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Rafael Fernandes Costa

Gerente de Desenvolvimento Tecnológico – Laboratório Teuto BrasileiroMestrando em Ciências Farmacêuticas – Unievangélica Centro UniversitárioGraduado em Farmácia pela Universidade Estadual de GoiásHabilitação em Farmácia Industrial pela Universidade Estadual de GoiásPós-graduação Pesquisa e Desenvolvimento – ICTQPós Graduação em Gerenciamento de Projetos – FGVMBA Pharmaceutical Technology Transfer and Post-Approval Changes – The Center for Professional Advancement (CFPA/FDA )– AMSTERDAM / THE NETHERLANDSGeneral English - British Estudies Centers – London UK

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HISTÓRICO PROFISSIONAL

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Desenvolvendo medicamentos no “novo” contexto do

Ciclo de Vida de produtos

“Entendendo o ciclo de vida do produto, o

cenário regulatório, a situação atual,

oportunidades e desafios - na prática - para

implementação efetiva”

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PRINCIPAIS MUDANÇAS COM A NOVA RDC 301/2019

SISTEMA DA QUALIDADE

VERIFICAÇÃO CONTÍNUA BASEADA NO QUALITY BY DESIGN

ABORDAGEM BASEADA EM RISCO

VALIDAÇÃO DE PROCESSO RETROSPECTIVA C/ P&D

PAT – TECNOLOGIA ANALITICA DE PROCESSO

Art. 6º As Boas Práticas de Fabricação se

aplicam a todas as etapas do ciclo de vida do produto,

desde a fabricação de medicamentos experimentais,

transferência de tecnologia, fabricação comercial até

a descontinuação do produto.

Parágrafo único. O Sistema da Qualidade

Farmacêutica pode se estender ao estágio do

desenvolvimento farmacêutico, de forma a facilitar a

inovação e a melhoria contínua, e fortalecer o vínculo

entre o desenvolvimento farmacêutico e as atividades

de fabricação.

Art. 8º Um Sistema da Qualidade Farmacêutica

adequado à fabricação de medicamentos deve garantir

que:

I - a concepção do produto seja alcançada por meio do

projeto, planejamento, implementação, manutenção

e melhoria contínua de um sistema que permita a

fabricação consistente de produtos com atributos de

qualidade apropriados;

II - o conhecimento de produtos e processos seja

gerenciado em todas as etapas do ciclo de vida;

III - os medicamentos sejam concebidos e

desenvolvidos de forma a se levar em consideração os

requerimentos das Boas Práticas de Fabricação;

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Objetivos

Harmonizar o entendimento dos conceitos de ciclo de vida do produto farmacêutico - na prática e rotinas - dentro da indústria farmacêutica; Abordagem de P&D na prática – ICH Q8;

Visualizar de forma clara as novas exigências e os seus respectivos impactos na rotina da indústria farmacêutica – em todas as áreas;

Entender a integração do gerenciamento do ciclo de vida do produto com o gerenciamento de riscos e sua posição dentro do sistema da qualidade farmacêutica – ICH Q12;

Relembrar conceitos fundamentais da farmacotécnica e pontos críticos que são a base para aplicação das ferramentas que auxiliam no desenvolvimento sob risco - ICH Q9;

Esclarecer estratégias para implementação do Gerenciamento do ciclo de vida do produto farmacêutico – Cases Práticos da Indústria;

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Entendendo o ciclo de vida do produto farmacêutico

CICLO DE VIDA DO PRODUTO

FARMACÊUTICO

DIRETRIZES DO ICH REQUERIMENTOS DO CICLODE VIDA DO PRODUTO

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Descontinuação

Produção

Transferência

Concepção (do produto e do processo)

Ciclo de vida do produto farmacêutico

FASE 1

FASE 2

FASE 3

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Diretrizes do ICH

O ICH vem construindo ao longo dos anos as bases para o Gerenciamento do Ciclo de Vida do Produto Farmacêutico:

- ICH Q7: BPF para insumos farmacêuticos ativos;

- ICH Q8: Desenvolvimento de produtos farmacêuticos (Quality by Design);

- ICH Q9: Gerenciamento de Risco da Qualidade;

- ICH Q10: Sistema da Qualidade Farmacêutica;

- ICH Q11: Desenvolvimento de Insumos Farmacêuticos;

- ICH Q12: Gerenciamento do ciclo de vida do produto farmacêutico.

