24
RECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende

R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende

RECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOSFaculdade de Tecnologia de SorocabaProfessora MSc Maira de L. Rezende

Page 2: R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende

EMBALAGENS LONGA VIDA processo pelo qual são reintegrados à cadeia

produtiva os materiais componentes deste tipo de embalagem;

Consiste em 2 etapas independentes e sucessivas:

1. Papel- Produção de papelão ondulado, caixas, papel

para tubos etc.2. Composto de PE e Alumínio- Fabricação de peças plásticas, telhas ou parafina

e alumínio (separação completa a plasma).

Page 3: R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende

EMBALAGEM LONGA VIDA Embalagem asséptica para envase de

alimentos: conservação. Composta de 6 camadas de 3 materiais: 1. Papel (estrutura)2. PEBD (adesão e impermeabilidade entre

camadas)3. Alumínio (barreira contra luz e oxigênio)

Percentuais, em massa: Papel (75%), PEBD (20%) e Alumínio (5%).

Page 4: R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende

CAMADAS EMBALAGEM LONGA VIDA

Page 5: R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende

RECICLAGEM DO PAPEL Coleta seletiva: embalagens pós-consumo

são enfardadas e encaminhadas para indústria papeleira;

Embalagens são encaminhadas para o Hidrapulper (espécie de liquidificador) : agitação mecânica

Page 6: R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende

Fibras de papel são separadas, juntando-se à água de processo;

Filtração (fundo do Hidrapulper); Bobinas de papel reciclados. PEBD e Alumínio são removidos do

equipamento e enfardados, seguindo para outras empresas, com a finalidade de serem reciclados.

Page 7: R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende
Page 8: R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende

RECICLAGEM DE COMPOSTOS DE PEBD E ALUMÍNIO 3 processos industriais:

Fabricação de peças plásticas; Fabricação de Placas e Telhas; Completa separação por método de plasma.

Page 9: R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende

A. FABRICAÇÃO DE PEÇAS PLÁSTICAS fardos chegam a um reciclador de plástico; lavagem para retirar o pequeno residual de fibras

de papel que ainda existe neste material; processo de aglutinação que retira boa parte da

umidade e faz com que o material ganhe densidade;

Na extrusão o material é transportado por uma rosca aquecida (fundição e homogeneização);

massa uniforme é pressionada contra uma tela, para a produção dos pellets;

equipamentos de injeção e rotomoldagem para fabricação dos mais diversos artefatos de plástico. Os pellets reciclados de plástico e alumínio de embalagens longa vida tem sua composição aproximada em massa de 80% polietileno e 20% alumínio.

Page 10: R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende
Page 11: R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende

B. PLACAS E TELHAS processo mais simples para a reciclagem do composto

de polietileno e alumínio de embalagens longa vida. fardos desse material são recebidos das indústrias

papeleiras e seguem diretamente para o processo de secagem e trituração;

após triturado este material é dosado em formas sobre um filme desmoldante e levado para uma prensa aquecida a cerca de 180°C;

plástico se funde ao alumínio formando uma placa. Esta placa é retirada do equipamento e resfriada;

usada para fabricação de móveis, ou em substituição a madeira em algumas aplicações, como por exemplos divisórias e tapumes para construção civil. Esta mesma placa, enquanto ainda quente, também pode ser moldada em formas onduladas para a fabricação de uma telha similar às telhas de fibrocimento. Esta telha reciclada tem propriedades térmicas interessantes além de ser mais leve.

Page 12: R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende
Page 13: R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende

C. COMPLETA SEPARAÇÃO POR MÉTODO DE PLASMA. Nos processos anteriores tanto o polietileno quanto o alumínio das

embalagens longa vida são reciclados em conjunto, ficando unidos após os respectivos processos;

Com o desenvolvimento da tecnologia a plasma é possível separá-los;

Neste processo os fardos do composto de polietileno e alumínio chegam das papeleiras, são abertos e lavados para a retirada do residual de papel;

Na seqüência esse material é alimentado em um forno aquecido por uma tocha de plasma e no qual não há a presença de oxigênio (à vácuo);

Esta tocha de plasma libera muita energia na forma de calor: as cadeias de carbono do polietileno se quebram em cadeias menores que são vaporizadas e extraídas do reator, enquanto o alumínio se funde;

A temperatura do forno é acima de 700°C. Após extraídas do reator as cadeias de carbono gaseificadas são condensadas formando um composto parafínico que tem aplicações na indústria petroquímica;

O Alumínio fundido é resfriado na forma de lingotes que retornam para a indústria de alumínio para um novo ciclo de produtos.

