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pág. 4 pág. 10 PUBLICIDADE JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL TAXA PAGA PORTUGAL Sintra PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 81 - N.º 4055/56 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2015 SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) pág. 5 pág. 2 pág. 3 Algueirão VI Encontro de Cristãos dia 25 pág. 2 Encerra à Quinta-feira Avenida Miguel Bombarda, 3-A Telef. 219 231 804 – 2710 SINTRA Snack-Bar, Restaurante Especialidades da casa: – Arroz de Tamboril – Açorda de Marisco – Bacalhau à Apeadeiro – Escalopes à Archiduck – Bifes à Café – Arroz-Doce – Taça do Chefe Jumbo de Sintra deverá estar pronto em meados de 2016 Já começaram as obras do futuro hipermercado Jumbo de Sintra, junto ao nó de Mem Martins do IC19, a poucas centenas de metros do Fórum Sintra e do Retail Park, bem como da futura “Cidade da Sonae”. Segundo a informação disponível no local, a Auchan Portugal Hipermercados, SA, conta concluir o centro comercial nos próximos 18 meses. foto: luís galrão Saúde Atendimento complementar dos Centros de Saúde História Local Contributo para a história do concelho de Belas Sociedade Esplanada coberta junto ao Palácio Nacional de Sintra Hóquei / Taça de Portugal HCSintra recebe açoreanos do Candelária

PUBLICIDADE JORNAL DE SINTRA · documentos do livro da Es-tremadura, inquérito manda-do fazer pela coroa1, a sua dimensão não seria diminuta. Dois séculos depois, e tendo

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Page 1: PUBLICIDADE JORNAL DE SINTRA · documentos do livro da Es-tremadura, inquérito manda-do fazer pela coroa1, a sua dimensão não seria diminuta. Dois séculos depois, e tendo

pág. 4

pág. 10

PUBLICIDADE

JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADOA CIRCULAR

EM INVÓLUCROFECHADO

DE PLÁSTICOOU PAPEL

PODE ABRIR-SEPARA VERIFICAÇÃO

POSTAL

TAXA PAGAPORTUGAL

Sintra

PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 81 - N.º 4055/56 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2015

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

pág. 5pág. 2 pág. 3

AlgueirãoVI Encontrode Cristãosdia 25

pág. 2

Encerra à Quinta-feira

Avenida Miguel Bombarda, 3-ATelef. 219 231 804 – 2710 SINTRA

Snack-Bar, Restaurante

Especialidadesda casa:– Arroz de Tamboril– Açorda de Marisco– Bacalhau à Apeadeiro– Escalopes à Archiduck– Bifes à Café– Arroz-Doce– Taça do Chefe

Jumbo de Sintra deverá estar prontoem meados de 2016

Já começaram as obras do futuro hipermercado Jumbo de Sintra, junto ao nó de Mem Martins do IC19, a poucas centenas de metrosdo Fórum Sintra e do Retail Park, bem como da futura “Cidade da Sonae”. Segundo a informação disponível no local, a AuchanPortugal Hipermercados, SA, conta concluir o centro comercial nos próximos 18 meses.

foto: luís galrão

SaúdeAtendimentocomplementardos Centrosde Saúde

História LocalContributopara a históriado concelhode Belas

SociedadeEsplanadacoberta juntoao PalácioNacional de Sintra

Hóquei / Taça de PortugalHCSintrarecebeaçoreanosdo Candelária

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2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 23 DE JANEIRO DE 2015

HISTÓRIA LOCAL

s documentos maisantigos referentesa Belas datam dosséculos X e XI, econstam de cartu-

Contributo para a Históriado Extinto Concelho de BelasNuno Miguel Jesus *

Olários e cartas que indicam apresença na sua área geográ-fica de várias ordens e comu-nidades religiosas detentorasde propriedades em suaposse. O espólio Silva Mar-ques, guardado no AHM deSintra, permite-nos identificar,entre outros, pomares, aze-nhas e campos cerealíferos.Por volta de 1501 constituía-se o morgado de Belas, epouco tempo depois, o con-celho do mesmo nome.No século XVI, de acordocom as informações reco-lhidas pelo Padre Carvalho daCosta na sua Corografia Por-tuguesa e conjugados com osdocumentos do livro da Es-tremadura, inquérito manda-do fazer pela coroa1 , a suadimensão não seria diminuta.Dois séculos depois, e tendoem linha de conta as indica-ções dadas pelo engenheiroVieira da Silva, os seus limitesgeográficos espraiar-se-iamaté muito perto de Queluz.Esta última localidade, porém,não fazia parte do referidoconcelho, só o vindo a inte-grar mais tarde, juntamentecom a localidade de Agualvae de A-da-Beja no ano de 1835.Faziam já então parte doconcelho as localidades doPendão, de Massamá, deTercena, Meleças, Barcarena,Idanha e Cacém . Adminis-travam o concelho nos primei-ros tempos um juiz, um almo-tacé, um juiz dos órfãos, umescrivão e um tabelião, alémde corregedores, responsá-veis por toda uma série dematérias relevantes.A documentação existente noAHS nada nos indica acercados primeiros anos do con-celho, apenas sendo possívelinvestigar a actividade entreos anos de 1830 até 1855,divididos entre actas e umasérie de circulares, ofícios ecartas dirigidas ao Presidenteda Câmara Municipal deBelas. Infelizmente, as actasencontram-se já muito dete-rioradas e poucos elementosse conseguem retirar emcondições de compreendertoda a dinâmica concelhia.Mais rica e importantem – em-bora não menos omissa emmuitos dados – acaba por serevelar a quantidade de car-

tas, circulares e ofícios a queacima se fez já referência. Parase conhecer alguma coisaacerca do concelho, terá oinvestigador ou historiadorde utilizar estas fontes.Eis apenas algumas informa-ções sobre a sua actividadedurante o referido período:anualmente procedia-se àeleição do executivo daCâmara Municipal, seusvogais e do concelho admi-nistrativo, que auxiliava aCâmara em muitos pontosessenciais da administraçãodo concelho. Igualmenteanual era a eleição das Juntasde Paróquia, responsáveispela administração de certasmatérias, e que faziam regular-mente chegar do Presidentee vogais do executivo quei-xas, reclamações e outrasinformações relevantes doque se passava nas váriaspovoações. Conhecem-se ca-sos em que a reclamação erafeita por populares, que sedeslocavam aos Paços doConcelho para reclamar oufazer queixas de situaçõesque consideravam abusivas,como açambarcamentos ou aespeculação dos preços,situações às quais se procuradar solução, na medida dospossíveis.Outro problema prendia-secom o recenseamento eleito-ral, feito pela Câmara e pelasJuntas de Paróquia. Só po-deria votar e ser eleito quemestivesse recenseado, o queobrigava a um esforço defiscalização nesta matéria.As reuniões camarárias de-corriam no Palácio do CondePombeiro. Destas dá exemploo Conde de Redondo, queassumiu funções administra-

tivas entre 1830 e 1855,dizendo que sempre haviamcorrido muito bem e pelomelhor.Regularmente a câmara emitiaposturas ou alvarás, taxavaimpostos municipais pararealizar obras ou pagar ven-cimentos. A seu cargo tinha,entre outras matérias, agestão de uma escola públicaem Belas e em Queluz; umaescola médica e cirúrgica e anomeação dos almoxarifes doPalácio de Queluz.Era ainda a câmara municipalquem determinava ou não arealização de feiras (de que seconhece uma realizada, todosos Domingos, desde 1804) eemitia os alvarás autorizandoo funcionamento das lojas edemais estabelecimentoscomerciais. Como os abusose as infracções eram bastanterecorrentes nesta matéria eraexercida uma fiscalizaçãomuito rigorosa sobre toda aactividade comercial, o quenem sempre era fácil de rea-lizar, dada a falta de funcio-nários suficientes para estatarefa. Outra área onde eramfrequentes os abusos era naprodução alimentar e cerealí-fera, de que a região era gran-de produtora e abastecedorade Sintra e Lisboa. Não sãoraras as queixas dos juízesneste ponto encontradasentre a documentação noAHS. Frequentemente procedia-sea obras de reparação umpouco por todo o concelho,conhecendo-se os casosconcretos de melhoramentosna Idanha, Belas, Massamá,Pendão e na estrada de Sintra,que ligava parte do concelhoà vila e concelho vizinho.

Era ainda responsável acâmara pelo recrutamento eserviço militar, a que todosestavam obrigados, e pelamanutenção do quartel militarno concelho. Existem casosna documentação que de-monstram que nem todoscumpriam com esta obriga-ção, obrigando à tomada demedidas.Em 1855 o concelho de Belasera extinto, na sequência denova reforma administrativapromulgada nesse ano, pas-sando a integrar o termo deSintra, onde ainda hojepermanece.

Fontes:Fundo Silva MarquesFundo do Extinto Concelho eCâmara de BelasBibliografia:COSTA; Padre Carvalho daCosta; Corografia Portuguesa eDescrypcam Topográfica doFamoso Reyno de Portugal, 3ªedição, Braga, 1868-1869JUROMENHA, Visconde de;Cintra Pinturesca e MemóriaDescriptiva de Sintra e da Villade Colares, edição da CMS,1989 SILVA, Engenheiro AugustoVieira da; “O Termo deLisboa”in Dispersos, volume I,colecção Biblioteca de EstudosOlisiponenses, Gabinete deEstudos Olisiponenses, Lisboa,1968

1 O Livro da Estremadura guarda-se na Torre do Tombo, mas umoutro inquérito relevante perdeu-se e com ele as suas valiosasinformações.

* Licenciado em História pelaUniversidade Lusófona. Mestreem Espaço Lusófono e RelaçõesInternacionais pela mesmaUniversidade. Investigador

Barragem romana de Belas foto: wikipédia

A Câmara Municipal de Sintra divulga estudo “DinâmicasDemográficas e Habitacionais do Concelho de Sintra”,elaborado no âmbito do projeto “Diagnóstico Social”.Esta investigação é o primeira de um conjunto de publicaçõesque constituem o “Diagnóstico Social” e é elaborado com oobjetivo de compilar informação que permite programar açõesadequadas na área da ação social, através de um aprofundadoconhecimento da realidade social.O “Diagnóstico Social” é uma ferramenta técnica e deplanificação dinâmica, cuja finalidade é a identificação dasnecessidades e dos constrangimentos locais relativos àcaracterização social do concelho.A Câmara Municipal de Sintra é a entidade coordenadora doConselho Local de Ação Social, que conta com a participaçãode diversos parceiros públicos e privados, com o propósitode contribuir para redução de situações de pobreza e exclusão,assim como incrementar o crescimento social e contribuir paraa criação de serviços e equipamentos que permitam abrangerde forma eficaz o concelho.

Estudo “DinâmicasDemográficas e Habitacionaisdo Concelho de Sintra”

Estão a decorrer atédia 15 de Fevereiroas candidaturas parao 10.º Encontro deAlternativas em Sin-tra – Mostra de Pro-jectos Alternativos2015, a realizar nosJardins da BibliotecaMunicipal de Sintra nos dias 29, 30 e 31 de Maio.Devido à limitação do espaço físico as candidaturas serãoseleccionadas atendendo à originalidade e inovação, caráctersustentável, ecológico e ambiental.Atenção: Não aceitaremos propostas que incluam produtosem pele animal.Aceitamos Candidaturas nas seguintes áreas: Palestras/Documentários; Workshops/Oficinas; Práticas Alternativas;Terapias Alternativas; Massagens; Ecologia e Permacultura;Artesanato de autor; Associações Culturais, Sociais e deDesenvolvimento Humano; Produtos Naturais e Biológicos;Performances/Animação; Teatro Infantil; Poesia; Meditações/Concertos Meditativos; Música; Cozinha Vegetariana.Recepção de Propostas: 02 de Janeiro a 15 de Fevereiro de2015 para o email: encon [email protected]

10.º Encontro de Alternativasem Sintra – Mostrade projectos 2015

No domingo próximo, dia 25, vai realizar-se na Igreja Paroquialdo Algueirão Velho o VI Encontro de Cristãos do Concelhode Sintra.Este será realizado pelas 20:45h e contará com a presença deD. Joaquim Mendes, Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Pina Cabral,Bispo da Igreja Lusitana e do Pastor Jorge Humberto,presidente da Aliança Evangélica portuguesa.O Encontro é aberto ao público.

Debate entre cristãosno Algueirão

Os missionários da Consolata sedeados na Av. Cidade deLisboa, Quinta do Castelo, no Cacém vão celebrar nestesábado, 24, nas suas instalações o seu 114.º aniversário.As comemorações pretendem invocar a criação destaassociação e seus objectivos, de cariz católico em mesaredonda constituída para o efeito.

Consolata do Cacém faz anos

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3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 23 DE JANEIRO DE 2015

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-712)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 2455)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 2211)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaPoder Local / ReformaAdministrativaLuís GalrãoDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

Telef. 21 910 68 31 / 30Telef. 21 924 62 00 (alternativo)Telem. 96 243 14 18Telefax: 21 910 68 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel Figueiredo

PAGINAÇÃOPaula [email protected]

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADEMama Seidi (Loja)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)Telef. 21 924 62 00Telefax: 21 910 68 38

ASSINATURASMama SeidiTelef. 21 910 68 [email protected]érie de 25 números (7,55 euros)Série de 50 números (15,10 euros)Série de 50 números - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SAMorelena - Pero Pinheiro

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel.Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre.Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 6.000 exemplaresDepósito Legal n.º 371272/14

Os artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

Durante o ano de 2014 os par-ques e monumentos sobgestão da Parques de Sintraregistaram quase dois mi-lhões de visitas (1.928.000),representando uma subida decerca de 13% relativamenteao ano anterior. Destes, o Par-que e Palácio Nacional daPena manteve-se como aque-le que recebe maior número

Surto de Gripe e os horários de atendimento complementar

Monumemntos de Sintra registam subida anual de cerca de 13%nas visitas em 2014

Palácio Nacional da Pena Palácio Nacional de Queluz

Local Visitas em 2014Parque e Palácio Nac. da Pena 889.000Palácio Nac. de Sintra 445.000Castelo dos Mouros 307.000Palácio Nac. de Queluz 132.000Parque e Palácio de Monserrate 93.000Convento dos Capuchos 33.000Chalet da Condessa d’Edla 25.000Quintinha de Monserrate 4.000

Palácio Nacional de Sintra

de entradas (889.000), o queo torna num dos locais maisvisitados do país, com umasubida de aproximadamente14% em relação ao anoanterior.Assim, Parque e Palácio Na-cional da Pena, PalácioNacional de Sintra, PalácioNacional de Queluz, Castelodos Mouros, Parque e Palá-

cio de Monserrate, Conventodos Capuchos, Chalet daCondessa d’Edla e Quintinhade Monserrate, que em 2013tinham recebido cerca de1.708.000 visitas, apresenta-ram mais uma vez valoressuperiores e mantiveram acurva ascendente de númerode visitas aos parques emonumentos sob gestão daParques de Sintra.Em 2014 a proporção relativaàs nacionalidades foi de cercade 86% de estrangeiros e 14%de portugueses, revelandoum aumento na percentagemde visitantes nacionais. Deentre os visitantes estran-geiros destacam-se os denacionalidade espanhola

credits: PSML/Emigus

Créditos: Serge_Michaux créditos: PSML/Emigus

(16%) e francesa (14%),sendo também digno de nota

o aumento de turistas russose chineses.

