciam uma mudança de atitude. Segue alguns instrumentos

e procedimentos que será levado em consideração:

- Observação direta do aluno quanto a motivação, interesse, esforço,

comportamento, responsabilidades, participação em atividades

individuais ou grupais.

- Teste escrito.

- Relatórios de pesquisas e observações.

- Produção de textos e exercícios.

– Apresentação de seminários.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica: Biologia, 2008.

PAULINO, Wilson. Biologia Atual. São Paulo, Ática

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EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Com a proclamação, veio à tona a discussão sobre as instituições

escolares e políticas educacionais praticadas pelo antigo regime. Foi criado

então um projeto denominado “Reforma do ensino primário e várias

instituições complementares da Instrução Pública”, dentre outras conclusões,

afirmou a importância da ginástica para formação do cidadão comparando

com as demais disciplinas. A partir de então, a Educação Física tornou-se

componente obrigatório dos currículos escolares.

As práticas pedagógicas escolares de Educação Física, foram

influenciadas pela instituição militar e pela medicina, os exercícios elaborados

pela instituição militar foram elaborados junto a conhecimentos médicos.

A partir da década de 30, o esporte começou a popularizar confundindo-

se com educação física. Foi usado o esporte como incentivo a valorização da

pátria.

Na década de 60 o esporte passou a ser acordos feitos pelo MEC e o

departamento federal de educação americana. A partir de então muitos

professores puderam frequentar vários cursos de pós-graduação na área de

esportes nos Estados Unidos.

O esporte consolidou sua hegemonia no interior da Educação Física,

quando os currículos passaram a tratá-lo com maior ênfase, através do

método tecnicista centrado na competição e no desempenho, os chamados

esportes olímpicos( vôlei, basquete, handebol e atletismo) foram priorizados

com o objetivo de formar atletas.

A Educação Física continuou sendo obrigatório na escola com a

promulgação da lei 5.692/ 71 institui-se, assim a integração da disciplina como

atividade escolar regular e obrigatória.

Na década de 90 foi elaborado a proposta curricular do ensino de

segundo grau para a disciplina de educação física. Esperava-se uma

perspectiva de mudança e o resgate do compromisso social de ação

pedagógica visava uma transformação de uma sociedade fundamentada em

valores individuais para uma sociedade mais igualitária.

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Esta proposta representou um marco para a disciplina, destacando a

importância da dimensão social da educação física ,possibilitando a

consolidação de um novo entendimento em relação ao movimento humano

como expressão da identidade corporal através da ginastica, da dança dos

desportos e jogos.

Após a discussão a aprovação da Lei de Diretrizes e Base ( LDB )

apresentaram-se então uma proposta de Parâmetros Curriculares Nacionais

para a disciplina de Educação Física.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

• Priorizar a construção do conhecimento sistematizado, reelaborando

ideias e práticas, intensificando a compreensão do aluno, através de

ações pedagógicas, sobre os conhecimentos produzidos pela

humanidade e suas implicações para a vida.

• Proporcionar ao aluno através de atividades físicas a percepção integral

de seu corpo, a importância do movimento para sua saúde física,

intelectual e nacional, bem como a compreensão crítica dos problemas

que limitam seu bem estar e a qualidade de vida das pessoas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

GINÁSTICA

CONTEÚDO BÁSICO

• Ginástica artística/olímpica;

• Ginástica de condicionamento físico;

• Ginástica geral;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

LUTAS:

• Lutas com aproximação;

• Lutas que mantêm à distância;

• Lutas com instrumento mediador;

• Capoeira;

CONTUADO ESTRUTURANTE

ESPORTES

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• Coletivos;

• Individuais;

• Radicais.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

JOGOS E BRINCADEIRAS

CONTEÚDO BÁSICO

• Jogos e brincadeiras populares;

• Brincadeiras e brincadeiras de roda;

• Jogos de tabuleiro;

• Jogos dramáticos;

• Jogos cooperativos;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTE

DANÇA

CONTEÚDO BÁSICO

• Danças folclóricas;

• Danças de salão;

• Danças de rua;

• Danças criativas;

• Danças circulares;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

GINÁSTICA

CONTEÚDO BÁSICO

• Ginástica artística / olímpica;

• Ginástica rítmica;

• Ginástica de condicionamento físico;

• Ginástica circense;

• Ginástica geral.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

LUTAS

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CONTEÚDO BÁSICO

• Lutas de aproximação;

• Lutas que mantêm a distância;

• Lutas com instrumento mediador;

• Capoeira.

METODOLOGIA

Apresentar aos alunos o conteúdo da aula de forma problematizada,

buscando as melhores formas de organização para a execução das atividade a

serem desenvolvidas. Fazendo-os descobrir através de discussão em grupo

sobre a execução das práticas corporais as possibilidades e os limites de cada

um no desenvolvimento da atividade proposta.

Desenvolvimento das atividades refere-se a apreensão do conhecimento.

Através da observação das atividades realizadas pelos alunos, e a as

diferentes manifestações advindas da prática corporal, estimulando nos

alunos a percepção integral de seu corpo, a importância do movimento para

sua saúde, física, intelectual e emocional, o respeito mútuo do respeito aos

limites uns dos outros.

Fazendo-os refletir sobre a prática, através do diálogo levar cada aluno a

pensar e repensar suas atitudes pedagógicas durante a aula, levantando todos

os aspectos positivos e negativos, oportunizando ao professor conhecer

melhor seus alunos, e ao aluno ampliar seus conceitos e opiniões sobre a

realidade que os cercam.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser feita numa perspectiva essencialmente formativa,

visando a internalização pelos educandos de critérios de julgamento de sua

própria ação. Para isso a importância que ela seja contínua, diagnostica

levando o aluno a identificar durante, o próprio processo de ensino

aprendizagem seus avanços e suas dificuldades no desenvolvimento das

atividades.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ACACIA Kuenzer – Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que

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vivem do trabalho – editora

PARANÁ,Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica: Biologia, 2008.

FÍSICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A historia da Ciência tem mostrado que o desenvolvimento do

conhecimento não ocorre num espaço sociocultural vazio, mas é condicionado

por fatores externos. O ensino da Física, em particular, deve acompanhar o

contexto do momento em que vivemos, ressaltando a importância de um

enfoque conceitual que não leve em conta apenas a equação matemática, mas

que considere o pressuposto teórico que afirma que o conhecimento

científico é uma construção humana com significado histórico e social.

A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda a sua

complexidade e, por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o

estudo da natureza, entendida ,segunda Menezes (2005), como realidade

material sensível. Ressalte-se que os conhecimentos de Física apresentados

aos estudantes do Ensino Médio não são coisas da natureza, ou a própria

natureza, mas modelos elaborados pelo Homem no intuito de explicar e

entender essa natureza.

Apesar dos estudos e contribuições dos mais diversos povos, como os

árabes e os chineses, entre outros, as pesquisas sobre a História da Física

demonstram que, até o período de Renascimento, a maior parte da ciência

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conhecida pode ser resumida à Física de Aristóteles (384-322 a.C),

explicações a respeito do universo mudam, em cada época. Aristóteles , no

século IV a.C, apresentou argumentos bastantes convincentes para mostrar a

forma arredondada da Terra e desenvolveu uma Física para tentar

compreender a nova visão de mundo terrestre, trazendo alguns

questionamentos , dentre eles : como as pessoas e objetos moventes não

caíam da Terra? Um percurso pode iniciar e terminar no mesmo lugar? Como

a Terra não cai, já que não há nada que a segure, como se suponha

haver,quando se imaginava que ele fosse plana? Aristóteles deduziu

qualitativamente que “existem coisa “pesadas”, como os sólidos e os líquidos

que caem em direção ao centro da Terra; e outras coisas “leves”, como o ar e

o fogo que se afastam do centro da Terra ( MARTINS, 1997.p.76).

Sendo assim quatro elementos formariam o Universo; terra, água, fogo e

ar.

