psicologia aplicada FAEC

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FAEC POLO FERNANDPOLIS AULA: PSICOLOGIA APLICADA E TICA NO TRABALHO

PROF. PAULA FARIA

Definies PSICOLOGIA CONCEITUAL: rea especializada

da Psicologia mais preocupada com o desenvolvimento de teorias a partir da investigao elaborada no contexto de uma subdisciplina do que com uma investigao aplicada. PSICOLOGIA PRTICA: conceito amplo que se refere a uma interveno da psicologia em vrios contextos e instituies sociais. PSICOLOGIA GERAL: centra-se na coordenao das diferentes especialidades da Psicologia, tendo como objetivo fundamental a incorporao das mltiplas perspectivas fornecidas pelas subdisciplinas da Psicologia na sua prtica e investigao.

REAS DE ESTUDO E APLICAO

PSICOLOGIA CONCEITUAL (terica) NEUROPSICOLOGIA: aborda os fundamentos biolgicos do comportamento e dos processos mentais. PSICOLOGIA SOCIAL: processos de interao entre os indivduos e os grupos. PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: diferentes fases e processos de desenvolvimento PSICOLOGIA COGNITIVA: estuda os processos mentais PSICOPATOLOGIA: perturbaes mentais e disfunes PSICOLINGUSTICA: problemas na aquisio e utilizao da lngua materna.

PSICOLOGIA PRTICA Psicologia educacional Psicologia do trabalho e das

organizaes

Psicologia de orientao Psicologia clnica

vocacional e profissional

Psicologia criminal/forense

PSICOLOGIA EDUCACIONALO contexto escolar complexo, e leva existncia de trs reas, cada uma com a sua especificidade Os psiclogos escolares tm competncias ao nvel

do desenvolvimento, educao e da clnica no contexto escolar. Os psiclogos educacionais so especialistas nos processos de ensino/aprendizagem que trabalham com os psiclogos escolares e com os professores em busca de melhores mtodos de ensino/aprendizagem. Psiclogos de aconselhamento e orientao vocacional, procuram facilitar o ajustamento social

PSICOLOGIA EDUCACIONAL As trs reas referidas, cada uma com a sua

especificidade, mantm um interesse comum: o sujeito em processo de aprendizagem e integrao social e escolar. Nas nossas escolas (Brasil), frequentemente, um mesmo psiclogo que desempenha todas estas funes

ORIENTAO VOCACIONALMomento da

intervenoObjetivo Pressupostos

ORIENTAO TRADICIONAL Imediatamente antes de escolher Descobrir o caminho certo Cada indivduo tem caractersticas que o orientam em determinado sentido profissional ORIENTAO PARA O DESENVOLVIMENTO Antes e depois de acontecer Ajudar a construir o itinerrio Os interesses profissionais resultam de uma construo histrica e social

PRINCIPAIS REAS DE REFLEXO DA PSICOLOGIA EDUCACIONAL

Deve-se abordar os processos de

desenvolvimento, com os vrios estdios que este implica. Conhecer as diferenas (culturais, lingusticas, psicolgicas, intelectuais e cognitivas) Abordar as questes sob diferentes interpretaes Compreender os fatores motivacionais Avaliar corretamente competncias

PSICOLOGIA DO TRABALHO E DAS ORGANIZAES

O profissional da psicologia com esta especializao trabalha com os conflitos das organizaes e da produo, aplicando os seus conhecimentos e tcnicas ao servio da seleo, treino, colocao e acompanhamento de pessoal das organizaes industriais, comerciais e de prestao de servios.

PSICOLOGIA DO TRABALHO E DAS ORGANIZAES A sua ao desenvolve-se em trs domnios: A psicologia do pessoal: aborda questes

relacionadas com a seleo de pessoal, orientao e desenvolvimento de carreiras, avaliao do desempenho A psicologia do trabalho: aborda questes como a interao homem/mquina, organizao do trabalho, a sade e a segurana. A psicologia das organizaes: aborda questes como a motivao, a liderana, relaes interpessoais, gesto de conflitos

A PSICOLOGIA CLNICA rea da psicologia aplicada que tem como finalidade a preveno, diagnstico e tratamento de pessoas, grupos ou comunidades. Intervem especialmente a nvel da sade mental. Esta relacionada com o sofrimento, dificuldades comportamentais e perturbaes psicolgicas. Utiliza o mtodo clnico (em contexto de entrevista) e tem como objetivo diagnosticar e curar. Parte do princpio de que todo o ser humano um ser nico, fazendo assim uma abordagem exclusiva. Valoriza-se a interao e a subjetividade, bem como a individualidade

