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[Escrever texto] Instituto Superior da Maia Análise Curricular e Metodologia em Educação Física Análise dos Programas de Educação Física de Portugal e Espanha Rafael José Silva Nº 4110 – Turma Eª Castêlo da Maia, Outubro de 2012

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[Escrever texto]

Instituto Superior da Maia

Análise Curricular e Metodologia

em Educação Física

Análise dos Programas de Educação Física de

Portugal e Espanha

Rafael José Silva

Nº 4110 – Turma Eª

Castêlo da Maia, Outubro de 2012

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Instituto Superior da Maia

Análise Curricular e Metodologia

em Educação Física

Análise dos Programas de Educação Física de

Portugal e Espanha

Castêlo da Maia, Outubro de 2012

Trabalho do Curso de Mestrado em Ciências

da Educação Física e desporto –

Especialização em Ensino da Educação Física

nos Ensino Básico e Secundário, sob a

orientação do Prof. Doutor Alberto

Albuquerque.

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO

2. CONSIDERAÇÕES GERAIS 6

2.1 A Disciplina de Educação Física 6

2.2 Importância da Educação Física nos Anos Inicias 8

3. O PROGRAMA DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 10

3.1 Programas de Educação Física do 1º e 2º ciclo – Portugal 11

3.2 Programas de Educação Física do Ensino Primário – Espanha 25

4. COMPARAÇÃO DOS PROGRAMA DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO

FÍSICA ENTRE PORTUGAL E ESPANHA 45

5. CONCLUSÃO 48

6. BIBLIOGRAFIA 49

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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho enquadra-se no âmbito do Trabalho do Curso de

Mestrado em Ciências da Educação Física e desporto – Especialização em

Ensino da Educação Física nos Ensino Básico e Secundário, base dar resposta

a um desafio proposto pelo professor da cadeira de Análise Curricular e vai no

sentido de realizar uma análise dos programas de Educação Física Português

e de outro país da Europa dos vários níveis de ensino ou de um determinado

ciclo de ensino.

Os programas selecionados, são os de Portugal e de Espanha ao nível

do 1º e 2º Ciclo Ensino Básico Português e do Ensino Primário Espanhol.

Podendo-se constatar o que ocorre em cada país, apontando similaridades e

diferenças, exigindo assim um exercício crítico que permita recolher

informações das peculiaridades dos processos de ensino aprendizagem nos

dois países.

Perante esta condição, procuro ao longo desta análise, adotar uma

atitude crítica, mas construtiva, no sentido do enriquecimento enquanto

pedagogo e contribuir deste modo para uma nova metodologia, que se

pretende facilitadora e enriquecedora das aprendizagens.

É minha intenção apresentar uma grelha e descrição/interpretação de

cada um dos programas e posteriormente uma comparação/ justaposição dos

programas, que corrobore o que atrás foi dito. De forma, a que seja ao mesmo

tempo seja um instrumento de consulta permanente para o que nós

preconizamos enquanto professores de Educação Física nas escolas

portuguesas.

Considerando, pois, de extrema importância o conhecimento de outras

realidades, com a perspetiva de alargarmos os nossos conhecimentos e

conseguirmos algum fio condutor.

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2. CONSIDERAÇÕES GERAIS

2.1 A Disciplina de Educação Física

Existe professores e investigadores, com um entendimento alargado sobre

a disciplina de Educação Física. De acordo com este entendimento, a

Educação Física:

-É uma disciplina escolar que se desenvolve num espaço e num tempo

próprios a escola. E porque é uma disciplina escolar, é inclusiva, é para todos

os alunos. Por isso, nenhum aluno deve ser excluído da sua prática.

-É uma disciplina centrada no domínio das atividades desportivas socialmente

significativas. Domínio assume, aqui, dois significados:

-Significa o conjunto das atividades desportivas diferenciadas segundo as suas

características (jogos desportivos, ginástica, atletismo, desportos de raquetas,

patinagem, atividades expressivas/dança, jogos tradicionais, atividades de

exploração da natureza, etc.);

-Significa a apropriação pelos alunos quer das atividades desportivas, quer

das capacidades físicas e psicológicas, das competências, dos conhecimentos

e dos valores solicitados e desenvolvidos pela participação naquelas mesmas

atividades (Bento, 1989).

Nesta perspetiva e ainda segundo o mesmo autor, as atividades desportivas

devem ser sempre e simultaneamente consideradas num duplo sentido: como

fim, porque cada uma constitui uma matéria de ensino que deve ser aprendida

na sua especificidade; e como meio porque cada uma oferece também

possibilidades do aluno adquirir, desenvolver e/ou aperfeiçoar capacidades,

competências, conhecimentos, valores, atitudes, interesses e motivações.

Na disciplina de Educação Física não se trata apenas de exercitar as

funções biológicas do corpo à margem das formas reais das práticas

desportivas. Mas acima de tudo, de formar os alunos no desporto (no futebol,

na natação, no atletismo, etc.) para os dotar de competência e de capacidade

de ação num conjunto tão alargado quanto possível de práticas/modalidades

desportivas (Bento, 1989).

- É uma disciplina que tem como função principal a formação desportiva de

“base geral”. Por formação desportiva de “base geral” entende-se, de acordo

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com (Bento, 1987), uma formação abrangente, a adquirir por todos os alunos,

que constitua as bases para uma ulterior formação desportiva especializada.

