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COLÉGIO JUVENAL DE CARVALHO Ensino Fundamental II PROVA TRIMESTRAL (PT) – SEGUNDO TRIMESTRE 8º ano A e B (Manhã-SEDE) Disciplina: HISTÓRIA Professor: Jam Carlos Santos TOTAL DE ESCORES: 45 1. O século XVIII foi caracterizado pelo brutal aumento da exploração portuguesa sobre sua colônia na América. Apesar de o Brasil sempre ter sido uma colônia de exploração, ou seja, ter servido aos interesses econômicos de Portugal, durante o século XVIII, a nação portuguesa conheceu uma maior decadência econômica, entendido principalmente pelos déficits crescentes frente a Inglaterra, levando-a a aumentar a exploração sobre suas áreas coloniais e utilizando para isso uma nova forma de organização do próprio Estado. Entre as diferenças, assinale com um X a cada Conjuração correspondente. (9 escores) Legenda: CM (Conjuração Mineira) CB (Conjuração Baiana) CM CB Objetivo fundamental Independência nacional Liderança Elite Influência externa destacada Revolução Francesa Causa local Crise no abastecimento Propostas sociais Moderadas Influência ideológica Iluminismo Exemplo social Manutenção da escravidão 2. Enumere corretamente nas lacunas abaixo da esquerda com as informações da direita. (4 escores) Revoltas Nativistas 1. Revolta dos Beckman (1684) 2. Guerra dos Emboabas (1707) 3. Guerra dos Mascates (1710-1711) 4. Revolta de Vila Rica (1720) Reivindicações ( ) A não instalação das Casas de Fundição e o fim de diversos tributos cobrados dos mineradores. ( ) Fim do monopólio da Companhia de Comércio do Maranhão e da proibição de escravizar indígenas. ( ) Autonomia de Recife em relação a Olinda. ( ) Disputa pelo domínio da região das Minas Gerais, controlada pelos paulistas.

Pt-his_8º Ano a e b (Manhã-sede)

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COLGIO JUVENAL DE CARVALHO Ensino Fundamental IIPROVA TRIMESTRAL (PT) SEGUNDO TRIMESTRE

8 ano A e B (Manh-SEDE)Disciplina: HISTRIA

Professor: Jam Carlos SantosTOTAL DE ESCORES: 451. O sculo XVIII foi caracterizado pelo brutal aumento da explorao portuguesa sobre sua colnia na Amrica. Apesar de o Brasil sempre ter sido uma colnia de explorao, ou seja, ter servido aos interesses econmicos de Portugal, durante o sculo XVIII, a nao portuguesa conheceu uma maior decadncia econmica, entendido principalmente pelos dficits crescentes frente a Inglaterra, levando-a a aumentar a explorao sobre suas reas coloniais e utilizando para isso uma nova forma de organizao do prprio Estado. Entre as diferenas, assinale com um X a cada Conjurao correspondente. (9 escores)

Legenda:

CM (Conjurao Mineira)

CB (Conjurao Baiana)

CMCB

Objetivo fundamentalIndependncia nacional

LideranaElite

Influncia externa destacadaRevoluo Francesa

Causa localCrise no abastecimento

Propostas sociaisModeradas

Influncia ideolgicaIluminismo

Exemplo socialManuteno da escravido

2. Enumere corretamente nas lacunas abaixo da esquerda com as informaes da direita. (4 escores)Revoltas Nativistas

1. Revolta dos Beckman (1684)

2. Guerra dos Emboabas (1707)

3. Guerra dos Mascates (1710-1711)

4. Revolta de Vila Rica (1720)Reivindicaes

( ) A no instalao das Casas de Fundio e o fim de diversos tributos cobrados dos mineradores.

( ) Fim do monoplio da Companhia de Comrcio do Maranho e da proibio de escravizar indgenas.

( ) Autonomia de Recife em relao a Olinda.

( ) Disputa pelo domnio da regio das Minas Gerais, controlada pelos paulistas.

3. Havendo esta assembleia perjurado ao to solene juramento, que prestou Nao, de defender a integridade do Imprio, sua independncia e a minha dinastia: hei por bem, como imperador e defensor perptuo do Brasil, dissolver a mesma Assembleia e convocar j uma outra (...) a qual dever trabalhar sobre o projeto de constituio que eu hei de em breve apresentar.

Decreto de D. Pedro I, de 12 de novembro de 1823 apud BENEVIDES, P. & VIEIRA, R. A. A. Textos Polticos da Histria do Brasil. Fortaleza: UF do Cear, s/d. p. 124.

