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violência RACIAL

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violênciaRACIAL

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¹Violência é qualquer forma de privação. ²Violência é toda relação de poderdesigual, onde um poder se opões ao outro.

o que é violência?DEFINIÇÃO

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Racismo é a descriminação social baseadano conceito de que existem diferentes raçashumanas e que uma é superior às outras.

o que é racismo?DEFINIÇÃO

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A desigualdade racial é o resultado dedistinções sociais hierárquicas entregrupos étnicos dentro de uma sociedadee, muitas vezes estabelecida com baseem características como cor da pele eoutras características físicas, origem oucultura do individuo.

o que é desigualdaderacial?DEFINIÇÃO

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o que é violênciaracial?

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os tipos de violência racial

MORAL

atos contra a honra(injúria, calúnia ou

difamação) emrazão da cor, raçaou descendência.

FÍSICA

ofensas aintegridade e saúdecorporal em razão

da raça, cor oudescendência.

PATRIMONIAL

conduta que resultena destruição parcial

ou total de seusobjetos, patrimônios,

instrumentos detrabalho ou

documentos pessoais.

PSCIOLÓGICA

condutas que causemdano emocional e

diminuição daautoestima e

prejudiquem o plenodesenvolvimento dapessoa; com uso de

ameaças,constrangimento,

manipulação,humilhação, isolamento.

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Dados estatísticos de desigualdade racial nos EUApaís desenvolvido

De acordo com oInstituto Urbanapresentado umestudo em 2013para cada U$6com os brancos,negros tem U$1

Segundo a Universidadede Stanford naCalifórnia há 20 vezesmais condenações denegros por casosparecidos: Apesar de osnegros serem 12% dapopulação negra no paísrepresentam 40% daspessoas presas nos EUA

Três vezes maisexpulsões e suspensõesescolares de negros doque de brancos (16%ante 5%) nas escolas deacordo com o Escritóriode Direitos Civis doDepartamento deEducação dos EUA

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Dados estatísticos de desigualdade racial no brasil

país sub- desenvolvido

PNDA Contínua em2017 informa que háforte desigualdadede renda média dotrabalho: R$1570para negros, R$1606 para pardos eR$2814 para brancos

De acordo com oLevantamentoNacional deInformaçõesPenitenciárias, maisda metade dospresos 61,6% sãopretos e pardos

De acordo com aPNAD Contínua ataxa deanalfabetismo é de9,9% entre pretos epardos e em brancosé de 4,2%

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CONCLUSÃO

Comparando os EUA com o Brasil emquestão de violência racial, os EUApossui mais intolerância aos negrosdo que no Brasil, porém continuaexistindo violência racial nos doispaíses devido às suas raízeshistóricas e de desigualdade nospaíses.

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A violência racial é um grave problema que perdura porséculos em nossa sociedade, uma patologia impregnada

que parece não ter cura, mesmo depois de tanto tempo. Aviolência racial ocorre em diversos lugares e um que chamabastante atenção é o esporte, por estar sempre presente namídia, desse modo provocando grande repercussão. Alguns

casos de racismo no esporte são:

VIOLÊNCIA RACIAL NOS ESPORTES

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Tido por muitos como o melhor da história, o jogador de futebolque conquistou 3 copas do mundo pelo Brasil admitiu sofrer

frequentes atos de racismo durante sua carreira, mas Pelé nuncase engajou na luta antirracista.

PELÉ

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Em 2014 ainda como lateral do Barcelona, Daniel Alves, ao cobrar um escanteio percebeu quea torcida rival havia jogado uma banana na direção do jogador, ato que foi acompanhado de

gestos depreciativos e ofensas raciais. A atitude do jogador foi inesperada, ele pegou abanana do chão, comeu e bateu o escanteio como se nada tivesse acontecido. Após o jogo

Daniel Alves comentou o ocorrido: “Estou na Espanha há 11 anos e há 11 anos é dessa maneira.Temos de rir dessa gente atrasada”.

DANIEL ALVES

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Na Libertadores de 2014 na partida entre Cruzeiro e Real Garcilaso, o volante do Cruzeiro Tinga sofreucom atos racistas por parte da torcida rival. Quando o jogador tocava na bola grande parte da torcida

adversária imitava sons de macaco, na tentativa de desestabilizar o volante. Ao término da partida,Tinga fez as seguintes declarações:  “A gente tenta esquecer, competir em campo. Fico chateado comisso em pleno 2014, um país tão próximo da gente, mas infelizmente aconteceu. Já joguei longe, joguei

vários anos na Alemanha e nunca vi isso na minha vida”.

