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JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS
AUTORIZADOA CIRCULAR
EM INVÓLUCROFECHADO
DE PLÁSTICOOU PAPEL
PODE ABRIR-SEPARA VERIFICAÇÃO
POSTAL
TAXA PAGAPORTUGAL
Sintra
No dia 8 de fevereiro, a Estefânia/Sintra foi surpreendida pela presença numerosa de crianças, jovens e adultos. A origem do acontecimento deve-se ao enchente, em sessões contínuas dum espectáculo de dança, no Centro Cultural Olga Cadaval. No espectáculo predominou o Hip Hop, Ballet,Dança Criativa, Micros, Dança Contemporânea Infantil e Juvenil, Dança Oriental, Dança Espanhola, Pirilis, Flamengo, Salsa e Merengue e Oficinade Teatro.A iniciativa partiu de academias de dança e seus professores. O espectáculo realizado em três sessões contínuas, provocou na pacata Estefânia umamovimentação desusada pela presença de cerca de 900 alunos e familiares. O comércio local agradeceu, mas o estacionamento por seu lado esteveum caos. Incompreensivelmente não esteve aberto ao público o Parque Coberto da EMES situado paredes-meia com o Olga Cadaval, nem houveintervenção das autoridades policiais, na coordenação do Trânsito.
PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 79 - N.º 4014 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 14 DE FEVEREIRO DE 2014
SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)
pág. 8-9pág. 6pág. 4
História LocalNotashistóricassobreQueluz
pág. 2
foto: idalina grácio
Sintra / Loures / Santa Iria / Pontinha
Alunos de dança e familiaresenchem a pacata Estefânia
LOURELVENDE-SE ANDARCom Sala/ tijoleita, lareira eléctrica, 2 quartos,hall, dispensa, cozinha, wc, pequeno corredor.A 1 minuto dos transportes. Estacionamentopróprio. Com ou sem garagem.
Contacto: 919298501
Desporto / AtletismoPerto de meiomilhar no GPde AlgueirãoMem Martins
S. João das Lampas /Terrugem / St.º IsidoroAniversáriodo CentroSocial
SociedadeColóquio Nacionalsobre Raúl Linoem Sintraa 3 e 4 de Abril
EducaçãoDia Europeuda InternetMais Segurana D. Carlos I
págs. 7 e 16
2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE FEVEREIRO DE 2014
HISTÓRIA LOCAL
Notas Históricas sobre QueluzNuno Miguel Jesus*
Durante muito tempo, circulou de pais para filhos umavelha lenda segundo a qual um fidalgo e o seucriado, andando à caça, se terão perdido na zonaonde actualmente se situa Queluz. Vendo ao longouma estranha e misteriosa luz, terão dito um para ooutro “Que Luz”, nome pelo qual ficará a ser
BIBLIOGRAFIA:AAVV; Cidade de Queluz-As Raízes do Futuro, Câmara Municipal de Sintra, Sintra,2001BARBOSA, Inácio Vilhena de; Queluz, o Palácio e a Quinta, in Archivo Pittoresco,volume VI, V Série, 186327
BONIFÁCIO; Maria de Fátima, D. Maria II, colecção Reis de Portugal, volume XXVII,Lisboa, Círculo de Leitores, 2006COSTA, Fernando Dores, e PEDREIRA, Jorge, D. João VI, colecção Reis de Portugal,volume XXVII, Lisboa, Círculo de Leitores, 2006Diário do Governo, 1ºsemestre de 1925Diário da República, III série, nº 52, edital de 2 de Março de 2001ESTRELA, Edite, Nomes de Sintra….que valem mais do que as simples palavras,Lisboa, Editorial Notícias, 2001FERREIRA, Maria de Fátima Sá e Melo, e LOUSADA, Maria Alexandre, D. Miguel,colecção Reis de Portugal, volume XXIX, Lisboa, Círculo de Leitores, 2006GARRETT, Engenheiro Francisco Lancastre de Almeida, Resenha de Queluz eArredores, Junta de Freguesia de Queluz, 2ªedição, 1993 (1984)GUEDES; Natália Brito Correia, O Palácio dos Senhores do Infantado em Queluz,Livros Horizonte, Lisboa, 1971LOURENÇO; Maria Paula Marçal, D. Pedro II, colecção Reis de Portugal, volumeXXIII, Lisboa, Círculo de Leitores, 2006MONTEIRO; Nuno Gonçalo; D. José, colecção Reis de Portugal, volume XXV, Lisboa,Círculo de Leitores, 2006PEREIRA, J. F. (coord), Dicionário da Arte Barroca em Portugal, Presença, Lisboa,1989PIRES, António Caldeira; História do Palácio Nacional de Queluz, colecçãoSubsídios para a História da Arte, nº14 Coimbra, Imprensa da Universidade, 1924-1926RAMOS; Luís de Oliveira, D. Maria I, colecção Reis de Portugal, volume XXVI,Lisboa, Círculo de Leitores, 2006Resende, Marquês de; Descripção e Recordações Históricas do Paço e Quinta deQueluz, in O Panorama, volume XII, Lisboa, 1855SANTOS, Eugénio dos, D. Pedro IV, colecção Reis de Portugal, volume XXVIII, Lisboa,Círculo de Leitores, 2006SEQUEIRA, Gustavo de Matos, Queluz: Monografia Histórica e Arqueológico-Artística, colecção Monumentos de Portugal, Porto, Litografia Nacional, 1932SERRÂO, Joel (dir.), Dicionário de História de Portugal, volumes III e V, Figueirinhas,Porto, 1990SILVA, Maria Beatriz Nizza da; D. João V, colecção Reis de Portugal, volume XXIV,Lisboa, Círculo de Leitores, 2006Boletins da Junta de Freguesia de Queluz, nº 1, de Junho de 1998 (ano I), nº33, deMaio de 2013 (Ano XV) e nº31, de Janeiro de 2012 (Ano XIV)
NOTAS:1 Acerca disto veja-se Engenheiro Francisco Lancastre de Almeida Garrett, Resenhade Queluz e Arredores, Junta de Freguesia de Queluz, 1993 (1984), pag.70 A negritofoi acrescentada posteriormente a informação de que o nome é de origem árabe. Na alturaem que o autor escreveu dividia-se a opinião entre raiz lusitana ou árabe.2 É esta a interpretação que tem prevalecido. Veja-se Edite Estrela, Nomes de Sintra….quevalem mais do que as simples palavras, Lisboa, Editorial Notícias, 2001, pag. 89Sintra esteve sob ocupação árabe desde o século VIII/IX. As primeiras referênciasdocumentais remontam ao século X. Veja-se a entrada Sintra in AAVV; EnciclopédiaModerna Larousse, volume 17, S-T, pag.6700 Lisboa, Círculo de Leitores, 20093 Edite Estrela, idem ibidem, pag. 89 e AAVV; Cidade de Queluz-As Raízes do Futuro,CMS, Sintra, 2001, pag. 20 e 214 AAVV; Cidade de Queluz-As Raízes do Futuro, CMS, Sintra, 2001, pp.18-195 Sobre a Casa do Infantado vide Maria Paula Marçal Lourenço, D. Pedro II, colecçãoReis de Portugal, volume XXIII, Lisboa, Círculo de Leitores, 2006, pag. 68 e ss e JoelSerrão (coord), Dicionário de História de Portugal, volume III, Livraria Figueirinhas,Porto, 1990 pag.316-3176 Maria Paula Marçal Lourenço, ob. cit, pp. 70 e ss..7 Maria Beatriz Nizza da Silva ; D. João V, colecção Reis de Portugal, volume XXIV,Lisboa, Círculo de Leitores, 2006, p. 56, Maria Paula Marçal Lourenço, D. Pedro II,colecção Reis de Portugal, volume XXIII, Lisboa, Círculo de Leitores, 2006, pags. 93-998 Sobre as primeiras captações de água vide Engenheiro Francisco Lancastre de AlmeidaGarrett, Resenha de Queluz e Arredores, Junta de Freguesia de Queluz, 2ªedição, 1993(1984) pag. 10, e Pereira, J. F. (dir) Dicionário de História da Arte Barroca em Portugal,Presença, Lisboa, 1989, pp.390-3949 Veja-se sobre isto as referências em António Caldeira Pires; História do PalácioNacional de Queluz, colecção Subsídios para a História da Arte, nº14 Coimbra, Imprensada Universidade, 1924-1926Natália Brito Correia Guedes, O Palácio dos Senhores do Infantado em Queluz,Livros Horizonte, Lisboa, 1971 pags. 55 e ss, bem como a referência Palácio de Queluzem Joel Serrão (dir) Dicionário de História de Portugal, volume V, pp210-21410Nuno Gonçalo Monteiro; D. José, colecção Reis de Portugal, volume XXV, Lisboa,Círculo de Leitores, 2006, pag. 21311 Luís de Oliveira Ramos, D. Maria I, colecção Reis de Portugal, volume XXIV, Círculode Leitores, Lisboa, 2006, pag. 81. A rainha não dispensava sequer a presença dosmúsicos, que a acompanhavam para todo o lado, mesmo para Queluz. Idem, ibidem, pp.42 e 127 a 13112 Inácio Vilhena de Barbosa ; Queluz, o Palácio e a Quinta, in Archivo Pittoresco,volume VI, Se´rie V, 1863, pp. 241-243 e 273e Marquês de Resende, Descripção eRecordações Históricas do Paço e Quinta de Queluz, in O Panorama , Lisboa, 1855,pag. 29 e ss, 77 e 210-214,
13 Nuno Gonçalo Monteiro, D. José, colecção Reis de Portugal, Lisboa, Círculo deLeitores,2006, p.104 e Inácio Vilhena de Barbosa ; Queluz, o Palácio e a Quinta, inArchivo Pittoresco, volume VI, Série V, 1863, pag. 242-24314 Inácio Vilhena de Barbosa ; Queluz, o Palácio e a Quinta, in Archivo Pittoresco,volume VI, Série V, 1863, pag. 242-243 e Nuno Gonçalo Monteiro, D. José, colecçãoReis de Portugal, volume XXV, Lisboa, Círculo de Leitores, 2006, pag.104 e 213-21515 Fernando Dores Costa e Jorge Pedreira, D. João VI, colecção Reis de Portugal,volume XXVII, Lisboa, Círculo de Leitores, 2006, p. 14716 Maria de Fátima Sá e Melo Ferreira, e Maria Alexandre Lousada, D. Miguel, colecçãoReis de Portugal, volume XXIX, Lisboa, Círculo de Leitores, 2006, Inácio Vilhena deBarbosa ; Queluz, o Palácio e a Quinta, in Archivo Pittoresco, volume VI, Série V,1863, pag. 242-423 e Resende, Marquês de; Descripção e Recordações Históricasdo Paço e Quinta de Queluz, in O Panorama, volume XII, Lisboa, 1855, p.7717Eugénio dos Santos, D. Pedro IV, colecção Reis de Portugal, volume XXVIII, Lisboa,Círculo de Leitores, 2006, pag. 213-215 e Maria de Fátima Bonifácio, D. Maria II,colecção Reis de Portugal, volume XXVII, Lisboa, Círculo de Leitores, 2006pag. 5818 Luís de Oliveira Ramos, D. Maria I, colecção Reis de Portugal, volume XXVI, Lisboa,Círculo de Leitores, 2006, pp.127 a 133 e 216-22419 Joel Serrão (dir), Dicionário de História de Portugal, volume III, pag. 317. Asoutras excepções foram Caxias, Bemposta, Alfeite, Samora Correia, Monteira20Engenheiro Francisco Lancastre de Almeida Garrett, Resenha de Queluz e Arredores,Junta de Freguesia de Queluz, 2ªedição, 1993 (1984). Segundo este a iluminação a gáschega a Queluz por volta de 1880,pag. 10221 Lei nº 1790 de 29 de Junho de 1925, em Diário do Governo, 1ºsemestre de 1925,pags. 549-55022 Almeida Garrett evoca vários exemplos, a maior parte dos quais em fotografias ougravuras da época. Resenha de Queluz e Arredores, Junta de Freguesia de Queluz,2ºedição, 1993, (1984), pag. 15-16 e 19-25 e 43-4523 Engenheiro Francisco Lancastre de Almeida Garrett, Resenha de Queluz e Arredores,Junta de Freguesia de Queluz, 2ªedição, 1993 (1984)pag. 82 e 83 Sobre a Junta, Boletim da Junta de Freguesia de Queluz, nº 33, Maio de2013(ANO XV), pag. 624Boletim Autárquico da Junta de Freguesia de Queluz, nº 1, Junho de 1998(Ano I),pag.s 4 e 625 Edital de 2 de Março de 2001 do Presidente da Junta de Freguesia, António Barbosade Oliveira , in Diário da República, III série, nº52, p.467426 Boletim da Junta de Freguesia de Queluz, nº31, Janeiro de 2012(Ano XIV), pag.427 De acordo com as informações recolhidas na Hemeroteca Digital. Também asinformações do jornal O Panorama foram colhidas na mesma fonte
conhecida esta zona de casebres e caça.Durante muito tempo se julgou ser o nome Queluz derivadoao culto da deusa Lu dos povos lusitanos, deusa da luz e daclaridade, ou ao culto feito pelas sociedades neolíticas quepor aqui se terão estabelecido há milhares de anos.1
O professor David Lopes afirmava opinião diferente desta.Segundo ele, o nome Queluz derivava da influência islâmicaque se fez sentir na região desde o momento em que esta caiuna sua posse.2 Que, ca ou câ, designaria entre outras coisas,um vale formado pelo leito de um ribeiro, ou um fundo ou valebastante apertado. Luz, derivaria do artigo –lluz, quesignificava amendoeira, árvore de fruto muito apreciada pelospovos provenientes da Arábia. A junção destes dois nomesterá dado origem a Queluz. A mesma opinião é perfilhada peloinvestigador José Pedro Machado.3
As origens do povoamento da zona de Queluz e seus arredoresparecem ser, ao que tudo indica, bem anteriores à presençaislâmica no nosso território. Pesquisas arqueológicasdenunciam a presença de povoamento desde há váriosmilhares de anos, a que não seria de todo estranho a riquezaflorestal da zona, a sua riqueza em água e leitos de rio, a caçaabundante, pequena e de maior porte, vivendo livre nanatureza4 .Mas seria a partir de meados do século XVIII que Queluzcomeçaria a mudar verdadeiramente. Na zona onde hoje sesitua o Palácio Nacional de Queluz, D. Cristóvão de Moura,futuro marquês de Castelo Rodrigo, conselheiro e homemmuito próximo do rei D. Filipe II, adquirira para si um espaçoonde mandara edificar para si e sua família uma pequenaresidência e um pavilhão para caça, das quais nunca fariauso. Logo a seguir aos acontecimentos de 1 de Dezembro de1640 o rei D. João IV expropia-o de todos os bens, que passama fazer parte da Casa do Infantado.5 Para aqui viria muitasvezes o futuro rei D. Pedro II, passar o Verão ou largastemporadas do ano, tendo sido em Queluz que se terãodesenrolado alguns episódios da conspiração que o levariamao trono após a deposição de seu irmão, Afonso VI.6 TambémD. Francisco, irmão do rei D. João V, viria residir frequen-temente para esta zona.7 Muito pacata a zona, não o seriamenos a residência deste fidalgo, consistindo apenas numaresidência relativamente modesta e num pavilhão contíguopara a prática da caça. O incêndio numa das suas residênciasfixas de Lisboa, em 1741, obrigá-lo-á a mudar-se de forma