- É uma disciplina que tem como objetivo geral o desenvolvimento progressivo

da competência desportiva dos alunos, entendida como um sistema que integra

três grandes grupos de elementos.

O primeiro grupo, designado por domínio motor, é constituído por dois

conjuntos de elementos: o conjunto das habilidades motoras, subdividido em

habilidades motoras fundamentais (andar correr, saltar, lançar, agarrar, etc.) e

suas múltiplas combinações, (correr/saltar, correr/lançar, correr/driblar, etc.) e

em técnicas desportivas (técnicas das diferentes modalidades desportivas). As

habilidades motoras fundamentais devem constituir objeto de ensino dominante

no 1º Ciclo do Ensino Básico e as técnicas desportivas no 2º e 3º ciclo; e o

conjunto das capacidades físicas que integra as capacidades coordenativas

(orientação, diferenciação, reação, equilíbrio e ritmo), a desenvolver de forma

dominante nos primeiros seis anos de escolaridade e as capacidades

condicionais (força, resistência, velocidade e flexibilidade), a trabalhar de forma

sistemática a partir do 5º ano de escolaridade.

O segundo grupo, designado por domínio cognitivo, diz respeito à

aquisição de conhecimentos associados direta ou indiretamente às atividades

desportivas. Com este grupo de objetivos visa-se a formação de competências

inerentes à organização, à condução e à avaliação da prática desportiva.

Segundo (Bento, 1989), o momento, devem corresponder à especificidade de

motivos e interesses próprios de cada ciclo de ensino. Ainda de acordo com

aquele autor, nos anos iniciais e intermédios, devem ser transmitidos

conhecimentos referentes à manutenção da saúde (importância da exercitação,

relação entre desporto e saúde, importância do contacto com a natureza,

regras de higiene a respeitar na prática desportiva). Paralelamente à

transmissão destes conhecimentos, são também necessárias informações

respeitantes aos comportamentos táticos, às habilidades técnicas, às regras e

normas de competição nas diferentes modalidades desportivas programáticas

(sempre a par da sua abordagem prática). Nos anos terminais (10º, 11º e 12º

anos), a transmissão de conhecimentos deve reforçar a capacitação dos alunos

para a prática desportiva autónoma, privilegiando-se os seguintes aspetos:

valor e lugar do desporto na sociedade; métodos e meios de treino; prevenção

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de acidentes na prática desportiva; primeiros socorros na atividade desportiva;

organização e animação desportivas.

O terceiro grupo, denominado domínio sócio-afetivo, diz respeito à

formação de regras, valores, atitudes, comportamentos, interesses e

necessidades, tais como pontualidade, assiduidade, interesse, empenhamento,

cooperação, integração no grupo, respeito pelas regras, professor,

companheiros e materiais, etc. – imprescindíveis à formação moral e social.

O desenvolvimento sistemático de todo o referido conjunto de

habilidades e capacidades motoras, de conhecimentos, de atitudes, de valores

e de motivos, indispensável quer à apropriação das atividades desportivas,

quer à participação ao longo de toda a escolaridade e de toda a vida nessas

mesmas atividades surge, pois, como o objetivo fundamental da disciplina de

Educação Física.

Logo, a Educação Física é uma disciplina escolar centrada no domínio

das atividades desportivas, mas não se esgota na atividade desportiva.

Também persegue objetivos e tem influências noutras áreas, nomeadamente

na área da formação moral e social e na área da saúde. Enquanto disciplina

escolar que é, deve proporcionar a todos os alunos oportunidades de

aprendizagem e desenvolvimento no quadro da prática das atividades

desportivas e, simultaneamente, no quadro da aquisição de conhecimentos, de

qualidades de carácter, de valores e de motivações para a prática desportiva

autónoma.

2.2 Importância da Educação Física nos Anos Inicias

Os primeiros anos de ensino, corresponde a uma fase decisiva do

processo de desenvolvimento das crianças. Trata-se de um momento favorável

à viabilização das aprendizagens características dessas idades, tão

importantes pelo seu valor em si, como também, pelo suporte a aprendizagens

futuras.

As aprendizagens motoras objetivadas nos programas do 1º ciclo

Português e Ensino Primário Espanhol, possibilitam um bom desenvolvimento

e controlo psicomotor e um bom equilíbrio emocional e são bases

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indispensáveis a qualquer aprendizagem, facilitando a progressão em

atividades que exijam maior capacidade de concentração.

A qualidade dos benefícios que os jovens retiram da Educação Física

(EF) escolar nas fases posteriores, é condicionada pela qualidade da

realização da EF nos anos iniciais.

Ao longo de todos estes anos, a Educação Física desempenhou um

papel importante no sistema educativo, sofreu inúmeras mudanças positivas ao

nível de mentalidades; estrutura, organização; material… mas a sociedade

mudou os hábitos desportivos dos Portugueses também. No entanto, em pleno

século XXI ainda existem escolas com falta de material e infra-estruturas

adequadas. Adorada por muitos, a disciplina continua a ser renegada e menos

valorizada comparativamente com todas as outras (Sofia, 2010).