No ensino Médio, a Física contribui para a formação de uma cultura

cientifica efetiva, permitindo ao indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos

e processos naturais, redimensionando sua relação com a natureza em

transformação. O objetivo da Física não é apenas transmitir conhecimentos,

mas também possibilitar a formação critica, valorizando a abordagem de

conteúdos específicos até suas implicações históricas.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Compreender através da física fatos relacionados ao nosso cotidiano,

permitir ao indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos e processos

naturais, redimensionando sua relação com a natureza em transformação.

A física deve educar para cidadania contribuindo para o

desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção

científica ao longo da história e compreender a necessidade desta dimensão

do conhecimento para o estudo e entendimento do universo de fenômenos que

o cerca. Mas também, que percebam a não neutralidade de sua produção bem

como os aspectos sociais, políticos, econômica e culturais desta ciência, seu

comportamento e envolvimento com as estruturas que representam esses

aspectos.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Movimentos

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Conservação de quantidade de Movimento;

• Variação da quantidade de Movimento = impulso;

• 2a Lei de Newton;

• 3a Lei de Newton;

• Energia e o principio da conservação da energia;

• Gravitação.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

• Termodinâmica

CONTEÚDOS BÁSICOS

Leis da termodinâmica:

• Lei Zero da termodinâmica;

• 1a lei da termodinâmica

• Termômetro

• Calovimetrine

• Estudo de gases

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Eletromagnetismo

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Carga;

• Corrente Elétrica;

• campo e ondas;

• Eletromagnéticas;

• Força Eletromagnética.

Equação de Marxwell:

• Lei de Gauss para eletrostática

• Lei de Coulomb;

• Lei de Gauss magnética

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• Lei de Faraday

• A natureza da luz e suas propriedades

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser um processo continuo, levando em consideração

tudo o que é feito pelo aluno em sala de aula, observando seu desempenho nas

provas individuais sua interação com os colegas nos trabalhos em grupo, sua

participação e o cumprimento das atividades propostas, tudo em caráter

somático.

METODOLOGIA

Os conteúdos de física deverão ser trabalhados de maneira a dar

oportunidades para o aluno desenvolver o espírito critico, a capacidade de

analise, a interpretação, a formulação de hipóteses e a elaboração de

estratégia para a resolução das atividades utilizando analogias estabelecidas

com outras já resolvidas. O livro didático, revistas e vídeos servirão como

fonte de pesquisa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Física 1 mecânica, Física 2, Física termocotópitico, Física 3,

Eletromognetismo/ Gref 7ª edição.

Física em seis lições (Richard P. Feynman)

Física em seis lições/ Richard P. Feynman, tradução Ivo KorytowskI,

introdução de Paul Dmes – Rio de Janeiro, Ediouro, 2004.

Grupo de Reelaboração do Ensino de Física

José Fernando M. Rocha (organizador), origens e evoluções das idéias da

Física – volume 1,2.

Livros da Biblioteca do Professor, ex.

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Orientações curriculares de Física, 2006, Paraná, secretaria da Educação.

Origens e evolução das ideias da Física, José Fernando M. Rocha (org.) –

Salvador Edufba, 2002.

Paraná, Secretaria da Educação.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da

Educação Básica: Física, 2008.

São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 2002.

Tipler (autor) – volumes 1,2, e 3 e tantos outros excelentes livros.

FILOSOFIA

APRESNTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Filosofia enquanto disciplina escolar, figura nos currículos escolares

brasileiros desde o ensino jesuítico, ainda nos tempos coloniais. No entanto

essa aparente tradição do ensino de Filosofia é bastante questionável, a partir

de um olhar mais atento sobre os objetivos, as utilidades e os conteúdos que,

historicamente, constituíram-na como disciplina escolar.

Durante as duas últimas décadas o ensino de filosofia no nível médio

tem sido amplamente discutido, embora a tendência das políticas curriculares

oficiais (MEC e CNE) seja mantê-la em posição de saber transversal ao

currículo. Tal tendência pode ser identificada no muito citado artigo 36 da

LDBEN 9394/96, o qual afirma que o educando, ao concluir o Ensino Médio

deve Ter domínio dos conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessários ao

exercício da cidadania.

Na busca da ampliação e legitimação do espaço destinado à Filosofia no

Ensino Médio, inscrevem-se entre outras importantes iniciativas, as

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discussões ocorridas no Estado do Paraná que culminaram com a primeira

versão da Proposta Curricular de Filosofia em 1994. O documento, elaborado

sob a coordenação da SEED, tem o mérito de resultar de um amplo processo

de discussão e construção coletiva. Nele também, pode-se destacar o caráter

de afirmação da Filosofia em sua especificidade e estatutos próprios. Ou seja,

a Proposta, embora aberta, busca desmistificar a filosofia e seu ensino,

estabelecendo, o que ela não é, deixando claro que seu ensino prescinde de

profissionais que dominem saberes da tradição filosófica, além do

conhecimento metodológico e das estratégias de ensino.

Esse coletivo de professores apresentou diversas sugestões de

modificações nas Diretrizes Curriculares do Ensino Médio. A primeira grande

conclusão está manifesta no documento final enviado pelo MEC em fins de

2005 ao CNE como proposta de alteração da Resolução 03/94 “O tratamento

disciplinar da Filosofia no Ensino Médio é condição elementar e prévia para

que ela possa intervir com sucesso e, juntamente com outras disciplinas,

possa contribuir para o pleno desenvolvimento do educando, tanto em seu

preparo para o exercício da cidadania como em sua qualificação para o

trabalho, como reza a LDB. Sendo assim, a necessidade da Filosofia no Ensino

Médio é evidente, devendo ser doravante contemplada pelo requisito da

obrigatoriedade, com a concomitante e contínua atenção dos responsáveis

pelo ensino às condições materiais e acadêmicas, de modo que a disciplina,

com profissionais formados em filosofia seja ministrada de maneira

competente, enriquecedora e mesmo prazerosa.”

No dia 07 de julho de 2006, o CNE aprovou, unanimemente, tornando-as

obrigatória, a nível nacional, as disciplinas de Filosofia, e Sociologia no

Ensino Médio em todas as escolas públicas e privadas.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Refletir e compreender esse processo de mudança para que

participemos de maneira crítica e criativa do mundo e da sociedade,

assumindo nossa cidadania global e local em suas múltiplas dimensões (ética,

epistemológica, política, estética, lógica), mostrando novas maneiras de olhar,

compreender perceber e pensar melhor o mundo, equacionar problemas e

encaminhar soluções em qualquer nível: individual, familiar, escolar, no

trabalho, propiciando o exercício da autonomia intelectual na sua formação

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humana, superando a simplicidade do viver cotidiano e aprofundando

questões mais prementes do ser humano e de sua vivência como sujeitos

históricos responsáveis.

Promover a perplexidade, o deslumbre, o espanto e a admiração que

leve o estudante a um posicionamento ativo em busca do conhecimento e

desenvolvimento de um estilo próprio de conhecimento.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Mito e filosofia

Teoria do conhecimento

Ética

Filosofia Política

Filosofia da Ciência

Estética

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Saber mítico;

• Saber filosófico;

• Relação Mito e Filosofia;

• Atualidade do mito;

• O que é Filosofia?

• Possibilidade do conhecimento;

• As formas de conhecimento;

• O problema da verdade;

• A questão do método;

• Conhecimento e lógica;

• Ética e moral;

• Pluralidade ética;

• Ética e violência;

• Razão, desejo e vontade;

• Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas;

• Relações entre comunidade e poder;

• Liberdade e igualdade política;

• Política e Ideologia;

• Esfera pública e privada;

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• Cidadania formal e/ou participativa;

• Concepções de ciência;

• A questão do método científico;

• Contribuições e limites da ciência;

• Ciência e ideologia;

• Ciência e ética;

• Natureza da arte;

• Filosofia e arte;

• Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco,

gosto, etc.;

• Estética e sociedade.

METODOLOGIA

O exercício filosófico se manifestará em cada aula na relação educador-

educando, através da qual ambos possam re-fazer juntos o percurso filosófico,

desta forma o aluno poderá assimilar ativamente o estilo reflexivo e

desenvolver uma atitude filosófica frente aos problemas que a realidade

objetivamente apresenta e que são assumidos subjetivamente.