REAS DE INTERVENO DO PSICLOGO CLNICO Compreender e ajudar o indivduo no processo de lidar e de se ajustar se a situaes diversas e a acontecimentos que lhe provocam sofrimento. Apoiar a pessoa na elaborao de estratgias internas para ultrapassar a situao de crise ou, pelo menos, ajudar a tornar a situao mais suportvel. Desenvolver atividades de diagnstico e interveno teraputica em centros que prestem auxilio em situaes de risco. (Caps) Intervir em situaes em que possam existir indcios de risco. (suicdio) Organizar programas de reabilitao dirigidos a pessoas que sofram de doenas crnicas (matriciamento)

PSICOLOGIA CRIMINAL/FORENSE

A psicologia criminal (forense) estuda o crime e todos os protagonistas que esto relacionados com o desvio e a transgresso. Procura identificar as causas e os mecanismos que desencadeiam esses comportamentos. Esta rea relaciona-se com o sistema da justia, juntando direito e psicologia.

TRABALHO DO PSICLOGO CRIMINAL Apoia tcnicos na formao do pessoal da polcia e guardas

prisionais, no sentido de favorecer o aprendizado em gerir conflitos e incidentes dentro dos estabelecimentos prisionais. Fazem o diagnstico de reclusos que apresentam perturbaes comportamentais Acompanham os reclusos em situao de liberdade condicional Avaliam a forma como os reclusos so tratados dentro dos estabelecimentos prisionais Participam nos diagnsticos de insanidade de um acusado Testemunham em tribunal Avaliam a situao de stress da polcia e guardas prisionais Prestam apoio a vtimas de violncia domstica, abusos sexuais ou outras formas de violncia Apoiam a polcia a elaborar perfis psicolgicos que ajudem identificao e captura de criminosos

PROFISSIONAIS DA SADE MENTALNEUROLOGISTAS: procuram relacionar as perturbaes

psquicas com o funcionamento do sistema nervoso. Recorrem a tcnicas de anlise como electroencefalogramas, ressonncias magnticas, etc. Diagnosticam e atuam sobre anomalias biolgicas do funcionamento cerebral ( doenas de Alzeimer e Parkinson). PSIQUIATRAS: diagnosticam e tratam perturbaes de carcter psicolgico, bom como doenas mentais. So graduados em medicina e especializam-se em psiquiatria ou em pedopsiquiatria. Privilegiam uma terapia fisiolgica, com recurso a medicamentos, mas podem tambm utilizar psicoterapias.

PROFISSIONAIS DA SADE MENTALPSICANALISTAS: tm formao em medicina ou

psicologia. A sua especializao passa por uma formao especfica, que no Brasil certificada pela Sociedade Brasileira de Psicanlise. A abordagem dos psicanalistas fundamenta-se nas concepes de Freud e recorre a tcnicas do mtodo psicanaltico

PSICOTERAPEUTASAs psicoterapias constituem uma prtica que surge

da convergncia da medicina, da psiquiatria , da psicologiae do terapeuta ocupacional. Visa atuar sobre o comportamento e sobre o psiquismo. No seu incio, as psicoterapias eram apenas procuradas por pessoas que manifestavam comportamentos de ansiedade, fobias, comportamentos obsessivos, hipocondria, etc. Atualmente os psicoterapeutas so procurados por pessoas com conflitos conjugais, nas relaes pais/filhos, de trabalho nos chamados problemas da vida.

PSICOTERAPEUTASNem todos os que praticam a psicoterapia podem

se considerar pessoas credenciadas para o fazer, podendo surgir, entre outros perigos, a manipulao psicolgica No Brasil no so s os psiclogos que podem desenvolver atividade na rea da psicoterapia; mdicos, enfermeiros, tcnicos de servio social ou outros podem desenvolver uma formao especializada em psicoterapia.

TIPOS DE PSICOTERAPIAA Hipnose a primeira psicoterapia, utilizada por

Freud, Charcot e Breuer. No entanto, o prprio Freud acabou por abandon-la, substituindo-a pela psicanlise.A Psicanlise procura desvendar as causas

inconscientes que se manifestam nas perturbaes do paciente. Reich desenvolveu uma corrente dissidente no interior da psicanlise que centrava a sua abordagem na linguagem e na expressividade corporal, na manifestao das emoes Terapias psicocorporais

TIPOS DE PSICOTERAPIANovas terapias tiveram origem nos EUA, na

dcada de 70. Entre elas destacam-se:Terapias cognitivo-comportamentais: baseiam-se

nos pressupostos tericos dos behavioristas com as contribuies do cognitivismo. O seu objetivo a eliminao dos sintomas patolgicos, dos comportamentos perturbadores. atravs da reaprendizagem, atravs do condicionamento, que as pessoas aprendem novas formas de agir e de pensar. No visam qualquer alterao a nvel da personalidade mas apenas do comportamento.

