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Relion ® 630 series Proteção e Controle do Alimentador REF630 Manual de Aplicação

Proteção e Controle do Alimentador REF630 Manual de Aplicação · Interruptor automático na lógica de falha CVRSOF.....88 Lógica de aceleração local DSTPLAL.....88 Lógica

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Relion® 630 series

Proteção e Controle do AlimentadorREF630Manual de Aplicação

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ID do documento: 1MRS757794Emitido em: 2013-03-21

Revisão: AVersão de produto: 1.1

© Copyright 2013 ABB. Todos os direitos reservados

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Direitos AutoraisEste documento e suas partes não devem ser reproduzidos ou copiados sem apermissão por escrito da ABB, o conteúdo deste não deve ser revelado a terceiros,nem usado para qualquer finalidade não autorizada.

O software ou o hardware descrito neste documento é fornecido sob licença e podeser usado, copiado ou revelado somente de acordo com os termos desta licença.

Marca RegistradaABB e Relion são marcas registradas do ABB Group. Todos os outros nomes demarca ou produto mencionados neste documento podem ser marcas comerciais oumarcas registradas de seus respectivos proprietários.

Garantia do produtoConsulte os termos de garantia do produto com o seu representante ABB maispróximo.

ABB Oy

Distribution Automation

Caixa Postal 699

FI-65101 Vaasa, Finlândia

Telefone: +358 10 2211

Fax: +358 10 22 41094

http://www.abb.com/substationautomation

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Limitação de responsabilidadeOs dados, exemplos e diagramas neste manual estão incluídos unicamente paradescrição do conceito ou do produto, não devendo ser considerados como umadeclaração de propriedades garantidas. Todas as pessoas responsáveis por aplicar oequipamento tratado neste manual devem se certificar de que cada aplicaçãodesejada seja adequada e aceitável, incluindo que qualquer requisito operacionalaplicável de segurança ou outro seja atendido. Em particular, qualquer risco emaplicações onde uma falha do sistema e/ou falha do produto criem um risco deprejuízo à propriedade ou pessoas (incluindo, mas não limitado a danos pessoais oumorte) deve ser responsabilidade exclusiva da pessoa ou entidade que aplica oequipamento, os responsáveis são por esta solicitados a assegurar que todas asmedidas sejam tomadas para excluir ou mitigar estes riscos.

Este documento foi verificado cuidadosamente pela ABB, mas desvios não podemser completamente descartados. Caso seja detectado qualquer erro, o leitor égentilmente solicitado a notificar o fabricante. Exceto por compromisso contratualexplícito, em nenhum caso a ABB deve ser responsável ou obrigada por qualquerperda ou dano resultante do uso deste manual ou da aplicação do equipamento.

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ConformidadeEste produto está de acordo com a diretriz do Conselho de Comunidades Europeiasna aproximação das leis dos Estados-Membro relativo à compatibilidadeeletromagnética (EMC Diretriz 2004/108/EC) e com relação ao equipamentoelétrico para utilização dentro dos limites de tensão especificados (diretriz de baixatensão 2006/95/EC). Esta conformidade é resultado dos testes conduzidos pelaABB de acordo com as normas de produto EN 50263 e EN60255-26 para diretrizEMC e com as normas de produto EN 60255-1 e EN 60255027 para a seguintediretriz de baixa tensão. O IED é projetado de acordo com as normas internacionaisda série IEC 60255.

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Sumário

Seção 1 Introdução........................................................................7Este manual........................................................................................7A quem se destina..............................................................................7Documentação do produto.................................................................8

Conjunto de documentos do produto............................................8Documento com o histórico de revisões........................................9Documentos relacionados...........................................................10

Símbolos e convenções...................................................................10Símbolos de alertas de segurança..............................................10Convenções dos manuais...........................................................11Funções, códigos e símbolos......................................................11

Seção 2 Visão geral REF630.......................................................15Visão geral........................................................................................15

Histórico da versão do produto....................................................15Versão do pacote de conectividade IED e PCM600...................15

Funcionalidade da operação............................................................16Variantes do produto...................................................................16Funções opcionais.......................................................................16

Hardware físico.................................................................................17HMI local...........................................................................................18

Monitor.........................................................................................18LEDs............................................................................................21Teclado........................................................................................21

Web HMI...........................................................................................22Autorização.......................................................................................23Comunicação....................................................................................23

Seção 3 Variantes REF630..........................................................25Apresentação das pré-configurações...............................................25

Pré-configuração.........................................................................26Pré-configuração A para alimentador em anel aberto/fechado........29

Aplicação.....................................................................................29Funções.......................................................................................30Interfaces de sinais de entrada/saída..........................................32Bloqueios de pré-processamento e sinais fixos .........................33Funções de controle....................................................................34

Controle do compartimento QCCBAY....................................34Controle de equipamento SCILO, GNRLCSWI,DAXCBR, DAXSWI................................................................34

Sumário

REF630 1Manual de Aplicação

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Religamento automático DARREC........................................36Funções de proteção...................................................................38

Detecção de partida da corrente trifásica...............................38Proteção contra sobrecorrente não direcionalPHxPTCO...............................................................................38Proteção contra sobrecorrente direcional DPHxPDOC..........39Proteção de sobrecorrente de sequência negativaNSPTOC................................................................................40Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC...............41Proteção de falha à terra não direcional EFxPTOC...............41Proteção contra falha à terra intermitente INTRPTEF...........41Proteção contra falha à terra direcional DEFxPDEF..............42Proteção de sobrecarga térmica T1PTTR..............................43Proteção contra falhas do disjuntor CCBRBRF.....................43TRPPTRC - Lógica de disparo...............................................43Sinal de alarme combinado operar e começar.......................44Outras saídas e sinais de alarme...........................................45

Funções de supervisão...............................................................45Supervisão de circuito de trip TCSSCBR...............................45Supervisão do circuito de corrente e falha de fusívelSEQRFUF, CCRDIF...............................................................45Monitoramento da condição do disjuntor SSCBR..................46

Medição e funções de gravações analógicas..............................46Gravação binária e configuração do LED....................................48

Pré-configuração B para o alimentador de sobrecarga radial/linha mista........................................................................................51

Aplicação.....................................................................................51Funções.......................................................................................52Interfaces de sinais de entrada/saída..........................................54Bloqueios de pré-processamento e sinais fixos .........................55Funções de controle....................................................................56

Controle do compartimento QCCBAY....................................56Controle de equipamento SCILO, GNRLCSWI,DAXCBR, DAXSWI................................................................56Religamento automático DARREC........................................58

Funções de proteção...................................................................60Detecção de partida da corrente trifásica...............................60Proteção contra sobrecorrente não direcionalPHxPTCO...............................................................................60Proteção de sobrecorrente de sequência negativaNSPTOC................................................................................61Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC...............62Proteção de falha à terra não direcional EFxPTOC...............62Proteção contra falha à terra direcional DEFxPDEF .............63

Sumário

2 REF630Manual de Aplicação

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Proteção de sobrecarga térmica T1PTTR..............................63Proteção contra falhas do disjuntor CCBRBRF.....................64TRPPTRC - Lógica de disparo...............................................65Sinal de alarme combinado operar e começar.......................65Outras saídas e sinais de alarme...........................................66

Funções de supervisão...............................................................66Supervisão de circuito de trip TCSSCBR...............................66Supervisão do circuito de corrente e falha de fusívelSEQRFUF, CCRDIF...............................................................66Monitoramento da condição do disjuntor SSCBR..................67

Medição e funções de gravações analógicas..............................67Gravação binária e configuração do LED....................................69

Pré-configuração C para alimentador em anel/em malha................71Aplicação.....................................................................................71Funções.......................................................................................74Interfaces de sinais de entrada/saída..........................................75Bloqueios de pré-processamento e sinais fixos .........................77Funções de controle....................................................................77

Controle do compartimento QCCBAY....................................77Controle de equipamento SCILO, GNRLCSWI,DAXCBR, DAXSWI................................................................78Religamento automático DARREC........................................79

Funções de proteção...................................................................81Detecção de partida da corrente trifásica...............................81Proteção contra sobrecorrente não direcionalPHxPTCO...............................................................................81Proteção de sobrecorrente de sequência negativaNSPTOC................................................................................82Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC...............83Proteção de falha à terra não direcional EFxPTOC...............83Proteção contra falha à terra direcional DEFxPDEF..............84Proteção de sobretensão trifásica PHPTOV..........................85Proteção de subtensão trifásica PHPTUV.............................86Proteção contra sobretensão trifásica residualPHPTOV.................................................................................87Proteção de distância DSTPDIS............................................87Interruptor automático na lógica de falha CVRSOF...............88Lógica de aceleração local DSTPLAL....................................88Lógica do esquema de comunicação para proteção àdistância DSOCPSCH............................................................89Inversão de corrente e lógica de alimentação weak-endpara proteção de distância CRWPSCH.................................90Lógica do esquema de comunicação para proteção decontra corrente residual RESCPSCH.....................................91

Sumário

REF630 3Manual de Aplicação

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Inversão de corrente e lógica do esquema decomunicação para contra corrente residualRCRWPSCH..........................................................................93Proteção de sobrecarga térmica T1PTTR..............................94Proteção contra falhas do disjuntor CCBRBRF.....................95TRPPTRC - Lógica de disparo...............................................95Sinal de alarme combinado operar e começar.......................96Outras saídas e sinais de alarme...........................................96

Funções de supervisão...............................................................97Supervisão de circuito de trip TCSSCBR...............................97Supervisão do circuito de corrente e falha de fusívelSEQRFUF, CCRDIF...............................................................97Monitoramento da condição do disjuntor SSCBR..................97

Medição e funções de gravações analógicas..............................98Gravação binária e configuração do LED..................................100

Pré-configuração D para seccionador da barra..............................103Aplicação...................................................................................103Funções.....................................................................................104Interfaces de sinais de entrada/saída........................................105Bloqueios de pré-processamento e sinais fixos .......................107Funções de controle..................................................................107

Controle do compartimento QCCBAY..................................107Controle do dispositivo.........................................................107

Funções de proteção.................................................................108Detecção de partida da corrente trifásica.............................108Proteção contra sobrecorrente não direcionalPHxPTCO.............................................................................108Proteção de sobrecorrente de sequência negativaNSPTOC..............................................................................109Proteção de falha à terra não direcional EFxPTOC.............110Proteção contra falhas do disjuntor CCBRBRF...................110TRPPTRC - Lógica de disparo.............................................111Sinal de alarme combinado operar e começar.....................111Outras saídas e sinais de alarme.........................................112

Funções de supervisão.............................................................112Supervisão de circuito de trip TCSSCBR.............................112Monitoramento da condição do disjuntor SSCBR................112

Medição e funções de gravações analógicas............................113Gravação binária e configurações de LED................................114

Seção 4 Requisitos para transformadores de medição.............117Transformadores de corrente.........................................................117

Requisitos dos transformadores de corrente para proteçãocontra sobrecorrente não direcional..........................................117

Sumário

4 REF630Manual de Aplicação

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Classe de exatidão do transformador de corrente e fatorlimite de precisão.................................................................117Proteção de sobrecorrente não direcional...........................118Exemplo de proteção de sobrecorrente não direcionaltrifásica.................................................................................119

Seção 5 Glossário......................................................................121

Sumário

REF630 5Manual de Aplicação

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Seção 1 Introdução

1.1 Este manual

O manual de aplicação contém as descrições de pré-configuração. O manual podeser utilizado como uma referência para configurar o controle, a proteção, amedição, o registro e as funções do LED. O manual também pode ser utilizado nacriação das configurações de acordo com as exigências específicas do aplicativo.

1.2 A quem se destina

Este manual é dirigido ao engenheiro de proteção e controle responsável peloplanejamento, pré-projeto e projeto.

O engenheiro de proteção e controle deve ser experiente em engenharia de energiaelétrica e ter conhecimento das tecnologias relacionadas, como as de comunicaçõese protocolos.

1MRS757794 A Seção 1Introdução

REF630 7Manual de Aplicação

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1.3 Documentação do produto

1.3.1 Conjunto de documentos do produto

IEC07000220 V1 PT

Figura 1: A utilização pretendida dos manuais em diferentes ciclos de vida

O manual de engenharia contém instruções de como projetar os IEDs utilizando asdiferentes ferramentas em PCM600. O manual fornece instruções de comoconfigurar um projeto PCM600 e inserir os IEDs na estrutura do projeto. O manualtambém recomenda uma sequência para a engenharia de proteção e funções decontrole, assim como para as funções LHMI e engenharia de comunicação paraIEC 60870-5-103, IEC 61850 e DNP3.

O manual de instalação contém instruções de como instalar o IED. O manualfornece os procedimentos para instalações mecânicas e elétricas. Os capítulos sãoorganizados em ordem cronológica no qual o IED deve ser instalado.

O manual de comissionamento contém as instruções de como comissionar o IED.Além disso, o manual também pode ser utilizado pelos engenheiros de sistema epessoal de manutenção para assistência durante a fase de teste. O manual forneceos procedimentos para checagem da conexão externa, da energização do IED, do

Seção 1 1MRS757794 AIntrodução

8 REF630Manual de Aplicação

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ajuste e das configurações de parâmetro, além dos ajustes de verificação pelainjeção secundária. O manual descreve o processo de teste de um IED em umasubestação que não está em serviço. Os capítulos são organizados em ordemcronológica no qual o IED deve ser comissionado.

O manual de operação contém as instruções de como operar o IED uma vez que foicomissionado. O manual fornece instruções de monitoramento, controle e ajuste doIED. Além disso, o manual também descreve como identificar os ruídos e comovisualizar os dados de grade de energia calculados e medidos para determinar acausa da falha.

O manual de serviço contém instruções de serviço e manutenção IED. O manualtambém fornece procedimentos para desenergizar, desativar e descartar o IED.

O manual de aplicação contém as descrições de pré-configuração. O manual podeser utilizado como uma referência para configurar o controle, a proteção, amedição, o registro e as funções do LED. O manual também pode ser utilizado nacriação das configurações de acordo com as exigências específicas do aplicativo.

O manual técnico contém as descrições da aplicação e de funcionalidade, lista osblocos de função, diagramas lógicos, sinal de entrada e saída, parâmetros de ajustee dados técnicos organizados por função. O manual também pode ser utilizadocomo referência técnica durante a fase de planejamento, fase de instalação ecomissionamento, e durante o serviço normal.

O manual do protocolo de comunicação descreve um protocolo de comunicaçãosuportado pelo IED. O manual se concentra nas implementações específicas paravendedores.

O manual de lista de pontos descreve a percepção e as propriedades de pontos dedados específicas para o IED. O manual deve ser utilizado junto com o manual deprotocolo de comunicação correspondente.

O manual de serviços ainda não está disponível.

1.3.2 Documento com o histórico de revisõesRevisão/data do documento Versão do produto HistóricoA/2013-03-21 1.1 Traduzido da versão em inglês C

(1MRS756510)

Faça o download dos documentos mais recentes no site da ABB http://www.abb.com/substationautomation.

1MRS757794 A Seção 1Introdução

REF630 9Manual de Aplicação

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1.3.3 Documentos relacionadosNome do documento ID do documentoManual de Protocolo de Comunicação DNP3 1MRS756789

Manual de Protocolo de Comunicação IEC 61850 1MRS756793

Manual de Protocolo de Comunicação IEC 60870-5-103 1MRS757203

Manual de Instalação 1MRS755958

Manual de Operação 1MRS756509

Manual Técnico 1MRS756508

Manual de Planejamento 1MRS756800

Manual de Comissão 1MRS756801

1.4 Símbolos e convenções

1.4.1 Símbolos de alertas de segurança

O ícone de alerta elétrico indica a presença de um risco que poderiaresultar em choque elétrico.

O ícone de alerta indica a presença de um risco que poderia resultarem danos pessoais.

O ícone de cuidado indica informações importantes ou um alertarelacionado ao conceito discutido no texto. Ele pode indicar apresença de um risco que poderia resultar em corrupção do softwareou danos ao equipamento ou a ativos.

O ícone de informação alerta o leitor de fatos e condições importantes.

O ícone de dica indica aconselhamento em, por exemplo, comoconceber seu projeto ou como usar uma determinada função.

Apesar de os riscos de advertência serem relacionados a ferimentos pessoais, énecessário entender que sob certas condições operacionais, a operação noequipamento danificado pode resultar em desempenho degradado no processo,

Seção 1 1MRS757794 AIntrodução

10 REF630Manual de Aplicação

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conduzindo a ferimento ou morte. Portanto, cumpra totalmente com todos os avisosde advertência e de cuidado.

1.4.2 Convenções dos manuaisConvenções utilizadas nos manuais IED. Uma convenção particular pode não serutilizada neste manual.

• Abreviações e siglas neste manual são explicadas no glossário. O glossáriotambém contém definições de termos importantes.

• Apertar o botão de navegação LHMI na estrutura do menu é apresentado pormeio dos ícones do botão, por exemplo:Para navegar entre as opções, utilize e .

• Os caminhos do menu HMI são apresentados em negrito, por exemplo:Selecione no menu principal/Settings.

• As mensagens LHMIsão mostradas em fonte Courier, por exemplo:Para salvar as alterações em memória não volátil, selecione Yes e pressione

.• Os nomes dos parâmetros são mostrados em itálico, por exemplo:

A função pode ser habilitada e desabilitada com o Operação configuração.• O caractere ^ em frente de um nome de sinal de saída ou entrada no símbolo

do bloco de função dado para uma função, indica que o usuário podeconfigurar um nome de sinal próprio no PCM600.

• O caractere * após um nome de sinal de entrada ou saída no símbolo de blocode função para um função, indica que o sinal deve ser conectado a outro blocode função na configuração de aplicativo para atingir uma configuração deaplicativo válida.

1.4.3 Funções, códigos e símbolosTabela 1: Funções inclusas no REF610

Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSIProteção

Sobrecorrente trifásica não-direcional,estágio baixo

PHLPTOC 3I> 51P-1

Sobrecorrente trifásica não-direcional,estágio alto

PHHPTOC 3I>> 51P-2

Sobrecorrente trifásica não-direcional,estágio instantâneo

PHIPTOC 3I>>> 50P/51P

Sobrecorrente trifásica direcional,estágio baixo

DPHLPDOC 3I> → 67-1

Sobrecorrente trifásica direcional,estágio alto

DPHHPDOC 3I>> → 67-2

Proteção de distância DSTPDIS Z< 21, 21P, 21N

Lógica de mudança para falhaautomática

CVRSOF SOTF SOTF

Tabela continua na próxima página

1MRS757794 A Seção 1Introdução

REF630 11Manual de Aplicação

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Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSILocalizador de falha SCEFRFLO FLOC 21FL

Religamento automático DARREC S → E 79

Falha à terra não direcional, baixoestágio

EFLPTOC I0> 51N-1

Falha à terra não-direcional, estágioalto

EFHPTOC I0>> 51N-2

Falha à terra não-direcional, estágioinstantâneo

EFIPTOC I0>>> 50N/51N

Falha à terra direcional, estágio baixo DEFLPDEF I0> → 67N-1

Falha à terra direcional, estágio alto DEFHPDEF I0>> → 67N-2

Falha à terra transitória/intermitente INTRPTEF I0> → IEF 67NIEF

Proteção de falta à terra baseada emadmitância

EFPADM Yo>-> 21YN

Proteção contra falha à terrawattimétrica

WPWDE Po>-> 32N

Descontinuidade de fase PDNSPTOC I2/I1> 46PD

Sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC I2> 46

Sobrecarga térmica trifásica paraalimentador

T1PTTR 3Ith>F 49F

Detecção de corrente de inrush trifásica INRPHAR 3I2f> 68

Sobretensão trifásica PHPTOV 3U> 59

Subtensão trifásica PHPTUV 3U< 27

Sobretensão de sequência positiva PSPTOV U1> 47O+

Subtensão de sequência positiva PSPTUV U1< 47U+

Sobretensão de sequência negativa NSPTOV U2> 47O-

Sobretensão residual ROVPTOV U0> 59G

Gradiente de frequência DAPFRC df/dt> 81R

Sobrefrequência DAPTOF f> 81O

Subfrequência DAPTUF f< 81U

Redução de carga LSHDPFRQ UFLS/R 81LSH

Falha no disjuntor CCBRBRF 3I>/I0>BF 51BF/51NBF

Lógica de disparo TRPPTRC E → S 94

Proteção analógica multiuso MAPGAPC MAP MAP

Funções relacionadas à proteção

Lógica de aceleração local DSTPLAL LAL LAL

Lógica de comunicação parasobrecorrente residual

RESCPSCH CLN 85N

Lógica do esquema de comunicação DSOCPSCH CL 85

Inversão de corrente e WEI lógica CRWPSCH CLCRW 85CRW

Lógica para reversão de corrente eWEI para corrente residual

RCRWPSCH CLCRWN 85NCRW

Controle

Controle do cubículo QCCBAY CBAY CBAY

Tabela continua na próxima página

Seção 1 1MRS757794 AIntrodução

12 REF630Manual de Aplicação

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Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSIInterface de intertravamento SCILO 3 3

Disjuntor/controle do desconector GNRLCSWI E ↔ S CB/DC E ↔ S CB/DC

Disjuntor DAXCBR E ↔ S CB E ↔ S CB

Seccionador DAXSWI E ↔ S DC E ↔ S DC

Interface do interruptor local/remoto LOCREM R/L R/L

Synchrocheck SYNCRSYN SYNC 25

E/S do processo genérico

Controle de ponto único (8 sinais) SPC8GGIO

Indicação de ponto duplo DPGGIO

Indicação de ponto simples SPGGIO

Valor genérico medido MVGGIO

Chave de rotação lógica para seleçãode função e apresentação LHMI

SLGGIO

Seletor de mini-chave VSGGIO

Contador de pulso para medição deenergia

PCGGIO

Contador de eventos CNTGGIO

Supervisão e monitoramento

Monitoramento da condição dodisjuntor

SSCBR CBCM CBCM

Supervisão de falha de fusível SEQRFUF FUSEF 60

Supervisão do circuito de corrente CCRDIF MCS 3I MCS 3I

Supervisão do circuito de trip TCSSCBR TCS TCM

Supervisão da bateria de estação SPVNZBAT U<> U<>

Monitoramento de energia EPDMMTR E E

Supervisão do valor-limite medido MVEXP

Qualidade de energia

Variação de tensão PHQVVR PQMU PQMV

Desequilíbrio da tensão VSQVUB PQMUBU PQMUBV

Harmônicos de corrente CMHAI PQM3I PQM3I

Harmônicos de tensão (fase-a-fase) VPPMHAI PQM3Upp PQM3Vpp

Harmônicos de corrente (fase a terra) VPHMHAI PQM3Upe PQM3Vpg

Medidas

Corrente trifásica CMMXU 3I 3I

Tensão trifásica (fase-terra) VPHMMXU 3Upe 3Upe

Tensão trifásica (fase à fase) VPPMMXU 3Upp 3Upp

Corrente residual RESCMMXU I0 I0

Tensão residual RESVMMXU U0 Vn

Monitoramento de energia com P, Q,S, fator de energia, frequência

PWRMMXU PQf PQf

Corrente de sequência CSMSQI I1, I2 I1, I2

Tabela continua na próxima página

1MRS757794 A Seção 1Introdução

REF630 13Manual de Aplicação

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Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSIVoltagem de sequência VSMSQI U1, U2 V1, V2

Função do registrador de ruído

Canais analógicos 1-10 (amostras) A1RADR ACH1 ACH1

Canais analógicos 11-20 (amostras) A2RADR ACH2 ACH2

Canais analógicos 21-30 (val. calc.) A3RADR ACH3 ACH3

Canais analógicos 31-40 (val. calc.) A4RADR ACH4 ACH4

Canais binários 1-16 B1RBDR BCH1 BCH1

Canais binários 17-32 B2RBDR BCH2 BCH2

Canais binários 33-48 B3RBDR BCH3 BCH3

Canais binários 49-64 B4RBDR BCH4 BCH4

Comunicação de estação (GOOSE)

Recebimento binário GOOSEBINRCV

Recebimento de ponto duplo GOOSEDPRCV

Recebimento de intertravamento GOOSEINTLKRCV

Recebimento de número inteiro GOOSEINTRCV

Recebimento do valor medido GOOSEMVRCV

Recebimento de ponto único GOOSESPRCV

Seção 1 1MRS757794 AIntrodução

14 REF630Manual de Aplicação

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Seção 2 Visão geral REF630

2.1 Visão geral

REF630é um gerenciamento do alimentador de IED para o sistema de proteção,mensuração e supervisão da tensão nos sistemas da instalação e da energiaindustrial. REF630 é um membro da ABB’s Relion®produto da família e parte dasérie 630 caracterizado por escalabilidade funcional e configurabilidade flexível.REF630 também caracteriza as funções de controle necessárias que constituemuma solução ideal para o alimentador da baía de controle

Os protocolos de comunicação de suporte incluindo IEC 61850 oferececonectividade sem emendas para sistemas de automação industrial

2.1.1 Histórico da versão do produtoVersão do produto Histórico do produto1.0 Primeiro comunicado

1.1 • Suporte para protocolo de comunicação IEC 60870-5-103• GOOSE Analógico• Módulo RTD• Suporte adicional das função aritméticas e lógicas• Proteção de falta à terra baseada em admitância• Proteção contra falha à terra wattimétrica• Funções da qualidade da energia

2.1.2 Versão do pacote de conectividade IED e PCM600• Gestão de IED de proteção e controle PCM600 versão 2.3 ou mais recente• ABB REF630 Pacote de conectividade versão 1.1 ou mais recente

• Configuração de aplicativo• Ajuste de parâmetros• Matriz de sinais• Monitoração de sinais• Manipulação de distúrbios• Visualizador de eventos• Editor de exibição gráfica• Configuração de hardware• Usuários IED• Gestão de comunicação• Migração de configurações

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Faça o download de pacotes de conectividade na página ABB emhttp://www.abb.com/substationautomation

2.2 Funcionalidade da operação

2.2.1 Variantes do produtoOs recursos IED podem ser ajustados por meio da seleção de uma variante doproduto. Os recursos IED podem ser estendidos por meio da adição de opções deHW e/ou SW à variante básica. Por exemplo, o conector de comunicação físicapode ser ou um conectorEthernet elétrico ou ótico.

