Prova - Monitor-Sociologia - Tipo 4.pdf

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO

E DO ESPORTE DE ALAGOAS

Processo Seletivo para Contratao

Temporria de MONITORES - 2012

MO

NIT

OR

ES /

20

12

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MMoonniittoorr//DDiisscciipplliinnaass

EEnnssiinnoo MMddiioo -- SSOOCCIIOOLLOOGGIIAA

Cargo temporrio (Nvel Superior):

Prova de Portugus, Raciocnio Lgico e Conhecimentos Especficos.

PROVA TIPO

4 CADERNO DE QUESTES

1. Este Caderno de Questes somente dever ser aberto quando for autorizado pelo Fiscal.

2. Assine neste Caderno de Questes e coloque o nmero do seu documento de identificao (RG, CNH etc.).

3. Assine tambm na Folha de Respostas das questes objetivas no local indicado.

4. Antes de iniciar a prova, confira se o tipo da prova do Caderno de Questes o mesmo da etiqueta da

banca e da Folha de Respostas.

5. Ao ser autorizado o incio da prova, verifique se a numerao das questes e a paginao esto corretas.

Nesse caderno h 50 (cinquenta) questes objetivas com 5 (cinco) alternativas cada (A, B, C, D e E), caso

contrrio comunique imediatamente ao Fiscal.

6. Voc dispe de 3h00 (trs horas) para fazer esta prova. Faa-a com tranquilidade, mas controle seu

tempo. Esse tempo inclui a marcao da Folha de Respostas das questes objetivas. Voc somente

poder sair em definitivo do Local de Prova aps decorridas 2h (duas horas) do seu incio.

7. Na Folha de Respostas, confira seu nome, nmero do seu documento de identificao e cargo

escolhido.

8. Em hiptese alguma lhe ser concedida outra Folha de Respostas.

9. Preencha a Folha de Respostas utilizando caneta esferogrfica de tinta azul ou preta. Na Folha de

Respostas de questes objetivas, preencha completamente o crculo correspondente alternativa

escolhida sem ultrapassar as bordas, conforme modelo:

10. Ser atribudo o valor ZERO questo que contenha na Folha de Respostas de questes objetivas: dupla

marcao, marcao rasurada ou emendada, no preenchida totalmente ou que no tenha sido

transcrita.

11. A correo da prova objetiva ser efetuada de forma eletrnica e considerando-se apenas o contedo

da Folha de Respostas de questes objetivas.

12. Caso a Comisso julgue uma questo como sendo nula, os pontos sero atribudos a todos os

candidatos.

13. No ser permitida qualquer espcie de consulta ou comunicao entre candidatos.

14. Ao terminar a prova, devolva ao Fiscal de Sala este Caderno de Questes, juntamente com a Folha de

Respostas de questes objetivas e assine a Lista de Presena.

15. Nas salas que apresentarem apenas 1 (um) fiscal de sala, os 03 (trs) ltimos candidatos somente

podero ausentar-se do recinto juntos, aps a assinatura da Ata de Encerramento de provas.

Boa Prova!

INSTRUES GERAIS

N. do doc. de identificao (RG, CNH etc.): Assinatura do(a) candidato(a):

Alagoas, 9 de Setembro de 2012. Voc confia no resultado!

Monitor - Ensino Mdio de SOCIOLOGIA 2

Prova tipo 4 9 SET 2012 Monitores - SEEE-AL- 2012

PORTUGUS

1. Assinale a opo em que o fragmento do texto Por que a luz to cara, de Graziele Oliveira (Revista poca.

ECONOMIA 14/08/2012), apresenta erros gramaticais.

A) A famlia brasileira paga pela luz mais que a americana e a

britnica e muito mais que a mexicana e a sul-coreana,

segundo um estudo do pesquisador Alcides Leite, da

Trevisan Escola de Negcios. Haver jeito de baratear a

energia no Brasil?

B) O Brasil o pas do sol brilhante e do vento forte, dos rios

caudalosos, da Usina de Itaipu, das grandes reservas de

petrleo e urnio e, mesmo assim, tambm um pas de

energia muito cara.

C) Voc paga a maior parte desse preo alto ao fazer compras

por a, j que a energia encarece os servios de sua

lavanderia e de seu cabeleireiro e tambm a produo de

roupas, sapatos, celulares, bicicletas, utenslios de cozinha e

tudo o mais a seu redor.

D) Na mdia, voc paga todo ms, nessa segunda conta de

luz, camuflada, 65% mais do que cobrado na conta de luz

normal. Alm disso paga uma terceira conta, indireta, porque

as empresas gastam mais com energia e, assim, tem menos

dinheiro para crescer, contratar e remunerar melhor.

E) A indstria brasileira paga mais que os concorrentes em

outros pases. E a conta de luz tradicional de sua casa

resulta na tarifa mais cara entre todas as naes

emergentes. Ela se compara dos pases nrdicos, ricos e

dependentes de aquecimento.

As questes 2 e 3 referem-se ao texto seguinte.

1

5

10

15

tica e moral

Na linguagem comum e mesmo culta, tica e moral so

sinnimos. Assim dizemos: "aqui h um problema tico" ou "um

problema moral". Com isso emitimos um juzo de valor sobre

alguma prtica pessoal ou social, se boa, se m ou duvidosa.

Mas aprofundando a questo, percebemos que tica e moral no

so sinnimos. A tica parte da filosofia. Considera concepes

de fundo, princpios e valores que orientam pessoas e

sociedades. Uma pessoa tica quando se orienta por princpios

e convices. Dizemos, ento, que tem carter e boa ndole. A

moral parte da vida concreta. Trata da prtica real das pessoas

que se expressam por costumes, hbitos e valores aceitos. Uma

pessoa moral quando age em conformidade com os costumes e

valores estabelecidos que podem ser, eventualmente,

questionados pela tica. Uma pessoa pode ser moral (segue

costumes) mas no necessariamente tica (obedece a princpios).

(http://leonardoboff.com/site/vista/2003/jul04).

2. Assinale a opo que no condiz com as aes do autor no texto acima.

A) Argumenta que tica e moral no so sinnimos.

B) Afirma que ser moral pode no ser tico.

C) Sustenta que tica e moral so sinnimos.

D) Apresenta diferenas entre tica e moral, no senso comum e

no conhecimento sistematizado.

E) Esclarece os conceitos de tica e moral.

