Psicografia - Maria Padilha do Cabaré

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Ana Lucia Santana Mariano

O LAO QUE NOS UNEEsse relato que vou contar um fato que envolve espiritismo, vidas passadas e o presente no qual eu vivo. Esse acontecimento me foi revelado h algum tempo e resolvi escrev-lo. Dedico esse livro as pessoas que acreditam em reencarnao, para as que no acreditam, porem so sensveis. Narrado por: Maria Padilha Rainha do Cabar.

Sumrio

Capitulo I ....................................................................................................... Dona do Cabar Captulo II ................................................................................................... .O Capataz

Captulo III .................................................................................................. ...A Mucama Captulo IV ...................................................................................................Matias Captulo V ....................................................................................................A Paixo entre Jlia e Joo Captulo VI .......................................................................................................A Morte de Jlia e Joo Captulo VII .....................................................................................................A Culpa de Alice Captulo VIII ....................................................................................................Alice e Matias Captulo IX ......................................................................................................Morte de Alice e Matias Captulo X .......................................................................................................Reencarnao

Captulo XI ........................................................................................A Revelao

CAPTULO I

Dona do CabarTudo aconteceu no sculo XVIII em uma poca que as mulheres eram obrigadas a se casarem com quem os seus pais escolhessem e sempre alguma no aceitava, fugindo. Geralmente eram apaixonadas por outro que no eram do agrado de seus pais ou que eram casados. Quando isso acontecia o fim delas era o Bordel (Prostbulo). Elas eram atiradas na rua por seus pais e deserdadas, algumas eram mandadas para algum convento. As que fugiam ou eram atiradas na rua se tornavam mulheres da vida ainda bem jovens, com 13, 14, 15,16 anos. Uma delas faz parte influente na minha histria e vida.

Ela se tornou dona de um Cabar de luxo, onde s freqentavam homens ricos e poderosos da poca; como todas ela era apaixonada por um homem que era casado, mantinha um romance secreto com ele. No muito secreto, pois haviam alguns que sabiam. Seu nome era Alice e o dele Matias. O Bordel dela era riqussimo e possua tambm uma fazenda e outras propriedades, tinha empregados e escravos, era realmente rica, porm infeliz, pois o que ela mais queria era o seu amor ao seu lado e esse ela no tinha. Era generosa, boa para quem merecia e muito m para quem no lhe agradava , sendo inimigo dela. Ao mesmo tempo em que era muito boa, era capaz das piores maldades com quem lhe atravessasse o caminho. Talvez fosse por tudo que ela j tinha passado na vida com to pouca idade, se tornou m desse jeito. Quanto sua aparncia era alta, esbelta, loira de olhos azuis; muito bonita que encantava com sua beleza principalmente aos homens e desagradava muito s mulheres casadas e noivas.

Possua um criado de confiana com quem falava sobre seu amado e lhe servia como pombo correio levando seus recados e ajudando nos encontros dos dois. Era mais que um empregado era um amigo,era o capataz da fazenda dela, tomava conta dos escravos e empregados. Tambm sabia do seu romance com Matias e era como um amigo para ela. levava seus recados e marcava os encontros .Possua tambm uma escrava que era sua mucama, cuidava de seus pertences pessoais, a ouvia e a acompanhava para todos os lugares, era uma amiga para ela.

ALICE( fotos meramente ilustrativas).

CAPTULO IIO CAPATAZ

Era um homem rude, fiel, discreto e dedicado. Como capataz tratava os escravos com mos de ferro, punindo aqueles que tentavam fugir ou que no obedeciam. No era um homem bom diga-se de passagem, era temido e odiado por muitos mas tambm sabia ser justo se fosse necessrio. Era de natureza ruim, no era de farras nem de muitas amizades, era muito srio, muito menos era simptico; solitrio dedicado ao trabalho no tinha mulher nem filhos; era fiel a sua patroa e ela sabia que podia contar com ele, pois ele sabia guardar segredos e ser discreto. Quanto a sua aparncia fsica; no era de muita beleza, mas tinha porte, era alto, forte, cabelos e olhos escuros, de pele clara. Vestia-se como um capataz, sempre de botas e capa, Chapu, blusas e calas grossas. Quanto ao seu nome : era Joo Carlos.

