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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
PROPOSTA
PEDAGÓGICA CURRICULAR Volume II
Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Base Nacional Comum
Paranaguá – Paraná
Fevereiro - 2015
1
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
Paranaguá – Paraná
Fevereiro - 2015
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A Proposta Pedag ica Curricular do Col 馮 io Estadual 笛 os Bonif� 當 io foi constru� 冝 a coletivamente com os professores das disciplinas da Base Nacional Comum e articula-se com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educa 鈬 o B疽 ica tendo como base a LDB 9394/96 e toda legisla 鈬 o educacional. Expressa fundamentos te icos das disciplinas bem como a metodologia, processo avaliativo, conte 棈 os conforme as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educa 鈬 o B疽 ica para a Rede Estadual de Ensino e as refer麩 cias. Este o volume 02 que comp m a � Proposta Pedag ica, conforme Del 14/99 CEE. �
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA.....................................................................................04
MATEMÁTICA..................................................................................................28
CIÊNCIAS........................................................................................................43
HISTÓRIA........................................................................................................56
GEOGRAFIA....................................................................................................68
ARTES.............................................................................................................93
EDUCAÇÃO FÍSICA.......................................................................................111
ENSINO RELIGIOSO........................................................................................122
QUÍMICA.......................................................................................................127
BIOLOGIA......................................................................................................140
FÍSICA...........................................................................................................145
FILOSOFIA.....................................................................................................154
SOCIOLOGIA.................................................................................................161
ESPANHOL – CELEM......................................................................................170
INGLÊS..........................................................................................................173
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA
PORTUGUESA DO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO (Regular e Técnico
Integrado).
2015
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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Às escolas de primeiras letras coube o papel de difundir a Língua Portuguesa,
por meio de manuais produzidos por autoridades governamentais portuguesas, que
mesclavam ao ensino da língua princípios religiosos e uma formação política
calcada na obediência cívica e nos valores morais vigentes. Percebe-se que a
metodologia do ensino da língua portuguesa seguiu uma tipologia fragmentada, em
decorrência da transposição da forma de ensino do Latim, adequando-a ao ensino
da Língua Portuguesa. Desse modo, instauraram-se as divisões Gramática
Nacional, Retórica e Poética. Já no século XIX, as Humanidades já não eram mais
consideradas prioritárias. A valorização do progresso técnico-científico interferia na
constituição das disciplinas e do conteúdo curricular. Como consequência, aulas de
Retórica e Poética já não faziam mais sentido. Foi necessário uni-las à Gramática,
surgindo a disciplina intitulada Língua Portuguesa.
No entanto, na atualidade, o trabalho com Língua Portuguesa na escola não
pode ser pautado por uma prática descontextualizada do social. O enfoque em
regras gramaticais isoladas não concorre para a formação do cidadão. A Língua
Portuguesa tem por objetivo dar oportunidade ao educando de compreender as
influências em nossa língua falada e escrita, em relação à forma como os indivíduos
usam as convenções de forma acadêmica e na produção cultural.
A língua é vista como um sistema de signos históricos e sociais, para que o
sujeito possa interpretar a realidade e transformá-la. É nos processos educativos, e
principalmente nas aulas de Língua Portuguesa, que o estudante tem a
oportunidade de aprimorar sua competência linguística e, assim, garantir uma
inserção ativa e crítica na sociedade. Na escola, o aluno encontra espaço para as
práticas de linguagem em que interage com a sociedade, nas mais diferentes
circunstâncias de uso da língua. É no ambiente escolar que o estudante aprende a
ter voz e fazer uso da palavra para usá-la.
Sabemos que a democratização do ensino levou para a instituição escolar os
integrantes das classes menos favorecidas instalando-se o conflito entre a
linguagem ensinada na escola e a linguagem das camadas populares, pois segundo
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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
os princípios democráticos nenhuma discriminação dos indivíduos tem razão de ser,
com base em critérios de raça, religião, credo político, a única brecha deixada aberta
para a discriminação é aquela que se baseia nos critérios da linguagem e da
educação (GNERRE, 1991, p.18).
Não basta dar a palavra ao outro, é necessário aceitá-la e devolvê-la ao outro:
“É devolvendo o direito à palavra – e na nossa sociedade isto inclui o direito à
palavra escrita – que talvez possamos um dia ler a história contida, e não contada,
da grande maioria que hoje ocupa os bancos das escolas públicas” (GERALDI,
1990, p. 124).
Atualmente a linguagem perpassa cada uma de nossas atividades individuais
e coletivas. Verbais ou não-verbais, as linguagens se cruzam e se modificam
incessantemente, acompanhando o movimento de transformação do ser humano e
suas formas de organização social. É tarefa da escola possibilitar que seus alunos
participem de diferentes práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a
oralidade, com a finalidade de inseri-los nas diversas esferas de interação. Se a
escola desconsiderar esse papel, o sujeito ficará à margem dos novos letramentos,
não conseguindo se constituir no âmbito de uma sociedade letrada, tornando-se,
quem sabe, um analfabeto funcional.
É através da linguagem ou das linguagens que interagimos com os outros,
próximos ou distantes, informando ou informando-nos, esclarecendo ou defendendo
nosso ponto de vista, alterando a opinião de nossos interlocutores ou sendo
modificados pela opinião deles.
Este projeto visa nortear o trabalho do professor com o objetivo de
proporcionar ao aluno a oportunidade de tornar-se um usuário competente da
linguagem oral e escrita, mostrar-lhe a presença das múltiplas vozes implícitas no
texto, seu encadeamento, sua dinamicidade, suas mudanças frente a influências,
como também levá-lo à compreensão e ao uso dos recursos que criam efeitos de
sentido nos textos.
Geraldi afirma: “a linguagem não é o trabalho de um artesão, mas o trabalho
social e histórico seu e dos outros e é para os outros e com os outros que ela se
constitui.” Na linguagem o homem se reconhece humano, interage e troca
experiências, compreende a realidade em que está inserido e o seu papel como
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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
participante da sociedade.
2. OBJETIVOS DA DISCIPLINA
O trabalho pedagógico com a Língua Portuguesa tem por objetivo a
proliferação do pensamento, o aprimoramento da expressão, da leitura crítica, bem
como da compreensão do fenômeno estético no âmbito da literatura, de maneira a
contribuir tanto na constituição da identidade dos sujeitos, quanto com a sua
formação para o efetivo exercício da cidadania.
Permitir ao sujeito o domínio da variante padrão para que se construa como
cidadão, através do acesso ao patrimônio cultural armazenado pelo homem ao longo
do tempo, bem como para poder interagir com os usuários da mesma. A sala de aula
será espaço para a interlocução entre usuários de variedades linguísticas, dentre as
quais, a língua padrão, será o objeto de construção.
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a
cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos
discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos.
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por
meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o
assunto tratado, os gêneros e suportes e o contexto de produção/leitura.
Refletir sobre os textos produzidos, lidos e ouvidos, atualizando o gênero e
tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua
organização.
Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento
crítico e a sensibilidade estética dos alunos propiciando através da Literatura a
constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com
as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.
Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos e
condutas sociais e como representação simbólica de experiências humanas
manifestas nas formas de sentir, pensar e agir na vida cotidiana, incluindo também
os impactos provocados pelos avanços tecnológicos os quais trazem alterações nos
meios de comunicação, seja escrita ou falada.
Confrontar opiniões e pontos de vista sobre diferentes manifestações da
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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
língua verbal.
Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora de
significados e integradora da organização do mundo e da própria identidade.
Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no
trabalho, e em outros contextos relevantes da vida.
Analisar os recursos expressivos da língua verbal, relacionando textos,
contextos, mediante a natureza, função, organização, recepção (intenção, época,
local, interlocutores participantes da criação e a propagação das ideias e escolhas,
tecnológicas disponíveis).
Recuperar, pelo estudo do texto literário, as formas instituídas de construção
do imaginário no eixo temporal e espacial.
Articular as redes de diferenças e semelhanças entre a língua oral e a escrita
e seus códigos sociais, contextuais e linguísticos.
Entender os impactos das tecnologias de comunicação, em especial da língua
escrita, na vida, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e
na vida social.
3.METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Ensinar Língua Portuguesa é mostrar ao aluno a presença das múltiplas
vozes implícitas num texto, seu encadeamento, sua dinamicidade, suas mudanças
frente a influências, como também levá-lo à compreensão e ao uso dos recursos que
criam efeitos de sentido nos textos.
Na abordagem dos conteúdos de todas as séries, o professor deverá
considerar:
Os conhecimentos anteriores dos alunos em relação ao que se pretende
ensinar.
Nível de aprofundamento possível de cada conteúdo, em função das
possibilidades de compreensão dos alunos nos diferentes momentos do seu
processo de aprendizagem.
Ampliação do nível de complexidade dos diferentes conteúdos, conforme
autonomia linguística adquirida pelos alunos na realização das práticas discursivas.
A metodologia tem como objeto de preocupação a intenção verbal. O ensino
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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
privilegiará a participação, a pesquisa, o interesse, buscando sempre superar a
aquisição mecânica do conhecimento.
É preciso oportunizar espaços onde a riqueza da fala, leitura e escrita para
fluir, informar, obter conhecimentos linguísticos, emitir opiniões próprias e por meio
da organização de situações que possibilitam aos educandos o desenvolvimento de
procedimentos que partam das suas capacidades comunicativas, elaborando
esquemas para planejar previamente suas exposições, roteiros para entrevistas,
encenação de jogos dramáticos, leitura expressiva de textos dramáticos ou poéticos,
debate planejado sobre temas polêmicos, pesquisas, representações, paráfrases,
resumos e autorias, sempre coordenando o que dizer, sabendo utilizar os padrões
da escrita, respeitando regularidades linguísticas e ortográficas.
É importante formular conceitos de dialogismo e dos gêneros discursivos
demandando uma nova abordagem para o ensino de Língua, ressaltando esse
caráter social da linguagem.
O gênero é uma prática social e é esta a perspectiva que deve orientar a ação
pedagógica com a língua, privilegiando o contato real do aluno com textos variados
que são produzidos e circulam socialmente. Esse contato prioriza a experiência e
não o conceito. Essa percepção é fundamental para não se usar o texto como
pretexto.
Nessa concepção de língua, o texto é visto como lugar onde os participantes
da interação dialógica se constroem e são construídos. Todo o texto é linguagem em
uso efetivo: são articulações de discursos, vozes que se materializam, é ato
humano. Acrescentando-se que o momento da fala traz para o âmbito da
discursividade as relações de poder estabelecidas na sociedade.
O texto não é apenas a formalização do discurso oral ou escrito, mas tem sua
abrangência no antes e no depois da formalização. O antes nas condições de
produção, de elaboração e o depois pela leitura.
“Compreender e produzir textos não se restringe ao trato do verbal (oral ou
escrito), mas à capacidade de colocar-se em relação às diversas modalidades de
linguagem” (Rojo)
A ação referente à língua, portanto, precisa pautar-se na interlocução, em
atividades planejadas que possibilitem ao aluno não só a leitura e a expressão oral
ou escrita, mas também refletir sobre o uso que se faz da linguagem nos diferentes
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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
contextos e situação. Essas ações estão circunscritas no domínio da discursividade,
ou seja, o conteúdo estruturante da Língua Portuguesa/ Literatura é o discurso
enquanto prática social.
A disciplina de Língua Portuguesa será orientada por práticas de oralidade,
leitura e escrita, vivenciando experiências com a língua em uso, concretizado-as em
atividades de leitura, produção de textos e reflexões com e sobre a língua, norteada
por uma concepção teórica que vê a língua em permanente constituição na
interação entre sujeitos histórica e socialmente situados.
Quantas pessoas são alfabetizadas, mas não letradas e por outro lado,
quantas mesmo não sendo alfabetizadas, já são letradas. Quantos de nossos alunos
chegam alfabetizados, mas totalmente iletrados. Não conseguem compreender nem
mesmo, enunciados simples e por mais que se leia para alguns, não há a
compreensão do texto lido, sem que haja uma “boa explicação oral”, uma
decodificação das palavras.
Que se entenda por ensinar Língua Portuguesa, não mais o ensino de
gramática e a prática de exercícios de gramática, intermináveis, a Língua é a
interação, é o compreender o que outro disse e por que ele disse isso nesse
momento. Para se apropriar do idioma é preciso conhecer sua estrutura sim, mas
um trabalho com o “meu idioma”, deve ser mais que uma lista de regras, deve ser o
verdadeiro letramento, deve ser a apropriação desse idioma por inteiro, seja lendo
uma bula, compreendendo um trocadilho num texto publicitário, enamorando-se com
a beleza de um poema ou compreendendo um texto literário.
Ao lermos os escritos de Bakhtin podemos analisar a linguagem de uma outra
perspectiva: o conceito da relação dialógica entre mim e o outro. Para ele os
formalistas estão errados ao isolar o estudo da literatura das outras artes, da teoria
estética e filosófica, pois a ciência literária não passa de um ramo do estudo das
ideologias. Para Bakhtin os materiais: linguagem na literatura, com imagem e
linguagem no cinema determinam as formas artísticas.
Como professores preocupados com o conteúdo a ser dado podemos cair
nos mesmos erros anteriores a Bakhtin, ensinar a literatura como um conteúdo,
preocupado com o vestibular, com as provas e não com a perspectiva que a
literatura pode nos dar. Para Bakhtin não há significado literário externo à
comunicação social geral, a literatura reflete o conjunto do horizonte ideológico de
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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
que ela mesma faz parte. A literatura pode influenciar outros discursos a partir do
seu próprio discurso, ela é capaz de antecipar desdobramentos em outras áreas que
não a dela. Que diferença faria na vida de nosso aluno se os textos lidos por ele não
fossem simplesmente a lista do vestibular ou um pretexto para se analisar as
orações subordinadas, mas que a literatura fosse para ser apreciada ou criticada?
Muitas vezes, como os formalistas, estamos ensinando as figuras de
linguagem nos poemas, a contar sílabas poéticas, a analisar rimas esquecendo-se
que essas também são características encontradas na prática diária da linguagem
de cada um. Ensinamos literatura como se fosse um outro idioma.
Para ensinar literatura nos atemos a modelos formais. Bakhtin defende a
inter-relação de séries múltiplas – a série literária, a série de outros textos
ideológicos e a própria história, por que não? Para Bakhtin cada enunciado concreto,
seja ele prático ou poético, é um ato social, no fundo um evento histórico, baseado
nessa idéia, podemos absorver toda a linguagem para o ensino da literatura.
O pensamento de Bakhtin é o desenvolvimento de uma filosofia da linguagem
baseada no dialogismo, o aspecto comunicativo do discurso, porque a arte é um
processo de comunicação. É diferente do discurso cotidiano, isso é verdade, pois é
independente do contexto imediato, embora não esteja totalmente fora dele.
A linguagem, para Bakhtin, não é um processo acabado, mas um contínuo
processo de vir a ser. A língua é viva como os seres que a usam, e ninguém aceita
uma língua, mas é através da linguagem que as pessoas se tornam conscientes e
começam agir no mundo. Nem a mais simples percepção de sentimento vem sem
algum tipo de forma ideológica.
O que devemos usar em nossas aulas é uma língua viva. Mostrar que apesar
de alguns textos trabalhados terem sido escritos em outra época, por pessoas
diferentes de nós eles dialogam conosco. “Qualquer texto literário, enquanto
desempenho verbal impresso, constitui uma forma de ação verbal, calculada para
leitura ativa e respostas internas, e para reação impressa por parte de críticos ou
paródia por outros escritores”. Mostrar aos alunos as relações existentes entre o que
foi escrito no passado e nossa realidade hoje. Analisar e criticar a sociedade atual
com textos atuais e do passado. Essa é a noção de intertextualidade, os textos
falam uns com os outros e conosco, seu público.
Bakhtin defende a livre circulação das palavras, que nós, como professores,
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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
não vedemos esse ou aquele texto aos nossos alunos, mas que deixemos que eles
mesmos analisem, direcionem e “conversem” com os textos lidos, é a verdadeira
contribuição de Bakhtin para nosso trabalho enquanto professores de literatura.
Segundo a Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos os
“desafios são demandas que possuem uma historicidade, por vezes fruto das
contradições da sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos
movimentos sociais e, por isso, prementes na sociedade contemporânea. São de
relevância para a comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências,
práticas, representações e identidades de educandos e educadores”, por isso os
textos trabalhados em Língua Portuguesa não podem ser usados como pretexto,
mas devem evidenciar o contexto em que os alunos vivem. Pela linguagem
podemos fazer um real enfrentamento desses desafios. As questões de cidadania e
direitos humanos, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento da violência
na escola, prevenção ao uso indevido de drogas serão contemplados em nossos
projetos diários através dos textos trabalhados em aula.
A lei 10639/03, que garante ao educando o acesso à História e cultura Afro-
brasileira e Africana também poderá ser melhor contemplada com as novas regras
ortográficas que fazem a unificação de todos os países que tem a Língua
Portuguesa, como língua oficial, muitos deles países africanos.
Usaremos o livro didático, escolhido por nós professores, o livro didático
público, traremos novidades para os alunos através da TV Pendrive, usaremos o
laboratório de informática e a biblioteca, tudo com o intuito de tornar as aulas mais
dinâmicas e interessantes para nossos alunos.
4.AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, de forma diagnóstica e formativa. Portanto, em
Língua Portuguesa e Literatura, a avaliação é um processo de aprendizagem
contínuo e dá prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do ano
letivo, levando em conta todo o processo educativo, podendo assim, manter-se a
qualidade da educação, identificando-se o nível em que os educandos se
encontram, a fim de retornar, mudar e alicerçar as atividades futuras. Para a
avaliação, o professor poderá valer-se de diferentes instrumentos de avaliação,
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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
conforme a turma e sua própria criatividade: seminários, debates, trabalhos
discussões, provas e outros.
O que observar na prática da oralidade:
A utilização, pelo aluno, da linguagem oral, com eficácia, sabendo adequá-la a
intenções e situações comunicativas, conforme as instâncias de uso da linguagem,
ou seja, para defender pontos de vista, narrar, relatar expor, intervir, formular
questões, etc., tendo em vista o atendimento à natureza da informação ou do
conteúdo veiculado e adequação ao nível de linguagem.
O que observar na prática da leitura:
Os processos utilizados pelos alunos para a construção do sentido do texto
de forma colaborativa. Esses processos são: produção de inferências, coerência de
sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de mundo, intertextualidade,
expressão da subjetividade por meio do diálogo e da interação.
Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada. Utilização de
diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos: ler para revisar,
obter uma informação, produzir outros textos, adquirir conhecimentos, etc.
O que observar na prática da escrita enquanto processo
• Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado.
• Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão.
• Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (pública, privada,
corriqueira, solene, etc.).
• Observância à relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos,
nível social, formação, etc.).
• Atendimento aos objetivos do texto.
• Unidade temática.
• Clareza na exposição das idéias.
• Utilização dos recursos coesivos.
• Atualização do gênero - as características são percebidas no uso.
• O entendimento do aluno sobre os elementos linguísticos do texto como
pistas, marcas, indícios da enunciação.
• Compreensão do aluno acerca do funcionamento dos elementos linguísticos/
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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
gramaticais presentes no texto.
Aplicar-se-ão atividades em grupo e individuais durante as aulas e em formas
de tarefas.
A avaliação é compreendida como um processo, cuja função é unificar à
aprendizagem e o ensino. A avaliação, bem como todo o processo de aprendizagem
deve ser dinâmica. Ela deverá ocorrer durante todo o processo ensino-
aprendizagem, e não somente após o fechamento das etapas de trabalho. Com o
uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são avaliados
continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a linguagem e
refletem sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que permite o
aperfeiçoamento linguístico constante, o letramento.
O trabalho com a língua oral e escrita supõe uma formação inicial e
continuada que possibilite ao professor estabelecer as devidas articulações entre
teoria e prática, na condição de sujeito que usa o estudo e a reflexão como alicerces
para sua ação pedagógica e que, simultaneamente, parte dessa ação para o sempre
necessário aprofundamento teórico. O professor respeitará as diferenças e
promoverá uma ação pedagógica de qualidade a todos os alunos, tanto para
derrubar mitos que sustentam o pensamento único, padrões pré-estabelecidos e
conceitos tradicionalmente aceitos, como para construir relações sociais mais
generosas e includentes. A recuperação paralela visa também a retomada de
conceito e práticas que não foram compreendidos pelos alunos e será realizada no
momento mesmo em que for detectada a deficiência do aluno e deve ser entendida
como uma consequência do processo de avaliação continuada.
Procedimentos avaliativos:
• Análise das produções textuais dos alunos em seu dia-a-dia escolar.
• Percepção do desenvolvimento dos alunos em trabalhos cooperativos.
• Análise da oralidade: exposição de suas ideias, respeito às opiniões alheias,
pertinência de suas colocações e exemplificações.
• Avaliações escritas: provas, trabalhos, tarefas.
5.CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
5.1.Conteúdo Estruturante: O discurso como prática social.
5.2.Conteúdos básicos e específicos da disciplina de Língua Portuguesa
Ensino Fundamental
6º ano
5.2.1.GÊNEROS DISCURSIVOS
• Bilhete
• Cartão
• Convite
• Cartão-postal
• Receita
• Cartão pessoal
• Descrição (auto-descrição)
• Diálogo
• Narração (real/imaginária) – textos curtos
• Histórias em quadrinhos
• Cartum
• Onomatopeia
• Anúncio
• Descrição (textos curtos)
• Fábula
• Lendas
• Contos
• Poema/poesia
• Legenda
• Entrevista
• Notícia
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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Telegrama
• Carteira de identidade
• Certidão de nascimento
5.2.2.LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Argumentos do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
5.2.3.ESCRITA
• Contexto de produção;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Argumentatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Divisão do texto em parágrafos;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
5.2.4.ORALIDADE
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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
7º ano
5.2.1.GÊNEROS DISCURSIVOS
• Narração (1ª e 3ª pessoa)
• Tipos de narração (relatos de experiências pessoais, histórias familiares,
brincadeiras, acontecimentos)
• Descrição
• Charges
• Narração (prosa/verso)
• Diário
• Texto de opinião e argumentação
• Acróstico
• Texto de opinião e argumentação
• Dramatização
• Pesquisa orientada
5.2.2.LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Intertextualidade;
• Informações explícitas e implícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Repetição proposital de palavras;
• Léxico;
• Ambiguidade;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
5.2.3.ESCRITA
• Contexto de produção;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
5.2.4.ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Semântica.
8º ano
5.2.1.GÊNEROS DISCURSIVOS
• Poema (paráfrase)
• Letras de música
• Paródia
• Tipos de discurso
• Crônica
• Conto
• Texto publicitário (anúncio, propaganda)
• Depoimento
• Entrevista
• Pesquisa crítica/ argumentação
• Dissertação
• Coerência e coesão
• Linguagem formal/informal
5.2.2.LEITURA
Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Semântica:
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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido figurado;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
5.2.3.ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Concordância verbal e nominal;
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- significado das palavras;
- sentido figurado;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
5.2.4.ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas ...;
• Adequação do discurso ao gênero;
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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
9º ano
5.2.1.GÊNEROS DISCURSIVOS
• Estrutura do jornal (editorial, Artigo, notícia, Manchetes)
• Texto jornalístico
• Resenha
• Sinopse (filmes, novelas)
• Texto jornalístico
• Texto dissertativo
• Tipos de texto (revisão)
• Curriculum vitae
• Correspondência comercial (ofício, requerimento e memorando)
5.2.2.LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Discurso ideológico presente no texto;;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
20
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Progressão referencial no texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Semântica:
• - operadores argumentativos;
- polissemia;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
5.2.3.ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência;
• Processo de formação de palavras;
• Vícios de linguagem;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- polissemia.
5.2.4.ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Argumentos;
21
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas.
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Ensino Médio e Técnico
5.2.1.GÊNEROS DISCURSIVOS
1ª ano do Ensino Médio
Apólogo
Autobiografia
Artigo de Opinião
Biografias
Blog
Charges
Debate regrado
Escultura
Fábulas
Fábulas Contemporâneas
Haicai
Histórias em Quadrinhos
Memórias
Letras de Músicas
Literatura de informação
Narrativas
22
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Pinturas
Poemas
Receita
Relato pessoal
Resumo
Romances
Seminário
Textos Dramáticos
Tiras
2ª ano do Ensino Médio
Anúncio publicitário
Autobiografia
Biografias
Contos
Contos de Fadas
Contos de Fadas Contemporâneos
Crítica
Crônicas de Ficção
Editorial
Entrevista
Escultura
Histórias em Quadrinhos
Memórias
Letras de Músicas
Mesa-redonda
Notícia
Paródias
Pinturas
Poemas
Reportagem
Romances
Romance romântico
23
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Romance regional
Romance urbano
Textos Dramáticos
Texto de campanha comunitária
3ª ano do Ensino Médio
Biografias
Carta de leitor
Carta argumentativa de reclamação e de solicitação
Contos
Contos de Fadas
Contos de Fadas Contemporâneos
Crônicas de Ficção
Debate regrado público
Escultura
Fábulas
Fábulas Contemporâneas
Haicai
Histórias em Quadrinhos
Lendas
Literatura de Cordel
Memórias
Letras de Músicas
Literatura africana de Língua Portuguesa
Narrativas de Aventura
Narrativas de Enigma
Narrativas de Ficção Científica
Narrativas de Humor
Narrativas de Terror
Narrativas Fantásticas
Narrativas Míticas
Paródias
Pinturas
24
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Poemas
Romances
Romance de 30
Tankas
Texto argumentativo
Texto dissertativo-argumentativo
Texto de divulgação científica
Textos Dramáticos
Textos não-verbais e mistos
Ensino Médio – do 1º ao 3º ano e 4 ano Técnico
5.2.2.LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Discurso ideológico presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Contexto de produção da obra literária;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Progressão referencial;
• Partículas conectivas do texto;
• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem.
5.2.3.ESCRITA
25
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Referência textual;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Ideologia presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Progressão referencial;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
• Vícios de linguagem;
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência.
5.2.4.ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Intencionalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas ...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
26
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
5. REFERÊNCIAS
SOUZA, Cássia Garcia de & CAVÉQUIA, Márcia Paganini. Linguagem Criação e
Interação. Barra Funda: Ed. Saraiva, 1999.
GERALDI, João W. [et al.] O texto em sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.
AMARAL, Emília ...[et al.]. Português: novas palavras: literatura, gramática, redação.
São Paulo: FTD, 2000.
MAIA, João Domingues. Português. São Paulo: Ática, 2003
CEREJA, William Roberto. MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagens.
São Paulo: Atual 2005
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica.
1998
2ª edição.
TRAVAGLIA, L. C. Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de gramática
no 1o e 2o graus. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
SEED - Diretrizes Curriculares da Educação Básica
Referências on line
MEDEIROS, Adelardo Adelino Dantas de. História da língua no Brasil
Disponível em: http://www.linguaportuguesa.ufrn.br/pt_3.3.a.php. Acesso em janeiro
de 2011
27
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE
MATEMÁTICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO (Regular e Técnico)
2015
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A matemática mostra o conhecimento construído como manifestação social e
cultural dos povos ao longo dos tempos. Ampliando a matemática é um saber que
ainda está em construção, e serve para atender às necessidades sociais,
econômicas e teóricas em um determinado período histórico.
A disciplina de matemática desempenha um papel de suma importância e
decisivo, em nosso cotidiano, nos permitindo resolver problemas e situações na
nossa vida, tem muitas aplicações no mundo do trabalho e funciona como
28
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
instrumento essencial à construção de conhecimentos em outras áreas do
conhecimento; interfere ainda na formação da capacidades intelectual, na
construção e estruturação do pensamento dedutivo do aluno.
Analisa também como o aluno, desenvolve valores e atitudes em situações
diversas, visando a sua formação como ser humano.
O contexto histórico da disciplina de matemática mostra o conhecimento
construído como manifestação social e cultural dos povos ao longo dos tempos,
ampliando a visão da matemática como ciência diversificada, nas suas origens e
evolução. Desde a antiguidade, com os povos sumérios, gregos e egípcios a
matemática foi desenvolvendo e a partir do séc. XVII incorporou-se aos sistemas
escolares das nações, tornando-se indispensável ao mundo.
No Brasil, a partir da década de 80, com a abertura política, a tendência
histórica crítica é inserida na matemática. O professor articulador busca a
construção do conhecimento, um saber dinâmico que atenda as necessidades
sociais vigentes.
Tendências como a História da Matemática e a Etnomatemática valorizam a
cultura e são fontes de grande importância para a Educação Matemática. Segundo ”
D`AMBROSIO ( 2001), “reconhecer e respeitar as raízes de um indivíduo não
significa ignorar e rejeitar as raízes do outro, mas, num processo de síntese, reforçar
suas próprias raízes”. Esse processo de busca histórica perpassa por aspectos
culturais como símbolos, códigos, diversas formas de raciocínio e de cálculo.
A resolução de problemas como prática pedagógica pode desmistificar o
conceito da matemática pronta e acabada. O professor pode fazer uso dessa
prática para tornar as aulas mais dinâmicas e incentivar o raciocínio lógico,
valorizando todas as respostas, oportunizando a retomada dos cálculos e discutindo
os possíveis resultados.
No Ensino profissionalizante, a educação Transdisciplinar reforça a
necessidade se ter uma educação permanente que aponte para a formação integral
do homem em todos os sentidos e que deva ser praticada desde os primeiros
momentos até a universidade. Para isso não é necessário que se criem novos
departamentos ou novas disciplinas. Contudo, faz-se necessário, como solução
inicial para a implantação de uma cultura Transdisciplinar nas escolas, a criação de
oficinas de pesquisas Transdisciplinares com o propósito de reunir educadores e
29
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
educandos em torno dessa questão no ambiente escolar.
2. OBJETIVOS GERAIS
O ensino de matemática de 6º ano ao 9º ano do ensino fundamental deve
levar o estudante à desenvolver:
• O pensamento numérico, ampliando e construindo novos significados para os
números e operações, resolvendo situações problemas que envolvam os vários tipos
de números e operações; identificando e utilizando diferentes representações para
esses números, utilizando vários procedimentos de cálculo mental, estimativas,
arredondamentos e algoritmos.
• O pensamento algébrico, procurando generalizar propriedades das operações
aritméticas; traduzindo situações problema na linguagem matemática; generalizando
regularidades; traduzindo tabelas e gráficos em leis matemáticas que relacionem
duas variáveis: interpretando expressões algébricas, igualdades e desigualdades e
resolvendo equações, inequações e problemas.
• O pensamento geométrico trabalhando primeiro as figuras espaciais ou
tridimensionais, depois as figuras planas ou bidimensionais e, em seguida, os
contornos de figuras planas ou figuras unidimensionais; classificando essas figuras,
observando semelhanças e diferenças entre elas: construindo representações
planas das figuras espaciais sob diferentes pontos de vistas; compondo,
decompondo, ampliando e reduzindo figuras geométricas planas; localizando pontos
no plano cartesiano; verificando o que varia e o que não varia em uma
transformação geométrica levando aos conceitos de congruência e semelhança;
trabalhando inicialmente de modo experimental (geometria experimental) para,
pouco a pouco, apresentar pequenas demonstrações (geometria dedutiva).
• O raciocínio proporcional, observando a variação entre grandezas e
estabelecendo relações entre elas, resolvendo situações-problema que envolvam
proporcionalidade; representando a variação entre duas grandezas em um plano
cartesiano e identificando se elas são direta ou inversamente proporcionais ou se
não são proporcionais.
• O raciocínio combinatório, analisando quais e quantas são as possibilidades
30
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
de algo ocorrer e resolvendo situações-problemas que envolvam a ideia de
possibilidades.
• O raciocínio estatístico e probabilístico, coletando, organizando e analisando
informações: elaborando tabelas, construindo e interpretando gráficos,
desenvolvendo a ideia de probabilidade, resolvendo situações-problema que envolva
dados estatísticos e o conceito de probabilidade.
• A competência métrica, ampliando e aprofundando o conceito de medida de
uma grandeza; utilizando unidades adequadas de medidas em cada situação e
resolvendo situações-problema, que envolvam grandezas e medidas; utilizando
vários instrumentos de medida.
• As conexões e integração dos conceitos matemáticos estudados em cada
eixo temático (números e operações, geometria, grandezas e medidas, raciocínio
combinatório, estatística e probabilidade) e investigar sua presença em outras áreas
do conhecimento.
• A atitude positiva em relação à Matemática, valorizando sua utilidade, sua
lógica e sua beleza em cada conceito estudado.
• A comunicação das ideias matemáticas de diferentes formas: oral, escrita, por
tabelas, diagramas, gráficos, etc.
• A inserção no contexto escolar da matemática financeira, favorecendo as
escolhas diante das opções do dia a dia para que sejam assim fortalecidos os
direitos e igualdade e liberdade, intrínsecos a todos os cidadãos.
• Desenvolver sua capacidade de “fazer Matemática”, construindo conceitos e
procedimentos, formulando e resolvendo problemas por si mesmo e, assim
aumentando sua autoestima e perseverança na busca de soluções para os
problemas;
• Perceber que os conceitos e procedimentos matemáticos são úteis para
compreender o mundo e, compreendendo-o, poder atuar nele.
• Pensar logicamente, relacionando ideias, descobrindo regularidades e
padrões, estimulando sua curiosidade, seu espírito de investigação e sua
capacidade na solução de problemas;
• Observar sistematicamente a presença da Matemática no dia-dia;
• Formular e resolver situações-problema, elaborando planos e estratégias com
31
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
procedimentos adequados, desenvolvendo assim várias formas de raciocínio;
• Integrar os vários eixos temáticos da Matemática (números e operações,
geometria, álgebra, grandezas e medidas, raciocínio combinatório, estatística e
probabilidade) entre si e com outras áreas do conhecimento.
• Comunicar-se de modo matemático, argumentando, escrevendo e
representando de várias maneiras as ideias matemáticas.
3.METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Uma das grandes dificuldades na transferência do conhecimento é o “como
ensinar”, ou seja, qual a metodologia mais adequada e eficaz a ser utilizada pelo
professor. Sabemos que não há uma metodologia única, mas sim um conjunto de
procedimentos que servirão de ferramenta para o professor executar o seu plano de
trabalho.
Os avanços conquistados pela Educação Matemática indicam que, para que o
aluno aprenda Matemática com significado, é fundamental o trabalho das ideias, dos
conceitos matemáticos, intuitivamente, antes da simbologia, antes da linguagem
matemática e aprendendo por compreensão. O aluno deve atribuir significado ao
que aprende, deve saber o porquê das coisas, e não simplesmente mecanizar
procedimentos e regras. Ele precisa ser estimulado a pensar, raciocinar, criar,
relacionar ideias, descobrir e ter autonomia de pensamento. Para que isso ocorra é
preciso que o professor, crie oportunidades e condições para o aluno descobrir e
expressar suas descobertas, trabalhando a matemática por meio de situações-
problema próprias da vivência do aluno e que o façam realmente pensar, analisar,
julgar e decidir pela melhor solução. O conteúdo com significado, levará o aluno a
sentir que são importantes os saberes para sua vida em sociedade ou que o
conteúdo trabalhado lhe será útil para entender o mundo em que vive. Valorizar a
experiência acumulada pelo aluno dentro e fora da escola, estimulando-o para o uso
do cálculo mental, estimativas e arredondamento, obtendo resultados aproximados,
contemplando as diversidades sociais, culturais e suas raízes nos aspectos como
memória cultural, códigos, símbolos... Considerando mais o processo do que o
produto da aprendizagem –“aprender a aprender” mais do que levar resultados
prontos e acabados. Compreender a aprendizagem da matemática como um
32
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
processo ativo, levará a agirem como pessoas ativas que observam, constroem,
modificam e relacionam ideias, interagindo com outros alunos e outras pessoas, com
materiais diversos e com o mundo físico.
