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Quarta - feira, 08 de Julho de 2020 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Ano X - Nº 1027 PORTARIA Nº 049, de 6 de julho de 2020. “Designa Muryel Diniz Barbosa de Albuquerque para atuar como Defensora Dativa do servidor Ricardo Dutra Constantin, no Processo Administra- tivo Disciplinar nº 2.267/19.” O Prefeito de Araguari, Estado de Minas Ge- rais, no uso de suas atribuições legais, CONSIDERANDO os despachos proferidos pelo Procurador-Geral do Município e do Exmo. Senhor Prefeito no Processo Administrativo Disci- plinar nº 2.267/19, para que haja a nomeação de Defensora Dativa para o servidor Ricardo Dutra Constantin, tendo em vista que regularmente inti- mado não apresentou sua defesa preliminar no re- ferido Processo, R E S O L V E: Art. 1º Designar Muryel Diniz Barbosa de Albuquerque, advogada do quadro da Procuradoria Geral do Município de Araguari, para atuar como Defensora Dativa do servidor Ricardo Dutra Constantin, no Processo Administrativo Disciplinar nº 2.267/19, a fim de assegurar-lhe o exercício do contraditório e da ampla defesa. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAGUARI, Estado de Minas Gerais, em 6 de julho de 2020. Marcos Coelho de Carvalho Prefeito Carlos de Lima Barbosa Secretário de Administração ATO DE CORRREÇÃO DE LEI EM VIGOR CONSIDERANDO que na Edição nº 1025, pág. 4, de 3 de julho de 2020, do Correio Oficial, por mero erro de digitação a grafia do inciso III, do § 1º, do art. 12, da Lei nº 6.293, de 1º de julho de 2020, ficou constando inciso II; CONSIDERANDO o disposto no art. 1º, do Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942 (Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro), fica republicada a parte dispositiva da Lei nº 6.293, de 1º de julho de 2020, com a referida correção, con- forme segue anexa. PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAGUARI, em 3 de julho de 2020. Marcos Coelho de Carvalho Prefeito LEI Nº 6.293, de 1º de julho de 2020. “Institui o Plano Municipal de Cultura de Araguari – PMCA, no âmbito do Município de Araguari e dá outras providências.” A Câmara Municipal de Araguari, Estado de Minas Gerais, aprova e eu, Prefeito, sanciono a se- guinte Lei: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Fica instituído o Plano Municipal de Cultura no âmbito do Município de Araguari, nos ter- mos dos anexos, parte integrante e complementar desta Lei, em conformidade com o § 3º, do art. 215 da Constituição Federal, com duração de 10 (dez) anos e revisado a cada 5 (cinco) anos, e regido pe- los seguintes princípios: I - liberdade de expressão, criação e fruição artísti- ca e cultural; II - diversidade cultural; III - respeito aos direitos humanos; IV - direito de todos à arte e à cultura; V - direito à informação, à comunicação e à crítica cultural; VI - direito à memória e às tradições e à sua salva- guarda; VII - responsabilidade socioambiental; VIII - valorização da cultura como vetor do desen- volvimento sustentável; IX - democratização das instâncias de discussão e formulação das políticas culturais; X - responsabilidade dos agentes públicos pela implementação das políticas culturais; XI - colaboração entre agentes públicos e privados para o desenvolvimento da economia da cultura; XII - participação e controle social na formulação e acompanhamento das políticas culturais; XIII - todas as ações culturais devem respeitar com primazia os princípios e procedimentos de sustentabilidade e de cultura sustentável. Art. 2º Para efeito de aplicação desta Lei, as expressões e siglas abaixo terão as seguintes defi- nições: I - prioridades: são as metas de desenvolvimento institucional e cultural para os 10 (dez) anos de vigência do Plano Municipal de Cultura de Araguari apontadas em audiências públicas e na Conferên- cia Municipal de Cultura como objetivos emergenciais a serem alcançados no menciona- do Plano; II - estratégias: são formas de atingimento das pri- oridades; III - diretrizes: são objetivos específicos de cada estratégia; IV - ações e prazos: são as ferramentas e o tem- po necessário para se atingir as diretrizes; V - metas: são os resultados esperados das diretri- zes; VI - indicadores: são maneiras de se mensurar o atingimento das metas; VII - FAEC: Fundação Araguarina de Educação e Cultura; VIII - PMCA: Plano Municipal de Cultura de Araguari. Parágrafo único. Para os fins desta Lei, a expres- são “Plano Municipal de Cultura de Araguari”, a pa- lavra “Plano” e a sigla “PMCA” se equivalem. CAPÍTULO II DAS COMPETÊNCIAS DO MUNICÍPIO Art. 3º São prioridades do PMCA, quando a competência recair no Município de Araguari: I - fortalecer o estado na institucionalização e conti- nuidade das políticas culturais; II - intensificar o planejamento de programas e ações voltadas ao setor cultural. Art. 4º São estratégias do PMCA, quando a competência recair no Município de Araguari: I - formular políticas públicas; II - estruturar e regular a economia da cultura; III - qualificar a gestão cultural e fomentar a profissionalização dos agentes culturais; IV - ampliar a comunicação e possibilitar a troca entre os diversos agentes culturais; V - fomentar a cultura; VI - institucionalizar e promover gestão dos equipa- mentos culturais existentes; VII - ampliar a oferta de equipamentos culturais ade- quados e acessíveis. Art. 5º São diretrizes do PMCA, quando a com- petência recair no Município de Araguari: I - mapear os agentes produtores de cultura forman- do cadastro para identificação de demandas a se- rem institucionalizadas; II - sistematizar instrumentos jurídicos e normativos com o objetivo de fortalecer as leis e regimentos que ordenam o setor cultural; III - disseminar subsídios para formulação, implementação, gestão e avaliação das políticas culturais; IV - articular redes institucionais com outras esferas de governo (estadual e federal); V - estabelecer sistemas de integração de equi- pamentos culturais e fomentar suas atividades e planos anuais, desenvolvendo metas qualitativas de aprimoramento e atualização de seus modelos institucionais, de financiamento, de gestão e de atendimento ao público e elaborando programas para cada um dos seus focos setoriais de política pública; VI - consolidar a implantação do Sistema Municipal de Cultura - SMC como instrumento de articulação, gestão, informação, formação, fomento e promoção de políticas públicas de cultura com participação e controle da sociedade civil em conformidade como governo estadual e federal; VII - revisar a legislação tributária aplicada às em- presas da cultura; VIII - instituir instrumentos tributários diferencia- dos para beneficiar a produção, difusão, circula- ção e comercialização de bens, produtos e servi- ços culturais; IX - apoiar iniciativas em torno da constituição de agendas, frentes e comissões parlamentares dedicadas a temas culturais, tais como a elevação de dotação orçamentária, o aprimoramento dos marcos legais, o fortalecimento institucional e o con- trole social; X - estabelecer parcerias com instituições de ensino técnico e superior, bem como parcerias com associ- ações e órgãos representativos setoriais, para a cri- ação e o aprimoramento contínuo de cursos volta-

Quarta - feira, 08 de Julho de 2020 · para atuar como Defensora Dativa do servidor Ricardo Dutra Constantin, no Processo Administra-tivo Disciplinar nº 2.267/19.” O Prefeito de

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Page 1: Quarta - feira, 08 de Julho de 2020 · para atuar como Defensora Dativa do servidor Ricardo Dutra Constantin, no Processo Administra-tivo Disciplinar nº 2.267/19.” O Prefeito de

Quarta - feira, 08 de Julho de 2020DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Ano X - Nº 1027

PORTARIA Nº 049, de 6 de julho de 2020.“Designa Muryel Diniz Barbosa de Albuquerquepara atuar como Defensora Dativa do servidor

Ricardo Dutra Constantin, no Processo Administra-tivo Disciplinar nº 2.267/19.”

O Prefeito de Araguari, Estado de Minas Ge-rais, no uso de suas atribuições legais,

CONSIDERANDO os despachos proferidospelo Procurador-Geral do Município e do Exmo.Senhor Prefeito no Processo Administrativo Disci-plinar nº 2.267/19, para que haja a nomeação deDefensora Dativa para o servidor Ricardo DutraConstantin, tendo em vista que regularmente inti-mado não apresentou sua defesa preliminar no re-ferido Processo,

R E S O L V E:Art. 1º Designar Muryel Diniz Barbosa de

Albuquerque, advogada do quadro da ProcuradoriaGeral do Município de Araguari, para atuar comoDefensora Dativa do servidor Ricardo DutraConstantin, no Processo Administrativo Disciplinarnº 2.267/19, a fim de assegurar-lhe o exercício docontraditório e da ampla defesa.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na datade sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAGUARI,Estado de Minas Gerais, em 6 de julho de 2020.

Marcos Coelho de CarvalhoPrefeito

Carlos de Lima BarbosaSecretário de Administração

ATO DE CORRREÇÃO DE LEI EM VIGORCONSIDERANDO que na Edição nº 1025,

pág. 4, de 3 de julho de 2020, do Correio Oficial, pormero erro de digitação a grafia do inciso III, do § 1º,do art. 12, da Lei nº 6.293, de 1º de julho de 2020,ficou constando inciso II;

CONSIDERANDO o disposto no art. 1º, doDecreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942 (Leide Introdução as Normas do Direito Brasileiro), ficarepublicada a parte dispositiva da Lei nº 6.293, de1º de julho de 2020, com a referida correção, con-forme segue anexa.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAGUARI,em 3 de julho de 2020.

Marcos Coelho de CarvalhoPrefeito

LEI Nº 6.293, de 1º de julho de 2020.“Institui o Plano Municipal de Cultura de Araguari –

PMCA, no âmbito do Município de Araguari e dáoutras providências.”

A Câmara Municipal de Araguari, Estado deMinas Gerais, aprova e eu, Prefeito, sanciono a se-guinte Lei:

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARESArt. 1º Fica instituído o Plano Municipal de

Cultura no âmbito do Município de Araguari, nos ter-

mos dos anexos, parte integrante e complementardesta Lei, em conformidade com o § 3º, do art. 215da Constituição Federal, com duração de 10 (dez)anos e revisado a cada 5 (cinco) anos, e regido pe-los seguintes princípios:I - liberdade de expressão, criação e fruição artísti-ca e cultural;II - diversidade cultural;III - respeito aos direitos humanos;IV - direito de todos à arte e à cultura;V - direito à informação, à comunicação e à críticacultural;VI - direito à memória e às tradições e à sua salva-guarda;VII - responsabilidade socioambiental;VIII - valorização da cultura como vetor do desen-volvimento sustentável;IX - democratização das instâncias de discussão eformulação das políticas culturais;X - responsabilidade dos agentes públicos pelaimplementação das políticas culturais;XI - colaboração entre agentes públicos e privadospara o desenvolvimento da economia da cultura;XII - participação e controle social na formulação eacompanhamento das políticas culturais;XIII - todas as ações culturais devem respeitar comprimazia os princípios e procedimentos desustentabilidade e de cultura sustentável.

Art. 2º Para efeito de aplicação desta Lei, asexpressões e siglas abaixo terão as seguintes defi-nições:I - prioridades: são as metas de desenvolvimentoinstitucional e cultural para os 10 (dez) anos devigência do Plano Municipal de Cultura de Araguariapontadas em audiências públicas e na Conferên-cia Municipal de Cultura como objet ivosemergenciais a serem alcançados no menciona-do Plano;II - estratégias: são formas de atingimento das pri-oridades;III - diretrizes: são objetivos específicos de cadaestratégia;IV - ações e prazos: são as ferramentas e o tem-po necessário para se atingir as diretrizes;V - metas: são os resultados esperados das diretri-zes;VI - indicadores: são maneiras de se mensurar oatingimento das metas;VII - FAEC: Fundação Araguarina de Educação eCultura;VIII - PMCA: Plano Municipal de Cultura de Araguari.Parágrafo único. Para os fins desta Lei, a expres-são “Plano Municipal de Cultura de Araguari”, a pa-lavra “Plano” e a sigla “PMCA” se equivalem.

CAPÍTULO IIDAS COMPETÊNCIAS DO MUNICÍPIOArt. 3º São prioridades do PMCA, quando a

competência recair no Município de Araguari:I - fortalecer o estado na institucionalização e conti-

nuidade das políticas culturais;II - intensificar o planejamento de programas e açõesvoltadas ao setor cultural.

Art. 4º São estratégias do PMCA, quando acompetência recair no Município de Araguari:I - formular políticas públicas;II - estruturar e regular a economia da cultura;III - qualificar a gestão cultural e fomentar aprofissionalização dos agentes culturais;IV - ampliar a comunicação e possibilitar a troca entreos diversos agentes culturais;V - fomentar a cultura;VI - institucionalizar e promover gestão dos equipa-mentos culturais existentes;VII - ampliar a oferta de equipamentos culturais ade-quados e acessíveis.

Art. 5º São diretrizes do PMCA, quando a com-petência recair no Município de Araguari:I - mapear os agentes produtores de cultura forman-do cadastro para identificação de demandas a se-rem institucionalizadas;II - sistematizar instrumentos jurídicos e normativoscom o objetivo de fortalecer as leis e regimentosque ordenam o setor cultural;III - disseminar subsídios para formulação,implementação, gestão e avaliação das políticasculturais;IV - articular redes institucionais com outras esferasde governo (estadual e federal);V - estabelecer sistemas de integração de equi-pamentos culturais e fomentar suas atividades eplanos anuais, desenvolvendo metas qualitativasde aprimoramento e atualização de seus modelosinstitucionais, de financiamento, de gestão e deatendimento ao público e elaborando programaspara cada um dos seus focos setoriais de políticapública;VI - consolidar a implantação do Sistema Municipalde Cultura - SMC como instrumento de articulação,gestão, informação, formação, fomento e promoçãode políticas públicas de cultura com participação econtrole da sociedade civil em conformidade comogoverno estadual e federal;VII - revisar a legislação tributária aplicada às em-presas da cultura;VIII - instituir instrumentos tributários diferencia-dos para beneficiar a produção, difusão, circula-ção e comercialização de bens, produtos e servi-ços culturais;IX - apoiar iniciativas em torno da constituição deagendas, frentes e comissões parlamentaresdedicadas a temas culturais, tais como a elevaçãode dotação orçamentária, o aprimoramento dosmarcos legais, o fortalecimento institucional e o con-trole social;X - estabelecer parcerias com instituições de ensinotécnico e superior, bem como parcerias com associ-ações e órgãos representativos setoriais, para a cri-ação e o aprimoramento contínuo de cursos volta-

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Pág. 2 - Araguari, MG 08 de Julho de 2020 Edição 1027

Órgão de Imprensa Oficial da Administração Pública Direta e In-

direta, editado pela Secretaria Municipal de Gabinete e publicado

de acordo com a Lei n.º 3.208, de 11 de junho de 1997.

Marcos Coelho de Carvalho

Prefeito Municipal

Clayton Fernandes

Vice Prefeito

Márcio Eduardo Marques

Secretário de Gabinete

O conteúdo das publicações é de responsabilidade dos órgãos daAdministração Direta e Indireta emissores dos atos administrativose encaminhados à Secretaria de Gabinete através do email:[email protected]

Fones: (34) 3690-3006 e 3690-3054

Tiragem: 500 exemplares

Diagramação e impressão:

Editora e Artes Gráficas Correio de Araguari Ltda.

CNPJ 10.496.331/0001-18 - Insc. Est. Isenta -

Rua Professor Jarbas Ferreira da Silva, 352 Jd Interlagos II

Fone (34) 9 9951-3012 - CEP 38445-291 Araguari, MG -

Vencedora do Processo de Pregão nº 103/2016 - Contrato de

Prestação de Serviços: 177/2016.

dos à formação e capacitação de trabalhadores dacultura, gestores técnicos de instituições e equipa-mentos culturais;XI - desenvolver e gerir programas integrados deformação e capacitação para artistas, autores, téc-nicos, gestores, produtores e demais agentes e tra-balhadores da cultura, estimulando aprofissionalização, o empreendedorismo, o uso dastecnologias de informação e comunicação e o forta-lecimento da economia da cultura;XII - estimular a constituição e fortalecimento deconselhos, conferências, fóruns e espaços deinterlocução setorial, democráticos e transparen-tes, apoiando a ação dos fundos de fomento, acom-panhando a implementação do Plano e, quandopossível, criando gestão participativa dos orçamen-tos para a cultura;XIII - descentralizar a cultura, sistematizar as açõesde suas unidades vinculadas e fortalecer seus qua-dros institucionais e carreiras, otimizando o empre-go de recursos e garantindo o exercício de suas com-petências;XIV - instituir instâncias de diálogo, consulta às ins-tituições culturais, discussão pública e colaboraçãotécnica para adoção de marcos legais para a gestãoe o financiamento das políticas culturais e o apoioaos segmentos culturais e aos grupos, respeitandoa diversidade da cultura;XV - consolidar as conferências, fóruns e seminári-os que envolvam a formulação e o debate sobre aspolíticas culturais, consolidando espaços de consul-ta, reflexão crítica, avaliação e proposição de con-ceitos e estratégias;XVI - aprimorar e ampliar os mecanismos de co-municação e de colaboração entre os órgãos e ins-tituições públicas e organizações sociais e institui-ções privadas, de modo a sistematizar informações,referências e experiências acumuladas em diferen-tes setores do governo, iniciativa privada e associ-ações civis;XVII - fortalecer o Fundo Municipal de Cultura comomecanismo central de fomento;XVIII - estabelecer programas específicos para se-tores culturais, principalmente para artes visuais,música, artes cênicas, literatura, audiovisual,patrimônio, museus, diversidade cultural e cultu-ra digital, garantindo percentuais equilibrados dealocação de recursos em cada uma das políticassetoriais;XIX - aderir aos programas de financiamento con-junto entre as três esferas da Federação, por meioda manutenção do Fundo Municipal de Cultura;XX - ampliar as fontes de recursos do Fundo Mu-nicipal de Cultura, buscando fontes em doações eoutros montantes para além dos oriundos do cai-xa do Município de Araguari;XXI - criar, difundir e consolidar a gestão de pa-trocínios privados ou parcerias público privadaspara manutenção dos fundos Municipal de Cultu-ra e de Preservação do Patrimônio Histórico doMunicípio de Araguari;XXII - estabelecer e fomentar programas de amparoe apoio à manutenção e gestão em rede de equipa-mentos culturais, potencializando investimento egarantindo padrões de qualidade;XXIII - estabelecer regimentos e editais para uso emanutenção dos equipamentos culturais existentes;

XXIV - reabilitar os teatros, praças, centros comu-nitários, bibliotecas, cineclubes e cinemas de bair-ros, criando e aderindo a programas estaduais enacionais de circulação de produtos, circuitos deexibição cinematográfica, eventos culturais e de-mais programações;XXV - garantir que os equipamentos culturais ofe-reçam infraestrutura, arquitetura, design, equipa-mentos, programação, acervos e atividades cultu-rais qualificados e adequados às expectativas deacesso, de contato e de fruição do público, garan-tindo a especificidade de pessoas com necessida-des especiais;XXVI - construção de prédio público de acordo coma disponibilidade financeira que contemple salas deespetáculos estruturadas e equipadas, salas de ofi-cina para teatro, dança, música, artes visuais e ou-tros segmentos;XXVII - mapear espaços ociosos do patrimônio pú-blico e imóveis do Município de Araguari, bem comocriar programas para apoiar e estimular o seu usopara a realização de manifestações artísticas e cul-turais, espaços de ateliês, plataformas criativas enúcleos de produção independente;XXVIII - promover parcerias público privadas deocupação de espaços, acessados através de editalde ocupação;XXIX - promover a transformação e utilização deespaços públicos em equipamento culturais, quepossuam estrutura necessária para execução dasatividades culturais, acessados através de editalde ocupação;XXX - incentivar a instalação de espaços de exibi-ção audiovisual na área central da cidade;XXXI - fomentar unidades móveis.Parágrafo único. As ações, prazos, metas, indica-dores e responsáveis para o atingimento destas di-retrizes constam no anexo I desta Lei.

CAPÍTULO IIIDAS COMPETÊNCIAS DO MUNICÍPIO DE

ARAGUARI E AGENTES CULTURAISArt. 6º É prioridade do PMCA ampliar a parti-

cipação da cultura no desenvolvimentosocioeconômico, quando a competência recair noMunicípio de Araguari e nos Agentes Culturais.

Art. 7º É estratégia do PMCA promover ascondições necessárias para a consolidação da eco-nomia da cultura, quando a competência recair noMunicípio de Araguari e nos agentes culturais.

Art. 8º São diretrizes do PMCA, quando a com-petência recair no Município de Araguari e nos agen-tes culturais:I - criar o mecanismo de incentivo fiscal, de forma aaproveitar seus recursos no sentido desustentabilidade e alinhamento às políticas públicas;II - mapear, fortalecer e articular as cadeias produti-vas que formam a economia da cultura;III - estimular a organização formal dos setores cul-turais em sindicatos, associações, federações e ou-tras entidades representativas;IV - instituir programas integrados de mapeamentodo potencial turístico cultural, bem como de promo-ção, divulgação e marketing de produtos, contextosurbanos, destinos e roteiros turísticos culturais;V - inserir os produtores culturais, os criadores eartistas nas estratégias de qualificação e promoçãodo turismo, assegurando a valorização cultural dos

locais e ambientes turísticos;VI - envolver os órgãos, gestores e empresários deturismo no planejamento e comunicação com equi-pamentos culturais, promovendo espaços de difu-são de atividades culturais para fins turísticos;VII - promover o turismo cultural sustentável, alian-do estratégias de preservação patrimonial eambiental com ações de dinamização econômica efomento às cadeias produtivas da cultura;VIII - estimular a construção de diretrizes para oincentivo fiscal, de modo a permitir uma melhordistribuição dos recursos oriundos da renúncia,gerando maior distribuição entre as diferentes ati-vidades culturais;IX - incentivar pesquisas e elaboração de materiaisdidáticos e de difusão referentes a conteúdosmulticulturais, étnicos e de educação patrimonial,preferencialmente com autores locais.Parágrafo único. As ações, prazos, metas, indica-dores e responsáveis para o atingimento destas di-retrizes constam no anexo II desta Lei.

CAPÍTULO IVDAS COMPETÊNCIAS DO MUNICÍPIO, AGEN-

TES CULTURAIS E SOCIEDADEArt. 9º É prioridade do PMCA, quando a com-

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Pág. 3 - Araguari, MG 08 de Julho de 2020Edição 1027

petência recair no Município de Araguari, agentesculturais e sociedade, consolidar a execução depolíticas públicas para a cultura.

Art. 10. São estratégias do PMCA, quando acompetência recair no Município de Araguari, agen-tes culturais e sociedade:I - ampliar e permitir o acesso;II - consolidar e permitir a participação popular;III - preservar o patrimônio histórico cultural materi-al e imaterial;IV - difundir os bens, conteúdos e valores.

Art. 11. São diretrizes do PMCA, quando acompetência recair no Município de Araguari, agen-tes culturais e sociedade:I - estabelecer uma agenda compartilhada de pro-gramas, projetos e ações entre os órgãos de culturae educação municipais, com o objetivo de desen-volver diagnósticos e planos conjuntos de trabalho;II - ampliar e regulamentar as contrapartidassocioculturais, de desconcentração, de acesso, deapoio à produção independente e de pesquisa parao incentivo a projetos com recursos públicos;III - promover uma maior articulação das políticaspúblicas de cultura com as de outras áreas, comoeducação, meio ambiente, desenvolvimento soci-al, planejamento urbano e econômico, turismo, in-dústria e comércio;IV - realizar programas em parceria com o órgãode educação para que a escolas atuem tambémcomo centros de produção e difusão cultural dascomunidades;V - estabelecer uma política voltada ao desenvolvi-mento de ações culturais para a infância e adoles-cência, com financiamento e modelo de gestão com-partilhado e intersetorial;VI - fortalecer as políticas culturais setoriais visandoà universalização do acesso e garantia ao exercíciodo direito à cultura;VII - criar e implantar o Sistema Municipal de Infor-mações e Indicadores Culturais - SMIIC como ins-trumento de acompanhamento, avaliação e aprimo-ramento da gestão e das políticas públicas de cultu-ra, em consonância com o Estado e a União;VIII - aperfeiçoar os mecanismos de gestãoparticipativa e democrática, governo eletrônico e atransparência pública, fazendo da internet, rádio etelevisão, além dos espaços dos equipamentos pú-blicos, canais de consulta permanente da gestãocultural do Município de Araguari;IX - fortalecer a atuação do Conselho Municipal dePolíticas Culturais de Araguari, como instânciadeliberativa, de consulta, monitoramento e debatesobre as políticas públicas e a gestão cultural doMunicípio de Araguari;X - ampliar a transparência e fortalecer o controlesocial sobre os modelos de gestão das políticas cul-turais e setoriais, ampliando o diálogo com os seg-mentos artísticos e culturais;XI - realizar a Conferência Municipal de Cultura, pelomenos, a cada 2 (dois) anos, envolvendo a socieda-de civil, os gestores públicos e privados, as organi-zações e instituições culturais e os agentes artísti-cos e culturais;XII - acompanhar e avaliar o PMCA de que trataesta Lei de acordo com os indicadores estabeleci-dos pelo Sistema Nacional de Informações e Indi-cadores Culturais – SNIIC;

XIII - estimular o relacionamento entre os diversosatores locais da política municipal de proteção aopatrimônio cultural, realizando reuniões para deli-berações conjuntas entre os conselhos de patrimôniocultural, de políticas culturais de Araguari, de meioambiente e de planejamento urbano ou da cidade;XIV - criar e institucionalizar Programa de Incenti-vo a Preservação do Patrimônio Histórico Materiale Imaterial;XV - dar visibilidade e apoio aos Museus que fazema salvaguarda de nosso patrimônio cultural móvel;XVI - monitorar os bens protegidos, incluindo asações de restauração e conservação (manutenção),as quais deverão ser sempre executadas com rigore conhecimento técnico e incluem projeto, orçamen-to, captação e gestão de recursos, licitação,contratação, acompanhamento assim como a ins-crição de projetos para leis de incentivo ou fundosespeciais, acompanhamento de convênios e outros;XVII - garantir a efetividade das ações de gestãonos bens culturais, através da manutenção, na Fun-dação de Educação e Cultura - FAEC, de uma equi-pe técnica qualificada e, constantemente, atualiza-da tecnicamente;XVIII - exigir a sinalização turística e de trânsito, decunho histórico e ambiental, para informação dostranseuntes, visitantes e da população local acercado patrimônio material e natural tombado;XIX - promover a identificação e o registro dos bensimateriais (intangíveis), sobretudo aos ligados a fer-rovia, ao café, as tradições rurais, as celebrações eas práticas culturais coletivas;XX - estabelecer na legislação tributária municipal oincentivo para empresas que se instalam em bensculturais protegidos ou que façam a manutenção debens tombados ou inventariados;XXI - garantir os efeitos da proteção municipal so-bre o bem cultural: bem material tombado e/ouinventariado;XXII - estabelecer prazo para tombamento dos bensinventariados, criando, institucionalizando e conso-lidando instrução normativa para realização dos pro-cedimentos de tombamento conforme a legislaçãovigente nas esferas municipal, estadual e federal;XXIII - estimular um ambiente de formação continu-ada para o aprimoramento dos servidores munici-pais e a comunidade em geral, tendo em vista que aFundação Araguarina de Educação e Cultura - FAECé uma instituição com atribuição para a realizaçãode cursos, congressos, fóruns, seminários esimpósios, com duração mínima de 4h (quatro ho-ras), exclusivamente nas áreas do direito, gestãode fundos especiais, arquitetura e teoria do restau-ro, historiografia, educação, meio ambiente, gestãocultural e turismo relacionado ao patrimônio;XXIV - promover a valorização do bem culturalimaterial através da implementação de ações paraefetivar o registro destes bens e definir o Plano deSalvaguarda de cada bem cultural registrado peloMunicípio de Araguari;XXV - promover a valorização do bem culturalimaterial através da implementação de ações paraefetivar o registro destes bens e definir o Plano deSalvaguarda de cada bem cultural registrado peloMunicípio de Araguari;XXVI - desenvolver ações de manifestações cultu-rais em bens tombados;

XXVII - desenvolver ações conjuntas para estimulare desenvolver a percepção cognitiva das diversasfases da formação humana sobre a sustentabilidadedo patrimônio cultural, interagindo crianças, jovens,adultos e idosos nessa construção;XXVIII - desenvolver o processo de diagnóstico eplanejamento continuado para o desenvolvimen-to das políticas de documentação, conservação,preservação e do uso sustentável do patrimôniocultural;XXIX - fomentar o patrimônio cultural nas dimen-sões histórica, simbólica, cidadã e do desenvolvi-mento urbano por meio da revitalização dos bensmateriais e da sua inserção ao desenvolvimentoeconômico por meio do turismo cultural;XXX - reconhecer e valorizar os bens de relevânciano meio ambiente cultural inseridos na paisagemcultural da cidade;XXXI - aplicar “Educação Patrimonial” para profissi-onais da área da construção civil (arquitetos, enge-nheiros civis, mestre-de-obras, pedreiros, imobiliá-rias, corretores de imóveis) e outras categorias, pormeio de convênios com conselhos ou entidades declasses, bem como, para proprietários de bensinventariados e tombados.Parágrafo único. As ações, prazos, metas, indica-dores e responsáveis para o atingimento destas di-retrizes constam no anexo III desta Lei.

CAPÍTULO VDO FINANCIAMENTO

Art. 12. A Fundação Araguarina de Educaçãoe Cultura - FAEC exercerá a função de gestora doSistema Municipal de Cultura de Araguari – SMCAe a coordenação executiva do PMCA, conforme estaLei, ficando responsável pela organização de suasinstâncias pela implantação do Sistema Municipalde Informações e Indicadores Culturais - SMIIC, peloestabelecimento de metas, pelos regimentos e de-mais especificações necessárias à sua implantação.§ 1º A Fundação Araguarina de Educação e Cultura- FAEC deverá estimular a diversificação dos me-canismos de financiamento para a cultura de formaa atender aos objetivos desta Lei e elevar o total derecursos destinados ao setor para garantir o seucumprimento em sua totalidade, tendo como princi-pais sistemas de financiamento:I - os planos plurianuais, as leis de diretrizes orça-mentárias e as leis orçamentárias do Município deAraguari que disporão sobre recursos a serem des-tinados à execução das ações constantes dos ane-xos desta Lei;II - as doações diretas e parcerias públicas privadasestabelecidas conforme legislações pertinentes,entre elas as definidas nos incisos do art. 10 da Lein. 3.635, de 21 de setembro de 2001;III - os fundos sob responsabilidade da FundaçãoAraguarina de Educação e Cultura - FAEC e, quan-do for o caso, de outras Secretarias da Administra-ção Pública Municipal Direta poderão ser utilizadosna execução das ações constantes dos anexos des-ta Lei, desde que não haja impedimento legal.§ 2º A utilização dos recursos dos fundos de quetrata o inciso II deste artigo, quando permitida, de-verá ser aprovada pelo respectivo Conselho gestorde cada fundo.

CAPÍTULO VIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

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Art. 13. O Sistema Municipal de Informaçõese Indicadores Culturais de Araguari - SMIICA, a serinstituído por lei própria, será o instrumento funda-mental para o subsídio e acompanhamento do PMCA.

Art. 14. O PMCA será revisto periodicamen-te, tendo como objetivo a atualização e o aperfeiço-amento conforme as seguintes orientações:I - as prioridades e estratégias poderão ser altera-das há cada 5 (cinco) anos;II - as diretrizes poderão ser alteradas conforme asConferências Municipais de Cultura ocorridas a cada2 (dois) anos;III - ações, prazos, metas e indicadores deste Planopoderão ser alterados a qualquer momento e porqualquer dispositivo legal.

Art. 15. Fica instituto para o acompanhamen-to do PMCA o Comitê Executivo que será formadopelo Presidente da Fundação Araguarina de Educa-ção e Cultura - FAEC, 2 (dois) membros do Conse-lho Curador, 2 (dois) membros da Comissão de Cul-tura da Câmara Municipal de Araguari e 2 (dois)membros do Conselho Municipal de Políticas Cultu-rais de Araguari.Parágrafo único. As prioridades de desenvolvimen-to institucional e cultural para os 10 (dez) anos devigência do Plano serão fixadas a partir do resulta-do das Audiências Setoriais e das ConferênciasMunicipais de Cultura com base em subsídios dossistemas Nacional, Estadual e Municipal de Infor-mações e Indicadores Culturais.

