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1 CADERNO 1 Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. BA.01 1. Soma= 52 (04 + 16 + 32) (01) A quantidade de água varia de uma espécie para outra. Na espécie humana, por exemplo, representa cerca de 70% da massa corporal, enquanto na água-viva corresponde a quase 98%. (02) A quantidade de água nos tecidos diminui com o envelheci- mento do organismo. (08) Tecidos metabolicamente mais ativos têm mais água. Dessa for- ma, há maior quantidade de água no cérebro que nos ossos, por exemplo. 2. A água é o componente mais abundante dos seres vivos. Como dis- solve a maior parte das substâncias existentes no interior das célu- las, facilita a ocorrência de reações químicas entre elas. É um meio estável e ideal para a ação das enzimas, que aceleram essas rea- ções. Além disso, participa como reagente nas reações de hidrólise, transporta nutrientes dentro do corpo e das células e protege o or- ganismo de variações na temperatura do ambiente. 3. a Embora esteja presente em todas as soluções citadas, a maior parte da água do organismo encontra-se no interior das células, nas quais tem enorme importância para o metabolismo. 4. c III. A quebra de substâncias químicas por reação com moléculas de água chama-se hidrólise. 5. d O baixo teor de água no interior das sementes contribui para man- ter reduzida a atividade metabólica. A germinação da semente de- pende da embebição de água para ocorrer. 6. e É o ferro que participa da composição da hemoglobina e de subs- tâncias que atuam na respiração celular. O cálcio, além da contração muscular, atua na coagulação sanguínea e é componente de ossos e dentes. 7. V – V – V – F – F Fosfato e cloreto são ânions, ou seja, íons de carga negativa. Além disso, o cloreto não é componente da hemoglobina nem da clorofila. 8. c O cultivo hidropônico consiste em fornecer às raízes das plantas, mantidas fora do solo, uma solução rica em nutrientes minerais, como os nitratos. 9. c Magnésio está presente na clorofila, e ferro, na hemoglobina. 10. V – V – V – F – F IV. A carapaça ou exoesqueleto dos insetos é composta de quiti- na, um polissacarídio. V. O cálcio não participa da constituição de proteínas e de lipídios. 11. a) A digestão de sacarose, dissacarídio formado pela união dos mo- nossacarídios glicose e frutose, fornece ao organismo moléculas ricas em energia, que melhoram a condição física do romeiro. b) A evaporação da água do suor retira o excesso de calor do orga- nismo, o que favorece a manutenção da temperatura corporal. 12. e Os glicídios ou carboidratos representam a fonte primária de ener- gia para o organismo. Na falta de carboidratos, as gorduras são mo- TAREFA PROPOSTA BIOLOGIA Resolução bilizadas; elas representam, portanto, a reserva energética do orga- nismo. 13. c O polissacarídio mais abundante do planeta, que forma o papel co- mum, é a celulose, componente da parede celular dos vegetais. 14. d 15. a) O glicogênio é um polissacarídio de reserva energética animal encontrado, principalmente, no fígado e nos músculos. O amido desempenha o mesmo papel nas plantas, existindo no caule da batata-inglesa e na raiz da mandioca, por exemplo. b) A quitina é um polissacarídio estrutural animal encontrado no exoesqueleto de artrópodes. A celulose tem o mesmo papel nas plantas, nas quais é componente da parede celular (membrana esquelética). 16. a) A diminuição e posterior parada na produção da enzima lactase. b) Extrair a lactose. c) São macronutrientes (requeridos em grande quantidade) as pro- teínas, os lipídios e os carboidratos. São micronutrientes (neces- sários em pequena quantidade) as vitaminas, o cálcio, o potás- sio, o sódio e o fósforo. 17. a) Os animais, em geral, gastam muita energia na locomoção; des- sa forma, estocar lipídios, que concentram mais energia por gra- ma que os carboidratos, significa menor massa para carregar. b) Plantas guardam lipídios em sementes e frutos, estruturas rela- tivamente pequenas, que podem ser levadas para locais distan- tes da planta-mãe, facilitando a ocupação de territórios. As re- servas lipídicas são empregadas pelo embrião durante seu desenvolvimento. 18. a) Trata-se da fotossíntese. b) São os organismos autotróficos fotossintetizantes, como as cia- nobactérias, as algas e as plantas. c) É o tecido ósseo. d) É a água, que se caracteriza quimicamente pela polaridade da molécula. e) É o polissacarídio denominado celulose, biopolímero formado pelo encadeamento de centenas de unidades de um monossa- carídio, a glicose. 19. a O colesterol é um lipídio esteroide que participa da estruturação das membranas celulares, é precursor de hormônios sexuais e atua na síntese de sais que compõem a bile, sintetizada no fígado. 20. a Uma dieta adequada para um jogador de futebol antes de uma par- tida deve conter alimentos fornecedores de energia e de fácil diges- tão; nesse caso, a combinação “mais energética”, com maior teor de carboidratos, é arroz com farinha de mandioca. 21. c As carnes de ganso e de porco, por conter maior teor de lipídios, devem ser evitadas por um indivíduo com elevada taxa de coles- terol. 22. a) O colesterol é componente estrutural das membranas celulares e participa como precursor na síntese de hormônios sexuais. b) O colesterol sanguíneo tem origem endógena, uma vez que é produzido pelo organismo, e exógena, recebido com a ingestão de alimentos.

PROPOSTA Resolução · transporta nutrientes dentro do corpo e das células e protege o or- ... É o ferro que participa da composição da hemoglobina e de subs- ... como os nitratos

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BA.01 1. Soma= 52 (04 + 16 + 32) (01) A quantidade de água varia de uma espécie para outra. Na

espécie humana, por exemplo, representa cerca de 70% da massa corporal, enquanto na água-viva corresponde a quase 98%.

(02) A quantidade de água nos tecidos diminui com o envelheci-mento do organismo.

(08) Tecidos metabolicamente mais ativos têm mais água. Dessa for-ma, há maior quantidade de água no cérebro que nos ossos, por exemplo.

2. A água é o componente mais abundante dos seres vivos. Como dis-solve a maior parte das substâncias existentes no interior das célu-las, facilita a ocorrência de reações químicas entre elas. É um meio estável e ideal para a ação das enzimas, que aceleram essas rea-ções. Além disso, participa como reagente nas reações de hidrólise, transporta nutrientes dentro do corpo e das células e protege o or-ganismo de variações na temperatura do ambiente.

3. a Embora esteja presente em todas as soluções citadas, a maior parte

da água do organismo encontra-se no interior das células, nas quais tem enorme importância para o metabolismo.

4. c III. A quebra de substâncias químicas por reação com moléculas

de água chama-se hidrólise.

5. d O baixo teor de água no interior das sementes contribui para man-

ter reduzida a atividade metabólica. A germinação da semente de-pende da embebição de água para ocorrer.

6. e É o ferro que participa da composição da hemoglobina e de subs-

tâncias que atuam na respiração celular. O cálcio, além da contração muscular, atua na coagulação sanguínea e é componente de ossos e dentes.

7. V – V – V – F – F Fosfato e cloreto são ânions, ou seja, íons de carga negativa. Além

disso, o cloreto não é componente da hemoglobina nem da clorofila.

8. c O cultivo hidropônico consiste em fornecer às raízes das plantas,

mantidas fora do solo, uma solução rica em nutrientes minerais, como os nitratos.

9. c Magnésio está presente na clorofila, e ferro, na hemoglobina.

10. V – V – V – F – F IV. A carapaça ou exoesqueleto dos insetos é composta de quiti-

na, um polissacarídio. V. O cálcio não participa da constituição de proteínas e de lipídios.

11. a) A digestão de sacarose, dissacarídio formado pela união dos mo-nossacarídios glicose e frutose, fornece ao organismo moléculas ricas em energia, que melhoram a condição física do romeiro.

b) A evaporação da água do suor retira o excesso de calor do orga-nismo, o que favorece a manutenção da temperatura corporal.

12. e Os glicídios ou carboidratos representam a fonte primária de ener-

gia para o organismo. Na falta de carboidratos, as gorduras são mo-

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Resolução

bilizadas; elas representam, portanto, a reserva energética do orga-nismo.

13. c O polissacarídio mais abundante do planeta, que forma o papel co-

mum, é a celulose, componente da parede celular dos vegetais.

14. d

15. a) O glicogênio é um polissacarídio de reserva energética ani mal encontrado, principalmente, no fígado e nos músculos. O amido desempenha o mesmo papel nas plantas, existindo no caule da batata-inglesa e na raiz da mandioca, por exemplo.

b) A quitina é um polissacarídio estrutural animal encontrado no exoesqueleto de artrópodes. A celulose tem o mesmo papel nas plantas, nas quais é componente da parede celular (membrana esquelética).

16. a) A diminuição e posterior parada na produção da enzima lactase. b) Extrair a lactose. c) São macronutrientes (requeridos em grande quantidade) as pro-

teínas, os lipídios e os carboidratos. São micronutrientes (neces-sários em pequena quantidade) as vitaminas, o cálcio, o potás-sio, o sódio e o fósforo.

17. a) Os animais, em geral, gastam muita energia na locomoção; des-sa forma, estocar lipídios, que concentram mais energia por gra-ma que os carboidratos, significa menor massa para carregar.

b) Plantas guardam lipídios em sementes e frutos, estruturas rela-tivamente pequenas, que podem ser levadas para locais distan-tes da planta-mãe, facilitando a ocupação de territórios. As re-servas lipídicas são empregadas pelo embrião durante seu desenvolvimento.

18. a) Trata-se da fotossíntese. b) São os organismos autotróficos fotossintetizantes, como as cia-

nobactérias, as algas e as plantas. c) É o tecido ósseo. d) É a água, que se caracteriza quimicamente pela polaridade da

molécula. e) É o polissacarídio denominado celulose, biopolímero formado

pelo encadeamento de centenas de unidades de um monossa-carídio, a glicose.

19. a O colesterol é um lipídio esteroide que participa da estruturação das

membranas celulares, é precursor de hormônios sexuais e atua na síntese de sais que compõem a bile, sintetizada no fígado.

20. a Uma dieta adequada para um jogador de futebol antes de uma par-

tida deve conter alimentos fornecedores de energia e de fácil diges-tão; nesse caso, a combinação “mais energética”, com maior teor de carboidratos, é arroz com farinha de mandioca.

21. c As carnes de ganso e de porco, por conter maior teor de lipídios,

devem ser evitadas por um indivíduo com elevada taxa de coles-terol.

22. a) O colesterol é componente estru tural das membranas celulares e participa como precursor na síntese de hormônios sexuais.

b) O colesterol sanguíneo tem origem endógena, uma vez que é produzido pelo organismo, e exógena, recebido com a ingestão de alimentos.

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Atividades extras 23. a) P = carboidratos; Q = água; Z = fibras. b) Proporcionalmente aos tecidos de uma folha madura, na se-

mente são mais elevados os teores de carboidratos, lipídios e proteínas, que são reservas energética (carboidratos e lipídios) e estrutural (proteínas) para o embrião, que vai se desenvolver durante a germinação. Por outro lado, a menor concentração de água na semente mantém os tecidos em estado latente (chama-do dormência), só germinando em meio adequado, quando ocorrer embebição.

24. a Altos níveis plasmáticos de LDL aumentam os riscos de infarto do

miocárdio.

BA.02 1. c Apenas 20 diferentes tipos de aminoácidos formam todas as pro-

teínas. As ligações peptídicas entre os aminoácidos são covalen-tes, e não iônicas, e surgem a partir de reações de desidratação entre o grupo carboxila de um aminoácido e o grupo amina de outro. A desnaturação é a perda da conformação espacial (estru-tura terciária) da proteína, que, dessa forma, não mais exerce sua função biológica.

2. a) Os pesquisadores testavam a importância dos aminoá cidos vali-na e glicina na dieta das moscas. A hipótese formulada poderia ser: a presença de glicina (ou de valina) na dieta é essencial para o desenvolvimento normal de larvas de moscas do gênero Helio­this.

b) Foi o grupo de controle, a referência para comparação com os grupos experimentais (sem glicina e sem valina).

c) (I) Falso. Pode-se afirmar apenas que a valina é aminoácido essen-cial para as moscas do gênero Heliothis. (II) Verdadeiro. A glicina não é aminoácido essencial para essas moscas, pois sua ausência na dieta não altera significativamente o crescimento. As moscas devem sintetizar a glicina, que, dessa forma, é um aminoácido natural. (III) Falso. O relato não permite essa conclusão.

3. b A carne de lagosta é rica em proteínas, que, uma vez digeridas, ori-

ginam aminoácidos, utilizados pelo organismo na produção de suas próprias proteínas.

4. c As moléculas 1 e 3, formadas por aminoácidos, são proteínas. A molé-

cula 2, formada por nucleotídios, é o DNA.

5. As proteínas desempenham muitas funções indispensáveis para a manu tenção da vida, entre as quais se destacam: (1) são o principal material de construção dos organismos; (2) as enzimas aceleram as reações metabólicas; (3) os anticorpos defendem o organismo de agentes infecciosos; (4) as proteínas de ação hormonal regulam o funcionamento dos órgãos.

