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Boas vindas aos ingressantes Com palestras e integração, Faculdade recebe 133 novos alunos em 2012 Editorial: do conhecimen- to à prática Banco de Dentes é pionei- ro novamente Docente da FOUSP fala so- bre Bioética Reunião de Pesquisa acon- tece em maio 180 alunos de Graduação e Pós apresenta- rão seus trabalhos durante três dias. CAPE recebe duas novas tecnologias Tomógrafo e sala de sedação ajudarão no tratamento a pacientes especiais. Como ocorrem as obras na FOUSP Entenda todo o processo de renovação físi- ca da Faculdade e veja as novas obras. Prof. Dr. Dalton Ramos é entrevistado pelo Estado de São Paulo. Prof. Dr. José Carlos Imparato inaugurará na FOUSP primeiro Biobanco do Brasil. INFOUSP Publicação da Faculdade de Odontologia da USP Ano VII | edição n o 14 | Janeiro-Março/ 2012 Alunos de todos os semestres confraternizam com ingressantes, na primeira semana letiva de fevereiro. P.3 P.4 P.2 P.6 P.7 P.8 Lupus Aureo Prof. Dr. Rodney Garcia fala sobre a aplica- ção de conhecimentos teóricos na tecnologia.

Publicação da Faculdade de Odontologia da USP Ano VII ... · bre Bioética Reunião de Pesquisa acon- ... todas as áreas da Odontologia, biologia molecular, ... Quanto à manipulação

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Boas vindas aos ingressantesCom palestras e integração, Faculdade recebe 133 novos alunos em 2012

Editorial: do conhecimen-to à prática

Banco de Dentes é pionei-ro novamente

Docente da FOUSP fala so-bre Bioética

Reunião de Pesquisa acon-tece em maio180 alunos de Graduação e Pós apresenta-rão seus trabalhos durante três dias.

CAPE recebe duas novas tecnologiasTomógrafo e sala de sedação ajudarão no tratamento a pacientes especiais.

Como ocorrem as obras na FOUSPEntenda todo o processo de renovação físi-ca da Faculdade e veja as novas obras.

Prof. Dr. Dalton Ramos é entrevistado pelo Estado de São Paulo.

Prof. Dr. José Carlos Imparato inaugurará na FOUSP primeiro Biobanco do Brasil.

INFOUSPPublicação da Faculdade de Odontologia da USP Ano VII | edição no 14 | Janeiro-Março/ 2012

Alunos de todos os semestres confraternizam com

ingressantes, na primeira semana letiva de fevereiro.

P.3 P.4P.2

P.6 P.7 P.8

Lupu

s Aur

eo

Prof. Dr. Rodney Garcia fala sobre a aplica-ção de conhecimentos teóricos na tecnologia.

3 notícias

Galileu Galilei, por volta dos anos 1500-1600, século XVI, de-senvolveu os primeiros estudos

sistemáticos, o uso de método experimen-tal – movimento do pêndulo, princípio da inércia, manchas solares, montanhas da lua, anéis de Saturno, aperfeiçoamento do telescópio – desenvolvendo vários instru-mentos (balança hidrostática, compasso, termômetro, relógio de pêndulo). Isso jun-tamente com o Renascimento, também envolvendo esses anos - do Séc XIII até o final do Séc. XVII, como o período onde cultura-social e cientificamente tivemos a “descoberta do mundo e do homem”, após os longos anos da época medieval. Era o conhecimento novo transferido para a aplicação. Um exemplo referencial já nos anos de 1800 (Séc. XIX) foram as desco-bertas de Pasteur que deram início às bases da moderna microbiologia e elas foram aplicadas com grande impacto no agrone-gócio (fermentação de alimenos) e na me-dicina (prevenção das infecções e vacinas). O vale do Sílicio, importante centro da indústria eletrônica da Califórnia, foi criado há 60 anos, nas vizinhanças da Universidade de Stanford, inaugurando uma nova fase de interação Universidade-Empresa e agilizando, assim, a transferên-cia do conhecimento para a aplicação.

