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PROSUB Programa de Desenvolvimento de Submarinos CONSTRUÇÃO DO ESTALEIRO E BASE NAVAL

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PROSUBPrograma de Desenvolvimento

de Submarinos

CONSTRUÇÃO DO

ESTALEIRO E BASE NAVAL

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2011

MARINHAdo

BRASIL

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2011

MARINHAdo

BRASIL

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UFEM

ÁREA NORTE DA BASE NAVAL

ESTALEIRO E ÁREA SUL DA BASE NAVAL

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UFEM

ÁREA NORTE DA BASE NAVAL

ESTALEIRO E ÁREA SUL DA BASE NAVAL

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Atualmente, a área marítima brasileira possui aproximadamente 3,5 milhões de

km2. O Brasil está pleiteando junto às Nações Unidas estender essa área até os limites

de sua Plataforma Continental, que ultrapassará em alguns pontos as 200 milhas

náuticas (370 km2) da sua Zona Econômica Exclusiva, incorporando assim uma área

adicional de 963 mil km2. Se a solicitação do Brasil for aceita, a sua área marítima atingirá

aproximadamente 4,5 milhões de km2, cerca de metade do nosso território terestre.

É nessa imensa área oceânica que o Brasil possui diversos e importantes interesses

econômicos. Cerca de 95% do comércio do Brasil com exterior é realizado pelo mar,

movimentando nossos mais de 40 portos nas atividades de importação e exportação.

É do subsolo marinho, na plataforma continental, que o Brasil retira a maior parte

do seu petróleo e gás, elementos fundamentais para o desenvolvimento do País.

Além disso, cabe ressaltar a importância da atividade pesqueira e de outros recursos

naturais ainda inexplorados, como os nódulos polimetálicos - concentrações

d e ó x i d o s d e f e r r o e m a n g a n ê s c o m s i g n i f i c a t i v a s c o n c e n t r a ç õ e s d e o u t r o s

elementos metálicos economicamente importantes, como níquel, cobre e cobalto.

Para proteger esse patrimônio e garantir a soberania brasileira no mar, a Marinha

do Brasil tem investido na expansão da sua força naval e no desenvolvimento da

indústria de defesa. Com esse propósito, Brasil e França firmaram, em 2008, um

acordo que deu início ao PROSUB - Programa de Desenvolvimento de Submarinos.

E s s e p r o g r a m a v i a b i l i z a r á a p r o d u ç ã o d o p r i m e i r o s u b m a r i n o b r a s i l e i r o d e

propulsão nuclear e de mais quatro submarinos convencionais diesel-elétrico.

Para a execução do PROSUB, a Marinha do Brasil contratou a empresa francesa DCNS -

Direction des Constructions Navales et Services, uma das líderes mundiais na área de

construção naval, que, por sua vez, associou-se à Odebrecht para formar a Itaguaí

Construções Navais - ICN, consórcio responsável pela construção dos submarinos.

A primeira fase de implantação do programa prevê a construção de um Estaleiro e de uma

Base Naval - EBN, no município de Itaguaí, realizados exclusivamente pela Odebrecht

Infraestrurura, sempre em conformidade com as diretrizes da Marinha do Brasil.

O Desafio de Defender a Amazônia Azul

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Atualmente, a área marítima brasileira possui aproximadamente 3,5 milhões de

km2. O Brasil está pleiteando junto às Nações Unidas estender essa área até os limites

de sua Plataforma Continental, que ultrapassará em alguns pontos as 200 milhas

náuticas (370 km2) da sua Zona Econômica Exclusiva, incorporando assim uma área

adicional de 963 mil km2. Se a solicitação do Brasil for aceita, a sua área marítima atingirá

aproximadamente 4,5 milhões de km2, cerca de metade do nosso território terestre.

É nessa imensa área oceânica que o Brasil possui diversos e importantes interesses

econômicos. Cerca de 95% do comércio do Brasil com exterior é realizado pelo mar,

movimentando nossos mais de 40 portos nas atividades de importação e exportação.

É do subsolo marinho, na plataforma continental, que o Brasil retira a maior parte

do seu petróleo e gás, elementos fundamentais para o desenvolvimento do País.

