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Vida Missionária ANO XVIII – Nº. 69 – MARÇO, ABRIL E MAIO DE 2013 Publicação Conjunta dos Missionários do Verbo Divino e das Missionárias Servas do Espírito Santo Fotos: Ana Elídia Neves, ssps Em nossa sociedade consumista quere- mos ser eternamente jovens. Idealizamos a juventude como sinônimo de alegria, saúde e beleza. Dificilmente enxergamos sua real situação, cheia de conflitos, dificuldades e falta de oportunidades, especialmente nas periferias das grandes cidades. O país inteiro se comoveu com a tragédia de Santa Maria, em que morreram 239 jovens que se divertiam em uma boate. Mas poucos tomam conhecimento da guerra disfarçada que, no Brasil, tira a vida de mais de 26 mil jovens todos os anos, vítimas da violência. Neste ano em que a Campanha da Fraterni- dade e a Jornada Mundial da Juventude colo- cam os jovens em pauta, convidamos a olhar com muito amor e respeito para eles e elas e descobrir quais são seus horizontes, seus so- nhos, suas lutas, sofrimentos e perspectivas. Queremos evangelizar a juventude... Mas primeiro precisamos evangelizar a nós mes- mos, para impedir que as drogas, a violência, a discriminação, a pobreza e a falta de aces- so à educação matem os sonhos das nossas crianças, adolescentes e jovens. MIX MISSIONÁRIO Como organizar uma semana missionária ESPIRITUALIDADE O Espírito Santo é “o respirar de Deus” Pág. 2 LEIA MAIS Qual o horizonte da juventude? JUVENTUDE Violência ange jovens pobres e negros FÉ E POLÍTICA O compromisso políco faz parte da missão Pág. 3 TESTEMUNHO Irmã Francisca: paixão pela juventude PELO BRASIL Missão recebe novos reforços Pág. 4

Qual o horizonte da juventude? · ma palavra criadora do Pai, presente e ativa em seu espírito Vivificador, é o cerne de nossas atitudes, de nossa identidade, de nossas escolhas,

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Page 1: Qual o horizonte da juventude? · ma palavra criadora do Pai, presente e ativa em seu espírito Vivificador, é o cerne de nossas atitudes, de nossa identidade, de nossas escolhas,

1 _ Vida Missionária março, abril e maio De 2013 Família arnalDina Família arnalDina março, abril e maio De 2013 Vida Missionária _ 1

Vida MissionáriaANO XVIII – Nº. 69 – MARÇO, ABRIL E MAIO DE 2013

Publicação Conjunta dos Missionários do Verbo Divino e das Missionárias Servas do Espírito Santo

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Em nossa sociedade consumista quere-mos ser eternamente jovens. Idealizamos a juventude como sinônimo de alegria, saúde e beleza. Dificilmente enxergamos sua real situação, cheia de conflitos, dificuldades e falta de oportunidades, especialmente nas periferias das grandes cidades.

O país inteiro se comoveu com a tragédia de Santa Maria, em que morreram 239 jovens que se divertiam em uma boate. Mas poucos tomam conhecimento da guerra disfarçada que, no Brasil, tira a vida de mais de 26 mil jovens todos os anos, vítimas da violência.

Neste ano em que a Campanha da Fraterni-dade e a Jornada Mundial da Juventude colo-cam os jovens em pauta, convidamos a olhar com muito amor e respeito para eles e elas e descobrir quais são seus horizontes, seus so-nhos, suas lutas, sofrimentos e perspectivas.

Queremos evangelizar a juventude... Mas primeiro precisamos evangelizar a nós mes-mos, para impedir que as drogas, a violência, a discriminação, a pobreza e a falta de aces-so à educação matem os sonhos das nossas crianças, adolescentes e jovens.

MIX MISSIONÁRIOComo organizar uma semana missionária

ESPIRITUALIDADE O Espírito Santo é “o respirar de Deus” Pág. 2

LEIA MAIS

Qual o horizonte da juventude?

