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O Sistema Cofeci-Creci e a Caixa firmaram acordo que irá fiscalizar “a regularidade de conduta de corretores de imóveis, empre- sas do mercado imobiliário e outros agentes, no que diz respeito à operacionalização do Minha Casa, Minha Vida”. O mercado imobiliário das doze capitais brasileiras que irão sediar jogos da Copa do Mundo está em ebulição. As obras que deverão ser realizadas até o Mundial estão incrementando a estrutura urbana dessas ci- dades. Uma das conseqüências é a valoriza- ção de imóveis, especialmente nas áreas que serão mais beneficiadas pelas reformas. Os preços deverão subir até 2014. O desrespeito à tabela de honorários dos corretores de imóveis por segmentos do mercado imobiliário foi o tema central da reunião do Colégio de Presidentes dos Con- selhos Regionais de Corretores de Imóveis (Crecis), em Maceió, em maio. Enquanto a remuneração deve variar entre 5% e 7% do imóvel comercializado, há empreendedores propondo uma redução para até 2,5%. O Sistema Cofeci-Creci irá incluir esse assunto na pauta da fiscalização da entidade, de acordo com o dirigente Sérgio Sobral, presidente do Creci-SE, diretor do Cofeci e coordenador do grupo de estudos sobre o tema. PUBLICAÇÃO DO CONSELHO FEDERAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS – Nº45 – ABRIL / MAIO 2 0 11 O Cofeci e as novas atribuições Cidades sedes da Copa de 2014 têm boom de valorização de imóveis Presidentes debatem honorários do corretor Moçambique e Cabo Verde ingressam na Cimlop Livro traz passo a passo sobre avaliações imobiliárias Projeto do estádio Mané Garrincha, em Brasília Pág. 7 Pág. 6 Pág. 7 Pág. 5 Pág.4 Cofeci irá fiscalizar projetos do Minha Casa, Minha Vida João Teodoro da Silva Presidente do Sistema Cofeci-Creci Foto: Ademir Rodrigues O Sistema Cofeci-Creci tem sido chamado a compor parcerias que su- plantam seus próprios horizontes. So- mos a autarquia federal incumbida de regulamentar e fiscalizar a profissão do corretor de imóveis, as imobiliárias e outros segmentos do setor. Além de fomentar a qualificação dos profissionais de nossa área, que estão cada vez mais aptos a atuar com eficiência tanto no mercado nacional quanto no in- ternacional, nossa fiscalização tem reduzi- do significativamente o exercício ilegal da profissão. Resultado: os dois fatores, so- mados, contribuem para a ampliação da nossa categoria. Nossos esforços têm sido reconhecidos pelos Poderes constituídos. Duas relevantes atribuições foram con- feridas ao Sistema Cofeci-Creci de modo a ampliar sua participação em defesa da sociedade e da própria categoria. Acabamos de firmar um acordo oper- acional com a Caixa, no qual assumimos o compromisso de, através da fiscaliza- ção do Sistema Cofeci-Creci, acompanhar, fiscalizar e denunciar qualquer irregulari- dade porventura detectada na opera- cionalização de vendas do programa Minha Casa, Minha Vida. Já no âmbito legislativo, a Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, que criou o Coaf (Con- selho de Controle de Atividades Financei- ras) nos delegou a missão de contribuir na fiscalização de operações no mercado imo- biliário que possam propiciar lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros (leia a respeito nesta edição). Além do trabalho, que enfrentaremos com a mesma determi- nação de êxito e contribuição social, é um reconhecimento ao preparo e à importân- cia da nossa categoria. Boa leitura!

PUBLICAÇÃO DO CONSELHO FEDERAL DE CORRETORES … · O Sistema Cofeci-Creci e a Caixa firmaram acordo que irá fiscalizar “a regularidade de conduta de corretores de imóveis,

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O Sistema Cofeci-Creci e a Caixa firmaram acordo que irá fiscalizar “a regularidade de conduta de corretores de imóveis, empre-

sas do mercado imobiliário e outros agentes, no que diz respeito à operacionalização do Minha Casa, Minha Vida”.

O mercado imobiliário das doze capitais brasileiras que irão sediar jogos da Copa do Mundo está em ebulição. As obras que deverão ser realizadas até o Mundial estão incrementando a estrutura urbana dessas ci-dades. Uma das conseqüências é a valoriza-ção de imóveis, especialmente nas áreas que serão mais beneficiadas pelas reformas. Os preços deverão subir até 2014.

O desrespeito à tabela de honorários dos corretores de imóveis por segmentos do mercado imobiliário foi o tema central da reunião do Colégio de Presidentes dos Con-selhos Regionais de Corretores de Imóveis (Crecis), em Maceió, em maio. Enquanto a remuneração deve variar entre 5% e 7% do

imóvel comercializado, há empreendedores propondo uma redução para até 2,5%. O Sistema Cofeci-Creci irá incluir esse assunto na pauta da fiscalização da entidade, de acordo com o dirigente Sérgio Sobral, presidente do Creci-SE, diretor do Cofeci e coordenador do grupo de estudos sobre o tema.

