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Protocolos de TC (Hospital de Braga) TC Cerebral Doente DD a entrar de cabeça. Cobertur a anatómic a Ajustar a range desde o buraco magno (limite das amígdalas cerebelosas) até ao vertex. Aquisiçã o Orientar cortes pela LIOM ou LOM, no entanto o melhor para não irradiar o cristalino será orientar os cortes pela LSOM; Podemos fazer duas ranges, uma com os cortes infratentoriais e outra com os cortes supratentoriais, 3mm e 6mm respectivamente, no entanto, o mais usual é fazer aquisição de 2,5mm ou 3mm e enviar tudo. Contrast e Fazer sempre 1ª aquisição sem PC; PC com Fluxo=3ml/s e V=50ml; Soro com V=20ml; Delay=7s. MPRs Axiais - cortes paralelos à base do crânio, ref. Sagital. Informaç ão adiciona l Em crianças com craniossintese usamos protocolo de ossos da fase / resolution – osso (y-sharp (yc)) / window – 200-2000 / thickness – 0,67; Em crianças instáveis podemos usar o protocolo

Protocolos de TC

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Page 1: Protocolos de TC

Protocolos de TC (Hospital de Braga)

TC Cerebral

Doente DD a entrar de cabeça.

Cobertura

anatómica

Ajustar a range desde o buraco magno (limite das amígdalas cerebelosas) até

ao vertex.

Aquisição Orientar cortes pela LIOM ou LOM, no entanto o melhor para não irradiar o

cristalino será orientar os cortes pela LSOM;

Podemos fazer duas ranges, uma com os cortes infratentoriais e outra com os

cortes supratentoriais, 3mm e 6mm respectivamente, no entanto, o mais

usual é fazer aquisição de 2,5mm ou 3mm e enviar tudo.

Contraste Fazer sempre 1ª aquisição sem PC;

PC com Fluxo=3ml/s e V=50ml; Soro com V=20ml; Delay=7s.

MPRs Axiais - cortes paralelos à base do crânio, ref. Sagital.

Informação

adicional

Em crianças com craniossintese usamos protocolo de ossos da fase /

resolution – osso (y-sharp (yc)) / window – 200-2000 / thickness – 0,67;

Em crianças instáveis podemos usar o protocolo criança hélice para

futuramente podermos reconstruir;

Na TC do pescoço, cerebral e maxilo-facial com contraste injecta-se primeiro e

só depois fazer aquisição.

Informações

clínicas

Traumatismo - fazemos uma reconstrução em janela de osso, (detail:

500/1900);

LOE - fazer sempre com contraste;

Convulsões / Epilepsia – fazer primeiro sem injecção de produto de contraste e

depois fazer cerebral todo com contraste;

Síndrome vertiginoso – fazer primeiro sem contraste / aquisição de ouvidos /

Page 2: Protocolos de TC

cerebral com contraste;

Metástases / Tumores – esperar 4 minutos após injecção de contraste;

HPN (Hidrocefalia de pressão normal;

Sincope (perda de consciência);

HTA + suspeita de trombose venosa – cerebral sem contraste / cerebral com

PC (arterial) / fase venosa (após 40 s da arterial com reformatações sagitais);

Doença de Alzheimer (+lobos temporais) – fazer reformatações coronais a

3mm;

Diplopia – cortes axiais desde a sela turca ao apéx da órbita com cortes de

2mm para a zna do mesencéfalo (poligno-comunicante anterior);

Antecedentes de cancro – fazer RC em osso (Sharp).

Page 3: Protocolos de TC

Angio-TC Cerebral

Doente DD a entrar de cabeça.

Cobertura

anatómica

Da base do crânio até ao limite superior do III ventrículo.

Aquisição Usar protocolo de Angio-TC;

Janela de angio: W-434/C-130;

Colocar o Tracker entre C1 2 C2 para podermos colocar o Roi na artéria

carótida interna e definir 80 UH, range desde a linha do tracker à parte

superior do crânio. Ou então podemos colocar o ROI fora e fazer start.

Em caso de começarmos manualmente teremos de o fazer quando o

contraste chegar às artérias vertebrais.

Contraste PC com Fluxo=4ml/s e V=40ml; Soro com V=30ml; Delay=mínimo possível,

como em todos os angio-TC.

MPRs Mandar aquisição para o local e depois fazer os MPR a 1,5mm nos 3 planos:

Axiais – cortes paralelos à LSOM, ref. Sagital, (+-20 imagens);

Coronais – cortes perpendiculares ao III ventrículo, ref. Sagital, (+-20

imagens);

Sagitais – angular conforme patologia.

