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24/02/2015 AECweb | Proteção periférica terá norma http://www.aecweb.com.br/cont/n/protecaoperifericateranorma_5244 1/3 24/02/2015 17:30:43 Proteção periférica terá norma Redação AECweb Sem ele, uma obra pode ser interditada e, em caso de acidente, os danos são imensuráveis. Mas há empresas que preferem improvisar o sistema de proteção periférica de obras, arriscando a vida de seus funcionários. Esse conjunto de componentes provisórios destinado a proteger as pessoas contra quedas para um nível inferior e reter determinados materiais é, agora, objeto de estudos para a criação de norma técnica de desempenho. “O grupo de estudos sediado na Associação Nacional dos Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal) está vinculado à Comissão de Estudos de Esquadrias, do CB 02” , explica a engenheira Fabiola Rago, membro do GT, acrescentando que algumas reuniões são realizadas em Porto Alegre , onde atua boa parte dos participantes, inclusive profissionais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio Grande do Sul. O sistema está previsto na NR18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – no seu item 18.13.5 que determina a necessidade de instalação de proteção contra quedas. De acordo com a engenheira Michele Gleice, diretora do Instituto Tecnológico da Construção Civil (ITEC), quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de guardacorpo e rodapé, a proteção deve atender aos seguintes requisitos: ser construída com altura de 1,20 m para o travessão superior e 0,70 m para o travessão intermediário; ter rodapé com altura de 0,20 m ; ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura. “Existe, ainda, uma Recomendação Técnica de Procedimentos – Medidas de Proteção contra Quedas de Altura – que determina que o sistema deve ter resistência mínima a esforços concentrados de 150 kgf/metro linear no centro da estrutura, porém não estabelece como deve ser realizada a verificação”, diz Gleice. Segundo Fabiola Rago, esse foi um dos motivos técnicos que levou à formulação de uma metodologia de ensaio. A Comissão Permanente Regional (CPRSP) e a Comissão Permanente Nacional (CPN) já haviam solicitado explicações sobre a aplicação da norma de guardacorpos e sua metodologia de ensaio para avaliar as proteções periféricas, já que não existem métodos de ensaio, nem requisitos de aprovação específicos. “Os fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio Grande do Sul e os calculistas também estão avaliando as formas de cálculo para dimensionar cada um dos sistemas”, relata a consultora da Afeal. Ver todas as notícias MAIS NOTÍCIAS 30/01/2015 Confiança de serviços cai 2% em janeiro 24/02/2015 Os interessados em acompanhar a palestra online devem realizar gratuitamente a inscrição através do formulário disponível no portal AFEAL 24/02/2015 O projeto em que a Abividro está participando incentiva o uso de embalagens de vidro 24/02/2015 O objetivo desta pesquisa mercadológica, lançada pela ANAPRE, é fornecer a primeira radiografia do setor, mostrando dados sobre o tamanho e como é a distribuição no mercado 23/02/2015 Cai confiança da indústria em fevereiro > > Proteção periférica terá norma Portal AECweb Construmanager Construcompras Rede de Obras AECweb Notícias Recome Tweetar 0 Recomendar Busque fornecedores, produtos e matérias em todo o Portal O portal da Arquitetura, Engenharia e Construção Quem Somos Entenda o Portal Cadastrese Curtir Home Fornecedores Produtos Arquitetura Equipamentos Revista Digital Web Seminários Conexão AEC Blog Digite aqui seu email Enviar Receba Boletins e Informativos. Saiba mais Seguir

Proteção Periférica Terá Norma

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Haverá regulamentação com parâmetros para proteção periférica.

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Proteção periférica terá norma

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Sem ele, uma obra pode ser interditada e, em caso de acidente, os danos são imensuráveis. Mas háempresas que preferem improvisar o sistema de proteção periférica de obras, arriscando a vida deseus funcionários. Esse conjunto de componentes provisórios destinado a proteger as pessoascontra quedas para um nível inferior e reter determinados materiais é, agora, objeto de estudos para acriação de norma técnica de desempenho. “O grupo de estudos sediado na Associação Nacional dosFabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal) está vinculado à Comissão de Estudos deEsquadrias, do CB 02” , explica a engenheira Fabiola Rago, membro do GT, acrescentando quealgumas reuniões são realizadas em Porto Alegre , onde atua boa parte dos participantes, inclusiveprofissionais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio Grande do Sul.

O sistema está previsto na NR18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria daConstrução – no seu item 18.13.5 que determina a necessidade de instalação de proteção contraquedas. De acordo com a engenheira Michele Gleice, diretora do Instituto Tecnológico da ConstruçãoCivil (ITEC), quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de guardacorpo e rodapé, aproteção deve atender aos seguintes requisitos: ser construída com altura de 1,20 m para otravessão superior e 0,70 m para o travessão intermediário; ter rodapé com altura de 0,20 m ; tervãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro daabertura. “Existe, ainda, uma Recomendação Técnica de Procedimentos – Medidas de Proteçãocontra Quedas de Altura – que determina que o sistema deve ter resistência mínima a esforçosconcentrados de 150 kgf/metro linear no centro da estrutura, porém não estabelece como deve serrealizada a verificação”, diz Gleice. Segundo Fabiola Rago, esse foi um dos motivos técnicos quelevou à formulação de uma metodologia de ensaio. A Comissão Permanente Regional (CPRSP) e aComissão Permanente Nacional (CPN) já haviam solicitado explicações sobre a aplicação da normade guardacorpos e sua metodologia de ensaio para avaliar as proteções periféricas, já que nãoexistem métodos de ensaio, nem requisitos de aprovação específicos. “Os fiscais daSuperintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio Grande do Sul e os calculistas tambémestão avaliando as formas de cálculo para dimensionar cada um dos sistemas”, relata a consultora daAfeal.