3. A marca gramatical da argumentao do texto, com valor de contraste, est explcita no enunciado:

A) Mas aprofundando a questo, (linha 5)

B) Com isso emitimos (linha 3)

C) Assim dizemos: (linha 2)

D) Dizemos, ento, (linha 9)

E) Na linguagem comum e mesmo culta, (linha 1)

As questes 4 e 5 referem-se ao texto seguinte.

1

5

10

O ministro da Educao reconheceu problemas no ensino

mdio, mas disse que este um "desafio internacional" e

no apenas do Brasil. Segundo ele, as notas baixas podem

ser explicadas, entre outros fatores, pelo excesso de

disciplinas do nvel, o que dificulta a concentrao nas

bsicas, como lngua portuguesa e matemtica, alm da

defasagem escolar de muitos jovens. "Parcela expressiva

dos jovens est no ensino noturno. Muitos j tiveram

repetncia e chegam ao ensino mdio com 18 anos.

Trabalham o dia todo e estudam noite, o que dificulta

[o aprendizado]", disse Mercadante. O ministro defende a

ampliao de escolas integrais para melhoria do ensino

mdio.

(Amanda Polato. Ideb dos anos iniciais avana, mas qualidade do ensino

mdio recua em 9 Estados. Revista poca. EDUCAO - 14/08/2012.

Fragmento).

4. Assinale a opo que apresenta uma justificativa para o uso das aspas no texto acima.

A) Para marcar uma interrupo da sequncia lgica da frase.

B) Para mostrar que as palavras esto sendo utilizadas em

sentido diverso do usual.

C) Para dar destaque s expresses.

D) Para isolar citao textual de outro texto ou autor.

E) Para dar incio a uma sequncia que desenvolve ou

discrimina uma ideia anterior.

5. Uma das opes abaixo no condiz com a gramaticalidade do texto. Assinale-a.

A) A forma verbal est (linha 8) deveria estar no plural para

concordar com o termo jovens (linha 8).

B) As formas verbais tiveram (linha 8), chegam (linha 9),

Trabalham (linha 10) e estudam (linha 10) tm como

ncleo do sujeito o termo jovens (linha 8).

C) O uso da vrgula na linha 4 justifica-se por isolar uma

expresso intercalada (entre outros fatores).

D) As expresses adverbiais formadas por palavras femininas

admitem o uso do acento grave, a exemplo de noite

(linha 10).

E) O pronome demonstrativo este (linha 2) aponta para o

termo desafio (linha 2), estabelecendo a coeso textual.



A questo 6 refere-se ao texto seguinte.

O baixo astral

Enquanto dura o baixo astral, perco tudo. As coisas caem dos

meus bolsos e da minha memria: perco chaves, canetas,

dinheiro, documentos, nomes, caras, palavras. Eu no sei se

ser mau-olhado. Pura casualidade, mas s vezes a depresso

demora em ir embora e eu ando de perda em perda, perco o que

encontro, no encontro o que eu busco, e sinto medo que numa

dessas distraes, acabe deixando a vida cair. (Eduardo Galeano. O

baixo astral, em O Livro dos Abraos. Porto Alegre: L&PM, 2003, 170).

6. Pela sua linguagem subjetiva, caracterizada por sensaes, opinies e tom confessional, a funo da linguagem

predominante no texto acima

A) metalingustica.

B) conativa, ou apelativa.

C) emotiva, ou expressiva.

D) referencial, ou denotativa.

E) potica, ou esttica.

A questo 7 refere-se ao texto seguinte.

7. Observe atentamente a charge de Millr Fernandes. O termo apagado pela professora pode ser inferido do contexto como

uma das formas do verbo SER. Marque a opo que melhor

promove a correlao entre os tempos verbais do

enunciado.

A) Que bom RAMOS se a ignorncia e a dor pudessem se

apagar com o apagador.

B) Que bom SERIA se a ignorncia e a dor pudessem se


C) Que bom SEJAM se a ignorncia e a dor pudessem se


D) Que bom se a ignorncia e a dor pudessem se apagar

com o apagador.

E) Que bom SERMOS se a ignorncia e a dor pudessem se


As questes de 8 a 12 referem-se ao texto seguinte.

Como as malas se perdem nos aeroportos?

Pelas estatsticas, no parece um grande problema: 99%

da bagagem area do mundo chega ao destino. Acontece que

1% restante representa uma pilha anual de 8 milhes de volumes

que somem por causa de procedimentos-padro ou por erros de

percurso.

A maioria dos sumios uma questo de etiqueta o

adesivo identificador colado na hora do check-in a nica

informao sobre o destino na mala. Se a etiqueta estiver errada

ou se cair durante o embarque e o desembarque, a mala vai para

um lado e o dono para outro. Mas s vezes o dono da bagagem

tambm tem culpa: se a mala despachada tarde demais pode

ficar pelo caminho por restries de peso. Imagine que existem

vrios guichs recebendo malas acima do peso permitido.

Conforme o check-in avana, os quilos a mais vo se

acumulando e s mais tarde descobre-se que algumas bagagens

no podem entrar porque o limite de carga do avio foi

ultrapassado.

As malas desgarradas so normalmente reunidas em

grandes depsitos bancados por muitas empresas. Por causa da

quantidade de volumes, pode demorar semanas at que a mala

volte de um desses lugares para seu dono. Como cada

devoluo de mala perdida custa em mdia US$ 100 para as

companhias US$ 8 bilhes por ano , elas estudam medidas

para diminuir as perdas, como banco de dados global e trocar as

etiquetas por chips com radiofrequncia.

Superinteressante, So Paulo, n. 267, p. 52, jul. 2009. (Fragmento).

8. Segundo o texto, o volume de bagagens perdidas ainda no alarmante; entretanto, um dos motivos do desvio de

grande nmero de malas se d pelo fato de

A) se despachar a bagagem sem um olhar atencioso de seu

dono.

B) se despachar a bagagem na ltima hora, porque j pode

haver excesso de peso, e as ltimas malas so excludas.

C) a etiqueta que preenchida traz sempre informaes

incompletas.

D) a etiqueta, mesmo com uma significativa quantidade de

malas, jamais sumiu.

E) a bagagem ser despachada muito depois do passageiro.