Segundo (Ramírez, 2000), além de investigações teóricas,

conhecimentos gerais, básicos no campo do ensino, é uma parte muito

importante da construção de conhecimento na Educação Física atual é o do

desenvolvimento da praticar dos próprios professores, através da inovação

A educação física, é componente curricular obrigatório, estando

legalmente reconhecida e faz parte do desenvolvimento global do individuo. A

escola é a instituição, que oferece condições para que ocorra as

aprendizagens. Sendo que, estas condições, não corresponde as reais

necessidades da mesma, visto que a escola ainda continua com um sistema de

ensino em que as crianças permanecem sentadas recebendo informações, ao

passo que elas necessitam de atividades estimulantes, em que, existam

movimentos, explorações, experiências, descobertas, pois só assim irão

aprender dentro dos seus interesses. Cabe a educação física, como parte

integrante do sistema, proporcionar situações de vivência corporal para que a

criança adquira experiências de vivência corporal. A Educação Física nos Anos

Iniciais do Ensino constitui numa prática de grande importância para o

desenvolvimento da criança e a escola, enquanto meio educacional deve

oferecer a oportunidade de uma ótima prática motora, pois ela é essencial e

determinante no processo de desenvolvimento geral da criança. Segundo

(Gallahue & Ozmun, 2001), a escola, muitas vezes, é o espaço onde, pela

primeira vez, as crianças vivem situações de grupo e não são mais o centro

das atenções, sendo que as experiências vividas nesta fase darão base para

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um desenvolvimento saudável durante o resto de sua vida. O conhecimento

das habilidades motoras básicas, possibilitam aos profissionais de Educação

Física ou áreas afins relacionadas ao movimento humano, sejam mais efetivos

no diagnóstico de todas as incapacidades desenvolvimentistas e na

programação de experiências motoras significativas (Rodrigues, 2005). O

domínio das habilidades motoras fundamentais é básico para o

desenvolvimento motor das crianças. Certos movimentos locomotores como:

correr, pular, girar ou manipulativos como: arremessar, apanhar, chutar,

impedir são exemplos de habilidades motoras fundamentais dominadas pela

criança, de início. Estes movimentos, adquiridos gradualmente, combinam-se e

aperfeiçoam-se, por meio de uma série de aprendizagens, tornando-se numa

sequência de habilidades desportivas As habilidades motoras precisam ser

desenvolvidas, mas devem estar claras quais as consequências cognitivas,

sociais e afetivas. Sem se tornar uma disciplina auxiliar de outras, a Educação

Física precisa garantir que as ações físicas e as noções lógico-matemáticas

que a criança usará nas atividades escolares e fora da escola possam se

estruturar adequadamente (Freire & Scaglia, 2007). A Educação Física é um

componente curricular imprescindível na contribuição do fortalecimento do

organismo, melhorando o estado da saúde, propiciando o desenvolvimento de

habilidades úteis à vida, criando hábitos culturais de higiene.

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3. O PROGRAMA DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

O programa é um documento fundamental de desenvolvimento da

Educação Física. Constitui a referência geral que procura assegurar a

coerência da atividade dos professores e dos alunos entre os diferentes anos

de escolaridade, entre turmas e entre escolas. Por isso é um documento que

os professores devem conhecer muito bem, nomeadamente a sua filosofia, a

sua estrutura e as suas principais características.

O programa da disciplina de Educação Física consta, basicamente, de

uma listagem de objetivos, competências, critérios de avaliação. Que

basicamente se definem:

- Objetivos gerais e Objetivos específicos.

Os objetivos gerais dizem respeito às capacidades, conhecimentos,

atitudes e valores a desenvolver em cada ciclo de escolaridade. Estes são

objetivos transversais que cruzam todos os blocos programáticos e que são

alcançáveis apenas a médio ou longo prazo.

Os objetivos específicos traduzem, em termos concretos, as

competências a desenvolver pelos alunos em cada ano e em cada área ou

bloco programático. São objetivos alcançáveis a curto ou médio prazo.

3.1 Programas de Educação Física do 1º e 2º ciclo – Portugal

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EXPRESSÃO FÍSICO MOTORA – EDUCAÇÃO FÍSICA – 1º CICLO

PRINCÍPIOS ORIENTADORES

1. Como se sabe, os períodos críticos das qualidades físicas e das aprendizagens psicomotoras fundamentais situam-

se até ao final do 1.o Ciclo. A falta de atividade apropriada traduz-se em carências frequentemente irremediáveis. Por

outro lado, o desenvolvimento físico da criança atinge estádios qualitativos que precedem o desenvolvimento cognitivo

e social. Assim, a atividade física educativa oferece aos alunos experiências concretas, necessárias às abstrações e

operações cognitivas inscritas nos Programas doutras Áreas, preparando os alunos para a sua abordagem ou

aplicação. Estas evidências justificam a importância crucial desta Área, no 1.o Ciclo, como componente inalienável da

Educação. O conteúdo deste Programa assegura, também, condições favoráveis ao desenvolvimento social da

criança, principalmente pelas situações de interação com os companheiros, inerentes às atividades (matérias) próprias

da E. F. e aos respetivos processos de aprendizagem. Além disso, a realização deste programa proporciona um

contraste com a sala de aula que pode favorecer a adaptação da criança ao contexto escolar. Nesse contraste,

restabelece-se o equilíbrio das experiências escolares, aproximando-as do ritmo e estilo da atividade própria da

infância, tornando a escola e o ensino mais apetecíveis.

