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Volume 05 QUÍMICA

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  • Volume 05QUMICA

  • 2 Coleo Estudo

    Sum

    rio

    - Q

    um

    ica

    Frente A09 03 Concentrao das solues Autor: Marcos Raggazzi

    10 11 Diluio e mistura de solues Autor: Marcos Raggazzi

    Frente B09 19 Processos eletroqumicosAutor: Marcos Raggazzi

    10 29 Pilhas Autor: Marcos Raggazzi

    Frente C17 39 xidos Autor: Marcos Raggazzi

    18 47 Reaes inorgnicas I Autores: Marcos Raggazzi Fabiano Guerra

    19 63 Reaes inorgnicas II Autores: Marcos Raggazzi Fabiano Guerra

    20 69 Equilbrio qumico Introduo Autores: Marcos Raggazzi Fabiano Guerra

    Frente D17 77 Reaes de adio Autores: vina Paula

    Marcos Raggazzi

    18 85 Reaes de eliminaoAutores: vina Paula Marcos Raggazzi

    19 91 Reaes de oxidao Autores: vina Paula Marcos Raggazzi

    20 99 Reaes de substituio Autores: vina Paula Marcos Raggazzi

  • 3Editora Bernoulli

    MDULO

    A concentrao de uma soluo a medida proporcional quantidade de soluto presente na mesma. Essa proporo de soluto pode ser determinada em relao quantidade da soluo. As principais formas de se exprimirem as concentraes de uma soluo so:

    Concentrao em gramas por litro (Cg.L1);

    Concentrao em porcentagem em massa (Cm/m);

    Concentrao em mol por litro (Cmol.L1);

    Concentrao em partes por milho (Cp.p.m.).

    OBSERVAO

    Asunidadesdeconcentraodefinidasemfunodo

    volume dependem da temperatura.

    DENSIDADEA densidade de uma soluo a relao entre a massa da

    soluo (m) e o volume (V) ocupado pela mesma. A massa e o volume da soluo so obtidos pela soma das massas e dos volumes, respectivamente, do soluto e do solvente.

    r = Vm

    A massa da soluo pode ser medida em gramas (g) ou quilogramas (kg), e o volume, em mililitros (mL), centmetros cbicos (cm3), litros (L), entre outras unidades. Sendo assim, a unidade de medida da densidade de uma soluo pode assumir qualquer unidade de medida de massa e de volume. As mais comuns so g.mL1, g.cm3, g.L1 e kg.L1.

    Exemplo:

    O rtulo do frasco de uma soluo aquosa de cido ntrico, a ser utilizada para a fabricao do explosivo nitroglicerina, que foi utilizado na imploso do edifcio Palace II, na Barra da Tijuca, em maro de 1998, apresenta r = 1,20 g.cm3.

    Significado fsico: A massa de 1,0 cm3 de soluo corresponde a 1,20 gramas.

    UNIDADES DE CONCENTRAOConcentrao em massa/volume*

    a relao entre a massa de soluto, em gramas (m1), e o volume (V) da soluo, em litros.

    Cg.L1 = volume de soluo (L)massa de soluto (g)

    m1V

    Cg.L1 =

    Exemplo:

    O rtulo do frasco de Guaran Antarctica diet apresenta a concentrao, em gramas por litro, Cg.L1 = 0,358 g.L

    1 do edulcoranteartificialsacarinasdica.

    Significadofsico:Emcada1,0Ldorefrigerante,amassade sacarina sdica dissolvida de 0,358 g.

    Concentrao em massa/massa** a relao entre a massa do soluto (m1) e a massa da

    soluo (m), em gramas.

    m1m

    Cm/m =

    A massa da soluo (m) obtida pela soma da massa do soluto (m1) com a massa do solvente (m2).

    m = m1 + m2

    Essa unidade de concentrao adimensional. Toda grandeza adimensional, em Qumica, expressa uma porcentagem; nesse caso, a porcentagem do soluto na massa da soluo.

    Cm/m% = Cm/m . 100

    Exemplo:

    A gua do mar*** possui 3,5% de salinidade, ou seja, Cm/m = 0,035.

    Significadofsico:Emumaamostrade100gdaguadomar,3,5 g so de sal (NaCl).

    * Antigamente, essa unidade de concentrao era denominada concentrao comum.

    ** Antigamente, essa unidade de concentrao era denominada concentrao ttulo em massa.

    *** Deve-se supor, para essa anlise, que toda a massa de sal encontrada no mar seja de NaCl e que a gua do mar um sistema

    homogneo.

    QUMICA FRENTEConcentrao das solues 09 A

  • 4 Coleo Estudo

    Frente A Mdulo 09

    Concentrao em partes por milho (p.p.m.)

    Quando uma soluo muito diluda, mais conveniente determinar a sua concentrao em p.p.m.

    Cp.p.m. = massa do soluto (mg)

    massa da soluo (kg)

    A concentrao em p.p.m. tambm pode ser calculada utilizando-se os dados relativos aos volumes do soluto e da soluo.

    Cp.p.m. = volume do soluto (cm3)

    volume da soluo (m3)

    Exemplo:

    A concentrao de CO2 na atmosfera vem aumentando e, atualmente, atinge recordes de 335 p.p.m., ou seja, 0,0335% de todo o ar atmosfrico.

    Significadofsico:Emcada1m3dearatmosfricofiltrado,335 mL so de gs carbnico (CO2).

    Concentrao em quantidade de matria/volume

    a relao entre a quantidade de matria do soluto (n1), em mols, e o volume da soluo (V), em litros:

    Cmol.L1 =n1V

    A quantidade de matria do soluto pode ser calculada pela expresso:

    m1n1 = M1=

    massa molar do soluto (g.mol1)

    massa do soluto (g)

    Assim,

    Cmol.L1 =m1

    M1 . V

    Exemplo:

    Os agricultores utilizam hormnios vegetais sintticos, especialmente auxinas, para conseguir vrios resultados na produo de pepinos e tomates. Quando a concentrao das auxinas superior a 0,3 mol.L1, o pepino e o tomate no desenvolvem sementes.

    Significadofsico:Emcada1Ldesoluo,estodissolvidos0,3 mol de auxinas.

    RELAES ENTRE AS UNIDADES DE CONCENTRAO

    Algebricamente, pode-se manipular as equaes das unidades de concentrao e obter relaes diretas e simples entre elas.

    Relao entre densidade, Cg.L1 e Cm/mComo

    Cm/m = m1m

    e = mV

    isolando-se a massa do soluto e o volume da soluo, tem-se:

    m1 = Cm/m . m e V = m

    Substituindo-se esses valores na equao da concentrao em g.L1, tem-se:

    Cg.L1 = m1V Cg.L1 = m

    Cm/m . m

    Logo,

    Cg.L1 = r . Cm/m

    OBSERVAO

    Essa equao s vlida para densidades expressas

    em g.L1.

    Quando a densidade expressa em g.mL1 ou g.cm3, a equao anterior multiplicada pelo fator 1 000, para se obter a concentrao em g.L1. Assim,

    Cg.L1 = 1 000 . r . Cm/m

    Relao entre Cmol.L1 e Cg.L1Como

    Cmol.L1 = m1

    M1 . V

    isolando-se a massa do soluto, tem-se:

    m1 = Cmol.L1 . M1 . V

    Substituindo-se esse valor na equao da concentrao em g.L1, tem-se:

    Cg.L1 = m1V Cg.L1 = V

    Cmol.L1 . M1 . V

    Logo,

    Cg.L1 = Cmol.L1 . M1

    Essa equao pode ser associada com a relao entre Cg.L1, densidade e Cm/m. Assim,

    Cg.L1 = 1 000 . r . Cm/m = Cmol.L1 . M1

  • Concentrao das solues

    5Editora Bernoulli

    QU

    MIC

    A

    04. (UFLA-MG2009) Preparou-se uma soluo de (NH4)3PO4 de concentrao 0,10 mol.L1. Do frasco que continha a

    soluo, foram retirados 25 mL. INCORRETOafirmar

    que, nesses 25 mL, pode-se encontrar

    A) 0,0025 mol de PO43.

    B) 0,10 mol de (NH4)3PO4.

    C) 0,03 mol de H.

    D) 0,01 mol de O.

    05. (UFV-MG) Solues fisiolgicas aquosas de NaCl a 0,9% (m/V) so usadas na limpeza de lentes de

    contato, nebulizao, limpeza de escoriaes, etc.

    As concentraes aproximadas dessas solues,

    expressas em mol/L e mg/L, so, respectivamente,

    A) 1,5x102 e 9,0x102.

    B) 1,5x102 e 9,0x103.

    C) 1,5x101 e 9,0x104.

    D) 1,5x101 e 9,0x103.

    E) 1,5x101 e 9,0x102.

    EXERCCIOS PROPOSTOS

    01. (ITA-SP) Considere as seguintes solues:

    I. 10 g de NaCl em 100 g de gua.

    II. 10 g de NaCl em 100 mL de gua.

    III. 20 g de NaCl em 180 g de gua.

    IV. 10 mol de NaCl em 90 mol de gua.

    Dessas solues, tem concentrao 10% em massa de cloreto de sdio

    A) apenas I.

    B) apenas III.

    C) apenas IV.

    D) apenas I e II.

    E) apenas III e IV.

    02. (UFRGS)Osorofisiolgicoumasoluoaquosaquecontm 0,9% em massa de NaCl. Para preparar 200 mL

    dessa soluo, a quantidade necessria de NaCl de,

    aproximadamente,

    A) 0,45 g.

    B) 1,8 g.

    C) 0,09 mol.

    D) 0,18 mol.

    E) 10,6 g.

    EXERCCIOS DE FIXAO

    01. (UFJF-MG) A cada dia, mais pessoas so vtimas de acidentes de trnsito em funo do uso de bebidas

    alcolicas. Quando uma pessoa ingere bebidas alcolicas,

    o lcool passa rapidamente para a corrente sangunea e

    levado para todas as partes do corpo. Como resultado,

    a capacidade da pessoa para conduzir veculos altamente

    comprometida, tendo em vista que a intoxicao

    afeta a coordenaomotora e a rapidez dos reflexos.

    De acordo com a legislao brasileira em vigor, uma pessoa

    est incapacitada para dirigir com segurana se tiver uma

    concentrao de lcool no sangue superior a 0,8 g.L1.

    QUMICA NOVA NA ESCOLA, 1997.

    Pergunta-se: quantos copos de cerveja de 300 mL uma pessoa de porte mdio, que tem um volume sanguneo de aproximadamente 5 litros, pode tomar para ainda estar capacitada a dirigir?

    Observao: O clculo efetuado considera que todo o lcool ingerido passa para o sangue. Na realidade, pode-se ingerir um pouco mais que o calculado e ainda estar dentro do limite legal, tendo em vista que vrios mecanismos no organismo se encarregam de eliminar a substncia txica.

    Dado: Teor alcolico da cerveja = 32 g.L1.

    A) 1

    B) 2

    C) 3

    D) 4

    E) Nenhum

    02. (UFOP-MG2009) Durante uma festa, um convidado ingeriu 5 copos de cerveja e 3 doses de usque. A cerveja contm

    5% V/V de etanol e cada copo tem um volume de 0,3 L;

    o usque contm 40% V/V de etanol e cada dose

    corresponde a 30 mL. O volume total de etanol ingerido

    pelo convidado durante a festa foi de

    A) 111 mL. C) 15,9 mL.

    B) 1,11 L. D) 1,59 L.

    03. (UFJF-MG2006) O oznio (O3) nosso aliado na estratosfera, protegendo contra a incidncia de raios

    ultravioleta. No entanto, torna-se um inimigo perigoso

    no ar que respiramos, prximo superfcie da Terra.

    Concentraes iguais ou superiores a 0,12 L de O3 em

    um milho de litros de ar podem provocar irritao nos

    olhos e problemas pulmonares, como edema e hemorragia.

    Esta concentrao limite de oznio corresponde a

    A) 0,12 ppm. D) 12 ppm.

    B) 1,2 ppm. E) 120 ppm.

    C) 0,012 ppm.

  • 6 Coleo Estudo

    Frente A Mdulo 09

    03. (PUC Minas2007) O rtulo de um produto usado como detergente apresenta, entre outras, a seguinte

    informao:

    Cada 200 mL de detergente contm 10 mL de soluo amoniacal (NH3(aq)) a 28% V/V.

    A concentrao de amnia (NH3) no detergente, em porcentagem, volume por volume, de

    A) 1,4%.

    B) 2,8%.

    C) 4,6%.

    D) 10,0%.

    04. (UNIFESP2007) A contaminao de guas e solos por metais pesados tem recebido grande ateno dos

    ambientalistas, devido toxicidade desses metais ao

    meio aqutico, s plantas, aos animais e vida humana.

    Entre os metais pesados h o chumbo, que um elemento

    relativamente abundante na crosta terrestre, tendo uma

    concentrao ao redor de 20 p.p.m. (partes por milho).

    Uma amostra de 100 g da crosta terrestre contm um

    valor mdio, em mg de chumbo, igual a

    A) 20.

    B) 10.

    C) 5.