Devido a surto de Gripe oMinistério da Saúde mantém ohorário de atendimento comple-mentar de doentes em Algueirão,Belas, Agualva. Não foi confirma-do até à hora do fecho desta edi-ção pela ACES de Sintra / Mas-samá se está em estudo que estesatendimentos nocturnos, se pos-sam estender até às 24 horastambém em Rio de Mouro eSintra. Fonte: ACES Sintra

LOCAIS DE ATENDIMENTO COMPLEMENTAR

AC Algueirão – UCSP Algueirão, Estrada de Mem Martins, n.º 247 - Mem Martins

AC Monte Abraão – UCSP Belas, Av. da Liberdade, Lotes 36/37 - Monte Abraão

AC Cacém – UCSP Agualva, Rua Afonso de Albuquerque, n.º 14 - Agualva

AC Rio de Mouro – UCSP Rio de Mouro, Av. Infante D. Henrique n.º 39/41 - Rio de Mouro

AC Sintra – UCSP Sintra, Rua Dr. Alfredo Costa, n.º 34, 2.º - Sintra

DIAS ÚTEIS SÁBADOS

20:00 às 24:00

20:00 às 24:00

20:00 às 24:00

09:00 às 14:00

09:00 às 14:00

09:00 às 14:00

09:00 às 14:00

09:00 às 14:00

ARPIAC faz 33 anos e descerra placas comemorativasARPIAC, Associação de Refor-mados, Pensionistas e Idosos deAgualva-Cacém esteve em festa nodia 16, com a celebração do seu 33.ºaniversário.Houve música e cânticos pelo grupocoral da associação, descerramentode duas placas alusivas aos órgãosociais que em 2003 inauguraram asinstalações da associação, e em 2010inauguraram o edifício creche.Os habituais discursos de agradeci-mento e reconhecimento pelo desta-cado trabalho de 33 anos de genteempenhada e generosa em que estãoincluídos funcionários e voluntários.Estiveram presentes associaçõescongeres. Os Amigos de S. Marcos,Urpitma de Meleças e o Probem deAgualva assim como os Bombeiros

foto: cms

locais, entre outros.O poder Local esteve representadopelos presidente da CMS e verea-dores, e das Uniões de freguesias de

Freguesia de Cacém/S.Marcos, eAgualva Mira Sintra.A actual direcção é presidida por Her-culano Pombo, um dinamizador

desde a fundação da associação e deuma vasta equipa.

Idalina Grácio

A associação ARPIAC festeja o seu trabalho ao longo de 33 anos

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4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 23 DE JANEIRO DE 2015

SOCIEDADE

Foto aérea (Bing Maps)

Luís Galrão

Planta implantaçãoPlanta geral modelação

edifício de apenasum piso, com 7,60metros de cércea,ocupará uma áreade 14693 m2 num

Jumbo de Sintra deverá estar pronto em meados de 2016

O Plano de Pormenor da Abrunheira Norte (PPAN) que esteve em consulta pública até dia 9 deJaneiro, “não vai ser aprovado, tal como está”, assegura o presidente da câmara. “Este projectotem que ser bom para o investidor e ter um peso social relevante para o concelho, e não seráaprovado se não representar uma mais-valia verdadeiramente relevante para os munícipes”, afirmaBasílio Horta no seu perfil no Facebook.Segundo o autarca, “a câmara vai agora avaliar os contributos de todos e negociar com opromotor os termos de uma possível viabilização do plano para ser apresentado aos órgãosmunicipais”. Em declarações ao jornal Público, Basílio Horta acrescenta que “nada será aprovadose tiver a consciência de que a população está contra e se não acreditar que vai melhorar asituação na zona”.O projecto, que o autarca apelidou de “Cidade da Sonae”, dado ser este grupo o principalpromotor, foi contestado por um grupo de moradores que juntou mais de 2080 assinaturas numapetição e mais de 120 requerimentos contra a construção do empreendimento. ”Estamos deParabéns! Valeu a pena o nosso empenho, o tempo gasto e a união durante o período de consultapública. A cidadania compensa!”, afirmou Catarina Pinto, a arquitecta que promoveu a petição eque promete continuar atenta ao processo.A proposta de PPAN apresentada pela Câmara de Sintra para uma área de 70,5 hectares junto àAbrunheira, ao lado do nó de Ranholas do IC19 com a A16, prevê, entre outros, a construção deuma grande superfície comercial de mais de 37 mil metros quadrados, com 300 metros de frentepor nove de altura; dois hotéis; uma clínica de cinco andares; e dois parques urbanos, incluindoo “Sintra dos Pequeninos”, com réplicas dos monumentos de Sintra.

“Cidade da Sonae” não será aprovada “tal como está”

Já começaram as obras do futuro hipermercado Jumbo de Sintra, junto ao nó de Mem Martins do IC19, a poucas centenas de metros do FórumSintra e do Retail Park, bem como da futura “Cidade da Sonae” (ver caixa). Segundo a informação disponível no local, a Auchan PortugalHipermercados, SA, conta concluir o centro comercial nos próximos 18 meses.

foto: luís galrão

Plano de Pormenor da Abrunheira Norte abrange área de 70,5 hectares juntoao Nó de Ranholas do IC19 (terrenos livres à esquerda) e Jumbo de Sintra estáa ser construído num terreno de 8,5 hectares junto ao Nó de Mem Martins(parte dos terrenos da direita).

Oterreno de 85 mil m2 localizadojunto à rotunda de S. Carlos,à entrada da freguesia de Al-gueirão-Mem Martins, embo-ra ainda se situe na área daantiga freguesia de S. Pedrode Penaferrim, actual Uniãodas Freguesias de Sintra.O alvará de edificação e urba-nização foi emitido no iníciode Janeiro na sequência daaprovação em reunião decâmara, em Dezembro, após aautarquia perder o diferendojudicial com a empresa, sendoforçada pelo Tribunal Admi-nistrativo e Fiscal de Sintra aemitir as licenças. “Não foivontade da câmara, que inde-feriu o projecto, mas depoisfoi obrigada pelo tribunal adar as licenças”, lamentouBasílio Horta numa reuniãode executivo realizada em

Junho.Além do indeferimento pre-tendido pela Câmara de Sin-tra, o projecto chegou tam-bém a ser chumbado pelo Go-verno, em 2008, pelo entãosecretário de Estado do Am-biente, Humberto Rosa, mas

depois de redesenhado aca-bou por obter uma Declara-ção de Impacte Ambiental(DIA) favorável condiciona-da de outro secretário de Esta-do, Pedro Afonso de Paulo,em Setembro de 2012.Além do hipermercado, a uni-

ração ambiental da Ribeira daAzenha, com espaços de es-tar de lazer, que incluem a cria-ção de uma ciclovia e de umpasseio pedonal junto à linhade água.O projecto prevê ainda ainstalação de “uma escolinha

de trânsito” no valor de 500mil euros, uma contrapartidapela qual o actual executivojá demonstrou “não ter qual-quer interesse”, propondo,em alternativa, o alargamentoda zona verde e eventualmen-te da capacidade de estacio-namento, ou outra solução anegociar com a Auchan.No parecer emitido pelaautarquia em Junho de 2014,é igualmente dito que “o pro-jecto terá um impacte muitorelevante nas condições decirculação viária” e que “asmedidas apresentadas peloproponente não parecem sereficazes para a minimizaçãodo impacte negativo expectá-vel”. No entanto, a Câmara deSintra não se pronunciou des-favoravelmente nesta fase doprocesso e assinou mesmoum protocolo com a Auchanpara as obras de reperfila-mento e duplicação de parteda EN 249.

dade terá uma galeria comer-cial, armazéns e serviços deapoio. No exterior, está pre-visto um parque de estacio-namento com 670 lugares e,devido a abranger uma parce-la em Reserva EcológicaNacional (REN), a recupe-

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5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 23 DE JANEIRO DE 2015

SOCIEDADE

Posição da Associação de Defesa do PatrimónioÉ surpreendente como, porvezes, continua a não serentendido que o que levou aUNESCO a classificar Sintracomo Paisagem Cultural daHumanidade, foi o conjuntona sua diversidade queconstitui um todo natural econstruído que deve sercuidadosamente preservado.Assim a perfuração dosazulejos ao longo da fachadado antigo Hotel Central paraa fixação de uma estruturametálica e a retirada dapequena edificação1 comtelhado de ardósia no topo doedifício contíguo ondefuncionou durante dezenasde anos o Café Paris do Sr.Alvarez, local de animadastertúlias sobretudo na épocaestival, não é aceitável e é

Fotografia de Carlos Granja de 2002 Imagem de 1907 do local, aguarela de Stanley Inchbold

desprestigiante para quemassim procedeu e para Sintra.É da maior importância que omunicípio disponha de um

gabinete dedicado ao núcleoclassificado pela UNESCO eque divulgue um manual deboas práticas, com vista à

sensibilização e conservaçãodo Património Sintrianoarbóreo e edificado.

1 Como se vê na aguarelade Stanley Inchbold de 1907,esta pequena edificação, jáera objecto de atenção por

aqueles que fixaram ospontos mais pitorescos daVila de Sintra.

Adriana Jones

té ao fecho destaedição, a autarquiarecusou facultarao Jornal de Sintrao mandado de em-

foto: luís galrãoEstrutura metálica nas fachadas do Central Palace Hotel (antigo Hotel Central) e no Café Paris

Câmara embarga esplanada cobertajunto ao Palácio Nacional de SintraA Câmara de Sintra embargou a obra de colocação de uma estrutura metálica nas fachadas do Central Palace Hotel (antigo Hotel Central) e doCafé Paris, situados junto ao Palácio Nacional da Vila. A medida foi tomada a 29 de Dezembro, dez dias depois da denúncia da situação no blogueRetalhos de Sintra e já depois da associação cultural Alagamares ter protestado junto da autarquia e da Comissão Nacional da UNESCO.

bargo, mas segundo a agên-cia Lusa, o documento dáconta de uma vistoria dos ser-viços municipais no dia 23 deDezembro, data em que foiverificada a “colocação deuma estrutura metálica comcerca de 25 metros de com-primento e 2,5 metros delargura”.Os técnicos terão considera-do que a “estrutura fixa à fa-chada e de carácter perma-nente, colocada em terrenoprivado do Hotel Central,configura uma alteraçãoexterior de fachada”, care-cendo de licença administra-tiva, dado que o edifício estáabrangido “pela zona de pro-tecção do Palácio da Vila epela classificação da Paisa-gem Cultural de Sintra –Património Mundial daUNESCO”.Questionada pelo Jornal deSintra, a autarquia tambémnão esclareceu se foi emitidoalgum tipo de parecer, auto-rização ou licenciamento paraa instalação de uma esplana-da coberta naquele local, masde acordo com a Lusa, terádado ao proprietário 30 diaspara legalizar as obras ou, na

simos exemplos de fachadastotalmente azulejadas existen-tes em Sintra”, com azulejos“produzidos pela FábricaViúva Lamego nos finais doséculo XIX e início do séculoXX.”A Alagamares pede à Direc-ção Municipal de Urbanismoque “sejam tomadas medidastendentes a repor a situaçãoanterior e punir os infracto-res”, ou, caso a obra tenhasido licenciada, “solicita areapreciação e intervençãocom vista a evitar a descara-cterização da Vila de Sintra emais um atentado, depois dainenarrável aprovação doHotel Tivoli, nos anos 80, daremoção da cúpula do CaféParis ou dos abusos na ocu-pação da via pública, na pro-fusão de letreiros dissonan-tes e de antenas de televisãocacofónicas.”O pedido de esclarecimentosconta com o apoio da Cana-ferrim - Associação Cívica eCultural, que recorda queexistem normas nacionais einternacionais para interven-ções em espaços com asensibilidade do TerreiroRainha D. Amélia e consideraque “os cidadãos ainda têmdireito a perceber como [estaobra] foi possível.”

Luís Galrão

A

sua impossibilidade, repor asituação anterior.Já esta semana, foram reali-zados mais trabalhos no local,com a colocação de toldos eoutros elementos em falta,mas nem a câmara, nem aempresa proprietária esclare-ceram ao Jornal de Sintra sese trata de uma violação doembargo ou de uma interven-

ção realizada após a legaliza-ção da obra. Desde 2012, oedifício é propriedade da em-presa Sintramar, do Gru-po Silva Carvalho.

Associações pedemexplicaçõesEntretanto, a Alagamaresquer saber “como foi possível

a execução daquela obra empleno centro histórico, zonaintegrada na área classificadacomo Património da Huma-nidade, e a menos de 50 me-tros de pelo menos dois mo-numentos classificados,como o Palácio da Vila e aigreja de São Martinho”, lê-se no pedido de esclareci-mentos enviado à autarquia

e à Comissão Nacional daUNESCOPara esta associação cultural,“a instalação das estruturasmetálicas é tão ou mais graveporquanto são fixadas/pregadas/aparafusadas emrevestimentos azulejaresantigos” em dois edifícios, oHotel Central e parte do CaféParis, que “são dos pouquís-

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6 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 23 DE JANEIRO DE 2015

OPINIÃO

Sintra,Cultura em 2015,Expectativa moderada [I]João Cachado

De facto, são muitas e espe-cialmente desafiantes asquestões cuja resoluçãodepende da Câmara Mu-nicipal de Sintra. Espera-

se que, durante este ano, se re-solvam algumas delas e se inicie odesbloqueio de problemas que sus-citaram desassossegos vários.Como as pessoas estão muito des-crentes, a expectativa é quase nulaou apenas moderada. É compre-ensível. Acrescentemos que, con-soante os casos, de tal modo acorda se foi esticando até ao limiteque, agora, qualquer adiamento nãodeixará de ser interpretado comoincapacidade ou incompetência.Comecemos pelo Casino de Sintra,propondo uma visita comparadaao antes e agora. Sediado noCasino, paredes-meias com o CentroCultural Olga Cadaval, dois edifíciostraçados por Norte Júnior, um dosmais notáveis arquitectos portu-gueses do século vinte, o MU.SAfaz parte de um dispositivo culturalcom ímpares e invejáveis caracte-rísticas no todo nacional.A verdade é que, depois do entu-siasmo inicial, coincidente com operíodo da inauguração, a soluçãoali vertida, indubitavelmente bemintencionada – qual seja a de expora Coleção Municipal de Arte Con-temporânea, incluindo zonas paraArte Fotográfica, Livraria Municipale Galeria de exposições temporáriasde artistas nacionais e estrangeiros– não está a surtir os benéficos efei-tos que, a partir de condições tãofavoráveis, era suposto colher.Moro a escassos metros, conheçoporque acompanho diariamente asituação, não posso tapar o Sol coma peneira e, interessado que estouna resolução do problema, o maisque tenho a fazer é ventilar, partilharfrontalmente a preocupação. Commuito escassa procura actual porparte do público e, perante a au-sência de estratégia de promoção,inevitáveis são as comparações como que ali acontecia até 2013. Natu-ralmente, não me dedicaria aqualquer exercício de cotejo, comprevisíveis e tão desanimadoresresultados em relação à actualidade,se o meu propósito não fosse, tãosó, o de propiciar matéria dereflexão.