Outras

reformatações

3D: com osso (obliqua sem occipital) + axial / só o polígono / mips coronais,

axiais e sagitais a 2mm.

Nas imagens 3D escolhemos o protocolo CTA;

No caso de fazermos MIP para o polígono de willis teremos de fazer cortes

de 5mm;

Informação

adicional

Puncionar sempre do lado direito e quando isso não for possível deve-se

aumentar o volume de PC;

DAS: 120/140mA / 100KV / 0,6x1,4mm;

Angio: 250mA / 120KV / baixar o pitch;

Page 4: Protocolos de TC

Angio-TC Cerebral (Venoso)

Doente DD a entrar de cabeça.

Cobertura

anatómica

Da base do crânio até à convexidade.

Aquisição Usar protocolo de Angio-TC venosa;

Fazer uma aquisição sem contraste e depois com contraste em modo de

timed sendo o delay de 45s após início de injecção.

Contraste PC com Fluxo=4ml/s e V=100ml; Soro com V=30ml; Delay=45s.

MPRs Mandar aquisição para o local e depois fazer os MPR a 3mm nos 3 planos:

Axiais – cortes paralelos à LSOM, ref. Sagital;

Coronais – cortes perpendiculares ao III ventrículo, ref. Sagital;

Sagitais – orientar pela linha mediosagital.

Outras

reformatações

3D

Page 5: Protocolos de TC

TC das Órbitas

Doente Posicionamento igual ao do crânio orientando o doente pela LIOM;

Cobertura

anatómica

Do limite superior do seio frontal até ao palato duro, fazendo topograma dual.

Aquisição Fazer em partes moles e osso, adquirindo desde o seio frontal até ao final do

seio maxilar;

Contraste PC com Fluxo=3ml/s e V=40ml; Soro com V=25ml; Delay=7s após injecção;

Fazer aquisição e injecção ao mesmo tempo; quando o PC estiver nas

carótidas começar a aquisição.

MPRs Normalmente fazem-se a 2mm:

Axiais – cortes paralelos ao nervo óptico desde o tecto ao pavimento

da órbita, orientar pelo plano coronal;

Coronais – cortes perpendiculares ao nervo óptico desde a córnea ao

dorso da sela turca, orientar pelo plano axial;

Sagitais – fazer à direita e à esquerda orientando pelo plano axial com

os cortes paralelos ao nervo óptico.

Page 6: Protocolos de TC

TC dos SPN

Doente DD e orientar pela LIOM.

Cobertura

anatómica

Desde a ponta do nariz às mastóides (incluir o ouvido) e desde o maxilar

superior até a parte superior do seio frontal.

Aquisição Filtro Sharp com FOV a 150 mm, aquisição de 0,9x0,45mm (debaixo para

cima);

MPRs Axiais 3mm – paralelos ao palato duro, imagens apresentados de

baixo para cima, ref. Sagital;

Coronais 3mm – perpendiculares ao palato, desde o seio frontal até ao

seio esfenoidal, imagens apresentadas da frente para trás, ref. Sagital;

Sagitais 1,5/2mm – paralelos ao septo apanhando apenas o complexo

osteo-meatal ou alargar cortes até aos seios maxilares se quisermos

completar o estudo, imagens apresentadas da direita para a esquerda

do doente, ref. Axial.

Informações

clínicas

Em estudo de roncopatia não se administra PC;

Em caso de fístula oro-antral incluir completamente os dentes superiores.

Page 7: Protocolos de TC

TC Maxilo-facial

Doente Doente em decúbito dorsal a entrar de cabeça, LOM perpendicular à mesa.

Cobertura

anatómica

Topograma dual:

1. Face – OPN até cervical;

2. Perfil – Seio frontal até ao mento (inferiormente).

Aquisição Protocolo / crânio / maxilo-facial / Helicoidal head / Resolution standart / filtro

standart;

Contraste Sem PC faz-se maxilar, com PC faz-se maxilar + pescoço (75ml PC, 20ml de

soro, delay de 20s);

MPRs Espessura de 2/3mm:

Axiais – cortes paralelos ao palato duro e fazer desde a mandíbula até

ao seio frontal, ref. Sagital;

Coronais – cortes paralelos ao CAI ou perpendiculares ao Palato duro

e fazer desde a ponta do nariz até aos côndilos (+/-35 imagens), ref.

Sagital.

Sagitais – cortes paralelos ao septo nasal, ref. Axial. Os sagitais não são

muito importantes. 2

Page 8: Protocolos de TC

TC dos Ouvidos

Doente DD com a LOM perpendicular ao pano da mesa (ligeira flexão da cabeça).