JUVENTUDEViolência atinge jovens pobres e negros

FÉ E POLÍTICA O compromisso político faz parte da missão Pág. 3

TESTEMUNHOIrmã Francisca: paixão pela juventude

PELO BRASILMissão recebe novos reforços Pág. 4

Page 2: Qual o horizonte da juventude? · ma palavra criadora do Pai, presente e ativa em seu espírito Vivificador, é o cerne de nossas atitudes, de nossa identidade, de nossas escolhas,

2 _ Vida Missionária março, abril e maio De 2013 Família arnalDina

no começo, era o vazio, o nada... E o Espírito pairava sobre a ter-ra disforme. Até que Deus disse:

“Faça-se... SEJA!” E toda a criação veio a acontecer e continua “aconte-SENDO”.

Hoje, no princípio de nós, habita o mesmo espírito: criativo, dinâmico, ge-rador de vida, de sentido, de desejo, de sonho... Dando movimento ao que está inerte, amando e colorindo a nossa vida.

Para Santo arnaldo Janssen, “a mes-ma palavra criadora do Pai, presente e ativa em seu espírito Vivificador, é o cerne de nossas atitudes, de nossa identidade, de nossas escolhas, de nos-sa felicidade” (Pe. mcHugh). o espírito Santo é o único capaz de preencher e recriar o “vazio mudo” das relações mercantilistas de um mundo pós-mo-derno que corre nas nossas veias.

abertos às moções do “respirar de Deus” em nós, experimentamos a ale-gria de descobrir a nossa identidade mais profunda de filhas e filhos de Deus.

Descobrir e assumir nossa verda-deira identidade é abrir-nos ao sopro suave e amoroso de Deus, deixando que ele nos molde, nos guie e trans-forme profundamente o sentido que damos aos nossos dias. Segundo a espiritualidade arnaldina, esta é a missão de todo ser humano: des-cobrir a presença do espírito que se renova sempre na alegria e no novo dentro da realidade em que vivemos.

MIX MISSIONÁRIO

Como organizar uma semana missionária

ESPIRITUALIDADE ARNALDINA

O respirar de Deus

VIDA MISSIONÁ[email protected] missionários do Verbo Divino emissionárias Servas do espírito Santo

CONSELhO SUPERIORProvíncia SSpS Brasil Norte:ir. monika KopfRegião Amazônica SVD:Pe. José boeingProvíncia SVD Brasil Centro:Pe. edson CastroProvíncia SVD Brasil Norte:Pe. anselmo ribeiro

a Jornada Mundial da Juventude, que reunirá milhares de jovens do mundo inteiro no Rio de Ja-

neiro, de 23 a 28 de julho, será prece-dida da Semana Missionária nas dioce-ses e paróquias de todo o Brasil.

Para preparar bem a Semana mis-sionária, sugerimos três experiên-cias: solidariedade, espiritualidade e culturalidade. Para isso, é importan-te preparar um ambiente agradável que favoreça o relacionamento entre os jovens peregrinos que chegam e as pessoas que os recebem.

Primeiro dia: chegada e acolhida dos jovens nas casas

Que tal uma noite de acolhida com a participação das famílias? Um encon-tro alegre e descontraído é uma ótima maneira de se darem as boas-vindas.

Segundo dia: experiência de soli-dariedade

Para encontrar as pessoas em suas situações reais, promover, na parte da manhã, visitas a asilos, creches, obras

a Campanha do Domingo missionário Verbita deste ano será direcionada para a Comu-nidade de Cruzes, no município de Panela (Pe), que está sofren-

do em consequência da seca. a equipe do Vida missionária agradece a todos que, em 2012, contribuíram com doações para a missão na etiópia.

Colégio Verbo Divino

os missionários do Verbo Divino realizaram em Quito, equador, de 6 a 12 de fevereiro, o Primeiro encontro Panam das Dimensões integradas, com a participação de 63 representan-

tes das américas, especialmen-te da américa latina e Caribe. “as Dimensões do Diálogo Pro-fético a serviço da intercultura-lidade, a caminho do reino” foi o tema central.