P U B L I C A Ç Ã O D O C O N S E L H O F E D E R A L D E C O R R E T O R E S D E I M Ó V E I S – N º 45 – ABRIL / MAIO 2 0 11

O Cofeci e as novas atribuições

Cidades sedes da Copa de 2014 têm boom de valorização de imóveis

Presidentes debatem honorários do corretor

Moçambique e Cabo Verde ingressam na Cimlop

Livro traz passo a passo sobre avaliações imobiliárias

Projeto do estádio Mané Garrincha, em Brasília

Pág. 7 Pág. 6

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Cofeci irá fiscalizar projetos do Minha Casa, Minha Vida

João Teodoro da SilvaPresidente do Sistema Cofeci-Creci

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O Sistema Cofeci-Creci tem sido chamado a compor parcerias que su-plantam seus próprios horizontes. So-mos a autarquia federal incumbida de regulamentar e fiscalizar a profissão do corretor de imóveis, as imobiliárias e outros segmentos do setor.

Além de fomentar a qualificação dos profissionais de nossa área, que estão cada vez mais aptos a atuar com eficiência tanto no mercado nacional quanto no in-ternacional, nossa fiscalização tem reduzi-do significativamente o exercício ilegal da profissão. Resultado: os dois fatores, so-mados, contribuem para a ampliação da nossa categoria. Nossos esforços têm sido reconhecidos pelos Poderes constituídos. Duas relevantes atribuições foram con-feridas ao Sistema Cofeci-Creci de modo a ampliar sua participação em defesa da sociedade e da própria categoria.

Acabamos de firmar um acordo oper-acional com a Caixa, no qual assumimos o compromisso de, através da fiscaliza-ção do Sistema Cofeci-Creci, acompanhar, fiscalizar e denunciar qualquer irregulari-dade porventura detectada na opera-cionalização de vendas do programa Minha Casa, Minha Vida.

Já no âmbito legislativo, a Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, que criou o Coaf (Con-selho de Controle de Atividades Financei-ras) nos delegou a missão de contribuir na fiscalização de operações no mercado imo-biliário que possam propiciar lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros (leia a respeito nesta edição). Além do trabalho, que enfrentaremos com a mesma determi-nação de êxito e contribuição social, é um reconhecimento ao preparo e à importân-cia da nossa categoria. Boa leitura!

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Ambientalista emdefesa dos corretores

A tabela de remuneração dos corretores de imóveis e os valores que vêm sendo praticados por construtoras, incorpora-doras e imobiliárias foram o tema central da reunião do Colégio de Presidentes do Sistema Cofeci-Creci, em maio, em Maceió. Os dirigentes dos Regionais e a diretoria do Sistema Cofeci-Creci levaram para o encon-tro problemas recorrentes em vários Esta-dos, em relação aos honorários da categoria

“Desde o boom do mercado imobiliário, um movimento inver-so vem se configuran-do. Há uma tentativa contumaz, por parte de alguns segmentos, de desrespeitar os va-lores praticados como honorários do corretor de imóveis”, analisa o presidente do Creci-SE, Sérgio Sobral, diretor-tesoureiro do Cofeci e membro do grupo de estudos sobre os honorários da categoria.

Ao contrário de muitas categorias, o ganho do corretor imobiliário está atrelado a resulta-dos. O profissional é comissionado, e só recebe se concretizar o negócio entre as partes. Na média nacional, a remuneração oscila entre 5% e 7% do valor de um imóvel negociado. Os sindicatos estabelecem honorários. Os Crecis homologam a tabela.

Como autarquia federal responsável pela regulamentação e fiscalização do setor, e diante de tantas evidências de desrespeito, o Sistema Cofeci-Creci vai atuar nessa questão.

Grandes construtoras vêm tentando reduzir para até 2,5% a remuneração da categoria, mesmo quando coloca nas planilhas de cus-tos, apresentadas para os agentes financeiros e para o consumidor, índices superiores.

Esse suposto ganho em cima da mão-de-obra do corretor de imóveis não favorece ninguém. Num curto prazo, as construto-ras ampliam sua lucratividade. Mas, num médio e longo prazos, todos os segmentos serão prejudicados. Imobiliárias e corre-

tores perderão a capa-cidade de atualização, de investimento e da necessária reciclagem de suas atividades. Com o tempo, poderão ter seu desempenho com-prometido. Assim, irão

onerar as construtoras e incorporadoras com a redução no ritmo de comercialização. Poderão, ainda, atingir o cliente, ao prestar um serviço menos qualificado.

