Upload
others
View
0
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
R ALMEIDA • .1.....71-wocar Antrerv.
R ALMEIDA CONSTRUÇÕES LTDA
A empresa R ALMEIDA CONSTRUÇÕES LTDA, com endereço na Av. Tarquinio Le -s:
1871; sala 01; CEP: 65200-000; Bairro: Alcântara: Pinheiro - MA, inscrita no CNPI/MF sob n°
26.547.945/0001-11, por seu representante legal infra-assinado, Sr. Rafael Phablo Silva De
Almeida, RG n° 021033332002-2, CPF n° 025.185.483-35, como licitante, apresenta pedido de
Impugnação.
IMPUGNAÇÃO ADMINISTRATIVA contra os termos do Edital de Convocação, o fazendo pelas
razões de fato e de direito a seguir expendidas. Com efeito, conforme Capitulo 8 do edital, o objeto
da TOMADA DE PREÇO 07/2020 em questão 6:
A presente Tomada de Preço 07/2020 tem por objeto a Contratação de empresa especializada para
prestação de serviços de construção do Centro de Educação Infantil Ziraldo no Bairro da Base no
Município de Humberto de Campos-MA, conforme escopo dos serviços e valores constantes do
ANEXO I, deste Edital.
I DA TEMPESTIVIDADE DA IMPUGNAÇÃO
Vejamos o que estipula o edital quanto a impugnarmos o edital em especial ao Capitulo 8, conforme
abaixo: "8.3. - Qualquer cidadão poderá impugnar o presente Edital, por irregularidade na
aplicação da lei, devendo protocolar o pedido até 05 (cinco) dias úteis antes da data fixada para
abertura dos envelopes. No caso de licitante, o prazo será de 02 (dois) dias úteis, devendo a
Comissão julgar e responder c't Impugnação em até 03 (Iris) dias ¡Wis."
II - QUANTO AOS REQUISITOS DA QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DAS LICITANTES -
Impugnamos o edital em especial ao item:
4.5.3 - Relativa à Qualificação Técnica: subite 4.5.3.2 e 4.5.3.3 edital, que trata do Atestado de
Capacidade Técnica Operacional, conforme abaixo colacionados;
4.5.3 -Relativa à Qualificação Te ca:"4.5.3.5. Comprovação de Aptidão de Desempenho Técnico
Operacional da Licitante. turavés de Atestados ou Certidões fornecidos por pessoa de direito
público ou privado, devidamente crverbado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia —
CREA ou 110 Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CALT, comprovando ter executado as
quantidades mínimas dos seguintes serviços, limitadas estas, exclusivamente, às parcelas de ma
relercincia abaixo indicadas: "
Endereço: Av. Tarquinio Lopes, ng 1871, saia 01, Alcântara, Pinheiro — MA CNPJ: 26.547.945/0001-11, E-mail: [email protected]; contato (98) 981236441
b r
R FII)A
R ALMEIDA CONSTRUÇÕES LTDA
Esclarecemos conforme estipula a lei, a capacidade técnica operacional da pessoa juridica é obtida
através dos Atestados de Capacidade Técnica &on Acervo Tecnico, devidamente registrado no
CREA, dos profissionais responsáveis técnicos de nível superior pertencentes ao quadro
permanente da empresa, de acordo com a Resolução no 1.025/2009 do CON1-E.A que em seu artigo
48, define claramente o que é a capacidade técnico-profissional de uma pessoa jurídica (capacidade
técnico operacional), conforme abaixo colacionado:
CAPÍTULO II DO ACERVO TÉCNICO PROFISSIONAL Art. 48. A capacidade técnico-
profissional de uma pessoa jurídica é representada pelo conjunto dos acervos técnicos dos
profissionais integrantes de seu quadro técnico. Ainda somente a tinilo de esclarecimento e amor a
matéria, esclarecemos que desde o ano de 2009. o CREA não registra atestado em nome de pessoa
jurídica, por vedação imposta pelo artigo 55 da Resolução n° 1.025/2009 do Conselho Federal de
Engenharia e Agronomia - CONFEA: Art. 55. E vedada a emissão de CAT em nome da pessoa
jurídica. Portanto não se pode falar em exigir atestado de capacidade técnica em nome da empresa
licitante registrado no CREA, o que estaria se fazendo uma exigência impossível, uma vez que a
entidade fiscalizadora, CREA, não registra CAT ern nome de pessoa jurídica. Ressaltamos que o
Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) é uma autarquia pública, responsável
pela regulamentação das atividades profissionais relacionadas ao serviço contratado. Não estamos
tratando de serviços onde não hi fiscalização, portanto deverá ser atendido o que a autarquia
regulamentadora prescreve, no caso o CONFEA. Sobre o registro de Atestado de Capacidade
Técnica este e regido pelo Art. 57 da Resolução CONFEA NO 1.025/09, que para ilustrar melhor
colacionamos abaixo Art. 57. É facultado ao profissional requerer o registro de atestado fornecido
por pessoa fisica ou jurídica de direito público ou privado contratante como objetivo de fazer prova
de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e
prazos.
