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PROPOSTA PEDAGÓGICA ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS ENSINO MÉDIO APRESENTAÇÃO Nossas ideias acerca da educação têm sido demasiadamente acanhadas. Há a necessidade de um objetivo mais amplo e mais elevado. A verdadeira educação significa mais do que avançar em certo curso de estudos. É muito mais do que a preparação para a vida presente. Visa o ser todo, e todo o período da existência possível ao homem. É o desenvolvimento harmônico das faculdades físicas, intelectuais e espirituais. Prepara o estudante para a satisfação do serviço neste mundo, e para aquela alegria mais elevada por um mais dilatado serviço no mundo vindouro. (WHITE, 2008c, p. 05). A rede escolar de Educação Adventista é uma instituição confessional, e isso faz toda a diferença na maneira como considera o processo educativo. Uma instituição confessional é aquela que adota uma confissão religiosa tendo suas bases firmadas no conjunto dos princípios filosóficos que norteiam a própria religião incidindo de forma decisiva no desempenho de suas atividades, no posicionamento das pessoas envolvidas no processo pedagógico-escolar, no sentido de assumir tais princípios como norteadores e defende sua prática quer seja no âmbito estritamente curricular, quer seja no da formação humana em seu sentido mais amplo. Neste sentido, a rigor, é possível dizer que toda a instituição educacional pública ou privada, filantrópica ou lucrativa, religiosa ou leiga, é confessional; no sentido de que defende princípios os quais orientam a prática desenvolvida pelos envolvidos no processo educativo partindo de pressupostos específicos construídos em suas bases filosóficas, caracterizando assim uma confessionalidade. Os objetivos da Educação Adventista vão além da acumulação de conhecimento cognitivo, preparação para o mundo de trabalho, autoconhecimento e competição de modo efetivo com o ambiente, mas enxerga o educando como um todo, capaz de agir e decidir por si aquilo que considera importante para sua vida num contexto de coletividade ou comunidade, como esclarece Knight (2001) ao dizer que a Educação Adventista visa encorajar os alunos a pensar e agir reflexivamente por si mesmos, em vez de apenas responder à palavra ou vontade de qualquer figura de autoridade. Isto é necessário em termos de desenvolvimento mental e ético. O autocontrole, em vez de controle externamente imposto, é importante para a educação e disciplinas cristãs. Os indivíduos devem ser conduzidos à condição de poderem tomar suas próprias decisões e ser responsáveis por elas sem ser persuadidos, dirigidos, e/ou forçado a isto. Quando este objetivo é atingido e o poder para pensar e agir sobre este pensamento está internalizado, então se pode dizer que os indivíduos alcançaram à maturidade moral. Eles não estão sob o controle de outros, mas estão tomando suas próprias decisões sobre Deus e seus semelhantes. (KNIGHT, 2010, p. 206). Contudo, como levar a geração atual a conquistar esse equilíbrio ético-moral para que possa tomar suas decisões de forma acertada? A sociedade atual está cada vez mais interessada pela temática holística, ou seja, tem buscado com mais intensidade o desenvolvimento integral do ser humano, de maneira que temas como Deus, cristianismo, religião, religiosidade e espiritualidade,

PROPOSTA PEDAGÓGICA ENSINO FUNDAMENTAL …images.educacaoadventista.org.br/siteescola/sites/rs/camar/files/... · Com o intuito de transmissão de valores e princípios bíblico

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PROPOSTA PEDAGÓGICA

ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS

ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO

Nossas ideias acerca da educação têm sido demasiadamente acanhadas. Há a necessidade de um objetivo mais amplo e mais elevado. A verdadeira educação significa mais do que avançar em certo curso de estudos. É muito mais do que a preparação para a vida presente. Visa o ser todo, e todo o período da existência possível ao homem. É o desenvolvimento harmônico das faculdades físicas, intelectuais e espirituais. Prepara o estudante para a satisfação do serviço neste mundo, e para aquela alegria mais elevada por um mais dilatado serviço no mundo vindouro. (WHITE, 2008c, p. 05).

A rede escolar de Educação Adventista é uma instituição confessional, e isso faz toda a diferença na maneira como considera o processo educativo. Uma instituição confessional é aquela que adota uma confissão religiosa tendo suas bases firmadas no conjunto dos princípios filosóficos que norteiam a própria religião incidindo de forma decisiva no desempenho de suas atividades, no posicionamento das pessoas envolvidas no processo pedagógico-escolar, no sentido de assumir tais princípios como norteadores e defende sua prática quer seja no âmbito estritamente curricular, quer seja no da formação humana em seu sentido mais amplo. Neste sentido, a rigor, é possível dizer que toda a instituição educacional pública ou privada, filantrópica ou lucrativa, religiosa ou leiga, “é confessional”; no sentido de que defende princípios os quais orientam a prática desenvolvida pelos envolvidos no processo educativo partindo de pressupostos específicos construídos em suas bases filosóficas, caracterizando assim uma “confessionalidade”.

Os objetivos da Educação Adventista vão além da acumulação de conhecimento cognitivo, preparação para o mundo de trabalho, autoconhecimento e competição de modo efetivo com o ambiente, mas enxerga o educando como um todo, capaz de agir e decidir por si aquilo que considera importante para sua vida num contexto de coletividade ou comunidade, como esclarece Knight (2001) ao dizer que a Educação Adventista visa

encorajar os alunos a pensar e agir reflexivamente por si mesmos, em vez de apenas responder à palavra ou vontade de qualquer figura de autoridade. Isto é necessário em termos de desenvolvimento mental e ético. O autocontrole, em vez de controle externamente imposto, é importante para a educação e disciplinas cristãs. Os indivíduos devem ser conduzidos à condição de poderem tomar suas próprias decisões e ser responsáveis por elas sem ser persuadidos, dirigidos, e/ou forçado a isto. Quando este objetivo é atingido e o poder para pensar e agir sobre este pensamento está internalizado, então se pode dizer que os indivíduos alcançaram à maturidade moral. Eles não estão sob o controle de outros, mas estão tomando suas próprias decisões sobre Deus e seus semelhantes. (KNIGHT, 2010, p. 206).

Contudo, como levar a geração atual a conquistar esse equilíbrio ético-moral para que possa tomar suas decisões de forma acertada? A sociedade atual está cada vez mais interessada pela temática holística, ou seja, tem buscado com mais intensidade o desenvolvimento integral do ser humano, de maneira que temas como Deus, cristianismo, religião, religiosidade e espiritualidade,

estão se tornando bastante populares, inclusive no âmbito acadêmico (SUÁREZ, 2011). Compreender o ser humano através do desenvolvimento de todo o ser – incluindo a espiritualidade – não é mais exclusividade daqueles que estão envolvidos com uma religião, mas também faz parte daqueles que buscam uma educação diferenciada para seus filhos. É nesse ponto que a Educação Adventista pode participar do processo formativo e informativo da sociedade imprimindo-lhe o diferencial da perenidade dos eternos ensinamentos e princípios buscados na Bíblia a Palavra de Deus. No sentido de dar à comunidade escolar a oportunidade de conhecer e refletir a cerca das bases teóricas do trabalho desenvolvido pela Educação Adventista é que apresentamos esta Proposta Pedagógica. A mesma visa justamente clarificar para aqueles que não conhecem ou fortalecer para aqueles que já estão participando do processo educativo proposto pela Rede Educacional Adventista, os eixos norteadores fundamentadores da prática educacional dessa rede. A presente Proposta Pedagógica vem fortalecer o conhecimento da dinâmica educacional, valorizando as ações didático-pedagógicas sem, contudo deixar em segundo plano a filosofia que a Educação Adventista entende ser necessária para completar a formação de seus educandos e familiares. Nesse sentido a missão da Rede Educacional Adventista é contribuir com uma sociedade que busca algo melhor para deixar para aqueles que ainda estão em formação e que precisam receber um conhecimento mais completo, mais amplo e mais justo. Assim, Importa que se busque, concretamente no interior e na cotidianidade de cada escola, uma educação efetivamente comprometida com o futuro de seus educandos no que tange aos fins últimos esboçados na abertura da presente apresentação.

MANTENEDORA

A Rede Educacional Adventista está vinculada diretamente à Igreja Adventista do Sétimo Dia, mantenedora de todo o sistema educacional desde a abertura de cada unidade escolar até a administração geral dessas instituições. Os motivos pelos quais a Igreja Adventista do Sétimo Dia mantém um sistema integrado de educação se fundem com a própria existência e missão da instituição religiosa, cujos fundamentos filosóficos residem na revelação da Imagem de Deus como um Ser Criador, Mantenedor e Salvador, objetivando elevar o ser humano à imagem de seu Criador, através da pessoa de Jesus Cristo.

Com o intuito de transmissão de valores e princípios bíblico cristãos de maneira que sejam interiorizados na vida de crianças e jovens a denominação optou por estabelecer escolas e centros de formação para crianças e adolescentes, visando alcançar os ideais propostos. Foi assim que surgiu a primeira Escola Adventista no ano de 1872, na cidade de Batlle Creek, MI, nos Estados Unidos da América, local de origem da organização da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

A escola de Battle Creek teve um início pequeno, com apenas 12 estudantes e seu primeiro professor foi Goodle Harper Bell, um professor de escola pública. A preocupação inicial da igreja não era direcionada para a educação de crianças em idade escolar, mas para estudantes mais avançados, cujo preparo acadêmico, os habilitaria para a difusão da mensagem adventista como missionários ou servidores da crescente igreja.

A missão evangélica deu sentido ao estabelecimento de um sistema educacional que se consolidou ao longo do tempo como um sistema mundial. No Brasil, a Igreja Adventista aportou no final do século XIX, mais precisamente no ano de 1893, quando, dois missionários americanos de origem alemã cujos nomes eram L.C. Chadwick e Albert B. Stauffer chegaram ao porto do Rio de Janeiro. Esses homens deram os primeiros passos para a consolidação da mensagem adventista em solo brasileiro, porém nos anos seguintes, outros missionários também aqui chegaram. A Educação Adventista já fazia parte dos planos dos primeiros missionários, pois entendiam que para existir crescimento consistente no número de membros da igreja era

necessário que os recém-conversos pudessem frequentar escolas e também enviar seus filhos à essas escolas com o intuito de aprenderem os mesmos princípios ensinados pela igreja. E foi assim que no ano de 1896, na cidade de Curitiba, PR, foi estabelecida a primeira escola, cujo nome era Colégio Internacional. Seu primeiro professor foi Guilherme Stein Jr, um recém converso da denominação adventista que morava na cidade de Indaiatuba, SP, e que se dispôs a mudar-se para iniciar esse projeto educacional no Paraná. O professor Stein é considerado o patrono da Educação Adventista no Brasil, não simplesmente por ser seu primeiro professor, mas um idealizador da expansão da educação adventista em outros estados brasileiros como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Hoje, passados 117 anos desse pequeno começo, a Educação Adventista está consolidada como uma rede escolar de ensino respeitada por seus valores norteadores e por sua qualidade de ensino, formando crianças e jovens para uma vida útil e de serviço a Deus, bem como de inserção no mercado de trabalho, sem ter que perder a base de uma educação pautada em valores bíblicos cristãos, bandeira sempre ainda defendida pela educação adventista. Esses princípios são valorizados, não só pela comunidade adventista como também por pais e educandos de outros credos religiosos, que veem na educação adventista algo que procuram para a educação de seus filhos.

MARCO SITUACIONAL

A Educação Adventista no cenário Mundial Os pioneiros que oficialmente lançaram as bases que fundamentam a Educação Adventista em 1872 ficariam surpresos se pudessem ver o alcance internacional daquela iniciativa há aproximadamente 138 anos. De uma escola que se reunia em um sótão da casa de seu primeiro professor Goodle Harper Bell, na cidade de Battle Creek, Michigan, nos Estados Unidos para um empreendimento global. Presentemente, em um dia regular de aulas, cerca de 1.670.000 alunos saem de suas casas e adentram em uma unidade escolar da Rede Educacional Adventista, que oferece uma educação de qualidade desde a Educação Infantil até a Universidade, com programas de pós-graduação em todos os níveis e em todas as áreas do conhecimento. Diariamente cerca de 86.000 educadores iniciam suas aulas nas mais de 8.200 unidades escolares espalhadas ao redor do mundo, mais precisamente em 156 países. Pela providência divina, a Igreja Adventista do Sétimo Dia opera o mais amplo sistema educacional confessional do mundo: o mais unificado (com estrutura de supervisão que vai da unidade local à sede mundial) e melhor coordenado (através de juntas diretivas interligadas mundialmente). O crescente reconhecimento por parte de autoridades governamentais e famílias de outras crenças (mais da metade dos alunos matriculados vêm de famílias que não frequentam a igreja Adventista) quanto ao valor da educação adventista, tem estimulado a organização a expandir ainda mais a rede em países e localidades em que ainda não se fazia presente. A Educação Adventista no mundo possui atualmente 5.900 escolas oferecendo o Ensino Fundamental, 1.800 unidades ofertando o Ensino Médio e cerca de 110 Universidades.

A Educação Adventista no Brasil No Brasil, a Educação Adventista se faz presente desde o ano de 1896, e nesses 117 anos se consolidou como uma rede de ensino respeitada e valorizada pelos órgãos governamentais e sociais, além de atender a todas as faixas etárias que buscam na Educação Adventista um diferencial, voltada para o ensino de valores e princípios bíblicos cristãos. Marcando presença em todos os estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal, são mais de 350 escolas e colégios, além de 07 Instituições de Ensino Superior, distribuídas por todo o Brasil. Diariamente, cerca de 180.000 alunos frequentam nossas

escolas e colégios, sendo acompanhados por mais de 9.500 educadores que atuam na rede. A estruturação de uma rede de tal porte é possível porque em sua organização existe um programa unificado de ações pedagógicas, desde a formação inicial de seus educadores, passando pela formação continuada, até a elaboração e construção de seu próprio material pedagógico, através do material didático que o aluno usa.

Além da construção didático/pedagógica que a rede mantém no Brasil, a gestão organizacional é distribuída em mantenedoras regionais, que atendem de forma personalizada a realidade de cada região do nosso imenso Brasil.

A Educação Adventista no Sul do Brasil

Para a região sul do Brasil é um motivo de orgulho ser a pioneira na construção histórica da Educação Adventista em nosso país, pois foi nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul que a Educação Adventista deu seus primeiros passos. Passados mais de um século, podemos dizer que a região Sul do Brasil continua sendo um expoente da rede no Brasil. Estão em funcionamento 75 unidades escolares, divididas na seguinte proporção: 31 unidades no estado do Paraná, 15 unidades no estado de Santa Catarina e 29 unidades no estado do Rio Grande do Sul.

Essas 75 unidades escolares atendem diariamente mais de 35.000 alunos, que estudam desde a Educação Infantil até o Ensino Superior. Além disto, a Educação Adventista no sul do país oferece em três de suas unidades (uma em cada estado da região sul) o sistema de internato, onde o aluno reside na própria instituição, recebendo assim uma educação integral durante as 24 horas do dia.

Para atender esse número de alunos, a rede no sul do país conta com cerca de 3.600 servidores, dos quais 2.000 são educadores formados nas mais diversas áreas do conhecimento.

A gestão educacional para o sul do Brasil está dividida em 09 regionais que se responsabilizam pelas seguintes unidades:

Rio Grande do Sul Associação Sul Riograndense, com sede na cidade de Porto Alegre é responsável pelas unidades de: Colégio Adventista (CA) de Porto Alegre, CA Partenon, CA Gravataí, CA Viamão – Centro, Escola Adventista (EA) Viamão – Santa Cecília, EA Viamão – Santa Isabel, EA Rolante, EA Santo Antônio da Patrulha, EA Ivo Souza, EA Osório, EA Pelotas, EA Rio Grande e o Instituto Adventista Cruzeiro do Sul (IACS), que é uma instituição de internato e externato, com duas unidades na cidade de Taquara.

Associação Central Sul Riograndense, com sede na cidade de Porto Alegre é

responsável pelas unidades de: CA Marechal Rondon - Porto Alegre, EA Sarandi – Porto Alegre, EA Cachoeirinha, EA Cachoeira do Sul, CA Esteio, CA Novo Hamburgo, EA Canudos – Novo Hamburgo, EA Alvorada e EA Caxias.

Missão Ocidental Sul Riograndense, com sede na cidade de Ijuí é responsável pelas unidades de: CA Santa Maria, CA São Borja, EA Santo Ângelo, EA Ijuí, EA Erechim e EA Alegrete.

Santa Catarina Associação Catarinense, com sede na cidade de Florianópolis, é responsável pelas unidades de: CA Florianópolis – Centro, CA Florianópolis – Estreito, CA Itajaí, EA Imbituba, EA Tubarão, EA Bom Retiro. Associação Norte Catarinense, com sede na cidade de Joinville, é responsável pelas unidades de: CA Joinville – Saguaçu, CA Joinville – Bom Retiro, CA Joinville – Costa e Silva, CA Joinville – Centro, CA São Francisco do Sul, CA Indaial, EA Chapecó, EA Rio

do Sul, EA Blumenau e o Instituto Adventista de Ensino de Santa Catarina (IAESC) que é uma instituição de ensino de internato, na cidade de Araquari.

Paraná

Associação Central Paranaense, com sede na cidade de Curitiba, é responsável pelas

unidades de: CA Portão - Curitiba, CA Boqueirão - Curitiba, CA Boa Vista – Curitiba, EA Vista Alegre – Curitiba, EA Santa Efigênia – Curitiba, EA Ponta Grossa, EA Araucária, EA Castro, CA Telêmaco Borba e CA Guarapuava. Associação Sul Paranaense, com sede na cidade de Curitiba, é responsável pelas unidade de: CA Centenário – Curitiba, CA Bom Retiro – Curitiba, CA Alto Boqueirão – Curitiba, CA São José dos Pinhais, EA Paranaguá, EA Guaraqueçaba e EA União da Vitória. Associação Norte Paranaense, com sede na cidade de Maringá, é responsável pelas unidades de: CA Maringá, EA Maringá, CA Londrina, EA Apucarana e EA de Cianorte. Também fica em sua região geográfica o Instituto Adventista Paranaense, é uma instituição de regime de internato oferecendo Educação Básica e Ensino Superior, localiza-se na cidade de Ivatuba. Missão Ocidental Paranaense, com sede na cidade de Cascavel, é responsável pelas unidades de: CA Cascavel, CA Foz do Iguaçu, EA Guaíra, EA Umuarama, CA Campo Mourão, EA Goioerê e EA Mamborê. Para unificar o processo pedagógico e administrativo de todas as regionais, a Rede Educacional Adventista mantém sua sede administrativa na cidade de Curitiba, de onde coordena todo o processo educacional da rede na região sul, fazendo o elo com as outras mantenedoras da rede no Brasil. Ao considerar todo esse quadro de crescimento, é possível dizer que a Educação Adventista não realiza apenas um processo educativo, mas possui experiência, consistência e respeito diante da sociedade, por tudo aquilo que construiu e continua a construir no que diz respeito à educação de crianças e jovens no Brasil e no mundo.

MARCO DOUTRINAL

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO ADVENTISTA

“No princípio criou Deus todas as coisas...” (GÊNESIS 1,1) “Ao sair o homem das mãos do criador era de nobre estatura e perfeita simetria (...)” (WHITE, 1981, p. 21). Fora dotado com a capacidade de criar, pensar e agir com liberdade de escolhas. No uso de suas faculdades o homem escolheu desobedecer a Deus criando uma dicotomia no relacionamento. No entanto, Cristo veio restabelecer a integração do homem com Deus.

A Filosofia Adventista de Educação fundamenta-se na crença em um Deus Criador, Mantenedor e Redentor. Centrada em Jesus Cristo, tem como objetivo restaurar nos seres humanos as características do Criador, considerando Seu caráter e Seus ensinos, bem como a revelação de Sua natureza, tendo como fonte a Bíblia e os ensinos de Ellen White. “As instituições de ensino poderão produzir homens fortes para pensar e agir, homens que sejam senhores e não escravos das circunstâncias, homens que possuam amplidão de espírito, clareza de pensamento e coragem nas suas convicções.” (WHITE, 2008 c, p. 8).

O cerne da Filosofia Adventista de Educação está nos princípios bíblicos da criação do Universo e do homem. Aponta para o plano da salvação através do sacrifício

redentor de Jesus Cristo pela humanidade. Três aspectos importantes apoiam estas crenças:

Origem – o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus. “Então, formou o

Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhes soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente”. (GÊNESIS, 2:7).

Natureza - pecaminosa, uma vez que os primeiros seres humanos criados

pecaram e perderam a natureza divina, que lhes fora atribuída pela criação “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”. (ROMANOS, 3:23).

Destino - em virtude de Seu infinito amor, Deus providenciou a restauração do

homem por intermédio do sangue de Jesus Cristo, possibilitando-lhe assim a vida eterna. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (JOÃO, 3:16). Nota-se que, a filosofia que inspira a Rede Educacional Adventista, possui entre

os seus claros objetivos a promoção de um desenvolvimento harmonioso do ser humano em todas as suas faculdades. Não obstante, atua de modo a reforçar as crenças fundamentais apregoadas pelos Adventistas do Sétimo Dia, como um norteador axiológico e conceitual, com ênfase no poder substancialmente criador da divindade. Tais crenças se sintetizam através dos seguintes princípios:

1. Deus, o Criador, é a realidade última do universo. Por isso, conhecer a Ele e compreender Sua vontade é de crucial importância desde cedo na vida;

2. O homem, criado perfeito por Deus, é o resultado de uma sutil e judiciosa combinação do material com o espiritual; um ser racional destinado a ser completo e feliz na medida em que, harmoniosamente, se relacionar com Seu Criador e bem conviver com seus semelhantes;

3. Separado de Deus, o homem está sujeito à degradação. Por isso, estabelecer ligação com Deus na forma e, no tempo devido, deve ser o grande objetivo da vida;

4. Criado o homem, com potenciais a desenvolver, chama-se Educação Cristã a obra que permite seu harmonioso desenvolvimento em comunhão com o Criador. Em outras palavras, é apenas “poder ter sido”. Por isso, em se tratando de educação, excelência é o mínimo desejável;

5. Na vida humana, as ações e atividades dos primeiros anos são de crucial importância para o posterior desenvolvimento. Assim, é sobre a boa educação e a felicidade do educando que se constrói o futuro bem - estar e o destino do homem;

6. Deus, o Criador, é também a fonte de todo o conhecimento e se revela ao homem mediante a Bíblia Sagrada, Jesus Cristo, a natureza, que é seu segundo livro, e através do trato com pessoas e povos de todas as épocas.

A EDUCAÇÃO ADVENTISTA

A Educação Adventista tem como meta a promoção do desenvolvimento equilibrado do indivíduo - espiritual, intelectual, física e socialmente. Procurando estruturar caracteres semelhantes ao do Criador, estimulando o desenvolvimento de pensadores independentes e críticos ao invés de meros refletores do pensamento de outros; promove atitude de servir ao próximo motivado pelo amor substituindo a ambição egoísta; assegura o máximo desenvolvimento do potencial de cada indivíduo; abraça tudo o que é verdadeiro, bom e belo.

No mais alto sentido, as obras da educação e da redenção são uma; pois, na educação, como na redenção, “ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo”. (I CORÍNTIOS, 3:11). [...] Os grandes princípios da educação são imutáveis. “Permanecem firmes para sempre” (SALMOS, 111:8), visto que são os princípios do caráter de Deus. Deve ser o primeiro esforço do educador e seu constante objetivo de auxiliar o educando a compreender estes princípios e entrar com Cristo naquela relação especial que fará daqueles princípios uma força diretriz na vida. O

professor que aceita este objetivo é em verdade um cooperador de Cristo, um obreiro de Deus (WHITE, 2008 c, p. 17).

Cremos que o conhecimento verdadeiro tem sua origem na fonte de toda sabedoria - Deus - e na revelação que Ele faz de Si mesmo através de Jesus Cristo, das Sagradas Escrituras e da natureza.

O professor é um cooperador desse processo, e é só através do Espírito Santo que ele alcança um relacionamento íntimo com Deus e transmite conhecimento eterno e verdadeiro.

O verdadeiro conhecimento abrange um conjunto de saberes cognitivos, espirituais, emocionais, experimentais e intuitivos que torna o homem apto para servir ao próprio homem, à comunidade e a Deus. Sem esse conjunto de qualificações, o caráter estará em desarmonia, porém o Espírito Santo será a ponte guiadora das ações humanas, para priorizar princípios sólidos e íntegros, buscando o aprimoramento do caráter, sem desprezar os conhecimentos científicos e literários.

MISSÃO Promover, através da Educação Cristã, o desenvolvimento integral do educando,

formando cidadãos autônomos, comprometidos com o bem-estar da comunidade, da Pátria e com Deus.

VISÃO Ser um sistema educacional reconhecido pela excelência da formação humana, fundamentado em princípios bíblico-cristãos. FINALIDADE

Restaurar o homem ao seu estado original de perfeição, preparando crianças e jovens para uma existência significativa nesta terra e para a vida eterna. OBJETIVOS

Visto que o ser humano necessita ser restaurado ao seu estado original de perfeição, a Educação Adventista se propõe a alcançar, através do currículo integral-restaurador os seguintes objetivos:

1. Promover o reconhecimento de Deus como fonte de toda sabedoria; 2. Reconhecer e aplicar a Bíblia como referencial de conduta; 3. Estimular o estudo, a proteção e a conservação da natureza criada por Deus; 4. Incentivar a utilização das faculdades mentais na aquisição da construção do

conhecimento em favor do bem comum, tendo como ferramentas as diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos;

5. Promover a aquisição de hábitos saudáveis através do conhecimento do corpo e das leis que o regem;

6. Oportunizar o desenvolvimento do senso crítico, da criatividade, da pesquisa e do pensamento reflexivo;

7. Incentivar o desenvolvimento dos deveres práticos da vida diária, a sábia escolha profissional e a formação familiar, o serviço a Deus e à comunidade;

8. Promover a autonomia e a autenticidade ancoradas nos valores bíblico-cristãos; 9. Favorecer o desenvolvimento da autoestima positiva, do sentimento de aceitação

e de segurança; 10. Resgatar a prática da regra áurea nos relacionamentos interpessoais, que é amar

ao próximo como a si mesmo. OBJETIVOS DA UNIDADE ESCOLAR

1. Concorrer para a construção do caráter baseado nos princípios bíblico-cristãos; 2. Direcionar a educação de modo que o educando se conscientize de que ele é um

agente transformador; 3. Oferecer oportunidade para que o educando desenvolva o respeito para com o ser

humano, o estado e a família e os diferentes grupos sociais, étnicos; 4. Concorrer para que o educando desenvolva as relações inter e intrapessoais,

coerentes com os princípios filosóficos da unidade escolar; 5. Promover atividades pedagógicas integradas, contínuas, progressivas e

harmônicas que atendam o desenvolvimento integral do educando; 6. Contribuir para que o educando se integre à sociedade como um cidadão

competente e solidário; 7. Promover a interação com os recursos científicos e tecnológicos que lhe permitam

o exercício da cidadania; 8. Valorizar, respeitar, expandir e apropriar-se do patrimônio cultural da humanidade; 9. Criar condições para que o educando se habilite a buscar soluções para as

constantes mudanças da sociedade contemporânea.

FUNDAMENTOS BÁSICOS É fundamental articular os marcos legais que regem a educação brasileira com as

características das entidades escolares, da mesma forma como o fazer pedagógico que ocorre no cotidiano da escola e com os mecanismos utilizados para promover a interação entre a família, escola e comunidade.

Dessa forma, os objetivos são coerentes com os fins da Educação Nacional expressos no seguinte conjunto de legislação:

Constituição da República Federativa do Brasil - 5 de outubro de 1988;

Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Nº 8069, de 13 de julho de 1990;

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº 9394 de 20 de dezembro de 1996;

Plano Nacional de Educação (PNE), Lei N° 10.172 de 09 de janeiro de 2001. PERFIL DO EDUCANDO

Todo ser humano, por ter sido criado à imagem e semelhança de Deus, é um ser único, digno e capaz.

Tendo em vista a ação redentora, a Educação Adventista vê cada ser humano para além do que ele é, ou seja, vê nele alguém por quem Cristo morreu. Isto reveste todo ser humano de dignidade, de importância e de valor.

A Educação Adventista tem por princípio formar integralmente o educando, desenvolvendo harmoniosamente os aspectos físicos, mentais, sócio afetivos e espirituais. Esse saber é essencial para formá-lo com as seguintes características:

1. Aceitação de Deus como seu Criador e Redentor; 2. Caráter íntegro; 3. Equilíbrio emocional; 4. Capacidade de fazer escolhas e tomar decisões;

5. Pensamento crítico e reflexivo; 6. Atitudes criativas e autônomas; 7. Conhecimento, experiência e valorização das leis da saúde; 8. Relacionamentos saudáveis; 9. Comprometimento e responsabilidade; 10. Desprendimento de si mesmo e solidariedade.

PERFIL DO EDUCADOR

Educar crianças e jovens não é tarefa simples; exige esforço conjunto de educadores, administradores, coordenadores pedagógicos, orientadores educacionais, funcionários, docentes e pais. Na perspectiva cristã, o educador é representante de Deus como divulgador das verdades eternas, fazendo-se necessário refletir sobre sua influência no ministério de reconciliação do ser humano com Deus. Para alcançar os propósitos da Educação Adventista, o educador deve manifestar e buscar continuamente as seguintes características:

1. Ser um imitador de Cristo; 2. Ter o senso da presença divina; 3. Conhecer e estar sintonizado com a filosofia e a proposta da Educação

Adventista; 4. Manter profissionalismo e aperfeiçoamento constante; 5. Ter visão do alcance do seu trabalho e da sua relação com o todo; 6. Agir com profissionalismo; 7. Perceber o educando de forma integral, conhecendo seus limites e

possibilidades; 8. Relacionamento interpessoal positivo; 9. Uso de linguagem adequada; 10. Cuidado com a saúde física e mental; 11. Equilíbrio emocional.

MARCO OPERACIONAL CURRÍCULO O currículo da Educação Adventista fundamenta-se nos aspectos da Filosofia Adventista, partindo do princípio de que toda a verdade é a Verdade de Deus, pois Ele é o Criador de tudo, e a Verdade em todas as áreas do conhecimento vem dEle. Ao se ter em mente que Deus é o Autor da ciência e da matemática, bem como da história e da ética, o currículo configura-se não como um conjunto de elementos fragmentados, mas como um todo unificado. Por esta razão, a Rede Educacional Adventista está integrada a uma perspectiva bíblica, sendo que sua cosmovisão provê um fundamento e um contexto para todo o conhecimento humano, como base permeável de todas as ações pedagógicas e educacionais. Tal compreensão contribui para o entendimento amplo de que todas as ações, atividades, projetos e práticas cotidianas na escola estarão embasados nos princípios bíblico-cristãos. Os objetivos de cada disciplina quanto aos conteúdos, os pressupostos para a atuação e os procedimentos do grupo docente e discente, bem como as práticas pedagógicas, crenças, conhecimentos, valores devem promover uma educação integral. É objetivo da Educação Adventista que os educandos alcancem seu potencial máximo no desenvolvimento espiritual, mental, físico, social e vocacional e o currículo quer formal ou informalmente direciona para o conhecimento das capacidades que incluem elementos cognitivos, experimentais, emocionais, relacionais, intuitivos e espirituais. Enfim, o verdadeiro conhecimento leva a uma compreensão integral, que se manifesta em decisões e escolhas sábias de conduta e de vida. OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO ADVENTISTA

Visto que o ser humano necessita ser restaurado a seu estado original de perfeição, a Educação Adventista se propõe alcançar os seguintes objetivos através do currículo integral-restaurador:

Promover o reconhecimento de Deus como fonte de toda sabedoria, tendo em vista que “todo saber e desenvolvimento real têm sua fonte no conhecimento de Deus” (WHITE, 2008 c, p. 6).

Oportunizar o reconhecimento e aceitação da Bíblia como referencial de conduta, visto que “o ensino da Bíblia deve ter os nossos mais espontâneos pensamentos, nossos melhores métodos, e o nosso mais fervoroso esforço” (WHITE, 2008 c, p. 113).

Estimular o estudo, a proteção e a conservação da natureza criada por Deus, pois os “Céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra de Suas mãos.” (SALMOS, 19:1).

Oportunizar o fortalecimento e o desenvolvimento da mente em favor do bem comum, tendo como ferramenta diferentes fontes de comunicação, informação e recursos tecnológicos.

Promover a aquisição de hábitos saudáveis através do conhecimento do corpo e das leis que o regem, pois, “somos santuário de Deus e habitação do Espírito Santo” (I CRÔNICAS, 3:16).

Oportunizar o desenvolvimento do senso crítico, da criatividade, da investigação e do pensamento reflexivo, pois “Cristo pode ser glorificado melhor por aqueles que O servem com inteligência” (WHITE, 2008 a, p. 212).

Incentivar o serviço desinteressado nos deveres práticos da vida diária, na sábia escolha profissional, na formação familiar, no serviço a Deus e à sociedade.

Promover a autonomia e a autenticidade fundamentadas nos valores bíblico-cristãos, visto que “ao sacrificar o estudante o raciocínio e o julgamento por si mesmo, torna-se incapaz de discernir entre a verdade e o erro, e cai fácil presa do engano.” (WHITE, 2008 c, p. 140).

Favorecer o desenvolvimento da autoestima positiva, do sentimento de aceitação e de segurança. Assim, “tanto quanto possível, deve cada criança ser ensinada a ter confiança em si mesma... para que possa formar um caráter bem equilibrado e harmonioso”. (WHITE, 2008 d, p. 34).

Estimular o resgate da prática da regra áurea nos relacionamentos interpessoais, que é amar ao próximo como a si mesmo. Para que isso aconteça, “a cooperação deve ser o espírito da sala de aulas”. (WHITE, 2008 a, p. 176).

OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL Indica-se como objetivos do Ensino Fundamental que os educandos sejam capazes de:

Confiar suas vidas a Deus mediante o desejo sincero de fazer a Sua vontade em cada aspecto da sua vida.

Demonstrar competência na comunicação, nas operações quantitativas e em outras áreas acadêmicas que constituem o fundamento necessário para a prossecução dos estudos.

Dar evidência do desenvolvimento emocional apropriado nas relações interpessoais com seus colegas, sua família e os membros da comunidade.

Conhecer e praticar princípios de saúde e de um viver equilibrado.

Aprender a apreciar a dignidade do trabalho e conhecer as possibilidades que existem nas diversas carreiras relacionadas com seus interesses e os talentos que Deus lhes confiou.

OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO Indica-se como objetivos do Ensino Médio que os educandos sejam capazes de:

Entregar sua vida a Deus e manifestar uma fé crescente nEle, caracterizada por devoção pessoal, adoração congregacional e serviço e testemunho para cumprir a missão da igreja.

Demonstrar competência na comunicação, nas operações quantitativas e no pensamento criativo, por meio das diferentes áreas acadêmicas que constituem o fundamento da excelência na educação superior e/ou no mundo do trabalho.

Dar evidência de maturidade e de sensibilidade cristã dentro do círculo da família, na escolha de amizades, no preparo para a constituição de família e na participação das demais atividades do meio em que vive.

Tomar decisões que demonstrem sua convicção de que o corpo é o templo de Deus.

Desenvolver um sentido de responsabilidade ante as tarefas que lhes são confiadas, o que os capacitará para atuar de forma competente no viver diário e ingressar no mundo do trabalho nas áreas apropriadas aos seus interesses e talentos que Deus lhes confiou.

METODOLOGIA Compreende-se que a sala de aula e a metodologia nela aplicada, bem como todo

o ambiente escolar, devem proporcionar as condições necessárias para que os traços semelhantes aos da natureza amorosa de Deus se desenvolvam no educando durante todo o processo educacional ou tempo sob sua influência.

Isso implica que todos os agentes educacionais estejam capacitados para esta obra e conscientes de que seu exemplo assume um papel da maior relevância, colocando-os diante da necessidade de viverem o que creem e aquilo pelo qual lutam, a saber, a prática de uma pedagogia redentora e restauradora.

Entende-se, também, que a prática educativa é sempre construída sobre uma visão de homem e de mundo. A metodologia é, portanto, um elemento fundamental, uma vez pressupondo a integração dos objetivos e processos que sinalizam a direção e o caminho que se precisa seguir para que o plano de trabalho institucional venha a se tornar realidade. Dessa maneira, as instituições não adotam um único método de ensino, mas se utilizam de metodologias diversificadas (trajetórias), considerando a necessidade de sistematização de ações e procedimentos orientados a partir de objetivos gerais. A seleção e aplicação estão ligadas a uma concepção metodológica mais ampla do processo educativo e utilização de diferentes meios.

A metodologia de ensino e aprendizagem na Educação Adventista pauta-se pelas concepções filosóficas e pelos objetivos a que se propõe. Isso não significa que o educador não terá um modelo de ensino, pois cada um possui habilidades próprias e para cada realidade educacional existem práticas diversas, costumes e ideias produzidos socialmente. Entretanto, existe uma base metodológica comum que sustenta e promove a unicidade e identidade da instituição educacional.

PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS

Os seguintes princípios metodológicos servem como base teórica comum para as práticas metodológicas do currículo na Educação Adventista. Ao eleger tais princípios, não se estabelece uma relação categoricamente fechada ou hierarquicamente organizada. Esta relação pode ser ampliada por novas ideias que atendam às necessidades da natureza e especificidade dos cursos oferecidos, da faixa etária dos educandos e do respeito às diferenças individuais, sem perder de vista os referenciais teóricos.

1) Centralidade da Bíblia - todas as atividades educativas partem de uma perspectiva bíblico-cristã. O objetivo é que os educandos internalizem voluntariamente uma visão da vida orientada para o serviço, motivada pelo amor e voltada para o reino eterno de Deus.

2) Integração fé/ensino - dentre os princípios metodológicos apresentados, talvez o que

demande maior necessidade de reflexão seja a integração fé/ensino. Tal concepção é um chamamento para que todo o espaço escolar seja permeado pela atmosfera do Céu, compreendendo que na Educação Adventista não há espaço para tratar apenas das coisas terrenas e que mesmo ao tratá-las o fundamento será a visão bíblica. Isso porque quando se elege a Deus como fonte do verdadeiro conhecimento, Ciência e Religião não são antagônicas. Todo esforço humano no rumo das descobertas científicas é visto como atrelado ao poder criador de Deus, do qual o homem conserva a característica da individualidade. Por mais que este alcance degraus destacados no campo do conhecimento, sua diligência e capacidade intelectual carecem da ajuda da sabedoria infinita, tendo em vista que a mente humana é finita. Além disso, para além do que o homem é capaz de penetrar e descobrir existe o Deus do infinito. As descobertas científicas são mutáveis, não são verdades absolutas, porque além de se pautarem pelo intelecto humano, regido pela finitude, estão em constante expansão. Só em Deus está a verdade absoluta. Só Ele pode servir de referencial às descobertas do intelecto humano. Ele não pode ser mensurado como as descobertas científicas, porque está acima do natural.

Sejam os estudantes encaminhados às fontes da verdade, aos vastos campos abertos à pesquisa na Natureza e na Revelação. Que contemplem os grandes fatos do dever e do destino, e a mente expandir-se-á. Em vez de fracos escolarizados, as instituições de ensino poderão produzir homens fortes para pensar e agir, homens que sejam senhores e não escravos das circunstâncias, homens que possuam amplidão de espírito, clareza de pensamento, e coragem nas suas convicções. (WHITE, 2008c, p. 8). A ciência está sempre a descobrir novas maravilhas; mas nada traz de suas pesquisas que, corretamente compreendido, esteja em conflito com a revelação divina. O livro da Natureza e a palavra escrita lançam luz um sobre o outro. Familiarizam-nos com Deus, ensinando-nos algo das leis por cujo meio Ele opera. (WHITE, 2008c, p. 77).

Ao integrar fé e ensino, educador e educandos são levados a refletir sobre todos os aspectos da realidade, numa perspectiva Cristocêntrica. A integração fé e ensino não pode ser fruto do acaso; ao contrário, deve ser um processo intencional e sistemático. O objetivo é levar os educandos a internalizar voluntariamente uma visão da vida orientada para o serviço, motivada pelo amor e voltada para o reino eterno de Deus. A constante pergunta do educador tem sido: como fazer a integração fé/ensino de uma maneira legítima? Em primeiro lugar é preciso compreender que integração fé/ensino é a explicitação prática do que significa ser cristão e isso é visto através do testemunho pessoal através da linguagem, dos hábitos, do vestuário, da alimentação, das opções de lazer, etc. Em segundo lugar, integrar fé/ensino é resultado da cosmovisão bíblica pessoal do educador a respeito da origem, queda e restauração do homem. Se um educador não crê na Bíblia como auto-revelação de Deus para o ser humano com a finalidade da salvação em Cristo Jesus, possivelmente não terá condições de integrar fé/ensino.

Muito mais do que registrar num plano de curso ou disciplina exemplos, histórias, versos bíblicos, a integração fé/ensino se constitui em uma declaração viva da fé que é professada pelos agentes educativos na Escola Adventista. Algumas proposições podem orientar coordenadores pedagógicos e educadores na reflexão sobre a integração fé/ensino. Eis algumas:

Como minha área de conhecimento pode contribuir para encaminhar os educandos a Jesus?

O que significa ensinar sobre o caráter de Cristo?

Como um evento, fato, notícia, texto, ilustra a condição humana em relação ao plano de Deus para a vida do ser humano?

Os educandos e pais veem na escola e em mim o reflexo do caráter de Deus?

O clima da sala de aula permite visualizar a graça e a presença de Deus?

O cotidiano da sala de aula permite ainda a prática de algumas atividades de cunho espiritual em que o educando seja envolvido no clima da integração fé/ensino, tais como:

Realizar oração intercessora por educandos, familiares, educadores e funcionários.

Planejar e executar semanas especiais com temas espirituais.

Compartilhar textos bíblicos com as famílias e pessoas da comunidade que estejam necessitando de auxílio especial.

Dar estudos bíblicos e distribuir folhetos com mensagens bíblicas de saúde que promovam a qualidade de vida.

Promover campanhas de cunho social e espiritual.

Fazer uma maratona de leitura da Bíblia com a turma.

Estimular a criação de uma agenda pessoal e coletiva de oração. O que não se deve perder de vista é o plano de Deus para todos os que fazem

parte da Educação Adventista. 3) Progressão na abordagem e aprofundamento do conteúdo - partir do simples para o complexo - a mente humana apropria-se de conhecimento de forma progressiva ou das noções gerais para os detalhes ou juntando as partes para compreensão do todo. O ensino deve contemplar a necessidade de fornecer primeiramente o "leite" até que os educandos possam digerir alimento mais sólido, especialmente quando se trata das verdades do evangelho. Jesus ensinou aos discípulos, mas declarou que muitas coisas eles ainda não estavam preparados para suportar. Por isso que, simbolicamente, o crescimento cristão no conhecimento e amadurecimento é comparado com uma escada e como a luz da aurora (II PEDRO 1:1-8; PROVÉRBIOS. 4:15).

Na educação, o trabalho de progredir deve iniciar-se no degrau mais baixo da escada. As matérias comuns devem ser ensinadas de maneira completa e com oração. Muitos que acham ter concluído sua educação são deficientes na ortografia e escrita, e tampouco leem ou falam corretamente. Não poucos que estudam os clássicos ou outros ramos mais elevados do saber, e que alcançam determinadas normas, fracassam finalmente porque negligenciaram fazer trabalho cabal nos ramos comuns. Nunca obtiveram bom conhecimento da língua materna. Necessitam voltar e começar a subir desde o primeiro degrau da escada. (WHITE, 2008a, p. 123).

4) Clareza e objetividade no processo de ensino - o educador precisa saber claramente aonde quer chegar e fazê-lo sem perder o rumo. Além disso, o educando precisa entender o caminho que está seguindo e o conteúdo que está sendo ensinado.

Todo professor deve cuidar para que seu trabalho seja orientado a resultados definidos. Antes de tentar ensinar uma matéria, deve ter em sua mente um plano, e saber precisamente o que deseja conseguir. Não deve ficar satisfeito com a apresentação de qualquer assunto antes que o estudante compreenda os princípios nele envolvidos, perceba a sua verdade e esteja apto a referir claramente o que aprendeu. (WHITE, 2008c, p. 143)

5) Relação teoria-prática - teoria e prática não são, na concepção adventista de educação, duas fases, mas elementos de um círculo harmonioso. Aprende-se fazendo, faz-se aprendendo. O professor tem em mente a importância da aplicabilidade dos temas estudados em sala de aula. O conhecimento teórico sem o conhecimento prático pouco

contribui para o êxito do educando. O trabalho prático desperta observação minuciosa e pensamento independente. Não é produtivo se deter no ensino de conceitos quando estes não estão ligados às questões cotidianas, como comunicar-se com fluência, ler e escrever com clareza e coesão, saber preparar alimentos saudáveis, fazer com precisão as contas de seus próprios gastos. Nesse sentido, é oportuno utilizar esquemas de ensino que incluam a aplicação dos conhecimentos, permitindo vivências e experiências dentro e fora da sala de aula. 6) Coerência entre objetivos, conteúdos, procedimentos e avaliação - tudo o que se ensina deve levar à realização do objetivo proposto pela disciplina. Por isso, os procedimentos precisam ser coerentes e adequados aos conteúdos e objetivos. Assim fazia Jesus: utilizava o conteúdo (temática, episódio) e os procedimentos (parábola, diálogo, discurso) de acordo com Seus objetivos (informar, confortar, motivar). 7) Consideração pelos conhecimentos adquiridos e as experiências vividas - assim como Jesus ensinava as pessoas a partir de elementos conhecidos e questionava-os sobre o que conheciam, o professor deve considerar o conhecimento do educando antes de iniciar um novo tema e então construí-lo a partir dele. 8) Conhecimento do educando e de sua realidade - é imprescindível que o educador conheça a realidade do educando no seu contexto sociocultural e como se processa o seu desenvolvimento físico, espiritual, emocional e intelectual. Ao introduzir qualquer tema ou assunto, ele precisa obter informações relevantes ao contexto do educando, propondo situações, problemas e desafios que permitam a elaboração de hipóteses, a realização de experimentos e a construção de analogias, relacionando as partes ao todo. Tal postura contribuirá para o ânimo do educando em sua trajetória estudantil e para a elaboração e compreensão de questões mais amplas.

Jesus procurava um caminho para cada coração, usando ilustrações várias, não só expunha a verdade em seus diversos aspectos, mas apelava também para os diferentes ouvintes. Despertava-lhes o interesse pelos quadros tirados do ambiente de sua vida diária (WHITE, 2008e, p. 21).

9) Estímulo ao espírito de investigação, reflexão e criatividade - o educando possui naturalmente um espírito inquiridor a respeito da vida e do funcionamento do mundo. Cabe ao educador estimulá-lo e orientá-lo a procurar respostas para suas indagações, através de instrumentos como a pesquisa, e despertar o espírito investigativo através de reflexões a respeito das diversas situações da vida humana. A palavra "pesquisa" aqui deve ser entendida como um instrumento que propicia a construção do conhecimento e não como uma mera consulta de dados prontos e acabados. Existem etapas claras a serem seguidas quando o assunto é a pesquisa. Deseja-se ressaltar aqui o sentido de ter claro o objetivo e as condições que o educando terá ao realizá-la, assim como um roteiro prévio, temas e procedimentos diversificados.

Os professores devem induzir os estudantes a pensar, e a entender claramente a verdade por si mesmos. Não basta ao professor explicar, ou ao estudante crer; cumpre despertar o espírito de investigação, e o estudante será atraído a enunciar a verdade em sua própria linguagem, tornando assim evidente que lhe vê a força e faz a aplicação (WHITE, 2008 b, p. 111).

O educador deve primar por uma postura de investigação que estimule o

raciocínio, a reflexão e a criatividade. Assim, não colocará a mente do educando sob seu controle, mas contribuirá para o desenvolvimento da autonomia intelectual. Nesse aspecto podem-se utilizar, também, os projetos e a resolução de problemas como procedimentos metodológicos, realizando investigações conjuntas com os educandos,

como: feiras de ciências, exposição de trabalhos, estudos de caso, pesquisa de campo e outros, etc.

10) Consolidação dos conhecimentos, tornando-os permanentes - isso se dá através do desenvolvimento de hábitos e habilidades. O educador precisa prover atividades que possibilitem uma aprendizagem com sentido e significado para o educando. Isso implica em retomar os pontos importantes do conteúdo trabalhado, relacionar os conteúdos entre si e para além da sala de aula, realizar atividades práticas juntamente com os ensinos teóricos para que as habilidades sejam desenvolvidas e hábitos saudáveis sejam formados pelo educando. 11) Respeito às diferenças individuais - Em Seu relacionamento com os discípulos e com a população em geral, Jesus respeitava a individualidade e valorizava as pessoas. O respeito à individualidade não deve negar a importância do grupo. É responsabilidade de o educador conhecer as características singulares do educando, tais como seu estilo de aprendizagem, seus talentos, dons ou habilidades, trabalhando para promover seu desenvolvimento.

Em todo verdadeiro ensino o elemento pessoal é essencial. Cristo, em Seu ensino, tratava com os homens individualmente. Foi pelo trato e convívio pessoal que Ele preparou os doze [discípulos]. Era em particular, e muitas vezes a um único ouvinte, que dava Suas preciosas instruções. [...] O mesmo interesse pessoal, a mesma atenção para com o desenvolvimento individual são necessários na obra educativa hoje. Muitos jovens que aparentemente nada prometem, são ricamente dotados de talentos que não aplicam a uso algum. [...] O verdadeiro educador, conservando em vista aquilo que seus discípulos podem tornar-se, reconhecerá o valor do material com que trabalha. Terá um interesse pessoal em cada um de seus estudantes, e procurará desenvolver todas as suas faculdades. Por mais imperfeitos que sejam eles, acoroçoará [ou incentivará] todo o esforço por conformar-se com os princípios retos (WHITE, 2008c, p. 142).

12) Consideração aos valores bíblico-cristãos - a axiologia permeia o currículo escolar e influencia seus agentes a um viver coerente com os princípios básicos da ética cristã e da valorização do educando como indivíduo e como membro de uma sociedade, com responsabilidades e direitos em relação ao meio ambiente, à vida e à família.

A verdadeira educação não desconhece o valor dos conhecimentos científicos ou aquisições literárias, mas acima da instrução aprecia a capacidade, acima da capacidade a bondade, e acima das aquisições intelectuais o caráter. O mundo não necessita tanto de homens de grande intelecto, como de nobre caráter. Necessita de homens cuja habilidade seja dirigida por princípios firmes (WHITE, 2008c, p. 138).

Sabe-se que dos princípios, derivam-se os valores, dos valores as atitudes e das

atitudes a conduta. Assim, ao trabalhar com princípios bíblico-cristãos os educadores poderão utilizar procedimentos metodológicos que auxiliem o educando a identificar, apreciar e valorar tais princípios.

13) Espírito cooperativo - a Bíblia reforça a importância da convivência social. Portanto,

o espaço escolar deve proporcionar relações de cooperação como excelente oportunidade para o desenvolvimento contínuo do conhecimento e da formação do caráter. Trabalhos em grupo, envolvimento em projetos de auxílio à comunidade e participação ativa dos educandos no apoio aos seus pares são algumas das alternativas aplicáveis a este princípio.

A cooperação deve ser o espírito da sala de aulas, a lei de sua vida. O

professor que adquire a cooperação de seus discípulos consegue um auxílio inapreciável [ou imprescindível] na manutenção da ordem [..] Que os mais velhos ajudem aos mais novos, os fortes ao fracos; e, quanto possível, seja cada um chamado a fazer algo em que se distinga. Isso fomentará o respeito próprio e o desejo de ser útil. (WHITE, 2008c, p. 176). Quando um estudante auxilia o outro ele está ajudando ao próprio professor e frequentemente uma mente que é aparentemente sólida irá captar ideias mais rapidamente de um amigo do que do professor. Esta é a cooperação que Cristo recomenda. (WHITE, 2008b, p. 172).

14) Interdisciplinaridade - a inter-relação entre os conteúdos nas diferentes disciplinas constitui-se o foco da interdisciplinaridade. A Educação Adventista não concebe um modelo educativo que fragmente a relação que a própria vida faz de seus conteúdos no dia a dia, oferecendo uma relação epistemológica entre as disciplinas para que os diversos saberes se construam de maneira harmônica.

As verdades que irão perfazer o grande todo devem ser pesquisadas e reunidas. "Um pouco aqui, um pouco ali" (ISAÍAS 28:10) [...] pesquisando as várias partes e estudando as relações entre elas existentes, são chamadas a uma intensa atividade as mais altas faculdades da mente humana. Ninguém poderá empenhar-se em tal estudo, sem desenvolver poder mental. (WHITE, 2008b, pp. 123-124).

Tais princípios contribuem para que os educadores da Rede Educacional

Adventista elejam os melhores caminhos metodológicos para que seu trabalho seja eficiente e contribua com o permanente desenvolvimento do educando. TRANSVERSALIDADE

A transversalidade é o modo de se trabalhar o conhecimento buscando uma reintegração de aspectos que ficaram isolados uns dos outros pelo tratamento disciplinar. Com isso, busca-se conseguir uma visão mais ampla e adequada da realidade, que tantas vezes aparece fragmentada pelos meios de que se dispõe para conhecê-la e não porque o seja em si mesma. É a possibilidade de se instituir, na prática educativa, uma analogia entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real (aprender na realidade e da realidade). Necessário se torna uma visão mais adequada e abrangente da realidade, que muitas vezes se apresenta de maneira fragmentada.

A referência aos temas transversais os coloca como um eixo unificador da ação educativa, em torno do qual se organizam as disciplinas. Sua abordagem deve se orientar pelos processos de vivência da sociedade, pelas comunidades, educandos e educadores em seu dia-a-dia.

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, os objetivos e conteúdos dos temas transversais têm como eixo educativo a proposta de uma educação comprometida com a cidadania e devem estar inseridos nos diferentes cenários de cada uma das disciplinas. Considera-se a transversalidade como o modo apropriado para a ação pedagógica destes temas que envolvem um aprender sobre a realidade, na realidade e da realidade, destinando-se também a intervir na realidade para transformá-la, abrindo espaço para saberes extraescolares. Na verdade, os temas transversais prestam-se de modo muito especial para levar à prática a concepção de formação integral da pessoa, pois sempre estão presentes quer de forma explícita ou implícita.

Por não se constituírem uma disciplina, seus objetivos e conteúdos devem estar inseridos em diferentes momentos de cada uma das disciplinas. São trabalhados em uma e em outra, de diferentes modos.

Na prática pedagógica, interdisciplinaridade e transversalidade alimentam-se mutuamente, pois o tratamento das questões trazidas pelos Temas Transversais expõe

as inter-relações entre os objetos de conhecimento, de forma que não é possível fazer um trabalho pautado na transversalidade tomando-se uma perspectiva disciplinar rígida. Um modo eficiente de se elaborar os programas de ensino é fazer dos temas transversais um eixo unificador, em torno do qual se organizam as disciplinas. Todas se voltam para eles como para um centro, estruturando os seus próprios conteúdos sob o prisma dos temas transversais.

