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págs. 8-9 pág. 16 PUBLICIDADE JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL TAXA PAGA PORTUGAL Sintra PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 81 - N.º 4057/58 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 6 DE FEVEREIRO DE 2015 SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) pág. 11 pág. 6 pág. 4 História Local O apogeu do Palácio de Queluz pág. 2 Colares / Presidência Aberta Litoral em obras até final do ano Cultura / MU.SA O Islão e o Ocidente em debate a 21 de Fevereiro Desporto / C.N.Séniores 1.º Dezembro e Sintrense conhecem calendário Sociedade Vem aí o Carnaval de rua foto: luís galrão O presidente da CMS Fernando Tavares de Carvalho e vereadora Vera Dantas iniciaram o processo na década de 80 Há 30 anos que Sintra luta por um hospital público A 11 de Abril de 1986 – Edição n.º 2682 – a vereadora da Saúde da CMS, Vera Dantas defendeu, em entrevista a este semanário, que o Hospital de Sintra de então já não satisfazia as necessidades da população sintrense porquanto tinha unicamente 57 camas para 260 mil habitantes. Desde então Sintra não deixou de reivindicar a necessidade de criação do hospital público. O antigo encerrou as suas portas no início da década de 90 por desajustamento face à nova realidade concelhia. A autarca Edite Estrela destacou-se nos seus mandatos pelo seu empenho, sem êxito, pelos mesmos objectivos muito embora parte do seu mandato decorresse em Governos do Partido Socialista com a Presidência da República de Mário Soares. Passados que são 30 anos são manifestos os sinais das razões, no espaço e no tempo, da criação do tão desejado hospital. Hoje a realidade é muito diferente, para pior. Somos mais de 420 mil habitantes sem soluções globais visíveis e eficazes na área da saúde. Sintra merece mais. Encerra à Quinta-feira Avenida Miguel Bombarda, 3-A Telef. 219 231 804 – 2710 SINTRA Snack-Bar, Restaurante Especialidades da casa: – Arroz de Tamboril – Açorda de Marisco – Bacalhau à Apeadeiro – Escalopes à Archiduck – Bifes à Café – Arroz-Doce – Taça do Chefe

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JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADOA CIRCULAR

EM INVÓLUCROFECHADO

DE PLÁSTICOOU PAPEL

PODE ABRIR-SEPARA VERIFICAÇÃO

POSTAL

TAXA PAGAPORTUGAL

Sintra

PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 81 - N.º 4057/58 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 6 DE FEVEREIRO DE 2015

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

pág. 11pág. 6pág. 4

História LocalO apogeudo Paláciode Queluz

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Colares / PresidênciaAbertaLitoral em obrasaté finaldo ano

Cultura / MU.SAO Islãoe o Ocidenteem debatea 21 de Fevereiro

Desporto / C.N.Séniores1.º Dezembroe Sintrenseconhecemcalendário

SociedadeVem aío Carnavalde rua

foto: luís galrão

O presidente da CMS Fernando Tavares de Carvalho e vereadora Vera Dantas iniciaram o processo na década de 80

Há 30 anos que Sintra lutapor um hospital público

A 11 de Abril de 1986 – Edição n.º 2682 – a vereadora da Saúde da CMS, Vera Dantas defendeu, em entrevista a este semanário, queo Hospital de Sintra de então já não satisfazia as necessidades da população sintrense porquanto tinha unicamente 57 camas para 260mil habitantes. Desde então Sintra não deixou de reivindicar a necessidade de criação do hospital público. O antigo encerrou as suasportas no início da década de 90 por desajustamento face à nova realidade concelhia.A autarca Edite Estrela destacou-se nos seus mandatos pelo seu empenho, sem êxito, pelos mesmos objectivos muito embora partedo seu mandato decorresse em Governos do Partido Socialista com a Presidência da República de Mário Soares.Passados que são 30 anos são manifestos os sinais das razões, no espaço e no tempo, da criação do tão desejado hospital.Hoje a realidade é muito diferente, para pior. Somos mais de 420 mil habitantes sem soluções globais visíveis e eficazes na área dasaúde. Sintra merece mais.

Encerra à Quinta-feira

Avenida Miguel Bombarda, 3-ATelef. 219 231 804 – 2710 SINTRA

Snack-Bar, Restaurante

Especialidadesda casa:– Arroz de Tamboril– Açorda de Marisco– Bacalhau à Apeadeiro– Escalopes à Archiduck– Bifes à Café– Arroz-Doce– Taça do Chefe

2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE FEVEREIRO DE 2015

SOCIEDADE

m 1584 D. Cristóvão deMoura, conselheiro do reiD. Filipe II, manda edificaruma pequena residência eum pavilhão para caça nos

O Apogeu de Queluz: a edificaçãodo Palácio Nacional e a vinda da corte (I)Nuno Miguel Jesus*

Elocais que havia herdado do seucasamento com D. Margarida CorteReal. As contas e registos destaspropriedades até nós chegaram in-formam-nos que aqui seriam pro-duzidos, entre outros géneros, ce-reais, vinho, alguns lacticínios, alémde criação de animais de pequenoporte, como ovelhas e cabritos . Asterras eram arrendadas anualmente.Uma vez retirado da corte e do ser-viço do rei, seria objectivo do futuroMarquês de Castelo Rodrigo virresidir com a família para Queluz, quenunca virá acontecerA 1 de Dezembro de 1640 era res-taurada a independência nacional esubia ao trono D. João IV. Consi-derando a conduta do marquêsaltamente prejudicial para o país, onovo monarca expropria-o dos seusbens, incluindo os terrenos, moradiae pavilhão de Queluz, que passariama fazer parte da coroa. Juntamentecom outras propriedades de norte asul do país, passariam a integrar aCasa do Infantado, forma de asse-gurar o sustento outros filhos dosmonarcas que não o primogénito, ecujas hipóteses de ascensão aotrono eram mínimas.O primeiro Sereníssimo Senhor daCasa do Infantado foi o príncipe D.Pedro, futuro D. Pedro II, que paraQueluz se retiraria com frequênciano Verão. A crer em vários depoi-mentos terá sido em Queluz que seterão desenrolado os pormenores daconspiração que o levarão ao trono,em substituição do irmão D. AfonsoVI.O 2.º Senhor da Casa do Infantadofoi o infante D. Francisco, irmãomais novo de D. João V. Também elevinha com frequência passar algumtempo a Queluz, onde se dedicava àcaça. A serem verdadeiros os de-poimentos que até nós chegaram, asua residência seria bastante mo-desta, consistindo num palacete enum pavilhão para caça, herdado dotempo do ex-marquês de CasteloRodrigo. No ano em que tomara pos-se da Casa do Infantado o Senadode Lisboa decretara a construçãonas proximidades de Queluz daPonte das Jardas.O incêndio em 1741 no Palácio CorteReal, onde residia em Lisboa, obrigá-lo-á a mudar-se com carácter maisdefinitivo para esta aldeia, sendo deimediato decretadas as primeirascaptações de água para abasteci-mento da casa, em 1752. Pouco de-pois disto começavam as primeiras

obras no palacete, que pouco ounada alteraram na sua fisionomia,resumindo-se a alguns retoques epormenores para melhor acomo-darem o seu proprietário.Seria o 3.º Sereníssimo Senhor daCasa do Infantado e futuro príncipeconsorte D. Pedro III, quem impul-sionaria as obras mais significativas,dando a toda a área a feição que elaainda hoje ostenta.Começou-se por demolir por com-pleto toda a estrutura que subsistiade pé e pertencera ao período de D.Francisco , aproveitando-se toda aárea circundante em redor eprocedendo-se ao nivelamento doinclinado e irregular solo parafacilitar os trabalhos . Todo o traba-lho de planificação e supervisão dasobras foi assegurado por MateusVicente de Oliveira, o arquitectoresponsável por todas as obras naCasa do Infantado .Rapidamente se ergue o essencialda nova residência: um palácio emdois pisos, com a remodelação deum torreão do tempo do infante D.Francisco, e o aproveitamento querdo espaço à direita quer à esquerda,ocupado por anteriores estruturasjulgadas desnecessárias. Abria-seassim o espaço onde, futuramente,se viriam a erguer não só o pátiocomo os famosos jardins, pensadospara os passeios e recepções, festase cerimónias a realizar pelo senhordo Infantado.Tudo era pensado ao pormenor etendo em conta a natureza e posiçãode quem viria a residir naquele espa-ço, ou não fosse o Senhor Sere-níssimo da Casa do Infantado umadas personagens de maior destaquena época, a par do próprio rei.Mateus Vicente de Oliveira e opróprio D. Pedro III vinham frequen-temente inspeccionar o progressodos trabalhos, delegar competên-cias, assegurar-se de que tudo corria

bem.Em 1755, um gigantesco terramotoem 1 de Novembro reduz grandeparte de Lisboa a escombros, obri-gando à interrupção de todos estestrabalhos. Todo o pessoal técnico,operário e arquitectos é chamadopara a reconstrução da capital.Privado do seu arquitecto, cujostrabalhos por Lisboa se prolongam,e não lhe permitiam acompanhardevidamente o progresso dasobras, D. Pedro III chama o arqui-tecto e escultor francês Roubillion.Este irá imprimir nas novas obrasum cunho ainda hoje prevalecente,com os interiores luxuosos e os seusjardins magníficos, copiando omodelo de Versailles, em França.Para continuar a abastecer o palácioe a casa das proximidades de águasão mandadas fazer novas capta-ções, em 1757 e 1758, da autoria deManuel da Maia, complementando-se desta forma as primeiras capta-ções, ordenadas em 1752, no Casalda Albergaria.Juntamente com Robillion colabo-ram e trabalham nestas obras artis-tas franceses e nacionais, com des-taque para Jacques Antoine Collinno trabalho de escultura, GuillaumeLautier nos estuques, Jean FrançoisCragnier nos trabalhos de madeirae de carpintaria, sendo coadjuvadosnestas tarefas pelos artistas nacio-nais António Ângelo e Inácio deOliveira Bernardes, Faria Lobo e Luísde Barros, André Gonçalves e JoséCarvalho, José Gonçalves Soares,José Monteiro e Francisco da CostaFerreira, entre outros. Datam desteperíodo, entre outros progressos, asobras na fachada de cerimónias comricos ornatos e trabalhos em can-taria, a ala poente do palácio, opavilhão que ostentaria para sempreo nome do arquitecto francês (océlebre Pavilhão Roubillion), aescadaria dos leões, destinada fun-

damentalmente a resolver os pro-blemas dos desníveis do solo ondeo palácio se encontrava .Nos interiores do palácio ergueram-se, passo a passo, a sala dasmerendas, a sala dos embaixadores,a sala da música, a sala de D. Quixote,a sala do trono, os aposentos reaise outras divisões. Seria aindaconcebida e edificada uma casa daópera ou da música para espectá-culos, e uma praça de touros.Jarrdins, amplamente decorados deestatuária, de plantas e floresexóticas e destinados para usufrutodas classes abastadas, pensados eexecutados por Roubillion,completavam a obra.Destes importa destacar o jardim dePênsil ou de Neptuno, decorado deampla estatuária, ornamentado decanteiros rodeados por buxos, porfileiras de jacintos, anémonas, ra-núnculos e túlipas, com a famosafonte de Nereida, com o seu lago deconchas e uma enorme cascata deágua que se abria em repuxoaquando das festas realizadas pelopríncipe consorte por ocasião dossantos ou noutra ocasião deimportância .O outro grande jardim do Palácio erao Jardim de Malta, também chamadodos azereiros, devido à abundânciadesta planta naquele espaço.Decorado igualmente com amplaestatuária de mármore, na qual sedestacava uma peça representandoas 4 artes e um lago onde meninosfeitos em chumbo seguravam umgolfinho, o qual expelia água emrepuxo.Além destes menção ainda para ojardim novo, criado em 1764, para ohorto dos infantes e para o jardimbotânico, todos eles desaparecidosou abandonados com o passar dotempo. Além desta vastidão de ve-getação, o príncipe consorte orde-nou ainda a construção de estufas

onde se produziam plantas e frutasmuito variadas vindos dos conti-nentes africano, asiático e america-no, e alguns produtos para consu-mo doméstico.Castanheiros, ulmeiros, ameixoeirase outras espécies de árvores, bemcomo esculturas mandadas vir deInglaterra e de Génova, pelo Senhorda Casa do Infantado adornavamtodos estes espaços. Para coorde-nar e tratar de todos estes porme-nores foi contratado o jardineiroholandês Gerritt Van den Kolk, queviria a morrer em Queluz. Para abastecer os jardins e fontesde água foi mandado construir umcanal de 110 metros, decorado comazulejos de altíssima qualidade. Nosdias quentes de Verão era frequentea família real vogar suavemente poressas águas em grandes barcaças,procurando o fresco das águas edas plantas para fazer face ao calordo estio.O príncipe consorte orgulhava-separticularmente desta parte dopalácio, onde gostava de passearde charrette ou de mostrar, em jeitode visita guiada, aos familiares eamigos, a riqueza e diversidade deplantas e flores ou os avanços nasobras.Alguns dados do século XIX,concretamente de 1824 e de 1852-1853 permitem compreender o quãoextravagantes eram estes jardins: sóem 1853 povoava-nos cerca de 100rainunculos vermelhos, 12 turban-tes cor de ouro, 24 tulipas e 12anémonas, entre outras flores; umafigueira elástica, penacheiros deferrentos, uma fuquia grande, outrafuquia denominada Napoleão, umaLantana de Cores, mimosas, cliantes,arassás, begónias, muitas outrasplantas e arbustos. Chegou inclu-sive a existir um autêntico jardimzoológico de animais raros.Os interiores do palácio mereciamigual atenção durante as obras, bemevidenciados por contas dedespesa de 1824 feita em váriaspartes do palácio. Só num dosquartos ter-se-ão gasto quase1250.850 cruzados; na cobertura devidros e vidraças variadas, cerca de60 reis. Nas pinturas dos interioresa soma chegou quase aos 246.350cruzados. No Quarto Alto Nobre,foram gastos mais de 500 reis e nasoficinas separadas dos quartos e emarranjos vários, a cifra ultrapassouos 31.700 reis. Na capela de Queluzonde o príncipe ouvia regularmentemissa, gastaram-se mais de 400 reis.Números sem dúvida ilustrativos.

* Licenciado em História pelaUniversidade Lusófona.Mestre em

Espaço Lusófono e RelaçõesInternacionais pela mesmaUniversidade. Investigador

foto: Wikipédia

3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE FEVEREIRO DE 2015

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DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-712)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 2455)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 2211)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaPoder Local / ReformaAdministrativaLuís GalrãoDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

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JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SAMorelena - Pero Pinheiro

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel.Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre.Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 6.000 exemplaresDepósito Legal n.º 371272/14

Os artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

iniciativa popularfoi posta em prá-tica pela Comis-são de Morado-res da Zona A de

Em Queluz, no dia 26 de janeiro de 2015,celebrou-se o 40.º Aniversárioda Creche Jardim Infantil “O Caracol”Esta creche nasceu de uma iniciativa popular dos moradores do bairro social de Queluz, após o 25 de Abril de 1974, umexemplo de muitos que ocorreram, que refletia o espírito da altura, de construir um país onde acabassem as desigualdadessociais.