EXPEDIENTE

sociais, favelas e atividades desenvol-vidas por pastorais sociais, movimen-tos ou novas comunidades; à tarde, sentar juntos, conversar e processar o que viram e ouviram para amadurecer a experiência vivida.

Terceiro dia: experiência de fé

Para realizar um encontro de es-

piritualidade bem nosso, sugerimos uma acolhida seguida de uma dinâmi-ca apropriada; um momento de ora-ção e reflexão com base em um texto sobre Jesus Cristo e a missão confiada aos jovens; trabalho em grupo e teste-munho de fé. além disso, aprofundar, por meio da música, como encontrar--se com Deus no amor e nos pobres, e

partilha em grupos. não poderá faltar a celebração da Palavra com o tema “Somos semeadores da sua Palavra” ou outro e, para terminar, uma ciran-da entre os jovens e as famílias que acolhem.

Quarto dia: experiência de visitas culturais

realizar visitas a museus e ativi-dades de contato com a realidade ou com a história e cultura da cida-de são boas opções. em seu próprio bairro, pode haver locais bem inte-ressantes para serem conhecidos. Um jantar comunitário ou uma noite cultural com a participação das fa-mílias completaria o dia.

Quinto dia: envio

Para encerrar a semana, organizar uma celebração de envio para todos os peregrinos, envolvendo também as famílias acolhedoras.

mais informações sobre a Jor-nada mundial da Juventude: www.rio2013.com.

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Ir. Juliana: “Descobrir e assumir nossa verdadeira identidade...”

Deus nos chama a si por caminhos sempre novos e nos envia aos nossos irmãos com a missão de “nos ajudar a ouvir o murmúrio do espírito Santo, para que ele possa preencher o nos-so vazio mudo” (Pe. mcHugh). Todos nós caminhamos em busca de quem realmente somos. Unidos, somos convidados a criar um mundo novo, fazendo fluir a nossa missão no segui-mento radical de Jesus.

• Ir. Juliana de Andrade, missioná-ria SSpS, fez votos perpétuos no final de 2012 e pertence à comunidade de Campo Belo (MG).

Domingo Missionário

o Colégio Verbo Divino, em barra mansa (rJ), cele-brou, no dia 23 de fevereiro, seus 80 anos a serviço da educação. o colégio, com mais de 1 200 alunos, é uma referência no Sul Fluminen-se e atualmente é dirigido pelo Pe. ronaldo Pimenta da Cruz. a eucaristia foi presidi-da pelo Pe. adam Folta, com a presença da comunidade educativa.

Diálogo profético

Encontro deLiderançasas missionárias Servas do

espírito Santo (brn) realizaram, no início de março, na cidade do rio de Janeiro, um encon-tro com as coordenadoras de comunidades e as diretoras do instituto Trinitas, Seb (Socieda-de de ensino e beneficência) e redes (rede de Solidariedade), além das coordenadoras de equipes e pastorais. o objetivo foi aprofundar e implantar o seu Projeto de missão.

Província SVD Brasil Sul:Pe. Joachim andradeJornalista Responsávelir. ana elídia Caffer neves, mTb 20.383

Redação e Edição ir. ana elídia Caffer neves

Revisãoalessandro Faleiro marques

Diagramação e ImpressãoGráfica Unisind (11) 3271-1137Tiragem: 21.000 exemplares

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Violência atinge jovenspobres e negros

A serviço do perdão e da reconciliaçãoirmã Petronella, também conheci-

da como nelly, sempre entendeu sua experiência de fé em conexão

com a política social. Por isso se es-pecializou na questão da violência e obteve doutorado sobre Justiça res-taurativa. além de iniciar no CDHeP o trabalho de práticas restaurativas, coordena, em nível de brasil, a escola de Perdão e reconciliação e dá pales-tras e cursos dentro e fora do País.