    D) 2.

    E) 1.

    05. (FMTM-MG) A ingesto de protenas pode ser feita pelo consumo de alimentos como ovos, carnes e leite. Tais

    alimentos tambm contm minerais importantes na

    manuteno do organismo, como o clcio e o ferro. No rtulo

    de determinada caixa de ovos de galinha consta que 50 g

    de ovos (sem a casca) contm 25 mg de clcio, entre outros

    constituintes. O nome da protena e o teor em p.p.m.

    (1 p.p.m. = 1 parte por 1 milho de partes) de ons clcio

    presentes nesses ovos so, respectivamente,

    A) albumina; 200.

    B) albumina; 500.

    C) casena; 250.

    D) casena; 500.

    E) insulina; 200.

    06. (PUC Minas) Uma soluo aquosa de cloreto de clcio, soluto totalmente dissociado, foi preparada pela

    dissoluode33,3gdessesal,emguasuficientepara

    500 mL de soluo. A concentrao de ons cloreto,

    em mol de Cl/L de soluo, igual a

    A) 0,3. C) 0,9.

    B) 0,6. D) 1,2.

    07. (FMTM-MG) Os acares mais complexos normalmente so convertidos em glicose (C6H12O6), uma das principais

    fontes de energia para o ser humano. A alimentao

    intravenosa hospitalar consiste, usualmente, em uma

    soluo de glicose em gua com adio de sais

    minerais. No preparo de um medicamento, foram

    utilizados 2,5 g de glicose dissolvidos em 90 mL de

    gua. A concentrao em quantidade de matria desse

    medicamento

    Dado: Massa molar da glicose = 180 g.mol1

    A) 9,6x105.

    B) 5,0x104.

    C) 2,5x103.

    D) 1,54x101.

    E) 3,6x101.

    08. (VUNESP2006) Uma pastilha contendo 500 mg de cido ascrbico (vitamina C) foi dissolvida em um copo

    contendo 200 mL de gua. Dadas as massas molares

    C = 12 g.mol1, H = 1 g.mol1 e O = 16 g.mol1 e a

    frmula molecular da vitamina C, C6H8O6, a concentrao

    da soluo obtida

    A) 0,0042 mol.L1.

    B) 0,0142 mol.L1.

    C) 2,5 mol.L1.

    D) 0,5 g.L1.

    E) 5,0 g.L1.

    09. (UFV-MG2006) A sacarina (estrutura a seguir) em solues aquosas diludas cerca de 500 vezes mais

    doce que a sacarose (acar comum). A concentrao

    mnima de sacarina em uma soluo para que o

    sabor doce seja detectvel de aproximadamente

    5,5x102 mol.L1. Considerando-se essas informaes,

    CORRETO afirmar que a quantidade mnima

    necessria de sacarina para preparar 100 mL de

    soluo, que apresente sabor doce,

    SN

    O

    O

    H

    O

    A) 0,001 g.

    B) 0,01 g.

    C) 0,1 g.

    D) 1 g.

    E) 10 g.

  • Concentrao das solues

    7Editora Bernoulli

    QU

    MIC

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    10. (UFMG) Estas informaes foram adaptadas do rtulo de um repositor hidroeletroltico para praticantes de

    atividade fsica:

    Ingredientes: gua, cloreto de sdio, citrato de sdio

    e outros.

    Quantidade presente em uma poro de 200 mL

    Sdio 4x103 mol

    Cloreto 2x103 mol

    Considerando-se essas informaes, CORRETO afirmarque, na poro indicada do repositor hidroeletroltico,

    A) a massa de ons sdio o dobro da massa de ons cloreto.

    B) a concentrao de ons sdio igual a 4x103 mol/L.

    C) a massa de ons cloreto igual a 71 mg.

    D) a quantidade de cloreto de sdio igual a 4x103 mol.

    11. (UFMG) O Ministrio da Sade estabelece os valores mximos permitidos para as concentraes de diversos

    ons na gua destinada ao consumo humano.

    Os valores para os ons Cu2+(aq) e F(aq) esto apresentados

    nesta tabela:

    on Cu2+(aq) F

    (aq)

    Concentrao mxima permitida (mol/L) 3,0x10

    5 8,0x105

    Um volume de 1 000 L de gua contm 3,5x102 mol de CuF2(aq).

    Considerando-se a concentrao desse sistema, CORRETO afirmarque

    A) apenas a concentrao de Cu2+(aq) ultrapassa o valor mximo permitido.

    B) apenas a concentrao de F(aq) ultrapassa o valor mximo permitido.

    C) as concentraes de Cu2+(aq) e F(aq) esto abaixo dos

    valores mximos permitidos.

    D) as concentraes de Cu2+(aq) e F(aq) ultrapassam os

    valores mximos permitidos.

    12. (PUC Minas2008) Uma soluo de hidrxido de alumnio (MM = 78 g.mol1), utilizada no combate

    acidez estomacal, apresenta uma concentrao igual

    a 3,90 g.L1. A concentrao, em mol.L1, dos ons

    hidroxila (OH), presentes nessa soluo, igual a

    A) 5,0x101.

    B) 1,5x101.

    C) 1,5x102.

    D) 5,0x102.

    13. (UFJF-MG2010) A concentrao em mol/L de uma soluo de cido sulfrico de concentrao 35% em massa

    e densidade 1,4 g/mL , aproximadamente, igual a

    A) 2,5.

    B) 10,0.

    C) 5,0.

    D) 7,5.

    E) 20.

    14. (PUC Minas2009) O cido sulfrico um dos principais componentes da soluo de bateria dos automveis,

    formando uma soluo de concentrao igual a 19,6% p/V.

    A concentrao, em mol.L1, para essa soluo

    A) 0,1.

    B) 0,2.

    C) 1,0.

    D) 2,0.

    15. (UFJF-MG2009) Para combater a dengue, as secretarias de sade recomendam que as pessoas reguem vasos

    de plantas com uma soluo de gua sanitria. Um litro

    de gua sanitria contm 0,35 mol de hipoclorito de

    sdio (NaClO). A porcentagem em massa de hipoclorito

    de sdio na gua sanitria, cuja densidade 1,0 g/mL,

    , aproximadamente,

    A) 35,0.

    B) 3,50.

    C) 26,1.

    D) 7,45.

    E) 2,61.

    16. (UFTM-MG2006) Os padres de potabilidade da gua, de acordo com a portaria n. 36 do Ministrio da Sade,

    indicam que o valor mximo permissvel de mercrio

    0,001 mg/L e o de zinco 5 mg/L. Em dois litros dessa

    gua potvel, a quantidade mxima em mol de mercrio

    e o teor mximo de zinco em p.p.m. (partes por milho)

    sero, respectivamente, iguais a

    Dados:

    Densidade da gua potvel = 1 g/mL;

    1 p.p.m. corresponde a 1 mg de soluto por 1 kg de soluo;

    massa molar de mercrio = 200 g/mol.

    A) 1,0x106 e 0,5.

    B) 5,0x107 e 5.

    C) 5,0x107 e 10.

    D) 1,0x108 e 0,5.

    E) 1,0x108 e 5.

  • 8 Coleo Estudo

    Frente A Mdulo 09

    17. (UFV-MG2010) O soro caseiro preparado pela solubilizao de acar (C12H22O11) e sal de cozinha

    (NaCl), em gua filtrada ou fervida. Um litro de soro

    caseiro foi preparado pela solubilizao de 34 g de acar

    (uma colher de sopa) e 3,5 g de sal de cozinha (uma

    colher de ch).

    As concentraes de acar, em % m/V e em mol.L1,

    so, respectivamente,

    A) 34,0% m/V; 0,1 mol.L1.

    B) 3,4% m/V; 8,5 mol.L1.

    C) 3,4% m/V; 0,1 mol.L1.

    D) 34,0% m/V; 8,5 mol.L1.

    18. (UNIFESP2006) Em intervenes cirrgicas, comum aplicar uma tintura de iodo na regio do corpo onde

    ser feita a inciso. A utilizao desse produto deve-se

    sua ao antissptica e bactericida. Para 5 litros de

    etanol, densidade 0,8 g.mL1, a massa de iodo slido,

    em gramas, que dever ser utilizada para obter uma

    soluo que contm 0,50 mol de I2 para cada quilograma

    de lcool, ser de

    A) 635.

    B) 508.

    C) 381.

    D) 254.

    E) 127.

    19. (FUVEST-SP) A seguir apresentada a concentrao, em mg/kg, de alguns ons na gua do mar.

    on Concentrao (mg/kg)

    Mg2+ 1 350

    SO42 2 700

    Na+ 10 500

    Cl 19 000

    Entre esses ons, os que esto em MENOR e MAIOR

    concentrao molar so, respectivamente,

    Dados:

    Massas atmicas: O = 16 u; Na = 23 u; Mg = 24 u; S = 32 u; Cl = 35,5 u.

    A) Cl e Mg2+.

    B) SO42 e Na+.

    C) Mg2+ e Na+.

    D) Mg2+ e Cl.

    E) SO42 e Cl.

    20. (PUC RS2006) O Ministrio da Sade recomenda, para prevenir as cries dentrias, 1,5 ppm (mg.L1) como

    limitemximodefluoretoemguapotvel.Emestaes

    de tratamento de gua de pequeno porte, o fluoreto

    adicionado sob forma do sal flor silicato de sdio

    (Na2SiF6; MM = 188 g.mol1). Se um qumico necessita

    fazer o tratamento de 10 000 L de gua, a quantidade

    do sal, em gramas, que ele dever adicionar para obter

    aconcentraodefluoretoindicadapelalegislaoser,

    aproximadamente, de

    A) 15,0.

    B) 24,7.

    C) 90,0.

    D) 148,4.

    E) 1 500,0.

    SEO ENEM

    01. (Enem2001) Pelas normas vigentes, o litro do lcool hidratado que abastece os veculos deve ser constitudo

    de 96% de lcool puro e 4% de gua (em volume).

    As densidades desses componentes so dadas na tabela.

    Substncia Densidade (g/L)

    gua 1 000

    lcool 800

    Um tcnico de um rgo de defesa do consumidor

    inspecionou cinco postos suspeitos de venderem lcool

    hidratado fora das normas. Colheu uma amostra do

    produto em cada posto, mediu a densidade de cada

    uma, obtendo:

    Posto Densidade do combustvel (g/L)

    I 822

    II 820

    III 815

    IV 808

    V 805

    A partir desses dados, o tcnico pde concluir que estavam com o combustvel adequado somente os postos

    A) I e II.

    B) I e III.

    C) II e IV.

    D) III e V.

    E) IV e V.

  • Concentrao das solues

    9Editora Bernoulli

    QU

    MIC

    A

    02. (Enem2000)

    NoBrasil,maisde66milhesdepessoasbeneficiam-se

    hojedoabastecimentodeguafluoretada,medidaque

    vem reduzindo, em cerca de 50%, a incidncia de cries.

    Ocorre,entretanto,queprofissionaisdasademuitas

    vezesprescrevemflororaloucomplexosvitamnicos

    comflorparacrianasougestantes,levandoingesto

    exagerada da substncia. O mesmo ocorre com o

    uso abusivo de algumas marcas de gua mineral que

    contmflor.Oexcessodeflorfluorosenosdentes

    pode ocasionar desde defeitos estticos at defeitos

    estruturais graves.

    Foramregistradoscasosdefluorosetantoemcidades

    com gua fluoretada pelos poderes pblicos como

    em outras, abastecidas por lenis freticos que

    naturalmentecontmflor.

    REVISTA DA ASSOCIAO PAULISTA DE CIRURGIES

    DENTISTAS - APCD, vol. 53, n.1, jan. fev. 1999 (Adaptao).

    Determinada estao trata cerca de 30 000 litros

    de gua por segundo. Para evitar riscos de fluorose,

    a concentraomxima de fluoretos nessa gua no

    deve exceder a cerca de 1,5 miligrama por litro de gua.

    A quantidade mxima dessa espcie qumica que pode

    ser utilizada com segurana, no volume de gua tratada

    em uma hora, nessa estao,

    A) 1,5 kg.

    B) 4,5 kg.

    C) 96 kg.

    D) 124 kg.

    E) 162 kg.

    03. (Enem2002) Para testar o uso do algicida sulfato de cobre em tanques para criao de camares, estudou-se,

    em aqurio, a resistncia desses organismos a

    diferentes concentraes de ons cobre (representados

    por Cu2+). Os grficos relacionam amortandade de

    camares com a concentrao de Cu2+ e com o tempo

    de exposio a esses ons.

    Grfico I

    Grfico II

    Tempo deexposio = 14 h

    Tempo deexposio(horas)

    % decamaresmortos

    16796

    24

    1,7

    100

    80

    60

    40

    20

    0,2

    1 2 3 45 7 10 20 40 60100

    0,40,7 1 2

    Concentrao de ons Cu2+ (mg/L)

    Concentrao de ons Cu2+ que causa50% de mortalidade dos camares (mg/L)

    5 10 20 40 60

    Grfico I

    Grfico II

    Tempo deexposio = 14 h

    Tempo deexposio(horas)

    % decamaresmortos

    16796

    24

    1,7

    100

    80

    60

    40

    20

    0,2

    1 2 3 45 7 10 20 40 60100

    0,40,7 1 2

    Concentrao de ons Cu2+ (mg/L)

    Concentrao de ons Cu2+ que causa50% de mortalidade dos camares (mg/L)

    5 10 20 40 60

    VOWLES, P.D.; CONNELL, D.W. Experiments in environmental

    chemistry - a laboratory manual. Oxford:

    Pergamon Press, 1980 (Adaptao).

