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Nº 1772 / 15 de fevereiro 2019 / Semanal / Portugal Continental 2,40 J www.vidaeconomica.pt DIRETOR João Peixoto de Sousa CONTRATO Nº 594655 9 720972 000037 01772 PUB BUSINESS SCHOOL SECRETARIADO FORENSE 18, 19 e 20 fevereiro Lisboa 10:00 - 18:00 INSCREVA-SE JÁ! Email: [email protected]223 399 400/27 Financiamento bancário cresce pela primeira vez desde 2011 Empresas têm mais crédito e menos incumprimento Pág. 5 SUPLEMENTO ARAN Vendas de automóveis crescem 10% Pág. V TURISMO Pedro Capitão, CEO da Sonae Capital, considera “O desafio da hotelaria está na consolidação” Pág. 20 PME “Finance Talks for Growth” procura melhorar acesso ao financiamento Pág. 29 MERCADOS Aumento generalizado de custos do MB Way pode matar aplicação Pág. 30 Revolução digital é o maior desafio da indústria seguradora Pág. 32 A nossa Análise Risco pode fazer perder tudo ou ganhar 6% Pág. 33 PUB Cuidados de saúde perdem providência cautelar Pág. 3 Portugal 2020 tem execução abaixo do QREN Pág. 3 MARIA DA GRAÇA CARVALHO DEFENDE PROPINAS E AÇÃO SOCIAL PARA OS ALUNOS Portugal precisa de aumentar investimento em Ensino Superior, Ciência e Inovação Págs. 6 e 7 • Taxa média de juro é 2,46%

PUB Empresas têm mais crédito e menos incumprimento · 2019-02-18 · Nº 1772 / 15 de fevereiro 2019 / Semanal / Portugal Continental 2,40 J DIRETOR João Peixoto de Sousa CONTRATO

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Page 1: PUB Empresas têm mais crédito e menos incumprimento · 2019-02-18 · Nº 1772 / 15 de fevereiro 2019 / Semanal / Portugal Continental 2,40 J DIRETOR João Peixoto de Sousa CONTRATO

Nº 1772 / 15 de fevereiro 2019 / Semanal / Portugal Continental 2,40 J

www.vidaeconomica.pt

DIRETORJoão Peixoto de Sousa

CONTRATO Nº 594655

9 720972 000037

0 1 7 7 2

PUB

BUSINESS SCHOOL

SECRETARIADO FORENSE 18, 19 e 20 fevereiro Lisboa10:00 - 18:00

INSCREVA-SE JÁ! Email: [email protected] • 223 399 400/27

Financiamento bancário cresce pela primeira vez desde 2011

Empresas têm mais crédito e menos incumprimento

Pág. 5

SUPLEMENTO ARANVendas de automóveis crescem 10%

Pág. V

TURISMOPedro Capitão, CEO da Sonae Capital, considera“O desafi o da hotelaria está na consolidação”

Pág. 20

PME“Finance Talks for Growth” procura melhorar acesso ao fi nanciamento

Pág. 29

MERCADOSAumento generalizado de custos do MB Way pode matar aplicação

Pág. 30

Revolução digital é o maior desafi o da indústria seguradora

Pág. 32

A nossa AnáliseRisco pode fazer perder tudo ou ganhar 6%

Pág. 33

PUB

Cuidados de saúde perdem providência cautelar

Pág. 3

Portugal 2020 tem execução abaixo do QREN

Pág. 3

MARIA DA GRAÇA CARVALHO DEFENDE PROPINAS E AÇÃO SOCIAL PARA OS ALUNOS

Portugal precisa de aumentar investimento em Ensino Superior, Ciência e Inovação

Págs. 6 e 7

MARIA DA GRAÇA CARVALHO DEFENDE PROPINAS E AÇÃO SOCIAL PARA OS ALUNOS

Portugal precisa de aumentar investimento em Ensino Superior, Ciência e Inovação

• Taxa média de juro é 2,46%

Page 2: PUB Empresas têm mais crédito e menos incumprimento · 2019-02-18 · Nº 1772 / 15 de fevereiro 2019 / Semanal / Portugal Continental 2,40 J DIRETOR João Peixoto de Sousa CONTRATO