9. Assinale a opo cujas conjunes podem substituir, respectivamente, sem alterao de significado, as que se

encontram destacadas em: Conforme o check-in avana,

os quilos a mais vo se acumulando... e Como cada

devoluo de mala perdida custa em mdia US$ 100 para as

companhias....

A) Caso / Visto que.

B) Embora / Ainda que.

C) medida que / Uma vez que.

D) Conquanto / Caso.

E) proporo que / Embora.



10. Dadas as afirmativas sobre o custo das companhias areas,

I. alto com a bagagem extraviada, porque as malas vo para

um depsito cujo espao pago pelas empresas areas.

II. Torna-se alto, porque se acrescenta o envio da mala a seu

dono.

III. No alto, porque as malas desgarradas so reunidas em

grandes depsitos bancados por empresas de grande poder

aquisitivo.

IV. Torna-se baixo, uma vez que j existe um banco de dados

global organizado pelas empresas areas.

verifica-se que esto corretas

A) I, II e III, apenas.

B) I, II, III e IV.

C) I e II, apenas.

D) II, III e IV, apenas.

E) II e III, apenas.

11. A respeito da concordncia do verbo chegar em: ... 99% da bagagem area do mundo chega ao destino, correto

afirmar:

A) sujeito com expresso indicadora de porcentagem, a

tendncia usar o verbo concordando com o termo

preposicionado que especifica a referncia numrica.

B) o verbo concorda com o antecedente area do mundo.

C) se atentarmos para o que se prescreve a norma culta da

lngua, a forma verbal deveria estar no plural.

D) a razo de o verbo chegar estar no singular o ncleo do

sujeito referente tambm se encontrar no singular

destino.

E) sujeito com referncia numrica, indicando porcentagem,

admite sempre verbo na 3 pessoa do singular.

12. Analisando as assertivas que seguem acerca do perodo: Imagine que existem vrios guichs recebendo malas acima

do peso permitido,

I. O termo vrios guichs desempenha funo sinttica de

objeto direto do verbo existir.

II. O verbo existir pode ser substitudo pela locuo verbal

devem haver, sem prejuzos semnticos.

III. A 2 orao do perodo classifica-se como subordinada

substantiva objetiva direta.

IV. O ncleo do sujeito do verbo existir guichs, e o

vocbulo vrios assume funo sinttica de adjunto

adnominal desse ncleo.

verifica-se que esto corretas

A) II, III e IV, apenas

B) I e III, apenas.

C) I, II, III e IV.

D) II e IV, apenas.

E) III e IV, apenas.

As questes de 13 a 15 referem-se ao texto seguinte.

O crebro do beb

A arquitetura cerebral moldada principalmente no primeiro ano

de vida. Por isso, os estmulos recebidos nessa fase so to

importantes

Quando o beb nasce, o crebro pesa pouco mais de 300

gramas. Nessa fase, estruturas internas responsveis pelas

funes vitais e reflexos inatos so mais ativas. At 1 ano de

idade, o crebro vai triplicar de tamanho. Aos poucos, ele vai

criando caminhos para a informao, pelas conexes de

neurnios. Quanto mais novo, menos estruturado o crebro. A

prpria falta de caminhos bem desenhados d ao beb mais

maleabilidade: ele tem mais ligaes entre reas diversas do

crebro, e por isso assimila informaes com muito mais

facilidade. O crebro do beb tambm tem menos substncias

que inibem a transmisso de informaes o que facilita prestar

ateno em muitas coisas ao mesmo tempo.

poca, So Paulo, p. 83, 10 ago. 2009.

13. Segundo o texto, as condies de aprendizagem dos bebs se explicam porque

A) quanto mais novo eles so, mais estruturado o crebro.

B) eles tm menos acesso a informaes variadas, graas

formao mais complexa do crebro.

C) eles apresentam uma arquitetura cerebral que somente ser

moldada aps os primeiros anos de vida.

D) eles tm mais acesso a informaes variadas, graas

formao mais simples do crebro, e isso possibilita ampliar

o que ainda est pouco definido.

E) o que lhes permite ampliar seus caminhos ainda pouco

definidos a transmisso de informaes exageradas.

14. No que concerne ao emprego dos pronomes demonstrativos nestas frases do texto: Nessa fase, estruturas internas

responsveis pelas funes vitais[...] / [...]e por isso assimila

informaes com muito mais facilidade, incorreto dizer que

A) os dois pronomes (n)essa e isso, no texto, referem-se a

algo que ainda ser mencionado (futuro prximo).

B) (n)essa e isso se referem a algo j mencionado na frase

anterior (passado prximo).

C) (n)essa funciona como elemento coesivo do texto, uma vez

que retoma a frase anterior, sintetizando a ideia: Quando o

beb nasce, o crebro pesa pouco mais de 300 gramas.

D) isso, no texto, apresenta emprego anlogo a (n)essa.

E) a coeso textual se estabelece, no caso de isso, porque tal

pronome retoma o que foi dito antes: [...]ele tem mais

ligaes entre reas diversas do crebro, resumindo essas

ideias.

15. Os termos em destaque no perodo: O crebro do beb tambm tem menos substncias que inibem a transmisso

de informaes[...] exercem a funo, respectivamente, de

A) complemento nominal / sujeito / adjunto adnominal.

B) adjunto adnominal / objeto direto / complemento nominal.

C) adjunto adnominal / objeto direto / adjunto adnominal.

D) complemento nominal / objeto direto / complemento nominal.

E) adjunto adnominal / sujeito / complemento nominal.



RACIOCNIO LGICO

16. A proposio contrria da sentena: Se no chover, irei praia :

A) Se no chover, no irei praia.

B) Se chover, eu no irei praia.

C) Irei praia, se no chover.

D) No irei praia, se chover.

E) No irei praia, se no chover.

17. Dada as seguintes proposies,

I. (~P ^ ~R) ^ (Q ^ R)

II. (P ^ R) (~Q v R)

III. (P Q) v (Q ^ ~R)

a tabela verdade das proposies acima so classificadas,

respectivamente, como,

A) tautologia, contraditria e contingente.

B) tautologia, contingente e contraditria.

C) contraditria, tautologia e tautologia.

D) contraditria, tautologia e contingente.

E) contraditria, tautologia e contraditria.

18. Se os valores lgicos (V, se verdadeiro; F, se falso) das sentenas (AB)^C e C v B A so falsos; ento, os valores lgicos das proposies A, B e C so,

respectivamente,

A) V V V

B) V F F

C) V V F

D) F F F

E) V F V

19. O tempo de enchimento do reservatrio de gua da COPEVE depende do nmero de bombas dgua utilizadas,

conforme pode ser observado no grfico abaixo.