Ao permitir o uso adequado de calculadoras e computadores estaremos
incluindo o estudante numa sociedade voltada à comunicação, que se apóia no uso
das mídias tecnológicas, nada mais natural do que os alunos utilizarem ferramentas
para explorar idéias numéricas, regularidades em seqüências, tendências,
comprovação de cálculos com “números grandes”, aplicações da Matemática em
problemas reais, etc.
Utilizando a História da Matemática como um recurso didático no processo
construtivo do conhecimento, os estudantes compreenderão a natureza da
matemática e sua importância na vida humana.
Os jogos, também relevantes, pois estes levam o aluno a desempenhar um
papel ativo, trabalhando o desenvolvimento de uma atitude positiva em relação a
Matemática. Reforçando a autoconfiança na resolução de problemas; aumentando o
interesse por diferentes maneiras de solucionar um problema; levando o aluno à
observação de características de regularidades de números, operações, formas
geométricas, etc.
Enfatizando, igualmente os grandes eixos temáticos da Matemática -
números e operações (Álgebra), espaço e forma (Geometria), grandezas e medidas
e tratamento da informação (Estatística e Probabilidade) e de preferência trabalhá-
los de modo integrado com os temas transversais (ética, orientação sexual, meio
ambiente, saúde, pluralidade cultural, trabalho e consumo) com as atividades de
Matemática, por meio de situações problemas, estimulando sempre o trabalho
coletivo e de pesquisa; a análise e discussão de textos de jornais, revistas e internet;
a participação de feiras de Matemática; visitas a empresas onde a matemática esteja
integrada ao seu cotidiano.
Concluindo o trabalho pedagógico, o professor deverá integrar o conteúdo
matemático com o ambiente do indivíduo e suas manifestações culturais e sua
relação de produção e trabalho.
4. AVALIAÇÃO
33
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação do Estado do Paraná: “os
critérios que devem orientar as atividades avaliativas são a comunicação
matemática oral ou escrita, a possibilidade da resolução de problemas, elaborando
conjecturas na busca de soluções, mesmo diante das dificuldades apresentadas.”
Assim, a sistemática de avaliação pode ser orientada, segundo algumas ideias
fundamentais apresentadas a seguir:
O resultado não é o único elemento a ser contemplado na avaliação, então,
se faz necessário uma análise do processo de construção do conhecimento. Em
virtude disto a avaliação deverá ser necessariamente diagnosticada.
Os erros não devem ser apenas constatados, se faz necessário que haja um
tratamento para saná-los, trabalhando os caminhos trilhados pelos alunos,
explorando as possibilidades advindas destes erros.
A avaliação deve ser feita de forma contínua, permanente e cumulativa. Pode
ser, desenvolvida através da aplicação de provas, debates, correção das atividades,
trabalhos individuais ou em grupos e também, levando-se em conta a assiduidade,
interesse, participação, aproveitamento e atitudes.
A nota bimestral será o resultado da soma dos valores atribuídos em cada
instrumento de avaliação e também pela atitude do educando (comportamento,
participação, assiduidade).
Para os alunos de baixo rendimento, será proporcionada a recuperação
paralela, que pode se dar através do atendimento individual, realimentação de
conteúdos, trabalho em grupo com monitoramento de alunos que já assimilaram o
conteúdo e atividades extraclasses.
A nota ou conceito bimestral serão conferidos da seguinte forma:
Atividades, trabalhos individuais ou em grupos, participação, atitudes diante
da busca de soluções para os problemas apresentados - testes de conhecimentos
escritos e orais. Destacamos também, a importância de trabalhar com os erros.
Uma das grandes dificuldades na transferência do conhecimento é o “como
ensinar”, ou seja, qual a metodologia mais adequada e eficaz a ser utilizada pelo
professor. Sabemos que não há uma metodologia única, mas sim um conjunto de
procedimentos que servirão de ferramenta para o professor executar o seu plano de
trabalho.
Os avanços conquistados pela Educação Matemática indicam que, para que o
34
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
aluno aprenda Matemática com significado, é fundamental o trabalho das ideias, dos
conceitos matemáticos, intuitivamente, antes da simbologia, antes da linguagem
matemática e aprendendo por compreensão. O aluno deve atribuir significado ao
que aprende, deve saber o porquê das coisas, e não simplesmente mecanizar
procedimentos e regras. Ele precisa ser estimulado a pensar, raciocinar, criar,
relacionar ideias, descobrir e ter autonomia de pensamento. Para que isso ocorra é
preciso que o professor, crie oportunidades e condições para o aluno descobrir e
expressar suas descobertas, trabalhando a matemática por meio de situações-
problema próprias da vivência do aluno e que o façam realmente pensar, analisar,
julgar e decidir pela melhor solução. O conteúdo com significado, levará o aluno a
sentir que são importantes os saberes para sua vida em sociedade ou que o
conteúdo trabalhado lhe será útil para entender o mundo em que vive. Valorizar a
experiência acumulada pelo aluno dentro e fora da escola, estimulando-o para o uso
do cálculo mental, estimativas e arredondamento, obtendo resultados aproximados,
contemplando as diversidades sociais, culturais e suas raízes nos aspectos como
memória cultural, códigos, símbolos... Considerando mais o processo do que o
produto da aprendizagem –“aprender a aprender” mais do que levar resultados
prontos e acabados. Compreender a aprendizagem da matemática como um
processo ativo, levará a agirem como pessoas ativas que observam, constroem,
modificam e relacionam ideias, interagindo com outros alunos e outras pessoas, com
materiais diversos e com o mundo físico.
Ao permitir o uso adequado de calculadoras e computadores estaremos
incluindo o estudante numa sociedade voltada à comunicação, que se apóia no uso
das mídias tecnológicas, nada mais natural do que os alunos utilizarem ferramentas
para explorar idéias numéricas, regularidades em seqüências, tendências,
comprovação de cálculos com “números grandes”, aplicações da Matemática em
problemas reais, etc.
Utilizando a História da Matemática como um recurso didático no processo
construtivo do conhecimento, os estudantes compreenderão a natureza da
matemática e sua importância na vida humana.
Os jogos, também relevantes, pois estes levam o aluno a desempenhar um
papel ativo, trabalhando o desenvolvimento de uma atitude positiva em relação a
Matemática. Reforçando a autoconfiança na resolução de problemas; aumentando o
35
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
interesse por diferentes maneiras de solucionar um problema; levando o aluno à
observação de características de regularidades de números, operações, formas
geométricas, etc.
Enfatizando, igualmente os grandes eixos temáticos da Matemática -
números e operações (Álgebra), espaço e forma (Geometria), grandezas e medidas
e tratamento da informação (Estatística e Probabilidade) e de preferência trabalhá-
los de modo integrado com os temas transversais (ética, orientação sexual, meio
ambiente, saúde, pluralidade cultural, trabalho e consumo) com as atividades de
Matemática, por meio de situações problemas, estimulando sempre o trabalho
coletivo e de pesquisa; a análise e discussão de textos de jornais, revistas e internet;
a participação de feiras de Matemática; visitas a empresas onde a matemática esteja
integrada ao seu cotidiano.
Concluindo o trabalho pedagógico, o professor deverá integrar o conteúdo
matemático com o ambiente do indivíduo e suas manifestações culturais e sua
relação de produção e trabalho.
5.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
Ensino Fundamental
6º ano
Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
Números e Álgebra
Sistemas de
numeração
Números naturais
Múltiplos e
divisores
Potenciação e
radiciação
Números
fracionários
Números decimais
Leitura, escrita e história dos números. Número natural. Operações com números naturais. Expressões numéricas com naturais. Potenciação e raiz quadrada de números naturais.Critérios de divisibilidade.Números primos.Cálculo do MMC e MDC.Estudo das frações.Operações com frações.Estudo dos números decimais.Operações com decimais.
36
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Grandezas e Medidas Medidas de
comprimento
Medidas de massa
Medidas de área
Medidas de volume
Medidas de tempo
Medidas de
ângulos
Sistema monetário
Unidades padrões (comprimento, massa, área, volume e tempo). Sistema métrico decimal.Cálculo do perímetro de figuras planas. Múltiplos e submúltiplos do grama. Múltiplos e submúltiplos do litro, metro cúbico.Cálculo do volume de um cubo, paralele-pípedo.Milênio, século, ano, mês, dia, hora, minu-tos e segundos.Conceito de ângulo.Classificação de ângulos quanto a sua medida (nulo, agudo, reto, obtuso e raso). Sistema monetário brasileiro. Números decimais e o nosso dinheiro.
Geometrias Geometria plana
Geometria espacial
Ponto, reta e plano.Semirreta e segmento de reta.Classificação de polígonos.Elementos geométricos nas figuras planas.Sólidos geométricos.
Tratamento da
Informação
Dados, tabelas e
gráficos.
Porcentagem
Pesquisa estatística.Leitura de tabelas e gráficos.Porcentagem na forma decimal e fracionária.Resolução de problemas envolvendo porcentagem.
7º Ano
37
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
Números e Álgebra
Números inteiros.
Números racionais.
Equação e
inequação do 1º
grau.
Razão e
proporção.
Regra de três
simples.
Conjunto dos números inteiros.Operações com números inteiros.Conjunto dos números racionais.Operações com números racionais.Noções iniciais de Álgebra.Expressões algébricas.Fórmulas.Equação do 1º grau com uma incógnita.Razões.Grandezas direta e inversamente proporcionais.Resolução de problemas envolvendo regra de três simples.Soluções de uma inequação.Inequação do 1º grau com uma incógnita.
Grandezas e Medidas Medidas de
temperatura
Medidas de
ângulos
Unidades de medida de temperatura.Conversão entre unidades nas escalas (Celsius, Fahrenheit e Kelvin).Conceito de ângulo.Unidades de medida de ângulo.Grau, submúltiplos do grau.Mudanças de unidade de um ângulo.Classificação de ângulos.
Geometrias
Geometria plana
Geometria espacial
Geometrias não
euclidianas
Polígonos.Ângulos nos polígonos.Circunferência e círculo.Formas geométricas espaciais.Poliedros e não poliedros.Planificação de sólidos geométricos.Noções topológicas.
38
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Tratamento da
Informação
Pesquisa
estatística
Média aritmética
Moda e mediana
Juro simples
Construção e análise de gráficos.Cálculo da média aritmética, moda e mediana.Cálculo de juros.
8º Ano
Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
Números e Álgebra
Números racionais
e irracionais
Potências
Monômios e
polinômios
Produtos notáveis
Sistemas de
Equações do
1º grau
Conjuntos numéricos (naturais, inteiros, racionais e irracionais).Potências, potências de base 10.Notação científica.Raiz quadrada, e cúbica.Raiz exata e aproximada de um número.Expressões algébricas.Operações com monômios e polinômios.Regras dos produtos notáveis.Fatoração de polinômios.Equações do 1º grau com uma e duas incógnitas.Resolução de sistemas de equações do 1º grau (método adição e substituição ).
Grandezas e
Medidas
Medidas de
comprimento
Medidas de área
Medidas de volume
Comprimento da circunferência.Comprimento e área de polígonos e círcu-lo.Área e volume de poliedros.Ângulos.Bissetriz de um ângulo.Ângulos opostos pelo vértice.
39
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Medidas de
ângulos
Ângulos formados por um feixe de retas e uma transversal.
Geometrias
Geometria PlanaGeometria EspacialGeometria AnalíticaGeometrias não-euclidianas
Triângulos. Quadriláteros.Circunferência e círculo.Posições relativas.Plano cartesiano.Planificação de sólidos geométricos.Fractais e suas propriedades.
Tratamento da
Informação
Gráfico e
informação
População e
amostra
Dados, tabelas e gráficos. Conceito de população e amostra.Média aritmética, ponderada e geométrica.Cálculo de média numa tabela de frequências.
9º Ano
Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
Números e Álgebra
Números Reais
Propriedades dos
radicais
Equações do 2º
grau
Teorema de
Pitágoras
Equações
Números reais e potências.Operações com radicais.Equações do 2º grau (completas e incom-pletas).Raízes de uma equação do 2º grau.Fórmula de Bhaskara.Aplicação Teorema de Pitágoras.Resolução de equações irracionais.Resolução de equações biquadradas.
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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Irracionais
Equações
Biquadradas
Regra de três
composta
Resolução de problemas envolvendo regrade três composta.
Grandezas e Medidas Relações Métricas no Triângulo RetânguloTrigonometria no Triângulo Retângulo
As relações métricas no triângulo retângulo.Razões trigonométricas.Lei dos senos.Lei dos cossenos.
Funções
Noção intuitiva de
Função Afim
Noção intuitiva de
Função
Quadrática
Noção de função.Função afim.Representação gráfica de uma função afim.Função quadrática.Representação gráfica de uma função quadrática.
Geometrias
Geometria plana
Geometria espacial
Geometria analítica
Geometria não-
euclidianas
Sistema cartesiano.Simetrias de rotação e translação.Segmentos proporcionais.Teorema de Tales.Semelhança de figuras.A circunferência.Elementos de uma circunferência.Propriedades de diâmetros e cordas.Circunferências e retas em um plano.Ângulos com vértice em uma circunferência.Cálculo do volume e superfície de poliedros.Noções de geometria projetiva.
41
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Tratamento da
Informação
Estatística
Noções de análise
combinatória
Noções de
probabilidade
Juros compostos
Variáveis estatísticas.Distribuição de frequências.Intervalos e classes.Média aritmética, mediana e moda.Princípio fundamental da contagem.Espaço amostral, experimento aleatório, evento.Resolução de problemas envolvendo juros compostos.Financiamentos e investimentos.
CONTEÚDOS – ENSINO MÉDIO
1º Ano
Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
Grandezas e medidas
Medidas de áreaMedidas de volumeMedidas de grandezas vetoriaisMedidas de informáticaMedidas de energia
Unidades de área e volume.Grandezas escalares e vetoriais.Definição de vetor.Sistema internacional de unidades (SI).Unidades de armazenamento de dados.Unidades de energia (Cal, Joule).
Números e Álgebra
Números Reais
Equações e
Inequações
Exponenciais,
Logarítmica e
Modulares .
A noção de conjunto.Propriedades, condições e conjuntos.Igualdade de conjuntos.Operações com conjuntos.Conjuntos numéricos.Intervalos.Coordenadas cartesianas.Produto cartesiano.Resolução de equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares.
- Função Afim
- Função
Noção intuitiva de função.A noção de função através de conjuntos
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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Funções
Quadrática
- Função
Polinomial
- Função
Exponencial
- Função
Logarítmica
- Função Modular
- Progressão
Aritmética
- Progressão
Geométrica
Domínio, imagem e contradomínio. Gráfico de uma função no plano cartesianoFunção par e função impar.Função crescente e decrescente.Definição função afim.Gráfico de uma função afim.Estudo do sinal função afim.Definição função quadrática.Gráfico da função quadrática.Zeros de uma função quadrática.Estudo do vértice da parábola.Estudo do sinal da função quadrática.Definição função modular.Determinação de domínio e gráfico função modular.Definição função exponencial.Gráfico da função exponencial.Função logarítmica.Gráfico da função logarítmica.Sequências.Definição e representação progressão aritmética.Fórmula do termo geral da P.A.. Fórmula da soma dos termos P.A. finita.Definição e representação progressão geométrica.Fórmula do termo geral de uma P.G..Interpolação geométrica.Soma dos termos P.G. finita e infinita.
Tratamento da Informação Matemática
Financeira
Números proporcionais.Porcentagem.Juros simples e compostos.Juros e funções.Equivalência de taxas e de capitais.
43
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
2º Ano
Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
Números e Álgebra
Matrizes
Determinantes
Sistemas Lineares
Conceito de matriz.Matriz quadrada.Igualdade de matrizes.Adição e subtração de matrizes.Multiplicação de um nº real por uma matrizMultiplicação de matrizes.Matriz inversa.Definição de determinante.Determinante de matriz quadrada de 1ª, 2ª e de 3ª ordem (regra de Sarrus).Cofator.Teorema de Laplace.Determinante de matriz quadrada de ordem maior do que 3.Propriedades dos determinantes.Teorema de Binet.Determinante da matriz inversa.Equações lineares.Sistemas de equações lineares.Matriz associada a um sistema linear.Resolução de sistema linear por escalo-namento.Discussão de um sistema linear.
Grandezas e Medidas Trigonometria
Resolução de triângulos quaisquer.Arcos e ângulos.Unidades de medida ângulos e arcos de circunferência.Circunferência trigonométrica.Arcos côngruos.Arcos trigonométricos.Seno, cosseno e tangente na circunferên-cia trigonométrica.Relações trigonométricas fundamentais.
44
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Transformações trigonométricas.
Funções Função
Trigonométrica
Estudo da função seno.Estudo da função cosseno.Senoides.
Geometrias
Geometria plana
Geometria
Espacial
Propriedades das figuras geométricas.Polígonos regulares inscritos na circun-ferência.Áreas: medidas de superfície.Posições relativas: pontos, retas e planos.Paralelismo e perpendicularismo.Poliedros: prismas e pirâmides.Relação de Euler.Princípio de Cavalieri.Corpos redondos: cilindro, cone e esfera.
45
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Tratamento da Informação
Análise
Combinatória
Binômio de Newton
Estudo das
Probabilidades
Princípio fundamental da contagem.Fatorial.Permutações simples.Arranjos simples.Combinações simples.Permutações com repetição.Números binomiais.Binômio de Newton.Triângulo de Pascal.Espaço amostral e evento.Cálculo de probabilidades.Definição teórica de probabilidade e consequências.Aplicações envolvendo probabilidades.
3º Ano
Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
Números e Álgebra Números
Complexos
Polinômios
Conjunto dos números complexos.Forma algébrica e representação geométrica.Conjugado de um número complexo.Operações com números complexos.Definição polinômio.Valor numérico de um polinômio.Igualdade de polinômios.Raiz de um polinômio.Operação com polinômios.
46
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Equações polinomiais ou algébricas.Relações de Girard.Raízes racionais e complexas não reais em equações algébricas.
Geometrias
Geometria
Analítica
Geometrias não-
euclidianas
Ponto e reta.Sistema cartesiano ortogonal.Distância entre dois pontos.Coeficiente angular de uma reta.Formas da equação da reta.Posições relativas de duas retas no plano.Perpendicularidade de duas retas.Distância de um ponto a uma reta.Ângulo formado por duas retas.Definição e equação da circunferência.Posições relativas entre reta e circunferên-cia e entre duas circunferências.Origem, definição e elementos da parábola,elipse e hipérbole.Equação da parábola, elipse e da hipérboleGeometria da superfície esférica (Elíptica e Hiperbólica).
Tratamento da Informação Estatística
Pesquisa estatística.População, amostra, variáveis e frequên-cias.Representação gráfica.Medidas de tendência central.Medidas de dispersão.
CONTEÚDOS ENSINO MÉDIO INTEGRADO (4 ANOS)
1º Ano
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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
Grandezas e medidas
Medidas de áreaMedidas de volumeMedidas de grandezas vetoriaisMedidas de informáticaMedidas de
energia
Unidades de área e volume.Grandezas escalares e vetoriais.Definição de vetor.Sistema internacional de unidades (SI).Unidades de armazenamento de dados.Unidades de energia (Cal, Joule).
Números e Álgebra
Números Reais
Equações e
Inequações
Exponenciais,
Logarítmicas e
Modulares
A noção de conjunto.Propriedades, condições e conjuntos.Igualdade de conjuntos.Operações com conjuntos.Conjuntos numéricos.Intervalos.Coordenadas cartesianas.Produto cartesiano.Resolução de equações e inequaçõesexponenciais, logarítmicas e modulares.
Funções
Função Afim
Função
Quadrática
Função Polinomial
Função
Exponencial
Função
Logarítmica
Função Modular
Noção intuitiva de função.A noção de função através de conjuntos.Domínio, imagem e contradomínio.Gráfico de uma função no plano cartesianoFunção par e função impar.Função crescente e decrescente.Definição função afim.Gráfico de uma função afim.Estudo do sinal função afim.Definição função quadrática.Gráfico da função quadrática.Zeros de uma função quadrática.Estudo do vértice da parábola.Estudo do sinal da função
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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
quadrática.Definição função modular.Determinação de domínio e gráfico função modular.Definição função exponencial.Gráfico da função exponencial.Função logarítmica.Gráfico da função logarítmica.
Tratamento da
informação
Matemática
Financeira
Números proporcionais.Porcentagem.
2º Ano
Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
Números e Álgebra
Progressão
Aritmética
Progressão
Geométrica
Sequências.Definição e representação progressão aritmética.Fórmula do termo geral da P.A..Fórmula da soma dos termos P.A. finita.Definição e representação progressão geométrica.Fórmula do termo geral de uma P.G..Interpolação geométrica.Soma dos termos P.G. finita e infinita.
Trigonometria Resolução de triângulos quaisquer.Arcos e ângulos.Unidades de medida ângulos e
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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Grandezas e Medidasarcos de circunferência.Circunferência trigonométrica.Arcos côngruos.Arcos trigonométricos.Seno, cosseno e tangente na circunfe-rência trigonométrica.Relações trigonométricas fundamentais.Transformações trigonométricas.
Funções
Função
Trigonométrica
Estudo da função seno.Estudo da função cosseno.Senoides.
Geometrias
Geometria Plana
Geometria
Espacial
Propriedades das figuras geométricas.Polígonos regulares inscritos na circunfe-rência. Áreas: medidas de superfície.Posições relativas: pontos, retas e planos.Paralelismo e perpendicularismo. Poliedros: prismas e pirâmides.Relação de Euler.Princípio de Cavalieri.Corpos redondos: cilindro, cone e esfera.
Tratamento da Informação Matemática
financeira
Juros simples e compostos.
3º Ano
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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
Números e Álgebra Matrizes
Determinantes
Sistemas Lineares
Conceito de matriz.Matriz quadrada.Igualdade de matrizes.Adição e subtração de matrizes.Multiplicação de um nº real por uma matrizMultiplicação de matrizes.Matriz inversa.Definição de determinante.Determinante de matriz quadrada de 1ª, 2ª e de 3ª ordem (regra de Sarrus).Cofator.Teorema de Laplace.Determinante de matriz quadrada de ordem maior do que 3.Propriedades dos determinantes.Teorema de Binet.Determinante da matriz inversa.Equações lineares.Sistemas de equações lineares.Matriz associada a um sistema linear.Resolução de sistema linear por escalo-namento.Discussão de um sistema linear.
Tratamento da informação- Análise
Combinatória
- Binômio de
Newton
- Estudo das
Probabilidades
Princípio fundamental da contagemFatorialPermutações simplesArranjos simplesCombinações simplesPermutações com repetiçãoNúmeros binomiaisBinômio de NewtonTriângulo de PascalEspaço amostral e eventoCálculo de probabilidadesDefinição teórica de probabilidade e consequências
51
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Matemática
financeira
Aplicações envolvendo probabilidadesJuros e funçõesEquivalência de taxas capitais
4º Ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
Números e Álgebra Números
Complexos
Polinômios
Conjunto dos números complexos.Forma algébrica e representação geométrica.Conjugado de um número complexo.Operações com números complexos.Definição polinômio.Valor numérico de um polinômio.Igualdade de polinômios.Raiz de um polinômio.Operação com polinômios.Equações polinomiais ou algébricas.Relações de Girard.Raízes racionais e complexas não reais em equações algébricas.
Geometrias - Geometria
Analítica
- Geometrias não-
Ponto e reta.Sistema cartesiano ortogonal.Distância entre dois pontos.Coeficiente angular de uma reta.
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Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
euclidianas Formas da equação da reta.Posições relativas de duas retas no plano.Perpendicularidade de duas retas.Distância de um ponto a uma reta.Ângulo formado por duas retas.Definição e equação da circunferência.Posições relativas entre reta e circunfe-rência e entre duas circunferências.Origem, definição e elementos da parábola,elipse e hipérbole.Equação da parábola, elipse e da hipérboleGeometria da superfície esférica (Elíptica e Hiperbólica).
Tratamento da Informação Estatística
Matemática
Financeira
Pesquisa estatísticaPopulação, amostra, variáveis e frequênciasRepresentação gráficaMedidas de tendência centralMedidas de dispersãoJuros e funçõesEquivalência de taxas e de capitais
6.REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica do Estado do Paraná – Matemática. Curitiba: SEED, 2008.
Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná.
Souza, Joamir Roberto de, & Pataro, Patrícia Rosana Moreno. Vontade de Saber
Matemática,6º, 7º, 8º e 9º anos, 2.ed. São Paulo: FTD, 2012.
Dante, Luiz Roberto, Matemática: Contexto e Aplicações. Editora Ática 2010. São
53
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Paulo. 1.ed, volumes 1, 2 e 3.
Giovanni, J. R., (2005). Matemática Completa 2. Ed. São Paulo: FTD. Volumes 1, 2
e 3.
ALMOULOUD, S. A. Fundamentos da Didática da Matemática. Curitiba: Ed. UFPR,
2007.
BASSANEZI, R. C. Ensino-Aprendizagem com Modelagem Matemática. 3ª Ed. -São
Paulo: Contexto, 2006.
BICUDO, M. A.; BORBA, M. C. (Orgs). Pesquisa em Educação Matemática:
Concepções & Perspectivas. São Paulo: Ed. UNESP, 1999.
CAMPOS, Fernanda C. A. Hipermídia na Educação: paradigmas e avaliação da
qualidade. COPPE|UFRJ, 1994.
FIORENTINI, D.; LORENZATO, S. Investigação em Educação Matemática:
percursos teóricos e metodológicos. 2ª Ed. Revisada. Campinas, São Paulo: Autores
Associados, 2007.
GIOVANNI, José Ruy. Aprendendo Matemática: novo – São Paulo: FTD, 2002.
GIOVANNI, José Ruy. Matemática Fundamental, 2º Grau: volume único.- São Paulo:
FTD, 1994.
KRULIK, S.; REYS, R. (Orgs.). A resolução de problemas na matemática escolar.
Tradução: Hygino H. Domingues, Olga Corbo. São Paulo: Atual, 1997.
LONGEN, Adilson. Matemática. Curitiba: Positivo, 2004.
LIMA, Elon Lages. Matemática e Ensino. Coleção do Professor de Matemática. 3ª
Ed. SBM – Rio de Janeiro, 2007.
PONTE, J. P.; BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H. Investigações matemáticas na sala de
aula. 1ª Ed. 2ª reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
PAIVA, Manoel. Matemática: volume único – 2ª Ed. – São Paulo: Moderna, 2003 –
(Coleção Base)
PIMENTEL, T.; VALE, I. Padrões: um tema transversal do currículo. Educação e
Matemática. revista da Associação de Professores de Matemática, Lisboa, nº 85, p.
14-19, nov.|dez. 2005.
Saviani, Demerval - Pedagogia Histórico Crítica - Autores Associados - 6ª Edição.
WERNECK, H. Se a Boa Escola é a que Reprova, o Bom Hospital é o que Mata. Rio
de Janeiro: DP&A, 1999. p.1
54
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA
DE CIÊNCIAS, ENSINO FUNDAMENTAL- 2015.
1.APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente
construída, que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas,
culturais, éticas e políticas (KNELLER,1980; ANDERY ET AL.,1998) .A ciência não
revela a verdade, mas propõe modelos explicativos construídos a partir da
aplicabilidade de método(s) científico(s). De acordo com Kneller (1980) e Fourez
(1995), modelos científicos são construções humanas que permitem interpretações a
respeito de fenômenos resultantes das relações entre os elementos fundamentais
que compõem a Natureza. Muitas vezes estes modelos são usados como
55
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
paradigmas, leis e teorias.
Diante da complexidade dos fenômenos naturais, os modelos são incapazes
de uma descrição de sua universalidade, tendo em vista “que é impossível, mesmo
ao mais completo cientista, dominar todo o conhecimento no âmbito de uma única
especialidade”( Menezes, 2000, p. 51)
Nesse sentido, refletir sobre ciência implica em considerá-la como uma
construção coletiva produzida por grupos de pesquisadores e instituições num
determinado contexto histórico, num cenário sócio econômico, tecnológico, cultural,
religioso, ético e político, evitando creditar seus resultados a supostos cientistas.
O objetivo do ensino de ciências é explicar as necessidades históricas que
levaram o homem a compreender e apropriar-se das leis que movimentam,
produzem e regem os fenômenos naturais.
A disciplina de Ciências tem como objetivo o conhecimento científico que
resulta da investigação da natureza, visando proporcionar aos educandos a
compreensão do mundo que nos cerca, para que os mesmos tenham um
posicionamento de vida isento de preconceitos ou superstições e uma postura mais
adequada em relação à natureza, visto que todos somos sujeitos ativos na
sociedade em que vivemos e temos responsabilidades sobre o ambiente que
ocupamos.
Esse caráter investigativo/informativo da disciplina de Ciências torna-a de
suma importância para a busca dos Objetivos do Milênio que constituem iniciativas
para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Além de contribuir para a formação de uma sociedade mais justa, há também
a possibilidade de desenvolvimento de tecnologias para mitigar os impactos
ambientais gerados pelas atividades antrópicas.
É preciso que os educandos reflitam sobre as questões éticas que
acompanham o conhecimento científico.
2.OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
→ Compreender o mundo e atuar como indivíduo e como cidadão, utilizando
conhecimentos de natureza científica e tecnológica;
→ Respeitar a natureza como um todo dinâmico e o ser humano em sociedade,
56
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
como agente de transformação do mundo em que vivem em relação com os
demais seres vivos e outros componentes do ambiente;
→ Saber combinar leituras, organização, comunicação e discussão de fatos e
informações;
→ Aplicar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria,
transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
→ Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a
partir de elementos das Ciências Naturais;
→ Identificar fontes de informações e formas de obter informações relevantes
para o conhecimento das Ciências Naturais (livros, internet, jornais, revistas,
etc.)
→ Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e
condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica;
→ Compreender a saúde pessoal, social e ambiental;
→ Reconhecer ou propor a investigação de problemas relacionados às
Ciências;
→ Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano como
agente responsável e consciente das transformações do mundo em que vive;
→ Estabelecer relação essencial da natureza com os demais seres vivos e
outros componentes do ambiente.
3.METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Na disciplina de Ciências existem dois pontos primordiais que devem ser
observados pelo professor: a vivência do aluno (senso comum) e a contextualização
do conhecimento científico, dando significados práticos aos conteúdos, o que instiga,
motiva, valoriza e dá confiança aos alunos.
Além disso, no processo educativo outro fato importante é a
interdisciplinariedade que enriquece a prática do professor e estimula no educando
uma visão global dos fenômenos.
A abordagem teórico-metodológica dos conteúdos de Ciências deverá
assumir a construção do conhecimento científico, compatível com a faixa etária dos
57
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
educandos com a utilização de vocabulário adequado, uma postura ativa, crítica e
ética em relação aos dados informativos.
É importante que os alunos tenham no professor um modelo de valorização e
preservação da natureza, respeito à vida e à manutenção do equilíbrio ecológico.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos e a Diversidade que constam na
Legislação vigente: Lei 10.639/03-História e Cultura Afro-Brasileira, Prevenção ao
Uso Indevido de Drogas: Lei 9799/95 Educação Ambiental, Educação Fiscal,
Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente, Gênero e Diversidade
sexual e Lei 07/06 História do Paraná, constam inseridos nos conteúdos específicos.
Eles serão trabalhados de forma dinâmica, expositiva ou pesquisa; de maneira
integrada e não de modo pontual.
Os recursos a serem utilizados para atingir os encaminhamentos
metodológicos são:
• Livro didático;
• Recursos audiovisuais ( TV pendrive, slides, trechos de filmes, inclusão de
músicas para contextualização);
• Trabalhos em grupo para estimular debates, argumentação e o respeito aos
diferentes pontos de vista;
• Atividades experimentais, dentro das condições adequadas;
• Aulas expositivas;
• Apresentação e discussão de textos e reportagens.
4.AVALIAÇÃO
A avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora
e criativa que envolva o ensino-aprendizagem, então é importante que não ocorra
apenas de forma quantitativa, mas que priorize o aspecto qualitativo do mesmo.
Para tanto, o professor deve utilizar de diferentes práticas: leitura,
interpretação (textos, gráficos, tabelas, mapas, figuras, diagramas), argumentação
escrita e/ou oral. Os instrumentos avaliativos, de modo geral podem ser:
• Provas escritas ou orais;
• Relatórios de atividades práticas,
58
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Resenhas;
• Produção de textos, cartazes ou outros materiais;
• Pesquisas bibliográficas;
• Seminários.
• Atividades lúdicas.
Os instrumentos devem ser variados, pois o professor tem autonomia e
propriedade para discernir as especificidades de cada turma e de cada conteúdo,
adequando, assim, sua forma de avaliar a aprendizagem. Sua aplicação deve ser
contínua ao longo dos bimestres.
A recuperação de conteúdos e de notas ocorre de forma paralela, sempre em
observância ao disposto no PPP.
Deve ocorrer adaptação curricular para os alunos de inclusão, sempre de acordo
com as recomendações para cada necessidade, destacando o desenvolvimento
afetivo e social desses alunos bem como a sua aprendizagem.
5.CONTEÚDOS (ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS)
De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE’s), os conteúdos
estruturantes da disciplina de Ciências a serem trabalhados de forma integrada em
todas as séries e bimestres são:
ASTRONOMIA
MATÉRIA E ENERGIA
SISTEMAS BIOLÓGICOS
BIODIVERSIDADE
A seguir, serão apresentados os conteúdos básicos e específicos dispostos por
série e bimestre.
6º ano
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
59
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Método Científico
• Origem e evolução do
Universo
• Universo e Sistema Solar
• Movimentos do planeta
• Ecologia
• Cadeias e teias
alimentares
• Ecossistemas
• Impactos ambientais
• Conceito de Ciência
• Etapas do Método Científico
• Contextualização do Método Científico.
• Saber popular de diferentes etnias.
• Teorias sobre a Origem e evolução do
Universo (Criacionismo e BIG BANG)
• Teoria heliocêntrica e geocêntrica.
• Principais astros do Universo e do
Sistema Solar.
• Rotação e Translação: conceitos e
consequências.
• Conceitos básicos (população,
comunidade, fatores bióticos e abióticos,
ecossistema, hábitat e nicho ecológico)
• Produtores, Consumidores e
Decompositores.
• Entrelaçamento das cadeias alimentares.
• Principais ecossistemas , com ênfase aos
ecossistemas paranaenses.
• Importância dos territórios indígenas.
• Efeitos das atividades humanas: produção
de lixo, desmatamentos, queimadas e
poluição (do ar, solo e água).
• Histórico da exploração de recursos
naturais do Estado do Paraná.
• Ações coletivas e individuais para
redução dos impactos ambientais.
60
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Estrutura do planeta
• Rochas
• Solos
• Crosta terrestre, manto e núcleo.Teoria da
Deriva Continental
• Dinâmica de placas tectônicas
(vulcanismo, abalos sísmicos, tsunamis,
formação de montanhas, fontes termais,
gêiseres)
• Origem, constituição, importância e
classificação.
