16
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS EM DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E A QUESTÃO IUGOSLAVA

R de C em d i P e Questão iugoslava - arraeseditores.com.br · tação do trabalho, que evitou o naufrágio desta empreitada. Ao meu pai, Adalberto, à minha irmã, Fernanda, e à

  • Upload
    vokhue

  • View
    212

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Resolução de Conflitos em diReito inteRnaCional

PúbliCo e a Questão iugoslava

Resolução de Conflitos em diReito inteRnaCional

PúbliCo e a Questão iugoslava

LUIZ AUGUSTO MÓDOLO DE PAULABacharel, mestre e doutor em Direito Internacional pela

Faculdade de Direito da Universidade de São PauloProcurador do Município de São Paulo

Ex-procurador federal

Belo Horizonte2017

341.522 Paula, Luiz Augusto Módolo de P324 Resolução de conflitos em Direito Internacional Público e a2016 questão iugoslava / Luiz Augusto Módolo de Paula. Belo Horizonte: Arraes Editores, 2017. p.178

ISBN: 978-85-8238-261-5

1. Direito internacional. 2. Direito internacional público. 3. Direito internacional – Resolução de conflitos. 4. Iugoslávia – Tribunal Penal Internacional. 5. Iugoslávia – Corte Internacional de Justiça. 6. Tribunal Penal Internacional. I. Título.

CDDir–341.161 CDD(23.ed.)–341.522

Belo Horizonte2017

CONSELHO EDITORIAL

Elaborada por: Fátima Falci CRB/6-700

É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio eletrônico,inclusive por processos reprográficos, sem autorização expressa da editora.

Impresso no Brasil | Printed in Brazil

Arraes Editores Ltda., 2017.

Coordenação Editorial: Produção Editorial e Capa:

Revisão:

Fabiana CarvalhoDanilo Jorge da SilvaResponsabilidade do Autor

matRiz

Rua do Ouro, 136, Sala 406 – Bairro Serra Belo Horizonte/MG - CEP 30220-000

Tel: (31) 3031-2330

filial

Rua Senador Feijó, 154/cj 64 – Bairro Sé São Paulo/SP - CEP 01006-000

Tel: (11) 3105-6370

www.arraeseditores.com.br [email protected]

Álvaro Ricardo de Souza CruzAndré Cordeiro Leal

André Lipp Pinto Basto LupiAntônio Márcio da Cunha Guimarães

Bernardo G. B. NogueiraCarlos Augusto Canedo G. da Silva

Carlos Bruno Ferreira da SilvaCarlos Henrique SoaresClaudia Rosane Roesler

Clèmerson Merlin ClèveDavid França Ribeiro de Carvalho

Dhenis Cruz MadeiraDircêo Torrecillas Ramos

Emerson GarciaFelipe Chiarello de Souza Pinto

Florisbal de Souza Del’OlmoFrederico Barbosa Gomes

Gilberto BercoviciGregório Assagra de Almeida

Gustavo CorgosinhoGustavo Silveira Siqueira

Jamile Bergamaschine Mata DizJanaína Rigo Santin

Jean Carlos FernandesJorge Bacelar Gouveia – PortugalJorge M. LasmarJose Antonio Moreno Molina – EspanhaJosé Luiz Quadros de MagalhãesKiwonghi BizawuLeandro Eustáquio de Matos MonteiroLuciano Stoller de FariaLuiz Manoel Gomes JúniorLuiz MoreiraMárcio Luís de OliveiraMaria de Fátima Freire SáMário Lúcio Quintão SoaresMartonio Mont’Alverne Barreto LimaNelson RosenvaldRenato CaramRoberto Correia da Silva Gomes CaldasRodolfo Viana PereiraRodrigo Almeida MagalhãesRogério Filippetto de OliveiraRubens BeçakVladmir Oliveira da SilveiraWagner MenezesWilliam Eduardo Freire

V

agRadeCimentos

Ao Professor Masato Ninomiya, meu orientador, por ajudar este trabalho a encontrar seu rumo, e por compartilhar comigo e com gerações de seus alu-nos o seu rico universo de saber jurídico e cultura geral. I meri leggisti sono puri asini (Bartolo da Sassoferrato, apud Alfredo Augusto Becker).