O trabalho com a proposta da transversalidade se define em torno de quatro pontos:

Os temas não constituem novas áreas, pressupondo um tratamento integrado nas diferentes áreas.

A proposta de transversalidade traz a necessidade de a escola refletir e atuar conscientemente na educação de valores e atitudes em todas as áreas, garantindo que a perspectiva político-social se expresse no direcionamento do trabalho pedagógico; influencia a definição de objetivos educacionais e orienta eticamente as questões epistemológicas mais gerais das áreas, seus conteúdos e, mesmo, as orientações didáticas.

A perspectiva transversal aponta uma transformação da prática pedagógica, pois rompe a limitação da atuação dos educadores às atividades formais e amplia a sua responsabilidade com a sua formação dos educandos. Os Temas Transversais permeiam necessariamente toda a prática educativa que abarca relações entre os educandos, entre educadores e educandos e entre diferentes membros da comunidade escolar.

A inclusão dos temas implica a necessidade de um trabalho sistemático e contínuo no decorrer de toda a escolaridade, o que possibilitará um tratamento cada vez mais aprofundado das questões eleitas. Por exemplo, se é desejável que os educandos desenvolvam uma postura de respeito às diferenças, é fundamental que isso seja tratado desde o início da escolaridade e continue sendo tratado cada vez com maiores possibilidades de reflexão, compreensão e autonomia.

Os Temas Transversais, portanto, dão sentido social a procedimentos e conceitos próprios das áreas convencionais, superando assim o aprender apenas pela necessidade escolar.

Na Educação Adventista a transversalidade

não desconhece o valor dos conhecimentos científicos ou aquisições literárias; mas acima da instrução aprecia a capacidade, acima da capacidade a bondade, e acima das aquisições intelectuais o caráter. O mundo não necessita tanto de homens de grande intelecto, como de nobre caráter. Precisa de homens cuja habilidade seja dirigida por princípios firmes. "A sabedoria é a coisa principal; adquire, pois, a sabedoria" (PROVÉRBIOS 4:7). "A língua dos sábios adorna a sabedoria" (PROVÉRBIOS 15:2). A verdadeira educação comunica esta sabedoria. Ensina o melhor uso não somente de uma, mas o de todas as nossas habilidades e aquisições. Assim abrange todo o ciclo das obrigações: para com nós mesmos, para com o mundo, e para com Deus. (WHITE, 2008c, p. 138).

RELAÇÃO PROFESSOR – ALUNO

A relação professor-aluno não deve ser uma relação de imposição, mas sim, de cooperação, de respeito e de crescimento. O aluno deve ser considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de conhecimento, assumindo o educador um papel fundamental nesse processo, como um indivíduo mais experiente. Por essa razão cabe ao professor considerar também, o que o aluno já possui na bagagem cultural e intelectual, para a construção da aprendizagem.

O educador e os colegas formam um conjunto de mediadores da cultura que possibilita progressos no desenvolvimento da criança. Nessa perspectiva, não cabe analisar somente a relação professor-aluno, mas também a relação aluno-aluno. A

construção do conhecimento se dará coletivamente, portanto, sem ignorar a ação intrapsíquica do sujeito.

O educador deve estimular seu aluno a fazer escolhas e assumir o seu papel, sendo ele um mediador da aprendizagem. Projetos de apoio aos educandos e suas famílias, planejados pelo professor, podem torná-lo parceiro na educação, entendida em seu sentido mais amplo, para além da educação escolar. Cada aluno apreciará o reconhecimento do seu crescimento por menor que seja, comparando suas produções anteriores com as atuais, o que pode torná-lo motivado a aprender.

O educador tornará acessíveis os conteúdos a todos os educandos, respeitando seus estilos de aprendizagem, buscando os recursos necessários, quebrando as barreiras e sabendo ouvir o aluno, observando-o de perto, conhecendo-o, tendo um olhar afetivo e conquistando-lhe a confiança. Essa relação tem que ser baseada no diálogo mais fecundo, onde os “erros” dos educandos passam a ser vistos como integrantes do processo de aprendizagem. Isso se dá porque à medida que o aluno “erra” o professor consegue ver o que já se está sabendo e o que ainda deve ser ensinado porque o aprender não se reduz à memorização, mas sim ao raciocínio lógico, compreensão e reflexão.

É, portanto, no conhecer cada aluno que reside o poder de superação de barreiras invisíveis que impedem o bom relacionamento entre professor e aluno. DISCIPLINA

A disciplina na Educação Adventista objetiva capacitar a criança à autodisciplina. Ou seja, as crianças precisam sim aderir às regras (que implicam valores e formas de conduta) e estas podem vir, em grande medida, dos responsáveis pelo seu processo educativo. Os limites implicados por estas regras não devem ser apenas interpretados no seu sentido negativo: o que não pode ser feito ou ultrapassado. Devem também ser entendidos no seu sentido positivo: o limite situa, dá consciência de posição ocupada dentro de algum espaço social – a família, a escola, a sociedade como um todo.

“Ensinai às crianças e jovens o respeito a si mesmos, a lealdade a Deus e fidelidade ao princípio; ensinem-nos a respeitar e obedecer à lei de Deus. Então esses princípios lhes controlarão a vida e serão postos em prática em sua associação com outros!” (WHITE, 1987, p. 305).

É importante que a criança, desde cedo, aprenda a autogovernar-se sendo capaz de autocontrolar-se. Os educandos aprendem muito mais com as consequências de suas atitudes do que com as constantes pressões e cobranças, sendo capazes de julgar por si mesmos o que é certo ou errado.

“Levai os jovens a sentir que eles merecem confiança e poucos haverá que não procurarão mostrarem-se dignos dessa confiança. Sob este mesmo princípio é melhor pedir do que ordenar; aquele a quem nos dirigimos tem oportunidade de se mostrar leal aos princípios retos” (WHITE, 2008 c, p. 180).

A disciplina tem a ver com hábitos internalizados que facilitam a cada pessoa o cumprimento de suas obrigações; implica autodomínio e a capacidade de utilizar a liberdade pessoal, isto é, a possibilidade de atuar livremente superando os condicionamentos internos e externos que se apresentam na vida cotidiana.

A ESCOLA E SUAS INTER-RELAÇÕES Na Educação Adventista a escola é um espaço de desenvolvimento pessoal e

social, não só para os alunos, como também, para os profissionais que a constituem através do tipo de inter-relações humanas, sociais, profissionais e pedagógicas promovidas, das formas de liderança exercidas, do clima e da cultura geradas.

No desenvolvimento de suas relações sociais, a escola interage com outras instituições básicas – família, igreja e comunidade – para potencializar sua função educativa.

Estas inter-relações se tornam construtivas e concorrem para a harmonia entre as partes, mediante princípios que viabilizem relacionamentos saudáveis. São estes os princípios:

1) Amor a Deus – quando todas as atividades são embasadas neste princípio, a unidade, a fraternidade, o respeito, a tolerância, a solidariedade serão uma constante no cotidiano da escola. 2) Amor ao Próximo – para a formação da cidadania, o amor desinteressado deverá ser cultivado e praticado desde a mais tenra idade. 3) Regra Áurea – para estimular a unidade apesar da diversidade, as relações interpessoais serão reguladas por este princípio: “façam aos outros, o que querem que eles façam a vocês” (MATEUS 7:12).

A efetivação do desenvolvimento das inter-relações entre as instituições escola/família, escola/comunidade, escola/igreja, escola/rede educacional oportuniza o sucesso ou o fracasso das ações do educando frente a sua autonomia moral, cognitiva, afetiva, espiritual e social. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação é compreendida como um processo essencial para a formação do ser humano e vai além da mensuração por meio de provas ou exames escolares. A avaliação da aprendizagem envolve todas as dimensões do ser – física, mental, social e espiritual – numa perspectiva dialógica entre processo-resultado, permitindo-se uma abordagem qualitativa e quantitativa tendo em vista sua interdependência.

O processo avaliativo é visto sob a ótica em que professor e aluno, numa relação dialética, constroem a aprendizagem, sendo ambos sujeitos desse processo de construção.

Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deve privilegiar o conhecer, entendido como apreciação/discernimento num processo dialético, sendo fundamental a utilização de diferentes códigos, como verbal, oral, escrito, gráfico, numérico e pictórico, considerando as diferentes aptidões dos alunos.

A avaliação é sempre um processo continuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, realizada por meios de observação sistemática de diversas produções dos alunos.

A intenção educativa da avaliação da aprendizagem é procurar alcançar sempre o melhor processo e o melhor resultado possível. Por isso, ocorre a todo o tempo, em todos os espaços, com o propósito de oportunizar ao educando e ao educador um momento de reflexão e crescimento, fundamentados nos valores bíblico-cristãos. A avaliação deixa de entender-se, então, como um fim do processo de ensino-aprendizagem para se transformar em uma busca da compreensão do conhecimento e também em uma oportunidade para adquirir novas compreensões.

No contexto curricular, a avaliação compõe um conjunto de propostas metodológicas dentro do processo educativo que reflete, em todos os aspectos, a busca do alcance dos objetivos propostos. Dentro dessa perspectiva, a avaliação sistemática da aprendizagem potencializa o aumento das capacidades e habilidades, da motivação, da autoconfiança do educador e do educando e das responsabilidades pela própria aprendizagem.

É essencial que seja contínua, integrada, abrangente, versátil, de caráter compreensivo e de forma a incentivar o compromisso do educando e do educador com o seu próprio crescimento. O foco da avaliação está centrado na aplicação dos conhecimentos e na capacidade de transferir a aprendizagem a outras situações e contextos. A fim de ser coerente e eficaz, considera as diferenças individuais e a pluralidade de formas de aprendizagem, utilizando uma variedade de procedimentos e instrumentos.

Na Educação Adventista o professor e o aluno são considerados os responsáveis diretos e ativos do processo de avaliação da aprendizagem com responsabilidades muito explícitas.

O professor é o principal responsável para operacionalizar o processo avaliativo. É alguém que compreende a proposta da Educação Adventista e planeja a avaliação de forma que os registros correspondam à sua prática. Isso requer a verificação do que foi aprendido pelo educando, de como este expressa seu pensamento e de como e quais

relações estabelece entre eles. Também identifica “o quê” e “como” está ensinando e quais intervenções e/ou mudanças necessárias.

Todo professor deve cuidar para que seu trabalho seja orientado a resultados definidos. Antes de tentar ensinar uma matéria, deve ter em sua mente um plano, e saber precisamente o que deseja conseguir. Não deve ficar satisfeito com a apresentação de qualquer assunto antes que o estudante compreenda os princípios nele envolvidos, perceba a sua verdade, e esteja apto a referir claramente o que aprendeu. (WHITE, 2008c, p. 143).

Dentre seus compromissos com o ato de avaliar a aprendizagem dos educandos,

cabe ao educador, em conjunto com a instituição escolar, definir e comunicar com clareza os critérios de avaliação, atentando para as seguintes variáveis: validade, confiabilidade, praticidade, viabilidade, interpretação dos resultados e utilidade.

Para o educando a avaliação é um meio de conhecer seu progresso em relação aos objetivos propostos para a aprendizagem, identificar suas dificuldades com o objetivo de superá-las e perceber a amplitude das suas possibilidades. É uma oportunidade de crescimento, amadurecimento e preparo para sua vida. Nesse processo, é preciso agir com ética e honestidade a fim de construir uma base profissional e acadêmica sólida e respeitada. O educando é um agente ativo no processo avaliativo, do qual se espera a consciência de suas responsabilidades e tarefas, assumindo cumplicidade pelos resultados obtidos.

Devido à natureza caída do ser humano, é evidente que nunca haverá avaliações nem educadores ou educandos perfeitos. Cada ser é singular e aprende de forma diferente. Portanto, o sistema educacional deve oferecer diversas propostas de avaliação de tal modo a verificar o cumprimento da missão de desenvolver indivíduos capazes de raciocinar de acordo com os princípios bíblicos e aprender para a vida.

ENSINO FUNDAMENTAL - Anos Finais

O Ensino Fundamental compõe, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino

Médio, o que a Lei Federal nº 9.394, de 1996 – nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional -, nomeia como Educação Básica. Esta tem por finalidade “desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. De acordo com a LDB, o Ensino Fundamental no Brasil tem por objetivos a formação básica do cidadão mediante: I – Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito. II – Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.

III – Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a nação de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país.

IV – Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais.

V – Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as intenções entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente.

VI – Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania.

VII – Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva.

VIII – Utilizar diferentes linguagens – verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação.

IX – Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos.

X – Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade d análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

LÍNGUA PORTUGUESA

Em todos os ramos da educação há objetivos a serem adquiridos, mais importantes do que os que se conseguem por mero conhecimento técnico. Na língua, por exemplo, mais importante do que a aquisição de línguas estrangeiras, vivas ou mortas, é a habilidade de escrever e falar a língua materna com facilidade e precisão; mas nenhuma habilitação adquirida por meio do conhecimento das regras gramaticais pode comparar-se em importância com o estudo da língua de um ponto de vista mais elevado. Em grande parte se acha ligado a esse estudo o sucesso ou insucesso na vida. O principal requisito da linguagem é que seja pura, benévola e verdadeira - a expressão exterior de uma graça interna. Diz Deus: "Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, se há algum louvor, nisso pensai." Filip. 4:8. E se tais forem os pensamentos, tal será a expressão. (WHITE, 2008c. p. 235).

Educar para a sociedade impõe um trabalho que não pode ficar restrito à transmissão de conhecimentos, por mais relevantes e atualizados que sejam. É papel fundamental da escola, fornecer ao educando os instrumentos necessários para que ele consiga compreender, selecionar e organizar as informações que circulam no mundo contemporâneo, para que possa construir autonomia na aquisição de saberes e na sua formação. Em Língua Portuguesa é necessário desenvolver um trabalho que considere as formas como a fala, a leitura e a escrita existem na sociedade, para que os educandos possam aprender a utilizar a linguagem, em diferentes situações e com diferentes finalidades. Portanto é preciso ensinar a ouvir, falar, ler e escrever dentro de um contexto em que tenha sentido e que faça parte da vida do educando. O ensino da Língua Portuguesa deve proporcionar o desenvolvimento de competência leitora, isso é, a formação de leitores críticos capazes de perceber relações

entre os textos lidos, capazes de relacionar textos, contextos e experiências vividas, capazes de identificar ideias e valores, posicionar-se sobre eles, agir e tomar decisões em um mundo em permanente mudança. Por isso, objetiva desenvolver uma proposta que auxilia na formação de cidadãos participantes na sociedade em que estão inseridos e que seja capaz de transformar conteúdo em conhecimento, ferramenta para uma opção ética e consciente do mundo. O TRABALHO POR COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Referenciais importantes como competências avaliadas pelo Enem, Pisa e Saeb foram consideradas na construção desta proposta.

Os itens abaixo são utilizados como parâmetro de habilidades a serem desenvolvidas estabelecidas pelo Saeb – Sistema Nacional da Educação Básica NÍVEL BÁSICO

Ações que possibilitam a apreensão das características e propriedades dos objetos e propiciam a formação de conceitos: ler, observar, identificar, reconhecer, localizar, nomear, descrever, caracterizar, discriminar, distinguir, memorizar e representar. NÍVEL OPERACIONAL

Em geral, atingem o nível da compreensão e da explicação; mais que o saber fazer, supõe alguma tomada de consciência dos instrumentos e procedimentos utilizados, possibilitando sua aplicação a outros contextos: ordenar, classificar, seriar, sequenciar, compor, decompor, selecionar, comparar, fazer antecipações, imaginar, sintetizar, justificar, associar, compartilhar e cooperar. NÍVEL GLOBAL Ações e operações complexas, que envolvem a aplicação dos conhecimentos a situações diferentes e a resolução de problemas inéditos: relacionar causa e efeito ,levantar suposições (hipóteses), fazer prognósticos, fazer generalizações (indutivas),fazer generalizações (construtivas),aplicar, transferir, deduzir, inferir, apresentar conclusões, analisar, criticar, avaliar, julgar, decidir e criar. A COMPETÊNCIA LEITORA

É o objeto principal do trabalho com a linguagem, tanto na leitura quanto na produção de textos de gêneros diversos ou na reflexão sobre a língua. Os conteúdos relacionados à leitura e à produção oral e escrita devem ser tratados com diferentes graus de aprofundamento ao longo do processo de escolaridade. Na leitura fazer uso de textos significativos da literatura brasileira, clássica e textos atuais dos diversos gêneros e autores, privilegiando a leitura silenciosa, a expressiva, a comparativa e a leitura crítica. Na produção de texto é preciso promover, através dos gêneros estudados,

condições de produção, às vezes reais, outras, hipotéticas que se inscrevem em diferentes esferas da vida social, o que define claramente as finalidades de comunicação e os leitores possíveis ou prováveis. As condições de avaliação e reescrita de texto devem promover a autonomia, a consciência sobre o que o educando sabe, o que precisa aprender e o que precisa fazer melhor. Na análise linguística importa explorar os conteúdos gramaticais de modo contextualizado, por meio de gêneros diversos estabelecendo relações de sentido a partir dos objetivos pretendidos pelo falante, num determinado contexto social. Por essa razão é necessária uma sistematização de aspectos semânticos, sintáticos e morfológicos bem como uma reflexão metalinguística, pois ambas contribuirão para a constatação do modo como os recursos linguísticos podem ser escolhidos e combinados na construção dos textos.

Na oralidade é preciso trabalhar as variedades linguísticas, marcas da oralidade no texto escrito e os diferentes gêneros orais. É necessário estimular o educando a observar analiticamente o aspecto em foco da língua falada e a produzir ou registrar textos orais levando em conta esta análise. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

É fundamental desenvolver a capacidade de compreender problemas situados em contextos inéditos, de identificar informações pertinentes, de elaborar estratégias de solução de problemas e de comunicar a solução deles. Para tanto, os educandos precisam saber como aprender, como compreender os fatos e fenômenos, como estabelecer relações interpessoais, como analisar, refletir, tomar decisões e agir na sociedade. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Produzir, compreender e relatar diferentes tipos de textos com coerência de acordo com a sua tipologia, apropriada para o contexto de interlocução.

Perceber os elementos intencionais usados na interação, como: humor, tom catastrofista, inflexão na voz que sugere “garantia de qualidade”, preconceito, etc.

Identificar elementos não verbais e seu valor na interação: gestos, expressões faciais, mudanças no tom de voz, etc.

Identificar os elementos que concorrem para a leitura dos textos não verbais, fazer uso dos mesmos para a compreensão desses textos e para falar sobre eles.

Empregar a linguagem com maior nível de formalidade de acordo com a situação. Manter o ponto de vista coerente ao longo de um debate ou apresentação. Recontar textos lidos e/ou ouvidos, mantendo a coerência. Narrar fatos com linguagem apropriada ao contexto de interlocução. Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como

meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão comunicação e informação.

Relacionar parte e todo para a leitura global de uma história. Identificar a ideia central de um texto curto. Identificar o conflito gerador de um enredo e os elementos que constroem uma

narrativa. Estabelecer relações entre imagem e texto. Reconhecer o contexto como fato relevante para a interpretação da narrativa,

transferindo o aprendizado para novas situações. Perceber as relações entre elementos nominais para a formação de cadeias

referenciais em um texto, isto é, interpretar as relações entre nomes, expressões nominais e pronomes que têm o mesmo referente em um texto.

Produzir textos curtos, da tipologia descritiva. Produzir resenhas: textos voltados à apresentação de uma obra a um leitor

previsto. Construir a partir da leitura e da revisão do próprio texto, conhecimento sobre a

função dos nomes e pronomes para dar coesão a um texto. Relacionar uma informação do texto com outras informações de contexto ou

oferecidas por outro texto. Identificar a finalidade em diferentes gêneros textuais que tratam da mesma

temática. Estabelecer relações entre o léxico do cotidiano e o léxico de textos oriundos de

áreas científicas e tecnológicas. Identificar e apropriar-se, na produção oral própria, das características da

exposição oral pública. Valer-se, na própria produção oral, do léxico apropriado. Diferenciar o real do fictício, reconhecendo a possibilidade do texto literário recriar

o real num plano imaginário. Identificar, na linguagem literária, a conotação e plurissignificação.

6º ANO

LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL Recriação de fala

Paráfrase

Resumo

Fanzine

Júri simulado

Prosa narrativa

Diálogos

Discurso direto e indireto na narrativa

Anúncio publicitário

Foco narrativo

Argumentação

Descrição

Narrativa

Script para dramatização

Descrição

Argumentos

Cartum Autobiografia Cartão postal Reprodução oral

Página de agenda Trajeto e síntese

Cartaz

Crônica em forma de regimento

ORALIDADE Adequação ao gênero: - conteúdo temático - elementos composicionais - marcas linguísticas Variedades linguísticas Intencionalidade do texto Papel do locutor e do interlocutor: - participação e cooperação Particularidades de pronúncia de algumas palavras Elementos extralinguísticos: entonação,

pausas, gestos...

ANÁLISE LINGUÍSTICA E TEXTUAL Perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade: Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras

Pronomes possessivos, relativos, demonstrativos, tratamento, pessoais e indefinidos. Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico, acentuação gráfica Processo de formação

Verbos regulares e concordância verbal Frase nominal e verbal Formas nominais Particularidades da grafia de algumas palavras (r-s-rr-ss)

Preposição Conjunção e locução conjuntiva Interjeição e locução interjetiva Conjugação verbal e concordância verbal Particularidades da grafia de algumas

categorias como elementos do texto A pontuação e seus efeitos de sentido no texto

de palavras Tipos de frases

Advérbios e locuções adverbiais Acentuação gráfica Tonicidade das palavras Particularidades da grafia de algumas palavras Uso dos porquês

palavras (i-g-ch-x- diferentes sons do X)

7º ANO

LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL Poema Biografia Diário Crônica Fábula moderna Descrição de fato

Resenha Manual Debate Entrevista Repente Adaptação de obras Orientação Transcrição de falas

Releitura de poema em prosa Marketing pessoal Depoimento Relato Ficha técnica Painel Causo

Reivindicação oral Convite oral Esquema Justificativa Roteiro de encenação Síntese e e-mail para mídia Cartaz/folheto Homenagem

ORALIDADE Adequação ao gênero: - conteúdo temático - elementos composicionais - marcas linguísticas Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (entonação, repetições, pausas...) Variedades linguísticas Intencionalidade do texto Papel do locutor e do interlocutor: - participação e cooperação Particularidades de pronúncia de algumas palavras

ANÁLISE LINGUÍSTICA E TEXTUAL Perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade: Grau do substantivo (revisão) Grau do adjetivo (revisão) Sujeito e predicado Tipos de sujeito Frase, oração e período. Pronomes Advérbios e

Locuções adverbiais Morfema Neologismo Verbo transitivo e intransitivo Objeto direto e indireto Verbo de ligação Predicativo do sujeito Numerais

Acentuação gráfica Sinais de pontuação Função da vírgula Particularidades das palavras escritas com z-s/ estrangeirismos Verbo transitivo e intransitivo Objeto direto e indireto Verbo de ligação Predicativo do sujeito Numerais

Acentuação gráfica Siais de pontuação Função da vírgula Particularidades das palavras escritas com z-s/ estrangeirismos Aposto Vocativo Crase Revisão sintática Palavras homógrafas

Além das Competências e Habilidades citadas nos anos anteriores, para 8º e 9º ano,

acrescenta-se:

Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos da linguagem, relacionando

o texto com seus contextos, mediante a natureza, função, organização das

manifestações de acordo com as condições de produção e recepção.

Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas

manifestações específicas.

Respeitar e preservar as diferentes manifestações da linguagem utilizadas por

diferentes grupos sociais, em suas esferas de socialização; usufruir do patrimônio

nacional e internacional com diferentes visões de mundo; e construir categorias

de diferenciação, apreciação e criação.

Utilizar-se das linguagens como meio de expressão, informação e comunicação

em situações intersubjetivas, que exijam graus de distanciamento e reflexão sobre

os contextos e estatutos de interlocutores e saber colocar-se como protagonista

no processo de produção/recepção.

Compreender e usar a Língua portuguesa como língua materna, geradora de

significação e integradora da organização de mundo e da própria identidade.

Entender os princípios das tecnologias da comunicação e da informação, associá-

las aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte e aos

problemas que se propõe a solucionar.

Entender o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua vida,

os processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.

Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e

em outros contextos relevantes para a sua vida.

Ler textos poéticos e relacionar seus sentidos a elementos da vida cotidiana e do

entorno sociocultural.

Realizar inferências a partir de pistas linguísticas presentes em um texto.

Delimitar um problema levantado durante a leitura e levantar as fontes de

informação (dicionário, enciclopédia, site de internet, pessoas mais experientes ou

especializadas) pertinentes para resolvê-lo.

Realizar seleções para obter informações relevantes na leitura de textos

informativos.

Desenvolver atitudes de investigação, privilegiando a contextualização do assunto

de modo a acrescentar outras informações às do senso comum.

Produzir textos de relato, no gênero autobiográfico.

Dar coerência e unidade ao relato de experiência a partir de um ponto de vista e

de um eixo temático reconhecível.

Realizar análises de textos de diferentes gêneros, relacionados tematicamente,

estabelecendo conexões relevantes.

Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada

palavra ou expressão e da exploração de recursos linguísticos específicos;

Realizar escolhas lexicais na própria produção como consequência desse

reconhecimento.

Reconhecer os efeitos do emprego da pontuação e da segmentação de um texto

em frases e períodos para a constituição do sentido.

Empregar ao escrever, o ponto final para separar frases independentes, de acordo

com as convenções da norma padrão e com os sentidos pretendidos.

Empregar, ao escrever, as vírgulas e as conjunções coordenativas mais

frequentes para estruturar períodos complexos, de acordo com as convenções da

norma padrão e com sentidos pretendidos.

Lançar mão das figuras de linguagem de modo eficaz na própria produção.

Utilizar, na própria produção, recursos para dar concretude á argumentação.

Construir segmentos nominais com eficácia, lançando mão de estruturas variadas

e da norma padrão.

8º ANO

LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL Anúncio publicitário Mapa turístico Depoimento Mensagem enigmática Convite/cartão Tirinha Introdução de livro

Receita Exposição oral Atualização de anúncio Letra de música Ilustração Exposição de objetos

Artigo de opinião Biografia Conto Notícia Paráfrase Campanha Carta aberta

Entrevista Enquete Carta ao leitor Episódio de novela Mini Reportagem Reportagem e notícia

ORALIDADE Adequação ao gênero. Conteúdo temático. Elementos composicionais. Marcas linguísticas. Coerência global do discurso oral. Variedades linguísticas. Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação. Turnos de fala. Particularidades dos textos orais. Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos... Finalidade do texto oral.

ANÁLISE LINGUÍSTICA E TEXTUAL Perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade: Revisão morfossintática Vozes verbais Sujeito agente e paciente Modo imperativo Pontuação e

Adequação vocabular Ortografia (emprego dos verbos ter, haver e existir). Tempos verbais compostos

Complemento verbal Verbos irregulares Colocação pronominal Verbos regulares e irregulares Acentuação gráfica Uso dos sinais de pontuação

Níveis da fala Verbos anômalos, abundantes e defectivos. Figuras de linguagem: metáfora, comparação, catacrese e prosopopeia.

9º ANO

LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL

Carta opinativa Artigo de opinião Drama Conto

Reportagem Como introduzir um texto Tipos de argumentos Falácias

Crônica Poesia Notícia Divulgação

Texto informativo

ORALIDADE Adequação ao gênero: - conteúdo temático - elementos composicionais - marcas linguísticas Variedades linguísticas Intencionalidade do texto oral Argumentação Papel do locutor e do interlocutor: - turnos de fala Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

ANÁLISE LINGUÍSTICA E TEXTUAL

Perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade: Análise sintática Período simples e composto Sentido próprio e sentido figurado Orações coordenadas Orações subordinadas substantivas

Palavras parônimas e homônimas Orações subordinadas adverbiais Emprego da vírgula Orações subordinadas adjetivas

Concordância verbal Concordância nominal Palavras simples e abstratas Linguagem formal e informal Modismos/pleonasmos Usos dos porquês

Regência verbal Regência nominal Funções do “que” Gerúndio Crase Processo de formação de palavras.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

Para nortear o trabalho do professor sugere-se: Conversar com os educandos sobre os conhecimentos que eles têm sobre os

gêneros textuais estudados. Relembrar filmes, livros e outros textos pertencentes ao gênero que está em

estudo. Trabalhar a leitura da imagem que está relacionada ao texto que não é mera

ilustração. Interpretar o espaço e as sensações que a cena prova e as relações que ela

estabelece com o conteúdo principal do texto. Sempre que iniciar um novo gênero textual, utilizar os já estudados relembrando as

características que estabelecem o gênero para comparação com a estrutura do novo tipo a ser estudado, apontando as diferenças e semelhanças.

Auxiliar o educando a perceber quais são as marcas linguísticas que possibilitam construir inferências.

Atentar ao assumir o papel de mediador entre o texto e o leitor. Lembrar que o trabalho com o texto deve propiciar a compreensão do educando,

que constrói sentidos com ele, e não uma simples decodificação do material escrito. Antes de iniciar uma leitura, fazer o despertamento buscando elementos do

cotidiano para dar contexto ao texto. Incentivar a observação do léxico do texto, que constituído de uma rede de

significados, contribui para a construção de sentidos. Atentar para o conteúdo histórico e cultural quando trabalhar com obras clássicas e

contemporâneas. Estabelecer relações dos textos com outras áreas do conhecimento. Verificar como os textos de diferentes gêneros dialogam com as manifestações

artísticas.

Promover releituras e recriação de textos. Permitir que as produções textuais sejam compartilhadas entre os educandos e dê

espaço para discussões que envolvem a temática proposta, organização gráfica do texto, compreensão da transitoriedade dos textos, estrutura e expressão do texto, análise linguística e conteúdo do texto.

Construir um guia de auto avaliação para escrita e reescrita textual usando ícones ou objetivos a serem alcançados.

Promover a verificação das regularidades e irregularidades da língua e se existe algum tipo de organização na forma como a língua está sendo usada na análise textual e que o educando se valha desta prática nas suas produções.

Instigar o uso do dicionário para leitura, produção e reescrita de texto. Propor leitura de paradidáticos, pelo menos dois por bimestre. Orientar, na leitura em voz alta, a fazê-la com expressividade e entonação

apropriada para o contexto. Na leitura em classe, orientar os educandos a fazer a leitura de fruição e depois a

analítica. Na produção de texto, orientar que os educandos levem em conta as três etapas da

escrita: planejamento, elaboração e revisão. É importante que o professor tenha no material de consulta, não somente gramática

pedagógica, mas também outras que possam ser um auxílio teórico às aulas. Atentar para o fato de, após a entrada do novo acordo ortográfico em 2009,

algumas palavras sofreram alterações. AVALIAÇÃO Conforme Bozza (1999), propor a leitura e a produção de textos orais e escritos, e através dos conteúdos trabalhados, verificar, gradativamente o nível de apropriação de cada um dos temas abordados. A partir de critérios específicos, estabelecidos em sala de aula, relacionar o conteúdo e forma a fim de proporcionar um diagnóstico de apropriação da língua, não apenas mensurada ou detectada, mas situações que impulsionem, dinamizem e favoreçam o crescimento, enfatizando sempre o ato de aprender. Três ações implicam, no caso, a articulação do diagnóstico:

1. Verificar o nível de aquisição de determinado conhecimento através da produção oral e escrita.

2. Detectar as causas de determinadas deficiências ou inseguranças, o que não ocasionou a apropriação: falta de base referencial de conteúdo, a forma como foi abordado e a maneira como foi avaliado.

3. Planejar ações pedagógicas que deem conta da apropriação do conceito em questão para seu respectivo aprofundamento (reelaboração da abordagem do conteúdo e da forma de avaliar, através de diferentes atividades que envolvam mais reflexões)

No processo ensino-aprendizagem, a palavra avaliação, inserida na filosofia da educação Adventista, tem uma conotação especial, pois se refere à formação de pessoas e entende-se que todos os seres são dotados de inteligência para o desenvolvimento pleno. Ao traçar um plano de avaliação, é necessário ter a consciência das diferentes formas de apreensão do conhecimento, por isso importa levar em conta itens como:

Variedade de atividades e instrumentos que favoreçam uma avaliação mais adequada.

Respeito ao limite de cada indivíduo. Conteúdo coeso e coerente com os objetivos propostos pela disciplina, visando a

construção do conhecimento. Avaliação que estimule a criatividade, reflexão e raciocínio. Temas pertinentes à faixa etária que promova aprendizagem. Utilização da avaliação como meio do processo de aprendizagem e não como um

fim em si próprio.

Promover auto avaliação. Promover o desenvolvimento da competência leitora e a capacidade de resolução

de problemas.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA (LEM) – INGLÊS

No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,

contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Torna-se fundamental que os educadores compreendam o que se pretende com o ensino da Língua Estrangeira na Educação Básica, ou seja: ensinar e aprender um idioma é também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.

As aulas de Língua Estrangeira se configuram como espaços de interações entre educadores e educandos e pelas representações e visões de mundo que se revelam no dia-a-dia. Objetiva-se que os educandos analisem as questões sociais, políticas e econômicas da nova ordem mundial, suas implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade.

Embora a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna também sirva como meio para progressão no trabalho e estudos posteriores, este componente curricular, obrigatório a partir dos anos finais do Ensino Fundamental, deve também contribuir para formar educandos críticos e transformadores. Devem também através do estudo de textos que permitir as práticas da leitura, da escrita e da oralidade, além de incentivar a pesquisa e a reflexão.

Nestas Diretrizes, o ensino de Língua Estrangeira Moderna, na Educação Básica, propõe superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que historicamente têm marcado o ensino desta disciplina.

Desta forma, espera-se que o educando:

Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;

Vivencie na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;

Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

Destaca-se que tais objetivos são suficientemente flexíveis para contemplar as diferenças regionais, mas ainda assim específicos o bastante para apontar um norte comum na seleção de conteúdos específicos.

Entende-se que o ensino de Língua Estrangeira deve considerar as relações que podem ser estabelecidas entre a língua estudada e a inclusão social, objetivando o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade e o reconhecimento da diversidade cultural.

As sociedades contemporâneas não sobrevivem de modo isolado; relacionam-se, atravessam fronteiras geopolíticas e culturais, comunicam-se e buscam entender-se mutuamente. Possibilitar aos educandos que usem uma língua estrangeira em situações

de comunicação – produção e compreensão de textos verbais e não-verbais – é também inseri-los na sociedade como participantes ativos, não limitados as suas comunidades locais, mas capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.

Um dos objetivos da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é que os envolvidos no processo pedagógico façam uso da língua que estão aprendendo em situações significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma mera prática de formas linguísticas descontextualizadas. Trata-se da inclusão social

do aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do comprometimento mútuo.

O aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar uma consciência sobre o que seja a potencialidade desse conhecimento na interação humana. Ao ser exposto às diversas manifestações de uma língua estrangeira e às suas implicações político-ideológicas, o aluno constrói recursos para compará-la à língua materna, de maneira a alargar horizontes e expandir sua capacidade interpretativa e cognitiva. Ressalta-se, como requisito, a atenção para o modo como as possibilidades linguísticas definem os significados construídos nas interações sociais. Ainda, deve-se considerar que o aluno traz para a escola determinadas leituras de mundo que constituem sua cultura e, como tal, devem ser respeitadas.

Além disso, ao conceber a língua como discurso, conhecer e ser capaz de usar uma língua estrangeira, permita aos sujeitos perceberem-se como integrantes da sociedade e participantes ativos do mundo. Ao estudar uma língua estrangeira, o aluno/sujeito aprende também como atribuir significados para entender melhor a realidade. A partir do confronto com a cultura do outro, torna-se capaz de delinear um contorno para a própria identidade. Assim, atuará sobre os sentidos possíveis e reconstruirá sua identidade como agente social. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS Representação e Comunicação

Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a comunicação e o vocábulo que melhor reflita a ideia que pretende comunicar.

Utilizar os mecanismos de coerências e coesão na produção oral e/ou escrita. Utilizar as estratégias verbais e não verbais para compensar as falhas, favorecer a

efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido em situações de produção e leitura.

Conhecer e usar as línguas estrangeiras modernas como instrumento de acesso a informações a outras culturas e grupos sociais.

Investigação e Compreensão Compreender de que forma determinada expressão pode ser interpretada em

razão de aspectos sociais e/ou culturais. Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando

textos/contextos mediante a natureza, função, organização, estrutura, de acordo com as condições de produção/recepção (intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e propagação de ideias e escolhas, tecnologias disponíveis).

Contextualização sociocultural

Saber distinguir as variantes linguísticas. Compreender em que medida os enunciados refletem a forma de ser, pensar, agir

e sentir de quem os produz.

6º ANO

A partir dessa etapa passamos a listar os conteúdos referentes ao conhecimento sistêmico sem, contudo, esquecer de que devem estar a serviço da escolha temática e dos tipos de texto a fim de que não seja prejudicada a ênfase maior: compreensão geral e o envolvimento na negociação do significado. Em outras palavras, os itens a seguir somente terão validade se atrelados ao fim a que se destinam: uso da linguagem em situações reais de comunicação efetiva e cotidiana.

É fundamental lembrar de que apesar de nossa ênfase ser leitura, compreensão e produção escrita não podemos deixar de oportunizar atividades que valorizem os demais eixos, qual sejam: Ouvir e Falar (Listening and Speaking) COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Apresentar-se, apresentar o outro, e perguntar sobre a vida dele, a fim de conhecer-se e também conhecer o outro, estreitando o relacionamento humano.

Descrever pessoas e objetos. Falar sobre posições de objetos. Perguntar e responder sobre horas. Expressar opiniões e preferências, garantindo o respeito ao próximo. Identificar profissões.

CONTEÚDOS

Simple present Habilidades específicas: Verb to be – affirmative / interrogative / negative form

Personal pronouns Demonstrative pronouns

Habilidades específicas: Interrogative pronouns Indefinite articles Position of adjectives Plural Prepositions of location

Habilidades específicas: There is / there are forms Can / can’t

Habilidades específicas:

7º ANO COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Falar sobre sua rotina, conduzindo-o a uma reflexão sobre suas prioridades e uso que faz do seu tempo.

Expressar preferências. Dar instruções. Expressar-se sobre habilidades, valorizando a riqueza das diferenças, ou

seja, o quanto podemos nos enriquecer ao nos agregarmos ao outro que possui habilidades diferentes da nossa.

Elaborar questões sobre direções, datas e preferências. Falar sobre posses, enfatizando o compartilhar. Relatar o que está acontecendo no momento. Descrever pessoas e lugares. Falar sobre experiências passadas, destacando a importância da memória de

cada aluno, seja com relação à família, cidade e país. CONTEÚDOS

Simple present Interrogative, personal pronouns Frequency adverbs Prepositions of location and time Definite and indefinite article Can / can’t

Habilidades específicas Ordinal numbers Present continuous

Habilidades específicas Plural of nouns Imperative Genitive ‘s

Habilidades específicas Simple past

Habilidades específicas Going to + verb

Habilidades específicas 8º ANO COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Falar sobre experiências passadas, destacando a importância da memória de cada aluno, seja com relação à família, cidade, país...

Estabelecer comparações entre pessoas e/ou objetos Relatar ações passadas concomitantes e ações interrompidas Fazer planos futuros, destacando a ideia de que devemos planejar, sonhar,

projetar, valorizando o tempo presente como uma dádiva de Deus. Expressar noções de quantidade e valor.

CONTEÚDOS

Simple past Habilidades Específicas

Possessive pronouns Possessive adjectives Relative pronouns Comparative Superlative Countable/uncountable nouns Prepositions with transportation There was / there were form Past continuous Going to – future

9º ANO COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Expressar planos futuros. Oferecer, aceitar e recusar convites. Pedir desculpas, valorizando a importância de cultivar bons relacionamentos e

dar-se conta do poder eficaz do bom uso da palavra. Falar sobre experiências vividas. Falar sobre algo que começou no passado e que ainda continua no presente. Pedir e dar conselhos. Falar sobre possibilidades. Estabelecer comparações entre pessoas e/ou objetos

CONTEÚDOS

Will-future Would Will x going to Modal verbs Present perfect Tag question Comparative / superlative

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

O ensino da LEM deve levar em conta o conhecimento de mundo do educando

nesta faixa etária e os gêneros textuais com os quais entra em contato para facilitar o seu engajamento discursivo.

Os conteúdos referentes ao conhecimento sistêmico, aqueles que se referem ao vocabulário e às estruturas gramaticais, precisam ser incluídos na escolha dos temas adequados e gêneros propostos.

O educador promoverá atividades e situações que envolvam os eixos da língua: ouvir, falar, escrever e ler em LEM para gradativamente desenvolver um acervo vocabular importante, fazer uso da LEM como recurso comunicacional.

Para desenvolver Habilidades e Competências em LEM, recomenda-se: Na leitura:

Promover o acesso a textos de diferentes gêneros. Instigar a discussão e levantar hipóteses sobre as ideias do texto. Permitir que o educando defenda seu entendimento debatendo questões

relacionadas ao texto. Analisar e comparar o emprego de uma mesma palavra em contextos diferentes. Interpretar informações como gráficos, tabelas, desenhos, fotos, relacionadas ao

assunto do texto. Promover produção textual fazendo uso dos elementos componentes da língua.

Na oralidade:

Recriar e contar histórias lidas e ouvidas, filmes, letras de músicas e outros gêneros.

Comentar fatos do cotidiano. Transmitir recados para as pessoas que fazem parte do seu entorno. Fazer uso da LEM para comunicação em diversos contextos sociais.

Na escrita:

Produzir textos dos gêneros proposto para o ano. Preparar roteiros, cartazes, esquemas ou outras formas para apoiar a fala em

uma situação de exposição. Dar continuidade de um texto iniciado pelo educador ou pela classe. Participar do texto coletivo, avaliando os vocábulos e expressões mais adequadas

para a situação de comunicação.

AVALIAÇÃO Conforme Bozza (1999), Propor a leitura e a produção de textos orais e escritos, e

através dos conteúdos trabalhados, verificar, gradativamente o nível de apropriação de cada um dos temas abordado. A partir de critérios específicos, estabelecidos em sala de aula, relacionar o conteúdo e forma a fim de proporcionar um diagnóstico de apropriação da língua, não apenas mensurada ou detectada, mas situações que impulsionem, dinamizem e favoreçam o crescimento, enfatizando sempre o ato de aprender. Três ações implicam na articulação do diagnóstico:

1. Verificar o nível de aquisição de determinado conhecimento através da produção oral e escrita.

2. Detectar as causas de determinadas deficiências ou inseguranças, o que não ocasionou a apropriação: falta de base referencial de conteúdo, a forma como foi abordado e a maneira como foi avaliado.

3. Planejar ações pedagógicas que deem conta da apropriação do conceito em questão para seu respectivo aprofundamento (reelaboração da abordagem do conteúdo e da forma de avaliar, através de diferentes atividades que envolvam mais reflexões)

No processo ensino-aprendizagem, a palavra avaliação, inserida na filosofia da educação Adventista, tem uma conotação especial, pois se refere à formação de pessoas

e entende-se que todos os seres são dotados de inteligência para o desenvolvimento pleno.

Ao traçar um plano de avaliação, é necessário ter a consciência das diferentes formas de apreensão do conhecimento e, por isso, levar em conta itens como:

Variedade de atividades e instrumentos que favoreçam uma avaliação mais adequada.

Respeito ao limite de cada indivíduo. Conteúdo coeso e coerente com os objetivos propostos pela disciplina,

visando a construção do conhecimento. Avaliação que estimule a criatividade, reflexão e raciocínio. Temas pertinentes à faixa etária que promova aprendizagem. Utilização da avaliação como meio do processo de aprendizagem e não

como um fim em si próprio. Promover auto avaliação.

EDUCAÇÃO FÍSICA

O que quer que promova a saúde física, promoverá o desenvolvimento de um espírito robusto e um caráter bem equilibrado. Sem saúde ninguém pode compreender

distintamente suas obrigações, ou completamente cumpri-las para consigo mesmo, seus semelhantes e seu Criador. Portanto, a saúde deve ser tão fielmente conservada como o

caráter (WHITE, 1997, p. 195)

O trabalho na área da Educação Física tem seus fundamentos nas concepções de corpo e movimento. Ou, dito de outro modo, a natureza do trabalho desenvolvido nessa área tem íntima relação com a compreensão que se tem desses dois conceitos.

Mas a abrangência da Educação Física vai muito além desta visão que se tem hoje. Busca-se uma Educação Física que faça parte da vida das pessoas, para que elas aprendam a sua importância e façam da realização de atividades físicas uma parte importante de sua vida, de forma permanente e contínua, como uma companhia agradável e que sempre deve ser buscada quando em momentos de lazer, e como uma companhia inseparável para todos os momentos.

Para que isto aconteça, esta Educação Física deve ser ensinada e incorporada à vida das pessoas desde os primeiros anos de vida. Quando o educando tem a oportunidade de poder realizar atividades físicas que lhe tragam prazer, estas atividades vão começar a fazer parte da sua vida. Quando pequenas ainda, realizam brincadeiras, jogos infantis, brincadeiras de rua, como se isso fosse o natural para as crianças. E realmente o é. A criança necessita de atividade para poder se desenvolver, criar, conhecer o seu corpo e participar de alguma forma, com este corpo, da sociedade na qual ela está inserida. Podendo a criança participar de variadas e alegres atividades, ela terá a oportunidade de aproveitar ao máximo todas as capacidades que seu corpo oferece, podendo conhecer e desenvolver tudo aquilo que o corpo pode oferecer e realizar.

A presença desta disciplina na escola justifica-se pelo seu valor em relação à saúde física, mental e espiritual. Ela é parte fundamental da Educação Integral, pois o vigor físico e a boa saúde são fatores essenciais para a qualidade de vida e para o êxito na aprendizagem.

As habilidades adquiridas nas aulas de Educação Física, portanto, ajudam o indivíduo a enfrentar a vida e estão relacionadas com a maioria de suas experiências. O esporte e as atividades recreativas desenvolvem autoestima e confiança, além da alegria de participar. Através dos componentes recreativos, os educandos interagem com o professor, com o meio e com os colegas, num momento de relaxamento das tensões do dia a dia e de congraçamento; tornando-se cooperativos, solidários e conscientes da importância de preservarem a qualidade de vida.

O trabalho desenvolvido na Educação Física colabora no desenvolvimento de atitudes positivas, valores morais, domínio próprio e confiança em Deus, tendo em vista

que os educadores, ao ganharem a simpatia dos educandos, podem causar impressões saudáveis ao seu caráter. Além disso, as atividades físicas estão relacionadas com o equilíbrio, a coordenação, a força, velocidade, resistência, agilidade e flexibilidade: requisitos importantes para a vida.

“Desde que o espírito e a alma encontram expressão mediante o corpo, tanto o vigor mental como o espiritual dependem em grande parte da força e atividades físicas. O que quer que promova a saúde física, promoverá o desenvolvimento de um espírito robusto e um caráter bem equilibrado. Sem saúde ninguém pode compreender distintamente suas obrigações, ou completamente cumpri-las para consigo mesmo, seus semelhantes ou seu criador. Portanto, a saúde deve ser tão fielmente conservada como o caráter. Um conhecimento de fisiologia e higiene deve ser a base de todo esforço educativo.” (WHITE, 1997, p. 195)

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Conhecer, apreciar e desfrutar da pluralidade das práticas corporais

sistematizadas, compreendendo suas características e a diversidade de significados vinculados à origem e à inserção em diferentes épocas e contextos socioculturais.

Analisar as experiências propiciadas pelo envolvimento com práticas corporais sistematizadas, privilegiando aspectos relativos ao uso, à natureza, às funções, à organização e à estrutura destas manifestações, além de se envolver no processo de experimentação, criação e ampliação do acervo cultural neste campo.

Conhecer e usar algumas práticas corporais sistematizadas, de forma autônoma, para potencializar o envolvimento em atividades recreativas no contexto do lazer e a ampliação das redes de sociabilidade.

Utilizar a linguagem corporal para produzir e expressar ideias, atribuindo significados às diferentes intenções e situações de comunicação, e para interpretar e usufruir as produções culturais com base no movimento expressivo.

Compreender a relação entre a prática de atividades físicas e a complexidade de fatores coletivos e individuais que afetam o processo saúde/doença, reconhecendo os vínculos entre as condições de vida socialmente produzidas e as possibilidades/impossibilidades do cuidado de si e dos outros.

Princípios gerais de desenvolvimento

Participar das práticas corporais de movimento, estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando o nível de conhecimento, as habilidades físicas e os limites de desempenho de si mesmo e dos outros;

Evitar qualquer tipo de discriminação quanto à condição socioeconômica, à deficiência física, aos gêneros, à idade, nacionalidade/regionalidade, raça/cor/etnia, ao tipo de corpo, etc.

Repudiar qualquer espécie de violência, adaptando atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade nas práticas corporais de movimento.

Argumentar de maneira civilizada perante colegas, funcionários, educadores, equipe diretiva, pais, especialmente quando se deparar com situações de conflito geradas por divergências de ideias.

Contribuir de maneira solidária no desenvolvimento de tarefas coletivas (práticas e teóricas) previstas para serem realizadas pela turma.

Reconhecer e valorizar a aplicação dos procedimentos voltados à prática segura em diferentes situações de aprendizagem nas aulas de Educação Física.

Saber lidar com as críticas construtivas e percebê-las como oportunidades de aprimoramento pessoal e do convívio em comunidade.

6º ANO Corpo e movimento

Diferenciar esporte de outras manifestações da cultura corporal de movimento.

Ritmo e expressividade Conhecer malabares elementares. Entender e observar os cuidados básicos vinculados à alimentação e à hidratação

antes, durante e depois da realização de práticas corporais. Realizar o aquecimento de forma adequada antes do início das práticas

sistematizadas. Conhecer modalidades esportivas divulgadas na mídia e pouco praticadas no

lugar onde se vive.

Esportes e atividades solidárias

Classificar diferentes modalidades de acordo com o tipo de esporte. Propor alternativas para desenvolver práticas esportivas no tempo livre que

favoreça a participação de todos, independentemente do desempenho esportivo individual.

Usar de forma correta elementos básicos do esporte de invasão escolhido. Estudar as regras básicas e técnicas dos esportes estudados em aula. Estudar a história dos desportos realizados.

7º ANO Corpo e movimento

Diferenciar esporte de outras manifestações da cultura corporal de movimento. Ritmo e expressividade

Entender e observar os cuidados básicos vinculados à alimentação e à hidratação antes, durante e depois da realização de práticas corporais.

Conhecer modalidades esportivas divulgadas na mídia e pouco praticadas no lugar onde se vive.

Esportes e atividades solidárias Conhecer esportes de marca, técnicos combinatórios, de campo e taco, esportes

com rede divisória ou parede de rebote. Usar de forma proficiente elementos básicos técnico-básicos do esporte de

invasão escolhido. 8º ANO Corpo e movimento

Diferenciar esporte de outras manifestações da cultura corporal de movimento. Ritmo e expressividade

Entender e observar os cuidados básicos vinculados à alimentação e à hidratação antes, durante e depois da realização de práticas corporais.

Conhecer e praticar acrobacias elementares grupais. Refletir sobre os aspectos socioculturais que propiciam o surgimento de novas

modalidades. Conhecer modalidades esportivas divulgadas na mídia e pouco praticadas no

lugar onde se vive. Esportes e atividades solidárias

Descrever a lógica de funcionamento tático e estratégico dos diferentes tipos de esportes com interação.

9º ANO Corpo e movimento

Diferenciar esporte de outras manifestações da cultura corporal de movimento; Conhecer e identificar indicadores básicos da composição corporal.

Ritmo e expressividade Problematizar a prática excessiva de exercícios físicos e o uso de medicamentos

para a ampliação do rendimento ou potencialização do desenvolvimento corporal. Entender e observar os cuidados básicos vinculados à alimentação e à hidratação

antes, durante e depois da realização de práticas corporais.

Conhecer e praticar acrobacias elementares grupais. Esportes e atividades solidárias

Arbitrar e auxiliar na arbitragem de forma adequada em atividades recreativas dos esportes.

Descrever a lógica de funcionamento tático e estratégico dos diferentes tipos de esportes coletivos estudados em aula.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

Essa área cuida da saúde e do corpo, através da prática de exercícios e de

atividades corporais. O profissional avalia a capacidade física de seu educando. Orienta, executa e supervisiona programas de atividades físicas para pessoas. Prepara atletas, adultos e crianças para as modalidades de esportes. Ainda pode trabalhar com o auxílio a pessoas portadoras de deficiência, ensinando-as a cuidarem do corpo e da mente com exercícios especiais Essa área cuida da saúde e do corpo, através da prática de exercícios e de atividades corporais. O profissional avalia a capacidade física de seu aluno. Orienta, executa e supervisiona programas de atividades físicas para pessoas. Prepara atletas, adultos e crianças para as modalidades de esportes. Ainda pode trabalhar com o auxílio a pessoas portadoras de deficiência, ensinando-as a cuidarem do corpo e da mente com exercícios especiais. AVALIAÇÃO

A avaliação deve abranger as dimensões cognitiva (competências e conhecimentos), motora (capacidades físicas) e atitudinal (valores), verificando a capacidade do educando expressar sua sistematização dos conhecimentos relativos à cultura corporal em diferentes linguagens – corporal, escrita e falada. Embora essas três dimensões apareçam integradas no processo de aprendizagem, nos momentos de formalização a avaliação pode enfatizar uma ou outra delas. Esse é outro motivo para a diversificação dos instrumentos, de acordo com as situações e objetivos do ensino.

O problema não está na escolha dos instrumentos e sim na concepção que sustenta a utilização destes. Podem-se utilizar trabalhos, seminários e vídeos para avaliar habilidades e atitudes, observações sistemáticas, fichas e, inclusive, testes de capacidades físicas. O problema não reside no modo de coletar as informações e sim no sentido da avaliação, que deve exercer-se como um contínuo diagnóstico das situações de ensino e de aprendizagem, útil para todos os envolvidos no processo pedagógico.

É preciso cuidado, entretanto, para não incorrer em alguns enganos na tentativa de acertar, e porque ouviram falar na diversificação de instrumentos, há educadores utilizando provas de conhecimento sobre história, regras e contexto de algumas modalidades. Nesses casos, em vez de um ensino sistematizado, voltado à integração do aluno na esfera da cultura corporal, assiste-se a uma preparação rápida para a realização da prova, em uma aula teórica que a precede. Mais uma vez, observa-se aí a confusão entre os processos de ensinar e de avaliar. (BRASIL, 1999)

Se, por meio de observações, o professor avalia o aluno em processo, não é preciso conhecer o resultado de uma avaliação formal para efetivar mudanças em suas aulas. A observação avaliadora pode ser feita em todas as aulas e situações, e a avaliação do professor deve ser comunicada aos alunos, informando-lhes sobre as suas dificuldades bem como sobre os avanços alcançados. Este é o verdadeiro sentido da avaliação processual.