2. Importa salientar a relação que deverá existir entre o programa e a prática pedagógica:— Estes programas não

foram concebidos como a única fonte de inspiração dos professores, mas como a referência geral que permite garantir

a coordenação e coerência da atividade dos alunos em anos seguintes e entre turmas e escolas diferentes. —

Enquanto referência, são suficientemente «abertos» para admitir outras possibilidades e alternativas, «por dentro e

para além» das orientações que estabelecem.

Do ponto de vista das necessidades de desenvolvimento multilateral das crianças, a principal exigência que o currículo

real dos alunos deve satisfazer é a continuidade e a regularidade de atividade física adequada, pedagogicamente

orientada pelo seu professor.

O Programa desenha um «continuum» de desenvolvimento pessoal, através das experiências (atividade do aluno) que

estão indicadas pelos seus efeitos desejáveis (objetivos).

Estes efeitos ou benefícios desta Área estão explicitados sinteticamente em capacidades gerais, visadas no conjunto

dos quatro anos (objetivos gerais da E. E. F. M.), coerentes com as finalidades da E. F. de todo o ensino básico. Essas

capacidades encontram-se especificadas a seguir, em objetivos mais concretos, «situados» num (ou vários) anos de

curso, expressando, em termos de habilidades, as competências das crianças (nas matérias selecionadas),

características daquelas capacidades. Assim, os professores encontram neste Programa as principais competências

psicomotoras, nas matérias de cada uma das sete áreas da E.E. F. M., numa progressão harmoniosa e flexível, do 1.o

ao 4.o ano. Estas competências são acessíveis a todas as crianças e admitem diferentes modos (ou qualidades) de

execução e aperfeiçoamento. Ao selecionar e organizar as atividades da turma para promover esses efeitos (o

currículo real), o Professor deverá considerar as aptidões dos alunos, os seus interesses e as características da

dinâmica social da turma, de acordo, evidentemente, com os objetivos e também com os recursos atribuídos a cada

escola para viabilizar esses objetivos.

3. Algumas áreas específicas da E. E. F. M. surgem com características que convém esclarecer. Em Deslocamentos e

Equilíbrios e Perícias e Manipulações (1.o e 2.o anos) encontram-se competências representativas das ações

motoras fundamentais, cujo domínio permite à criança desta idade estruturar a sua disponibilidade de adaptação aos

principais tipos de atividade física. Esta melhoria das qualidades percetivo motoras não só culmina uma etapa do

desenvolvimento da criança, como constitui a base necessária, no momento oportuno, para aprendizagens mais

complexas, indicadas pelos objetivos dos anos seguintes.

Certas áreas são especificadas com maior abertura do que outras, quando os professores podem optar por uma

variedade de alternativas para obter efeitos idênticos (o caso da área de Jogos, particularmente nos 1.o e 2.o anos) ou

quando fatores subjetivos, como a expressividade, são essenciais (é o caso das Atividades Rítmicas Expressivas). A

Natação é, toda ela, apresentada em alternativa, pois não nos pareceu exequível, a médio prazo, a garantia dos meios

necessários na maioria das escolas. Nas situações (turmas ou escolas) em que essa atividade for possível,

recomendamos que seja considerada prioritária. Importa ainda esclarecer que a inclusão de uma área designada por

Jogos não significa que nela se pretende reduzir todas as situações de carácter ou «tonalidade» lúdica (prova,

exploração, experiência de superação). Pelo contrário, o conjunto das experiências da criança na E. E. F. M. deve ter

um carácter lúdico, numa atitude e ambiente pedagógico de exploração e descoberta de novas possibilidades de ser e

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realizar(-se). Neste entendimento, reconhecem-se na atividade lúdica das crianças determinadas formas típicas da

infância (ou introduzidas pelo professor, preparatórias das etapas seguintes de desenvolvimento). Foram estas

«formas» que considerámos na área de Jogos.

4. Interessava traçar um plano de «perspetiva» do desenvolvimento das crianças, e foi isso que tentámos fazer num

duplo sentido: — Perspetiva de realização das potencialidades de adaptação oferecidas pela infância. Assim,

procurámos explicitar os modos de atuação correspondentes às prioridades gerais de desenvolvimento multilateral e de

estruturação do comportamento motor. — Perspetiva de valorização pedagógica da expectativa das crianças de serem

«já» capazes de tarefas mais ousadas e aliciantes, próximas dos feitos que os mais velhos exibem, brincando e

descobrindo, nessas brincadeiras, novas capacidades e dificuldades a vencer.

OBJECTIVOS GERAIS

OBJECTIVOS COMUNS A TODOS OS BLOCOS 1. Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas: Resistência Geral; Velocidade de Reação simples e complexa de Execução de ações motoras básicas, e de Deslocamento; Flexibilidade; Controlo de postura; Equilíbrio dinâmico em situações de «voo», de aceleração e de apoio instável e/ou limitado; Controlo da orientação espacial; Ritmo; Agilidade. 2. Cooperar com os companheiros nos jogos e exercícios, compreendendo e aplicando as regras combinadas na turma, bem como os princípios de cordialidade e respeito na relação com os colegas e o professor. 3. Participar, com empenho, no aperfeiçoamento da sua habilidade nos diferentes tipos de atividades, procurando realizar as ações adequadas com correção e oportunidade.