O diálogo, como contribuição para as análises das vivências dos

educandos superem o senso comum na questão do conhecimento e possa

repercutir nas opções referentes ao mundo do trabalho das relações sócio-

políticas e da cidadania. Provocar problematizar e convidar o estudante a

buscar nos textos filosóficos as diferentes maneiras de ver o problema, com

as possíveis soluções que já foram elaboradas, e partir disso, elaborar novos

conceitos, que darão respostas aos problemas, possibilitando assim, aos

alunos, o exercício da argumentação filosófica, por meio de raciocínios

lógicos, num pensar coerente e crítico, tornando-se capaz de perceber o que

está por trás das ideias e de como elas se tornam ideologias.

A aula de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a

vida, por isso é importante que a busca de soluções dos problemas se

preocupe, também, com uma análise atual, fazendo uma abordagem

contemporânea, que remeta o estudante à sua própria realidade.

Partindo de problemas atuais, do estudo dos textos, da abordagem

realizada pelas ciências, e de sua abordagem contemporânea, o estudante do

Ensino Médio poderá formular seus conceitos, construir seu discurso

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filosófico.

O texto filosófico, então, que ajudou os filósofos do passado a

entenderem e analisarem filosoficamente o problema em questão deverá ser

trazido para o presente, o contemporâneo, no sentido de fazer entender o que

ocorre hoje e como se pode, a partir da história da filosofia, entender os

problemas atuais da nossa sociedade. O ensino de Filosofia, uma vez que

articula vários elementos, pressupõe um bom planejamento que inclua

leitura, debate, produção de textos, entre outras estratégias, afim de que a

investigação seja de fato a diretriz do ensino.

AVALIAÇÃO – CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS

A avaliação ocorrerá no processo educacional, tendo caráter diagnóstica

e processual, formal e eminentemente educacional com função diagnóstica,

para subsidiar e até mesmo redirecionar o curso da ação do processo ensino-

aprendizagem tendo em vista garantir a qualidade do resultado, que educador

e educando e a própria instituição de ensino estão construindo coletivamente.

Avaliar com um profundo respeito pela pessoa e pelas posições dos

estudantes, mesmo não concordando com eles. O que está em jogo, no

exercício com os processos filosóficos, é a capacidade de argumentar e de

identificar os limites da própria posição. O que deve ser levado em

consideração é avaliar posições, de detectar os princípios subjacentes aos

temas e discursos.

Nesse sentido, a avaliação, em filosofia, deverá considerar a capacidade

do estudante do Ensino Médio em criar conceitos, analisar que conceitos

foram elaborados, preconceitos foram quebrados, estabelecer comparações

entre o discurso que se tinha antes e qual o discurso se tem, após a aula de

filosofia. Assim, a avaliação de Filosofia tem início já com a sensibilização,

coletando o que o estudante pensa antes (preconceito) e o que pensa após o

processo de criação dos conceitos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARANHA, M.L. Temas Filosofia Moderna. São Paulo. 1990.

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo, Ática, 2003.

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GALLO, Silvio, KOHAN, Walter O. (orgs) Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis,

2000.

PARA FILOSOFAR. Vários autores. Scipione. 2000.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica: Fiolosofia, 2008.

REALE, Giovane e DÁRIO Antiseri. História da Filosofia. 3 volumes. Paulus,

São Paulo, 2000. Proposta Curricular de Filosofia 1994 – Documento

produzido por um coletivo de Professores de Filosofia sob a coordenação

da SEED.

GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A geografia utiliza os pressupostos básicos da relação do homem com a

natureza, desde a sua antiguidade até os dias atuais. Acompanhando o

contexto sócio-histórico da humanidade e a globalização a geografia

possibilita a análise teórica, descritiva, crítica e prática das questões

ambientais, sociais, econômicas e políticas do mundo.

OBJETIVO GERAIS DA DISCIPLINA

• Compreender os processos e fenômenos que nos cercam( sociais e

materiais), a fim de construirmos etapa por etapa nosso conhecimento

geográfico;

• Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço

geográfico atual, a sua essência, ou seja, os processos contemporâneos,

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construídos em diferentes tempos e os processos contemporâneos,

conjunto de praticas dos diferentes agentes que resultam em profundas

mudanças na organização e no conteúdo do espaço;

• Abordar as noções básicas de geografia, tratando da construção ao

espaço geográfico brasileiro, analisar o mundo subdesenvolvido e

estudar o mundo desenvolvido e entender as implicações da

globalização;

• Identificar, analisar e avaliar as transformações naturais, sociais,

econômicas culturais e políticas no seu “lugar, mundo”, comparando a

densidade das relações e transformações concretizando a realidade;

• Ler, analisar e interpretar os gráficos, mapas e tabelas;

• Reconhecer e comparar as relações entre preservação e degradação da

vida no planeta, priorizando a sustentabilidade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

1ª série

CONTEÚDOS BÁSICOS

I – DA PERSPECTIVA SÓCIO AMBIENTAL

• Os caminhos da economia mundial;

• Sociedade industrial e meio ambiente;

• Uso da água no meio urbano;

• Dinâmica climática da terra.

II – DAS PERSPECTIVAS CULTURAL E DEMOGRÁFICO

• A geografia e suas linguagens;

• As fronteiras e mapas políticos;

• A urbanização do Paraná;

• Movimentos sociais urbanos.

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III – DA PERSPECTIVA ECONÔMICA

• A geografia e os processos de transformação;

• Poluição dos rios pelos objetivos urbanos;

• Valoração do solo urbano, centro –periférico;

• As relações urbano rural.

IV – DA PERSPECTIVA GEOPOLÍTICA

• As cidades globais;

• As principais cidades do Paraná;

• Os conflitos territoriais rurais e urbanos;

• Os micro-territórios rurais.

2ª série

I – DA PERSPECTIVA SÓCIA AMBIENTAL:

• Dinâmica climática da terra;

• Principais Bacias Hidrográficas mundiais;

• Os principais Biomas da terra;

• Clima e Relevo Paranaense;

• Poluição Atmosférica nas cidades.

II – DA PERSPECTIVA CULTURAL E DEMOGRÁFICA

• Potências Mundiais e Regionais;

• Produção do Espaço Geográfico Mundial;

• Conflitos territoriais Rurais e Urbanos;

• Produção Agropecuária e Industrial;

• A explosão demográfica no Paraná.

III – DA PERSPECTIVA GEOPOLÍTICA

• A industria e a produção do Espaço Geográfico;

• Políticas públicas de saneamento básico;

• Processo de Industrialização no Paraná;

• A agropecuária no Paraná;

• Agroindústrias.

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IV – DA PERSPECTIVA GEOPOLÍTICA

• A geopolítica do Brasil;

• A circulação em rede de transportes;

• Ocupação urbana de encostas e várzeas;

• As principais cidades do Paraná.

3ª Série

I – DA PERSPECTIVA SOCIO AMBIENTAL

• Da perspectiva socioambiental;

• Poluição atmosférica nas cidades;

• Principais Biomas da terra;

• As Bases Físicas da terra;

• Poluição atmosférica nas cidades;

• A poluição no Paraná.

II – DA PERSPECTIVA CULTURAL E DEMOGRÁFICA

• Movimentos migratórios e ocupação urbana;

• A produção do espaço mundial;

• A geografia e os processos de transformação;

• Os movimentos sociais rurais;

• Valoração do solo rural;

• Influências externas na cultura Paranaense.

III – DA PERSPECTIVA ECONÔMICA

• Os processos de Industrialização;

• As relações Urbano Rural;

• Agroindústrias;

• A poluição de rios por agrotóxicos;

• A agricultura de subsistência no Paraná.

IV – A PERSPECTIVA GEOPOLÍTICA

• As cidades, globais;

• As bases políticas do Brasil;

• Conflitos territoriais no Brasil;

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• A formação política nas cidades paranaenses.

METODOLOGIA

O contexto atual da educação exige que o professor empreendo uma

educação que contemple a heterogeneidade, a diversidade, a desigualdade e a

complexidade do mundo, atual em que a velocidade dos deslocamentos dos

indivíduos, instituições, informações e capitais são uma realidades. Para isso e

necessário a experiência do professor, o conhecimento ao aluno somados aos

materiais de apoio, alem de outros recursos tais como: mapas, documentários,

recursos gráficos, globo, revistas, jornais, fotos, tabelas, organogramas,

quadros, formando um arquivo temático na escola.