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Diretrizes do ICH

Ciclo de vida do Insumo Farmacêutico Ativo – IFA

Fabricação do IFADesenvolvimento do

IFA

Ciclo de vida do Medicamento

Desenvolvimento do

medicamento

Fabricação do

medicamento

Q7 (BPFs para IFAs) BPF medicamentos

Q7 e Q11

Q12

Q8

Q9

Q10

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Fase ANTES DEPOIS

Fase 1

Desenvolvimento

Desenvolvimento empírico com pesquisa geralmente

conduzida em uma variável por vez

Desenvolvimento sistemático e compreensão mecanicista dos

atributos críticos dos materiais e processos para o produto final

(Definição de ACQs)

Experimentos multivariados para maior entendimento do produto e

do processo

(Fonte: ICH Q8)

Fase 2

Transferência

Ajustes e alterações de parâmetros durante a produção dos

lotes teste

Controle de Mudanças atuando para o gerenciamento das alterações

no processo e na documentação durante a transferência tecnológica

(Fonte ICH Q10)

Fase 3

Produção

Foco na otimização e reprodutibilidade

Foco na estratégia de controle e robustez

Uso de métodos de controle estatístico de processo

Implementação de PATs (ATP – Análise Tecnológica do processo)

(Fonte ICH Q8)

Normativa baseada no PIC/S

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Aspecto ANTES DEPOIS

Controle de Qualidade

Especificações com base nos resultados obtidos na ocasião do

registro do produto

Qualidade do produto controlada principalmente pelos testes

do intermediário e produto final

Baseado no desempenho desejado para o produto com dados de

suporte

Qualidade do produto assegurada pela estratégia de controle

baseada em risco para maior compreensão do produto e do

processo

Controle de Qualidade deslocado a montante com a possibilidade de

liberação em tempo real ou redução de testes de produto acabado

(Fonte ICH Q8)

Gerenciamento de MudançasControle de Mudanças baseado em risco na minoria das

alterações propostas

Gerenciamento de Risco atuante no processo de Controle de

Mudanças assegurando a aplicação de análise de risco prospectiva

baseada em conhecimento científico e experiência com o processo

(Fonte: Minuta RDC BPF)

Validação de processo

Geralmente definida através como o acompanhamento de três

lotes consecutivos aplicando-se plano de amostragem

estendido para verificação do cumprimento dos parâmetros do

produto e do processo nos lotes de validação

A validação de processo passa a interligar o desenvolvimento de

produtos e processos

A validação tradicional é incrementada com a definição dos atributos

críticos de qualidade através do gerenciamento do risco que suporta

a definição da estratégia de controle do produto.

A abordagem de validação de processo passa a evidenciar a

manutenção do estado de controle do produto durante a produção

comercial

Normativa baseada no PIC/S

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SISTEMA DE QUALIDADE FARMACÊUTICA

Gerenciamento do ciclo de vida dos produtos dentro do sistema da qualidade farmacêutica

Ge

ren

cia

me

nto

do

co

nh

ecim

en

to

Ge

ren

cia

me

nto

do

Ris

co

Capacitadores Ciclo de Vida do ProdutoElementos

Ge

ren

cia

me

nto

de

Mu

da

nça

s

Sis

tem

a C

AP

A

Monitoramento do

desempenho do

processo e da

qualidade do produto:

Verificação contínua

Revisões do produto

Monitoramento do Sistema: Auto inspeções e Revisões do Sistema da Qualidade

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•Os processos de monitoramento do Sistema da Qualidade devem prover evidências de que todos os mecanismos implementados funcionam sendo capazes de indicar necessidades de melhorias contínuas nos produtos,

processos e no próprio sistema da qualidade.

