Protocolo de Delegação de Competências - Anexo O2 Programa ...habitacao.cm-lisboa.pt/documentos/1341572287J8wQI2uw9Xz19DK0.pdf · O programa Acupunctura Urbana (AU) é um programa

Protocolo de Delegação de Competências - Anexo O2

Protocolo Delegação de Competências da CML nas Juntas de Freguesia – Área da Habitação / Programa Acupunctura Urbana

Programa Acupunctura Urbana - 2012

Artigo 1º Definição

O programa Acupunctura Urbana (AU) é um programa municipal, coordenado pelo pelouro da Habitação, dirigido às Juntas de Freguesia para pequenas intervenções em fogos privados, com vista a garantir condições mínimas de habitabilidade, designadamente conforto, salubridade e acessibilidade.

Artigo 2º

Enquadramento 1. O programa AU foi inicialmente criado pela deliberação 166/CM/2011, ouvidas as Juntas de

Freguesia. 2. O programa AU integra agora o Protocolo de Delegação de Competências na área da Habitação

como Anexo-O2 e complementa o Anexo-O1 que se destina a pequenas intervenções no parque habitacional municipal disperso.

Artigo 3º

Eixos de Intervenção O Programa AU contempla os seguintes eixos de intervenção:

a) Conforto - Dotação de condições básicas de conforto térmico, através da eliminação pontual de infiltrações e humidades;

b) Salubridade - Dotação de condições básicas de conforto sanitário; c) Acessibilidade - Adaptação às necessidades de acessibilidade universal (pessoas com

mobilidade reduzida).

Artigo 4º Critérios gerais de Elegibilidade

1. Os critérios para a selecção dos fogos e agregados familiares elegíveis deverão obedecer aos princípios gerais do Código do Procedimento Administrativo, nomeadamente o princípio da legalidade, da prossecução do interesse público e protecção dos direitos e interesses dos cidadãos, da igualdade e proporcionalidade, da justiça e imparcialidade, da boa fé, da participação e da desburocratização e eficiência.

2. As intervenções que impliquem recurso a contratação externa deverão obedecer às normas do Código da Contratação Pública.

Artigo 5º

Critérios de Elegibilidade dos fogos 1. As intervenções em fogos privados ao abrigo do programa AU deverão cumprir cumulativamente

os seguintes critérios: a) Não possuírem condições mínimas de habitabilidade, estando classificados com estado de

conservação “mau” ou “péssimo” nos termos da Portaria 1192-B/2006, de 3 de Novembro; b) O proprietário não ter capacidade económica para levar a cabo a intervenção; c) Não existir intimação ou intervenção municipal directa, efectuada ou em curso; d) Estar ocupado por agregado familiar elegível nos termos do artigo 6º.

2. Cabe às Juntas de Freguesia verificar o cumprimento destes critérios e obter, sempre que aplicável, autorização do proprietário e/ou condomínio.



Artigo 6º

Critérios de Elegibilidade dos agregados familiares 1. São elegíveis para intervenção ao abrigo do programa AU os agregados familiares residentes em

fogos elegíveis nos termos do artigo anterior e que se encontrem numa das seguintes situações: a) Agregado carenciado idoso; b) Agregado carenciado; c) Agregado com elemento portador de deficiência; d) Agregado sinalizado pela Rede Social.

2. Toma-se como referência para a determinação de carência económica dos agregados o critério definido no artigo 5º do Regulamento do Regime de Acesso à Habitação Municipal.

Artigo 7º Candidaturas

1. São aceites candidaturas pelas Juntas de Freguesia ao AU segundo “Formulário de candidatura” (anexo 1), indicando o número de fogos em que se propõem intervir, com um valor médio de 2.500€ por fogo, a apresentar durante o primeiro trimestre.

2. Se o total das candidaturas apresentadas ultrapassar a dotação anual do programa, será feito rateio proporcionalmente às candidaturas apresentadas. Nesse caso, nenhuma candidatura deverá ultrapassar 20% do total do programa.

3. Não serão aceites as candidaturas de Juntas com relatórios de execução do ano anterior em falta.

Artigo 8º Pagamentos

1. As verbas aprovadas para cada candidatura serão transferidas em três tranches iguais: a) Primeira no montante de 1/3 (um terço) da verba anual no início do segundo trimestre; b) Segunda no montante de 1/3 (um terço) da verba anual no início do terceiro trimestre; c) Terceira no montante de 1/3 (um terço) da verba anual no início do quarto trimestre.

2. A transferência de cada tranche trimestral só será efectuada após demonstração da execução da totalidade da verba previamente transferida, de acordo com a aprovação dos respectivos “Relatórios de execução das intervenções realizadas”.