AQueluz, dando-lhe segui-mento, estruturando e orga-nizando o caminho que foiseguido para a legalização econstrução desta Instituição,hoje de Solidariedade Social,em apoio dos pais mais ca-renciados.Neste dia, foram empossadosos novos corpos sociais paraa gerência da instituição até2018. Ao mesmo tempo, foilançado um pequeno livrocom o historial do “Caracol”,um relato dos acontecimen-tos mais importantes destes40 anos, editado com o apoiodas Juntas de Freguesias deQueluz-Belas e Massamá-Monte Abraão. Esta IPSS temrecebido elogios das entida-des públicas (DRSSLVT,DREL, CMS), que constante-mente a visitam, auditam e

Mota, Estevães e Vitor Santos Santana Henriques, presidente da Mesa da Assembleia Geral

Carmen, Quinta Nova, Fernando Cunha, Santana e Estevães

controlam, no cumprimentodos requisitos exigidos.Foi dito ter-se conseguidouma situação de sucesso no“Caracol”, apesar das cons-

tantes exigências feitas àsIPSS, que só dificultam otrabalho voluntário dos seuscorpos sociais, e foi pedidopara se não criarem mais di-

ficuldades: Não destruam asIPSS!Foram homenageados anti-gos membros dos corpos so-ciais, com muitos anos dededicação ao “Caracol”, oVictor Santos e o Sr. Mota,que foi um dos pioneiros doprojeto, membro da Comissãode Moradores da altura,agora com 87 anos, e na suapessoa, quiseram homena-gear todos os construtoresdesta obra de apoio aos paismais carenciados. Foramfeitos agradecimentos àsentidades públicas (DRSSLVT, DREL, CMS) e, nomea-damente à Junta de Freguesiade Queluz, relativamente aosapoios que têm sido dados,possibilitando a existência do“Caracol”, como IPSS.

Esteve presente o Sr. Vereadorda CMS, Eduardo QuintaNova, que agradeceu o con-vite que lhe foi endereçado ereferiu que o trabalho que asIPSS desenvolvem é inesti-mável, numa época de crisecomo a nossa, que a CMSapoia o voluntariado e asIPSS. Referiu também que aCMS está na disponibilidadede interceder junto de outrasentidades, nomeadamente aSegurança Social, para acontinuidade das IPSS, como“O Caracol”, que apoia paiscarenciados e ajudar naquiloque for possível, desejandoum bom trabalho para a novaequipa empossada.

José Santana Henriques,correspondente do JS.

4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE FEVEREIRO DE 2015

SOCIEDADE

Litoral de Colares em obras até ao final do anoLuís Galrão

UAzenhas do Mar, Praia das Maçãs, Praia Grande e Almoçageme são alguns dos locais que nos próximos meses vão receber obras da Câmara de Sintrae da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), anunciou a autarquia na primeira presidência aberta do ano, realizada no dia 30 de Janeiro.

Praia Grande Azenhas do Mar Sessão em Colares

Praia das Maçãs

ma das principaisintervenções será oreforço da muralhade protecção cos-teira na Praia Gran-

foto: arquivo 2014 fotos: luís galrão

de, afectada pelos temporaisdo início de 2014, num in-vestimento de mais de 500 mileuros cuja empreitada terá deestar pronta até ao Verão.“Contamos iniciar em Marçoou Abril e terminar em Junhoou Julho, quer porque os fun-dos comunitários de emer-gência assim impõem, querporque não podemos estaraqui em obra na época bal-near”, explica Luís Nunes,director do departamento deobras municipais.Paralelamente, deverá avan-çar a construção de sanitá-rios públicos junto à estaçãoelevatória dos SMAS. Apóso Verão, a câmara conta avan-çar igualmente com a requa-lificação da marginal, numconjunto de intervençõesprevistas no Plano de Porme-nor da Praia Grande, em ela-boração desde 2008. “Preten-demos reformular a frente depraia, dar mais espaço para ospeões e ordenar o estaciona-mento e os quiosques”, avan-ça por seu lado Ana Queirozdo Vale, directora municipalde ambiente, planeamento egestão do territórioO Plano de Pormenor prevê aretirada do trânsito da margi-nal durante o Verão, mas issoimplica desbloquear dois pro-jectos para parques de esta-cionamento à entrada dapraia, ambos em terrenos pri-vados. “Temos que impor quefaça, se não, expropria-se econcessiona-se”, admite estaresponsável. Outra hipótese,diz o presidente da câmara, éa autarquia adquirir um dosterrenos, uma situação queainda terá de ser avaliada.Basílio Horta espera aindapoder avançar com outros“projectos de valorização dacosta” através de uma can-didatura conjunta de Sintra,

Cascais, Oeiras e Mafra aoutros fundos comunitários.“Incluirá acessos, com trilhospara passeios e bicicletas, eprojectos de conservação,porque precisamos de poten-ciar a nossa costa”, afirma oautarca, destacando a obra járealizada nas escadinhas daPraia Grande.

Câmara ameaçaexpropriar antigoparque de campismoAinda nesta zona, o autarcaanunciou que irá avançar como processo de expropriaçãodos terrenos do antigo par-que de campismo, encerradodesde 2005. “Face ao interes-se público do parque, previs-to no Plano de Ordenamentoda Orla Costeira (POOC), edado que não nos foi apre-sentado nenhum projecto, va-mos iniciar o processo expro-priativo”, disse Basílio Horta,que conta tomar posse admi-nistrativa do terreno “assimque o processo estiver ins-taurado”.Segundo a carta enviada àempresa proprietária do Par-que de Campismo do Rodízio,a AMISTAD – Sociedade deEmpreendimentos e Turismo,a 27 de Janeiro, “em reunião

realizada a 1 de Julho, a autar-quia transmitiu a urgência naconcretização do equipamen-to, face às condições em queos terrenos se encontram, e àausência de outro equipa-mento dessa natureza queresponda à forte procura, comprejuízos graves para autilização desta zona balneare contribuindo para a degra-dação do espaço público e dapaisagem”.Na missiva, a autarquia re-corda que o POOC “prevê aconstrução de um parque decampismo de quatro estrelas”e regista que a empresa nãoefectuou até ao momento“qualquer pedido de licencia-mento” nesse sentido. Assim,e por tratar-se de uma situa-ção de “interesse público ur-gente” a câmara notifica osproprietários a “apresentarum projecto de parque decampismo de quatro estrelas,em condições de mereceraprovação, no prazo máximode 30 dias, findo o qual, daráinicio ao procedimento deexpropriação”.

Rede viária tambémcontará com obrasOutro projecto que está de-pendente de uma expropria-ção é a rotunda no cruzamen-

to do acesso à Praia Grandecom a EN375, anunciada napresidência aberta de Janeirode 2014. “Por incrível quepareça, estamos presos por10 m2 que têm que ser expro-priados, uma vez que oscontactos com o proprietárionão evitaram um contencio-so. Temos tudo pronto paralançar o concurso, mas alegislação não permite que seavance sem termos a questãoda expropriação resolvida, oque ainda pode demorar 3 ou4 meses”, explica o vereadorLuís Patrício.Entretanto, deverá avançaroutra intervenção na EN375,à entrada da Praia das Maçãs,nomeadamente um “projectode acalmia de tráfego” quereduza a velocidade entre azona do renovado mercado eo terminal do eléctrico. “É umaobra que tentaremos ter pron-ta antes do Verão e que passapela instalação de balizadorese pinturas que irão dar umasensação da afunilamento”,explica o vereador com o pe-louro do trânsito. Será tam-bém redesenhado o estacio-namento frente ao monumen-to que simboliza a localidade.Ainda na Praia das Maçãs, acomitiva municipal visitou orecinto das piscinas, onde osproprietários da empresa

Sintrasol querem construirum “eco resort de quatro es-trelas com hotel e zona resi-dencial de apartamentos”,através da ampliação dasinfra-estruturas existentes. Opedido de informação préviaainda não foi apresentado,mas caso seja viabilizado, oinvestimento deverá rondaros 20 milhões de euros, avan-çou a arquitecta Sílvia ReinaCosta.

Faltam as obrasno miradouroe na arriba nortedas Azenhas do MarEntre a Praia das Maçãs e asAzenhas do Mar, existe aintenção de criar uma ciclovia,mas não foram avançadosprazos. Idem para as obras derecuperação da arriba nortedas Azenhas do Mar, que ain-da não avançaram porque acâmara teme que prejudiquema paisagem. “O projecto daAPA está em reavaliação nosentido de se arranjar uma so-lução técnica que não estra-gue o nosso postal”, frisouAna Queiroz do Vale.Na arriba sul, já foram con-cluídas as obras de sustenta-ção, mas falta concluir o pro-jecto de reconversão do anti-go miradouro. A APA reduziua área permitida aos automó-veis e queria mesmo acabarcom o estacionamento, mas acâmara diz ter conseguidouma solução de compro-misso. “Toda esta área serápedonal, mas vamos criarestacionamento mais a sul,junto à escola. Será tambémconstruído um quiosque, queserá concessionado”.A obra não agrada a todos osmoradores, que já se queixa-ram à junta de freguesia, maso presidente, Rui Santos,responde que “não foi tido,nem achado” pela APA.“Quando começaram asobras, soube pelos pescado-

res, que me ligaram para aqueixar-se que não podiam láestacionar”, conta. No entan-to, o autarca admite que aobra traz mais segurança aolocal.

Mercadode Almoçagemevai ser requalificadoA presidência aberta incluiu,ainda, a entrega à junta defreguesia da chave do antigoposto de turismo de Colares,usado nos últimos anos pelaAgência Municipal de Ener-gia, instalações que Rui San-tos quer transformar numaextensão da junta de fregue-sia e montra de produtoslocais. Outro ponto de passa-gem foi o pequeno mercadode Almoçageme, que seráampliado e melhorado nospróximos meses, idealmenteaté ao Verão.Também em Almoçageme, osServiços Municipalizados deÁgua e Saneamento vão darinício a uma campanha desensibilização junto dos mu-nícipes que não estão ligadosà rede de saneamento, sobre-tudo para acabar com as li-gações directas a uma ribeira.“Vamos ajudar cerca de 50famílias a converter as fossas,porque não é sustentávelavançar com um grande sis-tema de colectores nesta zo-na”, justificou GuadalupeGonçalves, directora delega-da dos SMAS.No final, Rui Santos fez umbalanço positivo da visita.“Um presidente de junta nun-ca está satisfeito. Queremosmais, mas temos de aguardar,porque estamos em crise. Masgostei muito desta presidên-cia aberta, porque assumiu omercado de Almoçageme, oWC público e a rotunda paraa Praia Grande. Acho que foimais valiosa que a do anopassado, correu bem e épositivo.”

5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE FEVEREIRO DE 2015

SOCIEDADE

Pegadas de dinossauros na Praia Grande

Os dinossauros estiveram na Praia Grande há milhões de anos e deixaram vestígios para a posteridade fotos: pedro macieira / rio das maçãs

A Câmara Municipal de Sin-tra terminou no final do anopassado a reabilitação doacesso sul à Praia Grande,onde existem pegadas de di-nossauro do período Cretá-cico que se encontram mar-

No próximo dia 13 de fevereiro, sexta-feira, pelas15 horas, terá lugar na Biblioteca da EscolaSecundária de Mem Martins mais uma palestrasobre as Comemorações dos 40 anos do 25 deabril. Desta vez os convidados serão ojornalista Cesário Borga e o poeta e escritor JoséFanha. A iniciativa insere-se num ciclo de pales-tras sobre este tema que o Clube Europeu desteestabelecimento de ensino leva a cabo no pre-sente ano letivo.No primeiro período as personalidadesconvidadas foram o jornalista Adelino Gomes(coautor do famoso álbum Os Rapazes dos Tan-ques) e o munícipe sintrense AugustoRaposeiro, ex-furriel miliciano que naquelamadrugada de abril integrava a coluna do capitãoSalgueiro Maia.Desta vez serão outros convidados a partilharcom a comunidade escolar as suas memóriasdesses tempos. Recorde-se que Cesário Borgafoi o primeiro jornalista que escreveu um livrosobre o 25 de abril e que o poeta José Fanha foium opositor à ditadura. Podemos assim dizerque são duas testemunhas de peso de umperíodo fundamental da nossa História.Tal como sucedeu no primeiro período, prevê-se mais uma conversa viva e informal com ospresentes. E de igual modo se deve salientarque esta iniciativa será alargada a todos osmunícipes, que assim poderão usufruir de maisuma atividade cultural e cívica das muitas que aEscola Secundária de Mem Martins anualmentedesenvolve. Como sempre, todos serão bem-vindos.

Sérgio Luís de Carvalho

O 25 de Abril rememoradona Escola Secundária de Mem Martins

cadas nos rochedos.O caminho encontrava-se emmau estado de conservação,com pedras e terras desmoro-nadas, o que dificultava aobservação das pegadas.Os trabalhos realizados con-

templaram a criação de umaplataforma de observação daspegadas dos dinossauros,assim como de um corrimãoao longo de todo o acesso eum passadiço de acesso aoareal.

A reabilitação incluiu, numafase primária a remoção depedras e terras desmorona-das nos degraus e na via pú-blica, reparação dos degrause remoção dos pilaretes metá-licos existentes que se en-

contravam oxidados e degra-dados.O material substituído, porrazões de boas práticas am-bientais, são de plástico com-pósito 100% reciclado, deri-vados da reutilização de

sacos de plástico e resíduosde plástico diverso.A obra, iniciada em julho eterminada no final de outubrode 2014, teve um custo decerca de 20 mil euros.

Cesário Borga

José Fanha

Encontram-se abertas ascandidaturas ao programaBolsas de Estudo do Governodo Japão, para EstudosJaponeses 2015, o prazo decandidatura é até ao dia 27de fevereiro.O Ministério da Educação,Cultura, Desporto, Ciência eTecnologia do Japão (MEXT)concede bolsas de estudopara estudos académicos noJapão a estudantes portu-

Abertas candidaturas para bolsas de estudo no Japão

Numa altura em que a Hu-manidade observa, quoti-dianamente, o desenrolar devários focos de conflito, aEscola Secundária de MemMartins mostra-se atenta àsimplicações do passadonos nossos dias. Assim te-ve lugar, no dia 13 de ja-neiro, na Biblioteca destaescola, uma palestra sobreo tema “A Humanidade emGuerra (1939-45)”. Apalestra, dedicada sobretu-do a alunos do 12.º ano –para quem o tema é mais candente – tevecomo orador um jovem morador no concelho,André Godinho, estudante de História na

Palestra sobre a Segunda GuerraMundial em Mem Martins

gueses que queiram aprofun-dar os seus conhecimentosem língua japonesa, assuntosdo Japão e cultura Japonesa. Estas bolsas têm o objectivode promover a mútua com-preensão e aprofundar asrelações de amizade entre oJapão e os outros países pelautilização de avançados co-nhecimentos da língua ecultura Japonesas.A duração da bolsa de estudo

compreende o período neces-sário para completar o cursoaceite pela universidade, quedeverá ser de, aproximada-mente, 1 ano, a partir deoutubro de 2015 (mês em queiniciará o curso) e os can-didatos deverão ter nascidoentre o dia 2 de abril de 1985 eo dia 1 de abril de 1997.Regulamento disponivel emEmbaixada do Japão.