TINGA

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Na partida entre Santos e Grêmio pelas oitavas de final da Copa do Brasil de 2014, o goleiro santista sofreu ataquesracistas por parte da torcida gremista. As câmeras flagraram alguns torcedores do Grêmio imitando sons de macaco e uma

torcedora em especial foi vista chamando o goleiro de macaco várias vezes. Aranha indignado com as injúrias racistasdenunciou o acontecido: "A outra vez que viemos aqui jogar a Copa do Brasil tinha campanha contra racismo, não é à toa.Xingar, pegar no pé é normal. Agora me chamaram de 'preto fedido, seu preto, cambada de preto'. Estava me segurando.Quando começou o corinho com sons de macaco eu até pedi para o câmera filmar, eu fiquei p.... Quem joga aqui sabe,

sempre tem racista no meio deles. Está dado o recado, agora é ficar esperto para a próxima". A punição para o Grêmio foisua exclusão da Copa do Brasil daquele ano.

ARANHA

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O astro do basquete da NBA, considerado um dos melhores jogadores da história também sofreu violência racial.Em 2017 antes das tão aguardadas finais da NBA LeBron James teve sua residência em Los Angeles pichada porvândalos, com insultos racistas ao jogador. James não se calou frente ao ocorrido, dizendo: “Isso mostra como o

racismo sempre será parte do mundo, parte da América. E, você sabe, ódio na América, especialmente contra afro-americanos, acontece todo dia. E por mais escondido que seja, mesmo que as pessoas se escondam, digam coisas

sobre você, e sorriam na sua frente, é a vida”. Também disse que sua família é coisa mais importante para ele e quemesmo com a admiração de muitas pessoas, ainda há quem resuma o fato há um questão de cor da pele ou origem.

LEBRON JAMES

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REDAÇÃO

PERSISTÊNCIA DE PRÁTICAS RACISTASNO BRASIL

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Em seu conto “Negrinha”, Monteiro Lobato, apresenta a tristerealidade de uma menina negra que, mesmo após o fim daescravidão, é vítima de racismo e maus tratos por parte de suacuidadora, sendo tratada como empregada da família. Conquantoa narrativa situe-se apenas alguns anos posteriormente à aboliçãoda escravatura, o cenário de discriminação traçado na narrativapermanece como alarmantemente tangível na hodiernidade. Nessecontexto, é notável a persistência de práticas racistas no Brasil.

INTRODUÇÃO

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Faz-se necessário pontuar, em primeira instância, a continuidade deestereótipos em relação à comunidade negra. Acerca de talcomportamento, é possível estabelecer um paralelo com o conceito defato social de Émile Durkheim. Consoante ao sociólogo, fato socialdetermina situações na sociedade em que se nota uma coerção para queos indivíduos sigam determinada ação ou ponto de vista. Sob talconjuntura, a permanência de ideias errôneas a respeito dos negros, taiscomo de que pertencem apenas a classes mais baixas e constituem-secomo mal intencionados, perpetuam-se em virtude de uma pressão deuma parcela dos brasileiros que insistem em manter essa visão.

DESENVOLVIMENTO

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Em segunda instância, as adversidades no que tange àquestão racial são perceptíveis igualmente sob a ótica dadiminuta representatividade de negros nas grandes mídias eem cargos elevados. Essa falta de presença, que em muitoderiva dos pressupostos supracitados sobre os negros,assinalam a discriminação sofrida no mercado de trabalho,bem como no que se refere às oportunidades entre brancos enegros.

DESENVOLVIMENTO

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É imperioso, destarte, conter as práticas racistas na sociedadebrasileira. Nesse sentido, deve ocorrer uma parceria entre governo e meiosde comunicação que vise a eliminação de preconceitos acerca dos negrose que aumente a representatividade dos mesmos. Essa ação poderiaenglobar a exposição de histórias de pessoas negras com expressivosfeitos não somente no mundo como também no país. Isso ocorreria pormeio de esquetes entre a grade de programação de programas televisivoscom amplo alcance nacional. Talvez dessa forma a realidade abordadapor Monteiro Lobato possa tornar-se apenas uma dolorida lembrança nahistória brasileira.