Artigo 9º Execução

1. As Juntas devem solicitar à CML, através da Direcção Municipal de Habitação e Desenvolvimento

Social para o endereço [email protected], a aprovação prévia da morada, em

concreto, de cada intervenção pretendida, segundo o “Formulário de Identificação do fogo a intervencionar” (anexo 2), de modo a garantir, nomeadamente, a não duplicação de intervenções entre a Junta e o Município.

2. As intervenções deverão responder aos eixos definidos no artigo 3º e aos exemplos de “Tipologias de intervenção e valores de referência” (anexo 4).

3. As Juntas deverão entregar o “Relatório de Execução da Intervenção Realizada” (anexo 3) para cada intervenção realizada, de forma a demonstrar a execução de cada tranche trimestral.

Artigo 10º Avaliação

1. Os relatórios de execução devem permitir ao Município aferir os valores despendidos em média em cada fogo, bem como os valores de referência das diferentes tipologias de intervenção, a fim de poder ser feita uma avaliação da eficiência do programa.

2. No final de cada ano será feita, pelo município, uma avaliação do Programa e uma eventual alteração das regras para o ano seguinte, ouvidas as Juntas de Freguesia.

Artigo 11º Omissões



Os casos omissos ou dúvidas suscitadas na execução do programa AU serão resolvidas ou esclarecidas por despacho do/a Vereador/a com o Pelouro da Habitação.



Anexo 1 - Formulário de candidatura 1. Junta de Freguesia: ___________________________________________________

2. Número de fogos a intervencionar: ____ com 2.500€ de valor médio,

montante total proposto: __________€ (nº de fogos indicado x 2500€)

3. Previsão da distribuição das intervenções segundo os eixos e tipologia de intervenção do programa (preenchimento facultativo):

Eixos: Tipologias de intervenção Valor Unitário (de referência)

Intervenções propostas

(indique quantidades)

Totais (quantidades X valor unitário)

Substituição de vãos exteriores 220 € p/vão vãos €

Reparações pontuais de cobertura 200 € p/intervenção int. €

Pinturas interiores 5 € p/m2 m2 €

Conforto

Outra €

Dotação de instalação sanitária em fogo

2.300 € p/intervenção int. €

Salubridade

Outra €

Troca de banheira por base de duche acessível

400 € p/intervenção int. €

Instalação de apoio técnico de acessibilidade 35 € p/m linear ml € Acessibilidade

Outra €

Somatório dos Totais (deverá igualar o montante total proposto): _____________€

Assinatura do Presidente de Junta: _______________________

Data: ____/____/2012



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Anexo 2 - Formulário de identificação do fogo a intervencionar 1. Junta de Freguesia: _____________________________________________________________________

2. Identificação e caracterização do fogo:

Morada: _______________________________________________________________________________

Código Postal: � � � � - � � �

Classificação do estado de conservação, antes da intervenção: Mau � Péssimo �

Para uma avaliação expedita do estado de conservação pode ser utilizado o simulador do estado de conservação disponível no site do IHRU em: http://www.portaldahabitacao.pt/pt/nrau/home/simuladorFichaAval.jsp

3. Identificação e caracterização do agregado residente:

Nome do residente requerente / titular do arrendamento: _________________________________________

Razão da selecção deste agregado:

� - Agregado carenciado idoso

� - Agregado carenciado

� - Agregado com elemento portador de deficiência

� - Sinalizado pela Rede Social, através da entidade: ____________________________________________

Referência de carência económica dos agregados: RMC (Rendimento Mensal Corrigido) inferior a três IAS (Indexante de Apoios Sociais, 1 IAS = 419,22€) ou a cinco, no caso do requerente ter idade igual ou superior a 65 anos. No caso dos agregados familiares com mais de 3 elementos ou mais de 5 elementos no caso do requerente ter idade igual ou superior a 65 anos, terem um RMC per capita, igual ou inferior a 1 IAS.

4. Identificação do proprietário do fogo: ______________________________________________________

O proprietário e/ou o condomínio autorizaram a intervenção pretendida no fogo? Sim �

5. Mapa das intervenções pretendidas segundo os eixos e tipologia de intervenção do programa (Anexo 4):

Eixos: Tipologias de intervenção Intervenções Pretendidas (indique quantidades)

Substituição de vãos exteriores ________ Vãos

Reparações pontuais de cobertura ________ Int.

Pinturas interiores ________ m2 Conforto

Outra: ______________________________

Dotação de instalação sanitária em fogo ________ Int. Salubridade

Outra: ______________________________

Troca de banheira por base de duche acessível ________ Int.

Instalação de apoio técnico de acessibilidade ________ ml Acessibilidade

Outra: ______________________________

6. Observações:


Data: ____/____/2012



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7. Fotografia(s) da(s) deficiência(s) ou carência(s) do fogo que se pretende colmatar com a intervenção proposta.