A integração das atividades do gover-no, das Universidades e das empresas nos modernos sistemas de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) existentes nos países industrializados praticamente eliminou a defasagem entre a descoberta e a aplicação e criou o circulo vicioso de retroalimenta-ção positiva entre a pesquisa e o desenvol-vimento sócio-econômico.

O Brasil tem avançado em inovação. É relevante a excelência em alguns centros de pesquisa e o desenvolvimento com base científica muito evoluída – é o caso do agronegócio, dos bicombustíveis, dos setores automobilístico e aeronáutico, da mineração, do petróleo, de algumas áreas da medicina, entre outros.

E a Odontologia? Está muito evoluída se comparada a países como Estados Uni-dos e Alemanha. Nossos profissionais são extremamente considerados e temos no país eventos científicos reconhecidos inter-nacionalmente. A saúde bucal, no aspecto da saúde pública, tem apresentado avanços em todos os seus índices apesar, ainda, de termos necessidade de inovar mais. Temos nossas publicações científicas muito bem ranqueadas. Nos últimos anos o mercado odontológico cresceu rapidamente e tem atraído algumas das maiores companhias de materiais e equipamentos odontológi-cos. Mas devemos avançar mais!

O país apresenta inúmeros instrumen-tos para isso: somos a sétima economia mundial; nossas reservas internacionais estão em bons níveis; o sistema bancário é eficiente e temos estabilidade política e social; temos um dos maiores mercados internos em âmbito global; possuímos a mais limpa matriz energética do mundo; somos um dos principais exportadores de alimentos e de estabelecermos um merca-do externo muito diversificado.

Somam-se a isso: instituições, centros de pesquisa e pessoal qualificado; nova população étnica e demográfica bem dis-tribuída e empresas nacionais e multina-cionais em condições de apressar o pro-cesso de inovação em todos os setores.

Nisso tudo podemos inserir também a pesquisa clínica, porta de entrada para no-vas tecnologias no setor de saúde. O Brasil tem enorme potencial. Em 1996, tivemos a regulamentação da ética da pesquisa em seres humanos. Nesse ano havia 30 pedidos no Ministério da Saúde. Atualmente, são 1822 os estudos clínicos já realizados (cân-cer, diabetes, problemas cardiovasculares...) Existem, no momento, qualificadas, 550 instituições médicas e centros de pesquisa no Brasil. Dos 40 bilhões de dólares anu-almente investidos em pesquisa clínica, o Brasil recebe cerca de 140 milhões. Realiza-mos 1,2% das pesquisas clínicas mundiais.

E a FOUSP? O que almejamos? Agre-gar valores em conhecimento e inovação e a transferência desses resultados para a aplicação em prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças que envolvem o complexo maxilofacial; aperfeiçoamento e suporte do arsenal técnico-científico; formação de novos docentes pesquisado-res (iniciação científica, mestrado, dou-torado e pós-doutorado) para atender as demandas da comunidade, das empresas e das instituições públicas e privadas.

O que oferecemos? 40.000 pacientes por ano, com aproximadamente 148.000 procedimentos clínicos - crianças, adultos, idosos no normo reativos e os com ne-cessidades especiais. São procedimentos clínicos de baixa, média e alta complexi-dade; 28 laboratórios de apoio à pesquisa e clinicas de atendimentos, envolvendo todas as áreas da Odontologia, biologia molecular, biomateriais, patologia bucal, células tronco, odontologia forense, banco de dentes e todas as especialidades/áreas do conhecimento odontológico; centenas de projetos de pesquisas em andamento; 1/3 de nossos alunos de graduação (total de 750 alunos) envolvidos com trabalhos de pesquisas; 300 alunos de pós-gradua-ção desenvolvendo projetos de pesquisas; local apropriado para o desenvolvimento de pesquisas clínicas (CEPEC); parcerias com Universidades da Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha, Espanha e Portugal.