“A solução para esse problema já está sendo construída. O Sistema Cofeci-Creci irá elaborar uma resolução orientando cor-retores e imobiliárias em relação à questão. Se não houver um acordo entre as partes envolvidas, em benefício de todos, haverá ações de fiscalização e autuação. É hora de toda a categoria se mobilizar para resolver esse impasse e poder atuar num equilíbrio em que todos podem se sentir valorizados e dignamente remunerados”, complementa Sobral.

O deputado estadual Sérgio Ricardo (PR-MT) atua em defesa da categoria

Colégio de Presidentes discute os honorários da categoria

Com um currículo que registra quinze anos de atividades como cor-retor de imóveis, o deputado estadual Sérgio Ricardo (PR-MT) disponibiliza seu mandato para defender a categoria imobiliária no Estado de Mato Grosso. Suas principais bandeiras são o direito a moradia e o meio-ambiente – causas que mobilizam prioritariamente o Siste-ma Cofeci-Creci e seus representantes.

Nascido em Herval D’Oeste, em Santa Catarina, o parlamentar migrou para Cuiabá nos anos 80. Tornou-se jornalista e, em seguida, político. Casado e pai de dois filhos, ele é o primeiro-secretário da Assembleia Legislativa do Estado.

Segundo ele, 300 mil pessoas, em MT, não possuem casa própria. Por isso, é um parceiro constante do Cre-ci-MT e de toda a categoria. Devido à sua atuação, os corretores de imóveis participam das discussões oficiais so-bre a Copa do Mundo de 2014, em que Cuiabá será uma das cidades-sede.

Saudoso de sua antiga profissão, Sérgio Ricardo considera que os cor-retores são desbravadores do desen-volvimento, pois são os primeiros a chegar onde não há nada, e possibili-tam o surgimento de bairros e cidades. Ele classifica o profissional como um construtor de sonhos. “Quem escolhe o oficío da corretagem abraça uma missão, pois se torna o canal entre as pessoas que buscam por um lar e a realização desse objetivo”, diz ele.

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Dirigentes do Sistema Cofeci-Creci se reúnem para discutir valor dos honorários da categoria em Maceió

“Se não houver um acordo entre as partes envolvidas, haverá ações de fiscalização

e autuação.” Sérgio Sobral

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Representantes do Sistema Cofeci-Creci e do Coaf estiveram reunidos para treinar corretores de imóveis

Transações imobiliárias suspeitas serão denunciadas

O Coaf (Conselho de Controle das Ativi-dades Financeiras) realizou um treinamen-to com os coordenadores de fiscalização dos Crecis sobre lavagem de dinheiro no mercado imobilário. O Sistema Cofeci-Cre-ci irá incluir em suas atividades de fiscal-ização o combate à lavagem de dinheiro e à contribuição com o terrorismo por meio de operações imobiliárias. Caberá aos fiscais dos Crecis averiguar denúncias do gênero envolvendo construtoras, incorporado-ras, imobiliárias, loteadoras, leiloeiras de imóveis, administradoras de bens imóveis e cooperativas habitacionais, dentre outras

empresas do segmento imobiliário.Segundo o coordenador-geral de Fiscal-

ização do Coaf, César Silva, o trabalho que será implementado é uma etapa muito im-portante para a proteção do próprio setor. “Fazer o comunicado de negócios realiza-dos ao Coaf é apenas a ponta de um pro-cesso que passa por manter um cadastro de cliente atualizado em todas as imobil-iárias. O segmento sabe que o pilar de todo o esforço mundial de combate à lavagem de dinheiro é a expressão Conheça seu cli-ente”, explicou Silva. O treinamento acon-teceu no Creci-SP no dia 01 de junho.

Coaf qualifica fiscais para atuarem contra lavagem de dinheiro

Segunda geração de uma tradicio-nal família de corretores imobiliários de Pernambuco, o professor e perito avaliador Frederico Mendonça lançou uma nova edição de um dos raros títu-los técnicos do segmento de imóveis: a obra Avaliação de Imóveis – Teo-ria e Prática, sobre avaliação e perícias imobiliárias. Destinado a corretores e gestores imobiliários, consultores, empresários e outros profissionais do setor, o livro foi escrito à luz da Resolução nº 1066/07 e do Ato Nor-mativo 001/08 do Conselho Federal de Corretores de Imóveis. É o primeiro volume da Coleção Gestão Imobiliária.

Em 266 páginas, Mendonça abor-da o mercado de trabalho do avalia-dor, a competência do corretor para avaliar imóveis, os procedimentos éticos do corretor avaliador, os princípios gerais de avaliação, a diferença entre a avaliação do en-genheiro e a avaliação do corretor, requisitos e outros componentes do PTAM, métodos de avaliação, entre outros tópicos.