“O sistema científico mantém-se relativamente fechado na esfera pública e quase exclusivamente no setor de ensino superior, tendo dificuldade em contagiar outros setores públicos e privados responsáveis pela criação de riqueza, incluindo o setor cultural e artístico” – afirma Maria da Graça Carvalho. Em entrevista à “Vida Económica”, a antiga ministra da Ciência e Ensino Superior aponta uma meta de 5% do PIB para o investimento público e privado nas três áreas do triângulo do conhecimento.

JOÃO LUÍS DE [email protected]

Vida Económicaa - Na Estratégia para o Ensino Superior, refere que Portugal investe apenas 1,3% do PIB no Ensino Superior. Mas Portugal é considerado como um dos países do Mundo com mais investimento em educação. A despesa pública no En-sino atinge 6% do PIB, quando em Espanha é de 4% do PIB. O problema é o desequilíbrio entre os vários ní-veis do Ensino?

Maria da Graça Carvalho - Os níveis de financiamento global das Institui-ções do Ensino Superior, considerando particularmente o todo da sua missão (ensino superior, investigação cientifica, inovação, relação com a sociedade), é muito baixo em valor absoluto e ainda mais em termos relativos com os países desenvolvidos da Europa com que con-vivemos, com quem temos de cooperar e competir.

Factualmente, a dotação do Orçamen-to de Estado em percentagem do PIB tem baixado nos últimos três anos, o que, obviamente, coloca em grave risco a qualidade global do ensino superior.

Portugal investe 1,3% do PIB em Ensino Superior, um valor abaixo do valor médio da OCDE (1,5%). O in-vestimento público e privado em in-vestigação científica e desenvolvimento cifra-se atualmente em cerca de 1,27% do PIB, muito distante da meta de 3% apontada na Estratégia Portugal 2020. É de grande relevância nacional desen-

volver políticas públicas que fomentem o crescimento do investimento público e privado nas três áreas do triângulo do conhecimento (En-sino Superior, Ciên-cia e Inovação). Na Estratégia agora pu-blicada apontamos o valor de 5% do PIB como um valor indicativo do inves-timento público e privado nas três áreas do triângulo do conhecimento. Portugal deverá ambicionar alcançar este valor até 2030. Propõe-se um aumento do investimento público e privado para a

área do conhecimento (Ensino Superior, Ciência e Inovação). O aumento do investimento público na área do conhe-

cimento será oriun-do essencialmente de fundos Regionais (FEDER, FSE) e de outros fundos euro-peus competitivos. Pretende-se ainda dotar as Instituições de condições facilita-doras (novos mode-

los de organização e de gestão) que lhes possibilitem atrair mais financiamento público competitivo e financiamento privado tornando-se simultaneamente

mais eficientes. É, pois, necessário po-tenciar o crescimento do investimento privado como é necessário melhorar a capacidade de atração de investimento público e privado por parte das Institui-ções do Ensino Superior, nomeadamen-te aliviando o quadro legal de uma carga burocrática que inibe essa capacidade de atração.

VE - Em relação ao investimento público e privado em I&D, considera que os incentivos devem ser dirigidos ao aumento da oferta ou ao aumento da procura, aumentando o envolvi-mento das empresas?

MGC - Em Portugal, apesar de as Instituições de Ensino Superior e de Ciência nos últimos anos terem feito um esforço de abertura à sociedade, o impacto da produção do conhecimento na comunidade nacional não dá ainda sinais de se aproximar dos valores dos países com que nos queremos comparar em termos de conhecimento. Principal-mente, o sistema científico mantém-se relativamente fechado na esfera pública e quase exclusivamente no setor de ensi-no superior, tendo dificuldade em con-tagiar outros setores públicos e privados responsáveis pela criação de riqueza, incluindo o setor cultural e artístico. É urgente acelerar o crescimento do re-torno social e económico deste esforço público.