Em quanto tempo o reservatrio estar completo se a COPEVE

utilizar uma terceira bomba? (considere que as trs bombas so idnticas e tem a mesma vazo)

A) 6 horas e 44 minutos

B) 60 minutos

C) 4 horas e 60 minutos e 6 segundos

D) 42 minutos

E) 4 horas e 40 minutos

0

7

14

1 2

Tem

po

em

ho

ras

Nmero de Bombas

Tempo(horas)



20. Trs filhos de um candidato a vereador decidiram ajudar o pai divulgando a sua campanha nas redes sociais. Dessa

forma, cada filho enviou 10 mensagens contendo a proposta

do pai a 10 colegas. Na mensagem tambm era solicitado

que ela fosse repassada a mais 10 colegas com os mesmos

dizeres. Supondo que cada colega tenha recebido uma

nica mensagem e tenha atendido ao pedido, atribuindo:

1 gerao de colegas: as pessoas que receberam as

mensagens dos filhos; 2 gerao de colegas: as pessoas

que receberam as mensagens da 1 gerao; e assim por

diante, qual o impacto desta divulgao ao atingir a

11 gerao?

A) 3.000.000.000.000

B) 300.000.000.000

C) 300.000.000

D) 300.000

E) 300.000.000.000.000

21. A Secretaria de Estado da Educao e do Esporte de Alagoas selecionou em seu ltimo concurso 100 professores

para lecionarem em pelo menos trs escolas, A, B e C, que

o Estado possui. A distribuio das disciplinas aos

professores foi feita de maneira que:

I. 62 professores lecionam na escola A;

II. 60 professores lecionam na escola B;

III. 59 professores lecionam na escola C;

IV. 37 professores lecionam nas escolas A e B;

V. 38 professores lecionam nas escolas A e C;

VI. 33 professores lecionam nas escolas B e C.

Quantos desses professores lecionam nas trs escolas: A, B e C?

A) 71

B) 62

C) 108

D) 73

E) 42

22. Qual opo abaixo apresenta uma estrutura de argumento invlida?

A) No verdade que, se Fernando no foi ao show, Rita foi ao

show. Logo, Rita no foi ao show.

B) falso que, se Fernando foi ao show, Rita foi ao show.

Portanto, se Fernando no foi ao show, Rita no foi ao show.

C) Fernando no foi ao show e Rita no foi ao show. Assim,

conclumos que ambos no foram ao show.

D) No verdade que Fernando foi ao show ou Rita foi ao show.

Assim, Fernando no foi ao show ou Rita no foi ao show.

E) Se Fernando no foi ao show, Rita no foi ao show. Portanto,

no verdade que, se Fernando foi ao show, Rita foi ao

show.



23. Quantos tringulos podem ser determinados pelos pontos das retas abaixo?

A) 63

B) 125

C) 12

D) 73

E) 18

24. Qual a proposio contraditria a Alguns polticos no so honestos?

A) Algum poltico honesto.

B) Todo poltico honesto.

C) Todo honesto poltico.

D) Nenhum poltico honesto.

E) Nenhum honesto poltico.

25. Considere a sucesso de valores da figura abaixo.

10 600 60 50 1200

1200 20 200 240 x

Qual opo corresponde ao valor x da tabela?

A) 10

B) 1200

C) 50

D) 20

E) 200

q

p F E D C B A

H G I



CONHECIMENTOS ESPECFICOS

26. Sobre a moralidade da Administrao Pblica Estadual, marque a opo correta.

A) A moralidade administrativa est configurada quando

observadas, de forma equilibrada, a legalidade e a finalidade

do ato administrativo.

B) A moralidade administrativa est plenamente configurada

quando observadas, exclusivamente, a finalidade do ato

administrativo e a distino entre o bem e o mal.

C) A moralidade administrativa est plenamente configurada

quando o servidor pblico, na prtica de um ato

administrativo, faz a distino entre o bem e o mal.

D) O bem comum o nico elemento que configura a

moralidade dos atos administrativos.

E) O ato administrativo respeitar a moralidade administrativa

quando o servidor observar estritamente a legalidade.

27. Sobre a publicidade de atos administrativos, marque a opo correta.

A) A publicidade de atos administrativos no constitui requisito

de eficcia e moralidade.

B) A omisso da publicidade do ato administrativo representa

comprometimento tico contra o bem comum, mas no

imputvel a quem a negar.

C) A publicidade dos atos administrativos impede que qualquer

ato dessa natureza seja praticado sigilosamente.

D) Os atos administrativos praticados em casos de

investigaes policiais ou interesse superior do Estado e da

Administrao Pblica Estadual podem ser preservados em

processo previamente declarado sigiloso.

E) Somente os atos administrativos praticados em casos de

investigaes policiais podem ser preservados em processo

previamente declarado sigiloso.

28. Dadas as assertivas abaixo,

I. A moderao elemento fundamental do exerccio das

prerrogativas funcionais dos servidores da Administrao

Pblica Estadual.

II. O servidor da Administrao Pblica Estadual, no exerccio

de suas prerrogativas, deve abster-se de contrariar os

legtimos interesses dos usurios dos servios pblicos

estaduais e dos jurisdicionados administrativos.

III. O servidor da Administrao Pblica Estadual deve

abster-se, de forma absoluta, de exercer sua funo, poder

ou autoridade com finalidade estranha ao interesse pblico,

mesmo que observando as formalidades legais e no

cometendo qualquer violao expressa Lei.

verifica-se que est(o) correta(s)

A) III, apenas.

B) I, II e III.

C) I e II, apenas.

D) I e III, apenas.

E) II, apenas.

29. Assinale a opo correta.

A) O encaminhamento da deciso da Comisso de tica

autoridade competente para instaurar o processo

administrativo disciplinar contra servidor pblico estadual

obsta a comunicao do mesmo fato entidade em que, por

exerccio profissional, o servidor pblico esteja inscrito.

B) O encaminhamento da deciso da Comisso de tica

entidade em que, por exerccio profissional, o servidor

pblico esteja inscrito obsta a instaurao de processo

administrativo disciplinar contra servidor pblico estadual por

autoridade competente.