• Intemperismo, camadas, classificação.
• Manejo do solo.
• Erosão.
• Atmosfera
• Fenômenos atmosféricos
• Ar e saúde
• Constituição e camadas da atmosfera.
• Propriedades dos gases (combustão,
massa, compressibilidade,
expansibilidade, elasticidade)
• Pressão atmosférica (medição, relação
pressão atmosférica X altitude).
• Principais fenômenos e suas
conseqüências.
• Diferença entre tempo e clima.
• Principais variáveis meteorológicas.
• Noções das doenças transmitidas pelo ar.
• Efeitos da poluição atmosférica na saúde
humana e nos demais seres vivos.
• Conseqüências dos raios ultravioleta; a
importância da produção de melanina na
raça negra.• Água • Composição química
• Água e seres vivos
61
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Hidrosfera
• Água e saúde
• Recursos naturais
renováveis e não
renováveis
• Fontes de energia
• Estados físicos da água (sólido, líquido e
gasoso)
• Mudanças de estados físicos.
• Ciclo da água
• Ambientes aquáticos dulcícolas e
marinhos.
• Destaque à hidrografia paranaense.
• Lençóis freáticos {aqüíferos}
• Saneamento básico
• Principais doenças transmitidas por água
contaminada.
• Efeitos da poluição da água nos seres
vivos.
• Importância da redução do desperdício da
água potável.
• Reaproveitamento de água.
7° ano
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos• Sistema Solar
• Características Gerais dos
Seres Vivos
• Localização e idade do Sistema Solar.
• Níveis de organização;
• Constituição celular;
• Tipos de reprodução (sexuada e
assexuada);
• Nutrição (autótrofa e heterótrofa);
• Sensibilidade;
• Evolução;
62
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Taxonomia
• Vírus
• Respiração.
• Importância da classificação dos seres
vivos.
• Conceito de espécies.
• Categorias taxonômicas.
• Classificação dos Reinos
• Nomenclatura científica.
• Estrutura e reprodução viral.
• Principais viroses (contaminação,
sintomas, prevenção)
• Vacinas.• Reino Monera
• Reino Proctotista
• Características gerais
• Estrutura celular
• Reprodução
• Modo de Vida
• Doenças bacterianas
• Importância das bactérias para o meio
ambiente e para a humanidade.
• Cianobactérias
• Algas: Características
• Gerais, Estrutura, Classificação,Modo de
Vida, importância das algas
para o meio ambiente.
• Protozoários:
o Características gerais
o Estrutura
o Classificação
o Modo de Vida
o Doenças causadas
o por Protozoários
• Características gerais
63
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Reino Fungi
• Estrutura celular
• Reprodução
• Modo de Vida
• Micoses
• Importância dos fungos para o meio
ambiente e humanidade.• Reino Metaphyta • Características gerais.
• Briófitas:
• Modo de vida
• Reprodução
• Classificação
• Pteridófitas:
• Modo de vida
• Reprodução
• Classificação
• Gimnospermas:
• Modo de vida
• Reprodução
• Classificação
• Angiospermas:
• Modo de vida
• Reprodução
• Classificação
• Principais órgãos vegetais:
• Raízes
• Caule
• Folhas
• Frutos
• Sementes
64
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Reino Metazoa • Características Gerais dos Invertebrados
• Poríferos
• Cnidários
• Platelmintos e Nematelmintos
• Anelídeos
• Moluscos
• Artrópodes
• Equinodemos
• Características Gerais dos Vertebrados
• Peixes
• Anfíbios
• Répteis
• Aves
• Mamíferos
• Convivência e importância da fauna e
flora para os povos africanos e indígenas.
• Espécies endêmicas do Paraná.
8° ano
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos• Astronomia
• Níveis de Organização do
Corpo Humano
• Sistema Digestório
• Movimentos das galáxias
• Aglomerados, quasares, nebulosas,
buracos negros.
• Células
• Tecidos
• Órgãos
• Sistemas
• Função de nutrição, classificação dos
65
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Sistema urinário
alimentos
• O que é digestão
• Tubo digestório e glândulas anexas
• Etapas do processo digestório
• Doenças relacionadas ao sistema
digestório.
• Funções do sistema urinário
• Órgãos do sistema urinário
• Etapas da excreção
• Doenças relacionadas ao sistema
urinário.
• Sistema Cardiovascular
• Sistema Locomotor
• Pele e anexos
• Sangue (composição e funções)
• Vasos sanguíneos
• Coração
• Circulação
• Doenças relacionadas ao sistema
cardiovascular.
• Ossos, estrutura esquelética.
• Músculos
• Tendões e ligamentos
• Distúrbios posturais
• Sistema respiratório
• Sistema Nervoso
• As células e a produção de energia
• Órgãos do sistema respiratório
• As trocas gasosas
• Movimentos respiratórios
• Doenças relacionadas ao sistema
respiratório
• Impulsos nervosos e neurotransmissores.
66
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Organização do Sistema Nervoso.
• Doenças relacionadas ao Sistema
Nervoso
• Sistema Endócrino
• Reprodução Humana
Genética
• O que são hormônios?
• Principais glândulas e hormônios
• Puberdade
• Gametas
• Sistema Genital Masculino
• Sistema Genital Feminino
• Ciclo menstrual
• Fecundação
• Gestação
• Métodos contraceptivos
• DST’s
• Princípios básicos de Genética
• Caracteres genéticas relacionadas às
diferentes etnias.
• Sociedade desracializada.
• Miscigenação do povo paranaense.
9º ano
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos• Astronomia
• Matéria
• Astronáutica
• Contribuições da Astronáutica no
desenvolvimento tecnológico.
• Propriedades da matéria
• Estados Físicos da Matéria
• Mudanças de estados físicos.
67
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Introdução à Física
• Mecânica
• Fenômenos físicos e químicos
• Ramos da Física
• Deslocamento e trajetória
• Movimento Retilíneo Uniforme
• Movimento Uniformemente Variado,
cálculo de aceleração.
• Movimento de queda livre.
• Aplicação das Leis de Newton.
• Forças
• Ondas
• Eletricidade
• Magnetismo
• Termometria
• Composição de forças
• Potência
• Máquinas
• Engrenagens e sistemas de transmissão.
• Movimentos Ondulatórios
• Ondas sonoras, propagação e velocidade
do som
• Luz, reflexão e refração.
• Radiação ultravioleta e sua relação com a
produção de melanina.
• Níveis de radiação UVA/UVB no Paraná e
sua relação com a incidência de casos de
câncer de pele e catarata no estado.
• Corrente elétrica, resistência e geradores
elétricos
• Temperatura e calor
• Sensação térmica
• Escalas de temperatura
• Propagação de calor• Introdução à Química • Modelos atômicos
• Estrutura atômica
68
Colégio Estadual “José Bonifácio “ Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
• Ligações Químicas
• Reações Químicas
• Noções sobre Tabela Periódica
• Iônica
• Covalente
• Metálica
• Reagentes e produtos
• Energia química
• Classificação das reações químicas
• Funções químicas
• Química Orgânica
• Ciclagem dos elementos
• (ciclos biogeoquímicos)
• Ácidos
• Bases
• Sais
• Óxidos
• Principais funções orgânicas
• Ciclo do Carbono
• Ciclo do Oxigênio
• Ciclo do Nitrogênio
6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Diretrizes Curriculares Estaduais
Entendendo a natureza da Ciência, César/Sezar/Bedaque, 1994, Editora Saraiva
Projeto Araribá de Ciências, Editora Moderna.
69
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE HISTÓRIA
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO ( Regular e Técnico Integrado)
2015
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
70
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
A disciplina de História busca despertar a análise dos aspectos políticos,
econômicos, culturais, sociais e o relacionamento entre a reflexão e a construção do
conhecimento histórico. No período da década de 1970 até nossos dias, o ensino de
História, passa por grande análise, mudanças e rupturas para superar dificuldades e
propor Diretrizes Curriculares para essa disciplina, na Educação Básica Estadual.
Com a criação do Colégio Pedro II, em 1837, a História passa a existir como
disciplina escolar, e no mesmo ano, também é criado o Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro (IBGE) que instituiu a ciência como disciplina acadêmica.
Foram construídos programas escolares, sob a influência da História
metódica e do positivismo, orientada pela linearidade dos fatos, pelo uso restrito dos
documentos oficiais como fonte e verdade histórica. Tal construção moldava a nação
brasileira como extensão da História da Europa Ocidental e com uma síntese das
raças branca, indígena e negra, e a proposta da ideologia do branqueamento. Esta
forma de ensino de História ocorreu até o início da República (1889).
Em 1901, o corpo docente propôs que a História do Brasil fosse contemplada
na História Universal. No governo de Getúlio Vargas através do projeto político
pedagógico nacionalista do Estado Novo (1937-1945) para reforçar o caráter moral e
cívico, a História do Brasil, retorna para os currículos escolares.
Em 1964, no regime militar, o Ensino de História, continua com o seu caráter
político, com o estudo de fontes oficiais do ponto de vista factual, mantendo os
grandes heróis, como sujeitos da História.
Na década de 1970, o ensino da disciplina era tradicional, pois valorizava
personagens como sujeitos da História, e conteúdos históricos, de forma factual e
linear, formal e abstrato, sem relação com a vida do aluno e com as aulas
expositivas que exigiam a memorização e a repetição.
71
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Na década de 1990, o Ministério da Educação divulgou os PCNs para
organizar o currículo por áreas do conhecimento, e a disciplina de História, fazia
parte das Ciências Humanas e suas tecnologias, com as disciplinas de Geografia,
Sociologia, e Filosofia. O Estado do Paraná, no final da década de 1990, adotou os
Parâmetros Curriculares Nacionais, para organizar o currículo da rede pública
estadual. Os PCN do ensino fundamental apresentavam um histórico da disciplina, a
historiografia, a não-linearidade com novos objetos, temporalidades, perspectivas,
metodologias. E no ensino médio ocorre a articulação entre os conteúdos propostos,
e as competências apresentadas nos PCNs levavam a uma abordagem
funcionalista, pragmática e presentista dos conteúdos de História.
Em 2003 iniciou-se uma discussão coletiva pelos professores da rede
estadual, para elaborar novas Diretrizes Curriculares Estaduais, para o ensino de
História que contemplasse a diversidade cultural e a memória paranaense, bem
como o teor da lei nº 13.381/01 (obrigatoriedade de História do Paraná), 10.639/03
(obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira) e, mais tarde, a 11.645/08
(obrigatoriedade do ensino da História e Cultura dos Povos Indígenas do Brasil) para
que ocorra a perspectiva da inclusão social, também no exercício desta disciplina.
Pois, ensino de História é importante como saber escolar para compreensão da
formação do Estado e seu desenvolvimento institucional, bem como para discussão
de pesquisas abordadas nos currículos, livros didáticos e na cultura escolar e
popular.
2.OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA
O objetivo do professor ao trabalhar o conteúdo da disciplina de História, é
realizar a discussão político-social que envolve a relação de poder, construída pela
humanidade para a formação do Estado e da sociedade.
3.METODOLOGIA DA DISCIPLINA
72
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Em concordância com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica,
priorizaremos as histórias locais e do Brasil, contextualizando-as com a história
mundial para os anos finais do ensino fundamental. O ensino por temas históricos,
no que tange aos conteúdos básicos e específicos, para o ensino médio, buscam a
discussão e a solução de problemas levantados pelo próprio conteúdo, com o fim de
construir e direcionar o conhecimento do aluno, para todas as verdades históricas.
Produzidas a partir de evidências advindas das várias fontes (textos, tr filmes.
vídeos, livros, os desafios contemporâneos: drogas, violência, meio ambiente, sexo,
e leis: 10.639/03-História e Cultura Afro-Brasileira, 13.381/01-História do Paraná,
9796/99-Meio Ambiente, 11.645/08-História e Cultura dos Povos Indígenas) que
concluem a construção do conhecimento histórico percebendo-se a necessidade de
uma ligação social, política e cultural, em todos os momentos históricos.
A temática devera partir de uma problematização da vida real dos alunos,
buscando nos conteúdos históricos a reflexão sobre a historia acontecida em
diversos momentos e espaços, em confronto com a historia que estamos
construindo, afim de que os alunos, tenham a possibilidade de fazer escolhas
conscientes para escrevê-la de forma mais justa. Neste contexto, tratará a cultura
afro, a asiática e a indígena no mesmo nível que a européia, exaltando a
contribuição dos heróis anônimos, sobretudo na cultura local, Paranaguá e Paraná,
valendo-se da maior facilidade em coletar fontes historiográficas legítimas, com
relatos orais, arquivos da família ou imprensa local, prédios e monumentos,
fortalecendo dessa forma, a identidade do paranaense e a relação pertencente a
Historia de seu povo.
4. AVALIAÇÃO
O professor utilizará de diferentes atividades como: leitura, interpretação e
analise de textos historiográficos, mapas e documentos históricos, produção de
narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos
históricos, participação e organização de seminários, entre outras, tendo como
referencia os conteúdos de historia que efetivamente foram tratados em sala de aula
e que são essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica, para
diagnosticar a aprendizagem do aluno.
73
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Apresenta-se a avaliação como parte integrante do processo ensino-
aprendizagem, por isso é importante que não seja esta utilizada apenas para definir
nota ou estabelecer conceitos, e sim para priorizar a qualidade, e o processo ensino-
aprendizagem, e o desempenho do aluno ao longo do ano letivo. É de suma
importância que se considere que os alunos possuem ritmos e processos de
aprendizagem diferentes, e por ser continua e diagnostica, a avaliação aponte as
dificuldades para reorientar a pratica do profissional. Por isso, serão buscadas
continuamente, novas formas de avaliação que contemplem as varias maneiras de
expressar os conhecimentos dos alunos, bem como o momento de recuperação dos
conteúdos não compreendidos.
5. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS.
5.1.Conteúdos Estruturantes:
Os conteúdos estruturantes do ensino de História organizam e identificam os
conteúdos necessários para a construção do conhecimento do aluno, que são
considerados fundamentais para sua aprendizagem. Deles derivam os conteúdos
básicos e específicos que se articulam entre si para formar o processo ensino-
aprendizagem da disciplina de História, no cotidiano do ambiente escolar. De acordo
com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, são eles: Relações de Trabalho,
Relações de Poder e Relações Culturais.
5.2.Conteúdos Básicos e Específicos
Ensino Fundamental
6º ano
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos1) A experiência no tempo Definição de História e periodização
(anacronia e sincronia);
Fontes Históricas;
Memória e Família;
Tempo cronológico;
74
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
2) Os sujeitos e suas relações
com o outro no tempo
3) As culturas locais e a cultura
comum
Patrimônio Cultural _ Paranaguá, Paraná
e Brasil;
Cultural Popular _ Paranaguá, Paraná e
Brasil;
O surgimento, desenvolvimento da
humanidade da África;
Mitos indígenas, africanos, clássicos e
atuais;
Pré-história e pré-história brasileira;
Ocupação da América;
Sítios arqueológicos brasileiros;
Sambaquis;
Povos indígenas do Paraná e do Brasil.
7º Ano
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
1) As relações de propriedade
2) A constituição histórica do
mundo do campo e do mundo
da cidade
3) As relações entre o campo e a
cidade
Conceito de propriedade;
Relações de propriedade no início da
colonização brasileira;
Sociedade primitiva (indígena);
Capitanias Hereditárias;
Origens do Feudalismo;
Comércio e divisão do trabalho;
Relações de comércios na Europa e na
América;
A conquista e administração da América
portuguesa e espanhola;
Sociedade Inca, Maia e Asteca;
Rotas Comerciais e o surgimento das
vilas e cidades na Europa e América;
Renascimento cultural e reforma
religiosa;
Produção cultural local (fandango,
75
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
4) Conflitos, resistências e
produção cultural no campo e
na cidade
congada, capoeira e culinária);
O elemento africano na colonização
brasileira;
Êxodo rural, revoltas camponesas: a luta
pela posse da terra;
Brasil e local: a Guerra do Contestado;
MST.
8º Ano
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos1) História das relações da
humanidade com o trabalho
2) O trabalho e a vida em
sociedade
3) O trabalho e as contradições da
modernidade
4) Os trabalhadores e as
conquistas de direito.
Do Feudalismo ao Absolutismo;
Do Absolutismo ao início da Revolução
Francesa;
Iluminismo;
A Revolução Francesa;
A Revolução Industrial;
Independência do Brasil;
Independência dos EUA;
Governo de Napoleão Bonaparte;
A evolução do capitalismo;
Os movimentos sociais;
A unificação da Itália e da Alemanha;
Primeiro e Segundo Reinado (economia
e sociedade);
Emancipação do Paraná _ Revoluções
Federalista e Contestado;
Os movimentos sindicais _ surgimento e
evolução;
Abolição da escravatura;
Imigração no Brasil e no Paraná.
9º Ano
76
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
1) A constituição das instituições
sociais
2) A formação do Estado
3) Sujeitos, guerras e revoluções
Formação dos sindicatos (Revolução
Industrial) no Paraná;
Brasil: estrutura (organização) política de
Paranaguá (atual);
Formação do Paraná;
Estados Unidos;
América Espanhola;
Ditaduras: os estados totalitários na
Europa e Ásia;
Segunda Guerra Mundial (ex-
combatentes e pracinhas);
Guerra do Contestado e Revolução
Federalista;
Guerra Fria;
O alinhamento latino-americano de
resistência;
A redemocratização e as guerras atuais
(Oriente Médio, África, América e Ásia).
Ensino Médio
1º Ano
Trabalho escravo, servil, assalariado e livre.
O Estado e as relações de poder.
Cultura e religiosidade.
Conteúdos Básicos Conteúdos EspecíficosConcepções de História _conceitos históricos
_tempo histórico
_fontes históricas
_historiografia
A Pré-história
_períodos da pré-história
_primeiras espécies do gênero homo
77
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
As primeiras civilizações do Oriente
As primeiras civilizações do Ocidente
A formação da Europa Feudal
_pré-história brasileira
_sambaquis nacionais e estaduais
_Mesopotâmia
a) ocupação do território
b) atividades econômicas
c) código de Hamurábi
d) divisão social
_Egito
a) o povoamento
b) a sociedade
c) a economia
d) a religião
_Grécia
a) formação da pólis grega e da
democracia
b) a cultura da pólis grega: jogos
olímpicos, filosofia e educação
c) a crise das póleis e as guerras
_Roma
a) a origem de Roma
b) a república romana
c) o império universal
d) a crise do império romano
e) o fim do império romano
_transformações sociais e econômicas:
crise da escravidão e ruralização da
sociedade, a família, o casamento e a
mulher
_a Igreja e a evangelização dos povos
bárbaros: movimento monástico,
conversão dos reinos bárbaros, dinastia
merovíngia e carolíngia
_sociedade e economia na ordem
feudal: relações de vassalagem,
78
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
sociedade dividida em ordens
_civilização árabe e os reinos africanos:
profeta Maomé e o nascimento do Islã, a
expansão muçulmana
2º Ano
Trabalho escravo, servil, assalariado e livre
Urbanização e industrialização
O Estado e as relações de poder
Cultura e religiosidade
Sujeitos, revoltas e guerras
Conteúdos Básicos Conteúdos EspecíficosConceitos históricos
Formação dos Estados Nacionais
Mercantilistas
Expansão marítima europeia
_invenções, descobertas e conquistas
portuguesa e espanhola
Movimento renascentista
_ciência e razão
_arte e sociedade
_o Estado e a expansão mercantil
_o Estado moderno e o Absolutismo
_o Estado liberal
_o liberalismo econômico
_consolidação do Estado Nacional
Brasileiro
Reforma e contra-reforma religiosa
_a inquisição
_o capitalismo e o protestantismo
Achamento do Brasil
_o Brasil no sistema colonial
_pré-história brasileira e sambaquis
indígenas
A escravidão, o negro e os ciclos
79
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
O Iluminismo
Fuga da família real
econômicos no Paraná
_transição do trabalho escravo para o
trabalho livre na América, Brasil e
Paraná
O despotismo esclarecido
Monarquias constitucionais
A Revolução Francesa
O governo de Napoleão Bonaparte
A queda do Absolutismo
Independência das colônias americanas
Período joanino
Primeiro e segundo reinados
Movimento da Proclamação da
República
Participação do Paraná no processo da
Proclamação da República
3º Ano
O Estado e as relações de poder
Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções
Cultura e religiosidade
Conteúdos Básicos Conteúdos EspecíficosConceitos históricos
Brasil republicano
Transição da História Moderna para a
História Contemporânea
_história geral e do Brasil
_imperialismo europeu sobre a África e a
Ásia
I Guerra Mundial
_participação brasileira
_1889/1930 clubes republicanos e o
Contestado
80
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
II Guerra Mundial
Guerra fria
_crise do café
_revolução de 1930
_era Vargas (1930/1945)
_participação brasileira
Mundo pós-guerra
_nova ordem mundial
Brasil 1946/1964
O golpe de 1964
Ditadura militar no Brasil (1964/1988)
A redemocratização brasileira
A globalização e suas propostas e
desigualdades
O Brasil global
6) REFERÊNCIAS:
Diretrizes Curriculares da Historia- Ensino Fundamental
Ordonez, Marlene – Historia- Editora Ibep- SP
Pedro, Antonio- Historia da civilização ocidental- FTD SP
Souza, Oswaldo Rodrigues- Historia do Brasil- editora Atila SP
Pilleti, Nelson, Arruda, José – Toda a História
Diretrizes Curriculares Estaduais de História
Lei de Diretrizes e Bases da Educação – 93/96
Cotrim, Gilberto – Saber e fazer História
Mocellin, Renato – Para compreender a História
Senise, Maria helene e Pazzinato, Alceu – História Moderna e Contemporânea
Mello, Leonel e Costa, Luís César – História do Brasil
Mello, Leonel e Costa, Luís César – História Moderna e Contemporânea
81
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO ( Regular e técnico Intergrado)
2015.
1.APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
82
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
A Geografia tem como objeto de estudo o espaço geográfico, através da
relação sociedade e natureza, onde a sociedade em suas necessidades de
produção, apropria-se deste espaço e o transforma de acordo com seus interesses.
Para a formação de um aluno consciente, das relações sócio-espaciais de
seu tempo, o ensino da geografia deve assumir o conceito das abordagens críticas
da disciplina, que propõe a análise dos conflitos e contradições sociais, econômicas,
culturais e políticas, que constituem um determinado espaço.
O estudo da Geografia se inicia com a necessidade de sobrevivência dos
grupos humanos, ao observar as estações do ano, o ciclo reprodutivo da natureza, à
dinâmica dos ventos, os movimentos das marés, bem como a variação climática.
Esses conhecimentos permitiram as sociedades se relacionarem com a natureza e
modificá-la em benefício próprio.
Desde então, o homem passou a descrever e representar detalhamento o
espaço, rios, lagos, montanhas, desertos, entre outros. E as relações homem-
natureza, com levantamentos de dados sobre os territórios, suas riquezas naturais e
aspectos humanos.
A realidade nesse início do século tem se transformado numa velocidade
nunca antes experimentado pode-se afirmar que vivemos num período de tempo
acelerado, vivemos, sobretudo um momento de indefinição entre o real e o que
imaginamos deles.
As mudanças paradigmáticas que atualmente chamamos de pós-
modernidade, mostram um descompasso entre o tempo e o espaço e entre o
indivíduo e coletividade. A Geografia tem assumido um papel muito importante em
uma época em que as transformações são transmitidas pelos meios de
comunicação com muita rapidez e em grande volume, devido ao processo de
globalização. é impossível acompanhar e entender as mudanças e os fenômenos
que ocorrem no mundo sem os conhecimentos geográficos.
A Geografia se propõe a compreender a realidade social para permitir uma
reflexão a respeito de quem é sujeito agente de transformação dessa realidade.
Muito mais do que uma Ciência que somente se propõe a pensar.
No atual contexto da sociedade em que os diversos tipos de comunicação e
transportes ganham cada vez mais importância, a Geografia tem um papel
fundamental na formação escolar, profissional, cidadã e humana dos jovens dentro
do ambiente educacional formalizado, ou seja, da escola.
83
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
O espaço tem reunido instrumentos de análise e de práticas sociais que
colocam no debate do exercício da cidadania, as várias questões sociais,
econômicas, políticas, sócioambientais, culturais e demográficas do próprio espaço
geográfico.
Portanto, é de suma importância a Geografia na sociedade contemporânea,
sobretudo no que tange o ambiente estudantil. Como poderíamos imaginar qualquer
assunto pertinente à presente realidade mundial globalizada sem a participação da
Geografia? Parece algo inimaginável de se realizar, tendo em vista que as
mudanças realizadas no espaço geográfico atingem a Geografia em seu âmago.
2.OBJETIVOS DA DISCIPLINA
3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Para o trabalho com a Geografia crítica moderna, bem como sua renovação e
reconstrução do ensino, é fundamental a concepção de Geografia que entenda o
espaço geográfico como espaço social construído através de lutas e conflitos
sociais.
Concebida como Ciência Social, a Geografia crítica é colocada ao aluno como
meio para se estudar a natureza enquanto recurso apropriado pelo homem em sua
dimensão histórica e política.
A preocupação do professor no ensino da Geografia deve estar voltada para o
desenvolvimento do censo crítico e não em apresentar fatos para que o aluno
memorize.
A prática pedagógica com a Geografia inspirada na compreensão
transformadora de uma realidade exige do professor criatividade e domínio de
métodos, conceitos e sequência na apresentação.
Como sujeito do conhecimento o professor não deveria preocupar-se somente
em ensinar, mas também contribuir para o desenvolvimento das potencialidades do
aluno, tornando-o co-autor do saber, através de estudos por meios participativos
como: pesquisas, debates, textos e construção de conteúdos adequados a realidade
social educacional.
O encaminhamento metodológico que atenda às necessidades do ensino da
Geografia, objetiva estimular a construção e a reflexão do educando nas seguintes
84
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
práticas:
➢ Aula dialogada expositiva com questionamento constante;
➢ Leitura e discussão de textos diversos como livro didático,
jornais, revistas, mapas e outros;
➢ Debates sobre temas atuais e ambientais;
➢ Seminários fundamentais em pesquisas.
Tais procedimentos serão contemplados, como: o uso do quadro e giz,
retro projetor e ilustrações.
No desenvolvimento da disciplina de Geografia deve levar em
consideração alguns procedimentos e recursos tais como: o uso de mapas sobre os
assuntos em questão, pendrive, CDs, DVDs, internet, biblioteca, aulas de campo,
construção de mapas com os alunos, trabalhos em equipe em sala de aula, devendo
ser o professor um colaborador no processo ensino-aprendizagem, estimulando e
levando os alunos a refletir e a construir conceitos críticos a respeito dos mais
variados temas.
Observando ao exposto anteriormente, torna-se de grande importância
a valorização de temas que coloquem em evidência as diversidades sociais Lei
10.639/03, História e Cultura Afro Brasileira e Africana, lei 11.645/08 (cultura, música,
religião, crenças, valores, cor da pele), e outros aspectos: físicos humanos,
sexualidade humana, violência na escola, uso de drogas ilícitas e educação fiscal.
4. AVALIAÇÃO
Faz parte do processo pedagógico, servindo tanto para acompanhar a
aprendizagem dos alunos quando nortear o trabalho do professor. Ao avaliar, o
professor deve refletir nas seguintes questões:
1) Para que avaliar?
2) O que avaliar?
3) Como avaliar?
Alguns critérios devem nortear as formas de avaliações:
- A formação dos conceitos geográficos e o rendimento das relações sócio-espaciais
(como: relação poder, de espaço e tempo e de sociedade - natureza para
compreender o espaço nas diversas escalas geográficas).
85
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
- Levar o aluno a avaliar melhor a realidade em que vive, sob a perspectiva
transformá-la onde quer que esteja.
- Desenvolvimento cognitivo (aquisição de conhecimentos);
- Desenvolvimento de suas habilidades (raciocínio, aplicação de conceitos,
capacidade de observação e de crítica, etc(...) e desenvolvimento de suas atitudes
(inteligência emocional), isto é, sociabilidade, ausência de preconceitos, etc);
- A avaliação deve ser continuada, mas qualitativa, sendo que o objetivo do
professor não é prejudicar o aluno e sim orientá-lo, ou seja, medir seu
desenvolvimento e as suas deficiências para que se possa corrigí-las;
Contudo a avaliação não deve ser uma mera reprodução do que foi dito ou
lido em classe, e sim o entendimento e a aplicação, a extrapolação, a crítica, a
coordenação das ideias, o estabelecimento de relações, etc.
Formas de Avaliação:
➢ Produção de Textos;
➢ Leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;
➢ Pesquisas bibliográficas;
➢ Relatórios de aulas de campo;
➢ Apresentação de seminários;
➢ Construção e análise de maquetes, tabelas, gráficos, etc.;
➢ Provas e testes.
A recuperação de conteúdos e de notas ocorre de forma paralela, sempre em
observância ao disposto no PPP.
Deve ocorrer adaptação curricular para os alunos de inclusão, sempre de
acordo com as recomendações para cada necessidade, destacando o
desenvolvimento afetivo e social desses alunos bem como a sua aprendizagem.
5. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS.
1º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Cont. Específicos
➢ Dimensão econômica ➢ A dinâmica da ➢ A História da
86
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
natureza e sua
alteração pelo
emprego de
tecnologias de
exploração e
produção.
Geografia como
Ciência - origens;
➢ Importância da
Geografia na vida
humana;
➢ Porque estudar
Geografia;
➢ Noções de
Astronomia.
➢ Dimensão econômica
do espaço
geográfico;Dimensão
política do espaço
geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfico do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
➢ A distribuição
espacial das
atividades
produtivas e a (re)
organização do
espaço geográfico;
➢ O espaço em rede:
produção, transporte
e comunicação na
atual configuração
territorial;
➢ Noções das
características e
movimentos da
Terra;
➢ Localização e
Orientação no
Espaço Terrestre;
➢ Coordenadas
geográficas e Fusos
horários;
➢ Representação do
espaço terrestre;
escala e projeções
cartográficas.
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfico do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
➢ A revolução técnico-
científica-
informacional e os
novos arranjos no
espaço da
produção;
➢ O espaço rural e a
modernização da
agricultura;
➢ As relações entre o
campo e a cidade na
➢ A dinâmica
geológica e as
formas da litosfera
(movimentos e
consequências);
➢ Atmosfera e as
paisagens clima
tobotânicas;
➢ A hidrosfera - os
oceanos e as águas
continentais;
87
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
sociedade
capitalista.
➢ Solo - formação,
perfil, tipos de solo
no mundo;
➢ Desenvolvimento
Sustentável
(Agenda 21).
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfico do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
➢ A formação, o
crescimento das
cidades, a dinâmica
dos espaços
urbanos e a
urbanização
recente;
➢ A transformação
demográfica, a
distribuição espacial
e os indicadores
estatísticos da
população;
➢ As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural;
➢ O comércio e as
implicações
socioespaciais;
➢ As diversas
regionalizações do
espaço geográfico.
➢ População (Teorias,
Crescimento
demográfico,
distribuição,
estrutura etária e
sextual);
➢ Movimento
populacional, as
civilizações no
espaço mundial,
raças, etnias e
racismo, população
e atividades
econômicas;
➢ Cultura Afro;
➢ Setores da
economia (primário,
secundário e
terciário)
➢ Urbanização.
2º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Cont. Específicos
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ As diversas
regionalizações do
➢ Divisão do mundo
em continentes
88
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfico do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
espaço geográfico. (oceanos)
➢ Divisão histórica do
mundo;
➢ Divisão sócio-
ideológica do
mundo;
➢ Capitalismo X
Socialismo;
➢ Divisão geo-
economica;
➢ Países Norte/Sul.
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfico do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
➢ As implicações sócio
espaciais no
processo da
mundialização.
➢ Principais conflitos
mundiais;
➢ Terrorismo e
islamismo;
➢ Terrorismo e
instabilidade
mundial;
➢ Globalização do
narcotráfico;
➢ Conflitos africanos.
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfico do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
➢ A nova ordem
mundial, os
territórios
supranacionais e o
papel do Estado.
➢ O novo leste-
Europeu e a
comunidade dos
Estados
Independentes (CEI
)Geografia do
Paraná formação
histórica
➢ Ciclos econômicos e
emancipação
política
89
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
➢ O espaço
paranaense
(localização, formas,
pontos extremos,
limites);
➢ Aspectos físicos
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfico do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
➢ O comércio e sias
o,ocapes sócio
espaciais.
➢ O comércio mundial
-
Blocos Econômicos;
➢ U.E;
➢ NAFTA;
➢ MERCOSUL;
➢ ALCA;
➢ APEC;
➢ ASEAN.
3º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Cont. Específicos
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfico do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
➢ A formação e
transformação das
paisagens;
➢ A distribuição
espacial das
atividades
produtivas e a
reorganização do
espaço geográfico.
➢ Evolução da
geografia;
➢ Importância da
geografia na vida
humana;
➢ Porque estudar a
Geografia;
➢ Noções de
astronomia, terra,
forma e
90
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
dimensões,
movimentos de
rotação e
translação;
➢ Satélite natural,
seus movimentos,
fases, eclipses e
marés;
➢ Noções de
cartografia;
➢ Mapas e cartas,
escalas, projeções,
legendas,
representação do
relevo;
➢ Coordenadas
geográficas;
➢ Pontos e meios de
orientação,
magnatismo,
latitude e fuso
horário.
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfico do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
➢ A formação e
transformação das
paisagens;
➢ A formação,
localização,
exploração e
utilização dos
recursos naturias;
➢ O esmpaço em rede:
produção, transporte
e comunicação na
atual configuração
➢ Geografia do
Paraná formação
histórica
➢ Ciclos econômicos
e emancipação
política
➢ O espaço
paranaense
(localização,
formas, pontos
extremos, limites);
➢ Aspectos físicos
91
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
territorial;
➢ A formação, o
crescimento das
cidades, a dinâmica
dos espaços
urbanos e a
urbanização
recente;
➢ Os movimentos
migratórios e suas
manifestações
socioespaciais da
diversidade cultura.
(solos, relevos,
clima, vegetação,
hidrografia);
➢ Aspectos
econômicos
(riquezas minerais,
vegetais, agrícolas,
pecuárias, indústria
e comércio);
➢ A rede de
transportes;
➢ Aspectos sócios
culturais;
➢ População,
principais centros
urbanos, tipos
étnicos;
➢ Movimentos
migratórios e
colonização (língua
e religiões).
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
➢ A formação e
transformação das
paisagens;
➢ A distribuição
espacial das
atividades
produtivas e a
reorganização do
espaço geográfico;
➢ A formação,
localização,
exploração e
➢ Brasil;
➢ Posição geográfica,
fusos horários,
limites e pontos
extremos;
➢ Aspectos físicos
(solo, relevo, clima,
vegetação,
hidrografia;
➢ Unidades
regionais;
➢ Critérios, regiões
92
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
utilização dos
recursos naturais;
➢ O espaço rural e a
modernização da
agricultura;
➢ Os movimentos
migratórios e suas
motivações;
➢ As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural;
➢ As diversas
regionalizações do
espaço geográfico.
nordeste, centro
sul e amazonia;
➢ Aspectos humanos,
físicos e
econômicos;
➢ Formação histórica
(demarcação das
fronteiras);
➢ Estrutura
populacional;
➢ Formação,
estrutura,
crescimentos,
movimentos
migratórios,
distribuição,
censos;
➢ Cultura Afro;
➢ Economia e
agropecuária e a
questão agrária, os
recursos materiais
e as fontes de
energia
(industrialização);
➢ Circulação.