CONCLUSÃO

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0 25 50 75 100 125

A

B

C

D

QUESTÕES DEVESTIBULAR

QUESTÃO RACIAL

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QUESTÃO iENEM 2015

A população negra teve que enfrentar sozinha o desafio da ascensão social, e frequentemente procuroufazê-lo por rotas originais, como o esporte, a música e a dança. Esporte, sobretudo o futebol, música,sobretudo o samba, e dança, sobretudo o carnaval, foram os principais canais de ascensão social dosnegros até recentemente. A libertação dos escravos não trouxe consigo a igualdade efetiva. Essaigualdade era afirmada nas leis, mas negada na prática. Ainda hoje, apesar das leis, aos privilégios earrogâncias de poucos correspondem o desfavorecimento e a humilhação de muitos.CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006(adaptado).Em relação ao argumento de que no Brasil existe uma democracia racial, o autor demonstra quea) essa ideologia equipara a nação a outros países modernos.b) esse modelo de democracia foi possibilitado pela miscigenação.c) essa peculiaridade nacional garantiu mobilidade social aos negros.d) esse mito camuflou formas de exclusão em relação aos afrodescendentes.e) essa dinâmica política depende da participação ativa de todas as etnias.

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QUESTÃO IENEM 2015

A população negra teve que enfrentar sozinha o desafio da ascensão social, e frequentemente procuroufazê-lo por rotas originais, como o esporte, a música e a dança. Esporte, sobretudo o futebol, música,sobretudo o samba, e dança, sobretudo o carnaval, foram os principais canais de ascensão social dosnegros até recentemente. A libertação dos escravos não trouxe consigo a igualdade efetiva. Essaigualdade era afirmada nas leis, mas negada na prática. Ainda hoje, apesar das leis, aos privilégios earrogâncias de poucos correspondem o desfavorecimento e a humilhação de muitos.CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006(adaptado).Em relação ao argumento de que no Brasil existe uma democracia racial, o autor demonstra quea) essa ideologia equipara a nação a outros países modernos.b) esse modelo de democracia foi possibilitado pela miscigenação.c) essa peculiaridade nacional garantiu mobilidade social aos negros.d) esse mito camuflou formas de exclusão em relação aos afrodescendentes.e) essa dinâmica política depende da participação ativa de todas as etnias.

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QUESTÃO iiFCM 2017

Em 25 de julho é comemorado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e do Caribe. O Brasil, como os demaispaíses latino-americanos de tradição escravocrata e colonialista, segue enfrentando as mazelas do racismo estrutural e estruturantede nossa sociedade. Em razão dos frágeis regimes democráticos instaurados no continente americano após o período escravocrata,nunca se assegurou aos negros condições de igualdade com os não negros.Com relação à luta da mulher negra brasileira, em condições desiguais para sobreviver e conquistar sua cidadania, assinale aalternativa INCORRETA:a) O recrudescimento do racismo e o modelo de desenvolvimento social e econômico no Brasil não impactam profundamente a vidadas mulheres negras, indígenas e afroindígenas, imigrantes e refugiadas. Dessa forma, o racismo, como tal, não é um elementoestruturante da sociedade e da população brasileira.b) Apesar do empenho nas últimas décadas em ações de diminuição das desigualdades sociais e de enfrentamento da violênciacontra a mulher, essas não impediram o aumento de assassinatos de mulheres negras , o aumento do encarceramento feminino e acontinuidade das violações de direitos das mulheres negras.c) Entre as consequências do racismo, estão mortes evitáveis de mulheres, por falta de acesso à assistência de saúde pública eadequada, a falta de procedimentos no combate à violência contra a mulher pelo machismo patriarcal, pelas manifestações dediscriminação por raça, etnia e/ou nacionalidade, de gênero e/ou orientação sexual e intolerância religiosa.d) No quadro social brasileiro, ainda temos uma baixa qualidade de vida da mulher negra, verificada em cada indicador econômicoou social produzido pelo Estado brasileiro, situação que provoca o êxodo de mulheres negras, indígenas e afroindígenas, imigrantese refugiadas.

