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CENTRO DE ENSINO CASEMIRO DE ABREU DISCIPLINA: PORTUGUÊS PROFESSORA: LOURDES ALUNO_____________________________Nº_____TURMA____ AVALIAÇÃO BIMESTRAL (FUVEST) Texto para as questões 1 a 4 Condicionada fundamentalmente pelos veículos de massa, que a coagem a respeitar o ‘’código’’ de convenções do ouvinte, a música popular não apresenta, senão um grau atenuado, o contraditório entre informação e redundância, produção e consumo. Desse modo, ela se encaminha para o que o Umberto Eco denomina de música ‘’gastronômica’’: um produto industrial que não persegue nenhum objetivo artístico, mas,ao contrário, tende a satisfazer as exigências do mercado, e que têm como característica principal não acrescentar nada de novo, redizendo sempre aquilo que o auditório já sabe e espera ansiosamente ver repetido. Em suma: servilismo ao ‘’código’’ apriorístico - assegurando a comunicação imediata com o público - é o critério de sua confecção. ’’A mesma praça. O mesmo banco. As mesmas flores, o mesmo jardim. ’’O mesmismo. Todo mundo fica satisfeito. O público. A TV. Os anunciantes. As casas de disco. A crítica. E, obviamente, o autor. Alguns ganham com isso (financeiramente falando). Só o ouvinte-receptor não ganha nada. Seu repertório de informações permanece mesmissimamente, o mesmo. Mas nem tudo é redundância na música popular. É possível discernir no seu percurso momentos de rebeldia contra a estandardização e o consumismo. Assim foi com o Jazz Moderno e a Bossa-Nova. (Augusto de Campos. O Balanço da Bossa) 1. O texto discute: a) A nulidade da ação dos veículos de massa sobre a música popular. b) A invariabilidade da mensagem transmitida pela música popular. c) O entusiasmo do auditório em relação á música popular. d) A adesão ao consumismo representada pelo Jazz Moderno e a Bossa-Nova. e) O objetivo artístico a que se propõe a música popular.

PROVA 2º I

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Page 1: PROVA 2º I

CENTRO DE ENSINO CASEMIRO DE ABREUDISCIPLINA: PORTUGUÊS PROFESSORA: LOURDESALUNO_____________________________Nº_____TURMA____

AVALIAÇÃO BIMESTRAL

(FUVEST) Texto para as questões 1 a 4 Condicionada fundamentalmente pelos veículos de massa, que a coagem a respeitar o ‘’código’’ de convenções do ouvinte, a música popular não apresenta, senão um grau atenuado, o contraditório entre informação e redundância, produção e consumo. Desse modo, ela se encaminha para o que o Umberto Eco denomina de música ‘’gastronômica’’: um produto industrial que não persegue nenhum objetivo artístico, mas,ao contrário, tende a satisfazer as exigências do mercado, e que têm como característica principal não acrescentar nada de novo, redizendo sempre aquilo que o auditório já sabe e espera ansiosamente ver repetido. Em suma: servilismo ao ‘’código’’ apriorístico - assegurando a comunicação imediata com o público - é o critério de sua confecção. ’’A mesma praça. O mesmo banco. As mesmas flores, o mesmo jardim. ’’O mesmismo. Todo mundo fica satisfeito. O público. A TV. Os anunciantes. As casas de disco. A crítica. E, obviamente, o autor. Alguns ganham com isso (financeiramente falando). Só o ouvinte-receptor não ganha nada. Seu repertório de informações permanece mesmissimamente, o mesmo. Mas nem tudo é redundância na música popular. É possível discernir no seu percurso momentos de rebeldia contra a estandardização e o consumismo. Assim foi com o Jazz Moderno e a Bossa-Nova. (Augusto de Campos. O Balanço da Bossa)

1. O texto discute:a) A nulidade da ação dos veículos de massa sobre a música popular.b) A invariabilidade da mensagem transmitida pela música popular.c) O entusiasmo do auditório em relação á música popular.d) A adesão ao consumismo representada pelo Jazz Moderno e a Bossa-Nova.e) O objetivo artístico a que se propõe a música popular.