Portanto somente o profissional e não a pessoa jurídica poderá solicitar o registro de atestado
fornecido por pessoa fisica ou jurídica de direito público ou privado. Devendo o atestado estar em
nome do profissional e não em nome da empresa corno foi solicitado no item 4.5.3 - Relativa
Qualificação Técnica, subitem "4.5.3.5. ". Vejamos que o item acima da forma que se encontra
restringe a participação de empresas capacitadas para execução dos serviços limitando a
competição, e impedindo possibilidade das empresas com expertise nos serviços de participarem
oferecendo melhores preços. Sobre o a exigência temos que desde o ano de 2009, o CREA não
registra atestado em nome de pessoa jurídica, por vedação imposta pelo artigo 55 da Resolução n°
1.025/2009 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia - CONFEA: Art. 55. É vedada a
emissão de CAT em nome da pessoa jurídica. Ressaltamos que o Conselho Federal de Engenhari
Endereço: Av. Tarquínio Lopes, n2 1871, sala 01, Alcântara, Pinheiro — MA
CNN: 26.547.945/0001-11, E-mail: [email protected]; contato (98) 981236441
R ALMEIDA 4. a 1. .111.16 4.1
R ALMEIDA CONSTRUÇÕES LTDA
onomia (CONFEA) é uma autarquia pública, responsável pela regulamentação das atividades
préfissionais relacionadas ao serviço contratado.
Sendo assim, em respeito ao principio da legalidade e obediência is normas legais e principalmente
transparência pública e ampliação da disputa entre os licitantes, solicitamos que seja observado o
artigo 55 da Resolução n° 1.025/2009, retirando do texto do item 4.5.3 - Relativa i Qualificação
Técnica, subitem "4.5.3.5.", onde cita que a "Comprovação de Aptidão de Desempenho Técnico
Operacional da Licitante, através de Atestados ou Certidões fornecidos por pessoa de direito
pOlico ou privado, devidamente averbado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia —
CREA ou no Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CAU, " respectivamente em nome do
Reponsivel Técnico, conforme determinado pela resolução retrocitada. Como abaixo
derrionstraremos o correto é a exigir Atestado de Capacidade Técnica e/ou Acervo Técnico,
devidamente registrado no CREA, dos profissionais responsáveis técnicos de nível superior
pertencentes ao quadro permanente da empresa.
II] - DA CAPACIDADE TÉCNICA OPERACIONAL X CAPACIDADE TÉCNICA
PIOFISSIONAL - A titulo de esclarecimento, quanto a capacidade técnica de uma empresa é
cdMum a exigência da comprovação: capacidade técnica profissional - É a capacidade técnica dos
prOfissionais, responsáveis técnicos, que compõe o quadro da empresa. 0 CONFEA é uma
atitarquia pública, responsável pela regulamentação e julgamento final dos atividades profissionais
rel4cionadas i engenharia, então, devem ser observadas as suas regulamentações legais,
especialmente no que tange i contratação de serviços de engenharia. A Resolução no 1.025/2009
cle CONFEA em seu artigo 48, define claramente o que é a capacidade técnico-profissional de uma
peisoa jurídica (capacidade técnico-operacional), conforme abaixo colacionado: CAPITULO II
ACERVO TÉCNICO PROFISSIONAL - Art. 48. A capacidade técnico-profissional de uma
peSsoa jurídica é representada pelo conjunto dos acervos técnicos dos profissionais integrantes de
see. quadro técnico. Observando a resolução no 1.025/2009 do CONFEA, verifica-se que o edital
encontra-se bastante equivocado quanto is comprovações de qualificação técnica. Ao somar o
artigo 55 - que proibe a emissão de atestado de capacidade técnica em nome de pessoa jurídica -
corn o artigo 48, ambos da resolução 1.025/09 do CONFEA, fica visível que a exigência do 4.5.3 -
Relativa à Qualificação Técnica, subitem "4.5.3.5." edital não observa as prescrições legais que
rekulamentam a questão, por 02 (dois) motivos: 01 — Conforme anteriormente dito, o CREA não
registra atestado de capacidade técnica em nome da pessoa jurídica (artigo 55 da resolução 1.025/09
MtNFEA); 02- A capacidade técnica operacional (capacidade de uma pessoa jurídica) é
comprovada pela certidão do CREA que comprove a empresa possuir responsáveis técnico
Endereço: Av. Tarquinio Lopes, ng 1871, sala 01, Alcântara, Pinheiro — MA NPJ: 26.547.945/0001-11, E-mail: [email protected]; contato (98) 981236441
e
5/g
R ALMEIDA ... -14.6111i V friCce.; C,., 41,
R ALMEIDA CONSTRUÇÕES LTDA
de ores de acervo técnico registrado no CREA, compatíveis com o objeto contratado, conforme
determinado pelo artigo 48 da resolução 1.025/09 CONFEA, supracitada.
