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Dedicação Aos líderes da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) no Brasil, amigos e colaboradores do Instituto de Educação e Saúde Taquara (IEST), e todos os membros da IASD que desejam esclarecimentos sobre as questões relacionadas com o IEST. Instituto de Educação e Saúde Taquara Caixa Postal 95.023 CEP 25.255-970 Santa Cruz da Serra Duque de Caxias Rio de Janeiro (21) 2777-2882 www.iestrj.com.br [email protected] Publicado no Brasil por: Publicações IEST Rio de Janeiro, Julho de 2009 Dois Mil Exemplares

Questoes Esclarecidas Sobre o IEST - Livreto

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Aos líderes da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) no Brasil, amigos e colaboradores do Instituto de Educação e Saúde Taquara (IEST), e todos os membros da IASD que desejam esclarecimentos sobre as questões relacionadas com o IEST

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Dedic

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Aos líderes da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) no Brasil, amigos e colaboradores do Instituto de Educação e Saúde Taquara (IEST), e todos os membros da IASD que desejam esclarecimentos sobre as questões relacionadas com o IEST.

Instituto de Educação e Saúde Taquara

Caixa Postal 95.023CEP 25.255-970Santa Cruz da SerraDuque de CaxiasRio de Janeiro(21) [email protected]

Publicado no Brasil por:Publicações IESTRio de Janeiro, Julho de 2009Dois Mil Exemplares

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INTRODUÇÃO

À medida que a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) crescia, houve, por intermédio de alguns pioneiros, o estabelecimento de ministérios apoiadores à organização, hoje conhecidos como Obra de Sustento Próprio. Já na década de 1890, Edson White, filho de Ellen White, a bordo do navio “Morning Star”, fundou o primeiro desses ministérios trabalhando para evangelizar os negros do Sul dos EUA.I No ano de 1904, o Colégio Madison foi estabelecido no estado do Tennessee, nos EUA. Edward Sutherland e Percy Magan foram os fundadores desta primeira escola de sustento próprio no adventismo.II Ellen White sentia que o Colégio Madison foi fundado para suprir uma necessidade específica no seio da Igreja. Ela falou por diversas vezes sobre a importância do trabalho que aquele colégio estava desempenhando em estabelecer um trabalho de sustento próprio que complementaria e, até desafiaria, as próprias escolas da organização. Uma vez ela escreveu:

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Questões Esclarecidas

“A classe de educação sendo dada no Colégio de Madison é de grande valor para aqueles que serão missionários em campos estrangeiros. Meus irmãos, não coloquem obstáculos no caminho daqueles que estão buscando essa educação, a qual os que estão em Madison recebem. Se muitos em outras escolas estivessem recebendo um treinamento parecido, nós como povo, seríamos um espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens. A mensagem rapidamente seria levada a toda nação e almas, agora nas trevas, receberiam a luz.”III

Apesar das muitas dificuldades no seu início, a escola cresceu rapidamente e começou a implementar “escolas-satélite” e “instituições-satélite” por todo os Estados Unidos. Parte da atmosfera desta organização florescente era o evento anual que reunia todos os ministérios de sustento próprio. Arthur W. Spalding escreveu:

“Uma vez por ano, durante quarenta anos, as escolas, as clínicas, as casas de repouso e as outras empresas da missão rural aderiam a uma convenção de obreiros de sustento próprio realizada no Colégio de Madison.”IV

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Questões Esclarecidas

Eis os alicerces para o atual movimento de ministérios de sustento próprio no mundo. Hoje, existem diversos ministérios de sustento próprio que desenvolvem seu trabalho em diferentes áreas, como instituições educacionais ou escolas, instituições médico-missionárias, redes de televisão, rádio, mídia, restaurantes vegetarianos, dentre outros. Normalmente, estes ministérios, que podem ser de caráter institucional ou familiar, são estabelecidos por membros da IASD que recebem um chamado do Senhor a fim de ganhar almas, que de outra forma, não seriam alcançadas.

Recentemente, uma instituição nesses moldes foi estabelecida no Brasil, no estado do Rio de Janeiro. Provavelmente, nenhum outro ministério no Brasil, país com maior população de adventistas no mundo, tem causado mais polêmica e controvérsia dentro da IASD que o Instituto de Educação e Saúde Taquara (IEST). Não mencionamos isso com orgulho, mas com profunda tristeza. É com o objetivo de esclarecer a líderes, pastores, teólogos e membros da IASD algumas questões polêmicas e infundadas que são, frequentemente, abordadas e tidas como uma verdade sobre o caráter e propósito do IEST, bem como, pensamentos de seus líderes, que esse livreto está sendo publicado.

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Questões Esclarecidas

Este livreto está estruturado em duas seções principais com objetivos diferentes:

1. Na primeira seção (Perguntas que Demandam Respostas), o IEST esclarece as questões, dúvidas e afirmações que são, mais comumente, tidas e feitas por líderes e membros da IASD em relação a esta instituição; e

2. Na segunda seção (Outras Perguntas que Demandam Respostas), o IEST levanta alguns questionamentos, não com o intuito de acusar, mas, com a tentativa de esclarecer que ama a IASD e a verdade que a ela foi confiada, e que, de forma alguma, deveria ser citado como um grupo ou ministéro dissidente.

