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CIÊNCIAS NATURAIS E SUAS TECNOLOGIAS ENEM 2011 QUIMICA SETOR I

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  • CINCIAS NATURAIS E SUAS TECNOLOGIAS

    ENEM 2011

    QUIMICA

    SETOR I

  • Mdulo 1. Modelos atmicosJ. Dalton (1808)1. Esfera macia, indivisvel, indestrutvel

    J. J. Thomson (1897)2. Esfera de massa positiva com cargas negativas incrus-

    tadas

    E. Rutherford (1911)3. Ncleo positivo com eltrons girando em rbitas circulares

    Experincia de Rutherford

    Material radioativo (Po)

    Bloco de chumbo

    Feixe de partculas Placa de Pb Lmina de

    ouro (Au)

    Chapa fotogrfica

    ZnS

    Modelo atmico clssico (1932)4.

    N cleopr tons p

    n utrons n

    Eletrosfera el trons e

    ( )

    ( )

    ( )

    {

    Mdulo 2. Conceitos fundamentais (I)Nmero atmico (Z)1. Nmero de prtons

    Nmero de massa (A)2. Nmero de prtons + nmero de nutrons

    A = Z + n

    Elemento qumico3. Conjunto de tomos com o mesmo nmero atmico (Z).

    Notao geral de um tomo4.

    ZA

    ZAX ou X

    tomo neutro (estado fundamental)5. Nmero de prtons = nmero de eltrons

    Ction6. tomo que perdeu eltron

    nion7. tomo que recebeu eltron

    Espcies isoeletrnicas8. Mesmo nmero de eltrons

    ZA

    Z

    X

    X

    ons

    +

    Enem e Vestibular Dose Dupla 01

    Qumica

  • Mdulo 3. Conceitos fundamentais (II)Istopos1.

    =

    Z

    A

    n

    Isbaros2. =

    A

    Z

    n

    Istonos3. =

    n

    Z

    A

    Mdulo 4. Modelo atmico de Rutherford-BohrMax Planck (1900): a energia no emitida de forma contnua ( quantum).N. Bohr (1913)

    PostuladosEltrons giram em rbitas circulares ao redor do ncleo. Movendo-se em uma rbita estacionria, o eltron no emite nem absorve energia. Ao receber energia, o eltron pode saltar de uma rbita mais interna para uma mais externa. Ao retornar sua rbita

    de origem, libera energia na forma de ondas eletromagnticas (fton).

    e eNcleo

    Recebe energia

    Emiteenergia

    Energia crescente

    KL

    MN

    OP

    Q

    Ncleo

    Mdulo 5. Modelo atmico atual (I)Sommerfeld (1916): subnveis de energia (nmero quntico secundrio ou azimutal, l): fornece a energia cintica

    do eltron.L. de Broglie (1924): princpio da dualidade; onda-partcula do eltronW. Heinsemberg (1926): princpio da incertezaE. Schrdinger (1926): orbital (regio do espao ao redor do ncleo, onde h a maior probabilidade de se encontrar eltron.

    Nmero quntico principal (n) nveis de energia

    n 1 2 3 4 5 6 7

    nvel K L M N O P Q

    n mximo de e 2 8 18 32 32 18 2

    Nmero quntico secundrio (l) subnveis de energia

    l 0 1 2 3

    subnvel s p d f

    no mximo de e 2 6 10 14

    Enem e Vestibular Dose Dupla 02

    Qumica

  • Mdulo 6. Modelo atmico atual (II)Distribuio eletrnica (Diagrama de Pauling)

    2s2

    3s2

    1s2

    4s2

    5s2

    6s2

    7s2

    2p6

    3p6

    4p6

    5p6

    6p6

    3d10

    4d10

    5d10

    4f14

    5f14

    6d10

    Eltrons em subnveis (ordem crescente de energia)Camada de valncia: nvel mais afastado do ncleoDistribuio (configurao eletrnica) de tomos neutros

    Mdulo 7. Distribuio eletrnica de onsCtions ou ons positivos1. So formados pela perda de eltrons de um tomo. Os

    eltrons que so retirados devem pertencer ltima ca-mada ou camada de valncia do tomo.

    A distribuio eletrnica deve ser feita inicialmente para o tomo e, a seguir, retirar os eltrons da camada de valncia.

    Contrao na eletrosfera (ction)

    11Na1+ : 1s2 2s2 2p6

    nions ou ons negativos2. So formados quando um tomo ganha eltrons. Os el-

    trons devem ser colocados na camada de valncia.A distribuio eletrnica deve ser feita inicialmente para o

    tomo e, a seguir, colocar os eltrons na camada de valncia.Expanso na eletrosfera (nion)

    9F1 : 1s2 2s2 2p6

    Mdulo 8. Classificao peridica dos elementos

    Por volta de 1869, Mendeleev, na Rssia, e Meyer, na Alemanha, em trabalhos independentes, criaram uma tabe-la peridica, dispondo os elementos em ordem crescente de massa atmica. Mendeleev estabelecia que as propriedades fsicas e qumicas dos elementos variavam periodicamente em funo de suas massas atmicas.

    Em 1913, Moseley observou que as propriedades dos ele-mentos variavam periodicamente em funo de seu nmero atmico. Disps, ento, os elementos em ordem crescente de nmero atmico, formando, na horizontal, os perodos e,

    na vertical, as famlias ou grupos, que renem os elemen-tos com propriedades qumicas semelhantes.

    Famlias ou grupos (18 colunas verticais)Algumas famlias possuem nomes especiais:IA ou 1 Metais alcalinosIIA ou 2 Metais alcalinoterrososIIIA ou 13 Famlia do boroIVA ou 14 Famlia do carbonoVA ou 15 Famlia do nitrognio

    Enem e Vestibular Dose Dupla 03

    Qumica

  • Mdulo 1. Propriedades da matria Propriedades gerais, funcionais e especficas

    Matria, corpo e objeto1.

    I. Propriedades gerais da matria

    massa

    extens o

    impenetrabilidade

    compressibilidade

    elasticidad

    ee

    II. Propriedades fsicasIII. Propriedades qumicasIV. Propriedades organolpticasV. Propriedades especficas

    Estados fsicos2. Slido (s), lquido (l) e gasoso (g)

    S L G

    TFs + l

    TE l + g

    T (temperatura)(presso constante)

    Mudanas de estado fsico3.

    Slido Lquido GsFuso Vaporizao

    Solidificao Condensao(liquefao)

    Sublimao

    Ponto de fuso: temperatura constante na qual um slido se transforma em lquido.Ponto de ebulio: temperatura constante na qual um lquido se transforma em vapor.Densidade: a relao entre a massa de uma amostra de matria e o volume ocupado por ela.

    Mdulo 2. Substncias e misturasSubstncia pura1. Espcie de matria que, para qualquer amostra analisada, possui os mesmos valores para PF e PE, densidade (PF e PE

    ocorrem temperatura constante), fixada a presso.

    Mistura2. Espcie de matria que apresenta variao na temperatura durante a fuso ou a ebulio.

    Tipos de misturas3. Euttica: Tfuso constante; Tebul. varia.Azeotrpica: Tfuso varia, Tebul. constante.

    Enem e Vestibular Dose Dupla 04

    Qumica

  • Mdulo 3. SistemasSistema homogneo1. visualmente uniforme em toda a sua extenso. Possui

    uma nica fase (poro) qumica e fisicamente homognea.Pode ser:

    substncia pura em um nico estado fsico;a) mistura homognea (soluo).b)

    Sistema heterogneo2. No visualmente uniforme em toda a sua extenso.

    Possui mais de uma fase. Pode ser:a) substncia pura em mais de um estado fsico;b) mistura heterognea.

    Componente: cada substncia que participa da mistura.Fase: toda poro homognea, contnua ou no.Mistura de gases: sempre homognea.Granito: 3 fases (quartzo, feldspato e mica)

    Transformao fsica 3. Altera a forma da matria sem alterar sua identidade

    qumica.

    Transformao qumica4. Altera a identidade qumica da substncia envolvida.Observao: para representar os elementos, surgem os

    smbolos. Para representar molculas de um composto, surgem as

    frmulas. Para representar reaes (transformaes qumi-cas), surgem as equaes.

    Equao qumica: representao abreviada de uma re-ao qumica.

    Mdulo 4. Separao de misturas heterogneas (I)Sifonao: S/L e L/LFlotao: S/SLevigao: S/SFiltrao comum: (S + L); (S + G)Filtrao a vcuo (suco): acelera uma filtrao comum.

    Funil de Bchner

    Slido separado

    Bomba devcuo

    Kitassato

    Lquidoseparado

    Mdulo 5. Separao de misturas heterogneas (II)Dissoluo fracionada: S/SSeparao magntica: S/SDecantao (sedimentao): (S + L) ; (S + G)Decantao (funil de bromo): (L + L)Centrifugao: acelera uma decantao

    Lquido A

    Lquido B

    B

    Enem e Vestibular Dose Dupla 05

    Qumica

  • Mdulo 6. Separao de misturas homogneasDestilao simples (S + L)

    Balo dedestilao

    Termmetro

    Mistura(s + l)

    Sada degua

    Condensador

    Entrada degua fria

    Destilado

    Destilao fracionada (L + L) (exceto mistura azeo-trpica)

    Fuso fracionada (S + S) (exceto mistura euttica)Liquefao fracionada (G + G) (liquefao e destilao

    fracionada)ExtraoTratamento de gua (cidades)

    Floculao1) Decantao (sedimentao)2) Filtrao3) Clorao e fluoretao da gua tambm so 4)

    importantes.

    Mdulo 7. Constituio da matria e alotropia Teoria atmica de Dalton

    (Explicao micro para observaes macro)Qualquer espcie de matria formada de tomos.a) tomos de um mesmo elemento so iguais em mas-b)

    sa, tamanho e em todas as propriedades.tomos de elementos diferentes possuem proprieda-c)

    des fsicas e qumicas diferentes.* (No leva em conta istopos.)Dalton: tomo (bola de bilhar), indivisvel.tomo elemento qumico (smbolo)Molcula substncia (frmula)

    Substncia (espcie qumica): molculas quimicamen-te iguais:

    Simples: tomos quimicamente iguais (1 elemento qumico).

    Composta: tomos quimicamente diferentes (2 ou mais elementos qumicos).

    Alotropia: substncias simples diferentes, formadas pelo mesmo elemento qumico (tomos quimicamente iguais).

    Mistura: molculas quimicamente diferentes (duas ou mais substncias).

    Mdulo 8. Balanceamento das equaes (mtodo das tentativas) Regra prtica para balanceamento

    Raciocinar com o elemento que aparece apenas uma vez no primeiro e no segundo membro da equao.1) Preferir o elemento que possua ndices maiores.2) Transpor seus ndices de um membro para outro, usando-os como coeficientes.3) Prosseguir usando o mesmo raciocnio para os outros elementos.4)

    Exemplo:

    Al + O2 Al2O3m

    m

    m

    1

    Al + 3 O 2 2 Al2O 3 2

    4 Al + 3 O2 2 Al 2 O3 3

    Enem e Vestibular Dose Dupla 06

    Qumica

  • Tabela peridica1. Salvo algumas excees, elementos de uma mesma famlia possuem o mesmo nmero de eltrons na camada de valncia

    (propriedades qumicas semelhantes).

    Elementos representativos (famlias A)2. Possuem o eltron de maior energia nos subnveis s ou p. O nmero de eltrons na ltima camada indicado pelo n-

    mero da famlia, para as famlias I A at VII A.

    Mdulo 9 Distribuio eletrnica na tabela peridica (I)

    Famlia No de eltrons na ltima camada Configurao

    I A 1 ns1

    II A 2 ns2

    III A 3 ns2 np1

    IV A 4 ns2 np2

    V A 5 ns2 np3

    VI A 6 ns2 np4

    VII A 7 ns2 np5

    Para os gases nobres, encontramos 8 eltrons na ltima camada (ns2 np6), exceo feita para o hlio, que possui apenas dois eltrons (1s2). O perodo indicado pela camada de valncia (n).

    Mdulo 10 Distribuio eletrnica na tabela peridica (II)Elementos de transio simples 1.

    ou externa (famlias B)Subnvel mais energtico: dNo de eltrons na ltima camada: 2

    Grupo ou famlia: no de eltrons (C. V.) + no de el-trons do subnvel d (maior energia)

    Ex Z = 21 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d1

    Grupo III B ou 34 perodoo

    O grupos VIII B correspondem aos grupos 8, 9 e 10.Os grupo I B e II B correspondem, respectivamente, aos

    grupos 11 e 12.

    Elementos de transio interna 2. (lantandeos e actindeos)

    Subnvel mais energtico: fCV = 6s 2 subnvel mais energtico: 4f

    Grupo III B ou 3 / 6o perodo / lantandeoCV = 7s 2 subnvel mais energtico: 5f

    Grupo III B ou 3 / 7o perodo / actindeo

    Mdulo 11 Distribuio eletrnica na tabela peridica (III)Subnveis na tabela peridica (maior energia)

    s dp

    s

    f

    Enem e Vestibular Dose Dupla 07

    Qumica

  • Mdulo 12 Propriedades peridicas (I)

    Raio atmico1.