Cobertura

anatómica

Topograma dual com aquisição a envolver ouvido e mastóide, com a range

desde o final da órbita até ao final das mastóides.

Aquisição Adquirir e reconstruir para ambos os ouvidos individualmente;

Aquisição no plano axial com cortes com menos de 1mm de espessura;

Reconstrução em filtro de osso ou detail para cada um dos ouvidos

individualmente;

Zoom / reconstrução Ouvido direito + reconstrução Ouvido Esquerdo = 1,9;

Para fazer reconstrução vamos ao Local / IRS / seleccionar o exame / view

recon / label / Ouvido esquerdo / recon / zoom O.E.

MPRs MPRs de 1mm com intervalo de 1mm:

Axiais – cortes paralelos ao CAI ou Paralelos ao canal semicircular, +-

30 corteis, ref. Coronal;

Coronais – cortes paralelos ao CAI, +-32 cortes, ref. Axial;

Não se fazem MPRs sagitais.

Informações

clínicas

Doente com informação clinica de hipoacusia, vertigens e zumbido para além

de TC dos ouvidos faz-se também TC cerebral;

Em caso de neurinoma do acústico fazer cerebral sem contraste e cerebral

com contraste.

Dental Scan

Page 9: Protocolos de TC

Doente Posicionar o doente o mais correctamente possível com a mandibula ou o

maxilar superior perpendicular à mesa conforme área a estudar.

Cobertura

anatómica

Toda a zona de interesse.

Aquisição O envolving não pode estar activo;

Pós

Processament

o

Panoramics:

Set plane / mudar para janela de osso / acertar cortes / gravar / Definir

curva com nº 9 e distância de 1 / hipótese de movimentar toda a curva ou

pequenos pontos na curva;

Seccions:

Film preset / verificar se está tudo bem / select all / save images as…/

PACS.

TC ATM

Doente DD com a boca fechada posicionado igual ao maxilar superior.

MPRs Normalmente a 2mm (osso):

Coronais e axiais – bilateral;

Sagitais – para cada ATM com os cortes paralelos ao ramo da

mandibula.

Normalmente a 2mm (PM):

Coronais e axiais.

TC da Hipófise

Page 10: Protocolos de TC

Doente DD orientando o doente pela LOM.

Cobertura

anatómica

Desde a posição inferior do clivus até à porção superior do III ventrículo ou

desde o chão da sela turca até à cisterna supra-selar.

Aquisição Fazer TC helicoidal; com contraste a 1,5mm e sem contraste a 1mm;

Protocolos:

1ª Caixa só para a hipófise;

2ª Caixa para todo o cérebro e faz-se com contraste.

Resolution standart / Tickness de 2mm;

Contraste Para a Hipófise fazer Cortes de 1mm com PC com Fluxo=3ml/s e V=30/50ml;

Soro com V=20ml;

Injectar 1º e só depois fazer aquisição; em caso de pedirem 3 fases fazer aos

15s, 35s e 50s.

MPRs Espessura de 1mm em janela de 280/100:

Axiais – apanhar toda a estrutura com os cortes paralelos a linha que

passa nas apófises clinóides anteriores e posteriores, ref. Sagital;

Coronais – apanhar toda a estrutura com cortes paralelos à haste, ref.

Sagital;

Sagitais - apanhar toda a estrutura com cortes orientados pelos planos

axial e coronal.

TC da Faringe

Page 11: Protocolos de TC

Doente Doente em DD.

Cobertura

anatómica

Topograma dual:

1. face: OPN à carina ou acima do CAE até ao arco aórtico;

2. Perfil: OPN ao manúbrio;

Aquisição A janela de aquisição é a 60-360 / posto isto fazer zona de aperto / “repeat

last series” com cortes de 1,5mm numa janela de 60-360/range: na área de

maior estenose / label: escrever inspiração sustentada (+- ângulo da

mandíbula), Nota: Quando o doente começar a expirar fazemos logo

aquisição.

Contraste PC com Fluxo=3ml/s e V=90ml; Soro com V=20ml; Delay=19s.

MPRs Espessura de 2mm:

Axiais – desde o palato duro até C7, ref. Sagital, (+-70 cortes)

Sagitais – angular com a mandíbula ou pela apófise espinhosa, ref.

Axial, (+-30 cortes);

Axiais de inspiração sustentada – apanhar toda a estrutura, ref.