O número de entradas e saídas binárias depende da quantidade dos módulos BIOselecionados. Para um 4U IED, é possível ter dois módulos BIO adicionais nomáximo, e, para um 6U IED, é possível ter quatro módulos BIO adicionais nomáximo.

• Variante básica: 14 entradas binárias e 9 saídas binárias• Com um módulo BIO opcional: 23 entradas binárias e 18 saídas binárias• Com dois módulos BIO opcionais: 32 entradas binárias e 27 saídas binárias• Com três módulos BIO opcionais: 41 entradas binárias e 36 saídas binárias• Com quatro módulos BIO opcionais: 50 entradas binárias e 45 saídas binárias

2.2.2 Funções opcionaisAlgumas das funções disponíveis são opcionais, ou seja, são incluídas no produtoentregue somente quando definidas pelo código da ordem.

• Proteção de distância• Localizador de falhas• Synchrocheck• Funções de tensão de sequência de fase (opcionais na v. 1.0, sempre inclusas

na v. 1.1)• Proteção contra sobretensão de sequência positiva• Proteção de subtensão de sequência positiva• Proteção de sobretensão de sequência negativa

• Funções om qualidade de energia (opcionais na v. 1.1)• Harmônicos de tensão• Harmônicos de corrente• Curvaturas e aumentos de tensão• Desequilíbrio da tensão

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2.3 Hardware físico

O design mecânico do IED baseia-se em um bastidor mecânico robusto. O designdo HW baseia-se na possibilidade de adaptar a configuração do módulo do HWpara diferentes aplicações do cliente.

Tabela 2: Conteúdos do IED

Opções do conteúdoIHM Local

Comunicação emódulo de CPU

1 conector elétrico de Ethernet para o módulo IHM local individual (oconector não deve ser usado para qualquer outro fim)

1 conector de Ethernet para comunicação (conector elétrico ou ópticoselecionável)

Conector IRIG-B (sincronização de tempo externa)

1 par de conector de fibra óptica para comunicação serial (fibra de plásticoou de vidro selecionável)

14 entradas de controle binárias

Alimentação auxilar/módulo de saídabinária

48-125 V DC ou 100-240 V AC/110-250 V DC

Contatos de entrada para a supervisão do nível de alimentação da bateriaauxiliar

3 contatos de saída de energia abertos normalmente com TCS

3 contatos de saída de energia

1 contato de sinalização comutador

3 contatos de sinalização adicionais

1 contato de saída de falha interna

Módulo de entradaanalógica

3 ou 4 entradas de corrente (1/5 A)

4 ou 5 entradas de tensão (100/110/115/120 V)

No máx., 1 entrada de corrente precisa para proteção contra falha à terrasensível (0,1/0,5 A)

Módulo de entrada esaída binárias

3 contatos de saída de energia abertos normalmente

1 contato de sinalização comutador

5 contatos de sinalização adicionais

9 entradas de controle binárias

Módulo de entradaRTD e saída mA 8 entradas RTD (sensor/R/V/mA)

4 saídas (mA)

Toda a fiação externa, isto é, os conectores CT e VT, conectores BI/O, conector dafonte de alimentação e conexões de comunicação, pode ser desconectada dosmódulos IED com fiação, por exemplo, em situações de serviço. Os conectores CTpossuem um mecanismo acoplado que automaticamente liga em curto-circuito CTsecundários quando o conector é desconectado do IED.

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2.4 HMI local

A071260 V3 PT

Figura 2: IHM local de 19"

O IHM local do IED contém os seguintes elementos:

• Tela• Botões• LEDs indicadores• Porta de comunicação

O LHMI é usado para ajustar, monitorar e controlar o .

2.4.1 MonitorO LHMI inclui um monitor gráfico monocromático com resolução de 320 x 240pixels. O tamanho do caractere pode variar. A quantidade de caracteres e linhasque se encaixam na tela depende do tamanho do caractere e modo de exibição.

O monitor é dividido em quatro áreas básicas.

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18 REF630Manual de Aplicação

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A071258 V2 PT

Figura 3: Layout do monitor

1 Caminho

2 Conteúdo

3 Status

4 Barra de rolagem (aparece quando necessário)

O painel de botões de função mostra a pedido quando as ações são possíveis comos botões de função. Cada botão de função tem uma indicação LED que pode serusada como um sinal de feedback para a ação de controle do botão de função. OLED está conectado ao sinal requisitado com PCM600.

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REF630 19Manual de Aplicação

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GUID-6828CE38-2B88-4BB5-8F29-27D2AC27CC18 V1 PT

Figura 4: Painel de botões de função

O painel LED de alarme mostra a pedido os rótulos de texto de alarme para osLEDs dos alarmes.

GUID-3CBCBC36-EFCE-43A0-9D62-8D88AD6B6287 V1 PT

Figura 5: Painel LED de alarme

Os painéis de botões de função e LED de alarme não são visíveis ao mesmo tempo.Cada painel é mostrado ao pressionar um dos botões de função ou o botãoMultipage. Pressionar o botão ESC limpa o painel do monitor. Ambos os painéis

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20 REF630Manual de Aplicação

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têm largura dinâmica que depende do comprimento da linha de rótulo que o painelcomporta.

2.4.2 LEDsA IHM Local inclui três indicadores de proteção acima do display: Ready, Start eTrip.

Há também 15 LEDs de alarme programáveis de matriz na frente do LHMI. CadaLED pode indicar três estados com as cores: verde, amarelo e vermelho. Os textosde alarme relacionados a cada uma das três cores do LED estão divididos em trêspáginas.Juntos, os 15 LEDs de três cores físicas podem indicar 45 alarmesdiferentes. Os LEDs podem ser configurados com PCM600 e o modo de operaçãopode ser selecionado com o LHMI, WHMI ou PCM600.

2.4.3 TecladoO teclado do IHM Local contém botões utilizados para navegar em diversos menusou visualizações. Com os botões, você pode controlar objetos em diagramas delinhas únicas, por exemplo, disjuntores ou desconectores Os botões também sãousados para reconhecer alarmes, indicações de reconfiguração, fornecer ajuda emudar entre os modos de controle remoto e local.

O teclado também contém botões programáveis que podem ser configurados comoatalhos de menus ou botões de controle.

GUID-FE571EAC-D3AF-4E26-8C01-197F21AA96CA V1 PT

Figura 6: Teclado da IHM local com botões para controle de objetos,navegação e comando, e porta RJ-45 de comunicação

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REF630 21Manual de Aplicação

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2.5 Web HMI

O IHM web permite que o usuário acesse o IED por meio de um navegador deInternet. A versão de navegador suportada é o Internet Explorer 7.0 ou mais recente.

Como padrão, o WHMI é desabilitado. Para habilitar o WHMI,selecione Menu principal/Configuração/IHM/Web HMI/IHMlocal por meio doIHM local.

WHMI oferece diversas funções

• Listas de indicações de alarmes e eventos• Supervisão do sistema• Configurações de parâmetros• Display de medições• Registros de perturbações• Diagrama de fasores

A estrutura em árvore do menu na IHM web é quase idêntica à da IHM local.

A071242 V3 PT

Figura 7: Exemplo de tela da IHM web

O WHMI pode ser acessado local e remotamente.

• De forma local por meio da conexão do computador do usuário ao IED viaporta de comunicação frontal.

• Remotamente pela LAN/WAN.

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2.6 Autorização

As categorias de usuário são pré-definidas para o LHMI e WHMI, cada um comdireitos diferentes.

Os usuários IED podem ser criados, apagados e editados somente com o PCM600.Um usuário pode pertencer a mais de uma categoria de usuários.

Na entrega, o usuário tem acesso total até que usuários sejamcriados no PCM600. Não é necessário se logar para o LHMI.

Tabela 3: Categorias de usuários pré-definidas

Categoria de usuário Direitos de usuárioOperador do Sistema Controle a partir do LHMI, sem desvio

Engenheiro de Proteção Todas as configurações

Engenheiro de Projeto Configuração de aplicativo

Administrador de Usuário Administração de usuários e senhas

Todas as modificações nas configurações de gestão de usuários irãocausar a reinicialização do IED.

2.7 Comunicação

O IED suporta os protocolos de comunicação IEC 61850-8-1, IEC 60870-5-103 eDNP3 sobre TCP/IP.

Todas as informações operacionais e controles estão disponíveis através destesprotocolos. Entretanto, algumas funcionalidades de comunicação, por exemplo,comunicação horizontal (GOOSE) entre os IEDs, são somente habilitadas peloprotocolo de comunicação IEC 61850-8-1.

Arquivos de pertubação são acessado utilizando-se os protocolos IEC 61850 ouIEC 60870-5-103. Arquivos de perturbação também estão disponíveis paraqualquer aplicativo baseado em Ethernet no formato padrão COMTRADE. O IEDpode enviar sinais binários para outros IEDs (chamado de comunicação horizontal)utilizando o perfil GOOSE (Evento de Subestação de Objeto Orientado Genérico)IEC 61850-8-1 GOOSE binário de mensagens pode, por exemplo, ser empregadopara a proteção e esquemas de proteção baseados em intertravamentos. O IEDcumpre os requisitos de desempenho de GOOSE para aplicações de disparo emsubestações, conforme definido pelo padrão IEC 61850 Além disso, o IED suportao envio e recebimento de valores analógicos utilizando mensagens GOOSE.

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REF630 23Manual de Aplicação

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GOOSE analógico de mensagem permite a transferência rápida de valores demedição analógicos sobre o terminal rodoviário, facilitando assim para a partilhade exemplo de valores de entrada IDT, tais como valores de temperatura ambiente,a outras aplicações de IED. Mensagens analogas GOOSE também podem serusadas em aplicativos de restrição de carga. O IED interopera com outrasferramentas e sistemas de IED compatíveis com IEC 61850, e simultaneamentereporta eventos para cinco clientes diferentes no barramento de estação IEC 61850.Para um sistema usando DNP3 sobre TCP/IP, eventos podem ser enviados a quatromestres diferentes. Para sistemas usando IEC 60870-5-103, o IED pode serconectado a um mestre em um barramento de estação com topologia de estrela.

Todos os conectores de comunicação, exceto o conector da porta frontal, sãocolocados nos módulos de comunicação integrada. O IED é conectado a sistemasde comunicação baseados em Ethernet através do conector RJ-45 (10/100BASE--TX) ou conector LC de multi-modo de fibra ótica (100BASE-FX).

O IEC 60870-5-103 está disponível através da porta serial ótica onde é possívelusar fibra de vidro serial (conector ST) ou fibra plástica serial (conector snap-in).

O IED suporta métodos de sincronização de tempo SNTP, DNP3 e IRIG-B comuma resolução de carimbo de data/hora de 1 ms.

O IED suporta os seguintes métodos de sincronização de tempo com uma resoluçãode carimbo de data/hora de 1 ms:

Com base na comunicação Ethernet:

• SNTP (protocolo de tempo de rede simples)• DNP3

Com a conexão de sincronização de tempo:

• IRG-B

A comunicação serial do IEC 60870-5-103 tem uma resolução de carimbo de data/hora de 10 ms.

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Seção 3 Variantes REF630

3.1 Apresentação das pré-configurações

Os IEDs série 630 são oferecidos com pré-configurações opcionais de fábrica paravários aplicativos. As pré-configurações contribuem para comissionamento maisrápido e menos utilizações do IED. As pré-configurações incluem funcionalidade--padrão geralmente necessária para um aplicativo específico. Cada pré--configuração é adaptável usando o Gestor IED de Proteção e Controle PCM600.Ao adaptar a pré-configuração, o IED pode ser configurado para se adequar aoaplicativo específico.

A adaptação da pré-configuração pode incluir a adição ou exclusão de proteção,controle e outras funções de acordo com o aplicativo específico, mudança dosajustes de parâmetro-padrão, configuração dos alarmes-padrão e ajustes dogravador de eventos, incluindo os textos mostrados em HMI, configuração dosLEDs e botões de função, e adaptação do diagrama-padrão de linha simples.

Além disso, a adaptação da pré-configuração sempre inclui engenharia decomunicação para configurar a comunicação de acordo com a funcionalidade doIED. A engenharia de comunicação é feita usando a unção de configuração decomunicação do PCM600.

Se nenhuma das pré-configurações atender às necessidades da áreadesejada do aplicativo, os IEDs série 630 podem também sersolicitados sem qualquer pré-configuração. Nesse caso, o IEDprecisa ser configurado desde o começo.

Os diagramas funcionais descrevem a funcionalidade do IED a partir da proteção,medição, monitoração de condições, registro de perturbações, controle eperspectiva de intertravamento. Os diagramas mostram a funcionalidade-padrãocom lógica de símbolo simples formando diagramas de princípios. Conexõesexternas para dispositivos principais também são mostradas, relatando as conexões--padrão para transformadores de medição. A direção de medição positiva defunções de proteção direcional visa o alimentador de saída.

Os diagramas funcionais são divididos em seções em que cada um constitui umaentidade funcional. As conexões externas também são divididas em seções.Somente as conexões relevantes para uma entidade funcional específica sãoapresentadas em cada seção.

Bloqueios das funções de proteção são parte do diagrama funcional. Sãoidentificados com base no seu nome IEC 61850, mas o símbolo com base em IEC eo número de função ANSI também são incluídos. Alguns blocos de funções, tais

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REF630 25Manual de Aplicação

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como PHHPTOC, são usados diversas vezes na configuração. Para separar osblocos uns dos outros, o nome IEC 61850, símbolo IEC e número de função ANSIsão anexados com um número de sequência, um número de instância, em ordemcrescente.

3.1.1 Pré-configuraçãoTabela 4: Opções de ordenação de pré-configuração REF630

Descrição Pré-configuraçãopré-configuração A para de alimentação aberto/fechado A

Pré-configuração B para linha de alimentador elevada/mista B

Pré-configuração C para alimentador em anel/malha C

Pré-configuração D para barramento seccionador D

Número de instâncias disponíveis n

Tabela 5: Funções usadas nas pré-configurações A coluna 'n' mostra o número total deinstâncias de funções disponíveis independentemente da pré-configuraçãoselecionada

Funcionalidade A B C D nProteção

Sobrecorrente trifásica não-direcional, estágio baixo 1 1 1 1 1

Sobrecorrente trifásica não-direcional, estágio alto 2 2 2 2 2

Sobrecorrente trifásica não-direcional, estágio instantâneo 1 1 1 1 1

Sobrecorrente trifásica direcional, estágio baixo 2 - - - 2

Sobrecorrente trifásica direcional, estágio alto 1 - - - 1

Proteção de distância1) - - 1 - 1

Lógica de mudança para falha automática - - 1 - 2

Localizador de falhas1) - - - - 1

Religamento automático 1 1 1 - 2

Falha à terra não-direcional, estágio baixo - 1 - 1 1

Falha à terra não-direcional, estágio alto 1 1 1 1 1

Falha à terra não-direcional, estágio instantâneo - 1 - 1 1

Falha à terra direcional, estágio baixo 2 1 3 - 3

Falha à terra direcional, estágio alto 1 - 1 - 1

Falha à terra transitória/intermitente 1 - - - 1

Proteção de falta à terra baseada em admitância - - - - 3

Proteção contra falha à terra wattimétrica - - - - 3

Sobrecorrente de sequência negativa 2 2 2 2 2

Proteção de sobrecarga térmica trifásica para o alimentador 1 1 1 - 1

Descontinuidade de fase 1 1 1 - 1

Detecção de corrente de inrush trifásica 1 1 1 1 1

Tabela continua na próxima página

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

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Funcionalidade A B C D nSobretensão trifásica - - 3 - 3

Subtensão trifásica - - 3 - 3

Sobretensão de sequência positiva - - - - 2

Subtensão de sequência positiva - - - - 2

Sobretensão de sequência negativa - - - - 2

Sobretensão residual - - 3 - 3

Gradiente de frequência - - - - 5

Sobrefrequência - - - - 5

Subfrequência - - - - 5

Redução de carga - - - - 6

Falha no disjuntor 1 1 1 1 2

Lógica de trip 1 1 1 1 2

Proteção analógica multiuso - - - - 16

Funções relacionadas à proteção

Lógica de aceleração local - - 1 - 1

Lógica de comunicação para sobrecorrente residual - - 1 - 1

Lógica do esquema de comunicação - - 1 - 1

Inversão de corrente e WEI lógica - - 1 - 1

Lógica para reversão de corrente e WEI para corrente residual - - 1 - 1

Controle

Controle do cubículo 1 1 1 1 1

Interface de intertravamento 4 4 4 1 10

Disjuntor/controle do desconector 4 4 4 1 10

Disjuntor 1 1 1 1 2

Seccionadora 3 3 3 - 8

Interface do interruptor local/remoto - - - - 1

Synchrocheck1) - - - - 1

E/S do processo genérico

Controle de ponto único (8 sinais) - - - - 5

Indicação de ponto duplo - - - - 15

Indicação de ponto simples - - - - 64

Valor genérico medido - - - - 15

Chave de rotação lógica para seleção de função e apresentaçãoLHMI

- - - - 10

Seletor de mini-chave - - - - 10

Contador de pulso para medição de energia - - - - 4

Contador de eventos - - - - 1

Supervisão e monitoramento

Monitoramento de condição do disjuntor 1 1 1 1 2

Supervisão de falha de fusível 1 1 1 - 2

Tabela continua na próxima página

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 27Manual de Aplicação

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Funcionalidade A B C D nSupervisão do circuito de corrente 1 1 1 - 2

Supervisão do circuito de trip 3 3 3 3 3

Supervisão da bateria da estação - - - - 1

Monitoramento de energia - - - - 1

Supervisão do valor-limite medido - - - - 40

Qualidade de energia

Variação de tensão1) - - - - 1

Desequilíbrio da tensão1) - - - - 1

Harmônicos de corrente1) - - - - 1

Harmônicos de tensão (fase-a-fase)1) - - - - 1

Harmônicos de corrente (fase a terra)1) - - - - 1

Medições

Corrente trifásica 1 1 1 1 1

Tensão trifásica (fase-terra) 1 1 1 1 1

Tensão trifásica (fase à fase) - - - - 1

Corrente residual 1 1 1 1 1

Tensão residual 1 1 1 - 1

Monitoramento de potência com P, Q, S, fator de energia, frequência 1 1 1 1 1

Sequência de corrente 1 1 1 1 1

Sequência de tensão 1 1 1 1 1

Função do registrador de distúrbios

Canais analógicos 1-10 (amostras) 1 1 1 1 1

Canais analógicos 11-20 (amostras) - - - - 1

Canais analógicos 21-30 (val. calc.) - - - - 1

Canais analógicos 31-40 (val. calc.) - - - - 1

Canais binários 1-16 1 1 1 1 1

Canais binários 17-32 1 1 1 1 1

Canais binários 33-48 1 1 1 1 1

Canais binários 49-64 1 - 1 - 1

Comunicação de estação (GOOSE)

Recebimento binário - - - - 10

Recebimento de ponto duplo - - - - 32

Recebimento de intertravamento - - - - 59

Recebimento de número inteiro - - - - 32

Recebimento do valor medido - - - - 62

Recebimento de ponto único - - - - 62

1) Função opcional a ser especificada no pedido

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

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3.2 Pré-configuração A para alimentador em anel aberto/fechado

3.2.1 AplicaçãoA funcionalidade do IED é projetada para ser usada par curto-circuito seletivo,sobrecorrente e proteção de falha de aterramento de alimentadores de saída radialem sistemas de barramento duplo com um disjuntor. A configuração pode serusada em redes neutras isoladas, redes aterradas resistentes e redes compensadas.

Os objetos controlados pelo IED são o disjuntor e o interruptor. O interruptor deaterramento é considerado para ser operado manualmente. Os estados aberto,fechado e indefinido do disjuntor, dos interruptores e do interruptor de aterramentosão indicados no LHMI.

O intertravamento exigido é configurado no IED.

A pré-configuração inclui:

• Funções de controle• Funções de proteção da corrente• Funções de supervisão• Registradores de perturbação• Configuração dos LEDs• Funções de medição

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REF630 29Manual de Aplicação

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REF630 Pré-configuração A

Alimentador em anel aberto/fechadoGUID-8D94ABFF-3F94-4C26-BDF5-2F4DD4B906FB V1 PT

Figura 8: Diagrama de linha única para pré-configuração A para alimentadorem anel aberto/fechado

3.2.2 FunçõesTabela 6: Funções incluídas na pré-configuração A para de alimentação aberto/fechado

Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSIProteção

Sobrecorrente trifásica não-direcional,estágio baixo

PHLPTOC 3I> 51P-1

Sobrecorrente trifásica não-direcional,estágio alto

PHHPTOC 3I>> 51P-2

Sobrecorrente trifásica não-direcional,estágio instantâneo

PHIPTOC 3I>>> 50P/51P

Sobrecorrente trifásica direcional,estágio baixo

DPHLPDOC 3I> → 67-1

Tabela continua na próxima página

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

30 REF630Manual de Aplicação

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Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSISobrecorrente trifásica direcional,estágio alto

DPHHPDOC 3I>> → 67-2

Religamento automático DARREC S → E 79

Falha à terra não-direcional, estágioalto

EFHPTOC I0>> 51N-2

Falha à terra direcional, estágio baixo DEFLPDEF I0> → 67N-1

Falha à terra direcional, estágio alto DEFHPDEF I0>> → 67N-2

Falha à terra transitória/intermitente INTRPTEF I0> → IEF 67NIEF

Descontinuidade de fase PDNSPTOC I2/I1> 46PD

Sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC I2> 46

Proteção de sobrecarga térmicatrifásica para o alimentador

T1PTTR 3Ith>F 49F

Detecção de corrente de inrush trifásica INRPHAR 3I2f> 68

Falha no disjuntor CCBRBRF 3I>/I0>BF 51BF/51NBF

Lógica de disparo TRPPTRC E → S 94

Controle

Controle do cubículo QCCBAY CBAY CBAY

Interface de intertravamento SCILO 3 3

Disjuntor/controle do desconector GNRLCSWI E ↔ S CB/DC E ↔ S CB/DC

Disjuntor DAXCBR E ↔ S CB E ↔ S CB

Seccionador DAXSWI E ↔ S DC E ↔ S DC

Supervisão e monitoramento

Monitoramento da condição dodisjuntor

SSCBR CBCM CBCM

Supervisão de falha de fusível SEQRFUF FUSEF 60

Supervisão do circuito de corrente CCRDIF MCS 3I MCS 3I

Supervisão do circuito de trip TCSSCBR TCS TCM

Medições

Corrente trifásica CMMXU 3I 3I

Tensão trifásica (fase-terra) VPHMMXU 3Upe 3Upe

Corrente residual RESCMMXU I0 I0

Tensão residual RESVMMXU U0 Vn

Monitoramento de energia com P, Q,S, fator de energia, frequência

PWRMMXU PQf PQf

Corrente de sequência CSMSQI I1, I2 I1, I2

Voltagem de sequência VSMSQI U1, U2 V1, V2

Função do registrador de ruído

Canais analógicos 1-10 (amostras) A1RADR ACH1 ACH1

Canais binários 1-16 B1RBDR BCH1 BCH1

Tabela continua na próxima página

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 31Manual de Aplicação

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Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSICanais binários 17-32 B2RBDR BCH2 BCH2

Canais binários 33-48 B3RBDR BCH3 BCH3

Canais binários 49-64 B4RBDR BCH4 BCH4

3.2.3 Interfaces de sinais de entrada/saídaTabela 7: Interface de entradas binárias

Exemplo de módulo dehardware

Canal de hardware Descrição

COM BI1 Disjuntor fechado

COM BI2 Disjuntor aberto

COM BI3 Desconector 1 fechado

COM BI4 Desconector 1 aberto

COM BI5 Chave de aterramento fechada

COM BI6 Chave de aterramento aberta

COM BI7 Desconector 2 fechado

COM BI8 Desconector 2 aberto

COM BI9 Disjuntor tipo truck fechado

COM BI10 Disjuntor tipo truck aberto

COM BI11 Proteção de falha de disjuntor de partida externa

COM BI12 Baixa de pressão do disjuntor

COM BI13 Mola carregada do disjuntor

COM BI14 MCB para supervisão de falha de fusível

BIO_3 BI1 Controle de ajuste do ângulo característico do relé(RCA)

BIO_3 BI2...BI9 Não conectado

As saídas do IED são categorizadas como saídas de energia (POx) e saídas de sinal(SOx). As saídas de energia podem ser usadas para fechar e disparar os disjuntorese controles de interruptores. As saídas de sinais não são saídas pesadas. São usadaspara fins de alarme ou sinalização.