PERGUNTAS QUE DEMANDAMRESPOSTAS

O que é o IEST?

O IEST é uma instituição religiosa, sem fins lucrativos, estabelecida no estado do Rio de Janeiro por membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia. O IEST atua nas seguintes áreas: Educação (Escola de Missionários), Indústria de Alimentos, Publicação e

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Questões Esclarecidas

Mídia, Evangelismo Público e Saúde (Assistência Social na Comunidade e no futuro, um Centro de Vida Saudável).

Quando e como começou o IEST?

O IEST foi estabelecido oficialmente em janeiro de 2006. O plano de fundar uma instituição como o IEST nasceu no coração de um dos seus fundadores e atual presidente, Diego Silva, no ano de 2002. Ele era aluno do Instituto Hartland, localizado no estado da Virgínia, Estados Unidos, onde graduou-se em Evangelismo Pastoral no ano 2006. Ao compartilhar seus objetivos com outros adventistas no Brasil que possuíam o mesmo desejo, uma equipe de obreiros e administradores que amam a IASD e sua doutrina foi formada, a qual compôs o IEST em seus primeiros dias.

Por que o IEST?

Os líderes e obreiros do IEST veem uma carência no Brasil de escolas “de ordem inteiramente diversa das que temos instituído. Por essa razão, Deus nos manda estabelecer escolas afastadas das cidades, onde, sem impedimentos ou entraves, possamos levar

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avante a educação dos estudantes segundo planos afinados com a solene mensagem a nós confiada, para dar ao mundo. Uma educação assim pode melhor ser levada a cabo onde haja terra para cultivar, e onde o exercício físico feito pelos alunos pode ser de natureza a desempenhar valiosa parte na formação de seu caráter, e a habilitá-los para a utilidade nos campos a que tenham de ir.” V

Quais os objetivos do IEST?

O IEST abrange, porém não se limita, a um centro de treinamento missionário, que integra altos padrões acadêmicos com um equilíbrio do desenvolvimento vocacional prático, exercícios religiosos e programas missionários expansivos à comunidade. Também desenvolve um ministério de saúde baseado nos oito remédios naturais de Deus. Somado a isso, administra uma gráfica e um centro de mídia sob a responsabilidade da divisão Missões Globais Taqura (MGT), que é a divisão missionária do IEST.

O IEST é uma filial do Instituto Hartland?

Não. Apesar de seu presidente ser um graduado do Colégio Hartland (Divisão Educacional do

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Hartland), o IEST funciona independente de qualquer outra instituição. Entretanto, é semelhante ao Instituto Hartland em sua estrutura organizacional, filosofia e objetivos. Nenhum obreiro do Hartland faz parte da Mesa Administrativa do IEST, nem de sua Assembléia Geral. O IEST frequentemente recebe pastores e administradores do Hartland para seus eventos espirituais e para ensinar classes de Bíblia e saúde. O IEST também obteve três empréstimos do Hartland no passado para comprar a propriedade onde está estabelecido e para preparar sua estrutura para operação. Cabe ressaltar, que dois desses empréstimos já foram liquidados.

O Hartland é visto como um movimento separatista nos Estados Unidos?

Por alguns líderes e pastores da IASD sim, por outros não. Todos os obreiros do Hartland são membros ativos nas seguintes igrejas adventistas da região: (1) Orange Seventh-day Adventist Church; (2) Culpeper Seventh-day Adventist Church; (3) Fredericksburg Seventh-day Adventist Church; (4) Amicus Seventh-day Adventist Church; (5) Warrenton Seventh-day Adventist Church; (6) Gordonsville Seventh-day Adventist Church; (7) Bealeton Spanish

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Questões Esclarecidas

Seventh-day Adventist Church; e (8) Spanish Hyattsville Metropolitan Seventh Day Adventist Church.

Que fatos, além desse, poderiam ser apresentados para provar que o Hartland não é oficialmente visto como instituição dissidente pela IASD?

1. O pastor Colin Standish, presidente do Instituto Hartland, é membro da IASD de Orange, na Virgínia. Não é incomum ele pregar na mesma, e até mesmo batizar junto com o pastor Garland Day (pastor distrital de Orange) no próprio campus do Hartland;

2. O pastor J.C. Perozo, auxiliar do presidente do Hartland, é pastor da IASD de Amicus, e é pago pela Potomac Conference of Seventh-day Adventists (Associação da IASD na Virgínia);

3. O Sr. Joong-Hoo Shin, reitor acadêmico da faculdade, é ancião da IASD de Amicus;

4. O pastor David Hernandez, secretário escolar da faculdade, é pastor da IASD espana de Hyattsville Metropolitana;

5. A Andrews University aceita créditos de alunos que são transferidos ou se formam no Hartland;

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6. Muitos graduados do Hartland são pastores da IASD, como por exemplo:I. Lynwood Spangler (1989) Evangelista da

Associação de Texas;II. Scott Shafer (1993) Pastor de Igreja na

Associação de Utah-Nevada; III. Chris Buttery (1998) Pastor Distrital na

Associação de Pennsylvenia;IV. John Bradshaw (Embora não tenha concluído

o curso, estudou no Hartalnd desde setembro de 1993 até novembro de 1995) Pastor Distrital na Associação de Kentucky-Tennessee;