OBJECTIVOS POR BLOCO 4. Realizar ações motoras básicas com aparelhos portáteis, segundo uma estrutura rítmica, encadeamento ou combinação de movimentos, conjugando as qualidades da ação própria ao efeito pretendido de movimentação do aparelho. 5. Realizar ações motoras básicas de deslocamento, no solo e em aparelhos, segundo uma estrutura rítmica, encadeamento, ou combinação de movimentos, coordenando a sua ação para aproveitar as qualidades motoras possibilitadas pela situação. 6. Realizar habilidades gímnicas básicas em esquemas ou sequências no solo e em aparelhos, encadeando e ou combinando as ações com fluidez e harmonia de movimentos. 7. Participar em jogos ajustando a iniciativa própria e as qualidades motoras na prestação às possibilidades oferecidas pela situação de jogo e ao seu objetivo, realizando habilidades básicas e ações ténico-táticas fundamentais, com oportunidade e correção de movimentos. 8. Patinar com equilíbrio e segurança, ajustando as suas ações para orientar o seu deslocamento com intencionalidade e oportunidade na realização de percursos variados. 9. Combinar deslocamentos, movimentos não locomotores e equilíbrios adequados à expressão de motivos ou temas combinados com os colegas e professor, de acordo com a estrutura rítmica e melodia de composições musicais. 10. Escolher e realizar habilidades apropriadas em percursos na natureza, de acordo com as características do terreno e os sinais de orientação, colaborando com os colegas e respeitando as regras de segurança e preservação do ambiente.

PERÍCIA E MANIPULAÇÃO - 1º ANO

Concurso Individual

Concurso a Pares

- Rolar a bola, nos membros superiores e nos membros inferiores (deitado) unidos e em extensão, controlando o seu movimento pelo ajustamento dos segmentos corporais; - Lançar a bola em precisão a um alvo, por baixo e por

cima, com uma e ambas as mãos;

- Cabecear um “balão” lançado por companheiro, posicionando-se num ponto de queda da bola, para agarrar a seguir com o mínimo de deslocamento;

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- Receber a bola com as duas mãos, após lançamento à parede, evitando que caia ou toque outra parte do corpo;

- Rolar o arco no solo, segundo o eixo vertical, saltando para dentro dele antes que finalize a sua rotação;

- Driblar com cada uma das mãos, em deslocamento, controlando a bola para manter a direcção desejada.

- Pontapear a bola em precisão a um alvo, com um e outro pé;

- Pontapear a bola em distância, para além de uma zona ou marca, com um e outro pé;

- Realizar toques de sustentação de um “balão” com os membros superiores e a cabeça, posicionando-se no ponto de queda da bola.

- Passar a bola a um companheiro, com as duas mãos (passe de peito e/ou picado consoante a posição e/ou deslocamento. Receber a bola com as duas mãos parado e em deslocamento.

ACTIVIDADES DE DESLOCAMENTOS E EQUILÍBRIOS – 1ºano

Percurso (Várias Habilidades)

- Utilizar o próprio corpo em habilidades gerais e variadas de deslocamento com equilíbrio; - Rastejar deitado dorsal e ventral em todas as direções movimentando-se com o apoio das mãos e ou dos pés; - Rolar sobre si próprio em posições diferentes, direções e dois sentidos; - Saltar sobre obstáculos de alturas e comprimentos variados, com chamada a um pé , com receção equilibrada no solo; - Saltar para um plano superior, após chamada a pés juntos, apoiando as mãos para se sentar, ou apoiar os pés ou os joelhos; - Cair voluntariamente no colchão e no solo, partindo de diferentes posições, rolando para amortecer a queda; - Saltar de um plano superior com receção equilibrada no colchão; - Subir para um plano superior, apoiando-se as mãos e elevando a bacia para apoiar um dos joelhos, mantendo os braços em extensão; - Deslocar-se para a frente, para os lados e para trás sobre superfícies reduzidas e elevadas, mantendo o equilíbrio;

JOGOS – 1º ano

- Praticar jogos infantis, cumprindo as suas regras, selecionando e realizando com intencionalidade e oportunidade as ações características desses jogos designadamente:

* Posições de equilíbrio; * Deslocamentos em corrida com “finta” e “mudanças de direção” e de velocidade; * Combinações de apoios variados associados com corrida, marcha e voltas; * Lançamento de precisão e à distância; * Pontapés de precisão e à distância.

PERCURSOS NA NATUREZA– 1º ano

- Realizar percursos na natureza, etc..., com o acompanhamento do professor, em corrida e em marcha, combinando as seguintes habilidades: correr, marcha em espaço limitado, transpor obstáculos, trepar, etc..., mantendo a perceção da direção do ponto de partida e indicando-a quando solicitado.