AVALIAÇÃO

Será realizada de forma contínua, observando de forma solidária o

conhecimento adquiridos pelo aluno, aplicando testes, trabalhos, pesquisas,

provas e avaliações bimestrais, usando metodologia diversificadas e recursos

didáticos apropriados, acompanhados de recuperações paralelas durante todo

o ano letivo.

REFERÊNCIAS BIBLIOFRÁFICAS

ARCHELA, Roseli Sampaio. Et – Geografia para o Ensino Médio, Eduel,

Londrina 2005.

CAVALCANTI, Geografia Escola e Construção do conhecimento campinas,

Papirus 1998.

CAVALCANTI, Lano de Souza – geografia, escola e construção de

conhecimentos – editora Papirus, SP 2005 – 8ª edição.

FRESCA, Tania M. et – Dimensões do Espaço Paranaense, Eduel Londrina, 2ª

edição, 2005.

Gomes – Paulo Cesar da Costa, geografia e modernidade, Bertrand Brasil, 5ª

edição RS 2005.

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LACCOSTE, YVE – A geografia – isso serve em primeiro lugar para fazer a

guerra. Editora Papirus SP 2005, 11ª edição.

PARANÁ, Secretria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica: Geografia, 2008.

VAZZARI, Rosana Katia, socialização Política e construção da cidadania no

Paraná, Edunioste Paraná Cascavel, 2005 – 2ª edição.

HISTORIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Historia como disciplina escolar vem propor uma reflexão sobre os

aspectos políticos, econômicos e sociais gerados ao longo da formação do

conhecimento humano através do tempo. Desde a sua implantação no

currículo escolar brasileiro ocorreram algumas transformações, rupturas e

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inclusões que proporcionaram os avanços metodológicas construídos a partir

da vivência e valorização dos saberes assistemáticos.

Na educação básico o ensino de história proporciona uma formação

intelectual, ética e sistemática sobre a produção histórica da humanidade, que

leva o aluno a criar uma trajetória de aquisição de conhecimentos com base

nos conceitos por ele estudados, este processo é um apoio imprescindível para

os próximos anos de estudos.

OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

• A investigação histórica tem por objetivo descobrir causalidades

externas voltadas para as relações humanas e internas para interpretar

os sentidos que o homem atribui as suas ações, tem também como

desafio contemplar a diversidade das experiências sociais políticas e

culturais dos sujeitos e suas relações;

• A história, expressa, em seu estudo a consciência histórica dos sujeitos,

interpreta o pensar histórico do homem por meio da compreensão da

provisoriedade dos conhecimentos;

• No ensino básico o estudo de história visa estabelecer uma preparação

mental que seja capaz de analisar e detectar os acontecimentos

históricos, gerando assim interpretações particulares de fatos do

passado.

1ª Serie

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relação de trabalho

Relação de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS

I – RELAÇÕES DE TRABALHO

• Conceito de trabalho;

• O trabalho em diferentes sociedades;

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• Relações de trabalho dos povos pré-colombianos;

• Organização político social do Paraná.

II – RELAÇÕES DE PODER

• O estado antigo e medieval;

• Formação dos Estados nacionais;

• Organização social do Brasil indígena.

III – RELAÇÕES CULTURAIS

• As cidades na história;

• Relações culturais na sociedade grega;

• Relações culturais na sociedade romana;

• Cultura ameríndia do Brasil e do Paraná.

2ª Serie

I – RELAÇÕES DE TRABALHO

• Transição do trabalho escravo para o trabalho livre;

• A mão de obra no contexto de consolidação do capitalismo nas

sociedades brasileiras;

• Domínio espanhol no continente americano;

• Brasil grandeza e miséria do ouro;

• A escravidão no Paraná.

II – RELAÇÕES DE PODER

• O Estado e as relações de poder, a formação dos Estados nacionais;

• Relação de poder e violência no Estado;

• Movimentos Políticos no Brasil;

• A Emancipação Política no Paraná.

.

III – RELAÇÕES CULTURAIS

• Relações culturais, na sociedade medieval europeu, camponeses,

artesãos, mulheres hereges e doentes;

• Movimentos sociais, políticos culturais e religiosos na sociedade

moderna;

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• Urbanização e industrialização no século XIX;

• A industrialização no Brasil;

• A industrialização paranaense.

3ª Serie

I – RELAÇÕES DE TRABALHO

• Urbanização e industrialização no Brasil;

• O trabalho na sociedade contemporânea;

• A formação de sindicatos no Brasil;

• Processo de formação econômico social do Paraná.

II – RELAÇÕES DE PODER

• Estado imperialista e sua crise;

• Urbanização, industrialização no Paraná;

• Implantação da República no Brasil;

• Primeiro presidente do Paraná.

III – RELAÇÕES CULTURAIS

• Movimentos sociais políticos culturais na sociedade contemporânea;

• Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea;

• A cultura afro-brasileira;

• A formação da sociedade paranaense.

METODOLOGIA

Será realizada através da explicação e interpretação de fatos do

passado, através da problematização, construída a partir dos documentos e da

diversidade das experiências sociais culturais e política dos sujeitos e suas

realizações. Utilizando os diversos meios tais como: filmes documentários,

jornais, revistas, rádio, teatro, mapas históricos e informativos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será desenvolvida através do conhecimento de como

relacionar os aspectos sociais, políticos e econômicos pelo aluno de forma

solidária com trabalhos, provas, testes, pesquisas que demonstrem

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metodologias diversificadas e com recursos didáticos apropriados com

recuperações paralelas durante o ano letivo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Barbeiro Heródoto, De olho no mundo do trabalho, 1ª edição, Editora Scipione

2005.

COTRIM, GILBERTO – História para o Ensino Médio Paranhos, Leite – História

O Brasil em Foco, Editora FTD S/A 1993.

JOBSON, José – Toda a história, Editora Ática 4ª edição 1996.

JUNIOR, Caio Prado – História Econômica do Brasil – Editora brasilense – São

Paulo.

Livro Público – Ensino Médio.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de

Educação Básica: História, 2008.

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L.E.M. - INGLÊS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O Ensino da Língua Estrangeira Moderna, no Brasil, está enfocada

juntamente às razões socais,econômicas e políticas.Visto que, o

estrangeirismo está cada vez mais presente no mundo globalizado.

Como descreve as DCN .....” A Língua passa a ser vista como um

conjunto de hábitos a serem automatizados ...”

As Diretrizes Curriculares fundamenta o trabalho com a Língua

Estrangeira, considerando o processo dinâmico e histórico das diferentes

abordagens e suas contribuições e contradições, interação do organismo e

ambiente, assimilação e acomodações responsáveis pelo desenvolvimento da

inteligência, competência comunicativa e pragmática do poder.

A competência comunicativa insere a parte do falante e de seus valores

socioculturais da comunidade que realiza a comunicação e a adequação do

discurso aos usuários e a intenção do falante. Associando às praticas

audiolinguas, influenciada pelos estudos da pragmática, a ciência do uso da

língua. O ensino de línguas integra – se ao ler,escrever, falar e compreender

auditivamente a produção dos significados.....” A aprendizagem na

abordagem comunicativa é voltada para comunicação e a pragmática

privilegia o uso da língua estrangeira, não mais visando o padrão correto, mas

sim em modos de expressão adequados a cada situação e contexto.

A linguagem na língua estrangeira precisa ser entendida como uma

produção construída nas interações sociais, marcadamente dialogistas, um

espaço de construções discursivas inseparáveis das comunidades

interpretativas que as constroem e que são por ela construída, uma teoria

sociointeracionista.