Art. 16. A primeira revisão do Plano será rea-lizada após 5 (cinco) anos da entrada em vigênciadesta Lei, assegurada a participação do ConselhoMunicipal de Políticas Culturais de Araguari, comgovernança compartilhada com os órgãos do Siste-ma Municipal de Cultura de Araguari e sociedadecivil, e de ampla representação do poder público eda sociedade civil na forma do regulamento, queacaso seja necessária a sua expedição.

Art. 17. O processo de revisão das ações eestabelecimento de metas para o PMCA será de-senvolvido pelo Comitê Executivo do PMCA.

Art. 18. O Município de Araguari é obrigado adar ampla publicidade e transparência ao seu con-teúdo, bem como à realização de suas diretrizes emetas, estimulando a transparência e o controlesocial em sua implantação.

Art. 19. A Conferência Municipal de Cultura eas Audiências Setoriais serão realizadas pelo Muni-cípio de Araguari, com a imprescindível participa-ção da Fundação Araguarina de Educação e Cultu-ra – FAEC, no âmbito de sua competência para odebate de estratégias e o estabelecimento da coo-peração entre os agentes públicos e a sociedadecivil para a implementação do Plano Municipal deCultura de Araguari.

Art. 20. Integram a presente Lei os anexos I,II e III.

Art. 21. Revogadas as disposições em con-trário, a presente Lei entra em vigor na data da suapublicação.

Prefeitura Municipal de Araguari, Estado deMinas Gerais, em 1º de julho de 2020.

Marcos Coelho de CarvalhoPrefeito

Ana Cristina Fernandes RodriguesPresidente Interina da FAEC

HOMOLOGAÇÃO/ADJUDICAÇÃOPROCESSO 576/2020 – PREGÃO 3/2020

SAE – Superintendência de Água e Esgoto; Araguari-MG, 01 de julho de 2020.ANDRÉ FABIANO DOS REIS - Superintendente – SAE

HOMOLOGAÇÃO/ADJUDICAÇÃOPROCESSO 576/2020 – PREGÃO 3/2020

SAE – Superintendência de Água e Esgoto; Araguari-MG, 01 de julho de 2020.ANDRÉ FABIANO DOS REIS - Superintendente – SAE

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SAE – Superintendência de Água e Esgoto; Araguari-MG, 01 de julho de 2020.ANDRÉ FABIANO DOS REIS - Superintendente – SAE

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SAE – Superintendência de Água e Esgoto; Araguari-MG, 01 de julho de 2020.ANDRÉ FABIANO DOS REIS - Superintendente – SAE

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SAE – Superintendência de Água e Esgoto; Araguari-MG, 01 de julho de 2020.ANDRÉ FABIANO DOS REIS - Superintendente – SAE

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SAE – Superintendência de Água e Esgoto; Araguari-MG, 01 de julho de 2020.ANDRÉ FABIANO DOS REIS - Superintendente – SAE

LEI COMPLEMENTAR nº 166,de 29 de junho de 2020.

“Dispõe sobre a revisão do Plano Diretor doMunicípio de Araguari/MG, em substituição às

disposições da Lei Complementar nº 034, de 28de dezembro de 2004, e suas alterações, dando

outras providências.”A Câmara Municipal de Araguari, Estado de

Minas Gerais, aprova e eu, Prefeito Municipal, san-ciono a seguinte Lei Complementar:

TÍTULO IDA FINALIDADE, ABRANGÊNCIA E OBJETIVOS

GERAIS do plano diretor municipalCAPÍTULO I

DA FINALIDADE E ABRANGÊNCIAArt. 1º Esta Lei Complementar, com funda-

mento na Constituição da República Federativa doBrasil de 1988, em especial no que preceituam osarts. 30, 182 e 183, na Lei Federal nº 10.257, de 10de julho de 2001 – Estatuto da Cidade, na Consti-tuição do Estado de Minas Gerais, arts. 150 e 152,e na Lei Orgânica do Município de Araguari, no seuTítulo V – Da Ordem Econômica e Social - CapítuloVI – Da Política Urbana, arts. 195 a 199, estabele-ce a revisão do Plano Diretor Municipal de Araguari– PDM, em substituição às disposições constantesna Lei Complementar nº 034, de 28 de dezembrode 2004 e alterações posteriores, além de instituiras normas, os princípios básicos e as diretrizes parasua implantação.

Art. 2º O PDM aplica-se a toda extensãoterritorial do Município de Araguari e define:I – a política de desenvolvimento econômico, soci-al, urbana e ambiental;II – a função social da propriedade urbana;III – as políticas públicas;IV – o plano urbanístico-ambiental;V – a gestão democrática.

Art. 3º O PDM é parte integrante do processode planejamento municipal, norteador do processode transformação do Município, servindo de refe-rência para os agentes públicos e privados que neleatuarem; trata-se do instrumento básico da políticade desenvolvimento territorial, socioeconômica esocioambiental, devendo o Plano Plurianual, as Di-retrizes Orçamentárias, o Orçamento Anual e os pla-nos, programas e projetos setoriais incorporaremas diretrizes e as prioridades nele contidas.§ 1º O processo de planejamento e gestão munici-pal constante e permanente do PDM deve conside-rar, ainda, programas, projetos, diretrizes e açõesconstantes de planos nacionais, estaduais e regio-

CONCURSO PÚBLICO Nº 001/2016CONVOCAÇÃO

A PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAGUARI,através da Secretaria Municipal de Administração,CONSIDERANDO que o Ministério Público do Es-tado de Minas Gerais, através da sua Curadoria doPatrimônio Público, que em audiência recomendouao município de Araguari, convocar para ocuparvagas como SERVIDOR TEMPORÁRIO, PARA OENFRENTAMENTO DIRETO DA COVID – 19, comas nomeações sujeitas à real demanda do HCAMP- HOSPITAL DE CAMPANHA. Os candidatos serãonomeados seguindo a classificação do ConcursoPúblico - Edital nº 001/2016;

R E S O L V E :CONVOCAR para ocupar como SERVIDOR

TEMPORÁRIO os candidatos abaixo relacionado:

Os candidatos convocados deverão compa-recer na Secretaria Municipal de Administração,na Rua Virgilio de Melo Franco, nº 550, Centro,para início do processo de nomeação e posse, nosdias 09, 10 e 13/07/2020 (quinta, sexta e segun-da-feira) das 12:00 h as 17:00 h, munidos da do-cumentação abaixo relacionada:· Cópia legível da Cédula de Identidade – RG· Cópia Cadastro de Pessoa Física – CPF;· Cópia legível do Título de Eleitor;· Certidão de Quitação Eleitoral – Pegar noCARTORIO ELEITORAL;· Cópia legivel da CTPS - Carteira de Trabalhoe Previdência Social – FRENTE e VERSO da foto;· Cópia legivel da Inscrição no PIS/PASEP;· Cópia Certificado de Reservista ou Dispensada Incorporação, quando do sexo masculino;· Cópia do Comprovante de Residência atuali-zado e com o numero CEP, do telefone fixo e celular;· Cópia da Certidão de Nascimento se for sol-teiro ou Casamento se for casado ou divorciado(averbação);· Cópia Comprovantes de escolaridade (Diplo-ma ou Histórico) requerida para o cargo;· Cópia Comprovante do Registro no Conse-lho da Categoria (CRM, COREN, CREA, CREFITO,CRC, CRQ, OAB, etc)· Declaração Negativa de Acumulação de Em-prego Público (O próprio candidato faz, informan-do se é ou não ocupante de outro emprego pu-blico, não precisa ser digitado, pode ser feito àmão) autenticada Cartório;· Atestado de antecedentes criminais – Cível e

Criminal – no site do TJ/MG, emissão de certi-dão, Comarca de ARAGUARI MG;· 02 (duas) fotos 3x4 recente, com fundo branco;· Nº da Conta Bancária;· Cópia Certidão de Nascimento dos filhosmenor de 14 anos;· Cópia Caderneta de Vacinação dos filhosmenores de 14 anos;· Comprovante de Escolaridade dos filhos.Araguari, 08 de julho de 2020.

CARLOS DE LIMA BARBOSASecretário Municipal de AdministraçãoMARCOS COELHO DE CARVALHO

Prefeito Municipal

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nais de ordenamento do território e de desenvolvi-mento econômico e social, especialmente o Planodas Bacias Hidrográficas dos Rios Paranaíba eAraguari e suas respectivas sub-bacias.§ 2º Entende-se por sistema de planejamento e ges-tão municipal o conjunto de órgãos, normas, recur-sos humanos e técnicos, visando coordenar asações dos setores públicos e privados e da socie-dade em geral, bem como integrar os diversos pro-gramas setoriais, dinamizando e modernizando aação governamental.§ 3º O sistema de planejamento e gestão municipaldeverá funcionar de modo permanente, garantindoa todos o acesso às informações administrativas,de modo transparente, incentivando a participaçãodos cidadãos e de entidades representativas da so-ciedade civil organizada.

Art. 4º Integram o PDM, instituído por estaLei Complementar, as seguintes peças legais, asquais serão objeto de Lei Complementar específi-ca:I – Lei do Uso e Ocupação do Solo Urbano;II – Lei do Parcelamento do Solo Urbano;III – Lei dos Perímetros Urbanos;IV – Lei do Sistema Viário Municipal;V – Lei do Código de Obras e Edificações;VI – Lei do Código de Posturas.

Art. 5º Outras leis poderão vir a integrar oPDM, desde que cumulativamente:I – mencionem expressamente em seu texto a con-dição de integrantes do conjunto de leis componen-tes do PDM;II – tratem de matéria pertinente ao desenvolvimentourbano e ambiental e às ações de planejamentomunicipal;III – definam as ligações existentes e a compatibili-dade entre seus dispositivos e o das outras leis jácomponentes do PDM, fazendo remissão, quandofor o caso, aos artigos das demais leis.

CAPÍTULO IIDOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS GERAIS DA

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPALArt. 6º A política de desenvolvimento munici-

pal deve se pautar pelos seguintes princípios:I – cumprimento da função social da cidade e dafunção social da propriedade;II – justiça social e redução das desigualdades so-ciais;III – inclusão social, compreendida como a garantiado exercício efetivo dos direitos humanos funda-mentais e o acesso a bens, serviços e políticas so-ciais a todos os munícipes;IV – direito universal à cidade, compreendendo odireito à terra urbana, à moradia digna, ao sanea-mento ambiental, à infraestrutura urbana, ao trans-porte, aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer;V – transferência para a coletividade de parte davalorização imobiliária inerente à urbanização;VI – preservação, recuperação e valorização doambiente natural, conciliando a ocupação antrópicacom o sítio natural em seus elementos físico-estru-turais e bióticos ;VII – sustentabilidade territorial-urbano-ambiental;VIII – prioridade ao transporte coletivo de passa-geiros garantindo mobilidade e a acessibilidade atodos;IX – fortalecimento do setor público, recuperando e

valorizando as funções de planejamento, articulan-do e controlando os fatores atuantes na cidade;X – participação da população nos processos dedecisão, planejamento, gestão, implementação econtrole do desenvolvimento urbano, por meio dagestão democrática e participativa.

Art. 7º O Município de Araguari, que se situaa oeste do Estado de Minas Gerais, Brasil, faz par-te da Mesorregião do Triângulo Mineiro e AltoParanaíba e da Microrregião de Uberlândia, limita-se a Norte com Corumbaíba, Cumari, Anhanguerae Catalão, Municípios do Estado de Goiás; ao sulcom Indianópolis, ao sudoeste com Uberlândia, aleste com Cascalho Rico e Estrela do Sul e a oesteTupaciguara, Municípios do Estado de Minas Ge-rais; apresenta área territorial de 2.729,508km²; al-titude variável entre 480m e 1.020m; latitude:18°48’56’’S e longitude 48°11’13’’W, segundo da-dos do IBGE de 2017 e tem como principais vias deacesso as rodovias estaduais MG-223, MG-413 eMG-414 e federais BR-050 e BR-365; adota ummodelo de política e desenvolvimento territorial, in-corporando como princípio a promoção e a exigên-cia do cumprimento das funções sociais da cidadee da propriedade com o objetivo de aprimorar e ga-rantir:I – a melhoria da qualidade de vida da populaçãode forma a promover a inclusão social e a solidari-edade humana, especialmente no que se refere aoacesso à saúde, educação, cultura, a melhores con-dições de habitabilidade e de infraestrutura, bemcomo ao acesso a serviços públicos, reduzindo asdesigualdades que atingem diferentes camadas dapopulação e regiões do Município;II – a aplicação da política de desenvolvimentoterritorial sustentável, a justa distribuição das rique-zas e a equidade social;III – o equilíbrio entre o ambiente natural e o modi-ficado pela ação antrópica (meio urbano) com o in-tuito de qualificar ambos, por meio da preservaçãodos recursos naturais e da proteção do patrimôniohistórico, artístico, cultural, urbanístico, arqueoló-gico e paisagístico;IV – o desenvolvimento sustentável das atividadeseconômicas no Município mediante sua diversifi-cação, priorizando as atividades agropecuárias eagrossilvipastoris, a prestação de serviços, o co-mércio, a indústria e agroindústria, o turismo e ou-tras atividades geradoras de emprego, trabalho erenda;V – a otimização do uso da infraestrutura instaladaevitando sua sobrecarga ou ociosidade;VI – a universalização da mobilidade e da acessibi-lidade universal, com o intuito de qualificar e redu-zir os deslocamentos entre a moradia e o trabalho,o abastecimento, a educação e o lazer;VII – o uso socialmente justo do meio ambiente, doterritório municipal, por meio da ordenação da ocu-pação, parcelamento e uso do solo, impedindo aampliação dos vazios urbanos e revertendo os exis-tentes mediante a indução à ocupação compatívelcom a função social da cidade e da propriedadeurbana, incentivando a ocupação das áreas dota-das de infraestrutura e reforçando a identidade dapaisagem urbana;VIII – a democratização do acesso à terra e à mo-radia digna, possibilitando a acessibilidade ao mer-

cado habitacional para a população de baixa rendae coibindo o uso especulativo da terra como reser-va de valor, de modo a assegurar o cumprimentoda função social da propriedade;IX – a regularização fundiária e a urbanização deáreas ocupadas por população de baixa renda;X – a participação da iniciativa privada no financia-mento dos custos de urbanização, mediante o usode instrumentos urbanísticos compatíveis com o in-teresse público e com as funções sociais da cida-de;XI – a implantação da regulação urbanística funda-da no interesse público;XII – a recuperação dos investimentos do Poder Pú-blico, em razão da valorização dos imóveis;XIII – o desenvolvimento do Município mediante pro-cesso de planejamento integrado com as políticase programas regionais, estaduais e federais;XIV – o fortalecimento e a autonomia do Municípiovisando aprimorar a definição de prioridades, raci-onalização de investimentos e a legitimação da ges-tão democrática, por meio da participação comuni-tária nas tomadas de decisões e da divulgação dasdiretrizes, ações, intervenções públicas e tomadade contas;XV – o subsídio à definição do plano de ação doMunicípio;XVI – a articulação de todas as unidades do Muni-cípio para a implementação de um processo de pla-nejamento e gestão permanentes, através da defi-nição de diretrizes setoriais articuladas entre si;XVII – o aumento da eficiência econômica do Mu-nicípio, ampliando os benefícios sociais e reduzin-do custos operacionais e de investimentos, tantodo setor público quanto no privado;XVIII – o aumento da eficácia da ação governamen-tal mediante a coordenação e a complementaridadedas ações nas três esferas de governo.

Art. 8º Sustentabilidade é o desenvolvimen-to local socialmente justo, ambientalmente equili-brado e economicamente viável, visando garantir aqualidade de vida para as presentes e futuras gera-ções.

Art. 9º O Município utilizará os instrumentosprevistos nesta Lei Complementar e demais legis-lações para assegurar o cumprimento da função so-cial da propriedade.

CAPÍTULO IIIDA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE

Art. 10. A propriedade urbana e/ou rural cum-pre sua função social quando atende, simultanea-mente, aos seguintes requisitos:I – suprimento das necessidades dos cidadãos quan-to à qualidade de vida, à justiça social, o acessouniversal aos direitos sociais e ao desenvolvimen-to econômico;II – compatibilidade do uso da propriedade com ainfraestrutura, com os equipamentos e os serviçospúblicos disponíveis;III – compatibilidade do uso da propriedade com aconservação dos recursos naturais, assegurando odesenvolvimento econômico e social sustentável doMunicípio;IV – compatibilidade do uso da propriedade com asegurança, o bem-estar e a saúde de seus usuári-os;V – compatibilidade do uso sob os pontos de vista

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econômico, social e ambiental.Art. 11. A função social da propriedade deve-

rá atender aos princípios de ordenamento territorialdo Município, expressos neste PDM e na Lei Fede-ral nº 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto daCidade, com o objetivo de assegurar:I – o acesso à terra urbanizada e à moradia ade-quada a todos os cidadãos;II – o atendimento às necessidades dos cidadãos, apromoção da justiça social e o acesso universal aosdireitos fundamentais, com o intuito de reduzir asdesigualdades sociais;III – a justa distribuição dos benefícios e ônus de-correntes do processo de urbanização e de trans-formação do território;IV – a regularização fundiária e urbanização de áre-as ocupadas por população de baixa renda;V – a proteção, preservação e recuperação do am-biente natural e construído;VI – a adequada expansão da ocupação do solourbano condicionada ao respeito às característicasdo meio físico e à ampliação da capacidade deinfraestrutura, de modo a impedir a deterioração edegradação do território municipal, especialmentedas áreas de interesse ambiental;VII – a adequada distribuição de atividades, pro-porcionando melhor ocupação do solo urbano, deforma equilibrada com relação ao meio ambiente,à densidade demográfica, à infraestrutura disponí-vel e ao sistema de circulação, de modo a evitar aociosidade ou a sobrecarga dos investimentos apli-cados na urbanização;VIII – o desenvolvimento sustentável do ponto devista social, ambiental e econômico;IX – a descentralização das atividades econômicase das fontes geradoras de emprego e renda, pro-porcionando melhor adensamento populacional e areestruturação de bairros, periferias e agrupamen-tos urbanos;X – a compatibilidade entre os usos das proprieda-des, a qualificação da paisagem urbana e natural ea preservação do patrimônio ambiental;XI – a conservação e a recuperação dos potenciaishídricos do Município, em especial os mananciaisde abastecimento de água potável, superficiais esubterrâneos;XII – a compatibilidade entre os usos das proprie-dades, a recuperação de áreas degradadas e/ou de-terioradas, visando a melhor qualidade de vida paraa população, mediante qualificação das condiçõesambientais, de segurança, de saúde pública e dehabitabilidade;XIII – a qualificação dos sistemas de circulação etransportes, de modo a assegurar mobilidade e aces-sibilidade universal a todas as distintas regiões doterritório municipal.

TÍTULO IIDAS POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO

MUNICIPALArt. 12. São diretrizes gerais que norteiam a

Política de Desenvolvimento Municipal:I – assegurar o cumprimento da função social dapropriedade urbana e rural;II – melhorar a qualidade de vida da população pormeio de mecanismos que possibilitem a inclusãosocial e o direito à moradia, saneamento ambiental,infraestrutura urbana, transporte e serviços públi-

cos, trabalho e lazer, e a utilização racional dos re-cursos naturais de modo a garantir a Cidade Sus-tentável, econômica, social e ambientalmente, paraa presente e futuras gerações;III – fortalecer a identidade do Município, por meioda sua economia, cultura, história, paisagem, qua-lidade de vida e localização geográfica;IV – aplicar os instrumentos de gestão da políticaurbana previstos na Lei Federal nº 10.257, de 10 dejulho de 2001 – Estatuto da Cidade, regulando ouso da propriedade urbana para o bem coletivo, dasegurança e do bem-estar dos cidadãos, bem comodo equilíbrio ambiental;V – priorizar a dinamização das atividades econô-micas secundárias e terciárias, estimulando e apoi-ando as vocações tradicionais e as inovadoras doMunicípio, especialmente a potencialidade turísti-ca na zona rural, o agronegócio e o transbordo;VI – priorizar a implantação de programas, projetose ações estratégicos que atribuam avanços e quali-dade à cidade, fortalecendo a potencialidade eatratividade do turismo com o consequente aumentoda oferta de trabalho, emprego e renda;VII – rever, atualizar e aperfeiçoar, permanentemen-te, as leis que se integram a esta, visando a melhoradequação à cidade que se deseja construir;VIII – manter permanente o planejamento e a ges-tão ambiental, identificando e delimitando áreasambientalmente frágeis, com potencial para a pre-servação e conservação, bem como aquelas dota-das de potencial para a expansão urbana e explo-ração rural;IX – ampliar a oferta de espaços públicos qualifica-dos de uso comum integrados ao ambiente natural,adequados à circulação de pedestres, ciclistas e aoconvívio, lazer e cultura da comunidade local, bus-cando a inserção social e uso mais qualificado dosolo urbano;X – melhorar a oferta de equipamentos urbanos ecomunitários, a mobilidade, a acessibilidade univer-sal, o transporte e os serviços públicos adequadosaos interesses e necessidades da população e àscaracterísticas locais;XI – viabilizar a racionalização, a capacitação per-manente, a qualificação e o fortalecimentoinstitucional da administração municipal, promoven-do a redução das fases sequenciais dos processosadministrativos, a integração dos diversos órgãospúblicos, disponibilizando o atendimento adequadoaos cidadãos;XII – minimizar os custos da urbanização e recupe-rar os investimentos do Poder Público de que te-nha resultado a valorização de imóveis urbanos;XIII – assegurar a preservação dos valoresambientais e culturais por meio da valorização, re-cuperação e manutenção do patrimônio natural, cul-tural, paisagístico, histórico e arquitetônico do Mu-nicípio;XIV – assegurar a gestão democrática por meio daparticipação da população e de associações repre-sentativas dos vários segmentos da comunidade naformulação, execução e acompanhamento de pla-nos, programas e projetos de desenvolvimento ur-bano, principalmente aqueles potencialmente ne-gativos para o ambiente natural ou construído.

Art. 13. A Política de Desenvolvimento Muni-cipal será composta pelos seguintes eixos:

I – proteção, conservação e preservação ambiental;II – infraestrutura e saneamento básico/ambiental;III – desenvolvimento socioeconômico;IV – desenvolvimento e ordenamento físico-territorial;V – desenvolvimento institucional e gestão demo-crática.

CAPÍTULO IDA POLÍTICA DE PROTEÇÃO, conservação E

PRESERVAÇÃO AMBIENTALArt. 14. A Política Municipal de Proteção, Con-

servação e Preservação Ambiental deverá garantiro direito a municípios sustentáveis, fazendo refe-rência à formulação e à implementação de políti-cas públicas compatíveis com os princípios de de-senvolvimento sustentável, definidos na Agenda 21,na legislação Federal e Estadual, respeitando a le-gislação e a competência federal e estadual perti-nente.§ 1º O Município de Araguari tem como objetivogeral na área ambiental qualificar o território muni-cipal, mediante a valorização do PatrimônioAmbiental, investindo em suas potencialidades egarantindo sua sustentação, combatendo, com isso,todas as formas de poluição e degradação do meioambiente, assim como, promovendo o seu sanea-mento.§ 2º Considera-se Patrimônio Ambiental os parquesurbanos e naturais, praças, sítios e paisagens, as-sim como o ar, água, solo e subsolo, a fauna, aflora, os ecossistemas originais indispensáveis àmanutenção da biodiversidade ou à proteção dasespécies ameaçadas de extinção, as manifestaçõesfisionômicas que representam marcos referenciaisda paisagem, que sejam de interesse proteger, pre-servar e conservar, a fim de assegurar condiçõesde equilíbrio ambiental.

Art. 15. A Política Municipal de Proteção, Con-servação e Preservação Ambiental de Araguari serápautada pelas seguintes diretrizes e princípios bá-sicos de qualificação do ambiente do Município:I – considerar o meio ambiente como elemento fun-damental do sistema do planejamento e desenvol-vimento sustentável do Município;II – preservar os ecossistemas naturais e as paisa-gens notáveis, bem como preservar e valorizar opatrimônio histórico, natural, cultural e arquitetônicodo Município;III – coibir a utilização, perseguição, destruição,caça, pesca, apanha, captura, coleta, extermínio,depauperação, mutilação e manutenção em cati-veiro de exemplares da fauna silvestre, por meiosdiretos ou indiretos, bem como o seu comércio e deseus produtos e subprodutos no âmbito do Municí-pio;IV – impedir atos de abuso, maus-tratos, ferimentoou mutilação de animais silvestres, domésticos oudomesticados, nativos ou exóticos;V – incentivar a adoção de hábitos, costumes, pos-turas, práticas sociais e econômicas que visem àproteção, conservação/restauração e preservaçãodo meio ambiente;VI – criar, estruturar e incrementar os instrumentosnecessários ao exercício das funções de planeja-mento, gestão, educação, licenciamento,monitoramento, controle e fiscalização de todas asatividades que tenham interferência no meio ambi-

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ente do Município;VII – habilitar o Município, junto à Secretaria de Es-tado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Susten-tável – SEMAD, de Minas Gerais, para olicenciamento ambiental (análise de projetos, pla-nos, EIV/RIV e EIA/RIMA), conforme estabelecidona Resolução nº 237, de 19 de dezembro de 1997,do Conselho Nacional do Meio Ambiente –CONAMA, ou em outro diploma que venha a subs-titui-la, atendendo aos requisitos constantes nas re-comendações e resoluções do Conselho Estadualde Política Ambiental - COPAM;VIII – atualizar e aplicar as Leis Municipais: nº 3.366,de 21 de maio de 1999, que dispõe sobre a Políticade Proteção, Conservação e Melhoria do Meio Am-biente, bem como sobre seus Fins e Mecanismosde Formulação e Aplicação; nº 3.374, de 25 de ju-nho de 1999, que cria o Parque Doutor SebastiãoNaves de Resende Filho, definindo-lhe a localiza-ção e características, como fixando os objetivosprecípuos e diretrizes fundamentais para as açõesde implantação; nº 5.681, de 03 de fevereiro de2016, que dispõe sobre a Criação do Sistema deProteção das Áreas Verdes e da Paisagem Urbanado Município de Araguari e a regulamentação do §4º do art. 202, da Lei Orgânica do Município deAraguari; em conformidade com as Leis Comple-mentares do PDM, com o Código Florestal Brasilei-ro e com as demais legislações pertinentes, dasesferas estadual e federal, onde qualidade de vidae ambiental representam saúde para a população;IX – compatibilizar as políticas de meio ambiente ede saneamento básico/ambiental;X – compatibilizar usos, resolvendo conflitos de in-teresse entre áreas agrícolas, áreas urbanas e depreservação ambiental;XI – controlar a produção e circulação de produtosperigosos dentro do território municipal;XII – controlar/fiscalizar, nos limites de sua compe-tência constitucional, a atividade de mineração eos movimentos de terra exigindo a aplicação de me-didas mitigadoras e recuperadoras;XIII – incentivar o uso adequado de fontes naturaise alternativas de energia, bem como do reuso/reaproveitamento da água;XIV – proteger e recuperar o ambiente natural eurbano;XV – promover ações para a preservação e recu-peração de áreas ambientalmente frágeis,priorizando aquelas que se encontram ocupadas ir-regularmente e/ou degradadas;XVI – preservar os reservatórios de água, naturaise artificiais, destinados à garantia da funcionalida-de das estruturas drenantes, mantendo a vazão ade-quada através de manutenção periódica;XVII – ampliar a oferta de áreas verdes públicaspara lazer e recreação, tais como praças e parques,bem como de arborização e ajardinamento das viasnos núcleos urbanos mais carentes desse tipo deequipamento, dotados de infraestrutura, equipamen-tos, mobiliário e tratamento paisagístico adequados,com intuito de atender ao índice mínimo de 12,00m²(doze metros quadrados) de área verde por habi-tante, exigidos pela Organização Mundial de Saú-de – OMS, visando maior conforto ambiental;XVIII – promover ações para existência de 3 (três)árvores ou 36,00m² (trinta e seis metros quadra-

dos) de área verde por habitante;XIX – pesquisar, desenvolver e fomentar a aplica-ção de tecnologias orientadas ao uso racional e àproteção dos recursos naturais;XX – garantir a produção, divulgação e valorizaçãodo conhecimento sobre o meio ambiente atravésde um Sistema Municipal Integrado de Informações,qual seja, o Sistema de Informações Geográficas –SIG, acessível a toda a população e de programasde educação ambiental realizados junto às institui-ções educacionais do Município, assim como às en-tidades organizadas da sociedade civil, com o in-tuito de sensibilizar a população sobre a importân-cia da conservação/preservação dos recursos na-turais;XXI – promover a incorporação do tema conserva-ção e preservação do meio ambiente no currículoescolar das escolas municipais, em carátermultidisciplinar;XXII – monitorar o uso dos solos urbano e rural, apoluição do ar, do solo e da água, principalmentedos mananciais de abastecimento;XXIII – controlar e reduzir os níveis de poluição ede degradação em quaisquer de suas formas, in-clusive a poluição sonora e visual;XXIV – delimitar áreas de interesse e/ou com po-tencial ambiental para criar e implantar áreas devalor ambiental, tais como Áreas de PreservaçãoAmbiental - APAs, Reservas Particulares dePatrimônio Natural – RPPNs, dentre outras;XXV – criar mecanismos para imposição de medi-das mitigadoras para danos ambientais anterioresa esta Lei.

Art. 16. As Políticas para a Recuperação ePreservação dos Recursos Hídricos serão pauta-das pelas seguintes diretrizes:I – elaborar e implantar a Política Municipal de Re-cursos Hídricos, em conformidade com as políticaspúblicas determinadas pela Política Nacional deRecursos Hídricos – Lei Federal nº 9.433, de 08 dejaneiro de 1997, ou outro diploma que venha a subs-titui-la, pela Política Estadual de Recursos Hídricos- Lei Estadual nº 13.199, de 29 de janeiro de 1999,ou outro diploma que venha a substitui-la, assimcomo com normas, resoluções e leis federais, esta-duais e municipais pertinentes;II – assegurar a preservação de fontes, minasd’água, nascentes e banhados;III – assegurar a existência e o desenvolvimentodas condições básicas de produção, regularização,disponibilização e conservação de recursos hídricosnecessários ao atendimento da população e das ati-vidades econômicas do Município;IV – articular a gestão da demanda e da oferta deágua, particularmente daquela destinada ao abas-tecimento da população, por meio da adoção deinstrumentos para a sustentação econômica da suaprodução e preservação nos mananciais;V – promover a redução das perdas físicas de águatratada, incentivar a alteração de padrões de con-sumo e desestimular o desperdício, por meio deprogramas e ações de sensibilização e educaçãoambiental junto a toda a comunidade;VI – difundir políticas de conservação e de uso sus-tentável e consciente da água.Art. 17. São proposições estratégicas para os Re-cursos Hídricos de Araguari:

I – elaborar projetos, em conformidade com as nor-mas, resoluções e leis pertinentes, que possibilitema retomada da navegação para fins econômicos eturísticos e para a atividade de pesca;II – disciplinar as atividades esportivas aquáticasnos recursos hídricos locais (rios, córregos, lagos,represas) em conjunto com os órgãos responsáveisestaduais e federais;III – implantar sistema de controle de perfuração depoços artesianos, em conformidade com as normase legislações pertinentes federais e estaduais, coma finalidade de preservar os aquíferos subterrâne-os de Araguari;IV – desocupar APPs ocupadas irregularmente, bemcomo recuperar e manter a mata ciliar nos corposhídricos;V – regularizar ocupações consolidadas em APPs,desde que cabíveis de regularização, em áreas pas-síveis de aplicação das orientações e prescriçõesespecíficas estabelecidas em normas e legislaçõespertinentes;VI – aplicar medidas mitigadoras de danosambientais anteriores a esta Lei Complementar.

CAPÍTULO IIDAs POLÍTICAs DE infraestrutura e saneamento

Básico e ambientalArt. 18. As Políticas de Infraestrutura e Sa-

neamento Básico e Ambiental deverão garantir odireito de acesso, das comunidades urbanas e ru-rais, à infraestrutura mínima, aos serviços públicose aos sistemas de saneamento básico e ambiental,como meio de promover o bem-estar da popula-ção, assim como a qualidade de vida e a saúdepública.