MU.SA vs SMACUma vez que só pode e deve

comparar-se o que é comparável,terei de pedir-vos que me acom-panhem num regresso a 1997, alturaem que a presidência do executivomunicipal era assegurada por EditeEstrela, que teve o rasgo estratégicode fazer do edifício do Casino oMuseu de Arte Moderna e Contem-porânea-Colecção Berardo (SMAC), negociando com o Comen-dador Joe Berardo um Protocolo quevigoraria até 2013.Não farei quaisquer consideraçõesacerca da qualidade do acervo emexposição permanente que, se bemlembrados estão, enquanto parte deuma das mais famosas colecções deArte do mundo, incluía peças dosmais notáveis artistas. Referir-me-ei, isso sim, às exposições tempo-rárias que, durante quase década emeia, constituíram propostas quemuito honraram Sintra, tanto a nívelnacional como internacional.Com dados bastante acessíveis,através de catálogos de belíssimaqualidade geral, que guardoreligiosamente, lembrarei algunsdos mais significativos sucessos,referindo os patrocínios sem osquais é impossível trabalhar comuma certa dignidade:17.06.2000 a 30.09.2000 – Um olharsobre a Colecção Berardo – RuiSanches15.10.2000 a 31.12.2000 – Durante oFim – Rui Chafes (articulaçãoPalácio da Pena e CMS)08.04.2001 a 30.06.2001 – OSurrealismo na Colecção Berardo10.11.2001 a 30.03.2002 – Living –Site Specific Wall Paintings – MichalCraig Martin (com apoio daRobbialac e Tabaqueira)19.04.2002 a 15.09.2002 – Pop Arte& Comp.ª na Colecção Berardo08.05.2004 a 07.11.2004 – Pomar –Autobiografia (com apoio Colecio-nadores privados e do MilleniumBCP)01.02.2004 a 27.03.2005 – AFotografia na Colecção Berardo05.05.2005 a 09.10.2005 – GeraçãoEsquecida – Erich Kahn, JudeuSobrevivente – ExpressionistaAlemão26.11.2005 a 30.04.2006 - FernandoLemos e o Surrealismo17.03.2007 a 14.10.2007 – Art Deco17.04.2009 a 14.07.2009 – RafaelBordalo Pinheiro – Da Caricatura àCerâmica (em articulação com a CMSe Museu Rafael Bordalo Pinheiro)26.07.2009 a 27.09.2009 – GaoXingjian – Depois do Dilúvio(articulação com CMS, apoio Würthe Museu Würth La Rioja)17.04.2010 a 31.10.2010 – Leal da

Câmara – Retrospectiva No meu diário, tenho registadasconversas com a Dra. Maria NobreFranco, Directora do referidoMuseu, durante as quais aquelaminha querida amiga me mostrouestatísticas das entradas de visi-tantes, por exemplo, cifrando-se naordem média da centena por dia, emeventos culturais da maior reper-cussão, inclusive internacional.

Caso do World PressCartoonE, ainda neste contexto das expo-sições temporárias e temáticas,como não recordar, desde 2005, oêxito verdadeiramente estrondosodo World Press Cartoon, sob acoordenação de António [AntónioMoreira Antunes] o nosso maiorcartoonista, ao longo de noveedições, no Centro Cultural OlgaCadaval e, a partir de 2008, tambémno Museu de arte Moderna? Comonão entender que tal sucesso po-tenciou as mais-valias de outrasexposições no passado e ainda opoderia continuar a fazer no futuro?Lembro-me muito bem das razõesinvocadas pela Câmara Municipalde Sintra para deixar de apoiar arealização deste grande festival docartoon – meio de comunicação ede expressão artística que ganhoutão trágico protagonismo na semanapassada – mas, de todo em todo,não as consigo entender. Outambém eu deveria aceitar a ideiaque para aí vai vingando segundo aqual o actual executivo assim teriadecidido porque um tão grandeêxito, transitado dos mandatosanteriores, constituiria marcademasiado impressiva?…É que o alcance da iniciativa eraimenso, verdadeiramente global,projectando Sintra em todas aslatitudes, funcionando comoextraordinária e requintada cam-panha publicitária que, assimencarada, resultava num investi-mento perfeitamente compatível,mesmo em tempos de austeridade.E já sabem para onde vai o WorldPress Cartoon? Pois, nem mais nemmenos do que para Cascais!... Aquibem ao lado, Cascais imediatamenteentendeu o que, motu proprio,Sintra deixou escapar. Que ironia!

No mais alto nívelEstou absolutamente convicto deque ninguém deixará de partilharcomigo o sacrossanto princípio,

comum a todos os domínios deactividade, nos termos do qual, umavez atingido determinado patamarde qualidade superior, comoaconteceu com o Sintra Museu deArte Contemporânea, jamais sepoderá retroceder para soluçõesque não estejam à altura do nível esucesso alcançados, princípioparticularmente crítico nestedificílimo e sofisticado terreno dadisponibilização da Arte moderna econtemporânea.Foi com base naquela ideia que,cessado o Protocolo entre a CMS eo Comendador Joe Berardo, tantome bati pela solução de ali sediar aColecção Bartolomeu Cid dosSantos que é o único acervo dispo-nível com nível artístico idêntico aodas obras que as paredes do Casinotinham acolhido nos últimos anos.Se assim tivesse acontecido, a CMSestaria capitalizando o investimentoconcretizado durante o precedenteperíodo em questão, durante o qualaquela casa passou a ser procurada,expressamente, por um públiconacional e internacional conhecedor,interessado, que se tinha habituadoa demandar este Museu comoelemento da rede nacional e mundialda Arte Moderna. E sabem que,ainda hoje mesmo, continua aaparecer gente à procura do que aliexistiu?Já que acima aludi, permitam umparêntesis acerca da ColecçãoBartolomeu Cid dos Santos que, narealidade, já é uma extraordináriamais-valia para Sintra. Em 2013,Maria Fernanda dos Santos, viúvado gravador da maior reputaçãomundial, cedeu o espólio à CâmaraMunicipal de Sintra medianteProtocolo que, há largos meses, estáem vias de reformulação no sentidode garantir a máxima protecção dosinteresses de ambas partes. Osjuristas já se terão pronunciado peloque estaremos em vias de conhecerdecisões.Estou certo de que, dentre as váriasopções em perspectiva, se en-contrará o local mais adequado paraacolher a obra e o centro deinvestigação que o Barto, meuquerido e saudoso amigo, deixa aSintra. A quem ainda possadesconhecer, cumpre esclarecer queo gabarito artístico de BartolomeuCid dos Santos é dos de maiorabrangência, entre os melhores domundo, por exemplo, como o dePaula Rego, de quem, aliás, foi amigoíntimo cá e em Londres.Se, por desígnio do municípiovizinho, Paula Rego já está em

Cascais – sempre a atenta e cultaCascais, constantemente a desafiar-nos com tão boas iniciativas nopassado recente e na actualidade –então Barto, pela relação quemanteve com Sintra, tem muitas maise acrescidas razões para ficar entrenós, de acordo com o queestabelecerá o referido Protocolo.Assim saiba Sintra estar à altura deprivilégio tão especial.Findo o assunto que coube naqueleparêntesis, volto à matéria com aqual está tão inequivocamenterelacionado. Inconformado com ostatu quo, recuso-me a aceitar ainevitabilidade daquele ambientemais ou menos fúnebre do MU.SA.Há soluções de animação que urgeoperacionalizar. Não é fácil, bem sei,recuperar uma frequência média decem visitantes por dia. Contudo, em2015, o que fazer para atrair osvisitantes? Que estratégia de-senhar? Que pequenas exposiçõespromover, v.g., Historia do Casino,História do Vinho de Colares,Historia do Foral de Sintra, Históriado Desporto em Sintra, Figurasimportantes da História Sintrenseetc?Onde estão as pessoas, as insti-tuições, entidades nacionais,ibéricas, europeias, às quais recor-rer, através de convénios, parcerias?E os concursos, oficinas e outrasiniciativas, bem publicitadas,atempadamente anunciadas, sob acoordenação e orientação deanimadores bem conhecidos, parapúblicos infantis, juvenis eseniores? Há falta de recursos?Quais? Humanos, materiais, ambos?É o acervo que carece de uma outraabordagem, de diferentes diálogose conotações temáticas interrela-cionais, ou de uma outra estratégiacom diferentes grelhas e linguagensexpositivas? E que articulação ouarticulações preferenciais comoutros suportes culturais, Lite-ratura, Música, etc?

Continuarei este artigo com refe-rências à próxima edição do Festivalde Sintra, recuperação do HotelNetto e ao caso do funicular.

(Continua)

[João Cachado escreve de acordocom a antiga ortografia]

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7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 23 DE JANEIRO DE 2015

OPINIÃO

PARA QUE A EUROPANÃO DESISTANEM SE RENDA

ão foi destruído nenhum megaedifício com milhares de pessoas no interior,nem um aeroporto, nem uma grande estação da caminho de ferro, nem sequerum restaurante em hora de ponta. Foi destruída a redacção de um semanáriohumorístico existente em dois períodos desde 1969. Acontece, porém, que adestruição dessa dezena de vidas, mais as que pagaram por prestarem serviço

José Jorge Letria

Nno mesmo espaço, representou um intolerável atentado à liberdade de expressão depensamento e, mais concretamente, à liberdade de imprensa no país que viu triunfar arevolução que consagrou os princípios-valores da liberdade/igualdade/fraternidade eos princípios que regem a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Parece coisapouca, mas é muito, é quase tudo, coisa que um grupo de cidadãos fanatizados pelo usoindividual e permanente da Net não percebem porque não andavam cá quando a lutapelas liberdades fundamentais era o amargo pão de cada dia e de cada noite. O seunarcisismo ainda estava para nascer e para se dar a ver.Os atentados praticados em Paris foram, como já vários o declararam, uma espécie de 11de Setembro da liberdade de expressão, e é rigorosamente verdade. Muita gente quedesfilou nas ruas de Paris e de outras cidades francesas no passado domingo nuncaleram o “Charlie Hebdo”e outros que o leram nem sequer se identificavam minimamentecom o seu estilo, a sua rebeldia e o seu constante excesso e desalinhamento. Todavia,todos eles sabiam que aquelas vidas, aqueles traços e aquelas pessoas representavam oque a sua sociedade tem de mais perene e profundo e que nem os nazis durante os anosde ocupação na II Guerra Mundial conseguiram destruir ou silenciar em definitivo.Por outro lado, nunca um homem de 80 anos como Georges Wolinski, um dos maiorescartoonistas das últimas décadas em todo o mundo, conseguiu prever que o seu rostoviria um dia a ser a imagem central do edifício da Câmara do Porto, pelo facto de terpresidido ao júri de um prestigiado prémio internacional de cartoonismo.Tudo isto aconteceu porque dois irmãos criminosos, em nome do radicalismo islâmico,decidiram executar os maiores criadores do “Charlie Hebdo”, como se, matando-os,pudessem dar ao profeta o conforto de ser “vingado”. E ainda falta citar uma terceiraestranha criatura que matou uma mulher polícia, que abriu fogo de forma surreal sobreum homem que fazia a sua corrida de manutenção e depois tomou de assalto um super-mercado judeu e conseguiu, antes de ser abatido, tirar a vida a quatro homens que alifaziam tranquilamente as suas compras. Fica-se até com a sensação que este estranhoatirador, que em 2009 beijara Sarkozi por lhe dar emprego, não quis perder a suaoportunidade de ser famoso, colando-se à acção dos dois irmãos para que o seu nomeficasse na galeria dos verdadeiros culpados da tragédia.A partir daqui, quase tudo são interrogações e dúvidas. A manifestação que encheu elevou ao rubro várias cidades de França representou um passo relevante na públicaafirmação dos valores da liberdade e da democracia, apesar de os Estados Unidos seterem feito representar somente pelo seu embaixador em Paris e não por Obama ou atépor Bill Clinton. Falha de peso e demasiado notória e lamentável.De momento não se sabe de que forma a moldura securitária, penal, repressiva e devigilância quotidiana se vai agravar. Não se sabe também se os cerca de 1.200 francesesde origem islâmica que se diz estarem identificados com o radicalismo irão dar mais algumtrágico sinal de vida. Não se sabe até que ponto a extrema-direita de Marine Le Pen irá ounão tirar dividendos eleitorais de tudo o que aconteceu. E também não se sabe até queponto o excelente trabalho de intervenção e propaganda democrática e republicana deFrançois Hollande lhe conferiu força bastante para deixar a zona de quase derrota em queaté agora se encontrava.As dúvidas são muitas, as interrogações também e ninguém sabe o que se passa nocoração da França rural, dos bairros pobres dos arredores das grandes cidades, quetanto têm mudado o seu sentido de voto, e na perspectiva política de milhões de homense mulheres que, depois de serem “Charlie”, voltarão a ser todos os dias o que sempreforam. E são esses que votam a decidem o futuro de França, desejavelmente em nome dademocracia, da liberdade e da tolerância.Uma coisa é certa. Houve três palavras poderosas que soaram pelas ruas e praças deFrança-Igualdade, Liberdade, Fraternidade. Se elas, as palavras e os conceitos anexos,conseguirem sobreviver, acima do divisionismo das religiões e dos preconceitos culturaise civilizacionais, talvez a esperança sobreviva e este “11 de Setembro” tardio e inesperadojá tenha passado à História. Para quem não reza, como é o caso do cronista, resta esperar,com vigilante serenidade cidadã, em nome de dos princípios e dos valores que continuama fazer da Europa um grande continente, com uma história única, grandiosa e irrepetível.