    Se os camares utilizados na experincia fossem

    introduzidos num tanque de criao contendo 20 000 L

    de gua tratada com sulfato de cobre, em quantidade

    suficiente para fornecer 50 g de ons cobre, estariam

    vivos, aps 24 horas, cerca de

    A) 1/5. C) 1/2. E) 3/4.

    B) 1/4. D) 2/3.

    04. (Enem2010) Todos os organismos necessitam de gua e grande parte deles vive em rios, lagos e oceanos. Os

    processos biolgicos, como respirao e fotossntese,

    exercem profunda influncia na qumica das guas

    naturais em todo o planeta. O oxignio ator dominante

    na qumica e na bioqumica da hidrosfera. Devido

    sua baixa solubilidade em gua (9,0 mg/L a 20 C)

    a disponibilidade de oxignio nos ecossistemas aquticos

    estabelece o limite entre a vida aerbica e anaerbica.

    Nesse contexto, um parmetro chamado Demanda

    BioqumicadeOxignio(DBO)foidefinidoparamedira

    quantidade de matria orgnica presente em um sistema

    hdrico. A DBO corresponde massa de O2 em miligramas

    necessria para realizar a oxidao total do carbono

    orgnico em um litro de gua.

    BAIRD, C. Qumica Ambiental. Ed. Bookman, 2005 (Adaptao).

    Dados: Massas molares em g/mol: C = 12; H = 1; O = 16.

    Suponha que 10 mg de acar (frmula mnima CH2O e

    massa molar igual a 30 g/mol) so dissolvidos em um litro

    de gua; em quanto a DBO ser aumentada?

    A) 0,4mg de O2/litro

    B) 1,7mg de O2/litro

    C) 2,7mg de O2/litro

    D) 9,4mg de O2/litro

    E) 10,7mg de O2/litro

  • 10 Coleo Estudo

    Frente A Mdulo 09

    05. (Enem2010) Ao colocar um pouco de acar na gua e mexer at a obteno de uma s fase, prepara-se uma

    soluo. O mesmo acontece ao se adicionar um pouquinho

    de sal gua e misturar bem. Uma substncia capaz de

    dissolver o soluto denominada solvente; por exemplo,

    a gua um solvente para o acar, para o sal e para vrias

    outrassubstncias.Afiguraaseguirilustraessacitao.

    Solvente

    Soluto

    Soluo

    Disponvel em: . com.br. Acesso em: 27 abr. 2010.

    Suponha que uma pessoa, para adoar seu cafezinho,

    tenha utilizado 3,42 g de sacarose (massa molar igual

    a 342 g/mol) para uma xcara de 50 mL do lquido.

    Qual a concentrao final, em mol/L, de sacarose

    nesse cafezinho?

    A) 0,02

    B) 0,2

    C) 2

    D) 200

    E) 2000

    Propostos

    01. B

    02. B

    03. A

    04. D

    05. B

    06. D

    07. D

    08. B

    09. D

    10. C

    11. A

    12. B

    13. C

    14. D

    15. E

    16. E

    17. C

    18. B

    19. E

    20. B

    Seo Enem01. E

    02. E

    03. C

    04. E

    05. B

    GABARITO

    Fixao

    01. E

    02. A

    03. A

    04. B

    05. D

  • 11Editora Bernoulli

    MDULO

    DILUIO DE SOLUESDiluir uma soluo consiste em diminuir a sua concentrao,

    por retirada de soluto ou por adio de solvente puro.

    Experimentalmente, adicionar solvente puro o processo

    mais utilizado. Assim, a concentrao da soluo aps a diluio

    (soluofinal) ser sempremenorquea concentraoda

    soluo antes da diluio (soluo inicial) porque o aumento

    da massa de solvente leva ao aumento do volume da soluo,

    permanecendo constante a quantidade de soluto.

    soluo final(mais diluda)

    solvente purosoluo inicial

    (mais concentrada)

    mistura

    H2SO4(aq)

    H2SO4(aq)

    H2O()

    Equaes de diluioEm um processo de diluio por adio de solvente

    soluo, a quantidade de soluto (massa, quantidade de

    matria, etc.) sempre constante; logo,

    m1 inicial = m1 final

    Como

    Cg.L1 = Vm1 m1 = Cg.L1 . V

    portanto,

    Cg.L1 i . Vi = Cg.L1 f . Vf

    e, ainda,

    n1 inicial = n1 final

    Como

    Cmol.L1 = Vn1 n1 = Cmol.L1 . V

    portanto,

    Cmol.L1 i . Vi = Cmol.L1 f . Vf

    lembrando que

    Vf = Vi + Vadicionado

    Com base no raciocnio apresentado, pode-se deduzir

    todas as equaes para a diluio, utilizando-se qualquer

    tipo de unidade de concentrao.

    MISTURA DE SOLUES DE MESMO SOLUTO E MESMO SOLVENTE

    A adio pura e simples de uma soluo a outra

    denominada mistura de solues.

    Quando se misturam duas solues, contendo

    o mesmo soluto e o mesmo solvente, na soluo

    final, a quantidade do soluto ser igual soma

    dassas quantidades do soluto das solues misturadas,

    enquanto o volume final resulta da soma dos volumes

    dessas solues.

    soluo A soluo B

    soluo final

    mistura

    H2SO4(aq)

    H2SO4(aq)

    H2SO4(aq)

    Cg.L1 f = valor entre Cg.L1 A e Cg.L1 B

    Cmol.L1 f = valor entre Cmol.L1 A e Cmol.L1 B

    QUMICA FRENTEDiluio e mistura de solues 10 A

  • 12 Coleo Estudo

    Frente A Mdulo 10

    Equaes de uma mistura de soluesAo se misturarem duas solues, a concentrao da soluo

    finaldadaporumamdiaponderadadasconcentraes

    das solues originais.

    Significadofsico:Aconcentraodasoluofinalum

    valor intermedirio concentrao das solues originais.

    Em uma mistura de solues, as massas e as quantidades

    de matria dos solutos somam-se, logo,

    m1 f = m1 A + m1 B

    Cg.L1 = Vm1 m1 = Cg.L1 . V

    Cg.L1 f . Vf = Cg.L1 A . VA + Cg.L1 B . VB

    e, ainda,

    n1 f = n1 A + n1 B

    Cmol.L1 = Vn1 n1 = Cmol.L1 . V

    Cmol.L1 f . Vf = Cmol.L1 A . VA + Cmol.L1 B . VB

    OBSERVAO

    Para essas equaes, os volumes devem estar,

    obrigatoriamente, na mesma unidade.

    MISTURA DE SOLUES DE SOLUTOS DIFERENTES

    Quando se misturam duas solues com solutos diferentes,

    duas situaes podem ocorrer. Esses solutos podem ou no

    reagir entre si.

    Sem reao qumica

    soluo final

    soluo A20 mL de NaC(aq)0,1 mol.L1

    soluo B20 mL de BaC2(aq)0,05 mol.L1

    [Na+] = 0,05 mol.L1

    [Ba2+] = 0,025 mol.L1

    [C] = 0,1 mol.L1

    mistura

    Com reao qumica

    soluo final

    [Na2SO4] = 0,025 mol.L1 (formou)

    [H2SO4] = 0,025 mol.L1 (excesso)

    20 mL de NaOH(aq)0,1 mol.L1

    soluo A

    20 mL de H2SO4(aq)0,1 mol.L1

    soluo B

    mistura

    TITULAO

    A titulao um procedimento que visa determinar a

    concentrao de uma soluo, fazendo-a reagir com outra

    soluo de concentrao conhecida. Dessa forma, a titulao

    uma aplicao importante de misturas de solues cujos

    solutos reagem entre si.

    Classificao das titulaesAs titulaes cido-base dividem-se em:

    A. Acidimetria: Determinao da concentrao de uma

    soluo cida.

    B. Alcalimetria: Determinao da concentrao de uma

    soluo bsica.

    Quando se deseja descobrir a porcentagem de pureza

    de uma substncia em uma mistura, tambm se realizam

    titulaes.

    Realizao de uma titulaoA soluo cida ou bsica, cuja concentrao deve ser

    definida,denominadasoluo-problemaoutitulada.Ela

    colocada em um erlenmeyer, no qual adicionada uma

    substncia indicadora*, fenolftalena, por exemplo.

    Em uma bureta, colocada a soluo de concentrao

    conhecida, soluo-padro ou titulante.

    * Substncia indicadora: Substncia qumica que possui cores especficas em funo da constituio do meio. Os indicadores cido-base possuem colorao diferente para os meios cido, bsico e, algumas vezes, neutro.

  • Diluio e mistura de solues

    13Editora Bernoulli

    QU

    MIC

    A

    Quando o nmero de ons H+ e OH, por frmula, so

    diferentes, tem-se, genericamente,

    x . Cmol.L1 cido . Vcido = y . Cmol.L1 base . Vbase

    em que

    x = nmero de hidrognios ionizveis por frmula.

    y = nmero de hidroxilas dissociveis por frmula.

    Anlise microscpica da titulaoO esquema a seguir mostra a titulao alcalimtrica,

    em que a soluo de cido clordrico a soluo-padro,

    enquanto que a soluo de hidrxido de sdio a

    soluo-problema. O ponto de viragem da fenolftalena est

    nafaixadepHentre8,3e10,0,everificado,nessecaso,

    quando a soluo-problema torna-se incolor.

    Na+ OH

    H+ C

    fenolftalena + NaOH(aq)(vermelho)

    no incio s hOH da base

    no ponto de viragem doindicador, todos os ons OH

    foram neutralizados por ons H+

    H+(aq)+ OH(aq) H2O()

    (incolor)fenolftalena + NaOH(aq)(vermelho)

    os ons OH vo sendoneutralizados por ons H+

    H+(aq) + OH(aq) H2O()

    H2O

    H+ C

    CNa+OHNa+

    H2O

    H+ C

    CNa+

    bureta comsoluo titulante

    torneira

    Deixa-se escorrer, cuidadosamente, a soluo-padro,

    observando-se o trmino da titulao pela mudana de

    colorao da soluo-problema.

    O ponto em que h essa mudana de colorao

    denominado ponto de viragem. Quando se utiliza

    fenolftalena como indicador, e a soluo-problema bsica,

    esse ponto , exatamente, o ponto em que a neutralizao

    foi completada (o meio encontra-se neutro). Entretanto,

    seasoluo-problemaforcida,paraseverificaraviragem,

    necessrio acrescentar uma gota adicional de base, pois

    a fenolftalena incolor em meio cido e neutro. Na prtica,

    esse excesso desprezado, pois o volume de uma gota

    0,05 mL.

    Princpio da equivalnciaToda titulao segue o princpio da equivalncia:

    a neutralizao s se completa quando o nmero de

    hidrognios ionizveis igual ao nmero de hidroxilas

    dissociveis.

    quantidade em mol de H+ = quantidade em mol de OH

    Como

    Cmol.L1 = Vn n = Cmol.L1 . V

    Quando o nmero de ons H+ (ionizveis) e OH

    (dissociveis), por frmula, so iguais, tem-se:

    ncido = nbase

    Cmol.L1 cido . Vcido = Cmol.L1 base . Vbase

  • 14 Coleo Estudo

    Frente A Mdulo 10

    Exerccios resolvidos01. Foram gastos 40 mL de soluo 0,1 mol.L1 de NaOH para

    neutralizar 20 mL de soluo de cido clordrico. Calcular a

    concentrao da soluo de HCl, em mol.L1.

    Resoluo:

    HCl(aq) + NaOH(aq) NaCl(aq) + H2O(l)

    1 mol de cido reage com 1 mol de base

    ncido = nbase

    Cmol.L1 cido . Vcido = Cmol.L1 base . Vbase

    Cmol.L1 cido . 20 = 0,1 . 40

    Cmol.L1 cido = 0,2 mol.L1

    02. Um supermercado estava vendendo soda custica NaOH impuro fora dos padres estabelecidos no rtulo

    do produto. Em um teste no Inmetro, foram gastos 10 mL

    de soluo 0,2 mol.L1 de H2SO4, para neutralizar 20 mL

    de soluo aquosa da base. Determinar a massa de NaOH

    contida nessa amostra.

    Dado: M(NaOH) = 40 g.mol1.