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico;
➢ A formação e
transformação das
paisagens;
➢ A dinâmica da
natureza e sua
alteração pelo
emprego de
➢ O meio ambiente e
o desenvolvimento
sustentável
(agenda 21);
➢ A atmosfera e os
climas
(composição do ar,
93
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
tecnologias de
exploração e
produção;
➢ A formação,
localização,
exploração e
utilização dos
recursos naturais.
camadas da
atmosfera, tempo e
o clima, massas de
ar e as frentes, e o
efeito estufa;
➢ Aas paisagens
vegetais da terra
(formações
arbóreas e
neróreas e outras
formações);
➢ Hidrosfera
(grandes oceanos,
relevo submarino,
correntes
marítimas e
influências nos
climas, os mares,
os rios);
➢ O espaço terrestre
ou natural (teoria
de Wagner e
placas tectônicas,
estrurua da terra,
rochas e minerais,
solo, erosão,
modelado terrestre
e agentes internos
e externos;
4. CONTEÚDOS - ENSINO FUNDAMENTAL
6º ano
94
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Cont. específicos
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
➢ Formação e
transformação das
paisagens naturais e
culturais;
➢ Dinâmica da
natureza e sua
alteração pelo
emprego de
tecnologias de
exploração e
produção;
➢ A formação,
localização,
exploração e
utilização dos
recursos naturais.
➢ Descobrindo a
Geografia:
- Por que estudar
Geografia;
- Objetivos da Geografia;
- As divisões da
Geografia.
➢ O espaço
humano:
- Lugar;
- Paisagem;
- Espaço geografico;
-Orientação
(coordenadas),
localização;
➢ O sistema solar:
- Origem;
- Conceito;
- Terra e seu satélite;
- Movimentos da terra.
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
➢ A distribuição
espacial das
atividades produtivas
e a (re) organização
do espaço
geográfico;
➢ As relações entre
campo e a cidade na
sociedade capitalista;
➢ Dinâmica da
natureza e sua
alteração pelo
➢ Representação:
- Cartografia;
- Origem
- Objetivos
➢ Da esfera ao
plano:
- projeções;
- escalas;
- tipos de mapas.
➢ Estrutura da Terra:
- Origem e constituição;
- Formação geográfica;
95
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
emprego de
tecnologias de
exploração e
produção.
- Rochas e minerais.
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
➢ Formação e
transformação das
paisagens naturais e
culturais;
➢ Dinâmica da
natureza e sua
alteração pelo
emprego de
tecnologias de
exploração e
produção;
➢ A formação,
localização,
exploração e
utilização dos
recursos naturais.
➢ O relevo terrestre
- Agentes formadores e
modificadores do relevo
terrestre;
- Interior da terra e da
crosta terrestre;
- As placas tectônicas;
- As formas de relevo;
- A influência do relevo
nas atividades
econômicas e urbanas;
➢ Hidrografia:
- Os recursos hídricos e
a importância para o
Paraná;
- As águas da terra -
como se apresentam e
se distribuem as águas
na terra;
➢ Os oceanos e
mares:
- as ondas e as marés
(correntes marítimas)
➢ Os rios:
- a importância -
características - bacias
hidrográficas -
aproveitamento dos rios;
- o homem extraindo da
natureza as fontes de
96
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
energia que
movimentam as
atividades econômicas;
Cultura - Afro.
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
➢ Formação e
transformação das
paisagens naturais e
culturais;
➢ Dinâmica da
natureza e sua
alteração pelo
emprego de
tecnologias de
exploração e
produção;
➢ A formação,
localização,
exploração e
utilização dos
recursos naturais.
➢ As diversas
regionalizações do
espaço geográfico.
Clima x Zonas
Climáticas
- Fatores que
influenciam no clima;
- Diferentes tipos de
clima;
- O tempo e o clima,
suas influências;
- Vegetação
- Meio ambiente e
ecossistema ( agenda 21
)
-A sociedade constrói o
espaço:
- Fontes de energia;
- Atividades humanas;
- Setores das atividades
humanas;
- O trabalho como
transformador do espaç
7º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Cont. Específicos
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfica do
➢ A transformação
demográfica, a
distribuição espacial
e os indicadores
estatísticos da
população;
A população no mundo:
- estrutura da população
- crescimento
populacional.
População brasileira: -
Estrutura da população;
97
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
➢ A distribuição das
atividades produtivas
e a (re) organização
do espaço
geográfico;
➢ Relações entre
campo e a vida na
sociedade capitalista.
- Geração;
- Gênero.
Momentos migratórios:
- Externos (estudo da
cultura Afro-Brasileira)
- Internos.
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
➢ Formação e
transformação das
paisagens naturais e
culturais;
➢ A distribuição
espacial das
atividades produtivas
e a (re)organização
do espaço
geográfico;
➢ As relações entre
campo e a cidade na
sociedade capitalista.
Crescimento urbano e
urbanização:
- Urbanização brasileira;
- Regiões
metropolitanas;
- Principais problemas
urbanos;
Desenvolvimento
sustentável - Agenda 21
- Atividades econômicas;
- Do extrativismo ao
espaço agropecuário;
- A luta pela terra no
Brasil;
- O processo industrial;
- Tipos de indústrias.
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
➢ A distribuição
espacial das
atividades produtivas
e a (re) organização
do espaço
geográfico;
➢ As relações entre
campo e a cidade na
sociedade capitalista;
➢ As diversas
A circulação de
mercadorias e capital;
- turismo: a fonte
econômica;
Regionalização e
território:
- Divisão regional do
Brasil;
Divisão IBGE X
Geoeconômica
98
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
regionalizações do
espaço geográfico.
Região Sul:
- Paisagem natural;
- A ocupação do espaço,
aspectos sócio
econômico;
Geografia do Paraná:
- Formação Histórica:
Ciclos econômicos e
Emancipação Política;
- O espaço (localização,
formas, pontos extremos
e limites);
Aspectos físicos (solo,
relevo, clima, vegetação
e hidrografia.
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
➢ Formação e
transformação das
paisagens naturais e
culturais;
➢ A formação,
localização,
exploração e
utilização dos
recursos naturais;
➢ As relações entre
campo e a cidade na
sociedade capitalista;
➢ As diversas
regionalizações do
espaço geográfico.
Região Centro-Oeste:
- Paisagem natural;
- Ocupação do espaço;
- Aspecto sócio-
econômico;
A região Nordeste:
- As grandes paisagens
naturais;
- Aspectos econômicos;
- Ocupação do espaço;
- Diferenças espaciais
do nordeste;
- Sub-região.
A Região Norte:
- Paisagens natural da
região;
- Aspectos econômicos;
- Amazônia, uma
fronteira em expansão.
99
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
8º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Cont. Específicos
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
As diversas regionalizações
do espaço geográfico.
A formação, mobilidade das
fronteiras e reconfiguração
dos territórios do continente
americano;
A nova ordem mundial, os
territórios supranacionais e o
papel do Estado.
A regionalização do
mundo:
- A divisão sócio-
econômica;
- Divisão física;
- Divisão histórico -
cultural.
Continente americano:
- a localização da
américa;
- Teorias da origem do
homem americano;
- Os povos pré-
colombianos.
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
A evolução demográfica da
população, sua distribuição
espacial e os indicadores
estatísticos;
Os movimentos migratórios e
suas motivações;
A formação, a localização,
exploração dos recursos
minerais;
A circulação de mão-de-obra
do capital, das mercadorias e
informações.
Paisagem da América;
- América Latina;
- Conhecendo a
América do Sul;
- Sub regiões;
- América Latina:
Divisão regional
econômica,
agropecuária,
mineração e indústria;
Mercosul e Turismo:
- América Andina e
Guianas;
- Conhecendo a
América Andina, o
Chile, a Venezuela, os
100
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
demais países
andinos, as Guianas.
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
A evolução demográfica da
população, sua distribuição
espacial e os indicadores
estatísticos;
Os movimentos migratórios e
suas motivações;
A formação, a localização,
exploração dos recursos
minerais;
A circulação de mão-de-obra
do capital, das mercadorias e
informações.
América do Sul:
- Brasil: Posição
geográfica, solo,
relevo, vegetação,
clima e hidrografia.
América Central:
- Quadro natural;
- Cuba: Revolução e
crise, população e
econ
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
A evolução demográfica da
população, sua distribuição
espacial e os indicadores
estatísticos;
Os movimentos migratórios e
suas motivações;
A formação, a localização,
exploração dos recursos
minerais;
A circulação de mão-de-obra
do capital, das mercadorias e
informações.
América do Norte:
- Aspectos físicos;
-Aspectos econômicos;
-População;
- México: população,
agropecuária,
indústria, turismo.
América anglo-
saxônica:
- Canadá (população,
economia, aspectos
físicos, regiões).
Estados Unidos
( população, econonia,
aspectos físicos,
indústria,
agropecuária.
9º ano
101
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Cont. Específicos
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
A mobilidade populacional e
as manifestações
socioespaciais da diversidade
cultural.
Aspectos políticos e
econômicos;
O desemprego;
A união européia.
Europa:
-Europa na Eurásia;
-A divisão geográfica
da população;
-Os conflitos étnicos e
religiosos.
Divisão regional da
Europa:
-Europa Ocidental;
-Europa Oriental;
-Europa Setentrional;
-Europa Meridional.
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
O comércio mundial e as
implicações socioespaciais.
Ásia - o maior
continente do mundo;
O sudeste asiático;
O extremo oriente;
O japão;
Os tigres asiáticos;
A China;
Os novos tigres;
O oriente médio;
O Iraque;
A Ásia central e sua
economia.
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
As diversas regionalizações
do espaço geográfico.
A distribuição das atividades
produtivas, a transformação
da paisagem e a (re)
organização do espaço
geográfico.
As diversas regionalizações
África;
-Localização
geográfica;
-Quadro natural;
- Quadro humano;
-Quadro econômico;
- O norte da África;
Rio Nilo e sua
102
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
socioambiental do
espaço geográfico.
do espaço geográfico. importância regional.
África
- Exploração colonial
- A descolonização
- As precárias
condições de vida.
Oceania
- quadro natural
- população
- economia
As regiões polares:
- Ártico - população e
ocupação;
- Antártida - ocupação
e bases científicas;
A dinâmica da natureza
e sua alteração pelo
emprego de
tecnologias de
exploração e produção.
- A camada de ozônio.
➢ Dimensão econômica
do espaço geográfico;
➢ Dimensão política do
espaço geográfico;
➢ Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico;
➢ Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico.
A nova ordem mundial e os
territórios supranacionais e o
papel do Estado.
A dinâmica da natureza e sua
alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e
produção.
Mundo globalizado:
- A formação dos
blocos regionais;
- Economia e política
no século XXI;
- A circulação de
mercadorias e de
capital;
A Revolução Industrial;
O meio ambiente e a
exploração dos
recursos naturais;
Turismo e problemas
103
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
ambientais urbanos;
Desenvolvimento
sustentável.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do
Paraná – SEED
• Geografia - vários autores - Curitiba: SEED - PR, 2006 - 280p.
• Geografia - Lúcia Marina e Tércio - Editora Ática, 2005
• Coelho, Marcos de Amorim, 1943 - Geografia Geral: O Espaço Natural e
Sócio Econômico / Marcos de Amorim Coelho, Lygia Terra Soares - 4.ed.
Reform. Estadual - São Paulo: Moderna, 2001 - (Série Sinopse).
• Geografia Ensino Médio - João Carlos Moreira
• Eustáquio de Sene, volume único - Editora Scipione
• Geografia / Obra Coletiva, concebida, desenvolvida e produzida pela Editora
Moderna;
• Editora Responsável VIrginia Aoki: - 1ª ed. - São Paulo: Modernismo
• Geografia - Homem & Espaço: o capitalismo, as condições de
desenvolvimento, os blocos econômicos e o espaço americano - 7ª série /
Elian Alabi Lucci, Anselmo Lazaro Branco - 20. ed. Ver. e atual - São Paulo:
Saraiva, 2005.
• Geografia/ Mellem Adas; comunicação cartográfica. Marcelo Martinelli - 5 ed. -
São Paulo: Moderna , 2006.
104
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE
ARTES, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO (Regular e Técnico Integrado)
2015.
1.APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
1.1.Justificativa:
A Arte, no que se refere à disciplina escolar, visa promover o estudo da Arte
como um importante campo do conhecimento, composto por saberes específicos,
envolvendo todo tipo de produção cultural manifestado pelos homens ao longo de
toda a sua concepção histórica.
105
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
1.2.Histórico da Disciplina:
As origens do ensino no campo da arte, formal e institucionalizado, estão
relacionadas diretamente com o processo de “descobrimento” do país. Nesse
processo houve uma grande absorção e trocas de influências de várias culturas,
sendo incorporadas, metabolizadas, transformando e configurando a diversidade da
cultura brasileira expressa nas singularidades regionais.
A primeira forma registrada de uma educação de arte ocorreu nas vilas e
reduções jesuíticas. Nesse período, que perdurou de 1500 até 1759, era realizado o
trabalho de catequização dos indígenas com os ensinamentos de artes e ofícios. Em
todos os lugares por onde houve este trabalho, foi mantido o mesmo sistema,
promovendo essas formas artísticas, não somente cultivando as tendências
europeias renascentistas e barrocas, como assimilando também, de certa forma,algo
local.
Outro importante marco no ensino da arte é a célebre Missão Francesa de
1816, trazida por Dom João VI. Foi criada a Academia Imperial de Belas Artes, que
após a proclamação da República, passa a ser chamada de Escola Nacional de
Belas Artes. Era valorizado o domínio nas técnicas do desenho e pintura, como
cópias fiéis da natureza, aos moldes europeus. Grandes movimentos artísticos se
projetam no Brasil, formando vultos na arte produzida no país, como o Barroco e o
Neoclassicismo francês.
A partir dessa época o ensino da arte tem ênfase no desenho, que centrava a
valorização do produto. Era comum se ensinar a copiar modelos, todos os alunos
apresentavam resultados parecidos. O objetivo do professor era explorar a
coordenação motora, precisão, aprendessem técnicas, adquirissem hábitos de
limpeza e ordem nos trabalhos, pois poderiam ser conhecimentos úteis na
preparação da vida profissional,já que eram na maioria, desenhos técnicos ou
geométricos. O desenho deveria servir à ciência e à produção industrial, utilitária.
O mesmo ensino de música teve pouca projeção no currículo das escolas, até
aproximadamente 1950 quando foi inserido, mas limitava-se nas aulas de solfejo,
canto orfeônico e memorização dos hinos pátrios. Importante citar, que nesse
período, surgiram disciplinas como “artes domésticas”, “trabalhos manuais” e “artes
industriais”, onde meninos eram separados das meninas, pois havia artes femininas,
como bordado, tricô, etc. As produções masculinas eram operadas com ferramentas,
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
resultando em peças como porta-retratos, tapetes de sisal, etc.
Reflexos desse método de ensino de arte, ainda ecoam em determinados
cantos do sistema de ensino da arte, que é visto às vezes, como uma disciplina que
deve servir para o trabalho artesanal mecanizado, como em decorações e
produções de adornos, que sirvam para enfeites de festas promovidas pelas
escolas.
Há uma importante tentativa de mudanças, nas décadas de 1950 e 1960, em
um movimento denominado Escola Nova, influências europeias e dos Estados
Unidos. A influência da pedagogia, direcionava o ensino para a livre expressão e a
valorização do processo de trabalho. O papel do professor era dar oportunidade
para que os alunos se expressassem de forma espontânea, pessoal, o que vinha a
ser a valorização da criatividade como máxima no ensino da arte. Esta tentativa
refletia em práticas de livre criatividade, eram acrescentados poucos conteúdos de
conhecimentos e aprendizagem em arte.
Em 1971, com a Lei nº 5.692, foi criado o componente curricular Educação
Artística. Foi determinado que nessa disciplina fossem abordados conteúdos das
principais linguagens artísticas como, música, teatro, dança e artes plásticas nos
cursos de 1° e 2° graus. O reflexo foi em promover uma figura de professor de
dominasse competentemente e especificamente as várias linguagens artísticas.
A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB n° 9394), de
1996, estabelece que se deve constituir o ensino da arte como componente
curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover
o desenvolvimento cultural dos alunos.
São características desse novo processo de transformação curricular, a
identificação da disciplina como área de conhecimento, da sua inclusão na estrutura
curricular como fundamentos próprios ligados à cultura artística, e não apenas como
atividade.
Nesse sentido, ao se ensinar arte, procuramos articular três campos
conceituais: a criação e produção, a percepção e análise e o conhecimento da
produção artístico-estética da humanidade. Assim a proposta de ensino deixa de ser
mera coadjuvante e passa a se preocupar também com o desenvolvimento de um
sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante mutação.
No Paraná em 1990, com a elaboração do Currículo Básico para a Escola
Pública no ensino de 1° e 2° graus, o ensino da arte é direcionado ao seu caráter
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artístico e estético, visando a formação do aluno pela humanização dos sentidos,
pelo conhecimento e pelas produções artísticas.
O Ensino Técnico é específico e muito abrangente, cuja finalidade é a
inserção do aluno no mercado de trabalho. Muitos alunos ao terminar o ensino
médio ficam fora do mercado de trabalho devido à falta de formação. Ao entrar no
Ensino Técnico o aluno tem além da formação de um curso específico, a integração
com a comunidade escolar, ou seja, ele não ficará separado, e na escola
compartilhará e aprenderá conhecimentos que somarão à sua bagagem curricular
ao Curso Técnico.
O Estudo da Arte é um aditivo para o profissional de qualquer área do
conhecimento, pois a Arte instiga a curiosidade, a criatividade, o olhar atento, a
sensibilidade e desperta para a consciência de identidade cultural.
A Arte orienta o aluno a executar\conhecer produções artísticas a partir da
análise e da compreensão dos diferentes processos, instrumentos e ideais, assim
como das manifestações históricas e socioculturais ligados a eles.
Leva o aluno a compreender e a refletir sobre critérios filosóficos,
sociológicos, antropológicos, semióticos, científicos e tecnológicos, envolvidos
na produção e na análise da produção artística. E toda produção cultural está
diretamente ligada a todas as formas de produção de produtos e prestação de
serviços em geral. Um dos elos que une a Arte ao Ensino Técnico é o Design –
conceito, formas e atribuições para as mais diversas cadeias de produção de objetos
utilitários em qualquer industria.
A Arte ainda fornece ao aluno acesso aos códigos culturais de diferentes
grupos e à multiculturalidade brasileira.
Segundo a LDB, a educação profissional deve estar integrada às diferentes
formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, e o Estudo da Arte une-se
em suas diferentes manifestações e contribui para que esse complexo aprendizado
seja realizado sem ser meramente tecnicista.
1.3.Desafios Educacionais Contemporâneos:
Consciência Ambiental;
Cultura- afro ;
Educação Fiscal;
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Música;
Uso de drogas;
Violência - Bulling.
Por se tratarem de questões sociais contemporâneas, que tocam
profundamente o exercício da cidadania, os desafios educacionais selecionados
oferecem possibilidades diversas para os estudantes entenderem as linguagens
visuais e novas tecnologias da informação diante dos desafios contemporâneos,
como :
* Possibilidade de expressar-se autenticamente sobre questões efetivas;
* Diversidade de pontos de vista através da compreensão de diferentes mídia
e formas de enunciá-las;
* Convivência e tolerância com outras posições ideológicas, permitindo o
exercício da democracia;
* Instruir o aluno sobre a Educação Fiscal. Quais os desafios do Estado com a
participação ativa e consciente, quais seus deveres e direitos rumo a uma sociedade
mais justa. O aluno consciente buscará fiscalizar não apenas suas ações e também
as de responsabilidade estatal referentes aos destinos de tributos, cujos os gastos
satisfaçam aos anseios da sociedade, em todas as esferas sócioeconômicos-
culturais e a Educação Ambiental. São muitas formas de conhecimento que
complementam as atividades da disciplina, e que são inseridas dentro de um
contexto ou não, sendo saberes que estão a disposição em todos os meios de
comunicação.
* O estudo da música possibilita um aprendizado específico, embora há
especializações na formação dos professores da Área de Arte, é possível abordar a
influência da música na sociedade, a criatividade artística ´dos povos, os costumes e
formas de “ser humano' dentro de um contexto social, e também as manifestações
culturais contemporâneas, cujo uso de ferramentas digitais não-físicas, que sempre
adotam a tecnologia mais recente, e ainda assim causam o estranhamento com a
tradição. A música possibilita entender aspectos dentro de todas as disciplinas da
grade curricular, sendo na de Arte, que se estuda mais suas características próprias
como linguagem e forma Artística, importância e relevância; seu estudo é de
extrema importância na escola, e de forma multidisciplinar.
Domínios e exercícios articulados às diversas temáticas.
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
2. OBJETIVO GERAL:
Para pensar o ensino da arte é necessário pensar sobre o processo no qual
os conteúdos inseridos sustentarão o planejamento pedagógico.
Não há como negar a importância da arte no desenvolvimento humano. O
aprendizado das artes promove o desenvolvimento de certos processos cognitivos
hoje considerados essenciais.
A arte desenvolve o olhar para os relacionamentos. Através da arte nossos
alunos podem aprender a reconhecer o papel do relacionamento na elaboração e
compreensão do algo, pois nada se apresenta separado.
As artes nos ensinam que pequenas diferenças podem ter amplos efeitos.
Uma enorme quantidade de elementos visuais entra no processo de tomar decisões
sobre nuances, cor ou forma, necessários para tomar um trabalho artístico
satisfatório.
As artes estimulam a percepção de que os problemas podem ter múltiplas
soluções e as perguntas múltiplas respostas – que coisas certas podem ser feitas
de formas diferentes.
O trabalho nas artes desenvolve a habilidade de alterar uma finalidade
durante uma atividade em processo, para recorrer aos objetivos que não foram
concebidos de início.
As artes cultivam a habilidade de tomar de decisões na ausência de regra.
Isso se aplica, por exemplo, para decidir quando um trabalho está completo,
finalizado. Na ausência de regras, é o julgamento, baseado em nuances e
configurações da tarefa em mãos, que permite a uma pessoa avaliar o que se sente
adequado e determinar quando uma tarefa está bem feita.
As artes solicitam a imaginação como fonte de concepção de ideias que
gerará conteúdos. Desenvolve a habilidade de visualizar situações e considerar
através do olhar da mente a adequação de uma ação planejada de início; e através
dos processos de invenção e criatividade, resultará em modificações não antes
planejadas.
As artes desenvolvem a habilidade do estudante operar dentro das
limitações de um meio. Nenhum material ou sistema, seja ele linguístico, visual
auditivo, dá conta de cada propósito; todas as coisas oferecem tanto limites quanto
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
oportunidades. Dar aos jovens a chance de trabalhar as limitações de algo, ajuda-os
a inventar formas de explorar limites produtivamente.
As artes desenvolvem a habilidade de encarar o mundo de uma perspectiva
estética. Nos convida a enxergar, por exemplo, uma ponte sob uma perspectiva
arquitetônica, e contemplar seu design e sua poesia, muito além de suas óbvias
funções. Uma educação nas artes promove a habilidade do estudante para encarar
as coisas de forma que revelem o mundo de um modo novo.
A arte ajuda os estudantes a desenvolver importantes aspectos da percepção,
da imaginação, da criatividade, e do pensamento crítico-reflexivo. A apreciação
artística pode representar um desafio que convida o aluno a buscar soluções
criativas, a olhar o seu próprio trabalho e o dos outros com olhos diferentes, atentos
a qualidades a serem valorizadas, e aos aspectos que criativamente podem ser
melhorados. A arte pode nos ensinar uma nova forma de interação em sala de aula,
recriando os espaços, instalando novos perspectivas, permitindo uma nova
consciência.
A arte é, um caminho através do qual podemos recriar a nós mesmos.
3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
A principal metodologia que norteará o trabalho com os alunos será a
Proposta Triangular, também conhecida como Metodologia Triangular, assim como o
quadro de orientações do Departamento de Educação (DEB) e os Conteúdos
Básicos da SEED.
O enfoque da metodologia será empregado dentro do conhecimento que o
aluno já produz em arte, ampliando seu horizonte mediante conhecimentos
históricos, porém contextualizado com a sua realidade. Por isso é muito importante
que este aluno faça uma releitura de diversas formas artísticas consideradas
tradicionais, a partir das atuais tecnologias e mídias das quais convive:a internet, o
videogame, filmes, mp3 player, etc.
Contextualizando os conteúdos conforme a História e a Cultura Afro
(movimentos artísticos, música),a História do Parana (na Arte Paranaense), História
e Cultura de Povos Indígenas e Meio Ambiente, conforme as respectivas leis
federais, inserindo o aluno na história do povo brasileiro, sua ascendência
multirracial, influencias, etc.
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
A instituição escolar não acompanha o ritmo da tecnologia em termos de
equipamentos digitais para as práticas artísticas, assim como os alunos não
entendem o uso de materiais tradicionais que pertencem ao mundo da arte, como
pincéis, tintas, papéis, telas, etc., cabendo ao professor a mediação entre o
tradicional e o novo, numa abordagem histórica da arte e a realidade atual da
informática na arte.
O aluno do século vinte e um deve saber ler as mais diversas formas
audiovisuais presentes em seu dia a dia. E a metodologia Triangular proporciona a
apropriação da artes através da Teoria da Arte, o Sentir e o Perceber e o Trabalho
Artístico.
Os conteúdos Estruturantes equilibram a metodologia com a tríade:
elementos formais, composição e movimentos e períodos.
Dentre os recursos que serão utilizados em sala de aula: textos sobre
momentos históricos e o fazer artístico, sendo utilizadas imagens impressas e
digitais, o uso de materiais básicos, como papeis diversos: sulfite em cores
variadas,papelão, isopor, etc;
Através da televisão multimídia, é possível que o ensino em Artes seja
apresentado e discutido com e entre os alunos, de uma forma crítica e histórica.
Cabe ao professor mediar a tradição, as rupturas e quebras de pensamentos ao
longo dos séculos, com a renovação da criação humana, em constante mutação, de
forma que os alunos apropriem-se através da arte da presente realidade, e possa
transformá-la.
A falta de uma sala adequada dificulta a inserção de diversos recursos para o
fazer artísticos: como o uso de tintas, suportes como madeira, isopor, tanque, etc,
cujo o uso em sala de aula tradicional diminuiria muito, devido o tempo para a
limpeza da sala para uso de outra disciplina teórica. Sendo assim, a prática artística
limita-se muito a sala de aula convencional – giz e quadro-negro e o uso de recursos
inerentes à disciplina, limita-se muito a teoria e história da arte. Apesar da limitação,
o uso de fotocópias é um recurso interessante à prática artística, devido ao baixo
custo e o uso do papel, por exemplo: pintar, recortar e montar formas
tridimensionais.
Os recursos didáticos melhoraram muito com a implantação das Televisões
Multimídia, pois agiliza o conhecimento sobre períodos históricos,movimentos e os
aspectos do fazer artísticos através de vídeos, imagens e música. A televisão
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
possibilitou maior dinâmica à informação vinda da internet - devido a junção de
computadores para os professores com o uso do pendrive em ambas as mídias.
Pela integração que o Ensino Técnico tem com o Ensino Médio regular, a
metodologia de ensino não é diferente à proposta apresentada acima para o Ensino
Médio Regular. O que muda é o enfoque: Criatividade E Conhecimento Cultural da
História da Arte ligada aos meios de produção industrial. Como por exemplo, o
mercado Audiovisual – o cinema, sua produção, logística de pessoal, equipamentos
mecânicos e digitais, veículos, locações e impostos para filmagem, contabilistas, etc.
para a produção de um bem cultural que não depende simplesmente do intelecto,
mas do trabalho de diversos profissionais das mais diversas áreas do conhecimento.
Para a resolução de um problema não basta ter conhecimento técnico - o
aluno do Ensino Técnico é instigado a ser criativo em qualquer área de atuação para
chegar a um resultado satisfatório.
4. AVALIAÇÃO:
A avaliação constitui-se num instrumento que integra o processo ensino-
aprendizagem e a sua aplicação deve resultar um redimensionamento de objetivos e
estratégias.
As linguagens artísticas, pela diversidade de atividades que oferece, permite
uma variedade de instrumentos de avaliação.
Dessa forma, utilizando-se de observação diária da produção, participação e
discussão das atividades, selecionados de acordo com cada objetivo e/ou conteúdo,
o professor dará ênfase à avaliação formativa, por ser contínua e diagnóstica, que
corresponda e seja consonante aos documentos que regem a educação, como a
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação, as Diretrizes Estaduais de Educação
do Paraná, as Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica,o Regimento
Escolar local,o Plano Político Pedagógico, e outras documentações que o Núcleo
Regional de Educação local insira conforme a necessidade local em cada Município.
Observar os conhecimentos específicos das linguagens artísticas, práticas e
teóricas para que os alunos se posicionem em relação aos trabalhos artísticos
estudados e produzidos.
Conhecer a relação entre o criador e a obra redimensionando, se preciso, as
práticas pedagógicas em tempo, para que o aluno progrida e se motive.
113
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição do ato de
aprender, busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno,
sem estabelecer parâmetros comparativos entre eles, e sim discutir dificuldades e
progressos de cada um observando como o aluno soluciona as problematizações e
como se relaciona com o colega nas discussões e consensos de grupos.
A avaliação corresponde ao acompanhar o aluno, aprofundando seus
conhecimentos conforme os conteúdos da série que lhe corresponde. A escolha de
conteúdos corresponde as sugestões da Secretaria de Educação refente ao Ensino
Fundamental e Médio, sendo a abordagem, aprofundamento e enfoque que faça
sentido em sua cidade, seu bairro, enfim, sua realidade.
Os conteúdos enfocam o significado da arte hoje e em diversas épocas.
Sendo utilizados como instrumentos para a avaliação o uso de trabalhos artísticos,
discussões sobre valores e significados do fazer artístico, provas que não
simplesmente não repitam só datas e nomes históricos, sendo mais valioso o critério
de entendimento estético, cultural, histórico, valores e crenças. A mera memorização
de datas e nomes limita e dificulta o aprendizado real sobre a importância do
significado de determinado fazer artístico, seja em que época for. Para avaliar
provas e trabalhos manuais, são levadas em consideração a série a ser trabalhada:
elabora-se questões mais dinâmicas, que buscam fazer o aluno pensar, comparar,
imaginar e comparar atitudes e conhecimentos tecnológicos de determinado período
histórico, aprendendo assim os diversos significados sociais em cada época.
Conforme a progressão da série, é feito um diagnóstico de conhecimentos
básicos enfocados em séries anteriores, retomando e aprofundando-os. Por
exemplo: o amadurecimento do aluno em nível médio, sua faixa etária, é levado em
conta na avaliação devido a sua capacidade de compreender e dimensionar as
relações sociais, e a influência cultural de um povo para o outro.
a).Pesquisa
Uma forma de avaliação é a pesquisa, cuja aplicação é feita não pelo que o
aluno copiou de um livro ou site de internet, mas o que ele aprendeu sobre um
assunto, se ele buscou o enfoque proposto e principalmente se ele tem opinião;
b).Avaliação escrita
A avaliação resgata conhecimentos da pesquisa, direciona para que ele reflita
e aponte, sugestione, opine e imagine sobre o assunto abordado. Outras formas de
avaliação são trabalhos em grupo, cuja avaliação deva a discussões e apresentação
114
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
de conclusões temáticas.
c).Prática Artística
A avaliação da prática artística leva em conta o aprendizado teórico, o
amadurecimento de ideias, a interpretação dos signos, desenhos, símbolos, e o
contexto, influência, etc., buscando o interesse significativo dessa prática. A
intenção é que o fazer artístico leve ao interesse e ao conhecimento não apenas das
técnicas, mas seu significado cultural, temporal, religioso, etc., sendo o critério para
essas formas de avaliação a compreensão, as ideias que o aluno propõe, ouse,
mesmo que pareça absurdo, pois o critério da avaliação não é instrumento em si,
mas uma intenção direcionada conforme o conteúdo proposto a determinada série.
5.RECUPERAÇÃO PARALELA
A recuperação de conteúdos é necessária, pois nem sempre os objetivos são
atingidos e o interesse no aluno nem sempre ajuda. A recuperação busca abordar o
assunto de uma outra forma, recapitulando conteúdos e sob um novo ponto de vista
para o aluno compreender os conteúdos, e não apenas 'correr atrás de notas'.
6. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA
Os Conteúdos estruturantes contemplam as diversas áreas da Arte, e as
Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica visam que o professor
trabalhe em sua área de formação, mas insira e trabalhe conteúdos também de
Teatro, Música ou Dança, para o aluno conhecer as múltiplas faces da arte, visando
sua formação enquanto cidadão.
Os conteúdos estruturantes para a disciplina de Arte, na Educação Básica,
são os seguintes:
- elementos formais;
- composição;
- movimentos e períodos, e
- tempo e espaço.
Conforme as Diretrizes Curriculares de Arte no Ensino Básico, o professor
deve aprofundar o conhecimento de elementos formais em sua área de habilitação e
buscar uma articulação com outras áreas da arte através dos conteúdos
estruturantes, visando que o ensino seja mais abrangente e compreensível para o
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
aluno.
Ensino Fundamental
6º ano
Música:
• Definição – conceito – Noções de Música, Gêneros e suas finalidades.
Artes Visuais:
• Teoria das Cores
Monocromia
Policromia
Isocromia
Cores: Fria, Quentes, Neutras.
Círculo Cromático
• Bidimensional
Ponto e linha
Luz e sombra
Cartaz
Formas Geométricas
Teatro
• Personagens, ação e espaço
Enredo
Roteiro
Técnicas Teatrais
Gêneros Teatrais
Dança Popular
Dança
• Movimento Corporal
Ponto de apoio
Coreografia
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Dança Popular
Arte e conhecimento
• Introdução à Arte Egípcia
Introdução à Arte Romana
Introdução à Arte Rupestre
Arte nas Igrejas – Mosaico
Arte Brasileira
Movimentos Artísticos
Arte Popular
Movimentos Culturais
7º ano
Música:
• Gêneros Musicais
• Instrumentos Musicais
• Hinos Pátrios
Artes Visuais
• Técnicas de desenho e pintura
Figura e fundo
• Arte Figurativa, geométrica e Abstrata.
Histórias em quadrinhos
Cartum
Reprodução
Criação
Teatro
• Personagem, ação e espaço.
Fábulas
Lendas
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Contos ilustrados
Técnicas de representação
Dança
• Movimento Corporal, Tempo e Espaço.
Coreografia
Dança Folclórica
Dança Popular
Arte e conhecimento
• Introdução à Arte Egípcia
• Introdução à Arte Grega
• Introdução à Arte Africana
• Arte nas Igrejas – Mosaico
• Arte Brasileira
• Arte Barroca
• História dos Meios de Comunicação: Rádio e Tv.
8º ano
Música:
• Gêneros Musicais
• Instrumentos musicais
• Hinos Pátrios
• Músicas Folclóricas
• Música Regional – Fandango
Artes Visuais:
• Desenho Figurativo, Geométrico e Abstrato.