A FOUSP, portanto, se coloca como fonte de inovação, de perspectivas e oportunidades para que empresas desen-volvam novos produtos, novas técnicas e novos processos. A XIX Reunião de Pesquisa e o XVI Seminário de Inicia-ção Científica com a temática “Inovação Tecnológica: da ideia ao mercado”, que será realizada de 29 a 31 de maio pró-ximo, será um excelente momento para ampliarmos essa discussão. n

Prof. Dr. Rodney Garcia RochaDiretor

A FOUSP e a transferência do conhecimento para a aplicação

2editorial

Recepção aos ingressantes é repleta de atividades

A última semana de fevereiro foi marcada pelo ingresso de 133 novos alunos na FOUSP. Fôle-

go novo para a Faculdade, eles foram recebidos com palestras, gincanas, pas-seios e outras atividades.

A Comissão de Recepção foi com-posta pelos Professores Doutores Dorival Pedroso da Silva, Dalton Ramos, Moacyr Novelli, Roberto Chaib Stegun e pela Profa. Dra. Neide Pena Coto. Os discen-tes colaboradores foram Luis Fernando Costa, Luiza de Paula Andres, Fernanda Dutra Andrigo e Karen Larisse Rampim.

Na segunda-feira, dia 27, pela manhã, o ex-aluno e cirurgião dentista Giancarlo Trentin promoveu no Anfiteatro a aula inaugural, apresentando a Universidade de São Paulo com carisma e descontra-ção. Valorizando a conquista dos ingres-santes, o ex-aluno ilustrou a ascensão da USP em ranqueamentos nacionais e in-ternacionais dos últimos anos. No perío-do da tarde, os ingressantes participaram de uma gincana de integração na quadra.

Na manhã do dia seguinte, o progra-ma “Cidade Universitária Meu Ambien-te” marcou presença dando uma aula de conscientização. Com base em fotos da própria FOUSP, a Profa. Dra. Carina Domaneschi apresentou a política uni-versitária de combate à dengue.

Dando sequência à manhã de terça-feira, A Profa. Dra. Andrea Witzel, Pre-sidente da Comissão de Biossegurança da FOUSP, concedeu uma palestra com o tema “Atuando em Odontologia”. A docente buscou conscientizar os novos alunos de suas futuras responsabilidades, tanto como discentes, quanto como pro-fissionais da saúde. “O aluno nota 5 vai ser um dentista nota 5”. Ela também res-saltou a suma importância dos cuidados médicos e da vacinação: “Ética e limpeza não dá pra ser mais ou menos”.

Logo em seguida, recém-formados relataram suas experiências como alu-nos e ativistas da Faculdade. Bem hu-morados, deram boas-vindas e encer-raram a manhã com aplausos. À tarde,

um tour pelo campus integrou os in-gressantes ao resto da Universidade.

Na quarta-feira pela manhã o pas-seio foi pela própria FOUSP, seguido de uma confraternização na quadra durante a tarde.

Já na manhã de quinta-feira, o Prof. Dr. Fernando Nogueira concedeu uma palestra com o tema “Vivendo a FOUSP”, com enfoque nas possibilida-des acadêmicas e esportivas aqui ofereci-das. À tarde, os novos alunos assistiram à palestra do Prof. Dr. Moacyr Novelli na Rua Três Rios, antiga sede da FOUSP.

A maior parte de sexta-feira foi dedicada à apresentação de entidades discentes. A Diretoria Científica do Centro Acadêmico XXV de Janeiro deu espaço para que cada uma das cin-co Ligas se apresentasse.

Dando sequência à programação, a Diretoria de Assistência Social expli-cou alguns dos projetos promovidos pelo CA. Foram eles o Sorria Jardim Capela, o Garotada de Poá, o Sorria Carisma e a Bandeira Científica. En-cerrando o ciclo de atividades da se-mana, os representantes da Atlética Odonto USP e do Centro Acadêmico XXV de Janeiro se apresentaram. n

PAPO COM RECÉM FORMADO

É natural que o ingressante de qual-

quer curso tenha dúvidas, inseguranças

e expectativas quanto a seu futuro dis-

cente e profissional. O recém formado

Kaue Campos Pavanello já viveu tudo

isso e tenta passar um pouco de sua ex-

periência aos novos alunos.