    Resoluo:

    H2SO4(aq) + 2NaOH(aq) Na2SO4(aq) + 2H2O(l)

    1 mol de cido reage com 2 mol de base

    2 . ncido = nbase

    2 . Cmol.L1 cido . Vcido = Cmol.L1 base . Vbase

    2 . 0,2 . 10 = Cmol.L1 base . 20

    Cmol.L1 cido = 0,2 mol.L1

    Como

    Cmol.L1 base = Mbase . Vbase

    mbase

    mbase = 0,2 mol.L1 . 0,02 L . 40 g.mol1

    mbase = 0,16 g de NaOH

    EXERCCIOS DE FIXAO

    01. (UFMG) Uma mineradora de ouro, na Romnia, lanou 100 000 m3 de gua e lama contaminadas com cianeto, CN(aq),

    nasguasdeumafluentedosegundomaiorriodaHungria.

    A concentrao de cianeto na gua atingiu, ento,

    o valor de 0,0012 mol.L1. Essa concentrao muito

    mais alta que a concentrao mxima de cianeto que

    ainda permite o consumo domstico da gua, igual

    a 0,01 mg.L1.

    Considerando-se essas informaes, para que essa gua

    pudesse servir ao consumo domstico, ela deveria ser

    diluda, aproximadamente,

    A) 32 000 vezes.

    B) 3 200 vezes.

    C) 320 vezes.

    D) 32 vezes.

    02. A 100 mL de uma soluo 2 mol.L1 de HCl so misturados 300 mL de outra soluo, tambm, 2 mol.L1 desse cido.

    Metade da soluo obtida diluda ao dobro pela adio

    de gua. A concentrao em quantidade de matria da

    soluo resultante ser de

    A) 0,5 mol.L1.

    B) 1 mol.L1.

    C) 1,5 mol.L1.

    D) 2 mol.L1.

    E) 4 mol.L1.

    03. (OBQ) Quando se mistura 200 mL de uma soluo a 5,85% (m/V) de cloreto de sdio com 200 mL

    de uma soluo de cloreto de clcio que contm

    22,2 g do soluto e se adiciona 200 mL de gua,

    obtm-se uma nova soluo cuja concentrao de

    ons cloreto de

    A) 0,1 mol.L1.

    B) 0,2 mol.L1.

    C) 1,0 mol.L1.

    D) 2,0 mol.L1.

    E) 3,0 mol.L1.

    04. (UFJF-MG2008) O controle de qualidade para amostras de vinagre, que contm cido actico (H3CCOOH), feito

    a partir da reao deste com hidrxido de sdio. Sabendo-se

    que, de modo geral, os vinagres comercializados possuem

    3 g de cido actico a cada 100,0 mL de vinagre, qual

    seria o volume, em litros, de NaOH 0,5 mol/L gasto para

    neutralizar 100,0 mL desse vinagre?

    A) 1,0

    B) 0,5

    C) 0,1

    D) 0,2

    E) 0,25

  • Diluio e mistura de solues

    15Editora Bernoulli

    QU

    MIC

    A

    05. (FUVEST-SP) Na titulao de 100 mL de HCl 0,01 mol.L1 com NaOH 0,1 mol.L1, usando-se como indicador 10 gotas

    deumasoluodefenolftalena,obtidooseguintegrfico:

    Inte

    nsi

    dad

    e de

    colo

    ra

    o

    Volume em mL de NaOH, 5 10

    a 0,1 mol.L1, adicionado

    INDIQUEogrficocorrespondentequeseesperaobter

    quando se utiliza NaOH 0,2 mol.L1 como titulante.

    EXERCCIOS PROPOSTOS01. (UFRGS2006) O volume, em mililitros, de uma soluo

    0,5 mol.L1 de AgNO3 necessrio para preparar 200 mililitros

    de uma soluo 0,1 mol.L1 desse sal igual a

    A) 10.

    B) 20.

    C) 25.

    D) 40.

    E) 50.

    02. (UERJ2007) Um medicamento, para ser administrado a um paciente, deve ser preparado como uma soluo

    aquosa de concentrao igual a 5%, em massa, de soluto.

    Dispondo-se do mesmo medicamento em uma soluo

    duas vezes mais concentrada, esta deve ser diluda com

    gua at atingir o percentual desejado.

    As massas de gua na soluo mais concentrada

    e naquela obtida aps a di luio apresentam

    a seguinte razo:

    A)

    5

    7

    B)

    5

    9

    C)

    9

    19

    D)

    7

    15

    03. (UFJF-MG2007) cido muritico o nome comercial do cido clordrico. Ele pode ser utilizado para limpeza

    de calamentos em geral. A pessoa encarregada da

    limpeza recebeu 1,0 L de uma soluo desse cido,

    na concentrao de 2,0 mol.L1, e a orientao para

    dilu-la na proporo 1:100. Qual ser a concentrao

    da soluo preparada para limpeza em g.L1?

    A) 0,02

    B) 2,0

    C) 3,65

    D) 0,365

    E) 0,73

    04. (UERJ2006) Uma suspenso de clulas animais em um meio isotnico adequado apresenta volume

    igual a 1 L e concentrao total de ons sdio igual a

    3,68 g.L1. A esse sistema foram acrescentados 3 L de

    gua destilada.

    Aps o processo de diluio, a concentrao total de ons

    sdio em milimol.L1 de

    A) 13. B) 16. C) 23. D) 40.

    05. (UFU-MG) A mistura de 100,0 mL de soluo aquosa 0,10 mol.L1 de CaCl2 com 100,0 mL de gua resulta em

    uma soluo aquosa com

    A) 0,20 mol.L1 de ons Cl.

    B) 0,02 mol de ons Cl.

    C) 0,05 mol de CaCl2.

    D) 0,05 mol de ons Ca2+.

    06. (UFLA-MG2006) As solues de hipoclorito de sdio (NaClO) tm sido utilizadas por sua ampla ao

    desinfetante.

    A) Quantos gramas de hipoclorito de sdio so

    necessrios para se preparar 10 L de soluo desse

    sal a 0,05 mol.L1?

    B) A que volume (Vfinal) deve-se diluir 500 mL de

    soluo de NaClO a 0,05 mol.L1 para se obter soluo

    5x103 mol.L1 desse sal?

    C) Qual a concentrao em g.L1 da soluo de NaClO

    0,1 mol.L1?

    Dados: Na = 23 u;

    Cl = 35,5 u;

    O = 16 u.

  • 16 Coleo Estudo

    Frente A Mdulo 10

    07. (PUCPR2006) Tem-se 60 mL de soluo 2 mol.L1 de CaCl2.Acrescentam-se 540 mL de gua a essa soluo. Qual a

    nova concentrao em mol.L1 de ons cloreto?

    A) 0,6 mol.L1

    B) 0,2 mol.L1

    C) 0,4 mol.L1

    D) 0,5 mol.L1

    E) 1 mol.L1

    08. (Unimontes-MG2010) Um frasco de 5 mL de uma soluo injetvel de antibitico contm 5% (m/V) do frmaco. Para

    se preparar uma injeo com concentrao de 5 mg de

    antibitico por mililitro, deve-se acrescentar aos 5 mL de

    soluo injetvel um volume de diluente equivalente a

    A) 10,00 mL.

    B) 45,00 mL.

    C) 49,95 mL.

    D) 50,00 mL.

    09. (UERJ2006) Para estudar os processos de diluio e mistura, foram utilizados, inicialmente, trs frascos

    contendo diferentes lquidos. A caracterizao desses

    lquidos apresentada na ilustrao a seguir.

    100 mL0,2 mol.L1

    HC(aq)

    150 mL

    H2O()250 mL

    0,4 mol.L1

    HI(aq)

    A seguir, todo o contedo de cada um dos frascos foi

    transferido para um nico recipiente.

    Considerando a aditividade de volumes e a ionizao total

    doscidos,amisturafinalapresentouumaconcentrao

    de ons H+, em mol.L1, igual a

    A) 0,60. B) 0,36. C) 0,24. D) 0,12.

    10. (FCMMG2011) Considere o experimento em que so misturados em um nico frasco

    100mLdesoluoaquosadeNaCl, de concentrao 0,200 mol/L;

    100mLdesoluoaquosadeCaCl2 , de concentrao 0,050 mol/L;

    100mLdegua.

    Tendo em vista o exposto, pode-se concluir que a concentrao de ons cloreto na soluo resultante, em mol/L, igual a

    A) 0,150.

    B) 0,100.

    C) 0,0833.

    D) 0,0300.

    11. 100 mL de Al2(SO4)3(aq) de concentrao 1 mol.L1 so adicionados a 900 mL de BaCl2(aq) de concentrao

    1/3 mol.L1. Sabendo que a massa molar do

    BaSO4 = 233 g.mol1, CALCULE

    A) a massa do precipitado (BaSO4) formado.

    B) a concentrao em mol.L1 do cloreto formado na soluo.

    C) a concentrao em mol.L1 do reagente em excesso, se houver.

    12. (UEL-PR) O tcnico de um laboratrio de qumica preparou 1 L de soluo de Ba(OH)2 (soluo A). Em seguida, o

    tcnico transferiu 25 mL da soluo A para um erlenmeyer

    e titulou-a com soluo de HCl de concentrao

    0,1 mol.L1,verificandoqueforamconsumidos100mL

    dessa soluo.

    O restante da soluo foi deixado ao ar durante vrios

    dias, formando um precipitado branco. Esse precipitado

    foi separado por filtrao, obtendo-se uma soluo

    lmpida (soluo B).

    O tcnico transferiu 25 mL da soluo B para um

    erlenmeyer e titulou-a com soluo de HCl de concentrao

    0,1 mol.L1 gastando 75 mL dessa soluo.

    Admitindo-se que, durante a exposio do restante da

    soluo A ao ar, no tenha ocorrido evaporao da gua,

    considereasafirmativasaseguir:

    I. A concentrao da soluo A 0,20 mol.L1.

    II. A concentrao da soluo A 0,40 mol.L1.

    III. A concentrao da soluo B 0,15 mol.L1.

    IV. A concentrao da soluo B 0,30 mol.L1.

    V. O precipitado formado BaCO3.

    Dados: Massas molares (g/mol):

    H = 1

    C = 12

    O = 16

    Ba = 137

    Esto CORRETASapenasasafirmativas

    A) I e III.

    B) I e IV.

    C) II e IV.

    D) I, III e V.

    E) II, IV e V.

  • Diluio e mistura de solues

    17Editora Bernoulli

    QU

    MIC

    A

    13. (PUC Rio2006) Um tcnico de laboratrio recebeu um frasco com 300 cm3 de cido clordrico de

    molaridade desconhecida, a fim de determin-la.

    Para isso, retirou uma alquota de 10 mL do frasco

    original e transferiu para um balo volumtrico de

    50 mL, o qual foi completado com gua destilada.

    Aps homogeneizao, ele retirou 10 mL dessa

    soluo e transferiu para um frasco erlenmeyer. Essa

    soluo foi, em seguida, titulada com uma soluo

    aquosa padro de hidrxido de sdio de molaridade

    exata igual a 0,500 mol.L1. Sabendo-se que, nessa

    titulao, foram consumidos 12 mL da soluo-padro

    de hidrxido de sdio,

    A) ESCREVA a reao qumica que ocorre no

    processo de titulao do cido clordrico pelo

    hidrxido de sdio.

    B) CALCULE a quantidade de hidrxido de sdio (em

    mol) contida nos 12 mL de soluo usada para a

    titulao do cido.

    C) CALCULE a molaridade da soluo de cido clordrico

    do frasco original.

    14. (UFMG2007) Para se determinar a quantidade de ons carbonato, CO3

    2, e de ons bicarbonato, HCO3, em uma

    amostra de gua, adiciona-se a esta uma soluo de certo

    cido.

    As duas reaes que, ento, ocorrem esto representadas

    nestas equaes:

    I. CO32

    (aq) + H+

    (aq) HCO3(aq)

    II. HCO3 (aq) + H

    +(aq) H2CO3(aq)

    Para se converterem os ons carbonato e bicarbonato

    dessa amostra em cido carbnico, H2CO3, foram

    consumidos 20 mL da soluo cida. Pelo uso de

    indicadores apropriados, possvel constatar-se que, na

    reao I, foram consumidos 5 mL dessa soluo cida e,

    na reao II, os 15 mL restantes.

    Considerando-se essas informaes, CORRETOafirmar

    que, na amostra de gua analisada, a proporo inicial

    entre a concentrao de ons carbonato e a de ons

    bicarbonato era de

    A) 1:1.

    B) 1:2.

    C) 1:3.

    D) 1:4.

    SEO ENEM

    01. (Enem2009) O lcool hidratado utilizado como combustvel veicular obtido por meio da destilao fracionada de

    solues aquosas geradas a partir da fermentao de

    biomassa. Durante a destilao, o teor de etanol da

    mistura aumentado, at o limite de 96% em massa.

    Considere que, em uma usina de produo de etanol,

    800 kg de uma mistura etanol / gua com concentrao

    20% em massa de etanol foram destilados, sendo obtidos

    100 kg de lcool hidratado, 96% em massa de etanol.

    A partir desses dados, correto concluir que a destilao

    em questo gerou um resduo com uma concentrao de

    etanol em massa

    A) de 0%.

    B) de 8,0%.

    C) entre 8,4% e 8,6%.

    D) entre 9,0% e 9,2%.

    E) entre 13% e 14%.