Um dia ele conheceu a mucama de Alice sua patroa; Alice tinha acabado de compra la em um mercado de escravos. Ao v-la algo mexeu com ele e a cabea dele comeou a mudar. Comeou a ter bom humor e sua vida parecia ter mais sentido e graa.

Joo no tinha me e pai, foi abandonado a prpria sorte quando ainda menino, cresceu tendo que ser valente e forte, talvez isso explique o porque de ele ser to amargo, rude e cruel. Mas essa amargura estava por acabar.

( O MERCADO DE ESCRAVOS)

(Alice no mercado)

CAPTULO IIIA MUCAMA

Seu nome era Jlia, tinha sido vendida a Alice em um mercado de escravos; Alice quem lhe deu esse nome, assim acontecia com todos os escravos que eram vendidos; os donos lhes davam outro nome, e eles perdiam o seu de origem. Alice gostou da aparncia de Jlia que era muito menina ainda, tinha seus 15 anos, era esbelta, de traos finos e boa aparncia e isso agradaram Alice, que queria algum para lhe acompanhar nos lugares e para cuidar das suas coisas pessoais. Tratava Jlia como uma boneca de estimao, talvez por ela ser muito menina. Jlia era de modos educados, gestos leves e muito meigos. Era obediente e se tornaram dedicada e amiga de sua dona. Jlia foi separada de sua famlia ao ser vendida e viu em sua dona uma amiga e sua nica famlia.

( foto semelhante Jlia)

CAPTULO IVMATIAS

Era um homem nobre casado com a filha de um fazendeiro rico; no era um homem de muitos escrpulos, mantinha um romance com Alice, mas fora dali era um homem respeitvel e poderoso. Ele nunca deixaria sua esposa por Alice, no mancharia sua reputao por uma mulher da vida, uma dona de cabar, o que as pessoas falariam. Alice sofria com essa situao, ele gostava dela, mas, no a amava o suficiente para enfrentar a sociedade. Ele ia ao cabar as escondidas, algumas pessoas que freqentavam o local sabiam, mas faziam vista grossa. Apesar de am-lo Alice sofria muito e j no agentava mais. Ele conheceu Alice aos 17 anos, o tempo passava e nada se resolvia. Alice j estava com 20 e cansada daquilo, nem todo dinheiro que tinha fazia ela mais feliz. Dinheiro esse que ele tambm ajudou para ela ter, pois todo seu dinheiro vinha do cabar, dos homens que l passavam e principalmente dos admiradores e apaixonados por ela.

(

Matias e sua esposa )

( Matias e Alice )

CAPTULO VA PAIXO ENTRE JLIA E JOO

Quando Jlia foi comprada por Alice, logo Joo a viu e sentiu algo diferente em seu corao; algo que no era s desejo. Por ser muito srio e de pouca conversa no dirigia a palavra a Jlia, s falava com ela o indispensvel, sem lhe dar muita confiana. Ela por sua vez achava ele um homem estranho e no lhe dava confiana.Jlia no gostava dele, ela tinha medo, mas a amizade dele com sua dona foi que aproximou os dois. Essa mesma amizade iria separ-los de maneira trgica. Jlia via o quanto ele era amigo e fiel a Alice, e que ela tambm era e nisso pelo menos eles concordavam. Alice sempre conversava com um e outro sua tristeza, e sempre que queria falar com Joo pedia a Jlia que o chamasse. Aos poucos ele foi vendo que aquela menina era uma menina boa , era uma mulher e foi se afeioando a ela cada dia mais. E nasceu a paixo e o amor. Ela vendo que ele no era nenhum animal irracional, comeou a ter outro sentimento por ele. Jlia havia conquistado o corao de Joo e ele pede a Alice que d Jlia a ele para ser sua mulher. Alice gostava dos dois e resolve conversar com Jlia para saber de seus sentimentos. Aps vrios conselhos e conversas, Jlia aceita ser mulher de Joo. No incio Jlia estranha, mas depois passa am-lo, e o ama mais que a sua prpria vida, tanto que era capaz de matar e morrer por ele. Pareciam mesmo que foram feitos um para o outro. Eles contavam com o apoio de Alice que cedeu um cmodo da fazenda para os dois, quando eles resolveram ser marido e mulher de verdade. A gravidez e o nascimento de um filho foi um grande acontecimento na vida de Joo, que em fim no se via mais s no mundo; alm de ter uma mulher agora tinha um filho. Como falei sobre a natureza de Joo ele era de natureza ruim e mesmo tendo Jlia e o filho ele continuava sendo o que era; s com Jlia que ele era a melhor pessoa do mundo. Jlia com toda sua meiguice era insegura e ciumenta, tinha cimes at de Joo com Alice. Pensava ela: Alice uma mulher rica, bonita, da vida, amante de um homem casado, e a amizade deles era demais, achava Jlia que eles tinham muitos segredos. Jlia com seus cimes estava pondo a perder sua felicidade e iria estragar a vida de todos na casa. Joo tentava mostr-la que sua patroa era s sua amiga, e que ele amava s a ela. A loucura de Jlia iria acabar com a vida deles e deixaria uma criana de trs anos rf.