Incertezas

“É super normal. Quando eu entrei

aqui, achei que queria fazer cirurgia.

Hoje faço pós em Patologia Bucal e

pretendo seguir carreira acadêmica.”

Curso

“A gradução aqui é muito forte.

Você tem que estudar muito, mas sai

extremamente bem preparado.

Dificuldades

“Lá fora, há muitos consultórios

com pouca estrutura e profissionais

mais limitados. Nossa maior dificulda-

de é lidar com o paciente que chega

a nós com muita dor, depois de ter

sofrido com certo despreparo desses

outros dentistas.”

Novos alunos fazem tour pela Universidade

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5 notícias4notícias

Em fevereiro deste ano nasceu em São Paulo uma menina gerada pelo processo de fertili-

zação in vitro. O que chamou a aten-ção no caso foi a seleção embrionária feita pelos pais, que buscaram um embrião que, além de saudável, fos-se potencial doador de células-tronco para a outra filha do casal. Esta últi-ma sofre de talassemia major, doença hereditária que afeta o sangue.

Na época, o Estado de São Paulo procurou o Prof. Dr. Dalton Ramos, chefe do Departamento de Odonto-logia Social da FOUSP e membro titular da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), para que falasse sobre o episódio.

Para o docente, o acontecimento levanta uma série de questões éticas. A primeira diz respeito aos riscos da própria reprodução assistida, que expõe a mulher a uma superesti-mulação hormonal com a qual seu corpo não está acostumado. “É uma mudança muito grande. De um ga-meta por mês, as mulheres passam a produzir até dez.”

O embrião, gerado a partir do delicado processo de fertili-zação in vitro, também possui maior chance de sofrer anomalias. “Existem relatos médicos de que síndromes genéticas são mais fre-quêntes nesta prática do que na reprodução normal.”

Quanto à manipulação genética com fins terapêuticos, o Prof. Dr. Dalton Ramos questiona a motiva-ção do casal em ter a segunda crian-ça. “É necessário saber se foi por um desejo justo de ter um filho, ou com o único propósito de ser uma potencial doadora para a família”, afirma o docente.

Resolução do Conselho Fe-deral de Medicina (CFM) sobre reprodução assistida afirma que a finalidade dela deve ser a “procria-ção humana”. No entanto, ainda não estão regulamentados casos em que também se leva em conta a possibilidade de transplante do futuro embrião.

Banco de Dentes faz vinte anos servindo a FOUSP

Docente da FOUSP discute Bioética no Estadão

Desde 1992, o Banco de Dentes da FOUSP recebe doações de diferentes loca-

lidades do Brasil. As peças armaze-nadas são, hoje, utilizadas principal-mente para Ensino e Pesquisa.

Trabalhando com dentes natu-rais, alunos de graduação podem adquirir tanto técnicas laborato-riais, quanto práticas clínicas. As peças são utilizadas, por exemplo, nas aulas de endodontia, prótese e dentística.

O Prof. Dr. José Carlos Impa-rato, idealizador do banco, afirma que todo dente tem sua utilidade, seja ele sadio, restaurado, amarela-do ou cariado. “Até os dentes de leite que as mães guardam de seus

filhos, por mais que estejam desi-dratados, podem ser doados.”

O docente explica que o Banco de Dentes é também uma forma de combate ao mercado ilegal. Os alu-nos que ganham as peças da Facul-dade não precisam recorrer a outro tipo de comércio. “Por isso, é muito importante que todas as Faculdades de Odontologia passem a criar seus bancos.”

LivroO Prof. Dr. José Carlos Impa-

rato pretende, ainda este ano, pu-blicar um livro sobre doações de dentes. “Precisamos propagar essa ideia de que dentes são orgãos que podem ser doados em vida.”