6. a A análise do gráfico mostra que, em pH neutro (igual a 7), a proteína

W é a única que apresenta carga elétrica positiva e poderá se man-ter unida ao DNA, que tem carga negativa. Como as outras proteí-nas, nessa situação, têm carga negativa, não serão atraídas pelo DNA.

7. c III. A eficiência das enzimas é influenciada pela temperatura e

pelo pH. IV. As enzimas não se alteram porque não participam da reação,

apenas a aceleram.

8. e I. Sobre cada substrato atua determinado tipo de enzima. II. Não ocorre aumento da velocidade da reação a partir da con-

centração de substrato que satura os centros ativos de todas as enzimas.

9. b

Uma substância com estrutura semelhante à do substrato pode prender-se ao centro ativo da enzima, impedindo que ela catalise a reação.

10. e As proteínas ingeridas na dieta não são aproveitadas como tais pelo

organismo. Elas são digeridas e seus aminoácidos componentes são usados na produção de novas proteínas.

11. a) Ligação peptídica. b) Dipeptídio. c) São radicais químicos que representam a porção variável nas

moléculas dos aminoácidos.

12. e

13. c As enzimas diminuem a energia de ativação necessária para que a

reação ocorra. Atuam mais eficientemente em temperatura e pH ótimos e não se modificam no processo, podendo ser reaproveita-das para catalisar novas reações do mesmo tipo.

14. A fervura provoca a desnaturação das enzimas, que convertem a glicose em amido, e o congelamento impede a ação de enzimas que porventura escapem ao primeiro processo, bem como a possível produção de novas enzimas.

15. a A seta indica o pico de eficiência da enzima, correspondente a uma

temperatura ótima.

16. a

17. V – F – F – V – V II. Há uma temperatura ótima na qual a enzima é mais eficiente.

Dessa forma, aumentos progressivos na temperatura não ne-cessariamente são acompanhados de aumento na eficiência da enzima.

III. As enzimas não são consumidas durante a reação que catalisam.

18. Porque a redução da temperatura reduz a ação das enzimas, dimi-nuindo a taxa metabólica dos tecidos e, consequente mente, a ne-cessidade de oxigênio e de nutrientes. Além disso, evita a prolifera-ção de microrganismos.

19. Soma= 95 (01 + 02 + 04 + 08 + 16 + 64) (32) O aquecimento acima da temperatura ótima faz com que a

enzima perca a eficiência, mas não necessariamente sofra des-naturação.

20. V – F – V – F – F II. Os testes IV e V mostram que o aumento da quantidade de

enzima não necessariamente eleva a liberação de O2 quando a concentração de substrato é constante.

IV. O teste I é o controle do experimento, que permite compara-ção com os demais testes.

V. A enzima não é consumida durante a reação, pois não partici-pa dela, apenas a catalisa.

21. a) É o pH 2. b) Em pH menor que 0,5 e maior que 3,5.

22. Soma= 28 (04 + 08 + 16) (01) A membrana plasmática é totalmente permeável ao O2 e ao CO2.

Além disso, também apresenta componentes hidrofóbicos. (02) Frutose e ribose são monossacarídios.

Atividades extras 23. b A meta final da via biossintética é o composto Z, ou seja, somente o

fungo capaz de produzir tal composto consegue crescer. Os organis-mos da linhagem D possuem todas as enzimas da via, razão pela qual conseguem crescer apenas com o meio mínimo, pois suas enzimas realizarão todas as etapas até a produção do composto Z. Os organis-

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.mos da linhagem A, por sua vez, só crescem quando recebem os três compostos, o que indica incapacidade de produzi-los e, portanto, de-ficiência na enzima 1. Os organismos da linhagem B não crescem mesmo com adição de citrulina e ornitina ao meio mínimo; falta-lhes, portanto, a enzima 3, necessária para produzir o composto final da via, que é a arginina. Os organismos da linhagem C não crescem mes-mo com adição de ornitina, mas conseguem crescer em meios com arginina (o composto Z) e citrulina (o composto Y); eles são deficientes na enzima 2, o que impede a conversão da ornitina (o composto X) nos demais compostos, que precisam ser acrescidos à dieta.

24. b

BA.03 1. d Entre indivíduos da mesma espécie não existe isolamento reprodu-

tivo, ou seja, eles podem se cruzar e seus descendentes são férteis.

2. d

3. e O nome da espécie é binomial; portanto, é Diacyclops bicus pidatus,

e não apenas bicuspidatus.

4. e A especificidade torna-se progressivamente maior (e a diversidade,

menor) na sequência família (Solanaceae) w gênero (Lycopersicum) w espécie (Lycopersicum esculentum).

5. a Em direção ao reino, a diversidade torna-se progressivamente maior;

consequentemente, relações de parentesco, semelhanças fisiológi-cas e número de estruturas comuns diminuem.

6. c

7. a A ancestralidade comum explica semelhanças entre os organismos,

que são levadas em conta na classificação biológica.

8. e O lobo-guará pertence à família Canidae, enquanto a onça faz parte

da família Felidae.

9. a Todas as famílias citadas pertencem à mesma ordem (Carnivora).

10. e Dois organismos que pertencem ao mesmo gênero (Penicillium, por

exemplo) certamente estão nas mesmas categorias superiores (como família, classe e ordem), mas podem pertencer a espécies diferentes (como é o caso).

11. b Na afirmativa 3, a sequência correta de diversidade decrescente é:

reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie.

12. b Entre os citados, é o único par em que ambos pertencem à mesma

ordem.

13. a O texto diz que esses parasitas são animais; logo, pertencem ao

reino Animalia.

14. d

15. c A classe é um grupo mais restrito que o filo; portanto, apresenta

maior homogeneidade entre seus componentes.

16. c As diferenças entre os fósseis citados não permitem classificá-los na

mesma espécie, grupo no qual as semelhanças entre os componen-

tes são muito grandes. Como há grupos muito semelhantes, também não é possível que estejam em quatro diferentes reinos. O mais pro-vável é que X e Y estejam em um grupo taxonômico (gênero) e Z e W em outro grupo (outro gênero), todos eles inclusos em um grupo maior (filo).

17. Soma= 27 (01 + 02 + 08 + 16) (04) Musgos são briófitas; portanto, pertencem ao reino Plantae.

18. a) Os cães domésticos resultam de seleção artificial, realizada pe-los criadores. Já os cães selva gens são fruto de seleção dos mais aptos, realizada pelo ambiente.

b) Seria a subespécie, grupo no qual os componentes, apesar das diferenças acumuladas, podem se cruzar e gerar descendentes férteis, ou seja, são da mesma espécie.

c) Os cães “vira-latas” re sultam de cruzamentos ao acaso e de um pro-cesso de seleção que preserva os mais resistentes. Os cães “de raça” são selecionados de acordo com os interesses do criador, o que signi-fica que não necessariamente os mais resistentes serão preservados.

19. Soma= 73 (01 + 08 + 64) (02) A classificação leva em conta semelhanças em critérios varia-

dos (anatômicos, fisiológicos, embriológicos, bioquímicos). (04) Os equinodermos estão representados na figura pela es-

trela-do-mar. (16) A cobra é um réptil. (32) Os cnidários estão representados pela água-viva. A descrição

corresponde aos poríferos.

20. a) Mycobacterium tuberculosis e Canoparmelia texana. b) Não ocorre cruzamento (reprodução sexuada) em Myco­

bacterium tuberculosis, que se multiplica apenas por divisão binária (ou cissiparidade), uma forma de reprodução assexua-da. A Canoparmelia texana não é propriamente uma espécie, e sim uma associação de duas espécies — alga e fungo —, que, juntas, constituem o líquen.

21. a Algas (protistas) e alguns fungos são eucariontes unicelulares.

22. e As cianobactérias são fotossintetizantes, assim como algumas bactérias.

Atividades extras 23. O conjunto DEF é monofilético (todos provêm de um mesmo ances-

tral comum); o conjunto BCD é polifilético (inclui membros com mais de um ancestral); o conjunto AB é parafilético (inclui alguns, mas não todos, descendentes de um determinado ancestral comum).

24. Soma= 99 (01 + 02 + 32 + 64) (04) Organoides membranosos são característicos de seres euca-

rióticos, que exibem grande biodiversidade. (08) Citoesqueleto está presente somente em eucariontes. (16) Há procariontes fotossintetizantes. A respiração celular aeró-

bia está presente em todos os grupos.

BA.04 1. Soma= 7 (01 + 02 + 04)

(08) Os príons não apresentam DNA. (16) Há vacinas para outras viroses, como a catapora e a rubéola.

Não há vacina contra dengue e hepatite C.

2. Não. Como são parasitas intracelulares obrigatórios, só sobreviven-do e reproduzindo-se no interior de células vivas, devem ter se origi-nado posteriormente às células que lhes serviam de hospedeiros.

3. Soma= 53 (01 + 04 + 16 + 32) (02) Mesossomos são encontrados apenas em bactérias. (08) Apenas a hepatite é causada por vírus. Esquistossomose é

provocada por platelminto, e tuberculose, por bactéria.

4. e A enzima transcriptase reversa possibilita a transcrição reversa, ou

seja, a síntese de DNA a partir de RNA.

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5. e A falta de cuidado das populações urbanas e o descaso de autorida-

des governamentais, que permitem a proliferação de criadouros dos mosquitos, é a causa principal da multiplicação de casos de dengue nas grandes cidades.

6. d O indivíduo que já teve dengue pode ser novamente infectado por

outras linhagens virais (existem quatro). Estará protegido apenas contra a cepa que já adquiriu.

7. Soma= 47 (01 + 02 + 04 + 08 + 32) (16) A condição vital está associada à existência de material gené-

tico e à capacidade reprodutiva. São características encontra-das nos vírus.

8. e Todas as viroses citadas são transmitidas por água contaminada.

9. a Uma célula bacteriana infectada por vírus não necessariamente é

destruída de imediato. Há fagos que unem seu DNA com o da célula e aproveitam a reprodução bacteriana para estender a infecção à prole, pois seu DNA é duplicado junto com o da célula hospedeira. Após a infecção, a maquinaria metabólica da célula passa a ser usa-da para a reprodução viral.

10. e A existência de plasmídios é exclusiva das bactérias.

11. Porque, nas últimas décadas, os animais domésticos passaram a ser submetidos periodicamente às campanhas de imunização (vacina-ção antirrábica), que previnem a doença. O vírus da raiva continua existindo predominantemente entre os animais selvagens.

12. c Embora existam procariontes fotossintetizantes, dotados de clorofi-

la, esta não está no interior de cloroplastos. Organoides revestidos por membrana não existem em células procarióticas.

13. a

14. d O tamanho da área clara expressa a eficiência do antibiótico.

15. d A cólera é causada por bactérias transmitidas por água e alimentos

contaminados por fezes de indivíduos infectados.

16. a) Trata-se de uma bactéria, o bacilo de Koch (Mycobacterium tu­berculosis).

b) Por gotículas de secreções respiratórias ou de saliva, eli minadas com a tosse, fala e espirros.

c) Pela seleção de variedades bacterianas resistentes aos antibióticos.

17. c A leptospirose é causada por bactérias transmitidas principalmente pela

urina de ratos. Medidas como aplicação de inseticidas, evitar acúmulo de água (ambas úteis na prevenção da dengue) e uso de calçados (útil contra a ancilostomíase) não são efetivas para evitar a leptospirose.

18. Das doenças apontadas, aquelas cuja letalidade foi reduzi da com o advento dos antibióticos foram a pneumonia, a tuberculose, as gas-trenterites e a difteria. Tais doenças têm etiologia bacteriana, e as bactérias são agentes infecciosos que respondem ao tratamento com antibióticos.

19. b Bactérias mutantes, resistentes, são selecionadas quando da aplica-

ção dos antibióticos.

20. Soma= 61 (01 + 04 + 08 + 16 + 32) (02) Recombinação genética ocorre em organismos com reprodu-

ção sexuada, tanto procariontes como eucariontes.

21. b A bactéria causadora da sífilis é a Neisseria gonorrhoeae. Caxumba

e dengue são infecções virais, e não bacterianas. A febre tifoide é causada pela bactéria Salmonella typhi (Bordetella pertussis causa coqueluche).

22. A resistência bacteriana está relacionada com a variabilidade genéti-ca, que decorre de mutação e processos de recombinação, como transformação, conjugação e transdução, que favorecem a transferên-cia da informação genética. As bactérias têm ciclo de vida curto e se reproduzem de forma exponencial, o que possibilita rápida propagação da resistência e a origem de linhagens resistentes ao antibiótico.

Atividades extras 23. Como o genoma dos vírus RNA (+) funciona diretamente como

mensageiro, esses vírus não armazenam a RNA-replicase, que passa a ser produzida tão logo a célula é infectada. Essa enzima passa então a produzir cópias do genoma viral ao mesmo tempo que as outras proteínas virais são sintetizadas. Já os vírus RNA (–), nos quais só o RNA complementar ao seu genoma é capaz de funcionar como mensageiro, precisam armazenar a RNA-replicase, uma vez que sem ela o genoma viral ficaria inativo na célula infectada, impos-sibilitando a replicação viral.