Ponto, Linha e Formas
Traços e coordenação
História em quadrinhos
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Cartum e Charges
• Artes Plásticas.
Internacionais e locais
Técnicas de Pintura
Teatro
• Personagem, ação e espaço.
Texto
Roteiro
Sonoplastia
Configuração
Representação
Dança:
• Movimento corporal, Tempo e Espaço.
Coreografia
Sonoplastia
Gêneros Culturais
Dança Regional – Fandango
Arte e Conhecimento:
• Introdução ao Estudo da Arte.
• O artista, a obra e o observador.
• Arte Egípcia
• Cultura Afro-Brasileira
• Arte Paranaense
• Folclore
• Arte Primitiva no Brasil
• Símbolos Nacionais
9º ano
119
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Música:
• Elementos da música
Ritmo
Melodia
Harmonia
• Técnicas Musicais
Vocal
Instrumental
• Gêneros musicais
Música Popular
Música Folclórica
Música Erudita
Artes Visuais:
• Desenho Figurativo, Geométrico e Abstrato
Linha e Forma
Gravura e Caricatura
Cor e Luz
Bidimensional e Tridimensional
• Artes Plásticas:
Figura e Fundo
Superfície, Textura e Volume.
Gêneros Culturais.
Teatro:
• Personagem, Ação e Espaço.
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Figurino
Iluminação
120
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Técnicas Teatrais
Dança:
• Movimento Corporal, Tempo e Espaço.
Técnicas e Movimentos
Gêneros de dança.
• Arte e Conhecimento
• Introdução ao Estudo da Arte
• O artista, a Obra de Arte e o Observador
• História da Arte
• Comunicação e Publicidade.
Ensino Médio
1º ano
• Introdução ao estudo da Arte
• Conceito de Arte
• Arte na Pré-História
• Arte Primitiva no Brasil
• Arte Egípcia
• Arte Grega
• Arte Romana
• Arte Bizantina
• Arte Cristã Primitiva
• Arte Gótica
• Arte Oriental
• Arte Gótica
• Arte Pré Colombiana
• Arte das Américas
121
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
• Estudo da Cultura Afro Descendente
• Arte no Renascimento
• Arte Barroca – Europa/Brasil
• Rococó
• Romantismo
• Realismo
• Neoclassicismo
• Arte Contemporânea
• Artes Gráficas - Grafitti
• Fotografia
• Audivisual e internet: Música contemporânea, novos instrumentos digitais
para música
• Arte Urbana
• Video-arte e Texto publicitário
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais:
Nas séries do ensino fundamental, buscou-se a utilização e estudo de
conceito de arte com: Linhas, cores, e formas – pois a introdução ao estudo da arte,
conforme os Conteúdos Básicos sugeridos pelo DEB (Departamento de Educação
Básica), por exemplo: o 8º ano enfoca o significado da arte na contemporaneidade,
assim como em outras épocas, então os elementos formais escolhidos a serem
trabalhados contém linhas, cores e formas na imagem de diversas mídias
estudadas, como televisão, internet, moda, música, comportamento – em vídeos,
revistas, sites, etc. Discussões, produção de textos sobre música, programas de tv,
gosto pessoal, “o que é moda?” são vistos e estudadas através de elementos
formais: formas, cores e linhas na produção de desenhos, de questionário sobre
gosto pessoal, moda-modismo, comportamento.
Esses elementos formais serão trabalhados:
Formas, volume, textura (arquitetura).
Cores (pintura), Linhas (escrita).
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
forma (desenho e escrita),
volume (desenho de personagens, figuras, objetos e paisagens).
Composição:
É na composição do exercício artístico que o aluno deve aprender a organizar
os elementos formais de sua produção. Exemplos:
- Arte Paranaense:
Bidimensional (Desenho)
Tridimensional (escultura de Poty, monumentos históricos)
Figura e Fundo, Perspectiva (desenhos, paisagens paranaenses)
Deformação, Estilização (desenho de personagens, estilo)
Formas, volume, linhas (desenho de balões de fala)
Ritmo Visual, Simetria ( Narrativa Visual)
Formas, volume, textura (pintura).
Cores, Linhas (pintura),
- Folclore:
Forma (desenho e escrita),
Volume (desenho de personagens),
- Fandango:
ritmo (sapateado)
Formas (instrumentos)
Altura (canto, instrumentos)
Movimento Corporal (dança)
- Cartum e Caricatura:
Bidimensional (Desenho)
Figura e Fundo, Perspectiva (desenho de cenários)
Deformação, Estilização (desenho de personagem)
Formas, volume, linhas (desenho de balões de fala)
Ritmo Visual, Simetria (Narrativa Visual)
Movimentos e Períodos:
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Serão discutidos os aspectos culturais, costumes, influencias de diversas
culturas. O aluno aprenderá sobre a arte e os artistas, a valorização da cultura,
costumes, lendas e histórias em forma de música, teatro, dança,desenhos, pinturas,
etc. Exemplos:
- Folclore:
O aluno discutirá com seus colegas sobre gosto pessoal, produzindo textos e
desenhos sobre suas leituras de lendas do imaginário popular,música, televisão,
desenhos.
- Fandango:
Dança típica do litoral do estado, o conteúdo apresenta o histórico do povo do
litoral, suas crenças, costumes e tradições através de músicas.
- Cartum e Caricatura:
Através do estudo sobre o desenho do cartum e da caricatura na imprensa,
na internet, o aluno fará suas histórias,contando a sua história, e criando ficção a
partir do que vive, o processo de imaginar, escrever e desenhar através de
desenhos e pinturas.
Tempo e Espaço:
Através do tempo e espaço, o aluno compreende, compara e aponta
diferenças nas paisagens, o progresso ou o regresso das cidades, a migração do
povo, as máquinas. Compara o espaço da cultura estudada, a importância do
cidadão; a representação tridimensional na pintura, na escultura e a noção de tempo
e espaço na arte moderna com as instalações em espaços públicos e privados.
Por meio de representações de linhas (elementos formais), explicita-se a seguir
como o tempo e o espaço, estão presentes em Artes Visuais.
Exemplo: comparar as narrativas visuais dos Egípcios com a narrativa dos
Quadrinhos modernos. Compara o desenho bidimensional – lei da frontalidade dos
Egípcios, o espaço era representado de forma bidimensional, plano, sem
profundidade, ao contrário do período moderno, com a lei da perspectiva, que
passou à representação tridimensional dos objetos.
Por meio de representações de linhas (elementos formais), explicita-se a seguir
como o tempo e o espaço, estão presentes em Artes Visuais.
124
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
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JANSON, H. W. Iniciação a Historia da Arte. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
GOMBRICH, E. H. A Historia da Arte. 16 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1995.
PROENCA, Graça. Descobrindo a Historia da Arte. 1 ed. São Paulo: Ática, 2005.
Paraná, Secretaria de Estado da educação.
Livro Didático Público: Artes – Ensino Médio, Curitiba: SEED-PR, 2006
MED, Bohumil. Teoria da musica. 4 ed. Brasília, DF: Musimed, 1996.
MINISTERIO DA EDUCACAO/SECRETARIA DE EDUCACAO BASICA. Orientações
curriculares nacionais do ensino médio. Brasília, 2004.
Paraná, Secretaria de Estado da educação. Superintendência da educação.
Diretrizes Curriculares de Artes para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2006.
REVERBEL, Olga. O texto no palco. Porto Alegre: Kuarup, 1993.
MARTINS, Maria C. Didática do Ensino de Arte, a língua do mundo, Poetizar, fruir e
conhecer arte. 1 ed. São Paulo, SP: F.D.T S.A,2000.
ROCCA, Edgard. Ritmos brasileiros e seus instrumentos de percussão. 2 ed. Rio de
Janeiro.
INTERNET:
www.historiadaarte.com.br
www.pitoresco.com.br
www.pr.gov.br/mac
www.wikipedia
125
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ( Regular e Técnico Integrado). 2015.
1.APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Educação Física se consolidou no contexto escolar a partir da Constituição
de 1937, quando objetivava doutrinar, dominar e conter os ímpetos das classes
populares. Também enaltecia o patriotismo, a hierarquia e a ordem. Além desses
objetivos, a Educação Física seguiu à risca os princípios higienistas para um corpo
forte e saudável, com atividades para a formação de um corpo masculino robusto,
delineado para a defesa e proteção da família e da Pátria. Por sua vez, as atividades
dirigidas à mulher deveriam desenvolver “a harmonia de suas formas femininas e as
exigências da maternidade futura” (Castellani Filho, 1991, p.58).
Ainda na década de 30, o esporte começou a se popularizar, confundindo-se
com a Educação Física. Houve um incentivo às práticas desportivas com o intuito de
promover políticas nacionalistas pensadas para o país. Uma série de medidas foi
adotada para ressaltar o sentimento de valorização patriótica, por meio dos
esportes.
A partir de 1964, o esporte passou a ser tratado com maior ênfase no Brasil,
onde consolidou sua hegemonia na Educação Física, quando os currículos
passaram a tratá-lo com maior ênfase, pelo método tecnicista centrado na
competição e no desempenho.
Os chamados esportes olímpicos - atletismo, basquete, handebol e vôlei,
entre outros, foram priorizados para formar atletas que representassem o país em
competições internacionais. Tal preferência se sustentava na teoria da pirâmide
olímpica. Eram formados atletas que apresentassem talento natural, de modo que se
destacavam até chegar ao topo da pirâmide aqueles considerados de alto nível,
prontos para competir em nome do país.
A Educação Física continuou de caráter obrigatório na escola, com a
promulgação da lei 5692/71, por meio de seu artigo 7o e pelo Decreto n.69450/71.
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Assim, a disciplina passou a ter legislação específica e foi integrada como atividade
escolar regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis dos sistemas
de ensino.
Ainda nesse período, aos olhos do regime militar, a Educação Física era vista
como importante recurso de formação do homem que serviria ao projeto de Brasil. A
disciplina estava, então, ligada à aptidão física, considerada importante para o
desenvolvimento da capacidade produtiva da classe trabalhadora, e ao desporto,
pela intenção de tornar o país uma potência olímpica.
Na área pedagógica, uma das primeiras referências a ganhar destaque entre
os profissionais foi a psicomotricidade, por buscar uma suposta legitimação da
disciplina na escola. Os fundamentos da psicomotricidade foram defendidos em
contraposição às perspectivas teórico-metodológicas direcionadas à automatização
e ao rendimento motor, expressos no modelo didático do desportivismo da Educação
Física.
Em meados da década de 1980, começou-se a formar uma comunidade
científica na Educação Física, de modo que passaram a existir tendências ou
correntes, cujos debates evidenciavam severas críticas ao modelo vigente até então.
Como vemos, a Educação Física apresentou mudanças ao longo de sua
história. Estas mudanças são de ordem conceitual, organizativa e de percepção de
seu objeto de estudo. Por isso, esta área de conhecimento representou diferentes
papéis e adquiriu diferentes significados, conforme o momento histórico, reduzindo-a
a uma mera atividade sem objetivos e conteúdos que justificassem sua permanência
nos currículos escolares.
Considerando o desenvolvimento histórico da Educação Física e seus vários
momentos de afirmação dentro do contexto escolar e refletindo sobre a prática da
mesma nas escolas, vimos a necessidade de mudança e reformulação desta
proposta pedagógica curricular. Busca-se nela manter o vínculo com o campo das
teorias críticas da educação e com as metodologias que priorizem diferentes formas
de ensinar, de aprender e de avaliar.
Se antes o currículo privilegiava os esportes, a revelação de atletas e a
melhoria da performance física e motora dos alunos, hoje o leque se abre para uma
infinidade de manifestações da cultura corporal ( jogos e brincadeiras, esportes,
dança, luta e ginástica) tendo como função analisar a diversidade das práticas
corporais da sociedade.
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A ênfase recairá na reflexão sobre as produções humanas que envolvem o
movimento.
As ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se
compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação
consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura. Capaz
de acompanhar as mudanças e intervir no mundo do trabalho.
A proposta será na expectativa de um trabalho diferenciado, acreditando que
a Educação Física fará novos encaminhamentos para uma prática pedagógica mais
elaborada, onde será fundamentada nas reflexões sobre as necessidades atuais de
ensino perante os alunos, na superação de contradições e na valorização da
educação. Portanto, será trabalhada em interlocução com outras disciplinas que
permitam entender a Cultura Corporal em sua complexidade, ou seja, na relação
com as múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto pelas ciências
humanas, sociais, da saúde e da natureza.
A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização e, como tal,
estará articulada ao projeto político-pedagógico, pois tem seu objeto de estudo e
ensino, próprios, e trata de conhecimentos relevantes na escola, independente onde
se efetive a atuação do professor (na quadra, sala de aula ou outro ambiente escolar
). Considerando o exposto, defende-se que as aulas de Educação Física não são
apêndices das demais disciplinas e atividades escolares, nem um momento
subordinado e compensatório para as “durezas” das aulas em sala. O compromisso,
tal como o de todos os professores, é com o projeto de escolarização ali instituído,
sempre em favor da formação humana, tendo como objetivo formar a atitude crítica
perante a Cultura Corporal, exigindo domínio do conhecimento e a possibilidade de
sua construção a partir da escola.
Busca-se, assim, superar formas anteriores de concepção e atuação na
escola, visto que a superação é entendida como ir além, não como negação do que
precedeu, mas considerada objeto de análise, de crítica, de reorientação e/ou
transformação daquelas formas. Nesse sentido, procurará possibilitar aos alunos o
acesso ao conhecimento produzido pela humanidade, relacionando-o às práticas
corporais, ao contexto histórico, político, econômico e social.
2.OBJETIVO GERAL
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O objetivo da Educação Física será colaborar na formação dos alunos para
que eles possam ler criticamente a sociedade e participar dela atuando para
transformá-la e consequentemente melhorá-la.
Propõe-se que a Educação Física na Educação Básica e Educação
Profissionalizante inclua a reflexão sobre as necessidades atuais de ensino e a
superação de uma visão fragmentada de homem.
3.METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Ao definir uma metodologia e conteúdos que priorizem a qualidade e a busca
da aprendizagem significativa, a Educação Física torna-se um conjunto de objetos
de investigação que não se esgotam nem nos conteúdos, nem nas metodologias,
repensando algumas ações por meio dos Conteúdos Estruturantes propostos:
esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras -, vinculando-se à diversidade
étnico-cultural e aos problemas sociais contemporâneos, dentre os quais estará a
questão ambiental, a necessidade do enfrentamento à violência, os problemas
relacionados à sexualidade e à drogadição, destacando-se também o trabalho
pedagógico com a história da cultura afro-brasileira, africana e indígena em
conformidade com as leis nos 10.639/03 e 11.645/08, realizados através de atividades
com recortes de textos, trechos de reportagens que abordam esses assuntos,
trabalho em grupo, exposição de cartazes, partindo sempre de discussões conjuntas
em sala de aula.
O encaminhamento metodológico levará em conta, inicialmente, aquilo que o
aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira
leitura da realidade. Após o mapeamento daquilo que ele conhece sobre o tema,
será proposto um desafio remetendo-o ao cotidiano, criando um ambiente de
dúvidas sobre os conhecimentos prévios e posteriormente será apresentado aos
alunos o conteúdo sistematizado, para que tenham condições de assimilação e
recriação do mesmo, desenvolvendo, assim, as atividades relativas à apreensão do
conhecimento através da prática corporal.
Nessa dimensão inclui-se esta proposta, onde será necessário um novo olhar
sobre a Educação Física e sobre os educandos com que se estará trabalhando,
permitindo ampliar sua visão de mundo por meio da Cultura corporal, de modo que
supere a perspectiva pautada no tecnicismo e na desportivização das práticas
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corporais.
Esse novo olhar implica em propostas onde os interesses da Educação Física
estejam voltados ao processo de humanização das relações sociais em todos os
aspectos, auxiliando os alunos para que eles tenham uma outra visão - contra
hegemônica - da realidade histórica, provocando os mesmos a refletir, opinar,
constatar, interpretar e explicar o que está acontecendo, tornando-se fundamental
entender que a Educação Física servirá como área de intervenção social.
4.AVALIAÇÃO
Considerando-se que a avaliação deva passar por trilhas, caminhos de "re”
construção, "trans"formação, novos olhares e encaminhamentos, esta proposta de
avaliação priorizará a sua função diagnóstica, onde, tanto o professor quanto o aluno
poderá revisitar o processo desenvolvido até então, para identificar lacunas no
processo de ensino e de aprendizagem, bem como planejar e replanejar, propondo
outros encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas,
permitindo assim, também a recuperação paralela dos conteúdos.
Será um processo contínuo, permanente e cumulativo, identificando os
progressos do aluno durante o ano letivo, onde o professor organizará e
reorganizará o seu trabalho visando as diversas manifestações corporais,
evidenciadas nas formas da ginástica, do esporte, dos jogos, da dança e das lutas -
cujo horizonte é a conquista de maior consciência corporal e senso crítico em suas
relações interpessoais e sociais, possibilitando assim que os alunos reflitam e se
posicionem criticamente com o intuito de construir uma suposta relação com o
mundo, com vistas a diminuir desigualdades sociais e construir uma sociedade justa
e mais humanizada.
As reflexões sobre a avaliação no ensino da Educação Física nesta proposta,
terá como objetivo favorecer a busca da coerência entre a concepção defendida e as
práticas avaliativas que integram o processo de ensino e aprendizagem. Nessa
perspectiva, a avaliação estará a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de
modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um elemento
externo a esse processo.
De acordo com as especificidades da disciplina de Educação Física, a
avaliação estará vinculada ao projeto político-pedagógico da escola, com critérios
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
estabelecidos de forma clara, a fim de priorizar a qualidade de ensino.
Dentre as avaliações serão utilizadas alguns instrumentos como: prova,
trabalhos individual e em grupo, dinâmicas, pesquisa, participação e envolvimento
efetivo nas aulas práticas.
Obs: é premente necessário que a Educação Física subsidie aos alunos
conhecimentos teóricos/práticos que possibilitem o desempenho em situações
cotidianas, resolução de problemas e também descobertas de novas formas de
aprender, de estruturar o seu ambiente de morar, estudar e transitar no mundo do
movimento.
5.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Nesta proposta os conteúdos estruturantes foram definidos como os
conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que identificam e
organizam os campos de estudos da disciplina, considerados fundamentais para
compreender seu objeto de estudo/ensino. Constituem-se historicamente e são
legitimados nas relações sociais.
Os conteúdos Estruturantes da Educação Física serão abordados em
complexidade crescente, isto porque, em cada um dos níveis de ensino os alunos
trazem consigo múltiplas experiências relativas ao conhecimento sistematizado, que
devem ser consideradas no processo de ensino/aprendizagem.
Os conteúdos Estruturantes propostos para a Educação Física na Educação
Básica serão os seguintes:
- Esporte, Jogos e Brincadeiras, Ginástica, Dança e Lutas.
Ensino Fundamental (6º ao 9 ano)
6º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Cont. Específicos
Esporte Coletivos e IndividuaisBasquete, Futsal, Handebol
e Voleibol e Atletismo.Jogos e brincadeiras 1- Jogos e brincadeiras
populares,
2-Jogos de Tabuleiro
1-Mãe pega, stop, peteca,
corrida de sacos, queimada,
polícia e ladrão.
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
3- Jogos cooperativos
2-Dama, trilha, dominó,
xadrez.
3-Futpar, volençol, cadeira
livre, tato.
Ginástica1-Ginástica geral; 2-
Ginástica rítmica
1-Movimentos gímnicos
(vela, rolamentos, parada,
estrela); 2- Corda, arco,
bola.
Dança1-Danças folclóricas
2-Danças criativas
1-Fandango, quadrilha,
ciranda.
2-Atividades de expressão
corporal.Lutas Capoeira Regional
7º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Esporte Coletivos e IndividuaisBasquete, Futsal, Handebol
e Voleibol e Atletismo.
Jogos e brincadeiras
1- Jogos e brincadeiras
populares,
2-Jogos de Tabuleiro
3- Jogos cooperativos
1-Mãe pega, stop, peteca,
corrida de sacos, queimada,
polícia e ladrão.
2-Dama, trilha, dominó,
xadrez.
3-Futpar, volençol, cadeira
livre, tato.
Ginástica1-Ginástica geral; 2-
Ginástica rítmica
1-Movimentos gímnicos
(vela, rolamentos, parada,
estrela); 2- Corda, arco,
bola.
Dança 1-Danças folclóricas
2-Danças criativas
1-Fandango, quadrilha,
ciranda.
2-Atividades de expressão
corporal.Lutas Capoeira Regional
8º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
7
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Esporte ColetivosBasquete, Futsal, Handebol
e Voleibol.
Jogos e brincadeiras
1- Jogos e brincadeiras
populares,
2-Jogos de Tabuleiro
3- Jogos cooperativos
1-Mãe pega, stop, peteca,
corrida de sacos, queimada,
polícia e ladrão.
2-Dama, trilha, dominó,
xadrez.
3-Futpar, volençol, cadeira
livre, tato.
Ginástica
1-Ginástica geral; 2-
Ginástica de
condicionamento físico
1-Movimentos gímnicos .
2- Alongamentos,
relaxamento, localizada,
pular corda.
Dança Danças criativasAtividades de expressão
corporal.Lutas Capoeira Regional
9º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Esporte ColetivosBasquete, Futsal, Handebol
e Voleibol.
Jogos e brincadeiras
1- Jogos e brincadeiras
populares,
2-Jogos de Tabuleiro
3- Jogos cooperativos
1-Mãe pega, stop, peteca,
corrida de sacos, queimada,
polícia e ladrão.
2-Dama, trilha, dominó,
xadrez.
3-Futpar, volençol, cadeira
livre, tato.
Ginástica
1-Ginástica geral; 2-
Ginástica de
condicionamento físico
1-Movimentos gímnicos .
2- Alongamentos,
relaxamento, localizada,
pular corda.
Dança Danças criativasAtividades de expressão
corporal.Lutas Capoeira Regional
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ENSINO MÉDIO – REGULAR 1o, 2o , 3o anos e INTEGRADO 4º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Esporte Coletivos e IndividuaisBasquete, Futsal, Handebol
e Voleibol; Tênis de mesa
Jogos e brincadeiras
1- Jogos e brincadeiras
populares,
2-Jogos de Tabuleiro
3- Jogos cooperativos
1-Mãe pega,
peteca,queimada, polícia e
ladrão.
2-Dama, trilha, dominó,
xadrez.
3-Futpar, volençol, cadeira
livre, tato.
Ginástica
1-Ginástica geral; 2-
Ginástica de
condicionamento físico
1-LER,DORT, ginástica X
sedentarismo e qualidade de
vida, Controle da Freqüência
cardíaca, Zonas de
treinamento, desvios
posturais, alimentação e
exercício físico.
2- Alongamentos,
relaxamento, localizada.
Dança Danças criativasAtividades de expressão
corporal.Lutas Capoeira Regional
6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS:
BARBOSA, Claudio L. de Alvarenga. Educação física escolar: da alienação à
libertação. Petrópolis: Vozes, 1997.
CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a educação física na escola e a educação
física da escola: a educação física como componente curricular. 2. ed. Campinas,
São Paulo, 2005.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da educação física. São Paulo:
Cortez, 1992.
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
DIRETRIZES CURRICULARES DO ESTADO DO PARANÁ, SEED.
ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. Revista
Motrivivência, n. 08, p. 91-100, Florianópolis: Ijuí, 1995.
FREIRE, João Batista . Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação
física. São Paulo: Scipione, 1992.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GARCIA, Regina Leite (org.). O corpo que fala dentro e fora da escola. Rio de
Janeiro: DP&A, 2002.
GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo.(1991).Educação física progressista: a pedagogia
crítico-social dos conteúdos e a educação física brasileira.3. ed. São Paulo, Loyola.
GUEDES, Dartagnan Pinto; GUEDES, Joana Elisabete Ribeiro Pinto. Exercício
físico na promoção da saúde. Londrina: Midiograf, 1995.
GUISELINI, Mauro. Qualidade de vida: um programa prático para um corpo
saudável. São Paulo: Editora Gente, 1996.
MATTOS, Mauro Gomes de, NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física na
Adolescência: construindo o conhecimento na escola. São Paulo: Phorte Editora,
2000.
PROJETO CORREÇÃO DE FLUXO (volume 1 e 2). Ginástica: a descoberta do
corpo, como fonte de “saúde”. Curitiba: [s.n], 1998.
SEED-PR, Livro didático de educação física- ensino médio. Educação Física/vários
autores. - Curitiba, 2006. 232 p.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE
ENSINO RELIGIOSO – 2015.
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A escola, comprometida com sua função, de socialização do conhecimento,
especialmente importante para os estudantes das classes menos favorecidas, que
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
têm nela uma oportunidade, algumas vezes a única, de acesso ao mundo letrado, do
conhecimento científico, da reflexão filosófica e do contato com a arte, proporciona
aos sujeitos da Educação Básica, crianças, jovens e adultos, em geral oriundos das
classes assalariadas, urbanas ou rurais, de diversas regiões e com diferentes
origens étnicas e culturais (FRIGOTTO, 2004), o acesso ao conhecimento produzido
pela humanidade que, na escola, é veiculado pelos conteúdos das disciplinas
escolares.
Tratando-se especificamente, da Disciplina de Ensino Religioso, sua
implementação no contexto educacional atual, advém de inúmeras transformações
que vêm se estendendo desde a década de 60, onde, até então, a concepção de
religião era restritiva, tal como nas décadas anteriores, abordava unicamente a
doutrina cristã. Nesta década, em conformidade com a Constituição de 1967 foi
aberta a possibilidade de reelaboração da disciplina em função de uma perspectiva
aconfecional de ensino. Porém, o Estado não se comprometia em adotar medidas
que promovessem a regulamentação da disciplina, delegando carácter facultativo
(LDB – 4.024/61 ), se eximindo das responsabilidades legais.
A partir dos anos 90, o Estado do Paraná elaborou o Currículo Básico para a
escola pública, com base no Currículo Básico do MEC, porém, a sua elaboração
ficou sob a responsabilidade da Assintec, com a colaboração da SEED (LDB
9394/96).
Como resultado às discussões, incentivadas pela sociedade Civil organizada,
o Ensino Religioso passou a ser compreendido como disciplina escolar.
Todavia, em 1996 o MEC numa tentativa de organizar um currículo nacional,
criou os Parâmetros Curriculares Nacionais PCNs, e não incluiu o Ensino Religioso.
Em seguida, os educadores de várias tradições religiosas elaboraram uma proposta
que passou a ser referência do currículo do Ensino Religioso a nível nacional.
No período de 2004 a 2008, equipes de professores participaram de
simpósios com o objetivo de levantar questões relevantes para a elaboração das
diretrizes curriculares do Ensino Religioso.
É importante destacar que essa disciplina tem por base a construção e
consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa. Possibilitando a reflexão
e a compreensão das diferentes formas de ver o “Sagrado”, objeto de estudo do
Ensino Religioso, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados.
Articulando o estudo do fenômeno religioso com características de um discurso
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
pedagógico, além de ampliar sua abordagem teórico-metodológica. “(...) aquilo que
para as igrejas é objeto de fé, para a escola é objeto de estudo (...)” ( Costella,
2004,p.105-106 ).
Mudanças profundas, de cunho universal, são constantes numa sociedade de
pluralidade cultural gritante, às vezes, irreversíveis, onde crescem as aspirações, os
questionamentos a cerca da vida e da história. Busca-se, também, respostas
orientadoras para se manter o equilíbrio psíquico e religioso.
Não se pode, hoje, pensar em educação de qualidade que não contemple a
dimensão religiosa do ser humano. Uma formação humana integral, visa alunos
críticos e capazes de atuar de modo ativo na comunidade e a dimensão religiosa
atrelada a todas às outras dimensões, sejam de cunho ético, estético ou político
asseguram ao aluno formação das identidades, mais aberto para o novo, respeito à
diversidade cultural ou religiosa, com vistas a mudanças transformadoras da
sociedade.
2. OBJETIVO GERAL
A apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações religiosas
das diversas culturas e sua relação com outros campos do conhecimento, um
caminho à descoberta do verdadeiro sentido da vida, exercício de valores
universais, base da cidadania.
3. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O encaminhamento metodológico da disciplina de Ensino Religioso pretende
assegurar a especificidade dos conteúdos, considerando a sua aproximação com as
demais áreas do conhecimento. A forma de apresentação desses conteúdos partirá
das manifestações religiosas mais comuns pertencentes ao universo cultural da
humanidade.
Neste propósito, o professor fará uso da reflexão e da socialização do
conhecimento religioso. A linguagem a ser utilizada nas aulas é a pedagógica,
estabelecendo uma relação com os conhecimentos que compõem o universo
sagrado comitente a construção histórica-social, sem que se faça juízo desta ou
daquela prática religiosa.
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Como parte integrante do aprendizado, muitos assuntos podem vir
acompanhados de atividades práticas. Essas práticas procuram colocar em ação os
conteúdos conceituais, permitindo um desenvolvimento da capacidade de aprender,
vinculando conteúdo curricular com debates e estudos quanto as leis 9597/99
Educação Ambiental, lei 11.645/08 História e Cultura Afro Brasileira, Africana e
Indígena, Os trabalhos desenvolvidos com os desafios Educacionais
Contemporâneos ( sexualidade, Prevenção ao uso de drogas e violência, Educação
Fiscal e Educação Ambiental), essas práticas serão realizadas com recortes de
filmes, músicas, poesias, danças, teatros, trabalho em grupo (entrevistas com
representantes religiosos), exposição de cartazes, partindo sempre de discussões
em sala de aula e participação dos alunos nas aulas. O diálogo, como estratégia
primordial às aulas.
4. AVALIAÇÃO
O ensino Religioso não constitui objeto da aprovação nem terá registro de
notas ou conceitos na documentação escolar, porém, é disciplina de igual
relevância, pois traz em sua especificidade a busca pela formação plena do cidadão.
Ao elaborar seu planejamento, o professor terá o cuidado de estabelecer critérios
que assegurem ao aluno um conhecimento religioso, cuja, intencionalidade seja, o
respeito à diversidade cultural-religiosa.
Mesmo com essas particularidades, a avaliação não deixa de ser um
elemento integrante do processo educativo na disciplina de Ensino Religioso. Cabe
ao professor implementar práticas avaliativas que permitam acompanhar o processo
de apropriação de conhecimento pelo aluno e pela classe, cujo parâmetro, são os
conteúdos tratados e seus objetivos. Essas práticas avaliativas no Ensino Religioso
são atividades realizadas em sala de aula, exercícios, testes, produções escritas,
cartazes, recortes, montagens, etc. Conforme encaminhamento metodológico.
5. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS
6° ano
Conteúdos Conteúdos Básicos Conteúdos específicos
13
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
estruturantes
• Paisagem Religiosa
• Universo Simbólico
Religioso
• Textos Sagrados
• Organizações
Religiosas
• Lugares Sagrados,
textos sagrados
orais e escritos.
• Símbolos
Religiosos
• Respeito à
diversidade
religiosa
• Declaração
Universal dos
Direitos Humanos
• Direito a professar
fé e liberdade de
opinião e
expressão
• Datas
comemorativas
( religiosas )
• Influência das
celebrações
religiosas das
tradições afro na
cultura do Brasil
• Lugares sagrados
• Lugares sagrados
na natureza: rios,
lagos, montanhas,
grutas e
cachoeiras.
• Lugares
construídos:
Templos, cidades
sagradas.
• Textos orais e
escritos
14
14
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
• Cantos, narrativas,
poemas, orações
• Tradições orais
africanas, afro-
brasileira
• Alcorão
• Religiões africanas
presentes no Brasil,
• Organizações
Religiosas
• Fundadores ou
Líderes Religiosos:
Budismo (Sidarta
Gautama),
• Cristianismo (Cristo
), Confucionismo
(Confúcio),
Espriritismo (Allan
Kardec), Taoímo (
Lao Tse).
7° ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos específicos
• Paisagem Religiosa
• Universo Simbólico
Religioso
• Textos Sagrados
• Temporalidade
sagrada
• Festas Religiosas
• Ritos
• Universo Simbólico
Religioso
• Dos Ritos
• Dos Mitos
• Do Cotidiano
( arquitetura
religiosa, os
mantras, os objetos
15
15
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
• Vida e Morte )
• Influências das
celebrações
religiosas das
tradições afro na
cultura do Brasil.
• Ritos de passagem
• Os mortuários
• Dança: o
Camdomblé, o Kiki
( Kaingang, ritual
fúnebre ), a
• Via Sacra. O
festejo indígena lei
11645/08.
• Festas Religiosas
• Peregrinação
• Festas familiares
• Festas dos
Templos
• Datas
comemorativas
• Religiões africanas
existentes no
Brasil.
• Vida e morte
• O sentido da vida,
das tradições e
Manifestações
Religiosas.
• A Ressurreição –
ação de voltar à
vida
• Além da morte,
16
16
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
ancestralidade,
vida dos
antepassados.
• Estudo dos orixás.
6. BIBLIOGRAFIAS
-Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Disciplina
de Ensino Religioso.
FRIGOTTO, G. Sujeitos e conhecimentos: os sentidos do ensino médio, In
FRIGOTTO, G. e CIAVATTA, M. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília:
MEC, SEMTEC, 2004.
Costella,
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE
QUÍMICA, ENSINO MÉDIO (Regular e Técnico Integrado ) - 2015.
1.APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O homem ao longo de sua existência percebeu que a natureza é formada por
materiais muito diferentes entre si. O solo que pode ser de terra preta ou vermelha,
areia, pedras,etc. Os vegetais e animais com sua enorme variedade de espécies. O
trabalho de separação dos diferentes materiais bem como o seu aperfeiçoamento ao
longo do tempo foi uma atividade muito importante para o dia-a-dia da humanidade
que resultou em reconhecer os alimentos comestíveis e os venenosos, plantas que
podiam curar ; extração de tintas dos vegetais ; separar da terra os metais, como a
17
17
Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
prata e o ouro; do leite, a gordura para fabricar manteiga, e assim por diante.
A natureza se encarrega de muitas transformações dos materiais existentes,
como por exemplo, o frio intenso que transforma a água em gelo; o fogo que
transforma uma árvore em cinzas; com o tempo, os frutos que apodrecem; o ferro
que enferruja; e até o nosso corpo envelhece. Existem também transformações na
matéria que são provocadas pelos seres humanos, em seu próprio interesse, como
o domínio do fogo, que deu a oportunidade de acender uma fogueira para assar a
carne dos animais e melhorar sua alimentação; iluminar suas noites e afugentar
animais perigosos; cozer vasos de barro para guardar água ou alimentos e blocos
de barro, transformando-os em tijolos, para construir suas casas,etc.
O progresso da civilização foi também devido à procura de novas formas de
obtenção de energia. Como exemplo, podemos citar os primeiros seres humanos
dependentes de seus músculos para obter energia; os animais que foram
domesticados e atrelados a moendas, carroças, passando a ser utilizados como
fonte de energia.
A energia proveniente de quedas d’água para movimentar as rodas d’água e
as , dos ventos para acionar moinhos,etc. As transformações sempre fascinaram a
humanidade e a partir delas muitos processos surgiram e melhoraram a vida. das
civilizações ao longo dos séculos.