Gerenciamento do ciclo de vida dos produtos dentro do sistema da qualidade farmacêutica

Monitoramento do Sistema: Auto inspeções e Revisões do Sistema da Qualidade

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NOSSOS DESAFIOS

1. “Estabelecer uma política que suporte os conceitos dos elementos do ciclo de vida do produto e que estabeleça uma

estrutura capaz de conectar toda a carga de informações gerada nesses processos”

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NOSSOS DESAFIOS

2. “Construir uma sistemática pautada em risco para aplicação dos conceitos de ciclo de vida do produto dentro do contexto do ICH Q8, Q9, Q10 e Q12, cumprindo as exigências do PIC/s, exigindo

equipe com alto conhecimento sobre produtos, processos e BPFs”

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NOSSOS DESAFIOS

3. “Criar um sistema de verificação para produtos já estabelecidos (legados) que foram desenvolvidos seguindo o escopo tradicional

de desenvolvimento, permitindo determinar seu estado de controle e tomada de ações”

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OS DOIS TRIPÉS QUE SUSTENTAM TODAS AÇÕES DE DESENVOLVIMENTO FARMACÊUTICO ATUALMENTE

DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA CHAVE

1) ANÁLISE DE RISCO

2) VALIDAÇÃO PROSPECTIVA – GUIA SUMÁRIO DE VALIDAÇÃO DE PROCESSOS

3) PATE – PÓS REGISTROS / RELATÓRIO TÉCNICO DE DESENVOLVIMENTO – NOVOS PRODUTOS

CICLO DE VIDA DE PRODUTOS NO ÂMBITO DE P&D

1) INTELIGÊNCIA DE DADOS

2) INTEGRIDADE DE DADOS

3) RASTREABILIDADE DE DADOS

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Timelines de P&D para Medicamentos Novos/Inovação

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Timelines de P&D para Medicamentos Genéricos/Similares

22

IFA• 6 meses

a 18 meses

Pesquisa e Desenvolvimento até protocolo na

Anvisa

• 18 a 30 meses

Deferimento e lançamento do

produto no Mercado

• 18 a 30 meses

INÍCIO P&D - 3,5 a 6,5 ANOS – LANÇAMENTO MERCADO

Média 5 anos

VIABILIDADE ECONÔMICA APROVADA

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Resumo Fluxo Padrão P&DMedicamento Genérico/Similar