- DA EXIGÊNCIA DE ATESTADO EM NOME DA LICITANTE E DA CAPACIDADE
TÉCNICO OPERACIONAL.
Convém destacar que existem diversas decisões já preferidas quanto ao tema, conforme passaremos
a expor. No caso de serviços de engenharia, o edital deve apenas exigir o atestado de capacidade
técnica em nome dos responsáveis técnicos da licitante (capacidade técnico profissional), uma vez
que o CONFEA per intermédio da Resolução 317/86, dispõe: Art 1° - Considera-se Acervo
Técnico do profissional toda a experiência por ele adquirida ao longo de sua vida profissional,
compatível com as suas atribuições, desde que anotada a respectiva responsabilidade técnica nos
Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
Art. 40° - O Acervo Técnico de uma pessoa juridica 6 representado pelos Acervos Técnicos dos
profissionais do seu quadro técnico e de seus consultores técnicos devidamente contratados.
Parágrafo único - O Acervo Técnico de uma pessoa jurídica variará em função de alteração do
Acervo Técnico do seu quadro de profissionais e consultores. Na verdade, todo o registro dos
atestados, quando da realização de uma obra on serviços, é feito em nome do profissional e não da
empresa, tendo em vista a legislação do CONFEA acima apontada. A capacidade técnico-
operacional da empresa é composta do quadro de profissionais que carregam consigo a experiência
profissional adquirida com os trabalhos desenvolvidos.
O Manual de Procedimentos Operacionais para a aplicação da Resolução n°1.025, de 30 de outubro
de 2009, elaborada pelo próprio CONFEA, não deixa dúvidas ao dispor que não é possível o
registro de atestados de capacidade técnico operacional para pessoas jurídicas, pelo fato de não
poder ser emitida CAT (Certidão de Acervo Técnico) em nome de pessoas jurídicas, conforme os
trechos transcritos abaixo: "CAPÍTULO ifi ( ) 1.5.2. Da capacidade técnico-operacional Da
leitura do art. 30, § 10. da Lei no 8.666, de 1993, observamos que inexiste dispositivo legal na Lei
de Licitações que obrigue o Crea ao registro do atestado para comprovação da capacidade técnico
operacional, uma vez que esta exigência, constante do art. 30, § 1 o, inciso li. foi vetada pelo
Presidente da República por meio da Lei n° 8.883, de 1994, fundamentado nos argumentos de que
esta exigência contrariava os principies propostos no projeto de lei, como demonstra e extrato do
veto abaixo transcrito: Razões do veto Assim se manifestou a Advocacia-Geral da Unido sobre
estas disposições: "Reconhecidamente, a competição entre possíveis interessados é principio insito
As licitações, pois somente ao viabilizá-la o Poder Público pode obter a proposta economicamente
mais vantajosa, barateando, assim, os preços de suas obras e serviços. Ora, a exigência
Endereço: Av. Tarquinio Lopes, n° 1871, sala 01, Alcântara, Pinheiro — MA CNPJ: 263.47.945/0001-11, E-mail: [email protected]; contato (98) 981236441
R „PP A /7-
R ALMEIDA CONSTRUÇÕES LTDA
"capacidade técnico-operacional", nos te os definidos no primeiro dos dispositivos supra,
praticamente inviabiliza a consecução desse objetivo, pois segmenta, de forma incontornivel, o
universo dos prováveis competidores, na medida em que, embora possuindo corpo técnico de
comprovada experiência, uma empresa somente se habilita a concorrer se comprovar Já haver
realizado obra ou serviço de complexidade técnica idêntica à que estiver sendo licitada. Impõem-
se, assim, expungir do texto os dispositivos cm foco, que, por possibilitarem possíveis
direcionamentos em proveito de empresas de maior porte, se mostram flagrantemente contrários ao
interesse público. ( )" Apesar do veto, contudo, é praxe os editais de licitação exigirem a
comprovação da capacidade técnico-operacional das empresas, muitas vezes solicitando a emissão
da CAT em nome da empresa contratada, situação que apenas dificulta a participação das empresas
nos certames. ... ) CAPÍTULO IV. ( ) 1.3. Recomendação Esclarecer às comissões de licitação,
aos profissionais e es empresas que: ( ) o Crea não emitirá CAT em nome da pessoa jurídica
contratada para prova de capacidade técnico-operacional por falta de dispositivo legal que o
autorize a fazê-lo. "Sendo assim, conforme determinação do CONFEA, do CREA, do TCU e da
AGU, por ser impossível registrar no CREA urn atestado de capacidade técnica em nome da
licitante pessoa jurídica, deve-se somente exigir o ATESTADO DE CAPACIDADE TÉCNICA
EM NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO DA LICITANTE. A Lei no 8.666/93, em seu artigo
30, estipula que: Art. 300. A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a: II -
comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em caracteristicas,
quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicação das instalações e do aparelhamento e
do pessoal técnico adequados e disponíveis para a realização do objeto da licitação, bem como da
qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos; 1
mprovação de aptidão referida no inciso li do "caput" deste artigo, no caso das licitações
pertinentes a obras e serviços, será feita por atestados fornecidos por pessoas jurídicas de direito
publico ou privado, devidamente registrados nas entidades profissionais competentes, limitadas as
exigências a: I - capacitação técnico-profissional: comprovação do licitante de possuir em seu
quadro permanente, na data prevista para entrega da proposta, profissional de nível superior ou
outro devicLarnente reconhecido pela entidade competente, detentor de atestado de responsabilidade
técnica por execução de obra ou serviço de características semelhantes, limitadas estas
eXélusivamente is parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto da licitação, vedadas
as exigências de quantidades mínimas ou prazos máximos; Ora, no caso de serviços de engenharia,
qualquer exigência que nit) esteja previsto na Lei, configura ilegalidade e inobservância da norma.