Art. 19. A Política de Infraestrutura será pau-tada pelas seguintes diretrizes:I – promover a recuperação paisagística do cenáriourbano;II – assegurar a adequada iluminação das vias elogradouros públicos;III – assegurar o acesso a sistemas de comunica-ção de qualidade que possibilitem o pleno desen-volvimento social e intelectual da população;IV – promover a comunicação social entre a Admi-nistração Municipal e a comunidade, colocando per-manentemente a sua disposição, por meios ade-quados e acessíveis, informações de interesse co-letivo, facilitando o acesso da população aos temaslocais e serviços municipais, especialmente atra-vés das associações de moradores e da utilizaçãode tecnologias digitais como as redes sociais,viabilizando e assegurando o controle social e a par-ticipação da comunidade na tomada de decisõesadministrativas locais.

Art. 20. A Política Nacional de Mobilidade Ur-bana é instrumento da política de desenvolvimentourbano de que tratam o inc. XX do art. 21 e o art.182 da Constituição da República Federativa doBrasil de 1988, objetivando a integração entre osdiferentes modos de transporte e a melhoria daacessibilidade e mobilidade das pessoas e cargasno território do Município.Parágrafo único. A política a que se refere o caputdo presente artigo deverá ser implantada no Muni-cípio de Araguari por meio da aplicação do PlanoMunicipal de Mobilidade e Urbana – Lei nº 5.793,de 08 de setembro de 2016, que Regulamenta a

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Política Municipal de Mobilidade Urbana do Muni-cípio de Araguari/MG e dá outras providências, ououtro diploma que venha a substitui-lo.

Art. 21. As estratégias de Mobilidade Urbanatêm como objetivo contribuir para o acesso univer-sal à cidade, o fomento e a concretização das con-dições que contribuam para a efetivação dos prin-cípios, objetivos e diretrizes da política de desen-volvimento urbano, por meio do planejamento e dagestão democrática do Sistema Nacional de Mobi-lidade Urbana.

Art. 22. A Política Municipal de MobilidadeUrbana deverá estar fundamentada nos seguintesprincípios:I – acessibilidade universal;II – desenvolvimento sustentável das cidades, nasdimensões socioeconômicas e ambientais;III – equidade no acesso dos cidadãos ao transpor-te público coletivo;IV – eficiência, eficácia e efetividade na prestaçãodos serviços de transporte urbano;V – gestão democrática e controle social do plane-jamento e avaliação da Política Municipal de Mobi-lidade Urbana;VI – segurança nos deslocamentos das pessoas;VII – justa distribuição dos benefícios e ônus decor-rentes do uso dos diferentes modos e serviços;VIII – equidade no uso do espaço público de circu-lação, vias e logradouros;IX – eficiência, eficácia e efetividade na circulaçãourbana.

Art. 23. A Política Municipal de MobilidadeUrbana deverá ser orientada pelas seguintes dire-trizes:I – aprimorar os sistemas de mobilidade e transpor-te públicos mediante a implementação da PolíticaMunicipal de Mobilidade Urbana, por meio da apli-cação do Plano Municipal de Mobilidade Urbana,previsto na Lei Municipal nº 5.793, de 08 de setem-bro de 2016, em conformidade com o estabelecidona Lei Federal nº 12.587, de 03 de janeiro de 2012– Diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Ur-bana, e demais normas e leis pertinentes ou quevenham a substitui-los;II – garantir acessibilidade universal e mobilidadenas áreas urbanas e rurais, promovendo a pavimen-tação, readequação e manutenção apropriada davias urbanas e estradas rurais, bem como assegu-rando adequados meios de transporte público, emconformidade com o estabelecido nas leis pertinen-tes, tais como a Lei Municipal nº 5.793, de 08 desetembro de 2016, NBR 9050 e Lei Federal nº12.587, de 03 de janeiro de 2012 ou outro diplomaque venham a substitui-los;III – integrar as políticas de mobilidade às políticasde desenvolvimento territorial, ambiental e respec-tivas políticas setoriais de habitação, saneamentobásico, planejamento e gestão do uso do solo noâmbito dos entes federativos;IV – garantir a circulação de forma segura aos pe-destres, ciclistas e usuários em geral da via públi-ca;V – priorizar os modos de transporte não motoriza-dos sobre os motorizados e dos serviços de trans-porte coletivo, sobre os de transporte individual mo-torizados;VI – priorizar o pedestre e estimular o uso da bici-

cleta;VII – integrar os modos e serviços de transporteurbano;VIII – priorizar projetos de transporte público coleti-vo estruturadores do território e indutores do de-senvolvimento municipal integrado;IX – integrar medidas e ações municipais voltadaspara a mobilidade com os programas e projetos es-taduais e federais, no que couber;X – promover a concepção integrada de planeja-mento e gestão da mobilidade;XI – desenvolver e diversificar os meios de trans-porte municipal e intermunicipal para pessoas e car-gas, com aproveitamento do potencial deinfraestrutura rodoviária e cicloviária;XII – minimizar conflitos entre os meios de trans-porte de cargas e de pessoas nos sistema rodoviá-rio e cicloviário;XIII – instituir políticas e ações referentes à educa-ção no trânsito com objetivo de reduzir o índice deacidentes no Município;XIV – disciplinar os transportes alternativos por meiode utilização de tração animal, respeitadas as nor-mas e legislações de proteção animal e ambientaispertinentes;XV – garantir a participação da população nas dis-cussões concernentes ao transporte urbano emAraguari;XVI – mitigar os custos ambientais, sociais e eco-nômicos dos deslocamentos de pessoas e cargasna cidade.

Art. 24. São objetivos da Política Municipalde Mobilidade Urbana:I – reduzir as desigualdades e promover a inclusãosocial;II – promover o acesso aos serviços básicos e equi-pamentos sociais;III – proporcionar melhoria nas condições urbanasda população no que se refere à acessibilidade uni-versal e à mobilidade;IV – promover o desenvolvimento sustentável coma mitigação dos custos ambientais esocioeconômicos dos deslocamentos de pessoas ecargas nas cidades;V – consolidar a gestão democrática como instru-mento e garantia da construção contínua do apri-moramento da mobilidade urbana.

Art. 25. A implantação de qualquer projeto demobilidade, público ou privado, deverá, na respec-tiva área, considerar:I – articulação e complementaridade com o Siste-ma Viário Municipal;II – princípios de acessibilidade previstos na legis-lação federal aplicável;III – critérios e parâmetros urbanísticos estabeleci-dos nesta Lei Complementar e nas demais leis aela integrantes.

Art. 26. A Política Municipal para os QuatroSetores do Saneamento Básico e Ambiental con-templa o abastecimento de água, esgotamento sa-nitário, drenagem e manejo das águas pluviais elimpeza urbana, coleta e destinação final de resí-duos sólidos.§ 1º O planejamento e a execução das ações paraos quatro setores do saneamento básico devem res-peitar as diretrizes e metas estabelecidas em PlanoMunicipal de Saneamento Básico e em Plano Mu-

nicipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos,bem como as normas e legislações relativas ao meioambiente, recursos hídricos, ordenamento e desen-volvimento territorial, estabelecidas pelos órgãos fe-derais, estaduais e municipais competentes.§ 2º Para a aplicação dos programas e ações pre-vistas no Plano Municipal de Gestão Integrada deResíduos Sólidos, elaborado em 2004, e no PlanoMunicipal de Saneamento Básico, com inserção doPlano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos,elaborado e concluído no ano de 2016, os instru-mentos serão convertidos em lei, com a devida apro-vação dos respectivos projetos de leis junto à Câ-mara Municipal.§ 3º A partir da instituição das Leis mencionadas noparágrafo anterior, serão também instituídas as Po-líticas Municipais de Saneamento Básico e de Ges-tão Integrada de Resíduos Sólidos e automatica-mente criados o Conselho e o Fundo Municipal deSaneamento Básico de Araguari.§ 4º Deve ser prioritário o atendimento da popula-ção não assistida pelos sistemas de saneamentobásico nas zonas urbanas da Sede do Município edos Distritos Amanhece, Piracaíba, Florestina eSanto Antônio e Contenda.

Art. 27. A Política Municipal de SaneamentoBásico e Ambiental de Araguari será pautada pelasseguintes diretrizes:I – aprimorar o planejamento e a gestão municipal,garantindo o bom funcionamento e atendimento dosserviços dos quatro setores do saneamento básico,por meio de política sustentável implementada apartir do Plano Municipal de Saneamento Básico –PMSB e do Plano Municipal de Gestão Integradade Resíduos Sólidos – PMGIRS;II – assegurar a qualidade e a regularidade plenado abastecimento de água para consumo humanoe outros fins para todo o território municipal – áreasurbanas e rurais – inclusive por meio da implanta-ção de sistemas de hidrometração e de controle deperdas em todo a rede municipal;III – despoluir cursos d’água, recuperar talvegues ematas ciliares;IV – incentivar o uso de sistemas alternativos paraa reutilização de águas servidas para fins não potá-veis;V – reduzir a poluição afluente aos corpos d’águamediante controle de cargas difusas, formulandopolíticas de controle de tais cargas, particularmen-te daquelas originadas do lançamento de resíduossólidos e de esgotos clandestinos domésticos e in-dustriais;VI – cumprir as metas progressivas de ampliaçãoda rede de coleta e tratamento de esgotos para todoo Perímetro Urbano, em conformidade com o pre-visto no Plano Municipal de Saneamento Básico;VII – garantir o uso adequado de sistemas de cole-ta e tratamento do esgoto sanitário, de modo amonitorar os serviços e impedir impactosambientais;VIII – estabelecer programa de implantação de sis-temas alternativos de coleta, condução e tratamen-to de esgotos, inclusive em assentamentos isola-dos periféricos;IX – priorizar a implantação de sistemas alternati-vos de tratamento de esgotos nos assentamentosisolados, situados nas áreas de proteção aos ma-

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nanciais;X – criar e instituir exigências municipais de contro-le de geração e tratamento de efluentes para gran-des empreendimentos potencialmente geradores decargas poluidoras;XI – definir áreas com vocação para implantaçãode sistemas de tratamento de esgotos, incluindolocal para disposição final adequada de lodo resul-tante do tratamento da Estação de Tratamento deEsgoto e de fossas sépticas;XII – priorizar, na edição das normas afetas ao as-sunto, que os loteadores e empreendedores da cons-trução civil efetuem a implantação de sistema decoleta e tratamento de esgotos em novos condomí-nios e prédios multifamiliares, em conformidadecom o exigido na Lei Municipal de Parcelamentodo Solo, lei específica integrante do PDM deAraguari, nos termos do art. 4º, inc. II, desta LeiComplementar;XIII – exigir que todos os empreendimentos antigose novos se interliguem no sistema público de cole-ta e tratamento de esgoto, quando existente, e aosistema público de abastecimento de água;XIV – equacionar a drenagem e a absorção de águaspluviais combinando elementos naturais econstruídos;XV – ampliar e manter os sistemas de drenagemsuperficial, as capacidades de escoamento e regu-larização de vazões dos rios, córregos e estruturashidráulicas que compõem o sistema de drenagem;XVI – garantir o equilíbrio entre absorção, retençãoe escoamento de águas pluviais;XVII – controlar e fiscalizar o processo deimpermeabilização do solo, por meio da aplicaçãoda Lei Municipal de Uso e Ocupação do Solo, parteintegrante deste PDM, definidos em lei específica;XVIII – definir mecanismos de fomento para usosdo solo compatíveis com áreas de interesse paradrenagem, tais como parques lineares, área de re-creação e lazer, hortas comunitárias e manutençãoda vegetação nativa;XIX – incentivar a construção e utilização de cister-nas para a captação das águas pluviais para finsnão potáveis;XX – desocupar, recuperar e preservar as áreas cominteresse para drenagem das águas pluviais;XXI – regulamentar os sistemas de retenção deáguas pluviais nas áreas privadas e públicas, con-trolando os lançamentos de modo a reduzir a so-brecarga no sistema de drenagem urbana;XXII – criar sistema integrado de gestão de resídu-os sólidos, a fim de controlar, fiscalizar e gerir deforma global os resíduos oriundos de todas as fon-tes, buscando reestruturar e otimizar o sistema delimpeza urbana, coleta e disposição final dos resí-duos sólidos, em conformidade com o PMSB e como PMGIRS;XXIII – proteger a saúde humana por meio do con-trole de ambientes insalubres derivados de manejoe destinação inadequados de resíduos sólidos;XXIV – promover o adequado gerenciamento dosresíduos sólidos, visando à minimização da gera-ção, bem como garantindo a sua efetiva reutilização,reciclagem, tratamento e disposição final;XXV – promover a identificação e posterior recupe-ração de áreas que apresentam passivo paisagísticoe ambiental oriundo da disposição inadequada de

resíduos sólidos;XXVI – garantir a adoção das adequadas medidasde proteção e controle ambientais quando da dis-posição de resíduos sólidos no solo, em atendimentoao estabelecido pelos órgãos e legislaçõesambientais pertinentes;XXVII – preservar a qualidade dos recursos hídricosmediante a fiscalização e o controle efetivo do des-carte inadequado de resíduos em áreas de manan-ciais;XXVIII – implementar gestão eficiente e eficaz dosistema de limpeza urbana, por meio de práticasque incrementem a limpeza dos espaços urbanos,visando à diminuição da geração dos resíduos sóli-dos de fontes difusas;XXIX – promover oportunidade de trabalho e incre-mento dos rendimentos para a população de baixarenda através de programas de reaproveitamentode resíduos sólidos domiciliares, comerciais e daconstrução civil, desde que garantidas condiçõessalubres de trabalho;XXX – estimular programas de coleta seletiva ereciclagem, preferencialmente em parceria com gru-pos de catadores organizados em cooperativas e/ou associações, junto às associações de bairros,condomínios, organizações não governamentais eescolas;XXXI – incentivar a reintrodução no ciclo produtivodos resíduos recicláveis, tais como metais, papéise plásticos, e a compostagem de resíduos orgâni-cos;XXXII – estimular e incentivar a segregação inte-gral de resíduos sólidos na fonte geradora e comgestão diferenciada;XXXIII – adotar procedimentos para a adequaçãodo processo de segregação final de resíduos sóli-dos na área do aterro sanitário.

CAPÍTULO IIIDAS POLÍTICAS de desenvolvimento

socioeconômicoArt. 28. As Políticas de Desenvolvimento

Socioeconômico de Araguari serão articuladas à pro-teção do meio ambiente, à redução das desigual-dades sociais e à melhoria da qualidade de vida dapopulação.

Seção IDas Políticas de Desenvolvimento Social

Art. 29. São elementos básicos das políticas de de-senvolvimento social:I – Saúde;II – Educação;III – Cultura;IV – Desenvolvimento e Assistência Social;V – Esporte, Lazer e Recreação;VI – Habitação de Interesse Social;VII – Segurança Pública;VIII – Defesa Civil;IX – Serviços Funerários.Parágrafo único. São diretrizes para as Políticas eAções de Desenvolvimento Social:I – capacitar e conscientizar a população para a de-fesa de seus interesses por meio do incentivo e pro-moção de debates, assegurando o direito ao exer-cício de cidadania;II – promover programas de apoio às entidades quebuscam o atendimento das necessidades e aspira-ções do cidadão e propiciem o desenvolvimento das

funções sociais do Município;III – garantir o atendimento básico por meio de ser-viços públicos de qualidade nas mais diversas áre-as: saúde, educação, assistência social, cultura, es-porte, lazer, recreação, habitação de interesse so-cial, segurança pública, defesa civil e serviços fu-nerários.

Art. 30. A Política Municipal de Saúde serápautada nas seguintes diretrizes:I – viabilizar a gestão plena do sistema municipalde saúde e promover medidas de planejamento,gerenciamento e orçamentação de interesse do se-tor de saúde;II – aumentar o grau de resolutividade das açõesde saúde, priorizando investimentos para qualifica-ção dos estabelecimentos, aquisição de materiaise equipamentos;III – estruturar e adequar os edifícios públicos dosetor de saúde às suas variadas necessidades, bemcomo à acessibilidade universal;IV – garantir o atendimento a todos os cidadãos,desenvolvendo políticas de prevenção de doenças;V – apoiar a Secretaria Municipal de Trabalho e AçãoSocial para o desenvolvimento do Programa do Sis-tema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVANe do Bolsa Família;VI – articular as áreas de saneamento e meio ambi-ente, visando a prevenção de endemias;VII – reforçar as ações de vigilância epidemiológicae sanitária;VIII – apoiar as entidades filantrópicas e de assis-tência social existentes no Município focadas naprestação de serviços de interesse à saúde;IX – investir na qualificação dos recursos humanosdo setor da saúde.

Art. 31. A Política Municipal de Educação serápautada nas seguintes diretrizes:I – implementar medidas de planejamento eorçamentação de interesse do setor de educação,assim como de estruturação e de qualificação dainfraestrutura dos edifícios públicos do setor, ade-quando-os à acessibilidade universal e ao desen-volvimento das atividades pertinentes;II – atualizar periodicamente o cadastro e o censoescolar como meio de monitorar os índices relacio-nados à qualidade da educação local;III – promover e apoiar iniciativas e programas paraerradicação do analfabetismo e para elevação donível escolar da população;IV – reduzir os índices de evasão escolar mediantea implantação de programas de apoio aos estudan-tes, como merenda escolar, dentre outros;V – estimular e garantir a permanência do aluno naescola, oferecendo-lhe infraestrutura física, equipa-mentos, recursos materiais básicos necessários aodesenvolvimento das atividades de ensino e ao ple-no atendimento da população, objetivando atingir aexcelência do processo de aprendizagem;VI – promover a informatização e a inclusão digitalna rede municipal de ensino;VII – garantir o fornecimento de merenda escolarde qualidade às escolas municipais investindo emsistemas adequados de produção/aquisição,armazenamento e distribuição, priorizando a utili-zação de produtos e alimentos produzidos no pró-prio Município;VIII – promover programas e atividades para a

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integração da família, escola e comunidade;IX – oportunizar o ensino fundamental, mesmo paraos que a eles não tiveram acesso na idade própriae para as crianças, jovens e adultos portadores dedeficiências ou necessidades especiais, garantindoa todos o direito ao conhecimento;X – qualificar o programa de alfabetização de adul-tos;XI – adequar o sistema de transporte escolar muni-cipal, garantindo o acesso de toda a população àeducação infantil e ao ensino fundamental;XII – investir na valorização e qualificação dos pro-fissionais da educação, para efetiva melhoria naqualidade do ensino local e garantia do sucesso dosestudantes, proporcionando condições que possi-bilitem aos professores o bom desempenho de suasfunções, incluída a oportunidade de atualização eaperfeiçoamento profissional continuados;XIII – aperfeiçoar o projeto pedagógico para os Cen-tros Educacionais Municipais – CEMs, estenden-do-o aos Centros Municipais de Educação Infantil –CMEIs, com o efetivo compromisso de atender aosinteresses sociais da comunidade e ao aluno nosseus aspectos psíquico e social;XIV – implementar programa de incentivo ao es-porte mediante a dotação das escolas públicas comespaços adequados para atividades esportivas e delazer;XV – inserir no currículo escolar municipal, em ca-ráter multidisciplinar, nos diversos níveis, os temas:preservação do meio ambiente e do patrimônio his-tórico, artístico e cultural; saúde e prevenção dedoenças; educação para o trânsito, entre outros;XVI – promover a integração e estabelecer parceri-as com as faculdades e universidades do Municí-pio e Região para o desenvolvimento e oferta decursos, estágios e projetos de pesquisa nas maisdiversas áreas, inclusive para a requalificação dosprofessores da rede pública municipal.

Art. 32. A Política Municipal de Cultura serápautada nas seguintes diretrizes:I – promover políticas para assegurar instalaçõesfísicas e condições operacionais apropriadas parao exercício das atividades do setor da cultura, pormeio da implementação de medidas de estruturaçãoe de qualificação dos estabelecimentos públicos mu-nicipais, tais como: Arquivo Histórico e Museu Dr.Calil Porto – Espaço Cultural e Espaço Museal, Bi-blioteca Pública Municipal Professor Paulo de Oli-veira, Casa do Artesão, Casa de Cultura AbdalaMameri e Centro de Referência Negra RainhaBenedita Gonçalves; adequando-os, também, àacessibilidade universal;II – implementar e readequar espaços municipaisde múltiplo uso para manifestações culturais, asso-ciados às praças, parques, ginásios de esporte, áre-as de lazer em todos bairros urbanos e comunida-des rurais;III – incentivar a realização de eventos de carátercultural associados à promoção e ao desenvolvi-mento econômico do Município;IV – estimular a formação, produção e difusão deáreas culturais como artesanato, teatro, dança, mú-sica, literatura, artes plásticas, vídeo, fotografia ecarnaval, entre outras expressões artísticas;V – levantar e recolher informações sobre os as-pectos culturais do Município e fazê-las circular entre

todos os segmentos culturais locais, com o objetivode estimular novas propostas e projetos para o se-tor;VI – incentivar o desenvolvimento de projetos cul-turais junto ao setor educacional local (escolas mu-nicipais), como meio de valorizar as manifestaçõesculturais dos diferentes bairros urbanos e comuni-dades rurais e buscando descentralizar as açõesculturais locais;VII – desenvolver projeto de recuperação e resgatedas raízes culturais, religiosas e de folclore, vincu-lados aos estabelecimentos culturais locais;VIII – instituir política pública adequada para asse-gurar a preservação, a manutenção e a recupera-ção do Patrimônio Histórico, Cultural, Arquitetônico,Paisagístico Natural, Arqueológico e Ambiental doMunicípio;IX – estimular, por meio da implementação de polí-tica tributária específica, a proteção e conservaçãodo patrimônio cultural;X – disciplinar o regime de aproveitamento do en-torno dos bens tombados, tolerando-se asedificações já existentes.

Art. 33. A Política Municipal de Ação Socialserá pautada nas seguintes diretrizes:I – aprimorar o planejamento e a gestão do setor,envolvendo a população nesses processos, de modoa viabilizar políticas públicas de desenvolvimentoe assistência social adequadas às necessidades lo-cais;II – integrar políticas de assistência social com asdemais políticas públicas (saúde, educação, cultu-ra, esporte, lazer e recreação, dentre outras);III – estimular parcerias públicas e privadas com ointuito de promover atividades comunitárias e deinclusão social que busquem a redução das desi-gualdades e segregação social;IV – assegurar instalações físicas e equipamentosapropriados e necessários para o exercício das ati-vidades de desenvolvimento e assistência social,incluindo a adequação à acessibilidade universal;V – garantir recursos para a manutenção dos pro-gramas desenvolvidos pela Secretaria Municipal deTrabalho e Ação Social;VI – adequar e capacitar equipe técnica compatívelcom a demanda de serviços de ação social presta-dos no Município;VII – dar seguimento às atividades, projetos e açõessocioeducativas nos serviços de convivência e for-talecimento de vínculos;VIII – intensificar programas e ações voltados parapromover a erradicação do trabalho infantil no Mu-nicípio, em parceria com a Secretaria Municipal deEducação;IX – desenvolver programas de atendimento à po-pulação em situação de vulnerabilidade e/ou risco,relacionados à proteção da família, da maternida-de, da infância, da adolescência, do idoso, dos de-pendentes químicos, bem como às pessoas comdeficiências e/ou com restrição de mobilidade tem-porária ou permanente, priorizando aqueles maiscarentes.

Art. 34. A Política Municipal de Esporte, Lazere Recreação será pautada nas seguintes diretrizes:I – fomentar a cultura urbana voltada à prática doesporte como lazer e como meio de promover amelhoria da saúde pública, visando à melhoria da

qualidade de vida da população;II – garantir a infraestrutura física adequada, equi-pamentos, materiais e recursos necessários ao ple-no funcionamento dos estabelecimentos públicosde esporte, lazer e recreação do Município, bemcomo à prática de modalidades esportivas, de lazere recreação;III – efetivar programa de melhoria das praças exis-tentes, bem como reformar e manter os equipamen-tos e estabelecimentos esportivos, de lazer e re-creação do Município;IV – ampliar e diversificar a oferta de espaços pú-blicos de esporte/lazer/recreação por meio de pla-nejamento global que contemple o levantamentode todos os espaços possíveis para a utilização, afim de dimensionar e orientar a instalação dos equi-pamentos necessários para atender à demanda exis-tente no Município;V – dar ao esporte, ao lazer e à recreação a dimen-são educativa, com implementação de pedagogiaque promova nas pessoas o espírito comunitário eo sentimento de solidariedade, contribuindo para di-minuir ou mesmo eliminar a postura discriminatóriada sociedade;VI – apoiar a formação de atletas locais em diver-sas modalidades esportivas, através de programasrealizados nas escolas municipais, bem como nosestabelecimentos públicos municipais esportivos;VII – incrementar o setor de esportes com o intuitode divulgar as modalidades esportivas praticadasno Município e de atrair recursos, eventos e com-petições, mediante parcerias estabelecidas com em-presas nacionais e internacionais.

Art. 35. O Poder Executivo Municipal implan-tará Programas de Habitação de Interesse Socialde acordo com os princípios, diretrizes, objetivos eações previstos na Política Municipal e no PlanoLocal de Habitação de Interesse Social – PLHIS,que visam à atuação integrada da políticahabitacional às políticas de inclusão social e urba-na.§ 1º Para a implementação da Política Municipalde Habitação de Interesse Social – PMHIS deAraguari será necessária:I – a instituição legal do Plano Local de Habitaçãode Interesse Social – PLHIS, elaborado e concluí-do no ano de 2014;II – a criação do Conselho e do Fundo Municipal deHabitação de Interesse Social.§ 2º A Política Municipal de Habitação de InteresseSocial – PMHIS será pautada nas seguintes diretri-zes:I – instituir Política Municipal de Habitação de Inte-resse Social – PMHIS e estruturar o Conselho Mu-nicipal de Habitação de Interesse Social – CMHISe o Fundo Municipal de Habitação de InteresseSocial – FMHIS, bem como garantir a plena aplica-ção do Plano Local de Habitação de Interesse So-cial – PLHIS e suas respectivas ações para o al-cance das metas e objetivos estabelecidos;II – priorizar estoques de áreas urbanas para im-plantação de programas habitacionais de interessesocial respeitando o PLHIS, assim como as ZonasEspeciais de Interesse Social – ZEIS definidas noPLHIS e constantes da Lei Municipal de Uso e Ocu-pação do Solo do PDM;III – proporcionar a toda população a moradia dig-

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na, com qualidade construtiva, de infraestrutura,custo justo, com acesso à fonte de trabalho e aosserviços públicos básicos de educação, saúde, cul-tura, esporte, lazer, recreação e segurança;IV – desestimular a ocupação irregular de áreas pú-blicas institucionais, bem como das APPs e áreasverdes/de interesse ambiental, dando-lhes o usoadequado, mediante a implantação de áreas delazer, de acordo com a função social da proprieda-de, bem como adotando medidas para regulariza-ção fundiária das ocupações já existentes;V – estabelecer parcerias e firmar convênios comconselhos e entidades de classe com o objetivo deimplantar programa municipal de assessoramentotécnico em arquitetura e engenharia para orienta-ção da população quanto às legislações e normaspara aprovação de projetos, execução de obras epadrões técnicos e construtivos, de forma a alcan-çar melhores resultados na qualidade das habita-ções produzidas, bem como na paisagem local;VI – apoiar a organização e formação de cooperati-vas de habitação de interesse social, bem comoimplementar programa de autoconstrução, medianteassessoramento técnico, com o objetivo de qualifi-car o padrão das moradias e dos assentamentoshabitacionais populares, bem de reduzir o custo daconstrução;VII – promover a articulação com órgãos estaduaise federais e com os demais municípios da regiãopara a formulação de políticas de habitação de in-teresse social comuns;VIII – promover políticas de regularização fundiáriano Município.

Art. 36. A Política Municipal de SegurançaPública será pautada nas seguintes diretrizes:I – promover a integração de segurança pública comos programas e eventos realizados no Município;II – incrementar a política de descentralização e par-ticipação comunitária no sistema de segurança pú-blica;III – desenvolver ações visando à alteração dos fa-tores geradores de insegurança e violência urbana;IV – garantir, dentro dos limites de sua competên-cia constitucional, condições adequadas de segu-rança e proteção ao cidadão e ao patrimônio públi-co e privado.

Art. 37. A Política Municipal de Defesa Civilserá pautada nas seguintes diretrizes:I – promover a defesa permanente contra desas-tres naturais ou provocados pelo homem, de ma-neira funcional, eficiente e integrada entre os ór-gãos agentes;II – elaborar, implementar e manter atualizado oPlano Municipal de Contingência da Defesa Civil,prevendo ações de caráter defensivo, contemplan-do medidas preventivas e recuperativas (emergên-cias e contingências);III – manter atualizados o Conselho Municipal deDefesa Civil – CMDC e seu Regimento Interno;IV – manter atualizada e estruturada aCoordenadoria Municipal de Defesa Civil –COMDEC;V – incentivar a comunidade a ser participativa, in-formada, preparada, engajada e consciente de seusdireitos e deveres relativos à segurança comunitá-ria contra desastres.

Art. 38. A Política Municipal relativa aos Ser-

viços Funerários, Cemitérios e Crematórios serápautada nas normas pertinentes, bem como nas se-guintes diretrizes:I – estabelecer condições necessárias e suficientespara atendimento dos serviços funerários, de se-pultamento e cremação, requisitados ao Município,considerando todas as possibilidades e fases refe-rentes à operacionalização e manutenção das es-truturas existentes;II – promover fiscalização e adequação dos equi-pamentos de serviços funerários municipais, con-forme normas pertinentes;III – adotar procedimentos para a escolha de novaárea, preferencialmente em imóvel de propriedadepública, e providenciar o licenciamento para a im-plantação de Cemitério Municipal;IV – implantar o programa de sepultamento de inte-resse de famílias necessitadas;V – reavaliar e aperfeiçoar os instrumentos legaisreferentes aos procedimentos de gestão do PoderExecutivo Municipal, relativos às funções decontratação, concessão, acompanhamento, fiscali-zação e controle das empresas prestadoras de ser-viços funerários e sepultamentos que atuam no Mu-nicípio.

Seção IIDas Políticas de Desenvolvimento Econômico

Art. 39. Os programas e ações para o desen-volvimento econômico do Município de Araguari te-rão sua implementação efetivada em consonânciacom as diretrizes para preservação do meio ambi-ente e com os princípios enumerados no art. 170da Constituição da República Federativa do Brasilde 1988.

Art. 40. O Poder Executivo incentivará a ins-talação de empreendimentos, de forma legal e líci-ta, que tenham como finalidade o desenvolvimentoeconômico do Município, a sustentabilidade econô-mico-ambiental e o desenvolvimento social.Parágrafo único. A política de desenvolvimento eco-nômico será pautada nas seguintes diretrizes:I – compatibilizar o desenvolvimento econômicocom a preservação ambiental;II – ampliar a atuação do governo local na área deatração de empreendimentos e captação de novosinvestimentos;III – consolidar as zonas industriais previstas na Leide Uso e Ocupação do Solo Urbano - ZoneamentoUrbano do PDM;IV – promover o empreendedorismo como formade alavancar o desenvolvimento socioeconômico;V – promover a qualidade de vida no campo pormeio do aumento de renda e qualificação dos pro-dutores rurais;VI – incrementar e qualificar a oferta de vagas detrabalho em Araguari e promover a geração de tra-balho e renda, considerando as potencialidades lo-cais e as principais atividades econômicas do Mu-nicípio responsáveis pela geração de emprego erenda;VII – orientar e capacitar os envolvidos no sistemaprodutivo local para atender as demandas por bense serviços, qualificando a produção local;VIII – fortalecer, dinamizar e buscar asustentabilidade das atividades agropecuárias,agrossilvipastoris e agroindústria, tornando-as maisdiversificadas, profissionalizadas, competitivas e

rentáveis;IX – adotar medidas mitigadoras e compensatóriaspara passivos ambientais decorrentes de tais ativi-dades.

Subseção IDa Indústria e da Agroindústria

Art. 41. Para as atividades industriais, o Po-der Executivo adotará as seguintes diretrizes:I – fomentar iniciativas no sentido de atrair investi-mentos, públicos e privados, nacionais e estrangei-ros, compatibilizando crescimento econômico comjustiça social e equilíbrio ambiental;II – incentivar a migração para as zonas industriaisdas indústrias instaladas atualmente em áreas ur-banas incompatíveis e/ou conflitantes;III – incentivar a instalação de novas indústrias eagroindústrias – processamento da produção agrí-cola - local e regional;IV – estimular a formalização/implantação de ativi-dades industriais no território Municipal, especial-mente por microempresas e empresas de pequenoporte, desde que respeitados os critérios dozoneamento urbano para tais atividades;V – viabilizar incentivos como redução de custos,disseminação de tecnologias e implantação conjuntade estratégias de marketing para pequenas e médi-as empresas.