ACTIVIDADES RITMICAS E EXPRESSIVAS - 2º ANO

Exploração Individual

Exploração em Pares

- Realizar movimentos não locomotores e locomotores,

dissociando a ação das diversas partes do corpo, - Combinar habilidades motoras nas diferentes formas de

locomoção, com sentido de orientação espacial; - Acentuar determinado estímulo com movimentos

locomotores e não locomotores dissociando os diversos níveis;

- Em situação de exploração do movimento a pares:

* Utilizar movimentos locomotores e não locomotores , equilíbrios, também o contacto com o parceiro, “conduzindo” a sua ação, “facilitando” e “esperando” por ele se necessário;

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- Deslocar-se em toda a área nas diferentes formas de locomoção:

*Combinar o andar, saltitar, saltar, cair, rodopiar, etc, em todas as direções e sentidos definidos pela orientação corporal; *Realizar saltos de pequena amplitude, no lugar, a andar e a correrem diferentes direções, trajetórias e sentidos definidos pela orientação corporal, variando apoios; *Utilizar combinações pessoais de movimentos locomotores e não locomotores para expressar a sua sensibilidade e temas sugeridos pelo professor, que inspirem diferentes modos e qualidades de movimento

* Seguir a movimentação do companheiro, realizando as mesmas ações com as mesmas qualidades de movimento

PERÍCIA E MANIPULAÇÃO - 2º ANO

Concurso Individual

Concurso Individual ou Estafeta

- Driblar alto e baixo, com a mão esquerda e direita, em

deslocamento, sem perder o controlo da bola; - Conduzir a bola dentro dos limites duma zona definida,

mantendo-a próxima dos pés.

Concurso a Pares

- Rolar a bola, nos membros superiores e nos membros

inferiores (deitado) unidos e em extensão, controlando o seu movimento pelo ajustamento dos segmentos corporais;

- Lançar a bola em precisão a um alvo móvel, por baixo e por cima, com cada uma e ambas as mãos;

- Impulsionar uma bola de espuma para a frente e para cima, posicionando-a para a “Bater” com a outra mãos acima do plano da cabeça, numa direção determinada;

- Pontapear a bola em distância, para além de uma zona/marca, com um e outro pé, dando continuidade ao movimento da perna e mantendo o equilíbrio;

- Realizar toques de sustentação de uma bola de espuma com uma e outra das faces de uma raquete, a alturas variadas, com e sem ressalto da bola no chão, parado e em deslocamento;

- Saltar à corda no lugar e em progressão, com coordenação global e fluidez de movimentos;

- Lançar o arco na vertical e recebê-lo, com as duas mãos;

- Passar a bola por dentro de um arco e rolar no chão, sem o derrubar;

- Cabecear a bola (lançada por um companheiro), posicionando-se num ponto de queda da bola, para agarrar a seguir com o mínimo de deslocamento.

- Receber a bola, controlando-a com o pé direito ou

esquerdo, e passá-la colocando-a ao alcance do companheiro;

- Fazer toques de sustentação para o companheiro, coma

as mãos, antebraço e ou cabeça, posicionando-se no ponto de queda da bola, para a devolver.

ACTIVIDADES DE DESLOCAMENTOS E EQUILÍBRIOS – 2ºano

Percurso (Várias Habilidades)

- Utilizar o próprio corpo em habilidades gerais e variadas de deslocamento com equilíbrio; - Rastejar deitado dorsal e ventral em todas as direções movimentando-se com o apoio das mãos e ou dos pés; - Rolar sobre si próprio em posições diferentes, direções e dois sentidos; - Saltar sobre obstáculos de alturas e comprimentos variados, com chamada a um pé , com receção equilibrada no solo; - Saltar para um plano superior, após chamada a pés juntos, apoiando as mãos para se sentar, ou apoiar os pés ou os joelhos; - Cair voluntariamente no colchão e no solo, partindo de diferentes posições, rolando para amortecer a queda; - Saltar de um plano superior com recepção equilibrada no colchão; - Subir para um plano superior, apoiando-se as mãos e elevando a bacia para apoiar um dos joelhos, mantendo os braços em extensão; - Deslocar-se para a frente, para os lados e para trás sobre superfícies reduzidas e elevadas, mantendo o equilíbrio;

JOGOS – 2º ANO

- Praticar jogos infantis, cumprindo as suas regras, selecionando e realizando com intencionalidade e oportunidade as ações características desses jogos designadamente:

*Posições de equilíbrio;

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* Deslocamentos em corrida com “finta” e “mudanças de direção” e de velocidade; * Combinações de apoios variados associados com corrida, marcha e voltas; * Lançamento de precisão e à distância; * Pontapés de precisão e à distância.

ACTIVIDADES RITMICAS E EXPRESSIVAS - 3º ANO

Exploração Individual

Exploração em Pares

- Realizar movimentos não locomotores e locomotores,

dissociando a ação das diversas partes do corpo, - Combinar habilidades motoras nas diferentes formas de

locomoção, com sentido de orientação espacial; - Acentuar determinado estímulo com movimentos

locomotores e não locomotores dissociando os diversos níveis;

- Deslocar-se em toda a área nas diferentes formas de locomoção:

*Combinar o andar, saltitar, saltar, cair, rodopiar, etc, em todas as direções e sentidos definidos pela orientação corporal; *Realizar saltos de pequena amplitude, no lugar, a andar e a correrem diferentes direções, trajetórias e sentidos definidos pela orientação corporal, variando apoios; *Utilizar combinações pessoais de movimentos locomotores e não locomotores para expressar a sua sensibilidade e temas sugeridos pelo professor, que inspirem diferentes modos e qualidades de movimento

- Em situação de exploração do movimento a pares:

* Utilizar movimentos locomotores e não locomotores , equilíbrios, também o contacto com o parceiro, “conduzindo” a sua ação, “facilitando” e “esperando” por ele se necessário; * Seguir a movimentação do companheiro, realizando as mesmas ações com as mesmas qualidades de movimento.

