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Quinta-feira 27 de Agosto 2015 | Economia€¦ · Namibe vai ter cinco unidades de produção de granito, mármore, cimento, cola e de transformação de tomate. As unidades serão

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Page 1: Quinta-feira 27 de Agosto 2015 | Economia€¦ · Namibe vai ter cinco unidades de produção de granito, mármore, cimento, cola e de transformação de tomate. As unidades serão

Economia

Quinta-feira 27 de Agosto 2015 |

Namibe vai ter cinco unidades de produção de granito,

mármore, cimento, cola e de transformação de tomate. As

unidades serão montadas ainda este ano, nas imediações

da zona industrial do Giraul de Baixo, informou o director

provincial de Geologia e Minas, Armando Valente.

O Fundo Activo de Ca-pital de Risco Angolano (FACRA) investiu, até ao primeiro semestre des-te ano, cerca de 4,2 mil milhões de kwanzas, em vários projectos afectos a micro, pequenas e mé-dias empresas (MPME), revelou o membro da co-missão de investimentos desta instituição, Teodo-ro de Jesus Poulson.

A instituição, afecta ao Ministério da Economia, apresenta-se como “uma alternativa de financia-mento sustentável às necessidades das MPME e acompanha activamen-te, do ponto de vista de gestão estratégica, as em-presas participadas ao longo do investimento”. Até ao primeiro trimes-tre deste ano, o FACRA contava, na sua base de dados, com 10 propostas de investimento aprova-dos, entre as quais cinco em fase de implementa-ção, estando as restantes somente à espera da ne-gociação das condições contratuais.

Quatro dos projectos estão ligados às tecno-logias de informação, dois ao segmento da in-dústria transformadora

e igual número à saúde. A agroindústria e os ser-viços industriais contam, cada um, com um projec-to, implicando, no total, uma carteira de investi-mento na ordem dos 4,2 mil milhões de kwanzas.

O Fundo, segundo explicações de Teodoro de Jesus Poulson, opera como accionista minori-tário das empresas em que investe, fornecendo aconselhamento estra-tégico, apoio para fazer crescer o negócio e uma oportunidade para o empresariado angolano garantir o financiamen-to de capital estável e de longo prazo.

De acordo com o responsável do FACRA, até Dezembro de 2015 a instituição pretende aprovar entre oito e 12 projectos, que se encon-tram em fase avançada de avaliação.

O fundo investe em empresas que tenham capital maioritariamen-te angolano, certificada pelo Instituto Nacional de Apoio à Micro, Pe-quenas e Médias Empre-sas (INAPEM).

Valdemiro Dias

Fundo aposta nas PME

130 jovens poderão ‘virar’ pequenos empre-sários. Cada um deles vai receber um quiosque já abastecido. Depois, é só saber gerir o negócio e ‘crescer’ no mundo empresarial. O projecto abrange todo o país e vai alargar-se a mais jovens.

Um quiosque, o meu negócio

Projecto para 130 jovens quer incentivar o empreendedorismo

Com mais de quatro mil milhões de kwanzas

Nos próximos 12 meses, 130 jovens desempregados pode-rão ficar donos de quiosques, com produtos avaliados em 250 mil kwanzas, forneci-dos pela distribuidora DDM, num projecto denominado ‘P200’. O projecto foi lançado em Luanda, pelo ministro da Juventude e Desportos, Gon-çalves Muandumba.

O projecto ‘P200’ é pro-movido pela empresa British American Tobacco Angola (BATA) em parceria com os ministérios da Juventude e Desportos, através do Insti-tuto Angolano da Juventude (IAJ), do Comércio, através da Câmara de Comércio e Indústria de Angola (CCIA), dos governos provinciais e pela distribuidora de merca-dorias DDM que fornece os produtos.

A BATA compromete-se a financiar o projecto avaliado em 821 mil dólares, que po-derão ser disponibilizados no arranque, com a fabricação e instalação de quiosques. No segundo ano, os mentores do projecto prevêem que seja “auto-sustentável”. A BATA é uma empresa de comercia-lização de tabaco que opera em Angoa desde 1950, como

Por André Kivuandinga

Fotos Santos Samuesseca

accionista da empresa de ta-bacos de Angola (ETA).

Gonçalves Muandum-ba, ministro da Juventude e Desportos, destaca que o projecto tem como objecti-vos “facilitar a inserção” dos jovens no mercado de traba-lho e empregar 130 jovens para gerirem os estabeleci-

mentos. Cada um deles vai ser formado.

Para que não se venda produtos proibidos a me-nores, está prevista a fisca-lização e acompanhamento diário. “Quem não cumprir”, ameaça o ministro, “perderá jovens no mercado de traba-

lho e empregar 130 jovens para gerirem os estabeleci-

diário. “Quem não cumprir”, ameaça o ministro, “perderá

Adelino

Chipaka,

chefe do

departamento

corporativo

da BATA

Teodoro de Jesus Poulson,

membro do FACRA

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A criação dos quiosques vai

garantir emprego e sustentabilidade

aos jovens com formação em

gestão de pequenos negócios.

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