È preciso trabalhar a língua enquanto discurso, entendido como prática

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social significativa. O trabalho com a língua estrangeira na escola não deve

ser entendido apenas como um instrumento para que o aluno tenha acesso a

novas informações, mas como uma nova possibilidade de ver e entender o

mundo e de construir significados, sendo assim o conhecimento de uma

língua estrangeira colabora para a elaboração da consciência da própria

identidade, pois o aluno consegue perceber se também ele como um sujeito

histórico e socialmente constituído. Língua e Cultura, portanto, constituem

um dos pilares da identidade do sujeito como cidadão e da comunidade como

formação social.

O que objetiva a Educação Básica na língua estrangeira Moderna e a

formação do sujeito crítico,capaz de interagir criticamente o mundo a sua

volta, o ensino da Língua estrangeira ofertada deve contribuir para este fim.

Entende-se que a linguagem e como algo mais que um conjunto de normas e

formas e sim como produção construída nas interações sociais.

” E por meio da Interação com o outro que o sujeito se constitui

socialmente.”( Bakthin,1988).

Para o aluno refletir e transformar a realidade, é preciso que entenda

essa realidade e seus processos sociais, políticos, econômicos e culturais e

transformadora de língua e cultura, portanto, constitui um dos pilares da

identidade do sujeito como cidadão da comunidade como formação social.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Construir consciência linguística e crítica dos usos que se fazem da

língua estrangeira que está aprendendo.

Contribuir para que o aluno perceba as diferenças entre os usos, as

convenções e os valores de seu grupo social e os da comunidade que usa a

língua estrangeira.

Diante disso mostrar o discurso nos seus mais variados gêneros, orais,

escritos ou visuais, o que garantirá ao aluno o estímulo necessário pra que

entre no universo da língua estrangeira e interaja com ele., portanto, o objeto

de estudo será a enunciação, tida como unidade contextualizada da

comunicação verbal., o enunciado

Ampliar o universo do aluno, fazendo – o entrar em contato com a

cultura e a civilização de outros povos onde o idioma e falado.

Dar condições ao individuo de comunicar se adequadamente nos

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diferentes níveis sociais, econômicos da sociedade.

Desenvolver a habilidade de comunicar –se na nova estrutura

linguística.

Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas, possibilita o

acesso a bens culturais da humanidade construídos em outras partes do

mundo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTE

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Marcadores do discurso;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem );

• Marcas Linguísticas: particularidades da lua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

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• Informatividade;( informações necessárias para a coerência do texto );

• Vozes sociais presentes no texto;

• Vozes verbais;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem );

• Marcas Linguísticas: particularidades da língua, coesão, pontuação,

recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito );

• Variedades linguísticas;

• Ortografia;

• Acentuação gráfica.

ORALIDADE

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Variações Linguísticas;

• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.

• Diferença e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• Adequação da fala ao contexto;

• Pronúncia.

1º - Constituir o discurso no ensino da língua estrangeira

moderna,como prática social sob seus vários gêneros..pois a essência na

tarefa da decodificação não consiste em reconhecer a forma utilizada,mas

compreendê-la num contexto concreto preciso compreender sua significação

numa enunciação particular.

2º- Utilizar – se da linguagem , para que o aluno tenha condições de

interagir em uma nova discursividade e perceba as novas referências

culturais através das quais a língua estrangeira se lhe apresenta,levando em

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conta o conhecimento de que o aluno já dispõe e subsidiar com os

conhecimentos que lhe faltam.

3º- Estabelecer os elementos indispensáveis integradores e que estarão

presentes em qualquer situação de interação do aluno com a língua

estrangeira seja em que prática for: conhecimentos linguísticos, discursivos,

culturais e sócio – pragmático.

4º - Explorar os conhecimentos linguísticos, no que diz respeito ao

vocabulário, a fonética e as regras gramaticais, elementos de interação da

língua.

5º - Nos aspectos culturais, tudo aquilo que se sente, acredita pensa,

diz, faz parte e tem uma sociedade, ou seja, a forma como um grupo social

vive e concebe a vida.

6º - O sócio – pragmático, aos valores ideológicos, sociais e verbais que

envolvem o discurso em um contexto sócio – histórico particular.

A abordagem do discurso em totalidade será realizada e garantida

através de atividades significativas como: leitura, escrita e oralidade:

• Trabalhar textos, músicas, propagandas, anúncios, diálogos;

• Trabalhar filmes;

• Confecção de cartões das datas comemorativas;

• Comemorar datas comemorativas;

• Trabalhar cartas enigmáticas partindo da construção de frases;

• Explorar os textos trabalhados na sua diversidade.

METODOLOGIA

Pelos estudos e pela realidade que temos em nossas salas de aulas

sabemos que o ensino da língua estrangeira nas escolas públicas precisa

cuidar e visar o discurso, não velando apenas questões linguísticas, mas

também as sócio–pragmática. Devemos levar o aluno a reflexão critica, para

que os mesmos ampliem seus conhecimentos linguísticos e percebam as

implicações sociais, históricas e ideológicas. Sendo assim, a competência

comunicativa na aprendizagem da língua estrangeira, fará com que o aluno

não apenas manipule estruturas e tenha o domínio formal da língua, mas que

faça uso apropriado e significativo da linguagem em seus vários contextos.

Assim sendo, o ensino da gramática deverá deixar de ser o único objetivo

enfatizado, buscando relacionar os conteúdos curriculares com a realidade. A

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importância da língua estrangeira será enfatizada como instrumento de

comunicação universal, explorando através de textos diversificados, atividades

orais e escritas.

Nosso objetivo será de proporcionar o aluno a possibilidade de

interação com a infinita variedade discursiva presente nas diversas práticas

sociais. Apresentar ao aluno textos pertinentes a vários gêneros: publicitários,

jornalísticos, literários e informativos.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e

contribuir para construção de saberes segundo a LDB, e a educação Nacional

determina que deve se levar em conta os aspectos qualitativos.

A avaliação deve ser para o professor repensar a sua metodologia e

planejar suas aulas de acordo com as necessidades de seus alunos. È através

dela que percebemos os conhecimentos linguísticos, discursivos, sócio

pragmático ou culturais e as práticas de leitura, escrita ou oralidade, que

ainda não foram suficientemente trabalhados que precisam ser reabordados.

Serão utilizados trabalhos em grupos para exposição de textos, autores e

dramatizações. Em dupla serão trabalhados diálogos, frases e cartas

enigmáticas, músicas e interpretação dos mesmos. Serão feitos

individualmente, avaliação contínua dos trabalhos e atividades realizados em

sala de aula.

Analisaremos filmes e desenhos quanto a fonética da língua estrangeira

moderna.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

____________O Professor de Língua Estrangeiras. Construindo a Profissão.

Pelotas; Educat, 2001.

ANDREOTTI, V.; JORDÃO,C M; GIMENEZ, T. ( orgs) Perspectivas

educacionais e ensino de inglês na escola pública. Pelotas; Educat, 2005.

BERTOLIM & SIQUEIRA, New Dynamic Engl

DIRETRIZES CURRICULARES DE LINGUA ESTRANGEIRA

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JORDÃO, Clarice Menezes. A língua Estrangeira na Formação do individuo.

Curitiba; mimeo 2004.

LIBERATO, Wilson. Compact English Book – Volume único.

MARQUES ,Amadeu .Inglês – Volume Único

MODERNA PARA O ENSINO MEDIO, 2006.

MORINO,Faria, Eliete C, RITA B . Start up 1ª ed São Paulo. Ática 2004.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de

Educação Básica: Língua Estrangeira Moderna, 2008.

ROCHA, Ana Luiza M. e ZULEIKA, Ferreira. Take Your time. SIQUEIRA, Rute,

Magic Reading

LÍNGUA PORTUGUESA - ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa deve objetivar o

letramento do aluno, aprimorar os conhecimentos linguísticos, preocupando-

se não somente com o mercado de trabalho, mas fazendo com que este

educando tenha uma compreensão crítica dos textos que lê, sejam eles verbais

ou não-verbais e que perceba, também de forma crítica, a sociedade em que

vive, pois é na escola que o aluno encintra o espaço para as práticas de

linguagens que lhes possibilitam interagir na sociedade, nas mais diferentes

circunstâncias de uso da língua, sendo no ambiente escolar que o estudante

aprende ter voz de fazer uso da palavra, não basta dar a palavra ao outro, é

necessário aceitá-la e devolvê-lá.