mais definitiva para Queluz, sendo o espaço alvo das primeirascaptações de água para abastecimento da casa e das primeirasobras8 . Mais tarde, D. Pedro III impulsionaria novas e maisgrandiosas alterações. Datam desta altura o alargamento daárea do palácio através do aproveitamento da zonacircundante e da demolição de grande parte do que aindasubsistia de pé do período de D. Francisco, obras que sãosupervisionadas por Mateus Vicente de Oliveira. Em 1755,com o terramoto que destruíra grande parte de Lisboa, ostrabalhos são interrompidos pela ida de todo o pessoaloperário e arquitectos para a reconstrução da capital. D. PedroIII chama então o arquitecto francês Roubillion, quecontinuará as obras, dando-lhes o cunho que hoje são bemconhecidas: luxuosos interiores, jardins magníficos,procurando de certo modo copiar o modelo do palácio deVersailles em França.9 Concluídas as obras, torna-se hábitoregular da família real vir passar uns tempos a Queluz, preferidano Verão ao calor de Lisboa pela sua paisagem natural, arpuro, tranquilidade absoluta. A sua proximidade da capitalpermitia também, entre outras coisas, continuar o governo dopaís através da chamada de secretários e de alguns ministrosa Queluz, mantendo ao mesmo tempo contacto com ossecretários de Estado sobre várias matérias importantes, umavez que estes raras vezes acompanhavam estas deslocaçõesreais10 : O gosto que vários monarcas manifestavam porQueluz fez desta residência uma “rival” de Mafra, o outrogrande palácio real da época joanina. A caça abundante nestazona, entre Julho e Setembro, era também muito apreciadascomo forma de diversão para monarcas como D. Pedro IV. Erafrequente durante este período a realização de ricos jantaresou ceias, várias recepções e demais cerimónias. O própriomobiliário e serviços de cozinha do Palácio terão sidoutilizados em recepções noutros palácios.11
Nos jardins do palácio eram frequentes os saraus, convívios,a realização de touradas, seguidas do fogo de artifício e dailuminação dos jardins durante toda a noite. Não havia festaem que não se ouvisse musica, ópera lírica dos melhoresartistas, que se deslocavam de propósito da Sé e de outrospontos do país para actuar. Nas interpretações musicaistomavam frequentemente parte a rainha e as infantas suasfilhas.12
Por ocasião das festas de São João e São Pedro toda a famíliase dirigia a Queluz para celebrar o aniversário do infante D.Pedro, prior do Crato e responsável da ordem de São João deJerusalém. Em 1764 deu-se numa dessas ocasiões uma corridade cavalos atrelados a pequenos carros, seguido de fogo deartifício e iluminação nocturna.13 D. João V apreciavaigualmente as idas a Queluz e durante o reinado de seu filho,D. José, foram frequentes as encenações teatrais e óperaslíricas nas salas e jardins do palácio, festas interrompidas porbreve período após a sua doença, mas que depressa se
retomaram.14
Também D. João VI chegará a residir largas temporadas com afamília nesta localidade, daqui partindo para Lisboa e daí parao exílio, em 1807, antes da invasão de Junot.15 No Palácionascerão e viverão os primeiros anos de infância, entre outros,D. Pedro IV e D. Miguel, que assentaria arraiais conspirativosprecisamente em Queluz pouco depois da morte do pai16 , mastambém a rainha D Carlota Joaquina, as infantas e os infantes.D. Pedro recordaria sempre o tempo de alegria e correria, entreos aios e as aias, no palácio, lugar de paz, tranquilidade, arpuro, que sempre procurará. Já minado pela tuberculose queo levaria à morte procurará ele restabelecer-se nesta zona,vindo porém a morrer no mesmo quarto onde, muitos anosantes, sua mãe o dera à luz. Aí será acompanhado por suafilha, D. Maria II, que o assiste no leito.17 A rainha D. Maria I,que morreria demente, elegia como residência preferencial, apar de Mafra, Queluz, e parecia apreciar muito o seuambiente18 .Com o triunfo do liberalismo, Queluz e o seu paláciopraticamente “morrem”, ficando abandonado um dos símbolosdo Antigo Regime que a nova elite política pretenderacombater em nome dos ideias da Revolução Francesa de 1789e das liberdades políticas e cívicas para todos. Foi-lhe porémpoupada a desonra de ser apropriado pela Fazenda Pública,aquando da dissolução da Casa do Infantado em 1834, porordem de D. Pedro IV19 .Na segunda metade do século XIX Queluz conhece ailuminação a gás e mais tarde, a electrificação de toda a áreaenvolvente20 . Em 29 de Junho de 1925 Queluz, é separada dafreguesia de Belas até então existente, criando assim umanova freguesia.21 Durante este período a vila conheceu adinamização de alguns grupos teatrais, de cultura,manifestações desportivas, a maior parte das quais anterioresa 1925, e o aparecimento de sociedades e associaçõesbeneméritas, algumas das quais ainda hoje existem.22 Em 1930foi constituída uma Comissão de Melhoramentos da Vila deQueluz, muito dinamizada por Paulo Reis Gil, que viria a ser oprimeiro presidente da Junta de Freguesia, de 1930 a 1947.23
Conhecida como zona dormitório para todos os que trabalhamem Lisboa, a vila de Queluz foi elevada a cidade em 1997,tendo sido intentado ainda um projecto de elevar Queluz aconcelho, projecto que não iria adiante.24 A 2 de Março de2001 foi aprovado um novo brasão, selo e bandeira paraQueluz.25 Mais recentemente, foi redigido e musicado um hinonuma iniciativa conjunta das Juntas de Freguesia de Queluz,Massamá e Monte Abraão.26 A recente reforma das freguesiasvoltou a unir as freguesias de Queluz e Belas.
* Licenciado em História pela Universidade Lusófona de Humanidadese Tecnologias, Mestre em Espaço Lusófono, Lusofonia e RelaçõesInternacionais pela mesma Universidade. Investigador
3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE FEVEREIRO DE 2014
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Os artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.
JORNAL DE SINTRA
ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL
Poder LocalBasílio Horta prossegue naconcretização do seu proje-cto eleitoral de desenvolverSintra na área da criação deemprego e manter os actuais.Para o efeito foi constituídoo Conselho Estratégico Em-presarial que no dia 5 de fe-vereiro realizou a primeirareunião aberta no PalácioValenças, presidida peloempresário João Talone.Por seu lado Marco Almeida,líder da oposição, em comuni-cado saúda a Câmara Muni-cipal de Sintra por este im-portante acontecimento em-bora teça críticas quanto àinactividade do município aquem atribui uma actuação de“dar visibilidade” e não de“uma actuação efectiva”.Basílio Horta aposta forte nodesenvolvimento económicoe está a desenvolver diligên-cia para que o Ministro daEconomia, António Pires deLima esteja em Sintra já nopróximo dia 26 para participarno 2.º Encontro Estratégico
O RECÉM CRIADO CONSELHO ESTRATÉGICO EMPRESARIAL DE SINTRA TEM UM ANO PARA MOSTRAR RESULTADOS
Municipal.Basílio Horta durante a rea-lização da referida conferênciadefendeu que “sentimos mui-to o desemprego em Sintra ea necessidade da ação socialcentrar-se na criação de em-prego, a qual só será possível
através do investimentoprodutivo. A par dos apoiosconcedidos no âmbito da so-lidariedade social, é de maiorimportância que os muníci-pes, principalmente os jo-vens, garantam um salárioque lhes dá poder de compra
e dignidade”, afirmou.Por seu lado o presidente doConselho Estratégico Empre-sarial de Sintra, João Talone,desta estrutura consultivapodem sair importantes con-tributos para apoiar o in-vestimento no concelho que
tem um “grande potencial”.Segundo fonte camarária oConselho Estratégico Empre-sarial vai reunir com umaperiodicidade trimestral e terásessões extraordinárias paraa audição de convidados.Estão representados cerca de25 empresários e dirigentesde empresas que estão sedia-das ou que têm atividade noconcelho, como a MercedesPortugal, Salvador Caetano,Mota-Engil, Tivoli Hotels,Vila Galé, Tabaqueira ou aResiquímica. A UGT e a CGTPtambém fazem parte do con-selho, bem como a Associa-ção Empresarial de Sintra e aCooperativa Agrícola deSintra.Ao que apurámos o presi-dente do Conselho Estraté-gico Empresarial assumiu ocargo pelo período de um anoestando o seu prossegui-mento dependente dos re-sultados do que no períododo ano se conseguir realizar.
IG
Primeira reunião do Conselho Estratégico Empresarial de Sintra no Valençasfoto: cms
SEGUNDA VISITA DA PRESIDÊNCIA ABERTA – QUELUZ/BELASBasílio Horta prosseguiu nasexta-feira, dia 7, a segundavisita a freguesias do conce-lho desta vez a Queluz/Belas.De relevar a visita ao projectode beneficiação da EN117entre Pendão e Belas aarrancar em 2015, à URPIB eprojecto da nova sede, à As-sociação Cultural e Recrea-tiva Casal de Casal de Cambrae à Associação de Moradoresdo Casal da Barota/MassamáNorte.Quanto à intervenção na EN117 esta visa a melhoria dascondições de circulação esegurança rodoviária destetroço, numa extensão aproxi-mada de 1300 metros, que sedesenvolve paralelamente aorio Jamor e à Ribeira de Belas.Previsto neste projecto, alémda beneficiação integral dopavimento, do reforço emelhoria da sinalização e dosequipamentos de segurançarodoviária, está também aexecução de passeios e deuma ciclovia, a implementa-ção de iluminação públicamais eficiente e sustentávele adequada à utilização daestrada bem como o melhora-mento das travessias pedo-nais e das paragens de trans-
Na associação Cultural e Recreativa da Serra do Casal de Cambra foto: UFQB
portes públicos. Junto àstravessias pedonais serãoimplementados ilhéus separa-dores que possibilitam aospeões a realização da tra-vessia em duas fases.A criação de passeios e daciclovia nesta zona vaipermitir adequar o ambienterodoviário de modo a incutir
nos condutores uma acalmiana circulação gerando assimum maior sentimento de se-gurança que se irá traduzir na-turalmente num real e signifi-cativo incremento da segu-rança rodoviária para todosos utilizadores da EN117.A visita à freguesia de Que-luz/Belas englobou também
uma deslocação ao ParqueUrbano Felício Loureiro –cujas obras vão incidir na al-teração ao sistema de ilumi-nação – e à Quinta daMatinha.Esteve ainda na União dosReformados, Pensionistas eIdosos da Freguesia de Belas(URPIB), onde afirmou o
empenho da Câmara no apoioao projeto de Centro de Dia,o futuro centro de saúde deQueluz, que será instaladonuma antiga escola primária,deverá estar concluído aindaeste ano ou princípio de 2015.Os responsáveis da Câmarade Sintra deslocaram-setambém ao novo ParqueRadical de Massamá Nortepara acompanhar o desenvol-vimento das obras, quedeverão estar concluídas emmaio deste ano.Basílio Horta deslocou-seainda a AUGI´s (Bairros Ile-gais), onde afirmou aosproprietários que o municípioestá empenhado em agilizar osprocessos de legalizaçãodestas áreas.A visita termina a meio da tar-de com uma reunião comassociações e instituições dafreguesia nos BombeirosVoluntários de Queluz, quejuntou cerca de 70 pessoas.Sobre esta visita, em comu-nicado, Marco Almeida la-menta ter sido novamenteexcluído da comitiva visitan-te, assim como os restantesvereadores do grupo quelidera.
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Avenida Miguel Bombarda, 3-ATelef. 219 231 804 – 2710 SINTRA
Snack-Bar, Restaurante
Especialidadesda casa:– Arroz de Tamboril– Açorda de Marisco– Bacalhau à Apeadeiro– Escalopes à Archiduck– Bifes à Café– Arroz-Doce– Taça do Chefe
Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0777776 0956 0956 0956 0956 095
festa iniciou-sepelas 21h30 nosalão de festas daPetrosintra, Terru-gem, e contou
S. João das Lampas / Terrugem / St.º Isidoro
Aniversário do Centro Social de S. Joãodas Lampas / Fundação Padre CasalNo dia 7 de Fevereiro o Centro Social Paroquial São João das Lampas celebrou o 58.º Aniversáriocom o Concerto da Orquestra Sinfónica de Jovens da Junta de Freguesia de Sto. Isidoro, Mafra, coma participação dos alunos do 1.º Ciclo e das salas de 5 anos do Centro Social.
Acom a presença de verea-dores da Câmara Municipalde Sintra; presidente e partedo executivo da União dasFreguesias São João dasLampas e Terrugem; presi-dente da Junta de Freguesiade Sto. Isidoro; presidentese representantes de órgãossociais, associações e socie-dades das freguesias de S.João das Lampas e Terrugem;pais, encarregados de educa-ção, colaboradores e funcio-nários do Centro Social;familiares e comunidade dasfreguesias São João das Lam-pas e Terrugem.O concerto da orquestra en-volveu o público em momen-tos mágicos e de fantasia,com músicas de famososfilmes como Música noCoração, Harry Potter,Piratas das Caraíbas, eoutras peças de conhecidoscompositores como o bailado
Jovens de St.º Isidoro/Mafra
leg
Órgãos sociais do Centro/Fundação Padre Casal e representantes do Poder Local
do “Lago dos Cisnes” e “BelaAdormecida” de Tchaikovs-ky e a “Segunda Valsa” deShostakovich. As crianças de5 anos e os alunos do 1º Ciclointerpretaram, juntamentecom a orquestra, cançõesconhecidas de todos como oHino da Alegria e AmazingGrace, o que fez com que seouvissem algumas vozes
mais entusiasmadas daassistência.A Orquestra Sinfónica deJovens da Junta de Freguesiade Sto. Isidoro estreou-se emSetembro de 2011. Tem músi-cos com idades compre-endidas entre os 8 e os 20anos. A Orquestra é compostapelo naipe das Cordas, naipedos Sopros (madeiras e
metais), naipe da Percussãoe Piano. Apresenta um repor-tório variado, com arranjos eoriginais do Maestro JoãoMassano e do MaestroAdjunto Nuno Canoa, e inter-preta também obras de outroscompositores, tanto eruditoscomo contemporâneos.
A Força Aérea Portuguesa vai homenagear, pelas 14h15 dodia 15 de fevereiro de 2014 (próximo sábado) a Senhora MariaManuela Teixeira Bandeira de Melo, no Museu do Ar emSintra (Granja do Marquês).Isabel de Melo, conhecida no meio militar como “IsabelinhaRilvas”, teve grande ligação à aeronáutica portuguesa, querem Portugal Continental, quer nas então ProvínciasUltramarinas. Em 1956, tornou-se a primeira mulher daPenínsula Ibérica a saltar em pára-quedas, em Biscarrosse,França. Dois anos antes tinha obtido o seu brevet depilotagem de aviões ligeiros, seguido do brevet de voo àvela. Foi piloto de aeronaves e recebeu instrução de pilotagemem Sintra, tendo por instrutores alguns dos oficiais da Escolade Aviação Militar. Em 1959 saltou saltou também em Tancos,em Angola e em Moçambique. A cerimónia será presididapelo Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General JoséAntónio de Magalhães Araújo Pinheiro. Estarão presentesentidades como Isabel-Inês de Castro Corvelo de Herédia deBragança (Duquesa de Bragança), Henrique Polignac deBarros, Jaime Nogueira Pinto, João Perry da Câmara, MariaJoão d’ Avillez e Rita Ferro, entre outras.