“O autor preocupou-se com um segmento que desponta e produziu um material de ótima qualidade, indispensável para quem pretende especializar-se no assunto, e também para os corretores em geral”, elogia o presidente do Sistema Cofeci-Creci, João Teodoro da Silva.

Avaliação é tema de livro

Avaliação de Imóveis, por Frederico Mendonça

Moçambique e Cabo Verde passam a integrar a Cimlop

Moçambique e Cabo Verde ingressaram na Cimlop (Confederação do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa). As duas nações são representadas, respectivamente, pelas entidades FME (Federação Moçambicana de Empreiteiros) e Promitur (Associação Cabo-Verdiana de Promotores Imobiliários Turísti-cos). O Cofeci (Conselho Federal de Corre-tores de Imóveis) é um dos fundadores da entidade, ao lado de representantes do mer-cado imobiliário de Portugal e Angola.

O ingresso dos dois países aconteceu no Por-to, em Portugal, com a anuência dos demais integrantes do bloco: as instituições portugue-sas Apemip e AICCOPN, os representantes

do Brasil Cofeci e Secovi e a angolana Apima. A Federação Moçambicana de Empreiteiros (FME) é membro da CTA – Confederação das Associações Económicas de Moçam-bique. Foi criada em 2006 e é composta por onze associações locais. Já a Promitur é uma associação caboverdiana de promotores imobiliários turísticos que tem como obje-tivo apoiar empresas do setor, e incentivar a promoção dos interesses imobiliários e turísticos. “As duas entidades fortalecem a Cimlop”, diz o presidente do Cofeci, João Teodoro . “É mais um passo para o sucesso da Cimlop”, acrescenta o presidente da enti-dade, Luís Lima, de Portugal.

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Cidades-sedes da Copa de 2014 terão alta valorização imobiliária

Levantamento feito pelo Sistema Cofeci-Creci junto aos Regionais cujas capitais irão sediar os jogos da Copa de 2014 demonstra que os investimentos em infra-estrutura e logística irão incrementar o mercado imobilário. A principal alavanca dessa valorização são as obras que o governo promete realizar. “Em muitas localidades, haverá uma remodelação estrutural das áreas urbanas. Esses benefícios serão duradouros, ultrapassando o período dos jogos. As benfeitorias irão impactar favoravelmente o mercado imobiliário”, diz João Teodoro da Silva, presidente do Cofeci.

Doze capitais brasileiras foram escolhidas para sediar os jogos. A seguir, a perspectiva de valorização em cada uma delas:

• Rio de Janeiro - entre 60% e 70%• São Paulo - cerca de 60%• Belo Horizonte - 45%• Porto Alegre - 80%• Brasília – cerca de 12%• Cuiabá - 15%• Curitiba - 23%• Fortaleza - 42%• Manaus - 80%• Natal - 30%• Recife - 35%• Salvador - 50% Os estádios de futebol serão reconstruídos.

Cada um deverá ter pelo menos 40 mil lugares. O estádio da abertura deverá comportar pelo menos 60 mil expectadores, e o escolhido para o encerramento cerca de 80 mil pessoas. A Fifa recomenda que todos os espectadores tenham cadeiras individuais numeradas, com encosto de pelo menos 30 cms de altura, banheiros limpos e em número suficiente, corredores de entrada e saída largos e tribunas de imprensa bem equipadas. Também é preciso haver hospitais e estacionamentos nas imediações. Outros setores importantes, como rede hoteleira, sistema de transporte urbano, aeroportos, segurança pública e opções de lazer, também receberão investimentos.

“No Ceará, em função da infraestrutura criada em torno do estádio Castelão, a valorização de terrenos chega a 100%, e a de imóveis construídos oscila entre 30% a 50%”, diz o presidente do Creci-CE, Apollo Scherer. O presidente do Creci-RS,Flávio Koch, analisa: “Haverá valorização no setor de locação temporária, especialmente nos imóveis familiares onde as pessoas poderão locar com valores muito acima do que seria normal no mercado”. Segundo presidente do Creci-BA, Samuel Prado, “se houver uma revitalização em torno do estádio da Fonte Nova, em Salvador, teremos uma valorização imobiliária na região”.

Projeção do Estádio do Mineirão em Belo Horizonte-MG. Cidade será uma das capitais sede da Copa de 2014

Brasil é o país homenageado no SIMA 2011, na EspanhaO Brasil foi o país homenageado deste ano

no SIMA (Salão Imobiliário de Madri). “O mercado imobiliário brasileiro tem atraído a atenção e o interesse de investidores do mundo todo”, comenta o presidente do Sistema Cofeci-Creci, João Teodoro da Sil-va. A entidade teve espaço no evento, onde fez ações de fiscalização preventiva. “Dis-seminamos informações sobre a regu-lamentação do mercado brasileiro, a legislação vigente e a maneira como os corretores de imóveis atuam aqui no Brasil”, acrescenta Teodoro.