2. De acordo com o texto, a música popular:a) Não persegue nenhum objetivo artístico.b) Oferece um repertório de informações sempre igual.c) Nem sempre se curva às pressões consumistas.d) Tem que ser servil ao “código” apriorístico.e) É sempre uma música “gastronômica”.

3. De acordo com o texto, o autor produz a música “gastronômica” porque:a) Gosta de progredir, volta-se para o futuro.b) Sente-se inseguro diante do novo.c) É rebelde, contrário à estandartização.d) Quer satisfazer os veículos de massa.e) Tem espírito crítico muito desenvolvido.

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PROVA 2 (FMABC/SP) As questões de 1 a 5 baseiam-se no seguinte texto: Na escolha das pessoas para todos os cargos, levam eles mais em conta a moralidade que as grandes aptidões; pois, visto ser o governo necessário ao gênero humano há de convir a um ofício ou outro; e que a Providência nunca mirou ao intuito de fazer no manejo dos homens públicos um mistério que só pode ser compreendido por umas poucas pessoas de sublime engenho, das que raro nascem três no mesmo século; mas supõe que a verdade, a justiça, a temperança e outras virtudes semelhantes estão ao alcance de todos os homens; cuja prática, assistida pela experiência e por uma boa intenção, qualificaria qualquer homem para servir o país,salvo quando requerem estudos especiais. Mas entendem que a míngua de virtudes morais está tão longe de poder suprir-se com dotes superiores do espírito, que os cargos nunca serão confiados a mais perigosa mão do que às de pessoas qualificadas; e, pelo menos, que os erros cometidos pela ignorância, numa disposição virtuosa, nunca são de conseqüências tão fatais para o bem público quanto aos atos de um homem inclinado à corrupção e possuidor de grande habilidade para multiplicar e defender as suas prevaricações. Da mesma numa divina forma, o não crer numa Divina Providência torna o homem incapaz de desempenhar um ofício público: pois, uma vez que os reis se declaram deputados da Providência, cuidam os liliputianos que nada pode ser mais absurdo do que empregar um príncipe homens que negam a autoridade que lhe preside aos atos. (Jonathan Swift, Viag ens de Gulliver p.51) 1. Aponte a alternativa que apresenta uma alternativa incorreta em relação ao primeiro

parágrafo:a) Para o preenchimento dos cargos, levam-se mais em conta as condições morais que as

habilitações técnicas.b) O gênero humano necessita de governo.c) Os padrões comuns do entendimento humano devem convir para qualquer ofício.d) É mais importante a moralidade do candidato que sua aptidão para exercê-lo.e) Acredita-se ser conveniente que um homem entenda deste ou daquele ofício segundo

as medidas do bom senso.2. Segundo o texto, “o manejo dos negócios públicos”

a) Deve ser reservado a pessoas providencialmente nascidas com capacidade acima da média.

b) Constitui um mistério só acessível a raros privilegiados.c) Pode ser exercido por qualquer homem, já que todos são igualmente dotados de

virtudes morais.d) Estaria sempre ao alcance de qualquer homem, pela prática de virtudes morais.e) Seria acessível a qualquer homem, pois virtudes morais são qualificações bastantes

para servir o país, a menos que seja necessária habilitação especial.3. De acordo com o texto, “os cargos nunca poderão ser confiados” a pessoas

a) qualificadas.b) com dotes superiores de espírito.c) cuja falta de virtudes morais não possa ser suprida por dotes superiores de espírito.d) cuja superioridade de espírito não seja compensada por excelsas virtudes morais.e) qualificadas a que faltem virtudes morais.