Universidade Nova de Lis-boa, que conseguiu captarplenamente a atenção dosseus colegas estudantesatravés de uma linguagemviva e interventiva.O tema, que aliás se integrano programa da disciplina deHistória do 12.º ano, cativoubastante os alunos, tantomais que é possível esta-belecer paralelismos entreeste assunto e os nossosdias, que nos surgem cadavez mais como potenciado-

res de novos conflitos. Pena é que a velhaHumanidade tão pouco aprenda com as liçõesda História.

6 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE FEVEREIRO DE 2015

SOCIEDADE

SINTRAC Â M A R A M U N I C I P A L

PRESIDÊNCIA

PUB. JORNAL DE SINTRA, 06/02/2015

AVISO

Basílio Horta, Presidente da Câmara Municipal de Sintra, torna público, ao abrigo dacompetência constante da alínea t), do n.º 1, do artigo 35.º e para os efeitos do estatuídono artigo 56.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, que a Assembleia Municipal deSintra, na sua Sessão realizada em 25 de novembro de 2014, aprovou as segundasalterações ao Regulamento Municipal de Toponímia e Numeração de Edifícios.

O Regulamento entra em vigor no prazo de 15 dias úteis contados, a partir do últimoato de publicitação.

Torna-se ainda público que o Regulamento acima referido, se encontra disponível aopúblico mediante afixação Edital nos locais de estilo, no Gabinete de Apoio ao Munícipe,suas Delegações e na página da Câmara Municipal de Sintra na Internet em www.cm-sintra.pt .

Paços do Município de Sintra, 15 de dezembro de 2014.

O PRESIDENTE DA CÂMARA

(Basílio Horta)

SINTRAC Â M A R A M U N I C I P A L

PRESIDÊNCIA

PUB. JORNAL DE SINTRA, 06/02/2015

AVISO

Basílio Horta, Presidente da Câmara Municipal de Sintra, torna público que, ao abrigodo Ponto XX da delegação de competências da Câmara Municipal de Sintra no seuPresidente, constante da Proposta n.º 1/2013, aprovada pelo Órgão Executivo na suareunião de 25 de Outubro de 2013, decide que o Projecto de Regulamento de Taxase Outras Receitas do Município de Sintra para 2015, incluindo a respectiva Tabelade Taxas e justificação técnico-financeira, seja submetido a apreciação pública eaudição dos interessados, nos termos dos art.ºs 117.º e 118.º do CPA pelo prazo de 30(trinta dias).

O prazo de 30 dias é contado, a partir da publicação de Aviso em II Série de Diário daRepública.

Assim, torna-se público que o Projecto acima referido, se encontra disponível aopúblico mediante afixação Edital nos locais de estilo, no Gabinete de Apoio ao Munícipe,suas Delegações e na página da Câmara Municipal de Sintra na Internet em www.cm-sintra.pt .

Os eventuais contributos podem ser endereçados ou entregues no Gabinete de Apoioao Munícipe, Lg.º Dr. Virgílio Horta, 2710 SINTRA, através do fax 219238551, atravésdo e-mail [email protected] .

Paços do Concelho de Sintra, 07 de Janeiro de 2015.

12 de FevereiroApresentaçãode filmesobre Toméde Barros QueirózA Anima-croma Fil-mes e aAlagama-res promo-vem no dia12 de Fe-vereiro pe-las 18h, noM U . S A -antigo Ca-sino e Cen-tro de Arte Moderna, perto do Centro Cul-tural Olga Cadaval, a apresentação e projecçãodo filme de Miguel Ferraz, “Barros Queirós,uma figura moral da República”. Com aduração de 50 minutos, o filme conta comdepoimentos de Mário Soares, Guilhermed’Oliveira Martins, Nogueira Leite e CarlosManique, entre outros.Foi Tomé de Barros Queiróz quem em 5 deOutubro de 1910 proclamou a República nosPaços do Concelho de Sintra, e aí manteveresidência e intervindo na vida local, tendosido igualmente deputado constituinte pelocírculo eleitoral onde à época Sintra se incluía.Entrada Livre.

Mamady Sissé,presidenteda ComunidadeIslâmicada Tapadadas Mercês

Basílio Horta,presidenteda CâmaraMunicipalde Sintra

José Manuel Anes,professoruniversitário,doutorado emAntropologiaSocial

Ana Gomes,jurista e diplo-mata, ex-verea-dora CMS,Eurodeputadaeleita pelo PS

Moderador– Carlos Vargas,Jornalista

Saoud Eltayary,conselheiroda Embaixadada Líbiaem Lisboa

No dia 21 de Fevereiro pelas 15h30m aAlagamares-Associação Cultural promoveno MU.SA-Museu das Artes de Sintra, umdebate subordinado ao tema “O Islão e oOcidente”, visando reflectir sobre aenvolvência política, cultural e civilizacionaldesta realidade.É o Islão uma ameaça e a Democracia como acompreendemos incompatível com a féislâmica? Estão os crentes no Islão “reféns”do extremismo terrorista? Devem existir limites

21 de Fevereiro / Entrada Livre

O Islão e o Ocidenteem debate 21 de Fevereirono MU.SA

para a liberdade de expressão ou esta deveser tomada como um valor absoluto? Quefazer, sem colocar em causa a liberdade decirculação, os direitos humanos? Comoconvivem entre nós os seguidores do Islão?Ciente da actualidade e premência deste tema,e com base numa proposta do sociólogoAntónio Luís Lopes, entendeu a Alagamaresorganizar um debate, durante o qual, entreoutros, intervirão:

7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE FEVEREIRO DE 2015

OPINIÃO

ANTÓNIO GUTERRES E A SUACLARA VISÃO DO MUNDO

ntónio Guterres, alto comissário das Nações Unidaspara os Refugiados, deu a Teresa de Sousa, no“Público”, uma das mais interessantes e estimulantesentrevistas que lemos nos últimos tempos. E digointeressante e estimulante porque fazendo o balanço

José Jorge Letria

Apolítico, económico, social e humanitário ao ano de 2014,mostrou, uma vez mais, a sua dimensão como estadista que levamuitos cidadãos portugueses a pensarem que é ele a pessoacerta para assumir a Presidência da República, após a saída deCavaco Silva, deixando de lado outras hipóteses que não têm amesma consistência e viabilidade. Há quem garanta que Guterrestem ambições que passam pelo futuro da ONU, em Nova Iorque,mas há um Portugal que se debate com múltiplas incertezas eangústias e que se veria muito bem representado pela suacapacidade política, diplomática e forte sentido de Estado.Neste momento, tudo depende do próprio Guterres e da suavontade política, embora esta entrevista dada ao “Público” possafazer parte de uma inteligente movimentação de quem vaiconsolidando o caminho até anunciar a opção final, com Belémno horizonte.Uma das afirmações fundamentais deste homem que tempercorrido o mundo a procurar soluções para milhões de pessoasexiladas, banidas, perseguidas e esquecidas pelos Estados epor outras instituições está relacionada com a forma como hojepodemos ver as guerras e os seus resultados. Disse Guterresque, nos seus anos de liceu, costumava haver nas guerrasvencedores e vencidos. Mas hoje, em situação de guerra, todossaem a perder, todos acumulam muito mais perdas que ganhos,o que faz com que o mundo se torne cada vez mais difícil degerir, de governar e de equilibrar naquilo que é verdadeiramenteessencial para as comunidades humanas.Depois, o ex-primeiro-ministro de Portugal menciona oacentuado processo de declínio da Europa, hoje já sem líderesde visão abrangente e humanista como Olof Palme ou WillyBrandt, que, sem força militar e a braços com profundas divisõespolíticas internas, procura saídas e respostas que deixam sempreo essencial no domínio táctico e não no estratégico.Para além de ter caracterizado a forma insuficiente como os paísesencaram, em regra, o problema do asilo e do tratamento condignodos que ficam privados de tudo, Guterres destaca o aumentoalarmante de refugiados e também o drama de jovens de outrasetnias e culturas que a conflitualidade social vai empurrandopara formas extremas de radicalismo religioso ou outro e que setornam verdadeiros problemas sociais e políticos emdemocracias desenvolvidas.Deixando claro que continua “a preferir ser europeu e a viver naEuropa”, António Guterres caracteriza a progressiva perda deinfluência da Europa, que acaba por perder, gradual eirreversivelmente, a força do seu legado civilizacional e dopatrimónio de culturas que representamos no mundo ao longode milénios.Considera por outro lado Guterres que não foram dados ospassos necessários em relação à Turquia e às chamadas“primaveras árabes”, criando-se um espaço de indefinição quepode tornar ainda mais frágil e vulnerável o que antes já o era.Diz ainda Guterres, que nunca deixou de assumir a sua condiçãode católico, que o Papa Francisco tem sido uma lufada de arfresco na vida da igreja e nas relações internacionais. Reconheceainda que hoje a capacidade norte-americana de influenciar émuito menor do que era, embora o seu enorme poder militar eeconómico torne esta potência incontornável, embora já não semostre em condições de resolver os problemas sozinha.Dito isto, ficamos na presença de uma clara, serena e profundavisão do mundo de um homem que ainda tem muito a dar ao seupaís e ao seu tempo, assim seja essa a sua vontade e a suadisponibilidade. E uma coisa é certa: o momento de tensão e depré-viragem em que Portugal se encontra faz com que essa visãodeva ser entendida como um passo para ficarmos melhor doque hoje estamos, com mais equilíbrio interno, com umademocracia mais forte e com uma liderança mais inequívoca emobilizadora.

Mais pobreza e desigualdades em Portugal

s dados publicados peloINE, demonstram como apobreza e a desigualdade seestão a agravar em conse-quência da política doGoverno actual. Este não só

Os dados publicados pelo INE a 30 de Janeiro, confirmam o agravamento do empobrecimentoe das desigualdades em Portugal. Aguarda-se as propostas de accção e apoio social da CMSindispensáveis para o bom trabalho concelhio das associações de solidariedade e de acção social.

mantém a sua política como a pretendeagravar com mais ataques às presta-ções sociais e aos direitos dos traba-lhadores. Segundo os últimos dadosapurados, Portugal está mais pobreem resultado da actual política,responsável pela destruição deemprego e do aumento da pre-cariedade no trabalho, pela diminui-ção do nível de vida por cortes e peladiminuição nos salários, nas pensõese outras prestações da segurançasocial, e ainda ao agravamento dosimpostos sobre os rendimentos dotrabalho e pensões.As últimas estatísticas do INE revelamum aumento de cerca de 300 mil pes-soas em risco de pobreza ou de exclu-são desde 2011. Verifica-se que 27,5%da população estava em risco depobreza ou de exclusão social em 2013,situação que se manteve em 2014. Esteindicador tem em conta não apenas orendimento mas também a privaçãomaterial severa, isto é, a incapacidadedas pessoas para satisfazerem váriasnecessidades básicas relativas aalimentação, à habitação (por exemplo,a capacidade para pagar rendas decasa), às comunicações (por exemplo,terem telefone), etc. Não só a popula-ção nestas condições é muito elevada(2,9 milhões de pessoas) como seconstata um brutal agravamento, commais de 300 mil pessoas nestas cir-cunstâncias desde 2011. Segundo osdados da INE, podemos verificar quese em 2011 a população em risco deexclusão representava 2.579,8 milha-res de pessoas, ou seja 24,4% da po-pulação, em 2015, representava 2.875,8milhares ou seja 27,5% da populaçãoquando esta era de 10573,1 milharesem 2011 e 10457,3 milhares em 2014.Constatamos assim que são pobresquase 1 em cada 5 portugueses, masa situação é mais grave quando a po-breza é ancorada no tempo. A po-pulação em risco de pobreza passoude 17,9% em 2009 para 19,5% em 2013.Este aumento reflecte o impacto dapolítica dita de “austeridade”, aplica-da no país desde 2010; primeiro comos programas de estabilidade e cres-cimento (PEC) do anterior Governo edepois com os programas do actualGoverno e da troika. A consequênciafoi a diminuição do nível médio derendimento da população (isto é o em-pobrecimento). Os dados sobre apobreza são amortecidos pelo factode serem calculados com base numrendimento médio que ele própriodiminuiu. O que significa que é pre-ciso cada vez menos dinheiro paradeixar de se ser pobre em Portugal. Ocálculo da pobreza sem esta diminui-ção do limiar de pobreza, dá-nos umretrato mais verdadeiro do que se tempassado. O valor calculado com umlimiar de pobreza ancorado em 2009

mostra que a taxa de pobreza passa de17,9% em 2009 para 25,9% em 2013 eque há agravamento em todos osgrupos etários.A pobreza abrange mais de 4 em cada10 trabalhadores desempregados Oagravamento da pobreza atinge todosos grupos sociais – empregados,desempregados e inactivos. O próprioemprego não é garantia suficiente parao risco de pobreza, como mostra o factode serem abrangidos 10,7% dosempregados – o que, tendo em conta adimensão da população empregada,representa 483 mil pessoas. Houvetambém em 2013 um aumento dapobreza dos idosos, um grupo socialonde a tendência tem sido a de dimi-nuição devido à protecção asseguradapela segurança social. Há grupossociais que estão a ser desproporcio-nadamente atingidos pelas políticasditas de “austeridade”, como é o casodos desempregados, das crianças edas famílias pobres com filhos. Osdesempregados têm sido vítimas nãoapenas das consequências da crise nadestruição de postos de trabalho, mastambém das mudanças no regime dasprestações de desemprego, queexplicam que hoje menos de um emcada dois desempregados não tenhaacesso a estas prestações. As criançase os jovens, e as famílias pobres sãoparticularmente expostos. Quasequatro em cada dez famílias monoparentais estão nesta situação. Apobreza em termos de grupos sociaisrevela que atingia 9,7% dos emprega-dos em 2009 (os que recebem saláriosmuitos baixos e condições contratuaisprecárias; estes passaram a representar19,5% em 2013. Dos desempregados36,4% estavam em situação de pobrezaem 2009 e estavam 40,5% em 2013; Dosreformados, 18,5% em situação depobreza em 2009 e 12,9% em 2013,talvez por terem visto subir ligeira-mente os seus rendimentos em finalde vida activa; Das crianças (de 0 a 17anos), passaram de 22,4% em 2009 a25,6% em 2013 e as famílias mono pa-rentais (1 adulto) com crianças depen-dentes passaram de 37% a 38,4%. Poroutro lado, em 2013, o risco de pobrezaatingiu com maior impacto as mulheres,o INE apontando um risco de pobrezafeminino de 20,0% face a 18,9% paraos homens. Para a REAPN – RedeEuropeia Anti pobreza, em Portugal esegundo a Eurostat, a taxa de risco depobreza para as crianças foi de 31.6%em 2014, um aumento de 3.8 pp face aoano anterior. Por outro lado, a REAPNindica que segundo a OCDE, asprojecções indicam que a populaçãoportuguesa com 65 e mais anos, em2050, poderá aumentar 32% e apopulação com 80 ou mais anos, 11%.Isto configura um aumento dasdesigualdades num país mais desigual.As desigualdades têm-se tambémvindo a acentuar. Em 2009, os 10% dapopulação com maior rendimentoganhavam 9,2 vezes mais que os 10%dos que tinham menor rendimento;mas em 2011 já ganhavam 11,1 vezes