Os atentados de Paris foram crimeshediondos e não podem deixar deser denunciados. As suas causastêm que ser combatidas por todosos meios. Perderam-se vidas

Paris – 7 de Janeiro

humanas, vinte (parece que aqui não estãocontabilizadas as dos terroristas) e atacou-seum dos fundamentos mais sagrados e maisestruturantes do nosso modo de viver: aliberdade de expressão.Desaparecida a espuma das ondas, nãoimportará dizer mais nada, para além do quetem sido dito? Claro que sim. Antes de mais, éincontornável a necessidade de tomarmosconsciência que a destruição da vida humanaé o mais horrendo dos crimes e dos ataquesà dignidade da pessoa humana pela qual, nassuas múltiplas facetas, aqui, tanto nos temosbatido. Tem-se esquecido, no entanto, comfrequência, que a vida humana tem o mesmovalor, quer a cor da pele seja branca, preta,amarela ou vermelha; quer olhemos para Paris,para a Ucrânia, para o Afeganistão, para aSíria, para o Iraque ou para a Nigéria.O que é que nos tolhe os passos para, comoem Paris, reagirmos contra um atentado queusando uma menina-bomba provocou 20mortos e um número indeterminado de feridosna Nigéria?; contra o ataque realizado noPaquistão contra uma escola de que resultoua morte de 141 inocentes, a quase totalidadecrianças?; contra os massacres em massa aque vamos assistindo nos vários territóriosda chamada república islâmica?; contra osbombardeamentos de escolas abrigandorefugiados, na faixa de Gaza?; contra osmassacres provocados, com frequência, nosEUA, em Escolas frequentadas por gentecivilizada?, etc.Perante este filme de horrores deveríamos sercapazes de nos mobilizarmos como o fizemoscom Paris. Porque é que isso não acontece?Valeria a pena interrogarmo-nos sobre oporquê e procurarmos encontrar as razões eos enquadramentos, políticos, económicos,sociais e culturais que provocam taismassacres. Nunca é tarde para o fazermos,porque atrás destes outros virão e virão commais força, se nada fizermos para o impedir.Os acontecimentos em Paris foram, também,um ataque contra as liberdades, fundamentoessencial da nossa civilização. Destruir esta

liberdade é o princípio da destruição do nossomodo de viver.Até há pouco, muitos pensavam, comfrequência, que a superioridade da civilizaçãoocidental se sobreporia às restantes, nosvalores e modos de vida. Apesar destesentimento de superioridade, os espíritos maiscultos sabiam que a existência demultiplicidade de civilizações deveria sertomada como uma riqueza, um patrimóniocomum e que daí só poderíamos vir a recolhervantagens. No entanto, a globalização tambémaqui implantou os seus malefícios: asintegrações forçadas e mal digeridas nãopoderiam senão conduzir a violações denúcleos essenciais das várias civilizações eculturas.Continua a ser verdade a afirmação de que anossa liberdade acaba onde começa aliberdade dos outros, onde começa a agressãoaos valores culturais ou religiosos dos queconnosco partilham a humanidade. Sabemosque o Islão considera como uma blasfémia apublicação de figurações do profeta Maomé.Os valores republicanos da sociedade, comojá vi defender, consideram tal uma práticaretrógrada e, por isso, invocam o direito àblasfémia, como parece poder vir a acontecercom a publicação do 1º número do Charlie,pós atentados. Não me parece que se possadizer que temos direito à blasfémia, porque aprática da blasfémia é, sempre, uma agressãogratuita contra a dignidade do outro ou contraos valores de outros.Com tudo o que atrás foi dito, fica claro quenenhuma violação da dignidade humanapode ser considerada como um meio decombate contra invocadas blasfémias, domesmo modo que, a prática de blasfémiasgratuitas, sobretudo se atingem valoresreligiosos de outras culturas, não pode sertomada como um instrumento de promover aevolução de culturas ditas “obscurantistas”para a cultura dita da “luz”.Os atentados de Paris têm que ser absolu-tamente condenados e tudo tem que ser feitopara que outras tentativas semelhantes, ondequer que sejam promovidas, sejam evitadas.

Manuel Brandão Alves,In A Areia dos Dias

JORNAL DE SINTRA,

uma marca concelhia

presente nos acontecimentos

que tocam os leitores

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8 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 23 DE JANEIRO DE 2015

SOCIEDADE

pág. 8

JORNAL DE SINTRAAno desportivode 2014 em balanço

Ao longo do ano de 2014, o Jornal de Sintra acompanhou bem de perto dezenas e dezenas de eventosdesportivos, competições amadoras e federadas. Muitos foram os atletas concelhios que se destacaram noano, assim como clubes, associações e estabelecimentos de ensino. O Jornal de Sintra – Desporto elegeu umacontecimento em cada um dos 12 meses, entre as várias modalidades que envolveram milhares de desportistas,técnicos e dirigentes associativos.Ao longo de 2014 procurou-se sempre valorizar, dignificar e expandir o Desporto do Concelho. Por essemotivo, a selecção dos acontecimentos avaliados, pretende relevar o que de mais importante foi registado naspáginas do nosso Jornal de Sintra.Relevamos ainda em termos de informação desportiva a actualização permanente do site do Jornal de Sintra –www.jornaldesintra.com – Desporto – Extra Edição, em que se dá conhecimento do que se vai diariamentedesenvolvendo e de interesse para Sintra.

INFORMAÇÃOINFORMAÇÃOINFORMAÇÃOINFORMAÇÃOINFORMAÇÃODIGITDIGITDIGITDIGITDIGITALALALALAL

SEXTA-FEIRA, 16 DE JANEIRO DE 2015

Esclarecimentoaos leitoresdo Jornal de SintraComo divulgámos a todos os nossos leitores no

editorial publicado a folhas 3, do dia 19 de

Dezembro de 2014, a situação económico-

financeira do Jornal de Sintra mantém-se em alta

dificuldade.

Confirmamos, uma vez mais, junto dos leitores,

que este semanário vive exclusivamente da sua

venda sobretudo em assinaturas, da publicidade

comercial, da publicação de eventos e anúncios

e outros do poder local (Município e Juntas de

Freguesia), convocatórias das associações

locais...

Não temos mecenas. Vivemos exclusivamente

de nós.

Esta situação obrigou-nos a editar esta

informação na forma digital para mantermos um

contacto permanente com os nossos leitores.

Esperamos vivamente poder editar em breve,

de novo o Jornal de Sintra em papel, um

elemento necessário para o prosseguimento da

História Local desde 1934.

Apresentamos a todos os leitores os nossos

agradecimentos pela compreensão demonstrada

até à data e asseguramos que continuaremos a

lutar pela nossa manutenção em papel, sem

prejuízo de utilização, em concomitância dos

meios digitais.

A Administração

fotos: ventura saraiva

Esclarecimento – Jornal de Sintra luta pela sua continuidade na edição em papel

PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 81 - N.º 4055 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 16 DE JANEIRO DE 2015

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

No dia 16 de Janeiro o Jornal de Sintra publicou on-line(www.jornaldesintra.com) uma Informação Digital cujoalguns artigos são reproduzidos nesta edição.Foi a solução encontrada para manter com os leitores umcontacto de proximidade. Mas como temos vindo a informarpor dificuldades unicamente económicas em algumas sema-

nas o Jornal de Sintra não foi editado em papel. Temos recebidomensagens de muita compreensão sempre acrescidas daopinião que o Jornal em papel é fundamental para a história eunidade sócio-cultural do concelho. Esta opinião tem sidovinculada por todas as camadas e classes sociais, culturais edesportivas da população.

Dentro deste contexto apelamos a todos os leitores, grupose poder local para nos apoiarem tendo em vista manter bemvivo a voz do Jornal de Sintra, sempre isenta e independentede todas e quaisquer força política.Estamos receptivos a todos os apoios. Mais informaçõespelo telef. 21 910 68 30 ou [email protected]

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9JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 23 DE JANEIRO DE 2015

DESPORTO

Balanço do ano desportivo no concelho de Sintra

Janeiro | A equi-pa de atletismoda Casa do Ben-fica em Alguei-rão-Mem Mar-tins foi de novoconsagrada co-mo campeão doTroféu Sintra aCorrer, quadro competitivo promovido pela Divisão deDesporto da Câmara Municipal de Sintra e que movimentoucerca de 5.000 praticantes divididos pelas 13 provas docalendário. A cerimónia decorreu no auditório da Casa daJuventude da Tapada das Mercês, e consagrou ainda os trêsmelhores atletas de cada escalão, os dez melhores clubes doconcelho e cinco “Extra-concelho”

Ao longo dos doze meses de 2014, o Jornal de Sintra acompanhou dezenas e dezenas de eventos, competições amadoras e federadas. Muitos foramos atletas que se destacaram em muitas delas, assim como clubes, associações e estabelecimentos de ensino. Elegemos uma em cada mês do ano,destacando várias modalidades que envolveram inúmeros desportistas, técnicos e dirigentes. Ao longo do ano procurámos valorizar todos, semexcepções. Por isso, esta selecção de acontecimentos pretende apenas relevar o que de mais importante foi registado nas páginas do nosso jornal. Doseu jornal…

Fevereiro |João FerreiraPereira, do Grupo Recreativoe Desportivo de Manique deCima conquistou em Arron-ches (Alentejo) o título decampeão nacional de Duatlo,escalão de Juniores. A com-petição serviu ainda de provade selecção para os Europeuse Mundiais da especialidade, com o ano de 2014, a revelar-sede sucesso para o jovem estudante na Escola Secundária deSanta Maria, em Sintra que integrou as selecções nacionaisde duatlo e triatlo. Também o seu clube-GRD Manique deCima- esteve em grande actividade nas principais provas docalendário, destacando-se nos escalões de formação.

Março |A equi-pa de Juvenismasculinos daEscola Secun-dária de Santamaria, em Sintraesteve brilhantenos campeo-natos nacionaisdo Desporto Escolar realizados em Portalegre, ao conquistaro título de vice-campeã nacional, com as atletas, MarianaSantos, Ana Moreira, Beatriz Sanguino, e Catarina Fernandes.Nesta competição, também a EB D. Carlos I, de Sintra, esteveem grande plano ao subir ao pódio de Iniciados masculinos(3.º lugar), e a Escola Secundária Ferreiras Dias, no Cacém, o6.º lugar em Juvenis masculinos.

Abril | No hó-quei em patins,a União Des-portiva e Cultu-ral de Nafarrosgarantiu em Es-tremoz e à 17.ªjornada, a subi-da à 2.ª Divisão Nacional e o título de campeão da Zona Sul-3.ª Divisão. A vitória por 7-5 sobre o conjunto alentejano foidifícil, mas a festa fez-se desde logo dentro do rinque assimque o apito final se fez ouvir. Liderado por Pedro Feliz, oplantel nafarrense consumou assim o grande objectivo daépoca, juntando-se ao Hockey Club de Sintra, que falhou asubida ao escalão principal do hóquei patinado português.

Maio |A equipade Juvenis fe-mininos doAgrupamentode EscolasMonte da Lua,de Colares, re-validou o títulode campeã na-cional de Orientação do Desporto Escolar. As provasdecorreram no Jamor, Monsanto, Parque das Conchas e Parquedas Nações, e garantiu ainda para o estabelecimento de ensinosintrense, o título individual através de Beatriz Moreira, e ode vice-campeã, por Debora Swinke. Todas as alunasiniciaram-se na modalidade no agrupamento de escolas ealgumas integram a selecção nacional da modalidade.

Junho | O Nú-cleo de Basque-tebol de Que-luz, Sintra Pa-trimónio Mun-dial sagrou-sepela terceiravez, campeãonacional emsub 16 masculinos, cumprindo a cem por cento os seusobjectivos e sem derrotas. A fase final da competição realizou-se em São João da Madeira, com o conjunto de Queluz a batero Benfica (62-44) no jogo de todas as decisões.Individualmente, os jogadores do Queluz, Pedro Costa, eTomás Domingos foram eleitos para o “5 ideal”, com PedroCosta a ser consagrado o “MVP” do campeonato.

Julho |Na “LigaEscolhas”, aequipa dos Tur-bo Kids, inte-grante do Pro-jecto “O Espa-ço, Desafios eOportunidades”promovido pe-lo Agrupamento de Escolas Visconde Juromenha, na freguesiade Algueirão-Mem Martins, sagrou-se bi-campeã da LigaEscolhas, competição promovida pela Fundação Aragão Pinto.Na final da prova realizada no Estádio José de Alvalade, aequipa de Sintra bateu na final, o AC Jamaika de Vale deChícharos (Seixal), por 5-1. Releve-se ainda o facto da equipacampeã ter sofrido apenas uma derrota em 18 jornadas.

Agosto |No atletismo de pistaao ar livre, a atleta da Ju-ventude Operária de MonteAbraão, Cátia Pereira sagrou-se vice-campeã nacional noSalto Com Vara durante osCampeonatos Nacionais quedecorreram no EstádioUniversitário de Lisboa. Aotranspor a fasquia colocada a 4 metros e 35 centímetros, aatleta da JOMA não só melhorou o seu máximo pessoal (4,25m), como superou os mínimos para participar no Campeonatoda Europa de Pista que se realizaram em Zurique (Suíça) nomês de Agosto.

Setembro |Neste mês, enuma tradiçãode quase 40anos, corre-sea Meia Mara-tona de SãoJoão das Lam-pas. Em 2014,foram quasesete centenas de corredores de ambos os sexos e várias idadesque completaram os 21.097,5 metros do exigente traçado daprova. A vencedora, a luso-belga Xantal Xhervelle estreou-se a vencer no sector feminino, apesar de já ter ultrapassadoa barreira dos 40 anos. Nos homens, o mais forte foi EmilianoVieira que bisou em vitórias, ele que já havia ganho em 2013.

Dezembro | NoTénis de Me-sa, a Associa-ção CulturalDesportiva eRecreativa D.Carlos I/TopSpin, de Sintraterminou a época de forma brilhante ao somar mais quatrotítulos distritais-campeonatos da ATML. Raquel São Pedro,destacou-se no escalão de Infantis, e venceu ainda o escalãode Cadetes, assim como Diogo Esteves. Guilherme Paulosagrou-se campeão de Infantis masculinos, e Rodrigo Neves,vice-campeão, em Cadetes.

Novembro | Opavilhão deVale de Lobosacolheu, maisuma vez, as fi-nais da TaçaBarnabé, emfutsal, a gran-de manifesta-ção desportivapopular promovida pela União de Freguesias de Almargemdo Bispo, Pero Pinheiro, e Montelavar. A grande sensaçãodeste ano foi para “Os Camponeses” de Dona Maria quevenceram o escalão feminino, estreando-se a vencer na com-petição. O evento que este ano bateu o recorde de afluênciade público, teve ainda como vencedores, a União Sabuguense(Escolinhas, e II), Almornense (I), e Aruilense (III).

Outubro | No Campeonato doMundo de Todo-o-Terreno, omotard sintrense, HélderRodrigues, concluiu a provado rallye Oilibya Maroc no 3.ºlugar, conquistando assim odireito de subir ao pódio. Aetapa que teve partida emMarraquexe, compreendeuum troço selectivo de 113 quilómetros, cabendo a HélderRodrigues abrir a pista, em virtude de lhe ser atribuída a vitóriana etapa anterior devida a várias penalizações dos outrosconcorrentes. Habituado às grandes pressões competitivas,o piloto de Almargem do Bispo conseguiu defender o 3.º lugare obter assim um excelente resultado final.

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10 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 23 DE JANEIRO DE 2015

DESPORTO

Sintrense e Malveira empatam (2-2) no nacional de seniores – 18.ª jornada (Série G)

Acordar do sonho com pesadelos de ser derrotado

Rui Monteiro na pressão atacante do Sintrense à procura do golo da vitória foto: ventura saraiva

os sete minutos dejogo, o Sintrenseinaugurava o mar-cador por Herlan-der, e aos 14’ au-

Na derradeira jornada da 1.ª Fase do Campeonato Nacional de Seniores da FPF, o Sintrense recebeu no parque de jogos da Portela, em Sintra, o AtléticoClube da Malveira, numa excelente oportunidade de passar para a frente do seu opositor e assim ganhar vantagem pontual para a fase seguinte daprova. Com dois golos de vantagem ao intervalo, os amarelos quase deitavam tudo a perder na segunda parte, com erros defensivos de palmatória…

mentava para 2-0, por inter-médio de Rui Caniço, depoisde um excelente trabalho nadireita do ataque de Herlânder.De resto, este médio ofensi-vo, recrutado ao Sporting deLourel foi o grande quebra-cabeças para o sector recua-do do Atlético da Malveiraque se viu muitas vezes emdificuldade para travar assuas acções ofensivas. Aolongo dos primeiros 45 mi-nutos do encontro, a superio-ridade do Sintrense foi de talforma que se chegasse ao in-tervalo a vencer por margemainda mais folgada nãoescandalizaria nenhum dosespectadores que marcarampresença nas bancadas docampo principal. Com melhoradaptação ao relvado bastan-te pesado devido às chuva-das que caíram durante asemana, os comandados deElói Zeferino deram sempre asensação que poderiamchegar facilmente à goleada,e ganhar assim vantagemsobre o seu opositor, um dosadversários para a fase se-guinte da prova, e onde sejoga a manutenção no cam-peonato.