“Isabelinha Rilvas”homenageadapela Força Aérea
CASOS DE POLÍCIA
A Divisão Policial de Sintra continua em permanente actividadeno sentido de manter a ordem pública.Em Algueirão-Mem Martins procedeu à detenção, no passadodia 11 de fevereiro, em Flagrante Delito de um homem de 23anos de idade, pela autoria do crime de Furto Qualificado,suspeito de 17 crimes de furto, todos executados nos mesmosmoldes.Também a zona de Agualva-Cacém, no dia 10, deteve umhomem de 34 anos de idade, pela suspeita da autoria do crimede Furto Qualificado, com ligações a 5 crimes de furto, todosexecutados nos mesmos moldes.Os detidos form presentes ao Tribunal Criminal de Sintra parainterrogatório e aplicação da respectiva medida de coação.
PSP em luta contra o crime
5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE FEVEREIRO DE 2014
SOCIEDADE
notas de música
… toquem, dêem-me excesso de núsica”, profere o Duque Orsino de Illyria na comédiaNoite de Reis (Twelfth Night) do dramaturgo inglês William Shakespeare, sofrendo peloamor não correspondido de Lady Olívia, ela caidinha de amores por Cesário, Cesário queé na verdade Viola disfarçada de homem e a custo luta para esconder o seu amor por… elemesmo Orsino. As contradições do amor, nas suas complexidades e ironias, encontram naarte – e sobretudo na música, pela sua universalidade e alcance - possibilidades deexpressão quando são muitas vezes, na vida, verdadeiros “problemas de expressão”,como diz Carlos Tê na letra da canção popularizada pelos Clã: “E é tão difícil dizer amor, Ébem melhor dizê-lo a cantar”. O mesmo já achariam os trovadores no século XII, cantandoos seus amores reais ou idealizados, e séculos afora poetas e autores que encontraram nacombinação com as notas musicais formas extraordinárias de dar corpo às emoçõeshumanas. Amores avassaladores, belos, puros, destruidores, divertidos, impossíveis,incompreendidos, ridículos – “As cartas de amor, /se há amor,/ Têm de ser /Ridículas”,dizia Álvaro de Campos – sofridos, vividos, felizes, encontros, desencontros. Palavras emelodias que alcançam o mais profundo que há em nós, despertam memórias, revivemsentimentos. De romantismo mais ou menos explícito, todos temos “aquelas peças oucanções” que, mesmo sem querermos, fazem esboçar um sorriso, um olhar meloso; umamelodia que pode ir do lirismo da palavra musicada dos grandes poetas a incursões apenasinstrumentais, tão ou mais eficazes do que as primeiras. Da canção tema de um filme aomais novo sucesso comercial que passa na rádio e não nos sai da cabeça, da intensidadedramatática de um nocturno de Chopin à singeleza de uma canção de Joni Mitchel, da vozpoderosa de Frank Sinatra ao trompete inigualável de Chet Baker. E, então, já fez a sualista?
“If music be the food of love, play on,Give me excess of it; that surfeiting,The appetite may sicken, and so die.”
William Shakespare, in Twelfth Night“Se a músicaé o alimento do amor…
PUB.
ovas perspectivaspara o Centro Histó-rico de Sintra decor-rentes dum novo ci-clo político autár-
Tertulia sobreo Centro Histórico de Sintra
Nquico, num quadro em quenovas iniciativas se anunciamenquanto velhos problemaspersistem, foi a razão pelaqual a Alagamares promoveuno dia 31 de Janeiro no CaféSaudade uma tertúlia francae descontraída destinada aabordar a temática, num pla-no de iniciativa cidadã e ape-lo ao debate aberto em tornodas causas públicas.No que ao debate propria-mente dito concerne desta-que para diversas interven-ções: Francisco Hermínio Santosquestionou a aquisição pelaautarquia do Hotel Netto,recentemente decidida para aíinstalar um hostel destinadoa jovens quando já haviamprojectos e financiamentopara tal fim por parte daParques de Sintra, que em seuentender estará mais habili-tada para gerir o local, mani-festando a opinião de queseria mais adequada a apostanuma gestão integrada doCentro Histórico, recuperan-do-se um Gabinete com essafinalidade bem como certosprogramas que no passadoterão já mostrado potencia-lidades, como o RECRIA ouo CORESINTRA, posiçãoque foi questionada por VítorMarques, morador e come-ciante da Vila. O historiadorJoão Rodil lançou uma suges-tão: porque não trazer paraSintra e para o Centro Histó-rico o polo de Humanidadesda Faculdade de CiênciasSociais e Humanas da Univer-sidade Nova de Lisboa?Igualmente por si foi salien-
Aspecto da tertúlia em torno da causa pública – Centro Histórico de Sintra
tada a necessidade de preser-var o património móvel eimaterial, dando como exem-plo o dos arquivos históricosda Câmara Municipal e apremência da definição dumespaço com dignidade paraacolher os mesmos, realçandoo tesouro que constituem apar dos arquivos da SantaCasa da Misericórdia. O factode muitos dos imóveis aoabandono no Centro Históri-co serem propriedade muni-cipal foi também referido,destacando-se o papel pro-pulsor que à autarquia estácometido no processo derecuperação a promover.Rui Amadeu, comerciante daEstefânea, abordou o tema doestacionamento e a recor-rente questão da falta delocais alternativos que “se-gurem” os visitantes, en-quanto Paulo Raposo apon-tou o dedo a aspectos ligadosà maneira como se promoveSintra, sabendo-se que mui-tos que nos visitam o fazemnuma complementaridade dodestino principal, que éLisboa. O papel dos postosde turismo foi também criti-cado, bem como a degra-dação da Rampa da Pena,acusando ainda os efeitosdevastadores do ciclone de19 de Janeiro de 2013.Paulo Parracho, jornalista eautarca, abordou diversospontos, dos edifícios degra-dados à necessidade de habi-tação para jovens no CentroHistórico, bem como a neces-sidade de cuidar do mobiliá-rio urbano (deu como exem-plo o facto de os pilaretes queprotegem os passeios seremde vários estilos e sem uni-formidade estética) a indese-jável instalação de ecopon-tos junto aos monumentos
ou a deficiente sinalizaçãopara quem de transporte ouem viatura própria pretendachegar à Vila Velha. Comosugestão para mitigar o déficede estacionamento foi por sisugerido o uso do edifício daantiga Sintra-Garagem, ques-tionando a não reposição dapassagem aérea que ligava oDepartamento de Urbanismoà Avenida Heliodoro Salga-do.Presente no debate, o presi-dente da União de Freguesiasde Sintra, Eduardo Casinhas,sugeriu que todas as propos-tas saídas do debate fossemendereçadas à Junta para quea mesma possa reforçar a suadefesa junto da Câmara Mu-nicipal, e elencou diversasiniciativas a desenvolver pelajunta enquanto autarquia deproximidade, defendeu osparques periféricos e aprovei-tou para criticar o excesso dezelo da Polícia Municipal noreboque e bloqueio das via-turas.Usaram ainda da palavra osmunícipes Paulo Escoto, RuiOliveira (que denunciou asituação de quase “clandesti-nidade” em que se encontraa placa evocativa de Marga-rida Fernandes na igreja de S.Martinho, ofuscada pelosecopontos sempre rodeadosde lixo) e o encenador JoséSabugo, tendo no final ficadodecidido enviar à União dasFreguesias de Sintra e à Câ-mara nota desta iniciativa edas preocupações aqui elen-cadas pelos presentes, en-quanto cidadãos e stakehol-ders, numa óptica de colabo-ração e preocupação com umterritório e um acervo patri-monial que a todos pertence.
Fonte: Alagamares /Fernando Morais Gomes
6 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE FEVEREIRO DE 2014
SOCIEDADE
Colóquio Nacional sobreRaul Lino em Sintra é umainiciativa que pretenderelevar a intervenção doarquitecto Raul Lino
Colóquio Nacional sobre Raul Lino em Sintra a 3 e 4 Abril2014: Nos 40 anos do falecimento de Raul Lino e nos 100 anos da inauguração da Casa do Cipreste
O
Retrato a carvão de Raul Lino, da autoria de António Carneiro
(1879-1974) em Sintra e em Portugal,com perto de 700 projectos realiza-dos, por ocasião dos 40 anos do seufalecimento e dos 100 anos da inau-guração da Casa do Cipreste.Desenhado pelo IADE (Instituto deArte, Design e Empresa – Univer-sitário), este colóquio magno segueo ritmo das 4 Estações em Ciclos deConferências com início na Prima-vera, nos dias 3 e 4 de Abril, no Pa-lácio de Seteais em Sintra, prolon-gando-se por 2014. Estes ciclos dereflexão são completados por vi-sitas, itinerários e convívios cul-turais em lugares icónicos, vivi-ficando a ideia de 2014 como anosimbólico da presença de Raul Linoem Sintra.A iniciativa do IADE conta com oapoio para este evento do HotelTivoli Palácio de Seteais, da CâmaraMunicipal de Sintra, da ColaresEditora e DCV (Discovery – Culture& Taste).A finalidade deste evento maior é
1.º desenho da Casa do Cipreste (inicialmente designada A pedreira) e respectiva planta
contribuir para um aumento daconsciência nacional a partir deSintra como Património da Huma-nidade na categoria única de Paisa-gem Cultural, realçando-se que emSintra aprenderam a conviver aolongo dos séculos o Homem, a Artee a Natureza, o que permitiu aconsagração da Vila de Sintra comoCapital do Romantismo, em exemploúnico para o mundo.Os 4 grandes temas do colóquio sãoa arquitectura, o artesanato, a lite-ratura e o restauro na obra de RaulLino, em abordagens a partir deângulos inovadores e transdis-ciplinares.Quanto à arquitectura doméstica,paisagística, monumental e urbana,a Casa dos Penedos (1922), naencosta da serra sob o Castelo dosMouros, é exemplo maior da con-jugação destas quatro vertentesarquitectónicas, assim como a fontede São Pedro e o largo adjacenterevestido de plátanos, em SãoPedro a Sintra, ilustram o conceito,intransigentemente defendido porRaul Lino, de um tecido urbano vivo.Sob a noção de artesanato, namodalidade que intensamente
revive na sua obra, conglobam-seas artes decorativas e gráficas, aazulejaria, o mobiliário e o design,cujo exemplo acabado de síntese emesmo de obra de arte total, seencontra na Casa do Cipreste.Quanto à literatura, pretende-se queuma crescente valorização da prosade Raul Lino como historiador dearte, ensaísta, pensador e estilistade romântico casticismo, faça sair aescrita do arquitecto-filósofo dasombra dos seus alpendres para ouniverso vivo da língua portu-guesa, de que foi notável cultor,tendo recebido o prémio José deFigueiredo da Academia Nacionaldas Belas-Artes em 1948 peloestudo Quatro Palavras sobre osPaços Reais da Vila de Sintra.Quanto às obras de restauro emuseologia, tendo Raul Lino sidoSuperintendente Artístico dosPalácios Nacionais e Arquitecto-chefe da Repartição de Estudos eObras de Monumentos do Minis-tério das Obras Públicas, estendeuas intervenções nestes âmbitosdesde o Paço Real de Sintra, pas-sando pela conversão do Palácio deSeteais em hotel, até aos jardins doPalácio de Queluz, entre as largascentenas de intervenções que fezpor todo o país.Inaugurado pelo Historiador de ArteJosé-Augusto França e pelo Pre-sidente da Ordem dos ArquitectosJoão Santa-Rita, o colóquio contacom a participação de um signi-ficativo e diversificado conjunto de30 oradores, entre os quais histo-riadores de arte, arquitectos, filó-sofos, artistas, museólogos eliteratos, maioritariamente oriundosdo meio académico e admiradoresda obra de Raul Lino, que sepropõem fazer reviver em 2014 e apartir de Sintra, o percurso da vida,do pensamento e da obra doarquitecto da «casa portuguesa».
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Rodrigo Sobral Cunha
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7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE FEVEREIRO DE 2014
OPINIÃO
stá nos cinemas (pelo menos nos que ainda não fecharampor falta de público) o último filme de Martin Scorseseintitulado “O Lobo de Wall Street”, baseado na história maisdo que verídica de Jordan Belfort, um corretor de Wall Streetque, na senda de outros especuladores financeiros, construiu
João Cachado
Sintra,cenas pouco edificantes na Estefânea O LODO DE WALL STREET
José Jorge Letria
Euma fortuna gigantesca assente na fraude, no engano, na ganância ena mais absoluta falta de escrúpulos no qiue toca à relação com osinvestidores e com o mercado.Trata-se de um dos bons filmes de Scorsese, talvez demasiado longopara contar a história de um homem, representado magistralmente porLeonardo Di Caprio (seu actor fetiche), que, vindo de uma família daclasse média baixa, percebeu, com um excepcional talento de vendedor,que estava em condições de vender tudo, sobretudo ilusões, por serbom conhecedor da natureza humana e por saber que não existe maioraliado para um grande especulador do que a ganância e a sede delucro do cidadão comum, sempre disposto a tudo para conseguirfortuna rápida e alguns fugazes minutos de fama.Em larga medida, o filme é uma metáfora trágica, com tempero decomédia, do que é o capitalismo selvagem, a economia de casino,desregulada e trituradora, e, de certo modo, o próprio “american wayof life”, que impôs ao mundo, há mais de dois séculos, uma regra deouro vinda do garimpo, da conquista, do gigantismo das grandesindústrias e empresas que pode resumir-se nestas breves palavras: sóvales socialmente se triunfares; se fizeres parte da legião dosderrotados, é melhor nem te dares a ver.Por isso decidi trocar, no título desta crónica, a palavra “lobo” pelapalavra “lodo”, porque esta representa o que é viscoso, o que fazescorregar e cair, o que deixa nódoa e conspurca os corpos e as almas.Na realidade, estamos aqui perante o lodo de Wall Street ao seu melhornível. Estamos perante o retrato de uma sociedade que, sobretudo, emconsequência da crise imobiliária de 2008, lançou o mundo numasituação angustiante e sem horizonte de esperança e recuperação.O capitalismo e o mundo ocidental convenceram-se, após o colapsoclamoroso do bloco soviético, que a lógica iria ser unipolar, que a “paxamericana” talvez fosse para mil anos e que tinha triunfadodefinitivamente, sem margem para dúvida ou contestação, a dinâmicada especulação triunfante, da vitória dos mais fortes e ardilosos sobreos mais fracos e indefesos e que quem roubasse com habilidade edestreza ainda seria socialmente consagrado, sobretudo se deslocasseparte dos seus lucros não controlados para obras de solidariedade.Depois foi o que se se viu, começando pelos próprios Estados Unidos,onde cidades de referência da indústria capitalista triunfante comoDetroit se transformaram em cidades-fantasma e onde outras, atingidaspor grandes cataclismos, como Nova Orleães, puseram a nu acorrupção e a incapacidade de resposta do sistema a situações decatástrofe. O país mais poderoso do mundo pôs em amarga evidênciaas suas contradições e vulnerabilidades e o próprio Barack Obama,para não provocar rupturas no sistema, integrou na sua primeiraAdministração alguns dos responsáveis pela crise de 2008, que talvezdevessem estar na cadeia em vez de estarem na Casa Branca a assessoraro Presidente.Tem sido este lodo de Wall Street, que também envolveu políticos emmuitos países e levou alguns deles, incluindo portugueses, a tornarem-se figuras proeminentes do sistema de rapina e especulação financeira,que sentimos debaixo dos pés a empurrar o mundo para o abismo, amatar os valores da solidariedade, a servir de base doutrinária eestímulo reconfortante ao ultra-liberalismo de governos como oportuguês e a fazer-nos pensar que o sistema está podre e que terá deser encontrada uma nova forma de fazer política, de dar voz aoscidadãos e de garantir que os nossos filhos e netos têm uma garantiade futuro, num mundo onde os ricos não sejam escandalosamentericos e os pobres escandalosamente pobres.É este lodo de Wall Street que tem de ser removido, em nome do futuroda democracia e da liberdade, antes que os “descamisados” que ocapitalismo selvagem empurra cada vez mais para a valeta se rendamao imperativo de consciência e sobrevivência que os leve a tomar denovo a Bastilha onde estão acantonados os lobos da ganância e davoracidade do lucro, cujo prazo de validade está claramente a chegarao fim. É tudo uma questão de tempo e de correlação de forças.