Assim, quanto à qualificação técnica em serviços de engenharia, cabe à contratante apenas exigir o
que esta prescrito na Lei, qual seja, ATESTADO DE CAPACIDADE TÉCNICA EM NOME DOS
RESPONSÁVEIS TÉCNICOS DA LICITANTE, não podendo, portanto exigir atestado
capacidade técnica em nome da licitante.
Endereço: Av. Tarquinio Lopes, ng 1871, sala 01, Alcântara, Pinheiro — MA CNPJ: 26.547.945/0001-11, E-mail: [email protected]; contato (98) 981236441
A
R /A17-sist19I-1A
R ALMEIDA CONSTRUÇÕES LTDA
A i xigência de atestado de capacidade técnica em nome da licitante configura urna exigência não
prevista na norma. Ademais, por falta de previsão legal que autorize o administrador fazer a referida
exigência, constar no edital a exigência em questão gera nulidade dos atos subsequentes face i
inObservincia da norma. Assim, a exigência de atestado de capacidade técnica em nome da
licitante, configura uma exigência editalicia restritiva da competição, nos termos do art. 30, §10,inc.
I di Lei 8.666/93. Com efeito, proclama o mencionado artigo: "§ I ° do art. 3o. É vedado aos agentes
1-admitir/ prever/ incluir ou tolerar/ nos atos de convocação/ cláusulas e condições que
coMprometam/ restrinjam ou frustem o seu caráter competitivo e estabelecem preferências ou
diSiirições em razão da naturalidade/ da sede/ ou domicilio dos licitantes ou de qualquer outra
citeunstfincia impertinente ou irrelevante para o especifico objeto do contrato."
Ora, a resolução do CONFEA é do ano de 2009. A impetrante possui registro no CREA desde 2016. • Assim, como esta empresa já sabia que o CREA não emitia atestado em nome da licitante, esta ernpresa nunca solicitou nenhum atestado, registrando e solicitando atestados somente em nome de
seus responsáveis técnicos. Ademais, a empresa, com o objetivo de se adequar is normas legais,
para participar em licitações, efetuou gastos e investimentos, dentre os quais, contratou
reponsáveis técnicos capazes de atender ao serviço licitado, sendo que agora, se vê impossibilitada
de participar do certame, pois no edital constam exigências não previstas em Lei, o que nib se pode
admitir. Assim, a Lei no 8.666/93, prescreve que para fins de comprovação de capacidade técnica,
as exigências deverão limitar-se à comprovação de capacidade técnica dos responsáveis técnicos
licitante, devendo ser respeitada esta limitação. A ilegalidade de apresentação de capacidade
téenico-operacional, além de latente, no presente caso, já foi objeto de apreciação por este Tribunal
FeOral, conforme jurisprudência abaixo: ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA.
LICITAÇÃO. CERTIDÃO DE ACERVO TÉCNICO - CAT. INABILITAÇÃO. AUSÊNCIA DE
• APRESENTAÇÃO DE ATESTADO DE CAPACIDADE TÉCNICO-OPERACIONAL.
QUALIFICAÇÃO TÉCNICA COMPROVADA. ILEGALIDADE. I - Em sendo a certidão de
aeervo técnico - CAT documento hábil a comprovar a qualificação técnica do licitante/ não se
atigura legitima, na espécie, a inabilitação da impetrante, em raid() da ausência de apresentação de
atéstado de capacidade técnico operacional/ na espécie. II- Apelação e remessa oficial desprovidas.
Sentença confirmada. (AMS 0000217-73.2009.4.01.4200/ RR/ Rei. DESEMBARGADOR
FÊDERAL SOUZA PRUDENTE/ QUINTA TURMA e-DJF1 p.848 de 30/08/2013).