Subseção IIDo Comércio e da Prestação de Serviços

Art. 42. Para as atividades de comércio e deprestação de serviços, o Poder Executivo Munici-pal adotará as seguintes diretrizes:I – estimular a revitalização dos estabelecimentose centros comerciais e de prestação de serviços,especialmente aqueles localizados na região cen-tral do Município, buscando reduzir o êxodo do con-sumo para outros municípios, atraindo novos con-sumidores de outras localidades;II – criar e manter núcleos de apoio à qualificaçãodo empreendedor, preparando-o para acompetitividade e para as novas oportunidades demercado;III – atrair novos investimentos de transbordo noMunicípio, aproveitando a localização, a existênciade zona industrial consolidada e com infraestruturae a logística privilegiada, fortalecendo o Municípiocomo referência nacional nestes setores;IV – manter, permanentemente, incentivos diver-sos à implantação e formalização de micro e pe-quenas empresas;V – incentivar a divulgação institucional do comér-cio e dos serviços do Município na região, visandoatrair novos visitantes e consumidores.

Subseção IIIDo Turismo

Art. 43. A Política Municipal paraimplementação do turismo em Araguari deverá serinstituída a partir da elaboração, instituição e apli-cação do Plano Municipal de Turismo, por meio daSecretaria competente, assim como da revisão doPlano de Ações Integradas, da elaboração do in-ventário e do calendário turístico municipal com aidentificação dos locais potenciais e com a progra-mação das atividades e eventos anuais.

Art. 44. O Poder Executivo promoverá e in-centivará o turismo como fator estratégico de de-senvolvimento econômico e socioambiental do Mu-

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nicípio de Araguari, de acordo com as seguintes di-retrizes:I – viabilizar a elaboração e a execução do PlanoMunicipal de Turismo, de forma integrada, median-te parceria público-privada, por meio de assinaturade termo de responsabilidade junto aos diversos par-ceiros investidores, no sentido de dotar o Municípiode infraestrutura e serviços mínimos para o desen-volvimento das atividades turísticas;II – instituir e estabelecer o Fundo Municipal de Tu-rismo – FUMTUR para o Desenvolvimento Turísti-co de Araguari e criar taxa de manutenção de turis-mo municipal a ser cobrada nos hotéis, pousadas,transporte, na gastronomia e demais empreendi-mentos turísticos afins, destinada ao Fundo Muni-cipal para o Desenvolvimento Turístico do Municí-pio;III – identificar atividades turísticas que apresen-tam maior vocação no Município e fomentá-las nosetor turístico, compatibil izando-as com aspotencialidades culturais, educacionais e naturaisdo Município;IV – promover o fortalecimento do setor de comér-cio e serviços relacionado a atividades de turismo,com o objetivo de incrementar a geração de em-prego e renda;V – estabelecer parcerias com instituições de ensi-no locais e regionais que ofertem cursos voltadospara a atividade turística, com o intuito de viabilizarcapacitação técnica para os profissionais dos diver-sos segmentos turísticos, bem como de qualificaros acadêmicos na disseminação da cultura turísti-ca;VI – dotar e identificar as áreas de interesse turísti-co com toda a infraestrutura necessária, como: si-nalização turística, mobiliário urbano, sistemas ade-quados de transporte, mobilidade e acessibilidadeuniversal, entre outras;VII – dotar a Sede Urbana e os Distritos de Ama-nhece, Piracaíba, Florestina e Santo Antônio e Con-tenda com equipamentos públicos de lazer e recre-ação, que reforcem a vocação local para o turismo;VIII – fortalecer a identidade cultural local – histó-ria, cultura, arquitetura, paisagem – como meio deatrair visitantes e incrementar a atividade turística;IX – garantir a preservação do patrimônio histórico,natural e arquitetônico do Município como meio depromover o turismo, mediante estímulos e incenti-vos fiscais aos proprietários dos imóveis e estabe-lecimentos potenciais que possibilitarão a manuten-ção e a recuperação dos mesmos;X – incentivar o desenvolvimento da culinária lo-cal, priorizando a utilização de produtos e deriva-dos produzidos e desenvolvidos no Município, va-lorizando a produção própria, qualificando e diver-sificando, dessa forma, os serviços prestados pe-los estabelecimentos de hospedagem e de alimen-tação;XI – ampliar a estrutura e qualificar a prestação deserviços destinados ao turismo de eventos e negó-cios, como convenções, congressos, exposições,festivais musicais, festividades religiosas, reuniõescorporativas, entre outros.

Art. 45. Caberá ao Município implementar edar continuidade à implantação dos programas epropostas para exploração do turismo, criando meiosespecíficos e reafirmando a tendência de cresci-

mento econômico neste setor.§ 1º Para as ações previstas no caput deste artigopoderão ser ouvidos os conselhos municipais perti-nentes e as entidades representativas do setor afins.§ 2º Poderão ser instituídos programas de divulga-ção e apoio ao turismo local por meio do seguinteconteúdo mínimo:I – catálogos impressos contendo informações pu-blicitárias, dados do Município, bem como roteiropara visitação;II – convênio com a iniciativa privada, apoiandoempreendimentos turísticos, como hotéis, pousa-das, parques, spas, entre outros;III – trabalhos de programação visual da paisagemurbana e sinalização para orientação do turista;IV – apoio à realização de congressos, simpósios eseminários;V – ampliação dos horários de funcionamento docomércio em áreas específicas;VI – implantação dos equipamentos urbanos deapoio ao turista;VII – incentivo à construção de locais de hospeda-gem e de programas de recuperação de imóveis deinteresse cultural;VIII – parcerias com proprietários rurais, visandoao desenvolvimento do turismo rural;IX – implantação de locais para desenvolvimentodo agronegócio;X – incentivo ao incremento do turismo religioso;XI – incentivo ao desenvolvimento do artesanatocomo atividade ligada ao turismo;XII – treinamento para funcionários do comércio eprestação de serviços para melhor atender os cli-entes e turistas através da realização de progra-mas de parcerias com o SEBRAE, SENAC, SENAI,entre outras entidades congêneres, bem como coma iniciativa privada.

Art. 46. O Município de Araguari poderá man-ter convênios com o Governo do Estado de MinasGerais, visando à realização de atividades e even-tos ligados ao turismo, quando para tanto autoriza-do.

Art. 47. O incentivo e a promoção do turismolocal serão programados de maneira a valorizar aqualidade de vida da sociedade.

Subseção IVDas Atividades Rurais

Art. 48. O Poder Executivo Municipal, pormeio da adoção de postura interlocutora junto aosprodutores rurais locais, entidades governamentaisde fomento nacionais e estaduais, órgãos de pes-quisa, instituições de ensino, entidades de classe,entre outras organizações, definirá políticas públi-cas para os setores agrossilvipastoris eagroindustrial de modo a estimular e apoiar o de-senvolvimento das atividades rurais com o objetivode promover o desenvolvimento econômico esocioambiental, capacitando os produtores para asatuais e novas atividades, ampliando assim a ofer-ta de trabalho, de emprego e o incremento da gera-ção de renda, promovendo a qualidade de vida efavorecendo permanência do produtor rural no cam-po, em conformidade com as seguintes diretrizes:I – implantar sistema administrativo que viseredefinir e readequar processos administrativos in-ternos da Secretaria Municipal de Agricultura, Pe-cuária, Abastecimento e Agronegócios, promoven-

do eficiência e efetividade no trâmite;II – consolidar o Conselho Municipal de Desenvol-vimento Rural Sustentável – CMDRS, dando con-dições para que o referido órgão contribua de for-ma participativa nas tomadas de decisão sobre aspolíticas púbicas rurais do Município, de modo aempenhar-se nos esforços para que os Poderes Exe-cutivo e Legislativo analisem todos os pareceresemanados;III – garantir que a ocupação dos cargos em provi-mento e comissão somente seja feita por pessoascom a qualificação técnica pertinente ao perfil docargo e/ou por profissionais que comprovadamentedetenham notório saber sobre as atribuições do mes-mo;IV – elaborar e desenvolver o Plano Diretor Munici-pal de Desenvolvimento Rural Sustentável, disci-plinando e racionalizando o uso e ocupação do solona área rural de acordo com a vocação de cadaregião, integrando todas as dinâmicas existentesna zona rural com vistas ao melhor aproveitamentodos escassos recursos em face das crescentes de-mandas e sob o conceito da agroecologia, revisá-loe atualizá-lo a cada dois anos;V – possibilitar que todo projeto apoiado/conduzidopelo poder público seja sustentável, de baixo im-pacto ambiental, priorize a biodiversidade da regiãoe incentive sistemas de pagamentos por serviçosambientais, além de buscar garantir a produção con-tinuada, para as atuais e futuras gerações;VI – desenvolver plano de marketing estratégicopara o Município, destacando sua relevância nocontexto do agronegócio, com objetivo de atrairnovos investidores, empreendedores e divulgar aprodução local;VII – realizar levantamentos, sistematização, com-pilação e estudos sobre dados do Agronegócio emAraguari, garantindo-se permanente acompanha-mento e monitoramento do comportamento do se-tor rural e reunindo informações sobre produção,produtividade, área ocupada, tendências produtivas,dentre outras, de modo que tais estudos sejam uti-lizados como subsídio no gerenciamento de políti-cas públicas do Município;VIII – desenvolver projetos mediante acordos comempresas de pesquisa, órgãos governamentais es-taduais e federais, instituições de ensino ligadas aosetor rural, que apoiem em especial o pequeno pro-dutor e a agricultura familiar, visando o desenvolvi-mento tecnológico, o incentivo ao aumento da pro-dutividade das culturas existentes, bem como a im-plantação de novas alternativas de culturas econo-micamente viáveis no Município;IX – promover, em especial aos pequenos produto-res e à agricultura familiar, estímulos e apoio a ini-ciativas de ocupação autônoma, ao associativismoe ao cooperativismo nos diversos segmentos doagronegócio, com o objetivo de melhorar o acessoao crédito, à capacitação, a novas tecnologias e asistemas de comercialização;X – incentivar a formalização em todos os elos dacadeia produtiva, por meio do fomento à criação deselo de qualidade, certificação, rastreabilidade, re-gistro de produtos, incluindo aqueles inspecionadospelo Serviço de Inspeção Municipal – SIM, com vis-tas à padronização, qualificação, formato, embala-gem, entre outros quesitos, objetivando alcançar

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mercados específicos, que apresentem maior valoragregado;XI – fomentar programas e ações de capacitação etransferência tecnológica, seja nas escolas tradici-onais ou por meio de formas alternativas de ensi-no, de modo a disseminar inovações, tecnologias eincrementar os investimentos no conhecimento ena pesquisa e desenvolvimento;XII – viabilizar, permanentemente, junto aos órgãosde fomento e instituições financeiras que trabalhamcom crédito rural, o acesso facilitado dos produto-res rurais a fontes alternativas de financiamento,mais justas e acessíveis à realidade local;XIII – promover ações que visem a promoção e aampliação dos canais de comercialização da pro-dução rural, por meio de parcerias público-priva-das, de mecanismos e tecnologias adequadas àsnovas dinâmicas do mercado, tais como os e-commerce, priorizando os mercados institucionaise os pequenos produtores, em especial aos quecompõem a agricultura familiar;XIV – garantir a manutenção das estradas rurais,principalmente daquelas hierarquizadas na Lei doSistema Viário Municipal do PDM, por meio da atu-alização do Programa de Conservação de Estra-das Rurais – Lei Municipal nº 3.911, de 11 de se-tembro de 2003), respeitando-se os critériosambientais pertinentes para a abertura e manuten-ção das vias, de modo a viabilizar o escoamentoda produção agrossilvipastoril e o trânsito dos mo-radores do campo;XV – garantir que os eventos agrossilvipastoris e/ou agroindustriários que apresentem interesse lo-cal ou ensejem coparticipação financeira do Muni-cípio, tenham seus projetos apreciados e aprova-dos pelo Conselho Municipal de DesenvolvimentoRural Sustentável – CMDRS no ano-exercício an-terior à data de realização, de modo que sejam in-seridos no “Calendário Municipal de Eventos”;XVI – viabilizar estudo técnico com vistas à atuali-zação dos tributos municipais relativos aoagronegócio, de modo a melhor adequar as arreca-dações às contraprestações; XVII – garantir que o Poder Público Municipalnormatize, fiscalize e coíba os parcelamentos comfins urbanos irregulares em zona rural, salvo noscasos de implantação de empreendimentos empre-sariais ou sítios de recreio, áreas de lazer e turis-mo, nos termos da Lei de Uso e Ocupação do Solo,mediante lei específica que qualifique a área comoZona de Urbanização específica, a qual passará aintegrar o zoneamento urbano;XVIII – estimular, como forma de atrair novos pro-dutores, a ampliação da capacidade de estocagemde grãos do Município;XIX – investir na recomposição/recuperação dasÁreas de Preservação Permanente, das nascentese dos cursos hídricos superficiais, garantindo-se apreservação da água utilizada para a atividadesagrossilvipastoris e agroindustriais.

Parágrafo único. A criação de zona de urba-nização específica na transformação do solo ruralem urbano mediante lei específica para cada em-preendimento, para atividades previstas neste arti-go, não serão consideradas expansão do perímetrourbano.

Subseção V

Do Trabalho e do EmpregoArt. 49. O Poder Executivo Municipal esti-

mulará e apoiará a ampliação da oferta de emprego,a criação de novas oportunidades de trabalho e degeração de renda e a criação de cursosprofissionalizantes, conforme as seguintes diretrizes:I – implementar e apoiar programas e iniciativasque oportunizem a geração de trabalho e renda;II – estimular parcerias público-privadas para a ins-talação de cursos profissionalizantes, programas detreinamento e capacitação para o turismo, princi-palmente o turismo de negócios, ecológico e rural;III – fornecer, aos trabalhadores em geral, com ointuito de qualificar a mão de obra local, cursosprofissionalizantes mediante convênios com o Sis-tema Nacional de Emprego – SINE, Serviço Nacio-nal de Aprendizagem Comercial – SENAC, ServiçoNacional de Aprendizagem Industrial – SENAI, Ser-viço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR,Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e PequenasEmpresas – SEBRAE, entre outras entidades;IV – viabilizar cursos profissionalizantes, de curtoprazo, frequentados após a conclusão do ensino fun-damental ou concomitantemente à sua realização,de modo a possibilitar a iniciação profissional àque-les que não deram sequência ao ensino médio;V – ampliar a oferta de cursos profissionalizantesligados à demanda local, especialmente nos seto-res de industrial, agroindustrial, de transbordo e deturismo;VI – apoiar a ampliação de cursos universitários,atendendo a vocação natural do Município;VII – firmar convênios e instrumentos congênerescom entidades públicas e privadas, com o objetivode ampliar a oferta de estágios destinados à quali-ficação da formação profissional;VIII – criar programa de integração entre institui-ções de ensino e empresas empregadoras, de modoa possibilitar que alunos de curso técnico ou supe-rior já adquiram experiência profissional, facilitan-do sua inserção no mercado de trabalho;IX – criar incentivos, no âmbito municipal, no senti-do de disponibilização do primeiro emprego para ojovem;X – incentivar a formalização das relações de tra-balho entre trabalhadores e empresas;XI – garantir ao portador de deficiência a acessibili-dade ao trabalho, conforme legislação pertinente.

CAPÍTULO IVDO DESENVOLVIMENTO FÍSICO-TERRITORIAL

Art. 50. A Política de Desenvolvimento Físi-co-Territorial envolve as regiões do Município comoum todo e suas características particulares para oprocesso de planejamento territorial, considerandoa distribuição atual dos usos do solo, as densida-des demográficas, as infraestruturas, os equipamen-tos urbanos e os equipamentos comunitários e osde controle do meio ambiente.

Art. 51. A Política de Desenvolvimento Físi-co Territorial será pautada nos seguintes objetivos:I – implantar sistema de planejamento municipalque promova o desenvolvimento territorial de for-ma organizada e equilibrada;II – estabelecer critérios de uso e ocupação do soloque garantam a ocupação adequada com relaçãoaos recursos ambientais, principalmente em áreaspróximas às margens do rios, córregos, lagos e re-

presas;III – induzir o desenvolvimento pleno da área urba-na do Município, mediante a compatibilização en-tre circulação e zoneamento de uso e ocupação dosolo, face à forte relação existente entre oordenamento do sistema viário e o estabelecimen-to das condições adequadas ao desenvolvimentodas diversas atividades no meio urbano;IV – controlar a expansão e a ocupação urbana,buscando equilibrar a distribuição das atividades eotimizar o aproveitamento das potencialidadesterritoriais e da infraestrutura instalada;V – manter e preservar as áreas verdes e as áreasde proteção dos mananciais, visando ao equilíbrioambiental;VI – promover a preservação de áreas naturais,equipamentos e edificações que façam parte dopatrimônio arquitetônico, histórico, artístico, cultu-ral, paisagístico e arqueológico do Município;VII – adequar a rede viária às proposições do siste-ma viário, determinando categorias de uso predo-minantemente produtivo nos eixos principais damalha municipal e urbana;VIII – hierarquizar as vias urbanas, bem comoimplementar soluções visando maior fluidez no trá-fego de modo a promover segurança e conforto paraa população;IX – adequar os locais de concentração, acesso ecirculação pública às pessoas portadoras de defici-ências;X – promover a regularização fundiária e a urbani-zação de áreas ocupadas, mediante o estabeleci-mento de normas específicas de urbanização, usoe ocupação do solo e edificação, consideradas asituação socioeconômica da população, as normasambientais e as demais leis pertinentes vigentes;XI – aplicar os instrumentos de ordenamentoterritorial previstos na Lei Federal nº 10.257, de 10de julho de 2001 – Estatuto da Cidade que sejampertinentes ao Município.§ 1º O Desenvolvimento Físico-Territorial levará emconta as seguintes diretrizes:I – identificar as diferentes realidades das regiõesdo Município, orientar o planejamento e a definiçãode políticas públicas, especialmente aquelasdefinidoras e/ou indutoras do processo de ocupa-ção e/ou urbanização;II – delimitar as áreas urbanas, garantindo o cum-primento da função social da propriedade;III – ordenar o Sistema Viário Municipal e Urbano;IV - garantir acessibilidade universal nas vias e nosespaços públicos.§ 2º As áreas destinadas a sistemas de circulação,à implantação de equipamentos urbanos e comuni-tários, bem como a espaços livres de uso público e/ou áreas verdes, serão proporcionais à densidadede ocupação do solo, que incluirão, obrigatoriamen-te, as áreas mínimas e máximas de lotes e os coe-ficientes máximos de aproveitamento, conformecontido na Lei Federal nº 9.785, de 29 de janeiro de1999.

Art. 52. Constitui-se como elemento básicoda Política de Desenvolvimento Físico-Territorial oMacrozoneamento Ambiental do Município.

Seção IDo Macrozoneamento Ambiental do Município

Art. 53. O Macrozoneamento Ambiental do

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Município de Araguari envolve as regiões do terri-tório municipal como um todo, tanto as áreas urba-nas como as rurais, e é caracterizado pelaprevalência do patrimônio ambiental, pelos núcle-os de agrupamentos rurais em estruturação, peladivisão das bacias hidrográficas, pelo sistema viá-rio rural e pelas atividades predominantemente li-gadas à produção primária.Parágrafo único. O Poder Executivo, baseando-seem leis federais, estaduais e municipais, não apro-vará projetos de parcelamento para fins urbanos naárea rural, salvo nas hipóteses de criação de zonade urbanização específica, mediante lei específica,para atividades de sítios de recreio, áreas de lazere complexo turístico, bem como condomínios em-presariais, os quais não são considerados expan-são do perímetro urbano.

Art. 54. Em qualquer parte do território doMunicípio poderão existir áreas de interesse públi-co, que serão demarcadas pelo Município, respei-tados o Macrozoneamento Ambiental do Municípioe o Zoneamento Urbano, constantes das Leis doPlano Diretor Municipal e da Lei Municipal de Uso eOcupação do Solo, respectivamente, para fins tu-rísticos, de lazer e de recreação, para a implanta-ção de equipamentos comunitários e/ou urbanos,para execução de serviços públicos, de proteçãohistórica/arquitetônica, arqueológica, antropológica/cultural ou ambiental.Parágrafo único. O órgão municipal de planejamentoterritorial poderá demarcar tais áreas definindo nor-mas específicas, regulamentadas por ato do PoderExecutivo, que regulem o uso e ocupação do solo,sem prejuízo daquelas estabelecidas por esta LeiComplementar, desde que possuam parecer positi-vo do Conselho do PDM.

Art. 55. O Macrozoneamento Ambiental doMunicípio é composto das seguintes macrozonas:I – Macrozona de Recuperação, Conservação e Pre-servação Ambiental;II - Macrozona de Produção Rural 1 e 2;III – Macrozona de Controle Ambiental;IV – Macrozona do Cinturão Verde;V – Macrozonas Urbanas.

Art. 56. A Macrozona de Recuperação, Con-servação e Preservação Ambiental compreende asáreas de preservação permanente ao longo dos cur-sos d’água e ao redor das nascentes do Município,em conformidade com o estabelecido no Código Flo-restal Brasileiro, e os remanescentes de mata nati-va, como o Parque Estadual do Pau Furado, sendoessas áreas não parceláveis e não edificáveis.§ 1º A intervenção nas áreas referidas no caput desteartigo restringe-se a correções nos sistemas de es-coamento de águas pluviais, de infraestrutura desuporte às atividades de recreação e pesquisa, se-guindo a legislação ambiental federal pertinente ea Resolução 369, de 29 de março de 2006, do Con-selho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, ououtro diploma que vier a substitui-la, tendo comodiretrizes:I – garantir a máxima preservação dos ecossistemasnaturais;II – estimular atividades econômicas estratégicasecologicamente viáveis, em conformidade com pla-nos de manejo específicos;III – estimular a formação de corredores de

biodiversidade.§ 2º As áreas de proteção ambiental serão regidaspela Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012,que institui o Código Florestal Brasileiro; Lei Fede-ral nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997, que trata daPolítica Nacional dos Recursos Hídricos e suas res-pectivas alterações; Lei Estadual nº 13.199, de 29de janeiro de 1999, que trata da Política Estadualde Recursos Hídricos; Lei Estadual nº 20.922, de16 de outubro de 2013, que dispõe sobre a PolíticaFlorestal e de Proteção à Biodiversidade no Estadode Minas Gerais e demais legislações pertinentes,sempre em conformidade com disposto na Lei Fe-deral nº 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatutoda Cidade, na Constituição da República Federati-va do Brasil de 1988 e eventuais diplomas que vie-rem a substitui-los.

Art. 57. A Macrozona de Produção Rural édestinada às atividades rurais, agropecuárias,agroindustriais e de turismo no espaço rural, sendosuas diretrizes:I – compatibilizar o uso e a ocupação agropecuária/agrossilvipastoril com a proteção ambiental;II – estimular atividades econômicas estratégicas eecologicamente equilibradas;III – incentivar o desenvolvimento da agropecuária;IV – promover a cidadania e a qualidade de vida dapopulação rural;V – melhorar a infraestrutura básica e social, decomunicação, mobilidade e saneamento na árearural, destacando o estabelecimento de mecanis-mos para o tratamento e a disposição final de resí-duos sólidos e dos esgotos domiciliares;VI – estimular as culturas em cada microbacia se-gundo a identificação das potencialidades para cadasolo, promovendo o ordenamento de uso e ocupa-ção do solo rural;VII – priorizar o saneamento de efluentes em áreashabitacionais.§ 1º A Macrozona a que se refere o caput desteartigo encontra-se subdividida em Macrozona deProdução Rural 1 e Macrozona de Produção Rural2, sendo suas principais diferenças:I – Macrozona de Produção Rural 1 (MPR1): apre-senta características topográficas e pedológicas deexcelente aptidão agrícola; a altitude varia entre785,00m (setecentos e oitenta e cinco metros) e1.020,00m (mil e vinte metros), com declividadede 0% (plano) nas áreas mais altas, chegando a8% (suave ondulado) nas áreas mais baixas; os ti-pos de solos predominantes são Latossolos Verme-lhos Distróficos agregados a Latossolos Vermelho-Amarelos Distróficos, de alta fertilidade natural; emvirtude de tais características, na MPR1 onde pre-dominam propriedades médias e grandes, há a vo-cação para culturas temporárias e permanentes dealta produtividade (soja, milho, sorgo, café); há usode tecnologias de irrigação e operações mecaniza-das;II – Macrozona de Produção Rural 2 (MPR2): apre-senta características pedológicas e topográficas deaptidão agrícola regular, que demanda cuidados es-pecíficos para o controle da erosão e uso de técni-cas para conservação do solo; a MPR2 conta comdeclividades que variam de 8% (ondulado) a 45%(forte ondulado) e possui grande variabilidadepedológica, com presença de Argissolos, Latossolos,

Nitossolos e Cambissolos em diversas associações,exigindo naturalmente maiores cuidados para cor-reção, manejo e fertilização; em virtude de tais ca-racterísticas, a MPR2 possui maior vocação parapecuária de corte e de leite, hortifrutigranjeiros in-tensivos, culturas temporárias e permanentes adap-tadas, principalmente em fundos de vale, turismorural, dentre outras possibilidades oriundas de suapaisagem; há predominância de pequenas e médi-as propriedades, com grande diversidade produti-va, uso de técnicas de irrigação e necessidade demanejo correto do solo.§ 2º As políticas ambientais e de incentivo ou proi-bição de atividades, definidas e praticadas pelosórgãos competentes respeitarão a subdivisãoterritorial adotada pelo Estado.

Art. 58. Na Macrozona de Controle Ambientalinserem-se as áreas que representam algum riscoambiental, nas quais o controle da qualidadeambiental permanente é necessário, tais como ater-ro sanitário, depósito de resíduos/entulhos, Unida-des de Recebimento de Pequenos Volumes –URPVs, estações de tratamento de esgoto, emis-sários finais e dissipadores de energia de sistemasde drenagem e áreas adjacentes, cemitérios, ativi-dades de extração mineral, tais como areia, casca-lho, argila, pedras, quartzo, basalto, calcário e dia-mante industrial, titânio, barracões e avicultura,suinocultura, entre outras atividades.Parágrafo único. A Macrozona de ControleAmbiental tem como diretrizes:I – estabelecer normas de controle ambiental;II – definir ações de recuperação imediata, em ca-sos de conflitos ambientais;III – garantir qualificação da área para outra utiliza-ção após vida útil definida.

Art. 59. A Macrozona do Cinturão Verde com-preende as áreas ao redor dos perímetros urbanosda Sede Municipal, dos Distritos de Amanhece,Piracaíba e Florestina, tendo como objetivo, ame-nizar os conflitos entre as atividades rurais e urba-nas.§ 1º Considera-se uma faixa de 1.000,00m (milmetros) de largura ao redor da Sede Municipal comoCinturão Verde de proteção da área urbanizada emrelação ao cultivo de cana-de-açúcar, que ainda uti-liza a queimada no processo da colheita, à instala-ção de barracões da atividade de avicultura de cor-te e em relação à implantação de atividades produ-tivas que utilizem defensivos agrícolas por vapori-zação, atividades produtivas, que podem compro-meter a saúde, a qualidade de vida e o sossego dapopulação da Sede.§ 2º Ao redor dos Distritos de Amanhece, Piracaíbae Florestina, o Cinturão Verde a que se refere ocaput deste artigo será numa faixa de 500,00m (qui-nhentos metros) de largura.§ 3º A Macrozona do Cinturão Verde tem como di-retrizes:I – garantir e salvaguardar a saúde e bem-estar dacomunidade urbana;II – disciplinar o manejo das atividades rurais aliexploradas;III – inibir a construção e instalação de estruturaspara atividades como compostagem de resíduos or-gânicos, avicultura, suinocultura ou atividades pro-dutivas que utilizem a queimada ou defensivos que

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possam gerar odores desagradáveis, comprometera saúde, a qualidade de vida e o sossego da popu-lação urbana;IV – incentivar às atividades agrossilvipastoris sus-tentáveis e agrícolas que cultivem produtos orgâni-cos.§ 4º A criação de zonas de urbanização específicana transformação do solo rural em urbano, median-te lei específica para cada empreendimento, paraatividades destinadas a sítios de recreio, chácarase complexos de lazer e turismo, após aprovação,serão parte integrante do zoneamento municipal,denominadas “ZUE – nome do empreendimento”,e não serão consideradas expansão de perímetrourbano.§ 5° As alterações de perímetro urbano não previs-tas no presente PDM deverão observar o dispostono art. 42-B da Lei Federal nº 10.257, de 10 de ju-lho de 2001 – Estatuto das Cidades.

Art. 60. A Macrozona Urbana é a porção doterritório municipal destinada à aglomeração de mo-radia, trabalho, comércio, serviço, lazer e circula-ção, todos definidos e delimitados pelos perímetrosurbanos, tendo como suas diretrizes:I – otimizar a infraestrutura urbana instalada;II – condicionar o crescimento urbano à capacida-de de oferta de infraestrutura urbana;III – orientar o processo de expansão urbana;IV – permitir o pleno desenvolvimento das funçõesurbanas;V – garantir o desenvolvimento da gestão da políti-ca urbana;VI – permitir o acesso igualitário aos equipamentose à infraestrutura urbana.

Seção IIDo Macrozeamento Ambiental Urbano da Sede de

AraguariArt. 61. O Macrozoneamento Ambiental Ur-

bano é o detalhamento da Macrozona Urbana doMacrozoneamento Ambiental do Município deAraguari, com o intuito de proporcionar elementose subsídios para a definição do Zoneamento Urba-no, parte integrante da Lei Municipal de Uso e Ocu-pação do Solo Urbano.Parágrafo único. O Macrozoneamento Urbano écomposto pelas seguintes macrozonas:I – Macrozona de Recuperação, Conservação e Pre-servação Ambiental;II – Macrozona Produtiva;III – Macrozona de Ocupação Consolidada;IV – Macrozona de Ocupação Prioritária;V – Macrozona de Controle Ambiental;VI – Macrozona de Expansão Urbana.

Art. 62. A Macrozona de Recuperação, Con-servação e Preservação Ambiental compreende asáreas suscetíveis à erosão, as faixas de preserva-ção permanente ao longo dos cursos d’água e aoredor das nascentes e as matas nativas inseridasdentro dos perímetros urbanos.§ 1º As áreas a que se refere o caput deste artigonão são passíveis de parcelamento nem deedificação.§ 2º A intervenção nas áreas a que se refere o caputdeste artigo restringe-se a correções nos sistemasde escoamento de águas pluviais, de infraestrutura,de saneamento básico, de combate à erosão, im-plantação de equipamentos de suporte às ativida-

des de recreação, seguindo a legislação ambientalfederal pertinente e a Resolução 369, de 29 de mar-ço de 2006, do Conselho Nacional do Meio Ambi-ente – CONAMA, tendo como diretrizes:I – garantir a máxima preservação dos ecossistemasnaturais urbanos;II – promover a preservação, a manutenção per-manente e revitalização da paisagem como meiode qualificar o ambiente urbano;III – conservar o patrimônio ambiental aliado ao in-cremento do lazer;IV – controlar a ocupação urbana, possibilitando ati-vidades voltadas ao lazer e à recreação;V – estimular a formação de corredores debiodiversidade dentro do perímetro urbano;VI – desenvolver e implantar plano de adequação egestão ambiental.

Art. 63. A Macrozona Produtiva caracteriza-se pela instalação de atividades de produção eco-nômica, tais como comércio, serviços e indústria,de pequeno, médio e grande porte, localizando-seao longo das principais vias e do centro urbano,bem como da área prevista para instalações indus-triais.Parágrafo único. São diretrizes da Macrozona Pro-dutiva:I – controlar a ocupação por meio de coeficientesde aproveitamento e taxa de permeabilidade;II – controlar o adensamento e a instalação de ati-vidades geradoras de tráfego;III – incentivar o uso semipúblico das propriedadese a interação entre espaços públicos e privados;IV – melhorar a pavimentação e adequar o mobiliá-rio urbano de forma a facilitar a acessibilidade àspessoas portadoras de necessidades especiais;V – valorizar a área paisagística;VI – controlar as atividades industriais, restringindoaquelas de grande impacto.