    Famlia PerodoDe cima para baixo, aumentao nmero de camadas.Aumenta o raio atmico.

    Da esquerda para a direita, o nmero de camadas omesmo. A carga nuclear aumenta. A atrao ncleo eltrons aumenta. Diminui o raio atmico.

    Energia de ionizao, afinidade eletrnica e eletronegatividade2.

    Raioatmicoaumenta

    Energia de ionizao

    E. I.aumenta

    Afinidade eletrnica

    A. E.aumenta

    Eletronegatividade

    Eletronegatividadeaumenta

    1a Ei < 2a Ei < 3a Ei

    Maior E. I.

    Maior A. E.Maior eletronegatividade

    Raioatmicodiminui

    Y0(g) + e Y(g) + A.E.

    X0(g) + Ei X+(g) + e

    Raio inico: X > X+ e X < X

    Ex Na > Na+ e F < F

    Mdulo 13 Propriedades peridicas (II)

    Cartermetlico

    crescente

    Carter nometlico

    crescenteReatividade

    Densidade

    Os

    P.F.P.E.

    W

    Volumeatmico

    IA IIA

    Enem e Vestibular Dose Dupla 08

    Qumica

  • Mdulo 14 Ligao inicaOcorrem ligaes qumicas entre tomos para que estes

    busquem a estabilidade. Para explicar tal comportamento, utilizamos a Regra do Octeto (Lewis).

    Regra do octeto1. Um tomo torna-se estvel quando apresenta 8 e na

    camada de valncia, como os gases nobres.Exemplo

    ObservaoAlguns tomos estabilizam-se com 2 eltrons, como o

    caso do nobre He.

    Ligao inica ou eletrovalente2. Ocorre quando um metal (doando eltron on po-

    sitivo) liga-se a um no-metal, semimetal ou hidrognio (ganhando eltron on negativo).

    Entre os ons formados, surge uma atrao de nature-za eletrosttica, provocando a ligao entre eles (ligao inica).

    Compostos inicos no conduzem corrente eltrica no estado slido, porm o fazem no estado fundido ou em so-luo aquosa.

    Mdulo 15 Ligao covalente normal

    A ligao covalente normal:

    N 8 e na CV = 4 pares estabilidade nobre

    A Bliga-se a e livre de A liga-se aoe livre de B

    A B

    (no-metal)7 na CV

    recebe 1 e

    e paraficar com 8 e ou4 pares na CV.

    (no-metal)7 na CV

    recebe 1 e

    e paraficar com 8 e ou4 pares na CV.

    O par compartilhado

    pelos 2 tomos.

    par covalente

    ligao covalente

    Representao:

    Ocorrncia: fazem ligaes covalentes ametais, semimetais e hidrognio.

    A B

    Frmulaeletrnica(Lewis)

    A B

    Frmula estrutural(cada par substitudo

    por um trao.)

    A B

    Frmulamolecular

    (1 molcula)

    Mdulo 16 Ligao covalente coordenada ou dativa

    Para que surja uma ligao covalente coordenada ou dativa, um dos tomos deve entrar com 2 eltrons sem fazer li-gaes (1 par de eltrons) para o compartilhamento e o outro tomo, com falta de um par de eltron (ser o beneficiado).

    Exemplo:

    2 covalnciasnormais

    2 covalnciasnormais

    1 dativa

    1 covalnciadativa

    O O O = Sou ouS O SO2

    Veja, na tabela, o nmero de covalncias normais (eltrons livres) e o nmero de covalncias dativas (pares de eltrons na CV).

    Enem e Vestibular Dose Dupla 09

    Qumica

  • Mdulo 17 Geometria molecularOs pares eletrnicos existentes ao redor do tomo central orientam a geometria da molcula.Quem determina a geometria da molcula a posio dos ncleos dos tomos que constituem a molcula.

    Sequncia para determinao da geometria molecularMontar a frmula eletrnica da substncia, contando os pares de eltrons ao redor do ncleo central.Considere:

    ligaes , =, a) , como um nico par de eltrons;os pares de eltrons ao redor do tomo central que no participaram das ligaes.b)

    Os pares eletrnicos repelem-se entre si ao mximo (teoria da repulso dos pares eletrnicos da camada de valncia). Observe a tabela abaixo.

    No de pares de e ao redor do tomo Orientao dos pares Nmeros de ncleos Geometria

    2xx A xx(linear)

    xx xx(3)

    linear

    3

    (tringulo equiltero)

    xx A

    xx

    xx x

    x xx

    xx

    (3)

    angular

    xx x

    x

    x

    (4)

    xtriangular

    4

    (tetraedro)

    xx A

    xx

    xx

    xx

    xx x

    x

    x

    (3)

    xx x

    angular

    xx x

    x

    x

    (4)

    xx x

    piramidal

    xx x

    x

    x

    (5)

    xx x tetradrica

    Mdulo 18 Polaridade das ligaesEletronegatividade a fora de atrao exercida pelo tomo sobre os eltrons de ligao.

    Fr

    F

    Elemento menoseletronegativo

    Elemento maiseletronegativo

    Ligao covalente polar: h diferena de eletronegati-vidade entre os tomos.

    Ex.: d+HCld

    F, O, N, Cl, Br, I, S, C, P, HEletronegatividade

    Crescente

    Ligao covalente apolar: no h diferena de eletro-negatividade entre os tomos.

    Ex.: H H

    Enem e Vestibular Dose Dupla 10

    Qumica

  • Mdulo 19 Polaridade das molculasCada ligao covalente polar ser substituda por um

    vetor (vetor momento dipolar).

    A direo do vetor ser a que passa pelos ncleos dos tomos ligados e o sentido ser o do polo p n.

    Se a molcula possuir mais de dois tomos ligados, deve-se analisar o vetor momento dipolar resultante (

    r). Se r = 0, a molcula apolar; se

    r 0, a molcula po-lar.

    Exemplo:

    OD

    D+ H H D+

    Mr x 0Molcula polar

    m

    Mr 0

    Molcula polar

    m

    O = C = O

    Mdulo 20 Foras (interaes) intermoleculares

    Van der Waals1. I. London (dipolo induzidodipolo induzido) Ocorre entre molculas apolares. H H ...... H HII. Dipolo-dipolo (dipolo permanentedipolo perma-

    nente) Ocorre entre molculas polares. d+H Cld ...... d+ H Cld

    Ligaes de hidrognio2. Ocorre entre molculas que possuem hidrognio ligado

    diretamente a F, O, N.d+H Fd ...... d+ H Fd

    Interaes on-dipolo3. Ocorre entre ons (dissolvidos) com uma molcula polar.

    Na+ DOHD+

    HD+

    Mdulo 21 Pontos de fuso e de ebulio de substncias moleculares e solubilidade

    A fuso ou a ebulio ocorrem com o rompimento das foras intermoleculares.

    Quanto maior a intensidade dessas foras, mais difcil ser separ-las e maiores sero os pontos de fuso e de ebulio.

    Apolar polar polar com lig de hidrog nioPF e PE crescentes

    <

  • CResposta: O F2 apresenta menores pontos de fuso e de ebulio

    que o I2.

    Resposta: A = n-hexanoB = isopropanolC = n-octanoD = tetracloreto de carbonoBnecessariamenteoisopropanol,poismiscvelna

    gua. Trata-se de um composto polar.Cnecessariamenteon-octano,poispossuiamaior

    temperatura de ebulio, logo sofre menos evaporao.Aon-hexano,poispossuimenordensidadequea

    gua.Dotetracloretodecarbono.

    200

    100

    0

    100

    200

    Tem

    pera

    tura

    / C

    Massa molar / (g/mol)Cl2

    F2

    Br2

    l2

    100 200 300

    Curva 1

    Curva 2

    Considerando-se as informaes contidas nesse grfico e outros conhecimentos sobre o assunto, correto afirmar que:

    a temperatura de fuso das quatro substncias est in-a) dicada na curva 1.

    as interaes intermoleculares, no Clb) 2, so dipolo per-manente dipolo permanente.

    as interaes intermoleculares, no Fc) 2, so menos inten-sas que no I2.

    o Brd) 2 se apresenta no estado fsico gasoso quando a temperatura de 25 C.

    Usando conceitos de polaridade das molculas e a ta-bela de propriedades a seguir, identifique os compostos A, B, C e D.

    SubstnciaTemperatura normal de

    ebulio (C)

    Densidade (g/mL)

    tetracloreto de carbono

    77 1,6

    isopropanol 82 0,8

    n-octano 126 0,70

    n-hexano 69 0,66

    (UFRJ modificado) As substncias puras tetracloreto de 2. carbono, n-octano, n-hexano e isopropanol encontram-se em frascos identificados apenas pelas letras A, B, C e D.

    Para descobrir as substncias contidas nos frascos, fo-ram realizados dois experimentos:

    No primeiro experimento, foi adicionada uma certa quantidade de gua nos frascos A e B, observando-se o comportamento a seguir.

    H2O + B

    (Miscibilidade)

    AH2O

    (Imiscibilidade)

    Mdulo 23 Teoria de Arrhenius

    Eletrlitos e no eletrlitos.Solues eletrolticas e no eletrolticas.Ionizao: formao de ons em uma soluo devido

    reao das molculas de uma substncia dissolvida em gua.

    HCl + H2O H3O+ + Cl

    Dissociao: separao dos ons de um retculo cris-talino, quando ocorre dissoluo de um composto inico em gua.

    NaCl s Na aq Cl aqH O( ) ( ) ( )2 ++

    Grau de ionizao / dissociao

    a = n mero de mol culas ionizadas dissociadasn mero de mol culas d

    /iissolvidas

    a prximo de zero eletrlito fracoa prximo de um eletrlito forte

    Enem e Vestibular Dose Dupla 12

    Qumica

  • Mdulo 24 cidos: definio e classificao Definio de Arrhenius

    cidotodasubstnciaque,emsoluoaquosa,seioniza-se, produzindo exclusivamente ction H3O

    + (ou H+).

    HCl H aq Cl aq

    ou

    HCl H O H O aq Cl

    H O2

    2 3

    +

    + +

    +

    +

    ( ) ( )

    ( ) (aaq)

    ClassificaoQuanto presena de oxignio:I.

    Hidrcidos (HCl, HI, HCN) Oxicidos (HClO3, HNO3, H2SO4)

    Quanto ao nmero de hidrognios ionizveis:II. Monocidos Tricidos Dicidos Tetrcidos

    Quanto ao nmero de elementos qumicos:III. Binrio Ternrio Quaternrio

    Quanto volatilidade:IV. Volteis Fixos

    Quanto fora:V. Fortes: a 50% Moderados: 5% < a < 50% Fracos: a 5%

    Mdulo 25 cidos: frmula estrutural

    Hidrcidos

    SH H

    H Cl

    HCNH2SHCl

    H C N

    Oxicidos

    HIO2I O H

    O

    HClOO

    Cl H

    H2CO3

    O CO

    O H

    H

    H3PO4O

    H O P O H

    O

    H

    O

    *H3PO3

    H P O H

    O

    H

    H P O H

    O

    O*H3PO2

    H2SO4

    O S O H

    O

    O

    H

    Mdulo 26 Nomenclatura dos cidosHidrcidos: cidos no oxigenados (HxE)cido Nome de E + dricoHF cido fluordricoHCl cido clordrico

    Oxicidos: cidos oxigenados (HxEOy)

    Regra geral para elementos que 2. formam dois ou mais oxicidos

    Per...icoHClO4

    cido perclrico

    ...osoHClO2cido cloroso

    Padro...ico

    HClO3cidoclrico

    +O OHipo... osoHClOcido hipocloroso

    O

    Enem e Vestibular Dose Dupla 13

    Qumica

  • Resposta: cido arsnicoa) cido nitrosob) HClOc) Hd) 2MnO4He) 2SO4

    Resposta: Ha) 3PO2: cido hipofosforoso

    HClO4: cido perclricocido hipobromoso: HBrOb)

    cido perbrmico: HBrO4

    Mdulo 27 Nomenclatura dos cidos: exercciosExerccios de Aplicao

    D os nomes e/ou as frmulas dos respectivos cidos:1. Ha) 3AsO4HNOb) 2cido hipoclorosoc) cido mangnicod) cido ortossulfricoe)

    Escreva:2. os nomes dos compostos cujas frmulas moleculares so a)

    H3PO2 e HClO4;as frmulas moleculares do cido hipobromoso e do ci-b)

    do perbrmico.

    Mdulo 28 Ionizao dos cidosIonizao dos cidos (parcial e total)1.

    H SO H aq HSO aq

    HSO H aq

    H O

    H O

    2 4 4

    4

    2

    2

    +

    +

    +( ) ( )

    ( ) ++

    +

    +

    SO aqIoniza o em

    etapas

    H SO H SOH O

    42

    2 4 42 2

    ( )

    22 }( )aq Ioniza ototal

    Nomenclatura dos nions2.

    cido nion

    drico eto

    oso ito

    ico ato

    Mdulo 29 Bases: defi nio e classifi caoDefi nio de Arrhenius1. Base toda substncia que, em soluo aquosa, disso-

    cia-se, liberando exclusivamente o nion OH.

