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7/23/2019 Prova Diagnostica 2 Bimestre http://slidepdf.com/reader/full/prova-diagnostica-2-bimestre 1/9 ESCOLA ESTADUAL JOAQUIM ABARCA Professora Adriana Carrion de Oliveira PROVA DIAGNSTICA DE LEITURA !" ANO # $ BIMESTRE D% # Inferir o sen&ido de '(a )alavra o' e*)ress+o, -!" ano. O pavão E considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão.  Não h pigmentos. O que h são min!sculas bolhas d"gua em que a lu# se $ragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco%&ris de plumas. Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o mximo de mati#es com o m&nimo de elementos. 'e gua e lu# ele $a# seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade. (onsiderei, por $im, que assim é o amor, oh) minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a lu# de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me $a# magn&$ico. *+--, ubem. -i de ti, (opacabana. io de /aneiro0 ecord, 1223, p. 1456 /0 No $" )ar12rafo do &e*&o3 a e*)ress+o ATINGIR O M45IMO DE MATI6ES si2nifi7a o ar&is&a *-6 $a#er re$letir, nas penas do pavão, as cores do arco%&ris. *+6 $a#er com que o pavão ostente suas cores. *(6 conseguir o maior n!mero de tonalidades. *'6 $ragmentar a lu# nas bolhas d"gua.  Namoro 7O melhor do namoro, claro, é o rid&culo. 8oc9s dois no tele$one0  : 'esliga voc9.  : Não, desliga voc9.  : 8oc9.  : 8oc9.  : Então vamos desligar untos.  : <. (onta até tr9s.  : =m>'ois>'ois e meio> id&culo agora, porque na hora não era não. Na hora nem os apelidos secretos que voc9s tinham um para o outro, lembra?, eram rid&culos. onron. @u#uca. -lci#an#ão. @urusu#uca. ongonha. *ongonha)6 Mamosa. Aurupupuca>

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ESCOLA ESTADUAL JOAQUIM ABARCAProfessora Adriana Carrion de Oliveira

PROVA DIAGNS TICA DE LEITU RA !" ANO # $ BIMESTR E

D% # Inferir o sen&ido de '(a )alavra o' e*)ress+o, -!" ano.

O pavãoE considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial.Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão.

 Não h pigmentos. O que h são min!sculas bolhas d"gua em que a lu# se $ragmenta, comoem um prisma. O pavão é um arco%&ris de plumas.Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o mximo de mati#es com o m&nimode elementos. 'e gua e lu# ele $a# seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.

(onsiderei, por $im, que assim é o amor, oh) minha amada; de tudo que ele suscita eesplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a lu# de teuolhar. Ele me cobre de glórias e me $a# magn&$ico.

*+--, ubem. -i de ti, (opacabana. io de /aneiro0 ecord, 1223, p. 1456

/0 No $" )ar12rafo do &e*&o3 a e*)ress+o ATINGIR O M45IMO DE MATI6ESsi2nifi7a o ar&is&a*-6 $a#er re$letir, nas penas do pavão, as cores do arco%&ris.*+6 $a#er com que o pavão ostente suas cores.*(6 conseguir o maior n!mero de tonalidades.

*'6 $ragmentar a lu# nas bolhas d"gua.

 Namoro

7O melhor do namoro, claro, é o rid&culo. 8oc9s dois no tele$one0

 : 'esliga voc9.

 : Não, desliga voc9.

 : 8oc9.

 : 8oc9.

 : Então vamos desligar untos.

 : <. (onta até tr9s.

 : =m>'ois>'ois e meio>

id&culo agora, porque na hora não era não. Na hora nem os apelidos secretos que voc9stinham um para o outro, lembra?, eram rid&culos. onron. @u#uca. -lci#an#ão. @urusu#uca.ongonha. *ongonha)6 Mamosa. Aurupupuca>

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 Não havia coisa melhor do que passar tardes inteiras no so$, olho no olho, di#endo.

 : -s dondo#eira ama os dondon#eiro?

