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CENTRO PAULA SOUZA
ETEC PROF. HORÁCIO AUGUSTO DA SILVEIRA
TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM CONTABILIDADE
Simples Nacional x Lucro Presumido
SÃO PAULO
2015
2
CENTRO PAULA SOUZA
ETEC PROF. HORÁCIO AUGUSTO DA SILVEIRA
TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM CONTABILIDADE
NOME: Ana Carolina de Santana – Nº 02
NOME: Anderson Ramos – Nº 03
NOME: Jacqueline Santos de Oliveira – Nº 17
NOME: Marcos Lopes – Nº 23
NOME: Rodrigo Rocha Ferreira – Nº 28
Simples Nacional x Lucro Presumido
Pré-projeto apresentado à ETEC
PROF. HORÁCIO AUGUSTO DA
SILVEIRA, como parte dos
requisitos para obtenção do título
de TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM
CONTABILIDADE, sob a orientação
do Prof. Robson Fernando.
3
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................4
2. JUSTIFICATIVA.......................................................................................................5
3. OBJETIVOS.............................................................................................................6
4. METODOLOGIA DA PESQUISA.............................................................................7
DE QUE FORMA SURGIU O SIMPLES NACIONAL...................................................7
COMO SE ENQUADRAR NO SIMPLES NACIONAL..................................................9
TABELAS DO SIMPLES NACIONAL E ALIQUOTAS:.................................................9
TABELA I - COMÉRCIO – TODAS AS ATIVIDADES..................................................9
TABELA II - INDÚSTRIA – TODAS AS ATIVIDADES...............................................10
TABELA III - Serviços:...............................................................................................11
TABELA III - Serviços:...............................................................................................12
TABELA IV - SERVIÇOS:..........................................................................................13
TABELA V - SERVIÇOS:...........................................................................................14
EMPRESAS QUE NÃO SE ENQUADRAM NO SIMPLES NACIONAL:....................17
LUCRO PRESUMIDO................................................................................................17
ENQUADRAMENTO NO LUCRO PRESUMIDO.......................................................18
NÃO PODEM OPTAR PELO LUCRO PRESUMIDO.................................................18
COMO O LUCRO PRESUMIDO É CALCULADO:....................................................18
BASE DE CÁLCULO LUCRO PRESUMIDO.............................................................19
Percentuais sobre a receita.............................................................................19
5. CRONOGRAMA:...................................................................................................20
REFERÊNCIAS.........................................................................................................21
4
1. INTRODUÇÃO
Simples Nacional x Lucro Presumido, toda empresa precisa analisar e
escolher a melhor opção de tributação, reduzir a carga tributária, sem ferir a
legislação. Com isso o planejamento tributário é muito importante para o
sucesso da empresa.
Iremos falar sobre dois regimes de tributação neste trabalho, o Simples
Nacional e o Lucro Presumido, fazendo a comparação desses regimes e
mostrar que nem sempre a mudança de um regime para outro é uma boa
opção.
5
2. JUSTIFICATIVA
A razão para a construção deste trabalho é explicar as principais diferenças entre os
regimes tributários Simples Nacional e Lucro Presumido, as vantagens e
desvantagens desses regimes para as Micro Pequenas Empresas, e fazer a
comparação dos dois regimes, pois nem sempre é vantajoso para as Micro
Pequenas Empresas, o regime do Simples Nacional ou vice versa.
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3. OBJETIVOS
O trabalho aborda o tema de dois regimes tributários o Simples Nacional e o Lucro
Presumido, explicando o funcionamento do sistema tributário de cada um, com o
objetivo de comparar esses dois regimes, pois nem sempre o planejamento tributário
que a empresa escolheu é adequado, ou também muitas vezes não é favorável para
a empresa mudar de um regime para o outro.
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4. METODOLOGIA DA PESQUISA
DE QUE FORMA SURGIU O SIMPLES NACIONAL
A valorização das pequenas empresas brasileiras começou a partir da década de
80, com a implantação do sistema tributário Simples Federal. Sendo que em países
mais desenvolvidos, a valorização começou na década de 50.