24. a) Devido à coincidência entre a ingestão de sorvete e os casos de gastrenterite, além de o sorvete apresentar componentes que possibilitam a proliferação de bactérias e ser manipulado em ambiente caseiro.

b) Dos próprios componentes malconservados utilizados no sorve-te, do am biente onde o produto foi manufaturado ou ainda atra-vés da contaminação pelos funcionários da fábrica.

c) Para evitar casos futuros, o ambiente onde o produto é manipulado deveria sofrer interdição até que apresentasse condição de higiene apropriada para sua reabertura, seus funcionários deveriam ser treinados e fiscalizados quanto aos procedimentos adequados na confecção do produto e os componentes do produto deveriam ser adequadamente armazenados e manipulados. Quanto aos casos já ocorridos, os pacientes deveriam receber tratamento adequado à base de antibióticos e reidratação por administração de soro.

BA.05 1. e Os fungos são seres heterotróficos.

2. b III. Micorrizas são associações entre fungos e raízes de plantas

que melhoram a capacidade de assimilação de nutrientes. 3. c Fungos são organismos aclorofilados heterotróficos que podem se

reproduzir de forma sexuada e assexuada.

4. a A substância de reserva dos fungos é o glicogênio.

5. a Botulismo é causado por bactéria; amebíase e toxoplasmose, por

protozoários, e ascaridíase por nematódeo.

6. e Os fungos são seres heterotróficos, incapazes de sintetizar molécu-

las orgânicas, que frequentemente atuam como decompositores nas cadeias alimentares.

7. a) Mofo é um tipo de fungo. b) Certos fungos liberam antibi óticos capazes de combater bacté-

rias, como as que causam infecções na pele.

8. a) A presença do núcleo organizado nos protozoários e a ausência dessa estrutura nas bactérias e também a ausência de organoi-des membranosos em bactérias e presença em protozoários.

b) O polissacarídio de reserva é o glicogênio, também encontrado nos animais, exercendo a mesma função, e há o polissacarídio nitrogenado estrutural conhecido como quitina, presente na pa-rede celular dos fungos e no exoesqueleto dos artrópodes.

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. 9. b Muitos protistas (embora não todos) possuem meios de locomoção

própria, são microscópicos, eucariontes e heterótrofos.

10. b Os organismos do fitoplâncton representam a porção autotrófica do

plâncton, capazes de, pela fotossíntese, produzir matéria orgânica e incapazes de movimentação própria.

11. c

12. a) O provável causador do fenômeno é uma alga do grupo das pirrofíceas e seu reino é o Protista.

b) É resultado do crescimento desordenado da população de pir-rofíceas e da liberação de toxinas no ambiente, portanto é um resultado indireto do nicho ecológico dessa alga.

13. a) Clorofíceas (algas verdes) e pirrofíceas (dinoflagelados) são algas e pertencem ao reino Protista; cianobactérias pertencem ao reino Monera.

b) Não. Os dinoflagelados (relacionados com as marés vermelhas) e as cianobactérias produzem toxinas que podem causar doen-ças em animais, inclusive em seres humanos.

14. a) Os liquens são formados por hifas de fungos e células de algas (ou cianobactérias).

b) Há cooperação mútua, vital à sobrevivência de ambos. As algas (ou cianobactérias) realizam fotossíntese, produzindo substâncias orgâ-nicas, parte das quais são cedidas aos fungos. Estes envolvem e protegem as células das algas (ou cianobactérias) com suas hifas, absorvendo água e nutrien tes minerais que elas também utilizam.

15. a) Célula tipo I: zigoto (2n); células tipo II: esporos (n); células tipo III: gametas (n).

b) Se n = 12, o indivíduo X terá 2n = 24 cromossomos, pois é re-sultante do desenvolvimento do zigoto (2n), enquanto os indiví-duos Y e Z terão n = 12 cromos somos, pois são resultantes do desenvolvimento dos esporos (n).

16. a) Fungos: células eucarióticas, parede celular com quitina, reserva de carboidratos na forma de glicogênio, sem cloroplastos. Protozoários: células semelhantes às células animais, desprovidas de parede celu-lar e cloro plastos, reserva de carboidratos na forma de glicogênio. Algas: células semelhantes às vegetais, com cloroplastos e parede celular com celulose; reserva de carboidratos na forma de amido.

b) Fungos: heterótrofos absorvedores, fazem digestão extracelular, lançando enzimas digestivas sobre um substrato orgânico (por exemplo, material em decomposição). Protozoários: heterótro-fos ingestores, englobam partículas alimentares e fazem diges-tão intracelular. Algas: autótrofos fotossintetizantes.

17. Soma= 24 (08 + 16) (01) Os protistas podem ser uni ou pluricelulares, autótrofos ou

heterótrofos. (02) Os protistas são eucariontes, e não procariontes. (04) Estão no reino Protista as algas e os protozoários. (32) Os protistas pluricelulares não apresentam definição tecidual,

nem órgãos e sistemas.

18. e I. Os vírus, organismos acelulares, não são protozoários. II. Os protozoários apresentam formas de reprodução sexuada e

assexuada.

19. a) Sarcodinos (deslocam-se por pseudópodes), ciliados (pos suem cílios), flagelados (possuem flagelo) e esporozoários (não pos-suem estrutura locomotora).

b) Sarcodinos: amebas; ciliados: balantídeos; flagelados: tripanos-somos; esporozoários: plasmódios.

20. b

21. a) O vacúolo contrátil ou pulsátil promove regulação osmótica e é encontrado em protozoários de água doce.

b) O meio em que o protozoário se encontra (água doce) é menos concentrado que o interior de sua célula, que tende a receber água continuamente. O vacúolo pulsátil elimina o excesso de água, de modo a evitar a ruptura celular.

22. b Espermatozoides não formam pseudópodes (são flagelados). Célu-

las da mucosa intestinal não são flageladas. Plasmódios não têm estruturas locomotoras. Tripanossomos locomovem-se com o uso de flagelos.

Atividades extras 23. a) Os fungos têm um tipo especial de digestão extracelular, chama-

da digestão extracorpórea. Lançam sobre um substrato orgâni-co enzimas digestivas e absorvem os nutrientes resultantes da hidrólise enzimática.

b) Os fungos produzem esporos, que se disseminam facilmente, espalhados pelo vento, pela água, aderindo-se em animais. Ao se depositarem sobre um substrato orgânico, os esporos germi-nam e dão origem a novas hifas.

24. a) São as algas. b) As algas planctônicas — organismos autotróficos fotossinteti-

zantes — são os principais produtores das cadeias alimentares marinhas, fornecendo, direta ou indiretamente, alimento para os animais desse ecossistema. Além disso, são os responsáveis pela liberação da maior parte do oxigênio atmosférico, necessá-rio para todos os organismos aeróbios.

BA.06 1. c Como todos os seres vivos atuais, os poríferos ou esponjas foram

submetidos às pressões ambientais (seleção natural), que atuaram sobre a variabilidade do grupo, selecionando as formas mais aptas.

2. c

3. c Os poríferos não possuem verdadeiros tecidos e podem apresentar

espículas calcáreas ou silicosas ou ainda fibras proteicas de espon-gina como elementos de sustentação.

4. b 5. a) I. Tecidos organizados, folhetos embrionários (ectoderme e en-

doderme), cavidade digestória, rede nervosa difusa, tecidos musculares.

II. Tubo digestório completo, cavidade interna (pseudoceloma). b) Presença de células eucarióticas, heterotrofismo exclusivo

(como nos protozoá rios), estruturas químicas presentes em or-ganoides, principalmente nos ribossomos.

c) A ausência de tecidos organizados. d) Organização multicelular com tipos distintos de células e desen-

volvimento embrionário (apesar de simples).

6. a

7. a I. Os cnidários são diblásticos. II. Ocorre digestão extracelular na cavidade gástrica dos cnidários. III. Brotamento e estrobilização são formas de reprodução asse-

xuada. IV. Corais e anêmonas são antozoários.

8. a

9. a) Na metagênese, as medusas surgem a partir de reprodução as-sexuada praticada pela formas polipoides: brotamento na Obe­lia, estrobilização na Aurelia.

b) Ambos são diploides. Os pólipos 2n produzem medusas 2n por reprodução assexuada; estas geram gametas n por meiose. A fe-cundação origina o zigoto 2n, que, por mitose, dá origem a uma larva 2n, que se desenvolve em pólipo 2n, completando o ciclo.

c) As formas medusoides são móveis e possibilitam dispersão e exploração ambiental, compensando o fato de os pólipos serem sésseis.

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10. a Cnidócito (4) e célula sensorial (2) estão na epiderme, células glan-

dular (1) e digestiva (5) ocorrem na gastroderme, célula nervosa (3) está na mesogleia.

11. d II. Não há estágio larval no ciclo de vida da hidra.

12. b A pequena espessura do corpo favorece a difusão de gases e a cir-

culação de substâncias.

13. e

14. e São as células-flama, características dos platelmintos.

15. b O filo em questão é o dos platelmintos.

16. c Os cnidários apresentam cavidade digestória incompleta. Poríferos

não são mais avançados que equinodermos e platelmintos não são mais avançados que anelídeos.

17. No modelo Schistosoma mansoni, pois esses animais apresentam sexos separados e fecundação cruzada, o que permite maior troca gênica entre os indivíduos. O modelo Taenia solium não seria inte-ressante nesse estudo porque esses animais realizam autofecunda-ção, o que limita muito a variabilidade genética.

18. c

19. d A substância produzida pelas sanguessugas inibe a coagulação.

20. b Minhocas e sanguessugas pertencem a diferentes classes. Os ani-

mais da classe das minhocas apresentam poucas cerdas por seg-mento, enquanto os da classe das sanguessugas não apresentam cerdas. Ambos são animais celomados, de corpo segmentado, com reprodução sexuada e sistema cardiovascular fechado.

21. e

22. a) Um movimento conhecido como movimento peristáltico é exe-cutado através das ações, até certo ponto antagônicas, exerci-das pelas musculaturas longitudinal e circular em cada segmen-to do animal, proporcionando a contração e o relaxamento das respectivas bolsas celomáticas, e, com a ajuda da fixação das cerdas no ambiente, o deslocamento do animal.

b) As minhocas trabalham no solo promovendo a descompactação e consequente melhora da aeração e da percolação da água. Além disso, liberam no solo a matéria orgânica pré-digerida co-nhecida como húmus.

Atividades extras 23. a) No ciclo dos vegetais, alternam-se uma geração haploide (cha-

mada gametófito, que produz gametas) e uma gera ção diploide (o esporófito, que produz esporos). No ciclo dos cnidários, alter-nam-se uma geração que se reproduz assexuadamente (chama-da pólipo) e uma geração que se reproduz sexuadamente (cha-mada medusa).

b) No ciclo dos vegetais, a meiose ocorre no momento I (meiose espórica); no ciclo dos cnidários, a meiose ocorre no momento II (meiose gamética).

24. a) Não, pois mantém a estrutura hierárquica entre as categorias taxonômicas, subordinando a nova classe (Staurozoa) ao filo Cnidaria e subdividindo-a em ordens.

b) Porque a existência de medusas é uma característica importan-te do filo Cnidaria. Diferentemente da maioria das medusas, essas permanecem aderidas a um substrato, ao contrário das demais, que se deslocam por jatopropulsão.

BA.07 1. d O protozoário (organismo eucariótico) parasita vive no sangue (forma

flagelada) e nos músculos (forma aflagelada) do indivíduo infectado.

2. a) Enquanto se alimenta, o triatomíneo (barbeiro) elimina com as fezes formas infectantes de Trypanosoma cruzi, o protozoário causador da doença de Chagas. Essas formas infectantes pene-tram no organismo do hospedeiro pelo orifício da picada ou outras lesões de pele, ou mesmo através de mucosas íntegras, como a dos olhos. Também há transmissão pela via placentária e por transfusão de sangue.

b) É o inseto popularmente chamado barbeiro. c) Podem ser afetados o coração, o esôfago, o intestino e outros.

3. a) Podem ter sido utilizados inseticidas para a erradicação do bar-beiro, inseto que transmite a doença de Chagas.

b) A transmissão normalmente ocorre pelas fezes do barbeiro, contaminadas pelas formas infectantes do protozoário Trypano­soma cruzi, que são depositadas no local da picada.

c) Pode ter diminuído a incidência de amebíase e de giardíase, que são causadas por protozoários cujas formas encistadas estão presentes em água e alimentos contaminados.

4. e

5. c Cardiomiopatia é uma manifestação frequente da fase crônica da

doença de Chagas.

6. e Não existe vacina como forma de prevenção para a doença de Chagas.

7. Soma= 81 (01 + 16 + 64) (02) Protozoários do gênero Trypanosoma são causadores da doen-

ça de Chagas. (04) A malária não é uma virose e é transmitida por mosquitos do

gênero Anopheles. (08) Riquétsias são organismos procarióticos frequentemente pa-

rasitas, mas não causam malária. (32) Caramujos de água doce do gênero Biomphalaria são os trans-

missores da esquistossomose.

