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Protocolos de TC (Hospital de Braga)
TC Cerebral
Doente DD a entrar de cabeça.
Cobertura
anatómica
Ajustar a range desde o buraco magno (limite das amígdalas cerebelosas) até
ao vertex.
Aquisição Orientar cortes pela LIOM ou LOM, no entanto o melhor para não irradiar o
cristalino será orientar os cortes pela LSOM;
Podemos fazer duas ranges, uma com os cortes infratentoriais e outra com os
cortes supratentoriais, 3mm e 6mm respectivamente, no entanto, o mais
usual é fazer aquisição de 2,5mm ou 3mm e enviar tudo.
Contraste Fazer sempre 1ª aquisição sem PC;
PC com Fluxo=3ml/s e V=50ml; Soro com V=20ml; Delay=7s.
MPRs Axiais - cortes paralelos à base do crânio, ref. Sagital.
Informação
adicional
Em crianças com craniossintese usamos protocolo de ossos da fase /
resolution – osso (y-sharp (yc)) / window – 200-2000 / thickness – 0,67;
Em crianças instáveis podemos usar o protocolo criança hélice para
futuramente podermos reconstruir;
Na TC do pescoço, cerebral e maxilo-facial com contraste injecta-se primeiro e
só depois fazer aquisição.
Informações
clínicas
Traumatismo - fazemos uma reconstrução em janela de osso, (detail:
500/1900);
LOE - fazer sempre com contraste;
Convulsões / Epilepsia – fazer primeiro sem injecção de produto de contraste e
depois fazer cerebral todo com contraste;
Síndrome vertiginoso – fazer primeiro sem contraste / aquisição de ouvidos /
cerebral com contraste;
Metástases / Tumores – esperar 4 minutos após injecção de contraste;
HPN (Hidrocefalia de pressão normal;
Sincope (perda de consciência);
HTA + suspeita de trombose venosa – cerebral sem contraste / cerebral com
PC (arterial) / fase venosa (após 40 s da arterial com reformatações sagitais);
Doença de Alzheimer (+lobos temporais) – fazer reformatações coronais a
3mm;
Diplopia – cortes axiais desde a sela turca ao apéx da órbita com cortes de
2mm para a zna do mesencéfalo (poligno-comunicante anterior);
Antecedentes de cancro – fazer RC em osso (Sharp).
Angio-TC Cerebral
Doente DD a entrar de cabeça.
Cobertura
anatómica
Da base do crânio até ao limite superior do III ventrículo.
Aquisição Usar protocolo de Angio-TC;
Janela de angio: W-434/C-130;
Colocar o Tracker entre C1 2 C2 para podermos colocar o Roi na artéria
carótida interna e definir 80 UH, range desde a linha do tracker à parte
superior do crânio. Ou então podemos colocar o ROI fora e fazer start.
Em caso de começarmos manualmente teremos de o fazer quando o
contraste chegar às artérias vertebrais.
Contraste PC com Fluxo=4ml/s e V=40ml; Soro com V=30ml; Delay=mínimo possível,
como em todos os angio-TC.
MPRs Mandar aquisição para o local e depois fazer os MPR a 1,5mm nos 3 planos:
Axiais – cortes paralelos à LSOM, ref. Sagital, (+-20 imagens);
Coronais – cortes perpendiculares ao III ventrículo, ref. Sagital, (+-20
imagens);
Sagitais – angular conforme patologia.
Outras
reformatações
3D: com osso (obliqua sem occipital) + axial / só o polígono / mips coronais,
axiais e sagitais a 2mm.
Nas imagens 3D escolhemos o protocolo CTA;
No caso de fazermos MIP para o polígono de willis teremos de fazer cortes
de 5mm;
Informação
adicional
Puncionar sempre do lado direito e quando isso não for possível deve-se
aumentar o volume de PC;
DAS: 120/140mA / 100KV / 0,6x1,4mm;
Angio: 250mA / 120KV / baixar o pitch;
Angio-TC Cerebral (Venoso)
Doente DD a entrar de cabeça.
Cobertura
anatómica
Da base do crânio até à convexidade.
Aquisição Usar protocolo de Angio-TC venosa;
Fazer uma aquisição sem contraste e depois com contraste em modo de
timed sendo o delay de 45s após início de injecção.