Aos Professores Geraldo Miniuci Ferreira Júnior, Janaína Conceição Pas-choal, Áurea Christine Tanaka, George Augusto Niaradi e Elizabeth de Almei-da Meirelles, pelas valiosíssimas contribuições a este trabalho.

Aos meus professores, amigos e colegas do curso de Doutorado, e em especial aos queridos Jardel, Érico e Luiz Philipe, pelo brainstorming e pelos debates que me ajudaram a elucidar muitas das questões e dúvidas surgidas na confecção deste trabalho.

A todos os funcionários da Biblioteca da Faculdade de Direito da USP, pelo apoio na pesquisa. E aos funcionários da Associação dos Advogados de São Paulo (biblioteca e sala de informática), pela imprescindível ajuda.

Ao staff da biblioteca da Corte Europeia de Direitos Humanos, em Estras-burgo, França, pela generosa acolhida em setembro de 2015 e pelo fornecimen-to de imprescindível material de pesquisa.

Ao revisor Hugo Maciel, guardião do vernáculo e responsável pela forma-tação do trabalho, que evitou o naufrágio desta empreitada.

Ao meu pai, Adalberto, à minha irmã, Fernanda, e à minha sobrinha, Ga-briela, pela presença constante em meus pensamentos e pelo carinho.

À minha esposa, Larissa, por ter mantido nossa vida em ordem enquanto este trabalho era elaborado, com um pedido de perdão pelo quality time que perdemos em troca deste estudo...

VI

Dedico este trabalho a você, Maria Ivani. É nas horas mais difíceis que vemos que não há nada na vida como o amor de uma mãe. Obrigado por me despertar para os estudos, literalmente, ao longo de todos aqueles anos.

VII

They required me to confront the reality of genocide and crimes against humanity: the stench of mass graves, the empty eyes of rape victims, the desperation of uprooted mil-lions, the nauseating sight of entire communities razed to the ground. Crimes of this magnitude are never local af-fairs. These crimes touch every one of us, wherever we live. They violate cherished principles and trample upon human rights and human dignity. Practically speaking, national leaders too often lack the willpower, and national courts the authority and courage, to prosecute the highest-ranking individuals responsible for these acts. International justice represents the only alternative to impunity.

Carla Del Ponte, “Madame Prosecutor”.

VIII

lista de abReviatuRas

ACNUR Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados

AG-ONU Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas

CDC Conselho de Defesa Croata

CIJ Corte Internacional de Justiça (v. ICJ)

COMECON Conselho para Assistência Econômica Mútua

CPA Corte Permanente de Arbitragem (v. PCA)

CPJI Corte Permanente de Justiça Internacional

CS Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas

DIH Direito Internacional Humanitário

ECIJ Estatuto da Corte Internacional de Justiça

ELK Exército de Libertação do Kosovo

ETPI Estatuto do Tribunal Penal Internacional

ETPII Estatuto do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia

ETPIR Estatuto do Tribunal Penal Internacional para Ruanda

FAO Food and Agriculture Organization of United Nations (v. ONUAA)

HRW Human Rights Watch

ICC International Criminal Court (v. TPI)

ICJ International Court of Justice (v. CIJ)

ICTR International Criminal Tribunal for Rwanda (v. TPIR)

ICTY International Criminal Tribunal for the former Yugoslavia (v. TPII)

IX

IFOR Nato Implementation Force (Força de Implementação da OTAN)

INTERPOL International Criminal Police Organization (Organização Internacional de Polícia Criminal)

IRC International Rescue Committee (Comitê de Resgate Internacional)

JNA Exército Popular da Iugoslávia

KFOR Kosovo Force (Força de Kosovo)