Um dos aspetos de maior impacto onde as políticas públicas podem e de-vem atuar prende-se com a cocriação de conhecimento, isto é, a investigação le-vada a cabo pelos investigadores em ar-ticulação com a sociedade para conjun-tamente converter esse conhecimento em valor social e económico. Neste pro-cesso existem alguns fatores críticos que devem ser objeto de promoção através de ação política, como sejam: a dispo-nibilidade de recursos humanos quali-ficados (investigadores ou doutorados e empresários e decisores empresariais); a valorização da inovação produzida, pela consciência e avaliação que dela deve ser feita e pela sua proteção legal; e a dimensão científico-cultural de diálogo e de interface entre quem faz ciência e quem a transforma em valor.

MARIA DA GRAÇA CARVALHO DEFENDE PROPINAS E AÇÃO SOCIAL PARA OS ALUNOS

Portugal precisa de aumentar inves timento em Ensino Superior, Ciência e Inovação

A dotação de Orçamento de Estado em percentagem do PIB tem baixado nos últimos três anos, o que, para Maria da Graça Carvalho, coloca em grave risco a qualidade global do ensino superior.

OCC disponibiliza atendimento presencial no PortoA partir do próximo dia 18 de fevereiro, a representação da Ordem dos Contabilistas Certifica-dos (OCC), no Porto, terá ao dispor de todos os contabilistas certificados dois consultores para prestarem apoio técnico presencial (entre as 9 horas e as 17.30 horas). “Com esta medida, é dado mais um passo na descentralização e na aproximação da Ordem aos seus membros, ajudando a criar melhores condições para o exercício da profissão”, refere a instituição em comunicado.

FMI lança alerta para a corrupçãoO Fundo Monetário Internacional alertou que a economia está a crescer mais lentamen-te, devido a vários fatores, entre os quais a desaceleração da economia chinesa. O FMI também advertiu os Governos para a necessidade de lutar contra a corrupção. A econo-mia está num momento de transformação, em que o futuro depois da crise continua a ser desconhecido.

ATUALIDADE

6 SEXTA-FEIRA, 15 DE FEVEREIRO 2019

Investimento público no Ensino Superior continua abaixo da média da OCDE

Ação social de apoio aos alunos deve ser

prioritária nas políticas públicas

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MARIA DA GRAÇA CARVALHO DEFENDE PROPINAS E AÇÃO SOCIAL PARA OS ALUNOS

Portugal precisa de aumentar inves timento em Ensino Superior, Ciência e Inovação

Dando substância à realização deste tipo de ecossistemas, importa ao Gover-no, através de medidas políticas, criar condições para a inovação se desenvol-ver e dar frutos, fomentando todas as fases da cadeia de valor da inovação e potenciando o surgimento de negócios cuja competitividade decorra da incor-poração de conhecimento nos produtos e serviços que comercializam. A defesa da propriedade intelectual, o fomen-to do empreendedorismo, a criação de projetos empresariais, a geração de no-vos negócios e a capacitação académica são exemplos importantes de ações que releva apoiar através dos devidos qua-dros legais.

Modelos organizacionais inspirados “KIC – Knowledge Innovation Com-munities do EIT – European Institute of Innovation and Technology” da UE serão incentivados. Neste modelo, as instituições de Ensino Superior e Ciên-cia e as instituições do mundo empresa-rial e da sociedade trabalham em con-junto para criar um ambiente propício à inovação.

VE - Quais devem ser as priorida-des das políticas públicas de apoio aos estudantes do Ensino Superior? Será preferível um valor uniforme ou mesmo a isenção de propinas ou, em alternativa, um valor em função do rendimento das famílias?