CAPTULO VIA MORTE DE JLIA E JOO CARLOS

Jlia continuava a ter pensamentos negativos achando que Alice e Joo eram mais que amigos, mais que patroa e empregado. Por esses pensamentos ela colocou na sua cabea e seu corao o desejo de se livrar de Alice e planejou mat - la Como todo escravo Jlia sabia o poder das ervas, sabia quais serviam para curar e quais serviam para matar. Sabia tambm que Alice confiava nela. Alice tinha por hbito beber um ch ou outra bebida antes de dormir, e Jlia se aproveitando disso premeditou o que iria fazer. No dia seguinte quando Alice chegou do cabar, pediu a Jlia que lhe preparasse um ch e lhe desse, Alice estranhou o jeito de Jlia achando ela estranha a algum tempo. Jlia fez o ch e adicionou veneno extrado de uma erva e levou para Alice, Alice em um instante sem saber porque, no quis beber o ch, olhou para Jlia e deu o ch para que ela bebesse, Jlia se negou e levou a Alice a suspeitar, Alice insistiu para que ela bebesse, quase obrigando a ela, no vendo alternativa Jlia bebeu e logo caiu no cho morta. Alice se assustou com o que via, sentiu um pouco de raiva, desespero e tristeza ao ver a traio de Jlia tentando envenen la. Aquela em quem ela confiava lhe traiu, Alice ficou muito triste sem saber o que fazer. Nesse instante passa pela porta do quarto Joo, em um relance ele v Jlia cada e Alice em p ao lado, entra e entra em desespero, se agarra com o corpo de Jlia, a abraa, beija e chora, chora muito, como nunca chorou em toda sua vida, a nica mulher que ele amou estava ali cada no cho morta, nunca mais teria sua Jlia. Ao passar o transe pede a Alice uma explicao, ela tenta explicar mas ele no quer entender, acha que ela matou de maldade e no para se defender, no acredita nas explicaes dela, parte para cima dela para mat la, mas ela rapidamente se aproxima da mesa ao lado, pega uma arma e atira nele acertando o peito dele que cai no cho e morre. Ali acaba a vida de Joo e Jlia, deixando um filho de apenas 3 anos, ali acaba a vida, mas o amor dos dois continuaria atravs dos sculos, principalmente o dele que a seguiria por sculos e sculos.

CAPTULO VIIA CULPA DE ALICE

Aps isso Alice manda que enterre os dois, no foi considerada culpada, alegando que foi em defesa que matou os dois, mesmo porque ela era rica, Joo era um pobre capataz e Jlia era uma escrava. A criana que ficou rf, Alice manda que d para alguma famlia distante, e levam a pobre criana para outra fazenda e deixam aos cuidados de uma senhora que tambm era escrava. Alice no queria a criana por perto para no ficar lembrando-se dos pais e do que aconteceu, aquela criana seria um tormento para ela. O menino ficou aos cuidados de uma senhora escrava, mas essa senhora adoeceu e passado um tempo veio a falecer deixando o menino s e outros ficaram com o menino. Esses que ficaram com o menino resolveram fugir de onde eram escravos e no caminho como o menino chorava muito sentindo a falta de seu pai, me e da senhora que estava com ele, pois ele no entendia porque estava ficando de mo em mo e sem as pessoas que ele amava. As pessoas no agentando mais o choro da criana, resolveram deixar ela no caminho, mas como no bastasse s deixar, resolveram que era melhor tirar a vida da criana e jogou ela no mar. O menino que era muito pequeno e de pouca idade, no sabia nadar e se afogou. No restou nada da histria de amor entre Joo e Jlia nada sobreviveu nem o filho amado, morrendo com apenas 3 anos de idade, vtima da covardia de pessoas ms, vtima dos cimes sem causa de sua me que levou a morte dela e do pai. Pobre criana, infelizes Jlia e Joo.

