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ANO VI • NÚMERO 65 • AGOSTO 2011 Música com um ‘Q’ de qualidade CASE DE SUCESSO Helga Cosméticos, distribuindo beleza Página 14 OPINIÃO A arte de prestar serviços Página 12 ENTREVISTA CDL Jovem de Fortaleza de sangue novo Página 10

Quarta da Cultura no Centro

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Música com um ‘Q’ de qualidade . Com o objetivo de valorizar o talento de artistas regionais e nacionais, o Instituto CDL de Cultura e Responsabilidade Social tem a satisfação de anunciar que dará início a mais uma edição do projeto Quarta da Cultura no Centro.

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ANO VI • NÚMERO 65 • AGOSTO 2011

Música com um ‘Q’ de qualidade

CASE DE SUCESSOHelga Cosméticos, distribuindo beleza

Página 14

OPINIÃOA arte de prestar

serviços

Página 12

ENTREVISTACDL Jovem de Fortaleza

de sangue novo

Página 10

ANÁLISE DOMACROAMBIENTE

Apesar do cenário de incertezas da economia mundial, o Brasil continua avançando com a sua

economia crescendo, os mercados se modernizando e a população de baixa renda se inserindo como consumidores de referência. Nesse contexto, a relação crédito/PIB obteve novo recorde, che-gando a 47,2%, com previsão de atingir 48% até o final do ano, segundo o Banco Central, mesmo com as medidas de con-tenção adotadas pelo governo federal.

O varejo cearense voltou a mostrar pujança, com um desempenho positivo próximo de 12%, no acumulado dos úl-timos 12 meses, conforme pesquisa do IBGE, uma taxa 20% acima da média nacional, numa demonstração do dina-mismo da economia local.

O mês de agosto promete um vare-jo animado pela passagem do Dia dos Pais, uma importante data comemorati-va para o comércio, com expectativa de um aumento médio de 10% no volume de vendas no período.

Nesta edição, brindamos o leitor com uma matéria sobre a Quarta da Cultura no Centro, uma iniciativa do Institu-to CDL de Cultura e Responsabilidade Social de apoio e valorização do talento de artistas da música instrumental, por meio da divulgação de suas obras e a for-mação de platéias. O projeto, que já faz parte da agenda cultural da nossa cidade, traz neste ano uma rica e eclética progra-mação contemplando grandes nomes re-gionais e nacionais. Fica, portanto, desde já o convite a todos os nossos associados a se fazerem presentes a esse importante programa de fomento à cultura.

Fortaleza, 05 de Agosto de 2010.

Pio Rodrigues

PALAVRA DAPRESIDÊNCIA

CONSCIÊNCIA CIDADÃ

Cuidado com vasamentos, uma torneira pingando desperdiça cerca de 46 litros de água por dia. Não desperdice água.

No cenário internacional a crise fiscal nos países da Europa e nos EUA cada vez mais vem deter-

minando as tendências sobre a econo-mia mundial. Isso porque países de peso como Itália, Espanha e EUA tornaram-se importantes protagonistas da avaliação do nível de risco real dessas nações hon-rarem o pagamento de suas dívidas.

O que esses países têm em comum é uma dívida que vem crescendo a uma taxa média de 4 a 5% a cada ano, supe-rando o tamanho da sua própria pro-dução interna anual. O que o mundo espera desses países – incluindo também Espanha, Portugal e outros endividados – é que sinalizem para os mercados a sua capacidade de estancar o crescimento da dívida, de modo que no longo prazo seja possível reduzi-la significativamente.

O Congresso dos EUA aprovou projeto que autoriza o governo ameri-cano a aumentar o limite máximo da dívida pública americana. O atual teto de US$ 14,3 trilhões teria uma elevação de US$ 2,1 trilhões.

Apesar do novo plano, a desconfian-ça continua. Mas se a posição deficitária não é recente, porque só agora surge a preocupação com a insolvência?

Uma boa resposta a esta pergunta pode ser dada reconhecendo que a eco-nomia capitalista se desenvolve em ciclos, em que períodos longos de crescimento são sempre sucedidos historicamente por momentos de ajuste. Na fase de ajuste, é comum ocorrer uma fase recessiva, geral-mente provocada por algum movimento especulativo, os investimentos cessam e a economia para de crescer.

Com menos produção e circulação de mercadorias, as receitas tanto públi-cas quanto privadas se reduzem. No setor privado, o ajuste ocorre pelo fechamento de empresas e aumento do desemprego. No setor público, o impacto se percebe na queda da arrecadação, gerando dificulda-des para o governo refinanciar sua dívida.

E o que essa crise tem de diferente das outras então? A questão agora é que as agências de rating colocaram sob jul-gamento a possibilidade da maior eco-nomia do mundo ser capaz de honrar as próximas parcelas de uma dívida que su-pera os US$ 14 trilhões, o equivalente a 7 vezes o PIB brasileiro. A dívida america-na com o Brasil é de US$ 211 bilhões, um valor relativo de 5,5% do PIB brasileiro.

Uma situação inusitada como esta po-deria trazer diversas consequências para o

EXPEDIENTEO informativo Conjuntura do Comércio é uma publicação da CDL de Fortaleza.

Presidente em exercício: Pio Rodrigues Netovice-presidente: Francisco Deusmar de QueirósDesigner Gráfico: Everton Sousa de Paula PessoaEstagiária de jornalismo: Dulcinea de Carvalho Jornalista responsável: Dégagé AssessoriaTiragem: 10.800 exemplares

Rua 25 de Março, 882 • CentroCEP 60060-120 • Fortaleza-CEFone: (85) 3464.5506Fax: (85) 3464.5548 – www.cdlfor.com.br

Sugestões e comentários: [email protected]

2 CONJUNTURA DO COMÉRCIO • AGOSTO 2011

ANÁLISE DOSETOR DO COMÉRCIO

Osetor varejista brasileiro voltou a mostrar um crescimento po-sitivo em maio/11 com relação

ao mês anterior, da ordem de 0,6%, de acordo com a Pesquisa Mensal do Co-mércio – PMC, do IBGE. Por outro lado, em relação ao maio do ano passa-do, o crescimento do volume de vendas foi de 6,2%, uma expansão que conti-nua se sustentando em nível elevado.

Nos últimos 12 meses o crescimento se mantém superior a 9%, sinalizando um crescimento projetado de 10,6% até o final do ano.

Os segmentos de maior dinamismo foram os de Móveis e Eletrodomésticos, com 20,4% de crescimento e Equipa-mentos e Materiais para Escritório, In-formática e Comunicação, com cresci-mento de 14,7%.

Esse crescimento revela a expansão de consumo das classes C, que vêm apresen-tando uma demanda consistente para es-ses produtos nos últimos 12 meses. Reflete também o ganho de renda dessas classes e as mudanças em suas preferências.

Com relação ao varejo cearense, a Pesquisa do IBGE revela um crescimen-to da ordem de 6,8% sobre o mesmo mês de 2010, um resultado um pouco superior à expansão do varejo nacional.