Em projetos disciplinares ou interdisciplinares, além do processo de observação contínuo das etapas, que possibilita uma correção do percurso, também é possível avaliar o produto final; seja pela realização de um vídeo, um jornal ou uma página de internet, pela organização de um campeonato ou evento, pelo desempenho de táticas ou jogadas.

Características da avaliação

• Reflete a unidade de objetivos, conteúdos e métodos.

• Possibilita a revisão do plano de ensino.

• Ajuda a desenvolver competências e habilidades.

• Deve voltar-se para atividade dos educandos.

• Deve ser objetiva.

• Ajuda na auto percepção do professor.

• Reflete valores e expectativas do professor em relação aos educandos.

ARTE

Devem procurar, tanto na natureza como na Escritura Sagrada, todos os objetos que representem a Cristo, e também os que Ele empregou para ilustrar a verdade. Dessa maneira, poderão vê-Lo na árvore e na videira, no lírio e na rosa, no Sol e na estrela. Poderão aprender a ouvir a Sua voz no canto das aves, no sussurro das árvores, no retumbante trovão, na música do mar. E todos os objetos da natureza repetirão as preciosas lições divinas. (WHITE, 1997, p. 120).

Partindo da premissa de que Deus existe, é o Criador e Mantenedor do universo, e que nós, seus filhos, fomos criados à Sua imagem, devemos ter em mente que ao estudar Arte iremos analisá-la na perspectiva bíblico-cristã.

Presente na história da humanidade, a arte é uma linguagem que possibilita ao ser humano a expressão de seus sentimentos e ações de forma significativa e original, sendo possível conhecer o desenvolvimento histórico de uma civilização e perceber, em detalhes, os usos, os costumes e as rotinas do cotidiano. É na verdade a marca do homem na história. A Arte é um campo de conhecimento que promove a educação estética ao ouvir, apreciar, fazer e refletir sobre conteúdos artísticos e culturais. Vivemos num mundo cercado de sons, movimentos, formas e cores. Arte é emoção, pois envolve ansiedade, dúvida, ousadia, saudade, alegria e paixão pelo que se faz. Por meio dela, podemos desenvolver e ampliar a sensibilidade, a percepção, a reflexão e a imaginação. É um produto da criatividade humana, que, utilizando-se de técnicas e conhecimentos, transmite uma experiência de vida, buscando a liberdade de expressão e a identidade cultural. O fazer artístico é mais do que um conjunto de informações e técnicas e a interação com a Arte deve oportunizar a sensibilidade e o desenvolvimento do olhar, da escuta, tornando o sujeito mais plural, mais atento ao outro. Portanto, neste documento, delineia-se uma proposta que tenha um lugar significativo no currículo e que desenvolva senso crítico embasado em valores bíblico-cristãos frente às diferentes manifestações artísticas.

A Arte tem uma função preponderante na formação do homem. A capacidade de analisar, simbolizar, avaliar e fazer julgamentos, no sentido de representar e interpretar a realidade torna-se compromisso inadiável num mundo globalizado. “O motivo mais importante para a inclusão das artes no currículo da educação básica é que as artes são parte do patrimônio cultural da humanidade, e uma das principais funções da escola é preservar este patrimônio e dá-lo a conhecer”. (ALMEIDA, 2001, p. 15). No Brasil, as influências da Arte dos diversos povos que o compõe, imigrantes, negros e índios, estão presentes no cotidiano de todas as regiões com uma riqueza de variedades e estilos mundialmente conhecidos. Na escola, porém, o seu ensino tem sido acompanhado de ideias preconcebidas, restringindo-se a comemorações de datas cívicas, ao artesanato e ao enfeitar do cotidiano escolar.

Os educadores apresentam dificuldades pela fragilidade da formação e pela falta de acesso ao material teórico. Entretanto, como salienta Barbosa, (2002, p. 14) “somente a ação inteligente e empática do professor pode tornar a Arte ingrediente essencial para favorecer o crescimento individual e o comportamento de cidadão como fruidor de cultura e conhecedor de sua própria nação”.

As constantes transformações e a influência da globalização trouxeram discussões, reflexões e uma consciência do significado de Arte às escolas, gerando concepções e metodologias diferentes para o seu processo educativo. Para a compreensão significativa dos conteúdos, é necessário usar a visão, audição e os demais sentidos, promovendo o envolvimento total dos alunos. Os aspectos cognitivos, afetivos e perceptivos devem ser trabalhados para a formação integral do indivíduo, para que o educando possa aprender, sentir, fazer e expressar melhor suas ideias e emoções ampliando a sensibilidade estética em relação ao meio, a cultura e a compreensão de Deus. Nesse sentido, esta proposta oferece ao educando a experiência de realizar, compreender e analisar manifestações artísticas e posicionar-se na diversidade histórico-cultural do homem com as formas de expressão através da Música, Artes Visuais e Plasticidade de Movimentos, como instrumento para a formação dos valores humanos e de apreensão do saber universal, contribuindo assim para a formação da identidade e caráter pluricultural da sociedade

É necessário subsidiar o fazer em sala de aula com conceitos e princípios que estão inseridos num contexto histórico da Arte, que permitindo aos educandos internalizem valores que promovam cidadania responsável e crítica, todas elas aliados à sensibilidade. Nesta perspectiva, os educandos não serão ensinados a serem artistas, mas que possam se expressar, por meio de signos verbais e não verbais, usando a imaginação e exercitando a criatividade. Os conteúdos devem abranger os eixos de produção, fruição e reflexão nos mais variados momentos.

Ao elaborar os objetivos da educação em Arte, o professor deve levar em conta a experiência artística dos seus educandos, bem como suas necessidades e aspirações. Progressivamente eles devem adquirir competências de sensibilidade e de conhecimento em Arte. Consequentemente o educando desenvolverá autoestima, autonomia, diversas maneiras de expressão, capacidade de simbolizar, senso estético, e diversas formas de conhecer e interpretar o mundo. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS

Compreender a Arte como linguagem, despertar a ação criadora, desenvolver aspectos da expressão, exploração, percepção estética, das formas e técnicas artísticas, visando mudanças de comportamento, transformações, crescimento sócio-político-emocional e formação cultural, de atitudes e valores.

Entender e aplicar mídia, técnicas e processos artísticos. Conhecer, entender, comparar e refletir as artes em relação à história e às

culturas. Fazer conexões entre a Arte e as demais disciplinas. Fazer, apreciar e refletir sobre os seus trabalhos e o dos outros, respeitando e

preservando as diversas manifestações da Arte. Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos, experimentando-os e

conhecendo-os de modo a utilizá-los nos trabalhos pessoais e coletivos.

6º ANO

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Oferecer visão crítica da Arte Brasileira, através da observação do cotidiano. Reconhecer e interpretar os estilos artísticos brasileiros. Expressar-se de forma criativa, fazendo uma relação com os artistas brasileiros. Perceber os elementos que compõe a Arte, as manifestações artísticas e culturais

e a relação com o meio ambiente, identificando suas transformações no indivíduo. Aprofundar os conhecimentos prático-teóricos em Arte, elaborando textos verbais,

musicais e visuais.

Conteúdos de Artes Visuais

Identificação da presença da Arte no cotidiano – (móveis, arquitetura, vestuário, etc.)

Leitura, releitura e produção de imagens e obras de arte no Brasil em diferentes épocas (arquitetura, monumentos, pinturas, arte indígena, arte afro-brasileira, artesanato, etc.)

Elementos da linguagem visual: ponto, linha, proporção, superfície, textura, formas, cores, luz, sombra, volume, espaço, perspectiva e composição.

Folclore Brasileiro - Diversidade de estilos Manifestações das artes visuais: pintura, escultura, desenho, gravura, fotografia,

arte cênica, filme, imagens de computador, etc.

Conteúdos de Música

A música africana e indígena (instrumentos e estilos) Estilos musicais brasileiros Apreciação musical dos diferentes estilos Elementos da música Notação musical Repertório brasileiro Improvisação e composição Compreensão da linguagem musical Produção musical (Paródia, etc.) Interpretação musical Poluição sonora

7º ANO

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Reconhecer e representar a Arte Brasileira. Conhecer e identificar canções ou fragmentos de audição pelos seus elementos. Interpretar e criar pequenas composições musicais. Reconhecer os elementos musicais e visuais.

Conteúdos Artes Visuais:

Características da Arte brasileira e seus artistas. Estruturação da Linguagem Visual: linha, textura, cor, luminosidade e espaço,

superfície e volume. Comunicação visual. Interesse por experimentar e saber. Apreciação das várias manifestações artísticas do povo brasileiro.

Conteúdos de Música:

Grafia dos sons e silêncios. Sinais de expressão, de caráter e de dinâmica. Audição atenta e consciente de autores brasileiros. Noções de combinação de instrumentos. Ler canções com partituras e cantar música brasileira. Improvisação e composição musical

8º ANO

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Conhecer e interagir comas diversas manifestações culturais do globo (artes visuais e música) proporcionando ao aluno uma reflexão crítica.

- Interpretar estilos musicais e obras artísticas como processo de releitura. Distinguir e comparar os elementos da arte global, em diferentes lugares e

épocas. Reconhecer, analisar e observar obras de arte.

Conteúdos de Artes Visuais

A história das civilizações através da Arte Leitura, releitura e produção de obras de arte no mundo em diferentes épocas

(arquitetura, monumentos, pinturas, artesanato, etc.) Elementos que compõe a arte: ponto, linha, proporção, superfície, textura, formas,

cores, luz, sombra, volume, espaço, perspectiva e composição. Manifestações das artes visuais no mundo: pintura, escultura, desenho, gravura,

fotografia, cinema, filme, imagens de computador, etc. Elementos da Linguagem gráfica (logotipo, foto, cartaz, logomarca, anúncios

publicitários, outdoors, etc.) Representação da figura humana através do tempo. A imagem de Cristo nas diferentes épocas.

Conteúdos de Música

A música primitiva (instrumentos e estilos) Apreciação musical dos diferentes estilos e obras musicais Estilos e obras musicais de diferentes culturas e épocas Elementos da música Notação musical Repertório internacional (canções) Improvisação e composição Compreensão da linguagem musical Produção musical: jingles, trilha sonora, etc. Interpretação musical Poluição sonora Funções do músico: cantor, regente, instrumentista, compositor, etc..

9º ANO COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Conhecer a linguagem plástica e musical. Estimular a memória visual. Descobrir e Identificar as várias manifestações culturais, artísticas e populares. Reconhecer e caracterizar diferentes estilos artístico-musicais. Interpretar e criar composições musicais em diferentes estilos. Apreciar e identificar variados estilos musicais

Conteúdos de Artes Visuais

Representação das várias formas artísticas. Interesse pela manifestação da cultura nacional e internacional. Motivação para analisar e observar a arte. Características da Arte e artistas internacionais. Noções de estética e história da Arte.

Conteúdos de Música

Audição de obras musicais de diversos estilos e épocas. A música eletroacústica (instrumentos e características). -Notação musical. -Produção Musical. Influência da Música no comportamento.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

Ao formar uma consciência estética, com capacidade de observação e admiração, o homem interioriza a beleza da criação e a expressa em suas obras. Ao fazer isto se comunica com seus semelhantes, consigo mesmo e com Deus, a fonte da criação artística. Através dela podemos descobrir nossa identidade, nosso valor e nosso potencial criativo. Arte é para todos. Ela deve ser parte importante do currículo e receber atenção necessária. Através dela os educandos tem a oportunidade de perceberem nas imagens e composições os mais variados elementos, de se tornarem pesquisadores que exploram, investigam e buscam constantemente novas experiências. Ensinando Arte aos nossos educandos estamos preparando jovens pensantes e atuantes na vida moderna. Rhonda Root, (1989 p. 32) em seu artigo para o Jornal da Educação Adventista, esclarece que o estudo das artes tem os seguintes benefícios: Encoraja expressão pessoal, desenvolve o pensamento criativo, objetiva o autodescobrimento, desenvolve a percepção visual e auditiva e desenvolve a pessoa integralmente (física, mental, social e religiosa). Para Platão alguns observam a natureza e não a entendem, outros a observam, entendem e não sabem o que fazer dela, mas somente através da arte há possibilidade de observar, entender e utilizá-la nas criações do dia-a-dia. As linguagens artísticas são meios que podem e devem ser apropriados por educandos de todas os anos sem distinção. Prover esta integração nada mais é do que oportunizar ao aluno, a encontrar um meio em que possa se expressar livre e criticamente. Durante muito tempo a didática do ensino de Arte manifestou-se como fazer aleatório, sem planejamento, ou pela reprodução de modelos voltados para um domínio técnico mais centrado na figura do professor, reduzindo-se apenas ao ensino de técnicas, que tem a sua importância, mas não bastam por si só. Algumas atividades de dramatização e música eram ensaiadas com o único objetivo de apresentação em datas e programas especiais. Como educadores, devemos assumir posturas que não reduzam a Arte a uma simples atividade. A Arte permite ao educando encontrar-se com Deus, como criatura de Suas mãos, pois interioriza a beleza da criação e expressa em suas obras, comunicando com seus semelhantes, consigo mesmo e com Deus.

O caminho proposto para a educação em Arte, é o da convivência com o fazer artístico, por isso é necessário conhecer os elementos da Linguagem Visual, acompanhar a História da Arte, observar obras e produções artísticas, fazer, apreciar e contextualizar a Arte pela Arte. É preciso uma determinada intenção de procurá-las, de percebê-las de forma ampla e variada. Este exercício do olhar auxiliará na relação da Arte produzida nas várias épocas e culturas, consolidando um caminho para o trabalho de contextualização das obras de Arte trazendo consciência a historicidade dos materiais e suporte nas produções plásticas dos educandos. Segundo Rosa Lavelberg,

cabe ao professor de arte, ao ensinar conceitos e princípios, criar múltiplas oportunidades de interação dos estudantes com os conteúdos, variando as formas de apresentá-los, utilizando meios discursivos, narrativas, imagens, meios elétricos e eletrônicos, textos; enfim, o professor pode recorrer a todos os meios para informar sobre conceitos e princípios que deseja ensinar.(LAVERBERG, 2003, p. 27).

É necessário que o professor conheça diversos procedimentos em arte para poder ensiná-los aos alunos, pois é seu papel garantir oportunidades constantes e apoiar os educandos em seus afazeres, levando-os à autonomia progressiva na execução das tarefas. Os valores e as atitudes são aprendidos pela interação com os outros. Bons modelos favorecem a incorporação de condutas e sentimentos de respeito mútuo, valorização da diversidade e reconhecimento das especificidades das culturas.

Camillis (2002) resume os conteúdos das artes plásticas para o Ensino Fundamental e Médio da seguinte forma:

estrutura visual – cor, ponto, linha, forma, massa, volume, espaço, ritmo, luz, textura, movimento, claro-escuro; composição – contraste, figura-fundo, proximidade, fechamento, tensão, direção, localização...; meios expressivos – pintura, escultura, impressão, fotografia, desenho, colagem, montagem, modelagem, móbiles; materiais – naturais, artesanais, industriais; registro – vídeo, gravação, esboços, anotações, diários...; acervo – contexto cultural, história da arte, teoria e crítica da arte. (CAMILLIS, 2002, p. 109).

Cada visualidade é vista e utilizada de modo singular nas mais diversas possibilidades descobertas pelo ser humano. O professor deverá estar atento aos novos materiais, técnicas e artistas que aparecem continuamente e que fazem parte da vida das pessoas, encontrando o momento adequado para estimular a compreensão e interferir para que ocorra uma aprendizagem significativa. O ensino de Arte não se restringe ao uso e domínio de técnicas, ou como um meio para desenvolver habilidades psicomotoras, conhecimentos espaciais, mas é importante compreender que a Arte se liga ao lúdico, uma espécie de jogo estético, algo capaz de provocar o prazer do expectador.

No ensino da música, o professor deverá estar atento para desenvolver o gosto musical do educando e mostrar-lhe a influência que ela exerce sobre o comportamento das pessoas. Devemos ter cuidado na escolha do repertório e no uso de músicas para a recreação e a expressão corporal. Nos anos iniciais não deve haver ênfase na notação musical, mas o estudante será gradativamente exposto à linguagem musical, sendo capaz de criar uma consciência musical, analisá-la e interpretá-la. As aulas de educação musical deverão conter elementos rítmicos e melódicos, apreciação, movimento, canto, instrumentos musicais e improvisação, explorando os elementos sonoros de altura, intensidade, dinâmica, timbre e espacialização. Este ensino musical deve oferecer aos educandos oportunidades de experimentar e vivenciar várias manifestações sonoras. A Banda rítmica, o estudo da flauta podem ser importantes neste processo, mas é necessário cuidado para não ser feito um trabalho meramente repetitivo e para apresentações. O canto coral deve estar presente na Escola Adventista, proporcionando ao educando uma experiência educacional estruturada. Na medida do possível, deve ser dividido por níveis e será importante que todos participem. O repertório precisa ser variado e apropriado para a faixa etária determinada, estando em conformidade com a Filosofia Adventista.

As visitas aos museus, galerias de arte, apresentações musicais, assim como, as excursões para observação de como são construídos os prédios, como são organizados os jardins, as vitrines, permitem a ampliação da visão artística e dão novas ideias para criações individuais e coletivas e para a percepção das produções mundiais que fundamentam a nossa cultura.

Na sala de aula, a atitude do educador é muito importante para criar clima de atenção, concentração, prazer e inter-relacionamento entre a escola e a comunidade. Cabe ao educador a observação das manifestações espontâneas do educando, para identificar gostos, preferências, conhecimento em Arte, níveis expressivos, possibilidades individuais e coletivas. Tais observações tornar-se-ão importante referencial para que o professor incentive, proporcione e estimule situações de aprendizagem. A área de Arte, pela natureza de seu objeto de conhecimento, é um campo privilegiado para se trabalhar temas transversais propostos nos PCN, pois como produto que é de uma cultura, reflete vivências, sentimentos, valores e crenças de uma sociedade.

Na Bibliografia, o professor poderá encontrar a referência de obras que o ajudarão no aprofundamento das orientações didáticas.

AVALIAÇÃO “Ensina-se à criança e ao jovem que todo erro, toda falta, toda dificuldade vencidos, se tornam um degrau ao acesso a coisas melhores e mais elevadas. É mediante tais experiências que todos os que tornam a vida digna de ser vivida, alcançaram êxito”. (White, 1997, p. 296).

Cada educando é um cidadão criado a semelhança de Deus dotado com capacidades individuais, sendo por isso responsável por desenvolver as suas potencialidades. Nesse sentido, cabe ao professor ser sensível durante o processo de análise do fazer produtivo do educando. A avaliação é um processo amplo que exige apreciação pessoal, gosto estético e análise de esforços empreendidos, por comparação baseada em referências estabelecidas entre objetivo, participação, interesse e realização. Desta forma, não pode ser realizada apenas no final do bimestre ou apenas contemplar um único trabalho como sendo o de maior destaque.

O educando deve interagir no processo de avaliação do contexto produtivo do grupo e de si mesmo, desenvolvendo assim a reflexão contínua na construção do conhecimento, o que nos revela que tão importante quanto avaliar é tomar decisões diante dos resultados obtidos.

O desenvolvimento do educando depende muito do modo com o educador direciona seu trabalho na sala de aula. Ao observar como os educandos chegaram na escola e como eles estão crescendo pedagogicamente em diferentes aspectos, como as metodologias usadas estão sendo aproveitadas e como as técnicas têm sido significativas ou não, o educador poderá perceber se houve progresso. É preciso refletir aqui que o excelente trabalho educativo ou a inadequação de um processo avaliativo pode trazer prejuízo ao desenvolvimento da criatividade do educando.

As anotações são instrumentos importantíssimos de avaliação, considerando a facilidade de buscar informações rápidas para perceber como o educando está em diferentes momentos. Há alguns que demonstram segurança em pouco tempo, outros, precisam do incentivo contínuo do educador para superar seus próprios limites. Dessa forma, as estratégias não servirão apenas para avaliar o produto final, mas, o processo pelo qual o educando passou.

Ao observar, o professor irá perceber se o educando se ateve apenas às orientações dadas ou procurou completar com algo diferente, fazendo combinações daquilo que sabia com as novidades que apareceram e se novos materiais foram inseridos.

Além disso, o educador deverá estar sempre conversando com os educandos, apontando seu crescimento e dando sugestões. Desta forma aumentam a segurança do educando e possibilitam a busca do aperfeiçoamento. Como o professor elaborou objetivos a serem alcançados, perceberá cada item trabalhado na apresentação do educando. Caso ele não tenha conseguido todos os elementos, a explicação do modo como o fez poderá clarear e ambos poderão chegar a um consenso.

A auto avaliação e a avaliação mútua permitem uma visão do todo, pois cada um tem um ponto de vista diferente que vale a pena considerar. Na auto avaliação o professor deve elaborar perguntas ou itens sobre os quais o educando deve refletir, e ter critérios bem desde o início. Durante esse processo, os educandos deverão ser incentivados a valorizarem o seu trabalho artístico e o trabalho do outro não apenas pela beleza, mas, pela criatividade e pelo tempo dispensado. Após a avaliação, todos os trabalhos deverão ser expostos e não somente aqueles considerados “bonitos” ou “melhores”.

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

“No estudo dos números deve o trabalho ser prático. Que se ensine cada jovem e criança não simplesmente a resolver problemas imaginários, mas fazer com precisão as contas de seus próprios ganhos e gastos.” (WHITE, 1997, p. 239).

No desenvolvimento da história do homem, a Matemática inicialmente definida como o estudo dos números, passa a ser o estudo dos números e das formas e incorpora o estudo do movimento, da mudança e do espaço, incluindo, no século XIX, as ferramentas matemáticas usadas nestes estudos.

A Matemática é muito mais do que a Ciência dos números, das abstrações ou do espaço, ela é constituída de um amplo espectro de Matemáticas que se intercomunicam numa lógica de relações fundamental para as aprendizagens do ser humano. Atualmente a Matemática está ligada às mais diversas áreas da atividade humana. Compõe-se de ideias, métodos e procedimentos que são utilizados para analisar e resolver situações-problema e raciocinar, bem como para representar e comunicar. Procurar regularidades, fazer e testar conjeturas, localizar-se no tempo e no espaço, raciocinar logicamente, buscar a razoabilidade de resultados, abstrair, generalizar, demonstrar, configurar seus diferentes modos de pensar.

Como disciplina escolar, deve estar em estreita articulação com as demais áreas do currículo, podendo, assim, contribuir para o desenvolvimento das competências gerais definidas para a educação básica.

Ao definir o quê, o como, o porquê ensinar, a educação em Matemática valoriza o trabalho coletivo, as discussões e as trocas entre iguais, a promoção da autoconfiança para que o educando levante hipóteses, argumente e defenda oralmente e por escrito suas ideias, bem como respeite as dos outros. Propõe que, a partir dos conceitos e modos de pensar da Matemática, o educando desenvolva a predisposição para analisar criticamente informações e opiniões veiculadas na mídia ou o mundo ao seu redor, sendo capaz de construir e transformar a realidade. Desenvolver o pensamento lógico-matemático é comparar, classificar, ordenar, corresponder, é estabelecer todo o tipo de relações entre objetos, ações e fatos, entre conjuntos, entre elementos de conjuntos. Assim, na essência da própria Matemática está o conceito de relação que a estrutura e que se expressa na fala, na escrita e em diferentes representações.

A Matemática é um instrumento importante para diferentes áreas do conhecimento, por ser utilizada em estudos ligados às ciências naturais, às ciências sociais, a composição musical, a arte e ao esporte. Ela faz parte da vida de todas as pessoas desde as experiências mais simples, como contar, comparar e operar sobre quantidades, até as mais complexas.

Dada a importância da Matemática na estruturação do pensamento e no desenvolvimento do raciocínio lógico, reconhecemos a necessidade de preparar nossos educandos para serem inseridos na sociedade e nela interagir de forma consciente, buscando alcançar o próprio sucesso e contribuir para o desenvolvimento de sua coletividade.

A compreensão da Matemática é essencial para o cidadão agir como consumidor prudente ou tomar decisões em sua vida pessoal e profissional.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES: Representação e comunicação

Ler e interpretar textos matemáticos. Ler e interpretar representações matemáticas (tabelas, gráficos, expressões) Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para a linguagem

simbólica utilizando representações matemáticas (equações, gráficos, diagramas, fórmulas, tabelas, etc.) e vice versa.

Exprimir-se com correção e clareza, tanto na língua materna, como na linguagem matemática, usando a terminologia correta.

Produzir textos matemáticos de acordo com as orientações recebidas. Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumentos de medição

e de desenho. Investigação e compreensão

Identificar o problema (compreender enunciados, formular questões, etc.) Distinguir e utilizar raciocínios dedutivos e indutivos. Fazer e validar conjecturas, experimentando, recorrendo a modelos, esboços,

fatos conhecidos, relações e propriedades. Discutir ideias e produzir argumentos convincentes.

Contextualização sociocultural Desenvolver a capacidade de utilizar a matemática na interpretação e intervenção

no real. Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações reais, em especial e

em outras áreas do conhecimento. Relacionar etapas da história da Matemática com a evolução da humanidade. Utilizar adequadamente calculadoras e computador, reconhecendo suas

limitações e potencialidades.

CONTEÚDOS - COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

6º Ano Números e Álgebra

Sistemas de numeração

Números Naturais

Múltiplos e divisores

Potenciação e radiciação

Números fracionários

Números decimais

Expressões numéricas

Conhecer os diferentes sistemas de numeração. Identificar o conjunto dos naturais, comparando e reconhecendo seus elementos. Realizar operações com números naturais. Expressar-se matematicamente, oral ou por escrito, situações-problema que

envolvam operações com números naturais. Estabelecer relação de igualdade e transformação entre: fração e número

decimal; fração e número misto. Reconhecer o MMC e MDC entre dois ou mais números naturais. Reconhecer as potências como multiplicação de fator e a radiciação como sua

operação inversa. Relacionar as potências e as raízes quadradas com padrões numéricos e

geométricos.

Medidas e Grandeza

Medidas de comprimento

Medidas de massa

Medidas de área

Medida de Capacidade

Medidas de tempo

Medidas de ângulo

Sistema monetário

Identificar o metro como unidade-padrão de medida de comprimento. Reconhecer e compreender os diversos sistemas de medidas. Operar com múltiplos e submúltiplos do quilograma. Calcular o perímetro usando unidades de medida padronizadas. Compreender e utilizar o litro como padrão de unidade de medida de capacidade. Realizar transformações de unidades de medida de tempo envolvendo seus

múltiplos e submúltiplos. Reconhecer e classifique ângulos (retos, agudos e obtusos). Relacionar a evolução do Sistema Monetário Brasileiro com os demais sistemas

mundiais. Calcular a área de uma superfície usando unidades de medida de superfície

padronizada.

Geometrias

Geometria plana

Geometria espacial

Reconhecer e representar ponto, reta, plano, semirreta e segmento de reta. Conceituar e classificar polígonos. Identificar corpos redondos. Identificar e relacionar os elementos geométricos que envolvem o cálculo de área

e perímetro de diferentes figuras planas. Diferenciar círculo e circunferência, identificando seus elementos. Reconhecer os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus elementos.

Tratamento da Informação

Dados, tabelas e gráficos.

Porcentagem

Interpretar e identificar os diferentes tipos de gráficos e compilação de dados,

sendo capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se apresentam.

Resolver situações-problema que envolvam porcentagem e relacionar com os números na forma decimal e fracionária.

7º Ano Números e Álgebra

Números Inteiros

Equação do 1º grau

Razão e proporção

Regra de três simples

Funções

Reconhecer números inteiros em diferentes contextos. Realizar operações com números inteiros. Reconhecer números racionais em diferentes contextos. Realizar operações com números racionais. Compreender o princípio de equivalência da igualdade e desigualdade. Compreender o conceito de incógnita.

Utilizar e interpretar a linguagem algébrica para expressar valores numéricos através de incógnitas.

Compreender a razão como uma comparação entre duas grandezas numa ordem determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões.

Reconhecer sucessões de grandezas direta e inversamente proporcionais. Resolver situações-problema aplicando regra de três simples. Utilizar funções para gerar pontos no plano cartesiano.

Medidas e Grandeza

Medidas de temperatura

Medidas de ângulo

Medidas de volume

Paralelas e Perpendiculares

Compreender as medidas de temperatura em diferentes contextos. Compreender o conceito de ângulo. Classificar ângulos e faça uso do transferidor e esquadros para medi-los. Compreender e utilizar o metro cúbico como unidade de medida de volume.

Explorar e construir retas e paralelas, perpendiculares e oblíquas. Geometrias

Geometria plana

Geometria espacial

Geometria não euclidiana

Classificar e construir, a partir de figuras planas, sólidos geométricos. Compreender noções topológicas através do conceito de interior, exterior,

fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados. Compreender o sistema de Coordenadas Cartesianas, marcar pontos, identificar

os pares ordenados (abscissa e ordenada) e analisar seus elementos sob diversos contextos.

Tratamento da Informação

Pesquisa Estatística

Média aritmética

Moda e mediana

Porcentagem

Gráficos.

Analisar e interpretar informações de pesquisas estatísticas. Ler, interpretar, construir e analisar gráficos. Calcular a média aritmética e a moda de dados estatísticos. Resolver problemas envolvendo cálculo de juros simples porcentagem.

Analisar e representar informações por meio de gráficos.

8º Ano Números e Álgebra

Números Racionais e Irracionais

Sistema de Equações do 1º grau

Potências

Monômios e Polinômios

Produtos Notáveis

Extrair a raiz quadrada exata e aproximada de números racionais. Reconhecer números irracionais em diferentes contextos. Realizar operações com números irracionais. Compreender, identificar e reconhecer o número π (pi) como um número irracional

especial. Compreender o objetivo da notação científica e sua aplicação. Operar com sistema de equações do 1º grau. Identificar monômios e polinômios e efetue suas operações.

Utilizar as regras de Produtos Notáveis para resolver problemas que envolvam expressões algébricas.

Medidas e Grandeza

Medidas de comprimento

Medidas de área

Medidas de volume

Medidas de ângulo

Calcular o comprimento da circunferência. Calcular o comprimento e área de polígonos e círculo. Identificar ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por transversal.

Realizar cálculo de área e volume de poliedros.

Geometrias

Geometria Plana

Geometria Espacial

Geometria Analítica

Geometrias não euclidianas

Teorema de Pitágoras

Reconhecer triângulos semelhantes. Identificar e somar os ângulos internos de um triângulo e de polígonos regulares. Desenvolver a noção de paralelismo, traçar e reconhecer retas paralelas num

plano. Compreender o Sistema de Coordenadas Cartesianas, marcar pontos, identificar

os pares ordenados (abscissa e ordenada) e analisar seus elementos sob diversos contextos.

Planificar e decompor sólidos geométricos para obter sua área de superfície. Obter geometricamente o Teorema de Pitágoras e utilizá-lo no triângulo retângulo.

Tratamento da Informação

Gráfico e Informação

População e amostra

Juro simples e composto

Probabilidade

Interpretar e representar dados em diferentes gráficos. Utilizar o conceito de amostra para levantamento de dados. Aplicar o conhecimento de porcentagem no cálculo de juro simples e composto. Usar a probabilidade para fazer estimativa e contagem de possibilidade.

9º Ano

Números Reais e Radicais

Frações e Decimais

Números Irracionais e Reais

Raiz enésima de um Número Real

Potência com Expoente Racional

Propriedades dos Radicais

Simplificação de Radicais

Adição, Multiplicação e Divisão de Radicais.

Racionalização de Denominadores.

Representar dízimas periódicas como frações e vice-versa. Identificar números irracionais, diferenciando-os dos racionais, explorando a

representação decimal. Representar os irracionais na reta numérica, ordenando-os. Identificar e organizar os conjuntos numéricos: N, Z, Q e R. Identificar e operar com raízes n-ésimas, relacionando-as com potências. n-ésimas. Utilizar simplificações para efetuar cálculos com radicais. Observar e discutir, através de exemplos com radicais, a existência de números

que não são reais.

Álgebra e Funções

Equação e Função do 1º Grau

Gráficos e Sistemas de Equações do 1º Grau

Função Quadrática

Equações do 2º Grau Completas e Incompletas

A Fórmula de Bhaskara.

Traduzir problemas em linguagem algébrica, resolvendo-os algébrica e graficamente.

Explorar problemas que permitem traduzir situações reais em sistemas de duas equações e duas incógnitas.

Utilizar o esboço do gráfico de uma função para obter informações a respeito de seu comportamento.

Resolver graficamente sistemas de duas equações e duas incógnitas, identificando quando existem uma única, infinitas ou nenhuma solução.

Identificar equações do 2º grau. Identificar os coeficientes de uma equação do 2º grau. Resolver equações incompletas do 2º grau. Resolver equações completas do 2º grau, utilizando a fórmula de Bhaskara.

Congruência e Semelhança

Congruência de Figuras Planas

Congruência em Triângulos

Semelhança entre Figuras Planas

Medidas Indiretas

O Teorema de Tales

Relações Métricas no Triângulo Retângulo

Identificar segmentos, ângulos e polígonos congruentes, explorando a ideia de correspondência.

Verificar congruências em triângulos utilizando as propriedades LLL e LAL. Identificar figuras planas semelhantes e utilizar a propriedade AA para verificar a

semelhança de triângulos. Utilizar a semelhança de triângulos para efetuar medidas indiretas. Utilizar o Teorema de Tales para efetuar medidas indiretas em segmentos

proporcionais.

Estabelecer, por meio de semelhanças, as relações métricas no triângulo retângulo utilizando-as na solução de problemas.

Trigonometria

As Relações Trigonométricas no Triângulo Retângulo

Tabela de Razões Trigonométricas

Medidas Indiretas utilizando Trigonometria

Identificar o seno, cosseno e a tangente como invariantes no triângulo retângulo. Determinar o seno, o cosseno e a tangente dos ângulos agudos de um triângulo

retângulo. Explorar a construção da tabela de razões trigonométricas e verificar sua utilidade

no cálculo de medidas da hipotenusa ou dos catetos de triângulos. Interpretar a tabela de razões trigonométricas. Utilizar razões trigonométricas para o cálculo de medidas indiretas, se possível

com calculadoras.

Polígonos Regulares

Polígonos Regulares

Comprimento de uma Circunferência

Polígonos Regulares Inscritos e Circunscritos

Elementos de um Polígono Regular Inscrito

Identificar os elementos de um polígono regular. Calcular a medida dos lados, apótema, ângulos internos e ângulos interiores de

polígonos regulares. Identificar polígonos inscritos e circunscritos, estabelecendo relações entre seus

elementos (lados, apótema, ângulos, área) e os do círculo (raio e área).

Áreas, volumes e Medidas

Áreas de Figuras Planas

Áreas de Superfície

Aproximação e Volumes

Área e Volume de Esferas

Calcular áreas de figuras planas utilizando, inclusive, a decomposição de polígonos em triângulos.

Calcular a área de superfície de blocos, cilindros, pirâmides e cones. Calcular o volume de blocos, cilindros, pirâmides e cones, observando as relações

entre os volumes de: pirâmide e bloco retangular; cilindro e cone. Utilizar o Princípio de Cavalieri para o cálculo de volumes. Calcular o volume e a área de superfície de esferas e de alguns sólidos esféricos.

Tratamento da Informação

Estimativa através de Amostras

Probabilidade

Identificar amostras aleatórias e analisar experimentos e conclusões feitas com base em amostras.

Calcular probabilidades de maneira teórica e experimental, identificando quando se trata de uma ou de outra.

Fazer uma pesquisa estatística envolvendo o conceito de amostragem e expressando os resultados através de gráficos.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

A Matemática é um campo de estudo de relevância na construção do conhecimento ao longo dos séculos pela humanidade. Ensinar Matemática hoje é, portanto, uma honra e uma grande responsabilidade.

Uma das tarefas básicas do educador de Matemática é suscitar no educando um apreço pelas áreas de estudo da Matemática. Não basta ensinar fórmula ou algoritmos, é preciso fazê-lo sentir a importância do pensamento matemático na compreensão de fenômenos naturais, do comportamento humano e dos avanços tecnológicos.

O senso de desafio tem sido a mola propulsora do pensamento matemático ao longo dos séculos e não pode ser diferente em nossos dias. É preciso que o educador faça do desafio uma constante em sua aula, lembrando que só é desafiador aquilo que desperta o interesse dos educandos. Aquilo que provoca uma euforia em alguns grupos não o faz em outros, as pessoas são diferentes. Por isso, eis o grande desafio para o profissional de Matemática: desafiar seus educandos de forma inovadora e em níveis variados, valorizando o potencial de cada um.

Não há dúvida de que o conhecimento matemático apresentado nas aulas precisa ser útil destacando situações reais. Entretanto, é importante enfatizar o momento em que as aplicações são colocadas. Muitos preferem a exposição teórica precedendo a apresentação de situações práticas com o receio de perder o rigor da exposição matemática, mas quando os exemplos são apresentados ao término da exposição teórica, o interesse do educando não foi despertado e perde-se boa parte do trabalho didático. Sempre que possível, o educador deve partir de situações práticas e conduzir seus educandos a um aprofundamento adequado no pensamento matemático.

Outro aspecto que é importante ressaltar é quanto ao formato das aplicações práticas. Deve-se evitar usar situações-problema restritas onde é possível direcionar a resposta para resultados previsíveis. Esse tipo de abordagem é útil, mas limita a criatividade dos educandos tornando-os meros receptáculos. É importante propiciar ao educando novas oportunidades de investigação como meio de incentivar a busca pelo conhecimento.

O ensino de Matemática não precisa ser realizado de forma enigmática com o uso de uma linguagem incomum à vida das pessoas. Encantar e desafiar os educandos com um conhecimento matemático prático e reflexivo numa linguagem acessível permite ao educador de Matemática vislumbrar resultados surpreendentes.

Nos anos finais do Ensino Fundamental, o conteúdo está dividido em quatro blocos de conteúdos sendo essencial que o educador saiba como trabalhar cada um destes blocos sem perder de vista o todo. Números e Álgebra

Apesar de este bloco ser de grande relevância prática, uma das maiores dificuldades que o educando encontra é na associação de situações-problema com a operação que permite obter a resposta. Esta dificuldade aumenta á medida que é introduzida uma visão algébrica mais abstrata com o uso de símbolos (letras). Desta forma, algumas sugestões:

Iniciar um novo tópico de estudo com situações práticas de interesse do estudante permitindo a exploração livre deste.

Permitir a construção do significado de cada operação a partir de situações concretas.

Fazer uso da história da matemática mostrando origem dos conceitos a serem usados.

Utilizar jogos como forma de estimular a aquisição de habilidades algébricas.

Lançar mão de problemas práticos que permitam a reflexão, não consistindo na aplicação direta de uma única operação.

Fazer uso de recursos tecnológicos como calculadora ou computador na avaliação de resultados e correção de erros, sendo um instrumento útil na auto avaliação do estudante.

Medidas e Grandezas

As Grandezas e Medidas caracterizam-se por sua forte relevância social, com evidente caráter prático e utilitário. Além disto, desempenha uma função importante na integralização dos dois blocos anteriores. São úteis as seguintes sugestões:

Comparar grandezas de mesma natureza permite ao estudante desenvolver a ideia de medida de forma bem natural.

Usar diferentes instrumentos de medida tais como balança, fita métrica, metro, prumo, relógio, etc. conferem a este conteúdo um acentuado caráter prático.

Abordar aspectos históricos da construção do conhecimento, uma vez que, desde a Antiguidade, praticamente em todas as civilizações, a atividade importante da matemática tem sido a comparação de grandezas.

Estimular cálculos mentais e estimativas na resolução de problemas práticos.

Ampliar o conceito de número através de situações que envolvam medidas. Desta forma podem ser trabalhados os números fracionários, racionais, irracionais e relativos. Geometrias

Os conceitos geométricos constituem parte importante no currículo de Matemática, porque através deles o aluno desenvolve um tipo especial de pensamento que lhe permite compreender, descrever e representar, de forma organizada o mundo em que vive. As seguintes técnicas são pertinentes a este bloco:

Usar objetos e situações concretas onde seja possível identificar as diversas formas planas e espaciais.

Relacionar figuras e formas geométricas com a arte é uma forma muito rica e instrutiva para se trabalhar.

Construir objetos com o uso de dobraduras ou materiais recicláveis onde seja possível identificar figuras e propriedades geométricas.

Programas de geometria dinâmica constituem um importante instrumento de aprendizagem nesta área. Existem programas livres fáceis de serem usados tanto pelo educador como pelo educando.

Explorar as formas geométricas encontradas na natureza é uma maneira de se perceber as “Digitais do Criador” nesta.

Tratamento da Informação

A ênfase neste bloco se dá devido a demanda social crescente que existe quanto ao tratamento e a análise das informações. Este bloco deve ser trabalhado de forma conjunta com os demais temas de Matemática onde são úteis as seguintes sugestões:

Construir tabelas e gráficos sobre determinado fato ou fenômeno durante um período e fazer um acompanhamento através dos meios de comunicação permite a possibilidade de se fazer algumas previsões.

Observar a frequência de ocorrência de fato em um número razoável de experiências possibilita o desenvolvimento de noções de probabilidade.

No tratamento desses temas, a mídia, as calculadoras e os computadores adquirem importância natural como recursos que permitem a abordagem de problemas com dados reais que requerem habilidades de seleção e análise de informações.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Muito poderia ser dito quanto à concepção de avaliação. Entretanto, o que, provavelmente, mais angustia a um educador de matemática é saber como aplicar tais conceitos a sua experiência pedagógica.

A pergunta que fica é: como fazer da avaliação um processo continuo nas diferentes etapas da vida escolar?

A prova ainda é um recurso útil, o problema é a maneira como esta é usada. A prova deve ser usada para orientar o educador e o educando no processo de construção do conhecimento. Desta forma, uma única prova no final da unidade não alcança o objetivo a que se propõe. Uma boa prova pode ser feita de diversas maneiras, por exemplo:

Uma prova com consulta a seu material de estudo pode estimular o educando a desenvolver registros significativos nas aulas.

Pequenos testes com uma ou duas questões podem permitir ao educador e ao educando um retorno rápido do nível de conhecimento até então. Uma prova longa não oferece uma informação melhor do que uma prova pequena, além de serem muito mais trabalhosa na sua correção.

Provas em dupla ou grupos são muito úteis não só como instrumento de medida, como também como ferramenta de aprendizagem para os educandos envolvidos.

Ainda há que se considerar que o educador deve levar em conta na sua correção não apenas o resultado oferecido, mas o processo de resolução. O caminho escolhido pelo educando oferece ao educador mais informações quanto à aprendizagem do que a resposta simplesmente. É preciso valorizar a criatividade e a maneira de pensar de cada um.

A prova não é o único instrumento à disposição do educador de matemática. A pesquisa, a experimentação e a análise devem ser uma constante nas propostas de trabalho. O educador deve estimular o educando na construção de conceitos e desenvolvimento de habilidades que serão aplicados no seu dia-a-dia.

Nesta perspectiva o educador pode lançar mão de relatórios de pesquisa de diversas maneiras. Aliado ao trabalho escrito pode ser usado procedimentos de avaliação oral de forma individual ou coletiva. Os relatórios podem ser individuais, o que aumenta em muito o trabalho de correção, entretanto o educador que tem muitos educandos pode fazer uma avaliação por amostragem conforme acerto prévio com os mesmos. Já o relatório por equipe diminui o número de trabalhos a serem avaliados e pode ser uma boa maneira de estimular a atividade em equipe.

A pesquisa pode ser estimulada também de forma individual. O educador pode propor temas de pesquisa opcionais e avaliar os educandos interessados, substituindo por alguma outra avaliação regular. A vantagem desta abordagem é que ela propicia ao educando pesquisar um tema que lhe seja interessante. Por exemplo, considere que haja um educando que goste muito de música e não tenha grande interesse por matemática. O educador pode propor a este educando que pesquise a relação entre a música e a matemática. Existem relações muito interessantes entre estes dois campos de estudo aparentemente tão distintos. Uma atividade desta natureza pode propiciar resultados surpreendentes para o educador, para o educando envolvido, bem como, para a classe como um todo.

Outro recurso muito útil na avaliação são atividades lúdicas que envolvam jogos. O educador pode lançar mão deste recurso como forma de motivar a classe obtendo bons resultados. O educador não precisa necessariamente atribuir nota a esta atividade, mas o importante é a visão que esta propicia do avanço do processo ensino-aprendizagem.

Independente da forma utilizada para a avaliação, o educador deve ter mente que o erro constitui parte importante no processo de ensino-aprendizagem e deve ser usado

como forma de crescimento do educando e não como elemento de punição. Na medida do possível o educador pode oferecer novas oportunidades ao educando, não apenas com o intuito de melhorar a nota e sim de verificar o crescimento do educando.

CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

“Ao semearmos a semente e cultivarmos a planta, devemos lembrar-nos de que Deus criou a semente e a destinou a terra. Por seu divino poder ele cuida desta semente. É por determinação Sua que a semente ao morrer dá sua vida à erva e à espiga que contém em si outras sementes que serão armazenadas e de novo lançadas `a terra para dar a sua messe. Podemos também estudar como a cooperação do homem desempenha uma parte. O instrumento humano tem sua parte a desempenhar, sua obra a fazer. Esta é uma das lições que a natureza ensina, e nela temos de ver uma obra bela e solene. (WHITE, 1977, p. 172).

Através do estudo das Ciências da Natureza o educando percebe relações de ordem, desígnio, harmonia e beleza, atributos do Criador. Este estudo desperta a curiosidade, característica implantada por Deus na mente em desenvolvimento.

O ser humano sempre teve curiosidade para entender os fenômenos naturais. Através dos tempos muitas foram as maneiras que ele desenvolveu para estudá-los. Durante muito tempo foram utilizados os mesmos mecanismos para “ensinar” a educando, como se fossem uma “tábua rasa” em que simplesmente é falado, e eles gravam tudo. Com o passar do tempo percebeu-se que isso não ocorre, o educando chega até a escola com suas próprias concepções e o trabalho do educador é como menciona Stenhouse (1996): [...] em liberar os estudantes do isolamento de suas próprias mentes, em impedir que se acomodem em confortáveis ramos do pensamento do seu professor [...].

Atualmente o ensino das Ciências Naturais prioriza o crescimento e desenvolvimento da autonomia consciente do educando, consequentemente deverá estar voltado para o cotidiano analisando as relações da ciência, tecnologia e sociedade de maneira crítica e consciente. Sua organização deve enfatizar a aprendizagem da estrutura das ciências, princípios, teorias. Deverá envolver questões sociais sob uma abordagem interdisciplinar.

O educando deverá ampliar seus conceitos do senso comum introduzindo conceitos científicos, mas percebendo as limitações dos mesmos, e reconhecendo que há muitas coisas no Universo que ainda precisam ser descobertas. Requer-se, então, do educador de ciências uma postura problematizadora, que instigue seus educando a se posicionarem sobre os conhecimentos adquiridos, levando-os a tornarem-se cidadãos conscientes, responsáveis e críticos.

Mas, num mundo onde a curiosidade é atraída para várias direções, infelizmente o conhecimento da Ciência, muitas vezes, fica em segundo plano, isto acaba tornando-se um grande desafio para o educador, já que precisa antes de tudo atrair o educando para o estudo da mesma. Em geral o ser humano tem a tendência de parar para refletir sobre determinado assunto, quando este se torna um problema ou ajuda na resolução, é nesse momento que ele propõe soluções. Devemos então aproveitar essa tendência para provocar neles a necessidade e encantá-los com as maravilhas que a Ciência lhes apresenta.

Se o educando interessa-se pela aprendizagem, quando esta o auxilia a resolver algum problema que está enfrentando, a problematização pode ser a chave inicial para o seu aprendizado já que através dela podemos propor situações hipotéticas ou reais, podendo desenvolver a capacidade de prevenção de situações, antecipando problemáticas com possibilidades de acontecer, ou levar a uma reflexão sobre situações

atuais, permitindo novas propostas de soluções. Dessa maneira situações-problema poderão permitir um aprendizado significativo e contextualizado (POZO, 1998).

O estudo das ciências deve estar centrado no levantamento de problemas, elaboração de hipóteses, experimentação, análise dos resultados e suas possíveis aplicações. A atividade científica deve ser principalmente questionadora, usando como referenciais valores permanentes, suscitando a curiosidade no educando e auxiliando de forma consciente as modificações do ambiente em que ele está inserido; podendo então despertar a admiração e interesse do educando pelos fenômenos que atuam ao seu redor influindo na vida humana e nos ecossistemas.

A pesquisa em sala de aula possui um importante papel no ensino de ciências, podendo ser teórico-prática, nos livros, no laboratório, no campo, no pátio da escola ou mesmo na cozinha, enfim a pesquisa pode ocorrer em qualquer lugar, incluindo as necessidades do próprio educando. Durante a pesquisa o educando irá desenvolver mentalmente seus próprios conceitos sobre o assunto. O educador deverá guiar o educando na organização desses conceitos, analisando se estes estão de acordo com os conhecimentos atuais. Para Moraes (2002),

a educação pela pesquisa, superando as limitações da aula tradicional, cópia da cópia, pretende a transformação dos alunos de objetos em sujeitos da relação pedagógica, envolvendo-os individualmente e em grupos em reconstruções e produções, atingindo uma nova compreensão do aprender tanto para os alunos como para os professores. (MORAES, 2002, p. 136).

Esse processo deverá capacitar o educando a expressar esses novos saberes através da escrita formal, não-formal a fim desenvolvendo novas aptidões e atitudes. Há necessidade que o educando organize suas ideias através da escrita já que como Moraes (2002) menciona, “perceber os limites de uma verdade não produz automaticamente outra”. A produção de argumentos para defender uma determinada ideia através da escrita implica em torná-los mais rigorosos. Sendo este ponto de fundamental importância para as ciências.

Sob esse enfoque o estudo da Natureza possibilitará que o educando perceba a ordem intrínseca da mesma, despertando nele a admiração e respeito pelas normas e leis naturais. Essa reflexão permitira ao educando relacioná-la com a lei moral que deve reger os seres humanos gerando nele a necessidade de amar, cuidar e respeitar a natureza criada por Deus, bem como a saúde física e mental, percebendo-os como bens preciosos confiados por Deus a nós. Como menciona Maturana (2001): “Toda reflexão faz surgir um mundo”.

O estudo das ciências ajudará a fortalecer nele o compromisso e responsabilidade pelo ambiente onde vive. Esta aprendizagem é de grande importância para o educando e o educador, e apresentará resultados significativos dentro de um contexto que os aproxime de seu Criador.

COMPETÊNCIAS e HABILIDADES: Representação e Comunicação

Dominar procedimentos de pesquisa e de produção de texto, aprendendo a observar e colher informações de diferentes registros escritos, iconográficos, sonoros e materiais.

Investigação e Compreensão Reconhecer a Deus como doador e mantenedor da vida e do Universo. Identificar os seres vivos dentro das cadeias alimentares, posicionando-se crítica

e responsavelmente perante a intervenção humana no equilíbrio ecológico. Conhecer o funcionamento do próprio corpo e preservá-lo através de princípios de

uma vida saudável.

Contextualização sociocultural Compreender a função social e histórica das fontes de energia para o exercício da

cidadania responsável. Exercer a cidadania e ter atitudes responsáveis para com Deus, o semelhante e a

natureza, tendo como base o conhecimento da matéria e dos diferentes produtos químicos.

CONTEÚDOS - COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

6º Ano

A Ciência e sua Estrutura

Como se faz ciência

Compreender a ciência como atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política e cultural.

Saber quais são as etapas do método científico e a definição de hipótese e teoria. Analisar um texto, diferenciando fato de hipótese.

Terra e Universo

Origem da vida na Terra

Condições para a existência da vida na Terra: solo, água e ar.

O estudo do Universo: galáxias, estrelas e satélites.

Considerar que o modelo criacionista reúne grande número de evidências coerente

Compreender o Sistema Solar, enfatizando a Terra em sua constituição geológica e planetária própria, situando o ser humano no espaço e no tempo em relação ao Universo.

Vida e Meio Ambiente

De que são feitas todas as coisas

Modificações na natureza

Os diferentes ambientes da Terra

Compreender a natureza como um sistema dinâmico e o ser humano em sociedade, como um de seus agentes de transformação.

Reconhecer a célula como unidade estrutural básica dos seres vivos e seu papel básico na manutenção da vida.

Ser humano e saúde

Criação do Homem

Os seres vivos e a energia necessária a vida

A tecnologia e a natureza

Conhecer a origem do homem na perspectiva bíblica. Identificar os principais sistemas fisiológicos humanos, conhecer noções de seu

funcionamento relacionando-o à preservação da saúde dos mesmos. Analisar as principais fases do desenvolvimento humano e suas características. Associar os tipos de alimentos, sua higiene e equilíbrio na alimentação à fatores

de melhoria da qualidade de vida. Detectar novas tecnologias no combate a doenças, e novos mecanismos de

prevenção das mesmas.

Identificar fatores que já estão desequilibrados nos ecossistemas que provocam doenças nos seres humanos (camada de ozônio, aquecimento global e outros)

Tecnologia e sociedade

O estudo do ar atmosférico

O estudo da água

O estudo do solo

Aplicar conhecimentos de ciência e tecnologia e procedimentos de investigação científica em diferentes contextos, buscando alternativas satisfatórias.

Detectar novas tecnologias no combate a doenças, e novos mecanismos de prevenção das mesmas.

Relacionar a influencia do ser humano no ambiente devido às tecnologias desenvolvidas pelo próprio homem.

7º Ano A Ciência e sua Estrutura

Ciência, seus métodos e objetivos.

Diferença entre especulação e fato.

História das Ciências.

Os instrumentos da Ciência.

Noção de metodologia científica.

Terra e Universo

O ser humano e o ambiente

A vida como atributo raro no universo

A disposição da vida na Terra

Os grandes ecossistemas

Respeitar a vida do próprio sujeito e demais seres vivos do planeta Desenvolver a reflexão crítica e a flexibilidade para encarar o conhecimento como

provisório e não pronto e acabado. Vida e Meio Ambiente

Características dos seres vivos

A convivência dos seres vivos no planeta

A conservação ambiental

O estudo dos grupos vertebrados e invertebrados

Identificar as relações entre os seres vivos e a importância da conservação das espécies em seus ecossistemas.

Analisar as relações entre os seres vivos e as formas como eles se associam. Relacionar a função da cadeia alimentar com a transferência de energia e matéria. Associar a adaptação dos seres como fator essencial para a sobrevivência. Explicar os mecanismos dos principais instrumentos para análise e classificação

taxonômica. Reconhecer características dos principais grupos de vegetais e animais. Pesquisar estruturas anatômicas e fisiológicas dos animais. Descrever a ação e a função dos fungos no meio ambiente. Analisar fatores que influenciam o combate dos protozoários. Descrever a ação e a função dos protistas no meio ambiente. Descrever a ação e a função das moneras no meio ambiente.

Ser humano e saúde

Criação do Homem

Os seres vivos e a energia necessária a vida

A tecnologia e a natureza

O estudo dos fungos, protistas, moneras e vírus.

Compreender a natureza como um sistema dinâmico e o ser humano, em sociedade, como um de seus agentes de transformação.

Detectar posturas de preservação da saúde em relação aos microrganismos. Reconhecer a interferência do homem nos ecossistemas terrestres. Explicar o mecanismo de ação das vacinas no organismo.