C) A Comisso de tica responsvel pela instaurao do

procedimento administrativo disciplinar contra servidor,

sempre que sua conduta ou a reincidncia ensejarem

imposio de penalidade.

D) Quando a conduta do servidor pblico ou sua reincidncia

ensejar imposio de penalidade, a Comisso de tica

poder encaminhar a sua deciso autoridade competente

para instaurar o processo administrativo disciplinar, nos

termos do Regime Jurdico nico dos Servidores Pblicos

do Estado de Alagoas.

E) Quando a conduta do servidor pblico ou sua reincidncia

ensejar imposio de penalidade, a Comisso de tica

dever encaminhar a sua deciso autoridade competente

para instaurar o processo administrativo disciplinar, nos

termos do Regime Jurdico nico dos Servidores Pblicos

do Estado de Alagoas.

30. A evaso escolar e os ndices de repetncia especialmente do aluno trabalhador so temas que

historicamente tm ganhado destaque nacional e que nos

levam a pensar e refletir sobre a qualidade educacional

brasileira, sobretudo no mbito da educao pblica

brasileira que, infelizmente, ainda ranqueia os baixos ndices

qualitativos educacionais. Neste contexto, as discusses

acerca da evaso escolar e dos ndices de repetncia, em

parte, tm tomado como ponto central as polticas de

atendimento e garantia educao. Desse modo, no que

tange educao, a Lei de Diretrizes e Bases da Educao

Nacional LDBEN n 9394/96, em seu artigo 2 muito

clara quando define: A educao, dever da ______ e do

_____________, inspirada nos princpios de ___________ e

nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o

__________________ do educando, seu preparo para o

exerccio da ____________ e sua qualificao para o

_______________. Qual opo completa corretamente o

texto?

A) famlia Estado liberdade pleno desenvolvimento

cidadania estudo.

B) escola Estado cidadania pleno desenvolvimento

liberdade estudo.

C) famlia Estado liberdade pleno desenvolvimento

cidadania trabalho.

D) escola estudante liberdade pleno desenvolvimento

cidadania estudo.

E) escola Estado cidadania pleno desenvolvimento

liberdade trabalho.



31. Os saberes docentes ou os saberes do trabalho docente so focos dos estudos de pesquisadores da rea da formao de

professores que tm ganhado destaque nacional, estando

estes associados muitas vezes aos resultados que

representam os baixos ndices da qualidade educacional

brasileira. Dentre estes estudiosos, Selma Garrido Pimenta

tem se dedicado a pesquisar a formao de professores e os

saberes docentes. Para ela, os saberes necessrios ao

exerccio da docncia so:

A) saberes da experincia, saberes de uma prtica acrtica e

saberes pedaggicos.

B) saberes da docncia, saberes tericos, saberes empricos

exclusivamente.

C) saberes da experincia emprica, saberes de uma teoria

generalizada e saberes pedaggicos.

D) saberes da experincia, saberes dos conhecimentos e

saberes pedaggicos.

E) saberes de uma teoria especializada, saberes da

experincia e saberes pedaggicos.

32. No h dvidas de que estamos vivendo um processo de ampliao das discusses nacionais sobre a atuao

docente. Resguardadas as diferenas terico-metodolgicas

quanto docncia como profisso, a formao dos

professores e o exerccio da profisso docente tm sofrido

os impactos do rpido crescimento das matrculas escolares

nos distintos nveis e modalidades da educao bsica, o

que tem gerado, consequentemente, um entendimento da

formao enquanto processo rpido e aligeirado em muitos

lugares no Pas. Ilma Passos de Alencastro Veiga,

pesquisadora da rea, afirma que Formar professores

implica compreender a importncia do papel da docncia

propiciando uma profundidade cientfico-pedaggica que os

capacite a enfrentar questes fundamentais da escola como

instituio ____________, uma prtica______________ que

implica as ideias da formao, _________________ e

_________________. (IBID, 2008, p. 14)

Qual a opo que completa a consigna, correspondendo ao

preenchimento das lacunas?

A) privada social reflexo acrtica.

B) social homognea reproduo crtica.

C) social social reflexo crtica.

D) privada homognea reflexo reproduo.

E) social social reproduo produo acrtica.

33. A avaliao do processo ensino-aprendizagem tem sido exaustivamente discutida no Brasil e no mundo nos ltimos

anos, principalmente. Tal como tem sido concebida e

vivenciada em grande parte das escolas brasileiras, ela se

tem constitudo o principal mecanismo de sustentao e

organizao do trabalho escolar, vindo a ser em

considervel parte das vezes um legitimador do fracasso

escolar. Dadas as inferncias seguintes sobre o texto,

I. A avaliao parte integrante do processo educativo,

imprescindvel em qualquer proposta de educao.

II. A avaliao dever est intimamente ligada ao processo

ensino e aprendizagem.

III. A avaliao no contexto escolar, muitas vezes tem se

resumido ao de atribuir notas e conceitos, rotulando o

aluno por meio de um atributo.

IV. consenso terico e prtico o uso de instrumentos de

avaliao emancipatria nas escolas brasileiras.

V. A avaliao no contexto escolar constitui-se indicativo

importante para que o professor redimensione, repense e

replaneje sua prtica pedaggica.

VI. relevante ter presente uma avaliao consciente e

atualizada que leve o professor a uma viso restrita de como

direcionar o aluno para novas notas, exclusivamente nos

campos de conhecimento de um contedo.

verifica-se que so verdadeiras

A) I, II, III e V.

B) I, II, III, IV, V e VI.

C) I, III, IV e V.

D) II, IV, V e VI.

E) I, II, III e IV.

34. H considervel reconhecimento entre os estudiosos sobre o impacto das atuais transformaes econmicas, polticas,

sociais e culturais na educao e no ensino no Brasil, o que

nos tem levado a uma reavaliao do papel da escola e dos

professores na educao de crianas, jovens e adultos

principalmente no que se refere s polticas inclusivas. Neste

sentido, considerando-se os princpios que regem os

processos de incluso social e educacional, no papel do

professor da educao bsica, no processo de incluso:

A) planejar, desenvolver e avaliar prticas pedaggicas que

promovam as interaes de todos os sujeitos includos no

processo educacional, de modo a garantir o

desenvolvimento mximo das potencialidades destes.

B) planejar, executar e avaliar prticas pedaggicas

homogneas que neguem os princpios da diversidade.

