33
PÓS- FAC A IMPORTÂNCIA D FORMAÇÃO É Po 1 -GRADUAÇÃO “LATO SENSU CULDADE INTEGRADA AVM DOS JOGOS COOPERATIVOS CO ÉTICO-MORAL DO CIDADÃO DO or: Sheila Margaret Santos Sampaio Orientadora Flavia Cavalcanti Rio de Janeiro 2011 U” M OMO BASE NA O FUTURO

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” NSU” FACU FACULDADE … · A relação desse povo com a terra era oposta à que conhecemos: “as pessoas pertenciam à terra e não a terra às

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

PÓS-

FACU

A IMPORTÂNCIA DO

FORMAÇÃO É

Por

1

-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

IA DOS JOGOS COOPERATIVOS COM

ÃO ÉTICO-MORAL DO CIDADÃO DO F

Por: Sheila Margaret Santos Sampaio

Orientadora

Flavia Cavalcanti

Rio de Janeiro

2011

NSU”

VM

S COMO BASE NA

DO FUTURO

PÓS-

FACU

A IMPORTÂNCIA DO

FORMAÇÃO É

2

-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

IA DOS JOGOS COOPERATIVOS COM

ÃO ÉTICO-MORAL DO CIDADÃO DO F

Apresentação de monografia à Univ

Mendes como requisito parcial para ob

especialista em Administração e Superv

Por: Sheila Margaret Santos Sampaio

NSU”

VM

S COMO BASE NA

DO FUTURO

Universidade Candido

ra obtenção do grau de

upervisão Escolar.

3

AGRADECIMENTOS

... A Deus por ter me dado coragem e perseverança e à minha

família querida que me deu muita força nos momentos mais

difíceis.

4

DEDICATÓRIA

... Dedico este trabalho ao meu saudoso pai Hélio Rodrigues

Sampaio que sempre me incentivou em todos os meus projetos

de vida e, com certeza ficaria muito orgulhoso de mim.

5

RESUMO

O presente trabalho pretende mostrar que os jogos cooperativos são uma

alternativa a mais para colaborar na mudança e transformação da prática

pedagógica cotidiana, influenciando na subjetividade dos alunos no primeiro ciclo do

ensino fundamental e beneficiando as relações interpessoais para um social mais

consciente. Ajudam no desenvolvimento cognitivo, afetivo, social, físico-motor e na

construção dos valores humanos e, de maneira lúdica podem ser incorporados em

um projeto pedagógico. Objetivando assim com esta proposta, estimular a

comunidade educativa a prosseguir com a reflexão a cerca da verdadeira finalidade

da escola e elucidar o papel do supervisor escolar como facilitador para esta

transformação comprometido com seu grupo de trabalho, seu papel político,

pedagógico e de liderança no espaço escolar.

6

METODOLOGIA

Este trabalho foi elaborado através de pesquisa bibliográfica, baseado na

revisão teórica do tema em livros e artigos relacionados, pesquisa de propostas

atuais em revistas que tratam especificamente dos assuntos abordados e fontes da

internet. Os principais autores consultados e citados são BROTTO, F. O, SOLER, R.

e ORLICK, T.

7

SUMÁRIO

FOLHA DE ROSTO ................................................................................................................................ 2

AGRADECIMENTOS .............................................................................................................................. 3

DEDICATÓRIA........................................................................................................................................ 4

RESUMO ................................................................................................................................................. 5

METODOLOGIA ..................................................................................................................................... 6

SUMÁRIO ................................................................................................................................................ 7

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 8

CAPÍTULO I .......................................................................................................................................... 11

HISTÓRIA E VALORES

CAPITULO II ......................................................................................................................................... 16

ENTENDENDO OS JOGOS COOPERATIVOS

CAPITULO III ........................................................................................................................................ 23

A AÇÃO DO SUPERVISOR JUNTO AO CORPO DOCENTE

CONCLUSÃO ....................................................................................................................................... 30

ÍNDICE .................................................................................................................................................. 33

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 33

8

INTRODUÇÃO

Este estudo visa definir e apontar os valores dos Jogos Cooperativos,

discutir os métodos de instauração destes nas primeiras séries escolares e

analisar de que forma o supervisor escolar, em conjunto com o corpo docente,

pode viabilizar a inserção desses jogos nas aulas do primeiro ciclo do Ensino

Fundamental. O objetivo principal foi estudar como, dentro de uma proposta

pedagógica, eles são capazes de desenvolver competências, ou, segundo

Brotto (1999), coopetências (que significaria competências compartilhadas).

Os jogos, de uma forma geral, são fundamentais para o

desenvolvimento e a aprendizagem da criança, pois envolvem diversão e ao

mesmo tempo uma postura de seriedade, criando um espaço para investigação

e construção de conhecimentos. Segundo ORSO (1999, p. 7) “a criança

precisa ser alguém que joga para que, mais tarde, saiba ser alguém que age,

convivendo sadiamente com as regras do jogo da vida. Saber ganhar e perder

deveria acompanhar a todos sempre”. Através de jogos se desenvolvem muitas

habilidades e conhecimentos e ainda, aprender de forma lúdica é muito mais

prazeroso e encantador.