Tecnologia e sociedade

Organizando a diversidade

Regularidades da natureza e sua influência nos seres vivos

Energia para a vida

Compreender que os conhecimentos científicos e tecnológicos estão a serviço da humanidade, identificando riscos e benefícios neles envolvidos.

Perceber que as ações do homem na natureza interferem no equilíbrio dos ecossistemas terrestre.

8º Ano Vida e Meio Ambiente

A saúde e o ambiente

Compreender a saúde como bem pessoal e ambiental que deve ser promovido por meio de diferentes agentes, de forma individual e coletiva.

Ser humano e saúde

Sistema Digestório

Sistema Cardiovascular

Sistema Respiratório

Sistema Nervoso

Sistema Muscular e Esquelético

Sistema Endócrino

Genética - A chave da vida Reprodução, desenvolvimento e comportamento

Desenvolvimento e maturidade

Manutenção da saúde

Prevenção de acidentes

Doenças sexualmente transmissíveis

Gravidez precoce e métodos contraceptivos

O estudo dos tecidos e das células

O estudo dos sistemas que mantêm a vida

Compreender o próprio corpo e a sexualidade como elementos de realização humana, valorizando e desenvolvendo a formação de hábitos de autocuidado, de autoestima e de respeito ao outro.

Compreender a saúde como bem pessoal e ambiental que deve ser promovido por meio de diferentes agentes, de forma individual e coletiva.

Relatar aspectos da fisiologia humana, adotando uma postura consciente em relação a si mesmo, ao outro e ao ambiente.

Identificar o papel estrutural e o fisiológico da célula no organismo.

Reconhecer o metabolismo celular diferenciando particularidades de cada tecido. Identificar os principais órgãos do sistema cardiovascular e os mecanismos da

circulação sanguínea. Mencionar mecanismos de defesa e consequências da falta de cada um deles no

organismo. Relacionar a ação dos órgãos de respiração na manutenção da vida. Analisar o mecanismo da digestão reconhecendo a importância de uma

alimentação equilibrada. Associar a água a sua importância para o sistema urinário. Relacionar transformações causadas pelos hormônios nos seres vivos. Explicar os mecanismos da hereditariedade e as interferências. Caracterizar os diferentes processos reprodutivos. Associar a importância dos exercícios físicos na manutenção da saúde. Saber como agir em caso de acidentes Relacionar a ação do cérebro sobre o organismo, identificando a ação das

substâncias tóxicas no organismo. Tecnologia e sociedade

As tecnologias que mantêm a vida funcionando

A tecnologia do diagnóstico

Movimento e tecnologia

Reconhecer novas tecnologias utilizadas nos tratamentos médicos.

9º Ano Vida e Ambiente

Fenômenos da natureza: físicos e químicos

Estrutura e propriedades da matéria

A constituição química do planeta

Substâncias, misturas e soluções.

Funções e reações químicas

Gravidade

Força e movimento

Compreender a Ciência com atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política e cultural.

Utilizar a linguagem e códigos para descrever substâncias e reações químicas. Caracterizar e diferenciar transformações físicas e químicas. Identificar as diferentes fases de agregação e caracterização da matéria. Identificar as transformações da matéria no meio ambiente. Classificar e identificar as substâncias e misturas através de suas propriedades

físicas. Identificar reações químicas por meio de evidências aparentes. Reconhecer elementos químicos e aplicá-los para representar fórmulas de

substâncias comuns simples e compostas. Relacionar as ideias de espaço e tempo e as unidades de medidas para

compreensão dos conceitos de velocidade e aceleração. Resolver problemas, utilizando os conceitos de velocidade e aceleração. Identificar as propriedades químicas dos elementos e as relações que existem

entre si. Avaliar a disponibilidade e os processos para obtenção e utilização de recursos

materiais e energéticos (sustentabilidade ambiental). Pesquisar o processo de geração de energia elétrica, detectando suas

implicações ambientais.

Ser humano e saúde

Alimentos e sua composição

Nutrição, práticas desportivas e saúde.

Ação dos produtos químicos e físicos nos seres humanos

Classificar alimentos segundo sua composição: proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas, sais minerais, etc.

Identificar alimentos e seu valor nutricional bem como causas e consequências de carências nutricionais.

Reconhecer atividades físicas e posturais adequadas à promoção da saúde.

Tecnologia e sociedade

Modelo atômico e avanço tecnológico

Fontes, formas e transformação de energia.

Uso adequado e econômico da energia

Tipos de combustíveis: eficiência e consequências para o meio ambiente

História das máquinas e evolução do trabalho

Mudanças tecnológicas e sociais

Células tronco e células precursoras

Descobertas do genoma e criação de remédios inteligentes

Conhecer modelos atômicos, a evolução das teorias e as contribuições para o

avanço tecnológico. Relacionar as cores do arco-íris com a composição da luz por refração. Conhecer diferentes equipamentos de uso cotidiano, suas finalidades,

funcionamento, fontes e transformação e consumo de energia. Reconhecer a eletricidade, magnetismo, som e luz como forma de energia. Identificar diferentes combustíveis, sua forma de obtenção e utilização,

considerando fatores de ordem econômica e ambiental. Reconhecer o uso de máquinas simples para facilitação do trabalho.

Compreender que os conhecimentos científicos e tecnológicos estão a serviço da humanidade, identificando riscos e benefícios neles envolvidos.

Analisar novas tecnologias e sua importância na modificação do pensamento humano.

Orientações Didáticas

No ensino de Ciências é fundamental que o educando compreenda de forma clara e sucinta a sua função no seu ecossistema, como cidadão consciente, incentivando-o a preservá-lo.

Para a concretização dos objetivos propõe-se, a ampliação de conhecimento e visão de mundo do educando através da utilização de bibliografias atuais (jornais, revistas, livros), elaboração de mapas conceituais, selecionando conteúdos científicos, confecção de painéis, projetos, maquetes, trabalhos em equipe com debates, seminários, como também a utilização da Informática e outros, complementando os recursos didáticos.

Apesar de ter sido muito questionada, a aula expositiva continua sendo o principal método utilizado na educação, propomos que esta seja renovada através de constantes debates, sob uma postura instigadora e questionadora do educador. Sob esta ótica acreditamos que a sala de aula possa tornar-se um ambiente agradável, onde todos podem compartilhar saberes.

A Ciência deve trabalhar de forma a não centralizar o modelo evolucionista e nem o modelo criacionista, mas deverá dar condições para que o educando tenha a capacidade de discernir entre os dois modelos, já que em geral é apresentado de forma unilateral o modelo evolucionista. Propomos o estudo também, além do modelo evolucionista, o modelo criacionista (intervencionismo) tornando claros seus conceitos científicos, básicos e fundamentais, permitindo que o educando tenha, se assim o quiser, uma visão intervencionista nas suas crenças pessoais sobre as origens.

Sob uma visão intervencionista abordamos conhecimentos interdisciplinares de várias áreas do conhecimento relacionando-as com o conhecimento tecnológico e social para melhoria da qualidade de vida. O educador de ciências deve possuir uma atitude interdisciplinar, isso se refere que a interdisciplinaridade não ocorrerá somente em um período ou uma aula. Segundo Ferreira (2005): “Interdisciplinaridade é uma atitude, isto é, uma externalização de uma visão de mundo [...]”.

Como nossa educação nos ensinou a separar, compartimentar,

isolar e, não, a unir os conhecimentos, o conjunto deles constitui um quebra-cabeça ininteligível. As interações, as retroações, os contextos e as complexidades que se encontram na man´s land entre as disciplinas se tornam invisíveis. Os grandes problemas humanos desaparecem em benefício dos problemas técnicos particulares. A incapacidade de organizar o saber disperso e compartimentado conduz à atrofia da disposição mental natural de contextualizar e de globalizar. [...] (p. 42 e 43)

Entre as muitas atividades interdisciplinares as atividades experimentais são especialmente oportunas, desde que bem utilizadas, pois permitem que o educando desenvolva habilidades na manipulação de análise de fatos experimentais. Mas estas devem privilegiar o debate e a tomada de conclusões, já que a experimentação por si só dificilmente permite que o aprendiz chegue “sozinho“ a conceitos cientificamente corretos. O papel do educador neste tipo de atividade é profundamente necessário, como ampliador do conceito. O tempo utilizado na experimentação não deve ultrapassar um terço do total do período destinado à atividade experimental, os outros momentos devem ser deixados à pesquisa, discussão e análise dos dados obtidos para a chegada de conclusões cientificamente corretas. Destacamos aqui a necessidade da fundamentação teórica numa atividade experimental.

A aula experimental e demonstrativa deve permitir que o educando através dela consiga refletir e consequentemente, propor outras situações onde possa argumentar e questionar seus próprios resultados. Mas devemos destacar a necessidade que existe de aulas experimentais organizadas também pelo próprio educando. Boas atividades experimentais baseiam-se na formulação de problemas, partindo da realidade dos educandos e que despertem neles conflitos cognitivos, questionando seus conceitos trazidos do senso comum e uma consequente necessidade de conceitos científicos.

As pesquisas de campo contribuem para expandir o universo de aprendizagem do educando através da contextualização do assunto que esta sendo apresentado. A realização de exercícios, trabalhos e relatórios também podem ser utilizados no sentido de proporcionar uma melhor organização de ideias. O material didático é empregado como mais um recurso, pois é a fonte primeira de consulta para o educando, mas não podemos deixar que o educando pense que o livro é uma verdade inquestionável, a comparação com outros autores é sem dúvida extremamente rica.

Nos anos finais Ensino Fundamental a escrita deve continuar sendo o principal método de produção de conhecimento pelo educando. Entendemos as dificuldades de tempo do educador na avaliação de pesquisas, já que normalmente os educando as retiram de sites da internet sem sequer ter o trabalho de lê-las. Para evitar esse tipo de problemas sugerimos a elaboração de artigos, curtos e concisos, nos quais o educando possa debater as ideias posicionando-se de maneira crítica e coerente.

Atividades desenvolvidas em grupo na preparação de seminários, exposições, feiras pedagógicas, maquetes, contribuem para uma maior interação social e o

desenvolvimento de atitudes positivas. A multiplicidade de metodologias é uma das melhores maneiras de atingir a

grande maioria dos educandos, independente do tipo de metodologia, a postura questionadora do educador provocará no educando a necessidade de pesquisar, expandido assim seu universo. A integração da teoria com atividades práticas permitirá a visão das ciências como uma atividade complexa, construída socialmente, demonstrando que não existe um único caminho para resolução de problemas, mas uma constante interação entre o pensamento e a ação.

Avaliação da Aprendizagem

Provavelmente nunca teremos certeza de quanto, como ou o que o educando reteve durante o processo de aprendizagem e ninguém garante aquilo que ele não aprendeu hoje, amanhã não poderá entendê-lo, em uma situação que nada tem haver com aquele conteúdo. Muitas vezes nos damos conta que entendemos algo muito tempo depois que o estudamos. Consequentemente fica muito difícil avaliar esse processo.

Devido a essas dificuldades, a avaliação deve ser contínua e intermitente, considerar o desenvolvimento das competências e habilidades dos educandos com relação à aprendizagem de conceitos, de procedimentos e de atividades.

É necessário que o educador tenha bem definido seus objetivos e que utilize várias estratégias de avaliação; tais como: seminários, atividades em grupo, debates, murais, testes e pesquisas. O educando deve demonstrar o conhecimento adquirido de várias formas, pressupondo a diversidade de habilidades entre eles.

A elaboração de mapas conceituais permitirá visualizar se o educando consegue organizar, hierarquizar e ampliar conceitos importantes, representando-os através de diagramas facilmente avaliados.

A prova deve ocorrer de uma maneira simples, mas que desafie o educando a discutir, posicionar-se, analisar, descrever situações, mas, não pode ser a única forma de avaliação. Valorizar a participação em debates, onde poderá haver desenvolvimento de habilidades de expressão oral. As atividades em grupo são momentos preciosos para que o educando desenvolva atitudes sociais. As pesquisas teóricas por sua vez podem auxiliar no desenvolvimento da persistência e responsabilidade. A elaboração de experimentos estimulará a curiosidade e perseverança, podendo ser avaliada a criatividade, pesquisa e expressão oral dos educandos.

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS O estudo de Ciências Humanas abrange as relações e os fenômenos que

ocorrem entre os homens. “Cristo ligou os homens ao Seu coração pelos laços da dedicação e do amor; e

pelos mesmos laços ligou-os a seus semelhantes. Para ele o amor era a vida, e a vida era o serviço em prol de outrem.” (WHITE, 1997, p. 80).

O homem foi criado por Deus para que fosse feliz. Essa felicidade só seria possível se o homem se mantivesse puro e sem pecado. Longe das influências do mal, o homem manteria relacionamentos saudáveis com seus semelhantes, administraria com amor e fidelidade a linda obra criada por Deus e o ambiente em que reinaria seria de paz, numa atmosfera de amor desinteressado.

Como o plano inicial de Deus, por escolha do homem, não se concretizou, a entrada do pecado no mundo foi inevitável. Nesse cenário e através do estudo das diferentes ciências ligadas ao homem, o educando poderá fazer um contraponto entre o plano inicial de Deus, que nos é revelado através de Sua Palavra, e o desenrolar dos acontecimentos direcionados por escolhas que o homem fez e faz estando longe de seu Criador. Tal estudo tem por objetivo desenvolver:

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Representação e Comunicação:

Manifestar disponibilidade e interesse no intercâmbio. Revelar preocupação com a qualidade de seus registros e na representação dos

trabalhos. Respeitar as opiniões dos outros e buscar compreender as diferenças. Fundamentar suas opiniões. Desenvolver a capacidade de comunicar-se. Ler e interpretar textos orais, escritos, ideográficos, vídeo gráficos,

cinematográficos de caráter sociocultural. Interpretar e utilizar diferentes representações (tabelas, gráficos, ícones...). Exprimir-se oralmente usando corretamente terminologia específica da área. Produzir testos adequados às pessoas e trabalhos da área, formular dúvidas e

elaborar conclusões. Saber usar as tecnologias básicas da informação, como computadores, vídeos,

em Ciências Humanas. Investigação e Compreensão:

Promover a capacitação cognitiva, através do desenvolvimento da curiosidade e do gosto de aprender, da confiança em si próprio, do questionamento e da investigação.

Refletir e formular juízos sobre situações socioculturais de interesse científico ou tecnológico com que se defrontar.

Enfrentar com confiança e disposição situações novas. Ter iniciativas na busca de informações de que necessite e responsabilizar-se por

suas iniciativas. Manifestar desejo de aprender, gosto pela pesquisa e apreço pelo conhecimento.

Contextualização Histórica e Sociocultural: Desenvolver a percepção do valor das Ciências Humanas como construção

humana e o sentido da coletividade e de cooperação de que são produtos. Interessar-se pelas realidades socioculturais de seu lugar, sua região, seu país e

do mundo, na perspectiva das Ciências Humanas e da tecnologia, estabelecendo as inter-relações entre os fenômenos.

Trabalhar em grupo partilhando saberes e responsabilidades. Intervir na dinamização de atividades e participar da busca e elaboração de

resolução de problemas da comunidade em que se insere. Compreender e utilizar as Ciências Humanas como elemento de interpretação e

intervenção tecnológica e como conhecimento sistemático do sentido prático. Utilizar elementos e conhecimentos tecnológicos e científicos das Ciências

Humanas para diagnosticar e analisar questões ambientais. Associar conhecimentos científicos e tecnológicos, em suas relações recíprocas. Reconhecer o sentido histórico das tecnologias sociais e das ciências Humanas,

identificando o papel das mesmas na sociedade em diferentes épocas e sua potencialidade de transformar o meio.

HISTÓRIA

O conhecimento histórico é imprescindível para que os indivíduos tomem consciência do lugar que ocupam na sociedade, e a reflexão crítica sobre as múltiplas relações entre passado e presente deve orientar a prática didático-pedagógica da disciplina de História. Seu principal objetivo no Ensino Fundamental e no Ensino Médio é a ampliação da consciência a respeito da realidade de cada indivíduo, a partir do confronto com outras realidades históricas.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Representação e comunicação:

Criticar, analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa, reconhecendo o papel das diferentes linguagens, dos diferentes agentes sociais e dos diferentes contextos envolvidos em sua produção.

Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos históricos, a partir das categorias e procedimentos próprios do discurso historiográfico.

Investigação e compreensão:

Relativizar as diversas concepções de tempo e as diversas formas de periodização do tempo cronológico, reconhecendo-as como construções culturais e históricas.

Estabelecer relações entre continuidade/permanência e ruptura/transformação nos processos históricos.

Construir a identidade pessoal e a social na dimensão histórica, a partir do reconhecimento do papel do indivíduo nos processos históricos simultaneamente como sujeito e como produto dos mesmos.

Atuar sobre os processos de construção da memória social, partindo da crítica dos diversos “lugares de memória” socialmente instituídos.

Contextualização sociocultural:

Situar as diversas produções de cultura – as linguagens, as artes, a filosofia, a religião, as ciências, as tecnologias e outras manifestações sociais – nos contextos históricos de sua constituição e significação.

Situar os momentos históricos nos diversos ritmos de produção e nas relações de sucessão e/ou de simultaneidade.

Comparar problemáticas atuais e de outros momentos históricos. Posicionar-se diante de fatos presentes a partir da interpretação de suas

relações com o passado.

CONTEÚDOS BÁSICOS

6º ANO Tempo e História

Introduzir o aluno nas discussões sobre a História, verificando entre outras coisas a relação entre o passado e o presente.

Trabalhar conceitos como documentos históricos, cultura e outros. Refletir sobre a importância da História e sobre alguns métodos de investigação

do historiador. Pré-História (Origem e Arqueologia)

Discutir aspectos gerais sobre os estudos que buscam compreender os primeiros grupos humanos.

Introduzir o aluno no tema de pesquisa arqueológica, da cultura material e do patrimônio histórico.

Compreender que o campo da Pré-História está em construção, assim como o estudo de outros períodos.

Discutir e conhecer as hipóteses acerca da origem da vida.

Mesopotâmia Antiga Compreender que a vida urbana e suas consequências, como leis, comércio,

divisão social, etc., começaram na região dos rios Tigres e Eufrates. Conhecer parcialmente a trajetória histórica dos povos que habitaram a

Mesopotâmia e características gerais. Caracterizar conceitos importantes como economia, política, cidades estado, entre

outros. Comentar arte, religião, ciência e leis mesopotâmicas; Relacionar e identificar os motivos de disputa pelo território no passado e na

atualidade Egito Antigo

Conhecer a trajetória histórica do povo egípcio. Compreender a relação entre o ambiente e a atividade humana para o surgimento

de uma sociedade. Identificar alguns conceitos, como teocracia e destacar a localização do Egito no

Nordeste da África. Tratar da importância das águas do rio amazonas e refletir e discutir questões

sobre o meio-ambiente. Demonstrar interesse para que busque pesquisar sobre o Egito nos periódicos. Compreender e explicar a influência dos aspectos geográficos sobre a civilização

egípcia. Conhecer e analisar o episódio da reforma religiosa de Amenófis IV. Desenvolver uma postura coerente sobre o significado da morte. Explicar i significado da frase: “O Egito é uma dádiva do Nilo”. Identificar os grupos sociais que possuem mais poder na sociedade egípcia e que

funções exerciam. Compreender por que o domínio da escrita era importante na sociedade egípcia. Conhecer a evolução política do Egito e enumerar os acontecimentos mais

importantes de cada período. Listar evidências na vida após a morte.

História e Cultura Afro-Brasileira Discutir sobre as visões a respeito da África, e a necessidade de nos aprofundar

em aspectos de sua história que foram negligenciadas ao longo do tempo. Debater sobre o etnocentrismo e o racismo. Conhecer a cultura africana e seus desdobramentos no Brasil. Valorizar a cultura afrodescendente a partir de sua participação para a construção

do estado nacional brasileiro. Apresentar trajetórias de remanescentes de quilombos atuais e demonstrar como

ainda continuam marginalizados. Hebreus

Conhecer características gerais da história do povo judeu e sua cultura. Compreender a influência da história hebraica sobre nossa sociedade, sobretudo

por meio da Bíblia. Desenvolver a compreensão de novos conceitos como monoteísmo e sociedade

patriarcal. Comentar e discutir sobre os problemas do Oriente Médio que trazem

consequências para toda a humanidade. Fenícios e Persas

Destacar as principais características desses povos e suas contribuições para o mundo antigo e contemporâneo.

Reconhecer que os persas e fenícios são povos bastante mencionados na Bíblia. Desenvolver a compreensão de aspectos da cultura persa atual. Relacionar a cultura persa partir da origem dos tapetes persas.

Grécia Antiga Conhecer e identificar aspectos gerais da sociedade grega antiga.

Destacar o papel das narrativas mitológicas na explicação de muitas características das sociedades que as produziram. Identificar o conceito cidade-estado.

Caracterizar o período Arcaico da História da Grécia antiga. Comparar as cidades de Esparta e Atenas. Reconhecer a importância da discussão política e a necessidade de participarem

dos destinos de sua comunidade. Conhecer os confrontos existentes entre a civilização grega e persa. Conhecer os confrontos entre as cidades estado e a posterior dominação

macedônica. Avaliar a influência da cultura grega e helenística na cultura presente; filosofia,

democracia, olimpíadas, teatro. Roma Antiga

Relacionar a história de Roma com o sonho da estátua de Nabucodonosor; Explicar as Guerras Púnicas. Identificar os problemas da cidade de Roma e relacionar com os problemas

existentes no Brasil contemporâneo. Caracterizar o período da república e conhecer o processo de transição para o

império. Conhecer e discutir a política do Pão e circo. Apontar as causas para o declínio de Roma. Conhecer o legado cultural do mundo romano. Conhecer como viviam os romanos antigos. Relacionar as origens do cristianismo e o mundo romano.

Germânicos Avaliar a influência germânica. Conhecer e caracterizar os guerreiros germânicos. Relacionar os germânicos e o fim do Império Romano. Identificar a localização dos francos e influência do cristianismo sobre o Império

Carolíngio. Império Bizantino

Citar as origens do Império Bizantino. Caracterizar a sociedade, a economia e a política do Império Bizantino. Verificar a influência da arte Bizantina.

7º ANO Sistema Feudal

Identificar a divisão de fases da Idade Média junto com suas peculiaridades. Comentar a importância da terra para o funcionamento da sociedade feudal. Comparar o cotidiano medieval com o das sociedades atuais. Indicar os principais acontecimentos que assinalam a passagem do feudalismo

para o capitalismo. Maomé e o Islamismo

Conhecer os principais fatos que deram origem ao islamismo. Analisar a situação da mulher nas sociedades muçulmanas. Comentar e compreender a contribuição da cultura islâmica para o Ocidente

Cristão. Comparar o islamismo com o cristianismo.

A cultura nos tempos medievais

Situar a produção cultural medieval em seu contexto histórico e condicionante psicossociais;

Analisar a importância do legado cultural da Idade Média; Comentar a situação da ciência durante a Idade Média e aos problemas que

existiam: epidemias, saneamento básico e revoltas camponesas.

Crise de sistema feudal, Cruzadas e Renascimento comercial e urbano Identificar as causas que determinam o início das Cruzadas; Comentar o papel dos turcos no processo histórico da Baixa Idade Média; Explicar a importância das Cruzadas para a história da Europa Ocidental; Apreciar as várias dimensões de uma peregrinação; Apresentar como se realiza o monopólio cultural do catolicismo até o início dos

tempos modernos; Caracterizar o novo sistema de produção, o capitalismo; Relacionar com o mundo contemporâneo quanto ao tema da fome e da inflação

dos alimentos em escala mundial. Mudanças na Cultura Européia

Analisar a inter-relação entre Renascimento e Reforma Protestante e Revolução Científica do início dos tempos modernos.

Analisar e refletir a importância do humanismo e de seu trabalho de Retomada da Cultura Clássica.

Caracterizar o Renascimento. Conhecer os principais artistas/ cientistas e suas obras.

Reforma Religiosa

Compreender a relação existente entre o Renascimento e a Reforma. Conhecer os principais representantes do movimento protestante. Refletir sobre a importância da liberdade religiosa e a importância do respeito. Explicar a origem da Igreja Católica Apostólica Romana e analisar suas diferenças

perante o protestantismo. Monarquia absoluta

Conceituar o absolutismo aproveitando-se da importância da dramatização na sala de aula.

Explicar a importância do mercantilismo no contexto da Idade Moderna. Conceituar o Estado Moderno. Analisar a atuação da Burguesia na consolidação do Estado Moderno.

As navegações portuguesas

Relacionar as causas do pioneirismo português nas Grandes Navegações. Analisar os interesses e a atuação da burguesia no episódio das Grandes

Navegações. Expansão marítima e comercial Europeia

Descrever a situação do comércio mundial em meados do século XV. Explicar as causas da sida dos europeus, crise do século XIV.

Cidades e Império na América Indígena Discutir e identificar as características gerais dos povos chamados de pré-

colombianos. Ressaltar a grande diversidade cultural do continente. Analisar as especificidades dos povos que habitavam a América antes d chegada

dos europeus. Compreender que as sociedades pré-ameríndias tiveram uma intensa vida urbana

como é o caso dos astecas. Sociedades Indígenas brasileiras

Perceber a relevância na atualidade de estudar para conhecer os povos indígenas.

Compreender a variedade de culturas indígenas existentes no Brasil. Refletir e relativizar os conceitos de “bárbaros” e “civilizados”, pois cada sociedade

deve ser analisada a partir de suas próprias referências culturais. Contemplar a realidade atual do índio.

Ambição e tragédia: A colonização da América Analisar o processo de conquista europeia na América para entender os aspectos

da sociedade e cultura latino-americana. Discutir as diferentes visões de mundo do período, para retirar a visão dicotômica

dos “vencedores” e “vencidos”.

Colonização Brasileira e Governadores gerais Conhecer as primeiras expedições ao Brasil e processo de colonização. Compreender e explicar a formação das capitanias hereditárias. Visualizar a participação dos Jesuítas no processo de colonização. Identificar e analisar a atuação dos governadores gerais junto à população

indígena. Sociedades e culturas africanas

Relacionar a cultura brasileira com a sociedade e culturas africanas. Conhecer parte da cultura de Gana, Mali e outras. Conhecer as características gerais dos povos africanos estudados.

A colônia brasileira e o doce sabor do açúcar Conhecer o processo de organização da colônia brasileira. Compreender e explicar o modelo agrário e exportador. Entender e caracterizar o processo de cultivo da cana-de-açúcar na América

Portuguesa e o uso da escravidão africana. Conhecer e explicar a sociedade que se organizou nos engenhos e conhecer o

trabalho realizado. A escravidão no Brasil

Conhecer e visualizar a crueldade e os castigos impostos aos trabalhadores escravos.

Compreender a amplidão do conceito de escravidão. Entender o erro que existe por trás de qualquer forma de racismo. Conhecer o cotidiano dos escravos percebendo a permanência das suas

tradições. Conhecer e identificar a permanência do sistema escravista ilegalmente no Brasil. Relacionar com a situação dos trabalhadores da agricultura canavieira,

submetidos a péssimas condições de trabalho em muitas lavouras.

8º ANO Um Brasil Holandês

Compreender e caracterizar a presença holandesa no Brasil comparando com a colonização portuguesa.

Conhecer a importância da indústria açucareira como principio da econômica brasileira.

Relacionar a vinda dos primeiros protestantes ao Brasil com os eventos históricos do período (perseguição da Igreja Católica).

Religião e conquista na América portuguesa

Compreender a presença do catolicismo no período colonial e alguns dos fatores que colaboraram para a expansão dos domínios portugueses na América do Sul.

Conhecer a origem das festas populares atuais e também dos feriados religiosos a partir da relação com a chegada do catolicismo ao Brasil.

Revolução na Inglaterra dos séculos XVII e XVIII Compreender o processo de formação de uma monarquia parlamentar. Conhecer as grandes mudanças sociais e econômicas que vieram como

consequência do início da produção industrial e o motivo do pioneirismo inglês. Relacionar com a questão ambiental, o trabalho brasileiro.

Ciência e razão nos séculos XVII e XVIII Compreender que o iluminismo não foi um movimento espontâneo, mas resultado

de processos desencadeados nos tempos do Renascimento. Relacionar a adesão da burguesia com a crítica ao Antigo Regime. Debater a respeito da tolerância a partir do pensamento de filósofos do

iluminismo. Conhecer algumas trajetórias de cientistas brasileiras e demonstrar como a

ciência chegou ao Brasil, de forma sistemática, a partir da República. Compreender a importância do positivismo gaúcho para a humanidade.

Dos Estados Unidos à quase desunião dos Estados Conhecer a história dos Estados Unidos, desde o processo de independência a

“Marcha para Oeste”. Compreender o motivo da Guerra Civil americana e as várias razões do conflito.

O maior golpe contra o absolutismo francês Conhecer o processo revolucionário francês, compreendendo que a revolução

inaugurou um período de intensas lutas sociais, em busca da ampliação de direitos em diversos movimentos ao redor do mundo.

Discutir a participação popular no movimento e relacionar a participação popular nos movimentos políticos e sociais brasileiros.

O Brasil do século XVIII Identificar as mudanças que a descoberta do ouro trouxe para a sociedade e

estrutura brasileira. Saber que Minas Gerais não era a única fonte da extração de minério. Discutir a participação do trabalho escravo nas áreas de mineração. Conhecer os processos de independência ocorridos neste período.

Da Era Napoleônica à era das restaurações Conhecer os principais movimentos ocorridos nos trinta primeiros anos do século

XIX. Relacionar o final da Revolução Francesa e as ondas revolucionárias ocorridas na

Europa. Identificar a participação da burguesia estes movimentos. Caracterizar os períodos de governo de Napoleão: Consulado e o Império. Relacionar a história europeia e a brasileira neste período histórico. Identificar o objetivo do Congresso de Viena e o fracasso do mesmo.

A América Latina do século XIX

Compreender e relacionar o período napoleônico com o processo de independência da América Latina.

Conhecer o significado de alguns conceitos como chapetones e criollos. Identificar as principais semelhanças do processo de independência e as

características gerais dos Estados Nacionais que se formaram a a partir das independências como as permanências ocorridas nas estruturas sociais e políticas.

Família real na colônia

Conhecer o processo da vinda da família real portuguesa e o processo da independência brasileira.

Relacionar com o contexto europeu e ao expansionismo francês. Identificar as mudanças e influências da presença da família real em nosso estado

e região. Discutir e conhecer os mitos que se construíram ao longo da história brasileira. Compreender que a separação de Portugal não era uma decisão aceita por toda a

sociedade, em todas as províncias, naquele momento. Pensamentos revoluções e unificações

Conhecer o período europeu que permitiu o desenvolvimento de ideias que se transformaram em bases ideológicas para vários movimentos, como o nacionalismo, liberalismo, e socialismo.

Conhecer, compreender e relacionar termos como a Primavera dos Povos, o processo de unificação alemã e italiana, Comuna de Paris e o Manifesto Comunista.

A consolidação do Império Brasileiro Caracterizar o período do 1º Reinado e o Período Regencial. Compreender que as reações nas províncias foram as mais variadas. Compreender que no Período Regencial faltava uma coesão política o que

motivou muitas revoltas.

Relacionar as motivações para as revoltas que iam desde a insatisfação das elites locais com a política até as manifestações populares por melhores condições de vida.

O novo colonialismo do século XIX Compreender que as transformações tecnológicas alteraram o cotidiano de muitos

povos. Criando novos valores e práticas sociais e que estão associadas ao capitalismo monopolista, que se deu no processo de dominação colonial (África e Ásia) conhecido como Imperialismo.

Discutir a questão racial que adquiriu discursos científicos entre os europeus, para justificar sua superioridade.

Avaliar as consequências nas relações entre as grandes potências e os países mais fracos no cenário internacional.

O império brasileiro: modernidade e conflitos Caracterizar o período do 2º Reinado nos aspectos políticos e econômicos, dando

enfoque ao processo de industrialização, a expansão das ferrovias e a Lei de terras.

Conhecer os motivos, o processo e as consequências da Guerra do Paraguai. Relacionar a Lei de Terras como o problema da distribuição de terras no Brasil

atual. O império do café

Caracterizar a sociedade e economia ligada a cafeicultura e o seu cotidiano. Conhecer o processo de abolição e o processo de imigração. Avaliar a condição feminina, o trabalho infantil e dos menores abandonados neste

contexto. Destacar as contribuições dos imigrantes para o Brasil, como por exemplo, a

contribuição protestante. A república bate às portas

Compreender e conhecer o processo de transição do Império para a República. Avaliar a construção de símbolos que se popularizaram com o início da República,

como por exemplo, a bandeira brasileira. Refletir e conhecer a introdução de ideologias racistas no Brasil durante o final do

século XIX.

9º ANO Começa o século XX no continente americano

Conhecer e estabelecer os principais aspectos da história latino-americana contemporânea.

Conhecer as principais diferenças e semelhanças entre as nações latino-americanas.

Identificar as intervenções dos EUA sobre a América Latina, caracterizando o Imperialismo.

Caracterizar a política do Big Stick promovida pelo presidente Theodoro Roosevelt.

Conhecer os principais movimentos de contestação a dominação norte-americana, como a revolução Mexicana e outros.

O mundo em guerra pela primeira vez Analisar os acontecimentos anteriores à guerra e perceber os elementos que

podem ser considerados como suas grandes causas. Conhecer algumas das questões que opuseram algumas das grandes potências

que entraram em conflito. Conhecer as propostas e tratados de paz, identificando seu caráter impositivo e

punitivo as nações derrotadas através de mecanismos que mantiveram o clima de hostilidade entre as potências em guerra.

Valorizar o seu papel como cidadão e agente transformador em sua sociedade.

Do czarismo ao Bolchevismo Conhecer e analisar os antecedentes revolucionários: longa permanência da

dinastia Romanov; as condições econômicas e os antecedentes ideológicos. Comparar as diferenças marcantes entre os movimentos de fevereiro e outubro de

1917. Conhecer e discutir as propostas das principais lideranças bolcheviques. Discutir e analisar as diferenças entre a prática do governo “stalista” e a ideologia

que ele pretende representar. Caracterizar as greves e a criação de sindicatos, além do próprio Partido

Comunista, como reflexos da Revolução Russa. A República a favor dos coronéis

Discutir e caracterizar o coronelismo, a condição política das elites, o crescimento urbano, a imigração, o movimento operário e a economia da borracha.

Contextualizar com temas de sua própria região e temas mais atuais, como a atuação das elites locais na condução das eleições e troca de favores.

Conhecer e compreender a influência da Belle Epoque, com a valorização de novas tecnologias, a incorporação de hábitos de consumo europeus, as reformas urbanas e sanitaristas.

Discutir e comentar sobre a imigração no Brasil explorando a realidade local, por meio de entrevistas ou organização de acervos familiares.

Caracterizar a economia da borracha e conhecer o fato de que muitos migrantes e povos indígenas foram inseridos nessa economia.

Compreender a importância do voto e o exercício da cidadania. Revoltas e transformação política na Primeira República

Analisar as revoltas que ocorreram durante a chamada república Velha e a crise dos anos 1920.

Identificar os processos de urbanização ocorridos na sua região. Compreender a discussão acerca da participação do capital estrangeiro e a

formação de grupos contrários ao governo. Debater e avaliara importância de se respeitar os direitos humanos.

Crise e totalitarismo nos anos 1920 e 1930 Caracterizar e conhecer os principais acontecimentos ocorridos no entre guerras. Caracterizar os regimes totalitários. Discutir e compreender a questão do antissemitismo. Analisar a construção dos discursos totalitaristas (nazista e fascista) a partir das

necessidades da Alemanha e Itália em meados do século XX. Demonstrar como a imagem dos líderes (Hitler e Mussolini) foi construída e

desconstruída ao longo do século XX. Relacionar situações de neonazismo em minha cidade e como combater este tipo

de problema. O Brasil nos anos de 1930 e 1940

Analisar a importância de Getúlio Vargas no contexto de nossa história. Conhecer as tentações e contexto que propiciaram o início da industrialização do

Brasil; compreender a participação de Vargas no estabelecimento das leis trabalhistas e de instituições como o Ministério da Educação.

Compreender a dualidade existente na pessoa de Vargas: Pai dos pobres x Ditador.

Apresentar as forças políticas atuantes durante a Era Vargas. Debater a manipulação ideológica no contexto da ditadura de Vargas. Identificar as características do governo populista permanente nos diferentes

governos de 1945 a 1964. Reconhecer a influência dos EUA na política e na economia brasileira no período

populista, bem como na ideologia adotada pelas classes dominantes que a reforçavam e a reproduziam nas formas cotidianas de vida.

O mundo em guerra pela segunda vez

Relembrar o chamado período entre guerras.

Organizar as informações necessárias para desenvolver a capacidade de organizar as informações necessárias para construir um quadro (esquema) onde possa reconhecer as causas gerais.

Caracterizar as duas fases da guerra. Adquirir a capacidade de perceber, analisar e criticar as causas e os motivos

implícitos e explícitos da entrada dos estadunidenses no conflito. Avaliar as consequências da guerra.

Os tempos da Guerra Fria Identificar os aspectos gerais do período pós-guerra, compreendendo a

bipolaridade que existiu e que acabou por afetar as relações políticas e sociais em todo o planeta.

Verificar e identificar as medidas adotadas pelos EUA para ampliação de sua influência no cenário global e as medidas correspondentes da União soviética.

Caracterizar a corrida armamentista que criou reais condições de destruição da vida do planeta e a corrida espacial que foi outra expressão da Guerra Fria.

Discutir a atenção que se deu a ficção científica e aos movimentos de contestação jovem.

O Brasil no contexto da Guerra Fria

Compreender e identificar a influência da Guerra dentro do contexto brasileiro. Conhecer a trajetória política do Brasil que é importante para a discussão sobre

cidadania. Caracterizar e identificar o populismo. Conhecer os principais acontecimentos do governo dos presidentes do período de

1945 a 1964. Compreender o contexto em que se deu a aplicação da ditadura militar.

Rumos da América Latina pelo século XX

Compreender os principais acontecimentos que moldaram a história da América Latina a partir da segunda metade do século XX até os dias atuais.

Caracterizar e identificar os governos populistas e a fase militarista. África, Ásia e Oriente Médio no Século XX

Compreender as estratégias de dominação utilizadas pelos europeus para o domínio dos continentes africano e asiático.

Identificar as principais consequências socioculturais, econômicas e políticas sofridas pelos povos africanos e asiáticos após os desdobramentos de independência ao longo do século XX .

Identificar as atuais situações de vida (conflitos: étnico-culturais, políticos, econômicos etc.) vividos pelos povos do “Terceiro Mundo”.

Conhecer os movimentos de contestação ocorridos na década de 70 em diferentes lugares do planeta.

Os militares no poder Compreender as causas e metas do governo militar no Brasil ao reprimir as

diferentes manifestações em prol da democracia, e quais as consequências atuais destas ações, que refletem na educação política dos brasileiros.

Classificar os diferentes tipos de manifestação de contracultura existentes no Brasil e no mundo ao longo das décadas de 1960 e 1970 e quais seus motivos objetivos.

Conhecer os principais presidentes deste período e as políticas econômicas adotadas.

Reconhecer o aparato propagandício do governo militar bem como suas estratégias econômicas para garantir o “desenvolvimento” da nação – o chamado “milagre econômico”.

Identificar a importância dos arquivos da ditadura para compreender o governo militar e suas relações com a sociedade.

Os anos finais da Guerra Fria e seus desdobramentos

Conhecer o fim do socialismo na União Soviética e no Leste europeu e discutir o desenvolvimento do socialismo na China e o cenário recente.

Caracterizar aspectos da ordem mundial após a Guerra Fria. Contradições no mundo globalizado

Conceituar Globalização e Neoliberalismo a partir da análise de situações cotidianas da economia mundial vivenciadas na atualidade, e pesquisas.

Explicar as consequências da Globalização na vida dos cidadãos do mundo. culturais, econômicas, relações sociais etc.

O Brasil após a redemocratização Identificar as práticas de diferentes governantes que o Brasil teve no período de

1985 até a atualidade (Sarney e Lula), com relação à inserção do Brasil na economia Globalizada.

Explicar a importância do impeachment do presidente Fernando Collor de Melo e suas consequências para a economia brasileira.

Demonstrar como a população (os caras-pintadas) se manifestaram contra a continuação do mandato do dito presidente.

Orientações Didáticas

A metodologia do ensino e aprendizagem de História propõe trabalhos temáticos, privilegiando assuntos que permeiam os interesses locais e globais relacionados, permitindo entender o entorno socioeconômico e sociocultural de determinado grupo social próximo ou do próprio grupo. Estudando temas de interesse específico ao mundo próximo vivenciado, estabelecendo relações com os conteúdos históricos, ajudando a construção de competências necessárias à ação do indivíduo para o mundo do trabalho e para o convívio harmônico social, de cidadania, solidariedade, justiça social e autonomia. O desenvolvimento de trabalhos temáticos com objetivo de privilegiar a construção do conhecimento histórico significativo deverá ser acompanhado do pensamento metodológico de como atingir os pressupostos teóricos da proposta curricular, oportunizando o aprendizado a partir de pesquisa, questionamento e problematização de temáticas. Algumas estruturas na escola devem ser modificadas. Quando se pretende basear a construção do saber na pesquisa, se faz necessário ampliar as estratégias de busca de fontes historiográficas. Normalmente se tem o livro didático adotado, e esse passa a ser o único transmissor de informações. Nesse contexto metodológico, devem-se utilizar diversos documentos e fontes históricas. O educando precisa dispor desse material em sala de aula ou em biblioteca para então poder estabelecer as discussões entre as versões dos textos lidos. É no confronto de opiniões sobre a história e sobre situações históricas que se pode construir a própria opinião. É no exercício da análise de diversas visões de mundo que o educando aprende aos poucos a desenvolver a noção de que ele é um sujeito histórico, capaz de interagir e transformar os rumos da história de sua própria vida bem como de outras pessoas. Ele passa a entender melhor seu entorno social e a utilizar os conhecimentos apresentados em seu cotidiano. Constituem situações imprescindíveis na abordagem de temas específicos, os seguintes aspectos:

As diversas fontes de documentação histórica.

Teorias da História – estudo das visões de mundo e ideologias diferenciadas de quem produz textos historiográficos em diversos tempos e espaços.

As várias concepções de tempo histórico – como as sociedades conceberam a medida de tempo, bem como a compreensão das relações de continuidade/permanência e ruptura/transformação nos processos históricos.

Memória Social (local e nacional) – onde se encontra instituída, como se constrói, qual sua importância de preservação junto aos grupos sociais.

Avaliação da Aprendizagem

Entende-se por avaliação todo o processo de ensino e de aprendizagem em que se propõe construir conhecimento. A todo o momento a avaliação deverá estar ocorrendo, desde a seleção de problemáticas para pesquisa, pois está se levando em consideração o grupo de educandos, suas concepções prévias acerca do que se irá abordar. No início dos trabalhos, os procedimentos precisam estar bem claros para todos os alunos. Durante as atividades, o educador deve tomar o cuidado de estar alerta para o que acontece diariamente nos grupos de trabalho, deve realizar relatórios sobre o ocorrido a cada aula, para então poder encaminhar novas orientações. Esse processo contínuo possibilita a construção do conhecimento, visto que o educando irá aos poucos avaliando o seu próprio “fazer” e também dos colegas, bem como estará ciente do que está aprendendo. Ele poderá, dessa forma, apreender os conceitos em estudo, pois as suas opiniões e construções conceituais estarão evidentes em todo o processo. Não necessitará de memorizar dados para respondê-los na verificação, e, sim, dissertará constantemente sobre algo que está descobrindo aos poucos, conforme a pesquisa for se desenrolando. As formas de se abordarem tematicamente os conteúdos permitem aos educadores realizar junto aos educandos conclusões conscientes sobre os assuntos estudados, fruto de uma aprendizagem que ocorreu de forma interessante e significativa. As formas de expressão desses conhecimentos podem variar desde a produção de textos escritos, expressões artísticas, além de incentivar a oralidade dos educandos ao apresentarem ao grande grupo as opiniões construídas.

GEOGRAFIA

A Geografia é, por natureza, uma ciência social que abrange várias áreas do conhecimento, utilizando conceitos que envolvem a natureza e a sociedade em seus aspectos econômicos, populacionais, políticos e tudo aquilo que permita a leitura coerente do espaço geográfico e tenha o compromisso de despertar no educando a compreensão de mundo, das relações entre os homens e os espaços.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Representação e comunicação:

Ler, analisar, interpretar, deduzir, inferir sobre os códigos específicos da Geografia, considerando-os como elementos de representação de fatos espaciais.

Reconhecer e aplicar o uso das escalas cartográfica e geográfica como formas de organizar e conhecer a localização, a distribuição e a 76consequências dos fenômenos naturais e humanos.

Investigação e compreensão:

Reconhecer os fenômenos espaciais a partir da seleção, comparação e interpretação, identificando as singularidades ou generalidades de cada lugar, paisagem ou território.

Selecionar e elaborar esquemas de investigação que desenvolvam a observação dos processos de formação e transformação dos territórios, tendo em vista as relações de trabalho, a incorporação de técnicas e tecnologias e o estabelecimento de redes sociais.

Analisar e comparar o processo de preservação e de degradação da vida no planeta, tendo em vista o conhecimento da sua dinâmica e a mundialização dos

fenômenos culturais, econômicos, tecnológicos e políticos que incidem sobre a natureza, nas diferentes escalas – local, regional, nacional e global.

Contextualização sociocultural:

Reconhecer, na aparência das formas visíveis e concretas do espaço geográfico atual, a sua essência, ou seja, os processos históricos, construídos em diferentes tempos, e os processos contemporâneos, conjuntos de práticas dos diferentes agentes, que resultam em profundas mudanças na organização e no conteúdo do espaço.

Compreender e aplicar no cotidiano os conceitos básicos da Geografia. Identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações naturais, sociais,

econômicas, culturais e políticas no seu “lugar-mundo”, comparando, analisando e sintetizando a densidade das relações e transformações que torna a realidade concreta e vívida.

CONTEÚDOS BÁSICOS 6º ANO Geografia como ciência

Conhecer a origem da geografia como ciência, sua função como disciplina escolar e seu objeto de estudo.

Reconhecer a importância e as áreas de trabalho do profissional da geografia. Conhecer e entender os conceitos chaves desta disciplina para análise espacial.

A Origem da Terra Conhecer as possibilidades apresentadas pela ciência para a origem do planeta

Terra através de diferentes teorias. Compreender a organização do tempo geológico em tabelas ou escalas

cronológicas, diferenciando a interpretação criacionista da evolucionista. Reconhecer as consequências do dilúvio na formação das bacias sedimentares e

da estrutura geológica atual dos continentes, através de processos tectônicos e erosivos ao longo do tempo geológico.

O Universo Conhecer as duas possibilidades apresentadas para a origem do Universo. Conhecer alguns avanços técnicos e tecnológicos que possibilitaram o acesso da

humanidade camadas mais distantes da atmosfera terrestre, visualizando melhor os astros mais próximos.

A Terra por dentro-geologia Conhecer e compreender a estrutura interna da Terra, sua composição,

espessura, comportamento e as consequências causadas na superfície terrestre desta dinâmica.

Compreender os conceitos de grau geotérmico, placas tectônicas e as atividades vulcânicas sísmicas e tectônicas.

Reconhecer os tipos de rochas e minerais presentes na superfície da Terra, sua relação com as atividades da dinâmica da crosta terrestre e o aproveitamento econômico destes recursos.

Entender as formas do relevo relacionadas aos processos internos de sua formação.

Conhecer os diferentes recursos minerais componentes da crosta terrestre e sua exploração e utilidade na vida cotidiana, associado aos impactos ambientais decorrentes desta exploração.

A modelagem do relevo terrestre

Compreender os agentes e os processos de modelagem do relevo como promotores de intemperismo e erosão, modelando as formas da superfície terrestre ao longo do tempo.

Conhecer o processo de formação do solo, sua importância para a vida no planeta e os impactos ambientais resultantes do seu mau uso.

Oceanos e mares Conhecer a composição dos oceanos, reconhecendo a sua localização,

características de relevo, movimento das águas e recursos disponíveis ao homem.

Rios e lagos Compreender o conceito de hidrografia relacionado aos rios e lagos do planeta. Entender o processo de abastecimento dos aquíferos e sua importância para as

atividades humanas. Conhecer conceitos referentes a redes hidrográficas ciclo hidrológico, regimes de

abastecimentos dos rios. Analisar a importância dos recursos hídricos e a necessidade de sua utilização

racional e consciente, bem como da urgência na conscientização da escassez e necessidade de preservação de fontes e mananciais.

Atmosfera

Compreender o funcionamento da dinâmica atmosférica através da sua composição, compartimentação química e física.

Reconhecer os fenômenos atmosféricos e suas manifestações através das condições do tempo e do clima de cada lugar.

Conhecer os fatores e elementos determinantes das condições do tempo e do clima.

Reconhecer e analisar os problemas ambientais decorrentes da ação humana na atmosfera.

Paisagens vegetais Reconhecer nas formas e na composição as diferentes paisagens vegetais

existentes no mundo. Identificar os fatores climáticos e altimétricos e sua influência na formação e

composição das paisagens vegetais naturais do planeta. Conhecer as formas de exploração econômica dos elementos destas paisagens e

seu estado de conservação e exploração atual. Questões ambientais

Entender conceitos de biosfera e ecossistema e ecologia, aplicando-os a espaços cotidianos.

Entender conceito de desenvolvimento sustentável e sua aplicação na sociedade.

Cartografia Conhecer e utilizar procedimentos de confecção e interpretação de mapas através

das normas técnicas da cartografia. Conhecer os elementos essenciais dos mapas para a clara representação da

informação e correta interpretação do fenômeno. Entender as formas de orientação espacial pelas referências astronômicas e

equipamentos criados para esta finalidade. Projeções cartográficas e fusos horários

Conhecer os métodos utilizados para confecção de mapas e representação cartográfica do planeta Terra.

Conhecer e entender o funcionamento do sistema de coordenadas geográficas e suas aplicabilidades na localização de aviões, navios, veículos em geral e qualquer ponto sobre a superfície da Terra.

Entender o sistema de projeções utilizado para representar a superfície esférica do planeta em planos cartográficos.

Conhecer o sistema de fusos horários, sua origem e estruturação, tendo em vista o movimento de rotação da Terra e os meridianos.

7º ANO Brasil – localização e formação territorial

Reconhecer a localização do Brasil em relação ao continente da América do Sul, países vizinhos e localização astronômica.

Conhecer a organização política do Brasil em relação aos estados e capitais e pontos extremos.

Conhecer o histórico da ocupação do território brasileiro regionalmente, segundo as atividades econômicas de exploração do território.

As características naturais do Brasil – relevo, geomorfologia, clima, hidrografia e biomas.

Reconhecer as características da estrutura geológica brasileira e as formas do relevo.

Conhecer as bacias hidrográficas nacionais, suas características de quantidade, fluxo e extensão dos rios, bem como o seu aproveitamento econômico.

Conhecer, compreender e analisar os tipos climáticos no Brasil, reconhecendo suas causas de latitude e demais razões naturais e antrópicas.

Os domínios morfológicos do Brasil Conhecer os domínios morfoclimáticos ou biomas brasileiros decorrentes dos

diferentes climas locais e avaliar seu estado de conservação ou degradação pelas atividades econômicas práticas na região.

Formação do povo brasileiro Identificar a composição étnica da população brasileira, reconhecendo-a no seu

grupo social. Reconhecer os movimentos migratórios externos e internos que contribuíram para

a formação da população brasileira. Conhecer as causas e consequências das migrações. Analisar as movimentações internas de grupos populacionais regionalmente, suas

causas e consequências regionais e nacionais. A população brasileira – taxas demográficas, pirâmide etária, crescimento populacional, setores da economia.

Compreender conceitos demográficos relacionados aos dados coletados pelo IBGE em relação à população brasileira em seu crescimento e qualidade de vida.

As cidades brasileiras – definição, organização, problemas ambientais. Conhecer a estrutura organizacional das cidades brasileiras e suas características

distintivas da zona rural. Compreender a relação entre os avanços tecnológicos e as cidades, tendo em

vista as inovações tecnológicas que propiciam a vida urbana em toda a sua intensidade.

Conhecer e avaliar os problemas socioeconômicos e ambientais verificados na zona urbana.

Agropecuária no Brasil – fatores, históricos, tipos de agropecuária, técnicas agropecuárias, relações de trabalho no campo e produtos agrícolas brasileiros.

Reconhecer as características do território brasileiro associadas às atividades agropecuárias, sua produção e tipos de produtos.

Conhecer a importância da atividade agropecuária para o país, tendo em vista as exportações de produtos e seu rendimento.

Identificar e compreender como se processam as relações de trabalho no campo brasileiro e suas implicações sociais na saída do campo para a cidade.

O complexo amazônico Conhecer o complexo geoeconômico amazônico em suas características das

atividades econômicas relacionadas à agropecuária. Conhecer os conflitos pela posse da Terra na região. Identificar a importância dos transportes hidroviários e do turismo natural na

Floresta Amazônica. Compreender a importância econômica da Zona Franca de Manaus para a

economia da região. O complexo nordestino

Conhecer o complexo nordestino em suas atividades econômicas primárias ou industriais.

Analisar a importância do turismo no nordeste e os problemas relacionados a ele.

O complexo centro-sul Conhecer o complexo do centro-sul em relação a suas atividades econômicas,

redes e fluxo dos transportes e as atividades turísticas disponíveis nos estados. As redes de comunicação no Brasil

Conhecer o histórico das comunicações no país e sua atuação e abrangência atual.

Avaliar a influência dos meios de comunicação sobre a sociedade. Relações comerciais e organizações internacionais – Participação do Brasil na ONU, na OEA, no Mercosul e questões relacionadas à dívida externa, inflação e bolsa de valores

Reconhecer a participação do Brasil nas relações internacionais e nas instituições de integração internacionais tendo em vista as questões econômicas envolvidas.

Contrastes socioeconômicos Conhecer as contradições sociais e econômicas do Brasil referentes às principais

questões: educação, moradia, saúde e ocupação da terra. 8º ANO Apropriação do Poder no Mundo

Conhecer o histórico da ONU, sua formação e funções; Sua relação com países membros e projetos; A visão do mundo a respeito desta organização.

Conhecer a origem do G-7, e suas funções; as decisões e suas consequências. Conhecer a OEA, sua origem e funções; Sua relação com países membros e

objetivos. Poder paralelo

Reconhecer as formar de poder além do institucional, considerando como poder paralelo, identificando as formas de atuação, questionamentos que fazem sobre o poder instituído e consequências políticas, sociais e econômicas das suas ações, nas formas nacionalista, terrorista, narcotráfico e paraísos fiscais.

O Continente africano – aspectos naturais Reconhecer o continente africano em sua localização no mundo, limites e

características naturais (relevo, geologia, clima, vegetação e hidrografia). A África do Norte e África Subsaariana– demografia, atividades econômicas, educação e conflitos.

