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    As marcas de

    uma

    testemunha

    SRIE: QUEM JESUS? testemunha. E o caso foi encerrado.19Esse foi o testemunho de Joo, quando os judeus de Jerusalmenviaram sacerdotes e levitas para lhe perguntarem quem ele era.20Ele confessou e no negou declarou a!ertamente" #o sou o$risto.21%erguntaram&lhe" 'E ento, quem voc() *Elias)+ Ele disse" '#o sou+.'* o profeta)+Ele espondeu" #o.22-inalmente disseram" 'uem voc() /(&nos uma resposta, paraque a levemos queles que nos enviaram. ue di voc( acerca de siprprio)+23Joo respondeu com as palavras do profeta 4sa5as" 'Eu sou vo doque clama no deserto" Endireitai o caminho para o 6enhor+.278lguns fariseus que tinham sido enviados 2interrogaram&no"'Ento, por que voc( !atia, se no o $risto, nem Elias, nem oprofeta)+2:espondeu Joo" 'Eu !atio com ;gua, mas entre voc(s est;

    algum que voc(s no conhecem. 2udo isso aconteceu em ?et@nia, do outro lado do Jordo, ondeJoo estava !atiando.29#o dia seguinte Joo viu a Jesus aproAimando&se e disse" 'BejamC* o $ordeiro de /eus, que tira o pecado do mundoC 30Este aquelea quem eu me referi, quando disse" Bem depois de mim um homemque superior a mim, porque j; eAistia antes de mim. 31Eu mesmono o conhecia, mas por isso que eu vim !atiando com ;gua" para

    que ele viesse a ser revelado a 4srael+.32Ento Joo deu o seguinte testemunho" 'Eu vi o Esp5rito descer do

    cu como pom!a e permanecer so!re ele. 33Eu no o teriareconhecido, se aquele que me enviou para !atiar com ;gua no metivesse dito" '8quele so!re quem voc( vir o Esp5rito descer epermanecer, esse o que !atia com o Esp5rito 6anto+. 37'Eu vi etestifico que este o -ilho de /eus+.

    INTRODUOH anos atrs, ao voltar para casa noite, fui obrigado a brecar ocarro de repente. O veculo que vinha atrs no conseguiu parar ebateu na traseira do carro. Seu proprietrio, ao ser cobrado peloseguro, resolveu entrar na usti!a pleiteando uma indeni"a!o. #aacarea!o, perante o ui", ele levou uma testemunha falsa, a qual,procurando dar ra"o ao outro e no a mim, declarou ter visto tudoao trocar o pneu de seu carro do outro lado da pista na hora doacidente. O ui" perguntou$lhe como fora possvel ver a cor do carroe a placa na escurido da noite. %ara surpresa geral, a testemunhadeclarou que, na &poca, o local era iluminado $ uma mentira' (o serperguntado pelo ui" do porqu) no deu au*lio s vtimas doacidente, disse no ter querido se envolver. #este ponto o ui"inquiriu$o sobre o motivo de seu envolvimento presente, declarou eleento, ter descoberto depois que o outro era seu amigo. +om tantasmentiras sendo claramente percebidas pelo ui", este deu$lhe umadescompostura, mostrando o que era realmente ser uma

    uando se trata da nossa posiDo de testemunha, ser; que identificamos com Joo ou com essa falsa testemunha) que maatestemunha" Joo ?atista)

    RelembrarO prlogo do Evangelho de -oo /0/$/12 apresenta -esus co3eus, habitando com 3eus e tendo poderes de tomar decis4es. 5ideali"ador e criador do mundo, capacitando o homem a entendmensagem de 3eus6 mas essa mensagem foi reeitada pelo homat& que -esus, pela sua encarna!o, se tornou homem paramanifestar ao seu semelhante. Essa semelhan!a, por&m, era somefsica, pois -esus era muito mais do que o homem aparente.

