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Relatório Anual 2008

RA 2008 FINAL - Ceres · No primeiro trimestre de 2008 foi consolidada a implantação do Epamig-FlexCeres. O novo planofoi lançado no final de 2007, com o treinamento dos gestoresde

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Relatório Anual 2008

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Conselho Deliberativo

Presidente Dante Daniel Giacomelli Scolari

Membros

Antonio Carlos Theiss Everton Ferreira

José Amauri de Sousa José João Reis

Selma Beltrão

Conselho Fiscal

Presidente

Hila Léa Santos Pereira

Membros Antonio René Sabatini

Sebastião Cardoso Barbosa Sérgio Brunale

Diretoria Executiva

Diretor Superintendente

Manoel Moacir Costa Macêdo

Diretor de Seguridade Raimundo Alves Araújo

Diretor de Investimentos

Luciano Fernandes

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MENSAGEM AOS PARTICIPANTES...............................................................................1

1. APRESENTAÇÃO.........................................................................................................2

2. PRINCIPAIS FATOS......................................................................................................4

2.1. OS PLANOS DE BENEFÍCIOS .............................................................................4

2.2. EQUILÍBRIO ATUARIAL.........................................................................................5

2.3. IMAGEM E RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL..........................................7

2.4. RELACIONAMENTO COM O PARTICIPANTE ................................................10

2.5. ESTRATÉGIAS ADMINISTRATIVAS.................................................................13

3. RESULTADOS .............................................................................................................25

3.4. OS SEGURADOS DA CERES............................................................................25

3.4. RECEITAS E DESPESAS PREVIDENCIAIS E ADMINISTRATIVAS...........31

3.4. O PATRIMÔNIO.....................................................................................................35

3.4. OS INVESTIMENTOS...........................................................................................37

SUMÁRIO

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MENSAGEM AOS PARTICIPANTES

O ano de 2008 representou a superação de novos desafios para a nossa

Fundação. Por um lado, estamos enfrentando os efeitos da crise financeira

internacional com competência e determinação. Por outro, tivemos avanços

expressivos no processo de gestão, a exemplo da atualização do custeio

administrativo e da chegada de uma nova patrocinadora. Os novos

planos de benefícios estão consolidados com a constante adesão de novos

participantes. A satisfação dos participantes, assistidos e pensionistas

demonstra que a Ceres no ano de 2008 cumpriu a sua missão. Os

resultados obtidos com os investimentos, excetuando a renda variável,

superaram as metas estabelecidas demonstra ndo que continuamos no

caminho certo. O patrimônio, embora em índices menores que os dos anos

anteriores, continuou crescendo. Os membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal

estão seguros de que os compromissos assumidos com os participantes serão

cumpridos com tranqüilidade e segurança.

CONSELHO DELIBERATIVO

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1. APRESENTAÇÃO

A Ceres – Fundação de Seguridade Social, que completou trinta anos de criação

nesse mês de fevereiro de 2009, é um fundo de pensão em fase da maturidade. O seu

destino não para aqui, ela busca a inexorável perenidade. No contexto da sua história,

destaque para o multipatrocínio constituído por quatro patrocinadoras: Embrapa,

Epagri de Santa Catarina , Emater e Epamig de Minas Gerais, as quais têm

representantes nos seus órgãos colegiados – Conselhos Deliberativo e Fiscal. Nesse

ano simbólico, a Ceres recebeu um expressivo e significativo presente de aniversário:

uma nova patrocinadora está em processo de incorporação, a Cidasc, Companhia

Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina .

Em face da crise financeira internacional, que alcançou 90% dos fundos de pensão

brasileiros, os resultados do ano de 2008, embora diferentes dos anos anteriores,

realçam as realizações nas diversas áreas que compõem esse vigoroso fundo de

pensão, que tem como pressuposto propiciar um padrão digno de vida aos seus

participantes quando deixarem a vida laboral para a merecida e justa aposentadoria. O

patrimônio total da Ceres não cresceu no mesmo nível dos anos anteriores, mas

cresceu 2,65% em relação ao ano de 2007. A Fundação encerrou o ano de 2008 com

um patrimônio de 2 bilhões e 216 milhões de reais.

Cumprindo com a sua missão, a Ceres pagou em 2008 R$ 139,6 milhões em

benefícios aos seus aposentados, pensionistas e participantes em auxílio-doença. O

seu custeio administrativo, preocupação constante da Diretoria Executiva e dos

Órgãos Colegiados, correspondeu a 0,49% do seu patrimônio. Importante acrescentar

que o número de participantes ativos aumentou em comparação com o ano de 2007,

em 293 associados.

Embora pouco perceptíveis, não menos importantes foram os resultados intangíveis.

Eles constroem a governança e a imagem da Ceres que são indispensáveis no

contexto do mercado de capitais, onde a Fundação investe os seus recursos e realiza

os seus negócios. As pesquisas de satisfação junto aos participantes, assistidos e

pensionistas atingiram níveis jamais alcançados anteriormente. 91% dos

participantes, aposentados e pensionistas estão satisfeitos e muito satisfeitos com a

gestão da Ceres. Em níveis similares, estão também satisfeitos os seus

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colaboradores. A Ceres , em parceria com as suas patrocinadoras , esteve presente

nos locais onde vivem e trabalham os seus participantes, debatendo, esclarecendo e

tirando dúvidas, assim como prospectando novos participantes. Distinções,

treinamentos, palestras, publicações de livros e artigos, marcaram o ano de 2008,

colocando a Ceres no lugar de referência e respeito entre os seus pares. Vida longa à

Ceres!

DIRETORIA EXECUTIVA

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2. PRINCIPAIS FATOS

2.1. OS PLANOS DE BENEFÍCIOS

No primeiro trimestre de 2008 foi consolidada a implantação do Epamig-FlexCeres. O

novo plano foi lançado no final de 2007, com o treinamento dos gestores de

previdência complementar e as visitas às unidades da patrocinadora Epamig, porém,

as inscrições iniciaram em 1º de janeiro de 2008. O prazo de migração e a

transferência das reservas dos participantes cancelados foram concluídos em

fevereiro de 2008. Desta forma, a Ceres encerrou o primeiro trimestre de 2008 com o

novo plano de Contribuição Variável - CV implantado em todas as patrocinadoras.

Em fevereiro, os benefícios tiveram o reajuste anual previsto no regulamento: INPC

apurado de fevereiro de 2007 a janeiro de 2008. Para aqueles benefícios com mais de

um ano de concessão, o reajuste foi de 5,36%. Para os demais, o reajuste foi

proporcional ao período compreendido entre o mês da concessão e janeiro de 2008.

No mês de junho de 2008 , ocorreu o reajuste do Valor de Referência (VR) - valor que

estabelece o limite máximo do salário de contribuição, para fins de determinação da

meta de benefício previsto nos planos FlexCeres de cada patrocinadora. Para as

patrocinadoras Embrapa, Epagri, Ceres e Epamig, o VR foi de R$ 2.382,33, limitando

o salário de participação (de três vezes o VR) em R$ 7.146,99. No caso da Emater-

MG, última patrocinadora a adotar o VR, este passou para R$ 3.065,04, e o salário de

participação para R$ 9.195,12.

Em julho, a Ceres iniciou o recadastramento anual dos seus assistidos. Foram

remetidos mais de 4.600 formulários aos aposentados, pensionistas e participantes em

auxílio-doença. Até o encerramento do exercício, ficaram com os benefícios

suspensos dez assistidos da Embrapa e um da Emater-MG.

Durante o ano de 2008, a Ceres acrescentou ao seu quadro social mais de 800 novos

participantes, inscritos nos planos FlexCeres, alcançando a marca de 10.100

participantes distribuídos por todas as patrocinadoras. A Ceres encerrou o ano com

mais de 4.970 assistidos, registrando um crescimento de 7,20% em relação a 2007.

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2.2. EQUILÍBRIO ATUARIAL

Com base na Avaliação Atuarial de 2008 os planos de benefícios administrados pela

Ceres, com exceção da atípica situação do plano de benefício dos empregados da

extinta Embrater, apresentaram resultados equilibrados ou superavitários, conforme

mostra a Tabela 1.

Tabela 1 - Balanço atuarial por planos em 31/12/2008 (R$ milhões)

Resultado Planos

Patrimônio Previdencial

Compromisso Previdencial R$ %

Embrapa Básico 1.619,77 1.568,00 51,77 3,20% Embrapa -FlexCeres 33,72 33,72 0,00 0,00% Embrater Básico -9,92 26,19 -36,12 Ceres Básico 2,14 2,14 0,00 0,00% Ceres-FlexCeres 1,15 1,15 0,00 0,00% Ceres Saldado 6,59 6,59 0,00 0,00% Epagri Básico 56,68 56,68 0,00 0,00% Epagri-FlexCeres 33,70 33,70 0,00 0,00% Epagri Saldado 214,55 214,55 0,00 0,00% Emater Básico 114,83 114,83 0,00 0,00% Emater-FlexCeres 7,93 7,93 0,00 0,00% Emater Saldado 62,16 62,16 0,00 0,00% Epamig Básico 9,65 9,65 0,00 0,00% Epamig-FlexCeres 1,82 1,82 0,00 0,00% Epamig Saldado 28,39 28,39 0,00 0,00% Total 2.183,16 2.167,50 15,65 0,73%

Fonte: Gerat, 2008

Os resultados de equilíbrio e superávit são devidos, principalmente, às reversões dos

Fundos de Oscilação de Risco e Rentabilidade (FORR) e ao aumento nos valores dos

contratos de saldamento em face do desempenho patrimonial no ano de 2008 que

sofreu os efeitos da crise financeira internacional e foi aquém do esperado.

Os Compromissos Previdenciais referidos na Tabela 1 foram calculados com base

nos planos de custeio, como mostram as Tabelas 2 e 3.

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Tabela 2 - Planos de custeio das patrocinadoras e participantes em 2008, por

plano de benefício

Patrocinadora Participantes Total Planos

Vigente Diferida Total Vigente Diferida Total Vigente Diferida Total

Embrapa Básico 17,716% 3,550% 21,266% 9,598% 1,250% 10,848% 27,314% 4,800% 32,114%

Embrapa-FlexCeres 7,297% - 7,297% 8,413% - 8,413% 15,710% - 15,710%

Ceres-FlexCeres 5,999% - 5,999% 7,046% - 7,046% 13,045% - 13,045% Epagri-FlexCeres 5,354% - 5,354% 5,483% - 5,483% 10,837% - 10,837% Emater-FlexCeres 5,668% - 5,668% 6,054% - 6,054% 11,722% - 11,722% Emater Saldado 13,060% - 13,060% 0,000% - 0,000% 13,060% - 13,060% Epamig-FlexCeres 3,732% - 3,732% 3,910% - 3,910% 7,642% - 7,642% Epamig Saldado 3,390% - 3,390% 0,000% - 0,000% 3,390% - 3,390%

Fonte: Gerat, 2008 Nota: (1) A base de cálculo foi o salário de participação (2) Os planos Ceres Básico, Ceres Saldado, Epagri Básico, Epagri Saldado, Emater Básico e Epamig Básico têm contrato de saldamento. (3) As taxas patronais dos planos FlexCeres são uma média das contribuições normais dos participantes. (4) As taxas dos participantes são uma média das contribuições normais e facultativas dos mesmos.

No plano Embrapa Básico o custeio conta com taxas vigente e diferida. A vigente é a

taxa atualmente praticada e a diferida é a taxa proposta para vigorar a partir de abril

de 2009. Nos planos FlexCeres, o custeio refere -se somente à taxa vigente, que é

segregada em normal e facultativa. A taxa normal é de responsabilidade das

patrocinadoras e dos participantes. A taxa facultativa é de responsabilidade exclusiva

dos participantes, motivo pelo qual a taxa do participante é maior do que a da

patrocinadora.

O plano de custeio dos assistidos está apresentado na Tabela 3.

Tabela 3 - Plano de custeio de assistidos para 2008, por plano

Planos Taxa de Contribuição

Embrapa Básico 8,28% Embrapa -FlexCeres 1,52% Embrater Básico 8,00% Ceres Básico 8,00% Ceres-FlexCeres 0,56% Ceres Saldado 8,00% Epagri Básico 8,42% Epagri-FlexCeres 0,95% Epagri Saldado 8,00% Emater Básico 8,35% Emater-FlexCeres 0,59% Emater Saldado 8,00% Epamig Básico 8,39% Epamig-FlexCeres 0,42% Epamig Saldado 8,00% Fonte: Gerat, 2008 Nota: A base de cálculo das contribuições é o valor do benefício.

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Os assistidos dos planos Básicos contribuem com a taxa normal de 8% e mais uma

taxa extraordinária diferenciada para cada plano , com a finalidade de equilibrar o

déficit do ano de 2000, com exceção dos planos da Ceres, que não tinha déficit na

época, e da Embrater, que é uma situação atípica. Os assistidos dos planos Saldados

pagam uma taxa normal de 8% e os assistidos dos planos FlexCeres contribuem com

as taxas referentes à cobertura do custo administrativo.

2.3. IMAGEM E RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL

2.3.1. Mudança do Jornal Ceres

Com base nas pesquisas de satisfação realizadas em 2007, a Ceres modificou a linha

editorial do Jornal, seu principal veículo de comunicação. As mudanças foram

implementadas com o objetivo de atrair a atenção do leitor e facilitar o desempenho do

papel do participante como fiscalizador da Fundação. O Jornal deixou de se chamar

Carta Ceres e voltou a se chamar Jornal Ceres, ganhou novo lay out, com foco de

comunicação direcionado para a participação, com informações mais detalhadas que

ajudam a melhorar o entendimento sobre a Ceres. Foram criadas a Coluna Ceres

Responde, um espaço para o esclarecimento de dúvidas recebidas pela Gerência de

Relacionamento; a Coluna Ceres em Resumo em que são divulgados os principais

resultados da Fundação e a coluna Longevidade, com informações sobre a

preparação para a aposentadoria.

No relacionamento com o participante, destacaram-se:

2.3.1.1. Programa Ceres Itinerante

As ações de aproximação com os participantes e empregados das patrocinadoras

não-participantes da Fundação foram concentradas na patrocinadora Embrapa.

Os diretores e técnicos da Ceres estiveram presentes em mais de 30 Unidades,

realizando palestras e pres tando atendimento individualizado aos interessados,

com o objetivo de aumentar a integração entre os objetivos da Fundação e as

expectativas desses públicos.

2.3.1.2. Agenda Institucional

A Diretoria Executiva da Ceres reuniu-se periodicamente com os dirigentes das

patrocinadoras para apresentar os resultados da gestão. Em 2008, o esforço de

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interação com os dirigentes se estendeu aos Chefes de Unidade da Embrapa e

aos Dirigentes das patrocinadoras que têm sob o seu comando o Setor de

Recursos Humanos. O objetivo dessa nova abordagem foi sensibilizar os

Dirigentes de Rh sobre a importância e a relevância da Ceres como política de

Recursos Humanos das Patrocinadoras.

2.3.1.3. Motivação e Valorização dos Gestores de Previdência Complementar

Ciente da importância da atuação dos Gestores de Previdência Complementar

junto aos empregados das patrocinadoras, a Ceres adotou como estratégia a

motivação e valorização desse grupo, por meio de reformulação do Treinamento

anual que, em 2008, foi realizado em âmbito nacional. Mais de 150 gestores e

auxiliares da Embrapa, Emater-MG, Epagri e Epamig foram reunidos em Brasília

para o Encontro Nacional dos Gestores de Previdência Complementar da Ceres.

Para orientar as ações de treinamento e motivação, a Ceres realizou uma

pesquisa entre os Gestores com o objetivo de conhecer o perfil, as condições de

trabalho, a satisfação e as necessidades do grupo. Com base nas informações

captadas, a programação do treinamento anual foi reestruturada. O evento foi

organizado com o objetivo de contribuir para o aprimoramento das competências,

habilidades e atitudes dos gestores para que isso seja revertido em uma melhor

prestação de serviços aos empregados lotados nas unidades em que eles atuam.

A resposta do grupo foi positiva. Para 97% dos gestores os temas desenvolvidos

acarretarão mudanças no desempenho profissional. Os assuntos tratados tiveram

nota média de 8,6 para sensibilização e na percepção de 99% deles o material

didático foi um bom complemento para reforçar a aprendizagem. Conforme a

avaliação do Encontro, feita por 112 representantes, no geral, o evento obteve

nota 9,3. Os palestrantes receberam notas entre 8,1 e 9,4, com média de 8,9.

2.3.2. Ceres na mídia especializada

A Ceres continuou marcando presença na mídia especializada. Foram produzidas 61

matérias para envio à mídia, todas publicadas em pelo menos um veículo de

comunicação. Houve ainda, ao longo do ano, outras 15 matérias positivas publicadas

espontaneamente em veículos como a Revista Investidor Institucional, a Revista dos

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Fundos de Pensão e o Jornal Correio Braziliense para os quais a Ceres se tornou

fonte de informação. Ao todo foram 76 citações sobre a Ceres na mídia, registrando

uma média de 5 matérias publicadas por mês.

2.3.3. Eleições para os Conselhos Deliberativo e Fiscal

Em 2008 os participantes e assistidos da Epagri e da Emater-MG elegeram os seus

novos representantes nos Conselhos Deliberativo e Fiscal da Ceres. Nessa eleição, os

participantes e assistidos da Emater-MG, que eram representados no Conselho

Deliberativo, passaram a ser representados no Conselho Fiscal por Sebastião

Cardoso Barbosa. Os participantes e assistidos da Epagri, que tinham representação

no Conselho Fiscal, elegeram Antonio Carlos Theiss para representá-los no Conselho

Deliberativo. As eleições aconteceram no mês de junho e foram realizadas por meio

de voto direto, secreto e espontâneo. Foram indicados pelas patrocinadoras Everton

Ferreira para representar a Emater-MG no Conselho Deliberativo e Antônio René

Sabatini para representar a Epagri no Conselho Fiscal.

2.3.4. Pesquisa aponta os melhores resultados da história da Ceres

A pesquisa anual de satisfação realizada em 2008 aponta os melhores resultados da

história da Fundação, com índices de aprovação superiores a 90%. O estudo,

realizado junto a 878 participantes, aposentados e pensionistas, revelou um

expressivo fortalecimento da imagem da Ceres, fruto da implantação de novos planos

e de um ano de trabalho intenso em todas as patrocinadoras.

Avaliar a percepção da imagem, aspectos referentes aos produtos, benefícios,

serviços, comunicação e gestão e mensurar os resultados das ações de planejamento

são os objetivos da pesquisa, que também permite identificar oportunidades de

melhoria sempre incorporadas ao plano de trabalho anual da Ceres.

A idéia da função previdenciária está cada vez mais consolidada entre os participantes

e assistidos. “Complementação de Aposentadoria”, “Segurança” e “Futuro Melhor”

lideraram as associações espontâneas feitas pelos entrevistados em relação ao nome

Ceres e, pelo segundo ano consecutivo, não houve nenhuma associação negativa ao

nome da Fundação.

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A credibilidade da Ceres também está em alta. 93% dos participantes têm confiança

de que a Fundação pagará a aposentadoria. Quanto à gestão, os índices de satisfação

subiram significativamente. Em 2007, no geral, 86% dos entrevistados avaliaram a

gestão como ótima ou boa. Em 2008 o índice foi de 91%, o maior percentual

alcançado na história da entidade.

“Atendimento” e “Comunicação”, áreas sensíveis e valorizadas pela Diretoria

Executiva, também receberam avaliações surpreendentes. O atendimento alcançou

índice de 96% e a satisfação com a comunicação saltou de 76% em 2007 para 94%

em 2008. Mais de 80% dos entrevistados declararam conhecer os benefícios e

serviços oferecidos pela Ceres sendo a Aposentadoria o mais conhecido e o

Empréstimo o mais utilizado. No geral, o nível de satisfação com os produtos e

serviços oferecidos pela Ceres foi de 92%.

2.4. RELACIONAMENTO COM O PARTICIPANTE

No final do ano de 2007, foi aprovada pelo Conselho Deliberativo da Ceres a proposta

de transformação da Gerência de Atendimento em Gerência de Relacionamento –

Gerel que passou a funcionar a partir de 1º de março de 2008. Além de prestar o

serviço de atendimento, essa Gerência passou a abranger os aspectos relacionados

às sugestões, elogios, críticas, reclamações e até denúncias, as quais serão tratadas

com o sigilo necessário para preservar o denunciante.

O objetivo da ampliação do campo de atuação da antiga Gerência de Atendimento

para a Gerência de Relacionamento foi oferecer um fórum mais amplo, que não

estivesse restrito apenas a responder dúvidas e consultas dos participantes. As

ocorrências passaram a ser utilizadas como fatores de melhoria do processo de

gestão da Ceres. O papel dessa nova Gerência é aprimorar a interação entre a

Fundação e os participantes, assistidos, pensionistas e todos aqueles que, de alguma

forma, se relacionam com a Ceres, além de avaliar junto a esses públicos os serviços

da Ceres, por meio de um pós-atendimento.

Esse novo canal de relacionamento prestou 131 atendimentos no período de junho a

dezembro/2008. Foram registradas ainda 18 reclamações, 92 elogios ou

agradecimentos, 14 sugestões e 7 dúvidas.

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Na pesquisa de satisfação junto aos participantes, assistidos e pensionistas da Ceres,

a Gerel ating iu o índice de satisfação de 96% entre as pessoas que utilizaram esse

canal de atendimento. Na Tabela 4 é mostrada a avaliação da Gerel em relação aos

atributos dos atendentes.

Tabela 4 – Avaliação da Gerel quanto aos atributos dos atendentes

Atributos Gerel Ótima Boa Regular Ruim Péssima

Cordialidade das atendentes 51% 49% 0% 0% 0%

Qualidade das informações prestadas 45% 54% 1% 0% 0%

Conhecimento das atendentes 44% 54% 2% 0% 0%

Capacidade de solução dos problemas 40% 59% 1% 0% 0%

Agilidade no atendimento 47% 51% 2% 0% 0% Fonte: Pesquisa de Satisfação, Gecod, 2008

O serviço de atendimento ao participante completou 14 anos de funcionamento em

2008. Ele é disponibilizado por 12 horas ininterruptas, no período de 7 às 19 horas, de

segunda à sexta-feira. Compõe-se de uma equipe de sete atendentes, sendo quatro

com revezamento de horário, operando quatro linhas de discagem direta gratuita, além

do atendimento pessoal, por e-mails e outras formas de correspondências e de

relacionamento.

O Ceres Atende, telefone 0800 979 2005, é o principal canal de comunicação dos

participantes, assistidos, pensionistas e gestores de previdência localizados em todo o

Brasil com a Fundação, e tem como objetivo primordial manter a qualidade da

informação e do atendimento aos seus participantes, assistidos, pensionistas e

gestores, buscando maior interatividade, comprometimento e satisfação entre eles e a

Ceres.

De janeiro a dezembro de 2008, foram atendidas 33.698 consultas, registrando uma

média mensal de 2.808 e uma média diária de 135 atendimentos. A Tabela 5 mostra a

evolução do atendimento no período de 2004 a 2008.

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Tabela 5 – Atendimentos prestados pela Gerel, média mensal e diária por ano, 2004 a 2008

Descrição 2004 2005 2006 2007 2008

Atendimentos prestados 28.293 31.555 36.279 34.143 33.698

Média de atendimentos mensais 2.358 2.630 3.023 2.845 2.808

Média de atendimentos diários 114 127 147 138 135

Fonte: Gerel, 2008

Os assistidos são os que recorrem com mais freqüência à Gerência de

Relacionamento, representando 46,13% das consultas. Por sua vez, os ativos

representam 39,95% do atendimento, incluindo aí os participantes em autopatrocínio.

O telefone ainda é o meio mais utilizado para solução de dúvidas. 55,86% das

consultas são efetuadas por telefone ; 36,08% por e-mail; 2,87% têm sido realizadas

pessoalmente e 5,19% por fax ou carta.

Tem sido gradativo o crescimento da procura de informações por e-mail. No ano de

2008, tivemos um aumento de 3,7% se comparado ao ano anterior.

A Tabela 6 apresenta a utilização dos meios de atendimento utilizados pela Gerel no

período de 2004 a 2008.

Tabela 6 – Meios de Atendimentos utilizados pela Gerel, 2004 a 2008

Referência 2004 2005 2006 2007 2008

E-mail total 3.854 7.110 9.474 11.724 12.159

E-mail média mensal 321 593 790 977 1.013

Telefone total 22.249 22.363 24.389 20.083 18.823

Telefone média mensal 1.854 1.864 2.032 1.674 1.569 Pessoal total 1.129 1.002 1.088 1.123 966

Pessoal média mensal 94 84 91 94 81

Correspondência total 1.061 1.062 1.328 1.213 1.750 Correspondência média mensal 88 89 111 101 146

Fonte: Ge rel, 2008

Dos atendimentos prestados em 2008 via e-mail, é importante ressaltar que 99,09%

foram respondidos ou resolvidos em até 24 horas e que houve um aumento de

215,5 % na utilização desse canal nos últimos cinco anos.

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Os assuntos mais procurados junto à Gerel estão concentrados em consultas sobre

empréstimos, que representam 50,13% da demanda; benefícios, 23,76%; e cadastro,

17,98% do total de consultas.

O índice de reclamações durante o ano de 2008 foi de 0,12% do total de

atendimentos, isto significou uma redução de 25% comparativamente ao ano anterior.

Foram apresentadas 21 sugestões, as quais foram avaliadas pela diretoria e corpo

gerencial da Ceres. Foram adotadas sete dessas sugestões.

Pelos dados do IDG - Índice de Desempenho de Gestão, indicadores publicados pela

Abrapp, considerando os atendimentos telefônicos prestados por 11 fundos de pensão

durante o ano de 2008, a Ceres lidera na resolução dos problemas apresentados, com

o índice de 99,63% das solicitações resolvidas no momento da ligação, em

comparação com a média dos fundos de pensão listados no IDG que foi de 90,36%.

2.5. ESTRATÉGIAS ADMINISTRATIVAS

2.5.1. Planejamento Estratégico

A revisão das estratégias para 2008 seguiu a metodologia desenvolvida pela Abrapp e

ampliou a discussão passando a envolver as patrocinadoras, os conselheiros e os

principais parceiros da Fundação.

As prioridades em 2008 foram traduzidas em sete projetos específicos: 1)

Estabelecimento de uma Agenda Institucional de visita às patrocinadoras; 2) Criação

de um plano de ação para adesão ao plano do grupo de empregados não-

participantes de idade avançada; 3) Desenvolvimento de ações que incentivem a

conscientização previdenciária; 4) Desenvolvimento de ações que assegurem

controles pró-ativos, promovendo a intensificação dos mecanismos de controle,

evitando o retrabalho e incentivando a horizontalidade do processo de decisão; 5)

Contabilidade na Prática, que reuniu ações com o objetivo de minimizar o risco

operacional do registro contábil da entidade. Esta iniciativa da Ceres é mais uma ação

que atende à Resolução do Conselho de Gestão de Previdência Complementar –

CGPC, nº13 de 1º de outubro de 2004, a qual estimula ações de controle dos riscos.

As ações desenvolvidas incentivaram a criação de um processo de co-

responsabilidade do registro contábil; 6) Capacitação de Gestores, que desenvolveu

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as ações para iImplementação da Central de Relacionamento da Ceres e o

aperfeiçoamento do Programa de Capacitação dos Gestores; e 7) Jeito de Ser Ceres,

que promoveu ao longo de 2008 a internalização dos valores da Fundação, por meio

da criação de banners, de um jogo de perguntas e respostas chamado Quiz-Ceres, do

envio e-mails explicativos, de discussões, da publicação dos perfis dos empregados

na Intranet e de palestras. Forma trabalhados os valores: Comprometimento,

Empreendedorismo, Espírito de Equipe, Ética, Profissionalismo e Transparência.

2.5.2. Controladoria

Na perspectiva de assegurar a transparência na gestão dos recursos, a Ceres tem

como um dos principais fundamentos da governança o controle eficiente das

atividades relativas ao ativo e ao passivo. Nesse sentido, a cada novo ano as

principais atividades da Gerência de Controle abrangem: controle de imóveis,

financiamento imobiliário, empréstimos, contas a pagar e a receber, controle de

investimento em títulos e valores mobiliários de renda fixa e variável, controle

previdencial, administrativo e contábil.

Ademais, a Gerência reavalia de forma sistemática os seus processos de controle

buscando minimizar o retrabalho, custos, riscos de imagem e obter mais segurança e

solidez dos processos operacionais da Ceres, com destaque para os seguintes

processos:

a. Incorporação nas rotinas de controle, o mapeamento de ocorrências de erros

dos processos com vistas à adoção de medidas corretivas objetivando mitigar

os riscos operacionais;

b. Automatização das Ordens de Recebimento com os sistemas de destino:

financiamento imobiliário, imóveis, manutenção e contribuição;

c. Revisão no processo de conciliação das contribuições a partir da criação de um

relatório de inconsistência, identificando os possíveis erros que serão

encaminhados ao setor competente para o ajuste no sistema operacional;

d. Implantação de controle de fechamento da folha de benefícios, isto é, efetuar o

cruzamento automático do retorno bancário com os dados de fechamento de

pagamento da folha de benefícios;

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e. Avaliação mensal das compras e resgates de cotas dos planos de benefícios;

f. Unificação do arquivo físico e criação de arquivo eletrônico único (Geinv/Gecon)

referente aos investimentos, verificando a segurança de informações

armazenadas eletronicamente, como também efetuar a triagem de documentos

existentes nas duas gerências, e por fim, a separação do que deverá ser

arquivado do que deverá ser descartado;

Além dessas atividades, a Gerência de Controle - Gecon é a responsável pela gestão

e acompanhamento das exigências da Instrução Normativa 26 da Secretaria de

Previdência Complementar (SPC) no acompanhamento, gestão e cadastramento das

informações requeridas.

2.5.3. Tecnologia da Informação

No ano de 2008, ocorreram importantes melhorias no ambiente informacional da

Ceres. Na infra-estrutura da tecnologia da informação foi implantada uma nova

solução de firewall , que consiste num conjunto de hardware e software , para combater

hackers e gangues cibernéticas que invadem os computadores de empresas para

destruir ou alterarem dados e informações.

Outro salto de qualidade foi a implantação de um sistema de monitoramento dos

serviços de Tecnologia da Informação (TI). Esta ferramenta possibilita que os serviços

sejam acompanhados em tempo real e de qualquer que seja o local, pela Gerência de

Tecnologia – Getec. Em caso de pane ou pequenos problemas com qualquer um dos

sistemas, o painel de controle é sensibilizado, o que gera um alerta por meio de

alarme sonoro e de sinal luminoso. A medida garante um acompanhamento mais

minucioso dos sistemas e promove uma maior agilidade na solução dos problemas,

garantindo mais eficiência dos serviços. O sistema de monitoramento foi baseado em

software livre e o único custo para a Fundação foi à aquisição de uma TV LCD de 40

polegadas.

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Com o aumento do volume de informações que circula no ambiente computacional

tornou-se imprescindível a aquisição da solução chamada Storege – equipamento

para armazenamento de um grande volume de dados corporativos. Essa ferramenta

tem auxiliado não só para dimensionar a necessidade de espaço, em função do

volume de dados corporativos a ser preservado, mas também no gerenciamento

desse processo de forma eficiente para garantir o acesso rápido, inteligente e seguro

aos dados armazenados.

Visando a modernização do ambiente tecnológico da Ceres, realizaram-se, no final do

exercício, estudos para implantação de uma rede wireless corporativa. Assim, com

base na análise da estrutura física do prédio e da necessidade de manter a rede

segura e compatível com as necessidades, foi definida a aquisição dos equipamentos

e software da marca 3COM.

Foi concluída a infra-estrutura para permitir a mudança de tecnologia de acesso as

Soluções Business Link Direct e VipLine/VipPhone. Atualmente os serviços são

disponibilizados pela Embratel via rádio, devendo migrar para a fibra óptica. Trata-se

de uma tecnologia que garante uma melhor qualificação dos requisitos de segurança,

rapidez e disponibilidade de Internet e telefonia. Para a contingência do link Internet

com a Embratel foi contratado um link banda larga da BrasilTelecom. Estão sendo

analisadas as novas tecnologias de sistemas de VOIP - Voz sobre IP com integração

com a central telefônica, de forma a melhor qualificar o serviço na Ceres, que resultará

na redução das despesas de telefonia.

O processo de atualização dos sistemas corporativos do parque de equipamentos de

informática é continuo e desse modo foram adquiridos novas estações de trabalho –

microcomputadores, notebooks e um no-break . Implantaram-se novas rotinas que

melhoraram as funcionalidades e a segurança dos processos automatizados.

Destaque para o desenvolvimento e implantação dos sistemas de Gerenciamento dos

Atendimentos da Gerência de Relacionamento com os Participantes - Gerel e o

Sistema de Controle de Protocolo.

2.5.4. Gestão Administrativa

De 2000 a 2008 a despesas operacionais da Ceres se comportaram abaixo do

parâmetro legal de 15% das receitas previdenciais. No referido período, oscilaram

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entre 12,87% a 8,96% das receitas previdenciais. Nesses nove anos essas despesas

cresceram 82,97%, enquanto a evolução do INPC foi de 87,29%. No comparativo com

o patrimônio, no mesmo período, a variação foi decrescente saindo de 0,95% para

0,49%.

Os percentuais relativos aqui mostrados são importantes para fins de comparação

com as organizações de previdência privadas filiadas à Abrapp. Informações

divulgadas indicam que a taxa de 0,49% sobre o patrimônio constitui-se numa taxa

competitiva. Entretanto, na Ceres, ainda existe possibilidade de redução. Em 2007, foi

de 0,44%. No ano de 2008, dois fatores influenciaram na elevação dessa taxa: o

aumento da despesa administrativa com pessoal, treinamento e outros serviços, para

atender os requisitos de melhoria da estrutura técnico-operacional, principalmente com

a implantação de novos planos de benefícios e a elevação em menor proporção do

patrimônio da Fundação em virtude da atual crise financeira internacional.

2.5.4.1. Custo dos serviços básicos

Foram mantidas e acrescentadas outras ações que visaram a racionalização do

consumo de água e energia elétrica, o que resultou na redução dos chamados custos

fixos. O consumo de água iniciou a sua redução a partir de 2004, quando o gasto foi

de 1.675 m3. Nos anos subseqüentes variaram entre 1.198 m3 e 1.332m3,

representando uma economia de, no mínimo 20%. Com a energia elétrica as ações de

conscientização do seu consumo também permitiram a sua redução nos últimos três

anos, reduzindo de 9.418 Kva, em 2006, para 8.996 Kva, em 2008.

A despesa com telefonia e internet é outro custo de destaque. O comportamento do

consumo desses serviços na Ceres chama a atenção: a despesa em 2008 foi igual a

de 2004. Em que pese a evolução da estrutura de telefonia e Internet e as tarifas

majoradas no período, a despesa tem se mantido estável. A Ceres tem concentrado

esses serviços, basicamente, numa mesma operadora, a Embratel, cujo contrato foi

renegociado em bases mais favoráveis com a redução de custos. Em 2009, será

implementada uma solução mais moderna de telefonia via internet como forma de

tornar ainda melhor a relação custo -benefício desse serviço.

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2.5.4.2. Custo dos demais serviços de apoio operacional

Como uma estratégia de gestão na redução dos custos, os contratos de prestação de

serviços são revisados anualmente. Os serviços que deixaram de ser imprescindíveis

ou perderam a qualidade são prontamente interrompidos.