Conhecer o histórico da ocupação humana no continente, as influências culturais asiáticas e europeias, determinantes das características atuais em cada uma das duas sub-regiões.

Distinguir a região saariana da África do Centro e Sul, tendo em vista as condições socioeconômicas de cada região. Conflitos e problemas ambientais de saúde, econômicos e políticos decorrentes de décadas de exploração por estrangeiros europeus.

Conhecer as origens territoriais dos africanos vindos como escravos para o Brasil, atuais relações diplomáticas e comerciais brasileiras com os países do continente africano, geografia das comunidades remanescentes de quilombos no Brasil atual.

O continente americano – aspectos políticos, físicos e povoamento da América do Norte, Central e do sul

Reconhecer as características políticas do continente americano subdividido em Centro, Norte e Sul.

Identificar através de mapas a composição de cada região através de seus países continentais e insulares.

Conhecer características de povoamento e composição étnica do continente e suas implicações culturais e de atividades econômicas desenvolvidas.

Estrutura geoeconômica – países desenvolvidos e subdesenvolvidos, estrutura econômica, urbana e qualidade de vida.

Reconhecer as características da estrutura econômica dos países americanos, tendo em vista seu nível de desenvolvimento e modelo econômico adotado.

Diferenças entre o modelo capitalista dos EUA e o modelo socialista cubano

Estabelecer paralelo entre o modelo capitalista dos EUA e o modelo socialista cubano.

A regionalização comercial da América Conhecer as organizações dos países americanos e seu significado diante do

contexto continental. Conhecer a regionalização comercial da América.

Aspectos gerais da globalização – liberalismo, protecionismo e relações diplomáticas.

Compreender o conceito de globalização e as teorias relacionadas, bem como as suas formas de aplicabilidade nas relações econômicas e socioculturais.

Analisar as possibilidades e contradições do processo de globalização que não acontece globalmente de forma homogênea.

Integração dos lugares no mundo globalizado – comunicação e transportes Reconhecer os meios que tornam possível a expansão do processo global através

das tecnologias da informação, dos transportes e dos fluxos comerciais e de capitais.

Globalização da sociedade – cidades, trabalho, poder e problemas urbanos. Entender a organização do trabalho segundo a DIT e o processo de urbanização e

suas implicações na estruturação da cultura, da economia e do consumo. Globalização do consumo

Compreender as características de uma sociedade de consumo atual e as necessidades geradas pela produção intensiva decorrente dos avanços tecnológicos.

Avaliar os impactos ambientais decorrentes do excesso de consumo e geração de lixo, analisando documentos e decisões de encontros internacionais em favor do meio ambiente.

9º ANO Recursos minerais e combustíveis fósseis

Conhecer os conceitos relacionados aos recursos naturais renováveis e não-renováveis, bem como compreender as condições em que se renovam ou não na natureza e sua disponibilidade.

Identificar recursos minerais metálicos e não metálicos, sua disponibilidade na natureza e aplicabilidade como um recurso econômico.

Conhecer aspectos relacionados à produção e consumo de petróleo como fonte fóssil de matéria-prima para centenas de produtos.

Conhecer o processo de formação do solo, sua importância econômica e as consequências de seu uso irresponsável.

Recursos naturais e problemas ambientais Conhecer os principais problemas ambientais reconhecendo suas causas e

consequências. Problemas ambientais em debate

Conhecer os movimentos ambientalistas criados a partir da década de 1960 e os posicionamentos defendidos pelos ecologistas.

Conhecer o conceito de sustentabilidade entre os interesses ambientais e econômicos em disputa.

Aspectos naturais da Europa Conhecer o continente europeu em seus aspectos de geomorfologia, relevo,

biomas e clima. Reconhecer a localização e a estruturação política dos países do continente. Conhecer a formação étnica do continente através da ocupação do território

desde a antiguidade. População e economia da Europa

Avaliar a densidade demográfica europeia, sua estrutura e as implicações econômicas decorrentes da alta expectativa de vida e baixa natalidade.

Conhecer as características econômicas europeias regionalmente e segundo as atividades desenvolvidas.

Identificar áreas turísticas e o tipo de atividades praticadas em cada região. Geopolítica da Europa

Conhecer a estrutura geopolítica do continente ao longo do século XX, os conflitos bélicos e suas consequências na formação dos países e as relações que se estabeleceram ao longo da história nos períodos da Guerra Fria e pós.

Aspectos naturais da Ásia Conhecer o continente asiático em seus aspectos políticos, de localização. Identificar características da geologia, do relevo, da hidrografia e dos climas do

continente. População e economia da Ásia

Reconhecer a diversidade étnica que compõe a população do continente e aspectos relacionados ao crescimento populacional e qualidade de vida nos países regionalmente.

Identificar e conhecer as características de produção econômica da Ásia. Analisar a situação dos dois gigantes asiáticos em população e crescimento

econômico – China e Índia, tendo em vista o grau crescente da sua participação na economia mundial.

Aspectos culturais e geopolíticos da Ásia Conhecer as razões históricas dos conflitos étnicos, territoriais e religiosos no

continente e suas implicações sociais e políticas enfrentadas pelos povos. Oceania

Reconhecer as características de localização e naturais da Oceania. Conhecer o processo histórico de colonização e exploração do território. Compreender o processo de formação da população e implicações na destruição

da população nativa. Entender as relações políticas que envolvem os países mais importantes da

Oceania sob o aspecto econômico – Austrália e Nova Zelândia. Antártida

Conhecer o histórico de ocupação da Antártida desde o século XIX e as expedições de investigação científica no continente.

Reconhecer aspectos naturais da Antártida e seus recursos naturais minerais e animais.

Compreender e avaliar os tratados para preservação da Antártida. Conhecer a participação do Brasil nos estudos realizados no continente. Avaliar a importância da manutenção da região sem atividade exploratória,

condição vital para a questão climática mundial.

Orientações Didáticas

A Geografia no Ensino Fundamental tem como objetivo principal alfabetizar o educando espacialmente em suas diferentes escalas e configurações, dando-lhe suficiente capacitação para manipular noções de paisagem, espaço, natureza, estado e sociedade. Tendo por pressuposto tal compreensão no desenvolvimento dos conteúdos, o educador trabalhará no sentido de constatar que a sociedade, ao ocupar um determinado espaço, de acordo com os seus interesses e necessidades, vai modificar esse espaço, provocando transformações na natureza. Nesse momento, analisa-se com o educando o estado de conservação e/ou degradação da superfície terrestre. Ao desenvolver essas reflexões, mostrará também quais as transformações que a natureza sofreu e qual o aproveitamento que a sociedade faz dela. Trabalhando com as experiências de vida do educando, ou seja, com conhecimento não teorizado que ele possui sobre a relação homem-natureza, homem-homem e com os conhecimentos sistematizados apresentados pelo educador numa

relação de comparação com fatos de outros lugares; o educando construirá cumulativamente os conhecimentos que o levarão à compreensão do espaço geográfico. A prática pedagógica do educador de Geografia deve preocupar-se com a interpretação de fenômenos numa abordagem socioambiental, estabelecendo a devida relação entre a Geografia humana e a física. O espaço deve ser estudado e analisado a partir de problemas nos quais se valoriza o educando como agente na construção desse espaço, favorecendo a compreensão da globalidade. Procedimentos que favoreçam a investigação, a pesquisa, a reflexão e a aprendizagem significativa devem estar presentes no fazer pedagógico do educador de Geografia, bem como as aulas práticas, utilizando a natureza e outros espaços como verdadeiro laboratório de aprendizagem, através dos quais, junto ao ambiente, o educando terá melhor compreensão do poder criador de Deus.

Avaliação da Aprendizagem A avaliação de Geografia deverá proporcionar ao educando reflexão do conhecimento em construção e contribuição para o exercício da cidadania, considerando que é uma matéria dinâmica e que sofre transformações constantes, devendo ser realizada de maneira contínua e sistemática, priorizando a qualidade do conhecimento construído. O educador poderá utilizar diversos procedimentos, como: relatórios de aulas práticas, observações de campo, relatórios de vídeos, produção e interpretação de mapas, cartas topográficas, fotografias e imagens de satélites, análise de gráficos estatísticos, demográficos, econômicos, climogramas, seminários e debates, experiências vividas, avaliações escritas, pesquisas orientadas, etc. Diante das ferramentas apresentadas, é importante lembrar, que as mesmas não devem, entretanto, limitar a capacidade criativa de cada educador.

ENSINO RELIGIOSO

O Ensino Religioso é um processo contínuo de desenvolvimento e

aperfeiçoamento do ser à luz da relação estabelecida com Deus em Jesus Cristo. Por isso, o foco central é o restabelecimento das relações entre as criaturas e seu Criador, estendendo-se a todos que o cercam. Quando buscarmos companheirismo e comunicação com Ele, somos capazes de desenvolver um caráter que se expressa finalmente no serviço aos outros.

Competências e Habilidades

Representação e Comunicação: Desenvolver o pensamento cristão. Lidar de maneira construtiva com as diferenças, de tal forma a atuar em equipe,

construir, realizar e avaliara ação escolar. Conhecer a Bíblia, sua origem e versões e, reconhecê-la como fonte de verdade.

Investigação e compreensão:

Incentivar a observação, a pesquisa e a reflexão sobre as sociedades e os fenômenos religiosos.

Compreender a religião como uma religação ao Criador. Compreender as diferentes manifestações religiosas como expressões de fé. Estabelecer relações entre o conhecimento teórico e a prática religiosa.

Contextualização sociocultural:

Desenvolver o compromisso cristão exercitando sua cidadania. Perceber os direitos (e respectivos deveres) do cidadão como parte de uma

construção social. Observar nas práticas sociais o respeito/desrespeito, conhecimento/

desconhecimento dos diretos e deveres no exercício da cidadania. Identificar os direitos (e respectivos deveres) emergentes cuja necessidade de

institucionalização é reivindicada socialmente. Analisar fenômenos da mídia, servindo-se de conhecimentos sociológicos e

religiosos.

CONTEÚDOS BÁSICOS

6º ANO A liberdade da escolha

Compreender o livre arbítrio. Entender que o livre arbítrio é um presente de Deus.

Escolhas do céu: de Deus (criação), dos anjos e de Adão e Eva.

Mensurar a responsabilidade de ser livre. Compreender que desde a criação todos tiveram a oportunidade da escolha.

As escolhas e sua relação com o destino do homem Reconhecer que a liberdade trás consequências boas ou ruins, dependendo das

escolhas. Aceitar que a obediência a Deus faz parte da liberdade de escolha. Perceber que o Céu é um lugar destinado àqueles que usarem sabiamente a

liberdade concedida por Deus. Personagens bíblicos e suas escolhas: Caim, Noé, Abraão, Jacó, José, Moisés, Raabe, Gideão, Sansão, Rute, Samuel, Saul, Davi, Salomão, Elias, Eliseu, Ezequias, Ester

Compreender que é necessário ter sonhos e alvos na vida. Entender que os alvos devem estar de acordo com a vontade de Deus. Reconhecer que ser fiel a Deus é a melhor decisão. Perceber que confiar em Deus proporciona coragem para enfrentar os desafios da

vida. Desenvolver boa autoestima. Compreender e assumir as limitações diárias. Compreender que a presença de Deus traz segurança. Entender que o autocontrole é superior que a força física. Valorizar as pequenas coisas em face das grandes. Aceitar que Deus fala conosco através da Bíblia. Entender que a beleza e fama sem a presença de Deus é passageira. Valorizar a generosidade e refletir sobre a recompensa de Deus. Aprender respeitar as pessoas com suas diferenças. Reconhecer a importância de uma vida otimista. Aprender lições de paciência. Confiar no poder de Deus.

7º ANO Quem é Jesus, nascimento, infância e juventude.

Saber que Jesus foi o maior presente que o mundo já recebeu e que nós somos seus representantes para o mundo.

Compreender a importância de ser imitador de Jesus. Conhecer os métodos que Jesus usava para derrotar o inimigo. Entender que Jesus usou pessoas simples para anunciar o evangelho e pode

utilizar também os estudantes.

Compreender que Jesus era o Messias esperado, o Filho de Deus. Lições de amor ligadas ao amor de Deus.

Aprender sobre o amor de Deus através do exemplo deixado pelo seu Filho aqui na terra.

Entender que o julgamento pertence apenas a Deus. Compreender que errar é humano e que precisamos ser tolerantes, assim como

Deus é paciente conosco. Saber que Deus ama os pecadores e Ele os procura. Conscientizar-se de que cada um é responsável pelo seu tempo, saúde, e bens. Valorizar os dons que Deus dá a cada um. Desenvolver o amar ao próximo como a si mesmo. Praticar os ensinos de Jesus.

Encontros e desencontros com o Pai. Compreender que a única maneira de ter uma vida transformada é somente por

meio de Jesus. Saber que só Jesus pode preencher o vazio existencial. Entender que quando há arrependimento há mudança. Conhecer sobre o caráter de Jesus. Fortalecer a fé e saber que só Jesus pode ajudar diante do problema da morte.

A Grande Vitória no Senhor Entender que a igreja é um lugar de encontro com Deus. Compreender o valor do verdadeiro culto a Deus. Saber que Jesus é a verdadeira páscoa. Compreender sobre o sacrifício de Jesus como o único meio de poder obter a

salvação. Entender que através da morte e ressurreição de Jesus temos direito a vida

eterna. Saber que a volta de Jesus está próxima e o preparo deve ser agora.

8º ANO A origem do conflito cósmico

Reconhecer que Deus é um Ser poderoso, sábio e amoroso, que criou todo o universo.

Compreender a natureza da rebelião de Lúcifer. Os conflitos do homem e a solução de Deus

Entender que cada um é responsável pelas suas ações. Compreender que Deus dotou o ser humano com capacidade para fazer escolhas. Saber que o pecado afastou o ser humano de Deus e trouxe consequências. Conhecer sobre o plano de salvação feito antes da fundação do mundo.

Porta vozes de Deus para auxiliar os homens

Compreender sobre o chamado de Deus a todos os povos. Entender que o povo israelita rejeitou o Messias e que a igreja tem a missão de

pregar o evangelho. Conhecer o sistema de sacrifício que apontava para o sacrifício de Jesus. Saber que assim como Elias, Deus tem filhos corajosos e fiéis em todo o lugar. Aprender sobre a vida de Isaías e suas lições deixadas. Compreender que através das profecias de Daniel, Deus está no comando da

história desse mundo. O papel do filho de Deus no conflito entre o bem e o mal

Saber que a graça de Deus é oferecida a todas as pessoas. A participação do homem na restauração da verdade

Compreender que a Bíblia é verdadeira e que os quatro evangelistas comprovam sua veracidade.

Reconhecer Paulo como um homem inspirado por Deus e que muito contribuiu com os escritos no Novo Testamento.

Conhecer algumas verdades do Espírito de Profecia. Como se dará o desfecho do conflito

Reconhecer que os acontecimentos indicam que Jesus está próximo a voltar. Desenvolver uma vida de preparo para a volta de Jesus. Conhecer sobre o estado do homem com respeito a morte. Aprender sobre o Milênio. Saber que após o milênio o universo estará seguro para sempre, porque o pecado

e a rebelião nunca mais se levantarão.

9º ANO Mudanças internas para ter uma vida semelhante à de Jesus.

Entender que o pecado não é apenas um ato errado, mas uma condição errada, motivos errados.

Saber que as consequências do pecado incluem a separação do ser humano do seu criador e leva a morte.

Compreender que a culpa e o remorso são duas coisas distintas. Aprender sobre o arrependimento que conduz ao perdão. Saber que o único método que restaura as relações rompidas é o perdão. Conhecer sobre o novo nascimento e o Reino de Deus.

Uma vida de relacionamento com Deus Conhecer a Bíblia como um livro singular e que tem poder para mudar vidas Desenvolver o hábito da oração e entender o valor desse relacionamento com

Deus. Desenvolver o hábito da meditação e comunhão com Deus. Compreender sobre o exemplo de comunhão deixado por Cristo quando esteve

na terra. Aprender a contribuir sobre o bem estar da família.

A vida cristã na prática Saber que é importante preservar a saúde, para viver mais e se relacionar melhor

com Deus. Entender que a saúde física influencia na vida espiritual. Compreender sobre o processo da santificação que deve ser duradoura. Reconhecer em Deus o poder transformador.

A verdadeira missão Reconhecer a igreja como lugar de adoração, companheirismo e cura para o

pecado. Utilizar os dons concedidos por Deus para propalar a sua mensagem. Desenvolver uma vida de cristianismo autêntico, influenciando outras pessoas a

Cristo. Aprender que a gratidão é o que motiva a vida do cristão. Reconhecer o grande amor do Criador por sua criatura.

Orientações Didáticas

O caráter do homem é o ingrediente básico de todos os problemas humanos, cuja solução está condicionada a uma mudança drástica da natureza humana. Contudo, uma mudança de tal ordem só pode ser equacionada pela educação e, assim mesmo, se estabelecida em bases corretas. O Ensino Religioso se propõe a ensinar o cristianismo prático, pelo qual o educando reflete, questiona, analisa temas relevantes do seu dia a dia à luz da Bíblia para considerar sua tomada de posição como um ser social e sua responsabilidade frente às decisões da vida. É também o ponto de partida para se estabelecer a compreensão de nosso lugar no mundo e onde se define a escolha do estilo de vida de cada um.

Segundo H. E. Carnack (1968) o Ensino Religioso deve atingir três objetivos básicos, são eles: trazer o aluno a Cristo firmá-lo em Cristo e induzi-lo a trabalhar por Cristo, e tais resultados só são obtidos quando há o casamento entre conhecimento e experiência de vida. O professor de Ensino Religioso deve ter a competência escolar quanto o cristianismo experimental, e a essência desse cristianismo não é um corpo de conhecimento para digerir ou um Livro para estudar, mas sim, uma vida para viver. O que torna o Ensino Religioso valioso, interessante e importante é sua relação com o significado da vida individual de cada estudante aqui e agora. Os temas bíblicos da natureza de Deus, a natureza do homem, a revelação de Deus nas Escrituras e os temas do pecado e redenção são mais que meras fórmulas para se acreditar – são questões vitais diárias. A disciplina de Ensino Religioso procura criar situações para que todos os educandos adquiram conhecimentos, habilidades, valores, atitudes e sentimentos, tendo como referência a Bíblia Sagrada, seus estudos melhoram, a habilidade individual de pensar por si mesmo e fortalecem o próprio caráter. Desenvolvem valores de honestidade, respeito, veracidade, sacrifício próprio, integridade, confiança, amor à família e a Deus. Segundo o modelo de Cristo, devemos propiciar o desejo de conhecer a Deus e Seu propósito para o homem; despertar o interesse pelas pessoas e a necessidade de conviver bem com os outros. O trabalho de levar aos outros a mensagem de Deus não deve ser feito no improviso, antes, deve ser muito bem planejado para que possa alcançar o sucesso. A partir do interesse e da necessidade do educando, podemos atraí-lo para encontrar as respostas e as verdades que estão na Bíblia e ver a aplicação das verdades em sua vida prática. O estudo da Bíblia deve ser feito através da comparação de um texto com outros textos, respeitando seu contexto, tanto no Velho como no Novo Testamento. Podemos enriquecer esse estudo se, além da pesquisa, utilizarmos diferentes traduções e versões da Bíblia, bem como comentários e livros explicativos sobre o contexto: costumes da época, linguagens utilizadas, etc. Fazer uso de diferentes estratégias contribuirá para que o educando tenha oportunidade de refletir e expor suas ideias a respeito do assunto estudado. Pesquisa bíblica e histórica, dramatização, solução de problemas, projetos de estudo e comunitários, exposição de material coletado e pesquisado, confecção de painéis e cartazes, entrevistas, simulações, pesquisa de campo e música. A utilização de ilustrações como: mapas, vídeos, fotos, muito contribuirá para uma melhor aprendizagem. Basicamente, a educação cristã prima por qualidade, e está engajada na busca da excelência e, se genuína, pode contribuir com soluções para os angustiantes problemas humanos.

Avaliação da Aprendizagem

O Ensino Religioso possibilita uma relação significativa e pessoal com Deus, favorecendo um processo de identificação, avaliação e aplicação dos valores cristãos.

É necessário desenvolver um projeto de avaliação que situe o educando, não como um receptor de informações bíblicas, mas como um agente a serviço da comunidade e que compartilha suas experiências cristãs. A avaliação deve ser efetivada através da observação e relatos do educador, do educando e dos colegas, diante das diferentes propostas de atividades elaboradas. É importante dar ênfase, ao saber lidar com suas emoções, agir de acordo com os princípios cristãos e responsabilizar-se por seus atos, para um convívio feliz com o outro e a esperança da eternidade.

ENSINO MÉDIO

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

A linguagem permeia todos os nossos atos cotidianos. Ela nos acompanha onde quer que estejamos e serve para articular não apenas as relações que estabelecemos com o mundo, como também a visão que construímos sobre o mundo.

A linguagem nos possibilita pensar nos objetos e a operar com eles na sua ausência. Essa capacidade de abstração, que caracteriza o ser humano, só se tornou possível porque o homem, impelido pela necessidade de se organizar socialmente, construiu a linguagem, um conjunto de signos que são a representação do real.

Nessa perspectiva, a língua é um sistema de signos históricos e sociais que possibilitam ao homem significar o mundo e a realidade. Assim, aprendê-la é aprender não só as palavras, mas também os seus significados culturais e, com eles, os modos pelos quais as pessoas do seu meio social entendem e interpretam a realidade e a si mesmas.

O domínio da língua tem estreita relação com a possibilidade de plena participação social, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Assim, um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade de garantir a todos os sujeitos o acesso aos saberes linguísticos necessários para o exercício da cidadania, direito de todos.

A análise das outras linguagens – artes, atividades físicas – sugere um encontro cada vez mais profícuo, nos processos comunicativos do sistema de linguagem.

Ao se propor trabalhar por área de conhecimento faz-se necessário analisar e aceitar o caráter transdisciplinar da linguagem e a inter-relação dos sistemas de linguagem; nunca perdendo a especificidade dos conceitos que direcionam as disciplinas e suas metodologias de pesquisa provocando a integração horizontal e vertical dos conhecimentos trabalhados na prática pedagógica e no dia a dia do educando.

Na Educação Adventista as diferentes linguagens colaboram para o desenvolvimento integral do educando, “à frente do estudante existe um caminho aberto de contínuo progresso. Ele tem um objetivo a realizar, uma norma a alcançar, os quais incluem tudo que é bom, puro e reto”. (WHITE, 2008, p. 9).

LÍNGUA PORTUGUESA

O componente curricular de Língua Portuguesa contribui para a formação da cidadania quando possibilita a ampliação do domínio da língua e da linguagem. Por meio da língua, as pessoas combinam palavras em expressões complexas, aprendem pragmaticamente seus significados culturais e os modos pelos quais os outros entendem e interpretam a realidade e a si mesmos e, usando a linguagem, comunicam-se, trocam opiniões, têm acesso a informações, manifestam pontos de vista e produzem cultura. Para interagir por meio da língua e da linguagem, o sujeito necessita desenvolver conhecimento discursivos e linguísticos, sabendo adequar suas produções orais e escritas a diferentes situações de interlocução.

Portanto, o ensino e aprendizagem da língua deve organizar-se em torno da pluralidade de atividades discursivas, o que prevê variedade de textos e gêneros. Ao professor, cabe a tarefa de perceber as necessidades e possibilidades de aprendizagem

dos sujeitos, para planejar, programar e dirigir atividades didáticas que favoreçam a expansão da capacidade de uso e reflexão da linguagem, em situações significativas.

O espaço da Língua Portuguesa na escola é garantir o uso ético e estético da linguagem verbal. Fazer compreender que pela linguagem é possível transformar/reiterar o social, a cultura, o pessoal, aceitar a complexidade humana, o respeito pelas falas, como parte das vozes possíveis e necessárias para o desenvolvimento humano, enfim fazer o educando se comparar a um texto em constante interação com outros textos.

Precisa-se entender a Língua Portuguesa em sua especificidade e em seu caráter transdisciplinar, focalizando-se a linguagem verbal. O ensino da Língua Portuguesa não deve se pautar no domínio técnico da língua, mas no saber usá-la em situações que exigem reflexões, valorizando o social e o simbólico da atividade linguística.

White (2008) menciona que

nenhuma habilitação adquirida por meio do conhecimento das regras gramaticais pode comparar-se em importância com o estudo da língua de um ponto de vista mais elevado. Em grande parte se acha ligado a esse estudo o sucesso ou insucesso na vida. O principal requisito da linguagem é que seja pura, benévola e verdadeira - a expressão exterior de uma graça interna. Diz Deus: "Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, se há algum louvor, nisso pensai." Filip. 4:8. E se tais forem os pensamentos, tal será a expressão. (WHITE, 2008, p. 144).

Competências e Habilidades Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida. Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos

de caracterização dos sistemas de comunicação. Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de comunicação e

informação para resolver problemas sociais. Relacionar informações geradas nos sistemas de comunicação e informação,

considerando a função social desses sistemas. Reconhecer posições críticas aos usos sociais que são feitos das linguagens e dos

sistemas de comunicação e informação. Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção. Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, levando

em conta o compromisso estético da literatura e o contexto histórico, social e político.

Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário.

Reconhecer a presença de valores sociais e humanos atualizáveis e permanentes no patrimônio literário nacional.

Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação. Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a

organização e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos. Analisar a função da linguagem predominante nos textos em situações específicas

de interlocução.

Reconhecer a importância do patrimônio linguístico para a preservação da memória e da identidade nacional.

Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas. Reconhecer em textos de diferentes gêneros, recursos verbais e não verbais

utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hábito. Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos. Inferir em um texto, quais são os objetivos de seu produtor e qual é seu público

alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados. Reconhecer, no texto, estratégias argumentativas empregadas para o

convencimento do público, tais como: a intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras.

Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade. Identificar em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam

as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro. Relacionar as variedades linguisticas a situações específicas de uso social. Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes

situações de comunicação. Entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, associando-o aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos processos de produção e aos problemas que se propõem solucionar. Reconhecer a função e o impacto social das diferentes tecnologias da comunicação

e informação. Identificar pela análise de suas linguagens, as tecnologias da comunicação e

informação. Relacionar as tecnologias de comunicação e informação ao desenvolvimento das

sociedades e ao conhecimento que elas produzem.

Conteúdo Estruturante/Conteúdos Básicos

Conteúdo estruturante

Discurso como prática social 1º ANO Linguagens e interação social

Linguagem verbal e não verbal

Interação

Interlocutores

Texto (noções gerais da linguagem)

Definição de charge

Definição de cartum As funções da linguagem

Função referencial

Função conativa

Função emotiva

Função fática

Função metalinguística

Função poética

Variação linguística Estudo da língua

Histórico e evolução da língua

Léxico

Estudo da gramática O significado das palavras

Denotação e conotação

Cara ou coroa: as duas faces do signo linguístico

Polissemia

Palavras ou expressões sinônimas

Antônimos (paráfrase)

Palavras abrangentes e específicas (hipônimos, hiperônimos)

Palavras homônimas e parônimas

Palavras dêiticas e anáforas

Implícitos: subentendidos e pressuposições Textualidade e produção de sentidos

Texto e enunciação

Coesão e coerência Intertextualidade e compreensão dos sentidos

Intertextualidade e intertextualidade em outras linguagens

Provérbios

Paráfrase e paródia – diferença intertextual Textos, gêneros e esferas

Formas da comunicação

Tipos, gêneros e esferas Fonologia: decifrar e interagir

Fonologia e fonema (classificação dos fonemas)

Tonicidade – a cadência dos fonemas

Por que, porque, por quê, porquê

Regras de acentuação gráfica

Separação de sílabas Estruturas das palavras

Unidades significativas

Morfemas ligados ao domínio da realidade

Morfemas ligados ao domínio da língua (vogal, temática, tema, afixos, desinências verbal e nominal)

Radicais e prefixos gregos e latinos

Radicais e prefixos gregos

Radicais e prefixos latinos Processos de formação de palavras

Língua e significado (significado e significante)

Derivação e composição (tipos de derivação e composição)

Neologismo e estrangeirismo Categorias lexicais

Substantivo e adjetivo na produção de sentido

Substantivo (localização no discurso, variabilidade e abertura, flexão de grau, formação de gênero, flexão de número)

Forma e sintaxe do substantivo

Adjetivos (flexão dos adjetivos)

Locução adjetiva

Outros processos linguísticos de adjetivação (comparação, afixo, entoação, orações)

Pronome, numeral e artigo na produção de sentido,

Pronome (pessoais, demonstrativos, indefinidos, possessivos, relativos, de tratamento, emprego dos pronomes)

Funções gerais dos pronomes

Numeral (classificação, flexão de gêneros)

Artigo (a importância dos artigos no discurso) Diário e blog: gêneros muito pessoais

Diário pessoal

Diário como testemunha de uma época

Diário de bordo (motivos do diário)

Blogs: com todas as caras, pra todos os gostos. Gêneros jornalísticos

Estudo de gêneros da esfera jornalística Testemunho: gênero de comprovação

Estudo do gênero testemunho Textos instrucionais

Estudo de texto instrucional Verbos

Estudo dos verbos

Formação e conjugação dos verbos Palavras invariáveis e relacionais

Advérbio, interjeição, preposição e conjunção. 2º ANO Gêneros jornalísticos Crônica: Experiências do cotidiano Revisão de Morfologia Frases, orações e pontuação. Conto Predicadores e argumentos Estruturas dos sintagmas dentro da oração/texto científico Ler para argumentar Vocativo Regência Verbal e Nominal Argumentação II Concordância verbal e nominal Colocação pronominal/crase Particularidades da Língua Portuguesa 3º ANO

O Texto argumentativo Coordenação e subordinação: relações sintáticas e semânticas Orações subordinadas Argumentação IV Variedades linguísticas Polifonia e Sinonímia Ambiguidade, denotação e Conotação. Linguagem e Sentido: relações lexicais, recursos estilísticos. Tipologias e gêneros Textuais nos exames I Estrutura e formação de palavras Convenção da escrita: acentuação, ortografia, crase, pontuação. Tipologia e gêneros Textuais nos exames II Relações morfossintáticas entre as palavras Interpretação textual nos exames Dêixis, anáfora, pressuposições e implícitos nos exames. Orações complexas Concordância, regência e colocação pronominal nos exames.

Produção e reescrita: redações nota 10 comentadas ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

A sala de aula deve ser o espaço que oportunize ao educando a oralidade, a leitura e a escrita, de modo interdisciplinar oportunizando ao aluno o contato com os diversos meios de transmissão do conhecimento e da cultura, pelos quais a comunicação se manifesta (obras literárias, revistas, jornais, relatórios, televisão, Bíblia, internet, a própria natureza e o mundo ao seu redor) para que ele possa expressar-se com competência e habilidade, tanto oralmente quanto por escrito exercendo o livre-arbítrio atribuído ao ser humano pelo Criador. Para White (1989, p. 575) “as palavras são mais que um indício do caráter; têm poder de reagir sobre o caráter. Os homens são influenciados por suas próprias palavras”.

Ao planejar suas aulas, o educador não põe o foco de sua atividade nos conteúdos do programa, mas nas habilidades que deverá desenvolver, em busca do alcance de competências perfeitamente definidas. Para alcançar seus objetivos, seleciona os saberes curriculares e programa atividades didático-pedagógicas a partir dos mesmos.

Do educando se espera um novo envolvimento em busca do aprender a aprender. Utilizando conteúdos específicos propostos, ele irá à busca do desenvolvimento das habilidades do uso da língua conforme o meio em que está inserido.

A definição dos conteúdos, no que se refere aos tipos de texto verbal, não verbal e sincrético, deverá pautar-se nos tipos com os quais o educando, nesta faixa etária, está mais familiarizado e também com os quais deverá se familiarizar como usuário da língua materna.

O educando deverá:

Demonstrar o domínio da linguagem oral, em situações de interação social e exercício da cidadania.

Compreender os textos orais presentes em situações de interação social, respeitando as diferentes manifestações de linguagem.

Compreender e interpretar textos escritos que circulam na sociedade e perceber as diferentes dimensões da leitura, e inferir informações não explícitas presentes no texto.

Demonstrar o domínio da linguagem em situações de interação social e no exercício da cidadania.

Aplicar elementos discursivos, linguísticos e estilísticos na produção de textos escritos, de acordo com as exigências do uso público de linguagem.

Analisar os procedimentos e os recursos linguísticos utilizados na prática de escuta e leitura, na produção de textos orais e escritos, ampliando sua capacidade discursiva no uso público da linguagem.

O docente de Língua Portuguesa tem a responsabilidade de conduzir o educando a percepção de que,

a voz e a língua são dons de Deus, e se usados corretamente, são um poder divino. As palavras significam muitíssimo. Podem expressar amor, dedicação, louvor, melodia a Deus, ou ódio e vingança. Palavras revelam os sentimentos do coração. Podem ser um cheiro de vida para vida ou de morte para morte. A língua é um mundo de bênção ou um mundo de iniquidade. (WHITE, 1998, p. 572).

AVALIAÇÃO

Propor a leitura e a produção de textos orais e escritos e, através dos conteúdos

trabalhados verificar o nível de apropriação de cada um dos temas abordados. A partir de critérios específicos, estabelecidos em sala de aula, diagnosticar a apropriação da língua;

não apenas mensurando ou detectando, mas proporcionando situações que impulsionem, dinamizem e favoreçam o crescimento, enfatizando sempre o ato de aprender.

No processo ensino-aprendizagem, a palavra avaliação – inserida na filosofia da Rede Educacional Adventista – tem uma conotação especial, pois ao falarmos de formação de pessoas, entende-se que todos os seres são dotados de inteligência e capacidade específicas.

Ao traçar um plano de avaliação, é necessário ter consciência das diferenças existentes dentro de cada proposta de trabalho.

Baseando-se nesse pressuposto, é necessário levar em conta itens como:

Variedade de atividades que supram as necessidades de cada indivíduo.

Respeito ao limite que cada indivíduo possui de acordo com sua realidade.

Conteúdo coeso e coerente com os objetivos propostos pela disciplina, focando a construção do conhecimento.

Avaliação que estimule a criatividade e o raciocínio lógico.

Utilização de temas de que o educando possa fazer uso no seu dia-a-dia.

Avaliação como um momento de aprendizagem.

Utilização da avaliação como um meio do processo de aprendizagem e não como um fim em si.

Desenvolvimento da capacidade de auto avaliar-se. Com isso, almeja-se contribuir para a formação de indivíduos críticos, preparados

para exercer de modo pleno a cidadania. A avaliação deve ser um processo contínuo, que desenvolva um caráter completo,

ou seja, físico, mental, espiritual e social. Seguir os princípios metodológicos citados acima proporcionará um ambiente estimulador à aprendizagem, culminando em um conhecimento amplo e sólido para vivenciar as situações do dia-a-dia.

LITERATURA

A Literatura é a arte da palavra. Pode-se dizer que a literatura, assim como a língua que ela utiliza, é um instrumento de comunicação e de interação social, que cumpre o papel de transmitir os conhecimentos e a cultura de uma comunidade. Portanto o professor de Literatura tem o privilégio de trabalhar diretamente com o mais precioso atributo humano: o dom da palavra.

A Literatura é sempre a expressão do homem e das relações por ele estabelecidas com o meio em que vive e com o seu espaço social. Ela está vinculada à sociedade em que se origina, assim como todo tipo de arte, pois o artista não consegue ser indiferente à realidade.

Quando se considera a Literatura sob o ponto de vista artístico, como a arte da palavra, podendo servir de elemento de inspiração para as demais artes, é possível perceber sua importância no embasamento cultural dos alunos.

Toda obra literária é resultado das relações dinâmicas entre escritor, público e sociedade. É através de suas obras que o artista transmite os seus sentimentos e ideias do/ao mundo.Tais obras podem levar o leitor à reflexão e até mesmo à mudança de posição perante a realidade, auxiliando dessa forma no processo de transformação social. O estudo literário desperta a percepção do educando às realidades da vida cotidiana.

O texto literário conduz o leitor a mundos imaginários, causando prazer aos sentidos e à sensibilidade do homem. “A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde” (MAUROIS)

A disciplina de Literatura tem como objetivo principal o despertamento do gosto pela leitura, pois o hábito da leitura deve estar presente na experiência acadêmica. Também objetiva uma visão geral da literatura como arte, o desenvolvimento de uma visão de mundo e o conhecimento do ser humano.

Para Knight (2010), o estudo da Literatura na perspectiva cristã deve auxiliar o aluno a entender pelo menos dois aspectos – seleção responsável e interpretação crítica. Os educandos devem ser orientados a respeito da escolha de qual a literatura será a melhor agente para o desenvolvimento de ideais e valores cristãos.

Portanto, é a Literatura

uma ferramenta poderosa no currículo cristão devido a, pelo menos duas razões. Primeiramente, a literatura séria encara e busca responder às indagações da humanidade. Ela revela os anseios básicos do homem, desejos e frustrações e desenvolve visões quanto a experiência humana. Além da sensibilidade estética, o estudo da literatura leva a ideias introdutórias em áreas tais como psicologia, filosofia, sociologia, história, teologia. Obras literárias importantes fornecem informações sobre temas como a natureza do homem, o pecado e o significado e propósito da existência humana... o “terreno comum entre cristianismo e literatura é,,, tão abrangente quanto a própria vida. Ambas preocupam-se com as fontes do caráter humano; ambas tem a ver com a manifestação externa desse caráter na atitude humana”. (KNIGHT, 2010, p. 163).

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida. Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos

de caracterização dos sistemas de comunicação. Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de comunicação e

informação para resolver problemas sociais. Relacionar informações geradas nos sistemas de comunicação e informação,

considerando a função social desses sistemas. Reconhecer posições críticas aos usos sociais que são feitos das linguagens e dos

sistemas de comunicação e informação. Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção. Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situando

aspectos do contexto histórico, social e político. Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de

construção do texto literário. Reconhecer a presença de valores sociais e humanos atualizáveis e permanentes

no patrimônio literário nacional. Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação.

Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos.

Analisar a função da linguagem predominante nos textos em situações específicas de interlocução.

Reconhecer a importância do patrimônio linguístico para a preservação da memória e da identidade nacional.

Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas.

Reconhecer em textos de diferentes gêneros, recursos verbais e não verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hábitos.

Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos. Inferir em um texto, quais são os objetivos de seu produtor e qual é seu público

alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados. Reconhecer, no texto, estratégias argumentativas empregadas para o

convencimento do público, tais como: a intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras.

Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade. Identificar em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam

as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro. Relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso social. Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes

situações de comunicação. Entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, associando-o aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos processos de produção e aos problemas que se propõem solucionar. Reconhecer a função e o impacto social das diferentes tecnologias da comunicação

e informação. Identificar pela análise de suas linguagens, as tecnologias da comunicação e

informação. Relacionar as tecnologias de comunicação e informação ao desenvolvimento das

sociedades e ao conhecimento que elas produzem.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE/ CONTEÚDOS BÁSICOS

Conteúdo estruturante

Discurso como prática social 1º ANO A arte em palavras

Afinal, o que é literatura?

Literatura de ficção

Texto literário e não literário

Funções da literatura

Prosa e verso Gêneros literários

Lírico

Épico

Dramático

Narrativo

Eras das literaturas portuguesa e brasileira

As tradições literárias Panorama das literaturas portuguesa e brasileira

O Trovadorismo

O Humanismo – literatura palaciana

O Classicismo

O Quinhentismo no Brasil (1500-1601)

O Barroco (1580-1756)

O Arcadismo (1756-1825)

O Romantismo (1825-1865)

O Realismo/Naturalismo (1865-1890) O Parnasianismo (1865-1890)

O Simbolismo (1890-1915)

O Pré-Modernismo (1902-1922)

O Modernismo (1915...)

Tendências da poesia brasileira contemporânea

Tendência da prosa brasileira contemporânea A herança medieval

Trovadorismo (1189/1198-1418/1434)

Produção literária Humanismo

Valorizando o ser humano (1418/1434-1527)

Produção literária

O teatro de Gil Vicente Classicismo

O Renascimento

A arte clássica (1527-1580) Quinhentismo

Primeiras manifestações literárias no Brasil

Literatura de Informação

Literatura dos Jesuítas É tempo de angústia

Tensão

A expressão barroca nas artes

O barroco e a Bíblia

Características do Barroco

Figuras de linguagem

O Barroco em Portugal (1580-1756)

O Barroco no Brasil O abandono da cidade

Características do mundo árcade

Principais poetas árcades portugueses

O Arcadismo no Brasil

Principais autores líricos do Arcadismo brasileiro

Principais autores épicos do Arcadismo brasileiro

Principal autor satírico do Arcadismo brasileiro A liberação dos sentimentos

O Romantismo

A origem do Romantismo O mundo idealizado

O Romantismo em Portugal

Primeira geração: um toque de classe

Segunda geração: Ultrarromantismo

Terceira geração: um toque mais realista 2º ANO Romantismo no Brasil (poesia) Romantismo no Brasil (teatro) Romance urbano Romance indianista Romance histórico e romance regionalista Realismo

Realismo e Naturalismo no Brasil Parnasianismo e Simbolismo Pré-Modernismo 3º ANO Vanguardas europeias Modernismo Português Modernismo no Brasil – a revolução A geração de 22 A geração de 30 Geração de 45 ou pós-modernistas Nossa poesia de cara nova Conto contemporâneo Romance contemporâneo Texto dramático moderno e contemporâneo Conceitos fundamentais de Literatura Trovadorismo e Humanismo Quinhentismo e Classicismo Barroco e Arcadismo Origem do Romantismo Romantismo em Portugal O Romantismo no Brasil: verso O Romantismo no Brasil: prosa Realismo e Naturalismo Parnasianismo e Simbolismo Pré-Modernismo, Vanguardas e Modernismo. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

Os conteúdos de Literatura serão trabalhados numa dimensão teórico-metodológica que evidencie a língua como propriedade do falante, e não como um receituário por meio do qual se fala e escreve-se bem ou mal, certo ou errado, haja vista a importância e conhecimento dos estudos linguísticos e discursivos; buscando-se desmistificar preconcepções quanto ao estudo da Literatura já que:

O preconceito linguístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada no curso da história, entre língua e gramática normativa. Nossa tarefa mais urgente é desfazer essa confusão. uma receita de bolo não é um bolo, o molde de um vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo... Também a gramática não é língua. (BAGNO, 2004, p. 09).

Nesse sentido, fundamental é despertar no aluno a percepção de que a língua é

dinâmica, está em permanente transformação, pois ela reflete a história do próprio homem. Para tanto, serão utilizados textos de gêneros e épocas diversos que propiciem o reconhecimento e entendimento dos conteúdos estudados numa perspectiva histórica e atual.

A concretização deste trabalho será efetivada por meio de aulas expositivas dialogadas, produções coletivas e individuais, aulas-passeio, visitas, encenações, projetos.

A dinâmica nas aulas de Literatura deve priorizar a educação dos educandos a pensar ativamente sobre o que vêm, ouvem e sentem. Eles precisam ver abaixo da superfície do enredo que leem e experimentam.

Na educação cristã, o professor de Literatura,

deve fornecer aos alunos uma estrutura bíblico-cristã para pensar e avaliar tudo o que encontram. O estudo literário adquire um significado

mais profundo dentro de tal estrutura. Se os jovens são capazes de internalizar os princípios cristãos de seleção e interpretação do estudo literário porque é parte explícita do currículo, então serão capazes de aplicar as mesmas diretrizes em sua vida diária como música e televisão. As questões confrontadas na aula de Literatura são universais e as oportunidades para o desenvolvimento cristão através do estudo literário são desafiadores. (KNIGHT, 2010, p. 168).

AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada no decorrer do processo ensino-aprendizagem em função dos objetivos relacionados no planejamento de ensino. Será observada e registrada levando-se em consideração situações de aprendizagem diversas, tendo-se em perspectiva o respeito às características individuais dos educandos e sua atuação no contexto do processo de ensino-aprendizagem.

É imprescindível que a avaliação de Literatura seja um processo de aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno na oralidade, na leitura e na análise literária.

A oralidade será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Assim, o professor verificará a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência da sua fala, a argumentação que apresenta ao defender seus pontos de vista.

Na leitura serão avaliadas as estratégias que os educandos empregam para compreensão das obras literárias lidas, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos, relações de causa e consequência entre as partes do texto, o reconhecimento de posicionamentos ideológicos no texto; a identificação dos efeitos de ironia e humor em textos variados, a localização das informações tanto explícitas quanto implícitas, o argumento principal, o contexto, o período histórico entre outros. O professor pode propor questões abertas, discussões, debates e outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do texto. Na escrita é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo-textuais, verificando: a adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com o contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a coesão e coerência textual, a organização dos parágrafos. Tal como na oralidade, o aluno deve se posicionar como avaliador tanto dos textos que leu como dos que produziu a partir das leituras. Na análise literária os elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros precisam ser avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada que lhes possibilitem compreender esses elementos no interior do texto. Concluindo, a avaliação em Literatura deve ser um processo contínuo, que desenvolva um caráter completo, ou seja, físico, mental, espiritual e social, conscientizando o aluno de que “o desenvolvimento real tem sua fonte no conhecimento de Deus”. (WHITE, 2008, p. 06).

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA: INGLÊS

Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação.

Assim como princípio social e dinâmico não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código, é heterogênea, ideológica e opaca. Nessa perspectiva, a língua repleta de sentidos a ela conferidos por nossas culturas, nossas sociedades, organiza e determina as possibilidades de percepção do mundo e estabelece entendimentos possíveis. Daí a língua estrangeira apresenta-se como um espaço para ampliar o contato com outras

formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção de realidade.

Língua é cultura e, nesse raciocínio, cultura é concebida como um processo dinâmico e conflituoso de produção de sentidos possíveis, aceitáveis, legítimos, mantidos e reforçados tanto por coletividades quanto por sujeitos.

Entretanto, nos discursos presentes no intertexto da sociedade contemporânea, as práticas de linguagem diferem entre si, uma vez que a língua envolve variantes socioculturais, logo, as formas de língua variam de acordo com os usuários, o contexto em que são usados e a finalidade da interação.

Nesse sentido, a língua se apresenta como espaço de construção discursivo, de produção de sentidos indissociáveis dos contextos em que ela adquire sua maturidade, inseparável das comunidades interpretativas que a constroem e são construídas por ela.

Tendo em vista, as exigências do mundo contemporâneo, e o desenvolvimento tecnológico quase diário, a Língua Inglesa familiariza o aluno não só didaticamente, mas com o uso da língua no dia a dia. Proporcionando a consciência do que seja a língua e suas potencialidades na interação humana. Oportunizando a reflexão sobre a língua como um artefato cultural, como um produto que constrói e é construído por determinada(s) comunidade(s) que regem a determinados acontecimentos com base em histórias e contextos específicos, criando situações que trabalhem as quatro habilidades: ler, ouvir, falar e escrever.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Conhecer e usar a Língua Inglesa como instrumento de acesso a informações e a outras culturas e grupos sociais.

Associar vocábulos e expressões de um texto na Língua Inglesa ao seu tema.

Conhecer e usar a Língua Inglesa como instrumento de acesso às informações a outra cultura e grupo social.

Relacionar um texto em Língua Inglesa, as estruturas linguísticas, sua função e seu uso social.

Reconhecer a importância da produção cultural em Língua Inglesa como representação da diversidade cultural e linguística.

Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.

Utilizar os conhecimentos da Língua Inglesa e de seus mecanismos como meio de ampliar as possibilidades de acesso a informações, tecnologias e culturas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE/CONTEÚDOS BÁSICOS

Conteúdo estruturante

Discurso como prática social 1º ANO Travel

Simple present

Personal pronouns

Who questions Health

Present continuous

Much, many, a lot of, little, few Sporting behavior

Simple past

Reflexive Pronouns

Privacy

Past continuous

Possessive adjectives

Possessive pronouns

Objetive pronoun Future plans

Simple future

Adjectives

Comparisons Our fantastic brain

Going-to future

Relative pronouns Take a Picture

Imperative

Adverbs Friendship

Present perfect

Some, any no, none

2o ANO Modal Conditional Sentences, Adjectives Past Perfect - Articles Used To, Conjunctions Pres. Perfect Continuous , Question Tags Genitive Case, The Ing Forms Present Perfect X Simple Past Phrasal Verbs; Both, Either, So, Nor 3º ANO Passive Voice Relative Clause Reported Speech Verbs followed by infinitive and verbs by ing form Present Continuous Degrees of adjectives Reflexive Pronouns Past Continuos Modals Prepositions Conditional Sentence Articles Phrasal Verbs Present Perfect Continuons Question Tag Present Perfect X Simple Past Adverbs Used to Passive Voice Genitive case Countable and uncountable nouns Relative Clause Degress of adjectives/Prepositions Articles and pronouns

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

O processo de aprendizagem favorece o desenvolvimento de competências que permitam o uso da língua em contextos reais do cotidiano. Procedimentos que favoreçam a investigação, a pesquisa, a reflexão e a aprendizagem significativa devem estar presentes no fazer pedagógico do educador, assim como as aulas práticas, utilizando textos autênticos, tecnologias e outros espaços como verdadeiros laboratórios de aprendizagem.

É fundamental que os educadores de Língua Inglesa reconheçam a importância da relação entre língua e pedagogia com um propósito maior de educação. As aulas se configuram como espaços de interações entre educadores e educandos e pelas representações e visões de mundo que se revelam no dia-a-dia.

Ensinar e aprender Língua Inglesa é também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.

Desta forma, espera-se que o aluno:

Use a língua em situações de comunicação oral e escrita.

Vivencie, na aula de Língua Inglesa, formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas.

Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social.

Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade.

Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

Ao ensinar ou aprender uma língua estrangeira

[...] eu adquiro procedimentos de construção de significados diferentes daqueles disponíveis na minha língua (e cultura) materna; eu aprendo que há outros dispositivos, além daqueles que me apresenta a língua materna, para construir sentidos, que há outras possibilidades de construção do mundo diferentes daquelas a que o conhecimento de uma única língua me possibilitaria. Nessa perspectiva, quantas mais [...] línguas estrangeiras eu souber, potencialmente maiores serão minhas possibilidades de construir sentidos, entender o mundo e transformá-lo.(JORDÃO, 2004, p. 164)

O ensino da Língua Inglesa deverá estar articulado com as demais disciplinas do currículo através do trabalho com textos verbais e não verbais. A compreensão de textos literários muitas vezes solicita as relações interdisciplinares do estudo da língua estrangeira com a História, Geografia, Sociologia ou outras disciplinas. No trabalho com textos é necessário levar em consideração os seguintes itens: gênero, aspectos culturais, variedade linguística e análise linguística.

A metodologia para ensino da Língua Inglesa terá ênfase na fala e na leitura. Essa prática pressupõe que os educandos aprendam por meio de múltiplas e complexas integrações com os objetos de conhecimento, que construam significados e que sejam sujeitos de seu processo de aprendizagem.

Para a compreensão dos diversos gêneros textuais utiliza-se de diversas estratégias de leitura (cognatos, scanning, skimming, marcadores de discurso, retórica textual...) exercícios orais e escritos, discussões e produção de material visual.

Além dos textos utilizam-se filmes, livros, revistas, músicas, jogos, dramatizações, o que poderá possibilitar uma melhor aprendizagem por parte do educando.

As aulas serão desenvolvidas de forma expositiva, trabalhos individuais e coletivos, pesquisas, leitura e interpretação de textos, músicas, fazendo com que o aluno

adquira conhecimento gradual de vocabulário e estrutura, culminando pela compreensão da língua inglesa, criando situações que trabalhem as quatro habilidades: ler, ouvir, falar e escrever. AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada no decorrer do processo ensino/aprendizagem em

função dos objetivos relacionados no planejamento de ensino da disciplina. Será observada e registrada levando-se em conta diferentes situações de aprendizagem, respeitando-se assim, as diferenças individuais dos alunos, do grupo no qual estão inseridos e o próprio contexto.

A avaliação em Língua Inglesa deve superar a concepção de avaliação como mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos. Ela deve estar subsidiada com discussões acerca das dificuldades e avanços dos educandos a partir de suas produções devendo, portanto ser analisado e discutido pelo professor e aluno todo o trabalho desenvolvido na disciplina. Assim, ambos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então, e identificar dificuldades, planejar e propor outros encaminhamentos que busquem superá-las.

ARTE

O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a finalidade da Educação. As diferentes formas de pensar a Arte e o seu ensino são constituídas nas relações socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico em que se desenvolveram.

As diversas teorias sobre a arte estabelecem referências sobre sua função social, tais como: da arte poder servir à ética, à política, à religião, à ideologia; ser utilitária ou mágica; transformar-se em mercadoria ou simplesmente proporcionar prazer.

O ensino de Arte deve pautar-se num diálogo entre as teorias críticas de arte e de educação e a realidade da sala de aula. Entretanto, diante da complexidade da definição e do ensino de Arte surge a necessidade de abordá-la a partir dos campos conceituais que historicamente têm produzido estudos e pesquisa sobre ela, que são: o conhecimento estético e o conhecimento da produção artística.

No campo do conhecimento estético buscam-se contribuições na Sociologia e na Psicologia para uma melhor compreensão das representações artísticas. Na Filosofia constitui-se num processo de reflexão a respeito do fenômeno artístico e da sensibilidade humana, em consonância com os diferentes momentos históricos e formações sociais em que se manifestam.

O conhecimento da produção artística relaciona-se aos processos de criação e execução das obras nas diversas áreas, desde seus primórdios até sua conclusão e divulgação.

Na Filosofia Adventista tanto o conhecimento estético quanto o conhecimento artístico devem estar inseridos numa perspectiva cristã. Tudo o que existe foi criado por Deus e o ato criativo também é uma característica humana dada por Ele. O que torna o ser humano diferente de Deus, quanto à capacidade de criar, é que Deus cria a partir do nada, e o ser humano cria a partir dos recursos existentes providos pelo Criador.

Para Knight (2001, p. 192) talvez aquilo que seja mais bonito, na perspectiva cristã, seja aquilo que contribui para restabelecer no indivíduo um relacionamento correto com seu Criador, seus semelhantes e consigo mesmo.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Compreender a arte como saber cultural e estético gerador de significação e

integrador da organização do mundo e da própria identidade.

Reconhecer as diferentes funções da arte, do trabalho da produção dos artistas em seus meios culturais.

Analisar as diversas produções artísticas como meio de explicar diferentes culturas, padrões de beleza e preconceitos.

Reconhecer o valor da diversidade artística e das inter-relações de elementos que se apresentam nas manifestações de vários grupos sociais e étnicos.

Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacionando

textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura

das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção.

Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário.

Reconhecer a presença de valores sociais e humanos atualizáveis e permanentes no patrimônio literário nacional.

