Prova 1 Bim Sociologia Com Gabarito 1001 - 2 Chamada

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  • 5/27/2018 Prova 1 Bim Sociologia Com Gabarito 1001 - 2 Chamada

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    Turma 1001 Gabarito

    Questes Objetivas e Questes Discursivas 1,0 ponto

    1 A B C D E 6 A B C D E

    2 A B C D E 7 A B C D E

    3 A B C D E 8 A B C D E

    4 A B C D E 9 A B C D E

    5 A B C D E 10 A B C D E

    Leia este texto que ser usando para responder as questes 01, 02 e 03

    Alegria ou irritao, medo ou surpresa, pesar ou orgulho: os acontecimentos mais banais despertammltiplas emoes. Elas acompanham cada instante do nosso cotidiano, onipresentes como o ar querespiramos. No entanto, empenhamo-nos quase sempre em conter nossos sentimentos ou em mant-losdentro de limites tolerveis. Assim, quase nenhuma emoo escapa ao crivo da conscincia.Por que, afinal, buscamos control-las? Elas no so valiosas demais para serem reprimidas? Afinal, sem oafeto dificilmente ajudaramos outro ser humano ou criaramos nossos filhos; e, sem nos roer de raiva, talvezjamais crissemos coragem para pr o vizinho no seu devido lugar. Portanto, para que o esforo de reprimiresses sentimentos?Outra questo: como conseguimos conter nossas emoes? Profundamente enraizados em nossa heranabiolgica, o animal dentro de ns parece muito mais forte que qualquer mecanismo mental de mediao.Esses temas esto no centro de uma rea de pesquisa na qual psiclogos, socilogos, antroplogos e, maisrecentemente, neurocientistas tm adquirido valiosos conhecimentos. (...)

    MAUSS, ris. Tormentos da ira. In: Mente e crebro. Edio especial. n 9. p. 7.

    01Sublinhe e comente um pargrafo do texto que sintetize o argumento de que o as emoes fazem parte de nossa humanidade.

    Prova de Sociologia2 chamada 1001

    Professor Mrcio Luiz dos Santos Ewald

    ( ) Bimestre Data: ___/___/___ Valor: 10,0 pontos

    Nome do Aluno: N: Nota:

    Contedos abordados: 1) Da era pr-cientfica ao renascimento; O conhecimento como caracterstico da humanidade; Sociologiaum conhecimento de todos; o lento desenvolvimento do pensamento cientfico; A razo a servio do indivduo e da sociedade. 2)da ilustrao ao nascimento das cincias sociais; Iluminismo; Liberalismo; Adam Smith; o milagre da cincia; Anticlericalismo;da filosofia social a sociologia; Darwinismo social; Evolucionismo;

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    02O texto deixa claro que sem o desenvolvimento da cincia no teria sido possvel chegar sociologia. Enuncie as caractersticasque o texto atribui cincia e como ela de desenvolveu para dar incio a sociologia.

    03Como o texto analisa diferentes momentos da histria da humanidade no que diz respeito ao desenvolvimento do conhecimento

    humano? Quais os fatos histricos voc destacaria como os mais importantes para o desenvolvimento da cincia e doconhecimento moderno.

    04O surgimento da Sociologia como cincia est relacionado a um contexto histrico especfico marcado por transformaeseconmicas, polticas e culturais que marcaram a desagregao da ordem feudal e o surgimento da sociedade capitalista.Explique qual o impacto das revolues burguesas, Revoluo Industrial e Revoluo Francesa, para o surgimento daSociologia. Qual a influncia da era industrial para o desenvolvimento da modernidade.

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    05Leia o texto e responda questo relativa ao tema.Tema: Globalizao e educao. A grande questo sobre a globalizao, que s vezes deixada de lado pelos analistas, que elaest apenas comeando. A tendncia que a competio entre os pases se acirre cada vez mais. No futuro, os mercados seroainda mais abertos e naes emergentes como China e ndia disputaro os consumidores e os investimentos tanto quanto os pasesque hoje so considerados centrais, como a Alemanha. Assim, necessrio um pensamento de longo prazo. As naes sepreocupam em ser competitivas hoje. Deveriam se preocupar em continuar competitivas no futuro. Ganhar a corrida do mundoglobalizado quem construir o melhor sistema de educao.