    NaOH Na aq OH aqH O2 ++ ( ) ( )

    Classifi cao2. Quanto ao nmero de hidroxilas2.1. Monobase

    Dibase

    Tribase

    Tetrabase

    Quanto fora2.2. Forte Fraca

    Quanto solubilidade2.3. Solvel Pouco solvel Insolvel

    Enem e Vestibular Dose Dupla 14

    Qumica

  • Mdulo 30 Bases: nomenclaturaFormulao das bases1.

    B OHy y+ ( )

    Nomenclatura2. Elemento: 1 s base

    Hidr xido denome do elemento

    Elemento: 2 bases

    Hidr xido de Noxnome do elemento

    algarismo romano( )

    ou

    Hidr xidoICO Nox maior

    OSO Nox menornome do elemento

    Indicadores cido-base

    Indicadores cido-base

    cido Base

    Fenolftalena Incolor Vermelho

    Tornassol Rseo Azul

    Mdulo 31 Reao de neutralizao totalSais1. So compostos que podem ser formados a partir da rea-

    o de um cido com uma base de Arrhenius. Exemplo:

    H SO Ca OH CaSO H OSal

    2 4 2 4 22+ +( )

    Reao de salificao2. cido + Base Sal + gua HCl + NaOH NaCl + H2O H+ + OH H2O A reao de salificao pode ser total, do cido e da

    base, ou, ento, parcial, de apenas um deles.

    Reao de neutralizao 3. total do cido e da base

    O sal formado a partir da reao de neutralizao to-tal do cido e da base denominado sal neutro ou nor-mal.

    Exemplos:

    1 1 1 1 2HCl KOH KCl H OSal normal

    + +

    2 22 2 2HCl Ca OH CaCl H OSal normal

    + ( ) +

    Nomenclatura do sal normal

    deNome do nion Nome do c tion

    Observao O nome do nion deriva do cido que d origem a ele.

    cido nion

    drico eto

    oso ito

    ico ato

    Mdulo 32 Reao de neutralizao parcialSal cido ou hidrogenossal1. o sal formado a partir da reao de neutralizao par-

    cial do cido e total da base.Exemplos: 1 1 1 12 4 4 2NaOH H SO NaHSO H O

    Sal cido

    + +

    NaHSO4 sulfato cido de sdio, hidrogenossulfato de sdio ou bissulfato de sdio.

    1 1 1 13 4 2 4 2NaOH H PO NaH PO H O

    Sal cido

    + +

    NaH2PO4 fosfato dicido de sdio ou di-hidrogeno-

    Sal bsico ou hidroxissal2. o sal formado a partir da reao de neutralizao par-

    cial da base e total do cido.Exemplo:

    1 1 1 12 2Ca OH HCl Ca OH Cl H OSal b sico

    ( ) + ( ) +

    Ca(OH)Cl cloreto bsico de clcio ou hidroxicloreto de clcio.

    Enem e Vestibular Dose Dupla 15

    Qumica

  • Mdulo 33 Formulao dos saisFrmula geral de um sal1.

    ( ) ( )C AC c tion

    A nionx

    yy

    x

    x

    y+

    +

    Observao Quando x e y (como ndices) forem mltiplos, devero ser simplificados.Exemplos:

    Exemplos: Cx+ Ay (Cx+)y (Ay)x Cy Ax Nome

    Fe2+ SO42 ( ) ( )Fe SO2 2 4

    22

    + FeSO4 Sulfato de ferro II (ferroso)

    Fe3+ SO42 ( ) ( )Fe SO3 2 4

    23

    + Fe2(SO4)3 Sulfato de ferro III (frrico)

    Tabela de alguns dos principais ctions e nions

    Ction Nome Ction Nome Ction Nome

    Li+ Ltio Mg2+ Magnsio Fe2+ Ferro II (ferroso)

    Na+ Sdio Ca2+ Clcio Fe3+ Ferro III (frrico)

    K+ Potssio Ba2+ Brio Cu+ Cobre I (cuproso)

    NH4+ Amnio Al3+ Alumnio Cu2+ Cobre II (cprico)

    nion Nome nion Nome nion Nome

    Cl Cloreto SO42 Sulfato HPO3

    2 Fosfito

    Br Brometo SO32 Sulfito H PO2 2

    Hipofosfito

    I Iodeto CO32 Carbonato NO3

    Nitrato

    S2 Sulfeto PO43 Fosfato NO2

    NitritoSal hidratado o sal que se cristaliza com uma ou mais molculas de gua.CaCl2 2 H2O cloreto de clcio di-hidratado Na2SO4 10 H2O sulfato de sdio deca-hidratado

    Resposta: a) Ag2S b) NH4HSO4 c) Au2(HPO3)3 d) Fe(ClO4)2 e) Al(PO3)3 Resposta:

    Cu2CO3: carbonato de cobre I (cuproso)(NH4)2C2O4: oxalato de amnioFe(OH)3: hidrxido de ferro III (frrico)KHSO4: hidrogenossulfato de potssio; sulfato cido de

    potssio ou bissulfato de potssioMg(NO3)2: nitrato de magnsioNa2S: sulfeto de sdioCuSO4 5 H2O: sulfato de cobre II (cprico) penta-hidratado.

    Mdulo 34 Formulao dos sais: exercciosFaa as frmulas dos seguintes sais:1. sulfeto de prata;a) bissulfato de amnio;b) fosfito urico;c) perclorato ferroso;d) metafosfato de alumnio.e)

    (UFF-RJ) Complete, corretamente, o quadro a seguir.2.

    Frmula NomenclaturaCu2CO3(NH4)2C2O4Fe(OH)3KHSO4Mg(NO3)2Na2S

    CuSO4 5 H2O

    Enem e Vestibular Dose Dupla 16

    Qumica

  • Mdulo 35 Cotidiano de cidos, bases e saiscidos1.

    HClSuco gstrico (nome comercial: cido muritico)

    HF Reage com o vidro.

    HCN Cmara de gs

    H2S Cheiro de ovo podre

    HNO3Fabricao de explosivos, fabricao do salitre

    H2SO4 Bateria de automvel

    H3PO4Indstria de alimentos, indstria de fertilizantes

    H2CO3 Refrigerantes

    CH3COOH Vinagre

    Bases2.

    NaOHNome comercial: soda custica, usada na fabricao do sabo

    Ca(OH)2

    Nome comercial: cal hidratada, cal extinta ou cal apagada, usada em caiao e na argamassa

    Mg(OH)2 Anticido e laxante

    NH4OHProduto de limpeza, indstria de fertilizantes

    Sais3.

    NaCl Conservao de carnes

    NaI e KI Adicionado ao sal de cozinha

    NaF Anticrie

    NaNO3 Nome comercial: salitre, usado na fabricao de fertilizantes

    KNO3 Fabricao da plvora negra

    Na2CO3 Nome comercial: barrilha ou soda, usado na fabricao do vidro

    NaHCO3 Anticido estomacal, fabricao do fermento, fabricao de extintor de incndio

    CaCO3 Constitui o calcrio e o mrmore, fabricao do CaO, do vidro comum e do cimento Portland

    CaSO4 Fabricao do giz

    CaSO4 2 H2O Conhecido como gipsita, utilizada como gesso

    MgSO4 Nome comercial: sal amargo, utilizado como laxante

    Ca3(PO4)2 Produo do elemento fsforo, indstria de fertilizantes

    Mdulo 36 Cotidiano de cidos, bases e sais: exercciosExerccios de Aplicao

    Enem e Vestibular Dose Dupla 17

    Qumica

  • AResposta: HF: reage com o vidro.1.

    NaClO :

    gua sanitria

    alvejante

    desinfetante

    2.

    HNOfabrica o de

    fabrica o do salitre3:

    explosivos

    3.

    Ca(OH)4. 2 nome comercial: cal hidratada, cal extinta ou cal apagada, usada em caiao e na argamassa.

    NaCl

    conserva o de carnes

    soro fisiol gico

    fabrica o da so

    :

    dda c ustica

    5.

    (UFRGS-RS modificado) So apresentadas abaixo subs-1. tncias qumicas, na coluna 1, e uma possvel aplicao para cada uma delas, na coluna 2.

    Coluna 1 Coluna 21. HF ( ) fabricao de explosivos, salitre2. NaClO ( ) usada em caiao e na argamassa3. HNO3 ( ) gua sanitria4. Ca(OH)2 ( ) conservao de alimentos 5. NaCl ( ) reage com vidroAssociando-se as substncias qumicas, na coluna 1,

    com as aplicaes correspondentes, na coluna 2, a sequn-cia correta de preenchimento dos parnteses, de cima para baixo, :

    3, 4, 2, 5, 1a) 2, 3, 1, 5, 4b) 3, 4, 1, 5, 2c) 2, 3, 4, 1, 5d) 3, 2, 1, 4, 5e)

    Mdulo 37 xidos: nomenclatura e formulaoConceito1. xidos so compostos binrios, nos quais o oxignio o

    elemento mais eletronegativo.

    Exemplos:Fe2O3 xido de ferro III ou frricoFeO xido de ferro II ou ferroso

    Quando o elemento forma dois ou mais xidos.3)

    mono

    di

    tri

    xido de

    mono

    di

    tri

    nome do ele

    ,... ,...

    mmento

    Exemplos:Fe2O3 trixido de diferroFeO monxido de (mono) ferro

    Obs. Os perxidos so xidos que possuem o nion O 22

    e so formados por elementos das famlias IA e IIA.

    Exemplos:

    Frmula Nome

    H2O2 perxido de hidrognio

    CaO2 perxido de clcio

    K2O2 perxido de potssio

    Frmula geral2.

    E Ox x22+

    Se x for mltiplo de 2, deveremos simplific-lo.ExemplosNa2O, CaO, Al2O3, CO2, SO2, Fe2O3Obs. OF2 no xido, pois o elemento flor mais eletro-

    negativo que o oxignio. Seu nome fluoreto de oxignio.

    Nomenclatura3. Quando o elemento forma apenas um xido.1)

    xido de nome do elemento

    Exemplo:Na2O xido de sdioCaO xido de clcioAl2O3 xido de alumnio

    Quando o elemento forma dois xidos.2) xido de

    nome do elemento Nox (em algarismo romano)

    ou ICO maior Nox

    OSO menor Nox

    Enem e Vestibular Dose Dupla 18

    Qumica

  • Exemplos

    SO H O H SO

    SO NaOH Na SO H O3 2 2 4

    3 2 4 22

    + + +

    N O H O HNO

    N O NaOH NaNO H O2 5 2 3

    2 5 3 2

    2

    2 2

    + + +

    Os xidos cidos, como so obtidos a partir dos cidos pela retirada de gua, so chamados de anidridos.

    H SO

    H OSO

    2 4

    2

    3

    cido sulfrico

    Anidrido sulfrico

    ou trixido dee enxofre

    2 3

    2

    2 5

    HNO

    H ON O

    cido ntrico

    Anidrido ntrico

    ou pentxido de ddinitrognio

    xidos cidos so xidos moleculares.

    Mdulo 38 xidos cidosxido cido + gua cidoxido cido + base sal + gua

    xidos bsicos1. xido bsico + gua basexido bsico + cido sal + guaNa2O + H2O 2 NaOHNa2O + 2 HCl 2 NaCl + H2OSo formados por: metais alcalinos (IA) e alcalinoterrosos (IIA) metais com baixo Nox

    xidos anfteros2. ZnO, Al2O3

    Perxidos3. Na2O2 + 2 H2O 2 NaOH + H2O2Na2O2 + 2 HCl 2 NaCl + H2O2

    xidos neutros4. CO, NO, N2O

    Mdulo 39 xidos bsicos, anfteros, perxidos e neutros

    Mdulo 40 Cotidiano de xidosCaO = cal viva ou cal virgem, usada na agricultura, em acidentes com caminhes de cido sulfrico. CO2 = refrigerante, efeito estufa, chuva cida em ambiente no poludo e ausncia de raios e relmpagos; em estado

    slido, denominado gelo-seco. N2O = gs hilariante, anestsico.CO = poluente atmosfrico formado na queima incompleta de combustveis. NO2 = eliminado pelos escapamentos de veculos, responsvel pela chuva cida em ambientes poludos, formao de

    oznio a baixa altitude. SO2 = eliminado pelas chamins das fbricas, responsvel pela chuva cida em ambientes poludos. H2O2 = em soluo aquosa, denominado de gua oxigenada.Fe3O4 = magnetita, pedra-m natural.Pb3O4 = zarco, pintura de fundo em estruturas metlicas.

