4
R UD do E NS \NO SECUNDAR\0 I- 0 ensino esta em c rise e em crise continuara se n'Eio fa- rem tomadas medidas para resolver esta situa 9ao . Os or gaos de Poder , o 6 QGoverno , em par ti cular 6 ME IC nad a f eit o para por cobra a esta cris e!Bem pelo contrario! -Adi am contfnuamente o das aulas,nao tomam medidas pr aticas para a abertura do ano lectivo;rtao resQlvem o pro- blema de mais ae 5mil estudantes inscritos e sem s6 buroeraticamente a colocac;:ao dos - pro- fessores que se em perigo de desempre go ;reintegram no corpo docent e t oda a qas ta de fascistas;bufos e Pides sa- neados ap 6s o 25 de Abril;preparam urn decreta sabre ge stao limitativo da participa<;:ao es tud antil ;e ainda par cima nao re solvem urn UniC? dos problemas de ensino que OS estudantes E ESTE "0 ANO EM TUDO NOVO ,; QUE 0 Vl GOVERN0 E 0 MEIC SE PREPAR.A...Wl PARA IMPOR! Mas este o ana em tudo velho que os estudantes nao podem aceitar : - Por que nao resolve nenhurn dos seus pr obl emas ! - Porque nao e mais do que a repetic;:ao dos anteriores anos quase nulos pedag6gicamente! - Porque com este andar ainda serao atingidas as co nquist as re vo lucio n arias que conseguimos ao lo ng o de 18 meses(as li- berdades,a via escolar linica,o s w1e am ento dos fascistas , etc .) - Por que com est e andar ainda se permitira ·a total za<;:ao dos fasc ist as e da direita que reprimirao implacavel- - mente

R UD - AC70...R UD do ENS\NO SECUNDAR\0 I-0 ensino esta em crise e em crise continuara se n'Eio fa rem tomadas medidas revol~cionarias para resolver esta situa 9ao. Os orgaos de Poder,

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: R UD - AC70...R UD do ENS\NO SECUNDAR\0 I-0 ensino esta em crise e em crise continuara se n'Eio fa rem tomadas medidas revol~cionarias para resolver esta situa 9ao. Os orgaos de Poder,

R UD

do ENS\NO SECUNDAR\0 I- 0 ensino esta em crise e em crise continuara se n'Eio fa­

rem tomadas medidas revol~cionarias para resolver esta situa 9ao .

Os orgaos de Poder , o 6QGoverno , em particular 6 ME IC nada t ~m f eit o para por cobra a esta crise!Bem pelo contrario!

-Adi am contfnuamente o i~fcio das aulas,nao tomam medidas praticas para a abertura do ano lectivo;rtao resQlvem o pro­blema de mais ae 5mil estudantes inscritos e sem entrada~ s6 em~ Lisboa ; arrast am buroeraticamente a colocac;:ao dos -pro­fessores que se e~·.:;ontram em perigo de desemprego ;reintegram no corpo docent e t oda a qast a de fascistas;bufos e Pides sa­neados ap6s o 25 de Abril;preparam urn decreta sabre gestao limitativo da participa<;:ao estudantil ;e ainda par cima nao re solvem urn UniC? dos problemas de ensino que OS estudantes t~i'!

E ESTE "0 ANO EM TUDO NOVO ,; QUE 0 Vl GOVERN0 E 0 MEIC SE PREPAR.A...Wl PARA IMPOR!

Mas ~ este o ana em tudo velho que os estudantes nao podem aceitar :

- Porque nao lhe ~ resolve nenhurn dos seus probl emas ! - Porque nao e mais do que a repetic;:ao dos anteriores anos

quase nulos pedag6gicament e ! - Porque com este andar ainda serao atingidas as conquist as

revolucionarias que conseguimos ao longo de 18 meses(as li­berdades,a via escolar linica,o s w1e amento dos fascistas , etc . )

- Porque com est e andar ainda se permitira ·a total reorgan~ za<;:ao dos fasc ist as e da direita que reprimirao implacavel- -mente

Page 2: R UD - AC70...R UD do ENS\NO SECUNDAR\0 I-0 ensino esta em crise e em crise continuara se n'Eio fa rem tomadas medidas revol~cionarias para resolver esta situa 9ao. Os orgaos de Poder,

~~.:- ~ - -

mente o movimento tL."li tru-io dos estudantes.