TIPOS DE PSICOTERAPIANovas terapias tiveram origem nos EUA, na

dcada de 70. Entre elas destacam-se:Terapias sistmicas: fazem parte do grupo de

psicoterapias da comunicao. Visa agir, sobretudo, na maneira como entramos em relao com os outros e sobre as dificuldades de comunicao. O principal pressuposto consiste em considerar que o sofrimento, o problema apresentado por uma pessoa, s se pode compreender no contexto dos grupos a que pertence.

TIPOS DE PSICOTERAPIANovas terapias tiveram origem nos EUA, na

dcada de 70. Entre elas destacam-se:Terapias humanistas: visam o desenvolvimento

das potencialidades pessoais, o que passa por uma grande empatia entre o terapeuta e a pessoa. a aceitao do outro que conduz aceitao de si prprio e do mundo.

AS PRTICAS TERAPUTICASOs profissionais podem recorrer a diferentes

prticas teraputicas. Na psicanlise, o terapeuta escuta silenciosamente o seu paciente. Em outras terapias, o papel do psicoterapeuta mais ativo. Nas terapias corporais recorre-se a uma interaco psicossomtica. Outras terapias podem ainda recorrer ao, como o psicodrama. A psicoterapia pode ser individual (terapeuta/paciente) ou em grupo. Existem terapias longas ( com durao indeterminada, como no caso da psicanlise ) ou terapias breves (desenvolvem-se num nmero limitado de sesses).

DEFINIO DE PERSONALIDADEPersonalidade o conjunto de

caractersticaspsicolgicasque determinam os padres de pensar, sentir e agir, ou seja, aindividualidadepessoal e social de algum. A formao da personalidade processo gradual, complexo e nico a cada indivduo. O termo usado em linguagem comum com o sentido de "conjunto das caractersticas marcantes de uma pessoa", de forma que se pode dizer que uma pessoa "no tem personalidade"; esse uso no entanto leva em conta um conceito dosenso comume no o conceito cientfico aqui tratado.

Aspectos de PersonalidadeTemperamento Competncias ou habilidades Inteligncia (sete) Criatividade Competncia social e inteligncia emocional

Aspectos de PersonalidadeDisposies ligadas a aes Necessidades, motivos e interesses Estilos de superao (Coping) Disposies ligadas valorao (ou juzo de

valor) Postura Atitude

Transtornos de PersonalidadeOsTranstornos de Personalidade,

tambm referidos comoPerturbaes da Personalidade, formam uma classe de transtorno mentalque se caracteriza por padres de interao interpessoais to desviantes da norma, que o desempenho do indivduo tanto na rea profissional como em sua vida privada pode ficar comprometido. Na maior parte das vezes os sintomas so vivenciados pelo indivduo como "normais" (eu-sintnico), de forma que a diagnose somente pode ser estabelecida a partir de uma perspectiva exterior.

Critrios diagnsticos DSMIV e CID 10- sade mentalCluster/Grupo A(transtornos excntricos ou

estranhos) Transtorno de personalidade esquizide Indivduos isolados socialmente, no expressam ou vivenciam emoes como alegria ou raiva, frios emocionalmente, indiferentes e no fazem questo de manter laos afetivos com outras pessoas, sendo assim, vistos como independentes emocionalmente. So muito introspectivos, e muitas vezes no tm amizades. No anseiam por tais relacionamentos e geralmente preferem viver sozinhos e isolados. (Noconfundir com depresso nervosagrave.)

Cluster/Grupo A(transtornos excntricos ou estranhos)Transtorno de personalidade esquizotpica Pessoas

com as mesmas caractersticas ao esquizide, contudo, esto mais prximas esquizofrenia. Desconfiados, alguns podem acreditar que tm poderes especiais, outros podem ser supersticiosos e cheios de "manias", sendo que geralmente possuem crena excessiva ou fanatismo religioso. Frequentemente participam de seitas excntricas, ou acabam por se apegar excessivamente a alguma forma de "ocultismo" ou religiosidade, muitas vezes tornam-se fanticos religiosos que passam a vida a "pregar" seus conceitos de forma exagerada, acreditando serem escolhidos por alguma entidade divina ou, ocasionalmente, acreditam sentir presena ocultas, ouvir vozes e chamados do alm, entre outros comportamentos prximos s psicoses. (Noconfundir comesquizofrenia)