Hoje em dia podemos encontrar muitos jogos educativos e cabe ao

educador selecionar e avaliar esses, buscando utilizá-los da melhor forma

possível. Esse pode ser mais um dos agentes transformadores da educação,

mas vai depender muito da forma como serão utilizados e explorados. Os

educadores têm papel fundamental, pois é através do contexto, reflexão crítica

9

e intervenções que os jogos educativos vão contribuir para o desenvolvimento

dos educandos e a construção da aprendizagem.

Os jogos cooperativos surgiram da preocupação com a excessiva

valorização do individualismo e da competição na cultura ocidental. Foram

criados com o objetivo de promover a auto-estima e o desenvolvimento de

habilidades interpessoais positivas. Sua inserção na Educação relaciona-se às

preocupações constantes com a formação para a cidadania e convivência

social construtiva. Estes têm como características principais a participação de

todos, a não exclusão por falta de habilidade, a mistura de grupos e a diversão.

Segundo BROTTO (1995), nesse tipo de jogo, o resultado não é a principal

preocupação, mas sim a diversão o prazer em jogar, a união do grupo que não

se preocupa com o fracasso ou o sucesso, com o vencer ou perder.

Os indivíduos em situações cooperativas consideram que a realização de seus objetivos é, em parte, conseqüência das ações dos outros participantes, enquanto os indivíduos em situações competitivas consideram que a realização de seus objetivos é incompatível com a realização dos objetivos dos demais membros. (uma das hipóteses de DEUTSCH, 1949)

Quando se trabalha especialmente com a população infantil, não se

pode deixar de lado o universo lúdico, sendo assim é imprescindível que todos

que atuam nesta área tenham uma noção básica de como esta se desenvolve

através do lúdico, para que possa estabelecer uma relação saudável entre sua

área de atuação e o brincar como um dos fatores que influenciam no

desenvolvimento do indivíduo como um todo.

10

A finalidade do trabalho do educador vem se modificando com o passar

do tempo, em vários aspectos. No entanto, nem todos concordam em mudar

seus paradigmas por efeito do mundo em transformação. Não se trata de

abandonar antigos métodos, mas de repensá-los e rever práticas docentes de

tantos anos.

Devemos repensar a prática pedagógica e buscar ações concretas para

desenvolver habilidades sociais nos alunos e envolvê-los na realidade que os

cerca, a fim de torná-los agentes transformadores de um mundo melhor.

11

CAPÍTULO I

História e Valores

1.1. A origem a partir de diferentes culturas

A brincadeira é a porta de entrada da criança na cultura, sua apropriação

passa por transformações histórico-culturais que seriam impossíveis sem o

aspecto sócio-econômico, neste sentido, a história, a cultura e a economia se

fundem dialeticamente fornecendo subsídios, ou melhor, símbolos culturais,

com os quais a criança se identifica com sua cultura. Expliquemos melhor. Os

jogos e brincadeiras tiveram ao longo da história um papel primordial na

aprendizagem de tarefas e no desenvolvimento de habilidades sociais,

necessárias às crianças para sua própria sobrevivência. Segundo Elkonin

(1998), o jogo deve se apresentar como uma atividade que responde à uma

demanda da sociedade em que vivem as crianças e da qual devem chegar a

ser membros ativos. Ora, se são sempre os adultos que introduzem os

brinquedos na vida das crianças e as ensina a manejá-los, é de fato também,

como aponta Brougère (1995), que manipular brinquedos é acima de tudo,

manipular símbolos, nesse sentido, nem sempre a criança vai fazer do

brinquedo o uso que o adulto espera quando o apresenta à criança.

Ao longo dos tempos, o jogo sempre foi utilizado de maneira conveniente pelos diferentes povos, preservando os seus rituais e crenças, através das culturas e o meio social. Os Jogos Cooperativos sempre estiveram inseridos na sociedade, porém começaram a ser mais valorizados na década de 1950 nos Estados Unidos através do trabalho de Ted Lentz. Já no Brasil, um dos primeiros a produzir textos

12

sobre Jogos Cooperativos foi o professor Fábio Otuzi Brotto (SOLER, 2003).

Segundo Reinado Soler (2008), os Jogos Cooperativos sempre

existiram, consciente ou inconscientemente. A competição ganhou ênfase na

sociedade moderna quando a riqueza passou a ser controlada apenas por

alguns e estes tinham poder sobre os outros. Ainda segundo este autor, na

organização social anterior ao surgimento da distribuição do poder, os homens

eram eminentemente cooperativos, dividiam mais e não existia quem fosse

mais ou menos importante.

