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Prova tuberculínica: uma peça chave para iltb em hiv Gislene Kussen Farmacêutica Bioquímica – Bacteriologia - UAD Mestranda Programa Pós Graduação em Medicina Interna Hospital de Clínicas - UFPR NEBaC Gislene Kussen Bacteriologia - UAD

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Prova tuberculínica: uma peça chave para

iltb em hiv

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Hospital de Clínicas - UFPRNEBaC

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PT – O QUE É?

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PT – O QUE SIGNIFICA?

• Infecção por micobactérias

• M. tuberculosis

• Infecção latente

•Doença ativa

• Atípicas / M. bovis (BCG)

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TUBERCULOSE - FISIOPATOLOGIA

EXPOSIÇÃO

NÃO INFECÇÃO

INFECÇÃO

PERMANECE INFECTADO

TB PRIMARIA

TB SECUNDÁRIA

5% NÃO BLOQUEIA O COMPLEXO PRIMÁRIO

RISCO 13X MAIS POP. GERAL ATÉ 2 ANOS

5% REATIVAÇÃO OU REINFECÇÃO

INFECÇÃO LATENTE RESTO DA VIDA

POSITIVAÇÃO DA PROVA TUBERCULINICA

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IMPORTÂNCIA DA PROVA TUBERCULÍNICA• Individual

• Para diferenciar ILTB de doença

• Avaliar contatos ILTB

•Coletiva

• Estudos epidemiológicos

• Risco de infecção

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PROVA TUBERCULÍNICA DE ROTINA• Pacientes em investigação de doença/ILTB

• Sintomáticos

• Contatos com TB bacilífera

• Lactentes – quimioprofilaxia primária

• Contatos (>200h), independente da idade

• HIV+

• População de risco

• Imunossupressão, alcoolismo, diabetes, nefropatias, neoplasia, entre outras

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CONTATOS TB

•PULMONAR

• Procurar doentes ou infectados

•EXTRA-PULMONAR

• Procurar doentes

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O QUE PODE ALTERAR O RESULTADO DA PROVA TUBERCULÍNIA?•Tuberculina

• Tipo

• Concentração

• Potência

• Volume injetado

•Técnica de aplicação

•Fatores ligados ao hospedeiro Gislene KussenBacteriologia - UAD

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TUBERCULINA ATUAL• OMS – 1958• PPD - Rt 23 - tween 80

– Serum Institute Copenhagem- Dinamarca– Tween 80 (diluente)

• Estabilizante• Reforça as reações específicas

– Brasil: 2UT (0,1ml)• Cuidados:

– 4 A 80C (inativada com t>200C)– Protegida da luz solar– Após aberto 30 dias

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TÉCNICA DE APLICAÇÃO - PTIntra-dérmica (1908 – Mantoux)

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FATORES RELACIONADOS AO HOSPEDEIRO• Baixa reação ou negativa:

– Doenças imunossupressoras• HIV• Lupus, Sarcoidose• Linfoma de Hodgkin

– Febre (inibe a hialuronidase que é fator de dispersão) – Doenças exantemáticas (sarampo, varicela,

escarlatina, e outras) ou vacinas de vírus vivo– Corticóides ou drogas imunossupressoras– Crianças e velhos– Desidratação, desnutrição– Hipotireoidismo Gislene Kussen

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• Baixa reação ou negativa:– Tb miliar avançada (paralisia vaso-motora periférica -

não reage nem à histamina, excesso de antígenos)– Alergia paradoxal– Meningite tuberculose– Luz ultra violeta– Trabalho de parto ou puerpério imediato– Administração vit. C

• Reações cruzadas:– outras micobactérias (atípicas, bovis, leprae) – actinomicose, – brucelose

FATORES RELACIONADOS AO HOSPEDEIRO

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REAÇÃO FLICTENULAR

Alta reação:Infecção recenteTb doençaContato freqüente com

tuberculoseTb extra pulmonar

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INTERPRETAÇÃO PT• Viragem

− 3 a 12 semanas após primoinfecção− Reatividade após 2 a 10 semanas de vida

• Leitura− 48 a 96 horas

Manual de Recomendações para Controle da tuberculose, MS, 2010Gislene Kussen

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NÃO

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• Considerar Positividade:– Vacinados < 2 anos PT 10 mm– Vacinados > 2 anos, não vacinados ou

imunossupressão (HIV) PT 5 mm

• Considerar:– Conversão incremento 10 mm

O resultado da PT deve ser registrado em milímetros. A classificação isolada da PT em: não reator, reator fraco e reator forte não está mais

recomendada, pois a interpretação do teste e seus valores de corte podem variar de acordo com a população e o risco de adoecimento.

Manual de Recomendações para Controle da tuberculose, MS, 2010

INTERPRETAÇÃO PT

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REPETIÇÃO DA PT

• Pode ocorrer aumento da enduração na 2º prova:

– Variabilidade aleatória (erros na leitura/aplicação)– Resgate imunológico (efeito booster)– Ocorrência de uma nova infecção (conversão)

Não repetir quando PT anterior 10mm!!!

Pode ser repetida !!!

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HIV +– PT + ( 5mm) ou contato domiciliar

• Afastar doença• Realizar quimioprofilaxia• Não repetir mais PT

– PT negativa• Repetir anual• Se início de ARV, repetir em 6 meses

– Realizar quimioprofilaxia• ausência de história de quimioprofilaxia • cicatriz radiológica, independente da PT

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