 : -ma.

 : Mas os dondon#eiro ama as dondon#eira mais do que as dondon#eira ama os dondon#eiro.

 : Na%na%não. -s dondon#eira ama os dondon#eiro mais do que etc..

E, entremeando o dilogo, longos beios, pro$undos beios, beios mais do que de l&ngua, beios de am&gdalas, beios catetéticos. <ardes inteiras. (on$esse0 rid&culo só porque nuncamais.

'epois do rid&culo, o melhor do namoro são as brigas. Buem di# que nunca, como quem nãoquer nada, arquitetou um encontro casual com a ex ou o ex só para ver se ela ou ele est com

alguém, ou para $ingir que não v9, ou para ver e ignorar, ou para dar um abano amistosoquerendo di#er que ela ou ele agora signi$ica tão pouco que podem até ser amigos, estmentindo. -h, est mentindo.

E melhor do que as brigas são as reconciliaCDes. +eios ainda mais pro$undos, apelidos aindamais lamentveis, vistos de longe. - gente brigava mesmo era para se reconciliar depois,lembra? Oito entre de# namorados transam pela primeira ve# $a#endo as pa#es. Não estouinventando. O +E tem as estat&sticas.

*8EF@@MO, Gu&s Hernando. (orreio +ra#iliense. 1IJ53J1222.6

$0 No &e*&o3 7onsidera0se 8'e o (el9or do na(oro : o rid;7'lo asso7iado

--6 Ks reconciliaCDes $eli#es.

*+6 Ks mentiras inocentes.

*(6 Ks brigas por amor.

*'6 aos apelidos carinhosos.

D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. (9º

ano)

No ('ndo dos sinais

@ob o sol de $ogo, os mandacarus se erguem, cheios de espinhos. Mulungus e aroeirasexpDem seus galhos queimados e retorcidos, sem $olhas, sem $lores, sem $rutos.@inais de seca brava, terr&vel) (lareia o dia. O boiadeiro toca o berrante, chamando oscompanheiros e o gado.

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<oque de sa&da. <oque de estrada. G vão eles, deixando no estradão as marcas de sua passagem. <8 (ultura, /ornal do <elecurso.

%0 A o)ini+o do a'&or e( rela<+o ao fa&o 7o(en&ado es&1 e(*-6 7os mandacarus se erguemL*+6 7aroeiras expDem seus galhosL*(6 = <oque de sa&da. <oque de entradaL.*'6 7@inais de seca brava, terr&vel))L 

' : Estabelecer a relaCão causaJconseq9ncia entre partes e elementos do texto.

A ra)osa e as 'vas=ma raposa passou por baixo de uma parreira carregada de lindas uvas. Hicou logo commuita vontade de apanhar as uvas para comer.'eu muitos saltos, tentou subir na parreira, mas não conseguiu.'epois de muito tentar $oi%se embora, di#endo0

  Eu nem estou ligando para as uvas. Elas estão verdes mesmo...O(P-, uth. Hbula de Esopo. @ão Aaulo, H<', 1224.

Q% O motivo por que a raposa não conseguiu apanhar as uvas $oi que*-6 as uvas ainda estavam verdes.*+6 a parreira era muito alta.*(6 a raposa não quis subir na parreira.*'6 as uvas eram poucas.

'3% denti$icar o tema

E<-<OEu não tinha este rosto de hoe,assim calmo, assim triste, assim magro,nem estes olhos tão va#ios,nem o lbio amargo.Eu não tinha estas mãos sem $orCa,tão paradas e $rias e mortas;

eu não tinha este coraCãoque nem se mostra.Eu não dei por esta mudanCa,<ão simples, tão certa, tão $cil0

  Em que espelho $icou perdidaa minha $ace?(ec&lia Meireles0 poesia, por 'arcR 'amasceno. io de /aneiro0 -gir, 12SQ. p. 12%45.