Cluster/Grupo A(transtornos excntricos ou estranhos)Transtorno de personalidade paranide So

pessoas demasiadamente desconfiadas e paranicas. No conseguem confiar em outros, sempre alegam que vo ser passados para trs ou que esto tramando e conspirando algo contra ele. Em momentos de estresse, essas caractersticas tendem a piorar e so essencialmente rancorosos, com dificuldade em perdoar os erros e fracassos das outras pessoas. Atribuem isso sempre s supostas tramoias, conspiraes, perseguies etc. So frios emocionalmente e podem se manter distantes s outras pessoas porque acreditam estar sempre sendo enganados, s vezes reagindo com hostilidade por motivos incompreensveis aos olhos de outros. (Noconfundir comesquizofrenia oudelrio.)

Cluster/Grupo B(transtornos dramticos, imprevisveis ou irregulares)Transtorno de personalidade antissocial

Indivduos extremamente egocntricos desde a infncia e que mesmo na idade adulta mantm comportamentos persistentes de desrespeito as normas sociais e legais causando prejuzo significativo a seu crculo social. Frequentemente tem um histrico detranstorno de conduta. No desenvolvemempatiae tendem a ser insensveis, cnicos e a desprezar os sentimentos, direitos e sofrimentos alheios. Frequentemente enganam ou manipulam os outros, a fim de obter vantagens pessoais ou prazer. (O diagnstico de antissocial no est relacionado a evitar socializaes, algo mais provvel no transtorno de personalidade esquiva).

Cluster/Grupo B(transtornos dramticos, imprevisveis ou irregulares)Transtorno de personalidade histrinica So pessoas

muito emotivas, hipersensveis, exageradas, superficiais, emocionalmente instveis, dramticas, infantis, muito preocupadas com a aparncia fsica (vaidosos) e com notvel tendncia a exigir excessiva ateno para si a todo momento. Caso contrrio, sentem-se profundamente magoados, podendo expressar suas emoes de forma exagerada, como rompantes de choro ou raiva por coisa mnima. Geralmente vestem-se de maneira chamativa, sobretudo sexualmente provocante e costumam estar sempre caa de elogios a respeito de sua aparncia fsica. So muito manipuladores, controlando pessoas e circunstncias para conseguir ateno. Fazem uso da manipulao emocional e sedutora, frequentemente vestindo-se de maneira chamativa, encantando e seduzindo outras pessoas. (Noconfundir com Transtorno Afetivo Bipolar)

Cluster/Grupo B(transtornos dramticos, imprevisveis ou irregulares) Transtorno de personalidade borderline Distrbio comparvel a

uma "doena do amor", uma vez que seus sintomas tornam-se muito exacerbados quando apaixonam-se. So indivduos muito inconstantes, exagerados, constantemente insatisfeitos, intolerante s decepes e frustraes, com pensamento extremista 8-80 (totalmente bom ou totalmente mau: no conseguem ver lado bom e ruim numa mesma pessoa ou situao), no conseguindo relacionar-se de maneira saudvel com seus familiares e pessoas ntimas, tratando-nas frequentemente de maneira estpida, agressiva ou rebelde. Quando apaixonam-se por uma pessoa, tratam-na como um deus, entretanto, menor contrariedade ou sinal de rejeio percebida, acreditam erroneamente estar sendo ignorados e abandonados, tornando-se irritantes, insuportveis e autodestrutivos passando drasticamente do amor idealizado para o dio, tratando cruelmente o parceiro como um verdadeiro demnio, sendo assim, com notvel tendncia a terminar relacionamentos de forma raivosa. Essas relaes ntimas so frequentemente intensas,

Cluster/Grupo B(transtornos dramticos, imprevisveis ou irregulares)Essas pessoas tm profundos sentimentos de raiva e

vazio crnico, so emocionalmente instveis, com surtos de carncia afetiva, mostrando-se tambm controladoras e muito ciumentas. Alm disso, tm tendncia suicida e, a fim de se libertar do sentimento de vazio e rejeio, podem engajar-se em comportamentos compulsivos como auto-mutilao, comer compulsivamente, gastos em excesso etc. So irritadias quando esto com pessoas muito ntimas e se sentem merecedoras de cuidados e ateno especial a todo momento. Muitas vezes no conseguem controlar fortes emoes como a raiva. Sentem-se sempre mal amados, rejeitados e ignorados por motivos banais, o que causa um gatilho para agressividade e manipulaes. So pessoas manipuladoras, uma vez que temem ser rejeitados em seus relacionamentos amorosos, fazendo esforos totalmente desproporcionais para evitar o abandono.