8. d

9. a Os merozoítos são as formas do protozoário que invadem as hemá-

cias humanas e nelas se reproduzem.

10. a) Não, pois ele não terá parasitas em suas glândulas salivares. b) Drenagem de alagadiços e construção de aterros, combate aos

insetos adultos com in seticidas, combate às larvas com peixes larvófagos, uso de mosquiteiros e telas.

11. e As formas do protozoário que se alojam nas glândulas salivares do

mosquito e são transferidas para a pessoa no momento da picada são os esporozoítos.

12. b Acessos febris a intervalos regulares representam uma manifestação

característica da malária, causada por protozoários do gênero Plasmo­dium. O padrão de repetição expresso no gráfico (ciclos de 48 horas), conhecido como febre terçã é característico de Plasmodium vivax.

13. c A maior proximidade entre as pessoas que migraram para trabalhar em

diferentes atividades na Amazônia e os mosquitos que transmitem malá-ria são a causa principal do aumento substancial no número de casos.

14. a) As hemácias do paciente I apresentam plasmódios, esporozoá-rios causadores da malária. No sangue do paciente II, estão pre-sentes os tripanossomos, flagelados causadores da doença de Chagas.

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. b) O paciente I foi picado pela fêmea de mosquito do gênero Ano­

pheles, que inoculou o protozoário em seu sangue. O paciente II pode ter sido picado pelo inseto barbeiro, que deixa fezes con-taminadas sobre a pele, ou pode ter adquirido o protozoário em uma transfusão de sangue contaminado.

15. As medidas I, III e IV não representam maior perigo para o ambiente. A medida II, por outro lado, é danosa porque pode afetar outras espécies que não são prejudiciais.

16. c A disenteria amebiana ou amebíase é transmitida por água ou ver-

duras contaminadas com os cistos da ameba, o que é mais frequen-te em locais nos quais o saneamento básico é deficiente.

17. a

18. a

19. a

20. b Medidas de saneamento básico não são efetivas contra a leishma-

niose, que é transmitida por mosquitos.

21. F – F – V – F I. Leishmania braziliensis é um protozoário flagelado, e não um

nematódeo. II. Essa é a forma de transmissão da doença de Chagas. IV. Essa é uma manifestação típica da malária.

22. d Das doenças citadas, a única que envolve roedores e cães (como

reservatórios do parasita) e mosquitos (como vetores para os seres humanos) é a leishmaniose. Nos ciclos da dengue e da febre amare-la não há participação de cães e roedores, no ciclo da raiva não participam mosquitos e roedores e, no da leptospirose, não há mos-quitos e cães.

Atividades extras 23. a) A região é o intestino delgado. b) Pela ingestão de cistos quando do consumo de água ou alimen-

tos crus. c) O cisto é uma forma de resistência adotada pelo parasita para

realizar sua transmissão, sendo uma estrutura esférica preenchi-da com líquido. Já o trofozoíto corresponde à forma ativa do protozoário, presente no intestino do hospedeiro.

d) Ele é monoxênico, pois em seu ciclo só encontramos uma espé-cie como hospedeiro, o ser humano. Classificamos esse ciclo como oral/fecal, pois o parasita é transmitido pelas fezes do hos-pedeiro e é adquirido pela boca.

24. O país M é o que está mais distante da erradicação da epidemia, pois apresenta a relação I/P mais elevada, indicando grande número de novos casos em relação ao número total de infectados. O país L apre-senta tratamento mais eficaz para os infectados porque conjuga uma reduzida relação M/P (o que significa que morrem poucas pessoas em relação ao total de infectados) com uma elevada relação R/P (indican-do que há muitos recuperados em relação ao total de infectados).

BA.08 1. As medidas profiláticas da maior parte das verminoses identificam o

saneamento básico adequado, principalmente no que se refere aos sistemas de tratamento e distribuição de água encanada, à coleta e tratamento de esgotos e de resíduos sólidos, como as medidas pre-ventivas capazes de eliminar os agentes causadores e/ou seus hos-pedeiros intermediários. Portanto, apesar da existência de medica-mentos eficazes, o controle efetivo dessas doenças só terá sucesso quando o saneamento básico for realmente adequado.

2. a A carne de porco pode estar contaminada com cisticerco (larva en-

cistada do verme platelminto Taenia solium). Quando malcozida, a carne contaminada terá o cisticerco vivo, que, uma vez no intestino do hospedeiro, originará um animal adulto.

3. e A tênia é um verme platelminto, acelomado e de corpo achatado.

É causadora, no ser humano, de uma moléstia intestinal, a teníase, contraída depois que suas larvas encistadas (cisticercos) são ingeri-das com carne crua ou malpassada. Uma espécie, Taenia solium, usa o porco como hospedeiro intermediário e outra, Taenia saginata, usa o boi. A ingestão de ovos do verme, contidos em água e verduras contaminadas, situação na qual o ser humano faz o papel do hospe-deiro intermediário, provoca uma moléstia de maior gravidade de-nominada cisticercose.

4. a) Sim, porque a tênia do porco está associada à ocorrência da cisticercose.

b) Porque a teníase se adquire pela ingestão de cisticercos (geral-mente na carne de porco), enquanto a cisticercose se adquire pela ingestão de ovos do parasita. O cozimento das carnes (pro-filaxia da teníase) não é procedimento adequado para evitar a ingestão de ovos de tênia, que pode ocorrer junto com alimen-tos ou veiculados pelas mãos da própria pessoa infectada.

5. a) Diferentemente da teníase, que se adquire pela ingestão de carne de porco, a cisticercose se adquire pela ingestão de ovos de tênia, que podem contaminar água e alimentos, como verduras.

b) A profilaxia da teníase tem efeito preventivo contra a cisticerco-se, doença que também decorre de autoinfecção. As medidas incluem educação sanitária, cozimento, salgamento ou exposi-ção a frio intenso das carnes, para destruir os cisticercos, trata-mento das pessoas parasitadas.

6. No Brasil, a espécie mais comum é a Taenia solium (outra espécie, menos comum, é Taenia saginata). No verso, a observação se refere ao fato de a tênia se originar do escólex ou cabeça, que se fixa à parede do intestino, e o fato de ela não ter se quebrado significa que o verme saiu inteiro, inclusive portando o escólex e, dessa forma, o hospedeiro realmente se livrou do seu parasita.

7. c A cisticercose é adquirida quando o indivíduo ingere ovos de Taenia

solium contidos em água ou verduras contaminadas com fezes de pessoas infectadas. O cuidado com a carne de porco é medida pre-ventiva contra a teníase.

8. d

9. A esquistossomose é causada pelo platelminto Schistosoma manso­ni, cujos hospedeiros intermediários são moluscos planorbídeos do gênero Biomphalaria. Esses moluscos vivem em águas limpas de la-goas e córregos com pouca correnteza e também em alagados que se formam após enchentes. Como no Nordeste brasileiro existe grande parcela da população vivendo em locais sem saneamento básico adequado, os ambientes aquáticos são utilizados para a lava-gem de roupa, para o abastecimento e também para o lazer, ativida-des que colocam a população em contato com as larvas do verme, que penetra através da pele e mucosas. Uma das manifestações das pessoas infectadas é a diarreia, que, em locais sem tratamento de esgoto, contamina o meio aquático com ovos do Schistosoma, reini-ciando o ciclo de infecção.

10. a) Sim, ela pode liberar fezes que contenham ovos do verme e con-taminar o ambiente.

b) Tratamento dos indivíduos doentes, medidas adequadas de sa-neamento básico, campanhas de educação sanitária dirigidas à população, eliminação do caramujo planorbídeo (hospedeiro intermediário).

11. a Ascaris não tem hospedeiro intermediário. A infecção da teníase

acontece pela ingestão de carne malcozida contendo cisticercos (larvas encistadas do verme). Em geral, vermes intestinais, como tê-nia e lombriga, apresentam grande faixa de tolerância a variações de pH. A absorção osmótica de fluidos nutritivos do hospedeiro pela tênia depende de pressão osmótica interna elevada. Vermes intesti-nais frequentemente são anaeróbios, pois vivem em local no qual o oxigênio é escasso.

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12. a

13. c Beber água filtrada ou fervida e lavar cuidadosamente frutas e ver-

duras e cozinhar bem os alimentos previnem contra a ascaridíase. Comer carne bem assada previne contra a teníase. Andar calçado evita a ancilostomíase. Evitar lagoas de coceira previne contra a es-quistossomose.

14. b Esquistossomose e teníase são causadas por platelmintos.

15. e

16. b

17. c

18. a) Esquistossomose. b) Filaríase (ou elefantíase).

19. c

20. a) Podem ser diagnosticadas por exames de fezes a esquistosso-mose, a teníase e a amebíase, cujos agentes etiológicos vivem no intestino humano.

b) São causadas por protozoários a malária e a amebíase.

21. b

22. d Obstrução de vasos linfáticos e formação de edema são sintomas

típicos da filaríase (ou elefantíase).

Atividades extras 23. a) A existência de uma estrutura adequada de saneamento básico

(que impede que fezes contaminadas atinjam cursos de água) e a pequena quantidade de pessoas parasitadas (que torna pe-quena a probabilidade de que ovos do parasita sejam lançados no ambiente).

b) Pode, pois representaria a chegada a novos locais de fontes po-tenciais de ovos do parasita.

24. a) A verminose era a ancilostomíase e o verme causador dessa vermi-nose é o Ancylostoma duodenale. Algumas características apresen-tadas pela personagem nos levam a essa verminose. Essas caracte-rísticas são: vivia descalço (a larva do Ancylostoma duodenale ou do Necator americanus penetram, preferencialmente, através da pele dos pés), cansado, desanimado e com pele amarelada (mani-festações de anemia — sinal típico da verminose). O trecho “O Jeca não era daquele jeito, apenas estava assim” indica que se tratava de uma doença, e não de uma condição pessoal.

b) Tratamento dos doentes, para reduzir as fontes de infecção, im-plementação de saneamento básico e uso de calçados fecha-dos, como botinas.

BB.01 1. a Cada conjunto de seres da mesma espécie existente no aquário

constitui uma população.

2. d

3. c II. Alguns tipos de organismos, como as cianobactérias, apresen-

tam exclusivamente reprodução assexuada. IV. Apenas os organismos autotróficos, como as plantas e as al-

gas, produzem matéria orgânica, geralmente por meio da fo-tossíntese.

4. c As bactérias referidas no texto são autótrofas quimiossintetizantes,

ou seja, são capazes de gerar seu próprio alimento e não necessitam obtê-lo de outras fontes.

5. e

6. b

7. d II. Espécies diferentes que ocupam, durante muito tempo, o mes-

mo hábitat e nicho ecológico, necessariamente irão competir pelos mesmos recursos, o que provocará a eliminação, emigra-ção ou mudança de nicho de uma ou de ambas as espécies.

8. a Apesar da semelhança entre as médias anuais de tempe ratura e de

precipitação pluviométrica observada entre os hábitats, a variação sazonal desses parâmetros pode conferir, para cada hábitat, carac-terísticas distintas, o que poderá influenciar a composição de suas comunidades. Um exemplo: nas florestas equatoriais, as médias anuais de temperatura e de precipitação pluviométrica são altas, com pouca diferença entre o inverno e o verão, enquanto na mata atlântica essas médias também são altas, mas com diferença nítida entre o inverno (menos quente e mais seco) e o verão (mais quente e mais úmido). Essa diferença pode explicar, por exemplo, uma co-munidade de insetos distinta entre os dois ecossistemas.

9. a) As espécies A e C, pois a espécie A consome sementes peque-nas e a espécie C se alimenta de sementes grandes.

b) Entre as espécies A e B, pois competem por grande parte das sementes pequenas disponíveis.

10. a

11. b A única bactéria que encontra condições propícias para a sua sobre-

vivência é Halobacterium sp., que vive adequadamente em ambien-tes com salinidade de 20%, como se comprova pelo gráfico. Thioba­cillus ferrooxidans e Staphylococcus aureus não toleram pH = 9 e Pseudomonas sp. não suporta temperatura de 60 oC.

12. F – F – V – F – V – V – F Organismos estenotermos são os que sobrevivem apenas em faixas

estreitas de temperatura ambiental; seres vivos que tole ram amplas variações de temperatura são euritermos, como a mosca doméstica, por exemplo, que consegue se manter viva e se alimentar entre 5 ºC e 45 ºC.

13. Soma= 21 (01 + 04 + 16) (02) Os membros de uma população são componentes de uma

mesma espécie. (08) Hábitat é o local do ecossistema em que uma espécie vive.

14. a) Todos se alimentam de cadáveres ou resíduos (fezes, urina e res-tos). Os fungos utilizam matéria orgânica em decomposição, as minhocas consomem os detritos da terra que ingerem enquanto cavam e os urubus consomem cadáveres de outros animais (são, por isso, chamados necrófagos).

b) Participam da reciclagem da matéria. Os fungos, em particular, conver tem matéria orgânica em matéria inorgânica, que pode ser reaproveitada.