Jogo relançado a partirdas substituiçõesoperadaspor Rui NarcisoCom uma entrada mais con-fiante em virar o rumo dosacontecimentos, o Atlético daMalveira encontrou um Sin-

atacar o objectivo da manu-tenção no campeonato ter-ciário do futebol português.

Ficha do jogoParque de jogos da Portela-SintraÁrbitro: Pedro Sancho. Auxi-liares: Diogo Gomes e BrunoBrás (AF Algarve).Ao intervalo: 2-0. Resultadofinal:2-2.Marcadores: Herlânder e RuiCaniço (SUS); Bonifácio, eAires (ACM).SU Sintrense: Rafael; FilipeGaspar, Ricardo Santos,Wanderson, e David Crespo;Pedro Correia (Artur Lou-renço, 71’), Emanuel (cap.),Romário (Douglas), e Herlan-der; Rui Monteiro, e RuiCaniço (Liu Yang, 90’).Não utilizados: João Silva(gr), e Hugo Bral.Treinador: Elói ZeferinoAC Malveira: Tomás; Aires,Ivo, Gil (Fogaça, 52’), eLeandro (Zé Maria, 52’);Leonel, Bonifácio (cap.),Runa, e Galamba; Williams, eTomás Silva.Não utilizados: Marcelo (gr),Tiago, Filipe, Correia, eMarlon.Treinador: Rui Narciso.

A

trense mais permeável e ma-cio, relativamente à primeiraparte. O técnico dos visitan-tes, Rui Narciso aposta tudono alargamento do sectorofensivo e aos 52’ faz entrarFogaça e Zé Maria que seriampreponderantes na formacomo o Malveira chegou aoempate em quatro minutos. Aprimeira, devido a uma ase-lhice da defensiva do Sintren-se, obrigando Wanderson acometer falta passível degrande penalidade, tendo ain-da visto a cartolina vermelha,sendo expulso. Na marcaçãodo penálti, Bonifácio nãoperdoou, reduzindo para 2-1,fazendo crescer ainda mais asaspirações dos malveirensesnum resultado positivo. E no

resultado dessa pressão, adefensiva do Sintrense ficoua olhar para a bola, e Airescom um pontapé colocado nolimite da grande-área bateuno novo Rafael Marques,igualando a partida perante aincredulidade da massa asso-ciativa afecta aos donos dacasa.Com poucas soluções nobanco, Elói Zeferino trocouRomário por Douglas maseste último não acrescentounada de importante ao colecti-vo que tinha nas acções deHerlânder, Rui Caniço, e RuiMonteiro as suas principaisunidades, e ainda com asubida do defesa RicardoSantos nas bolas lançadaspor via aérea para junto da

baliza defendida por TomásCorrea.Com uma boa arbitragem dotrio vindo ao Algarve, o em-pate premeia a audácia dotreinador do Atlético daMalveira, e fica como lição aoSintrense que entregou de

bandeja, os pontos ao seuadversário. A próxima fase dacompetição só tem início nodia 15 de Fevereiro, umapausa de três semanas queserá importante para o em-blema de Sintra recuperar einscrever jogadores, e assim

1.º Dezembro e Casa Pia apuradosPara a 2.ª fase, subida e apuramento do campeão do CNS, o 1.º Dezembro e Casa Piagarantiram os dois primeiros lugares da Série G, e a respectiva manutenção, juntando-seaos restantes competidores das várias séries que serão divididos em dois grupos. Naderradeira ronda desta 1.ª fase, o 1.º Dezembro foi vencer à Cova da Piedade (0-1), e o CasaPia empatou em casa (1-1), com o Fabril do Barreiro.Os restantes competidores, Cova da Piedade, U. Montemor, Loures, Sacavenense, Malveira,Sintrense e Fabril, vão lutar pela manutenção competindo a duas voltas, iniciando asegunda fase com metade dos pontos conquistados.Face ao sorteio realizado no dia 19, o 1.º Dezembro integra o Grupo B, com Benfica CasteloBranco, Nogueirense, Caldas, Mafra, Operário, Louletano, e Casa Pia.

Realizaram-se no passado domingo, os jogos respeitantes à15ª ronda (última da 1ª volta), com o Real Sport Clube aassumir-se como forte candidato ao CNS.Na sua deslocação ao burgo do At. Povoense, vitóriatangencial com Morgado a marcar o único golo da partida oque valeu mais três preciosos pontos e aumentar a vantagempara “sete pontos” face ao empate do Vilafranquense peranteo seu vizinho Santa Iria. No que diz respeito às outrasformações sintrenses, o At. Cacém, no seu terreno bateu oPêro Pinheiro, por um golo sem resposta, enquanto oMontelavarenses em casa perdeu com o Futebol Benfica, por

Campeonato “Pró-nacional” da AFL – Atlético Cacém vence derby sintrenseReal Sport Clube campeão da primeira voltaAntónio José 3-0. O Sp. Lourel, a fazer uma temporada bastante positiva,

recebeu e venceu o Alverca, por uma bola a zero. Realce aindapara o triunfo do Oeiras perante o At. Tojal, por 3-1. Ocampeonato sofre uma paragem neste fim-de-semana, paradar lugar aos jogos da taça “Associação Futebol de Lisboa”.Resultados: Coutada, 3 Carregado, 0; At. Povoense, 0 RealSport Clube, 1;Santa Iria, 2 Vilafranquense, 2; Sp. Lourel, 1Alverca, 0; At. Cacém, 1 Pêro Pinheiro, 0;Montelavarenses, 0Futebol Benfica, 3; Lourinhanense, 1 União Tires, 0; At. Tojal,1 Oeiras, 3.Classificação actual: 1º Real Sport Clube41; 2º Vilafranquense,34; 3ºs. Sp. Lourel e Oeiras, 28; 5º Lourinhanense, 26; 6º At.Tojal, 22; 7ºs. At. Povoense e At.Cacém, 21;

9º Alverca, 20; 10º Santa Iria, 19; 11º Carregado, 18; 12º Coutada,14; 13º União Tires, 13; 14º Futebol Benfica, 12; 15ºMontelavarenses, 8; 16º Pêro Pinheiro, 4.Próxima jornada (16ª) 1. 02. 15); Vilafranquense - Real SportClube; At. Cacém - At. Povoense; Sp. Lourel - Pêro Pinheiro;At. Tojal - Alverca; Lourinhanense - Oeiras; Coutada - UniãoTires; Montelavarenses - Carregado e Santa Iria - FutebolBenfica.Refira-se que em termos de reforços de Inverno o Real SportClube, contratou dois atletas chineses, oriundos do Sintrense,com vista a reforçar a liderança no Campeonato “Pró -Nacional”. São eles; o médio de 19 anos, Yao Jensheng e odefesa, de 19 anos, Cao Sheng.

Ventura Saraiva

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11JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 23 DE JANEIRO DE 2015

DESPORTO

uma noite gélida,pouco mais de du-as dezenas de es-pectadores decidi-ram rumar até ao

Rui Carvalho em mais uma das muitas intervenções a que foi obrigadoao longo de todo o jogo. Na imagem com a ajuda de André Martins e Nélson C

Taça de Portugal de Hóquei em Patins-32 Avos-de-final

Nafarros perde em casa com Tomar (1-4) e sai foraVentura Saraiva

A União Desportiva e Cultural de Nafarros, defrontou na condição de visitado, o Sporting de Tomar na 3.ª eliminatória (1/32 avos) da Taça dePortugal, e fica de fora da competição ao ter perdido por 1-4. O jogo realizado no dia 17 (sábado) foi de grande intensidade, com os guarda-redes abrilharem entre os ferros das balizas. Todavia, a enorme exibição de Rui Carvalho não conseguiu evitar a derrota dos nafarrenses e eliminação daprova.

foto: ventura saraiva

pavilhão desportivo de Na-farros para assistirem ao en-contro entre a turma da casa,e o Sporting Clube de Tomar,duas equipas do mesmocampeonato (2.ª Divisão) mascom estruturas, e objectivosdiferentes. Os tomarensesganharam por 1-4 mas tiveramde trabalhar bastante paraconfirmar o maior favoritismo,embora os jogos de taça se-jam sempre mais imprevi-síveis que os do campeonato.O primeiro período de jogo foibastante equilibrado e termi-nou empatado a uma bola. Osleões de Tomar abriram omarcador aos 12’, por Luís Sil-va, depois de terem desperdi-çado um penálti aos 5’ porNuno Domingues. Uma van-tagem que durou apenas seteminutos porque Nélson Cho-rincas conseguiu num exce-lente pormenor técnico des-feitear o guardião dos visi-tantes.

Rui Carvalho, nota positivapara a entrada em jogo de An-dré Martins a substituir Bru-no Delgado, ainda na primeiraparte. A equipa baixou muitode rendimento após a sua saí-da, principalmente na fase ini-cial da segunda parte. Quantoà arbitragem de José Nave, foide grande nível, e por issocom nota bastante positiva.

Ficha do jogoPavilhão Desportivo deNafarrosÁrbitro: José Nave (CRAHPLisboa)Ao intervalo: 1-1. Resultadofinal:1-4Marcadores: Nélson Chorin-

cas (UDCN), Luís Silva (2),João Lomba, e André Silva(SCT).UDC Nafarros: Rui Carvalho;Nélson Chorincas, André Li-ma, Bruno Delgado, e PedroNatário (cinco inicial); AndréMartins, Dário Alexandre,Pedro Lourenço, e PedroSantos (gr).Treinador: Pedro FelizSC Tomar: Daniel Leal; IvoSilva, Filipe Almeida, AndréSilva, e Luís Silva (cinco ini-cial; João Lomba, HernâniDinis, Nuno Domingues, eMarco Gaspar (gr).Treinador/jogador: NunoDomingues

N

Rui Carvalho enormea defender atéaos minutos finaisNo segundo período, o Tomarcolocou mais velocidade nojogo ofensivo e obrigou a tur-ma de Nafarros a jogar muitoatrás da linha da bola. RuiCarvalho com um conjunto de

grandes intervenções foiadiando o golo, mas foi inca-paz de evitar o segundo golodos leões, num portentosoremate cruzado de Luís Silva.Faltavam então cinco minu-tos para o final, e na contagemdecrescente para terminar ojogo, avolumaram-se as oca-siões de golo. André Lima viua cartolina azul, e João Lomba

fuzilou autenticamente a ba-liza de Carvalho na cobrançado livre directo (1-3). A 43segundos do “buzinão” An-dré Silva aumentou para 1-4,um resultado que acaba porse aceitar dada a maior quali-dade de jogo dos patinadoresdo emblema de Tomar.Em termos individuais e paraalém da exibição de classe de

Os atletas da AssociaçãoCDR D. Carlos I/ Clube TopSpin, acompanhados pelostreinadores Nuno Ramalho eRicardo Paulo, brilharam no1.º Torneio Internacional Ci-dade de Lagos, disputado nosdias 17 e 18 de Janeiro, no Pa-vilhão Municipal de Lagos,torneio de categoria A, pon-tuável para a ClassificaçãoNacional de Atletas da Fede-ração Portuguesa de Ténis deMesa, época 2014/2015.Na prova de cadetes femini-

Dezasseis avos-de-final; sorteioHC Sintra-CandeláriaIsento da 3.ª eliminatória (1/32 avos), o Hockey Club deSintra viu sair-lhe ao caminho a equipa do Candelária(Açores), no sorteio realizado na passada 2.ª feira, dia 19,na sede da FPP. Nos oitavos-de-final já entram as equipasda 1.ª Divisão nacional, como é o caso da turma açoriana, aprometer um excelente espectáculo de hóquei em MonteSantos, no dia 14 de Fevereiro, data da realização destaeliminatória da Taça de Portugal.

Futebol – Nacional de juvenil B – 2.ª faseReal Sport Clube nos AçoresNeste fim-de-semana, arranca a 2.ª fase, do CampeonatoNacional de Juvenis, sem a participação do Sporting, ocupa oseu lugar a equipa sintrense do Real Sport Clube, um feitoinédito no historial do clube liderado por Orlando Gomes. Asformações apuradas da Zona Norte, são os seguintes:Padroense, FC Porto, Vitória Guimarães, AC Coimbra, Marítimoe Palmeiras. Na Zona Sul: Benfica, Real Sport Clube,Belenenses, UD Leiria, Vit. Setúbal e Micaelense (Açores).O calendário de jogos, da 1ª ronda (25.01.15, às 11h00), ZonaSul, é o seguinte: Micaelense - Real Sport Clube; Benfica -Belenenses; Vit. Setúbal- UD Leiria. A.J.

Hóquei feminino – Stuart vence em MassamáBaterias apontadas para a Luz

Futebol feminino – Sintrense ganhana Marinha Grande“Hat-trick” de Mariana FontesNa 14.ª jornada do Campeonato Nacional de Promoção-SérieC, o Sintrense deslocou-se no domingo, dia 18, à MarinhaGrande para defrontar “Os Vidreiros” tendo ganho por 1-3.Ao intervalo, a turma concelhia já vencia por 1-2, com aparticularidade de Mariana Fontes apontar os três golos daequipa. Na classificação, o Sintrense continua no 2.º lugar (33pontos), a três do líder, Cadima.Na próxima jornada, a realizar no dia 25, o Sintrense desloca-se de novo à capital do vidro, agora para defrontar “OsBelenenses” da Marinha Grande, num acerto do calendário,uma vez que o jogo foi adiado da ronda número 13. V.S.

Ténis de Mesa – 1.º Torneio Internacional Cidade de LagosAtletas de Sintra conquistam pódios

nos, fruto da boa prestaçãodas três atletas, MargaridaMacedo, Raquel São Pedro eVanessa Coelho, a Associa-ção CDR D. Carlos I/ClubeTop Spin alcançou um bri-lhante 1º lugar na classifica-ção por equipas. Ainda nesteescalão, Margarida Macedoesteve em destaque ao con-quistar o 2º lugar da classifi-cação individual.Na prova de cadetes mascu-linos, a classificação indivi-dual dos atletas Rodrigo Pau-

lo, Rodrigo Neves, Diogo Es-teves e Miguel Neves permi-tiu à Associação CDR D. Car-los I/Clube Top Spin alcançaro 3º lugar na classificação porequipas. De relevar também que nosCampeonatos Distritais dePares da ATML, escalões deInfantis, Cadetes e Juniores,disputados nos dias 10 e 11de Janeiro de 2015, foram al-cançados 4 títulos de campe-ões distritais, e 3, de vice-campeões, designadamen-

te: Infantis Mistos; GuilhermePaulo-Raquel São Pedro; In-fantis mas.: Guilherme Paulo-Jorge Cruz (SL Benfica); Ca-detes fem: Margarida Mace-do-Vanessa Coelho; Cadetesmasculinos: Diogo Esteves -Pedro Dias - todos campeões.Juniores fem.: Margarida Ma-cedo Vanessa Coelho; Junio-res mistos: Gonçalo Sérgio-Margarida Macedo; Junioresmasculinos: Gonçalo Sérgio-Diogo Esteves - todos vice-campeões. VS/ADCI

Com a vitória caseira de 5-2sobre o Roller Lagos, na 9.ªjornada do nacional femininode hóquei em patins-ZonaSul, a equipa da Stuart-HCMassamá aponta agora asbaterias para o confronto do

próximo domingo, dia 25(14h30), com o líder Benfica,procurando recuperar os 3pontos de desvantagem echegar à liderança da prova.As encarnadas adiaram ojogo com “Os Lobinhos”

devido à sua participação nascompetições europeias eacertam esta 4.ª feira (já coma nossa edição fechada) emVale de Lobos, a ronda núme-ro nove, com claro favoritis-mo sobre a equipa de Carlos

Pantana que ocupa o 6.º lugar,com 7 pontos. A turma sin-trense volta a jogar, amanhã,dia 24 (10.ª jornada),defrontando (fora), o ACTojal.

