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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR Volume II Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante. Base Nacional Comum Paranaguá – Paraná Fevereiro - 2015 1

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · contextos, mediante a natureza, função, organização, recepção (intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e a propagação

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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

PROPOSTA

PEDAGÓGICA CURRICULAR Volume II

Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Base Nacional Comum

Paranaguá – Paraná

Fevereiro - 2015

1

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

Paranaguá – Paraná

Fevereiro - 2015

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A Proposta Pedag ica Curricular do Col 馮 io Estadual 笛 os Bonif� 當 io foi constru� 冝 a coletivamente com os professores das disciplinas da Base Nacional Comum e articula-se com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educa 鈬 o B疽 ica tendo como base a LDB 9394/96 e toda legisla 鈬 o educacional. Expressa fundamentos te icos das disciplinas bem como a metodologia, processo avaliativo, conte 棈 os conforme as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educa 鈬 o B疽 ica para a Rede Estadual de Ensino e as refer麩 cias. Este o volume 02 que comp m a � Proposta Pedag ica, conforme Del 14/99 CEE. �

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

SUMÁRIO

LÍNGUA PORTUGUESA.....................................................................................04

MATEMÁTICA..................................................................................................28

CIÊNCIAS........................................................................................................43

HISTÓRIA........................................................................................................56

GEOGRAFIA....................................................................................................68

ARTES.............................................................................................................93

EDUCAÇÃO FÍSICA.......................................................................................111

ENSINO RELIGIOSO........................................................................................122

QUÍMICA.......................................................................................................127

BIOLOGIA......................................................................................................140

FÍSICA...........................................................................................................145

FILOSOFIA.....................................................................................................154

SOCIOLOGIA.................................................................................................161

ESPANHOL – CELEM......................................................................................170

INGLÊS..........................................................................................................173

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA

PORTUGUESA DO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO (Regular e Técnico

Integrado).

2015

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1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Às escolas de primeiras letras coube o papel de difundir a Língua Portuguesa,

por meio de manuais produzidos por autoridades governamentais portuguesas, que

mesclavam ao ensino da língua princípios religiosos e uma formação política

calcada na obediência cívica e nos valores morais vigentes. Percebe-se que a

metodologia do ensino da língua portuguesa seguiu uma tipologia fragmentada, em

decorrência da transposição da forma de ensino do Latim, adequando-a ao ensino

da Língua Portuguesa. Desse modo, instauraram-se as divisões Gramática

Nacional, Retórica e Poética. Já no século XIX, as Humanidades já não eram mais

consideradas prioritárias. A valorização do progresso técnico-científico interferia na

constituição das disciplinas e do conteúdo curricular. Como consequência, aulas de

Retórica e Poética já não faziam mais sentido. Foi necessário uni-las à Gramática,

surgindo a disciplina intitulada Língua Portuguesa.

No entanto, na atualidade, o trabalho com Língua Portuguesa na escola não

pode ser pautado por uma prática descontextualizada do social. O enfoque em

regras gramaticais isoladas não concorre para a formação do cidadão. A Língua

Portuguesa tem por objetivo dar oportunidade ao educando de compreender as

influências em nossa língua falada e escrita, em relação à forma como os indivíduos

usam as convenções de forma acadêmica e na produção cultural.

A língua é vista como um sistema de signos históricos e sociais, para que o

sujeito possa interpretar a realidade e transformá-la. É nos processos educativos, e

principalmente nas aulas de Língua Portuguesa, que o estudante tem a

oportunidade de aprimorar sua competência linguística e, assim, garantir uma

inserção ativa e crítica na sociedade. Na escola, o aluno encontra espaço para as

práticas de linguagem em que interage com a sociedade, nas mais diferentes

circunstâncias de uso da língua. É no ambiente escolar que o estudante aprende a

ter voz e fazer uso da palavra para usá-la.

Sabemos que a democratização do ensino levou para a instituição escolar os

integrantes das classes menos favorecidas instalando-se o conflito entre a

linguagem ensinada na escola e a linguagem das camadas populares, pois segundo

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os princípios democráticos nenhuma discriminação dos indivíduos tem razão de ser,

com base em critérios de raça, religião, credo político, a única brecha deixada aberta

para a discriminação é aquela que se baseia nos critérios da linguagem e da

educação (GNERRE, 1991, p.18).

Não basta dar a palavra ao outro, é necessário aceitá-la e devolvê-la ao outro:

“É devolvendo o direito à palavra – e na nossa sociedade isto inclui o direito à

palavra escrita – que talvez possamos um dia ler a história contida, e não contada,

da grande maioria que hoje ocupa os bancos das escolas públicas” (GERALDI,

1990, p. 124).

Atualmente a linguagem perpassa cada uma de nossas atividades individuais

e coletivas. Verbais ou não-verbais, as linguagens se cruzam e se modificam

incessantemente, acompanhando o movimento de transformação do ser humano e

suas formas de organização social. É tarefa da escola possibilitar que seus alunos

participem de diferentes práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a

oralidade, com a finalidade de inseri-los nas diversas esferas de interação. Se a

escola desconsiderar esse papel, o sujeito ficará à margem dos novos letramentos,

não conseguindo se constituir no âmbito de uma sociedade letrada, tornando-se,

quem sabe, um analfabeto funcional.

É através da linguagem ou das linguagens que interagimos com os outros,

próximos ou distantes, informando ou informando-nos, esclarecendo ou defendendo

nosso ponto de vista, alterando a opinião de nossos interlocutores ou sendo

modificados pela opinião deles.

Este projeto visa nortear o trabalho do professor com o objetivo de

proporcionar ao aluno a oportunidade de tornar-se um usuário competente da

linguagem oral e escrita, mostrar-lhe a presença das múltiplas vozes implícitas no

texto, seu encadeamento, sua dinamicidade, suas mudanças frente a influências,

como também levá-lo à compreensão e ao uso dos recursos que criam efeitos de

sentido nos textos.

Geraldi afirma: “a linguagem não é o trabalho de um artesão, mas o trabalho

social e histórico seu e dos outros e é para os outros e com os outros que ela se

constitui.” Na linguagem o homem se reconhece humano, interage e troca

experiências, compreende a realidade em que está inserido e o seu papel como

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participante da sociedade.

2. OBJETIVOS DA DISCIPLINA

O trabalho pedagógico com a Língua Portuguesa tem por objetivo a

proliferação do pensamento, o aprimoramento da expressão, da leitura crítica, bem

como da compreensão do fenômeno estético no âmbito da literatura, de maneira a

contribuir tanto na constituição da identidade dos sujeitos, quanto com a sua

formação para o efetivo exercício da cidadania.

Permitir ao sujeito o domínio da variante padrão para que se construa como

cidadão, através do acesso ao patrimônio cultural armazenado pelo homem ao longo

do tempo, bem como para poder interagir com os usuários da mesma. A sala de aula

será espaço para a interlocução entre usuários de variedades linguísticas, dentre as

quais, a língua padrão, será o objeto de construção.

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a

cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos

discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos.

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por

meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o

assunto tratado, os gêneros e suportes e o contexto de produção/leitura.

Refletir sobre os textos produzidos, lidos e ouvidos, atualizando o gênero e

tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua

organização.

Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento

crítico e a sensibilidade estética dos alunos propiciando através da Literatura a

constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com

as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos e

condutas sociais e como representação simbólica de experiências humanas

manifestas nas formas de sentir, pensar e agir na vida cotidiana, incluindo também

os impactos provocados pelos avanços tecnológicos os quais trazem alterações nos

meios de comunicação, seja escrita ou falada.

Confrontar opiniões e pontos de vista sobre diferentes manifestações da

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língua verbal.

Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora de

significados e integradora da organização do mundo e da própria identidade.

Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no

trabalho, e em outros contextos relevantes da vida.

Analisar os recursos expressivos da língua verbal, relacionando textos,

contextos, mediante a natureza, função, organização, recepção (intenção, época,

local, interlocutores participantes da criação e a propagação das ideias e escolhas,

tecnológicas disponíveis).

Recuperar, pelo estudo do texto literário, as formas instituídas de construção

do imaginário no eixo temporal e espacial.

Articular as redes de diferenças e semelhanças entre a língua oral e a escrita

e seus códigos sociais, contextuais e linguísticos.

Entender os impactos das tecnologias de comunicação, em especial da língua

escrita, na vida, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e

na vida social.

3.METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Ensinar Língua Portuguesa é mostrar ao aluno a presença das múltiplas

vozes implícitas num texto, seu encadeamento, sua dinamicidade, suas mudanças

frente a influências, como também levá-lo à compreensão e ao uso dos recursos que

criam efeitos de sentido nos textos.

Na abordagem dos conteúdos de todas as séries, o professor deverá

considerar:

Os conhecimentos anteriores dos alunos em relação ao que se pretende

ensinar.

Nível de aprofundamento possível de cada conteúdo, em função das

possibilidades de compreensão dos alunos nos diferentes momentos do seu

processo de aprendizagem.

Ampliação do nível de complexidade dos diferentes conteúdos, conforme

autonomia linguística adquirida pelos alunos na realização das práticas discursivas.

A metodologia tem como objeto de preocupação a intenção verbal. O ensino

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privilegiará a participação, a pesquisa, o interesse, buscando sempre superar a

aquisição mecânica do conhecimento.

É preciso oportunizar espaços onde a riqueza da fala, leitura e escrita para

fluir, informar, obter conhecimentos linguísticos, emitir opiniões próprias e por meio

da organização de situações que possibilitam aos educandos o desenvolvimento de

procedimentos que partam das suas capacidades comunicativas, elaborando

esquemas para planejar previamente suas exposições, roteiros para entrevistas,

encenação de jogos dramáticos, leitura expressiva de textos dramáticos ou poéticos,

debate planejado sobre temas polêmicos, pesquisas, representações, paráfrases,

resumos e autorias, sempre coordenando o que dizer, sabendo utilizar os padrões

da escrita, respeitando regularidades linguísticas e ortográficas.

É importante formular conceitos de dialogismo e dos gêneros discursivos

demandando uma nova abordagem para o ensino de Língua, ressaltando esse

caráter social da linguagem.

O gênero é uma prática social e é esta a perspectiva que deve orientar a ação

pedagógica com a língua, privilegiando o contato real do aluno com textos variados

que são produzidos e circulam socialmente. Esse contato prioriza a experiência e

não o conceito. Essa percepção é fundamental para não se usar o texto como

pretexto.

Nessa concepção de língua, o texto é visto como lugar onde os participantes

da interação dialógica se constroem e são construídos. Todo o texto é linguagem em

uso efetivo: são articulações de discursos, vozes que se materializam, é ato

humano. Acrescentando-se que o momento da fala traz para o âmbito da

discursividade as relações de poder estabelecidas na sociedade.

O texto não é apenas a formalização do discurso oral ou escrito, mas tem sua

abrangência no antes e no depois da formalização. O antes nas condições de

produção, de elaboração e o depois pela leitura.

“Compreender e produzir textos não se restringe ao trato do verbal (oral ou

escrito), mas à capacidade de colocar-se em relação às diversas modalidades de

linguagem” (Rojo)

A ação referente à língua, portanto, precisa pautar-se na interlocução, em

atividades planejadas que possibilitem ao aluno não só a leitura e a expressão oral

ou escrita, mas também refletir sobre o uso que se faz da linguagem nos diferentes

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contextos e situação. Essas ações estão circunscritas no domínio da discursividade,

ou seja, o conteúdo estruturante da Língua Portuguesa/ Literatura é o discurso

enquanto prática social.

A disciplina de Língua Portuguesa será orientada por práticas de oralidade,

leitura e escrita, vivenciando experiências com a língua em uso, concretizado-as em

atividades de leitura, produção de textos e reflexões com e sobre a língua, norteada

por uma concepção teórica que vê a língua em permanente constituição na

interação entre sujeitos histórica e socialmente situados.

Quantas pessoas são alfabetizadas, mas não letradas e por outro lado,

quantas mesmo não sendo alfabetizadas, já são letradas. Quantos de nossos alunos

chegam alfabetizados, mas totalmente iletrados. Não conseguem compreender nem

mesmo, enunciados simples e por mais que se leia para alguns, não há a

compreensão do texto lido, sem que haja uma “boa explicação oral”, uma

decodificação das palavras.

Que se entenda por ensinar Língua Portuguesa, não mais o ensino de

gramática e a prática de exercícios de gramática, intermináveis, a Língua é a

interação, é o compreender o que outro disse e por que ele disse isso nesse

momento. Para se apropriar do idioma é preciso conhecer sua estrutura sim, mas

um trabalho com o “meu idioma”, deve ser mais que uma lista de regras, deve ser o

verdadeiro letramento, deve ser a apropriação desse idioma por inteiro, seja lendo

uma bula, compreendendo um trocadilho num texto publicitário, enamorando-se com

a beleza de um poema ou compreendendo um texto literário.

Ao lermos os escritos de Bakhtin podemos analisar a linguagem de uma outra

perspectiva: o conceito da relação dialógica entre mim e o outro. Para ele os

formalistas estão errados ao isolar o estudo da literatura das outras artes, da teoria

estética e filosófica, pois a ciência literária não passa de um ramo do estudo das

ideologias. Para Bakhtin os materiais: linguagem na literatura, com imagem e

linguagem no cinema determinam as formas artísticas.

Como professores preocupados com o conteúdo a ser dado podemos cair

nos mesmos erros anteriores a Bakhtin, ensinar a literatura como um conteúdo,

preocupado com o vestibular, com as provas e não com a perspectiva que a

literatura pode nos dar. Para Bakhtin não há significado literário externo à

comunicação social geral, a literatura reflete o conjunto do horizonte ideológico de

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que ela mesma faz parte. A literatura pode influenciar outros discursos a partir do

seu próprio discurso, ela é capaz de antecipar desdobramentos em outras áreas que

não a dela. Que diferença faria na vida de nosso aluno se os textos lidos por ele não

fossem simplesmente a lista do vestibular ou um pretexto para se analisar as

orações subordinadas, mas que a literatura fosse para ser apreciada ou criticada?

Muitas vezes, como os formalistas, estamos ensinando as figuras de

linguagem nos poemas, a contar sílabas poéticas, a analisar rimas esquecendo-se

que essas também são características encontradas na prática diária da linguagem

de cada um. Ensinamos literatura como se fosse um outro idioma.

Para ensinar literatura nos atemos a modelos formais. Bakhtin defende a

inter-relação de séries múltiplas – a série literária, a série de outros textos

ideológicos e a própria história, por que não? Para Bakhtin cada enunciado concreto,

seja ele prático ou poético, é um ato social, no fundo um evento histórico, baseado

nessa idéia, podemos absorver toda a linguagem para o ensino da literatura.

O pensamento de Bakhtin é o desenvolvimento de uma filosofia da linguagem

baseada no dialogismo, o aspecto comunicativo do discurso, porque a arte é um

processo de comunicação. É diferente do discurso cotidiano, isso é verdade, pois é

independente do contexto imediato, embora não esteja totalmente fora dele.

A linguagem, para Bakhtin, não é um processo acabado, mas um contínuo

processo de vir a ser. A língua é viva como os seres que a usam, e ninguém aceita

uma língua, mas é através da linguagem que as pessoas se tornam conscientes e

começam agir no mundo. Nem a mais simples percepção de sentimento vem sem

algum tipo de forma ideológica.

O que devemos usar em nossas aulas é uma língua viva. Mostrar que apesar

de alguns textos trabalhados terem sido escritos em outra época, por pessoas

diferentes de nós eles dialogam conosco. “Qualquer texto literário, enquanto

desempenho verbal impresso, constitui uma forma de ação verbal, calculada para

leitura ativa e respostas internas, e para reação impressa por parte de críticos ou

paródia por outros escritores”. Mostrar aos alunos as relações existentes entre o que

foi escrito no passado e nossa realidade hoje. Analisar e criticar a sociedade atual

com textos atuais e do passado. Essa é a noção de intertextualidade, os textos

falam uns com os outros e conosco, seu público.

Bakhtin defende a livre circulação das palavras, que nós, como professores,

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não vedemos esse ou aquele texto aos nossos alunos, mas que deixemos que eles

mesmos analisem, direcionem e “conversem” com os textos lidos, é a verdadeira

contribuição de Bakhtin para nosso trabalho enquanto professores de literatura.

Segundo a Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos os

“desafios são demandas que possuem uma historicidade, por vezes fruto das

contradições da sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos

movimentos sociais e, por isso, prementes na sociedade contemporânea. São de

relevância para a comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências,

práticas, representações e identidades de educandos e educadores”, por isso os

textos trabalhados em Língua Portuguesa não podem ser usados como pretexto,

mas devem evidenciar o contexto em que os alunos vivem. Pela linguagem

podemos fazer um real enfrentamento desses desafios. As questões de cidadania e

direitos humanos, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento da violência

na escola, prevenção ao uso indevido de drogas serão contemplados em nossos

projetos diários através dos textos trabalhados em aula.

A lei 10639/03, que garante ao educando o acesso à História e cultura Afro-

brasileira e Africana também poderá ser melhor contemplada com as novas regras

ortográficas que fazem a unificação de todos os países que tem a Língua

Portuguesa, como língua oficial, muitos deles países africanos.

Usaremos o livro didático, escolhido por nós professores, o livro didático

público, traremos novidades para os alunos através da TV Pendrive, usaremos o

laboratório de informática e a biblioteca, tudo com o intuito de tornar as aulas mais

dinâmicas e interessantes para nossos alunos.

4.AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, de forma diagnóstica e formativa. Portanto, em

Língua Portuguesa e Literatura, a avaliação é um processo de aprendizagem

contínuo e dá prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do ano

letivo, levando em conta todo o processo educativo, podendo assim, manter-se a

qualidade da educação, identificando-se o nível em que os educandos se

encontram, a fim de retornar, mudar e alicerçar as atividades futuras. Para a

avaliação, o professor poderá valer-se de diferentes instrumentos de avaliação,

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conforme a turma e sua própria criatividade: seminários, debates, trabalhos

discussões, provas e outros.

O que observar na prática da oralidade:

A utilização, pelo aluno, da linguagem oral, com eficácia, sabendo adequá-la a

intenções e situações comunicativas, conforme as instâncias de uso da linguagem,

ou seja, para defender pontos de vista, narrar, relatar expor, intervir, formular

questões, etc., tendo em vista o atendimento à natureza da informação ou do

conteúdo veiculado e adequação ao nível de linguagem.

O que observar na prática da leitura:

Os processos utilizados pelos alunos para a construção do sentido do texto

de forma colaborativa. Esses processos são: produção de inferências, coerência de

sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de mundo, intertextualidade,

expressão da subjetividade por meio do diálogo e da interação.

Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada. Utilização de

diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos: ler para revisar,

obter uma informação, produzir outros textos, adquirir conhecimentos, etc.

O que observar na prática da escrita enquanto processo

• Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado.

• Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão.

• Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (pública, privada,

corriqueira, solene, etc.).

• Observância à relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos,

nível social, formação, etc.).

• Atendimento aos objetivos do texto.

• Unidade temática.

• Clareza na exposição das idéias.

• Utilização dos recursos coesivos.

• Atualização do gênero - as características são percebidas no uso.

• O entendimento do aluno sobre os elementos linguísticos do texto como

pistas, marcas, indícios da enunciação.

• Compreensão do aluno acerca do funcionamento dos elementos linguísticos/

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gramaticais presentes no texto.

Aplicar-se-ão atividades em grupo e individuais durante as aulas e em formas

de tarefas.

A avaliação é compreendida como um processo, cuja função é unificar à

aprendizagem e o ensino. A avaliação, bem como todo o processo de aprendizagem

deve ser dinâmica. Ela deverá ocorrer durante todo o processo ensino-

aprendizagem, e não somente após o fechamento das etapas de trabalho. Com o

uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são avaliados

continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a linguagem e

refletem sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que permite o

aperfeiçoamento linguístico constante, o letramento.

O trabalho com a língua oral e escrita supõe uma formação inicial e

continuada que possibilite ao professor estabelecer as devidas articulações entre

teoria e prática, na condição de sujeito que usa o estudo e a reflexão como alicerces

para sua ação pedagógica e que, simultaneamente, parte dessa ação para o sempre

necessário aprofundamento teórico. O professor respeitará as diferenças e

promoverá uma ação pedagógica de qualidade a todos os alunos, tanto para

derrubar mitos que sustentam o pensamento único, padrões pré-estabelecidos e

conceitos tradicionalmente aceitos, como para construir relações sociais mais

generosas e includentes. A recuperação paralela visa também a retomada de

conceito e práticas que não foram compreendidos pelos alunos e será realizada no

momento mesmo em que for detectada a deficiência do aluno e deve ser entendida

como uma consequência do processo de avaliação continuada.

Procedimentos avaliativos:

• Análise das produções textuais dos alunos em seu dia-a-dia escolar.

• Percepção do desenvolvimento dos alunos em trabalhos cooperativos.

• Análise da oralidade: exposição de suas ideias, respeito às opiniões alheias,

pertinência de suas colocações e exemplificações.

• Avaliações escritas: provas, trabalhos, tarefas.

5.CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

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5.1.Conteúdo Estruturante: O discurso como prática social.

5.2.Conteúdos básicos e específicos da disciplina de Língua Portuguesa

Ensino Fundamental

6º ano

5.2.1.GÊNEROS DISCURSIVOS

• Bilhete

• Cartão

• Convite

• Cartão-postal

• Receita

• Cartão pessoal

• Descrição (auto-descrição)

• Diálogo

• Narração (real/imaginária) – textos curtos

• Histórias em quadrinhos

• Cartum

• Onomatopeia

• Anúncio

• Descrição (textos curtos)

• Fábula

• Lendas

• Contos

• Poema/poesia

• Legenda

• Entrevista

• Notícia

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• Telegrama

• E-mail

• Carteira de identidade

• Certidão de nascimento

5.2.2.LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Argumentos do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

5.2.3.ESCRITA

• Contexto de produção;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Divisão do texto em parágrafos;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

5.2.4.ORALIDADE

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• Tema do texto;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

7º ano

5.2.1.GÊNEROS DISCURSIVOS

• Narração (1ª e 3ª pessoa)

• Tipos de narração (relatos de experiências pessoais, histórias familiares,

brincadeiras, acontecimentos)

• Descrição

• Charges

• Narração (prosa/verso)

• Diário

• Texto de opinião e argumentação

• Acróstico

• Texto de opinião e argumentação

• Dramatização

• Pesquisa orientada

5.2.2.LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

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• Intertextualidade;

• Informações explícitas e implícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Léxico;

• Ambiguidade;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

5.2.3.ESCRITA

• Contexto de produção;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

5.2.4.ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

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• Semântica.

8º ano

5.2.1.GÊNEROS DISCURSIVOS

• Poema (paráfrase)

• Letras de música

• Paródia

• Tipos de discurso

• Crônica

• Conto

• Texto publicitário (anúncio, propaganda)

• Depoimento

• Entrevista

• Pesquisa crítica/ argumentação

• Dissertação

• Coerência e coesão

• Linguagem formal/informal

5.2.2.LEITURA

Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Semântica:

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- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido figurado;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

5.2.3.ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Concordância verbal e nominal;

• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- significado das palavras;

- sentido figurado;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

5.2.4.ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas ...;

• Adequação do discurso ao gênero;

19

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

9º ano

5.2.1.GÊNEROS DISCURSIVOS

• Estrutura do jornal (editorial, Artigo, notícia, Manchetes)

• Texto jornalístico

• Resenha

• Sinopse (filmes, novelas)

• Texto jornalístico

• Texto dissertativo

• Tipos de texto (revisão)

• Curriculum vitae

• Correspondência comercial (ofício, requerimento e memorando)

5.2.2.LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Discurso ideológico presente no texto;;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

20

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Semântica:

• - operadores argumentativos;

- polissemia;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

5.2.3.ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência;

• Processo de formação de palavras;

• Vícios de linguagem;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- polissemia.

5.2.4.ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Argumentos;

21

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas.

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

• Semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Ensino Médio e Técnico

5.2.1.GÊNEROS DISCURSIVOS

1ª ano do Ensino Médio

Apólogo

Autobiografia

Artigo de Opinião

Biografias

Blog

Charges

Debate regrado

E-mail

Escultura

Fábulas

Fábulas Contemporâneas

Haicai

Histórias em Quadrinhos

Memórias

Letras de Músicas

Literatura de informação

Narrativas

22

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Pinturas

Poemas

Receita

Relato pessoal

Resumo

Romances

Seminário

Textos Dramáticos

Tiras

2ª ano do Ensino Médio

Anúncio publicitário

Autobiografia

Biografias

Contos

Contos de Fadas

Contos de Fadas Contemporâneos

Crítica

Crônicas de Ficção

Editorial

Entrevista

Escultura

Histórias em Quadrinhos

Memórias

Letras de Músicas

Mesa-redonda

Notícia

Paródias

Pinturas

Poemas

Reportagem

Romances

Romance romântico

23

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Romance regional

Romance urbano

Textos Dramáticos

Texto de campanha comunitária

3ª ano do Ensino Médio

Biografias

Carta de leitor

Carta argumentativa de reclamação e de solicitação

Contos

Contos de Fadas

Contos de Fadas Contemporâneos

Crônicas de Ficção

Debate regrado público

Escultura

Fábulas

Fábulas Contemporâneas

Haicai

Histórias em Quadrinhos

Lendas

Literatura de Cordel

Memórias

Letras de Músicas

Literatura africana de Língua Portuguesa

Narrativas de Aventura

Narrativas de Enigma

Narrativas de Ficção Científica

Narrativas de Humor

Narrativas de Terror

Narrativas Fantásticas

Narrativas Míticas

Paródias

Pinturas

24

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Poemas

Romances

Romance de 30

Tankas

Texto argumentativo

Texto dissertativo-argumentativo

Texto de divulgação científica

Textos Dramáticos

Textos não-verbais e mistos

Ensino Médio – do 1º ao 3º ano e 4 ano Técnico

5.2.2.LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Discurso ideológico presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Contexto de produção da obra literária;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Progressão referencial;

• Partículas conectivas do texto;

• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem.

5.2.3.ESCRITA

25

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Informatividade;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Referência textual;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Ideologia presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Progressão referencial;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

• Vícios de linguagem;

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência.

5.2.4.ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Intencionalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas ...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

26

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

5. REFERÊNCIAS

SOUZA, Cássia Garcia de & CAVÉQUIA, Márcia Paganini. Linguagem Criação e

Interação. Barra Funda: Ed. Saraiva, 1999.

GERALDI, João W. [et al.] O texto em sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.

AMARAL, Emília ...[et al.]. Português: novas palavras: literatura, gramática, redação.

São Paulo: FTD, 2000.

MAIA, João Domingues. Português. São Paulo: Ática, 2003

CEREJA, William Roberto. MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagens.

São Paulo: Atual 2005

SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica.

1998

2ª edição.

TRAVAGLIA, L. C. Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de gramática

no 1o e 2o graus. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

SEED - Diretrizes Curriculares da Educação Básica

Referências on line

MEDEIROS, Adelardo Adelino Dantas de. História da língua no Brasil

Disponível em: http://www.linguaportuguesa.ufrn.br/pt_3.3.a.php. Acesso em janeiro

de 2011

27

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE

MATEMÁTICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO (Regular e Técnico)

2015

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A matemática mostra o conhecimento construído como manifestação social e

cultural dos povos ao longo dos tempos. Ampliando a matemática é um saber que

ainda está em construção, e serve para atender às necessidades sociais,

econômicas e teóricas em um determinado período histórico.

A disciplina de matemática desempenha um papel de suma importância e

decisivo, em nosso cotidiano, nos permitindo resolver problemas e situações na

nossa vida, tem muitas aplicações no mundo do trabalho e funciona como

28

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

instrumento essencial à construção de conhecimentos em outras áreas do

conhecimento; interfere ainda na formação da capacidades intelectual, na

construção e estruturação do pensamento dedutivo do aluno.

Analisa também como o aluno, desenvolve valores e atitudes em situações

diversas, visando a sua formação como ser humano.

O contexto histórico da disciplina de matemática mostra o conhecimento

construído como manifestação social e cultural dos povos ao longo dos tempos,

ampliando a visão da matemática como ciência diversificada, nas suas origens e

evolução. Desde a antiguidade, com os povos sumérios, gregos e egípcios a

matemática foi desenvolvendo e a partir do séc. XVII incorporou-se aos sistemas

escolares das nações, tornando-se indispensável ao mundo.

No Brasil, a partir da década de 80, com a abertura política, a tendência

histórica crítica é inserida na matemática. O professor articulador busca a

construção do conhecimento, um saber dinâmico que atenda as necessidades

sociais vigentes.

Tendências como a História da Matemática e a Etnomatemática valorizam a

cultura e são fontes de grande importância para a Educação Matemática. Segundo ”

D`AMBROSIO ( 2001), “reconhecer e respeitar as raízes de um indivíduo não

significa ignorar e rejeitar as raízes do outro, mas, num processo de síntese, reforçar

suas próprias raízes”. Esse processo de busca histórica perpassa por aspectos

culturais como símbolos, códigos, diversas formas de raciocínio e de cálculo.

A resolução de problemas como prática pedagógica pode desmistificar o

conceito da matemática pronta e acabada. O professor pode fazer uso dessa

prática para tornar as aulas mais dinâmicas e incentivar o raciocínio lógico,

valorizando todas as respostas, oportunizando a retomada dos cálculos e discutindo

os possíveis resultados.

No Ensino profissionalizante, a educação Transdisciplinar reforça a

necessidade se ter uma educação permanente que aponte para a formação integral

do homem em todos os sentidos e que deva ser praticada desde os primeiros

momentos até a universidade. Para isso não é necessário que se criem novos

departamentos ou novas disciplinas. Contudo, faz-se necessário, como solução

inicial para a implantação de uma cultura Transdisciplinar nas escolas, a criação de

oficinas de pesquisas Transdisciplinares com o propósito de reunir educadores e

29

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

educandos em torno dessa questão no ambiente escolar.

2. OBJETIVOS GERAIS

O ensino de matemática de 6º ano ao 9º ano do ensino fundamental deve

levar o estudante à desenvolver:

• O pensamento numérico, ampliando e construindo novos significados para os

números e operações, resolvendo situações problemas que envolvam os vários tipos

de números e operações; identificando e utilizando diferentes representações para

esses números, utilizando vários procedimentos de cálculo mental, estimativas,

arredondamentos e algoritmos.

• O pensamento algébrico, procurando generalizar propriedades das operações

aritméticas; traduzindo situações problema na linguagem matemática; generalizando

regularidades; traduzindo tabelas e gráficos em leis matemáticas que relacionem

duas variáveis: interpretando expressões algébricas, igualdades e desigualdades e

resolvendo equações, inequações e problemas.

• O pensamento geométrico trabalhando primeiro as figuras espaciais ou

tridimensionais, depois as figuras planas ou bidimensionais e, em seguida, os

contornos de figuras planas ou figuras unidimensionais; classificando essas figuras,

observando semelhanças e diferenças entre elas: construindo representações

planas das figuras espaciais sob diferentes pontos de vistas; compondo,

decompondo, ampliando e reduzindo figuras geométricas planas; localizando pontos

no plano cartesiano; verificando o que varia e o que não varia em uma

transformação geométrica levando aos conceitos de congruência e semelhança;

trabalhando inicialmente de modo experimental (geometria experimental) para,

pouco a pouco, apresentar pequenas demonstrações (geometria dedutiva).

• O raciocínio proporcional, observando a variação entre grandezas e

estabelecendo relações entre elas, resolvendo situações-problema que envolvam

proporcionalidade; representando a variação entre duas grandezas em um plano

cartesiano e identificando se elas são direta ou inversamente proporcionais ou se

não são proporcionais.

• O raciocínio combinatório, analisando quais e quantas são as possibilidades

30

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

de algo ocorrer e resolvendo situações-problemas que envolvam a ideia de

possibilidades.

• O raciocínio estatístico e probabilístico, coletando, organizando e analisando

informações: elaborando tabelas, construindo e interpretando gráficos,

desenvolvendo a ideia de probabilidade, resolvendo situações-problema que envolva

dados estatísticos e o conceito de probabilidade.

• A competência métrica, ampliando e aprofundando o conceito de medida de

uma grandeza; utilizando unidades adequadas de medidas em cada situação e

resolvendo situações-problema, que envolvam grandezas e medidas; utilizando

vários instrumentos de medida.

• As conexões e integração dos conceitos matemáticos estudados em cada

eixo temático (números e operações, geometria, grandezas e medidas, raciocínio

combinatório, estatística e probabilidade) e investigar sua presença em outras áreas

do conhecimento.

• A atitude positiva em relação à Matemática, valorizando sua utilidade, sua

lógica e sua beleza em cada conceito estudado.

• A comunicação das ideias matemáticas de diferentes formas: oral, escrita, por

tabelas, diagramas, gráficos, etc.

• A inserção no contexto escolar da matemática financeira, favorecendo as

escolhas diante das opções do dia a dia para que sejam assim fortalecidos os

direitos e igualdade e liberdade, intrínsecos a todos os cidadãos.

• Desenvolver sua capacidade de “fazer Matemática”, construindo conceitos e

procedimentos, formulando e resolvendo problemas por si mesmo e, assim

aumentando sua autoestima e perseverança na busca de soluções para os

problemas;

• Perceber que os conceitos e procedimentos matemáticos são úteis para

compreender o mundo e, compreendendo-o, poder atuar nele.

• Pensar logicamente, relacionando ideias, descobrindo regularidades e

padrões, estimulando sua curiosidade, seu espírito de investigação e sua

capacidade na solução de problemas;

• Observar sistematicamente a presença da Matemática no dia-dia;

• Formular e resolver situações-problema, elaborando planos e estratégias com

31

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

procedimentos adequados, desenvolvendo assim várias formas de raciocínio;

• Integrar os vários eixos temáticos da Matemática (números e operações,

geometria, álgebra, grandezas e medidas, raciocínio combinatório, estatística e

probabilidade) entre si e com outras áreas do conhecimento.

• Comunicar-se de modo matemático, argumentando, escrevendo e

representando de várias maneiras as ideias matemáticas.

3.METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Uma das grandes dificuldades na transferência do conhecimento é o “como

ensinar”, ou seja, qual a metodologia mais adequada e eficaz a ser utilizada pelo

professor. Sabemos que não há uma metodologia única, mas sim um conjunto de

procedimentos que servirão de ferramenta para o professor executar o seu plano de

trabalho.

Os avanços conquistados pela Educação Matemática indicam que, para que o

aluno aprenda Matemática com significado, é fundamental o trabalho das ideias, dos

conceitos matemáticos, intuitivamente, antes da simbologia, antes da linguagem

matemática e aprendendo por compreensão. O aluno deve atribuir significado ao

que aprende, deve saber o porquê das coisas, e não simplesmente mecanizar

procedimentos e regras. Ele precisa ser estimulado a pensar, raciocinar, criar,

relacionar ideias, descobrir e ter autonomia de pensamento. Para que isso ocorra é

preciso que o professor, crie oportunidades e condições para o aluno descobrir e

expressar suas descobertas, trabalhando a matemática por meio de situações-

problema próprias da vivência do aluno e que o façam realmente pensar, analisar,

julgar e decidir pela melhor solução. O conteúdo com significado, levará o aluno a

sentir que são importantes os saberes para sua vida em sociedade ou que o

conteúdo trabalhado lhe será útil para entender o mundo em que vive. Valorizar a

experiência acumulada pelo aluno dentro e fora da escola, estimulando-o para o uso

do cálculo mental, estimativas e arredondamento, obtendo resultados aproximados,

contemplando as diversidades sociais, culturais e suas raízes nos aspectos como

memória cultural, códigos, símbolos... Considerando mais o processo do que o

produto da aprendizagem –“aprender a aprender” mais do que levar resultados

prontos e acabados. Compreender a aprendizagem da matemática como um

32

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

processo ativo, levará a agirem como pessoas ativas que observam, constroem,

modificam e relacionam ideias, interagindo com outros alunos e outras pessoas, com

materiais diversos e com o mundo físico.