Sagital, (+-40 cortes);

Sagitais de inspiração sustentada - angular com a mandíbula ou pela

apófise espinhosa, ref. Axial, (+-30 cortes).

Nota: Não é necessário fazer MPRs coronais.

Informações

clínicas

Com a informação clínica de SAOS (síndrome de apneia obstrutiva do sono) /

Roncopatia deve-se explicar ao doente que tem de respirar fundo, depois deve

deitar o ar fora e inspirar novamente mas muito devagarinho, nos restantes

casos faz-se uma faringe normal.

TC do Pescoço e Laringe

Page 12: Protocolos de TC

Doente Doente posicionado de forma a que o palato duro fique perpendicular à mesa.

Cobertura

anatómica

Topograma dual;

Range desde o palato duro ou da sela turca até ao arco aórtico.

Aquisição Quando se faz com contraste em modo “timed” fazer aquisição após (7s)

injecção de PC, o doente não pode respirar no momento de injecção; Caso

seja pedido um tempo venoso fazemos 45s após injecção;

Quando se faz em “Bolus Tracking” temos de colocar o Roi na crossa da aorta

e fazemos o varrimento da crossa da aorta até ao polígono de willis.

Contraste Pescoço em criança com contraste: Protocolos / Pescoço 0-6 / fluxo de 2,5

com volume de 30 de PC e 15 de soro.

MPRs Espessura de 3mm:

Axiais – apanhar toda a estrutura, ref. Coronal ou sagital (+-75

imagens);

Coronais – cortes paralelos ao pescoço ou laringe, perpendiculares ao

palato duro, ref. Sagital;

Sagitais – cortes perpendiculares à mandibula ou orientar pela faringe,

apanhar toda a mandíbula, ref. Axial.

Informação

adicional

CA nasofaringe associado à infecção pelo vírus Epstein-Barr.

TC do Cavum

Page 13: Protocolos de TC

Doente Doente posicionado de forma a que o palato duro fique perpendicular à mesa.

Cobertura

anatómica

Topograma dual;

Range desde o seio frontal até às clavículas.

MPRs Espessura de 3mm:

Axiais – cortes paralelos ao palato desde o seio frontal ao final da

tiróide;

Coronais – cortes paralelos à orofaringe desde o seio maxilar à coluna;

Sagitais – zona central do pescoço.

TC da Coluna Lombar

Doente Doente em DD / In.

Cobertura

anatómica

Topograma de perfil com range desde D12 a S1.

Aquisição Dependendo da informação clinica fazer em PM e Osso.

MPRs Fazer em partes moles (1,5mm) e osso (3mm) em caso de fractura:

Axial – disco a disco com os cortes paralelos ao disco, +-10 cortes, ref.

Sagital;

Coronais – cortes paralelos aos corpos vertebrais ou orientar pelo

canal medular e apanhar toda a vertebra, ref. Sagital;

Sagitais - cortes paralelos à apófise espinhosa e fazer de pedículo a

pedículo, ref. Axial;

Nota: em história de traumatismo os MPRs axiais de disco a disco são

dispensáveis.

TC do Tórax

Page 14: Protocolos de TC

Doente DD a entrar de cabeça com os braços para cima.

Cobertura

anatómica

Vértices pulmonares ao diafragma.

Aquisição Fazer aquisição com cortes de 3/5mm (parênquima); e add reconstrução

em janela de pulmão (-600/1700);

Axial parênquima / axial pulmão / axial pulmão alta resolução.

Contraste PC com Fluxo=3ml/s e V=80ml; Soro com V=20ml; Delay=20s;

Possibilidade de fazer com Bolus Tracking, e nesse caso colocar Roi na aorta

ascendente com o mínimo delay possível.

Reformatações Pode-se fazer uma reformatação coronal na janela de pulmão;

MIP – Projecção de intensidade máxima, fazer com cortes de 10mm

(nódulos, massas…);

MinIP – Projecção de intensidade mínima (indicado para visualizar enfisema

pulmonar).

Informações

clínicas

Sarcoidose – quando há referência a patologia ganglionar o exame deve ser

feito com PC;

Tuberculose – quando numa lesão cavitária tiver uma “bola” deve-se fazer

em DV, no caso de ser móvel é uma “bola” fúngica.

Angio-TC Pulmonar (TEP)

Page 15: Protocolos de TC

Doente DD com os braços para cima.

Cobertura

anatómica

Vértices pulmonares ao diafragma.