Art. 64. A Macrozona de Ocupação Consoli-dada compreende a área de ocupação já consoli-dada e constitui a maior parte da área residencialda sede urbana.§ 1º Ficam permitidas na Macrozona a que se refe-re o caput deste artigo a ocupação residencial con-trolada e atividades produtivas voltadas ao lazer, àcultura e ao esporte que não perturbem o sossegoda população.§ 2º São diretrizes da Macrozona de Ocupação Con-solidada:I – controlar a ocupação por meio da taxa de ocu-pação, coeficiente de aproveitamento e taxa depermeabilidade;II – controlar o adensamento e da instalação de ati-vidades geradoras de tráfego;III – estimular e orientar a utilização de materiaisque favorecem a permeabilidade do solo nas cal-çadas, faixas de rolamento e praças;IV – melhorar a acessibilidade e mobilidade urba-na.

Art. 65. A Macrozona de Ocupação Prioritáriacaracteriza-se por áreas não-util izadas,subutilizadas e/ou não-parceladas, necessariamentesituadas dentro do perímetro urbano, conhecidaspor vazios urbanos, que configurem entrave ao de-senvolvimento da cidade, caracterizando-se porespeculação imobiliária, desperdício deinfraestrutura urbana instalada, interrupção da ma-

lha viária prejudicial à circulação urbana, foco devetores de doenças e falta de segurança.§ 1º São diretrizes da Macrozona de OcupaçãoPrioritária:I – ampliar oferta de lotes urbanos em áreas dota-das de infraestrutura para fins residenciais ou paraatividades produtivas;II – aplicar o instituto do parcelamento ou edificaçãocompulsórios, definindo o coeficiente de aproveita-mento mínimo e prazo para seu cumprimento, bemcomo o imposto sobre a propriedade predial eterritorial urbana progressivo no tempo;III – aplicar o direito de preempção em áreas já par-celadas não ocupadas ou subutilizadas.§ 2º Nas áreas pertencentes à Macrozona de Ocu-pação Prioritária, poderão incidir os instrumentosde ordenamento territorial, como o parcelamentocompulsório e IPTU progressivo no tempo, comoforma de coagir os proprietários ao cumprimento afunção social da propriedade.§ 3º Lei específica definirá os prazos e condiçõespara o parcelamento ou edificação compulsórios epara a incidência do IPTU progressivo no tempo.§ 4º As áreas destinadas à Macrozona de Ocupa-ção Prioritária deverão ser delimitadas em lei mu-nicipal específica.

Art. 66. A Macrozona de Controle Ambiental,destinada à preservação e ao controle da qualida-de ambiental, compreende as áreas que apresen-tam risco ou potencial risco ao meio ambiente, taiscomo depósitos de entulho, cemitério, estações detratamento de esgoto, emissários finais de sistemasde drenagem e de áreas adjacentes.Parágrafo único. A Macrozona de ControleAmbiental tem como diretrizes:I – estabelecer normas de controle ambiental;II – garantir manutenção permanente e promover arevitalização e readequação ambiental epaisagística do local e do entorno;III – definir ações de recuperação imediata, em ca-sos de conflitos ambientais;IV – garantir qualificação da área para outra utiliza-ção após vida útil definida.

Art. 67. A Macrozona de Expansão Urbana écomposta por áreas caracterizadas como passíveisde urbanização futura, nos termos do art. 3° da Lein° 6.766, de 19 de dezembro de 1979; são diretri-zes da Macrozona de Expansão Urbana:I – garantir a continuidade das vias nos próximosloteamentos, principalmente às vias arteriais e co-letoras;II – garantir a reserva de área pública para a insta-lação de equipamentos públicos e áreas verdes;III – garantir a justa distribuição dos equipamentospúblicos;IV – observar a infraestrutura exigida na Lei Muni-cipal de Parcelamento do Solo Urbano.

Art. 68. Não serão permitidos novosloteamentos na Macrozona de Expansão Urbanaenquanto a Macrozona de Ocupação Prioritária nãoestiver parcelada/ocupada.

Seção IIIDo Ordenamento do Sistema Viário Básico

Art. 69. O sistema viário é o conjunto de viase logradouros do Município, tendo como diretrizes:I – induzir o desenvolvimento pleno do Município,por meio da compatibilização coerente entre circu-

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lação e zoneamento, uso e ocupação do solo, faceà relação existente entre o ordenamento do siste-ma viário e o estabelecimento das condições ade-quadas ao desenvolvimento das diversas ativida-des no meio urbano e rural;II – adaptar a malha viária existente às melhoriasdas condições de circulação;III – hierarquizar as vias urbanas e rurais, bem comoimplementar soluções visando maior fluidez no trá-fego, de modo a assegurar conforto e segurançaaos usuários;IV – eliminar pontos críticos de circulação, princi-palmente em locais de maiores ocorrências de aci-dentes de trânsito;V – adequar os locais de concentração, acesso ecirculação pública às pessoas portadoras de defici-ências;VI – garantir acessibilidade universal nas vias,logradouros e espaços públicos;VII – assegurar a faixa non aedificandi ao longo dasestradas municipais, rodovias e ferrovias;VIII – garantir a continuidade das vias existentes,no momento de implantação de novos loteamentos.

CAPÍTULO VDA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO

INSTITUCIONALArt. 70. O Desenvolvimento Institucional tem

como objetivo acompanhar e implementar as dire-trizes elencadas no Plano Diretor Municipal deAraguari e de melhorar os serviços públicos e oatendimento à população, tendo como princípios ediretrizes gerais:I – incentivar e fortalecer a participação popular pormeio da Gestão Democrática e do Controle Social;II – implantar o Sistema Municipal de Planejamen-to e Gestão Territorial e readequar Sistema Munici-pal de Informações para o planejamento e a gestãodo território;III – promover a modernização administrativa einstitucional de Araguari;IV – incrementar a arrecadação fiscal e qualificaros serviços públicos através da modernização tri-butária;V – garantir a capacitação, o treinamento, areciclagem continuados dos servidores do Municí-pio, de modo a melhorar a sua produtividade;VI – adequar a estrutura física da Prefeitura Muni-cipal, visando suprir ou minimizar as necessidadestecnológicas do Poder Executivo Municipal;VII – garantir a atualização do Conselho do PDM,incentivando a participação popular no acompanha-mento e aplicação do PDM.

TÍTULO IIIDOS INSTRUMENTOS DO ORDENAMENTO E

DESENVOLVIMENTO DO tERRITÓRIOmUNICIPAL

Art. 71. O Município de Araguari, em conso-nância com as diretrizes da política nacional, esta-dual e regional de desenvolvimento, adotará, parao ordenamento, desenvolvimento e gestão do pla-nejamento territorial, os seguintes instrumentos depolítica urbana, previstos na Lei Federal nº 10.257,de 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade:I – planos nacionais, estaduais e regionais de orde-nação do território e de desenvolvimento econômi-co e social;II – planejamento das regiões metropolitanas, aglo-

merações urbanas e microrregiões;III – planejamento municipal:a) Plano Diretor;b) disciplina, mediante lei complementar específi-ca, nos termos do art. 4º deste PDM, doparcelamento, uso e ocupação do solo;c) zoneamento ambiental;d) plano plurianual;e) lei de diretrizes orçamentárias;f) lei de orçamento anual;g) gestão orçamentária participativa;h) planos, programas e projetos setoriais;i) planos de desenvolvimento econômico e social;IV – institutos tributários e financeiros:a) imposto sobre a propriedade predial e territorialurbana;b) contribuição de melhoria;c) incentivos e benefícios fiscais e financeiros;d) taxas e tarifas públicas específicas;V – instrumentos jurídicos e urbanísticos:a) desapropriação;b) servidão administrativa;c) limitações administrativas;d) tombamento e inventário de imóveis ou de mo-biliário urbano;e) instituição de unidades de conservação;f) instituição de zonas especiais de interesse soci-al;g) concessão de direito real de uso;h) concessão de uso especial para fins de moradia;i) parcelamento, edificação ou utilização compul-sórios;j) usucapião especial de imóvel urbano;k) direito de superfície;l) direito de preempção;m) outorga onerosa do direito de construir e de al-teração de uso;n) transferência do direito de construir;o) operações urbanas consorciadas;p) regularização fundiária;q) assistência técnica e jurídica gratuita para as co-munidades e grupos sociais menos favorecidos;r) referendo popular e plebiscito;s) demarcação urbanística para fins de regulariza-ção fundiária;t) legitimação de posse;u) termo de ajustamento de condutas;v) fundo de urbanização;w) Sistema Municipal de Informações – SMI;VI – Estudo Prévio de Impacto Ambiental – EIA,Relatório de Impacto Ambiental – RIMA, Estudo Pré-vio de Impacto de Vizinhança – EIV e Relatório deImpacto de Vizinhança – RIV;VII - instrumentos de democratização da gestão:a) conselhos municipais;b) fundos municipais;c) gestão orçamentária participativa;d) audiências e consultas públicas;e) conferências municipais;f) iniciativa popular de projeto de lei;g) referendo popular e plebiscito.

CAPÍTULO ÚNICODOS INSTRUMENTOS DE DESENVOLVIMENTO

MUNICIPALArt. 72. Para fins do estabelecido no art. 182

da Constituição da República Federativa do Brasilde 1988, não cumprem a função social da proprie-

dade urbana, por não atenderem às exigências deordenação da cidade, os solos urbanos nãoedificados, subutilizados ou não utilizados, ressal-vadas as exceções previstas nesta Lei Complemen-tar, sendo passíveis, sucessivamente, deparcelamento, edificação ou utilização compulsóri-os, de imposto sobre a propriedade predial eterritorial urbana progressivo no tempo e de desa-propriação com pagamentos mediante títulos da dí-vida pública, nos termos dos arts. 5º, 6º, 7º e 8º daLei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001 –Estatuto da Cidade.Parágrafo único. Os critérios de enquadramento dosimóveis não edificados, subutilizados ou não utili-zados estão definidos nos arts. 73, 74, 75 e 76 des-ta Lei Complementar e em lei específica.Seção IDo Parcelamento, Edificação ou Utilização Com-pulsórios

Art. 73. Lei municipal específica definirá asáreas em que incidirá a obrigação de parcelamento,edificação ou utilização compulsórios do solo urba-no não edificado, subutilizado ou não utilizado, de-vendo fixar as condições e os prazos para aimplementação da referida obrigação, conforme dis-posto nos arts. 5º e 6º da Lei Federal nº 10.257, de10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade.§ 1º Considera-se subutilizado o imóvel cujo coefi-ciente de aproveitamento seja inferior ao mínimodefinido na Lei de Uso de Ocupação do Solo.§ 2º Também é considerado solo urbano subutilizadotodo tipo de edificação que tenha, no mínimo, 80%(oitenta por cento) de sua área construída desocu-pada há mais de 5 (cinco) anos.§ 3º Ficam excluídos da obrigação estabelecida nocaput deste artigo os imóveis:I – que exerçam função ambiental essencial, tecni-camente comprovada pelas Secretarias Municipaisde Meio Ambiente, de Planejamento, Orçamento eHabitação e de Obras;II – de interesse do patrimônio histórico, natural,arquitetônico e cultural, conforme atestado pelo ór-gão de patrimônio histórico, cultural ou artístico mu-nicipal, estadual ou federal.§ 4º O proprietário será notificado pelo Poder Exe-cutivo municipal para o cumprimento da obrigaçãoa que se refere a presente Seção, devendo a notifi-cação ser averbada no cartório de registro de imó-veis.§ 5º A notificação far-se-á:I – por funcionário do Município, ao proprietário doimóvel ou, no caso de pessoa jurídica, a quem te-nham poderes de gerência geral ou administração;II – por edital quando frustrada, por 3 (três) vezes,a tentativa na forma prevista na alínea anterior.

Art. 74. Os prazos a que se refere o art. 73desta Lei Complementar não poderão ser inferioresa:I – 1 (um) ano, a partir da notificação, para que sejaprotocolado o projeto no Município;II – 2 (dois) anos, a partir da aprovação do projeto,para iniciar as obras do empreendimento.§ 1º Em empreendimentos de grande porte, em ca-ráter excepcional, a lei municipal específica a quese refere o art. 73 desta Lei Complementar poderáprever a conclusão em etapas, assegurando-se queo projeto aprovado compreenda o empreendimen-

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to como um todo.§ 2º A transmissão do imóvel, por ato inter vivos oucausa mortis, posterior à data da notificação, trans-fere as obrigações de parcelamento, edificação ouutilização a que se referem a presente Seção, seminterrupção de quaisquer prazos.

Seção IIDo Imposto Sobre a Propriedade Predial eTerritorial Urbana Progressivo no Tempo

Art. 75. Em caso de descumprimento das condi-ções e dos prazos previstos na Seção I desta LeiComplementar, ou não sendo cumpridas as etapasprevistas no § 1º do art. 74 desta Lei Complemen-tar, o Município procederá à aplicação do impostosobre a propriedade predial e territorial urbana pro-gressivo no tempo, mediante a majoração daalíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos,após edição de lei específica.§ 1º O valor da alíquota a ser aplicado a cada anoserá fixado no Código Tributário Municipal ou na leiespecífica a que se refere o caput do art. 73 destaLei Complementar e não excederá a duas vezes ovalor referente ao ano anterior, respeitada a alíquotamáxima de 15% (quinze por cento).§ 2º Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utili-zar não esteja atendida em cinco anos, o Municípiomanterá a cobrança pela alíquota máxima, até quese cumpra a referida obrigação, garantida a prerro-gativa prevista no art. 76 desta Lei Complementar.§ 3º É vedada a concessão de isenções ou de anis-tia relativas à tributação progressiva de que trataeste artigo.

Seção IIIDa Desapropriação com Pagamento em Títulos

da Dívida PúblicaArt. 76. Decorridos 5 (cinco) anos de cobran-

ça do IPTU progressivo sem que o proprietário te-nha cumprido a obrigação de parcelamento,edificação ou utilização, o Município poderá proce-der à desapropriação do imóvel, mediante o paga-mento em títulos da dívida pública, nos termos doart. 8º da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de2001 – Estatuto da Cidade.§ 1º Os títulos da dívida pública terão prévia apro-vação pelo Senado Federal e serão resgatados noprazo de até 10 (dez) anos, em prestações anuais,iguais e sucessivas, assegurados o valor real daindenização e juros legais de 6% (seis por cento)ao ano.§ 2º O valor real da indenização:I – refletirá o valor da base de cálculo do IPTU,descontado o montante incorporado em função deobras realizadas pelo Poder Público na área onde omesmo se localiza após a notificação de que tratao § 5º do art. 73 desta Lei Complementar;II – não computará expectativas de ganhos, lucroscessantes e juros compensatórios.§ 3º Os títulos de que trata este artigo não terãopoder liberatório para pagamento de tributos.§ 4º O Município procederá ao adequado aprovei-tamento do imóvel no prazo máximo de 5 (cinco)anos, contado a partir de sua incorporação aopatrimônio público.§ 5º O aproveitamento do imóvel poderá ser efeti-vado diretamente pelo Poder Público ou por meiode alienação ou concessão a terceiros, observan-do-se, nesses casos, o devido procedimento

licitatório.§ 6º Ficam mantidas para o adquirente de imóvelnos termos do § 5° deste artigo as mesmas obriga-ções de parcelamento, edificação ou utilização pre-vistas nos arts. 73 e 74 desta Lei Complementar.

Seção IVDa Usucapião Especial de Imóvel Urbano

Art. 77. Aquele que possuir como sua áreaou edificação urbana de até 250,00m² (duzentos ecinquenta metros quadrados), por cinco anos,ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a parasua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o do-mínio, desde que não seja proprietário de outro imó-vel urbano ou rural.§ 1º O título de domínio será conferido ao homemou à mulher, ou a ambos, independentemente doestado civil.§ 2º O direito de que trata este artigo não será reco-nhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.§ 3º Para os efeitos deste artigo, o herdeiro legíti-mo continua, de pleno direito, a posse de seuantecessor, desde que já resida no imóvel por oca-sião da abertura da sucessão.

Art. 78. Os núcleos urbanos informais exis-tentes sem oposição há mais de 5 (cinco) anos ecuja área total dividida pelo número de possuidoresseja inferior a duzentos e cinquenta metros quadra-dos por possuidor são suscetíveis de seremusucapidos coletivamente, desde que os possuido-res não sejam proprietários de outro imóvel urbanoou rural.§ 1º O possuidor pode, para o fim de contar o prazoexigido por este artigo, acrescentar sua posse à deseu antecessor, contanto que ambas sejam contí-nuas.§ 2º A usucapião especial coletiva de imóvel urba-no será declarada pelo juiz, mediante sentença, aqual servirá de título para registro no cartório deregistro de imóveis.§ 3º Na sentença, o juiz atribuirá igual fração idealde terreno a cada possuidor, independentementeda dimensão do terreno que cada um ocupe, salvohipótese de acordo escrito entre os condôminos,estabelecendo frações ideais diferenciadas.§ 4º O condomínio especial constituído é indivisível,não sendo passível de extinção, salvo deliberaçãofavorável tomada por, no mínimo, dois terços doscondôminos, no caso de execução de urbanizaçãoposterior à constituição do condomínio.§ 5º As deliberações relativas à administração docondomínio especial serão tomadas por maioria devotos dos condôminos presentes, obrigando tam-bém os demais, discordantes ou ausentes.

Art. 79. Na pendência da ação de usucapiãoespecial urbana, ficarão sobrestadas quaisquer ou-tras ações, petitórias ou possessórias, que venhama ser propostas relativamente ao imóvelusucapiendo.

Art. 80. São partes legítimas para apropositura da ação de usucapião especial urbana:I – o possuidor, isoladamente ou em litisconsórciooriginário ou superveniente;II – os possuidores, em estado de composse;III – como substituto processual, a associação demoradores da comunidade, regularmente constitu-ída, com personalidade jurídica, desde que explici-tamente autorizada pelos representados.

Parágrafo único. O autor terá os benefícios da jus-tiça e da assistência judiciária gratuita, inclusive pe-rante o cartório de registro de imóveis.

Art. 81. A usucapião especial de imóvel ur-bano poderá ser invocada como matéria de defesa,valendo a sentença que a reconhecer como títulopara registro no cartório de registro de imóveis.

Art. 82. Na ação judicial de usucapião espe-cial de imóvel urbano, o rito processual a ser obser-vado é o sumário.

Seção VDo Direito de Superfície

Art. 83. O proprietário urbano poderá conce-der a outrem o direito de superfície do seu terreno,por tempo determinado ou indeterminado, median-te escritura pública registrada no cartório de regis-tro de imóveis.§ 1º O direito de superfície abrange o direito de uti-lizar o solo, o subsolo ou o espaço aéreo relativo aoterreno, na forma estabelecida no contrato respec-tivo, atendida a legislação urbanística.§ 2º A concessão do direito de superfície poderáser gratuita ou onerosa.§ 3º O superficiário responderá integralmente pe-los encargos e tributos que incidirem sobre a pro-priedade superficiária, arcando, ainda, proporcio-nalmente a sua parcela de ocupação efetiva, comos encargos e tributos sobre a área objeto de con-cessão do direito de superfície, salvo disposição emcontrário do contrato respectivo.§ 4º O direito de superfície pode ser transferido aterceiros, obedecidos os termos do contrato respec-tivo.§ 5º Por morte do superficiário, os seus direitostransmitem-se a seus herdeiros.

Art. 84. Em caso de alienação do terreno, oudo direito de superfície, o superficiário e o proprie-tário, respectivamente, terão de preferência, emigualdade de condições à oferta de terceiros.

Art. 85. O Município poderá receber e conce-der diretamente ou por meio de seus órgãos, em-presas ou autarquias, o direito de superfície, nostermos do art. 21 da Lei Federal nº 10.257, de 10de julho de 2001 – Estatuto da Cidade, para viabilizara implementação de diretrizes constantes desta LeiComplementar, inclusive mediante a utilização doespaço aéreo e subterrâneo.Parágrafo único. O direito de superfície poderá serutilizado em todo o território do Município.

Art. 86. Extingue-se o direito de superfície:I – pelo advento do termo;II – pelo descumprimento das obrigações contratuaisassumidas pelo superficiário.

Art. 87. Extinto o direito de superfície, o pro-prietário recuperará o pleno domínio do terreno, bemcomo das acessões e benfeitorias introduzidas noimóvel, independentemente de indenização, se aspartes não houverem estipulado o contrário no res-pectivo contrato.§ 1º Antes do termo final do contrato, extinguir-se-áo direito de superfície se o superficiário der ao ter-reno destinação diversa daquela para qual for con-cedida.§ 2º A extinção do direito de superfície será averbadano cartório de registro de imóveis.

Seção VIDo Direito de Preempção

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Art. 88. O Município poderá exercer, por meiode Lei específica, o direito de preempção para aqui-sição de imóvel objeto de alienação onerosa entreparticulares, conforme disposto nos arts. 25, 26 e27 da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001– Estatuto da Cidade.Parágrafo único. O direito de preempção será exer-cido sempre que o Município necessitar de áreaspara:I – regularização fundiária;II – execução de programas e projetos habitacionaisde interesse social;III – constituição de reserva fundiária;IV – ordenamento e direcionamento da expansãourbana;V – implantação de equipamentos públicos urba-nos e comunitários;VI – criação de espaços públicos de lazer e áreasverdes;VII – criação de unidades de conservação ou prote-ção de áreas de interesse ambiental;VIII – proteção de áreas de interesse histórico, cul-tural, turístico ou paisagístico;IX – garantia do prosseguimento do sistema viário.

Art. 89. As áreas onde incidirá o direito depreempção serão delimitadas por lei de iniciativado Poder Executivo Municipal sempre que houvernecessidade de o Município utilizar o direito depreempção para a consecução dos objetivos da po-lítica urbana e para as finalidades previstas no arti-go anterior.Parágrafo único. Os imóveis colocados à venda,nas áreas de incidência do direito de preempção,deverão ser necessariamente, oferecidos ao Muni-cípio, que terá preferência para aquisição, pelo prazode cinco anos, independentemente do número dealienações referentes ao mesmo imóvel.

Art. 90. O Poder Executivo Municipal deveránotificar o proprietário do imóvel, localizado em áreadelimitada, para o exercício do direito de preempçãodentro do prazo de 30 (trinta) dias, a partir da ho-mologação da lei que o delimitou.§ 1º Havendo terceiros interessados na compra deimóvel integrante da área referida no caput desteartigo, o proprietário deverá comunicar, no prazode 30 (trinta) dias, ao Poder Executivo Municipalsua intenção de alienar onerosamente o imóvel.§ 2º A declaração de intenção de alienar onerosa-mente o imóvel deve ser apresentada com os se-guintes documentos:I – proposta de compra, apresentada pelo terceirointeressado na aquisição do imóvel, da qual cons-tarão preço, condições de pagamento e prazo devalidade;II – endereço do proprietário, para recebimento denotificação e de outras comunicações;III – certidão atualizada de inteiro teor da matrículado imóvel, expedida pelo cartório de registro de imó-veis da circunscrição imobiliária competente;IV – declaração assinada pelo proprietário, sob aspenas da lei, de que não incidem quaisquer encar-gos e ônus sobre o imóvel, inclusive os de naturezareal, tributária ou executória.§ 3º A alienação processada em condições di-versas da proposta apresentada é nula de plenodireito.§ 4º Ocorrida a hipótese prevista no § 3º deste arti-

go, o Município poderá adquirir o imóvel pelo va-lor da base de cálculo do IPTU ou pelo valor indi-cado na proposta apresentada, se este for inferi-or àquele.

Art. 91. Recebida a notificação a que se refe-re o artigo anterior, o Poder Executivo Municipalpoderá manifestar, por escrito, dentro do prazo le-gal, o interesse em exercer a preferência para aqui-sição do imóvel.

Seção VIIDa Outorga Onerosa do Direito de Construir

Art. 92. O Poder Executivo Municipal poderáoutorgar onerosamente o exercício do direito deconstruir, para fins de edificação em áreas delimi-tadas, onde o coeficiente básico possa ser ultra-passado, conforme disposições dos arts. 28, 29, 30e 31 da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de2001 – Estatuto da Cidade, e de acordo com oscritérios e procedimentos definidos neste Plano Di-retor Municipal ou em lei especial para tal fim.Parágrafo único. O exercício do direito de cons-truir adicional, adquirido mediante outorga onero-sa do direito de construir, é estabelecido a partirdo coeficiente de aproveitamento de cada zonaurbana onde será utilizado, não podendo ultrapas-sar o coeficiente máximo determinado para a zonaem questão.

Art. 93. O direito de construir adicional passí-vel de ser obtido mediante outorga onerosa serálimitado:I – nos lotes, pelo coeficiente de aproveitamentomáximo definido para as respectivas zonas, unida-des, área de operação urbana consorciada ou áreade projeto especial;II – nas zonas, parte delas ou unidades territoriaisdestas, nas áreas de operação urbana consorciadae nas áreas de projetos especiais, pelo estoque dedireito de construir adicional.§ 1º Lei específica, de iniciativa do Poder Executi-vo Municipal, poderá autorizar o proprietário deimóvel urbano, privado ou público, a exercer seudireito de construir em outro local passível de rece-ber o potencial construtivo, ou aliená-lo, parcial outotalmente.§ 2º Os recursos provenientes da aplicação da ou-torga onerosa do direito de construir poderão serdestinados à aquisição de áreas definidas para apli-cação do direito de preempção via repasse pelo Fun-do de Urbanização, mediante Decreto do Poder Exe-cutivo Municipal.

Seção VIIIDas Operações Urbanas ConsorciadasArt. 94. Lei municipal específica poderá deli-

mitar área para aplicação de operações consorcia-das, conforme disposto nos arts. 32, 33 e 34 da LeiFederal nº 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatu-to da Cidade.§ 1º Considera-se operação urbana consorciada oconjunto de intervenções e medidas coordenadaspelo Poder Público Municipal, com a participaçãodos proprietários, moradores, usuários permanen-tes e investidores privados, com o objetivo de al-cançar em uma área transformações urbanísticasestruturais, melhorias sociais e a valorizaçãoambiental, especialmente por meio da ampliaçãodos espaços públicos, organização do transporte co-letivo, implantação de programas habitacionais de

interesse social e de melhorias de infraestrutura esistema viário, num determinado perímetro.§ 2º Poderão ser previstas nas operações urbanasconsorciadas, entre outras medidas:I – a modificação de índices e características deparcelamento, uso e ocupação do solo e subsolo,bem como alterações das normas edilícias, consi-derado o impacto ambiental delas decorrente;II – a regularização de construções, reformas ouampliações executadas em desacordo com a legis-lação vigente.III – a concessão de incentivos a operações urba-nas que utilizam tecnologias visando a redução deimpactos ambientais, e que comprovem a utiliza-ção, nas construções e uso de edificações urbanas,de tecnologias que reduzam os impactos ambientaise economizem recursos naturais, especificadas asmodalidades de design e de obras a serem con-templadas.§ 3º A proposta de operação urbana consorciadadeverá ser analisada previamente e aprovada peloConselho do PDM para posterior envio à CâmaraMunicipal.§ 4º A lei municipal específica que aprovar a opera-ção consorciada deverá constar, no mínimo:I – definição da área a ser atingida;II – programa e projetos básicos da ocupação daárea;III – programa de atendimento econômico e socialpara a população diretamente afetada pela opera-ção;IV – finalidades da operação;V – estudo prévio de impacto de vizinhança e, quan-do necessário estudo prévio de impacto ambiental;VI – contrapartida a ser exigida dos proprietários,usuários permanentes e investidores privados emfunção da utilização dos benefícios previstos nosincisos I, II e III do § 2º do art. 32 da Lei Federalnº 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto daCidade;VII – forma de controle da operação, obrigatoria-mente compartilhado com representação da socie-dade civil;VIII – natureza dos incentivos a serem concedidosaos proprietários, usuários permanentes e investi-dores privados, uma vez atendido o disposto no inc.III do § 2º do art. 32 da Lei Federal nº 10.257, de 10de julho de 2001 – Estatuto da Cidade;IX – previsão de conta ou fundo específico para re-ceber os recursos de contrapartidas financeiras de-correntes dos benefícios urbanísticos concedidos.§ 5º Os recursos obtidos pelo Poder Executivo Mu-nicipal na forma do inc. IX do parágrafo anteriorserão aplicados exclusivamente na própria opera-ção urbana consorciada.

Seção IXDa Transferência do Direito de Construir

Art. 95. O proprietário de um imóvel impedi-do de utilizar plenamente o potencial construtivodefinido na Lei Municipal de Uso e Ocupação doSolo, por limitações urbanísticas relativas à prote-ção e preservação do Patrimônio Histórico, Cultu-ral, Natural e Ambiental definidas pelo Poder Públi-co, inclusive tombamento, poderá transferir parcialou totalmente o potencial não utilizável desse imó-vel, mediante prévia autorização do Poder Execu-tivo Municipal, obedecidas as disposições instituí-

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das em legislação específica.Art. 96. A transferência total ou parcial de po-

tencial construtivo a que se refere a presente Se-ção também poderá ser autorizada pelo Poder Exe-cutivo Municipal, como forma de indenização, me-diante acordo com o proprietário, nas desapropria-ções destinadas a melhoramentos viários, equipa-mentos públicos, programas habitacionais de inte-resse social e programas de recuperação ambiental.

Art. 97. O potencial construtivo transferívelde um terreno é determinado em metros quadra-dos de área computável, e equivale ao resultadoobtido pela multiplicação do coeficiente de apro-veitamento básico da zona ou setor onde está loca-lizado o imóvel pela área do terreno atingida porlimitações urbanísticas ou a ser indenizada.Parágrafo único. O Poder Executivo regulamenta-rá, mediante lei específica, os critérios e condiçõesde transferência de potencial construtivo.

Seção XDa Regularização Fundiária

Art. 98. A promoção da regularização urba-nística e fundiária nos assentamentos e construçõesprecárias no Município será apoiada em ações dequalificação ambiental e urbana e de promoção so-cial, podendo para tanto o Executivo Municipal apli-car os seguintes instrumentos:I – criação de Zonas Especiais de Interesse Social– ZEIS;II – concessão de direito real de uso, individual oucoletivo;III – usucapião especial coletiva de imóvel urbano;IV – direito de preempção;V – assistência técnica urbanística, jurídica e soci-al, em caráter gratuito para a hipótese de usucapiãoespecial de imóvel urbana para as comunidades egrupos sociais menos favorecidos;VI – desapropriação;VII – criação de zonas de urbanização específicapara empreendimentos na área rural, para cháca-ras de lazer, sítios de recreio e complexos de lazer,mediante edição de lei específica.

Art. 99. O Executivo Municipal, visandoequacionar e agilizar a regularização fundiária, de-verá articular os diversos agentes envolvidos nes-se processo, tais como os representantes do:I – Ministério Público;II – Poder Judiciário;III – cartórios de registro de imóveis;IV – Governo Estadual;V – Governo Federal;VI – Grupos sociais envolvidos.Parágrafo único. O Município buscará celebrar con-vênio com a Ordem dos Advogados do Brasil oucom entidades sem fins lucrativos que possam co-ordenar proposições das ações de regularizaçãofundiária para população de baixa renda, quandopara tanto autorizado.

Seção XIDo Consórcio Imobiliário

Art. 100. O poder público municipal poderáfacultar ao proprietário da área atingida pela obri-gação de que trata o caput do art. 5o da Lei Federalnº 10.257, de 10 de julho de 2001, ou objeto deregularização fundiária urbana para fins de regula-rização fundiária, o estabelecimento de consórcioimobiliário como forma de viabilização financeira

do aproveitamento do imóvel.§ 1º O instrumento previsto no caput deste artigotambém poderá ser utilizado pelo poder público mu-nicipal para viabilizar empreendimentos de habita-ção de interesse social nas Zonas Especiais de In-teresse Social – ZEIS.§ 2º Considera-se consórcio imobiliário a forma deviabilização de planos de urbanização, de regulari-zação fundiária ou de reforma, conservação ouconstrução de edificação por meio da qual o propri-etário transfere ao poder público municipal seu imó-vel e, após a realização das obras, recebe, comopagamento, unidades imobiliárias devidamenteurbanizadas ou edificadas, ficando as demais uni-dades incorporadas ao patrimônio público.§ 3º O Município poderá promover o aproveitamen-to do imóvel que receber por transferência nos ter-mos deste artigo, direta ou indiretamente, median-te concessão urbanística ou outra forma decontratação.§ 4º O proprietário que transferir seu imóvel para oMunicípio nos termos deste artigo receberá, comopagamento, unidades imobiliárias devidamenteurbanizadas ou edificadas.

Art. 101. O valor das unidades imobiliárias aserem entregues ao proprietário será corresponden-te ao valor do imóvel antes da execução das obras.

Art. 102. O consórcio imobiliário aplica-se tan-to aos imóveis sujeitos à obrigação legal de parce-lar, edificar ou utilizar nos termos desta Lei Com-plementar, quanto àqueles por ela não abrangidos,mas necessários à realização de intervenções ur-banísticas nela previstas.