Contraste PC com Fluxo=4ml/s e V=100ml; Soro com V=30ml; Delay=45s.
MPRs Mandar aquisição para o local e depois fazer os MPR a 3mm nos 3 planos:
Axiais – cortes paralelos à LSOM, ref. Sagital;
Coronais – cortes perpendiculares ao III ventrículo, ref. Sagital;
Sagitais – orientar pela linha mediosagital.
Outras
reformatações
3D
TC das Órbitas
Doente Posicionamento igual ao do crânio orientando o doente pela LIOM;
Cobertura
anatómica
Do limite superior do seio frontal até ao palato duro, fazendo topograma dual.
Aquisição Fazer em partes moles e osso, adquirindo desde o seio frontal até ao final do
seio maxilar;
Contraste PC com Fluxo=3ml/s e V=40ml; Soro com V=25ml; Delay=7s após injecção;
Fazer aquisição e injecção ao mesmo tempo; quando o PC estiver nas
carótidas começar a aquisição.
MPRs Normalmente fazem-se a 2mm:
Axiais – cortes paralelos ao nervo óptico desde o tecto ao pavimento
da órbita, orientar pelo plano coronal;
Coronais – cortes perpendiculares ao nervo óptico desde a córnea ao
dorso da sela turca, orientar pelo plano axial;
Sagitais – fazer à direita e à esquerda orientando pelo plano axial com
os cortes paralelos ao nervo óptico.
TC dos SPN
Doente DD e orientar pela LIOM.
Cobertura
anatómica
Desde a ponta do nariz às mastóides (incluir o ouvido) e desde o maxilar
superior até a parte superior do seio frontal.
Aquisição Filtro Sharp com FOV a 150 mm, aquisição de 0,9x0,45mm (debaixo para
cima);
MPRs Axiais 3mm – paralelos ao palato duro, imagens apresentados de
baixo para cima, ref. Sagital;
Coronais 3mm – perpendiculares ao palato, desde o seio frontal até ao
seio esfenoidal, imagens apresentadas da frente para trás, ref. Sagital;
Sagitais 1,5/2mm – paralelos ao septo apanhando apenas o complexo
osteo-meatal ou alargar cortes até aos seios maxilares se quisermos
completar o estudo, imagens apresentadas da direita para a esquerda
do doente, ref. Axial.
Informações
clínicas
Em estudo de roncopatia não se administra PC;
Em caso de fístula oro-antral incluir completamente os dentes superiores.
TC Maxilo-facial
Doente Doente em decúbito dorsal a entrar de cabeça, LOM perpendicular à mesa.
Cobertura
anatómica
Topograma dual:
1. Face – OPN até cervical;
2. Perfil – Seio frontal até ao mento (inferiormente).
Aquisição Protocolo / crânio / maxilo-facial / Helicoidal head / Resolution standart / filtro
standart;
Contraste Sem PC faz-se maxilar, com PC faz-se maxilar + pescoço (75ml PC, 20ml de
soro, delay de 20s);
MPRs Espessura de 2/3mm:
Axiais – cortes paralelos ao palato duro e fazer desde a mandíbula até
ao seio frontal, ref. Sagital;
Coronais – cortes paralelos ao CAI ou perpendiculares ao Palato duro
e fazer desde a ponta do nariz até aos côndilos (+/-35 imagens), ref.
Sagital.
Sagitais – cortes paralelos ao septo nasal, ref. Axial. Os sagitais não são
muito importantes. 2
TC dos Ouvidos
Doente DD com a LOM perpendicular ao pano da mesa (ligeira flexão da cabeça).
Cobertura
anatómica
Topograma dual com aquisição a envolver ouvido e mastóide, com a range
desde o final da órbita até ao final das mastóides.
Aquisição Adquirir e reconstruir para ambos os ouvidos individualmente;
Aquisição no plano axial com cortes com menos de 1mm de espessura;
Reconstrução em filtro de osso ou detail para cada um dos ouvidos
individualmente;
Zoom / reconstrução Ouvido direito + reconstrução Ouvido Esquerdo = 1,9;
Para fazer reconstrução vamos ao Local / IRS / seleccionar o exame / view
recon / label / Ouvido esquerdo / recon / zoom O.E.