As fotografias apresentadas para cada uma das intervenções, obtida a primeira antes da intervenção e apresentada no “formulário de identificação do fogo a intervencionar” e a segunda após a intervenção e apresentada no “relatório de execução da intervenção realizada”, deverão ser equivalentes e obtidas, na medida do possível, com o mesmo ponto de vista e enquadramento.

7.1 - Identificação de cada Intervenção proposta (assinale a tipologia com um “X” e introduza a respectiva fotografia):

Substituição de vãos exteriores �

Reparações pontuais de cobertura �

Pinturas interiores � Conforto

Outra:_________________________________ �

Dotação de instalação sanitária em fogo �

Salubrid

ade

Outra:_________________________________ �

Troca de banheira por base de duche acessível �

Instalação de apoio técnico de acessibilidade �

Acessibilid

ade

Outra:_________________________________ �

Introduza fotografia a cores

neste campo





Outra:_________________________________ �


Salubrid

ade

Outra:_________________________________ �



Acessibilid

ade

Outra:_________________________________ �


neste campo





Outra:_________________________________ �


Salubrid

ade

Outra:_________________________________ �



Acessibilid

ade

Outra:_________________________________ �


neste campo



(replique este quadro tantas vezes quantas as intervenções propostas para o fogo) Pag. 2 de 2



Anexo 3 - Relatório de Execução da Intervenção realizada (em morada previamente indicada à CML)

1. Junta de Freguesia: _____________________________________________________________________ 2. Intervenção executada no:

2º Trimestre 2012 (1ª Tranche) � 3º Trimestre 2012 (2ª Tranche) � 4º Trimestre 2012 (3ª Tranche) � 3. Identificação do fogo:

Código de Morada indicada (atribuído pela CML): � � - � � - � � �

4. Mapa das intervenções executadas segundo os eixos e tipologia de intervenção do programa (Anexo 4):

Eixos: Tipologias de intervenção Intervenções Executadas

(indique quantidades)

Totais Executados

(indique montantes efectivos)

Substituição de vãos exteriores _____ Vãos ________ €

Reparações pontuais de cobertura _____ Int. ________ €

Pinturas interiores _____ m2 ________ € Conforto

Outra: ________________________________

Dotação de instalação sanitária em fogo _____ Int. ________ € Salubridade

Outra: ________________________________

Troca de banheira por base de duche acessível _____ Int. ________ €

Instalação de apoio técnico de acessibilidade _____ ml ________ € Acessibilidade

Outra: ________________________________

Montante total executado no fogo (valor médio de 2.500 €): _____________€

5. Observações:


Data: ____/____/2012



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6. Fotografias de cada intervenção executada neste fogo.

As fotografias apresentadas para cada uma das intervenções, obtida a primeira antes da intervenção e apresentada no “formulário de identificação do fogo a intervencionar” e a segunda após a intervenção e apresentada no “relatório de execução da intervenção realizada”, deverão ser equivalentes e obtidas, na medida do possível, com o mesmo ponto de vista e enquadramento.

6.1 - Identificação de cada Intervenção executada (assinale a tipologia com um “X” e introduza a respectiva fotografia):




Outra:_________________________________ �


Salubrid

ade

Outra:_________________________________ �



Acessibilid

ade

Outra:_________________________________ �


neste campo





Outra:_________________________________ �


Salubrid

ade

Outra:_________________________________ �



Acessibilid

ade

Outra:_________________________________ �


neste campo





Outra:_________________________________ �


Salubrid

ade

Outra:_________________________________ �



Acessibilid

ade

Outra:_________________________________ �


neste campo

(replique este quadro tantas vezes quantas as intervenções executadas no fogo)



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Anexo 4 - Tipologias de intervenção por eixo e valores de referência

1. Conforto:

1.1 - Substituição de vãos exteriores – até 220€ por vão

Substituição de portas exteriores disfuncionais ou substituição de janelas e instalação de novas

com vidro-duplo.

1.2 - Reparações pontuais de cobertura – até 200€ por intervenção

Substituição de telhas, reparação de caleiras, rufos e algerozes ou impermeabilizações pontuais de

cobertura, uma intervenção por fogo/edifício com infiltrações.

1.3 - Pinturas interiores – até 5€/m2

Pintura de paredes e tectos no interior dos fogos.

2. Salubridade:

2.1 - Dotação de instalação sanitária em fogo – até 2300€ por intervenção

Construção de raiz de instalação sanitária autónoma, em fogo onde não exista, com pelo menos

base de duche, sanita, lavatório e apoios mínimos de acessibilidade.

3. Acessibilidade:

3.1 - Troca de banheira por base de duche acessível – até 400€ por intervenção

Remoção de banheira e instalação de nova base de duche com apoio mínimo de acessibilidade.

3.2 - Instalação de apoio técnico de acessibilidade – até 35€/metro linear

Instalação de apoios técnicos de acessibilidade, tipo corrimão, no interior do fogo.

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