Orlick (1989) encontra indícios desses jogos em diversas sociedades e

comunidades primitivas que se consolidaram e sobreviveram fundadas na

cooperação.

Segundo o autor, os Inwit, esquimós do norte do Canadá, desconheciam

o conceito de propriedade privada e a organização social era como a de uma

grande família. Quando alguns caçadores conseguiam alimento além do

necessário para sua família, o excedente era compartilhado com os outros que

não tinham tido a mesma sorte. A relação desse povo com a terra era oposta à

que conhecemos: “as pessoas pertenciam à terra e não a terra às pessoas”

(idem p. 34). Essa relação com a terra e com os semelhantes era refletida em

seus jogos e brincadeiras, que eram cooperativos e não competitivos.

Outros povos, como os aborígenes australianos, os Tasaday africanos,

Arapesh da Nova Guiné e os Kanela brasileiros, mantém rituais e jogos que

refletem um tipo de vida cooperativa (BROTTO, 2002; ORLICK, 1989).

Podemos acrescentar à arqueologia de Orlick, aqui no Brasil, situações

curiosas ocorridas nos jogos dos povos indígenas que exprimem a tentativa de

13

preservação das características dos jogos de diversas etnias (BRASIL, 2002;

MONTEIRO, 2003). Na visão dos índios, expressa por Terena (2002), “o

importante não é competir, e sim celebrar”. A celebração é extremamente

valorizada e os índios buscam manifestar alegria e amor pela vida e pela

natureza.

Kishimoto (1993) cita uma pesquisa etnográfica realizada por Koch-

Grünberg (1974), junto à tribos do estado de Roraima. Relata que durante os

dois primeiros anos de vida, a criança fica descansando enquanto permanece

amarrada às costas da mãe, acompanhando-a nas mais diversas atividades..

Ao crescer, a vida em grupo estimula a cooperação e a atividade, quando uma

criança ganha alguma fruta, imediatamente divide-a com outra. Koch-Grünberg

comenta, também, a ausência de brigas e xingamentos, reflexo do modo de

vida e educação dada às crianças.

1.2. A inserção no processo educativo

É com Froebel que se iniciou a discussão do jogo concebido como ação

livre e espontânea da criança em harmonia com a orientação do professor.

Froebel foi o primeiro pensador a incluir o jogo como parte integrante do

trabalho educativo como recurso para o desenvolvimento físico, moral e

intelectual da criança.

O educador defendia a idéia contemporânea do “aprender a aprender”.

Para ele, a educação se desenvolve espontaneamente. Quanto mais ativa é a

mente da criança, mais ela é receptiva a novos conhecimentos, onde o ponto

14

de partida do ensino seriam os sentidos e o contato que eles criam com o

mundo. Portanto, a educação teria como fundamento a percepção, da maneira

como ela ocorre naturalmente nos pequenos. Isso não quer dizer que ele

descartasse totalmente o ensino diretivo, visto como um recurso legítimo caso

o aluno não apresentasse o desenvolvimento esperado.

1.3. A importância político-social

Orlick (1989) encontra nos jogos cooperativos uma base e um caminho

para começar algumas mudanças positivas em prol de uma ética cooperativa.

Para esse autor, não conseguiremos manter um ambiente humanitário em

nossa sociedade reproduzindo um sistema social baseado em recompensas e

punições.

Devemos trabalhar para mudar o sistema de valores, de modo que as pessoas controlem seus próprios comportamentos e comecem a se considerar membros cooperativos da família humana [...] Talvez, se alguns dos adultos mais destruidores de hoje, tivessem sido, quando crianças, expostos ao afeto, à aceitação e valores humanos, o que tento promover através dos jogos e esportes cooperativos, teriam crescido em uma outra direção (idem, p. 14).

Segundo o autor, ao participarmos de um jogo, estamos fazendo parte

de uma “minissociedade” (p. 107). Ao interagirmos com os outros, com as

regras, com as recompensas e com as punições estabelecemos um processo

de formação de valores e princípios; formação essa, que pode afirmar tanto o

coletivismo, a solidariedade e a cooperação quanto a individualidade, o

egoísmo e a competitividade.

15

Brown (1995) inclui uma perspectiva política importante para a proposta

dos jogos cooperativos. Ele vê a confiança e a comunicação como umas das

principais características dos jogos cooperativos. Nesses jogos, é incentivada a

participação de todos e a não-exclusão. Algumas dessas características são

destacadas pelo autor da seguinte forma:

• Libertam da competição, porque o interesse se volta para a

participação, eliminando a pressão de ganhar ou perder produzida

pela competição;

• Libertam da eliminação, porque procura incluir e integrar todos,

evitar a eliminação dos mais fracos, mais lentos, menos

habilidosos etc;

• Libertam para criar, porque criar significa construir, exigindo

colaboração. Permitindo a flexibilização das regras e mudando a

rigidez destas, facilitam a participação e a criação;

• Libertam da agressão física, porque buscam evitar condutas de

agressão, implícita ou aceita, em alguns jogos.