    Ser Testemunha( por!o do Evangelho que ora estudamos, relata parte da vida-oo 7atista, caracteri"ado nos v. 8,/9,:; e :< como testemunha.uma pessoa acostumada solido, pois vivia no deserto. %oshbitos estranhos pois, como indica =ateus :0comia gafanhotos e mel silvestre e usava vestes de pelo decamelo e cinto de couro em volta dos rinsF

    Goda essa, bastante antiga at& para seus dias. ( multido vinha aconfessava seus pecados, ouvia sua palavra e era por ele bati"%or outro lado, era e*tremamente duro para com a elite religlocal.Sua vida talve" no nos impressionasse tanto se -esus no tivedeclarado em =ateus //0// que0

    Fentre os filhos das mulheres, no havia surgido outro maior

    que Joo ?atistaF.-esus quis di"er que, at& aquela gera!o, no houve homem to die to nobre quanto -oo 7atista. #o que se baseava essa grande-oo 7atista era originrio de uma vila bem simples, #a"ar&6 dei*ou nenhuma obra escrita sobre a vida devocional e nem sobdisciplina de um servo6 no fe" qualquer milagre6 no tihabilidade para lideran!a6 no era um sacerdote e, possivelmennunca fe" um sacrifcio. Era somente uma vo" clamando no desemas, apesar disso, -esus assim testemunha a seu respeito.Sua prega!o no deserto causou um certo impacto sobrcomunidade udaica, incluindo Herodes, que apreciava ouvi$lo, o motivou a forma!o de uma comisso de inqu&rito no Sin&dcomposta de sacerdotes, levitas e fariseus v. /9$;12. Essa comi

    era constituda por pessoas aliadas aos pensamentos romanpessoas rebeldes aos pensamentos romanos e pessoas pertenciam a seita mais ortodo*a daqueles dias, os fariseus, n@mero era de A.BBB pessoas. +omo se v), eram pessoas

    posi!4es bem distintas.+omo -oo no estava credenciado como profeta, os integradessa comisso se apresentaram diante dele e o crivaram

    perguntas. Cueriam saber se ele era +risto, o ungido de 3eus, ansiosamente aguardado para libertar a na!o de Dsrael. #os dias antecederam a chegada de +risto essa e*pectativa havia aumentmuito, por causa do sofrimento do povo $ anteriormente, nas mdos gregos e, naquele momento, nas mos dos romanos. ( respofoi0 >Eu no sou o $ristoF.Dndagaram sobre a possibilidade dele ser Elias, pois em cer

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    aspectos $ o modo de viver e o modo de ensinar $ -oo 7atista erasemelhante a Elias. ( resposta foi negativa.Dndagaram, se ele era o profeta que 3eus havia prometido levantarno conte*to da na!o de Dsrael em 3euteronmio2, o qual tinhasemelhan!a com =ois&s. ( resposta foi outra negativa.

    Exemplo+omo apresentado no incio desse estudo, quatro versculosapresentam -oo 7atista como algu&m chamado a ser testemunha.Dsto tamb&m acontece conosco, que fomos feitos testemunhas. Essarefer)ncia pode muito bem ser constatada em (tos /08$1, quando

    -esus afirma que aqueles discpulos e essa afirma!o tamb&m nosenvolve2 deveriam esperar para receber a capacita!o do Esprito de3eus para serem testemunhas em Jerusalm, Judia, 6amaria e atos confins da terra. ( condi!o que temos de ser testemunhas nosimputa responsabilidade. F por isso que fomos enviados ao mundo.#s somos humanos e -oo 7atista tamb&m era. #o entanto, nacondi!o de um ser humano, ele era to especial que levou -esus adi"er que no houve outro igual a ele. 5oi um homem como ns, quese destacou em ser o que 3eus queria que ele fosse.#a sua posi!o de testemunha, o que -oo 7atista nos leva aaprender, considerando nossa posi!o de testemunhas hoe?

    ESSENCIAL TESTEUN!A SA"ER #UE Em primeiro lugar, para sermos boas testemunhas, & essencial que

    saibamos quem somos. =as, para sabermos isso, antes de mais nadadevemos saber quem no somos.F interessante que quando foi perguntado a -oo 7atista quem eleera, a resposta foi0 FEu no sou o $ristoF. (s outras perguntasreceberam categricos nos e, ao final, sem saberem nada sobre ele,pediram$lhe que declarasse quem era, a fim de levarem uma respostaqueles que os haviam enviado.(t& aquele momento, -oo no havia falado nada sobre si mesmo.%odemos imaginar o que isso representa? Gesistirmos grandetenta!o de falar sobre ns mesmos? +ertamente, seramosconsumidos por essa vontade, pois nosso deseo natural, quando nosperguntam quem somos, & o de fa"er nossa auto valori"a!o. -oo7atista, pelo contrrio, ao ser inquirido sobre quem era, qualificou$secomo um servo humilde, apesar de ser um homem de destaque. Erauma testemunha e tinha em mente que uma testemunha necessitaconhecer que ela no & o enfoque do assunto. O enfoque & outro. Dssopode ser visto em -oo :0:B quando -oo fala da necessidade de-esus crescer e dele diminuir $ declara!o que evidencia suacondi!o de servo humilde, de homem que veio para cumprir a tarefaa ele destinada. %ortanto, -oo 7atista sabia muito bem quem noera. =as, para sermos boas testemunhas, & preciso tamb&m quesaibamos quemsomos.Cuando a comisso de inqu&rito come!ou a pedir que -oo 7atistafalasse alguma coisa a seu respeito, ele disse que era0