>0 O &e(a do &e*&o :

*-6 a revolta diante do espelho. *+6 a decepCão por encontrar%se $ragili#ada.*(6 a $alta de alternativa $ace ao envelhecimento.*'6 a consci9ncia s!bita sobre o envelhecimento.

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 '15 : denti$icar o con$lito gerador do enredo e os elementos que constroema narrativa/% de De?e(@roAassei de carro pela Esplanada e vi a multidão. Estranhei aquilo. O motorista me lembrou07Poe é 1I de de#embro, dia de @anta Gu#ia. - igrea dela est cheia, ela protege os olhos

da genteL.-gradeci a in$ormaCão, mas $iquei inquieto. +olas, o 1I de de#embro tinha alguma coisa aver comigo e nada com @anta Gu#ia e sua e$iccia nas doenCas que ainda não tenho. O queseria?-niversrio de um amigo? =ma data incon$essvel, que tivesse marcado um relacionamento

 para o bom ou para o pior? Não lembrava de nada de importante naquele dia, mas ele piscava dentro de mim. E as horasse passaram iluminadas pelo intermitente piscar da lu#inha vermelha dentro de mim. 1I dede#embro) Areciso tomar um desses toni$icantes da memória, vivo em parte dela e não

 posso ter brancos assim, um dia importante e não me lembro por qu9.@omente K noite, quando não era mais 1I de de#embro, ao $echar o livro que estava lendo,de repente a lu# parou de piscar e iluminou com nitide# a cena noturna0 eu chegando no

 prédio em que morava, no Geme, a Tombi que saiu dos $undos da garagem, o homem que seaproximou e me avisou que o comandante doExército queria $alar comigo.Eram 11 horas da noite, estranhei aquele convite, nada tinha a $alar com o general @armentoe não acreditava que ele tivesse alguma coisa a $alar comigo.Mas o homem insistiu. E outro homem que sa&ra da Tombi entrava dentro do meu carro,com uma pequena metralhadora. Naquela mesma hora, a mesma cena se repetia pelo +rasil

a$ora, o governo baixara o -%U, eu nem ouvira o decreto lido no rdio. Num motel da+arra, eu estivera K toa na vida, e meu amor me chamara e eu não vira a banda passar.<antos anos depois, ninguém me chama nem me convida para $alar com o comandante do1V Exército. O pa&s talve# tenha melhorado, mas eu certamente

 piorei. *(ONW, (arlos Peitor. Holha de @ão Aaulo. 13J14J4551.6

0 No &e*&o3 o 8'e 2era a in8'ie&a<+o do narrador : o fa&o de ele*-6 constatar que não era um dia importante.*+6 saber que era dia de @anta Gu#ia.

*(6 não se lembrar de algo muito importante.*'6 ver uma grande multidão na Esplanada.

'I : n$erir o sentido de uma palavra ou expressão.

Todo )on&o de vis&a : a vis&a de '( )on&oGer signi$ica reler e compreender, interpretar. (ada um l9 com os olhos que tem. E interpretaa partir de onde os pés pisam.<odo ponto de vista é um ponto. Aara entender como alguém l9, é necessrio saber como sãoseus olhos e qual é sua visão de mundo. sso $a# da leitura sempre uma releitura. - cabeCa

 pensa a partir de onde os pés pisam. Aara compreender, é essencial conhecer o lugar socialde quem olha. 8ale di#er0 como alguém vive, com quem convive, que experi9ncias tem, em

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que trabalha, que deseos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e queesperanCaso animam. sso $a# da compreensão sempre uma interpretaCão.+OHH, Geonardo. - guia e a galinha. QX ed. /0 @extante, 1222

S% - expressão 7com os olhos que temL *? .16, no texto, tem o sentido de

*-6 individuali#ar a leitura*+6 incentivar a leitura.*(6 en$ati#ar a leitura. *'6 valori#ar a leitura