Aquisição Locator a nível da Carina para encontrar o tronco da artéria pulmonar (ideal

pois assim fará aquisição quando o contraste chegar lá);

Manter o Tracker na mesma posição e tirar o SAS (urgência), para tirar a opção

automática de aquisição/injecção;

Dra. Catarina quer o threshold a 150 unidades Hounsfield, quando

normalmente está programado para 100 unidades Hounsfield. Isto muda-se

no body helicoidal.

Se vir que o contraste está a chegar e não arranca aquisição teremos de fazer

manual numa mensagem que aparece em que diz: start……

Contraste Bolus tracking. PC com Fluxo=4ml/s e V=100/120ml; Soro com V=30ml.

MPRs Espessura de 3mm; (enviar axiais em janela de mediastino e de pulmão e

coronais e sagitais da janela de mediastino). Podemos enviar em maximum

mode:

Axiais - imagens apresentadas de cima para baixo, (+-70 imagens);

Coronais - imagens apresentadas da direita para a esquerda, (+-20

imagens). Nesta reconstrução fazemos inclinação para a artéria

pulmonar direita e esquerda, ou então, fazer unicamente com os

cortes orientados perpendicularmente ao tronco pumonar;

Sagitais – imagens apresentadas da direita para a esquerda do doente

com os cortes paralelos à artéria pulmonar principal, ref. Axial.

Informação

adicional

Atenção aos valores da creatinina, tendo que estar estes entre 0.6 e 1.3, caso

os valores sejam superiores significa que o doente tem insuficiência renal, não

podendo nesse caso ser administrado produto de contraste.

TC Torácico-abdominal

Page 16: Protocolos de TC

Doente DD a entrar de cabeça com os braços para cima.

Cobertura

anatómica

Vértices pulmonares às cristas ilíacas.

Aquisição Aquisição de 3/5mm axial em direcção In com Lenght de 600-700;

Fazer em janela de partes moles dos vértices até às cristas;

Fazer em janela de pulmão (-600/1700) dos vértices até às bases.

Contraste Fase arterial aos 35s.

Informações

clínicas

Em caso de traumatismo deve-se apanhar desde as clavículas até ao último

arco costal.

TC Torácico-abdomino-pélvico

Doente DD a entrar de cabeça com os braços para cima.

Cobertura

anatómica

Vértices à sínfise púbica.

Aquisição Locator a nível da carina para colocar o Roi na aorta descendente;

Delay na fase arterial: mínimo possível (seleccionar automático);

Delay na fase venosa: 35 a 40s;

Thresholda 120 UH;

Depois fazer como se de um angio-TC se trata-se.

Contraste Bolus tracking. PC com Fluxo=4ml/s e V=100/120ml; Soro com V=30ml.

TC Abdominal

Doente DD a entrar de cabeça com os braços para cima.

Page 17: Protocolos de TC

Cobertura

anatómica

Acima das cúpulas abaixo das cristas ilíacas.

Aquisição Locator a nível da do 1º corte e colocar o Roi na aorta descendente;

Delay na fase arterial: mínimo possível (seleccionar automático);

Delay na fase venosa: 35 a 40s;

Thresholda 120 UH;

Depois fazer como se de um angio-TC se trata-se.

Contraste Bolus tracking. PC com Fluxo=4ml/s e V=80/100ml; Soro com V=30ml.

TC Renal

Doente DD a entrar de cabeça com os braços para cima.

Cobertura

anatómica

Cúpulas até um pouco inferior às cristas ilíacas.

Aquisição Sem contraste – retirar o item contraste;

Com contraste – fazer delete de uma serie / add outra série / fazer fase

arterial / add outra série / fazer fase venosa.

Contraste PC com Fluxo=3ml/s e V=80/120ml; Soro com V=20ml.

Informação

adicional

Em caso de pedir unicamente supra-renais fazer aquisição sem contraste em

cortes finos (3mm).

Informações

clínicas

Quisto renal parapiélico faz diagnóstico diferencial com hidronefrose – fazer 1

passagem com PC;

Quisto renal cortical faz DD com angiomiolinfoma – fazer 2 passagens.

TC Abdomino-Pélvico

Page 18: Protocolos de TC

Doente DD a entrar de cabeça com os braços para cima.

Cobertura

anatómica

Cúpulas à sínfise púbica.

Aquisição Abdominal das cúpulas às cristas ilíacas e Pélvico das cúpulas à sínfise púbica.