Um forte exemplo nesse sentido são os alquimistas que eram pessoas com
grandes conhecimentos práticos de metalurgia, astronomia e seguidores das teorias
gregas para explicar a transformação da matéria,como o conceito da matéria
divisível até o infinito; das substâncias formadas pela combinação dos quatro
elementos fundamentais, terra, fogo, água, ar ; das qualidades quente, seco, frio e
úmido. Eles não tinham a intenção de investigar ou pesquisar, mas de buscar a
revelação da Pedra Filisofal, que transformaria metais em ouro, e do Elixir da Longa
Vida que curaria todas as doenças e daria a vida eterna.
A alquimia surgiu em cerca de 300 d.C. em Alexandria, no Egito, e se
expandiu pela Europa nos séculos seguintes, até cerca de 1400 d.C.. Nessa busca
por suas revelações, eles desenvolveram e melhoraram várias técnicas, como
produção e fusão de ligas metálicas, destilação, sublimação, calcinação, dissolução,
filtração e cristalização. , o "banho-maria". Entre as principais substâncias
descobertas pelos alquimistas estão a potassa (KOH), cloreto de amônio, óxido de
zinco e sulfatos de vários metais. Eles também preparavam o ácido sulfúrico, ácido
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clorídrico, ácido nítrico, água régia e etanol. Os alquimistas faziam geralmente
ensaios por via seca, o que calcinava as amostras, de modo que somente a parte
inorgânica das substâncias era trabalhada.
Ao longo da Idade Média, os alquimistas alcançaram tamanho status que até
membros da aristocracia quiseram fazer parte desse respeitado grupo de sábios.
Assim como a religião, a alquimia era fundamentada em dogmas, ou seja, em
crenças assumidas sem discussão. Para aceitar suas verdades preestabelecidas
não era necessário, portanto fazer uso da experimentação sistemática. Com o
Renascimento, no século XVI, essa maneira de pensar foi mudando e uma nova
forma de buscar o conhecimento surgiu: a ciência experimental moderna.
Essa mudança teve a contribuição de várias pessoas. O médico, filósofo e
alquimista suíço Paracelso, Philipus Aureolus Theopharastus Bombasst Von
Hohenheim(1493-1541), mesmo ainda ligado à alquimia, desenvolveu estudos que
deram início à química médica (quimiatria). Vários outros estudiosos, entre os quais
se destaca o físico e químico irlandês Robert Boyle, desenvolveram técnicas
experimentais na produção metalúrgica e na preparação de diversos materiais.
Todos esses estudos permitiram a elaboração de novas teorias, embora muitas
ainda estivessem impregnadas dos velhos conceitos dos alquimistas. Uma das mais
marcantes para a história da Química foi a teoria do flogístico, proposta pelo químico
Georg Ernst Stahl. Essa teoria dizia que todo material perde algo no processo de
queima que se chama flogístico ou “espírito ígneo”. Quando um metal era queimado,
liberava o flogístico, restando o que eles chamavam de “cal” do metal. O flogístico
era considerado um dos elementos constitutivos da matéria que seria liberado toda
vez que o material sofresse combustão ou calcinação. Para transformar a “cal” em
metal, bastava devolver o flogístico por intermédio do carvão. Embora as
explicações baseadas na teoria do flogístico fossem razoáveis, ela apresentava
incongruências em relação à variação de massa. Mesmo assim, foi aceita durante
certo tempo.No século XVIII, surgiram melhores explicações para a combustão.
Antoine Laurent Lavoisier percebeu a importância do oxigênio para esse processo. A
partir de experiências bem elaboradas e controladas, utilizando balanças de alta
precisão, ele mediu a variação de massa durante a combustão de diversas
substâncias. Os resultados de seus experimentos demonstraram que havia
conservação de massa durante as reações e permitiram que ele demonstrasse que
a queima é uma reação com oxigênio e que a cal metálica da teoria do flogístico
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era, na verdade, uma nova substância. O contexto histórico, caracterizado por
profundas mudanças culturais e sociais como a Revolução Industrial e a Revolução
Francesa, contribuiu para o estabelecimento da Química como Ciência ,ou seja, um
campo do conhecimento humano que utiliza o método experimental. Os iluministas
defendiam novas formas de compreender o Universo, por novos métodos, como os
usados por Lavoisier. E a Revolução Industrial fez com que muitas pesquisas
científicas fossem financiadas para desenvolver novas tecnologias. Isso contribuiu
para que uma comunidade de pesquisadores começasse a adotar uma série de
atitudes que caracterizaram o trabalho científico. As explicações que tinham certo
caráter “mágico”foram cedendo lugar às explicações científicas, baseadas em
experiências. A mudança no modo de estudar os processos que determinou o
surgimento da Química como ciência experimental é denominada pelos historiadores
de Revolução da Química. Essa revolução ocorreu quando os químicos passaram a
ter um método característico de investigação, uma linguagem própria e um sistema
lógico de teorias para explicar seus processos, o uso da experiência como método
de busca de conhecimento.
A Química é uma ciência de construção humana, sujeita à influência de
fatores sociais, econômicos e culturais do seu tempo.e muitos fatos históricos
contribuíram para as mudanças nos paradigmas aceitos em determinada época.
Assim, suas teorias estão sempre sujeitas a refutações e esse processo é
influenciado pelo desenvolvimento tecnológico e pelo aparecimento de novos fatos.
O processo é também social, no sentido de que uma nova idéia , por mais racional
que seja, só será aceita se convencer a maioria dos cientistas. Enfim, a Química
não é um corpo de conhecimentos acabado, mas é dinâmica. Ao longo dos anos as
necessidades humanas estimularam o desenvolvimento científico.
Vivemos numa época em que tem sido muito comum o uso de materiais
sofisticados, destinados a atividades cada vez mais específicas. A sociedade
tecnológica exige das ciências dos materiais respostas precisas e específicas. A
Química, ciência central na concepção de novos materiais, tem oferecido respostas
para essa diversidade de demandas, pelo conhecimento sobre a constituição,
propriedades e transformações das substâncias. Assim, a consolidação de conceitos
dessa ciência pelo aluno, seja da Educação Básica ou Profissionalizante se faz
necessário para desenvolver valores e atitudes para uma ação social responsável.
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2. METODOLOGIA
Os alunos são possuidores e construtores de idéias pelo fato de estarem no
mundo e de procurarem dar sentido às inúmeras situações com que se defrontam no
dia-a-dia. Muitas das suas ideias sobre vários fenômenos e conceitos químicos são
distintas dos significados científicos, e isso pode ou não influenciar no seu
aprendizado. A aquisição de conhecimentos passa a ser concebido como evolução,
reorganização ou mudança de concepções dos alunos, cabendo ao ensino a sua
promoção. O professor tem um papel fundamental como representante da cultura
científica. É um processo de “enculturação” (Driver, Asoko, Leach, Mortimer, Scott,
1994), ou seja, a entrada numa cultura diferente da cultura do senso-comum. As
concepções prévias do aluno e sua cultura cotidiana não tem que, necessariamente,
ser substituídas pelas concepções da cultura científica. A ampliação de seu universo
cultural deve levá-lo a refletir sobre as interações entre as duas culturas, mas a
construção de conhecimentos científicos não pressupõe a diminuição do status dos
conceitos cotidianos e sim a análise consciente das suas relações.
Os conceitos científicos a serem abordados em Química devem ser
fundamentais para a compreensão da constituição, propriedades e transformações
dos materiais, destacando as implicações sociais relacionadas à sua produção e a
seu uso. Esses conceitos podem ser abordados de maneira fenomenológica, teórica
e representacional.
O aspecto macroscópico (fenomenológico) envolve os fenômenos de
interesse da Química, sejam aqueles concretos e visíveis, como a mudança de
estado físico de uma substância, sejam aqueles que se tem acesso apenas
indiretamente, como as interações radiação-matéria que não provocam um efeito
visível mas podem ser detectadas na espectroscopia. Os fenômenos químicos vão
além dos reproduzidos em laboratório, pois podem também serem claramente
percebidos pelas pessoas em suas atividades sociais, como por exemplo, nos
restaurantes, postos de gasolina, nos supermercados, nas farmácias, etc. Assim, a
abordagem do ponto de vista fenomenológico muito vai contribuir no
desenvolvimento de habilidades específicas como controlar variáveis, medir, analisar
resultados, elaborar gráficos, etc.
O aspecto microscópico (teórico-conceitual;atômico-molecular) traz
informações baseadas em modelos abstratos que incluem entidades não
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diretamente observáveis, como átomos, moléculas, íons, elétrons, etc. Fórmulas e
equações químicas, representações de modelo, gráficos e equações matemáticas
são informações próprias da linguagem química que englobam o aspecto
representacional. A produção de conhecimento químico envolve a estreita relação
entre teoria e experimento, pensamento e realidade. A articulação entre os aspectos
fenomenológico e teórico é importante para que faça sentido ao aluno a
interpretação de um fenômeno ou resultado experimental quer seja realizado num
laboratório ou não.. O aspecto representacional fornece as ferramentas simbólicas
para representar a compreensão resultante da interação entre teoria e experimento.
O encaminhamento metodológico que atenda às necessidades do ensino de
Química, objetiva estimular a construção e a reflexão do educando nas seguintes
práticas:
- Aula dialogada expositiva com questionamento constante;
- Projeto de investigação que envolve o trabalho em grupo por um período de
tempo na busca de informações, criação de experimento, montar uma apresentação,
etc.
- Leitura e discussão de temas sociocientíficos que se referem a aspectos
sociais, políticos, econômicos, culturais, históricos, éticos e ambientais relacionados
à Ciência e Tecnologia para desenvolver no aluno o saudável hábito da leitura e
também valores humanos como respeito pela opinião dos colegas,
responsabilidade, lealdade e tolerância;
- Atividades práticas de observação e coleta de dados realizados em grupos
onde os conceitos a serem estudados saem da discussão para a compreensão do
processo envolvido, com entrega de relatório;
- Palestras na escola sobre temas atuais;
- Visitas a indústrias, laboratórios e outros sendo que em todas estas
atividades a entrega de relatório que siga roteiro previamente elaborado.
Tais procedimentos serão contemplados como o uso do quadro e giz, sala de
informática, laboratório, TV pendrive, datashow, CDs, DVDs, biblioteca.
3. AVALIAÇÃO
A avaliação não deve se limitar a um único processo, ela precisa ser
diagnóstica, processual/contínua, cumulativa e participativa onde o desenvolvimento
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da construção do que se está aprendendo seja analisado tanto pelo professor para
um redirecionamento de suas ações, como pelo aluno.
A realização de diversas formas de avaliação faz com que o aluno perceba
que o conjunto das atividades que realizam, e não apenas as provas, são
valorizadas. Enfatizando assim não só a dimensão somativa, mas também a
formativa da avaliação. Em outras palavras, a avaliação pode e deve constituir uma
prática constante de regulação das aprendizagens alcançadas.
É importante fornecer informações constantes aos alunos sobre seus
progressos, em cada atividade realizada através da correção de relatórios, de textos,
de exercícios e também de comentários sobre as apresentações e projetos
realizados para que ocorra uma reflexão sobre sua própria aprendizagem.
Para a avaliação em Química os testes em grupo ou individual, as atividades
experimentais, a discussão e reflexão duma abordagem temática, a elaboração de
textos, a apresentação de trabalhos, a apresentação de relatórios de projetos, os
relatórios de experimentos, os relatórios de visitas, a elaboração de exposições são
instrumentos que possibilitam a observação de diversos processos cognitivos dos
alunos, tais como: memorização, observação, percepção, descrição, argumentação,
análise crítica, interpretação, criatividade, formulação de hipóteses, senso de
equipe,entre outros.
As diversas formas de avaliação devem ser feitas com o objetivo de perceber
nas ações dos alunos a responsabilidade, compromisso e engajamento em
atividades que envolvam debates em sala de aula, projetos, visitas, entrega de
relatórios entre outras; interpretação, ponderação, análise e avaliação no que diz
respeito a instrumentos avaliativos tais como provas e testes.
4.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
A Química é uma ciência, que tem como objetos de investigação as
propriedades, a constituição e as transformações de materiais e das substâncias.
Assim as inter-relações entre esses aspectos é fundamental para que se possam
compreender vários tópicos de conteúdo químico.
A análise histórica e crítica de como, por que, onde, a serviço do quê e de
quem essa disciplina escolar e essa ciência, surgiram e se estabeleceram, dá aos
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professores condições de enriquecer os debates sobre os conteúdos que estruturam
esse campo do conhecimento.
São conteúdos estruturantes de química:
• Matéria e sua natureza - é o conteúdo estruturante que dá início ao trabalho
pedagógico da disciplina de Química por se tratar especificamente de seu objeto de
estudo: a matéria e sua natureza. É ele que abre o caminho para um melhor
entendimento dos demais conteúdos estruturantes.
• Biogeoquímica - adota-se o termo biogeoquímica como forma de entender
as complexas relações existentes entre a matéria viva e não viva da biosfera, suas
propriedades e modificações ao longo dos tempos para aproximar ou interligar
saberes biológicos, geológicos e químicos.
• Química sintética - Esse conteúdo estruturante tem sua origem na síntese
de novos produtos e materiais químicos e permite o estudo dos produtos
farmacêuticos, da indústria alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes,
edulcorantes), dos fertilizantes e dos agrotóxicos.
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos e Específicos
Matéria e sua natureza
MATÉRIA
• Constituição da matéria;
• Estados de agregação;
• Natureza elétrica da matéria;
• Modelos atômicos (Rutherford, Thomson,
Dalton, Bohr...).
• Estudo dos metais.
• Tabela Periódica
LIGAÇÃO QUÍMICA
• Tabela periódica;
• Propriedade dos materiais;
• Tipos de ligações químicas em relação as
propriedades dos materiais;
• Solubilidade e as ligações químicas;
• Interações intermoleculares e as
propriedades das substâncias moleculares;
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Biogeoquímica
Química sintética
• Ligações de Hidrogênio;
• Ligação metálica (elétrons semi-livres)
• Ligações sigma e pi;
• Ligações polares e apolares;
• Alotropia.
RADIOATIVIDADE
• Modelos Atômicos (Rutherford);
• Elementos químicos (radioativos);
• Tabela Periódica;
• Reações químicas;
• Velocidades das reações;
• Emissões radioativas;
• Leis da radioatividade;
• Cinética das reações químicas;
• Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear
);
FUNÇÕES QUÍMICAS
• Funções Orgânicas
• Funções Inorgânicas
• Tabela Periódica
1° ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MATÉRIA E SUA NATUREZA
CONTEÚDO BÁSICO: MATÉRIA
Introdução ao estudo da Química
-da alquimia a química ;
-conhecimento científico;
-ciência, tecnologia e sociedade.
Identificação de materiais e substâncias químicas
-estados de agregação;
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-substância: simples e composta;
-misturas;
-métodos de separação;
-propriedades das substâncias(densidade, solubilidade, temperaturas de fusão e
ebulição e outras).
Constituição da matéria;
-Natureza elétrica da matéria;
-Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...);
-Configuração eletrônica.
CONTEÚDO BÁSICO: REAÇÕES QUÍMICAS
-Lei das reações químicas;
-Representação das reações químicas;
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: BIOGEOQUÍMICA, QUÍMICA SINTÉTICA.
CONTEÚDO BÁSICO: MATÉRIA
Tabela Periódica
-Elementos Químicos e suas relações com o Meio Ambiente;
-Lei Periódica;
-Configuração eletrônica e tabela periódica;
-Propriedades periódicas dos elementos.
Estudo dos metais.
CONTEÚDO BÁSICO: LIGAÇÃO QUÍMICA
-Os gases nobres e a regra do octeto
-Propriedade dos materiais;
-Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais;
-Geometria Molecular;
-Polaridade das ligações;
-Solubilidade e as ligações químicas;
-Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;
-Ligação Iônica;
-Ligações de Hidrogênio;
-Ligação metálica (elétrons semi-livres)
-Ligações sigma e pi;
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-Ligações polares e apolares;
-Alotropia.
CONTEÚDO BÁSICO: FUNÇÕES QUÍMICAS
-Ácidos, bases ou hidróxidos, sais e óxidos.
CONTEÚDO BÁSICO: REAÇÕES QUÍMICAS
-Quatro tipos de reações inorgânicas: síntese ou adição, análise ou decomposição,
deslocamento e dupla-troca;
CONTEÚDO BÁSICO: MATÉRIA
- Quantidade de matéria e cálculo químico
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: BIOGEOQUÍMICA, QUÍMICA SINTÉTICA
CONTEÚDO BÁSICO: GASES
• Estados físicos da matéria;
• Propriedades dos gases (densidade/ difusão e efusão, pressão x temperatura,
pressão x volume e temperatura x volume);
• Modelo de partículas para os materiais gasosos;
• Misturas gasosas;
• Diferença entre gás e vapor;
• Leis dos gases.
CONTEÚDO BÁSICO: MATÉRIA
•Estequiometria-aspectos quantitativos das reações químicas.
2° ano
DISPERSÕES
– Colóides
– Soluções : Coeficiente de solubilidade e tipos de soluções
Aspectos quantitativos das soluções - concentrações
Diluição de soluções
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Mistura de soluções sem reação química e com reação química
TERMOQUÍMICA
– Entalpia e variação de entalpia em mudança de fase e em reações químicas
– Equação termoquímica
TERMOQUÍMICA
– O estado padrão e as entalpias padrão de combustão e formação
– Energia de ligação
– Lei de Hess
CINÉTICA QUÍMICA
– Quantificando a rapidez de uma reação
– Efeito da concentração sobre a velocidade: -Colisões e energia de ativação
-Dependência numérica da
Velocidade com a concentração
CINÉTICA QUÍMICA
– Efeito da concentração sobre a velocidade : - Mecanismo das reações
- Lei cinética para reações
- Elementares e não-elementares
– Efeito da temperatura, superfície de contato, catalisador sobre a velocidade.
EQUILÍBRIO QUÍMICO
– Processos reversíveis (constante de equilíbrio, grau de equilíbrio)
– Deslocamento de equilíbrio
– Equilíbrio em soluções de eletrólitos
EQUILÍBRIO QUÍMICO
– Hidrólise salina
– Equilíbrio iônico da água – pH e pOH
– Solubilidade e equilíbrio químico
– Produto de solubilidade
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ELETROQUÍMICA
– Pilha
– Eletrólise
3° ano
QUÍMICA DO CARBONO
– Histórico
– Principais características do carbono
– Classificação das cadeias carbônicas
COMPOSTOS ORGÂNICOS
– Fontes naturais( Petróleo, polímeros naturais, etc)
– Importância Biológica
– Importância Industrial (Polímeros sintéticos)
CLASSIFICAÇÃO DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS
– Hidrocarbonetos
– Funções oxigenadas
– Funções nitrogenadas
– Outras funções
DIFERENCIAÇÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS
– Isomeria plana
– Isomeria Espacial
– Propriedades físicas
PRODUTOS ORGÂNICOS
– Reações de substituição
– Reações de adição
PRODUTOS ORGÂNICOS
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– Reações de oxidação e redução
– Reações de eliminação
– Reações de polimerização
- Radioatividade natural e artificial
5. REFERÊNCIAS
-Secretaria Estadual de Educação do Paraná – Diretrizes Curriculares de Química.
-MORTIMER, E.F.; MACHADO, A.H. – Química volumes 1, 2, 3. Ed Scipione. 1ª
edição. São Paulo. 2011
-PERUZZO, F.M., CANTO, E.L. – Química na abordagem do cotidiano. Volumes 1, 2,
3. Ed. Moderna. 4ª edição. São Paulo. 2010.
PROPOSTA PEDAGÓGIGA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE
BIOLOGIA, ENSINO MÉDIO (Regular e Técnico Integrado )- 2015.
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Biologia é a ciência que, estuda a vida sob vários níveis, explicando seus
mecanismos, logo, é importante como disciplina na educação básica e
Profissionalizante, não se limitando apenas ao aspecto didático, mas Influenciando
no dia a dia do nosso contexto de vida, contribuindo para o desenvolvimento do ser
humano de forma geral, despertando no aluno a curiosidade e o questionamento nos
diversos campos do conhecimento científico, de maneira que o mesmo entenda
melhor o mundo que o cerca. O contexto histórico da biologia se confunde com o
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
desenvolvimento da ciência, desmistificando conceitos e valores obsoletos que não
explicam o fenômeno vida adequadamente.
Na Educação Profissionalizante o ensino da disciplina de Biologia, integra-se
e articula-se a parte diversificada e parte específica garantindo que os saberes
científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. As ciências humanas
e sociais permitirão que o técnico em formação se compreenda como sujeito
histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade
construindo valores, conhecimentos e cultura. Capaz de acompanhar as mudanças
e intervir no mundo do trabalho.
2.OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA
Explicar os mecanismos que regem a vida, visando o entendimento do aluno
quanto ao surgimento e a evolução da vida no planeta, bem como a relação do
homem e de todos os seres vivos com o meio ambiente.
Através do conhecimento da Biologia, buscar a formação cidadã do aluno
instruindo-o quanto aos cuidados com a saúde, o meio ambiente, o
desenvolvimento de hábitos saudáveis como a nutrição, higiene, os malefícios das
drogas, do álcool e do cigarro e da automedicação.
Preparar o aluno para as seleções que incluem a disciplina de Biologia como
conhecimento determinante e qualificador para a provação como o Enem e
Vestibulares, os quais o inserem no Ensino Superior.
3.ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
A transmissão do conhecimento de Biologia dar-se-á através de aulas
expositivas, vídeos temáticos, exercícios avaliados, vestibulares e Enem, aulas
práticas, trabalhos em grupo que enfatizem os temas interdisciplinares e
transversais.
Desenvolver trabalhos em grupo sobre as culturas afro e indígenas, no
contexto biológico destacando os aspectos sanitário e ambiental destas culturas
( Leis Federais n° 10.639/03 e 11.645/08).
Atividades de Educação Ambiental que sensibilize e conscientize o aluno a
dengue e as gripes ( Lei n° 9.795/99, Decreto n° 4201/02)
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Estes temas serão desenvolvidos no decorrer do ano letivo, de forma diluída,
inseridos nos conteúdos propostos das séries do Ensino Médio. Prevenção às
drogas: afeta a parte intelectual ( regressão da massa cerebral ). Enfrentamento à
violência da escola: através de palestras dadas por entidades sociais. Boniarte e
Jestobon: Feira de Ciências ( será organizada uma Feira de Ciências com temas
relacionados aos conteúdos de Biologia
4.AVALIAÇÃO
Avaliações escritas, bimestrais, resolução de exercícios avaliados, testes de
vestibular e ENEM, simulados, avaliação com consulta, relatório de aulas praticas e
de vídeo aulas, recuperação paralela de conteúdos, no decorrer do processo,
durante o bimestre.
5.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS DA DISCIPLINA
• Organização dos seres vivos.
• Mecanismos biológicos.
• Biodiversidade.
• Manipulação genética
Conteúdos Básicos da Disciplina
• Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos
• Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.
• Mecanismo de desenvolvimento embriológico.
• Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
• Teorias evolutivas.
• Transmissão das características hereditárias.
• Dinâmica dos ecossistemas; relações entre os seres vivos e a
interdependência com o ambiente.
• Organismos geneticamente modificados.
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Conteúdos específicos por série
1 ano
• -Introdução a Biologia e a origem da vida.
• -Das origens até os dias de hoje.
• -A composição química das células.
• -A reprodução de uma conseqüência da vida ou á vida é uma
conseqüência da reprodução?
• -Introdução a citologia e a superfície das células
• -Membrana plasmática
• -Citoplasma
• -O núcleo e a síntese proteína
• -Célula unidade de construção dos seres vivos
• -As divisões celulares
• -Reprodução
• -Metabolismo energético das células
• -DNA, a longa cadeia da vida
• -O desenvolvimento embrionário
• -Histologia animal
• -Embriões: A fantástica vida em construção: como acontece o processo?
• -Células –trans- a realidade de muitos sonhos ou a frustração da
humanidade?
2 ano
• -Introdução ao estudo dos seres vivos
• -Vírus
• -Reino Fungi
• -Reino Plantae
• -Histologia, anatomia e morfologia das Angiospermas
• -Introdução aos animais e estudo de Poríferos e Cnidários
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
• -Platelmintos e Nematoides
• -Moluscos e Anelídeos
• -Cordados: I Peixes e anfíbios
• -Cordados II : Peixes ,aves e mamíferos
• -As cabras rastejam porque não tem pernas ou elas não têm pernas
porque rastejam?
• -Vacinas : Como estaria a humanidade sem esses guerreiros em defesa
de nosso organismo ?
• -Reino Monera
• -Bactéria: um universo microscópico
• -Reino Protista
• -Fisiologia das Angiospermas
• -Artrópodes e Equinodermos
3 ano
• -Sustentação, digestão e respiração
• -Circulação, Mecanismo de defesa e Excreção
• -Sangue: Um mar vermelho que sustenta a vida
• -Coordenação. Regulação
• -Visão histórica da genética
• -A primeira lei de Mendel e noções de probabilidade
• -A segunda lei de Mendel é a herança dos grupos sanguíneos
• -Que herança é essa?
• -Genes ligados, permutações e mapas cromossômicos
• -Hereditariedade e Cromossomos sexuais
• -Biotecnologia
• -Vacinas: Como estaria a humanidade sem esses guerreiros em defesa do
nosso organismo?
• -Clonagem: Receita pronta par planejar novas gerações ou para produzir
seres imagináveis?
• -Células- tronco a realidade de muitos sonhos ou a frustração da
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
humanidade?
• -Evoluções-teorias e evidências
• -Genética de populações e especificação
• -Ecologia
• -Biomas: paraísos naturais ou recursos inesgotáveis?
• -Mata Atlântica: Socorro !!! Cadê você?
• -Os problemas ambientais são desencadeados pela ação da humanidade
na natureza ou é castigo Divino?
3º ano – Administração e Logística e 1º ano Secretariado
• Introdução à Biologia, origem da vida (Teorias)
• Visão e função da Ciência
o Composição química dos seres vivos
• Citologia: estudo da célula
o Composição química da célula
• Teoria celular
• Estruturas e componentes celulares
• Estrutura e funções da membrana plasmática, organelas e núcleo
• Metabolismo energético da célula
• Noções de embriologia animal: desenvolvimento embrionário
• Estudo dos seres vivos
o Conceito e importância do termo biodiversidade
• Classificação dos seres vivos: categorias taxonômicas
• Conceito de espécie, processos evolutivos (Anagênese e Cladogênese)
• Regras de nomenclatura, sistemática escolar de classificação
• Reino Monera: características gerais
• Reino Protista: características gerais
• Reino Fungi: características gerais
• Reino Animalia(Animal)
o Características gerais dos filos Porífera, Cnidária, Platelmintos,
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Nematoda, Molusca, Annelida, Artropoda, Equinodermata,
Cordados ( suas principais classes )
• Reino Plantae( Vegetal )
o Características gerais de Briófitas, Pteridófitas, Gymnmospermas.
• Destacar a importância médico-sanitária, ambiental e econômica dos
representantes dos reinos supracitados.
4º ano – Administração, Logística e 2º Secretariado
• -Visão histórica da genética
• -A primeira lei de Mendel e noções de probabilidade
• -A segunda lei de Mendel é a herança dos grupos sanguíneos
• -Que herança é essa?
• -Genes ligados, permutações e mapas cromossômicos
• -Hereditariedade e Cromossomos sexuais
• -Biotecnologia
• -Vacinas: Como estaria a humanidade sem esses guerreiros em defesa do
nosso organismo?
• -Clonagem: Receita pronta par planejar novas gerações ou para produzir
seres imagináveis?
• -Células- tronco a realidade de muitos sonhos ou a frustração da
humanidade?
• -Evoluções-teorias e evidências
• -Genética de populações e especificação
• -Ecologia
• -Biomas: paraísos naturais ou recursos inesgotáveis?
• -Mata Atlântica: Socorro !!! Cadê você?
• -Os problemas ambientais são desencadeados pela ação da humanidade
na natureza ou é castigo Divino?
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
6-REFERÊNCIAS
Secretaria de Estado da educação. Diretrizes Curriculares da disciplina de Biologia
Lopes. Sonia e Rosso, Sérgio, volume único, editora Saraiva, Biologia
Adolfo Augusto, Crozeta Marcos , Lago Samuel Volume único, Editora IBEP
Sites de consulta: www.spv.org.brwww.spv.org.brwww.spv.org.brwww.spv.org.br
PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE FÍSICA,
ENSINO MÉDIO ( Regular e Técnico Integrado )
1.APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Física ciência que estuda os fenômenos naturais pela aplicação de um
método regido por determinados princípios gerais e disciplinado por relações entre
experimentos e teoria. Seu campo de ação compreende, em linhas gerais, o estudo
das propriedades da matéria – seus aspectos e níveis de organização – e leis de
seu movimento e transformações. Busca formular essas leis em uma linguagem
matemática capaz de abranger o maior número possível de fenômenos. O homem
sempre buscou compreender melhor os fenômenos naturais e a estrutura do
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
universo. Para isso, tem procurado definir princípios e leis elementares. Todo esse
esforço levou ao surgimento da física como uma disciplina científica.
As fronteiras com a técnica têm origem na base empírica da física,
construída sobre métodos experimentais e instrumentos de medidas. A física ora cria
e aperfeiçoa esses instrumentos, ora busca em outras áreas de estudo. A luneta
telescópica, por exemplo, que permitiu a Galileu realizar observações de grande
impacto científico, foi criada para servir à técnica de navegação. A física também
contribui com variadas aplicações no lar, na indústria, na medicina e na pesquisa
científica, como é o caso da energia elétrica e do raio X.
O reconhecimento das imensas possibilidades da física para a criação de
técnica aproveitável pelas outras ciências e pela sociedade motivou a mobilização
de esforços e recursos humanos com o objetivo de explorá-la sistemática e
intencionalmente. O conjunto dessas atividades constitui a física aplicada, campo
em que se realizam, por exemplo, pesquisas sobre semicondutores voltadas para as
aplicações da eletrônica, e pesquisas sobre fusão nuclear controlada, em busca de
novas formas para a produção de energia.
O conhecimento da Física deve, necessariamente, começar pela pergunta,
pela inquietação, pela existência de problemas e pela curiosidade. Cabe ao
educador, antes de qualquer coisa, ensinar a perguntar. Essa é a questão
fundamental no processo de ensino-aprendizagem. Para que o educando possa
fazer perguntas, são necessárias que o ponto de partida seja situações concretas da
vida e do cotidiano.
O ensino de Física hoje proposto é o de intercalar ciência e cotidiano, onde
os educandos devem aprender a aplicar os princípios e generalizações aprendidas
nas aulas para a compreensão e controle de fenômenos e problemas do dia-a-dia.
Percebe-se que isto não está sendo vivenciado no âmbito escolar, o que mostra a
precariedade do ensino num mundo em constante evolução que a qualquer
momento uma grande quantidade de informações e conceitos físicos surge ao
nosso redor.
Muitos dos conceitos abordados no ensino de Física – como força,
movimento, velocidade, temperatura etc. já tem um significado para o educando,
pois é fruto de suas experiências diárias. Nem sempre o modelo que o educando
traz para a sala de aula coincide com o científico. Na maioria das vezes, a
compreensão da realidade a partir da teoria científica implica, para o educando, uma
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
mudança na maneira de olhar determinado fenômeno. Assim, as situações de
aprendizagem devem permitir, em primeiro lugar, que o educando explicite suas
ideias sobre os assuntos em estudo e, posteriormente, apresentar problemas que
não sejam resolvidos pelos educandos. A percepção de que suas justificativas sobre
um fenômeno não explicam todas as questões relativas ao tema, favorece uma
postura de investigação da realidade pelo educando, permitindo-lhe avaliar suas
concepções diante das teorias científicas.
Para não continuarmos numa educação bancária, fazendo somente
depósitos de informações (assuntos ministrados sem preocupar-se com sua real
funcionalidade no dia-a-dia dos educandos), temos que nos preocupar com o
conhecimento do que realmente procuramos ensinar, despertando neles a
curiosidade pela busca do conhecimento além da sala de aula, ou seja, o
conhecimento relacionado ao seu cotidiano que desperte o interesse pela Física na
sua totalidade.
A física é um produto da inteligência humana, que se mantém em contínua
construção e reelaboração. Seus princípios, seus conceitos e suas ideias,
formulados e reformulados ao longo de séculos de reflexão e pesquisa, nem sempre
são óbvios e muitas vezes contrariam o senso comum. São necessários tempo,
estudo e persistência para compreendê-los adequadamente.
Podemos, então, mostrar que é possível ensinar Física de maneira diferente e
voltada à realidade dos educandos, problematizando os conceitos e práticas,
buscando a participação e a colaboração desses no âmbito escolar, fazendo com
que se aumente o diálogo problematizador entre educador educando preservando
os princípios de igualdade, liberdade, diversidade, participação e solidariedade,
definindo assim uma relação democrática entre educador educando.
A importância de uma atividade preocupada com a dialogicidade entre
educador e educandos e a problematização de conceitos faz com que eles façam
dos questionamentos decorrentes dentro da sala de aula se tornem uma atitude
cotidiana de aprender, de construir conhecimento de forma libertadora. Uma
atividade dialógico-problematizadora possibilitará ao educador, educandos e equipe
escolar, conhecer, analisar e refletir como se dará a construção e produção do
conhecimento e como se dará à difusão desse conhecimento no ambiente escolar.
Torna-se essencial desenvolvermos um trabalho que tenha por finalidade
promover mudanças nas práticas educacionais que estão sendo empregadas nas
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
escolas do Ensino Médio e Eja. É necessário aprender a dialogar e criticar, fazer
com que os educandos tenham algum interesse em buscar e adquirir conhecimentos
além do espaço da sala de aula. Em outras palavras problematizar as práticas e os
conceitos envolvidos relacionando-os com o cotidiano.
Para realizarmos mudanças nas práticas educacionais e superar todas estas
dificuldades que estão sendo empregadas nas escolas do Ensino Médio torna-se
imprescindível analisarmos a própria prática docente passo a passo, buscando
novos meios de ensino-aprendizagem para uma educação qualificada e que faça
parte da cultura de cada um. Na Física é essencial que o conhecimento seja
explicitado como um processo histórico, objeto de contínua transformação e
associado às outras formas de expressão e produção humana.
A finalidade de estudos da Física no Ensino Médio é, primordialmente, a de
facilitar a aprendizagem de sua conceituação correta como Ciência na Natureza,
bem como examinar seu método e alguns de seus resultados. Espera-se que ao
final do curso os educandos tenham o conhecimento da terminologia para o uso de
termos corretos utilizados para descrever fenômenos, processos ou sistemas físicos,
bem como o conhecimento de símbolos e convenções adotadas na Física, estando
capacitado a usá-los correta e fluentemente. Espera-se ainda, que os educandos
assimilem os conhecimentos dos processos de cálculo usados na Física,
capacitando-os a utilizá-los na resolução de problemas simples.
Facilitar aos educandos o conhecimento das leis e princípios da Física, como
subsídios para a análise ou planejamento de sistemas físicos usuais, de modo a
formular hipóteses e estabelecer condições necessárias para a solução daqueles
problemas. Finalmente, propiciar aos educandos a objetividade para representar
modelos matemáticos e para interpretar os símbolos matemáticos correspondentes
aos fenômenos físicos representados, bem como o conhecimento de fatos
específicos necessário nas aplicações da Física.