MICT The Mechanism for International Criminal Tribunals (v. MTPI)

MNUK Missão das Nações Unidas no Kosovo (v. UNMIK)

MTPI Mecanismo para os Tribunais Penais Internacionais (v. MICT)

NATO North Atlantic Treaty Organization (v. OTAN)

OEA Organização dos Estados Americanos

OHR Office of the High Representative (Escritório do Alto Representante)

OMC Organização Mundial do Comércio

ONU Organização das Nações Unidas (v. UN)

ONUAA Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (v. FAO)

OPAQ Organização para a Proibição de Armas Químicas (v. OPCW)

OPCW Organization for the Prohibition of Chemical Weapons (v. OPAQ)

OTAN Organização do Tratado do Atlântico Norte (v. NATO)

PCA Permanent Court of Arbitration (v. CPA)

PDS Partido Democrático Sérvio

PSS Partido Socialista da Sérvia

RAS Regiões Autônomas Sérvias

RC Regras da Corte (Corte Internacional de Justiça)

RFI República Federal da Iugoslávia

RP Rules of Procedure and Evidence (Regulamento Processual do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia)

X

SAO Srpska Autonomna Oblast (Região Autônoma Sérvia)

SDA Stranka Demokratske Akcije (Partido da Ação Democrática)

SFOR Stabilization Force in Bosnia and Herzegovina (Força de Estabilização na Bósnia e Herzegovina)

SJINU Sistema de Justiça Interna das Nações Unidas (v. UNIJS)

TANU Tribunal Administrativo das Nações Unidas / Tribunal de Apelações das Nações Unidas (v. UNAT)

TCNU Tribunal de Controvérsias das Nações Unidas (v. UNDT)

TMIEO Tribunal Militar Internacional para o Extremo Oriente

TMIN Tribunal Militar Internacional de Nuremberg

TPI Tribunal Penal Internacional (v. ICC)

TPII Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia (v. ICTY)

TPIR Tribunal Penal Internacional para Ruanda (v. ICTR)

UE União Europeia

UN United Nations (v. ONU)

UNAT United Nations Administrative Tribunal/United Nations Appeals Tribunal (v. TANU)

UNCRO United Nations Confidence Restoration Operation (Operação de Restauração da Confiança das Nações Unidas)

UNDT United Nations Dispute Tribunal (v. TCNU)

UNDU United Nations Detention Unit (Unidade de Detenção das Nações Unidas)

UNESCO United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura)

UNHCR Office of the United Nations High Comissioner for Refugees (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados)

UNIJS United Nations Internal Justice System (v. SJINU)

UNMIK United Nations Mission in Kosovo (v. MNUK)

UNPROFOR United Nations Protection Force (Força de Proteção das Nações Unidas)

XI

UNTAES United Nations Transitional Authority in Eastern Slavonia, Baraja and Western Sirmium (Autoridade de Transição das Nações Unidas na Eslavônia Oriental, Baraja e Sirmium Ocidental)

URSS União das Repúblicas Socialistas Soviéticas

VRS Vojska Republike Srpske (Exército Sérvio-Bósnio)

XII

sumáRio

INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1

CapíTUlO 1DIREITOS HUMANOS E DIREITO INTERNACIONAL PENAL NO SÉCULO XX ............................................................................................................... 61.1. A emergência do Direito Internacional Penal .............................................. 61.2. A Segunda Guerra Mundial e o Holocausto: a criação da ONU ............. 91.3. Os Tribunais de Nuremberg e de Tóquio ..................................................... 101.4. A Convenção de Genocídio e as Convenções de Genebra e seus Protocolos Adicionais ........................................................................................ 121.5. A criação do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia (TPII) e do Tribunal Penal Internacional para Ruanda (TPIR) ............................. 131.6. Estatuto de Roma e o Tribunal Penal Internacional .................................. 14