Destaca-se ainda no trabalho de Brown (1995) uma forte relação do jogo

cooperativo ou competitivo com as questões políticas das classes socialmente

desfavorecidas. Como professores e de acordo com o autor, “uma de nossas

tarefas é educar para não aceitar passivamente a injustiça” (p. 31) e “como

educadores temos que transmitir outros valores. Podemos oferecer a

alternativa da solidariedade e do senso crítico diante do egoísmo e da

resignação” (p. 31). Com essa perspectiva os jogos cooperativos ganham um

papel bastante transformador e, possivelmente, revolucionário.

16

CAPITULO II

Entendendo os Jogos Cooperativos

O jogo cooperativo, segundo Amaral (2004), busca aproveitar as

condições, capacidades, qualidades ou habilidades de cada indivíduo, aplicá-

las em um grupo e tentar chegar a um objetivo comum. O que mais importa é a

colaboração de cada indivíduo do grupo, é o que cada um deles tem para

oferecer no momento da atividade, para que o grupo consiga agir com mais

eficiência nas tarefas.

Os jogos cooperativos fazem referência a um conjunto de métodos de

organização de trabalho em que os alunos participam de forma

interdependente e coordenada realizando atividades de caráter educativo

habitualmente planejadas e propostas pelo professor.

Competição x cooperação

Muitas pessoas dizem que a competição faz parte da natureza do ser

humano, em que vencer é algo extremamente importante para o seu ego,

enquanto que união e cooperação são valores depreciados. Atualmente,

crianças são ensinadas pela mídia a comemorar a vitória e chorar na derrota, a

pensar que alegria e triunfo de poucos é possível com o fracasso de muitos e

que, nesta sociedade, o importante para sobreviver é procurar seus interesses,

vivendo cada dia mais no individualismo.

17

Em nossa cultura civilizada a questão da competição não é apenas

estabelecer e reforçar uma relação de dominância entre ganhadores e

perdedores, mas a tentativa de justificar e banalizar tal relação. As classes e

ideologias dominantes fazem com que as desfavorecidas ou exploradas

aceitem a condição de dominadas como uma coisa natural, e fazem acreditar

que um dia a situação possa ser revertida como em um jogo. Para Brown

(1995), isso significa “negar e invalidar qualquer possibilidade de mudança”

(p.16).

Apresentamos no quadro abaixo uma comparação, entre o Jogo

competitivo e o Cooperativo, com a intenção de ampliar a percepção e

proporcionar uma reflexão sobre essas duas formas não só de jogar, mas de

viver e conviver; sem opor uma à outra vamos observando a diferença entre

essas duas filosofias.

JOGO COMPETITIVO JOGO COOPERATIVO

Divertido para alguns Divertido para todos

Alguns sentem-se perdedores Todos sentem-se ganhadores

Alguns são excluídos por falta de

habilidade

Todos envolvem-se de acordo com as

habilidades

Estimula a desconfiança e o egoísmo Estimula o compartilhar e confiar

Cria barreiras entre as pessoas Cria pontes entre as pessoas

Os perdedores saem e observam Os jogadores ficam juntos e

desenvolvem suas capacidades

18

2.1. Classificação

Segundo Soler (2003), para que os jogos possam ser bem utilizados

quanto ao objetivo desejado, eles estão separados por tipos:

• Jogos cooperativos para apresentação;

• Jogos cooperativos para aproximação;

• Jogos cooperativos para afirmação;

• Jogos cooperativos para ligação;

• Jogos plenamente cooperativos;

• Jogos cooperativos para descontrair;

• Jogos cooperativos de confiança;

• Jogos cooperativos para resolução de conflitos, entre outros.

Estimula o individualismo e o desejo

que o outro sofra

Ensina a ter senso de unidade e

solidariedade

Reforçam sentimentos de

depreciação, rejeição, incapacidade,

inferioridade, etc.

Desenvolvem e reforçam os conceitos

de nível AUTO (auto-estima, auto-

aceitação, etc.)

Fortalece o desejo de desistir frente

às dificuldades

Fortalece a perseverar frente às

dificuldades

Poucos são bem sucedidos Todos encontram um caminho para

crescer e se desenvolver

19

Orlick (1989) classifica o Jogo Cooperativo em categorias, onde pratica-

se a cooperação em todas elas, porém em diferentes graus. Dentro dessa ótica

teríamos:

• Jogos Cooperativos sem perdedores: Nesses jogos normalmente não se

tem perdedores, todas as pessoas jogam juntas para superar um desafio

comum.

• Jogos Cooperativos de Resultado Coletivo: São formadas duas ou mais

equipes que incorporam o conceito de trabalho coletivo por um objetivo

ou resultado comum à todos, sem que haja competição entre os times

que necessitam de alto grau de cooperação entre si, assim como,

cooperar coletivamente com os outros times para alcançar a meta.