4. Pela compreensão do parágrafo, a expressão que melhor traduziria o significado de “craveira comum do entendimento humano” é:a) Bom senso apoiado na razão e na moral próprios da natureza humana.b) Escalas de julgamento baseadas nos valores de determinada sociedade.c) Padrões de aferição da competência em certos ofícios.d) Valores emanados do poder governamental.

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e) Medidas de julgamento utilizadas para a boa escolha de cargos públicos.

5. UFU-MG) Considere a obra Dom Casmurro, de Machado de Assis, e as afirmativas que se seguem.

I. Da Glória tentava impedir o casamento de Bentinho com Capitu, pois desejava que ele se unisse a Sancha.

II. Bento Santiago não teve problemas em homenagear o amigo Escobar, por ocasião de seu enterro, pois era seu melhor amigo.

III. A cena descrita no velório de Escobar (homens e mulheres chorando) é uma característica do Romantismo presente em todo o Dom Casmurro — obra que tem como tema os infelizes amores de Bentinho e Capitu.

IV.V. “Olhos de ressaca” — referência dada a Capitu — evidencia o seu poder de

envolvimento e o grande fascínio que ela exerce sobre Bentinho, tal qual as vagas do mar.

VI. Apesar da suspeita de adultério, o amor consegue superar a desconfiança fazendo com que Bentinho se reconcilie com a família de Capitu.

Assinale: a) Se apenas IV é correta. c) Se apenas III e V são corretas. b) Se apenas I, II são corretas d) Se apenas V é correta.

6. Leia os trechos abaixo do romance Dom Casmurro.

"- Há algum tempo estou para lhe dizer isto, mas não me atrevia. Não me parece bonito que a filha do "Tartaruga", e esta é a dificuldade, porque se eles pegam de namoro, a senhora terá muito que lutar para separá-los.- Não acho. Metidos nos cantos?- É um modo de falar. em segredinhos, sempre juntos."(Cap. III / "A denúncia)

"Com que então eu amava Capitu, e Capitu a mim? realmente, andava cosido às saias dela, mas não me ocorria nada entre nós que fosses deveras secreto.(...)Pois, francamente, só agora entendia a emoção que me davam essas e outras confidências. A emoção era doce e nova, mas a causa dela fugia-me, sem que eu a buscasse nem suspeitasse."(Cap.XII / "Na varanda")

Considere as afirmações abaixo sobre os trechos.

I- A perspectiva de José Dias sobre as brincadeiras entre Bentinho e Capitu coincide com as de Dona Glória, mãe do protagonista.II- A denúncia de José dias sobre um suposto namoro antecede a consciência que Bentinho tem dos próprios sentimentos.III- As palavras de José Dias desencadeiam em Bentinho a recordação do passado e a reavaliação de algumas circunstâncias que passam a ser compreendidas sob uma nova perspectiva.

Quais estão corretas?

a) apenas I b) apenas II c) apenas I e III d) apenas II e III e) I, II e III

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7. (UFPR/2005) A propósito de Dom Casmurro, de Machado de Assis, é correto

afirmar:

a) A narrativa de Bento Santiago é comparável a uma acusação: aproveitando sua formação jurídica, o narrador pretende configurar a culpa de Capitu.

b) O artifício narrativo usado é a forma de diário, de modo que o leitor receba as informações do narrador à medida que elas acontecem, mantendo-se assim a tensão.

c) Elegendo a temática do adultério, o autor resgata o romantismo de seus primeiros romances, com personagens idealizadas entregues à paixão amorosa.

d) O espaço geográfico e social representado é situado em uma província do Império, buscando demonstrar que as mazelas sociais não são prerrogativa da Corte.

e) Bentinho desejava a morte de Escobar (até tentou envenená-lo uma vez), a ponto de se sentir culpado quando o ex-amigo morreu afogado.

8. A locução verbal que constitui voz passiva analítica é:

a)  fazer essa operação? b) Você teria realizado tal cirurgia? c) Realizou-se logo a intervenção. d) A operação foi realizada logo.