'1 : Gocal i#ar in$ormaCDes expl &ci tas em um texto. 6

Por 8'e (il9o n+o vira )i)o7a Não importa a maneira de $a#er pipoca. @empre que se chega ao $inal do saquinho, l estãoos duros e ruidosos grãos de milho que não estouraram. Essas bolinhas irritantes, que deixaram muitos dentistas ocupados, estão com os dias contados. (ientistas norte%americanos di#em que agora sabem, por que alguns grãos de milho de pipoca resistem aoestouro. P algum tempo se sabe que o milho de pipoca precisa de umidade no seu n!cleode amido, cerca de 1UY, para explodir. Mas pesquisadores da =niversidade Aurduedescobriram que a chave para um bem:sucedido estouro do milho est na casca. Zindispensvel uma excelente estrutura de casca para que o milho vire pipoca. 7@e muitaumidade escapar, o milho perde a habilidade de estourar e apenas $ica aliL, explica +rucePama[er, um pro$essor de qu&mica alimentar da Aurdue.

Estado de Minas. 4U de abril de 455U.

0 Para o (il9o es&o'rar e virar )i)o7a : )re7iso 8'e*-6 a casca sea mais !mida que o n!cleo.*+6 a casca evite perda de umidade do n!cleo.*(6 o n!cleo sea mais transparente que a casca.*'6 a casca sea mais amarela que o n!cleo.

'Q : n$erir uma in$ormaCão impl&cita em um texto.Can2'r'<odo mundo sabe *ser?6 que canguru vem de uma l&ngua nativa australiana e quer di#er7Eu Não @eiL. @egundo a lenda, o (apitão (oo[, explorador da -ustrlia, ao ver aqueleestranho animal dando saltos de mais de dois metros de altura, perguntou a um nativo comose chamava o dito. O nativo respondeu guugu Rimidhirr, em l&ngua local, an%guruu, 7Eunão seiL. 'escon$iado que sou dessas divertidas origens, pesquisei em alguns dicionriosetimológicos. Em nenhum dicionrio se $ala nisso. @ó no -urélio, nossa pequena +&blia :numa outra versão. 15 dicionrio se $ala nisso. @ó no -urélio, nossa pequena +&blia : numa

outra versão. 'e$iniCão precisa encontrei, como quase sempre, em Aartridge0 Tangarroo;\allabR-s palavras [anga e \alla, signi$icando saltar e pular, são acompanhadas pelos su$ixosr]o e bR, dois sons abor&gines da -ustrlia, signi$icando quadr!pedes.

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Aortanto quadr!pedes puladores e quadr!pedes saltadores.Buando comuniquei a descoberta a Aaulo ónai, notvel lingista e grande amigo de-urélio +uarque de Polanda, Aaulo gostou de saber da origem 7realL do nome canguru. Masacrescentou0 7Bue pena. - outra versão é muito mais bonitinhaL. <ambém acho.Mill]r Hernandes, 43J54J1222, n http0JJ\\\.gravata.comJmillor.!0 Pode0se inferir do &e*&o 8'an&o ao si2nifi7ado da )alavra 2an2'r' 8'e

*-6 os dicionrios etimológicos guardam a origem das palavras.*+6 os cangurus são quadr!pedes de dois tipos0 puladores e saltadores.*(6 o dicionrio -urélio apresenta tend9ncia religiosa.*'6 os nativos desconheciam o signi$icado de canguru.

'1I : denti$icar as marcas lingu&sticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.L'? so@ a )or&a

  E sabem que que o cara $e#? maginem só0 me deu a maior cantada) G, gente,na porta de minha casa) Não é ousadia demais?

  E voc9?

  Eu? 'ei telogo e benCa pra ele; engraCadinho, quem ele pensou que eu era?  Bue eu $osse.  Buem t de copo va#io a&?  89 se baixa um pouco essa eletrola, quer p]r a gente surdo?*8GEG-, Gui#. <arde da noite. @ão Aaulo0 ^tica, 122. p. 34.615% O padrão de linguagem usado no texto sugere que se trata de um $alante*-6 escrupuloso em ambiente de trabalho.*+6 rigoroso na precisão vocabular.*(6 exato quanto K pron!ncia das palavras.