• Jogo de Inversão: Esses jogos quebram o padrão de times fixos e

conseqüentemente mexem com a questão: Quem venceu? Trazem o

prazer pelo jogo e não pela vitória.

Existem vários tipos de inversão o dependendo do tipo de jogo e das

regras. Por exemplo:

• Rodízio: Os jogadores trocam de times em determinados momentos, no

final do lance, do saque ou arremesso, por exemplo.

• Inversão do "Goleador": Quem faz ponto muda de time.

• Inversão do placar: Os pontos são marcados para o outro time.

• Inversão Total: Tanto quem faz ponto quanto os pontos passam para o

outro time.

20

Orlick, relata que os Jogos Cooperativos sem perdedores, os de

Resultado Coletivo e os de Inversão são prontamente aceitos pela maioria dos

grupos etários, enquanto os jogos de resultado coletivo não o são,

especialmente em seus estágios iniciais de introdução. Por isso um importante

ponto a se ter em mente ao se introduzir quaisquer atividades cooperativas é

adaptar a tarefa para que apresente um desafio apropriado ao grupo e as

pessoas.

David Earl Plats classifica os Jogos Cooperativos quanto a sua

finalidade como instrumento de aprendizagem, integração e visão sistêmica.

Sendo assim teríamos os Jogos de Quebra-gelo e Integração, os Jogos de

Toque e Confiança, os Jogos de Criatividade, Sintonia e Meditação e os Jogos

de Fechamento.Vamos à eles:

• Jogos de Quebra-gelo e Integração: São jogos de abertura, nomes,

ação, folia, musicais e com dança. São jogos curtos e com altas doses

de ação e gasto de energia. Servem para unir o grupo desde o início da

sessão, ajudando os participantes a memorizar o nome de cada um,

começar um contato e se descontraírem. Os jogadores se soltam,

aquecem, descarregam as tensões físicas e superam reservas pessoais.

Devem ser usados nas primeiras fases de desenvolvimento do grupo, no

início de cada reunião, após intervalos e todas as vezes que o

focalizador sentir que a energia e motivação da equipe estão diminuindo.

• Jogos de Toque e Confiança: Depois que o gelo foi quebrado, o objetivo

do treinamento ou vivência pode começar a ser gradualmente

trabalhado. Estes jogos ajudam os participantes a observar como lidam

21

com a confiança em suas vidas. Conforme as pessoas forem se abrindo

podemos passar aos exercícios de toque. Os jogos de toque e confiança

devem ser utilizados com bastante cuidado, o focalizador deve estar

atento ao momento do grupo e às reações de cada participante,

assegurando-se de que o momento é este, pois eles podem disparar

processos psicológicos internos.

• Jogos de Criatividade, Sintonia e Meditação: São jogos que estimulam a

expressão da imaginação, intuição e criatividade. Nestes jogos os

participantes podem se autoperceber e mostrar abertamente aos outros

o que descobriram acerca de si mesmos e do grupo. Os participantes

também fazem contato com seu próprio interior e com o grupo,

percebendo o "maior" em todos os níveis. Neste momento o grupo já

está completamente integrado, traballhando junto e com plenas

condições de aprofundar e introjetar o que foi visto até agora.

• Jogos de Fechamento: Estes jogos servem para dar às pessoas a

chance de se posicionarem em relação ao grupo e a si mesmas,

transferindo o que fizeram no treinamento ou vivência para o seu dia-a-

dia.

2.2. Jogos Semicooperativos

Esses jogos favorecem o aumento da cooperação no grupo e oferecem as

mesmas oportunidades de jogar para todas as pessoas do time. Os times

continuam jogando um contra o outro mas a importância do resultado é

diminuída, a ênfase passa a ser o envolvimento ativo no jogo e a diversão.

22

• Todos jogam: Com times pequenos, procura-se fazer com que todos

participem e joguem o mesmo tempo.

• Todos tocam/todos passam: Antes de tentar o ponto a bola precisa

passar por todos os jogadores do time.

• Todos marcam ponto: Para vencer o jogo cada jogador do time precisa

ter marcado ponto pelo menos uma vez.

• Passe misto: jogado com homens e mulheres onde a bola precisa

passar alternadamente por homens e mulheres.

• Resultado misto: Jogo com times mistos onde os pontos são marcados

alternadamente por homens e mulheres.

• Todas as posições:Todos os jogadores passam por todas as posições

do jogo.