Sábado passado, pouco pas-sava das seis e meia da tarde.No Centro Cultural Olga Ca-daval, determinado eventoestaria prestes a começar.Muita gente ainda a chegar
em sucessivas vagas de automó-veis. Apenas um pouco mais abaixo,na igreja de São Miguel, já tocam ossinos pela última vez antes da missadas sete. E, ali mesmo, junto ao tem-plo, uma vez terminadas as acti-vidades do dia, alguns escuteirosaguardam pela chegada das famílias.Os carros foram deixados onde éproibidíssimo, em plena Praça Dr.Francisco Sá Carneiro, no segmentoda Rua Câmara Pestana em que setransita nos dois sentidos. Muitosmais são os irregularmente estacio-nados na parte ascendente da RuaAdriano José Coelho. Parados e jáfazendo fila na Heliodoro Salgado,ainda mais, pretendem entrar napraça, uns por via do evento, outrosporque era quase hora da missa.Mais adiante, a caminho da Corren-teza, depois das capelas mortuárias,também há viaturas em cima dopasseio do lado direito…Às tantas parou tudo. Estava com-pletamente esgotado o estaciona-mento no beco que é o Bairro dasFlores. Ali não tendo encontradolugar, muitos condutores já nãoconseguiam entrar na referida praçaquando quiseram regressar enquan-to outros, apesar do flagrante impas-se, insistiam em descer, apenas serendendo à evidência, como São To-mé, ou até que alguém os dissuadia.Mas era impossível fazer inversãode marcha. Chegara-se ao limite. Jánão havia qualquer hipótese e, maisuma vez, no coração do Bairro daEstefânea, estava montado o grandeespectáculo de rua dos dias deenchente do CCOC…De todos os quadrantes, as inevi-táveis buzinadelas e também os im-propérios da ordem. Em determina-da altura, em desespero de causa,alguém sai do carro, arma-se emagente da autoridade, com muitos elargos gestos, combinando o quefazer com quem vem em sentidocontrário. Depois, muito lentamente,o cenário lá vai mexendo, pouco apouco, escoando o despautério. E,naturalmente, no final do espectá-culo, quando os donos de todosaqueles carros começarem a aban-donar o local, vai haver mais domesmo ou pior.Repetem-se amiúde episódiosanálogos. Inúmeras, como sabem,as vezes que os tenho trazido a es-tas páginas. São anos e anos dedesleixo institucional. Muito cansa-ço por sucessivas denúncias e cha-madas de atenção que, não surtindoqualquer efeito positivo, apenasresultam numa inenarrável camadade frustração, partilhada por quemainda não desistiu de continuar aintervir cívica e civilizadamente nosentido de obviar a ocorrência desta
e doutras situações congéneres.Continuemos. Aqui mesmo moradorhá quarenta e tal anos, naturalmente,acompanhei a obra de remodelaçãodo Cine-Teatro Carlos Manuel quedeu origem ao Centro Cultural.Assim como não parece possívelque o edifício não tivesse sido do-tado de um cais para movimentaçãoexpedita de cargas e descargas,comprometendo a própria rendibi-lidade do CCOC, também não passapela cabeça de alguém que se tenhadesperdiçado a oportunidade deconstruir um parque de estaciona-mento dimensionado às necessida-des em presença. No entanto,infelizmente, foi precisamente issoo que sucedeu.Tal como outros cidadãos, tambémme preocupei com o assunto. Inco-modei-me. Fui a reuniões, quis es-clarecer-me. Esbarrei com a esfar-rapada justificação de que as cara-cterísticas geológicas locais nãopermitiam a solução de parque sub-terrâneo. Mesmo que assim fosse,alternativas podiam ter sido equa-cionadas e a verdade é que nãoforam. Enfim, que responsabilidadetremenda a de quem assim decidiuporque os perniciosos resultadosde tal omissão não podem ser maisevidentes.
Autoridade ausenteDe qualquer modo, perante a evi-dência do que invariavelmente su-cede, como justificar a ausência daautoridade policial? Se a Adminis-tração da Empresa MunicipalSintraQuorum sabe que a promoçãodos eventos de sua responsabilida-de gera situações de controlo difícil,porque não coopera no sentido degarantir as condições necessárias esuficientes à manutenção da ordeme da segurança? Exactamente por setratar de uma empresa municipal,não tem responsabilidade acresci-da? Não somos nós, cidadãos e mu-nícipes de Sintra, que a viabilizamos?Porque não articula a sua actividadecom a PM de Sintra?Então, de uma entidade que promo-ve actividades de recorte cultural,não se espera uma atitude informa-da, responsável e culta? No contex-to da empresa municipal que espal-da todas as iniciativas que ali seconcretizam, por um lado, o CCOCdepende e, por outro, responde pe-rante mesmo executivo autárquico,eleito pelos cidadãos para que exer-ça a autoridade democrática de queficou investido na sequência daseleições locais, executivo autárqui-co aquele que também superintendeà Polícia Municipal. Então, comoentender a desarticulação?E, sem qualquer margem para dúvi-da, quando chamada a intervir juntoao CCOC, por ocasião de importan-tes reuniões – como foi o caso, emNovembro de 2011, do X I Congres-so Mundial das Cidades PatrimónioMundial – verifico que a PM de Sin-tra actua com inequívoca competên-cia. Então, cumpre perguntar porque
não se aproveita, em todas as even-tualidades, esse saber fazer da auto-ridade municipal com o objectivo deevitar as perfeitas cenas de terceiromundo que ocorrem nas redonde-zas, pondo em risco a segurança depessoas e bens?Numa noite como a do passadosábado, à volta do CCOC, todas asruas ficam irremediavelmentearmadilhadas devido ao caóticoestacionamento. Longe vá o agoiro,mas já pensaram que, no caso deocorrência de um incêndio num dosprédios da zona, por exemplo, naPraceta Dr. Arnaldo Sampaio e, mui-to menos, numa dquelas estreitasruas onde um automóvel um poucomais largo já tem dificuldade emcircular, pura e simplesmente, lá nãoconseguiria chegar o socorro dosbombeiros?
Tão simples…Não se entenda das minhas ante-riores considerações que acuso aSintraQuorum de incapacidade.Dentre as empresas municipais deSintra é esta a que melhor conheço,tendo tido oportunidade de acom-panhar algumas das suas activida-des ao longo dos anos. Está dotadade pessoal muito capaz, competentee da maior dedicação, colaboradoresdentre os quais mantenho amizadesque muito me honram. Não, nãoconsidero haver incapacidade massublinho a necessidade de alertar, omais veementemente possível, parauma falha que urge remediar comtoda a pertinência.Neste mesmo contexto, e, no que àautoridade policial concerne,igualmente se espera que actueintegradamente com o CCOC que,por sua vez, tudo faça com o obje-ctivo de orientar os espectadorespara soluções civilizadas de estacio-namento das suas viaturas, atravésde prospecto e de planta impressano próprio bilhete do espectáculo,indicando o percurso até ao parquemais próximo, isto é, junto ao edifíciodo Departamento do Urbanismo.Claro está que, entretanto, tal espa-ço de estacionamento, permanentee informalmente utilizado durante osdias úteis e em horários laborais,deveria ser requalificado, tendo emconsideração: - 1. instalação de ilu-minação pública adequada; 2.serviço de policiamento por ocasiãodos eventos nocturnos, (altura emque está vazio, aliás, como tambémaos domingos), e 3.recolocação ur-gentíssima da absolutamenteimprescindível ponte metálica paraatravessamento pedonal, (comrampa de acesso para deficientes),ou seja, o meio mais expedito e eficazde ligação entre os bairros da Portelae da Estefânea, desembocando nazona pedonal da Heliodoro Salgado,a dois ou três minutos do próprioCCOC.
[João Cachado escreve deacordo com a antiga ortografia]
8 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE FEVEREIRO DE 2014
SOCIEDADE
Dia da Internet Mais Seguraassinalado em Sintrana Escola D. Carlos I
A
Major-General da GNR, Agostinho da Costa
Vice-presidente da CMS, Rui Pereira Director-Geral da Microsoft Portuga, João Couto
fotos: ventura saraiva
A Pranima - Associação para Animação, vai organizar de 13a 20 de Fevereiro, um intercâmbio com 50 jovens dos 18 aos25 anos, vindos de 10 países europeus, incluindo Portugal,representados por 5 elementos de cada país.Este intercâmbio tem como tema: “Desporto e Alimentaçãona Vida Saudável”. O mesmo será desenvolvido em acçõesformativas a decorrerem durante uma semana.O grupo de 50 jovens, irá compartilhar entre si, experiências,vivências e saberes, sempre num espírito de convívio e lazer.O contacto com o meio físico e social irá proporcionar oconhecimento e descoberta de Lisboa, através do elementolúdico.Este grupo tem intervenção comunitária com o bairro 6 deMaio (Damaia). Os jovens do intercâmbio irão interagir nosdias 15 e 16 com as crianças do bairros 6 Maio, respectiva-mente nos jardins de Belém / Jerónimos e no dia seguinte noparque Eduardo VII.Dia 18 culminará esta intervenção, com um contacto directono bairro 6 de Maio, com os seus residentes.O intercâmbio terá como base a pousada da juventude decatalazete, em Oeiras.Os 10 países participantes são: Itália, polônia, Croácia, Albânia,Ucrânia, Moldávia, Armênia, Azerbaijão, Bulgária e Portugal.O coordenador geral deste intercâmbio é Jorge Diniz,contactável pelo telemóvel: 910593805 ou pelo mail:[email protected] ou ainda João Rodrigues:912747126 ou pelo colaborador do Jornal de Sintra, PauloEscoto: 914930736.
Jovens de 10 paísesem intercâmbio comunitário
Colóquio sobre as mudançasda EducaçãoO Professor Santana Castilho vai realizar uma conferênciasubordinada ao tema “As Mudanças em Educação – aprofissionalidade Docente”.A conferência decorrerá entre as 10 e as 13 horas no dia 22 defevereiro no Auditório da Escola Secundária de Santa Mariana Portela de Sintra e insere-se num conjunto de actividadeda AES - Centro de Formação de Escolas de Sintra.
O Dia Europeu da Internet Mais Segura sob o signo “Juntos vamos criar uma Internet melhor”ou em inglês, Let’s create a better internet together), envolvendo mais de 100 países em seiscontinentes, foi assinalado na passada 3.ª feira, dia 11 em todo o País com múltiplas acções deformação sobre a importância e formas seguras de utilização da Internet.A iniciativa desenvolvida pela empresa Microsoft Portugal e Guarda Nacional Republicana (GNR)envolve mais de trezentos militares e duas centenas de voluntários da Microsoft e percorre deNorte a Sul o nosso país e encontrando acolhimento em mais de duzentas escolas que representamum universo de 30.000 alunos do ensino básico e secundário.
sessão especialteve lugar na pas-sada 3.ª feira, dia11, na Escola EB2,3 D. Carlos I,
em Sintra com uma aulainteractiva de segurançaonline para cerca de meio-milhar de alunos do estabe-lecimento de ensino (3.º ao 6.ºano), alertando para osperigos do mundo da Internete formas de utilização seguranas suas diferentes dimen-sões: navegação, comuni-cação, responsabilização eprotecção de dados pes-soais. Para os alunos do 1.ºano foram partilhadas algu-mas regras básicas de segu-rança no dia-a-dia, mostrandocomo devem proteger os seusdados pessoais, cuidados ater quando interagem naInternet, o que fazer, e comquem falar quando algo deestranho acontecer. Quantoaos alunos do 2.º ao 6.º ano, aabordagem centrou-se emtemas mais preocupantescomo o bullying e ciberbul-lying, mostrando em vídeo
dados estatísticos e partilhade histórias reais com espe-cial ênfase nas redes sociais.A sessão contou com a pre-
sença de oficiais superioresda GNR, nomeadamente oMajor-General AgostinhoDias da Costa, Comandante
Operacional, Coronel Ferreira,Comandante Territorial deLisboa, e do Major AmândioGomes, Chefe da Repartição
CÃO DESAPARECIDOdesde 07.02.2014
de: Rua Maria Inês Massano, n.º 4 -6Azenhas do Mar – Colares
Nome : StripeRaça : Rhodesian Ridge -Back
Côr: castanho (branco ténue nopeito e pontas das patas ),
redemoinho de pelo da base dopescoço ao longo do dorso.
Quem o encontrar poderá telefonarpara os telefones :
218215034 / 936205545 /961756928 / 936966112
PUB. JORNAL DE SINTRA, 14-2-2014
APFN lança desafioaos jovens portuguesesAté final de Março, procuram-se jovens entre os 10 e os 23anos que sejam verdadeiras inspirações. Músicos,desportistas, bons alunos, artistas plásticos, empreendedo-res, com talentos especiais…Pelo terceiro ano consecutivo, a Associação Portuguesa deFamílias Numerosas, em parceria com a Staples, promove oConcurso Jovens Inspiradores - dos 10 aos 23 anos. Incentivare premiar os jovens que se destacam nas áreas escolar, social,musical, desportivo, cultural, artes plásticas, empreendedo-rismo ou outras, é o pretendido. As candidaturas sãoefetuadas no site (www.apfn.com.pt/jovensinspiradores) até23 de março.
9JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE FEVEREIRO DE 2014
SOCIEDADE
Museu do Brinquedoà procura de mecenas
O Museu do Brinquedo atravessa o momento mais difícildesde a sua criação em 1989, dada a nova legislaçãopromologada por este Governo sobre as Fundações.Em seu apoio veio a Fundação Montepio e o Montepio –Associação Mutualista que com ele assinou no dia 3 defevereiro um protocolo de cooperação até 2015.Jornal de Sintra contactou Ana Arbués Moreira, sua directora,que nos transmitiu o reconhecimento que sente pela actua-ção do Montepio na qual engloba também uma dispo-nibilidade para angariar mece-nas e para a divulgação doMuseu, junto dos seus asso-ciados.A situação financeira actual émuito débil porquanto, diz-nos, há pouco visitantes, asescolas não têm carrinhas emeios financeiros para trazeras crianças a este espaço queelas adoram.Sente uma redução de vi-sitantes nesta época do ano eespera que o março traga algode melhor, incluindo apoiosque permitam garantir a so-brevivência deste museuemblemático, único no mun-do.