Uma boa forma de fazer isto é escolher o protocolo de abdomino-pélvico

(5mm) / fazer delete do 2º exame / adicionar + 1 exame e nesse novo exame

não se mexe na parte superior, puxa-se unicamente a range na parte inferior

até à sínfise púbica;

Quando temos de fazer as 3 fases fazemos:

1. Arterial – cúpulas às cristas (+-35s);

2. Venosa – cúpulas à sínfise púbica (+-70s);

3. Tardios – cúpulas à sínfise púbica (+-5min-300s). Plan scan / label /

tardios / Threshold delay – 5;

Hipótese de fazer com “Bolus Tracking”;

Locator no primeiro corte da range com o Roi na aorta descendente;

Nesta modalidade começamos adquirir desde o nível do Locator até à sinfise

púbica, colocamos a 120 unidades hounsfield, mínimo delay (isto em todos os

angio-TC);

Depois se quisermos venoso damos um delay de 40s e os tardios podemos

fazer com um delay de 10min (fazemos repeat last series…);

Informação

adicional

Dar 2 a 3 copos de água para encher a bexiga e dilatar ansas;

Informações

clínicas

Hematúria - fazer as 3 fases: arterial (apanhar bexiga também), venosa e

tardia;

Cólica / litíase renal – fazer sem contraste;

Doente com ITU’S + RVU - fazer abdomino-pélvico sem contraste e com

contraste aos 90s.

Uro-TC

Page 19: Protocolos de TC

Doente DD a entrar de cabeça com os braços para cima.

Cobertura

anatómica

Toda a área de interesse

Aquisição Exame abdomino-pélvico sem contraste E.V;

Exame com contraste E.V. na fase nefrográfica (aos 70/90s), abdomino-pélvico

(programa abdominal);

Fazer tardios (+-10min), vendo os ureteres em toda a sua extensão.

Contraste PC com Fluxo=3ml/s e V=90ml; Soro com V=30ml;

Ou fazemos duas injeções de contraste: 50 ml a 3ml/s com delay de 10 min e

nova injeção de 50 ml a 3 ml/s. Neste caso fazemos a 1ª aquisição sem

contraste, programamos para fazer uma aquisição 80 s após segunda injeção,

obtendo desta forma duas fazes numa só aquisição (venosa e tardia).

Informação

adicional

Atenção para não beber contraste oral;

TC Membros Inferiores

Doente DD a entrar de pés com estes bem chegados ao apoio normalmente usado

para a cabeça.

Cobertura

anatómica

Toda a área de interesse. Normalmente desde as artérias renais até zona

plantar.

Aquisição Locator a nível da aorta abdominal;

Delay mínimo possível;

Thresholda 120 UH;

Contraste Bolus tracking. PC com Fluxo=4ml/s e V=100/110ml; Soro com V=30ml.

TC da Bacia

Page 20: Protocolos de TC

Doente Doente em DD a entrar de cabeça.

Cobertura

anatómica

Do limite superior das cristas ilíacas ao bordo inferior da sínfise púbica.

Aquisição Aquisição em Osso e PM (mandar o axial em PM para o PACS).

MPRs Espessura de 3mm:

Axiais – orientar cortes pela linha que passa nas articulações coxo-

femurais e esquecer a referência sagital;

Coronais – ver na imagem as coxo-femurais aparecer ao mesmo

tempo, ref. axial; para o lado a estudar posso fazer um coronal com os

cortes orientados paralelamente pelo eixo maior do colo do fémur;

Sagitais – só de um lado e orientar cortes perpendiculares ao colo do

fémur.

Informações

clínicas

Se for por conflito femuro-acetabular podemos fazer umas imagens em 3D

com fémur e sem fémur.

TC das Articulações Sacroilíacas

MPRs Espessura de 3mm:

Axiais – cortes perpendiculares ao sacro, ref. sagital;

Coronais – cortes paralelos ao sacro, ref. Sagital (+-20 cortes);

Nota: para os MPRs axiais e coronais temos de colocar os cortes paralelos e

perpendiculares respectivamente à transição sacro-coccígea na referência

sagital.

TC do Joelho

Page 21: Protocolos de TC

Doente Doente em DD em feet first. Se possível elevar o joelho contra lateral o

máximo possível e flectir o joelho em estudo cerca de 15º, caso contrário

tentar flectir ao máximo o joelho contra lateral de forma a não causar

artefacto ao joelho em estudo.

Cobertura

anatómica

Do bordo superior da rótula ao limite inferior dos pratos tibiais ou mais

alargadamente até à tuberosidade anterior da tíbia.

Aquisição Topograma dual. Realizar em partes moles, no entanto, com história de

trauma realiza-se em PM e osso.