Além disso, cabe ressaltar a importância da atividade pesqueira e de outros recursos

naturais ainda inexplorados, como os nódulos polimetálicos - concentrações

d e ó x i d o s d e f e r r o e m a n g a n ê s c o m s i g n i f i c a t i v a s c o n c e n t r a ç õ e s d e o u t r o s

elementos metálicos economicamente importantes, como níquel, cobre e cobalto.

Para proteger esse patrimônio e garantir a soberania brasileira no mar, a Marinha

do Brasil tem investido na expansão da sua força naval e no desenvolvimento da

indústria de defesa. Com esse propósito, Brasil e França firmaram, em 2008, um

acordo que deu início ao PROSUB - Programa de Desenvolvimento de Submarinos.

E s s e p r o g r a m a v i a b i l i z a r á a p r o d u ç ã o d o p r i m e i r o s u b m a r i n o b r a s i l e i r o d e

propulsão nuclear e de mais quatro submarinos convencionais diesel-elétrico.

Para a execução do PROSUB, a Marinha do Brasil contratou a empresa francesa DCNS -

Direction des Constructions Navales et Services, uma das líderes mundiais na área de

construção naval, que, por sua vez, associou-se à Odebrecht para formar a Itaguaí

Construções Navais - ICN, consórcio responsável pela construção dos submarinos.

A primeira fase de implantação do programa prevê a construção de um Estaleiro e de uma

Base Naval - EBN, no município de Itaguaí, realizados exclusivamente pela Odebrecht

Infraestrurura, sempre em conformidade com as diretrizes da Marinha do Brasil.

O Desafio de Defender a Amazônia Azul

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A característica principal de um submarino é sua capacidade de ocultação, de permanecer

“invisível” aos radares e satélites. Essa vantagem privilegiada permite que em situações de

conflito o submarino possa surpreender os meios navais do adversário sem que haja tempo

suficiente de reação. O simples conhecimento de que uma nação possui submarinos, já é

suficiente para dissuadir um inimigo a realizar uma ação hostil. É importante salientar que os

submarinos podem projetar poder sobre terra por meio de mísseis balísticos ou de cruzeiro.

A Marinha do Brasil possui atualmente 5 submarinos: O S. Tupi (S-30), o S. Tamoio (S-31), o

S. Timbira (S-32), o S. Tapajó (S-33) e o S. Tikuna (S-34). Os quatro primeiros são submarinos da

Classe Tupi (IKL de 1400 t) e o último da Classe Tikuna. Todos são uma versão do submarino

alemão U-209. Assim como os quatro novos submarinos S-BR serão uma variação dos

submarinos franceses da classe Scorpène - movidos a propulsão convencional (diesel - elétrico).

Embora seja um meio furtivo por essência, o submarino com propulsão diesel-elétrica tem que se

expor com regularidade para içar os mastros que captam o ar necessário à combustão do diesel,

cuja energia recarrega seus geradores elétricos. Cada minuto em exposição torna-o suscetível

à detecção por aeronaves de reconhecimento, navios de superfície ou por outros submarinos.

Por isso, é importante que uma embarcação deste tipo permaneça submersa o maior tempo possível.

É justamente neste aspecto que reside a vantagem do submarino nuclear sobre os submarinos

convencionais. A energia gerada pela fissão do átomo prescinde do oxigênio utilizado para a

combustão do diesel. Desta forma, um submarino nuclear pode permanecer submerso e

oculto durante tempo ilimitado, o que aumenta exponencialmente seu potencial ofensivo

em ataques fortuitos. O submarino movido a propulsão nuclear também move-se a maiores

velocidades quando comparado aos convencionais.

Tecnologia no fundo do Mar

Tecnologia no fundo do Mar

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A característica principal de um submarino é sua capacidade de ocultação, de permanecer

“invisível” aos radares e satélites. Essa vantagem privilegiada permite que em situações de

conflito o submarino possa surpreender os meios navais do adversário sem que haja tempo

suficiente de reação. O simples conhecimento de que uma nação possui submarinos, já é

suficiente para dissuadir um inimigo a realizar uma ação hostil. É importante salientar que os

submarinos podem projetar poder sobre terra por meio de mísseis balísticos ou de cruzeiro.

