Racionalização - Freud

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trabalho sobre o mecanismo de defesa - racionalização.

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INSTITUTO ESPERANA DE ENSINO SUPERIORCURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA

FERNANDA CAMARGO SILVATHAINAN OLIVEIRA DOS ANJOS

MECANISMOS DE DEFESA: Racionalizao

SANTARM PAJunho/2015RESUMO Os mecanismos de defesa so determinados pela forma como se d a organizao do ego: quando bem organizado, tende a ter reaes mais conscientes e racionais. Porm, as diversas situaes vivenciadas podem desencadear sentimentos inconscientes, provocando reaes menos racionais e objetivas e ativando os diferentes mecanismos de defesa, com a finalidade de proteger o Ego de um possvel desprazer psquico, anunciado por esses sentimentos de ansiedade, medo, culpa, entre outros.Devido a esse jogo de foras presente na mente, criamos explicaes altamente racionais para justificar nosso ego, buscando boas razes ainda que falsas, para nossas atitudes e fracassos. Tal acomodao ao conflito o que chamamos de racionalizao.

Palavras-chave: Racionalizao, ansiedade, proteger.

INTRODUODe acordo com a teoria estrutural de Freud, o aspecto inconsciente do ego contm os mecanismos de defesa, necessrios para se contrapor s pulses e impulsos do id (como sexualidade, agressividade, etc.), so utilizados por todos os indivduos para lidar com essa situao de grande presso que o ego sofre diante as exigncias do id e da realidade. No mundo intrapsquico, de um lado os impulsos do id buscam constantemente gratificao, e de outro, o ego precisa harmonizar esses impulsos com as exigncias da realidade externa e com as proibies e as expectativas do superego. Devido a esse conflito de foras presente na mente, em que as mesmas se opem e lutam entre si, surge ansiedade, descrita como ansiedade sinalizadora que sinaliza para o ego que algum impulso inaceitvel e amedrontador esta querendo se expressar, e avisa da necessidade de um mecanismo de defesa que, mantenha inconsciente esses impulsos (Freud, 1926, apud www.lume.ufrgs.br). Portanto os mecanismos de defesa so, ento, processos mentais utilizados pelo ego, a nvel inconsciente, contra as demandas instintivas do id (Escobar, 1988 apud www.lume.ufrgs.br). So definidos como mecanismos psicolgicos que mediam os desejos, necessidade e impulsos individuais de um lado, e proibies e realidade externa no outro (Perry & Cooper, 1989 apud www.lume.ufrgs.br). Esses meios surgem em pessoas saudveis, mas que em excesso so indicadores de problemas neurticos, diferem de pessoa para pessoa e dependem do tipo de agresso, considerada a etapa gentica do organismo e o grau de reao do indivduo. So eles: Negao; Represso; Projeo; Regresso; Sublimao; Formao Reativa; Deslocamento; Introjeo; Compensao; Identificao e Racionalizao.

RACIONALIZAO A racionalizao um processo no qual a pessoa elabora motivos (desculpas) logicamente consistentes e aceitveis para pensamento e aes inaceitveis. uma espcie de justificao para atos que no se justificam. Este mecanismo de defesa procura distorcer a realidade redefinindo-a, de modo que mantenha o respeito prprio e evitando o sentimento de culpa. O ego ajusta-se realidade no s tendo em conta a realidade das coisas, mas tambm as necessidades narcisistas e instintivas do indivduo. O sujeito apoia-se num raciocnio lgico para explicar os seus sentimentos e emoes que no controla. Torna racionais e coerentes pensamentos e aes inaceitveis cujos mecanismos inconscientes lhe escapam, e com esta atitude tenta disfarar os seus conflitos internos perante si e perante os outros. uma forma de aceitar a presso do superego, de disfarar os verdadeiros motivos e de tornar o inaceitvel mais aceitvel. A racionalizao possui uma funo defensiva, mas no classificada como os outros mecanismos de defesa. A racionalizao disfara os elementos do conflito defensivo e no busca contrariar diretamente a satisfao pulsional. Quando ocorre um conflito que causa ameaa psique, surge este mecanismo de defesa com a finalidade de recobrar o equilbrio, de maneira inconsciente, o mecanismo seleciona as escolhas, intelectualizando cada uma delas (ALMEIDA, 1996 apud www.psiquni.blogspot.com.br). importante frisar que a racionalizao quer alcanar boas razes para explicar os comportamentos.Podemos dizer que a racionalizao uma caracterstica muito comum ao ser humano, so pensamentos, impulsos criados para justificar as nossas aes socialmente reprovadas. Este mecanismo utilizado nas mais diferentes situaes, quer envolvendo frustao que envolvendo culpa. Ocorre pelo uso da razo na explicao de estados deformados da conscincia. O racional usado para explicar o irracional, tomada de posies sem sentido. Quando as pessoas fazem coisas que no deviam, comum sentirem culpa, e ao invs de admitirem a razo real de seu comportamento, preferem com frequncia racionalizar inventando razes plausveis para o seu ato. COSIDERAES FINAISNa sociedade a qual estamos inseridos, no mundo de competio, frequente o uso do mecanismo de defesa da racionalizao, pois mais vivel a criao de motivos para o fortalecimento do ego, do que a aceitao das nossas aes responsveis por nos mesmo e pela sociedade. Neste mundo de correria em que na maioria das vezes o indivduo age sem pensa, cada vez mais comum racionalizar, aliviando assim o sofrimento humano.

REFERNCIAS http://www.brasilescola.com/psicologia/mecanismos-defesa.htmhttp://psiquni.blogspot.com.br/2011/06/os-mecanismos-de-defesa-na-abordagem.html

http://www.infopedia.pt/$racionalizacao-%28psicologia%29> http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/4344/000399846.pdf?...1http://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0212.pdfhttp://www.mundoeducacao.com/psicologia/mecanismos-defesa.htm