Para alcançar os objetivos deve-se considerar as práticas linguísticas

trazidas pelo aluno, incluindo a isso saberes necessários ao uso da norma

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padrão, aprimorando as aptidões linguísticas que constituirão as ferramentas

básicas para o aprendizado. Para isso o aluno deve;empregar a língua oral em

diferentes situações de uso, sabendo adequá-lo a cada contexto e interlocutor,

descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e

posicionando-se diante dos mesmos; desenvolver o uso da língua escrita em

situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais, considerando-se

aos interlocutores os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes

textuais e o contexto de produção de leitura; refletir sobre os textos

produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de texto, assim como

os elementos gramaticais empregados na sua organização; aprimorar, pelo

contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a

sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a

constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do

trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita; levar o

educando a transformar o seu conhecimento empírico de linguagem em língua

padrão, utilizando na sociedade tanto em situações formais quanto informais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA

• Conteúdo temático,

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Discurso ideológico presente no texto;

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• Elementos Composicionais do gênero;

• Contexto de produção da obra literária;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito);

• Partículas conectivas do texto;

• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

• Semântica:

-operadores argumentativos;

-modalizadores;

-figuras de linguagem.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Informatividade;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Ideologia presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Semântica :

• -operadores argumentativos;

-modeladores;

-figuras de linguagem;

• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão,

negrito,etc;

• Vícios de linguagem;

• Sintase de concordância;

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• Sintaxe de regência.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Intencionalidade;

• Argumentos;

• Papel do Locutor e Interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial,

corporal e gestual, pausas, gestos...

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações Linguísticas ( lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala no contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc.

);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

GÊNEROS TEXTUAIS: Adivinhas, álbum de família, carta pessoal,

comunicado, piadas, provérbios, autobiografias, crônicas de ficcão, letras de

músicas, ata, cartazes, palestras, pesquisas, relato histórico, resumo texto de

opinião , caricatura, carta do leitor, carta ao leitor,cartum, charge, crônica

jornalística, mesa redonda, e-mail, folder, paródia, publicidade

comercial,institucional e oficial,texto político,carta de emprego, carta de

solicitação, debate fórum, mesa redonda, ofício, procuração, requerimento,

blog, chat, torpedos e vídeo clip.

METODOLOGIA

A metodologia a ser trabalhada deverá estar assentada em: pensar,

sentir, trocar e fazer de modo crítico, criativo, significativo, solidário e

prazerosa. Portanto a escola deve ser uma instituição atrelada de ações

pedagógicas libertadoras, pautada na construção do conhecimento, de forma

crítica, engajada na realidade, de modo a privilegiar a relação teoria-prática,

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na busca de apreensão das diferentes nuanças do saber; um espaço de

aprendizagem que vê o educador e o educando como parceiros na

construção do saber sistematizado, cabendo ao professor articular as diversas

fontes de conhecimento; partir do princípio que ninguém é “dono da

verdade”que esta sempre representa uma maneira, entre tantas outras, de

interpretar o mundo. Valorizar as práticas interdisciplinares pois, as diversas

ciências se prendem umas nas outras por vínculos de profunda afinidade. Daí

a importância da instauração de diálogo entre as várias disciplinas na busca

destas afinidades, na busca da unidade na diversidade, pois é necessário uma

visão e postura interdisciplinar no processo de ensino-aprendizagem.

Levar o aluno a perceber que a língua é dinâmica, em permanente

transformação e que ela reflete a história do próprio homem.

Para tanto serão usados textos de natureza e épocas diversas que

propiciam o reconhecimento e entendimento dos conteúdos a serem

desenvolvidos além do caráter diacrônico da língua, pois o professor

promoverá o amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e

da escrita, para que os estudantes compreendam e possam interferir nas

relações de poder com seus próprios pontos de vista; sendo que as atividades

orais precisam oferecer condições ao aluno de fala com fluência em situações

formais.

Entretanto cabe reconhecer que a norma padrão, além de variante de

prestígio social e de uso das classes sociais dominantes, e fatos de agregação

social e cultural e, portanto, é direito de todos os cidadãos, sendo função da

escola possibilitar aos alunos o acesso a essa norma. Em relação a escrita

leva-se em conta a relação entre o uso e o aprendizado da língua, sendo o

texto um elo de interação social e os gêneros discursivos.

O domínio da escrita deverá abranger a todos os educandos para que

isso não venha a ocorrer a baixa-auto estima linguística dos alunos; o

educando precisa compreender o funcionamento de um texto escrito, que se

faz a partir de elementos como organização, unidade temática, coerência,

coesão, interação, interlocutor (es), dentre outros. A leitura deve ser vista

pelos professores como algo de suma importância para os educandos, pois é

na leitura que os educandos devem familiarizar-se com os diferentes textos

produzidos nas diversas esferas sociais: jornalísticas, artísticas, judiciária,

cientifica, didatico-pedagógica, cotidiana, mediática, literária, publicitária,etc;

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considerando a linguagem verbal e não verbal, sendo importante ponderar a

pluralidade de leituras que alguns textos permitem.

O ensino da prática de leitura requer um professor que “além de

posicionar-se como leitor assíduo, crítico e competente, entenda realmente a

complexidade do ato de ler” (SILVA,2002 p. 22). pois ele precisa tornar

conhecimento da realidade sócio-cultural dos educandos, observando o dia a

dia da sala de aula e então analisar os interesses dos educandos e o nível de

leitura, a partir de discussões de textos, vissitas à biblioteca, exposições de

livros, etc.

AVALIAÇÃO

Toda a avaliação deve ser formativa diagnóstica e processual e precisa

ocorrer com base em critérios previamente definidos e conhecidos por parte

de quem será avaliado.

A avaliação deve ser compreendida como um procedimento cuja função

é unificar a aprendizagem e o ensino, sendo dinâmico, ocorrendo durante todo

esse processo de ensino e aprendizagem.

A Lei nº 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN)

destaca a chamada avaliação formativa;” avaliação contínua e cumulativa do

desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre as eventuais provas

finais” vista como mais adequada ao dia a dia da sala de aula.

Uma vez que nosso conteúdo é língua numa concepção discursiva e

discurso não é algo pronto, acabado, à disposição dos falantes, mas é

construído passo a passo, interação a interação, engajamento e engajamento,

a avaliação processual é a concepção de avaliação que melhor se ajusta a

prática pedagógica. No entanto a opção pela avaliação processual representa

o respeito à diversidade, uma vez que os alunos têm ritmos de aprendizagem

diferentes e devem ser respeitados em sua individualidades. Nesse sentido,

O processo avaliativo não deve estar centrado noentendimento imediato pelo aluno das noções em estudo, ouno entendimento de todos em tempos equivalentes .Essencialmente, por que não há paradas ou retrocessos noscaminhos da aprendizagem. Todos os aprendizes estãosempre evoluindo, mas em diferentes rítmos e por caminhos

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singulares e únicos. O olhar do professor precisarásabranger a diversidade de traçados, provocando-os aprogredir sempre. ( HOFFMANN, 1991,p.47)

De acordo com as DCE(2008) é importante que o professor observe

diariamente a participação dos alunos e o engajamento discursivo entre eles,

deles para com ele e com o material didático pedagógico.

Na prática da leitura será avaliada a capacidade de análise linguística-

discursiva de textos orais e escritos/ verbais e não verbais e de

posicionamento diante do que está sendo lido.

Na oralidade vereficar-se-á, o conhecimento dos vários gêneros orais, a

capacidade de fazer adequação da variedade linguística para diferentes

situações.

Na escrita será avaliada a capacidade de agir por meio da linguagem

para resolver situações reais de comunicação. Será verificado se o aluno

conseguiu explicitar seu posicionamento de forma coerente e se houve

planejamento, adequação ao gênero, articulação das partes e escolha da

variedade linguística adequada na atividade de produção.