MPRs MPRs de 1mm com intervalo de 1mm:
Axiais – cortes paralelos ao CAI ou Paralelos ao canal semicircular, +-
30 corteis, ref. Coronal;
Coronais – cortes paralelos ao CAI, +-32 cortes, ref. Axial;
Não se fazem MPRs sagitais.
Informações
clínicas
Doente com informação clinica de hipoacusia, vertigens e zumbido para além
de TC dos ouvidos faz-se também TC cerebral;
Em caso de neurinoma do acústico fazer cerebral sem contraste e cerebral
com contraste.
Dental Scan
Doente Posicionar o doente o mais correctamente possível com a mandibula ou o
maxilar superior perpendicular à mesa conforme área a estudar.
Cobertura
anatómica
Toda a zona de interesse.
Aquisição O envolving não pode estar activo;
Pós
Processament
o
Panoramics:
Set plane / mudar para janela de osso / acertar cortes / gravar / Definir
curva com nº 9 e distância de 1 / hipótese de movimentar toda a curva ou
pequenos pontos na curva;
Seccions:
Film preset / verificar se está tudo bem / select all / save images as…/
PACS.
TC ATM
Doente DD com a boca fechada posicionado igual ao maxilar superior.
MPRs Normalmente a 2mm (osso):
Coronais e axiais – bilateral;
Sagitais – para cada ATM com os cortes paralelos ao ramo da
mandibula.
Normalmente a 2mm (PM):
Coronais e axiais.
TC da Hipófise
Doente DD orientando o doente pela LOM.
Cobertura
anatómica
Desde a posição inferior do clivus até à porção superior do III ventrículo ou
desde o chão da sela turca até à cisterna supra-selar.
Aquisição Fazer TC helicoidal; com contraste a 1,5mm e sem contraste a 1mm;
Protocolos:
1ª Caixa só para a hipófise;
2ª Caixa para todo o cérebro e faz-se com contraste.
Resolution standart / Tickness de 2mm;
Contraste Para a Hipófise fazer Cortes de 1mm com PC com Fluxo=3ml/s e V=30/50ml;
Soro com V=20ml;
Injectar 1º e só depois fazer aquisição; em caso de pedirem 3 fases fazer aos
15s, 35s e 50s.
MPRs Espessura de 1mm em janela de 280/100:
Axiais – apanhar toda a estrutura com os cortes paralelos a linha que
passa nas apófises clinóides anteriores e posteriores, ref. Sagital;
Coronais – apanhar toda a estrutura com cortes paralelos à haste, ref.
Sagital;
Sagitais - apanhar toda a estrutura com cortes orientados pelos planos
axial e coronal.
TC da Faringe
Doente Doente em DD.
Cobertura
anatómica
Topograma dual:
1. face: OPN à carina ou acima do CAE até ao arco aórtico;
2. Perfil: OPN ao manúbrio;
Aquisição A janela de aquisição é a 60-360 / posto isto fazer zona de aperto / “repeat
last series” com cortes de 1,5mm numa janela de 60-360/range: na área de
maior estenose / label: escrever inspiração sustentada (+- ângulo da
mandíbula), Nota: Quando o doente começar a expirar fazemos logo
aquisição.
Contraste PC com Fluxo=3ml/s e V=90ml; Soro com V=20ml; Delay=19s.
MPRs Espessura de 2mm:
Axiais – desde o palato duro até C7, ref. Sagital, (+-70 cortes)
Sagitais – angular com a mandíbula ou pela apófise espinhosa, ref.
Axial, (+-30 cortes);
Axiais de inspiração sustentada – apanhar toda a estrutura, ref.
Sagital, (+-40 cortes);
Sagitais de inspiração sustentada - angular com a mandíbula ou pela
apófise espinhosa, ref. Axial, (+-30 cortes).
Nota: Não é necessário fazer MPRs coronais.
Informações
clínicas
Com a informação clínica de SAOS (síndrome de apneia obstrutiva do sono) /
Roncopatia deve-se explicar ao doente que tem de respirar fundo, depois deve
deitar o ar fora e inspirar novamente mas muito devagarinho, nos restantes
casos faz-se uma faringe normal.
TC do Pescoço e Laringe
Doente Doente posicionado de forma a que o palato duro fique perpendicular à mesa.
Cobertura
anatómica
Topograma dual;
Range desde o palato duro ou da sela turca até ao arco aórtico.