    Enem e Vestibular Dose Dupla 19

    Qumica

  • Mdulo 41 Classificao das reaes qumicasRepresentao grfica equao qumica

    A B C D+ +Reagentes Produtos

    Classificao

    Sntese ou adio1. A + B + SExemplos: C + O2 CO2SO3 + H2O H2SO4

    Anlise ou decomposio2. S A + B + Exemplos:CaCO3 CaO + CO2NH4OH NH3 + H2O

    Deslocamento ou simples troca3. AB + C CB + Aou AB + C AC + BExemplos: H2SO4 + Zn ZnSO4 + H22 NaBr + Cl2 2 NaCl + Br2

    Dupla-troca4. AB + CD CB + ADExemplo: AgNO3 + NaCl AgCl + NaNO3

    Mdulos 42/43 Ocorrncia das reaes de deslocamento

    O metal mais reativo desloca o metal menos reativo.

    Srie de reatividade

    Metais alcalinos

    Metais comuns

    Metais nobresBi, Cu, Hg, Ag, Pt, AuH

    Metais alcalino-terrosos

    A + BC AC + B

    2 Na + ZnCl2 2 NaCl + ZnCa + 2 HCl CaCl2 + H2

    No-metal mais reativo desloca no-metal menos reativo.

    A + BC BA + C

    Srie de reatividadeF > O > Cl > Br > I > S > CCl2 + Na2S 2 NaCl + SObs. Todas as reaes de deslocamento tambm so

    de oxirreduo.

    H

    Reatividade

    (Metais)(Ametai

    s)

    Mdulo 44 Ocorrncia das reaes de dupla-troca (I)1o caso (formao de precipitado)

    As reaes de dupla-troca ocorrem quando um dos produtos insolvel ou menos solvel que os reagentes.Solubilidade:

    Enem e Vestibular Dose Dupla 20

    Qumica

  • Sais Regra geral Excees

    ClO NO CH COO3 3 3 ; ; Solveis

    IA NH+ +; 4 Solveis

    Cl; Br ; I Solveis Ag Pb Hg+ + +; ; 2 22

    SO42 Solveis Ca2+; Sr2+; Ba2+; Pb2+

    CO PO32

    43 ; Insolveis IA NH+ +; 4

    S2; OH Insolveis IA NH Ca Sr+ + + +; ; ; ; Ba2+42 2

    Obs. Em geral, os sais de metais de transio so coloridos.

    Ex.: NaCl(aq) + AgNO3(aq) AgCl s NaNO aq( ) ( )Insol vel

    + 3

    Mdulo 45 Ocorrncia das reaes de dupla-troca (II)2o caso (formao de produto menos ionizvel)

    As reaes de dupla-troca ocorrem quando h formao de um produto mais fraco (menor grau de ionizao/dis-sociao).

    Ex.: H SO aq NaNO aq Na SO aq HNO aq2 4 2 2 4 22 2( ) ( ) ( ) ( )

    cido forte c

    + +iido fraco

    Ionizvel Inico

    HCl aq NaOH aq Na( ) ( )+ CCl aq H O l( ) ( )Inico Molecular

    + 2

    3o caso (formao de produto mais voltil)As reaes de dupla-troca ocorrem quando h formao

    de um produto mais voltil que os reagentes.

    Ex.: NaCl s H SO l Na SO s HCl g( ) + ( ) ( ) + ( )2 4 2 4 2cido fixo cido volt

    iil

    Gs

    Na CO s H SO l Na SO s H O l CO g2 3 2 4 2 4 2 2( )+ ( ) ( ) + ( ) + ( )

    Mdulo 46 Cintica qumica: introduoCintica qumica1. a parte da qumica que estuda a velocidade das rea-

    es e os fatores que a influenciam.

    Velocidade mdia2. a relao entre a quantidade consumida ou produzida

    e o intervalo de tempo para que isso ocorra.

    aA + bB cC

    VV

    a

    V

    b

    V

    cVm dia

    rea o

    m A m B m Cm( )

    ( ) ( ) ( )

    = = = > 0

    Obs. Normalmente, essas quantidades so expressas em mols, mas podem ser expressas em gramas, em litros, em mol/L etc.

    Enem e Vestibular Dose Dupla 21

    Qumica

  • PV2D-09-62

    Mdulo 47 Cintica qumica: condies de ocorrncia de reaes

    Condies para ocorrer reao1. Afinidade qumica entre os reagentes. Contato entre os reagentes; choque entre duas par-

    tculas.Orientao no choque.Energia de ativao (Ea): quantidade mnima de

    energia que devemos fornecer aos reagentes para a reao comear.

    Entalpia2. o contedo energtico de um sistema.Os reagentes apresentam um contedo energtico Hr e os

    produtos, um contedo energtico Hp. A variao de ental-pia DH mede a energia liberada ou absorvida no processo.

    DH = Hp Hr

    Tipos de reao3.

    Exotrmica (3.1. DH < 0)

    Caminho da reao

    H

    Hp

    Hr

    Ea

    Reag.

    Prod.$H

    Complexo ativado

    Endotrmica (3.2. DH > 0)

    Caminho da reao

    H

    Hp

    Hr

    Ea

    Reag.

    Prod.

    $H

    Complexo ativado

    Relao da velocidade da reao com a energia de ativao4. Quanto menor a energia de ativao, maior a velocidade da reao e vice-versa.

    Mdulo 48 Fatores que influem na velocidade das reaes (I)

    Superfcie de contato1. Quanto maior a superfcie de contato entre os reagentes, maior a velocidade da reao.

    Temperatura2. Aumentando a temperatura, aumenta a energia cintica das molculas, o que implica um maior nmero de choques

    efetivos, aumentando a velocidade da reao.Regra de Vant Hoff: um acrscimo de 10 C na temperatura dobra a velocidade da reao.

    Enem e Vestibular Dose Dupla 22

    Qumica

  • Mdulo 49 Fatores que influem na velocidade das reaes (II)

    Concentrao de reagentes1. Quanto maior a concentrao de reagentes, maior a ve-

    locidade de uma reao qumica.

    Lei da velocidade (lei cintica)2. A velocidade de uma reao diretamente proporcio-

    nal ao produto das concentraes dos reagentes, elevadas a seus respectivos coeficientes.

    aA + bB cCV = k [A]a [B]b

    Obs. [ ] = concentrao molar (mol/L)

    Mecanismo de reaes3. Mecanismo de uma reao a srie de etapas que leva

    os reagentes aos produtos.

    Nesse mecanismo, h etapas lentas e rpidas. A etapa mais lenta a etapa determinante da velocidade.

    A velocidade da reao global a velocidade da etapa mais lenta.

    ExemploSeja a reao 2 A + 3 B A2B3, que se processa em duas

    etapas:1a etapa: 2 A + B A2B (lenta)2a etapa: A2 B + 2 B A2B3 (rpida)A velocidade da reao dada pela expresso:V = k [A]2 [B]

    Ordem de uma reao4. a soma dos expoentes a que esto elevadas as concen-

    traes na lei experimental da velocidade.

    Mdulo 50 Equilbrio qumico: conceito

    Conceito de equilbrio1. Todo sistema que reage reversivelmente procura o equi-

    lbrio espontaneamente.

    Seja a reao: x A y B wC tDv

    v+ +1

    2

    As concentraes de A e B vo diminuindo e, conse-quentemente, diminui a velocidade da reao direta V1. As concentraes dos produtos C e D vo aumentando e au-menta a velocidade da reao inversa V2.

    Quando V1 = V2, dizemos que foi atingido o equilbrio.

    Caractersticas do equilbrio2. A velocidade da reao direta V 1 igual velocidade

    da reao inversa V2.O equilbrio dinmico, as reaes continuam ocor-

    rendo.As concentraes de todas as substncias ficam cons-

    tantes.As propriedades macroscpicas do sistema no mais

    se alteram.A energia armazenada no sistema a menor possvel.O equilbrio existe, portanto, em um sistema fechado.

    Mdulo 51: Constante de equilbrioUtilizando-se a concentrao molar dos participantes,

    Kc dada pelo quociente: Kcprodutosreagentes

    = [ ][ ]De sua expresso no participam substncias slidas, e

    o seu valor varia com a temperatura.aA(g) + bB(g) cC(g) + dD(g)

    KcC C

    A B

    c d

    a b=[ ] [ ][ ] [ ]

    Utilizando-se a presso parcial dos componentes gasosos

    no equilbrio, Kp dada pelo quociente: Kpp

    pprodutos

    reagentes=

    De sua expresso s participam substncias gasosas, e o seu valor tambm varia com a temperatura.

    aA(g) + bB(g) cC(g) + dD(g)

    KppC pD

    pA pB

    c d

    a b=[ ] [ ][ ] [ ]

    Relao entre Kp e KcKp = Kc (R T)Dn

    Enem e Vestibular Dose Dupla 23

    Qumica

  • Mdulo 52 Deslocamento de equilbrioDeslocar um equilbrio significa, por meio de um fator externo, fazer uma das duas reaes ser favorecida, tornando

    V1 V2.

    Princpio de Le Chatelier1. Quando se aplica uma fora externa num sistema em equilbrio, este tende a reajustar-se no sentido de fugir ao

    dessa fora.

    Fatores que deslocam um equilbrio2. Concentrao2.1.

    Quando aumentamos a concentrao de uma substncia num sistema em equilbrio, deslocamos o equilbrio para o lado oposto em que se encontra a substncia.

    Temperatura2.2. Um aumento da temperatura no sistema desloca o equi-

    lbrio no sentido da reao endotrmica.

    Presso2.3. Um aumento de presso no sistema gasoso desloca o equil-

    brio no sentido da reao que ocorre com contrao de volume.

    Efeito catalisador2.4. O catalisador no desloca equilbrio; ele altera o tempo

    em que o equilbrio atingido.

    Mdulo 53 Equilbrio inico um caso de equilbrio que envolve ons.HCN + H2O H3O

    + + CN

    Constante de ionizao (Ki)1.

    K[H O ] [CN ][HCN] [H O]

    K [H O][H O ] [CN ]

    [HCN]

    K

    3

    2

    2

    Ki

    3

    =

    =

    +

    +

    ii[H O ] [CN ]

    [HCN]3=

    +

    Generalizando, para eletrlitos fracos e em soluo di-luda, temos:

    Kiprodutos reagentes

    = [ ][ ] , menos [H2O] = constanteKi pode ser chamado de:Ka constante de ionizao do cido ouKb constante de dissociao da base

    Grau de ionizao (2. )

    = n de mols ionizados ou dissociados n total de mols diss

    o

    o oolvidos

    ObservaesI. e Ki aumentam com a temperatura.II. Quanto maior for o Ki, mais forte ser o cido ou

    a base.III. Para um policido, a ionizao gradativa.

    H1) 2 S H+ + HS K1 = 1,0 107 HS2) H+ + S2 K2 = 1,3 1013

    Lei da diluio de Ostwald3. uma lei que relaciona o grau de ionizao com a con-

    centrao molar da soluo.

    Kin

    V=

    2

    1( ) ou

    A

    A

    2Ki

    1M

    (Lei da diluio de Ostwald)Observao Quanto mais diluda for a soluo, maior

    ser o grau de ionizao.

    Efeito do on comum4. a aplicao do princpio de Le Chatelier para equil-

    brios inicos.

    A gua pura ioniza-se segundo a equao:H2O + H2O H3O

    + + OH

    ou, simplesmente,

    H2O H+ + OH

    Produto inico da gua:

    KiH OH

    H OKi H O H OHcons te

    = = +

    + [ ] [ ][ ]

    [ ] [ ] [ ]tan2

    2

    Kw = [H+] [OH] produto inico da gua

    Verifica-se, experimentalmente, que, para cada 1 litro de gua (55,5 mols de gua), temperatura de 25 C, ape-nas 107 mols de gua ionizam, produzindo 107 mols de H+ e tambm de OH. Portanto:

    Kw = [H+] [OH]Kw = 107 107 Kw = 1014 (a 25 C)

    gua pura(ou solues neutras)

    [H+] = [OH] = 107

    solues cidas [H+] > 107 e [OH] < 107

    solues bsicas [H+] < 107 e [OH] > 107

    Enem e Vestibular Dose Dupla 24

    Qumica

  • Mdulo 55 pH e pOHO conceito de pH e pOH foi criado para expressar, de

    maneira mais conveniente, o carter cido ou bsico de uma soluo.

    Por definio:

    pH = log[H+] Potencial hidrogeninico da soluo

    pOH = log[OH] Potencial hidroxilinico da soluo

    A partir da expresso:[H+] [OH] = 1014

    temos: pH + pOH = 14

    gua pura (ou solues neutras) pH = pOH = 7

    solues cidas pH < 7 e pOH > 7

    solues bsicas pH > 7 e pOH < 7

    Mdulo 56 Hidrlise salina (I) Hidrlise de sais

    a reao entre o sal e a gua, produzindo o cido e a base correspondentes.

    sal + gua cido + base

    1o) Hidrlise de um sal de cido forte e base fracaNH4Cl + H2O HCl + NH4OH

    NH4+ + Cl + H2O H

    + + Cl + NH4OH

    NH+4 + H2O H+ + NH4OH pH < 7

    2o) Hidrlise de um sal de cido fraco e base forte

    KCN + H2O HCN + KOH

    K+ + CN + H2O HCN + K+ + OH

    CN + H2O HCN + OH pH > 7

    3o) Hidrlise de um sal de cido e base, ambos fracos.