9. Marque a alternativa que contém advérbio de intensidade.

a) Se eu tiver que ajudar-te, alegrar-me-ei.

( UE MARINGÁ/PR) O texto abaixo refere-se às questões de números 1 a 6.

Eu tinha sido criado num primeiro andar. Todo meu conhecimento do campo fizera nuns passeios de bonde a Dois Irmãos.

E era com olhos de deslumbramento que olhava então aqueles sítios, aquelas mangueiras e os meninos que via brincando por ali. As divergências de meu pai com meu avô nunca permitiram à minha mãe fazer uma temporada no engenho. Minha imaginação vivia assim a criar esse mundo maravilhoso que eu não conhecia. Sempre que perguntava a minha mãe por que não me levava para o engenho, ela se desculpava com o emprego de meu pai. Daí a impressão extraordinária que me iam causando os mais insignificantes aspectos de tudo o que estava vendo.

Depois do café mandaram-me para o engenho, que estava nos fins da moagem. Eram os restos de cana de aproveitavam.

- Quase que você não pega o engenho safrejando, me disse o tio Juca.Ficava a fábrica bem perto da casa-grande. Um enorme edifício de telhado baixo, com

quatro biqueiras e um bueiro branco, a boa cortada em diagonal. Não sei por que os meninos gostam tanto das máquinas. Minha atenção inteira foi para o mecanismo do engenho. Não

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reparei mais em nada. Voltei-me inteiro para a máquina, para as duas bolas giratórias do regulador. Depois comecei a ver os picadeiros atulhados de feixes de cana, o pessoal da casa de caldeiras. Tio Juca começou a me mostrar como se fazia o açúcar. O mestre Cândido com uma cuia de água de cal deitando nas tachas e as tachas fervendo, o cocho com o caldo frio e a fumaça cheirosa entrando pela boca da gente.

-É aqui onde se cozinha o açúcar. Vamos agora para a casa de cuidar.Dois homens levavam caçambas com mel batido para as fôrmas estendidas em andaimes

com furos. Ali mandava ao purgador, um preto, com as mãos metidas nas mãos metidas na lama suja que cobria a boca das fôrmas. Meu tio explicava como aquele barro preto fazia o açúcar branco. E os tanques de mel-de-furo, com sapos ressequidos por cima de uma borra amarela, me deixaram uma impressão de nojo.

Andamos depois pela boca da fornalha, pela bagaceira coberta de um bagaço ainda úmido.

Mas o que mais interessava ali era o maquinismo, o movimento ronceiro da roda grande e a agitação febril das duas bolas do regulador.

Quando vieram me chamar para o almoço, ainda me encontraram encantado diante da roda preguiçosa, que mal se arrastava, e as duas bolas alvoroçadas, que não queriam parar. ( Capítulo V da obra Menino de Engenho )

1. De acordo com o texto, o que mais chamou a atenção do menino foi:a) A enormidade do edifício.b) A presença do mestre Cândido.c) As tachas fervendo.d) Os sapos ressequidos.e) O movimento da roda grande e das bolas do regulador.

2. Assinale a alternativa que expressa a MAIOR curiosidade do menino.a) E era com olhos de deslumbramento que olhava então aqueles sítios,...b) Meu tio explicava como aquele barro preto fazia o açúcar branco.c) Não sei por que os meninos gostam tanto das máquinas.d) Não reparei mais em nada. Voltei-me inteiro para a máquina, para as duas bolas

giratórias do regulador.e) Minha imaginação vivia assim a criar esse mundo maravilhoso que eu não conhecia.

3. O tema ou ideia central desse texto é...a) O gosto por brinquedos móveis.b) A criatividade da imaginação infantil.c) A curiosidade infantil diante de um mundo desconhecido.d) A vida de uma criança do interior.e) A situação de uma criança abandonada.

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