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Prurido na gestaçãoPrurido na gestação
Papel da Colestase Intrahepática da Papel da Colestase Intrahepática da GestaçãoGestação
Amanda Rodrigues De Morêto – 10º períodoAmanda Rodrigues De Morêto – 10º período
EPIDEMIOLOGIA5 a 15% das gestações;
Varia de acordo com a localidade;
Final do segundo trimestre e terceiro trimestre;
Geralmente tem curso benigno;
Pode estar associada, algumas vezes, ao parto prematuro, sofrimento fetal e e óbito fetal.
BMC Pregnancy and Childbirth 2009, 9:19
FATORES DE RISCOMultiparidade;
História familiar de Colestase da gestação;
História de colestase sob uso de ACO;
Gemelaridade;
Etnia;
História familiar de doenças biliares;
Hepatite C;
Idade materna > 35 anos;
World J Gastroenterol 2009; 15(8): 897-906.
Obstet Gynecol Clin N Am 2010; 37: 269-282.
ETIOPATOGÊNESE
ETIOPATOGÊNESECirculação entero-hepática dos sais biliares:
ETIOPATOGÊNESEEtiologia multifatorial;
Fatores genéticos (mutações) e hormonais;
Papel da progesterona – diminuição da motilidade da vesícula biliar;
Papel do estrogênio:
- prejudica a expressão do transportador de ácidos biliares da membranas canaliculares e basolaterais;
- diminui a permeabilidade do hepatócito na captação dos sais biliares;
World J Gastroenterol 2009; 15(8): 897-906.
SINTOMASPrurido – sintoma mais característico:
- inicialmente: palmas das mãos e plantas dos pés;
- em geral, melhora até 48 horas pós-parto;
Icterícia (10-25%)
Esteatorréia
Náuseas
Vômitos
Anorexia
Hepatoesplenomegalia
BMC Pregnancy and Childbirth 2009, 9:19
DIAGNÓSTICO
É de exclusão;
Clínica;Laboratório;
BMC Pregnancy and Childbirth 2009, 9:19
Curr Opin Obstet Gynecol 2010; 22:100–103.
LABORATÓRIOConcetração sérica total de ácidos biliares –
mais sensível; *
Transaminases;
Bilirrubinas;
Gama GT;
Fosfatase Alcalina (difícil de avaliar):
- óssea, placentária e hepática;BMC Pregnancy and Childbirth 2009, 9:19
Obstet Gynecol Clin N Am 2010; 37: 269-282.
HISTOLOGIABiópsia hepática não é necessária para o
diagnóstico;
Achados histológicos: - colestase pura; - plugs de bile dentro dos hepatócios e dos
canalículos predominantemente próximos a zona 3.
World J Gastroenterol 2009; 15(8): 897-906.
IMPACTO MATERNO E FETAL As complicações maternas são raras;
Complicações fetais:
- parto pré-termo;
- aspiração de mecônio;
- óbito fetal;
- insuficiência placentária;
Importância da depleção de vitamina K no pós-parto;
Obstet Gynecol Clin N Am 2010; 37: 269-282.
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAISSíndrome HELLP;
Esteatose gestacional;
Hepatite alcoólica;
Hepatites virais;
Cirrose Biliar primária;
Colangite esclerosante primária.
Orphanet Journal of Rare Diseases 2007, 2:26
VIGILÂNCIA AGRESSIVA PARA TODAS GESTANTES COM COLESTASE ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO?
TRATAMENTOObjetivos:
- Alterar a circulação êntero-hepática dos sais biliares - concentração sérica materna;
- Diminuição do impacto fetal;
- Diminuição da sintomatologia materna;
- Melhora da função hepática.
Obstet Gynecol Clin N Am 2010; 37: 269-282.
TRATAMENTOÁcido ursodesóxicólico – tratamento mais
efetivo;
Colestiramina;
Rifampicina
Fenobarbital;
Dexametasona;
Curr Opin Obstet Gynecol 2010; 22:100–103.
Obstet Gynecol Clin N Am 2010; 37: 269-282.
ÁCIDO URSODESOCIXÓLICOÉ um ácido biliar natural;
Três mecanismos de ação:
- diminui a secreção de ácido biliar;
- proteção das células canaliculares contra citotoxicidade dos sais biliares;
- proteção dos hepatócitos contra a apoptose causada pelos sais biliares.
Obstet Gynecol Clin N Am 2010; 37: 269-282.
ÁCIDO URSODESOXICÓLICOAcometimento fetal;
Gold-standart no tratamento da colestase gestacional;
O prurido obtém melhora na maioria das pacientes;
Iniciado junto com os sintomas;
Interrupção precoce da gestação?
Curr Opin Obstet Gynecol 2010; 22:100–103.
Obstet Gynecol Clin N Am 2010; 37: 269-282.
World J Gastroenterol 2009; 15(8): 897-906.
Obstet Gynecol Clin N Am 2010; 37: 269-282.
TRATAMENTOColestiramina: - quelante de sais biliares; - efeito não promissor na colestase
gestacional; - não tem indicação precisa devido ao
insucesso de trials comparados ao do UDCA;
Rifampicina: - não há estudos em gestantes;
Obstet Gynecol Clin N Am 2010; 37: 269-282.
World J Gastroenterol 2009; 15(17): 2049-2066
TRATAMENTOFenobarbital: - eficácia não comprovada;
Dexametasona: - reduz a circulação do estrogênio; - atravessa a placenta e diminui o SDHEA; - vários efeitos adversos; - efeito subótimo na Colestase da gestação.
OBRIGADA!“Feliz daquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina!”
(Cora Coralina)