MGC - Hoje, a prioridade das polí-ticas públicas de apoio aos estudantes do Ensino Superior deverá ser a Ação Social. A dimensão social, em toda a sua extensão, representa uma vertente fundamental da missão das Instituições do Ensino Superior e deverá promover a qualidade da vida estudantil, abran-gendo todos os estudantes, seja do subsistema público ou do subsistema privado, as quais necessariamente de-vem ser articuladas com as instituições e com as organizações associativas dos estudantes.

Defendemos um sistema de propinas cujo valor não dependa do rendimento das famílias, acompanhado de um siste-ma de bolsas da Ação Social. O valor da bolsa, esse, sim, deve depender do ren-dimento do agregado familiar, cobrin-do o valor da propina e, nos casos em que se justifique, cobrindo também as outras despesas de alimentação e aloja-mento, transportes. Deverá ser mantida uma política de monitorização dos pro-cessos de atribuição de bolsas, incluin-do revisitar os critérios e os montantes atribuídos aos apoios sociais, de modo a que ninguém tenha de abandonar o Ensino Superior por razões económicas;

revisitando a regulamentação relativa aos fundos de apoio social e, no caso de disponibilidade financeira por parte do Estado, aumentar o número e bolsas e o valor da bolsa. Deve ser dada uma especial atenção aos estudantes desloca-dos, adotando políticas de emergência relativamente ao aumento da oferta de alojamentos estudantis.

VE - Vê vantagens num sistema de financiamento aos estudantes com garantia do Estado, à semelhança do que existe em outros países?

MGC - O sistema de empréstimos aos estudantes é muito utilizado no Reino Unido (92% dos estudantes recor-rem a emprésti-mos para fazer um curso superior). Este dado consta do relatório “Na-tional Student Fee and Support Systems in Euro-pean Higher Edu-cation” publicado pela Eurydice.

Segundo este relatório, a maior parte dos países europeus analisados possuem sistemas de empréstimos que convivem com sistemas de bolsas financiados pelo Estado. Mas, à exceção do Reino Unido, o sistema de empréstimos não é muito popular junto dos estudantes. Em diver-

sos países com o regime de empréstimo, o número de alunos com empréstimo está abaixo dos 5% do número total de alunos do ensino superior.

França, Itália, Espanha, Áustria, Re-pública Checa, Roménia e Croácia não têm sistemas de empréstimo bonificado para alunos do Ensino Superior, basean-do-se o apoio social em bolsas.

Na nossa opinião, o sistema de apoio social para os alunos do ensino superior deve basear-se essencialmente em bolsas da ação social, podendo este coexistir com o sistema de crédito bonificado para alunos do segundo e terceiros ci-clos.

A opção pelo sistema de bolsas prende-se com a nossa convicção de que o Estado não deve incen-tivar os jovens a contrair emprés-timos no início da sua vida. Portugal tem um elevado nível de endivida-

mento público e privado e é importante não adotar medidas que aumentem esse endividamento.

VE - Para o aumento da oferta de alojamento defende, no documento de estratégia para o Ensino Superior ,a reabilitação de edifícios públicos.

Qual deve ser o papel do setor priva-do, tendo em conta que as residências universitárias representam um dos principais segmentos do investimento imobiliário nos países europeus?

MGC - Hoje, existem cerca de 14 000 camas disponíveis nas residências de es-tudantes do ensino superior. Estas resi-dências garantem alojamento para cerca de 12% dos 114 000 alunos deslocados. As regiões com maiores carências são Lis-boa, Porto e Coimbra. Propomos, na Es-tratégia apresentada, duplicar o número de camas, para ficar perto da cobertura de 25% de todos alunos deslocados.