    NH4CN + H2O HCN + NH4OH

    NH+4 + CN + H2O HCN + NH4OH

    Se o cido e a base forem igualmente fracos, pH = 7

    4) Sal de cido e base, ambos fortes, no h hidrlise.

    Mdulo 57 Hidrlise salina (II)Grau de hidrlise1.

    = n de mols hidrolisadosn inicial de mols

    Constante de hidrlise2.

    Kh=[Produtos][Reagente]

    ObservaesConsiderar sempre a equao inica de hidrlise.1) Admitindo a [H2) 2O] @ cte, ela no participa da

    expresso de Kh.

    Relaes entre a constante de hidrlise 3. e a constante do cido ou base fraca

    Sal de cido forte e base fracaa) B+ + H2O H

    + + BOH

    Kh=H ] [BOH]

    [B Kh=

    [H BOH] [OH[OH

    +

    +

    +[]

    ] [ ][ ] ]

    + B

    Kh=[H ] [OH ][B ] [OH ]

    [BOH]

    Kh=KwKb

    +

    +

    em que: Kw = produto inico da gua (1014 a 25 C)Kb = constante de ionizao da base fraca

    Sal de cido fraco e base forteb)

    Kh=KwKa

    Sal de cido e base, ambos fracosc)

    Kh=Kw

    Ka Kb

    Enem e Vestibular Dose Dupla 25

    Qumica

  • Mdulo 57 Hidrlise salina (II)Grau de hidrlise1.

    = n de mols hidrolisadosn inicial de mols

    Constante de hidrlise2.

    Kh=[Produtos][Reagente]

    ObservaesConsiderar sempre a equao inica de hidrlise.1) Admitindo a [H2) 2O] @ cte, ela no participa da

    expresso de Kh.

    Relaes entre a constante de hidrlise 3. e a constante do cido ou base fraca

    Sal de cido forte e base fracaa) B+ + H2O H

    + + BOH

    Kh=H ] [BOH]

    [B Kh=

    [H BOH] [OH[OH

    +

    +

    +[]

    ] [ ][ ] ]

    + B

    Kh=[H ] [OH ][B ] [OH ]

    [BOH]

    Kh=KwKb

    +

    +

    em que: Kw = produto inico da gua (1014 a 25 C)Kb = constante de ionizao da base fraca

    Sal de cido fraco e base forteb)

    Kh=KwKa

    Sal de cido e base, ambos fracosc)

    Kh=Kw

    Ka Kb

    Mdulo 58 Produto de solubilidade

    defi nido para solues saturadas de uma substncia muito pouco solvel em gua.

    A+(aq) AB em soluo

    AB slido

    B(aq)

    Verifi ca-se que ocorre equilbrio da dissoluo do sal AB em gua.

    AB(s) A+(aq) + B(aq)

    KB A

    AB=

    +[ ] [ ][ ]

    como [AB] = constante. Dessa forma, temos:

    K [AB] = [B] [A+] PS = [B] [A+] Generalizando para um eletrlito qualquer BxAy, te-

    mos:BxAy xBy+ + yAx

    PS = [By+]x [Ax-]y

    ObservaesQuanto menor for o valor do PS, menos solvel ser a)

    a substncia, desde que os ons presentes na soluo en-contrem-se em uma mesma proporo. Caso o fato no seja observado, o menos solvel ser o de menor solubilidade.

    O PS varia com a temperatura.b) Ocorrncia de precipitao

    A+(aq)

    B

    [A+] [B] < KPS: soluo no saturada.[A+] [B] = KPS: soluo saturada.[A+] [B] > KPS: soluo supersaturada. Como so

    instveis, ocorre a precipitao da quantidade que exce-der o PS.

    Enem e Vestibular Dose Dupla 26

    Qumica

  • CINCIAS NATURAIS E SUAS TECNOLOGIAS

    ENEM 2011

    QUIMICA

    SETOR II

  • Mdulo 1. Propriedades da matria Propriedades gerais, funcionais e especficas

    Matria, corpo e objeto1.

    I. Propriedades gerais da matria

    massa

    extens o

    impenetrabilidade

    compressibilidade

    elasticidad

    ee

    II. Propriedades fsicasIII. Propriedades qumicasIV. Propriedades organolpticasV. Propriedades especficas

    Estados fsicos2. Slido (s), lquido (l) e gasoso (g)

    S L G

    TFs + l

    TE l + g

    T (temperatura)(presso constante)

    Mudanas de estado fsico3.

    Slido Lquido GsFuso Vaporizao

    Solidificao Condensao(liquefao)

    Sublimao

    Ponto de fuso: temperatura constante na qual um slido se transforma em lquido.Ponto de ebulio: temperatura constante na qual um lquido se transforma em vapor.Densidade: a relao entre a massa de uma amostra de matria e o volume ocupado por ela.

    Mdulo 2. Substncias e misturasSubstncia pura1. Espcie de matria que, para qualquer amostra analisada, possui os mesmos valores para PF e PE, densidade (PF e PE

    ocorrem temperatura constante), fixada a presso.

    Mistura2. Espcie de matria que apresenta variao na temperatura durante a fuso ou a ebulio.

    Tipos de misturas3. Euttica: Tfuso constante; Tebul. varia.Azeotrpica: Tfuso varia, Tebul. constante.

    Enem e Vestibular Dose Dupla 27

    Qumica

  • Mdulo 3. SistemasSistema homogneo1. visualmente uniforme em toda a sua extenso. Possui

    uma nica fase (poro) qumica e fisicamente homognea.Pode ser:

    substncia pura em um nico estado fsico;a) mistura homognea (soluo).b)

    Sistema heterogneo2. No visualmente uniforme em toda a sua extenso.

    Possui mais de uma fase. Pode ser:a) substncia pura em mais de um estado fsico;b) mistura heterognea.

    Componente: cada substncia que participa da mistura.Fase: toda poro homognea, contnua ou no.Mistura de gases: sempre homognea.Granito: 3 fases (quartzo, feldspato e mica)

    Transformao fsica 3. Altera a forma da matria sem alterar sua identidade

    qumica.

    Transformao qumica4. Altera a identidade qumica da substncia envolvida.Observao: para representar os elementos, surgem os

    smbolos. Para representar molculas de um composto, surgem as

    frmulas. Para representar reaes (transformaes qumi-cas), surgem as equaes.

    Equao qumica: representao abreviada de uma re-ao qumica.

    Mdulo 4. Separao de misturas heterogneas (I)Sifonao: S/L e L/LFlotao: S/SLevigao: S/SFiltrao comum: (S + L); (S + G)Filtrao a vcuo (suco): acelera uma filtrao comum.

    Funil de Bchner

    Slido separado

    Bomba devcuo

    Kitassato

    Lquidoseparado

    Mdulo 5. Separao de misturas heterogneas (II)Dissoluo fracionada: S/SSeparao magntica: S/SDecantao (sedimentao): (S + L) ; (S + G)Decantao (funil de bromo): (L + L)Centrifugao: acelera uma decantao

    Lquido A

    Lquido B

    B

    Enem e Vestibular Dose Dupla 28

    Qumica

  • Mdulo 6. Separao de misturas homogneasDestilao simples (S + L)

    Balo dedestilao

    Termmetro

    Mistura(s + l)

    Sada degua

    Condensador

    Entrada degua fria

    Destilado

    Destilao fracionada (L + L) (exceto mistura azeo-trpica)

    Fuso fracionada (S + S) (exceto mistura euttica)Liquefao fracionada (G + G) (liquefao e destilao

    fracionada)ExtraoTratamento de gua (cidades)

    Floculao1) Decantao (sedimentao)2) Filtrao3) Clorao e fluoretao da gua tambm so 4)

    importantes.

    Mdulo 7. Constituio da matria e alotropia Teoria atmica de Dalton

    (Explicao micro para observaes macro)Qualquer espcie de matria formada de tomos.a) tomos de um mesmo elemento so iguais em mas-b)

    sa, tamanho e em todas as propriedades.tomos de elementos diferentes possuem proprieda-c)

    des fsicas e qumicas diferentes.* (No leva em conta istopos.)Dalton: tomo (bola de bilhar), indivisvel.tomo elemento qumico (smbolo)Molcula substncia (frmula)

    Substncia (espcie qumica): molculas quimicamen-te iguais:

    Simples: tomos quimicamente iguais (1 elemento qumico).

    Composta: tomos quimicamente diferentes (2 ou mais elementos qumicos).

    Alotropia: substncias simples diferentes, formadas pelo mesmo elemento qumico (tomos quimicamente iguais).

    Mistura: molculas quimicamente diferentes (duas ou mais substncias).

    Mdulo 8. Balanceamento das equaes (mtodo das tentativas) Regra prtica para balanceamento

    Raciocinar com o elemento que aparece apenas uma vez no primeiro e no segundo membro da equao.1) Preferir o elemento que possua ndices maiores.2) Transpor seus ndices de um membro para outro, usando-os como coeficientes.3) Prosseguir usando o mesmo raciocnio para os outros elementos.4)

    Exemplo:

    Al + O2 Al2O3m

    m

    m

    1

    Al + 3 O 2 2 Al2O 3 2

    4 Al + 3 O2 2 Al 2 O3 3

    Enem e Vestibular Dose Dupla 29

    Qumica

  • Mdulo 9 Massa atmicaMassa atmica = massa de 1 tomo1.

    Na determinao de massas atmicas (valores relati-vos) o padro escolhido foi 12C.

    Ao 12C foi atribuda a massa igual a 12.000 unidades (12,000 )

    Assim, a unidade de massa atmica (1 ) vale 112

    da

    massa do C 1112

    =

    12C

    Massa atmica um nmero que indica quantas ve-zes a massa de um determinado tomo maior que 1

    12 da

    massa do 12C (1 )

    Massa atmica de 1 elemento2. a mdia ponderada das massas atmicas dos seus is-

    topos.

    Interpretao3. o nmero que indica quantas vezes um tomo de um

    elemento qumico , em mdia, mais pesado que 112

    da massa do 12C.

    Mdulo 10 Mol e massa molecularMassa molecular = massa de uma molcula1.

    Unidade de massa molecular tambm 112

    da massa do 12C.

    Massa molecular o nmero que indica quantas ve-zes a masa de uma determinada molcula maior que 1

    12da massa do 12C.Massa atmica = 1 tomo (expressa em )Massa molecular = 1 molcula (expressa em )A massa molecular calculada somando-se as massas

    atmica dos tomos constituintes da molcula.Observao: para os compostos inicos, deve ser usada

    a expresso massa-frmula.

    Mol2. a quantidade de matria que contm tantas unidades

    elementares quantos so os tomos contidos em 0,012 kg (12 g) de 12C.

    Em 12 g de 12C existem 6,02 1023 tomos, portanto:

    1 mol = 6,02 1023 entidades

    Concluindo, podemos dizer:Constante de Avogadro = 6,02 10 23 = 1 mol1 mol de tomos = constante de Avogrado de tomos

    = 6,02 10 23 tomos1 mol de molculas = constante de Avogadro de mol-

    culas = 6,02 1023 molculas.1 mol de ons = constante de Avogadro de

    ons = 6,02 1023 ons

    Mdulo 11 Massa molartomos1. MA = 1 tomo ()

    MA g tomos massa molarmol

    ( ) = =6 02 10231

    ,

    Massa molar a massa, em gramas, de 1 mol de to-mos.

    Molculas2. Massa molecular (MM) = a massa de 1 molcula

    em ()Massa molar (M)g = massa em gramas de 1 mol de

    molculas

    ons3. Massa-on = a massa de 1 on em ()ons: so tomos ou grupo de tomos com carga eltrica.Massa molar = a massa, em gramas, de 1 mol de ons

    Frmulas4. Massa-frmula = a massa de 1 frmula em ()Massa molar = a massa, em gramas, de 1 mol de fr-

    mulasObs.: nmero de mols = quantidade de matriaEsquema-geral: (molculas)

    1 mol (MM)g ~ 6 1023

    (molculas) (molculas)

    Enem e Vestibular Dose Dupla 30

    Qumica

  • DResposta: 250 mL de gua de coco contm:20 mg de clcio = 2 102 g de clcio40 g de clcio l 6,0 1023 tomos

    2 102 g l xx = 3,0 1020 tomos de clcio

    23 mg de sdio = 23 103 g de sdio23 g de sdio l 6,0 1023 tomos

    23 103 g l xx = 6,0 1020 tomos

    156 mg de potssio = 1,56 101 g de potssio39 g potssio l 6,0 1023 tomos1,56 101 g l x

    x = 24 1020 tomos

    20

    21

    20 20 20

    3310 tomos3,310 tomos

    Total de tomos = 3,010 + 6,010 + 2410 a

    20 (04 + 16)Resposta: 01. Incorreto. 1 mol NO2 l 3 6 1023 tomos 3,5 mols NO2 l x x = 6,3 1024 tomos

    1 mol N2O5 l 7 6 1023 tomos 1,5 mol N2O5l y y = 6,3 1024 tomos

    02. Incorreto. 23 g Na l 6 1023 tomos 100 g Na l x x = 2,6 1024 tomos

    7 g Li l 6 1023 tomos 50 g Li l y y = 4,3 1024 tomos

    04. Correto.08. Incorreto. 1 molcula de H2O tem massa igual a 18 1 mol H2O l 18g l 6 1023 molculas x l 1 molcula x = 3 1023g16. Correto.