Para cada texto escolhido o professor poderá trabalhar, levando em

conta:

. Gênero – explorar o gênero escolhido;

. Aspecto Cultural/Interdiscursivo – quem disse o quê, para quem, onde,

quando e por que ( contexto de produção e circulação);

.Variedades linguísticas – formal ou informal;

.Alinguística – conforme se fizer necessária para a construção de

sentidos;

. Atividades – de pesquisa, discussão e produção.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASAbaurre, Maria Luiza, Pontara, Marcela Nogueira, Fadel, Tatiana – Português Língua e Literatura, 2002, ed. Moderna, Volume Único. São Paulo.

FARACO, Carlos Alberto , Português : Língua e cultura, ensino médio, volume único, Editora Base, 2003. Curitiba

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica: Língua Portuguesa, 2008.

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MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O curso de matemática deve estar no contexto geral da educação do

indivíduo, entendendo que cabe a escola selecionar os objetivos gerais e

instrucionais que melhor atendam as necessidades de seus alunos e que

compete ao professor programar certas atividades de forma a motivar os

estudantes para a aprendizagem. Procurando levar o aluno a compreender as

definições mais importantes e as propriedades centrais das geometrias,

funções, números e álgebras e tratamento da informação, pois estes são

compôs de estudo considerados fundamentais para a compreensão do

processo de ensino e aprendizagem em matemática. Os conceitos devem ser

introduzidos a partir de exemplos concretos, evitando-se definições formais e

receitas prontas, procurando se fundamentar no conceito histórico do

conteúdo.

Hoje, já não e importante fazer cálculos imensos com lápis e papel. As

máquinas já podem fazê-las por nos. O importante e preparar-se para tomar

decisões, pensar globalmente, compreender linguagens variadas e racionar de

forma criativa.

OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA:

Estimular o desenvolvimento intelectual dos alunos, promovendo sua

autonomia a fim de possibilitar sua integração na sociedade em que vive,

desenvolvendo sua capacidade de analisar, comparar, conceituar, representar,

abstrair e generalizar, utilizando corretamente a linguagem matemática e

associando-a com a linguagem usual.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

NÚMEROS E ÁLGEBRA

GRANDEZAS E MEDIDAS

FUNÇÕES

GEOMETRIAS

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

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CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ÁLGEBRA

• Números Reais;

• Números Complexos;

• Sistemas lineares;

• Matrizes e Determinantes;

• Polinômios;

• Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.

GRANDEZAS E MEDIDAS

• Medidas de Área;

• Medidas de volume;

• Medidas de Grandezas Vetoriais;

• Medidas de Informática;

• Medidas de Energia;

• Trigonometria.

FUNÇÕES:

• Função Afim;

• Função Quadrática;

• Função Polinomial;

• Função Exponencial;

• Função Logarítmica;

• Função Trigonométrica;

• Função Modular;

• Progressão Aritmética;

• Progressão Geométrica.

GEOMETRIAS

• Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria Analítica;

• Geometria não-euclidianas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

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• Análise Combinatória;

• Binômio de Newton;

• Estudos das Probabilidades;

• Estatística;

• Matemática Financeira.

METODOLOGIA

Os conteúdos propostos para a série, serão trabalhados de maneira que

deem oportunidade para o aluno desenvolver o espírito crítico, a capacidade

de análise. A interpretação, a formulação de hipóteses e a elaboração de

estratégia para a resolução das atividades, utilizando analogias estabelecidas

com outras já resolvidas.

O livro didático será utilizado como fonte de pesquisa para o professor e

para o aluno, dentro e fora da sala de aula. E caberá ao professor selecionar

os conteúdos e atividades que promovam interação da matemática com o

cotidiano, de forma que o aluno não tenha que se limitar ao conhecimento

formal das definições, dos resultados e da técnica.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser um processo continuo levando em consideração

tudo o que o aluno faz em sala de aula. Observando seu desempenho nas

provas individuais, sua interação com os colegas nos trabalhos em grupo, sua

participação e o cumprimento das atividades propostas, tudo em caráter

somático.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIEMBENGUT, Maria Salett, Modelagem matemática no ensino Médio / Maria

Salet Beiembengut, Nelson Hein – 4ª Edição – São Paulo contexto, 2005.

CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos Fundamentais da Matemática 6ª ed.

Gradiva, 2005.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica: Língua Portuguesa, 2008.

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QUÍMICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Química participa do desenvolvimento científico- tecnologia como

importantes contribuições específicas, cujas decorrências têm alcance

econômico, social e político. A sociedade e seus cidadãos interagem. Com o

conhecimento químico por diferentes meios. A tradição cultural difunde

saberes, fundamentados em um ponto de vista químico, cientifico, ou

baseados em crenças populares.

O aprendizado de química pelos alunos do Ensino Médio implica que

eles compreendam as transformações químicas que ocorrem no mundo físico

de forma abrangente e integrada e assim possam julgar com fundamentos as

informações advindas da tradição cultural, da mídia e da própria escola e

tomar decisões autonomamente, enquanto indivíduos e cidadãos, pois o ser

humano, na luta pela sua sobrevivência, sempre teve a utilizar o mundo

através das ferramentas da química, é essencial que se explique o seu caráter

dinâmico. O conhecimento químico não deve ser entendido como um conjunto

de conhecimentos isolados, prontos e acabados, mas sim uma construção da

mente humana, em contínua mudança.

No estudo da química iremos abranger os conteúdos estruturantes,

matéria e sua natureza, Biogequímica e Química Sintética, sendo assim

constitui-se ciências que vem modificando algumas maneiras de viver.

OBJETIVO GERAIS DA DISCIPLINA

• Descrever as transformações químicas em linguagens discursivas.

• Compreender os códigos e símbolos próprios da Química atua.

• Traduzir a linguagem discursiva, em outras linguagens usadas em

químicas.

• Compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão

macroscópica (lógica-empírica).

• Compreender os fatos químicos dentro de uma visão macroscópica

(lógica –formal).

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• Desenvolver conexões hipotético-lógico que possibilitem previsões

acerca das transformações químicas.

• Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação individual e

coletiva do ser humano com o ambiente.

• Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no

desenvolvimento da química e da tecnologia.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Matéria e sua natureza

Biogeoquímica

Química sintética

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Escola do campo

• Afro-brasileira

• As ferramentas da química

• Substâncias puras e misturas

• Do mundo macroscópio (leis ponderais das reações químicas) ao mundo

• Microscópio (teoria atônica de Dalton)

• Operações básicas e segurança no laboratório.

• A química dos elementos.

• Modelos atônicos, elementos químicos e representações.

• A tabela periódica dos elementos.

• Ligações químicas.

• Os estados da matéria

• Funções inorgânicas.

• Reações inorgânicas.

2ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Matéria e sua natureza

Biogeoquímica

Química sintética

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CONTEÚDOS BÁSICOS

• Escola do campo

• Afro-brasileira

• As ferramentas da química

• Comportamento físico dos gases

• Cálculos estequiométrico

• Os estados da matéria

• Expressões de concentração de soluções

• Diluição e estequimetria das soluções (TITULOMETRIA).

• Efeitos dos solutos nas propriedades físicas da água.

• A energia nas reações químicas

• Termoquímica

• Conceito de óxido-redução

• Pilhas

• Eletrólise

• Aplicação da eletrólise

• Reações nucleares

• O controle das reações químicas

• Cinética química

• Equilíbrio químico ( I )

• Equilíbrio químico ( I I )

3ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Matéria e sua natureza

Biogeoquímica

Química sintética

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Escola do campo

• Afro-brasileira

• Estudo dos compostos de carbono

• O petróleo e os hidrocarbonatos

• Nomenclatura de hidrocarbonatos

• As primeiras classes funcionais de compostos orgânicos (I)

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• Reações envolvendo as principais classes funcionais de compostos

orgânicos II

• Carboidratos e proteínas

• Óleo, gorduras, sabões e detergentes

• Polímetros sintéticos

• Polímeros de adição

• Polímeros condensação

METODOLOGIA

É importante que o processo de ensino-aprendizagem, em química,

parta do conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções

alternativas ou concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um

conceito científico. Considerando os conhecimentos que o aluno traz, o que

propomos é que o aluno do Ensino Médio tenha condições de formar

conhecimentos científicos a respeito dos conhecimentos químicos.