Por outro lado, no acumulado do ano o varejo local se apresenta mais dinâmico, com uma taxa de crescimento de 9,7%, bem superior à média nacional de 7,4%. No período de 12 meses, o crescimento do varejo cearense situa-se em 11,7%, contra 9,2% da média nacional, ou seja, uma taxa média de crescimento superior à média do País em mais de 20%.

No mês de maio os segmentos com melhores resultados no Ceará foram os segmentos de Livros, Jornais, Revistas e Papelaria, com expansão de 30% sobre o mesmo mês do ano anterior, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com 18,7% e Equipamentos e Materiais para Escri-tório, Informática e Comunicação, com expansão de 14,9%.

Mantendo essa tendência, o varejo cearense deverá ter um crescimento em 2011 superior a 12%, com grande des-taque para o setor de Livros, Jornais, Revistas e Papelaria, que nos últimos 12 meses apresentou um crescimento bem próximo de 49%.

Esse resultado revela uma demanda reprimida para esse tipo de produto, que agora começa a surgir em virtude do crescimento da renda das classes C e D.

mercado financeiro em todo o mundo. Duas delas seriam bastante prováveis: a primeira seria uma preferência exacerbada por liqui-dez, tendo como referência o ouro e outras moedas como reserva; a segunda seria uma forte desvalorização da moeda americana, levando ao crescimento da inflação naque-le país. Tudo vai depender da aprovação de um plano para a expansão do endividamen-to público americano.

Quadro.1 – Consequências do calote da dívida

Nesse cenário, a economia mundial vol-taria a passar por momentos de perda no valor das ações em bolsa de todo o mundo, gerando uma queda na riqueza mundial.

Situação de Calote por não aprovar o

plano

Solvência pela aprovação do plano

Piora o rating AAA Nota de risco deve cair assim mesmo

Taxa de juros sobe, e o Tesouro Americano terá um pouco de dificuldade em rolar a dívida em prazos superiores a 30 anos

Drástico corte de despesas para mostrar a capacidade de reduzir a dívida

Demora na retomada do crescimento

Crescimento continuará lento em virtude do corte dos gastos públicos

Menos crescimento dos EUA afeta os mercados mundiais de bens e financeiros

Custo de rolagem da dívida no longo prazo deve aumentar

Cresce o crédito no Brasil no primeiro semestre

O crédito bancário segue crescendo a um ritmo forte. Desta vez a expansão em 12 me-ses atingiu 20%, sobre o mesmo período do ano anterior, superando R$ 1,8 trilhão.

Com esse resultado, Túlio Maciel, chefe do Departamento Econômico do BACEN, destacou que a relação crédito/PIB do País atingiu novo recorde, che-gando a 47,2%. Em junho de 2010 essa proporção era de 44,6%. Para ele, o Brasil deve chegar ao fim de 2011 com uma pro-porção superior a 48% do PIB.

Cabe salientar que esse crescimen-to ocorreu apesar das medidas adotadas pelo governo de contenção do crédito, o que leva a crer que o consumidor está com grande apetite nas compras a prazo. A inadimplência não se alterou, ficando em torno de 5,1% no total do crédito livre, sendo 6,4% de pessoas físicas com atraso e 3,8% de pessoas jurídicas.

Na visão de Maciel as medidas ma-croprudenciais adotadas e o aumento da taxa básica de juros, a Selic, devem di-minuir o apetite dos consumidores pelas compras a prazo no segundo semestre. É pagar pra ver.

Empresários apostam no Dia dos PaisDurante este mês de agosto, o “Dia

dos Pais” deverá animar o comércio em todo o Brasil. Segundo a Pesquisa Serasa de Perspectiva Empresarial, cerca de 55% dos empresários entrevistados em todo o Brasil esperam aumentar o faturamento neste período. No Nordeste os empresá-rios são mais otimistas, com 58% acredi-tando na expansão das vendas.

De acordo com o estudo, os presentes que serão mais oferecidos, segundo os va-rejistas, serão: roupas, sapatos e acessórios (56%); celulares e smartphones (19%); perfumaria e cosméticos (9%); eletrôni-cos (7%); produtos de informática (in-cluindo tablets) (2%); bebidas (2%); joias, relógios e canetas (1%) e outros (3%).

Na Grande Fortaleza a expectativa é de que sejam movimentados cerca de R$ 73 milhões em compras, cerca de 8% aci-ma do ano passado. O ticket médio espe-rado deverá ficar em torno de R$ 100,00.

Consultas ao SPC em ritmo crescenteA inadimplência continua sendo

uma variável importante para definir o consumo nos próximos meses no Brasil. Esse é um dos motivadores do cresci-mento da procura pelos serviços do SPC, em Fortaleza.

Considerando o acumulado de Ja-neiro a Julho/2011, as consultas ao SPC, da CDL de Fortaleza, apresentaram um crescimento de 22% em relação ao mes-mo período do ano anterior. Somente no mês de julho/11, as consultas cresce-ram 35% em relação ao mesmo mês do ano passado. A expansão do volume de informações do Serviço e Proteção ao Crédito tem demonstrado não só a pre-ocupação das empresas com a gestão de risco, como a atitude dos varejistas em manter os seus próprios clientes.

As inclusões/negativações cresce-ram 9,5% no mês de julho, em relação ao mesmo mês do ano passado, e as ex-clusões/regularizações se expandiram 4,5%, no mês período.

3CONJUNTURA DO COMÉRCIO • AGOSTO 2011

PARA ONDE VAIO COMÉRCIO

Mauricio SalvadorSócio diretor da GS E-Commerce

Ouvindo casos de sucesso e fra-casso no mundo online, elabo-ramos uma lista com alguns

pontos cruciais para o sucesso de um empreendimento de e-commerce no mercado brasileiro.

1. Planejamento: se uma loja vir-tual fosse um avião, as metas seriam os aeroportos onde queremos aterrissar. Como iremos chegar é o plano de vôo, o planejamento. Táticas são os botões que iremos apertar, o percurso na pista de decolagem, o ajuste dos flaps e toda a visão micro do que temos que fazer durante a viagem.

2. Plataforma: você consegue mui-ta coisa numa cama desconfortável, menos dormir um sono tranquilo. Há plataformas de e-commerce de todos os tamanhos e preços, dependendo da necessidade do cliente.

3. Design e usabilidade: qual foi a última vez em que você entrou numa loja suja, escura, bagunçada e barulhen-ta? Você provavelmente sentiu alívio ao sair de lá. Lojas limpas, organizadas, com boa iluminação e musica agradável nos mantêm por mais tempo circulando pelas prateleiras. Na Internet também.

4. Conteúdo: fotos e descrições de produtos não podem ser commodities. Ajude o cliente a se decidir pela sua loja, ao mostrar imagens exclusivas, di-ferenciadas e descrições mais detalha-das. Inclua formas de uso dos produtos e opiniões de outros compradores.