As despesas com materiais de expediente e limpeza têm decrescido ao longo dos

anos. Em 2008, foram gastos R$ 94 mil. Nos anos anteriores, de 2007-2004,

somaram, respectivamente, R$ 112 mil, 119mil, 116 mil e 125 mil. Esses valores

demonstram que a racionalização do uso dos materiais tem sido praticada na Ceres

de forma vigorosa.

Pode-se afirmar que o controle dos materiais e serviços de suporte operacional às

atividades da Fundação e a conscientização dos empregados são os principais

responsáveis pela economia de forma consistente , confirmando o lema do projeto de

uso racional dos materiais e serviços de que “na Ceres, não há desperdício” e nem

perda de qualidade.

É importante dizer que as reduções foram obtidas mesmo com o crescimento das

atividades operacionais da Ceres em decorrência do aumento da quantidade de

planos de benefícios de cinco para quatorze e do número de participantes, assistidos e

pensionistas. Como exemplo, mais nove planos de benefícios foram criados,

implicando na ocupação de uma maior área física e ampliação do quadro de pessoal

por conta do aumento no volume das atividades.

2.5.4.3. Instalações físicas, manutenção e segurança

Em 2008, foi instituída a Norma de Controle de Qualidade dos Serviços – IN DISUP

026/2008. Trata-se de um instrumento que tem por objetivo a implantação e execução

de procedimentos de fiscalização sistemática da qualidade dos serviços e manutenção

das instalações físicas e equipamentos, segurança patrimonial e ações preventivas de

acidentes contra pessoas e patrimônio da Ceres. Por meio das atividades definidas

nessa Norma, os serviços de responsabilidade da Gerência de Administração têm

pontos de controle. Ênfase tem sido dada às ações preventivas de segurança

patrimonial. Por isso, foi ampliado o sistema de monitoramento por imagem das

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instalações da Ceres, com a ampliação da área monitorada e a melhor qualificação da

tecnologia utilizada, inclusive com o monitoramento à distância. A administração da

Ceres terá acesso às imagens de qualquer ponto que estiver, via internet.

Além do monitoramento por imagem, a Ceres dispõe de sistemas de alarme por

sensores de presença e detecção de fumaça, ambos monitorados pela vigilância

presencial e também remotamente, por empresa especializada e credenciada pelo

Corpo de Bombeiros do DF. A segurança dos sistemas e das instalações da Fundação

constitui fator de permanente atenção.

2.5.5. Política de Pessoal

2.5.5.1. Capacitação

Em 2008, a média de 80 horas em treinamento por empregado foi superada. Em

média cada empregado teve mais de 100 horas de treinamento, assegurando o

mínimo de 16h por empregado. Qualita tivamente, a avaliação de reação realizada

após os treinamentos e eventos indica que os empregados ficaram satisfeitos ou

muito satisfeitos com os programas realizados. A Ceres foi um dos primeiros

fundos de pensão a implantar um Programa de Certificação de Gerentes, uma

iniciativa que fez parte das ações constantes no Planejamento Estratégico da

entidade para 2008. Nesse contexto foi implementado o Programa de

Desenvolvimento de Líderes que buscou ao longo de seis módulos mensais

incentivar discussões focadas em liderança, trabalho e competências. O primeiro

módulo abordou a liderança, o trabalho e o papel do mentor no novo contexto de

gestão de pessoas. O segundo, tratou do papel dos facilitadores, o terceiro das

missões dos monitores e coordenadores, o quarto do que cabe aos diretores, o

quinto das tarefas dos produtores e o sexto do papel dos inovadores.

2.6.5.2. Gestão em Previdência Complementar

A Ceres promoveu para os profissionais da Embrapa e membros dos Conselhos

Deliberativo e Fiscal das empresas patrocinadoras um treinamento básico em

gestão de previdência complementar, no auditório da Fundação, em Brasília. O

objetivo foi capacitá-los em conhecimentos que os permitam atuar nas funções

deliberativas, administrativas e fiscalizadoras da Fundação. O treina mento

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totalizou 96 horas e distribuídos em quatro módulos e faz parte do Programa de

Capacitação de Dirigentes implementado na Ceres em 2006 e está inserido no

contexto da certificação dos atuais conselheiros e de preparação de futuros

dirigentes. Também vem ao encontro da proposta de Educação Previdenciária

recomendada pelo Conselho de Gestão de Previdência Complementar.

2.6.5.3. Qualidade de Vida e Clima Organizacional

Em 2008, com o objetivo de promover a cultura da Qualidade de Vida foram

mantidos o programa de ginástica laboral e o programa de qualidade 5S. Esses

programas buscam conscientizar as pessoas estimulando a adoção de um estilo

de vida ativo e saudável.

A 8ª Pesquisa de Clima Organizacional foi realizada de 11 a 15 de agosto de

2008. O resultado da etapa quantitativa mostrou que 86% dos empregados estão

satisfeitos com o ambiente de trabalho da Fundação. A média dos últimos três

anos da pesquisa apontou 85% de satisfação com o clima da Ceres. O

questionário, formado por 15 questões, buscou identificar a percepção do público

interno em relação às necessidades básicas para realização do trabalho, ao

estímulo dado ao seu desenvolvimento, à capacidade de melhoria,

aprendizagem, crescimento e inovação da equipe, aos valores de cada pessoa e

se eles se ajustam ao seu grupo de trabalho.

2.6.5.3. Ceres e o incentivo a produção intelectual

O incentivo à produção intelectual foi um dos fatores que fez da Ceres uma

fundação de destaque entre os fundos de pensão associados à Abrapp –

Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar. Ao

todo, desde 2004, foram seis livros publicados e dezenas de artigos e trabalhos

técnicos. Palestras e conferências foram apresentadas nos mais importantes

fóruns de discussão do segmento de previdência complementar e no âmbito das

patrocinadoras.

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Foram lançados, no 29º Congresso Nacional dos Fundos de Pensão, promovido

pela Abrapp nos dias 3, 4 e 5 de novembro de 2008, os livros ‘Gestão de

Investimentos em Fundos de Pensão’ que teve como autores de um dos capítulos

o Diretor de Investimentos da Fundação, Luciano Fernandes, e o Analista de

Investimentos Leonardo Oliveira; ‘Delírios de um [quase] diretor socialista na

gestão de um fundo de pensão’, quarto livro de autoria de Manoel Moacir Costa

Macêdo, Diretor Superintendente da Ceres, que também figura como orientador

de outra obra lançada no Congresso, à tese de mestrado ‘Fundos de Pensão e a

Obrigação do Patrocinador no Resultado Deficitário do Plano de Benefício

Definido’ de César José Dhein Hoefling, Assessor Jurídico Sênior do Banco do

Brasil. Nesse mesmo Congresso foram encaminhados quatro artigos de autoria

dos empregados da Ceres. Igualmente importante foi à aprovação pelo Conpedi

– Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Direito de dois artigos: “A

Troca de Informações no Âmbito de Tratados Internacionais Sobre Matéria

Tributária” escrito pela advogada da Fundação, Laila Khouri e “A Inaplicabilidade

do Código de Defesa do Consumidor as Entidade Fechadas de Previdência

Complementar”, de autoria da analista de benefícios Mércia Lopes Leite. Os

artigos farão parte dos Anais do Conpedi, publicação de relevância internacional

no que diz respeito à pesquisa de assuntos jurídicos.

2.6.6. Área Jurídica

Dentre as atividades da Gerência Jurídica da Ceres destacaram-se:

2.6.6.1. Seguro D&O

A Ceres contratou com o Unibanco AIG o Seguro Directors & Officers - D&O, para

Conselheiros, Dirigentes e membros do Comitê de Investimentos da entidade. A

contratação do Seguro D&O teve como objetivo proteger o patrimônio dos

responsáveis pela tomada de decisões, dando mais tranqüilidade a esses

profissionais no desempenho de suas atribuições.

O seguro cobre, quando houver notificação questionando ato regular de gestão, os

custos de defesa, o que inclui gastos com a contratação de advogado para

realização de defesa, e os custos com publicidade para corrigir a imagem do

segurado.

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A contratação foi aprovada pelo Conselho Deliberativo da entidade na sua 153ª

reunião realizada em março de 2008. Desde o ano de 2004, incentivados pela

Resolução CGPC nº 13, que estabelece princípios e regras de governança e

controle interno, o Conselho Deliberativo e a Diretoria Executiva da Fundação

discutem a prestação de assistência jurídica na defesa de atos regulares de

gestão.

As negociações para a contratação do seguro, que duraram quase seis meses,

resultaram em pagamento de prêmio em valor bastante inferior ao preço de

mercado. A Ceres foi uma das primeiras fundações do país a contratar o Seguro

D&O.

2.6.6.2. Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido

A Ceres foi autuada pela Delegacia da Receita Federal em aproximadamente R$

22 milhões em face da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido. Feita a

impugnação objetivando a revisão do lançamento do mencionado tributo, o valor foi

reduzido, mas mantido o lançamento pelo órgão recursal. Em face de questões

formais de admissibilidade de novo recurso na esfera administrativa, não foi

possível continuar a discussão nessa via, o que fez com que a disputa fosse levada

para o judiciário. Para evitar outros prejuízos para a Ceres foi feito depósito judicial

no valor aproximado de R$ 28 milhões, que será corrigido pela taxa selic, e, em

caso de sucesso, cuja possibilidade é muito alta, retornará para a Ceres.

2.6.6.3. Compensação de PIS, COFINS, IRRF e IOF

A Ceres recolheu valor a maior a título de imposto de renda referente à anistia

concedida pela Medida Provisória nº 2.222/01 no valor aproximado de R$

4.700.000,00, que gerou o requerimento de compensação referente ao PIS,

COFINS, IRRF e IOF, julgado improcedente. Esgotado os recursos na via

administrativa, com decisão desfavorável, a Ceres ajuizou processo, visando

modificar a decisão administrativa e manter a compensação feita.

2.6.6.4. IPTU e ITBI em São Paulo

Com relação aos processos de cobrança do IPTU, em decorrência do

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reconhecimento judicial da imunidade tributária no município de São Paulo, a

Municipalidade vem requerendo a extinção das execuções fiscais. Em relação ao

ITBI, por motivo de forma, a decisão judicial que reconheceu a imunidade não

abrangeu esse tributo, o que motivou a Ceres a aderir ao programa de

parcelamento incentivado da prefeitura de São Paulo, o que gerou redução de

aproximadamente 80% por cento no valor do ITBI.

2.6.6.5. Dividendos

A Ceres obteve judicialmente o direito de receber diferença de dividendos devidos

aos acionistas detentores de ações preferenciais pagos incorretamente pela

Telesp, Telebrás e Petrobrás, totalizando aproximadamente o valor de R$ 9

milhões, cujos processos estão em fase final há alguns anos.

2.6.6.6. Embrater

O processo movido pela Ceres contra a União Federal foi julgado, em todas as

instâncias que transitou pelo Judiciário, contra os pedidos da Ceres, que se resume

no reconhecimento da condição de sucessora da União Federal em relação ao

Plano de Benefícios da extinta Embrater e a conseqüente pagamento das

contribuições patronal respectiva. O processo está aguardando o julgamento de

último recurso no Supremo Tribunal Federal.

Com relação ao processo movido pelos assistidos do Plano de Benefícios da

extinta Embrater, cujo objetivo é o repasse pela União Federal da verba necessária

para a continuidade dos pagamentos dos benefícios e a responsabilidade do

patrimônio de todos os demais planos de benefícios administrados pela Ceres,

para o pagamento dos benefícios do plano a que estão vinculados, foi negada

liminar em primeira instância e concedida em segunda instância, pela Relatora

Neuza Alves, Desembargadora Federal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região,

para que a Ceres continuasse a efetuar os pagamentos dos benefícios e para a

União Federal repassar a verba necessária para tal procedimento. Essa liminar

teve seus efeitos suspensos pelo Supremo Tribunal Federal. A Relatora

Desembargadora Federal sobrestou a liminar que havia concedido e solicitou

redistribuição de processo, tendo sido encaminho para o Relator João Batista –

Desembargador Federal, que reeditou a liminar da Desembargadora Federal

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Neuza Alves, para que a Ceres voltasse a pagar os benefícios do plano da

Embrater, suprimindo a obrigatoriedade da União repassar a verba para tal

finalidade, determinando que os demais planos emprestem recursos para a

manutenção dos pagamentos. O processo principal está na fase de apuração de

provas.

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3. RESULTADOS

3.1. OS SEGURADOS DA CERES

A Tabela 7 mostra o total de participantes e assistidos da Ceres, por patrocinadora e

tipo de plano. No total de Participantes, estão incluídos os que estão em Benefício

Proporcional Diferido – BPD e autopatrocínio, os que se desligaram da patrocinadora

e ainda não solicitaram bene fício, resgate ou portabilidade. No que se refere aos

Assistidos, estão identificados além dos aposentados, pensionistas e em auxílio-

doença, os que estão com os benefícios suspensos, por não terem se recadastrado e

os em "trânsito de benefício": participantes que deram entrada na suplementação, mas

não obtiveram ainda a sua concessão por alguma pendência documental.

Vale ressaltar que nos totais de participantes e assistidos de cada patrocinadora não

estão incluídos os participantes dos planos saldados uma vez que estão contemplados

nos Planos FlexCeres. A Tabela 7 mostra também a relação entre o número de

participantes e de assistidos que em 2008 foi de 2,03, ou seja, há mais de 2

participantes para um assistido dentro de cada patrocinadora, exceto na Ceres que

devido ao reduzido quadro, apresenta uma relação de 7,44 participantes por assistido.

Tabela 7 - Evolução do quadro de participantes e assistidos, 2004 a 2008

Período Patrocinadoras 2004 2005 2006 2007 2008

Embrapa Participantes 5.822 5.778 5.362 5.932 6.107

Plano Básico 4.954 4.638 Plano Flex 978 1.469

Assistidos 2.407 2.708 2.965 3.171 3.434 Plano Básico 3.171 3.430 Plano Flex 0 4

Total 8.229 8.486 8.327 9.103 9.541 Participantes/Assistidos 2,42 2,13 1,81 1,87 1,78 Embrater Participantes 0 0 0 0 0 Assistidos 70 70 68 67 67 Total 70 70 68 67 67 Participantes/Assistidos 0 0 0 0 0

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Continuação Tabela 7

Período Patrocinadoras 2004 2005 2006 2007 2008

Ceres Participantes 46 56 61 63 67

Plano Básico 0 1 Plano Saldado 50 48 Plano Flex 63 66

Assistidos 8 9 8 8 9 Plano Básico 8 8 Plano Saldado 0 1 Plano Flex 0 1

Total 54 65 69 71 76 Participantes/Assistidos 5,75 6,22 7,63 7,88 7,44 Epagri Participantes 1.115 1.400 1.385 1.535 1.531

Plano Básico 0 0 Plano Saldado 899 927 Plano Flex 1.535 1.531

Assistidos 434 473 505 529 576 Plano Básico 461 450 Plano Saldado 68 123 Plano Flex 68 126

Total 1.549 1.873 1.890 2.064 2.107 Participantes/Assistidos 2,57 2,96 2,74 2,90 2,66 Emater-MG Participantes 1.500 1.583 1.641 1.678 1.732

Plano Básico 5 5 Plano Saldado 1.607 1.554 Plano Flex 1.673 1.727

Assistidos 522 594 620 629 651 Plano Básico 628 612 Plano Saldado 1 38 Plano Flex 1 39

Total 2.022 2.177 2.261 2.307 2.383 Participantes/Assistidos 2,87 2,66 2,65 2,67 2,66 Epamig Participantes 543 554 588 603 667

Plano Básico 603 0 Plano Saldado 0 585 Plano Flex 0 667

Assistidos 190 225 230 232 233 Plano Básico 232 221 Plano Saldado 0 12 Plano Flex 0 12

Total 733 779 818 835 900 Participantes/Assistidos 2,86 2,46 2,56 2,60 2,86

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Continuação Tabela 7

Período Patrocinadoras 2004 2005 2006 2007 2008 TODAS PATROCINADORAS: Participantes 9.026 9.371 9.037 9.811 10.104

Plano Básico 5.562 4.644 Plano Saldado 2.556 3.114 Plano Flex 4.249 5.460

Assistidos 3.631 4.079 4.396 4.636 4.970 Plano Básico 4.567 4.788 Plano Saldado 69 174 Plano Flex 69 182

T O T A L 12.657 13.45 0 13.433 14.447 15.074 Participantes/Assistidos 2,49 2,30 2,06 2,12 2,03 Fonte: Ge ben, 2008

Do ano de 2007 para 2008, o quadro social da Ceres apresentou um crescimento de

4,5% no número total de participantes e assistidos. O total de participantes cresceu

3%, sendo que a Epamig foi a patrocinadora que teve o maior crescimento em 2008

com 11%, devido à implantação do novo plano Epamig-FlexCeres. A Embrapa

apresentou um crescimento de participantes de 3% com relação a 2007 e a Epagri

uma redução de 0,26% no seu total, ambos devido ao programa de demissão

incentivada nessas patrocinadoras.

O número de assistidos da Ceres cresceu 7,20%, sendo que novamente a Embrapa e

a Epagri, pelos referidos programas de demissão, foram as principais responsáveis

por esse crescimento com mais de 300 benefícios concedidos em 2008.

A tabela 8 a seguir, apresenta o percentual de adesão à Ceres de cada uma das

patrocinadoras. São apresentados o total dos empregados e a quantidade de

participantes que mantém vínculo empregatício com as patrocinadoras, incluindo-se

àqueles em auxílio-doença e excluindo-se aqueles em autopatrocínio, Benefício

Proporcional Diferido – BPD e aqueles que tiveram a rescisão contratual, embora

ainda não tenham se definido pela aposentadoria, resgate ou portabilidade.

Reitera-se que por se tratar da adesão das patrocinadoras, são considerados somente

os participantes dos Planos Básicos e dos Planos FlexCeres. As patrocinadoras com

planos saldados, têm seus participantes incluídos no total dos planos FlexCeres.

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Tabela 8 - Evolução do quadro de participantes e o nível de adesão, 2004 a 2008

Períodos Patrocinadoras 2004 2005 2006 2007 2008

Embrapa Nº de empregados 8.533 8.483 8.428 8.347 8.440

Participantes Pl. Básico 5.822 5.778 5.524 5.066 4.764 Pariticpantes Pl. Flex 978 1.472

Total Participantes 5.822 5.778 5.524 6.044 6.236 Percentual de adesão 68,23% 68,11% 65,54% 72,41% 73,89% Ceres Nº de empregados 51 58 57 59 64

Participantes Pl. Básico 47 - Pariticpantes Pl. Flex 12 62

Total Participantes 46 56 56 59 62 Percentual de adesão 90,20% 96,55% 98,25% 100,00% 96,88% Epagri Nº de empregados 2.141 2.159 2.225 2.201 2.100

Participantes Pl. Básico - 5 Pariticpantes Pl. Flex 1.520 1.451

Total Participantes 1.115 1.400 1.358 1.520 1.456 Percentual de adesão 52,08% 64,84% 61,03% 69,06% 69,33% Emater-MG Nº de empregados 1.848 2.081 2.177 2.173 2.294

Participantes Pl. Básico 5 14 Pariticpantes Pl. Flex 1.694 1.738

Total Participantes 1.500 1.583 1.668 1.699 1.752 Percentual de adesão 81,17% 76,07% 76,62% 78,19% 76,37% Epamig Nº de empregados 835 954 1.012 1.047 1.058

Participantes Pl. Básico 618 8 Pariticpantes Pl. Flex - 675

Total Participantes 543 554 603 618 683 Percentual de adesão 65,03% 58,07% 59,58% 59,03% 64,56% TODAS PATROCINADORAS Nº de empregados 13.408 13.735 13.899 13.827 13.956

Participantes Pl. Básico 5.732 4.791 Pariticpantes Pl. Flex 4.208 5.398

Total de Participantes 9.026 9.371 9.209 9.940 10.189

Percentual de Adesão Total 67,32% 68,23% 66,26% 71,89% 73,01% Fonte: Geben, 2008

A Tabela 8 apresenta quantidades diferentes do Relatório Anual de 2007, nas

patrocinadoras Epagri e Emater-MG, pois foram observados ajustes na implantação do

novo sistema de cadastro. O total de empregados das patrocinadoras apresentou um

crescimento discreto de cerca de 1% de 2007 para 2008. O baixo crescimento se

deveu principalmente aos programas de demissão da Embrapa e Epagri. Destaque

para a Epagri que teve uma redução no seu quadro de empregados de

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aproximadamente 5% em 2008, inclusive no nível de adesão à Ceres. A Emater-MG

foi a patrocinadora que apresentou o maior crescimento no número de empregados,

encerrando 2008 com mais de 120 contratados.

No caso da patrocinadora Ceres, o percentual do nível de adesão foi de 96,88% tendo

em vista que a inscrição dos dois novos empregados contratados em dezembro de

2008, deu-se no mês de janeiro de 2009 retroativa à data de contratação.

Avaliando as adesões à Ceres, o ano de 2008 apresentou um crescimento de cerca de

2,5% com relação a 2007. A Epamig foi a patrocinadora com maior percentual de

adesão, de 10,5%, devido a implantação do novo plano Epamig-FlexCeres.

O número de participantes dos planos básicos da Epagri, Emater-MG e Epamig,

refere-se ao auxílio-doença pois, ainda que estejam afastados das patrocinadoras por

motivo de doença, mantém o respectivo vínculo empregatício. A distribuição dos

benefícios no período de 2007 e 2008 é apresentada na Tabela 9 a seguir.

Tabela 9 - Distribuição das aposentadorias, pensões e auxílios-doença, 2007 a 2008

TOTAL Embrapa Embrater Ceres Epagri Emater Epamig TOTAL

PLANOS

TOTAL BENEFÍCIOS

2007 BD CV BD BD CV BD CV BD CV BD CV BD CV 2008 Apos T. de Serv 2.379 1.774 - 33 3 - 237 98 373 19 67 1 2.487 118 2.605

aos 58 anos 1.363 1.071 - 28 2 - 80 74 214 17 34 1 1.429 92 1.521

Antecipada 1.016 703 - 5 1 - 157 24 159 2 33 - 1.058 26 1.084 Apos Especial 166 157 - 4 - - 12 1 4 - 3 - 180 1 181

aos 58 anos 135 123 - 3 - - 10 1 4 - 3 - 143 1 144

Antecipada 31 34 - 1 - - 2 - - - - - 37 - 37

Apos por idade 399 300 - 3 2 - 24 8 30 - 48 1 407 9 416

Apos. por Invalidez 592 402 - 2 2 -

72 7 90 1 43 - 611 8 619

Pensão por Morte 887 644 - 24 1 1 100 9 100 - 53 - 922 10 932 Auxílio-Doença 213 149 4 - - - 5 - 14 19 8 9 176 32 208 Auxílio Reclusão - - - - - - - - - - - - - - -

Total 4.636 3.426 4 66 8 1 450 123 611 39 222 11 4.783 178 4.961 Fonte: Geben, 2008

O ano de 2008 foi encerrado com 4.961 benefícios concedidos. Destes, 3,6% referem-

se aos benefícios concedidos nos novos planos FlexCeres. De 2007 para 2008, o

crescimento no número de benefícios concedidos foi de 7%. Do total de concessões,

69% foram da Embrapa, 12% da Emater-MG, 9% da Epagri, 4,5% da Epamig e os 5%

restantes da Ceres e Embrater.

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As aposentadorias por tempo de contribuição representaram a maioria dos benefícios

concedidos, equivalentes a 53%, seguidos das pensões por morte com 19% e das

aposentadorias por invalidez com 12%. Os 16% restantes dividem-se em

aposentadorias por idade, especial e auxílio doença.

A Tabela 10 mostra a evolução de entrada e saída de participantes nos planos de

benefícios no período de 2004 a 2008.

Tabela 10 – Evolução de entrada e saída de participante s, 2004 a 2008

Período Patrocinadoras

2004 2005 2006 2007 2008 Embrapa Novos Participantes 177 177 35 1.058 525 Saída de Participantes 123 110 100 238 64 Embrater Novos Participantes 0 0 0 0 0 Saída de Participantes 14 0 0 0 0 Ceres Novos Participantes 3 13 2 3 7 Saída de Participantes 4 5 1 1 2 Epagri Novos Participantes 0 310 22 203 79 Saída de Participantes 22 9 21 26 28 Emater-MG Novos Participantes 35 311 104 88 111 Saída de Participantes 30 248 74 38 32 Epamig Novos Participantes 2 24 55 29 87 Saída de Participantes 11 15 11 9 18 Total Novos Participantes 217 835 218 1.381 809 Saída de Participantes 204 387 207 312 144

Fonte: Geben, 2008

No encerramento do ano de 2008, a Ceres apresentou mais de 800 novos

participantes inscritos e 144 cancelamentos de inscrições. O maior aumento de

inscrições concentra-se na patrocinadora Epamig, devido a implantação do novo plano

FlexCeres no início do exercício de 2008.

Ainda que no ano de 2007 o número de cancelamentos tenha sido alto, devido à saída

de participantes dos Planos Básicos para ingresso nos novos Planos FlexCeres, o

total de cancelamento tem decrescido gradativamente. Isto porque os novos planos

FlexCeres apresentam a alternativa de alteração do percentual de contribuição, onde

os participantes podem adequar suas contribuições conforme sua disponibilidade

financeira no decorrer do período contributivo.

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3.2. RECEITAS E DESPESAS PREVIDENCIAIS E ADMINISTRATIVAS

Na Tabela 11 são demonstradas as contribuições previdenciárias das patrocinadoras,

participantes e assistidos, os encargos provenientes de atrasos nos recolhimentos e

correções monetárias das dívidas das contribuições patronais contratadas.

Tabela 11 – Receitas previdenciais patronais, dos participantes e assistidos em 2008, em R$ 1,00

Descriminação Embrapa Embrater Ceres Epagri Emater-MG

Epamig Total

Patrocinadora 45.795.397 200.304 8.292.800 7.641.253 1.242.965 63.172.719 Participantes 33.036.559 221.681 4.382.919 3.408.309 964.175 42.013.643 Autofinanciado 335.182 6.658 32.492 13.242 4.950 392.523 Assistidos 6.719.110 168.398 12.062 1.176.714 1.025.026 90.899 9.023.812 Total 1 85.886.249 168.398 440.705 13.884.924 12.087.828 2.302.990 114.602.697 Portabilidades 308.416 0 0 0 0 308.416 Outros Rec. Correntes 8.198 0 108 2.977 1.219 12.502 Outros Recursos 1.104.396 8.338 2.225 46.953 155.945 175.829 1.485.346 Total Geral 87.307.259 176.737 442.930 13.931.984 12.246.750 2.480.038 116.408.961

Fonte: Gecon, 2008

Do total de receitas arrecadadas em 2008, 74,99% são provenientes da Embrapa

seguidos da Epagri com 11,97% e da Emater/MG com 10,53%. As contribuições

exclusivas das patrocinadoras representam 54,25% do total arrecadado.

As patrocinadoras Embrapa, Ceres, Epagri, Emater/MG e Epamig, que implantaram os

planos de contribuição variável, passaram a ter o detalhamento das receitas

previdenciais por plano de benefício conforme demonstram as tabelas a seguir.

Tabela 1 2 – Receita previdencial dos p lanos patrocinados pela Embrapa, em R$ 1,00

Descriç ão Plano Básico Embrapa -FlexCeres

Total

Patrocinadora 40.076.246 5.719.151 45.795.397 Participantes 26.017.757 7.018.803 33.036.559 Assistidos 6.718.768 341,9 6.719.110 Autofinanciado 317.441 17.740 335.182 Portabilidades 0 308.416 308.416 Outros Rec. Correntes 8.198 0 8.198 Outros Recursos 771.893 332.503 1.104.396

Total 73.910.303 13.396.956 87.307.25 9 Fonte: Gecon, 2008

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Tabela 13 – Receita previdencial dos planos patrocinados pela Ceres - Quadro Próprio, em R$ 1,00

Descrição Plano Básico Plano Saldado

Ceres-FlexCeres Total

Patrocinadora 19.012 7.968 173.324 200.304 Participantes 0 221.681 221.681 Assistidos 11.994 50 19 12.062 Autofinanciado 0 0 6.658 6.658 Portabilidades 0 0 0 0 Outros Rec. Correntes 0 0 0 0 Outros Recursos 1.288 0 937 2.225

Total 32.294 8.017 402.619 442.930 Fonte: Gecon, 2008

Tabela 1 4 – Receita previdencial dos planos patrocinados pela Epagri, em R$ 1,00

Descrição Plano Básico Plano Saldado

Epagri-FlexCeres Total

Patrocinadora 2.196.312 2.045.879 4.050.609 8.292.800 Participantes 104 0 4.382.814 4.382.919 Assistidos 875.272 299.624 1.818 1.176.714 Autofinanciado 0 0 32.492 32.492 Portabilidades 0 0 0 0 Outros Rec. Correntes 6 102 0 108 Outros Recursos 45.996 20 937 46.953

Total 3.117.689 2.345.625 8.468.670 13.931.984 Fonte: Gecon, 2008

Tabela 1 5 – Receita previdencial dos planos patrocinados pela Emater/MG, em R$ 1,00

Descrição Plano Básico Plano

Saldado Emater-

FlexCeres Total

Patrocinadora 772.990 3.901.963 2.966.299 7.641.253 Participantes Ativo 5.698 0 3.402.610 3.408.309 Assistidos 993.039 31.057 930 1.025.026 Autofinanciado 0 0 13.242 13.242 Portabilidades 0 0 0 0 Outros Rec. Correntes 344 2.633 0 2.977 Outros Recursos 15.299 7.745 132.901 155.945

Totais 1.787.371 3.943.398 6.515.982 12.246.750 Fonte: Gecon, 2008

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Tabela 16 – Receita previdencial dos planos patrocinados pela Epamig, em R$ 1,00

Descrição Plano Básico Plano Saldado

Epamig-FlexCeres

Total

Patrocinadora 39.387 396.907 806.672 1.242.965 Participantes 4.213 30.937 929.025 964.175 Assistidos 89.021 1.830 49 90.899 Autofinanciado 0 0 4.950 4.950 Portabilidades 0 0 0 0 Outros Rec. Correntes 50 1.169 0 1.219 Outros Recursos 20.929 58 154.841 175.829

Total 153.599 430.901 1.895.537 2.480.038 Fonte: Gecon, 2008

Na Tabela 17 estão apresentadas as dívidas das patrocinadoras no período de 2004 a

2008.

Tabela 17 – Saldo devedor das patrocinadoras de 2004 a 2008, em R$ 1,00

Patrocinadoras 2004 2005 2006 2007 2008 Embrapa - patronal - - - - - Embrapa - participantes - - - - - Embrater - patronal - - - - -

Epagri - patronal 53.526.405 52.655.534 49.031.160 43.879.235 34.467.855 Epagri - participantes - - - - - Epagri - encargos 351.984 405.532 470.589 - - Emater - MG - patronal - - - - - Epamig - patronal 1.912.557 - - - -

Total 55.790.946 53.061.066 49.501.749 43.879.235 34.467.855 Fonte: Gecon, 2008

O saldo da dívida da Epagri , no valor de R$ 34.467.855 , refere-se à contribuição

patronal não recolhida e convertida em dívida que está sendo paga regularmente.

Na Tabela 18 estão apresentadas as despesas previdenciais por patrocinadora,

especificando o valor dos benefícios pagos nos respectivos planos em 2008.

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Tabela 18 - Despesas previdenciais por patrocinadora em 2008, em R$ 1,00

Aposenta Tempo de

Contribuição

Aposenta por Idade

Aposenta por

Invalidez

Aposenta Especial

Pensão Por

Morte

Auxílio-doença

Pecúlio Por

Morte

Reserva de

Poupança Paga

Reserva de

Poupança a Devolver

Portabilidade Outros

Recursos Utilizados

Total

Básico 65.136.687 4.540.001 6.237.417 4.806.506 11.591.432 1.339.156 1.033.012 523.941 263.877 29.879 4.263.146 99.765.052

Flex-Ceres - - - - - 22.493 - 142.223 61.492 206 226.413 Embrapa

Total 65.136.687 4.540.001 6.237.417 4.806.506 11.591.432 1.361.649 1.033.012 666.163 325.369 29.879 4.263.352 99.991.465

Embrater Básico 1.830.051 190.745 147.937 171.882 836.033 - 19.478 - 16.766 - 1.306.696 4.519.588

Básico 149.554 8.980 63.932 - 33.379 - - - 2.265 - 1.914 260.024

Saldado - - - - 3.907 - 9.850 6.485 - - 5 20.247

FlexCeres - - - - 3.569 - 8.341 7.055 - - 1.131 20.096 Ceres

Total 149.554 8.980 63.932 - 40.855 - 18.191 13.540 2.265 - 3.051 300.366

Básico 8.736.000 274.225 1.654.161 426.072 2.061.089 25.884 259.551 20.428 45.427 - 110.328 13.613.164

Saldado 3.441.955 47.785 97.604 36.539 120.055 - 39.094 75.100 - 46.503 645 3.905.280

FlexCeres 125.828 2.656 59.215 4.221 26.842 - 8.779 29.394 39.242 20.331 2.987 319.495 Epagri

Total 12.303.783 324.666 1.810.980 466.832 2.207.986 25.884 307.424 124.922 84.669 66.834 113.960 17.837.938

Básico 10.812.087 286.737 1.140.737 41.019 1.337.229 151.982 178.413 60.665 2.552 - 716.634 14.728.057

Saldado 379.410 - 1.314 - - - - 118.923 - - 2.407 502.054

FlexCeres 2.690 - 1.017 1 - 119.145 - 5.986 1.344 - 8.058 138.238 Emater

Total 11.194.187 286.737 1.143.068 41.020 1.337.229 271.127 178.413 185.574 3.896 - 727.099 15.368.349

Básico 894.635 150.382 96.576 64.394 155.538 46.867 8.565 363 40.218 - 23.986 1.481.524

Saldado 21.815 1.061 - - - - 100 16.656 - - 952 40.584

FlexCeres 40 1 - - - 11.737 1.927 1.257 2.091 - 236 17.289 Epamig

Total 916.489 151.444 96.576 64.394 155.538 58.604 10.592 18.276 42.309 - 25.174 1.539.397

Total 91.530.750 5.502.574 9.499.910 5.550.634 16.169.073 1.717.262 1.567.108 1.008.475 475.274 96.712 6.439.330 139.557.104 Fonte: Gecon, 2008

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A evolução das receitas e despesas administrativas no período de 2004 a 2008 está

na Tabela 19.

Tabela 19 – Evolução das Receitas e Despesas Administrativas 2004 a 2008, em R$ 1,00

Descrição 2004 2005 2006 2007 2008 1. Receita Previdencial 95.441.833 92.592.343 96.041.012 128.663.573 114.602.697 2. Receita Administrativa 302.788 299.000 422.000 420.776 420.456 3. Despesa Administrativa 8.357.003 8.535.544 9.159.336 9.424.275 10.771.378 4. Despesa Administrativa/Rec.Previdencial 9,76% 9,22% 9,54% 8,96% 9,40%

Fonte: Gecon Nota: (1) A redução da Receita Previdencial de 2007 para 2008 deveu-se pela não ocorrência de aporte de reserva de poupança em função da não implantação de novos planos .

A Tabela 20 apresenta as despesas com a gestão administrativa em 2008, detalhando

os gastos com a gestão previdenciária, ou Despesa Previdenciária, e os gastos dos

investimentos, ou Despesas de Investimentos.