A constituio outorgada por D. Pedro I, em 1824, foi criticada pelos brasileiros, principalmente, porque: (1 escore)a) garantiu a indissolubilidade ao Poder Legislativo e o direito de vetar projetos imperiais.

b) estabeleceu o sufrgio universal e a periodicidade dos Poderes Legislativo e Judicirio.

c) conferiu ao Imperador grandes poderes, estabelecendo uma Monarquia de carter absolutista.

d) estabeleceu uma Monarquia Parlamentar, seguindo o modelo clssico do parlamentarismo ingls.

e) criou o Poder Moderador que funcionava como um agente fiscalizador da harmonia e independncia dos demais poderes.4. Analise estas duas representaes do chamado Grito do Ipiranga, de 7 de setembro de 1822:

AMRICO, Pedro. Independncia ou Morte. 1888.

REN-MOREAUX, Franois. Proclamao da Independncia. 1844.A partir da anlise dessas duas representaes e considerando-se outros conhecimentos sobre o assunto, CORRETO afirmar que, em ambas, (1 escore)a) a disposio dos atores coletivos e individuais , bem como dos aspectos que compem o cenrio, diferenciada e expressa uma viso particular sobre D. Pedro: na primeira, como o protagonista central; na segunda, como lder de uma ao popular.

b) as mesmas concepes histricas e estticas fundamentam e explicam a participao dos mesmos grupos sociais e personagens histricos: o prncipe, militares, mulheres, camponeses e crianas.

c) D. Pedro, embora seja o protagonista, se destaca de modo diferente: na primeira, ele recebe o apoio de diversos grupos sociais; na segunda, a participao das camadas populares mais restrita.

d) os artistas conseguem causar um mesmo efeito: descrever a Independncia do Brasil como um ato solene, grandioso, sem participao popular e protagonizado por D. Pedro.

e) nenhuma das alternativas anteriores.5. Cite quatro caractersticas da Constituio de 1824. (4 escores)6. O perodo regencial foi um perodo muito turbulento na histria do Brasil. A abdicao de D. Pedro I, associado a insatisfaes polticas e econmicas que atravessavam o pas, fizeram estourar vrias revoltas, a maioria com tendncias separatistas, que colocaram em risco a unidade nacional. Neste sentido eclodiram, quatro revoltas do perodo regencial brasileiro.

Classifique as Revoltas Regenciais, respectivamente, nas provncias localizadas no mapa abaixo: (5 escores)

7. Para o Paraguai, portanto, essa foi uma guerra pela sobrevivncia. De todo modo, uma guerra contra dois gigantes estava fadada a ser um teste debilitante e severo para uma economia de base to estreita. Lopez precisava de uma vitria rpida e, se no conseguisse vencer rapidamente, provavelmente no venceria nunca.

LYNCH, J. As Repblicas do Prata: da Independncia Guerra do Paraguai. BETHELL, Leslie (Org.).Histria da Amrica Latina: da independncia at 1870,v. III. So Paulo: EDUSP, 2004.Para a guerra contra o Paraguai em 1865, o acordo da Trplice Aliana uniu os pases (1 escore)a) Brasil, Argentina e Inglaterra

b) Brasil, Argentina e Uruguai

c) Brasil, Uruguai e Bolvia

d) Argentina, Uruguai e Bolvia

e) Argentina, Uruguai e Inglaterra8. Por subir Pedrinho ao trono,

No fique o povo contente;

No pode ser coisa boa

Servindo com a mesma gente.

(Versos Annimos. In: SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador, So Paulo: Cia das Letras. 1999)

Os versos annimos acima referidos eram amplamente proferidos pela populao carioca na poca em que o parlamento decidiu por conduzir D. Pedro II ao trono em 1840, trs anos antes do que era previsto pela Constituio, em uma manobra conhecida como Golpe da Maioridade. Aps analisar o documento, conclui-se que: (1 escore)a) A grande quantidade de revoltas durante a regncia impediu que o povo apoiasse o governo do Imperador D. Pedro II.

b) A populao apoiou o Golpe da Maioridade, pois acreditava que D. Pedro II iria modificar a situao social brasileira.

c) O Golpe da Maioridade possibilitaria a subida de D. Pedro II ao trono, mas conservaria o poder nas mos das mesmas elites anteriores.

d) O povo no apoiava a subida ao poder de D. Pedro II, pois ele ainda era muito jovem para liderar o governo e a regncia tinha respaldo popular.

e) Os regentes resistiram ao Golpe da Maioridade, mas acabaram apoiando pressionados pelas manifestaes populares.9. MAU, O IMPERADOR E O REI, assistido por ns mostra a infncia, o enriquecimento e a falncia de Irineu Evangelista de Souza (1813-1889), o empreendedor gacho mais conhecido como baro de Mau, considerado o primeiro grande empresrio brasileiro, responsvel por uma srie de iniciativas modernizadoras para economia nacional, ao longo do sculo XlX.