V. Rodney Millin (1997) Diretor de Ministérios Multiculturais da Associação Central de Zimbabwae;

VI. Johnny Wong (2002) Professor e Capelão de Mission College em Ban Muak Lek, Tailândia;

VII. Anthony Van Duyn (2003) Pastor Interino na Northern Australian Conference (Associação Nordeste da Austrália);

VIII. Robbie Berghan (2006) Pastor e Membro da Comissão Executiva da Associação Taiwanês;

IX. David Shin (1999) Pastor de Igreja na Asscociação de Michigan; e

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X. Adam Ramdin (2001) Pastor Distrital da British Union Conference;

7. Muitos graduados do Hartland são professores em escolas da IASD, como por exemplo:

I. Michelle Chai (2003) – Professora do S.W. Spalding Adventist Elementary School (EUA) (www.awspalding.net);

II. Lacinda Nicholson (2007) – Professora do Gold English Institute (Tailândia)(www.goldei.net);

III. Wilawan Kantawong (2006) – Professora do Ramkhamhaeng Advent International School (Tailândia) (www.rais.ac.th);

IV. Lauren Delaney (2006) – Professora do Colquitt Christian Academy (EUA) (colquittchristianacademy.com);

V. Isabel Larotta (2008) – Professora do Colquitt Christian Academy (EUA) (colquittchristianacademy.com);

VI. Ezerona Aratai (2008) – Professor do SahmYook International Language Institute (Coreia) (www.syu.ac.kr);

VII. Nella Pedragosa (2000) – Professora do Adventist International Mission School no campus do Mission College (Tailândia);

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VIII. Sun Ae Hwang (2004) – Professora do SahmYook International Language Institute (Coreia) (www.syu.ac.kr);

IX. Miae Hwang (2005) – Professora do SahmYook International Language Institute (Coreia) (www.syu.ac.kr); e

X. Piamporn Tantrarungrot (2006) – Professora do Tepumnuay Hat-Yai Adventist School (Tailândia).

O pastor Colin Standish foi demitido da obra denominacional?

Não. O pastor Colin Standish nasceu, juntamente com seu irmão gêmeo, no dia 27 de outubro de 1933 em Newcastle, New South Wales na Austrália. Seus pais eram adventistas, e por isso fizeram grande esforço para dar aos seus dois filhos, Colin e Russell, uma educação adventista. Ambos se formaram em pedagogia pela Avondale College em 1951. O pastor Colin recebeu seu título de PhD em psicologia na Sydney University. Em 1965, ele foi chamado para ser diretor da faculdade de pedagogia da Avondale College. Ele foi presidente da West Indies College (1970-1973), diretor da faculdade de psicologia da Columbia Union College (1974) e presidente da

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Columbia Union College (1974-1978). Na Jamaica ele foi ordenado pela IASD para o ministério mundial do evangelho. Em 1978, ele aceitou o chamado de trabalhar como reitor acadêmico da Weimar College (instituição de sustento próprio na Califórnia), onde permaneceu até 1983. Naquele ano ele e outros irmãos adventistas estabeleceram o Hartland Institute. Apesar de não ser obreiro da associação desde 1978, ele continua sendo membro ativo da igreja. Em outubro de 2007, ele e seu irmão Russel foram convidados para palestrar na Questions on Doctrine Conference (Conferência Questões Sobre Doutrina) na Andrews University. No sábado da mesma Conferência ele ministrou a Santa Ceia juntamente com os pastores George Knight e Angel Rodrigues.VI Ele e seu irmão escreveram juntos mais de 50 livros que abrangem tópicos como teologia, psicologia, educação, saúde, história e muito mais. Muitos desses livros são vendidos em lojas adventistas ABC (Adventist Book Center) nos Estados Unidos, como por exemplo, a Potomac Adventist Book Center.

Pastores da IASD pregam no Hartland?

Sim, e com muita frequência. Alguns exemplos de pastores ordenados pela IASD que pregam em convocações e congressos no Hartland são:

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1. Dennis Priebe (www.dennispriebe.com);2. Larry Kirkpatrick (www.mentone.adventistfaith.

org);3. Scott Shafer (http://www.paradisesda.org);4. Lynwood Spangler (www.powerpointsofprophecy.

com/bio.html);5. Rodney Millin (www.adventistyearbook.org/

dfault.aspx?page=ViewAdmField&AdmFieldID=CZBC)

6. Lincoln Steed (www.libertymagazine.org);7. Dan Shafer (Aposentou em 2007);8 . C h r i s B u t t e r y ( w w w. m o n t r o s e 2 2 .

adventistchurchconnect.org);9 . F r e d D a n a ( w w w 2 2 . b r i n k s t e r . c o m /

middletownsda1/pastor.asp); e10. Keala Thompson (www.honokaa22.

adventistchurchconnect.org).

O IEST prega a teologia do Hartland, que Cristo tomou nossa decaída natureza, cuja doutrina é contrária à da IASD?