Cluster/Grupo B(transtornos dramticos, imprevisveis ou irregulares)Transtorno de personalidade narcisista Pessoas

arrogantes, orgulhosas e que se acham superiores e mais especiais que os outros. De primeira, esses indivduos passam uma grande impresso de que so metidos, egostas ou antipticos, demonstram pouca empatia para com os outros, no se importam com sentimentos alheios e podem ser frios emocionalmente. Quase sempre se acham "os melhores", "os mais lindos", "os mais ricos" etc. e exigem ser atendidos pelos melhores mdicos, pelos melhores professores e outros "melhores" profissionais por causa de seu sentimento de superioridade. Diferentemente do histrinico, narcisistas podem se cuidar em excesso (vaidosos) para mostrar s outras pessoas o quanto so mais "bonitos" e anseiam por elogios no para receber ateno, mas apenas para mostrar que so supostamente superiores s outras pessoas. (Noconfundir commegalomania)

Cluster/Grupo C(transtornos ansiosos ou receosos) Transtorno de personalidade dependente Pessoas muito

dependentes emocionalmente e fisicamente, sempre dependendo de outras pessoas para fazer qualquer coisa. Notavelmente carentes, elas no conseguem viver s e esto sempre procura de um relacionamento ntimo para se manter dependente. Com frequncia, so submissos s pessoas por quais mantm um lao afetivo, podendo demonstrar muita empatia ou altrusmo por outras pessoas e pouca preocupao consigo mesmo. No costumam contrariar as outras pessoas e emoes como raiva e desgosto frequentemente so reprimidas e disfaradas, pois tm medo excessivo em magoar o outro. Com medo da perda e abandono, esses indivduos pensam muito mais nas outras pessoas do que em si, deixando de fazer coisas que gostam, para satisfazer aos outros.

Cluster/Grupo C(transtornos ansiosos ou receosos)Eles so propensos a envolverem-se em

relacionamentos perturbadores, com tendncias sadomasoquistas, muitas vezes aceitando atitudes abusivas contra si. Por isso, a insatisfao constante e o sentimento crnico de tristeza comum nessas pessoas, uma vez que tornam-se pessoas excessivamente submissas aos outros, muitas vezes deixando-se ser vtimas de maus tratos por parte de outras pessoas por quais mantm dependncia. Geralmente, possuem medo de machucar o outro e tm dificuldade em romper tais relacionamentos. Quando terminam, sentemse culpados e frequentemente partem desesperadamente em busca de um novo relacionamento. (Noconfundir comdistimia)

Cluster/Grupo C(transtornos ansiosos ou receosos) Transtorno de personalidade esquiva Indivduos que so

excessivamente tmidos, com grande ansiedade na vida social, sendo que frequentemente carregam um sentimento de inferioridade em relao s outras pessoas. Via de regra, tm uma baixa auto-estima e temem serem ridicularizados ou criticados em pblico. Na realidade, anseiam contato ntimo entre as pessoas, mas com medo de serem ridicularizados, envergonham-se e se isolam socialmente. Eles podem evitar festas, lugares cheios de pessoas e outras ocasies sociais que podero ser o centro das atenes, sendo que muitas vezes no tm amigos. Por vezes, carregam grande sofrimento pois tm uma grande vontade de se relacionar com outros, mas no conseguem por conta da vergonha e timidez excessiva que enfrentam ao deparar-se com outras pessoas. (No confundir com depresso nervosagrave,fobia sociale transtorno de ansiedade generalizada.)

Cluster/Grupo C(transtornos ansiosos ou receosos)Transtorno de personalidade obsessivo-compulsiva

So pessoas teimosas e inflexveis, excessivamente organizadas, temendo descuidos, desorganizaes, sujeira ou qualquer outra forma de "baguna". Elas primorizam o correto e organizado, podendo gastar muito tempo trabalhando, estudando ou limpando, deixando de lado relacionamentos, diverso e lazer. Alm disso, elas tendem a fazer seus deveres a ss porque temem que outras pessoas no iro fazer corretamente. Nos seus relacionamentos, eles podem ser um pouco distantes ou isolados e aparentar frieza emocional. Com frequncia tm dificuldade em desfazer-se de velharias e colees, podendo acumular muitos utenslios, mveis e objetos antigos. Via de regra, se sobrecarregam em suas atividades, algumas vezes desenvolvem compulso desenfreada para o trabalho. (Noconfundir com Transtorno obsessivo-compulsivo[TOC])