Conteúdo Estruturante/ Conteúdos Básicos

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

E

lementos formais

C

omposição

M

ovimentos e períodos

OBJETO DE CONHECIMENTO

1º ANO

A Arte testemunhando a história – Suas Funções e o Cotidiano Arte Rupestre Egito Arte na Civilização Egéia Grécia Roma As Sete maravilhas do mundo – Antigo, Medieval e Moderno Arte Bizantina Romântico Gótico Renascimento Itália Renascimento Países baixos Projeto Gravura 2º ANO Barroco na Europa Século XIX na Europa – As Inovações na Arte Neoclassicismo Romantismo Realismo

Rodin Cor Século XIX na Europa – Impressionismo Final do Século XIX (Europa) Pós-impressionismo Arte da primeira metade do século XX Arte da segunda metade do século XX Expressões Contemporâneas 3ºANO A Arte no dia a dia das pessoas Arte Pré-Cabralina e Pré Colombiana Arte indígena no Brasil Holandeses no Brasil Barroco no Brasil Influência Estrangeira – Missão Artística Francesa Século XIX no Brasil – A Modernização da Arte Modernismo Semana da Arte Moderna Arte Contemporânea ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

O ensino da Arte é composto por linguagens distintas que colaboram para a formação integral com o objetivo de promover o desenvolvimento cultural dos educandos.

As linguagens artísticas apresentadas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, para a Educação Básica, são: Artes Visuais, Expressão Corporal, Artes Cênicas e Música.

A concepção atual de desenvolvimento e de aprendizagem possibilita a valorização da informação sobre a produção histórica e o desenvolvimento da imaginação, da liberdade de criação individual e coletiva do educando, que realiza as atividades percebendo o sentido que faz para si e a sua necessidade de sentir prazer pelas descobertas.

Para que a crítica-reflexiva possibilite o desenvolvimento do educando, a metodologia integrará o fazer artístico, a apreciação da obra de arte e sua contextualização histórica nas artes plástica, musical, dramática e corporal.

É através da contemplação, apreensão e a compreensão das obras artísticas que o homem construiu nas diversas sociedades ao longo da história a valorização da função social do trabalho artístico para a coletividade. “A vontade é a força dirigente na natureza do homem, a força para a decisão, ou escolha. Todo ser humano dotado de razão tem o poder de escolher o que é reto”. (WHITE, Ed., p. 289).

O professor deve permitir ao aluno a formação continuada através da vivencia no fazer artístico não tendo o aluno como um ser passivo e sim ativo na experiência artística.

As visitas aos museus, galerias de arte, a apreciação da arte de rua com um olhar critico e reflexivo, visitas a parques (contemplação da natureza, paisagismo), intervenções artísticas, vitrines permite a ampliação da visão artística e dão novas ideias para criações individuais e coletivas; e para a percepção das produções mundiais que fundamentaram a nossa cultura. Assim, é necessário “suscitar o espírito de investigação, e o aluno ser atraído a enunciar a verdade em sua própria linguagem”. (WHITE, 1985, p 427).

Ao aprender e vivenciar a arte na escola, o aluno poderá integrar os múltiplos sentidos presentes na dimensão do concreto e do virtual, do sonho e da realidade. Tal integração é fundamental na construção da identidade e da consciência, que poderá assim compreender melhor sua inserção na sociedade, com ética, estética e respeito dentro de cada universo, relacionando com o contexto sócio-político cultural de cada um.

Os conteúdos de Arte poderão ser desenvolvidos também através de trabalhos por projetos em que cada equipe pode eleger referenciais a serem desenvolvidos em caráter multidisciplinar oferecendo uma aprendizagem significativa. Além das formas tradicionais: pintura, escultura, desenho, gravura, artefato, desenho industrial e arquitetura, há modalidades resultantes dos avanços tecnológicos como artes gráficas, vídeo, computação, fotografia, televisão e performance. No fazer artístico o educador pode incentivar a elaboração inventiva com materiais recicláveis, técnicas e tecnologias disponíveis, a percepção e elaboração de ideias de representações imaginativas e significativas da realidade da natureza e das culturas; expressões-sínteses de emoções e sentimentos colhidos da experiência com o mundo sociocultural e a produção a partir do seu próprio ponto de vista das técnicas utilizadas por artistas diversos.

O verdadeiro ensinador não se satisfaz com trabalho de segunda ordem. Não se contenta com encaminhar seus estudantes a um padrão mais baixo do que o mais elevado que lhes é possível atingir. Não pode contentar-se com lhes comunicar apenas conhecimentos técnicos, fazendo deles meramente hábeis contabilistas, destros artistas, prósperos homens de negócio. É sua ambição incutir-lhes os princípios da verdade, obediência, honra, integridade, pureza - princípios que deles farão uma força positiva para a estabilidade e o reerguimento da sociedade. Ele quer que eles, acima de tudo mais, aprendam a grande lição da vida sobre o trabalho altruísta. (WHITE, 2008, p. 29).

A apreciação das obras de arte possibilita o exercício de diversas formas de abordagem na leitura de imagens, constituindo importante instrumento de reflexão sobre as próprias imagens realizadas e sobre as obras de arte existentes em diversas culturas.

É imprescindível o contato com diversas produções artísticas de diferentes épocas e culturas, incluindo as artesanais e os fazeres populares. Visitas de artistas convidados, visitas aos museus, galerias de arte, apresentações musicais, assim como as excursões devem provocar o aluno a pensar e a elaborar suas visões pessoais e ampliar suas ideias para criações individuais e coletivas e para as produções mundiais que fundamentam a nossa cultura.

A seleção de imagem da arte e da cultura visual a serem exploradas com os educandos deve ser criteriosa, no sentido de fornecer oportunidades de ampliação de referenciais e posicionamento crítico frente à banalização e a estereotipação de imagens. Faz-se necessário possibilitar ao aluno um repertório amplo e variado, evitando-se levar sempre as mesmas imagens dos mesmos artistas.

A interdisciplinaridade e as abordagens integradas de ensino com outras áreas de conhecimento também devem ser consideradas.

A história da arte abrange a periodização, os movimentos artísticos e estéticos, o estudo de transformações e de ruptura permitindo a compreensão do artista e do povo da época.

Cabe ao educador à observação das manifestações estéticas dos educandos tais como amor pela beleza, amor à natureza, apreço pela variedade, consideração pela proporção, sensibilidade diante da harmonia e, sobretudo o respeito a Deus, como o grande artista do Universo.

AVALIAÇÃO

A avaliação é entendida como verificação do processo educacional, numa perspectiva dialógica entre processo – resultado, sendo qualitativa e quantitativa. Esse processo ocorre o tempo todo, em todos os espaços, com o propósito de oportunizar um momento de reflexão e crescimento do educando e educador.

A avaliação de Arte se pautará pelo acompanhamento do processo de aprendizagem considerando-se que a arte é uma expressão, tendo como princípio que seja integral, restauradora, significativa, contextualizada, permanente, contínua, cumulativa, pragmática e coerente.

A avaliação não é para avaliar a expressão, ou o trabalho do educando, mas no seu trabalho avaliar o domínio que este vai adquirindo nas formas de organização dos conteúdos trabalhados ou elementos formais na composição artística. Isto significa que há várias formas de organizar, de expressar as qualidades estéticas dos objetos, sons e da realidade, de forma que a resolução de uma proposta de representação artística tem por base o equilíbrio, a harmonia, a dinâmica, de acordo com os critérios pré-estabelecidos.

A avaliação se efetivará através de metas cumpridas e objetivos alcançados, para tanto o professor, além da observação sistemática, orientará o aluno na elaboração de instrumentos como: trabalhos a serem desenvolvidos, portfólios, pastas, elaboração de registros, exposições, relatórios de visitas, painéis, seminários, representações artísticas, percebendo cada educando como um cidadão criado à imagem e semelhança de Deus, dotado com capacidades individuais, sendo por isso, responsável pelo desenvolvimento de suas potencialidades.

EDUCAÇÃO FÍSICA

A Educação Física tem seus fundamentos nas concepções de corpo e movimento. Ou, dita de outro modo, a natureza do trabalho desenvolvido nessa disciplina tem íntima relação com a compreensão que se tem desses dois conceitos.

Buscando uma compreensão que melhor contemple a complexidade da questão, propomos a distinção entre organismo - um sistema estritamente fisiológico - e corpo - que se relaciona dentro de um contexto sociocultural e aborda os conteúdos da Educação Física como expressão de produções culturais, como conhecimentos historicamente acumulados e socialmente transmitidos. Entendendo, portanto, ser a Educação Física uma cultura corporal.

Assim, a disciplina de Educação Física hoje contempla múltiplos conhecimentos produzidos e usufruídos pela sociedade a respeito do corpo e do movimento. Entre eles, se consideram fundamentais as atividades culturais de movimento com finalidades de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções, e com possibilidades de promoção, recuperação e manutenção da saúde.

Trata-se, então, de localizar em cada uma dessas manifestações seus benefícios fisiológicos e psicológicos e suas possibilidades de utilização como instrumentos de comunicação, expressão, lazer e cultura, partindo daí a proposta de Educação Física.

A concepção de cultura corporal amplia a contribuição da Educação Física escolar para o pleno exercício da cidadania, na medida em que, tomando seus conteúdos e as habilidades que se propõe a desenvolver como produtos socioculturais, afirma como direito de acesso a eles. Além disso, adota uma perspectiva metodológica de ensino e aprendizagem que busca o desenvolvimento da autonomia, a cooperação, a participação social e a afirmação de valores e princípios democráticos. O trabalho de Educação Física abre espaço para que se aprofundem discussões importantes sobre aspectos étnicos e sociais, alguns dos quais merecem destaque.

A Educação Física permite que se vivenciem diferentes práticas corporais advindas das mais diversas manifestações culturais e se enxergue como essa variada combinação de influência está presente na vida cotidiana. Para os alunos, esportes, jogos e ginásticas compõem um vasto patrimônio cultural que deve ser valorizado, conhecido e desfrutado. Além disso, esse conhecimento contribui para a adoção de uma postura não-preconceituosa e discriminatória diante das manifestações e expressões dos diferentes grupos étnicos e sociais, e às pessoas que dele fazem parte.

A prática da Educação Física na escola poderá favorecer a autonomia dos educandos para monitorar as próprias atividades, regulando o esforço, traçando metas, conhecendo as potencialidades e limitações e sabendo distinguir situações de trabalho corporal que podem ser prejudiciais.

A possibilidade de vivência de situações de socialização e de desfrute de atividades lúdicas, sem caráter utilitário, é essencial para a saúde e contribuem para o bem-estar coletivo. Sabe-se, por exemplo, que a mortalidade por doenças cardiovasculares vem aumentando e entre os principais fatores de risco estão a vida sedentária e o estresse.

Lazer e a disponibilidade de espaços para as atividades lúdicas e esportivas são necessidades básicas e, por isso, direitos do cidadão. Os educandos podem compreender que os esportes e as demais atividades corporais não devem ser privilégio apenas dos esportistas ou das pessoas em condições de pagar por academias e clubes. Dar valor a essas atividades e reivindicar o acesso a elas para todos é um posicionamento que pode ser adotado a partir dos conhecimentos adquiridos nas aulas de Educação Física.

O exercício físico foi salientado pelo Deus de sabedoria. Diariamente

devem algumas horas ser consagradas à educação útil em ramos de

trabalho que ajudem os alunos a aprender os deveres da vida prática, os

quais são essenciais a todos os nossos jovens. (WHITE, 2008 a, p. 164).

A presença de Educação Física na escola, justifica-se pelo seu valor em relação à saúde física, mental e espiritual. Ela é parte fundamental da Educação Integral, pois o vigor físico e a boa saúde são fatores essenciais para a qualidade de vida e para o êxito na aprendizagem. O trabalho realizado na prática da Educação Física colabora no desenvolvimento de atitudes positivas, valores morais, domínio próprio e confiança em Deus.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a própria vida,

integradora social e formadora da identidade.

Reconhecer as manifestações corporais de movimento como originárias de necessidades cotidianas de um grupo social.

Reconhecer a necessidade de transformação de hábitos corporais em função das necessidades cenestésicas.

Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação social, considerando os limites de desempenho e as alternativas de adaptação para diferentes indivíduos.

Compreender a origem e a dinâmica de transformação das representações e

práticas sociais que constituem a cultura corporal de movimento, seus vínculos

com a organização da vida coletiva e individual, e com os agentes sociais

envolvidos em sua produção.

Participar de atividades em grandes e pequenos grupos, compreendendo as diferenças individuais e procurando colaborar para que o grupo possa atingir os objetivos propostos.

Reconhecer na convivência e nas práticas pacíficas, maneiras eficazes de crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura democrática sobre diferentes pontos de vista.

Interessar-se pelo surgimento das múltiplas variações da atividade física, enquanto objeto de pesquisa e área de interesse social e de mercado de trabalho promissor.

Conhecer e usar algumas práticas corporais sistematizadas, de forma proficiente e

autônoma.

Utilizar a linguagem corporal para produzir e expressar ideias, atribuindo significados às diferentes intenções e situações de comunicação, e para interpretar e usufruir as produções culturais cm base no movimento expressivo.

Conteúdo Estruturante/ Conteúdos Básicos

Conteúdos estruturantes

Cultura corporal e saúde

Ritmo e expressividade

Esporte e atividades solidárias

1º ANO

Cultura Corporal e Saúde

Técnicas de respiração, relaxamento, sensibilização e alongamento,

Princípios fundamentais do treinamento das capacidades físicas: adaptação, individualidade, progressão, continuidade, recuperação e frequência,

Resistências aeróbias: treinamento continuo e intervalado, flexibilidade, força, dinâmica e estática

Alterações fisiológicas durante e após atividades físicas, indicadores da intensidade de esforço,

Técnicas de respiração, relaxamento, sensibilização e alongamento,

Noções básicas de primeiros socorros frente às lesões mais comuns das práticas corporais (câimbra, lesão muscular, contusões, entorse, crise asmática, etc.),

Promoção de atividades físicas e diversas práticas de cuidado com a saúde

Fatores que afetam o processo saúde-doença. Ritmo e Expressividade

Ritmos internos e externos.

Possibilidades expressivas do corpo como um todo e de suas diferentes partes: mãos, pés, cabeça, ombro e costas,

Ritmos e sons corporais

Noções básicas de composição coreográfica Esporte e Atividades Solidárias

Intenções táticas individuais avançadas dos esportes de invasão 1 X 1

Marcação individual, de ajuda e sobre marcação,

Elementos técnico-tático individuais avançados,

Combinações táticas elementares,

Sistema de jogos básicos: defensivo em zona, ofensivo posicional,

Noções sobre comportamento estratégico: adequação da forma de jogo às características da própria equipe,

Jogos em superioridade e inferioridade numérica,

Atletismo

Ginástica local

Ginástica solo

Esportes individuais

Excursionismo – espaços naturais da região, estado de conservação, órgãos responsáveis pelo cuidado do meio ambiente, uso dos espaços naturais para a prática de lazer

Saídas pelo meio ambiente natural – caminhadas, trilhas ecológicas, arvorismo, corridas.

Indumentárias, instrumentos e regras para as saídas,

Impacto no meio ambiente dos diferentes tipos de práticas esportivas realizadas junto à natureza

Técnica de ajuda aos outros e de proteção individual e coletiva

Lazer como direito e como obrigação do estado: organizações municipal e estadual de esporte e de lazer

2º ANO

Cultura Corporal e Saúde

Técnicas de respiração, relaxamento, sensibilização e alongamento,

Princípios fundamentais do treinamento das capacidades físicas: adaptação, individualidade, progressão, continuidade, recuperação e frequência,

Resistências aeróbias: treinamento continuo e intervalado, flexibilidade, força, dinâmica e estática

Alterações fisiológicas durante e após atividades físicas, indicadores da intensidade de esforço

Técnicas de respiração, relaxamento, sensibilização e alongamento,

Noções básicas de primeiros socorros frente às lesões mais comuns das práticas corporais (câimbra, lesão muscular, contusões, entorse, crise asmática, etc.),

Promoção de atividades físicas e diversas práticas de cuidado com a saúde Fatores que afetam o processo saúde-doença

Alterações fisiológicas durante e após atividades físicas, indicadores da intensidade de esforço.

Ritmo e Expressividade

Ritmos internos e externos.

Expressão corporal.

Coreografias com combinação de acrobacias individuais e em grupos

Ginástica rítmica desportiva.

Folclore – jogos de grupos étnicos: povos indígenas, africanos, europeus, americanos, asiáticos e da Oceania.

Esporte e Atividades Solidárias

Combinações táticas básicas e complexas

Procedimentos especiais (jogadas de bola parada)

Esporte como profissão: Papéis vinculados ao esporte institucionalizado: técnico, árbitro, dirigente.

Profissional do futebol e demais esportes, ídolos esportivos e mercado consumidor.

Organizações clássicas de torneios e campeonato

Sistema de eliminação: simples, dupla, turno e returno, por chaves.

Intenções táticas individuais avançadas dos esportes de invasão 1 X 1

Marcação individual de ajuda e sobre marcação

Elementos técnico-tático individuais avançados.

Combinações táticas elementares

Sistema de jogos básicos: defensivo em zona, ofensivo posicional,

Noções sobre comportamento estratégico: adequação da forma de jogo às características da própria equipe

Jogos em superioridade e inferioridade numérica

3º ANO

Cultura Corporal e Saúde

Técnicas de respiração, relaxamento, sensibilização e alongamento,

Princípios fundamentais do treinamento das capacidades físicas: adaptação, individualidade, progressão, continuidade, recuperação e frequência,

Resistência aeróbia: treinamento continuo e intervalado, flexibilidade, força, dinâmica e estática

Alterações fisiológicas durante e após atividades físicas, indicadores da intensidade de esforço,

Práticas esportivas indicadas para grupos em condições especiais de saúde: gestantes, idosos e deficientes

Ritmo e Expressividade

Ritmos internos e externos.

Expressão corporal.

Coreografias com combinação de acrobacias individuais e em grupos

Ginástica rítmica desportiva.

Folclore – jogos de grupos étnicos: povos indígenas, africanos, europeus, americanos, asiáticos e da Oceania.

Esporte e Atividades Solidárias

Combinações táticas básicas e complexas

Procedimentos especiais (jogadas de bola parada)

Esporte como profissão: Papéis vinculados ao esporte institucionalizado: técnico, árbitro, dirigente,

Profissional do futebol e demais esportes, ídolos esportivos e mercado consumidor,

Organizações clássicas de torneios e campeonato

Sistema de eliminação: simples, dupla, turno e returno, por chaves

Intenções táticas individuais avançadas dos esportes de invasão 1 X 1

Marcação individual de ajuda e sobre marcação

Elementos técnico-tático individuais avançados

Combinações táticas elementares

Sistema de jogos básicos: defensivo em zona, ofensivo posicional,

Noções sobre comportamento estratégico: adequação da forma de jogo às características da própria equipe

Jogos em superioridade e inferioridade numérica

Orientação

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

A "Educação Física propicia uma experiência de aprendizagem peculiar ao mobilizar os aspectos afetivos, sociais, éticos e de sexualidade de forma intensa e explícita, o que faz com que o professor de Educação Física tenha um conhecimento abrangente de seus educandos". (MEC 1997, PCN vol. 7 - Ed. Física, p. 24). Destarte, é imperativo que os educandos sejam auxiliados no conhecimento e desenvolvimento de sua personalidade, sobretudo dos aspectos que não se manifestam na sala de aula. O educador não deve expor os educandos às fraquezas e dificuldades próprias, provocando muitas vezes, desmotivação às atividades físicas, afastando-os de uma vida ativa e saudável. De modo especial, deve considerar na avaliação mais o progresso do que o resultado momentâneo, ou seja, avaliar o educando em relação a ele próprio. Certamente cada um de nós possui características e virtudes positivas, semelhantes as do nosso Criador, que merecem ser valorizadas e enaltecidas. O fato de que muitas pessoas não possuem determinadas habilidades motrizes, ou não conseguem momentaneamente realizar algumas tarefas, não pode se constituir em motivo para a estereotipação ou discriminação. O trabalho de Educação Física pode e deve atuar no sentido de promover a autoestima positiva impulsionando e motivando a aprendizagem e nunca à fuga aos desafios. Assim, “tanto quanto possível, deve cada criança ser ensinada a ter confiança em si mesma... para que possa formar um caráter bem equilibrado e harmonioso (WHITE, 2008 c, p. 34). Cultura Corporal e Saúde Esse conteúdo estruturante permite entender o cuidado com o corpo e a saúde na promoção da aquisição de hábitos saudáveis através do conhecimento do corpo e das leis que o regem, pois, “somos santuário de Deus e habitação do Espírito Santo” (I CORÍNTIOS 3:16).

A saúde é um grande tesouro. É o mais valioso bem que os mortais podem possuir. A riqueza, a honra ou o saber são comprados demasiado caro quando adquiridos com prejuízo do vigor da saúde. Nenhuma dessas realizações pode garantir a felicidade, caso falte a saúde. (WHITE, 2008 a, p. 166).

O docente de Educação Física precisa buscar equilíbrio e saúde física em sua

própria vida ensinando por preceito e exemplo. Para isso, deve obedecer às leis da saúde que Deus revelou. Diante de tão nobre e desafiadora tarefa, faz-se necessário também ao educador “precaver-se contra o trabalho excessivo”. (WHITE, 2008 b, p. 278).

Desde que o espírito e a alma encontram expressão mediante o corpo, distintamente tanto o vigor mental como o espiritual dependem em grande parte da força e atividades físicas. O que quer que promova a saúde física promoverá o desenvolvimento de um espírito robusto e um caráter bem equilibrado. Sem saúde ninguém pode compreender suas obrigações, ou completamente cumpri-las para consigo mesmo, seus semelhantes ou seu Criador. Portanto, a saúde deve ser tão fielmente conservada como o caráter. (WHITE, 2008 b, p. 195).

Constitui-se de grande importância o conhecimento da fisiologia humana tratando do conhecimento do funcionamento do próprio corpo, não somente na identificação de seus limites na relação entre prática corporal e condicionamento físico, e a proposição da avaliação física e seus protocolos, mas também em relação a cuidados como: higiene do sono, alimentação equilibrada e sexualidade. Na mesma proporção de importância surge a necessidade de se conhecer os aspectos básicos da nutrição referentes à abordagem das necessidades diárias de ingestão de carboidratos, de lipídios, de proteínas, de vitaminas e de aminoácidos, bem como de seu aproveitamento pelo organismo, no processo metabólico diário bem como o que ocorre durante uma determinada prática corporal.

Por se tratar de uma disciplina que lida diretamente com a prática da

atividade física é fundamental que os educandos tenham informações sobre as

lesões mais frequentes ocorridas nas práticas corporais e como tratá-las a partir

das noções de primeiros socorros. Torna-se necessário também a discussão das

consequências ou sequelas do treinamento de alto nível no corpo dos atletas, as

influências das condições econômicas, sociais, políticas e históricas no uso de

substâncias ilícitas por atletas e não-atletas, numa sociedade pautada na

competição exacerbada. Assim como os motivos e os valores determinantes no

uso de esteroides anabolizantes e seus efeitos. De acordo com White (2008, p. 167) “o primeiro e constante cuidado dos pais deve ser olhar que os filhos tenham boa constituição, que possam vir a ser homens e mulheres sãos. Impossível é conseguir tal objetivo sem exercício físico”. Esse cuidado deve ser também de responsabilidade do educador que se preocupa com o desenvolvimento harmônico do educando. Ritmo e Expressividade

Esse elemento articulador ganha relevância ao vivenciar os aspectos rítmicos que emergem nas e das aulas, o aluno torna-se capaz de estabelecer conexões entre os ritmos e sons internos e externos.

Reconhece e valoriza também as possibilidades expressivas do corpo como um todo e de suas diferentes partes: mãos, pés, cabeça, ombro e costas, respeitando as diferenças de cada um. Dessa maneira, o ritmo e expressividade apresentam-se como uma possibilidade de reflexão e vivência da prática corporal em todo o programa de Educação Física, desde que não esteja limitada a uma perspectiva utilitarista e descontextualizada. A capacidade comunicativa e expressiva do corpo é natural no homem. Por meio de gestos e movimentos, transmitem-se ideias, pensamentos, sensações e emoções. Considerando que cada cultura possui seus próprios códigos e símbolos linguísticos, pode-se perceber a variedade de signos que o corpo é capaz de produzir, atendendo às necessidades variadas que abrangem desde fins culturais e lúdicos, até fins comerciais e religiosos. Para Jacob (1990, p. 4) “quando se vê o corpo humano dessa maneira, fica-se maravilhado com a complexidade de sua organização e com o equilíbrio e interdependência das várias partes”. “Eu te louvarei, porque de um modo tão admirável e maravilhoso fui formado...” (SALMOS 139:14). Esporte e atividades solidárias

De modo geral, estas atividades não podem, em hipótese alguma, representar um

meio de especialização precoce nas aulas de Educação Física.

Atividades solidárias, por serem mecanismos de movimentos específicos (habilidades motoras), devem ser as mais variadas possíveis, a fim de propiciar uma larga experiência de movimentos aos alunos, fornecendo-lhes rica vivência motora que será utilizada para o restante de sua vida. Para isto, os jogos pré-desportivos se mostram excepcionais para esta consecução, uma vez que se adaptam às necessidades e limitações do educando.

Gincanas

As atividades conhecidas como gincana são excelentes vias para o desenvolvimento de projetos sociais que afastam a ideia de competição vazia e sem utilidade prática que muitas vezes é atribuída a elas. As atividades em forma de gincana devem promover a cooperação, solidariedade, testemunho, serviço útil e abnegado e integração.

Competições (Olimpíadas, torneios, etc.)

Combater a violência, promover a integração, favorecer a amizade, oportunizar intercâmbio, valorizar o esforço dos outros competidores e reconhecer a importância da participação como meio de fazer o seu melhor, são metas básicas a serem atingidas pelas competições.

Conscientização - aqui os educadores tratarão de orientar os educandos a respeito dos objetivos do evento e da importância de participar do mesmo sob a influência da regra áurea do viver cristão (MATEUS 22:36-40).

Ação - nela ocorre o evento propriamente dito: a olimpíada, o campeonato, o torneio, etc., com o maior envolvimento possível de pessoas (professores, diretores, administradores e servidores).

Fechamento - esta fase é imprescindível, como forma de avaliação de todos sobre o evento. Educandos e educadores devem refletir a respeito do que aconteceu em sua vida durante os dias de cooperação e competição e que benefícios puderam ser colhidos dessas experiências. Fica, portanto, uma clara evidência do papel educativo destas atividades, se devidamente executadas.

O desenvolvimento das competências de Educação Física ficaria comprometido se não fosse oportunizado ao aluno o acesso a todo o conhecimento da cultura do movimento corporal necessário para se apropriar de forma crítica desta dimensão da cultura. Neste sentido, o aluno deve ”estudar o que se estuda” na disciplina de Educação Física.

O professor não deve apenas limitar-se à prática esportiva, mas desenvolver estratégias de produção de materiais gráficos ou audiovisuais, seminários, organização de eventos, organização de tabelas comparativas, desenhos esquemáticos, mapas conceituais, pesquisas sobre as práticas esportivas presentes no cotidiano do aluno.

Oferecer ao aluno o acesso às práticas esportivas pouco conhecidas ou ao modo como determinadas práticas são organizadas em diferentes lugares, através do uso da tecnologia e da mídia.

A fim de contribuir para a maior compreensão sobre o funcionamento do jogo e a valorização de outras funções esportivas, o aluno, além de jogador, poderá assumir a função de técnico e árbitro; pois fará com que ele valorize as outras funções esportivas, favorecendo a visão de conjunto sobre o desempenho dos jogadores em quadra e, consequentemente, a aprendizagem sobre os princípios táticos.

AVALIAÇÃO

Sendo a Educação Física uma disciplina que tem por objetivo o desenvolvimento

harmonioso das potencialidades bio-psico-sociais, visando uma vida mais feliz, pura e equilibrada, é necessário levar-se em conta na proposta de avaliação a participação coletiva e individual dos alunos.

É fundamental que as situações de ensino e aprendizado incluam instrumentos de registro, reflexão e discussão sobre as experiências corporais, individuais ou grupais, que a prática da cultura corporal oferece ao educando. É necessário que ele conheça a natureza e as características de cada situação de ação corporal, como são socialmente construídas e valorizadas, para que possa organizar e utilizar sua motricidade na expressão de sentimentos e emoções de forma adequada e significativa.

Dentro de uma mesma linguagem corporal, num jogo desportivo, por exemplo, é necessário saber discernir o caráter mais competitivo ou recreativo da situação, conhecer seu histórico, compreender minimamente regras e estratégias e saber adaptá-las. Por isso, é fundamental a participação em atividades de caráter recreativo, cooperativo, competitivo, para aprender a diferenciá-las.

Pretende-se avaliar se o educando aceita a limitação imposta pelas situações de jogo, tanto no que se refere às regras quanto no que diz respeito a sua possibilidade de desempenho e interação com os outros. Espera-se que o educando tolere frustrações, seja capaz de colaborar com os colegas, mesmo que estes sejam menos habilidosos, participando das atividades com entusiasmo.

Pretende-se ainda, avaliar se o educando reconhece que os benefícios para a saúde decorrem da realização de atividades físicas regulares, possuindo critérios para avaliar seu próprio avanço decorrente da conscientização, da perseverança e do autodomínio.

L.E.M - ESPANHOL

O estudo da Língua Espanhola deve contemplar as relações com a cultura, o

sujeito e a identidade, porque ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.

O intercâmbio cultural, social e econômico entre o Brasil e os países da Língua Espanhola através do MERCOSUL e, por conseguinte, entre seus representantes, sejam sujeitos ou portadores de conhecimento, abre espaço, cada vez maior, na escola, para que o processo de interação dessa disciplina aconteça. A disciplina de Língua Espanhola deve oportunizar ao aluno o reconhecimento e a compreensão da diversidade linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive.

De acordo com as Orientações Curriculares para o Ensino Médio (OCEM), o ensino de língua estrangeira

não pode ter um fim em si mesmo, mas precisa interagir com outras disciplinas, encontrar interdependências, convergências, de modo a que se estabeleçam as ligações de nossa realidade complexa que os olhares simplificadores tentaram desfazer; precisa, enfim, ocupar um papel diferenciado na construção coletiva do conhecimento e na formação do

cidadão. (OCEM, p. 131)

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Conhecer e usar a Língua Espanhola como instrumento de acesso a informações e a outras culturas e grupos sociais.

Associar vocábulos e expressões de um texto na Língua Espanhola ao seu tema.

Conhecer e usar a Língua Espanhola como instrumento de acesso às informações a outra cultura e grupo social.

Relacionar um texto em Língua Espanhola, as estruturas linguísticas, sua função e seu uso social.

Reconhecer a importância da produção cultural em Língua Espanhola como representação da diversidade cultural e linguística.

Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.

Utilizar os conhecimentos da Língua Espanhola e de seus mecanismos como meio de ampliar as possibilidades de acesso a informações, tecnologias e culturas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE/CONTEÚDOS BÁSICOS

Conteúdo estruturante

Discurso como prática social OBJETO DO CONHECIMENTO 1º ANO El alfabeto Artículos y contracciones Pronombre personales Modo indicativo: presente verbo ser y estar Substantivos y adjetivos (género, número) Acentuación Encuentros vocálicos (diptongos/hiatos/triptongos); Heterotónicos Heterogenéricos Heterosemáticos Verbos: presente do indicativo Regulares: 3 conjugaciones (-ar, -er,-ir) Pronombres y verbos reflexivos Presente: verbos irregulares (irregulares en 1ª persona) Modo indicativo: presente verbos irregulares Cambios vocálicos Verbos con doble irregularidades Otras irregularidades Verbos ir y ser Formas no personales (infinito, gerundio, participio). Numerales (cardinales, ordinales, fraccionarios, multiplicativos, colectivos) Formar apocopadas de numerales Posesivos (pronombres y adjetivos) Demostrativos (adjetivos e pronombres) Uso de muy/mucho. Modo indicativo: pretérito indefinido (verbos regulares e irregulares) Pretérito perfecto Expresiones temporales Pronombres relativos, interrogativos y exclamativos Pretérito imperfecto (verbos regulares/irregulares) Usos del pretérito imperfecto de indicativo Adverbios Pretérito perfecto 2º ANO

Modo indicativo: Verbos en el futuro y condicional Conjunciones Comparativos Verbos haber y tener Superlativos Verbos de cambio Preposiciones Perífrasis verbales Modo imperativo: afirmativo y negativo Interjecciones Modo subjuntivo: verbos regulares e irregulares (presente) Modo subjuntivo: pretérito perfecto e imperfecto 3º ANO

Discurso directo e indirecto Voces verbales Oraciones condicionales Conectores contrastivos Pronombres complemento directo e complemento indirecto Leísmo Laísmo Loísmo Homónimos, parónimos e homófonos Repaso

Artículo neutro e acentuación

Heterogenéricos, heterotónicos e heterosemánticos

Pronombres posesivos

Modos y tiempos verbales

Apócope

Preposiciones y conjunciones

Muy y mucho ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

O trabalho com a língua espanhola deve ser desenvolvido não apenas como forma de expressão e comunicação, mas como constituinte de significados, conhecimentos e valores fazendo parte da formação integral do aluno.

O senso de cidadania pode ser desenvolvido na aula de língua ao se refletir sobre o papel da língua espanhola e das comunidades que a utilizam na sua complexa relação com o mundo globalizado e com o nosso próprio espaço e a nossa própria língua.

Oportunizar situações de reflexão sobre o fenômeno do portunhol (processo de aquisição da língua espanhola tendo como base a proximidade com a língua portuguesa), por meio de textos que focalizem os aspectos linguísticos importantes desse fenômeno para que o aluno possa ter uma compreensão mais profunda sobre ele em nosso programa.

De acordo com as Orientações Curriculares para o Ensino Médio (OCEM, p. 133) o aluno deve ser conduzido a se ver e a “constituir-se como sujeito a partir do contato e da exposição ao outro, à diferença, ao reconhecimento da diversidade”.

O domínio da língua materna tem um papel importantíssimo no processo de aprendizagem da língua estrangeira, pois os efeitos da proximidade/distância entre a língua espanhola e a portuguesa ou brasileira manifestam-se, muitas vezes, de maneira ambígua nos processos de aprendizagem.

O currículo proposto para o ensino da Língua Espanhola propõe informações geográfico-históricas, linguísticas, culturais e curiosidades dos diversos países que falam espanhol. Os textos trabalhados em sala de aula deverão abranger temas relevantes da vida dos educandos, na sociedade, na formação como cidadãos e na sua inclusão em um

mundo mutável e veloz, onde as relações humanas estão cada vez mais superficiais e instáveis.

Cabe ao professor aproveitar as experiências e vivências do sujeito e tornar o aprendizado de espanhol um espaço de trocas de culturas através de pesquisas, visitas e leituras de textos diversificados. AVALIAÇÃO

A avaliação precisa ir além das notas e conceitos, precisa ser parte integrante do

processo educacional. A avaliação tem a função de orientar a aprendizagem, deve ser contínua e ter base em um conhecimento construído pelo aluno.

A avaliação efetiva, segundo PCNs, deve estar relacionada com oportunidades de utilização de conhecimentos prévios e desafios futuros. Elementos de reflexão precisam permear o contexto educacional adequado a cada indivíduo e grupo.

Tal reflexão poderá ocorrer tão somente se, tanto o professor quanto o educando, conhecerem os acertos e erros, encontros e desencontros ocorridos nessa prática.

Para que os objetivos avaliativos sejam alcançados, faz-se necessário levar em conta que a aprendizagem se dá a partir do respeito às diferenças individuais e que varia de pessoa para pessoa.

Alguns aprendem apenas ouvindo atentamente; outros precisam ver e ainda há aqueles que precisam do toque, da mão amiga, de um contato mais próximo para avançar no aprendizado.

Não há uma avaliação uniforme, uma vez que cada indivíduo internaliza a aprendizagem de forma diversificada. Quando se explora a capacidade do aluno direcionando-o para o seu potencial maior de inteligência, os resultados são positivamente surpreendentes e desta forma as inteligências múltiplas são desenvolvidas.

Um sistema educacional comprometido com o desenvolvimento das capacidades dos alunos, que se expressam pela qualidade das relações que estabelecem e pela profundidade dos saberes constituído, encontra, na avaliação, uma referência à análise de seus propósitos, que lhe permite redimensionar investimentos, a fim de que os alunos aprendam cada vez mais e melhor e atinjam os objetivos propostos. (PCNs, 1998, p. 56)

Para tanto, é preciso que o educador utilize diferentes métodos de avaliação que

reflitam e reforcem as concepções sobre o conhecimento linguístico e os resultados atingidos. Os diferentes instrumentos de avaliação refletem e reforçam as concepções sobre o conhecimento da nova língua e apontam para os resultados que serão valorizados e o que é preciso melhorar na prática docente.

Matemática e suas Tecnologias

Por que o conhecimento da Matemática é importante como saber escolar e como contribui para a formação e transformação do educando? Historicamente a Matemática faz parte do cotidiano da civilização, quer por necessidade, noção ou conhecimento contribuindo para a evolução da humanidade. Para ele, a matemática esta pronta, mas, deve observar que o conhecimento matemático vem sendo construído através dos séculos.

Percebe-se que a Matemática não é uma disciplina isolada, pois a sociedade como um todo necessita e a utiliza cada vez mais nas diversas situações cotidianas como, por exemplo: na saúde, na política, no comércio. A Matemática é então um saber vivo.

A aprendizagem da Matemática consiste em criar estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado às ideias matemáticas de modo a tornar-se

capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar. Desse modo, supera o ensino baseado apenas em desenvolver habilidades, como calcular e resolver problemas ou fixar conceitos pela memorização ou listas de exercícios.

A ação do professor é articular o processo pedagógico, a visão de mundo do aluno, suas opções diante da vida, da história e do cotidiano.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.

Reconhecer no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.

Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem. Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos. Avaliar a razoabilidade de um resultado na construção de argumentos sobre

afirmações quantitativas. Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos

numéricos. Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.

Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.

Identificar características de figuras planas ou espaciais. Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e

forma. Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos

propostos como solução de problemas do cotidiano. Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão de realidade e a solução de problemas do cotidiano.

Identificar relações entre grandezas e unidades de medida. Utilizar a noção de escalas na leitura de representações de situações do

cotidiano. Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas. Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente. Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos

geométricos relacionados a grandezas e medidas. Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.

Identificar a relação de dependência entre grandezas; Resolver situação-problema, envolvendo a variação de grandezas, direta

ou inversamente proporcionais; Analisar informações, envolvendo a variação de grandezas como recurso

para a construção de argumentação; Avaliar propostas de intervenção na realidade, envolvendo variação de

grandezas. Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações algébricas.

Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas;

Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas;

Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos;

Utilizar conhecimentos algébricos/ geométricos como recurso para a construção de argumentação;

Avaliar propostas de intervenção na realidade, utilizando conhecimentos algébricos.

Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.

Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências;

Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos; Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para

a construção de argumentos. Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em uma distribuição estatística.

Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados (não em classes) ou em gráficos;

Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade;

Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação;

Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.

Conteúdo Estruturante/ Conteúdos Básicos

Números e álgebra

Grandezas e medidas

Funções

Geometrias

Tratamento da informação CONTEÚDOS BÁSICOS 1º ANO Teoria de conjuntos e conjuntos numéricos

Noção de conjuntos

Conjuntos numéricos

Intervalos Funções

Definindo função

Domínio

Fórmulas e gráficos

Tipos de funções Função afim

Pitágoras e seu teorema

Taxa de variação – coeficiente angular

Crescimento e decrescimento da função

Fórmula da função afim

Analisando gráficos de uma função afim

Estudo do sinal de uma função afim Inequações

Função quadrática

Definições

Gráfico da função quadrática

Pontos notáveis da parábola

Passos para construção de uma parábola

Estudo do sinal de uma função quadrática

Inequação do 2º grau

Inequações-produto e inequações-quociente Função modular

Estudando módulo

Equação modular

Inequação modular

Função modular Matemática financeira

Razão

Proporção

Porcentagem

Juros simples

Aumentos e descontos sucessivos

Sistema de capitalização com juros compostos Potenciação e função exponencial

Potenciação

Equação exponencial

Função exponencial

Aplicações de funções exponenciais

Inequação exponencial Função logarítmica

Definição de logaritmo

Condição de existência dos logaritmos

Bases especiais dos logaritmos

Aplicação dos logaritmos em algumas situações especiais

Propriedades operacionais dos logaritmos

Mudança de base

Equações logarítmicas

Função logarítmica

Inequações logarítmicas Geometria plana

Triângulos, ângulos e simetria

Semelhança de triângulos

Congruência

Razões trigonométricas

Razões trigonométricas para ângulos notáveis

Quadriláteros notáveis

Teorema de Tales

Circunferência

Áreas de regiões planas

Polígonos regulares Sequência e Progressão aritmética

Sequências numéricas

Progressão aritmética (PA) Progressão geométrica

Classificação de uma PG

Termo geral de uma PG

Interpolação geométrica

Soma dos n termos de uma PG finita

2º ANO Geometria de posição e poliedros convexos Prismas e pirâmides Corpos redondos Matrizes Determinantes Sistemas lineares Resolução de triângulos Sistema trigonométrico e funções circulares Relações e transformações trigonométricas Análise combinatória Probabilidade Estatística 3º ANO Geometria analítica: pontos no plano cartesiano Geometria analítica: retas Geometria analítica: circunferência Números complexos Polinômios Função Polinomial Funções modular, composta e inversa Funções exponencial e logarítmica Sequências e progressões Análise combinatória e probabilidade Matrizes, determinantes e sistemas lineares Geometria Plana Trigonometria Matemática financeira e estatística Geometria espacial Geometria analítica Números complexos e polinômios

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente, das quais destacamos: Resolução de problemas

Um dos desafios do ensino da Matemática é a abordagem de conteúdos para a resolução de problemas. Trata-se de uma metodologia pela qual o estudante tem oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos adquiridos em novas situações, de modo a resolver a questão proposta (DANTE, 2003).

O professor deve fazer uso de práticas metodológicas para a resolução de problemas, como exposição oral e resolução de exercícios. Isso torna as aulas mais dinâmicas e não restringe o ensino de Matemática a modelos clássicos. A resolução de

problemas possibilita compreender os argumentos matemáticos e ajuda a vê-los como um conhecimento passível de ser apreendido pelos sujeitos do processo de ensino e aprendizagem (SCHOENFELD, 1997).

As etapas da resolução de problemas são: compreender o problema; destacar informações, dados importantes do problema, para a sua resolução; elaborar um plano de resolução; executar o plano; conferir resultados; estabelecer nova estratégia, se necessário, até chegar a uma solução aceitável (POLYA, 2006).

A prática da resolução de problemas ao enfrentar com confiança novas situações, proporciona um contexto no qual se constroem conceitos e se descobrem relações permitindo que o aluno perceba o potencial e a utilidade da matemática. Etnomatemática

A etnomatemática propõe programas educacionais que enfatizam as matemáticas produzidas pelas diferentes culturas. O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de relevância social que produzem o conhecimento matemático. Leva em conta que não existe um único, mas vários e distintos conhecimentos e todos são importantes. As manifestações matemáticas são percebidas por meio de diferentes teorias e práticas, das mais diversas áreas que emergem dos ambientes culturais.

Considerando o aspecto cognitivo, releva-se que o educando é capaz de reunir situações novas com experiências anteriores, adaptando essas às novas circunstâncias e ampliando seus fazeres e saberes. “Graças a um elaborado sistema de comunicação, as maneiras e modos de lidar com situações vão sendo compartilhadas, transmitidas e difundidas.” (D’AMBROSIO, 2001, p. 32).

O trabalho pedagógico deverá relacionar o conteúdo matemático com essa questão maior – o ambiente do indivíduo e suas manifestações culturais e relações, valorizando os conhecimentos matemáticos do grupo cultural aos quais os educandos pertencem, aproveitando ao máximo o saber extraescolar.

Modelagem matemática A modelagem matemática tem como pressuposto a problematização de situações

do cotidiano. Ao mesmo tempo em que propõe a valorização do aluno no contexto social procurando levantar problemas que sugerem questionamentos sobre situações de vida.

O modelo matemático buscado deverá ser compatível com o conhecimento do educando, sem desconsiderar novas oportunidades de aprendizagem, para que ele possa sofisticar a matemática conhecida a priori.

O trabalho pedagógico com a modelagem matemática possibilita a intervenção do estudante nos problemas reais do meio social e cultural em que vive, por isso, contribui para sua formação crítica.

Partindo de uma situação prática e seus questionamentos, o aluno poderá encontrar modelos matemáticos que respondam essas questões.

Modelagem matemática é o processo que envolve a obtenção de um modelo. Este, sob certa óptica, pode ser considerado um processo artístico, visto que, para se elaborar um modelo, além de conhecimento de Matemática, o modelador precisa ter uma dose significativa de intuição e criatividade para interpretar o contexto, saber discernir que conteúdo matemático melhor se adapta e também ter senso lúdico para jogar com as variáveis envolvidas (BIEMBENGUT & HEIN, 2005, p. 12).

Mídias tecnológicas

O trabalho com as mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e aprender, e valoriza o processo de produção de conhecimentos.

A utilização de recursos como o computador, calculadora, TV, vídeo, rádio e outros pode contribuir para que o processo de ensino e aprendizagem de matemática se torne uma atividade experimental mais rica, sem riscos de impedir o desenvolvimento do

pensamento, desde que os educandos sejam encorajados a desenvolver sua capacidade crítica.

O uso de mídias tem suscitado novas questões, sejam elas em relação ao currículo, à experimentação matemática, às possibilidades do surgimento de novos conceitos e de novas teorias matemáticas (BORBA, 1999). Atividades com lápis e papel ou mesmo quadro e giz, para construir gráficos, por exemplo, se forem feitas com o uso dos computadores, permitem ao estudante ampliar suas possibilidades de observação e investigação, porque algumas etapas formais do processo construtivo são sintetizadas (D’AMBROSIO & BARROS, 1988).

Os recursos tecnológicos, como o software, a televisão, as calculadoras, os

aplicativos da Internet, entre outros, têm favorecido as experimentações matemáticas e potencializado formas de resolução de problemas.

As ferramentas tecnológicas são interfaces importantes no desenvolvimento de ações em Educação Matemática. Abordar atividades matemáticas com os recursos tecnológicos enfatiza um aspecto fundamental da disciplina, que é a experimentação. De posse dos recursos tecnológicos, os estudantes argumentam e conjecturam sobre as atividades com as quais se envolvem na experimentação (BORBA & PENTEADO, 2001).

A Internet é um recurso que favorece a formação de comunidades virtuais que, relacionadas entre si, promovem trocas e ganhos de aprendizagem (TAJRA, 2002). Muitas delas, no campo da Matemática, poderão envolver educadores, educandos e outros interessados na área. História da Matemática

É importante entender a história da Matemática no contexto da prática escolar como componente necessário de um dos objetivos primordiais da disciplina, qual seja, que os estudantes compreendam a natureza da Matemática e sua relevância na vida da humanidade.

A abordagem histórica deve vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que determinaram o pensamento e influenciaram o avanço científico de cada época.

A história deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos porquês da Matemática. Assim, pode promover uma aprendizagem significativa, pois propicia ao estudante entender que o conhecimento matemático é construído historicamente a partir de situações concretas e necessidades reais (MIGUEL & MIORIM, 2004).

Investigações matemáticas

As investigações matemáticas (semelhantes às realizadas pelos matemáticos) podem ser desencadeadas a partir da resolução de simples exercícios e se relacionam com a resolução de problemas.

Uma investigação é um problema em aberto e, por isso, as coisas acontecem de forma diferente do que na resolução de problemas e exercícios. O objeto a ser investigado não é explicitado pelo professor, porém o método de investigação deverá ser indicado através, por exemplo, de uma introdução oral, de maneira que o aluno compreenda o significado de investigar. Assim, uma mesma situação apresentada poderá ter objetos de investigação distintos por diferentes grupos de alunos. E mais, se os grupos partirem de pontos de investigação diferentes, com certeza obterão resultados também diferentes.

Na investigação matemática, o aluno é chamado a agir como um matemático, não apenas porque é solicitado a propor questões, mas, principalmente, porque formula conjecturas a respeito do que está investigando. Assim, “as investigações matemáticas envolvem, naturalmente, conceitos, procedimentos e representações matemáticas, mas o que mais fortemente as caracteriza é este estilo de conjectura-teste-demonstração”. (PONTE, BROCARDO & OLIVEIRA, 2006, p. 10).

Como são estabelecidas diferentes conjecturas, os educandos precisam

verificar qual é a mais adequada à questão investigada e, para isso, devem

realizar provas e refutações, discutindo e argumentando com seus colegas e com

o professor. Esse é exatamente o processo de construção da matemática pelos

matemáticos e, portanto, o espírito da atividade matemática genuína está

presente na sala de aula. Enfim, investigar significa procurar conhecer o que não

se sabe, que é o objetivo maior de toda ação pedagógica. Ensinar e aprender Matemática é um processo complexo, por isso, sempre que

possível o ideal é promover a articulação entre as abordagens metodológicas apresentadas.

Um problema pode ser resolvido com os conhecimentos da história da Matemática, de modo que possibilite ao estudante compreender a evolução do conceito através dos tempos. No processo da resolução, recomenda-se usar uma metodologia que propicie chegar a um modelo matemático. Tendo o modelo sistematizado, parte-se para a solução do problema, cujas alternativas podem ser buscadas em resolução de problemas. As mídias, como softwares com planilhas eletrônicas, possibilitam a solução em um tempo menor do que o necessário mediante uso de caderno e lápis. Assim, têm-se condições de realizar as devidas análises, os debates, as conjecturas e a conclusão de ideias, atitudes intrínsecas da investigação matemática.

Uma prática docente investigativa pressupõe a elaboração de problemas que partam da vivência do estudante e, no processo de resolução, transcenda para o conhecimento aceito e validado cientificamente. A fundamentação para tal prática é encontrada na etnomatemática.

A abordagem dos conteúdos específicos pode, portanto, transitar por todas as tendências da Educação Matemática.

De acordo com a Filosofia Adventista a Matemática não deve ser tratada apenas pela sua importância conceitual, mas sim pelo seu grande significado no serviço da humanidade.

Os educandos precisam ser conduzidos a aprender com seus erros, tomando consciência de seu potencial. O equilíbrio e a ordem são também características essenciais à aprendizagem da matemática e à vida. A Matemática propicia a tomada de decisões de forma racional e justa. Assim, é possível enfatizar princípios de justiça, responsabilidade e dignidade. Há, portanto, muito mais na Matemática do que simplesmente cálculos e fórmulas. “Muitos educandos dedicam seu tempo à Matemática superior, quando são incapazes de zelar pelas próprias contas” (WHITE, 2008, p. 143).

Pode ser que os educandos se esqueçam de Matemática que lhes foi ensinada, mas as lições de vida apresentadas devem permanecer eternidade.

AVALIAÇÃO

As pesquisas em Educação Matemática têm permitido a discussão e reflexão sobre a prática docente e o processo de avaliação. Historicamente, as práticas avaliativas têm sido marcadas pela pedagogia do exame em detrimento da pedagogia do ensino e da aprendizagem (LUCKESI, 2002).

Com o objetivo de superar tal prática, considera-se que a avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e discussão; que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.

Para que isso aconteça, é preciso que o professor estabeleça critérios de avaliação claros e que os resultados sirvam para intervenções no processo ensino-aprendizagem, quando necessárias. Assim, a finalidade da avaliação é proporcionar aos

educandos novas oportunidades para aprender e possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio trabalho, bem como fornecer dados sobre as dificuldades de cada aluno (ABRANTES, 1994, p. 15).

No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação sistemática para diagnosticar as dificuldades dos educandos e criar oportunidades diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem incluir manifestação escrita, oral e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora.

Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004); • compreende, por meio da leitura, o problema matemático; • elabora um plano que possibilite a solução do problema; • encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático; • realiza o retrospecto da solução de um problema.

O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de Matemática.

Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente superem a pedagogia do exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da aprendizagem.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias

A aprendizagem na Área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias indica a compreensão e a utilização dos conhecimentos científicos para explicar o funcionamento do mundo, planejar, executar e avaliar as ações de intervenção na realidade.

Para concretização das competências e habilidades que se pretende objetivar, a área visa envolver, de forma combinada, o desenvolvimento de conhecimentos práticos e contextualizados, que respondam às necessidades da vida contemporânea.

Para tanto, é fundamental a superação do tratamento estanque, compartimentalizado, que caracteriza o conhecimento escolar partindo para uma prática educativa em que a contextualização dos conhecimentos e sua relação com as demais disciplinas seja parte integrante da metodologia usada em sala de aula.

A integração entre os conhecimentos favorece a aprendizagem motivadora, na medida em que oferece liberdade aos educadores e sujeitos para a seleção de conteúdos mais diretamente relacionados aos assuntos ou problemas que dizem respeito à vida da comunidade. Ao se denominar a área como sendo não de Ciências da Natureza, mas também de suas tecnologias, se sinaliza claramente que, em cada uma de suas disciplinas, se pretende promover competências e habilidades que sirvam para o exercício de intervenções e julgamentos práticos. Isto significa o entendimento de equipamentos e de procedimentos técnicos, a obtenção e análise de informações, a avaliação de riscos e benefícios em processos tecnológicos, de um significado amplo para a cidadania e também para a vida profissional.

O estudo das Ciências da Natureza pressupõe a existência de um referencial que permita aos sujeitos identificar e se identificar com as questões propostas, favorecendo a percepção da inter-relação entre os fenômenos e processos biológicos, físicos e químicos. Por isso o planejamento deve ser pensado de forma multi e interdisciplinar, ou seja, os conteúdos devem ser propostos a partir de uma compreensão global, articulando as competências que serão desenvolvidas em cada disciplina e no conjunto de disciplinas, em cada área e no conjunto das áreas. Mesmo dentro de cada disciplina, uma perspectiva mais abrangente pode transbordar os limites disciplinares.

De acordo com White (2008, p. 59) para o educando “que aprende a interpretar seus ensinos, toda a natureza se ilumina; o mundo é um compêndio, e a vida uma escola”.

BIOLOGIA

No ensino da Biologia é de extrema relevância que o educando conheça as teorias que tentam explicar o surgimento da vida. Este conhecimento será utilizado para fazer comparações e um contraponto entre o Criacionismo e o Evolucionismo.

Deus ao formar o mundo criou todas as espécies, e, dentre elas o homem, obra prima de sua criação, ao qual permitiu que exercesse um cuidado especial sobre essa maravilhosa obra que acabara de ser criada. Designou a Adão como responsável para nomear os seres vivos tornando-se então ele o primeiro biólogo deste planeta. Essa biologia criada por Deus era perfeita sem haver competição entre os seres, pois os ecossistemas eram perfeitos.

O ensino da Biologia deve conscientizar o aluno que as soluções para a melhoria da qualidade de vida não estão na enchente de recursos tecnológicos que nos transportam para um futuro projetado de ficção, de sofisticação tecnológica; mas que tais recursos precisam ser aplicados na busca de uma vida mais simples no retorno as origens, carinhosamente planejadas por Deus aos seres humanos através dos recursos naturais, tais como: luz solar, água pura, alimentação equilibrada, atividade física, trabalhos manuais, vida no campo, ao invés dos recursos humanos tão artificiais. Devemos valorizar a tecnologia, mas não pode ser ela a mola mestra na vida de cada sujeito na busca do conhecimento.