Aquisição Quando se faz com contraste em modo “timed” fazer aquisição após (7s)
injecção de PC, o doente não pode respirar no momento de injecção; Caso
seja pedido um tempo venoso fazemos 45s após injecção;
Quando se faz em “Bolus Tracking” temos de colocar o Roi na crossa da aorta
e fazemos o varrimento da crossa da aorta até ao polígono de willis.
Contraste Pescoço em criança com contraste: Protocolos / Pescoço 0-6 / fluxo de 2,5
com volume de 30 de PC e 15 de soro.
MPRs Espessura de 3mm:
Axiais – apanhar toda a estrutura, ref. Coronal ou sagital (+-75
imagens);
Coronais – cortes paralelos ao pescoço ou laringe, perpendiculares ao
palato duro, ref. Sagital;
Sagitais – cortes perpendiculares à mandibula ou orientar pela faringe,
apanhar toda a mandíbula, ref. Axial.
Informação
adicional
CA nasofaringe associado à infecção pelo vírus Epstein-Barr.
TC do Cavum
Doente Doente posicionado de forma a que o palato duro fique perpendicular à mesa.
Cobertura
anatómica
Topograma dual;
Range desde o seio frontal até às clavículas.
MPRs Espessura de 3mm:
Axiais – cortes paralelos ao palato desde o seio frontal ao final da
tiróide;
Coronais – cortes paralelos à orofaringe desde o seio maxilar à coluna;
Sagitais – zona central do pescoço.
TC da Coluna Lombar
Doente Doente em DD / In.
Cobertura
anatómica
Topograma de perfil com range desde D12 a S1.
Aquisição Dependendo da informação clinica fazer em PM e Osso.
MPRs Fazer em partes moles (1,5mm) e osso (3mm) em caso de fractura:
Axial – disco a disco com os cortes paralelos ao disco, +-10 cortes, ref.
Sagital;
Coronais – cortes paralelos aos corpos vertebrais ou orientar pelo
canal medular e apanhar toda a vertebra, ref. Sagital;
Sagitais - cortes paralelos à apófise espinhosa e fazer de pedículo a
pedículo, ref. Axial;
Nota: em história de traumatismo os MPRs axiais de disco a disco são
dispensáveis.
TC do Tórax
Doente DD a entrar de cabeça com os braços para cima.
Cobertura
anatómica
Vértices pulmonares ao diafragma.
Aquisição Fazer aquisição com cortes de 3/5mm (parênquima); e add reconstrução
em janela de pulmão (-600/1700);
Axial parênquima / axial pulmão / axial pulmão alta resolução.
Contraste PC com Fluxo=3ml/s e V=80ml; Soro com V=20ml; Delay=20s;
Possibilidade de fazer com Bolus Tracking, e nesse caso colocar Roi na aorta
ascendente com o mínimo delay possível.
Reformatações Pode-se fazer uma reformatação coronal na janela de pulmão;
MIP – Projecção de intensidade máxima, fazer com cortes de 10mm
(nódulos, massas…);
MinIP – Projecção de intensidade mínima (indicado para visualizar enfisema
pulmonar).
Informações
clínicas
Sarcoidose – quando há referência a patologia ganglionar o exame deve ser
feito com PC;
Tuberculose – quando numa lesão cavitária tiver uma “bola” deve-se fazer
em DV, no caso de ser móvel é uma “bola” fúngica.
Angio-TC Pulmonar (TEP)
Doente DD com os braços para cima.
Cobertura
anatómica
Vértices pulmonares ao diafragma.
Aquisição Locator a nível da Carina para encontrar o tronco da artéria pulmonar (ideal
pois assim fará aquisição quando o contraste chegar lá);
Manter o Tracker na mesma posição e tirar o SAS (urgência), para tirar a opção
automática de aquisição/injecção;
Dra. Catarina quer o threshold a 150 unidades Hounsfield, quando
normalmente está programado para 100 unidades Hounsfield. Isto muda-se
no body helicoidal.
Se vir que o contraste está a chegar e não arranca aquisição teremos de fazer
manual numa mensagem que aparece em que diz: start……
Contraste Bolus tracking. PC com Fluxo=4ml/s e V=100/120ml; Soro com V=30ml.