A doutrina que Cristo assumiu nossa natureza decaída não é uma visão particular do Hartland, muito menos do IEST. Muitos pastores e líderes da IASD, em nível de missão, associação, união, divisão

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e até mesmo na Associação Geral acreditam e ensinam que Jesus veio com a natureza de Adão pós-lapsariana. Alguns exemplos, entre muitos, são:

1. Herbert Douglass (herbdouglass.50megs.com/index.html);

2. Kevin Paulson (www.zoominfo.com/people/Paulson_Kevin_37467668.aspx)

Se formou em 1982 na Pacific Union College e hoje trabalha como pastor na Greater New York Conference of Seventh-day Adventists (Associação de Nova Iorque);

3. Richard Marker (www.adventistdirectory.org/view_AdmField.asp?AdmFieldID=GNYC)

Presidente da Greater New York Conference of Seventh-day Adventists (Associação de Nova Iorque);

4. Jean Zurcher* (herbdouglass.50megs.com/Jean_Zurcher_obit_2003.htm);

5. Larry Kirkpatrick (www.greatcontroversy.org/);6. Joe Crews* (en.wikipedia.org/wiki/Amazing_

Facts)Fundador do Ministério Amazing Facts;

7. Kenneth Wood (en.wikipedia.org/wiki/Kenneth_H._Wood);

8. Ralph Larson* (www.zoominfo.com/people/

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Larson_Ralph_37467692.aspx);9. Denis Priebe (www.dennispriebe.com/new); e10. M.L. Andreasen* (www.mlandreasen.org/mla);

*Falecido

Esses homens de Deus não estiveram sem o apoio de Ellen White ao concluírem que Jesus tomou sobre Si em Suas faculdades físicas, mentais e morais a natureza de Adão pós-lapsariana.

“Cristo, no ermo deserto, não se achava em posição tão favorável para resistir às tentações de Satanás, como Adão quando foi tentado no Éden. O Filho de Deus humilhou-Se e tomou a natureza humana, depois de haver a raça vagueado quatro mil anos fora do Éden e do seu estado original de pureza e retidão. O pecado tinha imposto seus terríveis estigmas ao gênero humano, por séculos; e a degenerescência física, mental, e moral prevalecia por toda a família humana.” VII

“Satanás apontará o pecado de Adão como prova de que a lei de Deus era injusta, e não podia ser obedecida. Cristo devia redimir, em nossa humanidade, a falha de Adão. Quando este fora

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vencido pelo tentador, entretanto, não tinha sobre si nenhum dos efeitos do pecado. Encontrava-se na pujança da perfeita varonilidade, possuindo o pleno vigor da mente e do corpo. Achava-se circundado das glórias do Éden, e em comunicação diária com seres celestiais. Não assim quanto a Jesus, quando penetrou no deserto para medir-Se com Satanás. Por quatro mil anos estivera a raça a decrescer em forças físicas, vigor mental e moral; e Cristo tomou sobre Si as fraquezas da humanidade degenerada. Unicamente assim poderia salvar o homem das profundezas de sua degradação.”VIII

O IEST ensina que Jesus não é Deus?

Não. O IEST ensina que “em Cristo há vida original, não emprestada, não derivada” e Sua divindade “é a certeza de vida eterna para o crente.”IX O fato de Cristo ser Deus e não um Ser criado está fundamentado tanto na Bíblia como no Espírito de Profecia.

“Cristo é o Filho de Deus, preexistente, existente por Si mesmo.... Falando de Sua preexistência, Cristo conduz a mente através de séculos incontáveis. Afirma-nos que nunca houve

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tempo em que Ele não estivesse em íntima comunhão com o eterno Deus. Aquele cuja voz os judeus estavam então ouvindo estivera com Deus como Alguém que vivera sempre com Ele.”X

“Ele era igual a Deus, infinito e onipotente... É o Filho eterno, existente por Si mesmo.”XI

O IEST ensina que o Espírito Santo não é uma pessoa da divindade?

Não. O IEST defende a doutrina que o Espírito Santo é a terceira Pessoa da divindade, ensinando que Seu ministério na Terra hoje é tão essencial para nossa salvação como foi o sacrifício de Jesus na cruz do Calvário.

“O Espírito ia ser dado como agente de regeneração, sem o qual o sacrifício de Cristo de nenhum proveito teria sido. O poder do mal se estivera fortalecendo por séculos, e espantosa era a submissão dos homens a esse cativeiro satânico. Ao pecado só se poderia resistir e vencer por meio da poderosa atuação da terceira pessoa da Divindade, a qual não viria com energia modificada, mas na plenitude do divino poder. É o Espírito

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que torna eficaz o que foi realizado pelo Redentor do mundo. É por meio do Espírito que o coração é purificado. Por Ele, o crente torna-se participante da natureza divina. Cristo deu Seu Espírito como um poder divino para vencer todas as tendências hereditárias e cultivadas para o mal, e para gravar Seu próprio caráter em Sua igreja.”

O IEST ensina o perfeccionismo?

O IEST repudia a doutrina do perfeccionismo, também conhecida como “carne santa”. Depois de 1844, alguns adventistas partiram para esse fanatismo. Ellen White enfrentou suas idéias estranhas com a Palavra de Deus. Ela depois escreveu sobre esse movimento, dizendo:

“Eles sustentavam que aqueles que foram santificados não podem pecar. E isso naturalmente leva a crer que as afeições e desejos dos santificados eram sempre retos, e não corriam o risco de conduzi-los ao pecado. De acordo com esses enganos, praticavam os piores pecados sob o manto da santificação, e através de sua influência enganadora e hipnótica estavam obtendo um estranho poder sobre alguns de seus adeptos, que não viam o mal destas teorias aparentemente belas e sedutoras....