Tabela 20 – Despesas com a Gestão Administrativa em 2008, em R$ 1,00

Discriminação Despesa

Previdencial Despesa

Investimentos Total

Salários e encargos – pessoal 3.383.847 3.382.251 6.766.098 Serviços de terceiros 815.192 688.742 1.503.934 Depreciações/amortizações 96.648 96.648 193.296 Despesas gerais 1.130.124 1.177.926 2.308.050 Pagamento de PIS/CONFIS 258.796 258.796 517.592 Total 5.684.607 5.604.363 11.288.970

Fonte: Gecon

Excluído o pagamento de PIS/CONFIS, no valor de R$ 517 mil, a despesa

administrativa em 2008 foi de R$ 10.771 mil , correspondendo a 9,40% das receitas

previdenciais e a 0,49% do patrimônio. A despesa realizada ultrapassou o orçamento

aprovado em R$ 32 mil ou 0,30% e isto aconteceu por conta de encargos que

surgiram no final do ano, tais como provisionamento para ações judiciais trabalhistas

e honorários advocatícios.

3.3. O PATRIMÔNIO

3.3.1. Patrimônio Total

A Ceres encerrou o ano de 2008 com um Patrimônio Total de R$ 2,216 bilhões.

Compõem este total as disponibilidades imediatas no total de R$ 457 mil, equivalente

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a 0,02%; o Programa Previdencial no total de R$ 84,4 milhões equivalente a 3,81%; o

Programa Administrativo no total de R$ 887 mil, equivalente a 0,04%; o Programa de

Investimentos, com participação de 96,10%; e, finalmente, o ativo permanente no valor

de R$ 654 mil equivalente a 0,03% do patrimônio, conforme apresentado na Tabela

21.

Tabela 21 – Composição do Patrimônio Total em 2008

Ativo R$ Partic. 1)DISPONÍVEL 457.322,09 0,02% 1.1)Saldo em c/c Banco do Brasil S.A. 456.896,64 0,02% 1.2)Saldo em c/c Banco Santander 425,45 0,00% 2) REALIZÁVEL 2.215.186.124,29 99,95% 2.1) Programa Previdencial 84.441.916,55 3,81% 2.1.1)Receitas a Receber - Contribuições do Mês - Patrocinadoras 5.069.340,92 0,23% 2.1.2)Receitas a Receber - Contribuições do Mês - Participantes 3.338.161,71 0,15% 2.1.3)Receitas a Receber - Contribuições do Mês - Auto Financiados 40.130,75 0,00% 2.1.4)Receitas a Receber - Contribuições Sobre o 13º Salário 1.219.650,64 0,06% 2.1.5)Receitas a Receber - Contribuições Contratadas 34.467.855,15 1,56% 2.1.6)Despesas Futuras - Adiantamento de Benefícios 83.149,27 0,00% 2.1.7) Outros Realizáveis - Depósitos Judiciais - Benefícios 0,00 0,00% 2.1.8) Outros Realizáveis - Depósitos Judiciais - Reserva de Poupança 9.983,29 0,00% 2.1.9) Outros Realizáveis - Dev. Div. Pessoas Jurídicas -PREV 37.123,35 0,00% 2.1.10) Outros Realizáveis - benefícios a receber 3.010.034,77 0,14%

2.1.11) Empréstimos entre planos 9.438.124,09 0,43% 2.1.12) Depósito Judicial - CSSL 27.728.362,61 1,25%

2.2) Programa Administrativo 887.266,96 0,04% 2.2.1)Despesas Futuras - Almoxarifado e Adiantamentos 517.668,25 0,02% 2.2.2)Outros Realizáveis - benefícios a receber 369.598,71 0,02% 2.3) Programas de Investimentos 2.129.856.940,78 96,10% 2.3.1) Renda Fixa 1.691.002.006,81 76,30% 2.3.1.1) Títulos do Governo Federal 304.180.532,68 13,72% 2.3.1.2) Aplicações em Instituições Financeiras 1.360.044.771,87 61,37% 2.3.1.3) Títulos de Empresas 26.776.702,26 1,21% 2.3.2) Renda Variável 246.094.362,12 11,10% 2.3.2.1)Mercado de ações - à vista 3.180.746,70 0,14% 2.3.2.2) Fundos de Investimentos - ações 242.913.615,42 10,96% 2.3.3) Investimentos Imobiliários 86.740.046,11 3,91% 2.3.3.1) Terrenos 0,00 0,00% 2.3.3.2) Edificações para Uso Próprio 3.489.278,79 0,16% 2.3.3.3) Edificações para Renda 13.092.830,82 0,59% 2.3.3.4) Investimentos em Shopping Center 46.108.801,80 2,08% 2.3.3.5) Fundos de Investimentos Imobiliários 24.049.134,70 1,09% 2.3.4) Operações com Participantes 105.545.318,40 4,76% 2.3.4.1)Empréstimos 101.740.321,43 4,59% 2.3.4.1)Financiamentos Imobiliários 3.804.996,97 0,17% 2.3.5) Outros Realizáveis 475.207,34 0,02% 3) PERMANENTE 654.289,78 0,03% 3.1)Máquinas, equipamentos, móveis e utensílios 616.159,67 0,03% 3.2)Diferido-software 38.130,11 0,00% TOTAL DO PATRIMÔNIO 2.216.297.736,16 100,00%

Fonte: Gecon

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3.3.2. Patrimônio Previdencial

O Patrimônio Previdencial é a parcela do Patrimônio Total que se destina

exclusivamente aos pagamentos dos compromissos com os participantes e assistidos.

Para chegar a ele, deve-se excluir do Patrimônio Total o Exigível Operacional, ou seja,

os recursos destinados ao pagamento de dívidas e o total da conta Fundos,

constituída para fins previdenciais e administrativos.

O patrimônio previdencial por Patrocinadora no período de 2004 a 2008, está

apresentado na Tabela 22.

Tabela 22 – Patrimônio previdencial por plano, 2004 a 2008, em R$ 1,00

Patrocinadoras 2004 2005 2006 2007 2008 Embrapa 1.025.247.638 1.185.828.743 1.263.107.226 1.397.119.519 1.619.767.573 Embrapa-FlexCeres - - - 20.789.030 33.720.565 Embrater 3.238.131 640.236 (2.394.590) (5.593.799) (9.922.013) Ceres Básico 5.854.850 2.008.349 2.133.977 2.292.603 2.143.536 Ceres-FlexCeres - 21.002 327.658 761.283 1.145.547 Ceres Saldado - 4.429.700 5.194.403 6.168.993 6.586.183 Epagri Básico 193.721.475 6.114.045 63.462.619 64.039.064 56.678.600 Epagri FlexCeres - 64.220.780 14.154.751 25.598.610 33.697.476 Epagri Saldado - 153.746.812 175.961.194 196.420.164 214.552.857 Emater Básico 121.683.536 135.876.620 154.524.672 119.839.225 114.825.477 Emater FlexCeres - - - 1.292.236 7.934.102 Emater Saldado - - - 51.634.141 62.157.107 Epamig 22.907.149 27.530.754 32.106.573 35.646.359 9.652.765 Epamig-FlexCeres - - - - 1.821.781 Epamig Saldado - - - - 28.387.395 Total 1.372.652.779 1.580.417.042 1.708.578.482 1.916.007.427 2.152.939.773 Crescimento 20,9% 15,1% 8,1% 12,1% 12,4% Fonte: Gecon

3.4. OS INVESTIMENTOS

Os investimentos da Ceres totalizaram R$ 2,130 bilhões no encerramento do exercício

de 2008 e estão aplicados nos segmentos de renda fixa, renda variável, imóveis,

empréstimos e financiamentos, de acordo com a legislação que regulamenta a

alocação dos recursos das Entidades Fechadas de Previdência Complementar -

EFPC, especialmente a Resolução nº 3.456, de 01/06/2007, do Conselho Monetário

Nacional - CMN.

Em 2007, com o objetivo de segregar os ativos de renda fixa e variável dos vários

planos de benefícios administrados pela Ceres, foi implantada a estrutura

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demonstrada na Figura 1. Na parte superior da figura estão listados os planos de

benefícios administrados pela Ceres, sendo que o plano Ceres BD/SD consolida o

patrimônio dos planos básicos e saldados das patrocinadoras Embrapa, Emater-MG,

Epamig, Ceres e Epagri. Na parte inferior, são apresentados os Fundos de

Investimento, os imóveis, os empréstimos e financiamentos e a carteira própria, os

quais consolidam a totalidade dos investimentos da Ceres. Os fundos de investimento

Eros, Tranquilidade e Agrociência, além de serem exclusivos da Ceres, são geridos

pela própria Fundação, o que permite um total controle sobre os ativos que compõem

os seus patrimônios.

PLANOS

EMBRAPA-FlexCeres CERES-FlexCers EPAGRI-FlexCeres EPAMIG-FlexCeresEMATER-FlexCeres

IMÓVEISFUNDO

TRANQUILIDADEEMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTO

ATIVOS

CERES BD/SD

FUNDO AGROCIÊNCIAFUNDO EROS CARTEIRA PRÓPRIA

Figura 1 – Estrutura de Controle dos Investimentos da Ceres

Durante o ano de 2008, com a publicação da Decisão-Conjunta CVM/SPC Nº. 12, de

07/05/2008, permitindo que as EFPCs transferissem os seus títulos de renda fixa,

públicos ou privados, para fundos de investimentos, foram transferidos R$ 2,9 milhões

em títulos públicos, R$ 93,7 milhões em títulos privados e R$ 70 milhões em Fundos

de Investimentos em Direitos Creditórios – FIDC’s pertencentes à carteira própria da

Ceres para o Fundo de Investimento EROS. Ainda permanecem na carteira própria os

títulos que serão transferidos para o Fundo de Investimento Tranquilidade.

Os ativos integralizados no Fundo EROS pelos planos básicos e saldados,

representados na referida estrutura pelo plano Ceres BD/SD, possuem características

semelhantes, ou seja, são ativos marcados a mercado e com remuneração atrelada ao

Certificado do Depósito Interbancário (CDI) e a taxa básica de juros (SELIC).

Ao final de 2008, os ativos de investimento da Ceres estavam assim distribuídos,

conforme demonstrado na Tabela 23, a seguir:

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Tabela 23 – Alocação dos Ativos de Investimento da Ceres

FUNDOS/CARTEIRAS VALOR – R$ milhões

Fundo de Investimento Eros 559,96

Fundo de Investimento Tranquilidade 776,29

Fundo de Investimento Em Ações Agrociência 187,50

Imóveis 86,74

Empréstimos e Financiamentos 105,51

Carteira Própria 413,78 Fonte: Geinv, 2008

3.4.1. Evolução dos Ativos de Investimentos

Na Tabela 24 estão detalhados os ativos de investimento nos vários segmentos de

aplicação com a respectiva participação no total dos ativos e a taxa de crescimento ao

longo do período de 2004 a 2008.

Tabela 24 – Ativos de Investimentos, 2004 a 2008

R$ mil % R$ mil % R$ mil % R$ mil % R$ mil %

Renda Fixa 966.973 73,23 1.177.119 76,96 1.414.942 80,06 1.462.801 69,79 1.691.002 79,40Renda Variável 195.150 14,78 194.416 12,71 192.485 10,89 444.805 21,22 246.094 11,55

Imóveis 66.751 5,06 62.655 4,10 54.906 3,11 63.641 3,04 62.691 2,94

Fundo imobiliário 25.042 1,90 6.762 0,44 24.932 1,41 24.311 1,16 24.049 1,13Empr. Simples 53.161 4,03 25.085 1,64 82.735 4,68 96.762 4,62 101.740 4,78

Financ. Imobiliário 14.116 1,07 63.848 4,17 4.826 0,27 3.781 0,18 3.805 0,18Inv. Receb./pagar (789) (0,06) (351) (0,02) (7.501) (0,42) (43) (0,00) 392 0,02

Total Inv. Líquido 1.320.404 100,00 1.529.534 100 1.767.325 100,00 2.096.058 100,00 2.129.774 100,00

Crescimento (%) 22,23% 15,84% 15,54% 18,60% 1,61%

Fonte: CERES - GECONT - 2008

Discriminação dos Investimentos

2004 200820072005 2006

O crescimento em 2008 foi fortemente influenciado pelo resultado do segmento de

renda variável. Este segmento apresentou uma retração de 44,67% entre 2007 e

2008, devido à crise econômica mundial, iniciada pelos créditos hipotecários, e que se

alastrou pelos setores financeiro e da economia real dos Estados Unidos da América,

contaminando o funcionamento da economia mundial e reduzindo drasticamente o

crescimento de todo o mundo. Devido a essa crise, a participação da renda variável no

total dos ativos caiu de 21,22% em 2007 para 11,55% ao final de 2008.

A elevação da participação do segmento de renda fixa, que alcançou 79,40% ao final

de 2008, deveu-se ao direcionamento dos novos recursos para esse segmento, ao

retorno dos investimentos e à redução do segmento de renda variável.

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Durante o ano de 2008 a Ceres não investiu e nem vendeu nenhum de seus imóveis,

razão pela qual as carteiras de Imóveis e de Fundos Imobiliários não apresentaram

variações significativas. É importante ressaltar que os rendimentos dessas duas

carteiras foram direcionados para o segmento de renda fixa.

A carteira de Empréstimos Simples evoluiu de R$ 96,8 milhões em 2007 para R$

101,7 milhões ao final de 2008, indicando que um número maior de participantes estão

fazendo uso dessa fonte de recursos para a realização de investimentos ou para

substituir os empréstimos com taxas de juros mais altas do que a cobrada pela

Fundação.

Os R$ 392 mil a receber, constante do item “Investimentos a Receber/Pagar”, são

oriundos principalmente de dividendos a receber de processos judiciais.

3.4.2. Rentabilidade dos Investimentos

A alocação dos recursos por segmento e as rentabilidades nominal e atuarial estão na

Tabela 25. A rentabilidade atuarial corresponde à rentabilidade nominal dos ativos

dividida pela meta atuarial (INPC+6,00%a.a.) que foi de 12,87%. Nessa tabela pode

ser visualizado que a rentabilidade nominal dos ativos alcançou 3,60%, enquanto a

rentabilidade atuarial foi negativa em 8,22%, devido exclusivamente ao

comportamento do segmento de renda variável que, devido à crise financeira mundial,

obteve uma rentabilidade nominal negativa de 41,83%, influenciado negativamente

todos os demais resultados do exercício de 2008.

Tabela 25 – Rentabilidade nominal e atuarial dos ativos de investimentos calculada pela Taxa Interna de Retorno em 2008

Nominal Atuarial1) RENDA FIXA 1.691.002.006 14,70% 1,62%

1.1) TÍTULOS PÚBLICOS 304.180.532 16,86% 3,56%

1.2) TÍTULOS PRIVADOS 37.130.452 12,72% -0,13%1.3) FUNDOS 1.349.691.022 14,37% 1,33%

2) RENDA VARIÁVEL 246.518.991 -41,83% -48,46%

2.1) CARTEIRA DE AÇÕES 3.655.951 -30,76% -38,66%

2.2) FUNDOS 242.863.040 -41,27% -47,97%

3) IMÓVEIS 86.740.046 14,14% 1,13%

3.1) IMÓVEIS 62.690.911 14,24% 1,22%

3.2) FUNDOS IMOBILIÁRIOS 24.049.135 14,60% 1,53%4) EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 105.512.898 20,19% 6,49%

4.1) Empréstimo Simples 101.707.901 21,15% 5,84%

4.2) Financiamento Imobiliário 3.804.997 83,00% 62,13%

TOTAL 2.129.773.941 3,60% -8,22%

SEGMENTOS R$ mil Rentabilidade

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Nos itens seguintes serão comentados os principais eventos relacionados à

rentabilidade dos segmentos de Renda Fixa, Renda Variável, Imóveis e Empréstimos

e Financiamentos.

3.4.2.1. Renda Fixa

O segmento de renda fixa com R$ 1,691 bilhão, representando 79,4% dos

investimentos consolidados da Ceres, apresentou uma rentabilidade nominal

acumulada de 14,70%, superando a meta atuarial em 1,62%. Alguns fatores

influenciaram o segmento no decorrer do ano de 2008, destacando-se:

a. O Índice de Preço ao Consumidor Ampliado (IPCA) e o Índice Geral de Preços

do Mercado (IGP-M) cresceram 5,90% e 9,81% respectivamente em 2008,

fazendo com que os ativos atrelados a eles apresentassem um excelente

retorno, principalmente no caso IGP-M. Entretanto, a elevação da inflação foi

responsável pelo aumento da meta atuarial, uma vez que, o INPC cresceu

6,48% no ano, contra 5,16% em 2007;

b. A taxa básica de juros (SELIC) encerrou o ano de 2007 em 11,25% a.a. A partir

de abril de 2008, o Banco Central iniciou um processo de elevação da SELIC de

0,50% pontos atingindo 11,75% naquele mês e alcançando 13,75% a.a. no final

do ano. Esta elevação contribuiu para o resultado positivo do segmento de

renda fixa;

c. A elevação das taxas dos juros futuros, devido ao aumento da incerteza em

relação à crise mundial e a perspectiva de um descontrole inflacionário,

impactaram negativamente no preço dos ativos de renda fixa, reduzindo a

rentabilidade desse segmento.

As aplicações diretas em títulos públicos, distintas daquelas realizadas dentro das

carteiras dos fundos de investimentos exclusivos, somaram R$ 304,2 milhões e

tiveram uma rentabilidade nominal de 16,86%, enquanto os títulos privados,

contabilizados na mesma situação, totalizaram R$ 37,1 milhões e apresentaram uma

rentabilidade nominal de 12,72%.

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3.4.2.2. Renda Variável

O segmento de renda variável sofreu fortemente com a crise mundial que abalou as

bolsas de valores de todo o mundo. No ano de 2008, o segmento apresentou uma

rentabilidade nominal acumulada negativa de 41,83%, um pouco inferior ao Ibovespa

que fechou negativo em 41,22%. Em função desse desempenho este segmento, cuja

participação era de 21,17% no final de 2007, terminou o ano de 2008 com uma

participação de 11,56% dos investimentos consolidados da Ceres. Este percentual

representa R$ 246,5 milhões, sendo que R$ 3,7 milhões estão alocados na carteira

própria da Ceres e R$ 242,9 milhões estão integralizados em fundos de renda

variável, conforme será detalhado a seguir.

As ações alocadas diretamente na carteira própria totalizaram R$ 3,7 milhões, com

uma rentabilidade nominal de -30,76%. Esse montante correspondia às seguintes

posições:

1. Ações de baixa liquidez: ações da Tecelagem São José, no valor de R$ 501 mil;

2. Ações recebidas de um fundo Patrimônio Private Equity em fase de

desinvestimento: Diagnósticos da América – DASA, no valor de R$ 2.567 mil;

3. Ações que antes encontravam-se retidas no FINOR e liberadas para a custódia

da Ceres: Magnesita, no valor de R$ 111 mil; e

4. Valores a receber oriundos dividendos que se encontram em processo judicial,

no valor de R$ 475 mil.

As ações da Embratel e de Furnas ainda permanecem provisionadas para perda, pois

representam empresas de capital fechado sem negociação em bolsa de valores. Outra

posição provisionada para perdas refere-se às ações da San Indústrias que, apesar de

ser uma companhia aberta, não tem liquidez em bolsa para a negociação de suas

ações.

Reitera-se que as ações da Eucatex foram totalmente integralizadas no Fundo

SINERGIA IV, gerido pela Fator Administração de Recursos (FAR), ao preço de R$

6,17 por ação, representando uma aplicação de R$ 16,2 milhões.

Foram vendidas 34.000 ações da Tecelagem São José a um preço médio de R$ 0,88,

representando R$ 30 mil reais. A posição atual é de 1.355.000 ações, que a R$ 0,37 /

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ação (última cotação da ação em 2008) totaliza R$ 501,3 mil. Não se vendeu

nenhuma ação da San Indústria em 2008, mantendo a posição em 98.000 ações.

O resultado das operações com empréstimos de ações foi de R$ 498,2 mil. Este

valor é 41,15% menor do que aquele apresentado em 2007, principalmente pela

redução no volume negociado na bolsa e pela perda de valor das ações, que reduz os

juros recebidos.

O Fundo de Investimento Agrociência Ações, veículo utilizado para os investimentos

em renda variável, encerrou 2008 com uma rentabilidade nominal negativa de 42,27%,

abaixo, portanto, do Ibovespa que apresentou uma queda de 41,22%. Este fundo é

composto pela carteira de ações com liquidez da Fundação e investe em doze setores

da economia, com destaque para os setores de mineração, siderurgia, financeiro,

petróleo, energia e telecomunicação.

A partir de outubro de 2008, dada a alta volatilidade do mercado acionário brasileiro,

foram realizadas operações de giro, ou seja, compras e vendas rápidas de algumas

ações como Petrobrás, Cemig, Bradesco, BM&F e Vale. Estas operações geraram

uma receita adicional de R$ 1,1 milhão.

A Ceres manteve a sua estratégia de investimentos em Fundos Mútuos de

Investimento em Empresas Emergentes - FMIEE e Fundos de Investimentos em

Participação – FIP, iniciada em 2006, devido a expectativa de rendimentos no longo

prazo apresentados por essas categorias de fundos de investimentos. A Ceres

comprometeu-se com os seguintes fundos:

a. AG ANGRA INFRA-ESTRUTURA – FIP: fundo direcionado ao segmento de infra-

estrutura, com patrimônio total de R$ 697,5 milhões. A Ceres se comprometeu com

um investimento total de R$ 15 milhões, dos qua is foram integralizados R$ 4,0

milhões, sendo R$ 900 mil em 2008.

b. RB NORDESTE II - FMIEE: fundo multi-setorial destinado a investimentos na

região Nordeste, com patrimônio de R$ 137,80 milhões. A Ceres se comprometeu

com um investimento total de R$ 15 milhões, tendo integralizado R$ 1 milhão,

sendo R$ 600 mil em 2008.

c. FIPAC FUNDO PARTICIPAÇÕES E CONSOLIDAÇÃO -FMIEE – um fundo cujo

objetivo é o investimento em pequenas e médias empresas inovadoras com

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significativo potencial de crescimento através da estratégia de fusões ou aquisições

que atuam nos setores de Tecnologia da Informação (TI), Serviços relativos à TI ou

à telecomunicação e Fármacos. De um patrimônio total de R$ 101,52 milhões, a

Ceres se comprometeu com um investimento total de R$ 5 milhões, tendo

integralizado R$ 360 mil, sendo R$120 mil em 2008.

d. EMPREENDEDOR BRASIL – FMIEE: fundo multi -setorial com patrimônio de R$

150 milhões. A Ceres se comprometeu com um investimento total de R$ 15

milhões, tendo integralizado R$ 3 milhões em 2008, totalizando R$ 8,7 milhões.

e. CAIXA AMBIENTAL - FIP: fundo com foco em saneamento básico e meio ambiente

com patrimônio de 700 milhões. A Ceres se comprometeu com um investimento

total de R$ 10 milhões, tendo integralizado R$ 500 mil em 2008.

f. BRASIL MEZANINO INFRA-ESTRUTURA – FIP: fundo com foco no segmento de

infra-estrutura com patrimônio de R$ 340 milhões. Este fundo buscará retorno para

seus cotistas através da compra de participação acionária, mas principalmente por

meio da compra de dívidas emitidas pelas empresas investidas. A Ceres se

comprometeu com um investimento total de R$ 10 milhões, tendo integralizado R$

150 mil em 2008.

g. MERCATTO ALIMENTOS – FMIEE: fundo com foco em empresas de alimentos e

correlatos com patrimônio estimado entre R$ 60 e R$ 100 milhões. A Ceres se

comprometeu com um investimento total de R$ 10 milhões, tendo integralizado R$

500 mil em 2008.

h. GOVERNAÇA E GESTÃO - FIP: esse fundo investirá em empresas que

apresentem perspectivas de rentabilidade e potencial para melhorias de gestão e

governança com patrimônio estimado de R$ 700 milhões. A Ceres se

comprometeu com um investimento total de R$ 15 milhões, tendo integralizado R$

2,25 milhões em 2008.

3.4.2.3. Imóveis

Os investimentos imobiliários da Ceres estão concentrados em duas carteiras: a de

imóveis para renda e participações; e a de fundos imobiliários, representando 4,07%

dos investimentos totais da Ceres.

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A carteira de imóveis para renda e de participações, que totaliza R$ 62,7 milhões, está

assim constituída:

a. Prédio na SHCN-CL 202, em Brasília-DF, onde funciona a sede da Ceres;

b. Prédio de 03 andares na Rua José Guerra, 127 – Chácara Santo Antônio -

em São Paulo-SP;

c. 3º. Andar do Bloco C do Centro Empresarial de São Paulo (CENESP);

d. 40 (quarenta) vagas de garagem nos Blocos H e J do Centro Empresarial

de São Paulo (CENESP);

e. Participação de 5% no Shopping Center Recife-PE; e.

f. Participação de 10% no Conjunto Nacional em Brasília-DF.

Os imóveis destinados a aluguel, todos estão localizados em São Paulo, que são o

prédio da Rua José Guerra e o 3º andar do Bloco “C” do Centro Empresarial de São

Paulo – CENESP, este com as 40 vagas de garagem, estão locados às empresas

Deloitte Tohmatsu Auditores Independentes e Unilever Brasil Ltda., respectivamente.

Os aluguéis recebidos totalizaram R$ 930 mil e R$ 1 milhão.

No segmento de participações, o Conjunto Nacional Brasília e o Shopping Center

Recife, renderam R$ 3,6 milhões e R$ 2,9 milhões, respectivamente, superando as

previsões de receita em 9,38% e 4,74%.

A carteira de fundos imobiliários apresenta a seguinte constituição:

a. O Fundo Imobiliário Hermes: localizado em Porto Alegre-RS, constituído de

hotel (Novotel), centro clínico, centro de conveniências e garagem coberta.

Este complexo comercial acha-se em operação parcial, estando com cerca

de 25% de suas unidades vagas, ou seja, sem gerar receita. Em 2008 a

Ceres recebeu R$ 260 mil de rendimentos, o que proporcionou uma

rentabilidade nominal de 3,08%, ficando 8,68% abaixo da meta atuarial. A

participação da Ceres neste Fundo está avaliada em R$ 7,9 milhões;

b. Fundo Imobiliário Centro Empresarial Água Branca: localizado no bairro da

Barra Funda, em São Paulo-SP, é constituído de dois edifícios de escritórios

com 20 andares cada. A partir de 2006 o fundo apresentando retornos

crescentes. Em 2008, os rendimentos recebidos alcançaram a importância

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de R$ 3,3 milhões, proporcionando uma rentabilidade nominal de 20,73%,

superando em 6,97% a meta atuarial. A participação da Ceres neste Fundo

está avaliada em R$ 16,1 milhões.

No total, os ativos imobiliários da Ceres fecharam o ano em R$ 86,7 milhões, e

renderam R$ 12,0 milhões, indicando uma rentabilidade de 14,14%, superando a

meta atuarial em 1,13%.

3.4.2.4. Empréstimos e Financiamentos

A carteira de empréstimos representou 4,78% dos investimentos e encerrou o ano de

2008 com R$ 101,7 milhões emprestados a 5.610 participantes e assistidos,

proporcionando uma rentabilidade nominal de 21,15%, superior em 5,84% a meta

atuarial. Verificou-se que apesar da taxa de juros utilizada ser baixa, 0,75% ao mês,

essa carteira cumpriu adequadamente o seu papel, atendendo as necessidades dos

participantes e assistidos e obtendo retorno compatível com a meta atuarial.

3.4.2.5. Financiamentos Imobiliários

A carteira de financiamento imobiliário representou 0,18% dos investimentos e

encerrou o ano de 2008 com um saldo de R$ 3,8 milhões, proporcionando uma

rentabilidade nominal de 83,0%, superando a meta atuarial em 62,13%. Essa

excelente rentabilidade decorreu de doze acordos judiciais realizados ao longo de

2008, que possibilitaram a recuperação de valores que estavam provisionados como

perda, transformando-os em receita, fato que impacta diretamente a rentabilidade.

Durante o ano de 2008 foram liquidados vinte e oito contratos, seja em decorrência de

acordos judiciais, seja em função da quitação do saldo devedor. No encerramento do

ano de 2008, existiam 146 contratos ativos.

3.4.2.6. Resultado Consolidado

Consolidando o desempenho dos segmentos de aplicação, a rentabilidade nominal

dos investimentos da Ceres alcançou 3,60% em 2008, refletindo uma rentabilidade de

8,22% abaixo da meta atuarial, em conseqüência do baixo desempenho renda

variável, que foi o único segmento que apresentou rentabilidade negativa, afetando

severamente todo o desempenho da Ceres.

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3.4.3. Evolução Histórica das Rentabilidades

A Tabela 26 apresenta a rentabilidade nominal dos investimentos da Ceres no período

de 2004 a 2008, nos segmentos de Renda Fixa, Renda Variável, Imóveis e

Empréstimos e Financiamentos.

Tabela 26 – Rentabilidade Nominal dos Ativos no período de 2004 a 2008

2004 2005 2006 2007 200822,09% 13,91% 14,73% 14,25% 14,70%24,60% 11,57% 14,92% 14,27% 16,86%26,03% 15,81% 15,55% 13,51% 12,72%

Fundos 20,70% 13,23% 16,03% 14,55% 14,37%14,07% 40,76% 30,40% 48,26% -41,83%17,96% 27,22% 31,72% 48,26% -30,76%30,52% 206,45% 13,27% 15,93% -41,27%

Imóveis 19,13% 7,70% 17,12% 27,89% 14,14%30,30% 10,25% 17,12% 35,20% 14,24%-4,28% 1,41% 5,92% 12,69% 14,60%

Empréstimos e Financiamentos 17,28% 4,82% 10,30% 14,39% 20,19%18,33% 14,76% 11,83% 14,55% 18,42%14,10% -37,22% -6,40% 12,95% 83,00%

Total 21,99% 15,95% 16,14% 18,34% 3,60%

Títulos Privados

Segmentos

Empréstimo Simples

Renda FixaTítulos Públicos

Financiamento Imobiliário

Fundos Imobiliários

Renda VariávelCarteira de Ações à VistaFundos

Imóveis

Fonte: Gecon – Consolidado, 2008 .

O segmento de Renda Fixa, com uma rentabilidade de 14,70%, manteve o

desempenho semelhante ao dos últimos anos apesar das dificuldades enfrentadas em

2008, como a elevação na taxa de juros, realizada pelo Banco Central, elevação das

taxa dos títulos públicos e privados em decorrência da diminuição da liquidez e o

aumento da desconfiança dos agentes de mercado, assim como a elevação nos

índices inflacionários que corrigem monetariamente alguns ativos.

O segmento de Renda Variável apresentou o seu pior resultado dos últimos cinco

anos, com uma rentabilidade negativa de 41,83%. Esse fraco desempenho é

conseqüência da crise econômica mundial. Essa crise, que começou com os créditos

imobiliários americanos de alto risco, o chamado subprime, se alastrou para o sistema

financeiro mundial, ocasionando o fechamento de várias instituições financeiras

tradicionais e deixando outras tantas em dificuldades.

Esta situação gerou uma desconfiança generalizada no mundo, reduzindo a circulação

de recursos entre instituições, empresas e pessoas. O crédito, motor do crescimento

destes últimos anos, cessou. Como uma consequência desses acontecimentos, os

analistas revisaram as suas projeções de crescimento para as economias e empresas.

Com revisões mais pessimistas, os valores das empresas diminuíram. Agravou ainda

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mais a situação, as inconsistências do mercado e a desconfiança dos investidores,

implicando fortes quedas nas bolsas de valores.

A forte desvalorização dos preços das commodities metálicas e agrícolas é outro fator

que explica os resultados negativos das principais bolsas de valores do mundo e, por

conseqüência, da carteira de ações da Ceres, que tem uma alta concentração em

empresas vinculadas a este segmento. No gráfico1 verifica-se a alta correlação entre

as cotações do Índice Commodity Research Bureau (CRB), composto por dezenove

commodities metálicas e não-metálicas, e a variação do Ibovespa.

CRB x Ibovespa

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

03/0

1/20

06

30/0

1/20

06

23/0

2/20

06

22/0

3/20

06

17/0

4/20

06

12/0

5/20

06

07/0

6/20

06

03/0

7/20

06

27/0

7/20

06

21/0

8/20

06

15/0

9/20

06

10/1

0/20

06

07/1

1/20

06

07/1

2/20

06

04/0

1/20

07

31/0

1/20

07

27/0

2/20

07

22/0

3/20

07

17/0

4/20

07

14/0

5/20

07

08/0

6/20

07

03/0

7/20

07

30/0

7/20

07

22/0

8/20

07

18/0

9/20

07

11/1

0/20

07

07/1

1/20

07

07/1

2/20

07

07/0

1/20

08

01/0

2/20

08

29/0

2/20

08

26/0

3/20

08

18/0

4/20

08

15/0

5/20

08

11/0

6/20

08

07/0

7/20

08

31/0

7/20

08

25/0

8/20

08

18/0

9/20

08

13/1

0/20

08

05/1

1/20

08

02/1

2/20

08

29/1

2/20

08

CRB

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

Ibovespa

CRB Ibovespa

Gráfico 1 – Comparação entre as variações do Ibovespa e CRB de 2006 a 2008

Apesar do fraco desempenho de 2008, verifica-se que nos últimos cinco anos os

investimentos da Ceres apresentaram rentabilidade nominal acumulada de 101,40%,

acima da meta atuarial que alcançou 71,76% no mesmo período, e de outros índices

financeiros, como a taxa Selic e o INPC, conforme é evidenciado no Gráfico 2.

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Gráfico 2 - Rentabilidade Nominal Acumulada no período de 2004 a 2008

Essa diferença de rentabilidade possibilitou a correção de várias premissas atuariais

dos planos de benefícios, as quais oneravam a contribuição dos participantes,

assistidos e patrocinadoras, e possibilitou a criação do Fundo Previdenciário de

Oscilação de Rentabilidade e Risco (FPORR) no valor de R$ 221,7 milhões. Parte

desse Fundo foi usado para cobrir o resultado insatisfatório do ano de 2008.

A rentabilidade atuarial das carteiras de investimentos da Ceres no período de 2004 a

2008 está mostrada na Tabela 27. A rentabilidade atuarial corresponde a rentabilidade

nominal descontada da meta atuarial (INPC + 6% a.a), que alcançou 12,87%.

Tabela 27 – Rentabilidade atuarial no período de 2004 a 2008

Fonte: GECON – Consolidado, 2008

2004 2005 2006 2007 2008 8,52% 2,30% 5,27% 2,50% 1,62%

10,81% 0,20% 5,45% 2,52% 3,56% 12,03% 5,16% 5,73% 1,83% -0,13%

Fundos 7,29% 1,72% 6,47% 2,77% 1,33% 1,40% 26,41% 19,65% 33,01% -48,46% 4,85% 14,25% 20,86% 33,01% -38,66%

16,02% 175,21% 3,94% 4,00% -47,97% Imóveis 5,89% -3,28% 7,47% 14,73% 1,13%

15,82% -0,99% 12,15% 21,30% 1,22% -14,92% -8,93% -2,81% 1,10% 1,53%

Empréstimos e Financiamentos 4,25% -5,86% 1,21% 2,62% 6,49% 5,18% 3,07% 2,61% 2,77% 4,92% 1,42% -43,62% -14,11% 1,33% 62,13%

Total 8,44% 4,13% 6,57% 6,16% -8,22%

Renda Variável Carteira de Ações à Vista

Financiamento Imobiliário

Fundos de Investimentos

Imóveis Fundos Imobiliários

Empréstimo Simples

Segmentos Renda Fixa Títulos Públicos Títulos Privados

101,40%

71,76%

100,14%

28,35%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2004 2005 2006 2007 2008

CERES INPC + 6% AA SELIC INPC

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2008|RA Ceres|

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A meta atuarial, que tinha sido alta em 2007, atingindo 11,47%, encerrou 2008 com

12,87%. Este resultado foi o último fator a impactar negativamente o desempenho da

Ceres. Isto fica claro, quando se verifica a rentabilidade nominal do segmento de

renda fixa que em 2007 foi 14,25% e em 2008 foi de 14,70%. Entretanto, a

rentabilidade atuarial de 2008 foi menor que a de 2007.