O presidente do Cofeci foi representado no evento pelo vice-presidente de Assuntos Internacionais, Waldemir Bezerra, presi-dente do Creci-RN. Em nome da categoria, Bezerra fez uma palestra sobre as oportuni-dades de negócios no Brasil. De acordo com a organização, a 13ª edição do SIMA contará com 300 expositores e deverá atrair cerca de 45 mil participantes, sendo cinco mil pro-fissionais oriundos de mais de 15 países. Embora a crise espanhola tenha afetado o mercado local, o SIMA se mantém como um dos principais eventos internacionais do Waldemir Bezerra

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Caixa delega ao Sistema Cofeci-Creci fiscalização do Minha Casa, Minha Vida

Acordo operacional irá combater fraudes na habitação popular

Presidente do Sistema Cofeci-Creci, João Teodoro da Silva, fala sobre o programa Minha Casa, Minha Vida

Encontro no Creci-SP qualifica profissionais

Acordo de cooperação operacional fir-mado com a Caixa Econômica Federal pre-vê que o Sistema Cofeci-Creci irá fiscalizar, em âmbito nacional, “a regularidade de conduta de corretores de imóveis, empre-sas do mercado imobiliário e outros agen-tes” na operacionalização do Minha Casa, Minha Vida”. Assim, a Fiscalização dos Crecis acrescentou uma nova atribuição à sua rotina: checar denúncias, indícios e outras manifestações envolvendo agentes do setor imobiliário, e que comprometam a correta aplicação dos recursos do pro-grama habitacional do governo.

“Esse acordo é um reconhecimento da competência e da eficiência do Sistema Cofeci-Creci no cumprimento de suas atri-buições principais, que são normatizar e fis-calizar atividades do mercado imobiliário”, disse o presidente do Sistema Cofeci-Creci, João Teodoro da Silva. A parceria com a Caixa surgiu após conversas entre o vice-presidente do Cofeci e presidente do Cre-ci-SP, José Augusto Viana Neto, sobre as denúncias de irregularidades no Minha Casa, Minha Vida, expostas pela imprensa. Articulador do acordo, o presidente do Creci-SP salienta: “Todo plantão que tiver uma placa Minha Casa, Minha Vida será

fiscalizado. Encaminharemos as irregulari-dades à Caixa e ao Ministério Público. A parceria será uma orientação a sociedade, porque quem está envolvido no programa precisa dessa orientação”.

Pelo acordo, em caso de suspeita ou denúncia, o Creci irá acionar a Fiscaliza-ção. Esta, se constatar anormalidades, irá lavrar um auto, narrando a situação en-contrada e os documentos apresentados. Esse procediimento será denominado de Procasa. Procedida a autuação e comple-tadas as providências que forem julgadas convenientes para a o contraditório e am-pla defesa, os autos serão encaminhados a uma comissão específica – criada pelos Regionais --, para análise. Essa comissão fará um parecer conclusivo sobre o caso, indicando se há ou não irregularidades. Em caso positivo, cópia dos autos será en-caminhada ao Ministério Público e para a Caixa, para as providências cabíveis. Se as irregularidades envolverem corretores ou imobiliárias haverá instauração de Proces-so Disciplinar. “Queremos as vendas para o Minha Casa, Minha Vida sejam feitas sem burla à legislação, sem subterfúgios e sem prejudicar os consumidores”, informa o presidente do Cofeci.

Para evitar fraudes com os recursos fed-erais destinados ao Programa Minha Casa, Minha Vida, foi realizado um treinamento para os agentes fiscais dos Conselhos Re-gionais de todo o País. O encontro aconte-ceu no Creci-SP, e contou com a presença de Valter Nunes, superintendente regional da Caixa, Augusto Vargas, gerente regional da Construção Civil, Nédio Henrique Ros-seli Filho e o gerente nacional de Habita-ção/Matriz, Carlos Vieira.O Departamento de Produção Habitacional do Ministério das Cidades foi representado pela diretora Marta Garske.

Nunes explicou aos agentes todo o fun-cionamento do Minha Casa, Minha Vida, ressaltando que as fraudes podem se dar no enquadramento do imóvel, na cobrança de valor por fora, e na oferta de cadastra-mento no programa para famílias com per-fis inadequados. Ele acredita que o trabalho conjunto terá um efeito bastante educativo no segmento. “Quando o mercado sentir que duas importantes instituições estão aliadas para coibir qualquer tipo de abu-so, o problema vai ser sanado só pelo efei-to mobilizador que essa parceria vai ter”, disse ele.

A representante do Ministério das Ci-dades aprovou a iniciativa. “Ficamos muito satisfeitos quando vimos a disposição dos Conselhos em atuar nessa área”, ressaltou Marta Garske. Para o diretor nacional de Fiscalização do Sistema Cofeci-Creci, Clau-demir Neves, que participou do evento, “esssa parceria foi feita para proteger o consumidor; é um acordo em defesa da so-ciedade”.