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Os enganos desses falsos mestres foram nitidamente abertos perante mim, e vi o terrível juízo que se levantava contra eles no livro de registros, e a culpa horrível que os cobria, por professarem completa santidade enquanto seus atos diários eram ofensivos aos olhos de Deus.”XIII

No final da década 1890, nasceu nas igrejas da Associação de Indiana, nos EUA, um movimento semelhante a esse descrito acima. Toda comissão diretiva da Associação de Indiana, entre 1898 e 1899, tornou-se favorável à “doutrina da carne santa”, como seus promotores decidiram designá-la. Defrontados com o desenvolvimento rápido dessa crença, os líderes da Associação Geral desenvolveram planos para esclarecer a verdade acerca do tópico. Em 1900, a Associação Geral enviou os pastores S.N. Haskell e A.J. Breed como delegados ao encontro campal em Muncie, Indiana de 13 a 23 de setembro. Ao retornar a Battle Creek, sede da Associação Geral na época, Haskell deu notícias a seus colegas da liderança da igreja e também a Ellen White. Haskell enviou uma carta, datada de 25 de setembro de 1900, informando-a da situação da igreja na Indiana. Ellen White estava na Austrália quando foi informada por Haskell dos acontecimentos que estavam ocorrendo na Indiana.

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“Sua teologia nesse ponto parece ser esta: Eles crêem que Cristo tomou a natureza de Adão antes da queda; portanto, Ele Se revestiu da humanidade como ela era no Jardim do Éden. Então, a humanidade era santa e essa foi a que Jesus tomou sobre Si. E agora, dizem eles, chegou até nós o tempo especial de nos tornarmos santos nesse sentido. Nesse caso, teremos a ‘fé da transladação’ e nunca morreremos. Quando nós declaramos que acreditávamos que Cristo nasceu da decaída humanidade, eles nos representavam como crendo que Cristo pecou, apesar do fato de havermos colocado nossa posição com tal clareza, que não víamos como alguém haveria de entendê-la mal.” XIV

Por sua vez, o IEST prega a perfeição de caráter dos santos de Deus antes da volta de Cristo, não perfeição de natureza. Ellen White, inúmeras vezes, deixou essa questão bem esclarecida.

“Cristo assumiu a humanidade e suportou o ódio do mundo para que pudesse mostrar aos homens e mulheres que eles podiam viver sem pecado, que suas palavras, suas ações, seu espírito podiam ser santificados a Deus. Podemos ser

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cristãos perfeitos se manifestarmos em nossa vida esse poder.” XV

“Deus nos convida a alcançarmos a norma

da perfeição, e põe diante de nós o exemplo do caráter de Cristo. O Salvador mostrou, por meio de Sua humanidade consumada por uma vida de constante resistência ao mal, que, com a cooperação da Divindade, podem os seres humanos alcançar nesta vida a perfeição de caráter. Esta é a certeza que Deus nos dá de que também nós podemos alcançar a vitória completa.” XVI

O IEST prega que quem come carne não alcançará a salvação?

Não. O IEST reconhece o princípio bíblico explanado pelo apóstolo Tiago que “aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado” (Tiago 4:17). Muitos que hoje guardam o domingo, comem carne de porco, e até mesmo bebem bebidas alcoólicas, alcançarão a salvação. “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam” (Atos 17:30). É importante considerar, entretanto, que Adão e Eva perderam o direito à árvore da vida

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por comerem de um fruto. A questão não era o fruto, mas a voluntária desobediência a uma ordem clara do Senhor. “Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados” (Hebreus 10:26). Quanto ao povo adventista e o uso de alimentos cárneos, a serva do Senhor não deixa sombra de dúvidas em relação à vontade de Deus:

“Muitos que são agora só meio convertidos

quanto à questão de comer carne, sairão do povo de Deus, para não mais andar com ele.”XVII

“Entre os que estão aguardando a vinda do Senhor, o comer carne será afinal abandonado; a carne deixará de fazer parte de sua alimentação.”XVIII

O que o IEST ensina sobre os 144.000?

O IEST ensina que os santos que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus (Apocalipse 14:12), os quais sairão “vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número do seu nome”, os quais João viu “junto ao mar de vidro, e tinha as harpas de Deus sobre” (Apocalipse 15:2), “em

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número de 144.000” comporão “os santos vivos” (Primeiros Escritos, pág. 15) após o tempo de graça se esgotar. Os mesmos passarão pelo tempo de angústia de Jacó e não serão atingidos pelas sete últimas pragas, pois serão assinalados com o selo do Deus vivo (Apocalipse 7:3, 4).

O que é a teologia da “última geração”?

A chamada “teologia da última geração” pode ser resumida em cinco aspectos:

1. A expiação não foi completada na cruz, mas será somente quando Jesus finalizar Sua obra sumo sacerdotal no lugar santíssimo do santuário celestial;

2. A Igreja de Deus não está esperando em Jesus para que Ele volte, mas Jesus está esperando na Igreja a santificação completa para vir reclamá-la como Sua;

3. A purificação do santuário celestial depende da purificação do povo de Deus na Terra;

4. Para reivindicar Seu caráter, Deus fará uma demonstração, antes da volta de Cristo, por meio do Seu povo fiel, que é possível viver em perfeita harmonia com Sua santa lei; e

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5. É possível ao homem viver sem pecar antes da volta de Jesus.