5. Operações: o verdadeiro traba-lho no e-commerce começa depois que o cliente clica no botão “finalizar com-pra”. As operações de uma loja virtual de sucesso devem estar sincronizadas, com timing, tecnologia e envolvimento de todos.

6. Quem manda na empresa: quem manda é o consumidor. Na Internet, um cliente satisfeito conta pra três ami-gos, um insatisfeito conta pra três mil. Em lojas virtuais bem sucedidas, foram os clientes que definiram os nomes das categorias, as posições das prateleiras, a seleção dos produtos e até o preço.

7. Comunicação: seja entre funcio-nários e clientes, entre clientes e clien-tes e entre funcionários e funcionários, a comunicação deve fluir para todos os lados. E-mail, telefone, SMS, chat, redes sociais, deixe todos os canais de comunicação abertos. Responda rápi-do e aja mais rápido ainda.

8. Redes sociais: os consumidores estão lá, trocando idéias, contando pra todo mundo o que fazem, do que gostam, quem são seus amigos, do que precisam... é difícil para uma empresa de varejo sair do broadcasting tradi-cional para o social media.

9. Tecnologia: automatizar pro-cessos reduz erros e custos. Por isso, a tecnologia deve estar diluída em todos os processos de uma loja virtual e con-tribuir também com o processamento das informações e geração de relató-rios analíticos e de fácil compreensão.

10. Fornecedores: são eles que de-finem o preço final e por isso a mar-gem de lucro. Não aja como um mar-telo o tempo todo, batendo nos seus fornecedores. Crie laços, busque o ganha-ganha. Os bons fornecedores ficam na porta da sua loja conversan-do com os clientes para entender o que querem. Sua área de compras deve aprender a identificar tendências de mercado e se comunicar com o pessoal de marketing e vendas.

11. Sites parceiros: os e-consumi-dores não navegam apenas em lojas virtuais: visitam sites de noticias, lêem e-mails, jogam, ouvem músicas, in-ternet banking e se relacionam com amigos. Empresas bem sucedidas no comércio eletrônico se relacionam bem com parceiros e têm pessoas dedicadas a criar e manter parcerias.

12. Pessoas: por último, mas não menos importante: são as pessoas que fazem o e-commerce. Jack Welch, CEO da GE por 30 anos, sempre diz em suas palestras que gastava cerca de 50% de seu tempo no recrutamento de talen-tos. Para uma loja virtual ter sucesso, seu quadro de funcionários deve ser formado por pessoas que acreditam na Internet, que a usam para fazer com-pras e se relacionar.

Dois fatos importantes podem ser-vir de base para uma ação mais estratégica. O primeiro é que ape-

sar da conjuntura internacional atravessar um momento de forte incertezas, a econo-mia interna parece cada vez mais robusta. O segundo é que a classe D entrou de vez como um dos protagonistas definitivos do desempenho econômico. Se essa classe de consumidores é importante para o País, para o Nordeste e o Ceará, particularmen-te, é um público-alvo fantástico.

12 segredos de um e-commerce de sucesso

A classe D já representa cerca de 15% de todo o consumo na internet, revelando que é um público que vem se sofisticando rapidamente.

A razão dessa constatação é que além do aumento do nível de emprego e do crescimento da renda e da massa salarial, a oferta de crédito continua firme. Isso quer dizer maior poder de compra dessa classe.

Adicione-se que a classe D já repre-senta cerca de 15% de todo o consumo na internet, revelando que é um público que vem se sofisticando rapidamente. A per-gunta que se faz aqui é como sua empresa deve abordar esse cliente, ou ainda, de que forma atraí-los e fidelizá-los. Cabe lembrar que esse público está iniciando um proces-so de maior inserção social, e se a sua em-presa o atrai neste momento, poderá tê-lo capturado por um prazo bem longo.

POSICIONAMENTOESTRATÉGICO

4 CONJUNTURA DO COMÉRCIO • AGOSTO 2011

SPC NEWS

Na edição anterior do Conjuntura do Comércio, abordou-se a força da cobrança do SPC, apresen-

tando-se os ótimos índices na recupera-ção de créditos, com os registros efetua-dos no banco de dados.

Muitos associados nos contataram, no sentido de melhor entender o proces-so para o registro de inadimplentes, o que nos motivou a abordar o assunto com maiores detalhes, pois, de fato, o SPC representa uma ferramenta poderosa no combate à inadimplência, não só quando ocorre a realização de consultas previa-mente à venda ou concessão de crédi-to, mas com a efetivação do registro do eventual inadimplente, num curto prazo.

Os registros realizados no SPC apre-sentam dentre os benefícios:● Agilidade no retorno dos créditos,

pela ação de cobrança de uma rede de 1.600 CDLs e de mais de 1 milhão de empresas associadas em todo o país;

● Dá conhecimento ao consumidor do local (endereço e telefone) onde de-vem realizar o pagamento ou renego-ciação da dívida;

● Priorização do pagamento pelo consu-midor, pela força da marca SPC para motivar pagamentos;

● É a forma mais barata, abrangente e segura de cobrar.

Os débitos podem ser registrados a partir do primeiro dia após o vencimento da dívida e permanecem nesta condição até que sejam quitados ou renegociados junto ao credor (empresa que efetuou o registro) ou, atendendo ao que preceitua o Código de Defesa do Consumidor, por cinco anos a partir da data do vencimen-to da dívida.

Podem ser registrados no sistema quaisquer documentos que contemplem os dados da dívida e a assinatura do deve-dor, ou seja, quaisquer débitos decorren-tes de operações mercantis, financeiras ou prestação de serviços, desde que legal-mente comprováveis através de instru-mentos próprios, tais como: contratos, duplicatas, notas promissórias, orçamen-tos previamente aprovados e cheques, dentre outros.

Para registro de débito com cheque, poderão ser inseridos os cheques devol-

Aumente sua recuperação de créditos registrando seus inadimplentes no SPC

vidos pelos motivos 12 (insuficiência de fundos – 2ª apresentação) – mesmo que tenham sido registrados no CCF – Ca-dastro de Emitentes de Cheques sem Fundo, 13 (conta encerrada) e 14 (práti-ca espúria). Os cheques devolvidos pelo motivo 21 (contra-ordem ou oposição de pagamento) também poderão ser regis-trados, desde que haja comprovação da sustação do cheque de forma irregular pelo emitente, sem que tenha havido o “desacordo comercial”.

Quando se tratar de cheque prove-niente de conta-conjunta, deverá ser in-cluído no banco de dados do SPC somen-te o CPF e o nome do emitente, ou seja, daquele que assinou o cheque.

A notificação ao consumidor, nos ter-mos do Código de Defesa do Consumi-dor, é obrigatória, o que é rigorosamente realizado pelo SPC, previamente à publi-cidade do registro, dando ao consumidor um prazo para que ele quite a sua dívida,

o que enseja o excelente índice de recupe-ração de 32,7%, de forma imediata.