Começou no Brasil com a inclusão nos artigos 170 e 179 da constituição de 1988,
onde a União, Estados, Municípios e Distrito Federal, deveriam dar as Micro
Empresas e Empresas de Pequeno Porte, tratamento jurídico diferenciado e
favorecido, assim incentivaria pela simplificação, eliminação e redução de suas
obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias.
Na década de 90, houve reforço para regulamentação das Leis 170 e 179: A Lei do
Simples Federal (Lei 9.317, de 1996) e o Estatuto Micro Empresa e Empresa de
Pequeno Porte (Lei 9.841, de 1999).
O Simples Federal era um sistema simplificado de recolhimento de tributos e
contribuições federais.
Mas os estados não aderiram ao simples e instituíram regimes próprios de
tributação, com isso acabou resultando em 27 tratamentos tributários diferentes em
todo Brasil. Poucos municípios aderiram ao Simples Federal, e maioria não adotou
qualquer beneficio para as Micro empresas e Empresas de Pequeno Porte.
Em 2003, foi autenticada a Emenda Constitucional 042/2003, alterando o regime
tributário nacional. O artigo 146 previu a criação da lei complementar para tratar das
normas gerais tributárias, abrangendo o tratamento diferenciado e favorecido para
as Micro e Pequenas Empresas. A Lei complementar deveria incluir a criação de
regimes especiais ou simplificados para a arrecadação de impostos e contribuições
devidos palas Micro Pequenas Empresas, no âmbito da União, Estados e
Municípios.
Em dezembro de 2006, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assinou a Lei
Complementar 123/2006. No dia 15, a Lei Geral foi publicada no Diário Oficial da
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União, entrando imediatamente em vigor. Apenas o capitulo tributário da Lei
(Simples Nacional) passaria a vigorar a partir de Julho de 2007.
Em fevereiro de 2007, foi aprovado o decreto 6038/2007 – Regulamentando o
Comitê Gestor do Simples Nacional.
Em agosto de 2007, foi aprovada a Lei Complementar 127, que instituiu algumas
melhorias na Lei Geral.
O decreto 6204/2007 regulamentou o tratamento favorecido, diferenciado e
simplificado para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte nas
contratações públicas de bens, serviços e obras.
Em 2007 o Simples Nacional veio para substituir o Simples Federal, e para
simplificar o sistema tributário das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, e
hoje ele funciona em todo território nacional.
Em agosto de 2014, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei Complementar
147/2014 (PLC 60/14), originada do PLP (Projeto de Lei Complementar) 221/12, que
universaliza o Supersimples – sistema de tributação diferenciado para as micro e
pequenas empresas que unifica oito impostos em um único boleto e reduz, em
média, em 40% a carga tributária.
O tipo de arrecadação é a arrecadação única, ou seja, todos os tributos são
recolhidos em um único documento o DAS (Documento de Arrecadação do Simples
Nacional).
Os tributos recolhidos são: IRPJ (Imposto sobre a renda da pessoa jurídica), CSLL
(Contribuição social sobre o lucro liquido), PIS (Programa de integração social), IPI
(Imposto sobre produtos industrializados), COFINS (Contribuição para o
financiamento da seguridade social), ICMS (Imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transportes
interestaduais e intermunicipais e de comunicação), ISS (Impostos sobre serviços),
CPP (Contribuição previdenciária patronal).
Para fazer o cálculo das tributações é necessário, utilizar a tabela do Simples
Nacional, e verificar a receita bruta dos últimos 12 meses, para saber o percentual
que deverá pagar dos tributos.
9
COMO SE ENQUADRAR NO SIMPLES NACIONAL
Microempresas se tiverem a receita bruta (total de ganhos por ano) igual ou menor
que R$ 360.000,00 (Trezentos e Sessenta Mil Reais).
Pequenas Empresas se tiverem receita bruta entre R$ 360.000 (Trezentos e
Sessenta Mil Reais)
R$ 3.600,000 (Três Milhões e Seiscentos Mil Reais).
Se a empresa possuir receita bruta superior a R$ 3,6 milhões, ela não poderá ser
enquadrada no Simples Nacional.