2.OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Desenvolver uma teoria critica que tenha alcance prático e emancipatório;
Organizar as leis Físicas e verificar suas eficiências;
Compreender, associar e desvendar os conceitos relacionados à
física;
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Verificar a eficiência de um sistema e uma entidade física;
Identificar propriedades físicas inerentes aos materiais.
3.METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A partir do conhecimento prévio dos Estudantes levando em consideração seu
cotidiano.
Exposição do assunto e troca de ideias com os alunos.
Leitura de textos e debates.
Mostrar a influência de acontecimentos históricos na evolução de ideias e
conceitos físicos.
Pesquisar e sintetizar em forma de texto.
Resolução de problemas literal e não só matemático.
Leituras científicas e uso de tecnologias.
A experimentação, mesmo que com material alternativo, para que ocorram as
concepções espontâneas;
Criar relações interdisciplinares para melhor entendimento do conhecimento
físico ou, o contrario.
Trazer reflexões que levem o aluno ao enriquecimento cultural, a qualidade de
vida e á preocupação com o equilíbrio ambiental. A velocidade de devastação das
florestas no planeta.
Sempre que possível tentar inserir Cultura Afro e indígena: Pesquisa sobre a
posição geográfica dos países, onde existe a raça negra e indígena. A influência do
raio solar de acordo com a cor da pele.
Trabalhos que possam abordar atividades interdisciplinares que levará o
aluno a perceber que a Física está relacionada com outras áreas do conhecimento.
Como parte integrante do aprendizado, muitos assuntos podem vir
acompanhados de atividades práticas. Essas práticas procuram colocar em ação os
conteúdos conceituais, permitindo um desenvolvimento da capacidade de aprender.
Levando os alunos a participar dos projetos desenvolvidos na escola e no estado
como:
Consciência negra. Debates e estudos referentes às leis: 9597/99- Educação
Ambiental; 10639/03- História e cultura Afro Brasileira e Africana e 11645/08 “História
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
e Cultura dos Povos Indígenas”, estarão inseridas nos conteúdos desenvolvidos
oportunamente nas aulas de Física.
Na disciplina de Física, o trabalho desenvolvido com Os Desafios
Educacionais Contemporâneos (Sexualidade, Prevenção ao Uso de Drogas e
Violência, Educação Fiscal e Educação Ambiental), será realizado com recortes de
filmes, músicas, poesias, danças, trabalho em grupo, exposição de cartazes partindo
sempre de discussão em sala de aula.
4.AVALIAÇÃO
Avaliar é considerar a apropriação dos objetos da Física pelos estudantes.
A avaliação deve ter um caráter diversificado e verificar aspectos tais como:
- Compreensão de conceitos físicos;
- Capacidade de análise de um texto, seja ele literário ou cientifico;
- Capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer
outro evento que envolva a Física.
Avaliações contendo questões discursivas, múltipla escolha. Lista de
exercícios e trabalhos.
A avaliação servirá como instrumento para intervir no processo de
aprendizagem ela será diagnóstica, contínua, permanente e somatória.
A recuperação paralela de conteúdos, será de todos os conteúdos, para todos
os alunos, com rendimento não satisfatório.
5.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS
1° Ano - Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes Cont. Básicos Cont. específicos
Movimento Momentum,
inércia e a conservação
do momentum.
Variação da
Quantidade de
- Velocidade,
massa, espaço, intervalo
de tempo, referencial,
espaço e tempo
relativísticos.
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
movimento = impulso e
as leis de Newton.
Energia e o
Princípio da
conservação da
Energia.
Gravitação.
Condições e
Equilíbrio
- Sistema
Geocêntrico e
Heliocêntrico, Leis de
Kepler, Massa inercial e
massa gravitacional. Lei
da gravitação universal.
- Conceito da
quantidade de
movimento, Princípio da
Conservação da
Quantidade de
Movimento (PCQM)
Colisões: conservação da
quantidade de movimento
nas colisões – colisões
diretas e oblíquas,
elásticas e inelásticas.
- Conceito de
força, forças internas e
externas.
- Força, impulso e
intervalo de tempo,
aceleração; formulação
da 2a Lei de Newton.
- Centro da
gravidade.
- Equilíbrio estático
e equilíbrio dinâmico;
Translação e rotação, Lei
de Hooke.
- Princípio da
Inércia e Quantidade de
movimento – Primeira lei
de Newton.
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
- Terceira Lei de
Newton.
- Tipos de forças:
força normal, força de
atrito, aceleração da
gravidade, força peso.
Movimentos circulares:
força e aceleração
centrípetas.
- Leis de Newton,
forças diversas,
velocidade, aceleração,
trabalho e energia
cinética, potência.
- Energia potencial
gravitacional e elástica
Forças dissipativas e
conservativas,
conservação de energia
mecânica. Relação
massa energia.
- Quantidade de
movimento angular
(momento angular)
Velocidade e frequência
angulares.
- Torque, torque e
aceleração angular. Leis
da rotação.
- Gravitação de
Einstein – Teoria da
Relatividade Geral;
buraco negro.
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
2° Ano Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes Cont. Básicos Cont. específicos
Termodinâmica - Lei Zero da
Termodinâmica
- 1ª Lei da
Termodinâmica
- 2ª Lei da
Termodinâmica
- Calor,
temperatura,
termometria, energia
interna.
- Calorimetria,
expansão térmica,
Mudança de estado,
Transmissão de calor,
entropia
- Trabalho e
transformações gasosas,
teoria cinética dos gases-
gases ideais, pressão em
- Fluidos, empuxo,
lei de Joule, máquinas
térmicas, ciclo de Carnot
3° Ano Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes Cont. Básicos Cont. específicos
Eletromagnetismo Corrente elétrica
Carga Elétrica
Campo Força
Eletromagnética
Energia e o
Princípio da
Conservação da
Energia.
A natureza da luz
e suas propriedades.
- Carga elétrica,
eletrização, força
eletrostática,
conservação e
quantização da carga, Lei
de
Coulomb,
intensidade da corrente
elétrica, resistência,
geradores, receptores e
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Equações de
Maxwell. Interações
capacitores.
- Campo
magnético, força
magnética, força
eletromagnética.
- Campo elétrico,
linhas de força, diferença
de potencial em um
campo elétrico
Indução
eletromagnética, Lei de
Orsted, Lei de Faraday,
fluxo magnético, Lenz,
campo elétrico induzido,
ondas eletromagnéticas,
Lei de Gauss para a
eletrostática, Lei de
Gauss Magnética, Lei de
Coulomb, Lei de Ampere
Ondas
eletromagnéticas
Propriedades da
luz partícula e da luz
onda, reflexão, refração,
difração, Ondas
eletromagnéticas,
Dualidade onda-
partícula, Efeito
fotoelétrico, efeito
Doppler, Ondas
eletromagnéticas.
4° Ano Administração.
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Conteúdos Estruturantes Cont. Básicos Cont. específicos
Termodinâmica
Eletromagnetismo
- Lei Zero da
Termodinâmica
- 1ª Lei da
Termodinâmica
- 2ª Lei da
Termodinâmica
Corrente elétrica
Carga Elétrica
Campo Força
Eletromagnética
Energia e o
Princípio da
Conservação da
Energia.
A natureza da luz
e suas propriedades.
Equações de
Maxwell. Interações
- Calor,
temperatura,
termometria, energia
interna.
- Calorimetria,
expansão térmica,
Mudança de estado,
Transmissão de calor,
entropia
- Trabalho e
transformações gasosas,
teoria cinética dos gases-
gases ideais, pressão em
- Fluidos, empuxo,
lei de Joule, máquinas
térmicas, ciclo de Carnot
- Carga elétrica,
eletrização, força
eletrostática,
conservação e
quantização da carga, Lei
de
Coulomb,
intensidade da corrente
elétrica, resistência,
geradores, receptores e
capacitores.
- Campo
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
magnético, força
magnética, força
eletromagnética.
- Campo elétrico,
linhas de força, diferença
de potencial em um
campo elétrico
Indução
eletromagnética, Lei de
Orsted, Lei de Faraday,
fluxo magnético, Lenz,
campo elétrico induzido,
ondas eletromagnéticas,
Lei de Gauss para a
eletrostática, Lei de
Gauss Magnética, Lei de
Coulomb, Lei de Ampere
Ondas
eletromagnéticas
Propriedades da
luz partícula e da luz
onda, reflexão, refração,
difração, Ondas
eletromagnéticas,
Dualidade onda-
partícula, Efeito
fotoelétrico, efeito
Doppler, Ondas
eletromagnéticas.
6.REFERÊNCIAS
Paraná/Seed. Diretrizes Curriculares da rede Publica de Educação Básica do Estado
do PR.(Física).
Paraná. Djalma Nunes. Física série novo Ensino Médio Volume Único 6ª edição.
48
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Editora Ática, 2004.
SAMPAIO, José Luiz. Calçada, Caio Sergio Universo da Física, 1, 2, 3 para Ensino
Médio. Editora Moderna, 2ª edição, São Paulo: atual, 2005. Coleção Universa da
Física.
Bonjorno, Regina A. Bonjorno , José R. Bonjorno, Valter Ramos, Clinton M. Física
Completa. Vol. Único. 2ª Edição. Editora F.T.D 2001
www.diadiaeducação.pr
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA –
ENSINO MEDIO ( Regular e Técnico Integrado ) – 2015.
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O homem nasceu do pensamento e o pensar é a razão de sua existência
prática. A forma como avalia a si mesmo se constitui no resultado direto de suas
relações e inter-relações humanas. A cosmovisão interna é o resultado de suas
perquerições em busca de respostas lógicas que podem ser encontradas desde que
aceite as verdades que se apresentam pára cada questionamento.
A palavra Filosofia deriva do grego “philosophia”, sophia significa: sabedoria
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
e philo significa: amor filial, ou amizade.
Literalmente, o Filósofo é um Amigo, ou Amante de Sophia, alguém que admira
e busca a Sabedoria.
Encontramos o termo “filosofia” empregado pela primeira vez por Pitágoras
Filósofo Grego por volta do século V a.C., ao responder a um de seus discípulos que
ele não era um “Sábio”, mas apenas alguém que amava a Sabedoria, e assim o seu
conhecimento não era estanque por que as verdades encontradas se constituíam
apenas em um caminho que levava mais além.
Assim a Filosofia nasceu com a finalidade científica na dimensão da
capacidade humana e a necessidade de uma nova definição do ser humano e seu
lugar no mundo, de forma significativa marcando suas expressões e as ações que
buscam melhor definir sua própria existência.
Desta forma ela se torna uma disciplina de reflexão, é um modo de pensar, é
uma postura diante do mundo. A filosofia não é um conjunto de conhecimentos
prontos, um sistema acabado, fechado em si mesmo. Ela é, antes de tudo, uma
prática de vida que procura pensar os acontecimentos além de sua pura aparência.
Assim, ela pode se voltar para qualquer objeto. Pode pensar a ciência, seus valores,
seus métodos, seus mitos; pode pensar a religião; pode pensar a arte; pode pensar
o próprio homem em sua vida cotidiana. Diz-se que a Filosofia incomoda certos
indivíduos e instituições porque questiona o modo de ser das pessoas, das culturas,
do mundo. Isto é, questiona a prática política, científica, técnica, ética, econômica,
cultural e artística.
Desse modo, compreender a importância do ensino da Filosofia no Ensino
Médio é entendê-la como um conhecimento que contribui para a formação do aluno.
Cabe a ela indagar a realidade, refletir sobre as questões que são fundamentais
para os homens, em cada época.
A reflexão filosófica não é, pois, qualquer reflexão, mas rigorosa, sistemática e
deve sempre pensar o problema em relação à totalidade, para alcançar a
radicalidade do problema, isto é, ir à sua raiz. Esta é a preocupação do Colégio ao
instituir a disciplina de Filosofia no Ensino Médio; a busca pelo ensino da reflexão
filosófica, instrumentalizando os alunos para estarem aptos a compreender e atuar
em sua realidade.
A Filosofia foi constituída como reflexão sobre os princípios fundamentais
relacionados ao homem e ao mundo, surgiu entre os séculos VII e VI a.C. na Grécia
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Antiga trazendo consigo o problema de seu ensino a partir do embate entre o
pensamento de Platão e as teorias dos sofistas. Desde essa época os sábios já se
ocuparam com as vias do pensamento, gravando na história um processo de
desenvolvimento ininterrupto da arte de interpretação. Tratava-se de compreender a
relação entre o conhecimento e o papel da retórica no ensino onde segundo Platão,
a prática do ensino da Filosofia se limitava a transmissão de técnicas de sedução do
ouvinte, por meio de discursos.
Naturalmente a filosofia é a procura do homem na tentativa de encontrar-se a si
mesmo na vastidão dos fenômenos que envolve a existência, a sua existência!
Enquanto conjunto de conhecimentos construídos historicamente reúne grande
parte dos temas que influenciam a vida de nossos estudantes. Seja no campo de
política, da ética, da ciência, seja no campo da arte, os conhecimentos filosóficos
estão presentes, mesmo que inconscientemente, no modo e no sentido segundo no
qual as pessoas interagem com o mundo. O grande problema se encontra, contudo,
no fato de que as teses, as doutrinas, os argumentos filosóficos se caracterizam por
uma validade tácita, isto é, eles influenciam as perspectivas dos estudantes sem que
estes estejam conscientes disso. Para citar um exemplo, o conceito de liberdade
vigente em nossa circunstância histórica é profundamente marcado pelas teorias
liberais dos séculos XVII e XVIII. Quando a mídia, os políticos e as pessoas em geral
falam sobre a liberdade, suas posições são orientadas pelas discussões realizadas
por Locke, Hobbes, Rousseau, etc.; muito embora, na maior parte das vezes, não
tenham conhecimento e leitura das obras desses autores. Este paradoxo funda-se
no fato de que nossas instituições e nossos comportamentos foram construídos ao
longo da história em sintonia com as teorias e os pensamentos dos filósofos. As
pessoas educadas num contexto já determinado incorporam perspectivas
específicas e, ingenuamente, acreditam que elas são únicas e nunca foram ou serão
diferentes do que são. Eis a validade tácita que caracteriza as teses, as doutrinas e
os argumentos filosóficos.
A Filosofia originou-se da inquietação gerada pela curiosidade humana em
compreender e questionar os valores e as interpretações comumente aceitas sobre
a sua própria realidade. As interpretações comumente aceitas pelo homem
constituem inicialmente o embasamento de todo o conhecimento. Estas
interpretações foram adquiridas, enriquecidas e repassadas de geração em geração.
Ocorreram inicialmente através da observação dos fenômenos naturais e sofreram
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
influência das relações humanas estabelecidas até a formação da sociedade, isto
em conformidade com os padrões de comportamentos éticos ou morais tidos como
aceitáveis em determinada época por um determinado grupo ou determinada
relação humana.
A partir de Filosofia surge a Ciência, pois o Homem reorganiza as inquietações
que assolam o campo das idéias e utiliza-se de experimentos para interagir com a
sua própria realidade. Assim, a partir da inquietação, o homem através de
instrumentos e procedimentos equaciona o campo das hipóteses e exercita a razão.
São organizados os padrões de pensamentos que formulam as diversas teorias
agregadas ao conhecimento humano. Contudo o conhecimento científico por sua
própria natureza torna-se suscetível às descobertas de novas ferramentas ou
instrumentos que aprimoraram o campo da sua observação e manipulação, o que
em última análise, implica tanto na ampliação, quanto no questionamento de tais
conhecimentos, que volta a ser mais uma vez a ampliação.
Neste contexto a filosofia surge como “a mãe de todas as ciências”.
Didaticamente, a Filosofia divide-se em:
Lógica: trata da preservação da verdade e dos modos de se evitar a
inferência e raciocínio inválidos. É a forma encontrada para conduzir aos parâmetros
do juízo e da coerência, das vertentes e das fontes do conhecimento.
Metafísica ou ontologia: trata da realidade, do ser e do nada. É a busca
pela verdade, pela essência do objeto, do principio criador e mantenedor do
conhecimento.
Epistemologia ou teoria do conhecimento: trata da crença, da justificação
e do conhecimento. Busca encontrar e fortalecer a razão, alimenta o sentido do
verdadeiro ampliando as possibilidades da busca pelos padrões (ou bases) que
sustentam os caminhos da verdade absoluta.
Ética: trata do certo e do errado, do bem e do mal. É a base da filosofia, se
constitui n o próprio princípio, na sua razão e na sua força de expressão.
Filosofia da Arte ou Estética: trata do belo. A vida tem uma forma, uma
estrutura de beleza, de leveza que alicerça a certeza plena da verdade sobre a
beleza e o sentido das experiências em busca da construção e das manifestações
criativas e expressivas do homem, como forma de realizar o seu maior desejo de
adornar a vida em todos os termos. É o sentindo de sua expressão.
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
A filosofia se constituiu como pensamento racional e sistemático há mais de
2600 anos. A história desse pensamento traz consigo o problema de seu ensino, de
modo que a questão pedagógica do conhecimento filosófica é uma temática tão
antiga quanto à filosofia. Com Platão, tratava-se de saber a relação entre o
conhecimento e o papel da retórica no ensino. Platão admitia que, sem uma noção
básica das técnicas de persuasão, a prática do ensino da filosofia teria um efeito
nulo sobre os jovens. Por outro lado, ele também pensava que se o ensino de
filosofia se limitasse à transmissão de técnicas de sedução do ouvinte por meio de
discursos, o perigo seria outro: a filosofia favoreceria posturas nada elegantes, como
o relativismo moral ou o uso pernicioso do conhecimento.
É por isso que a delimitação de uma boa estratégia para o ensino de filosofia é
um tema bastante debatido na história dessa disciplina. A preocupação maior é
garantir que as metodologias de ensino não deturpem o conteúdo da filosofia. A idéia
de que em áreas como, por exemplo, moral e política, praticamente não existem
verdades absolutas é uma tese frequentemente defendida pelos filósofos. Daí a
importância que o ensino desses temas dá ao exercício de analisar conceitos morais
antigos e modernos, medir perspectivas epistemológicas, identificar fontes de idéias.
Ocorre que, ao levar para a sala de aula a discussão sobre esses temas, será
inevitável o estranhamento que a ausência de conclusões definitivas provocará nos
estudantes.
Com base nesses dados acima citados, pode-se concluir que a Filosofia é uma
Disciplina voltada para a análise e reflexão dos conceitos fundamentais que
estruturam o pensamento e a ação humana. Pensando a totalidade, questiona
temas universais e o ensino filosófico leva o aluno à oportunidade de desenvolver
um pensamento independente e crítico, ou seja, permite a ele experimentar um
pensar individual. Sabe-se que cada disciplina apresenta suas próprias
características, bem como auxilia a desenvolver habilidades específicas do
pensamento que é abordado, mas no caso da Filosofia, essa permite e dá
oportunidade de realizar o pensamento de maneira bastante pessoal.
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do
Paraná, a Filosofia é filha da ágora e sua origem a vincula à política. Uma Filosofia
sem compromissos com a humanidade e distante da política, seria por si só uma
contradição insuperável. Esse vínculo histórico se fortalece na medida em que a
Filosofia desenvolve as potencialidades que a caracterizam: capacidade de
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
indagação e crítica; qualidades de sistematização, de fundamentação; rigor
conceitual; combate a qualquer dogmatismo e autoritarismo; disposição para
levantar novas questões, para repensar, imaginar e construir conceitos, além da sua
defesa radical da emancipação humana, do pensamento r da ação, livres de
qualquer forma de dominação.
Um dos objetivos no Ensino Médio é a formação pluridimensional e
democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de compreender a
complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas particularidades e
especializações. (DCE 49)
Os conteúdos vão estimular a busca de conceitos e suas relações históricas.
Segundo a DCE do Estado do Paraná:
O ensino da Filosofia não se confunde com o simples estudo de conteúdos.
Induz o aluno enquanto Ser a compreender as razões de sua própria existência em
busca do conhecimento e das verdade que amparam seus argumentos.
Como disciplina análoga a qualquer outra, tem nos seus conteúdos
elementos mediadores fundamentais para que possa desenvolver o caráter
específico do ensino da Filosofia: problematizar, investigar e criar conceitos.
Contudo, existem concepções filosóficas diversas, cabe a cada professor o
desafio constante de definir para si mesmo o lugar de onde pensa e fala. Identifica-
se o local onde se pensa e fala a partir do resgate histórico da disciplina e da
militância por sua inclusão e permanência na escola.
Ensinar Filosofia no Ensino Médio, no Paraná, no Brasil, na América Latina,
não é o mesmo que ensina - lá em outro lugar. Isso exige do professor claro
posicionamento em relação aos sujeitos desse ensino e das questões históricas
atuais que lhes são colocadas como cidadãos de um país. Nesse sentido, é preciso
levar em conta as contradições próprias da nossa sociedade que é, ao mesmo
tempo, capitalista e dependente, rica e explorada, consciente e alienada.
No Brasil, a Filosofia como disciplina figura nos currículos escolares desde o
ensino jesuítico, ainda nos tempos coloniais sob as leis do Ratio Studiorum –
documento publicado em 1599, que objetivava a organização e o planejamento do
ensino dos jesuítas, com base em elementos da cultura européia, ignorando a
realidade, as necessidades e interesses do índio, do negro e do colono. Nessa
perspectiva, a educação em geral e, consequentemente a Filosofia eram entendidas
como instrumentos de formação moral e intelectual sob os cânones da Igreja
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
católica, dos interesses das elites coloniais e do poder cartorial local. Com a
Proclamação da República, a Filosofia passou a fazer parte dos currículos oficiais,
até mesmo como disciplina obrigatória.
A Lei número 4.024/61 extinguiu a obrigatoriedade do ensino de Filosofia e com
a Lei número 5.692/71, durante a Ditadura, a Filosofia desapareceria dos currículos
escolares do Segundo Grau, sobretudo por não servir aos interesses políticos,
econômicos e ideológicos do período. A partir da LDB número 9.394/96, o ensino da
Filosofia no nível médio, começou a ser discutido, embora a tendência das políticas
curriculares oficiais fosse a de manter a Filosofia em posição de saber transversal as
disciplinas do Currículo. Em agosto de 2006, o parecer CNE/CEB número 38/2006,
tornou a Filosofia disciplina obrigatória no Ensino Médio. No Estado do Paraná com
a Lei 15.228 de julho de 2006 a Filosofia tornou-se obrigatoriedade na Matriz
Curricular do Ensino Médio. (DCE – pág. 43).
A história da Filosofia e as ideias dos filósofos que nos procederam constituem,
assim, uma fonte inesgotável de inspiração e devem alimentar constantemente as
discussões realizadas pelo professor e pelos estudantes em sala de aula (DCE p. 40
).
Na filosofia antiga a busca por explicações com as questões de ordem
cosmológica prevalece, na idade média tem-se o homem no centro das discussões,
que em um outro momento fica marcada pela inspiração divina da Bíblia e o seu
criacionismo, prerrogativa da igreja católica que passou a ordenar e controlar a
sociedade e seus pensamentos filosóficos. Na era moderna, houve a busca da
autonomia da razão e com isso a libertação dos dogmas da igreja. A Filosofia passa
então a figurar tratando de questões filosóficas – cientificas e finalmente a filosofia
contemporânea que é marcada pelo pluralismo de ideias que norteia toda a
discussão aqui proposta.
A lei de Diretrizes e Bases da Educação determinava que, ao final do ensino
médio o estudante deveria “dominar os conhecimentos de filosofia e sociologia
necessários ao exercício da cidadania (DCE p.45)”.
2.OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA
A arte de pensar deixou de ser uma inquietação, ou fenômeno em busca de
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
uma causa distante. Com o avanço do conhecimento se tornou possível oferecer
aos alunos do Ensino Médio a possibilidade de conhecer e aproveitar sobremaneira
as questões filosóficas, suas raízes sua importância e o seu sentido mais pleno para
estar entre as disciplinas de formação básica.
Assim, o objetivo da filosofia é a cultura da razão, como forma de libertar o
homem de suas inquietações, proporcionando independência para buscar o devido
esclarecimento para satisfazer as suas indagações.
A disciplina de filosofia vem contribuir para a compreensão dos elementos que
interferem no processo social através da busca do esclarecimento dos universos que
tecem a existência humana: trabalho, relações sociais e cultura simbólica.
Formar o hábito da reflexão sobre a própria experiência possibilitando a
formação de juízos de valor que subsidiem a conduta do sujeito dentro da escola e
fora dela.
Permitir ao indivíduo tornar-se independente para buscar suas próprias
respostas para encontrar o significado de existir
Estimular a atitude de respeito mútuo e o senso de liberdade e
responsabilidade na sociedade em que vive considerando a escola como parte da
vida do aluno.
Desenvolver procedimentos próprios do pensamento crítico: apreensão de
conceitos, argumentação e problematização.
Compreender as complexidades do mundo contemporâneo, que se manifesta
quase sempre de forma fragmentada, com suas múltiplas particularidades e
especializações;
Conhecer, conceitos e categorias de pensamento que busquem articular a
totalidade espaço-temporal e sócio-histórica em que se dá o pensamento e a
experiência humana.
Perceber o rico mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e
da arte;
Verificar que a Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e também
como uma ferramenta que possibilita ao estudante o desenvolvimento de um estilo
próprio de pensamento;
Priorizar a capacidade de criar, de elaborar e re-significar conceitos, por meio
de raciocínios lógicos, num pensar coerente e crítico, tornando-se capaz de
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
perceber o que está por trás das idéias e de como elas se tornam ideologias.
Construir a autonomia de pensamento.
Relacionar o pensamento mítico com o pensamento racional para
compreender que os conflitos do passado são problemas presentes ainda hoje em
nossa sociedade.
3. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Diante do desafio de regatar uma proposta de ensino de filosofia para o Ensino
Médio propomos uma abordagem metodológica que proporcione ao educando, ao
mesmo tempo domínio do saber filosófico acumulado na história da humanidade e
uma reflexão sobre os problemas que perpassam sua própria existência, se faz
necessário abordar os grandes temas da filosofia numa perspectiva histórica,
primeiro compreendendo os temas em seu tempo para posteriormente contextualizá-
lo; é necessário ir ao texto filosófico ou à história da filosofia sem, contudo tratar os
conteúdos como a única preocupação do ensino de filosofia.
As aulas de filosofia se constituem num um espaço para provocação do
pensamento filosófico, de produção de pensamentos, buscando ensinar ao aluno a
pensar filosoficamente, a produzir perguntas pra um problema filosófico.
Sendo assim, o professor de filosofia vai ensinar a pensar filosoficamente, criar
saídas para o problema filosófico, ensinando tudo isso na prática dos alunos.
A partir do conteúdo em discussão, a problematização ocorre quando o
professor e estudantes levantam questões, identificam problemas e investigam o
conteúdo (DCE p. 60).
O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida,
por que é importante que, na busca da resolução de um problema haja preocupação
também com uma análise de atualidade com uma abordagem que remeta o
estudante a sua própria realidade. (DCE p. 60).
A partir dos conteúdos estruturantes os temas abordados serão trabalhados por
meio de textos filosóficos dando subsídios para o aluno pensar, pesquisar, levantar
conceitos e fazer relações. A contextualização do texto filosófico busca o
aprofundamento da compreensão, identificando conceitos filosóficos, entende-los e
criar novas significações, a partir das suas próprias referências.
A aula de filosofia será, portanto, um espaço para o exercício da reflexão
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
filosófica. Sensibilizar e problematizar, refletir e investigar, configurando um espaço
real de experiência filosófica na busca da compreensão e criação de novos
conceitos.
O exercício filosófico deverá se manifestar em cada aula, em uma relação
educador - educando e por meio destes, ambos possam refazer o percurso
filosófico.
Nessa perspectiva sabe-se de onde se parte no ensino da filosofia e é possível
se surpreender com os resultados obtidos ao final do processo. (DCE p. 61).
Buscaremos através de atividades de pesquisa, debates e aulas expositivas
com a utilização de variados instrumentos tecnológicos, como internet, multimídia,
TV, entre outros, garantir o domínio conceitual e criar um espaço de experiência
filosófica, espaço de provocação do pensamento original, da busca, da
compreensão, da imaginação, da investigação da analise e da re-interpretação dos
conceitos bem como elaboração de novos conceitos. Entendemos que o trabalho do
professor é o de propor, leituras filosóficas e analise de textos, tomando o cuidado
de não interferir na construção de autonomia de pensamento ao educando. Ao
educador é necessário compreender que ele não esta criando discípulos, mas sim
livres pensadores com capacidade argumentativa e domínio dos pressupostos
metodológicos e lógicos. O trabalho dar-se-á em quatro momentos diferentes a partir
da contextualização pretendida: a mobilização para o conhecimento; a
problematização; a investigação; a criação de conceitos.
Em nosso trabalho será também contemplada a legislação vigente: Lei
10639/03 – história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 – história e
cultura dos povos indígenas, Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e
racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e
do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei
11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-brasileira e Indígena ao Currículo
de Ensino e Médio.
As relações de cultura, de trabalho e de poder intrínsecas na História do
Paraná, em diferentes contextos podem ser analisadas também no campo filosófico
já que os pensamentos desenvolvidos no decorrer da história de um povo
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
influenciam diretamente na vida desse povo atendendo à lei 13381/01. Nas reflexões
filosóficas cabem também as questões ambientais e a maneira de como o homem
vem tratando o seu planeta, o desenvolvimento científico faz com que reflitamos
sobre o nosso lugar nesse mundo, atendendo a lei 9795/99.
Já os desafios contemporâneos educacionais contemporâneos (sexualidade,
prevenção ao uso de drogas, violência, direitos das crianças e adolescentes e
educação ambiental) são sempre alvo de discussões nas aulas de filosofia visto que
estão diretamente ligados as discussões de ética e moral.
a)Consciência Negra
O Dia da consciência Negra é comemorado no dia 20 de Novembro, celebrado
desde ao no de 1960 como forma de lembrar a escravatura no período colonial do
Brasil. Contudo é um movimento de reflexão que antecipa a comemoração doa dia
20 com Semana da Consciência Negra, onde pode ser debatido o papel do negro na
sociedade, sua inserção no mercado de trabalho, a importância de sua cultura e
demais temas voltados ao dia.
De acordo com a determinação da SEED do Estado do Paraná esta data
deverá ser trabalhada no período letivo por todos os professores que integram as
escolas estaduais, como forma de ampliar o conhecimento sobre a sua história, a
influência e a forma como a sociedade atual aborda o tema.
A disciplina de Filosofia por sua característica reflexiva e analítica se propõe a
trabalhar junto aos alunos dois aspectos característicos e essenciais do movimento:
1) A Reflexão em si buscando encontrar os fundamentos assertivos quanto à
relação do movimento, as lições do passado para a democracia e ao direito de
liberdade que por analogia aplicam-se ao cotidiano do individuo quer seja para seu
ambiente relacional quanto ao subjetivo.
2) A Ética que por sua natureza revela-se com a expressão equilibrada para a
reflexão, a manutenção e a expressão sobre os fatos que mancharam a nossa
história sobre o direito de existir com liberdade.
Desta forma a disciplina de Filosofia poderá contribuir empregando suas
características congênitas para que os alunos tenham uma oportunidade de
conhecer, refletir e analisar aquilo que entenderem ser proveitoso para sua formação
e aprimoramento enquanto ser pensante.
Para cumprir com o objetivo serão trabalhados textos, vídeos, livros e palestras
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
que estejam relacionados à este propósito e ofereçam conteúdos aproveitáveis aos
rigores da disciplina de Filosofia.
4. AVALIAÇÃO
A proposta de trabalho para os alunos e a avaliação ocorrerá no sentido de
contribuir tanto para o professor, possibilitando avaliar a própria prática, como para o
desenvolvimento do aluno; permitindo-lhe perceber seu próprio crescimento e sua
contribuição para a coletividade. Será, portanto, de caráter diagnóstico e som ativo
(em caráter de zero a dez), conforme o desempenho individual e/ou coletivo. Serão
adotados como instrumentos, além da auto-avaliação:
Textos produzidos pelos alunos
Participação em sala de aula
Atividades e exercícios realizados em classe ou extra-classe
Atividades de pesquisa através do laboratório de informática (Laboratório
Digital)
Testes escritos
Apresentação dos temas (oral ou escrita) em estudo
Registro das aulas, conforme a necessidade
Ao avaliar, o professor deve ter um profundo respeito pela pessoa e pela
posição dos estudantes, mesmo discordando. O que está em jogo, no exercício com
os processos filosóficos, é a capacidade de argumentar e de identificar os limites da
própria posição. O que deve ser levado em consideração é a atividade com
conceitos, a capacidade de construir e avaliar posições, de detectar os princípios
subjacentes aos temas e discursos. (DCE pg. 32)
Nesse sentido, a avaliação, em filosofia, deve considerar a capacidade do
estudante em criar conceitos; analisar que conceitos foram elaborados, que
preconceitos foram quebrados; estabelecer comparações entre o discurso que se
tinha antes e qual o discurso se tem após o estudo. Assim, a avaliação de filosofia
tem início já com sensibilização, coletando o que o estudante pensa antes
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
(preconceitos) e o que pensa após o processo de criação dos conceitos. Nesta
perspectiva é possível entender a avaliação como um processo que se dá no interior
da própria aula de filosofia e não um momento em separado destinado a avaliar. A
finalidade de um processo de avaliação escolar é a reflexão sistemática de toda a
ação pedagógica na perspectiva de verificação do alcance dos objetivos propostos,
e será de forma diagnóstica, contínua, diária e cumulativa.
a)Recuperação
O professor no decorrer do processo avaliativo usará de recuperações
paralelas (em caráter de zero a dez) retornando o conteúdo em momentos
diferentes, com diferentes metodologias, pois o domínio de um conteúdo dá-se ao
longo do tempo, e ao trabalhá-lo de formas diferentes, promove ampliações
progressivas da aprendizagem.
5.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS.
Ensino Médio
1º anoEstruturante Conteúdo
Básico
Especificidade da abordagem na série
Mito e
FilosofiaSaber Mítico
Estrutura do pensamento mítico;
Características do mito;
O Mito e a origem de todas as coisas
Saber Filosófico
Estrutura do pensamento filosófico pré-socrático
Características do pensamento filosófico pré-
socráticoRelação entre
Mito e Filosofia
Diferenças e semelhanças entre o mito e a
filosofia pré-socrática
Atualidade do
Mito
A presença do discurso mítico nos filmes e na
cultura moderna
Principais características da filosofia:
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Colégio Estadual “José Bonifácio” Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
O que é
Filosofia?
racionalidade, conceito e explicação.
Possibilidade do
conhecimento
Diferenças entre o relativismo de Protágoras e a
perspectiva epistemológica de Plantão
Teoria do
Conhecimen
to
Formas de
conhecimento
Ceticismo, Dogmatismo
Racionalismo, Empirismo
O problema da
verdade
Verdade como correspondência
Verdade como revelação
Verdade como convençãoA questão do
método
Diferenças entre método dedutivo e indutivo
As regras do método cartesianoConhecimento e
lógica. Silogismo, Falácias, Retórica
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2º anoEstruturante Conteúdo Básico Especificidade da abordagem
na série
Ética
Ética e Moral
Origens históricas da moral
ocidental
Diferenças entre moral e ética
Pluralidade ética
Diferentes concepções:
eudaimonista, hedonista, cristã,
liberal, niilista, etc.