Page 14: R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende
Page 15: R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende

TAXA DE RECICLAGEM DE EMBALAGENS LONGA VIDA Segundo o CEMPRE – Compromisso

empresarial para reciclagem no Brasil, em 2008, foram recicladas 26,6% de todas as embalagens longa vida fabricadas no Brasil.

Page 16: R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende

CEMPRE – WWW.CEMPRE.ORG.BR Associação sem fins lucrativos dedicada à

promoção da reciclagem dentro do conceito de gerenciamento integrado do lixo;

Fundado em 1992, sediado em São Paulo, é mantido por empresas privadas de diversos setores;

Algumas empresas: Alcoa, Ambev, Klabin, Coca-Cola, Gerdau, Suzano, HP, Philips, Tetrapak, Pepsi, Souza Cruz, Unilever, WalMart, Nestlé.

Base do trabalho: laços com o setor produtivo; Responsabilidade social x ambiental

Page 17: R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende

MISSÃO DO CEMPRE Promover o conceito de Gerenciamento

Integrado do Resíduo Sólido Municipal. Promover a reciclagem pós-consumo. Difundir a educação ambiental com foco na

teoria dos três R's (Reduzir, Reutilizar e Reciclar).

Page 18: R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende

3 INICIATIVAS DE DESTAQUE 1. Ciclosoft foi lançado em 1994, este banco reúne

informações a respeito da situação da reciclagem no Brasil, com números e gráficos comparativos sobre municípios que adotam reciclagem, custos do processo de coleta seletiva, população atendida, entre outros.

O Mapa da Reciclagem no Brasil, lançado em 2005 com apoio do Sebrae, reúne cadastros de sucateiros, associações, cooperativas de catadores e recicladores em todo o País. Com ele, é possível aproximar elos da cadeia de reciclagem, facilitando a busca de fornecedores, beneficiadores e compradores de material para reciclagem ou reciclados.

Criado em 1995, o Ecodata, mantido pelo Cempre e pelo Centro de Tecnologia de Embalagens de Alimentos (CETEA) de Campinas, São Paulo, coleciona atualmente oito mil documentos de pesquisa sobre o gerenciamento de embalagens pós-consumo, em temas como coleta, novas técnicas de reciclagem e legislação.

Page 19: R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende

MERCADO – PREÇO DE MATERIAL RECICLADO – 18 DE FEVEREIRO DE 2010LEGENDA: P = PRENSADO -  L = LIMPO  -  I = INTEIRO - C = CACOS -  UN = UNIDADE

Page 20: R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende

CEMPRE INFORMA – DEZ/2009 QUADRO DA RECICLAGEM NOS DIFERENTES

SEGMENTOS “Apesar da crise no mercado de recicláveis, os

números apontam para um crescimento de cerca de 10% do índice geral. Isso demonstra que o setor vem amadurecendo na busca de alternativas para se manter forte e viável”, comenta André Vilhena, diretor do Cempre. “Para aprofundar ainda mais essa consolidação, é indispensável a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos que continua em tramitação no Congresso. A partir dela, poderemos incrementar de maneira efetiva a coleta seletiva e estimular o crescimento de toda a cadeia.”

Page 21: R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende

A pesquisa revela que 405 municípios brasileiros oferecem coleta seletiva à população – uma evolução marcante se considerado o total de 1994, quando apenas 81 municípios tinham coleta seletiva. No entanto, esses 405 correspondem a apenas cerca de 7% do total de municípios do país. Confira como se comportaram, em meio a esse cenário, os índices relativos a alguns dos materiais analisados na pesquisa do Cempre.

Page 22: R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende
Page 23: R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende
Page 24: R ECICLAGEM DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Faculdade de Tecnologia de Sorocaba Professora MSc Maira de L. Rezende