SITE – Um dos artigos do acordo determina que o Sistema Cofeci-Creci irá criar um canal para receber denúncias sobre o assunto no site da entidade. O Cofeci já está com o link no ar, acessível no endereço www.cofeci.gov.br. Até o segundo semestre, os Regionais implantarão essa alteração em seus respectivos portais.

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Mercado cresce 35% na Paraíba

Corretor registra memórias em site

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RS é campeão em fiscalização

O Creci-RS foi o Regional mais produ-tivo em termos de Fiscalização ao longo de 2010. O ranking dos melhores Consel-hos foi divulgado pela Diretoria Nacional de Fiscalização do Sistema Cofeci-Creci em Belém, em março. O Creci-RS ficou em primeiro lugar. O presidente Flávio Koch, do RS, recebeu o “Troféu Produtividade” representando a equipe. No ano passado, foram 40 mil diligências realizadas pelos fiscais gaúchos em todo o Estado. Os Cre-cis de Goiás e Distrito Federal ficaram em segundo e terceiro lugar respectivamente.

O agente de fiscalização do Creci-RS e membro do Grupo Especial de Fiscaliza-ção Federal (GEAF), Leandro de Paula Brum, também levou para casa o troféu de campeão no ranking individual. Em terceiro lugar, ficou o agente de fiscaliza-ção e membro suplente do GEAF, Nílson Dorneles Jesuíno. “Em 2010 intensificamos ainda mais nossas atividades voltadas à Fiscalização, estabelecemos novas metas e aprimoramos nossa metodologia de trab-alho. Esse resultado somente foi possível porque temos uma equipe composta por 12 agentes de fiscalização e mais um coorde-nador, que está sempre empenhada e dis-posta a encarar desafios. Dedicamos essa vitória aos corretores de imóveis gaúchos, que atualmente passaram a desenvolver suas atividades no mercado imobiliário com maior segurança, na medida em que entendem e apoiam o trabalho do consel-ho”, salientou o presidente do Creci-RS.

Em 2007, o Cofeci (Conselho Federal de Corretores de Imóveis) criou a Dinaf (Dire-

toria Nacional de Fiscalização), em substi-tuição a uma coordenadoria nacional. “Fis-calização é uma das nossas prioridades”, diz o presidente do Cofeci, João Teodoro da Silva. A área é dirigida desde então pelo conselheiro federal Claudemir Neves (Creci-MS). Assim que assumiu, Neves instituiu uma classificação para destacar a produtividade e incentivar os fiscais de todos os Regionais.

“Essa iniciativa é um estímulo saudável a todos os profissionais. A partir do momen-to em que os fiscais passam a se destacar, o campeão e o vice-campeão de cada Re-gional integram o GEAF (Grupo Especial de Agentes de Fiscalização Federal), que é um pelotão de elite. Estimulamos a com-petitividade entre eles e, assim, ampliamos a produtividade de todos”, diz Neves.

40 mil - No dia 05 de abril, o Creci-RS en-tregou a carteira de número 40 mil. A pro-fissional credenciada é Caroline do Amaral Coin. Ela iniciou sua trajetória profissional como secretária em uma imobiliária no lito-ral gaúcho. Apaixonou-se pela profissão. “Antigamente, a maioria dos profissionais do setor imobiliário eram homens. Hoje, as mulheres estão cada vez mais presen-tes nesse mercado, atuando de igual para igual com os colegas”, disse ela, ao receber sua carteira profissional das mãos do presi-dente Flávio Koch. “Nossa profissão está em alta. Os novos corretores de imóveis de-vem buscar a qualificação como forma de aprimoramento profissional e conhecer, so-bretudo, o produto que estão negociando”, recomenda Koch.

O setor imobiliário cresceu cerca de 35% em 2010, na Paraíba, em compa-ração a 2009. O maior impacto nesses números veio da capital do Estado, João Pessoa. De acordo com o presidente do Creci-PB, Rômulo Soares, apartamen-tos foram as unidades mais vendidas, em comparação a casas e terrenos. Os bairros mais procurados são Tambaú, Manaíra, Altiplano e Bancários, pela in-fraestrutura que já oferecem.

Outra alavanca para o mercado local foi o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida que difundiu a possibili-dade de aquisição da casa própria entre vários segmentos da sociedade, além de beneficiar o consumidor final com a con-cessão de financiamentos imobiliários. O programa vem incrementando também a economia do Estado pelo estímulo ao setor da construção civil.