ela lembra que as missioná-rias SSpS trabalham há 30 anos no CDHeP e acentua a importância de a Congregação atuar no âmbito da Justiça e Paz e da não violência. Gra-ças ao empenho de ir. nelly, o tema perdão e reconciliação está saindo do âmbito religioso e ganhando ex-pressão no campo público e social.

no CDHeP, está trabalhando com os jovens mais pobres do bairro e

desabafa: “a gente trabalha, apos-ta, mas é difícil. Toda a dinâmica da sociedade, da mídia, da internet é em função do eu”. Para superar o desafio do individualismo e do consumismo, ir. nelly e a equipe do CDHeP investem na formação dos jovens. Uma das alternativas ofere-cidas para a superação da violência são os cursos de Perdão e reconci-liação.

CAMPANhA DA FRATERNIDADE

na Família arnaldina, a vi-vência da fé se conecta com a vida, pois Deus se

manifesta nas situações concretas do dia a dia. Da mesma forma, fé e política caminham juntas.

o padre verbita nicolau João bakker, holandês de nascimento e que veio para o brasil na década de 60, é uma prova de que é pos-sível integrar política e missão.

em seus quase 50 anos de sa-cerdócio, convicto de que a po-lítica é “um dos exercícios mais sublimes e eficazes da fraterni-dade”, conforme ensina a doutri-na social da igreja, dedicou-se às Cebs (Comunidades eclesiais de base), estudou Ciências Sociais, trabalhou com o Jupic (Justiça e Paz e integridade da Criação), foi professor de Teologia Pastoral no iTeSP e, na década de 90, coorde-nou os programas do CDHeP de formação de lideranças eclesiais e de combate à violência urbana, sendo um dos principais incenti-vadores do Fórum em Defesa da Vida contra a Violência.

Por causa de sua opção po-lítica, no ano 2000, mudou-se para Holambra (SP) e serviu à população daquela cidade du-rante oito anos como vereador. isso sem deixar seu compromis-so sacerdotal na paróquia, como padre auxiliar.

Padre nicolau acredita que tan-to padres como leigos e leigas, com base na fé em Jesus e no reino de Deus, têm a obrigação de fazer o melhor possível na área política, o que inclui a defesa do meio ambien-te, o combate à violência, a defesa da vida e dos direitos humanos..

essa tem sido a missão de Pe. nicolau, que diz: “É minha alegria cumpri-la até quando minhas forças o permitirem”. atualmente está na Paróquia Santo arnaldo Janssen, em Diadema (SP), onde ,além de se dedicar à pastoral, também escreve artigos pastorais para diversas revistas.

neste ano em que a igreja no brasil se prepara para a Jornada mundial da Juventude e dedi-

ca a Campanha da Fraternidade aos jovens, a violência continua fazendo milhares de vítimas entre a população jovem, especialmente a pobre e negra.

Do total de 49.203 homicídios acontecidos em 2010, de acordo com o mapa da Violência 2012, de Julio Ja-cobo Waiselfisz, 53% eram de jovens entre 15 e 29 anos, dos quais, 75% negros (ver gráfico).

Para ir. Petronella maria boonen, da equipe do CDHeP - (Centro de Direitos Humanos e educação Popu-lar), o consumismo associado à falta de lazer, esportes, moradia e pouca formação educacional e cultural são as principais causas da violência que afetam os jovens, especialmente po-bres e negros nas periferias das gran-des cidades. Destes, muitos “voltam seu imenso potencial para a raiva, a revolta e o mundo do crime e da de-linquência”, explica.