    (Adaptado de: Veja, nov. 2005.)

    Pode a educao promover o desenvolvimento de uma nao? Qual a importncia da educao para o desenvolvimento dasnaes desenvolvidas e do Brasil?

    06(UEL Conh. Ger. 2006) No Renascimento [...] o Tempo, Dom de Deus, transformou -se em Tempo, Servidor doshomens, pois os mercadores passaram a us-lo, na sociedade urbana que se instalava na Europa ocidental, tanto comomedida do tempo de trabalho do operrio, [...] rompendo com o esquema do dia natural, como em elemento de clculode lucro, permitindo o ganho em cima do tempo. [...] Nos dias atuais, tempo Senhor, pois os seres humanos estoescravizados ao Tempo, so seus servidores, e, quanto mais ocupado o tempo, tanto mais importante social eeconomicamente o homem .(GLEZER, Raquel.Histria em Debate. Rio de Janeiro: CNPq, 1991. p.263, 267.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a

    seguir.

    I. O tempo, enquanto construo social uma conveno estabelecida pelo prprio ser humano, havendo vriasmaneiras de interpretar as experincias passadas.II. Para Newton, a natureza do tempo um dado relativo do mundo criado, um dado modificvel da natureza humana.III. Ganhar ou perder tempo so expresses herdadas das sociedades da antiguidade, nas quais existia anecessidade de medir matematicamente e com exatido o tempo das atividades humanas.IV. O tempo na modernidade o tempo sequencial, composto por sries rgidas, encadeado por gestos, operaes,

    controles, para que renda plenamente.Esto corretas apenas as afirmativas:a) I e II.b) I e IV.c) II e III.d) I, III e IV.e) II, III e IV.

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    07Marque (V) Verdadeiro ou (F) Falso:Respostas:[ ] (A)No Renascimento se manifestaram os germes do individualismo, do racionalismo e da ambio ilimitada.[ ] (B)O pensamento moderno no se preocupou em deslegitimar o pensamento medieval.[ ] (C)A modernidade atingiu sua maturidade em 1687, com a publicao do Principia Mathematica, de Isaac Newton.[ ] (D)No Renascimento houve a legitimao de uma tcnica de pintura que buscava a perfeio, desenvolvendo uma nicaforma de ver esta arte plstica.[ ] (E)O proletariado (assalariados) foi a classe responsvel pelo surgimento da idia de mercantilizar o mundo e obter lucrocom todas as coisas. Portanto investiu na matematizao da realidade.

    Quando era costumeiro olhar para os cus, algo que nossas vidas essencialmente urbanas tornam cada vez maisdifcil, era possvel ler mensagens, reais ou imaginadas, que ligavam, de alguma forma, nossas existncias efmerasao resto do cosmo. Quem nunca fez um pedido aps ver uma estrela cadente, ou fantasiou o que poderia haver almde um arco-ris?A Estrela de Belm, anunciante da vinda de Jesus Cristo, , talvez, um dos smbolos mais conhecidos dessa relaomgica que tnhamos com os cus. Ela surgiu para indicar o local da manjedoura para os reis magos, astrlogos talvez,

    que sabiam, portanto, interpretar as mensagens celestes.O pintor italiano Giotto, no incio do sculo 14, representou a estrela como um cometa: a passagem do cometa Halleyalguns anos antes havia causado um verdadeiro furor na Europa, j que ocorreu perto da virada do sculo, umacoincidncia que, para muitos, significava um prenncio do fim dos tempos. Se os cus eram a morada de Deus e suacorte de anjos, o que aparecia nas alturas vinha carregado de significado religioso. De certa forma, os cus eram umaespcie de pergaminho onde Deus escrevia suas mensagens. Fosse a chegada do Messias ou o fim da Terra, ou ambos,como deixavam claro os textos bblicos, seriam anunciados nos cus.

    GLEISER, Marcelo. Folha de S. Paulo, So Paulo, 22 jan. 2006. Caderno Mais!. p. 9.

    08Lendo o texto, que diferenas existem entre as concepes religiosa e cientfica de mundo? Explique.