3.4.4 . Desempenho dos Planos FlexCeres

Em fevereiro de 2008, ocorreu a implantação do Epamig-FlexCeres, completando

assim a criação dos planos FlexCeres para todas as patrocinadoras da Ceres.

Dada a alta volatilidade do mercado, imposta pela crise mundial e a elevação da

inflação no Brasil, a Ceres optou por duas estratégia diferenc iadas para os planos

FlexCeres durante o ano:

1. Entrada e saída pontuais de aportes financeiros no Fundo Tranquilidade, o qual

é lastreado por ativos indexados ao IPCA e IGP-M. Aplicou-se nesse fundo

naqueles meses que estes índices vinham elevados e resgatava-se nos demais

meses.

2. Operações de financiamento de opções - estas operações consistem na

compra de uma ação e na venda de “opção de compra” da mesma ação. O

objetivo dessas operações era enquadrar os planos no segmento de renda

variável, sem correr o risco de um investimento direcional. Essas operações

possuem um vetor de hedge, pois vende-se a opção buscando obter uma

rentabilidade superior à da renda fixa.

A composição da carteira e as rentabilidades dos planos de Contribuição Variável

estão apresentadas na Tabela 28.

Tabela 28 – Composição da carteira e rentabilidades dos planos FlexCeres, em

Dez/2008

Nominal Atuarial Nominal Atuarial Nominal Atuarial Nominal Atuarial Nominal AtuarialRENDA FIXA 27.563 11,18% -1,50% 29.093 11,13% -1,54% 979 11,15% -1,52% 6.599 11,14% -1,53% 1.367 9,67% -1,22%

EROS FIM-CP 27.563 10,91% -1,74% 29.093 10,89% -1,76% 979 10,91% -1,74% 6.599 10,91% -1,74% 1.367 9,44% -1,42%

FIM TRANQUILIDADE - 7,68% 2,18% - 7,68% 2,18% - 7,68% 2,18% - 7,68% 2,18% - 7,68% 2,18%RENDA VARIÁVEL 2.408 -38,78% -45,76% 2.949 -38,70% -45,69% 85 -39,26% -46,18% 621 -45,62% -51,82% 128 -44,65% -48,36%

FI Agrociência Ações 2.408 -42,71% -49,24% 2.949 -42,63% -49,17% 85 -42,39% -49,39% 621 -46,92% -52,26% 128 -48,75% -52,19%

Op. Financ. Opção - 8,97% 7,24% - 8,71% 6,99% - 8,79% 7,07% - 8,78% 7,05% - 8,82% 7,10%

Empréstimos e Financ. 2.113 19,82% 6,15% 693 17,27% 3,90% 77 16,89% 3,56% 102 15,57% 2,39% 24 12,87% 1,66%

Empréstimos 2.113 19,82% 6,15% 693 17,27% 3,90% 77 16,89% 3,56% 102 15,57% 2,39% 24 12,87% 1,66%TOTAL 32.084 4,42% -7,49% 32.736 2,68% -9,03% 1.141 3,48% -8,32% 7.322 3,06% -8,69% 1.520 2,52% -9,17%

EPAMIG FLEXCERES

R$ MilRentabilidade

ATIVOS

CERES FLEXCERES

R$ MilRentabilidade

EPAGRI FLEX CERES

R$ MilRentabilidade

EMBRAPA FLEXCERES

R$ MilRentabilidade

EMATER FLEXCERES

R$ MilRentabilidade

Fonte: Ceres – Gecon, 2008.

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As rentabilidades dos planos de benefícios apresentam diferenças conforme pode ser

observado na Tabela 28. Estas diferenças são resultados de diferentes percentuais

de alocação nos vários segmentos e do momento em que as aplicações foram

realizadas.

As maiores distorções aparecem em Renda Variável nos casos dos planos da Emater-

MG e Epamig. Esses planos investiram neste segmento nos meses de março e maio

respectivamente, quando os demais planos estavam investidos desde o início do ano.

A partir do mês de maio a Bolsa de Valores teve uma queda significativa, levando a

um impacto maior nestes planos.

As diferenças apresentadas no segmento de Empréstimos e Financiamentos advêm

do momento em que são concedidos os empréstimos, uma vez que esta rentabilidade

é calculada pela Taxa Interna de Retorno - TIR, que sofre influência do tempo.

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Balanço Patrimonial e

Demonstrações Contábeis

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BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO R$ (MIL) 2008 2007 ATIVO DISPONÍVEL 458 256 Caixa e Bancos 458 256 REALIZÁVEL 2.215.186 2.158.127 Programa Previdencial 84.442 61.528 Programa Administrativo 887 499 Programa de Investimentos 2.129.857 2.096.100 Renda Fixa 1.691.002 1.462.801 Renda Variável 246.094 444.805 Investimentos Imobiliários 86.740 87.951 Operações com Participantes 105.546 100.543 Outros Realizáveis 475 0 PERMANENTE 654 752 Imobilizado 616 698 Diferido 38 54 TOTAL DO ATIVO 2.216.298 2.159.135 PASSIVO EXIGIV EL OPERACIONAL 24.616 14.836 Programa Previdencial 23.409 13.886 Programa Administrativo 1.124 907 Programa de Investimentos 83 43 EXIGÍVEL ATUARIAL 2.167.494 1.911.048 Provisões Matemáticas 2.167.494 1.911.048 Benefícios Concedidos 1.335.505 1.114.214 Benefícios a Conceder 1.370.491 1.280.070 (-) Provisões Matemáticas a Constituir (538.502) (483.236) RESERVAS E FUNDOS 24.188 233.251 Equilíbrio Técnico 15.655 4.959 Resultados Realizados 15.655 4.959 Superávit Técnico Acumulado 15.655 4.959 Fundos 8.533 228.292 Programa Previdencial 1.133 221.690 Programa Administrativo 2.187 1.747 Programa de Investimentos 5.213 4.855 TOTAL DO PASSIVO 2.216.298 2.159.135 As notas explicativas anexas são partes integrantes das demonstrações financeiras.

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DE EXERCÍCIO

R$ (MIL) 2008 2007

PROGRAMA PREVIDENCIAL (+) Recursos Coletados 123.122 128.664 (-) Recursos Utilizados (139.557) (125.927) (-) Custeio Administrativo (5.426) (4.731) (+) Resultado dos Investimentos Previdenciais 68.445 327.577 (-) Constituições/Reversões de Provisões Atuariais (256.445) (215.949) (+) Constituições/Reversões de Fundos 220.557 (118.154) (=) Superávit ( Déficit) Técnico do Exercício 10.696 (8.250) PROGRAMA ADMINISTRATIVO (+) Recursos Oriundos de Outros Programas 10.771 9.178 (+) Receitas 420 421 (-) Despesas (10.771) (9.424) (-) Constituições/Reversões de Contingências 0 (523) (+) Resultado dos Investimentos Administrativos 20 303 (=) Constituições/Reversões de Fundos 440 (45) PROGRAMA DE INVESTIMENTOS (+) Renda Fixa 218.838 192.703 (+) Renda Variável (173.904) 109.215 (+) Investimentos Imobiliários 11.528 20.137 (+) Operações com Participantes 18.401 12.840 (-) Relacionadas com Disponível (17) (563) (-) Relacionadas com Tributos 0 (3) (-) Outros Investimentos (678) (678) (-) Custeio Administrativo (5.345) (4.447) (-) Resultados Recebidos/Transf.de Out. Programas (68.465) (327.880) (=) Constituições de Fundos 358 1.324 As notas explicativas anexas são partes integrantes das demonstrações financeiras.

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DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS FINANCEIROS

R$ (MIL) 2008 2007

(+/-) PROGRAMA PREVIDENCIAL (29.826) 3.026 (+) Entradas 132.361 290.821 (+) Recursos Coletados 124.747 286.746 (+) Recursos a Receber 7.614 4.075 (-) Saídas (162.187) (287.795) (-) Recursos Utilizados (141.182) (284.010) (+) Utilizações a Pagar 100 1.420 (+) Utilizações Futuras (7) (38) (+) Outros Realizáveis/Exigibilidades (21.098) (5.167) (+/-) PROGRAMA ADMINISTRATIVO (10.424) (9.242) (+) Entrada 430 465 (+) Receitas 420 421 (=) Outros Realizáveis 10 44 (-) Saídas (10.854) (9.707) (-) Despesas (10.771) (9.424) (+) Despesas a Pagar 13 96 (-) Despesas Futuras (194) 15 (+) Permanente 98 129 (-) Constituições/Reversões de Contingências 0 (523) (+/-) PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 40.452 4.919 (-) Renda Fixa (9.363) 144.844 (+) Renda Variável 24.815 (150.562) (+) Investimentos Imobiliários 12.740 12.024 (+) Operações com Participantes 13.430 (143) (-) Relacionados com Disponível (17) (563) (-) Relacionados com Tributos 0 (3) (-) Outros Investimentos (1.153) (678) (=) FLUXO NAS DISPONIBILIDADES 202 (1.297) CONCILIAÇÃO DO FLUXO DAS DISPONIBILIDADES Disponibilidades no final do exercício 458 256 (-) Disponibilidades no início do exercício (256) (1.553) (=) VARIAÇÃO NAS DISPONIBILIDADES 202 (1.297) As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 1 - CONTEXTO OPERACIONAL A Ceres é uma entidade fechada de previdência complementar, não lucrativa, multipatrocinada e gestora de multiplanos previdenciais, com sede e foro na cidade de Brasília, Distrito Federal, constituída sob forma de Fundação, que tem por objetivos instituir e administrar planos de benefícios de caráter previdenciário aos empregados das patrocinadoras. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa tornou-se a única patrocinadora fundadora, em decorrência de extinção da Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural - Embrater, determinada pela Lei nº 8.029, de 12 de abril de 1990, e da conseqüente retirada de patrocínio, homologada pelo Ministério da Previdência e Assistência Social no Ofício nº 492/GAB/SPC/CGCOF, de 08 de agosto de 1995. Posteriormente à criação da Ceres pela Embrapa e Embrater, a Emater/MG - Empresa de Assitência Técnica e Extenção Rural do Estado de Minas Gerais, a Epamig - Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais e a Epagri - Empresa de Pesquisa Agropecuária e Difusão de Tecnologia de Santa Catarina S.A foram admitidas, por adesão, como patrocinadoras da Fundação, além da própria Ceres. Em 31/12/08, o quadro de participantes e assistidos dos planos de benefícios administrados pela Ceres, soma 15.063 pessoas, conforme demonstrado a seguir: Embrapa Embrater Ceres Epagri Emater/MG Epamig Total

Ativos 6.107 0 67 1.531 1.732 667 10.104 Assistidos 3.434 67 9 576 651 233 4.970

Totais 9.541 67 76 2.107 2.383 900 15.074 2 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com o plano de contas padrão da Secretaria de Previdência Complementar - SPC, instituído pela Resolução nº 05, de 30 de janeiro de 2002, alterada pela Resolução nº 10, de 05 de julho de 2002, ambas do Conselho de Gestão da Previdência Complementar. b) Receitas e Despesas As receitas e despesas foram escrituradas pelo regime de competência.

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c) Programa de investimentos e ativo permanente c-1. Renda Fixa Os investimentos em renda fixa estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo os rendimentos e as variações monetárias auferidas “pró rata” dia e deduzidas, quando aplicável, das provisões para perdas. c-2. Renda Variável As aplicações em fundos de renda variável estão demonstradas pelos valores de realização, considerando o valor das cotas na data-base das demonstrações financeiras. As aplicações em ações estão avaliadas pelo valor de cotação de fechamento do ultimo dia útil do exercício ou, em não havendo negociação nos últimos seis meses, pelo valor patrimonial da ação, deduzidas das provisões para perdas, quando aplicável. c-3. Investimentos Imobiliários (imóveis) Estão registrados pelo valor da ultima reavaliação realizada em 2007, acrescidos e/ou decrescidos do saldo de reavaliações ocorridas e depreciados pelo método linear às taxas determinadas pela vida útil de cada imóvel, constante dos respectivos laudos de avaliação, elaborados por empresas especializadas. c-4. Operações com Participantes Estão registradas pelo valor atualizado dos débitos dos participantes oriundos de empréstimos e de financiamentos imobiliários concedidos pela Fundação. Em atenção à legislação vigente, foram efetuadas, no ano de 2008, provisões para perdas no montante de R$ 361 mil (Empréstimos R$ 195 mil, Financiamentos Imobiliários R$ 166 mil). As provisões acumuladas montam R$ 7.660 mil (Empréstimos R$ 831 mil, Financiamentos Imobiliários R$ 6.829 mil). Apenas as provisões constituídas no exercício atual influenciaram no resultado. c-5. Ativo Permanente Os equipamentos de informática estão sendo depreciados à taxa de 20% ao ano. Os demais bens, em conformidade com a legislação vigente (Móveis e Utensílios, Máquinas e Equipamentos), à taxa de 10% ao ano. Aparelhos de ar condicionado à taxa de 25% ao ano. O saldo de R$ 38 mil registrado no diferido em 31/12/2008, refere-se ao custo líquido de amortização de gastos incorridos para o desenvolvimento de programas computacionais (software) que estão sendo amortizados no prazo de cinco anos. Em 2008 foi contabilizado o montante de R$ 193 mil, como despesas de depreciação e amortizações.

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d) Transferências Interprogramas Os resultados líquidos apurados mensalmente no Programa de Investimentos, durante o exercício de 2008, foram transferidos aos Programas Previdencial e Administrativo, proporcionalmente aos recursos aplicados por programa, totalizando R$ 68.465 mil, assim distribuídos: R$ (MIL) DESCRIÇÃO 2008 2007 Programa Previdencial 68.445 327.577 Programa Administrativo 20 303 TOTAL 68.465 327.880

e) Custeio e Custo Administrativo Conforme permitido pela Resolução nº 5, de 30 de janeiro de 2002, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar-CGPC, as despesas de administração foram alocadas aos Programas Previdencial e de Investimentos de acordo com metodologia de apropriação de custo desenvolvido pela própria Fundação, devidamente aprovado pelo Conselho Deliberativo. O valor do custeio para todos os planos de bene fícios, aprovado pelo Conselho Deliberativo, para o exercício de 2008, foi de R$ 10.739 mil. As despesas totalizaram em R$ 10.771 mil. Ao final do exercício de 2008, o valor das despesas administrativas (R$ 10.771 mil), representou 9,33% das receitas correntes (R$ 115.448 mil). 3 - PROGRAMA PREVIDENCIAL a) Neste programa são registrados os valores a receber das patrocinadoras e participantes,

inclusive valores ajuizados e/ou contratados (débitos renegociados entre a Fundação e Patrocinadoras), conforme segue:

R$ (MIL) DESCRIÇÃO 2008 2007 Contribuições Contratadas 34.468 43.879 Outros Valores a Receber 49.974 17.649 Total 84.442 61.528

b) As Contribuições Contratadas são oriundas de contribuições patronais não recolhidas

pela patrocinadora Epagri, as quais foram renegociadas e contratadas com garantia real em agosto de 1999, para pagamento em 120 parcelas mensais. Os valores são atualizados monetariamente pela variação do INPC mais juros de 0,65% ao mês, sendo que a Epagri encontra-se em dia com os pagamentos.

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c) Na rubrica outros valores a receber: R$ 9.667 mil referem-se as contribuições do mês de dezembro, saldamento de planos e 13º salário de 2008, a serem recebidas em janeiro de 2009; R$ 3.010 mil referentes a benefícios pagos indevidamente no período de julho/94 a novembro/98 que estão sendo descontados em parcelas nas folhas mensais de pagamentos de benefícios; o restante, no valor de R$ 37.297 mil, é composto por, adiantamento de benefícios R$ 83 mil, devedores diversos R$ 47 mil; depósito judicial para cobertura de processo relacionado a Contribuição Social Sobre Lucro Líquido-CSSLL R$ 27.729 mil, e empréstimos entre planos, para cobertura das despesas do plano Embrater (patrocinadora-extinta) R$ 9.438 mil, em atendimento à decisão judicial constante do Agravo de Instrumento nº 2006.01.00.015269-6/DF, do Tribunal Regional da 1ª Região, datado de 15 de maio de 2006. Ainda com relação a rubrica outros valores, em 2003 a Ceres foi autuada pela Delegacia da Receita por não ter recolhido a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido-CSSLL apurada no período de 1997 a 2001. O processo administrativo teve desfecho contrário à Ceres. Mesmo com o entendimento do órgão administrativo superior, favorável às entidades fechadas de previdência privada sobre a questão de CSSLL, que julgaria o recurso desta Fundação contra a decisão inicial, este não foi interposto por questão de forma quanto ao seu cabimento. A solução que melhor atendia aos interesses dessa Fundação foi ajuizamento de ação social, visando o não recolhimento da CSSLL, com depósito judicial no montante de R$ 27.729 mil, para resguardar o patrimônio da Ceres. d) Na demonstração de resultado de exercício, o item Constituições/Reversões de Provisões Atuariais no montante de R$ 256.445 mil, está incluído o superávit oriundo da segregação dos planos da Epamig, realizado em janeiro de 2008, no montante de R$ 7.633 mil (Plano Básico-BD R$ 2.731 mil e Plano Saldado-SD R$ 4.902 mil), tendo em vista que esse valor foi ajustado no contrato de saldamento e nas reservas matemáticas a constituir daquela Patrocinadora, respectivamente. 4 - INVESTIMENTOS 4.1 - DEMONSTRATIVO DA COMPOSIÇÃO CONSOLIDADA DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS

(R$ (MIL) DESCRIÇÃO DOS INVESTIMENTOS 2008 2007 Títulos de Resp. do Governo Federal 304.180 292.175 Notas do Tesouro Nacional 301.575 286.359 Letras Financeiras do Tesouro 0 408 Títulos da Dívida Agrária 0 3.080 Outros - Certificados Financ. do Tesouro -CFT 2.605 2.328 Aplicações e m Instituições Financeiras 1.360.045 1.029.218 Letras Hipotecárias-CEF 10.354 9.034 Quotas de Fund.de Inv.Financ.Renda Fixa 1.349.691 1.010.098 Outras - Cédulas de Créditos Bancários - CCB 0 10.086

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Títulos de Empresas 26.777 141.408 Debêntures Não-Conversíveis 26.777 141.408

Total de Renda Fixa 1.691.002 1.462.801 Mercado de Ações 3.181 25.362 Mercado a Vista 3.181 25.362

Fundos de Investimentos 242.913 419.443 Quotas e Fundos de Ações 242.913 419.443 Total da Renda Variável 246.094 444.805 Investimentos Imobiliários Para Uso Próprio 3.489 3.549 Edificações/Terrenos 3.489 3.549 Locado a Terceiros 13.093 13.562 Edificações/Terrenos 12.996 13.345 Venda de Imóveis a Receber 0 130 Alugueis a Receber 97 87 Participações em Shopping Center 46.109 46.530 Edificações/Terrenos 45.472 45.990 Vendas de Imóveis a Receber 637 540 Fundos de Investimentos Imobiliários 24.049 24.310 Hermes 7.933 7.876 Projeto Água Branca 16.116 16.434

Total dos Investimentos Imobiliários 86.740 87.951 Operações com Participantes 105.546 100.543 Empréstimos 101.741 96.762 Financiamentos 3.805 3.781

Total de Operações com Participantes 105.546 100.543 Outros Realizáveis 475 0

Dividendos de Ações – A Receber 475 0 Total de Outros Realizáveis 475 0 Total do Realizável do Programa de Investimentos 2.129.857 2.096.100

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Atendendo determinação da Resolução nº 04, de 30/01/02, alterada pela Resolução nº 08, de 19/07/02, ambas do Conselho de Gestão da Previdência Complementar - CGPC, as NTN - Notas do Tesouro Nacional, LH - Letras Hipotecárias e Debêntures não Conversíveis, foram ajustadas contabilmente pelo valor de mercado, com base nos valores publicados pela ANDIMA, conforme demonstrado a seguir: R$ (MIL)

Título Quantidade Vencimento Custo Corrigido

Vr. de Mercado

NTN-B 10.000 15/05/2011 16.311 17.311 NTN-B 10.000 15/08/2010 17.064 17.818 Total NTN-B 20.000 33.375 35.129 L.HIPOTECÁRIA-CEF 5.000 01/08/2011 9.938 10.354 Total – LH 5.000 9.938 10.354 Déb.n/Conversíveis Metal Trust 346 04/12/2009 549 559 Metal Trust 346 04/06/2010 2.005 2.058 Ecovias 449 01/05/2014 6.537 5.494 Ecovias 449 01/11/2014 5.455 5.235 Total Debêntures 1.590 14.546 13.346

4.2 - PROVISIONAMENTOS No curso do exercício findo em 31/12/2008, visando representar adequadamente os investimentos, foram constituídas provisões para perdas no montante de R$ 754 mil, conforme abaixo: R$ (MIL) DESCRIÇÃO 2008 2007 Empréstimos a Participantes 195 755 Financiamentos Imobiliários 166 1.079 Total 361 1.834

5 - PROGRAMA PREVIDENCIAL PASSIVO O saldo desta conta pode ser assim demonstrado: R$ (MIL) DESCRIÇÃO 2008 2007 - Utilizações a Pagar 1.568 1.469 - Reserva de Poupança a Devolver 6.993 6.885 - Provisão de Benefícios – Processos Judiciais 5.410 0 - Empréstimo Entre Planos 9.438 5.532 Total 23.409 13.886

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a) Na rubrica utilizações a pagar estão incluídos: R$ 1.203 mil referentes a Imposto de Renda Retido na Fonte-IRRF de pessoas físicas, sobre pagamento de benefícios em 2008, a ser recolhido em janeiro de 2009; o restante, no valor de R$ 365 mil, é composto por benefícios a pagar (R$ 8 mil), Custeio Administrativo dos Planos CVs (R$ 313 mil) e credores diversos pessoas jurídicas/Físicas (R$ 44 mil). b) Na rubrica reserva de poupança a devolver, R$ 6.993 mil referem-se a valores devidos aos participantes que cancelaram suas inscrições nos planos de benefícios e que permanecem vinculados aos quadros das patrocinadoras. c) Na rubrica provisão de benefícios – processos judiciais, R$ 5.410 mil, referem-se provisão para pagamento de possíveis perdas referentes a benefícios pagos indevidamente, no período de julho/94 a novembro/98, que estão sendo questionados judicialmente. d) Na rubrica empréstimos entre planos, R$ 9.438 mil, referem-se aos empréstimos devidos pelo plano BD da patrocinadora extinta Embrater aos planos BDs das patrocinadoras Embrapa, Emater/MG, Epagri, Epamig e Ceres, utilizados para pagamento dos benefícios do plano da patrocinadora extinta, conforme decisão judicial constante do Agravo de Instrumento nº 2006.01.00.015269-6/DF, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, datado de 15 de maio de 2006, a seguir demonstrado: R$ (MIL) PATROCINADORA 2008 2007 - Embrapa 8.098 4.656 - Ceres 13 7 - Epagri 368 220 - Emater/MG 815 534 - Epamig 144 115 Total 9.438 5.532

6 - PROGRAMA DE INVESTIMENTO PASSIVO O saldo representa os compromissos assumidos pela Fundação quando das operações de investimentos que não foram liquidados até a data do balanço, conforme segue: demonstrados: R$ (MIL) DESCRIÇÃO 2008 2007 - Renda Variável 51 42 - Operações Com Participantes 32 1 Total 83 43

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7 - EXIGÍVEL ATUARIAL - PROVISÕES MATEMÁTICAS As provisões são estabelecidas em bases atuariais, sob responsabilidade da empresa Vesting - Atuarial Consultoria e Assessoria Empresarial Ltda, as quais estão assim representadas: 7.1 - DEMONSTRATIVO DA COMPOSIÇÃO CONSOLIDADA DO EXIGÍVEL ATUARIAL DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS R$ (MIL) DESCRIÇÃO 2008 2007 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 1.335.505 1.114.214 Benefícios do Plano 1.335.505 1.114.214 BENEFÍCIOS A CONCEDER 1.370.491 1.280.070 Benefícios do Plano com a Geração Atual 1.546.664 1.428.848 Contribuição Definida 63.159 43.458 Benefícios Definidos 1.483.505 1.385.390 Benefício de Riscos 77.276 91.844 Fundo de Riscos – Auxílios e Pecúlios 1.617 543 Benefícios Programados 1.399.348 1.291.778 Fundo de Riscos – Invalidez e Pensões 5.264 1.225 (-) Outras Contribuições da Geração Atual (176.173) (148.778) (-) PROVISÕES MATEMÁT. A CONSTITUÍR (538.502) (483.236) (-) Serviço Passado (538.502) (483.236) TOTAL DO EXIGÍVEL ATUARIAL 2.167.494 1.911.048 7.2 - BENEFÍCIOS CONCEDIDOS POR PATROCINADORA 7.2.1 - BENEFÍCIOS DO PLANO R$ (MIL) PLANOS SIGLA DO PLANO 2008 2007

Embrapa BD 933.142 767.590 Embrater* BD 26.193 25.799 Ceres BD 2.769 2.622 Ceres SD 106 0 Ceres CV 100 0 Epagri BD 144.598 139.157 Epagri SD 58.405 31.191 Epagri CV 3.695 832 Emater/MG BD 142.110 134.653 Emater/MG SD 6.753 0 Emater/MG CV 1.520 0 Epamig BD 15.755 12.370 Epamig SD 359 0 TOTAL 1.335.505 1 .114.214

*Patrocinadora extinta

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7.3 - BENEFÍCIOS A CONCEDER POR PATROCINADORA 7.3.1 - BENEFÍCIOS DO PLANO COM A GERAÇÃO ATUAL R$ (MIL) PLANOS SIGLA DO PLANO 2008 2007

Embrapa BD 1.092.589 1.008.956 Embrapa CV 55.589 48.487 Ceres BD 513 441 Ceres SD 8.001 7.507 Ceres CV 1.557 1.186 Epagri SD 185.332 183.425 Epagri CV 41.454 34.767 Emater/MG BD 92 0 Emater/MG SD 115.456 111.289 Emater/MG CV 10.259 3.942 Epamig BD 0 28.848 Epamig SD 32.675 0 Epamig CV 3.147 0 TOTAL 1.546.664 1.428.848

7.3.2 - OUTRAS CONTRIBUIÇÕES DA GERAÇÃO ATUAL R$ (MIL) PLANOS SIGLA DO PLANO 2008 2007

Embrapa BD (137.171) (104.467) Embrapa CV (21.869) (27.698) Ceres CV (511) (425) Epagri CV (11.451) (10.000) Emater/MG CV (3.846) (2.650) Epamig BD 0 (3.538) Epamig CV (1.325) 0 TOTAL (176.173) (148.778)

TOTAL DE BENEFÍCIOS A CONCEDER 1.370.491 1.280.070

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7.4 - PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR POR PATROCINADORA (-) SERVIÇO PASSADO R$ (MIL) PLANO 2008 2007

Embrapa BD (320.563) (303.679) Ceres BD (1.138) (771) Ceres SD (1.520) (1.337) Epagri BD (87.920) (75.118) Epagri SD (29.184) (18.197) Emater/MG BD (27.377) (14.814) Emater/MG SD (60.052) (59.654) Epamig BD (6.102) (9.666) Epamig SD (4.646) 0 TOTAL (538.502) (483.236)

TOTAL DO EXIGÍVEL ATUARIAL 2.167.494 1.911.048 A provisão matemática de benefícios concedidos de cada plano é o resultado dos direitos (benefícios) e deveres (contribuições) dos aposentados e pensionistas. Neste caso, o resultado apresenta o benefício líquido, já deduzido da contribuição que os assistidos fazem ao plano. A provisão matemática de benefícios a conceder de cada plano é o resultado dos direitos (benefícios) e deveres (contribuições normais) dos participantes. A provisão matemática a constituir de cada plano de benefícios é o resultado dos deveres (contribuições especiais e jóias) dos participantes. No total, as provisões matemáticas cresceram 13% evoluindo de R$ 1.911.048 mil em 2007, para R$ 2.167.494 mil em 2008. Desta variação, a maior parte corresponde aos aumentos salariais e de benefícios ocorridos nas datas base de 2008 de todas as patrocinadoras, alem da variação pró-rata do INPC, a partir das respectivas datas-base até dezembro de 2008, mais o juro atuarial de 6% ao ano. Outro impacto nas reservas foi por conta da implantação dos novos plano da EPAMIG, principalmente pelo ajuste das premissas de reversão de pensão e rotatividade. O restante é devido a outros fatores como a movimentação da massa de participantes e assistidos.

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As principais premissas adotadas na avaliação atuarial do ano de 2008 são:

Plano Base

cadastral Taxa de

juros a.a.

Projeção de crescimento

real de salário

Tábua mortalidade

Embrater Básico out/08 6% Nula AT-83 Embrapa FlexCeres out/08 6% Nula AT-83 Embrapa Básico out/08 6% 1,50% AT-83 Ceres Saldado out/08 6% Nula AT-83 Ceres FlexCeres out/08 6% Nula AT-83 Ceres Básico out/08 6% Nula AT-83 Epagri Saldado nov/08 6% Nula AT-83 Epagri FlexCeres nov/08 6% Nula AT-83 Epagri Básico nov/08 6% Nula AT-83 Emater Saldado out/08 6% Nula AT-83 Emater FlexCeres out/08 6% Nula AT-83 Emater Básico out/08 6% Nula AT-83 Epamig Saldado out/08 6% Nula AT-83 Epamig FlexCeres out/08 6% Nula AT-83 Epamig Básico out/08 6% Nula AT-83

8) FUNDOS PREVIDENCIAIS A Fundação mantém constituídos fundos que totalizam R$ 8.533 mil (R$ 228.292 mil em 2007), sendo que R$ 1.133 mil, referem-se aos fundos do Programa Previdencial, criado em 2006, distribuídos da seguinte forma: 1) Fundo Coletivo de Desligamento –FCD, no montante de R$ 177 mil, constituído conforme previsto no regulamento, com base no saldo da conta patronal relativa aos participantes que exerceram o resgate das reservas, sendo: (Epagri-FlexCeres R$ 112 mil, Emater-FlexCeres R$ 6 mil, Ceres-FlexCeres R$ 8 mil, Embrapa-FlexCeres R$ 48 mil e Epamig-FlexCeres R$ 3 mil). 2) Fundo Coletivo de Oscilação de Rentabilidade dos Assistidos - FCORA, no montante de R$ 21 mil, constituído, também com base regulamentar, pelo excedente de rentabilidade em relação à meta atuarial, sendo: (Epagri-FlexCeres R$ 20 mil, Emater-FlexCeres R$ 1 mil. 3) Fundo de Oscilação de Risco e Rentabilidade – FORR da Epamig Baisico-BD no montante de R$ 935 mil, constituído com o superávit do plano de benefício, com base no Art. 7º da Resolução nº 26/2008, do CGPC, para garantia dos benefícios, em face de eventos futuros incertos. No exercício findo em 31 de dezembro de 2008, a fundação efetuou reversão de R$ 221.673 mil, para minimizar os impactos negativos das perdas dos investimentos em renda variável em conseqüência da crise financeira internacional.

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Os demais fundos são: do Programa Administrativo, de R$ 2.187 mil, que objetiva cobrir os possíveis excessos das despesas administrativas e o fundo do Programa de Investimentos, de R$ 5.213 mil, destinado a suportar eventuais perdas nos saldos de empréstimos e financiamentos concedidos aos participantes. 9 - SUPERÁVIT TOTAL A Ceres apresentou no ano de 2008, em todos os planos, um déficit de R$ 252.866 mil. Desse valor, R$ 36.845 mil foi ajustado pelos contratos de saldamento dos planos básicos das patrocinadoras Epagri, Emater/MG, Epamig e Ceres, assim como nos planos saldados das patrocinadoras Epagri e Ceres; R$ 5.044 mil foram ajustados nas reservas a amortizar dos planos saldados da Emater/MG (R$ 397 mil) e da Epamig (R$ 4.647 mil); o restante, no valor de R$ 210.977 mil, foi coberto pela reversão de fundos previdenciais no montante de R$ 221.673 mil. Dessa forma, o resultado final do exercício, após os ajustes citados, ficou positivo em R$ 10.696 mil, que somado ao superávit dos exercícios anteriores, no valor de R$ 4.959 mil, resultou em um superávit acumulado de R$ 15.655 mil, conforme evidenciado no quadro a seguir, onde pode ser observado que apenas o plano de benefícios da extinta Embrater encontra-se deficitário, conforme descrito na Nota nº 13. Excluindo o resultado negativo da ex-Embrater (R$ 36.115 mil), o superávit acumulado sairia de R$ 15.655 mil para R$ 51.770 mil.