Para o docente, essa consciência é importante para que se crie, des-de cedo, uma cultura de doações. “A fada de dentes vai continuar existindo para as crianças”, brinca. “A única diferença é que ela traba-lhará para o Banco.”

BiobancoO Banco de Dentes foi amplia-

do e aguarda seis novas geladeiras. Pioneira mais uma vez, a FOUSP terá o primeiro Biobanco do Bra-sil. O que o caracteriza é a rastre-abilidade, isto é, a sistematização da origem de cada nova peça. Em termos de Pesquisa, os estudos fei-tos com os novos dentes ganham mais precisão e legitimidade. n

CAPE inicia o ano com inovações e pesquisa

O ano começou bem para o CAPE (Centro de Aten-dimento a Pacientes Espe-

ciais). O Centro, que já contava com infra-estrutura de ponta, dispõe agora de dois novos avanços tecnológicos: o Tomógrafo Planmeca ProMax 3D (cone beam) e uma nova sala para pro-cedimentos clínicos e cirúrgicos por sedação.

TomógrafoA inovação pertence ao centro

de Pesquisa Clínica da Faculdade de Odontologia e foi financiada pela FA-PESP, através de Projeto Multiusuário.

Os professores doutores envolvidos no projeto são Claudio Pannuti, Faus-to Mendes, Solange Fantini e Marina Gallottini, também coordenadora do próprio CAPE. A docente explica a es-pecificidade da recente aquisição. “Ele é diferente do tomógrafo médico, pois permite imagens detalhadas dos ossos do crânio”.

Segundo a professora, o novo apa-relho é único no Brasil. “Há poucos na Europa e nos Estados Unidos. Nenhum

ainda na América Latina”. Tal raridade se deve ao alto custo e à alta resolução que permite observar alterações ou de-terminada região óssea, tridimensional-mente.

A tecnologia será usada para pesqui-sa e também para atendimento, uma vez que auxilia na identificação de le-sões, na área da implantodontia, nas desordens de ATM, dentre outras.

Apesar da ajuda nos diagnósticos, o uso do equipamento não pode ser in-discriminado. A exposição do pacien-te a certa dose de raio-X exige alguns critérios e cirurgiões dentistas treinados para a realização do exame.

Sala de SedaçãoA outra novidade do CAPE, a sala es-

pecial para sedação, também já está pron-ta, aguardando a autorização da ANVISA para a compra de medicamentos con-trolados. Ela será destinada aos pacien-tes especiais que colaboram menos com o tratamento odontológico. “A sedação permite que o cirurgião dentista realize os procedimentos necessários, com tranqui-lidade e qualidade”, enfatiza a Profa. Dra. Marina Gallotini.

Um estudo clínico desen-

volvido no CAPE foi capa e ma-

téria principal da revista JADA

(Journal of the American Dental

Association) de novembro do

ano passado.

O título “The success of en-

dosseous implants in human im-

munodeficiency virus–positive

patients receiving antiretroviral

therapy” resume bem a que-

bra de paradigma conquistada

pelos professores doutores

Marcio A. Oliveira, Marina Gal-

lottini, Débora Pallos, Paulo

S.Z. Maluf, Fernando Jablonka

e Karem L. Ortega.

59 implantes foram acom-

panhados por doze meses em

três diferentes grupos de pa-

cientes. O primeiro, composto

por HIV positivos que recebia

terapia para a infecção a base

de inibidor de protease; o se-

gundo, também HIV positivo

tratado com outro tipo de anti

retroviral, a transcriptase re-

versa; o terceiro, HIV negativo,

foi um grupo de controle.

Os autores constataram o

sucesso dos implantes nos pa-

cientes HIV positivos, indepen-

dentemente do número de lin-

fócitos T CD4 +, e da carga viral.

O estudo na íntegra pode

ser encontrado na revista

JADA, de novembro de 2011.

PESQUISA

Tomógrafo ProMax 3D (cone beam)

Sala de procedimentos por sedação n

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Nicolas Gunkel

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las G

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6notícias 7 notícias

1 - Clínica de Pós Graduação: abrigará 12

equipos com sala de espera e será voltada

para Pesquisa.