Ana Arbués Moreira, o coleccionador João ArbuésMoreira, Carlos Beato, administrador do Montepioe João Arbués Moreira
foto: museu do brinquedo
Cerca de meio milhar de alunos da Escola D. Carlos I abrangidos pela sessão da Internet Mais Segura
A Biblioteca Municipal Ruy Belo, em Queluz, promove duranteo mês de fevereiro a “Hora do Conto”, programa de promoçãoda leitura dirigido a crianças e seguida de um atelierdirectamente relacionado com a história lida.A “Hora do Conto” tem por objetivo despertar nas crianças ogosto e o prazer da leitura a partir da magia dos contos e, aomesmo tempo, exercitar a expressão oral, a capacidade deretenção de informação e a criatividade.Dia 15, sábado, 16h | “As energias renováveis”Dia 22, sábado, 16h | “Os eco-fantoches”Entrada livre. Biblioteca Municipal Ruy Belo - Tel 21434 0310.
“Hora do Conto”em Queluz
de Projectos Especiais. Emrepresentação da CâmaraMunicipal de Sintra esteve ovice-presidente, Rui Pereira,e pela Microsoft Portugal,João Couto, Director Geral, eVânia Neto, Directora para aÁrea da Educação, Cidadaniae Responsabilidade Social.Na palestra sobre a InternetMais Segura participou aindao Cabo-Chefe Augusto daEscola Segura da GNR deSintra, que no terreno acom-panha e desenvolve acçõesde prevenção nas váriasáreas de risco da comunidadeestudantil.
«Estamos peranteum mundo novoe mesmo paraos professoresé importante»
Responsável pelas áreas daEducação, Desporto e Juven-tude da Câmara Municipal deSintra, e vice-presidente daautarquia, Rui Pereira subli-nhou ao JS que «aInternet éuma ferramenta notável eindispensável nos dias de ho-je, mas como um automóvel,ou como tudo na vida, tudotem que se aprender e fazer,ter certos cuidados, certasregras a cumprir, e portanto éfundamental que se possatransmitir a estes jovens, tãocheios de curiosidade, cheiosde vontade de aprender e fa-zer, que essas regras existem,que é preciso ter cuidado,algumas cautelas porque aferramenta se pode trans-formar também num pesadelo.Daí que estas acções sejamfundamentais para que pos-samos utilizar esta ferramenta
que é a Internet, cada vez maissegurança e tirando partidodela. Estamos perante ummundo novo, e mesmo paraos professores é importanteque entidades externas,neste caso concreto, a Micro-soft, que tem esta vocação eesta capacidade de sensibi-lizar a comunidade para estasquestões e para os váriosproblemas, tal como a GNR, ea Câmara Municipal de Sintra,através da Divisão da Educa-ção, mas também noutrasáreas da Câmara que enfren-tam outros problemas».Nas intervenções públicas, oMajor-General Agostinho daCosta chamou a atenção dosriscos e ameaças da Internet,adiantando que « é essencialpromover neste domínio,políticas públicas de segu-rança que promovam a pro-tecção dos utilizadores darede, dois equipamentos e dainformação. A GNR, é umaforça humana, próxima e deconfiança que pugna pelapresença nos vários domí-nios da segurança dos cida-dãos, entendendo comorelevante esta iniciativa».Já Vânia Neto, da MicrosoftPortugal, sublinhou que
578 ocorrências relacionadas com a burla informática (dados nãoconsolidados de 2013), comparativamente a 598 ocorrênciasregistadas em 2012. A estes dados somam-se ainda 240 ocorrênciasregistadas no iten compra e venda através da web, 112 contactosfraudulentos entre vítima e suspeito concretizados através daInternet/Email.
dados da Guarda Nacional Republicana
«estas acções de sensi-bilização e formação que hojepercorrem todo o país têm opropósito pedagógico depromover uma maior cons-ciencialização para este temae para a importância e insti-tuição de práticas responsá-veis de utilização da Internet,ajudando os jovens a seremmelhores cidadãos».
Refira-se que no âmbito daInternet Mais Segura, a GNRdivulgou também algunsdados relativamente aos ris-cos de navegação na Inter-net, destacando; 578 ocorrên-cias relacionadas com a burla
“É fundamental que se possa transmitir aestes jovens, tão cheios de curiosidade,cheios de vontade de aprender e fazer, queessas regras existem, que é preciso tercuidado, algumas cautelas porque aferramenta se pode transformar tambémnum pesadelo”
Rui Pereira, vice-presidente da CMS
informática (dados não con-solidados de 2013), compa-rativamente a 598 ocorrênciasregistadas em 2012. A estesdados somam-se ainda 240ocorrências registadas noiten compra e venda atravésda web, 112 contactos frau-dulentos entre vítima e sus-peito concretizados atravésda Internet/Email, 180 concor-
rências que derivam doacesso à internet e visita a umsite, 42 registos de fraudebancária e 21 ocorrênciasrelacionadas com emprego etrabalho através da web.
Ventura Saraiva
10 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE FEVEREIRO DE 2014
SOCIEDADE
Sobre o projectoO Santuário da Peninha, localúnico na Serra de Sintra, temsido escola de formação pes-soal, cultural e científica decrianças e jovens. A degrada-ção do sistema de abasteci-mento de água, bem como oisolamento deficitário (de por-tas, janelas e telhados), difi-culta o funcionamento dasinfraestruturas de apoio e, porconseguinte, destas ativida-des. Em conjunto, este patri-mónio de todos poderá voltara estar ao serviço de todos.Património natural e cultu-ral: Desde o início da ocupa-ção humana da PenínsulaIbérica que a serra de Sintrafoi um lugar privilegiado paraos vários povos e culturas. Éaí, entre o Atlântico, o Caboda Roca e a serra, que se er-gue o Santuário da Peninha,atravessando toda a históriade Portugal, com uma locali-zação geográfica e um pa-trimónio natural único.História: A primeira capela,chamada de S. Saturnino (nosopé dos penedos onde seergue a Peninha), é mandadaconstruir por Pêro Pais, alfe-res-mor e porta-estandarte deD. Afonso Henriques.Já no reinado de D.João III, éconstruída uma segundacapela, a 460 metros de altura– onde a lenda relata o apare-cimento de Nossa Senhora auma pequena pastora daregião –, que dá origem aoSantuário da Peninha.No século XVII, Pedro daConceição, com o apoio dorei e das esmolas dos fiéis,constrói a Igreja que hojeexiste e as casas dos romeirosde apoio aos peregrinos.Mais tarde o santuário virá aser adquirido por AntónioMonteiro (dono da Quinta daRegaleira) e dotado de novasinfra-estruturas, passando
Vista Santuário da Peninha
Chegada à Peninha - jovens 15 anos
Peninha: aprendercom a natureza e a história
PUB. JORNAL DE SINTRA, 14-2-2014
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIACONVOCAÇÃO
No cumprimento das disposições estatutárias – alínea a), do n.º 2 do Artigo 41.º,convoco a reunião da Assembleia Geral Ordinária, para o dia 27 de Fevereiro de 2014(quinta-feira), pelas 20.30 horas, na sede social, com a seguinte ordem de trabalhos:– Apresentação pela Direcção do Relatório e Contas de 2013, e apresentação peloConselho Fiscal do respectivo Relatório, discussão e votação;– Apresentação pelo Comando das Actividades de 2013;– Apresentação pela Direcção do Plano de Actividades e Orçamento para 2014, suadiscussão e votação;– Aprovação de venda de património;– Outros assuntos relevantes para a Associação.Se à hora marcada não estiver presente a maioria absoluta dos sócios, a Assembleiareunirá em 2.ª convocatória, uma hora depois, com qualquer número de sócios.Belas, 3 de Fevereiro de 2014.
O Presidente da Assembleia Geral,
ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIADE
BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE BELASFUNDAÇÃO: 15 DE JULHO DE 1925
SEDE: RUA EDUARDO FERREIRA PINTO BASTO, 2605-023 BELASTELEFONE: 21 4311715
PUB. JORNAL DE SINTRA, 14-2-2014
CERTIFICADOCertifico, para fins de publicação, que no dia sete de Fevereiro do ano dois mil e catorze, no Cartório Notarial emOurique, a folhas cinquenta e quatro e seguintes, do Livro de Notas para Escrituras Diversas número Cinquentae Seis – D, se encontra exarada uma escritura de Justificação, na qual José Francisco Pereira e mulher LiseteGuerreiro Matias Pereira, casados segundo o regime de comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesiade Santa Cruz, concelho de Almodôvar, residentes no Edifício Jubileu, lote 2, Rua Dr. Jaime Rua, 1.º esquerdo,em Loulé, N.I.F-s 178 101 087 e 178 101 079, declaram que são donos e legítimos possuidores, com exclusão deoutrem do seguinte prédio:Urbano, sito na Rua D. Inês de Castro, lote 731, em Casal de Cambra, freguesia de Casal de Cambra, concelhode Sintra, constituído por um lote de terreno para construção, com a área de trezentos e cinquenta e seis vírgulaoitenta metros quadrados, confrontando do norte com Fernanda Maio de Matos François, do sul com ManuelCarvalhal Farinha, do nascente com via pública e do poente com Rua Dona Inês de Castro.Que o identificado prédio está inscrito na matriz sob o artigo 3124, da freguesia de Casal de Cambra, em nome dojustificante marido, com o valor patrimonial de E 25.520,00, igual ao atribuído, destacado da descrição quarentae sete mil quatrocentos e vinte e quatro do Livro B-Cento e Vinte e Um da Conservatória do Registo Predial deQueluz.O já identificado prédio veio à posse do referido casal, José Francisco Pereira e Lisete Guerreiro MatiasPereira, em trinta e um de Agosto de mil novecentos e setenta e sete, por compra não titulada que fizeram aFernanda Maio de Matos François, que também usa e é conhecida por Fernanda Maio de Matos, casada no regimede separação de bens de Michel Valentim Joseph François, residente na Avenida D. Afonso III, n.º 19, 2.ºesquerdo, em Lisboa, pela quantia de cento e quarenta e dois mil escudos o equivalente a setecentos e oitentaeuros e trinta cêntimos.O casal, José Francisco Pereira e mulher Lisete Guerreiro Matias Pereira, tomaram desde logo posse da parcelade terreno, tendo sido lavrado um Contrato de Promessa de Compra e Venda, nesta mesma data.Contudo, não foi lavrada a competente escritura, continuando o casal na posse da parcela de terreno ininterruptamentee sem oposição de quem quer que fosse.A posse exercida sobre o identificado prédio foi sempre em nome próprio, desde trinta e um de Agosto de milnovecentos e setenta e sete.É assim, tal posse pacífica, contínua, pública e de boa fé, quanto ao prédio durante mais de trinta e seis anos,facultando-lhes, assim, a aquisição do citado prédio por usucapião, direito que pela sua própria natureza, nãopode ser comprovado por qualquer titulo formal extrajudicial.Nestes termos, e não tendo qualquer outra responsabilidade de levar o seu direito ao registo, vêm justificá-lo nostermos legais.Foi dado cumprimento ao que se dispõe no artigo 117.º-G, n.º 2 e 6, do C.R.P. conjugado com o artigo 99.º doCódigo do Notariado.Está conforme o original.Cartório Notarial em Ourique, da Notária, Maria Vitória Amaro, aos sete de Fevereiro de 2014.
Telef. 286 512 279 – Fax 286 512 647 – R. da Misericórdia – Palácio da Justiça – 7670-262 Ouriquee-mail: [email protected]
depois para a tutela da Uni-versidade de Coimbra.Depois de muitos anos deabandono e esquecimento, oSantuário é hoje da respon-sabilidade do ICNF – Institutode Conservação da Naturezae das Florestas – que, no iní-cio dos anos 90, dotou a Pe-ninha de algumas infraestru-turas de apoio, nomeadamen-te casas de banho e acesso aágua potável.Ao serviço da educação: Nosúltimos anos, além do grandenúmero de visitantes (pelasua situação geográfica, vistasobre o estuário do Tejo e aCosta até ao Cabo da Ro-ca, património natural, cultu-ral e arquitetónico), a Peninhatem tido um papel importantena missão do ICNF de educarpara a conservação do patri-mónio natural e cultural.Neste contexto, são muitas asatividades realizadas comescolas, grupos de jovens,escuteiros e grupos de adul-tos, que contribuem simulta-neamente para:a) A conservação ambientalda flora e fauna única do ecos-sistema de Sintra;b) A ocupação e manutençãodo próprio edifício do San-tuário;c) A formação pessoal, social,
científica e ambiental dosparticipantes;d) Combater as ações de van-dalismo.Problemas: A dificuldade noacesso à água do poço e oisolamento deficitário (jane-las, portas e telhas partidas,provocados por actos devandalismo e tempestades)impedem a realização dasactividades acima descritas.Objetivo do projeto: Permitira continuidade das activida-des educativas (desenvolvi-mento e formação pessoal,social e ambiental) com crian-ças e jovens, através de inter-venções específicas parautilização dos espaços deapoio.Intervenções a realizar: Ar-ranjo de portas e janelas;substituição da bomba e sis-tema de abastecimento deágua; substituição de telhaspartidas.Valor necessário: 3.500,00Euros, a que acresce um con-tributo pro bono especia-lizado (voluntários ligadosdiferentes áreas profissio-nais), num valor total de cercade 5.000,00 Euros.
Fonte: Promotor NunoArcher de Carvalho
11JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE FEVEREIRO DE 2014
DESPORTO
tarde de domingo,dia 9, fustigada pe-la intempérie, commuita chuva e ven-to forte prejudicou
Decorreu na segunda-feira,dia 3 de Fevereiro, na sede daFederação Portuguesa deFutebol o sorteio relativo à 2.ªfase de subida e Manutenção/Descida aos distritais, docampeonato Nacional deSeniores. Os dois clubes doconcelho de Sintra, virtual-mente com a manutençãoassegurada para esta tempo-
Sintrense surpreende Estoril Praia (2-1) no nacional de Promoção de Futebol Feminino – Série D
Marta foi o pilar e Alimatú a arma secretaNa 14.ª jornada do campeonato Nacional de Promoção de Futebol Feminino-Série D, o Sport União Sintrense recebeu no passado domingo, dia 9, nocampo n.º 2 do parque de jogos da Portela, o Grupo Desportivo Estoril Praia e venceu surpreendentemente por 2-1, tendo em conta que as “canarinhas”são das fortes candidatas à subida e ocupavam o 3.º lugar da classificação. Flávia Rosinha e Alimatú Balde marcaram os golos, num jogo em que agrande protagonista foi a jogadora Marta Domingos, com uma grande actuação no eixo defensivo.
Ao espectáculo dentro dasquatro linhas e afastou os es-pectadores ao campo sinté-tico (n.º 2) do Sintrense. Ain-da assim aqueles que marca-ram presença nas bancadassaíram satisfeitos pelo de-sempenho de ambas as equi-pas (incluindo a da arbitra-gem liderada por Maria JoãoCalado Freire) que nuncaviraram a cara à luta do prin-cípio ao fim dos mais de no-venta minutos, já que a infe-licidade atingiu a guarda-redes do Estoril Praia, SaloméSilva ainda no decorrer daprimeira parte, acabando le-sionada e sendo substituída Sintrense (de branco) com larga superioridade no jogo colectivo
ção de grande capacidadetécnica, embora toda a equipatenha jogado com grandesolidariedade perante ascondições adversas provo-cadas pelo temporal, daí quea vitória tenha sido efusiva-mente festejada no final.Feitas as contas da jornada,o Cultural da Pontinhamantém-se de pedra e cal no1,º lugar (37 pontos), seguidoagora do Sacavenense (31)que goleou no Algueirão oArsenal 72 por 2-10. O Sin-trense ocupa o 8.º (17), e oArsenal 72, 11.º com 7 pontos.Na jornada de domingo, dia16, o Sintrense joga em PaioPires, e o Arsenal 72, em Be-lém, frente a “Os Belenenses”.