O Creci-GO está inovando na maneira de registrar a memória da categoria. O Regional lançou um hot-site para que corretores de imóveis registrem suas histórias. O projeto Você Faz Parte desta História foi desenvolvido para celebrar os 49 anos da autarquia. “A história do Creci é formada pelos corretores de imóveis que todos os dias vivenciam as mais diversas situações”, diz o presiden-te da entidae, Oscar Hugo. Os internau-tas poderão ler os relatos e eleger seus preferidos. Os autores das histórias mais votadas serão homenageados na celeb-ração dos 49 anos do Creci, quando será inaugurada a nova sede da entidade.

Oscar Hugo, presidente do Creci-GO

Leandro Brum, o presidente do Creci-RS, Flávio Koch, o coordenador Cléber Santos e o fiscal Nílson Jesuíno

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Volta ao mundoCoral reúne corretores

cantores no Ceará

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Milionários fazem filapor um imóvel no Rio

Feirão da Caixa baterecorde com R$ 9,3 bi

Palestras arrecadamdoações no Creci-SP

O Creci-CE instituiu o Coral Colibri, for-mado por vinte integrantes. O grupo atua desde janeiro e é formado por funcionários do Conselho e profissionais do mercado. A idealizadora e regente do Coral é a cantora Maria Zenaide Soldon. Durante as aulas, os participantes fazem alongamento e aprendem técnicas vocais. “Nossa meta é formar um coral lúdico, para diminuir o estresse e provocar uma maior interação entre as pessoas”, diz a regente.

Uma elite de compradores acaba de gerar uma fila de espera por imóveis de alto padrão no Rio de Janeiro. Segundo duas construtoras da cidade, há duzentos milionários em busca de apartamentos de luxo no Leblon, Ipanema e Gávea. O custo de cada propriedade é de R$ 30 mil reais o m2. As empresas projetam lançar sete empreendimentos para esse público até o final do ano. Mesmo assim, atenderão apenas 60% da fila, com unidades cujo preço mínimo é de R$ 5 milhões

A edição 2011 do Feirão Caixa da Casa Própria bateu recorde de volume de negó-cios. Segundo a Caixa, o total de vendas até o final de maio foi de R$ 9,3 bilhões de reais em imóveis – valor superior ao resultado total registrado em 2010, quan-do os negócios somaram R$ 8,4 bilhões. O balanço não considerou as edições que serão realizadas durante o mês de junho, nas cidades de Belém e Florianópolis.

O Creci-SP instituiu o programa “CRE-CISP Solidário” para mobilizar a categoria e arrecadar doações destinadas a 10.500 creches e cerca de 500 asilos do Estado. O Regional está incentivando os profission-ais a doarem alimentos não perecíveis, brinquedos e agasalhos a cada evento or-gnizado pela entidade. As delegacias do Regional irão distribuir os donativos.

Creci-PA inaugura nova sede

Os corretores de imóveis dos Estados do Pará e Amapá já podem ser recebidos em novo endereço. A sede nova do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 12ª região foi inaugurada em Belém. Cerca de 300 convidados, entre corretores, autori-dades locais e lideranças do setor, estiveram presentes na solenidade. O presidente do Creci-PA, Jaci Colares, considera a construção da nova sede a realização de um sonho, que “se concretiza como resultado do equilíbrio e devoção dos dirigentes, conselheiros federais e regionais”.

O novo edifício fica no bairro do Marco, uma das áreas mais nobres da capital paraense. O edifício tem 900 metros quadrados de área construída, distribuídos em dois pisos. A estrutura conta com um auditório para 200 lugares e um plenário para 60 conselhei-

ros. Além disso, possui uma Sala do Cor-retor (ambiente equipado com telefone e computador, criado para dar suporte aos profissionais e permitir que recebam seus clientes). Há, ainda, estacionamento interno coberto com 20 vagas e espaço de convivên-cia para atividades sócio-culturais dos cor-retores de imóveis e seus familiares.

O presidente do Cofeci, João Teodoro da Silva, esteve na solenidade. “Acompanhamos a evolução deste Conselho e sabemos que os conselheiros, em parceria com os corretores de imóveis, fizeram uma reestruturação da entidade, do mercado e da categoria”. Ao mencionar que o Sistema Cofeci-Creci existe para prestar serviços, Teodoro acrescentou: “Vocês, corretores, aproveitem e dignifiquem esse investimento, proporcionando sempre benefícios a nossa sociedade”.