FASE 1

REFERENCIAL

BIBLIOGRÁFICO

FASE 2

PROJEÇÃO PARA BANCADA

FASE 3

PROJEÇÃO PARA PERFORMANCE

PRODUTIVA

FASE 4

FABRICAÇÃO LOTE

PILOTOS OFICIAIS

DMF / COMPÊNDIOS / ARTIGOS /

COMPARATIVOS MERCADO MUNDIAL /

BRASIL / LISTA REFERÊNCIA

PRÉ FORMULAÇÃO

ELEIÇÃO FÓRMULA

QUALITATIVA E PROCESSO PRODUTIVO

FECHAMENTO DE FÓRMULA E

PARAMETRIZAÇÃO EM GRANDE

ESCALA

SCALE UP

LOTES QUE SERÃO SUBMETIDOS À

ESTAB E NO DOSSIÊ PARA ANVISA

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RESPONSÁVEL PELA

LIBERAÇÃO DO

MILESTONE

FASE 1

REFERENCIAL

BIBLIOGRÁFICO

FASE 2

PROJEÇÃO PARA

BANCADA

FASE 3

PROJEÇÃO PARA

PERFORMANCE

PRODUTIVA

FASE 4

DEFINIÇÃO DE

FÓRMULA E

PROCESSO

COORDENADOR X X X X

GERENTE NA X X X

CO- RESPONSABILIDADE

MELHORIAS/PRODUÇÃO/

GQ/PCP/AR/ANALÍTICO

NA NA X X

DMF / COMPÊNDIOS / ARTIGOS /

COMPARATIVOS MERCADO MUNDIAL

/ BRASIL / LISTA REFERÊNCIA / ETC

REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO

+ PRE FORMULAÇÃO

FASES 1 E 2 + CAPACIDADE

PRODUTIVA/TECNOLOGIA + VALIDAÇÃO

+ PCP + AR + ANALITICO

PERFORMANCE OK + REUNIÃO

DE APROVAÇÃO

SEGURANÇA

CO RESPONSABILIDADE

EFICIÊNCIA / EFICÁCIA

Tempo médio 30

dias, pode ser feito

após aprovação

DMF e até a

chegada da MP

Tempo médio 60

dias, pode ser feito

durante o

desenvolvimento da

metodologia

Tempo médio 45

dias, ideal ser feito

antes da validação

metodologia

Tempo médio 15

dias, Compilar

dados e executar

reunião de

aprovação

LEAD TIME MÉDIO

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IFA/EXCPPROCESSO PRODUTIVO

MATERIAIS DE EMBALAGEM

CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO

Avaliação dos maiores riscos nas etapas

principais do processo de desenvolvimento

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Avaliação de compatibilidade:

Fórmula estrutural docloridrato de tiaminadestacando seus principaisgrupos funcionaispotencialmente reativos:amina (laranja), pirimidina(azul), tiazol (roxo) e álcool(vermelho).

1) Conhecimento do IFA e de suas potenciais vias dedegradação teóricas (Usar literatura e DMF)

2) Elencar os excipientes da formulação e fazer umlevantamento bibliográfico da sua potencial reatividade e/oude possíveis contaminantes reativos com o IFA

3) Estudo in silico usando software depredição de compatibilidade IFA ×

excipiente (Zeneth®)

+

Informações fornecidas pelo Zeneth®, dentre outras.

tiamina.mol (Query)

Formic acid (Degradant of Polyvinylpyrrolidone

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• Após o estudo teórico e in silico, a compatibilidade IFA × excipiente pode ser avaliada a partir detécnicas analíticas, tais como HPLC, DSC/TGA e espectroscopia de infravermelho que sãocapazes de apontar interações entre IFA × excipientes. Cada técnica apresenta vantagens edesvantagens;

Avaliação de compatibilidade:

(Método indicativo de estabilidade)

• Nem toda interação encontrada é indicativa de incompatibilidade IFA × excipiente, assim comonem toda a ausência de interação indica necessariamente compatibilidade;

• É necessário acompanhar ao longo dos estudos de estabilidade do produto, oteor e a formação de produtos de degradação, afim de verificar se as interaçãoIFA × excipiente identificadas se traduzem em incompatibilidades quecomprometam eficácia, segurança e qualidade do produto.

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Avaliação de compatibilidade:

4) Emprego de técnicas analíticas: DSC/TGA: IFA, excipiente e mistura binária (1:1)

DSC TGASem indicativo de interação! Todos os eventos

térmicos do IFA e do excipientes foram preservados na mistura!

Indicativo de interação IFA × excipiente! Pico de fusão do IFA foi suprimido, dando lugar a um evento pouco intenso em temperatura mais baixa e num intervalo de temperatura maior

ATENÇÃO!

Nem toda interação é indicativa de

incompatibilidade IFA × excipiente

Indicativo de interação IFA ×excipiente! Supressão de

bandas no espectro da mistura binária

4) Emprego de técnicas analíticas: Espectroscopia de infravermelho

DSC

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Avaliação de compatibilidade:

4) Emprego de técnicas analíticas: HPLC

Exemplo: Avaliação da compatibilidade IFA × excipiente (Cetoprofeno × Arginina)Mistura: binária 1:1Método indicativo de estabilidade: 80°C por 10 dias

Resultado: Teor (OK) (90 - 110%) e impureza especificada acima do limite de 0,2%

Cetoprofeno

Arginina

Etil éster de cetoprofeno

Conclusão: Indicativo de possível interação IFA × excipiente!