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Michele Gleice lembra que o item 18.19.7 da NR 18 obriga a instalação de guardacorpos firmementefixados à estrutura ao redor das plataformas de trabalho. “E, conforme apresentado naRecomendação Técnica de Procedimentos, toda periferia da construção deve ser dotada dedispositivos de proteção contra quedas, desde o início dos serviços de concretagem da primeira laje.A proteção periférica provisória somente pode ser retirada para se executar a vedação definitiva detodo o perímetro do pavimento”, ensina.

EXIGÊNCIAS

A nova norma será concebida como uma norma de desempenho e não prescritiva, porque “o que nosinteressa é o desempenho do sistema para a proteção do usuário/trabalhador contra queda acidental,sem grandes considerações em relação ao tipo de material utilizado”, acrescenta Rago. MicheleGleice informa que, hoje, o sistema pode ser metálico ou composto de componentes metálicos emadeira; totalmente fechado ou constituído por travessas dispostas a determinadas distâncias com ouso de tela. O tipo de proteção periférica também pode depender do sistema construtivo empregadona obra (concreto armado, alvenaria estrutural ou outro). O texto em discussão está se baseando nanorma espanhola UNEEN 13374 e deverá exigir os mesmos ensaios da norma de Guardacorpospara Edificações, a NBR 14718, envolvendo cargas verticais e horizontais, e impacto. “Mas osrequisitos e limites para atendimento serão diferentes, pois estamos falando de sistemas bemdistintos”, destaca Fabiola Rago.

A diretora do ITEC – laboratório frequentemente procurado para ensaiar sistemas provisórios deproteção periférica – diz que ‘embora a norma de Guardacorpos para Edificações tenha por objetivoavaliar outro sistema, permite adaptar os ensaios para que se possa ter uma avaliação mínima daproteção periférica’. “Mas não é possível chegar à conclusão de atendimento ou não à norma, tendoem vista que os sistemas são para usos distintos, em condições diferentes. Os guardacorpos deprédios têm uso comum, ou seja, as pessoas próximas a eles estão numa ‘atividade social’. Nasproteções periféricas, temos atividades de construção, pessoas carregando equipamentos/materiais,numa situação que implica risco maior de acidentes. Além das metodologias de ensaio necessitaremde avaliação para adequálo, ou até mesmo incrementálo com outros testes (conforme já visto emnormas internacionais), é necessário estudar qual o desempenho esperado para cada ensaio”,comenta Michele Gleice.

Enquanto o mercado aguarda a elaboração da norma técnica, as engenheiras são unânimes naconclusão de que a proteção periférica é obrigatória e seu custo é relativamente pequeno secomparado ao valor total da obra. “Principalmente, quando falamos que o sistema vai garantir o bomdesempenho do trabalho da equipe, sem riscos de acidentes devido à queda, que muitas vezescausa até mesmo a morte de um colaborador”, concluem.

Redação AECweb

COLABORARAM PARA ESTA MATÉRIA

Fabiola Rago Beltrame – Formada em engenheira Civil pela Fundação ArmandoAlvares Penteado (FAAP) em 1993 e mestre em Engenharia Civil pela Escola Politécnica daUniversidade de São Paulo (USP) em 1999. Diretora de Qualidade da BELTRAME Engenharia S.S.Ltda. Atua como consultora técnica da Associação de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal) noPSQ de Esquadrias de Alumínio do PBQPH e, também, na Diretoria da Qualidade do Instituto

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Tecnológico da Construção Civil (ITEC), laboratório de ensaio para materiais de construção civil, comoesquadrias, vidros, guardacorpos e selantes. É membro das Comissões de Estudos do CB37 (Vidro)e do CB35 (Alumínio) e Coordenadora da Comissão de estudos de Esquadrias do CB02 (ConstruçãoCivil).

Michele Gleice é Engenheira Civil e mestranda na área de estruturas pelaUniversidade Estadual de Campinas (Unicamp). Tem experiência em laboratórios de ensaios desde1997, quando iniciou suas atividades na L.A. Falcão Bauer e, posteriormente, na Testin – Tecnologia deMateriais. Há três anos atua como diretora técnica do Instituto Tecnológico da Construção Civil (ITEC),gerenciando toda área técnica, implantação de procedimentos técnicos e operacionais, treinamento daequipe, acompanhamento de ensaios, elaboração de relatórios de ensaio, contatos comerciais eatendimento às obras em geral.

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