JOGOS - 3º ANO

- Cooperar com os companheiros procurando realizar as ações favoráveis ao cumprimento das regras e do objetivo do

jogo. Tratar os colegas de equipa e os adversários com igual cordialidade e respeito, evitando ações que ponham em risco a sua integridade física;

- Se tem a bola, passar a um companheiro que esteja liberto, respeitando o limite dos apoios estabelecidos; - Receber ativamente a bola com as duas mãos, quando esta lhe é dirigida ou quando a intercetar; - Receber a bola com as duas mãos, enquadrando-se ofensivamente e passar a um companheiro desmarcado; - Em posse de bola, passar a um companheiro ou rematar, de acordo com as posições dos jogadores. Criar condições

favoráveis a estas ações, utilizando fintas de passe ou de remate; - Criar linhas de passe para receber a bola deslocando-se e utilizando fintas, se necessário; - Cabecear a bola (coma testa), em posição frontal à baliza após passe com as mãos de um companheiro, acertando

na baliza; - Marcar o adversário escolhido quando a sua equipa perde a bola; - Desmarcar-se após passe e para se libertar do defensor, criando linhas de passe, ofensivas de apoio procurando o

espaço livre. Aclarar o espaço de penetração do jogador com a bola; - Como Guarda-Redes, enquadrar-se com a bola para impedir “golo/ponto”. Ao recuperar a bola, passar a um jogador

desmarcado.

GINÁSTICA - 3º ANO

- Realizar a cambalhota à frente e à retaguarda; - Executar combinações e posições de equilíbrio estático; - Efetuar salto ao eixo e salto coelho; - Manipular o arco, corda e a bola; - Realizar o rolamento, lançamento do arco, lançamento da corda e o lançamento da bola; - Efetuar o salto à corda no lugar e em deslocamento; - Efetuar a roda; - Executar posições de flexibilidade; - Realizar o apoio facial invertido - pino de cabeça.

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ACTIVIDADES RITMICAS E EXPRESSIVAS - 4º ANO

Exploração Individual

Exploração em Pares

- Realizar movimentos não locomotores e locomotores,

dissociando a ação das diversas partes do corpo, - Combinar habilidades motoras nas diferentes formas de

locomoção, com sentido de orientação espacial; - Acentuar determinado estímulo com movimentos

locomotores e não locomotores dissociando os diversos níveis;

- Deslocar-se em toda a área nas diferentes formas de locomoção:

*Combinar o andar, saltitar, saltar, cair, rodopiar, etc, em todas as direções e sentidos definidos pela orientação corporal; *Realizar saltos de pequena amplitude, no lugar, a andar e a correrem diferentes direções, trajetórias e sentidos definidos pela orientação corporal, variando apoios; *Utilizar combinações pessoais de movimentos locomotores e não locomotores para expressar a sua sensibilidade e temas sugeridos pelo professor, que inspirem diferentes modos e qualidades de movimento

- Em situação de exploração do movimento a pares:

* Utilizar movimentos locomotores e não locomotores , equilíbrios, também o contacto com o parceiro, “conduzindo” a sua acção, “facilitando” e “esperando” por ele se necessário; * Seguir a movimentação do companheiro, realizando as mesmas ações com as mesmas qualidades de movimento.

GINÁSTICA - 4º ANO

- Realizar a cambalhota à frente e à retaguarda; - Executar combinações e posições de equilíbrio estático; - Efetuar salto ao eixo e salto coelho; - Manipular o arco, corda e a bola; - Realizar o rolamento, lançamento do arco, lançamento da corda e o lançamento da bola; - Efetuar o salto à corda no lugar e em deslocamento; - Efetuar a roda; - Executar posições de flexibilidade; - Realizar o apoio facial invertido - pino de cabeça.

JOGOS - 4º ANO

- Cooperar com os companheiros procurando realizar as ações favoráveis ao cumprimento das regras e do objetivo do

jogo. Tratar os colegas de equipa e os adversários com igual cordialidade e respeito, evitando ações que ponham em risco a sua integridade física;

- Se tem a bola, passar a um companheiro que esteja liberto, respeitando o limite dos apoios estabelecidos; - Receber ativamente a bola com as duas mãos, quando esta lhe é dirigida ou quando a intercetar; - Receber a bola com as duas mãos, enquadrando-se ofensivamente e passar a um companheiro desmarcado; - Em posse de bola, passar a um companheiro ou rematar, de acordo com as posições dos jogadores. Criar condições

favoráveis a estas ações, utilizando fintas de passe ou de remate; - Criar linhas de passe para receber a bola deslocando-se e utilizando fintas, se necessário; - Cabecear a bola (coma testa), em posição frontal à baliza após passe com as mãos de um companheiro, acertando

na baliza; - Marcar o adversário escolhido quando a sua equipa perde a bola; - Desmarcar-se após passe e para se libertar do defensor, criando linhas de passe, ofensivas de apoio procurando o

espaço livre. Aclarar o espaço de penetração do jogador com a bola; - Como Guarda-Redes, enquadrar-se com a bola para impedir “golo/ponto”. Ao recuperar a bola, passar a um jogador

desmarcado.