Este aumento deve ser feito, sempre que possível, através da reabilitação de edifícios públicos degradados (contri-buindo assim também para a reabilita-ção urbana e revitalização dos centros da cidade). No caso de esta solução ser in-suficiente, dever-se-á recorrer à constru-ção de novas residências utilizando o co-financiamento dos fundos regionais e da contratualização com a sociedade civil.

Os privados poderão ter um papel importante, investindo em residências estudantis, como já está a acontecer. Por exemplo, foi recentemente anun-ciado que privados estão a investir na criação de 1500 camas para estudantes no Porto. Neste caso, o Estado tem de garantir as condições de habitabilidade de qualidade adequadas às necessidades dos estudantes.

ATUALIDADE

SEXTA-FEIRA, 15 DE FEVEREIRO 2019 7

Setor dos serviços com forte quebraO índice do volume de negócios dos serviços registou uma forte quebra no último mês do ano passado, de acordo com dados do INE. Em outubro verificou-se um aumento de 5,1%, tendo no mês seguinte baixado para 2,3%, sendo que em novembro foi de apenas duas décimas. Para este forte abrandamento contribuíram sobretudo o comércio por grosso e a reparação automóvel. O crescimento no alojamento e na restauração não foram suficientes para compensar a forte descida.

Técnicos de saúde ingressam em carreira especialOs técnicos dos hospitais e centros de saúde que fazem análises clínicas, radiografias, fisio-terapia ou que desenvolvem e aplicam próteses vão transitar para uma carreira especial de técnico superior das áreas de diagnóstico e terapêutica, de acordo com um decreto-lei. Por sua vez, verificar-se-á, por esta via, um aumento salarial. O diploma prevê ainda a contratação de profissionais neste setor de atividade.

Portugal precisa de uma nova estratégia para o Ensino Superior

Maria da Graça Carvalho foi ministra da Educação no Governo de Durão Barroso e tem tido um papel ativo no Parlamento Europeu e na Comissão Europeia nas áreas de Ciência e Inovação. Foi a relatora principal do Horizonte 2020 que deu origem ao maior programa mundial de apoio e incentivo à Ciência e Inovação.Com o trabalho desenvolvido para o Conselho Estratégico Nacional do PSD, acaba de apresentar uma Estratégia para o Ensino Superior para a próxima década e complementa um documento sobre Ciência e Inovação e outro sobre a Estratégia Nacional para a Inteligência Artificial.“O CEN constitui uma nova forma de fazer política, abrindo o PSD à sociedade e envolvendo militantes e simpatizantes na discussão dos temas que preocupam os Portugueses. Os documentos da área do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia estão a ser preparados de uma forma participativa, envolvendo atuais e antigos responsáveis por Instituições de Ensino Superiores, professores, investigadores, alunos, empresários, cidadãos que se

interessam e têm pensamento na área, oriundos de todo o País, incluindo compatriotas que se encontram fora de Portugal. Esta tarefa tem sido uma experiência fantástica de trabalho em rede e de cocriação de novas ideias que terá um momento alto no próximo dia 16 de fevereiro, na Convenção Nacional do Conselho Estratégico Nacional, no EUROPARQUE, Santa Maria da Feira” – afirma Maria da Graça Carvalho.“A Estratégia para o Ensino Superior foi elaborada a partir dos desígnios políticos em que nos baseamos e segundo os quais as Políticas de Ensino Superior devem estar orientadas para a valorização das pessoas, para as capacidades e potencial que representam, bem como para a criação de oportunidades de ascensão social e de dignificação do seu contributo para o progresso e coesão da sociedade. Partindo destes desígnios, são delineadas sete propostas políticas necessárias para os atingir, expondo ainda um conjunto de condições facilitadoras da efetivação destes desideratos” – resumiu.

“As residências universitárias só garantem alojamento para cerca de 12% dos 114 000 alunos deslocados” – explica Maria da Graça Carvalho.

No Reino Unido mais de 90% dos alunos recorre ao financiamento

para os estudos