A Marinha do Brasil possui atualmente 5 submarinos: O S. Tupi (S-30), o S. Tamoio (S-31), o

S. Timbira (S-32), o S. Tapajó (S-33) e o S. Tikuna (S-34). Os quatro primeiros são submarinos da

Classe Tupi (IKL de 1400 t) e o último da Classe Tikuna. Todos são uma versão do submarino

alemão U-209. Assim como os quatro novos submarinos S-BR serão uma variação dos

submarinos franceses da classe Scorpène - movidos a propulsão convencional (diesel - elétrico).

Embora seja um meio furtivo por essência, o submarino com propulsão diesel-elétrica tem que se

expor com regularidade para içar os mastros que captam o ar necessário à combustão do diesel,

cuja energia recarrega seus geradores elétricos. Cada minuto em exposição torna-o suscetível

à detecção por aeronaves de reconhecimento, navios de superfície ou por outros submarinos.

Por isso, é importante que uma embarcação deste tipo permaneça submersa o maior tempo possível.

É justamente neste aspecto que reside a vantagem do submarino nuclear sobre os submarinos

convencionais. A energia gerada pela fissão do átomo prescinde do oxigênio utilizado para a

combustão do diesel. Desta forma, um submarino nuclear pode permanecer submerso e

oculto durante tempo ilimitado, o que aumenta exponencialmente seu potencial ofensivo

em ataques fortuitos. O submarino movido a propulsão nuclear também move-se a maiores

velocidades quando comparado aos convencionais.

Tecnologia no fundo do Mar

Tecnologia no fundo do Mar

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UFEM – Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas

Ocupando uma área de cerca de 96 mil m2²a UFEM - Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas é a célula primária de fabricação os submarinos da classe Scorpène no Brasil.

Ilha da Madeira, município de Itaguaí, estado do Rio de Janeiro

Mapa de localização

Área norte da Base NavalA Base Naval é dividida entre as áreas norte e sul, que estarão interligadas por um túnel com cerca de 700 metros de extensão e 14 metros de diâmetro. Na parte norte da Base Naval, com área de 103 mil m2², será implantada uma infraestrutura que dará suporte e acomodação aos oficiais.

Estaleiro e área sul da Base NavalLocal de implantação do Estaleiro, onde serão realizadas as etapas de montagem, lançamento, operação e manutenção dos submarinos, com área de 487 mil m2². Aqui também ficará a área sul da Base Naval, que abrigará o Comando da Força de Submarinos, projetada para apoiar os submarinos convencionais e nucleares que serão sediados no complexo militar.

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UFEM – Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas

Ocupando uma área de cerca de 96 mil m2²a UFEM - Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas é a célula primária de fabricação os submarinos da classe Scorpène no Brasil.

Ilha da Madeira, município de Itaguaí, estado do Rio de Janeiro

Mapa de localização

Área norte da Base NavalA Base Naval é dividida entre as áreas norte e sul, que estarão interligadas por um túnel com cerca de 700 metros de extensão e 14 metros de diâmetro. Na parte norte da Base Naval, com área de 103 mil m2², será implantada uma infraestrutura que dará suporte e acomodação aos oficiais.

Estaleiro e área sul da Base NavalLocal de implantação do Estaleiro, onde serão realizadas as etapas de montagem, lançamento, operação e manutenção dos submarinos, com área de 487 mil m2². Aqui também ficará a área sul da Base Naval, que abrigará o Comando da Força de Submarinos, projetada para apoiar os submarinos convencionais e nucleares que serão sediados no complexo militar.

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A estrutura da UFEM será composta por um

prédio principal, treze oficinas de montagem

de componentes, um Depósi to Naval , área

administrativa com escritório, garagens, vestiário,

refeitório, área de vivência e escola de soldagem.

Localizada ao lado da UFEM está a Nuclep -

Nuclebrás Equipamentos Pesados, que será um

importante parceiro tecnológico e estratégico

que, por meio de seus equipamentos e serviços,

realizará a fabricação de subseções e seções, bem

como a pintura do casco resistente dos submarinos.

A construção da UFEM encontra-se dentro do

prazo planejado, sendo o Depósito Naval a primeira

edificação a ficar pronta, com prazo previsto para

19 de novembro de 2012.