Tabela 8: Interface de saídas binárias

Exemplo de módulo dehardware

Canal de hardware Descrição

PSM BO1_PO Master trip 1 (disjuntor aberto)

PSM BO2_PO Master close (disjuntor fechado)

PSM BO3_PO Master Trip 2 (disjuntor aberto)

PSM BO4_PO Desconector 1 aberto

PSM BO5_PO Desconector 1 fechado

PSM BO6_PO Não conectado

Tabela continua na próxima página

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

32 REF630Manual de Aplicação

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Exemplo de módulo dehardware

Canal de hardware Descrição

PSM BO7_SO Alarme de operação OC/DOC

PSM BO8_SO Alarme de operação EF/DEF

PSM BO9_SO Partida comum

BIO_3 BO1_PO Desconector 2 aberto

BIO_3 BO2_PO Desconector 2 fechado

BIO_3 BO3_PO Ativação de backup

BIO_3 BO4_SO Bloqueio de OC/DOC ascendentes

BIO_3 BO5_SO Operação comum

BIO_3 BO6_SO Não conectado

BIO_3 BO7_SO Alarme de monitoramento do disjuntor

BIO_3 BO8_SO Alarme de supervisão de circuito

BIO_3 BO9_SO Não conectado

O IED mede os sinais analógicos necessários para as funções de proteção emensuração através de transformadores compatíveis isolados galvanicamente. Oscanais de entrada 1…4 dos transformadores compatíveis têm a finalidade de medira corrente e os canais 7...10 de medir tensão.

Tabela 9: Interface de entradas analógicas

Exemplo de módulo dehardware

Canal de hardware Descrição

AIM_2 CH1 Corrente de fase IL1

AIM_2 CH2 Corrente de fase IL2

AIM_2 CH3 Corrente de fase IL3

AIM_2 CH4 Corrente neutra I0

AIM_2 CH5 Não conectado

AIM_2 CH6 Não disponível

AIM_2 CH7 Tensão de fase UL1

AIM_2 CH8 Tensão de fase UL2

AIM_2 CH9 Tensão de fase UL3

AIM_2 CH10 Tensão neutra U0

3.2.4 Bloqueios de pré-processamento e sinais fixosA corrente analógica e sinais de tensão que chegam ao IED são processados porblocos de pré-processamento. Há dois tipos de blocos de pré-processamentobaseados em 20 amostras por ciclo e 80 amostras por ciclo. Todos os blocos defunção que funcionam em tempo de trabalho de 5 ms precisam de 80 amostras porciclo, ao passo que todo o restante precisa de 20 amostras por ciclo.

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 33Manual de Aplicação

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Um bloco de sinal fixo fornecendo uma saída TRUE lógica e uma saída FALSElógica tem sido usado. As saídas são conectadas internamente a outros blocosfuncionais quando há necessidade.

Mesmo se o ajuste AnalogInputType de um bloco SMAI estiverajustado em “Current”, o ajuste MinValFreqMeas ainda estávisível. Isso significa que o nível mínimo para amplitude decorrente é baseado em UBase. Como um exemplo, se UBase for 20kV, a amplitude mínima para corrente é 20000 X 10% = 2000 A.

3.2.5 Funções de controle

3.2.5.1 Controle do compartimento QCCBAY

O controle de compartimento é usado para lidar com a seleção da posição deoperador por compartimento. Fornece funções de bloqueio que podem serdistribuídas a diferentes aparatos dentro do compartimento. O controle decompartimento envia informações sobre a fonte autorizada para operar (PSTO, nasigla em inglês) e condições de bloqueio para outras funções dentro docompartimento, por exemplo, funções de controle de interruptores.

3.2.5.2 Controle de equipamento SCILO, GNRLCSWI, DAXCBR, DAXSWI

O controle de aparelho inicializa e supervisiona a seleção e interruptoresapropriados nos aparelhos primários. Cada aparelho exige função deintertravamento, função de controle do interruptor e funções do aparelho.

Função de controle do disjuntorO disjuntor é controlado por uma combinação de funções de intertravamento deinterruptor (SCILO), controlador de interruptor (GNRLCSWI) e controlador dodisjuntor (DAXCBR).

A informação da posição do disjuntor e do caminhão está conectada ao DAXCBR.As lógicas de intertravamento para o disjuntor foram programadas para abrir aqualquer hora, desde que a pressão do gás de dentro do disjuntor esteja acima dolimite de lockout. O fechamento do disjuntor é sempre impedido se a pressão dogás de dentro do disjuntor estiver abaixo do limite de lockout ou se o caminhãoestiver aberto ou o tempo de carga da mola estiver acima do limite ajustado. Caso ointerruptor de aterramento esteja fechado, verifique se ambos os interruptores estãoabertos enquanto fecha o disjuntor.

A função SCILO verifica as condições de intertravamento e fornece sinais dehabilitação de fechamento e abertura. O sinal ativado é utilizado pelo bloco defunção GNRLCSWI que verifica o selecionador do lugar do operador antes defornecer o sinal final de abertura ou fechamento para a função DAXCBR.

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

34 REF630Manual de Aplicação

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Os estados aberto, fechado e indefinido do disjuntor são indicados no LHMI.

Interruptor 1, interruptor 2 e função de interruptor de aterramentoInterruptor 1, interruptor 2, e interruptor de aterramento são controlados por umacombinação das funções SCILO, GNRLCSWI e DAXSWI. Cada aparelho exigeum conjunto dessas funções.

As informações de posição dos interruptores e do interruptor de aterramento sãoconectadas às respectivas funções de DAXSWI pelas entradas binárias. As lógicasde intertravamento para o interruptor foram programas para que sejam abertas oufechadas somente se os outros três aparelhos, ou seja os disjuntores, o interruptorde aterramento e um dos interruptores, estiver aberto. O intertravamento para ointerruptor de aterramento depende da condição do disjuntor. Se o disjuntor estiveraberto, é possível abrir ou fechar o interruptor de aterramento a qualquer momento.Caso os interruptores estejam fechados, é necessário que os dois interruptoresestejam aberto.

A função SCILO verifica essas condições e fornece sinais de habilitação defechamento e abertura. O sinal ativado é utilizado pelo bloco de funçãoGNRLCSWI que verifica o selecionador do lugar do operador antes de fornecer osinal final de abertura ou fechamento para a função DAXCBR.

Os estados aberto, fechado e indefinido do interruptor 1, interruptor 2 e dointerruptor de aterramento são indicados no LHMI.

A condição de intertravamento para o interruptor pode ser diferentecaso o seccionador de barra estiver disponível no sistema.

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 35Manual de Aplicação

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DESLIGADOR DE CONTROLE 1

DESLIGADOR DE CONTROLE 2

CONTROLE DO INTERRUPTOR DE ATERRAMENTO

Lógica de

intertravamento

Lógica de

intertravamento

Lógica de

intertravamento

Aberto DC 1

Fechado DC 1

Aberto DC 2

Fechado DC 2

ES aberto

Es fechado

DC2 aberto

DC2 fechado

DC1 aberto

DC2 fechado

GUID-3FEC4A93-BFE0-4386-8091-0D83339E19EE V1 PT

Figura 9: Controle do dispositivo

3.2.5.3 Religamento automático DARREC

A maioria das falhas de linha geral de tensão média são transitórias eautomaticamente removidas pela desenergização momentânea da linha, em que oresto das falhas, 15 a 20%, é removido pelas interrupções mais longas. Adesenergização do local da falha por um período desejado é implementada pelosrelés ou função de religamento automático. O religamento automático é capaz deremover a maioria das falhas. Em caso de falha permanente, o religamentoautomático é seguido pelo disparo final. Uma falha permanente tem que serlocalizada e eliminada antes que o local da falha possa ser reativado.

O bloco de função proporciona cinco descargas programáveis para criação dereligamento automático com o tipo e duração desejados, por exemplo, um

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

36 REF630Manual de Aplicação

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religamento automático retardado e um de alta velocidade. A função consiste emseis linhas de iniciação individual INIT_1... A INIT 6 da qual as linhas INIT_1...3são utilizadas na pré-configuração. É possível criar uma sequência de religamentoautomático individual para cada entrada.

Nesta pré-configuração a função de religamento automático é iniciada (linhasINIT_1..3) da operação das funções de proteção. A função de religamentoautomático também permite a iniciação do início da função de proteção, então abrao disjuntor (OPEN CB) e realize a última viagem rápida.

A função de religamento automático pode ser impedida com a entradaINHIBIT_RECL. Os sinais de operação da sobrecorrente de sequência negativa,descontinuidade de fase, falha à terra intermitente e trava da pressão do gás dodisjuntor são conectados à entrada INHIBIT_RECL. Entrada modificada de moladisponível do disjuntor na entrada binária COM_101 BI13 é utilizada para verificaro status de 'pronto' do disjuntor antes do religamento automático. O sinal deimpedimento de religamento automático da proteção de sobrecarga térmica éconectado à entrada BLK_THERM.

As saídas que descrevem o comando de fechamento (religamento) ao disjuntor, umreligamento automático sem êxito e bloqueio de religamento automático (CLOSECB, UNSUC_AR, e LOCKED) são conectadas aos registros binários. Enquantoque o religamento automático está pronto, o religamento automático em progressoe as saídas de bloqueio de religamento automático (READY, INPRO e LOCKED)são conectados à indicação em LED em LHMI.

O status indicando o estado em aberto do disjuntor está conectado às entradasCB_POS. Com esta conexão, o ajuste é CB closed Pos status = FALSO.

A saída CLOSE CB é utilizada para o fechamento do disjuntor. Antes que qualquersinal de religamento automático esteja ativado, o bloco de função verifica o status'pronto' do disjuntor.

Se um alimentador industrial utiliza cabos, pode não seraconselhável utilizar o religamento automático, já que as falhas decabo não são transitórios, mas permanente.

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REF630 37Manual de Aplicação

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OU

OU

OU

CONTROLE DO DISJUNTOR

Controle do disjuntor

aberto

Controle do disjuntor

fechado

Controle do disjuntor

aberto

Controle do disjuntor

fechado

Fechado CB

Lógica de

intertravamento

GUID-C341207A-5B43-415A-93E3-30FFBC16B9C7 V1 PT

Figura 10: Religamento automático

3.2.6 Funções de proteção

3.2.6.1 Detecção de partida da corrente trifásica

A configuração inclui uma função de detecção de partida da corrente trifásica. Afunção pode ser utilizada para aumentar, normalmente em dobro, o valor inicialestabelecido da sobrecorrente direcional (DOC) assim como o estágio desobrecorrente não-direcional (OC) durante a condição de partida. Isso é feito pelaentrada ENA_MULT e Start value Mult (Mult. do valor de partida) ajuste nosblocos de função correspondentes. O ajuste do multiplicador padrão é 1.0.

3.2.6.2 Proteção contra sobrecorrente não direcional PHxPTCO

As funções de sobrecorrente não-direcional trifásica são utilizadas para a fasesimples não-direcional, sobrecorrente bifásica ou trifásica e proteção contra curto--circuitos com o tempo definido ou diversas características (IDMT) de tempomínimo definido inverso. A operação do estágio é com base nos três princípios demedição: valores DFT, RMSou pico a pico.

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

38 REF630Manual de Aplicação

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A configuração inclui quatro variantes das funções de sobrecorrente não--direcionais: alto 1, alto 2, baixo e instantâneo. O conjunto de correntes trifásicas,I3P, é conectado às entradas. A função de partida pode aumentar o valor inicial decada função de sobrecorrente.

Um sinal de operação comum e inicial de todas as quatro funções de sobrecorrentenão-direcionais é conectado ao portão OR para formar um sinal combinado deoperação de sobrecorrente não-direcional e inicial que é utilizada para forneceruma indicação em LED em LHMI. Também separe o início e a operação de todasas quatro funções OC são conectadas ao registo de perturbação.

INDÍCIO DE ENERGIZAÇÃO E PROTEÇÃO DE SOBCORRENTE NÃO DIRECIONAL

OU

OU

OU

operar alarme

bloqueio

CORRENTE DE PROTEÇÃO

GUID-35BF2B0F-6AD8-4062-93CE-BDA860891522 V1 PT

Figura 11: Proteção de sobrecorrente de sequência negativa e sobrecorrentenão-direcional

3.2.6.3 Proteção contra sobrecorrente direcional DPHxPDOC

As funções de sobrecorrente não-direcional trifásica são utilizadas para a fasesimples não-direcional, sobrecorrente bifásica ou trifásica e proteção contra curto--circuitos com o tempo definido ou diversas características (IDMT) de tempomínimo definido inverso. A operação do estágio é com base nos três princípios demedição: valores DFT, RMS ou pico a pico.

A configuração inclui três variantes de funções de sobrecorrente direcionais: alta,baixa 1 e baixa 2. A quantidade polarizada pode ser tensão fase-fase, tensão fase-

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 39Manual de Aplicação

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-terra, tensão de sequência positiva ou tensão de sequência negativa. O conjunto decorrentes e tensão trifásicas, I3P e U3P, é conectado às entradas. A função departida pode aumentar o valor inicial de cada função de sobrecorrente.

Um sinal de operação comum e inicial de todas as três funções de sobrecorrente éconectado ao portão OR para formar um sinal combinado de operação desobrecorrente não-direcional e inicial que é utilizada para fornecer uma indicaçãoem LED em LHMI. Separe também os sinais iniciais e de operação de todas as trêsfunções OC conectadas ao registo de perturbação.

PROTEÇÃO DE SOB RECORRENTE DIRECIONAL

OU

PROTEÇÃO DE DESCONTINUIDADE DE FASE

PROTEÇÃO DE SOBRECARGA TÉRMICA

GUID-80FF66BF-1F0E-4EDA-9CEC-F218D38B3963 V1 PT

Figura 12: Sobrecorrente direcional, descontinuidade de fase e proteção desobrecarga térmica

3.2.6.4 Proteção de sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC

Duas ocasiões de detecção de sobrecorrente de sequência negativa são fornecidas,para proteção contra fase simples, carga desequilibrada ou tensão de alimentadorassimétrico. O conjunto de correntes trifásicas, I3P, é conectado às entradas.

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

40 REF630Manual de Aplicação

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Um sinal de operação comum e inicial de ambas as funções NSPTOC é conectadoà porta OR para formar um sinal combinado de operação de sobrecorrente desequência negativa e inicial que é utilizada para fornecer uma indicação em LEDLHMI. Separe também os sinais iniciais e de operação da função NSPTOCconectados ao registo de perturbação.

3.2.6.5 Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC

As funções de proteção de descontinuidade de fase são utilizadas para a proteçãocontra os condutores de fase quebrados nas redes de distribuição. Característica detempo definido (DT) é sempre utilizada. A operação do estágio é feita com base narelação da 2ª frequência harmônica e fundamental de correntes de fase.

O conjunto de correntes trifásicas, I3P, é conectado às entradas. Os sinais deoperação e iniciais são utilizados para acionar um registro de perturbação efornecer uma indicação LED em LHMI.

3.2.6.6 Proteção de falha à terra não direcional EFxPTOC

As funções de proteção falha à terra não-direcional são utilizadas para proteção sobas condições de falha à terra com as características de tempo definido (DT) ou detempo mínimo definido inverso (IDMT) quando apropriado.

A operação do estágio tem como base os três princípios de medição: valores DFT,RMS ou pico a pico. A configuração inclui as funções de corrente não-direcionalem estágio alto. O conjunto de correntes trifásicas, I3P, é conectado às entradas.

Os sinais iniciais e de operação da função não-direcional em estágio alto sãoconectados ao registo de perturbação.

3.2.6.7 Proteção contra falha à terra intermitente INTRPTEF

A função de falha à terra intermitente é uma função de proteção de falha à terradedicada em falhas intermitentes e permanentes que ocorram em redes dedistribuição. Característica de tempo definido (DT) é sempre utilizada. Naconfiguração, a função intermitente é utilizada paralelamente com a proteção defalha à terra direcional. A função de falha à terra direcional é bloqueada por umafunção de falha à terra intermitente para prevenir disparo equivocado quando afunção estiver ajustada para operar o modo "EF Intermitente".

Separe também os sinais iniciais e de operação do INTRPTEF conectados aoregisto de perturbação. Um sinal de operação comum e inicial das funções deproteção de falha à terra de estágio alto e de falha à terra intermitente é conectadoao portão OR para formar um sinal combinado de operação de falha à terra não--direcional e inicial que é utilizada para fornecer uma indicação em LED em LHMI.

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 41Manual de Aplicação

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3.2.6.8 Proteção contra falha à terra direcional DEFxPDEF

As funções de proteção de falha à terra direcional são utilizadas para proteção defalha à terra direcional com as características de tempo definido (DT) ou de tempomínimo definido inverso (IDMT) quando apropriado.

O conjunto de correntes trifásicas, I3P, é conectado às entradas. A operação doestágio tem como base os três princípios de medição: valores DFT, RMS ou pico apico.

A configuração inclui três variantes de função de proteção de falha à terradirecional: alto, baixo 1 e baixo 2. O conjunto das correntes e tensões trifásicas,I3P e U3P, é conectado às entradas. As proteções de falha à terra direcional sãobloqueadas por uma função de falha à terra intermitente.

O controle do angulo de características do IED pode ser feito pela entrada bináriaBIO_3 BI1. Um sinal de operação comum e inicial de todas as três falhas à terradirecionais é conectado ao portão OR para formar um sinal combinado de operaçãode falha à terra direcional e inicial que são utilizadas adicionalmente para ativar umregistro de perturbação e para fornecer uma indicação em LED em LHMI.

PROTEÇÃO CONTRA FALHA À TERRA DIRECIONAL

operar alarme

NÃO DIRECIONAL E INTERMITENTE

DE PROTEÇÃO DE FALTA À TERRA

AJUSTE DO ÂNGULO

CARACTERÍSTICO DO RELÉ

OU

OU

OU

GUID-B2D2869A-F1F7-48A5-9A77-812B8C63F500 V1 PT

Figura 13: Proteção de falha à terra

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

42 REF630Manual de Aplicação

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3.2.6.9 Proteção de sobrecarga térmica T1PTTR

A função de proteção de sobrecarga térmica trifásica é utilizada para proteçãotérmica de cabos de energia trifásica e linhas superaquecidas. Tem limites detemperatura ajustável para interrupção de disparo, alarme e religamento. O modelotérmico aplicado utiliza um constante de tempo e o princípio de medição decorrente RMS verdadeira.

O sinal de operação da proteção de sobrecarga térmica é adicionalmente utilizadopara acionar o registro de perturbação. Tanto para o sinal de operação quanto dealarme fornece uma indicação LED em LHMI.

3.2.6.10 Proteção contra falhas do disjuntor CCBRBRF

A função é ativada pelo comando de operação comum das funções de proteção. Afunção do disjuntor contra falhas emite um comando de segurança de disparo paradisjuntores adjacentes, caso o disjuntor principal falhe ao disparar para ocomponente protegido. A segurança de disparo é conectada à saída binária BIO_3PO3.

Uma falha do disjuntor é detectada na medição da corrente ou na detecção do sinalde disparo. A função também fornece um redisparo. O redisparo é utilizado juntocom o disparo principal e é ativado antes do sinal de disparo de segurança sergerado caso o interruptor principal falhe no momento da abertura. O redisparo éutilizado para aumentar a confiança operacional do disjuntor.

3.2.6.11 TRPPTRC - Lógica de disparo

O disparo lógico foi configurado para proporcionar um sinal de disparo da duraçãoexigida. O circuito de disparo abre o disjuntor

• Recebimento do sinal de operação da função de proteção ou• Recebimento de sinal da proteção contra falhas no disjuntor.

Dois sinais principais de disparo estão disponíveis na saída binária PSM PO1 ePSM PO3.

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 43Manual de Aplicação

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DISPARO MESTRE

PROTEÇÃO DE FALHA DE FREIO

Inicio comum

Operação comum

Ativação de backup

para disjuntor

OU

GUID-9C15DB69-98E5-49EB-836A-CF0B247D2DF4 V1 PT

Figura 14: Lógica de disparo e proteção contra falha do disjuntor

3.2.6.12 Sinal de alarme combinado operar e começar

As saídas de operação de todas as funções de proteção estão combinadas no portãoOR para conseguir uma saída de Operação comum. Este sinal de operação comumestá conectado ao disparo lógico. Está também disponível como uma saída bináriade alarme, BIO_3_SO2, com um retardo de alarme mínimo ajustável de 80 ms.Uma saída de Início comum também é derivada das saídas iniciais de funções deproteção combinadas com o portão OR. A saída está disponível como uma saídabinária de alarme PSM SO3 com um retardo de alarme mínimo ajustável de 80 ms.

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

44 REF630Manual de Aplicação

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3.2.6.13 Outras saídas e sinais de alarme

• Sinal de operação de sobrecorrente direcional e não-direcional combinado (OC/DOC) disponível na saída binária PSM SO1

• Sinal de operação de falha à terra não-direcional (EF/DEF) combinadodisponível na saída binária PSM SO2

• Sinal de alarme combinado da função de monitoração do disjuntor disponívelna saída binária BIO_3 SO4

• Sinal de alarme combinado de várias funções de supervisão disponíveis nasaída binária BIO_3 SO5

• Sinal de bloqueio de sobrecorrente direcional e não-direcional ascendente (OC/DOC) disponível na saída binária BIO_3 SO1

3.2.7 Funções de supervisão

3.2.7.1 Supervisão de circuito de trip TCSSCBR

As duas ocasiões de função de supervisão do circuito de disparo são utilizadas parasupervisionar a Viagem principal 1 e a Viagem principal 2. A função supervisionacontinuamente o circuito de disparo e um alarme é emitido em caso de falhas deum circuito de disparo. A função não executa a supervisão, mas é utilizada comoajuda para a configuração.

A função proporciona uma indicação pela LED no LHMI na detecção de qualquerfalha de circuito de disparo. Para prevenir alarmes indesejados, a função ébloqueada quando o disjuntor é aberto e um dos sinais de operação de função deproteção está ativo.

Uma ocasião de supervisão de circuito de disparo é utilizada para verificar ofuncionamento apropriado do circuito fechado do disjuntor. Esta função ébloqueada quando o disjuntor está na posição fechada para prevenir alarmesindesejados.

3.2.7.2 Supervisão do circuito de corrente e falha de fusível SEQRFUF,CCRDIF

A falha de fusível e as funções de supervisão de circuito de corrente proporcionamo alarme em caso de falha nos circuitos secundários entre o transformador detensão e o transformador de corrente e o IED respectivamente. O conjunto decorrentes e tensão trifásicas, I3P e U3P, são conectadas às entradas.

Um alarme é disponível na falha dos circuitos secundárias. Os alarmes sãoregistrados pelo registro de perturbação.

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 45Manual de Aplicação

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3.2.7.3 Monitoramento da condição do disjuntor SSCBR

A função de monitoramento de condição de disjuntor verifica a saúde do disjuntor.O status do disjuntor é conectado à função pelas entradas binárias. A funçãotambém exige a entrada de lockout de pressão e entrada modificada de eletricidadepela entrada binária COM_101.BI12 e COM_101.BI13 respectivamente. Asdiversas saídas de alarme da função são combinadas no portão OR para criar umalarme de monitoramento de disjuntor principal, que está disponível na saídabinária BIO_3 SO4.

Todos os alarmes são conectados separadamente ao registro binário e um alarmecombinado está disponível como uma indicação pelo LED no LHMI.

MONITORAMENTO DE CONDIÇÃO DE DISJUNTOR

SUPERVISÃO DO CIRCUITO DE DESARME

Baixa pressão do disjuntor

Mola do disjuntor carregada

CB AbertoCB Fechado

CB Aberto

CB Aberto

Bobina de disparo 1

Bobina de disparo 2

MCB para supervisão de falha de fusível

SUPERVISÃO DE FALHA DE FUSÍVEL

SUPERVISÃO DA CORRENTE DO CIRCUITO

ALARME DE

SUPERVISÃO

Alarme monitordo disjuntor

Supervisão doalarme de circuito

GUID-F364F9E6-D33D-4ADD-82DA-5CFFE1960055 V2 PT

Figura 15: Monitoramento da condição do disjuntor e supervisão de circuitode medição de corrente, circuito de desarme e falha de fusível

3.2.8 Medição e funções de gravações analógicasAs quantidades medidas nestas configurações são:

• Sequência de corrente• Sequência de tensão• Tensão residual

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

46 REF630Manual de Aplicação

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• Corrente residual• Energia• Corrente de fase• Tensão de fase• Tensão de linha• Energia com frequência

As quantidades medidas podem ser visualizadas no menu de medição em LHMI.

Todos os canais de entrada analógica são conectadas ao registro de perturbaçãoanalógica. Quando quaisquer um desses valores analógicos violam os limiteslimiares superiores e inferiores, a unidade de registro é disparada que por sua vezregistrará todos os sinais conectados ao registrador.

Tabela 10: Sinais conectados ao gravador analógico

Identificação docanal

Descrição

Canal 1 Corrente de fase A

Canal 2 Corrente de fase B

Canal 3 Corrente de fase C

Canal 4 Corrente de neutro

Canal 5 Tensão de fase A

Canal 6 Tensão de fase B

Canal 7 Tensão de fase C

Canal 8 Tensão neutra

Os dados conectados aos canais analógicos contém 20 amostras porciclo.

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 47Manual de Aplicação

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OSCILOPERTURBÓGRAFO

MEDIDAS

GUID-AC75BF4F-D96B-4B06-B990-4FD23C4CE452 V1 PT

Figura 16: Medição e funções de gravações analógicas

3.2.9 Gravação binária e configuração do LED

Todas as saídas iniciais e de operação das respectivas funções de proteção, diversosalarmes das funções de supervisão e importantes sinais das funções de controle ede proteção são conectadas ao registro binário. Em caso de falhas, o registrobinário é disparado que por sua vez registrará todos os sinais conectados aoregistrador.