Uma das consequências é o gran-de número de jovens reincidentes no sistema carcerário, conforme aponta a educadora mariana Pasqual mar-ques, do CDHeP. nos cursos de Per-dão e reconciliação que realiza com os presos, ela encontra uma grande porcentagem de jovens provenien-tes de situações de violência familiar, com pouca escolaridade, usuários de drogas e que já passaram por medi-das so cioeducativas.

a violência contra jovens é tão gra-ve que, conforme afirma ir. Petronella, “Tragédias como a de Santa maria (rS), que chocou o brasil com a morte de 239 jovens, acontecem todos os anos com o assassinato de cerca de 250 jo-vens só na região do Capão redondo, em São Paulo, onde está o CDHP”.

Solidariedade com a juventude

“Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8) é o lema da Campanha da Fraterni-dade 2013, que tem como objetivo geral “acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no

seguimento de Jesus Cristo, na vivên-cia eclesial e na construção da vida, da justiça e da paz”.

A evangelização da juventude é um desafio para a Igreja e exige uma verdadeira “conversão pastoral”. Por

isso, a CF pretende facilitar a participa-ção ativa dos jovens na comunidade eclesial e o encontro pessoal com Jesus Cristo, sensibilizando-os para serem agentes transformadores e protago-nistas da civilização do amor.

Fé E POLíTICA

O compromisso político faz parte da missão

Irmã Petronella e Mariana, da equipe do CDHEP, alertam para as consequências da violência

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“Vem e segue-me” Missionários do Verbo Divino“Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8) Essa é a nossa resposta missionária diante dos apelos da Igreja em favor da juventude.

esse convite de Jesus (mt 19, 21) acompanhou toda a ju-ventude de ir. Francisca ro-

mana da Costa, que, desde a pri-meira comunhão, sentia o desejo de ser uma irmã missionária. as ba-ses da fé ela recebeu de sua família, em Formiga (mG), onde nasceu e cresceu junto com seus nove ir-mãos. e na comunidade paroquial, ela encontrou apoio e acompanha-mento necessários para sua jorna-da vocacional.

irmã Francisca procurou as mis-sionárias Servas do espírito Santo e, em 1981, fez os seus primeiros votos. Desde então, tem uma in-tensa vida missionária dedicada inicialmente aos doentes e, depois, cada vez mais, à juventude e à pas-toral vocacional. ela também vi-

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Sangue novo para a missão

o envio e a chegada  de mis-sionários fazem parte da dinâmica das congregações

fundadas por Santo arnaldo Jans-sen, caracterizadas pela internacio-nalidade e intercâmbio entre as di-ferentes culturas.

as missionárias Servas do espírito Santo (Província brasil norte) rece-beram as irmãs (ver foto) ashrita So-reng, 32 anos, da índia; maria Theo-dora ili, 33, da indonésia; a brasileira

malgarete Scapinelli Conte, 45, que estava no méxico; e Juana ortega Torres, 42, mexicana em moçambique e que veio para estudar Teologia.

os verbitas da Província brasil Centro receberam o Pe. romanus Hami, 32 anos, da indonésia, e os seminaristas brasileiros Denes Fer-nando Costa da Silva, 30, e antonio da Silva rodrigues, 35, ambos vindos das Filipinas, onde estavam em perí-odo de formação transcultural (PFT).

Missionárias Servas do Espírito SantoO anúncio do Evangelho é o melhor presente que podemos oferecer aos outros e fonte de alegria e vida para nós mesmas.

Servas do Espírito Santo da Adoração PerpétuaA celebração dos votos perpétuos de Ir. Maria helena Alves Ribeiro (foto) é um convite a outras jovens para também consagrarem a vida a Deus

Convento N. Sra. do Cenáculorua nunes machado, 150Cx. Postal, 405 – CeP: 84001-970Ponta Grossa – PrTel.: (42) 3229-1629

TESTEMUNhO MISSIONÁRIO ANIMAÇãO VOCACIONAL

PELO BRASIL

Alegria, dinamismo e entusiasmo são marcas registradas de Ir. Francisca (de camiseta branca, ao centro).