CapíTUlO 2A FRAGMENTAÇÃO DA IUGOSLÁVIA ........................................................... 152.1. Península Balcânica: noções geográficas ........................................................ 152.2. Breve história da Iugoslávia ............................................................................. 16 2.2.1. O jugo Habsburgo e Otomano ............................................................. 16 2.2.2. O período entreguerras ........................................................................... 18 2.2.3. Segunda Guerra Mundial e a ascensão de Tito .................................. 18 2.2.4. O “reinado” de Tito (1945-1980) .......................................................... 20 2.2.5. A conturbada década pós-Tito: Sérvia e Milošević ............................ 22 2.2.5.1. As independências da Eslovênia, Croácia, Bósnia e Herzegovina e Macedônia ........................................................................................... 24 2.2.5.2. Sérvia vs. Croácia vs. Bósnia e Herzegovina .................................... 28 2.2.5.3. Bósnia despedaçada: Sarajevo e Srebrenica ...................................... 30 2.2.5.3.1. O cerco a Sarajevo ............................................................................. 31 2.2.5.3.2. Srebrenica ............................................................................................ 32 2.2.6. A paz e os acordos de Dayton ............................................................... 38

XIII

2.2.7. A independência do Kosovo. A intervenção do Ocidente. A queda de Milošević .............................................................................. 40

CapíTUlO 3O TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL PARA A EX-IUGOSLÁVIA .... 453.1. A criação do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia .............. 453.2. Legislação aplicável ao TPII ............................................................................. 463.3. Composição e estrutura do TPII ..................................................................... 48 3.3.1. As Câmaras de Julgamento e Apelação (juízes) .................................. 49 3.3.2. A Promotoria ............................................................................................ 49 3.3.3. A Secretaria ............................................................................................... 503.4. Jurisdição do TPII .............................................................................................. 503.5. Encerramento dos trabalhos do TPII e o Mecanismo para os Tribunais Penais Internacionais (MTPI) ........................................................ 50

CapíTUlO 4OS CRIMES SOB A COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL PARA A EX-IUGOSLÁVIA ................................................ 524.1. Aspectos gerais .................................................................................................... 524.2. Graves violações às Convenções de Genebra de 1949 e crimes de guerra 534.3. Genocídio ............................................................................................................ 564.4. Crimes contra a humanidade .......................................................................... 59

CapíTUlO 5DINÂMICA DO JULGAMENTO NO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL PARA A EX-IUGOSLÁVIA ................................................ 635.1. O processo na fase de pré-julgamento ............................................................ 645.2. O processo na fase de julgamento .................................................................. 655.3. O processo na fase de apelação e revisão ....................................................... 685.4. Questões procedimentais de interesse ............................................................ 69 5.4.1. Locais das prisões provisórias e do cumprimento das penas definitivas .................................................................................................. 69 5.4.2. Colaboração internacional ..................................................................... 69 5.4.3. Direitos dos acusados na investigação e no julgamento .................. 71 5.4.4. Provas ......................................................................................................... 73 5.4.5. Proteção de vítimas e testemunhas ....................................................... 75 5.4.6. Perdão ou comutação das sentenças ..................................................... 77

CapíTUlO 6A CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA .................................................... 786.1. Antecedentes e criação da Corte Internacional de Justiça .......................... 786.2. Competência da Corte Internacional de Justiça .......................................... 806.3. Organização da Corte Internacional de Justiça ........................................... 83

XIV

6.3.1. Juízes .......................................................................................................... 85 6.3.2. A Secretaria ............................................................................................... 866.4. Jurisdição contenciosa ....................................................................................... 86 6.4.1. Questões incidentais ................................................................................ 90 6.4.2. Revisão e interpretação das sentenças da Corte Internacional de Justiça ................................................................................................... 926.5. Pareceres consultivos ......................................................................................... 92