Art. 103. Os consórcios imobiliários deverãoser formalizados por termo de responsabilidade eparticipação pactuadas entre o proprietário urbanoe a Municipalidade, visando à garantia da execu-ção das obras do empreendimento, bem como dasobras de uso público.

Seção XIIDo Estudo de Impacto de Vizinhança e Estudo de

Impacto AmbientalArt. 104. Lei municipal definirá os empreen-

dimentos e atividades privadas ou públicas, situa-das em área urbana, que dependerão de prévia ela-boração de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIVpara obter as licenças ou autorizações de constru-ção, ampliação ou funcionamento a cargo do poderpúblico municipal.

Art. 105. O EIV será executado de forma acontemplar os efeitos positivos e negativos do em-preendimento ou atividade quanto à qualidade devida da população residente na área e suas proxi-midades, incluindo na análise, no mínimo, as se-guintes questões:I – adensamento populacional;II – equipamentos urbanos e comunitários;III – uso e ocupação do solo urbano;IV – valorização ou desvalorização imobiliária;V – sistema de circulação e transportes, incluindoacessibilidade e mobilidade, geração de tráfego, es-tacionamento, carga e descarga, embarque e de-sembarque e demanda por transporte público;VI – ventilação, iluminação, poluição sonora e vi-sual;VII – consequências para a paisagem urbana, áre-as de interesse histórico e cultural, patrimônio na-

tural, paisagístico e ambiental;VIII – equipamentos e serviços públicos, incluindoos de abastecimento de água, energia elétrica, dedestinação de resíduos sólidos, líquidos e efluentese de drenagem de águas pluviais;IX – equipamentos comunitários, como os de saú-de, educação e assistência social;X – poluição sonora, atmosférica e hídrica;XI – vibração;XII – periculosidade;XIII – riscos ambientais;XIV – impacto socioeconômico na população resi-dente ou atuante no entorno;XV – definição das medidas mitigadoras dos im-pactos negativos, bem como daquelasintensificadoras dos impactos positivos.Parágrafo único. Dar-se-á publicidade aos documen-tos integrantes do EIV, que ficarão disponíveis paraconsultas, no órgão competente do poder públicomunicipal, para qualquer interessado.

Art. 106. Para eliminar ou minimizar impac-tos negativos a serem gerados pelo empreendimen-to, o poder público municipal poderá solicitar, comocondição para aprovação do projeto, alterações ecomplementações no mesmo, execução demelhorias na infraestrutura urbana e de equipamen-tos comunitários, tais como:I – ampliação das redes de infraestrutura urbana;II – área de terreno ou área edificada para instala-ção de equipamentos comunitários em percentualcompatível com o necessário para o atendimentoda demanda a ser gerada pelo empreendimento oureprimida;III – implantação das áreas verdes conforme proje-to arquitetônico-paisagístico aprovado pela Secre-taria Municipal de Meio Ambiente;IV – possibilidade de construção de equipamentoscomunitários como os de saúde, educação, esporte,lazer, assistência social, de cultura, dentre outros;V – ampliação e adequação do sistema viário, fai-xas de desaceleração, ponto de ônibus faixa de pe-destres;VI – proteção acústica, uso de filtros e outros proce-dimentos que minimizem incômodos da atividade;VII – manutenção de imóveis, fachadas ou outroselementos arquitetônicos ou naturais consideradosde interesse paisagístico, histórico, artístico ou cul-tural, bem como recuperação e conservaçãoambiental da área;VIII – cotas de emprego e cursos de capacitaçãoprofissional, entre outros, para a população do en-torno;IX – percentual de habitação de interesse social noempreendimento;X – possibilidade de construção de equipamentossociais em outras áreas da cidade;XI – outros investimentos justificáveis ao atendimen-to do disposto no caput deste artigo;XII – necessidade de elaboração de outros estudostécnicos detectada pelas secretarias municipaiscompetentes, no sentido de justificar quaisquer in-tervenções dentro de áreas verdes e/ou áreas depreservação permanente.§ 1º As exigências previstas nos incisos do caputdeste artigo deverão ser proporcionais ao porte eao impacto do empreendimento.§ 2º A aprovação do empreendimento após a edi-

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ção da presente Lei Complementar ficará condicio-nada à assinatura de termo de compromisso pelointeressado, em que este se compromete a arcarintegralmente com as despesas decorrentes dasobras e serviços necessários à minimização dosimpactos decorrentes da implantação do empreen-dimento e demais exigências apontadas pelo poderpúblico municipal antes da finalização do mesmo.§ 3º O visto de conclusão da obra ou o alvará defuncionamento só serão emitidos mediante compro-vação da conclusão das obras previstas no pará-grafo anterior.

Art. 107. A elaboração do EIV não substitui aelaboração e aprovação de Estudo Prévio de Im-pacto Ambiental – EIA, requeridas nos termos dalegislação ambiental, sendo que o EIV deve estarcontido no EIA.§ 1º A localização, construção, instalação, amplia-ção, modificação e operação de empreendimentose atividades utilizadoras de recursos ambientais con-sideradas efetiva ou potencialmente poluidoras,bem como os empreendimentos capazes, sob qual-quer forma, de causar significativa degradaçãoambiental dependerão de prévia aprovação do po-der púbico municipal, sem prejuízo de outras licen-ças legalmente exigidas.§ 2º O alvará de funcionamento para empreendi-mentos ou atividades consideradas efetiva ou po-tencialmente causadoras de significativa degrada-ção do meio, será emitido somente após a avalia-ção do Estudo Prévio de Impacto Ambiental e res-pectivo Relatório de Impacto sobre o Meio Ambien-te – EIA/RIMA.§ 3º O poder público municipal, verificando que aatividade ou empreendimento não é potencialmen-te causador de significativa degradação do meioambiente, definirá os estudos ambientais pertinen-tes ao respectivo processo de licenciamento.§ 4º Até a aprovação de lei que defina os empreen-dimentos e atividades sujeitas ao licenciamento ur-banístico e ambiental, bem como aos procedimen-tos e critérios aplicáveis, deverão ser aplicados asexigências dispostas na Lei Municipal nº 3.366, de21 de maio de 1999, que dispõe sobre a Política deProteção, Conservação e Melhoria do Meio Ambi-ente e Lei Municipal nº 5.681, de 03 de fevereiro de2016, que “Dispõe sobre a Criação do Sistema deProteção das Áreas Verdes e da Paisagem Urbanado Município de Araguari”, bem como nas Resolu-ções e Normas específicas do Conselho Nacionaldo Meio Ambiente – CONAMA.§ 5º Quando o impacto ambiental previsto incluiralterações das características urbanas do entorno,os empreendimentos ou atividades especificadasem lei municipal específica estarão sujeitos à ava-liação do Estudo de Impacto de Vizinhança e seurespectivo Relatório de Impacto de Vizinhança –EIV/RIV, por parte do poder público municipal, pre-viamente à emissão das licenças ou alvarás deconstrução, reforma ou funcionamento.§ 6º Dar-se-á publicidade aos documentos integran-tes do EIV/RIV, que ficarão disponíveis para con-sulta, no órgão competente do poder público muni-cipal, por qualquer interessado.§ 7º Cópia do EIV/RIV será fornecida gratuitamen-te, quando solicitada pelos moradores da área afe-tada ou suas associações.

§ 8º Os órgãos públicos municipais responsáveispelo exame dos Relatórios de Impacto Ambiental ede Vizinhança deverão realizar, antes da decisãosobre o projeto, audiência pública, sempre quesugerida, na forma da lei, pelos moradores da áreaafetada ou por suas associações.

TÍTULO IVDO SISTEMA DE PLANEJAMENTO, CONTROLE

E GESTÃO DEMOCRÁTICACAPÍTULO I

DOS PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DO SIS-TEMA DE PLANEJAMENTO MunicipalArt. 108. A elaboração, a revisão, o aperfei-

çoamento, a aplicação e o monitoramento do Pla-no Diretor Municipal e de planos, programas e pro-jetos setoriais, regionais, locais e específicos serãoefetuados mediante processo de planejamento egestão territorial, atualização e controle social, decaráter permanente, contínuo e participativo, me-diante gestão democrática para a concretização dasfunções sociais da cidade.

Art. 109. O Executivo promoverá a adequa-ção da sua estrutura administrativa, quando neces-sário, para a incorporação dos objetivos, diretrizese execução das ações, previstas nesta Lei Comple-mentar, às atribuições dos diversos órgãos munici-pais, mediante a reformulação e aperfeiçoamentodas suas competências institucionais.§ 1º Cabe ao Executivo garantir os recursos e pro-cedimentos suficientes para a formação,capacitação e manutenção dos servidores munici-pais necessários para a aplicação das diretrizesconstantes desta Lei Complementar, podendo, tam-bém, promover:I – entendimentos com municípios vizinhos de suamicrorregião, no sentido de formular políticas, dire-trizes e ações comuns que abranjam a totalidade ouparte de seu território, baseadas nesta Lei Comple-mentar, ações estas visarão à superação de proble-mas setoriais ou regionais comuns, bem como defirmar convênios ou consórcios com este objetivo,sem prejuízo de igual articulação com o Governo doEstado, para a integração, planejamento e organiza-ção de funções públicas de interesse comum;II – planos, programas, projetos e ações integran-tes do processo de gestão democrática do Municí-pio compatíveis entre si e seguir as políticas de de-senvolvimento urbano contidas nesta Lei Comple-mentar, bem como considerar os planosintermunicipais, microrregionais ou de baciashidrográficas, de cuja elaboração o Município te-nha participado.§ 2º O Plano Plurianual – PPA, a Lei das DiretrizesOrçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária Anual– LOA incorporarão e observarão as diretrizes e pri-oridades estabelecidas nesta Lei Complementar eserão elaborados mediante processo participativoem cumprimento à diretriz de gestão democráticaestabelecida no inciso II do art. 2º da Lei 10.257, de10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade.

CAPÍTULO IIDO SISTEMA MUNICIPAL DE INFORMAÇÕES – SMI

Art. 110. O Poder Executivo do Municípiomanterá, em meio digital, permanentemente atua-lizado, o Sistema Municipal de Informações – SMI,que tem como objetivo fornecer informações parao planejamento, o monitoramento, a implementação

e a avaliação da política territorial, subsidiando atomada de decisões ao longo do processo.§ 1º O SMI poderá conter e manter atualizados da-dos, informações e indicadores sociais, culturais,econômicos, financeiros, patrimoniais, administra-tivos, físico-territoriais, inclusive cartográficas e ge-ológicas, ambientais, imobiliários e outros de rele-vante interesse para o Município.§ 2º O Sistema a que se refere este artigo deveatender aos princípios da simplificação,economicidade, eficácia, clareza, precisão e segu-rança, evitando-se a duplicação de meios e instru-mentos para fins idênticos, bem como aos da de-mocratização, publicização e disponibilização dasinformações, em especial as relativas ao processode implementação, monitoramento, controle e ava-liação do PDM.§ 3º O Poder Executivo Municipal dará ampla e pe-riódica divulgação dos dados do SMI por meio depublicação anual, disponibilizada na página eletrô-nica da Prefeitura Municipal de Araguari na Internet,bem como facilitará seu acesso aos munícipes poroutros meios possíveis.§ 4º O SMI adotará a divisão administrativa em bair-ros ou aquela que a suceder, em caso de modifica-ção, como unidade territorial básica.§ 5º O SMI terá cadastro único, multifinalitário, quereunirá informações de natureza imobiliária, tribu-tária, judicial, patrimonial, ambiental, de uso e ocu-pação do solo, entre outras de interesse para a ges-tão municipal, inclusive sobre planos, programas eprojetos.§ 6º O SMI deverá oferecer indicadores de qualida-de dos serviços públicos, da infraestrutura instala-da e dos demais temas pertinentes a serem anual-mente aferidos, indicadores estes que deverão serpublicados na imprensa oficial e divulgados por meioeletrônico na Internet a toda população, em especi-al aos conselhos municipais, às entidades repre-sentativas de participação popular, às instâncias departicipação e representação regional e aos agen-tes públicos e privados.

Art. 111. As concessionárias, permissionáriasou autorizatárias de serviços públicos federais, esta-duais ou municipais que desenvolvam atividades noMunicípio deverão fornecer ao Poder Executivo, noprazo por este fixado, todos os dados e informaçõesque forem considerados necessários ao SMI.

Art. 112. O Executivo Municipal dará amplapublicidade a todos os documentos e informaçõesproduzidos no processo de elaboração, revisão, aper-feiçoamento e implementação do Plano Diretor Mu-nicipal, além dos planos, programas e projetossetoriais, regionais, locais e específicos, bem como,no controle, monitoramento e fiscalização de suasaplicações, com a finalidade de assegurar o conhe-cimento dos respectivos conteúdos à população.Parágrafo único. O poder público municipal poderáainda disponibilizar as informações, conteúdo docaput deste artigo, a qualquer tempo, para todo omunícipe que requisitá-las por meio de petição simples.

Art. 113. O SMI será estruturado em prazo aser definido pelo executivo, que o regulamentarápor lei específica.

Art. 114. É assegurado, a qualquer interes-sado, o direito de ampla informação sobre os con-teúdos de documentos, informações, estudos, pla-

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nos, programas, projetos, ações, processos, atosadministrativos e contratos, ressalvadas as situa-ções em que o sigilo seja imprescindível à segu-rança da sociedade e do Estado.

CAPÍTULO IIIDO PROCESSO DE PLANEJAMENTO e Gestão

MUNICIPALSeção I

Do Sistema Municipal de Planejamento e GestãoTerritorial – SMPGT

Art. 115. Fica criado o Sistema Municipal dePlanejamento e Gestão Territorial – SMPGT, insti-tuindo estruturas, processos democráticos eparticipativos, que visam a permitir o desenvolvi-mento de um processo contínuo, dinâmico e flexí-vel de planejamento e gestão da política territorial.

Art. 116. São objetivos do SMPGT:I – criar canais de participação da sociedade na ges-tão municipal da política urbana;II – garantir eficiência e eficácia à gestão, visandoa melhoria da qualidade de vida;III – instituir um processo permanente e sistemati-zado de detalhamento, atualização e revisão do Pla-no Diretor Municipal.

Art. 117. O SMPGT atua nos seguintes níveis:I – nível de formulação de estratégias, das políticase de atualização do Plano Diretor Municipal;II – nível de gerenciamento do Plano Diretor Muni-cipal, de formulação e aprovação dos programas eprojetos para a sua implementação;III – nível de monitoramento e controle dos instru-mentos urbanísticos e dos programas e projetosaprovados.

Art. 118. O SMPGT será integrado por:I – Secretarias Municipais de Planejamento, Orça-mento e Habitação, de Obras e de Meio Ambiente, edemais órgãos da administração municipal respon-sáveis pelas informações e pelo suporte técnico;II – planos, programas e projetos municipais (urba-nos e rurais), setoriais ou de bairros, orientadoresdas ações, intervenções e operações urbanas;III – Sistema Municipal de Informações – SMI;IV – Conselho do PDM;V – Fórum de Desenvolvimento Municipal;VI – participação popular, por meio de conselhosmunicipais de política urbana, habitação, transpor-tes, meio ambiente, paisagem urbana, saúde, edu-cação, assistência social, rural, dentre outros, deassociações de bairro ou de classe, bem como, pormeio de reuniões públicas como audiências, confe-rências ou assembleias municipais relacionadas àpolítica urbana.Parágrafo único. Além do Plano Diretor Municipal eda legislação específica a que este faz menção, fa-zem parte do sistema e do processo de planeja-mento territorial as leis, resoluções, normas, pla-nos e disposições que apliquem a Lei Federal nº10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade.

Seção IIDa Secretaria Municipal de Planejamento, Orça-

mento e HabitaçãoArt. 119. A Secretaria Municipal de Planeja-

mento, Orçamento e Habitação, por meio do seuDepartamento de Planejamento Urbano, criado pelaLei Municipal nº 4.154, de 1º de julho de 2005, co-ordenará e executará as medidas necessárias aodesenvolvimento municipal, enquanto espaço urba-

no, à aplicação, gerenciamento e monitoramentodo Plano Diretor Municipal, bem como auxiliará ostrabalhos do Conselho do PDM.

Art. 120. Além de outras atribuições que de-vem ser fixadas em Lei específica são incumbidasà Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamentoe Habitação, no que concerne à aplicação do PlanoDiretor Municipal:I – coordenar a aplicação do Plano Diretor Munici-pal – PDM e suas revisões periódicas, bem como aimplantação das medidas necessárias de que trataesta Lei Complementar;II – garantir a implantação e o funcionamento doSistema de Informações Geográficas – SIG, man-tendo permanentemente atualizado o banco de in-formações e dados necessários ao desenvolvimen-to, planejamento e gestão do Município;III – dar continuidade ao processo de planejamen-to, ordenamento e gestão territorial, bem como demonitoramento do desenvolvimento econômico, so-cial, urbano e ambiental do Município, de modo agarantir as funções sociais da cidade, com a distri-buição adequada das atividades, compatibilizandoações na condução do desenvolvimento comsustentabilidade;IV – criar soluções integradas, formando parceriassetoriais como forma de viabilizar os diversos pro-jetos, visando melhores condições sociais, econô-micas e ambientais para a população;V – auxiliar na readequação das competênciasinstitucionais dos órgãos municipais aos objetivos,diretrizes, metas, ações e demais preceitos destaLei Complementar;VI – planejar, juntamente com as secretarias muni-cipais específicas, os serviços urbanos a serem exe-cutados, acompanhando permanentemente o nívelde satisfação do cidadão em relação aos serviçosprestados;VII – desenvolver estratégias e instrumentos quepropiciem a ampla participação comunitária no pro-cesso de implantação, gerenciamento emonitoramento do Plano Diretor Municipal;VIII – propor, tomando as medidas cabíveis, mu-danças na legislação urbanística, ouvido o Conse-lho do PDM e, quando necessário, toda a popula-ção por meio de audiências públicas;IX – manter o controle atualizado da necessidadesocial e da destinação das terras municipais;X – manter o controle atualizado da necessidadesocial e da declaração de áreas de urbanização eedificação compulsórias;XI – estabelecer os critérios e as áreas designadaspara operações conjuntas do Poder Executivo Mu-nicipal e iniciativa privada;XII – manter sintonia com o Conselho Municipal deDefesa e Conservação do Meio Ambiente –CODEMA e com o Conselho do PDM, órgãos con-sultivos e de fiscalização em relação às diretrizes,metas e ações do PDM;XIII – estabelecer critérios para classificação e con-trole das atividades não estabelecidas nas leis doPDM, a partir das propostas elaboradas por agen-tes públicos e privados, ouvido o Conselho do PDM;XIV – analisar e emitir pareceres sobre assuntospertinentes ao PDM;XV – analisar e emitir pareceres sobre obras públi-cas ou privadas que, pelas suas características, pos-

sam criar ou apresentar sobrecarga na capacidadeinstalada da infraestrutura, interferir na qualidadeambiental ou apresentar riscos à saúde e à segu-rança da população;XVI – elaborar estudos específicos e coordenar pla-nos de ação para o espaço rural e para cada setorde atuação municipal, entre outras atribuições per-tinentes.

CAPÍTULO IVDA PARTICIPAÇÃO E cONTROLE sOCIAL NOPLANEJAMENTO E NA GESTÃO do território

municipalSeção I

Das Disposições GeraisArt. 121. É assegurada a participação direta

da população em todas as fases do processo degestão democrática do território municipal, especi-almente por meio dos seguintes mecanismos decontrole social:I – Conselho do PDM;II – conselhos municipais reconhecidos pelo PoderExecutivo Municipal;III – associações de bairro reconhecidas pelo Po-der Executivo Municipal;IV – entidades de classes e conselhos profissionais;V – sindicatos;VI – organizações não governamentais;VII – iniciativa popular de projetos de lei, de planos,programas e projetos de desenvolvimento territorialurbano e rural;VIII – assembleias e reuniões de elaboraçãoparticipativa do orçamento municipal;IX – consultas, audiências, conferências públicasou reuniões comunitárias;X – programas e projetos com gestão popular, en-tre outros.Parágrafo único. O Conselho do PDM divulgará,anualmente, ou em frequência inferior, sempre quenecessário, o Relatório de Gestão Territorial e dePlanos de Ação, o qual será publicado na imprensalocal do Município e divulgado por meio eletrônico,na Internet.

Seção IIDos Meios de Participação no Planejamento e na

Gestão do Território MunicipalSubseção I

Do Conselho do Plano Diretor Municipal deAraguari

Art. 122. Em conformidade com art. 43,incisos I e II, da Lei Federal nº 10.257, de 10 dejulho de 2001 – Estatuto da Cidade, deverá ser ins-tituído e composto legalmente o Conselho do PDMde Araguari, órgão colegiado de naturezadeliberativa e consultiva que, aliado à SecretariaMunicipal de Planejamento, Orçamento e Habita-ção, será responsável pelo acompanhamento, con-trole, fiscalização da implementação e gestão doPlano Diretor Municipal de Araguari, com a finali-dade de analisar e avaliar investimentos destina-dos a concretizar os objetivos, diretrizes, planos,programas e projetos urbanísticos e ambientais,integrantes ou decorrentes deste PDM, em obedi-ência às prioridades nele estabelecidas.

Art. 123. Em conformidade com a orientaçãodo Conselho das Cidades – ConCidades, baseadano Decreto Federal nº 5.790 de 25 de maio de 2006,o Conselho do PDM deverá, de acordo com delibe-

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ração da 2ª Conferência Nacional das Cidades, ga-rantir a proporcionalidade, em sua composição, de60% (sessenta por cento) dos membros da socie-dade civil e 40% (quarenta por cento) do Poder Exe-cutivo Municipal.§ 1º O Poder Executivo Municipal, as entidades demovimentos populares, empresariais, de trabalha-dores, profissionais, acadêmicas e de pesquisa eorganizações não governamentais deverão seguir,na medida do possível, os moldes estabelecidospelo Conselho das Cidades para a composição doConselho do PDM.§ 2º Posteriormente à eleição dos componentes doConselho do PDM, a sua formação será homologa-da pelo Poder Executivo Municipal e encaminhadaà Câmara de Vereadores para aprovação.§ 3º O Conselho do PDM deverá criar câmarastemáticas, de atuação integrada, nos segmentos desaneamento ambiental, habitação, mobilidade ur-bana (transporte e segurança no trânsito), planeja-mento e gestão do solo urbano, dentre outras con-sideradas por ele pertinentes.

Art. 124. São atribuições do Conselho doPDM:I – emitir proposições e pareceres sobre políticasde desenvolvimento socioeconômico;II – apoiar a administração municipal junto órgãosnacionais e internacionais nas reivindicações de po-líticas, programas, financiamentos, investimentos,projetos, implantação e construção de obras de in-teresse público, bem como mobilizar a comunida-de neste sentido;III – estimular a ampliação e o aperfeiçoamento dosmecanismos de participação e controle social;IV – organizar e promover a Conferência da Cidade;V – promover debates, simpósios, exposições, fei-ras e similares, de caráter local, regional ou inter-nacional, no interesse do desenvolvimento munici-pal e regional;VI – assessorar o Executivo Municipal nas decisõesrelativas ao desenvolvimento municipal, debater so-bre diretrizes para as áreas públicas municipais, pro-por prioridades, estratégias, cronogramas, implan-tação de políticas públicas, bem como fiscalizar aaplicação dos recursos do Fundo de Urbanização;VII – acompanhar e supervisionar a aplicação dalegislação municipal relativa ao planejamento e de-senvolvimento territorial, propor, emitir parecer edebater sobre a atualização, complementação, ajus-tes e possíveis alterações do Plano Diretor e/ou opi-nar sobre projetos de leis urbanísticas a serem en-caminhados à Câmara Municipal;VIII – analisar questões relativas à aplicação doPDM, bem como promover estudos e trabalhos ne-cessários ao seu acompanhamento, implantação,atualização e revisão periódica, além de analisaras leis pertinentes ao uso do solo;IX – supervisionar e acompanhar a implantação eaplicação do Plano de Ação e Investimentos doPDM, bem como a execução dos programas, pro-jetos e ações de interesse do desenvolvimento ur-bano e rural;X – participar da discussão e elaboração das diretri-zes orçamentárias do PPA, LDO e LOA do Município;XI – apreciar as operações conjuntas de que trataesta Lei Complementar, emitindo parecer detalha-do, se for o caso, antes de serem encaminhadas à

Câmara Municipal;XII – dirimir dúvidas e deliberar sobre casos omis-sos que porventura existirem na legislação urba-nística sobre o parcelamento, uso e ocupação dosolo urbano e nas regulamentações complementa-res decorrentes desta Lei Complementar;XIII – apreciar, emitindo parecer detalhado, antesde serem encaminhadas a Câmara Municipal, aspropostas de alteração do Plano Diretor Municipale de legislação sobre parcelamento, uso e ocupa-ção do solo urbano;XIV – apreciar, emitindo parecer detalhado antesde ser encaminhados a Câmara Municipal, se ocaso, as propostas de expansão da zona urbanaacompanhadas do respectivo mapa de zoneamento;XV – auxiliar e acompanhar o desenvolvimento doSistema Municipal de Informações – SMI;XVI – analisar e debater sobre os Relatórios Anuaisde Gestão Territorial;XVII – examinar a viabilidade dos projetos e criarindicadores de desempenho institucional;XVIII – analisar e aprovar projetos de empreendi-mentos de impactos significativos, bem como indi-car medidas compensatórias, mitigadoras e altera-ções que entender necessárias, sem prejuízo dasdemais aprovações previstas na legislação;XIX – promover o acompanhamento de políticassetoriais integradas que tenham relação com o pla-nejamento, desenvolvimento e gestão territorial doMunicípio;XX – supervisionar, acompanhar e emitir parecerem processos referentes à aplicação dos instrumen-tos urbanísticos previstos nesta Lei Complementar;XXI – estimular ações que visem propiciar a gera-ção, apropriação e utilização de conhecimentos ci-entíficos, tecnológicos, gerenciais e organizativospelos servidores/funcionários públicos e pela popu-lação urbana e rural;XXII – deliberar sobre casos omissos da legislaçãopertinente à gestão territorial;XXIII – acompanhar e fiscalizar o cumprimento dascláusulas contratuais firmadas entre o Município eempresas e/ou concessionárias que prestam servi-ços de abastecimento de água, coleta e tratamentode esgoto, transporte coletivo e fornecimento deenergia elétrica.§ 1º Os membros do Conselho do PDM não serãoremunerados, sendo seus serviços considerados derelevante interesse público e a sua ausência ao tra-balho, em função do Conselho, será abonada e com-putada como jornada efetiva de trabalho, para to-dos os efeitos legais.§ 2º As deliberações do Conselho do PDM deverãoarticular e compatibilizar as dos demais conselhossetoriais do Município, buscando a integração dasdiversas ações e políticas responsáveis pela inter-venção urbana e rural, em especial as de urbaniza-ção, infraestrutura, saneamento, habitação, trans-porte e meio ambiente.§ 3º Sempre que couber, o Conselho do PDM deve-rá seguir também as orientações da Resolução nº25, de 18 de março 2005 do ConCidades ou outrodiploma normativo que vier a substitui-la.§ 4º O Conselho do PDM representará o Municípiode Araguari em todos os espaços deliberativos decontrole social realizados em âmbito regional, es-tadual e federal.

Art. 125. O Conselho do PDM será compostopor entidades, órgãos e instituições representativasdos segmentos governamentais, do legislativo mu-nicipal e da sociedade civil organizada, eleitas pelaConferência Municipal a cada 2 (dois) anos.

Art. 126. Fica facultado ao Conselho do PDMpromover a realização de seminários ou encontrosregionais sobre temas de sua agenda, bem comoestudos sobre a definição de convênios na área dedesenvolvimento urbano sustentável e da proprie-dade urbana e rural.Parágrafo único. A participação popular poderá serassegura à população através do referendo, plebis-cito, consultas e audiências públicas, assembleias,conferências, iniciativa popular em projeto de lei eos conselhos de políticas e serviços públicos.

Subseção IIDo Fundo de Urbanização

Art. 127. Fica estabelecido o Fundo de Urba-nização, administrado pelo Poder Executivo Muni-cipal e fiscalizado pelo Conselho do PDM.Parágrafo único. O plano de aplicação de recursosfinanceiros do Fundo de Urbanização será aprova-do pelo Conselho do PDM, homologado pelo Pre-feito Municipal e encaminhado, anualmente, paraaprovação da Câmara Municipal.

Art. 128. O Fundo de Urbanização é consti-tuído de recursos provenientes de:I – dotações orçamentárias e créditos adicionais su-plementares a ele destinados;II – repasses ou dotações de origem orçamentáriada União ou do Estado;III – empréstimos de operações de financiamentointernos ou externos;IV – contribuições ou doações de pessoas físicasou jurídicas;V – contribuições ou doações de entidades interna-cionais;VI – acordos, contratos, consórcios e convênios;VII – rendimentos obtidos com a aplicação do seupróprio patrimônio;VIII – contribuição de melhoria decorrente de obraspúblicas realizadas com base nesta Legislação;IX – receitas provenientes de concessão urbanística;X – retornos e resultados de suas aplicações;XI – multas, correção monetária e juros recebidosem decorrência de suas aplicações;XII – de transferência do direito de construir;XIII – alienação de certificados de potencial cons-trutivo adicional;XIV – outras receitas eventuais destinadas ao fundo.

Art. 129. Os recursos do Fundo de Urbaniza-ção serão aplicados, com base nas diretrizes da LeiFederal nº 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatu-to da Cidade e desta Lei, nas seguintes situações:I – execução de programas e projetos habitacionaisde interesse social, incluindo a regularizaçãofundiária e a aquisição de imóveis para constitui-ção de reserva fundiária;II – estruturação e gestão do transporte coletivo pú-blico;III – ordenamento e direcionamento do desenvolvi-mento territorial e da expansão urbana, incluindoinfraestrutura, drenagem e saneamento;IV – implantação de equipamentos públicos urba-nos e comunitários, espaços públicos de lazer e áre-as verdes;

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V – proteção de áreas de interesse histórico, cultu-ral, arquitetônico, turístico ou paisagístico;VI – criação de unidades de conservação e prote-ção de áreas de interesse ambiental.

Subseção IIIDo Fórum de Desenvolvimento Municipal

Art. 130. O Fórum de Desenvolvimento Mu-nicipal é um dos instrumentos de participação dacomunidade na avaliação das políticas públicas, emespecial o PDM, tendo como finalidade proporcio-nar ampla discussão sobre a política urbana, e ocor-rerá ordinariamente, a cada 2 (dois) anos.

Art. 131. O Fórum de Desenvolvimento Mu-nicipal, entre outras funções, deverá:I – promover debates sobre matérias da política dedesenvolvimento urbano e ambiental;II – sugerir ao Poder Executivo Municipal adequa-ções em objetivos, diretrizes, planos, programas eprojetos urbanos;III – sugerir propostas de alterações do Plano Dire-tor Municipal e da legislação urbanística, a seremconsideradas quando de sua revisão.

Parágrafo único. Serão realizadasassembleias nos diferentes bairros para escolha dosdelegados que participarão do Fórum de Desenvol-vimento Municipal.

Subseção IVDas Conferências Municipais

Art. 132. As Conferências Municipais para par-ticipação da população no processo de planejamen-to e gestão municipal ocorrerão, ordinariamente, acada 2 (dois) anos e, extraordinariamente, quandoconvocadas, e serão coordenadas pelo Conselhodo PDM, compostas por:I – delegados eleitos nos bairros, por meio de ofici-nas, reuniões comunitárias ou assembleias;II – representantes de entidades e associações pú-blicas e privadas setoriais ou representativas declasse;III – representantes de associações de moradorese movimentos organizados da sociedade civil, en-tre outros.§ 1º Todos os munícipes poderão participar das Con-ferências Municipais, bem como das oficinas reuni-ões comunitárias e assembleias de bairros.§ 2º As Conferências Municipais para discussão so-bre o planejamento e gestão do território municipal,entre outras funções, deverão:I – apreciar e propor os objetivos e as diretrizespara o planejamento e gestão territorial;II – debater os Relatórios Anuais de GestãoTerritorial, apresentando críticas e sugestões;III – sugerir ao Poder Executivo adequações nasações estratégicas destinadas ao cumprimento dosobjetivos, diretrizes, planos, programas, projetos,metas e ações;IV – sugerir propostas de alteração das Leis do Pla-no Diretor Municipal, a serem consideradas no mo-mento de sua revisão.