    02. Os alvejantes so produtos muito utilizados para o branqueamento de tecidos e limpeza de pisos,

    paredes e sanitrios. So popularmente conhecidos

    como gua sanitria. O quadro a seguir apresenta

    algumas informaes retiradas do rtulo de um

    desses produtos.

    INSTRUES DE USO

    LAVAGEM DE ROUPAS: Para alvejar, adicione 1 copo (200 mL)

    de alvejante para cada 20 litros de gua, deixando de molho

    por 1 hora. Para a remoo de manchas difceis, adicione 1 copo

    (200 mL) de alvejante para cada 5 litros de gua e deixe de

    molho por 15 minutos.

    COMPOSIO: Hipoclorito de sdio, hidrxido de sdio, cloreto

    de sdio, gua e perfume.

    TEOR DE CLORO ATIVO: Entre 2,0% e 2,5%

    Uma dona de casa preparou, seguindo as instrues do

    rtulo, uma soluo para a remoo de manchas difceis.

    Nesse preparo, a soluo original foi diluda

    A) 5 vezes.

    B) 20 vezes.

    C) 25 vezes.

    D) 26 vezes.

    E) 101 vezes.

  • 18 Coleo Estudo

    Frente A Mdulo 10

    03. Existem diversos tipos de vinagres produzidos dependendo do tipo de material usado na fermentao

    alcolica (sucos de frutas, xaropes contendo amilceos

    hidrolisados). De acordo com o FDA (Food and Drug

    Administration),adefinioepadronizaodeumdos

    tipos de vinagres so: vinagre, vinagre de cidra e vinagre

    de ma produto obtido pelas fermentaes alcolica

    e subsequentemente actica do suco de mas. O vinagre

    padronizado contm, em 100 centmetros cbicos a 20 C,

    3 g de cido actico.

    Disponvel em: .

    Acesso em: 14 out. 2010.

    Com o objetivo de determinar se um certo vinagre

    corresponde ao padronizado, um tcnico recolheu uma

    amostra de 50 mL desse vinagre que, em seguida,

    foi titulada com 25 mL de uma soluo 0,1 mol.L1

    de NaOH.

    Dado de massa molecular: CH3COOH (60 u).

    Dessa forma, pode-se dizer que o vinagre analisado,

    se comparado ao vinagre padronizado, apresenta um teor

    de cido actico

    A) 10 vezes menor.

    B) 20 vezes menor.

    C) 40 vezes menor.

    D) 50 vezes menor.

    E) 100 vezes menor.

    04. Algumas formas de hepatite, como A e E, podem ser contradas por meio da ingesto de gua e alimentos

    contaminados. Para se evitar a contaminao,

    os alimentos devem ser bem cozidos e servidos logo

    aps a preparao. Em se tratando de frutas e verduras,

    deve-se deix-las de molho, por cerca de 30 minutos,

    em gua clorada uma mistura de 2 mL (40 gotas)

    de hipoclorito de sdio (NaClO) a 2,5% m/V para cada

    litro de gua para somente depois lav-las com

    gua tratada.

    Disponvel em: .Acesso em:01 set. 2004 (Adaptao).

    A partir dessas informaes, a massa de hipoclorito de sdio,

    em gramas, presente em 500 mL da gua clorada,

    utilizada na lavagem de frutas e verduras, de

    A) 0,025.

    B) 0,05.

    C) 0,25.

    D) 0,5.

    E) 2,5.

    GABARITOFixao

    01. B

    02. B

    03. C

    04. C

    05. O ponto de equivalncia seria atingido em 5 mL de

    NaOH 0,2 mol.L1.

    5 Volume em mL de NaOH 0,2 mol.L1 adicionado

    Inte

    nsi

    dad

    e de

    colo

    ra

    oPropostos

    01. D

    02. C

    03. E

    04. D

    05. B

    06. A) M(NaClO(s)) = 37,25 g

    B) Vfinal = 5 L

    C) C(NaClO) = 7,45 g.L1

    07. C

    08. B

    09. C

    10. B

    11. A) m(BaSO4(s)) = 69,9 g

    B) C(AlCl3) = 0,2 mol.L1

    C) No houve excesso.

    12. D

    13. A) HCl(aq) + NaOH(aq) NaCl(aq) + H2O(l)

    B) n(NaOH) = 0,006 mol

    C) Cmol.L1 = 3,00 mol.L 1 de HCl (no frasco original)

    14. B

    Seo Enem01. D 02. D 03. A 04. A

  • 19Editora Bernoulli

    MDULO

    A eletroqumica a parte da Qumica que estuda as relaes entre a corrente eltrica e as reaes qumicas.

    Existem dois processos eletroqumicos.

    1. Pilha: Dispositivo em que ocorre uma reao de oxirreduo que produz corrente eltrica.

    2. Eletrlise: Reao de oxirreduo que, para ocorrer, consome corrente eltrica.

    Todos os processos eletroqumicos envolvem transferncia de eltrons, ou seja, oxidaes e redues.

    Relembre alguns conceitos:

    Oxidao: Perda de e aumento do NOx a espcie qumica que se oxida denominada agente redutor, ou simplesmente redutor.

    Reduo: Ganho de e diminuio do NOx a espcie qumica que se reduz denominada agente oxidante,

    ou simplesmente oxidante.

    SRIE DE REATIVIDADE QUMICAPormeiodeexperincias,verifica-sequedeterminadas

    substncias tm maior potencial para se oxidarem ou reduzirem em relao a outras. Assim, pode-se dispor essas substncias em uma sequncia que indique a preferncia em ceder ou receber eltrons. Essa sequncia denominada srie de reatividade qumica ou fila de reatividade qumica.

    Tendncia para ceder eltronsK Ba Ca Na Mg A Zn Fe H Cu Hg Ag Au

    metais nobres

    Reatividade crescente(aumento da eletropositividade)

    metais comuns

    Tendncia para receber eltronsF O N C Br I S

    Reatividade crescente(aumento da eletronegatividade)

    Observe alguns exemplos:

    1. Al0 cede eltrons aos ctions Zn2+, Cu2+, Ag+, Fe2+,

    Fe3+, H+, Hg2+, Au3+.

    2. Cu0 cede eltrons a Hg2+, Ag+, Au3+.

    3. Cu0 no cede eltrons aos ons dos elementos colocados

    suaesquerdanafila.

    4. F recebe eltrons dos nions de todos os outros

    elementos.

    5. Enquanto o Cl recebe eltrons dos nions dos elementos

    Br, I e S, o Cl cede eltrons para F e O.

    Com base na tendncia dos elementos a reduzirem

    e a oxidarrem, possvel prever se uma reao eletroqumica

    ir ocorrer ou no.

    Exemplos:

    1. Zn + HgSO4 Hg + ZnSO4

    2e

    O zinco mais reativo do que o mercrio, ento

    a reao ocorre.

    2. Fe + CuC2 FeC2 + Cu

    2e

    A reao ocorre, pois o ferro mais reativo do que

    o cobre.

    3. 3Ag + A(NO)3 no ocorre

    3e

    A reao no ocorre, pois a prata menos reativa

    do que o alumnio e tem tendncia a ganhar eltrons

    do alumnio, e no a ceder eltrons para ele.

    4. F2 + 2NaBr 2NaF + Br2

    2e

    Areaoocorre,poisoflormaisreativodoqueo

    bromo.

    QUMICA FRENTEProcessos eletroqumicos 09 B

  • 20 Coleo Estudo

    Frente B Mdulo 09

    5. I2 + K2S 2KI + S

    2e

    A reao ocorre, pois o iodo mais reativo do que

    o enxofre.

    6. I2 + 2NaC no ocorre

    2e

    A reao no ocorre, pois o iodo menos reativo do

    que o cloro e tem tendncia a ceder eltrons para

    o cloro, e no a receber eltrons do cloro.

    Pode-se ainda fazer previses para as experincias que

    se seguem.

    Experincia 1

    Mergulha-se uma lmina de zinco em uma soluo

    de sulfato de cobre. O que ir ocorrer?

    Percebe-se, com o passar do tempo, uma alterao

    da colorao da lmina de zinco. Ao retir-la da soluo,

    pode-se observar que a parte que estava submersa est

    recobertaporumafinacamadaavermelhada,caracterstica

    do cobre metlico (Cu0).

    H uma reao de oxirreduo na superfcie:

    Zn0(s) + CuSO4(aq) Cu0(s) + ZnSO4(aq)

    2e

    A reao ocorre porque o zinco mais reativo e tende

    a ceder eltrons para o cobre, menos reativo.

    Experincia 2

    Mergulha-se uma lmina de cobre em uma soluo

    de sulfato de zinco (Zn2+). O que ir ocorrer?

    Noseverificaqualquertipodealterao,umavezque

    o cobre menos reativo do que o zinco.

    Cu0(s) + ZnSO4(aq) no ocorre

    2e

    POTENCIAL DE ELETRODO (E)

    Em vez de prever se uma reao ocorrer ou no pela anlise

    dafiladereatividade,podemserrealizadasprevisesapartir

    de potenciais eltricos medidos em volts (V).

    A. Em eletroqumica, so encontrados 2 tipos

    de potenciais:

    Potencial de oxidao (Eoxi): Potencial relativo

    tendncia de ceder eltrons (oxidar).

    Potencial de reduo (Ered): Potencial relativo

    tendncia de receber eltrons (reduzir).

    B. O potencial de eletrodo influenciado por dois

    fatores:

    Temperatura: O aumento da temperatura

    favorece a perda de eltrons.

    Maior temperatura Maior Eoxi

    Concentrao dos ons em soluo:

    O aumento dessa concentrao favorece

    o aumento do potencial.

    Maior concentrao de ctions Menor Eoxi

    Maior concentrao de nions Maior Eoxi

    Os problemas relativos ao aumento de temperatura

    econcentraode onssominimizados,fixandoovalor

    de temperatura em 25 C e a concentrao da soluo em

    1 mol.L1. O potencial medido nessas condies e a 1 atm

    de presso denominado potencial padro de eletrodo (E).

    O valor numrico correspondente ao potencial de um

    determinado eletrodo medido a partir do potencial

    de referncia, ao qual foi atribudo, por conveno,

    o valor de 0,00 V (zero volt). Adotou-se, como eletrodo

    de referncia, o eletrodo de hidrognio gasoso. Medindo-se

    o potencial padro de vrios eletrodos, em funo do eletrodo

    de hidrognio, montou-se a tabela de potenciais a seguir:

  • Processos eletroqumicos

    21Editora Bernoulli

    QU

    MIC

    A

    Experimentalmente, foi medido o potencial padro de cada

    eletrodo, acoplando-os ao eletrodo padro de hidrognio

    e medindo-se a diferena de potencial por meio de um voltmetro

    ou um galvanmetro. Observe o exemplo do zinco:

    e e

    Zn(s)H2(g), 1 atm

    1,0 mol.L1

    eletrodode platina

    1,0 mol.L1

    0,76 V

    Zn2+(aq)

    25 C

    H+(aq)

    Osentidodofluxodeeltronsmostraqueoeletrodode

    hidrognio possui maior capacidade de sofrer reduo do que

    o de zinco. Logo,

    Ered(hidrognio) > Ered(zinco)

    e o voltmetro registra uma diferena de potencial (d.d.p.)

    igual a 0,76 V. Como a d.d.p. sempre dada por

    E = Ered(maior) Ered(menor)

    e o Ered(hidrognio) zero por conveno, tem-se

    E = Ered (hidrognio) Ered (zinco)

    0,76 V = 0 Ered(zinco)

    Ered(zinco) = 0,76 V

    O valor negativo indica que o zinco possui potencial padro

    de eletrodo menor do que o do hidrognio, e sofre oxidao

    quando reage com H2. Dessa forma, pode-se generalizar:

    Ered > 0 (positivo) eletrodo sofre reduo mais

    facilmente do que o hidrognio.

    Ered < 0 (negativo) eletrodo sofre oxidao mais

    facimente do que o hidrognio.

    OBSERVAES

    1. A IUPAC recomenda que os trabalhos eletroqumicos

    sejam realizados com potenciais de reduo.