Ao permitir o uso adequado de calculadoras e computadores estaremos

incluindo o estudante numa sociedade voltada à comunicação, que se apóia no uso

das mídias tecnológicas, nada mais natural do que os alunos utilizarem ferramentas

para explorar idéias numéricas, regularidades em seqüências, tendências,

comprovação de cálculos com “números grandes”, aplicações da Matemática em

problemas reais, etc.

Utilizando a História da Matemática como um recurso didático no processo

construtivo do conhecimento, os estudantes compreenderão a natureza da

matemática e sua importância na vida humana.

Os jogos, também relevantes, pois estes levam o aluno a desempenhar um

papel ativo, trabalhando o desenvolvimento de uma atitude positiva em relação a

Matemática. Reforçando a autoconfiança na resolução de problemas; aumentando o

interesse por diferentes maneiras de solucionar um problema; levando o aluno à

observação de características de regularidades de números, operações, formas

geométricas, etc.

Enfatizando, igualmente os grandes eixos temáticos da Matemática -

números e operações (Álgebra), espaço e forma (Geometria), grandezas e medidas

e tratamento da informação (Estatística e Probabilidade) e de preferência trabalhá-

los de modo integrado com os temas transversais (ética, orientação sexual, meio

ambiente, saúde, pluralidade cultural, trabalho e consumo) com as atividades de

Matemática, por meio de situações problemas, estimulando sempre o trabalho

coletivo e de pesquisa; a análise e discussão de textos de jornais, revistas e internet;

a participação de feiras de Matemática; visitas a empresas onde a matemática esteja

integrada ao seu cotidiano.

Concluindo o trabalho pedagógico, o professor deverá integrar o conteúdo

matemático com o ambiente do indivíduo e suas manifestações culturais e sua

relação de produção e trabalho.

4. AVALIAÇÃO

33

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação do Estado do Paraná: “os

critérios que devem orientar as atividades avaliativas são a comunicação

matemática oral ou escrita, a possibilidade da resolução de problemas, elaborando

conjecturas na busca de soluções, mesmo diante das dificuldades apresentadas.”

Assim, a sistemática de avaliação pode ser orientada, segundo algumas ideias

fundamentais apresentadas a seguir:

O resultado não é o único elemento a ser contemplado na avaliação, então,

se faz necessário uma análise do processo de construção do conhecimento. Em

virtude disto a avaliação deverá ser necessariamente diagnosticada.

Os erros não devem ser apenas constatados, se faz necessário que haja um

tratamento para saná-los, trabalhando os caminhos trilhados pelos alunos,

explorando as possibilidades advindas destes erros.

A avaliação deve ser feita de forma contínua, permanente e cumulativa. Pode

ser, desenvolvida através da aplicação de provas, debates, correção das atividades,

trabalhos individuais ou em grupos e também, levando-se em conta a assiduidade,

interesse, participação, aproveitamento e atitudes.

A nota bimestral será o resultado da soma dos valores atribuídos em cada

instrumento de avaliação e também pela atitude do educando (comportamento,

participação, assiduidade).

Para os alunos de baixo rendimento, será proporcionada a recuperação

paralela, que pode se dar através do atendimento individual, realimentação de

conteúdos, trabalho em grupo com monitoramento de alunos que já assimilaram o

conteúdo e atividades extraclasses.

A nota ou conceito bimestral serão conferidos da seguinte forma:

Atividades, trabalhos individuais ou em grupos, participação, atitudes diante

da busca de soluções para os problemas apresentados - testes de conhecimentos

escritos e orais. Destacamos também, a importância de trabalhar com os erros.

Uma das grandes dificuldades na transferência do conhecimento é o “como

ensinar”, ou seja, qual a metodologia mais adequada e eficaz a ser utilizada pelo

professor. Sabemos que não há uma metodologia única, mas sim um conjunto de

procedimentos que servirão de ferramenta para o professor executar o seu plano de

trabalho.

Os avanços conquistados pela Educação Matemática indicam que, para que o

34

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

aluno aprenda Matemática com significado, é fundamental o trabalho das ideias, dos

conceitos matemáticos, intuitivamente, antes da simbologia, antes da linguagem

matemática e aprendendo por compreensão. O aluno deve atribuir significado ao

que aprende, deve saber o porquê das coisas, e não simplesmente mecanizar

procedimentos e regras. Ele precisa ser estimulado a pensar, raciocinar, criar,

relacionar ideias, descobrir e ter autonomia de pensamento. Para que isso ocorra é

preciso que o professor, crie oportunidades e condições para o aluno descobrir e

expressar suas descobertas, trabalhando a matemática por meio de situações-

problema próprias da vivência do aluno e que o façam realmente pensar, analisar,

julgar e decidir pela melhor solução. O conteúdo com significado, levará o aluno a

sentir que são importantes os saberes para sua vida em sociedade ou que o

conteúdo trabalhado lhe será útil para entender o mundo em que vive. Valorizar a

experiência acumulada pelo aluno dentro e fora da escola, estimulando-o para o uso

do cálculo mental, estimativas e arredondamento, obtendo resultados aproximados,

contemplando as diversidades sociais, culturais e suas raízes nos aspectos como

memória cultural, códigos, símbolos... Considerando mais o processo do que o

produto da aprendizagem –“aprender a aprender” mais do que levar resultados

prontos e acabados. Compreender a aprendizagem da matemática como um

processo ativo, levará a agirem como pessoas ativas que observam, constroem,

modificam e relacionam ideias, interagindo com outros alunos e outras pessoas, com

materiais diversos e com o mundo físico.

Ao permitir o uso adequado de calculadoras e computadores estaremos

incluindo o estudante numa sociedade voltada à comunicação, que se apóia no uso

das mídias tecnológicas, nada mais natural do que os alunos utilizarem ferramentas

para explorar idéias numéricas, regularidades em seqüências, tendências,

comprovação de cálculos com “números grandes”, aplicações da Matemática em

problemas reais, etc.

Utilizando a História da Matemática como um recurso didático no processo

construtivo do conhecimento, os estudantes compreenderão a natureza da

matemática e sua importância na vida humana.

Os jogos, também relevantes, pois estes levam o aluno a desempenhar um

papel ativo, trabalhando o desenvolvimento de uma atitude positiva em relação a

Matemática. Reforçando a autoconfiança na resolução de problemas; aumentando o

35

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

interesse por diferentes maneiras de solucionar um problema; levando o aluno à

observação de características de regularidades de números, operações, formas

geométricas, etc.

Enfatizando, igualmente os grandes eixos temáticos da Matemática -

números e operações (Álgebra), espaço e forma (Geometria), grandezas e medidas

e tratamento da informação (Estatística e Probabilidade) e de preferência trabalhá-

los de modo integrado com os temas transversais (ética, orientação sexual, meio

ambiente, saúde, pluralidade cultural, trabalho e consumo) com as atividades de

Matemática, por meio de situações problemas, estimulando sempre o trabalho

coletivo e de pesquisa; a análise e discussão de textos de jornais, revistas e internet;

a participação de feiras de Matemática; visitas a empresas onde a matemática esteja

integrada ao seu cotidiano.

Concluindo o trabalho pedagógico, o professor deverá integrar o conteúdo

matemático com o ambiente do indivíduo e suas manifestações culturais e sua

relação de produção e trabalho.

5.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

Ensino Fundamental

6º ano

Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos

Conteúdos Específicos

Números e Álgebra

Sistemas de

numeração

Números naturais

Múltiplos e

divisores

Potenciação e

radiciação

Números

fracionários

Números decimais

Leitura, escrita e história dos números. Número natural. Operações com números naturais. Expressões numéricas com naturais. Potenciação e raiz quadrada de números naturais.Critérios de divisibilidade.Números primos.Cálculo do MMC e MDC.Estudo das frações.Operações com frações.Estudo dos números decimais.Operações com decimais.

36

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Grandezas e Medidas Medidas de

comprimento

Medidas de massa

Medidas de área

Medidas de volume

Medidas de tempo

Medidas de

ângulos

Sistema monetário

Unidades padrões (comprimento, massa, área, volume e tempo). Sistema métrico decimal.Cálculo do perímetro de figuras planas. Múltiplos e submúltiplos do grama. Múltiplos e submúltiplos do litro, metro cúbico.Cálculo do volume de um cubo, paralele-pípedo.Milênio, século, ano, mês, dia, hora, minu-tos e segundos.Conceito de ângulo.Classificação de ângulos quanto a sua medida (nulo, agudo, reto, obtuso e raso). Sistema monetário brasileiro. Números decimais e o nosso dinheiro.

Geometrias Geometria plana

Geometria espacial

Ponto, reta e plano.Semirreta e segmento de reta.Classificação de polígonos.Elementos geométricos nas figuras planas.Sólidos geométricos.

Tratamento da

Informação

Dados, tabelas e

gráficos.

Porcentagem

Pesquisa estatística.Leitura de tabelas e gráficos.Porcentagem na forma decimal e fracionária.Resolução de problemas envolvendo porcentagem.

7º Ano

37

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos

Conteúdos Específicos

Números e Álgebra

Números inteiros.

Números racionais.

Equação e

inequação do 1º

grau.

Razão e

proporção.

Regra de três

simples.

Conjunto dos números inteiros.Operações com números inteiros.Conjunto dos números racionais.Operações com números racionais.Noções iniciais de Álgebra.Expressões algébricas.Fórmulas.Equação do 1º grau com uma incógnita.Razões.Grandezas direta e inversamente proporcionais.Resolução de problemas envolvendo regra de três simples.Soluções de uma inequação.Inequação do 1º grau com uma incógnita.

Grandezas e Medidas Medidas de

temperatura

Medidas de

ângulos

Unidades de medida de temperatura.Conversão entre unidades nas escalas (Celsius, Fahrenheit e Kelvin).Conceito de ângulo.Unidades de medida de ângulo.Grau, submúltiplos do grau.Mudanças de unidade de um ângulo.Classificação de ângulos.

Geometrias

Geometria plana

Geometria espacial

Geometrias não

euclidianas

Polígonos.Ângulos nos polígonos.Circunferência e círculo.Formas geométricas espaciais.Poliedros e não poliedros.Planificação de sólidos geométricos.Noções topológicas.

38

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Tratamento da

Informação

Pesquisa

estatística

Média aritmética

Moda e mediana

Juro simples

Construção e análise de gráficos.Cálculo da média aritmética, moda e mediana.Cálculo de juros.

8º Ano

Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos

Conteúdos Específicos

Números e Álgebra

Números racionais

e irracionais

Potências

Monômios e

polinômios

Produtos notáveis

Sistemas de

Equações do

1º grau

Conjuntos numéricos (naturais, inteiros, racionais e irracionais).Potências, potências de base 10.Notação científica.Raiz quadrada, e cúbica.Raiz exata e aproximada de um número.Expressões algébricas.Operações com monômios e polinômios.Regras dos produtos notáveis.Fatoração de polinômios.Equações do 1º grau com uma e duas incógnitas.Resolução de sistemas de equações do 1º grau (método adição e substituição ).

Grandezas e

Medidas

Medidas de

comprimento

Medidas de área

Medidas de volume

Comprimento da circunferência.Comprimento e área de polígonos e círcu-lo.Área e volume de poliedros.Ângulos.Bissetriz de um ângulo.Ângulos opostos pelo vértice.

39

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Medidas de

ângulos

Ângulos formados por um feixe de retas e uma transversal.

Geometrias

Geometria PlanaGeometria EspacialGeometria AnalíticaGeometrias não-euclidianas

Triângulos. Quadriláteros.Circunferência e círculo.Posições relativas.Plano cartesiano.Planificação de sólidos geométricos.Fractais e suas propriedades.

Tratamento da

Informação

Gráfico e

informação

População e

amostra

Dados, tabelas e gráficos. Conceito de população e amostra.Média aritmética, ponderada e geométrica.Cálculo de média numa tabela de frequências.

9º Ano

Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos

Conteúdos Específicos

Números e Álgebra

Números Reais

Propriedades dos

radicais

Equações do 2º

grau

Teorema de

Pitágoras

Equações

Números reais e potências.Operações com radicais.Equações do 2º grau (completas e incom-pletas).Raízes de uma equação do 2º grau.Fórmula de Bhaskara.Aplicação Teorema de Pitágoras.Resolução de equações irracionais.Resolução de equações biquadradas.

40

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Irracionais

Equações

Biquadradas

Regra de três

composta

Resolução de problemas envolvendo regrade três composta.

Grandezas e Medidas Relações Métricas no Triângulo RetânguloTrigonometria no Triângulo Retângulo

As relações métricas no triângulo retângulo.Razões trigonométricas.Lei dos senos.Lei dos cossenos.

Funções

Noção intuitiva de

Função Afim

Noção intuitiva de

Função

Quadrática

Noção de função.Função afim.Representação gráfica de uma função afim.Função quadrática.Representação gráfica de uma função quadrática.

Geometrias

Geometria plana

Geometria espacial

Geometria analítica

Geometria não-

euclidianas

Sistema cartesiano.Simetrias de rotação e translação.Segmentos proporcionais.Teorema de Tales.Semelhança de figuras.A circunferência.Elementos de uma circunferência.Propriedades de diâmetros e cordas.Circunferências e retas em um plano.Ângulos com vértice em uma circunferência.Cálculo do volume e superfície de poliedros.Noções de geometria projetiva.

41

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Tratamento da

Informação

Estatística

Noções de análise

combinatória

Noções de

probabilidade

Juros compostos

Variáveis estatísticas.Distribuição de frequências.Intervalos e classes.Média aritmética, mediana e moda.Princípio fundamental da contagem.Espaço amostral, experimento aleatório, evento.Resolução de problemas envolvendo juros compostos.Financiamentos e investimentos.

CONTEÚDOS – ENSINO MÉDIO

1º Ano

Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos

Conteúdos Específicos

Grandezas e medidas

Medidas de áreaMedidas de volumeMedidas de grandezas vetoriaisMedidas de informáticaMedidas de energia

Unidades de área e volume.Grandezas escalares e vetoriais.Definição de vetor.Sistema internacional de unidades (SI).Unidades de armazenamento de dados.Unidades de energia (Cal, Joule).

Números e Álgebra

Números Reais

Equações e

Inequações

Exponenciais,

Logarítmica e

Modulares .

A noção de conjunto.Propriedades, condições e conjuntos.Igualdade de conjuntos.Operações com conjuntos.Conjuntos numéricos.Intervalos.Coordenadas cartesianas.Produto cartesiano.Resolução de equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares.

- Função Afim

- Função

Noção intuitiva de função.A noção de função através de conjuntos

42

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Funções

Quadrática

- Função

Polinomial

- Função

Exponencial

- Função

Logarítmica

- Função Modular

- Progressão

Aritmética

- Progressão

Geométrica

Domínio, imagem e contradomínio. Gráfico de uma função no plano cartesianoFunção par e função impar.Função crescente e decrescente.Definição função afim.Gráfico de uma função afim.Estudo do sinal função afim.Definição função quadrática.Gráfico da função quadrática.Zeros de uma função quadrática.Estudo do vértice da parábola.Estudo do sinal da função quadrática.Definição função modular.Determinação de domínio e gráfico função modular.Definição função exponencial.Gráfico da função exponencial.Função logarítmica.Gráfico da função logarítmica.Sequências.Definição e representação progressão aritmética.Fórmula do termo geral da P.A.. Fórmula da soma dos termos P.A. finita.Definição e representação progressão geométrica.Fórmula do termo geral de uma P.G..Interpolação geométrica.Soma dos termos P.G. finita e infinita.

Tratamento da Informação Matemática

Financeira

Números proporcionais.Porcentagem.Juros simples e compostos.Juros e funções.Equivalência de taxas e de capitais.

43

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

2º Ano

Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos

Conteúdos Específicos

Números e Álgebra

Matrizes

Determinantes

Sistemas Lineares

Conceito de matriz.Matriz quadrada.Igualdade de matrizes.Adição e subtração de matrizes.Multiplicação de um nº real por uma matrizMultiplicação de matrizes.Matriz inversa.Definição de determinante.Determinante de matriz quadrada de 1ª, 2ª e de 3ª ordem (regra de Sarrus).Cofator.Teorema de Laplace.Determinante de matriz quadrada de ordem maior do que 3.Propriedades dos determinantes.Teorema de Binet.Determinante da matriz inversa.Equações lineares.Sistemas de equações lineares.Matriz associada a um sistema linear.Resolução de sistema linear por escalo-namento.Discussão de um sistema linear.

Grandezas e Medidas Trigonometria

Resolução de triângulos quaisquer.Arcos e ângulos.Unidades de medida ângulos e arcos de circunferência.Circunferência trigonométrica.Arcos côngruos.Arcos trigonométricos.Seno, cosseno e tangente na circunferên-cia trigonométrica.Relações trigonométricas fundamentais.

44

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Transformações trigonométricas.

Funções Função

Trigonométrica

Estudo da função seno.Estudo da função cosseno.Senoides.

Geometrias

Geometria plana

Geometria

Espacial

Propriedades das figuras geométricas.Polígonos regulares inscritos na circun-ferência.Áreas: medidas de superfície.Posições relativas: pontos, retas e planos.Paralelismo e perpendicularismo.Poliedros: prismas e pirâmides.Relação de Euler.Princípio de Cavalieri.Corpos redondos: cilindro, cone e esfera.

45

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Tratamento da Informação

Análise

Combinatória

Binômio de Newton

Estudo das

Probabilidades

Princípio fundamental da contagem.Fatorial.Permutações simples.Arranjos simples.Combinações simples.Permutações com repetição.Números binomiais.Binômio de Newton.Triângulo de Pascal.Espaço amostral e evento.Cálculo de probabilidades.Definição teórica de probabilidade e consequências.Aplicações envolvendo probabilidades.

3º Ano

Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos

Conteúdos Específicos

Números e Álgebra Números

Complexos

Polinômios

Conjunto dos números complexos.Forma algébrica e representação geométrica.Conjugado de um número complexo.Operações com números complexos.Definição polinômio.Valor numérico de um polinômio.Igualdade de polinômios.Raiz de um polinômio.Operação com polinômios.

46

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Equações polinomiais ou algébricas.Relações de Girard.Raízes racionais e complexas não reais em equações algébricas.

Geometrias

Geometria

Analítica

Geometrias não-

euclidianas

Ponto e reta.Sistema cartesiano ortogonal.Distância entre dois pontos.Coeficiente angular de uma reta.Formas da equação da reta.Posições relativas de duas retas no plano.Perpendicularidade de duas retas.Distância de um ponto a uma reta.Ângulo formado por duas retas.Definição e equação da circunferência.Posições relativas entre reta e circunferên-cia e entre duas circunferências.Origem, definição e elementos da parábola,elipse e hipérbole.Equação da parábola, elipse e da hipérboleGeometria da superfície esférica (Elíptica e Hiperbólica).

Tratamento da Informação Estatística

Pesquisa estatística.População, amostra, variáveis e frequên-cias.Representação gráfica.Medidas de tendência central.Medidas de dispersão.

CONTEÚDOS ENSINO MÉDIO INTEGRADO (4 ANOS)

1º Ano

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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos

Conteúdos Específicos

Grandezas e medidas

Medidas de áreaMedidas de volumeMedidas de grandezas vetoriaisMedidas de informáticaMedidas de

energia

Unidades de área e volume.Grandezas escalares e vetoriais.Definição de vetor.Sistema internacional de unidades (SI).Unidades de armazenamento de dados.Unidades de energia (Cal, Joule).

Números e Álgebra

Números Reais

Equações e

Inequações

Exponenciais,

Logarítmicas e

Modulares

A noção de conjunto.Propriedades, condições e conjuntos.Igualdade de conjuntos.Operações com conjuntos.Conjuntos numéricos.Intervalos.Coordenadas cartesianas.Produto cartesiano.Resolução de equações e inequaçõesexponenciais, logarítmicas e modulares.

Funções

Função Afim

Função

Quadrática

Função Polinomial

Função

Exponencial

Função

Logarítmica

Função Modular

Noção intuitiva de função.A noção de função através de conjuntos.Domínio, imagem e contradomínio.Gráfico de uma função no plano cartesianoFunção par e função impar.Função crescente e decrescente.Definição função afim.Gráfico de uma função afim.Estudo do sinal função afim.Definição função quadrática.Gráfico da função quadrática.Zeros de uma função quadrática.Estudo do vértice da parábola.Estudo do sinal da função

48

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

quadrática.Definição função modular.Determinação de domínio e gráfico função modular.Definição função exponencial.Gráfico da função exponencial.Função logarítmica.Gráfico da função logarítmica.

Tratamento da

informação

Matemática

Financeira

Números proporcionais.Porcentagem.

2º Ano

Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos

Conteúdos Específicos

Números e Álgebra

Progressão

Aritmética

Progressão

Geométrica

Sequências.Definição e representação progressão aritmética.Fórmula do termo geral da P.A..Fórmula da soma dos termos P.A. finita.Definição e representação progressão geométrica.Fórmula do termo geral de uma P.G..Interpolação geométrica.Soma dos termos P.G. finita e infinita.

Trigonometria Resolução de triângulos quaisquer.Arcos e ângulos.Unidades de medida ângulos e

49

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Grandezas e Medidasarcos de circunferência.Circunferência trigonométrica.Arcos côngruos.Arcos trigonométricos.Seno, cosseno e tangente na circunfe-rência trigonométrica.Relações trigonométricas fundamentais.Transformações trigonométricas.

Funções

Função

Trigonométrica

Estudo da função seno.Estudo da função cosseno.Senoides.

Geometrias

Geometria Plana

Geometria

Espacial

Propriedades das figuras geométricas.Polígonos regulares inscritos na circunfe-rência. Áreas: medidas de superfície.Posições relativas: pontos, retas e planos.Paralelismo e perpendicularismo. Poliedros: prismas e pirâmides.Relação de Euler.Princípio de Cavalieri.Corpos redondos: cilindro, cone e esfera.

Tratamento da Informação Matemática

financeira

Juros simples e compostos.

3º Ano

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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Conteúdos Específicos

Números e Álgebra Matrizes

Determinantes

Sistemas Lineares

Conceito de matriz.Matriz quadrada.Igualdade de matrizes.Adição e subtração de matrizes.Multiplicação de um nº real por uma matrizMultiplicação de matrizes.Matriz inversa.Definição de determinante.Determinante de matriz quadrada de 1ª, 2ª e de 3ª ordem (regra de Sarrus).Cofator.Teorema de Laplace.Determinante de matriz quadrada de ordem maior do que 3.Propriedades dos determinantes.Teorema de Binet.Determinante da matriz inversa.Equações lineares.Sistemas de equações lineares.Matriz associada a um sistema linear.Resolução de sistema linear por escalo-namento.Discussão de um sistema linear.

Tratamento da informação- Análise

Combinatória

- Binômio de

Newton

- Estudo das

Probabilidades

Princípio fundamental da contagemFatorialPermutações simplesArranjos simplesCombinações simplesPermutações com repetiçãoNúmeros binomiaisBinômio de NewtonTriângulo de PascalEspaço amostral e eventoCálculo de probabilidadesDefinição teórica de probabilidade e consequências

51

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Matemática

financeira

Aplicações envolvendo probabilidadesJuros e funçõesEquivalência de taxas capitais

4º Ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Conteúdos Específicos

Números e Álgebra Números

Complexos

Polinômios

Conjunto dos números complexos.Forma algébrica e representação geométrica.Conjugado de um número complexo.Operações com números complexos.Definição polinômio.Valor numérico de um polinômio.Igualdade de polinômios.Raiz de um polinômio.Operação com polinômios.Equações polinomiais ou algébricas.Relações de Girard.Raízes racionais e complexas não reais em equações algébricas.

Geometrias - Geometria

Analítica

- Geometrias não-

Ponto e reta.Sistema cartesiano ortogonal.Distância entre dois pontos.Coeficiente angular de uma reta.

52

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

euclidianas Formas da equação da reta.Posições relativas de duas retas no plano.Perpendicularidade de duas retas.Distância de um ponto a uma reta.Ângulo formado por duas retas.Definição e equação da circunferência.Posições relativas entre reta e circunfe-rência e entre duas circunferências.Origem, definição e elementos da parábola,elipse e hipérbole.Equação da parábola, elipse e da hipérboleGeometria da superfície esférica (Elíptica e Hiperbólica).

Tratamento da Informação Estatística

Matemática

Financeira

Pesquisa estatísticaPopulação, amostra, variáveis e frequênciasRepresentação gráficaMedidas de tendência centralMedidas de dispersãoJuros e funçõesEquivalência de taxas e de capitais

6.REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica do Estado do Paraná – Matemática. Curitiba: SEED, 2008.

Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná.

Souza, Joamir Roberto de, & Pataro, Patrícia Rosana Moreno. Vontade de Saber

Matemática,6º, 7º, 8º e 9º anos, 2.ed. São Paulo: FTD, 2012.

Dante, Luiz Roberto, Matemática: Contexto e Aplicações. Editora Ática 2010. São

53

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

Paulo. 1.ed, volumes 1, 2 e 3.

Giovanni, J. R., (2005). Matemática Completa 2. Ed. São Paulo: FTD. Volumes 1, 2

e 3.

ALMOULOUD, S. A. Fundamentos da Didática da Matemática. Curitiba: Ed. UFPR,

2007.

BASSANEZI, R. C. Ensino-Aprendizagem com Modelagem Matemática. 3ª Ed. -São

Paulo: Contexto, 2006.

BICUDO, M. A.; BORBA, M. C. (Orgs). Pesquisa em Educação Matemática:

Concepções & Perspectivas. São Paulo: Ed. UNESP, 1999.

CAMPOS, Fernanda C. A. Hipermídia na Educação: paradigmas e avaliação da

qualidade. COPPE|UFRJ, 1994.

FIORENTINI, D.; LORENZATO, S. Investigação em Educação Matemática:

percursos teóricos e metodológicos. 2ª Ed. Revisada. Campinas, São Paulo: Autores

Associados, 2007.

GIOVANNI, José Ruy. Aprendendo Matemática: novo – São Paulo: FTD, 2002.

GIOVANNI, José Ruy. Matemática Fundamental, 2º Grau: volume único.- São Paulo:

FTD, 1994.

KRULIK, S.; REYS, R. (Orgs.). A resolução de problemas na matemática escolar.

Tradução: Hygino H. Domingues, Olga Corbo. São Paulo: Atual, 1997.

LONGEN, Adilson. Matemática. Curitiba: Positivo, 2004.

LIMA, Elon Lages. Matemática e Ensino. Coleção do Professor de Matemática. 3ª

Ed. SBM – Rio de Janeiro, 2007.

PONTE, J. P.; BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H. Investigações matemáticas na sala de

aula. 1ª Ed. 2ª reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

PAIVA, Manoel. Matemática: volume único – 2ª Ed. – São Paulo: Moderna, 2003 –

(Coleção Base)

PIMENTEL, T.; VALE, I. Padrões: um tema transversal do currículo. Educação e

Matemática. revista da Associação de Professores de Matemática, Lisboa, nº 85, p.

14-19, nov.|dez. 2005.

Saviani, Demerval - Pedagogia Histórico Crítica - Autores Associados - 6ª Edição.

WERNECK, H. Se a Boa Escola é a que Reprova, o Bom Hospital é o que Mata. Rio

de Janeiro: DP&A, 1999. p.1

54

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA

DE CIÊNCIAS, ENSINO FUNDAMENTAL- 2015.

1.APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente

construída, que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas,

culturais, éticas e políticas (KNELLER,1980; ANDERY ET AL.,1998) .A ciência não

revela a verdade, mas propõe modelos explicativos construídos a partir da

aplicabilidade de método(s) científico(s). De acordo com Kneller (1980) e Fourez

(1995), modelos científicos são construções humanas que permitem interpretações a

respeito de fenômenos resultantes das relações entre os elementos fundamentais

que compõem a Natureza. Muitas vezes estes modelos são usados como

55

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

paradigmas, leis e teorias.

Diante da complexidade dos fenômenos naturais, os modelos são incapazes

de uma descrição de sua universalidade, tendo em vista “que é impossível, mesmo

ao mais completo cientista, dominar todo o conhecimento no âmbito de uma única

especialidade”( Menezes, 2000, p. 51)

Nesse sentido, refletir sobre ciência implica em considerá-la como uma

construção coletiva produzida por grupos de pesquisadores e instituições num

determinado contexto histórico, num cenário sócio econômico, tecnológico, cultural,

religioso, ético e político, evitando creditar seus resultados a supostos cientistas.

O objetivo do ensino de ciências é explicar as necessidades históricas que

levaram o homem a compreender e apropriar-se das leis que movimentam,

produzem e regem os fenômenos naturais.

A disciplina de Ciências tem como objetivo o conhecimento científico que

resulta da investigação da natureza, visando proporcionar aos educandos a

compreensão do mundo que nos cerca, para que os mesmos tenham um

posicionamento de vida isento de preconceitos ou superstições e uma postura mais

adequada em relação à natureza, visto que todos somos sujeitos ativos na

sociedade em que vivemos e temos responsabilidades sobre o ambiente que

ocupamos.

Esse caráter investigativo/informativo da disciplina de Ciências torna-a de

suma importância para a busca dos Objetivos do Milênio que constituem iniciativas

para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Além de contribuir para a formação de uma sociedade mais justa, há também

a possibilidade de desenvolvimento de tecnologias para mitigar os impactos

ambientais gerados pelas atividades antrópicas.

É preciso que os educandos reflitam sobre as questões éticas que

acompanham o conhecimento científico.

2.OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

→ Compreender o mundo e atuar como indivíduo e como cidadão, utilizando

conhecimentos de natureza científica e tecnológica;

→ Respeitar a natureza como um todo dinâmico e o ser humano em sociedade,

56

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

como agente de transformação do mundo em que vivem em relação com os

demais seres vivos e outros componentes do ambiente;

→ Saber combinar leituras, organização, comunicação e discussão de fatos e

informações;

→ Aplicar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria,

transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;

→ Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a

partir de elementos das Ciências Naturais;

→ Identificar fontes de informações e formas de obter informações relevantes

para o conhecimento das Ciências Naturais (livros, internet, jornais, revistas,

etc.)

→ Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e

condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica;

→ Compreender a saúde pessoal, social e ambiental;

→ Reconhecer ou propor a investigação de problemas relacionados às

Ciências;

→ Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano como

agente responsável e consciente das transformações do mundo em que vive;

→ Estabelecer relação essencial da natureza com os demais seres vivos e

outros componentes do ambiente.

3.METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Na disciplina de Ciências existem dois pontos primordiais que devem ser

observados pelo professor: a vivência do aluno (senso comum) e a contextualização

do conhecimento científico, dando significados práticos aos conteúdos, o que instiga,

motiva, valoriza e dá confiança aos alunos.

Além disso, no processo educativo outro fato importante é a

interdisciplinariedade que enriquece a prática do professor e estimula no educando

uma visão global dos fenômenos.

A abordagem teórico-metodológica dos conteúdos de Ciências deverá

assumir a construção do conhecimento científico, compatível com a faixa etária dos

57

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

educandos com a utilização de vocabulário adequado, uma postura ativa, crítica e

ética em relação aos dados informativos.

É importante que os alunos tenham no professor um modelo de valorização e

preservação da natureza, respeito à vida e à manutenção do equilíbrio ecológico.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos e a Diversidade que constam na

Legislação vigente: Lei 10.639/03-História e Cultura Afro-Brasileira, Prevenção ao

Uso Indevido de Drogas: Lei 9799/95 Educação Ambiental, Educação Fiscal,

Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente, Gênero e Diversidade

sexual e Lei 07/06 História do Paraná, constam inseridos nos conteúdos específicos.

Eles serão trabalhados de forma dinâmica, expositiva ou pesquisa; de maneira

integrada e não de modo pontual.

Os recursos a serem utilizados para atingir os encaminhamentos

metodológicos são:

• Livro didático;

• Recursos audiovisuais ( TV pendrive, slides, trechos de filmes, inclusão de

músicas para contextualização);

• Trabalhos em grupo para estimular debates, argumentação e o respeito aos

diferentes pontos de vista;

• Atividades experimentais, dentro das condições adequadas;

• Aulas expositivas;

• Apresentação e discussão de textos e reportagens.

4.AVALIAÇÃO

A avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora

e criativa que envolva o ensino-aprendizagem, então é importante que não ocorra

apenas de forma quantitativa, mas que priorize o aspecto qualitativo do mesmo.

Para tanto, o professor deve utilizar de diferentes práticas: leitura,

interpretação (textos, gráficos, tabelas, mapas, figuras, diagramas), argumentação

escrita e/ou oral. Os instrumentos avaliativos, de modo geral podem ser:

• Provas escritas ou orais;

• Relatórios de atividades práticas,

58

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

• Resenhas;

• Produção de textos, cartazes ou outros materiais;

• Pesquisas bibliográficas;

• Seminários.

• Atividades lúdicas.

Os instrumentos devem ser variados, pois o professor tem autonomia e

propriedade para discernir as especificidades de cada turma e de cada conteúdo,

adequando, assim, sua forma de avaliar a aprendizagem. Sua aplicação deve ser

contínua ao longo dos bimestres.

A recuperação de conteúdos e de notas ocorre de forma paralela, sempre em

observância ao disposto no PPP.

Deve ocorrer adaptação curricular para os alunos de inclusão, sempre de acordo

com as recomendações para cada necessidade, destacando o desenvolvimento

afetivo e social desses alunos bem como a sua aprendizagem.

5.CONTEÚDOS (ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS)

De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE’s), os conteúdos

estruturantes da disciplina de Ciências a serem trabalhados de forma integrada em

todas as séries e bimestres são:

ASTRONOMIA

MATÉRIA E ENERGIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

BIODIVERSIDADE

A seguir, serão apresentados os conteúdos básicos e específicos dispostos por

série e bimestre.

6º ano

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

• Método Científico

• Origem e evolução do

Universo

• Universo e Sistema Solar

• Movimentos do planeta

• Ecologia

• Cadeias e teias

alimentares

• Ecossistemas

• Impactos ambientais

• Conceito de Ciência

• Etapas do Método Científico

• Contextualização do Método Científico.

• Saber popular de diferentes etnias.

• Teorias sobre a Origem e evolução do

Universo (Criacionismo e BIG BANG)

• Teoria heliocêntrica e geocêntrica.

• Principais astros do Universo e do

Sistema Solar.

• Rotação e Translação: conceitos e

consequências.

• Conceitos básicos (população,

comunidade, fatores bióticos e abióticos,

ecossistema, hábitat e nicho ecológico)

• Produtores, Consumidores e

Decompositores.

• Entrelaçamento das cadeias alimentares.