Subseção VDas Audiências Públicas

Art. 133. Serão promovidas pelo Poder Exe-cutivo audiências públicas referentes a empreendi-mentos ou atividades públicas e privadas em fasede projeto ou implantação, suscetíveis de impactourbanístico e ambiental com efeitos potencialmen-te negativos sobre a vizinhança, o meio ambiente

natural ou urbano, o conforto e a segurança da po-pulação.§ 1º Todos os documentos relativos ao tema da au-diência pública, tais como estudos, plantas, planilhase projetos serão colocados à disposição de qual-quer interessado para exame e extração de cópias,inclusive por meio eletrônico, com antecedência mí-nima de 05 (cinco) dias úteis da realização da res-pectiva audiência pública.§ 2º As intervenções realizadas em audiência pú-blica serão registradas por escrito e/ou gravadaspara acesso e divulgação pública.§ 3º O Poder Executivo regulamentará os procedi-mentos para realização das audiências públicas eos critérios de classificação do impacto urbanísticoou ambiental.

Subseção VIDos Plebiscitos e dos Referendos

Art. 134. Plebiscitos e/ou referendos serão con-vocados e realizados com base na legislação federalpertinente e nos termos da Lei Orgânica Municipal.

Subseção VIIDa Iniciativa Popular

Art. 135. A iniciativa popular de leis, planos,programas e projetos de desenvolvimento urbanoe/ou rural poderá ser tomada por, no mínimo, 5%(cinco por cento) dos eleitores do Município, nostermos do art. 49 da Lei Orgânica do Município deAraguari.§ 1º Qualquer proposta de iniciativa popular de leis,planos, programas e projetos de desenvolvimentourbano, rural e/ou ambiental deverá ser apreciadapelo Poder Executivo, sendo posteriormente emiti-do parecer técnico circunstanciado sobre o seu con-teúdo e alcance, no prazo de 120 (cento e vinte)dias a partir de sua apresentação.§ 2º O prazo previsto no parágrafo anterior desteartigo poderá ser prorrogado por igual período, des-de que devidamente justificado.§ 3º A proposta e o parecer técnico a que se refereeste artigo deverão ser amplamente divulgados paraconhecimento público, inclusive por meio eletrônico.

TÍTULO VDAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 136. Os projetos regularmenteprotocolados anteriormente à data de publicaçãodesta Lei Complementar serão analisados deacordo com a legislação vigente à época do seuprotocolo.Art. 137. Fica estabelecido o prazo de 1 (um) anoapós a publicação desta Lei Complementar, para oPoder Executivo Municipal encaminhar os projetosde leis complementares listados abaixo, naquilo quecouber:I – Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano;II – Lei do Parcelamento do Solo Urbano;III – Lei dos Perímetros Urbanos;IV – Lei do Sistema Viário Municipal;V – Código de Obras e Edificações;VI – Código de Posturas.

Art. 138. Constituem parte integrante destaLei Complementar os mapas presentes nos Anexosdela constantes.

Art. 139. O prazo de validade deste PlanoDiretor Municipal é estabelecido em 10 (dez) anos,devendo o Plano de Ação e Investimentos – PAIser revisado, pelo menos, a cada 5 (cinco) anos ou

sempre que o Município de Araguari julgar neces-sário, quanto aos resultados da aplicação de suasdiretrizes e instrumentos e das modificações ocor-ridas no espaço físico, social e econômico do Muni-cípio, procedendo-se às atualizações e adequaçõesque se fizerem necessárias.

Art. 140. Para a implantação e manutençãodos assuntos abordados no presente Plano DiretorMunicipal de Araguari, o Poder Executivo Munici-pal deverá:I – compatibilizar as ações propostas no PlanoPlurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e LeiOrçamentária Anual, relativas ao ordenamento físi-co-territorial e aos investimentos públicos, com osobjetivos e as diretrizes expressos nesta Lei Com-plementar;II – regulamentar a legislação complementar de quetrata esta Lei Complementar, nos prazos previstos;III – realizar treinamento para funcionários munici-pais sobre os aspectos concernentes ao Plano Di-retor Municipal, no prazo máximo de 6 (seis) me-ses do início de vigência desta Lei Complementar;IV – organizar e treinar equipe de funcionários mu-nicipais, no prazo máximo de 6 (seis) meses após aentrada em vigor da presente Lei Complementar,para a fiscalização do cumprimento de seus precei-tos e também dos constantes na Lei de Uso e Ocu-pação do Solo Urbano, da Lei do Parcelamento doSolo para fins Urbanos, Códigos de Posturas, Códi-go de Obras e Edificações, da Lei do Sistema Viá-rio Municipal, da Lei dos Perímetros Urbanos;V – promover ampla divulgação do Plano DiretorMunicipal, após a sua aprovação, para todos os seg-mentos e entidades da sociedade, por meio da pu-blicação integral das leis e de documentosexplicativos;VI – dar ciência desta Lei Complementar e de sualegislação complementar aos órgãos de outras es-feras de Governo que atuam no Município, de modoque os planos, programas e projetos dos referidosórgãos se coadunem com seus objetivos, diretrizese demais determinações.

Art. 141. Esta Lei Complementar entra emvigor na data de sua publicação e ficam revogadasas Leis Complementares Municipais nº 34, de 28de dezembro de 2004, nº 46, de 21 de novembrode 2006, nº 47, de 06 de fevereiro de 2007, nº 48,de 24 de maio de 2007, nº 50, de 18 de outubro de2007, nº 51, de 05 de novembro de 2007 e nº 67, de05 de abril de 2010 e suas posteriores alterações,ressalvada a validade dos atos praticados com basena legislação ora revogada.

Art. 142. Integram a presente Lei Comple-mentar o Anexo I – Mapa do Macrozoneamento Mu-nicipal, o Anexo II – Mapa do MacrozoneamentoUrbano e o Anexo III – Definições.

Art. 143. As ações previstas nesta Lei Com-plementar serão executadas à medida da disponi-bilidade orçamentária e financeira do Município deAraguari.

Prefeitura Municipal de Araguari, Estado deMinas Gerais, em 29 de junho de 2020.

Marcos Coelho de CarvalhoPrefeito

Marlos Florêncio FernandesSecretário de Planejamento, Orçamento e

Habitação

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ANEXO I – MACROZONEAMENTO MUNICIPAL

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ANEXO II – MACROZONEAMENTO URBANO

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ANEXO III - DEFINIÇÕESOBJETIVOS GERAIS: são o “fim” que se desejaatingir, metas a alcançar, resultados que se pre-tende atingir dentro do menor prazo possível.

DIRETRIZES: são opções estratégicas defi-nidas nesta Lei sob a forma de restrições, priorida-des e estímulos indutores no sentido de serem al-cançados os objetivos gerais de promoção do de-senvolvimento urbano e das funções sociais da ci-dade. São linhas que definem a direção que o de-senvolvimento sustentável do Município deve se-guir. Revelam objetivos gerais; direcionam as açõese as leis.

PROPOSIÇÕES: são cenários, realizaçõesplanejadas para curto, médio e longo prazo, no hori-zonte de 10 anos do PDM, tendo em vista os objeti-vos gerais e diretrizes.

PROGRAMAS: são conjuntos de atividadesque compõem uma ação estratégica.

PROJETOS: são partes detalhadas de um pro-grama, compreendendo: levantamentos, detalhesconstrutivos ou funcionais, metas a alcançar,cronograma e fases, orçamentos, recursos neces-sários e acompanhamento de sua implantação.

AÇÕES ESTRATÉGICAS: são os atos que cri-am meios ou desencadeiam processos destinadosa alcançar os objetivos gerais. São as intervençõespropriamente ditas, que deverão ser executadas emcurto, médio e longo prazo, por meio do Plano deAção e Investimentos (PAI), no horizonte dos cincoprimeiros anos de PDM.

PLANO DE AÇÃO E INVESTIMENTOS: é oconjunto de programas e projetos estabelecidos noPDM por a gestão municipal no período dos primei-ros cinco anos de vigência legal do Plano. Diretor.

ORÇAMENTO-PROGRAMA: é a definiçãodos recursos alocados a cada projeto e atividade,assim como a discriminação das fontes desses re-cursos.

PLANO PLURIANUAL: é a definição de re-cursos financeiros e dispêndios de investimentospara um quadriênio.

PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA: é o acordode trabalho conjunto em face de um objetivo de in-teresse comum entre a Prefeitura e os eventuaisparceiros, pessoas, órgãos públicos de outras esfe-ras de governo, empresas privadas ou públicas, na-cionais ou estrangeiras, fundações, autarquias e or-ganizações não-governamentais constituídas sob aforma de entidades, associações civis ou socieda-des cooperativas.

INDICADORES DE DESEMPENHO: são va-lores que medem o grau de progresso de um pro-cesso, projeto, ação ou obra, ou a posição relativada prestação de um serviço.

ZONAS URBANAS: são porções urbanas dis-tintas do território do Município delimitadas pela Leide Uso e Ocupação do Solo Urbano para fins espe-cíficos.

ÁREA EDIFICADA OU CONSTRUÍDA: é asoma das áreas de todos os pavimentos de umaedificação.

BENEFÍCIO ECONÔMICO AGREGADO AOIMÓVEL: é a valorização do terreno decorrente daobtenção de Potencial Construtivo acima daqueledevido ao Coeficiente de Aproveitamento Básico e/ou de outros benefícios urbanísticos concedidos,

como exceção à legislação urbanística ordinária,pelo Poder Público.

CONTRAPARTIDA FINANCEIRA: é a parce-la em um projeto sob a responsabilidade de umadas partes como compensação pelo apoio financei-ro, institucional ou operacional oferecido por algumagente público, seja ele nacional ou internacional.O objetivo da contrapartida é obter o comprometi-mento da parte beneficiária na execução das ativi-dades e no aporte de recursos financeiros ou eco-nômicos.

ÁREAS DE INTERVENÇÃO URBANA: sãoporções do território de especial interesse para odesenvolvimento urbano nas quais aplicam-se osinstrumentos de intervenção previstos na Lei Fede-ral nº 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto daCidade e na presente Lei Complementar, para finsde regularização fundiária, execução de programase projetos habitacionais de interesse social, consti-tuição de reserva fundiária, ordenamento edirecionamento da expansão urbana, implantaçãode equipamentos urbanos e comunitários, criaçãode espaços públicos de lazer e áreas verdes, cria-ção de unidades de conservação ou proteção deoutras áreas de interesse ambiental.

ÁREA BRUTA DE UM LOTE OU GELBA: é asua área total, inclusive ruas e espaços livresinstitucionais.

POTENCIAL CONSTRUTIVO DE UM LOTEOU GLEBA NÃO EDIFICADOS: é o produto resul-tante da sua área multiplicada pelo coeficiente deaproveitamento.

POTENCIAL CONSTRUTIVO DE SATURA-ÇÃO: é o total de área construída, permitida pelalegislação de parcelamento, uso e ocupação do solourbano vigente.

HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL: éaquela destinada à população que vive em condi-ções precárias de habitabilidade ou que aufere ren-da familiar igualou inferior a três salários mínimos.

SUMÁRIOTÍTULO IDA FINALIDADE, ABRANGÊNCIA E OBJETIVOSGERAIS DO PLANO DIRETOR MUNICIPALCAPÍTULO IDA FINALIDADE E ABRANGÊNCIA (Art.1º ao Art.5º)CAPÍTULO IIDOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS GERAIS DA PO-LÍTICA DO DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL (Art.6º ao Art. 9º)CAPÍTULO IIIDA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE (Art. 10e Art. 11)TÍTULO IIDAS POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO MUNI-CIPAL (Art. 12 e Art. 13)CAPÍTULO IDA POLÍTICA DE PROTEÇÃO, CONSERVAÇÃOE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL (Art. 14 ao Art. 17)CAPÍTULO IIDAS POLÍTICAS DE INFRAESTRUTURA E SANE-AMENTO BÁSICO E AMBIENTAL (Art. 18 ao Art.27)CAPÍTULO IIIDAS POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO

SOCIOECONÔMICO (Art. 28)SEÇÃO IDAS POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO SOCI-AL (Art. 29 ao Art. 38)SEÇÃO IIDAS POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO ECO-NÔMICO (Art. 39 e Art. 40)SUBSEÇÃO IDA INDÚSTRIA E DA AGROINDÚSTRIA (Art. 41)SUBSEÇÃO IIDO COMÉRCIO E DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS(Art. 42)SUBSEÇÃO IIIDO TURISMO (Art. 43 ao Art. 47)SUBSEÇÃO IVDAS ATIVIDADES RURAIS (Art. 48)SUBSEÇÃO VDO TRABALHO E DO EMPREGO (Art. 49)CAPÍTULO IVDO DESENVOLVIMENTO FÍSICO TERRITORIAL(Art. 50 ao Art. 52)SEÇÃO IDO MACROZONEAMENTO AMBIENTAL DO MU-NICÍPIO (Art. 53 ao Art. 60)SEÇÃO IIDO MACROZONEAMENTO AMBIENTAL URBANODA SEDE DE ARAGUARI (Art. 61 ao Art. 68)SEÇÃO IIIDO ORDENAMENTO DO SISTEMA VIÁRIO BÁSI-CO (Art. 69)CAPÍTULO VDA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTOINSTITUCIONAL (Art. 70)TÍTULO IIIDOS INSTRUMENTOS DO DESENVOLVIMENTODO TERRITÓRIO MUNICIPAL (Art. 71)CAPÍTULO ÚNICODOS INSTRUMENTOS DE DESENVOLVIMENTOMUNICIPAL (Art. 72)SEÇÃO IDO PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZA-ÇÃO COMPULSÓRIOS (Art. 73 e Art. 74)SEÇÃO IIDO IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBA-NO (IPTU) PROGRESSIVO NO TEMPO (Art. 75)SEÇÃO IIIDA DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTOS EMTÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA (Art. 76)SEÇÃO IVDA USUCAPIÃO ESPECIAL DE IMÓVEL URBANO(Art. 77 ao Art. 82)SEÇÃO VDO DIREITO DE SUPERFÍCIE (Art. 83 ao Art. 87)SEÇÃO VIDO DIREITO DE PREEMPÇÃO (Art. 88 ao Art. 91)SEÇÃO VIIDA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONS-TRUIR (Art. 92 e Art. 93)SEÇÃO VIIIDAS OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS(Art. 94)SEÇÃO IXDA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONS-TRUIR (Art. 95 ao Art. 97)SEÇÃO XDA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA (Art. 98 e Art.99)

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SEÇÃO XIDO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO (Art. 100 ao Art.103)SEÇÃO XLIDO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA (EIV)E DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA)(Art. 104 ao Art. 107)TÍTULO IVDO SISTEMA DE PLANEJAMENTO, CONTROLEE GESTÃO DEMOCRÁTICACAPÍTULO IDOS PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DO SISTE-MA DE PLANEJAMENTO MUNICIPAL (Art. 108 eArt. 109)CAPÍTULO IIDO SISTEMAMUNICIPAL DE INFORMAÇÕES(SMI) (Art. 110 ao Art. 114)CAPÍTULO IIIDO PROCESSO DE PLANEJAMENTO E GESTÃOMUNICIPALSEÇÃO IDO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO EGESTÃO TERRITORIAL (SMPGT) (Art. 115 ao Art.118)SEÇÃO IIDA SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMEN-TO, ORÇAMENTO E HABITAÇÃO (Art. 119 e Art.120)CAPÍTULO IVDA PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL NOPLANEJAMENTO E NA GESTÃO DO TERRITÓ-RIO MUNICIPALSEÇÃO IDAS DISPOSIÇÕES GERAIS (Art. 121)SEÇÃO IIDOS MEIOS DE PARTICIPAÇÃO NO PLANEJA-MENTO E NA GESTÃO DO TERRITÓRIO MUNI-CIPALSUBSEÇÃO IDO CONSELHO DO PDM (Art. 122 ao Art. 126)SUBSEÇÃO IIDO FUNDO DE URBANIZAÇÃO (Art. 127 ao Art.129)SUBSEÇÃO IIIDO FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL(Art. 130 e Art. 131)SUBSEÇÃO IVDAS CONFERÊNCIAS MUNICIPAIS (Art. 132)SUBSEÇÃO VDAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS (Art. 133)SUBSEÇÃO VIDOS PLEBISCITOS E DOS REFERENDOS (Art.134)SUBSEÇÃO VIIDA INICIATIVA POPULAR (Art. 135)TÍTULO VDAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS(Art. 136 ao Art. 143)

ANEXO I - MAPA DO MACROZONEAMENTOAMBIETNAL DO MUNICÍPIO

ANEXO II - MAPA DO MACROZONEAMENTOAMBIETNAL URBANO DA SEDE DE ARAGUARI

ANEXO III - DEFINIÇÕES

PORTARIA Nº 851PRORROGA LICENÇA POR MOTIVO DE DOEN-

ÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA.O Prefeito de Araguari, Estado de Minas Ge-

rais, no uso das suas atribuições legais,CONSIDERANDO a necessidade de menor

M.O.A., menor, filho da servidora KÁTIA OLIVEIRAARAÚJO, que apresenta quadro de retardo do de-senvolvimento psicomotor e hiperatividade decor-rentes de parto prematuro, e necessitando de auxí-lio e apoio da mãe;

CONSIDERANDO que houve manifestaçãofavorável a prorrogação da licença por motivo dedoença em pessoa da família pelo Serviço MédicoOficial do Município de Araguari, a fim de que aservidora possa atender às necessidades médicasde seu filho, conforme laudo exarado nos autos doProcesso n. 1017/17,

R E S O L V E:Art. 1º Prorrogar a LICENÇA POR MOTIVO

DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA concedidaà servidora KÁTIA OLIVEIRA ARAÚJO, matrículafuncional nº 79.537, lotada na SECRETARIA MU-NICIPAL DE SAÚDE, para a metade da jornada detrabalho, nos termos do art. 3º, todos da Lei nº 5.426,de 8 de setembro de 2014, com remuneração inte-gral por até 3 (três) meses.

Art. 2º Deverá ser renovada a inspeção mé-dica, no filho da servidora, a cada período de nomáximo 90 (noventa) dias, enquanto durar a enfer-midade da pessoa da família.

Art. 3º Esta portaria entra em vigor na data desua publicação, com efeitos a contar de 30/06/2020.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAGUARI,Estado de Minas Gerais, em 08 de julho de 2020.

MARCOS COELHO DE CARVALHOPrefeito Municipal

CARLOS DE LIMA BARBOSASecretário Municipal de Administração

P O R T A R I A Nº 852/2020“Exonera a pessoa que menciona”

O Prefeito Municipal de Araguari, usando de suasatribuições legais ...

R E S O L V E :Art. 1º - Exonerar o Sr. MARCOS VINICIUS

DOS SANTOS BORGES, do cargo de Diretor deDepartamento, da Secretaria Municipal de Saúde.

Art. 2º - Revogadas as disposições em con-trário esta portaria, entra em vigor nesta data,com a produção de seus efeitos a contar de 06/07/2020.Gabinete do Prefeito Municipal de Araguari, Es-tado de Minas Gerais, 08 de julho de 2020.

CARLOS DE LIMA BARBOSASecretário Municipal de AdministraçãoMARCOS COELHO DE CARVALHO

Prefeito Municipal

P O R T A R I A Nº 853/2020“Exonera a pessoa que menciona”

O Prefeito Municipal de Araguari, usando de suasatribuições legais ...

R E S O L V E : Art. 1º - Exonerar o Sr. DANIEL INEZ DO

NASCIMENTO, do cargo de Diretor de Departa-mento, do Gabinete do Prefeito.

Art. 2º - Revogadas as disposições em con-trário esta portaria, entra em vigor nesta data, coma produção de seus efeitos a contar de 03/07/2020.Gabinete do Prefeito Municipal de Araguari, Es-tado de Minas Gerais, 08 de julho de 2020.

CARLOS DE LIMA BARBOSASecretário Municipal de AdministraçãoMARCOS COELHO DE CARVALHO

Prefeito Municipal

P O R T A R I A Nº 854/2020“Exonera a pessoa que menciona”

O Prefeito Municipal de Araguari, usando de suasatribuições legais ...

R E S O L V E :Art. 1º - Exonerar o Sr. JOÃO BATISTA

DE ALMEIDA DIAS, do cargo de Diretor de De-partamento, da Secretaria Municipal de Admi-nistração.

Art. 2º - Revogadas as disposições em con-trário esta portaria, entra em vigor nesta data, coma produção de seus efeitos a contar de 03/07/2020.Gabinete do Prefeito Municipal de Araguari, Es-tado de Minas Gerais, 08 de julho de 2020.

CARLOS DE LIMA BARBOSASecretário Municipal de AdministraçãoMARCOS COELHO DE CARVALHO

Prefeito Municipal

P O R T A R I A Nº 855/2020“Exonera a pessoa que menciona”

O Prefeito Municipal de Araguari, usando de suasatribuições legais ...

R E S O L V E :Art. 1º - Exonerar o Sr. LUCAS DE SOUZA

CAMARGO, do cargo de Chefe de Divisão, daSecretaria Municipal de Obras.

Art. 2º - Revogadas as disposições em con-trário esta portaria, entra em vigor nesta data, coma produção de seus efeitos a contar de 03/07/2020.Gabinete do Prefeito Municipal de Araguari, Es-tado de Minas Gerais, 08 de julho de 2020.Minas Gerais, 08 de julho de 2020.

CARLOS DE LIMA BARBOSASecretário Municipal de AdministraçãoMARCOS COELHO DE CARVALHO

Prefeito Municipal

P O R T A R I A Nº 856/2020“Concede Afastamento à Gestante”

O Prefeito Municipal de Araguari, usando desuas atribuições legais...

R E S O L V E:Art. 1º Nos termos do Art.6º, inciso XVIII da

Constituição Federal e Art. 2º, § 1º da Lei 10.710, de05 de agosto de 2003, e conforme Lei Municipal nº4.524 de 06 de julho de 2009 (estende a licençaMaternidade e Paternidade para os Servidores pú-blicos Municipais), CONCEDER a Sra. GIULLIAALVES FERREIRA, matricula nº 90.478, na fun-ção de PROFESSOR I, Licença à Maternidade por180 (cento e oitenta) dias sem prejuízo do salário, apartir do dia 26/06/2020.

Art. 2º Revogadas as disposições em con-trário a presente Portaria entra em vigência nestadata, com a produção de seus efeitos a partir de26/06/2020.

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Prefeitura Municipal de Araguari, Estado deMinas Gerais, em 08 de julho de 2020.

CARLOS DE LIMA BARBOSASecretário Municipal de AdministraçãoMARCOS COELHO DE CARVALHO

Prefeito Municipal

P O R T A R I A Nº 857/2020“Concede Afastamento à Gestante”

O Prefeito Municipal de Araguari, usando desuas atribuições legais...

R E S O L V E:Art. 1º Nos termos do Art.6º, inciso XVIII da

Constituição Federal e Art. 2º, § 1º da Lei 10.710, de05 de agosto de 2003, e conforme Lei Municipal nº4.524 de 06 de julho de 2009 (estende a licençaMaternidade e Paternidade para os Servidores pú-blicos Municipais), CONCEDER a Sra. ALYNE DACUNHA E SILVA, matricula nº 400.000, na funçãode AGENTE DE COMBATE ÀS ENDEMIAS, Licen-ça à Maternidade por 180 (cento e oitenta) dias semprejuízo do salário, a partir do dia 23/06/2020.

Art. 2º Revogadas as disposições em contrárioa presente Portaria entra em vigência nesta data, coma produção de seus efeitos a partir de 23/06/2020.

Prefeitura Municipal de Araguari, Estado deMinas Gerais, em 08 de julho de 2020.

CARLOS DE LIMA BARBOSASecretário Municipal de AdministraçãoMARCOS COELHO DE CARVALHO

Prefeito Municipal

P O R T A R I A Nº 858/2020“Exonera a pessoa que menciona”

O Prefeito Municipal de Araguari, usando de suasatribuições legais ...

R E S O L V E :Art. 1º - Exonerar o Sr. ANTONIO MARTINS

DE AVILA, do cargo de Assessor Técnico, daSecretaria Municipal de Educação.

Art. 2º - Revogadas as disposições em con-trário esta portaria, entra em vigor nesta data, coma produção de seus efeitos a contar de 07/07/2020.Gabinete do Prefeito Municipal de Araguari, Es-tado de Minas Gerais, 08 de julho de 2020.

CARLOS DE LIMA BARBOSASecretário Municipal de AdministraçãoMARCOS COELHO DE CARVALHO

Prefeito Municipal

P O R T A R I A Nº 860/2020“Exonera a pessoa que menciona”

O Prefeito Municipal de Araguari, usando desuas atribuições legais ...

R E S O L V E :Art. 1º - Exonerar a Sra. ANA PAULA

BORGES LADEIRA, do cargo de Diretor de De-partamento, da Secretaria Municipal de Desen-volvimento Econômico e Turismo.

Art. 2º - Revogadas as disposições em con-trário esta portaria, entra em vigor nesta data, coma produção de seus efeitos a contar de 07/07/2020.Gabinete do Prefeito Municipal de Araguari, Es-tado de Minas Gerais, 08 de julho de 2020.

CARLOS DE LIMA BARBOSASecretário Municipal de AdministraçãoMARCOS COELHO DE CARVALHO

Prefeito Municipal

P O R T A R I A Nº 861/2020“Exonera a pessoa que menciona”

O Prefeito Municipal de Araguari, usando de suasatribuições legais ...

R E S O L V E :Art. 1º - Exonerar a Sra. FRANCIELY

GONDIM DA SILVA, do cargo de Secretária deGabinete, da Secretaria Municipal de PolíticasSobre Drogas.

Art. 2º - Revogadas as disposições em con-trário esta portaria, entra em vigor nesta data, coma produção de seus efeitos a contar de 07/07/2020.Gabinete do Prefeito Municipal de Araguari, Es-tado de Minas Gerais, 08 de julho de 2020.

CARLOS DE LIMA BARBOSASecretário Municipal de AdministraçãoMARCOS COELHO DE CARVALHO

Prefeito Municipal

P O R T A R I A Nº 862/2020“Nomeia a pessoa que menciona”

O Prefeito Municipal de Araguari, usando de suasatribuições legais ...

R E S O L V E :Art. 1º - Nomear a Sra. ANA PAULA BORGES

LADEIRA, no cargo de SECRETÁRIA DE GABI-NETE, da Subsecretaria Municipal de PolíticasSobre Drogas.

Art. 2º - Revogadas as disposições em con-trário esta portaria, entra em vigor nesta data.Gabinete do Prefeito Municipal de Araguari, Es-tado de Minas Gerais, 08 de julho de 2020.

CARLOS DE LIMA BARBOSASecretário Municipal de AdministraçãoMARCOS COELHO DE CARVALHO

Prefeito Municipal

P O R T A R I A Nº 863/2020“Nomeia a pessoa que menciona”

O Prefeito Municipal de Araguari, usando de suasatribuições legais ...

R E S O L V E :Art. 1º - Nomear a Sra. FRANCIELY GONDIM

DA SILVA, no cargo de DIRETOR DEDEPARTAMEMTO, da Secretaria Municipal deDesenvolvimento Econômico e Turismo.

Art. 2º - Revogadas as disposições em con-trário esta portaria, entra em vigor nesta data.Gabinete do Prefeito Municipal de Araguari, Es-tado de Minas Gerais, 08 de julho de 2020.

CARLOS DE LIMA BARBOSASecretário Municipal de AdministraçãoMARCOS COELHO DE CARVALHO

Prefeito Municipal

Pregão nº 043/2020O Município de Araguari-MG torna pública a Licitaçãona modalidade PREGÃO PRESENCIAL, do tipo ME-NOR PREÇO GLOBAL, EXCLUSIVAMENTE PARAMICROEMPRESAS (ME), EMPRESAS DE PEQUE-NO PORTE (EPP) e MICROEMPREENDEDORESINDIVIDUAIS (MEI), visando à CONTRATAÇÃO DEEMPRESA ESPECIALIZADA PARA PRESTAÇÃO DESERVIÇOS DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO QUÍMI-CA DE CAIXAS D’ÁGUA/RESERVATÓRIOS, PARAATENDER A DEMANDA DO CENTRO DE ATENÇÃOPSICOSSOCIAL II (CAPS II), DO CENTRO DE ATEN-

ÇÃO PSICOSSOCIAL - ÁLCOOL E OUTRAS DRO-GAS (CAPS-AD) E DO CENTRO DE ATENÇÃOPSICOSSOCIAL INFANTIL (CAPS-I) DE ARAGUARI- MG, mediante Instrumento Contratual, de acordo como Edital de Pregão nº 043/2020, devendo a proposta edocumentação ser entregues no Departamento Admi-nistrativo de Compras e Licitações da Saúde, à RuaDoutor Afrânio n.º 163, sala 02/03, no dia 22 de julhode 2020, até às 09:00 horas. O Edital estará disponí-vel gratuitamente através do site da Prefeitura Munici-pal de Araguari/MG: www.araguari.mg.gov.br. Mais in-formações, pelo telefone (0**34) 3690-3214.

PUBLICAÇÃO CONTRATO ADMINISTRATIVOContratado: HOSPITAL SANTO ANTÔNIO LTDA,CNPJ: 16.828.915/0001-20; Contrato Administrativonº 173/2020 – Credenciamento nº 003/2020 - Pro-cesso nº. 108/2020. Objeto: CONTRATAÇÃO DELOCAÇÃO DE 12 (DOZE) LEITOS DEINTERNAÇÃO CLÍNICA MÉDICA DO(S)HOSPITAL(IS) PRIVADO(S) DO MUNICÍPIO DEARAGUARI VISANDO ATENDIMENTO DOS PACI-ENTES SUS POR UM PERÍODO DE ATÉ 03 (TRÊS)MESES, EM CARÁTER EMERGENCIAL, EM RA-ZÃO DA PANDEMIA DO COVID-19. Valor: R$301.104,00 (trezentos e um mil cento e quatro reais).Vigência Contratual: 03 (três) meses DO:02.11.00.10.122.0028.2201.3 .3 .90.39.00/02.22.00.10.122.0028.2201.3.3.90.39.00.

EXTRATO DE REPUBLICAÇÃO DE EDITALAVISO DA 1ª REPUBLICAÇÃO DO PRE-

GÃO PRESENCIAL DE Nº 037/2020, na modali-dade PREGÃO PRESENCIAL, do tipo MENORPREÇO GLOBAL, EXCLUSIVAMENTE PARAMICROEMPRESAS (ME), EMPRESAS DE PE-QUENO PORTE (EPP) eMICROEMPREENDEDORES INDIVIDUAIS (MEI),visando a CONTRATAÇÃO DE PESSOA JURÍDI-CA ESPECIALIZADA PARA PRESTAÇÃO DESERVIÇOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA ECORRETIVA EM EQUIPAMENTOS DE AR CON-DICIONADO, OBJETIVANDO O FUNCIONAMEN-TO PLENO E EFICIENTE DOS EQUIPAMENTOSNAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE (UBS),UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA(UBSF), POLICLÍNICA, CEAAMI E DEPARTA-MENTOS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚ-DE DE ARAGUARI/MG, mediante InstrumentoContratual, de acordo com o Edital de Pregão nº037/2020, devendo a proposta e documentação serentregues no Departamento Administrativo de Li-citações da Secretaria de Saúde à Rua Doutor Afrâ-nio, n.º 163, Bairro Centro, no dia 22 de julho de2020, até às 13:30horas. O Edital estará disponí-vel gratuitamente através do site da PrefeituraMunicipal de Araguari/MG: www.araguari.mg.gov.br.Mais informações, pelo telefone (0**34) 3690-3214.

CREDENCIAMENTO SUPERVENIENTETERMO DE RATIFICAÇÃO DO

CREDENCIAMENTO Nº 004/2020-PROCESSONº 109/2020

Eu, FABRÍZIO ALVES MARTINS, Secretário Muni-cipal de Saúde do Município de Araguari, Estado deMinas Gerais, RATIFICO o PROCESSO Nº 109/2020 – CREDENCIAMENTO Nº 004/2020 para

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CONTRATAÇÃO EMERGENCIAL DE PESSOAJURÍDICA ESPECIALIZADA NA ÁREA DA SAÚ-DE PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NA ÁREADE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DETORAX, CONFORME VALORES TABELA SIA/SUS (SIGTAP) E COMPLEMENTAÇÃO DO MUNI-CÍPIO CONFORME LEI Nº 6091, DE 4 DE OUTU-BRO DE 2018, PARA ATENDIMENTO DAS NECES-SIDADES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚ-DE DE ARAGUARI-MG, REFERENTE AOENFRENTAMENTO DA PANDEMIA DO COVID-19,em conformidade com a Lei Federal n.º. 8666/93 esuas alterações posteriores, Lei Federal nº 13.979/20 (com redação dada pela MP nº 926) e demaisnormas do Sistema Único de Saúde e princípiosgerais da Administração Pública, conforme anexo Ido Edital e alterações posteriores, a favor da EM-PRESA RADIODIAGNÓSTICO ARAGUARI LTDAME, de acordo com o Parecer Jurídico da Assesso-ria Jurídica do Departamento de Licitações e Con-tratos. Publique – se Araguari, 07 de julho de 2020.FABRÍZIO ALVES MARTINS - SECRETÁRIO MU-NICIPAL DE SAÚDE.