    Potenciais padro de reduo de eletrodo

    SemirreaesPotencial de reduo (E) em volts (V)

    Li+(aq) + e Li(s) 3,04

    K+(aq) + e K(s) 2,92

    Ba2+(aq) + 2e Ba(s) 2,90

    Ca2+(aq) + 2e Ca(s) 2,87

    Na+(aq) + e Na(s) 2,71

    Mg2+(aq) + 2e Mg(s) 2,36

    Al3+(aq) + 3e Al(s) 1,66

    Mn2+(aq) + 2e Mn(s) 1,18

    Zn2+(aq) + 2e Zn(s) 0,76

    Cr3+(aq) + 3e Cr(s) 0,74

    Fe2+(aq) + 2e Fe(s) 0,44

    Cr3+(aq) + e Cr2+(aq) 0,41

    Co2+(aq) + 2e Co(s) 0,28

    Ni2+(aq) + 2e Ni(s) 0,25

    Sn2+(aq) + 2e Sn(s) 0,14

    Pb2+(aq) + 2e Pb(s) 0,13

    2H+(aq) + 2e H2(g) 0,00

    Sn4+(aq) + 2e Sn2+(aq) +0,15

    Cu2+(aq) + 2e Cu(s) +0,34

    H2O(l) + 12O2(g) + 2e

    2OH(aq) +0,40

    Cu+(aq) + e Cu(s) +0,52

    I2(s) + 2e 2I(aq) +0,54

    2H+(aq) + O2(g) + 2e

    H2O2(aq) +0,68

    Fe3+(aq) + e Fe2+(aq) +0,77

    Ag+(aq) + e Ag(s) +0,80

    4H+(aq) + 2NO3(aq) + 2e

    2H2O(l) + 2NO2(g) +0,80

    Hg2+(aq) + 2e Hg(s) +0,85

    4H+(aq) + NO3(aq) + 3e

    2H2O(l) + NO(g) +0,96

    Br2(l) + 2e 2Br (aq) +1,07

    14H+(aq) + CrO72

    (aq) + 6e

    2Cr3+(aq) + 7H2O(l)+1,33

    Cl2(g) + 2e 2Cl(aq) +1,36

    Au3+(aq) + 3e Au(s) +1,50

    8H+(aq) + MnO4(aq)

    + 5e Mn2+(aq) + 4H2O(l) +1,51

    2H+(aq) + H2O2(aq) + 2e 2H2O(l) +1,78

    F2(g) + 2e 2F(aq) +2,87

  • 22 Coleo Estudo

    Frente B Mdulo 09

    2. No esquema da determinao dos potenciais,

    o eletrodo de hidrognio, que gasoso, consiste,

    na prtica, em uma placa de platina porosa, que tem

    a propriedade de adsorver o gs hidrognio em seus

    poros, formando-se uma camada de hidrognio

    sobre a placa. A platina no participa da reao,

    pois inerte.

    3. O processo de reduo inverso ao processo

    de oxidao.

    Reduo

    Cu2+(aq) + 2e Cu0(s) Ered = +0,34 V

    O inverso :

    Oxidao

    Cu0(s) Cu2+

    (aq) + 2e Eoxi = 0,34 V

    Logo, o potencial de reduo igual ao potencial

    de oxidao, com o sinal trocado.

    Ered = Eoxi

    4. Para se calcular o potencial de eletrodo a 25 C e 1 atm,

    porm em concentraes diferentes de 1 mol.L1,

    utiliza-se uma equao matemtica denominada

    equao de Nernst:

    E = E + 0 059,

    n log [ ]

    Em que

    E = potencial padro;

    E = potencial a 25 C com solues de concentraes

    em mol.L1 quaisquer;

    0,059 = valor experimental constante a 25 C;

    n = nmero de eltrons envolvidos na reao;

    [ ] = concentrao em mol.L1 da soluo.

    Exemplo:

    Calcular o potencial de eletrodo de reduo a 25 C

    para o zinco, em uma soluo 0,1 mol.L1.

    Zn2+(aq) + 2e Zn0(s)

    E = 0,76 + 0 059

    2

    , . log 0,1

    E = 0,76 + 0,0295 . (1)

    E = 0,7895 V

    PREVISO DA ESPONTANEIDADE DAS REAES A PARTIR DOS POTENCIAIS DE ELETRODO

    Sero utilizados, para tais previses, os potenciais

    de reduo.

    O elemento de maior Ered reduz

    O elemento de menor Ered oxida

    Exemplo 1: Reao entre alumnio e ferro.

    Fe2+(aq) + 2e Fe0(s) Ered = 0,44 V

    Al3+(aq) + 3e Al0(s) Ered = 1,66 V

    Como o alumnio possui o menor Ered , ele sofrer

    oxidao. Para se obter a equao da reao que ocorre

    entre os dois elementos, mantm-se a semirreao do ferro

    e inverte-se a equao do alumnio.

    Fe2+(aq) + 2e Fe0(s) Ered = 0,44 V

    Al0(s) Al3+

    (aq) + 3e Eoxi = +1,66 V

    Observe ainda que o nmero de eltrons envolvidos

    nas semirreaes no o mesmo. Para balancear essas

    equaes, multiplica-se a semirreao do ferro por 3

    e a do alumnio por 2.

    Semirreao de reduo:

    3Fe2+(aq) + 6e 3Fe0(s) E = 0,44 V

    Semirreao de oxidao:

    2Al0(s) 2Al3+

    (aq) + 6e E = +1,66 V

    Reao global:

    3Fe2+(aq) + 2Al0(s) 3Fe

    0(s) + 2Al

    3+(aq) E = +1,22 V

    Observe que, somando-se as duas semirreaes,

    obtida a reao global e, somando-se os dois potenciais,

    obtidaad.d.p.dareao.Aindasedeveverificarque,

    ao se multiplicar as reaes, os potenciais no variam

    com as quantidades.

  • Processos eletroqumicos

    23Editora Bernoulli

    QU

    MIC

    A

    Quando uma reao possui E > 0, a reao

    espontnea e produz energia eltrica (pilha).

    Quando uma reao possui E < 0, a reao no

    espontnea e, para ocorrer, consome energia eltrica

    (eletrlise).

    A d.d.p. de uma reao pode ser calculada a partir dos

    potenciais de reduo.

    E = E(oxidante) E(redutor)

    ou

    E = Ered(maior) Ered(menor)

    Exemplo 2: Reao entre zinco e cobre.

    Zn2+(aq) + 2e Zn0(s) Ered = 0,76 V

    Oxida: Ered menor

    Cu2+(aq) + 2e Cu0(s) Ered = +0,34 V

    Reduz: Ered maior

    Invertendo-se a 1 equao, mantendo-se a segunda e

    somando-as, tem-se:

    Semirreao de oxidao:

    Zn0(s) Zn2+

    (aq) + 2e E = +0,76 V

    Semirreao de reduo:

    Cu2+(aq) + 2e Cu0(s) E = +0,34 V

    Reao global:

    Zn0(s) + Cu2+

    (aq) Zn2+

    (aq) + Cu0(s) E = +1,10 V

    OBSERVAES

    1. No h necessidade de multiplicar-se as semirreaes,

    j que o nmero de eltrons cedidos igual

    ao nmero de eltrons recebidos.

    2. A equao global inversa no espontnea

    e s ocorre com o consumo de energia eltrica.

    Cu0(s) + Zn2+

    (aq) Cu2+

    (aq) + Zn0(s) E = 1,10 V

    EXERCCIOS DE FIXAO01. (Fatec-SP2010) Considere os seguintes dados sobre

    potenciais padro de reduo.

    Semirreao E / Volt

    Mg2+(aq) + 2e Mg(s) 2,37

    Zn2+(aq) + 2e Zn(s) 0,76

    Fe2+(aq) + 2e Fe(s) 0,44

    Cu2+(aq) + 2e Cu(s) 0,34

    Ag+(aq) + e Ag(s) 0,80

    Uma tubulao de ferro pode ser protegida contra a corroso se a ela for conectada uma pea metlica constituda de

    A) magnsio ou prata. D) zinco ou prata.

    B) magnsio ou zinco. E) cobre ou prata.

    C) zinco ou cobre.

    02. (Unimontes-MG2007) Lminas metlicas foram introduzidas, sucessivamente, em solues contendo

    ctions de outros metais, observando-se, em alguns

    casos, depsito do metal (+) ou no (), como mostram

    os resultados apresentados a seguir:

    Cu2+ Pb2+ Fe2+ Mg2+

    Cu

    Pb +

    Fe + +

    Mg + + +

    A facilidade com que lminas metlicas cedem eltrons quando imersas em certas solues, ou, tambm, a facilidade com que ons positivos recebem eltrons so expressas atravs do potencial de eletrodo (E). Assim, o metal com MAIOR potencial de oxidao o

    A) Fe. B) Pb. C) Mg. D) Cu.

    03. (UFLA-MG2009) Considere o seguinte esquema e marque a alternativa INCORRETA.

    algum tempodepois

    resduoavermelhado

    Zn(s)

    coloraoazul

    Zn(s)

    colorao azul vaidiminuindo at

    desaparecerSO42(aq) Cu2+(aq) Cu2+(aq)

    SO42

    (aq)

    A) Na reao de Zn(s) com Cu2+

    (aq), o zinco sofre oxidao e perde dois eltrons.

    B) A probabilidade de um metal sofrer corroso aumenta com a facilidade de ele receber eltrons.

    C) O resduo avermelhado na placa de Zn(s)significaqueaplaca foi corroda e resduos de Cu(s) depositam-se nela.

    D) O potencial de reduo do cobre maior que o potencial de reduo do zinco.

  • 24 Coleo Estudo

    Frente B Mdulo 09

    04. (ITA-SP) Considere as semirreaes representadas pelas semiequaes a seguir e seus respectivos

    potenciais padro de eletrodo.

    Fe(s) Fe2+

    (aq) + 2e E = +0,44 V

    13I

    (aq) + 2OH

    (aq)

    13IO3

    (aq) + H2O(l) + 2e

    E = +0,26 V

    2Ag(s) 2Ag+

    (aq) + 2e E = 0,80 V

    Com base nas informaes anteriores, qual das opes

    seguintes relativa equao qumica de uma reao

    que dever ocorrer quando os reagentes, nas condies

    padro, forem misturados entre si?

    A) Fe 2+(aq) + 13I

    (aq) + 2OH

    (aq) Fe(s) +

    13IO3

    (aq) + H2O(l)

    B) 2Ag(s) + 13IO3

    (aq) + H2O(l) 2Ag

    +(aq) +

    13I

    (aq) + 2OH

    (aq)

    C) 2Ag+(aq) + 13I

    (aq) + 2OH

    (aq) 2Ag(s) +

    13IO3

    (aq) + H2O(l)

    D) Fe(s) + 13I

    (aq) + 3H2O(l) Fe

    2+(aq) +

    13IO3

    (aq) + 2OH

    (aq)

    E) 2Ag(s) + 13I

    (aq) + 3H2O(l)

    2Ag+(aq) + 13IO3

    (aq) + 2OH

    (aq) + 2H2(g)

    05. (UFG2009 / Adaptado) A corroso de dutos um srio problema na explorao do petrleo no mar.

    Uma alternativa simples para evit-la ligar os dutos

    a um metal de sacrifcio. Considerando que os dutos

    utilizados em uma plataforma de explorao sejam

    de ferro, qual deve ser o metal MAISeficienteparaevitar

    a corroso?

    Potenciais padro a 298 K

    Fe2+ / Fe: 0,44 V Al3+ / Al: 1,66 V

    Pb2+ / Pb: 0,13 V Ag+ / Ag: +0,80 V

    Be2+ / Be: 1,87 V Au2+ / Au: +1,69 V

    A) Alumnio C) Chumbo E) Prata

    B) Berlio D) Ouro

    EXERCCIOS PROPOSTOS01. (UFU-MG) Reaes eletroqumicas esto presentes em

    nosso cotidiano, como nas baterias de carros, nas pilhas

    de relgios, na corroso de metais, etc. Em relao

    a essas reaes, responda:

    A) O que um eletrlito? D um exemplo.

    B) O que oxidao? D um exemplo empregando

    o metal ferro (Fe).

    C) possvel ocorrer uma reao de oxidao sem

    que a ela esteja associada uma reao de reduo?

    JUSTIFIQUE sua resposta.

    02. (UFMG) Os metais possuem diferentes tendncias de sofrer corroso, um processo natural de oxidao.

    A corroso pode ser relacionada com a facilidade

    de se obter os metais a partir de seus minrios.

    Essas informaes esto representadas no diagrama,

    para alguns metais.

    aumenta a facilidade de reduo dos ons

    Zn Fe Ni Cu Ag Pt Au

    aumenta a facilidade de oxidao dos metais

    Comrelaoaoexposto,assinaleaafirmativaFALSA.

    A) A maior facilidade de um metal sofrer corroso

    correspondeaumamaiordificuldadeparaobt-loa

    partir de seu minrio.

    B) A prata, a platina e o ouro so considerados metais

    nobrespelasuadificuldadedeoxidar-se.

    C) Os metais com maior facilidade de oxidao so

    encontrados na natureza na forma de substncias

    simples.

    D) O zinco metlico o mais reativo entre os metais listados.

    03. (UFJF-MG) Usando os dados fornecidos,

    Semirreaes de reduo a 25 C E / Volts

    K+ + e K 2,92

    Zn2+ + 2e Zn 0,76

    Pb2+ + 2e Pb 0,13

    Cu2+ + 2e Cu +0,34

    Ag+ + e Ag +0,80

    responda: O agente redutor MAIS forte entre as substncias

    da tabela

    A) K.

    B) Zn.

    C) Pb.

    D) Cu.

    E) Ag.

    04. (PUC RS) A prata, em presena de compostos sulfurados existentes na atmosfera, forma um composto de cor

    escura, o sulfeto de prata. Para remover essa cor,

    envolve-se o objeto de prata em uma folha de alumnio,

    e esse sistema colocado imerso em uma soluo diluda

    de bicarbonato de sdio, sendo aquecido ligeiramente.