• Principais ecossistemas , com ênfase aos

ecossistemas paranaenses.

• Importância dos territórios indígenas.

• Efeitos das atividades humanas: produção

de lixo, desmatamentos, queimadas e

poluição (do ar, solo e água).

• Histórico da exploração de recursos

naturais do Estado do Paraná.

• Ações coletivas e individuais para

redução dos impactos ambientais.

60

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

• Estrutura do planeta

• Rochas

• Solos

• Crosta terrestre, manto e núcleo.Teoria da

Deriva Continental

• Dinâmica de placas tectônicas

(vulcanismo, abalos sísmicos, tsunamis,

formação de montanhas, fontes termais,

gêiseres)

• Origem, constituição, importância e

classificação.

• Intemperismo, camadas, classificação.

• Manejo do solo.

• Erosão.

• Atmosfera

• Fenômenos atmosféricos

• Ar e saúde

• Constituição e camadas da atmosfera.

• Propriedades dos gases (combustão,

massa, compressibilidade,

expansibilidade, elasticidade)

• Pressão atmosférica (medição, relação

pressão atmosférica X altitude).

• Principais fenômenos e suas

conseqüências.

• Diferença entre tempo e clima.

• Principais variáveis meteorológicas.

• Noções das doenças transmitidas pelo ar.

• Efeitos da poluição atmosférica na saúde

humana e nos demais seres vivos.

• Conseqüências dos raios ultravioleta; a

importância da produção de melanina na

raça negra.• Água • Composição química

• Água e seres vivos

61

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

• Hidrosfera

• Água e saúde

• Recursos naturais

renováveis e não

renováveis

• Fontes de energia

• Estados físicos da água (sólido, líquido e

gasoso)

• Mudanças de estados físicos.

• Ciclo da água

• Ambientes aquáticos dulcícolas e

marinhos.

• Destaque à hidrografia paranaense.

• Lençóis freáticos {aqüíferos}

• Saneamento básico

• Principais doenças transmitidas por água

contaminada.

• Efeitos da poluição da água nos seres

vivos.

• Importância da redução do desperdício da

água potável.

• Reaproveitamento de água.

7° ano

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos• Sistema Solar

• Características Gerais dos

Seres Vivos

• Localização e idade do Sistema Solar.

• Níveis de organização;

• Constituição celular;

• Tipos de reprodução (sexuada e

assexuada);

• Nutrição (autótrofa e heterótrofa);

• Sensibilidade;

• Evolução;

62

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

• Taxonomia

• Vírus

• Respiração.

• Importância da classificação dos seres

vivos.

• Conceito de espécies.

• Categorias taxonômicas.

• Classificação dos Reinos

• Nomenclatura científica.

• Estrutura e reprodução viral.

• Principais viroses (contaminação,

sintomas, prevenção)

• Vacinas.• Reino Monera

• Reino Proctotista

• Características gerais

• Estrutura celular

• Reprodução

• Modo de Vida

• Doenças bacterianas

• Importância das bactérias para o meio

ambiente e para a humanidade.

• Cianobactérias

• Algas: Características

• Gerais, Estrutura, Classificação,Modo de

Vida, importância das algas

para o meio ambiente.

• Protozoários:

o Características gerais

o Estrutura

o Classificação

o Modo de Vida

o Doenças causadas

o por Protozoários

• Características gerais

63

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

• Reino Fungi

• Estrutura celular

• Reprodução

• Modo de Vida

• Micoses

• Importância dos fungos para o meio

ambiente e humanidade.• Reino Metaphyta • Características gerais.

• Briófitas:

• Modo de vida

• Reprodução

• Classificação

• Pteridófitas:

• Modo de vida

• Reprodução

• Classificação

• Gimnospermas:

• Modo de vida

• Reprodução

• Classificação

• Angiospermas:

• Modo de vida

• Reprodução

• Classificação

• Principais órgãos vegetais:

• Raízes

• Caule

• Folhas

• Frutos

• Sementes

64

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

• Reino Metazoa • Características Gerais dos Invertebrados

• Poríferos

• Cnidários

• Platelmintos e Nematelmintos

• Anelídeos

• Moluscos

• Artrópodes

• Equinodemos

• Características Gerais dos Vertebrados

• Peixes

• Anfíbios

• Répteis

• Aves

• Mamíferos

• Convivência e importância da fauna e

flora para os povos africanos e indígenas.

• Espécies endêmicas do Paraná.

8° ano

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos• Astronomia

• Níveis de Organização do

Corpo Humano

• Sistema Digestório

• Movimentos das galáxias

• Aglomerados, quasares, nebulosas,

buracos negros.

• Células

• Tecidos

• Órgãos

• Sistemas

• Função de nutrição, classificação dos

65

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

• Sistema urinário

alimentos

• O que é digestão

• Tubo digestório e glândulas anexas

• Etapas do processo digestório

• Doenças relacionadas ao sistema

digestório.

• Funções do sistema urinário

• Órgãos do sistema urinário

• Etapas da excreção

• Doenças relacionadas ao sistema

urinário.

• Sistema Cardiovascular

• Sistema Locomotor

• Pele e anexos

• Sangue (composição e funções)

• Vasos sanguíneos

• Coração

• Circulação

• Doenças relacionadas ao sistema

cardiovascular.

• Ossos, estrutura esquelética.

• Músculos

• Tendões e ligamentos

• Distúrbios posturais

• Sistema respiratório

• Sistema Nervoso

• As células e a produção de energia

• Órgãos do sistema respiratório

• As trocas gasosas

• Movimentos respiratórios

• Doenças relacionadas ao sistema

respiratório

• Impulsos nervosos e neurotransmissores.

66

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

• Organização do Sistema Nervoso.

• Doenças relacionadas ao Sistema

Nervoso

• Sistema Endócrino

• Reprodução Humana

Genética

• O que são hormônios?

• Principais glândulas e hormônios

• Puberdade

• Gametas

• Sistema Genital Masculino

• Sistema Genital Feminino

• Ciclo menstrual

• Fecundação

• Gestação

• Métodos contraceptivos

• DST’s

• Princípios básicos de Genética

• Caracteres genéticas relacionadas às

diferentes etnias.

• Sociedade desracializada.

• Miscigenação do povo paranaense.

9º ano

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos• Astronomia

• Matéria

• Astronáutica

• Contribuições da Astronáutica no

desenvolvimento tecnológico.

• Propriedades da matéria

• Estados Físicos da Matéria

• Mudanças de estados físicos.

67

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

• Introdução à Física

• Mecânica

• Fenômenos físicos e químicos

• Ramos da Física

• Deslocamento e trajetória

• Movimento Retilíneo Uniforme

• Movimento Uniformemente Variado,

cálculo de aceleração.

• Movimento de queda livre.

• Aplicação das Leis de Newton.

• Forças

• Ondas

• Eletricidade

• Magnetismo

• Termometria

• Composição de forças

• Potência

• Máquinas

• Engrenagens e sistemas de transmissão.

• Movimentos Ondulatórios

• Ondas sonoras, propagação e velocidade

do som

• Luz, reflexão e refração.

• Radiação ultravioleta e sua relação com a

produção de melanina.

• Níveis de radiação UVA/UVB no Paraná e

sua relação com a incidência de casos de

câncer de pele e catarata no estado.

• Corrente elétrica, resistência e geradores

elétricos

• Temperatura e calor

• Sensação térmica

• Escalas de temperatura

• Propagação de calor• Introdução à Química • Modelos atômicos

• Estrutura atômica

68

Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

• Ligações Químicas

• Reações Químicas

• Noções sobre Tabela Periódica

• Iônica

• Covalente

• Metálica

• Reagentes e produtos

• Energia química

• Classificação das reações químicas

• Funções químicas

• Química Orgânica

• Ciclagem dos elementos

• (ciclos biogeoquímicos)

• Ácidos

• Bases

• Sais

• Óxidos

• Principais funções orgânicas

• Ciclo do Carbono

• Ciclo do Oxigênio

• Ciclo do Nitrogênio

6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diretrizes Curriculares Estaduais

Entendendo a natureza da Ciência, César/Sezar/Bedaque, 1994, Editora Saraiva

Projeto Araribá de Ciências, Editora Moderna.

69

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE HISTÓRIA

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO ( Regular e Técnico Integrado)

2015

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

70

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

A disciplina de História busca despertar a análise dos aspectos políticos,

econômicos, culturais, sociais e o relacionamento entre a reflexão e a construção do

conhecimento histórico. No período da década de 1970 até nossos dias, o ensino de

História, passa por grande análise, mudanças e rupturas para superar dificuldades e

propor Diretrizes Curriculares para essa disciplina, na Educação Básica Estadual.

Com a criação do Colégio Pedro II, em 1837, a História passa a existir como

disciplina escolar, e no mesmo ano, também é criado o Instituto Histórico e

Geográfico Brasileiro (IBGE) que instituiu a ciência como disciplina acadêmica.

Foram construídos programas escolares, sob a influência da História

metódica e do positivismo, orientada pela linearidade dos fatos, pelo uso restrito dos

documentos oficiais como fonte e verdade histórica. Tal construção moldava a nação

brasileira como extensão da História da Europa Ocidental e com uma síntese das

raças branca, indígena e negra, e a proposta da ideologia do branqueamento. Esta

forma de ensino de História ocorreu até o início da República (1889).

Em 1901, o corpo docente propôs que a História do Brasil fosse contemplada

na História Universal. No governo de Getúlio Vargas através do projeto político

pedagógico nacionalista do Estado Novo (1937-1945) para reforçar o caráter moral e

cívico, a História do Brasil, retorna para os currículos escolares.

Em 1964, no regime militar, o Ensino de História, continua com o seu caráter

político, com o estudo de fontes oficiais do ponto de vista factual, mantendo os

grandes heróis, como sujeitos da História.

Na década de 1970, o ensino da disciplina era tradicional, pois valorizava

personagens como sujeitos da História, e conteúdos históricos, de forma factual e

linear, formal e abstrato, sem relação com a vida do aluno e com as aulas

expositivas que exigiam a memorização e a repetição.

71

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Na década de 1990, o Ministério da Educação divulgou os PCNs para

organizar o currículo por áreas do conhecimento, e a disciplina de História, fazia

parte das Ciências Humanas e suas tecnologias, com as disciplinas de Geografia,

Sociologia, e Filosofia. O Estado do Paraná, no final da década de 1990, adotou os

Parâmetros Curriculares Nacionais, para organizar o currículo da rede pública

estadual. Os PCN do ensino fundamental apresentavam um histórico da disciplina, a

historiografia, a não-linearidade com novos objetos, temporalidades, perspectivas,

metodologias. E no ensino médio ocorre a articulação entre os conteúdos propostos,

e as competências apresentadas nos PCNs levavam a uma abordagem

funcionalista, pragmática e presentista dos conteúdos de História.

Em 2003 iniciou-se uma discussão coletiva pelos professores da rede

estadual, para elaborar novas Diretrizes Curriculares Estaduais, para o ensino de

História que contemplasse a diversidade cultural e a memória paranaense, bem

como o teor da lei nº 13.381/01 (obrigatoriedade de História do Paraná), 10.639/03

(obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira) e, mais tarde, a 11.645/08

(obrigatoriedade do ensino da História e Cultura dos Povos Indígenas do Brasil) para

que ocorra a perspectiva da inclusão social, também no exercício desta disciplina.

Pois, ensino de História é importante como saber escolar para compreensão da

formação do Estado e seu desenvolvimento institucional, bem como para discussão

de pesquisas abordadas nos currículos, livros didáticos e na cultura escolar e

popular.

2.OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

O objetivo do professor ao trabalhar o conteúdo da disciplina de História, é

realizar a discussão político-social que envolve a relação de poder, construída pela

humanidade para a formação do Estado e da sociedade.

3.METODOLOGIA DA DISCIPLINA

72

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Em concordância com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica,

priorizaremos as histórias locais e do Brasil, contextualizando-as com a história

mundial para os anos finais do ensino fundamental. O ensino por temas históricos,

no que tange aos conteúdos básicos e específicos, para o ensino médio, buscam a

discussão e a solução de problemas levantados pelo próprio conteúdo, com o fim de

construir e direcionar o conhecimento do aluno, para todas as verdades históricas.

Produzidas a partir de evidências advindas das várias fontes (textos, tr filmes.

vídeos, livros, os desafios contemporâneos: drogas, violência, meio ambiente, sexo,

e leis: 10.639/03-História e Cultura Afro-Brasileira, 13.381/01-História do Paraná,

9796/99-Meio Ambiente, 11.645/08-História e Cultura dos Povos Indígenas) que

concluem a construção do conhecimento histórico percebendo-se a necessidade de

uma ligação social, política e cultural, em todos os momentos históricos.

A temática devera partir de uma problematização da vida real dos alunos,

buscando nos conteúdos históricos a reflexão sobre a historia acontecida em

diversos momentos e espaços, em confronto com a historia que estamos

construindo, afim de que os alunos, tenham a possibilidade de fazer escolhas

conscientes para escrevê-la de forma mais justa. Neste contexto, tratará a cultura

afro, a asiática e a indígena no mesmo nível que a européia, exaltando a

contribuição dos heróis anônimos, sobretudo na cultura local, Paranaguá e Paraná,

valendo-se da maior facilidade em coletar fontes historiográficas legítimas, com

relatos orais, arquivos da família ou imprensa local, prédios e monumentos,

fortalecendo dessa forma, a identidade do paranaense e a relação pertencente a

Historia de seu povo.

4. AVALIAÇÃO

O professor utilizará de diferentes atividades como: leitura, interpretação e

analise de textos historiográficos, mapas e documentos históricos, produção de

narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos

históricos, participação e organização de seminários, entre outras, tendo como

referencia os conteúdos de historia que efetivamente foram tratados em sala de aula

e que são essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica, para

diagnosticar a aprendizagem do aluno.

73

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Apresenta-se a avaliação como parte integrante do processo ensino-

aprendizagem, por isso é importante que não seja esta utilizada apenas para definir

nota ou estabelecer conceitos, e sim para priorizar a qualidade, e o processo ensino-

aprendizagem, e o desempenho do aluno ao longo do ano letivo. É de suma

importância que se considere que os alunos possuem ritmos e processos de

aprendizagem diferentes, e por ser continua e diagnostica, a avaliação aponte as

dificuldades para reorientar a pratica do profissional. Por isso, serão buscadas

continuamente, novas formas de avaliação que contemplem as varias maneiras de

expressar os conhecimentos dos alunos, bem como o momento de recuperação dos

conteúdos não compreendidos.

5. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS.

5.1.Conteúdos Estruturantes:

Os conteúdos estruturantes do ensino de História organizam e identificam os

conteúdos necessários para a construção do conhecimento do aluno, que são

considerados fundamentais para sua aprendizagem. Deles derivam os conteúdos

básicos e específicos que se articulam entre si para formar o processo ensino-

aprendizagem da disciplina de História, no cotidiano do ambiente escolar. De acordo

com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, são eles: Relações de Trabalho,

Relações de Poder e Relações Culturais.

5.2.Conteúdos Básicos e Específicos

Ensino Fundamental

6º ano

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos1) A experiência no tempo Definição de História e periodização

(anacronia e sincronia);

Fontes Históricas;

Memória e Família;

Tempo cronológico;

74

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

2) Os sujeitos e suas relações

com o outro no tempo

3) As culturas locais e a cultura

comum

Patrimônio Cultural _ Paranaguá, Paraná

e Brasil;

Cultural Popular _ Paranaguá, Paraná e

Brasil;

O surgimento, desenvolvimento da

humanidade da África;

Mitos indígenas, africanos, clássicos e

atuais;

Pré-história e pré-história brasileira;

Ocupação da América;

Sítios arqueológicos brasileiros;

Sambaquis;

Povos indígenas do Paraná e do Brasil.

7º Ano

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

1) As relações de propriedade

2) A constituição histórica do

mundo do campo e do mundo

da cidade

3) As relações entre o campo e a

cidade

Conceito de propriedade;

Relações de propriedade no início da

colonização brasileira;

Sociedade primitiva (indígena);

Capitanias Hereditárias;

Origens do Feudalismo;

Comércio e divisão do trabalho;

Relações de comércios na Europa e na

América;

A conquista e administração da América

portuguesa e espanhola;

Sociedade Inca, Maia e Asteca;

Rotas Comerciais e o surgimento das

vilas e cidades na Europa e América;

Renascimento cultural e reforma

religiosa;

Produção cultural local (fandango,

75

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

4) Conflitos, resistências e

produção cultural no campo e

na cidade

congada, capoeira e culinária);

O elemento africano na colonização

brasileira;

Êxodo rural, revoltas camponesas: a luta

pela posse da terra;

Brasil e local: a Guerra do Contestado;

MST.

8º Ano

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos1) História das relações da

humanidade com o trabalho

2) O trabalho e a vida em

sociedade

3) O trabalho e as contradições da

modernidade

4) Os trabalhadores e as

conquistas de direito.

Do Feudalismo ao Absolutismo;

Do Absolutismo ao início da Revolução

Francesa;

Iluminismo;

A Revolução Francesa;

A Revolução Industrial;

Independência do Brasil;

Independência dos EUA;

Governo de Napoleão Bonaparte;

A evolução do capitalismo;

Os movimentos sociais;

A unificação da Itália e da Alemanha;

Primeiro e Segundo Reinado (economia

e sociedade);

Emancipação do Paraná _ Revoluções

Federalista e Contestado;

Os movimentos sindicais _ surgimento e

evolução;

Abolição da escravatura;

Imigração no Brasil e no Paraná.

9º Ano

76

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

1) A constituição das instituições

sociais

2) A formação do Estado

3) Sujeitos, guerras e revoluções

Formação dos sindicatos (Revolução

Industrial) no Paraná;

Brasil: estrutura (organização) política de

Paranaguá (atual);

Formação do Paraná;

Estados Unidos;

América Espanhola;

Ditaduras: os estados totalitários na

Europa e Ásia;

Segunda Guerra Mundial (ex-

combatentes e pracinhas);

Guerra do Contestado e Revolução

Federalista;

Guerra Fria;

O alinhamento latino-americano de

resistência;

A redemocratização e as guerras atuais

(Oriente Médio, África, América e Ásia).

Ensino Médio

1º Ano

Trabalho escravo, servil, assalariado e livre.

O Estado e as relações de poder.

Cultura e religiosidade.

Conteúdos Básicos Conteúdos EspecíficosConcepções de História _conceitos históricos

_tempo histórico

_fontes históricas

_historiografia

A Pré-história

_períodos da pré-história

_primeiras espécies do gênero homo

77

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

As primeiras civilizações do Oriente

As primeiras civilizações do Ocidente

A formação da Europa Feudal

_pré-história brasileira

_sambaquis nacionais e estaduais

_Mesopotâmia

a) ocupação do território

b) atividades econômicas

c) código de Hamurábi

d) divisão social

_Egito

a) o povoamento

b) a sociedade

c) a economia

d) a religião

_Grécia

a) formação da pólis grega e da

democracia

b) a cultura da pólis grega: jogos

olímpicos, filosofia e educação

c) a crise das póleis e as guerras

_Roma

a) a origem de Roma

b) a república romana

c) o império universal

d) a crise do império romano

e) o fim do império romano

_transformações sociais e econômicas:

crise da escravidão e ruralização da

sociedade, a família, o casamento e a

mulher

_a Igreja e a evangelização dos povos

bárbaros: movimento monástico,

conversão dos reinos bárbaros, dinastia

merovíngia e carolíngia

_sociedade e economia na ordem

feudal: relações de vassalagem,

78

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

sociedade dividida em ordens

_civilização árabe e os reinos africanos:

profeta Maomé e o nascimento do Islã, a

expansão muçulmana

2º Ano

Trabalho escravo, servil, assalariado e livre

Urbanização e industrialização

O Estado e as relações de poder

Cultura e religiosidade

Sujeitos, revoltas e guerras

Conteúdos Básicos Conteúdos EspecíficosConceitos históricos

Formação dos Estados Nacionais

Mercantilistas

Expansão marítima europeia

_invenções, descobertas e conquistas

portuguesa e espanhola

Movimento renascentista

_ciência e razão

_arte e sociedade

_o Estado e a expansão mercantil

_o Estado moderno e o Absolutismo

_o Estado liberal

_o liberalismo econômico

_consolidação do Estado Nacional

Brasileiro

Reforma e contra-reforma religiosa

_a inquisição

_o capitalismo e o protestantismo

Achamento do Brasil

_o Brasil no sistema colonial

_pré-história brasileira e sambaquis

indígenas

A escravidão, o negro e os ciclos

79

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

O Iluminismo

Fuga da família real

econômicos no Paraná

_transição do trabalho escravo para o

trabalho livre na América, Brasil e

Paraná

O despotismo esclarecido

Monarquias constitucionais

A Revolução Francesa

O governo de Napoleão Bonaparte

A queda do Absolutismo

Independência das colônias americanas

Período joanino

Primeiro e segundo reinados

Movimento da Proclamação da

República

Participação do Paraná no processo da

Proclamação da República

3º Ano

O Estado e as relações de poder

Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções

Cultura e religiosidade

Conteúdos Básicos Conteúdos EspecíficosConceitos históricos

Brasil republicano

Transição da História Moderna para a

História Contemporânea

_história geral e do Brasil

_imperialismo europeu sobre a África e a

Ásia

I Guerra Mundial

_participação brasileira

_1889/1930 clubes republicanos e o

Contestado

80

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

II Guerra Mundial

Guerra fria

_crise do café

_revolução de 1930

_era Vargas (1930/1945)

_participação brasileira

Mundo pós-guerra

_nova ordem mundial

Brasil 1946/1964

O golpe de 1964

Ditadura militar no Brasil (1964/1988)

A redemocratização brasileira

A globalização e suas propostas e

desigualdades

O Brasil global

6) REFERÊNCIAS:

Diretrizes Curriculares da Historia- Ensino Fundamental

Ordonez, Marlene – Historia- Editora Ibep- SP

Pedro, Antonio- Historia da civilização ocidental- FTD SP

Souza, Oswaldo Rodrigues- Historia do Brasil- editora Atila SP

Pilleti, Nelson, Arruda, José – Toda a História

Diretrizes Curriculares Estaduais de História

Lei de Diretrizes e Bases da Educação – 93/96

Cotrim, Gilberto – Saber e fazer História

Mocellin, Renato – Para compreender a História

Senise, Maria helene e Pazzinato, Alceu – História Moderna e Contemporânea

Mello, Leonel e Costa, Luís César – História do Brasil

Mello, Leonel e Costa, Luís César – História Moderna e Contemporânea

81

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO ( Regular e técnico Intergrado)

2015.

1.APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

82

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

A Geografia tem como objeto de estudo o espaço geográfico, através da

relação sociedade e natureza, onde a sociedade em suas necessidades de

produção, apropria-se deste espaço e o transforma de acordo com seus interesses.

Para a formação de um aluno consciente, das relações sócio-espaciais de

seu tempo, o ensino da geografia deve assumir o conceito das abordagens críticas

da disciplina, que propõe a análise dos conflitos e contradições sociais, econômicas,

culturais e políticas, que constituem um determinado espaço.

O estudo da Geografia se inicia com a necessidade de sobrevivência dos

grupos humanos, ao observar as estações do ano, o ciclo reprodutivo da natureza, à

dinâmica dos ventos, os movimentos das marés, bem como a variação climática.

Esses conhecimentos permitiram as sociedades se relacionarem com a natureza e

modificá-la em benefício próprio.

Desde então, o homem passou a descrever e representar detalhamento o

espaço, rios, lagos, montanhas, desertos, entre outros. E as relações homem-

natureza, com levantamentos de dados sobre os territórios, suas riquezas naturais e

aspectos humanos.

A realidade nesse início do século tem se transformado numa velocidade

nunca antes experimentado pode-se afirmar que vivemos num período de tempo

acelerado, vivemos, sobretudo um momento de indefinição entre o real e o que

imaginamos deles.

As mudanças paradigmáticas que atualmente chamamos de pós-

modernidade, mostram um descompasso entre o tempo e o espaço e entre o

indivíduo e coletividade. A Geografia tem assumido um papel muito importante em

uma época em que as transformações são transmitidas pelos meios de

comunicação com muita rapidez e em grande volume, devido ao processo de

globalização. é impossível acompanhar e entender as mudanças e os fenômenos

que ocorrem no mundo sem os conhecimentos geográficos.

A Geografia se propõe a compreender a realidade social para permitir uma

reflexão a respeito de quem é sujeito agente de transformação dessa realidade.

Muito mais do que uma Ciência que somente se propõe a pensar.

No atual contexto da sociedade em que os diversos tipos de comunicação e

transportes ganham cada vez mais importância, a Geografia tem um papel

fundamental na formação escolar, profissional, cidadã e humana dos jovens dentro

do ambiente educacional formalizado, ou seja, da escola.

83

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

O espaço tem reunido instrumentos de análise e de práticas sociais que

colocam no debate do exercício da cidadania, as várias questões sociais,

econômicas, políticas, sócioambientais, culturais e demográficas do próprio espaço

geográfico.

Portanto, é de suma importância a Geografia na sociedade contemporânea,

sobretudo no que tange o ambiente estudantil. Como poderíamos imaginar qualquer

assunto pertinente à presente realidade mundial globalizada sem a participação da

Geografia? Parece algo inimaginável de se realizar, tendo em vista que as

mudanças realizadas no espaço geográfico atingem a Geografia em seu âmago.

2.OBJETIVOS DA DISCIPLINA

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Para o trabalho com a Geografia crítica moderna, bem como sua renovação e

reconstrução do ensino, é fundamental a concepção de Geografia que entenda o

espaço geográfico como espaço social construído através de lutas e conflitos

sociais.

Concebida como Ciência Social, a Geografia crítica é colocada ao aluno como

meio para se estudar a natureza enquanto recurso apropriado pelo homem em sua

dimensão histórica e política.

A preocupação do professor no ensino da Geografia deve estar voltada para o

desenvolvimento do censo crítico e não em apresentar fatos para que o aluno

memorize.

A prática pedagógica com a Geografia inspirada na compreensão

transformadora de uma realidade exige do professor criatividade e domínio de

métodos, conceitos e sequência na apresentação.

Como sujeito do conhecimento o professor não deveria preocupar-se somente

em ensinar, mas também contribuir para o desenvolvimento das potencialidades do

aluno, tornando-o co-autor do saber, através de estudos por meios participativos

como: pesquisas, debates, textos e construção de conteúdos adequados a realidade

social educacional.

O encaminhamento metodológico que atenda às necessidades do ensino da

Geografia, objetiva estimular a construção e a reflexão do educando nas seguintes

84

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

práticas:

➢ Aula dialogada expositiva com questionamento constante;

➢ Leitura e discussão de textos diversos como livro didático,

jornais, revistas, mapas e outros;

➢ Debates sobre temas atuais e ambientais;

➢ Seminários fundamentais em pesquisas.

Tais procedimentos serão contemplados, como: o uso do quadro e giz,

retro projetor e ilustrações.

No desenvolvimento da disciplina de Geografia deve levar em

consideração alguns procedimentos e recursos tais como: o uso de mapas sobre os

assuntos em questão, pendrive, CDs, DVDs, internet, biblioteca, aulas de campo,

construção de mapas com os alunos, trabalhos em equipe em sala de aula, devendo

ser o professor um colaborador no processo ensino-aprendizagem, estimulando e

levando os alunos a refletir e a construir conceitos críticos a respeito dos mais

variados temas.

Observando ao exposto anteriormente, torna-se de grande importância

a valorização de temas que coloquem em evidência as diversidades sociais Lei

10.639/03, História e Cultura Afro Brasileira e Africana, lei 11.645/08 (cultura, música,

religião, crenças, valores, cor da pele), e outros aspectos: físicos humanos,

sexualidade humana, violência na escola, uso de drogas ilícitas e educação fiscal.

4. AVALIAÇÃO

Faz parte do processo pedagógico, servindo tanto para acompanhar a

aprendizagem dos alunos quando nortear o trabalho do professor. Ao avaliar, o

professor deve refletir nas seguintes questões:

1) Para que avaliar?

2) O que avaliar?

3) Como avaliar?

Alguns critérios devem nortear as formas de avaliações:

- A formação dos conceitos geográficos e o rendimento das relações sócio-espaciais

(como: relação poder, de espaço e tempo e de sociedade - natureza para

compreender o espaço nas diversas escalas geográficas).

85

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

- Levar o aluno a avaliar melhor a realidade em que vive, sob a perspectiva

transformá-la onde quer que esteja.

- Desenvolvimento cognitivo (aquisição de conhecimentos);

- Desenvolvimento de suas habilidades (raciocínio, aplicação de conceitos,

capacidade de observação e de crítica, etc(...) e desenvolvimento de suas atitudes

(inteligência emocional), isto é, sociabilidade, ausência de preconceitos, etc);

- A avaliação deve ser continuada, mas qualitativa, sendo que o objetivo do

professor não é prejudicar o aluno e sim orientá-lo, ou seja, medir seu

desenvolvimento e as suas deficiências para que se possa corrigí-las;

Contudo a avaliação não deve ser uma mera reprodução do que foi dito ou

lido em classe, e sim o entendimento e a aplicação, a extrapolação, a crítica, a

coordenação das ideias, o estabelecimento de relações, etc.

Formas de Avaliação:

➢ Produção de Textos;

➢ Leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;

➢ Pesquisas bibliográficas;

➢ Relatórios de aulas de campo;

➢ Apresentação de seminários;

➢ Construção e análise de maquetes, tabelas, gráficos, etc.;

➢ Provas e testes.

A recuperação de conteúdos e de notas ocorre de forma paralela, sempre em

observância ao disposto no PPP.

Deve ocorrer adaptação curricular para os alunos de inclusão, sempre de

acordo com as recomendações para cada necessidade, destacando o

desenvolvimento afetivo e social desses alunos bem como a sua aprendizagem.

5. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS.

1º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Cont. Específicos

➢ Dimensão econômica ➢ A dinâmica da ➢ A História da

86

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfica do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

natureza e sua

alteração pelo

emprego de

tecnologias de

exploração e

produção.

Geografia como

Ciência - origens;

➢ Importância da

Geografia na vida

humana;

➢ Porque estudar

Geografia;

➢ Noções de

Astronomia.

➢ Dimensão econômica

do espaço

geográfico;Dimensão

política do espaço

geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfico do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

➢ A distribuição

espacial das

atividades

produtivas e a (re)

organização do

espaço geográfico;

➢ O espaço em rede:

produção, transporte

e comunicação na

atual configuração

territorial;

➢ Noções das

características e

movimentos da

Terra;

➢ Localização e

Orientação no

Espaço Terrestre;

➢ Coordenadas

geográficas e Fusos

horários;

➢ Representação do

espaço terrestre;

escala e projeções

cartográficas.

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfico do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

➢ A revolução técnico-

científica-

informacional e os

novos arranjos no

espaço da

produção;

➢ O espaço rural e a

modernização da

agricultura;

➢ As relações entre o

campo e a cidade na

➢ A dinâmica

geológica e as

formas da litosfera

(movimentos e

consequências);

➢ Atmosfera e as

paisagens clima

tobotânicas;

➢ A hidrosfera - os

oceanos e as águas

continentais;

87

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

sociedade

capitalista.

➢ Solo - formação,

perfil, tipos de solo

no mundo;

➢ Desenvolvimento

Sustentável

(Agenda 21).

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfico do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

➢ A formação, o

crescimento das

cidades, a dinâmica

dos espaços

urbanos e a

urbanização

recente;

➢ A transformação

demográfica, a

distribuição espacial

e os indicadores

estatísticos da

população;

➢ As manifestações

socioespaciais da

diversidade cultural;

➢ O comércio e as

implicações

socioespaciais;

➢ As diversas

regionalizações do

espaço geográfico.

➢ População (Teorias,

Crescimento

demográfico,

distribuição,

estrutura etária e

sextual);

➢ Movimento

populacional, as

civilizações no

espaço mundial,

raças, etnias e

racismo, população

e atividades

econômicas;

➢ Cultura Afro;

➢ Setores da

economia (primário,

secundário e

terciário)

➢ Urbanização.

2º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Cont. Específicos

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ As diversas

regionalizações do

➢ Divisão do mundo

em continentes

88

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfico do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

espaço geográfico. (oceanos)

➢ Divisão histórica do

mundo;

➢ Divisão sócio-

ideológica do

mundo;

➢ Capitalismo X

Socialismo;

➢ Divisão geo-

economica;

➢ Países Norte/Sul.

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfico do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

➢ As implicações sócio

espaciais no

processo da

mundialização.

➢ Principais conflitos

mundiais;

➢ Terrorismo e

islamismo;

➢ Terrorismo e

instabilidade

mundial;

➢ Globalização do

narcotráfico;

➢ Conflitos africanos.

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfico do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

➢ A nova ordem

mundial, os

territórios

supranacionais e o

papel do Estado.

➢ O novo leste-

Europeu e a

comunidade dos

Estados

Independentes (CEI

)Geografia do

Paraná formação

histórica

➢ Ciclos econômicos e

emancipação

política

89

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

➢ O espaço

paranaense

(localização, formas,

pontos extremos,

limites);

➢ Aspectos físicos

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfico do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

➢ O comércio e sias

o,ocapes sócio

espaciais.

➢ O comércio mundial

-

Blocos Econômicos;

➢ U.E;

➢ NAFTA;

➢ MERCOSUL;

➢ ALCA;

➢ APEC;

➢ ASEAN.

3º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Cont. Específicos

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfico do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

➢ A formação e

transformação das

paisagens;

➢ A distribuição

espacial das

atividades

produtivas e a

reorganização do

espaço geográfico.

➢ Evolução da

geografia;

➢ Importância da

geografia na vida

humana;

➢ Porque estudar a

Geografia;

➢ Noções de

astronomia, terra,

forma e

90

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

dimensões,

movimentos de

rotação e

translação;

➢ Satélite natural,

seus movimentos,

fases, eclipses e

marés;

➢ Noções de

cartografia;

➢ Mapas e cartas,

escalas, projeções,

legendas,

representação do

relevo;

➢ Coordenadas

geográficas;

➢ Pontos e meios de

orientação,

magnatismo,

latitude e fuso

horário.

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfico do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

➢ A formação e

transformação das

paisagens;

➢ A formação,

localização,

exploração e

utilização dos

recursos naturias;

➢ O esmpaço em rede:

produção, transporte

e comunicação na

atual configuração

➢ Geografia do

Paraná formação

histórica

➢ Ciclos econômicos

e emancipação

política

➢ O espaço

paranaense

(localização,

formas, pontos

extremos, limites);

➢ Aspectos físicos

91

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

territorial;

➢ A formação, o

crescimento das

cidades, a dinâmica

dos espaços

urbanos e a

urbanização

recente;

➢ Os movimentos

migratórios e suas

manifestações

socioespaciais da

diversidade cultura.

(solos, relevos,

clima, vegetação,

hidrografia);

➢ Aspectos

econômicos

(riquezas minerais,

vegetais, agrícolas,

pecuárias, indústria

e comércio);

➢ A rede de

transportes;

➢ Aspectos sócios

culturais;

➢ População,

principais centros

urbanos, tipos

étnicos;

➢ Movimentos

migratórios e

colonização (língua

e religiões).