    A $o%F interessante observar que -oo sabia que no era a mente, a ra"o

    logos2 ou -esus, sendo somente uma vo". F como se tivesseconfessado0 >Eu s falo, pois no penso nada. O pensamento no &meu e sim do meu Senhor. S reprodu"o o que meu Senhor pede.Sou s um veculo divulgador das id&ias do Senhor.> +omo pode serobservado claramente, ao inv&s de se destacar perante a sociedade,ele ouviu e, principalmente, obedeceu o comando do Senhor.#s, assim como ele, fomos enviados para ser vo", mas muitas ve"esignoramos o comando.

    Clama3epois de se classificar como a vo", -oo se anunciou como uma vo"que clama, quegrita. Essa vo" clama porque acredita no que prega.H alguns anos atrs, um homem condenado morte recebeu a visita

    de um capelo pouco antes da e*ecu!o de sua senten!a. (o ouvpregador anunciar o Evangelho, o homem, irreverente, afirmou qcapelo certamente no acreditava no que estava prega%erguntado do porque dessa afirma!o completou que, se o pregaacreditasse, com certe"a sairia pr todos os cantos da cidade gritaessa verdade a todos.-oo 7atista gritava porque via a importncia de ser ouvido $ demensagem dependia a vida de seus amigos, parentes e vi"in

    pr*imos e mais distantes. %reocupava$se com a proclama!oEvangelho, da mesma maneira que o (pstolo %aulo Goma/0/A2 declarava no se envergonhar do Evangelho porque & po

    para salvar. Em outra ocasio, %aulo $ preso e vivendo situa!classificadas como desagradveis $ escreve aos filipenses /registrando >... no importa, contanto que $risto seja pregadoF. -7atista sabia perfeitamente o que devia fa"er e o fa"ia caplica!o, ou sea, era aplicado em seu testemunhar.

    Deserto%r fim, -oo completa que era a vo" que clamava no deserto.Cuantas ve"es tivemos a e*peri)ncia de falar do Evangelho palgu&m que permanece indiferente ao que ouve? =uitas. apenas ns vivemos essa e*peri)ncia. -oo tamb&m viveu.

    pregava em um deserto no somente fsico, baseado no fato pessoas no o ouvirem, ra"o pela qual no devemos desanimIemos obriga!o de anunciar o Evangelho. #o importdificuldade que encontremos pela frente. 3evemos orar ao Sensolicitando que nos propicie ocasi4es adequadas para cumpriressa tarefa e Ele certamente propiciar.O profeta E"equiel nos relata alguns princpios que devem renossa postura na prega!o. E".;0J0

    Fe eles, quer ouDam, quer deiAem de ouvir, ho de sa!er queesteve no meio deles um profeta.F

    E"equiel, na &poca, foi enviado a falar a uma casa rebeldemensagem di" que no importa se as pessoas ouvem ou no o lhes & transmitido $ & necessrio que elas saibam' #o captulo :E"equiel continua0

    F Gas quando eu falar contigo, darei que fale a tua !oca, elhes dir;s" 8ssim di o 6enhor /eus" uem ouvir, ouDa, e

    quem deiAar de ouvir, deiAe porque so casa re!elde.+%ortanto, nunca devemos ser regidos pelo fato das pessoas quereou no ouvir o que falamos. E"equiel :0/1$/9 ainda registra0

    Fuando eu disser ao perverso" $ertamente morrer;s e tuno o avisares, e nada disseres para o advertir do seu maucaminho, para lhe salvar a vida, esse perverso morrer; nasua iniquidade, mas o seu sangue da tua mo o requererei.Gas, se avisares o perverso, e ele no se converter da suamaldade e do seu caminho perverso, ele morrer; na suainiquidade, mas tu salvaste a tua alma.+

    3eus, nesses versculos, nos adverte sobre a responsabilidade temos para com Ele. E se no observamos essa responsabilid3eus, na hora e*ata, certamente nos cobrar.