    Com relao ao observado no processo de remoo

    da cor escura do objeto de prata, so feitas

    asseguintesafirmativas:

    I. O potencial de oxidao da prata maior do que o do alumnio.

    II. O potencial de reduo do alumnio menor do que o da prata.

  • Processos eletroqumicos

    25Editora Bernoulli

    QU

    MIC

    A

    III. A reao que ocorre pode ser corretamente

    representada por

    2Al(s) + 3Ag2S(s) aquoso

    2Al3+(aq) + 3S2

    (aq) + 6Ag(s)

    IV. O alumnio est sofrendo uma oxidao e os ons Ag+

    e S2 esto sofrendo uma reduo.

    Pela anlise das informaes, somente esto CORRETAS

    asafirmativas

    A) I e II.

    B) II e III.

    C) III e IV.

    D) I, III e IV.

    E) II, III e IV.

    05. (UFJF-MG) Mergulha-se uma lmina metlica de nquel limpa em uma soluo de sulfato de cobre, cuja colorao

    azul. Com o passar de algum tempo, observa-se que

    a lmina torna-se recoberta por um material avermelhado

    e que a soluo torna-se verde, devido formao

    de ons Ni2+.

    Sobre o processo descrito anteriormente, pode-se

    afirmarque

    A) a concentrao de ons sulfato diminui durante o processo.

    B) o on cobre um agente redutor.

    C) o on cobre cede eltrons placa de nquel.

    D) um on cobre reduzido para cada dois tomos de nquel oxidado.

    E) o nquel metlico oxidado na presena dos ons cobre.

    06. (UFMG) Lminas metlicas de chumbo, Pb, e zinco, Zn, foram introduzidas em solues aquosas de Cu(NO3)2,

    conformemostradonestasduasfiguras:

    lminade Pb

    Cu2+(aq)

    lminade Zn

    Cu2+(aq)

    Observou-se que o cobre metlico se deposita sobre

    as placas nos dois recipientes.

    Considerando-se esses experimentos, INCORRETO

    afirmarque

    A) o on Cu2+ oxidado pelo zinco metlico.

    B) o chumbo metlico oxidado pelo on Cu2+.

    C) o on Cu2+ atua como agente oxidante quando em

    contato com a lmina de zinco.

    D) o zinco metlico atua como agente redutor quando

    em contato com a soluo de Cu2+.

    07. (Unicamp-SP2008) A festa j estava para terminar, mas nenhum dos convidados sabia o motivo dela. Sobre

    o balco, Dina pousou nove copos, com diferentes

    solues, e nelas colocou pequenos pedaos dos metais

    cobre, prata e ferro, todos recentemente polidos, como

    mostra o desenho na situao inicial.

    cobre metlico

    soluesazuis (Cu2+)

    soluesincolores (Ag+)

    soluesamarelas (Fe3+)

    cobre metlico prata metlica ferro metlico

    Para que a festa seja completa e vocs tenham mais

    uma pista do motivo da comemorao, respondam s

    perguntas, bradava Dina, eufrica, aos interessados.

    A) Em todos os casos em que h reao, um metal se

    deposita sobre o outro enquanto parte desse ltimo

    vai para a soluo. Numa das combinaes, a cor do

    depsitonoficoumuitodiferentedacordometal

    antes de ocorrer a deposio. Qual o smbolo

    qumico do metal que se depositou nesse caso?

    JUSTIFIQUE usando seus conhecimentos de qumica

    e os dados da tabela fornecida.

    B) A soluo que mais vezes reagiu tornou-se azulada,

    numa das combinaes. Que soluo foi essa? Qual

    a equao qumica da reao que a ocorreu?

    Dados:

    Par Potencial padro de reduo / Volts

    Cu2+ / Cu +0,34

    Fe3+ / Fe 0,04

    Ag+ / Ag +0,80

    08. (FUVEST-SP) Uma liga metlica, ao ser mergulhada em cido clordrico, pode permanecer inalterada, sofrer

    dissoluo parcial ou dissoluo total.

    Qual das situaes anteriores ser observada com a liga

    de cobre e zinco (lato)? JUSTIFIQUE utilizando as

    informaes da tabela a seguir:

    Semirreao E / V

    Cl2 + 2e 2Cl 0,41

    Cu2+ + 2e Cu +0,34

    2H+ + 2e H2 0,00

    Zn2+ + 2e Zn 0,76

  • 26 Coleo Estudo

    Frente B Mdulo 09

    09. (Fatec-SP2008) Considere os seguintes dados sobre potenciais padro de eletrodo:

    Semirreao Potencial padro de reduo / V

    Cu2+(aq) + 2e Cu(s) +0,36

    Fe3+(aq) + e Fe2+(aq) +0,77

    12Cl2(g) + e

    Cl(aq) +1,36

    H+(aq) + e 12H2(g) 0,00

    Fe2+(aq) + 2e Fe(s) 0,44

    Se uma lmina de cobre puro for mergulhada em uma

    soluo cida de cloreto de ferro (III), a 1 mol.L1, nas

    condies padro, haver, em um primeiro momento,

    A) dissoluo do cobre da lmina.

    B) formao de cloro gasoso.

    C) liberao de hidrognio gasoso.

    D) depsito de ferro metlico.

    E) formao de mais ons cloreto.

    10. (UFJF-MG2007) Os potenciais padro de reduo dos ons Zn2+ e Cu2+ para seus estados metlicos so,

    respectivamente, 0,76 V e +0,34 V. Sobre esse sistema

    deoxirreduo,assinaleaafirmativaINCORRETA.

    A) A reao Zn2+(aq) + Cu0(s) Zn

    0(s) + Cu

    2+(aq) tem diferena

    de potencial igual a 1,10 V.

    B) A reao Zn0(aq) + Cu2+

    (s) Zn2+

    (s) + Cu0(aq) corresponde

    reao de uma pilha.

    C) A reao Zn2+(s) + Cu0

    (aq) Zn0

    (aq) + Cu2+

    (s) espontnea.

    D) Na reao Zn0(s) + Cu2+

    (aq) Zn2+

    (aq) + Cu0(s) , o Cu

    2+(aq)

    um agente oxidante.

    E) preciso fornecer energia para que a reao

    Zn2+(aq) + Cu0(s) Zn

    0(s) + Cu

    2+(aq) acontea.

    11. (UFMG2010) As clulas a combustvel constituem uma importante alternativa para a gerao de energia limpa.

    Quando o combustvel utilizado o hidrognio, o nico

    produto da reao o vapor de gua.

    Nesse caso, as semirreaes que ocorrem so:

    H2 2H+ + 2e

    O2 + 4H+ + 4e 2H2O

    Considerando-se essas informaes, CORRETOafirmar

    que a equao da reao global do processo descrito

    A) 2H+ + 12O2 H2O.

    B) 2H+ + 12O2 + 2e H2O.

    C) 12H2 + 12O2 + H

    + + e H2O.

    D) H2 + 12O2 H2O.

    12. (UFES) O propano e o oxignio podem ser utilizados na obteno de energia, sem que necessariamente

    tenham que se combinar em uma reao de combusto

    convencional. Esses gases podem ser tratados

    eletroquimicamente para produzir energia de forma

    limpa, barata e eficiente. Um dos dispositivos em

    que esse tratamento ocorre conhecido como clula

    de combustvel ou pilha de combustvel e funciona como

    uma pilha convencional. A reao global de uma pilha

    de propano

    C3H8(g) + 5O2(g) 3CO2(g) + 4H2O(l)

    Dadas as semiequaes de reduo e os seus potenciais:

    3CO2(g) + 20H+

    (aq) + 20e C3H8(g) + 6H2O(l) E = +0,14 V

    O2(g) + 4H+

    (aq) + 4e 2H2O(l) E = +1,23 V

    Pode-seafirmarqueavoltagem,nascondiespadro

    de uma pilha de propano,

    A) 1,37 V. C) +1,09 V.

    B) 1,09 V. D) +1,37 V.

    13. (UFU-MG) O hipoclorito de sdio (gua de lavadeira ou gua sanitria) tem sido indicado para ser usado em

    lavagem de verduras e hortalias com o objetivo de

    evitar a contaminao das pessoas pelo vibrio da clera.

    Alguns pases da Europa usam o oznio (em substituio

    aocloro).Acapacidadedepurificaodaguaporesta

    substncia qumica, assim como para o hipoclorito, reside

    na sua capacidade de oxidao de organismos vivos

    presentes na gua. Dadas as semirreaes a seguir:

    O3 + 2H+ + 2e O2 + H2O E = +2,07 V

    O3 + H2O + 2e O2 + 2OH

    E = +1,24 V

    ClO + H2O + 2e Cl + 2OH E = +0,89 V

    Qualdosdoisprocessosdeoxidaomaiseficiente,

    o do oznio ou o do hipoclorito?

    14. (FUVEST-SP) Panelas de alumnio so muito utilizadas no cozimento de alimentos. Os potenciais de reduo (E)

    indicam ser possvel a reao deste metal com gua.

    A no ocorrncia dessa reao atribuda presena de

    uma camada aderente e protetora de xido de alumnio

    formada na reao do metal com o oxignio do ar.

    A) ESCREVA a equao balanceada que representa a

    formao da camada protetora.

    B) Com os dados de E, EXPLIQUE como foi feita a

    previso de que o alumnio pode reagir com gua.

    Dados: E (Volt)

    Al3+ + 3e Al 1,66

    2H2O + 2e H2 + 2OH

    0,83

  • Processos eletroqumicos

    27Editora Bernoulli

    QU

    MIC

    A

    15. (UFRJ2010) Em um laboratrio de controle de qualidade de uma indstria, peas de ferro idnticas foram separadas

    em dois grupos e submetidas a processos de galvanizao

    distintos: um grupo de peas foi recoberto com cobre e

    o outro grupo com nquel, de forma que a espessura da

    camada metlica de deposio fosse exatamente igual em

    todas as peas. Terminada a galvanizao, notou-se que

    algumas peas tinham apresentado defeitos idnticos.

    Em seguida, amostras de peas com defeitos (B e D) e

    sem defeitos (A e C), dos dois grupos, foram colocadas

    numa soluo aquosa de cido clordrico, como mostra a

    figuraaseguir:

    NquelFerro C

    Nquel

    HC(aq)

    Ferro D

    Ferro BCobre

    Ferro ACobre

    Com base nos potenciais padro de reduo a seguir,

    ORDENE as peas A, B, C e D em ordem decrescente em

    termos da durabilidade da pea de ferro. JUSTIFIQUE

    sua resposta.

    Dados:

    Fe2+(aq) + 2e Fe(s) Ered=0,41Volt

    Ni2+(aq) + 2e Ni(s) Ered=0,24Volt

    2H+(aq) + 2e H2(g) Ered = 0,00 Volt

    Cu2+(aq) + 2e Cu(s) Ered = +0,34 Volt

    16. (UFC) As esttuas de metal, em geral confeccionadas em cobre metlico, apresentam colorao tpica.

    Com o passar do tempo, todavia, observa-se

    o aparecimento de uma colorao verde que atribuda

    ao produto da reao de oxidao do cobre pelo ar.

    Considerando-se que tintas protetoras contendo metal

    podem funcionar como nodo de sacrifcio e conhecendo-se

    o valor do potencial padro de reduo da reao

    Cu2+ + 2e Cu E = +0,34 V

    analise a tabela a seguir.

    TintaMaterial presente na tinta

    Semirreao de reduo

    Potencial padro de reduo,

    E (V)

    I Pb Pb4+ + 2e Pb2+ +1,67

    II Zn Zn2+ +2e Zn 0,76

    III Sn Sn2+ + 2e Sn 0,14

    IV Fe Fe2+ + 2e Fe 0,44

    V Ti Ti2+ + 2e Ti 1,63

    Considerando somente as informaes contidas na questo, assinale a alternativa que apresenta a tinta MAISeficaznaproteodeumaesttuadecobre.

    A) Tinta I C) Tinta III E) Tinta V

    B) Tinta II D) Tinta IV

    17. (UEL-PR) Considere a tabela de potencial padro de reduo a seguir:

    Semirreao Ered / V

    Al3+ + 3e Al 1,66

    Zn2+ + 2e Zn 0,76

    Fe2+ + 2e Fe 0,44

    Sn2+ + 2e Sn 0,14

    Cu2+ + 2e Cu +0,34

    Ag+ + 1e Ag +0,80

    Os cascos de navios, normalmente feitos de ferro, so protegidos da corroso mediante a colocao de metais de sacrifcio, ou seja, metais que sofrem preferencialmente a corroso.

    Com base no exposto anteriormente, CORRETOafirmar:

    A) A corroso ocorre porque o oxignio oxidado e o ferro se transforma em Fe(OH)3.

    B) O metal de sacrifcio deve ter um potencial padro de reduo menor que o do metal que se deseja proteger.

    C) O metal de sacrifcio deve ser um redutor mais fraco que o ferro.

    D) O metal de sacrifcio atua doando eltrons como se fosse o ctodo de uma pilha.

    E) Da tabela, pode-se concluir que o melhor metal de sacrifcio a prata.