23

CAPITULO III

A ação do supervisor junto ao corpo docente

3.1. O ponto de vista sócio-interacionista

A educação brasileira está passando por mudanças profundas, tanto

estruturais quanto pedagógicas. A apropriação dos conhecimentos escolares é

fruto de um trabalho intencional e sistemático. Dessa forma, ao organizar as

atividades de ensino o professor busca realizar várias ações que possibilitem o

atendimento das necessidades educacionais de seus alunos, promovendo

assim, a aprendizagem dos conhecimentos escolares por todos. Os objetivos

que o professor tem para os diferentes alunos ou grupos é que vão definir a

proposta de trabalho a ser desenvolvida.

O modelo da educação do país está longe das nossas reais

necessidades sócio-político-econômicas a começar pela baixa qualidade do

ensino. A impressão é de que a escola anda de um lado, e a realidade segue

de outro, principalmente no que se refere à cidadania.

É recente a consciência de que os sujeitos, ao aprenderem, não o fazem

como meros assimiladores de conhecimentos. Há, no processo de

aprendizagem, determinados componentes internos que não podem ser

ignorados pelos educadores.

A idéia de um ser humano relativamente fácil de moldar e dirigir a partir do exterior foi progressivamente substituída pela idéia de um ser humano que seleciona,

24

assimila, processa, interpreta e confere significações aos estímulos e configurações de estímulos (COLL, 1994, p. 100).

É esta perspectiva que, segundo Coll, tem contribuído para por em

relevo a inadequação de certos métodos essencialmente expositivos que

simplificam os papéis dos professores e dos alunos como de simples

transmissores e receptores de conhecimentos, respectivamente. Esta nova

perspectiva sobre a ação educativa tem servido, ainda, segundo o autor, para

“revitalizar as propostas pedagógicas que situam na atividade auto-estruturante

do aluno, isto é, na atividade auto-iniciada e, sobretudo, autodirigida, o ponto

de partida necessário para uma verdadeira aprendizagem.

Segundo Kishimoto, ao permitir a ação intencional (afetividade), a

construção de representações mentais (cognição), a manipulação de objetos e

o desempenho de ações sensório-motoras (físico) e as trocas nas interações

(social), o jogo contempla várias formas de representação da criança ou suas

múltiplas inteligências, contribuindo para a aprendizagem e o desenvolvimento

infantil. Quando as situações lúdicas são intencionalmente criadas pelo adulto

com vistas a estimular certos tipos de aprendizagem, surge a dimensão

educativa.

Recentemente as teorias de cunho sóciointeracionista nos trazem outros elementos que vêm juntar-se àquelas que tornam o ato de ensinar como elemento complexo e multifacetado. Os conteúdos passam a ser vistos de forma mais ampla. Não são apenas informações de uma determinada disciplina e sim definidos a partir de um conjunto de valores sociais a serem preservados, criados ou recriados e difundidos através da escola. Os conteúdos passam a ser considerados objetivos tornados conceitos possíveis de ser veiculados através de atividades de ensino (COLL, 1994).

25

A dúvida sobre se o jogo é ou não educativo, se deve ou não ser usado

como fins didáticos, poderia ser solucionada se o educador tomasse para si o

papel de organizador do ensino. Isto quer dizer que ele deve ter consciência de

que o seu trabalho é organizar situações de ensino que possibilitem ao aluno

tomar consciência do significado do conhecimento a ser adquirido e de que

para que o apreenda torna-se necessário um conjunto de ações a serem

executadas com métodos adequados. Dessas ações pode tomar parte o uso

de algum instrumento para se atingir o objetivo decorrente da negociação

pedagógica acontecida no espaço escolar.

A partir de referenciais de Arbid e Hesse (1986), enfatiza a importância

do jogo na gênese da metáfora, instrumento primeiro da aquisição do

conhecimento discutido por teóricos como Piaget, Vygotsky e Bachelard,

buscando romper com a concepção linear e positivista da linguagem, presentes

em nossas escolas e nos cursos de formação do educador. Propõe, em

contraponto, a construção de uma educação político-estética, que tenha como

cerne a visão do homem como ser simbólico, que se constrói coletivamente na

interação com o outro e com a cultura, e cuja capacidade de pensar está ligada

à de sonhar, imaginar e jogar com a realidade.

3.2. O papel do Supervisor

A realidade educacional contemporânea demanda profissionais críticos e

transformadores diante desse cenário de mudanças e reflexão, proporcionando

para que o aluno seja um dos agentes mobilizadores de mudanças na

26

comunidade educativa; assim é fundamental planejar situações que permitam,

efetivamente, sua participação no processo curricular da escola.

O professor deve ter ciência de que seu trabalho é organizar situações

de ensino que possibilitem ao aluno tomar consciência do significado do

conhecimento a ser adquirido, e de que para que o apreenda torna-se

necessário um conjunto de ações a serem executadas com métodos

adequados e o uso de instrumentos a fim de se atingir os objetivos propostos

através da negociação pedagógica.