Na concepção defendida o ensino de química deve contribuir para que o

estudante tenha uma visão abrangente do universo, as fórmulas matemáticas

não podem ser objeto central da aprendizagem, pois, apenas representam

modelos, elaborados para entender determinado fenômeno ou evento químico.

Devemos trabalhar resultados das inúmeras pesquisas em ensino de

química, considerando a importância da experimentação para uma melhor

compreensão dos fenômenos químicos, sendo assim os experimentos podem

ser o ponto de partida para desenvolver a compreensão de conceitos ou a

percepção de sua relação com as ideias discutidas em aula, propiciando aos

estudantes uma reflexão sobre a teoria e a prática e, ao mesmo tempo

permitindo que o professor perceba as dúvidas de seus alunos.

AVALIAÇÃO

A avaliação não possui uma finalidade em si mesma, mas deve subsidiar

e mesmo redirecionar o curso da ação do professor no processo ensino-

aprendizagem, tendo em vista a qualidade do processo educacional

desenvolvidos no coletivo da escola. A avaliação deve ser concebida de forma

processual e formativa, sob as condicionantes do diagnóstico e da

continuidade, esse processo ocorre por meio de interações recíprocas, no dia

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a dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual,

portanto, sujeita a alterações no seu desenvolvimento.

Em química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos

científicos. O processo de “Construção e reconstrução de significados dos

conceitos científicos”.

É necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros

para os alunos, como direito que tem de acompanhar todo o processo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAIRD, C. Química Ambiental. 2ª ed. Porto Alegre. Bookman, 2002.

BELTRAN, N.º E Ciscato, C.A . M Química São Paulo: Cortez, 1991.

BRONERMON, H. Trabalho e capital monopólista: a degradação do trabalho

no séc XX. 3ª edição. Rio de Janeiro: CTC, 1987.

CHASSOT, A Alfabetização Científica: questões e desafio para educação. Ijiú

Unijiú, 2003.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica: Química, 2008.

SOCIOLOGIA

Apresentação Geral da Disciplina

Porque estudar a sociedade em que vivemos? Não basta vivê-la? Será

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que a sociologia é uma disciplina a mais para encher a grade curricular,

dizendo que ela está lá, mas que no final de contas não altera muito a

formação dos alunos? Não, a sociologia é necessária para se poder entender a

sociedade em que vivemos.

A sociedade conforme o livro didático da Seed não é a redentora ou

solucionadora dos males sociais ou dos problemas intelectuais das pessoas por

isso precisa-se estudá-la para entender a visão de sociedade que não é

absoluta, ou única a demonstrar a verdade. Por isso esta disciplina está nos

fatos de nos dar referências para refletirmos sobre as sociedades, visto que as

pessoas agem e pensam de uma forma e não de outra, mostra a desigualdade

em nosso mundo, as relações de poder, os direitos dos cidadãos, movimentos

sociais, como é a cultura e ideologia de um povo e como ela se desenvolve no

meio de comunicação de um povo.

A sociedade está sempre voltada todo o tempo para os problemas que

nos enfrentamos no dia a dia das nossas vidas em sociedade.

Objetivos Gerais da Disciplina :

- Estudar como surgiu a Sociologia;

- Compreender os fatos sociais ;

- Abordar noções de instituições sociais tais como, família

, escola , igreja, cultura, globalização;

- Definir cultura, trabalho e classes sociais;

- Diferenciar poder, política e ideologia;

- Estabelecer listas de direitos, cidadania e movimentos

sociais;

Conteúdos Estruturantes :

- Sociologia;

- Teorias Sociológicas;

- Instituições Sociais;

- Cultura e Diversidade;

- Desigualdade Social;

- Ideologia;

- Política e Formação;

- Direito e Cidadania;

- Movimentos sociais, agrárias estudantis;

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- Autonomia;

Metodologia

A maneira como se deve trabalhar com sociologia é levar o aluno a

entender do ponto de vista sociológico os conceitos sociais, a contribuição de

cada assunto para o desenvolvimento da aula em sala de aula.

O diálogo colocado numa posição crítica fazendo com que a Sociologia

não incomode o dia a dia de nossas vidas em sociedade. Levar o aluno a

entender que a mesma pretende ser um conhecimento científico sobre a

realidade social e enquanto tal, visa a estabelecer teorias bem como

confrontá-la com a realidade.

Como tal, a sociologia colocada numa posição crítica ela incomoda

muito, pois sendo uma ciência , ela revela coisas ocultas, e quem oculta não

deseja que os segredos sejam colocados a público, portanto suas concepções,

explicações e convicções devem ser trabalhadas de uma forma que todos

sejam informados com pensamentos e julgamentos capazes de atingir a

coletividade.

Na busca do desenvolvimento da sociologia, ela deverá ser analisada no

cotidiano da sala de aula, observando o que acontece no dia a dia de nossas

vidas para que as relações e desigualdades sejam sanadas no espaço escolar.

Avaliação

Pelas razões que a disciplina de sociologia voltou às escolas no ensino

médio e sendo obrigatória e necessário que se avalie das seguintes maneiras:

• Ministrada com qualidade e bom desempenho;

• Desafiar os alunos com perguntas não dando respostas prontas, fazendo

com que o aluno mergulhe no texto, dando também sua contribuição

criticando e construindo suas próprias ideias.

• Avaliar o mundo ao qual o aluno pertence, fazendo com que ele entenda

que a sociedade é o local onde as relações acontecem;

• Preparar provas, textos, pesquisas, trabalhos que embase o aluno nos

conhecimentos sociológicos.

Referências Bibliográficas:

Page 120: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · existência humana. Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive, é necessário ainda que o professor trabalhe a partir de sua área

Azeved, Fernando de Princípios de Sociologia: 11º ed. São Paulo: Duas

Cidades, 197º.

Chavi, Marilena de Souza. O que é Ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1980.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica: Sociologia, 2008.

Revista Mundo Jovem, ano 45, n.º 37-2007;

CADERNOS DE EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGENS

Os cadernos de Expectativas de Aprendizagens são descrições dos

conteúdos e habilidades essenciais a serem desenvolvidas em cada disciplina.

Elas evidenciam a evolução de domínio do conteúdo de forma vertical ao

longo de todas séries. Poe exemplo: no 6º ano o aluno em Língua Portuguesa,

pode ter como expectativa de aprendizagem , usar e saber fazer textos

simples a partir de um enunciado; no 6º ano o aluno em Matemática pode ter

como expectativa de aprendizagem , usar e saber fazer textos simples, a

partir de um enunciado: No 9º ano o aluno em Matemática pode ter como

expectativa de aprendizagem; usar tabelas e interpretar dados de gráficos. E

assim por diante .

A partir das Expectativas de Aprendizagem, os professores

selecionam os conteúdos desafiadores que servirão de base para o

desenvolvimento dessas habilidades.

Estes conteúdos básicos e mínimos previstos nos cadernos de

expectativas no Ensino Fundamental de 9 anos contemplar a continuidade dos

processos de aprendizagem, estarem adequados às séries finais do 6º ano,

articulados, coerentes e explicados, pois sua essência , são os conteúdos

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básicos especificados nas Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação

Básica para o ensino.

É no plano de trabalho docente que o professor, em sala de aula ,

definirá como irá desenvolver seu processo de Avaliação.

Estes cadernos de expectativas elaborados é que irá decorrer da

necessidade de se preservar, acima de tudo, o direito do aluno em aprender.

É essencial nossos alunos aprenderem, estando no lugar em que estão,

onde vivem entendendo sobre cada conteúdo trabalhado assim evita as

possíveis disparidades.

Ele vai atender a dois objetivos: Auxiliar o professor em seu

planejamento para o que é essencial a cada disciplina e irá fornecer

parâmetros para servir de base ao julgamento da qualidade do processo

educativo desenvolvido na escola para a melhor e desempenho dos alunos .

Estas expectativas de aprendizagem devem fazer parte deste P.P.P. Pois

ele é feito por série.

E finalmente, sempre que na sua confecção, os pedagogos deverão se

reunir, junto com os professores para discutir e definir os compromisso de

trabalhar tais expectativas.