Previsão de início: junho/2012

2 - Banheiros internos dos corre-

dores (inferior e superior) com

instalações para pacientes especiais.

Previsão de início: maio/2012

3 - Ampliação da garagem para abrigar

van e micro ônibus.

Previsão de Início: junho/2012

4 - Construção de local para guarda

de material reciclável, ao lado da ga-

ragem.

Previsão de Início: junho/2012

5 - Início da construção do CRAI (Cen-

tro de Estudos para Aprendizagem e

Investigação)

Previsão de início: agosto/2012

6 - Reforma parcial da área de ma-

nutenção e construção de copa para

funcionários

Previsão de início: maio/2012

7 - Reforma para novo restaurante

Previsão de início: Agosto/2012

PRÓXIMAS OBRAS

Novo Laboratório de Odontopediatria

Nicolas Gunkel

Reforma da Passarela Central

Previsão: Segunda quinzena de julho

Nicolas Gunkel

Laborátório de Células tronco

Nicolas Gunkel

Corredor Inferior: Novas salas para Odonto USP Júnior, CIPA, SBPqO, Comitê de Ética e Pesquisa, Comissão de Relações Internacionais e Comissão de Cultura e Extensão UniversitáriaPrevisão: Segunda quinzena de abril

Nicolas Gunkel

Reforma do Forro do Andar InferiorPrevisão: Segunda quinzena de abril

Nicolas Gunkel

Churrasqueira

Nicolas Gunkel

Muitas vezes só nos damos conta de uma obra na FOUSP quan-do ela já está pronta ou quando precisamos fazer um pequeno desvio. Não nos perguntamos, no en-tanto, quais etapas exis-tem entre a ideia de uma nova adequação e sua consolidação e quantas pessoas trabalham neste processo.

Quando surge a neces-sidade de uma mudan-ça no espaço físico da FOUSP, é feito um estudo de arquitetura seguido de um projeto básico. Este último inclui plantas, me-moriais, planilha com esti-mativa de gastos e dese-nhos técnicos.

A SEF (Superintendên-cia do Espaço Físico da Universidade de São Pau-lo) avalia a viabilidade do projeto entregue, solicita, se necessário, adaptações e autoriza que se inicie a próxima fase: o Projeto Executivo.

O Projeto Executivo é mais detalhado e, além de ter mais precisão que as estimativas anteriores, inclui um estudo comple-mentar da hidráulica, elé-

trica, estrutura e do siste-ma de ar condicionado.

Passada esta etapa, ini-cia-se a fase de licitações. Um edital com o projeto é enviado à Procuradoria Geral, que dará seu pa-recer. Permitida sua pu-blicação, empresas inte-ressadas oferecem seus serviços à FOUSP com base no preço máximo es-tabelecido por ela. Quem apresentar o menor valor, no período de até trinta dias, fecha contrato com a Faculdade. Só então é marcado o início da obra, cujo prazo também cons-ta no edital.

Condições climáticas, ajustes no projeto, o uso de certas ferramentas apenas fora dos períodos de aula e a simultaneidade de diver-sas obras são as variáveis que podem interferir nas estimativas temporais.

Veja ao lado algumas obras que já estão prontas (Laboratório de Odonto-pediatria e Churrasqueira) e outras que devem ter-minar em breve. O quadro da página ao lado mostra o mês de início de outras adequações planejadas para 2012.

VOCÊ SABIA?

Transferência do Biotério

Nicolas Gunkel

Reunião de Pesquisa tem novo formato em 2012

Acontecerão nos dias 29, 30 e 31 de maio a XIX Reunião de Pesquisa e o XVI Seminário

de Iniciação Científica, com a temá-tica “Inovação Tecnológica: da Ideia ao Mercado.”

Sociedade e AmbienteO evento é socialmente engajado

e sustentável. Cada uma das 180 ins-crições foi feita mediante a doação de dois quilos de alimento não perecível.