    09Uma obra fundamental para o pensamento poltico moderno marcou a discusso sobre a democracia e a igualdade de direitos.Escrita por Rousseau, O contrato social:a) incentivou os cidados a organizarem uma revoluo social contra a nobreza.b) redefiniu o pensamento liberal, embora no fosse contra a propriedade privada.c) defendeu o fim do absolutismo, com a instituio de uma democracia parlamentar.d) seguiu as teorias de Monstesquieu sobre a diviso de poderes e a monarquia constitucional.e) afirmou a necessidade de uma democracia ampla, aproximando-se do modelo poltico definido posteriormente por Marx.

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    10O texto a seguir trata do cientificismo, expresso muitas vezes associada ao Positivismo de Auguste Comte."O cientificismo, quem diria, no nada cientfico[...]Para quem no familiar [sic] com o termo, os cientificistas defendem que a cincia (no caso, as cincias naturais) a nica fontevlida de conhecimento; outras reas, como as cincias humanas (incluindo a Filosofia), a arte, a religio ( a que ns entramos),so, na melhor das hipteses, inferiores; na pior, totalmente irrelevantes ou descartveis. Burnett faz uma recuperao histricamostrando como passamos de um extremo a outro: antes, as cincias se baseavam no argumento de autoridade; a revoluocientfica do sculo 17 derrubou o modo de pensar antigo, e o fortalecimento das cincias naturais levou alguns pensadores (dosquais os pioneiros foram Bacon e Descartes) a lanar as bases daquilo que se tornaria o cientificismo, no sem antes passar peloIluminismo e pelo Positivismo.Obviamente no se deve confundir cincia com cientificismo, mas o pblico geral parece no estar atento diferena entre umacoisa e outra. Por isso, no fim das contas os cientificistas fazem mal cincia; ao defender que s as cincias naturais tm valor,associando a atividade cientfica com o naturalismo, o risco de provocar na sociedade uma rejeio cincia maior. Burnett citaIan Hutchinson, do MIT, para quem a populao que aparentemente rejeita a cincia estaria, na verdade, rejeitando ocientificismo; mas, como no discurso dos cientificistas as coisas esto interligadas (como, por exemplo, na insistente associaoentre evoluo e atesmo), fica difcil separar uma coisa da outra."

    CAMPOS, Marcio Antonio. O cientificismo, quem diria, no nada cientfico. Gazeta do Povo, Curitiba, 16 jun. 2012. Disponvel em:. Acesso em: 29 set. 2012.

    I - Numa perspectiva radical do Positivismo, como acontece nos EUA, por exemplo, h o risco de a Cincia desconsiderar valoresmorais, o que obviamente perigoso quando justamente h um amplo debate sobre questes ticas nas pesquisas cientficas.II - O Positivismo comtiano, em sua essncia, radicalmente cientificista, j que se agarra exclusivamente s estatsticas e aosdados numricos, pois a Sociologia , para Comte, a aplicao das teorias da Matemtica, da Fsica e da Biologia sociedade.

    III - O texto v o cientificismo como algo positivo para o conhecimento humano, j que essa perspectiva nos coloca no caminhoseguro para a aquisio de um conhecimento objetivo e indiscutivelmente verdadeiro.IV - Analisado o texto, podemos verificar que o autor defende a ideia de que o cientificismo uma viso de mundo, o que,obviamente, faz com que ela se assemelhe mais a uma ideologia do que a uma teoria cientfica.V - preciso cuidado ao analisarmos o Positivismo comtiano, para no cairmos no erro de entender a sua perspectiva de Cinciacom o cientificismo radical, ainda que Comte defenda que leis naturais regulam o funcionamento da sociedade.

    Com base no texto, est(o) correta(s):

    (A) Apenas as alternativas I e III esto corretas.(B) Apenas as alternativas II, IV e V esto corretas.(C) Apenas as alternativas I, IV e V esto corretas.(D) Apenas as alternativas I e V esto corretas.(E) Apenas as alternativas II e IV esto corretas.

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    Questes Objetivas e Questes Discursivas 1,0 ponto

    1 A B C D E 6 A B C D E

    2 A B C D E 7 AV BF CV DV EF

    3 A B C D E 8 A B C D E

    4 A B C D E 9 A B C D E

    5 A B C D E 10 A B C D E