mais. Em suma, esta estatística do INErevela um país ainda mais pobre edesigual. O nível de vida médio dapopulação baixou o que não significaque todos tenham empobrecido. Háindicadores e sinais de riqueza ma-nifesta, em que os 25 mais ricos dis-punham de uma riqueza equivalente a10% do PIB em 2013. Segundo a CGTP-IN, é neste contexto que este GovernoPSD/CDS-PP, não só impõe a conti-nuidade da política de direita, comomantém e agrava os sacrifícios, pro-jectando uma nova fase da ofensivacom o objectivo de intensificar aindamais a exploração da população emgeral e dos trabalhadores em particular,cujas graves consequências sociaissão inequívocas e estão à vista nosnúmeros que espelham o agravamentoda pobreza, da exclusão social e dasdesigualdades. É neste sentido que oGoverno visa introduzir em 2015 aquiloa que chamam “um tecto global paraas prestações sociais não contribu-tivas substitutivas de rendimentos dotrabalho”. Sem que se saiba aindaexactamente o que está aqui em causa,não restam dúvidas que se trata de maisuma medida que visa atingir os gruposmais vulneráveis da nossa sociedade,contribuindo para o aprofundamentoda pobreza e da exclusão social emPortugal.Por fim, importa termos consciênciadeste facto: sem as transferênciassociais (subsídio de desemprego esubsídio social de prolongamento dedesemprego, rendimento social deinserção) a taxa de pobreza atingiria os48% da população. Por conseguinte,as políticas que visam diminuir o nívele a qualidade da segurança social terãoum impacto maior nas condições devida da população. E estas situaçõesinterpelam fortemente as questões desolidariedade intergeracional e desolidariedade entre regiões devido àevolução demográfica.De facto, no Concelho de Sintra, nãose pode esconder que a situação socialdegradou-se nos últimos nos e não háde estranhar as novas situações depobreza que diariamente vêm nasnotícias. Os pedidos de ajuda aumen-tam nas IPSS, nas escolas, nas juntasde freguesia. Não param de crescer ospedidos de apoios do Banco Alimentar,os cabazes de bens alimentaresconfeccionados e distribuídos pelasIPSS graças aos donativos têm cadavez mais gentes em lista de espera.Espera-se uma distribuição maisarticulada entre associações. Nasescolas e nas IPSS tem que se fazermalabarismo para poder oferecer oalmoço a mais algumas crianças cujospais caíram na pobreza por diversasrazões. Todos aguardamos as pro-postas de acção e apoio social daCâmara Municipal de Sintra, em queevidentemente as associações desolidariedade e de acção social terãoas suas responsabilidades, mastambém irão necessitar de apoio

*Antropólogo

O

Giorgio Casula

8 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE FEVEREIRO DE 2015

SOCIEDADE

SINTRAC Â M A R A M U N I C I P A L

PUB. JORNAL DE SINTRA, 06/02/2015

AVISO

O regime jurídico instituído pelo Decreto-Lei n.º 165/2014, de 5 de novembro,estabeleceu, com carácter extraordinário, o regime de regularização deestabelecimentos e explorações que não disponham de título válido de instalação oude título de exploração ou de exercício da actividade, bem como o regime a aplicar àalteração e ampliação dos estabelecimentos ou instalações cuja alteração ouampliação não sejam compatíveis com os instrumentos de gestão territorialvinculativos dos particulares ou com servidões e restrições de utilidade pública;

Os pedidos de regularização, alteração ou ampliação, devem ser apresentados noprazo de um ano a contar da sua entrada em vigor;

Considerando que muitos operadores económicos, instalados no concelho de Sintra,não dispõem de título de exploração ou de exercício válido face às condições efetivasdo exercício da sua actividade;

Importa pois que o Município de Sintra, apoie e incentive os operadoreseconómicos que pretendem beneficiar deste regime excepcional de caratertemporário, através da divulgação do manual de procedimentos elaborado pelosserviços da Câmara com vista à harmonização e agilização de todos osprocedimentos envolvidos, disponível em www.cm-sintra.pt .

Sintra, 21 de janeiro de 2015.

SINTRAC Â M A R A M U N I C I P A L

PRESIDÊNCIA

PUB. JORNAL DE SINTRA, 06/02/2015

AVISO

Basílio Horta, Presidente da Câmara Municipal de Sintra, torna público, ao abrigo dacompetência constante da alínea t), do n.º 1, do artigo 35.º e para os efeitos do estatuídono artigo 56.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, que a Assembleia Municipal deSintra, na sua Sessão realizada em 25 de novembro de 2014, aprovou as primeirasalterações ao Regulamento dos Cemitérios Municipais de Sintra.

O Regulamento entra em vigor no prazo de 15 dias úteis contados, a partir do últimoato de publicitação.

Torna-se ainda público que o Regulamento acima referido, se encontra disponível aopúblico mediante afixação Edital nos locais de estilo, no Gabinete de Apoio ao Munícipe,suas Delegações e na página da Câmara Municipal de Sintra na Internet em www.cm-sintra.pt .

Paços do Município de Sintra, 15 de dezembro de 2014.

O PRESIDENTE DA CÂMARA

(Basílio Horta)

fotos: luís galrão

Ministro anuncia novos centros de saúde,mas utentes e câmara continuam a reclamarum hospital público em SintraLuís Galrão

PActo de celebração do protocolo entre CMS e Ministério da Saúde

ara as novas unida-des, a Câmara deSintra compromete-se a ceder gratuita-mente os terrenos,

O ministro da saúde, Paulo Macedo, esteverecentemente em Sintra para testemunhar aassinatura de um protocolo entre aAdministração Regional de Saúde de Lisboa eVale do Tejo (ARSLVT) e a câmara municipal,para a construção de quatro novos centrosde saúde que irão substituir instalações“desadequadas”, mas a autarquia e os utentescontinuam a defender igualmente a constru-ção de um hospital público no concelho.

em regime de direito de su-perfície, bem como a realizar

todas as obras exteriores.Será também a autarquia aelaborar os projectos deespecialidades e a suportar30% do financiamento. Aotodo, serão investidos 7,9milhões de euros, 2,4 dos

9JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE FEVEREIRO DE 2015

SOCIEDADE

Uma das carências – a falta de médicos no Hospital Amadora-Sintra

quais por parte do município,mas o arranque das obras es-tá ainda dependente da assi-natura dos contratos-progra-ma, em data a anunciar.“Estamos de parabéns. Esteprotocolo resulta de um com-portamento exemplar entre asegunda maior câmara dopaís, com quase 427 mil uten-tes inscritos, e o Governo. Te-mos o dever de cooperar nosentido de dar satisfação aosinteresses das populações,embora haja quem entenda ocontrário. Esta é uma posiçãode serviço público, porque asnovas unidades vão servir100 mil utentes”, salientaBasílio Horta.Para já, o presidente da câmaradiz que irão avançar em 2015as unidades de Almargem doBispo, Algueirão-Mem Mar-tins e Queluz. A futura uni-dade de Agualva “terá de ficarpara 2016”, lamenta, porquea ARSLVT não tem dispo-nibilidade financeira para asquatro, e Sintra ficou de foradeste acordo. “Agualva émau demais, tem de se fazer,tal como o de Sintra, mas per-cebemos que só podemosfazer as exigências possíveis,não as demagógicas”, afirma.

Arranquedas obrassem data marcadaEm Algueirão Mem-Martins,serão utilizados os terrenosda antiga fábrica da Messa,onde serão construídos qua-tro pavilhões para centralizara Unidade de Cuidados deSaúde Personalizados de Al-gueirão, a Unidade de SaúdeFamiliar Natividade (de Ou-ressa), a Unidade de SaúdePública de Sintra, a Unidadede Cuidados na Comunidadedo Cruzeiro e o Espaço Jo-vem.Em Queluz, será reutilizada aantiga Escola Básica D. Fer-nando II, que após as obrasirá substituir a Unidade deCuidados de Saúde Perso-nalizados dos Lusíadas,equipamento que Paulo Ma-cedo sabe já não servir.“Utilizei o centro de saúdevários anos, porque vivi 23anos neste município, e es-tamos a falar de uma unidadeque não tem das melhorescondições e precisa de sersubstituída”, diz.Finalmente, em Almargem doBispo, a futura unidadeabsorverá os pólos de Almar-gem do Bispo, Sabugo, D.Maria e Negrais da Unidadede Cuidados de Saúde Per-sonalizados. Basílio Hortaespera que as obras arran-

quem em simultâneo, emboraadmita atrasos nesta última.“Estamos prontos e espera-mos que a assinatura doscontratos-programa seja já aseguir. Só em Almargem doBispo há um pequeno proble-ma em relação ao uso doterreno, porque uma parte éreserva agrícola, mas tem deser ultrapassado”.

Câmara quer“hospitalde retaguarda”O autarca aproveitou a oca-sião para reforçar a neces-sidade de um novo hospitalem Sintra e pediu ao gover-nante “uma resposta hu-mana” a um concelho quedeve ser encarado “na exactadimensão que tem, ou seja,com muita gente, com umelevado índice de pobreza, ecom uma zona do concelhodistante da sede”.Basílio Horta entende que a“saga do Amadora-Sintra”poderá não ter solução ape-nas com mais médicos, e dá aentender que está disponívelpara procurar outras vias paraa construção de um novohospital. “Será que não po-demos ter um hospital deretaguarda, com ambulatório,análises e reencaminhamen-to? O ministério pode não termeios, mas imagine que acâmara lhe diz, se for possível,que tem aqui um terreno e umhospital. Põe cá médicos eenfermeiros? Temos de saber,porque não nos resignamos.Se o Governo não pode,

temos nós de poder.”A ideia, revela, será procuraressa contrapartida junto deprivados. “Há investimentosque dão muito lucro aos pri-vados, queremos que ve-nham para cá e ganhem di-nheiro, mas tem de ser bompara os munícipes e têm quecompensar o que falta como,por exemplo, um hospital.”

Urgênciado Amadora-Sintraserá ampliadaPaulo Macedo diz perceber aideia, nas entende que oServiço de Urgência Básica(SUB) de Mem Martins jácumpre essa função. “Temosde ver se se justifica outroSUB. Neste momento, temosde dar prioridade aos cuida-dos primários, garantir maismédicos de família, manteroperacional o SUB e ter acerteza de que o HospitalFernando Fonseca [Amado-ra-Sintra] tem capacidade deresposta”, diz o governante,que saúda o “empenho con-creto” da autarquia.O ministro admite que “oscuidados primários precisamde atenção especial”, no-meadamente de mais recursoshumanos, porque uma parteda população continua semmédico de família. “Recru-tamos todos os médicos demedicina geral e familiar queestão disponíveis, vamosfazer um concurso para maisde 1000 enfermeiros em todoo país e continuaremos a fazero investimento em recursos

humanos”, assegura.Quanto ao Amadora-Sintra,diz tratar-se de “um excelentehospital em termos técnicose de qualidade”, mas com“uma urgência que tem difi-culdades em dar resposta,independentemente dos re-cursos humanos”. “Comoestá planeada há mais de umadécada, só dá resposta commacas. Precisa claramente deuma ampliação, cujo projectofoi já pedido pela ARSLVT aoconselho de administração, eque pode passar por umedifício novo ou pela deslo-calização”.

Utentes exigemmais meiose um novo hospitalA sessão de assinatura doprotocolo, que decorreu noPalácio Valenças, contou comum ruidoso protesto da Co-missão de Utentes da Saúdede Sintra (CUSCS), que quislembrar ao ministro que oconcelho continua com “160mil utentes sem médico defamília” e sem um hospitalpúblico.Foram também estes osmotivos de uma concentraçãode protesto realizada diasdepois junto ao HospitalAmadora-Sintra, que juntoucerca de duas centenas deutentes de Sintra e da Ama-dora. “Chegamos a um pontoabsolutamente insustentável.Há mais de 20 anos que apopulação necessita de umnovo hospital em Sintra”,reiterou Paula Borges.

A porta-voz da CUSCS as-segura que os utentes conti-nuarão a lutar por melhorescondições nos cuidados pri-mários, porque só acreditarãonos novos centros de saúdequando estiverem a funcio-nar. “Olhamos para [o proto-colo] com bastante descon-fiança, porque em anosanteriores também foramavançados protocolos, lan-çadas primeiras pedras, comono centro de saúde de Sintra,e hoje ele ainda não é umarealidade”, diz.Quanto à ampliação das ur-gências do Amadora-Sintra,Paula Borges afirma que seráapenas “um paliativo”. “Oque é necessário é construirde raiz um hospital público emSintra”, reforça.

Bombeiroscriticam urgênciasdo Amadora-Sintra

Além das duas comissões deutentes, estiveram presentesrepresentantes da Plataformade Lisboa em Defesa doServiço Nacional de Saúde,autarcas e deputados do PCPe do Bloco de Esquerda, oscomandantes dos BombeirosVoluntários de Algueirão-Mem Martins e da Amadora,enfermeiros e pelo menosduas organizações de refor-mados, pensionistas e idosos(APRe! e MURPI).Para o comandante JoaquimLeonardo, “há clara falta desensibilidade por parte daadministração do hospital”,

que retém as macas dos bom-beiros porque não há capa-cidade nos serviços. “Chega-mos a ter várias ambulânciasaqui durante horas, a subs-tituir serviços do hospital, equando estão aqui retidas,não estão disponíveis parasocorrer outras pessoas, oque não pode acontecer”,afirma o comandante dosBombeiros de Algueirão-Mem Martins.Já a deputada Catarina Mar-tins, do BE, criticou o “extre-mismo ideológico do Gover-no contra o Serviço Nacionalde Saúde” e defendeu igual-mente mais investimentonesta área. “Temos defendidodois passos essenciais: oacesso das pessoas aoscuidados primários, porquesem isso as urgências vãoestar sempre a abarrotar, commédicos de família para todose sem taxas moderadoras; eolhar para as urgências deuma forma diferente, com ur-gências básicas que possamacorrer a estes picos dedoença que não precisam dosmeios complexos de umaurgência médico-cirúrgica,porque as pessoas precisamde resposta e não podem ficara arrastar-se horas e horas emsalas de espera.”No final da concentração, aPlataforma de Lisboa anun-ciou uma marcha de protestono dia 19 de Fevereiro, pelas17h, entre o Hospital CurryCabral e o Ministério daSaúde.