Ventura Saraiva
por uma colega de equipa(avançada), Rafaela Almeidaque correspondeu muito bemcomo alternativa ao lugar, masacabou por ter o deslize fataljá perto do fim do jogo e aca-baria por permitir a AlimatúBalde o golo da vitória doSintrense.As equipas chegaram aointervalo empatadas (1-1),golos de Inês Lopes (EstorilPraia), e Flávia Rosinha e nosegundo tempo, o treinadorfez entrar Alimatú que se viriaa revelar preponderante nasacções ofensivas, acabandopor conseguir o golo davitória, assim como DéboraMonteiro que se integroubem no conjunto sintrense.Na defensiva, Marta Domin-gos foi de facto um pilarintransponível, numa exibi-foto: ventura saraiva
Sorteio da 2.ª Fase do Campeonato Nacional de Seniores (Manutenção/Descida)Sintrense e 1.º Dezembro jogam em casa
rada, estiveram representa-dos pela banda do Sport Uni-ão Sintrense; José Sequeira(vice-presidente) e VítorCoelho (director),e do lado do1º Dezembro, Rui Cunha(chefe do departamento defutebol). Os jogos referentesà 1ª ronda, estão agendadospara o dia 16 do corrente mês,e são os seguintes: Futebol
Benfica “O Elvas”,1.º Dezem-bro-Praiense; Sintrense-CasaPia e Ideal-Operário. Na fasede Subida/ Zona Sul, os jogossão os seguintes; Pinhal-novense-Oriental;Ferreiras-Sertanense; Loures-UniãoLeiria e Benfica C.Branco-Mafra.No final a reportagem do Jor-nal de Sintra, falou com os
dois máximos representantesdo Sintrense e do 1.º Dezem-bro, no sorteio e perguntou-lhes: Os planos traçados noinício da temporada estão aser concretizados, ou podiamir mais além, a luta pela subidade divisão? José Sequeira(Sintrense) “O nosso objecti-vo inicial era efectivamente amanutenção. De facto, cor-
reu-nos muito bem esta 1.ªfase e como sabe no últimojogo com o 1.º Dezembro, avitória daria acesso a disputara fase de subida. Na minhaopinião, o importante não erao objectivo de subida de di-visão, mas o facto de ficarmosnos dois primeiros lugares,garantiam de imediato amanutenção, concluiu. Rui
Cunha (1.º Dezembro) “Achoque não! Está dentro dasnossas perspectivas. Vamoscomeçar esta fase, com algu-ma margem. Sabemos que nãopodemos descansar, masacho que temos tudo garan-tido para esta época que é amanutenção” rematou.
António José
Divisão de Honra da AFLMucifalense salva-seno temporalCom o Clube de Futebol“Os Montelavarenses” a sairderrotado no Lumiar frente ao Alta de Lisboa (2-1), e o SintraFootball em casa (0-1) com o Sport Clube Sanjoanense, só oUnião Mucifalense se salvou do desaire ao empatar em casa(0-0) com o Atlético do Tojal. Ainda assim, e tendo em contaos resultados negativos dos clubes do topo da classificação,na jornada do passado domingo, dia 9, as posições e distânciasmantiveram-se. “Os Montelavarenses” na liderança com 40pontos, e AD Coutada, 2.º, com 36. O Mucifalense é 12.º (21),e o Sintra Football, 13.º, com 19.Na próxima jornada (19.ª), marcada para domingo, dia 16, “OsMontelavarenses” recebe o Damaiense, o Sintra Football jogano campo do Atlético do Tojal, e o Mucifalense no terreno daUnião Vilafranquense.
Pró-nacional da Associação de Futebol de LisboaCacém com “chapa” 5ao BucelensesNa 18.ª jornada do Campeonato Pró-nacional da AFL, realizadano domingo, dia 9, o destaque da ronda vai com inteira justiçapara o Atlético Clube do Cacém que no campo Joaquim Vieiragoleou o Bucelenses por 5-0 (2-0 ao intervalo), conseguindoassim o resultado mais volumoso da ronda. Os golos foramapontados por Franklim (2), MagalhãesTodavia, esta foi uma tarde positiva para os emblemasconcelhios que conseguiram sair incólumes da derrota. O RealSC foi ao campo do Murteirense vencer por 2-0, o Pero Pinheirofoi empatar (2-2) ao reduto do Ponterrolense, e o Sporting deLourel (0-0) ao terreno do CF Santa Iria.Na classificação, o Atlético da Malveira, é o 1.º (39 pontos),seguido do Sacavenense (38), e do Sporting de Lourel (29). OReal, é 7.º com 27, Pero Pinheiro (8.º) com 24, e o Cacém, 12.º,com 20. O lanterna-vermelha (16.º) continua a ser oMurteirense com 11.Próxima jornada (dia 16): Real-Santa Iria; Lourel-Alverca;Pero Pinheiro-Povoense; Atlético da Malveira-Atlético doCacém. VS
Divisão de Honra de Juniores A-AFL1.º Dezembro vence (3-0)Pero PinheiroNo Campeonato Distrital de Juniores A da Divisão de Honrada AFL, o dérbi concelhio entre o 1.º Dezembro e o ClubeAtlético de Pero Pinheiro realizado no sábado, dia 8 e referenteà 17.ª jornada da prova foi ganho pela equipa de S. Pedro deSintra por 3-0 que manteve assim a liderança, embora com osmesmos pontos do Loures que derrotou por 4-0, o MemMartins SC.Nesta ronda, o Sporting de Lourel também esteve em evidênciaao vencer no campo do Linda-a-Velha por 1-2, subindo assimpara o 5.º lugar, com 27 pontos. Já o Atlético do Cacém foivencer (1-2) ao campo da URD Tires contando agora com 21pontos (11.º). O Agualva perdeu em casa (1-3) com o FutebolBenfica e mantém-se no 4.º lugar com 28. O Mem Martinsocupa o 14.º, com 12.Na jornada de amanhã, dia 15, volta a haver dérbi concelhio,agora com o Atlético do Cacém a receber o 1.º Dezembro. OPero Pinheiro recebe o Dramático de Cascais, o Mem Martins,a URD Tires. Fora, jogam o Lourel (Futebol Benfica), e Agualva(Juventude Castanheira).
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12 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE FEVEREIRO DE 2014
DESPORTO
Núcleo de Basquetebol de Queluz é campeão distrital de Sub16 da ABL
Tiago Gomes (CBQ)o melhor marcador da prova
Q u i n t i n o e M o r a i s
A F U N E R Á R I A
ATENDIMENTO PERMANENTE: 21 961 85 94
SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega2705-416 S. João das Lampas - SINTRATelef. 21 961 85 94 - Fax 21 961 85 80 - Telem 96 40 59 106 / 96 58 04 826
FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 10 - 2725-394 Mem Martins - SINTRATelef. 21 921 43 40 - Fax: 21 926 01 34
FILIAL 2: Rua Visconde d’Asseca, n.º 25 - MUCIFALTelef. 21 928 23 95/6 - Fax: 21 928 23 97
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Raquel São Pedro, Margarida Macedo, Vanessa Coelho, Gui-lherme Paulo e Gonçalo Sérgio, da Associação CDR D. CarlosI/ Clube Top Spin, foram convocados pela Associação deTénis de Mesa de Lisboa para o Torneio Inter-SelecçõesRegionais, evento que reuniu os melhores jovens jogadoresde Ténis de Mesa de cada região do País, que teve lugar nosdias 1 e 2 de Fevereiro, em Setúbal, no qual estiveram presentes35 equipas em representação de 9 regiões.«A presença dos jovens atletas da Associação CDR D. CarlosI/ Clube Top Spin nesta prestigiada prova resulta dosexcelentes resultados alcançados, quer com a conquista detítulos distritais, quer com subidas ao pódio nos torneiospromovidos pela Federação Portuguesa de Ténis de Mesa»adianta a nota enviada ao JS pela direcção do clube sintrense.
Plantel do N.B. Queluz campeão distrital da ABL-Sub 16 – época 2013-14
Tiago Gomes o melhor marcador
isputou-se nos dias31 de Janeiro, 1 e 2de Fevereiro, noPavilhão HenriqueMiranda, em Que-D
luz, o XXXVI CampeonatoDistrital de Sub 16 Mascu-linos da ABL, com o Núcleode Basquetebol de Queluz asagrar-se campeão, quebran-do assim uma longa hege-monia do Sport Lisboa e Ben-fica com cinco títulos con-secutivos neste escalão etá-rio. De resto, foi num pavilhãoa rebentar pelas costuras,que o emblema Queluz sesobrepôs à turma da Luz nojogo decisivo (62-52).Naquela que foi apelidadapelo professor João Cardoso,da Associação de Basquete-bol de Lisboa (ABL), de «or-ganização a todos os níveisexemplar», viveram-se três
para júbilo das centenas depessoas que marcaram pre-sença nas bancadas do em-blemático Pavilhão HenriqueMiranda.No jogo que decidiu o título,queluzenses e benfiquistasmediram forças, e apesar docomando do marcador pelaformação do concelho deSintra durante toda a partida,o Benfica logrou encetar umarecuperação no derradeiroperíodo e esteve a uma possede bola (!) de virar o resul-tado. No entanto, o querer ea serenidade dos atletas ves-tidos de negro não permitirama reviravolta e, com uma boagestão dos últimos ataques,estava dado o mote para acelebração.Saliente-se ainda a conquistado troféu de “Melhor Marca-dor” da prova pelo jogadordo Clube de Basket deQueluz, Tiago Gomes.Resultados:Jornada 1 (31 Jan):
CBQ 41-45 BenficaNB Queluz 69-48 SalesianosOSJJornada 2 (1 Fev):Benfica 71-31 SalesianosOSJNB Queluz 69-43 CBQJornada 3 (2 Fev):CBQ 60-73 Salesianos OSJBenfica 52-62 NB Queluz Classificação final:1.º Núcleo de Basquetebolde Queluz; 2.º Sport Lisboae Benfica; 3.º Salesianos -Oficinas de São José; 4.ºClube de Basquetebol deQueluz“MVP”:Ricardo Martins(NBQ)Melhor marcador: TiagoGomes (Clube BasketQueluz)“5 Ideal”: Pedro Costa(NBQ); Ricardo Martins(NBQ); Rúben Triste (NBQ);Lucas Jayme (SLB); PedroDias (SLB).
VS/NBQ/ABL
dias de grande promoção damodalidade. No final, foi oN.B. Queluz a fazer a festa,
Ténis de Mesa – Inter-Selecções RegionaisCinco atletas D. Carlos I/Top Spinna selecção
Hóquei em Patins – Nacional FemininoStuart-HC Massamáluta pelo títuloA uma jornada do final da 1.ª fase do Campeonato NacionalFeminino de Hóquei em Patins, são já conhecidas as oitoequipas que vão disputar a fase de apuramento do campeãonacional da época de 2013/2014. São elas: AD Sanjoanense,AA Coimbra, CH Carvalhos e HC Mealhada (Zona Norte), eSL Benfica, Stuart HC Massamá, FC Alverca e HC Turquel(Zona Sul).Na antepenúltima ronda da prova realizada no sábado, dia 8,a Stuart-H.C. Massamá recebeu o actual campeão nacional(Benfica) e foi derrotada por 4-11.No próximo domingo, dia 16, encerra-se a 1.ª fase com a Stuart-HC Massamá a jogar no rinque do Alverca.
Hóquei em Patins – Taça de PortugalNafarros vence em VialongaNa 2.ª eliminatória da Taça de Portugal de Hóquei em Patinsrealizada no passado fim-de-semana (8 e 9), a União deNafarros foi ao recinto do GD Vialonga vencer a turma dacasa por 1-10, garantindo assim a presença nos 1/32 avos-de-final da prova.Dário Alexandre (4), Bruno Delgado (2), Tiago Vieira, AndréLima, Bruno Santos, e Pedro Lourenço apontaram os tentosdos nafarrenses.Recorde-se que nesta ronda, o Hockey Club de Sintra ficouisento, encontrando-se assim no lote dos clubes apuradosque conhecem na próxima segunda-feira, dia 17, os seusadversários, ainda com a presença os clubes da 3.ª e 2.ª divisãonacional.Quanto aos campeonatos, regressam no próximo fim-de-semana (dia 15 e 16), com o HC Sintra a jogar fora(Entroncamento), e Nafarros no recinto do Atlético do Tojal.
Futsal – 1.ª Divisão NacionalSporting-Vila VerdeDecorrido mais de um mês, está de regressoo Campeonato Nacional da 1.ª Divisão deFutsal/Liga SportZone, com a equipa doVila Verde a defrontar esta sexta-feira (dia14), o Sporting Clube de Portugal, líder daprova com 47 pontos. A equipa concelhiaocupa o último lugar (14.º) com apenas 9,tendo por isso uma missão deverascomplicada no pavilhão de Loures. O jogocomeça às 21h00.O campeonato volta depois a sofrer umaparagem, regressando no dia 1 de Março,com os leões de Vila Verde (Terrugem) areceber o Benfica SAD.
Futsal – III Divisão nacionalMTBA recebe QuiaiosNo Campeonato Nacional da III Divisão Nacional- Série C, joga-se amanhã,sábado, dia 15 a 16.ª jornada, com o Grupo União MTBA a receber pelas 18h00,a turma do CQC Quiaios (Figueira da Foz). A classificação é liderada pelosalbicastrenses do Bairro da Boa Esperança (34 pontos), com o MTBA no 5.ºlugar (25).
Futsal – Divisão de Honra da AFLNovos Talentos-SassoeirosNo Campeonato Distrital da Divisão de Honra da AFL, joga-se amanhã, sábado(dia 15), a jornada 18 da prova, com o GSC Novos Talentos a receber no pavilhãoda Abelheira pelas 18h00, o Sassoeiros. A equipa de Agualva está no 2.º lugar(36 pontos), com o Tires Futsal na liderança (48). Nesta ronda, destaque aindapara a JOMA que luta para não cair nos lugares de despromoção e joga norecinto do Académico de Ciências (ACC).
13JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE FEVEREIRO DE 2014
DESPORTO
VII Grande Prémio de Atletismo de Algueirão-Mem Martins com quase meio milhar na chegada
Cláudia Pereira (JOMA) e Carlos Silva (Reboleira/GFD)em serenata à chuva
s que chegaram cedo àVila de Algueirão-MemMartins, vindos de forado concelho, ainda ofizeram com a esperança
Os concorrentes à 7.ª edição do Grande Prémio de Algueirão-Mem Martins enfrentaram no passado domingo, dia 9, uma manhã de verdadeirotemporal, prenúncio de um dia de alerta vermelho para todo o país de acordo com o Instituto de Meteorologia, e Protecção Civil, com condiçõesclimatéricas adversas a qualquer actividade ao ar livre. Ainda assim, e porque toda a organização estava em marcha, a corrida realizou-se apesar dovento e chuva intensa, e contou com a presença de cerca de meio-milhar de concorrentes (!). Os mais rápidos nos dez quilómetros do percurso foramCarlos Silva, do GRD Reboleira/GFD e Cláudia Pereira, da Juventude Operária de Monte Abraão (JOMA), vencedores absolutos dos sectores masculinoe feminino.