Tabela 11: Sinais conectados ao gravador binário

Identificação docanal

Descrição

Canal 1 Bloqueio pela proteção de arranque

Canal 2 Início do estágio alto de sobrecorrente direcional

Canal 3 Operação de estágio alto de sobrecorrente direcional

Canal 4 Início do estágio baixo de sobrecorrente direcional 1

Canal 5 Operação de estágio baixo de sobrecorrente direcional 1

Canal 6 Início do estágio baixo de sobrecorrente direcional 2

Canal 7 Operação de estágio baixo de sobrecorrente direcional 2

Canal 8 Início de estágio alto de sobrecorrente 1

Canal 9 Operação de estágio alto de sobrecorrente 1

Tabela continua na próxima página

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

48 REF630Manual de Aplicação

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Identificação docanal

Descrição

Canal 10 Início de estágio alto de sobrecorrente 2

Canal 11 Operação de estágio alto de sobrecorrente 2

Canal 12 Início de estágio instantâneo de sobrecorrente

Canal 13 Operação de estágio instantâneo de sobrecorrente

Canal 14 Início de estágio baixo de sobrecorrente

Canal 15 Operação de estágio baixo de sobrecorrente

Canal 16 Operação de sobrecarga térmica

Canal 17 Início do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 1

Canal 18 Operação do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 1

Canal 19 Início do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 2

Canal 20 Operação do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 2

Canal 21 Início de falha de aterramento direcional, estágio alto

Canal 22 Operação de falha de aterramento direcional, estágio alto

Canal 23 Início de falha de aterramento direcional, estágio baixo 1

Canal 24 Operação de falha de aterramento direcional, estágio baixo 1

Canal 25 Início de falha de aterramento direcional, estágio baixo 2

Canal 26 Operação de falha de aterramento direcional, estágio baixo 2

Canal 27 Início de estágio alto de falha de aterramento

Canal 28 Operação de estágio alto de falha de aterramento

Canal 29 Início de falha de aterramento intermitente

Canal 30 Operação de falha de aterramento intermitente

Canal 31 Início da proteção de descontinuidade de fase

Canal 32 Operação da proteção de descontinuidade de fase

Canal 33 Disjuntor fechado

Canal 34 O disjuntor está aberto

Canal 35 Religamento automático sem sucesso

Canal 36 Função de religamento automático bloqueada

Canal 37 Religamento através de religamento automático

Canal 38 Desarme de backup da proteção contra falha do disjuntor

Canal 39 Redisparo da proteção contra falhas no disjuntor

Canal 40 Alarme de circuito de desarme 1 (supervisionando o desarme mestre 1)

Canal 41 Alarme de circuito de desarme 2 (supervisionando o desarme mestre 2)

Canal 42 Alarme de circuito de desarme 3 (supervisionando o circuito de fechamento)

Canal 43 Alarme de supervisão do circuito de corrente

Canal 44 Falha de fusível

Canal 45 Tempo de fechamento de um disjuntor excede o limite

Canal 46 Tempo de abertura de um disjuntor excede o limite

Canal 47 Tempo de carregamento da mola de um disjuntor excede o limite

Canal 48 Número de operação do disjuntor excede o limite estabelecido

Tabela continua na próxima página

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 49Manual de Aplicação

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Identificação docanal

Descrição

Canal 49 Pressão no disjuntor abaixo do limite de lockout

Canal 50 Alarme de manutenção do disjuntor: número de operações excede o limiteestabelecido

Canal 51 Alarme de manutenção do disjuntor: energia acumulada excede o limiteestabelecido

Canal 52 Disjuntor não funciona por um longo

Os LEDs são configurados para as indicações de alarme.

Tabela 12: LEDs configurados na página de alarme LHMI 1

Nº do LED Cor do LED DescriçãoLED 1 Amarelo Combina partida de DOC

LED 1 Vermelho Combina operação de DOC

LED 2 Amarelo Combina partida de OC

LED 2 Vermelho Combina operação de OC

LED 3 Amarelo Combina partida de NSOC

LED 3 Vermelho Combina operação de NSOC

LED 4 Amarelo Combina partida de EF

LED 4 Vermelho Combina operação de EF

LED 5 Amarelo Combina partida de DEF

LED 5 Vermelho Combina operação de DEF

LED 6 Amarelo Início a partir da descontinuidade defase

LED 6 Vermelho Operação a partir da descontinuidadede fase

LED 7 Amarelo Operação a partir de sobrecargatérmica

LED 7 Vermelho Alarme de sobrecarga térmica

LED 8 Verde Religamento automático pronto

LED 8 Amarelo Religamento automático emandamento

LED 8 Vermelho Função de religamento automáticobloqueada

LED 9 Vermelho Combina o alarme de supervisão dodesarme de circuito de corrente

LED 10 Vermelho Desarme de backup da função deproteção do disjuntor

LED 11 Vermelho Redisparo da função de proteção dodisjuntor

LED 12 Vermelho Alarme da função de monitoramentodo disjuntor

LED 13 Vermelho Supervisão de falha de fusível

LED 14 Vermelho Alarme de supervisão do circuito decorrente

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

50 REF630Manual de Aplicação

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3.3 Pré-configuração B para o alimentador desobrecarga radial/linha mista

3.3.1 AplicaçãoA funcionalidade do IED é projetada para ser usada par curto-circuito seletivo,sobrecorrente e proteção de falha a terra de alimentadores de população aterradopor impedância em sistemas de barramento duplo com um disjuntor.

Os objetos controlados pelo IED são o disjuntor e o interruptor. O interruptor deaterramento é considerado para ser operado manualmente. Os estados aberto,fechado e indefinido do disjuntor, dos interruptores e do interruptor de aterramentosão indicados no LHMI.

O intertravamento exigido é configurado no IED.

A pré-configuração inclui:

• Funções de controle• Funções de proteção da corrente• Funções de supervisão• Registradores de perturbação• Configuração dos LEDs• Funções de medição

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 51Manual de Aplicação

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REF630 Pré-configuração B

Linha de alimentação elevada radial/mista

GUID-4460293F-E493-4876-8B35-EA12DD21B7BD V1 PT

Figura 17: Diagrama de linha única para a pré-configuração B para linha dealimentador elevada/mista

3.3.2 FunçõesTabela 13: Funções incluídas na pré-configuração B para linha de alimentador elevada/mista

Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSIProteção

Sobrecorrente trifásica não-direcional,estágio baixo

PHLPTOC 3I> 51P-1

Sobrecorrente trifásica não-direcional,estágio alto

PHHPTOC 3I>> 51P-2

Sobrecorrente trifásica não-direcional,estágio instantâneo

PHIPTOC 3I>>> 50P/51P

Religamento automático DARREC S → E 79

Falha à terra não direcional, baixoestágio

EFLPTOC I0> 51N-1

Tabela continua na próxima página

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

52 REF630Manual de Aplicação

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Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSIFalha à terra não-direcional, estágioalto

EFHPTOC I0>> 51N-2

Falha à terra não-direcional, estágioinstantâneo

EFIPTOC I0>>> 50N/51N

Falha à terra direcional, estágio baixo DEFLPDEF I0> → 67N-1

Descontinuidade de fase PDNSPTOC I2/I1> 46PD

Sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC I2> 46

Proteção de sobrecarga térmicatrifásica para o alimentador

T1PTTR 3Ith>F 49F

Detecção de corrente de inrush trifásica INRPHAR 3I2f> 68

Falha no disjuntor CCBRBRF 3I>/I0>BF 51BF/51NBF

Lógica de disparo TRPPTRC E → S 94

Controle

Controle do cubículo QCCBAY CBAY CBAY

Interface de intertravamento SCILO 3 3

Disjuntor/controle do desconector GNRLCSWI E ↔ S CB/DC E ↔ S CB/DC

Disjuntor DAXCBR E ↔ S CB E ↔ S CB

Seccionador DAXSWI E ↔ S DC E ↔ S DC

Supervisão e monitoramento

Monitoramento da condição dodisjuntor

SSCBR CBCM CBCM

Supervisão de falha de fusível SEQRFUF FUSEF 60

Supervisão do circuito de corrente CCRDIF MCS 3I MCS 3I

Supervisão do circuito de trip TCSSCBR TCS TCM

Medições

Corrente trifásica CMMXU 3I 3I

Tensão trifásica (fase-terra) VPHMMXU 3Upe 3Upe

Corrente residual RESCMMXU I0 I0

Tensão residual RESVMMXU U0 Vn

Monitoramento de energia com P, Q,S, fator de energia, frequência

PWRMMXU PQf PQf

Corrente de sequência CSMSQI I1, I2 I1, I2

Voltagem de sequência VSMSQI U1, U2 V1, V2

Função do registrador de ruído

Canais analógicos 1-10 (amostras) A1RADR ACH1 ACH1

Canais binários 1-16 B1RBDR BCH1 BCH1

Canais binários 17-32 B2RBDR BCH2 BCH2

Canais binários 33-48 B3RBDR BCH3 BCH3

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 53Manual de Aplicação

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3.3.3 Interfaces de sinais de entrada/saídaTabela 14: Interface de entradas binárias

Exemplo de módulo dehardware

Canal de hardware Descrição

COM BI1 Disjuntor fechado

COM BI2 Disjuntor aberto

COM BI3 Desconector 1 fechado

COM BI4 Desconector 1 aberto

COM BI5 Chave de aterramento fechada

COM BI6 Chave de aterramento aberta

COM BI7 Desconector 2 fechado

COM BI8 Desconector 2 aberto

COM BI9 Disjuntor tipo truck fechado

COM BI10 Disjuntor tipo truck aberto

COM BI11 Proteção de falha de disjuntor de partida externa

COM BI12 Baixa de pressão do disjuntor

COM BI13 Mola carregada do disjuntor

COM BI14 MCB para supervisão de falha de fusível

As saídas do IED são categorizadas como saídas de energia (POx) e saídas de sinal(SOx). As saídas de energia podem ser usadas para fechar e disparar os disjuntorese controles de interruptores. As saídas de sinais não são saídas pesadas. São usadaspara fins de alarme ou sinalização.

Tabela 15: Interface de saídas binárias

Exemplo de módulo dehardware

Canal de hardware Descrição

PSM BO1_PO Master trip 1 (disjuntor aberto)

PSM BO2_PO Master close (disjuntor fechado)

PSM BO3_PO Master Trip 2 (disjuntor aberto)

PSM BO4_PO Desconector 1 aberto

PSM BO5_PO Desconector 1 fechado

PSM BO6_PO Não conectado

PSM BO7_SO Alarme de operação OC

PSM BO8_SO Alarme de operação EF/DEF

PSM BO9_SO Partida comum

BIO_3 BO1_PO Desconector 2 aberto

BIO_3 BO2_PO Desconector 2 fechado

BIO_3 BO3_PO Ativação de backup

BIO_3 BO4_SO Bloqueio de OC ascendentes

BIO_3 BO5_SO Operação comum

Tabela continua na próxima página

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

54 REF630Manual de Aplicação

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Exemplo de módulo dehardware

Canal de hardware Descrição

BIO_3 BO6_SO Não conectado

BIO_3 BO7_SO Alarme de monitoramento do disjuntor

BIO_3 BO8_SO Alarme de supervisão de circuito

BIO_3 BO9_SO Não conectado

O IED mede os sinais analógicos necessários para as funções de proteção emensuração através de transformadores compatíveis isolados galvanicamente. Oscanais de entrada 1…4 dos transformadores compatíveis têm a finalidade de medira corrente e os canais 7...10 de medir tensão.

Tabela 16: Interface de entradas analógicas

Exemplo de módulo dehardware

Canal de hardware Descrição

AIM_2 CH1 Corrente de fase IL1

AIM_2 CH2 Corrente de fase IL2

AIM_2 CH3 Corrente de fase IL3

AIM_2 CH4 Corrente neutra I0

AIM_2 CH5 Corrente I0 de CBCT

AIM_2 CH6 Não disponível

AIM_2 CH7 Tensão de fase UL1

AIM_2 CH8 Tensão de fase UL2

AIM_2 CH9 Tensão de fase UL3

AIM_2 CH10 Tensão neutra U0

3.3.4 Bloqueios de pré-processamento e sinais fixosA corrente analógica e sinais de tensão que chegam ao IED são processados porblocos de pré-processamento. Há dois tipos de blocos de pré-processamentobaseados em 20 amostras por ciclo e 80 amostras por ciclo. Todos os blocos defunção que funcionam em tempo de trabalho de 5 ms precisam de 80 amostras porciclo, ao passo que todo o restante precisa de 20 amostras por ciclo.

Um bloco de sinal fixo fornecendo uma saída TRUE lógica e uma saída FALSElógica tem sido usado. As saídas são conectadas internamente a outros blocosfuncionais quando há necessidade.

Mesmo se o ajuste AnalogInputType de um bloco SMAI estiverajustado em “Current”, o ajuste MinValFreqMeas ainda estávisível. Isso significa que o nível mínimo para amplitude decorrente é baseado em UBase. Como um exemplo, se UBase for 20kV, a amplitude mínima para corrente é 20000 X 10% = 2000 A.

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 55Manual de Aplicação

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3.3.5 Funções de controle

3.3.5.1 Controle do compartimento QCCBAY

O controle de compartimento é usado para lidar com a seleção da posição deoperador por compartimento. Fornece funções de bloqueio que podem serdistribuídas a diferentes aparatos dentro do compartimento. O controle decompartimento envia informações sobre a fonte autorizada para operar (PSTO, nasigla em inglês) e condições de bloqueio para outras funções dentro docompartimento, por exemplo, funções de controle de interruptores.

3.3.5.2 Controle de equipamento SCILO, GNRLCSWI, DAXCBR, DAXSWI

O controle de aparelho inicializa e supervisiona a seleção e interruptoresapropriados nos aparelhos primários. Cada aparelho exige função deintertravamento, função de controle do interruptor e funções do aparelho.

Função de controle do disjuntorO disjuntor é controlado por uma combinação de funções de intertravamento deinterruptor (SCILO), controlador de interruptor (GNRLCSWI) e controlador dodisjuntor (DAXCBR).

A informação da posição do disjuntor e do caminhão está conectada ao DAXCBR.As lógicas de intertravamento para o disjuntor foram programadas para abrir aqualquer hora, desde que a pressão do gás de dentro do disjuntor esteja acima dolimite de lockout. O fechamento do disjuntor é sempre impedido se a pressão dogás de dentro do disjuntor estiver abaixo do limite de lockout ou se o caminhãoestiver aberto ou o tempo de carga da mola estiver acima do limite ajustado. Caso ointerruptor de aterramento esteja fechado, verifique se ambos os interruptores estãoabertos enquanto fecha o disjuntor.

A função SCILO verifica as condições de intertravamento e fornece sinais dehabilitação de fechamento e abertura. O sinal ativado é utilizado pelo bloco defunção GNRLCSWI que verifica o selecionador do lugar do operador antes defornecer o sinal final de abertura ou fechamento para a função DAXCBR.

Os estados aberto, fechado e indefinido do disjuntor são indicados no LHMI.

Interruptor 1, interruptor 2 e função de interruptor de aterramentoInterruptor 1, interruptor 2, e interruptor de aterramento são controlados por umacombinação das funções SCILO, GNRLCSWI e DAXSWI. Cada aparelho exigeum conjunto dessas funções.

As informações de posição dos interruptores e do interruptor de aterramento sãoconectadas às respectivas funções de DAXSWI pelas entradas binárias. As lógicasde intertravamento para o interruptor foram programas para que sejam abertas oufechadas somente se os outros três aparelhos, ou seja os disjuntores, o interruptorde aterramento e um dos interruptores, estiver aberto. O intertravamento para o

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56 REF630Manual de Aplicação

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interruptor de aterramento depende da condição do disjuntor. Se o disjuntor estiveraberto, é possível abrir ou fechar o interruptor de aterramento a qualquer momento.Caso os interruptores estejam fechados, é necessário que os dois interruptoresestejam aberto.

A função SCILO verifica essas condições e fornece sinais de habilitação defechamento e abertura. O sinal ativado é utilizado pelo bloco de funçãoGNRLCSWI que verifica o selecionador do lugar do operador antes de fornecer osinal final de abertura ou fechamento para a função DAXCBR.

Os estados aberto, fechado e indefinido do interruptor 1, interruptor 2 e dointerruptor de aterramento são indicados no LHMI.

A condição de intertravamento para o interruptor pode ser diferentecaso o seccionador de barra estiver disponível no sistema.

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 57Manual de Aplicação

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DESLIGADOR DE CONTROLE 1

DESLIGADOR DE CONTROLE 2

CONTROLE DO INTERRUPTOR DE ATERRAMENTO

Lógica de

intertravamento

Lógica de

intertravamento

Lógica de

intertravamento

Aberto DC 1

Fechado DC 1

Aberto DC 2

Fechado DC 2

ES aberto

Es fechado

DC2 aberto

DC2 fechado

DC1 aberto

DC2 fechado

GUID-3FEC4A93-BFE0-4386-8091-0D83339E19EE V1 PT

Figura 18: Controle do dispositivo

3.3.5.3 Religamento automático DARREC

A maioria das falhas de linha geral de tensão média são transitórias eautomaticamente removidas pela desenergização momentânea da linha, em que oresto das falhas, 15 a 20%, é removido pelas interrupções mais longas. Adesenergização do local da falha por um período desejado é implementada pelosrelés ou função de religamento automático. O religamento automático é capaz deremover a maioria das falhas. Em caso de falha permanente, o religamentoautomático é seguido pelo disparo final. Uma falha permanente tem que serlocalizada e eliminada antes que o local da falha possa ser reativado.

O bloco de função proporciona cinco descargas programáveis para criação dereligamento automático com o tipo e duração desejados, por exemplo, um

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

58 REF630Manual de Aplicação

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religamento automático retardado e um de alta velocidade. A função consiste emseis linhas de iniciação individual INIT_1... A INIT 6 da qual as linhas INIT_1...3são utilizadas na pré-configuração. É possível criar uma sequência de religamentoautomático individual para cada entrada.

Nesta pré-configuração a função de religamento automático é iniciada (linhasINIT_1..3) da operação das funções de proteção. A função de religamentoautomático também permite a iniciação do início da função de proteção, então abrao disjuntor (OPEN CB) e realize a última viagem rápida.

A função de religamento automático pode ser impedida com a entradaINHIBIT_RECL. Os sinais de operação da sobrecorrente de sequência negativa,descontinuidade de fase, falha à terra intermitente e trava da pressão do gás dodisjuntor são conectados à entrada INHIBIT_RECL. Entrada modificada de moladisponível do disjuntor na entrada binária COM_101 BI13 é utilizada para verificaro status de 'pronto' do disjuntor antes do religamento automático. O sinal deimpedimento de religamento automático da proteção de sobrecarga térmica éconectado à entrada BLK_THERM.

As saídas que descrevem o comando de fechamento (religamento) ao disjuntor, umreligamento automático sem êxito e bloqueio de religamento automático (CLOSECB, UNSUC_AR, e LOCKED) são conectadas aos registros binários. Enquantoque o religamento automático está pronto, o religamento automático em progressoe as saídas de bloqueio de religamento automático (READY, INPRO e LOCKED)são conectados à indicação em LED em LHMI.

O status indicando o estado em aberto do disjuntor está conectado às entradasCB_POS. Com esta conexão, o ajuste é CB closed Pos status = FALSO.

A saída CLOSE CB é utilizada para o fechamento do disjuntor. Antes que qualquersinal de religamento automático esteja ativado, o bloco de função verifica o status'pronto' do disjuntor.

Se um alimentador industrial utiliza cabos, pode não seraconselhável utilizar o religamento automático, já que as falhas decabo não são transitórios, mas permanente.

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REF630 59Manual de Aplicação

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OU

OU

OU

CONTROLE DO DISJUNTOR

Controle do disjuntor

aberto

Controle do disjuntor

fechado

Controle do disjuntor

aberto

Controle do disjuntor

fechado

Fechado CB

Lógica de

intertravamento

GUID-C341207A-5B43-415A-93E3-30FFBC16B9C7 V1 PT

Figura 19: Religamento automático

3.3.6 Funções de proteção

3.3.6.1 Detecção de partida da corrente trifásica

A configuração inclui uma função de detecção de partida da corrente trifásica. Afunção pode ser utilizada para aumentar, normalmente em dobro, o valor inicialestabelecido do estágio da sobrecorrente não-direcional (OC) durante a condição departida. Isso é feito pela entrada ENA_MULT e Start value Mult (Mult. do valor departida) ajuste nos blocos de função correspondentes. O ajuste do multiplicadorpadrão é 1.0.

3.3.6.2 Proteção contra sobrecorrente não direcional PHxPTCO

As funções de sobrecorrente não-direcional trifásica são utilizadas para a fasesimples não-direcional, sobrecorrente bifásica ou trifásica e proteção contra curto--circuitos com o tempo definido ou diversas características (IDMT) de tempomínimo definido inverso. A operação do estágio é com base nos três princípios demedição: valores DFT, RMSou pico a pico.

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

60 REF630Manual de Aplicação

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A configuração inclui quatro variantes das funções de sobrecorrente não--direcionais: alto 1, alto 2, baixo e instantâneo. O conjunto de correntes trifásicas,I3P, é conectado às entradas. A função de partida pode aumentar o valor inicial decada função de sobrecorrente.

Um sinal de operação comum e inicial de todas as quatro funções de sobrecorrentenão-direcionais é conectado ao portão OR para formar um sinal combinado deoperação de sobrecorrente não-direcional e inicial que é utilizada para forneceruma indicação em LED em LHMI. Também separe o início e a operação de todasas quatro funções OC são conectadas ao registo de perturbação.

3.3.6.3 Proteção de sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC

Duas ocasiões de detecção de sobrecorrente de sequência negativa são fornecidas,para proteção contra fase simples, carga desequilibrada ou tensão de alimentadorassimétrico. O conjunto de correntes trifásicas, I3P, é conectado às entradas.

Um sinal de operação comum e inicial de ambas as funções NSPTOC é conectadoà porta OR para formar um sinal combinado de operação de sobrecorrente desequência negativa e inicial que é utilizada para fornecer uma indicação em LEDLHMI. Separe também os sinais iniciais e de operação da função NSPTOCconectados ao registo de perturbação.

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REF630 61Manual de Aplicação

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OU

operar alarme

bloqueio

INDÍCIO DE ENERGIZAÇÃO E PROTEÇÃO DE SOBCORRENTE NÃO DIRECIONAL

CORRENTE DE PROTEÇÃO

OU

GUID-1378C047-42E7-4016-80B7-3482BA186092 V1 PT

Figura 20: Proteção de sobrecorrente de sequência negativa e sobrecorrentenão-direcional

3.3.6.4 Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC

As funções de proteção de descontinuidade de fase são utilizadas para a proteçãocontra os condutores de fase quebrados nas redes de distribuição. Característica detempo definido (DT) é sempre utilizada. A operação do estágio é feita com base narelação da 2ª frequência harmônica e fundamental de correntes de fase.

O conjunto de correntes trifásicas, I3P, é conectado às entradas. Os sinais deoperação e iniciais são utilizados para acionar um registro de perturbação efornecer uma indicação LED em LHMI.

3.3.6.5 Proteção de falha à terra não direcional EFxPTOC

As funções de proteção falha à terra não-direcional são utilizadas para proteção sobas condições de falha à terra com as características de tempo definido (DT) ou detempo mínimo definido inverso (IDMT) quando apropriado.

A operação do estágio tem como base os três princípios de medição: valores DFT,RMS ou pico a pico. A configuração inclui três variantes das funções de falha à

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62 REF630Manual de Aplicação

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terra não-direcionais: alto, baixo e instantâneo. O conjunto de correntes trifásicas,I3P, é conectado às entradas.

Um sinal de operação comum e inicial de todas as três funções de falha à terra não--direcionais é conectado ao bloco OR para formar um sinal combinado de operaçãode falha à terra não-direcional e inicial que é utilizada para fornecer uma indicaçãoem LED em LHMI. Separe também os sinais iniciais e de operação de todas as trêsfunções EF conectadas ao registo de perturbação.

3.3.6.6 Proteção contra falha à terra direcional DEFxPDEF

O bloco de função de proteção de falha à terra direcional é ajustado para operarcomo proteção de falha à terra não-direcional com as características de tempodefinido (DT) ou de tempo mínimo definido inverso (IDMT) quando apropriado.

O conjunto de correntes e tensão trifásicas, I3P e U3P, são conectadas às entradas.A operação do estágio podem ter como base os três princípios de medição: valoresDFT, RMS ou pico a pico.

A configuração inclui a proteção direcional de falha à terra em baixo estágio. Asentradas de corrente residual são obtidas pela conexão residual de três números detransformadores de corrente de fase simples ou um transformador de corrente denúcleo equilibrado ou por um transformador de corrente simples conectado aoneutro de um transformador conectado a uma estrela. Para executar a sensibilidadee precisão mais alta, utilize uma conexão do transformador de corrente neutraseparada para deixar sensível ao canal 5 de corrente dedicada do IED.

Os sinais de operação de falha à terra direcional e iniciais são utilizados paraacionar um registro de perturbação e fornecer uma indicação LED em LHMI.