MPRs Espessura de 3mm; (enviar axiais em janela de mediastino e de pulmão e
coronais e sagitais da janela de mediastino). Podemos enviar em maximum
mode:
Axiais - imagens apresentadas de cima para baixo, (+-70 imagens);
Coronais - imagens apresentadas da direita para a esquerda, (+-20
imagens). Nesta reconstrução fazemos inclinação para a artéria
pulmonar direita e esquerda, ou então, fazer unicamente com os
cortes orientados perpendicularmente ao tronco pumonar;
Sagitais – imagens apresentadas da direita para a esquerda do doente
com os cortes paralelos à artéria pulmonar principal, ref. Axial.
Informação
adicional
Atenção aos valores da creatinina, tendo que estar estes entre 0.6 e 1.3, caso
os valores sejam superiores significa que o doente tem insuficiência renal, não
podendo nesse caso ser administrado produto de contraste.
TC Torácico-abdominal
Doente DD a entrar de cabeça com os braços para cima.
Cobertura
anatómica
Vértices pulmonares às cristas ilíacas.
Aquisição Aquisição de 3/5mm axial em direcção In com Lenght de 600-700;
Fazer em janela de partes moles dos vértices até às cristas;
Fazer em janela de pulmão (-600/1700) dos vértices até às bases.
Contraste Fase arterial aos 35s.
Informações
clínicas
Em caso de traumatismo deve-se apanhar desde as clavículas até ao último
arco costal.
TC Torácico-abdomino-pélvico
Doente DD a entrar de cabeça com os braços para cima.
Cobertura
anatómica
Vértices à sínfise púbica.
Aquisição Locator a nível da carina para colocar o Roi na aorta descendente;
Delay na fase arterial: mínimo possível (seleccionar automático);
Delay na fase venosa: 35 a 40s;
Thresholda 120 UH;
Depois fazer como se de um angio-TC se trata-se.
Contraste Bolus tracking. PC com Fluxo=4ml/s e V=100/120ml; Soro com V=30ml.
TC Abdominal
Doente DD a entrar de cabeça com os braços para cima.
Cobertura
anatómica
Acima das cúpulas abaixo das cristas ilíacas.
Aquisição Locator a nível da do 1º corte e colocar o Roi na aorta descendente;
Delay na fase arterial: mínimo possível (seleccionar automático);
Delay na fase venosa: 35 a 40s;
Thresholda 120 UH;
Depois fazer como se de um angio-TC se trata-se.
Contraste Bolus tracking. PC com Fluxo=4ml/s e V=80/100ml; Soro com V=30ml.
TC Renal
Doente DD a entrar de cabeça com os braços para cima.
Cobertura
anatómica
Cúpulas até um pouco inferior às cristas ilíacas.
Aquisição Sem contraste – retirar o item contraste;
Com contraste – fazer delete de uma serie / add outra série / fazer fase
arterial / add outra série / fazer fase venosa.
Contraste PC com Fluxo=3ml/s e V=80/120ml; Soro com V=20ml.
Informação
adicional
Em caso de pedir unicamente supra-renais fazer aquisição sem contraste em
cortes finos (3mm).
Informações
clínicas
Quisto renal parapiélico faz diagnóstico diferencial com hidronefrose – fazer 1
passagem com PC;
Quisto renal cortical faz DD com angiomiolinfoma – fazer 2 passagens.
TC Abdomino-Pélvico
Doente DD a entrar de cabeça com os braços para cima.
Cobertura
anatómica
Cúpulas à sínfise púbica.
Aquisição Abdominal das cúpulas às cristas ilíacas e Pélvico das cúpulas à sínfise púbica.