Oque o temporal anunciado chegasseumas horas mais tarde, até porqueas primeiras horas da manhã apre-sentavam-se nas condições ideaispara uma competição de atletismopedestre. Com o tiro de partidamarcado para as dez horas, a chuvae o vento anteciparam-se, e umahora antes já as condições meteoro-lógicas agravavam-se complicandotoda a logística organizativa, a cargoda empresa Xistarca, com o apoioda Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins e Associação RealAcademia, parceiros na organizaçãodo evento. Com tudo a postos, ecom a tarefa hercúlea da Polícia deSegurança Pública (PSP) no contro-le do trânsito automóvel, e na respe-ctiva segurança dos atletas, os con-correntes saíram do Bairro de Ou-ressa (junto às piscinas municipais)para completaram um traçado de dezquilómetros, com passagens pelocentro da vila, rotunda da Bela Vista,Algueirão, e Tapada das Mercês,com a meta instalada na AvenidaMarginal, uma via paralela ao cami-nho-de-ferro, do lado do Algueirão.
Carlos Silva no controleda corrida desdeo início até finalLogo após o tiro de partida, umgrupo de sete atletas liderado peloex-sportinguista, Carlos Silva, tendopor companhia, Miguel Quaresma(Ingleses), Pedro Conceição (Linda-a-Pastora), Andrelino Furtado (Ben-
Claudia Pereira e Carlos Silva no momento de cortarem a meta no Algueirão Caminheiros também resistiram à intempérie
Rui Pereira (CMS), Valter Januário e Jacinto Domningos(JFAMM) na entrega de prémios à geral feminina
Grupo que liderou a corrida na fase inicial
fotos: ventura saraiva
No sector feminino, a medalha deouro nos recentes Jogos da Luso-fonia, em Goa, Cláudia Pereira(JOMA) e que na véspera (sábado)se havia consagrado em Queluz,campeã regional de corta-matolongo da AAL, partiu cautelosa-mente permitindo a liderança inicialà sintrense, Margarida Dionísio, emrepresentação da Garmim-ClubeOlímpico de Oeiras. Clara favorita àvitória final, Cláudia Pereira não tevedificuldades em isolar-se mais tardena liderança do sector feminino,ganhando com uma vantagem deum minuto e meio sobre Margarida.Quanto à “IV Caminhada 3 Gera-ções”, as condições climatéricasnão ajudaram à mobilização dosadeptos da marcha, anda assimhouve umas dezenas que decidiramenfrentar a chuva e o vento e fize-ram-se à estrada. De forma organi-
zada – em família – ou individual-mente, muitos foram os que recor-reram ao chapéu-de-chuva, criandoum cenário inusitado no ambienteda corrida.Como nota final, releve-se a grandeoperacionalidade da PSP no con-trole do trânsito, e também da organi-zação da corrida apesar da forteintempérie que se abateu sobre opaís em geral e no concelho de Sintraem particular. Na cerimónia de entre-ga de prémios não faltaram o vice-presidente da Câmara Municipal deSintra, Rui Pereira, o presidente daJunta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins, Valter Januário, e ovogal do Desporto, Jacinto Domin-gos. Os principais atletas tambémmarcaram presença-apesar da de-mora – o que dignificou a modali-dade e enriqueceu o palmarés dacompetição. Ventura Saraiva
fica), Bruno Fraga (Reboleira/GFD),Emiliano Vieira (Rb Running), e AlexScutaru, em representação da equi-pa açoriana do Boavista de S. Ma-teus (Ilha do Pico) manteve-se unidonos quilómetros iniciais, para se irdissolvendo à medida que o tempose ia esgotando para a chegada à
meta. Com a longa descida da Ave-nida D. Afonso Henriques, desde aIgreja do Algueirão até à meta, avitória final acabou por decidir-seentre Miguel Quaresma e Carlos Sil-va, com o atleta do GRD da Rebolei-ra/GFD a ser o mais rápido e a baterQuaresma por 13 segundos.
Classificação geral masculina1.º Carlos Silva, GRD Reboleira/GFD (1.º Sen.), 32,28’2.º Miguel Quaresma, Ingleses FC (2.º Sen.), 32,41’3.º Andrelino Furtado, Benfica (3.º Sen.), 33,13’4.º Emiliano Vieira, Rb Running (1.º M35/39),33,20’5.º Alex Scutaru, Boavista do Pico (1.º M40/44), 33,58’6.º Pedro Conceição, Linda-a-Pastora (4.º Sen.), 34,29’7.º Bruno Fraga, GRD Reboleira/GFD (2.º M35/39), 34,46’8.º José Inácio, GRD Reboleira/GFD (1.º M45/49), 34,47’9.º Jorge Cruz, Individual (2.º M45/49), 34,51’10.º André Ferreira, CR Leões Porto Salvo (5.º Sen.), 35,22’
Classificação geral feminina:1.ª Cláudia Pereira, JOMA (1.ª F35/44), 38,28’2.ª Margarida Dionísio, Garmim COO (1.ª Sen.), 39,58’3.ª Lucília Soares, Benfica (1.ª F45/54), 40,22’4.ª Verónica Scutaru, Boavista do Pico (2.ª F35/44), 40,47’5.ª Helena Martins, AA Mafra (2.ª F45/54), 44,43’6.ª Paula Fernandes, Garmim COO (3.ª F45/54), 45,52’7.ª Sandra Romana, Garmim COO (2.ª Sen.), 45,53’8.ª Paula Lemos, Garmin COO (4.ª F45/54), 46,33’9.ª Isabel Rodrigues, Garmin COO (3.ª F35/44), 47’4410.ª Ana Tomás, Run Lovers (3.ª Sen.), 48, 18’
ALMANAQUE14 JORNAL DE SINTRA
SEXTA-FEIRA 14 DE FEVEREIRO DE 2014
ANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relaçõesde cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantesabaixo mencionados, sinceros parabéns.
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EMPREGOSENHORA responsável, toma conta de Idoso ou Idosa durante a noite.Dá-se referência. Zona de Sintra. Contacto: 963 879541.
Sexta-feira, 14 de Fevereiro – Deolinda Duarte Silvestre do Continhal, Noémia daConceição Veríssimo, do Algueirão, Mafalda Dias Gameiro, do Montijo, Maria FranciscaVicente Alqueidão Barbosa, de Mem Martins; João Pedro da Silva Miranda, da Ribeira deSintra, António Barreto Júnior, da Califórnia, Renato Lima Azenha, da Assafora, CarlosBatista, de França, Manuel Carvalho Félix.
Sábado, 15– Maria Luísa Bastos Ferreira, do Algueirão, Emília Rosa Ramalho, de CarneAssada, Célia de Jesus Horta de Oliveira, de Rio de Mouro, Maria Augusta Trindade da Silva,de Melbourne-Austrália, Ivone Maria Vicente Costa; Vitor Ruivo, Domingos Venâncio Corre-doura, de Pero Pinheiro, Cândido Francisco de Oliveira, da Pernigem, Rui Manuel SisudoResende, de Lisboa, António Duarte Resina, José Eduardo Nunes Sequeira, do Mucifal,Fernando Jorge dos Santos Ferreira Guerra, de Mem Martins, Dylan da Silva Batista, da Suíça.
Domingo, 16 – Catarina Esteves Ferreira, da Várzea de Sintra, Eufrásia de Jesus Faria LopesAlves, Maria da Nazaré Rodrigues, do Algueirão, Fernanda Pedroso Grilo, de Pero Pinheiro,Idalina Mateus Tojeira, da Terrugem, Florinda Machado da Silva, de Almargem do Bispo,Albina da Costa Alves da Cunha, Laura Guedes de Carvalho Belo, do Algueirão, SoledadeCastro do Carmo e Silva, de Lisboa, Maria Teresa Gomes Penaforte, Maria Adelaide PereiraReal, Maria do Rosário Amaral, de Mem Martins, Vírginia Pedroso Dias Casulo Fonseca, deColares, Maria da Luz Cosme Dias Duarte Talento, de Cabriz; Francisco dos Anjos Martins,José Miguel Cristóvão, da Chilreira, António Luís de Sousa Marques da Silva, do Rio de Janeiro,Américo Francisco Justino, de S. João, José Sérgio P. Gomes, Manuel Adérito Bulário, BrunoRicardo Patrício Amorim, de Paiões.
Segunda-feira, 17 – Adriana Madeira Almeida Carneiro, do Funchal, Clementina Ferreirada Silva, Vitória da Conceição Clemente, Margarida Bento Miguel Ministro, de Pero Pinheiro,Elvira Maria Branco Bento, da Godigana, Maria Emília de Oliveira Santos, Adelaide Maria,Helena Maria Andrade Capote, Maria Luisa de Oliveira Santos, Lígia Duarte dos SantosRodrigues, do Cacém, Maria Júlia Tojeira Pedroso Micaelo, Maria dos Prazeres Claro Gomes,de Vila Verde, Maria do Rosário Francisco, do Algueirão, Ilda Barata Domingues Rodrigues,Carlos Manuel Pereira Real, Francisco Faustino, da Rinchoa, Gonçalo João Rodrigos daSilveira Dinis, de S. Pedro de Sintra.
Terça-feira, 18 – Maria José da Conceição Pardal, de Pero Pinheiro, Maria Isabel MenezesFerreira Ribeiro, de Massamá, Jesuína Emília Caetano, de Gouveia, Gertrudes da CostaDuarte, de Cortegaça, Salete Maria Raio Vicente, da Várzea de Sintra, Maria Lucília dos SantosRamos, Isabel Maria Silvério de Sousa Coelho, de Morelena, Letícia Maria Raio RibeiroVicente; António Gomes Prudêncio,José da Silva, de Alhos Vedros, Álvaro Simões Marques,de Pero Pinheiro, Álvaro Machado da Silva, de Almargem do Bispo, Manuel Vicente, deAlpolentim, Alberto Fernando Lourenço da Costa, Francisco Poim, de Vila Verde, CarlosManuel Inácio Pantana, de Nafarros, José Eduardo Batista, Fernando Jacinto Figueiredo, deGodigana.
Quarta-feira, 19 – Fernanda Jordão da Fonseca de Sousa, Guilhermina Maria CavalheiroCasinhas, Fernanda Souto Rodrigues, Clarisse Adelaide Marques, de Pero Pinheiro, Maria daAscensão Vieira Homem, do Cacém, Maria Carolina da Conceição Nunes Tavares, MariaFilomena Almeida Garrett, Maria Emília Martins Saraiva, de Nafarros, Silvye Batista; AntónioJosé Moreira dos Santos, de Santos-Brasil, Rogério Caetano Martins, de Nafarros, Agostinhoda Luz, de Benfica, José Monteiro Garcia, de Almoçageme, Manuel Ferreira Diogo, JoséHenrique Pereira da Silva, de Vichy, Caetano José Bento Torre Hipácio, de Almoçageme,Aníbal Joaquim Jesus Vicente, de Janas, Caetano Bento Torres Hipácio, José Manuel da SilvaQuerido, António Francisco do Continhal, de Nafarros.
Quinta-feira, 20 – Ana Emília Rodrigues Pires, Joana Saraiva dos Santos Almeida, deNafarros, Celeste de Matos Carvalho Correia, Maria Fernanda Alexandre Duarte Cavalheiro,de Godigana, Maria Rafaela Mechas, de Vila Verde; Manuel Jerónimo, António AugustoUrmal Casinhas, de Montelavar, Cristiano Bartolomeu Jorge, de Pero Pinheiro, RamiroRibeiro do Couto, José Maria Cordeiro, de Tavarede, Filipe Luís Romão, de Lisboa, DavidAndrade Azevedo, da Ilha de Jersey e Hugo Jorge Costa Luciano.
Sexta-feira, dia 14 : Azeredo, Pendão(214350879); De Fitares, Fitares - Rinchoa(219154510); Químia, Mem Martins (219210012); SãoFrancisco Xavier, S. Marcos (214260615).
Sábado, dia 15: O’Neil Pedrosa, Massamá(214307407); Medeiros, Mem Martins (219214103);Simões, Estefânia, Sintra (219230832); Rico, Agualva(214312833).
Domingo, dia 16: Correia, Queluz (214350905);Cargaleiro Lourenço, Rinchoa (219162006); Fidalgo,Casal S. José - Mem Martins (219200876); Central, Cacém(219140034).
Segunda-feira, dia 17: Baião Santos, Monte Abraão(214375566); Claro Russo, Mercês (219228540); Tereza
VILA VERDE – TERRUGEM
Manuel JacintoGomes Guindolas
Dois anosde Saudade
Sua esposa, filhos, norase restante família vêmnesta data de 15 de feve-reiro lembrar o seu entequerido e as saudadesque dele sentem.
Adeus e descansa em Paz
Garcia, Portela Sintra (219106700); Clotilde Dias, S.Marcos (214262576).
Terça-feira, dia 18: Simões Lopes, Queluz(214350123); Do Forum Sintra, Rio de Mouro(219154510); Vitor Manuel, Algueirão (219266280);Garcia, Cacém (219142181).
Quarta-feira, dia 19: Pinto Leal, Shopping Centerde Massamá (214387580); Tapada das Mercês, Mercês(219169907); Valentim, S. Pedro Sintra (219230456);Araújo e Sá, Cacém (219140781).
Quinta-feira, dia 20: Vasconcelos, Monte Abraão(214372649); Viva, Rio de Mouro (219177979); SantosPinto, Mem Martins (214374144); Guerra Rico, Cacém(219144002).
LOURELVENDE-SE ANDARCom Sala/ tijoleita, lareira eléctrica, 2 quartos,hall, dispensa, cozinha, wc, pequeno corredor.A 1 minuto dos transportes. Estacionamentopróprio. Com ou sem garagem.
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NECROLOGIA, JORNAL DE SINTRA, 14-2-2014
Cinco prémios internacionais, atribuídos por Gourmand WorldCookbook, acabam de distinguir outros tantos livros editadosem Sintra pelas chancelas Colares Editora e Feitoria dosLivros. As obras agora premiadas são: “O Alentejo à mesa”, de MariaAntónia Goes; “O Porco com sua licença”, da mesma autora;“O ABC dos queijos portugueses”, de Manuel Barbosa”; “Aminha garrafeira”, de Loy Rolim e Margarida Pereira-Müllher;e “ Arte Doceira de Coimbra”, de Dina de Sousa.Estas obras, as primeiras quatro com a chancela Feitoria dosLivros e a última da Colares Editora, ambas da responsabilidadede Maria Rolim, ganharam respectivamente os prémios BestLocal Cuisine Book, Best Single Subject Cookbook, BestCheese Book, Best Drinks Education Book e, finalmente, Best
Colares Editora e Feitoria dos Livros
Chancelas de Sintraganham prémios internacionais
Culinary History Book.Estes prémios, atribuídos por Gourmand World Cookbook –que já vai na sua 18ª edição - premeiam os livros que sepublicam anualmente sobre gastronomia e vinhos. O objectivodeste concurso, que tem como principal impulsionadorEdouard Cointreau, é ajudar à criação de pontesgastronómicas entre países e continentes, dando visibilidadee credibilidade a este específico trabalho editorial.O livro sobre a doçaria coimbrã vai ser lançado publicamenteno próximo sábado, dia 15, em Coimbra, pelas 17 horas, noCafé de Santa Cruz. A apresentação estará a cargo daprofessora Irene Vaquinhas.