Estudo indicou possível interação IFA ×excipiente, mas na prática essa interação não indicou incompatibilidade quando se avaliou a formulação (contendo todos os

excipientes nas concentrações usuais)

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Exemplo avaliação criticidade - Processo Manipulação via seca –

Compressão Direta:

Lubrificação

Compressão

Fracionamento das

MPs – Pesagem.

Mistura

(IFA + Excipientes)

CQAs:

- Uniformidade de

conteúdo;

- Dissolução.

CQAs intermediários:

- Uniformidade do

conteúdo (bulk)

Potenciais CPPs:

- Tempo de

mistura;

- Número de

rotações;

- Volume de

ocupação.....

Potenciais CPPs:- Força de

compressão;

- Altura do

cilindro de

compressão;

- Velocidade de

compressão....

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Exemplo avaliação criticidade - Processo Manipulação via seca –

Granulação seca Compactador de Rolos:

Compactação

(Compactador de

rolos)

Calibração

(Moinho)

Fracionamento das

MPs – Pesagem.

Pré – Mistura

(IFA + Excipientes)

CQAs intermediários:

- Densidade da fita;

- PSD dos grânulos

- Fluidez;

- Densidade aparente

e compactada....

CQAs intermediários:

- Uniformidade do

conteúdo (bulk)

Potenciais CPPs:

- Tempo de

mistura;

- Número de

rotações;

- Volume de

ocupação.....

Potenciais CPPs:- Pressão de

compactação;

- Distância dos

rolos;

- Velocidade do

alimentador;

- Tamanho do

furo da malha

do moinho....

Mistura final /

Lubrificação

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Exemplo avaliação criticidade - Processo Manipulação via úmida -

HighShear

Page 34: Rafael Fernandes Costa - cursos.cdpipharma.com.br

Exemplo avaliação criticidade - Processo Manipulação via úmida -

HighShear

Granulação úmida

Calibração

(Moinho)

Fracionamento das

MPs – Pesagem.

Pré – Mistura

(IFA + Excipientes) CQAs intermediários:

- PSD dos grânulos

- Fluidez;

- Densidade aparente

e compactada....

CQAs intermediários:

- Uniformidade do

conteúdo (bulk)

Potenciais CPPs:

- Tempo de

mistura;

- Número de

rotações;

- Volume de

ocupação.....

Mistura final /

Lubrificação

Secagem

CQAs intermediários:

- Uniformidade do

conteúdo (bulk)

Potenciais CPPs:

- Taxa de adição sol.

granulante;

- Velocidade do

misturador;

- Tempo de mistura;

- Volume de

ocupação;

- Tamanho da

malha.....

Potenciais CPPs:

- Temperatura de

secagem;

-Tempo;

- Velocidade do

misturador.

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Exemplo avaliação criticidade - Processo Compressão:

Compressão CQAs:

- Uniformidade

de conteúdo;

- Dissolução.

Potenciais CPPs:- Força de

compressão;

- Altura do

cilindro de

compressão;

- Velocidade de

compressão....

Bulk

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Exemplo avaliação criticidade - Processo Revestimento:

Revestimento CQA:

- Dissolução.

Potenciais CPPs:- Temperatura do

ar de entrada;

- Volume do ar de

entrada;

- Velocidade da

bacia;

- Taxa de

aplicação;

- Pressão de

atomização;

- Distância da

pistola ao leito de

comprimidos;

- Temperatura do

produto....

Comprimidos

Sem

revestimento

Aquecimento

dos

comprimidos.

Aplicação da

Suspensão de

Revestimento.

Resfriamento

dos

comprimidos.

Preparo da Suspensão

de Revestimento.