Uma boa forma de fazer isto é escolher o protocolo de abdomino-pélvico
(5mm) / fazer delete do 2º exame / adicionar + 1 exame e nesse novo exame
não se mexe na parte superior, puxa-se unicamente a range na parte inferior
até à sínfise púbica;
Quando temos de fazer as 3 fases fazemos:
1. Arterial – cúpulas às cristas (+-35s);
2. Venosa – cúpulas à sínfise púbica (+-70s);
3. Tardios – cúpulas à sínfise púbica (+-5min-300s). Plan scan / label /
tardios / Threshold delay – 5;
Hipótese de fazer com “Bolus Tracking”;
Locator no primeiro corte da range com o Roi na aorta descendente;
Nesta modalidade começamos adquirir desde o nível do Locator até à sinfise
púbica, colocamos a 120 unidades hounsfield, mínimo delay (isto em todos os
angio-TC);
Depois se quisermos venoso damos um delay de 40s e os tardios podemos
fazer com um delay de 10min (fazemos repeat last series…);
Informação
adicional
Dar 2 a 3 copos de água para encher a bexiga e dilatar ansas;
Informações
clínicas
Hematúria - fazer as 3 fases: arterial (apanhar bexiga também), venosa e
tardia;
Cólica / litíase renal – fazer sem contraste;
Doente com ITU’S + RVU - fazer abdomino-pélvico sem contraste e com
contraste aos 90s.
Uro-TC
Doente DD a entrar de cabeça com os braços para cima.
Cobertura
anatómica
Toda a área de interesse
Aquisição Exame abdomino-pélvico sem contraste E.V;
Exame com contraste E.V. na fase nefrográfica (aos 70/90s), abdomino-pélvico
(programa abdominal);
Fazer tardios (+-10min), vendo os ureteres em toda a sua extensão.
Contraste PC com Fluxo=3ml/s e V=90ml; Soro com V=30ml;
Ou fazemos duas injeções de contraste: 50 ml a 3ml/s com delay de 10 min e
nova injeção de 50 ml a 3 ml/s. Neste caso fazemos a 1ª aquisição sem
contraste, programamos para fazer uma aquisição 80 s após segunda injeção,
obtendo desta forma duas fazes numa só aquisição (venosa e tardia).
Informação
adicional
Atenção para não beber contraste oral;
TC Membros Inferiores
Doente DD a entrar de pés com estes bem chegados ao apoio normalmente usado
para a cabeça.
Cobertura
anatómica
Toda a área de interesse. Normalmente desde as artérias renais até zona
plantar.
Aquisição Locator a nível da aorta abdominal;
Delay mínimo possível;
Thresholda 120 UH;
Contraste Bolus tracking. PC com Fluxo=4ml/s e V=100/110ml; Soro com V=30ml.
TC da Bacia
Doente Doente em DD a entrar de cabeça.
Cobertura
anatómica
Do limite superior das cristas ilíacas ao bordo inferior da sínfise púbica.
Aquisição Aquisição em Osso e PM (mandar o axial em PM para o PACS).
MPRs Espessura de 3mm:
Axiais – orientar cortes pela linha que passa nas articulações coxo-
femurais e esquecer a referência sagital;
Coronais – ver na imagem as coxo-femurais aparecer ao mesmo
tempo, ref. axial; para o lado a estudar posso fazer um coronal com os
cortes orientados paralelamente pelo eixo maior do colo do fémur;
Sagitais – só de um lado e orientar cortes perpendiculares ao colo do
fémur.
Informações
clínicas
Se for por conflito femuro-acetabular podemos fazer umas imagens em 3D
com fémur e sem fémur.
TC das Articulações Sacroilíacas
MPRs Espessura de 3mm:
Axiais – cortes perpendiculares ao sacro, ref. sagital;
Coronais – cortes paralelos ao sacro, ref. Sagital (+-20 cortes);
Nota: para os MPRs axiais e coronais temos de colocar os cortes paralelos e
perpendiculares respectivamente à transição sacro-coccígea na referência
sagital.
TC do Joelho
Doente Doente em DD em feet first. Se possível elevar o joelho contra lateral o
máximo possível e flectir o joelho em estudo cerca de 15º, caso contrário
tentar flectir ao máximo o joelho contra lateral de forma a não causar
artefacto ao joelho em estudo.
Cobertura
anatómica
Do bordo superior da rótula ao limite inferior dos pratos tibiais ou mais
alargadamente até à tuberosidade anterior da tíbia.
Aquisição Topograma dual. Realizar em partes moles, no entanto, com história de
trauma realiza-se em PM e osso.
MPRs Espessura de 3mm:
Axiais – apanhar toda a estrutura, orientar os cortes pela imagem
coronal por uma linha que passe nos 2 côndilos;
Coronais – cortes paralelos aos côndilos sendo a referência a imagem
axial;
Sagitais – cortes perpendiculares aos côndilos sendo a imagem de
referência a imagem axial; para meniscos e ligamentos o sagital será
orientado paralelamente no axial pelo corte em que tenho o rebordo
externo da tíbia rectilizado.