MPRs Espessura de 3mm:

Axiais – apanhar toda a estrutura, orientar os cortes pela imagem

coronal por uma linha que passe nos 2 côndilos;

Coronais – cortes paralelos aos côndilos sendo a referência a imagem

axial;

Sagitais – cortes perpendiculares aos côndilos sendo a imagem de

referência a imagem axial; para meniscos e ligamentos o sagital será

orientado paralelamente no axial pelo corte em que tenho o rebordo

externo da tíbia rectilizado.

Para estudo de ligamentos ou meniscos realiza-se só em partes moles e com

cortes mais finos, normalmente de 1mm.

TA-GT

Doente DD em feet first.

Page 22: Protocolos de TC

Cobertura

anatómica

Do bordo superior das rótulas à TAT.

Aquisição Escolher protocolo normal de joelho; retirar topograma dual e por 180º;

apagar recon e mudar janela colocando filtro Bone com janela de 500-

1800; colimação 16x0,625;

1ª Fase - Pernas esticadas com os joelhos relaxados, topograma de face e

adquirir desde a rótula até à tuberosidade anterior da tíbia;

2ª Fase - Contrair os joelhos e fazer nova aquisição só na região da rótula,

no entanto podemos usar o topograma inicial, rever range pois ao contrair

a rótula sobe um pouco;

3ª Fase - Fazer flexão de 30º usando a plataforma própria ou um rolo de

papel a fazer uma aquisição;

4ª Fase – Fazer topograma de perfil de ambos os joelhos individualmente com uma flexão de 30º.

Pós – processamento:

Escolha das imagens para fazer as medições:

Sem contracção: TA-GT, vertente externa, torção côndilos-pratos, desvio báscula, subluxação da rótula e ângulo troclear;

Com contracção e flexão: desvio báscula.

1º - Vertente externa dos côndilos

Page 23: Protocolos de TC

Uma imagem da 1ª aquisição onde se veja os côndilos e o ângulo troclear:

2º - Angulo troclear

Uma imagem da 1ª aquisição onde se veja o ângulo troclear:

3º - Subluxação da rótula

Uma imagem da 1ª aquisição onde se veja os côndilos e a rótula (ápice):

4º - Ângulo da báscula sem contracção

Uma imagem da 1ª aquisição onde se veja os côndilos e o maior eixo da rótula:

Uma imagem da 2ª aquisição (ângulo da báscula em contracção):

Page 24: Protocolos de TC

Uma imagem da 3ª aquisição (ângulo da báscula em flexão):

5º - Torção côndilos-pratos

Uma imagem da 1ª aquisição onde se veja os côndilos femurais e outra onde se veja os pratos tibiais:

6º - TA-GT

Uma imagem da 1ª aquisição com os côndilos e outra com a tuberosidade anterior da tíbia:

7º - Índice de Catton-Deschamps

Page 25: Protocolos de TC

Usar imagem to topograma do perfil esquerdo e do perfil direito ou então fazer MPR sagitais da aquisição que fizemos anteriormente com flexão de 30 graus.

TC do Tornozelo

Page 26: Protocolos de TC

Doente DD em feet first.

Cobertura

anatómica

Do limite superior dos maléolos até à região plantar.

Aquisição Topograma dual. Adquirir em Osso e PM.

MPRs Espessura de 3mm:

Axiais – cortes paralelos ao calcâneo ou à articulação. Apanhar toda a

estrutura desde a parte distal da tíbia até à zona plantar, ref. Sagital;

Coronais – cortes perpendiculares ao calcâneo. Apanhar toda a

estrutura desde o calcâneo até metatarsos, ref. Sagital;

Sagitais – cortes paralelos ao maior eixo do calcâneo, ref. Axial.

TC do Pé

Doente DD em feet first.

Cobertura

anatómica

Todo o pé.

Aquisição Topograma dual. Adquirir em Osso e PM.

MPRs Espessura de 2/3mm:

Axiais – 2 pés ao mesmo tempo com os cortes orientados de forma

que os calcâneos apareçam equidistantes, cortes paralelos aos ossos

do tarso;

Coronais – cortes perpendiculares aos ossos do tarso;

Sagitais – um pé de cada vez orientando pelo maior eixo do pé.

TC do Ombro

Page 27: Protocolos de TC

Doente Doente em DD com o braço em estudo ao longo do corpo em rotação neutra.

Cobertura

anatómica

Estudo de toda a articulação escapo-umeral, desde o bordo superior do ombro

até à borda inferior da omoplata.

Aquisição Topograma 180º. Adquirir em osso e PM.