:1 Mesmo se fosse permitido por lei exigir a comprovação de capacidade técnico operacional, no caso
!I de serviços de engenharia, conforme regulamentação, esta deveria ser comprovada pelo conjunto
deProfissionais que compõe o quadro técnico da empresa (conforme CONFEA) e não por meio de
esentação de atestados (como exige o edital). Com base nesta conclusão, temos que a exigenci
Endereço: Av. Tarquinio Lopes, rig 1871, sala 01, Alcântara, Pinheiro — MA dNPJ: 26.547.945/0001-11, E-mail: [email protected]; contato (98) 981236441
ri R "LN—FJPA
R ALMEIDA CONSTRUÇÕES LTDA
editalicia ora atacada é totalmente ilegal, por falta de previsão legal que autorize a fazê-la. Nesse
iapasão, é expressa a Resolução 317/86 do CONFEA, que assim dispõe: "Art. 1° Considera-se
Acervo Técnico do profissional toda a experiência por ele adquirida ao longo de sua vida
profissional, compatível com as suas atribuições, desde que anotada a respectiva responsabilidade
iécnica nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia" "Art. 40 0 Acervo
Técnico de uma pessoa jurídica é representado pelos Acervos Técnicos dos profissionais de seu
44adro e de seus consultores técnicos devidamente contratados. Na verdade, todo o registro dos i 1
diestados, quando da realização de uma obra ou serviços, é feito em nome do profissional e não da
ernpresa, tendo em vista a legislação do CONFEA/CREA acima apontada.
- DA EXIGÊNCIA DE ATESTADO EM NOME DA LICITANTE E DA CAPACIDADE
tÊCNICO OPERACIONAL DE QUANTITAVIVOS MINIMOS DE SERVIÇOS
$CCEUTADOS.
Conforme anteriormente dito, o CREA não registra atestado de capacidade técnica em nome da
pssoa jurídica (artigo 55 da resolução 1.025/09 CONFEA); e é facilmente observável que houve
equivoco nas exigências no que se referem ao item 4.5.3 - Relativa â Qualificação Técnica:
sOitem 4.5.3.3 do Edital da Tomada de Preço em epígrafe. 0 equivoco mencionado e observável
Om a análise da tabela inserido no edital (figura 01) e o Orçamento.
0 que está descrito na tabela da figura 01, não são serviços e sim, etapas do objeto do certame.
Etapa é um conjunto de serviços, os serviço são quantificados as etapas, não.
Não hi como uma empresa realizar o cálculo para avaliar o percentual de seus serviços, se estes
não estão descriminados corretamente no que tange o item 4.5.3 - Relativa à Qualificação
Técnica: subitem 4.5.3.3 do Edital. (figura 01).
Mesmo que fosse possível calcular o percentual das etapas, estas não estariam de acordo com
o entendimento do TCU, que as exigências devem limitar-se-i, simultaneamente, is parcelas
de maior relevância e valor significativo do objeto a ser contratado. (figura 03).
1Sâmula TCU n° 263: "Para a comprovação da capacidade técnico-operacional das licitantes,
ei desde que limitada, simultaneamente, às parcelas de maior relevância e valor significativo do
objeto a ser contratado, é legal a exigência de comprovação da execução de quantitativo
Mínimos em obras ou serviços com características semelhantes, devendo essa exigência guard
proporção com a dimensão e a complexidade do objeto a ser executado"
Endereço: Av. Tarquinio Lopes, ng 1871, sala 01, Alcântara, Pinheiro — MA CNN: 26.547.945/0001-11, E-mail: [email protected]; contato (98) 981236441
3.
R ALMEIDA 4,0161,• la •
R ALMEIDA CONSTRUÇÕES LTDA
a exigência de comprovação da execução de quantitativos mínimos em obras ou serviços com
4aracteristicas semelhantes deve limitar-se, simultaneamente, its parcelas de maior relevância e ;Valor significativo do objeto a ser contratado..."
RV! 0
01 Movimento de Terras 50% DO PREVISTO NO EDITAL
02 Funda "çcies 50% DO PREVISTO NO EDITAL
1 03 Superestrutura 50% DO PREVISTO NO EDITAL
i 04 Sistema de Vedação Veritical 50% DO PREVISTO NO EDITAL
05 Sistema de Cobertura 50% DO PREVISTO NO EDITAL
06 Revestimento 50% DO PREVISTO NO EDITAL
07 Sistema de Pisos 50% DO PREVISTO NO EDITAL
08 Pinturas e acabamentos 50% DO PREVISTO NO EDITAL
09 Sistema de Proteção Contra Incérs Idio 50% DO PREVISTO NO EDITAL
1 10 Instalações de Rede Estruturada 50% DO PREVISTO NO EDITAL
11 Sistema de Proteção Contra descarga atmosférica 50% DO PREVISTO NO EDITAL
Figura 01 — Tabela de exigência das Etapas da qualificação técnica Operacional do edital - item