Finalidade da instalação

projeção e estágio atual da obra

UFEM Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas

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A estrutura da UFEM será composta por um

prédio principal, treze oficinas de montagem

de componentes, um Depósi to Naval , área

administrativa com escritório, garagens, vestiário,

refeitório, área de vivência e escola de soldagem.

Localizada ao lado da UFEM está a Nuclep -

Nuclebrás Equipamentos Pesados, que será um

importante parceiro tecnológico e estratégico

que, por meio de seus equipamentos e serviços,

realizará a fabricação de subseções e seções, bem

como a pintura do casco resistente dos submarinos.

A construção da UFEM encontra-se dentro do

prazo planejado, sendo o Depósito Naval a primeira

edificação a ficar pronta, com prazo previsto para

19 de novembro de 2012.

Finalidade da instalação

projeção e estágio atual da obra

UFEM Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas

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Page 16: Prosub Completo

A área norte da Base Naval contará com um Centro

de Descontaminação Radioativo, Rodoviária, Hotel de

Trânsito, um Centro de Intendência da Marinha do Brasil,

e outros serviços, que oferecerão toda infraestrutura

necessária para acomodar oficiais e visitantes.

Atualmente, o local onde funcionará a área norte

da Base Naval está ocupado por um canteiro industrial,

que dá suporte às obras do Estaleiro e da área sul da

Base Naval. Neste espaço estão sendo construídas as

estacas metálicas e as peças de concreto pré-moldado.

Nesta localidade funciona também uma central de

concreto que atende a todo o empreendimento.

Finalidade da instalação

projeção e estágio atual da obra

ÁREA NORTE DA BASE NAVAL

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A área norte da Base Naval contará com um Centro

de Descontaminação Radioativo, Rodoviária, Hotel de

Trânsito, um Centro de Intendência da Marinha do Brasil,

e outros serviços, que oferecerão toda infraestrutura

necessária para acomodar oficiais e visitantes.

Atualmente, o local onde funcionará a área norte

da Base Naval está ocupado por um canteiro industrial,

que dá suporte às obras do Estaleiro e da área sul da

Base Naval. Neste espaço estão sendo construídas as

estacas metálicas e as peças de concreto pré-moldado.

Nesta localidade funciona também uma central de

concreto que atende a todo o empreendimento.

Finalidade da instalação

projeção e estágio atual da obra

ÁREA NORTE DA BASE NAVAL

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projeção e estágio atual da obra

ESTALEIRO E ÁREA SUL DA BASE NAVAL

O projeto prevê a construção em espaço terrestre

e em área de aterro avançada sobre o mar. O conjunto

terá dois píeres de 150 m e três docas com 140 m de

extensão, além de oficinas e prédios administrativos.

As instalações do empreendimento deverão ser capazes

de oferecer atracação para 10 submarinos (sendo 4

de propulsão convencional e 6 de propulsão nuclear),

1 navio de socorro de submarinos, 3 rebocadores

portuários, 1 lancha de apoio ao mergulho e 1 embarcação

de recolhimento de torpedos, além de sufic iência

para a construção de dois submarinos convencionais

ou um convencional e um nuclear simultaneamente.

Atualmente, a obra encontra-se em fase de dragagem,

aterro hidráulico, enrocamento e estaqueamento dos cais.

Finalidade da instalação

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projeção e estágio atual da obra

ESTALEIRO E ÁREA SUL DA BASE NAVAL

O projeto prevê a construção em espaço terrestre

e em área de aterro avançada sobre o mar. O conjunto

terá dois píeres de 150 m e três docas com 140 m de

extensão, além de oficinas e prédios administrativos.

As instalações do empreendimento deverão ser capazes

de oferecer atracação para 10 submarinos (sendo 4

de propulsão convencional e 6 de propulsão nuclear),

1 navio de socorro de submarinos, 3 rebocadores

portuários, 1 lancha de apoio ao mergulho e 1 embarcação

de recolhimento de torpedos, além de sufic iência

para a construção de dois submarinos convencionais

ou um convencional e um nuclear simultaneamente.

Atualmente, a obra encontra-se em fase de dragagem,

aterro hidráulico, enrocamento e estaqueamento dos cais.

Finalidade da instalação

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