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfica do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

➢ A formação e

transformação das

paisagens;

➢ A distribuição

espacial das

atividades

produtivas e a

reorganização do

espaço geográfico;

➢ A formação,

localização,

exploração e

➢ Brasil;

➢ Posição geográfica,

fusos horários,

limites e pontos

extremos;

➢ Aspectos físicos

(solo, relevo, clima,

vegetação,

hidrografia;

➢ Unidades

regionais;

➢ Critérios, regiões

92

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

utilização dos

recursos naturais;

➢ O espaço rural e a

modernização da

agricultura;

➢ Os movimentos

migratórios e suas

motivações;

➢ As manifestações

socioespaciais da

diversidade cultural;

➢ As diversas

regionalizações do

espaço geográfico.

nordeste, centro

sul e amazonia;

➢ Aspectos humanos,

físicos e

econômicos;

➢ Formação histórica

(demarcação das

fronteiras);

➢ Estrutura

populacional;

➢ Formação,

estrutura,

crescimentos,

movimentos

migratórios,

distribuição,

censos;

➢ Cultura Afro;

➢ Economia e

agropecuária e a

questão agrária, os

recursos materiais

e as fontes de

energia

(industrialização);

➢ Circulação.

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfica do

espaço geográfico;

➢ A formação e

transformação das

paisagens;

➢ A dinâmica da

natureza e sua

alteração pelo

emprego de

➢ O meio ambiente e

o desenvolvimento

sustentável

(agenda 21);

➢ A atmosfera e os

climas

(composição do ar,

93

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

tecnologias de

exploração e

produção;

➢ A formação,

localização,

exploração e

utilização dos

recursos naturais.

camadas da

atmosfera, tempo e

o clima, massas de

ar e as frentes, e o

efeito estufa;

➢ Aas paisagens

vegetais da terra

(formações

arbóreas e

neróreas e outras

formações);

➢ Hidrosfera

(grandes oceanos,

relevo submarino,

correntes

marítimas e

influências nos

climas, os mares,

os rios);

➢ O espaço terrestre

ou natural (teoria

de Wagner e

placas tectônicas,

estrurua da terra,

rochas e minerais,

solo, erosão,

modelado terrestre

e agentes internos

e externos;

4. CONTEÚDOS - ENSINO FUNDAMENTAL

6º ano

94

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Cont. específicos

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfica do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

➢ Formação e

transformação das

paisagens naturais e

culturais;

➢ Dinâmica da

natureza e sua

alteração pelo

emprego de

tecnologias de

exploração e

produção;

➢ A formação,

localização,

exploração e

utilização dos

recursos naturais.

➢ Descobrindo a

Geografia:

- Por que estudar

Geografia;

- Objetivos da Geografia;

- As divisões da

Geografia.

➢ O espaço

humano:

- Lugar;

- Paisagem;

- Espaço geografico;

-Orientação

(coordenadas),

localização;

➢ O sistema solar:

- Origem;

- Conceito;

- Terra e seu satélite;

- Movimentos da terra.

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfica do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

➢ A distribuição

espacial das

atividades produtivas

e a (re) organização

do espaço

geográfico;

➢ As relações entre

campo e a cidade na

sociedade capitalista;

➢ Dinâmica da

natureza e sua

alteração pelo

➢ Representação:

- Cartografia;

- Origem

- Objetivos

➢ Da esfera ao

plano:

- projeções;

- escalas;

- tipos de mapas.

➢ Estrutura da Terra:

- Origem e constituição;

- Formação geográfica;

95

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

emprego de

tecnologias de

exploração e

produção.

- Rochas e minerais.

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfica do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

➢ Formação e

transformação das

paisagens naturais e

culturais;

➢ Dinâmica da

natureza e sua

alteração pelo

emprego de

tecnologias de

exploração e

produção;

➢ A formação,

localização,

exploração e

utilização dos

recursos naturais.

➢ O relevo terrestre

- Agentes formadores e

modificadores do relevo

terrestre;

- Interior da terra e da

crosta terrestre;

- As placas tectônicas;

- As formas de relevo;

- A influência do relevo

nas atividades

econômicas e urbanas;

➢ Hidrografia:

- Os recursos hídricos e

a importância para o

Paraná;

- As águas da terra -

como se apresentam e

se distribuem as águas

na terra;

➢ Os oceanos e

mares:

- as ondas e as marés

(correntes marítimas)

➢ Os rios:

- a importância -

características - bacias

hidrográficas -

aproveitamento dos rios;

- o homem extraindo da

natureza as fontes de

96

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

energia que

movimentam as

atividades econômicas;

Cultura - Afro.

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfica do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

➢ Formação e

transformação das

paisagens naturais e

culturais;

➢ Dinâmica da

natureza e sua

alteração pelo

emprego de

tecnologias de

exploração e

produção;

➢ A formação,

localização,

exploração e

utilização dos

recursos naturais.

➢ As diversas

regionalizações do

espaço geográfico.

Clima x Zonas

Climáticas

- Fatores que

influenciam no clima;

- Diferentes tipos de

clima;

- O tempo e o clima,

suas influências;

- Vegetação

- Meio ambiente e

ecossistema ( agenda 21

)

-A sociedade constrói o

espaço:

- Fontes de energia;

- Atividades humanas;

- Setores das atividades

humanas;

- O trabalho como

transformador do espaç

7º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Cont. Específicos

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfica do

➢ A transformação

demográfica, a

distribuição espacial

e os indicadores

estatísticos da

população;

A população no mundo:

- estrutura da população

- crescimento

populacional.

População brasileira: -

Estrutura da população;

97

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

➢ A distribuição das

atividades produtivas

e a (re) organização

do espaço

geográfico;

➢ Relações entre

campo e a vida na

sociedade capitalista.

- Geração;

- Gênero.

Momentos migratórios:

- Externos (estudo da

cultura Afro-Brasileira)

- Internos.

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfica do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

➢ Formação e

transformação das

paisagens naturais e

culturais;

➢ A distribuição

espacial das

atividades produtivas

e a (re)organização

do espaço

geográfico;

➢ As relações entre

campo e a cidade na

sociedade capitalista.

Crescimento urbano e

urbanização:

- Urbanização brasileira;

- Regiões

metropolitanas;

- Principais problemas

urbanos;

Desenvolvimento

sustentável - Agenda 21

- Atividades econômicas;

- Do extrativismo ao

espaço agropecuário;

- A luta pela terra no

Brasil;

- O processo industrial;

- Tipos de indústrias.

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfica do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

➢ A distribuição

espacial das

atividades produtivas

e a (re) organização

do espaço

geográfico;

➢ As relações entre

campo e a cidade na

sociedade capitalista;

➢ As diversas

A circulação de

mercadorias e capital;

- turismo: a fonte

econômica;

Regionalização e

território:

- Divisão regional do

Brasil;

Divisão IBGE X

Geoeconômica

98

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

regionalizações do

espaço geográfico.

Região Sul:

- Paisagem natural;

- A ocupação do espaço,

aspectos sócio

econômico;

Geografia do Paraná:

- Formação Histórica:

Ciclos econômicos e

Emancipação Política;

- O espaço (localização,

formas, pontos extremos

e limites);

Aspectos físicos (solo,

relevo, clima, vegetação

e hidrografia.

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfica do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

➢ Formação e

transformação das

paisagens naturais e

culturais;

➢ A formação,

localização,

exploração e

utilização dos

recursos naturais;

➢ As relações entre

campo e a cidade na

sociedade capitalista;

➢ As diversas

regionalizações do

espaço geográfico.

Região Centro-Oeste:

- Paisagem natural;

- Ocupação do espaço;

- Aspecto sócio-

econômico;

A região Nordeste:

- As grandes paisagens

naturais;

- Aspectos econômicos;

- Ocupação do espaço;

- Diferenças espaciais

do nordeste;

- Sub-região.

A Região Norte:

- Paisagens natural da

região;

- Aspectos econômicos;

- Amazônia, uma

fronteira em expansão.

99

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

8º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Cont. Específicos

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfica do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

As diversas regionalizações

do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das

fronteiras e reconfiguração

dos territórios do continente

americano;

A nova ordem mundial, os

territórios supranacionais e o

papel do Estado.

A regionalização do

mundo:

- A divisão sócio-

econômica;

- Divisão física;

- Divisão histórico -

cultural.

Continente americano:

- a localização da

américa;

- Teorias da origem do

homem americano;

- Os povos pré-

colombianos.

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfica do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

A evolução demográfica da

população, sua distribuição

espacial e os indicadores

estatísticos;

Os movimentos migratórios e

suas motivações;

A formação, a localização,

exploração dos recursos

minerais;

A circulação de mão-de-obra

do capital, das mercadorias e

informações.

Paisagem da América;

- América Latina;

- Conhecendo a

América do Sul;

- Sub regiões;

- América Latina:

Divisão regional

econômica,

agropecuária,

mineração e indústria;

Mercosul e Turismo:

- América Andina e

Guianas;

- Conhecendo a

América Andina, o

Chile, a Venezuela, os

100

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

demais países

andinos, as Guianas.

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfica do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

A evolução demográfica da

população, sua distribuição

espacial e os indicadores

estatísticos;

Os movimentos migratórios e

suas motivações;

A formação, a localização,

exploração dos recursos

minerais;

A circulação de mão-de-obra

do capital, das mercadorias e

informações.

América do Sul:

- Brasil: Posição

geográfica, solo,

relevo, vegetação,

clima e hidrografia.

América Central:

- Quadro natural;

- Cuba: Revolução e

crise, população e

econ

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfica do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

A evolução demográfica da

população, sua distribuição

espacial e os indicadores

estatísticos;

Os movimentos migratórios e

suas motivações;

A formação, a localização,

exploração dos recursos

minerais;

A circulação de mão-de-obra

do capital, das mercadorias e

informações.

América do Norte:

- Aspectos físicos;

-Aspectos econômicos;

-População;

- México: população,

agropecuária,

indústria, turismo.

América anglo-

saxônica:

- Canadá (população,

economia, aspectos

físicos, regiões).

Estados Unidos

( população, econonia,

aspectos físicos,

indústria,

agropecuária.

9º ano

101

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Cont. Específicos

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfica do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

A mobilidade populacional e

as manifestações

socioespaciais da diversidade

cultural.

Aspectos políticos e

econômicos;

O desemprego;

A união européia.

Europa:

-Europa na Eurásia;

-A divisão geográfica

da população;

-Os conflitos étnicos e

religiosos.

Divisão regional da

Europa:

-Europa Ocidental;

-Europa Oriental;

-Europa Setentrional;

-Europa Meridional.

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfica do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

O comércio mundial e as

implicações socioespaciais.

Ásia - o maior

continente do mundo;

O sudeste asiático;

O extremo oriente;

O japão;

Os tigres asiáticos;

A China;

Os novos tigres;

O oriente médio;

O Iraque;

A Ásia central e sua

economia.

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfica do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

As diversas regionalizações

do espaço geográfico.

A distribuição das atividades

produtivas, a transformação

da paisagem e a (re)

organização do espaço

geográfico.

As diversas regionalizações

África;

-Localização

geográfica;

-Quadro natural;

- Quadro humano;

-Quadro econômico;

- O norte da África;

Rio Nilo e sua

102

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

socioambiental do

espaço geográfico.

do espaço geográfico. importância regional.

África

- Exploração colonial

- A descolonização

- As precárias

condições de vida.

Oceania

- quadro natural

- população

- economia

As regiões polares:

- Ártico - população e

ocupação;

- Antártida - ocupação

e bases científicas;

A dinâmica da natureza

e sua alteração pelo

emprego de

tecnologias de

exploração e produção.

- A camada de ozônio.

➢ Dimensão econômica

do espaço geográfico;

➢ Dimensão política do

espaço geográfico;

➢ Dimensão cultural e

demográfica do

espaço geográfico;

➢ Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

A nova ordem mundial e os

territórios supranacionais e o

papel do Estado.

A dinâmica da natureza e sua

alteração pelo emprego de

tecnologias de exploração e

produção.

Mundo globalizado:

- A formação dos

blocos regionais;

- Economia e política

no século XXI;

- A circulação de

mercadorias e de

capital;

A Revolução Industrial;

O meio ambiente e a

exploração dos

recursos naturais;

Turismo e problemas

103

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

ambientais urbanos;

Desenvolvimento

sustentável.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do

Paraná – SEED

• Geografia - vários autores - Curitiba: SEED - PR, 2006 - 280p.

• Geografia - Lúcia Marina e Tércio - Editora Ática, 2005

• Coelho, Marcos de Amorim, 1943 - Geografia Geral: O Espaço Natural e

Sócio Econômico / Marcos de Amorim Coelho, Lygia Terra Soares - 4.ed.

Reform. Estadual - São Paulo: Moderna, 2001 - (Série Sinopse).

• Geografia Ensino Médio - João Carlos Moreira

• Eustáquio de Sene, volume único - Editora Scipione

• Geografia / Obra Coletiva, concebida, desenvolvida e produzida pela Editora

Moderna;

• Editora Responsável VIrginia Aoki: - 1ª ed. - São Paulo: Modernismo

• Geografia - Homem & Espaço: o capitalismo, as condições de

desenvolvimento, os blocos econômicos e o espaço americano - 7ª série /

Elian Alabi Lucci, Anselmo Lazaro Branco - 20. ed. Ver. e atual - São Paulo:

Saraiva, 2005.

• Geografia/ Mellem Adas; comunicação cartográfica. Marcelo Martinelli - 5 ed. -

São Paulo: Moderna , 2006.

104

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE

ARTES, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO (Regular e Técnico Integrado)

2015.

1.APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

1.1.Justificativa:

A Arte, no que se refere à disciplina escolar, visa promover o estudo da Arte

como um importante campo do conhecimento, composto por saberes específicos,

envolvendo todo tipo de produção cultural manifestado pelos homens ao longo de

toda a sua concepção histórica.

105

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

1.2.Histórico da Disciplina:

As origens do ensino no campo da arte, formal e institucionalizado, estão

relacionadas diretamente com o processo de “descobrimento” do país. Nesse

processo houve uma grande absorção e trocas de influências de várias culturas,

sendo incorporadas, metabolizadas, transformando e configurando a diversidade da

cultura brasileira expressa nas singularidades regionais.

A primeira forma registrada de uma educação de arte ocorreu nas vilas e

reduções jesuíticas. Nesse período, que perdurou de 1500 até 1759, era realizado o

trabalho de catequização dos indígenas com os ensinamentos de artes e ofícios. Em

todos os lugares por onde houve este trabalho, foi mantido o mesmo sistema,

promovendo essas formas artísticas, não somente cultivando as tendências

europeias renascentistas e barrocas, como assimilando também, de certa forma,algo

local.

Outro importante marco no ensino da arte é a célebre Missão Francesa de

1816, trazida por Dom João VI. Foi criada a Academia Imperial de Belas Artes, que

após a proclamação da República, passa a ser chamada de Escola Nacional de

Belas Artes. Era valorizado o domínio nas técnicas do desenho e pintura, como

cópias fiéis da natureza, aos moldes europeus. Grandes movimentos artísticos se

projetam no Brasil, formando vultos na arte produzida no país, como o Barroco e o

Neoclassicismo francês.

A partir dessa época o ensino da arte tem ênfase no desenho, que centrava a

valorização do produto. Era comum se ensinar a copiar modelos, todos os alunos

apresentavam resultados parecidos. O objetivo do professor era explorar a

coordenação motora, precisão, aprendessem técnicas, adquirissem hábitos de

limpeza e ordem nos trabalhos, pois poderiam ser conhecimentos úteis na

preparação da vida profissional,já que eram na maioria, desenhos técnicos ou

geométricos. O desenho deveria servir à ciência e à produção industrial, utilitária.

O mesmo ensino de música teve pouca projeção no currículo das escolas, até

aproximadamente 1950 quando foi inserido, mas limitava-se nas aulas de solfejo,

canto orfeônico e memorização dos hinos pátrios. Importante citar, que nesse

período, surgiram disciplinas como “artes domésticas”, “trabalhos manuais” e “artes

industriais”, onde meninos eram separados das meninas, pois havia artes femininas,

como bordado, tricô, etc. As produções masculinas eram operadas com ferramentas,

106

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

resultando em peças como porta-retratos, tapetes de sisal, etc.

Reflexos desse método de ensino de arte, ainda ecoam em determinados

cantos do sistema de ensino da arte, que é visto às vezes, como uma disciplina que

deve servir para o trabalho artesanal mecanizado, como em decorações e

produções de adornos, que sirvam para enfeites de festas promovidas pelas

escolas.

Há uma importante tentativa de mudanças, nas décadas de 1950 e 1960, em

um movimento denominado Escola Nova, influências europeias e dos Estados

Unidos. A influência da pedagogia, direcionava o ensino para a livre expressão e a

valorização do processo de trabalho. O papel do professor era dar oportunidade

para que os alunos se expressassem de forma espontânea, pessoal, o que vinha a

ser a valorização da criatividade como máxima no ensino da arte. Esta tentativa

refletia em práticas de livre criatividade, eram acrescentados poucos conteúdos de

conhecimentos e aprendizagem em arte.

Em 1971, com a Lei nº 5.692, foi criado o componente curricular Educação

Artística. Foi determinado que nessa disciplina fossem abordados conteúdos das

principais linguagens artísticas como, música, teatro, dança e artes plásticas nos

cursos de 1° e 2° graus. O reflexo foi em promover uma figura de professor de

dominasse competentemente e especificamente as várias linguagens artísticas.

A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB n° 9394), de

1996, estabelece que se deve constituir o ensino da arte como componente

curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover

o desenvolvimento cultural dos alunos.

São características desse novo processo de transformação curricular, a

identificação da disciplina como área de conhecimento, da sua inclusão na estrutura

curricular como fundamentos próprios ligados à cultura artística, e não apenas como

atividade.

Nesse sentido, ao se ensinar arte, procuramos articular três campos

conceituais: a criação e produção, a percepção e análise e o conhecimento da

produção artístico-estética da humanidade. Assim a proposta de ensino deixa de ser

mera coadjuvante e passa a se preocupar também com o desenvolvimento de um

sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante mutação.

No Paraná em 1990, com a elaboração do Currículo Básico para a Escola

Pública no ensino de 1° e 2° graus, o ensino da arte é direcionado ao seu caráter

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

artístico e estético, visando a formação do aluno pela humanização dos sentidos,

pelo conhecimento e pelas produções artísticas.

O Ensino Técnico é específico e muito abrangente, cuja finalidade é a

inserção do aluno no mercado de trabalho. Muitos alunos ao terminar o ensino

médio ficam fora do mercado de trabalho devido à falta de formação. Ao entrar no

Ensino Técnico o aluno tem além da formação de um curso específico, a integração

com a comunidade escolar, ou seja, ele não ficará separado, e na escola

compartilhará e aprenderá conhecimentos que somarão à sua bagagem curricular

ao Curso Técnico.

O Estudo da Arte é um aditivo para o profissional de qualquer área do

conhecimento, pois a Arte instiga a curiosidade, a criatividade, o olhar atento, a

sensibilidade e desperta para a consciência de identidade cultural.

A Arte orienta o aluno a executar\conhecer produções artísticas a partir da

análise e da compreensão dos diferentes processos, instrumentos e ideais, assim

como das manifestações históricas e socioculturais ligados a eles.

Leva o aluno a compreender e a refletir sobre critérios filosóficos,

sociológicos, antropológicos, semióticos, científicos e tecnológicos, envolvidos

na produção e na análise da produção artística. E toda produção cultural está

diretamente ligada a todas as formas de produção de produtos e prestação de

serviços em geral. Um dos elos que une a Arte ao Ensino Técnico é o Design –

conceito, formas e atribuições para as mais diversas cadeias de produção de objetos

utilitários em qualquer industria.

A Arte ainda fornece ao aluno acesso aos códigos culturais de diferentes

grupos e à multiculturalidade brasileira.

Segundo a LDB, a educação profissional deve estar integrada às diferentes

formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, e o Estudo da Arte une-se

em suas diferentes manifestações e contribui para que esse complexo aprendizado

seja realizado sem ser meramente tecnicista.

1.3.Desafios Educacionais Contemporâneos:

Consciência Ambiental;

Cultura- afro ;

Educação Fiscal;

108

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Música;

Uso de drogas;

Violência - Bulling.

Por se tratarem de questões sociais contemporâneas, que tocam

profundamente o exercício da cidadania, os desafios educacionais selecionados

oferecem possibilidades diversas para os estudantes entenderem as linguagens

visuais e novas tecnologias da informação diante dos desafios contemporâneos,

como :

* Possibilidade de expressar-se autenticamente sobre questões efetivas;

* Diversidade de pontos de vista através da compreensão de diferentes mídia

e formas de enunciá-las;

* Convivência e tolerância com outras posições ideológicas, permitindo o

exercício da democracia;

* Instruir o aluno sobre a Educação Fiscal. Quais os desafios do Estado com a

participação ativa e consciente, quais seus deveres e direitos rumo a uma sociedade

mais justa. O aluno consciente buscará fiscalizar não apenas suas ações e também

as de responsabilidade estatal referentes aos destinos de tributos, cujos os gastos

satisfaçam aos anseios da sociedade, em todas as esferas sócioeconômicos-

culturais e a Educação Ambiental. São muitas formas de conhecimento que

complementam as atividades da disciplina, e que são inseridas dentro de um

contexto ou não, sendo saberes que estão a disposição em todos os meios de

comunicação.

* O estudo da música possibilita um aprendizado específico, embora há

especializações na formação dos professores da Área de Arte, é possível abordar a

influência da música na sociedade, a criatividade artística ´dos povos, os costumes e

formas de “ser humano' dentro de um contexto social, e também as manifestações

culturais contemporâneas, cujo uso de ferramentas digitais não-físicas, que sempre

adotam a tecnologia mais recente, e ainda assim causam o estranhamento com a

tradição. A música possibilita entender aspectos dentro de todas as disciplinas da

grade curricular, sendo na de Arte, que se estuda mais suas características próprias

como linguagem e forma Artística, importância e relevância; seu estudo é de

extrema importância na escola, e de forma multidisciplinar.

Domínios e exercícios articulados às diversas temáticas.

109

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

2. OBJETIVO GERAL:

Para pensar o ensino da arte é necessário pensar sobre o processo no qual

os conteúdos inseridos sustentarão o planejamento pedagógico.

Não há como negar a importância da arte no desenvolvimento humano. O

aprendizado das artes promove o desenvolvimento de certos processos cognitivos

hoje considerados essenciais.

A arte desenvolve o olhar para os relacionamentos. Através da arte nossos

alunos podem aprender a reconhecer o papel do relacionamento na elaboração e

compreensão do algo, pois nada se apresenta separado.

As artes nos ensinam que pequenas diferenças podem ter amplos efeitos.

Uma enorme quantidade de elementos visuais entra no processo de tomar decisões

sobre nuances, cor ou forma, necessários para tomar um trabalho artístico

satisfatório.

As artes estimulam a percepção de que os problemas podem ter múltiplas

soluções e as perguntas múltiplas respostas – que coisas certas podem ser feitas

de formas diferentes.

O trabalho nas artes desenvolve a habilidade de alterar uma finalidade

durante uma atividade em processo, para recorrer aos objetivos que não foram

concebidos de início.

As artes cultivam a habilidade de tomar de decisões na ausência de regra.

Isso se aplica, por exemplo, para decidir quando um trabalho está completo,

finalizado. Na ausência de regras, é o julgamento, baseado em nuances e

configurações da tarefa em mãos, que permite a uma pessoa avaliar o que se sente

adequado e determinar quando uma tarefa está bem feita.

As artes solicitam a imaginação como fonte de concepção de ideias que

gerará conteúdos. Desenvolve a habilidade de visualizar situações e considerar

através do olhar da mente a adequação de uma ação planejada de início; e através

dos processos de invenção e criatividade, resultará em modificações não antes

planejadas.

As artes desenvolvem a habilidade do estudante operar dentro das

limitações de um meio. Nenhum material ou sistema, seja ele linguístico, visual

auditivo, dá conta de cada propósito; todas as coisas oferecem tanto limites quanto

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

oportunidades. Dar aos jovens a chance de trabalhar as limitações de algo, ajuda-os

a inventar formas de explorar limites produtivamente.

As artes desenvolvem a habilidade de encarar o mundo de uma perspectiva

estética. Nos convida a enxergar, por exemplo, uma ponte sob uma perspectiva

arquitetônica, e contemplar seu design e sua poesia, muito além de suas óbvias

funções. Uma educação nas artes promove a habilidade do estudante para encarar

as coisas de forma que revelem o mundo de um modo novo.

A arte ajuda os estudantes a desenvolver importantes aspectos da percepção,

da imaginação, da criatividade, e do pensamento crítico-reflexivo. A apreciação

artística pode representar um desafio que convida o aluno a buscar soluções

criativas, a olhar o seu próprio trabalho e o dos outros com olhos diferentes, atentos

a qualidades a serem valorizadas, e aos aspectos que criativamente podem ser

melhorados. A arte pode nos ensinar uma nova forma de interação em sala de aula,

recriando os espaços, instalando novos perspectivas, permitindo uma nova

consciência.

A arte é, um caminho através do qual podemos recriar a nós mesmos.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

A principal metodologia que norteará o trabalho com os alunos será a

Proposta Triangular, também conhecida como Metodologia Triangular, assim como o

quadro de orientações do Departamento de Educação (DEB) e os Conteúdos

Básicos da SEED.

O enfoque da metodologia será empregado dentro do conhecimento que o

aluno já produz em arte, ampliando seu horizonte mediante conhecimentos

históricos, porém contextualizado com a sua realidade. Por isso é muito importante

que este aluno faça uma releitura de diversas formas artísticas consideradas

tradicionais, a partir das atuais tecnologias e mídias das quais convive:a internet, o

videogame, filmes, mp3 player, etc.

Contextualizando os conteúdos conforme a História e a Cultura Afro

(movimentos artísticos, música),a História do Parana (na Arte Paranaense), História

e Cultura de Povos Indígenas e Meio Ambiente, conforme as respectivas leis

federais, inserindo o aluno na história do povo brasileiro, sua ascendência

multirracial, influencias, etc.

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

A instituição escolar não acompanha o ritmo da tecnologia em termos de

equipamentos digitais para as práticas artísticas, assim como os alunos não

entendem o uso de materiais tradicionais que pertencem ao mundo da arte, como

pincéis, tintas, papéis, telas, etc., cabendo ao professor a mediação entre o

tradicional e o novo, numa abordagem histórica da arte e a realidade atual da

informática na arte.

O aluno do século vinte e um deve saber ler as mais diversas formas

audiovisuais presentes em seu dia a dia. E a metodologia Triangular proporciona a

apropriação da artes através da Teoria da Arte, o Sentir e o Perceber e o Trabalho

Artístico.

Os conteúdos Estruturantes equilibram a metodologia com a tríade:

elementos formais, composição e movimentos e períodos.

Dentre os recursos que serão utilizados em sala de aula: textos sobre

momentos históricos e o fazer artístico, sendo utilizadas imagens impressas e

digitais, o uso de materiais básicos, como papeis diversos: sulfite em cores

variadas,papelão, isopor, etc;

Através da televisão multimídia, é possível que o ensino em Artes seja

apresentado e discutido com e entre os alunos, de uma forma crítica e histórica.

Cabe ao professor mediar a tradição, as rupturas e quebras de pensamentos ao

longo dos séculos, com a renovação da criação humana, em constante mutação, de

forma que os alunos apropriem-se através da arte da presente realidade, e possa

transformá-la.

A falta de uma sala adequada dificulta a inserção de diversos recursos para o

fazer artísticos: como o uso de tintas, suportes como madeira, isopor, tanque, etc,

cujo o uso em sala de aula tradicional diminuiria muito, devido o tempo para a

limpeza da sala para uso de outra disciplina teórica. Sendo assim, a prática artística

limita-se muito a sala de aula convencional – giz e quadro-negro e o uso de recursos

inerentes à disciplina, limita-se muito a teoria e história da arte. Apesar da limitação,

o uso de fotocópias é um recurso interessante à prática artística, devido ao baixo

custo e o uso do papel, por exemplo: pintar, recortar e montar formas

tridimensionais.

Os recursos didáticos melhoraram muito com a implantação das Televisões

Multimídia, pois agiliza o conhecimento sobre períodos históricos,movimentos e os

aspectos do fazer artísticos através de vídeos, imagens e música. A televisão

112

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

possibilitou maior dinâmica à informação vinda da internet - devido a junção de

computadores para os professores com o uso do pendrive em ambas as mídias.

Pela integração que o Ensino Técnico tem com o Ensino Médio regular, a

metodologia de ensino não é diferente à proposta apresentada acima para o Ensino

Médio Regular. O que muda é o enfoque: Criatividade E Conhecimento Cultural da

História da Arte ligada aos meios de produção industrial. Como por exemplo, o

mercado Audiovisual – o cinema, sua produção, logística de pessoal, equipamentos

mecânicos e digitais, veículos, locações e impostos para filmagem, contabilistas, etc.

para a produção de um bem cultural que não depende simplesmente do intelecto,

mas do trabalho de diversos profissionais das mais diversas áreas do conhecimento.

Para a resolução de um problema não basta ter conhecimento técnico - o

aluno do Ensino Técnico é instigado a ser criativo em qualquer área de atuação para

chegar a um resultado satisfatório.

4. AVALIAÇÃO:

A avaliação constitui-se num instrumento que integra o processo ensino-

aprendizagem e a sua aplicação deve resultar um redimensionamento de objetivos e

estratégias.

As linguagens artísticas, pela diversidade de atividades que oferece, permite

uma variedade de instrumentos de avaliação.

Dessa forma, utilizando-se de observação diária da produção, participação e

discussão das atividades, selecionados de acordo com cada objetivo e/ou conteúdo,

o professor dará ênfase à avaliação formativa, por ser contínua e diagnóstica, que

corresponda e seja consonante aos documentos que regem a educação, como a

LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação, as Diretrizes Estaduais de Educação

do Paraná, as Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica,o Regimento

Escolar local,o Plano Político Pedagógico, e outras documentações que o Núcleo

Regional de Educação local insira conforme a necessidade local em cada Município.

Observar os conhecimentos específicos das linguagens artísticas, práticas e

teóricas para que os alunos se posicionem em relação aos trabalhos artísticos

estudados e produzidos.

Conhecer a relação entre o criador e a obra redimensionando, se preciso, as

práticas pedagógicas em tempo, para que o aluno progrida e se motive.

113

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição do ato de

aprender, busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno,

sem estabelecer parâmetros comparativos entre eles, e sim discutir dificuldades e

progressos de cada um observando como o aluno soluciona as problematizações e

como se relaciona com o colega nas discussões e consensos de grupos.

A avaliação corresponde ao acompanhar o aluno, aprofundando seus

conhecimentos conforme os conteúdos da série que lhe corresponde. A escolha de

conteúdos corresponde as sugestões da Secretaria de Educação refente ao Ensino

Fundamental e Médio, sendo a abordagem, aprofundamento e enfoque que faça

sentido em sua cidade, seu bairro, enfim, sua realidade.

Os conteúdos enfocam o significado da arte hoje e em diversas épocas.

Sendo utilizados como instrumentos para a avaliação o uso de trabalhos artísticos,

discussões sobre valores e significados do fazer artístico, provas que não

simplesmente não repitam só datas e nomes históricos, sendo mais valioso o critério

de entendimento estético, cultural, histórico, valores e crenças. A mera memorização

de datas e nomes limita e dificulta o aprendizado real sobre a importância do

significado de determinado fazer artístico, seja em que época for. Para avaliar

provas e trabalhos manuais, são levadas em consideração a série a ser trabalhada:

elabora-se questões mais dinâmicas, que buscam fazer o aluno pensar, comparar,

imaginar e comparar atitudes e conhecimentos tecnológicos de determinado período

histórico, aprendendo assim os diversos significados sociais em cada época.

Conforme a progressão da série, é feito um diagnóstico de conhecimentos

básicos enfocados em séries anteriores, retomando e aprofundando-os. Por

exemplo: o amadurecimento do aluno em nível médio, sua faixa etária, é levado em

conta na avaliação devido a sua capacidade de compreender e dimensionar as

relações sociais, e a influência cultural de um povo para o outro.

a).Pesquisa

Uma forma de avaliação é a pesquisa, cuja aplicação é feita não pelo que o

aluno copiou de um livro ou site de internet, mas o que ele aprendeu sobre um

assunto, se ele buscou o enfoque proposto e principalmente se ele tem opinião;

b).Avaliação escrita

A avaliação resgata conhecimentos da pesquisa, direciona para que ele reflita

e aponte, sugestione, opine e imagine sobre o assunto abordado. Outras formas de

avaliação são trabalhos em grupo, cuja avaliação deva a discussões e apresentação

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

de conclusões temáticas.

c).Prática Artística

A avaliação da prática artística leva em conta o aprendizado teórico, o

amadurecimento de ideias, a interpretação dos signos, desenhos, símbolos, e o

contexto, influência, etc., buscando o interesse significativo dessa prática. A

intenção é que o fazer artístico leve ao interesse e ao conhecimento não apenas das

técnicas, mas seu significado cultural, temporal, religioso, etc., sendo o critério para

essas formas de avaliação a compreensão, as ideias que o aluno propõe, ouse,

mesmo que pareça absurdo, pois o critério da avaliação não é instrumento em si,

mas uma intenção direcionada conforme o conteúdo proposto a determinada série.

5.RECUPERAÇÃO PARALELA

A recuperação de conteúdos é necessária, pois nem sempre os objetivos são

atingidos e o interesse no aluno nem sempre ajuda. A recuperação busca abordar o

assunto de uma outra forma, recapitulando conteúdos e sob um novo ponto de vista

para o aluno compreender os conteúdos, e não apenas 'correr atrás de notas'.

6. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA

Os Conteúdos estruturantes contemplam as diversas áreas da Arte, e as

Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica visam que o professor

trabalhe em sua área de formação, mas insira e trabalhe conteúdos também de

Teatro, Música ou Dança, para o aluno conhecer as múltiplas faces da arte, visando

sua formação enquanto cidadão.

Os conteúdos estruturantes para a disciplina de Arte, na Educação Básica,

são os seguintes:

- elementos formais;

- composição;

- movimentos e períodos, e

- tempo e espaço.

Conforme as Diretrizes Curriculares de Arte no Ensino Básico, o professor

deve aprofundar o conhecimento de elementos formais em sua área de habilitação e

buscar uma articulação com outras áreas da arte através dos conteúdos

estruturantes, visando que o ensino seja mais abrangente e compreensível para o

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

aluno.

Ensino Fundamental

6º ano

Música:

• Definição – conceito – Noções de Música, Gêneros e suas finalidades.

Artes Visuais:

• Teoria das Cores

Monocromia

Policromia

Isocromia

Cores: Fria, Quentes, Neutras.

Círculo Cromático

• Bidimensional

Ponto e linha

Luz e sombra

Cartaz

Formas Geométricas

Teatro

• Personagens, ação e espaço

Enredo

Roteiro

Técnicas Teatrais

Gêneros Teatrais

Dança Popular

Dança

• Movimento Corporal

Ponto de apoio

Coreografia

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Dança Popular

Arte e conhecimento

• Introdução à Arte Egípcia

Introdução à Arte Romana

Introdução à Arte Rupestre

Arte nas Igrejas – Mosaico

Arte Brasileira

Movimentos Artísticos

Arte Popular

Movimentos Culturais

7º ano

Música:

• Gêneros Musicais

• Instrumentos Musicais

• Hinos Pátrios

Artes Visuais

• Técnicas de desenho e pintura

Figura e fundo

• Arte Figurativa, geométrica e Abstrata.