43.3 Relativa A Qualificação Técnica: subitem 4.5.3.3 do Edital.
I MniiMS11i , ` -,
LI .ELIFICA‘64)
2 1 1 OM moo imam em afro* Oe 0 20 frt amnion* info - wow *et tottemll1 61* 19 55 1 55554
7 1 2 93361 5a4V1 Eicsayllo mg a *as um *pow *** no* *le *I 64 C a re . 212 12 52 19 11 CIO 54
7 1 3 9013 S AP‘ F149.19'1906 4 Wrotc**3 615 V* de relp ,, 15709 409 55220
2 1 1 73*141 &NAP+ 9446ero /*ado Co *a can now** Wm ffe 172.39 3957 6 601 41
U GUAVA E Ma130 GAS
7 2 1 93354 W4?1 Escitiret rem* de 449 on *Wpm witro moo r95* she /v2.0 Fe 13 64 0219 772)1
227 4096 SVP Rowan** t mewls* do V* (1 alits re 1331 409 17.71
22 3 739544 SØ4AP1 /14914rro *gout a 44 cc* too* 0944 r91 904 3907 357.71
13 CASTRO row 211 93358 SiIi4P1 Es:9405,nm* Oa vil* re *11444r Wriro was rare all 6.29 a IV 110 0719 2M7
73 2 OCSO SNAP 114944m*54 e ccer**919 to tun* a ool 1V 191 459 an 313 17115118 W4AP1 Room 41 aa *a re C 96 *57 37.99 Out 09 csan nenai
igura 02— Orçamento — Etapa Movimento de Terra e serviços descritos do item 2.1.1 a 2. .
Endereço: Av. Tarquinio Lopes, n° 1871, sala 01, Alcântara, Pinheiro — MA
CNN: 26.547.945/0001-11, E-mail: [email protected]; contato (98) 981236441
A AC13145 ETAPAS_ DESCRIÇÃO VALO
_ . ODSCRT VRA 215.070,76
176.371,72 , EXTEMICIS 174.111,06 ;
7 801,63
asairsios 10 637,23
-7
73.840,112 6%
72.961,98 1 6% 64.591,81 1 5%
49 464,45 35.876,50
314413 2% 26.462,74 2%
4 26.347,81 21.460.69
Figura — Curva ABC e s do orçamento.
C
e
R 'r SA Wil/ IS A
R ALMEIDA CONSTRUÇÕES LTDA
— RESUMO DA IMPUGNAÇÃO:
Solicitação de atestado operacional "averbado pelo CREA, VETADO pelo TCU;
Exigência de quantitativos mínimos para etapas do objeto — onde não é possível calcular o
percentual — Erro na formulação das Exigências de Qualificação Técnica;
As exigências das etapas não estão entre as parcelas de maior relevância c valor significativo
do objeto a ser contratado — TCU, — Deveria o setor de Engenharia do Município, elaborar
uma curva ABC e exigir como qualificação técnica os serviços que estão na CURVA A, da
Curva ABC.
"Reconhecidamente, a competição entre possíveis interessados
é principio insiro as licitações, pois somente ao viabilizá-la o Poder
Público pode obter a proposta economicamente mais vantajosa,
barateando, assim, os preps de suas obras e servigos.
(ANfS 0000217-73.2009.4.01.4200/ RR/ Rei. DESEMBARGADOR FEDERAL
PRUDENTE/ QUINTA TURMA e-DJF1 p.848 de 30/08/2013).