A Biologia deve ampliar a visão de mundo do educando, mostrando as inter-relações e interações em vários níveis de complexidade dos seres vivos. Em consequência disto, deve haver um aumento na percepção dos fenômenos da vida, os quais ocorrem de uma maneira dinâmica e na sua totalidade, transcendendo a simples memorização de processos, buscando a resolução de problemas reais presentes em nossa sociedade que possibilitam condições ideais para um viver saudável.

A contextualização do ensino da Biologia oportunizará ao educando saber lidar com informações, compreendê-las, elaborá-las e selecioná-las, agindo com autonomia e não como um mero repetidor de ideias. Todo esse processo o direcionará a questionar o meio em que vive, reconhecendo o seu papel como cidadão e agente de transformação social, tendo Deus como a fonte de toda a sabedoria e conhecimento.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.

Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.

Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.

Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.

Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável da biodiversidade.

Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.

Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano. Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de

aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum. Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de

materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do trabalhador ou a qualidade de vida.

Associar intervenções, que resultam em degradação ou conservação ambiental, a processos produtivos e sociais e a instrumentos ou ações científico-tecnológicas.

Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.

Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo de energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações nesses processos.

Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.

Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnológicos.

Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.

Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.

Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.

Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade, entre outros.

Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.

Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.

Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.

Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.

Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.

Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica ou ambiental.

Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas.

Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em ambientes brasileiros.

Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas ou produtos industriais.

Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do ambiente.

Conteúdo Estruturante/ Conteúdos Básicos

Organização dos seres vivos Mecanismos biológicos Biodiversidade Manipulação genética 1º ANO Introdução a Biologia Origem da vida Composição química dos seres vivos Citologia I Citologia II Metabolismo energético Núcleo Divisão celular Embriologia animal Reprodução Biotecnologia Histologia animal 2º ANO

Classificação dos seres vivos Diversidade e história da vida Reprodução Seres acelulares: vírus e príons Reino Monera Reino Protista Reino Fungi Reino Metaphyta Vegetais de grande porte Estruturas vegetais Histologia e Fisiologia vegetal Fotossíntese – aspectos bioquímicos Poríferos e cnidários Platelmintos e nematelmintos Anelídeos e artrópodes Moluscos e equinodermos O grande filo Chordata Nutrição e digestão Respiração e circulação Sistemas imunológico e excretor Sistemas coordenadores: nervoso e endócrino Sistema sensorial e locomotor Sistema Genital humano e reprodução 3º ANO

Bases da Genética

Segunda lei de Mendel Interação Gênica, herança quantitativa e Linkage Determinação do sexo e de anomalias cromossômicas Genética de populações Teorias evolucionistas Evolução x Criação Ecologia Relação entre os seres vivos Sucessão ecológica Bioquímica Citologia O núcleo Divisão celular Embriologia Animal Histologia Classificação biológica Tipos de reprodução no mundo vivo Seres acelulares – vírus e príons Reino Monera Reino Protista Reino Fungi Reino Metaphyta Reino Animal Fisiologia animal Genética Ecologia ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

A Biologia, por ser uma área que estuda a vida, deve estar centrada na criação e em Deus. Apesar de o relato bíblico ser claro, a respeito da origem da vida, é importante que o sujeito conheça as teorias que tentam explicar o surgimento da vida. Este conhecimento será utilizado para fazer comparações e um contraponto entre a revelação e essas teorias. O perfil do sujeito delineado na Filosofia Adventista de Educação referenda-nos um ser autônomo, capaz de discernir entre a verdade e o erro e que se posicione responsavelmente perante suas escolhas. O estudo da origem do conhecimento oferece uma riqueza de oportunidades para tornar conhecida a criação e o Criador.

A unidade do homem com a natureza e com Deus, o domínio universal da lei, os resultados da transgressão, não podem deixar de impressionar o espírito e moldar o caráter. O grande Mestre Jesus, colocava seus ouvintes em contato com a natureza, a fim de ouvirem a voz que fala em todas as coisas criadas; e quando o coração deles se sensibilizava e o espírito se achava receptivo, Ele os ajudava a interpretar os ensinos espirituais das cenas sobre que pousava seu olhar. As parábolas por meio de que gostava de ensinar lições de verdade mostram quão aberto se achava Seu espírito às influências da natureza, e como Ele se deleitava em tirar ensinos espirituais do ambiente da vida diária. (WHITE, 2008, p. 61).

As aulas terão um enfoque prático, devido à relação entre biologia, o cotidiano dos educandos e aplicação espiritual. Conhecer o mundo à nossa volta e os seres que dele fazem parte é condição para uma participação mais efetiva na sociedade e para o entendimento da própria vida. Por isso, o estudo da morfologia e fisiologia animal na qualidade e preservação da vida pelo fato do homem ter sido criado por Deus, tem a responsabilidade de preservar seu corpo e a natureza.

Tanto os animais como as plantas são seres indivisíveis, criados por Deus. Sendo assim, as atividades deverão ser integradas, de forma que o sujeito desenvolva a noção de unidade e interdependência. Através do estudo do mundo vegetal, observar as plantas e tirar lições que sirvam para a edificação do caráter e a compreensão de verdades eternas. É importante, ao estudar a natureza e as plantas em especial, destacar o valor da alimentação saudável e como ela contribui para melhorar a qualidade de vida.

O conceito de unidade e interdependência dos seres criados por Deus será vastamente pesquisado nas estruturas e interações. Através deste estudo focado no mundo vegetal, construir conceitos tais como: harmonia, equilíbrio e efemeridade da vida. Desenvolver o conceito de ecossistema, destacando as leis que o regem.

É fundamental que o aluno ao estudar Biologia, perceba a importância de sua aplicabilidade no cotidiano para uma vida saudável. Segundo White, na sala de aula

deve ser ensinado ao estudante que o objetivo de seu estudo não é simplesmente obter conhecimentos de fatos e princípios. Só isso é de pouco valor. Ele pode compreender a importância da ventilação, seu quarto pode ser arejado, mas a menos que aprenda a forma correta de respirar ficará livre das consequências das doenças respiratórias. O grande requisito ao ensinar as ciências biológicas consiste em impressionar os alunos a colocar em prática conscienciosamente. Sejam os alunos impressionados com o conceito de que o corpo é templo em que Deus deseja habitar, que deve ser conservado puro com a habitação de pensamentos elevados e nobres. (WHITE, 2008, p. 122).

O ensino da Biologia deve estar voltado à apropriação do conhecimento biológico e ao desenvolvimento da responsabilidade social e ética dos educandos. É importante lembrar que a simples quantidade de informações, por si só não capacita o educando a compreender o mundo natural. No desenvolvimento de um aprendizado efetivo e que transcende a ideia de que a Biologia é apenas uma questão de memorização é fundamental que os conteúdos se apresentem como problemas a serem resolvidos envolvendo interações entre os seres vivos, dentre eles o ser humano, e os demais elementos do ambiente.

Para atingir com abrangência os objetivos da disciplina propõem-se além das aulas expositivas, atividades experimentais que podem ser realizadas na sala de aula, laboratório, aula de campo e passeios pedagógicos. Convém ressaltar que em qualquer atividade a ser desenvolvida deve existir períodos pré e pós-atividades, visando facilitar a formação de conceitos.

Portanto sugere-se:

Relação de todo conteúdo com o cotidiano do aluno, tornando-o útil agora e no futuro. O uso de jornais, revistas, notícias da mídia, depoimentos são de grande valor para fazer a relação do conteúdo com a prática.

Reflexão sobre o estudo em questão e a conduta pessoal levantando questões contemporâneas que sejam pertinentes e capazes de motivar debate em sala de aula e conscientizar sobre a forma correta de cuidar de si mesmo.

Realização de gincanas, seminários, jogos para realizar a troca de informações entre os alunos.

Atividades extraclasses que envolvam visitas a locais onde se possa visualizar a biologia na prática favorecendo também o conhecimento dos profissionais que trabalham na área tendo em vista a escolha profissional e o mercado de trabalho.

Experiência empírica através da observação e descrição dos seres vivos.

Uso da internet como fonte de pesquisa e troca de informações.

Palestras com profissionais da área sobre assuntos relacionados à saúde e/ou meio ambiente.

Aulas teóricas relacionando teoria com a prática; aula dialogada, leitura e escrita para possibilitar a expressão dos pensamentos, percepções e confronto de ideias dos educandos.

Uso do laboratório para a realização de atividades experimentais.

Levantamento de pesquisa bibliográfica, de campo e/ou experimental.

Experimentação prática e/ou demonstrativa utilizando recursos tecnológicos a fim de se demonstrar e interpretar e até mesmo solucionar problema em questão.

AVALIAÇÃO

Na disciplina de Biologia, a avaliação tem por objetivo diagnosticar o que é de domínio do aluno, como: seu conhecimento histórico, a percepção dos códigos intrínsecos da disciplina, a utilização adequada das fontes de informações acerca dos textos trabalhados, a leitura e entendimento coerentes, a percepção de forma crítica na intervenção do homem no ambiente e na vida dos seres vivos.

A assimilação do conhecimento e o domínio dos conceitos são garantidos na interação professor-aluno e aluno-professor em sala de aula, pesquisa de campo, biblioteca, laboratórios bem como em outros espaços.

A aferição da aprendizagem se dará por meio de testes, produção de textos, oralidade, trabalhos de pesquisa e/ou outros instrumentos que ampliam os conhecimentos de sala de aula. Finalizando, ressaltamos que a avaliação deverá ter um foco interdisciplinar, englobando todas as manifestações do educando no decorrer do período que demonstrem os conhecimentos adquiridos somados aos aspectos tecnológicos vinculados a produção de trabalhos com embasamento científico que envolvam aspectos humanos como ética, moral, relações políticas e econômicas.

FÍSICA

Física é a ciência que estuda a natureza no seu sentido mais amplo, envolvendo tanto a descoberta dos constituintes fundamentais da matéria conhecida até a constituição e o comportamento do universo conhecido como um todo.

O estudo da Física torna-se importante porque os conceitos físicos aparecem em diversas situações da vida. É a ciência que auxilia na compreensão das leis que regem os fenômenos naturais, bem como o desenvolvimento dos processos que se verificam no universo à nossa volta.

Ao estudar Física o educando vai adquirir conhecimentos ligados a própria sobrevivência e ao exercício da cidadania de maneira consciente e responsável.

De modo geral, o objetivo da Física consiste em descobrir as leis gerais da natureza e esclarecer processos concretos com base nelas. À medida que se aproximam desse objetivo, os seres humanos compreendem melhor o panorama grandioso e universal da natureza percebendo que o universo não é um conjunto de simples acontecimentos independentes. A concepção de um universo como resultado de desígnio inteligente, manifesto sob estruturas lógicas, governado sob leis físicas e matemáticas, indica a preexistência de uma inteligência transcendente acima e além do material, da mente criadora e mantenedora dessa natureza: Deus.

Entender os fenômenos que cercam a natureza, os efeitos da intervenção humana, bem como as leis que a regem; vislumbrar, ainda que de forma pálida e imperfeita, a estampa do Criador, Seu perfeito caráter, a expressão do Seu amor e cuidado paterno para com Sua criação, e o reflexo da ordem e confiabilidade em forma de leis precisas e exatas – eis o objetivo da Física na perspectiva cristã.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.

Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.

Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.

Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.

Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável da biodiversidade.

Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.

Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano. Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de

aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum. Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de

materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do trabalhador ou a qualidade de vida.

Associar intervenções, que resultam em degradação ou conservação ambiental, a processos produtivos e sociais e a instrumentos ou ações científico-tecnológicas.

Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.

Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo de energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações nesses processos.

Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.

Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnológicos.

Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.

Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.

Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.

Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade, entre outros.

Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.

Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.

Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.

Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.

Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.

Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica ou ambiental.

Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas.

Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.

Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos, inseridos no contexto da termodinâmica e (ou) do eletromagnetismo.

Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.

Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou econômicas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE/ CONTEÚDOS BÁSICOS

Movimento

Termodinâmica

Eletromagnetismo

1º ANO Física: para que serve isso?

A física no cotidiano

A estrutura da matéria na visão quântica atual

As quatro forças fundamentais da natureza Medidas e unidades do SI

Notação científica

Exprimindo as grandezas: sistemas de unidades Cinemática escalar em uma dimensão

As grandezas

Conceitos básicos sobre o movimento Classificação dos movimentos

O que são MU e MUV?

Equacionando o MU e o MUV

Equação horária do MU

Equação horária para o MUV

Ultrapassagem e travessia Gráficos do movimento e suas aplicações

Gráficos do tipo espaço x tempo?

Gráficos do tipo velocidade x tempo

Gráficos do tipo aceleração x tempo Queda livre e lançamento vertical

Vetores

Vetores

Álgebra vetorial

Cinemática vetorial

Princípio de simultaneidade Lançamento oblíquo e horizontal Movimentos circulares

Deslocamentos escalar e angular

Velocidade angular

Aceleração angular

Frequência e período

Movimento circular uniforme e uniformemente variado

Aplicação dos movimentos circulares – transmissão de MCU Dinâmica newtoniana e suas leis

Causas e efeitos – o princípio da causalidade

Força

As três leis de Newton Aplicações das Leis de Newton

Estudo de elevadores

Plano inclinado

Curvas Impulso e quantidade de movimento

Teorema do impulso

Quantidade do movimento

Colisões Trabalho de uma força

Trabalho Energia e potência

Energia

A natureza que tudo transforma

Sistemas conservativos e não conservativos

Relação energia e trabalho Gravitação e Leis de Kepler

Um pouco de história

As leis de Kepler Estudo sistemático das órbitas planetárias

Corpos em órbitas circulares

Satélites geoestacionários

Campo gravitacional

Campo gravitacional e rotação da Terra

Energia no campo gravitacional

Velocidade cósmica primeira

Velocidade de escape (ou velocidade cósmica segunda)

Força gravitacional e as marés Estática e torque

Equilíbrio de forças em um ponto

Estática de corpos sólidos 2º ANO

Hidrostática e pressão Princípio de Pascal Pressão atmosférica Princípio de Arquimedes Calor e temperatura

Condutividade térmica Calorimetria Fases e mudanças de fases Grandezas que definem o estado de um gás Análises das transformações gasosas - gráficos Trabalho termodinâmico Primeira lei da termodinâmica Segunda lei da termodinâmica Terceira lei da termodinâmica Conceitos básicos de óptica Espelhos esféricos - estudo analítico Leis da refração luminosa Dioptros, lâminas e prismas Lentes esféricas A visão humana Ondas e fenômenos ondulatórios Princípio de Huygens Acústica Efeito Doppler O ouvido humano 3º ANO

"Elektron" - onde tudo começou Lei de Coulomb O campo elétrico e a dinâmica das cargas imersas no campo Potencial elétrico Condutores e isolantes - equilíbrio estático Cargas em movimento - corrente elétrica Medidores de grandezas elétricas Geradores e receptores elétricos Circuitos elétricos e lei das malhas Capacitância e capacitores elétricos Descobrindo as propriedades magnéticas da matéria Força magnética e campo magnético Indução eletromagnética Aplicações tecnológicas Medidas / Cinemática escalar Movimento uniforme / Movimento variado uniformemente Cinemática vetorial e movimentos circulares Projéteis Temperatura e calor Transmissão de calor / Dilatação térmica Eletrostática: força e campo elétrico Potencial elétrico e Condutores em equilíbrio Leis de Newton e Interações mecânicas Elevadores / Plano inclinado / Trajetórias curvas Trabalho, energia e potência Energia mecânica Gases e Termodinâmica Óptica Geométrica – Espelhos Corrente elétrica / Leis de Ohm Geradores e receptores elétricos Impulso e quantidade de movimento Gravitação universal Estática do corpos rígidos Densidade e pressão

Refração da luz – lâminas e prismas Lentes esféricas e instrumentos ópticos Medidas elétricas – Lei de Kirchhoff Campo magnético e força magnética Princípio de Arquimedes – Hidrodinâmica Ondulatória Indução e ondas eletromagnéticas ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

A Física, por sistematizar propriedades gerais da matéria, de certa forma como a matemática, que é sua principal linguagem, também fornece instrumentais e linguagens que são naturalmente incorporados pelas demais ciências. A cosmologia, no sentido amplo de visão de mundo, e inúmeras tecnologias contemporâneas, são diretamente associadas ao conhecimento físico, de forma que um aprendizado culturalmente significativo e contextualizado da física transcende naturalmente os domínios disciplinares estritos. E é essa Física que há de servir aos educandos para compreenderem a geração de energia nas estrelas ou o princípio de conservação que explica a permanente inclinação do eixo de rotação da terra relativamente ao seu plano de translação. Também é visão de mundo, além de conhecimento prático essencial a uma educação básica, compreender a operação de um motor elétrico ou de combustão interna, ou os princípios que presidem as modernas telecomunicações, os transportes, a iluminação e o uso clínico, diagnóstico ou terapêutico, das radiações.

As necessidades cotidianas fazem com que os educandos desenvolvam uma inteligência essencialmente prática, que permite reconhecer problemas, buscar e selecionar informações, tomar decisões e, portanto, desenvolver uma ampla capacidade para lidar com a Física.

O educando vai perceber que a Física pode ajudá-lo, a saber, como interpretar uma conta de luz, economizar para o próximo mês e por que o ar atrás da geladeira é quente. Num sentido mais amplo, ele vai se deparar com todas as dimensões de uma ciência muito além de fórmulas e cálculos.

Quando essa capacidade é potencializada pela escola, a aprendizagem apresenta melhores resultados. Nas aulas de Física o conteúdo será vivenciado em laboratórios, visita a outras escolas e universidades, museus, fábricas e atividades ao ar livre. Projetos interdisciplinares devem ser propostos com objetivo de trabalhar as áreas de conhecimento de forma integrada, criativa e inseridas em questões sociais.

O educando deverá ter a oportunidade de pesquisar na Internet, na biblioteca, realizar pesquisa de campo, participar de palestras, assistir vídeos e apresentar seus trabalhos ao professor e colegas, gerando discussões em grupo.

Todos esses recursos não eliminam a atuação ativa e indispensável do professor por meio da motivação, de explicações, apresentação do conteúdo e sua avaliação.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser uma estratégia de ensino, de promoção do aprendizado, que

assuma um caráter formativo que favoreça o progresso pessoal do educando. O ponto de partida é a análise de situações previamente conhecidas por eles (universo vivenciado).

A avaliação como estratégia, deve aproximar a escola do mundo real, através do contato com o mundo natural, social, cultural e produtivo, em visitas de campo, entrevistas, visitas à industrias e excursões ambientais.

O professor deve mediar e sistematizar ações educativas com as linguagens, tecnologias e relações sócio históricas para haver aprendizagem. Sendo assim, a avaliação será um momento de reflexão, não somente para o educando, mas também

para o educador, que avaliará seu próprio desempenho didático-pedagógico e a aceitação por parte dos educandos. Partindo daí, ele poderá buscar novos caminhos.

Por isso, devem fazer parte do processo de aprendizagem, entre outros, os seguintes instrumentos de avaliação:

Provas orais, informatizadas, individuais, em dupla ou em grupo.

Pesquisa de campo.

Trabalhos desenvolvidos em sala de aula.

Resoluções de problemas.

Discussões em grupo e entre grupos.

Cooperações diversas para solucionar problemas de Física.

Seminários em sala de aula.

Visitas a locais de interesse.

Palestras.

QUÍMICA

No processo de criação do Universo por Deus, iniciaram-se os primeiros processos de reações químicas. As criações, originadas da força divina, resultaram em estrelas e constelações belíssimas, que até hoje emanam o poder criador de Deus através de reações nucleares em cadeia. Não bastasse isso, Deus iniciou o processo da criação humana e como Criador, revelou-se como um mestre na área de Química. Sua sabedoria foi capaz de escolher os elementos químicos, reuni-los através de ligações iônicas ou covalentes, de forma que as mesmas ficassem estáveis, formando os primeiros compostos orgânicos. Quem dera se pudéssemos descobrir as primeiras substâncias formadas pelo poder divino tão perfeito. Não havia reação de degeneração ou qualquer outro tipo em que pudesse colocar em risco a vida eterna dos primeiros seres criados. Mas, infelizmente, a maldade surgiu no mundo e, aquilo que poderia permanecer como uma reação dinâmica em equilíbrio através da eternidade tornou-se reação prejudicial a toda raça humana.

Quando tentamos entender como pode ser possível uma minúscula molécula que está fazendo parte do nossa estrutura corpórea, possui em sua estrutura átomos e neles ainda elétrons girando de forma tão perfeita; que mantêm nosso corpo firme e ao mesmo tempo permeável, sustentando nossa pele, órgãos ou um pequeno fio de cabelo. Fica difícil não acreditar que algo maior projetou, e hoje coordena estas funções.

A Filosofia Adventista compreende que o ato de conhecer pode, por suas implicações, modificar o ser do homem, e é por isso que a educação e a redenção são processos equivalentes. Isso alcança especial relevância no caso da experiência de conhecer a Cristo, que não é só um fato intelectivo. A Educação Adventista considera como conhecimento verdadeiro, progressivamente substanciado na experiência, a crença de que um Deus pessoal é uma realidade necessária e absoluta e que tudo o mais é contingente e relativo a Ele.

A origem do universo é um fato que se encontra além do alcance da investigação humana direta, inclusive dos paradigmas mais atuais da ciência, podendo ser mais bem entendida na medida em que o Criador a revela. Por isso, em caso de conflito, deve-se escolher uma fonte como predominante sobre as outras, sendo a revelação a que no conceito da Educação Adventista provê o marco de referência básico pelo qual as demais podem ser avaliadas.

A forma como a Química é ensinada deve ter como consequência a boa relação entre seres humanos, o meio ambiente e Deus. De nada adiantará ser um mestre ou doutor em Química, se ao menos não souber informar aos outros que nicotina (substância química) mata, que CFC (Cloro-flúor-carbono) destrói a camada de ozônio, ou que a coca-cola possui ácido fosfórico que provocará ao longo dos anos, principalmente nas mulheres, osteoporose, consequência do desequilíbrio entre os cátios e ânions.

A Química tem como primeiro objetivo estudar a constituição das substâncias, suas propriedades e as transformações sofridas por elas. O seu estudo não deve ser entendido como um conjunto de conhecimentos isolados, prontos e acabados, mas sim uma construção da mente humana, em contínua mudança.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.

Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.

Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.

Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.

Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável da biodiversidade.

Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.

Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano. Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de

aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum. Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de

materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do trabalhador ou a qualidade de vida.

Associar intervenções, que resultam em degradação ou conservação ambiental, a processos produtivos e sociais e a instrumentos ou ações científico-tecnológicos.

Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.

Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo de energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações nesses processos.

Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.

Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnológicos.

Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.

Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.

Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.

Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade, entre outros.

Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.

Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.

Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.

Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.

Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.

Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica ou ambiental.

Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico tecnológicas.

Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas.

Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou produção.

Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações químicas ou de energia envolvidas nesses processos.

Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE/CONTEÚDOS BÁSICOS

Matéria e sua natureza

Biogeoquímica

Química sintética

1º ANO

Um mundo químico

A química e seu corpo

A química e seu futuro

O que é química?

Como surgiu?

A alquimia

A química como ciência

Método científico Propriedade da matéria

Massa e peso

Corpo e objeto

As substâncias

Propriedades da matéria

Estados físicos da matéria Substâncias puras e misturas

Como diferenciar uma substância de uma mistura?

Misturas heterogêneas e homogêneas Separação de misturas

Cuidados no laboratório

Elaboração de um relatório de trabalho

Separação de misturas A estrutura da matéria: dos gregos até Rutherford

A constituição da matéria

Os modelos atômicos

Número atômico (Z): a identidade dos átomos

Elemento químico: o coletivo de átomo

Os fenômenos químicos e os átomos

Os elementos e seus símbolos

Número de massa (A)

Átomos isótopos

Átomos isóbaros

Átomos isótonos ou isoneutrônicos

Espécies isoeletrônicas A estrutura da matéria: o átomo de Böhr

Modelo atômico de Böhr

A excitação eletrônica e o cotidiano

Modelo atômico de Sommerfeld

Diagrama de Linus Carl Pauling (1925) Radiatividade

A descoberta da radiatividade

Principais tipos de radiações

Era de desintegração nuclear ou decaimento radioativo

Transmutação artificial

Tempo de meia-vida (t1/2)

Fissão nuclear

Fusão nuclear

Reatoresnucleares

Os perigos da radiatividade Classificação periódica dos elementos

Por que classificar?

Construindo a tabela periódica Propriedades periódicas e aperiódicas

Raio atômico

Energia de ionização (EI)

Afinidade eletrônica (AE)

Eletronegatividade

Eletropositividade

Densidade absoluta

Volume atômico

Temperatura de fusão (TF) e temperatura de ebulição (TE) Ligações químicas

“Tudo” é química

Camada de valência

Ligação iônica ou eletrovalente Polaridade e geometria molecular

Moléculas polares e apolares

Geometria molecular

Solubilidade e polaridade

Alotropia

Interações moleculares

Forças intermoleculares e os estados físicos da matéria

Ligação metálica

Propriedades dos metais Funções químicas: os grandes grupos de substâncias

Ácidos, bases, sais e óxidos

Teoria da dissociação iônica de Arrhenius

Ácido: função química

Base ou hidróxido: função química Sais

Sal: função química

Sais e os alimentos

Sais e o organismo

Sais e a natureza

Alguns sais e suas aplicações

Formulação dos sais

Propriedades dos sais

Reação de neutralização total

Nomenclatura dos sais normais

Sais ácidos ou hidrogenossais

Sais básicos ou hidroxissais Óxidos

Definindo óxidos

Nomenclatura dos óxidos

Classificação dos óxidos

Óxidos mais comuns Química e meio ambiente

Tecnologia e meio ambiente

Efeito estufa

Chuva ácida

Camada de ozônio Reações inorgânicas

A palavra reação

Ensaios químicos

Equações químicas

Classificação das reações químicas

Condições para ocorrência de uma reação de dupla-troca Grandezas químicas

Como medir a massa de um átomo?

Massa atômica (MA)

Massa molecular (MM)

Constante de Avogadro (NA)

Mol (n)

Massa molar (M)

Volume molar (VM) Determinação de fórmulas químicas

Fórmula molecular

Fórmula eletrônica ou de Lewis

Fórmula estrutural ou de Cooper

Fórmula porcentual ou centesimal

Fórmula mínima, empírica ou estequiométrica

Conversão da fórmula mínima em molecular e da fórmula molecular em mínima

Conversão de fórmula porcentual em fórmula mínima

Conversão de fórmula porcentual em fórmula molecular Gases

Definição de gases

Teoria cinética molecular dos gases

Variáveis de estado de um gás

Lei de Boyle

Transformações isotérmicas

Lei de Charles

Transformações isobáricas

Lei de Gay-Lussac

Transformações isocóricas

Equação geral dos gases

Equação de Clapeyron ou equação dos gases ideais 2º ANO Leis ponderais das reações químicas Cálculo estequiométrico Soluções Pressão de vapor e a volatilidade das substâncias Propriedades coligativas Termoquímica Variação de entalpia e energia de ligação Lei de Hess Cinética química Fatores que interferem na velocidade das reações Rapidez da reação e concentração dos reagentes Equilíbrio químico Deslocamento de equilíbrio químico Equilíbrio iônico Produto iônico da água Hidrólise salina Produto de solubilidade Oxirredução Pilhas Eletrólise Estequiometria da Eletrólise 3º ANO Introdução à Química Orgânica Conhecendo os organógenos e as cadeias carbônicas Hidrocarbonetos Funções orgânicas oxigenadas Funções orgânicas nitrogenadas Outras funções orgânicas Isomeria Reações de substituição Reações de adição Reações de oxidação Bioquímica - a química da vida Propriedades da matéria Substâncias puras e misturas Separação de misturas A Estrutura da matéria: dos gregos até Rutherford A estrutura da matéria: o átomo de Bohr Radioatividade Classificação periódica dos elementos

Propriedades periódicas e aperiódicas Ligações químicas Polaridade e geometria molecular Funções químicas: os grandes grupos de substâncias Sais Óxidos Química e meio ambiente Reações inorgânicas Grandezas químicas Determinação de fórmulas químicas Gases Leis ponderais das reações químicas Cálculo estequiométrico Soluções Pressão de vapor e volatilidade das substâncias Propriedades coligativas Termoquímica Variação de entalpia e energia de ligação Lei de Hess Cinética química Fatores que interferem na rapidez das reações Rapidez das reações e concentração dos reagentes Equilíbrio químico Deslocamento de equilíbrio químico Equilíbrio Iônico Produto iônico da água Hidrólise salina Produto de solubilidade Óxido-redução Células eletroquímicas Eletrólise Estequiometria da eletrólise Hidrocarbonetos Funções orgânicas oxigenadas Funções orgânicas nitrogenadas Outras Funções orgânicas Isomeria Reações Orgânicas ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

Todo estudo das Ciências Naturais, principalmente o estudo da Química deve estar voltado para engrandecer Deus como Criador.

No estudo do mundo físico e da matéria algumas informações deverão ser memorizadas. Para facilitar esta operação mental é pertinente que os dados estejam contextualizados possibilitando ao educando fazer generalizações e previsões.

Todavia, posto que muitos processos naturais possam ser observados, manipulados e analisados, estão sujeitos a uma aprendizagem por descoberta. Mais ainda, enquanto a natureza exibe um propósito em seu projeto, seu estudo torna-se um caminho para o conhecimento de seu Autor. Os motivos espirituais, além das motivações intelectuais, não podem estar ausentes no trabalho investigativo. A lei natural deve ser considerada não só como uma descrição do modo como surgem as coisas e de sua forma de ser. Deve-se ver na natureza também uma grande manifestação da lei divina e, em certo sentido, uma indicação do caráter de Deus.

Na pesquisa, o trabalho deve ser realizado de acordo com as leis da evidência e através dos meios disponíveis. Os métodos de pesquisa são os usuais, mas os motivos

para empreender um determinado estudo, as pressuposições que influenciam na formulação de hipóteses e as teorias pelas quais se interpretam os dados podem ser totalmente diferentes e mais amplos em seus fundamentos.

Nas práticas de laboratório trabalhar os valores de exatidão e perfeição, a autonomia no que tange a execução das atividades, a postura e a preservação dos materiais e equipamentos; bem como análise de embalagens de alimentos, rótulos de produtos de limpeza e higiene, bulas de medicamentos e outros, diretamente ligados ao dia-a-dia do educando.

Havendo condições, incentivar a criação de produtos de limpeza, higiene e até cosméticos menos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

Ao fazer cálculos e atividades que envolvam maior concentração e o emprego do raciocínio lógico, desenvolver atividades em grupo para promover as relações interpessoais positivas para o exercício real da cidadania.

AVALIAÇÃO

O objetivo da avaliação em Química é diagnosticar a compreensão do educando na construção de conceitos, hipóteses e conclusões sobre o processo químico.

O aprendizado da Química como ciência diretamente relacionada com o cotidiano do educando, pode ser avaliado por meio de diferentes formas de investigação. Deve-se levar em conta que se busca desenvolver no educando a competência de questionar o outro, o mundo e a si mesmo, visando a formação de um cidadão crítico e atuante.

De acordo com o sistema de avaliação contínua, o educando deverá ser capaz de expressar-se por meio da sua oralidade e escrita, sabendo relacionar química enquanto ciência com fatos por ele vivenciados. Para tanto, o desenvolvimento será avaliado através de provas, trabalhos e pesquisas, seminários, relatórios de práticas e produção de artigos.

Considerando a interação entre os fatos do cotidiano e os fenômenos químicos que podem ser observados, o educando deverá estar apto a relacioná-los e entendê-los podendo assim criar uma visão mais dinâmica e real sobre a química.

Ciências Humanas e suas Tecnologias

Cristo ligou os homens ao Seu coração pelos laços da dedicação e do amor; e pelos mesmos laços ligou-os a seus semelhantes. Para Ele o amor era a vida, e a vida era o serviço em prol de outrem. (WHITE, 1997, p. 80).

O estudo das Ciências Humanas abrange as relações e os fenômenos que ocorrem

entre os homens. Na perspectiva da educação cristã o homem foi criado por Deus para que fosse

feliz. Essa felicidade só seria possível se o homem se mantivesse puro e sem pecado. Longe das influências do mal, o homem manteria relacionamentos saudáveis com seus semelhantes, administraria com amor e fidelidade a linda obra criada por Deus e o ambiente em que reinaria seria de paz, numa atmosfera de amor desinteressado e altruísta.

Como o plano inicial de Deus, por escolha do homem, não se concretizou, a entrada do pecado no mundo foi inevitável. Nesse cenário e através do estudo das diferentes ciências ligadas ao homem, o educando poderá fazer um contraponto entre o plano inicial de Deus, que nos é revelado através de Sua Palavra, e o desenrolar dos acontecimentos direcionados por escolhas que o homem fez e faz estando longe de seu Criador.

Tal estudo tem por objetivos:

Desenvolver meios para que o educando compreenda sua gênese, sua missão e sua restauração.

Compreender a natureza humana, dentro da grande diversidade, para estabelecer relacionamentos saudáveis e produtivos.

Desenvolver um espírito altruísta, sustentado pelo amor a Deus e ao próximo, a serviço da comunidade.

Conhecer a trajetória humana, desde a criação do mundo, estabelecendo relações de causa e efeito.

Reconhecer na natureza, a mão criadora e mantenedora de Deus preservando-a de maneira responsável.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Compreender os elementos culturais que constituem as identidades.

Interpretar historicamente e/ou geograficamente, fontes documentais acerca de aspectos da cultura.

Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas. Associar as manifestações culturais do presente aos seus processos históricos. Comparar pontos de vista expressos em diferentes fontes sobre determinado

aspecto da cultura. Identificar as manifestações ou representações da diversidade do patrimônio

cultural e artístico em diferentes sociedades. Compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das relações socioeconômicas e culturais de poder.

Interpretar diferentes representações gráficas e cartográficas dos espaços geográficos.

Identificar os significados histórico-geográficos das relações de poder entre as nações.

Analisar a ação dos estados nacionais no que se refere à dinâmica dos fluxos populacionais e no enfrentamento de problemas de ordem econômico-social.

Comparar o significado histórico-geográfico das organizações políticas e socioeconômicas em escala local, regional ou mundial.

Reconhecer a dinâmica da organização dos movimentos sociais e a importância da participação da coletividade na transformação da realidade histórico-geográfica.

Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais.

Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço. Analisar o papel da justiça como instituição na organização das sociedades. Analisar a atuação dos movimentos sociais que contribuíram para mudanças ou

rupturas em processo de disputa pelo poder. Comparar diferentes pontos de vista, presentes em textos analíticos e

interpretativos, sobre situação ou fatos de natureza histórico-geográfica acerca das instituições sociais, políticas e econômicas;.

Avaliar criticamente conflitos culturais, sociais, políticos, econômicos ou ambientais ao longo da história.

Entender as transformações técnicas e tecnológicas e seu impacto nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.

Identificar registros sobre o papel das técnicas e tecnologias na organização do trabalho e/ou da vida social.

Analisar fatores que explicam o impacto das novas tecnologias no processo de territorialização da produção.

Analisar diferentes processos de produção ou circulação de riquezas e suas implicações sócio espaciais.

Reconhecer as transformações técnicas e tecnológicas que determinam as várias formas de uso e apropriação dos espaços rural e urbano.

Selecionar argumentos favoráveis ou contrários às modificações impostas pelas novas tecnologias à vida social e ao mundo do trabalho.

Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente do indivíduo na sociedade. Habilidades:

Identificar o papel dos meios de comunicação na construção da vida social. Analisar as lutas sociais e conquistas obtidas no que se refere às mudanças nas

legislações ou nas políticas públicas. Analisar a importância dos valores éticos na estruturação política das sociedades. Relacionar cidadania e democracia na organização das sociedades Identificar estratégias que promovam formas de inclusão social.

Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas interações no espaço em diferentes contextos históricos e geográficos.

Identificar em fontes diversas, o processo de ocupação dos meios físicos e as relações da vida humana com a paisagem.

Analisar de maneira crítica as interações da sociedade com o meio físico, levando em consideração aspectos históricos e (ou) geográficos.

Relacionar o uso das tecnologias com os impactos socioambientais em diferentes contextos histórico-geográficos.

Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espaço geográfico, relacionando-os com as mudanças provocadas pelas ações humanas.

Avaliar as relações entre preservação e degradação da vida no planeta nas diferentes escalas.

HISTÓRIA A finalidade do ensino da História é expressa no processo de produção do conhecimento humano, formando a consciência histórica dos sujeitos através da busca do diálogo entre o presente e o passado.

A disciplina de História no Ensino Médio é intensamente comprometida com o pleno desenvolvimento da cidadania, voltado à formação de uma juventude crítica e que se apercebe como construtora de sua própria história, instrumentalizada para compreender por meio de contínua reflexão, a sociedade dinâmica em que vive.

“Precisamos estudar a realização do propósito de Deus na história das nações e na revelação de coisas vindouras, para que possamos estimar em seu verdadeiro valor as coisas visíveis e as invisíveis; para que possamos entender qual o verdadeiro objetivo da vida; para que encarando as coisas temporais à luz da eternidade, possamos delas fazer o mais verdadeiro e nobre uso. (WHITE, 2008, p. 112).

O objetivo do ensino de História, não é apenas aumentar sua cultura geral e, sim, formar um cidadão com preparação científica e histórico-crítica, que lhe possibilite viver com autonomia neste mundo dinâmico, competitivo e em constante transformação. A História tem como objeto de estudos os processos relativos às ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Oferecer uma explicação final da História não

deve ser a pretensão de nenhum professor. É preciso lidar com a História de forma alterada onde seja possível estabelecer a troca entre o sujeito do presente e os fatos narrados do passado. Maurice Halbawachs, sociólogo francês propõe uma discussão sobre o conceito de memória. Para o autor, a memória individual remete a um grupo, e é no contexto da sociedade que cada um constrói suas lembranças. É por isso que nos lembramos do passado à medida que fazemos relações com os grupos em que estávamos inseridos, e isso inclui família, escola, comunidades religiosas enfim, a sociedade de maneira geral. A evocação ao passado seria, portanto refazer, reconstruir, repensar com imagens e ideias do presente as experiências do passado. Para isso, é necessário transpor a visão histórica e trazer à discussão outras disciplinas ligadas às ciências humanas, como a geografia, a linguística, a economia, a antropologia, a psicologia, a sociologia e a literatura. Nos aspectos políticos e econômicos fazem-se necessários novos enfoques. O cotidiano e o imaginário adquirem importância fundamental no sentido de ampliar a noção dos documentos históricos. Entende-se que uma perspectiva cristã tem uma grande contribuição para a sociedade. Por meio dela valores podem ser trabalhados com os alunos, formando indivíduos que entendem a importância da solidariedade e do respeito à diversidade e à vida. Em um contexto social em que a ética acaba de se ditar em segundo plano, o ensino da História de forma crítica, orientado por valores cristãos, pode colaborar para reafirmar a necessidade de uma sociedade mais justa, que recoloque o ser humano como prioridade dos projetos que se discutem para o futuro do planeta.

Em vez de fracos educados, as instituições de ensino poderão produzir homens fortes para pensar e agir, homens que sejam senhores e não escravos das circunstâncias, homens que possuam amplidão de espírito, clareza de pensamento, e coragem nas suas convicções. Uma educação assim provê mais do que disciplina mental; provê mais do que treinamento físico. Fortalece o caráter de modo que a verdade e a retidão não são sacrificadas ao desejo egoísta ou ambição mundana. Fortifica a mente contra o mal. Em vez de qualquer paixão dominante torna-se um poder para a destruição, todo motivo e desejo é posto em harmonia com os grandes princípios do que é reto. Ao meditar-se sobre a perfeição do caráter de Deus a mente se renova, e a alma é restaurada a Sua imagem. (WHITE, 2008, p. 8.).

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Compreender os elementos culturais que constituem as identidades.

Interpretar historicamente, fontes documentais acerca de aspectos da cultura. Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas. Associar as manifestações culturais do presente aos seus processos histórico. Comparar pontos de vista expressos em diferentes fontes sobre determinado

aspecto da cultura. Identificar as manifestações ou representações da diversidade do patrimônio

cultural e artístico em diferentes sociedades. Compreender as transformações dos espaços como produto das relações socioeconômicas e culturais de poder.

Identificar os significados históricos das relações de poder entre as nações. Analisar a ação dos estados nacionais no que se refere à dinâmica dos fluxos

populacionais e no enfrentamento de problemas de ordem econômico-social. Comparar o significado histórico das organizações políticas e socioeconômicas

em escala local, regional ou mundial.

Reconhecer a dinâmica da organização dos movimentos sociais e a importância da participação da coletividade na transformação da realidade histórica.

Entender as transformações técnicas e tecnológicas e seu impacto nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.

Identificar registros sobre o papel das técnicas e tecnologias na organização do trabalho e/ou da vida social.

Analisar diferentes processos de produção ou circulação de riquezas e suas implicações sócio espaciais.

Selecionar argumentos favoráveis ou contrários às modificações impostas pelas novas tecnologias à vida social e ao mundo do trabalho.

Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente do indivíduo na sociedade.

Identificar o papel dos meios de comunicação na construção da vida social. Analisar as lutas sociais e conquistas obtidas no que se refere às mudanças nas

legislações ou nas políticas públicas. Analisar a importância dos valores éticos na estruturação política das sociedades. Relacionar cidadania e democracia na organização das sociedades. Identificar estratégias que promovam formas de inclusão social.

Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas interações no espaço em diferentes contextos históricos.

Analisar de maneira crítica as interações da sociedade com o meio físico, levando em consideração aspectos históricos.

Relacionar o uso das tecnologias com os impactos socioambientais em diferentes contextos histórico-geográficos.

Avaliar as relações entre preservação e degradação da vida no planeta nas diferentes escalas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE/CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais 1º ANO Por que é importante aprender história

O Ensino da história e sua relação com o presente

Fontes, histórias e a leitura do passado

História, poder e cidadania

O tempo na história

Diferentes calendários e periodizações

Importantes linhas de interpretação da história Debate sobre a Pré-História

Controvérsias sobre as origens

O conceito de Pré-História

A Pré-história e o criacionismo

A Pré-história e o evolucionismo

Pré-história da América

O Crescente Fértil e os primórdios da urbanização Egito e Mesopotâmia

Aspectos físicos

Aspectos políticos

Aspectos sociais

Aspectos econômicos

Aspectos culturais Hebreus, Fenícios e Persas

Hebreus

Fenícios

Persas Grécia Antiga

Introdução e periodização

Aspectos físicos da Península Balcânica

Dos “primeiros gregos” à primeira dispersão

Da primeira dispersão às cidades-estado

As grandes cidades-estado

Conflitos gregos

Cultura grega – o berço da civilização ocidental Roma: Monarquia e República

Tipos de governo

Origens de Roma

Monarquia romana

República romana

Expansão romana

Crise da República Romana Roma: Império

Alto império: da formação ao apogeu

Crise do Império e sua queda

Cultura romana Bizâncio e Reinos Bárbaros

Bizâncio: a nova Roma

Os germanos

Invasões bárbaras no Império Romano

O Reino Franco

O Império Carolíngio Islamismo

A relevância do Islã

Maomé e o islamismo

Os cinco pilares do Islã

O Corão

Sunitas e xiitas

Difusão do islamismo

Contribuições culturais Feudalismo na Europa

Surgimento progressivo

Influência romana: vilas romanas e colonato

Influência germânica

Economia e sociedade

Política

Vassalagem e suserania

Relação entre Igreja e Estado

Organização eclesiástica

Atritos: poderes político e religioso

Transformações culturais da Baixa Idade Média Mudanças na Europa Medieval

Perspectivas de transformações

As cruzadas

Renascimento comercial

Renascimento urbano Origens da Europa Moderna

Transformações significativas

Burguesia: fator de mudanças

Fatores que favoreceram a centralização política

Formação das monarquias nacionais ibéricas

Formação da monarquia nacional francesa

Formação da monarquia nacional inglesa

Outras áreas da Europa

Condições para o expansionismo

Expansão portuguesa

Reavaliando os “descobrimentos”

Navegações espanholas

Expansões inglesa, francesa e holandesa

Consequências gerais da expansão marítima europeia América indígena: Diversidade cultural

Definição de “índio”

Antigas culturas pré-colombianas África: A história por trás dos mitos

A “África” dos colonizadores

Diferentes formas de organização social e política

Reinos antigos da África Renascimento e Reforma

O significado do Renascimento

Principais características e processos

O pioneirismo do Renascimento italiano

Exemplos do Renascimento europeu

O Renascimento científico

Contexto histórico

Condições da Igreja medieval durante a Idade Média

A Reforma de Martinho Lutero

A Reforma proposta por João Calvino

A Reforma de Henrique VIII

A Reação da Igreja Católica Absolutismo e Mercantilismo

Política e economia de transição

O absolutismo

O mercantilismo Brasil colonial

Sociedades indígenas do Brasil

Os portugueses e o período pré-colonial

O início da colonização

O projeto agrícola português na colônia

A sociedade colonial Diáspora Africana

Aspectos sociais dos povos da África Atlântica

Aspectos religiosos

Navios Negreiros

Relações com o Brasil

A escravidão na colônia Domínio holandês e expansão territorial no Brasil Colônia

A União Ibérica

Os Países Baixos

O reforço da dominação portuguesa

Expansão da colonização América colonial: espanhola, inglesa, francesa e holandesa

Características da colonização na América

América colonial espanhola

América colonial inglesa

América colonial francesa e holandesa 2º ANO

A Inglaterra revolucionária do século XVII Iluminismo: a evolução do pensamento na Europa moderna Revolução Industrial Formação e independência dos Estados Unidos Revolução Francesa A Europa e a expansão do exército de Napoleão Bonaparte Independência da América hispânica Mudanças no Brasil do século XVIII Independência do Brasil Ideologias e revoluções na primeira metade do século XIX Formação do Estado Nacional alemão e italiano Segunda Revolução Industrial e neocolonialismo América anglo-saxônica e hispânica durante o século XIX Primeiro Reinado Período Regencial Segundo Reinado A crise do Império e os primeiros anos da República Primeira Guerra Mundial Revolução Russa A Primeira República Revoltas na Primeira República O período Entre Guerras A Revolução de 1930 e o governo Vargas 3º ANO

Segunda Guerra Mundial Estado novo: o governo ditatorial de Vargas ONU e Guerra Fria Guerra Fria na América Latina Descolonização afro-asiática Dutra e o segundo governo de Vargas Governos JK, Jânio e Jango Militarismo no Brasil Produção cultural brasileira - dos anos 30 a 70 China e o mundo contemporâneo Fim da Guerra Fria e Globalização Brasil - da redemocratização ao governo Lula Sociedades Fluviais Povos do Oriente Médio Antiguidade clássica Era medieval Sociedade e cultura medieval Monarquia, expansão e povos pré-colombianas África, Renascimento e reforma Antigo regime europeu na América

Brasil colonial Reações do Antigo Regime Da manufatura à maquinofatura, das treze colônias aos EUA Revolução na França e independência da América Espanhola Ouro, conjuras e independência no Brasil, revoltas e ideais na Europa Europa e América no século XIX Brasil império O início do conturbado século XX Os primeiros 40 anos da República no Brasil O mundo nas décadas de 1920 e 1930 O Estado novo e a 2ª guerra mundial A bipolaridade mundial no século XX Do populismo ao regime de exceção A criatividade brasileira e os milenares chineses O Brasil e o mundo nas últimas décadas ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

A mais significativa contribuição do estudo de História é sem dúvida a preparação para a cidadania, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico perante a realidade. Pretende-se, nesta proposta, transformar os conteúdos formais que outrora eram vistos como aspectos factuais, em conteúdos significativos, que possibilitem a interação com o presente vivenciado pelo educando. O educador é responsável por ensinar o educando a reconhecer, respeitar e valorizar a diversidade de pontos de vista. É importante que o educador auxilie o educando a fazer perguntas sobre o mundo, para que reflita sobre sua condição e papel na sociedade. A sala de aula, neste sentido, é um espaço de interlocução, onde o educador e o educando constroem sentido. A problematização será o elemento-chave na transição entre a prática e a teoria, isto é, o fazer cotidiano e a cultura elaborada. O processo de busca, de investigação para solucionar as questões em estudo, é o caminho que predispõe o espírito do educando para a aprendizagem significativa, uma vez que são levantadas situações problemas que estimulam o raciocínio. É a vivência do conteúdo pelo educando. O importante é que os educandos se conscientizem de que problematizar significa questionar a realidade, pôr em dúvidas certezas, levantar questões acerca das evidências, interrogarem o cotidiano. Para isso é necessário que o educando entenda que a crítica passa pelo conhecimento das causas e consequências das mudanças sociais que ocorrem no mundo. Para White (2008), deve ser ensinado ao jovem que a disciplina do trabalho sistemático, bem regulado é essencial, não unicamente como proteção contra às dificuldades da vida como também como auxílio para o desenvolvimento completo. Cada educando deve ser levado a construir o seu próprio ponto de vista, elaborando conceitos e aplicando-os diante de variadas situações e problemas. Isso significa selecionar, relacionar e interpretar dados e informações de maneira a ter maior compreensão da realidade. É necessário buscar uma percepção mais abrangente da condição humana em diferentes culturas e diante de variados problemas. O professor deverá se utilizar de imagens que representem não apenas ilustrações, mas que remetam a leitura do passado e sua relação com o presente. O uso de mapas é outro aspecto fundamental. É importante que o educando saiba localizar onde se desenrolaram certos acontecimentos históricos para que estabeleça relações entre períodos distintos e compreenda com mais clareza os assuntos abordados. Quando o conteúdo permitir é necessário abordar a história ligada à história da ciência a fim de valorizar as contribuições de diversos povos e culturas, além de desmistificar a ideia de neutralidade científica visto que o desenvolvimento da ciência está associado às mudanças históricas.

É importante que o professor entenda que a grande quantidade de informação em si não se constitui em aprendizagem. É necessária a utilização de diversificadas estratégias de ensino para que se atinja o objetivo final. Entre as muitas estratégias reconhecidas eficazmente destacam-se: criação de histórias em quadrinhos, representação teatral, confecção de jornais, jogos com informações históricas, debate sobre filmes, visita a museus e bibliotecas, uso da música, entrevista com pessoas da comunidade, consulta a documentos históricos, leitura e produção de textos; utilização de revistas e jornais como também o uso da tecnologia através das pesquisas na internet e a construção de sites e blogs. Acima de tudo espera-se que o professor reconheça seu papel e veja sentido na prática pedagógica como intelectual e formador de opinião que é. “Os estudantes não devem apenas aprender os melhores métodos, mas devem ser inspirados pela ambição a sempre se aperfeiçoarem. Seja o seu alvo fazer o seu trabalho o mais perfeito que o cérebro e as mãos humanas possam conseguir.” (WHITE, 2008, p. 137).

AVALIAÇÃO

Torna-se importante, dentro desse contexto metodológico, alertar sobre o processo de avaliação. Entende-se por avaliação todo o processo de ensino e de aprendizagem em que se propõe construir conhecimento. Na avaliação do desenvolvimento de competências e habilidades na disciplina de História, o educador deve considerar os conhecimentos prévios do educando para relacioná-los com as mudanças produzidas no processo de aprendizagem. Fundamentalmente, leva-se em conta a ampliação das noções, conceitos, procedimentos, como conquistas dos alunos, comparando o antes, o durante e o depois. Faz parte do processo de avaliação diagnosticar a capacidade de iniciativa nas ações significativas para a apreensão de conhecimentos, como a seleção e a coleta de informações, a capacidade interpretativa, reflexão e crítica dos textos e documentos. As formas de expressão desses conhecimentos podem variar desde a produção de textos escritos, expressões artísticas, além de incentivar a oralidade dos educandos ao apresentarem ao grande grupo as opiniões construídas. Ao estabelecer como objetivos a busca de competências mediante o desenvolvimento das habilidades espera-se que a natureza relacional do saber histórico contribua efetivamente para a formação de sujeitos questionadores, críticos e participantes efetivos na sociedade. O educando deverá compreender como se encontram as relações de trabalho no mundo contemporâneo, como estas se configuram e como o mundo do trabalho se constitui em diferentes períodos históricos, considerando os conflitos inerentes às relações sociais. Ao propor maior participação dos educandos no processo avaliativo, não se pretende desvalorizar o papel do educador, mas ampliar o significado das práticas avaliativas para todos os envolvidos. No entanto, é necessário destacar que cabe ao professor planejar situações diferenciadas de avaliação. No que diz respeito às relações de poder, o educando deve compreender que estas se encontram em todos os espaços sociais e em diferentes períodos, espaços e civilizações. Quanto às relações culturais, o educando deverá reconhecer a si e aos outros como construtores de uma cultura comum, compreendendo a especificidade de cada sociedade e as relações entre elas. O educando deverá entender como se constituíram as experiências culturais dos sujeitos ao longo do tempo e detectar as permanências e mudanças nas diversas tradições e costumes sociais. A avaliação do ensino de História tem como objetivo três aspectos importantes: a apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e dos conteúdos específicos. Esses três aspectos são entendidos como complementares e indissociáveis. Para tanto serão usados como recursos que auxiliam o ensino-aprendizagem a diferentes atividades: leitura, interpretação e análise de textos

historiográficos, mapas e documentos históricos, produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários e avaliação escrita. Deseja-se que, ao final do trabalho na disciplina de História, os educandos tenham condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de poder neles existentes, bem como intervirem no mundo histórico em que vivem, de modo a se fazerem sujeitos da própria história.

GEOGRAFIA

As relações sociais e as relações do homem com a natureza estão projetadas no espaço geográfico, construído ao longo da história a partir dos valores predominantes em

cada grupo, da forma de produção de bens necessários à sobrevivência, da interdependência entre pessoas e lugares, das diferenças sociais e dos avanços tecnológicos; diferenças que caracterizam um grupo social, uma nação.

Importantes transformações políticas, sociais e econômicas têm influenciado direta ou indiretamente os grupos sociais, sujeitando-os às influências culturais e econômicas diversas através dos meios de comunicação e da mundialização do mercado, interferindo na identidade de cada uma delas. Essa dinâmica do processo de construção do espaço geográfico deve ser descoberta e compreendida pelo educando, indo além de um conhecimento estático ou de uma paisagem pronta; percebendo que a Geografia é um constante ir e vir no qual as pessoas constroem a sociedade e produzem o espaço com suas marcas, carregado de historicidade.

O homem materializa o tempo participando da construção ou da organização desse espaço, criando uma interação com os outros homens. É isso que a Geografia busca entender para superar a sua dualidade (física/humana). Nessa perspectiva, o educando se perceberá mordomo da natureza e dos espaços produzidos no convívio social, contribuindo para a preservação dos ambientes, não por modismos ecológicos, mas por respeito e valorização aos recursos deixados pelo Criador. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Compreender os elementos culturais que constituem as identidades. Interpretar historicamente e/ou geograficamente, fontes documentais acerca de

aspectos da cultura. Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas. Associar as manifestações culturais do presente aos seus processos históricos; Comparar pontos de vista expressos em diferentes fontes sobre determinado

aspecto da cultura. Identificar as manifestações ou representações da diversidade do patrimônio

cultural e artístico em diferentes sociedades. Compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das relações socioeconômicas e culturais de poder.

Interpretar diferentes representações gráficas e cartográficas dos espaços geográficos.

Identificar os significados histórico-geográficos das relações de poder entre as nações.