Para estudo de ligamentos ou meniscos realiza-se só em partes moles e com
cortes mais finos, normalmente de 1mm.
TA-GT
Doente DD em feet first.
Cobertura
anatómica
Do bordo superior das rótulas à TAT.
Aquisição Escolher protocolo normal de joelho; retirar topograma dual e por 180º;
apagar recon e mudar janela colocando filtro Bone com janela de 500-
1800; colimação 16x0,625;
1ª Fase - Pernas esticadas com os joelhos relaxados, topograma de face e
adquirir desde a rótula até à tuberosidade anterior da tíbia;
2ª Fase - Contrair os joelhos e fazer nova aquisição só na região da rótula,
no entanto podemos usar o topograma inicial, rever range pois ao contrair
a rótula sobe um pouco;
3ª Fase - Fazer flexão de 30º usando a plataforma própria ou um rolo de
papel a fazer uma aquisição;
4ª Fase – Fazer topograma de perfil de ambos os joelhos individualmente com uma flexão de 30º.
Pós – processamento:
Escolha das imagens para fazer as medições:
Sem contracção: TA-GT, vertente externa, torção côndilos-pratos, desvio báscula, subluxação da rótula e ângulo troclear;
Com contracção e flexão: desvio báscula.
1º - Vertente externa dos côndilos
Uma imagem da 1ª aquisição onde se veja os côndilos e o ângulo troclear:
2º - Angulo troclear
Uma imagem da 1ª aquisição onde se veja o ângulo troclear:
3º - Subluxação da rótula
Uma imagem da 1ª aquisição onde se veja os côndilos e a rótula (ápice):
4º - Ângulo da báscula sem contracção
Uma imagem da 1ª aquisição onde se veja os côndilos e o maior eixo da rótula:
Uma imagem da 2ª aquisição (ângulo da báscula em contracção):
Uma imagem da 3ª aquisição (ângulo da báscula em flexão):
5º - Torção côndilos-pratos
Uma imagem da 1ª aquisição onde se veja os côndilos femurais e outra onde se veja os pratos tibiais:
6º - TA-GT
Uma imagem da 1ª aquisição com os côndilos e outra com a tuberosidade anterior da tíbia:
7º - Índice de Catton-Deschamps
Usar imagem to topograma do perfil esquerdo e do perfil direito ou então fazer MPR sagitais da aquisição que fizemos anteriormente com flexão de 30 graus.
TC do Tornozelo
Doente DD em feet first.
Cobertura
anatómica
Do limite superior dos maléolos até à região plantar.
Aquisição Topograma dual. Adquirir em Osso e PM.
MPRs Espessura de 3mm:
Axiais – cortes paralelos ao calcâneo ou à articulação. Apanhar toda a
estrutura desde a parte distal da tíbia até à zona plantar, ref. Sagital;
Coronais – cortes perpendiculares ao calcâneo. Apanhar toda a
estrutura desde o calcâneo até metatarsos, ref. Sagital;
Sagitais – cortes paralelos ao maior eixo do calcâneo, ref. Axial.
TC do Pé
Doente DD em feet first.
Cobertura
anatómica
Todo o pé.
Aquisição Topograma dual. Adquirir em Osso e PM.
MPRs Espessura de 2/3mm:
Axiais – 2 pés ao mesmo tempo com os cortes orientados de forma
que os calcâneos apareçam equidistantes, cortes paralelos aos ossos
do tarso;
Coronais – cortes perpendiculares aos ossos do tarso;
Sagitais – um pé de cada vez orientando pelo maior eixo do pé.
TC do Ombro
Doente Doente em DD com o braço em estudo ao longo do corpo em rotação neutra.
Cobertura
anatómica
Estudo de toda a articulação escapo-umeral, desde o bordo superior do ombro
até à borda inferior da omoplata.
Aquisição Topograma 180º. Adquirir em osso e PM.
MPRs Axiais – orientar os cortes na imagem coronal paralelamente à
articulação acromio-clavicular não mexendo no sagital;
Coronais – cortes paralelos ao músculo supra-espinhoso, ref. Axial, (+-
25 cortes), na ref. Sagital orientar os cortes paralelamente ao úmero;
Sagitais – Cortes perpendiculares ao músculo supra-espinhoso e na
ref. No coronal orientámos os cortes paralelamente ao úmero.