Responda a sequencia de perguntas a seguir:

a) Qual de seus maiores empreendimentos sofreu um incndio, provavelmente de origem criminosa? (1 escore)b) O contexto histrico das imagens abaixo bastante tumultuado, pois se trata de um perodo de transio de estrutura no pas. Marque com apenas um X a Lei referida na sequencia das imagens. (1 escore)( ) Lei Bill Aberdeen (1845)

( ) Lei Sexagenrios (1885)

( ) Lei Eusbio de Queirs (1850)

( ) Lei Rio Branco (1871)

( ) Lei urea (1888)

c) Cite o nome de 3 empreendimentos realizados pelo Visconde de Mau vistos no filme. (3 escores)d) A que Tarifa se refere o dilogo da CENA abaixo? (2 escores) e) Faa uma resenha de 10 linhas do filme contextualizando historicamente. (10 escores)

10. (LIVRO PARADIDTICO: D. JOO CARIOCA A corte portuguesa chega ao Brasil (1808-1821) com autoria de Lilia Moritz SchwarczeSpacca.

Complete abaixo substituindo corretamente os smbolos.

a) ________________________ de ________________________. (1 escore)b) ______________________ (1 escore)Questo Desafio (0,5 ponto)

11. (ENEM 2014)

De volta do Paraguai

Cheio de glria, coberto de louros, depois de ter derramado seu sangue em defesa da ptria e libertado um povo da escravido, o voluntrio volta ao pas natal para ver sua me amarrada a um tronco! Horrvel realidade!...

AGOSTINI. A vida fluminense, ano 3, n. 128, 11 jun. 1870. In: LEMOS, R. (Org.).

Uma histria do Brasil atravs da caricatura (1840-2001). Rio de Janeiro:

Letras & Expresses, 2001 (adaptado).Na charge, identifica-se uma contradio no retorno de parte dos Voluntrios da Ptria que lutaram na Guerra do Paraguai (1864-1870), evidenciada na

a) negao da cidadania aos familiares cativos.

b) concesso de alforrias aos militares escravos.

c) perseguio dos escravistas aos soldados negros.

d) punio dos feitores aos recrutados compulsoriamente.

e) suspenso das indenizaes aos proprietrios prejudicados.

Frases QUE FIZERAM HISTRIA[...] Deus, se posso empregar esta linguagem, descobriu como a vida nos confins do planeta Terra. Jesus se familiarizou com o sofrimento em pessoa, em uma vida curta, perturbada, no muito longe das plancies poeirentas em que J havia sofrido. Das muitas razes para a encarnao, certamente uma foi para responder acusao de J: Tens olhos de carne?. Durante algum tempo, Deus teve. [...] Deus no mudo: a Palavra falou, no sada de um redemoinho, mas da laringe humana de um judeu palestino. Em Jesus, Deus se deitou na mesa de dissecao, por assim dizer, estendeu-se na postura da crucificao para o escrutnio de todos os cticos que j viveram. Entre os quais me incluo.

Philip Yancey, O Jesus que eu nunca conheci.Gabarito PROVA TRIMESTRAL (PT) SEGUNDO TRIMESTRE8 ano A e B (Manh-SEDE)1.

2.A

3.C

4.A

5.Outorgada; Quatro poderes (Executivo, Legislativo, Judicirio e Moderador); Voto censitrio; Inviolabilidade do lar;Religio Catlica oficial.

6.

7.B

8.[C]

Os versos demonstram a desconfiana popular em relao ao Golpe da Maioridade, j que o mesmo foi planejado e executado pelos mesmos grupos de poder que existiam durante a regncia. Assim, no havia esperana de que D. Pedro II conseguiria modificar as condies sociais brasileiras.