Embora muitos atribuam essa teologia ao pastor M.L. Andreasen, o IEST acredita que todos os pontos acima, estão em perfeita harmonia com a Bíblia e o Espírito de Profecia.

O Hartland aceita o dízimo de membros da IASD?

Sim. Apesar de não solicitar às pessoas, quando alguém devolve dízimo para o Hartland, o instituto emprega-o na obra de evangelismo.

Desde quando o Hartland passou a receber o dízimo das pessoas?

Desde que a instituição foi fundada no ano de 1983, tem aceitado os dízimos e as ofertas de membros da IASD.

Como era visto o Hartland pela Divisão Norte Americana no início de sua existência?

No início, o Hartland era bem visto pela maioria dos líderes da Divisão Norte Americana.

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O IEST ensina que a IASD é Babilônia?

Não. O IEST ensina que a IASD é a igreja de Deus da profecia bíblica.

“Deus tem um povo distinto, uma igreja na Terra, inferior a nenhuma outra, mas a todas superior em suas facilidades para ensinar a verdade, para vindicar a Lei de Deus.... Meu irmão, se estais ensinando que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é Babilônia, estais errado.”XIX

O IEST é relutante em aceitar a autoridade da igreja?

Não. O IEST está disposto a cumprir com qualquer ordem da liderança da igreja que não esteja em conflito com um claro “assim diz o Senhor”.

“Cumpre-nos reconhecer o governo humano como uma instituição designada por Deus, e ensinar obediência ao mesmo como um dever sagrado, dentro de sua legítima esfera. Mas, quando suas exigências se chocam com as reivindicações de Deus, temos que obedecer a Deus de preferência aos homens. A Palavra de Deus precisa ser

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reconhecida como estando acima de toda a legislação humana. Um “Assim diz o Senhor”, não deve ser posto à margem por um “Assim diz a igreja”, ou um “Assim diz o Estado”. A coroa de Cristo tem de ser erguida acima dos diademas de autoridades terrestres.”XX

O IEST aceita o dízimo de membros da IASD?

Sim. Embora não solicite, nem ensine ou promova a não devolução do dízimo para a obra denominacional, quando o mesmo é devolvido ao IEST, não é recusado e é aplicado na obra evangelística a fim de ganhar almas.

Existe apoio nos escritos de Ellen White para membros da IASD, em casos especiais, devolverem o dízimo para outro lugar a não ser a Associação?

Sim. A irmã White escreveu uma solene carta ao pastor G.F. Watson, presidente da Associação do Colorado, datada de 22 de janeiro de 1905, na qual o repreendeu por condenar irmãos que devolviam o dízimo para uma obra que não era da organização, embora digna desse recurso:

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“Meu irmão, desejo lhe dizer, seja cuidadoso em sua forma de proceder. Você não está procedendo sabiamente. Quanto menos você tiver que falar acerca do dízimo que tem sido destinado ao campo mais necessitado e desanimador do mundo, mais sensato será. Tem-me sido apresentado que meu dízimo deveria ser destinado por mim mesma para auxiliar os ministros brancos e negros que foram negligenciados e que não receberam o suficiente para sustentarem suas famílias de forma adequada. Quando minha atenção foi chamada aos ministros de idade, brancos ou negros, foi meu especial dever investigar suas necessidades e provê-las. Esta deveria ser minha obra especial, e fiz isso uma série de vezes. Nenhum homem deveria atribuir má fama ao fato de que, em casos especiais, o dízimo seja usado desta maneira. Quanto à obra a favor dos negros no Sul, aquele campo tem sido e ainda está sendo roubado dos meios que deveriam chegar aos seus obreiros. Se houve casos nos quais nossas irmãs destinaram seu dízimo à ajuda dos ministros trabalhando pelos negros no Sul, que todo homem, se for sábio, fique quieto. Eu mesma tenho destinado meu dízimo às causas mais necessitadas que tem-me sido apresentadas. Tenho sido instruída a fazer isso,

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e sendo que o dinheiro não é retido do tesouro do Senhor, não é uma questão que deva ser comentada, pois será necessário eu tornar públicas estas questões, o que não desejo fazer, porque não é o melhor. Há alguns casos que têm estado diante de mim por anos, e tenho suprido suas necessidades através do dízimo, como Deus tem-me instruído a fazer. E se alguém disser a mim, irmã White, você poderia destinar meu dízimo para onde saiba ser mais necessário, eu direi, sim, posso; e tenho procedido assim. Eu elogio aquelas irmãs que têm aplicado seu dízimo onde é mais necessário para ajudar a fazer uma obra que tem sido deixada de lado. Se esta questão for levada a conhecimento público, levará a uma compreensão que seria melhor permanecer como está. Eu não me importo em tornar pública esta obra que o Senhor me designou a fazer, e também a outros. Envio este assunto a você para que não cometa um erro. Circunstâncias alteram os casos. Eu não aconselharia que alguém devesse fazer da coleta do dinheiro do dízimo uma prática. Porém, por anos têm havido, de vez em quando, pessoas que perderam sua confiança na apropriação do dízimo, que têm colocado seu dízimo em minhas mãos, e dito que se eu não o tomasse eles mesmos iriam destiná-lo

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às famílias dos ministros mais necessitados que pudessem encontrar. Tenho tomado o dinheiro, dado um recibo pelo mesmo, e dito a eles como foi utilizado. Escrevo-lhe isto para que você fique calmo e não se agite e levando esta questão a conhecimento público, e muitos outros sigam o exemplo deles.”XXI

Para onde os obreiros e alunos do IEST encaminham as almas que são ensinadas a mensagem adventista?