15. Soma= 51 (01 + 02 + 16 + 32) (04) O gavião-carcará é uma ave predadora que ocupa nicho eco-

lógico distinto da ararinha-azul. (08) Organismos que vivem em um mesmo ambiente não ocupam

o mesmo nicho ecológico; isso os levaria a competir pelos re-cursos disponíveis.

16. d

17. a Machos e fêmeas vivem no mesmo hábitat, porém apresentam hábi-

tos alimentares distintos, ou seja, diferentes nichos ecológicos.

18. e A importância dos sais de magnésio pode ser verificada por meio de

uma experiência controlada, na qual se comparam dois grupos de

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.plantas: um deles recebe uma mistura completa de minerais; o ou-tro, a mesma mistura, a não ser pelo fato de não existir magnésio. Se as duas plantas se desenvolverem da mesma forma, constata-se que o magnésio não é importante; se as plantas tratadas sem mag-nésio tiverem alguma deficiência, comprova-se a importância do magnésio para elas.

19. a) Esses materiais sofrem a ação de organismos que convertem compostos orgânicos (como a celulose, a clo rofila e a lignina), presentes nos tecidos em decomposição, em compostos inorgâ-nicos, usados como nutrientes pelas próprias plantas.

b) O reaproveitamento dos restos de plantas depende da ação de organismos detritívoros (como minhocas e alguns artrópodes) e de organismos capazes de decompor matéria orgânica (bacté-rias e fungos).

20. a) Devem ser heterótrofos. b) Nas fossas abissais, a grandes profundidades, não há luz e, portan-

to, é impossível a ocorrência de fotossíntese. É importante desta-car, porém, que, além de organismos heterotróficos, já foram iden-tificados numerosos organismos autotróficos quimiossintetizantes.

21. a Há uma clara diferenciação alimentar entre dourados (que se ali-

mentam de piraputangas) e piraputangas (que se alimentam de fru-tos e insetos). A pesca do dourado possibilita crescimento da popu-lação de piraputangas e estes passam a comer mais insetos, o que leva ao declínio de sua população.

22. b Quanto mais natural for o ambiente, maior será a variedade de ni-

chos ecológicos presentes.

Atividades extras 23. Não vivem em simpatria as espécies A e D, que têm hábitos alimen-

tares semelhantes e competiriam entre si, caso ocupas sem a mesma área, razão por que fracassaram as tentativas de introdução de uma dessas espécies na área ocupada pela outra.

24. d Espécies com estreitos limites de tolerância expressam variações

mesmo com pequenas alterações ambientais; por isso, são as me-lhores indicadoras das condições de um ambiente.

BB.02 1. Soma= 20 (04 + 16) (01) Todos os organismos de um ecossistema utilizam, direta ou

indiretamente, o alimento sintetizado pelos produtores. (02) Os seres vivos representam os componentes bióticos, enquan-

to os fatores físicos, químicos e geológicos do ambiente cor-respondem aos fatores abióticos.

(08) Os decompositores representam uma categoria especial de consumidores capazes de utilizar a matéria orgânica de qual-quer componente do ecossistema.

2. a) Produtores: as árvores de cujos frutos os macacos-prego e as pirapu-tangas se alimentam. Consumidores secundários: dourados e sucuris.

b) São os decompositores (fungos e bactérias).

3. a Somente os produtores absorvem gás carbônico para a reali zação

da fotossíntese. Produtores e consumidores eliminam gás carbônico durante a respiração celular aeróbia.

4. a O H2S é usado por essas bactérias na realização da quimiossíntese,

liberando S2, da mesma forma que a H2O é usada na fotossíntese por plantas e algas, liberando O2.

5. c Apesar das grandes diferenças de densidade e de biomassa, a se-

melhança entre as taxas de fluxo de energia das populações permite concluir que todos os seus componentes estão agindo como consu-midores primários (herbívoros).

6. a) Vermes oligoquetas, algas pluricelulares e plantas aquáticas vi-vem no fundo do lago. Por isso, o anzol deverá ser lançado na região mais profunda.

b) As cinco espécies apresentadas não competem entre si, pois possuem hábitos alimentares diferentes. Logo, ocupam diferen-tes nichos ecológicos.

c) Espécie 3: peixe carnívoro (consumidor de segunda ordem ou de ordem superior); espécie 4: peixe herbívoro (consu midor de primeira ordem).

7. d Há quatro posições em que um ser humano pode atuar como con-

sumidor primário (herbívoro): 1, 5, 8 e 9.

8. a) São o peixe 1 e os componentes do zooplâncton. b) O peixe 1 e o zooplâncton (consumidores primários), as larvas

de mosquito (consumidores secundários), o peixe 2, o peixe 3 e o peixe 4 (consumidores terciários), o peixe 5, a ave 1 e a ave 3 (consumi dores quaternários). Considera-se que as larvas de mosquito alimentam-se exclusivamente de zooplâncton.

c) O aumento das populações de aves provocaria redução das po-pulações de peixes larvófagos (peixes 2, 3 e 4), que reduziriam a captura de larvas de insetos. Consequentemente, as popula-ções de mosquitos aumentariam.

9. c Corujas e gaviões são consumidores secundários quando se alimentam

de camundongos e consumidores terciários quando comem sapos.

10. c Os componentes do zooplâncton são consumidores primários.

Gaivotas e biguás podem ocupar o terceiro nível trófico (nas cadeias que começam com fitoplâncton w peixes) ou o quarto (nas cadeias que começam com fitoplâncton w zooplâncton w peixes). Peixes são consu-midores primários quando se alimentam de fitoplâncton e consumido-res secundários quando comem zooplâncton; como se comportam ora como herbívoros ora como carnívoros, são considerados onívoros. Bac-térias e fungos são seres heterótrofos e não dispõem da maior quanti-dade de energia da teia alimentar. Os moluscos são consumidores se-cundários e não têm a maior disponibilidade energética (esta é atribuída ao fitoplâncton, que ocupa o primeiro nível trófico).

11. F – V – F – V – F I. As relações de transferência de energia costumam ser comple-

xas, pois se estabelecem geralmente em teias alimentares. III. Em uma teia alimen tar, um animal pode se alimentar de organis-

mos de diferentes níveis tróficos (como um produtor e um consu-midor primário, por exemplo) e, assim, também pertencer a dois ou mais níveis tróficos (como consumidor primário e secundário).

V. A trans ferência de energia é sempre unidirecional, com dimi-nuição da quantidade de energia a cada nível trófico.

12. e Com a dissipação parcial em cada nível trófico, a quantidade de energia

disponível diminui progressivamente ao longo da cadeia alimentar.

13. b A biomassa de gramíneas da pradaria é muito maior que a de roe-

dores e a destes é um pouco maior que a das cobras.

14. a) Consumidores de terceira ordem

Consumidores de segunda ordemConsumidores de primeira ordem

Produtores

b) Pássaros

Insetos

Árvores

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15. a Do total de energia recebido no alimento (600 calorias), a lagarta

efetivamente assimila metade (300 calorias). Desse valor, apenas 13

é incorporado ao organismo da lagarta, ou seja, 100 calorias,

que estarão disponíveis para um possível predador.

16. V – V – V – V

17. c Pirâmides de energia não são invertidas, razão pela qual as figuras 2

e 4 não podem representar tais pirâmides. Em ecossistemas aquáti-cos, a pirâmide de biomassa pode ser invertida, como a representa-da em 2. A cadeia alimentar árvores w macacos w piolhos seria mais bem representada como pirâmide de números pela figura 4.

18. b Pirâmides de biomassa podem ser invertidas quando os orga nismos

produtores apresentam peso corporal muito pequeno, em razão de seu reduzido tamanho, e se reproduzem com rapidez, como é o caso das algas planctônicas.

19. b Na ausência das águias, as cobras, menos caçadas, ficarão mais nu-

merosas. Isso, no entanto, aumentará a caça à população de roedo-res, que diminuirá. A quantidade de cereal, então, aumentará, pois não existirão tantos roedores para dele se alimentar. Quando a tem-peratura for baixa, os roedores, que apresentam mecanismos de regulação térmica (diferentemente das cobras), utilizarão maior quantidade de energia (portanto, diminuirão sua retenção nos teci-dos corporais) para manter o corpo aquecido.

20. a) A coluna Diferença representa a quantidade de energia utilizada nas atividades vitais dos componentes de cada nível trófico e que se perde na forma de calor.

b) Porque, a cada transferência de um nível trófico para o seguinte, ocorre significativa perda de energia, restando pouca energia disponível para os consumidores acima de terceira ordem.

21. Na zona tropical, pois a maior parte dos nutrientes está nas próprias plantas. Os nutrientes seriam retirados junto com a madeira, restan-do na região um solo pobre para a prática agrícola.

22. a) É a decomposição, realizada por fungos e bactérias. b) É a curva 2. Não tratado com inseticidas e fungicidas, o material

é mais rápida e eficientemente consumido por insetos e fungos.

Atividades extras 23. a A quantidade de energia é maior no nível trófico dos grãos, decai no

dos ratos e é a menor de todas no dos gatos. Em cada nível trófico, parte da energia assimilada é dissipada, sendo transferida uma quantidade menor para o nível trófico seguinte.

24. Soma = 57 (01 + 08 + 16 + 32) (02) Calcula-se que apenas cerca de 10% da energia adquirida em

um nível trófico é transferida para o nível trófico seguinte. (04) Os gastos energéticos para a realização das atividades vitais

são bastante significativos. (64) Energia dissipada como calor não é reaproveitada.

BB.03 1. c As três populações vivem no mesmo hábitat e não se identifica qual-

quer tipo de relação interespecífica, como protocooperação ou pa-rasitismo. A competição não se verifica, o que possibilita a coexis-tência pelo fato de utilizarem diferentes tipos de insetos como alimento. Isso diferencia seus nichos ecológicos.

2. d O verme-âncora é parasita dos peixes, pois se alimenta de seu san-

gue e os prejudica, sem necessariamente matá-los. O coral-sol compete com o coral-cérebro por um recurso ambiental (o espa-ço), o que define uma competição interespecífica. O bagre-africano

é predador dos invertebrados marinhos, que utiliza como alimento. A ação das espécies exóticas invasoras, dessa maneira, contribui para a redução da biodiversidade.

3. a) Caramujos planorbídeos da espécie Biomphalaria glabrata es-tão relacionados com a esquistossomose, causada por platel-mintos da espécie Schistosoma mansoni.

b) A rápida proliferação dos moluscos da espécie Achatina fulica pode ser explicada pela ausência de predadores ou pela vanta-gem competitiva dessa espécie sobre outras que ocupam nichos ecológicos semelhantes.

4. a) A probabilidade de sobrevivência em relação à distância da árvore--mãe é representada pela curva 1. Uma associação ecológica que pode explicar essa curva é a competição intraespecífica. Afastadas da árvore-mãe, as plantas jovens reduzem a competição por luz e nutrientes e têm maior probabilidade de sobreviver.

b) Pássaros podem se alimentar de frutos da árvore-mãe e depois dispersar as sementes nas fezes.

5. e A raflésia vive sobre outra planta e dela retira água e nutrientes,

certamente prejudicando-a; trata-se, portanto, de parasitismo. As moscas beneficiam a raflésia ao carregar seu pólen de uma plan-ta para outra (processo denominado polinização), mas não conse-guem qualquer benefício com isso (sequer alimento, como normal-mente consegue a maioria dos polinizadores); isso qualifica a relação como comensalismo.

6. A introdução da espécie C mostrou-se benéfica à espécie A, que cres-ceu, sugerindo o estabelecimento de uma relação interespecífica har-mônica, benéfica a ambas (protocoope ração, por exemplo). O reflexo da introdução da espécie C sobre a espécie B, no entanto, mostrou-se prejudicial, visto que a população de B diminuiu, sugerindo uma asso-ciação interespecífica desarmônica (como o predatismo).

7. c A poda das acácias, realizada pelos herbívoros, favorece a produção

de néctar, do qual dependem as formigas da espécie 1, cuja prolife-ração impede o domínio das formigas da espécie 2, que são prejudi-ciais às acácias. Dessa forma, herbívoros e acácias se beneficiam mutuamente, assim como as formigas da espécie 1 e as acácias.

8. b Micorrizas representam mutualismo entre fungos e raízes de plantas

(de forma semelhante, bacteriorrizas são associações mutualísticas entre bactérias e raízes de plantas); protozoários e cupins praticam mutualismo; pássaros são predadores de carrapatos, assim como joaninhas são predadoras de pulgões; orquídeas são inquilinas das plantas sobre as quais vivem.

9. Soma= 24 (08 + 16) (01) Ao longo de uma sucessão ecológica, a biodiversidade tende a

aumentar. (02) A relação entre fotossíntese e respiração diminui ao longo da

sucessão; na comunidade clímax, os dois processos se igua-lam, ou seja, a produtividade primária líquida tende a zero.

(04) Quanto maior a diversificação de espécies, mais estável será o ecossistema. Nesse caso, uma eventual oscilação em uma das populações não será capaz de afetar significativamente as de-mais, uma vez que cada população estabelece relações com muitas outras.

10. b

11. a A taxa de natalidade foi de 20 aves em cinco anos, ou seja, 4 aves/

ano. A taxa de mortalidade foi muito maior (de 10 aves/ano), o que significa que, nesse período, a densidade populacional diminuiu.