9.a) O Estaleiro Ponta de Areia

b) (X) Lei Eusbio de Queirs (1850) c) (...)d) ATarifa Alves Branco, promulgada em 1844, aumentou as taxas alfandegrias cobradas aos produtos importados pelo Brasil. A nova tarifa estipulava que os produtos importados que no tivessem equivalente no pas sofreriam uma taxao de 30% sob o valor do produto. Os produtos que tivessem concorrentes semelhantes ou iguais viriam a sofrer uma cobrana que poderia variar entre 30% e 60% do valor da mercadoria. De tal modo, a chamada Tarifa Alves Branco tinha como objetivo ampliar arrecadao do governo imperial por meio dessa nova poltica tarifria.e) Irineu Evangelista de Sousa foi um notvel empresrio, industrial, banqueiro, poltico e diplomata brasileiro, um smbolo dos empreendedores do pas no sculo 19.

Aos cinco anos de idade, Irineu perdeu o pai, assassinado. Trs anos depois, sua me se casou de novo e o entregou a um tio. Aps um perodo em So Paulo, Irineu viajou para o Rio de Janeiro e, aos 11 anos, empregou-se como balconista de uma loja de tecidos.

Em 1829, a loja foi adquirida por Ricardo Carruthers (1830), que ensinou ao jovem ingls, contabilidade e a arte de comerciar. Aos 23 anos, Irineu j era scio da firma. No ano seguinte, em 1837, com a volta dos donos para a Inglaterra, Irineu ficou na direo do negcio.

Comprou uma chcara em Santa Teresa e ajudou os revolucionrios farroupilhas a fugir das prises no Rio de Janeiro. Em 1839 foi ao Sul buscar a me e a irm. Com elas veio Maria Joaquina Machado, com quem ele se casou em 1841.

A sua primeira viagem Inglaterra em 1840, convenceu-o de que o Brasil deveria caminhar para a industrializao. Em 1844, a lei Alves Branco elevou a tarifa sobre as importaes e no ano seguinte Irineu fechou a casa Carruthers & Cia.

Iniciando o ousado empreendimento de construir os estaleiros da Companhia Ponta da Areia, fundou a indstria naval brasileira (1846), em Niteri, e, em um ano, j tinha a maior indstria do pas, empregando mais de mil operrios e produzindo navios, caldeiras para mquinas a vapor, engenhos de acar, guindastes, prensas, armas e tubos para encanamentos de gua. A partir de ento, dividiu-se entre as atividades de industrial e banqueiro.

O melhor programa econmico de governo no atrapalhar aqueles que produzem, investem, poupam, empregam, trabalham e consomem (Baro de Mau (1813-1889)

Foi pioneiro no campo dos servios pblicos: fundou uma companhia de gs para a iluminao pblica do Rio de Janeiro (1851), organizou as companhias de navegao a vapor no Rio Grande do Sul e no Amazonas (1852), implantou nossa primeira estrada de ferro, de Raiz da Serra cidade de Petrpolis RJ (1854), inaugurou o trecho inicial da Unio e Indstria, primeira rodovia pavimentada do pas, entre Petrpolis e Juiz de Fora (1854) e realizou o assentamento do cabo submarino (1874).

10.a) IMPORTAO de MQUINAS.

b) MAPAS

11.[A]

Os escravos que lutaram na Guerra do Paraguai receberam alforria, porque a condio para o alistamento era a cidadania (que lhe era concedida no ingresso s foras armadas). Entretanto, quando voltaram ao pas, viram seus familiares e amigos ainda na condio de escravido. Essa contradio gerou uma situao dramtica.

Muitas vezes as foras armadas eram chamadas para lidar com fuga de escravos, no entanto, os militares frequentemente se negavam a fazer esse tipo de apreenso.

Mais pra frente, veremos que esse esprito contestador da escravido foi fundamental para pressionar o governo para a abolio da escravatura.

COLGIO JUVENAL DE CARVALHO Ensino Fundamental II

CONTEDO PROGRAMTICO DA PROVA TRIMESTRAL (PT) 2 ETAPA8 ano A e B (Manh-SEDE)Disciplina: HISTRIA

Professor: Jam Carlos Santos2 ETAPA

UNIDADE II DAS REVOLTAS POPULARES LUTA PELA INDEPENDNCIA: AS SOCIEDADES SE ORGANIZAMCaptulo 04: Sigam as pegadas que deixa o passado

O assunto : AS REVOLTAS NATIVISTAS O assunto : AS REVOLTAS ANTICOLONIAIS

Captulo 05: ... meu lugar no futuro O assunto : A EMANCIPAO POLTICA DO BRASIL O assunto : O REINADO DE D. PEDRO I

O assunto : AS REGNCIAS O assunto : O REINADO DE D. PEDRO II

AULA COM VDEO: MAU O IMPERADOR E O REI

PARADIDTICO: D. JOO CARIOCA - A corte portuguesa chega ao Brasil (1808-1821)