R$ MIL PATROCINADORA Patrimônio Líquido

Previdencial Reserva Matemática

Resultado

Embrapa BD 1.619.767 1.567.997 51.770 Embrapa CV 33.721 33.721 - Embrater BD (9.922) 26.193 (36.115) Ceres BD 2.144 2.144 - Ceres SD 6.586 6.586 - Ceres CV 1.146 1.146 - Epagri BD 56.679 56.679 - Epagri SD 214.553 214.553 - Epagri CV 33.697 33.697 - Emater-MG BD 114.825 114.825 - Emater-MG SD 62.157 62.157 - Emater-MG CV 7.934 7.934 - Epamig BD 9.653 9.653 - Epamig SD 28.387 28.387 - Epamig CV 1.822 1.822 - T O T A L 2.183.149 2.167.494 15.655

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10 - DEMONSTRAÇÃO PATRIMONIAL E DE RESULTADOS POR PLANOS DE BENEFÍCIOS

Os balanços patrimoniais e suas respectivas demonstrações de resultado de cada um dos planos de benefícios administrados pela Ceres podem ser assim representados: 10.1 - PLANO EMBRAPA BÁSICO (BD) R$ (MIL) ATIVO PASSIVO 2008 2007 DISPONÍVEL 350 173 CONTAS A RECEBER 40.023 12.581 APLICAÇÕES 1 .592.913 1.592.077 Renda Fixa 1.259.447 1.108.222 Renda Variável 185.889 338.496 Imóveis 67.211 68.300 Emprést/Financiamentos 79.998 77.059 Outros Realizáveis 368

2008 2007 CONTAS A PAGAR 9.881 5.362 COMPROMISSOS COM PARTICIP/ASSISTIDOS 1.567.997 1.368.400 FUNDOS 3.638 202.350 EQUILIBRIO TÉCNICO 51.770 28.719 Resultados Realizados 51.770 28.719 Superávit Téc.Acumulado 51.770 28.719

TOTAL DO ATIVO 1.633.286 1.604.831 TOTAL DO PASSIVO 1.633.286 1.604.831 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

2008 2007 (+) CONTRIBUIÇÕES 73.911 73.061 (–) BENEFÍCIOS (99.765) (92.268) (+) RENDIMENTOS DAS APLICAÇÕES 52.490 252.257 (=) RECURSOS LÍQUIDOS 26.636 233.050 (–) DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO (2.884) (3.154) (–) FORMAÇÃO DOS COMPROMISSOS COM PARTICIP. E ASSISTIDOS (199.597) (133.230) (-/+) FORMAÇÃO (UTILIZAÇÃO) DE FUNDOS PARA RISCOS FUTUROS 198.896 (95.884) ( = ) SUPERÁVIT TÉCNICO DO EXERCÍCIO 23.051 782 Em 2008, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) cresceu 1,77% em relação a 2007, passando de R$ 1.604.831 mil para R$ 1.633.286 mil e as obrigações (conta a pagar e compromissos) cresceram 14,86%, passando de R$ 1.373.762 mil para R$ 1.577.878 mil ao final de 2008. Para ajustar o déficit do exercício no montante de R$ 175.845 mil, foi efetuado reversão do fundo previdencial constituído em exercícios anteriores no montante de R$ 198.896 mil. Dessa forma, após a reversão e somando o resultado acumulado dos exercícios anteriores (R$ 28.719 mil) resultou num superávit acumulado em R$ 51.770 mil. A rentabilidade patrimonial nominal do Plano de Benefício Definido da Embrapa foi de 4,12%, ficando abaixo da meta atuarial de 12,87% (INPC + juros de 6% a.a), gerando uma rentabilidade real líquida negativa de 7,75%. O superávit do exercício, no montante de R$ 23.051 mil, somado ao superávit acumulado do ano de 2007, no valor de R$ 28.719 mil, resultou num superávit acumulado em 2008 no montante de R$ 51.770 mil. Neste superávit está incluída a receita futura de R$ 83.805 mil, referente ao aumento das contribuições de 20% para o patrocinador e de 13% para os participantes, com previsão de inicio de cobrança para o mês de abril do ano de 2010. Na hipótese de exclusão do aumento das contribuições de abril de 2010 dos cálculos atuariais, o superávit passaria para um déficit de R$ 32.035 mil.

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10.2 - PLANO EMBRAPA-FLEXCERES (CV) R$ (MIL) ATIVO PASSIVO 2008 2007 DISPONÍVEL 2 1 CONTAS A RECEBER 1.195 899 APLICAÇÕES 32.846 19.992 Renda Fixa 27.563 14.734 Renda Variável 2.408 3.862 Emprést. a Participantes 2.875 1.396

2008 2007 CONTAS A PAGAR 223 80 COMPROMISSOS COM PARTIC/ASSISTIDOS 33.721 20.789 FUNDOS 99 23

TOTAL DO ATIVO 34.043 20.892 TOTAL DO PASSIVO 34.043 20.892 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 2008 2007 (+) CONTRIBUIÇÕES 13.397 20.300 (-) BENEFÍCIOS (226) (30) (+) RENDIMENTOS DAS APLICAÇÕES 829 774 (=) RECURSOS LÍQUIDOS 14.000 21.044 (–) DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO (1.023) (252) (–) FORMAÇÃO DOS COMPROMISSOS COM PARTICIP. E ASSISTIDOS (12.932) (20.789) (-) FORMAÇÃO (UTILIZAÇÃO) DE FUNDOS PARA RISCOS FUTUROS (45) (3) (=) SUPERÁVIT/DÉFICIT TÉCNICO DO EXERCÍCIO 0 0 No período, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) cresceu 62,94%% passando de R$ 20.892 mil para R$ 34.043 mil e as obrigações (contas a pagar e compromissos com os participantes) cresceram 62,65%, passando de R$ 20.869 mil para R$ 33.944 mil. A variação se justifica pelo ingresso de um grande número de participantes no período de janeiro a dezembro de 2008. A rentabilidade patrimonial nominal do plano Embrapa-FlexCeres da alcançou o patamar de 3,06%, ficando abaixo da meta atuarial de 12,87% (INPC + 6% a.a) gerando uma rentabilidade real líquida negativa de 8,69%.

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10.3 - PLANO EMBRATER BÁSICO (BD) (PATROCINADORA EXTINTA) R$ (MIL) ATIVO PASSIVO 2008 2007 CONTAS A RECEBER 164 174 APLICAÇÕES 6 49 Emprést/Financiamentos 6 49

2008 2007 CONTAS A PAGAR 10.092 5.793 COMPROMISSOS COM ASSISTIDOS 26.193 25.800 FUNDOS 0 23 EQUILIBRIO TÉCNICO (36.115) (31.393) Resultados Realizados (36.115) (31.393) (-)Déficit Téc,Acumulado (36.115) (31.393)

TOTAL DO ATIVO 170 223 TOTAL DO PASSIVO 170 223 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

2008 2007 (+) CONTRIBUIÇÕES 177 217 (–) BENEFÍCIOS (4.520) (3.404) (+) RENDIMENTOS DAS APLICAÇÕES 22 (4) (=) RECURSOS LÍQUIDOS (4.321) (3.191) (–) DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO (7) (8) (+/–) FORMAÇÃO DOS COMPROMISSOS COM PARTICIP. E ASSISTIDOS (394) 443 ( = ) DÉFICIT TÉCNICO DO EXERCÍCIO (4.722) (2.756) Em 2008 o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) foi reduzido em 23,77%, em relação a 2007, passando de R$ 223 mil para R$ 170 mil, enquanto as obrigações (conta a pagar e compromissos com assistidos) cresceram 14,85%, passando de R$ 31.593 mil para R$ 36.285 mil ao final de 2008. O cálculo da rentabilidade patrimonial nominal do plano de benefícios dos assistidos da Ex-Embrater não tem como ser feito, tendo em vista que o patrimônio líquido previdencial é negativo. O déficit do plano aumentou em 15,04%, passando de R$ 31.393 mil em 2007 para R$ 36.115 mil ao final de 2008. Esse déficit decorre do não pagamento dos encargos de contribuições devidos pela patrocinadora Embrater, extinta em 13/04/1990. Ver nota nº 13.

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10.4 - PLANO CERES BÁSICO (BD) R$ (MIL) ATIVO PASSIVO 2008 2007 CONTAS A RECEBER 51 8 APLICAÇÕES 2.147 2.334 Renda Fixa 1.645 1.576 Renda Variável 243 481 Imóveis 88 97 Emprést/Financiamentos 171 180

2008 2007 CONTAS A PAGAR 38 34 COMPROMISSOS COM ASSISTIDOS 2.143 2.293 FUNDOS 17 15

TOTAL DO ATIVO 2.198 2.342 TOTAL DO PASSIVO 2.198 2.342 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

2008 2007 (+) CONTRIBUIÇÕES 32 30 (–) BENEFÍCIOS (260) (246) (+) RENDIMENTOS DAS APLICAÇÕES 80 367 (=) RECURSOS LÍQUIDOS (148) 161 (–) DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO (1) (2) (+/– )FORMAÇÃO DOS COMPROMISSOS COM PARTIC. E ASSISTIDOS 149 (159) (=) SUPERÁVIT/DÉFICIT TÉCNICO DO EXERCÍCIO 0 0 O ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) decresceu em 6,15%, passando de R$ 2.342 mil para R$ 2.198 mil e as obrigações (conta a pagar e compromissos) decresceu em 6,27% passando de R$ 2.327 mil para R$ 2.181 mil. O motivo da redução do ativo (R$ 144 mil), decorre, principalmente, da redução da contribuição da Patrocinadora para esse plano, em função da implantação do plano de Contribuição Variável. O déficit do exercício no montante de R$ 368 mil, foi ajustando no contrato de saldamento do plano, firmado entre a Ceres patrocinadora e a Ceres administradora do plano, sendo contabilizado no grupo Provisões Matemáticas a Constituir – como contrato de saldamento. Este procedimento determina o equilíbrio do plano. A rentabilidade patrimonial nominal do Plano de Benefício Definido da Ceres alcançou o patamar de 3,86%, ficando abaixo da meta atuarial de 12,87% (INPC + juros de 6% a.a), gerando uma rentabilidade real líquida negativa de 7,98%.

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10.5 - PLANO CERES SALDADO (SD) R$ (MIL) ATIVO PASSIVO 2008 2007 DISPONÍVEL 1 1 CONTAS A RECEBER 1 0 APLICAÇÕES 6.613 6.257 Renda Fixa 4.732 3.877 Renda Variável 699 1.184 Imóveis 253 239 Emprést/Financiamentos 928 957 Outros Realizáveis 1 0

2008 2007 COMPROMISSOS COM PARTICIPANTES 6.586 6.169 FUNDOS 29 89

TOTAL DO ATIVO 6.615 6.258 TOTAL DO PASSIVO 6.615 6.258 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

2008 2007 (+) CONTRIBUIÇÕES 89 76 (-) BENEFÍCIOS (20) 0 (+) RENDIMENTOS DAS APLICAÇÕES 296 958 (=) RECURSOS LÍQUIDOS 365 1.034 (–) DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO (4) (4) (–) FORMAÇÃO DOS COMPROMISSOS COM PARTICIP. E ASSISTIDOS (417) (974) (+/-) FORMAÇÃO (UTILIZAÇÃO)DE FUNDOS PARA RISCOS FUTUROS 56 (56) (=) SUPERÁVIT/DÉFICIT TÉCNICO DO EXERCÍCIO 0 0 No exercício, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) foi acrescido em 5,7% em relação ao exercício de 2007, passando de R$ 6.258 mil para R$ 6.615 mil e as obrigações (conta a pagar e compromissos) cresceram 6,75%, passando de R$ 6.169 mil para R$ 6.586 mil. O déficit do exercício no montante de R$ 242 mil, deduzido a reversão de fundos no montante de R$ 59 mil, resultou em um déficit acumulado no montante de R$ 183 mil que foi ajustando no contrato de saldamento do plano, firmado entre a Ceres patrocinadora e a Ceres administradora do plano, sendo contabilizado no grupo Provisões Matemáticas a Constituir – como contrato de saldamento. Este procedimento determina o equilíbrio do plano. A rentabilidade patrimonial nominal do Plano Saldado da Ceres alcançou o patamar de 4,96%, ficando abaixo da meta atuarial de 12,87% (INPC + juros de 6% a.a) gerando uma rentabilidade real líquida negativa de 7,01%.

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10.6 - PLANO CERES-FLEXCERES (CV) R$ (MIL) ATIVO PASSIVO 2008 2007 DISPONÍVEL 0 6 CONTAS A RECEBER 2 2 APLICAÇÕES 1.160 758 Renda Fixa 979 550 Renda Variável 85 129 Emprést. a Participantes 96 79

2008 2007 CONTAS A PAGAR 5 5 COMPROMISSOS COM PARTIC/ASSISTIDOS 1.146 761 FUNDOS 11 0

TOTAL DO ATIVO 1.162 766 TOTAL DO PASSIVO 1.162 766 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

2008 2007 (+) CONTRIBUIÇÕES 403 403 (-) BENEFÍCIOS (20) (32) (+) RENDIMENTOS DAS APLICAÇÕES 27 58 (=) RECURSOS LÍQUIDOS 410 429 (–) DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO (18) (19) (–) FORMAÇÃO DOS COMPROMISSOS COM PARTICIP. E ASSISTIDOS (384) (410) (-) FORMAÇÃO (UTILIZAÇÃO) DE FUNDOS PARA RISCOS FUTUROS ( 8) (0) (=) SUPERÁVIT/DÉFICIT TÉCNICO DO EXERCÍCIO 0 0 Em 2008, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) cresceu 51,69% passando de R$ 766 mil para R$ 1.162 mil e as obrigações (contas a pagar e compromissos com os participantes) cresceram 50,39%, passando de R$ 766 mil para R$ 1.152 mil. A rentabilidade patrimonial nominal do plano Ceres-FlexCeres alcançou o patamar de 2,36%, ficando abaixo da meta atuarial de 12,87% (INPC + 6% a.a) gerando uma rentabilidade real líquida negativa de 9,31%.

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10.7 - PLANO EPAGRI BÁSICO (BD) R$ (MIL) ATIVO PASSIVO 2008 2007 DISPONÍVEL 10 6 CONTAS A RECEBER 13.173 14.951 APLICAÇÕES 44.892 50.332 Renda Fixa 36.045 35.511 Renda Variável 5.320 10.846 Imóveis 1.924 2.189 Emprést/Financiamentos 1.592 1.786 Outros Realizáveis 11 0

2008 2007 CONTAS A PAGAR 1. 154 1.033 COMPROMISSOS COM ASSISTIDOS 56.679 64.039 FUNDOS 242 217

TOTAL DO ATIVO 58.075 65.289 TOTAL DO PASSIVO 58.075 65.289 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

2008 2007 (+) CONTRIBUIÇÕES 4.994 4.747 (–) BENEFÍCIOS (13.613) (12.620) (+) RENDIMENTOS DAS APLICAÇÕES 1.383 8.587 (=) RECURSOS LÍQUIDOS (7.236) 714 (–) DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO (125) (138) (+/–) FORMAÇÃO DOS COMPROMISSOS COM PARTICIP. E ASSISTIDOS 7.361 (576) (=) SUPERÁVIT/ DÉFICIT TÉCNICO DO EXERCÍCIO 0 0 No exercício, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações), foi reduzido em 11,05%, em relação ao exercício de 2007, passando de R$ 65.289 mil para R$ 58.075 mil e as obrigações (conta a pagar e compromissos) foram reduzidas em 11,12%, passando de R$ 65.072 mil para R$ 57.833 mil. O motivo da redução do ativo (R$ 7.214 mil), decorre, principalmente, da redução da contribuição da Patrocinadora para esse plano, nos primeiros anos de implantação do plano de Contribuição Variável. O déficit do exercício no montante de R$ 12.802 mil, foi ajustando no contrato de saldamento do plano, firmado entre a patrocinadora e a Ceres, sendo contabilizado no grupo Provisões Matemáticas a Constituir – como contrato de saldamento. Este procedimento determina o equilíbrio do plano. A rentabilidade patrimonial nominal do Plano de Benefício Definido da Epagri alcançou o patamar de 5,72%, ficando abaixo da meta atuarial de 12,87% (INPC + juros de 6% a.a), gerando uma rentabilidade real líquida negativa de 6,34%.

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10.8 - PLANO EPAGRI SALDADO (SD) R$ (MIL) ATIVO PASSIVO 2008 2007 DISPONÍVEL 43 20 CONTAS A RECEBER 23.602 29.731 APLICAÇÕES 191.474 177.541 Renda Fixa 153.737 124.865 Renda Variável 22.691 38.139 Imóveis 8.204 7.695 Emprést/Financiamentos 6.797 6.842 Outros Realizáveis 45 0

2008 2007 CONTAS A PAGAR 86 40 COMPROMISSOS COM PARTICIPANTES 214.553 196.420 FUNDOS 480 10.832

TOTAL DO ATIVO 215.119 207.292 TOTAL DO PASSIVO 215.119 207.292 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

2008 2007 (+) CONTRIBUIÇÕES 6.332 5.794 (–) BENEFÍCIOS (3.905) (2.309) (+) RENDIMENTOS DAS APLICAÇÕES 5.390 27.474 (=) RECURSOS LÍQUIDOS 7.817 30.959 (–) DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO (93) (91) (–) FORMAÇÃO DOS COMPROMISSOS COM PARTICIP. E ASSISTIDOS (18.133) (20.459) (+/-)FORMAÇÃO (UTILIZAÇÃO) DE FUNDOS PARA RISCOS FUTUROS 10.409 (10.409) (=) SUPERÁVIT/DÉFICIT TÉCNICO DO EXERCÍCIO 0 0 Em 2008, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) cresceu 3,78% em relação a 2007, passando de R$ 207.292 mil para R$ 215.119 mil e as obrigações (conta a pagar e compromissos) cresceram 9,25%, passando de R$ 196.460 mil para R$ 214.639 mil. O déficit do exercício no montante de R$ 21.837 mil, deduzido a reversão de fundos no montante de R$ 10.850 mil, resultou em um déficit acumulado no montante de R$ 10.987 mil que foi ajustando no contrato de saldamento do plano, firmado entre a patrocinadora e a Ceres, sendo contabilizado no grupo Provisões Matemáticas a Constituir – como contrato de saldamento. Este procedimento determina o equilíbrio do plano. A rentabilidade patrimonial nominal do Plano Saldado da Epagri alcançou o patamar de 4,88%, ficando abaixo da meta atuarial de 12,87% (INPC + juros de 6% a.a), gerando uma rentabilidade real líquida negativa de 7,08%.

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10.9 - PLANO EPAGRI-FLEXCERES (CV) R$ (MIL) ATIVO PASSIVO 2008 2007 DISPONÍVEL 2 17 CONTAS A RECEBER 1.223 655 APLICAÇÕES 32.825 25.147 Renda Fixa 29.093 19.802 Renda Variável 2.949 4.924 Emprést. a Participantes 783 421

2008 2007 CONTAS A PAGAR 199 125 COMPROMISSOS COM PARTIC. E ASSISTIDOS 33.698 25.599 FUNDOS 153 95

TOTAL DO ATIVO 34.050 25.819 TOTAL DO PASSIVO 34.050 25.819 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

2008 2007 (+) CONTRIBUIÇÕES 8.475 9.583 (–) BENEFÍCIOS (319) (675) (+) RENDIMENTOS DAS APLICAÇÕES 599 2.505 (=) RECURSOS LÍQUIDOS 8.755 11.413 (–) DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO (608) (385) (–) FORMAÇÃO DOS COMPROMISSOS COM PARTICIP. E ASSISTIDOS (8.099) (11.444) (+/-) FORMAÇÃO (UTILIZAÇÃO) DE FUNDOS PARA RISCOS FUTUROS (48) 416 (=) SUPERÁVIT/DÉFICIT TÉCNICO DO EXERCÍCIO 0 0 Em 2008, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) cresceu 31,87%, passando de R$ 25.819 mil para R$ 34.050 mil e as obrigações (contas a pagar e compromissos com os participantes) cresceram 31,77%, passando de R$ 25.724 mil para R$ 33.897 mil. A rentabilidade patrimonial nominal do plano Epagri-FlexCeres alcançou o patamar de 2,05%, ficando abaixo da meta atuarial de 12,87% (INPC + juros de 6% a.a) gerando uma rentabilidade real líquida negativa de 9,59%.

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10.10 - PLANO EMATER BÁSICO (BD) R$ (MIL) ATIVO PASSIVO 2008 2007 DISPONÍVEL 26 14 CONTAS A RECEBER 3.433 1.185 APLICAÇÕES 113.285 124.539 Renda Fixa 92.427 89.389 Renda Variável 13.642 27.303 Imóveis 4.932 5.509 Emprést/Financiamentos 2.257 2.338 Outros Realizáveis 27 0

2008 2007 CONTAS A PAGAR 1.521 1.125 COMPROMISSOS COM PARTICIP. ASSISTIDOS 114.825 119.839 FUNDOS 398 4.774

TOTAL DO ATIVO 116.744 125.738 TOTAL DO PASSIVO 116.744 125.738 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

2008 2007 (+) CONTRIBUIÇÕES 1.787 10.654 (–) BENEFÍCIOS (14.728) (12.843) (+) RENDIMENTOS DAS APLICAÇÕES 3.589 27.563 (=) RECURSOS LÍQUIDOS (9.352) 25.374 (–) DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO (40) (519) (–) FORMAÇÃO DOS COMPROMISSOS COM PARTICIP. E ASSISTIDOS 5.014 (20.477) (+/-)FORMAÇÃO (UTILIZAÇÃO) DE FUNDOS PARA RISCOS FUTUROS 4.378 (4.378 ) (=) SUPERÁVIT/DÉFICIT TÉCNICO DO EXERCÍCIO 0 0 Em 2008, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) decresceu 7,15%, passando de R$ 125.738 mil para R$ 116.744 mil e as obrigações (contas a pagar e compromissos com os participantes) decresceu 3,82%, passando de R$ 120.964 mil para R$ 116.346 mil. O défic it do exercício no montante de R$ 17.043 mil, deduzido a reversão de fundos no montante de R$ 4.555 mil, resultou em um déficit acumulado no montante de R$ 12.488 mil que foi ajustando no contrato de saldamento do plano, firmado entre a patrocinadora e a Ceres, sendo contabilizado no grupo Provisões Matemáticas a Constituir – como contrato de saldamento. Este procedimento determina o equilíbrio do plano. A rentabilidade patrimonial nominal do Plano de Benefício Básico da Emater-MG alcançou o patamar de 3,30%, ficando abaixo da meta atuarial de 12,87% (INPC + juros de 6% a.a), gerando uma rentabilidade real líquida negativa de 8,48%.

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10.11 - PLANO EMATER SALDADO (SD) R$ (MIL) ATIVO PASSIVO 2008 2007 DISPONÍVEL 13 6 CONTAS A RECEBER 241 349 APLICAÇÕES 62.130 56.313 Renda Fixa 45.549 35.909 Renda Variável 6.723 10.968 Imóveis 2.431 2.213 Emprést/Financiamentos 7.414 7.223 Outros Realizáveis 13

2008 2007 CONTAS A PAGAR 9 1 COMPROMISSOS COM PARTICIPANTES 62.157 51.634 FUNDOS 218 5.033

TOTAL DO ATIVO 62.384 56.668 TOTAL DO PASSIVO 62.384 56.668 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

2008 2007 (+) CONTRIBUIÇÕES 3.943 349 (-) BENEFÍCIOS (502) 0 (+) RENDIMENTOS DAS APLICAÇÕES 2.388 1.003 (=) RECURSOS LÍQUIDOS 5.829 1.352 (–) DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO (169) (17) (–) FORMAÇÃO DOS COMPROMISSOS COM PARTICIP. E ASSISTIDOS (10.523) 3.527 (+/-) FORMAÇÃO (UTILIZAÇÃO) DE FUNDOS PARA RISCOS FUTUROS 4.863 (4.862) (=) SUPERÁVIT/DÉFICIT TÉCNICO DO EXERCÍCIO 0 0 Em 2008, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) cresceu 10,09%, passando de R$ 56.668 mil para R$ 62.384 mil e as obrigações (contas a pagar e compromissos com os participantes) cresceu 20,40%, passando de R$ 51.635 mil para R$ 62.166 mil. O déficit do exercício no montante de R$ 5.510 mil, deduzido a reversão de fundos no montante de R$ 5.113 mil, resultou em um déficit acumulado no montante de R$ 397 mil que foi ajustando nas reservas matemáticas a constituir conforme previsto no plano de custeio, firmado entre a patrocinadora e a Ceres, sendo contabilizado no grupo Provisões Matemáticas a Constituir. A rentabilidade patrimonial nominal do Plano de Benefício da Emater-MG alcançou o patamar de 4,38%, ficando abaixo da meta atuarial de 12,87% (INPC + juros de 6% a.a), gerando uma rentabilidade real líquida negativa de 7,52%.

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10.12 - PLANO EMATER-FLEXCERES (CV) R$ (MIL) ATIVO PASSIVO 2008 2007 DISPONÍVEL 1 8 CONTAS A RECEBER 608 666 APLICAÇÕES 7.410 652 Renda Fixa 6.599 625 Renda Variável 621 Emprést. a Participantes 190 27

2008 2007 CONTAS A PAGAR 74 33 COMPROMISSOS COM PARTIC. E ASSISTIDOS 7.934 1.292 FUNDOS 11 1

TOTAL DO ATIVO 8.019 1.326 TOTAL DO PASSIVO 8.019 1.326 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

2008 2007 (+) CONTRIBUIÇÕES 7.101 1.331 (-) BENEFÍCIOS (138) 0 (+) RENDIMENTOS DAS APLICAÇÕES 49 1 (=) RECURSOS LÍQUIDOS 7.012 1.332 (–) DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO (363) (40) (–) FORMAÇÃO DOS COMPROMISSOS COM PARTICIP. E ASSISTIDOS (6.642) (1.292) (-) FORMAÇÃO (UTILIZAÇÃO) DE FUNDOS PARA RISCOS FUTUROS (7) 0 (=) SUPERÁVIT/DÉFICIT TÉCNICO DO EXERCÍCIO 0 0 Em 2008, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) cresceu 504,75%, passando de R$ 1.326 mil para R$ 8.019 mil e as obrigações (contas a pagar e compromissos com os participantes) cresceu 504,45%, passando de R$ 1.325 mil para R$ 8.009 mil. A rentabilidade patrimonial nominal do plano Emater-FlexCeres da Emater alcançou o patamar de 1,67%, ficando abaixo da meta atuarial de 12,87% (INPC + juros de 6% a.a) gerando uma rentabilidade real líquida negativa de 9,92%.

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10.13 - PLANO EPAMIG BÁSICO (BD) R$ (MIL) ATIVO PASSIVO DEZ/08 1º/JAN/08 DISPONÍVEL 3 1 CONTAS A RECEBER 382 326 APLICAÇÕES 10.425 11.591 Renda Fixa 8.551 8.165 Renda Variável 1.262 2.494 Imóveis 456 503 Emprést/Financiamentos 153 429 Outros Realizáveis 3 0

DEZ/08 1º/JAN/08 CONTAS A PAGAR 192 296 COMPROMISSOS COM PARTICIP. ASSISTIDOS 9.653 7.963 FUNDOS 965 928 EQUILIBRIO TÉCNICO 0 2.731 Resultados Realizados 0 2.731 Superávit Téc.Acumulado 0 2.731

TOTAL DO ATIVO 10.810 11.918 TOTAL DO PASSIVO 10.810 11.918 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

2008 (+) CONTRIBUIÇÕES 154 (–) BENEFÍCIOS (1.482) (+) RENDIMENTOS DAS APLICAÇÕES 326 (=) RECURSOS LÍQUIDOS (1.002) (–) DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO (4) (+) FORMAÇÃO (UTILIZAÇÃO) DOS COMPROM .COM PARTICIP. E ASSISTIDOS (1.690) (-) FORMAÇÃO DE FUNDOS PARA RISCOS FUTUROS (35) (-) AJUSTE NO CONTRATO DE SALDAMENTO (18) (=) DÉFICIT TÉCNICO (2.749) (+) SUPERÁVIT DA SEGREGAÇÃO EM 01/01/2008 2.731 (+) AJUSTE NO CONTRATO DE SALDAMENTO 18 TOTAL 2.749 (=) RESULTADO FINAL 0 Em 01/01/2008, foram implantados os planos de contribuição variável (CV) e saldado (SD) para os participantes da patrocinadora Epamig, sendo que o patrimônio total do Plano Básico-BD em 31/12/2007 (R$ 39.036 mil, foi dividido em R$ 27.118 mil para o Plano Saldado-SD e R$ 11.918 mil para o Plano Básico-BD. Em 2008, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) decresceu 9,30%, em relação a 01/01/2008, passando de R$ 11.918 mil para R$ 10.810 mil e as obrigações (conta a pagar e compromissos) cresceram 19,20%, passando de R$ 8.259 mil para R$ 9.845 mil. O motivo da redução do ativo (R$ 1.108 mil), decorre, principalmente, da redução da contribuição da Patrocinadora para esse plano. O déficit apurado no período de 01/01/2008 a 31/12/2008 foi de (R$ 2.749 mil), deduzido do superávit acumulado na segregação do plano em 01/01/2008 (R$ 2.731 mil), resultou em um déficit acumulado no montante de R$ 18 mil que foi ajustando no contrato de saldamento do plano, firmado entre a patrocinadora e a Ceres, sendo contabilizado no grupo Provisões Matemáticas a Constituir – como contrato de saldamento. Este procedimento determina o equilíbrio do plano. A rentabilidade patrimonial nominal do Plano de Benefícios Básico da Epamig alcançou o patamar de 2,84%, ficando abaixo da meta atuarial de 12,87% (INPC + juros de 6% a.a), gerando uma rentabilidade real líquida negativa de 8,89%.

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10.14 - PLANO EPAMIG SALDADO (SD) R$ (MIL) ATIVO PASSIVO DEZ/08 1º/JAN/08 DISPONÍVEL 6 3 CONTAS A RECEBER 58 0 APLICAÇÕES 28.406 27.115 Renda Fixa 21.796 18.549 Renda Variável 3.217 5.666 Imóveis 1.163 1.143 Emprést/Financiamentos 2.224 1.757 Outros Realizáveis 6 0

DEZ/08 1º/JAN/08 CONTAS A PAGAR 2 1 COMPROMISSOS COM PARTICIP. ASSISTIDOS 28.387 20.050 FUNDOS 81 2.165 EQUÍLIBRIO TÉCNICO 0 4.902 Resultados Realizados 0 4.902 Superávit Téc. Acumulado 0 4.902

TOTAL DO ATIVO 28.470 27.118 TOTAL DO PASSIVO 8.470 27.118 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DEZ/2008 (+) CONTRIBUIÇÕES 431 (–) BENEFÍCIOS (40) (+) RENDIMENTOS DAS APLICAÇÕES 964 (=) RECURSOS LÍQUIDOS 1.355 (–) DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO (20) (–) FORMAÇÃO DOS COMPROMISSOS COM PARTICIP. E ASSISTIDOS (8.337) (+) FORMAÇÃO (UTILIZAÇÃO) DE FUNDOS PARA RISCOS FUTUROS (99) (-) AJUSTE NO CONTRATO DE SALDAMENTO (4.647) (=) DÉFICIT TÉCNICO DO EXERCÍCIO (11.748) (+) SUPERÁVIT DA SEGREGAÇÃO EM 01/01/2008 4.902 (+) AJUSTE NAS RESERVAS MATEMÁTICAS A CONSTITUIR 4.647 (+) REVERSÃO DE FUNDOS 2.199 TOTAL 11.748 (=) SALDO FINAL 0 Em 01/01/2008, foram implantados os planos de contribuição variável (CV) e saldado (SD) para os participantes da patrocinadora Epamig, sendo que o patrimônio total em 31/12/2007 (R$ 39.036 mil), foi dividido em R$ 27.118 mil para o Plano Saldado-SD e R$ 11.918 mil para o Plano Básico-BD. O valor de R$ 27.118 mil, resultou em um ativo total de R$ 28.470 mil em 31/12/2008. Em 2008, o ativo total (disponível, contas a receber e aplicações) cresceu 4,98%, em relação a 01/01/2008, passando de R$ 27.118 mil para R$ 28.470 mil e as obrigações (conta a pagar e compromissos) cresceram 41,58%, passando de R$ 20.051 mil para R$ 28.389 mil. O déficit apurado no período de 01/01/2008 a 31/12/2008 (R$ 11.748 mil), deduzido do superávit acumulado na segregação do plano em 01/01/2008 (R$ 4.902 mil) e (R$ 2.199 mil) de reversão de fundos, resultou em um déficit acumulado no montante de R$ 4.647 mil que foi ajustando nas reservas matemáticas a constituir conforme previsto no plano de custeio, firmado entre a patrocinadora e a Ceres, sendo contabilizado no grupo Provisões Matemáticas a Constituir. A rentabilidade patrimonial nominal do Plano de Benefícios da Epamig alcançou o patamar de 3,72%, ficando abaixo da meta atuarial de 12,87% (INPC + juros de 6% a.a), gerando uma rentabilidade real líquida negativa de 8,11%.

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10.15 - PLANO EPAMIG- FLEXCERES (CV) R$ (MIL) ATIVO PASSIVO DEZ/2008 CONTAS A RECEBER 286 APLICAÇÕES 1.556 Renda Fixa 1.368 Renda Variável 128 Emprést/Financiamentos 60

DEZ/2008 CONTAS A PAGAR 16 COMPROMISSOS COM PARTICIP. ASSISTIDOS 1.822 FUNDOS 4

TOTAL DO ATIVO 1.842 TOTAL DO PASSIVO 1.842 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DEZ/2008 (+) CONTRIBUIÇÕES 1.896 (–) BENEFÍCIOS (17) (+) RENDIMENTOS DAS APLICAÇÕES 13 (=) RECURSOS LÍQUIDOS 1.892 (–) DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO (67) (–) FORMAÇÃO DOS COMPROMISSOS COM PARTICIP. E ASSISTIDOS (1.821) (-) FORMAÇÃO DE FUNDOS PARA RISCOS FUTUROS (4) (=) SUPERÁVIT TÉCNICO DO EXERCÍCIO 0 Em 01/01/2008, foi implantado o plano de contribuição variável (CV) Epamig-FlexCeres para os participantes da patrocinadora Epamig, motivo pelo qual não fizemos comparativo com o exercício anterior. A rentabilidade patrimonial nominal do Plano de Benefícios Epamig-FlexCeres da Epamig alcançou o patamar de 1,40%, ficando abaixo da meta atuarial de 12,87% (INPC + juros de 6% a.a), gerando uma rentabilidade real líquida negativa de 10,16%.

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11 - BALANCETE ADMINISTRATIVO R$ (MIL)

DEMONSTRAÇÃO PATRIMONIAL DO BALANCETE ADMINISTRATIVO DA CERES ATIVO PASSIVO

2008 2007 DISPONÍVEL 1 0 CONTAS A RECEBER 887 499 APLICAÇÕES 1.769 1.404 Renda Fixa 1.473 1.027 Renda Variável 217 314 Imóveis 79 63 BENS DE USO PRÓPRIO 654 752

2008 2007 CONTAS A PAGAR 1.124 907 FUNDOS 2.187 1.748

TOTAL DO ATIVO 3.311 2.655 TOTAL DO PASSIVO 3.311 2.655 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

2008 2007 ( + ) RECEITAS ADMINISTRATIVAS 420 422 ( – ) DESPESAS ADMINISTRATIVAS (10.771) (9.424) ( + ) RENDIMENTOS DAS APLICAÇÕES 20 302 ( = ) RECURSOS LÍQUIDOS (10.331) (8.700) ( + ) CUSTEIO ADMINISTRATIVO 10.771 9.178 (+/-) CONSTITUIÇÃO/REVERSÃO DO FUNDO ADMINISTRATIVO (440) (478) ( = ) RESULTADO 0 0 Em 2008, o ativo total (disponível, contas a receber, aplicações e bens de uso próprio) cresceu 24,71%, passando de R$ 2.655 mil para R$ 3.311. mil e as obrigações (conta a pagar) cresceram 23,93%, passando de R$ 907 mil para R$ 1.124 mil. 12 - PIS, COFINS, IRRF E IOF (Contingência ativa) Em função da anistia concedida pela Medida Provisória nº 2.222/01, a Ceres recolheu a maior, a título de imposto de renda, o valor de R$ 4,7 milhões no período de 1998 a 2001. A Fundação efetuou, então, em exercícios seguintes, a compensação deste crédito (pagamento a maior) com outros tributos devidos (PIS, COFINS, e IOF) mas a Receita Federal indeferiu esta compensação. Baseada nesta decisão, a Ceres ajuizou uma ação anulatória visando obter o cancelamento da decisão administrativa da Receita Federal, que havia negado o pedido de compensação. Nesta ação, o juiz deferiu a antecipação dos efeitos da tutela para suspender a exigibilidade do recolhimento dos tributos compensados pela Ceres. O processo encontra-se em primeira instância aguardando julgamento de mérito. A Fundação, caso vem a ser condenada em definitivo para o recolhimento dos tributos compensados, possui patrimônio suficiente para cobertura do pagamento.