TABELAS DO SIMPLES NACIONAL E ALIQUOTAS:
TABELA I - COMÉRCIO – TODAS AS ATIVIDADESReceita Bruta em 12 meses
(em R$) ALÍQUOTA
Até 180.000,00 4,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 5,47%
De 360.000,01 a 540.000,00 6,84%
De 540.000,01 a 720.000,00 7,54%
De 720.000,01 a 900.000,00 7,60%
De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28%
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36%
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45%
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03%
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12%
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95%
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04%
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13%
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23%
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32%
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23%
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32%
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42%
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51%
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61%
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TABELA II - INDÚSTRIA – TODAS AS ATIVIDADES
Receita Bruta em 12 meses (em R$) ALÍQUOTA
Até 180.000,00 4,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 5,97%
De 360.000,01 a 540.000,00 7,34%
De 540.000,01 a 720.000,00 8,04%
De 720.000,01 a 900.000,00 8,10%
De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,78%
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,86%
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,95%
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,53%
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,62%
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 10,45%
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,54%
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,63%
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,73%
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,82%
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,73%
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,82%
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,92%
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 12,01%
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 12,11%
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TABELA III - Serviços:
Fisioterapia;
Corretagem de seguros;
Locação de bens móveis;
Creches, pré-escolas, estabelecimentos de ensino fundamental, escolas
técnicas, profissionais e de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes,
cursos técnicos de pilotagem, preparatório para concursos, gerenciais e
escolas livres (exceto academias de dança, capoeira, ioga e artes marciais e
academias de atividades físicas, desportivas, natação e escola de esportes –
para estas, veja a Tabela V);
Agência terceirizada de correios;
Agência de viagem e turismo;
Centro de formação de condutores;
Agências lotéricas;
Serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de
usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais;
Transportes interestaduais e intermunicipais de cargas;
Transporte municipal de passageiros;
Escritórios de serviços contábeis;
Produções cinematográficas, de audiovisuais, artísticas e culturais, sua
exibição e apresentação.
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TABELA III - Serviços:
Receita Bruta em 12 meses
(em R$) ALÍQUOTA
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 8,21%
De 360.000,01 a 540.000,00 10,26%
De 540.000,01 a 720.000,00 11,31%
De 720.000,01 a 900.000,00 11,40%
De 900.000,01 a 1.080.000,00 12,42%
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 12,54%
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 12,68%
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 13,55%
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 13,68%
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 14,93%
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 15,06%
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 15,20%
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 15,35%
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 15,48%
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 16,85%
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 16,98%
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 17,13%
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 17,27%
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 17,42%
13
TABELA IV - SERVIÇOS:
Serviços advocatícios;
Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma
de empreitada;
Execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de
interiores;
Serviços de vigilância, limpeza ou conservação.
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota
Até 180.000,00 4,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 6,54%
De 360.000,01 a 540.000,00 7,70%
De 540.000,01 a 720.000,00 8,49%
De 720.000,01 a 900.000,00 8,97%
De 900.000,01 a 1.080.000,00 9,78%
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 10,26%
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 10,76%
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 11,51%
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 12,00%
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 12,80%
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 13,25%
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 13,70%
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 14,15%
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 14,60%
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 15,05%
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 15,50%
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 15,95%
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 16,40%
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 16,85%
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TABELA V - SERVIÇOS:
Administração e locação de imóveis de terceiros;
Academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; academias de
atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes;
Elaboração de programas de computadores, jogos eletrônicos - desde que
desenvolvidos em estabelecimento do optante;
Licenciamento ou cessão de direitos de uso de programas de computação,
planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas;
Empresas montadoras de estandes para feiras;
Laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica, serviços de
tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos
óticos, ressonância magnética e serviços de prótese em geral.
1) Para saber a alíquota, é preciso primeiro fazer o cálculo abaixo (chamado de
fator “r”): divida o valor da folha de salários de seus funcionários em 12 meses
(encargos incluídos) pela receita bruta de sua empresa em 12 meses.
(r) = Folha de Salários incluídos encargos (em 12 meses)
_______________________________________________
Receita Bruta (em 12 meses)
2) Busque na tabela a faixa de faturamento e o fator “r” para encontrar a alíquota
correspondente à sua empresa.