Histórias em quadrinhos

Cartum

Reprodução

Criação

Teatro

• Personagem, ação e espaço.

Fábulas

Lendas

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Contos ilustrados

Técnicas de representação

Dança

• Movimento Corporal, Tempo e Espaço.

Coreografia

Dança Folclórica

Dança Popular

Arte e conhecimento

• Introdução à Arte Egípcia

• Introdução à Arte Grega

• Introdução à Arte Africana

• Arte nas Igrejas – Mosaico

• Arte Brasileira

• Arte Barroca

• História dos Meios de Comunicação: Rádio e Tv.

8º ano

Música:

• Gêneros Musicais

• Instrumentos musicais

• Hinos Pátrios

• Músicas Folclóricas

• Música Regional – Fandango

Artes Visuais:

• Desenho Figurativo, Geométrico e Abstrato.

Ponto, Linha e Formas

Traços e coordenação

História em quadrinhos

118

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Cartum e Charges

• Artes Plásticas.

Internacionais e locais

Técnicas de Pintura

Teatro

• Personagem, ação e espaço.

Texto

Roteiro

Sonoplastia

Configuração

Representação

Dança:

• Movimento corporal, Tempo e Espaço.

Coreografia

Sonoplastia

Gêneros Culturais

Dança Regional – Fandango

Arte e Conhecimento:

• Introdução ao Estudo da Arte.

• O artista, a obra e o observador.

• Arte Egípcia

• Cultura Afro-Brasileira

• Arte Paranaense

• Folclore

• Arte Primitiva no Brasil

• Símbolos Nacionais

9º ano

119

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Música:

• Elementos da música

Ritmo

Melodia

Harmonia

• Técnicas Musicais

Vocal

Instrumental

• Gêneros musicais

Música Popular

Música Folclórica

Música Erudita

Artes Visuais:

• Desenho Figurativo, Geométrico e Abstrato

Linha e Forma

Gravura e Caricatura

Cor e Luz

Bidimensional e Tridimensional

• Artes Plásticas:

Figura e Fundo

Superfície, Textura e Volume.

Gêneros Culturais.

Teatro:

• Personagem, Ação e Espaço.

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Figurino

Iluminação

120

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Técnicas Teatrais

Dança:

• Movimento Corporal, Tempo e Espaço.

Técnicas e Movimentos

Gêneros de dança.

• Arte e Conhecimento

• Introdução ao Estudo da Arte

• O artista, a Obra de Arte e o Observador

• História da Arte

• Comunicação e Publicidade.

Ensino Médio

1º ano

• Introdução ao estudo da Arte

• Conceito de Arte

• Arte na Pré-História

• Arte Primitiva no Brasil

• Arte Egípcia

• Arte Grega

• Arte Romana

• Arte Bizantina

• Arte Cristã Primitiva

• Arte Gótica

• Arte Oriental

• Arte Gótica

• Arte Pré Colombiana

• Arte das Américas

121

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

• Estudo da Cultura Afro Descendente

• Arte no Renascimento

• Arte Barroca – Europa/Brasil

• Rococó

• Romantismo

• Realismo

• Neoclassicismo

• Arte Contemporânea

• Artes Gráficas - Grafitti

• Fotografia

• Audivisual e internet: Música contemporânea, novos instrumentos digitais

para música

• Arte Urbana

• Video-arte e Texto publicitário

Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais:

Nas séries do ensino fundamental, buscou-se a utilização e estudo de

conceito de arte com: Linhas, cores, e formas – pois a introdução ao estudo da arte,

conforme os Conteúdos Básicos sugeridos pelo DEB (Departamento de Educação

Básica), por exemplo: o 8º ano enfoca o significado da arte na contemporaneidade,

assim como em outras épocas, então os elementos formais escolhidos a serem

trabalhados contém linhas, cores e formas na imagem de diversas mídias

estudadas, como televisão, internet, moda, música, comportamento – em vídeos,

revistas, sites, etc. Discussões, produção de textos sobre música, programas de tv,

gosto pessoal, “o que é moda?” são vistos e estudadas através de elementos

formais: formas, cores e linhas na produção de desenhos, de questionário sobre

gosto pessoal, moda-modismo, comportamento.

Esses elementos formais serão trabalhados:

Formas, volume, textura (arquitetura).

Cores (pintura), Linhas (escrita).

122

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

forma (desenho e escrita),

volume (desenho de personagens, figuras, objetos e paisagens).

Composição:

É na composição do exercício artístico que o aluno deve aprender a organizar

os elementos formais de sua produção. Exemplos:

- Arte Paranaense:

Bidimensional (Desenho)

Tridimensional (escultura de Poty, monumentos históricos)

Figura e Fundo, Perspectiva (desenhos, paisagens paranaenses)

Deformação, Estilização (desenho de personagens, estilo)

Formas, volume, linhas (desenho de balões de fala)

Ritmo Visual, Simetria ( Narrativa Visual)

Formas, volume, textura (pintura).

Cores, Linhas (pintura),

- Folclore:

Forma (desenho e escrita),

Volume (desenho de personagens),

- Fandango:

ritmo (sapateado)

Formas (instrumentos)

Altura (canto, instrumentos)

Movimento Corporal (dança)

- Cartum e Caricatura:

Bidimensional (Desenho)

Figura e Fundo, Perspectiva (desenho de cenários)

Deformação, Estilização (desenho de personagem)

Formas, volume, linhas (desenho de balões de fala)

Ritmo Visual, Simetria (Narrativa Visual)

Movimentos e Períodos:

123

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Serão discutidos os aspectos culturais, costumes, influencias de diversas

culturas. O aluno aprenderá sobre a arte e os artistas, a valorização da cultura,

costumes, lendas e histórias em forma de música, teatro, dança,desenhos, pinturas,

etc. Exemplos:

- Folclore:

O aluno discutirá com seus colegas sobre gosto pessoal, produzindo textos e

desenhos sobre suas leituras de lendas do imaginário popular,música, televisão,

desenhos.

- Fandango:

Dança típica do litoral do estado, o conteúdo apresenta o histórico do povo do

litoral, suas crenças, costumes e tradições através de músicas.

- Cartum e Caricatura:

Através do estudo sobre o desenho do cartum e da caricatura na imprensa,

na internet, o aluno fará suas histórias,contando a sua história, e criando ficção a

partir do que vive, o processo de imaginar, escrever e desenhar através de

desenhos e pinturas.

Tempo e Espaço:

Através do tempo e espaço, o aluno compreende, compara e aponta

diferenças nas paisagens, o progresso ou o regresso das cidades, a migração do

povo, as máquinas. Compara o espaço da cultura estudada, a importância do

cidadão; a representação tridimensional na pintura, na escultura e a noção de tempo

e espaço na arte moderna com as instalações em espaços públicos e privados.

Por meio de representações de linhas (elementos formais), explicita-se a seguir

como o tempo e o espaço, estão presentes em Artes Visuais.

Exemplo: comparar as narrativas visuais dos Egípcios com a narrativa dos

Quadrinhos modernos. Compara o desenho bidimensional – lei da frontalidade dos

Egípcios, o espaço era representado de forma bidimensional, plano, sem

profundidade, ao contrário do período moderno, com a lei da perspectiva, que

passou à representação tridimensional dos objetos.

Por meio de representações de linhas (elementos formais), explicita-se a seguir

como o tempo e o espaço, estão presentes em Artes Visuais.

124

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:

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www.wikipedia

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ( Regular e Técnico Integrado). 2015.

1.APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Educação Física se consolidou no contexto escolar a partir da Constituição

de 1937, quando objetivava doutrinar, dominar e conter os ímpetos das classes

populares. Também enaltecia o patriotismo, a hierarquia e a ordem. Além desses

objetivos, a Educação Física seguiu à risca os princípios higienistas para um corpo

forte e saudável, com atividades para a formação de um corpo masculino robusto,

delineado para a defesa e proteção da família e da Pátria. Por sua vez, as atividades

dirigidas à mulher deveriam desenvolver “a harmonia de suas formas femininas e as

exigências da maternidade futura” (Castellani Filho, 1991, p.58).

Ainda na década de 30, o esporte começou a se popularizar, confundindo-se

com a Educação Física. Houve um incentivo às práticas desportivas com o intuito de

promover políticas nacionalistas pensadas para o país. Uma série de medidas foi

adotada para ressaltar o sentimento de valorização patriótica, por meio dos

esportes.

A partir de 1964, o esporte passou a ser tratado com maior ênfase no Brasil,

onde consolidou sua hegemonia na Educação Física, quando os currículos

passaram a tratá-lo com maior ênfase, pelo método tecnicista centrado na

competição e no desempenho.

Os chamados esportes olímpicos - atletismo, basquete, handebol e vôlei,

entre outros, foram priorizados para formar atletas que representassem o país em

competições internacionais. Tal preferência se sustentava na teoria da pirâmide

olímpica. Eram formados atletas que apresentassem talento natural, de modo que se

destacavam até chegar ao topo da pirâmide aqueles considerados de alto nível,

prontos para competir em nome do país.

A Educação Física continuou de caráter obrigatório na escola, com a

promulgação da lei 5692/71, por meio de seu artigo 7o e pelo Decreto n.69450/71.

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Assim, a disciplina passou a ter legislação específica e foi integrada como atividade

escolar regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis dos sistemas

de ensino.

Ainda nesse período, aos olhos do regime militar, a Educação Física era vista

como importante recurso de formação do homem que serviria ao projeto de Brasil. A

disciplina estava, então, ligada à aptidão física, considerada importante para o

desenvolvimento da capacidade produtiva da classe trabalhadora, e ao desporto,

pela intenção de tornar o país uma potência olímpica.

Na área pedagógica, uma das primeiras referências a ganhar destaque entre

os profissionais foi a psicomotricidade, por buscar uma suposta legitimação da

disciplina na escola. Os fundamentos da psicomotricidade foram defendidos em

contraposição às perspectivas teórico-metodológicas direcionadas à automatização

e ao rendimento motor, expressos no modelo didático do desportivismo da Educação

Física.

Em meados da década de 1980, começou-se a formar uma comunidade

científica na Educação Física, de modo que passaram a existir tendências ou

correntes, cujos debates evidenciavam severas críticas ao modelo vigente até então.

Como vemos, a Educação Física apresentou mudanças ao longo de sua

história. Estas mudanças são de ordem conceitual, organizativa e de percepção de

seu objeto de estudo. Por isso, esta área de conhecimento representou diferentes

papéis e adquiriu diferentes significados, conforme o momento histórico, reduzindo-a

a uma mera atividade sem objetivos e conteúdos que justificassem sua permanência

nos currículos escolares.

Considerando o desenvolvimento histórico da Educação Física e seus vários

momentos de afirmação dentro do contexto escolar e refletindo sobre a prática da

mesma nas escolas, vimos a necessidade de mudança e reformulação desta

proposta pedagógica curricular. Busca-se nela manter o vínculo com o campo das

teorias críticas da educação e com as metodologias que priorizem diferentes formas

de ensinar, de aprender e de avaliar.

Se antes o currículo privilegiava os esportes, a revelação de atletas e a

melhoria da performance física e motora dos alunos, hoje o leque se abre para uma

infinidade de manifestações da cultura corporal ( jogos e brincadeiras, esportes,

dança, luta e ginástica) tendo como função analisar a diversidade das práticas

corporais da sociedade.

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

A ênfase recairá na reflexão sobre as produções humanas que envolvem o

movimento.

As ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se

compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação

consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura. Capaz

de acompanhar as mudanças e intervir no mundo do trabalho.

A proposta será na expectativa de um trabalho diferenciado, acreditando que

a Educação Física fará novos encaminhamentos para uma prática pedagógica mais

elaborada, onde será fundamentada nas reflexões sobre as necessidades atuais de

ensino perante os alunos, na superação de contradições e na valorização da

educação. Portanto, será trabalhada em interlocução com outras disciplinas que

permitam entender a Cultura Corporal em sua complexidade, ou seja, na relação

com as múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto pelas ciências

humanas, sociais, da saúde e da natureza.

A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização e, como tal,

estará articulada ao projeto político-pedagógico, pois tem seu objeto de estudo e

ensino, próprios, e trata de conhecimentos relevantes na escola, independente onde

se efetive a atuação do professor (na quadra, sala de aula ou outro ambiente escolar

). Considerando o exposto, defende-se que as aulas de Educação Física não são

apêndices das demais disciplinas e atividades escolares, nem um momento

subordinado e compensatório para as “durezas” das aulas em sala. O compromisso,

tal como o de todos os professores, é com o projeto de escolarização ali instituído,

sempre em favor da formação humana, tendo como objetivo formar a atitude crítica

perante a Cultura Corporal, exigindo domínio do conhecimento e a possibilidade de

sua construção a partir da escola.

Busca-se, assim, superar formas anteriores de concepção e atuação na

escola, visto que a superação é entendida como ir além, não como negação do que

precedeu, mas considerada objeto de análise, de crítica, de reorientação e/ou

transformação daquelas formas. Nesse sentido, procurará possibilitar aos alunos o

acesso ao conhecimento produzido pela humanidade, relacionando-o às práticas

corporais, ao contexto histórico, político, econômico e social.

2.OBJETIVO GERAL

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

O objetivo da Educação Física será colaborar na formação dos alunos para

que eles possam ler criticamente a sociedade e participar dela atuando para

transformá-la e consequentemente melhorá-la.

Propõe-se que a Educação Física na Educação Básica e Educação

Profissionalizante inclua a reflexão sobre as necessidades atuais de ensino e a

superação de uma visão fragmentada de homem.

3.METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Ao definir uma metodologia e conteúdos que priorizem a qualidade e a busca

da aprendizagem significativa, a Educação Física torna-se um conjunto de objetos

de investigação que não se esgotam nem nos conteúdos, nem nas metodologias,

repensando algumas ações por meio dos Conteúdos Estruturantes propostos:

esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras -, vinculando-se à diversidade

étnico-cultural e aos problemas sociais contemporâneos, dentre os quais estará a

questão ambiental, a necessidade do enfrentamento à violência, os problemas

relacionados à sexualidade e à drogadição, destacando-se também o trabalho

pedagógico com a história da cultura afro-brasileira, africana e indígena em

conformidade com as leis nos 10.639/03 e 11.645/08, realizados através de atividades

com recortes de textos, trechos de reportagens que abordam esses assuntos,

trabalho em grupo, exposição de cartazes, partindo sempre de discussões conjuntas

em sala de aula.

O encaminhamento metodológico levará em conta, inicialmente, aquilo que o

aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira

leitura da realidade. Após o mapeamento daquilo que ele conhece sobre o tema,

será proposto um desafio remetendo-o ao cotidiano, criando um ambiente de

dúvidas sobre os conhecimentos prévios e posteriormente será apresentado aos

alunos o conteúdo sistematizado, para que tenham condições de assimilação e

recriação do mesmo, desenvolvendo, assim, as atividades relativas à apreensão do

conhecimento através da prática corporal.

Nessa dimensão inclui-se esta proposta, onde será necessário um novo olhar

sobre a Educação Física e sobre os educandos com que se estará trabalhando,

permitindo ampliar sua visão de mundo por meio da Cultura corporal, de modo que

supere a perspectiva pautada no tecnicismo e na desportivização das práticas

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

corporais.

Esse novo olhar implica em propostas onde os interesses da Educação Física

estejam voltados ao processo de humanização das relações sociais em todos os

aspectos, auxiliando os alunos para que eles tenham uma outra visão - contra

hegemônica - da realidade histórica, provocando os mesmos a refletir, opinar,

constatar, interpretar e explicar o que está acontecendo, tornando-se fundamental

entender que a Educação Física servirá como área de intervenção social.

4.AVALIAÇÃO

Considerando-se que a avaliação deva passar por trilhas, caminhos de "re”

construção, "trans"formação, novos olhares e encaminhamentos, esta proposta de

avaliação priorizará a sua função diagnóstica, onde, tanto o professor quanto o aluno

poderá revisitar o processo desenvolvido até então, para identificar lacunas no

processo de ensino e de aprendizagem, bem como planejar e replanejar, propondo

outros encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas,

permitindo assim, também a recuperação paralela dos conteúdos.

Será um processo contínuo, permanente e cumulativo, identificando os

progressos do aluno durante o ano letivo, onde o professor organizará e

reorganizará o seu trabalho visando as diversas manifestações corporais,

evidenciadas nas formas da ginástica, do esporte, dos jogos, da dança e das lutas -

cujo horizonte é a conquista de maior consciência corporal e senso crítico em suas

relações interpessoais e sociais, possibilitando assim que os alunos reflitam e se

posicionem criticamente com o intuito de construir uma suposta relação com o

mundo, com vistas a diminuir desigualdades sociais e construir uma sociedade justa

e mais humanizada.

As reflexões sobre a avaliação no ensino da Educação Física nesta proposta,

terá como objetivo favorecer a busca da coerência entre a concepção defendida e as

práticas avaliativas que integram o processo de ensino e aprendizagem. Nessa

perspectiva, a avaliação estará a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de

modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um elemento

externo a esse processo.

De acordo com as especificidades da disciplina de Educação Física, a

avaliação estará vinculada ao projeto político-pedagógico da escola, com critérios

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

estabelecidos de forma clara, a fim de priorizar a qualidade de ensino.

Dentre as avaliações serão utilizadas alguns instrumentos como: prova,

trabalhos individual e em grupo, dinâmicas, pesquisa, participação e envolvimento

efetivo nas aulas práticas.

Obs: é premente necessário que a Educação Física subsidie aos alunos

conhecimentos teóricos/práticos que possibilitem o desempenho em situações

cotidianas, resolução de problemas e também descobertas de novas formas de

aprender, de estruturar o seu ambiente de morar, estudar e transitar no mundo do

movimento.

5.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Nesta proposta os conteúdos estruturantes foram definidos como os

conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que identificam e

organizam os campos de estudos da disciplina, considerados fundamentais para

compreender seu objeto de estudo/ensino. Constituem-se historicamente e são

legitimados nas relações sociais.

Os conteúdos Estruturantes da Educação Física serão abordados em

complexidade crescente, isto porque, em cada um dos níveis de ensino os alunos

trazem consigo múltiplas experiências relativas ao conhecimento sistematizado, que

devem ser consideradas no processo de ensino/aprendizagem.

Os conteúdos Estruturantes propostos para a Educação Física na Educação

Básica serão os seguintes:

- Esporte, Jogos e Brincadeiras, Ginástica, Dança e Lutas.

Ensino Fundamental (6º ao 9 ano)

6º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Cont. Específicos

Esporte Coletivos e IndividuaisBasquete, Futsal, Handebol

e Voleibol e Atletismo.Jogos e brincadeiras 1- Jogos e brincadeiras

populares,

2-Jogos de Tabuleiro

1-Mãe pega, stop, peteca,

corrida de sacos, queimada,

polícia e ladrão.

6

6

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

3- Jogos cooperativos

2-Dama, trilha, dominó,

xadrez.

3-Futpar, volençol, cadeira

livre, tato.

Ginástica1-Ginástica geral; 2-

Ginástica rítmica

1-Movimentos gímnicos

(vela, rolamentos, parada,

estrela); 2- Corda, arco,

bola.

Dança1-Danças folclóricas

2-Danças criativas

1-Fandango, quadrilha,

ciranda.

2-Atividades de expressão

corporal.Lutas Capoeira Regional

7º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Esporte Coletivos e IndividuaisBasquete, Futsal, Handebol

e Voleibol e Atletismo.

Jogos e brincadeiras

1- Jogos e brincadeiras

populares,

2-Jogos de Tabuleiro

3- Jogos cooperativos

1-Mãe pega, stop, peteca,

corrida de sacos, queimada,

polícia e ladrão.

2-Dama, trilha, dominó,

xadrez.

3-Futpar, volençol, cadeira

livre, tato.

Ginástica1-Ginástica geral; 2-

Ginástica rítmica

1-Movimentos gímnicos

(vela, rolamentos, parada,

estrela); 2- Corda, arco,

bola.

Dança 1-Danças folclóricas

2-Danças criativas

1-Fandango, quadrilha,

ciranda.

2-Atividades de expressão

corporal.Lutas Capoeira Regional

8º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

7

7

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Esporte ColetivosBasquete, Futsal, Handebol

e Voleibol.

Jogos e brincadeiras

1- Jogos e brincadeiras

populares,

2-Jogos de Tabuleiro

3- Jogos cooperativos

1-Mãe pega, stop, peteca,

corrida de sacos, queimada,

polícia e ladrão.

2-Dama, trilha, dominó,

xadrez.

3-Futpar, volençol, cadeira

livre, tato.

Ginástica

1-Ginástica geral; 2-

Ginástica de

condicionamento físico

1-Movimentos gímnicos .

2- Alongamentos,

relaxamento, localizada,

pular corda.

Dança Danças criativasAtividades de expressão

corporal.Lutas Capoeira Regional

9º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Esporte ColetivosBasquete, Futsal, Handebol

e Voleibol.

Jogos e brincadeiras

1- Jogos e brincadeiras

populares,

2-Jogos de Tabuleiro

3- Jogos cooperativos

1-Mãe pega, stop, peteca,

corrida de sacos, queimada,

polícia e ladrão.

2-Dama, trilha, dominó,

xadrez.

3-Futpar, volençol, cadeira

livre, tato.

Ginástica

1-Ginástica geral; 2-

Ginástica de

condicionamento físico

1-Movimentos gímnicos .

2- Alongamentos,

relaxamento, localizada,

pular corda.

Dança Danças criativasAtividades de expressão

corporal.Lutas Capoeira Regional

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ENSINO MÉDIO – REGULAR 1o, 2o , 3o anos e INTEGRADO 4º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Esporte Coletivos e IndividuaisBasquete, Futsal, Handebol

e Voleibol; Tênis de mesa

Jogos e brincadeiras

1- Jogos e brincadeiras

populares,

2-Jogos de Tabuleiro

3- Jogos cooperativos

1-Mãe pega,

peteca,queimada, polícia e

ladrão.

2-Dama, trilha, dominó,

xadrez.

3-Futpar, volençol, cadeira

livre, tato.

Ginástica

1-Ginástica geral; 2-

Ginástica de

condicionamento físico

1-LER,DORT, ginástica X

sedentarismo e qualidade de

vida, Controle da Freqüência

cardíaca, Zonas de

treinamento, desvios

posturais, alimentação e

exercício físico.

2- Alongamentos,

relaxamento, localizada.

Dança Danças criativasAtividades de expressão

corporal.Lutas Capoeira Regional

6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS:

BARBOSA, Claudio L. de Alvarenga. Educação física escolar: da alienação à

libertação. Petrópolis: Vozes, 1997.

CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a educação física na escola e a educação

física da escola: a educação física como componente curricular. 2. ed. Campinas,

São Paulo, 2005.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da educação física. São Paulo:

Cortez, 1992.

9

9

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

DIRETRIZES CURRICULARES DO ESTADO DO PARANÁ, SEED.

ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. Revista

Motrivivência, n. 08, p. 91-100, Florianópolis: Ijuí, 1995.

FREIRE, João Batista . Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação

física. São Paulo: Scipione, 1992.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.

São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GARCIA, Regina Leite (org.). O corpo que fala dentro e fora da escola. Rio de

Janeiro: DP&A, 2002.

GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo.(1991).Educação física progressista: a pedagogia

crítico-social dos conteúdos e a educação física brasileira.3. ed. São Paulo, Loyola.

GUEDES, Dartagnan Pinto; GUEDES, Joana Elisabete Ribeiro Pinto. Exercício

físico na promoção da saúde. Londrina: Midiograf, 1995.

GUISELINI, Mauro. Qualidade de vida: um programa prático para um corpo

saudável. São Paulo: Editora Gente, 1996.

MATTOS, Mauro Gomes de, NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física na

Adolescência: construindo o conhecimento na escola. São Paulo: Phorte Editora,

2000.

PROJETO CORREÇÃO DE FLUXO (volume 1 e 2). Ginástica: a descoberta do

corpo, como fonte de “saúde”. Curitiba: [s.n], 1998.

SEED-PR, Livro didático de educação física- ensino médio. Educação Física/vários

autores. - Curitiba, 2006. 232 p.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE

ENSINO RELIGIOSO – 2015.

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A escola, comprometida com sua função, de socialização do conhecimento,

especialmente importante para os estudantes das classes menos favorecidas, que

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

têm nela uma oportunidade, algumas vezes a única, de acesso ao mundo letrado, do

conhecimento científico, da reflexão filosófica e do contato com a arte, proporciona

aos sujeitos da Educação Básica, crianças, jovens e adultos, em geral oriundos das

classes assalariadas, urbanas ou rurais, de diversas regiões e com diferentes

origens étnicas e culturais (FRIGOTTO, 2004), o acesso ao conhecimento produzido

pela humanidade que, na escola, é veiculado pelos conteúdos das disciplinas

escolares.

Tratando-se especificamente, da Disciplina de Ensino Religioso, sua

implementação no contexto educacional atual, advém de inúmeras transformações

que vêm se estendendo desde a década de 60, onde, até então, a concepção de

religião era restritiva, tal como nas décadas anteriores, abordava unicamente a

doutrina cristã. Nesta década, em conformidade com a Constituição de 1967 foi

aberta a possibilidade de reelaboração da disciplina em função de uma perspectiva

aconfecional de ensino. Porém, o Estado não se comprometia em adotar medidas

que promovessem a regulamentação da disciplina, delegando carácter facultativo

(LDB – 4.024/61 ), se eximindo das responsabilidades legais.

A partir dos anos 90, o Estado do Paraná elaborou o Currículo Básico para a

escola pública, com base no Currículo Básico do MEC, porém, a sua elaboração

ficou sob a responsabilidade da Assintec, com a colaboração da SEED (LDB

9394/96).

Como resultado às discussões, incentivadas pela sociedade Civil organizada,

o Ensino Religioso passou a ser compreendido como disciplina escolar.

Todavia, em 1996 o MEC numa tentativa de organizar um currículo nacional,

criou os Parâmetros Curriculares Nacionais PCNs, e não incluiu o Ensino Religioso.

Em seguida, os educadores de várias tradições religiosas elaboraram uma proposta

que passou a ser referência do currículo do Ensino Religioso a nível nacional.

No período de 2004 a 2008, equipes de professores participaram de

simpósios com o objetivo de levantar questões relevantes para a elaboração das

diretrizes curriculares do Ensino Religioso.

É importante destacar que essa disciplina tem por base a construção e

consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa. Possibilitando a reflexão

e a compreensão das diferentes formas de ver o “Sagrado”, objeto de estudo do

Ensino Religioso, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados.

Articulando o estudo do fenômeno religioso com características de um discurso

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

pedagógico, além de ampliar sua abordagem teórico-metodológica. “(...) aquilo que

para as igrejas é objeto de fé, para a escola é objeto de estudo (...)” ( Costella,

2004,p.105-106 ).

Mudanças profundas, de cunho universal, são constantes numa sociedade de

pluralidade cultural gritante, às vezes, irreversíveis, onde crescem as aspirações, os

questionamentos a cerca da vida e da história. Busca-se, também, respostas

orientadoras para se manter o equilíbrio psíquico e religioso.

Não se pode, hoje, pensar em educação de qualidade que não contemple a

dimensão religiosa do ser humano. Uma formação humana integral, visa alunos

críticos e capazes de atuar de modo ativo na comunidade e a dimensão religiosa

atrelada a todas às outras dimensões, sejam de cunho ético, estético ou político

asseguram ao aluno formação das identidades, mais aberto para o novo, respeito à

diversidade cultural ou religiosa, com vistas a mudanças transformadoras da

sociedade.

2. OBJETIVO GERAL

A apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações religiosas

das diversas culturas e sua relação com outros campos do conhecimento, um

caminho à descoberta do verdadeiro sentido da vida, exercício de valores

universais, base da cidadania.

3. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O encaminhamento metodológico da disciplina de Ensino Religioso pretende

assegurar a especificidade dos conteúdos, considerando a sua aproximação com as

demais áreas do conhecimento. A forma de apresentação desses conteúdos partirá

das manifestações religiosas mais comuns pertencentes ao universo cultural da

humanidade.

Neste propósito, o professor fará uso da reflexão e da socialização do

conhecimento religioso. A linguagem a ser utilizada nas aulas é a pedagógica,

estabelecendo uma relação com os conhecimentos que compõem o universo

sagrado comitente a construção histórica-social, sem que se faça juízo desta ou

daquela prática religiosa.

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Como parte integrante do aprendizado, muitos assuntos podem vir

acompanhados de atividades práticas. Essas práticas procuram colocar em ação os

conteúdos conceituais, permitindo um desenvolvimento da capacidade de aprender,

vinculando conteúdo curricular com debates e estudos quanto as leis 9597/99

Educação Ambiental, lei 11.645/08 História e Cultura Afro Brasileira, Africana e

Indígena, Os trabalhos desenvolvidos com os desafios Educacionais

Contemporâneos ( sexualidade, Prevenção ao uso de drogas e violência, Educação

Fiscal e Educação Ambiental), essas práticas serão realizadas com recortes de

filmes, músicas, poesias, danças, teatros, trabalho em grupo (entrevistas com

representantes religiosos), exposição de cartazes, partindo sempre de discussões

em sala de aula e participação dos alunos nas aulas. O diálogo, como estratégia

primordial às aulas.

4. AVALIAÇÃO

O ensino Religioso não constitui objeto da aprovação nem terá registro de

notas ou conceitos na documentação escolar, porém, é disciplina de igual

relevância, pois traz em sua especificidade a busca pela formação plena do cidadão.

Ao elaborar seu planejamento, o professor terá o cuidado de estabelecer critérios

que assegurem ao aluno um conhecimento religioso, cuja, intencionalidade seja, o

respeito à diversidade cultural-religiosa.

Mesmo com essas particularidades, a avaliação não deixa de ser um

elemento integrante do processo educativo na disciplina de Ensino Religioso. Cabe

ao professor implementar práticas avaliativas que permitam acompanhar o processo

de apropriação de conhecimento pelo aluno e pela classe, cujo parâmetro, são os

conteúdos tratados e seus objetivos. Essas práticas avaliativas no Ensino Religioso

são atividades realizadas em sala de aula, exercícios, testes, produções escritas,

cartazes, recortes, montagens, etc. Conforme encaminhamento metodológico.

5. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS

6° ano

Conteúdos Conteúdos Básicos Conteúdos específicos

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

estruturantes

• Paisagem Religiosa

• Universo Simbólico

Religioso

• Textos Sagrados

• Organizações

Religiosas

• Lugares Sagrados,

textos sagrados

orais e escritos.

• Símbolos

Religiosos

• Respeito à

diversidade

religiosa

• Declaração

Universal dos

Direitos Humanos

• Direito a professar

fé e liberdade de

opinião e

expressão

• Datas

comemorativas

( religiosas )

• Influência das

celebrações

religiosas das

tradições afro na

cultura do Brasil

• Lugares sagrados

• Lugares sagrados

na natureza: rios,

lagos, montanhas,

grutas e

cachoeiras.

• Lugares

construídos:

Templos, cidades

sagradas.

• Textos orais e

escritos

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

• Cantos, narrativas,

poemas, orações

• Tradições orais

africanas, afro-

brasileira

• Alcorão

• Religiões africanas

presentes no Brasil,

• Organizações

Religiosas

• Fundadores ou

Líderes Religiosos:

Budismo (Sidarta

Gautama),

• Cristianismo (Cristo

), Confucionismo

(Confúcio),

Espriritismo (Allan

Kardec), Taoímo (

Lao Tse).

7° ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos específicos

• Paisagem Religiosa

• Universo Simbólico

Religioso

• Textos Sagrados

• Temporalidade

sagrada

• Festas Religiosas

• Ritos

• Universo Simbólico

Religioso

• Dos Ritos

• Dos Mitos

• Do Cotidiano

( arquitetura

religiosa, os

mantras, os objetos

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

• Vida e Morte )

• Influências das

celebrações

religiosas das

tradições afro na

cultura do Brasil.

• Ritos de passagem

• Os mortuários

• Dança: o

Camdomblé, o Kiki

( Kaingang, ritual

fúnebre ), a

• Via Sacra. O

festejo indígena lei

11645/08.

• Festas Religiosas

• Peregrinação

• Festas familiares

• Festas dos

Templos

• Datas

comemorativas

• Religiões africanas

existentes no

Brasil.

• Vida e morte

• O sentido da vida,

das tradições e

Manifestações

Religiosas.

• A Ressurreição –

ação de voltar à

vida

• Além da morte,

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

ancestralidade,

vida dos

antepassados.

• Estudo dos orixás.

6. BIBLIOGRAFIAS

-Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Disciplina

de Ensino Religioso.

FRIGOTTO, G. Sujeitos e conhecimentos: os sentidos do ensino médio, In

FRIGOTTO, G. e CIAVATTA, M. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília:

MEC, SEMTEC, 2004.

Costella,

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE

QUÍMICA, ENSINO MÉDIO (Regular e Técnico Integrado ) - 2015.

1.APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O homem ao longo de sua existência percebeu que a natureza é formada por

materiais muito diferentes entre si. O solo que pode ser de terra preta ou vermelha,

areia, pedras,etc. Os vegetais e animais com sua enorme variedade de espécies. O

trabalho de separação dos diferentes materiais bem como o seu aperfeiçoamento ao

longo do tempo foi uma atividade muito importante para o dia-a-dia da humanidade

que resultou em reconhecer os alimentos comestíveis e os venenosos, plantas que

podiam curar ; extração de tintas dos vegetais ; separar da terra os metais, como a

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17

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

prata e o ouro; do leite, a gordura para fabricar manteiga, e assim por diante.

A natureza se encarrega de muitas transformações dos materiais existentes,

como por exemplo, o frio intenso que transforma a água em gelo; o fogo que

transforma uma árvore em cinzas; com o tempo, os frutos que apodrecem; o ferro

que enferruja; e até o nosso corpo envelhece. Existem também transformações na

matéria que são provocadas pelos seres humanos, em seu próprio interesse, como

o domínio do fogo, que deu a oportunidade de acender uma fogueira para assar a

carne dos animais e melhorar sua alimentação; iluminar suas noites e afugentar

animais perigosos; cozer vasos de barro para guardar água ou alimentos e blocos

de barro, transformando-os em tijolos, para construir suas casas,etc.

O progresso da civilização foi também devido à procura de novas formas de

obtenção de energia. Como exemplo, podemos citar os primeiros seres humanos

dependentes de seus músculos para obter energia; os animais que foram

domesticados e atrelados a moendas, carroças, passando a ser utilizados como

fonte de energia.

A energia proveniente de quedas d’água para movimentar as rodas d’água e

as , dos ventos para acionar moinhos,etc. As transformações sempre fascinaram a

humanidade e a partir delas muitos processos surgiram e melhoraram a vida. das

civilizações ao longo dos séculos.

Um forte exemplo nesse sentido são os alquimistas que eram pessoas com

grandes conhecimentos práticos de metalurgia, astronomia e seguidores das teorias

gregas para explicar a transformação da matéria,como o conceito da matéria

divisível até o infinito; das substâncias formadas pela combinação dos quatro

elementos fundamentais, terra, fogo, água, ar ; das qualidades quente, seco, frio e

úmido. Eles não tinham a intenção de investigar ou pesquisar, mas de buscar a

revelação da Pedra Filisofal, que transformaria metais em ouro, e do Elixir da Longa

Vida que curaria todas as doenças e daria a vida eterna.