Para que tal experiência se torne realidade, acreditamos no papel do

supervisor escolar como alguém que pode colaborar no desenvolvimento de

projetos com os professores atentando para a reflexão de teorias, posturas e

convicções; direcionando e apontando o rumo para que os objetivos sejam

contemplados na prática. É importante que o supervisor levante questões para

que os professores comecem a analisar suas práticas, buscando caminhos

para solucioná-las. Assim sendo, diante das aceleradas mudanças sociais, das

novas configurações do mundo do trabalho e das novas exigências de

aprendizagem, o trabalho do supervisor é bastante desafiador, especialmente

na tarefa de contribuir com a formação contínua dos professores.

Essa atividade mediadora se dá na direção da transformação quando o

supervisor considera o saber, as experiências, os interesses e o modo de

trabalhar do professor conduzindo um relacionamento baseado na afetividade,

onde se desenvolva a múltipla confiança num ambiente onde o docente

reconheça seus saberes e os aspectos a serem superados e aperfeiçoados,

27

bem como cria condições e disponibiliza em comum acordo com a direção,

recursos para modificar certas práticas vigentes.

Uma de nossas tarefas é educar para não aceitar passivamente a injustiça. [...] Como educadores, temos que transmitir outros valores. Podemos oferecer a alternativa da solidariedade e do senso crítico diante do egoísmo e da resignação. (Brown, 1994, p.31).

A questão da inserção dos jogos cooperativos na escola é saber como

passar da iniciativa a um consenso possível sobre a elaboração do projeto e

fazer com que os professores se envolvam neste projeto estabelecido dentro

da unidade escolar, sabendo-se que todo ponto de partida é um desafio a ser

enfrentado.

Considerando-se que a ação pedagógica só progride através de

discussões e debates de idéias, o supervisor construirá junto aos docentes um

projeto participativo preocupado com mudanças de comportamento, valores,

normas essenciais à identidade dos alunos e que precisam ser reformuladas,

examinando alternativas que possibilitem a escola a repensar sua presença

significativa no desenvolvimento de cidadãos.

O progresso na relação entre os homens pode dar-se através da conversação. Conversar não é somente falar e escutar, mas tirar do silêncio e tornar realidade pensamentos que o interlocutor transforma em respostas. Não é mediante um pensamento unilateral e sua expressão, o “solilóquio”, que se progride no entendimento dos homens, mas sim através do diálogo. (Esther de Zavaleta, 1999 p. 73).

28

3.3. A Interdisciplinaridade

Através dos Jogos Cooperativos buscamos também desenvolvem

a interdisciplinaridade, que é a interação entre disciplinas construindo

conhecimento comum, ou seja, numa mesma atividade a abordagem de

assuntos que interligam diversas matérias escolares.

Os jogos orientados podem ser feitos com propósitos claros de promover

o acesso a aprendizagens de conhecimentos específicos como: matemáticos,

lingüísticos, cient[ificos, históricos, motrizes, estéticos, morais etc. E um outro

propósito é de ajudar no desenvolvimentos cognitivo, afetivo, social, físico-

motor e na construção da moralidade (nos valores).

Essa interdisciplinaridade consiste em fazer com que o ensino das

disciplinas clássicas passe por temas específicos, por exemplo: uma escola

decidiu estudar o Ambiente do seu local. Ora, não há como abrir mão dos

conteúdos de Português, Matemática, História, Geografia, Artes e Educação

Física, porém, a novidade está numa postura mais dinâmica e comprometida

com a realidade na qual se vive, e sempre com ênfase à Ética e Convívio

Social tornando como função da escola o desenvolvimento de habilidades e

destrezas necessárias ao processo de aprendizagem e à vida, bem como o

aprendizado de atitudes e valores essenciais ao convívio social.

A proposta da Interdisciplinaridade é um ótimo recurso (bem eficaz) para

se introduzir os jogos cooperativos como alternativa pedagógica,

estabelecendo um novo sentido de realização para se articular a aprendizagem

com conteúdos de diferentes disciplinas.

29

ASENSIO, citado por HERNANDES(1987), afirma:

a interdisciplinaridade se entende fundamentalmente como a tentativa voluntária de integração de diferentes ciências com objetivo de conhecimento comum, a integração pode produzir-se entre disciplinas próximas em seu método ou nos objetos que abordam, ou entre saberes distantes frente aos quais se faz necessário um considerável esforço entre seus modos de ver a realidade e entre seus conteúdos.

Segundo Delors, 1999, a educação formal deve reservar tempo e

ocasiões suficientes em seus programas para iniciar os jovens em projetos de

cooperação, logo, desde a infância, no campo das atividades desportivas e

culturais, evidentemente, mas também estimulando a sua participação em

atividades sociais, pois quando se trabalha em conjunto sobre projetos

motivadores e fora do habitual, as diferenças e até os conflitos individuais

tendem a se reduzir, chegando a desaparecer em alguns casos. Uma nova

forma de identificação nasce destes projetos que fazem com que ultrapassem

as rotinas individuais, que valorizam aquilo que é comum e não as diferenças.