*'6 austado Ks situaCDes in$ormais. 

'12 : econhecer o e$ei to de sent ido decorrente da exploraCão derecursos or togr$ icos eJou mor$oss intt icos .

Poe(a re&irado de '(ano&;7ia de ornal

/oão ostoso era carregador de $eira livre e morava

no Morro da +abil]nia num barracão semn!mero.=ma noite ele chegou no bar 8inte de Novembro+ebeu(antou'anCou'epois se atirou na Gagoa odrigo de Hreitas emorreu a$ogado+-N'E-, Manoel. Estrela da vida inteira.Q ed. io de /aneiro0 /. OlRmpio, 12SI, p 11S.11% Observe no texto os verbos0 7chegouL, 7bebeuL,7cantouL, 7danCouL. Eles imprimem o e$eito de*-6 repetiCão*+6 sistemati#aCão

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*(6 sequenciaCão*'6 substituiCão*E6 alteraCão

D1 – Localizar informaçes e!pl"ci tas em um te!to.Hierarquia

Diz #ue um leão enorme ia andando c$ateado% não muito rei dos animais%por#ue tin$a aca&ado de &rigar com a mul$er e esta l$e dissera poucas e

&oas. 'inda com as palavras da mul$er o a&orrecendo% o leão

su&itamente se defrontou com um pe#ueno rato% o ratin$o menor #ue ele

  tin$a visto. *isou+l$e a cauda e% en#uanto o rato forçava inutilmente

para fugir% o leão gritou, -iservel criatura% est/pida% "n0ma% vil% torpe,

não con$eço na criação nada mais insigni0cante e noenta. ou te dei!ar

com vida apenas para #ue voc2 possa sofrer toda a $umil$ação do #ue

l$e disse% voc2% desgraçado% inferior% mes#uin$o% rato3 5 soltou+o. 6 ratocorreu o mais #ue p7de% mas% #uando estava a salvo% gritou pro leão,

-8er #ue ossa 5!cel2ncia poderia escrever isso pra mim ou me

encontrar agora mesmo com uma lesma #ue eu con$eço e #uero repetir

isso pra ela com as mesmas palavras3

MO-G0 -$inal, ninguém é tão in$erior assim.@=+MO-G0 Nem tão superior, por $alar nisso.Mill]r Hernandes. Hbulas $abulosas. io de /aneiro0 Nórdica, 12U.

/$0 Ao en7on&rar '( ra&in9o3 o le+o a)rovei&o' a o)or&'nidade )ara*-6 amedrontar o pobre rato.*+6 descarregar a sua raiva.*(6 mostrar sua autoridade.*'6 usar um vocabulrio di$&cil.

' : Es tabelecer relaCão ent re a tese e os argumentos o$erecidos parasus tent% la .

aver1 '( (a)a )ara es&e &eso'ro7'iversidade biológicaL signi$ica a variabilidade de organismos vivos de todas as origens,compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemasaquticos e os complexos ecológicos de que $a#em parte; compreendendo ainda adiversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas.L *-rtigo 4 da (onvenCãosobre 'iversidade +iológica6.

O +rasil, pa&s de dimensDes continentais, sabidamente possui uma enorme biodiversidade,sendo de$inida como a maior do planeta. Aossuir muito, e de di$erentes $ontes, ecoa aosnossos sentidos como ter K disposiCão, ao alcance de todos, um grande tesouro. No entanto,todos sabemos que um grande tesouro escondido em locais inacess&veis, ou mesmo

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locali#ado sob os nossos olhos, sem que tenhamos possibilidade de enxerg%la, signi$ica umgrande sonho.... e sonhos não costumam tornar%se realidade... podem até evoluir para

 pesadelos...-ssim, $ica evidente que o conhecimento cient&$ico, embasado em $atos, é essencial para dar suporte a hipóteses que gerem proetos que permitam expandir esses conhecimentos e servirde partida para proetos que permitam a aplicaCão racional e sustentada dessa rique#a. <odos

sabem que a pior atitude é 7...matar a galinha dos ovos de ouro...L. Aortanto, precisamossaber de onde v9m os ovos, e como cuidar da galinha e $a#9%la reprodu#ir para que possamos transmitir essa rique#a como heranCa.egina Aa[elmann Mar[us e Miguel <re$ault odrigues. evista (i9ncia _ (ultura./ulhoJagostoJsetembro 455I. p. 45.