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Exemplo avaliação criticidade - Processo de fabricação semissólidos:

Fracionamento das

MPs – Pesagem.

CQAs

- Teor;

- Produto de

degradação;

- Teor de

conservante;

- Atributos

Microbiológicos

(Contagem Total

de Bactérias

Aeróbias; Fungos

e Leveduras;

Patógenos)

Potenciais CPPs:

- Temperatura;

- Velocidade de

agitação;

- Tempo de

agitação;

- Ordem de adição

dos

componentes;

- Tipo de agitação

(baixo ou alto

cisalhamento);

- Volume de

ocupação.....

Aquecimento

Fase Aquosa

/ Adição e

Misturas dos

componentes

Aquecimento

Fase Oleosa

/ Adição e

Misturas dos

componentes

Emulsificação.

Resfriamento.

Envase.

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Exemplo avaliação criticidade - Processo de fabricação líquidos :

Adição dos

componentes /

Misturas.

Verificação do

volume final.

Fracionamento das

MPs – Pesagem.

Dosagem de água.CQAs

- Teor;

- Produtos de

Degradação;

- Teor de

conservante;

- Atributos

Microbiológicos

(Contagem

Total de

Bactérias

Aeróbias;

Fungos e

Leveduras;

Patógenos)

Potenciais CPPs:

- Tempo de

agitação;

- Velocidade do

agitador;

- Tipo de agitador

(alto ou baixo

cisalhamento)

- Volume de

ocupação;

- Temperatura (se

aquecimento);

- Tamanho do

poro do filtro.....

Potenciais CPPs:

- Velocidade de

envase;

- Força da

rosqueadora......

Filtração.

Envase.

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Exemplo avaliação criticidade - Processo de fabricação líquidos estéreis:

Adição dos

componentes /

Misturas.

Verificação do

volume final /

Filtração.

Fracionamento das

MPs – Pesagem.

Dosagem de água.

CQAs

- Teor;

- Produtos de

Degradação;

- Partículas

visíveis;

- Partículas sub-

visíveis;

- Endotoxinas

bacterianas;

- Esterilidade.

Potenciais CPPs:

- Tempo de

agitação;

- Velocidade do

agitador;

- Tipo de agitador

(alto ou baixo

cisalhamento)

- Volume de

ocupação;

- Temperatura (se

aquecimento);

- Tamanho do

poro do filtro;

- Pressão de

filtração.....

Esterilização

- Calor úmido

(Autoclave)

Envase.Filtração esterilizante.

Envase.

Revisão

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- Exemplos Gerais de potenciais CPPs

Forma Farmacêutica Processo Potencial CPP CQA intermediário CQA final Impacto

ComprimidoGranulação

úmidaTaxa de adição do líquido umectante

Distribuição do tamanho do grânulo, Fluidez do

grânulo, Densidade aparente e compactada

Teor, uniformidade.

Os CQAs intermediários podem imapactar no fluxo do pó, gerando variação de peso durante a compressão. O que em última análise pode ter impacto no teor e uniformidade nos comprimidos.

ComprimidoCompressão

diretaTempo de mistura Uniformidade no pó Uniformidade

O tempo de mistura pode impactar na distribuição do ativo no pó em uma etapa anterior á compressão e isso pode ter impacto na uniformidade do fármaco no comprimido após a compressão.

Comprimido EmblistagemTemperatura de

selagem do blísterNão identificado

Teor, produto de degradação

Uma selagem inadequada pode permitir a exposição do comprimido ao ambiente. Um fármaco sensível á umidade e oxidação pode ter degradação gerando impacto no teor e formação de produto de degradação

EstéreisFiltração

esterilizantePressão de filtração Não identificado

Esterilidade, Endotoxinas,

Partículas visíveis e subvisíveis

Uma pressão de filtração acima do suportado pelo filtro pode ocasionar dano na membrana e permitir a passagem de partículas e microorganismos impactando em esterilidade, endotoxinas, partículas visíveis e subvisíveis.