Tudo isto está a apenas um “clique” de todos os associados, pois utilizando o mes-mo operador e senha que é utilizado para as consultas, em poucos minutos e de for-ma simples é realizado o registro, sem a ne-cessidade de envio de qualquer documento para o SPC ou para o consumidor. Os re-gistros também poderão ser realizados por transmissão eletrônica de dados, nos casos de grandes volumes. Para a exclusão dos registros, após o devido pagamento, não há cobrança de qualquer tarifa – você rece-be o valor pago pelo consumidor de forma integral, sem qualquer desconto.

Assim, para recuperar créditos, você não precisa se preocupar com nada, pois o SPC se encarrega de tudo: notifica o consumidor e cobra para você.

Caso deseje maiores orientações contate-nos: [email protected] ou (85) 3464-5506.

Para recuperar créditos, você não precisa se preocupar com nada, pois o SPC se encarrega de tudo: notifica o consumidor e cobra para você.

5CONJUNTURA DO COMÉRCIO • AGOSTO 2011

CAPA

Plateia cheia, artistas regionais e nacionais, música instrumental de qualidade em ambiente intimista, assim tem sido as úl-

timas edições de sucesso da Quarta da Cultura no Centro, um projeto sem fins lucrativos de-senvolvido pelo Instituto CDL de Cultura e Res-ponsabilidade Social.

A Quarta da Cultura no Centro, que já está em sua oitava edição, acontece anualmente en-tre os meses de agosto e novembro, período em que Fortaleza se transforma em um grande pal-co de cultura e entretenimento.

Realizado desde 2004, o evento tem como obje-tivo valorizar e incentivar os artistas que se dedicam a arte de produzir música apenas com instrumentos, dando-lhes a oportunidade de apresentar o seu trabalho

Música com um ‘Q’ de qualidade

Com o objetivo de valorizar o talento de artistas regionais e nacionais, o Instituto CDL de Cultura

e Responsabilidade Social tem a satisfação de anunciar que dará início a mais uma edição do

projeto Quarta da Cultura no Centro.

A cultura vai estar onde merece:

no centro.

Gilson Peranzzetta & Mauro senise

6 CONJUNTURA DO COMÉRCIO • AGOSTO 2011

realização: apoio cultural:

“Este Projeto é apoiado pelaLei Estadual de Incentivo à Cultura

Nº 12.464, de 29 de Junho de 1995”

Ministério daCultura

ao grande público e conquistar, sobretu-do, a formação de plateia; considerando que a apresentação destes artistas abrirá um vasto leque de tendências musicais.

“Ao receber  o convite, para  assistir aos primeiros espetáculos  na  Quarta da Cultura no Centro, confesso ter me sur-preendido positivamente com a quali-dade das  apresentações dos espetáculos de música instrumental. Hoje, enxergo a Quarta da Cultura no Centro como uma ‘Pérola’, portanto, imperdível. Além do deleite, esse projeto valoriza o trabalho de artistas locais e nacionais” afirma o empresário Lima Júnior.

A Quarta da Cultura no Centro tem se mostrado um espaço extremamente qualificado, onde já passaram grandes nomes da música instrumental brasilei-ra. O projeto tem um formato inteligente que contempla e mescla apresentações com artistas nacionais e locais. Isso per-mite que as pessoas não só vejam, mas respirem e usufruam de grandes nomes, para que desta forma abram os ouvidos para os grandes talentos.

Abrir espaço para talentos locais é ter a certeza de que o Instituto CDL de Cul-tura e Responsabilidade Social cumpre um papel importantíssimo. Cainã Ca-valcante, que já se apresentou nos palcos da Quarta da Cultura no Centro, e hoje é um artista consagrado que acompanha os grandes nomes da música popular brasi-

Quarteto Brasil

Moacir Bedê

Marcelo leite & carlinhos crisostoMo

“O projeto Quarta da Cultura no Centro já tem uma tradição no calendário cultural de Fortaleza. Ele se reveste de grande importância porque poucos são os programas em nosso Estado e, portanto, as oportunidades dos músicos instrumentistas se apresentarem e mostrarem seus trabalhos para sociedade cearense. Acredito que a CDL de Fortaleza e o Instituto CDL de Cultura e Responsabilidade Social cumprem um papel importante em fomentar a cultura no Ceará em todas as suas dimensões sejam elas artes plásticas, música ou outras manifestações culturais.”

leira, um exemplo vivo e recente da pro-posta do projeto.

Este ano, a Quarta da Cultura no Centro vem com uma programação muito rica, que contempla nomes como Marcelo Leite e Gilson Peranzzetta e Quarteto Brasil, com Cristóvão Bastos. Outro momento especial será a parti-cipação de Marcelo Leite e Carlinhos Crisostomo que farão uma homenagem a Noel Rosa, tocando somente este artis-ta. Sobre Moacir Bedê, este é um músico do Ceará com trânsito internacional e já com alguns CD’s gravados. Com esta programação, a expectativa é de reunir mais de 2 mil pessoas nas quatro apre-sentações do projeto.

Pio Rodrigues Neto, presidente em exercício da CDL de Fortaleza e presidente do Instituto CDL de Cultura e Responsabilidade Social

Programação# 24 de agosto

Quarteto Brasil – Cristóvão Bastos, Jurim Moreira, Bororó e Zé Canuto.19 horasabertura: alex ramonlocal: theatro José de alencarrua liberato Barroso, 525 – centro

# 21 de setembroMarcelo Leite & Carlinhos Crisostomo.19 horaslocal: espaço cultural da cdlrua 25 de Março, 882 – centro

# 19 de outubroGilson Peranzzetta & Mauro Senise.19 horasabertura: Grupo Murmurandolocal: theatro José de alencarrua liberato Barroso, 525 – centro

# 16 de novembroMoacir Bedê19 horaslocal: espaço cultural da cdlrua 25 de Março, 882 – centro

7CONJUNTURA DO COMÉRCIO • AGOSTO 2011

DIÁLOGO COM O EMPRESÁRIO

Cassius Regis CoelhoPresidente do Conselho Regional de Contabilidade

Os olhares estão voltados para as pequenas e médias empresas

No contexto atual, as empresas precisam prestar maior aten-ção aos controles internos,

investir em profissionais qualificados e ver a contabilidade como um instru-mento de gestão.

A prática de prestar contas ao fis-co focando apenas o cumprimento de obrigações é ultrapassada. É im-portante a integração entre todas as áreas da empresa com a contabilida-de, gerando informações que possam alimentar os gestores no processo de tomada de decisões.

O processo de fiscalização dos contribuintes pelo governo passou a ser feito eletronicamente. Altos inves-timentos em tecnologia e processos têm sido feitos; em breve, não será mais necessária a presença física dos auditores e fiscais para acompanhar a vida das empresas.

Nesse cenário, é imprescindível que as empresas cuidem da qualida-de das informações que estão sendo enviadas ao Fisco, através das diversas declarações e sistemas.