he"
R LMEIDA CONTRUÇ ES LTDA
RAFAEL PHABLO SILVA DE ALMEIDA
ENG• CIVIL, CREA-MA: 1115740156
n
Endereço: Av. Tarquinio Lopes, n° 1871, sala 01, Alcântara, Pinheiro — MA CNRI: 26.547.945/0001-11, E-mail: [email protected]; contato (98) 981236441
0 020
Page 1Page 2Page 1Page 2Page 3Page 4Page 5Page 6Page 7Page 8Page 9Page 10Page 11Page 12Page 13Page 14Page 15Page 16Page 17Page 18Page 19Page 20Page 21Page 22Page 23Page 24Page 25Page 26Page 27Page 28Page 29Page 30Page 31Page 32Page 33Page 34Page 35Page 36Page 37Page 38Page 39Page 40Page 41Page 42Page 43Page 44Page 45Page 46Page 47Page 48Page 49Page 50Page 51Page 52Page 53Page 54Page 55Page 56Page 57Page 58Page 59Page 60Page 61Page 62Page 63Page 64Page 65Page 66Page 67Page 68Page 69Page 70Page 71Page 72Page 73Page 74Page 75Page 76Page 77Page 78Page 79Page 80Page 81Page 82Page 83Page 84Page 85Page 86Page 87Page 88Page 89Page 90Page 91Page 92Page 93Page 94Page 95Page 96Page 97Page 98Page 99Page 100Page 101Page 102Page 103Page 104Page 105Page 106Page 107Page 108Page 109Page 110Page 111Page 112Page 113Page 114Page 115Page 116Page 117Page 118Page 119Page 120Page 121Page 122Page 123Page 124Page 125Page 126Page 127Page 128Page 129Page 130Page 131Page 132Page 133Page 134Page 135Page 136Page 137Page 138Page 139Page 140Page 141Page 142Page 143Page 144Page 145Page 146Page 147Page 148Page 149Page 1Page 2Page 3Page 4Page 5Page 6Page 7Page 8Page 9Page 10Page 11Page 12Page 13Page 14Page 15Page 16Page 17Page 18Page 19Page 20Page 21Page 22Page 23Page 24Page 25Page 26Page 27Page 28Page 29Page 30Page 31Page 32Page 33Page 34Page 35Page 36Page 37Page 38Page 39Page 40Page 41Page 42Page 43Page 44Page 45Page 46Page 47Page 48Page 49Page 50Page 51Page 52Page 53Page 54Page 55Page 56Page 57Page 58Page 59Page 60Page 61Page 62Page 63Page 64Page 65Page 66Page 67Page 68Page 69Page 70Page 71Page 72Page 73Page 74Page 75Page 76Page 77Page 78Page 79Page 80Page 81Page 82Page 83Page 84Page 85Page 86Page 87Page 88Page 89Page 90Page 91Page 92Page 93Page 94Page 95Page 96Page 97Page 98Page 99Page 100Page 101Page 102Page 103Page 104Page 105Page 106Page 107Page 108Page 109Page 110Page 111Page 112Page 113Page 114Page 115Page 116Page 117Page 118Page 119Page 120Page 121Page 122Page 123Page 124Page 125Page 126Page 127Page 128Page 129Page 130Page 131Page 132Page 133Page 134Page 135Page 136Page 137Page 138Page 139Page 140Page 141Page 142Page 143Page 144Page 145Page 146Page 147Page 148Page 149Page 1Page 2Page 3Page 4Page 5Page 6Page 7Page 8Page 9Page 10Page 11Page 12Page 13Page 14Page 15Page 16Page 17Page 18Page 19Page 20Page 21Page 22Page 23Page 24Page 25Page 26Page 27Page 28Page 29Page 30Page 31Page 32Page 33Page 34Page 35Page 36Page 37Page 38Page 39Page 40Page 41Page 42Page 43Page 44Page 45Page 46Page 47Page 48Page 49Page 50Page 51Page 52Page 53Page 54Page 55Page 56Page 57Page 58Page 59Page 60Page 61Page 62Page 63Page 64Page 65Page 66Page 67Page 68Page 69Page 70Page 71Page 72Page 73Page 74Page 75Page 76Page 77Page 78Page 79Page 80Page 81Page 82Page 83Page 84Page 85Page 86Page 87Page 88Page 89Page 90Page 91Page 92Page 93Page 94Page 95Page 96Page 97Page 98Page 99Page 100Page 101Page 102Page 103Page 1Page 2Page 3Page 1Page 2Page 3Page 4Page 5Page 6Page 7Page 8Page 9Page 10Page 11Page 12Page 13Page 14Page 15Page 16Page 17Page 18Page 19Page 20Page 21Page 22Page 23Page 24Page 25Page 26Page 27Page 28Page 29Page 30Page 31Page 32Page 33Page 34Page 35Page 36Page 37Page 38Page 39Page 40Page 41Page 42Page 43Page 44Page 45Page 46Page 47Page 48Page 49Page 50Page 51Page 52Page 53Page 54Page 55Page 56Page 57Page 58Page 59Page 60Page 61Page 62Page 63Page 64Page 65Page 66Page 67Page 68Page 69Page 70Page 71Page 72Page 73Page 74Page 75Page 76Page 77Page 78Page 79Page 80Page 81Page 82Page 83Page 84Page 1Page 2Page 3Page 4Page 5Page 6Page 7Page 8Page 9Page 10Page 11Page 12Page 13Page 14Page 15Page 16Page 17Page 18Page 