2- Para combater firmeme11t e as manobras que se preparam nas cos tas dos estud~~tes~ estes t~m realizado Assembleias e reu­nioes para resolver os inUrr!eros problemas que hoje afecta.m gran de pa ·te das escol as; t~m-se organiz ado e criam por todo o lad; Comis.oes de Luta. M~ QUE NINGUEM SE ILUDA! - Os problemas que cada escola tern

nao SP resolvem isolada~ente porque sao Comuns a todas ~S OU­

tras .., aos estudantes no seu con junt o! Mai s ainda: So se resolverao se nos l ~"lgarmo s num a lut a sem

tr~guas, organizadament e, por uma escola aberta a..)~; fi l hos das · classes tra.ba.lha.dora.s, que ligue o ens ino ~. v i da do Povo Por ­tugu@s, que seja revolucionario no seu cont eudo e m~todos.

Est es princ:ipios e fundamentos da. escola. nova., s6 ... ,serao CO!!, cret i z ados com ~~ Poder que est eja. ao ser vigo do Povo Traba.­lha.dor, o que a.ctu a.lmente ,nao acontece ! Mas isso nao impl i ca que nos nao organi zemos e lutemos por ob j ectives imediatos s em.,; OS quai s taiS pr incipios nunca. serao a.lcang a.dos .

3- Por isso a l ~ reuniao I nter- Comi s soes de Lut a. do E. S. do Distrito de Lisboa di scutiu e a.provou urn Ca.derno de rein­vindicagoes que ser a a. nossa. arma de comba.t e para que este a.no nao se ja ai nda pior do que OS pa.ss a.dos.

Assim ex igimos do MEIC:

§ OBRE PROBLEMAS GERAIS DE ENSINO

l Q- a.bertur a. imedi a.ta da.s aul as nas es cola.s LICEUS: Viliil. Franca., Torres Vedras, P. Antonio Vie ira , D ~

Leonor , Gi l Vicente, Camoes, Filipa. de Lenca.str e, Pedro Nunes Carca.velos, Oeira.s, Ama.dora. ; Queluz .

~CNICAS : Fonseca. Benevides , Veiga.- Beirao , J os efa d'Cbi­dos, Ferreira. Borges , Marqu~s de Pombal, Afonso Domin~~es, P~

trfcio de Pra.zeres, Luisa de Gusmao , Machado de Ca s t ro , Torres ;­Vedra.s, Ca.c~m .

- A apl icagao de pesada.s s angoes sobre os r eaccionarios e sa.bota.dores que se r ecusem a faze-l o 2 2Q- A resolugao imedia.t a. da super1otagao que se abate s obre

· mais de 500 estuda"ltes atra.v~s: a.)- Do a.p oveitament o integral de Col egios c

·-· .. :;·' ;.., :;-..-- ,_ .. _.- .- :. Si,__·: •

. .; ~ -.•

Page 3: R UD - AC70...R UD do ENS\NO SECUNDAR\0 I-0 ensino esta em crise e em crise continuara se n'Eio fa rem tomadas medidas revol~cionarias para resolver esta situa 9ao. Os orgaos de Poder,

a ) do aproveitament~ integral dos col~gios com estudantes a menos e de outras sint a l a9oes escolares

b)da ocupa<;ao, ariTanjo e funcionamento de palacetes ou pr~­dios devolutos , actualmente sem ut il idade social ·

c ) da constru<;ao acel erada de i nst ala9oes que impe9am que no pr6ximo ano suceda o mesmo que es t e

3Q - Come9o i mediat o do 7Q ano de escol aridade em t odas as es colas com aplica<;ao das aulas e trabalhos oficinais.

4 Q-Imediato a f astamento de professores e empregados j a sa­neados dos respect i vos corpoe:,em que actu a l mente 'foram r eco­locados ; fim imediato ao pagamento de salar ies aos psofessores saneados ap6s o. 25 de Abril.

Elabora9ao de uma lei r evolucionaria de saneamento que i mpe 9a Cfl:le estes .se fa9am ~ esquerda e l egalize os fe i tos e a fa­zer ~ direi ta.

SOBRE PROBLEMAS PEDAGOGICOS

1Q- Revisao gera l dos pr ogramas dos cursos complementares das T~cni cas que nao dao uma real prepara<;ao profissional.

2Q-Garantias de acesso i Universidade em condi<;oes de i gual ­dade, para os estudantes das T~cnicas e Liceus.

3Q-Reclassi fica9a9, segundo cada caso concreto do·s profess.2. n~a i ncapazes pedag~gicamente.

4Q-A ado p<;ao progressiva de novos m~todos de ,ensi~no, atrav~s

a )do funcionamento dos conselhos pedag6g_icos _em-.,que partici pem os professores e delegados das turmas, para a, institui9ao da avalia<;ao contfnua de conhecimentos • .

b)Da abbli<;ao da actual escala de 0 a 20 valores e sua sub~ t itui9ao por outra, baseada na avaliagao qualit~~iva sobre as aptidoes rea is dos estudantes. .

c }Da aboli<;ao das faltas de cast i go_ e material. d)Da extin<;ao do c.aracter eliminat6rio das fal i;as, de prese.£

9a e adop<;ao de urn sistema em que a nao participa9ao naf' aula infl ua na cl assifica9ao do aluno .