3.3.6.7 Proteção de sobrecarga térmica T1PTTR

A função de proteção de sobrecarga térmica trifásica é utilizada para proteçãotérmica de cabos de energia trifásica e linhas superaquecidas. Tem limites detemperatura ajustável para interrupção de disparo, alarme e religamento. O modelotérmico aplicado utiliza um constante de tempo e o princípio de medição decorrente RMS verdadeira.

O sinal de operação da proteção de sobrecarga térmica é adicionalmente utilizadopara acionar o registro de perturbação. Tanto para o sinal de operação quanto dealarme fornece uma indicação LED em LHMI.

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 63Manual de Aplicação

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PROTEÇÃO DE FALHA À TERRA NÃO DIRECIONAL

PROTEÇÃO DE FALHA À TERRA DIRECIONAL

PROTEÇÃO DE DESCONTINUIDADE DE FASE

PROTEÇÃO DE SOBRECARGA TÉRMICA

OU

OU

Operar alarme

GUID-0AFD2863-36F7-4C77-84BE-F060DF1E64CD V1 PT

Figura 21: Falha à terra, descontinuidade de fase e proteção de sobrecargatérmica

3.3.6.8 Proteção contra falhas do disjuntor CCBRBRF

A função é ativada pelo comando de operação comum das funções de proteção. Afunção do disjuntor contra falhas emite um comando de segurança de disparo paradisjuntores adjacentes, caso o disjuntor principal falhe ao disparar para ocomponente protegido. A segurança de disparo é conectada à saída binária BIO_3PO3.

Uma falha do disjuntor é detectada na medição da corrente ou na detecção do sinalde disparo. A função também fornece um redisparo. O redisparo é utilizado junto

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

64 REF630Manual de Aplicação

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com o disparo principal e é ativado antes do sinal de disparo de segurança sergerado caso o interruptor principal falhe no momento da abertura. O redisparo éutilizado para aumentar a confiança operacional do disjuntor.

3.3.6.9 TRPPTRC - Lógica de disparo

O disparo lógico foi configurado para proporcionar um sinal de disparo da duraçãoexigida. O circuito de disparo abre o disjuntor

• Recebimento do sinal de operação da função de proteção ou• Recebimento de sinal da proteção contra falhas no disjuntor.

Dois sinais principais de disparo estão disponíveis na saída binária PSM PO1 ePSM PO3.

DISPARO MESTRE

PROTEÇÃO DE FALHA DE FREIO

Inicio comum

Operação comum

Ativação de backup

para disjuntor

OU

GUID-9C15DB69-98E5-49EB-836A-CF0B247D2DF4 V1 PT

Figura 22: Lógica de disparo e proteção contra falha do disjuntor

3.3.6.10 Sinal de alarme combinado operar e começar

As saídas de operação de todas as funções de proteção estão combinadas no portãoOR para conseguir uma saída de Operação comum. Este sinal de operação comumestá conectado ao disparo lógico. Está também disponível como uma saída bináriade alarme, BIO_3_SO2, com um retardo de alarme mínimo ajustável de 80 ms.

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 65Manual de Aplicação

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Uma saída de Início comum também é derivada das saídas iniciais de funções deproteção combinadas com o portão OR. A saída está disponível como uma saídabinária de alarme PSM SO3 com um retardo de alarme mínimo ajustável de 80 ms.

3.3.6.11 Outras saídas e sinais de alarme

• Sinal de operação de sobrecorrente combinado (OC) disponível na saídabinária PSM SO1

• Sinal de operação de falha à terra sensível e falha à terra (EF/DEF) combinadodisponível na saída binária PSM SO2

• Sinal de alarme combinado da função de monitoração do disjuntor disponívelna saída binária BIO_3 SO4

• Sinal de alarme combinado de várias funções de supervisão disponíveis nasaída binária BIO_3 SO5

• Sinal de bloqueio de sobrecorrente ascendente (OC) disponível na saídabinária BIO_3 SO1

3.3.7 Funções de supervisão

3.3.7.1 Supervisão de circuito de trip TCSSCBR

As duas ocasiões de função de supervisão do circuito de disparo são utilizadas parasupervisionar a Viagem principal 1 e a Viagem principal 2. A função supervisionacontinuamente o circuito de disparo e um alarme é emitido em caso de falhas deum circuito de disparo. A função não executa a supervisão, mas é utilizada comoajuda para a configuração.

A função proporciona uma indicação pela LED no LHMI na detecção de qualquerfalha de circuito de disparo. Para prevenir alarmes indesejados, a função ébloqueada quando o disjuntor é aberto e um dos sinais de operação de função deproteção está ativo.

Uma ocasião de supervisão de circuito de disparo é utilizada para verificar ofuncionamento apropriado do circuito fechado do disjuntor. Esta função ébloqueada quando o disjuntor está na posição fechada para prevenir alarmesindesejados.

3.3.7.2 Supervisão do circuito de corrente e falha de fusível SEQRFUF,CCRDIF

A falha de fusível e as funções de supervisão de circuito de corrente proporcionamo alarme em caso de falha nos circuitos secundários entre o transformador detensão e o transformador de corrente e o IED respectivamente. O conjunto decorrentes e tensão trifásicas, I3P e U3P, são conectadas às entradas.

Um alarme é disponível na falha dos circuitos secundárias. Os alarmes sãoregistrados pelo registro de perturbação.

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

66 REF630Manual de Aplicação

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3.3.7.3 Monitoramento da condição do disjuntor SSCBR

A função de monitoramento de condição de disjuntor verifica a saúde do disjuntor.O status do disjuntor é conectado à função pelas entradas binárias. A funçãotambém exige a entrada de lockout de pressão e entrada modificada de eletricidadepela entrada binária COM_101.BI12 e COM_101.BI13 respectivamente. Asdiversas saídas de alarme da função são combinadas no portão OR para criar umalarme de monitoramento de disjuntor principal, que está disponível na saídabinária BIO_3 SO4.

Todos os alarmes são conectados separadamente ao registro binário e um alarmecombinado está disponível como uma indicação pelo LED no LHMI.

MONITORAMENTO DE CONDIÇÃO DE DISJUNTOR

SUPERVISÃO DO CIRCUITO DE DESARME

Baixa pressão do disjuntor

Mola do disjuntor carregada

CB AbertoCB Fechado

CB Aberto

CB Aberto

Bobina de disparo 1

Bobina de disparo 2

MCB para supervisão de falha de fusível

SUPERVISÃO DE FALHA DE FUSÍVEL

SUPERVISÃO DA CORRENTE DO CIRCUITO

ALARME DE

SUPERVISÃO

Alarme monitordo disjuntor

Supervisão doalarme de circuito

GUID-F364F9E6-D33D-4ADD-82DA-5CFFE1960055 V2 PT

Figura 23: Monitoramento da condição do disjuntor e supervisão de circuitode medição de corrente, circuito de desarme e falha de fusível

3.3.8 Medição e funções de gravações analógicasAs quantidades medidas nestas configurações são:

• Sequência de corrente• Sequência de tensão• Tensão residual

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 67Manual de Aplicação

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• Corrente residual• Energia• Corrente de fase• Tensão de fase• Tensão de linha• Energia com frequência

As quantidades medidas podem ser visualizadas no menu de medição em LHMI.

Todos os canais de entrada analógica são conectadas ao registro de perturbaçãoanalógica. Quando quaisquer um desses valores analógicos violam os limiteslimiares superiores e inferiores, a unidade de registro é disparada que por sua vezregistrará todos os sinais conectados ao registrador.

Tabela 17: Sinais conectados ao gravador analógico

Identificação do canal DescriçãoCanal 1 Corrente de fase A

Canal 2 Corrente de fase B

Canal 3 Corrente de fase C

Canal 4 Corrente de neutro

Canal 5 Corrente neutra de CBCT

Canal 6 Tensão de fase A

Canal 7 Tensão de fase B

Canal 8 Tensão de fase C

Canal 9 Tensão neutra

Os dados conectados aos canais analógicos contém 20 amostras porciclo.

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

68 REF630Manual de Aplicação

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GRAVADOR DE DISTÚRBIOS

MEDIÇÕES

GUID-7BE6A942-DDC2-4D39-AB42-87C984C2015B V1 PT

Figura 24: Medição e gravações analógicas

3.3.9 Gravação binária e configuração do LED

Todas as saídas iniciais e de operação das respectivas funções de proteção, diversosalarmes das funções de supervisão e importantes sinais das funções de controle ede proteção são conectadas ao registro binário. Em caso de falhas, o registrobinário é disparado que por sua vez registrará todos os sinais conectados aoregistrador.

Tabela 18: Sinais conectados ao gravador binário

Identificação docanal

Descrição

Canal 1 Bloqueio pela proteção de arranque

Canal 2 Início de estágio alto de sobrecorrente 1

Canal 3 Operação de estágio alto de sobrecorrente 1

Canal 4 Início de estágio alto de sobrecorrente 2

Canal 5 Operação de estágio alto de sobrecorrente 2

Canal 6 Início de estágio instantâneo de sobrecorrente

Canal 7 Operação de estágio instantâneo de sobrecorrente

Canal 8 Início de estágio baixo de sobrecorrente

Canal 9 Operação de estágio baixo de sobrecorrente

Tabela continua na próxima página

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REF630 69Manual de Aplicação

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Identificação docanal

Descrição

Canal 10 Início de estágio instantâneo de falha de aterramento

Canal 11 Operação de estágio instantâneo de falha de aterramento

Canal 12 Início de estágio alto de falha de aterramento

Canal 13 Operação de estágio alto de falha de aterramento

Canal 14 Início de estágio baixo de falha de aterramento

Canal 15 Operação de estágio baixo de falha de aterramento

Canal 16 Operação de sobrecarga térmica

Canal 17 Início do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 1

Canal 18 Operação do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 1

Canal 19 Início do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 2

Canal 20 Operação do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 2

Canal 21 Início de falha de aterramento direcional, estágio baixo

Canal 22 Operação de falha de aterramento direcional, estágio baixo

Canal 23 Início da proteção de descontinuidade de fase

Canal 24 Operação da proteção de descontinuidade de fase

Canal 25 Disjuntor fechado

Canal 26 O disjuntor está aberto

Canal 27 Religamento automático sem sucesso

Canal 28 Função de religamento automático bloqueada

Canal 29 Religamento através de religamento automático

Canal 30 Desarme de backup da proteção contra falha do disjuntor

Canal 31 Redisparo da proteção contra falhas no disjuntor

Canal 32 Alarme de circuito de desarme 1 (supervisionando o desarme mestre 1)

Canal 33 Alarme de circuito de desarme 2 (supervisionando o desarme mestre 2)

Canal 34 Alarme de circuito de desarme 3 (supervisionando o circuito de fechamento)

Canal 35 Alarme de supervisão do circuito de corrente

Canal 36 Falha de fusível

Canal 37 Tempo de fechamento de um disjuntor excede o limite

Canal 38 Tempo de abertura de um disjuntor excede o limite

Canal 39 Tempo de carregamento da mola de um disjuntor excede o limite

Canal 40 Número de operação do disjuntor excede o limite estabelecido

Canal 41 Pressão no disjuntor abaixo do limite de lockout

Canal 42 Alarme de manutenção do disjuntor: número de operações excede o limiteestabelecido

Canal 43 Alarme de manutenção do disjuntor: energia acumulada excede o limiteestabelecido

Canal 44 Disjuntor não funciona por um longo

Os LEDs são configurados para as indicações de alarme.

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

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Tabela 19: LEDs configurados na página de alarme LHMI 1

Nº do LED Cor do LED DescriçãoLED 1 Amarelo Combina partida de OC

LED 1 Vermelho Combina operação de OC

LED 2 Amarelo Combina partida de NSOC

LED 2 Vermelho Combina operação de NSOC

LED 3 Amarelo Combina partida de EF

LED 3 Vermelho Combina operação de EF

LED 4 Amarelo Início a partir de DEF

LED 4 Vermelho Operação a partir de DEF

LED 5 Amarelo Início a partir da descontinuidade de fase

LED 5 Vermelho Operação a partir da descontinuidade de fase

LED 6 Amarelo Operação a partir de sobrecarga térmica

LED 6 Vermelho Alarme de sobrecarga térmica

LED 7 Verde Religamento automático pronto

LED 7 Amarelo Religamento automático em andamento

LED 7 Vermelho Função de religamento automático bloqueada

LED 8 Vermelho Combina o alarme de supervisão do desarme decircuito de corrente

LED 9 Vermelho Desarme de backup da função de proteção do disjuntor

LED 10 Vermelho Redisparo da função de proteção do disjuntor

LED 11 Vermelho Alarme da função de monitoramento do disjuntor

LED 12 Vermelho Supervisão de falha de fusível

LED 13 Vermelho Supervisão do circuito de corrente

3.4 Pré-configuração C para alimentador em anel/emmalha

3.4.1 AplicaçãoA funcionalidade do IED é projetada para fornecer proteção seletiva, rápida econfiável para ser usada para linhas e cabos de energia suspensos em sistemasinterconectados, quando a proteção de distância é geralmente aplicada. Essessistemas são tipicamente operados em configurações em anel ou malha, onde oestado de interruptor pode ser mudado frequentemente devido à operação diária econsiderações de fluxo de carga, tornando impossível a aplicação de proteçãosimples com base em sobrecorrente. A configuração pode também ser aplicadapara alimentadores radiais para aumentar a sensibilidade da proteção,especialmente se a energia de curto circuito da fonte for baixa ou estiver mudandodevido à operação da rede. Além de uma proteção de distância abrangente, aconfiguração inclui uma proteção de sobrecorrente de múltiplo estágio não

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 71Manual de Aplicação

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direcional como uma proteção de backup caso a proteção de distância estejaindisponível, por exemplo, devido à falha nos circuitos de medição de tensão.

Para melhorar a seletividade e velocidade de operação ainda mais, a configuraçãopermite a aplicação de lógica de comunicação de esquema para proteção a distânciae para proteção de sobrecorrente residual direcional. A aplicação da lógica decomunicação de esquema requer uma ligação de comunicação entre as duasextremidades, para a qual um arranjo com base em voltagem auxiliar simples, ousoluções com base na comunicação de barramento de terceiros capaz de transmitirsinais binários em ambas as direções podem ser aplicados. Se há o risco de perder asincronização entre o barramento e as fontes de lado de linha, por exemplo, duranteo tempo morto do religamento automático devido a efeitos de geração local, aconfiguração pode ser completada com a funcionalidade syncrocheck/voltagecheck.

Em redes sólidas ou de aterramento de baixa impedância, os elementos de mediçãode fase a terra fornecem proteção seletiva e rápida contra falhas de aterramento.Entretanto, a sensibilidade desta proteção pode não ser adequada devido àpossibilidade de resistência de falha. Portanto, a configuração inclui uma proteçãomulti-estágio não direcional e de sobrecorrente residual direcional para garantir asensibilidade adequada da proteção. Essa proteção também opera como umaproteção de falha de aterramento reserva para a proteção de distância, e o estágiode configuração baixo destas funções pode ser usado para fornecer uma proteçãode falha de aterramento sensível e dedicada.

Em redes aterradas de alta impedância, é comum que os elementos de fase a terrada proteção de distância se tornem bloqueados pela lógica interna da funçãoquando uma falha de fase a terra única é detectada. De outro modo, uma operaçãocorreta e adequada da proteção de distância durante as falhas de fase a terra únicasnão pode ser garantida. Portanto, se a configuração for usada no caso de redespontuais neutras compensadas ou não aterradas, proteção sensível e seletiva contrafalhas de aterramento pode ser obtida por uma proteção de sobrecorrente residualdirecional de multi-estágio, completada com a possível lógica de comunicação deesquema para preencher os requisitos de sensibilidade e velocidade de operaçãoestabelecidos. Além disso, a configuração pode ainda ser completada com a funçãode proteção de falha de aterramento com base transiente, que também detecta aschamadas falhas de aterramento intermitentes ou recorrentes.

Os objetos controlados pelo IED são o disjuntor e o interruptor. O interruptor deaterramento é considerado para ser operado manualmente. Os estados aberto,fechado e indefinido do disjuntor, dos interruptores e do interruptor de aterramentosão indicados no LHMI.

O intertravamento exigido é configurado no IED.

A pré-configuração inclui:

• Funções de controle• Funções de proteção da corrente• Funções de supervisão

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72 REF630Manual de Aplicação

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• Registradores de perturbação• Configuração dos LEDs• Funções de medição

REF630 Pré-configuração C

Para Alimentador de Anel/MistoGUID-A0FC88A2-E407-4A57-86B8-8845CE7AD078 V1 PT

Figura 25: Diagrama de linha única para pré-configuração C para alimentadorem anel/malha

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 73Manual de Aplicação

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3.4.2 FunçõesTabela 20: Funções incluidas na pré-configuração C para alimentador em anel/malha

Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSIProteção

Sobrecorrente trifásica não-direcional,estágio baixo

PHLPTOC 3I> 51P-1

Sobrecorrente trifásica não-direcional,estágio alto

PHHPTOC 3I>> 51P-2

Sobrecorrente trifásica não-direcional,estágio instantâneo

PHIPTOC 3I>>> 50P/51P

Proteção de distância DSTPDIS Z< 21, 21P, 21N

Lógica de mudança para falhaautomática

CVRSOF SOTF SOTF

Religamento automático DARREC S → E 79

Falha à terra não-direcional, estágioalto

EFHPTOC I0>> 51N-2

Falha à terra direcional, estágio baixo DEFLPDEF I0> → 67N-1

Falha à terra direcional, estágio alto DEFHPDEF I0>> → 67N-2

Descontinuidade de fase PDNSPTOC I2/I1> 46PD

Sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC I2> 46

Proteção de sobrecarga térmicatrifásica para o alimentador

T1PTTR 3Ith>F 49F

Detecção de corrente de inrush trifásica INRPHAR 3I2f> 68

Sobretensão trifásica PHPTOV 3U> 59

Subtensão trifásica PHPTUV 3U< 27

Sobretensão residual ROVPTOV U0> 59G

Falha no disjuntor CCBRBRF 3I>/I0>BF 51BF/51NBF

Lógica de disparo TRPPTRC E → S 94

Funções relacionadas à proteção

Lógica de aceleração local DSTPLAL LAL LAL

Lógica de comunicação parasobrecorrente residual

RESCPSCH CLN 85N

Lógica do esquema de comunicação DSOCPSCH CL 85

Inversão de corrente e WEI lógica CRWPSCH CLCRW 85CRW

Lógica para reversão de corrente eWEI para corrente residual

RCRWPSCH CLCRWN 85NCRW

Controle

Controle do cubículo QCCBAY CBAY CBAY

Interface de intertravamento SCILO 3 3

Disjuntor/controle do desconector GNRLCSWI E ↔ S CB/DC E ↔ S CB/DC

Disjuntor DAXCBR E ↔ S CB E ↔ S CB

Seccionador DAXSWI E ↔ S DC E ↔ S DC

Supervisão e monitoramento

Tabela continua na próxima página

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Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSIMonitoramento da condição dodisjuntor

SSCBR CBCM CBCM

Supervisão de falha de fusível SEQRFUF FUSEF 60

Supervisão do circuito de corrente CCRDIF MCS 3I MCS 3I

Supervisão do circuito de trip TCSSCBR TCS TCM

Medições

Corrente trifásica CMMXU 3I 3I

Tensão trifásica (fase-terra) VPHMMXU 3Upe 3Upe

Corrente residual RESCMMXU I0 I0

Tensão residual RESVMMXU U0 Vn

Monitoramento de energia com P, Q,S, fator de energia, frequência

PWRMMXU PQf PQf

Corrente de sequência CSMSQI I1, I2 I1, I2

Voltagem de sequência VSMSQI U1, U2 V1, V2

Função do registrador de ruído

Canais analógicos 1-10 (amostras) A1RADR ACH1 ACH1

Canais binários 1-16 B1RBDR BCH1 BCH1

Canais binários 17-32 B2RBDR BCH2 BCH2

Canais binários 33-48 B3RBDR BCH3 BCH3

Canais binários 49-64 B4RBDR BCH4 BCH4

3.4.3 Interfaces de sinais de entrada/saídaTabela 21: Interface de entradas binárias

Exemplo de módulo dehardware

Canal de hardware Descrição

COM BI1 Disjuntor fechado

COM BI2 Disjuntor aberto

COM BI3 Desconector 1 fechado

COM BI4 Desconector 1 aberto

COM BI5 Chave de aterramento fechada

COM BI6 Chave de aterramento aberta

COM BI7 Desconector 2 fechado

COM BI8 Desconector 2 aberto

COM BI9 Disjuntor tipo truck fechado

COM BI10 Disjuntor tipo truck aberto

COM BI11 Proteção de falha de disjuntor de partida externa

COM BI12 Baixa de pressão do disjuntor

COM BI13 Mola carregada do disjuntor

COM BI14 MCB (para supervisão de falha de fusível)

Tabela continua na próxima página

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 75Manual de Aplicação

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Exemplo de módulo dehardware

Canal de hardware Descrição

BIO_3 BI1 Controle de ajuste do ângulo característico do relé(RCA)

BIO_3 BI2 Transportador recebido - RESCPSCH

BIO_3 BI3 Proteção do transportador recebido

BIO_3 BI4 Transportador recebido - DSOCPSCH

BIO_3 BI5...BI9 Não conectado

As saídas do IED são categorizadas como saídas de energia (POx) e saídas de sinal(SOx). As saídas de energia podem ser usadas para fechar e disparar os disjuntorese controles de interruptores. As saídas de sinais não são saídas pesadas. São usadaspara fins de alarme ou sinalização.

Tabela 22: Interface de saídas binárias

Exemplo de módulo dehardware

Canal de hardware Descrição

PSM BO1_PO Master Trip 1 (disjuntor aberto)

PSM BO2_PO Master Close (disjuntor fechado)

PSM BO3_PO Master Trip 2 (disjuntor aberto)

PSM BO4_PO Desconector 1 aberto

PSM BO5_PO Desconector 1 fechado

PSM BO6_PO Não conectado

PSM BO7_SO Não conectado

PSM BO8_SO Não conectado

PSM BO9_SO Partida comum

BIO_3 BO1_PO Desconector 2 aberto

BIO_3 BO2_PO Desconector 2 fechado

BIO_3 BO3_PO Ativação de backup

BIO_3 BO4_SO Transportador enviar - RESCPSCH

BIO_3 BO5_SO Operação comum

BIO_3 BO6_SO Transportador enviar - DSOCPSCH

BIO_3 BO7_SO Alarme de monitoramento do disjuntor

BIO_3 BO8_SO Alarme de supervisão de circuito

BIO_3 BO9_SO Envio da proteção do transportador

O IED mede os sinais analógicos necessários para as funções de proteção emensuração através de transformadores compatíveis isolados galvanicamente. Oscanais de entrada 1…4 dos transformadores compatíveis têm a finalidade de medira corrente e os canais 7...10 de medir tensão.

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

76 REF630Manual de Aplicação

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Tabela 23: Interface de entradas analógicas

Exemplo de módulo dehardware

Canal de hardware Descrição

AIM_2 CH1 Corrente de fase IL1

AIM_2 CH2 Corrente de fase IL2

AIM_2 CH3 Corrente de fase IL3

AIM_2 CH4 Corrente neutra I0

AIM_2 CH5 Não conectado

AIM_2 CH6 Não disponível

AIM_2 CH7 Tensão de fase UL1

AIM_2 CH8 Tensão de fase UL2

AIM_2 CH9 Tensão de fase UL3

AIM_2 CH10 Tensão neutra U0

3.4.4 Bloqueios de pré-processamento e sinais fixosA corrente analógica e sinais de tensão que chegam ao IED são processados porblocos de pré-processamento. Há dois tipos de blocos de pré-processamentobaseados em 20 amostras por ciclo e 80 amostras por ciclo. Todos os blocos defunção que funcionam em tempo de trabalho de 5 ms precisam de 80 amostras porciclo, ao passo que todo o restante precisa de 20 amostras por ciclo.

Um bloco de sinal fixo fornecendo uma saída TRUE lógica e uma saída FALSElógica tem sido usado. As saídas são conectadas internamente a outros blocosfuncionais quando há necessidade.

Mesmo se o ajuste AnalogInputType de um bloco SMAI estiverajustado em “Current”, o ajuste MinValFreqMeas ainda estávisível. Isso significa que o nível mínimo para amplitude decorrente é baseado em UBase. Como um exemplo, se UBase for 20kV, a amplitude mínima para corrente é 20000 X 10% = 2000 A.

3.4.5 Funções de controle

3.4.5.1 Controle do compartimento QCCBAY

O controle de compartimento é usado para lidar com a seleção da posição deoperador por compartimento. Fornece funções de bloqueio que podem serdistribuídas a diferentes aparatos dentro do compartimento. O controle decompartimento envia informações sobre a fonte autorizada para operar (PSTO, nasigla em inglês) e condições de bloqueio para outras funções dentro docompartimento, por exemplo, funções de controle de interruptores.

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3.4.5.2 Controle de equipamento SCILO, GNRLCSWI, DAXCBR, DAXSWI

O controle de aparelho inicializa e supervisiona a seleção e interruptoresapropriados nos aparelhos primários. Cada aparelho exige função deintertravamento, função de controle do interruptor e funções do aparelho.

Função de controle do disjuntorO disjuntor é controlado por uma combinação de funções de intertravamento deinterruptor (SCILO), controlador de interruptor (GNRLCSWI) e controlador dodisjuntor (DAXCBR).