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13 - DÍVIDA DA EMBRATER A Lei nº 8.029, de 12/04/90, extinguiu a Embrater - Empresa Brasileira de Assitência Técnica e Extensão Rural, ligada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e uma das patrocinadoras- instituidoras da Fundação Ceres. A partir de abril de 1990, foram tomadas providências administrativas junto ao Liquidante da patrocinadora para salvaguardar os direitos dos participantes que optaram pela sua manutenção no plano. Em julho de 1991, foram iniciadas as providências para ajuizamento da ação de cobrança, por meio de interpelações judiciais ao Liquidante da Embrater e ao Secretário de Administração Federal, buscando posicionamento quanto ao cumprimento das obrigações estatutárias assumidas pela patrocinadora, especialmente na guarda dos recolhimentos, definidos no art. 12 do Estatuto. Em 25/10/91, sem a manifestação dos interpelados, foi interposta ação de procedimento ordinário contra a União, visando obter o recolhimento dos citados fundos. O valor da dívida, atualizado pelo IGP-DI mais 1% a.m. representava, em 31/12/2001, R$ 361.035 mil. Tal atitude foi necessária, uma vez que a falta desse recolhimento acarretaria a insuficiência do patrimônio do plano da Embrater, constituído para suportar os benefícios aos ex-participantes daquela patrocinadora que optaram em manter inscrição no plano de seguridade. De acordo com oficio nº 492/GAB/SPC/CGOF/95, de 08/08/95, da Secretaria de Previdência Complementar-SPC , o processo referente à dívida citada, foi analisado pela Comissão Especial de Apoio à Retirada de Patrocinadoras , merecendo parecer favorável, nos termos da Resolução MPAS/SPC nº 06, de 07/04/88, o que propiciou entendimentos administrativos com suspensão da ação de cobrança para possível acordo. Entretanto, este acordo, por não ter sido realizado, ensejou a retomada do processo judicial. Conforme a relação original entre a Ceres e a Embrater, a União, sua sucessora legal, de acordo com a Lei nº 8.029, de 12/04/90, deverá satisfazer o débito perante a Ceres. A ação judicial movida contra a União foi julgada improcedente pela juíza da 4ª Vara Federal em 17/11/94. A Ceres recorreu da sentença através de apelação junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª região. Em 14/05/98 foi publicado acórdão de improcedência da apelação da Fundação. A Ceres opôs Embargos Infringentes, cujo julgamento, ocorrido em 22/09/99, improveu mencionado recurso. Publicado o acórdão em 14/02/00, foram opostos embargos de declaração, sendo negado provimento. Foram interpostos Recursos Extraordinário e Especial, que foram indeferidos pelo Vice-Presidente do TRF da 1ª Região. Contra essa decisão foram interpostos, no dia 07/11/03, dois agravos de instrumentos: para o Supremo Tribunal Federal e outro para o Superior Tribunal de Justiça. A Fundação está aguardando apreciação de agravo regimental em agravo de instrumento perante o Supremo Tribunal Federal, uma vez que o agravo inicial foi improvido. O recurso interposto perante o Superior Tribunal de Justiça foi improvido, não havendo outros recursos a serem aviados perante este Tribunal.

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Em 31/12/2001, foi efetuada provisão para equilibrar o valor do fundo previdencial (passivo) ao valor da dívida da Embrater registrada no realizável (ativo) do programa previdencial. Tanto a dívida (ativo) quanto o fundo (passivo) foram atualizados monetariamente no exercício de 2002, gerando receitas e despesas previdenciais no mesmo valor. Esse procedimento, apesar de não interferir no resultado, aumentava o patrimônio total (ativo) e as obrigações (passivo), causando uma falsa ilusão de volume do patrimônio. Para melhor adequar os critérios contábeis, foi efetuada reclassificação desse valor no montante de R$ 143.458 mil, como redutora do montante da dívida na conta OUTROS REALIZÁVEIS do ativo. Dessa forma foi eliminado o efeito desse valor tanto no ativo quanto no passivo, reduzindo o valor do patrimônio total (ativo), que seria de R$ 1.057.586 mil, para R$ 914.128 mil em 31/12/2002. O valor de R$ 143.458 mil, atualizado para 31/12/2008, monta em R$ 452.390 mil, registrado na conta Outros Realizáveis como provisão e redutora do ativo, não causando efeito patrimonial. Por decisão judicial, a Ceres continua efetuando o pagamento dos benefícios aos assistidos do plano, conforme citado na nota nº 5 letra ¨D¨.

DIRETORIA EXECUTIVA

__________________________________ MANOEL MOACIR COSTA MACÊDO

Diretor Superintendente

_______________________________ RAIMUNDO ALVES DE ARAÚJO

Diretor de Seguridade

___________________________ LUCIANO FERNANDES Diretor de Investimentos

____________________________ JOÃO GUALBERTO DA SILVA

Contador CRC-DF nº 7014

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2008|RA Ceres|

53

Pareceres

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PLANO EMBRAPA BÁSICO 1/5

PARECER SOBRE A AVALIAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS

DA FUNDAÇÃO CERES

EMBRAPA

PLANO EMBRAPA BÁSICO

POSIÇÃO EM 31/12/2008

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PLANO EMBRAPA BÁSICO 2/5

O presente parecer tem por objetivo apresentar nossas considerações sobre a avaliação atuarial do plano de benefícios denominado PLANO EMBRAPA BÁSICO, mantido pela EMBRAPA e administrado pela CERES – FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL, elaborada na data-base de 31/12/2008.

Nossa avaliação tomou por base as normas estatutárias e regulamentares que regem o mencionado plano, bem como a legislação previdenciária aplicável às Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPC, todos em vigor na data -base da avaliação atuarial.

As premissas, hipóteses e demais parâmetros utilizados na avaliação atuarial foram definidos em conjunto com a CERES, tendo sido mantidas praticamente as mesmas premissas, hipóteses, método atuarial e regimes financeiros utilizados na avaliação de 31/12/2007, exceto em relação à taxa de rotatividade, que passou a não ser mais utilizada nas avaliações atuariais deste plano de benefícios.

Os cálculos foram efetuados com base nos dados cadastrais posicionados em outubro de 2008 e em metodologia e critérios aceitos internacionalmente, cujo detalhamento encontra -se descrito em Nota Técnica Atuarial.

O plano sob análise é estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários previstos em regulamento. Desde a implantação do Plano Embrapa-FlexCeres, em maio de 2007, o PLANO EMBRAPA BÁSICO se encontra em extinção, estando fechado a novas filiações.

Foi identificado um custo total para o plano foi de 32,422% sobre o total dos salários de participação dos seus participantes, tendo sido observada uma pequena variação em relação ao custo apresentado em 31/12/2007, cujo percentual foi de 32,261%.

Quanto à situação atuarial, calculou-se uma reserva matemática total de R$ 1.567.997.195, composta de R$ 933.141.673 relativos aos benefícios concedidos, de R$ 955.418.541 referente aos benefícios a conceder e de provisões matemáticas a constituir de R$ 320.563.019, as quais possuem um efeito redutor no cálculo das reservas matemáticas totais.

Conforme se observa na tabela nº 01, apresentada a seguir, o plano registrou um excedente atuarial em 31/12/2008, originado, principalmente , da reversão do Fundo de Oscilação de Risco e Rentabilidade - FORR, cujo montante em 31/12/2008, era de R$ 198.896.222, utilizado para reforçar o patrimônio líquido previdencial, haja vista que a rentabilidade, comentada no parágrafo seguinte, situou-se aquém do esperado.

TABELA Nº 01 – SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS EMBRAPA BÁSICO

Rubrica Valor em R$

Patrimônio Líquido Previdencial – PLP 1.619.767.573

Reservas Matemáticas Totais 1.567.997.195

Excedente Técnico 51.770.378

Excedente Técnico sobre as Reservas Matemáticas 3,30%

Excedente Técnico sobre o PLP 3,20%

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PLANO EMBRAPA BÁSICO 3/5

A rentabilidade do patrimônio previdencial do plano de benefícios, no exercício de 2008 foi de 4,12%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2008 foi de 6,48%, então a meta mínima atuarial para o mesmo período foi de 12,87%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 6%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta a tuarial, verifica -se que a rentabilidade patrimonial real líquida foi de -7,75% ao ano.

O plano de custeio para 2009 será mantido nos mesmos percentuais praticados no exercício de 2008, dado que as variações observadas no custo do plano não foram significa tivas para determinar a revisão do plano de custeio .

A contribuição total prevista para a patrocinadora será de 21,266% do total dos salários de participação, enquanto que para os participantes ativos se estima uma contribuição média de 10,993% e para os participantes assistidos de 0,163%, conforme apresentado na tabela nº 03.

TABELA Nº 02 – CUSTO DO PLANO DE BENEFÍCIOS –PLANO EMBRAPA BÁSICO

Tipo de Custo Total

Normal 14,744%

Dotação Inicial 2,320%

Extraordinário1 15,358%

Total 32, 422%

Notas: (1) Neste custo está incluída a taxa de contribuição extraordinária dos assistidos de 0,280% sobre o valor do benefício, correspondente a 0,163% sobre a folha de salário-de-participação.

TABELA Nº 03 – CUSTEIO DO PLANO DE BENEFÍCIOS –PLANO EMBRAPA BÁSICO

Participante Tipo de Contribuição Patrocinadora

Ativo Assistido Total

Vigente 17,716% 9,743% 0,163% 27,622%

Diferida 3,550% 1,250% - 4,800%

Total 21,266% 10,993% 0,163% 32,422%

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PLANO EMBRAPA BÁSICO 4/5

TABELA Nº 04 – PLANO DE CUSTEIO PARA 2009 –CONTRIBUIÇÃO INDIVIDUAL DOS PARTICIPANTES –

PLANO EMBRAPA BÁSICO

Sobre o excedente do SP em relação

Tipo de Contribuição % Sobre o Salário de Participação 1

À metade do Valor de Referência

Ao Valor de Referência

Contribuição Média

Vigente 1,963% a 3,943% 2,617% 14,244% 9,743%

Diferida 2 0,259% a 0,520% 0,345% 1,880% 1,250%

Total 2,222% a 4,463% 2,962% 16,124% 10,993% NOTAS: (1) Calculada em função da idade do participante na data da inscrição.

(2) Em % dos salários de participação na data desta avaliação.

As taxas de contribuição apresentadas nas tabelas anteriores, utilizadas na presente avaliação atuarial, pressupõem a existência de contribuições diferidas, pagas pela patrocinadora e participante, com vigência a partir de abril de 2010, cujos percentuais são de 3,550% e 1,250%, respectivamente.

Diante do exposto, considerando-se que o plano apresentou superávit atuarial em 31/12/2008, o plano de custeio em vigor é suficiente para a manutenção desse resultado. Na s tabelas nºs 02 e 03 estão relacionados o custeio a vigorar em 2009 e o custo do plano de benefícios.

Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios se encontra em situação de equilíbrio atuarial conforme a tabela abaixo, possuindo um excedente atuarial de R$ 51.770.378 , que será destinado à formação de reserva de contingência nos termos da legislação vigente.

TABELA Nº 05– BALANÇO ATUARIAL

Ativo Passivo

Patrimônio Previdencial 1.619.767.573 Despesas Futuras 2.025.731.132

Receitas Futuras 457.733.937 Benefícios Concedidos 933.141.673

Contribuição Normal 137.170.918 Benefícios a Conceder 1.092.589.459

Contribuição Extraordinária 305.803.172 Excedente Técnico 51.770.378

Jóia 14.759.847

Total 2.077.501.510 Total 2.077.501.510

Esclarecemos que na Contribuição Extraordinária , cujo montante na data desta reavaliação era de R$ 305.803.172 está incluído o montante de R$ 83.804.642 referente à parcela da taxa de contribuição diferida para abril de 2010. Caso a contribuição diferida não venha a ser efetivada, o Excedente Técnico será inteiramente consumido e o plano apresentará déficit atuarial, o que demonstra a importância dessa contribuição para o equilíbrio do plano de benefícios.

Quanto ao saldo do FORR, cujo montante em dezembro de 2008 era de R$ 198.896.222, registramos que houve a sua completa reversão, destinando-o ao resultado atuarial do exercício e, por conseqüência, à formação da reserva de contingência.

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PLANO EMBRAPA BÁSICO 5/5

Relembramos que a avaliação atuarial se constitui num estudo prospectivo de longo prazo das obrigações e direitos de um plano previdencial, estando firmemente alicerçada em premissas e hipóteses que devem refletir a tendência de longo prazo das variáveis econômicas, financeiras, previdenciais, laborais e biométricas que comandam a dinâmica da sua situação atuarial. Assim, torna-se imprescindível o constante acompanhamento das premissas e hipóteses utilizadas na avaliação atuarial, bem como a discussão sobre os métodos e regimes de financiamento dos benefícios, de forma a se buscar parâmetros mais apropriados à realidade do grupo de participantes e dependentes vinculados ao plano de benefícios.

Com relação aos dados cadastrais utilizados nesta avaliação, os quais estão posicionados em outubro de 2008, somos de opinião que as informações neles constantes são de boa qualidade e refletem adequadamente as características de cada participante que são de interesse para o estudo atuarial.

Este é o nosso parecer.

Brasília – DF, 11 de fevereiro de 2009.

Antonio Mário Rattes de Oliveira MIBA 1.162

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PLANO EMBRAPA-FLEXCERES 1/5

PARECER SOBRE A AVALIAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS

DA FUNDAÇÃO CERES

EMBRAPA

POSIÇÃO EM 31/12/2008

PLANO EMBRAPA-FLEXCERES

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PLANO EMBRAPA-FLEXCERES 2/5

O presente parecer tem por objetivo apresentar nossas considerações sobre a avaliação atuarial do Plano EMBRAPA-FLEXCERE S de benefícios, patrocinado pela EMBRAPA e administrado pela CERES – FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL, e laborada na data -base de 31/12/2008.

A avaliação tomou por base as normas estatutárias e regulamentares que regem o mencionado plano, bem como a legislação previdenciária aplicável às Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPC, todos em vigor na data -base da avaliação atuarial.

As premissas, hipóteses e demais parâmetros utilizados na avaliação atuarial foram definidos em conjunto com a CERES.

Os cálculos foram efetuados com base nos dados cadastrais posicionados em outubro de 2008 e em metodologia e critérios aceitos internacionalmente, cujo detalhamento encontra -se descrito em Nota Técnica Atuarial.

O plano sob análise foi estruturado na modalidade de contribuição variável, tendo benefícios programados estruturados como contribuição definida e benefícios de risco estruturados na modalidade de benefício definido. Além disso, após a concessão dos benefícios as rendas são pagas de forma vitalícia e têm os seus valores reajustados pela variação da cota patrimonial, porém com um teto fixado na variação do INPC.

O plano EMBRAPA-FLEXCERES foi implantado a partir de maio de 2007.

Conforme a tabela nº 01, as reservas matemáticas do plano EMBRAPA-FLEXCERES eram, em 31/12/2008:

TABELA Nº 01 – SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS EMBRAPA- FLEXCERES

Rubrica Valor em R$

Patrimônio Previdencial 33.720.565

Reserva Matemáticas 33.720.565

Reservas Matemáticas de Benefícios a Conceder – Benefícios de Risco

-

Benefícios do plano 21.868.928

Contribuições futuras (21.868.928)

Reservas Matemáticas de Benefícios a Conceder – Benefícios Programados 29.373.971

Fundo de Risco 4.346.594

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PLANO EMBRAPA-FLEXCERES 3/5

A reserva s matemática s dos benefícios de risco foram reavaliadas com base nas metas estabelecidas para os benefícios programados em 31/12/2008, que se mostraram inferiores às metas originalmente calculadas quando da implantação do plano. Desta forma, o fluxo de contribuições futuras, a partir de 31/12/2008, mostrou-se suficiente para financiar o fluxo atual de benefícios futuros, fazendo com que todas as contribuições pretéritas para os benefícios de risco fossem provisionadas no fundo de risco.

Na data desta avaliação , o plano EMBRAPA-FLEXCERES não apresentava assistidos em seu quadro social, sendo composto apenas por participantes ativos e dependentes.

A rentabilidade do patrimônio previdencial do Plano EMBRAPA-FLEXCERES, no exercício de 2008 foi de 3,06%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2008 foi de 6,48%, então a meta atuarial para o mesmo período foi de 12,87%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa equivalente no período, que corresponde à taxa de juros real anual de 6%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica-se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de -8,69% no período .

Os custos dos benefícios de risco e o custo administrativo calculados nesta reavaliação estão apresentados na tabela nº 02 .

TABELA Nº 02 – CUSTOS EM 31/12/2008

Tipo de Custo Taxas Médias

Benefícios de risco 2,260%

Patrocinadora 1,130%

Participante 1,130%

Administrativo 0,640%

Patrocinadora 0,320%

Participante 0,320%

Custo Total 2,900%

Patrocinadora 1,450%

Participante 1,450%

O custo admin istrativo representava, na data desta avaliação atuarial, 0,640% dos salários-de-participação, enquanto que o custeio praticado em 2008 foi de 1,520%.

Os custos dos benefícios de risco do plano EMBRAPA-FLEXCERES representavam, na data desta avaliação atuarial, 2,260% dos salários-de-participação. O custeio adotado na avaliação de 2007, de 3,987%, considerava a população total de potenciais participantes do plano, uma vez que havia a expectativa de adesão de uma expressiva quantidade de empregados da empresa patrocinadora. Além disso, a redução no custo observada em relação à avaliação anterior decorre do fato de que nesta reavaliação os benefícios de risco estão sendo avaliados em função das metas dos benefícios programados definidas pelos participantes e vigentes em 31/12/2008 e não como foi definido originalmente em função das metas plenas.

O plano de custeio para 2009 será composto conforme apresentado na tabela nº 03, sendo as taxas de contribuição aplicadas sobre os salários-de-participação. As contribuições para os benefícios programados apresentadas na citada tabela correspondem às médias observadas em 31/12/2008 e podem sofrer modificações ao longo do exercício em função de mudanças nas alíquotas de contribuição solicitadas pelos participantes do plano .

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PLANO EMBRAPA-FLEXCERES 4/5

TABELA Nº 03 – PLANO DE CUSTEIO PARA 2009

Tipo de Custeio Taxas Médias

Benefícios programados 12,472%

Patrocinadora 5,707%

Participante 6,765%

Benefícios de risco 2,260%

Patrocinadora 1,130%

Participante 1,130%

Custeio administrativo 0,640%

Patrocinadora 0,320%

Participante 0,320%

Custeio Total 15,372%

Patrocinadora 7,157%

Participante 8,215%

O plano de custeio prevê, ainda, contribuições dos assistidos que incidem sobre os respectivos benefícios, para custeio administrativo, cujo percentual é de 0,640%.

Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, em 31/12/2008, conforme demonstrado na tabela nº 0 4.

TABELA Nº 04 – BALANÇO ATUARIAL –PLANO EMBRAPA-FLEXCERES

Ativo Passivo

Patrimônio Previdencial 33.720.565 Despesas Futuras 51.242.899

Receitas futuras 21.868.928 Benefícios a Conceder 51.242.899

Risco 21.868.928 Programados 29.373.971

Risco 21.868.928

Fundo de risco 4.346.594

Resultado Atuarial -

Total 55.589.493 Total 55.589.493

Com relação ao Fundo Coletivo de Desligamento, cujo montante em 31/12/2008 é de R$ 48.238,20, foi constituído, conforme previsão Regulamentar, com base no saldo da conta patronal relativa ao participante que exerceu o resgate, e tem como finalidade reforça r os saldos de contas dos participantes.

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PLANO EMBRAPA-FLEXCERES 5/5

Reiteramos que a avaliação atuarial se constitui num estudo prospectivo de longo prazo das obrigações e direitos de um plano previdencial, estando firmemente alicerçada em premissas e hipóteses que devem refletir a tendência de longo prazo das variáveis econômicas, financeiras, previdenciais, laborais e biométricas que comandam a dinâmica da sua situação atuarial. Assim, torna-se imprescindível o constante acompanhamento das premissas e hipóteses utilizadas na avaliação atuarial, bem como a discussão sobre os métodos e regimes de financiamento dos benefícios, de forma a se buscar parâmetros mais apropriados à realidade grupo de participantes e dependentes vinculados ao plano de benefícios.

Com relação aos dados cadastrais utilizados nesta avaliação, os quais estão posicionados em outubro de 2008, somos de opinião que as informações neles constantes são de boa qualidade e refletem adequadamente as características de cada participante que são de interesse para o estudo atuarial.

Este é o nosso parecer.

Brasília – DF, 11 de fevereiro de 2009.

Antonio Mário Rattes de Oliveira MIBA 1.162

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PLANO EMBRATER BÁSICO 1/3

PARECER SOBRE A AVALIAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS

DA CERES

PLANO EMBRATER BÁSICO

POSIÇÃO EM 31/12/2008

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PLANO EMBRATER BÁSICO 2/3

O presente parecer tem por objetivo apresentar nossas considerações sobre a avaliação atuarial do plano de benefícios da EMBRATER administrado pela CERES – FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL, elaborada na data -base de 31/12/2008.

Nossa avaliação tomou por base as normas estatutárias e regulamentares que regem o mencionado plano, bem como a legislação previdenciária aplicável às Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPC, todos em vigor na data -base da avaliação atuarial.

As premissas, hipóteses e demais parâmetros utilizados na avaliação atuarial foram definidos em conjunto com a CERES, tendo sido mantidas as mesmas premissas, hipóteses, parâmetros, regimes financeiros e metodologia utilizados na avaliação atuarial de 31/12/2007.

Os cálculos foram efetuados com base nos dados cadastrais posicionados em outubro de 2008 e em metodologia e critérios aceitos internacionalmente, cujo detalhamento encontra -se descrito em Nota Técnica Atuarial.

O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários previstos em regulamento.

Atualmente, o plano de benefícios tem uma massa de segurados composta exclusivamente por assistidos. Conforme se observa na tabela nº 01, apresentada a seguir, o plano registrou um déficit atuarial em 31/12/2008, fato este que vem se repetindo nas avaliações atuariais recentes.

TABELA Nº 01 – SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS DO PLANO EMBRATER BÁSICO

Rubrica Valor em R$

Insuficiência Patrimonial 9.922.013

Reservas Matemáticas Totais 26.193.173

Insuficiência total (Déficit Atuarial + insuficiência patrimonial)

36.115.186

Insuficiência total sobre as Reservas Matemáticas 137,88%

A rentabilidade do patrimônio previdencial do plano Embrater Básico , no exercício 2008, não foi calculada em função da insuficiência patrimonial observada.

A legislação em vigor prevê o equacionamento do déficit atuarial mediante um esforço conjunto de patrocinadora e participantes, incluindo-se os assistidos, na proporção de suas contribuições para o plano de benefícios. Todavia , o plano sob análise não conta mais com o patrocínio da EMBRATER, o que certamente dificulta a implementação de uma solução baseada unicamente nas normas vigentes, dado que imputar apenas aos assistidos o ônus do equacionamento do déficit exigiria deles um esforço financeiro praticamente impossível de ser cumprido.

O plano de custeio previsto para 2009 pressupõe a manutenção da atual contribuição dos assistidos, que representa 8% dos respectivos benefícios.

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EMBRATER -PLANO BÁSICO 3/3

Nos pareceres dos anos anteriores, alertamos que a não adoção de uma solução que previsse o aporte imediato de recursos para o plano implicaria na completa exaustão do seu patrimônio e na conseqüente paralisação dos pagamentos de benefícios aos aposentados e pensionistas.

Não se registrou em 2008 a solução definitiva para o equacionamento dos déficits atuarial e financeiro do referido plano, tendo ocorrido a continuidade dos pagamentos dos benefícios aos aposentados e pensionistas com base em decisão liminar da Justiça Federal - TRF, fato que obrigou a Direção da Ceres a se utilizar dos recursos financeiros dos demais planos de benefícios, de forma proporcional aos respectivos patrimônios, para o cumprimento da decisão judicial.

Vale ressaltar que os recursos utilizados para pagar os benefícios, originários dos demais planos, estão sendo provisionados no plano Embrater Básico como empréstimo, os quais serão devidamente restituídos aos planos de origem quando da regularização da situação sob comento. Os mencionados empréstimos estão sendo remunerados pela variação do INPC acrescida da taxa real de juros anual de 6%. Como conseqüência desse provisionamento , o plano de benefícios apresentou a insuficiência patrimonial destacada na tabela nº. 01.

Relembramos que a avaliação atuarial se constitui num estudo prospectivo de longo prazo das obrigações e direitos de um plano previdencial, estando firmemente alicerçada em premissas e hipóteses que devem refletir a tendência de longo prazo das variáveis econômicas, financeiras, previdenciais, laborais e biométricas que comandam a dinâmica da sua situação atuarial. Assim, torna-se imprescindível o constante acompanhamento das premissas e hipóteses utilizadas na avaliação atuarial, bem como a discussão sobre os métodos e regimes de financiamento dos benefícios, de forma a se buscar parâmetros mais apropriados à realidade dos diversos grupos de assistidos e dependentes vinculados ao plano de benefícios.

Com relação aos dados cadastrais utilizados nesta avaliação, os quais estão posicionados em outubro de 2008, somos de opinião que as informações neles constantes são de boa qualidade e refletem adequadamente as características de cada assistido que são de interesse para o estudo atuarial.

Este é o nosso parecer.

Brasília – DF, 11 de fevereiro de 2009.

Antonio Mário Rattes de Oliveira MIBA 1.162

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PLANO CERES BÁSICO 1/3

PARECER SOBRE A AVALIAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS

DA FUNDAÇÃO CERES

CERES

POSIÇÃO EM 31/12/2008

PLANO CERES BÁSICO

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PLANO CERES BÁSICO 2/3

O presente parecer tem por objetivo apresentar nossas considerações sobre a avaliação atuarial do Plano Ceres Básico de benefícios do quadro próprio da CERES, administrado pela CERES – FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL, elaborada na data -base de 31/12/2008.

A avaliação tomou por base as normas estatutárias e regulamentares que regem o mencionado plano, bem como a legislação previdenciá ria aplicável às Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPC, todos em vigor na data -base da avaliação atuarial.

As premissas, hipóteses e demais parâmetros utilizados na avaliação atuarial foram definidos em conjunto com a CERES, tendo sido mantidas as premissas, hipóteses, parâmetros, regimes financeiros e metodologia utilizados na avaliação atuarial de 31/12/2007.

Os cálculos foram efetuados com base nos dados cadastrais posicionados em outubro de 2008 e em metodologia e critérios aceitos inte rnacionalmente, cujo detalhamento encontra -se descrito em Nota Técnica Atuarial.

O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários previstos em regulamento.

Conforme a avaliação atuarial de 31/12/2008, as reservas matemáticas desse plano alcançaram o montante de R$ 2.143.536, como podem ser vistas na Tabela no. 01.

TABELA Nº 01 – SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS CERES BÁSICO

Rubrica Valor em R$

Patrimônio Previdencial 2.143.536

Reservas Matemáticas 2.143.536

Reservas Matemáticas de Benefícios Concedidos

2.768.529

Reservas Matemáticas de Benefícios a Conceder

512.844

Provisões Matemáticas a Constituir (1.137.837)

Resultado Atuarial -

A rentabilidade do patrimônio previdencial do Plano Ceres Básico, no exercício de 2008 foi de 3,86%, em termos nominais. Considerando -se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2008 foi de 6,48%, então a meta atuarial para o mesmo período foi de 12,87%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 6%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica -se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de -7,98% ao ano.

O custeio para o saldamento do Plano Ceres Básico é de responsabilidade integral da patrocinadora. Para tanto, foi firmado um contrato entre a entidade e a patrocinadora do plano, cujo objetivo foi assegurar os recursos necessários ao pagamento dos benefícios dos assistidos. Além das contribuições patronais, estão previstas contribuições dos assistidos, equivalentes a 8% dos respectivos benefícios.

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CERES PLANO BÁSICO 3/3

Os prazos para a amortização do contrato de saldamento foram definidos em conformidade com determinações estabelecidas pela Resolução nº 11, de 21/08/2002, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar – CPGC.

Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, não tendo apresentado insuficiências ou excedentes atuariais no balanço de 31/12/2008, conforme demonstrado na tabela nº 02, seguinte.

TABELA Nº 02 – BALANÇO ATUARIAL –PLANO CERES BÁSICO

Ativo Passivo

Patrimônio Previdencial 2.143.536 Despesas Futuras 3.281.373

Receitas futuras do contrato de saldamento

1.137.837 Benefícios Concedidos 2.768.529

Benefícios a Conceder 512.844

Resultado Atuarial -

Total 3.281.373 Total 3.281.373

Relembramos que a avaliação atuarial se constitui num estudo prospectivo de longo prazo das obrigações e direitos de um plano previdencial, estando firmemente alicerçada em premissas e hipóteses que devem refletir a tendência de longo prazo das variáveis econômicas, financeiras, previdenciais, laborais e biométricas que comandam a dinâmica da sua situação atuarial. Assim, torna-se imprescindível o constante acompanhamento das premissas e hipóteses utilizadas na avaliação atuarial, bem como a discussão sobre os métodos e regimes de financiamento dos benefícios, de forma a se buscar parâmetros mais apropriados à realidade grupo de participantes e dependentes vinculados ao plano de benefícios.

Com relação aos dados cadastrais utilizados nesta avaliação, os quais estão posicionados em outubro de 2008, somos de opinião que as informações neles constantes são de boa qualidade e refletem adequadamente as características de cada participante que são de interesse para o estudo atuarial.

Este é o nosso parecer.

Brasília – DF, 11 de fevereiro de 2009.

Antonio Mário Rattes de Oliveira MIBA 1.162

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PLANO CERES-FLEXCERES 1/5

PARECER SOBRE A AVALIAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS

DA FUNDAÇÃO CERES

CERES

POSIÇÃO EM 31/12/2008

PLANO CERES-FLEXCERES

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PLANO CERES-FLEXCERES 2/5

O presente parecer tem por objetivo apresentar nossas considerações sobre a avaliação atuarial do P lano CERES-FLEXCERES de benefícios do quadro próprio da CERES, administrado pela CERES – FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL, e laborada na data -base de 31/12/2008.

A avaliação tomou por base as normas estatutárias e regulamentares que regem o mencionado plano, bem como a legislação previdenciária aplicável às Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPC, todos em vigor na data -base da avaliação atuarial.

As premissas, hipóteses e demais parâmetros utilizados na avaliação atuarial foram definidos em conjunto com a CERES, tendo sido mantidas as premissas, hipóteses, parâmetros, regimes financeiros e metodologia utilizados na avaliação atuarial de 31/12/2007.

Os cálculos foram efetuados com base nos dados cadastrais posicionados em outubro de 2008 e em metodologia e critérios aceitos internacionalmente, cujo detalhamento encontra -se descrito em Nota Técnica Atuarial.

O plano sob análise foi estruturado na modalidade de contribuição variável, tendo benefícios programados estruturados como contribuição definida e benefícios de risco estruturados na modalidade de benefício definido. Além disso, após a concessão dos benefícios as rendas são pagas de forma vitalícia e têm os seus valores reajustados pela variação da cota patrimonial, porém com um teto fixado na variação do INPC.

No plano CERES-FLEXCERES estão os participantes que migraram para o Plano Saldado-Quadro Próprio e os empregados que não faziam parte do antigo plano de benefício definido.

Os benefícios dos participantes migrantes foram calculados de forma a serem suplementares aos valores garantidos no Plano Saldado-Quadro Próprio e, caso as premissas utilizadas na avaliação inicial do plano se confirmem na prática, deverão alcançar benefícios semelhantes àqueles que tinham no plano de benefício definido.

Conforme a tabela nº 01, as reservas matemáticas do plano CERES-FLEXCERES era m, em 31/12/2008:

TABELA Nº 01 – SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS PLANO CERES - FLEXCERES

Rubrica Valor em R$

Patrimônio Previdencial 1.145.547

Reserva Matemáticas 1.145.547

Reservas Matemáticas de Benefícios Concedidos

99.791

Reservas Matemáticas de Benefícios a Conceder – Benefícios de Risco

96.844

Benefícios do plano 607.650

Contribuições futuras (510.806)

Reservas Matemáticas de Benefícios a Conceder – Benefícios Programados

916.216

Fundo de Risco 32.696

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PLANO CERES-FLEXCERES 3/5

A rentabilidade do patrimônio previdencial do Plano CERES-FLEXCERES, no exercício de 2008 foi de 2,36%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2008 foi de 6,48%, então a meta atuarial pa ra o mesmo período foi de 12,87%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 6%. Comparando -se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica-se que a rentabilidade patrimonial acima da meta atuarial foi de -9,31% ao ano .

O custeio do plano é dividido entre a patrocinadora e os participantes ativos, sendo as contribuições calculadas inicialmente em função do benefício suplementar necessário para o participante atingir uma meta que, somada ao benefício do Plano Saldado, gerasse um valor igual àquele ao qual o participante faria jus no plano de benefício definido na data em que reunisse as condições de elegibilidade.

Os custos dos benefícios de risco e o custo administrativo calculados nesta reavaliação estão apresentados na tabela nº 02.

TABELA Nº 02 – CUSTOS EM 31/12/2008

Tipo de Custeio Taxas Médias

Benefícios de risco 1,846%

Patrocinadora 0,923%

Participante 0,923%

Administrativo 0,474%

Patrocinadora 0,237%

Participante 0,237%

Custo Total 2,320%

Patrocinadora 1,160%

Participante 1,160%

O custo administrativo representava, na data desta avaliação atuarial, 0,474% dos salários-de-participação, enquanto que o custeio praticado foi de 0,560%.

Os custos dos benefícios de risco do plano CERES-FLEXCERES representavam, na data desta avaliação atuarial, 1,846% dos salários-de-participação, enquanto que o custeio praticado para esses benefícios era de 1,760%. Apesar do acréscimo de 0,086 pontos percentuais no custo dos benefícios de risco, a elevação foi compensada por igual redução no custo administrativo .

O plano de custeio para 2009 será composto conforme apresentado na tabela nº 03, sendo as taxas de contribuição aplicadas sobre os salários-de-participação. As contribuições para os benefícios programados que constam da citada tabela correspondem às médias observadas em 31/12/2008 e podem sofrer modificações ao longo do exercício em função de mudanças nas alíquotas de contribuição solicitadas pelos participantes do plano.

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PLANO CERES-FLEXCERES 4/5

TABELA Nº 03 – PLANO DE CUSTEIO PARA 2009

Tipo de Custeio Taxas Médias

Benefícios programados 11,273%

Patrocinadora 4,945%

Participante 6,328%

Benefícios de risco 1,846%

Patrocinadora 0,923%

Participante 0,923%

Custeio administrativo 0,474%

Patrocinadora 0,237%

Participante 0,237%

Custeio Total 13, 593%

Patrocinadora 6,105%

Participante 7,488%

O plano de custeio prevê, ainda, contribuições dos assistidos que incidem sobre os respectivos benefícios, para custeio administrativo, cujo percentual é de 0,474%.

O balanço atuarial do plano de benefícios demonstra que o mesmo está atuarialmente equilibrado em 31/12/2008, conforme apresentado na tabela nº 0 4.

TABELA Nº 04 – BALANÇO ATUARIAL – PLANO CERES-FLEXCERES

Ativo Passivo

Patrimônio Previdencial 1.145.547 Despesas Futuras 1.623.657

Receitas futuras 510.806 Benefícios a Conceder 1.523.866

Risco 510.806 Programados 916.216

Risco 607.650

Benefícios Concedidos 99.791

Fundo de risco 32.696

Resultado Atuarial -

Total 1.656.353 Total 1.656.353

Com relação ao Fundo Coletivo de Desligamento, cujo montante em 31/12/2008 é de R$ 8.076,21, foi constituído, conforme previsão Regulamentar, com base no saldo da conta patronal relativa ao participante que exerceu o resgate, e tem como finalidade reforçar os saldos de contas dos participantes.