A falta de cuidado pode acarretar prejuízos enormes, haja vista que, em determinados casos, as multas por in-consistências e omissão de entrega de declarações podem chegar a R$ 5 mil mensais, colocando em risco não ape-nas a empresa, mas o patrimônio dos sócios e contadores.

É preciso reconhecer que há por parte do governo a intenção de reduzir a informalidade, combatendo a sone-gação e adotando mecanismos de me-lhor monitoramento.

Às empresas e profissionais da contabilidade, restam investirem na melhor capacitação e gestão profis-sional, aproveitando esse momento de mudança para melhorar processos, agregar valor nas relações entre clien-tes, fornecedores, parceiros e, com isso, continuarem crescendo com se-gurança e responsabilidade.

Essa é uma pergunta que todo gestor se faz. A Administração Merca-dológica aponta alguns princípios

que são, inegavelmente, promovedores de sucesso, tais como: mix de produto di-versificado, preço justo, ambiente de loja agradável, boa comunicação com o mer-cado e com os funcionários, e atendimen-to cortês.

Acontece que, mesmo diante desses princípios básicos, não existe um modelo único de atendimento, ou de loja, ou de preço para agradar o cliente. O que existe é uma única regra: coerência entre a pro-messa que se faz ao mercado e a expec-tativa que se gera no comprador, no seg-mento de mercado a quem a promessa foi dirigida e em quem foi gerado o interesse de compra e consumo.

Para melhor explicar as inúmeras pos-sibilidades de posturas estratégicas que as organizações podem adotar no mercado, recorremos à relação Preço x Qualidade.

A matriz apresenta quatro possíveis estratégias de posicionamento que as or-ganizações podem adotar:

Mais por mais – Optar por esse po-sicionamento significa ter uma oferta de produtos e serviços de qualidade superior, pelos quais poderão ser cobrados preços acima da média do mercado. Os clientes, dispostos a pagar, percebem valor pelo que recebem e fidelizam-se com grande facilidade às marcas que, nesse caso, de-vem ser desenvolvidas para tornarem-se referência no segmento em que atuam.

Mais por menos – Trabalhar esse po-sicionamento é para aqueles que conse-

guem otimizar seus custos sem compro-meter a qualidade do que vendem. Os que conseguem oferecer produtos e serviços de elevada qualidade com preços abaixo da média do mercado têm maior poder de competitividade, entretanto, correm o risco de ter um cliente que compra so-mente pelo preço, vulnerável a qualquer melhor oferta da concorrência.

Menos por menos – Essa estratégia de posicionamento é o oposto da primeira, mas igualmente honesta. A empresa que opta por este posicionamento deve dizer ao mercado claramente que abre mão de alguns confortos e serviços adicionais para poder reduzir preço. Diante da sin-ceridade da proposta, o cliente eleva seu nível de tolerância, não exige acima do acordado e até se fideliza.

Menos por mais – Essa é uma estra-tégia de posicionamento perigosa. Ofere-cer qualidade inferior a preço superior só funciona quando o cliente não conhece as opções disponíveis no mercado e só dura até ele perceber que está sendo enganado.

Como se vê, o modelo ideal não existe. Sempre haverá espaço para o luxo e para o simples, para o seletivo e para o popular, para o “brega” e o para “chic”. O segredo está na escolha adequada do público-alvo e na coerência entre o que se promete e o que se entrega ao mercado.

Cláudia BuhamraProfessora de Marketing da UFC/FEAAC

Sócia da Buhamra & Romero Soluções Estratégicas

[email protected]

APRENDENDONA PRÁTICA

Qual o modelo ideal de negócio?

8 CONJUNTURA DO COMÉRCIO • AGOSTO 2011

Faculdade CDL

9CONJUNTURA DO COMÉRCIO • AGOSTO 2011

ENTREVISTA

CDL Jovem de Fortaleza de sangue novo

No mês de Julho, Pablo Guterres, filho de empresário do ramo da construção civil, formado em

engenharia, e empresário de destaque no mundo da moda cearense, assumiu a presidência da CDL Jovem de Fortaleza. Junto com Pablo, nova diretoria e planos para inovar na gestão à frente da entida-de. Conheça um pouco mais sobre este jovem empresário e os seus planos para tornar a CDL Jovem de Fortaleza uma entidade ainda mais forte.

Como você iniciou sua carreira e in-gressou no mundo da moda?Após me formar em engenharia civil, atuei por seis anos em uma grande agên-cia de publicidade de Fortaleza. Essa ex-periência me mostrou que eu queria mais e decidi fazer o EMPRETEC, do SEBRAE. Foi daí que passei a ter uma visão mais ampla para dar início ao esboço do que hoje é a DESCONEXO. A experiência na parte de raciocínio que aprendi com a engenharia e o lado lúdico e criativo da publicidade foram fundamentais para iniciar minha carreira de empreendedor.

Como surgiu a DESCONEXO, uma empresa que hoje exporta para vários países?A DESCONEXO, que em outubro com-pleta sete anos, é uma empresa que co-mercializa moda jovem com criativida-de, interatividade e vanguardismo. A ideia surgiu quando fiz o EMPRETEC, do SEBRAE. Como parte dos exercícios do curso, esbocei a empresa, que acabou tomando corpo e, já nos primeiros anos da marca, iniciou um processo de expor-tação para alguns países da América do Norte, Europa e Ásia, além de comer-cializar seus produtos por todo o Brasil. Iniciamos o processo de expansão com outras duas marcas, a GO!STRIP, com produtos voltados ao mercado erótico e a DESCOPROMO, com brindes inovado-res para o mercado corporativo.

Como se deu a sua entrada para a CDL Jovem?

Temos que acabar com essa história que nós somos o futuro desse país. O futuro nada, nós somos o presente do país e as nossas ideias devem ser aplicadas agora.

Uma amiga que fez o EMPRETEC comi-go, há sete anos, e é associada da CDL Jo-vem, me levou para conhecer a entidade. Logo me identifiquei com os trabalhos realizados e me associei. Permaneci como associado durante três anos para depois me tornar diretor de eventos.

Como se sente em alcançar a presidên-cia da CDL Jovem?Eu estou extremamente feliz pela oportu-nidade que me foi dada. Eu nunca havia

me candidatado à presidência; e até falei na época que se fosse preciso entrar no processo de eleição eu desistiria do cargo. Precisava primeiro que a diretoria e os associados acreditassem no meu poten-cial e me indicassem para o cargo, o que acabou realmente acontecendo. Com o tempo, fui amadurecendo a ideia e acabei aceitando o desafio para assumir a presi-dência, em 2011. Estou convicto de que, em conjunto com meus diretores, fare-mos um bom trabalho junta às lideranças

10 CONJUNTURA DO COMÉRCIO • AGOSTO 2011

jovens de Fortaleza. A diretoria da CDL Jovem é formada por jovens empresários, sendo uns donos de suas empresas e ou-tros sucessores de empresas familiares.