    Mdulo 12 Massa molar: exerccios (I)Exerccios de Aplicao

    Em 250 mL de gua de coco, h 20 mg de clcio, 23 mg 1. de sdio e 156 mg de potssio, alm de outras qumicas. A soma do nmero de tomos de clcio, sdio e potssio existente nesse volume de gua :

    3,3 10a) 24 tomos.2,6 10b) 22 tomos.1,5 10c) 21 tomos.3,3 10d) 21 tomos.4,0 10e) 23 tomos.

    (UFMS) Analise as proposies a seguir e assinale a(s) 2. correta(s).

    Dados: massas molares (g/mol): Na = 23; Li = 7; C = 12; H = 1; O = 1601. 3,5 mols de NO2 contm maior nmero de tomos que 1,5 mol de N2O5.02. 100 g de Na contm maior nmero de tomos que 50 g de Li.04. 1 mol de molculas de H2O tem massa inferior a 1 mol de molculas de CO2.08. 1 molcula de gua tem massa igual a 18 g.16. 1,2 1023 molculas de C6H12O6 pesam 36 g.

    Some os nmeros dos itens corretos.

    Mdulo 13 Massa molar: exerccios (II)Exerccios de Aplicao

    (Mackenzie-SP) O nmero total de tomos existentes 1. em 180 g de cido etanico (CH3 COOH) :

    Dados:Massas molares (g/mol): C = 12; O = 16; H = 1Constante de Avogadro = 6,0 1023

    3,6 10a) 244,8 10b) 241,44 10c) 25

    2,88 10d) 251,08 10e) 26

    (UEM-PR) Uma gota de mercrio esfrica de raio igual a 2. 0,5 mm contm, aproximadamente:

    Dados: densidade do mercrio = 13.600 kg/m3; p 3,146,02 10a) 23 tomos de mercrio.6,02 10b) 21 tomos de mercrio.2,1 10c) 19 tomos de mercrio.2,1 10d) 19 mols de tomos de mercrio.7,7 10e) 23 tomos de mercrio.

    Enem e Vestibular Dose Dupla 31

    Qumica

  • Mdulo 14 Transformaes gasosas (I)

    Gs real Gs perfeitoPT

    Noh atraoou repulso

    entremolculas.

    Volumeprpriodasmolculas 0

    Choques elsticos

    i

    ii

    Variveis de estado (gs)1. P (presso): P = 1 atm = 760 mmHg = 760 torrT(temperatura) :

    "absoluta"

    T(K) = T(C) + 273

    (termodinmica)

    V(volume): Vgs Vrecipiente (difuso)

    V = 1 L = 1dm3 = 1.000 mL1 mL = 1cm3

    1m3 = 1.000 L

    Transformaes (quantidade matria 2. de gs constante)mgs = constante

    P V = constante; lei de Boyle-Mariotte

    P

    V

    P e V so grandezas inversamente proporcionais.

    Mdulo 15 Transformaes gasosas (II)Isobrica (P = const.)

    VT K( )

    = constante; lei de Charles Gay-Lussac

    V

    T(K)

    V e T(K) so grandezasdiretamente proporcionais.

    Isomtrica (isocrica) : V = const.

    PT K( )

    = constante; lei de Charles Gay-Lussac

    P

    T(K)

    P e T(K) so grandezasdiretamente proporcionais.

    Mdulo 16 Equao geral dos gasesRelaciona as trs varives de estado (P, V e T), considerando massa fixa de gs.

    P Vconstante

    T

    =

    1 1 2 2

    1 2

    P V P VT T

    =

    Transformao isotrmica P V constante

    VTransformao isobrica constante

    TP

    Transformao isocrica constanteT

    =

    =

    =

    Enem e Vestibular Dose Dupla 32

    Qumica

  • Mdulo 17 Lei de Avogadro e volume molarLei ou princpio de Avogadro1.

    Volumes iguais de gases diferentes, nas mesmas condies de presso e temperatura, encerram o mesmo nmero de molculas.

    Volume molar2. o volume ocupado por 1 mol de molculas.O volume molar para gases nas CNTP (1 atm, 0 C) 22,4 L.

    CNTP1 mol gs 22,4 L

    1mol molculas ( ) 23 gs (CNTP) 22,4 LMM 6 10 molculasg

    P V = n R TP (presso)V (volume)

    T (temperatura termodinmica absoluta)

    n = n de mols de molculas (quantidade de matria)

    nmM

    m massa g

    M massa molar g mol=

    ==

    ( )

    ( / )

    R = constante universal dos gases 0 082 62 3, ,atm Lmol K

    mmHg Lmol K

    =

    Mdulo 18 Equao de ClapeyronEquao de estado (Clapeyron): relaciona presso, volume e temperatura de um gs ideal com a quantidade de ma-

    tria (n).

    Enem e Vestibular Dose Dupla 33

    Qumica

  • DResposta: P1 V1 = n1 R T1 4 V1 = 0,20 R 300P2 V2 = n2 R T2 1 V1 = n2 R 3004

    10 20 300

    3004 0 20

    0 05

    1

    1 22

    2

    =

    =

    =

    V

    VR

    n Rn

    n mol

    ,,

    , (Permanece nno frasco)

    Gs expelido = 0,20 0,05 = 0,15 mol

    EResposta: P1 V1 = n1 R T1 1,4 103 = n1 R 300P2 V2 = n2 R T2 1 103 = n2 R 3001 4 10

    1 10

    300

    300 1 4

    3

    31

    22

    1,,

    =

    =n R

    n Rn

    n

    Clculo de n1 n16 31 4 10 10

    8 31 300=

    ,

    , n1 = 0,56 mol

    Clculo de n2 n20 561 4

    = ,,

    n2 = 0,40 mol

    n que escapa = n1 n2 = 0,56 0,40 = 0,16 molNmero de molculas que escapam = 0,16 6 1023

    1 1023 molculas

    Mdulo 19 Equao de Clapeyron: exercciosExerccios de Aplicao

    (Unisa-SP) Um recipiente, submetido presso de 4 atm 1. e temperatura de 27 C, contm 0,20 mol de CO2. Esse re-cipiente foi aberto ao nvel do mar temperatura de 300 K. Pode-se concluir que a quantidade em mols de gs expelido do reservatrio foi:

    0,20a) 0,17b) 0,03c)

    0,15d) 0,05e)

    (UEL-PR) Um manmetro, adaptado vlvula de um cilin-2. dro de extintor de incndio de volume interno 1 103 m3, acu-sava 1,4 MPa (megapascal) para o gs propelente nele contido (N2) a 27 C. Aps acionado, a presso caiu para 1,0 MPa, aps o equilbrio trmico ter sido novamente atingindo a 27 C. O nmero de molculas de N2 que escaparam do extintor com o acionamento foi da ordem de:

    Dados: R = 8,31 Pa mK mol

    3

    1 MPa = 106 Pa1 10a) 191 10b) 201 10c) 21

    1 10d) 221 10e) 23

    Mdulo 20 Densidades dos gasesDensidade absoluta (d)1. o quociente entre a massa e o volume.

    md qualquer estado fsico

    VM

    d gs nas CNTP22,4 L

    P Md gs em qualquer condio de T e P

    R T

    Densidade relativa2. Corresponde relao entre as densidades absolutas de

    dois gases, quando medidos nas mesmas condies de tem-peratura e presso.

    dd

    MM

    ou dMM

    A

    B

    A

    BA B

    A

    B= =,

    Massa molecular (mdia) do ar atmosfrico: @ 28,9 mdgs, ar < 1 (gs sobe)dgs, ar > 1 (gs desce)

    Enem e Vestibular Dose Dupla 34

    Qumica

  • Mdulo 21 Misturas gasosasEquao geral1. P V

    TP V

    TP V

    TA A

    A

    B B

    Bmistura

    + + = ...

    Equao de Clapeyron2. P V = Sn R TSn = nA + nB + ...

    Mdulo 22 Misturas gasosas: presso parcialPresso parcial (p)

    a presso que seria exercida pelo gs se ele ocupasse sozinho os mesmos volume e temperatura da mistura.

    Gs A:

    ( )( )

    ( )

    A A A

    A A A AA

    A A A

    p V n R T p presso parcial gs A

    P V p V nx frao molar do gs A

    T T p x P nP presso total mistura

    = =

    = = = =

    Obs.: xA = frao molar (gases) = % em volume (mols) Lei de Dalton: pA + pB + ... = P

    Mdulo 23 Leis ponderaisAs leis ponderais (massa)

    Lei de Lavoisier: lei da conservao das massas 1. Numa reao qumica, a massa total do sistema reagente numericamente igual massa total do sistema produto.* Experimentalmente: sistema fechado (quando houver envolvimento de gases no experimento)

    Lei de Proust: 2. lei das propores constantes1a experincia

    hidr. hidr.

    oxig. gua.

    hidrognio oxignio gua

    2 g 16g 18g

    m m1;

    m 8 m

    +

    +

    =19

    =

    2a experincia

    hidr. hidr.

    oxig. gua.

    hidrognio oxignio gua

    4g 32g 36g

    m m1 1;

    m 8 m 9

    +

    +

    = =

    Numa reao qumica, a proporo entre as massas das substncias participantes sempre constante.Consequncia da lei de Proust: clculo estequiomtrico (clculo por meio do qual possvel prever as quantidades

    desconhecidas de reagentes ou produtos em uma reao qumica) e composio centesimal.

    Mdulo 24 Frmula percentualFrmula percentual (composio centesimal)

    Indica a porcentagem em massa de cada elemento qumico em uma substncia.

    Enem e Vestibular Dose Dupla 35

    Qumica

  • Mdulo 25 Frmulas mnima e molecular

    Frmula mnima ou emprica (F1. mn)Indica a menor proporo, expressa em nmeros in-

    teiros, de tomos ou mols de tomos de uma determinada substncia.

    Frmula molecular ou bruta (F.M.)2. Indica quais e quantos tomos de cada elemento for-

    mam uma ou um mol de molculas de uma determinada substncia.

    Por exemplo:F.M. = (fmn)n

    Mdulo 26 Estequiometria (I)

    Estequiometria (interpretao)1. Dados: H = 1u, N = 14u

    ( ) ( ) ( )2 2 3Equao : 1 N g 3 H g 2 NH gQuantidade

    1 molde matria

    +

    3mols

    ( )

    2mols

    Massa g : 1 28g

    3 2g

    ( )2 17g

    Volume CNTP : 1 22,4 L

    3 22,4 L

    23

    2 22,4 l

    Nmero de1 6 10

    molculas

    233 6 10 232 6 10

    Resoluo de exerccios (sugesto)2. Equao qumica balanceada1) Proporo molar (coeficientes)2) Dado e pedido (x)3) Regra de trs (lei de Proust), para determinar o que 4)

    foi pedido (x).

    Tipos de clculos estequiomtricos3. Relao quantidade de mols quantidade em molsa) Relao entre quantidade em mols e massab) Relao entre massa e massac)

    Mdulo 27 Estequiometria (II)Tipos de clculos estequiomtricos

    Relao entre:massa volumenmero de molculas massanmero de molculas molsnmero de molculas volume

    Mdulo 28 Estequiometria (III)Reaes sucessivas

    Trabalhar com a equao global (soma das parciais). O importante que a quantidade de produto formado em uma equao parcial deve ser consumida na equao posterior (sucessiva).

    Enem e Vestibular Dose Dupla 36

    Qumica

  • Mdulo 29 Estequiometria (IV)Lei volumtrica: lei de Gay-Lussac1. Quando reagentes e produtos de uma reao qumica

    forem gasosos e estiverem todos nas mesmas condies de presso e temperatura, os volumes sero proporcionais aos coeficientes das respectivas substncias participantes da re

    -

    ao, segundo a proporo expressa em nmeros inteiros.ExemploTodos os reagentes e os produtos abaixo so gasosos e

    esto na mesma temperatura e presso.

    2 H2(g) + 1 O2(g) 2 H2O(g)

    2 volumes de

    hidrognio

    1 volume de

    oxignio

    2 volumes de gua

    2 L 1 L 2 L100 cm3 50 cm3 100 cm3

    300 mL 150 mL 300 mL

    Proporo em volume 2 : 1 : 2 =

    Proporo em volume 2 : 1 : 2

    Problemas envolvendo quantidades 2. em excesso de um dos reagentes

    Sempre que o enunciado do problema fornecer quan-tidades de todos os reagentes, desconfie, pois, provavel-mente, deve haver algum reagente em excesso (fora de proporo).

    O excesso uma quantidade de reagente que no par-ticipa da reao. Ele sobra aps terminada a reao. Para os clculos, considere a quantidade que reage.