/%0 O &re79o =evol'ir )ara )esadelos,,,F -l, /$. : '( ar2'(en&o )ara s's&en&ar a id:iade 8'e*-6 a biodiversidade do +rasil é imensa e incontrolvel.*+6 a reproduCão ostensiva da galinha dos ovos de ouro é problemtica.*(6 o maior conhecimento da nature#a causa%lhe mais riscos.*'6 utili#aCão das rique#as naturais causa graves problemas.

'14% dent i $ icar a $ inal idade de textos de di $erentes g9neros .A so(@ra do (eio0dia- @ombra do Meio%'ia é o belo t&tulo de um romance lanCado recentemente, de autoria dodiplomata @érgio 'anese. O livro trata da glória *e$9mera6 e da desgraCa *duradoura6 de umghost%\riter, ou redator%$antasma : aquele que escreve discursos para outros. - glória doghost%\riter de 'anese adveio do dinheiro e da ascensão pro$issional e social que lhe

 proporcionaram os serviCos prestados ao patrão : um ricaCo $eito senador e ministro,ilimitado nas ambiCDes e limitado nos escr!pulos como soem ser as $iguras de sua laia. -desgraCa, da su$ocaCão de seu talento literrio, ou daquilo que gostaria que $osse talento

literrio, posto a serviCo de outrem, e ainda mais um outrem como aquele. -s exig9ncias do patrão, aos poucos, tornam%se acachapantes. Não são apenas discursos que ele encomenda. Z uma carta de amor a uma bela que deseacomo amante. Ou um conto, com que acrescentar, Ks del&cias do dinheiro e do poder, a

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glória literria. Nosso escritor de aluguel vai se exaurindo. Z a própria personalidade que lhevai sendo sugada pelo insacivel senhorio. Na $orma de palavras, $rases e pargra$os, é aalma que pDe em continuada venda.oberto Aompeu de <oledo, evista 8E/-, ed.1QI, I de marCo de 455Q. Ensaio p. 115.

/0 O &e*&o foi es7ri&o 7o( o o@e&ivo de

*-6 conscienti#ar o leitor.*+6 narrar um $ato cient&$ico.*(6 apresentar sumrio * resumo6 de uma obra.*'6 dar in$ormaCDes sobre o autor.

'1U : Estabelecer relaCDes lógico%discursivas presentes no texto, marcadas por conunCDes,advérbios, etc.

Anedo&in9as'e manhã, o pai bate na porta do quarto do $ilho0

  -corda, meu $ilho. -corda, que est na hora de voc9 ir para o colégio.G de dentro, estremunhando, o $ilho respondeu0

  -i, eu hoe não vou ao colégio. E não vou por tr9s ra#Des0 primeiro, porque eu estoumorto de sono; segundo, porque eu detesto aquele colégio; terceiro, porque eu não agentomais aqueles meninos.E o pai responde l de $ora0

  8oc9 tem que ir. E tem que ir, exatamente, por tr9s ra#Des0 primeiro, porque voc9 tem umdever a cumprir; segundo, porque voc9 tem QU anos; terceiro, porque voc9 é o diretor docolégio.

-nedotinhas do Aasquim. io de /aneiro0 (odecri, 121. p. ./>0 No &re79o =A7orda3 8'e es&1 na 9ora de vo7H ir )ara o 7ol:2ioF -l, $.3 a )alavras'@lin9ada es&a@ele7e rela<+o de*-6 explicaCão.*+6 adiCão.*(6 conclusão.*'6  oposiCão.