A informação da posição do disjuntor e do caminhão está conectada ao DAXCBR.As lógicas de intertravamento para o disjuntor foram programadas para abrir aqualquer hora, desde que a pressão do gás de dentro do disjuntor esteja acima dolimite de lockout. O fechamento do disjuntor é sempre impedido se a pressão dogás de dentro do disjuntor estiver abaixo do limite de lockout ou se o caminhãoestiver aberto ou o tempo de carga da mola estiver acima do limite ajustado. Caso ointerruptor de aterramento esteja fechado, verifique se ambos os interruptores estãoabertos enquanto fecha o disjuntor.

A função SCILO verifica as condições de intertravamento e fornece sinais dehabilitação de fechamento e abertura. O sinal ativado é utilizado pelo bloco defunção GNRLCSWI que verifica o selecionador do lugar do operador antes defornecer o sinal final de abertura ou fechamento para a função DAXCBR.

Os estados aberto, fechado e indefinido do disjuntor são indicados no LHMI.

Interruptor 1, interruptor 2 e função de interruptor de aterramentoInterruptor 1, interruptor 2, e interruptor de aterramento são controlados por umacombinação das funções SCILO, GNRLCSWI e DAXSWI. Cada aparelho exigeum conjunto dessas funções.

As informações de posição dos interruptores e do interruptor de aterramento sãoconectadas às respectivas funções de DAXSWI pelas entradas binárias. As lógicasde intertravamento para o interruptor foram programas para que sejam abertas oufechadas somente se os outros três aparelhos, ou seja os disjuntores, o interruptorde aterramento e um dos interruptores, estiver aberto. O intertravamento para ointerruptor de aterramento depende da condição do disjuntor. Se o disjuntor estiveraberto, é possível abrir ou fechar o interruptor de aterramento a qualquer momento.Caso os interruptores estejam fechados, é necessário que os dois interruptoresestejam aberto.

A função SCILO verifica essas condições e fornece sinais de habilitação defechamento e abertura. O sinal ativado é utilizado pelo bloco de funçãoGNRLCSWI que verifica o selecionador do lugar do operador antes de fornecer osinal final de abertura ou fechamento para a função DAXCBR.

Os estados aberto, fechado e indefinido do interruptor 1, interruptor 2 e dointerruptor de aterramento são indicados no LHMI.

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

78 REF630Manual de Aplicação

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A condição de intertravamento para o interruptor pode ser diferentecaso o seccionador de barra estiver disponível no sistema.

DESLIGADOR DE CONTROLE 1

DESLIGADOR DE CONTROLE 2

CONTROLE DO INTERRUPTOR DE ATERRAMENTO

Lógica de

intertravamento

Lógica de

intertravamento

Lógica de

intertravamento

Aberto DC 1

Fechado DC 1

Aberto DC 2

Fechado DC 2

ES aberto

Es fechado

DC2 aberto

DC2 fechado

DC1 aberto

DC2 fechado

GUID-3FEC4A93-BFE0-4386-8091-0D83339E19EE V1 PT

Figura 26: Controle do dispositivo

3.4.5.3 Religamento automático DARREC

A maioria das falhas de linha geral de tensão média são transitórias eautomaticamente removidas pela desenergização momentânea da linha, em que oresto das falhas, 15 a 20%, é removido pelas interrupções mais longas. Adesenergização do local da falha por um período desejado é implementada pelosrelés ou função de religamento automático. O religamento automático é capaz deremover a maioria das falhas. Em caso de falha permanente, o religamento

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REF630 79Manual de Aplicação

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automático é seguido pelo disparo final. Uma falha permanente tem que serlocalizada e eliminada antes que o local da falha possa ser reativado.

O bloco de função proporciona cinco descargas programáveis para criação dereligamento automático com o tipo e duração desejados, por exemplo, umreligamento automático retardado e um de alta velocidade. A função consiste emseis linhas de iniciação individual INIT_1... A INIT 6 das quais as linhasINIT_1...4 são utilizadas na pré-configuração. É possível criar uma sequência dereligamento automático individual para cada entrada.

Nesta pré-configuração a função de religamento automático é iniciada (linhasINIT_1..4) da operação das funções de proteção. A função de religamentoautomático também permite a iniciação do início da função de proteção, então abrao disjuntor (OPEN CB) e realize a última viagem rápida.

A função de religamento automático pode ser impedida com a entradaINHIBIT_RECL. Os sinais de operação da sobrecorrente de sequência negativa,descontinuidade de fase, falha à terra intermitente e trava da pressão do gás dodisjuntor são conectados à entrada INHIBIT_RECL. Entrada modificada de moladisponível do disjuntor na entrada binária COM_101 BI13 é utilizada para verificaro status de 'pronto' do disjuntor antes do religamento automático. O sinal deimpedimento de religamento automático da proteção de sobrecarga térmica éconectado à entrada BLK_THERM.

As saídas que descrevem o comando de fechamento (religamento) ao disjuntor, umreligamento automático sem êxito e bloqueio de religamento automático (CLOSECB, UNSUC_AR, e LOCKED) são conectadas aos registros binários. Aonde oreligamento automático estiver como pronto, o religamento automático emprogresso e as saídas de bloqueio de religamento automático (READY, INPRO eLOCKED) são conectados à indicação em LED em LHMI.

O status indicando o estado em aberto do disjuntor está conectado às entradasCB_POS. Com esta conexão, o ajuste é CB closed Pos status = FALSO.

A saída CLOSE CB é utilizada para o fechamento do disjuntor. Antes que qualquersinal de religamento automático esteja ativado, o bloco de função verifica o status'pronto' do disjuntor.

Se um alimentador industrial utiliza cabos, pode não seraconselhável utilizar o religamento automático, já que as falhas decabo não são transitórios, mas permanente.

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

80 REF630Manual de Aplicação

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OU

OU

OU

OU

OU

Fechado CB

Disjuntor

aberto

Disjuntor

fechado

Disjuntor

aberto

Disjuntor

fechado

Controle do disjuntor

Lógica de

Intertravamento

GUID-757E04BC-4814-41E3-AD7A-A401978F692D V1 PT

Figura 27: Religamento automático

3.4.6 Funções de proteção

3.4.6.1 Detecção de partida da corrente trifásica

A configuração inclui uma função de detecção de partida da corrente trifásica. Afunção pode ser utilizada para aumentar, normalmente em dobro, o valor inicialestabelecido do estágio da sobrecorrente não-direcional (OC) durante a condição departida. Isso é feito pela entrada ENA_MULT e Start value Mult (Mult. do valor departida) ajuste nos blocos de função correspondentes. O ajuste do multiplicadorpadrão é 1.0.

3.4.6.2 Proteção contra sobrecorrente não direcional PHxPTCO

As funções de sobrecorrente não-direcional trifásica são utilizadas para a fasesimples não-direcional, sobrecorrente bifásica ou trifásica e proteção contra curto--circuitos com o tempo definido ou diversas características (IDMT) de tempomínimo definido inverso. A operação do estágio é com base nos três princípios demedição: valores DFT, RMSou pico a pico.

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 81Manual de Aplicação

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A configuração inclui quatro variantes das funções de sobrecorrente não--direcionais: alto 1, alto 2, baixo e instantâneo. O conjunto de correntes trifásicas,I3P, é conectado às entradas. A função de partida pode aumentar o valor inicial decada função de sobrecorrente.

Um sinal de operação comum e inicial de todas as quatro funções de sobrecorrentenão-direcionais é conectado ao portão OR para formar um sinal combinado deoperação de sobrecorrente não-direcional e inicial que é utilizada para forneceruma indicação em LED em LHMI. Também separe o início e a operação de todasas quatro funções OC são conectadas ao registo de perturbação.

3.4.6.3 Proteção de sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC

Duas ocasiões de detecção de sobrecorrente de sequência negativa são fornecidas,para proteção contra fase simples, carga desequilibrada ou tensão de alimentadorassimétrico. O conjunto de correntes trifásicas, I3P, é conectado às entradas.

Um sinal de operação comum e inicial de ambas as funções NSPTOC é conectadoà porta OR para formar um sinal combinado de operação de sobrecorrente desequência negativa e inicial que é utilizada para fornecer uma indicação em LEDLHMI. Separe também os sinais iniciais e de operação da função NSPTOCconectados ao registo de perturbação.

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

82 REF630Manual de Aplicação

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OPERADORCOMUM

SEQUÊNCIA NEGATIVA DE PROTEÇÃO DE CORRENTE

PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE NÃO-DIRECIONAL E INDICAÇÃO DE PARTIDA

OPERADORCOMUM

GUID-9B29C6CC-AC89-434C-A190-224D080CA774 V2 PT

Figura 28: Proteção de sobrecorrente de sequência negativa e sobrecorrentenão-direcional

3.4.6.4 Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC

As funções de proteção de descontinuidade de fase são utilizadas para a proteçãocontra os condutores de fase quebrados nas redes de distribuição. Característica detempo definido (DT) é sempre utilizada. A operação do estágio é feita com base narelação da 2ª frequência harmônica e fundamental de correntes de fase.

O conjunto de correntes trifásicas, I3P, é conectado às entradas. Os sinais deoperação e iniciais são utilizados para acionar um registro de perturbação efornecer uma indicação LED em LHMI.

3.4.6.5 Proteção de falha à terra não direcional EFxPTOC

As funções de proteção falha à terra não-direcional são utilizadas para proteção sobas condições de falha à terra com as características de tempo definido (DT) ou detempo mínimo definido inverso (IDMT) quando apropriado.

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A operação do estágio tem como base os três princípios de medição: valores DFT,RMS ou pico a pico. A configuração inclui as funções de corrente não-direcionalem estágio alto. O conjunto de correntes trifásicas, I3P, é conectado às entradas.

Os sinais iniciais e de operação da função não-direcional em estágio alto sãoconectados ao registo de perturbação.

3.4.6.6 Proteção contra falha à terra direcional DEFxPDEF

As funções de proteção de falha à terra direcional são utilizadas para proteção defalha à terra direcional com as características de tempo definido (DT) ou de tempomínimo definido inverso (IDMT) quando apropriado.

A operação do estágio tem como base os três princípios de medição: valores DFT,RMS ou pico a pico.

A configuração inclui quatro variantes de função de proteção de falha à terradirecional: alto, baixo 1, baixo 2 e baixo 3. A proteção de falha à terra direcional debaixo estágio está configurada para operar em direções para frente, inverso e parafrente respectivamente. O conjunto de correntes e tensão trifásicas, I3P e U3P, sãoconectadas às entradas. Um estágio é utilizado como um estágio sensível não--direcional.

O controle do angulo de características do IED pode ser feito pela entrada bináriaBIO_3 BI1. Um sinal de operação comum e inicial de todas as quatro falhas à terradirecionais é conectado ao portão OR para formar um sinal combinado de operaçãode falha à terra direcional e inicial que são utilizadas adicionalmente para ativar umregistro de perturbação e para fornecer uma indicação em LED em LHMI.

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

84 REF630Manual de Aplicação

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OU

PROTEÇÃO CONTRA FALHA À TERRA DIRECIONAL

GUID-A96B2BE5-4A13-4FF3-9BF5-F750B494DC63 V1 PT

Figura 29: Proteção de falta à terra direcional

3.4.6.7 Proteção de sobretensão trifásica PHPTOV

A função de proteção de sobretensão trifásica está projetada para ser utilizada naproteção de sobretensão fase-fase ou fase-terra com tempo definido oucaracterísticas de diversos tempos mínimos definidos inversos (IDMT).

A configuração inclui três ocasiões de blocos de função de sobretensão. O conjuntode tensão trifásicas, U3P, é conectado às entradas.

Um sinal de operação comum e inicial de todas as três ocasiões de proteção desobretensão de fase é conectado ao portão OR para formar um sinal combinado deoperação de sobretensão de fase e inicial que são utilizados adicionalmente paraativar um registro de perturbação e para fornecer uma indicação em LED emLHMI.

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 85Manual de Aplicação

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3.4.6.8 Proteção de subtensão trifásica PHPTUV

A função de proteção de subtensão trifásica está projetada para ser utilizada naproteção de sobretensão fase-fase ou fase-terra com tempo definido oucaracterísticas de diversos tempos mínimos definidos inversos (IDMT).

A configuração inclui três ocasiões de blocos de função de proteção de subtensão.O conjunto de tensão trifásicas, U3P, é conectado às entradas. A proteção desubtensão está bloqueada em caso de detecção de falha de fusível.

Um sinal de operação comum e inicial de todas as três ocasiões de proteção desubtensão de fase é conectado ao portão OR para formar um sinal combinado deoperação de subtensão de fase e inicial que são utilizados adicionalmente paraativar um registro de perturbação e para fornecer uma indicação em LED emLHMI.

OU

OU

PROTEÇÃO CONTRA SUBTENSÃO

PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÃO

GUID-9154CC42-7BAC-4E2F-82C2-1CFD2163BBDC V1 PT

Figura 30: Proteção contra sobretensão e subtensão

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

86 REF630Manual de Aplicação

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3.4.6.9 Proteção contra sobretensão trifásica residual PHPTOV

Os blocos de função de sobretensão residual operam com as características detempo definido (DT). O conjunto de tensão trifásicas, U3P, é conectado àsentradas. A configuração inclui três ocasiões de blocos de proteção de sobretensãoresidual.

Um sinal de operação comum e inicial de todas as três ocasiões de proteção desobretensão residual é conectado ao portão OR para formar um sinal combinado deoperação de sobretensão residual e inicial que são utilizados adicionalmente paraativar um registro de perturbação.

Uma indicação comum em LED é proporcionado em LHMI para sobretensãoresidual e de fase.

PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÃO RESIDUAL

PROTEÇÃO DE FALHA À TERRA NÃO DIRECIONAL

OU

GUID-DFD12114-1F1F-4FF6-AC2F-AC08A75A6B64 V1 PT

Figura 31: Proteção de falha à terra de sobretensão e não-direcional residual

3.4.6.10 Proteção de distância DSTPDIS

A proteção de distância tem três zonas de impedância configuráveis e flexíveis paraproteção (Z1, Z2 e Z3) e duas zonas de impedância para programas de religamentoautomático (AR1 e AR2).

O conjunto de correntes e tensão trifásicas, U3P e correntes de fase, são conectadasàs entradas. As entradas I3P_PAR e I3P_REF são conectadas ao sinal fixoGRP_OFF à medida que não são necessárias com a configuração presente. Aproteção de distância é bloqueada em caso de falha de fusível.

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 87Manual de Aplicação

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As zonas AR são ativadas somente se a AR_ZONES estiverconectada à AR_ZONES a partir da função de religamentoautomático e o religamento automático estiver ON.

Os sinais de operação e inicial de todas as cinco zonas junto com GFC estãoconectados ao portão OR para formar um sinal de operação de proteção à distânciae inicial utilizado para proporcionar uma indicação comum LED em LHMI. Separeos sinais de operação e inicial de todas as cinco zonas junto com o CFC que sãoutilizados para acionar o registro de perturbação.

A parte real e a imaginária do valor de impedância de falha para a zona Z1 éconectada ao registro de perturbação.

3.4.6.11 Interruptor automático na lógica de falha CVRSOF

O CVRSOF é utilizado como um complemento à proteção de distância paraacelerar a operação da proteção, garantindo uma viagem rápida quando o disjuntorestiver fechado durante a falha. A função foi configurada para iniciar a operação nomomento do recebimento para início a partir do GFC de proteção à distância.

O conjunto de tensão trifásicas, U3P e I3P, é conectado às entradas. A função foibloqueada quando o religamento automático está em progresso.

O sinal de operação do CVRSOF está conectado à indicação LED em LHMI etambém para acionar o registro de perturbação.

3.4.6.12 Lógica de aceleração local DSTPLAL

DSTPLAL é uma função complementar para a função de proteção de distância.Não é intencionado para uso autônomo. O DSTPLAL permite a remoção rápida dafalha independentemente da localização da mesma no alimentador protegidoquando nenhum canal de comunicação estiver disponível entre os terminais locais eremotos. O DSTPLAL não pode substituir totalmente a lógica do programa decomunicação. O DSTPLAL pode ser controlado ou pelo religamento automático(lógica da extensão da zona) ou pelo monitoramento da perda das correntes decarga (perda da lógica de carga). Ambos os modos de operação podem serhabilitados independentemente.

O conjunto de correntes trifásicas, I3P, é conectado às entradas. A zona deextrapolação, que é utilizada para aceleração, é conectada à extensão de zona eperda das entradas de carga EX_ACC e LOSSLOAD_ACC respectivamente. Osinal de início da zona não-direcional é conectado à entrada NONDIR_ST. Emcaso de o tempo de recuperação estabelecido da função religamento automáticoexpirar antes que a falha seja removida, o sinal NONDIR_ST bloqueia a ativaçãoda aceleração de zona. Isso garante que o desarme acelerado seguido pela iniciaçãode AR não seja repetido para a mesma falha, independentemente do ajuste detempo de recuperação e o alcance da zona de sobrealcance conectados à EX_ACC.

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

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Caso contrário, isso pode levar ao bombeamento do disjuntor, ou seja, a repetiçãoda primeira tentativa sem poder completar a sequência AR desejada.

Os sinais de operação, OP_LOSSLOAD e OP_Z_EXTN, são conectados aoregistro de perturbação. Essas saídas junto com outros sinais de operação dasfunções de suporte de distância são conectadas ao bloco OR para a partir de umsinal de operação combinada das funções de suporte de distância.

3.4.6.13 Lógica do esquema de comunicação para proteção à distânciaDSOCPSCH

Para realizar uma remoção de falha instantânea independente da localização defalha no alimentador protegido, uma lógica de comunicação do programaDSOCPSCH é fornecida.

Existem diferentes tipos de programas de comunicação disponíveis.

• Interdisparo direto (DUTT)• Sobtensão permitida (PUTT)• Sobrecarga permitida (POTT)• Bloqueio de comparação direcional (DCB)

A programação de desbloqueio de comparação direcional (DCUB) pode tambémser fornecida complementando as programações permitidas pela lógica adicionalchamada função de desbloqueio, que também pode ser inclusa na DSOCPSCH.

Se o programa de sobrecarga permitida é utilizado, algumas condições de sistemasde energia exigem circuitos de lógica especial adicional, como lógica inversa dacorrente e lógica de alimentação fraca (WEI) para a proteção de distância CRWPSCH.

A entrada BLK_CS conectada ao sinal de operação da lógica inversa de corrente éutilizada para bloquear o sinal de envio da transportadora da zona de sobrecarga. Éaplicável no programa de bloqueio de comparação direcional (DCB) e osprogramas de sobrecarga permitida (POTT).

A entrada CSBLK conectada ao sinal de início da zona de inspeção reversa Z3 éconectada ao programa de bloqueio de comparação direcional (DCB) para criar umsinal de envio da transportadora CS.

A entrada CACC conectada ao sinal de início da zona de sobrecarga Z2 é utilizadano programa de sobcarga permitida (PUTT) e no programa de bloqueio decomparação direcional (DCB).

A entrada CSOR conectada ao sinal de início da zona de sobrecarga Z2 é utilizadano programa de sobrecarga permitida (POTT).

A entrada CSUR conectada ao sinal de início da zona de sobrecarga Z1 é utilizadano programa de interdisparo direto (DUTT) e no programa de sobcarga permitida(PUTT). Também pode ser utilizado no programa de sobrecarga permitida (POTT).

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REF630 89Manual de Aplicação

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A entrada CR é um sinal recebido da transportadora do IED disponível naextremidade oposta do alimentador pela entrada binária BI0_3 BI4.Semelhantemente, a entrada CRG é um sinal de proteção da transportadorautilizado no programa de desbloqueio de comparação direcional (DCUB)disponível do IED na extremidade oposta do alimentador pela entrada bináriaBI0_3 BI3.

A saída CS é um sinal de envio de transportadora, envio ao IED disponível naextremidade oposta do alimentador e envio pela saída binária BI0_3 SO3.

O sinal de operação OPERATE junto com a proteção de transportadora recebida, atransportadora DSOCPSCH recebeu e os os sinais de envio de transportadoraDSOCPSCH disponíveis na entrada binária BI0_3 BI3, BI0_3 BI4 e saída bináriaBI0_3 SO3 são conectados ao registro de perturbação.

A saída OPERATE junto com outros sinais de operação das funções de suporte dedistância são conectadas ao bloco OR para formar um sinal de operação combinadadas funções de suporte de distância.

3.4.6.14 Inversão de corrente e lógica de alimentação weak-end paraproteção de distância CRWPSCH

A lógica de comunicação do programa para proteção de distância (DSOCPSCH)pode exigir lógicas adicionais para operar corretamente em todas as condiçõespossíveis de sistema de energia. Essas lógicas incluem, por exemplo, a lógicainversa da corrente e a lógica de alimentação fraca que são combinadas ao bloco defunção CRWPSCH.

A principal finalidade da lógica inversa da corrente é prevenir operação indesejadada proteção de distância. Paralelamente com as aplicações do alimentador, adireção da corrente de falha em um alimentador saudável pode ser modificadaquando o disjuntor do alimentador com falha abrir para remover a falha. Isso podeconduzir a operações indesejadas da proteção de distância em um alimentadorparalelo saudável quando a lógica de comunicação de programa (DSOCPSCH)com programa de sobrecarga permitida for utilizada.

Os programas de comunicação permitida podem operar somente quando a funçãode proteção no terminal remoto puder detectar a falha. A detecção necessita de umacorrente de falha mínima. Se tal corrente não estiver disponível em razão da fonteremota muito fraca, a lógica de alimentação fraca pode ser utilizada para superar asituação e acionar o interruptor de extremidade remota.

O conjunto de tensão trifásicas, U3P, é conectado às entradas.

A entrada BLK_IRV conectada aos sinais de início das zonas direcionais Z1 e Z2 éutilizada para bloquear a ativação da saída OPR_IRV. A entrada BLK_WEI1conectada aos sinais de entrada do sinal de entrada não-direcional do GFC éutilizada para bloquear o sinal de operação da lógica WEI. A entrada IRV éconectada à zona de inspeção inversa Z3 para reconhecer que a falha está nadireção inversa, ou seja, no alimentador paralelo. A entrada CR está conectada ao

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sinal recebido da transportadora. Isso é obtido da lógica de comunicação deprograma da proteção de distância (DSOCPSCH). A entrada CB_OPEN éconectada à entrada binária COM_101 BI2.

A saída OPR_IRV indica a detecção inversa da corrente e é utilizada na lógica decomunicação de programação da proteção de distância (DSOCPSCH) parabloquear o envio do sinal de envio da transportadora (CS) e bloquear a ativação dasaída OPERATE da lógica de comunicação.

O OPR_WEI é conectado ao registro de perturbação e também ao bloco OR de umsinal de operação combinada das funções de suporte de distância.

DISTÂNCIA DE PROTEÇÃO INTERRUPTOR PARA FALHAS

ACELERAÇÃO DISTÂNCIA

Recebimento do transportador

GUID-A74805F2-6711-41F0-8D0C-22C6AA86CE72 V1 PT

Figura 32: Proteção de distância

3.4.6.15 Lógica do esquema de comunicação para proteção de contracorrente residual RESCPSCH

Para realizar uma remoção de falha instantânea independente da localização defalha no alimentador protegido, uma lógica de comunicação do programaRESCPSCH é fornecida.

Existem diferentes tipos de programas de comunicação disponíveis.

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• Interdisparo direto (DUTT)• Sobtensão permitida (PUTT)• Sobrecarga permitida (POTT)• Bloqueio de comparação direcional (DCB)

A programação de desbloqueio de comparação direcional (DCUB) pode tambémser fornecida complementando as programações permitidas pela lógica adicionalchamada função de desbloqueio, que também pode ser inclusa na RESCPSCH.

Se o programa de sobrecarga permitida é utilizado, algumas condições de sistemasde energia exigem circuitos de lógica especial adicional, como lógica inversa dacorrente e lógica de alimentação fraca (WEI) para proteção de sobrecorrenteresidual RCRWPSCH.

A entrada BLK_CS conectada ao sinal de operação da lógica inversa de corrente éutilizada para bloquear o sinal de envio da transportadora da função de sobrecarga.É aplicável no programa de bloqueio de comparação direcional (DCB) e osprogramas de sobrecarga permitida (POTT).

A entrada CSBLK conectada ao sinal de início da função de sobrecorrente residualde inspeção inversa é conectada ao programa de bloqueio de comparaçãodirecional (DCB) para criar um sinal de envio da transportadora CS.

A entrada CACC conectada ao sinal de início da função de sobrecorrente residualda sobrecarga é utilizada no programa de sobcarga permitida (PUTT) e noprograma de bloqueio de comparação direcional (DCB).

A entrada CSOR conectada ao sinal de início da função de sobrecorrente residualda sobrecarga é utilizada no programa de sobrecarga permitida (POTT).

A entrada CSUR conectada ao sinal de início da função de sobrecorrente residualda sobrecarga é utilizada no programa de interdisparo direto (DUTT) e noprograma de sobcarga permitida (PUTT). Também pode ser utilizado no programade sobrecarga permitida (POTT).

A entrada CR é um sinal recebido da transportadora do IED disponível naextremidade oposta do alimentador pela entrada binária BI0_3 BI2.Semelhantemente, a entrada CRG é um sinal de proteção da transportadorautilizado no programa de desbloqueio de comparação direcional (DCUB) e está doIED disponível na extremidade oposta do alimentador pela entrada binária BI0_3 BI3.

A saída CS é um sinal de envio de transportadora, envio ao IED disponível naextremidade oposta do alimentador e envio pela saída binária BI0_3 SO1.