( Foto do filho de Jlia e Joo Com a senhora que cuidou dele.)

CAPTULO VIIIALICE E MATIAS

Alice j no agentava mais sua situao com Matias, o amava muito e o que queria era que ele a assumisse e fosse viver com ela. Ele sendo casado com uma filha de fazendeiro rico, tendo prestgio, jamais deixaria a mulher para viver com Alice, mesmo com a paixo que havia entre os dois. Ele no tinha coragem para enfrentar a sociedade, parentes, pais da esposa e largar tudo. Essa situao era insustentvel para Alice que no agentava mais e no momento de desespero e desiluso, j tinha tomado uma deciso; deciso essa que acabaria com o seu sofrimento, mas acabaria com sua vida e de Matias.

CAPTULO IXMORTE DE ALICE E MATIAS

Um dia Matias vai ao cabar de Alice v-la. Passa algumas horas no salo e depois sobe para o quarto dela. Os dois fazem amor e depois Matias vai tomar um banho; enquanto isso Alice prepara uma bebida para os dois; nessa bebida Alice adiciona veneno. Quando Matias sai do banho, vai ao encontro dela, ela lhe da a bebida; ele bebe sem saber o que estava para acontecer; em instantes ele se sente mal e cai na frente de Alice e morre. Alice chorando tira a Aliana do dedo de Matias ( aliana de casamento ) e pe no dedo dela; em seguida bebe a bebida dela que tambm continha veneno e morre. Os dois so encontrados mortos, levam o corpo dele para sua esposa, vem no dedo de Alice a aliana dele e sua esposa fica sabendo que ele morreu junto de Alice; envergonhada e desesperada ela pega uma arma e se mata com um tiro na cabea. Assim termina a histria de Alice e Matias. Alice no suportava mais aquela situao e resolveu dar um fim de maneira drstica acabando com sua vida e a de Matias e ainda se vinga expondo a situao deles para todos que ainda no sabiam.

CAPTULO XREENCARNAO

O que sei sobre reencarnao que as pessoas nascem, vivem o tempo que tem que ser cumprido e morrem. Mas se sua misso na terra no terminou, elas voltam para viver em outra vida, com outra identidade. No lhes permitido lembrar de nada do que viveram em suas outras vidas por isso passam pelo menos 1 sculo para voltarem; isso para no atrapalhar sua evoluo na terra. Algumas por serem mdiuns sempre acabam por se lembrar de algo ou algum vagamente, sem entenderem direito o que acontece; tipo: voc v uma pessoa e tem certeza que a conhece mesmo sem ter visto ela em nenhum momento de sua vida; ou passa em um lugar e tem certeza que j esteve ali, mesmo sem ter estado ali em nenhum momento. Algumas pessoas tem a oportunidade de reencarnarem, outras no; algumas que tiveram mortes trgicas e uma vida desregrada e foram pessoas ms, se tornam EX quando homens, POMBA GIRA quando mulheres, so espritos de pouca luz devido suas vidas passadas com atitudes ms. Alis, me disseram que hoje em dia quem morre no vira mais exu ou pomba gira, porque j no h mais essa condio, o que pode acontecer tornar se um Egum, que significa um esprito sofredor sem luz alguma e que por muitas vezes se torna escravo de Exs e Pomba Giras. Nessa histria que me foi contada; Alice, Matias, Joo Carlos, Jlia e o filho de Jlia e Joo, tiveram suas sentenas aps suas mortes. Foi-me revelado o que aconteceu com cada um.