Líquidos Manipulação Tempo de agitação Não identificado TeorUm tempo de agitação inadequado pode não solubilizar o ativo completamente impactando no teor.

Semissólidos ManipulaçãoTemperatura de

emulsificaçãoNão identificado

Teor e produto de degradação.

Temperatura alta pode ocasionar degradação de ativos termossensíveis e ter imapcto em teor e produto de degradação.

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Relatório de Desenvolvimento Farmacotécnico

→ Paralelo entre:

• Check –list RDC 200: Item 16. Relatório Técnico sobre o desenvolvimento da formulação.

• Ciclo de Vida: Fase 1.

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Relatório de DesenvolvimentoFarmacotécnico

•Comparativo Check – list RDC 200 x Exemplo FDA

Check -list RDC 200 - Item 16 Exemplo FDA

16.a. Histórico de lotes produzidos durante o desenvolvimento c om o detalhamento da composição qualitativa e quantitativa e sua relação com os estudos deequivalência, bioequivalência, estabilidade e demais provas aplicáveis.

2.2 Drug Product ........ 2.3 Manufacturing Process DevelopmentTable 1. Development of Generic Acetriptan Tablets, 20 mg, presented in chronological order

16.b. Avaliação crítica da formulação do produto objeto da submissão com as devidas justificativas dos componentes utilizados na formulação nos aspectosqualitativos, quantitativos e funcionais.

2.1 Components of Drug Product2.1.1 Drug Substance2.1.2 Excipients

16.c. Caracterização do IFA quanto ao tamanho de partícula e solubilidade ou justificativas técnicas quanto a não necessidade desta caracterização.

2.2.1.2 Drug Substance Particle Size Selection for Product Development

16.d. Caracterização do IFA quanto ao polimorfismo com a avaliação de possíveis conversões entre as formas polimórficas durante a fabricação e ao longo do estudo de estabilidade do produto terminado. Justificar o impacto dos polimorfos na eficácia, segurança do produto e os controles da forma desejada.

2.1.1 Drug Substance2.1.1.1 Physical Properties - Solid State Form.2.1.1.4 Risk Assessment of Drug Substance AttributesTable 12. Initial risk assessment of the drug substance attributesTable 13. Justification for the initial risk assessment of the drug substanceattributesTable 60. Control Strategy for Generic Acetriptan Tablets, 20 mg -Acetriptan polymorphic form*

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Relatório de DesenvolvimentoFarmacotécnico

•Comparativo Check – list RDC 200 x Exemplo FDA

Check -list RDC 200 - Item 16 Exemplo FDA

16.e. Caracterização do IFA quanto às suas formas enantioméricas e seu respectivo impacto na eficácia, segurança do produto e os controles da formadesejada.

2.1.1 Drug Substance2.1.1.1 Physical Properties - Solid State Form.

16.f. Dado s de segurança do uso inovador de excipientes na formulação, incluindo a utilização em uma nova via de administração.

2.1.2 Excipients

16.g. Justificativa técnica da escolha da especificação (características físico-químicas) dos excipientes que possam impactar no desempenho final do produtoou processo de fabricação.

2.1.2 Excipients2.7.1 Control Strategy for Raw Material Attributes

16.h. Demonstração da eficácia do sistema conservante. 2.1.2 Excipients

16.i. Justificativa técnica da utilização de quantidades adicionais do IFA com a finalidade de compensar perdas no processo produtivo.

2.2.2 Overages

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Relatório de DesenvolvimentoFarmacotécnico

•Comparativo Check – list RDC 200 x Exemplo FDA

Check -list RDC 200 - Item 16 Exemplo FDA

16.j. Relatório de desenvolvimento do método de dissolução.1.4 Dissolution Method Development and Pilot Bioequivalence Studies1.4.1 Dissolution Method Development

16.k. Avaliação da compatibilidade do(s) IFA(s) com os excipientes. 2.1.2.1 Excipient Compatibility Studies

16.l. Avaliação da compatibilidade da embalagem primária com o produto, incluindo extraíveis e lixiviáveis para parenterais e inalatórios.