CapíTUlO 7O CONTENCIOSO RELATIVO AO CONFLITO NA EX-IUGOSLÁVIA NA CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA ................................................. 937.1. Introdução ........................................................................................................... 937.2. Bósnia e Herzegovina vs. República Federal da Iugoslávia (Sérvia e Montenegro): 1993-2007 ................................................................... 94 7.2.1. A petição da Bósnia e Herzegovina perante a Corte Internacional de Justiça .......................................................................... 94 7.2.2. Jurisdição da Corte (julgamento sobre as objeções preliminares da República Federal da Iugoslávia de 11 de julho de 1996 e pedido de revisão do julgado de 03 de fevereiro de 2003) ............... 95 7.2.3. O julgamento de 26 de fevereiro de 2007 ........................................... 967.3. Croácia vs. Sérvia: 1999-2015 ........................................................................... 112 7.3.1. A petição da Croácia perante a Corte Internacional de Justiça ...... 112 7.3.2. Jurisdição da Corte (julgamento sobre as objeções preliminares da Sérvia de 18 de novembro de 2008) ................................................ 113 7.3.3. O julgamento de 03 de fevereiro de 2015 ........................................... 114

CapíTUlO 8MEIOS PACÍFICOS DE SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS EM DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO .......................................................... 1208.1. Introdução ........................................................................................................... 1208.2. A solução pacífica de controvérsias em Direito Internacional Público .. 1218.3. As classificações dos meios de soluções pacíficas de controvérsias em Direito Internacional Público .......................................................................... 1228.4. Meios diplomáticos ........................................................................................... 123 8.4.1. Negociação direta..................................................................................... 123 8.4.2. Bons ofícios .............................................................................................. 124 8.4.3. Sistema de consultas ................................................................................ 124 8.4.4. Mediação ................................................................................................... 125 8.4.5. Conciliação ............................................................................................... 125 8.4.6. Inquérito .................................................................................................... 1268.5. Meios políticos ................................................................................................... 1268.6. Arbitragem ........................................................................................................... 1278.7. Meios judiciais .................................................................................................... 128

XV

CapíTUlO 9RESOLUÇÃO DE CONFLITOS EM DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E A QUESTÃO IUGOSLAVA SEGUNDO A CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA E O TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL PARA A EX-IUGOSLÁVIA ................................................ 1329.1. Introdução ........................................................................................................... 1329.2. A questão iugoslava segundo a Corte Internacional de Justiça ................. 132 9.2.1. Análise do julgamento de 26 de fevereiro de 2007 (Bósnia e Herzegovina vs. República Federal da Iugoslávia [Sérvia e Montenegro]) ......................................................................................... 133 9.2.2. Análise do julgamento de 03 de fevereiro de 2015 (Croácia vs. Sérvia) ................................................................................... 1359.3. A questão iugoslava segundo o Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia ..................................................................................................... 137

CONCLUSÃO ........................................................................................................... 143

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 149 MANUAIS ........................................................................................................................ 149 MONOGRAFIAS ............................................................................................................ 149 PERIÓDICOS .................................................................................................................. 152 ARTIGOS DE JORNAIS/SEMANÁRIOS ................................................................. 153 FONTES NORMATIVAS .............................................................................................. 153 DECISÕES JURISDICIONAIS E MANIFESTAÇÕES DE ÓRGAOS DA CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA .............................................................. 155 DECISÕES JURISDICIONAIS E MANIFESTAÇÕES DE ÓRGAOS DO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL PARA A EX-IUGOSLÁVIA................ 156 DECISÕES JURISDICIONAIS E MANIFESTAÇÕES DE ÓRGAOS DO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL PARA RUANDA ......................... 157 OUTRAS FONTES ......................................................................................................... 157

ANEXOS ..................................................................................................................... 159 ANEXO A: MAPA DA EX-IUGOSLÁVIA (janeiro de 1991) .................................. 159 ANEXO B: MAPA DA EX-IUGOSLÁVIA (janeiro de 2008) .................................. 160

GLOSSÁRIO .............................................................................................................. 161