12. V – V – F – V III. A relação entre as larvas de borboleta e o figo-da-índia é de-

sarmônica; dessa forma, não pode ser classificada como co-mensalismo, que é uma interação positiva.

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. 13. a) Competição, já que, quando convivem, uma espécie inter fere no

crescimento populacional da outra. b) À seleção de indivíduos da espécie A naturalmente resistentes

ao defensivo agrícola e à falta de competição da espécie A com a espécie B, que foi eliminada com a aplicação do defensivo.

c) A introdução da espécie B pode ajudar a controlar a po pulação da espécie A, sem o uso de defensivos agrícolas e sem seleção de indivíduos resistentes.

14. d O comensalismo com a espécie 1 e o mutualismo com a espécie 5

(interações positivas) não levariam à redução dessas populações. Se a espécie 3 fosse predadora da nova espécie, a maior disponibilida-de de alimento levaria ao crescimento de sua população, e não à redução. Da mesma forma, se fosse predada pela nova espécie, a população da espécie 2 deveria diminuir, e não aumentar. A redução da população da espécie 4 pode ser explicada pela competição com a nova espécie.

15. Soma = 12 (04 +08) (01) O aumento proporcional de fatores com efeitos opostos sobre

a densidade não deverá alterá-la. (02) Se a diminuição da natalidade for mais significativa que o au-

mento da imigração, a densidade da população diminuirá. (16) Essa combinação reduz a densidade populacional. (32) Crescimento proporcional dos quatro fatores tende a manter a

densidade da população.

16. Ao final de 1997, havia na área 2.200 animais (somando-se, aos 1.200 iniciais, os que nasceram e imigraram ao longo dos três anos e, desse total, diminuindo-se os que morreram e os que emigraram). Como a densidade populacional é calculada dividindo-se o número de indivíduos da população pela área que ocupam, a densidade era de aproximadamente 7 roedores/m2.

17. a) O crescimento da população de predadores explica-se pelo au-mento do número de presas (herbívoros).

b) Inicialmente, a população de herbívoros aumentaria; depois de determinado tempo, declinaria, por causa da competição intra-específica por alimento.

18. a Ao longo da sucessão ecológica, a diversidade de espécies e a bio-

massa tendem a aumentar, estabilizando-se na comunidade clímax.

19. e A redução da população de linces diminui a ação predatória sobre

as lebres, cuja população tende a aumentar.

20. a) É um processo gradativo de colonização de um ambiente por comunidades que se sucedem ao longo do tempo.

b) É o sexto ano, quando a produtividade primária líquida é maior, ou seja, a taxa de fotossíntese (que fixa CO2) é bastante superior à taxa de respiração (que libera CO2).

c) Nos recifes artificiais, ocorre sucessão primária, ou seja, em am-biente que nunca teve vida; nos dentes de uma pessoa, ocorre sucessão secundária, uma vez que havia vida anterior.

21. a) Trata-se de um caso de competição. Convivendo, as duas es-pécies mostram alteração na curva de distribuição, indicando que ocorre sobreposição de nichos ecológicos.

b) Abundância de alimentos ou ocupação de diferentes hábitats nos costões rochosos ou na zona intertidal.

22. a) Entre as espécies X e Y: amensalismo; entre as espécies Z e W: parasitismo.

b) A espécie X libera no meio de cultivo uma substância que atua negativamente no desenvolvimento da espécie Y. A espécie Z beneficia-se da relação retirando nutrientes da espécie W, cujo desenvolvimento é significativamente afetado.

Atividades extras 23. a) Como os consumidores de segunda ordem (carnívoros) alimen-

tam-se dos consumidores de primeira ordem (herbívoros), o de-

saparecimento desses carnívoros leva ao consequente aumento da população dos herbívoros. Portanto, os consumidores de pri-meira ordem (herbívoros) correspondem à curva X. Por sua vez, o aumento da população de herbívoros reduz a população de produtores (curva Y).

b) Ao chegar ao novo hábitat, um bioinvasor pode encontrar condições muito favoráveis de desenvolvimento: oferta abun-dante de alimentos, ausência de parasitas e predadores, van-tagens competitivas na disputa com espécies nativas por re-cursos. O crescimento excessivo da população de bioinvasores altera o equilíbrio populacional de outras espécies, tanto as que servem de alimento como as que competem com a espé-cie invasora.

24. a) É a curva 2. A análise dos dados da tabela mostra que a porcen-tagem de sobreviventes cai bruscamente, logo nas primeiras etapas da vida, e apenas um pequeno número de representan-tes alcança a idade reprodutiva.

b) É de aproximadamente 99,7% e corresponde a dois indivídu-os que chegam à idade reprodutiva em um total de 640 indi-víduos que se originaram dos ovos postos pelas fêmeas.

c) Deve ser muito elevada, pois só assim compensará a ele vada mortalidade pré-reprodutiva.

BB.04 1. c A hibernação não é um processo adaptativo utilizado por todos os

animais.

2. Soma= 14 (02 + 04 + 08) (01) Biosfera é o conjunto dos ecossistemas da Terra, ou seja, a

reunião de todos os lugares do planeta nos quais existe vida, o que não compreende o planeta como um todo.

3. b A tabela mostra que a quantidade de espécies de aves é menor em

Minas Gerais que no Brasil e no mundo.

4. Os corredores ecológicos reduzem o risco de extinção de espécies, pois facilitam o deslocamento de animais entre os diversos parques, garantindo o fluxo gênico entre os membros de cada espécie que ficariam separados se não houvesse esses corredores.

5. b A biodiversidade diminui progressivamente à medida que fica mais

distante o equador (latitude zero).

6. a A água (umidade) é indispensável para a sobrevivência; temperatura

adequada é fundamental para o bom funcionamento das enzimas que regulam as atividades metabólicas; a luminosidade é a fonte de energia para a síntese de alimento pelos produtores, que geralmen-te ocorre pela fotossíntese.

7. e A vegetação da tundra, composta principalmente de gramíneas, de-

senvolve-se no curto verão, que dura cerca de três meses apenas.

8. F – V – V – F I. Os organismos planctônicos não têm capacidade de movi-

mentação ativa. IV. A medida de produtividade primária deve comparar a produ-

ção de oxigênio em garrafas claras (nas quais ocorre fotossín-tese e respiração) e escuras (nas quais, na ausência de luz, só ocorre respiração).

9. Soma = 47 (01 + 02 + 04 + 08 + 32) (16) A fauna do pantanal é muito diversificada e apresenta grande

variedade de peixes.

10. b

11. I – b, II – a, III – c, IV – d

12. F – V – V – V

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I. O gráfico mostra que a precipitação é irregular, embora redu-zida, como é característico do semiárido nordestino.

13. a) Nas florestas ombrófilas. b) As florestas ombrófilas são biomas cujo solo se encontra perma-

nentemente úmido; portanto, adequado à sobrevivência dos anfíbios, que são dependentes da água para a reprodução, para o desenvolvimento embrionário e larval, para a respiração cutâ-nea e outros processos fisiológicos.

14. b O texto indica que a caatinga é um ambiente biodiverso que sofre

por conta da desertificação, possivelmente agravada pelas mudan-ças climáticas decorrentes do aquecimento global e da cultura da cana-de-açúcar.

15. V – V – F – F III. Tais características remetem à caatinga. IV. Essas características são próprias do cerrado.

16. b III. Graças à grande cober tura vegetal e à extensa rede de raízes,

a camada superficial do solo e o húmus ficam protegidos da ação das chuvas. Esse arrasto só passa a ocorrer quando o solo fica exposto pela retirada da vegetação.

17. d A floresta amazônica caracteriza-se pelo solo de baixa fertilidade; o

que mantém a exuberante vegetação é a rápida reciclagem da ma-téria orgânica, acelerada pela umidade e calor intensos. Os minerais são, então, assimilados pelas plantas. A retirada da cobertura vege-tal leva à perda dos minerais e expõe o solo à água de chuva, que o empobrece ainda mais.

18. c

19. F – V – F – F – V – V I. A tundra e a taiga são biomas característicos de altas latitu-

des, não sendo encontradas no Brasil. III. A Araucaria angustifolia é uma espécie nativa, típica da região Sul. IV. Os pampas se caracterizam pela vegetação rasteira, composta pre-

dominantemente por gramíneas, com poucas árvores esparsas.

20. d O manguezal apresenta plantas com raízes-escora (rizóforos) e pneu-

matóforos; no entanto, tais plantas não são coníferas nem caducifó-lias. A fotossíntese compreende uma etapa fotoquímica (dependente de luz, ocorre nos tilacoides, que contêm as moléculas de clorofila) e uma etapa química (independente da luz, compreende as reações do ciclo das pentoses e ocorre no estroma dos cloroplastos).

21. d As duas populações constituem espécies distintas (a geração de hí-

bridos férteis ocorre em cativeiro, e não na natureza). A liberação de híbridos na mata atlântica, com capacidade de cruzar com espéci-mes nativos, pode descaracterizar a espécie e comprometer ainda mais a adaptação ao ambiente em modificação.

22. a) Quanto maior a área dos fragmentos florestais, maior a diversi-dade de espécies de pequenos mamíferos.

b) Destruição do hábitat; escassez de alimentos, seca ou outra ca-tástrofe natural; caça predatória e indiscriminada; intro dução de espécies exóticas que atuem como predadores, competidores ou parasitas.

Atividades extras 23. a) Em latitudes equatoriais, nas quais a temperatura das águas do

quilômetro mais superficial é maior. b) Deve ser equivalente nas três latitudes, pois em todas elas a

temperatura da água é de, aproximadamente, 4 ºC.

24. a) Não, pois a pluviosidade média do bioma da mata atlântica su-pera 2.500 mm anuais, muito acima do limite máximo de tole-rância da espécie considerada.

b) Em ambientes com pequena disponibilidade de água, as plantas apresentam estômatos (aberturas para trocas gasosas) localiza-dos, predominan temente, na face inferior das folhas, folhas con-vertidas em espinhos e revestimento corporal espesso.

BC.01 1. Pode-se visualizar o espermatozoide com o menor aumento desse

microscópio, que é de 30 vezes (ocular de 10 X e objetiva de 3 X). Como a cabeça do espermatozoide mede 8 µm, um aumento de 30 vezes leva a uma dimensão aparente de 240 µm, maior que o poder de resolução do olho humano, estimado pelo texto em 100 µm.

2. b Vírus são menores que células procarióticas, que, por sua vez, são

menores que células eucarióticas.

3. c Os seres vivos relacionados são animais e vegetais. Centríolos e li-

sossomos são pouco frequentes em células vegetais; parede celular não existe em células animais. Material genético difuso e mesosso-mo são característicos de células procarióticas.

4. e Células procarióticas, como as das cianobactérias, não apresentam

carioteca, organoides membranosos (tais como lisossomos, retículo endoplasmático e complexo golgiense) e citoesqueleto, o que as di-ferencia das células eucarióticas.

5. e Os seres vivos apresentam diversidade de processos reprodutivos e

tipos celulares. Núcleo individualizado está presente somente em células eucarióticas. Toda célula provém de outra preexistente.

6. Soma= 49 (01 + 16 + 32) (02) Os protozoários apresentam DNA mitocondrial. (04) Protozoários são seres heterotróficos; logo, não apresentam

cloroplastos. (08) Não há protozoários fotossintetizantes; além disso, os proto-

zoários são desprovidos de parede celular. 7. e A presença de cloroplasto elimina a possibilidade de que se trate de

célula animal ou de fungo (que são heterótrofas), assim como de bactéria (que é procarionte). O que define entre alga e vegetal é a movimentação ativa, comum em algas unicelulares.

8. d A membrana plasmática, presente em todas as células, regula a en-

trada e a saída de substâncias da célula, permitindo a manutenção da composição química intracelular.

9. a) Não. As bactérias são organismos procarióticos, não possuem carioteca (envoltório nuclear) nem organoides citoplasmáticos membranosos (como as mitocôndrias); seu cromossomo circular encontra-se livre no citoplasma. Por outro lado, protistas, ani-mais e vegetais são eucariontes e suas células possuem núcleo delimitado por carioteca, e no interior do núcleo estão os cro-mossomos; além disso, suas células possuem mitocôndrias, em cuja face interna se encontram aderidos os componentes da ca-deia respiratória.

b) É um processo mais simples, pois a clonagem já ocorre natural-mente nesses organismos, graças a um mecanismo de divisão celular chamado divisão binária. Nesse proces so — que é uma modalidade de reprodução assexuada —, uma célula divide-se em duas células-filha geneticamente idênticas entre si e geneti-camente idênticas à célula-mãe (portanto, podem ser considera-das clones).