C) promover o desenvolvimento integral dos sujeitos includos

nos processos educacionais.

D) mediar a construo do conhecimento de todos os sujeitos

includos indistintamente.

E) garantir a efetivao do direito educao a todos

indistintamente.



35. As assertivas abaixo tratam da instaurao de processo para a apurao da prtica de ato em desrespeito ao Cdigo de

tica Funcional do Servidor Civil do Estado de Alagoas.

Analisando cada uma delas,

I. A instaurao de processo pode ocorrer mediante denncia

de qualquer autoridade ou servidor pblico.

II. A instaurao de processo pode ocorrer mediante denncia

de qualquer cidado que se identifique ou quaisquer

entidades associativas regularmente constitudas.

III. No h instaurao de ofcio.


A) II, apenas.

B) I, II e III.

C) I e II, apenas.

D) I e III, apenas

E) I, apenas.

36. Dadas as proposies seguintes, no tocante ao surgimento da Sociologia,

I. O processo histrico que levou ao surgimento da Sociologia

tem seu incio na degradao da sociedade feudal.

II. Em meio a tantos momentos de transformao, a formao

dos Estados Nacionais, o Renascimento e a Reforma

Religiosa no refletem exatamente as mudanas de

mentalidade que levou ao surgimento e consolidao da

Sociologia.

III. A defesa por parte dos iluministas da intolerncia e do

princpio de autoridade criou empecilhos ao surgimento da

Sociologia.

IV. Filha das revolues, a Sociologia tem na Revoluo

Industrial, na Independncia dos Estados Unidos e na

Revoluo Francesa movimentos histricos que

favoreceram seu nascimento.


A) I e IV, apenas.

B) I, II e III, apenas.

C) I, II, III e IV.

D) I, apenas.

E) II, III e IV, apenas.

37. Assinale nas opes a seguir a que apresenta um grande pensador estruturalista do sculo XX, autor do livro O

pensamento selvagem, onde enfatiza que a mente selvagem

no menos evoluda, mas igual mente civilizada. Seus

estudos das relaes de parentesco, fundadas na proibio

do incesto, influenciaram significativamente a Antropologia.

A) Alain Touraine

B) Roger Bastide

C) Augusto Comte

D) Claude Lvi-Strauss

E) Pierre Bourdieu

38. Ao analisarmos o caso da escravido no Brasil, at 1888, percebemos diferentes relaes sociais. Por um lado, havia

escravos que cumpriam a lei e seguiam confinados nas

fazendas, e de outro lado, a histria relata diversos casos de

escravos fugitivos. Os contatos sociais dos escravos

fugitivos com seus companheiros anteriores ou ulteriores,

por meio da interao social, causava, normalmente, uma

mudana no pensar e agir desses grupos.

(Oliveira, Prsio dos Santos. Introduo Sociologia. So Paulo: Vozes,

2001)

Com referncia aos processos sociais, qual a opo correta?

A) O processo social de ajustamento que torna indivduos ou

grupos sociais diferentes em semelhantes, gerando

transformaes internas, denomina-se Acomodao.

B) Tecnicamente, o bullying no se apresenta como um

processo social dissociativo, pois quase sempre sua

ocorrncia provoca uma onda de reflexo que leva a

ampliao da coeso social.

C) Assimilao um processo em que o indivduo ou grupo

social supera uma situao de conflito, ajustando-se a ela,

sem ocorrer uma mudana interna.

D) Assim como na Biologia, no mbito da Sociologia a

Competio tambm se realiza produzindo como

consequncia prejuzo para uma das partes envolvidas.

Assim, Competio sempre sinnimo de relaes

desarmnicas, geradoras de situaes invariavelmente

negativas.

E) Uma forma especial de Assimilao a aculturao. Ela

ocorre quando os indivduos de um grupo tnico perdem seu

referencial cultural, sua identidade social e adaptam-se

definitivamente a outra cultura.

39. Em suas construes tericas sobre as relaes sociais, amoldadas pelas lutas, Max Weber distingue dominao de

poder. Segundo ele, em todas as sociedades que h regras

e hierarquias h tambm pessoas que possuem o poder ou

legitimamente detenham alguma forma de autoridade.

Considerando os tipos de dominao indicados por Max Weber,

assinale nas opes abaixo aquela que se apresenta totalmente

correta.

A) O patriarcalismo pode ser classificado como sendo uma

dominao carismtica.

B) Max Weber chama a ateno para as caractersticas

fundamentais das vrias formas de dominao: a legal

legitimada pelos privilgios; a tradicional, pela noo de

competncia; e a carismtica, pela amplitude dos atributos

carismticos do lder.

C) Antonio Conselheiro, em Canudos, pode ser apontado como

exemplo de liderana carismtica.

D) A dominao legal tem por fundamento as relaes

baseadas nos laos pessoais, essencialmente afetivas e

sentimentais.

E) A dominao tradicional tem na burocracia sua forma mais

pura.



A figura abaixo serve como base para responder a questo 40.

http://4.bp.blogspot.com/-dKsllp0CJX8/TzZroRiCRVI/AAAAAAAAHjI/7hsm-

XWuVLc/s640/BloG+RicharD+WidmarcK+ClassE+C.jpg

40. Considerando o fenmeno do crescimento da classe C no Brasil e as questes pertinentes a concentrao de renda e

a desigualdade social, assinale, nas opes a seguir, a

correta.

A) Este fenmeno social pode ser compreendido como

resultado da atuao conjunta de fatores como o controle da

inflao, diminuio nas taxas de juros, polticas para

facilitao de financiamento de bens durveis e de consumo

e, mais recentemente, polticas pblicas para redistribuio

de renda.

B) A crescente visibilidade da classe C na mdia televisiva

brasileira expressa apenas o potencial consumidor, sendo a

participao na vida cultural um ponto insignificante.

C) A ascenso da classe C se explica unicamente pela

transferncia de renda atravs de programas

governamentais.

D) Com o crescimento da classe C, os dados relativos

desigualdade social e concentrao de renda deixaram de

ser preocupantes e foram reduzidos a ndices de pases

desenvolvidos.

E) Mesmo sendo a classe que mais consome atualmente, a

classe C ainda no apresenta uma significante participao

na populao brasileira.

41. Sobre o pensamento de Karl Marx, correto assinalar:

A) a proposta fundamental do pensamento sociolgico de Karl

Marx se encontra na tentativa de reconciliar os interesses do

trabalho e do capital.