A alquimia surgiu em cerca de 300 d.C. em Alexandria, no Egito, e se

expandiu pela Europa nos séculos seguintes, até cerca de 1400 d.C.. Nessa busca

por suas revelações, eles desenvolveram e melhoraram várias técnicas, como

produção e fusão de ligas metálicas, destilação, sublimação, calcinação, dissolução,

filtração e cristalização. , o "banho-maria". Entre as principais substâncias

descobertas pelos alquimistas estão a potassa (KOH), cloreto de amônio, óxido de

zinco e sulfatos de vários metais. Eles também preparavam o ácido sulfúrico, ácido

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

clorídrico, ácido nítrico, água régia e etanol. Os alquimistas faziam geralmente

ensaios por via seca, o que calcinava as amostras, de modo que somente a parte

inorgânica das substâncias era trabalhada.

Ao longo da Idade Média, os alquimistas alcançaram tamanho status que até

membros da aristocracia quiseram fazer parte desse respeitado grupo de sábios.

Assim como a religião, a alquimia era fundamentada em dogmas, ou seja, em

crenças assumidas sem discussão. Para aceitar suas verdades preestabelecidas

não era necessário, portanto fazer uso da experimentação sistemática. Com o

Renascimento, no século XVI, essa maneira de pensar foi mudando e uma nova

forma de buscar o conhecimento surgiu: a ciência experimental moderna.

Essa mudança teve a contribuição de várias pessoas. O médico, filósofo e

alquimista suíço Paracelso, Philipus Aureolus Theopharastus Bombasst Von

Hohenheim(1493-1541), mesmo ainda ligado à alquimia, desenvolveu estudos que

deram início à química médica (quimiatria). Vários outros estudiosos, entre os quais

se destaca o físico e químico irlandês Robert Boyle, desenvolveram técnicas

experimentais na produção metalúrgica e na preparação de diversos materiais.

Todos esses estudos permitiram a elaboração de novas teorias, embora muitas

ainda estivessem impregnadas dos velhos conceitos dos alquimistas. Uma das mais

marcantes para a história da Química foi a teoria do flogístico, proposta pelo químico

Georg Ernst Stahl. Essa teoria dizia que todo material perde algo no processo de

queima que se chama flogístico ou “espírito ígneo”. Quando um metal era queimado,

liberava o flogístico, restando o que eles chamavam de “cal” do metal. O flogístico

era considerado um dos elementos constitutivos da matéria que seria liberado toda

vez que o material sofresse combustão ou calcinação. Para transformar a “cal” em

metal, bastava devolver o flogístico por intermédio do carvão. Embora as

explicações baseadas na teoria do flogístico fossem razoáveis, ela apresentava

incongruências em relação à variação de massa. Mesmo assim, foi aceita durante

certo tempo.No século XVIII, surgiram melhores explicações para a combustão.

Antoine Laurent Lavoisier percebeu a importância do oxigênio para esse processo. A

partir de experiências bem elaboradas e controladas, utilizando balanças de alta

precisão, ele mediu a variação de massa durante a combustão de diversas

substâncias. Os resultados de seus experimentos demonstraram que havia

conservação de massa durante as reações e permitiram que ele demonstrasse que

a queima é uma reação com oxigênio e que a cal metálica da teoria do flogístico

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

era, na verdade, uma nova substância. O contexto histórico, caracterizado por

profundas mudanças culturais e sociais como a Revolução Industrial e a Revolução

Francesa, contribuiu para o estabelecimento da Química como Ciência ,ou seja, um

campo do conhecimento humano que utiliza o método experimental. Os iluministas

defendiam novas formas de compreender o Universo, por novos métodos, como os

usados por Lavoisier. E a Revolução Industrial fez com que muitas pesquisas

científicas fossem financiadas para desenvolver novas tecnologias. Isso contribuiu

para que uma comunidade de pesquisadores começasse a adotar uma série de

atitudes que caracterizaram o trabalho científico. As explicações que tinham certo

caráter “mágico”foram cedendo lugar às explicações científicas, baseadas em

experiências. A mudança no modo de estudar os processos que determinou o

surgimento da Química como ciência experimental é denominada pelos historiadores

de Revolução da Química. Essa revolução ocorreu quando os químicos passaram a

ter um método característico de investigação, uma linguagem própria e um sistema

lógico de teorias para explicar seus processos, o uso da experiência como método

de busca de conhecimento.

A Química é uma ciência de construção humana, sujeita à influência de

fatores sociais, econômicos e culturais do seu tempo.e muitos fatos históricos

contribuíram para as mudanças nos paradigmas aceitos em determinada época.

Assim, suas teorias estão sempre sujeitas a refutações e esse processo é

influenciado pelo desenvolvimento tecnológico e pelo aparecimento de novos fatos.

O processo é também social, no sentido de que uma nova idéia , por mais racional

que seja, só será aceita se convencer a maioria dos cientistas. Enfim, a Química

não é um corpo de conhecimentos acabado, mas é dinâmica. Ao longo dos anos as

necessidades humanas estimularam o desenvolvimento científico.

Vivemos numa época em que tem sido muito comum o uso de materiais

sofisticados, destinados a atividades cada vez mais específicas. A sociedade

tecnológica exige das ciências dos materiais respostas precisas e específicas. A

Química, ciência central na concepção de novos materiais, tem oferecido respostas

para essa diversidade de demandas, pelo conhecimento sobre a constituição,

propriedades e transformações das substâncias. Assim, a consolidação de conceitos

dessa ciência pelo aluno, seja da Educação Básica ou Profissionalizante se faz

necessário para desenvolver valores e atitudes para uma ação social responsável.

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

2. METODOLOGIA

Os alunos são possuidores e construtores de idéias pelo fato de estarem no

mundo e de procurarem dar sentido às inúmeras situações com que se defrontam no

dia-a-dia. Muitas das suas ideias sobre vários fenômenos e conceitos químicos são

distintas dos significados científicos, e isso pode ou não influenciar no seu

aprendizado. A aquisição de conhecimentos passa a ser concebido como evolução,

reorganização ou mudança de concepções dos alunos, cabendo ao ensino a sua

promoção. O professor tem um papel fundamental como representante da cultura

científica. É um processo de “enculturação” (Driver, Asoko, Leach, Mortimer, Scott,

1994), ou seja, a entrada numa cultura diferente da cultura do senso-comum. As

concepções prévias do aluno e sua cultura cotidiana não tem que, necessariamente,

ser substituídas pelas concepções da cultura científica. A ampliação de seu universo

cultural deve levá-lo a refletir sobre as interações entre as duas culturas, mas a

construção de conhecimentos científicos não pressupõe a diminuição do status dos

conceitos cotidianos e sim a análise consciente das suas relações.

Os conceitos científicos a serem abordados em Química devem ser

fundamentais para a compreensão da constituição, propriedades e transformações

dos materiais, destacando as implicações sociais relacionadas à sua produção e a

seu uso. Esses conceitos podem ser abordados de maneira fenomenológica, teórica

e representacional.

O aspecto macroscópico (fenomenológico) envolve os fenômenos de

interesse da Química, sejam aqueles concretos e visíveis, como a mudança de

estado físico de uma substância, sejam aqueles que se tem acesso apenas

indiretamente, como as interações radiação-matéria que não provocam um efeito

visível mas podem ser detectadas na espectroscopia. Os fenômenos químicos vão

além dos reproduzidos em laboratório, pois podem também serem claramente

percebidos pelas pessoas em suas atividades sociais, como por exemplo, nos

restaurantes, postos de gasolina, nos supermercados, nas farmácias, etc. Assim, a

abordagem do ponto de vista fenomenológico muito vai contribuir no

desenvolvimento de habilidades específicas como controlar variáveis, medir, analisar

resultados, elaborar gráficos, etc.

O aspecto microscópico (teórico-conceitual;atômico-molecular) traz

informações baseadas em modelos abstratos que incluem entidades não

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

diretamente observáveis, como átomos, moléculas, íons, elétrons, etc. Fórmulas e

equações químicas, representações de modelo, gráficos e equações matemáticas

são informações próprias da linguagem química que englobam o aspecto

representacional. A produção de conhecimento químico envolve a estreita relação

entre teoria e experimento, pensamento e realidade. A articulação entre os aspectos

fenomenológico e teórico é importante para que faça sentido ao aluno a

interpretação de um fenômeno ou resultado experimental quer seja realizado num

laboratório ou não.. O aspecto representacional fornece as ferramentas simbólicas

para representar a compreensão resultante da interação entre teoria e experimento.

O encaminhamento metodológico que atenda às necessidades do ensino de

Química, objetiva estimular a construção e a reflexão do educando nas seguintes

práticas:

- Aula dialogada expositiva com questionamento constante;

- Projeto de investigação que envolve o trabalho em grupo por um período de

tempo na busca de informações, criação de experimento, montar uma apresentação,

etc.

- Leitura e discussão de temas sociocientíficos que se referem a aspectos

sociais, políticos, econômicos, culturais, históricos, éticos e ambientais relacionados

à Ciência e Tecnologia para desenvolver no aluno o saudável hábito da leitura e

também valores humanos como respeito pela opinião dos colegas,

responsabilidade, lealdade e tolerância;

- Atividades práticas de observação e coleta de dados realizados em grupos

onde os conceitos a serem estudados saem da discussão para a compreensão do

processo envolvido, com entrega de relatório;

- Palestras na escola sobre temas atuais;

- Visitas a indústrias, laboratórios e outros sendo que em todas estas

atividades a entrega de relatório que siga roteiro previamente elaborado.

Tais procedimentos serão contemplados como o uso do quadro e giz, sala de

informática, laboratório, TV pendrive, datashow, CDs, DVDs, biblioteca.

3. AVALIAÇÃO

A avaliação não deve se limitar a um único processo, ela precisa ser

diagnóstica, processual/contínua, cumulativa e participativa onde o desenvolvimento

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

da construção do que se está aprendendo seja analisado tanto pelo professor para

um redirecionamento de suas ações, como pelo aluno.

A realização de diversas formas de avaliação faz com que o aluno perceba

que o conjunto das atividades que realizam, e não apenas as provas, são

valorizadas. Enfatizando assim não só a dimensão somativa, mas também a

formativa da avaliação. Em outras palavras, a avaliação pode e deve constituir uma

prática constante de regulação das aprendizagens alcançadas.

É importante fornecer informações constantes aos alunos sobre seus

progressos, em cada atividade realizada através da correção de relatórios, de textos,

de exercícios e também de comentários sobre as apresentações e projetos

realizados para que ocorra uma reflexão sobre sua própria aprendizagem.

Para a avaliação em Química os testes em grupo ou individual, as atividades

experimentais, a discussão e reflexão duma abordagem temática, a elaboração de

textos, a apresentação de trabalhos, a apresentação de relatórios de projetos, os

relatórios de experimentos, os relatórios de visitas, a elaboração de exposições são

instrumentos que possibilitam a observação de diversos processos cognitivos dos

alunos, tais como: memorização, observação, percepção, descrição, argumentação,

análise crítica, interpretação, criatividade, formulação de hipóteses, senso de

equipe,entre outros.

As diversas formas de avaliação devem ser feitas com o objetivo de perceber

nas ações dos alunos a responsabilidade, compromisso e engajamento em

atividades que envolvam debates em sala de aula, projetos, visitas, entrega de

relatórios entre outras; interpretação, ponderação, análise e avaliação no que diz

respeito a instrumentos avaliativos tais como provas e testes.

4.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

A Química é uma ciência, que tem como objetos de investigação as

propriedades, a constituição e as transformações de materiais e das substâncias.

Assim as inter-relações entre esses aspectos é fundamental para que se possam

compreender vários tópicos de conteúdo químico.

A análise histórica e crítica de como, por que, onde, a serviço do quê e de

quem essa disciplina escolar e essa ciência, surgiram e se estabeleceram, dá aos

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

professores condições de enriquecer os debates sobre os conteúdos que estruturam

esse campo do conhecimento.

São conteúdos estruturantes de química:

• Matéria e sua natureza - é o conteúdo estruturante que dá início ao trabalho

pedagógico da disciplina de Química por se tratar especificamente de seu objeto de

estudo: a matéria e sua natureza. É ele que abre o caminho para um melhor

entendimento dos demais conteúdos estruturantes.

• Biogeoquímica - adota-se o termo biogeoquímica como forma de entender

as complexas relações existentes entre a matéria viva e não viva da biosfera, suas

propriedades e modificações ao longo dos tempos para aproximar ou interligar

saberes biológicos, geológicos e químicos.

• Química sintética - Esse conteúdo estruturante tem sua origem na síntese

de novos produtos e materiais químicos e permite o estudo dos produtos

farmacêuticos, da indústria alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes,

edulcorantes), dos fertilizantes e dos agrotóxicos.

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos e Específicos

Matéria e sua natureza

MATÉRIA

• Constituição da matéria;

• Estados de agregação;

• Natureza elétrica da matéria;

• Modelos atômicos (Rutherford, Thomson,

Dalton, Bohr...).

• Estudo dos metais.

• Tabela Periódica

LIGAÇÃO QUÍMICA

• Tabela periódica;

• Propriedade dos materiais;

• Tipos de ligações químicas em relação as

propriedades dos materiais;

• Solubilidade e as ligações químicas;

• Interações intermoleculares e as

propriedades das substâncias moleculares;

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Biogeoquímica

Química sintética

• Ligações de Hidrogênio;

• Ligação metálica (elétrons semi-livres)

• Ligações sigma e pi;

• Ligações polares e apolares;

• Alotropia.

RADIOATIVIDADE

• Modelos Atômicos (Rutherford);

• Elementos químicos (radioativos);

• Tabela Periódica;

• Reações químicas;

• Velocidades das reações;

• Emissões radioativas;

• Leis da radioatividade;

• Cinética das reações químicas;

• Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear

);

FUNÇÕES QUÍMICAS

• Funções Orgânicas

• Funções Inorgânicas

• Tabela Periódica

1° ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MATÉRIA E SUA NATUREZA

CONTEÚDO BÁSICO: MATÉRIA

Introdução ao estudo da Química

-da alquimia a química ;

-conhecimento científico;

-ciência, tecnologia e sociedade.

Identificação de materiais e substâncias químicas

-estados de agregação;

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

-substância: simples e composta;

-misturas;

-métodos de separação;

-propriedades das substâncias(densidade, solubilidade, temperaturas de fusão e

ebulição e outras).

Constituição da matéria;

-Natureza elétrica da matéria;

-Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...);

-Configuração eletrônica.

CONTEÚDO BÁSICO: REAÇÕES QUÍMICAS

-Lei das reações químicas;

-Representação das reações químicas;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: BIOGEOQUÍMICA, QUÍMICA SINTÉTICA.

CONTEÚDO BÁSICO: MATÉRIA

Tabela Periódica

-Elementos Químicos e suas relações com o Meio Ambiente;

-Lei Periódica;

-Configuração eletrônica e tabela periódica;

-Propriedades periódicas dos elementos.

Estudo dos metais.

CONTEÚDO BÁSICO: LIGAÇÃO QUÍMICA

-Os gases nobres e a regra do octeto

-Propriedade dos materiais;

-Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais;

-Geometria Molecular;

-Polaridade das ligações;

-Solubilidade e as ligações químicas;

-Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;

-Ligação Iônica;

-Ligações de Hidrogênio;

-Ligação metálica (elétrons semi-livres)

-Ligações sigma e pi;

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

-Ligações polares e apolares;

-Alotropia.

CONTEÚDO BÁSICO: FUNÇÕES QUÍMICAS

-Ácidos, bases ou hidróxidos, sais e óxidos.

CONTEÚDO BÁSICO: REAÇÕES QUÍMICAS

-Quatro tipos de reações inorgânicas: síntese ou adição, análise ou decomposição,

deslocamento e dupla-troca;

CONTEÚDO BÁSICO: MATÉRIA

- Quantidade de matéria e cálculo químico

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: BIOGEOQUÍMICA, QUÍMICA SINTÉTICA

CONTEÚDO BÁSICO: GASES

• Estados físicos da matéria;

• Propriedades dos gases (densidade/ difusão e efusão, pressão x temperatura,

pressão x volume e temperatura x volume);

• Modelo de partículas para os materiais gasosos;

• Misturas gasosas;

• Diferença entre gás e vapor;

• Leis dos gases.

CONTEÚDO BÁSICO: MATÉRIA

•Estequiometria-aspectos quantitativos das reações químicas.

2° ano

DISPERSÕES

– Colóides

– Soluções : Coeficiente de solubilidade e tipos de soluções

Aspectos quantitativos das soluções - concentrações

Diluição de soluções

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Mistura de soluções sem reação química e com reação química

TERMOQUÍMICA

– Entalpia e variação de entalpia em mudança de fase e em reações químicas

– Equação termoquímica

TERMOQUÍMICA

– O estado padrão e as entalpias padrão de combustão e formação

– Energia de ligação

– Lei de Hess

CINÉTICA QUÍMICA

– Quantificando a rapidez de uma reação

– Efeito da concentração sobre a velocidade: -Colisões e energia de ativação

-Dependência numérica da

Velocidade com a concentração

CINÉTICA QUÍMICA

– Efeito da concentração sobre a velocidade : - Mecanismo das reações

- Lei cinética para reações

- Elementares e não-elementares

– Efeito da temperatura, superfície de contato, catalisador sobre a velocidade.

EQUILÍBRIO QUÍMICO

– Processos reversíveis (constante de equilíbrio, grau de equilíbrio)

– Deslocamento de equilíbrio

– Equilíbrio em soluções de eletrólitos

EQUILÍBRIO QUÍMICO

– Hidrólise salina

– Equilíbrio iônico da água – pH e pOH

– Solubilidade e equilíbrio químico

– Produto de solubilidade

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ELETROQUÍMICA

– Pilha

– Eletrólise

3° ano

QUÍMICA DO CARBONO

– Histórico

– Principais características do carbono

– Classificação das cadeias carbônicas

COMPOSTOS ORGÂNICOS

– Fontes naturais( Petróleo, polímeros naturais, etc)

– Importância Biológica

– Importância Industrial (Polímeros sintéticos)

CLASSIFICAÇÃO DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS

– Hidrocarbonetos

– Funções oxigenadas

– Funções nitrogenadas

– Outras funções

DIFERENCIAÇÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

– Isomeria plana

– Isomeria Espacial

– Propriedades físicas

PRODUTOS ORGÂNICOS

– Reações de substituição

– Reações de adição

PRODUTOS ORGÂNICOS

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

– Reações de oxidação e redução

– Reações de eliminação

– Reações de polimerização

- Radioatividade natural e artificial

5. REFERÊNCIAS

-Secretaria Estadual de Educação do Paraná – Diretrizes Curriculares de Química.

-MORTIMER, E.F.; MACHADO, A.H. – Química volumes 1, 2, 3. Ed Scipione. 1ª

edição. São Paulo. 2011

-PERUZZO, F.M., CANTO, E.L. – Química na abordagem do cotidiano. Volumes 1, 2,

3. Ed. Moderna. 4ª edição. São Paulo. 2010.

PROPOSTA PEDAGÓGIGA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE

BIOLOGIA, ENSINO MÉDIO (Regular e Técnico Integrado )- 2015.

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Biologia é a ciência que, estuda a vida sob vários níveis, explicando seus

mecanismos, logo, é importante como disciplina na educação básica e

Profissionalizante, não se limitando apenas ao aspecto didático, mas Influenciando

no dia a dia do nosso contexto de vida, contribuindo para o desenvolvimento do ser

humano de forma geral, despertando no aluno a curiosidade e o questionamento nos

diversos campos do conhecimento científico, de maneira que o mesmo entenda

melhor o mundo que o cerca. O contexto histórico da biologia se confunde com o

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

desenvolvimento da ciência, desmistificando conceitos e valores obsoletos que não

explicam o fenômeno vida adequadamente.

Na Educação Profissionalizante o ensino da disciplina de Biologia, integra-se

e articula-se a parte diversificada e parte específica garantindo que os saberes

científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. As ciências humanas

e sociais permitirão que o técnico em formação se compreenda como sujeito

histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade

construindo valores, conhecimentos e cultura. Capaz de acompanhar as mudanças

e intervir no mundo do trabalho.

2.OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Explicar os mecanismos que regem a vida, visando o entendimento do aluno

quanto ao surgimento e a evolução da vida no planeta, bem como a relação do

homem e de todos os seres vivos com o meio ambiente.

Através do conhecimento da Biologia, buscar a formação cidadã do aluno

instruindo-o quanto aos cuidados com a saúde, o meio ambiente, o

desenvolvimento de hábitos saudáveis como a nutrição, higiene, os malefícios das

drogas, do álcool e do cigarro e da automedicação.

Preparar o aluno para as seleções que incluem a disciplina de Biologia como

conhecimento determinante e qualificador para a provação como o Enem e

Vestibulares, os quais o inserem no Ensino Superior.

3.ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

A transmissão do conhecimento de Biologia dar-se-á através de aulas

expositivas, vídeos temáticos, exercícios avaliados, vestibulares e Enem, aulas

práticas, trabalhos em grupo que enfatizem os temas interdisciplinares e

transversais.

Desenvolver trabalhos em grupo sobre as culturas afro e indígenas, no

contexto biológico destacando os aspectos sanitário e ambiental destas culturas

( Leis Federais n° 10.639/03 e 11.645/08).

Atividades de Educação Ambiental que sensibilize e conscientize o aluno a

dengue e as gripes ( Lei n° 9.795/99, Decreto n° 4201/02)

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Estes temas serão desenvolvidos no decorrer do ano letivo, de forma diluída,

inseridos nos conteúdos propostos das séries do Ensino Médio. Prevenção às

drogas: afeta a parte intelectual ( regressão da massa cerebral ). Enfrentamento à

violência da escola: através de palestras dadas por entidades sociais. Boniarte e

Jestobon: Feira de Ciências ( será organizada uma Feira de Ciências com temas

relacionados aos conteúdos de Biologia

4.AVALIAÇÃO

Avaliações escritas, bimestrais, resolução de exercícios avaliados, testes de

vestibular e ENEM, simulados, avaliação com consulta, relatório de aulas praticas e

de vídeo aulas, recuperação paralela de conteúdos, no decorrer do processo,

durante o bimestre.

5.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS DA DISCIPLINA

• Organização dos seres vivos.

• Mecanismos biológicos.

• Biodiversidade.

• Manipulação genética

Conteúdos Básicos da Disciplina

• Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos

• Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.

• Mecanismo de desenvolvimento embriológico.

• Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

• Teorias evolutivas.

• Transmissão das características hereditárias.

• Dinâmica dos ecossistemas; relações entre os seres vivos e a

interdependência com o ambiente.

• Organismos geneticamente modificados.

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Conteúdos específicos por série

1 ano

• -Introdução a Biologia e a origem da vida.

• -Das origens até os dias de hoje.

• -A composição química das células.

• -A reprodução de uma conseqüência da vida ou á vida é uma

conseqüência da reprodução?

• -Introdução a citologia e a superfície das células

• -Membrana plasmática

• -Citoplasma

• -O núcleo e a síntese proteína

• -Célula unidade de construção dos seres vivos

• -As divisões celulares

• -Reprodução

• -Metabolismo energético das células

• -DNA, a longa cadeia da vida

• -O desenvolvimento embrionário

• -Histologia animal

• -Embriões: A fantástica vida em construção: como acontece o processo?

• -Células –trans- a realidade de muitos sonhos ou a frustração da

humanidade?

2 ano

• -Introdução ao estudo dos seres vivos

• -Vírus

• -Reino Fungi

• -Reino Plantae

• -Histologia, anatomia e morfologia das Angiospermas

• -Introdução aos animais e estudo de Poríferos e Cnidários

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

• -Platelmintos e Nematoides

• -Moluscos e Anelídeos

• -Cordados: I Peixes e anfíbios

• -Cordados II : Peixes ,aves e mamíferos

• -As cabras rastejam porque não tem pernas ou elas não têm pernas

porque rastejam?

• -Vacinas : Como estaria a humanidade sem esses guerreiros em defesa

de nosso organismo ?

• -Reino Monera

• -Bactéria: um universo microscópico

• -Reino Protista

• -Fisiologia das Angiospermas

• -Artrópodes e Equinodermos

3 ano

• -Sustentação, digestão e respiração

• -Circulação, Mecanismo de defesa e Excreção

• -Sangue: Um mar vermelho que sustenta a vida

• -Coordenação. Regulação

• -Visão histórica da genética

• -A primeira lei de Mendel e noções de probabilidade

• -A segunda lei de Mendel é a herança dos grupos sanguíneos

• -Que herança é essa?

• -Genes ligados, permutações e mapas cromossômicos

• -Hereditariedade e Cromossomos sexuais

• -Biotecnologia

• -Vacinas: Como estaria a humanidade sem esses guerreiros em defesa do

nosso organismo?

• -Clonagem: Receita pronta par planejar novas gerações ou para produzir

seres imagináveis?

• -Células- tronco a realidade de muitos sonhos ou a frustração da

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

humanidade?

• -Evoluções-teorias e evidências

• -Genética de populações e especificação

• -Ecologia

• -Biomas: paraísos naturais ou recursos inesgotáveis?

• -Mata Atlântica: Socorro !!! Cadê você?

• -Os problemas ambientais são desencadeados pela ação da humanidade

na natureza ou é castigo Divino?

3º ano – Administração e Logística e 1º ano Secretariado

• Introdução à Biologia, origem da vida (Teorias)

• Visão e função da Ciência

o Composição química dos seres vivos

• Citologia: estudo da célula

o Composição química da célula

• Teoria celular

• Estruturas e componentes celulares

• Estrutura e funções da membrana plasmática, organelas e núcleo

• Metabolismo energético da célula

• Noções de embriologia animal: desenvolvimento embrionário

• Estudo dos seres vivos

o Conceito e importância do termo biodiversidade

• Classificação dos seres vivos: categorias taxonômicas

• Conceito de espécie, processos evolutivos (Anagênese e Cladogênese)

• Regras de nomenclatura, sistemática escolar de classificação

• Reino Monera: características gerais

• Reino Protista: características gerais

• Reino Fungi: características gerais

• Reino Animalia(Animal)

o Características gerais dos filos Porífera, Cnidária, Platelmintos,

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Nematoda, Molusca, Annelida, Artropoda, Equinodermata,

Cordados ( suas principais classes )

• Reino Plantae( Vegetal )

o Características gerais de Briófitas, Pteridófitas, Gymnmospermas.

• Destacar a importância médico-sanitária, ambiental e econômica dos

representantes dos reinos supracitados.

4º ano – Administração, Logística e 2º Secretariado

• -Visão histórica da genética

• -A primeira lei de Mendel e noções de probabilidade

• -A segunda lei de Mendel é a herança dos grupos sanguíneos

• -Que herança é essa?

• -Genes ligados, permutações e mapas cromossômicos

• -Hereditariedade e Cromossomos sexuais

• -Biotecnologia

• -Vacinas: Como estaria a humanidade sem esses guerreiros em defesa do

nosso organismo?

• -Clonagem: Receita pronta par planejar novas gerações ou para produzir

seres imagináveis?

• -Células- tronco a realidade de muitos sonhos ou a frustração da

humanidade?

• -Evoluções-teorias e evidências

• -Genética de populações e especificação

• -Ecologia

• -Biomas: paraísos naturais ou recursos inesgotáveis?

• -Mata Atlântica: Socorro !!! Cadê você?

• -Os problemas ambientais são desencadeados pela ação da humanidade

na natureza ou é castigo Divino?

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

6-REFERÊNCIAS

Secretaria de Estado da educação. Diretrizes Curriculares da disciplina de Biologia

Lopes. Sonia e Rosso, Sérgio, volume único, editora Saraiva, Biologia

Adolfo Augusto, Crozeta Marcos , Lago Samuel Volume único, Editora IBEP

Sites de consulta: www.spv.org.brwww.spv.org.brwww.spv.org.brwww.spv.org.br

PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE FÍSICA,

ENSINO MÉDIO ( Regular e Técnico Integrado )

1.APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Física ciência que estuda os fenômenos naturais pela aplicação de um

método regido por determinados princípios gerais e disciplinado por relações entre

experimentos e teoria. Seu campo de ação compreende, em linhas gerais, o estudo

das propriedades da matéria – seus aspectos e níveis de organização – e leis de

seu movimento e transformações. Busca formular essas leis em uma linguagem

matemática capaz de abranger o maior número possível de fenômenos. O homem

sempre buscou compreender melhor os fenômenos naturais e a estrutura do

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

universo. Para isso, tem procurado definir princípios e leis elementares. Todo esse

esforço levou ao surgimento da física como uma disciplina científica.

As fronteiras com a técnica têm origem na base empírica da física,

construída sobre métodos experimentais e instrumentos de medidas. A física ora cria

e aperfeiçoa esses instrumentos, ora busca em outras áreas de estudo. A luneta

telescópica, por exemplo, que permitiu a Galileu realizar observações de grande

impacto científico, foi criada para servir à técnica de navegação. A física também

contribui com variadas aplicações no lar, na indústria, na medicina e na pesquisa

científica, como é o caso da energia elétrica e do raio X.

O reconhecimento das imensas possibilidades da física para a criação de

técnica aproveitável pelas outras ciências e pela sociedade motivou a mobilização

de esforços e recursos humanos com o objetivo de explorá-la sistemática e

intencionalmente. O conjunto dessas atividades constitui a física aplicada, campo

em que se realizam, por exemplo, pesquisas sobre semicondutores voltadas para as

aplicações da eletrônica, e pesquisas sobre fusão nuclear controlada, em busca de

novas formas para a produção de energia.

O conhecimento da Física deve, necessariamente, começar pela pergunta,

pela inquietação, pela existência de problemas e pela curiosidade. Cabe ao

educador, antes de qualquer coisa, ensinar a perguntar. Essa é a questão

fundamental no processo de ensino-aprendizagem. Para que o educando possa

fazer perguntas, são necessárias que o ponto de partida seja situações concretas da

vida e do cotidiano.

O ensino de Física hoje proposto é o de intercalar ciência e cotidiano, onde

os educandos devem aprender a aplicar os princípios e generalizações aprendidas

nas aulas para a compreensão e controle de fenômenos e problemas do dia-a-dia.

Percebe-se que isto não está sendo vivenciado no âmbito escolar, o que mostra a

precariedade do ensino num mundo em constante evolução que a qualquer

momento uma grande quantidade de informações e conceitos físicos surge ao

nosso redor.

Muitos dos conceitos abordados no ensino de Física – como força,

movimento, velocidade, temperatura etc. já tem um significado para o educando,

pois é fruto de suas experiências diárias. Nem sempre o modelo que o educando

traz para a sala de aula coincide com o científico. Na maioria das vezes, a

compreensão da realidade a partir da teoria científica implica, para o educando, uma

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

mudança na maneira de olhar determinado fenômeno. Assim, as situações de

aprendizagem devem permitir, em primeiro lugar, que o educando explicite suas

ideias sobre os assuntos em estudo e, posteriormente, apresentar problemas que

não sejam resolvidos pelos educandos. A percepção de que suas justificativas sobre

um fenômeno não explicam todas as questões relativas ao tema, favorece uma

postura de investigação da realidade pelo educando, permitindo-lhe avaliar suas

concepções diante das teorias científicas.

Para não continuarmos numa educação bancária, fazendo somente

depósitos de informações (assuntos ministrados sem preocupar-se com sua real

funcionalidade no dia-a-dia dos educandos), temos que nos preocupar com o

conhecimento do que realmente procuramos ensinar, despertando neles a

curiosidade pela busca do conhecimento além da sala de aula, ou seja, o

conhecimento relacionado ao seu cotidiano que desperte o interesse pela Física na

sua totalidade.

A física é um produto da inteligência humana, que se mantém em contínua

construção e reelaboração. Seus princípios, seus conceitos e suas ideias,

formulados e reformulados ao longo de séculos de reflexão e pesquisa, nem sempre

são óbvios e muitas vezes contrariam o senso comum. São necessários tempo,

estudo e persistência para compreendê-los adequadamente.

Podemos, então, mostrar que é possível ensinar Física de maneira diferente e

voltada à realidade dos educandos, problematizando os conceitos e práticas,

buscando a participação e a colaboração desses no âmbito escolar, fazendo com

que se aumente o diálogo problematizador entre educador educando preservando

os princípios de igualdade, liberdade, diversidade, participação e solidariedade,

definindo assim uma relação democrática entre educador educando.

A importância de uma atividade preocupada com a dialogicidade entre

educador e educandos e a problematização de conceitos faz com que eles façam

dos questionamentos decorrentes dentro da sala de aula se tornem uma atitude

cotidiana de aprender, de construir conhecimento de forma libertadora. Uma

atividade dialógico-problematizadora possibilitará ao educador, educandos e equipe

escolar, conhecer, analisar e refletir como se dará a construção e produção do

conhecimento e como se dará à difusão desse conhecimento no ambiente escolar.

Torna-se essencial desenvolvermos um trabalho que tenha por finalidade

promover mudanças nas práticas educacionais que estão sendo empregadas nas

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39

Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

escolas do Ensino Médio e Eja. É necessário aprender a dialogar e criticar, fazer

com que os educandos tenham algum interesse em buscar e adquirir conhecimentos

além do espaço da sala de aula. Em outras palavras problematizar as práticas e os

conceitos envolvidos relacionando-os com o cotidiano.

Para realizarmos mudanças nas práticas educacionais e superar todas estas

dificuldades que estão sendo empregadas nas escolas do Ensino Médio torna-se

imprescindível analisarmos a própria prática docente passo a passo, buscando

novos meios de ensino-aprendizagem para uma educação qualificada e que faça

parte da cultura de cada um. Na Física é essencial que o conhecimento seja

explicitado como um processo histórico, objeto de contínua transformação e

associado às outras formas de expressão e produção humana.

A finalidade de estudos da Física no Ensino Médio é, primordialmente, a de

facilitar a aprendizagem de sua conceituação correta como Ciência na Natureza,

bem como examinar seu método e alguns de seus resultados. Espera-se que ao

final do curso os educandos tenham o conhecimento da terminologia para o uso de

termos corretos utilizados para descrever fenômenos, processos ou sistemas físicos,

bem como o conhecimento de símbolos e convenções adotadas na Física, estando

capacitado a usá-los correta e fluentemente. Espera-se ainda, que os educandos

assimilem os conhecimentos dos processos de cálculo usados na Física,

capacitando-os a utilizá-los na resolução de problemas simples.

Facilitar aos educandos o conhecimento das leis e princípios da Física, como

subsídios para a análise ou planejamento de sistemas físicos usuais, de modo a

formular hipóteses e estabelecer condições necessárias para a solução daqueles

problemas. Finalmente, propiciar aos educandos a objetividade para representar

modelos matemáticos e para interpretar os símbolos matemáticos correspondentes

aos fenômenos físicos representados, bem como o conhecimento de fatos

específicos necessário nas aplicações da Física.

2.OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Desenvolver uma teoria critica que tenha alcance prático e emancipatório;

Organizar as leis Físicas e verificar suas eficiências;

Compreender, associar e desvendar os conceitos relacionados à

física;

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Verificar a eficiência de um sistema e uma entidade física;

Identificar propriedades físicas inerentes aos materiais.