O que podemos esperar da sua gestão?A ideia é surpreender. Temos que acabar com essa história que nós somos o futu-ro desse país. O futuro nada, nós somos o presente do país e as nossas ideias devem ser aplicadas agora. E uma delas é a opor-tunidade de realizar um grande encontro de lideranças jovens do Brasil na 52ª Con-venção Nacional do Comércio Lojista. Preparamos uma série de atividades sob o tema “Copa do Mundo x Comércio: desafios e oportunidades”. Dentre elas, um talk show com integrantes do comitê organizador da Copa do Mundo e lide-ranças locais, mediado pelo apresentador Serginho Groismann. Faremos uma gran-de discussão sobre as milhares de oportu-nidades que surgirão com o advento da Copa do Mundo e que vão gerar grandes negócios para o comércio em todo o País.

Inovar faz parte da minha alma. Em minha gestão darei continuidade ao trabalho sólido construído pelo presidente Herlson Dias. É assim que se constrói uma entidade sólida.

outros Estados, fomentar parceria, gerar conhecimento e promover trocas de ex-periências. Florianópolis, Curitiba e São Paulo são as cidades que já receberam a BIG TRIP e, a partir do início do próxi-mo ano, faremos uma inovação, aterris-sar em solo Europeu.

Então, inovar será a sua grande marca? Sim. Inovar faz parte da minha alma. Em minha gestão darei continuidade ao tra-balho sólido construído pelo presidente Herlson Dias. É assim que se constrói uma entidade sólida, dando continuida-de ao trabalho realizado pelos presiden-tes anteriores e inovando para que se possa consolidar as ações. O desafio é de que os nossos eventos, a partir de agosto deste ano, sejam inovadores. A regra para todo mundo é pensar grande. A partici-pação da CDL Jovem na 52ª Convenção Nacional do Comércio Lojista é o primei-ro exemplo do que queremos mostrar de como podemos pensar grande, mas com os pés no chão. Os eventos que já reali-závamos como os almoços com empre-sários passarão por uma reformulação e, sem dúvida, incorporando a criatividade, que é uma característica que estou levan-do para a presidência da entidade.

Os associados estão entendendo essa proposta como Associativismo? Como a CDL Jovem está mostrando essa ques-tão para as pessoas?

A frase mais clichê que eu digo há três anos na CDL Jovem é que nós fazemos muito pouco por nós mesmos. A BIG TRIP ajudou muito em relação à integra-ção das pessoas. Em três viagens tivemos o total de 70 participantes, que estão muito mais integrados à entidade, pois tiveram a oportunidade de viajar juntos e trocar ex-periências. Fizemos um outro importante evento chamado Epidemia, que o objetivo era exatamente o de “contaminar” os as-sociados com a causa da CDL Jovem. Este também foi outro ponto de partida para juntarmos as pessoas à causa do Associati-vismo e mostrar que juntos seremos mui-to mais fortes.

Você falou que pretende inovar em sua gestão. Fale um pouco sobre isso.Como um empresário com veia criati-va, mas com a lógica de um engenheiro civil, construí a minha empresa pautada na inovação e que hoje alcança solos que nem eu mesmo imaginava. Essa criativi-dade e inovação é que quero trazer para a gestão da CDL jovem. O presidente Herlson Dias, que me passou o bastão da CDL Jovem, da qual fiz parte como diretor de eventos, construiu uma base muito sólida para que eu, neste momen-to, possa inovar e ousar para que a nossa entidade cresça ainda mais fortalecida. A BIG TRIP é um dos projetos criados na gestão do Herlson Dias. Trata-se de uma missão empresarial técnica onde levamos um grupo de jovens empresários, asso-ciados da CDL Jovem de Fortaleza, para outros Estados no sentido de plantar se-mente para trazer investimento para o Ceará, mostrar os nossos negócios para

11CONJUNTURA DO COMÉRCIO • AGOSTO 2011

Josemar BassoAdministrador de empresas, consultor e

[email protected]

Está ficando cada vez mais difícil encontrar pessoas que sirvam de exemplo na área de prestação de

serviços.Os próprios donos de lojas, seus ge-

rentes e chefes, em sua grande maioria, não estão preocupados com a qualifi-cação dos funcionários, muito menos com o bem servir aos clientes. Como o mercado está aquecido, deveria crescer a preocupação em qualificar a equipe.

Estava em São Paulo quando entrei numa pequena loja e pedi um produto que estava na vitrine. O vendedor per-guntou para o dono se poderia retirar de lá o produto e a resposta foi um primor: “Só tem aquela e eu não vou retirá-la para vender”. Este por sua vez, simples-mente virou as costas e foi atender outro cliente sem continuar o atendimento.

Creio que devemos observar mais os nossos clientes insatisfeitos, dar retorno e procurar aprender com eles, pois esta é uma das fórmulas para melhorar nosso atendimento.

Em muitas lojas está se formando a cultura do mau atendimento pelos exemplos das chefias e pela falta de in-teresse em treinar e profissionalizar sua equipe. Só teremos lojas/equipes qua-lificadas se tivermos chefes e gerentes qualificados. A mudança só vai ocorrer se começar pela cabeça dos líderes, por-

A arte de prestar serviços

clientes e concorrentes, além da adequa-ção de nossos produtos aos clientes.

Devemos, portanto, nos preocupar mais com a qualificação de nossa equipe para oferecermos ao nosso cliente mui-to mais do que simplesmente ele busca. Só assim teremos comprometimento de equipe, fidelização e automaticamente loja cheia e cliente/donos satisfeitos.

É importante analisar a frase de Con-fúcio:

—“Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas”.

tanto o primeiro passo tem que ser necessariamente dado pelo dono da loja.

Está na hora do dono da loja começar a tomar algumas boas deci-sões que possam servir de exemplo para a sua equipe e que motive-a a buscar o melhoramento e aperfeiçoamento das atividades designadas. Não conseguire-mos mudar nossa equipe se não mudar a nós mesmos.

Não alcançaremos o sucesso espera-do se não colocarmos em ordem algu-mas coisas importantes tais como: nos-so negócio (capacitando funcionários), nossa vida pessoal, nossa vida familiar, nossos conhecimentos com o mercado,

Devemos, portanto, nos preocupar mais com a qualificação de nossa equipe para oferecermos ao nosso cliente muito mais do que simplesmente ele busca.

OPINIÃO

12 CONJUNTURA DO COMÉRCIO • AGOSTO 2011

Faça já sua inscrição pelo site:www.52convencaolojista.com.br

Informações: (85) 3452.0800 e [email protected]

ENCERRAMENTO COM JANTAR E SHOWS DE FAGNER E DA DUPLA ITALO E RENNO.

Associati vismo, o caminho para nossa Fortaleza.

De 11 a 14 de setembro de 2011Local: Complexo Coliseu Dunas

Patrocínio:Realização:

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Companhia aérea ofi cial: Apoio:

Agências organizadoras:

Mais de 5.000 convencionais de todo o Brasil já garantiram a sua inscrição. Só falta você!

Durante 3 dias você poderá parti cipar de palestras e debates com a presença de grandes nomes nacionais que irão abordar temas de interesse do comércio lojista.