10 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE FEVEREIRO DE 2015

DESPORTO

Campeonato Nacional Feminino de Hóquei em Patins – Zona Sul (1.ª Fase)

“Os Lobinhos” (ainda) na perseguição do apuramento.Stuart - Massamá já estava garantida

Tânia Freire (n.º 3) bisa em Vale de Lobos para a equipa de Massamáfoto: ventura saraiva

Ventura Saraiva

s duas jornadasque se seguem, é otudo, ou nada, paraa equipa de Vale deLobos. Com três

Na jornada dupla do fim-de-semana, Stuart-HC Massamá, e “Os Lobinhos” amealharam 4 pontos, mercê de uma vitória, e um empate, este, oresultado do jogo entre os dois clubes sintrenses que se encontraram na noite do dia 1, em Vale de Lobos. E se o apuramento da turma da cidade deQueluz já estava garantido, muito antes desta ronda dupla –10.ª, e 11.ª jornadas –, “Os Lobinhos” tinham uma missão bem difícil. Ainda assim,superaram-se, e ao vencer no Estoril, a Juventude Salesiana, mantiveram o sonho de conseguir o apuramento para a fase final da competição.

pontos de desvantagem parao FC Alverca (17-14), equipaque fecha os quatro melhoresda Zona Sul, lugares de apu-ramento que se juntam aos daZona Norte, “Os Lobinhos”têm no dia 14, o seu grandeteste ao defrontarem (fora) aturma ribatejana. Para oderradeiro dia da competição,a competência volta a exigir-se ao máximo, com o HC Tur-quel no caminho, um dos can-didatos aos lugares no pódionacional. Também, o FC Al-verca não tem a missão fa-cilitada, ao jogar no rinque dopavilhão da Escola StuartCarvalhais, em Massamá,contra a equipa de CristianoAgulhas. Campeonato aorubro pela qualificação, como Benfica líder isolado semderrotas, e na rota da revali-dação do título de campeão.

Vitória no Estoril,e empate coma “Stuart”,relança objectivodo apuramentoNa noite de sábado, dia 31 deJaneiro, “Os Lobinhos” via-jou até ao Estoril para de-

A Lopes, e Andreia Barata, bi-saram no jogo, com os restan-tes golos a serem apontadospor, Margarida Florêncio,Joana Jorge, e AndreaAfonso.À 11.ª Jornada, a classificaçãoestá assim ordenada:1.º Benfica, 36 pontos; 2.ºStuart-HC Massamá, 28, 3.ºHC Turquel, 24, 4.º FC Alver-ca, 17, 5.º “Os Lobinhos”, 14.(São apuradas para a FaseFinal e Apuramento do Cam-peão Nacional, as 4 melhoresequipas que se juntam às daZona Norte).Próxima jornada (dia 14):Salesiana-Stuart-HCM; FCAlverca-“Os Lobinhos”

frontar a Juventude Salesia-na. Proibidas de perder, sequisessem relançar o objecti-vo do apuramento que pare-cia já perdido, as raparigasorientadas por Carlos Pan-tana ganharam categorica-mente por 1-4, com golos deAna Marques (2), Inês Rai-mundo, e Catarina Coelho. Nodia seguinte (domingo), oadversário, era, nem mais,

nem menos, o rival, Stuart-Hóquei Clube de Massamá,equipa que esta época apenasperdeu com o Benfica. Oresultado final de 2-2, tornou-se importante, já que o pontoconquistado, relança a candi-datura ao 4.º lugar, pertençada turma de Alverca, equipacom quem mede forças noreatamento da prova (dia 8,há Taça de Portugal), no pavi-

lhão do emblema ribatejano.No dérbi concelhio, marcaramInês Raimundo, e Ana Mar-ques (“Os Lobinhos”, e TâniaFreire (2) para a equipa deMassamá.

Stuart goleia emMassamá (11-0),o Atlético do TojalLanterna-vermelha da Zona

Sul, a turma do Tojal foi co-piosamente derrotada emMassamá na tarde de sábado,dia 31 de Janeiro. Onze golossem resposta foi o “score”final no pavilhão da EscolaSecundária Stuart Carvalhais,e que deu para as patinadorasorientadas por CristianoAgulhas realizarem um treinomais intensivo. MarianaFernandes, Rita Diaz, Diana

A Juventude Operária deMonte Abraão (JOMA)celebrou na 4.ª feira, dia 28, oseu 42.º Aniversário, reunin-do convidados, dirigentesque tomaram posse para mais

Taça de Portugalno dia 8Jogam-se no próximo do-mingo, dia 8, os encontrosrelativos à 1.ª Eliminatóriada Taça de Portugal de Se-niores Femininos. Em Valede Lobos, “Os Lobinhos”recebe o Roller Lagos, eem Massamá, a “Stuart”,o AC Tojal. Ambos osjogos têm início pelas16h00.O quadro de jogos daZona Sul completa-se comos encontros; Turquel-Salesiana (17h00), eAlverca-Benfica (21h00).

Monte Abraão – QueluzJOMA celebra 42.º Aniversário

um mandato, e associados,alguns deles agraciados coma “medalha de prata”, pelos25 anos de filiação, casos doantigo atleta, Rui Palma e oex-dirigente, Carlos Fragoso.

A cerimónia presidida porLuís Miguel Almeida, líder daMesa da Assembleia-geral,contou com as presenças deRui Pereira, vice-presidenteda Câmara Municipal de

Sintra, da Directora do Depar-tamento de Desporto, MariaJoão Raposo, do presidenteda União das Freguesias deMassamá e Monte Abraão –Dr. Pedro Brás, entre muitas

outras figuras do asso-ciativismo e Poder Local.Luís Miguel Almeida, Luís Fi-gueiredo, e a secretária doclube, Filomena, foramdistinguidos pela sua dedica-

ção à JOMA, assim comopatrocinadores, e amigos dacolectividade presidida porJoão Pedro Cardoso.

Os emblemas concelhios nãoforam felizes na jornadanúmero 17, do CampeonatoNacional de Hóquei em Patinsda 2.ª Divisão-Zona Sul, ao

Hóquei – Nacional da 2.ª DivisãoDerrota para Nafarros e HC Sintra

saírem derrotados nos seusconfrontos fora de casa. EmOeiras, o Hockey Club deSintra foi goleado pela turmalocal por 7-1, com uma

segunda parte demolidora doconjunto oeirense. A equipade Rui Vieira ainda conseguiuequilibrar no primeiro períodode jogo, com um parcial de 2-

1, com Diogo Carrilho a mar-car para os sintrenses.Em Torres Vedras, a UDCNafarros também sofreu umaderrota pesada ante a Física,líder da prova. 8-2, foi o resul-tado final, com Pedro Natário,e André Lima a marcarem para

os comandados de PedroFeliz.Na classificação, a Físicasegue em 1.º, e soma 40 pon-tos. No 2.º lugar está, o SCTomar, e HCP Grândola, am-bos com 36. O HC Sintra estáno 9.º lugar (22), e Nafarros,

no 10.º (21). O último (15.º), éo SC Marítimo que somaapenas 12.Na 15.ª jornada, com datamarcada para amanhã (sába-do), dia 7, o HC Sintra recebeo Marítimo, e Nafarros, a UFEntroncamento.

11JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE FEVEREIRO DE 2015

DESPORTO

Augusto lança mais um ataque dos leões com Rafa e Tununo nas jogada fotos: ventura saraiva

inda sem vencer napresente edição daprova, o ClubeAtlético de Pêro Pi-nheiro aposta ago-

Lourel e Pêro Pinheiro empatam (0-0) no Campeonato Pró-nacional da AFL

Dérbi concelhio de intensidade máximaVentura Saraiva

Na dobragem da primeira para a segunda volta (16.ª Jornada), do Campeonato Distrital Pró-nacional da Associação de Futebol de Lisboa (AFL), oSporting de Lourel recebeu no Complexo Desportivo Sargento Arménio, o vizinho, Atlético de Pêro Pinheiro, na estreia do ex-capitão Aguiar comotreinador principal. O resultado final de zero-a-zero, premeia a capacidade mobilizadora da equipa da capital do mármore na luta pela vitória,mesmo em inferioridade numérica ao longo de toda a segunda parte, por expulsão de Pelé, uma das suas unidades mais influentes no ataque. Todavia,o empate acaba por ser lisonjeiro para os visitantes, já que coube ao conjunto leonino as mais flagrantes ocasiões de golo.

ra na solução de Aguiar, aocomando técnico da equipa,acumulando com as funçõesde jogador. Porém, em Lourel,o carismático jogador não foia jogo, preferindo orientar aequipa no sentido de obter ostrês pontos da vitória. Para já,conseguiu estruturar umaequipa de combate que nocomplexo desportivo Sargen-to Arménio lutou até à exaus-tão, mesmo em inferioridadenumérica. É verdade que oSporting de Lourel teve maisascendente no jogo, cons-truindo as grandes ocasiõesde golo. Duas na primeira par-te, por Duda e Patrick, e ou-tras tantas na segunda, porAugusto, e André, tendomesmo marcado por intermé-dio de Tobé, ficando muitasdúvidas na anulação do golo,por pretenso fora-de-jogo,assinalado pelo árbitro assis-tente, Frederico Rocha.

Paulo Oliveiraobrigado a fazeralterações muito cedoO conjunto leonino viu-se pri-

Realizou -se pelas 12h00, nasede da Federação Portu-guesa de Futebol, o sorteioda 2.ª fase do CampeonatoNacional de Seniores – Apu-ramento de subida – com aparticipação de 16 emblemasdivididos em duas zonas:Zona Norte e Zona Sul.O campeonato arranca no dia15 de Fevereiro de 2015, coma presença das seguintes for-mações: Associação Desp.Nogueirense, Caldas SportClube, Casa Pia Atlético Clu-

Jogado sobre a pressãoinevitável de um dérbi, oencontro teve uma arbitra-gem de nível elevado,conduzida sempre comrigor pelo trio de arbitra-gem chefiado por MárcioAzevedo. Nos casos quemais marcaram o jogo, aexpulsão de Pelé, porpretensa simulação depenálti (dupla amarelo), eo golo anulado a Tobé,fica com o benefício dadúvida, até porque nofora-de-jogo, a decisão

foi do assistente Frederico Rocha. Do lado da bancada, Rui Lopes teve menos problemasnas decisões, embora na primeira parte revelasse dificuldades em acompanhar o ataquedos leões. No cômputo geral, uma arbitragem com personalidade de Márcio Azevedo, emarticulação com os assistentes, cuja comunicação (sem retransmissores) foi sempre audívelpor todos.

Sorteio do CNS – 2.ª fase (Apuramento da subida) e Manutenção/Descida1.º Dezembro e Sintrense conhecem adversáriosAntónio José be, Clube Desp. Mafra, Clube

Operário Desportivo (Aço-res), Louletano DesportosClube, Sociedade União 1ºDezembro e Sport BenficaCastelo Branco.O calendário da 1ª ronda, é oseguinte:Nogueirense - 1º Dezembro;Caldas - Operário; Casa Pia -Louletano e Benfica CasteloBranco - Mafra.

Sintrense recebeCova PiedadeNa fase de manutenção/

descidas, participam 63 clu-bes, divididos em oito sériesde oito clubes, excepção feitana série F, aonde só com-petem sete, devido à desis-tência da formação do Ria-chense, por motivos econó-micos.O calendário de jogos é oseguinte:1.ª Jornada (15. 02. 15):Loures - União Sport; Sin-trense - Cova Piedade;Sacavenense - Pinhalno-vense e Fabril do Barreiro -At. Malveira.

Arbitragem em nível elevado

(Tobé, 10’), Hélder, e Edgar(cap.); Paulinho (Davidson,75’), Augusto, Ferraz (André,65’), e Ricardinho (JoãoRaimundo, 65’), e Patrick(Reis, 75’); Duda.Não utilizados: Ivan, eRúben.Treinador: Paulo Oliveira.CA Pêro Pinheiro: TiagoAlmeida; Maldine, Jerónimo(cap.), Gomes, e Graça; Rafa,Martinho (Manuel,70’),Diogo (Mário Rui, 65’), eTununo; Ruben (Mauro, 70’),e Pelé.Não utilizados: Ascenso,Fábio, Maik, e Aguiar.Treinador/jogador: CarlosAguiar.Resultados da 16.ª Jornada:Vilafranquense,1-Real, 1;Cacém, 1- Povoense,4; To-jal,2-Alverca,1; Lourinha-nense,0-Oeiras,2; Coutada, 3-Tires,2; “Os Montelava-renses”,0-Carregado, 2;Santa Iria,4-F. Benfica,1.Classificação: 1.º Real SC, 42;2.º UD Vilafranquense,35, 3.ºOeiras, 31; 4.º Sp. Lourel,29(…), 10.º, Atl. Cacém, 21; 15.º“Os Montelavarenses”, 8;16.º CA Pero Pinheiro, 5.Próxima jornada (dia 8):Real-Atl. Cacém; Povoense-Lourel; Pêro Pinheiro-Atl.Tojal; Tires-“Os Montelava-renses”; (…) F. Benfica-Vila-franquense.

A

vado logo aos 10 minutos, doinfluente Tiago Francisco porlesão, obrigando o treinadorPaulo Oliveira a mexer naequipa, fazendo entrar Tobé.Do lado do Pêro Pinheiro,Aguiar foi também obrigadoa fazer alterações logo noinício da segunda parte devi-do à expulsão de Pelé,admoestado com a segunda

cartolina amarela por pretensasimulação de penálti. Toda-via, só aos 65’ se decidiu pelaprimeira substituição, trocan-do Diogo por Mário Rui, eaos 70’ entrou Mauro para olugar de Ruben Freire. Po-voando muito o seu meiocampo e baixando sempre aslinhas, a equipa da capital domármore foi sustendo a

pressão ofensiva dos leões,contra-atacando sempre quetinha a posse de bola. PauloOliveira jogou tudo nas subs-tituições e podia ter ganho ojogo, mas nos derradeiros mi-nutos, André Marques falhoua baliza, assim como Duda, eTobé.Numa análise individual, Hél-der e Edgar fizeram a diferen-ça na equipa de Lourel, en-quanto Maldini, Pelé (en-quanto esteve em campo), e

Graça destacaram-se naequipa de Pêro Pinheiro.

Ficha do jogoComplexo Desportivo Sar-gento Arménio, em LourelEspectadores: cerca de 120.Árbitro: Márcio Azevedo,auxiliado por Rui Lopes, eFrederico Rocha (CA AFL)Resultado final: 0-0SC Lourel: Bruno Barros;Meira, Tiago Francisco

12 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE FEVEREIRO DE 2015

DESPORTO

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Vila Verde vence Academia Caranguejeira (4-2) e mantém 1.º lugar na 2.ª Divisão de Futsal

Inspiração de Bruno em tarde de tremeliques

André num excelente pormenor técnico recupera a bola ao adversário

Ventura Saraiva

js - ventura saraiva

usada e arriscada, aforma como a Aca-demia Carangue-jeira abordou o jogocom o líder da pro-

O Sporting Vila Verde recebeu no final da tarde de sábado, dia 31 de Janeiro, a Academia Caranguejeira, encontro da 14.ª Jornada do CampeonatoNacional de Futsal da 2.ª Divisão – Série D. Os leões venceram por 4-2, mas encontraram grandes dificuldades em desmontar a táctica usada pelaequipa da região de Leiria. Valeu a inspiração de Bruno Batista, que com dois golos na primeira metade do encontro acabaria por fazer a diferença navitória do conjunto orientado por José Feijão.

Ova, o Sporting de Vila Verde.Desde o apito inicial queoptou sempre pelo guarda-re-des avançado, ganhandocom essa vantagem numérica,ascendente ofensivo, e reme-tendo toda equipa dos leõespara junto da sua baliza. Ape-sar dessa pressão, seria o VilaVerde a inaugurar o marcador,logo aos cinco minutos, comum golo de Bruno, numa en-volvência que teve a colabo-ração de Nélson, e Semedo.A primeira rotação de jogado-res na equipa deu-se de se-guida com a entrada do “Ala/Pivô”, Holandês, e do “Ala”Vitor Hugo, mas não acres-centou qualidade ao jogo de-senvolvido pelo quarteto decampo do Vila Verde que semantinha “espartilhado” pelatécnica usada pelos visitan-tes.