15
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Menor que 0,10
De 0,10
até
0,14999
De 0,15
até
0,19999
De 0,20
até
0,24999
De 0,25
até
0,29999
De 0,30
até
0,34999
De 0,35
até
0,39999
Maior ouIgual a 0,40
Até 180.000,00 17,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 17,52% 15,75% 13,90% 12,60% 12,33% 10,72% 9,10% 8,48%
De 360.000,01 a 540.000,00 17,55% 15,95% 14,20% 12,90% 12,64% 11,11% 9,58% 9,03%
De 540.000,01 a 720.000,00 17,95% 16,70% 15,00% 13,70% 13,45% 12,00% 10,56% 9,34%
De 720.000,01 a 900.000,00 18,15% 16,95% 15,30% 14,03% 13,53% 12,40% 11,04% 10,06%
De 900.000,01 a 1.080.000,00 18,45% 17,20% 15,40% 14,10% 13,60% 12,60% 11,60% 10,60%
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 18,55% 17,30% 15,50% 14,11% 13,68% 12,68% 11,68% 10,68%
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 18,62% 17,32% 15,60% 14,12% 13,69% 12,69% 11,69% 10,69%
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 18,72% 17,42% 15,70% 14,13% 14,08% 13,08% 12,08% 11,08%
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 18,86% 17,56% 15,80% 14,14% 14,09% 13,09% 12,09% 11,09%
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 18,96% 17,66% 15,90% 14,49% 14,45% 13,61% 12,78% 11,87%
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 19,06% 17,76% 16,00% 14,67% 14,64% 13,89% 13,15% 12,28%
16
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 19,26% 17,96% 16,20% 14,86% 14,82% 14,17% 13,51% 12,68%
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 19,56% 18,30% 16,50% 15,46% 15,18% 14,61% 14,04% 13,26%
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 20,70% 19,30% 17,45% 16,24% 16,00% 15,52% 15,03% 14,29%
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 21,20% 20,00% 18,20% 16,91% 16,72% 16,32% 15,93% 15,23%
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 21,70% 20,50% 18,70% 17,40% 17,13% 16,82% 16,38% 16,17%
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,20% 20,90% 19,10% 17,80% 17,55% 17,22% 16,82% 16,51%
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,50% 21,30% 19,50% 18,20% 17,97% 17,44% 17,21% 16,94%
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60% 17,18%
17
EMPRESAS QUE NÃO SE ENQUADRAM NO SIMPLES NACIONAL:
Possuir receita bruta superior a R$ 3,6 milhões
Que possua débito com o INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal,
Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa;
Que explore atividade de prestação de serviços de assessoria creditícia.
Exemplo: factoring;
Que tenha sócio domiciliado no exterior;
De cujo capital participe entidade da administração pública;
Que preste serviço de comunicação;
Que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de
passageiros;
Que seja geradora transmissora ou distribuidora de energia elétrica;
Que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e
motocicletas;
Que exerça atividade de importação de combustíveis;
Que exerça atividade de produção ou venda, no atacado, de bebidas
alcoólicas, cigarros, armas, bem como de outros produtos tributados pelo IPI
com alíquota maior que 20% ou com alíquota específica.
LUCRO PRESUMIDO
Surgiu em 1943, através do Decreto de Lei 5844 de 23/09/1943.
Trata-se de um regime tributário optativo de apuração do IR (Imposto de Renda) e
da CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Liquido).
É uma forma de tributação que se usa como base de cálculo do imposto o valor
apurado mediante aplicação de um determinado percentual sobra à receita bruta.
18
Sua opção está configurada com o recolhimento da primeira quota do imposto
devido, referente ao primeiro trimestre de apuração.
A CSLL e o IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica), e eventual adicional,
devem ser pagos trimestralmente, enquanto o PIS/COFINS tem vencimento mensal.
ENQUADRAMENTO NO LUCRO PRESUMIDO
A pessoa jurídica que está autorizada a optar por esse regime tributário, cuja receita
bruta, tenha sido igual ou inferior a R$ 780.000,000, 00 (Setenta e Oito Milhões de
Reais) ou R$ 6.500.000,00 (Seis Milhões e Quinhentos Mil Reais) no ano calendário.