3-;~.·--~::::; -·

~~$:~t ·:~:

.o:·- "":- .;.-:'"- - .:.· .-. --- -"\ .. ' -

~Y-ve., no t a noti ·~ . SO:BRE DIREITOS SOCIAIS

.. -~

Page 4: R UD - AC70...R UD do ENS\NO SECUNDAR\0 I-0 ensino esta em crise e em crise continuara se n'Eio fa rem tomadas medidas revol~cionarias para resolver esta situa 9ao. Os orgaos de Poder,

na base , essen cial,da condiyao econ6mic;ct ao alu.no . 2Q- Cr iaC:faO de cant inas ond..s nao as h:o;.ja; :·im a,)S bufetss

privados ~om fills lucrat1 '" , 3Q- ])q _'::or tos e rede d.e _ a.:.s ·ortE,s de ''>GOrdo com os horfu i­

os dos s ,,Jar-tes i1 scri to8 .m csccl<:ts fora de l1isboa . 4g - ALc..l rbll1ento n:; preyo do m.,.t5rial es-:olar , atr <:Lv~ s :

5. 1- J ... !~~rr;ia1i~ .... 9av lire,_,-:--~ dr.- ma+~ri;l, elirnir,a:ndo os l r ... 1 ~ j :);s. pa1 ct.Sl tas.

_;..lrao 1~ .~ 1 jrego cit._ s rr~:::x.tos d.c !Looio .. r:iam~dica en. todas as esoolas ; aplicayao de san­s i"UGtllCOS qu'- :t • .8..r_ ,~-:.lffiJ:_!r-GuT! cs ho.r.--1rios flxa.dos .

5g- A l~()f3S c

lY- Rc:c ,-hecimento legal dos principios do NLA ~em ":;GpecraJ os.-da 1JN'C ADE e lr1de e!ldenc i a .lu rtr~ em relac;:ao ao Estado e aos Partido8 Politicos. 2Q - A1.L'"'Ulio t ecnico/monetario ao Mov . Uni tario dos es t udantes

-GOIIIPANREIROS:O que reinvindicamos mais nao sao cto que leg:i':ti­mas aspir a9oes de todos n 6s. Sempre l ut amos por isto e c~ntinua remos a faz e-lo .?or que qu.em nao est a cormos co, na.o nos dara de mao beijada aquilo que q-u.er emos ; porque a l u ta ~ 0 verdade iro caminho para uma escola ao servi9o do Povo Traba,lhador ~

LUTAR JI..GORA ~ ATIJITICA FOPJJIA DE NOS Fi\ZEF..MOS OUVIR POR Q1JENI SE F AZ ·suliDO; 1<'IAS TJIJv1BE!VI A DE TF..A V ARM OS AS TE:t-TT AT IV 1\S QUE OS ~ION.IDUy::D :F~.Jto: PARA SABOTAR 0 NOS'SQ) ~. M:Wii'IlVlEWI'O !

Assim, a'l~ Reuniao Inter- Comi s s oes ue Luta, c onscien t e de que s6 ao lado das mass as Popula~·es , que na fabr icas , n.os c a..:!!_ pps, riaAnuas : comba t em a vir agem ~ Direi ta , a nossa luta tera sentido, decidi u ;

Aprovar uin comunicado ~ populac;ao Apelar i s ol idariedade e ~ unifica9ao Nacional da lQta

M.J!..RCAR, PARA 6sFETRA 1\S 15 h ras 1J1VIA COlfCEI-rrRAgAO 1~0 LI­CEU CAMOES QUE SE .IRIGIR.A EM MAil"IFES'rAQAO,RIGOROSM'lE1I'rE APARTID.A..B.IA, A'rn AO Iv1EIC, o·1de exigiremos a satisfagao : das nossas reinvindicaqot:,s

UNIDOS, ORGANIZAJ'JOS E AO L.A])O DO POVO~ '[ElvCEREr~y]. !

"" 0 secretaricido e a INTER-C)llHSSOES de LU'l'A

-~t ;.;~ I -.J- n~t.rr ~·1<.

e ....... , es am c c , d t (. { () ;1.~ d ~

J <ilne ;r ~_ r~y

e Ti! .GII-1t.Ctl~ c/

ESTl:.i'I)AUTI S

OS U!otv. J<~.nC t'~ F "' -' ( •H •.A.!I du) C Cu,.....pt . ~ " ... 2 t:<) d.(,/ ' !I' <l , ~- .,.., ·). t ..- ,) ' (,