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12 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 23 DE JANEIRO DE 2015

CULTURA

SINTRA

Lídio Joséde Sousa

Participação de Felecimentoe Agradecimento

Seus familiares participam ofalecimento do seu entequerido, ocorrido no dia 29 deDezembro de 2014, e agrade-cem reconhecidamente atodos quantos o acompanha-ram ou que de outra forma lhesmanifestaram o seu pesar.

A Funerária de São João das LampasQuintino e Morais

Sintra - Algueirão - Mem MartinsTelefone 808 201 500

NECROLOGIA, JORNAL DE SINTRA, 23-1-2015NECROLOGIA, JORNAL DE SINTRA, 23-1-2015

BOLEMBRE – MAGOITO

Amâncio AgostinhoViana

Os teus familiares não seesquecem do teu aniversário.

Agora é um dia triste, poisestás ausente mas semprepresente no nosso coração.

PAZ À SUA ALMA

Off the Record é o espetáculo de ante-estreia do novorepertório da compositora e vocalista Marta Hugon, dias antesde entrar em estúdio com os seus músicos para a gravaçãodo quarto disco da sua carreira.No dia 24 de Janeiro de 2015, no Centro Cultural Olga Ca-daval, em Sintra, será a primeira vez que os originais compostosno último ano por Marta Hugon e Filipe Melo vêem a luz dopalco, acompanhados por um elenco de convidados de luxo ealgumas surpresas.Tendo mostrado pela primeira vez o seu lado de compositorano seu terceiro disco, “A Different Time”, neste concertoMarta Hugon irá partilhar com o público um conjunto decanções em que cada nota e cada palavra reflectem apersonalidade e o carisma de uma cantora que, embora tenhano jazz a sua casa, encontrou em Paul Simon, Joni Mitchell eTom Waits a inspiração para esta nova aventura musical.Na compra de um bilhete para o espetáculo, receba o down-load digital do disco “Story Teller”. Basta enviar umcomprovativo de pagamento para:[email protected]

24 de Janeiro, Sintra, C.C. Olga Cadaval, 21h30Marta Hugon – Novo espetáculo‘Off the Record’

CAMPO RASO / S. JOÃO DAS LAMPAS

José DuarteTomaz da Silva

AgradecimentoSua mulher, irmãos, cunhados,sobrinhos, primos e demaisfamília vêm agradecer o apoiorecebido durante a sua doençae participação nas cerimóniasfúnebres realizadas no dia 17 dejaneiro, para o Cemitério de S.João das Lampas.A todos um sentido agrade-cimento.

NECROLOGIA, JORNAL DE SINTRA, 23-1-2015

N. 27-1-1927 F. 25-10-2010

O Conservatório de Música de Sintra promove um programade masterclasse de trompete, com o professor de trompeteJosé Cedoura, no proximo dia 31 de janeiro e de inscriçãogratuita.As masterclasses são dirigidas por professores doConservatório de Música de Sintra, em colaboração com aSociedade Filarmónica Boa União Montelavarense. Defrequência gratuita, as masterclasses são especialmentedirigidas a alunos de bandas filarmónicas e orquestras ligeirasdo concelho de Sintra, mas também abertas a alunos de outrosmunicípios.A masterclass decorre no dia 31 de janeiro, das 14h30 às 17h30.No dia 28 de fevereiro tem lugar a masterclass de oboé com oprofessor Óscar Viana.Para participar, basta preencher a ficha de inscrição.e-mail: conservatoriode [email protected]ório de Música de Sintra

Masterclass de trompete noConservatório de Música de Sintra

om o rigor que cara-cteriza Danças comHistória na pesquisae execução de trajes,músicas, coreogra-

Santos da casa, não fazem milagresNo dia 16 de Janeiro, sem pompa mas com circunstância, a Associação Danças com História, cumpriu,pela enésima vez, a tradição do Jantar de Reis. A festa decorreu num espaço, em Mem Martins, quemesmo sem o cunho palaciano que teria merecido, fez jus às exigências do evento.

Cfias e danças, enquadradasem contexto histórico, às vin-te horas estavam presentesos quarenta convivas que atéàs vinte e quatro houveramtempo para trocar entre si nãosó opiniões, saberes dançan-tes e outros, mas também ca-rinhos e afetos, para alem dotema dominante de todos osencontros: para quando a se-de da associação; até quandoos Edis de Sintra vão ignoraro trabalho de Danças comHistória quer neste concelhoquer em Lisboa, no Cadaval,na Batalha, em Idanha, Vila doConde, Manteigas, Chaves,Silves e outros e até no es-trangeiro!...Uma das maiores valias destegrupo que já conta com maisde 500 apresentações nosseus catorze anos de exis-tência a animar o patrimónioatravés da recriação históricade figuras da corte portugue-sa que marcaram usos ecostumes, cultura e lazer e atépolitica e economia da classenobre dos séculos XV, XVI eXVII, é a intima comunhão

que qualquer observadoratento descobre entre a sabe-doria dos elementos mais ve-lhos e a criatividade dos maisjovens. É notável que entreníveis etários com uma ampli-tude de cerca de sessentaanos, dos dezasseis aos se-tenta e cinco, se tenham que-brado todas as barreiras quelimitam a confiança, o espíritode missão, a unidade emtorno de um objetivo comume até as capacidades dos

menos dotados.O repasto foi frugal, própriode quem está sempre prepara-do para entrar em acção, se-guindo-se-lhe, por isso mes-mo, uma troca de prendas“proverbial”, engendradapelos mais jovens, Daniel eJoana Pedro, inspirados NasBocas do Mundo - UmaViagem pelas Histórias dasExpressões Portuguesas, deSérgio Luís de Carvalho,sujeitando cada conviva a

completar um provérbio paraaceder à respetiva prenda. E porque dançar para todosé cousa leda, um fim de festaglobalizante com a execuçãode algumas danças do mundoacabou proverbialmente:Santos da casa, não fazemmilagres!

António de Sousa

O Rancho Folclórico “AsLavadeiras” do Sabugo orga-nizam a sua III Grande Noitede Fados, a realizar-se nopróximo dia 7 de Fevereiro de2015 a partir das 20h, na sededa União Desportiva e

III Grande Noite de Fadosdas Lavadeiras do Sabugo7 de Fevereiro de 2015 às 20h

Recreativa Sabuguense.Fadistas: Liliana Martins,Marcelo Rebelo da Costa eAndré GomesMúsicos: Luís Ribeiro (gui-tarra portuguesa) e ArmandoFigueiredo (viola de fado)

Entrada: 6 fadosOferta Cacau Quente e FilhósVários Petiscos20h - Abertura da sala parajantares e petiscos22h - Início da Noite de FadosApoios: RQC (Rádio Quinta

do Conde) e Rádio AmáliaInscrições até dia 2 deFevereiro (limitada a 180lugares)Contactos: 965188386,961457402, 962465798 ou nasede da U.D.R. Sabuguense

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13JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 23 DE JANEIRO DE 2015

CULTURA

Sintra 2013 – 1.º Prémio “Caricatura” para Pablo Lobato(Argentina) que retratou Evo Morales

Sintra 2013 – 1.º Prémio na categoria “Editorial”,para o grego Kountouris

Sintra 2013 – 1.º Prémio “Desenho de Humor”,para o iraniano Saeed

Sintra 2013 – Grande Prémio ao cartonista gregoMichael Kountouris

Desde 2005 até 12 de Abrilde 2013 que evento WorldPress Cartoon foi realizadoem Sintra, no Olga Cadaval,sob patrocinio, entre outrosda Camara Municipal , sob aégide do Cartonista António.Na ultima edição, a nona,

Cascais vai promovero World Press Cartoon 2015

estiveram representados, noOlga Cadaval, 63 paises com753 obras, que ficaram,posteriormente, em exposiçãono então Museu de ArteModerna´hoje MUSA.Esta exposição, assim comoas anteriores, tiveram rele-

vante aceitação no publicoem geral, jornalistas, artistas,turistas e residentes diplomá-ticos, entre outro s, muitosdeles que se deslocaram aSintra no propósito de aavisitarem...Este ano de 2015 o World

Press Cartoon deixa Sintra porimpossibilidade camarária.A Câmara Municipal deCascais decidiu acolher a suarealização.

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A Câmara Municipal de Sintra promove a campanhade leitura para bebés dos 0 aos 3 anos, denominada“Bebé Leitor”, nas bibliotecas municipais do concelho.Esta campanha de leitura que promove o contatoprecoce com o livro e alerta para os seus benefícios econvida todos os pais a visitarem as BibliotecasMunicipais de Sintra e a inscreverem os filhos comoleitores, assim como a utlizarem os serviços das suasBebétecas.No ato de inscrição do bebé como leitor nas Bibliotecas

“Bebé Leitor de Sintra” nas bibliotecas municipais

Na primeira sexta-feira, 6, o Clube de Leituraque habi-tualmente reúne nas primeirassextas-feiras de cada mês no Museu Ferreirade Castro, em Sintra, ocupar-se-á de Teoriados Limites, ficção de ambiência actual,psicologista, moderna, social, portuguesa.Estas características fazem preverconcordâncias e discordâncias expressascom a habitual frontalidade (que é timbre daidentidade do clube), mormente pela índoleacentuadamente psicologista relativamenterara na nossa literatura.Os encontros do clube, sempre às 18.00h,congregam um número tendencialmentecrescente de activos participantes e são já um evento de referência na vidacultural sintrense.Entrada livre, sem obrigatoriedade de ter lido o livro.(Teoria dos Limites, Maria Manuel Viana, Edições Teodolito, Lisboa, 2014,161p. P.V.P. 13)

Clube de Leitura no Museu Ferreira de CastroTeoria dos Limites,romance psicologista e socialde Maria Manuel Viana

“Terroir” é o nome da exposição de pintura de AntónioMadeira Santos que vai estar patente na GaleriaMunicipal - Casa Mantero, de 24 de janeiro a 27 defevereiro.Terroir é um local com características, geográficas,climáticas e geológicas que interagem com a genéticada flora.A abordagem que António Madeira Santos deixa derivada apropriação do termo para efeitos do

Pintura de António Madeira Santosna Galeria Municipal - Casa Mantero

VHN

Municipais de Sintra será oferecida uma t-shirt “Souum Bebé Leitor de Sintra” acompanhada de um folhetoinformativo sobre a prática da partilha de livros combebés.No primeiro empréstimo domiciliário de livros para bebésou de temáticas ligadas às crianças é oferecido um sacopara futuro transporte de livros.Para a inscrição deve ser morador no concelho de Sintrae mostrar documentos comprovativos de identificaçãoe de residência dos pais e bebés. Info: 21 923 61 71

condicionamento psíquico do individuo, enquantoprodutor de imagens visuais resultantes dapossibilidade em criar elementos estéticosreconhecidos, a partir de artefactos que dialogam pelaprimeira vez.A exposição é inaugurada às 16h00 no dia 24 de janeiro.Galeria Municipal - Casa ManteroRua Gomes de Amorim, nº. 12 / 14 - 2710-569 SintraTelefone: 21 923 6151

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14 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 23 DE JANEIRO DE 2015

ALMANAQUEANIVERSÁRIOS

Os assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicação periódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão de apoiantes como de fiéis leitores, a quem,naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relações de cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantes abaixo mencionados, sinceros parabéns.

FARMÁCIASDE SERVIÇO

TELEF.URGÊNCIAS

Centro de Saúde de SintraHospital Amadora/SintraG.N.R. (Sintra)Polícia MunicipalSMASE.D.PTurismo - Est. de SintraCâmara Municipal de SintraCentro Regional Seg. SocialTribunal Judicial de SintraGAM - Gabinete de

21 924 77 7021 434 82 0021 325 26 1021 910 72 10800 204 781805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 1521 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

Bombeiros VoluntáriosAgualva-CacémAlgueirão-M. MartinsAlmoçagemeBelasColaresMontelavarQueluzSão Pedro de SintraSintra

Sexta-feira, 2 de Janeiro – Maria Jorge Nogueira, MariaHelena Sequeira da Cruz, Maria de Lurdes Sousa Marques,Angelina Maria Marcos, de Covas de Ferro, Ivem daConceição Gomes Gonçalves Matias, Helena MariaMagalhães Carvalho, de Cabra Figa, Ana Maria Paulo doNascimento Marques, de Almoçageme, Ana Isabel CosmeDias Duarte Talento, de Cabriz, Ana Margarida AntunesSequeira, da Praia das Maçãs; Alfredo Pimenta Araújo, doAlgueirão, Vidal Gomes, de Cortegaça, Manuel Antunes, deCovas de Ferro, João Gomes Francisco, Jaime Duarte Cidra,Carlos José Frutuoso Correia, de Cabriz, António Manuel eDavid Manuel Saraiva Martins, de Nafarros.

Sábado, 3 – Alexandrina dos Santos Amaral Galrão, deSanta Eulália, Ana Lúcia dos Santos Soares; Alberto AugustoBarbosa Teixeira, do Mucifal, João Nunes Diogo, da Amadora,Marcelino Martinho, Gastão Portugal de Campos MendonçaMourão Corte Real, Luís António, de Agualva-Cacém, ManuelPatinho Lavado, Vladimiro Ferreira Rosa, da Amadora.

Domingo, 4 – Rita Luisa Moreira Araújo, Adelina PardalMonteiro, Susana Conceição Baptista, Adelina Veloso Este-ves, Beatriz do Carmo Lopes, Capitolina Gertrudes Simões,Maria Elisa de Oliveira, Clotilde Fernandes de Queirós, Mariade Lourdes Varela Dias Leite; José dos Santos Diogo, JoãoManuel Ramalho Araújo, Domingos Luís, da Pernigem.

Segunda-feira, 5 – Eloísa de Jesus Figueiredo Anastácio,Mariana da Assunção Pimenta da Silva, de Colares, Apolóniade Carvalho, de Morelena, Maria Luísa Freire Moreira, doCacém, Francelina Maria Mateus Hipácio, Maria TeresaEusébio Ferreira, de Mem Martins, Celestina Canhoto Dias;António Pedro Figueiredo, de Vila Verde, Mário Rui Reis daConceição, Manuel Jacinto Gomes Guindolas, de Vila Verde,Joaquim Rodrigues da Silva, Dinis Santos Janeiro, de Queluz,José Chiolas Costa, António Bernardo da Silva, Diogo deCastro Martins, da Praia das Maçãs, A. Tavares Lima, dosCasais de Mem Martins, Marco Alexandre Ferreira Costa.