TC das Articulações esterno-claviculares
Doente DD com os braços ao longo do corpo.
Cobertura
anatómica
Toda a zona de interesse.
Aquisição Protocolo / extremidade / 180º. Adquirir em osso e PM.
MPRs Espessura de 3mm:
Axiais – combinar imagens 3x3;
Coronais – orientar pela articulação, ref. Axial.
TC Clavícula
Doente DD com os braços ao longo do corpo.
Cobertura
anatómica
Toda a zona de interesse.
Aquisição Protocolo / extremidade / 180º. Adquirir em osso e PM.
MPRs Espessura de 3mm:
Axiais – cortes orientados paralelamente ao manúbrio;
Coronais – cortes orientados perpendicularmente à articulação
esterno-clavicular.
3D Articulação esterno-clavicular com o manúbrio;
Clavícula, manúbrio, costelas e ombros tudo num só.
TC Omoplata
Doente DD com os braços ao longo do corpo.
Cobertura
anatómica
Toda a zona de interesse.
Aquisição Protocolo / extremidade / 180º. Adquirir em osso e PM.
MPRs Espessura de 3mm:
Axiais – orientar cortes pelo y escapular tanto na referência coronal
como pela referência sagital ;
Coronais – orientar cortes pelo maior eixo, tanto na referência axial
como pela referência sagital;
Sagitais – na referência axial orientar cortes paralelamente à
articulação gleno-umeral, já na referência coronal orientar cortes
paralelamente ao corpo da omoplata.
TC do Úmero
Doente DD com a mão em supinação.
Cobertura
anatómica
Toda a zona de interesse.
Aquisição Protocolo / extremidade / 180º. Adquirir em osso e PM.
MPRs Espessura de 3mm:
Axiais;
Coronais;
Sagitais.
TC do Cotovelo
Doente DV com o cotovelo em estudo para cima e mão em supinação.
Cobertura
anatómica
Toda a zona de interesse.
Aquisição Protocolo / extremidade / 180º. Adquirir em osso e PM.
MPRs Espessura de 2/3mm:
Axiais – apanhar toda a estrutura com os cortes paralelos à cabeça do
radio, ref. Coronal;
Coronais – cortes paralelos aos côndilos do úmero, ref. Axial;
Sagitais – cortes perpendiculares aos côndilos do úmero, ref. Axial.
TC Mão / Punho
Doente DV com a mão em estudo em pronação e braço para cima.
Cobertura
anatómica
Toda a zona de interesse.
Aquisição Protocolo / extremidade / dual. Adquirir em osso e PM;
Identificar o lado a estudar no label.
MPRs Espessura de 2mm:
Axiais – orientar pelos ossos do carpo;
Coronais;
Sagitais.
Informação adicional
Quando se quer fazer um exame adicional de um doente que já realizou o
exame fazer: “repeat last series” / levar a mesa ao local / fazer “cancel” / “next
series” / “cancel” / refazer o topograma / levar a mesa ao local / OK;
No caso de haver engano na direcção de entrada do paciente na gantry fazer:
“end study” / “start study” / “current” / selecionar tudo de novo;
No caso de fazer “end study” e o exame ainda não ter terminado fazer: “start
study” / “position” / “continue last study” / “select last” / “exame protocol”.
No caso de o doente mexer e for necessário repetir algo podemos fazer repeat
last series e nesse caso vamos repetir a aquisição anterior, e se não
precisarmos de tudo a qualquer momento há a possibilidade de fazer stop; No
caso de querermos repetir exactamente algo de x a y cortes definidos podemos
especificar isso no Plan Scan e metemos as coordenadas.
Como preparar a injectora?
O verde é o contraste e o azul é o soro. A válvula laranja entra para baixo, o
prolongador pequeno ligado à entrada do soro e do contraste. Utilizam-se 3
prolongadores.
Como calibrar o equipamento?
Mesa: +- 00 / 134 / 128,9
Definições
Resolução espacial – Números de pixéis de uma imagem, quanto maior for a resolução espacial numa imagem de TC maior é a sua definição, assim sendo, com incremento da mesa perdemos resolução espacial.