A Profa. Dra. Márcia Marques, presidente da Reunião, comemora o sucesso da iniciativa. “Alguns alunos trazem mais do que nós pedimos. Te-remos uma quantidade bem signifi-cativa para doar para quem precisa.”

Acontecerá também uma Ceri-mônia de Plantio de Árvores, co-ordenada pelo Prof. Dr. Welington Delitti, Superintendente de Gestão Ambiental. Para cada 50 certificados entregues em papel, será plantada uma árvore nos jardins da FOUSP.

AgendaUm pré-evento ocorre na segun-

da-feira, dia 28, com simpósios aber-tos a toda a comunidade. Professores da FUNDECTO abordarão três di-ferentes temas e os fundos arrecada-dos serão utilizados para a Reunião dos dias seguintes.

Na terça-feira, dia 29, tem início o evento, que deve ocorrer, simul-taneamente, em quatro ambientes: anfiteatro, lounge, estações de mídia e salas de aula.

No anfiteatro, serão apresentadas, durante o dia, palestras sobre Inova-ção Tecnológica e Propriedade Inte-lectual, Financiamentos para Em-preendedores, e a Agência USP de Inovação. À noite, antes da Abertura Oficial do evento, ocorrerá a Ceri-mônia de Plantio de Árvores. Encer-rando a terça-feira, serão entregues os prêmios Flávio Fava de Moraes e FOrmiga de Ouro.

No lounge, apresentações orais so-bre Patentes e Comerciais serão trans-mitidas numa grande tela. Dez esta-ções de mídia ficarão nos corredores durante a semana toda, acessíveis a quem quiser ver em PowerPoint o material de pesquisa dos discentes. Pós-graduandos também visitarão sa-las de aula no período normal e apre-sentarão seus trabalhos. “O objetivo é aproximar o aluno da graduação das possibilidades acadêmicas, como a

Iniciação Científica”, ressalta a presi-dente da Reunião.

Na quarta-feira, competirão pelo prêmio Vera Cavalcanti de Araújo os trabalhos de cada programa de Pós-graduação e suas áreas de concen-tração. Ocorrerá também o Fórum Científico e a apresentação dos tra-balhos de pós-graduação de 14 áreas da odontologia. A Profa. Dra. Márcia Marques lembra que a integração dos departamentos é um dos grandes ob-jetivos do evento. “É uma maneira de sabermos o que está acontecendo no resto da faculdade e estudarmos co-laborações futuras com outras áreas”.

No último dia do evento serão realizadas, em algumas salas, as apre-sentações de pós-graduandos frente a bancas examinadoras. No lounge, será a vez dos alunos de Iniciação Cientí-fica mostrarem seus trabalhos. Em se-guida, teremos o Fechamento Oficial e as últimas premiações do evento.

Prêmio PitecoA novidade de sexta é o prêmio

PITECO (Prêmio de Inovação Tec-nológica da Odontologia). Os alunos que mais tiverem inovado em termos de pesquisa, apresentarão seus traba-lhos a uma banca especializada em patentes.

“A melhor ideia terá o suporte para ser patenteada e levada adiante”, expli-ca a Profa. Dra. Márcia Marques.

8eventos

n

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - Reitor: Prof Dr. João Grandino Rodas. Vice Diretor: Prof. Dr. Hélio Nogueira da Cruz. Vice Reitor Executivo de Administração: Prof. Dr. Antonio Roque Dechen. Vice Reitor Executivo de Relações Internacionais: Prof Dr. Adnei Melges de Andrade.

FACULDADE DE ODONTOLOGIA - Diretor: Prof. Dr. Rodney Garcia Rocha. Vice Diretor: Prof. Dr. Rubens Côrte Real de Carvalho. Assessoria de Comunicação: Ana Letícia Fogaça Gomes Acquaviva. Estagiário: Nicolas Gunkel. Tiragem: Mil exemplares

Reunião arrecada alimentos para doação

Márcia M

arques