Para a Igreja Adventista do Sétimo Dia. O IEST não estimula separação dos membros de suas igrejas locais, muito menos, estimula a fundação de igrejas independentes. É convicção de alunos e obreiros que a reforma será efetuada dentro, e não fora, da igreja.

O IEST tem igreja no seu campus?

Não. O IEST possui uma capela onde são realizados cultos matutinos de segunda a sexta para iniciar o dia de trabalho e estudos com a bênção de Deus. Às terças, sextas e aos sábados, também é realizado um culto vespertino. Além disso, o IEST promove quatro convocações e dois congressos anuais que têm por objetivo enriquecer, ainda mais, a fé dos irmãos que

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frequentam esses eventos. Com exceção desses, o IEST não realiza cultos em sua capela aos sábados pela manhã. Todos os obreiros e alunos da instituição frequentam as igrejas adventistas, e estão sempre aptos a servir quando forem solicitados.

OUTRAS PERGUNTAS QUE DEMANDAM RESPOSTAS

Assim como o IEST se sentiu na responsabilidade de responder perguntas que demandaram respostas claras, objetivas e fundamentadas em fatos, cremos que existem questões muito importantes a serem consideradas pela liderança da IASD no Brasil. Com muito respeito, as seguintes perguntas são submetidas:

1. É o movimento da Nova Semente considerado um ministério de apoio aos objetivos e a filosofia da IASD?

2. A mão de Deus estava conduzindo os homens responsáveis pela publicação do livro O Ritual do Santuário, escrito pelo pastor M.L. Andreasen, propagador da famosa “teologia da última geração”, traduzido para o português e publicado pela Casa Publicadora Brasileira (CPB) em 1983?

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3. Será que a providência divina proporcionou aos membros da igreja a edição do livro Estudos Bíblicos de 1989, onde é dito:

“Em Sua humanidade, Cristo participou de nossa natureza pecaminosa, caída. Senão, não seria então ‘em tudo semelhante aos irmãos,’ não seria como nós, em tudo tentado, não venceria como temos de vencer, e não seria, portanto o completo e perfeito Salvador que o homem necessita e deve ter para ser salvo. A ideia de que Cristo nasceu de uma mãe imaculada ou isenta de pecado, sem herdar tendências para pecar, e por isso não pecou, põe-nO à parte do domínio de um mundo caído, e do próprio lugar onde é necessário o auxílio. De Sua parte humana, Cristo herdou exatamente o que herda todo filho Adão – uma natureza pecaminosa. E tudo isso foi feito para colocar a humanidade num plano vantajoso, e demonstrar que da mesma maneira todo que é ‘nascido do Espírito’ pode obter idênticas vitórias sobre o pecado, mesmo em sua pecaminosa carne. Assim cada um tem de vencer como Cristo venceu. Apocalipse

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3:21. Sem este nascimento, não pode haver vitória sobre tentação, nem salvação do pecado. João 3:3-7. Deus, em Cristo, condenou o pecado, não por se pronunciar contra ele como simples juiz assentado no tribunal, mas vindo e vivendo na carne, na pecaminosa carne, sem todavia pecar. Em Cristo Ele demonstrou que é possível, por Sua graça e poder, resistir à tentação, vencer o pecado e viver uma vida sem pecado na pecaminosa carne... Em Sua humanidade, Cristo dependia tanto do poder divino para realizar as obras de Deus, como qualquer outro homem. Não empregou para viver uma vida santa nenhum outro meio que não esteja ao alcance de qualquer criatura humana.”XXII

4. Qual foi a reação da liderança e membresia

da IASD no Brasil quando o pastor Herbert Douglass escreveu a lição da escola sabatina do 2º trimestre de 1977, chamada Jesus, the Model Man (Jesus, o Homem Modelo), onde ele apresentou Jesus vindo com a natureza de Adão depois da queda? Devemos lembrar que a preparação da lição está sob a direção geral

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de uma Comissão Mundial, cujos membros atuam como consultores. Esta publicação reflete o pensamento da Comissão, e não representa apenas, ou necessariamente, o propósito do autor principal.

5. É correto batizar pessoas que ainda não estão convictas de que o Espírito de Profecia foi manifestado na IASD nos últimos dias na pessoa de Ellen G. White?

6. É ainda necessário que um candidato para o batismo deixe de fumar, consumir bebidas alcoólicas, usar jóias e trabalhar no sábado antes de ser batizado?

7. Está em harmonia com os escritos de Ellen White que os esportes competitivos façam parte da educação física de nossas escolas?