MPRs Axiais – orientar os cortes na imagem coronal paralelamente à

articulação acromio-clavicular não mexendo no sagital;

Coronais – cortes paralelos ao músculo supra-espinhoso, ref. Axial, (+-

25 cortes), na ref. Sagital orientar os cortes paralelamente ao úmero;

Sagitais – Cortes perpendiculares ao músculo supra-espinhoso e na

ref. No coronal orientámos os cortes paralelamente ao úmero.

TC das Articulações esterno-claviculares

Doente DD com os braços ao longo do corpo.

Cobertura

anatómica

Toda a zona de interesse.

Aquisição Protocolo / extremidade / 180º. Adquirir em osso e PM.

MPRs Espessura de 3mm:

Axiais – combinar imagens 3x3;

Coronais – orientar pela articulação, ref. Axial.

TC Clavícula

Doente DD com os braços ao longo do corpo.

Page 28: Protocolos de TC

Cobertura

anatómica

Toda a zona de interesse.

Aquisição Protocolo / extremidade / 180º. Adquirir em osso e PM.

MPRs Espessura de 3mm:

Axiais – cortes orientados paralelamente ao manúbrio;

Coronais – cortes orientados perpendicularmente à articulação

esterno-clavicular.

3D Articulação esterno-clavicular com o manúbrio;

Clavícula, manúbrio, costelas e ombros tudo num só.

TC Omoplata

Doente DD com os braços ao longo do corpo.

Cobertura

anatómica

Toda a zona de interesse.

Aquisição Protocolo / extremidade / 180º. Adquirir em osso e PM.

MPRs Espessura de 3mm:

Axiais – orientar cortes pelo y escapular tanto na referência coronal

como pela referência sagital ;

Coronais – orientar cortes pelo maior eixo, tanto na referência axial

como pela referência sagital;

Sagitais – na referência axial orientar cortes paralelamente à

articulação gleno-umeral, já na referência coronal orientar cortes

paralelamente ao corpo da omoplata.

TC do Úmero

Doente DD com a mão em supinação.

Page 29: Protocolos de TC

Cobertura

anatómica

Toda a zona de interesse.

Aquisição Protocolo / extremidade / 180º. Adquirir em osso e PM.

MPRs Espessura de 3mm:

Axiais;

Coronais;

Sagitais.

TC do Cotovelo

Doente DV com o cotovelo em estudo para cima e mão em supinação.

Cobertura

anatómica

Toda a zona de interesse.

Aquisição Protocolo / extremidade / 180º. Adquirir em osso e PM.

MPRs Espessura de 2/3mm:

Axiais – apanhar toda a estrutura com os cortes paralelos à cabeça do

radio, ref. Coronal;

Coronais – cortes paralelos aos côndilos do úmero, ref. Axial;

Sagitais – cortes perpendiculares aos côndilos do úmero, ref. Axial.

TC Mão / Punho

Page 30: Protocolos de TC

Doente DV com a mão em estudo em pronação e braço para cima.

Cobertura

anatómica

Toda a zona de interesse.

Aquisição Protocolo / extremidade / dual. Adquirir em osso e PM;

Identificar o lado a estudar no label.

MPRs Espessura de 2mm:

Axiais – orientar pelos ossos do carpo;

Coronais;

Sagitais.

Informação adicional

Quando se quer fazer um exame adicional de um doente que já realizou o

exame fazer: “repeat last series” / levar a mesa ao local / fazer “cancel” / “next

series” / “cancel” / refazer o topograma / levar a mesa ao local / OK;

No caso de haver engano na direcção de entrada do paciente na gantry fazer:

“end study” / “start study” / “current” / selecionar tudo de novo;

No caso de fazer “end study” e o exame ainda não ter terminado fazer: “start

study” / “position” / “continue last study” / “select last” / “exame protocol”.

No caso de o doente mexer e for necessário repetir algo podemos fazer repeat

last series e nesse caso vamos repetir a aquisição anterior, e se não

precisarmos de tudo a qualquer momento há a possibilidade de fazer stop; No

caso de querermos repetir exactamente algo de x a y cortes definidos podemos

especificar isso no Plan Scan e metemos as coordenadas.

Page 31: Protocolos de TC

Como preparar a injectora?

O verde é o contraste e o azul é o soro. A válvula laranja entra para baixo, o

prolongador pequeno ligado à entrada do soro e do contraste. Utilizam-se 3

prolongadores.

Como calibrar o equipamento?

Mesa: +- 00 / 134 / 128,9

Definições

Resolução espacial – Números de pixéis de uma imagem, quanto maior for a resolução espacial numa imagem de TC maior é a sua definição, assim sendo, com incremento da mesa perdemos resolução espacial.