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QUESTÃO iiFCM 2017

Em 25 de julho é comemorado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e do Caribe. O Brasil, como os demaispaíses latino-americanos de tradição escravocrata e colonialista, segue enfrentando as mazelas do racismo estrutural e estruturantede nossa sociedade. Em razão dos frágeis regimes democráticos instaurados no continente americano após o período escravocrata,nunca se assegurou aos negros condições de igualdade com os não negros.Com relação à luta da mulher negra brasileira, em condições desiguais para sobreviver e conquistar sua cidadania, assinale aalternativa INCORRETA:a) O recrudescimento do racismo e o modelo de desenvolvimento social e econômico no Brasil não impactamprofundamente a vida das mulheres negras, indígenas e afroindígenas, imigrantes e refugiadas. Dessa forma, o racismo,como tal, não é um elemento estruturante da sociedade e da população brasileira.b) Apesar do empenho nas últimas décadas em ações de diminuição das desigualdades sociais e de enfrentamento da violênciacontra a mulher, essas não impediram o aumento de assassinatos de mulheres negras , o aumento do encarceramento feminino e acontinuidade das violações de direitos das mulheres negras.c) Entre as consequências do racismo, estão mortes evitáveis de mulheres, por falta de acesso à assistência de saúde pública eadequada, a falta de procedimentos no combate à violência contra a mulher pelo machismo patriarcal, pelas manifestações dediscriminação por raça, etnia e/ou nacionalidade, de gênero e/ou orientação sexual e intolerância religiosa.d) No quadro social brasileiro, ainda temos uma baixa qualidade de vida da mulher negra, verificada em cada indicador econômicoou social produzido pelo Estado brasileiro, situação que provoca o êxodo de mulheres negras, indígenas e afroindígenas, imigrantese refugiadas.

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QUESTÃO iiiUEMA 2017

Os preconceitos fazem parte da vida em sociedade e resistem às mudanças, muitas vezes alimentando as desigualdades e a exclusãosocial, conforme trecho da música A carne dos compositores Seu Jorge, Marcelo Yuca e Wilson Capellette.A carne mais barata do mercado é a carne negra que vai de graça ‘pro’ presídioE para debaixo de plástico que vai de graça ‘pro’ subempregoE ‘pros’ hospitais psiquiátricosA carne mais barata do mercado é a carne negraQue fez e faz históriaSegurando esse país no braçoO cabra aqui não se sente revoltadoPorque o revólver já está engatilhadoE o vingador é lentoMas, muito bem intencionadoE esse país vai deixando todo mundo preto e o cabelo esticado...Seu Jorge; Marcelo Yuca e Ulisses Cappelletti. “A Carne”. In: Farofa Carioca, Moro no Brasil. Rio de Janeiro: independente, 1998.Os conceitos sociológicos apresentados no trecho da composição A carne são os seguintes: a) acomodação, discriminação racial, exploração do trabalho. b) institucionalização, igualdade social, politização. c) marginalização, industrialização, socialização. d) democracia, cidadania, desigualdade social. e) estigma, flexibilização, modernização.

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QUESTÃO iiiUEMA 2017

Os preconceitos fazem parte da vida em sociedade e resistem às mudanças, muitas vezes alimentando as desigualdades e a exclusãosocial, conforme trecho da música A carne dos compositores Seu Jorge, Marcelo Yuca e Wilson Capellette.A carne mais barata do mercado é a carne negra que vai de graça ‘pro’ presídioE para debaixo de plástico que vai de graça ‘pro’ subempregoE ‘pros’ hospitais psiquiátricosA carne mais barata do mercado é a carne negraQue fez e faz históriaSegurando esse país no braçoO cabra aqui não se sente revoltadoPorque o revólver já está engatilhadoE o vingador é lentoMas, muito bem intencionadoE esse país vai deixando todo mundo preto e o cabelo esticado...Seu Jorge; Marcelo Yuca e Ulisses Cappelletti. “A Carne”. In: Farofa Carioca, Moro no Brasil. Rio de Janeiro: independente, 1998.Os conceitos sociológicos apresentados no trecho da composição A carne são os seguintes: a) acomodação, discriminação racial, exploração do trabalho. b) institucionalização, igualdade social, politização. c) marginalização, industrialização, socialização. d) democracia, cidadania, desigualdade social. e) estigma, flexibilização, modernização.