2.4 Container Closure System

16.m. Documentação de comprovação da funcionalidade (eficácia) dos sulcos no caso de comprimidos sulcados e justificativa/racional para a presença desulco.

1.4 Dissolution Method Development and Pilot Bioequivalence Studies1.4.1 Dissolution Method Development

16.n. Estudo do perfil de degradação para todas as concentrações, conforme RDC 53/15.

2.1.2.1 Excipient Compatibility Studies

16.o. Dados de identificação dos produtos de degradação que superem os limites descrito s no Art. 9°, § 4º da RDC 53/15.

2.1.2.1 Excipient Compatibility Studies

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Relatório de Desenvolvimento Farmacotécnico

• - Avaliação do medicamento Referência:

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• - Avaliação do IFA: Pré Formulação

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• - Avaliação do IFA e Excipientes: Pré Formulação

CQAs

CMAs

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• - Avaliação do IFA e Excipientes: AR IFA - Comprimido

CQAs

CMAs

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• - Desenvolvimento da Formulação

Ex.: Formulação Injetável Ex.: FDA, 2012

Quality by Design for ANDAs: An Example for

Immediate-Release Dosage Forms.

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- Desenvolvimento da Formulação – AR final formulação desenvolvida.

•Ex. Matriz de risco de uma Solução Injetável)

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- Aplicação de DOE no Desenvolvimento de Medicamentos

1 – Executar Análise de Risco:

Insumo ativo,

Excipientes,

Formulação e

Processo

2 – Identificação de variáveis de alto

risco (materiais, formulação e

processo) de impactar nos Atributos

Críticos de Qualidade do Produto

(CQAs intermediários ou finais)

DOEEscolher entre o conjunto de métodos de Planejamento Experimental o

que melhor se aplica ao estudo da influência das variáveis de alto risco

nos CQAs do produto. A análise de risco é atualizada com a aquisição de

conhecimento após o tratamento dos dados do DOE.

Objetivo: Conhecer o que é crítico, controlar o que é crítico (qualidade,

segurança e eficácia).

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• - Desenvolvimento do Processo – Ex.: Análise de Risco Processo de (FDA, 2012)

CQAs:

Ex.: teor,

uniformidade,

dissolução, Produto

de degradação

CQAs intermediários:

Ex.: densidade da fita,

distribuição do tamanho do

grânulo, uniformidade do

grânulo, fluidez do grânulo

Identificar CMAs e CPPs

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• - Desenvolvimento do Processo – Ex.: Análise de Risco Processo de (FDA, 2012)

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• - Desenvolvimento do Processo – Ex.: Análise de Risco Processo de (FDA, 2012)

Potenciais

CMAs

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• - Desenvolvimento do Processo – Ex.: Análise de Risco Processo de (FDA, 2012)

Potenciais

CPPs

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• - Desenvolvimento do Processo – Ex.: Análise de Risco Processo de (FDA, 2012)

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• - Desenvolvimento do Processo – Ex.: Análise de Risco Processo de (FDA, 2012)

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• - Desenvolvimento do Processo – Ex.: Análise de Risco Processo de (FDA, 2012)

Identificação de potenciais

CPPs com impacto em

CQAs intermediários

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• - Desenvolvimento do Processo – Ex.: Análise de Risco Processo de (FDA, 2012)

Usar DOE para

avaliar variáveis

com alto risco.

Nesse exemplo

foi escolhido o

planejamento

fracionário com 4

variáveis em 2

níveis e triplicata

no ponto central.

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• - Desenvolvimento do Processo – Ex.: Análise de Risco Processo de (FDA, 2012)

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• - Desenvolvimento do Processo – Ex.: Análise de Risco Processo de (FDA, 2012)

Hora da pratica:

Ex.: DOE variáveis de formulação usando a ferramenta Design Expert

(Software);

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