Também a prática da supervisão exige, da parte do supervisor, uma constante avaliação crítica so seu próprio desempenho e um esforço continuado de aperfeiçoamento como técnico e como pessoa. Só dessa forma conseguirá a mobilização das energias dos professores no sentido dos objetivos educacionais perseguidos” (VILLAS BOAS, 2003).

30

CONCLUSÃO

Podemos concluir que as inovações no campo educacional incidem

sobre as pessoas envolvidas nesse processo sejam elas professores,

coordenadores e demais funcionários da escola, pois estes são os agentes

responsáveis pelo processo de mudança.

A aplicação dos jogos no contexto educacional só pode ser situada

corretamente a partir da compreensão dos fatores que colaboram para uma

aprendizagem ativa. Podemos utilizar alguns jogos em sala de aula com o

objetivo de transmitir e fixar conteúdos de uma disciplina de uma forma mais

agradável e atraente para os alunos. Neste momento é fundamental a

presença do supervisor escolar que, atuando de forma integrada com toda a

equipe da escola, apresenta-se como sujeito importante na missão de

orientação dos professores bem como, um articulador das ações realizadas no

cotidiano escolar.

Quando as vivências e os jogos utilizados são Cooperativos, o

processo de aprendizagem é potencializado, uma vez que não existe o medo

da exclusão. A criança sente-se mais segura dedicando-se integralmente ao

processo criativo e a participação ativa no aprendizado, melhorando seu

desempenho em áreas como Matemática, Leitura e Esportes quando estão

trabalhando junto a seus colegas sob uma estrutura de objetivos cooperativos

em vez de individualistas ou competitivos.

Os resultados observados com essas ações demonstram também

seus reflexos com a significativa queda do índice de violência entre os alunos,

31

na relação aluno-professor, na redução da evasão escolar e no

desenvolvimento de um tipo de relação com o outro baseado no respeito mútuo

e no companheirismo, podendo constituir um valioso instrumento na formação

do cidadão.

A educação em valores não é só mais um modismo, mas sim uma

necessidade que se faz urgente para o bem da humanidade. Como cita

CÓRIA-SABINI e OLIVEIRA (2002,p.47):

os valores humanos são essenciais para a formação

do educando,pois é por meio deles que se formam cidadãos

cientes de que o respeito mútuo e a solidariedade, bem

como as leis que regem a organização das relações de

grupos, são os pilares de uma sociedade democrática.

32

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO ................................................................................................................................ 2

AGRADECIMENTOS .............................................................................................................................. 3

DEDICATÓRIA........................................................................................................................................ 4

RESUMO ................................................................................................................................................. 5

METODOLOGIA ..................................................................................................................................... 6

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 8

CAPÍTULO I .......................................................................................................................................... 11

HISTÓRIA E VALORES ................................................................................................................ 11

1.1. A origem a partir de diferentes culturas .................................................................. 11

1.2. A inserção no processo educativo .......................................................................... 13

1.3. A importância político-social .................................................................................... 14

CAPITULO II ......................................................................................................................................... 16

ENTENDENDO OS JOGOS COOPERATIVOS ................................................................................... 16

2.1. Classificação ........................................................................................................... 18

2.2. Jogos Semicooperativos ......................................................................................... 21

CAPITULO III ........................................................................................................................................ 23

A AÇÃO DO SUPERVISOR JUNTO AO CORPO DOCENTE .................................................................. 23

3.1. O ponto de vista sócio-interacionista ...................................................................... 23

3.2. O papel do Supervisor ............................................................................................. 25

3.3. A Interdisciplinaridade ............................................................................................. 28

CONCLUSÃO ....................................................................................................................................... 30

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 33

33

REFERÊNCIAS

ARBID,M.,HESSE,M. The construction of reality. Cambridge University

Press,1986

BROTTO, F. O. Jogos Cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício

de convivência. Santos: Projeto Cooperação, 2002.

BROWN, G. Jogos Cooperativos: teoria e prática. 2. Ed. São Leopoldo:

Sinodal, 1995

BROUGÈRE, G. Brinquedo e Cultura. São Paulo: Cortez, 1995.

CORIA-SABINI, Maria Aparecida; OLIVEIRA, Valdir Kessamiguiemon de.

Construindo valores humanos na escola. 2. ed. São Paulo: Papirus, 2005.

ELKONNIN, D. Psicologia do Jogo. São Paulo: Martins Fontes, 1998

KISHIMOTO, T. M. Jogos Infantis: o jogo, a criança e a educação. 6. ed.

Petrópolis: Vozes, 1993.

ORLICK, T. Vencendo a competição. São Paulo: Círculo do Livro, 1989

SOLER, R. Jogos Cooperativos. 2. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.

VILLAS BOAS, M.V. A prática da supervisão. In Educação e Supervisão.

10. Ed. São Paulo: Cortez, 2003