    SEO ENEM01. (Enem2004) Ferramentas de ao podem sofrer corroso

    e enferrujar. As etapas qumicas que correspondem

    a esses processos podem ser representadas pelas

    equaes:

    Fe + H2O + 12O2 Fe(OH)2

    Fe(OH)2 + 12H2O +

    14O2 Fe(OH)3

    Fe(OH)3 + nH2O Fe(OH)3.nH2O (ferrugem)

    Uma forma de tornar mais lento esse processo de corroso

    e formao de ferrugem engraxar as ferramentas. Isso

    sejustificaporqueagraxaproporciona

    A) lubrificao,evitandoocontatoentreasferramentas.

    B) impermeabilizao, diminuindo seu contato com o ar mido.

    C) isolamento trmico, protegendo-as do calor ambiente.

    D) galvanizao, criando superfcies metlicas imunes.

    E) polimento, evitando ranhuras nas superfcies.

  • 28 Coleo Estudo

    Frente B Mdulo 09

    02. Uma das atividades humanas mais antigas a metalurgia, que consiste em obter diferentes metais a partir de seus

    minrios. Na natureza, a maioria dos metais aparece na

    forma de substncias compostas.

    Para avaliar a reatividade qumica de ctions metlicos ou metais, podemos comparar seus potenciais padres de reduo. Metais muito reativos tm ctions muito estveis, e, por isso, a obteno de tais metais a partir dos minrios difcil e cara. J os metais de menor reatividade qumica tm ctions pouco estveis, o que torna mais fcil a obteno destes a partir de seus minrios.

    A seguir, so informados alguns potenciais padro de reduo

    Cu2+ + 2e Cu E = +0,34 V

    Fe2+ + 2e Fe E = 0,44 V

    Mg2+ + 2e Mg E = 2,37 V

    Ni2+ + 2e Ni E = 0,26 V

    Zn+ + 2e Fe E = 0,76 V

    Entre os metais apresentados na tabela, aquele que reage de forma mais vigorosa com uma soluo diluda de cido clordrico (HCl) e que, tambm, o mais difcil de ser produzido a partir de seus minrios o

    A) cobre. D) nquel.

    B) ferro. E) zinco.

    C) magnsio.

    B) A soluo que mais vezes reagiu aquela que possui o ction com maior potencial padro de reduo (E), ou seja, a soluo que contm Ag+. A equao qumica que representa a reao que torna essa soluo azulada

    2Ag+(aq) + Cu(s) 2Ag(s) + Cu2+

    (aq)

    soluo incolor soluo azulada

    08. Uma pea de cobre puro permaneceria inalterada, pois o E(V) da reao com o cido clordrico menor que zero, logo a reao no espontnea.

    Cu Cu2+ + 2e E = 0,34 V2H+ + 2e H2 E = 0,00 V

    Cu + 2H+ Cu2+ + H2 E = 0,34 V

    Uma pea de zinco puro sofreria dissoluo total, pois o E(V) da reao com o cido clordrico maior que zero, logo a reao espontnea.

    Zn Zn2+ + 2e E = +0,76 V 2H+ + 2e H2 E = 0,00 V

    Zn + 2H+ Zn2+ + H2 E = +0,76 V

    Dessa maneira, numa liga metlica de cobre e zinco, apenas o zinco sofre dissoluo. Logo, a liga se dissocia parcialmente.

    09. A10. C11. D12. C

    13. O do oznio. Seu alto potencial de reduo faz com que ele seja um forte agente oxidante.

    14. A) 4A l + 3O2 2A l 2O3 B) 2A l + 6H2O 2A l(OH)3 + 3H2 A anlise dos potenciais revela que, quando

    o alumnio reage espontaneamente com a gua, ele oxida; logo, a reao representada anteriormente espontnea.

    15. Ordem de durabilidade: A > C > D > B

    As peas A e C no formam pilhas e, pela tabela de potenciais padro de reduo, o cobre que se encontra na parte externa no reage com cido, protegendo a pea de ferro A. Da mesma forma, na pea C o nquel reage com cido, sendo consumido ao longo do tempo at expor a pea de ferro ao ataque do cido.

    Nas peas B e D, os pares de metais esto expostos ao cido e formam pilhas. Pela tabela de potenciais padrodereduo,verifica-sequeoferropossuimaior tendncia a oxidar se comparado com os metais cobre e nquel. Na pea B, o potencial gerado maior que na pea D, o que faz com que o ferro na pea B reaja mais rapidamente.

    16. E17. B

    Seo Enem01. B02. C

    GABARITO

    Fixao01. B 02. C 03. B 04. C 05. B

    Propostos01. A) Eletrlitos so compostos dissociveis

    que produzem ons em soluo capazes

    de conduzir corrente eltrica. Exemplo: KCl

    B) Oxidao a perda de eltrons.

    Exemplo: Fe Fe2+ + 2e.

    C) No, pois necessrio que um outro elemento

    receba os eltrons cedidos na oxidao.

    02. C

    03. A

    04. B

    05. E

    06. A

    07. A) Prata e ferro so metais acinzentados, ou seja,

    prateados. J o cobre metlico avermelhado.

    Desse modo, a reao espontnea (E > 0)

    que ocorrer com pouca variao de cor entre

    o metal base e o depsito

    3Ag+(aq) + Fe(s) 3Ag(s) + Fe3+

    (aq)

  • 29Editora Bernoulli

    MDULO

    No mundo moderno, as aplicaes da energia eltrica so as mais variadas possveis. Como obter energia eltrica sem ser por meio de usinas hidreltricas, termeltricas ou nucleares? A resposta simples. Por meio de reaes de oxirreduo que, a partir da transferncia de eltrons, produzem corrente eltrica.

    Os dispositivos que convertem energia qumica em energia eltrica, a partir de reaes espontneas de oxirreduo, so denominados pilhas.

    O nome pilha foi originado a partir da construo do primeiro dispositivo. Alessandro Volta construiu tal dispositivo empilhando placas de cobre e zinco separadas por pedaos de tecido embebidos com soluo de cido sulfrico. A esse empilhamento, que gerava corrente eltrica, foi dado o nome de pilha.

    PILHA DE DANIELLA partir do experimento de Volta, J. F. Daniell idealizou um

    sistema formado por dois eletrodos, um de cobre e outro

    dezinco,ligadosporumfiocondutoremergulhadosemsolues

    aquosas (1 mol.L1) que contm os seus respectivos ons.

    As solues mais utilizadas so CuSO4 e ZnSO4.

    Veja o esquema que representa a pilha de Daniell:

    oxidaonodo

    reduoctodo

    e e

    Cu(s)Zn(s)

    Zn(s) Zn2+

    (aq) + 2e Cu2+(aq) + 2e

    Cu(s)

    Zn2+(aq) Cu2+

    (aq)

    polonegativo

    polopositivo

    ponte salina

    Os eletrodos de uma pilha so chamados de polos

    e recebem os nomes de ctodo (eletrodo em que ocorre

    o processo de reduo) e nodo (eletrodo em que ocorre

    o processo de oxidao).

    Em uma pilha, tem-se:

    Ctodo Polo positivo (+) ocorre reduo nodo Polo negativo () ocorre oxidao

    As duas solues so separadas por uma ponte salina,

    eaofioexternoligadoumgalvanmetro,capazderegistrar

    a d.d.p. e a intensidade de corrente do sistema.

    A ponte salina um tubo de vidro em formato de U

    que contm uma gelatina saturada com um sal, KCl,

    por exemplo. As extremidades do tubo so fechadas por um

    material poroso, como algodo. Pela ponte salina tem-se,

    ao mesmo tempo, a migrao dos ctions e dos nions em

    excesso, alm dos ons do sal K+ e Cl. A pilha ter, assim,

    seu funcionamento prolongado. A ponte salina pode ser

    substituda por uma placa de porcelana porosa que permite

    o trnsito de ons.

    Aps algum tempo, verificam-se algumas alteraes

    no sistema:

    1. O eletrodo de cobre comea a aumentar sua massa.

    2. O eletrodo de zinco comea a ser corrodo.

    3. O galvanmetro registra uma d.d.p. de 1,1 V.

    4. A soluo de cobre comea a diminuir a sua

    concentrao em Cu2+.

    5. A soluo de zinco comea a aumentar a sua

    concentrao em Zn2+.

    Essas alteraes esto associadas reao existente entre o cobre e o zinco:

    CuSO4(aq) + Zn0(s)

    2e Cu0(s) + ZnSO4(aq)

    Essa reao pode ser explicada pelo potencial padro

    de reduo dos dois elementos:

    Semirreao Ered

    Cu2+(aq) + 2e Cu0(s) +0,34 V

    Zn2+(aq) + 2e Zn0(s) 0,76 V

    O cobre tem o maior potencial de reduo, logo sofrer

    reduo, ganhando eltrons do zinco. O zinco tem o menor

    potencial de reduo e sofre oxidao, perdendo eltrons

    para o cobre.

    QUMICA FRENTEPilhas 10 B

  • 30 Coleo Estudo

    Frente B Mdulo 10

    Para se obterem as equaes inicas que ocorrem na pilha, necessrio sempre manter a semirreao do elemento de maior Ered, inverter a semirreao do elemento de menor Ered e depois som-las.

    Cu2+(aq) + 2e Cu0(s) E = +0,34 V (manter)

    Zn2+(aq) + 2e Zn0(s) E = 0,76 V (inverter)

    Reao catdica:

    Cu2+(aq) + 2e Cu0(s) E = +0,34 V

    Reao andica:

    Zn0(s) Zn2+

    (aq) + 2e E = +0,76 V

    Equao global:

    Cu2+(aq) + Zn0(s) Cu

    0(s) + Zn

    2+(aq) E = +1,10 V

    Nessa pilha, h a transferncia de 2e de cada tomo

    de zinco para cada on Cu2+.

    OBSERVAES

    1. Quando se inverte uma equao, troca-se o sinal

    do potencial do eletrodo.

    2. A soma dos potenciais aps a inverso do menor Ered

    corresponde d.d.p. ou ao E da pilha. Ainda pode

    ser calculado o E pela expresso

    E = Ered(maior) Ered(menor)

    Com base na equao global, sero explicadas as alteraes verificadasnapilhaemfuncionamento.

    1. O eletrodo de cobre comea a aumentar de volume, pois o Cu2+ que est em soluo recebe 2e perdidos pelo zinco e se transforma em Cu0,queficaaderidoao eletrodo. A partir do que foi dito, observa-se que a quantidade de Cu2+ em soluo ir diminuir, tornando-a diluda.

    2. O eletrodo de zinco sofre corroso, ou seja, h diminuio de seu volume, porque o Zn0 perde 2e e se transforma em Zn2+, caindo em soluo e deixando o espao que ocupava no eletrodo vazio. Assim, a quantidade de Zn2+ em soluo ir aumentar, fazendo com que essa soluo se torne mais concentrada.

    Esse sistema no poderia gerar corrente eltrica se o circuito no estivesse fechado. Isso ocorre porque, nocircuitoexterno(fiocondutor),hofluxodeeltronsdo eletrodo de zinco para o eletrodo de cobre e, no circuito interno (solues eletrolticas separadas pela placa deporcelanaporosaoupontesalina),hofluxoinicopelosporos da porcelana porosa ou pela ponte salina: ctions em direo ao ctodo e nions em direo ao nodo.

    As solues de ambos os eletrodos comeam a ter excesso

    de ons positivos Zn2+ no nodo e de ons negativos SO42

    no ctodo, pois os ons Cu2+ esto se descarregando.

    O sistema s estar fechado se houver eletroneutralidade das

    solues; logo, os ons Zn2+ transitam para o ctodo (anulando

    a falta de ctions), e os ons SO42 transitam para o nodo.

    Veja o esquema da pilha em funcionamento:

    semicelaA

    semicelaB

    eltrons eltrons

    Cu0Zn0

    Zn2+

    Zn2+Cu2+Cu2+

    SO42

    SO42

    SO42

    SO42

    Semicela A nodo eletrodo de Zn0 e soluo de Zn2+.

    Semicela B ctodo eletrodo de Cu0 e soluo de Cu2+.

    Normalmente, a notao qumica da pilha feita pela representao:

    redutor / ction do redutor e sua concentrao //ction

    do oxidante e sua concentrao / oxidante (temperatura)

    Para a pilha de Daniell, tem-se:

    Zn0 / Zn2+ (1 mol.L1) // Cu2+ (1 mol.L1) / Cu0 (25 C)

    OUTRAS PILHAS COM ELETRODOS METAL / ON EM SOLUO

    Pode-se montar outras pilhas com eletrodos metlicos que

    no sejam Cu0 e Zn0. A montagem e os processos que ocorrem

    nesses sistemas so idnticos aos mostrados na pilha de

    Daniell. Por exemplo: pilha entre cobre e alumnio.

    Determinao do ctodo e do nodo:

    Al3+(aq) + 3e Al0(s) E = 1,67 V

    menor Ered nodo inverte a equao

    Cu2+(aq) + 2e Cu0(s) E = +0,34 V

    maior Ered ctodo mantm a equa