Paulo Aido
Algueirão-Mem MartinsNoite de fado nos RDARealiza-se amanhã, sábado, dia 15 nos Recreios Desportivosdo Algueirão mais uma noite fadista. Com início pelas 20h30,vão passar pelo palco da colectividade, Arménio Maximino,Cidália Aleixo, Jorge Gomes, Nélita Amorim, Pocariço Gomes,Marta Fins, e César Salvado (fado falado). O acompanhamento
musical será feito por Luís Manuel (Guitarra portuguesa), eTiago Fins (Viola). O espectáculo que conta com o apoio daJunta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins inclui jantar(carne à portuguesa e sobremesa), e as reservas podem serefectuadas pelos telefones, 96 326 7356 e 929 048 087.
“Corpo-mercadoria” na Casa de Teatro de Sintra14 e 15 de fevereiro, 21h30“Corpo-mercadoria” é um projecto teatral que tem como pontode partida o tema do tráfico de seres humanos e a escravidãomoderna. O esvaziamento de valores na sociedadecontemporânea, a desvalorização do corpo ou as fraudes queinduzem em erro as vítimas de tráfico, materializam-se emmetáforas cénicas com a força do documentário, dapalavra, das perguntas. Histórias e estatísticas do tráfico deseres humanos em diferentes países (Portugal incluído);notícias, reportagens ou relatórios de ONG’s sobre exploraçãosexual, exploração laboral ou extracção de órgãos enformamo material dramatúrgico para esta criação artística que temcomo principal tema um dos crimes mais lucrativos do mundo- o tráfico de seres humanos.Co-produção: Musgo - Produção Cultural; Animateatro eUtopia Teatro.Projecto integrado no programa de acolhimentos Chão deOliva.
HÁ 10 ANOS ESCREVIA
(Esta crónica, por desejo do seu autor,não respeita o novo Acordo Ortográfico.)
ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831, fax 219 106 838 ou E-Mail: [email protected]
15JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 14 DE FEVEREIRO DE 2014
CINEMA
EXPOSIÇÕES
TEATRO
Sintra – “Amar o Mar e outras Águas”, Exposição de pintura e cerâmica de Almira Medina e Jorge Cardoso. Até 28 de fevereiro, no Espaço Edla.
televisão
U
Sintra – “Corpo-mercadoria”Quando: 15 de fevereiro, às 21h30Onde: Casa de Teatro de Sintra
Sintra – “Ulisses”A partir da Odisseia de HomeroQuando: Até 15 junho, sáb. às 16h.domingos às 11h.Onde: Quinta da Regaleira - JardimOficena das ArtesReservas: 219106650
Almoçageme – “Um pátio comcantigas”, Musical de Pedro M.Carvalho pelo grupo Cénico Péro-la da AdradaOnde: Sociedade Recreativa Musi-cal de AlmoçagemeQuando: 15 Fev.; 1 Março, às21.45h.Reservas: 219293382 - 917126711.
Sintra – “Instantâneos”,Duelo ImprovisadoQuando: 21 de fevereiro, 22h00Onde: Auditório Acácio BarreirosCentro Cultural Olga CadavalContacto: 21 910 71 10
Sintra – “Os Três Porquinhos,A Nova Geração”Pela Companhia do Teatro BocageQuando: 23 de fevereiro, 16h00Onde: Auditório Acácio BarreirosCentro Cultural Olga Cadaval
S
Sintra – “Vitrais e Vidros”,Colecção de vidros do Rei D.Fernando IIOnde: Palácio da PenaInformações: Parques de Sintra -Monte da Lua - 21 923 73 00
Sintra – Exposição não temá-tica que inclui diversas peças comobrindes promocionais do início doséc. XX.Onde: Museu do BrinquedoContacto: 21 924 21 71
Sintra – Sintra Arte Pública X“O Transcendente”,Exposição de Escultura ao ar liveQuando: Até 10 Junho 2014Onde: Volta do Duche
Sintra – Exposição documen-tal “O Eléctrico de Sintra”Quando: Até 31 março 2014Onde: Palácio Valenças
CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643De 13 a 19 fevereiroCurta “Get a Horse” + Frozen- O Reino do Gelo VP, na sala 1,às 11.20h.
Contacto: 219236909
Sintra – “Envolvimentos Es-cultóricos-Diferentes Épocasna Arte Contemporânea”Exposição de Escultura, Cerâ-mica, Medalhística, Tapeçaria ePintura tridimensional de ManuelaMadureira.Quando: De 15 de fevereiro a 19de marçoOnde: A Galeria Municipal deSintra (edifício do turismo)
Sintra – Exposição coletiva detrabalhos dos alunos e docentes daACTIS/UNI Universidade daTerceira IdadeOnde: Vila Alda (Casa do Eléctrico)Quando: Até dia 25 de fevereiro.
Sintra – “Amar o Mar e outrasÁguas”Exposição de pintura e cerâmicade Almira Medina e Jorge CardosoQuando: Até 28 de fevereiroOnde: Espaço EdlaContacto: 925 970 131
Telhal – “70 Anos de Missio-nação”Quando: Até 31 julhoOnde: Sala de Exposições Tem-porárias da Casa de Saúde do TelhalContacto: 219 179 200
Mira Sintra – “As MinhasCores”, exposição de pintura deNunes AmaralOnde: Casa de Cultura de MiraSintraQuando: Até 16 de fevereiro.Contacto: 21 912 82 70
MÚSICASintra – Reunion Big JazzBandQuando: 15 de fevereiro, 21h30Onde: Auditório Acácio BarreirosCentro Cultural Olga CadavalContacto: 21 910 71 10
Sintra – “Concertos paraBebés | Fado Morse e OutrosCaminhos”Quando: 23 de fev., 10h00 &11h30Onde: Palco do Auditório JorgeSampaio, Centro Cultural OlgaCadaval
Sintra – Pedro Abrunhosa &Comité CaviarApresentam ContramãoQuando: 1 de março, 21h30Onde: Auditório Jorge SampaioCentro Cultural Olga Cadaval
DIVERSOS
Agarrem-me que ainda parto o aparelho!
Contacto: 21 910 71 10
Sintra – Criatividade - Ofici-na de Teatro com Valéria Car-valhoQuando: 24 a 28 de fevereiro,19h30 às 21h30Onde: Sala de Ensaio do CentroCultural Olga CadavalContacto: 21 910 71 10
15.45h.“Golpada Americana”, na sala6, às 18.20h, 21.40h.“12 Anos Escravo”, na sala 7, às17.40h, 18.40h.“A Rapariga Que RoubavaLivros”, na sala 7, às 21.30h,00.10h.“Winter´s Tale - Uma Históriade Amor”, na sala VIP8, às13.20h, 15.40h, 18.30h, 21.35h,00.00h.
SINTRA – CENTROCULTURAL OLGA CADAVAL“A Gaiola Dourada”Um filme de Ruben AlvesQuando: 14 de fev., 22h00Onde: Auditório Acácio Barreiros
T
Bernardode Brito e Cunha
Sintra – Matiné Dançante comos Compact OrangQuando: 2 de março, das 15h00 às19h00Onde: Foyer SuperiorCentro Cultural Olga CadavalContacto: 21 910 71 10
Sintra – “Periferias”3.º Festival Internacional deArtes Oerformativas emSintraQuando: De 4 a 16 de marçoOnde: Casa de Teatro de Sintra,Casino de Sintra, Vila AldaInformações: Chão de Oliva21 923 37 19
M
“O Coelho do Kung Fu” VP,na sala 1, às 13.35h, 15.35h,19.40h.“O Coelho do Kung Fu” VP,na sala 2, às 11.25h.“Jack Ryan: AgenteSombra”, na sala 1, às 17.35h,21.55h.“Amor Infinito”, na sala 1, às00.05h.“Amor Infinito”, na sala 3, às11.20h, 13.25h, 15.30h,17.35h, 19.40h, 21.45h.“Robocop”, na sala 2, às 13.35h,16h, 19h, 21.50h, 00.15h.“O Lobo de Wall Street”, nasala 3, às 23.50h.“O Lobo de Wall Street”, nasala 4, às 17.50h, 21.20h.“Khumba”, VP, na sala 4, às11.45h, 15.55h.“Khumba”, VP, na sala 5K, às17.30h.“O Tempo dos Dinossauros -O Filme” 3D, na sala 4, às13.55h.“O Tempo dos Dinossauros -O Filme”, na sala 7, às 11.40h.“A Revolta dos Perús” VP, nasala 5-K, às 11.30h, 13.30h,15.30h.“Eu, Frankenstein”, na sala5K, às 15.30h, 17.30h, 19.25h.“Eu, Frankenstein”, na sala 6,às 00.30h.“Aquele EstranhoMomento”, na sala 5-K, às22h, 23.55h.“Aquele EstranhoMomento”, na sala 7, às13.40h, 15.35h.“Chovem Almondegas 2” VP,na sala 6, às 11.35h, 13.40h,
MA SEMANA DEPOIS, ou coisa como isso, daestreia de “Queridas Manhãs”, da dupla JúliaPinheiro e João Carlos Rodrigues, percebo que,grosso modo, as audiências do programa subiramuns 100 mil espectadores. É bom, naturalmente,
«Eu sei que as intenções não servem de desculpa paraquase nada e, muito menos, para a SIC tirar do seu horário“Kubanakan” e, em vez dela, colocar uma novelaportuguesa. Ou melhor: fosse essa novela portuguesa umacoisa e pêras, e já não estava cá quem falou. Mas... “OJogo”???? Uma novela que, logo no seu primeiro episódio,nos mostra os membros de uma família a dirigirem-se paraum funeral em Álcacer (seria?), cada qual no seu carro edepois, já todos reunidos, abandonam em pleno cemitériopelo menos um dos veículos em que se deslocaram? E quefazemos nós se não rir? E que crédito nos dá esta produção,que não deu pelo facto de ter perdido um carro pelocaminho? Pouco ou nenhum.»
NQUANTO ISSO, dooutro lado das televisõescomerciais, a TVI estrea-va uma coisa que mepareceu cruel: “A TuaE
Cara Não Me É Estranha – Kids”.O programa começou logo a elimi-nar 50 porcento dos concorrentes:e isso, para miúdos de 10-12-13anos não me parece fácil. Sabemosnós, que somos adultos, como nos é difícil encaixar os “não”que a vida nos dá… E só Mico da Câmara Pereira teve umapalavra sensata e inteligente a esse respeito. E depois, porque fazer um programa com miúdos ao domingo à noite, aterminar à uma da manhã? Desmaquilha, tira fatos, volta paracasa e são três da manhã: no dia seguinte, segunda-feira,ninguém tem aulas?
ERMINOU O PROGRAMA de cantorias na SIC, o“Factor X” – e em boa hora, que eu já não podia! Arapariga dos Açores lá voltou para a ilha, o jovemrapper foi escrever as suas letras para a sua rua epronto, ganhou Berg, para satisfação da jurada
Sónia Tavares. Sinceramente, pensei que fosse ganhar o jovemD8, mas faz sentido que tenha sido o outro: o jovem tem maistempo pela frente, enquanto para Berg a hipótese de gravarum disco só seu, talvez não se pusesse nunca. E não estou aver a Sony Portugal a gravar um disco de rap… Mas isso soueu, que sou mauzinho.
E POR ACASO estou ligado na TVI depois dealmoço, a primeira coisa que faço é ir buscar oslenços de papel: e, as mais das vezes, uma caixanão me chega para uma tarde. Felizmente que elaesteve doente (coitada da rapariga, até parece mal
escrever isto) e foi substituída por outras pessoas, compredominância para Iva Domingues. Esta última foi bemmelhor: é certo que não escapou aos agendamentos daprodução do programa e apanhou as mesmíssimas pessoaspara quem Fátima poria o seu ar compungido, o mesmo ar desolidariedade que se lhe vê ao nível da boca apertada, oslábios numa linha de consternação e angústia, mas tratou-asde forma diferente. Sem ar compungido, mas interessada noproblema humano. É um mundo de distância. Mas para melhor.
AS FALAR NISSO obriga a passar para o canaldo lado, onde as tardes são ocupadas por aquelaque eu designo, cá em casa, como “a profeta dadesgraça” – Fátima Lopes. A jovem senhoraconvida uma pessoa para ir ao programa? Então
já se sabe: essa pessoa teve uma doença incurável (e malgrétout, curou-se), ou foi vítima de injustiça social ou, ainda,atravessa um período da vida que não corresponde aosstandards a que estava habituada. Fátima Lopes trouxepara a televisão a sua muito particular versão de Álvaro deCampos, e lá encontramos os que estão “ao lado da escalasocial,/ os não adaptados às normas reais ou sentimentaisda vida -/ Não ser Juiz do Supremo, empregado certo,prostituta,/ Não ser pobre a valer, operário explorado,/ Nãoser doente de uma doença incurável,/ Não ser sedento dajustiça, ou capitão de cavalaria,/ Não ser, enfim, aquelaspessoas sociais dos novelistas/ Que se fartam de letrasporque tem razão para chorar lágrimas,/ E se revoltam contraa vida social porque tem razão para isso supor”. Depois
temos combinações de tudo isto, a mistura da primeira com aúltima, a segunda e a terceira, eu sei lá! E para todos ela põe omesmo ar compungido, o mesmo ar de solidariedade que selhe vê ao nível da boca apertada, os lábios numa linha deconsternação e angústia: porque Fátima Lopes, tal comoCampos, também exclama “Não: tudo menos ter razão!/ Tudomenos importar-se com a humanidade!/ Tudo menos cederao humanitarismo!”.
ver que os investimentos feitos deram algum retorno – masconvém não esquecer que ainda falta caminho para chegaraos vizinhos do lado, como lhes chamei, e que isso implicamais, bastante mais. Convém agora a Júlia Pinheiro, quetem experiência nestas coisas, decidir o que fazer paraendireitar de uma vez aquelas manhãs. Para mim, já o disse,a coisa passava por um refrescar de comentadoresresidentes. E, naturalmente, equilibrar os convidados que,todos o sabemos, pendem para o choradinho. O bom,tradicional, choradinho português.
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fotos: idalina grácio
Aspecto do espectáculo A assistência vibrou com a actuação dos alunos
No palco alunos e professores no encerramento da segunda sessão
o dia 8 de feve-reiro, a Estefânia/Sintra foi surpre-endida pela pre-sença numerosa
mias. Ana Nascimento, CarlaMorais, Carla Rocha, CrisAysel, Daniel Lopes, DiogoFaria, Diana Oliveira, Eva
González, Fernando Lopes,Florinda Loureiro, JoanaBaptista, Lucília Bahleixo,Luís Neves, Liliana Galvão,
Nde crianças, jovens e adultos.A origem do acontecimentodeve-se ao enchente, em ses-sões contínuas dum espectá-culo de dança, no CentroCultural Olga Cadaval. Noespectáculo predominou oHip Hop, Ballet, Dança Cria-tiva, Micros, Dança Contem-porânea Infantil e Juvenil,Dança Oriental, Dança Espa-nhola, Pirilis, Flamengo, Salsae Merengue e Oficina deTeatro.A iniciativa partiu de acade-mias de dança e seus profes-sores. O espectáculo realiza-do durante todo o dia provo-cou na pacata Estefânia umamovimentação desusada pelapresença de cerca de 900alunos e familiares. O comér-cio local agradeceu.Os professores das Acade-
Sintra / Loures / Santa Iria / Pontinha
Alunos de dança e familiares enchem a pacata Estefânia
Marta Martinez, MáximpZequeira, Selma Ribeiro eSusana Amira, sob a direcçãode cena de Cristina Pereira
envolveram os seus alunosnum ambiente festivo e de corque transmitiram à assis-tência uma mostra positiva do
trabalho realizado a quetitularam de “Dança na Luz”,das Academias Ai a Dança.
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