19Page 20Page 21Page 22Page 23Page 24Page 25Page 26Page 27Page 28Page 29Page 30Page 31Page 32Page 33Page 34Page 35Page 36Page 37Page 38Page 39Page 40Page 41Page 42Page 43Page 44Page 45Page 46Page 47Page 48Page 49Page 1Page 2Page 3Page 4Page 5Page 6Page 7Page 8Page 9Page 10Page 11Page 12Page 13Page 14Page 15Page 16Page 17Page 18Page 19Page 20Page 21Page 22Page 23Page 24Page 25Page 26Page 1Page 2Page 3Page 4Page 5Page 6Page 7Page 8Page 9Page 1Page 2Page 3Page 4Page 5Page 6Page 7Page 8Page 1Page 2Page 3Page 4Page 5Page 6Page 7Page 8Page 9Page 10Page 11Page 12Page 13Page 14Page 15Page 16Page 17Page 18Page 19Page 20Page 21Page 22Page 23Page 24Page 25Page 26Page 1Page 2Page 3Page 4Page 5Page 6Page 7Page 8Page 9Page 10Page 1Page 2Page 3Page 4Page 5Page 6Page 7Page 8Page 9Page 10Page 11Page 12Page 13Page 14Page 15Page 16Page 17Page 18Page 19Page 20Page 21Page 22Page 23Page 24Page 25Page 26Page 27Page 28Page 29Page 30Page 31Page 32Page 33Page 34Page 35Page 36Page 37Page 38Page 39Page 40Page 41Page 42Page 43Page 44Page 45Page 1Page 2Page 3Page 4Page 5Page 6Page 7Page 8Page 9Page 10Page 11Page 12Page 13Page 14Page 15Page 16Page 17Page 18Page 19Page 20Page 21Page 22Page 23Page 24Page 25Page 26Page 27Page 28Page 29Page 30Page 31Page 32Page 33Page 34Page 35Page 36Page 37Page 38Page 39Page 40Page 41Page 42Page 43Page 44Page 45Page 46Page 47Page 48Page 49Page 50Page 51Page 52Page 53Page 54Page 55Page 56Page 57Page 58Page 59Page 60Page 61Page 62Page 63Page 64Page 65Page 66Page 67Page 68Page 69Page 70Page 71Page 72Page 73Page 74Page 75Page 76Page 77Page 78Page 79Page 80Page 81Page 82Page 83Page 84Page 85Page 86Page 87Page 88Page 89Page 90Page 91Page 1Page 2Page 3Page 4Page 5Page 6Page 7Page 8Page 9Page 10Page 11Page 12Page 13Page 14Page 15Page 16Page 17Page 18Page 19Page 20Page 21Page 22Page 23Page 24Page 25Page 26Page 27Page 28Page 29Page 30Page 31Page 32Page 33Page 34Page 35Page 36Page 37Page 38Page 39Page 40Page 41Page 42Page 43Page 44Page 45Page 46Page 47Page 48Page 49Page 50Page 51Page 52Page 53Page 54Page 55Page 56Page 57Page 58Page 59Page 60Page 61Page 62Page 63Page 64Page 65Page 66Page 67Page 68Page 69Page 70Page 71Page 72Page 73Page 74Page 75Page 76Page 77Page 78Page 79Page 80Page 81Page 82Page 83Page 84Page 85Page 86Page 87Page 88Page 89Page 90Page 91Page 92Page 93Page 94Page 95Page 96Page 97Page 98Page 99Page 100Page 101Page 102Page 103Page 104Page 105Page 106Page 107Page 108Page 109Page 110Page 111Page 112Page 113Page 114Page 115Page 116Page 117Page 118Page 119Page 120Page 121Page 122Page 123Page 124Page 125Page 126Page 127Page 128Page 129Page 130Page 131Page 132Page 133Page 134Page 135Page 136Page 1Page 2Page 3Page 4Page 5Page 6Page 7Page 8Page 9Page 10Page 11Page 12Page 13Page 14Page 15Page 16Page 17Page 18Page 19Page 20Page 21Page 22Page 23Page 24Page 25Page 26Page 27Page 28Page 29Page 30Page 31Page 32Page 33Page 34Page 35Page 36Page 37Page 38Page 39Page 40Page 41Page 42Page 43Page 44Page 45Page 46Page 47Page 48Page 49Page 50Page 51Page 52Page 53Page 54Page 55Page 56Page 57Page 58Page 59Page 60Page 61Page 62Page 63Page 64Page 65Page 66Page 67Page 68Page 69Page 70Page 71Page 72Page 73Page 74Page 75Page 76Page 77Page 78Page 79Page 80Page 81Page 82Page 83Page 84Page 85Page 86Page 87Page 88Page 89Page 90Page 91Page 92Page 93Page 94Page 95Page 96Page 97Page 98Page 99Page 100Page 101Page 102Page 103Page 104Page 105Page 106Page 107Page 108Page 109Page 110Page 111Page 112Page 113Page 114Page 115Page 116Page 117Page 118Page 119Page 120Page 121Page 122Page 123Page 124Page 125Page 126Page 127Page 128Page 129Page 130Page 131Page 132Page 1Page 2Page 3Page 4Page 1Page 1Page 2Page 3Page 4Page 5Page 6Page 7Page 8Page 9Page 10Page 1Page 2Page 3Page 4Page 5Page 1Page 2Page 3Page 4Page 5Page 6Page 7Page 8Page 9Page 10Page 11Page 12Page 13Page 14Page 15Page 16Page 17Page 18Page 19Page 20Page 21Page 22Page 23Page 1Page 2