B) o pensamento sociolgico de Karl Marx se apresenta

carente de contedo poltico.

C) partindo da dialtica de Hegel, Karl Marx constri um

sistema de anlise que aponta as ideias e emoes como

gnese de todas as mudanas sociais.

D) o materialismo de Karl Marx no supera as concepes

materialistas de Feuerbach por ser essencialmente

mecanicista, fato observado na sua formulao dos modos

de produo.

E) o pensamento de Karl Marx se fundamenta em trs teorias

centrais: a teoria da mais-valia, a teoria da luta de classes e

a teoria do materialismo histrico.

42. O racismo comea quando a diferena, real ou imaginria, usada para justificar uma agresso. Uma agresso que

assenta na incapacidade para compreender o outro, para

aceitar as diferenas e para se empenhar no dilogo.

(Mrio Soares, ex-presidente de Portugal)

Com relao ao racismo, qual a opo correta?

A) A doutrina da seleo natural, a lei da sobrevivncia do mais

apto, foi utilizada inicialmente nos sistemas de dominao

impostos pelas naes imperialistas, mas sem grande

sucesso para justificar o racismo. Sem embasamento

cientfico que justificasse sua defesa, caiu em desuso

rapidamente.

B) O racismo interno observado nas naes onde ocorreu um

processo de colonizao que subordinava e explorava os

trabalhadores negros e mestios em benefcio das suas

classes dominantes.

C) O racismo, enquanto elemento constituinte de uma ideologia

de dominao, surge no Imprio Romano, assim como a

xenofobia, para justificar os interesses de dominao.

D) A funcionalidade do racismo apenas existe como

mecanismo de explicao cientfica.

E) O racismo, sociologicamente, no possui um contedo

ideolgico definido ou justifica algum sentido de dominao.

43. Movimentos sociais so fenmenos histricos, decorrentes de lutas sociais. Colocam atores especficos sob as luzes da

ribalta em perodos determinados. Com as mudanas

estruturais e conjunturais da sociedade civil e poltica, eles

se transformam.

(Gohn, Maria da Glria. Teoria dos Movimentos Sociais: paradigmas

clssicos e contemporneos. Edies Loyola: So Paulo SP, 2007, p.

19-20.)

Sobre os movimentos sociais, correto assinalar:

A) ao contrrio de muitos socilogos, Alain Touraine nega

validade aos princpios de identidade, oposio e totalidade

no estudo dos movimentos sociais.

B) fiel a sua formao positivista, Manuel Castells confirma o

papel determinante dos avanos tecnolgicos,

destacadamente a partir da dcada de 60 do sculo XX,

para se analisar os movimentos sociais. Em suas

concepes, as crises do capitalismo e do stalinista e o

florescimento de novos movimentos culturais so postos em

segundo plano.

C) os movimentos revolucionrios propem mudanas sociais

moderadas, que no interferem de fato nas estruturas da

sociedade.

D) o marxismo aplicado ao estudo dos movimentos sociais no

apenas se apresenta como uma teoria explicativa como

tambm como uma teoria que fundamenta a ao dos

prprios movimentos.

E) na teoria dos novos movimentos sociais ocorre a ratificao

da centralidade da luta de classes enquanto problemtica,

produzindo uma despreocupao com as relaes

microssociais, culturais e polticas.



44. No sculo XX, aps as grandes crises do capitalismo da dcada de 70, destacadamente as referentes ao petrleo, o

modelo de Estado vigente passou por reformulaes. Na

dcada de 80, impuseram-se reformas que visavam diminuir

o seu tamanho. Tais reformas objetivavam que o Estado se

preocupasse com as questes sociais de forma pontual.

Logo, educao, sade e segurana pblica passaram a

receber poucos investimentos. O Estado foi minimizado. Os

tericos afirmavam que para o Estado ser mais gil era

essencial cortar excessos, gorduras. Foi implantada uma

poltica ampla de privatizaes, estmulo s demisses

voluntrias e reformas estruturais.

Com relao ao modelo de Estado implantado a partir da dcada

de 80 do sculo XX e seus tericos, marque a opo que

apresenta corretamente sua denominao e um terico que

defende sua implantao.

A) Estado-providncia, T. Malthus.

B) Estado Neoliberal, M. Keynes.

C) Estado do Bem-estar Social, M. Keynes.

D) Estado Neoliberal, F. Hayek.

E) Estado Liberal, A. Smith.

45. Zygmunt Bauman se apresenta como um dos maiores autores no mbito da sociologia contempornea. Suas obras

produzem reflexes profundas que expem os indivduos e

suas relaes na sociedade ps-industrial. Com relao

sua obra denominada Modernidade lquida, dados os itens

abaixo,

I. Bauman afirma que imigrantes, feios, pobres, migrantes,

homossexuais, pretos e estrangeiros so vitimados pela

incluso perversa.

II. A indiferenciao entre o mbito pblico e o privado chama

a ateno de Bauman, que identifica sua ampliao com o

crescente esfacelamento dos limites entre individual e social,

consequncia da colonizao do espao pblico pelos

interesses privados.

III. Em meio modernidade lquida, destaca Bauman que ser

ou sentir-se livre para ir, vir e desapegar-se status

proporcional ao poder de consumo individual.

IV. A violncia, o terrorismo e o individualismo crescentes

tornam evidente a falncia do projeto moderno de ordem e

progresso, gerando no-lugares onde se padece no estado

de anomia.

V. Fluidez, maleabilidade, flexibilidade e a capacidade de

moldar-se em relao s infinitas estruturas, so algumas

das caractersticas que o estado liquefeito conferir s

esferas dos relacionamentos humanos.

verifica-se que esto corretos

A) III, IV e V, apenas.

B) I, II, III, IV e V.

C) I e III, apenas.

D) II, III e IV, apenas.

E) I, II e V, apenas.

46. No cerne das concepes sociolgicas de mile Durkheim se encontra a moral. Confirmando a ideia positivista de que

o todo mais importante que a parte, e seguindo suas

teorizaes sobre o fato social e a solidariedade, Durkheim

enfatiza a necessidade da educao moral dos indivduos

para o bom funcionamento da sociedade.

Observando os pressupostos da sociologia durkheimiana,

assinale a opo correta.

A) Nas sociedades de solidariedade orgnica, onde

predominam as especializaes profissionais, Durkheim

aponta a exclusividade do direito punitivo.