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PLANO CERES-FLEXCERES 5/5

Reiteramos que a avaliação atuarial se constitui num estudo prospectivo de longo prazo das obrigações e direitos de um plano previdencial, estando firmemente alicerçada em premissas e hipóteses que devem refletir a tendência de longo prazo das variáveis econômicas, financeiras, previdenciais, laborais e biométricas que comandam a dinâmica da sua situação atuarial. Assim, torna-se imprescindível o constante acompanhamento das premissas e hipóteses utilizadas na avaliação atuarial, bem como a discussão sobre os métodos e regimes de financiamento dos benefícios, de forma a se buscar parâmetros mais apropriados à realidade grupo de participantes e dependentes vinculados ao plano de benefícios.

Com relação aos dados cadastrais utilizados nesta avaliação, os quais estão posicionados em outubro de 2008, somos de opinião que as informações neles constantes são de boa qualidade e refletem adequadamente as características de cada participante que são de interesse para o estudo atuarial.

Este é o nosso parecer.

Brasília – DF, 11 de fevereiro de 2009.

Antonio Mário Rattes de Oliveira MIBA 1.162

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PLANO CERES SALDADO 1/4

PARECER SOBRE A AVALIAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS

DA FUNDAÇÃO CERES

CERES

POSIÇÃO EM 31/12/2008

PLANO CERES SALDADO

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PLANO CERES SALDADO 2/4

O presente parecer tem por objetivo apresentar nossas considerações sobre a avaliação atuarial do Plano Ceres Saldado de benefícios do quadro próprio da CERES, administrado pela CERES – FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL, elaborada na data -base de 31/12/2008.

A avaliação tomou por base as normas estatutárias e regulamentares que regem o mencionado plano, bem como a legislação previdenciária aplicável às Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPC, todos em vigor na data -base da avaliação atuarial.

As premissas, hipóteses e demais parâmetros utilizados na avaliação atuarial foram definidos em conjunto com a CERES, tendo sido mantidas as premissas, hipóteses, parâmetros, regimes financeiros e metodologia utilizados na avaliação atuarial de 31/12/2007.

Os cálculos foram efetuados com base nos dados cadastrais posicionados em outubro de 2008 e em metodologia e critérios aceitos in ternacionalmente, cujo detalhamento encontra -se descrito em Nota Técnica Atuarial.

O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários previstos em regulamento, os quais foram calculados de forma proporcional ao direito acumulado de cada participante na data do saldamento do plano.

O Plano Ceres Saldado é composto dos ativos que migraram do Plano Ceres Básico e dos assistidos cujos benefícios já foram concedidos no plano saldado, cujas reservas matemáticas estão apresentadas na tabela no. 01.

TABELA Nº 01 – SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS CERES SALDADO

Rubrica Valor em R$

Patrimônio Previdencial 6.586.183

Reservas Matemáticas 6.586.183

Reservas Matemáticas de Benefícios Concedidos

106.053

Reservas Matemáticas de Benefícios a Conceder 8.000.832

Provisões Matemáticas a Constituir (1.520.702)

Resultado Atuarial -

A rentabilidade do patrimônio previdencial do Plano Ceres Saldado, no exercício de 2008 foi de 4,96%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2008 foi de 6,48%, então a meta atuarial para o mesmo período foi de 12,87%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juro s real anual de 6%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica -se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de -7,01% ao ano .

O custeio do plano prevê aportes da patrocinadora e dos assistidos. Para tanto, foi firmado um contrato entre a entidade e a patrocinadora do plano, cujo o bjetivo foi assegurar aos participantes benefícios proporcionais ao direito acumulado até a data do saldamento, delegando à patrocinadora a

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PLANO CERES SALDADO 3/4

responsabilidade por aportar os recursos necessários para a formação e manutenção das reservas garantidoras dos benefícios. Os assistidos contribuem com o equivalente a 8% dos respectivos benefícios.

Os prazos para a amortização do contrato de saldamento foram definidos em conformidade com determinações estabelecidas pela Resolução nº 11, de 21/08/2002, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar – CPGC.

Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, não tendo apresentado insuficiências ou excedentes atuariais no balanço de 31/12/2008 , conforme demonstrado na tabela nº 02, seguinte.

TABELA Nº 02 – BALANÇO ATUARIAL –PLANO CERES SALDADO

Ativo Passivo

Patrimônio Previdencial

6.586.183

Despesas Futuras 8.106.885

Receitas futuras do contrato de saldamento

1.520.702

Benefícios a Conceder 8.000.832

Benefícios Concedidos 106.053

Resultado Atuarial -

Total 8.106.885 Total 8.106.885

Com relação ao saldo do Fundo de Oscilação de Risco e Rentabilidade - FORR, cujo montante em 31/12/2008, era de R$ 59.480,83, registramos que o me smo foi integralmente revertido, haja vista que o resultado da rentabilidade patrimonial foi aquém do esperado.

Relembramos que a avaliação atuarial se constitui num estudo prospectivo de longo prazo das obrigações e direitos de um plano previdencial, estando firmemente alicerçada em premissas e hipóteses que devem refletir a tendência de longo prazo das variáveis econômicas, financeiras, previdenciais, laborais e biométricas que comandam a dinâmica da sua situação atuarial. Assim, torna-se imprescindível o constante acompanhamento das premissas e hipóteses utilizadas na avaliação atuarial, bem como a discussão sobre os métodos e regimes de financiamento dos benefícios, de forma a se buscar parâmetros mais apropriados à realidade grupo de participantes e dependentes vinculados ao plano de benefícios.

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PLANO CERES SALDADO 4/4

Com relação aos dados cadastrais utilizados nesta avaliação, os quais estão posicionados em outubro de 2008, somos de opinião que as informações neles constantes são de boa qualidade e refletem adequadamente as características de cada participante que são de interesse para o estudo atuarial.

Brasília – DF, 11 de fevereiro de 2009.

Antonio Mário Rattes de Oliveira MIBA 1.162

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PLANO EPAGRI BÁSICO 1/3

PARECER SOBRE A AVALIAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS

DA FUNDAÇÃO CERES

EPAGRI

POSIÇÃO EM 31/12/2008

PLANO EPAGRI BÁSICO

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PLANO EPAGRI BÁSICO 2/3

O presente parecer tem por objetivo apresentar nossas considerações sobre a avaliação atuarial do Plano Epagri Básico de benefícios da EPAGRI, administrado pela CERES – FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL, e laborada na data -base de 31/12/2008.

A avaliação tomou por base as normas estatutárias e regulamentares que regem o mencionado plano, bem como a legislação previdenciária aplicável às Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPC, todos em vigor na data -base da avaliação atuarial.

As premissas, hipóteses e demais parâmetros utilizados na avaliação atuarial foram definidos em conjunto com a CERES, tendo sido mantidas as premissas, hipóteses, parâmetros, regimes financeiros e metodologia utilizados na avaliação atuarial de 31/12/2007.

Os cálculos foram efetuados com base nos dados cadastrais posicionados em novembro de 2008 e em metodologia e critérios aceitos internacionalmente, cujo detalhamento encontra -se descrito em Nota Técnica Atuarial.

O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por objetivo oferecer aos seus assistidos e dependentes os benefícios previdenciários previstos em regulamento.

O Plano Epagri Básico é composto apenas dos atuais aposentados e pensionistas, tendo suas reservas escrituradas apenas nas contas de benefícios concedidos. Conforme a avaliação atuarial de 31/12/2008, as reservas matemáticas desse plano alcançaram o montante de R$ 56.678.600, distribuídas conforme a tabela no. 01.

TABELA Nº 01 – SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS EPAGRI BÁSICO

Rubrica Valor em R$

Patrimônio Previdencial 56.678.600

Reservas Matemáticas 56.678.600

Reservas Matemáticas de Benefícios Concedidos 144.598.326

Provisões Matemáticas a Constituir (87.919.726)

Resultado Atuarial -

A rentabilidade do patrimônio previdencial do Plano Epagri Básico, no exercício de 2008 foi de 5,72%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2008 foi de 6,48%, então a meta atuarial para o mesmo período foi de 12,87%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 6%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica -se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de -6,34% ao ano .

O custeio para o saldamento do Plano Epagri Básico passou a ser de responsabilidade da patrocinadora e dos participantes assistidos.

O custeio patronal será feito através de contrato de saldamento firmado entre a entidade e a patrocinadora do plano, cujo objetivo foi assegurar os recursos necessários ao pagamento dos benefícios dos assistidos. Os prazos para a amortização do contrato de saldamento foram definidos em conformidade com determinações estabelecidas pela Resolução nº 11, de 21/08/2002, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar – CPGC.

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PLANO EPAGRI BÁSICO 3/3

Além das receitas de saldamento, o custeio do plano se dará pelo aporte mensal de contribuições dos participantes assistidos correspondentes a 8,42% das respectivas suplementações.

Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, não tendo apresentado insuficiências ou excedentes atuariais no balanço de 31/12/2008, conforme demonstrado na tabela nº 02, seguinte.

TABELA Nº 02 – BALANÇO ATUARIAL DO PLANO EPAGRI BÁSICO

Ativo Passivo

Patrimônio Previdencial 56.678.600 Despesas Futuras 144.598.326

Receitas futuras do contrato de saldamento

87.919.726

Benefícios Concedidos 144.598.326

Resultado Atuarial -

Total 144.598.326 Total 144.598.326

Com relação ao saldo do Fundo de Oscilação de Risco e Rentabilidade - FORR, cujo montante em 31/12/2008, era de R$ 4.554.869,43, registramos que o me smo foi integralmente revertido, haja vista que o resultado da rentabilidade patrimonial foi aquém do esperado.

Relembramos que a avaliação atuarial se constitui num estudo prospectivo de longo prazo das obrigações e direitos de um plano previdencial, estando firmemente alicerçada em premissas e hipóteses que devem refletir a tendência de longo prazo das variáveis econômicas, financeiras, previdenciais, laborais e biométricas que comandam a dinâmica da sua situação atuarial. Assim, torna-se imprescindível o constante acompanhamento das premissas e hipóteses utilizadas na avaliação atuarial, bem como a discussão sobre os métodos e regimes de financiamento dos benefícios, de forma a se buscar parâmetros mais apropriados à realidade grupo de participantes e dependentes vinculados ao plano de benefícios.

Com relação aos dados cadastrais utilizados nesta avaliação, os quais estão posicionados em novembro de 2008, somos de opinião que as informações neles constantes são de boa qualidade e refletem adequadamente as características de cada participante que são de interesse para o estudo atuarial.

Este é o nosso parecer.

Brasília – DF, 11 de fevereiro de 2009.

Antonio Mário Rattes de Oliveira MIBA 1.162

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PLANO EPAGRI-FLEXCERES 1/5

PARECER SOBRE A AVALIAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS

DA FUNDAÇÃO CERES

EPAGRI

POSIÇÃO EM 31/12/2008

PLANO EPAGRI-FLEXCERES

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PLANO EPAGRI-FLEXCERES 2/5

O presente parecer tem por objetivo apresentar nossas considerações sobre a avaliação atuarial do Plano EPAGRI-FLEXCERES de benefícios da EPAGRI, administrado pela CERES – FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL, elaborada na data-base de 31/12/2008.

A avaliação tomou por base as normas estatutárias e regulamentares que regem o mencionado plano, bem como a legislação previdenciária aplicável às Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPC, todos em vigor na data -base da avaliação atuarial.

As premissas, hipóteses e demais parâmetros utilizados na avaliação atuarial foram definidas em conjunto com a CERES, tendo sido mantidas as premissas, hipóteses, parâmetros, regimes financeiros e metodologia utilizados na avaliação atuarial de 31/12/2007.

Os cálculos foram efetuados com base nos dados cadastrais posicionados em novembro de 2008 e em metodologia e critérios aceitos internacionalmente, cujo detalhamento encontra -se descrito em Nota Técnica Atuarial.

O plano sob análise foi estruturado na modalidade de contribuição variável, tendo benefícios programados estruturados como contribuição definida e benefícios de risco estruturados na modalidade de benefício definido. Além disso, após a concessão dos benefícios as rendas são pagas de forma vitalícia e têm os seus valores reajustados pela variação da cota patrimonial, porém com um teto fixado na variação do INPC.

No plano EPAGRI-FLEXCERES estão os participantes que migraram para o Plano Epagri SALDADO e os empregados que não faziam parte do antigo plano de benefício definido.

Os benefícios dos participantes migrantes foram calculados de forma a serem suplementares aos valores garantidos no Plano Epagri Saldado, caso as premissas utilizadas na avaliação inicial do plano se confirmem na prática, deverão alcançar benefícios semelhantes àqueles que tinham no plano de benefício definido.

Conforme a tabela nº 01, as reservas matemáticas do pla no Epagri-FlexCeres era m, em 31/12/2008:

TABELA Nº 01 – SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS EPAGRI -FLEXCERES

Rubrica Valor em R$

Patrimônio Previdencial 33.697.476

Reservas Matemáticas 33.697.476

Reservas Matemáticas de Benefícios Concedidos

3.695.279

Reservas Matemáticas de Benefícios a Conceder – Benefícios de Risco

1.729.758

Benefícios do plano 13.181.212

Contribuições futuras (11.451.454)

Reservas Matemáticas de Benefícios a Conceder – Benefícios Programados

26.534.610

Fundo de Risco 1.737.829

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PLANO EPAGRI-FLEXCERES 3/5

A rentabilidade do patrimônio previdencial do Plano EPAGRI-FLEXCERES, no exercício de 2008 foi de 2,05%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2008 foi de 6,48%, então a meta atuarial para o mesmo período foi de 12,87%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 6%. Comparando -se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica -se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de -9,59% ao ano.

O custeio do plano é dividido entre a patrocinadora e os participantes ativos, sendo as contribuições calculadas inicialmente em função do benefício suplementar necessário para o participante atingir uma meta que, somada ao benefício do Plano Saldado, gerasse um valor igual àquele ao qual o participante faria jus no plano de benefício definido na data em que reunisse as condições de elegibilidade.

Os custos dos benefícios de risco e o custo administrativo calculados nesta reavaliação estão apresentados na tabela nº 02.

TABELA Nº 02 – CUSTOS EM 31/12/2008

Tipo de Custeio Taxas Médias

Benefícios de risco 2,030%

Patrocinadora 1,015%

Participante 1,015%

Custeio administrativo 0,696%

Patrocinadora 0,348%

Participante 0,348%

Custeio Total 2,726%

Patrocinadora 1,363%

Participante 1,363%

O custo administrativo representava, na data desta avaliação atuarial, 0,696% dos salários-de-participação, enquanto que o custeio praticado foi de 0,950%.

Os custos dos benefícios de risco do plano EPAGRI-FLEXCERES representa vam, na data desta avaliação atuarial, 2,030% dos salários-de-participação, enquanto que o custeio praticado para esses benefícios era de 1,860%. Apesar do acréscimo de 0,170 pontos percentuais no custo dos benefícios de risco, a elevação é compensada pela redução de 0,254 pontos percentuais no custo administrativo.

O plano de custeio para 2009 será composto conforme apresentado na tabela nº 03, sendo as taxas de contribuição aplicadas sobre os salários-de-participação. As contribuições para os benefícios programados apresentadas na citada tabela correspondem às médias observadas em 31/12/2008 e podem sofrer modificações ao longo do exercício em função de mudanças nas alíquotas de contribuição solicitadas pelos participantes do plano.

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PLANO EPAGRI-FLEXCERES 4/5

TABELA Nº 03 – PLANO DE CUSTEIO PARA 2009

Tipo de Custeio Taxas Médias

Benefícios programados 9,510%

Patrocinadora 4,643%

Participante 4,867%

Benefícios de risco 2,030%

Patrocinadora 1,015%

Participante 1,015%

Custeio administrativo 0,696%

Patrocinadora 0,348%

Participante 0,348%

Custeio Total 12,236%

Patrocinadora 6,006%

Participante 6,230%

O plano de custeio prevê, ainda, contribuições dos assistidos que incidem sobre os respectivos benefícios, para custeio administrativo, cujo percentual é de 0,696%.

Pe lo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, em 31/12/2008, conforme demonstrado na tabela nº 0 4.

TABELA Nº 04 – BALANÇO ATUARIAL –PLANO EPAGRI-FLEXCERES

Ativo Passivo

Patrimônio Previdencial 33.697.476 Despesas Futuras 43.411.101

Receitas futuras 11.451.454 Benefícios Concedidos 3.695.279

Risco 11.451.454 Benefícios a Conceder 41.404.992

Programado 26.534.610

Risco 13.181.212

Fundo de risco 1.737.829

Resultado Atuarial -

Total 45.148.930 Total 45.148.930

Com relação aos fundos previdenciais, o Fundo Coletivo de Desligamento, cujo montante em 31/12/2008 é de R$ 112.162,92, foi constituído, conforme previsão Regulamentar, com base no saldo da conta patronal relativa ao participante que exerceu o resgate, e o Fundo Coletivo de Oscilação de Rentabilidade dos Assistidos, cujo montante em 31/12/2008 é de R$ 19.824,61, foi constituído, também com base Regulamentar, pelo excedente de rentabilidade em relação à meta atuarial. Ambos os fundos têm como finalidade reforçar os saldos de contas dos participantes e assistidos.

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PLANO EPAGRI-FLEXCERES 5/5

Relembramos que a avaliação atuarial se constitui num estudo prospectivo de longo prazo das obrigações e direitos de um plano previdencial, estando firmemente alicerçada em premissas e hipóteses que devem refletir a tendência de longo prazo das variáveis econômicas, financeiras, previdenciais, laborais e biométricas que comandam a dinâmica da sua situação atuarial. Assim, torna-se imprescindível o constante acompanhamento das premissas e hipóteses utilizadas na avaliação atuarial, bem como a discussão sobre os métodos e regimes de financiamento dos benefícios, de forma a se buscar parâmetros mais apropriados à realidade grupo de participantes e dependentes vinculados ao plano de benefícios.

Com re lação aos dados cadastrais utilizados nesta avaliação, os quais estão posicionados em novembro de 2008, somos de opinião que as informações neles constantes são de boa qualidade e refletem adequadamente as características de cada participante que são de interesse para o estudo atuarial.

Este é o nosso parecer.

Brasília – DF, 11 de fevereiro de 2009.

Antonio Mário Rattes de Oliveira MIBA 1.162

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PLANO EPAGRI SALDADO 1/4

PARECER SOBRE A AVALIAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS

DA FUNDAÇÃO CERES

EPAGRI

POSIÇÃO EM 31/12/2008

PLANO EPAGRI SALDADO

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PLANO EPAGRI SALDADO 2/4

O presente parecer tem por objetivo apresentar nossas considerações sobre a avaliação atuarial do Plano Epagri Saldado, administrado pela CERES – FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL, elaborada na data-base de 31/12/2008.

Nossa avaliação tomou por base as normas estatutárias e regulamentares que regem o mencionado plano, bem como a legislação previdenciária aplicável às Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPC, todos em vigor na data -base da avaliação atuarial.

As premissas, hipóteses e demais parâmetros utilizados na avaliação atuarial foram definidas em conjunto com a CERES, tendo sido mantidas as premissas, hipóteses, parâmetros, regimes financeiros e metodologia utilizados na avaliação atuarial de 31/12/2007.

Os cálculos foram efetuados com base nos dados cadastrais posicionados em novembro de 2008 e em metodologia e critérios aceitos internacionalmente, cujo detalhamento encontra -se descrito em Nota Técnica Atuarial.

O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários previstos em regulamento, os quais foram calculados de forma proporcional ao direito acumulado de cada participante na data do saldamento do plano.

O Plano Epagri Saldado é composto dos ativos que migraram do Plano Epagri Básico e dos assistidos cujos benefícios já foram concedidos no plano saldado, cujas reservas matemáticas estão apresentadas na tabela no. 01.

TABELA Nº 01 – SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS –PLANO EPAGRI SALDADO

Rubrica Valor em R$

Patrimônio Previdencial 214.552.857

Reservas Matemáticas 214.552.857

Reservas Matemáticas de Benefícios Concedidos

58.404.873

Reservas Matemáticas de Benefícios a Conceder

185.331.686

Provisões Matemáticas a Constituir (29.183.702)

Resultado Atuarial -

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PLANO EPAGRI SALDADO 3/4

A rentabilidade do patrimônio previdencial do Plano Epagri Saldado, no exercício de 2008 foi de 4,88%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2008 foi de 6,48%, então a meta atuarial para o mesmo período foi de 12,87%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 6%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica -se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de -7,08% ao ano .

O custeio do plano prevê aportes da patrocinadora e dos assistidos. Para tanto, foi firmado um contrato entre a entidade e a patrocinadora do plano, cujo o bjetivo foi assegurar aos participantes benefícios proporcionais ao direito acumulado até a data do saldamento, delegando à patrocinadora a responsabilidade por aportar os recursos necessários para a formação e manutenção das reservas garantidoras dos benefícios. Os assistidos contribuem com 8,00% dos respectivos benefícios.

Os prazos para a amortização do contrato de saldamento foram definidos em conformidade com determinações estabelecidas pela Resolução nº 11, de 21/08/2002, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar – CPGC.

Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, não tendo apresentado insuficiências ou excedentes atuariais no balanço de 31/12/2008, conforme demonstrado na tabela nº 02, seguinte.

TABELA Nº 02 – BALANÇO ATUARIAL –PLANO EPAGRI SALDADO

Ativo Passivo

Patrimônio Previdencial 214.552.857 Despesas Futuras 243.736.559

Receitas futuras do contrato de saldamento

29.183.702

Benefícios Conce didos 58.404.873

Benefícios a Conceder 185.331.686

Resultado Atuarial -

Total 243.736.559 Total 243.736.559

Com relação ao saldo do Fundo de Oscilação de Risco e Rentabilidade - FORR, cujo montante em 31/12/2008, era de R$ 10.850.482,43, registramos que o mesmo foi integralmente revertido, haja vista que o resultado da rentabilidade patrimonial foi aquém do esperado.

Relembramos que a avaliação atuarial se constitui num estudo prospectivo de longo prazo das obrigações e direitos de um plano previdencial, estando firmemente alicerçada em premissas e hipóteses que devem refletir a tendência de longo prazo das variáveis econômicas, financeiras, previdenciais, laborais e biométricas que comandam a dinâmica da sua situação atuarial. Assim, torna-se imprescindível o constante acompanhamento das premissas e hipóteses utilizadas na avaliação atuarial, bem como a discussão sobre os métodos e regimes de financiamento dos benefícios, de forma a se buscar parâmetros mais apropriados à realidade grupo de particip antes e dependentes vinculados ao plano de benefícios.

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PLANO EPAGRI SALDADO 4/4

Com relação aos dados cadastrais utilizados nesta avaliação, os quais estão posicionados em novembro de 2008, somos de opinião que as informações neles constantes são de boa qualidade e refletem adequadamente as características de cada participante que são de interesse para o estudo atuarial.

Este é o nosso parecer.

Brasília – DF, 11 de fevereiro de 2009.

Antonio Mário Rattes de Oliveira MIBA 1.162

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PLANO EMATER BÁSICO 1/3

PARECER SOBRE A AVALIAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS

DA FUNDAÇÃO CERES

EMATER-MG

POSIÇÃO EM 31/12/2008

PLANO EMATER BÁSICO

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PLANO EMATER BÁSICO 2/3

O presente parecer tem por objetivo apresentar nossas considerações sobre a avaliação atuarial do P lano Emater Básico , administrado pela CERES – FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL, elaborada na data-base de 31/12/2008.

A avaliação tomou por base as normas estatutárias e regulamentares que regem o mencionado plano, bem como a legislação previdenciária aplicável às Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPC, todos em vigor na data -base da avaliação atuarial.

As premissas, hipóteses e demais parâmetros utilizados na avaliação atuarial foram definidos em conjunto com a CERES, tendo sido mantidas as premissas, hipóteses, parâ metros, regimes financeiros e metodologia utilizados na avaliação atuarial de 31/12/2007.

Os cálculos foram efetuados com base nos dados cadastrais posicionados em outubro de 2008 e em metodologia e critérios aceitos internacionalmente, cujo detalhamento encontra -se descrito em Nota Técnica Atuarial.

O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários previstos em regulamento.

Em novembro de 2007 foram implantados o Plano de Contribu ição Variável e o Plano Saldado, tendo como conseqüência a migração dos participantes ativos e seus dependentes para o Plano Saldado e correspondente inscrição desses participantes no Plano de Contribuição Variável, permanecendo no Plano Básico somente os assistidos. Em função desta mudança, parte do patrimônio foi transferida para o Plano Saldado e parte ficou no Plano Básico.

Assim, o Plano Emater Básico passou a ser composto basicamente dos atuais aposentados e pensionistas, tendo suas reservas escrituradas apenas nas contas de benefícios concedidos. Conforme a avaliação atuarial de 31/12/2008, as reservas matemáticas desse plano alcança ram o montante de R$ 114.825.477, distribuídas conforme a tabela no. 01.

TABELA Nº 01 – SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS EMATER BÁSICO

Rubrica Valor em R$

Patrimônio Previdencial 114.825.477

Reservas Matemáticas Totais 114.825.477

Reservas Matemáticas de Benefícios Concedidos 142.110.347

Reservas Matemáticas de Benefícios a Conceder 92.254

Reservas Matemáticas a Constituir (27.377.124)

Receitas futuras do contrato de saldamento (27.301.628)

Receitas futuras de participantes em BPD (75.496)

Resultado Atuarial -

A rentabilidade do patrimônio previdencial do Plano Emater Básico, no exercício de 2008 foi de 3,30%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2008 foi de 6,48%, então a meta atuarial para o mesmo período foi de 12,87%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 6%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica-se que a rentabilidade líquida foi de -8,48% ao ano.

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PLANO EMATER BÁSICO 3/3

O custeio para o saldamento do Plano Emater Básico passou a ser de responsabilidade da patrocinadora e dos participantes assistidos.

O custeio patronal será feito através de contrato de saldamento firmado entre a entidade e a patrocinadora do plano, cujo objetivo foi assegurar os recursos necessários ao pagamento dos benefícios dos assistidos. Os prazos para a amortização do contrato de saldamento foram definidos em conformidade com determinações estabelecidas pela Resolução nº 11, de 21/08/2002, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar – CPGC.

Além das receitas de sa ldamento, o custeio do plano se dará pelo aporte mensal de contribuições dos participantes assistidos correspondentes a 8,35% das respectivas suplementações.

Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, não tendo apresentado insuficiências ou excedentes atuariais no balanço de 31/12/2008, conforme demonstrado na tabela nº 02, seguinte.

TABELA Nº 02 – BALANÇO ATUARIAL –PLANO EMATER BÁSICO

Ativo Passivo

Patrimônio Previdencial 114.839.225 Despesas Futuras 142.202.601

Receitas futuras do contrato de saldamento

27.301.628

Benefícios Concedidos 142.110.347

Receitas futuras de participantes em BPD

75.496 Benefícios a Conceder 92.254

Resultado Atuarial -

Total 142.202.601 Total 142.202.601

Relembramos que a avaliação atuarial se constitui num estudo prospectivo de longo prazo das obrigações e direitos de um plano previdencial, estando firmemente alicerçada em premissas e hipóteses que devem refletir a tendência de longo prazo das variáveis econômicas, financeiras, previdenciais, laborais e biométricas que comandam a dinâmica da sua situação atuarial. Assim, torna-se imprescindível o constante acompanhamento das premissas e hipóteses utilizadas na avaliação atuarial, bem como a discussão sobre os métodos e regimes de financiamento dos benefícios, de forma a se buscar parâmetros mais apropriados à realidade grupo de participantes e dependentes vinculados ao plano de benefícios.

Com relação aos dados cadastrais utilizados nesta avaliação, os quais estão posicionados em outubro de 2008, somos de opinião que as informações neles constantes são de boa qualidade e refletem adequadamente as características de cada participante que são de interesse para o estudo atuarial.

Este é o nosso parecer.

Brasília – DF, 12 de fevereiro de 2009.

Antonio Mário Rattes de Oliveira MIBA 1.162

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PLANO EMATER-FLEXCERES 1/5

PARECER SOBRE A AVALIAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS

DA FUNDAÇÃO CERES

EMATER-MG

POSIÇÃO EM 31/12/2008

PLANO EMATER-FLEXCERES

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PLANO EMATER-FLEXCERES 2/5

O presente parecer tem por objetivo apresentar nossas considerações sobre a avaliação atuarial do P lano EMATER-FLEXCERES, administrado pela CERES – FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL, elaborada na data -base de 31/12/2008.

A avaliação tomou por base as normas estatutárias e regulamentares que regem o mencionado plano, bem como a legislação previdenciária aplicável às Entidades Fe chadas de Previdência Complementar – EFPC, todos em vigor na data -base da avaliação atuarial.

As premissas, hipóteses e demais parâmetros utilizados na avaliação atuarial foram definidas em conjunto com a CERES.

Os cálculos foram efetuados com base nos dados cadastrais posicionados em outubro de 2008 e em metodologia e critérios aceitos internacionalmente, cujo detalhamento encontra -se descrito em Nota Técnica Atuarial.

O plano sob análise foi estruturado na modalidade de contribuição variável, tendo benefícios programados estruturados como contribuição definida e benefícios de risco estruturados na modalidade de benefício definido. Além disso, após a concessão dos benefícios as rendas são pagas de forma vitalícia e têm os seus valores reajustados pela variação da cota patrimonial, porém com um teto fixado na variação do INPC.

No plano EMATER-FLEXCERES estão os participantes que migraram para o Plano Emater Saldado e os empregados que não faziam parte do antigo plano de benefício definido.

Os benefícios dos migrantes foram calculados de forma a serem suplementares aos valores garantidos no Plano Emater Saldado e, caso as premissas utilizadas na avaliação inicial do plano se confirmem na prática, deverão alcançar benefícios semelhantes àqueles que tinham no plano de benefício definido.

Conforme a tabela nº 01, as reservas matemáticas do plano EMATER-FLEXCERES era m, em 31/12/2008:

TABELA Nº 01 – SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS EMATER - FLEXCERES

Rubrica Valor em R$

Patrimônio Previdencial 7.934.102

Reservas Matemáticas 7.934.102

Reservas Matemáticas de Benefícios a Conceder – Benefícios de Risco

993.517

Benefícios do plano 4.839.108

Contribuições futuras (3.845.591)

Reservas Matemáticas de Benefícios a Conceder – Benefícios Programados

4.800.982

Reservas Matemáticas de Benefícios Concedidos

1.520.193

Fundo de Risco 619.410

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PLANO EMATER FLEXCERES 3/5

A rentabilidade do patrimônio previdencial do Plano EMATER-FLEXCERES, no exercício de 2008 foi de 1,67%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2008 foi de 6,48%, então a meta atuarial para o mesmo período foi de 12,87%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 6%. Comparando -se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica -se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de -9,92% ao ano.

Os custos dos benefícios de risco e o custo administrativo calculados nesta reavaliação estão apresentados na tabela nº 02.

TABELA Nº 02 – CUSTOS EM 31/12/2008

Tipo de Custo Taxas Médias

Benefícios de risco 1,272%

Patrocinadora 0,636%

Participante 0,636%

Administrativo 0,584%

Patrocinadora 0,292%

Participante 0,292%

Custo Total 1,856%

Patrocinadora 0,928%

Participante 0,928%

Os custos dos benefícios de risco do plano EMATER-FLEXCERES representavam, na data desta avaliação atuarial, 1,272% dos salários-de-participação. A redução nos custos observada em relação à avaliação de 31/12/2007, que era de 2,413%, se deve a dois fatores: a) a redução no custo do auxílio -doença, que passou de 1,390% para 0,302%; e b) ao recálculo dos custos considerando -se todos os participantes efetivamente inscritos no plano em 31/12/2008, uma vez que o custo calculado em 2007 considerava todos os potenciais participantes.

O custo administrativo representava, na data desta avaliação atuarial, 0,584% dos salários-de-participação, enquanto que o custeio praticado foi de 0,590%.

O plano de custeio para 2009 será composto conforme apresentado na tabela nº 03, sendo as taxas de contribuição aplicadas sobre os sa lários-de-participação. As contribuições para os benefícios programados apresentadas na citada tabela correspondem às médias observadas em 31/12/2008 e podem sofrer modificações ao longo do exercício em função de mudanças nas alíquotas de contribuição solicitadas pelos participantes do plano.

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PLANO EMATER FLEXCERES 4/5

TABELA Nº 0 3 – PLANO DE CUSTEIO PARA 2009

Tipo de Custeio Taxas Médias

Benefícios programados 9,391%

Patrocinadora 4,508%

Participante 4,883%

Benefícios de risco 1,272%

Patrocinadora 0,636%

Participante 0,636%

Custeio administrativo 0,584%

Patrocinadora 0,292%

Participante 0,292%

Custeio Total 11, 247%

Patrocinadora 5,436%

Participante 5,811%

O plano de custeio prevê, ainda, contribuições dos assistidos que incidem sobre os respectivos benefícios, para custeio administrativo, cujo percentual é de 0,584%.

Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, em 31/12/2008, conforme demonstrado na tabela nº 0 4.

TABELA Nº 04 – BALANÇO ATUARIAL - PLANO EMATER-FLEXCERES

Ativo Passivo

Patrimônio Previdencial 7.934.102 Despesas Futuras 11.160.283

Receitas futuras 3.845.591 Benefícios a Conceder 9.640.090

Risco 3.845.591 Programado 4.800.982

Risco 4.839.108

Benefícios Concedidos 1.520.193

Fundo de risco 619.410

Resultado Atuarial -

Total 11.779.693 Total 11.779.693

Com relação aos fundos previdenciais, o Fundo Coletivo de Desligamento, cujo montante em 31/12/2008 é de R$ 5.832,71, foi constituído, conforme previsão Regulamentar, com base no saldo da conta patronal relativa ao participante que exerceu o resgate, e o Fundo Coletivo de Oscilação de Rentabilidade dos Assistidos, cujo montante em 31/12/2008 é de R$ 752,14, foi constituído, também com base Regulamentar, pelo excedente de rentabilidade em relação à meta atuarial. Ambos os fundos têm como finalidade reforçar os saldos de contas dos participantes e assistidos.

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PLANO EMATER FLEXCERES 5/5

Relembramos que a avaliação atuarial se constitui num estudo prospectivo de longo prazo das obrigações e direitos de um plano previdencial, estando firmemente alicerçada em premissas e hipóteses que devem refletir a tendência de longo prazo das variáveis econômicas, financeiras, previdenciais, laborais e biométricas que comandam a dinâmica da sua situação atuarial. Assim, torna-se imprescindível o constante acompanhamento das premissas e hipóteses utilizadas na avaliação atuarial, bem como a discussão sobre os métodos e regimes de financiamento dos benefícios, de forma a se buscar parâmetros mais apropriados à realidade grupo de participantes e dependentes vinculados ao plano de benefícios.

Com relação aos dados cadastrais utilizados nesta avaliação, os quais estão posicionados em outubro de 2008, somos de opinião que as informações neles constantes são de boa qualidade e refletem adequadamente as características de cada participante que são de interesse para o estudo atuarial.

Este é o nosso parecer.

Brasília – DF, 12 de fevereiro de 2009.