Dançarinos de Carimbó, dança típica da cultura paraense, recepcionam a comitiva no aeroporto de Belém

Corretores da 12ª região ganham sede moderna com amplo espaço para reuniões e atividades

Page 8: PUBLICAÇÃO DO CONSELHO FEDERAL DE CORRETORES … · O Sistema Cofeci-Creci e a Caixa firmaram acordo que irá fiscalizar “a regularidade de conduta de corretores de imóveis,

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Pergunte ao Cofeci

Conselho Federal de Corretores de Imóveis SDS, Edifício Boulevard Center, salas 201 a 210 – Fone: (61) 3321-2828, Brasília – DF. www.cofeci.gov.br. Diretoria: João Teodoro da Silva, presidente; Newton Marques Barbosa e José Augusto Viana Neto, vice-presidentes; Edécio Nogueira Cordeiro, diretore-secretário; Antonio Armando Cavalcante Soares e Sérgio Sobral, diretores tesoureiros. Vice-presidências especiais: Claudemir das Neves, fiscalização nacional; Oscar Hugo Monteiro Guimarães, pedagogia; Waldemir Bezerra, relações internacionais; Rômulo Soares, assuntos legislativos; Luiz Fernando Barcellos, avaliações imobiliárias; Casimiro Vale, asssuntos patrimoniais. Este informativo é produzido por Tarefa Editoração e Eventos. Assessoria de Imprensa do Cofeci: Engenho Criatividade & Comunicação. Tel.: (61) 3242,1095. Jornalista Responsável: Kátia Cubel – Mtb-4.500/DF. Reportagem: Kátia Cubel. Diagramação: Débora Bazeggio. Colaboram neste edição: Assessorias de Comunicação dos Crecis (AL,MG, PR, SP, PB, RS, RN,SC,GO,MS). Tiragem: 3 mil exemplares

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Por que os imóveis subiram tanto, recentemente?

João Salgueiro,Embaixador de Portugal no Brasil

Gilmar Mendes,ministro do STF

Quais os investimentos imobiliários mais promis-sores, no Brasil, para in-vestidores europeus?

Por suas dimensões e características, o país ga-rante diversidade de investimentos. Para quem quer investir em negócios, grandes centros ur-banos geralmente oferecem melhores perspec-tivas. Uma fatia muito significativa do PIB brasileiro está representada pelo agronegócio, que também oferece muitas oportunidades nos pequenos e médios centros urbanos. A opção fica por conta do tipo de negócio que se pretende. No caso do turismo, o Brasil é generoso de norte a sul, de leste a oeste. Tanto no ramo da hotelaria como no das segundas residências qualquer investimento bem ori-entado é promissor. A recomedação é que os possíveis investidores procurem assessorar-se sempre de um bom profissional ou empresa do ramo imobiliário.

No Brasil havia - e ainda há - uma grande demanda reprimida por imóveis residenciais, cujos interessados podiam pagar determina-da prestação mensal, mas não dispunham de financiamento para aquisição do imóvel de-sejado. Com a abundância de recursos para financimento da casa própria ocorrida desde 2005, essa demanda acorreu ao mercado e muitos adquiriram e continuam adquirindo suas residências. Daí pra frente, valeu a lei natural da oferta e procura: quanto maior a demanda, maiores os preços.

Saõ Luís será cenário do 7º Congresso de Corretores de ímóveis do Norte e Nordeste, em novembro

Eventos técnicos atualizam a categoria em todo o país

A intensa mobilização do Sistema Co-feci-Creci pelo aprimoramento constante dos corretores de imóveis tem gerado a realização de eventos técnicos, para a ca-tegoria, de norte a sul do país. O principal deles é realizado pelo próprio Cofeci, em Brasília: o Enbraci (Encontro Brasileiro de Corretores de Imóveis), cuja terceira edição irá ocorrer de 8 a 10 de junho, com a presença de palestrantes internacionais e especialistas brasileiros. Espera-se, para o evento, 1,5 mil expectadores oriundos de todas as regiões do Brasil.

O tema central do 3o Enbraci srá “Ce-nários, oportunidades e perspectivas do Mercado Imobiliário Brasileiro”. De acordo com o idealizador do evento, João Teodoro da Silva, presidente do Sistema Cofeci-Creci, o objetivo dessas realizações é proporcionar a todos os profissionais e empresários do setor imobiliário a oportu-nidade de obter informações qualificadas sobre as tendências e perspectiva do setor. Em paralelo ao Enbraci, o Cofeci estará

realizando também a primeira edição do Leadership, encontro que pretende moti-var o espírito de liderança entre os profis-sionais e empresários do setor e fomentar parcerias. A programação completa do even-to está disponível no site www.enbraci.com.br.

Encontros Regionais - Dois eventos regionais de extrema importância irão acontecer no próximo semestre. O 4º Consim (Congresso Sul Imobiliário) está marcado para os dias 29 e 30 de setem-bro e 01 de outubro, em Foz do Iguaçu. A “Copa do Mundo de 2014 e as Olimpí-adas de 2016” são os temas do encontro, com foco na evolução do mercado imo-biliário diante dos eventos esportivos.

São Luís, capital maranhense, irá se-diar o 7o Concinne (Congresso de Cor-retores de Imóveis do Norte e Nordes-te), entre os dias 9 e 11 de novembro. O tema central da programação será “Dé-ficit Habitacional, Até Quando?”. Até julho, haverá sites com as programações dos respectivos eventos.

3º Enbraci reúne nomes internacionais em Brasília