10. As algas, que pertencem ao reino Protista, são organismos unicelu-lares ou pluricelulares eucarióticos, com parede celular, membrana plasmática e um núcleo delimitado pela carioteca. Seus cromosso-mos são filamentos individualizados constituídos de DNA e proteí-nas. São autótrofos fotossintetizantes dotados de cloroplastos, orga-noides citoplasmáticos onde ocorre a fotossíntese. Possuem numerosos outros organoides citoplasmáticos membranosos, como

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.vacúolo, retículo endo plasmático e complexo golgiense. As ciano-bactérias, que pertencem ao reino Monera, são organismos unice-lulares procarióticos. Não possuem cario teca, seu cromossomo é circular e encontra-se disperso no citoplasma. Não possuem orga-noides membranosos (inclusive cloroplastos), embora sejam autó-trofos fotossintetizantes. A fotossíntese acontece em dobras mem-branosas denomina das lamelas fotossintetizantes.

11. 1 – a, 2 – a, 3 – c, 4 – c, 5 – c, 6 – a, 7 – c

12. d Estruturas: 1 – nucléolo, 2 – núcleo, 3 – retículo endoplasmático

não granuloso, 4 – mitocôndria, 5 – centríolo. I. A inativação de substâncias nocivas é realizada nos peroxisso-

mos das células hepáticas. IV. As células musculares são capazes de se contrair graças à ener-

gia, contida em moléculas de ATP, originária das mitocôndrias.

13. a Nas células animais, o núcleo é a estrutura maior e mais pesada,

posicionando-se no fundo do tubo. Os ribossomos são pequenos e mais leves, ficando junto à superfície.

14. e Retículo endoplasmático granuloso (local de produção) e complexo

golgiense (local de concentração e embalagem) desenvolvidos, além de grande número de mitocôndrias (fornecedoras de energia) são ca-racterísticas de uma célula especializada na secreção de proteínas.

15. Os organoides citoplasmáticos relacionados com a doença de Tay-Sachs são os lisossomos, nos quais ocorre a digestão intracelular.

16. b Retículo endoplasmático granuloso é sede de síntese de proteínas

destinadas à exportação, ou seja, a deixarem a célula para funcionar em outro local do organismo.

17. c Esse processo de autodigestão utiliza as enzimas lisossômicas.

18. Os tipos celulares são: célula procariótica (a das bactérias) e célula eucariótica (presente em fungos, artrópodes e vermes). As diferenças entre eles referem-se ao envoltório nuclear, aos organoides membra-nosos e ao citoesqueleto, que são exclusivos de células eucarióticas.

19. d As estruturas indicadas são: F – retículo endoplasmático não granu-

loso, G – centríolos, H – cromatina, I – retículo endoplasmático gra-nuloso, J – mitocôndria, L – complexo golgiense, M – lisossomo.

I. O retículo endoplasmático não granuloso distribui substâncias pela célula, o que é particularmente importante em células secretoras, que produzem e liberam substâncias úteis para o organismo.

III. A função de secretar substâncias, realizada pelo complexo gol-giense, não depende dos centríolos.

V. As mitocôndrias proliferam nas células graças ao seu próprio DNA.

20. c

21. a A célula I é animal, a célula II é vegetal e a célula III é bacteriana.

Sendo procariótica, a célula III não possui mitocôndrias e apenas nela, que não apresenta envoltório nuclear, as etapas da síntese de proteínas ocorrem no mesmo compartimento (nas demais, a etapa inicial ocorre no núcleo, e a final, no citoplasma). As membranas celulares de todas as células apresentam a mesma estrutura.

22. b

Atividades extras 23. a O núcleo, mais pesado, deposita-se no fundo, enquanto os lisosso-

mos, mais leves, ficam mais próximos à superfície do tubo. As mito-côndrias ocupam posição intermediária.

24. Os animais são heterótrofos, seres cuja reserva de carboidratos ocorre na forma de glicogênio; suas células possuem centríolos e não possuem parede celular, cloroplastos e vacúolo. Os vegetais são autótrofos, seres cuja reserva de carboidratos ocorre na forma de amido; suas células possuem parede celular celulósica, cloroplastos e vacúolo. Na maioria não se verificam centríolos.

BC.02 1. e A energia liberada na combustão do etanol foi originalmente obtida

da luz solar. Esta é captada pela cana-de-açúcar na fotossíntese e convertida em energia química, que é armazenada na glicose. A fer-mentação da glicose por fungos gera o etanol.

2. d A reação I representa a fotossíntese (que depende de luz); a reação

II representa a respiração celular aeróbia (que independe da luz).

3. O gás carbônico é utilizado na fotossíntese, que gera carboidratos relacionados com o fornecimento de energia e a estruturação do organismo da bromélia. A glutamina é um aminoácido e, como tal, é usada na síntese de proteínas, que também se relacionam com o crescimento da bromélia.

4. c A energia captada pela clorofila pode ser liberada na forma de luz

(fluorescência) ou transferida para outras moléculas na etapa fotoquí-mica da fotossíntese. A clorofila é excitada pela luz, não pelo calor.

5. a A obscuridade na região da folha que ficou coberta reduz a produ-

ção de clorofila e impede o processo de fotossíntese.

6. e O ciclo de Krebs ocorre na respiração celular aeróbia, e o ciclo de

Calvin ou das pentoses ocorre na fotossíntese. Apenas no ciclo de Krebs há produção de ATP e NADH. Nenhum dos processos é res-ponsável pela produção de oxigênio nem ocorre no citosol (o ciclo de Krebs acontece na matriz da mitocôndria, e o ciclo de Calvin, no estroma do cloroplasto). Apenas o ciclo de Calvin usa NADPH em suas reações.

7. a Em P1, a relação entre CO2 produzido (na respiração celular aeróbia)

e consumido (na fotossíntese) é 1,5, ou seja, a produção supera o consumo, o que indica maior taxa de respiração celular aeróbia. Em P2, a relação vale 1,0, ou seja, há igualdade na produção e no consu-mo, o que indica equivalência nas taxas de respiração e de fotossínte-se. Em P3, a relação vale pouco mais que 0,5, o que significa que a produção é menor que o consumo, indicando maior taxa de fotossín-tese. O quociente entre O2 produzido (na fotossíntese) e O2 consumi-do (na respiração) será menor na situação em que a respiração for mais intensa, ou seja, em P1. O consumo de O2 é maior quando a respiração é mais intensa, ou seja, em P1. O peso da planta aumenta quando a fotossíntese supera a respiração (em P3) e diminui quando a respiração supera a fotossíntese (em P1). O quociente entre O2 consu-mido (na respiração) e CO2 consumido (na fotossíntese) será maior quando a respiração superar a fotossíntese, ou seja, em P1.

8. a Ambas as plantas se desenvolvem significativamente. No entanto,

recebendo maior concentração de CO2, a planta 2 tende a se desen-volver mais que a planta 1. Portanto, a curva X representa o desen-volvimento da planta 1 e a curva W, o desenvolvimento da planta 2. O fator limitante é a disponibilidade de sais minerais, cuja retenção em solo arenoso é mais difícil.

9. a) O pesquisador testava a influência da cor da luz sobre a fotos-síntese.

b) Na última coluna do quadro, o volume de CO2 recuperado re-presenta a quantidade não empregada na fotossíntese. Dessa forma, quanto menor o valor, maior a eficiência da luz corres-pondente em promover a fotossíntese. A escala de eficiência é: vermelha > azul > laranja > verde.

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c) A melhor lâmpada seria a de cor vermelha. A lâmpada branca também poderia ser empregada, mas teria menor eficiência, visto que a luz branca também é composta por faixas de cor que a clorofila pouco absorve, como verde e laranja. A lâmpada ver-de seria a menos indicada, pois sua luz é quase totalmente refle-tida.

10. a) A taxa fotossintética máxima das plantas C3 ocorre quando a por-centagem de insolação é de 50% e a temperatura é de 20 ºC.

b) O organoide responsável pela fotossíntese é o cloroplasto, e a fixação do carbono ocorre no estroma.

11. a) A produção do iogurte é realizada por bactérias. b) O processo que leva à produção do iogurte é a fermentação

láctica. c) Com temperatura muito elevada, as bactérias fermentadoras

podem morrer ou perder eficiência devido à redução na ação enzimática, pois as enzimas dependem de uma temperatura óti-ma para funcionar de forma efetiva.

d) O fermento biológico é um fungo que não realiza fermentação láctica, e sim alcoólica.

12. Soma= 89 (01 + 08 + 16 + 64) (02) A fermentação não ocorre em organoides citoplasmáticos es-

pecializados, e sim no citosol. (04) O processo metabólico mais rentável, em termos energéticos,

é a respiração celular aeróbia, que degrada completamente a glicose e não produz ácido láctico. Na ausência de oxigênio, o consumo de glicose mais acelerado compensa a menor libera-ção de energia.

(32) A presença de oxigênio possibilita a continuidade do processo iniciado com a glicólise, que resulta na completa degradação da glicose.

13. Na fabricação da cachaça: álcool etílico (ou etanol); na fabricação do pão: gás carbônico (que faz a massa crescer).

14. Como as leveduras da linhagem petit não contam com ativida de mi-tocondrial, são incapazes de executar a respiração celular aeróbia. Consequentemente, elas obtêm o ATP (energia) exclusivamente por meio da fermentação. Como a fermentação é um processo menos eficiente que a respiração celular aeróbia, gera menos ATP por mo-lécula de carboidrato degradada. Com menos energia disponível, o crescimento da linhagem petit ocorre em ritmo mais lento. Além dis-so, observa-se no gráfico que o ritmo de crescimento não é influen-ciado pela concentração de oxigênio.

15. b Respiração celular aeróbia e fermentação são processos que conso-

mem, e não produzem, glicose. Ambos os processos produzem ATP, sendo a respiração aeróbia mais eficiente nesse quesito.

16. a) O ácido láctico é produzido pela fermentação láctica. b) A fermentação láctica ocorre na ausência ou na escassez de oxi-

gênio, condição na qual as células musculares ficam impedidas de executar respiração celular aeróbia.

17. a A reação mostra a degradação de glicose (vista em sua fórmula es-

trutural) na presença de O2, o que caracteriza a respiração celular aeróbia.

18. a

19. b O esquema I representa a fermentação láctica, que ocorre em con-

dição de baixa concentração de O2 nas células musculares. O esque-ma II representa a respiração celular aeróbia, que ocorre em condi-ção de elevada concentração de O2 nas células musculares e hepáticas, por exemplo. O esquema III representa a fermentação alcoólica, que não é realizada por células animais.

20. A curva que representa a variação de pH durante o experimento é a curva Z. Na mitocôndria intacta, íons H+ são bombeados a partir da

matriz e se acumulam no espaço entre as membranas mitocondriais. Se a mitocôndria não possuir membrana externa, os íons H+ irão se difundir para o meio nutritivo, promovendo a redução do pH do meio.

21. a) Depende da digestão da sacarose, por enzimas digestivas libera-das pela levedura, em glicose e frutose, monossacarídios que é capaz de assimilar.

b) A respiração celular aeróbia, que ocorre nas mitocôndrias da levedura, libera gás carbônico.

22. c O acetil CoA é a via final comum para moléculas usadas como fon-

te de energia nos processos respiratórios. A partir do acetil CoA, ocorrem o ciclo de Krebs e a cadeia respiratória, possibilitando o uso de substâncias variadas (tais como as gorduras) no fornecimen-to de energia às células.

Atividades extras 23. e As plantas terrestres captam grande quantidade de CO2 atmosférico

para a realização da fotossíntese, que gera glicose, e para a síntese de outras moléculas orgânicas, como celulose (que compõe a pare-de de suas células) e lignina (que se incorpora aos envoltórios celu-lares de diferentes tecidos).

24. a) Trata-se da reação que representa a fermentação alcoólica, que ocorre no citosol, indicado por I: glicose + 2ADP + 2P w w 2 etanol + 2CO2 + 2ATP.

b) Consomem mais glicose os organismos que estão no interior da massa. Ali, na ausência de O2, tais organismos, que são anaeró-bios facultativos, realizam fermentação alcoólica, processo que tem menor rendimento energético que a respiração celular ae-róbia, realizada na superfície da massa. A degradação de maior quantidade de moléculas de glicose compensa a menor geração de ATP por glicose degradada.

BC.03 1. c A seta aponta uma molécula de proteína que, com sua movimenta-

ção em meio à dupla camada lipídica, dá à membrana plasmática seu caráter fluido e dinâmico.

2. d Mergulhada em solução hipotônica, a célula tende a receber água

por osmose. Em solução hipertônica, ocorre perda de água por os-mose. A osmose é a passagem de água em direção ao meio no qual existe maior concentração de solutos.

3. e A hemácia I apresenta-se com seu formato normal, o que sugere

estar em equilíbrio com o meio; portanto, em meio isotônico. A he-mácia II está murcha, em consequência da perda de água; isso ocor-re quando o meio é hipertônico. A hemácia III está túrgida, por con-ta da entrada de água, que ocorre em meio hipotônico.

4. a) Em um meio de elevada concentração salina, os micror ganismos perdem água e morrem por desidratação.

b) É a osmose, um tipo de transporte passivo que consiste no deslo-camento de água do meio menos concentrado para o meio mais concentrado, devido à pressão osmótica elevada. No caso, o meio extracelular, em decorrência do salgamento, tem maior con-centração, o que provoca a saída de água dos microrganismos.

5. e Os íons Na+ entram na célula por difusão e são retirados por trans-

porte ativo, o que mantém mais elevada sua concentração no meio extracelular.