Terça-feira, 6 – Maria da Conceição Vicente Custódio dosSantos, de M. Martins, Adelina dos Reis Pereira Marques,Mariana Correia, Maria de Lurdes Gonçalves Barreiros, MariaNazaré Nunes Ferreira, de Colares, Maria João BentoFerreira, Maria Virgínia de Matos, de Mem Martins, IreneMaria Morais, de Galamares, Ana Isabel Raio Correia Biscaia,da Várzea de Sintra, Maria Manuela Almeida AndradeDuarte; Artur Sequeira Fernandes Badajoz, Jaime dos ReisLagoa, José Luís de Almeida Broncas, de Pedra Furada,Henrique Luís de Oliveira, do Vale da Borra (Torres Vedras),João Carlos da Luz Mano, João Henrique ConceiçãoLourenço, de Ranholas, José Manuel Tavares Velez de Lima,de Mem Martins, Luís Filipe Miranda da Fonseca, de PeroPinheiro, Augusto Casmarrinha, Hélio Renato da CunhaAzenha, da Assafora.

Quarta-feira, 7 – Ângela Teresa Antunes Sequeira, da Praiadas Maçãs, Joaquina Bráz França Jácomo, de Vila Verde,Maria Luísa de Jesus Casulo, de Lisboa, Felícia JoaquinaQuirino, de Cortegaça, Idalina Martins da Silva, de Galamares,Maria de Lurdes Barroso dos Santos, de Mem Martins;Carlos Alberto Antunes Pinheiro, Augusto Guilherme Nunes,de Tomar, Serafim Amaral, de Mem Martins, JoaquimFrancisco de Almeida, de Nafarros, Fernando Ventura, JoséMora de Oliveira, das Lameiras,Tony Andrade Fajardo, deLondres.

Quinta-feira, 8 – Joaquina Maria Vistas, de Morelena,Carolina da Piedade Costa, Angela Souto Neves, da Rinchoa,Maria de Lurdes Rosário da Silva, Maria Adelaide Simões, dePero Pinheiro, Margarida Maria dos Santos Viegas, da Várzeade Sintra, Marília Duarte Alves, de Pero Pinheiro, MariaCarlota Cristóvão Lopes, de Fação, Maria de FátimaLaranjeira Santos, de Paço de Arcos, Elsa Miguel VistasTomásio Lopes, de Morelena; António Lopes Alves, FernandoManuel Marques da Cunha e Marco Paulo da Silva Nortonde Sousa, do Lourel, Pedro Manuel Leitão Ferreira, dasLameiras, Manuel Simões Vicente, de Sta. Susana.

Sexta-feira, 9 de Janeiro – Lucinda da Silva Moreira,Fernanda Almira Vitoriano Medina, Maria Isabel Ferraz deMoura, Jesuína Domingas Antunes, de Cortegaça, MariaCelíssia da Silva Santos, do Lourel, Ana Cristina Sousa Menesese Vasconcelos, Marcolina Costa Duarte; Avelino Batista,Serafim Amaral, do Algueirão, Jaime de Sousa Amaral,Armando da Costa Baptista, de Belas, Florindo Luís Angelo,de Bolembre, Vasco Manuel da Cunha Azenha, da Assafora.

Sábado, 10 – Susana Isabel Silvestre Gomes, de Armés,Lameiras, Constança da Silva, Maria da Luz Nunes Sequeira,do Mucifal, Maria Idalino do Nascimento da Silva Marques,Ana Catarina da Luz Silva; Luís Carlos Sebastião, de Albogas,eng.º António Guilherme Trindade Lourenço Pinheiro, eng.ºNuno Guilherme Trindade Lourenço Pinheiro, Manuel Si-mões Marques, de Pero Pinheiro, Henrique Manuel BaetaFerreira, da Várzea de Sintra, José Ribeiro, de Massamá, JoséDuarte dos Santos,Vítor Manuel Casulo Fonseca, de Colares,Nando Rosa, Jeremy Manuel Silvestre e Renato Filipe MorgadoFigueiredo, do Carrascal.

Domingo,11 – Marília da Conceição Gomes, de Sintra,Maria Edite Marques Maldonado Cordeiro, do Cacém,Maria Graciete Alípio Sobral, do Algueirão, Ermelinda deCastro Martins, de Nafarros, Susana Cristina das NevesCarvalho, Queluz de Baixo; Júlio Sequeira Cosme, do Mucifal,Eduardo Miguel Romaneiro Costa Santos, Ricardo ManuelJacob Bulário.

Segunda-feira, 12 – Manuela de Freitas, de Lisboa, Maria

Espaço Cidadão - SintraRua Dr. Alfredo Costa ? SintraTel: 21 923 85 50 - Fax: 21 923 85 51Linha Azul: 21 924 16 862ª a 6ª feira das 9h às 16h30 (aberto à horado almoço)

Importância a transferir: ,NIB – 0035 0786 00066858630 07 (CGD)

50 números - 15,10 50 núm. Estrangeiro - 20,00

Multibanco – Seleccionar – Transferências– Transferências bancárias

No Jornalde Sintra - Loja

Cheque

FORMAS DE PAGAMENTO – JORNAL DE SINTRADE ACTUAIS E NOVOS ASSINANTES

Sexta-feira, dia 23 de Janeiro:Almargem, Cavaleira, Algueirão (219622835);Quinta das Flores, Massamá (214302063); Araújoe Sá, Cacém (219140781).

Sábado, dia 24: Riomouro, Rinchoa(219169200); Gil, Queluz (214350117); GuerraRico, Cacém (219138003).

Domingo, dia 25: Ouressa, B. Ouressa,Mem Martins (219207594); Idanha, Idanha(214328317/8); Rodrigues Garcia, Cacém(219138052).

Segunda-feira, dia 26: Serra das Minas,Serra das Minas (219171216); Zeller, Queluz(214350045); Campos, Cacém (219180100).

Terça-feira, dia 27: Rodrigues Rato,Algueirão (219212038); Domus Massamá,Massamá (219259323); Caldeira, Cacém(219147542).

Quarta-feira, dia 28: Silveira - ForumSintra, Rio de Mouro (219154510); Queluz,Queluz (214365849); Mira Sintra, Mira Sintra(219138290).

Quinta-feira, dia 29: Marrazes,Estefânia, Sintra (219230058); Neves, MassamáNorte (214389010); Ascensão Nunes, Agualva(214323020).

Manuela de Brito Luís Gonzaga, de Vale de Lobos, MariaLeonilde de Tomás Lavrador, do Mucifal, Maria Ermelinda daEncarnação Jorge de Oliveira, Maria Celeste da ConceiçãoBaptista Silvério, de Morelena, Maria da Luz Rosalindo Duarte,de Cortegaça, Luisa Maria Sequeira Barbosa Teixeira, doMucifal, Albertina Lima dos Santos, do Lavradio, Maria da LuzHeitor M. de Oliveira, Emília Candeias Gonçalves Filipe, de VilaVerde, Emílio David Urmal.

Terça-feira, 13 – Ruth Maria Almeida Plácido, Adelina deJesus Gomes, Maria Madalena da Mota Ferreira Luís, daCodiceira, Anabela Lopes, de Vila Verde, Ana Sofia PatrícioAmorim, de Paiões; Jaime de Gouveia Sarmento, FranciscoDomingos Correia, António Duarte Jerónimo, João José Luís,da Pernigem.

Quarta-feira, 14 – Maria Rosa Caetano da Fonseca, deGouveia, Maria Albertina Costa Fernandes, da Ribeira deSintra, Maria Helena dos Anjos Mesquita, de Mem Martins,Maria da Conceição Agostinho da Luz Silva, Maria OdeteRibeiro da Cândida, de Pexiligais; António Jorge Pimenta daSilva, de Colares, Pedro Manuel Pereira Figueiredo, José doNascimento Júnior, António João Branco de Sousa, GuilhermeJoaquim Rocha da Fonseca, de Vila Verde, Diogo RamosFonseca de Deus Caeiros , do Magoito, Guilherme Fonseca,de Vila Verde.

Quinta-feira, 15 – Beatriz Jacinto Pechilgo Pereira, da Baleia,Emília Vieira Ricardo, Florinda Carvalho Feliciano, de Albogas,Maria do Rosário Dias Botelho Pedro, de Lisboa, Maria daGraça Trindade Lourenço da Costa, Maria Suzete Pereira deCarvalho, Maria Fernanda Couto Costa Rodrigues, de Ga-lamares, Maria do Carmo Peres Valentim, do Linhó, LeonorEmília Andrade, de Londres; António Amaro Neves, daTojeira, José Domingos Simões Pedrosa, de Lisboa, DomingosManuel Miguel Rodrigues, Jorge Freitas, Vicente Moreira Rato,de Casal de Santo Amaro e André Raio Ferreira, de Morelinho,Steve Potts e Josie Potts.

Sexta-feira, 16 de Janeiro – Maria Clementina BastosMartins, Rosa Maria Antunes da Silva Vistas, de Morelena,Natividade Maria Luís, de Albogas, Isabel Alves Natário Varela,Arlinda Damião Bento Neves, de Sintra, Ana Beatriz deBettencourt Barcelos Ferreira Jordão de Noronha Krug, deQueluz, Maria de Fátima B. Viegas, Maria Felismina CaetanaCortegaça, da Terrugem, Maria de Lurdes Campos Mendes;Joaquim Paulo Correia, do Mucifal, Augusto Gomes, JoaquimSequeira Correia, do Mucifal, Francisco Simões, de Sta. Eulália,Manuel Coelho da Palma, de Alte (Algarve), Fernando NunesLouro, do Mucifal, Cristofe Batista.

Sábado, 17 – Ilda Valentim dos Santos, da Abrunheira, ReginaMaria Duarte Rocha, do Ral, Maria Amélia de Matos, MariaTeresa Santos Duarte, de Cabra Figa, Maria Augusta Lavado,Mónica Rosa; José Manuel Cardoso Veríssimo, de Pero Pinheiroe Domingos Simões, de Almoçageme.

Domingo, 18 – Palmira de Almeida, de Massamá, ErmelindaAlmeida Félix, Jesuína Mosca, Maria Adelaide de Jesus SilvaRodrigues, de Queluz, Ana Cristina Campos Alcobia, de MemMartins, Ana Sofia Chagas Vicente; Arnaldo Valentim Lourenço,do Sabugo, Joaquim Franco Ribeiro Lobo de Miranda, deLagos, Luis Miguel de Cavaleiro Semedo Santos Capote, CarlosAlberto Monteiro Ferreira, de Albogas, Domingos João VeigaPinto Faria, Alexandre Martins.

Segunda-feira, 19 – Katie Batista, Eva Duarte Martins, deS. João das Lampas, Maria Otília da Conceição Figueiredo,Maria Rosa Carreira Raio da Silva, da Várzea de Sintra, Mariada Conceição Conde Sebastião, de Odrinhas; Octávio CiprianoSoares, da Várzea de Sintra, Paulo Taful, Martinho Leal, doMucifal.

Terça-feira, 20 – Amélia Arsénio Tavares Dias, Maria deLurdes Vida Larga, de Alpolentim, Maria Teresa Marques deSousa Leite, de Mem Martins, Maria Luisa Baptista Silvério, deMorelena, Maria Manuela Pereira da Costa Alvelos; srs. PedroAntónio Mendes Broeiro, João Baptista da Silva Mota, AntónioManuel José, de Pero Pinheiro, João da Silva Jordão, AlbertoTojeira Pires, de Vila Verde, Paulo de Tarso Carvalho, de CabraFiga, Joaquim Calhau, de Lourel, Mário Maximiano Duarte daSilva, de Fação, José Paulo Oliveira, António Fernandes Gomes,José Paulo Duarte da Silva Talento, de Cabriz, Manuel Martinho,Miguel Ângelo de Minhava e Nunes, do Mucifal, Pedro JácomoSimões.

Quarta-feira, 21 – Maria Madalena Brancanas, Maria deLurdes Pirão Coelho, da Suiça, Maria Odete Cipriano SoaresAndré, de Sintra; António Américo Prista Rodrigues, de MemMartins, João Ventura de Oliveira, António Fernando CostaRodrigues, de Galamares, Manuel António Gonçalves dosSantos, de Nafarros, Martim Calças Santos, da Amoreira.

Quinta-feira, 22 – Clara Marcelino dos Santos Marques, doBanzão, Graciete Perpétua Jorge, Casal de Urmal, FlorindaPinto de Almeida Ribeiro Nunes, de Lisboa, Maria LeonorMagalhães, da Várzea de Sintra, Maria Cremilde FernandesMoreira, do Linhó, Maria José Franco Baltazar Neves dosSantos, Ana Cristina Gomes Falcão da Silva, do Algueirão,Leopoldina Andrade Fajardo, de Londres, Virgínia GonçalvesMartins, de Queluz; Armindo Vicente Quirino Duarte Polido,da Terrugem, Celestino Monteiro Garcia, de Almoçageme,Miguel Vicente Moreira, João Luís Santos de Carvalho, doAlgueirão, Lúcio Miranda Neves, da Assafora, Filipe da LuzRomão, de Cortegaça, Nuno Miguel da Silva Patriarca, deAlmoçageme.

Sexta-feira, 23 de Janeiro – Maria Arlete Marques de

Oliveira, de Pero Pinheiro, Luisa Barroca Janeiro, de Queluz,Joaquina Maria Costa Barra, de Ribeira de Sintra, Maria Teresados Santos Duarte, de Cabra Figa, Maria Manuela RaposoMartins, de Albogas, Cristina Maria Damil de VasconcelosViseu, Carlos José Amaral Monteiro, Luís Filipe Moreira DiasPinheiro, de Várzea de Colares, Januário Henriques Pais, deSintra, Alcino Rodrigues de Sousa, de Cortegaça, ManuelEsteves Henriques, Bartolomeu Machado Sebastião, deOdrinhas, Joaquim José Maria, do Linhó, Arnaldo Falcão daSilva, do Algueirão.

Sábado, 24 – Ana Filipa da Costa Zina, do Magoito, LeaBaptista, Maria Augusta Silva Lima dos Santos, MatildeRodrigues dos Reis, Maria Aline Rovisco de Andrade, IsabelGonzalez Pinheiro de Carrera, Carmen Alvarez Sarmento,Anabela Henriques, de Lisboa, Maria Carlota da ConceiçãoPrudêncio, Narcisa Duarte Rocha, do Ral, Clarisse EugéniaDuarte Vicente, de Alpolentim, Rosa Pinto da Costa Santos,Sónia Rita Miranda dos Santos Soares, Maria Baptista da Luzdos Reis, da Cruz da Baleia, Ana Bela Durão Bravo HenriquesCasquilho, de Lisboa, Maria Celeste dos Santos PortasValentim Lourenço,do Sabugo; Salustiano Vicente da Silva, deLourel, Henrique Duarte Costa, de Manique de Cima, GonçaloPedro Miranda dos Santos Soares, Luís Filipe Mesquita Mata,de Vila Verde, Victor Manuel Cardoso de Almeida, José JoãoCosta Pedroso, do Banzão, Tiago Francisco GuimarãesFerreira dos Reis Costa, do Banzão.