B) Durkheim enfatiza a importncia vital da sociedade para o

indivduo, afirmando que alm de ser um bem ela tambm

uma autoridade moral.

C) Em suas formulaes sociolgicas a respeito da educao,

Durkheim defende insistentemente a prevalncia da

autonomia sobre a heteronomia.

D) Em termos de educao moral, Durkheim prioriza o papel da

religio, da arte e da literatura.

E) Em sua vasta obra, Durkheim no relaciona ou vincula o

conceito de solidariedade social moral.

A figura abaixo serve como base para responder a questo 47.

http://lh6.ggpht.com/_9YblIe5FGE0/TCA_kCY1qDI/AAAAAAAAF9o/-k6ivE5gtMw/s1600-

h/%5BCHARGE%5D%20entendendoomundose5%5B3%5D.jpg

47. Interpretando a imagem acima, assinale a opo incorreta com relao democracia e ao poder paralelo no Brasil.

A) Com a implantao das UPP no Rio de Janeiro, houve um

abalo nas estruturas do poder paralelo representado pelo

trfico de drogas. Todavia, ocorreu uma ampliao nas

aes patrocinadas pelas milcias.

B) Com o fortalecimento das estruturas estatais, e o fim da

debilidade das estruturas de governo, fruto da consolidao

da democracia e da cidadania, somente restaram aos

grupos criminosos as aes milicianas.

C) O autoritarismo e os dogmas de austeridade poltica limitam

as aes populares e valorizam a organizao do poder,

descaracterizando a democracia no Brasil.

D) Tanto a democracia, como a transio democrtica, no

interferiram na prtica da violncia no Brasil: corrupo e

violncia policial, esquadres da morte, ao das milcias

nas periferias das grandes cidades etc.

E) Indiscutivelmente, o fisiologismo se beneficia das prticas de

corrupo e amplia a influncia das vrias formas de poder

paralelo.



48. Segregao definida como a separao geogrfica de grupos em razo da sua raa, etnia, religio ou qualquer

outra categoria que arbitrariamente utilizada como motivo

de discriminao espacial dos seus membros.

(Infopdia)

Nas opes abaixo, assinale a que apresenta uma afirmao

incorreta sobre fenmenos como segregao, populaes

marginalizadas e excluso social.

A) A excluso social no uma falha do capitalismo. Muito pelo

contrrio. Ela faz parte do sistema enquanto seu produto,

consequncia das prticas de explorao que atingem a

populao trabalhadora e causa prejuzo aos mais carentes.

B) A migrao do campo para a cidade, medida que leva os

grupos oriundos dos mesmos meios e com afinidades entre

si a habitarem o mesmo espao, favorece o fenmeno da

segregao; todavia, os processos de industrializao e

urbanizao atuam no sentido contrrio ao processo de

migrao e no estimulam a segregao.

C) As crises econmicas e a remodelao do mercado de

trabalho geraram uma nova pobreza. Uma pobreza que

apresenta como vtimas trabalhadores qualificados que

perderam espao e emprego por conta das transformaes

tecnolgicas e reconverses do mercado de trabalho.

D) Institucionalizada, a segregao serve a uma poltica de

dominao, opressora, cruel e desumana, como o caso do

apartheid, na frica do Sul.

E) Os guetos so exemplos de segregao que se estabelece

exclusivamente por motivos econmicos e sociais.

49. Marque a opo correta com relao ao trabalho no mundo contemporneo.

A) O neoliberalismo reafirma a importncia do Estado e

revigora politicamente as relaes de trabalho,

especialmente fortalecendo sindicatos e entidades

profissionais.

B) As atuais transformaes no mundo do trabalho refletem o

fracasso dos paradigmas toyotistas e o retorno ao modelo

fordista de produo.

C) A intensa flexibilizao observada no mundo do trabalho

atualmente fruto da reestruturao produtiva, que se

expressa atravs dos trabalhos temporrios e parciais,

subcontrataes e terceirizaes.

D) As mudanas estruturais produtivas geradas pelo

desenvolvimento tecnolgico, robtica, automao e

telecomunicaes no contribuem para a desproletarizao

do trabalho fabril.

E) O crescimento do setor de servios pouca interferncia

possui nas mudanas ocorridas no mercado de trabalho

brasileiro, pois o setor industrial se beneficia da plena

qualificao da mo de obra e da centralidade da produo

no mundo ps-industrial.

50. Duas palavras devem ser invocadas para se entender a formao da Sociologia brasileira: Direito e Evolucionismo.

Ela apareceu e encorpou, com efeito, a partir da

preocupao de alguns juristas possudos pelas doutrinas do

Evolucionismo cientfico e filosfico.

(Antonio Candido)

Sobre a Sociologia no Brasil, assinale a opo correta.

A) Em nossa sociologia, o evolucionismo no se apresenta

como adequao s nossas necessidades de construir uma

representao coerente de si mesmo no plano ideolgico.

Ele aparece como mera importao do pensamento

europeu, sem sentido poltico ou funo analtica.

B) A Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras da Universidade

de So Paulo, na dcada de 30, foi muito influenciada pelo

pensamento sociolgico norte-americano.

C) Enquanto forma de conhecimento sistemtico e metdico da

sociedade, a sociologia surge no Brasil concomitantemente

s ideias abolicionistas e republicanas.

D) A chamada gerao de 30 da sociologia brasileira apresenta

como expoentes Gilberto Freire, Plnio Salgado, Florestan

Fernandes e Celso Furtado.

E) Uma das grandes contribuies de Caio Prado Jnior foi

formalizar o mtodo marxista para analisar a sociedade

brasileira.

Monitor Ensino Mdio de SOCIOLOGIA


15

Gabarito do Candidato

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

ATENO!

O candidato est proibido de destacar esta folha com o gabarito, sob pena de eliminao do processo. Somente o Fiscal de Sala est autorizado a fazer

isso no momento de sua sada em definitivo do Local de Prova.

EDITAL N. 009/2012 SEEE-AL de 18/7/2012

6.1 A FUNDEPES/COPEVE-UFAL divulgar o gabarito preliminar, juntamente com as provas objetivas, no endereo eletrnico: www.copeve.ufal.br, a partir das 21 horas do dia 09/09/2012.

GABARITO OFICIAL

www.copeve.ufal.br

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Estado de Alagoas

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