3.METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A partir do conhecimento prévio dos Estudantes levando em consideração seu

cotidiano.

Exposição do assunto e troca de ideias com os alunos.

Leitura de textos e debates.

Mostrar a influência de acontecimentos históricos na evolução de ideias e

conceitos físicos.

Pesquisar e sintetizar em forma de texto.

Resolução de problemas literal e não só matemático.

Leituras científicas e uso de tecnologias.

A experimentação, mesmo que com material alternativo, para que ocorram as

concepções espontâneas;

Criar relações interdisciplinares para melhor entendimento do conhecimento

físico ou, o contrario.

Trazer reflexões que levem o aluno ao enriquecimento cultural, a qualidade de

vida e á preocupação com o equilíbrio ambiental. A velocidade de devastação das

florestas no planeta.

Sempre que possível tentar inserir Cultura Afro e indígena: Pesquisa sobre a

posição geográfica dos países, onde existe a raça negra e indígena. A influência do

raio solar de acordo com a cor da pele.

Trabalhos que possam abordar atividades interdisciplinares que levará o

aluno a perceber que a Física está relacionada com outras áreas do conhecimento.

Como parte integrante do aprendizado, muitos assuntos podem vir

acompanhados de atividades práticas. Essas práticas procuram colocar em ação os

conteúdos conceituais, permitindo um desenvolvimento da capacidade de aprender.

Levando os alunos a participar dos projetos desenvolvidos na escola e no estado

como:

Consciência negra. Debates e estudos referentes às leis: 9597/99- Educação

Ambiental; 10639/03- História e cultura Afro Brasileira e Africana e 11645/08 “História

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

e Cultura dos Povos Indígenas”, estarão inseridas nos conteúdos desenvolvidos

oportunamente nas aulas de Física.

Na disciplina de Física, o trabalho desenvolvido com Os Desafios

Educacionais Contemporâneos (Sexualidade, Prevenção ao Uso de Drogas e

Violência, Educação Fiscal e Educação Ambiental), será realizado com recortes de

filmes, músicas, poesias, danças, trabalho em grupo, exposição de cartazes partindo

sempre de discussão em sala de aula.

4.AVALIAÇÃO

Avaliar é considerar a apropriação dos objetos da Física pelos estudantes.

A avaliação deve ter um caráter diversificado e verificar aspectos tais como:

- Compreensão de conceitos físicos;

- Capacidade de análise de um texto, seja ele literário ou cientifico;

- Capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer

outro evento que envolva a Física.

Avaliações contendo questões discursivas, múltipla escolha. Lista de

exercícios e trabalhos.

A avaliação servirá como instrumento para intervir no processo de

aprendizagem ela será diagnóstica, contínua, permanente e somatória.

A recuperação paralela de conteúdos, será de todos os conteúdos, para todos

os alunos, com rendimento não satisfatório.

5.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS

1° Ano - Ensino Médio

Conteúdos Estruturantes Cont. Básicos Cont. específicos

Movimento Momentum,

inércia e a conservação

do momentum.

Variação da

Quantidade de

- Velocidade,

massa, espaço, intervalo

de tempo, referencial,

espaço e tempo

relativísticos.

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

movimento = impulso e

as leis de Newton.

Energia e o

Princípio da

conservação da

Energia.

Gravitação.

Condições e

Equilíbrio

- Sistema

Geocêntrico e

Heliocêntrico, Leis de

Kepler, Massa inercial e

massa gravitacional. Lei

da gravitação universal.

- Conceito da

quantidade de

movimento, Princípio da

Conservação da

Quantidade de

Movimento (PCQM)

Colisões: conservação da

quantidade de movimento

nas colisões – colisões

diretas e oblíquas,

elásticas e inelásticas.

- Conceito de

força, forças internas e

externas.

- Força, impulso e

intervalo de tempo,

aceleração; formulação

da 2a Lei de Newton.

- Centro da

gravidade.

- Equilíbrio estático

e equilíbrio dinâmico;

Translação e rotação, Lei

de Hooke.

- Princípio da

Inércia e Quantidade de

movimento – Primeira lei

de Newton.

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

- Terceira Lei de

Newton.

- Tipos de forças:

força normal, força de

atrito, aceleração da

gravidade, força peso.

Movimentos circulares:

força e aceleração

centrípetas.

- Leis de Newton,

forças diversas,

velocidade, aceleração,

trabalho e energia

cinética, potência.

- Energia potencial

gravitacional e elástica

Forças dissipativas e

conservativas,

conservação de energia

mecânica. Relação

massa energia.

- Quantidade de

movimento angular

(momento angular)

Velocidade e frequência

angulares.

- Torque, torque e

aceleração angular. Leis

da rotação.

- Gravitação de

Einstein – Teoria da

Relatividade Geral;

buraco negro.

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

2° Ano Ensino Médio

Conteúdos Estruturantes Cont. Básicos Cont. específicos

Termodinâmica - Lei Zero da

Termodinâmica

- 1ª Lei da

Termodinâmica

- 2ª Lei da

Termodinâmica

- Calor,

temperatura,

termometria, energia

interna.

- Calorimetria,

expansão térmica,

Mudança de estado,

Transmissão de calor,

entropia

- Trabalho e

transformações gasosas,

teoria cinética dos gases-

gases ideais, pressão em

- Fluidos, empuxo,

lei de Joule, máquinas

térmicas, ciclo de Carnot

3° Ano Ensino Médio

Conteúdos Estruturantes Cont. Básicos Cont. específicos

Eletromagnetismo Corrente elétrica

Carga Elétrica

Campo Força

Eletromagnética

Energia e o

Princípio da

Conservação da

Energia.

A natureza da luz

e suas propriedades.

- Carga elétrica,

eletrização, força

eletrostática,

conservação e

quantização da carga, Lei

de

Coulomb,

intensidade da corrente

elétrica, resistência,

geradores, receptores e

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Equações de

Maxwell. Interações

capacitores.

- Campo

magnético, força

magnética, força

eletromagnética.

- Campo elétrico,

linhas de força, diferença

de potencial em um

campo elétrico

Indução

eletromagnética, Lei de

Orsted, Lei de Faraday,

fluxo magnético, Lenz,

campo elétrico induzido,

ondas eletromagnéticas,

Lei de Gauss para a

eletrostática, Lei de

Gauss Magnética, Lei de

Coulomb, Lei de Ampere

Ondas

eletromagnéticas

Propriedades da

luz partícula e da luz

onda, reflexão, refração,

difração, Ondas

eletromagnéticas,

Dualidade onda-

partícula, Efeito

fotoelétrico, efeito

Doppler, Ondas

eletromagnéticas.

4° Ano Administração.

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Conteúdos Estruturantes Cont. Básicos Cont. específicos

Termodinâmica

Eletromagnetismo

- Lei Zero da

Termodinâmica

- 1ª Lei da

Termodinâmica

- 2ª Lei da

Termodinâmica

Corrente elétrica

Carga Elétrica

Campo Força

Eletromagnética

Energia e o

Princípio da

Conservação da

Energia.

A natureza da luz

e suas propriedades.

Equações de

Maxwell. Interações

- Calor,

temperatura,

termometria, energia

interna.

- Calorimetria,

expansão térmica,

Mudança de estado,

Transmissão de calor,

entropia

- Trabalho e

transformações gasosas,

teoria cinética dos gases-

gases ideais, pressão em

- Fluidos, empuxo,

lei de Joule, máquinas

térmicas, ciclo de Carnot

- Carga elétrica,

eletrização, força

eletrostática,

conservação e

quantização da carga, Lei

de

Coulomb,

intensidade da corrente

elétrica, resistência,

geradores, receptores e

capacitores.

- Campo

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

magnético, força

magnética, força

eletromagnética.

- Campo elétrico,

linhas de força, diferença

de potencial em um

campo elétrico

Indução

eletromagnética, Lei de

Orsted, Lei de Faraday,

fluxo magnético, Lenz,

campo elétrico induzido,

ondas eletromagnéticas,

Lei de Gauss para a

eletrostática, Lei de

Gauss Magnética, Lei de

Coulomb, Lei de Ampere

Ondas

eletromagnéticas

Propriedades da

luz partícula e da luz

onda, reflexão, refração,

difração, Ondas

eletromagnéticas,

Dualidade onda-

partícula, Efeito

fotoelétrico, efeito

Doppler, Ondas

eletromagnéticas.

6.REFERÊNCIAS

Paraná/Seed. Diretrizes Curriculares da rede Publica de Educação Básica do Estado

do PR.(Física).

Paraná. Djalma Nunes. Física série novo Ensino Médio Volume Único 6ª edição.

48

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Editora Ática, 2004.

SAMPAIO, José Luiz. Calçada, Caio Sergio Universo da Física, 1, 2, 3 para Ensino

Médio. Editora Moderna, 2ª edição, São Paulo: atual, 2005. Coleção Universa da

Física.

Bonjorno, Regina A. Bonjorno , José R. Bonjorno, Valter Ramos, Clinton M. Física

Completa. Vol. Único. 2ª Edição. Editora F.T.D 2001

www.diadiaeducação.pr

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA –

ENSINO MEDIO ( Regular e Técnico Integrado ) – 2015.

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O homem nasceu do pensamento e o pensar é a razão de sua existência

prática. A forma como avalia a si mesmo se constitui no resultado direto de suas

relações e inter-relações humanas. A cosmovisão interna é o resultado de suas

perquerições em busca de respostas lógicas que podem ser encontradas desde que

aceite as verdades que se apresentam pára cada questionamento.

A palavra Filosofia deriva do grego “philosophia”, sophia significa: sabedoria

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

e philo significa: amor filial, ou amizade.

Literalmente, o Filósofo é um Amigo, ou Amante de Sophia, alguém que admira

e busca a Sabedoria.

Encontramos o termo “filosofia” empregado pela primeira vez por Pitágoras

Filósofo Grego por volta do século V a.C., ao responder a um de seus discípulos que

ele não era um “Sábio”, mas apenas alguém que amava a Sabedoria, e assim o seu

conhecimento não era estanque por que as verdades encontradas se constituíam

apenas em um caminho que levava mais além.

Assim a Filosofia nasceu com a finalidade científica na dimensão da

capacidade humana e a necessidade de uma nova definição do ser humano e seu

lugar no mundo, de forma significativa marcando suas expressões e as ações que

buscam melhor definir sua própria existência.

Desta forma ela se torna uma disciplina de reflexão, é um modo de pensar, é

uma postura diante do mundo. A filosofia não é um conjunto de conhecimentos

prontos, um sistema acabado, fechado em si mesmo. Ela é, antes de tudo, uma

prática de vida que procura pensar os acontecimentos além de sua pura aparência.

Assim, ela pode se voltar para qualquer objeto. Pode pensar a ciência, seus valores,

seus métodos, seus mitos; pode pensar a religião; pode pensar a arte; pode pensar

o próprio homem em sua vida cotidiana. Diz-se que a Filosofia incomoda certos

indivíduos e instituições porque questiona o modo de ser das pessoas, das culturas,

do mundo. Isto é, questiona a prática política, científica, técnica, ética, econômica,

cultural e artística.

Desse modo, compreender a importância do ensino da Filosofia no Ensino

Médio é entendê-la como um conhecimento que contribui para a formação do aluno.

Cabe a ela indagar a realidade, refletir sobre as questões que são fundamentais

para os homens, em cada época.

A reflexão filosófica não é, pois, qualquer reflexão, mas rigorosa, sistemática e

deve sempre pensar o problema em relação à totalidade, para alcançar a

radicalidade do problema, isto é, ir à sua raiz. Esta é a preocupação do Colégio ao

instituir a disciplina de Filosofia no Ensino Médio; a busca pelo ensino da reflexão

filosófica, instrumentalizando os alunos para estarem aptos a compreender e atuar

em sua realidade.

A Filosofia foi constituída como reflexão sobre os princípios fundamentais

relacionados ao homem e ao mundo, surgiu entre os séculos VII e VI a.C. na Grécia

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

Antiga trazendo consigo o problema de seu ensino a partir do embate entre o

pensamento de Platão e as teorias dos sofistas. Desde essa época os sábios já se

ocuparam com as vias do pensamento, gravando na história um processo de

desenvolvimento ininterrupto da arte de interpretação. Tratava-se de compreender a

relação entre o conhecimento e o papel da retórica no ensino onde segundo Platão,

a prática do ensino da Filosofia se limitava a transmissão de técnicas de sedução do

ouvinte, por meio de discursos.

Naturalmente a filosofia é a procura do homem na tentativa de encontrar-se a si

mesmo na vastidão dos fenômenos que envolve a existência, a sua existência!

Enquanto conjunto de conhecimentos construídos historicamente reúne grande

parte dos temas que influenciam a vida de nossos estudantes. Seja no campo de

política, da ética, da ciência, seja no campo da arte, os conhecimentos filosóficos

estão presentes, mesmo que inconscientemente, no modo e no sentido segundo no

qual as pessoas interagem com o mundo. O grande problema se encontra, contudo,

no fato de que as teses, as doutrinas, os argumentos filosóficos se caracterizam por

uma validade tácita, isto é, eles influenciam as perspectivas dos estudantes sem que

estes estejam conscientes disso. Para citar um exemplo, o conceito de liberdade

vigente em nossa circunstância histórica é profundamente marcado pelas teorias

liberais dos séculos XVII e XVIII. Quando a mídia, os políticos e as pessoas em geral

falam sobre a liberdade, suas posições são orientadas pelas discussões realizadas

por Locke, Hobbes, Rousseau, etc.; muito embora, na maior parte das vezes, não

tenham conhecimento e leitura das obras desses autores. Este paradoxo funda-se

no fato de que nossas instituições e nossos comportamentos foram construídos ao

longo da história em sintonia com as teorias e os pensamentos dos filósofos. As

pessoas educadas num contexto já determinado incorporam perspectivas

específicas e, ingenuamente, acreditam que elas são únicas e nunca foram ou serão

diferentes do que são. Eis a validade tácita que caracteriza as teses, as doutrinas e

os argumentos filosóficos.

A Filosofia originou-se da inquietação gerada pela curiosidade humana em

compreender e questionar os valores e as interpretações comumente aceitas sobre

a sua própria realidade. As interpretações comumente aceitas pelo homem

constituem inicialmente o embasamento de todo o conhecimento. Estas

interpretações foram adquiridas, enriquecidas e repassadas de geração em geração.

Ocorreram inicialmente através da observação dos fenômenos naturais e sofreram

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

influência das relações humanas estabelecidas até a formação da sociedade, isto

em conformidade com os padrões de comportamentos éticos ou morais tidos como

aceitáveis em determinada época por um determinado grupo ou determinada

relação humana.

A partir de Filosofia surge a Ciência, pois o Homem reorganiza as inquietações

que assolam o campo das idéias e utiliza-se de experimentos para interagir com a

sua própria realidade. Assim, a partir da inquietação, o homem através de

instrumentos e procedimentos equaciona o campo das hipóteses e exercita a razão.

São organizados os padrões de pensamentos que formulam as diversas teorias

agregadas ao conhecimento humano. Contudo o conhecimento científico por sua

própria natureza torna-se suscetível às descobertas de novas ferramentas ou

instrumentos que aprimoraram o campo da sua observação e manipulação, o que

em última análise, implica tanto na ampliação, quanto no questionamento de tais

conhecimentos, que volta a ser mais uma vez a ampliação.

Neste contexto a filosofia surge como “a mãe de todas as ciências”.

Didaticamente, a Filosofia divide-se em:

Lógica: trata da preservação da verdade e dos modos de se evitar a

inferência e raciocínio inválidos. É a forma encontrada para conduzir aos parâmetros

do juízo e da coerência, das vertentes e das fontes do conhecimento.

Metafísica ou ontologia: trata da realidade, do ser e do nada. É a busca

pela verdade, pela essência do objeto, do principio criador e mantenedor do

conhecimento.

Epistemologia ou teoria do conhecimento: trata da crença, da justificação

e do conhecimento. Busca encontrar e fortalecer a razão, alimenta o sentido do

verdadeiro ampliando as possibilidades da busca pelos padrões (ou bases) que

sustentam os caminhos da verdade absoluta.

Ética: trata do certo e do errado, do bem e do mal. É a base da filosofia, se

constitui n o próprio princípio, na sua razão e na sua força de expressão.

Filosofia da Arte ou Estética: trata do belo. A vida tem uma forma, uma

estrutura de beleza, de leveza que alicerça a certeza plena da verdade sobre a

beleza e o sentido das experiências em busca da construção e das manifestações

criativas e expressivas do homem, como forma de realizar o seu maior desejo de

adornar a vida em todos os termos. É o sentindo de sua expressão.

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

A filosofia se constituiu como pensamento racional e sistemático há mais de

2600 anos. A história desse pensamento traz consigo o problema de seu ensino, de

modo que a questão pedagógica do conhecimento filosófica é uma temática tão

antiga quanto à filosofia. Com Platão, tratava-se de saber a relação entre o

conhecimento e o papel da retórica no ensino. Platão admitia que, sem uma noção

básica das técnicas de persuasão, a prática do ensino da filosofia teria um efeito

nulo sobre os jovens. Por outro lado, ele também pensava que se o ensino de

filosofia se limitasse à transmissão de técnicas de sedução do ouvinte por meio de

discursos, o perigo seria outro: a filosofia favoreceria posturas nada elegantes, como

o relativismo moral ou o uso pernicioso do conhecimento.

É por isso que a delimitação de uma boa estratégia para o ensino de filosofia é

um tema bastante debatido na história dessa disciplina. A preocupação maior é

garantir que as metodologias de ensino não deturpem o conteúdo da filosofia. A idéia

de que em áreas como, por exemplo, moral e política, praticamente não existem

verdades absolutas é uma tese frequentemente defendida pelos filósofos. Daí a

importância que o ensino desses temas dá ao exercício de analisar conceitos morais

antigos e modernos, medir perspectivas epistemológicas, identificar fontes de idéias.

Ocorre que, ao levar para a sala de aula a discussão sobre esses temas, será

inevitável o estranhamento que a ausência de conclusões definitivas provocará nos

estudantes.

Com base nesses dados acima citados, pode-se concluir que a Filosofia é uma

Disciplina voltada para a análise e reflexão dos conceitos fundamentais que

estruturam o pensamento e a ação humana. Pensando a totalidade, questiona

temas universais e o ensino filosófico leva o aluno à oportunidade de desenvolver

um pensamento independente e crítico, ou seja, permite a ele experimentar um

pensar individual. Sabe-se que cada disciplina apresenta suas próprias

características, bem como auxilia a desenvolver habilidades específicas do

pensamento que é abordado, mas no caso da Filosofia, essa permite e dá

oportunidade de realizar o pensamento de maneira bastante pessoal.

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do

Paraná, a Filosofia é filha da ágora e sua origem a vincula à política. Uma Filosofia

sem compromissos com a humanidade e distante da política, seria por si só uma

contradição insuperável. Esse vínculo histórico se fortalece na medida em que a

Filosofia desenvolve as potencialidades que a caracterizam: capacidade de

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

indagação e crítica; qualidades de sistematização, de fundamentação; rigor

conceitual; combate a qualquer dogmatismo e autoritarismo; disposição para

levantar novas questões, para repensar, imaginar e construir conceitos, além da sua

defesa radical da emancipação humana, do pensamento r da ação, livres de

qualquer forma de dominação.

Um dos objetivos no Ensino Médio é a formação pluridimensional e

democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de compreender a

complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas particularidades e

especializações. (DCE 49)

Os conteúdos vão estimular a busca de conceitos e suas relações históricas.

Segundo a DCE do Estado do Paraná:

O ensino da Filosofia não se confunde com o simples estudo de conteúdos.

Induz o aluno enquanto Ser a compreender as razões de sua própria existência em

busca do conhecimento e das verdade que amparam seus argumentos.

Como disciplina análoga a qualquer outra, tem nos seus conteúdos

elementos mediadores fundamentais para que possa desenvolver o caráter

específico do ensino da Filosofia: problematizar, investigar e criar conceitos.

Contudo, existem concepções filosóficas diversas, cabe a cada professor o

desafio constante de definir para si mesmo o lugar de onde pensa e fala. Identifica-

se o local onde se pensa e fala a partir do resgate histórico da disciplina e da

militância por sua inclusão e permanência na escola.

Ensinar Filosofia no Ensino Médio, no Paraná, no Brasil, na América Latina,

não é o mesmo que ensina - lá em outro lugar. Isso exige do professor claro

posicionamento em relação aos sujeitos desse ensino e das questões históricas

atuais que lhes são colocadas como cidadãos de um país. Nesse sentido, é preciso

levar em conta as contradições próprias da nossa sociedade que é, ao mesmo

tempo, capitalista e dependente, rica e explorada, consciente e alienada.

No Brasil, a Filosofia como disciplina figura nos currículos escolares desde o

ensino jesuítico, ainda nos tempos coloniais sob as leis do Ratio Studiorum –

documento publicado em 1599, que objetivava a organização e o planejamento do

ensino dos jesuítas, com base em elementos da cultura européia, ignorando a

realidade, as necessidades e interesses do índio, do negro e do colono. Nessa

perspectiva, a educação em geral e, consequentemente a Filosofia eram entendidas

como instrumentos de formação moral e intelectual sob os cânones da Igreja

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

católica, dos interesses das elites coloniais e do poder cartorial local. Com a

Proclamação da República, a Filosofia passou a fazer parte dos currículos oficiais,

até mesmo como disciplina obrigatória.

A Lei número 4.024/61 extinguiu a obrigatoriedade do ensino de Filosofia e com

a Lei número 5.692/71, durante a Ditadura, a Filosofia desapareceria dos currículos

escolares do Segundo Grau, sobretudo por não servir aos interesses políticos,

econômicos e ideológicos do período. A partir da LDB número 9.394/96, o ensino da

Filosofia no nível médio, começou a ser discutido, embora a tendência das políticas

curriculares oficiais fosse a de manter a Filosofia em posição de saber transversal as

disciplinas do Currículo. Em agosto de 2006, o parecer CNE/CEB número 38/2006,

tornou a Filosofia disciplina obrigatória no Ensino Médio. No Estado do Paraná com

a Lei 15.228 de julho de 2006 a Filosofia tornou-se obrigatoriedade na Matriz

Curricular do Ensino Médio. (DCE – pág. 43).

A história da Filosofia e as ideias dos filósofos que nos procederam constituem,

assim, uma fonte inesgotável de inspiração e devem alimentar constantemente as

discussões realizadas pelo professor e pelos estudantes em sala de aula (DCE p. 40

).

Na filosofia antiga a busca por explicações com as questões de ordem

cosmológica prevalece, na idade média tem-se o homem no centro das discussões,

que em um outro momento fica marcada pela inspiração divina da Bíblia e o seu

criacionismo, prerrogativa da igreja católica que passou a ordenar e controlar a

sociedade e seus pensamentos filosóficos. Na era moderna, houve a busca da

autonomia da razão e com isso a libertação dos dogmas da igreja. A Filosofia passa

então a figurar tratando de questões filosóficas – cientificas e finalmente a filosofia

contemporânea que é marcada pelo pluralismo de ideias que norteia toda a

discussão aqui proposta.

A lei de Diretrizes e Bases da Educação determinava que, ao final do ensino

médio o estudante deveria “dominar os conhecimentos de filosofia e sociologia

necessários ao exercício da cidadania (DCE p.45)”.

2.OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA

A arte de pensar deixou de ser uma inquietação, ou fenômeno em busca de

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

uma causa distante. Com o avanço do conhecimento se tornou possível oferecer

aos alunos do Ensino Médio a possibilidade de conhecer e aproveitar sobremaneira

as questões filosóficas, suas raízes sua importância e o seu sentido mais pleno para

estar entre as disciplinas de formação básica.

Assim, o objetivo da filosofia é a cultura da razão, como forma de libertar o

homem de suas inquietações, proporcionando independência para buscar o devido

esclarecimento para satisfazer as suas indagações.

A disciplina de filosofia vem contribuir para a compreensão dos elementos que

interferem no processo social através da busca do esclarecimento dos universos que

tecem a existência humana: trabalho, relações sociais e cultura simbólica.

Formar o hábito da reflexão sobre a própria experiência possibilitando a

formação de juízos de valor que subsidiem a conduta do sujeito dentro da escola e

fora dela.

Permitir ao indivíduo tornar-se independente para buscar suas próprias

respostas para encontrar o significado de existir

Estimular a atitude de respeito mútuo e o senso de liberdade e

responsabilidade na sociedade em que vive considerando a escola como parte da

vida do aluno.

Desenvolver procedimentos próprios do pensamento crítico: apreensão de

conceitos, argumentação e problematização.

Compreender as complexidades do mundo contemporâneo, que se manifesta

quase sempre de forma fragmentada, com suas múltiplas particularidades e

especializações;

Conhecer, conceitos e categorias de pensamento que busquem articular a

totalidade espaço-temporal e sócio-histórica em que se dá o pensamento e a

experiência humana.

Perceber o rico mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e

da arte;

Verificar que a Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e também

como uma ferramenta que possibilita ao estudante o desenvolvimento de um estilo

próprio de pensamento;

Priorizar a capacidade de criar, de elaborar e re-significar conceitos, por meio

de raciocínios lógicos, num pensar coerente e crítico, tornando-se capaz de

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

perceber o que está por trás das idéias e de como elas se tornam ideologias.

Construir a autonomia de pensamento.

Relacionar o pensamento mítico com o pensamento racional para

compreender que os conflitos do passado são problemas presentes ainda hoje em

nossa sociedade.

3. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Diante do desafio de regatar uma proposta de ensino de filosofia para o Ensino

Médio propomos uma abordagem metodológica que proporcione ao educando, ao

mesmo tempo domínio do saber filosófico acumulado na história da humanidade e

uma reflexão sobre os problemas que perpassam sua própria existência, se faz

necessário abordar os grandes temas da filosofia numa perspectiva histórica,

primeiro compreendendo os temas em seu tempo para posteriormente contextualizá-

lo; é necessário ir ao texto filosófico ou à história da filosofia sem, contudo tratar os

conteúdos como a única preocupação do ensino de filosofia.

As aulas de filosofia se constituem num um espaço para provocação do

pensamento filosófico, de produção de pensamentos, buscando ensinar ao aluno a

pensar filosoficamente, a produzir perguntas pra um problema filosófico.

Sendo assim, o professor de filosofia vai ensinar a pensar filosoficamente, criar

saídas para o problema filosófico, ensinando tudo isso na prática dos alunos.

A partir do conteúdo em discussão, a problematização ocorre quando o

professor e estudantes levantam questões, identificam problemas e investigam o

conteúdo (DCE p. 60).

O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida,

por que é importante que, na busca da resolução de um problema haja preocupação

também com uma análise de atualidade com uma abordagem que remeta o

estudante a sua própria realidade. (DCE p. 60).

A partir dos conteúdos estruturantes os temas abordados serão trabalhados por

meio de textos filosóficos dando subsídios para o aluno pensar, pesquisar, levantar

conceitos e fazer relações. A contextualização do texto filosófico busca o

aprofundamento da compreensão, identificando conceitos filosóficos, entende-los e

criar novas significações, a partir das suas próprias referências.

A aula de filosofia será, portanto, um espaço para o exercício da reflexão

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

filosófica. Sensibilizar e problematizar, refletir e investigar, configurando um espaço

real de experiência filosófica na busca da compreensão e criação de novos

conceitos.

O exercício filosófico deverá se manifestar em cada aula, em uma relação

educador - educando e por meio destes, ambos possam refazer o percurso

filosófico.

Nessa perspectiva sabe-se de onde se parte no ensino da filosofia e é possível

se surpreender com os resultados obtidos ao final do processo. (DCE p. 61).

Buscaremos através de atividades de pesquisa, debates e aulas expositivas

com a utilização de variados instrumentos tecnológicos, como internet, multimídia,

TV, entre outros, garantir o domínio conceitual e criar um espaço de experiência

filosófica, espaço de provocação do pensamento original, da busca, da

compreensão, da imaginação, da investigação da analise e da re-interpretação dos

conceitos bem como elaboração de novos conceitos. Entendemos que o trabalho do

professor é o de propor, leituras filosóficas e analise de textos, tomando o cuidado

de não interferir na construção de autonomia de pensamento ao educando. Ao

educador é necessário compreender que ele não esta criando discípulos, mas sim

livres pensadores com capacidade argumentativa e domínio dos pressupostos

metodológicos e lógicos. O trabalho dar-se-á em quatro momentos diferentes a partir

da contextualização pretendida: a mobilização para o conhecimento; a

problematização; a investigação; a criação de conceitos.

Em nosso trabalho será também contemplada a legislação vigente: Lei

10639/03 – história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 – história e

cultura dos povos indígenas, Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental.

Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro-

Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e

racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e

do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de

conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei

11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-brasileira e Indígena ao Currículo

de Ensino e Médio.

As relações de cultura, de trabalho e de poder intrínsecas na História do

Paraná, em diferentes contextos podem ser analisadas também no campo filosófico

já que os pensamentos desenvolvidos no decorrer da história de um povo

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

influenciam diretamente na vida desse povo atendendo à lei 13381/01. Nas reflexões

filosóficas cabem também as questões ambientais e a maneira de como o homem

vem tratando o seu planeta, o desenvolvimento científico faz com que reflitamos

sobre o nosso lugar nesse mundo, atendendo a lei 9795/99.

Já os desafios contemporâneos educacionais contemporâneos (sexualidade,

prevenção ao uso de drogas, violência, direitos das crianças e adolescentes e

educação ambiental) são sempre alvo de discussões nas aulas de filosofia visto que

estão diretamente ligados as discussões de ética e moral.

a)Consciência Negra

O Dia da consciência Negra é comemorado no dia 20 de Novembro, celebrado

desde ao no de 1960 como forma de lembrar a escravatura no período colonial do

Brasil. Contudo é um movimento de reflexão que antecipa a comemoração doa dia

20 com Semana da Consciência Negra, onde pode ser debatido o papel do negro na

sociedade, sua inserção no mercado de trabalho, a importância de sua cultura e

demais temas voltados ao dia.

De acordo com a determinação da SEED do Estado do Paraná esta data

deverá ser trabalhada no período letivo por todos os professores que integram as

escolas estaduais, como forma de ampliar o conhecimento sobre a sua história, a

influência e a forma como a sociedade atual aborda o tema.

A disciplina de Filosofia por sua característica reflexiva e analítica se propõe a

trabalhar junto aos alunos dois aspectos característicos e essenciais do movimento:

1) A Reflexão em si buscando encontrar os fundamentos assertivos quanto à

relação do movimento, as lições do passado para a democracia e ao direito de

liberdade que por analogia aplicam-se ao cotidiano do individuo quer seja para seu

ambiente relacional quanto ao subjetivo.

2) A Ética que por sua natureza revela-se com a expressão equilibrada para a

reflexão, a manutenção e a expressão sobre os fatos que mancharam a nossa

história sobre o direito de existir com liberdade.

Desta forma a disciplina de Filosofia poderá contribuir empregando suas

características congênitas para que os alunos tenham uma oportunidade de

conhecer, refletir e analisar aquilo que entenderem ser proveitoso para sua formação

e aprimoramento enquanto ser pensante.

Para cumprir com o objetivo serão trabalhados textos, vídeos, livros e palestras

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

que estejam relacionados à este propósito e ofereçam conteúdos aproveitáveis aos

rigores da disciplina de Filosofia.

4. AVALIAÇÃO

A proposta de trabalho para os alunos e a avaliação ocorrerá no sentido de

contribuir tanto para o professor, possibilitando avaliar a própria prática, como para o

desenvolvimento do aluno; permitindo-lhe perceber seu próprio crescimento e sua

contribuição para a coletividade. Será, portanto, de caráter diagnóstico e som ativo

(em caráter de zero a dez), conforme o desempenho individual e/ou coletivo. Serão

adotados como instrumentos, além da auto-avaliação:

Textos produzidos pelos alunos

Participação em sala de aula

Atividades e exercícios realizados em classe ou extra-classe

Atividades de pesquisa através do laboratório de informática (Laboratório

Digital)

Testes escritos

Apresentação dos temas (oral ou escrita) em estudo

Registro das aulas, conforme a necessidade

Ao avaliar, o professor deve ter um profundo respeito pela pessoa e pela

posição dos estudantes, mesmo discordando. O que está em jogo, no exercício com

os processos filosóficos, é a capacidade de argumentar e de identificar os limites da

própria posição. O que deve ser levado em consideração é a atividade com

conceitos, a capacidade de construir e avaliar posições, de detectar os princípios

subjacentes aos temas e discursos. (DCE pg. 32)

Nesse sentido, a avaliação, em filosofia, deve considerar a capacidade do

estudante em criar conceitos; analisar que conceitos foram elaborados, que

preconceitos foram quebrados; estabelecer comparações entre o discurso que se

tinha antes e qual o discurso se tem após o estudo. Assim, a avaliação de filosofia

tem início já com sensibilização, coletando o que o estudante pensa antes

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

(preconceitos) e o que pensa após o processo de criação dos conceitos. Nesta

perspectiva é possível entender a avaliação como um processo que se dá no interior

da própria aula de filosofia e não um momento em separado destinado a avaliar. A

finalidade de um processo de avaliação escolar é a reflexão sistemática de toda a

ação pedagógica na perspectiva de verificação do alcance dos objetivos propostos,

e será de forma diagnóstica, contínua, diária e cumulativa.

a)Recuperação

O professor no decorrer do processo avaliativo usará de recuperações

paralelas (em caráter de zero a dez) retornando o conteúdo em momentos

diferentes, com diferentes metodologias, pois o domínio de um conteúdo dá-se ao

longo do tempo, e ao trabalhá-lo de formas diferentes, promove ampliações

progressivas da aprendizagem.

5.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS.

Ensino Médio

1º anoEstruturante Conteúdo

Básico

Especificidade da abordagem na série

Mito e

FilosofiaSaber Mítico

Estrutura do pensamento mítico;

Características do mito;

O Mito e a origem de todas as coisas

Saber Filosófico

Estrutura do pensamento filosófico pré-socrático

Características do pensamento filosófico pré-

socráticoRelação entre

Mito e Filosofia

Diferenças e semelhanças entre o mito e a

filosofia pré-socrática

Atualidade do

Mito

A presença do discurso mítico nos filmes e na

cultura moderna

Principais características da filosofia:

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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

O que é

Filosofia?

racionalidade, conceito e explicação.

Possibilidade do

conhecimento

Diferenças entre o relativismo de Protágoras e a

perspectiva epistemológica de Plantão

Teoria do

Conhecimen

to

Formas de

conhecimento

Ceticismo, Dogmatismo

Racionalismo, Empirismo

O problema da

verdade

Verdade como correspondência

Verdade como revelação

Verdade como convençãoA questão do

método

Diferenças entre método dedutivo e indutivo

As regras do método cartesianoConhecimento e

lógica. Silogismo, Falácias, Retórica

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2º anoEstruturante Conteúdo Básico Especificidade da abordagem

na série

Ética

Ética e Moral

Origens históricas da moral

ocidental

Diferenças entre moral e ética

Pluralidade ética

Diferentes concepções:

eudaimonista, hedonista, cristã,

liberal, niilista, etc.