Quando inferior a 12 meses, multiplicar o numero de meses e atividade di ano
calendário anterior, poderá optar pelo regime.
NÃO PODEM OPTAR PELO LUCRO PRESUMIDO
Bancos comerciais e de investimento;
Sociedades de crédito imobiliário;
Cooperativas;
Corretoras de títulos;
Factorings
Empresas que explorem compras, vendas e loteamento de imóveis;
Pessoas Jurídicas que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital no
exterior.
COMO O LUCRO PRESUMIDO É CALCULADO:
No geral, trata-se de um regime tributário fixado a partir de percentuais aplicados
sobre o ROB (Receita Operacional Bruta), sobre o resultado, somam-se as outras
receitas auxiliares.
Por não se tratar de um lucro contábil efetivo, e sim uma mera aproximação fiscal,
caracteriza-se o Lucro Presumido.
Exemplo do Cálculo:
IRPJ CSLL
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Receita Operacional Bruta com a venda de mercadorias
R$ 100.000
R$ 100.000
Percentual de lucro fixado fiscalmente 8% 12%
Lucro Presumido decorrente da ROB R$ 8.000 R$ 12.000
Outras Receitas a adicionar (integralmente):
- Receitas financeiras R$ 1.000 R$ 1.000
- Aluguel de imóvel (quando não for objeto social da empresa)
R$ 1.500 R$ 1.500
Lucro Presumido Total R$ 10.500 R$ 14.500
BASE DE CÁLCULO LUCRO PRESUMIDO
A base de cálculo do CSLL é de 12% da receita bruta das atividades comerciais,
industriais, serviços hospitalares e de transportes.
32% para prestação de serviços em geral (exceto serviços hospitalares e de
transportes), intermediação de negócios, administração, locação ou cessão de bens
imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza.
A tabela a seguir mostra os percentuais diferenciados para cada espécie de
atividade:
Espécies de atividades Percentuais sobre a receita
Revenda a varejo de combustíveis e gás natural 1,6% Venda de mercadorias ou produtos Transporte de cargas Atividades imobiliárias Serviços hospitalares Atividade Rural Industrialização com materiais fornecidos pelo encomendante Outras atividades não especificadas (exceto prestação de serviços)
8 %
Serviços de transporte (exceto o de cargas) Serviços gerais com receita bruta até R$ 120.000/ano
16%
Serviços profissionais (médicos, dentistas, advogados, contadores, auditores, engenheiros, consultores, economistas, etc.).
Intermediação de negócios Administração, locação ou cessão de bens móveis/imóveis ou direitos. Serviços de construção civil, quando a prestadora não empregar materiais
de sua propriedade nem se responsabilizar pela execução da obra (ADN Cosit 6/97).
Serviços em geral, para os quais não haja previsão de percentual específico.
32%
No caso de exploração de atividades diversificadas, será aplicado sobre a receita bruta de cada atividade o respectivo percentual.
1,6 a 32%
5. CRONOGRAMA:
20
Atividades Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
Pesquisa do
tema XDefinição do
tema XPesquisa
bibliográfica XColeta de
Dados XApresentação e
discussão dos
dados
X
Elaboração do
projeto XEntrega do
projeto X
21
REFERÊNCIAS
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real/ - acessado em 21/06/2015.
http://www.novonegocio.com.br/abrir-empresa/o-que-e-simples-nacional - acessado
em 23/06/2015.
http://www8.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional/aplicacoes/atspo/pgdarf.app/
ajuda/conte_do_pgdas/introducao/siglas.htm - acessado em 23/06/2015.
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servicos_tabela_iv_supersimples.pdf - acessado em 21/06/2015.
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servicos_tabela_iii_supersimples.pdf - acessado em 21/06/2015.
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industria_tabela_ii_supersimples.pdf - acessado em 21/06/2015.
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sua-empresa-lucro-presumido/ - acessado 25/06/2015.
http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2002/pergresp2002/
pr522a557.htm - acessado em 25/06/2015.