Domingo, 25 – Paula Rosa Simões, de Aruil de Baixo, AliceGlória Ramalho Duarte da Paula, do Cacém, Maria LeonorCorreia Regalo, de Mem Martins, Maria Isabel da ConceiçãoJorge Lopes, de Cascais, Rita Maria Cavalheiro Costa Adão,de Maceira, Alda Aleixo Marques de Liz, Odete NazaréFrança Jácomo Simões, Maria da Conceição Cabeças Jacinto,da Terrugem; Vicente Inácio Quirino, de Cortegaça, CelestinoHenrique Antunes, do Ral, Joaquim Figueiras Lobo de Mi-randa, de Lagos, Manuel A. Tavares Lima, de Casais de MemMartins.

Segunda-feira, 26 – Maria da Conceição Marques, Olívia daCosta Henriques, Dannielle Daupias Alcochete Marques daSilva, do Rio de Janeiro, Bárbara de Jesus Nunes, Ana de SousaVistas Móra de Oliveira, de Lameiras, Maria José Nobre dosReis Barreto Borges de Carvalho, Maria do Carmo GalhardoJarego de Melo, Maria Celeste Caldeira Pires, do Linhó, MariaOlívia Miranda da Fonseca, de Pero Pinheiro, Ana TeresaMachado Duarte, das Lameiras, Maria da Conceição Filipedos Santos Correia, de Ribeira de Sintra, Maria FernandaGalhardo de Melo, Paula Cristina Pedroso Micaelo; VítorManuel da Cruz, Bernardino Dias, de Massamá, Liberto deCastro Fonseca, João Manuel da Costa Alves da Cunha, PauloJorge Antunes da Silva, Jorge Manuel Figueiras Pardal, de PeroPinheiro, José Manuel Guimarães Mota Ferreira, CarlosHumberto Batista, Ricardo Jorge Faria, de Rio de Mouro.

Terça-feira, 27 – Vanessa Elizabete Dias Soares P. Fachadas,de Sintra, Sara Isabel Malhão Matias, de Sintra, D. EditeRibeiro Raio, da Várzea de Sintra, Susana Carla Brandão daSilva, de Sintra, Maria do Rosário Ferreira Luís, da Codiceira,Joaquim dos Santos Valentim, Eduíno Oliveira e Cruz, deVandée (França), Carlos Alberto Lopes da Costa, de PeroPinheiro, António Francisco Clemente, do Arneiro dos Marin-heiros, Henrique Macedo Montoya, de Queluz, AmâncioAgostinho Viana, de Bolembre, eng.º Rui Hipólito Rodriguesda Silva, das Termas da Maceira, Carlos Alberto Lundörff, deAbelheira, Carlos Alberto Lopes da Costa.

Quarta-feira, 28 – Maria Rosa Pires Pintão, CândidaRodrigues, Maria Adélia Marques, de Pero Pinheiro, Maria deFátima Roque da Costa, Alexandrina Domingas Dias, deNafarros, Ana Maria Baptista de Abreu Castelo Branco, MariaCândida Mendonça Chiquello Moreira, Isabel Maria da SilvaQ. Santos, Júlio Raimundo Castro Pacheco, de Colares,António Bernardino da Silva Jr., das Azenhas do Mar, AntónioMarques, de Vila Verde, Raúl Lopes da Costa, de PeroPinheiro, Manuel Luís Mota Abreu, de Colares, Manuel PedroRodrigues da Luz, José António Ferreira, de Barreirinha -Termas do Vimeiro, Fernando Lourenço Félix, João Carlos deMesquita Rolim.

Quinta-feira, 29 – Maria Almerinda Valle Brandão, deLisboa, Maria Cândida Carvalho Lopes, Maria Antónia Cosme,de Janas, Mécia da Glória Rodrigues Monteiro, de Almoçageme,José António dos Santos Vicente, Joaquim M. Simplício dosSantos, António da Silva Sandinha, da Pernigem, Salvador daPalma Rosa, de Montelavar, José Moreira Rato, do Casal deSanto Amaro, Jorge Humberto Miranda Sequeira, de PeroPinheiro.

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ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831, fax 219 106 838 ou E-Mail: [email protected]

15JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 23 DE JANEIRO DE 2015

Sintra – “ALENTEJO, ALENTEJO”, um filme de Sérgio Tréfaut, dia 25 de Janeiro – 17H00, Centro Cultural Olga Cadaval.

televisão

C

PUB.

Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0777776 0956 0956 0956 0956 095OFICINA ESPECIALIZADAOFICINA ESPECIALIZADAOFICINA ESPECIALIZADAOFICINA ESPECIALIZADAOFICINA ESPECIALIZADA

Bernardode Brito e Cunha

P

F

HÁ 10 ANOS ESCREVIA

(Esta crónica, por desejo expresso do seu autor, não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

U

CINEMA

EXPOSIÇÕESSintra – “Vitrais e Vidros:Um gosto de D. Fernando II”Onde: Palácio da PenaInformações: Parques de Sintra- Monte da Lua.Telf. 21 923 73 00

Sintra – “Sintra ArtePública XI”, com trabalhosde 18 escultoresde várias nacionalidadesOnde: Volta do DucheQuando: Até Junho 2015

Sintra – “Desenhos de mestreArtur Anjos Teixeira”Onde: Museu Anjos Teixeira

na sala 4, às 13.15h, 16h, 18.45h,21.35h, 00.20h.“Os Pinguins de Madagáscar”VP, na sala 5-K, às 11.25h,13.25h, 15.35h.“Birdman”, na sala 5-K, às15.10h, 19.25h, 21.45h, 00.15h.“À Noite no Museu: O Segre-do do Faraó”, na sala 6, às11.50h; 13.50h, 15.50h.“Hobbit: A Batalha dos 5Exércitos” 3D, na sala 6, às17.50h.“Exodus: Deuses e Reis”, nasala 6, às 21.10h.“Foxcatcher”, na sala 6, às00.10h.“Invencível”, na sala 7, às18.20h, 21.30h.“O Sétimo Filho”, na sala 7, às00.25h.

CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643Sintra – “MARTA HUGON

MÚSICA

Contacto: 21 923 88 27

Sintra – Exposição de Pinturade Luís LemosQuando: Até 10 marçoOnde:MU.SA - Museu das Artesde Sintra

Sintra – TERROIR,Exposição de pinturade António Madeira SantosQuando: 24 jan. a 27 fevereiroOnde: Galeria Municipal- Casa ManteroTelef. 21 923 615

“Taken 3”, na sala 1, às 11.10h,13.20h, 15.30h, 17.40h, 19.50h,22.00h, 00.20h.“O Jogo da Imitação”, na sala2, às 11.20h, 13.30h, 15.45h,18.40h, 21.40h, 00.05h.“Curta Festim + Big Hero 6:Os Novos Heróis” VP, na sala3, às 11.10h, 15.30h, 17.55h.“Curta Festim + Big Hero 6:Os Novos Heróis” VP, na sala7, às 13.20h.“Abelha Maia - O Filme” VP,na sala3, às 13.30h.“Abelha Maia - O Filme” VP,na sala 5K, às 17.25h.“Abelha Maia - O Filme” VP,na sala 7, às 11.20h, 15.45h.“Bayhood - Momentos de umaVida”, na sala 3, às 21.20h.“Blackhat - Ameaça na Rede”,

Apresenta Off the Record”Quando: 24 janeiro, 21h30Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga CadavalContacto: 21 910 71 10

Sintra – Serões Musicai noPalácio da Pena “EliseHensler: Rainha da Pena”Quando: 31 janeiro, 21h30.Onde: Palácio Nacional da PenaInformações: Parques de Sintra- Monte da Lua.Telf. 21 923 73 00

“Sniper Americano”, na salaVIP 8, às 13.10h, 15.50h,18.35h, 21.25h, 00.10h.

Sintra – CENTROCULTURAL OLGA CADAVALContacto: 21 910 71 10“ALENTEJO, ALENTEJO”Um filme de Sérgio TréfautQuando: 25 de Janeiro – 17H00

O Jornalde Sintra

apoiaa Cultura

OMO SE SABE há no próximo domingo eleiçõesna Grécia. Eleições legislativas que foram pro-vocadas pela impossibilidade de eleição de umnovo presidente da república, coisa que por lá éfeita pelos deputados, num sistema de três voltas.

O Rouxinol que foi uma revelação

«Dou com a estreia, anunciada de resto, de “João Semana”,coisa hipoteticamente baseada num livro de Júlio Diniz,“As Pupilas do Senhor Reitor”. Até aqui, tudo bem: é ofardo da RTP, este de adaptar para a televisão os grandesda literatura portuguesa, tal como é o da BBC adaptarShakespeare, Oscar Wilde, todos. A questão é que, por cá,os grandes não são tantos como isso – e uns que o sãonão têm direito a adaptações. Se calhar nem queriam, masisso é outra questão. Julgando pelo primeiro episódio,não sei se gostei de “João Semana”. A começar pelo nome,que não é o nome do livro de Diniz, mas sim de umapersonagem: era o mesmo se a BBC fizesse uma adaptaçãode “Hamlet” e lhe chamasse “Ofélia”. Por que não chamaros bois pelos nomes, como diz o povo? Não entendo.Depois, convém não esquecer duas coisas. Em primeirolugar, que é um romance de época, o que resulta semprebem. E, em segundo lugar, que o autor da mixórdia Pupilasdo Senhor Reitor-Zé do Telhado, é Moita Flores. E ondeaparece Moita Flores, aparecem geralmente duas coisas: agrande confusão histórica e, também, sua mulher, FilomenaGonçalves. Mas desta vez Filomena não entra como actriz,limita-se a ter sido a produtora.»

UMA PALAVRA especial para Marco Horácio, oapresentador dos bastidores, que conhecemos deoutras palhaçadas e outros Rouxinóis. Vê-se queMarco Horácio fez o trabalho de casa, que estudouos seus congéneres nas versões estrangeiras. E

ORQUE aquela história do “operador distintivo ede referência” me parece desnecessário ter constadodo papel, porque a RTP já o é, em muitos aspectos.E refiro dois ou três exemplos: em primeiro lugar, o“Há Tarde” que nos revelou um Herman José diário

ORAM divulgadas em meados de Janeiro, peloConselho Geral Independente (CGI) as linhasorientadoras da RTP às quais deve estar sujeitoo Projecto Estratégico que terá de ser apresentadopela nova administração. Segundo essas linhas

A incapacidade de a maioria da Nea Demokratia e Pasok (oPartido Socialista grego) eleger o seu candidato, que eraúnico, provocou a queda do Parlamento e a necessidadede convocar eleições. À frente nas sondagens, com umamargem discreta mas em crescimento, está o partido deAlexis Tsipras, o Syriza que, tudo indica, ganhará as eleiçõesde domingo. Enquanto muitos apontam esta vitória de Tsi-pras como uma mudança não só para a Grécia, como paratodos os países atingidos pela crise, os neoliberais ou neo-cons instalados por essa Europa fora, têm-se desdobradoem discursos contra o Syriza que já não se ouviam desde aqueda do muro de Berlim: só ainda não falaram do papão edas criancinhas porque não calhou... Mas daqui até do-mingo, ainda têm tempo. O que os assusta são as trêspromessas de Tsipras (ou pelo menos duas delas): um cortena dívida grega, renegociação das prestações de pa-gamento e que os ingleses devolvam os mármores rouba-dos do Pártenon. O que os assusta, claro, são as duasprimeiras.

apresentadas, a RTP “deverá assumir-se como o operadormediático distintivo e de referência, no panorama audio-visual”, devendo “recusar a imitação e a contraprograma-ção, diversificar a programação nos horários nobres e res-peitar os respectivos horários, envolver e escutar os cida-

dãos, e ter em consideração os ritmos de vida dos ouvintes etelespectadores”. O documento sublinha ainda que “um ser-viço público de media deve evitar colocar programas diver-sificadores da oferta a horas inacessíveis para a maioria daspessoas”. Se for isto, não me parece difícil que a administraçãopossa fazer um projecto estratégico capaz. O que me agrada,é exactamente este último parágrafo: não colocar programasdiversificadores a horas inacessíveis. O que, como sabe quemme lê, é das coisas que mais me irrita nos programas que meinteressam: passam quando já estou a dormir.

e em forma, bem como (graças a ele) se ganhou umaapresentadora, Vanessa Oliveira; “Bem-Vindos a Beirais”, umasérie portuguesa com actores nacionais e que tem chamadomuitas figuras a entrarem como “visitantes” da terreola. Etivemos no último domingo o exemplo acabado da excelênciada produção nacional. É certo que “Portugal Got Talent” é umformato estrangeiro, mas já vimos exemplos semelhantesredundarem em fracassos. Não foi o caso, bem pelo contrário.Ali apareceu (e aparecerá) de tudo, desde o patinador aomágico das cartas, passando pelos cantores. Mas tivemosum júri tão equilibrado que até Manuel Moura Santos esteveirreconhecível.

percebe-se até que, muitas vezes, os ultrapassou: na emoção

e no carinho pelos concorrentes,na graça e no aparte dirigido aoscompanheiros de trabalho nosbastidores. Tivéssemos nós cá osEmmy e o homem era candidato.

Page 16: PUBLICIDADE JORNAL DE SINTRA · documentos do livro da Es-tremadura, inquérito manda-do fazer pela coroa1, a sua dimensão não seria diminuta. Dois séculos depois, e tendo

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Actividades da Organização das Cidades PatrimónioMundial da Humanidade

Rodrigo Duarte Farinha de Jesus Bragança

Rodrigo Duarte Farinha de Jesus Bragança Francisco Nascimento Gonçalo Antunes

Vitor Hugo Rebelo Inês Barbosa Rodrigues

Rita Carvalho

Sara Nascimento

Vai realizar-se, no Perú, em 3 e 6 de Novembro 2015,mais um encontro da Organização das CidadesPatrimonio Mundial da Humanide.

esta conferência serãopremiados vídeos pro-duzidos por jovens entreos 14 e 21 anos, cujascandidaturas estão aber-

tas, em Sintra, até 17 de Julho.Já em 2014, o secretariado Regionalda Europa do Sul e Mediterrâneopremiou, em Cordoba em 25/27 deNovembro,num concurso de fotosdireccionado para jovens, RodrigoDuarte Farinha de Jesus Bragança,com uma fotografia do Palácio daPena.Estiveram também representadasfotos sobre Sintra de FranciscoNascimento, Gonçalo Antunes,Vitor Hugo Rebelo, Inês BarbosaRodrigues e Sara Nascimento.Actualmente esta prestigiada

N Organização é presidida por BasílioHorta.Os vencedores do concurso defotografia foram respectivamente:

Primeira categoria (2001,2002,2003,2004)1.º Pablo Rodríguez Sanz. “La Plazade la Catedral”. Segovia2.º Rodrigo Duarte Farinha de JesúsBragança. “Palacio da Pena”. Sintra3.º Natalia Millán Prieto.” LasRuinas del Templo Romano”.CórdobaSegunda categoria (1998,1999, 2000)1.º Antonio Lara Sanz. “La Cor-redera en su esplendor”. Córdoba2.º Mario Civantos Martín. “Pri-mavera Segoviana”. Segovia3.º Lucia Casado Ronco. “Al fondo

la luz, a su derecha el cementerio”.Segovia. Idalina Grácio