Ética e Violência
O problema da alteridade
O problema das virtudes
Razão, desejo e vontade
O conflito entre alma racional e
alma irracional em Platão e
Aristóteles
Amizade, LiberdadeLiberdade: autonomia do
sujeito e a necessidade das
normas
Conceitos de liberdade
Livre-arbítrio
Liberdade e cidadania
Filosofia
Política
Relações entre comunidade
e
Poder
Estado e violência
Os conceitos de Virtù e fortuna
em Maquiavel
Liberdade e igualdade
política
Conceito de Isonomia e Iségoria
Liberdade e liberalidade
Política e ideologia
Liberalismo
Republicanismo
Socialismo
Marxismo
Esfera pública e privada
Conceito de esfera pública
Conceito de esfera privada
Condições de instauração do
espaço público
Cidadania formal e/ou
participativa.
A crise da representação
A questão da legitimidade da
democracia participativa
Direitos e deveres
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00000
3º AnoEstruturante Conteúdo Básico Especificidade da
abordagem na série
Filosofia da
Ciência
Concepções de ciência O que é ciência?
Concepção antiga e
moderna de ciência
A questão do método científico
O método dedutivo e
indutivo
Falseabilidade empírica
Ruptura epistemológicaContribuições e limites da ciência Ciência e sociedade
Paradigmas científicosCiência e ideologia Alienação
Política e ciência
Ciência e ética
Bioética
A ciência e as suas
conseqüências sociais
Ciência e senso comum
Estética
Natureza da arte
Historia da arte
Concepções de arte
Finalidade da arte
Filosofia e arte
Baumgarten e a crítica do
gosto
Kant e a estética
transcendental
Kant e Crítica da
faculdade do juízoCategorias estéticas Feio, belo, sublime,
trágico, cômico, grotesco,
gosto, etc.
Estética e
Sociedade
O belo e as formas de
arte
Utilidade da arte
Crítica do gosto
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Contudo, existem concepções filosóficas diversas, cabe a cada
professor o desafio constante de definir para si mesmo o lugar de onde pensa e fala.
Identifica-se o local onde se pensa e fala a partir do resgate histórico da disciplina e
da militância por sua inclusão e permanência na escola. Ensinar Filosofia no Ensino
Médio, no Paraná, no Brasil, na América Latina, não é o mesmo que ensina - lá em
outro lugar. Isso exige do professor claro posicionamento em relação aos sujeitos
desse ensino e das questões históricas atuais que lhes são colocadas como
cidadãos de um país. Nesse sentido, é preciso levar em conta as contradições
próprias da nossa sociedade que é, ao mesmo tempo, capitalista e dependente, rica
e explorada, consciente e alienada.
Ao pensar o ensino de Filosofia, as Diretrizes Curriculares de Filosofia para o Ensino
Médio, que norteiam este documento, fazem ver, a partir da compreensão expressa
por Appel (1999), que não há propriamente ofício filosófico sem sujeitos
democráticos e não há como atuar no campo político e cultural, avançar e consolidar
a democracia quando se perde o direito de pensar, a capacidade de discernimento
e o uso autônomo da razão.
6.REFERÊNCIAS:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:
Introdução à filosofia. 2a ed. São Paulo: Moderna, 1993.
__________. Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna, 2005.
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 4a ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
BENOIT, Hector, Sócrates: O nascimento da Razão Negativa, Ed Moderna, 1996.
BUZZI, Arcângelo. Filosofia para principiantes: a existência humana no mundo. 6a ed.
Petrópolis: Vozes, 1997.
CHÂTELET, F. História da Filosofia, idéias e doutrinas - o século XX. Rio de Janeiro:
Zahar, s/d, 8 vol.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.
Cotrim, Gilberto e Fernandes, Mirna. Fundamentos de Filosofia. SEED-PR-
PNLD. Saraiva. São Paulo. 2012.
MONDIN, Batista, Introdução à Filosofia, Ed Paulinas,1980.
66
NIELSEN NETO, Henrique- Curso de Filosofia, Ed Atual, 1985.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.
Filosofia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro Didático Público)
PARANÁ, Sociedade de Estudos e Atividades Filosóficas. Textos SEAF, Curitiba,
V.2, n. 3, 1981.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Proposta Curricular para o Ensino de
Filosofia no 2º Grau. Curitiba, 1994.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica – Filosofa. Curitiba: SEED.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA
- ENSINO MÉDIO ( Regular e Técnico Integrado ) - 2015.
1) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
a) Justificativa:
A Sociologia tem grande importância para o currículo, tanto da Educação
Básica, quanto para a Educação Profissionalizante, por tratar do meio social que o
educando está inserido, e fazer a análise crítica de sua realidade, para auxiliá-lo no
processo de transformação da sociedade.
A Sociologia é uma disciplina científica e fruto de um tempo de grandes
transformações sociais, uma ciência apta a explicar à sociedade sua realidade e os
caminhos a seguir para o seu crescimento e desenvolvimento.
A Sociologia tem como objeto o estudo das mudanças sociais como o
conceito de sociedade que engloba os mecanismos que transforma os meios de
comunicação social de massa em poderosos instrumentos de formação e
padronização de opiniões.
Também problematizar situações locais e propor soluções na sociedade.
Estabelecer as relações das sociedades antigas com as atuais dentro do contexto
sociológico.
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Reconhecer a interdependência entre o homem e a sociedade na antiguidade
à atualidade sociológica.
Desnaturalizar as ações que se estabelecem na sociedade percebendo que a
realidade social é histórica e socialmente construída.
Analisar a inserção do aluno como sujeito social que compreende a sua
realidade imediata, mas que também percebe o que se estabelece além dela.
Questionar a existência de verdades absolutas seja elas na compreensão
comum do cotidiano, ou na constituição da ciência.
O conhecimento da disciplina de Sociologia é importante como saber escolar
porque desenvolve no educando o exercício da cidadania e a prática de seus
direitos e deveres nos meios em que vive, o que contribui para sua formação como
agente de transformação social.
b) Dimensão histórica da disciplina:
A Sociologia delineou-se como ciência, no rastro do pensamento positivista,
vinculada à ordem das Ciências Naturais. O caráter científico, tão buscado e
valorizado na época (século XIX), estava ligado à lógica da ciência ditas
"experimentais". Ou seja, para ascender ao estatuto de ciência, deveria atender a
determinados pré-requisitos e seguir métodos "científicos" que pretendiam também a
neutralidade e o estabelecimento de regras. São representantes deste pensamento
Auguste Comte (1798-1857), primeiro a utilizar o termo "Sociologia", relacionando-o
com a ciência da sociedade e posteriormente Émile Durkheim (1858-1917) que
utiliza conceitos elaborados por Comte, especialmente "ordem social", para delinear
uma das correntes representativas do pensamento sociológico. Ambos pensadores
têm em comum a preocupação na busca de soluções para os graves problemas
sociais gerados pelo modo de produção capitalista.
Apesar de sua origem conservadora e de sua proposta inicial conformista, a
Sociologia desenvolveu também um olhar crítico e questionar sobre a sociedade.
O pensador alemão "Karl Marx" (1818-1883) trouxe importantes contribuições
ao pensamento sociológico, desnudando as relações de exploração que se
estabeleceram a partir do momento em que uma determinada classe social
apropriou-se dos meios de produção e passou a deter e conduzir todos os
mecanismos (ou todas as ações) da sociedade.
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Uma importante contribuição ao pensamento sociológico crítico e
revolucionário pode ser encontrada no italiano "Antonio Gramsci" (1891-1937), cujas
análises serão incorporadas principalmente às pesquisas sociológicas e
educacionais. Hegemonia intelectual orgânico e escola única, por exemplo, são
conceitos que muito ajudam a repensar as estruturas educacionais.
No Brasil, tanto as correntes conformistas quanto as correntes revolucionárias
vão exercer forte influência na formação do pensamento sociológico brasileiro.
Após a implantação da República, autores como "Silvio Romero" (1851-1914),
"Euclides da Cunha" (1866-1909) e "Oliveira Vianna" (1883-1951) entre outros,
considerados conservadores, configuraram uma tradição eusaística (sem uma
preocupação especificamente "científica") preocupada em pensar o que seria a
identidade cultural nacional.
Já nos anos 30, devem ser ressaltadas também as contribuições de Gilberto
Freyre e Fernando de Azevedo, que em suas obras, buscaram analisar com maior
rigor "científico" a realidade brasileira. Esses autores procuraram estabelecer
sínteses explicativas do Brasil.
O marxismo, como forma de pensar e explicar a sociedade capitalista, teve
fortes repercussões no Brasil, notadamente a partir de 1930 com a criação da
"Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo" (1933), da Universidade de São
Paulo (1934) e da Universidade do Distrito Federal (1935). Estes novos meios
universitários tornaram-se centros aglutinadores de intelectuais importantes como
"Caio Prado Junior" (1907-1980), "Sérgio Buarque de Holanda" (1902-1982),
"Florestan Fernandes" (1920-1995) e "Otávio Ianni" (1926-2004) que mostraram uma
produção sociológica significativa que, somada à presença de professores
estrangeiros convidados, especialmente os da chamada "Missão Francesa" (o
primeiro grupo de professores contratados para inaugurar em São Paulo os cursos
da "Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP" em 1934) contribuem para
que a Sociologia no Brasil se firme. Uma nova geração de sociólogos virá em
seguida definir os rumos desse conhecimento.
O ensino da Sociologia teve uma trajetória caracterizada por frequentes
interrupções, trouxe marcas à esta disciplina, as quais não podem ser ignoradas
quando se reflete a respeito de sua inserção no cenário educacional. Alguns
aspectos originários dessas intermitências irão contribuir para que a disciplina
apresente dificuldades em impor-se nas escolas: a falta de tradição da disciplina nas
69
escolas que dificulta a conquista de um campo nas Grades Curriculares, a carência
de materiais didáticos adequados aos alunos de Ensino Médio, seja Regular ou
Profissionalizante, a ausência da pesquisa e do desenvolvimento de metodologias
específicas para esse nível e modalidade de ensino (que de certa forma reproduz
métodos do ensino superior).
2.OBJETIVO GERAL
A disciplina de Sociologia busca propiciar conhecimentos teóricos e práticos
amplos, tem em seus objetivos formar cidadãos críticos, reflexivos, éticos, capazes
de participar e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua
comunidade e na sociedade na qual está inserido;
3.METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O ensino de Sociologia inicia-se através da construção histórica de suas
teorias e fundamentos. Com uma abordagem crítica e fundamental a adoção de
múltiplos instrumentos metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos
pretendidos, seja a exposição, a leitura e esclarecimentos do significado do conceito
e da lógica dos textos sociológicos, a análise, a discussão, a pesquisa de campo,
bibliografia, etc.
Aprender e pensar sobre a sociedade em que vivemos, e agir nas diversas
instâncias, implicam antes de tudo numa atitude ativa e participativa. O ensino da
Sociologia pressupõe a metodologia que coloque o aluno como sujeito de sua
aprendizagem, não importa que o encaminhamento seja a leitura, o debate, análise
de filmes, imagens ou charges, mas importa que o aluno esteja constantemente
provocado a relacionar a teoria com a sua vivência, a rever conhecimentos e a
reconstruir coletivamente novos saberes.
E, para a reconstrução de novos saberes, também serão abordados os
principais sujeitos da formação cultural brasileira, com a discussão sobre a Cultura
Indígena (lei 9394/96) e a Cultura Afro-Brasileira (lei 10.639/03) bem como, a
situação do Meio Ambiente (lei 9795/99), os Desafios Contemporâneos
(Sexualidade, Prevenção ao uso indevido de drogas e violência, Educação
Ambiental, Música, Educação Tributária) e maior conhecimento sobre a História do
70
Paraná (lei 13.381/01). Esses temas serão trabalhados acoplados aos assuntos de
acordo com as DCOE.
4.AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser um processo que irá repassar todas as atividades
relacionadas à disciplina continuamente de forma transparente e coerente.
Será avaliado o desenvolvimento do educando através da observação em
diversos aspectos:
• Participação nas aulas;
• Provas escritas;
• Trabalhos de pesquisa em grupo e individual;
• Registros de atividades;
• Reprodução de textos reflexivos;
• Relatórios sobre apresentação de filmes, projetos e ou outros recursos;
• Debates e conversas dirigidas.
O aluno portador de necessidades especiais será avaliado conforme a sua
evolução e sociabilização ao grupo pertencente, ou seja, o seu crescimento em sala
de aula juntamente com todo o grupo.
A somatória das avaliações estará dentro dos seguintes critérios:
• Realização de avaliações escritas e atividades no decorrer das aulas, sendo
elas: pesquisas, debates e exercícios.
A recuperação paralela será propiciada à todos os alunos, através de
pesquisas, testes escritos e apresentações orais desenvolvidos logo após as
avaliações realizadas. O aluno não terá nenhum prejuízo, tem direito a 100% do
conteúdo.
5.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS
1º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
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• O Processo de
Socialização e as
Instituições Sociais
• Processo de Socialização;
• Instituições sociais: Familiares; Escolares;
Religiosas;
• Instituições de Reinserção (prisões,
manicômios, educandários, asilos, etc).
2º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
• Cultura e Indústria
Cultural
• Trabalho, Produção e
Classes Sociais
• Desenvolvimento antropológico do
conceito de cultura e sua contribuição na análise
das diferentes sociedades;
• Diversidade Cultural;
• Identidade;
• Indústria cultural;
• Meios de comunicação de massas;
• Sociedade de consumo;
• Indústria Cultural no Brasil;
• Questões do gênero;
• Cultura afro-brasileira e africanas;
• Culturas Indígenas
• Organização do trabalho nas sociedades
capitalistas e suas contradições;
• O conceito de trabalho e o trabalho nas
diferentes sociedades;
• Organização do trabalho nas sociedades
capitalistas e suas contradições;
• Globalização e Neoliberalismo;
• Relações de trabalho;
• Trabalho no Brasil.
72
3º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos• Poder, Política e
Ideologia
• Direito, Cidadania e
Movimentos Sociais.
• Formação e desenvolvimento do Estado
Moderno;
• Democracia, autoritarismo, totalitarismo.
• Estado no Brasil;
• Conceitos de Poder;
• Conceitos de Ideologia;
• Conceitos de Dominação e Legitimidade;
• As expressões da violência nas
sociedades contemporâneas;
• Direitos civis, políticos e sociais;
• Direitos humanos;
• Conceito de Cidadania;
• Movimentos Sociais;
• A questão ambiental e os movimentos
ambientais;
• A questão das ONGs.
4º ano Ensino Técnico
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos• Direito, Cidadania e
movimentos sociais.
• Formação e desenvolvimento do Estado
Moderno;
• Conceitos de totalitarismo, poder,
dominação, legitimidade e ideologia;
• Estado no Brasil;
• Movimentos Sociais no Brasil;
• A Gestão das ONGS
73
6. REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Sociologia
Portal Diaadiaeducação – SEED
Filmes: O que é isso companheiro
Salve Geral
Batismo de Sangue
Diamante de Sangue
Hotel Huanda
Pery e Cecy
Vídeos:Geração Copy Cola
Vista minha pele
Black dolls
Tempos Modernos
Livros: Dias, Nelson Dácio Vila Nova e Reinaldo Dias, Iniciação à Sociologia.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA (ESPANHOL)
(CELEM)
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Aprender uma língua estrangeira deve possibilitar ao aluno interagir com
pessoas de outras culturas e modos de pensar, transformando-os em cidadãos do
mundo.
Com a globalização, ocorre uma aceleração nos processos existentes na
aquisição de novos conhecimentos trazidos do mundo para o meio. Assim, a
aquisição de uma nova língua estrangeira possibilita a compreensão de valores
culturais como forma de construção da cidadania.
74
2. OBJETIVOS
Analisar questão da nova ordem global, suas aplicações e acima de tudo
desenvolver uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade.
2.1.Utilização da língua estrangeira em situação de comunicação,
produção e compreensão de textos verbais e não verbais como
participantes, não limitados a suas comunidades locais, mas capazes
de se relacionar com outras comunidades.
2.2.Fazer uso da língua em situação significativa, reconhecidamente
relevante e não como mera pratica de forma linguística
descontextualizada.
3. METODOLOGIA
No Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), o foco de
desenvolvimento da consciência lingüística e cultural exigirá o uso da língua materna
para sua realização, ainda que isso possa diminuir a exposição do aluno à língua
estrangeira. Caberá assim, ao professor, trabalhar textos em seu contexto social de
produção e relacionar itens gramaticais que indiquem a estruturação da língua.
Numa perspectiva discursiva, o conhecimento formal da gramática deve estar
subordinado ao conhecimento discursivo, ou seja, reflexões gramaticais devem ser
decorrentes das necessidades específicas dos alunos, a fim de que possam
expressar-se ou construir sentidos com os textos.
1º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Cont. Específicos
Gênero Discursivo
Romance
Poesia
75
Discurso como prática social
Leitura:
Escrita:
Oralidade:
Música
Tema e finalidade do
texto
Elementos
composicionais do
gênero
Marcas lingüísticas
Informações explícitas
Elementos
composicionais do
gênero
Variedades lingüísticas
Particularidades de
pronúncia
Vocabulário
Entonação / Pausa /
Gestos
Variedades lingüísticas
Particularidades de
pronúncia
dos diferentes paises
4. AVALIAÇÃO
76
A avaliação será diagnóstica e somativa através da produção escrita, oral com
apresentações que exercite as 4 habilidades: leitura, escrita, oral e auditiva.
A recuperação será de 100% contemplando todos os alunos.
5. REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008. Educação
Básica.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Educação Básica. CELEM: Legislação / Instrução Normativa
nº019/2008 – SUED/SEED.
DIA A DIA EDUCAÇÃO. Portal: HTTP://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
WIKPÉDIA, Portal WWW.wikpedia.com.br
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
FUNDAMENTAL E MEDIO (Regular e Técnico Integrado) - INGLÊS
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino das línguas estrangeiras modernas no Brasil passou a ser
valorizado após a chegada da família real portuguesa ao nosso País.
Na atualidade, após a implantação da Lei nº 9394/96, que estabelece as
Diretrizes e Bases para a Educação Básica Nacional, o ensino da LEM tem por
finalidade o desenvolvimento da capacidade de aprender, através de um processo
contínuo que permita ao aluno o acesso a várias culturas, possibilitando-lhe a
inserção social.
Na Educação Profissionalizante o ensino da disciplina LEM, como parte
diversificada, integra-se e articula-se a parte do núcleo comum e parte específica
77
garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação
técnica.
Ensinar e aprender línguas significa também ensinar e aprender percepções
de mundo e maneira de construir sentidos é formar subjetividades, considerando-se
a necessidade de se atingir um grau de proficiência necessário para que, ao final o
aluno, possa ampliar sua visão, avaliando os paradigmas já existentes e criando
novas possibilidades de construção do e no mundo.
A Língua concebida como discurso, é repleta de sentidos a ela conferidos por
nossas culturas e nossas sociedades.
A Língua é heterogênea, ideológica e opaca. É um espaço de construções
discursivas, indissociável dos contextos em que ocorrem. Concebida como princípio
social e dinâmico, não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código
linguístico.
O ensino da LEM terá como objetivos específicos:
-Estimular a vivência na sala de aula de língua estrangeira, formas de
participação que possibilite estabelecer relações entre ações individuais de
coletivas;
-Levar o aluno compreender que os significados são sociais e historicamente
construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;
-Desenvolver a consciência do educando sobre o papel das línguas na sociedade;
-Fazer com que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural,
bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país;
-Trabalhar as diversidades culturais;
-Tornar possível o acesso aos conhecimentos linguísticos: ortografia, fonética e
fonologia, elementos gramaticais.
Os conhecimentos linguísticos: artigos, verbos, pronomes, palavras cognatas
e estrangeirismos e outros, a ortografia e as possíveis realizações sonoras, assim
como todos os conteúdos elencados acima, estarão presentes em todo o processo
de aprendizagem, ou seja, em todas as séries, e serão trabalhados em grau e
profundidade de acordo com o desenvolvimento cognitivo do aluno e a bagagem de
conhecimento que o aluno trará em língua estrangeira. Esse conhecimento, será
diferenciado, pois nem sempre terá estudado em séries anteriores o mesmo idioma.
78
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A língua se constitui como um espaço de comunicação intercultural,
exercendo “ o papel de mediadora das relações entre pessoas de diferentes línguas
maternas”. Tendo em vista que existem, aproximadamente, mais de 300 milhões de
falantes nativos e mais de um bilhão de usuários no mundo todo, sendo a língua
principal em livros, jornais, aeroportos e controle de tráfego aéreo, negócios
internacionais, conferências acadêmicas, ciência, tecnologia, medicina, diplomacia,
esportes, competições internacionais, música pop e propaganda.
Partindo desse pressuposto, a LEM é um instrumento para que o educando
seja capaz de construir e não somente consumir o conhecimento oferecido por
outros, propiciando “reflexões sobre a relação entre língua e sociedade e,
consequentemente, sobre as motivações subjacentes às escolhas linguísticas em
situações de comunicação (oral e escrita)”. (PARANÁ, 2005). Ao serem expostos às
diversas manifestações da língua na sociedade, os educandos podem entender as
implicações político-ideológicas, Gimenez (2005).
Para Wygotski ( 1984 pg. 10 ), trabalhar com a importância do meio cultural e
das relações entre indivíduos na definição de um processo de desenvolvimento é
fundamental.
Afirma, Fernandez (1990) pg. 149 ), que “toda linguagem tem um processo de
internalização originada a partir de linguagem externa. Essa internalização é gradual
e se completará em fases mais avançadas...”
3.OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Tem como objetivo de ensino/aprendizagem a língua como prática social, a
disciplina de LEM na Educação Básica deve estar norteada pela função social, visto
que traz a possibilidade de trabalhar no educando, a sua integração como ser social
apto para o exercício da cidadania.
Objetiva desenvolver competências que tornem os alunos aptos a se engajar
em atividades de uso da linguagem para compreender melhor o mundo em que
vivem e dele participar criticamente.
Possibilita também promover através de um trabalho interdisciplinar e
contextualizado, a articulação entre a Língua Inglesa e outras áreas do
79
conhecimento mais amplo, inserido na vida social.
4.METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia a ser desenvolvida com a LEM, segue uma abordagem onde a
língua é vista como um instrumento de interação, investigação, interpretação,
reflexão e construção, norteada pelos três eixos articuladores: cultura, trabalho e
tempo. A partir dessa premissa, o professor em conta a realidade em que vivem os
alunos, seus conhecimentos pré-adquiridos, respeitando as necessidades e
características de cada um enquanto indivíduo, considerando que o adulto aprende
melhor e desenvolve maior autonomia e responsabilidade quando se vê envolvido
no processo de ensino-aprendizagem.
Há que se pensar que ao ensinar uma LEM deve-se buscar a autenticidade
da Língua, a articulação com as demais disciplinas e a relevância dos saberes
escolares frente à experiência social construída historicamente pelos educandos.
Ao interagir com textos provenientes de vários gêneros, o aluno perceberá
que as formas linguísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o
mesmo significado, mas são flexíveis e variam dependendo do contexto e da
situação em que a prática social do uso da língua ocorre, o que possibilita ampliar
sua capacidade de analisar e refletir sobre os fenômenos linguísticos e culturais
como realizações discursivas, as quais se revelam na/pela história dos sujeitos que
fazem parte deste processo.
As reflexões discursivas e ideológicas dependem de uma interação primeiro
com o texto. Isto não representa privilegiar a prática da leitura em detrimento às
demais no trabalho em sala de aula, visto que na interação com o texto, pode haver
um complexa mistura de linguagem escrita, visual e oral.
Os conhecimentos linguísticos serão trabalhados dependendo do grau de
conhecimento dos alunos e estarão voltados para a interação que tenha por
finalidade o uso efetivo da linguagem e não a memorização de conceitos. Serão
selecionados a partir dos erros resultantes das atividades e da dificuldade dos
alunos.
Ao trabalhar com as diferentes culturas, é importante que o aluno, ao
contrastar a sua cultura com a do outro, perceba-se como sujeito histórico e
socialmente constituído e assim elabore a consciência da própria identidade.
80
Com relação a escrita não podemos esquecer que ela deve ser vista como
uma atividade sócio-interacional, ou seja, significativa.
A metodologia em LEM utilizará ainda como instrumentos metodológicos:
• o trabalho com textos, como um princípio gerador de unidades temáticas e de
desenvolvimento das práticas linguístico-discursivas.
• o engajamento dos alunos em atividades críticas e problematizadoras, que se
concretizam por meio da língua como prática social.
• a abordagem de diferentes gêneros discursivos que tratam de assuntos
relevantes para o desenvolvimento cultural e manifestada por um pensar e agir
críticos, (ex: presentes na mídia nacional e internacional, no mundo editorial etc).
• o envolvimento dos alunos em atividades críticas e problematizadoras, que se
concretizam por meio da língua como prática social.
• o trabalho com o texto enquanto unidade de linguagem em uso, ou seja, uma
unidade de comunicação verbal, que pode tanto ser escrita, oral ou visual, será o
ponto de partida da aula de língua estrangeira.
Os trabalhos, acima citados, terão como suporte os recursos tecnológicos
disponíveis no estabelecimento de ensino, tais quais: TV multimídia, pen-drive,
laboratórios de informática, internet, data-show, aparelho de som, DVDs e CDs.
De acordo com a LDB 9.394/96 a disciplina de Língua Estrangeira Moderna
contemplará ainda os desafios educacionais contemporâneos. Estes, serão
trabalhados através de textos que abordarão os seguintes tópicos: uso de drogas,
“bullying”, diversidade cultural (cultura afro e indígena) e preservação da natureza. A
complexidade dos textos selecionados para as atividades, estarão adequados ao
nível de cada série.
Serão abordados ainda pela disciplina de LEM, as questões da música (Lei nº
11.769/08), da Educação Tributária (Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/2) e Educação
Ambiental (Lei nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02.
5.AVALIAÇÃO:
De acordo com o Projeto Político Pedagógico deste Estabelecimento de
Ensino, a avaliação deve ser compreendida como o conjunto de ações organizadas
com a finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma
81
e em que condições. Sendo assim a avaliação precisa ser vista como um momento
de reflexão do processo de ensino e aprendizagem, observando erros e acertos,
procurando diagnosticar onde está o problema para então solucioná-lo através de
critérios coerentes.
A avaliação, assim entendida, reforça sua ação de ser inerente à ação – à
ação intencional – característica exclusiva do sujeito, que deverá conduzi-lo
progressivamente a constituir-se num sujeito autônomo, crítico , criativo e
responsável perante o contexto social, econômico, político e cultural no qual está
inserido.
A disciplina de LEM utilizará como critério básico e avaliação a compreensão
de textos em Língua Inglesa (leitura), a produção escrita realizada pelos alunos
(escritas), o desenvolvimento oral (oralidade) e o uso correto da norma culta do
idioma estudado (análise lingüística).
Como instrumentos de avaliação, temos: a avaliação será contínua e em
processo cotidiano, com base nas observações, nas diferentes produções
elaboradas pelos alunos (através de provas, exercícios, atividades individuais e em
grupos) e seus desempenhos na construção do conhecimento.
A avaliação será contínua, participativa e levará em conta a situação
diagnóstica do aluno em relação ao ensino-aprendizagem e o processo de interação
social. Além de ser útil para a verificação da aprendizagem dos alunos, a avaliação
servirá, principalmente, para que o professor repense a sua metodologia e planeje
as sua aulas de acordo com as necessidades de seus alunos. E através dela que é
possível perceber quais são os conhecimentos e as práticas que ainda não foram
suficientemente trabalhadas.
Caso o aluno não consiga atingir as metas propostas, cabe ao professor
organizar novas situações de aprendizagem e de recuperação de conteúdos para
dar a todos, condições de êxito no processo de aprendizagem, visando a promoção
humana.
ENSINO FUNDAMENTAL
-6º ano
82
-CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
-CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOS
• Cartazes
• Álbum de Família
• Entrevista (oral e escrita)
• Notícia
• Cartão Postal
• Letras de Música
• Diálogo
• Legenda
• Adivinhas
• Folder
• Fotos
• Pesquisa
• Receitas
-LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Argumentos do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, negrito), figuras de
linguagem.
-ESCRITA
• Contexto de produção;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
83
• Informatividade;
• Argumentatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Divisão do texto em parágrafos;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, negrito), figuras de
linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
-ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos.
-7º ano
-CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
-CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
• Home page
• Descrição pessoal
• Blog
• Cartazes
• Diário
84
• Pesquisas
• Carta de solicitação
• Adivinhas
• Diálogo
• Carta pessoal
• Exposição oral
• Fotos
• Folder
• Notícias
• Verbetes de enciclopédias
• Entrevistas
-LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Informações explícitas e implícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Repetição proposital de palavras;
• Léxico;
• Ambiguidade;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),
figuras de linguagem.
-ESCRITA
• Contexto de produção;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
85
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),
figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
-ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Semântica.
-8º ano
-CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
-CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
• Artigos
• Chat
• Mensagens
• Diálogos
• Receitas
• Entrevistas
• Exposição oral
• Descrição
86
• Resenha
• Artigo de opinião
• Cartas
• Agenda Cultural
• Fotos
• Cartazes
• Pesquisas
• Telejornal
• Telenovelas
• Reality show
• Desenho animado
• Sinopses de filmes
• Texto argumentativo
-LEITURA
Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido figurado;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
-ESCRITA
• Conteúdo temático;
87
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Concordância verbal e nominal;
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- significado das palavras;
- sentido figurado;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
-ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas ...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
88
-9º ano
-CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
-CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
• Texto de opinião
• Reportagem
• Entrevistas
• Exposição oral
• História em quadrinhos
• Placas
• Poemas
• Publicidade
• Carta pessoal
• Cartão
• Resenha
• Textos dramáticos
• Pesquisas
• Adivinhas
• Artigos de opinião
• Cartum
-LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Discurso ideológico presente no texto;;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
89
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Semântica:
• - operadores argumentativos;
- polissemia;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
-ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência;
• Processo de formação de palavras;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- polissemia.
-ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
90
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas ...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
ENSINO MÉDIO E TÉCNICO INTEGRADO
-1º ano
- CONTEÚDO ESTRUTURANTE – DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
• Fotos
• Exposição oral
• Mensagens
• Charge
• Cartum
• Diálogo/ Discussão Argumentativa
• Poemas
• Home Page
• Folder
• Reportagens
• Infográficos
91
• Pesquisas
• Cartão Postal
• Cartazes
• Músicas
• Carta Pessoal
• Diário
• Placas
• Mapas
• Filmes
• Histórias em Quadrinhos
• Receitas
LEITURA
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Marcadores do discurso;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem );
• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
( como aspas, travessão, negrito );
• Variedade lingüística.
92
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade ( informações necessárias para a coerência do texto );
• Vozes sociais presentes no texto;
• Vozes verbais;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Léxico;
• Coesão e Coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
( como aspas, travessão, negrito);
• Variedade lingüística;
• Ortografia;
ORALIDADE
• Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc ...;
• Adequação do discurso ao gênero;
93
• Turnos de fala;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Variações lingüísticas;
• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
• Adequação da fala ao contexto;
• Pronúncia.
2º ano
CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
• Fotos
• Exposição oral
• Mensagens
• Charge
• Cartum
• Manchete
• Crônica Jornalística
• Científicas
• Diálogo/ Discussão Argumentativa
• Relatos de Experiências
• Relato Histórico
• Poemas
• Home Page
• Folder
94
• Reportagens
• Infográficos
• Pesquisas
• Cartão Postal
• Cartazes
• Músicas
• Carta Pessoal
• Diário
• Placas
• Mapas
• Filmes
• Histórias em Quadrinhos
• Receitas
LEITURA
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Marcadores do discurso;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem );
• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
95
( como aspas, travessão, negrito );
• Variedade lingüística.
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade ( informações necessárias para a coerência do texto );
• Vozes sociais presentes no texto;
• Vozes verbais;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Léxico;
• Coesão e Coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
( como aspas, travessão, negrito);
• Variedade lingüística;
• Ortografia;
ORALIDADE
• Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc ...;
96
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Variações lingüísticas;
• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
• Adequação da fala ao contexto;
• Pronúncia.
3º ano
CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
• Fotos
• Telenovelas
• Telejornais
• Declaração de Direitos
• Constituição Brasileira
• Provérbios
• Exposição oral
• Mensagens
• Charge
• Cartum
• Manchete
• Crônica Jornalística
• Científicas
• Diálogo/ Discussão Argumentativa
97
• Relatos de Experiências
• Relato Histórico
• Poemas
• Home Page
• Folder
• Reportagens
• Infográficos
• Pesquisas
• Sinopses de Filmes
• Notícia
• Texto de opinião
• Cartão Postal
• Cartazes
• Músicas
• Carta Pessoal
• Diário
• Placas
• Mapas
• Filmes
• Histórias em Quadrinhos
• Receitas
LEITURA
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Léxico;
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• Coesão e coerência;
• Marcadores do discurso;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem );
• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
( como aspas, travessão, negrito );
• Variedade lingüística.
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade ( informações necessárias para a coerência do texto );
• Vozes sociais presentes no texto;
• Vozes verbais;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Léxico;
• Coesão e Coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
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• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
( como aspas, travessão, negrito);
• Variedade lingüística;
• Ortografia;
ORALIDADE
• Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc ...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Variações lingüísticas;
• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
• Adequação da fala ao contexto;
• Pronúncia.
CURSO TÉCNICO INTEGRADO
4° ano
-CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEUDOS BASICOS E ESPECÍFICOS
Tempos verbais, verbos, pronomes, artigos, preposições, leitura oral e silenciosa,
escrita, produção escrita, interpretação de textos, técnicos, informativos e
propagandas, adjetivos, valores e quantidades, verbos modais, indefinidos, verbos
de duas ou mais palavras, numerais, datas, jargão empresarial, correspondências
comerciais, termos técnicos, textos técnicos interdisciplinares, plural, substantivos,
prefixos, e sufixos, advérbios, expressões idiomáticas.
100
-Conteúdos específicos
Presente simples
Presente perfeito
Presente continuo.
Verbo to be
Passado simples e continuo
Voz passiva e voz ativa
Imperativo
Futuro com going to
Verbos regulares e irregulares
tag questions,
Gerúndio,
Condicionais
Modais
Adjetivos
Cores
Comparativo e superlativo
Intensidade
Auxiliares para perguntas e negativas no passado simples, presente simples e
futuro,
Diálogos,
Telefonemas,
Informações pessoais
Opiniões pessoais
Resumos
Narrativas
Testamentos
Formulários
Memorandos
Emails
Biografias
Musicas
101
Noticiários
Fenômenos da natureza
Preços de produtos disponíveis em lojas e supermercados,
Localização
Comportamento e atitudes
Alimentação
Verbo haver
Presente passado e futuro
Cognatos falsos e verdadeiros
Artigos definidos e indefinidos
Pronomes pessoais
Oblíquos
Possessivos
Demonstrativos
Interrogativos
Pronomes relativos
Advérbio de tempo, modo e lugar
Indefinidos
some e any, foreign words- palavras de origem estrangeira utilizadas na língua
português
6.REFERÊNCIAS:
• PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da
Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua
Estrangeira Moderna. Versão Preliminar. 2005.
• GIMENEZ, Telma. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental: Línguas
Estrangeiras Modernas – Questões para Debate. In: PARANÁ.
• Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua
Estrangeira Moderna.
• Wygotsky. Lev Seminorich, A formação social da mente, São Paulo, Martins
Fontes, 1984.