Mira afinadade Dino leva bolaao fundo das redesProcurando explorar o adian-

guiam gizar jogadas de perigopara a turma da região leirien-se.Finalmente, e quando o cro-nómetro marcava 33 minutosde jogo, o guardião, Hugo Pa-checo teve a visão certeira pa-ra alvejar a baliza deserta doadversário. Pontapé longo, ea bola a saltitar direitinha parao fundo das redes do conjun-to da Caranguejeira. Os feste-jos do guarda-redes foramjustificados, correndo em di-recção às bancadas para ofe-recer o golo. A tremedeira doSporting Vila Verde diminuiue a confiança aumentava àmedida que os ponteiros dorelógio caminhavam em direc-ção aos 40 minutos. Segui-ram-se vários lances de peri-go, com excelentes oportu-nidades de elevar a contagem.Quer por Magina, Nélson, ouAndré. Até final, o resultadonão se alteraria, respirando osadeptos leoninos de alívio,lembrados ainda do recentedesaire (o primeiro), contrauma equipa do meio da tabela(Olho Marinho), quandonada o fazia prever.Uma nota final para a exce-lente arbitragem da dupla doCA de Lisboa, João do Ó

Duarte, e Luís Fernandes.

Ficha do jogoPavilhão desportivo do SCVV(Sintra)Espectadores: 60Árbitros: João Duarte, e LuísFernandes (CA AFL)Resultado final: 4-2. Aointervalo: 3-1Marcadores: Bruno (2), eHugo Pacheco (gr) -SCVV.Gerva, e Luís-AC.SC Vila Verde: Hugo Pache-co; Dino, Ailton, Nélson, eBruno (cinco inicial); VítorHugo, Tchino, Magina, Drula,Holandês, e Pestana.Treinador: José FeijãoAc. Caranguejeira: Simão;Gonçalo Calças, Ricardo Cos-ta, Marcos André, e Vítor Bru-no (cinco inicial); Nélson,Tiago Cacela, Marco Ramos,Rodrigo, Luís, Gerva, eNélson Fernandes (gr).Treinador: Nuno VeigaClassificação: 1.º SC Vila Ver-de, 37 pontos; 2.º Amarense,34, 3.º B.º Boa Esperança, 28.Próxima jornada, dia 7 (sába-do): SC Vila Verde- CCDSCasal Velho, às 17h00, em VilaVerde.

tamento do “cinco” da Caran-guejeira, a turma da casa bemtentava, ora por lançamentosdo seu guardião Hugo Pache-co, ou através de remates delonge, alvejar a desguarne-cida baliza do adversário, massem sucesso. Todavia, aos 13minutos, Dino, num remate demeio campo, conseguiu en-viar a bola (teleguiada) parao fundo das redes, aumentan-do a vantagem da sua equipano marcador. Uma vantagemde dois golos que durou ape-nas dois minutos, já que de-

pois de tantas vezes ameaçara baliza de Pacheco, os visi-tantes conseguiram marcar,num golo de grande oportu-nidade de Gerva. Todavia, aum minuto para o final doprimeiro tempo, Bruno voltaa marcar, bisando no encon-tro, e fixando o resultado par-cial de 3-1, para o intervalo.

Pacheco debaliza-a-baliza paraacabar a tremedeiraO reatamento do jogo mante-

ve a tendência dos 20 minutosiniciais. Ou seja; a AcademiaCaranguejeira com o sistemade “guarda-redes avançado”,e o Sporting de Vila Verde arecuar para junto da suabaliza. Aos 26’, o número 14,Luís, remata cruzado e conse-gue desfeitear Pacheco quenos pareceu muito mal batidono lance. Com a diferença deum golo no marcador, os visi-tantes procuravam intranqui-lizar ainda mais o conjuntoleonino que mesmo nas recu-perações de bola, não conse-

Futebol feminino – Nacional de Promoção (Série C)Sintrense soma e segue em PoiaresRealizaram-se no dia 31 de Ja-neiro (domingo), os jogos re-lativos à 15.ª Jornada doCampeonato Nacional dePromoção do Futebol Femi-nino – Série C, com o Sin-

trense a jogar em Vila Novade Poiares, num confrontocom a equipa local, a AD Poia-res. Superando as já espera-das dificuldades, as raparigasorientadas por Carlos David

chegaram ao intervalo a ga-nhar por 0-3, consolidando oresultado com a obtenção do4.º golo, embora a turma dacasa tenha conseguido o seu“tento de honra”.

Patrícia Caeiro evidenciou-secom a marcação de dois go-los, cabendo a Mariana Fon-tes, e Patrícia Nel, a marcaçãodos restantes.Com mais esta vitória, o Sin-

trense soma e segue no 2.º lu-gar (39 pontos), a três, do lí-der, UR Cadima que goleou(fora) a frágil formação doR.C.Brasfemes, por 0-13.O campeonato volta a sofrer

nova paragem regressandono dia 14, com o Sintrense areceber o RC Brasfemes, e aUR Cadima, a AD Bobade-lense (3.º), no jogo grande dajornada. VS

13JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE FEVEREIRO DE 2015

SOCIEDADE

NUCASE/EMPRESAPUB.

As grandes alterações fiscais para 2015 - IRS

CALENDÁRIO FISCAL JANEIRO

DATALIMITE OBRIGAÇÃO FISCAL

Até o dia10

Até o dia15

Até o dia25

Até o dia16

Até o dia20

Até o dia28

O Orçamento do Estado, a Reforma do IRS, a Fiscalidade Verde,as alterações ao IRC, a obrigatoriedade de comunicação dosinventários e o Balcão Único do IVA, são, entre outras, grandesmudanças nos impostos e consequentemente na vida dasempresas e das pessoas.De entre todas as alterações selecionámos as que nos parecerammais relevantes ou de aplicação mais imediata, nomeadamentepara efeitos de IRS.As notas abaixo são um pequeno resumo pelo que se sugere oaconselhamento por um técnico que, abarcando toda a situaçãofamiliar e de ganhos e gastos, seja capaz de lhe fazer umenquadramento personalizado.O regime regra passa a ser a de cada contribuinte entregar a suadeclaração de IRS em separado, podendo no entanto optar, queros casados quer os unidos de facto, por entregar em conjunto.Esta opção é válida só para o ano em causa e apenas paradeclarações entregues dentro do prazo.O conceito de dependente passa a abranger todos os filhos,adotados e enteados, que tiverem menos de 25 anos e não aufiramrendimentos superiores à remuneração mínima mensal garantida,ainda que não frequentem qualquer estabelecimento de ensino.O quociente familiar passa a considerar para cada dependente,ou ascendente, um fator de 0,30 aplicado ao rendimento coletável,para atribuição da taxa de imposto. Se o dependente constar demais do que um agregado familiar este fator será de 0,15 poragregado.As deduções à coleta do IRS foram revistas ou mesmoacrescentadas novas, vejamos:

Dedução relativa ao IVA suportado em alguns setores deatividade – É dedutível um montante de 15% do IVA suportado,com o limite de 250 euros por agregado familiar e que conste defaturas emitidas por entidades enquadradas nos setores deatividade de hotelaria, cabeleireiros e reparação automóvel.

Dedução de despesas gerais – É dedutível um montante de35% do valor suportado com um limite de 250 euros por sujeitopassivo, referentes a quaisquer despesas efetuadas, desde queconstem de faturas que lhe sejam emitidas com o seu número decontribuinte e devidamente comunicadas no pelo fornecedor. Nãohá qualquer limite ao tipo de despesas que aqui podem ser incluídas,exceto saúde. Para famílias monoparentais a dedução é de 45%com um limite de 335 euros para qualquer membro do agregadofamiliar.

Dedução com as despesas de saúde – Apenas são dedutíveisas despesas de saúde que constem de recibos verdes ou faturasde aquisições de bens isentos de IVA ou tributados à taxa reduzidae tenham sido transmitidos por entidades com Código de AtividadeEconómica (CAE) dos setores de atividade de saúde humana oucomércio a retalho de produtos farmacêuticos ou médicos eortopédicos. As despesas à taxa normal do IVA (23%) deixam deser dedutíveis nesta rubrica, mas podem ser englobadas comodespesas gerais. O limite é de 15% do valor suportado com ummáximo global de 1 000 euros.

Dedução de formação e educação – Só são dedutíveis asdespesas cujo emitente esteja enquadrado num setor de atividadecom código CAE de educação, encargos com creches, jardins deinfância ou outros estabelecimentos de ensino, ou comércio a retalhode livros. As despesas com material escolar passam a ser despesasgerais. O limite será de 30% do valor suportado com um limite globalde 800 euros.

Encargos com lares – A dedução é correspondente a 25% dadespesa efetuada com um limite global de 403,75 euros, desde queos dependentes não possuam retribuição superior à retribuiçãomínima mensal e os serviços sejam prestados por entidadesenquadradas em código CAE compatível com a despesa a

considerar.

Encargos com imóveis – É possível uma dedução à coletacorrespondente a 15% suportado por qualquer membro doagregado familiar de rendas de prédio urbano celebradas aoabrigo do Novo Regime do Arrendamento Urbano, até ao limite de502 euros, ou para juros de dívidas por contratos celebradosanteriormente a 31 de dezembro de 2011, com um limite de 296euros.

Algumas notas:Só serão consideradas as despesas tituladas por faturas ondeconste o número de identificação fiscal do adquirente e que tenhamsido comunicadas pelo fornecedor ou prestador de serviços noPortal da Autoridade Tributária. A declaração de IRS passará aestar disponível já pré-preenchida com todos os gastoscomunicados.Se o fornecedor não comunicou a sua fatura tem até 15 defevereiro do ano seguinte possibilidade de a inserir diretamenteno Portal da Autoridade Tributária.Os hospitais, centros de saúde ou escolas públicas que estejampor lei dispensados da emissão de fatura, passam a ser obrigadosa comunicar, através de modelo a aprovar, os valores das taxasmoderadoras ou das propinas pagas por cada sujeito passivo.Os contribuintes com atividade profissional ou empresarial terãode aceder ao portal e indicar quais são, de entre as faturas láregistadas, as que se destinam à atividade empresarial e as queserão de incluir para efeitos de dedução no IRS.

Carcavelos, 26 de janeiro de 2015

Maria MestraNUCASE – Departamento de Assessoria Técnica

IVA – Envio da declaração periódica modelo A mensal.SEGURANÇA SOCIAL – Envio da Declaração de Remunerações.IRS – DMR – Envio da Declaração Mensal de Remunerações - AT.

SISTEMA INTRASTAT – Envio ao Instituto Nacional de Estatística.Comunicação à AT, pelos adquirentes, das faturas emitidas durante 2014, emque constem como consumidores finais para obtenção do benefício fiscal dadedução do IVA suportado

IVA – Envio da declaração periódica modelo A trimestral.Modelo 11 – Notários e entidades que desempenhem funções notariaisCES – Pagamento da contribuição extraordinária de solidariedade

Comunicação a CGA, IP dos montantes pagos de pensõesSegurança Social – Pagamento das contribuições.FCT e FGCT – Entregas do mês anteriorPequenos Retalhistas – Pagamento do IVA, ou a entrega da declaraçãoModelo 1074.IVA – Envio da Declaração Recapitulativa.IRS – Entrega das quantias retidas.IRC – Entrega das importâncias retidas.Imposto do Selo – Entrega do imposto cobrado.Banco de Portugal – COPE

IUC – Pagamento do Imposto Único de Circulação.Modelo 10 – Entrega da declaração Modelo 10.Modelo 25 – Pelas entidades beneficiárias de donativos fiscais.Modelo 30 – Entrega da declaração modelo 30.Modelo 35 – Pelas entidades que paguem juros a entidades não residentes.Modelo 36 – Pelas entidades que paguem juros a singulares.Modelo 37 – Entrega da declaração modelo 30.Comunicação Semestral das Transações Imobiliárias Efetuadas.IVA – Pedido de restituição IVA suportado noutro Estado Membro ou país terceiro.IRC – Opção pelo regime simplificado – Declaração de alterações.Declaração de alterações – IVA – Regime forfetário dos produtores agrícolas -Opção pelos abrangidos pelo regime normal do CIVA que preencham ascondições - Norma transitória

Comunicação dos elementos das faturas e dos recibos emitidos em regime decaixa

Centro de Saúde de SintraHospital Amadora/SintraG.N.R. (Sintra)Polícia MunicipalSMASE.D.PTurismo - Est. de SintraCâmara Municipal de SintraCentro Regional Seg. SocialTribunal Judicial de Sintra

21 924 77 7021 434 82 0021 325 26 1021 910 72 10800 204 781

805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 15

21 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

Bombeiros VoluntáriosAgualva-CacémAlgueirão-M. MartinsAlmoçagemeBelasColaresMontelavarQueluzSão Pedro de SintraSintra

Espaço Cidadão - SintraRua Dr. Alfredo Costa ? SintraTel: 21 923 85 50 - Fax: 21 923 85 51Linha Azul: 21 924 16 862ª a 6ª feira das 9h às 16h30(aberto à hora do almoço)

CULTURAALMANAQUEANIVERSÁRIOS

Os assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicação periódica. Desde sempre, vêm assumindonão só a expressão de apoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relações de cooperação têm base afectiva, oJS apresenta, aos assinantes abaixo mencionados, sinceros parabéns.

FARMÁCIAS DE SERVIÇO

TELEF. URGÊNCIAS

Sexta-feira, 30 de Janeiro – Maria de Oliveira Lopes, Amélia Rosa Esteves, do Algueirão, Maria da Conceição Barroca Rodrigues, MariaHelena Monteiro Duarte, de Morelena; José Manuel da Conceição Antunes, de Lameiras, Dr. José António Vaz Guerra da Fonseca, deAlmoçageme.

Sábado, 31 – Deolinda Maria Bárbara, de Cabrela, Albina Madeira Marques dos Santos, Maria do Carmo Ferreira da Silva, Maria FernandaSousa Marques, de Lisboa, Maria de Lurdes Toscano Silva Rocha, de Casais de Mem Martins, Beatriz Micaelo Valentim; José Simões doNascimento, Gemeniano Saraiva, de Lamego, Humberto José Freitas da Silva Marques, de Lisboa, Lúcio Henrique de Sousa Oliveira, Vale daBorra, Torres Vedras, Amadeu Mendão Horta, Vitor Manuel Redondo Amaral, de Almargem do Bispo, José Felisberto Martins Ribeiro, Carlosda Cruz Silva, de Almornos.