8. O que quis dizer Ellen White com as seguintes palavras?

“Demonstrar-se-á [na IASD] tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores [bateria], música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo.”XXIII

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9. É correto ensinar os membros da igreja a ficarem despreocupados com o que é feito com o dinheiro depois de colocá-lo na salva, sendo que os mesmos poderão ser cobrados pelas almas perdidas que serão negligenciadas pela mal versação do dinheiro ofertado? Ellen White escreveu:

“Alguns homens ou concílios podem dizer: “É apenas isso que queremos que façais. O Comitê da Associação tomará seu capital e o destinará para o mesmo fim.” Todavia, o Senhor nos constituiu individualmente como seus mordomos. Todos nós carregamos a solene responsabilidade de investir esses meios por nós mesmos.”XXIV

“As igrejas devem levantar-se. Os membros devem despertar do sono e começarem a inquirir: “Como está sendo usado o dinheiro que tenho posto no tesouro? O Senhor deseja que um exame diligente seja feito. Estão todos satisfeitos com a história da obra nos últimos quinze anos? Onde está a evidência de cooperação com Deus? Onde tem-se escutado pelas igrejas a oração pelo auxílio

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do Espírito Santo? Desgostosos e desanimados nos afastamos.”XXV

10. É correto uma divisão da IASD ter uma posição

oficial sobre alguma doutrina (como a da natureza humana de Jesus) antes dela fazer parte das doutrinas fundamentais da igreja, as quais são decididas numa Assembléia da Associação Geral devidamente convocada, quando os representantes de Sua Igreja de todas as partes da Terra estão reunidos?

CONClUSÃO

Acreditando que o reavivamento e a reforma são a grande necessidade da igreja, e que esse trabalho deve ser realizado dentro dela, o IEST não fará como muitos ministérios e grupos independentes no Brasil já fizeram – separar-se da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Embora estejamos cientes que muitas pessoas sinceras fizeram o que elas julgaram como certo ao sair da igreja, não existe respaldo no Espírito de Profecia para uma separação voluntária. Não é o objetivo do IEST formar uma nova igreja. É importante lembrar também que não é necessário sair da igreja para ser considerado um separatista aos olhos de

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Deus. “Os romanistas têm persistido em acusar os protestantes de heresia e voluntária separação da verdadeira igreja. Semelhantes acusações, porém, aplicam-se antes a eles próprios. São eles os que depuseram a bandeira de Cristo, e se afastaram da ‘fé que uma vez foi dada aos santos’. Jud. 3.”XXVI Aqui aprendemos que o separativismo é o afastamento da fé que uma vez foi dada aos pioneiros desse movimento. Preservar as antigas veredas e a teologia histórica da IASD, trabalhar com fervorosa e incessante energia em prol da purificação da igreja e proclamar ao mundo as três mensagens angélicas são os objetivos do IEST existir.

Que Deus abençoe Seu povo e faça prosperar Sua causa sobre a Terra, é a oração sincera de todo obreiro do Instituto de Educação e Saúde Taquara. Amém.

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Questões Esclarecidas

I. Ellen G. White, Manuscript Releases, Volume 3, pág. 261-272

II. Ellen G. White (Casa Publicadora Brasileira), Eventos Finais, págs. 92, 93

III. Ellen G. White, Manuscript Releases, Volume 11, pág. 193

IV. Arthur Spalding, Origem e História dos Adventistas do Sétimo Dia

V. Ellen G. White (Casa Publicadora Brasileira), Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, pág. 532

VI. http://spectrummagazine.typepad.com/the_spectrum_blog/2007/10/qod-conferenc-4.html

VII. Ellen G. White, (Casa Publicadora Brasileira), Mensagens Escolhidas, Volume 1, pág. 267

VIII. Ellen G. White, (Casa Publicadora Brasileira), O Desejado de Todas Nações, pág. 117

IX. Ellen G. White, (Casa Publicadora Brasileira), Desejado de Todas as Nações, pág. 530

X. Ellen G. White, Signs of the Times, 29 de agosto de 1900

XI. Ellen G. White, (Casa Publicadora Brasileira), Evangelismo, pág. 615

XII. Ellen G. White, Review and Herald, 19 de novembro de 1908XIII. Ellen G. White, Life Sketches, págs. 83 e 84

XIV. Carta de Stephen Haskell a Ellen White, 25 de Setembro de 1900

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Questões Esclarecidas

XV. Ellen G. White, (Casa Publicadora Brasileira), Mente, Caráter, e Personalidade, Volume 2, pág. 527

XVI. Ellen G. White, (Casa Publicadora Brasileira), Atos dos Apóstolos, pág. 531

XVII. Ellen G. White, (Casa Publicadora Brasileira), Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág. 382

XVIII. Ibidem, pág. 380

XIV. Ellen G. White, (Casa Publicadora Brasileira), Testemunhos Para Ministros, págs. 50, 58 e 59

XX. Ellen G. White (Casa Publicadora Brasileira), Atos dos Apóstolos, pág. 69

XXI. Ellen G. White, Manuscript Releases, Volume 2, págs. 99 e 100

XXII. Estudos Bíblicos, (Casa Publicadora Brasileira), 1989, págs. 140 e 141

XXIII. Ellen G. White (Casa Publicadora Brasileira), Mensagens Escolhidas, Volume 2, pág. 36

XXIV. Ellen G. White, The Ellen G. White 1888 Materials, pág. 1443

XXV. Ellen G. White, The Kress Collection, pág. 120

XXVI. Ellen G. White (Casa Publicadora Brasileira), O Grande Conflito, pág. 51