    O reagente que no est em excesso chamado de rea-gente-limite ou limitante.

    Mdulo 30 Estequiometria (V)Reagentes contendo impurezas1. Grau, teor ou % de pureza de uma amostra a porcenta-

    gem da parte pura existente na amostra. a massa que vai reagir no problema de clculo estequiomtrico. As impure-zas normalmente no participam dos problemas.

    NaOHImpuro

    80% purezamtotal = 200 g

    No frasco acima, a massa total da amostra (pureza + impureza) de 200 g.

    Rendimento de uma reao qumica2. Teoricamente, todas as reaes qumicas apresentam um

    rendimento de 100%, mas, na prtica, muito pouco prov-vel que isto acontea, porque podem ocorrer reaes parale-las, consumindo reagentes, ou perdas de produtos, quando so removidos dos recipientes onde houve a reao.

    Quando o rendimento da reao no 100%, a quanti-dade de produto obtida menor que a quantidade terica de produto.

    Ex.: aA + bBa mols b mols r s c mols r s d mols

    cC + dD

    r = rendimento da reao

    q = quantidade

    r

    q realrq terica

    total

    % pureza = 80% existem 160g de NaOH puro

    na amostra ( a massa que vai reagir)m 200 g

    % impureza = 20% existem 40 g de impurezas na amostra(no reagem,ou seja, no participam do problema)

    m m

    Enem e Vestibular Dose Dupla 37

    Qumica

  • CResposta: Pelo grfico, observamos que a perda mxima de 1,1 g.

    Essa massa corresponde ao CO2(g) formado na reao do bicarbonato com o vinagre (cido actico).

    NaHCO CO g H O l Na aqH3 2 2+

    ( ) + ( ) + ( )+84 g ________ 44 g x ________ 1,1 gx = 2,1 g NaHCO3

    3 g ________ 100%2,1 g ________ yy = 70%

    Mdulo 31 Estequiometria: exercciosExerccios de Aplicao

    (Fuvest-SP) Os comprimidos de um certo anticido efer-1. vescente contm cido acetilsaliclico, cido ctrico e de-terminada quantidade de bicarbonato de sdio, que no totalmente consumida pelos outros componentes, quando o comprimido dissolvido em gua.

    Para determinar a porcentagem em massa do bicarbo-nato de sdio (NaHCO3) nesses comprimidos, foram prepa-radas 7 solues de vinagre, com mesmo volume, porm de concentraes crescentes. Em um primeiro experimento, determinou-se a massa de um certo volume de gua e de um comprimido do anticido. A seguir, adicionou-se o com-primido gua, agitou-se e, aps cessar a liberao de gs, fez-se nova pesagem. Procedimento anlogo foi repetido para cada uma das 7 solues. Os resultados desses 8 expe-rimentos esto no grfico.

    Concentrao da soluo de vinagre0,7

    0,8

    0,9

    1,0

    1,1

    1,2

    Per

    da d

    e m

    assa

    / g

    Dados:Massa do comprimento = 3,0 gMassas molares (g/mol): dixido de carbono = 44 bicarbonato de sdio = 84Vinagre = soluo aquosa diluda de cido actico

    30a) 55b) 70c)

    85d) 90e)

    Considerando desprezvel a solubilidade do gs na gua e nas solues utilizadas, a porcentagem em massa de bi-carbonato de sdio nos comprimidos de anticido , apro-ximadamente, de:

    Mdulo 32 SoluesDisperses1. So classificadas quanto ao tamanho mdio das part-

    culas dispersas.

    O mdio(disperso)

    Partculas dispersas

    Coloides Suspenses

    100 nm1 nm(109m)

    0Solues(misturas

    homogneas)

    Soluo2. Mistura homognea formada por dois ou mais compo-

    nentes.Componentes de uma soluo: soluto e solventeSoluto: ndice 1 (m1 = massa do soluto; n1 = quantidade

    em mols do soluto)Solvente: ndice 2 (m2 = massa do solvente)Soluo: sem ndice (V = volume da soluo)

    Classificao das solues quanto 3. proporo entre soluto e solvente

    Diluda Concentrada

    Classificao das solues quanto 4. ao estado de agregao

    Solues slidas Solues lquidas Solues gasosas

    Classificao das solues quanto 5. conduo de eletricidade

    Inicas Moleculares

    Enem e Vestibular Dose Dupla 38

    Qumica

  • Mdulo 33 Solues: solubilidadeSolubilidade ou coeficiente de solubilidade

    Solubilidade ou coeficiente de solubilidade de um so-luto A, em solvente (H2O), a quantidade de A que se en-contra totalmente dissolvida numa quantidade padro do solvente, a uma dada temperatura (soluo saturada). Pode ser expressa em gramas de soluto/100 g de solvente ou gra-mas de soluto/1.000 g de solvente.

    Quanto saturao, as solues podem ser:insaturadas; saturadas; supersaturadas (instveis).

    Observaes A maioria das dissolues endotrmica (absorve ca-1.

    lor), ou seja, a solubilidade aumenta com o aumento da temperatura.

    A solubilidade de gases em lquidos (gua) diminui 2. medida que se eleva a temperatura e diretamente pro-porcional presso parcial do gs sobre o lquido (lei de Henry).

    Mdulo 34 Solues: curvas de solubilidadeCurvas de solubilidade1. So diagramas que mostram a variao dos coeficientes de solubilidade das substncias em funo da temperatura.

    x (Dissoluo endotrmica)

    y (Dissoluo exotrmica)

    CS

    T T

    Se:T = T CS(x) = CS(y)T < T CS(y) > CS(x)T > T CS(x) > CS(y)Obs.:Para gases dissolvidos em lquido, o coeficiente de solubilidade tambm depende da presso.

    Classificao das solues2.

    T

    A

    B

    C

    CS

    T

    x Na temperatura T, temos solues:B (estvel): saturadaC (estvel): insaturadaA (instvel): supersaturada

    Enem e Vestibular Dose Dupla 39

    Qumica

  • Mdulo 35 Concentrao de solues (I)Notaes:ndice 1: solutondice 2: solventesem ndice: soluom: massaV: volume

    Concentrao comum (C)1.

    C=mV

    unidades: g/L, kg/L, mg/L, g/mL etc.1

    Ttulo (2. )

    Ttulo

    em massa:

    em volume:

    em = m1m( )e

    (% em massa do soluto)

    ev = V1V (% em volume do soluto)

    Densidade (d)3. Tambm chamada de massa especfica (para substncias)

    d=mV

    ; ;dmV

    dmV1

    1

    12

    2

    2= =

    Unidades: g/L, g/mL; kg/L etc.

    Mdulo 36 Concentrao de solues (II)Concentrao em mol/L ou concentrao molar1. Concentrao em mol/L (M) o quociente entre a quantidade em mols de

    soluto (n1) e o volume da soluo em litros (V).

    Concentrao molar para solues inicas2.

    M = nV L

    m

    M V L1 1

    1( ) ( )=

    Mdulo 37 Concentrao de solues (III)Relao entre as expresses de concentrao1. Relao: C = e d* = M M1 C = concentrao comum (g/L) e = ttulo em massa: 0 < e < 1 d* = densidade da soluo (g/L) M = concentrao molar (mol/L) M1 = massa molar do soluto (g/mol)Caso a densidade aparea em g/mL (g/cm3), comum utilizarmos a equao: C = M M1 = 1.000 d e

    ppm (partes por milho)2.

    11

    1 000 00011

    1ppmmg

    mgmgkg

    mg L solu es aquosas= = . .

    / ( )

    Mdulo 38 DiluioDiluir: acrescentar mais solvente1.

    VH2O

    incio (i) final (f)

    Vf Vi + VH2O

    q (quantidade): qi (soluto) = qf (soluto)

    m1(i) = m1(f) \ (C V)i = (C V)f; (e m)i = (e m)fn1(i) = n1(f) \ (M V)i = (M V)f

    Concentrar: evaporar solvente2.

    VH2O

    incio (i) final (f)

    Vf Vi + VH2O

    m1(i) = m1(f) \ (C V)i = (C V)f; (e m)i = (e m)fn1(i) = n1(f) \ (M V)i = (M V)f

    Enem e Vestibular Dose Dupla 40

    Qumica

  • Mdulo 39 Mistura de solues de mesmo solutoMistura de solues (sem reao qumica)

    incio:

    +

    II final: f

    q (quantidade): qi (soluto) + qi (soluto) = qf (soluto)

    (C V)i + (C V)i = (C V)f(e m)i + (e m)i = (e m)f(M V)i + (M V)i = (M V)f

    Vfinal Vi + Vi

    Mdulo 40 TitulaoTitulometria1. a determinao da concentrao de uma soluo des-

    conhecida (soluo-problema), a partir de uma substncia cuja concentrao conhecida (soluo-padro).

    5 m

    L

    20C

    1

    2

    45

    46

    47

    48

    49

    50

    3

    4

    Bureta Pipeta(volume fixo)Pipeta

    graduada

    Medir volume (exatido)

    500ml

    400

    300

    200

    100

    100908070605040302010

    200

    150

    100

    50100 mL

    Balovolumtrico

    Erlenmeyer Provetaou cilindrograduado

    Bquer

    Esquema de uma titulao

    20C

    Bureta comsoluo-padro

    Erlenmeyer comsoluo-problemae indicador

    A titulometria baseia-se em trs mtodos principais:neutralizao: acidimetria e alcalimetria;a) precipitao: argentometria;b) oxidorreduo: iodometria (com amido) e perman-c)

    ganometria.Indicadores: substncias que mudam de cor numa dosa-

    gem (titulao), para indicar o final da reao.

    Mistura de solues (reao qumica)2. Estabelecer a seguinte sequncia:

    observar a reao que ocorre quando se misturam a) as solues;

    montar a equao balanceada da reao ocorrida;b) proceder resoluo utilizando o clculo estequio-c)

    mtrico;calcular a quantidade de matria (nd) o de mols) utili-

    zando as expresses a seguir:

    Enem e Vestibular Dose Dupla 41

    Qumica

  • Mdulo 41 Termoqumica

    Termoqumica1. Estuda as trocas de calor em processos.

    H

    H

    = = ==entalpia; R reagente(s) e P produto(s)

    varia o de entD aalpia calor trocado final inicial

    = ==

    ( )

    ( ) ( )

    P cte

    H H HP R

    D

    Processo endotrmico2. (absorve calor)

    R + calor

    R

    R

    P calor

    P $H 0 (Hf Hi)

    Pincio final

    ou

    ou R

    P

    $H 0

    H f

    Hi

    HDiagrama

    Processo exotrmico3. (libera calor)

    R

    P$H 0

    Hf

    Hi

    HDiagramaP + calor

    R calor

    R

    P

    P $H 0 (Hf Hi)

    Rou

    ou

    Mdulo 42 Fatores que alteram o DHA variao de entalpia (DH) depende de vrios fatores:

    quantidade de reagentes e produtos;a) estado fsico de reagentes e produtos;b) variedade alotrpica;c) temperatura e presso;d) existncia ou no de soluo aquosa etc.e)

    Mdulo 43 DH de formao e combustoEntalpia (calor) de formao1. a variao de entalpia na formao de 1 mol de uma

    substncia, a partir de seus constituintes elementares no estado-padro (25 C, 1 atm).

    Obs. Constituinte elementar: substncia simples na forma alotrpica mais estvel (menos enrgica).

    Exemplo:

    Elemento Constituinte elementar H formao

    C C (grafite) zero

    H H2(g) zero

    O O2(g) zero

    S S8(rmbico) zero

    Todo constituinte elementar (25 C, 1 atm) possui en-talpia de formao zero, pois formaramos 1 mol da subs-tncia a partir dela mesma.

    Exemplo:

    2 Cgrafite + 3 H2(g) + 1/2 O2(g) 1 C2H6O(l) DH = 277,8 kJ/mol = Hformao do etanol

    Clculo do 2. DH de uma reaoDH = H Hforma o Final

    Produtosforma o Inicial

    Reagente( ) ( )

    ( )

    ss( )

    Entalpia (calor) de combusto3. a variao de entalpia na combusto completa de 1

    mol da substncia (25 C, 1 atm).Exemplo:

    1 C2H6O(l) + 3 O2(g) 2 CO2(g) + 3 H2O(l) DH = 326,5 kcal/mol = Hcombusto do etanol

    Enem e Vestibular Dose Dupla 42

    Qumica

  • Energia de ligao1. a variao de entalpia (25 C, 1 atm), na ruptura de

    1 mol de ligaes covalentes (estado gasoso), que produz tomos no estado gasoso.

    A energia de ligao sempre positiva (DH > 0), pois a quebra de ligaes um processo endotrmico.

    Exemplo: H 2H H = +104 kcal2H H

    g gg

    ( ) ( ) ( )

    D

    A energia de ligao (HH) +104 kcal.

    Obs. Para formar ligaes covalentes (estado gasoso) a partir de tomos gasosos, devemos ter DH < 0, pois a for-mao de ligaes um processo exotrmico.