O sinal de operação OPERATE junto com a proteção de transportadora recebida, atransportadora RESCPSCH recebeu e os sinais de envio de transportadoraRESCPSCH disponíveis na entrada binária BI0_3 BI3, BI0_3 BI4 e saída bináriaBI0_3 SO3 são conectados ao registro de perturbação. .

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92 REF630Manual de Aplicação

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A saída OPERATE junto com outros sinais de operação das funções de suporte dedistância são conectadas ao bloco OR para formar um sinal de operação combinadadas funções de suporte de distância.

3.4.6.16 Inversão de corrente e lógica do esquema de comunicação paracontra corrente residual RCRWPSCH

A lógica de comunicação do programa para proteção de sobrecorrente residual(RESCPSCH) pode exigir lógicas adicionais para operar corretamente em todas ascondições possíveis de sistema de energia. Tais lógicas incluem, por exemplo, alógica inversa da corrente e a lógica de alimentação fraca que são combinadas aobloco de função CRWPSCH.

A principal finalidade da lógica inversa da corrente é prevenir operação indesejadada proteção de distância. Paralelamente com as aplicações do alimentador, adireção da corrente de falha em um alimentador saudável pode ser modificadaquando o disjuntor do alimentador com falha abrir para remover a falha. Isso podeconduzir a operações indesejadas da proteção de distância em um alimentadorparalelo saudável quando a lógica de comunicação de programa (RESCPSCH) comprograma de sobrecarga permitida for utilizada.

Os programas de comunicação permitida podem operar somente quando a proteçãono terminal remoto puder detectar a falha. A detecção necessita de uma corrente defalha mínima. Se tal corrente não estiver disponível em razão da fonte remotamuito fraca, a lógica de alimentação fraca pode ser utilizada para superar a situaçãoe acionar o interruptor de extremidade remota.

O conjunto de tensão trifásicas, U3P, é conectado às entradas.

A entrada BLK_IRV conectada aos sinais de início da função de sobrecorrenteresidual direcional é utilizada para bloquear a ativação da saída OPR_IRV. Aentrada BLK_WEI1 conectada aos sinais de entrada da função de sobrecorrenteresidual não-direcional é utilizada para bloquear o sinal de operação da lógicaWEI. A entrada IRV é conectada à função de sobrecorrente residual de inspeçãoinversa para reconhecer que a falha está na direção inversa, ou seja, no alimentadorparalelo. A entrada CR está conectada ao sinal recebido da transportadora. Isso éobtido da lógica de comunicação da proteção de sobrecorrente residual(RESCPSCH). A entrada CB_OPEN é conectada à entrada binária COM_101 BI2.

A saída OPR_IRV indica a detecção inversa da corrente e é utilizada na lógica decomunicação de programação da proteção de sobrecorrente residual (DSOCPSCH)para bloquear o envio do sinal de envio da transportadora (CS) e bloquear aativação da saída OPERATE da lógica de comunicação.

O OPR_WEI é conectado ao registro de perturbação e também conectdo ao blocoOR de um sinal de operação combinada das funções de suporte de distância.

A saída ECHO de CRWPSCH e RCRWPSCH é conectada ao blocoOR para formar um sinal de segurança de transportadora para o

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REF630 93Manual de Aplicação

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IED disponível na extremidade oposta do alimentador e envio pelasaída binária BI0_3 SO6.

3.4.6.17 Proteção de sobrecarga térmica T1PTTR

A função de proteção de sobrecarga térmica trifásica é utilizada para proteçãotérmica de cabos de energia trifásica e linhas superaquecidas. Tem limites detemperatura ajustável para interrupção de disparo, alarme e religamento. O modelotérmico aplicado utiliza um constante de tempo e o princípio de medição decorrente RMS verdadeira.

O sinal de operação da proteção de sobrecarga térmica é adicionalmente utilizadopara acionar o registro de perturbação. Tanto para o sinal de operação quanto dealarme fornece uma indicação LED em LHMI.

enviarTransportador

Proteção do

PROTEÇÃO DE DISTÂNCIA

OPERAÇÃOCOMUM

Transportador

transportadorPROTEÇÃO DE DESCONTINUIDADE DE FASE

PROTEÇÃO DE SOBRECARGA TÉRMICA

OPERAÇÃOCOMUM

OPERAÇÃOCOMUM

Recebimento do

Envio da proteção do transportador

GUID-8B094D7E-1A5C-4F77-8213-CB135B8DFC1D V2 PT

Figura 33: Reversão de corrente e lógica de comunicação de esquema(sobrecorrente residual), descontinuidade de fase e proteçãocontra sobrecarga térmica

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

94 REF630Manual de Aplicação

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3.4.6.18 Proteção contra falhas do disjuntor CCBRBRF

A função é ativada pelo comando de operação comum das funções de proteção. Afunção do disjuntor contra falhas emite um comando de segurança de disparo paradisjuntores adjacentes, caso o disjuntor principal falhe ao disparar para ocomponente protegido. A segurança de disparo é conectada à saída binária BIO_3PO3.

Uma falha do disjuntor é detectada na medição da corrente ou na detecção do sinalde disparo. A função também fornece um redisparo. O redisparo é utilizado juntocom o disparo principal e é ativado antes do sinal de disparo de segurança sergerado caso o interruptor principal falhe no momento da abertura. O redisparo éutilizado para aumentar a confiança operacional do disjuntor.

3.4.6.19 TRPPTRC - Lógica de disparo

O disparo lógico foi configurado para proporcionar um sinal de disparo da duraçãoexigida. O circuito de disparo abre o disjuntor

• Recebimento do sinal de operação da função de proteção ou• Recebimento de sinal da proteção contra falhas no disjuntor.

Dois sinais principais de disparo estão disponíveis na saída binária PSM PO1 ePSM PO3.

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 95Manual de Aplicação

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DISPARO MESTRE

PROTEÇÃO DE FALHA DE FREIO

Inicio comum

Operação comum

Ativação de backup

para disjuntor

OU

GUID-9C15DB69-98E5-49EB-836A-CF0B247D2DF4 V1 PT

Figura 34: Lógica de disparo e proteção contra falha do disjuntor

3.4.6.20 Sinal de alarme combinado operar e começar

As saídas de operação de todas as funções de proteção estão combinadas no portãoOR para conseguir uma saída de Operação comum. Este sinal de operação comumestá conectado ao disparo lógico. Está também disponível como uma saída bináriade alarme, BIO_3_SO2, com um retardo de alarme mínimo ajustável de 80 ms.Uma saída de Início comum também é derivada das saídas iniciais de funções deproteção combinadas com o portão OR. A saída está disponível como uma saídabinária de alarme PSM SO3 com um retardo de alarme mínimo ajustável de 80 ms.

3.4.6.21 Outras saídas e sinais de alarme

• Alarme combinado da função de monitoração do disjuntor disponível na saídabinária BIO_3 SO4

• Alarme combinado de várias funções de supervisão disponíveis na saídabinária BIO_3 SO5

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

96 REF630Manual de Aplicação

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3.4.7 Funções de supervisão

3.4.7.1 Supervisão de circuito de trip TCSSCBR

As duas ocasiões de função de supervisão do circuito de disparo são utilizadas parasupervisionar a Viagem principal 1 e a Viagem principal 2. A função supervisionacontinuamente o circuito de disparo e um alarme é emitido em caso de falhas deum circuito de disparo. A função não executa a supervisão, mas é utilizada comoajuda para a configuração.

A função proporciona uma indicação pela LED no LHMI na detecção de qualquerfalha de circuito de disparo. Para prevenir alarmes indesejados, a função ébloqueada quando o disjuntor é aberto e um dos sinais de operação de função deproteção está ativo.

À parte das duas ocasiões anteriores, outra ocasião de supervisão de circuito dedisparo é utilizada para verificar o funcionamento apropriado do circuito fechadodo disjuntor. Esta função é bloqueada quando o disjuntor está na posição fechada.Um alarme de disparo comum de todas as três ocasiões de uma supervisão decircuito de disparo é conectado a um portão OR para formar uma alarme desupervisão de circuito de disparo combinado que é utilizado para iniciar o registrode perturbação e fornecer uma indicação em LED no LHMI.

3.4.7.2 Supervisão do circuito de corrente e falha de fusível SEQRFUF,CCRDIF

A falha de fusível e as funções de supervisão de circuito de corrente proporcionamo alarme em caso de falha nos circuitos secundários entre o transformador detensão e o transformador de corrente e o IED respectivamente. O conjunto decorrentes e tensão trifásicas, I3P e U3P, são conectadas às entradas.

Um alarme é disponível na falha dos circuitos secundárias. Os alarmes sãoregistrados pelo registro de perturbação.

3.4.7.3 Monitoramento da condição do disjuntor SSCBR

A função de monitoramento de condição de disjuntor verifica a saúde do disjuntor.O status do disjuntor é conectado à função pelas entradas binárias. A funçãotambém exige a entrada de lockout de pressão e entrada modificada de eletricidadepela entrada binária COM_101.BI12 e COM_101.BI13 respectivamente. Asdiversas saídas de alarme da função são combinadas no portão OR para criar umalarme de monitoramento de disjuntor principal, que está disponível na saídabinária BIO_3 SO4.

Todos os alarmes são conectados separadamente ao registro binário e um alarmecombinado está disponível como uma indicação pelo LED no LHMI.

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 97Manual de Aplicação

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CONDIÇÃO DE MONITORAMENTO DO DISJUNTOR

Alarme monitor do disjuntor

Supervisãode circuitode alarme

ALARME DE SUPERVISÃO

SUPERVISÃO DE FALHA DE FUSÍVEL

SUPERVISÃO DE CIRCUITO DE CORRENTE

CB Open

CB Fechado

SUPERVISÃO DO CIRCUITO DE DISPARO

CB Aberto

CB Aberto

Disparo do disjuntor 1

Disparo do disjuntor 2

CB Fechado

Mola carregada do disjuntor

Baixa pressãodo disjuntor

MCB para supervisão de falha de fusível

GUID-93753FF5-0E73-45D1-8698-8836383D3F1D V2 PT

Figura 35: Monitoramento da condição do disjuntor e supervisão de circuitode medição de corrente, circuito de desarme e falha de fusível

3.4.8 Medição e funções de gravações analógicasAs quantidades medidas nestas configurações são:

• Sequência de corrente• Sequência de tensão• Tensão residual• Corrente residual• Energia• Corrente de fase• Tensão de fase• Tensão de linha• Energia com frequência

As quantidades medidas podem ser visualizadas no menu de medição em LHMI.

Todos os canais de entrada analógica são conectadas ao registro de perturbaçãoanalógica. Quando quaisquer um desses valores analógicos violam os limites

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

98 REF630Manual de Aplicação

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limiares superiores e inferiores, a unidade de registro é disparada que por sua vezregistrará todos os sinais conectados ao registrador.

Tabela 24: Sinais conectados ao gravador analógico A1RADR

Identificação docanal

Descrição

Canal 1 Corrente de fase A

Canal 2 Corrente de fase B

Canal 3 Corrente de fase C

Canal 4 Corrente de neutro

Canal 5 Tensão de fase A

Canal 6 Tensão de fase B

Canal 7 Tensão de fase C

Canal 8 Tensão neutra

Os dados conectados aos canais analógicos contém 20 amostras porciclo.

Tabela 25: Sinais conectados ao gravador analógico A4RADR

Identificação do canal DescriçãoCanal 31 Parte real da impedância p-p/3p da zona 1

Canal 32 Parte imaginária da impedância p-p/3p da zona 1

Canal 33 Parte real da primeira impedância p-e loop da zona 1

Canal 34 Parte imaginária da primeira impedância p-e loop da zona 1

Canal 35 Parte real da segunda impedância p-e loop da zona 1

Canal 36 Parte imaginária da segunda impedância p-e loop da zona 1

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 99Manual de Aplicação

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GRAVADOR DE DISTÚRBIOS

MEDIÇÕES

GUID-ACACC65B-2662-45F0-8FA6-DFEBF1A9DB5F V1 PT

Figura 36: Medição e gravações analógicas

3.4.9 Gravação binária e configuração do LED

Todas as saídas iniciais e de operação das respectivas funções de proteção, diversosalarmes das funções de supervisão e importantes sinais das funções de controle ede proteção são conectadas ao registro binário. Em caso de falhas, o registrobinário é disparado que por sua vez registrará todos os sinais conectados aoregistrador.

Tabela 26: Sinais conectados ao gravador binário

Identificação do canal DescriçãoCanal 1 Bloqueio pela proteção de arranque

Canal 2 Início de estágio alto de sobrecorrente 1

Canal 3 Operação de estágio alto de sobrecorrente 1

Canal 4 Início de estágio alto de sobrecorrente 2

Canal 5 Operação de estágio alto de sobrecorrente 2

Tabela continua na próxima página

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100 REF630Manual de Aplicação

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Identificação do canal DescriçãoCanal 6 Início de estágio instantâneo de sobrecorrente

Canal 7 Operação de estágio instantâneo de sobrecorrente

Canal 8 Início de estágio baixo de sobrecorrente

Canal 9 Operação de estágio baixo de sobrecorrente

Canal 10 Início de falha de aterramento direcional, estágio alto

Canal 11 Operação de falha de aterramento direcional, estágio alto

Canal 12 Início de falha de aterramento direcional, estágio baixo 1

Canal 13 Operação de falha de aterramento direcional, estágio baixo 1

Canal 14 Início de falha de aterramento direcional, estágio baixo 2

Canal 15 Operação de falha de aterramento direcional, estágio baixo 2

Canal 16 Operação de sobrecarga térmica

Canal 17 Início do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 1

Canal 18 Operação do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 1

Canal 19 Início do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 2

Canal 20 Operação do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 2

Canal 21 Início de estágio alto de falha de aterramento

Canal 22 Operação de estágio alto de falha de aterramento

Canal 23 Início de falha de aterramento direcional, estágio baixo 3

Canal 24 Operação de falha de aterramento direcional, estágio baixo 3

Canal 25 Início da proteção de descontinuidade de fase

Canal 26 Operação da proteção de descontinuidade de fase

Canal 27 Início combinado da proteção de sobretensão de fase

Canal 28 Operação combinada da proteção de sobretensão de fase

Canal 29 Início combinado da proteção de subtensão de fase

Canal 30 Operação combinada da proteção de subtensão de fase

Canal 31 Início combinado da proteção de sobretensão residual

Canal 32 Operação combinada da proteção de sobretensão residual

Canal 33 Disjuntor fechado

Canal 34 O disjuntor está aberto

Canal 35 Religamento automático sem sucesso

Canal 36 Função de religamento automático bloqueada

Canal 37 Religamento através de religamento automático

Canal 38 Desarme de backup da proteção contra falha do disjuntor

Canal 39 Redisparo da proteção contra falhas no disjuntor

Canal 40 Alarme de circuito de desarme combinado

Canal 41 Falha do circuito de corrente

Canal 42 Falha de fusível

Canal 43 Início da zona 1 de proteção de distância

Canal 44 Operação da zona 1 de proteção de distância

Tabela continua na próxima página

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REF630 101Manual de Aplicação

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Identificação do canal DescriçãoCanal 45 Início da zona 2 de proteção de distância

Canal 46 Operação da zona 2 de proteção de distância

Canal 47 Início da zona 3 de proteção de distância

Canal 48 Operação da zona 3 de proteção de distância

Canal 49 Início da zona 1 AR de proteção de distância

Canal 50 Operação da zona 1 AR de proteção de distância

Canal 51 Início da zona 2 AR de proteção de distância

Canal 52 Operação da zona 2 AR de proteção de distância

Canal 53 Início de GFC de proteção de distância

Canal 54 Operação do GFC de proteção de distância

Canal 55 Operação do interruptor ligado para proteção de falha

Canal 56 Operação por extensão de zona

Canal 57 Operação a partir de DSOCPSCH

Canal 58 Operação a partir de RESCPSCH

Canal 59 Operação a partir de lógica WEI de CRWPSCH

Canal 60 Operação a partir de lógica WEI de RCRWPSCH

Canal 61 Operação por perda de carga

Canal 62 Transportador recebe de IED remoto - RESCPSCH

Canal 63 Proteção do transportador recebe de IED remoto

Canal 64 Transportador recebe de IED remoto - DSOCPSCH

Os LEDs são configurados para as indicações de alarme.

Tabela 27: LEDs configurados na página de alarme LHMI 1

Nº do LED Cor do LED DescriçãoLED 1 Amarelo Início combinado de proteção de distância

LED 1 Vermelho Operação combinada de proteção de distância

LED 2 Amarelo Partida combinada de OC

LED 2 Vermelho Operação combinada de OC

LED 3 Amarelo Partida combinada de NSOC

LED 3 Vermelho Operação combinada de NSOC

LED 4 Amarelo Partida combinada a partir do DEF

LED 4 Vermelho Operação combinada a partir do DEF

LED 5 Amarelo Partida combinada a partir do EF

LED 5 Vermelho Operação combinada a partir do EF

LED 6 Amarelo Início a partir da descontinuidade de fase

LED 6 Vermelho Operação a partir da descontinuidade de fase

LED 7 Amarelo Alarme de sobrecarga térmica

LED 7 Vermelho Operação a partir de sobrecarga térmica

Tabela continua na próxima página

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102 REF630Manual de Aplicação

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Nº do LED Cor do LED DescriçãoLED 8 Verde Religamento automático pronto

LED 8 Amarelo Religamento automático em andamento

LED 8 Vermelho Função de religamento automático bloqueada

LED 9 Vermelho Operação do interruptor ligado para lógica de falha

LED 10 Vermelho Operação de função de suporte à distância

LED 11 Amarelo Partida combinada de sobretensão

LED 11 Vermelho Operação combinada de sobretensão

LED 12 Amarelo Partida combinada de subtensão

LED 12 Vermelho Operação combinada de subtensão

LED 13 Amarelo Desarme de backup da função de proteção dodisjuntor

LED 13 Vermelho Redisparo da função de proteção do disjuntor

LED 14 Amarelo Supervisão de falha de fusível

LED 14 Vermelho Falha do circuito de corrente

LED 15 Vermelho Alarme de supervisão do circuito combinado

3.5 Pré-configuração D para seccionador da barra

3.5.1 AplicaçãoA funcionalidade do IED é projetada para ser usada par curto-circuito seletivo,sobrecorrente e proteção de falha de aterramento em um barramento seccionadorem sistemas de barramento duplo com um disjuntor tipo truck.

O objeto controlado pelo IED é o disjuntor tipo caminhão. Os estados aberto,fechado e indefinido do disjuntor são indicados no LHMI.

O intertravamento exigido é configurado no IED.

A pré-configuração inclui:

• Funções de controle• Funções de proteção da corrente• Funções de supervisão• Registradores de perturbação• Configuração dos LEDs• Funções de medição

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REF630 103Manual de Aplicação

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REF630 Pré-configuração D

Para Secionalizador de BarramentosGUID-CE8BEBCD-9D9B-4FE6-A9EF-AF4690339584 V1 PT

Figura 37: Diagrama de linha única para a pré-configuração D parabarramento seccionador

3.5.2 FunçõesTabela 28: Funções incluídas na pré-configuração D para barramento seccionador

Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSIProteção

Sobrecorrente trifásica não-direcional,estágio baixo

PHLPTOC 3I> 51P-1

Sobrecorrente trifásica não-direcional,estágio alto

PHHPTOC 3I>> 51P-2

Sobrecorrente trifásica não-direcional,estágio instantâneo

PHIPTOC 3I>>> 50P/51P

Falha à terra não-direcional, estágio baixo EFLPTOC I0> 51N-1

Falha à terra não-direcional, estágio alto EFHPTOC I0>> 51N-2

Falha à terra não-direcional, estágioinstantâneo

EFIPTOC I0>>> 50N/51N

Sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC I2> 46

Detecção de corrente de inrush trifásica INRPHAR 3I2f> 68

Falha no disjuntor CCBRBRF 3I>/I0>BF 51BF/51NBF

Lógica de disparo TRPPTRC E → S 94

Controle

Controle do cubículo QCCBAY CBAY CBAY

Interface de intertravamento SCILO 3 3

Disjuntor/controle do desconector GNRLCSWI E ↔ S CB/DC E ↔ S CB/DC

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Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSIDisjuntor DAXCBR E ↔ S CB E ↔ S CB

Supervisão e monitoramento

Monitoramento da condição do disjuntor SSCBR CBCM CBCM

Supervisão do circuito de trip TCSSCBR TCS TCM

Medições

Corrente trifásica CMMXU 3I 3I

Tensão trifásica (fase-terra) VPHMMXU 3Upe 3Upe

Corrente residual RESCMMXU I0 I0

Monitoramento de potência com P, Q, S,fator de energia, frequência

PWRMMXU PQf PQf

Corrente de sequência CSMSQI I1, I2 I1, I2

Voltagem de sequência VSMSQI U1, U2 V1, V2

Função do registrador de ruído

Canais analógicos 1-10 (amostras) A1RADR ACH1 ACH1

Canais binários 1-16 B1RBDR BCH1 BCH1

Canais binários 17-32 B2RBDR BCH2 BCH2

Canais binários 33-48 B3RBDR BCH3 BCH3

3.5.3 Interfaces de sinais de entrada/saídaTabela 29: Interface de entradas binárias

Exemplo de módulo dehardware

Canal dehardware

Descrição

COM BI1 Disjuntor fechado

COM BI2 Disjuntor aberto

COM BI3...BI8 Não conectado

COM BI9 Disjuntor tipo truck fechado

COM BI10 Disjuntor tipo truck aberto

COM BI11 Proteção de falha de disjuntor de partida externa

COM BI12 Baixa de pressão do disjuntor

COM BI13 Mola carregada do disjuntor

COM BI14 Não conectado

As saídas do IED são categorizadas como saídas de energia (POx) e saídas de sinal(SOx). As saídas de energia podem ser usadas para fechar e disparar os disjuntorese controles de interruptores. As saídas de sinais não são saídas pesadas. São usadaspara fins de alarme ou sinalização.

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 105Manual de Aplicação

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Tabela 30: Interface de saídas binárias

Exemplo de módulo dehardware

Canal dehardware

Descrição

PSM BO1_PO Master trip 1 (disjuntor aberto)

PSM BO2_PO Master close (disjuntor fechado)

PSM BO3_PO Master Trip 2 (disjuntor aberto)

PSM BO4_PO Não conectado

PSM BO5_PO Não conectado

PSM BO6_PO Não conectado

PSM BO7_SO Alarme de operação OC

PSM BO8_SO Alarme de operação EF

PSM BO9_SO Partida comum

BIO_3 BO1_PO Não conectado

BIO_3 BO2_PO Não conectado

BIO_3 BO3_PO Ativação de backup

BIO_3 BO4_SO Bloqueio de OC ascendentes

BIO_3 BO5_SO Operação comum

BIO_3 BO6_SO Não conectado

BIO_3 BO7_SO Alarme de monitoramento do disjuntor

BIO_3 BO8_SO Alarme de supervisão de circuito

BIO_3 BO9_SO Não conectado

O IED mede os sinais analógicos necessários para as funções de proteção emensuração através de transformadores compatíveis isolados galvanicamente. Oscanais de entrada 1…3 dos transformadores compatíveis têm a finalidade de medira corrente e os canais 7...9 de medir tensão.

Tabela 31: Interface de entradas analógicas

Exemplo de módulo dehardware

Canal dehardware

Descrição

AIM_2 CH1 Corrente de fase IL1

AIM_2 CH2 Corrente de fase IL2

AIM_2 CH3 Corrente de fase IL3

AIM_2 CH4 Não conectado

AIM_2 CH5 Não conectado

AIM_2 CH6 Não disponível

AIM_2 CH10 Não conectado

AIM_2 CH7 Tensão de fase UL1

AIM_2 CH8 Tensão de fase UL2

AIM_2 CH9 Tensão de fase UL3

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

106 REF630Manual de Aplicação

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3.5.4 Bloqueios de pré-processamento e sinais fixosA corrente analógica e sinais de tensão que chegam ao IED são processados porblocos de pré-processamento. Há dois tipos de blocos de pré-processamentobaseados em 20 amostras por ciclo e 80 amostras por ciclo. Todos os blocos defunção que funcionam em tempo de trabalho de 5 ms precisam de 80 amostras porciclo, ao passo que todo o restante precisa de 20 amostras por ciclo.

Um bloco de sinal fixo fornecendo uma saída TRUE lógica e uma saída FALSElógica tem sido usado. As saídas são conectadas internamente a outros blocosfuncionais quando há necessidade.

Mesmo se o ajuste AnalogInputType de um bloco SMAI estiverajustado em “Current”, o ajuste MinValFreqMeas ainda estávisível. Isso significa que o nível mínimo para amplitude decorrente é baseado em UBase. Como um exemplo, se UBase for 20kV, a amplitude mínima para corrente é 20000 X 10% = 2000 A.

3.5.5 Funções de controle

3.5.5.1 Controle do compartimento QCCBAY

O controle de compartimento é usado para lidar com a seleção da posição deoperador por compartimento. Fornece funções de bloqueio que podem serdistribuídas a diferentes aparatos dentro do compartimento. O controle decompartimento envia informações sobre a fonte autorizada para operar (PSTO, nasigla em inglês) e condições de bloqueio para outras funções dentro docompartimento, por exemplo, funções de controle de interruptores.

3.5.5.2 Controle do dispositivo

O controle de aparelho inicializa e supervisiona a seleção e interruptoresapropriados no disjuntor. O disjuntor exige função de intertravamento, função decontrole do interruptor e funções do aparelho.