PORTARIA Nº 050, de 6 de julho de 2020.“Constitui nova Comissão de Tomada de ContasEspecial em substituição à anteriormente nomeadaatravés da Portaria nº 066, de 3 de outubro de 2019.”

O Prefeito de Araguari, Estado de Minas Ge-rais, no uso das atribuições legais que lhe são pró-prias,

CONSIDERANDO a necessidade de nomearnova Comissão de Tomada de Contas Especial emsubstituição à anteriormente nomeada através daPortaria nº 066, de 3 de outubro de 2019, conformesolicitação contida no Ofício nº 102/2020 – SMS,

R E S O L V E:Art. 1º Nomear nova Comissão de Tomada

de Contas Especial em substituição à anteriormen-te nomeada através da Portaria nº 066, de 3 de ou-tubro de 2019, para atuar nos Processos de nºs 1646/12, 1677/12, 2618/12, 2619/12, 2627/12, 2631/12,2645/12, 2647/12, 2648/12 e 2649/12, formada pe-las pessoas:I – Luiz Antônio de Lima Mota Júnior, matrícula 90176– Presidente;II – Karine Viana Ferreira, matrícula 90298 - Membro;III – Andréia Avelar Fabrino, matrícula 68187 –Membro.Art. 2º Fica estabelecido o prazo de até 180 (cento eoitenta) dias a contar da data de publicação da pre-sente Portaria, para conclusão dos trabalhos daComissão ora nomeada, com encaminhamento aosórgãos de controle externo competentes.

Art. 3º A Comissão poderá requisitar documen-tos, inquirir testemunhas, determinar vistorias e exa-mes periciais, como ainda quaisquer expedientesde cunho comprobatório que se façam necessários.

Art. 4º Revogadas as disposições em contrá-rio, esta Portaria entra em vigor na data da sua pu-blicação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAGUARI,Estado de Minas Gerais, em 6 de julho de 2020.

Marcos Coelho de CarvalhoPrefeito

Carlos de Lima BarbosaSecretário de Administração

TERMO DE HOMOLOGAÇÃOConsiderando parecer da Assessoria Jurídica

do Departamento de licitações e Contratos e o pare-cer da Superintendência de Controladoria de fls.retro, DECLARO que foram atendidas no PROCES-SO LICITATÓRIO nº. 094/2020, modalidade PRE-GÃO PRESENCIAL Nº. 045/2020, cujo objeto é aAQUISIÇÃO DE MATERIAIS DE CONSUMO (ÁL-COOL EM GEL E ÁLCOOL EM LÍQUIDO), PARAATENDER A DEMANDA DA SECRETARIA MUNI-CIPAL DE ADMINISTRAÇÃO DIRETA, DA CIDA-DE ARAGUARI EM OBSERVÂNCIA Á LEI Nº13.979 DE 06 DE FEVEREIRO DE 2020, em toda asua tramitação, a legislação pertinente. Assim sen-do, satisfazendo à legalidade e ao mérito adminis-trativo, HOMOLOGO o PROCESSO LICITATÓRIOnº. 094/2020, modalidade PREGÃO PRESENCIALNº. 045/2020, com fundamento na Lei Federal nº10.520 de 17/07/2002 com modificações posterio-res, ADJUDICANDO o objeto licitado em favor dasempresas DM LOGISTICA HOSPITALAR LTDA;WESI COMERCIAL LTDA EPP, que apresentou umvalor global de R$ 106.223,00 (Cento e Seis MilDuzentos e Vinte e Três Reais ). Publique-se naforma da Lei. Após, ao Departamento de Licitaçõese Contratos para a formalização do Contrato.Araguari, 07 de julho de 2020. Secretário Municipalde Administração – Carlos de Lima Barbosa.

Contratado: MZ CONSTRUÇÃO E ADMINISTRA-ÇÃO DE OBRA LTDA - CONTRATO ADMINISTRA-TIVO N.º. 157/2020 DE PRESTAÇÃO DE SERVI-ÇOS - TOMADA DE PREÇOS Nº 009/2020 - PRO-CESSO Nº 072/2020 – Objeto: CONTRATAÇÃO DEUMA EMPRESA DE ENGENHARIA ESPECIALIZA-DA PARA PROMOVER A RECOMPOSIÇÃO DATUBULAÇÃO DE DRENAGEM PLUVIAL INSTALA-DA NA AV. MINAS GERAIS, ONDE RECENTEMEN-TE OCORREU O SEU ROMPIMENTO E A ABER-TURA DE UMA CRATERA DE TAMANHO CONSI-DERÁVEL – Valor: R$ 174.015,63 (cento e setentae quatro mil e quinze reais e sessenta e três centa-vos) - Araguari, 10 de junho de 2020 - SecretárioMunicipal de Obras - Expedito Castro Alves Júnior.

TERMO DE HOMOLOGAÇÃOConsiderando parecer da Assessoria Jurídica

do Departamento de licitações e Contratos e o pare-cer da Superintendência de Controladoria de fls. retro,DECLARO que foram atendidas no PROCESSOLICITATÓRIO nº. 076/2020, modalidade PREGÃOPRESENCIAL Nº. 037/2020 – RP Nº 026/2020, cujoobjeto é a AQUISIÇÃO DE EPI’S PARA ATENDERAS NECESSIDADES DOS CENTROS EDUCACIO-NAIS MUNICIPAIS (CEM) E DOS CENTROS EDU-CACIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL (CMEI) DASECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, emtoda a sua tramitação, a legislação pertinente. Assimsendo, satisfazendo à legalidade e ao mérito admi-nistrativo, HOMOLOGO o PROCESSOLICITATÓRIO nº. 076/2020, modalidade PREGÃOPRESENCIAL Nº. 037/2020 – RP Nº 026/2020, comfundamento na Lei Federal nº 10.520 de 17/07/2002com modificações posteriores, ADJUDICANDO oobjeto licitado em favor da empresa WESI COMER-CIAL LTDA EPP, que apresentou um valor global deR$ 135.501,50 (Cento e Trinta e Cinco Mil Quinhen-tos e Um Reais e Cinquenta Centavos ). Publique-se na forma da Lei. Após, ao Departamento de Licita-ções e Contratos para a formalização do Contrato.Araguari, 07 de julho de 2020. José Carlos Macedode Oliveira - Secretário Municipal de Educação.Contratado: CAPRI PATRIMONIAL INCORPORA-

ÇÕES LTDA - CONTRATO ADMINISTRATIVO N.º163/2020 - DISPENSA DE LICITAÇÃO N.º 030/2020- PROCESSO N.º 091/2020 – Objeto: LOCAÇÃODE IMÓVEL SITUADO NA PRAÇA GETÚLIOVARGAS, N.º 65, CENTRO, DESTINADO A ABRI-GAR VÁRIOS ÓRGÃOS, DE DIFERENTES SECRE-TARIAS DA PREFEITURA MUNICIPAL DEARAGUARI, A FIM DE INTEGRALIZAR E OTIMIZARO ATENDIMENTO AO CIDADÃO – Valor:R$18.665,58 (dezoito mil seiscentos e sessenta e cin-co reais e cinquenta e oito centavos) - Araguari, 24de junho de 2020 - CARLOS DE LIMA BARBOSA -SECRETÁRIO MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO;JORGE NICOLAU CAFRUNE NETO - SECRETÁ-RIO MUNICIPAL DO TRABALHO E AÇÃO SOCIAL;MARLOS FLORÊNCIO FERNANDES - SECRETÁ-RIO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO, ORÇAMEN-TO E HABITAÇÃO; AILTON DONISETE DE SOUZA- SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA.

Contratado: CONSTRAL CONSTRUTORA ARAÚ-

JO LTDA - CONTRATO ADMINISTRATIVO N.º. 166/2020 DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - TOMADADE PREÇOS Nº 006/2020 – PROCESSO Nº 064/2020 – Objeto: CONTRATAÇÃO DE EMPRESAPARA EXECUÇÃO DAS OBRAS DEREVITALIZAÇÃO DO BOSQUE JOHN KENNEDY,INCLUINDO MATERIAL E MÃO DE OBRA, PELOPERÍODO DE 06(SEIS) MESES, PARA ATENDERÀ SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTEDE ARAGUARI-MG. CONFORME MEMORIAL DES-CRITIVO EM ANEXO. SERÁ UTILIZADO 02(DUAS)FICHAS PARA PAGAMENTO DA REFERIDA OBRA,SENDO PARTE DE RECURSO PRÓPRIO E RE-CURSO DO FUNDO DE DEFESA AMBIENTAL –Valor: R$1.525.000,00 (um milhão, quinhentos evinte e cinco mil reais) - Araguari, 29 de junho de2020 - Secretário Municipal de Meio Ambiente -Hamilton Tadeu de Lima Júnior.

Contratado: ALLCOPY LTDA - 2º TERMO ADITIVOCONTRATUAL - PORROGAÇÃO DO PRAZO DOCONTRATO ADMINISTRATIVO Nº. 002/2018 –PREGÃO PRESENCIAL N.º 126/2017 – PROCES-SO N.º 235/2017 – Objeto: PRORROGAÇÃO DOPRAZO DA VIGÊNCIA no CONTRATO ADMINIS-TRATIVO N.º 002/2018, tendo como objeto geral aCONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADAPARA LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARAPRESTAÇÃO DE SERVIÇOS REPROGRÁFICOS/SCANNERS, COM A INSTALAÇÃO E TODA A ES-TRUTURA DE EQUIPAMENTOS, COM FORNECI-MENTO DE MATERIAL NECESSÁRIO (TONNER,CARTUCHOS E DEMAIS COMPONENTES) E(EXCETO PAPEL, GRAMPOS, COMPUTADOR),PARA O PERFEITO FUNCIONAMENTO DOSEQUIPAMENTOS, BEM COMO MÃO DE OBRAESPECIALIZADA E A MANUTENÇÃO (PREVEN-TIVA E CORRETIVA), ALÉM DA ASSISTÊNCIATÉCNICA COM A SUBSTITUIÇÃO DE TODAS AS

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PEÇAS E/OU EQUIPAMENTOS INCLUINDO TREI-NAMENTO AOS USUÁRIOS DOS EQUIPAMEN-TOS – Prazo: 11/01/2020 à 11/01/2021 - Araguari,10 de janeiro de 2020 - SECRETÁRIA MUNICIPALDO TRABALHO E AÇÃO SOCIAL - EUNICE MA-RIA MENDES; SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDU-CAÇÃO - CRISTIANE NERY PEREIRA; SECRE-TÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE - GUILHERMEAFONSO DE FIGUEIREDO MARTINS; SECRETÁ-RIO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO - MARLOSFLORÊNCIO FERNANDES.

TERMO DE HOMOLOGAÇÃOConsiderando parecer da Assessoria Jurídi-

ca do Departamento de licitações e Contratos e oparecer da Superintendência de Controladoria defls. retro, DECLARO que foram atendidas no PRO-CESSO LICITATÓRIO nº. 050/2020, modalidadePREGÃO PRESENCIAL Nº. 031/2020 – RP Nº 021/2020, cujo objeto é a AQUISIÇÃO DE GÁS DECOZINHA ENGARRAFADO PARA ATENDER ASNECESSIDADES DOS CEM (CENTROS EDUCA-CIONAIS MUNICIPAIS), CMEIS (CENTROS MU-NICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL) E SECRE-TARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO/MG, em todaa sua tramitação, a legislação pertinente. Assimsendo, satisfazendo à legalidade e ao mérito ad-ministrativo, HOMOLOGO o PROCESSOLICITATÓRIO nº. 050/2020, modalidade PREGÃOPRESENCIAL Nº. 031/2020 – RP Nº 021/2020, comfundamento na Lei Federal nº 10.520 de 17/07/2002com modificações posteriores, ADJUDICANDO oobjeto licitado em favor das empresas JOSE FLA-VIO DOS REIS COMERCIO VAREJISTA DE GAS;GÁS REAL ARAGUARI LTDA -ME; INTER GAZLTDA - EPP, que apresentaram um valor global deR$ 190248,63 (Cento e Noventa Mil Duzentos eQuarenta e Oito Reais e Sessenta e Três Centa-vos ). Publique-se na forma da Lei. Após, ao De-partamento de Licitações e Contratos para aformalização do Contrato. Araguari, 07 de julho de2020. José Carlos Macedo de Oliveira - SecretárioMunicipal de Educação.

Contratado: OSMUNDO EDUARDO FERREIRA -TERMO DE ACORDO DO CONTRATO ADMINIS-TRATIVO Nº 214/2013 - DISPENSA DE LICITA-ÇÃO Nº 034/2013- PROCESSO Nº 21.741/2013 –Objeto: Termo de acordo referente ao CONTRA-TO ADMINISTRATIVO Nº 214/2013 - DISPENSADE LICITAÇÃO Nº 034/2013 - PROCESSO Nº21.741/2013, firmado entre as partes em 24/06/2013, nos moldes do artigo 79, inciso II da Lei deLicitações n° 8.666/1993e Lei nº 8.245/91 (Lei doInquilinato), referente ao imóvel situado na RUACORONEL LINDOLFO RODRIGUES DA CUNHA,Nº 11O, CENTRO, DESTINADO A ABRIGAR A –SUPIR- SUPERINTENDÊNCIA DA PROMOÇÃODA IGUALDADE RACIAL (IMÓVEL ATUALMENTELOCADO PARA ABRIGAR A OUVIDORIA GERALDO MUNICÍPIO), ATENDENDO A SECRETARIAMUNICIPAL DA ADMINISTRAÇÃO – Valor: R$8.814,51 (oito mil oitocentos e quatorze reais ecinquenta e um centavos) - Araguari, 01 de julhode 2020 - Carlos de Lima Barbosa - SecretárioMunicipal de Administração; Ailton Donisete deSousa - Secretário Municipal de Fazenda.

TERMO DE HOMOLOGAÇÃOConsiderando parecer da Assessoria Jurídica

do Departamento de licitações e Contratos e o pare-cer da Superintendência de Controladoria de fls.retro, DECLARO que foram atendidas no PROCES-SO LICITATÓRIO nº. 079/2020, modalidade PRE-GÃO PRESENCIAL Nº. 039/2020 – RP Nº 028/2020,cujo objeto é a AQUISIÇÃO DE PLACAS DE INAU-GURAÇÃO, CONFECCIONADAS EM AÇO INOXESCOVADO, NA QUANTIDADE TOTAL DE 10M2(DEZ METROS QUADRADOS), A SEREM UTILI-ZADOS DE FORMA FRACIONADA CONFORMEDEMANDA, COM GRAVAÇÃO EM BAIXO RELE-VO, NA COR PRETA E BRASÃO DA PREFEITU-RA DE ARAGUARI COLORIDO, COM LAYOUT,DATAS E LOCAIS DE INSTALAÇÃO PREVIAMEN-TE DETERMINADOS PELA SECRETARIA MUNI-CIPAL DE GABINETE, em toda a sua tramitação, alegislação pertinente. Assim sendo, satisfazendo àlegalidade e ao mérito administrativo, HOMOLO-GO o PROCESSO LICITATÓRIO nº. 079/2020,modalidade PREGÃO PRESENCIAL Nº. 039/2020– RP Nº 028/2020, com fundamento na Lei Federalnº 10.520 de 17/07/2002 com modificações posterio-res, ADJUDICANDO o objeto licitado em favor daempresa RIO PRETO INDUSTRIA E COMERCIO DEPLACAS - EIRELI, que apresentou um valor globalde R$ 14.691,60 (Quatorze Mil Seiscentos e No-venta e Um Reais e Sessenta Centavos ). Publi-que-se na forma da Lei. Após, ao Departamento deLicitações e Contratos para a formalização do Con-trato. Araguari, 07 de julho de 2020. Márcio EduardoMarques - Secretário Municipal de Gabinete.

TERMO DE HOMOLOGAÇÃOConsiderando parecer da Assessoria Jurídica

do Departamento de licitações e Contratos e o pare-cer da Superintendência de Controladoria de fls.retro, DECLARO que foram atendidas no PROCES-SO LICITATÓRIO nº. 095/2020, modalidade PRE-GÃO PRESENCIAL Nº. 048/2020 – RP Nº 035/2020,cujo objeto é a AQUISIÇÃO EMERGENCIAL DEMATERIAL DE EPI (MACACÃO DE SEGURANÇA)PARA ATENDER A DEMANDA DA SECRETARIADE ADMINISTRAÇÃO DIRETA, EM ATENDIMEN-TO À LEI Nº 13.979 DE 6 DE FEVEREIRO DE 2020,AO DECRETO MUNICIPAL Nº 037/2020, em todaa sua tramitação, a legislação pertinente. Assim sen-do, satisfazendo à legalidade e ao mérito adminis-trativo, HOMOLOGO o PROCESSO LICITATÓRIOnº. 095/2020, modalidade PREGÃO PRESENCIALNº. 048/2020 – RP Nº 035/2020, com fundamentona Lei Federal nº 10.520 de 17/07/2002 com modifi-cações posteriores, ADJUDICANDO o objeto licita-do em favor da empresa PATOS DISTRIBUIDORALTDA; VDM EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃOINDIVIDUAL COLETIVO LTDA -ME, que apresen-taram um valor global de R$ 19.875,90 (DezenoveMil Oitocentos e Setenta e Cinco Reais e Noven-ta Centavos ). Publique-se na forma da Lei. Após,ao Departamento de Licitações e Contratos para aformalização do Contrato. Araguari, 07 de julho de2020. Secretário Municipal de Administração –Carlos de Lima Barbosa.

Contratado: GABRIELA GOMES ROSA86648381604 - 1º TERMO ADITIVO CONTRATUAL

- PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE VIGÊNCIA -CONTRATO ADMINISTRATIVO Nº. 180/2018 –PREGÃO PRESENCIAL N.º 044/2018 – PROCES-SO N.º 082/2018 – Objeto: PRORROGAÇÃO DOPRAZO DA VIGÊNCIA no CONTRATO ADMINIS-TRATIVO N.º 180/2018, que tem como objeto gerala CONTRATAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA ESPE-CIALIZADA EM PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NAÁREA DA ARTE, EDUCAÇÃO QUE DEVERÁ CON-TRATAR 22(VINTE E DOIS) OFICINEIROS E01(UM) ASSISTENTE (PEDAGOGO); PARA IM-PLANTAÇÃO DO “PROGRAMA ESTAÇÃO JUVEN-TUDE”, NOS TERMOS DO CONVÊNIO 8590080/2017, PROCESSO Nº 00019.01120/2017-81, FIR-MADO ENTRE A SECRETARIA NACIONAL DEJUVENTUDE E A PREFEITURA DE ARAGUARI,ATRAVÉS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE ES-PORTES E DA JUVENTUDE – Vigência: 24/04/2020 A 24/04/2021 - Araguari, 24 de Abril de 2020 -SECRETARIA MUNICIPAL DO ESPORTES E JU-VENTUDE - SEBASTIÃO NAVES DE OLIVEIRA.

Contratado: CARTURE SERVIÇOS LTDA - ME -2º TERMO ADITIVO CONTRATUAL - PRORROGA-ÇÃO DO PRAZO DE VIGÊNCIA - CONTRATO AD-MINISTRATIVO Nº. 099/2018 – PREGÃOPRESENCIAL N.º 028/2018 – PROCESSO N.º 063/2018 – Objeto: PRORROGAÇÃO DO PRAZO DAVIGÊNCIA no CONTRATO ADMINISTRATIVO N.º099/2018, que tem como objeto geral aCONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADANO SERVIÇO DE LOCAÇÃO DE MÁQUINAS,EQUIPAMENTOS E CAMINHÕES PARA A MANU-TENÇÃO DAS ESTRADAS RURAIS ELOGRADOUROS PÚBLICOS NO PERÍMETROURBANO DO MUNICÍPIO DE ARAGUARI/MG. –Vigência: 30/06/2020 à 30/06/2021 - Araguari, 30de junho de 2020 - Expedito Castro Alves Júnior -Secretário Municipal de Obras.

Contratado: RENTAL SETTE LOCAÇÕES E CO-MÉRCIO EIRELI-ME - 2º TERMO ADITIVOCONTRATUAL - PRORROGAÇÃO DO PRAZO DEVIGÊNCIA - CONTRATO ADMINISTRATIVO Nº.099/2018 – PREGÃO PRESENCIAL N.º 028/2018 –PROCESSO N.º 063/2018 – Objeto: PRORROGA-ÇÃO DO PRAZO DA VIGÊNCIA no CONTRATOADMINISTRATIVO N.º 099/2018, que tem comoobjeto geral a CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ES-PECIALIZADA NO SERVIÇO DE LOCAÇÃO DEMÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E CAMINHÕESPARA A MANUTENÇÃO DAS ESTRADAS RURAISE LOGRADOUROS PÚBLICOS NO PERÍMETROURBANO DO MUNICÍPIO DE ARAGUARI/MG. –Vigência: 30/06/2020 à 30/06/2021 - Araguari, 30de junho de 2020 - Expedito Castro Alves Júnior -Secretário Municipal de Obras.

Contratado: N M N DE REZENDE EIRELI - ME - 1ºTERMO ADITIVO CONTRATUAL - PRORROGA-ÇÃO DO PRAZO DE VIGÊNCIA NO CONTRATOADMINISTRATIVO N.º 115/2019 – TOMADA DEPREÇOS N.º 003/2019 – PROCESSO N.º 065/2019– Objeto: PRORROGAÇÃO DO PRAZO DA VIGÊN-CIA no CONTRATO ADMINISTRATIVO N.º 115/2019,que tem como objeto geral a CONTRATAÇÃODE EMPRESA ESPECIALIZADA EM ENGENHARIA

Page 32: Quarta - feira, 08 de Julho de 2020 · para atuar como Defensora Dativa do servidor Ricardo Dutra Constantin, no Processo Administra-tivo Disciplinar nº 2.267/19.” O Prefeito de

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CIVIL E OU ARQUITETURA PARA CONSTRUÇÃODO CMEI ZAQUIA PEDREIRO SKAF, A SEREDIFICADO NA RUA OTACÍLIO PINTO DE OLIVEI-RA, Nº 889- BAIRRO NOVO HORIZONTE, MUNI-CÍPIO DE ARAGUARI-MG. PARA A EXECUÇÃO DAOBRA DEVERÃO SER OBSERVADAS TODAS ASINFORMAÇÕES CONSTANTES NO MEMORIALDESCRITIVO, PLANILHA ORÇAMENTÁRIA BASE,CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO, PROJETOBÁSICO E PROJETO ARQUITETÔNICO DECONSTRUÇÃO– Vigência: 01/06/2020 à 01/09/2020 - Araguari, 01 de junho de 2020 - SECRETÁ-RIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CRISTIANENERY PEREIRA.

Contratado: J BRASIL SISTEMAS LTDA (SONNERSISTEMAS) - 1º TERMO ADITIVO CONTRATUAL -PORROGAÇÃO DO PRAZO DE VIGÊNCIA - CON-TRATO ADMINISTRATIVO N.º 096/2019 – PREGÃOPRESENCIAL N.º 043/2019 – PROCESSO N.º 077/2019 – Objeto: PRORROGAÇÃO DO PRAZO DEVIGÊNCIA do CONTRATO ADMINISTRATIVO N.º096/2019 por mais 12 (doze) meses, que tem comoobjeto geral a CONTRATAÇÃO DE EMPRESA TÉC-NICA ESPECIALIZADA NA ÁREA DE INFORMÁTICAPARA FORNECIMENTO DE SISTEMAS INTEGRA-DOS DE GESTÃO PÚBLICA E SERVIÇOS DEINFORMÁTICA PARA ATENDER A PREFEITURAMUNICIPAL DE ARAGUARI/MG, CONFORME TER-MO DE REFERÊNCIA – Vigência: 12/06/2020 à 12/06/2021 - Araguari, 12 de junho de 2020 - MARLOSFLORÊNCIO FERNANDES - Secretário Municipal dePlanejamento, Orçamento e Habitação; CRISTIANENERY PEREIRA - Secretária Municipal de Educa-ção; GUILHERME AFONSO DE FIGUEIREDOMARTINS - Secretário Municipal de Saúde.

Contratado: JULIANO ABADIO DOS REIS – ME -2º TERMO ADITIVO CONTRATUAL -PORROGAÇÃO DO PRAZO DE VIGÊNCIA E REA-JUSTE DE PREÇOS NO CONTRATO ADMINIS-TRATIVO Nº. 058/2018 – PREGÃO PRESENCIALN.º 003/2018 – PROCESSO N.º 023/2018 – Obje-to: PRORROGAÇÃO DO PRAZO DA VIGÊNCIA EREAJUSTE no CONTRATO ADMINISTRATIVO N.º058/2018, que tem como objeto geral aCONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADAPARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE PODA ECAPINA, COM LIMPEZA DE TERRENO E RETI-RADA DE RESÍDUOS, NOS CENTROS MUNICI-PAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL - CMEI’S (CRE-CHES), NOS CENTROS EDUCACIONAIS MUNI-CIPAIS - CEM’S (ESCOLAS), NA SEDE DA SECRE-TARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E NO POLODE APOIO PRESENCIAL DA UNIVERSIDADEABERTA DO BRASIL - UAB, CONFORMEMEMORIAL DESCRITIVO– Vigência: 19/06/2020 à19/06/2021- Araguari, 19 de junho de 2020 - CristianeNery Pereira - Secretaria Municipal de Educação.

Contratado: SERVIÇO SOCIAL DE LUTO SANTACLARA LTDA - 2º TERMO ADITIVO CONTRATUAL– PRORROGAÇÃO DE PRAZO NO CONTRATOADMINISTRATIVO N.º 104/2019 – PREGÃOPRESENCIAL N.º 049/2019 – PROCESSO N.º 088/2019 – Objeto: PRORROGAÇÃO DE PRAZO noCONTRATO ADMINISTRATIVO N.º 104/2019, que

tem como objeto geral a CONTRATAÇÃO DE EM-PRESA ESPECIALIZADA PARA PRESTAÇÃO DESERVIÇOS FUNERÁRIOS E TRANSLADO PARAATENDER AOS CASOS DE VULNERABILIDADECAUSADAS POR SITUAÇÃO DE MORTE OCOR-RIDA EM FAMILIAS CARENTES, CUJA RENDAPER CAPITA SEJA IGUAL OU INFERIOR A 1/4 DOSALARIO MÍNIMO, VIGENTE POR UM PERIODODE 12 MESES – Vigência: 28/06/2020 à 28/06/2021- Araguari, 28 de junho de 2020 - JORGE NICOLAUCAFRUNE NETO - SECRETÁRIO MUNICIPAL DOTRABALHO E AÇÃO SOCIAL.

Pregão n.º 053/2020O Município de Araguari/MG torna público que farárealizar a Licitação na modalidade PREGÃOPRESENCIAL - SISTEMA DE REGISTRO DE PRE-ÇOS, do tipo MENOR PREÇO POR ITEM, EXCLU-SIVAMENTE PARA MICRO EMPRESAS E EMPRE-SAS DE PEQUENO PORTE, visando a EVENTU-AL E FUTURA AQUISIÇÃO DE KITS DE PLACASDE TATAME PARA ATENDER ÀS NECESSIDADESDOS CENTROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO IN-FANTIL ( CMEIS). Detalhes no Edital de Pregão n.º053/2020. Sessão Pública designada para o dia 30de Julho de 2020, até às 13h30min, no Departa-mento de Licitações e Contratos, na Rua Virgílio deMelo Franco n.º 550. Edital gratuito no sitewww.araguari.mg.gov.br/licitacoes. Informações pelotelefone (34) 3690-3280.

TERMO DE REVOGAÇÃOREFERÊNCIA: PROCESSO LICITATÓRIO Nº 024/2020PREGÃO PRESENCIAL Nº 024/2020OBJETO: AQUISIÇÃO DE MOBILIÁRIO PARAATENDER AS NECESSIDADES DOS CMEI (CEN-TROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL) DASECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO.O Secretário Municipal de Educação, Sr. José CarlosMacedo de Oliveira, em respeito aos princípios ge-rais de direito público, às prescrições da Lei nº 8.666,de 21 de junho de 1993, procede, em nome do Mu-nicípio de Araguari-MG e em defesa do interessepúblico, a REVOGAÇÃO do Processo Licitatório nº040/2020, na modalidade de Pregão Presencial nº024/2020, por conveniência administrativa. Destaforma, em outro momento a Administração Públicapoderá providenciar a contratação do objeto emquestão. Não há prejuízo para o erário público. Nãohá prejuízo a interesses pessoais de terceiros. Nãohá e nem haverá prejuízo para o interesse público.Publique-se, após arquive-se. Araguari-MG, em 07de julho de 2020. José Carlos Macedo de Oliveira -Secretário Municipal de Educação.

Contratado: SERVIÇO SOCIAL DE LUTO SANTACLARA LTDA - 2º TERMO ADITIVO CONTRATUAL– PRORROGAÇÃO DE PRAZO NO CONTRATOADMINISTRATIVO N.º 104/2019 – PREGÃOPRESENCIAL N.º 049/2019 – PROCESSO N.º 088/2019 – Objeto: PRORROGAÇÃO DE PRAZO noCONTRATO ADMINISTRATIVO N.º 104/2019, quetem como objeto geral a CONTRATAÇÃO DE EM-PRESA ESPECIALIZADA PARA PRESTAÇÃO DESERVIÇOS FUNERÁRIOS E TRANSLADO PARAATENDER AOS CASOS DE VULNERABILIDADE

CAUSADAS POR SITUAÇÃO DE MORTE OCOR-RIDA EM FAMILIAS CARENTES, CUJA RENDAPER CAPITA SEJA IGUAL OU INFERIOR A 1/4 DOSALARIO MÍNIMO, VIGENTE POR UM PERIODODE 12 MESES – Vigência: 28/06/2020 à 28/06/2021- Araguari, 28 de junho de 2020 - JORGE NICOLAUCAFRUNE NETO - SECRETÁRIO MUNICIPAL DOTRABALHO E AÇÃO SOCIAL.

Contratado: GILSON LOPES ALECRIN; ARACIVIANA ALECRIN - 1º TERMO ADITIVO DE PROR-ROGAÇÃO E REAJUSTE DO CONTRATO ADMI-NISTRATIVO Nº. 111/2018 - DISPENSA DE LICI-TAÇÃO Nº. 023/2018 – Objeto: LOCAÇÃO DOIMÓVEL SITUADO NA RUA NELSON PEREIRAPINTO, N°. 01, DISTRITO DE PIRACAÍBA, DES-TINADO A ABRIGAR AS INSTALAÇÕES DA AGÊN-CIA DOS CORREIOS, PELO PRAZO DE 12(DOZE) MESES – Vigência: 02/05/2020 à 02/05/2021 – Valor: Araguari, 23 de abril de 2020 -CARLOS DE LIMA BARBOSA- SECRETÁRIOMUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO.

RETIFICAÇÃO DE PORTARIA Na portaria nº 700/2020 – ÂNGELA AMERICAFERNANDES DA SILVA Onde se lê:

Art. 1º - Nomear a Sra. ÂNGELA AMERICAFERNANDES DA SILVA, no cargo de DIRETOR DEDEPARTAMENTO, da Secretaria Municipal de Ad-ministração.Art. 2º - Revogadas as disposições em contrário estaportaria, entra em vigor nesta data, com a produçãode seus efeitos a contar de a contar de 20/05/2020.

Leia-se:Art. 1º - Nomear a Sra. ÂNGELA AMERICA

FERNANDES DA SILVA, no cargo de CHEFE DEDIVISÃO, da Secretaria Municipal de Administração.

Art. 2º - Revogadas as disposições em con-trário esta portaria, entra em vigor nesta data, coma produção de seus efeitos a contar de a contar de20/05/2020.

MARCOS COELHO DE CARVALHOPrefeito Municipal

CARLOS DE LIMA BARBOSASecretário Municipal de Administração

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