DANIEL GODRI CLEMENTE NÓBREGASANDRO MAGALDI CÉSAR SOUZACIRO GOMES PATRÍCIA PECK WALTER LONGO

Está chegando a hora!

13CONJUNTURA DO COMÉRCIO • AGOSTO 2011

CASE DE SUCESSO

O início da puberdade é o momen-to em que um maior número de pessoas passa a se preocupar com

a beleza e, consequentemente, a utilizar mais cosméticos. É o início de uma procu-ra que pode durar a vida inteira, já que os cosméticos atingem desde o público teen até a melhor idade.

Produtos como banho de lua, sham-poos, condicionadores, máscaras capila-res, maquiagens e perfumes são alguns dos produtos que movimentam a indús-tria de cosméticos. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pesso-al, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), esse setor gerou 27,3 bilhões de reais em 2010, sendo o Brasil a terceira posição no mercado mundial no segmento de Higie-ne Pessoal, Perfumaria e Cosméticos.

As mulheres ainda são o principal foco da indústria de cosméticos, mas o perfil tem se modificado nos últimos anos com uma participação maior dos homens, que procuram cada vez mais cuidados em rela-ção à aparência física e ao bem-estar.

A atuação de 13 anos no mercado faz com que a Helga Cosméticos seja referên-cia no Nordeste. A empresa mostra um conceito diferenciado focando a beleza ex-terior e interior, promovendo o bem-estar dos seus clientes. A marca cearense surgiu da iniciativa da Sra. Helga, mãe do proprie-tário da empresa, Alencar Júnior. “O nome

Helga, distribuindo beleza

Helga é o nome da minha mãe. Isso não é por acaso. Posso dizer que o início de tudo se deu quando minha mãe abriu um espa-ço para fazer banho de lua. Ela conquis-tou muitas clientes e acabou ficando sem condições de atender todas. Foi aí que eu pensei em fazer kit de banho de lua, para fazer em casa. Passei a comercializá-lo e o sucesso acompanhou. A partir daí, cons-truímos nossa primeira loja já expandindo para outros cosméticos”, afirma Júnior.

Além de distribuir várias marcas, a Helga Cosméticos possui uma linha cres-cente de produtos próprios; atualmente, a empresa tem mobiliários para salão de be-leza, escovas e acessórios, além da cadeira de massagem Relaxa Já, presente em suas lojas, onde os clientes podem experimen-tarem uma massagem relaxante.

A estratégia de comunicação é o que faz da Helga uma empresa que triplicou o sucesso nos últimos anos. Esse diferencial é feito com uma comunicação de varejo excelente, voltada ao público feminino, durante o ano inteiro, com estratégias ino-vadoras desenvolvidas pela sua agência de propaganda a G Marketing.

A Helga Cosméticos também comer-cializa seus produtos pela internet, apos-tando em novos canais de vendas, e está sempre presente em feiras e eventos de be-leza, divulgando o seu trabalho. A empre-sa possui uma interação com seus clientes, que vai além da oferta de produtos e servi-ços, realizando treinamento, em conjunto com fornecedores, para profissionais de beleza. No atacado oferece know-how ad-ministrativo e insight sobre tendências e pesquisas de mercado.

Vemos nessas ações o caráter asso-ciativista da Helga Cosméticos, a qual procura a partir das relações comerciais estreitar relacionamentos, tornando a re-lação comercial um elo forte entre grandes parceiros.

A Helga é a marca cearense do setor de cosméticos preferida no Ceará, segun-do pesquisa realizada pelo Sistema Verdes Mares, além de ser a quarta maior distri-buidora do Ceará.

A Helga Cosméticos é uma associada da CDL!

Vemos nessas ações o caráter associativista da Helga Cosméticos, a qual procura a partir das relações comerciais estreitar relacionamentos.

loJa helGa PriMe, localizada na esQuina das avenidas santos duMont e Barão de studart

14 CONJUNTURA DO COMÉRCIO • AGOSTO 2011

CHEQUE GARANTIDO CDLAUMENTE A SEGURANÇA DE SUAS VENDAS EM CHEQUES

CHEQUE GARANTIDO CDL: ESSE COMPENSA!

Informações: (85) 3464.5506 ou e-mail [email protected].

COMO FUNCIONAA empresa consulta o cheque e fica sabendo, na hora, se ele será garantido. Se houver algum problema de compensação, o valor é ressarcido pela CDL. O serviço atende empresas de todas as áreas e portes que recebem cheque como forma de pagamento, tanto à vista como pré-datados.

BENEFÍCIOS• Tranquilidade na venda e recebimento em cheque.• Inibição da ação de estelionatários.• Garantia de cheques de todas as praças;• Possibilidade de aumento do número de clientes.• Aumento da lucratividade pelo risco de inadiplência.• Eliminação dos custos operacionais com áreas de crédito e cobrança.• Tempo livre para dedicar ao seu verdadeiro negócio: as vendas.

INTELIGÊNCIA

E MAIS: O Banco do Brasil antecipa os valores dos cheques, a taxas especiais de descontos, a partir de 1,3% a.m.*

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15CONJUNTURA DO COMÉRCIO • AGOSTO 2011

Asobrevivência do livro e jornal impresso e a predominância dos netbooks, tablets e smar-

tfones, como possíveis alternativas para substituição das mídias convencionais, ainda é tema para debates acalorados. Enquanto isto, a tecnologia continua apresentando aos consumidores, novos prodígios eletrônicos que continuarão a provocar mudanças nas diversas for-mas de comunicação.

Independente de formato e denomi-nação dos equipamentos, o certo é que os adeptos a tecnologia estão ansiosos por novas formas e conceitos que ve-nham facilitar e agilizar os processos de interação. Não basta apenas ver e falar, o importante é interagir, conduzir trans-formações ao vivo e a cores, vinte e qua-tro horas por dia.

Para aqueles que resistem em reco-nhecer a gigantesca força mobilizadora dessas tecnologias, os últimos anos foram ricos em exemplos de acontecimentos que tomaram proporções ainda maiores por meio dessa tecnologia, a exemplo da

eleição para presidente nos EUA, eleição e protestos no Irã, eleição para presiden-te e governadores no Brasil, revolução popular no Egito, entre outras.

A geração conectada interagiu si-multâneamente pelos cinco continentes e desafiou as mais severas restrições da liberdade de comunicação; existiu sem-pre uma câmera e um microfone dire-cionados para cada evento importante que aconteceu no planeta, e algumas ve-zes, até fora dele. A Internet disseminou por todo o mundo, uma sede insaciável de igualdade, justiça e paz.

Notícias e discussões circularam por bilhões de equipamentos, programas fizeram a tradução destas mensagens e a comunicação se fez possível, dissemi-nando o apoio e a solidariedade existen-te entre as pessoas que habitam o planeta terra. Participando dessa rede de intera-ção, uma maioria de jovens pertencentes a geração Y, seguidos de outros mais jo-vens da geração Z.