Função de controle do disjuntorO disjuntor é controlado por uma combinação de funções de intertravamento deinterruptor (SCILO), controlador de interruptor (GNRLCSWI) e controlador dodisjuntor (DAXCBR).

A informação da posição do disjuntor e do caminhão está conectada ao DAXCBR.As lógicas de intertravamento para o disjuntor foram programadas para abrir aqualquer hora, desde que a pressão do gás de dentro do disjuntor esteja acima dolimite de lockout. O fechamento do disjuntor é sempre impedido se a pressão dogás de dentro do disjuntor estiver abaixo do limite de lockout ou se o caminhãoestiver aberto ou o tempo de carga da mola estiver acima do limite ajustado.

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 107Manual de Aplicação

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A função SCILO verifica as condições de intertravamento e fornece sinais dehabilitação de fechamento e abertura. O sinal ativado é utilizado pelo bloco defunção GNRLCSWI que verifica o selecionador do lugar do operador antes defornecer o sinal final de abertura ou fechamento para a função DAXCBR.

Os estados aberto, fechado e indefinido do disjuntor são indicados no LHMI.

Controle do disjuntor

Fechado CBDisjuntor

aberto

Disjuntor

fechado

Disjuntor caminhão

aberto

Disjuntor caminhão

fechado

Lógica de

Intertravamento

GUID-1384EA10-3BAC-4DC6-899C-D73E93A9A52F V1 PT

Figura 38: Controle do dispositivo

3.5.6 Funções de proteção

3.5.6.1 Detecção de partida da corrente trifásica

A configuração inclui uma função de detecção de partida da corrente trifásica. Afunção pode ser utilizada para aumentar, normalmente em dobro, o valor inicialestabelecido do estágio da sobrecorrente não-direcional (OC) durante a condição departida. Isso é feito pela entrada ENA_MULT e Start value Mult (Mult. do valor departida) ajuste nos blocos de função correspondentes. O ajuste do multiplicadorpadrão é 1.0.

3.5.6.2 Proteção contra sobrecorrente não direcional PHxPTCO

As funções de sobrecorrente não-direcional trifásica são utilizadas para a fasesimples não-direcional, sobrecorrente bifásica ou trifásica e proteção contra curto--circuitos com o tempo definido ou diversas características (IDMT) de tempomínimo definido inverso. A operação do estágio é com base nos três princípios demedição: valores DFT, RMSou pico a pico.

A configuração inclui quatro variantes das funções de sobrecorrente não--direcionais: alto 1, alto 2, baixo e instantâneo. O conjunto de correntes trifásicas,I3P, é conectado às entradas. A função de partida pode aumentar o valor inicial decada função de sobrecorrente.

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

108 REF630Manual de Aplicação

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Um sinal de operação comum e inicial de todas as quatro funções de sobrecorrentenão-direcionais é conectado ao portão OR para formar um sinal combinado deoperação de sobrecorrente não-direcional e inicial que é utilizada para forneceruma indicação em LED em LHMI. Também separe o início e a operação de todasas quatro funções OC são conectadas ao registo de perturbação.

3.5.6.3 Proteção de sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC

Duas ocasiões de detecção de sobrecorrente de sequência negativa são fornecidas,para proteção contra fase simples, carga desequilibrada ou tensão de alimentadorassimétrico. O conjunto de correntes trifásicas, I3P, é conectado às entradas.

Um sinal de operação comum e inicial de ambas as funções NSPTOC é conectadoà porta OR para formar um sinal combinado de operação de sobrecorrente desequência negativa e inicial que é utilizada para fornecer uma indicação em LEDLHMI. Separe também os sinais iniciais e de operação da função NSPTOCconectados ao registo de perturbação.

INDÍCIO DE ENERGIZAÇÃO E PROTEÇÃO DE SOBCORRENTE NÃO DIRECIONAL

CORRENTE DE PROTEÇÃO

operar alarme

bloqueio

OU

GUID-051E6536-AF92-49F9-92E5-1C7BC995AF41 V1 PT

Figura 39: Proteção de sobrecorrente de sequência negativa e sobrecorrentenão-direcional

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 109Manual de Aplicação

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3.5.6.4 Proteção de falha à terra não direcional EFxPTOC

As funções de proteção falha à terra não-direcional são utilizadas para proteção sobas condições de falha à terra com as características de tempo definido (DT) ou detempo mínimo definido inverso (IDMT) quando apropriado.

A operação do estágio tem como base os três princípios de medição: valores DFT,RMS ou pico a pico. A configuração inclui três variantes das funções de falha àterra não-direcionais: alto, baixo e instantâneo. O conjunto de correntes trifásicas,I3P, é conectado às entradas.

Um sinal de operação comum e inicial de todas as três funções de falha à terra não--direcionais é conectado ao bloco OR para formar um sinal combinado de operaçãode falha à terra não-direcional e inicial que é utilizada para fornecer uma indicaçãoem LED em LHMI. Separe também os sinais iniciais e de operação de todas as trêsfunções EF conectadas ao registo de perturbação.

PROTEÇÃO DE FALHA À TERRA NÃO DIRECIONAL

Operar alarme

OU

GUID-86F11D26-74A6-4387-9A0C-3D6B9D52F288 V1 PT

Figura 40: Proteção de falha à terra não direcional

3.5.6.5 Proteção contra falhas do disjuntor CCBRBRF

A função é ativada pelo comando de operação comum das funções de proteção. Afunção do disjuntor contra falhas emite um comando de segurança de disparo paradisjuntores adjacentes, caso o disjuntor principal falhe ao disparar para ocomponente protegido. A segurança de disparo é conectada à saída binária BIO_3PO3.

Uma falha do disjuntor é detectada na medição da corrente ou na detecção do sinalde disparo. A função também fornece um redisparo. O redisparo é utilizado juntocom o disparo principal e é ativado antes do sinal de disparo de segurança sergerado caso o interruptor principal falhe no momento da abertura. O redisparo éutilizado para aumentar a confiança operacional do disjuntor.

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

110 REF630Manual de Aplicação

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3.5.6.6 TRPPTRC - Lógica de disparo

O disparo lógico foi configurado para proporcionar um sinal de disparo da duraçãoexigida. O circuito de disparo abre o disjuntor

• Recebimento do sinal de operação da função de proteção ou• Recebimento de sinal da proteção contra falhas no disjuntor.

Dois sinais principais de disparo estão disponíveis na saída binária PSM PO1 ePSM PO3.

DISPARO MESTRE

PROTEÇÃO DE FALHA DE FREIO

Inicio comum

Operação comum

Ativação de backup

para disjuntor

OU

GUID-9C15DB69-98E5-49EB-836A-CF0B247D2DF4 V1 PT

Figura 41: Lógica de disparo e proteção contra falha do disjuntor

3.5.6.7 Sinal de alarme combinado operar e começar

As saídas de operação de todas as funções de proteção estão combinadas no portãoOR para conseguir uma saída de Operação comum. Este sinal de operação comumestá conectado ao disparo lógico. Está também disponível como uma saída bináriade alarme, BIO_3_SO2, com um retardo de alarme mínimo ajustável de 80 ms.Uma saída de Início comum também é derivada das saídas iniciais de funções deproteção combinadas com o portão OR. A saída está disponível como uma saídabinária de alarme PSM SO3 com um retardo de alarme mínimo ajustável de 80 ms.

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 111Manual de Aplicação

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3.5.6.8 Outras saídas e sinais de alarme

• Sinal de operação de sobrecorrente combinado (OC) disponível na saídabinária PSM SO1

• Sinal de operação de falha à terra combinado (EF) disponível na saída bináriaPSM SO2

• Sinal de alarme combinado da função de monitoração do disjuntor disponívelna saída binária BIO_3 SO4

• Sinal de alarme combinado de várias funções de supervisão disponíveis nasaída binária BIO_3 SO5

• Sinal de bloqueio de sobrecorrente ascendente (OC) disponível na saídabinária BIO_3 SO1

3.5.7 Funções de supervisão

3.5.7.1 Supervisão de circuito de trip TCSSCBR

As duas ocasiões de função de supervisão do circuito de disparo são utilizadas parasupervisionar a Viagem principal 1 e a Viagem principal 2. A função supervisionacontinuamente o circuito de disparo e um alarme é emitido em caso de falhas deum circuito de disparo. A função não executa a supervisão, mas é utilizada comoajuda para a configuração. Uma ocasião adicional é utilizada para verificar ofuncionamento apropriado de circuito fechado do disjuntor.

A função proporciona uma indicação pela LED no LHMI na detecção de qualquerfalha de circuito de disparo. Para prevenir alarmes indesejados, a função ébloqueada quando o disjuntor é aberto e um dos sinais de operação de função deproteção está ativo.

Uma ocasião de supervisão de circuito de disparo é utilizada para verificar ofuncionamento apropriado do circuito fechado do disjuntor. Esta função ébloqueada quando o disjuntor está na posição fechada para prevenir alarmesindesejados.

3.5.7.2 Monitoramento da condição do disjuntor SSCBR

A função de monitoramento de condição de disjuntor verifica a saúde do disjuntor.O status do disjuntor é conectado à função pelas entradas binárias. A funçãotambém exige a entrada de lockout de pressão e entrada modificada de eletricidadepela entrada binária COM_101.BI12 e COM_101.BI13 respectivamente. Asdiversas saídas de alarme da função são combinadas no portão OR para criar umalarme de monitoramento de disjuntor principal, que está disponível na saídabinária BIO_3 SO4.

Todos os alarmes são conectados separadamente ao registro binário e um alarmecombinado está disponível como uma indicação pelo LED no LHMI.

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

112 REF630Manual de Aplicação

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MONITORAMENTO DA CONDIÇÃO DO DISJUNTOR DE CIRCUITO

SUPERVISÃO DO CIRCUITO DE DISPARO

Alarme de monitoramento

do disjuntor

Supervisão de

alarme de circuito

OU

OU

baixa pressão de disjuntor

fonte carregada do disjuntor

GUID-10B6F218-EE98-4DB4-9C6F-E14E5E2582FA V1 PT

Figura 42: Monitoramento da condição do disjuntor e supervisão de circuitode desarme

3.5.8 Medição e funções de gravações analógicasAs quantidades medidas nestas configurações são:

• Sequência de corrente• Sequência de tensão• Tensão residual• Corrente residual• Energia• Corrente de fase• Tensão de fase• Tensão de linha• Energia com frequência

As quantidades medidas podem ser visualizadas no menu de medição em LHMI.

Todos os canais de entrada analógica são conectadas ao registro de perturbaçãoanalógica. Quando quaisquer um desses valores analógicos violam os limiteslimiares superiores e inferiores, a unidade de registro é disparada que por sua vezregistrará todos os sinais conectados ao registrador.

Tabela 32: Sinais conectados ao gravador analógico

Identificação docanal

Descrição

Canal 1 Corrente de fase A

Canal 2 Corrente de fase B

Canal 3 Corrente de fase C

Canal 4 Corrente neutra calculada

Canal 5 Tensão de fase A

Tabela continua na próxima página

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 113Manual de Aplicação

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Identificação docanal

Descrição

Canal 6 Tensão de fase B

Canal 7 Tensão de fase C

Canal 8 Tensão neutra calculada

Os dados conectados aos canais analógicos contém 20 amostras porciclo.

MEDIÇÕES

GRAVADOR DE DISTÚRBIOS

GUID-3794F9A5-CE29-4CF9-A289-DEAC0947A64E V1 PT

Figura 43: Medição e gravações analógicas

3.5.9 Gravação binária e configurações de LED

Todas as saídas iniciais e de operação das respectivas funções de proteção, diversosalarmes das funções de supervisão e importantes sinais das funções de controle ede proteção são conectadas ao registro binário. Em caso de falhas, o registrobinário é disparado que por sua vez registrará todos os sinais conectados aoregistrador.

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

114 REF630Manual de Aplicação

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Tabela 33: Sinais conectados ao gravador binário

Identificação docanal

Descrição

Canal 1 Bloqueio pela proteção de arranque

Canal 2 Início de estágio alto de sobrecorrente 1

Canal 3 Operação de estágio alto de sobrecorrente 1

Canal 4 Início de estágio alto de sobrecorrente 2

Canal 5 Operação de estágio alto de sobrecorrente 2

Canal 6 Início de estágio instantâneo de sobrecorrente

Canal 7 Operação de estágio instantâneo de sobrecorrente

Canal 8 Início de estágio baixo de sobrecorrente

Canal 9 Operação de estágio baixo de sobrecorrente

Canal 10 Início de falha de aterramento instantâneo

Canal 11 Operação de estágio instantâneo de falha de aterramento

Canal 12 Início de estágio alto de falha de aterramento

Canal 13 Operação de estágio alto de falha de aterramento

Canal 14 Início de estágio baixo de falha de aterramento

Canal 15 Operação de estágio baixo de falha de aterramento

Canal 16 Pressão no disjuntor abaixo do limite de lockout

Canal 17 Início do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 1

Canal 18 Operação do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 1

Canal 19 Início do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 2

Canal 20 Operação do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 2

Canal 21 Desarme de backup da proteção contra falha do disjuntor

Canal 22 Redisparo da proteção contra falhas no disjuntor

Canal 23 Disjuntor fechado

Canal 24 O disjuntor está aberto

Canal 25 Alarme de circuito de desarme 1 (supervisionando o desarme mestre 1)

Canal 26 Alarme de circuito de desarme 2 (supervisionando o desarme mestre 2)

Canal 27 Alarme de circuito de desarme 3 (supervisionando o circuito de fechamento)

Canal 28 Tempo de fechamento de um disjuntor excede o limite

Canal 29 Tempo de abertura de um disjuntor excede o limite

Canal 30 Tempo de carregamento da mola de um disjuntor excede o limite

Canal 31 Número de operação do disjuntor excede o limite estabelecido

Canal 32 Alarme de manutenção do disjuntor: número de operações excede o limiteestabelecido

Canal 33 Alarme de manutenção do disjuntor: energia acumulada excede o limiteestabelecido

Canal 34 Disjuntor não funciona por um longo

Os LEDs são configurados para as indicações de alarme.

1MRS757794 A Seção 3Variantes REF630

REF630 115Manual de Aplicação

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Tabela 34: LEDs configurados na página de alarme LHMI 1

Nº do LED Cor do LED DescriçãoLED 1 Amarelo Combina partida de OC

LED 1 Vermelho Combina operação de OC

LED 2 Amarelo Combina partida de NSOC

LED 2 Vermelho Combina operação de NSOC

LED 3 Amarelo Combina partida de EF

LED 3 Vermelho Combina operação de EF

LED 4 Vermelho Desarme de backup da função de proteção do disjuntor

LED 5 Vermelho Redisparo da função de proteção do disjuntor

LED 6 Vermelho Alarme da função de monitoramento do disjuntor

LED 7 Vermelho Supervisão do alarme de circuito de disparo 1

LED 8 Vermelho Supervisão do alarme de circuito de disparo 2

LED 9 Vermelho Alarme de supervisão do circuito de fechamento

Seção 3 1MRS757794 AVariantes REF630

116 REF630Manual de Aplicação

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Seção 4 Requisitos para transformadores demedição

4.1 Transformadores de corrente

4.1.1 Requisitos dos transformadores de corrente para proteçãocontra sobrecorrente não direcionalPara uma operação confiável e correta da proteção contra sobrecorrente, oTC temde ser escolhida/o cuidadosamente. A distorção da corrente secundária de um TCsaturado pode pôr em perigo a operação, seletividade e coordenação de proteção.No entanto, quando o TC é corretamente selecionado, pode ser habilitada umaproteção rápida e confiável contra curto-circuito.

A seleção de um TC depende não somente de especificações de TC, como tambémda dimensão da corrente de falha no sistema, objetivos de proteção desejados e acarga de TC real. As configurações de proteção do IED devem ser definidas deacordo com o desempenho de TC, como também outros fatores.

4.1.1.1 Classe de exatidão do transformador de corrente e fator limite deprecisão

O fator limite de precisão nominal (Fn) é a relação da precisão limite da correnteprimária nominal e a corrente primária nominal. Por exemplo, um transformador deproteção de corrente modelo 5P10 tem a classe de exatidão 5P e o fator limite deprecisão 10. Para transformadores de corrente de proteção, a classe de exatidão éconcebida pelo erro composto do percentual mais alto permitido, na correntenominal primária do limite de precisão, prescrita para a classe de precisão emquestão, seguida da letra "P" (que significa proteção).

Tabela 35: Limites de erros em conformidade com IEC 60044-1 para transformadores decorrente de proteção

Classe de exatidão Erro de corrente nacorrente nominalprimária (%)

Deslocamento de fase na correntenominal primária

Erro composto nacorrente nominalprimária do limitede precisão (%)

minutos centirradianos

5P ±1 ±60 ±1.8 5

10P ±3 - - 10

As classes de exatidão 5P e 10P são adequadas para proteção contra sobrecorrentenão direcional. A classe 5P oferece maior exatidão. Isso deve ser observado

1MRS757794 A Seção 4Requisitos para transformadores de medição

REF630 117Manual de Aplicação

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também se existirem requisitos de precisão para as funções de medição (mediçãode corrente, medição de potência e assim por diante) do IED.

A precisão da corrente limite primária do TC descreve a grandeza maior dacorrente com defeito, em que o TC cumpre a precisão especificada. Além dessenível, a corrente secundária do TC é distorcida e pode ter efeitos graves nodesempenho de proteção do IED.

Na prática, o fator limite real de precisão (Fa) difere do fator limite de precisãonominal (Fn) e é proporcional à relação da carga nominal do TC e carga real do TC.

O fator limite real de precisão é calculado usando a fórmula:

F FS S

S Sa n

in n

in

≈ ×

+

+

A071141 V1 PT

Fn o fator limite de precisão com a carga externa nominal Sn

Sin A resistência secundária interna do TC

S a carga externa real

4.1.1.2 Proteção de sobrecorrente não direcional

A seleção do transformador de correnteA proteção de sobrecorrente não direcional não estabelece altos requisitos sobre aclasse de precisão no fator de limite de precisão real (Fa) dos TCs. É, entretanto,recomendado selecionar um TC com Fa de no mínimo 20.

A corrente primária nominal I1n deve ser escolhida de tal forma que a força térmicae dinâmica da entrada de medição de corrente do IED não seja excedida. Isso ésempre preenchido quando

I1n > Ikmax / 100,

Ikmax é a corrente de falha mais alta.

A saturação do TC protege o circuito de medição e a entrada de corrente do IED.Por isso, na pratica, mesmo correntes primárias nominais algumas vezes menorespodem ser usadas do que às dadas pela fórmula.

Configurações recomendadas de corrente startSe Ikmin é a menor corrente primária na qual o maior estágio de sobrecorrenteconfigurado pode operar, a corrente inicial deve ser configurada usando a fórmula:

Current start value < 0,7 x (Ikmin / I1n)

Seção 4 1MRS757794 ARequisitos para transformadores de medição

118 REF630Manual de Aplicação

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I1n é a corrente primária nominal do TC.

O fator 0,7 leva em consideração a imprecisão de proteção IED, erros detransformador de corrente, e imperfeições dos cálculos de curto-circuito.

O desempenho adequado do TC deve ser verificado quando a configuração deproteção de sobrecorrente do estágio alto é definida. O atraso no tempo deoperação causado pela saturação de TC é tipicamente pequeno o suficiente quandoa configuração de sobrecorrente é notadamente menor que Fa.

Ao definir os valores de configuração para os estágios baixos, a saturação do TCnão precisa ser levada em consideração e a configuração da corrente inical ésimplesmente de acordo com a fórmula.

Atraso na operação causada pela saturação de transformadores decorrenteA saturação do TC pode causar uma operação IED atrasada. Para garantir aseletividade do tempo, o atraso deve ser considerado quando configurando ostempos de operação de IEDs sucessivos.

Com modo de tempo definido de operação, a saturação do TC pode causar umatraso que é tão longo quanto o tempo da constante do componente DC de correntede falha, quando a corrente é somente levemente maior que a corrente inicial. Issodepende do fator de limite de precisão do TC, no fluxo remanescente do núcleo doTC, e na configuração do tempo de operação.

Com modos de tempo inverso da operação, o atraso deve sempre ser consideradocomo sendo tão longo quanto a constante de tempo do componente DC.

Com o modo de tempo inverso de operação e quando os estágios de configuraçãoaltos não estão sendo usados, o componente AC da corrente de falha não devesaturar o TC menos que 20 vezes a corrente inicial. Caso contrário, o tempo deoperação inversa pode ser prolongado ainda mais. Portanto, o fator de limite deprecisão Fa deve ser escolhido usando a fórmula:

Fa > 20*Valor inicial de corrente / I1n

O Valor inicial de corrente é a configuração de corrente de pickup primária do IED.

4.1.1.3 Exemplo de proteção de sobrecorrente não direcional trifásica

A figura seguinte descreve um alimentador típico de média tensão. A proteção éimplementadas como proteção de sobrecorrente de três estágios de tempo definido.

1MRS757794 A Seção 4Requisitos para transformadores de medição

REF630 119Manual de Aplicação

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A071142 V1 PT

Figura 44: Exemplo de proteção de sobrecorrente três estágios.

A falha de corrente de três fases máxima é de 41.7 kA e a corrente mínima de curtocircuito de três fases é de 22.8 kA. O fator limite de precisão do TC é calculado em59.

A configuração inicial de corrente no estágio baixo (3I>) é selecionado para sercerca de duas vezes a corrente nominal do cabo. O tempo de operação éselecionado de forma que seja seletivo com o próximo IED (não visível na figuraacima). Os ajustes para o estágio alto e instantâneo são definidas também de formaque a graduação seja assegurada com a proteção abaixo. Ainda, os ajustes de iníciodevem ser definidos de forma que o IED opere com a menor falha de corrente enão opere na máxima corrente de carga. Os ajustes para todos os três estágiostambém estão na figura acima.

No ponto de vista da aplicação, o ajuste cabível para o estágio instantâneo (I>>>)neste exemplo é de 3 500 A (5.83 x I2n). No ponto de vista das características deTC, o critério fornecido pela fórmula de seleção do transformador de corrente etambém o ajuste do IED é consideravelmente menor do que o Fa. Nesta aplicação,a carga nominal do TC poderia ter sido selecionada em carga muito menor do que10 VA por razões econômicas.

Seção 4 1MRS757794 ARequisitos para transformadores de medição

120 REF630Manual de Aplicação

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Seção 5 Glossário

100BASE-FX Um meio físico definido pelo padrão Ethernet IEEE802.3 para redes de área local (LANs) que utilizamcabos de fibra óptica

ANSI American National Standards Institute; Instituto nacionalde normatização dos EUA

AR Religamento automáticoBI/O Binary input/output; Entradas/saídas bináriasBIO Binary input and output; Entradas e saídas bináriasCOMTRADE Formato comum para troca de dados transitórios para

sistemas de energia. Definido pelo padrão IEEE.CPU Central processing unit; Unidade central de

processamentoCT Current transformer; TC, Transformador de correnteDCB Esquema de bloqueio de comparação direcionalDCUB Esquema de desbloqueio de comparação direcionalDNP3 Um protocolo para rede distribuída desenvolvido

originalmente pela Westronic. O Grupo de UsuáriosDNP3 é o proprietário do protocolo e assume aresponsabilidade pela sua evolução.

DT Definite time; Tempo definidoDUTT Trip de tranferência de subalcance diretoEMC Electromagnetic compatibility; CEM, Compatibilidade

eletromagnéticaEthernet Um padrão para conectar uma família de tecnologias de

rede de computador com base em estrutura para umaLAN

GFC Critério geral de falhaGOOSE Evento de Subestação Orientada pelo Objeto GenéricoHMI Human-machine interface; IHM, Interface homem-

-máquinaHW HardwareIDMT Inverse definite minimum time; Tempo mínimo definido

inverso

1MRS757794 A Seção 5Glossário

REF630 121Manual de Aplicação

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IEC International Electrotechnical Commission; Comissãoeletrotécnica internacional

IEC 60870-5-103 Padrão de comunicação para equipamento de proteção;Um protocolo de série mestre/escravo para acomunicação ponto a ponto

IEC 61850 Padrão internacional para comunicação e modelagemde subestação

IEC 61850-8-1 Um protocolo de comunicação com base na série dopadrão IEC 61850

IED Dispositivo eletrônico inteligenteIRIG-B Grupo de Instrumentação Inter-range do formato do

código de tempo BLAN Local area network; Rede de área localLC Tipo de conector para cabo de fibra ótica de vidroLED Light-emitting diode; Diodo emissor de luzLHMI Interface homem-máquina localPCM600 Gerenciador de IED de controle e proteçãoPOTT Trip de transferência de sobrealcance permissivoPUTT Trip de transferência de subalcance permissivoREF630 IED de controle e proteção de dispositivos de alimentaçãoRJ-45 Tipo de conector galvânicoRMS Root-mean-square (value); Raiz quadrática média

(valor); Valor eficazRTD Detector de temperatura por resistênciaSNTP Simple Network Time Protocol; Protocolo simples de

horário de redeSW SoftwareTCP/IP Protocolo de Controle de Transmissão/Protocolo de

InternetVT Voltage transformer; TP, Transformador de tensãoWAN Wide area network; Rede de longa distânciaWEI Lógica de alimentação weak-endWHMI Interface web homem-máquina

Seção 5 1MRS757794 AGlossário

122 REF630Manual de Aplicação

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123

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