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A missão da Família Arnaldina no Brasil ganhou reforço com a chegada de novos missionários e missionárias.

além disso, três seminaristas brasileiros foram enviados para outros países: allancastro Silva Vieira, 27, para a espanha; marce-lo becchi martins, 29, para Papua--nova Guiné; e mauro olavo men-des Filho, 34, para a Zâmbia.

a região amazônica recebeu dois padres, um diácono e um leigo. São eles: Pe. Gregorius Fobia, 32, da indonésia; Pe. lukasz Pruggar, 27, da Polônia; diácono arilson da Silva lima, 37, brasileiro de monte ale-gre (mG); e o missionário leigo por tempo (maaZ) da alemanha, lukas buschbacher, 22, que fará um ano de trabalho voluntário.

na Província brasil norte, che-garam neste ano dois padres: Pe. José raj Stanislaus, 32, índia; e Pe. luiz mudingamene butadi, 31, do Congo. ambos estão em Juiz de Fora, estudando português.

apoiá-los em suas buscas. “antes de tudo, devemos ser presença de es-cuta e amizade”, explica.

ela entende o processo de evan-gelização dos jovens como um desafio a ser enfrentado e, para se avançar, é necessário “conhecer essa geração e abraçar a sua causa”. entre os principais desafios da sociedade atual, ela aponta o consumismo, a cultura da violência e as transforma-ções tecnológicas. “Como viver co-nectado? Como absorver tantas in-formações ao mesmo tempo? nossa juventude se depara com as aventu-ras e prazeres do mundo, como as drogas, a prostituição e a violência que destroem tantas vidas.”

Por isso, ir. Francisca afirma com veemência: “a preocupação com os jovens deve ocupar lugar central na igreja e também em nossas congre-gações. Precisamos estar no meio deles e ver seus anseios e lutas”.

ESPERANÇAS E PERSPECTIVAS muito consciente das dificulda-

des, ir. Francisca é uma pessoa bastan-te otimista e vê, com muita esperan-ça, a Jornada mundial da Juventude e a Campanha da Fraternidade deste ano como oportunidades para ajudar a despertar a juventude para “a cons-trução de uma civilização mais justa, fraterna e sem violência”. ela sonha que os jovens “serão protagonistas de grandes mudanças em nossa socie-dade e em nossa igreja”.

veu no méxico por três anos e guarda muitas saudades do povo indígena da cultura misteca e do trabalho pastoral que realizou nas comunidades, com os jovens e na formação bíblica.

atualmente ir. Francisca está em Campo belo (mG), trabalhando na assessoria de diversas pastorais, es-pecialmente na Pastoral Vocacional e da Juventude. Com seu jeito alegre, descontraído e dinâmico, anima en-contros vocacionais e semanas missio-nárias, tanto na sua diocese como tam-bém em outros lugares do brasil.

DESAFIOS PARA A EVANGELIzAÇãOirmã Francisca define sua rica ex-

periência com os jovens como “paixão pela juventude”, característica que ela considera essencial para todos os que querem caminhar com eles e

Província Brasil Norterua Halfeld, 1179 – Cx. Postal, 668CeP: 36001-970 – Juiz de Fora – mGTel.: (32) 3229-9820 e (32) 3221-3656E-mail: [email protected]

Província Brasil Centrorua: Paraopeba, 551CeP: 09932-080 – Diadema – SPTel.: (11) 4091-5297E-mail: [email protected]

Província Brasil Sulrua Prof. brandão, 155CeP: 80040-010 – Curitiba – PrTel.: (41) 3023-2893E-mail: [email protected]

Região AmazônicaCx. Postal, 229CeP: 68100-970 – Santarém – PaTel.: (93) 3523-2059E-mail: [email protected]

Província Brasil Norterua São benedito, 2146CeP: 04735-004 – São Paulo – SPTel.: (011) 5687-7229E-mail: [email protected]

Província Brasil Sulrua arnaldo Janssen, 320Cx. Postal, 41 – CeP: 84001-970Ponta Grossa – PrTel.: (42) 3226-4091E-mail: [email protected]