Ética e Violência

O problema da alteridade

O problema das virtudes

Razão, desejo e vontade

O conflito entre alma racional e

alma irracional em Platão e

Aristóteles

Amizade, LiberdadeLiberdade: autonomia do

sujeito e a necessidade das

normas

Conceitos de liberdade

Livre-arbítrio

Liberdade e cidadania

Filosofia

Política

Relações entre comunidade

e

Poder

Estado e violência

Os conceitos de Virtù e fortuna

em Maquiavel

Liberdade e igualdade

política

Conceito de Isonomia e Iségoria

Liberdade e liberalidade

Política e ideologia

Liberalismo

Republicanismo

Socialismo

Marxismo

Esfera pública e privada

Conceito de esfera pública

Conceito de esfera privada

Condições de instauração do

espaço público

Cidadania formal e/ou

participativa.

A crise da representação

A questão da legitimidade da

democracia participativa

Direitos e deveres

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00000

3º AnoEstruturante Conteúdo Básico Especificidade da

abordagem na série

Filosofia da

Ciência

Concepções de ciência O que é ciência?

Concepção antiga e

moderna de ciência

A questão do método científico

O método dedutivo e

indutivo

Falseabilidade empírica

Ruptura epistemológicaContribuições e limites da ciência Ciência e sociedade

Paradigmas científicosCiência e ideologia Alienação

Política e ciência

Ciência e ética

Bioética

A ciência e as suas

conseqüências sociais

Ciência e senso comum

Estética

Natureza da arte

Historia da arte

Concepções de arte

Finalidade da arte

Filosofia e arte

Baumgarten e a crítica do

gosto

Kant e a estética

transcendental

Kant e Crítica da

faculdade do juízoCategorias estéticas Feio, belo, sublime,

trágico, cômico, grotesco,

gosto, etc.

Estética e

Sociedade

O belo e as formas de

arte

Utilidade da arte

Crítica do gosto

65

Contudo, existem concepções filosóficas diversas, cabe a cada

professor o desafio constante de definir para si mesmo o lugar de onde pensa e fala.

Identifica-se o local onde se pensa e fala a partir do resgate histórico da disciplina e

da militância por sua inclusão e permanência na escola. Ensinar Filosofia no Ensino

Médio, no Paraná, no Brasil, na América Latina, não é o mesmo que ensina - lá em

outro lugar. Isso exige do professor claro posicionamento em relação aos sujeitos

desse ensino e das questões históricas atuais que lhes são colocadas como

cidadãos de um país. Nesse sentido, é preciso levar em conta as contradições

próprias da nossa sociedade que é, ao mesmo tempo, capitalista e dependente, rica

e explorada, consciente e alienada.

Ao pensar o ensino de Filosofia, as Diretrizes Curriculares de Filosofia para o Ensino

Médio, que norteiam este documento, fazem ver, a partir da compreensão expressa

por Appel (1999), que não há propriamente ofício filosófico sem sujeitos

democráticos e não há como atuar no campo político e cultural, avançar e consolidar

a democracia quando se perde o direito de pensar, a capacidade de discernimento

e o uso autônomo da razão.

6.REFERÊNCIAS:

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:

Introdução à filosofia. 2a ed. São Paulo: Moderna, 1993.

__________. Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna, 2005.

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 4a ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

BENOIT, Hector, Sócrates: O nascimento da Razão Negativa, Ed Moderna, 1996.

BUZZI, Arcângelo. Filosofia para principiantes: a existência humana no mundo. 6a ed.

Petrópolis: Vozes, 1997.

CHÂTELET, F. História da Filosofia, idéias e doutrinas - o século XX. Rio de Janeiro:

Zahar, s/d, 8 vol.

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.

Cotrim, Gilberto e Fernandes, Mirna. Fundamentos de Filosofia. SEED-PR-

PNLD. Saraiva. São Paulo. 2012.

MONDIN, Batista, Introdução à Filosofia, Ed Paulinas,1980.

66

NIELSEN NETO, Henrique- Curso de Filosofia, Ed Atual, 1985.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.

Filosofia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro Didático Público)

PARANÁ, Sociedade de Estudos e Atividades Filosóficas. Textos SEAF, Curitiba,

V.2, n. 3, 1981.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Proposta Curricular para o Ensino de

Filosofia no 2º Grau. Curitiba, 1994.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica – Filosofa. Curitiba: SEED.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

- ENSINO MÉDIO ( Regular e Técnico Integrado ) - 2015.

1) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

a) Justificativa:

A Sociologia tem grande importância para o currículo, tanto da Educação

Básica, quanto para a Educação Profissionalizante, por tratar do meio social que o

educando está inserido, e fazer a análise crítica de sua realidade, para auxiliá-lo no

processo de transformação da sociedade.

A Sociologia é uma disciplina científica e fruto de um tempo de grandes

transformações sociais, uma ciência apta a explicar à sociedade sua realidade e os

caminhos a seguir para o seu crescimento e desenvolvimento.

A Sociologia tem como objeto o estudo das mudanças sociais como o

conceito de sociedade que engloba os mecanismos que transforma os meios de

comunicação social de massa em poderosos instrumentos de formação e

padronização de opiniões.

Também problematizar situações locais e propor soluções na sociedade.

Estabelecer as relações das sociedades antigas com as atuais dentro do contexto

sociológico.

67

Reconhecer a interdependência entre o homem e a sociedade na antiguidade

à atualidade sociológica.

Desnaturalizar as ações que se estabelecem na sociedade percebendo que a

realidade social é histórica e socialmente construída.

Analisar a inserção do aluno como sujeito social que compreende a sua

realidade imediata, mas que também percebe o que se estabelece além dela.

Questionar a existência de verdades absolutas seja elas na compreensão

comum do cotidiano, ou na constituição da ciência.

O conhecimento da disciplina de Sociologia é importante como saber escolar

porque desenvolve no educando o exercício da cidadania e a prática de seus

direitos e deveres nos meios em que vive, o que contribui para sua formação como

agente de transformação social.

b) Dimensão histórica da disciplina:

A Sociologia delineou-se como ciência, no rastro do pensamento positivista,

vinculada à ordem das Ciências Naturais. O caráter científico, tão buscado e

valorizado na época (século XIX), estava ligado à lógica da ciência ditas

"experimentais". Ou seja, para ascender ao estatuto de ciência, deveria atender a

determinados pré-requisitos e seguir métodos "científicos" que pretendiam também a

neutralidade e o estabelecimento de regras. São representantes deste pensamento

Auguste Comte (1798-1857), primeiro a utilizar o termo "Sociologia", relacionando-o

com a ciência da sociedade e posteriormente Émile Durkheim (1858-1917) que

utiliza conceitos elaborados por Comte, especialmente "ordem social", para delinear

uma das correntes representativas do pensamento sociológico. Ambos pensadores

têm em comum a preocupação na busca de soluções para os graves problemas

sociais gerados pelo modo de produção capitalista.

Apesar de sua origem conservadora e de sua proposta inicial conformista, a

Sociologia desenvolveu também um olhar crítico e questionar sobre a sociedade.

O pensador alemão "Karl Marx" (1818-1883) trouxe importantes contribuições

ao pensamento sociológico, desnudando as relações de exploração que se

estabeleceram a partir do momento em que uma determinada classe social

apropriou-se dos meios de produção e passou a deter e conduzir todos os

mecanismos (ou todas as ações) da sociedade.

68

Uma importante contribuição ao pensamento sociológico crítico e

revolucionário pode ser encontrada no italiano "Antonio Gramsci" (1891-1937), cujas

análises serão incorporadas principalmente às pesquisas sociológicas e

educacionais. Hegemonia intelectual orgânico e escola única, por exemplo, são

conceitos que muito ajudam a repensar as estruturas educacionais.

No Brasil, tanto as correntes conformistas quanto as correntes revolucionárias

vão exercer forte influência na formação do pensamento sociológico brasileiro.

Após a implantação da República, autores como "Silvio Romero" (1851-1914),

"Euclides da Cunha" (1866-1909) e "Oliveira Vianna" (1883-1951) entre outros,

considerados conservadores, configuraram uma tradição eusaística (sem uma

preocupação especificamente "científica") preocupada em pensar o que seria a

identidade cultural nacional.

Já nos anos 30, devem ser ressaltadas também as contribuições de Gilberto

Freyre e Fernando de Azevedo, que em suas obras, buscaram analisar com maior

rigor "científico" a realidade brasileira. Esses autores procuraram estabelecer

sínteses explicativas do Brasil.

O marxismo, como forma de pensar e explicar a sociedade capitalista, teve

fortes repercussões no Brasil, notadamente a partir de 1930 com a criação da

"Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo" (1933), da Universidade de São

Paulo (1934) e da Universidade do Distrito Federal (1935). Estes novos meios

universitários tornaram-se centros aglutinadores de intelectuais importantes como

"Caio Prado Junior" (1907-1980), "Sérgio Buarque de Holanda" (1902-1982),

"Florestan Fernandes" (1920-1995) e "Otávio Ianni" (1926-2004) que mostraram uma

produção sociológica significativa que, somada à presença de professores

estrangeiros convidados, especialmente os da chamada "Missão Francesa" (o

primeiro grupo de professores contratados para inaugurar em São Paulo os cursos

da "Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP" em 1934) contribuem para

que a Sociologia no Brasil se firme. Uma nova geração de sociólogos virá em

seguida definir os rumos desse conhecimento.

O ensino da Sociologia teve uma trajetória caracterizada por frequentes

interrupções, trouxe marcas à esta disciplina, as quais não podem ser ignoradas

quando se reflete a respeito de sua inserção no cenário educacional. Alguns

aspectos originários dessas intermitências irão contribuir para que a disciplina

apresente dificuldades em impor-se nas escolas: a falta de tradição da disciplina nas

69

escolas que dificulta a conquista de um campo nas Grades Curriculares, a carência

de materiais didáticos adequados aos alunos de Ensino Médio, seja Regular ou

Profissionalizante, a ausência da pesquisa e do desenvolvimento de metodologias

específicas para esse nível e modalidade de ensino (que de certa forma reproduz

métodos do ensino superior).

2.OBJETIVO GERAL

A disciplina de Sociologia busca propiciar conhecimentos teóricos e práticos

amplos, tem em seus objetivos formar cidadãos críticos, reflexivos, éticos, capazes

de participar e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua

comunidade e na sociedade na qual está inserido;

3.METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O ensino de Sociologia inicia-se através da construção histórica de suas

teorias e fundamentos. Com uma abordagem crítica e fundamental a adoção de

múltiplos instrumentos metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos

pretendidos, seja a exposição, a leitura e esclarecimentos do significado do conceito

e da lógica dos textos sociológicos, a análise, a discussão, a pesquisa de campo,

bibliografia, etc.

Aprender e pensar sobre a sociedade em que vivemos, e agir nas diversas

instâncias, implicam antes de tudo numa atitude ativa e participativa. O ensino da

Sociologia pressupõe a metodologia que coloque o aluno como sujeito de sua

aprendizagem, não importa que o encaminhamento seja a leitura, o debate, análise

de filmes, imagens ou charges, mas importa que o aluno esteja constantemente

provocado a relacionar a teoria com a sua vivência, a rever conhecimentos e a

reconstruir coletivamente novos saberes.

E, para a reconstrução de novos saberes, também serão abordados os

principais sujeitos da formação cultural brasileira, com a discussão sobre a Cultura

Indígena (lei 9394/96) e a Cultura Afro-Brasileira (lei 10.639/03) bem como, a

situação do Meio Ambiente (lei 9795/99), os Desafios Contemporâneos

(Sexualidade, Prevenção ao uso indevido de drogas e violência, Educação

Ambiental, Música, Educação Tributária) e maior conhecimento sobre a História do

70

Paraná (lei 13.381/01). Esses temas serão trabalhados acoplados aos assuntos de

acordo com as DCOE.

4.AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser um processo que irá repassar todas as atividades

relacionadas à disciplina continuamente de forma transparente e coerente.

Será avaliado o desenvolvimento do educando através da observação em

diversos aspectos:

• Participação nas aulas;

• Provas escritas;

• Trabalhos de pesquisa em grupo e individual;

• Registros de atividades;

• Reprodução de textos reflexivos;

• Relatórios sobre apresentação de filmes, projetos e ou outros recursos;

• Debates e conversas dirigidas.

O aluno portador de necessidades especiais será avaliado conforme a sua

evolução e sociabilização ao grupo pertencente, ou seja, o seu crescimento em sala

de aula juntamente com todo o grupo.

A somatória das avaliações estará dentro dos seguintes critérios:

• Realização de avaliações escritas e atividades no decorrer das aulas, sendo

elas: pesquisas, debates e exercícios.

A recuperação paralela será propiciada à todos os alunos, através de

pesquisas, testes escritos e apresentações orais desenvolvidos logo após as

avaliações realizadas. O aluno não terá nenhum prejuízo, tem direito a 100% do

conteúdo.

5.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS

1º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

71

• O Processo de

Socialização e as

Instituições Sociais

• Processo de Socialização;

• Instituições sociais: Familiares; Escolares;

Religiosas;

• Instituições de Reinserção (prisões,

manicômios, educandários, asilos, etc).

2º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

• Cultura e Indústria

Cultural

• Trabalho, Produção e

Classes Sociais

• Desenvolvimento antropológico do

conceito de cultura e sua contribuição na análise

das diferentes sociedades;

• Diversidade Cultural;

• Identidade;

• Indústria cultural;

• Meios de comunicação de massas;

• Sociedade de consumo;

• Indústria Cultural no Brasil;

• Questões do gênero;

• Cultura afro-brasileira e africanas;

• Culturas Indígenas

• Organização do trabalho nas sociedades

capitalistas e suas contradições;

• O conceito de trabalho e o trabalho nas

diferentes sociedades;

• Organização do trabalho nas sociedades

capitalistas e suas contradições;

• Globalização e Neoliberalismo;

• Relações de trabalho;

• Trabalho no Brasil.

72

3º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos• Poder, Política e

Ideologia

• Direito, Cidadania e

Movimentos Sociais.

• Formação e desenvolvimento do Estado

Moderno;

• Democracia, autoritarismo, totalitarismo.

• Estado no Brasil;

• Conceitos de Poder;

• Conceitos de Ideologia;

• Conceitos de Dominação e Legitimidade;

• As expressões da violência nas

sociedades contemporâneas;

• Direitos civis, políticos e sociais;

• Direitos humanos;

• Conceito de Cidadania;

• Movimentos Sociais;

• A questão ambiental e os movimentos

ambientais;

• A questão das ONGs.

4º ano Ensino Técnico

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos• Direito, Cidadania e

movimentos sociais.

• Formação e desenvolvimento do Estado

Moderno;

• Conceitos de totalitarismo, poder,

dominação, legitimidade e ideologia;

• Estado no Brasil;

• Movimentos Sociais no Brasil;

• A Gestão das ONGS

73

6. REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Sociologia

Portal Diaadiaeducação – SEED

Filmes: O que é isso companheiro

Salve Geral

Batismo de Sangue

Diamante de Sangue

Hotel Huanda

Pery e Cecy

Vídeos:Geração Copy Cola

Vista minha pele

Black dolls

Tempos Modernos

Livros: Dias, Nelson Dácio Vila Nova e Reinaldo Dias, Iniciação à Sociologia.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA (ESPANHOL)

(CELEM)

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Aprender uma língua estrangeira deve possibilitar ao aluno interagir com

pessoas de outras culturas e modos de pensar, transformando-os em cidadãos do

mundo.

Com a globalização, ocorre uma aceleração nos processos existentes na

aquisição de novos conhecimentos trazidos do mundo para o meio. Assim, a

aquisição de uma nova língua estrangeira possibilita a compreensão de valores

culturais como forma de construção da cidadania.

74

2. OBJETIVOS

Analisar questão da nova ordem global, suas aplicações e acima de tudo

desenvolver uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade.

2.1.Utilização da língua estrangeira em situação de comunicação,

produção e compreensão de textos verbais e não verbais como

participantes, não limitados a suas comunidades locais, mas capazes

de se relacionar com outras comunidades.

2.2.Fazer uso da língua em situação significativa, reconhecidamente

relevante e não como mera pratica de forma linguística

descontextualizada.

3. METODOLOGIA

No Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), o foco de

desenvolvimento da consciência lingüística e cultural exigirá o uso da língua materna

para sua realização, ainda que isso possa diminuir a exposição do aluno à língua

estrangeira. Caberá assim, ao professor, trabalhar textos em seu contexto social de

produção e relacionar itens gramaticais que indiquem a estruturação da língua.

Numa perspectiva discursiva, o conhecimento formal da gramática deve estar

subordinado ao conhecimento discursivo, ou seja, reflexões gramaticais devem ser

decorrentes das necessidades específicas dos alunos, a fim de que possam

expressar-se ou construir sentidos com os textos.

1º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Cont. Específicos

Gênero Discursivo

Romance

Poesia

75

Discurso como prática social

Leitura:

Escrita:

Oralidade:

Música

Tema e finalidade do

texto

Elementos

composicionais do

gênero

Marcas lingüísticas

Informações explícitas

Elementos

composicionais do

gênero

Variedades lingüísticas

Particularidades de

pronúncia

Vocabulário

Entonação / Pausa /

Gestos

Variedades lingüísticas

Particularidades de

pronúncia

dos diferentes paises

4. AVALIAÇÃO

76

A avaliação será diagnóstica e somativa através da produção escrita, oral com

apresentações que exercite as 4 habilidades: leitura, escrita, oral e auditiva.

A recuperação será de 100% contemplando todos os alunos.

5. REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008. Educação

Básica.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Educação Básica. CELEM: Legislação / Instrução Normativa

nº019/2008 – SUED/SEED.

DIA A DIA EDUCAÇÃO. Portal: HTTP://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

WIKPÉDIA, Portal WWW.wikpedia.com.br

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

FUNDAMENTAL E MEDIO (Regular e Técnico Integrado) - INGLÊS

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino das línguas estrangeiras modernas no Brasil passou a ser

valorizado após a chegada da família real portuguesa ao nosso País.

Na atualidade, após a implantação da Lei nº 9394/96, que estabelece as

Diretrizes e Bases para a Educação Básica Nacional, o ensino da LEM tem por

finalidade o desenvolvimento da capacidade de aprender, através de um processo

contínuo que permita ao aluno o acesso a várias culturas, possibilitando-lhe a

inserção social.

Na Educação Profissionalizante o ensino da disciplina LEM, como parte

diversificada, integra-se e articula-se a parte do núcleo comum e parte específica

77

garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação

técnica.

Ensinar e aprender línguas significa também ensinar e aprender percepções

de mundo e maneira de construir sentidos é formar subjetividades, considerando-se

a necessidade de se atingir um grau de proficiência necessário para que, ao final o

aluno, possa ampliar sua visão, avaliando os paradigmas já existentes e criando

novas possibilidades de construção do e no mundo.

A Língua concebida como discurso, é repleta de sentidos a ela conferidos por

nossas culturas e nossas sociedades.

A Língua é heterogênea, ideológica e opaca. É um espaço de construções

discursivas, indissociável dos contextos em que ocorrem. Concebida como princípio

social e dinâmico, não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código

linguístico.

O ensino da LEM terá como objetivos específicos:

-Estimular a vivência na sala de aula de língua estrangeira, formas de

participação que possibilite estabelecer relações entre ações individuais de

coletivas;

-Levar o aluno compreender que os significados são sociais e historicamente

construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;

-Desenvolver a consciência do educando sobre o papel das línguas na sociedade;

-Fazer com que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural,

bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país;

-Trabalhar as diversidades culturais;

-Tornar possível o acesso aos conhecimentos linguísticos: ortografia, fonética e

fonologia, elementos gramaticais.

Os conhecimentos linguísticos: artigos, verbos, pronomes, palavras cognatas

e estrangeirismos e outros, a ortografia e as possíveis realizações sonoras, assim

como todos os conteúdos elencados acima, estarão presentes em todo o processo

de aprendizagem, ou seja, em todas as séries, e serão trabalhados em grau e

profundidade de acordo com o desenvolvimento cognitivo do aluno e a bagagem de

conhecimento que o aluno trará em língua estrangeira. Esse conhecimento, será

diferenciado, pois nem sempre terá estudado em séries anteriores o mesmo idioma.

78

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A língua se constitui como um espaço de comunicação intercultural,

exercendo “ o papel de mediadora das relações entre pessoas de diferentes línguas

maternas”. Tendo em vista que existem, aproximadamente, mais de 300 milhões de

falantes nativos e mais de um bilhão de usuários no mundo todo, sendo a língua

principal em livros, jornais, aeroportos e controle de tráfego aéreo, negócios

internacionais, conferências acadêmicas, ciência, tecnologia, medicina, diplomacia,

esportes, competições internacionais, música pop e propaganda.

Partindo desse pressuposto, a LEM é um instrumento para que o educando

seja capaz de construir e não somente consumir o conhecimento oferecido por

outros, propiciando “reflexões sobre a relação entre língua e sociedade e,

consequentemente, sobre as motivações subjacentes às escolhas linguísticas em

situações de comunicação (oral e escrita)”. (PARANÁ, 2005). Ao serem expostos às

diversas manifestações da língua na sociedade, os educandos podem entender as

implicações político-ideológicas, Gimenez (2005).

Para Wygotski ( 1984 pg. 10 ), trabalhar com a importância do meio cultural e

das relações entre indivíduos na definição de um processo de desenvolvimento é

fundamental.

Afirma, Fernandez (1990) pg. 149 ), que “toda linguagem tem um processo de

internalização originada a partir de linguagem externa. Essa internalização é gradual

e se completará em fases mais avançadas...”

3.OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Tem como objetivo de ensino/aprendizagem a língua como prática social, a

disciplina de LEM na Educação Básica deve estar norteada pela função social, visto

que traz a possibilidade de trabalhar no educando, a sua integração como ser social

apto para o exercício da cidadania.

Objetiva desenvolver competências que tornem os alunos aptos a se engajar

em atividades de uso da linguagem para compreender melhor o mundo em que

vivem e dele participar criticamente.

Possibilita também promover através de um trabalho interdisciplinar e

contextualizado, a articulação entre a Língua Inglesa e outras áreas do

79

conhecimento mais amplo, inserido na vida social.

4.METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia a ser desenvolvida com a LEM, segue uma abordagem onde a

língua é vista como um instrumento de interação, investigação, interpretação,

reflexão e construção, norteada pelos três eixos articuladores: cultura, trabalho e

tempo. A partir dessa premissa, o professor em conta a realidade em que vivem os

alunos, seus conhecimentos pré-adquiridos, respeitando as necessidades e

características de cada um enquanto indivíduo, considerando que o adulto aprende

melhor e desenvolve maior autonomia e responsabilidade quando se vê envolvido

no processo de ensino-aprendizagem.

Há que se pensar que ao ensinar uma LEM deve-se buscar a autenticidade

da Língua, a articulação com as demais disciplinas e a relevância dos saberes

escolares frente à experiência social construída historicamente pelos educandos.

Ao interagir com textos provenientes de vários gêneros, o aluno perceberá

que as formas linguísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o

mesmo significado, mas são flexíveis e variam dependendo do contexto e da

situação em que a prática social do uso da língua ocorre, o que possibilita ampliar

sua capacidade de analisar e refletir sobre os fenômenos linguísticos e culturais

como realizações discursivas, as quais se revelam na/pela história dos sujeitos que

fazem parte deste processo.

As reflexões discursivas e ideológicas dependem de uma interação primeiro

com o texto. Isto não representa privilegiar a prática da leitura em detrimento às

demais no trabalho em sala de aula, visto que na interação com o texto, pode haver

um complexa mistura de linguagem escrita, visual e oral.

Os conhecimentos linguísticos serão trabalhados dependendo do grau de

conhecimento dos alunos e estarão voltados para a interação que tenha por

finalidade o uso efetivo da linguagem e não a memorização de conceitos. Serão

selecionados a partir dos erros resultantes das atividades e da dificuldade dos

alunos.

Ao trabalhar com as diferentes culturas, é importante que o aluno, ao

contrastar a sua cultura com a do outro, perceba-se como sujeito histórico e

socialmente constituído e assim elabore a consciência da própria identidade.

80

Com relação a escrita não podemos esquecer que ela deve ser vista como

uma atividade sócio-interacional, ou seja, significativa.

A metodologia em LEM utilizará ainda como instrumentos metodológicos:

• o trabalho com textos, como um princípio gerador de unidades temáticas e de

desenvolvimento das práticas linguístico-discursivas.

• o engajamento dos alunos em atividades críticas e problematizadoras, que se

concretizam por meio da língua como prática social.

• a abordagem de diferentes gêneros discursivos que tratam de assuntos

relevantes para o desenvolvimento cultural e manifestada por um pensar e agir

críticos, (ex: presentes na mídia nacional e internacional, no mundo editorial etc).

• o envolvimento dos alunos em atividades críticas e problematizadoras, que se

concretizam por meio da língua como prática social.

• o trabalho com o texto enquanto unidade de linguagem em uso, ou seja, uma

unidade de comunicação verbal, que pode tanto ser escrita, oral ou visual, será o

ponto de partida da aula de língua estrangeira.

Os trabalhos, acima citados, terão como suporte os recursos tecnológicos

disponíveis no estabelecimento de ensino, tais quais: TV multimídia, pen-drive,

laboratórios de informática, internet, data-show, aparelho de som, DVDs e CDs.

De acordo com a LDB 9.394/96 a disciplina de Língua Estrangeira Moderna

contemplará ainda os desafios educacionais contemporâneos. Estes, serão

trabalhados através de textos que abordarão os seguintes tópicos: uso de drogas,

“bullying”, diversidade cultural (cultura afro e indígena) e preservação da natureza. A

complexidade dos textos selecionados para as atividades, estarão adequados ao

nível de cada série.

Serão abordados ainda pela disciplina de LEM, as questões da música (Lei nº

11.769/08), da Educação Tributária (Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/2) e Educação

Ambiental (Lei nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02.

5.AVALIAÇÃO:

De acordo com o Projeto Político Pedagógico deste Estabelecimento de

Ensino, a avaliação deve ser compreendida como o conjunto de ações organizadas

com a finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma

81

e em que condições. Sendo assim a avaliação precisa ser vista como um momento

de reflexão do processo de ensino e aprendizagem, observando erros e acertos,

procurando diagnosticar onde está o problema para então solucioná-lo através de

critérios coerentes.

A avaliação, assim entendida, reforça sua ação de ser inerente à ação – à

ação intencional – característica exclusiva do sujeito, que deverá conduzi-lo

progressivamente a constituir-se num sujeito autônomo, crítico , criativo e

responsável perante o contexto social, econômico, político e cultural no qual está

inserido.

A disciplina de LEM utilizará como critério básico e avaliação a compreensão

de textos em Língua Inglesa (leitura), a produção escrita realizada pelos alunos

(escritas), o desenvolvimento oral (oralidade) e o uso correto da norma culta do

idioma estudado (análise lingüística).

Como instrumentos de avaliação, temos: a avaliação será contínua e em

processo cotidiano, com base nas observações, nas diferentes produções

elaboradas pelos alunos (através de provas, exercícios, atividades individuais e em

grupos) e seus desempenhos na construção do conhecimento.

A avaliação será contínua, participativa e levará em conta a situação

diagnóstica do aluno em relação ao ensino-aprendizagem e o processo de interação

social. Além de ser útil para a verificação da aprendizagem dos alunos, a avaliação

servirá, principalmente, para que o professor repense a sua metodologia e planeje

as sua aulas de acordo com as necessidades de seus alunos. E através dela que é

possível perceber quais são os conhecimentos e as práticas que ainda não foram

suficientemente trabalhadas.

Caso o aluno não consiga atingir as metas propostas, cabe ao professor

organizar novas situações de aprendizagem e de recuperação de conteúdos para

dar a todos, condições de êxito no processo de aprendizagem, visando a promoção

humana.

ENSINO FUNDAMENTAL

-6º ano

82

-CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

-CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOS

• Cartazes

• E-mail

• Álbum de Família

• Entrevista (oral e escrita)

• Notícia

• Cartão Postal

• Letras de Música

• Diálogo

• Legenda

• Adivinhas

• Folder

• Fotos

• Pesquisa

• Receitas

-LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Argumentos do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, negrito), figuras de

linguagem.

-ESCRITA

• Contexto de produção;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

83

• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Divisão do texto em parágrafos;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, negrito), figuras de

linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

-ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

-7º ano

-CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

-CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

• Home page

• Descrição pessoal

• Blog

• Cartazes

• Diário

84

• Pesquisas

• Carta de solicitação

• Adivinhas

• Diálogo

• Carta pessoal

• Exposição oral

• Fotos

• Folder

• Notícias

• Verbetes de enciclopédias

• Entrevistas

-LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Informações explícitas e implícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Léxico;

• Ambiguidade;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem.

-ESCRITA

• Contexto de produção;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

85

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

-ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Semântica.

-8º ano

-CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

-CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

• Artigos

• Chat

• Mensagens

• Diálogos

• Receitas

• Entrevistas

• Exposição oral

• Descrição

86

• Resenha

• Artigo de opinião

• Cartas

• Agenda Cultural

• Fotos

• Cartazes

• Pesquisas

• Telejornal

• Telenovelas

• Reality show

• Desenho animado

• Sinopses de filmes

• Texto argumentativo

-LEITURA

Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido figurado;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

-ESCRITA

• Conteúdo temático;

87

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Concordância verbal e nominal;

• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- significado das palavras;

- sentido figurado;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

-ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas ...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

88

-9º ano

-CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

-CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

• Texto de opinião

• Reportagem

• Entrevistas

• Exposição oral

• História em quadrinhos

• Placas

• Poemas

• Publicidade

• Carta pessoal

• Cartão

• Resenha

• Textos dramáticos

• Pesquisas

• Adivinhas

• Artigos de opinião

• Cartum

-LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Discurso ideológico presente no texto;;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

89

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Semântica:

• - operadores argumentativos;

- polissemia;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

-ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência;

• Processo de formação de palavras;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- polissemia.

-ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

90

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas ...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

• Semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

ENSINO MÉDIO E TÉCNICO INTEGRADO

-1º ano

- CONTEÚDO ESTRUTURANTE – DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

• Fotos

• Exposição oral

• Mensagens

• Charge

• Cartum

• Diálogo/ Discussão Argumentativa

• Poemas

• Home Page

• Folder

• Reportagens

• Infográficos

91

• Pesquisas

• Cartão Postal

• Cartazes

• Músicas

• Carta Pessoal

• Diário

• Placas

• Mapas

• Filmes

• Histórias em Quadrinhos

• E-mail

• Receitas

LEITURA

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Marcadores do discurso;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem );

• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

( como aspas, travessão, negrito );

• Variedade lingüística.

92

• Acentuação gráfica;

• Ortografia.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade ( informações necessárias para a coerência do texto );

• Vozes sociais presentes no texto;

• Vozes verbais;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Léxico;

• Coesão e Coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

( como aspas, travessão, negrito);

• Variedade lingüística;

• Ortografia;

ORALIDADE

• Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc ...;

• Adequação do discurso ao gênero;

93

• Turnos de fala;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Variações lingüísticas;

• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• Adequação da fala ao contexto;

• Pronúncia.

2º ano

CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

• Fotos

• Exposição oral

• Mensagens

• Charge

• Cartum

• Manchete

• Crônica Jornalística

• Científicas

• Diálogo/ Discussão Argumentativa

• Relatos de Experiências

• Relato Histórico

• Poemas

• Home Page

• Folder

94

• Reportagens

• Infográficos

• Pesquisas

• Cartão Postal

• Cartazes

• Músicas

• Carta Pessoal

• Diário

• Placas

• Mapas

• Filmes

• Histórias em Quadrinhos

• E-mail

• Receitas

LEITURA

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Marcadores do discurso;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem );

• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

95

( como aspas, travessão, negrito );

• Variedade lingüística.

• Acentuação gráfica;

• Ortografia.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade ( informações necessárias para a coerência do texto );

• Vozes sociais presentes no texto;

• Vozes verbais;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Léxico;

• Coesão e Coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

( como aspas, travessão, negrito);

• Variedade lingüística;

• Ortografia;

ORALIDADE

• Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc ...;

96

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Variações lingüísticas;

• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• Adequação da fala ao contexto;

• Pronúncia.

3º ano

CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

• Fotos

• Telenovelas

• Telejornais

• Declaração de Direitos

• Constituição Brasileira

• Provérbios

• Exposição oral

• Mensagens

• Charge

• Cartum

• Manchete

• Crônica Jornalística

• Científicas

• Diálogo/ Discussão Argumentativa

97

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LEITURA

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

98

• Coesão e coerência;

• Marcadores do discurso;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem );

• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

( como aspas, travessão, negrito );

• Variedade lingüística.

• Acentuação gráfica;

• Ortografia.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade ( informações necessárias para a coerência do texto );

• Vozes sociais presentes no texto;

• Vozes verbais;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Léxico;

• Coesão e Coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

99

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

( como aspas, travessão, negrito);

• Variedade lingüística;

• Ortografia;

ORALIDADE

• Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc ...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Variações lingüísticas;

• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• Adequação da fala ao contexto;

• Pronúncia.

CURSO TÉCNICO INTEGRADO

4° ano

-CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEUDOS BASICOS E ESPECÍFICOS

Tempos verbais, verbos, pronomes, artigos, preposições, leitura oral e silenciosa,

escrita, produção escrita, interpretação de textos, técnicos, informativos e

propagandas, adjetivos, valores e quantidades, verbos modais, indefinidos, verbos

de duas ou mais palavras, numerais, datas, jargão empresarial, correspondências

comerciais, termos técnicos, textos técnicos interdisciplinares, plural, substantivos,

prefixos, e sufixos, advérbios, expressões idiomáticas.

100

-Conteúdos específicos

Presente simples

Presente perfeito

Presente continuo.

Verbo to be

Passado simples e continuo

Voz passiva e voz ativa

Imperativo

Futuro com going to

Verbos regulares e irregulares

tag questions,

Gerúndio,

Condicionais

Modais

Adjetivos

Cores

Comparativo e superlativo

Intensidade

Auxiliares para perguntas e negativas no passado simples, presente simples e

futuro,

Diálogos,

Telefonemas,

Informações pessoais

Opiniões pessoais

Resumos

Narrativas

Testamentos

Formulários

Memorandos

Emails

Biografias

Musicas

101

Noticiários

Fenômenos da natureza

Preços de produtos disponíveis em lojas e supermercados,

Localização

Comportamento e atitudes

Alimentação

Verbo haver

Presente passado e futuro

Cognatos falsos e verdadeiros

Artigos definidos e indefinidos

Pronomes pessoais

Oblíquos

Possessivos

Demonstrativos

Interrogativos

Pronomes relativos

Advérbio de tempo, modo e lugar

Indefinidos

some e any, foreign words- palavras de origem estrangeira utilizadas na língua

português

6.REFERÊNCIAS:

• PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da

Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua

Estrangeira Moderna. Versão Preliminar. 2005.

• GIMENEZ, Telma. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental: Línguas

Estrangeiras Modernas – Questões para Debate. In: PARANÁ.

• Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua

Estrangeira Moderna.

• Wygotsky. Lev Seminorich, A formação social da mente, São Paulo, Martins

Fontes, 1984.

102

• Fernandez. Alicia, Inteligência aprisionada, Porto Alegre, Cortez, 1990.