Domingo, 1 de Fevereiro– Charlote Batista, Maria Helena Simões Tomé, de Alvarinhos, Maria Alice Silva da Conceição, Júlia Maria FerreiraLuís, da Codiceira, Maria da Luz Moreira Costa, Maria Helena Laranjeira Alves Santos, de Paço de Arcos, Maria Teresa Jesus Ferreira Cipriano,Teresa de Jesus Vieira Ricardo Bernardino, de Galamares, Maria Virgínia Leal, do Mucifal;srs. Hermínio S. Pires, da Praia das Maçãs,JacobManuel C. Matias, de Montelavar, Arménio da Luz Rodrigues, de Cruz da Baleia, Mário Rui Vale Figueira Matias, de Montelavar, Diogo ManuelNeves Baleia, de Bolembro, Miguel freitas Duarte Santos Caetano, da Fachada.

Segunda-feira, 2 – Ana Filipa Ferreira Amaro, da Tojeira, Maria da Glória Rodrigues Alves, de Morelena, Maria Madalena Grilo, deMorelena, dra. Maria Alice Silva da Conceição, Sofia Maria Ferreira de Melo, Rosa de Jesus Pereira da Silva, de Rio de Mouro, Maria daPurificação Parente Pereira, do Cacém, Ivone Gomes Ferreira Ramos, da Venda Nova, Mariana Ferreira Pires Matias, Rosa da Silva, de Lourel,Maria Lisete Vicente da Silva Patriarca, de Almoçageme, Maria Madalena Rodrigues Grilo, de Morelena; João Manuel dos Santos Plácido,JoãoLopes, de Lisboa, Abel Rodrigues Grilo, de Morelena, Francisco José Pereira da Cunha Rego, Manuel António Dias Simões.

Terça-feira, 3 – Susana Patrícia Nunes Sequeira, do Mucifal, Sónia Patrícia das Neves Carvalho, de Queluz de Baixo, Suzete da SilvaBonzinho, Deolinda Maria Marcelino, de Pero Pinheiro, Maria de Lurdes Alves Cordeiro Machado, Filomena Sousa Brandão da Silva, AnaMaria Jalles de Almeida, Carolina Alexandra dos Santos Clemente, do Arneiro dos Marinheiros; António da Silva Guimarães, Porfírio FelixSimões, de Pero Pinheiro, Paulo Alexandre C. Monteiro.

Quarta-feira, 4– Emília Maria Figueiredo da Silva, Júlia M. Ferreira, do Ral, Belmira Ângela Cosme, de Janas, Matilde Vistas André Grilo,de Morelena, Maria Ricarda Gomes Roussado, de Vila Verde, Cristina Maria dos Santos Martins, de Mem Martins, Rita Ribeiro Ferreira;Celestino Simões Lavos, de Pero Pinheiro,Jaime Pereira de Lemos, de Rio de Mouro, Cittério Duarte Paulo, da Suiça, Cittério Duarte Sérgio,da Suiça,Daniel José Dias Freitas, da Assafora, Paulo Ricardo Duarte Cittério, da Suiça.

Quinta-feira, 5 – Samantha Isabel Gadanha Colino, de Jersey, Inglaterra, Margarida de Sousa Costa, Filomena Pereira Lemos, Maria Luísada Silva Ramos Marques, do Linhó, Rosa Maria Saraiva Jorge, de Nafarros, Maria da Graça dos Santos Marques, Alda de Brito e Silva FerreiraJordão, do Cacém, Helena Maria Ferreira Martins Alexandre, do Sacário; Pedro Manuel Ramalho Araújo,António Manuel Fontes FerreiraMarques, de Lisboa, Manuel Paulo C. Gonzaga da Silva, Avelino Gomes Ribeiro do Couto, Eduardo Domingos Cortegaça, da Cabrela, ElídioManuel de Sousa Duarte, da Cabrela, dr. João Paulo Serôdio Evaristo Pinto, Afonso Manuel Miranda Marques, das Lameiras.

Sexta-feira, 6 de Fevereiro – Inês de Deus Conde, de Odivelas, Maria Rosa Vistas, de Morelena, Cátia Susana da Silva Lourenço, de Lourel,Leopoldina Amélia da Silva, de Pero Pinheiro, Josefina Jacinta Janota, de Pero Pinheiro, Dalila Heloise Faria Parracho, de Morelena, Rita MariaPereira Mascarenhas, do Cacém; José Duarte de Carvalho, da Praia das Maçãs, João Pais Gomes, de Pero Pinheiro, Veríssimo Morais Tomás,de Vila Verde,Francisco Oriol Pena, Jorge Manuel Torres Pimenta, da Praia da Adraga.

Sábado, 7 – Maria de Lurdes de Almeida Tomás Fernandes, de Lisboa, Laura da Conceição Fernandes, de Pero Pinheiro, Lúcia Maria Taful,da Terrugem, Constância Nunes Coelho, Ana Isabel Cardador, Fernanda Baptista dos Reis Vasconcelos, Maria dos Anjos Fernandes Falcão,de Sintra, Rita da Cruz Simões de Oliveira, de Oeiras, Maria dos Prazeres Agostinho Fontes, da Maceira - Vimeiro; Henrique Manuel daConceição Vitor, Carlos Alberto Antunes Pinheiro, João Carlos Ferreira da Costa, do Linhó, Manuel João Romão, de Cortegaça.

Domingo, 8 – Ana Maria Gaspar de Sousa, do Linhó, Ivone Gomes Ferreira Ramos, de Lisboa, Lídia Ferreira Pires Fernandes, de MemMartins, Maria Teresa Carrera Montes, Carolina Maria Chança, de Almoçageme,Maria Madalena da Costa Faria, do Mucifal, Zulmira GomesCoelho, de Mem Martins; Carlos Rosa de Almeida, do Algueirão, Armindo Inácio Quirino, de Cortegaça, António Morais Tomás, de VilaVerde, Joaquim Tomás, do Mucifal, Albino dos Santos Rodrigues, do Cacém, António Henrique Anastácio da Silva, de Lourel, eng. José AvelinoGonçalves Martins, de Queluz, André Filipe Neves Costa, de Nafarros, Martinho Dinis Ligeiro.

Segunda-feira, 9 – Maria José dos Santos Miranda, Florinda Maria Fernandes, de Pero Pinheiro, Maria Augusta Godinho Ferraz Carvalho,de Lisboa, Madalena Maria Duarte Vida Larga, de Alpolentim, Maria Teresa Bonifácio Matos Almeida Ribeiro, Alda Moreira Pinto, deColares, Joaquina Rosa Monteiro Polido, de Odrinhas, Maria Antónia Anjos Marcos Guimarães, de Colares; Armando Rodrigues Grilo, NatalPais Capucho, de Montelavar, Alfredo Vieira dos Santos Regueira, do Mucifal, Francisco Mendes Garcia, de S. Pedro de Sintra, ArnaldoRodrigues Grilo, Pascal Forestier, João António L. Tavares Velez de Lima, de Mem Martins, Joaquim Luís Custódio dos Santos, de MemMartins, Arq. Marco Ligeiro.

Terça-feira, 10 – Henriqueta da Conceição Oliveira, Maria de Lurdes Diniz, de Almoçageme, Maria de Lurdes Maceira, de São João dasLampas, Maria Rosa da Luz Jalles, Maria da Conceição Vieira, Maria Rosa Dinis da Silva; Joaquim Ventura Goia, Arlindo Saraiva de Almeida,de Nafarros.

Quarta-feira, 11 – Maria de Lurdes Guerreiro Guimarães Cruz, de Sintra, Maria Joaquina Casinhas, Maria do Rosário Serra Falcão, IdalinaCarvalho Feliciano Martins, de Albogas, Manuela Jesuína da Silva Pedroso, Ana Maria Valadas Almeida Garrett, Ana Margarida FigueiredoRodrigues, da Terrugem, Deolinda Martinho, Rita Tomé Féteira da Costa e Silva, de Coimbra, Idalina Carvalho Feliciano Martins, de Albogas,Maria Matilde Miranda Casmarrinha; srs. Orlando Leitão, de Lisboa, Manuel Duarte Matias Rato, do Ral, Fernando Maria Tiago Meira, doAlgueirão, José Dias Leitão, de Lisboa, José Severino C. Marques, das Lameiras.

Quinta-feira, 12 – Ana Maria Duarte Santos, Isabel Maria Tavares de Freitas, Virgínia Rodrigues da Silva Vicente, de Lourel, Ana CristinaValentim Fernandes, Márcia Ribeiro da Costa Faria, do Mucifal, Beatriz Neves do Nascimento Romão, do Fundão; Armindo José Vicente,Casimiro Jordão, Fernando da Silva Dias, do Cacém, Júlio Branco Pedroso, da Várzea de Sintra,Ventura José da Silva Germano,de Albogas,António Faria de Lima Simões Candeias, Carlos Alberto Ferreira Soares, de Vila Verde, António Faustino Martins, de Nafarros, Paulo JorgeRodrigues dos Santos, de Fontanelas.

Importância a transferir: ,NIB – 0035 0786 00066858630 07 (CGD)

50 números - 15,10 50 núm. Estrangeiro - 20,00

Multibanco – Seleccionar – Transferências – Transferências bancárias

No Jornalde Sintra - Loja

Cheque

FORMAS DE PAGAMENTO – JORNAL DE SINTRADE ACTUAIS E NOVOS ASSINANTES

14 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE FEVEREIRO DE 2015

Sexta-feira, dia 6 de Fevereiro: TerezaGarcia, Portela Sintra (219106700); Pinto Leal,Shopping Center de Massamá (214387580); GuerraRico, Cacém (219138003).

Sábado, dia 7: Silveira - Forum Sintra, Rio deMouro (219154510); Vasconcelos, Monte Abraão(214372649); Rodrigues Garcia, Cacém(219138052).

A 5.ª edição do Córtex – Fes-tival de Curtas-Metragensregressa a Sintra com duasnovas secções, mais filmesem cartaz e uma viagem pelacinematografia de Lars VonTrier. O festival realiza-se de12 a 15 de fevereiro no CentroCultural Olga Cadaval eMU.SA Museu das Artes deSintra.Uma das novidades da 5.ªedição do festival é o MiniCórtex, uma nova secçãopara o público infantil queresulta de uma colaboraçãocom a Monstra – Festival deCinema de Animação de

5.ª Edição do Festivalde cinema Córtex em Sintra

Lisboa. Em competição vãoestar nove curtas de animaçãoportuguesas e internacionais.A segunda novidade é a sec-ção Hemisfério, um espaçodedicado a uma instituiçãocinematográfica internacio-nal, tendo sido escolhida paraeste ano a Danish Film School(Escola de Cinema Dinamar-quesa). Nesta secção nãocompetitiva vão ser exibidascinco curtas-metragens reali-zadas pelos alunos da escola.Margarida Vila Nova, FilipeVargas, Inês Medeiros, PedroFilipe Marques e ManuelMozos compõem o júri que

vai deliberar sobre as 37 cur-tas-metragens em competi-ção. Quase metade, 16, sãonacionais, produzidas entre2013 e 2014.O nome mais sonante daprogramação também vem daDanish Film School. A cine-matografia de Lars von Triermarca o arranque do festival,a 12 de fevereiro, e será pos-sível conhecer dois filmes dopolémico dinamarquês, reali-zados ainda enquanto alunoda escola: “Nocturne” e “Be-frielsesbilleder / Image of aRelief”.

Fonte: CMS

Domingo, dia 8: Vitor Manuel, Algueirão(219266280); Quinta das Flores, Massamá(214302063); Campos, Cacém (219180100).

Segunda-feira, dia 9: Tapada das Mercês,Mercês (219169907); Gil, Queluz (214350117);Caldeira, Cacém (219147542).

Terça-feira, dia 10: Dumas Brousse, MemMartins (214374144); Idanha, Idanha

(214328317/8); Mira Sintra, Mira Sintra(219138290).

Quarta-feira, dia 11: Viva, Rio de Mouro(219177979); Zeller, Queluz (214350045); AscensãoNunes, Agualva (214323020).

Quinta-feira, dia 12: Valentim, S. PedroSintra (219105223); Domus Massamá, Massamá(219259323); Silva Duarte, Cacém (219148120).

DIVERSOSCentro Ideias – Explicação/Apoio Escolar. Inscrição – 6Euros. Seguro – 5 Euros Men-sais. 1.º Ciclo – 8 Eur; 2.º Ciclo –9 Eur; 3.º Ciclo – 12Eur. Do 10.ºao 12.º Ano – 13 Eur . Sala Estu-do - 3 Eur. Zona Amadora.Contacto: 966208410 /[email protected]

AnúnciosAnúnciosAnúnciosAnúnciosAnúnciosJORNAL DE SINTRA, 6 DE FEVEREIRO DE 2015

PROPRIEDADES EMPREGO AUTOMÓVEIS DIVERSOS SOCIAL OBRIGATÓRIAS NECROLOGIA

ASSOCIAÇÃO DEREFORMADOS, PENSIONISTAS

E IDOSOS DE MIRA-SINTRAAv. 25 de Abril n.º 53 - 53 A 2735-418 Mira-Sintra

Telefone: 21 913 06 38 Fax: 21 912 96 00E- Mail: [email protected]

CONVOCATÓRIAAo abrigo das correspondentes disposições legais e estatutáriasconvoca-se a Assembleia-geral para sessão Extraordinária a realizardia 11 de Fevereiro de 2015, pelas 15 horas, na sede da Associação,com a seguinte ordem de trabalhos:PONTO 1 – Discussão e Aprovação da alteração do valor da Jóia.PONTO 2 – Reeleição dos Órgãos SociaisPONTO 3 – InformaçõesNão se encontrando presentes à hora indicada mais de metade dosassociados com direito a voto, a assembleia realizar-se-á 30 minutosdepois, com qualquer número de presenças.Mira Sintra, 13 de Janeiro de 2015.

O Presidente da Assembleia-geral(Maria de Lourdes Matos Recio Lopes)

PUB. JORNAL DE SINTRA, 06/02/2015

Leia, assinee divulgueo Jornalde Sintra

O Coral Allegro da Asso-ciação Coral de Sintra informaque estão abertas inscriçõespara a admissão de novoscoralistas dos naipes desoprano, contralto, tenor ebaixo. Não é exigida formação

Admissão novos coralistas - Coral Allegromusical nem experiênciacoral.Os ensaios realizam-se às 5ase Domingos às 21:30 em MemMartins.O coro nasceu em 1986, temactualmente 25 elementos e

tem desde 2010 na suadirecção artística o MaestroSérgio Fontão.Teremos muito gosto emrecebê-los!

Narra o Jornal de Sintra na suaedição do dia 7 de Abril de1995 que nesta data nasceu oprojecto “Hora do Conto” deautoria dos animadoresculturais Jozé Sabugo eCláudio de Brito. Esta criaçãofoi inspirada no 190.º ani-

A Hora do Conto faz 20 anosversário do nascimento doHans Christian Andersen enas comemorações interna-cionais do livro infantil.Durante este ano de aniver-sário e integrado dentro doespírito criador da Hora doConto, está programado a

comemoração de mais umaEdição da iniciativa com umafesta Hora do Conto que pre-tende reunir em Sintra autoresinfantis, contadores de his-tórias, músicos, animadores eleitores.

ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831, fax 219 106 838 ou E-Mail: [email protected]

15JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 6 DE FEVEREIRO DE 2015

Sintra – “DUELO DE TITÃS”, com Maestro António Vitorino D’Almeida e Luiz Avellar, 13 fev., 21h30, Centro Cultural Olga Cadaval

televisão

E

PUB.

Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0777776 0956 0956 0956 0956 095OFICINA ESPECIALIZADAOFICINA ESPECIALIZADAOFICINA ESPECIALIZADAOFICINA ESPECIALIZADAOFICINA ESPECIALIZADA

Bernardode Brito e Cunha

IMHÁ 10 ANOS ESCREVIA

(Esta crónica, por desejo expresso do seu autor, não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

D

CINEMA

EXPOSIÇÕES

MÚSICA

Sintra – “Vitrais e Vidros:Um gosto de D. Fernando II”Onde: Palácio da PenaInformações: Parquesde Sintra - Monte da LuaTelf. 21 923 73 00

Sintra – “Sintra ArtePública XI”, com trabalhosde 18 escultoresde várias nacionalidadesOnde: Volta do DucheQuando: Até junho 2015

Sintra – “Desenhosde mestre ArturAnjos Teixeira”Onde: Museu Anjos Teixeira

Contacto: 21 923 88 27

Sintra – Exposiçãode Pintura de Luís LemosQuando: Até 10 marçoOnde: MU.SA - Museu dasArtes de Sintra

Sintra – TERROIR,Exposição de pinturade António Madeira SantosQuando: Até 27 fevereiroOnde: Galeria Municipal- Casa ManteroTelef. 21 923 615

Sintra – Exposição“Camélias e Orquídeasem Sintra”Onde: Terreiro em frenteao Palácio Nacional de SintraQuando: Sábado, 21 defevereiro, 15h00* – 17h30;

CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643“Selma - A Marcha daLiberdade”, na sala 1, às13.10h, 15.50h, 21.40h, 00.20h.“Selma - A Marcha daLiberdade”, na sala VIP8, às18.30h.“A Ascensão de Júpiter” 3D,na sala 1, às 18.50h.“A Ascensão de Júpiter”, nasala VIP 8, às 13h, 15.40h,21.40h, 00.15h.

“O Meu Nome é Alice”, nasala 2, às 11.30h, 13.30h,15.30h, 17.30h, 19.30h, 21.30h,23.45h.“A Teoria de Tudo”, na sala3, às 13.15h, 15.35h, 18.40h,21.35h, 00.05h.“À Noite no Museu: OSegredo do Faraó”, na sala 4,às 11.45h, 13.45h, 15.45h.“O Excêntrico Mortdecai”,na sala 4, às 17.45h, 19.50h,21.55h, 00.10h.“Abelha Maia - O Filme” VP,na sala 5-K, às 11.40h, 13.40h,17.40h.“Abelha Maia - O Filme” VP,na sala 7, às 15.20h.“Os Pinguins de Madagás-car” VP, na sala 5-K, às15.40h.“Os Pinguins de Madagás-car” VP, na sala 7, às 11.20h,

13.20h.“O Jogo da Imitação”, na sala5-K, às 15.20h, 17.30h, 19.40h,21.50h, 00.15h.“Curta Festim + Big Hero 6:Os Novos Heróis” VP, na sala6, às 11.10h, 13.35h, 16h.“Sniper Americano”, na sala6, às 16h, 18.45h, 21.25h,00.05h.“Taken 3”, na sala 7, às17.15h, 19.25h.“Invencível”, na sala 7, às21.35h.“Blackhat - Ameaça naRede”, na sala 7, às 00.20h.

CENTRO CULTURALOLGA CADAVAL/MU.SA5.ª Edição do Córtex - Festivalde Curtas MetragensDe 12 a 15 de fevereiro

Sintra – «Uma Questão dePrincípio», pelos D.A.M.AQuando: 6 de fev., às 22h00Onde: Centro Cultural OlgaCadaval

Sintra – “DUELO DETITÃS” Com MaestroAntónio Vitorino D’Almeidae Luiz Avellar

Domingo, 22 de fevereiro,10h00 – 17h30.*A área daexposição relativa às Or-quídeas estará aberta noSábado a partir das 10h, masa área das Camélias abreapenas a partir das 15h.

Quando: 13 fev., 21h30Onde: Auditório JorgeSampaioCentro Cultural Olga Cadaval

U SEI que há quem lhes chame coincidências,mas há gente bastante mais douta do que euque dá outros nomes a coisas que ocorrempraticamente ao mesmo tempo, com uma relaçãoaparente mas sem nada que as interligue. Foi o

«Ainda a semana passada aqui falava, de raspão, de Camilode Oliveira. E como se o próprio programa não fossebastante, eis que Camilo e esse mesmíssimo programa setornam, de repente, em notícia do jornal da noite. Onde?Ora onde havia de ser? Na SIC, pois claro. E foi notíciaporquê? Porque, dizia a notícia, “Camilo voltou à televisãoe o seu programa já é um êxito”. Um êxito?!? Caramba, maso programa não aparece nos mais vistos! Como diabodescobriu a SIC que o programa é um sucesso? Mistério.Antigamente dizia-se que os publicitários é que eram muitoexagerados: pois parece que alguns jornalistas, agora,também o são. Não que o pivot do “Jornal da Noite” seja,naturalmente, o responsável por esta notícia – mas istonão deixa de ser um sinal de que, ao contrário doapregoado (e muito criticado aqui há uns anos à TVI),também a SIC faz notícia dos seus programas.»

AQUI se pode concluirtambém que quandoPassos Coelho disse queas propostas do novogoverno grego eram

STO É a história, ao mesmo tempo, do BES (só queno caso Marc Tourneuil foi mais esperto que RicardoSalgado) e dos truques que a Europa tem usadopara com a Grécia: tens dívidas, pergunta aAlemanha: não importa, compra lá uns submarinos.

UITOS, muitos, muitos canais abaixo dashabituais televisões especializadas nainformação e na notícia – tantos que no meutelevisor está para lá do 85 – um canal que sededica a filmes e séries, o AXN Black, que

A grande teoria da conspiração

que aconteceu na noite das eleições gregas, pelo que seimpõe uma pequena explicação. Nessa noite acontecerammuitas outras coisas nos diversos canais – e nem sequerestou a falar do “Big Brother” ou lá que coisa é aquela quelhe toma o espaço e o canal – de tal forma que tive de dei-xar coisas a gravar. Coisas essas que só fui ver depois deter observado o sorriso rasgado de Yanis Varoufakis aolidar com os seus congéneres financeiros da Euro-pa. Explicação dada, vamos então ao que vi com algumatraso.

também o há sem cor, passou naquela noite um filme,realizado por um grego de seu nome Konstantinos Gavras,mas que assina os seus filmes como Costa-Gavras. O filmeem questão (e volto a ressalvar que apenas se fala do filmenesta coluna, que não é de cinema, em função da talcoincidência) chama-se “O Capital” e conta a história deum homem que é presidente de um dos mais poderososbancos franceses. O filme começa com um aparte do (aindanão) presidente: “O dinheiro é um cão que não pede mimos,só quer que lhe atirem a bola cada vez mais longe, para apoder ir buscar indefinidamente.” Pelo meio, as habituaisgolpadas e tentativas de enriquecimento de todos quantostêm capital investido no banco. Um desses, um americano

que gere um fundo de investimento de risco, pretende mesmodeitar o banco abaixo – e o presidente atrás – mas acabafintado: o presidente é um cínico e um ser desprezível, semdúvida, mas é bom naquilo que faz. E dá a volta por cima e,sem sequer ter havido necessidade de passar o Phénix Banka banco bom e banco mau, Marc Tourneuil volta a ser investidocomo presidente. E depois de anunciar aos accionistas que“Vou ser o vosso Robin dos Bosques: vamos continuar aroubar aos pobres para dar aos ricos”, tem novo aparte paraa câmara enquanto os accionistas o aplaudem em delírio: “Sãocrianças. Crianças grandes. E vão continuar a divertir-se. Atéque a bolha rebente.”

Tens uma dívida abismal, diz a França: pas de problème, vou-te mandar uns caças para te entreteres com a Turquia.Felizmente que o novo ministro das finanças, Yanis Varou-fakis, deu a conhecer as propostas que a Grécia pretendeapresentar: um leque de operações de troca de dívida. Oprimeiro tipo de obrigações seria para substituir osempréstimos europeus à Grécia, que seriam então trocadospor obrigações indexadas ao crescimento nominal da Grécia(crescimento real mais o efeito dos preços no valor do PIB). Aproposta, segundo Varoufakis, é uma forma de “enge-nharia inteligente de dívida” que permitirá aos políticoseuropeus não usar o termo reestruturação ou perdão de dí-vida e também não implica uma perda directa e imediatapara os contribuintes, o que faria com que fosse mais fácilpara os políticos defenderem estas ideias junto dos seusParlamentos.

“brincadeiras de crianças”, não sereferia a Varoufakis: pensavacertamente nas “crianças grandesque vão continuar a divertir-se”, asdo BES, imbróglio que ele ainda tem entre mãos. E que bomseria que ele se empenhasse em descobrir onde anda odinheiro dos depositantes! Mas atenção: um dia a bolharebenta, Marc Tourneuil dixit.

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A tradição mantem-se e os foliões das aldeias do Magoito,Tojeira, Bolembre e Arneiro dos Marinheiros vão sair maisuma vez à rua. As propostas para este ano, são uma vez maisum incentivo à presença de todos os que pretenderem passarum carnaval animado, divertido e colorido. Etnia Cigana,Feiticeiro de BolembrOZ, Alice na Aldeia das Maravilhas eChocoloitos são os temas que irão brilhar este ano. Como étradicional contamos ainda com a presença Grupo de Bombosde Santa Maria do Magoito que irá abrir o evento. Dias 14, 15,16 e 17 de Fevereiro num vasto programa animado, colorido,folião e claro com muita diversão!O Carnaval MTBA 2015 sai à rua nos dias 14, 15, 16 e 17 deFevereiro, este ano na sua 14.ª Edição. Um programa queconta com algumas novidades e que promete proporcionar atodos horas de diversão, espetáculo, cor e animação.O carnaval MTBA é uma das tradições que o Clube vemmantendo. Conta anualmente com a participação de cerca de400 pessoas das várias aldeias, entre participantes e colabora-dores. Anualmente vimos crescer o número de participantese ainda o número de pessoas que se deslocam ao pavilhão ouàs ruas das aldeias para participarem e se juntarem a estafesta que é de todos e para todos.Esta iniciativa, organizada pelo GURD MTBA, conta com aparticipação ativa da população quer ao nível doenvolvimento direto numa das aldeias através da participaçãonas coreografias, quer ajudando financeiramente, quer aonível das comissões organizadoras que para além de trataremdos fatos, das coreografias, etc concebem os carros queanimam o corso de rua. Um espetáculo para todos, que é feitocom o envolvimento de muitos! E esta é, a chave destecarnaval e que tem atraído ao longo dos anos diversas pessoasdo concelho e não só às ruas das aldeias, ao pavilhão doMTBA, a todos os locais por onde passa o Carnaval MTBA2015.Novos temas, novas coreografias, novas roupas e trajes,novas danças, mas manteremos o que desde sempre é a marcadeste carnaval: animação, cor, folia e diversão.Magoito apresenta-se com o tema Chocoloitos, Tojeira comEtnia Cigana, Bolembre O Feiticeiro de BolembrOZ e o Arneirocom Alice na Aldeia das Maravilhas.Pegando no que foi e é ainda hoje, o lema do grupo, a MarchaCarnaval MTBA irá entrar em cena homenageando o grupo eas 4 aldeias, através de uma atuação conjunta entre elementosdas aldeias e das comissões que organizam em conjunto coma direcção o carnaval.Como manda a tradição os reis do carnaval 2014, da Aldeia doMagoito, irão coroar os reis de 2014 este ano da aldeia daTojeira. Momento sempre divertido e animado.Para além das atuações das aldeias, e como já vem sendotradição iremos ter um baile onde convidamos todos a vestiremuma mascara, juntarem-se à festa e brincarem ao carnaval nonosso pavilhão, dia 16 de Março com entrada livre, e cominicio pelas 22h.

Fonte: MTBA

Carnaval M.T.B.A. 2015

D.A.M.A no Olga Cadaval

Exposição fotográfica“Sintra de Branco”A Câmara Municipal de Sintraapresenta a exposição “Sintrade Branco - Memórias Foto-gráficas” com imagens doacervo iconográfico do Ar-quivo Municipal de Sintra. Aexposição encontra-se pa-tente no espaço dos claus-tros dos Paços do Concelho,até dia 20 de abril.A exposição apresenta 24imagens dos deslumbrantesespetáculos, oferecidos pe-los nevões de Março de 1944,Fevereiro de 1945 e Fevereirode 1954 que permitem dar aconhecer, através da fotogra-fia, registos sintrenses.Estas fotografias são a me-mória de uma Serra coberta deum manto de brancura,cobrindo telhados, árvores,ruas e calçadas, num com-pleto quadro invernal.Paços do Concelho daCâmara Municipal de Sintra,Largo Dr. Virgílio Horta,Sintra.

O Centro Cultural Olga Cada-val recebe o concerto dosD.A.M.A. com o trabalho«Uma Questão de Princípio»,no próximo dia 6 de fevereiro,às 22h00.Francisco M. Pereira (Kasha),

Miguel Coimbra e MiguelCristovinho são o núcleocentral dos D.A.M.A., bandaoriunda de Lisboa que sedestaca pelas suas cançõescontagiantes, empatia com opúblico e energia das atua-

ções ao vivo.D.A.M.A., sigla para aexpressão «Deixa-me Aclarar-te a Mente, Amigo», começoupor ser um projeto de pop/rap,tendo Francisco e Miguelvindo, progressivamente, a

libertar-se de quaisquer res-trições musicais, procurandosempre escrever músicas comque as pessoas se identifi-quem mas que, acima de tudo,transmitam uma mensagempositiva.

Em Fevereiro de 2006, registámos a queda de neve em Sintra. Deslumbrante.foto: arquivo jornal de sintra

Neste ano lectivo, o Conser-vatório deu início a umaparceria com a Divisão de Bi-bliotecas da Câmara Munici-pal de Sintra, oferecendo umconjunto de actividades paraescolas e famílias na Biblio-teca Municipal de Sintra –Casa Mantero e MU.SA –Museu de Artes de Sintra, apartir do tema “Em Busca daMúsica Perdida”.As actividades para famíliasdirigem-se a crianças dos 3aos 5 anos e têm início a 14de Fevereiro, às 16.00h, naBiblioteca de Sintra, com aoficina A Música dos Livros.Sob a orientação do profes-sor Nuno Cintrão, os partici-pantes nesta actividade irãodescobrir os sons, ritmos emelodias que vão dar vida auma história que nasce naspáginas de um livro.As oficinas decorrem mensal-mente, alternando entre o es-paço da Biblioteca e do

Oficinas para crianças pelo Conservatóriode Música de Sintra

Oficinas Musicais Conservatorio Sintra

MU.SA, e a participação temum custo de 12,00 € (umacriança e um adulto). O paga-mento é efectuado previa-mente por transferência

bancária para o NIB: 00350692 0000 0468 630 56 (CGD),com o envio do comprovati-vo de pagamento por e-mail(conservatoriodemusicades

[email protected]). As próxi-mas actividades decorrem a18 de Abril e 6 de Junho naBiblioteca e a 14 de Março e16 de Maio no MU.SA.

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