6. e O gráfico mostra que a absorção de Br– aumenta quando há maior

concentração de O2 na mistura. Isso indica dependência de energia para o transporte, fornecida pelo processo de respiração celular ae-róbia, que depende de O2. Trata-se, portanto, de transporte ativo.

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. 7. e Quando a célula está túrgida, deixa de receber água, ou seja, Sc =

zero. Com a entrada de água, Si diminui, pois o suco vacuolar fica diluído, enquanto M (resistência da membrana) aumenta, até o pon-to em que os dois fatores se igualam, isto é, Si = M.

8. d Microvilosidades são prolongamentos da membrana celular que au-

mentam a superfície de absorção da célula. São encontradas em epitélios de absorção, como o do intestino. Desmossomos são zonas de contato entre células vizinhas que aumentam a adesão entre elas. Encontram-se em epitélios de revestimento.

9. Soma= 27 (01 + 02 + 08 + 16) (04) Silicose é uma doença ligada ao mau funcionamento dos lisos-

somos. (32) Os peroxissomos relacionam-se com modificação de substân-

cias tóxicas para o organismo, como o peróxido de hidrogênio. Transporte de substâncias e síntese de esteroides são atribui-ções do retículo endoplasmático não granuloso.

10. Foi o frasco I. Trata-se do processo de secreção de uma proteína, do qual o aminoácido participa. Em uma primeira etapa, o aminoácido radioativo será incorporado a uma proteína sintetizada no retículo endoplasmático granuloso. Em seguida, a proteína será empacotada no complexo golgiense e, por fim, estará dentro de uma vesícula de secreção.

11. d

12. e Indicações: (1) vesícula de secreção, (2) retículo endoplasmático gra-

nuloso, (3) retículo endoplasmático não granuloso, (4) ribossomo, (5) vesícula de transporte, (6) exportação do produto de secreção, (7) face de incorporação de vesículas de transporte no complexo golgiense, (8) face de formação de vesículas de secreção no comple-xo golgiense, (9) complexo golgiense.

Uma proteína sintetizada no retículo endoplasmático granuloso é transportada por uma vesícula que se incorpora ao complexo gol-giense. Ali, a proteína pode ser modificada (com a adição de gli-cídios, por exemplo) e concentrada. Em seguida, desprende-se do complexo golgiense em uma vesícula de secreção, que a exporta-rá da célula.

13. V – V – F – V – V III. A tabela informa a existência de 170 mg de colesterol em

140 g de carne de porco, ou seja, 1,21 mg/g. Informa tam-bém que há 121 mg de colesterol em 85 g de sardinha, ou seja, 1,42 mg/g. Portanto, há mais colesterol em um grama de sardinha do que em um grama de carne de porco.

14. c A ruptura lisossômica libera enzimas digestivas que podem agir so-

bre as proteínas em teste.

15. d A enzima catalase, presente nos peroxissomos das células hepáti-

cas, acelera a reação de decomposição da água oxigenada, que libera bolhas de oxigênio. Isso, no entanto, não aconteceu na condição B porque o cozimento do fígado desnaturou as moléculas da enzima.

16. c Os lisossomos realizam um processo de autólise ao digerir compo-

nentes do próprio organismo.

17. b Os lisossomos englobam as partículas de sílica e se rompem em segui-

da, liberando enzimas que passam a destruir as células pulmonares.

18. e Os peroxissomos decompõem o peróxido de hidrogênio (H2O2), pro-

duto tóxico produzido por algumas reações químicas celulares. Tam-bém atuam na desintoxicação do organismo, promovendo a degra-dação do álcool ingerido.

19. a) É o filamento intermediário, que pode ser submetido a forças de deformação intensas sem se romper.

b) A ruptura dos filamentos intermediários provocaria a perda da ar-quitetura normal da célula, resultando em lise (ou morte) celular.

20. Soma= 23 (01 + 02 + 04 + 16) (08) O caminho do aminoácido radioativo seria: retículo endoplasmá-

tico granuloso w complexo golgiense w grânulo de secreção. (32) A digestão intracelular heterofágica é realizada nos lisossomos. (64) Enzimas são proteínas que catalisam diferentes tipos de rea-

ções, entre as quais as de hidrólise.

21. Soma= 07 (01 + 02 + 04) (08) O hialoplasma ou citosol está presente em todos os tipos de

células.

22. a) Microtúbulos são componentes do citoesqueleto cujas paredes são formadas por moléculas de uma proteína chamada tubulina.

b) Compõem as fibras do fuso acromático, que tracionam os cromos-somos para polos opostos da célula durante a divisão celular.

c) A mudança de cor possibilita que os peixes fiquem camuflados no ambiente, afastando eventuais predadores ou facilitando o ataque a presas.

Atividades extras 23. a) A substância A é transportada ativamente, do meio externo para

o meio intracelular. No início no experimento, a concentração da substância A era maior no meio extracelular que no meio in-tracelular (relação Cintra / Cextra < 1). Com o passar do tempo, verifica-se que a relação Cintra / Cextra ultrapassa o valor 1 (um) e continua a aumentar, indican do que a substância A segue sendo transportada para o interior da célula, em sentido contrário ao gradiente de concentração (certamente com gasto de energia). A substância B é transportada passivamente (por difusão sim-ples) do meio externo para o meio intracelular. No início no ex-perimento, a concentração da substância B era maior no meio extracelular (relação Cintra / Cextra < 1). Depois de certo tempo, a relação Cintra / Cextra estabiliza-se com o valor igual a 1, eviden-ciando que a difusão da substância B para o meio intracelular igualou as concentrações nos dois meios.

b) O cianeto de sódio interrompe a produção de ATP e cessa a oferta de energia requerida pelos mecanismos de transporte ativo. Logo, deverá interromper o transporte da substância A, mas não o da substância B, que atravessa a membrana plasmá-tica passivamente (ou seja, sem gasto de energia).

24. a) É a parede celular. Como é rígida e permeável, permite a livre passagem de água, mas impede que a célula arrebente caso receba grande quantidade de água por osmose.

b) É a proteína que atua como portão, pois o Na+ só pode atraves-sá-la quando estiver em maior concentração em uma das faces da membrana. A outra proteína (que faz o transporte ativo) pode realizá-lo contrariamente ao gradiente de concentração, com gasto de ATP.

BC.04 1. b III. O filamento complementar terá a sequência AAAGGTACA.

2. a A duplicação do DNA permite a continuidade genética entre gera-

ções sucessivas de células e de organismos. O DNA não migra do citoplasma para o núcleo; ele transcreve o RNA mensageiro, que vai até os ribossomos para efetuar a tradução de uma proteína.

3. b II. A principal enzima envolvida na replicação do DNA é a DNA-

-polimerase.

4. a

5. c Por causa do pareamento das bases nitrogenadas, as quantidades

de adenina e de timina são iguais, assim como as quantidades de

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guanina e de citosina. Se há 20% de adenina, então também há 20% de timina. Sobram 60% para ser distribuídos igualmente entre guanina e citosina, ou seja, 30% para cada.

6. a A informação genética, contida no DNA, é transcrita no RNA mensa-

geiro, que vai até os ribossomos para a tradução da proteína. O RNAm contém uma sequência de códons, trincas de nucleotídios que deter-minarão a vinculação de aminoácidos específicos trazidos por molécu-las de RNA transportador. Cada molécula de RNAt contém um anticó-don, trinca de nucleotídios complementar ao códon do RNAm que determina a posição do aminoácido na proteína.

7. b Uma mutação em uma molécula de RNA afeta a tradução da proteína,

assim como sua eventual transcrição reversa. As proteínas (estruturais e enzimáticas) produzidas a partir do RNA mutante também sofrem alterações em relação à proteína original.

8. e Cada aminoácido tem sua vinculação à proteína determinada por

um códon do RNAm; sendo 238 aminoácidos, o RNAm que a codi-ficou terá 238 códons (mais um códon “de parada”). Cada códon é um conjunto de três nucleotídios; assim, o RNAm e o filamento de DNA que o transcreveu possuem 714 nucleotídios.

9. O nucleotídio radioativo foi usado na síntese do RNA, pois inicial-mente concentrou-se no núcleo, mas posteriormente dirigiu-se ao citosol. Caso tivesse sido utilizado na síntese de DNA, teria perma-necido em sua maior parte no núcleo (como constituinte da croma-tina).

10. c II. As enzimas atuam na via metabólica de forma independente;

dessa forma, a inibição de uma delas não afeta as demais.

11. a

12. As duas moléculas de RNA sintetizadas teriam sequências exata-mente complementares de bases nitrogenadas e poderiam se empa-relhar e impedir a tradução.

13. d Todas as células de um organismo apresentam o mesmo conjunto de

genes. O que diferencia um tipo celular de outro são os tipos de genes que atuam em cada um deles. Os genes inativos são replica-dos normalmente e permanecem inalterados ao longo do tempo de vida da célula.

14. a) O filamento complementar de DNA deve ter a sequência AG-TGGTTGCTACCTA.

b) O RNA mensageiro transcrito deve ter a sequência AGUGGUUG-CUACCUA.

c) A nona base nitrogenada corresponde à terceira trinca de nu-cleotídios, que será transcrita no terceiro códon do RNA men-sageiro. Logo, poderá ocorrer a troca do terceiro aminoácido na cadeia polipeptídica cuja síntese é determinada por esse fila-mento de DNA. No caso citado (substituição de guanina por ci-tosina), a trinca ACG dará lugar à trinca ACC, alterando o códon UGC (que representa a cisteína) para o códon UGG (que repre-senta o triptofano). Assim, a cisteína será substituída pelo tripto-fano, modificando a cadeia de aminoácidos do polipeptídio. Entretanto, como o código genético é degenerado (ou redun-dante), pode acontecer de a nova trinca (e o novo códon) repre-sentar o mesmo aminoácido. É o que aconteceria com a substi-tuição de guanina por adenina, caso em que teríamos a trinca ACA e o códon correspondente UGU. Como tanto o códon UGC (origi-nal) quanto o códon UGU (alterado) representam a cisteína, não haveria modificação da cadeia de aminoácidos do polipeptídio.

15. Soma= 76 (04 + 08 + 64) (01) Apenas uma das fitas do DNA será transcrita em RNA mensa-

geiro. (02) O código genético é degenerado porque um mesmo códon

pode codificar diferentes aminoácidos; no entanto, esse siste-ma de codificação é o mesmo em todos os tipos de organis-mos, ou seja, o código é universal.

(16) Não há síntese de proteínas no núcleo celular. (32) Pelo fato de o código genético ser degenerado, a substituição

de um nucleotídio no DNA não necessariamente altera a pro-teína produzida, uma vez que a nova trinca pode codificar o mesmo aminoácido que a trinca original.

16. V – F – V – V – V II. O comprimento das cadeias polipeptídicas é menor na parte

de cima do esquema, o que indica que os ribossomos estão se movendo de cima para baixo.

17. F – F – V – V – F I. Os códons do RNAm serão AUG UGG AGA GCA. II. As duas fitas do DNA são: TAC ACC TCT CGT e ATG TGG AGA

GCA. São 24 nucleotídeos, dos quais 6 são de adenina, o que corresponde a 25% do total.

V. Como o código genético é degenerado, os aminoácidos cita-dos podem ser codificados por outras trincas de nucleotídios além das listadas.

18. a) A sequência de aminoácidos do peptídio será: treonina – lisina – leucina – glutamato – valina – fenilalanina – glu tamato – cis-teína.

b) A sequência de nucleotídios desse filamento de DNA será: TGT TTT GAG CTC CAA AAA CTC ACA.

19. e O código genético é universal, ou seja, vale para todas as formas de

vida, com apenas algumas poucas exceções.

20. e Cada aminoácido corresponde a um códon, que é uma trinca de

nucleotídios. Cinco aminoácidos, portanto, correspondem a quinze nucleotídios do RNAm ou quinze pares de nucleotídios do DNA, uma vez que apenas uma de suas fitas é usada na transcrição do RNAm.

21. a) Curva laranja: número de bactérias; curva roxa: concen tração de glicose; curva verde: concentração da enzima β-galactosidase.

b) Enquanto havia glicose no meio de cultura, a síntese da enzima β-galactosidase estava inibida e a concentração da enzima era baixa. À medida que a glicose foi consumida, as bactérias pas-saram a sintetizar a enzima β-galactosidase e a metabolizar a lactose.

22. A mutação pontual pode converter um códon relacionado a certo aminoácido em um dos três “códons de parada”, que determinam o fim da tradução. Dessa forma, a proteína gerada teria quantidade de aminoácidos menor que a normal, dependendo da posição da mutação.

Atividades extras 23. e

24. A adição da droga interferiu no processo da tradução, pois reduziu significativamente a incorporação do 15N, marcador de moléculas de leucina, que é um aminoácido necessário para a síntese de proteí-nas. Não houve interrupção na incorporação dos isótopos 14C e 3H, marcadores da uracila e da timina, respectivamente, indicando que não houve bloqueio da transcrição (que incorpora uracila às molécu-las de RNA) nem da replicação (que incorpora timina aos filamentos recém-formados de DNA).

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