Antonio Mário Rattes de Oliveira MIBA 1.162

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PLANO EMATER SALDADO 1/3

PARECER SOBRE A AVALIAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS

DA FUNDAÇÃO CERES

EMATER-MG

POSIÇÃO EM 31/12/2008

PLANO EMATER SALDADO

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PLANO EMATER SALDADO 2/3

O presente parecer tem por objetivo apresentar nossas considerações sobre a avaliação atuarial do Plano Emater Saldado, administrado pela CERES – FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL, elaborada na data-base de 31/12/2008.

Nossa avaliação tomou por base as normas estatutárias e regulamentares que regem o mencionado plano, bem como a legislação previdenciária aplicável às Entidades Fe chadas de Previdência Complementar – EFPC, todos em vigor na data -base da avaliação atuarial.

As premissas, hipóteses e demais parâmetros utilizados na avaliação atuarial foram definidas em conjunto com a CERES, tendo sido mantidas as premissas, hipóteses, parâmetros, regimes financeiros e metodologia utilizados na avaliação atuarial de 31/12/2007.

Os cálculos foram efetuados com base nos dados cadastrais posicionados em outubro de 2008 e em metodologia e critérios aceitos internacionalmente, cujo detalhamento encontra -se descrito em Nota Técnica Atuarial.

O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários previstos em regulamento, os quais foram calculados de forma proporcional ao direito acumulado de cada participante na data do saldamento do plano.

Em novembro de 2007 foram implantados o Plano Emater-FlexCeres e o Plano Emater Saldado, tendo como conseqüência a migração dos participantes ativos e seus dependentes para o Plano Saldado e correspondente inscrição desses participantes no Plano de Contribuição Variável, permanecendo no Plano Básico basicamente os assistidos. Em função dessa mudança, parte do patrimônio foi transferida para o plano Saldado e parte ficou no Plano Básico.

Assim, o Plano Emater Básico passou a ser composto basicamente pelos atuais aposentados e pensionistas, enquanto os ativos passaram a compor o Plano Emater Saldado, cujas reservas matemáticas estão apresentadas na tabela no. 01, juntamente com as reservas dos benefícios já concedidos no plano saldado.

TABELA Nº 01 – SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS –PLANO EMATER SALDADO

Rubrica Valor em R$

Patrimônio Previdencial 62.157.107

Reservas Matemáticas Totais 62.157.107

Reservas Matemáticas de Benefícios Concedidos 6.752.977

Reservas Matemáticas de Benefícios a Conceder

115.455.786

Provisões Matemáticas a Constituir (60.051.656)

Resultado Atuarial -

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PLANO EMATER SALDADO 3/3

A rentabilidade do patrimônio previdencial do Plano Emater Saldado, no exercício de 2008 foi de 4,38%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2008 foi de 6,48%, então a meta atuarial para o mesmo período foi de 12,87%, composta pela variação do INPC acrescida da ta xa de juros real anual de 6%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica -se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de -7,52% ao ano .

O custeio do plano é de responsabilidade integral da patrocinadora , estando prevista uma contribuição extraordinária de 10,93% incidente sobre os salários-de-participação. Os assistidos contribuirão com uma alíquota de 8,00% incidente sobre os respectivos benefícios.

Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, não tendo apresentado insuficiências ou excedentes atuariais no balanço de 31/12/2008, conforme demonstrado na tabela nº 02, seguinte.

TABELA Nº 02 – BALANÇO ATUARIAL –PLANO EMATER SALDADO

Ativo Passivo

Patrimônio Previdencial 62.157.107 Despesas Futuras 122.208.763

Receitas futuras 60.051.656 Benefícios a Conceder 115.455.786

Contribuições extraordinárias 60.051.656 Benefícios Concedidos 6.752.977

Resultado Atuarial -

Total 122.208.763 Total 122.208.763

Com relação ao saldo do Fundo de Oscilação de Risco e Rentabilidade - FORR, cujo montante em 31/12/2008, era de R$ 5.113.178,75, registramos que o me smo foi integralmente revertido, haja vista que o resultado da rentabilidade patrimonial foi aquém do esperado.

Relembramos que a avaliação atuarial se constitui num estudo prospectivo de longo prazo das obrigações e direitos de um plano previdencial, estando firmemente alicerçada em premissas e hipóteses que devem refletir a tendência de longo prazo das variáveis econômicas, financeiras, previdenciais, laborais e biométricas que comandam a dinâmica da sua situação atuarial. Assim, torna-se imprescindível o constante acompanhamento das premissas e hipóteses utilizadas na avaliação atuarial, bem como a discussão sobre os métodos e regimes de financiamento dos benefícios, de forma a se buscar parâmetros mais apropriados à realidade grupo de participantes e dependentes vinculados ao plano de benefícios.

Com relação aos dados cadastrais utilizados nesta avaliação, os quais estão posicionados em outubro de 2008, somos de opinião que as informações neles constantes são de boa qualidade e refletem adequadamente as características de cada participante que são de interesse para o estudo atuarial.

Este é o nosso parecer.

Brasília – DF, 12 de fevere iro de 2009.

Antonio Mário Rattes de Oliveira MIBA 1.162

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PLANO EPAMIG BÁSICO 1/4

PARECER SOBRE A AVALIAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS

DA FUNDAÇÃO CERES

EPAMIG

POSIÇÃO EM 31/12/2008

PLANO EPAMIG BÁSICO

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PLANO EPAMIG BÁSICO 2/4

O presente parecer tem por objetivo apresentar nossas considerações sobre a avaliação atuarial do Plano Epamig Básico , adminis trado pela CERES – FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL, elaborada na data-base de 31/12/2008.

A avaliação tomou por base as normas estatutárias e regulamentares que regem o mencionado plano, bem como a legislação previdenciária aplicável às Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPC, todos em vigor na data -base da avaliação atuarial.

As premissas, hipóteses e demais parâmetros utilizados na avaliação atuarial foram definidos em conjunto com a CERES, tendo sido mantidas as premissas, hipóteses, parâmetros, regimes financeiros e metodologia utilizados na avaliação atuarial de 31/12/2007.

Os cálculos foram efetuados com base nos dados cadastrais posicionados em outubro de 2008 e em metodologia e critérios aceitos internacionalmente, cujo detalhamento encontra -se descrito em Nota Técnica Atuarial.

O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários previstos em regulamento.

Em janeiro de 2008 foram implantados o Plano de Contribuição Variável e o Plano Saldado, tendo como conseqüência a migração dos participantes ativos e seus dependentes para o Plano Saldado e correspondente inscrição desses participantes no Plano de Contribuição Variável, permanecendo no Plano Básico somente os assistidos. Em função desta mudança, parte do patrimônio foi transferida para o Plano Saldado e parte ficou no Plano Básico.

Assim, o Plano Epamig Básico passou a ser composto apenas dos atuais aposentados e pensionista s, tendo suas reservas escrituradas apenas nas contas de benefícios concedidos. Conforme a avaliação atuarial de 31/12/2008, as reservas matemáticas desse plano alcança ram o montante de R$ 9.652.765, distribuídas conforme a tabela no. 01.

TABELA Nº 01 – SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS EPAMIG BÁSICO

A rentabilidade do patrimônio previdencial do Plano Epamig Básico, no exercício de 2008 foi de 2,84%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2008 foi de 6,48%, então a meta atuarial para o mesmo período foi de 12,87%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 6%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica -se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de -8,89% ao ano.

Rubrica Valor em R$

Patrimônio Previdencial 9.652.765

Reservas Matemáticas 9.652.765

Reservas Matemáticas de Benefícios Concedidos

15.754.924

Provisões Matemáticas a Constituir (6.102.159)

Resultado Atuarial -

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PLANO EPAMIG BÁSICO 3/4

O custeio para o saldamento do Plano Epamig Básico passou a ser de responsabilidade da patrocinadora e dos participantes assistidos.

O custeio patronal será feito através de contrato de saldamento firmado entre a entidade e a patrocinadora do plano, cujo obje tivo foi assegurar os recursos necessários ao pagamento dos benefícios dos assistidos. Os prazos para a amortização do contrato de saldamento foram definidos em conformidade com determinações estabelecidas pela Resolução nº 11, de 21/08/2002, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar – CPGC.

Além das receitas de saldamento, o custeio do plano se dará pelo aporte mensal de contribuições dos participantes assistidos correspondentes a 8,39% das respectivas suplementações.

Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, não tendo apresentado insuficiências ou excedentes atuariais no balanço de 31/12/2008, conforme demonstrado na tabela nº 02, seguinte.

TABELA Nº 02 – BALANÇO ATUARIAL –PLANO EPAMIG BÁSICO

Ativo Passivo

Patrimônio Previdencial 9.652.765 Despesas Futuras 15.754.924

Receitas futuras do contrato de saldamento

6.102.159

Benefícios Concedidos 15.754.924

Resultado Atuarial -

Total 15.754.924 Total 15.754.924

Com relação ao saldo do Fundo de Oscilação de Risco e Rentabilidade - FORR, cujo montante em 31/12/2008, é de R$ 934.957,93, registramos que o mesmo foi constituído no ano de 2007, com base no excedente patrimonial, e está sendo mantido, apesar do resultado da rentabilidade patrimonial ter sido aquém do esperado . A finalidade desse fundo é dar cobertura a eventuais oscilações de risco e rentabilidade no plano.

Relembramos que a avaliação atuarial se constitui num estudo prospectivo de longo prazo das obrigações e direitos de um plano previdencial, estando firmemente alicerçada em premissas e hipóteses que devem refletir a tendência de longo prazo das variáveis econômicas, financeiras, previdenciais, laborais e biométricas que comandam a dinâmica da sua situação atuarial. Assim, torna-se imprescindível o constante acompanhamento das premissas e hipóteses utilizadas na avaliação atuarial, bem como a discussão sobre os métodos e regimes de financiamento dos benefícios, de forma a se buscar parâmetros mais apropriados à realidade grupo de participantes e dependentes vinculados ao plano de benefícios.

Com relação aos dados cadastrais utilizados nesta avaliação, os quais estão posicionados em outubro de 2008, somos de opinião que as informações neles constantes são de boa qualidade e refletem adequadamente as características de cada participante que são de interesse para o estudo atuarial.

Este é o nosso parecer.

Brasília – DF, 12 de fevereiro de 2009.

Antonio Mário Rattes de Oliveira

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PLANO EPAMIG BÁSICO 4/4

MIBA 1.162

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PLANO EPAMIG-FLEXCERES 1/5

PARECER SOBRE A AVALIAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS

DA FUNDAÇÃO CERES

EPAMIG -MG

POSIÇÃO EM 31/12/2008

PLANO EPAMIG -FLEXCERES

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PLANO EPAMIG-FLEXCERES 2/5

O presente parecer tem por objetivo apresentar nossas considerações sobre a avaliação atuarial do Plano EPAMIG-FLEXCERES, administrado pela CERES – FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL, elaborada na data-base de 31/12/2008.

A avaliação tomou por base as normas estatutárias e regulamentares que regem o mencionado plano, bem como a legislação previdenciária aplicável às Entidades Fe chadas de Previdência Complementar – EFPC, todos em vigor na data -base da avaliação atuarial.

As premissas, hipóteses e demais parâmetros utilizados na avaliação atuarial foram definidas em conjunto com a CERES.

Os cálculos foram efetuados com base nos dados cadastrais posicionados em outubro de 2008 e em metodologia e critérios aceitos internacionalmente, cujo detalhamento encontra -se descrito em Nota Técnica Atuarial.

O plano sob análise foi estruturado na modalidade de contribuição variável, tendo benefícios programados estruturados como contribuição definida e benefícios de risco estruturados na modalidade de benefício definido. Além disso, após a concessão dos benefícios as rendas são pagas de forma vitalícia e têm os seus valores reajustados pela variação da cota patrimonial, porém com um teto fixado na variação do INPC.

No plano EPAMIG-FLEXCERES estão os participantes que migraram para o Plano Epamig Saldado e os empregados que não faziam parte do antigo plano de benefício definido.

Os benefícios dos migrantes foram calculados de forma a serem suplementares aos valores garantidos no Plano Epamig Saldado e, caso as premissas utilizadas na avaliação inicial do plano se confirmem na prática, deverão alcançar benefícios semelhantes àqueles que tinham no plano de benefício definido.

Conforme a tabela nº 01, as reservas matemáticas do plano EPAMIG-FLEXCERES era m, em 31/12/2008:

TABELA Nº 01 – SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS EPAMIG - FLEXCERES

Rubrica Valor em R$

Patrimônio Previdencial 1.821.781

Reservas Matemáticas 1.821.781

Reservas Matemáticas de Benefícios a Conceder – Benefícios de Risco

143.850

Benefícios do plano 1.468.732

Contribuições futuras (1.324.882)

Reservas Matemáticas de Benefícios a Conceder – Benefícios Programados

1.533.490

Fundo de Risco 144.441

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PLANO EPAMIG-FLEXCERES 3/5

A rentabilidade do patrimônio previdencial do Plano EPAMIG-FLEXCERES, no exercício de 2008 foi de 1,40%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2008 foi de 6,48%, então a meta atuarial para o mesmo período foi de 12,87%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 6%. Comparando -se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica -se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de -10,16% ao ano.

Os custos dos benefícios de risco e o custo administrativo calculados nesta reavaliação estão apresentados na tabela nº 02.

TABELA Nº 02 – CUSTOS EM 31/12/2008

Tipo de Custo Taxas Médias

Benefícios de risco 1,234%

Patrocinadora 0,617%

Participante 0,617%

Administrativo 0,546%

Patrocinadora 0,273%

Participante 0,273%

Custo Total 1,780%

Patrocinadora 0,890%

Participante 0,890%

Os custos dos benefícios de risco do plano EPAMIG-FLEXCERES representavam, na data desta avaliação atuarial, 1,234% dos salários-de-participação, enquanto que o custeio em 2008 foi de 1,792%.

O custo administrativo representava, na data desta avaliação atuarial, 0,546% dos salários-de-participação, enquanto que o custeio em 2008 foi de 0,420%. A redução no benefício de risco de 0,558 pontos percentuais foi parcialmente compensada com o aumento no custo administrativo de 0,126 pontos percentuais.

O plano de custeio para 2009 será composto conforme apresentado na tabela nº 03, sendo as taxas de contribuição aplicadas sobre os salários-de-participação. As contribuições para os benefícios programados apresentadas na citada tabela correspondem às médias observadas em 31/12/2008 e podem sofrer modificações ao longo do exercício em função de mudanças nas alíquotas de con tribuição solicitadas pelos participantes do plano.

TABELA Nº 0 3 – PLANO DE CUSTEIO PARA 2009

Tipo de Custeio Taxas Médias

Benefícios programados 10,176%

Patrocinadora 4,698%

Participante 5,478%

Benefícios de risco 1,234%

Patrocinadora 0,617%

Participante 0,617%

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PLANO EPAMIG-FLEXCERES 4/5

Tipo de Custeio Taxas Médias

Custeio administrativo 0,546%

Patrocinadora 0,273%

Participante 0,273%

Custeio Total 11, 956%

Patrocinadora 5,588%

Participante 6,368%

O plano de custeio prevê, ainda, contribuições dos assistidos que incidem sobre os respectivos benefícios, para custeio administrativo, cujo percentual é de 0,546%.

Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, em 31/12/2008, conforme demonstrado na tabela nº 0 4.

TABELA Nº 04 – BALANÇO ATUARIAL - PLANO EPAMIG-FLEXCERES

Ativo Passivo

Patrimônio Previdencial 1.821.781 Despesas Futuras 3.002.222

Receitas futuras 1.324.882 Benefícios a Conceder 3.002.222

Risco 1.324.882 Programado 1.533.490

Risco 1.468.732

Fundo de risco 144.441

Resultado Atuarial -

Total 3.146.663 Total 3.146.663

Com relação ao Fundo Coletivo de Desligamento, cujo montante em 31/12/2008 é de R$ 2.905,39, foi constituído, conforme previsão Regulamentar, com base no saldo da conta patronal relativa ao participante que exerceu o resgate, e tem como finalidade reforçar os saldos de contas dos participantes.

Relembramos que a avaliação atuarial se constitui num estudo prospectivo de longo prazo das obrigações e direitos de um plano previdencial, estando firmemente alicerçada em premissas e hipóteses que devem refletir a tendência de longo prazo das variáveis econômicas, financeiras, previdenciais, laborais e biométricas que comandam a dinâmica da sua situação atuarial. Assim, torna-se imprescindível o constante acompanhamento das premissas e hipóteses utilizadas na avaliação atuarial, bem como a discussão sobre os métodos e regimes de financiamento dos benefícios, de forma a se buscar parâmetros mais apropriados à realidade grupo de participantes e dependentes vinculados ao plano de benefícios.

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PLANO EPAMIG-FLEXCERES 5/5

Com relação aos dados cadastrais utilizados nesta avaliação, os quais estão posicionados em outubro de 2008, somos de opinião que as informações neles constantes são de boa qualidade e refletem adequadamente as características de cada participante que são de interesse para o estudo atuarial.

Este é o nosso parecer.

Brasília – DF, 12 de fevereiro de 2009.

Antonio Mário Rattes de Oliveira MIBA 1.162

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PLANO EPAMIG SALDADO 1/3

PARECER SOBRE A AVALIAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS

DA FUNDAÇÃO CERES

EPAMIG -MG

POSIÇÃO EM 31/12/2008

PLANO EPAMIG SALDADO

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PLANO EPAMIG SALDADO 2/3

O presente parecer tem por objetivo apresentar nossas considerações sobre a avaliação atuarial do Plano Epamig Saldado, administrado pela CERES – FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL, elaborada na data-base de 31/12/2008.

Nossa avaliação tomou por base as normas estatutárias e regulamentares que regem o mencionado plano, bem como a legislação previdenciária aplicável às Entidades Fe chadas de Previdência Complementar – EFPC, todos em vigor na data -base da avaliação atuarial.

As premissas, hipóteses e demais parâmetros utilizados na avaliação atuarial foram definidas em conjunto com a CERES, tendo sido mantidas as premissas, hipóteses, parâmetros, regimes financeiros e metodologia utilizados na avaliação atuarial de 31/12/2007.

Os cálculos foram efetuados com base nos dados cadastrais posicionados em outubro de 2008 e em metodologia e critérios aceitos internacionalmente, cujo detalhamento encontra -se descrito em Nota Técnica Atuarial.

O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários previstos em regulamento, os quais foram calculados de forma proporcional ao direito acumulado de cada participante na data do saldamento do plano.

Em janeiro de 2008 foram implantados o Plano Epamig-FlexCeres e o Plano Epamig Saldado, tendo como conseqüência a migração dos participantes ativos e seus dependentes para o Plano Saldado e correspondente inscrição desses participantes no Plano de Contribuição Variável, permanecendo no Plano Básico somente os assistidos. Em função desta mudança, parte do patrimônio foi transferida para o Plano Saldado e parte ficou no Plano Básico.

Assim, o Plano Epamig Básico passou a ser composto apenas dos atuais aposentados e pensionistas, enquanto os atuais ativos passaram a compor o Plano Epamig Saldado, cujas reservas matemáticas estão apresentadas na tabela no. 01.

TABELA Nº 01 – SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS –PLANO EPAMIG SALDADO

Rubrica Valor em R$

Patrimônio Previdencial 28.387.395

Reservas Matemáticas Totais 28.387.395

Reservas Matemáticas de Benefícios Concedidos 358.554

Reservas Matemáticas de Benefícios a Conceder

32.675.363

Provisões Matemáticas a Constituir (4.646.522)

Resultado Atuarial -

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PLANO EPAMIG SALDADO 3/3

A rentabilidade do patrimônio previdencial do Plano Epamig Saldado, no exercício de 2008 foi de 3,72%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2008 foi de 6,48%, então a meta atuarial para o mesmo período foi de 12,87%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 6%. Comparando -se a rentabilidade nominal obtida com a me ta mínima atuarial, verifica -se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de -8,1 1% ao ano.

O custeio do plano é de responsabilidade integral da patrocinadora , estando prevista uma contribuição extraordinária de 3,39% incidente sobre os salários-de-participação. Os assistidos contribuirão com uma alíquota de 8,00% incidente sobre os respectivos benefícios.

Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, não tendo apresentado insuficiências ou excedentes atuariais no balanço de 31/12/2008, conforme demonstrado na tabela nº 02, seguinte.

TABELA Nº 02 – BALANÇO ATUARIAL –PLANO EPAMIG SALDADO

Ativo Passivo

Patrimônio Previdencial 28.387.395 Despesas Futuras 33.033.917

Receitas futuras 4.646.522 Benefícios a Conceder 32.675.363

Contribuições extraordinárias 4.646.522 Benefícios Concedidos 358.554

Resultado Atuarial -

Total 33.033.917 Total 33.033.917

Com relação ao saldo do Fundo de Oscilação de Risco e Rentabilidade - FORR, cujo montante em 31/12/2008, era de R$ 2.198.991,45, registramos que o me smo foi integralmente revertido, haja vista que o resultado da rentabilidade patrimonial foi aquém do esperado.

Relembramos que a avaliação atuarial se constitui num estudo prospectivo de longo prazo das obrigações e direitos de um plano previdencial, estando firmemente alicerçada em premissas e hipóteses que devem refletir a tendência de longo prazo das variáveis econômicas, financeiras, previdenciais, laborais e biométricas que comandam a dinâmica da sua situação atuarial. Assim, torna-se imprescindível o constante acompanhamento das premissas e hipóteses utilizadas na avaliação atuarial, bem como a discussão sobre os métodos e regimes de financiamento dos benefícios, de forma a se buscar parâmetros mais apropriados à realidade grupo de participantes e dependentes vinculados ao plano de benefícios.

Com relação aos dados cadastrais utilizados nesta avaliação, os quais estão posicionados em outubro de 2008, somos de opinião que as informações neles constantes são de boa qualidade e refletem adequadamente as características de cada participante que são de interesse para o estudo atuarial.

Este é o nosso parecer.

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NEXIA TEIXEIRA & ASSOCIADOS Auditores Independentes

Rua Paraíba, 1.352 –12º andar – Funcionários CEP.: 30.130-141 Belo Horizonte/MG - Tel.: 0xx31 3282.9939 Fax: 0xx 3282.0687

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PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

3 de março de 2009. Aos Senhores Membros da Diretoria Executiva e Conselho Deliberativo da CERES - FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL Brasília - DF

1. Examinamos os balanços patrimoniais consolidados da CERES – Fundação de Seguridade Social levantados em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 e as correspondentes demonstrações consolidadas do resultado e do fluxo financeiro referentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.

2. Exceto quanto ao assunto mencionado no parágrafo 3 a seguir, nossos exames foram

conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da Fundação, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados, e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Fundação, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em seu conjunto. Os procedimentos de auditoria aplicados sobre o ativo realizável, provisões técnicas, reservas e fundos constituídos no passivo atuarial foram planejados e executados considerando a posição consolidada dos diversos planos de benefícios e, portanto, não contemplam um exame individual de cada plano.

3. Conforme descrito na Nota explicativa nº 13, a patrocinadora EMBRATER – Empresa

Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural foi extinta em 1990 e a responsabilidade pelo pagamento das contribuições por ela devidas à Ceres não foi, até o momento, sucedida pela União, tendo a Fundação ajuizado uma ação, objetivando a obtenção do recebimento das contribuições inadimplidas. No entanto, essa ação judicial movida contra a União foi julgada improcedente e, no momento, todas as tentativas judiciais e administrativas efetuadas pela Fundação não lograram êxito, estando o processo em trâmite final, aguardando apreciação de agravo regimental em agravo de instrumento perante o Supremo Tribunal Federal. O recurso interposto perante o Superior Tribunal de Justiça foi improvido, não havendo outros recursos a serem aviados perante este Tribunal. Em 2004, o Conselho Deliberativo da Fundação aprovou a extinção do plano da Embrater. Adicionalmente, em 2004 os participantes assistidos ajuizaram ação contra a CERES, bem como contra a União, com vistas a, respectivamente, (i) manter os seus benefícios atuais e (ii) para efetuar a liberação dos recursos necessários ao pagamento dos benefícios. A partir do segundo trimestre de 2006, os recursos do plano da extinta EMBRATER se esgotaram e a Fundação foi obrigada, mesmo assim, a continuar efetuando o pagamento das suplementações de todos os assistidos, uma vez que os mesmos obtiveram liminar judicial assegurando tal continuidade. Para tanto, conforme mencionado na Nota explicativa 3c, e por decisão

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NEXIA TEIXEIRA & ASSOCIADOS Auditores Independentes

Rua Paraíba, 1.352 –12º andar – Funcionários CEP.: 30.130-141 Belo Horizonte/MG - Tel.: 0xx31 3282.9939 Fax: 0xx 3282.0687

www.teixeira-auditores.com.br auditoria@teixeira -auditores.com.br conjunta da diretoria da Fundação e do Conselho Deliberativo na 148º reunião deste Conselho, ocorrida em 19 de dezembro de 2006, o plano BD desta patrocinadora passou a utilizar temporariamente de empréstimos concedidos pelos planos de outras patrocinadoras para cobrir os valores que estão sendo desembolsados , até que se defina a forma de custeio destas suplementações. Até 31 de dezembro de 2008, foram utilizados empréstimos no montante de R$ 9.438 mil (R$ 5.532 mil – 31/12/2007), e os compromissos com assistidos (obrigações futuras) totalizam R$ 26.193 mil (R$ 25.800 mil – 31/12/2007), representando substancialmente o déficit técnico de R$ 36.115 mil em 31 de dezembro de 2008 (R$ 31.393 mil até 31/12/2007). Conforme estimativa dos atuários externos, os recursos garantidores do plano EMBRATER foram suficientes para garantir o pagamento dos benefícios somente até meados do mês de abril de 2006. No momento, não nos é possível conhecer o desfecho desta questão com os seus conseqüentes reflexos nas demonstrações contábeis da CERES e nos demais planos de benefícios que concederam recursos a título de empréstimos para o plano de benefício da Embrater.

4. A partir do terceiro trimestre de 2008, a carteira de renda variável da Fundação passou a ter

reflexos negativos de uma crise financeira internacional que reduziu o valor das empresas e das suas ações na Bolsa de Valores do Brasil. Em decorrência desta situação considerada conjuntural, a CERES, no exercício findo em 31 de dezembro de 2008 apresentou inicialmente um déficit de R$ 252.866 mil que foi amenizado pelo saldamento dos planos das patrocinadoras Epagri, Emater/MG, Epamig e Ceres que totalizou R$ 41.889 mil e pela reversão de fundos patrimoniais de R$ 221.673 mil (Nota explicativa nº 8), contribuindo, então, para o superávit de R$ 10.696 mil alcançado no exercício. No momento, é incerto o desfecho desta situação com reflexos nos ativos variáveis, e possíveis perdas/ganhos na avaliação dos demais investimentos, com o conseqüente efeito no superávit da Fundação.

5. Em nossa opinião, exceto quanto ao assunto mencionado no parágrafo 3 supra, as

demonstrações contábeis referidas no parágrafo primeiro representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da CERES – Fundação de Seguridade Social em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 e o resultado consolidado de suas operações e o seu fluxo financeiro consolidado correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

6. Conforme apresentado na Nota explicativa nº 3a, a Fundação em 31 de dezembro de 2008

mantém saldo de contribuições contratadas a receber junto a patrocinadora Epagrig que totaliza R$ 34.468 mil (31/12/2007 – R$ 43.879 mil). O saldamento deste passivo da referida patrocinadora foi negociado em agosto de 1999 para ser quitado em 120 parcelas mensais, a partir de fevereiro de 2000. Considerando desde a data de início dos pagamentos das parcelas até o mês de dezembro de 2008 (data de levantamento das demonstrações contábeis), já se passaram 108 meses, restando 12 meses para alcançar o vencimento integral do contrato. Tal fato demonstra que os meses restantes não serão suficientes para recebimento de todo este ativo e não nos foi possível conhecer o prazo necessário para saldamento do mesmo, bem como sobre a necessidade de constituição de eventual provisão. A CERES vem mantendo entendimentos junto à patrocinadora EPAGRI para efetuar uma renegociação da dívida contratada.

7. Conforme descrito na Nota Explicativa nº 5c, a Fundação constituiu uma provisão no valor

de R$ 5.410 mil para fazer face a possíveis perdas em processos judiciais decorrente da suspensão no pagamento de benefícios corrigidos indevidamente em 1994 e pagos aos Assistidos da Fundação no período de julho de 1994 a novembro de 1998. É incerto o desfecho deste assunto e os seus conseqüentes reflexos sobre as demonstrações contábeis da Fundação em 31 de dezembro de 2008.

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www.teixeira-auditores.com.br auditoria@teixeira -auditores.com.br 8. Conforme descrito na Nota Explicativa nº 3c, a Fundação é autora de uma ação cautelar

inominada contra um auto de infração lavrado pela União em 2003, por não ter sido recolhida a contribuição social sobre o lucro líquido apurada no período de 1997 a 2001. O valor original deste auto de infração é R$ 7.557 mil. Para se resguardar sobre uma possível condenação ao pagamento deste tributo, foi efetuado em setembro de 2008 um depósito judicial que, em 31 de dezembro de 2008 é de R$ 27.729 mil. Os assessores jurídicos da CERES informam que a probabilidade de perda da ação é remota.

Em outro processo semelhante, porém na esfera administrativa, conforme descrito na Nota explicativa nº 12, a Fundação foi autuada em 2003 a recolher aos cofres da União valores relativos a PIS, COFINS, IRRF e IOF que foram compe nsados entre dezembro de 2002 a março de 2003 com imposto de renda de R$ 4,7 milhões (valor histórico) recolhido a maior entre 1998 a 2001. Os assessores jurídicos externos na CERES informam que a probabilidade perda da ação é provável. Em ambos os casos não há provisão constituída para cobrir prováveis perdas dos processos e são incertos os desfechos de cada assunto e os seus conseqüentes reflexos sobre as demonstrações contábeis.

TEIXEIRA & ASSOCIADOS Auditores Independentes CRC-MG 5.194

DOMINGOS XAVIER TEIXEIRA Sócio e Diretor

Contador CRC MG-14.105-O/5 – S – DF – 1

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PARECER ANUAL DO CONSELHO FISCAL SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE 2008

O Conselho Fiscal em atendimento ao artigo 65 do Estatuto da CERES e da letra “g” do item 19, do inciso IV - Normas Gerais, do Anexo “E” da Resolução/CGPC nº 05, de 30/01/2002, com base nas informações recebidas da Administração da CERES, nas Demonstrações Contábeis, nos Pareceres Atuariais, no Parecer da Auditoria Externa Independente, bem como nas análises efetuadas pelos Conselheiros, apresenta a seguir o seu Parecer, incluindo fatos relevantes que ensejam a conclusão final sobre as Demonstrações Contábeis do exercício financeiro de 2008. I – Considerações sobre os Pareceres Atuarial e da Auditoria Independente: a) Os Pareceres Atuariais sobre os Planos de Benefícios administrados pela CERES, emitido pela Assessoria Atuaria VESTING, assinados pelo responsável técnico pelos planos o atuário Antonio Mário Rattes de Oliveira, MIBA 1.162, relatam a situação econômica, patrimonial e atuarial dos planos, demonstrando que todos estavam equilibrados atuarialmente, excetuando o plano da EMBRATER. Os referidos pareceres atendiam ao que estabelecem as Resoluções do CGPC: 05/02,18/06 e 26/08. b) O Parecer da Auditoria sobre as Demonstrações Contábeis de 2008 foi apresentado pela empresa de auditoria Teixeira & Associados – Auditores Independentes sem Ressalva. No relatório do 3º e 4º trimestres foi indicado que foram realizados testes em relação a NPA 13/07 do IBRACON e artigos 14 e 15 da IN/SPC 14/07, pela ausência de informações da auditoria. II - Considerações sobre os resultados patrimoniais e econômicos: a) O resultado econômico consolidado do exercício de 2008 foi superavitário em R$ 10.696 mil, representado pelos resultados consolidados de 2008 dos planos de benefícios. Esse resultado foi influenciado diretamente pelo saldamento de valores dos planos básicos EPAGRI, EMATER/MG, EPAMIG, CERES e dos planos saldados EPAGRI e CERES e nos ajustes nas Reservas Amortizar dos planos EMATER/MG e EPAMIG, bem como pelas reversões de valores dos Fundos Previdenciais. b) O resultado patrimonial acumulado foi superavitário em R$ 15.655 mil, com aumento de 215,68% em relação ao superávit acumulado até 2007 que foi de R$ 4.959 mil, esse aumento decorreu principalmente do superávit do exercício de 2008. c) O patrimônio bruto (ativo total) da CERES fechou em 2008 com R$ 2.216.298 mil contra R$ 2.159.135 mil em 2007, com um crescimento de 2,65%. Esse baixo crescimento decorreu diretamente pela perda patrimonial no segmento de renda variável no exercício de 2008.

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d) O patrimônio de investimentos da CERES cresceu em 1,61% em relação ao exercício de 2007, a maior redução ocorreu no patrimônio do segmento de renda variável com 44,67%, impactando diretamente o crescimento apresentado. e) As rentabilidades de todos planos em 2008 ficaram abaixo das suas metas atuariais. f) As Provisões Matemáticas, que representam os compromissos dos planos de benefícios e que determinam o montante de patrimônio necessário para garantia dos compromissos e obrigações com os participantes, totalizaram em 2008 R$ 2.167.493 mil, com um crescimento de 12,80% em relação ao exercício de 2007. g) Apesar do resultado final não ter sido muito favorável em 2008, os patrimônios dos planos foram suficientes para cobertura dos seus Passivos Atuariais, não apresentando insuficiência de cobertura patrimonial, excetuando o plano da EMBRATER cuja situação encontra-se relatada nas Notas Explicativas, no Parecer Atuarial e no Parecer do Auditor Independente. III - Conclusão: O Conselho Fiscal, diante das considerações sobre os pareceres atuariais, da auditoria independente e dos resultados patrimoniais e econômicos, bem como sobre as considerações apresentadas pelos Conselheiros sobre fatos relevantes, resolve aprovar as Demonstrações Contábeis do exercício financeiro de 2008. Brasília-DF, 20 de março de 2009. Hila Léa Santos Pereira Presidente do Conselho Fiscal Representante dos Participantes e Assistidos da EMBRAPA

Antônio Renê Sabatini de Oliveira Membro Titular do Conselho Fiscal Representante da Patrocinadora EPAGRI

Sebastião Cardoso Barbosa Membro Titular do Conselho Fiscal Representante dos Participantes e Assistidos da EMATER-MG

Sérgio Brunale Membro Titular do Conselho Fiscal Representante da Patrocinadora EMBRAPA

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TERMO DE APROVAÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO O Conselho Deliberativo da CERES - Fundação de Seguridade Social, reunido em sua

159ª Reunião Ordinária, realizada no dia 23 de março de 2009, no desempenho de suas

atribuições legais e estatutárias, analisou as Demonstrações Contábeis da Fundação,

compreendendo o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do Exercício, a

Demonstração do Fluxo Financeiro, complementadas por Notas Explicativas relativas ao

exercício findo em 31 de dezembro de 2008, e, com base, ainda, nos Pareceres da

Auditoria Independente Teixeira & Associados, do Atuário “VESTING”, relativos a cada

Plano de Benefícios e do Conselho Fiscal, aprovou, por unanimidade, as referidas

demonstrações contábeis, nos termos constantes dos referidos pareceres.

Brasília, 23 de março de 2009.

_________________________________ _______________________________________ Dante Daniel Giacomelli Scolari José João Reis ____________________________________ _______________________________________

José Amauri de Sousa Selma Lúcia Lira Beltrão

________________________________ _______________________________________ Antonio Carlos Theis Antônio Carlos Fernandes Quaresma