    ESSENCIAL UA TESTEUN!A A SUA ENSA&ECor'e(ro 'e DeusO v.;9 mostra que -oo testemunhava sobre o +ordeiro de 3eus. tinha em mente que no Egito, quando o povo era escravo, 3havia proporcionado a liberta!o atrav&s de um cordeiro sacrificacuo sangue foi colocado em ambas as ombreiras e nas vergas

    portas de cada famlia para avisar ao Esprito de 3eus que ipassar, que naquelas casas no haveria morte. O primog)nitofamlia cua casa no possusse o sangue na porta, morreria. (snasceu a %scoa, que no significa coelho e nem tampouco ovo

    pscoa, mas liberta!o' ( liberta!o do povo se deu atrav&s da mo

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    do cordeiro. #o #ovo Iestamento, %aulo di" que -esus & o nosso+ordeiro %ascal D +orntios J082, tendo sido colocado numa cru",ulgado e inustamente condenado pr conta dos nossos pecados. Ele,que no tinha culpa, carregou em seus ombros todas as nossasculpas. O profeta Dsaas anuncia, com mais ou menos 8BB anos deanteced)ncia, que um cordeiro, servo de 3eus, iria pagar nossospecados 0

    FBerdadeiramente ele tomou so!re si as nossas enfermidadese carregou com as nossas dores e ns o reput;vamos pHraflito, ferido de /eus e oprimido, mas ele foi ferido pHr causade nossas transgressIes e esmagado pHr causa das nossas

    iniquidade. castigo que nos tra a pa estava so!re ele epelas suas pisaduras fomos sarados. >odos ns and;vamosdesgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seucaminho, mas o 6enhor fe cair so!re ele a iniquidade detodos ns. Ele foi oprimido e afligido, mas no a!riu a !ocacomo um cordeiro que levado para o matadouro e como aovelha, muda perante os seus tosquiadores, assim ele noa!riu a !ocaF Ds. J:0.

    c&u ser um lugar de surpresas, pois l estaro pessoas que nupudemos imaginar, entretanto, tamb&m no encontraremos pessque sempre imaginamos estarem salvas.O melhor e mais importante motivo para se pregar a palavra de 3& a delibera!o do Senhor para que a preguemos.

    !um(l'a'e(l&m de ser obediente -oo no e*altava a si mesmo. #o v. ;8 fala que no & digno nem de desatar as correias das sandlia+risto. #a 7blia, o apstolo %aulo, considerado como o mmissionrio de todos os tempos, afirma ser o ministro de +ristotradu!o foi muito mal feita, pois hperetes a palavra origisignifica >remador do @ltimo poro>, dando$nos a viso de que remador no v) ningu&m, s fa" for!a. O poder de argumenta!

    tamanho da 7blia, a bele"a do pr&dio da igrea, nada valem puma testemunha, pois o que deve ser e*altado & a glria do SenDsso -oo 7atista sabia fa"er muito bem, pois sabia a quem servia.

    ,ro+lama-.o-oo era simples, no tinha sofistica!o. Suas vestes e dieta errudimentares. Entretanto, ele anunciava a todos o Evangeltentando preparar o povo para andar em conformidade com 3eEm l %edro :0/J aprendemos que devemos estar preparaconstantemente para apresentar a ra"o da esperan!a que h em n%ortanto, & importante entendermos que, se entramos nuuniversidade, o obetivo maior no & a reali"a!o de um curso, msermos uma testemunha l dentro6 quando trabalhamos nuind@stria, embora tenhamos que desempenhar muito bem as nosfun!4es l dentro, nosso papel & ser lu" e testemunha para os quetrabalham.%erguntamos0 como podemos ser lu", testemunhas, para as pessque esto a nossa volta? #ossa obriga!o & levar a palavra a tono importando se vo se apropriar dela ou no. (l&m didevemos orar ao Senhor para que consigamos )*ito em nmisso. #osso papel estar cumprido, porque o desenrolar dapropria!o em +risto & desempenho do Esprito Santo.Iomemos -oo 7atista como pano de fundo e seamos testemunha

    %ublica!o do =inist&rio de +omunica!o da Dgrea 7atista +idade Kniversitria. Esta mensagem das Escrituras foi apresentada na Dgrea 7atista +idade Kniversitria, +ampinas. %ara receber cpias adicionais desta mensagem ou fitas $8 temos um catlogo a disposi!o2 escreva$nos ou ligue$no s0 =inist&rio de +omunica!o Dgrea 7atista +idade Kniversitria P G. Ite(lberto =endes -r., J P Lila Dndepend)ncia P +ampinas +E% /:B1J$18B. Ielefa*0 B/92 ;19$