    2 H g H g H = 104 kcal2H H g

    ( ) ( ) ( )

    D

    Clculo do 2. DH (equao qumica)

    DH = ( E ligao)Quebrar ligaes dos reagentes gasosos.

    p

    + ( E ligao)Formar ligaes dos produtos gasosos.

    n

    Mdulo 44 Energia de ligao

    Mdulo 45 Lei de HessLei de Hess (estados inicial e final)

    A quantidade de calor (absorvida ou liberada) em uma reao qumica depende exclusivamente dos estados inicial e final da reao, independentemente se a reao ocorrer em uma ou em vrias etapas.

    Exemplo:

    R

    P

    $H1

    $H2

    $H1

    $H$H = $H1 + $H2$H2

    H(kcal)

    X

    R

    R

    X

    X

    P

    P

    Podemos calcular a variao da entalpia (DH) de um processo de trs maneiras:

    1 casoDada a entalpia de formao das substncias envolvidas:DH = H forma o

    finalprodutos

    ( )

    H forma oinicial

    reagentes

    ( )

    2 casoDadas as energias de ligao (substncias gasosas):

    D

    D D

    H E liga o

    H

    E liga oformar

    H

    = +

    > E0oxid(Y) ou E

    0red(Y+) > E0red(X+)

    Fluxo de ePelo fi o de X para Y

    Processo espontneo

    polo n para polo p

    X Y

    nodo (oxidao)Polo (eletrodo X)

    Ctodo (reduo)Polo p (eletrodo Y)

    Ponte salinaManter a neutralidade dos polos da pilha fornecendo

    ctions para o ctodo e nions para o nodo.

    Notao simplifi cada da pilha

    X / X+ // Y+ / Y

    Enem e Vestibular Dose Dupla 44

    Qumica

  • Mdulo 49 Pilhas (II)Potencial1. Oxidao: mede a tendncia de perder e (redutor).Reduo: mede a tendncia de ganhar e (oxidante).Observao Potencial-padro de hidrognio:2 H+(aq) + 2e H2(g) E

    0 = zero (25 C, 1 atm, 1 mol/L)

    Clculo do potencial da pilha (ddp)2. DE0 = ddp da pilha = E E> 0: pilha processo espontneo).

    Durante o funcionamento3. Ctodo: diminui a concentrao dos ons em soluo.nodo: aumenta a concentrao dos ons em soluo.

    Mdulo 50 Espontaneidade das reaes de oxirreduoPara a reao ocorrer espontaneamente, necessrio que o elemento (on) que se oxida possua maior potencial de

    oxidao, e que o elemento (on) que se reduz possua maior potencial de reduo.

    DE0 = (E0oxid. + E0red.) > 0

    Observao Se DE0 < 0, a reao no espontnea.

    Mdulo 51 Eletrlise gneaEletroqumica1. Estuda a interconverso.

    Reao qumica(redox)

    Energiaeltrica

    Pilha (espontnea)

    Eletrlise (forada por um gerador c.c.)

    Eletrlise2. a decomposio de uma substncia pela corrente el-

    trica.Observao:A substncia que conduz a eletricidade (eletrlito) de-

    compe-se, da o nome eletrlise.O eletrlito pode ser um composto inico fundido ou

    em soluo aquosa ou um composto molecular que se ionize quando em soluo aquosa (cidos).

    Mdulo 52 Eletrlise em soluo aquosaEletrlise (soluo aquosa)1. CA C aq A aq

    H O H aq OH aq

    H O2

    2

    + +

    +

    + ( ) ( )

    ( ) ( )

    e e

    Ctodo nodo

    Ocorrer uma competio entre os ctions (C+ e H+) e entre os nions (A e OH) para se descarregarem no cto-do e no nodo, respectivamente.

    Prioridade de descarga (crescente)2.

    C tions(Redu o)

    IA+, llA2+, Al3+ Demais ctions

    H+

    2 2 20

    H aq e H g

    C xe C sx

    +

    + +

    +

    ( ) ( )

    ( )

    nions (oxidao):

    OH

    No oxigenadosnions oxigenados

    e F

    212

    2

    12

    2 2

    2

    OH aq H O l O g e

    A A A xex

    + +

    +

    ( ) ( ) ( )

    Enem e Vestibular Dose Dupla 45

    Qumica

  • Mdulo 53 Estequiometria da eletrliseCarga eltrica (Q)

    Q = 1 faraday (F) = carga de 1 mol de e = 96.500 coulombs (C)

    Corrente eltrica (i)

    i AQ C

    t s( ) = ( )( )

    Eletrlise em srie (1 gerador de corrente contnua para duas ou mais cubas)

    Cuba 1 Cuba 2

    Carga(Q) Q

    (C) (s) (A)cuba 1 cuba 2 =

    =

    Q

    Q t i

    Mdulo 54 Presso mxima de vapor

    Presso (mxima) de vapor (P1. V)

    (V)

    (l)

    Pressode vapor

    Lquido

    Temperatura (T) Temperatura (T)

    A presso mxima de vapor de um lquido a presso exercida pelos vapores do lquido (temperatura T) quando est em equilbrio com a fase lquida.

    A presso (mxima) de vapor depende somente:da natureza do lquido (substncia);a) da temperatura.b)

    Enem e Vestibular Dose Dupla 46

    Qumica

  • Gra camente

    Pv(2)

    Pv

    Pv(1)

    T (C)T'

    lcool etlico gua

    (2)

    (1)

    1: (menos vol til)

    2: (mais vol til)

    Quanto maior a presso (mxima) de vapor, mais voltil a substncia.

    Temperatura de ebulio2. Um lquido entra em ebulio quando sua presso (mxi-

    ma) de vapor se iguala com a presso atmosfrica do local.

    1 atm

    Pv

    T 100 C

    H2O

    T (ebulio) normal

    Umidade relativa do ar3. a presso parcial do vapor da gua em relao presso

    (mxima) de vapor da gua na temperatura considerada.

    Diagrama de fases4. As curvas de presso de vapor do lquido e do slido em

    um diagrama (PV temperatura)

    Cu

    rva de

    ebuli

    o

    Curva

    de

    sublima

    o

    Presso de vapor

    Temperatura

    S

    V

    L

    T

    Cur

    va d

    eso

    lidifi

    ca

    o

    T = ponto triplo (Coexistem os trs estados fsicos.)

    Mdulo 55 Propriedades coligativasPropriedades coligativas: dependem exclusivamente da concentrao de partculas de um soluto (no voltil). A adio de um soluto no voltil a um solvente acarreta tonoscopia: abaixamento da presso (mxima) de vapor.

    t (C)t

    p'

    p

    PvaporSolvente puro

    Soluo

    $P Efeito tonoscpico

    O efeito coligativo em solues inicas maior que em solues moleculares, pois nas dissociaes inicas ou ionizao, aumenta a concentrao de partculas de soluto dissolvido.

    Exemplo:

    1 mol C H O 1 mol de part culas

    1 mol NaCl

    6 12 6

    glicose

    1L( )

    (( ) ( ) + ( )+ 1L2 mols de part culas

    Na aq Cl aq

    Enem e Vestibular Dose Dupla 47

    Qumica

  • Mdulo 56 Ebulioscopia e crioscopiaEbulioscopia: aumento na temperatura de incio de ebulioCrioscopia: abaixamento da temperatura de incio de solidificao (congelao)

    Pv = 1 atm

    S

    L

    T (C)Tc TeTc Te

    P(mx.) Vapor Solvente (puro): + voltil (Pv)

    Soluo: voltil (Pv)

    Solvente puro: Pv, Te, TcSoluo: P T Tv e c

    , ,Temos: P P T T T Tv v e e c c

    ;< > > H ligado a C 2o > H ligado a C 1o

    Ordem decrescente de substituio

    C

    Br

    H

    CH3H3C H2C CH3 Br H3CBr HBr

    Luz

    (principal produto)

    Um dos alcanos mais importantes o metano, o qual conhecido como gs dos pntanos, porque se forma pela fermentao anaerbica da celulose submersa na gua. Fe-nmeno semelhante ocorre nos digestores anaerbicos, em uso na zona rural (fermentao de fezes de gado, ricas em celulose semidigerida).

    (C6H10O5)( (n H2O 3n CH4 3n CO2cat.

    Reaes 2. Halogenao Nitrao Sulfonao

    Mdulo 16 Substituio em aromticos (I)

    Substituio eletroflica

    CI CI

    CIAICI3 HCI

    Halogenao

    CH3 CI

    CH3AICI3 HCI

    Alquilao (Friedel-Crafts)

    HO NO2

    NO2H2SO4 H2O

    Nitrao

    CI

    OCH3C

    AICI3

    OCH3C

    HCI

    Acilao (Friedel-Crafts)

    HO SO3H

    SO3H

    H2O

    Sulfonao

    Mdulo 17 Substituio em aromticos (II)Reao de substituio com 1.

    radicais dirigentesPrincipais radicais dirigentes (orientam-se numa se-

    gunda substituio).

    Orto/para NH2;

    Meta NO2; SO3H; ;CO

    OHC N

    CH3; CI; Br; I

    Clorao do nitrobenzeno2.

    AICI3

    NO2 NO2

    Meta-cloro-nitrobenzeno

    CICI HCICI

    Clorao do clorobenzeno3.

    AICI3

    CI

    CICI

    CI

    HCICI

    CI

    CIMistura de orto e para-diclorobenzeno

    HCI

    Enem e Vestibular Dose Dupla 61

    Qumica

  • Mdulo 18. Adio em alcenos e alcadienos

    Alcenos (olefinas)1.

    H2C H2CCH2 CH2CI CI

    CI2

    Reaes com halogenidretos (HX = HCl, HBr, HI, HF): pela regra de Markovnikov, o hidrognio adiciona-se ao carbono mais hidrogenado.

    H3C CH2 HXCH H3C CH CH3X

    Alcadienos (diolefinas)2.

    acumulados conjugados

    H2C C CH2 H2C CH CH CH2

    isolados

    H2C CH CH CH2CH2

    Alcadienos conjugados reagem com 1 mol de reagente. Sofrem adio 1,4.

    CH BrCH CH2 BrH2C

    CH CH2CHH2C

    BrBr

    Mdulo 19. Adio em alcinosHalogenidretos1.

    H C H Cl ClH C

    H

    C

    CI

    CI

    C

    CI

    CH3+ HCH3 CH3H3C+C

    Parcial Total

    Hidratao2.

    H H+

    + H C

    H

    C

    OH

    H C

    H

    H

    CO

    HHH C H OHC

    Etanal

    Tautomeria

    H OH

    H C C

    O

    H OH H C CCH3 CH3+ CH3 CH3CH+

    Propanona

    Acetileno produz aldedo por hidratao.

    Qualquer alcino diferente do acetileno produz cetona por hidratao.

    Mdulo 20 Adio e substituio em ciclanosReaes de adio (hidrogenao)1.

    H260

    H3CNi CH2 CH3 Reao de adio

    90H2 H3C

    Ni200 C CH2 CH2 Reao de adioCH3

    108 H2 H3CNi

    300 C CH2 CH2 Reaode adio

    CH2 CH3

    H2 XNi$

    Enem e Vestibular Dose Dupla 62

    Qumica

  • Teoria das tenses de Bayer2. ngulo de estabilidade total 10928

    Teoria de Sachse e Mohr3. Os tomos do ciclo-hexano no so coplanares.I. Apresentam forma de barco e forma de cadeira.II. Apresentam reao de substituio.III.

    Conformao em cadeira Conformao em barco

    CI2

    CI

    + HCI

    Relao de estabilidade entre os ciclanos4.

    Aumento da estabilidadeDiminuio da reatividade

    Mdulo 21 Reaes de eliminaoDesidratao de lcoois1. A desidratao (eliminao de gua) de um lcool pode

    conduzir a alceno ou ter, dependendo das condies de reao:

    Tercirio > Secundrio > PrimrioA desidratao intramolecular de um lcool conduz a)

    formao de um alceno. Exemplos:

    H2C H2C CH2 + H2OCH2H2SO4170 C

    Etanol

    EtenoH OH

    H3C CH3 H3C CH3 + H2OC C C CH2SO4$

    2-metil-2-butanol metil-2-butenoCH3 H CH3 H

    OH H

    A desidratao intermolecular de um lcool conduz b) formao de um ter.

    Exemplos:

    H3C C CH3 + H2OCH2 O CH2 H2

    H2SO4140 C

    EtanolEtoxietanoter dietlicoter sulfrico

    H OH

    Desidratao de cidos carboxlicos2.

    CH3 C + CH3 CH3C C

    O O

    O C CH3 + H2OO

    OH

    O

    HO

    cido etanoico(cido actico)

    Anidrido etanoico(anidrido actico)

    Enem e Vestibular Dose Dupla 63

    Qumica

  • Mdulo 22 Reaes de oxidao (I)Ozonlise1. Os alcenos adicionam oznio formando ozonetos que,

    por reao com gua (hidrlise), produzem aldedos e/ou cetonas.

    R C C R

    H R

    + O3 + H2OZn

    R CO

    H+ R C O

    R

    + H2O2

    Aldedo Cetona