Recente estudo realizado pelo Ins-tituto DataFolha em parceria com a

agência Box1824, ouviu jovens na faixa etária entre 18 e 24 anos, e revela em suas primeiras informações, que 71% dos entrevistados consideram a internet (WEB) um meio de fazer política e que 59% desses jovens responderam não ter nenhuma preferência partidária.

“Os jovens estão trocando partidos políticos por outras formas de atuação política. Não apenas uma, mas várias formas ao mesmo tempo. E a internet aparece como a principal delas”, diz o pesquisador da Box e sociólogo Gabriel Milanez.

Como no ditado popular — “O pior cego é aquele que não quer ver”.

Iran RibeiroDiretor da Empresa Centro da Terra

Consultoria Ltda®. www.cdaterra.com.brDiretor responsável pelo portal do Banco de

Empregos®. www.empregando.comConsultor especialista em Tecnologia da

Informação, Gestão Organizacional e Mercado de Energia.

MATÉRIA ESPECIAL

Comunicação interativa

Não basta apenas ver e falar, o importante é interagir, conduzir transformações ao vivo e a cores, vinte e quatro horas por dia.

16 CONJUNTURA DO COMÉRCIO • AGOSTO 2011

A Federação está ampliando sua capilaridade e fortalecendo o associativismo por meio das entidades cedelistas no interior cearense.

FEDERAÇÃO EM AÇÃO

Federação amplia sua base no Ceará

Acriação de novas CDLs no inte-rior do Estado faz parte das me-tas do Planejamento Estratégico

2011, apresentado pelo presidente da Federação das CDLs do Ceará, Honório Pinheiro, durante o II Encontro de Li-deranças Cedelistas do Ceará, realizado em fevereiro de 2010. Seguindo o plane-jamento, a Federação está ampliando sua capilaridade e fortalecendo o associativis-mo por meio das entidades cedelistas no interior cearense. A proposta de fundar novas sedes faz parte do pensamento do presidente Honório Pinheiro, que tem como diretriz criar mais seis entidades até o final deste ano.

Os lojistas da base Sertão Central/Oeste estão empolgados com a fundação da CDL de Tamboril, pois a partir de agora poderão usufruir dos benefícios e soluções que a CDL proporciona a seus associados, como é o caso do SPC Brasil – Serviço de Proteção ao Crédito – com abrangência nacional. A CDL de Tam-boril é presidida pelo empresário José Wilson Vasconcelos, que declara que a criação da CDL já mostra mudanças, pois já estamos nos reunindo e debaten-do soluções para problemas que antes existiam, mas ninguém atentava para resolvê-los. E cita, como exemplo, a eva-são de divisas para outros municípios, implantação de cartões de créditos em

muitas lojas não existentes e campanhas promocionais para alavancar o desen-volvimento do comércio de Tamboril.

Firme em seu propósito de incen-tivar e promover a união, a Federação das CDLs amplia ainda mais sua área de atuação com a fundação de mais uma CDL, dessa vez no município de Itarema, presidida por José Ubajara de Souza. A criação desta CDL trará impactos posi-tivos à nossa região, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social, com o objetivo de unir e representar o segmento lojista, reduzindo riscos de inadimplência, implantando novos pro-cessos de análise e concessão de crédito, profissionalização e aprimoramento do negócio, por meio de cursos para o lo-jista e seus funcionários. A CDL será o grande impulsionador da nação lojista, afirmou o presidente eleito.

twitter.com/cdlfortaleza

Você pode até dizer que foi um passarinho que

lhe contou.O mundo do varejo em apenas 140 caracteres para você se

manter bem informado de maneira simples e rápida.

cdl de taMBoril visita Federação das cdl do ceará

reunião na cdl de itareMa

17CONJUNTURA DO COMÉRCIO • AGOSTO 2011

ACONTECEUNA CDL EM JULHO

O QUE VEM POR AÍ EM AGOSTO

Em cerimônia realizada na CDL de Fortaleza, no auditório Gervásio Pega-do, 56 alunos da graduação em Gestão Comercial colaram grau. O evento foi um momento de grande alegria e con-

tou com a presença de amigos e fami-liares dos formandos. O presidente da Federação da CDLs do Ceará, também diretor da Faculdade CDL, Honório Pi-nheiro; Pio Rodrigues Neto, presidente

em exercício da CDL de Fortaleza e o senador José Pimentel, prestigiaram o evento. O curso teve início no primei-ro semestre de 2009 e duração de dois anos e meio.

A 27ª edição da CDL Móvel já está planejada e neste mês de agosto irá contemplar o bairro Cristo Reden-tor. A ação desenvolvida pela CDL de Fortaleza, que acontecerá no pe-ríodo de 8 a 12 de agosto, no colégio José Valdo Ribeiro Ramos, tem o ob-jetivo de levar para o comércio da re-

gião muitos benefícios. Entre esses, dez cursos gratuitos de qualificação estão sendo ofertados. O custo da inscrição é 1 kg de alimento não pe-recível, entregue no início do even-to, que será no colégio EEFM José Walter Ribeiro Ramos. Informações: (85) 3464.5512.

Balcão de EmpregosCurrículos cadastrados 490

Currículos encaminhados 278

Faculdade CDLCursos realizados 40

Alunos capacitados 1.599

CDL – Quadro GeralNovos associados 84

Deacon – Atendimentos 9.525

BALANÇO DE ATIVIDADES DO MÊS

DIAS 8 a 12

DIA 7 DIA 12 e 30

DIA 28

Essa foi à penúltima reunião da co-missão organizadora, na qual dis-cutiu-se assuntos diversos como os últimos detalhe sobre a organização do evento. Participaram da reunião o presidente da CDL de Fortaleza, Freitas Cordeiro, o diretor João Bos-co de Macedo e o presidente da CDL Jovem, Pablo Guterres. O evento também contou com a presença do diretor da Confederação Nacional de Dirigentes Lojista, Valdir Giusti-na e o gerente de eventos da CNDL, Kleber Silva. Acompanhe mais infor-mações sobre o evento no nosso site: www.52convencaolojista.com.br

O presidente da CDL de Fortaleza, Freitas Cordeiro, visitou a cidade do Recife/PE no dia 12 de julho para divulgar e convidar os associados das CDLs de Pernam-buco a participarem da 52ª Convenção Nacional do Comércio Lojista. No dia 30 de julho, Honório Pinheiro, presidente da Federação das CDLs do Ceará, foi a São Paulo falar durante a 35ª Convenção dos Lojista do Estado de São Paulo do maior evento nacional do comércio ocorrerá de 11 a 14 de setembro, em Fortaleza.

Freitas cordeiro; eduardo catão, Presidente da cdl do reciFe e adJar soares, Presidente da Fcdl de PernaMBuco

Mauricio stainoFF, Presidente da Fcdl de são Paulo e honório Pinheiro

Faculdade CDL forma sua 2ª Turma de Tecnólogos em Gestão Comercial

Últimos preparativos para a 52ª Convenção Nacional do Comércio Lojista

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