Analisar a ação dos estados nacionais no que se refere à dinâmica dos fluxos populacionais e no enfrentamento de problemas de ordem econômico-social;

Comparar o significado histórico-geográfico das organizações políticas e socioeconômicas em escala local, regional ou mundial.

Reconhecer a dinâmica da organização dos movimentos sociais e a importância da participação da coletividade na transformação da realidade histórico-geográfica.

Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais.

Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço. Analisar o papel da justiça como instituição na organização das sociedades. Analisar a atuação dos movimentos sociais que contribuíram para mudanças ou

rupturas em processo de disputa pelo poder. Comparar diferentes pontos de vista, presentes em textos analíticos e

interpretativos, sobre situação ou fatos de natureza histórico-geográfica acerca das instituições sociais, políticas e econômicas.

Avaliar criticamente conflitos culturais, sociais, políticos, econômicos ou ambientais ao longo da história.

Entender as transformações técnicas e tecnológicas e seu impacto nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.

Identificar registros sobre o papel das técnicas e tecnologias na organização do trabalho e/ou da vida social.

Analisar fatores que explicam o impacto das novas tecnologias no processo de territorialização da produção.

Analisar diferentes processos de produção ou circulação de riquezas e suas implicações sócio espaciais.

Reconhecer as transformações técnicas e tecnológicas que determinam as várias formas de uso e apropriação dos espaços rural e urbano.

Selecionar argumentos favoráveis ou contrários às modificações impostas pelas novas tecnologias à vida social e ao mundo do trabalho.

Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente do indivíduo na sociedade. Habilidades:

Identificar o papel dos meios de comunicação na construção da vida social; Analisar as lutas sociais e conquistas obtidas no que se refere às mudanças nas

legislações ou nas políticas públicas. Analisar a importância dos valores éticos na estruturação política das sociedades. Relacionar cidadania e democracia na organização das sociedades. Identificar estratégias que promovam formas de inclusão social.

Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas interações no espaço em diferentes contextos históricos e geográficos.

Identificar em fontes diversas, o processo de ocupação dos meios físicos e as relações da vida humana com a paisagem.

Analisar de maneira crítica as interações da sociedade com o meio físico, levando em consideração aspectos históricos e (ou) geográficos.

Relacionar o uso das tecnologias com os impactos sócio ambientais em diferentes contextos histórico-geográficos.

Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espaço geográfico, relacionando-os com as mudanças provocadas pelas ações humanas.

Avaliar as relações entre preservação e degradação da vida no planeta nas diferentes escalas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE/ CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço geográfico Dimensão política do espaço geográfico Dimensão socioambiental do espaço geográfico Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

1º ANO A ciência geográfica

Objeto de estudo da geografia

Breve análise do pensamento geográfico

Os grandes ramos da geografia e suas aplicações

Princípios da geografia O universo – criacionismo e evolucionismo

O criacionismo

O evolucionismo

Astronomia A Terra e a Lua – características gerais

O Planeta Azul

A influência da Lua na superfície Representação cartográfica

Breve histórico

Mapa ou planta?

Elementos de um mapa e convenções cartográficas

Projeções cartográficas

Fusos horários

Calculando as horas pelas longitudes

Coordenadas geográficas Estrutura da Terra

Camadas da Terra

Agentes internos

Placas tectônicas

Rochas e minerais

Solos

Agentes externos

Formas de relevo Climatologia

Foco no clima

Atmosfera

Agentes e fatores geográficos do clima

Classificação climática

Efeito estufa e aquecimento global Biogeografia: os grandes biomas da Terra

Diversidade de vegetações

Tundra

Taiga

Florestas temperadas

Pradarias

Florestas tropicais e equatoriais

Savanas

Desertos

Áreas de transição Hidrografia

Planeta Água

Conceitos hidrológicos

Rios

Lagos

Mares

Oceanos

Demografia

Estudos populacionais

Teorias demográficas

Crescimento vegetativo ou natural

Pirâmides etárias

Estrutura ocupacional

Migrações Urbanização

Conceitos de urbanização

A urbanização moderna

Hierarquia urbana

Problemas urbanos – socioambientais Fontes de energia

O desenvolvimento da utilização das fontes de energia

Petróleo

Gás natural

Carvão

Eletricidade

Outras fontes de energia Agropecuária

Breve histórico

Sistemas agropecuários

Agricultura tradicional e familiar

Plantation

Jardinagem

Agropecuária empresarial

Modernização rural

Problemas socioambientais rurais Indústria

Desenvolvimento e subdesenvolvimento

Histórico da industrialização

Classificação da indústria

O processo industrial no Brasil Transportes

Modalidades de transporte

Hidroviário

Ferroviário

Rodoviário

Aeroviário

Dutoviário 2º ANO

Globalização e organização do espaço mundial Regionalização do mundo Blocos econômicos e comércio internacional O espaço europeu Socialismo O continente africano O continente asiático Ásia - aspectos culturais e geopolíticos Oceania América do Norte América Central e Antártica América do Sul

3º ANO

Brasil - aspectos físicos Demografia Industrialização Agricultura Energia Divisão regional Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste Problemas ambientais no Brasil A ciência geográfica Astronomia A Terra – características gerais Representação cartográfica Estrutura da Terra Aspectos morfoclimáticos Hidrografia Conceitos demográficos Extrativismo vegetal e recursos naturais Agropecuária Indústria Comércio e transportes Regionalização do mundo e a organização do espaço mundial Os continentes ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, o papel da Geografia é alfabetizar o educando espacialmente em suas diferentes escalas e configurações, dando-lhe suficiente capacitação para manipular noções de paisagem, espaço, natureza, estado e sociedade. Tendo por pressuposto tal compreensão no desenvolvimento dos conteúdos, o educador trabalhará no sentido de constatar que a sociedade, ao ocupar um determinado espaço, de acordo com os seus interesses e necessidades, vai modificar esse espaço, provocando transformações na natureza. Tendo por pressuposto a compreensão de espaço enquanto um processo histórico desigual e contraditório, faz-se necessário entender a realidade contemporânea. Realidade essa, entendida como um complexo de relações que se dá em determinado lugar e em determinado momento, e que é possível de ser captada através da observação orientada pelo professor para que o aluno chegue a um entendimento do lugar onde vive de uma maneira articulada. Da observação do meio, da sua localização, trabalham-se as noções de representação espacial, com vistas, a levar o aluno a compreender o espaço que rodeia e a buscar caminhos para apropriação do domínio espacial. A comunicação acontecerá de forma coletiva. O diálogo, a pesquisa e a reflexão permearão esse processo contínuo, visando à transformação do conhecimento empírico e mais elevado para questionador e reflexivo. Além de trabalhar os conteúdos específicos de Geografia em sala de aula o professor promoverá aulas de campo, que permitirá perceber a complexidade do mundo. É imprescindível o uso de linguagem cartográfica, pois esta resulta de uma construção teórica e prática que vem desde os anos iniciais e consolida-se no Ensino Médio. Segundo Freire (1987) “não há educação fora das sociedades humanas e não há homens isolados”, portanto é importante a valorização das sociedades humanas, dos

saberes que os educandos possuem e que foram acumulados ao longo de suas existências. Esses saberes devem ser o ponto de partida para construção de outros saberes. Os conteúdos devem ser significativos e as realidades dos educandos devem ser valorizadas, para que através do diálogo se busque explicitar e oportunizar a observação, a análise e a reflexão, categorias essenciais para o desenvolvimento de “um olhar geográfico” da realidade. Poderão ser organizadas excursões culturais, visitas a museus, seminários, palestras com profissionais da área, workshop, debates, aulas de Geopolítica para análise dos assuntos da atualidade. Nessa perspectiva a problematização surge como metodologia para abordagem dos conteúdos ou temas incluindo e abordando sobre a Cultura e História Afro-brasileira e Indígena como também a educação ambiental. Problematizar significa levantar questões referentes ao tema e ao cotidiano dos educandos, o que implica em expor as contradições que estão postas, buscar explicações e construir conceitos. É importante a análise do estado de conservação e/ou degradação da superfície terrestre. No desenvolvimento dessas reflexões será possível verificar quais as transformações que a natureza sofreu e continuará sofrendo a partir da criação do mundo. Procedimentos que favoreçam a investigação, a pesquisa, a reflexão e a aprendizagem significativa devem estar presentes no fazer pedagógico do educador de Geografia, bem como as aulas práticas, utilizando a natureza e outros espaços como verdadeiro laboratório de aprendizagem; por meio dos quais, junto ao ambiente, o educando terá melhor compreensão do poder criador de Deus.

AVALIAÇÃO

Sendo a Geografia uma disciplina dinâmica e que sofre transformações diárias, é necessária uma avaliação que proporcione ao educando reflexão do conhecimento em construção e sua contribuição para o exercício da cidadania. Essa deve ser realizada de maneira contínua e sistemática, priorizando a qualidade do conhecimento construído. A partir dos encaminhamentos metodológicos desenvolvidos o professor deve acompanhar a realização das atividades desenvolvidas pelos educandos sejam elas, relatos, pesquisas, fotos antigas e recentes, interpretação e produção de textos geográficos, leitura e interpretação de diferentes tipos de mapas, aula de campo, apresentação de seminários. Da mesma forma como através de relatórios das aulas práticas, observações de campo, relatórios de vídeos, cartas topográficas, fotografias e imagens de satélites, análise de gráficos estatísticos, demográficos, econômicos, climogramas, seminários e debates, experiências vividas, avaliações escritas, pesquisas orientadas, dentre outras. Também observar o avanço estabelecido pelos educandos entre o conhecimento obtido na escola e o conhecimento cotidiano; aprendendo como se dá a contextualização na prática, envolvendo a realidade do aluno.

FILOSOFIA

A filosofia é um conjunto de conhecimentos que tem por função, primeira e essencial, o ato de refletir, de repensar, de retomar, e de reconsiderar os dados disponíveis numa busca constante de significado. Ela deve possibilitar ao educando a discussão e a análise da arte, da política, da religião e das ciências numa busca constante através de um pensar consciente, capaz de avaliar e de verificar.

O estudo filosófico deve levar ao aluno o entendimento dos conceitos da filosofia como subsídio para a compreensão do tempo e da sociedade em que se vive, pois “a verdadeira filosofia é reaprender a ver o mundo”. (MERLEAU-PONTY).

Todo ser humano tem uma concepção de mundo, uma linha de conduta moral e política e é capaz de examinar sua maneira de agir e pensar para mantê-la ou modificá-la. Em sua vida cotidiana, afirma, nega, deseja, aceita ou recusa coisas, pessoas, situações. Acha óbvio que todos os seres humanos sigam regras e normas de conduta, possuam valores morais, religiosos, políticos, artísticos, vivem na companhia de seus semelhantes.

O desejo de descoberta, vontade de verdade, todas as questões acerca da natureza exterior do homem, da natureza interior ao homem requerem crítica, ou seja, esforço de rompimento com o torpor dos hábitos intelectuais, fonte de dogmatismo e intolerância. Além disso, verdade, pensamento, procedimentos especiais para conhecer fatos, relação entre teoria e prática, correção e acúmulo de saberes: tudo isso são questões filosóficas. O cientista parte delas como questões já respondidas, mas é a Filosofia quem as formula e busca respostas para elas. A Filosofia reúne ciência e arte, fazendo-nos refletir sobre as ambivalências da contemporaneidade: enriquecimento material e crescimento das desigualdades; desenvolvimento da tecnologia para fins humanos e destrutividade, entre outras circunstâncias; avanços do utilitarismo pragmático e exaurimento espiritual da humanidade. A Filosofia também ajuda a promover a passagem do mundo infantil ao mundo adulto, estimulando a elaboração do pensamento abstrato. Se a condição do amadurecimento é a conquista da autonomia no pensar e no agir, a Filosofia ajuda o indivíduo a exercer desde cedo esse olhar crítico sobre si mesmo e sobre o mundo. A Filosofia exerce um trabalho de pensamento por meio do qual se faz a crítica do estabelecido, introduzindo por excelência o questionamento e a dúvida em todos os setores do saber e do agir humano. Ela supera o saber ingênuo e não-crítico ao desacomodar os indivíduos do já feito e já sabido, ampliando os horizontes para além da mentalidade contificista, tecnocrática, pragmática, imediatista, a fim de recuperar a dimensão humana, quando alienada. Além disso, sua abordagem totalizante supera o saber fragmentado dos especialistas e estabelece a interdisciplinaridade. Dessa forma, a Filosofia busca o fundamento do saber e do agir, faz a crítica da cultura e se pronuncia como discurso contra ideológico. Trata-se de um processo que nega imediatamente o vivido, para que, ao buscarmos sua gênese e seus fundamentos, possamos transformá-lo em experiência compreendida.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Analisar, interpretar e comentar os principais textos filosóficos, com o rigor e a clareza da metodologia da pesquisa filosófica.

Desenvolver a capacidade de formular problemas filosóficos e de buscar respostas a eles nas diversas áreas de conhecimento, mantendo aberto o diálogo com as diversas tendências filosóficas atuais.

Estabelecer o diálogo entre as diversas correntes filosóficas. Articular questões filosóficas com ciência, arte, política e cultura. Integrar a reflexão da práxis filosófica com o fomento da cidadania, da ética e dos

direitos humanos. Reconhecer da importância das questões acerca do sentido da existência humana

e do enraizamento da filosofia no meio social, histórico e cultural.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE/ CONTEÚDOS BÁSICOS

Mito e filosofia

Teoria do conhecimento

Ética

Filosofia da ciência

Estética 1º ANO

O que é filosofia? Origem da Filosofia Filosofia grega e medieval O ser e a sociedade Teoria do Conhecimento Liberdade O poder da escolha A filosofia do ser O poder do autoconhecimento

2º ANO Filosofia Moderna Moral e ética Virtude Ideologia Ideias Política O voto Estética O belo 3º ANO Filosofia Contemporânea Linguagem A comunicação Razão e fé A crença Ciência A tecnologia Trabalho A escolha profissional ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

A metodologia desta disciplina deve favorecer a reflexão, a análise e a investigação de modo a exercitar as habilidades de raciocínio, por meio do diálogo e da pesquisa, suscitando o questionamento, a argumentação de cada opinião e a construção de novos conhecimentos.

Dessa forma, o educador deve estimular os educandos a exporem suas ideias, pois a linguagem bem articulada revela o desenvolvimento do pensamento.

A disciplina de Filosofia proporciona a articulação com outras áreas do saber, uma vez que proporciona o desenvolvimento do raciocínio lógico e coerente, trabalhando não apenas os conteúdos propostos, mas associando-os à realidade, objetivando o desenvolvimento da ética, das relações interpessoais positivas no exercício de sua cidadania.

A prática de instigar o sujeito, provocando-o para a dúvida, a produção de inferências e a articulação de teoria e experiência, é um procedimento pedagógico fundamental – tanto quanto o de gerar as condições de constituição da retórica. A crítica não se estabelece como organização e sistematização imediata da realidade, como se houvesse uma passagem contínua da experiência, dos fatos, acontecimentos e ideias ao saber.

A crítica, como processo reflexivo, não é um conhecimento expositivo, um saber positivo sobre o mundo e muito menos uma percepção: é uma interpretação, que exige

perspectiva de análise, sistemas de referência e práticas discursivas adequadas, que também podem ser apoiadas em atividades de pesquisa elaboradas especialmente para tal finalidade.

De acordo com a perspectiva cristã, ao “sacrificar o estudante a faculdade de raciocinar e julgar por si mesmo torna-se incapaz de discernir entre a verdade e o erro, e cai fácil presa do engano. É facilmente levado a seguir a tradição e o costume”. (WHITE, 2008, p. 141).

AVALIAÇÃO

Por ser a Filosofia uma disciplina que possibilita a reflexão crítica sobre a realidade, favorecendo a emissão de juízos intuitivos e de valor, faz-se necessário desenvolver um projeto de avaliação que contemple as experiências e vivências do educando de tal maneira que perceba a Filosofia no seu cotidiano.

Nessa proposta, a avaliação deve privilegiar a oralidade do educando, seu poder de argumentação e retórica de maneira que possa não só entender o pensamento filosófico no processo histórico, mas se posicionar como sujeito ativo desse processo para a construção de uma sociedade melhor.

Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo que não concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas posições.

O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos.

Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do educando de trabalhar e criar conceitos, sob os pressupostos de qual conceito tinha antes e após, e qual o conceito trabalhado.

A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo.

SOCIOLOGIA

A sociologia é o estudo das relações ou interações entre pessoas no tempo e no espaço, logo deve constituir-se de uma análise sistemática das estruturas sociais, como conhecimento de um mundo modernizado que necessita do nosso estranhamento com relação a qualquer forma de distanciamento acerca da realidade. Cabe a sociologia o questionamento e a crítica. Elementos que nos possibilitam o exercício reflexivo sobre a vida, a observação sistematizada sobre o cotidiano, uma compreensão dos significados socialmente construídos.

A Sociologia por analisar os fenômenos sociais, tende a colaborar com uma possível intervenção de forma crítica sobre o social, no fundamento de decisões, que promovem possíveis alternativas, para a valorização da cidadania. A disciplina de Sociologia deve oferecer ao educando, a melhor compreensão possível das estruturas sociais, do papel do indivíduo na sociedade e da dinâmica social, isto é, das possibilidades reais de transformação social, na procura de uma sociedade mais justa e solidária. Os conceitos de cidadania, trabalho e cultura são categorias fundamentais das Ciências Sociais no currículo de Sociologia, permitindo, que alguns paradigmas teóricos e metodológicos da disciplina sejam identificados, analisados, construídos e apropriados pelo educando enquanto cidadão que frequenta a escola. O trabalho pedagógico com esses conceitos vai permitir uma razoável compreensão do entorno do educando,

podendo gerar ações transformadoras do social. Esses conceitos também se articulam de maneira orgânica ou estrutural, aos conjuntos conceituais das outras disciplinas integrantes do currículo do Ensino Médio. Na Educação Adventista, todos estes conceitos devem ser estudados e analisados a luz da Palavra de Deus, pois é Ele quem mantém o comando. Para Knight (2010), “o desafio na educação cristã é valorizar o ensino por seu verdadeiro potencial como uma forma poderosa e crucial de ministério”.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Compreender os elementos culturais que constituem as identidades.

Interpretar fontes documentais acerca de aspectos da cultura. Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas. Associar as manifestações culturais do presente aos seus processos sociológicos. Comparar pontos de vista expressos em diferentes fontes sobre determinado

aspecto da cultura. Identificar as manifestações ou representações da diversidade do patrimônio

cultural e artístico em diferentes sociedades. Compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das relações socioeconômicas e culturais de poder.

Analisar a ação dos estados nacionais no que se refere à dinâmica dos fluxos populacionais e no enfrentamento de problemas de ordem social.

Reconhecer a dinâmica da organização dos movimentos sociais e a importância da participação da coletividade na transformação da realidade.

Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais.

Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço. Analisar o papel da justiça como instituição na organização das sociedades. Analisar a atuação dos movimentos sociais que contribuíram para mudanças ou

rupturas em processo de disputa pelo poder. Comparar diferentes pontos de vista, presentes em textos analíticos e

interpretativos, acerca das instituições sociais, políticas e econômicas. Avaliar criticamente conflitos culturais ao longo da história.

Entender as transformações técnicas e tecnológicas e seu impacto nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.

Identificar registros sobre o papel das técnicas e tecnologias na organização do trabalho e/ou da vida social.

Selecionar argumentos favoráveis ou contrários às modificações impostas pelas novas tecnologias à vida social e ao mundo do trabalho.

Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente do indivíduo na sociedade.

Identificar o papel dos meios de comunicação na construção da vida social. Analisar as lutas sociais e conquistas obtidas no que se refere às mudanças nas

legislações ou nas políticas públicas. Analisar a importância dos valores éticos na estruturação política das sociedades; Relacionar cidadania e democracia na organização das sociedades.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE/ CONTEÚDOS BÁSICOS Indivíduo e sociedade

Cultura e sociedade Trabalho e sociedade Política e sociedade 1º ANO Uma nova ciência, novas possibilidades Desafios da Sociologia Sociologia pré cientifica (Rousseau e Locke) A filosofia social dos séc. XVII e XVIII Cientificismo e organicismo (Comte) Positivismo ontem e hoje Teoria de Émile Durkheim Divisão do trabalho social 2º ANO Ciência e política (Max Weber I) Racionalidade (Max Weber II) A origem: histórico do capitalismo (Karl Marx I) Materialismo histórico: economia e ideologia (Karl Marx II) A Sociologia e a expansão do capitalismo A Sociologia no capitalismo do século XX Abordagem sociológica dualista 3º ANO Sociedade brasileira: contexto histórico social Sociologia brasileira: Florestan e Gilberto Freire Formação da nação brasileira: Darcy Ribeiro O Brasil atual Teorias da Sociologia contemporânea: funcionalista e de conflito Abordagens sociológicas contemporâneas. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

A metodologia desta disciplina deve seguir a da comunidade de investigação, que objetiva exercitar as habilidades de raciocínio, ampliando as possibilidades de análise e de complexidade dos fenômenos sociais. Dessa forma, deve construir um campo de análise que amplia o campo de capacidade de compreensão da vida e do mundo, passando pela busca de pensamentos diversos que possam colocar referências para uma investigação dos problemas contemporâneos. O diferencial nas aulas de Sociologia deve ser:

Uma análise crítica da realidade para propor possíveis soluções, por meio de um movimento do pensar questionador.

Estimular o aluno a pensar por si só.

Promover a reflexão nas aulas.

Criticar a realidade em seu aspecto formal e de conteúdo. Cabe ao docente encaminhar de tal forma as atividades que possibilite as conclusões dos educandos mediante análise de textos. Como o estudo trata do homem e sociedade é necessário que o aluno socialize suas investigações, suas reflexões e conclusões por meio de produção textual ou debates. O trabalho com o aluno deve ter a possibilidade da neutralidade, permitindo que as conclusões sejam feitas mediante análise dos textos.

O contexto da disciplina poderá ser dado pelo estudo da sociedade brasileira. A mesma pode ser privilegiada enquanto objeto de análise e eixo de trabalho,

proporcionando uma via de mão dupla: do questionamento de seus problemas ao campo teórico que possibilite sua compreensão e proponha novos caminhos de investigação.

As aulas de Sociologia legitimam um trabalho dialógico, que permite ao educando a construção dos próprios conceitos, sendo uma experiência fundamental do pensamento para equacionar determinado problema.

Dessa forma, o encaminhamento do educador deve ser o de estimular os educandos a falarem sobre o assunto e respeitar a opinião uns dos outros a fim de desenvolver a capacidade e hábito de argumentar de forma adequada e lógica. A experiência do pensamento conceitual deve salientar a importância das associações como pré-requisitos argumentativos e capacitar o educando a ter referências para não argumentar por meio de “achismos”.

Para Tomazi (2007), os conceitos são importantíssimos de se trabalhar. Mas se forem dados somente como conceitos, sem historicidade, sem o contexto, sem abordagem da realidade mais imediata, transformam-se num glossário ou dicionário sendo utilizados pelos educandos apenas para memorizarem e reproduzirem na prova.

Para tanto, compete à escola desenvolver a consciência de cidadania no educando e esse desenvolvimento deve-se processar entendendo-o não como receptor de informações, mas também como interlocutor.

Assim, a constituição de um campo de análise que amplia a capacidade de compreensão da vida e do mundo passa necessariamente pela busca de pensamentos diversos que possam referenciar uma investigação dos problemas contemporâneos. A construção de uma concepção de sociedade deve permitir ao educando estabelecer relações entre os diferentes elementos que a compõem, compreendendo seus mecanismos de funcionamento como uma totalidade, mas capaz de expressar o que é diverso e parcial. É fundamental trabalhar em cada conteúdo proposto os quatro pontos essências para o ensino da Sociologia:

Sensibilização – é a parte introdutória. Nessa etapa, deve-se trabalhar com imagens sensoriais, como filmes, figuras, quadros, textos, poemas e músicas. E a sedução para o conteúdo que será trabalhado.

Problematização – é a apresentação do tema na forma de problema. O aluno deverá vivenciar o problema, fazer um questionamento, realizando uma ponte do conteúdo com a contemporaneidade. É a oportunidade de uma experiência reflexiva.

Investigação filosófica – envolve a utilização de bibliografia em contexto conceitual e cotidiano. É pertinente decifrar o texto, aprender a analisar sistematicamente, a argumentar e desenvolver o pensamento crítico referencial.

Conceituação – é a recriação do conceito, é a transformação e da vivência e da experiência do educando a partir de pressupostos teóricos. É a possibilidade do processo conceitual.

AVALIAÇÃO

Considerando que a disciplina de Sociologia se ocupa dos homens e das relações que estabelece com o meio em que vive, transformando-o e simultaneamente sendo transformado, compete à mesma manter um projeto de avaliação coerente.

Nesse sentido, é desejável que os educandos desenvolvam competências e habilidades para utilizá-las em diferentes níveis de análise e de avaliação sobre as consequências sociais marcadas pela ordem mundial.

Entende-se que todas as atividades em que o educando se envolve e construa, possam ser avaliadas. Se o aluno argumenta bem ou mal em relação aos demais, como faz a problematização, como trabalha conceitos, se escreve com base em contextos,

como desempenha as atividades propostas, são exemplos de avaliação que podem ser utilizados pelo docente.

A avaliação deve estar em torno de exercícios, de produção de conceitos e do ato de relacionar o pensamento dos autores estudados.

ENSINO RELIGIOSO

O Ensino Religioso na Educação Adventista crê que toda verdade encontra seu centro e unidade em Deus e que a verdade é comunicada ao homem por meio da natureza e seus atos providenciais, mais especificamente por meio de Jesus Cristo e sua revelação inspirada, a Bíblia. Portanto, o objetivo da Educação Adventista é desenvolver no educando a compreensão desta revelação e a fé em Deus e na Bíblia.

No Ensino Religioso, o educador e educando são levados a refletir sobre os aspectos da realidade, numa perspectiva cristocêntrica, num processo intencional e sistemático. O objetivo é levar os educandos a internalizar voluntariamente uma visão da vida orientada para o serviço, motivada pelo amor e voltada para o reino eterno de Deus.

O foco central do ensino da Bíblia é o desenvolvimento das relações. A mais importante dessas relações é a desenvolvida com Deus. Quando se busca companheirismo e comunicação com Ele, é possível o desenvolvimento de um caráter que se expressa finalmente no serviço aos outros.

O professor de Ensino Religioso deve ter em mente a importância da aplicabilidade de sua disciplina em seu viver diário com os educandos, ou seja, a explicitação prática do que significa ser cristão, isso é percebido no testemunho pessoal, nos hábitos, no vestuário, na alimentação e nas opções de lazer. Enfim, é o resultado da cosmovisão bíblica pessoal em relação à origem, queda e restauração do homem.

O conhecimento bíblico sem a vivência pouco contribui para o sucesso nas relações. Portanto o currículo de Ensino Religioso deve influenciar os educandos a um viver coerente com os princípios básicos da ética cristã e de sua valorização como indivíduo e como membro de uma sociedade, com responsabilidades e direitos em relação ao ambiente, à vida e à família.

Os professores devem induzir os alunos a pensar, e a entender claramente a verdade por si mesmos. Não basta ao professor explicar, ou ao aluno crer cumpre despertar o espírito de conhecimento, e o aluno ser atraído a declarar a verdade em sua própria linguagem, tornando assim evidente que lhe vê a força e faz a aplicação. (WHITE, 2008 a, p. 111).

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Desenvolver o pensamento cristão. Lidar de maneira construtiva com as diferenças, de tal forma a atuar em

equipe, construir, realizar e avaliar projetos de ação escolar. Conhecer a Bíblia, sua origem e versões e reconhecê-la como fonte de

Verdade. Utilizar a Bíblia como agente educador relacionando temas como; cultura, saúde,

ciências, princípios e métodos, poesias, cânticos, história, profecias..., discutindo e conceituando a validade desses elementos para a vida cotidiana.

Descobrir, através do Ensino Religioso, que existe uma responsabilidade de encontrar o Deus Criador.

Trabalhar o conhecimento religioso e incentivar a observação, a pesquisa e reflexão sobre as sociedades e fenômenos religiosos.

Contribuir para que o aluno desenvolva sua autonomia intelectual e espiritual, de forma a ser capaz de confrontar diferentes interpretações e construir sua própria versão de mundo, físico e espiritual.

Compreender a religião (dentre as demais ciências) como uma religação ao Criador.

Compreender as diferentes manifestações religiosas como expressão de fé.

Estabelecer relações entre o conhecimento teórico e a prática religiosa. Desenvolver princípios de honestidade, companheirismo, integridade, respeito,

amor ao próximo e à pátria; Refletir sobre a biografia das grandes personagens bíblicas como exemplos a

serem seguidos para o desenvolvimento de um caráter nobre e puro; Visualizar o amor de Deus, através das lições da natureza, tomando consciência da

responsabilidade e importância da ação humana na preservação do meio em que vive;

Nutrir uma relação pessoal com Deus, mediante uma vida de devoção, oração e meditação.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE/ CONTEÚDOS BÁSICOS

A existência de Deus A criação do homem A redenção do homem 1º ANO

História da Ciência Moderna Argumentos para a existência de Deus Avaliação das evidências do modelo criacionista Avaliação das evidências do modelo evolucionista O Dilúvio - Evidências de um catastrofismo mundial A natureza da trindade: Deus, Jesus Cristo e Espírito Santo A Bíblia e os anjos A criação da humanidade A condição pecaminosa da humanidade A revelação divina (Bíblia, natureza, lei, Jesus) Eventos relacionados com Cristo 2º ANO O relativismo ético da época atual A importância dos limites A ditadura das leis e costumes impostos pela sociedade Evidências de planejamento e ordem no mundo físico A problemática do sofrimento humano O conceito de Deus e sua influência no comportamento Oito diferentes conceitos de ética Cidadania e a ética O estilo de vida cristão 3º ANO

A ética nas ciências biológicas Ética ambiental A humanidade e os vícios Revelação divina A Bíblia e os personagens históricos Arqueologia e Bíblia Profecias Bíblicas Os grandes impérios da história Predições sobre o nascimento do Messias e sua historicidade Síntese dos últimos acontecimentos da história

O estilo de vida cristão ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

O Ensino Religioso se propõe a ensinar o cristianismo prático. Pretende-se que o educando reflita, questione e analise questões relevantes do seu cotidiano, tendo como referência a Bíblia. É necessário considerar o processo de tomada de posição como ser social e sua responsabilidade frente às decisões da vida. É também o ponto de partida para se estabelecer a compreensão de nosso lugar no mundo e onde se define a escolha do estilo de vida. O Ensino Religioso, com leituras, pesquisa, debate busca respostas para indagações básicas: de onde viemos, quem somos e para onde vamos.

O encaminhamento didático da referida disciplina deve proporcionar situações para que os educandos adquiram conhecimentos, habilidades, valores, atitudes, tendo como referência os princípios de vida cristãos. O material didático adotado para cada ano é complementado com o estudo da Bíblia, incentivando o desenvolvimento d valores como honestidade, respeito, obediência, civilidade, veracidade, integridade, confiança, amor à família, à pátria e a Deus.

A Bíblia nos proporciona respostas sobre Deus, o propósito de Deus para o homem e suas relações sociais. Fazer uso de diferentes estratégias, como: pesquisa bíblica e histórica, dramatização, solução de problemas, projetos de estudo e comunitários, exposição de material coletado e pesquisado, confecção de painéis e cartazes, entrevistas, simulações, pesquisa de campo e música; contribuirão para que o educando tenha oportunidade de refletir e expor suas ideias a respeito do assunto estudado. A utilização de ilustrações como: mapas, vídeos, fotos e outros recursos muito contribuirão para uma melhor aprendizagem.

Todo professor deve cuidar de que seu trabalho tenda a resultados definidos. Antes de tentar ensinar uma matéria, deve ter em seu espírito um plano distinto, e saber o que precisamente deseja conseguir. Não deve ficar satisfeito com a apresentação de qualquer assunto antes que o estudante compreenda os princípios nele envolvidos, perceba a sua verdade, e esteja apto a referir claramente o que aprendeu. (WHITE, 2008 b, p. 143).

AVALIAÇÃO

Por ser o Ensino Religioso uma disciplina que possibilita uma relação significativa e pessoal com Deus, favorecendo um processo de identificação, avaliação e aplicação dos valores cristãos, é necessário se desenvolver um projeto de avaliação que situe o educando; não como um receptor de informações bíblicas, mas como um agente a serviço da comunidade e que compartilha suas experiências cristãs.

A avaliação deve-se efetivar da observação e de relatos do educador, do educando e dos colegas das diferentes propostas de atividades vivenciadas, dando ênfase ao saber lidar com suas emoções, agir de acordo com os princípios cristãos e responsabilizar-se por seus atos, para um convívio feliz com o outro.

PROJETOS SOCIAIS

A Educação Adventista em sua Missão de “Promover, através da educação cristã, o desenvolvimento harmônico dos educandos, nos aspectos físicos, intelectuais, sociais e espirituais, formando cidadãos pensantes e úteis à comunidade, à pátria e a Deus”, inclui na proposta pedagógica, desenvolver a ética e a solidariedade. O princípio bíblico de “amar o próximo como a si mesmo” induz a olhar para as carências dos necessitados e buscar meios de satisfazê-las.

Os seguidores de Cristo devem trabalhar como Ele o fez. Cumpre-nos alimentar os famintos, vestir os nus e confortar os doentes e aflitos. Devemos ajudar aos que estão em desespero e inspirar esperança aos desanimados. E a nós também se cumprirá a promessa: A tua justiça irá adiante da tua face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda. (WHITE, p. 259).

O compromisso com a construção da cidadania pede necessariamente uma prática educacional voltada para a compreensão da realidade social e dos direitos e responsabilidades em relação à vida pessoal, coletiva e ambiental.

Parece certo que, hoje, vivemos um momento de certo mal-estar ético: a despeito de claras conquistas democráticas em quase todo o planeta, há queixas generalizadas sobre violência, desrespeito ao espaço público, vandalismo, individualismo, desonestidade, egoísmo etc. Para uns, a situação seria de verdadeira anomia, entendida como ausência de valores e regras ou como presença de valores e regras contraditórios no seio de uma mesma sociedade. Para outros, a crise de valores não seria tão profunda, mas nem por isso deixaria de se fazer sentir. (LA TAILLE, 1998, p. 7).

Na Educação Adventista ações de voluntariado têm permitido à escola discutir sobre valores como ética e cidadania, além de estimular a solidariedade e a cultura da paz. O trabalho voluntário pode enriquecer o processo ensino-aprendizagem, complementar as atividades em sala de aula e proporcionar uma compreensão mais aprofundada dos conteúdos abordados pelas disciplinas, uma vez que permite relacionar teoria e prática.

Boas obras, eis os frutos que Cristo requer de nós; palavras bondosas, atos de generosidade, de terno cuidado para com os pobres, os necessitados, os doentes. Quando o coração simpatiza com outro coração oprimido de desânimo e desgostos, quando a mão se estende em auxílio do necessitado, os nus são vestidos, o estrangeiro é bem vindo à vossa mesa e ao vosso coração. Os anjos se acham mui vizinhos; essas ações encontram eco no Céu. (WHITE, 1981, p. 187).

A cidadania e solidariedade não são ensinadas diretamente, ou melhor, não se ensina como ser um cidadão solidário. A formação de um cidadão solidário se torna possível através do conhecimento significativo em ação. Deste modo, dando significado ao conhecimento, a cidadania e a solidariedade poderão ser vivenciadas dentro e fora do contexto escolar. Os projetos sociais desenvolvidos na Rede Educacional Adventista objetivam:

Resgatar a prática da regra áurea nos relacionamentos interpessoais, que é amar ao próximo como a si mesmo.

Compreender cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si mesmo respeito.

Posicionar-se de maneira crítica, respeitável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.

Despertar a sensibilidade dos alunos, dos pais e da comunidade escolar para as necessidades dos semelhantes.

Desenvolver espírito de solidariedade nos alunos, nos pais e na comunidade escolar.

Os projetos sociais desenvolvidos durante o ano letivo envolvem as diversas áreas do conhecimento que através da transversalidade e da interdisciplinaridade

estabelecem na prática educativa uma relação entre aprender na realidade e da realidade. Dessa forma os conhecimentos teoricamente sistematizados são sempre considerando a partir das questões da vida real.

O Senhor abençoará com certeza a todos os que procuram beneficiar a outros. A escola deve ser de tal modo dirigida que professores e alunos estejam de contínuo aumentando em poder mediante o fiel uso dos talentos que lhes foram concedidos. Pondo em prática o que aprenderam, aumentarão constantemente em sabedoria e conhecimento. Devemos aprender no Livro dos livros os princípios segundo os quais devemos viver e trabalhar. (WHITE, 2008, p. 136)

A prática de envolver o educando em projetos sociais faz com que ele perceba melhor a realidade da sociedade em que está inserido projetando para o seu futuro enquanto profissional e cidadão, uma visão mais cristã e solidária.

Os estudantes que obterão o máximo bem da vida são os que viverem a Palavra de Deus em suas relações e trato com seus semelhantes. Os que recebem para dar experimentarão a maior alegria nesta vida. Aqueles membros da família humana que vivem para si mesmos estão sempre em carência, pois jamais ficam satisfeitos. Não existe cristianismo algum em cercar de simpatia nosso próprio coração egoísta. O Senhor indicou os condutos pelos quais deixa fluir Sua bondade, misericórdia e verdade; e devemos ser co-obreiros de Cristo em comunicar a outros a sabedoria prática e benevolência. Devemos levar-lhes à vida alegria e bênção, fazendo deste modo um bom e santo trabalho. (WHITE, 2008, p. 136).

As atividades acadêmicas desenvolvidas procuram incentivar no educando a reflexão sobre a importância da solidariedade, da ética e da preservação do meio ambiente, sempre considerando a faixa etária, as experiências vividas e as necessidades sentidas e expressas pelos próprios, a fim de que os conteúdos desenvolvidos ganhem potencialidade de aplicação. No envolvimento com os projetos sociais o educando terá sua percepção voltada para os problemas e situações de conflito que interferem diretamente no âmbito social, tais como:

O problema ambiental: a progressiva deterioração do meio ambiente natural

(físico) e social traz como consequência o desequilíbrio que hoje experimentamos entre o desenvolvimento, o respeito à natureza e a participação ativa dos seres humanos em sua conservação e melhoria.

O problema do subdesenvolvimento: criador de desigualdades cada vez

maiores entre pobres e ricos; uma questão na qual é consolidada, de forma cada vez mais incômoda, uma situação de capitalismo selvagem nos chamados países do Norte e uma situação de pobreza e dependência radical nos do Sul.

O problema do consumo e do consumismo: gera despersonalização e

manipulação das consciências. Consumismo desenfreado e acrítico. Cultura do individualismo, do prazer imediato e do ter cada vez mais às custas do que for preciso e à margem das necessidades reais. Aqui também entraria o incentivo ao abandono de hábitos que vão contra a vida saudável (como fumo, o álcool, as drogas, etc.) O problema do consumo não é só um problema de saúde, mas também de justiça.

O problema da violência: a violência manifestada nas guerras, assim como

nas injustiças sociais, abusos os mais diversos.

O problema viário: tanto na perspectiva relacionada ao tráfego e ao risco,

devido à velocidade, como no que se refere à questão dos direitos dos

pedestres, à falta de comunicação e à deterioração da qualidade de vida urbana.

Problemas relacionados a desigualdades: são manifestados em

preconceitos e discriminações baseados em diferenças de raça, de sexo, de religião, de classe social ou de qualquer tipo de características sociais.

No processo de formação de um cidadão consciente e solidário o educando deve envolver-se em tarefas ou atividades aparentemente simples até as mais complexas, mas que o fortalecerão no desenvolvimento de um caráter que os torne úteis e felizes. A Educação Adventista considera que todas as práticas educacionais, formais ou não formais desenvolvidas no currículo devem estar ancoradas na premissa de fazer “ao outro o que gostaria que fizessem a mim”.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

No sistema educacional brasileiro vigora a Política Nacional de Educação

Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de acordo com o documento

entregue ao Ministro da Educação em 07 de janeiro de 2008; que defende o

“movimento mundial pela inclusão, constituído numa ação política, cultural,

social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os educandos

estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação”

(Brasil, 2008).

Outro documento importante na legitimação da Educação Inclusiva no

Brasil é o Decreto no 7.611 de 17 de novembro de 2011 (Brasil, 2011), que trata

sobre o Atendimento Educacional Especializado (AEE), determinando que esse

deva ser ofertado no ensino regular, em salas de recursos multifuncionais com

condições de acesso, participação e aprendizagem dos educandos que compõem

o público alvo da Educação Especial.

Na Política Nacional de Educação Especial considera-se público alvo os

educandos com deficiências (físicas, intelectuais, auditivas, visuais e múltiplas),

com transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou

superdotação. Pode-se concluir, portanto, que os educandos portadores das

necessidades educativas especiais são aqueles que apresentam demandas no

domínio das aprendizagens curriculares escolares e que são de alguma forma

diferentes das dos demais alunos. Isso traz a necessidade de adequação

curricular, de recursos pedagógicos específicos e preparo do educador para lidar

com a diversidade de características de comportamento e de aprendizagem.

A Educação Especial, como “modalidade de educação escolar, é

considerada como um conjunto de recursos educacionais e de estratégias de

apoio que estejam a disposição de todos os alunos, oferecendo diferentes

alternativas de atendimento” (BRASIL/SEESP/MEC, 1996). É importante relembrar

que antes da Lei 9.394/96 não existia esse tipo de atendimento, como previsto

nos art. 58 a 60.

A legislação atual assegura ao aluno portador de necessidades especiais o

direito a Educação Inclusiva em todos os níveis de ensino, desde a Educação

Infantil ao Ensino Superior.

A Declaração de Salamanca, documento elaborado na Conferência Mundial

sobre Educação Especial, realizada na cidade de Salamanca, na Espanha em 1994,

recomenda que as escolas devem se ajustar às necessidades de seus alunos,

independentemente das condições físicas e sociais destes.

Na cidade da Guatemala, em julho de 1999, aconteceu a Convenção

Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as

Pessoas com Deficiência, que ficou conhecida como a Convenção de Guatemala,

evento que tinha a finalidade de firmar compromissos para garantir os direitos da

pessoa com deficiência. No Brasil a Convenção foi promulgada pelo Decreto no

3.956/2001 e prevê que “as pessoas portadoras de deficiência tem os mesmos

direitos humanos e liberdades fundamentais que outras pessoas”.

Para Budel e Meier (2012), somente incluir não basta, é necessário ir além,

refletindo sobre a verdadeira integração e aceitação que não são tarefas fáceis. A

reflexão sobre esses conceitos e sobre a atitude pessoal em relação a eles é

essencial para todo o educador.

A inclusão escolar tem início na Educação Infantil, onde se desenvolvem as

bases necessárias para a construção do conhecimento e seu desenvolvimento

global. Nessa etapa, o lúdico, o acesso às formas diferenciadas de comunicação,

a riqueza de estímulos nos aspectos físicos, emocionais, cognitivos,

psicomotores e sociais e a convivência com as diferenças favorecem as relações

interpessoais, o respeito e a valorização da criança.

Em todas as etapas e modalidades da Educação Básica, o atendimento

educacional especializado é organizado para apoiar o desenvolvimento dos

alunos, constituindo oferta obrigatória dos sistemas de ensino e deve ser

realizado no turno inverso ao da classe comum, na própria escola ou centro

especializado que realize esse serviço educacional. (BRASIL, 2008) Vygotski (1997, apud BEIER, 2003) afirma que o lugar mais legítimo para todas as

crianças, e também as com necessidades especiais, é na escola regular. Na escola especial ela correria o risco de perpetuar a cultura do déficit, em que os significados das identidades – individuais e sociais – encontrar-se-iam ou em um estado de acentuada difusidade, ou velados – por atitudes de superproteção, comiseração, rejeição. Também seria inadequada a imposição de modelos, valores ou referências culturais, que não

viabilizassem ao sujeito sua própria síntese cultural.

No pensamento Vygotskiano é importante a possibilidade de que a criança conviva com outras crianças em situações diferenciadas no desenvolvimento e na aprendizagem. Vygotski é claramente contrário à constituição homogênea dos grupos de crianças nas escolas especiais, em que estas são alijadas da oportunidade de convivência com outras crianças com níveis diversos de desenvolvimento. É exatamente esta possibilidade que pode servir de elemento compensador para as crianças com necessidades especiais. As possíveis mediações decorrentes da convivência de crianças em situações as mais variadas, do ponto de vista intelectual, afetivo, social e da aprendizagem,

constituem o fator diferencial para o enriquecimento de todas elas. (BEIER, 2003)

Na modalidade da Educação Inclusiva os outros educandos tem a oportunidade

de conviver com o diferente, processo enriquecedor na ação educativa. Eles são incentivados a cuidarem uns dos outros e conquistarem as atitudes, habilidades e valores necessários para que a comunidade apoie a inclusão de todos os cidadãos. Na Educação Adventista, o princípio: “façam aos outros, o que querem que eles façam a vocês” (MATEUS 7:12) estimula a unidade na diversidade e incentiva as relações sociais tendo como ideal o comportamento cooperativo. Segundo White, (2008, p. 176) “a cooperação deve ser o espírito da sala de aula, a lei de sua vida. O professor que adquire a cooperação de seus discípulos consegue um auxílio imprescindível na manutenção da ordem.” O ideal divino é a cooperação e não a competição.

Enquanto é verdade que a vida moderna possui elementos competitivos, devemos perceber que isso é uma exceção em vez de uma regra. A maioria de nós passa dias sem competir com uma pessoa, mas cooperamos com outras o dia todo. Para preparar um jovem para a vida, mesmo numa sociedade “secular”, faríamos melhor em ensinar os elementos e as recompensas da cooperação em vez da competição. (KNIGHT, 2010, p. 222).

Quando o educador aceita um educando com deficiência em sala de aula,

pressupõe uma atitude interna de acolhimento e que será imitada pela grande maioria de seus alunos. “O vínculo professor-aluno é fundamental para que a motivação para aprender ocorra e que a disposição em agir de forma disciplinada esteja presente” (MEIER, 2012, p. 126).

O professor mediador acredita que seu aluno é capaz de aprender, independentemente da sua condição. Mas acredita de verdade e demonstra isso ao seu aluno, sinceramente. E o fato de realmente acreditar faz com que ele crie e planeje novas formas de ensinar, objetivando a aprendizagem de fato, pois crê que ela vai acontecer. Não se trata de elaborar um planejamento para cada criança, mas sim de pensar em atividades, metodologias e estratégias diferenciadas para atender à necessidade imediata do aluno. (BUDEL e MEIER, 2012, p. 58).

Para que a Educação Inclusiva ocorra de forma adequada é necessário investir na

Formação Continuada, pois os cursos de formação de educadores ainda não contemplam integralmente as práticas pedagógicas inclusivas. Os educadores tendem mais para um desenvolvimento harmônico linear, apresentado pela maioria dos educandos e estranham as discrepâncias de desempenho dos educandos com necessidade de inclusão. Durante séculos o sistema educacional privilegiou o cognitivo não dando dignidade àqueles que não aprendem da mesma forma e no mesmo tempo que os demais.

Budel e Meier (2012) afirmam que

incluir é fazer com que a pessoa com deficiência, transtorno, distúrbio ou dificuldade acentuada se sinta parte integrante do contexto em que está inserida, é construir um planejamento escolar que seja pensado para cada um e para todos, é agir, na condição de professor, em busca do sucesso do aluno, é adotar a avaliação como instrumento principal para a retomada do trabalho. (BUDEL e MEIER, 2012, p. 59).

Um dos princípios metodológicos da Educação Adventista é o respeito às

diferenças individuais. O elemento pessoal é essencial em todo o verdadeiro ensino e

Jesus, nosso modelo de Mestre, valorizava as pessoas e respeitava sua individualidade. “O verdadeiro educador... terá um interesse pessoal em cada um de seus educandos e procurará desenvolver todas as suas faculdades. Por mais imperfeitas que sejam, incentivará todo o esforço.” (WHITE, 2008, p. 142).

FORMAÇÃO CONTINUADA

Os estudos, pesquisas e discussões sobre a formação inicial e continuada de educadores fazem parte do cenário educacional da atualidade e tem apresentado resposta a diversas tensões encontradas no cotidiano da escola.

No que tange à formação continuada, a LDB define no inciso III, do art. 63, que as instituições formativas deverão manter “programas de formação continuada para os profissionais de educação dos diversos níveis”. Além de estabelecer no inciso II, art. 67, “que os sistemas de ensino deverão promover aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim”.

Segundo Mello (2004), a formação inicial e continuada, do ponto de vista técnico e pedagógico, deve orientar-se por pressupostos filosóficos e teóricos comuns. Contudo, é preciso que se entenda a identidade própria de cada processo; um destinado a educandos que ainda não têm prática docente e outro para quem está trabalhando, inserido em uma carreira e imerso em uma determinada cultura escolar.

Neste sentido, interessa discutir a concepção de formação de educadores/as em seus fundamentos teóricos atuais, em sua abrangência política, econômica e sociocultural e; nas propostas atuais de realização nas modalidades inicial e continuada e as razões pelas quais os cursos de formação inicial não têm proporcionado aos futuros educadores/as o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos necessários para transpor o conhecimento teórico para as situações do dia-a-dia escolar. Portanto, acredita-se que o projeto de formação continuada é um dos direitos dos/as educadores/as e uma atividade altamente necessária para o desempenho de seu trabalho e, que, os cursos de formação continuada possibilitam aos/as educadores/as dirigir o olhar docente para questões relevantes da escola, do aluno, do currículo, da avaliação, como um pesquisador que analisa e problematiza situações do cotidiano escolar, levantando hipóteses e aliando teoria e prática.

Segundo White (1994), “nossos educadores precisam aprender constantemente. Os reformadores necessitam reformar-se por sua vez, não somente em seus métodos de trabalho, mas no próprio coração. Precisam ser transformados pela graça de Deus”. Esse ‘aprender constantemente’ significa compreender que a missão de educar é extremamente importante, mas ao mesmo tempo complexa e desafiadora, portanto para enfrentá-la com competência o educador necessita estar continuamente estudando, pesquisando e sistematizando conhecimentos.

De acordo com Maldaner (1999), “a ideia é permitir que todo professor se constitua pesquisador de sua prática e, dessa forma, aprenda, de maneira contínua e continuada, a ser professor segundo as atuais necessidades educacionais”.

Nóvoa (1992) enfatiza a formação dos educadores como um contínuo fundamental em suas vidas e na das escolas. Ele sugere que a formação do professor volte-se para o seu desenvolvimento pessoal e profissional, nesse sentido consequentemente teremos o desenvolvimento organizacional, isto é, o da escola. Além disso, é preciso ter consciência de que o processo de formação não tem um caráter cumulativo, isto é, não se constrói por acumulação de informações; mas sim por meio de reflexão crítica sobre a própria experiência e em interação não somente com a comunidade escolar, mas também com outros segmentos da sociedade.

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

As Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica indicam três dimensões básicas de avaliação: avaliação da aprendizagem, avaliação institucional interna e externa e a avaliação de redes de Educação. A avaliação da aprendizagem tem objetivo de promoção, aceleração de estudos e classificação, é desenvolvida pela escola refletindo o caráter educativo, viabilizando ao educando a condição de analisar seu percurso e, ao educador e à escola, identificar dificuldades e potencialidades individuais e coletivas. Encontra-se definida em cada nível de ensino da presente proposta pedagógica. A avaliação institucional interna e externa é realizada a partir da proposta pedagógica assim como do plano de trabalho, que devem ser avaliados sistematicamente, de maneira que a instituição possa analisar seus avanços e localizar aspectos que merecem reorientação. Um dos aspectos que deve estar presente em tais reorientações é o acompanhamento sistêmico do processo de escolarização, viabilizando ajustes e correções de percurso. Avaliação Institucional Interna e Externa da Rede Adventista terá como propósito assegurar a continuidade das atividades educacionais verificando erros e acertos, resultados positivos e negativos. A partir dessas informações, tomar posições que proporcionem mudanças, que estabeleçam alternativas e elaborem melhorias. São propósitos da Avaliação: 1. Avaliar todos os aspectos e elementos da Instituição. 2. Respeitar a identidade da Instituição. 3. Respeitar as diferenças e divergências existentes na Instituição. 4. Conhecer para melhorar e não para punir. 5. Dar retorno efetivo das informações coletadas. A participação de todos (educadores, educandos e funcionários) é muito importante, pois esse é o momento de refletir, avaliar, criticar e propor mudanças visando sempre à melhoria e a qualidade do trabalho desenvolvido pela Educação Adventista. A Avaliação Institucional englobará todos os segmentos da Instituição: equipe administrativa discente, docentes, funcionários, pais ou responsáveis. Os instrumentos de avaliação serão questionários de metodologia qualitativa específica para cada um dos níveis de ensino e setores da escola. O objetivo é que cada membro da equipe administrativa, corpo docente e funcionários sejam individualmente avaliado. Do mesmo modo, os aspectos de infraestrutura como também o pedagógico serão avaliados. Para estruturar a avaliação será considerado um conjunto de indicadores de desempenho, contendo aspectos qualitativos e quantitativos, dinâmico, continuamente reavaliado e adequado para que o processo de avaliação seja efetivamente proveitoso para a Instituição. Os resultados serão divulgados através de relatórios gerais a todos os membros da instituição A avaliação de redes de ensino constitui-se responsabilidade do Estado e se dá através do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) que informa sobre os resultados de aprendizagem estruturados no campo da Língua Portuguesa e da Matemática; ainda através do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), que mede a qualidade de cada escola e rede com base no desempenho do educando em avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP). Como também em taxas de aprovação e ainda através do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) que, gradativamente, assume funções com diferentes especificidades estratégicas para estabelecer procedimentos voltados para a democratização do ensino e ampliação do acesso a níveis crescentes de escolaridade. A Rede Educacional Adventista, rede privada de ensino tratará a avaliação conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais respeitando cada uma das dimensões. A fim de retratar a realidade do desempenho acadêmico da Rede Educacional Adventista e subsidiar a adoção de medidas que superem as deficiências detectadas nas Unidades Escolares, será implementado o Programa Adventista de Avaliação de

Educação Básica (PAAEB). O Programa consiste em avaliar educandos do 5º. Ano, 9º. Ano do Ensino Fundamental nas áreas de Linguagens e Matemática e 2º. Ano do Ensino Médio nas quatro áreas do conhecimento: linguagens e redação, matemática, ciências humanas e ciências da natureza e suas tecnologias. Será aplicada uma prova escrita uma vez ao ano, fundamentada nos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs , Matriz Curricular de Referência para o SAEB e Proposta Pedagógica . BIBLIOGRAFIA CONSULTADA E REFERÊNCIAS ABELEDO, Maria de la O.L. Uma compreensão etnometodológica da aprendizagem de língua estrangeira na fala-em-interação de sala de aula. Porto Alegre: Programa de Pós-Graduação em Letras, UFRGS, 2008. ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação matemática. Rio de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994. ABREU, M. e SOIHET, R. (orgs.) Ensino de História: conceitos, temáticas e

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