CAPTULO XIA REVELAO

Um dia em uma seo esprita na casa do meu pai de santo Fernando de Xang, a entidade Maria Padilha Rainha do Cabar; tomou o corpo dele e revelou que me pertencia. Fiquei surpresa, pois no sabia que eu tinha essa entidade comigo. Aps isso ela me revelou que eu em outra vida tinha sido mucama dela. Passado uns meses ela voltou a incorporar no meu pai de santo e me contou toda essa histria. Em sntese, ela tinha sido Alice e eu a Jlia, isso para minha surpresa. Contou que ela, Matias e Joo no haviam reencarnado.

( Pai Fernando de Xang )

Ela se tornou uma pomba gira, Maria Padilha Rainha do Cabar , Matias se tornou um exu Exu Tranca Ruas , e Joo se tornou o temido por todos exu Joo Caveira Prncipe do Cemitrio . Eu tive a oportunidade de reencarnar e hoje estou aqui, contando essa histria, pois Uma histria dessas merece ser contada.

(Joo Caveira)

CONTINUAO

Eu hoje em dia j me conformei, acreditei pois sei que muitos fatos ocorridos na minha vida desde criana e que pareciam no ter explicao foram explicados. Quando ainda criana e at a idade adulta, recebia a visita noturna de uma pessoa que se deitava ao meu lado na cama, me abraava e passava a mo nos meus cabelos num gesto de carinho, depois ia embora; um dia tive coragem e abri os olhos para ver quem era, pois eu ficava de olhos fechados com medo; e vi que era um homem, mas o rosto no aparecia. Fechei os olhos de novo e senti que ele foi embora. Essa uma experincia que eu nunca vou esquecer. Hoje ele no me visita mais depois que eu descobri essa histria, descobri que era ele; sei que ele me espera paciente, l do outro lado, pois a nica coisa que ele pode fazer. Agora eu acredito que o sentimento no morre quando a pessoa morre e dependendo do esprito, ele aguarda o dia do reencontro com sua pessoa amada. A morte nos separou mas no acabou com o sentimento, vivo minha vida normal pois ns estamos aqui para evoluir no podemos ficar presos ao passado; mas sei que ele ao mesmo tempo que me protege me atrapalha, se metendo nos meus relacionamentos, mas a vida continua e no pode parar, s quando Deus mandar.

( Maria Padilha Rainha do Cabar )

( Tranca Ruas )

Fiquei sabendo que a criana que foi meu filho no reencarnou e se tornou um er esprito de criana , essa criana um er que eu gosto muito e que sempre brincava me chamando de me e eu sem saber sempre chamei ele de meu filho, e realmente ele foi o meu filho querido e amado.

Acho que por isso que ele sempre me atendeu quando eu estava em apuros, por que ele sabia do nosso lao. O nome dele Pedrinho da praia, meu amado er, meu filho como eu chamo.

Eu, Maria Padilha, Tranca ruas, Joo Caveira e Pedrinho da praia; vivemos uma histria de amor que terminou mal; o lao que nos une o amor que sentamos, mas que a falta de sabedoria destruiu.

AGRADECIMENTOS:

Em primeiro lugar agradeo a Maria Padilha rainha do cabar, que me revelou essa minha histria, para que eu no cometa os mesmos erros agora nessa vida. Agradeo a todas entidades que sempre me ajudam nos momentos de aflio( D. Maria Padilha Rainha das 7 encruzilhadas, Seu 7 Encruzilhadas, Seu Marab, Cigana do Cabar, Maria Padilha Rainha do Inferno, Maria Molambo da Lixeira, Malandro Rasteira da estrada, Vov Catarina do cruzeiro das almas, Pai Joaquim do cruzeiro das almas, Ao Pedrinho da praia meu filho de corao, ao meu Pai de Santo Fernando de Xang, Tranca Ruas e ao amado Joo Caveira. No posso esquecer de agradecer as minhas entidades: Maria Molambo das 7 catacumbas, exu caveira da porta do cemitrio,Cigana da estrada, Malandro da estrada, Vov Benedita da Bahia e minha er Juliana da praia.

Dvidas e esclarecimentos: Ana Lcia s. Rio de Janeiro (21) 97913978 E-mail: [email protected]