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PATINAGEM – 3º E 4º ANO

- Patinar com equilíbrio e segurança, ajustando as suas ações para orientar o seu deslocamento com intencionalidade e oportunidade na realização de percursos variados. - Em patins, cumprindo as regras de segurança própria e dos companheiros, realizar com coordenação global e fluidez de movimentos, percursos, jogos de perseguição ou estafetas em que se combinem as habilidades aprendidas anteriormente e as seguintes: - ARRANCAR para a frente, para a esquerda e para a direita, apoiando o patim na direção desejada e impulsionando-se pela colocação do peso do corpo sobre esse apoio, coordenando a acção dos membros inferiores com a inclinação do tronco. - DESLIZAR para a frente sobre um apoio, fletindo a perna livre (com o patim à altura do joelho da outra perna) mantendo a figura e o controlo do deslocamento em equilíbrio («Quatro»). - DESLIZAR para trás com os patins paralelos, após impulso inicial de um colega ou na parede. - DESLIZAR para a frente e também para trás, afastando e juntando respetivamente as pontas dos pés e os calcanhares (desenhando um encadeamento de círculos). - CURVAR com «CRUZAMENTO DE PERNAS», cruzando a perna do lado de fora da curva e realizando esse apoio à frente e «por dentro» do apoio anterior. - TRAVAR em (ou após passar a) DESLIZE PARA TRÁS apoiando o travão no solo e ficando em condições de iniciar novo deslize. - TRAVAR DE LADO, com os patins paralelos e afastados, levando o patim de «fora» a descrever uma curva mais ampla, colocando o peso do corpo no patim de dentro e pressionando o patim de «fora» contra o solo, até à imobilização total. - . «MEIA-VOLTA», em deslocamento para a frente ou para trás, invertendo a orientação corporal e continuando o deslize no mesmo sentido. - Em concurso ou exercício individual, DESLIZAR com os dois pés sobre o «skate» após impulso de um ou outro pé, realizando um trajeto com mudanças de direção e curvas, mantendo o equilíbrio.

NATAÇÃO - OPCIONAL

NÍVEL INTRODUTÓRIO 1. Em piscina com pé, em situação de exercício ou de jogo, utilizando objetos variados flutuantes e submersos: 1.1. Coordenar a inspiração e a expiração em diversas situações simples com e sem apoios, fazendo a inspiração curta e a expiração completa ctiva e prolongada só pela boca, só pelo nariz e, simultaneamente pelas duas vias. 1.2. Flutuar em equilíbrio, em diferentes posições partindo de apoio de pés e mãos para a flutuação vertical e horizontal (facial e dorsal). Combinar as posições de flutuação em sequências (coordenando essas mudanças com os movimentos da cabeça e respiração): vertical-horizontal, horizontal facial-dorsal. 1.3. Associar o mergulho às diferentes posições de flutuação abrindo os olhos durante a imersão para se deslocar com intencionalidade em tarefas simples (apanhar objetos, seguir colegas, etc.), a vários níveis de profundidade. 1.4. Deslocar-se em flutuação, coordenando as acções propulsivas das pernas e braços com a respiração em diferentes planos de água e eixos corporais, explorando a resistência da água e orientando-se com intencionalidade para transportar, receber e passar objectos, seguir colegas, etc. 1.5. Saltar para a piscina, partindo de posições e apoios variados (pés, pés e mãos, joelhos, frontal e lateral), mergulhando para apanhar um objecto no fundo e voltar para uma posição de flutuação. NÍVEL ELEMENTAR - Em piscina com pé, em situação de exercício ou de jogo: - Coordenar e combinar a inspiração e a expiração em diversas situações propulsivas complexas de pernas e de braços (percursos aquáticos, situações de equilíbrio com mudanças de direção e posição e outras situações inabituais). - Realizar os modos de respiração dos estilos «crol» e «costas», associado aos movimentos propulsivos. - Coordenar a expiração com a imersão, em exercícios de orientação, equilíbrio, propulsão, respiração e salto realizados nos planos de água superficial, médio e profundo. - Deslocar-se em posição dorsal e ventral, diferenciando as fases de entrada das mãos, trajeto propulsivo e recuperação de acordo com os estilos de «costas» e «crol», com ritmo e velocidade adequados aos movimentos propulsivos de braços e pernas e posição da cabeça, coordenadas com a respiração nos respetivos estilos. - Saltar de cabeça a partir da posição de pé (com e sem ajuda) fazendo o impulso com extensão do corpo e entrando na água em trajetória oblíqua. - Saltar a partir de pé (para zona baixa e profunda), entrando na água o mais longe possível, executando diferentes rotações em trajetória aérea, sobre os eixos longitudinal e transversal. NÍVEL AVANÇADO - Nadar um percurso de 50 metros no estilo «crol», com amplitude de movimentos e continuidade das ações motoras, cumprindo as seguintes exigências técnicas: - manter a elevação do cotovelo até à entrada da mão na água no prolongamento do ombro e o mais longe possível, iniciando de imediato o trajeto propulsivo, com saída da mão ao nível da coxa, - realizar os batimentos de pernas sem quebra de ritmo no momento da inspiração; - efetuar a respiração com rotação da cabeça (sem elevação exagerada), inspiração no final da puxada e expiração completa durante a imersão da cabeça.

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- Nadar um percurso de 50 metros no estilo de «costas», com amplitude de movimentos e continuidade das ações motoras, mantendo a cabeça no prolongamento do corpo evitando a imersão exagerada da bacia, cumprindo as seguintes exigências: - realizar a entrada da mão na água, no prolongamento do ombro, pelo dedo mínimo e com o braço em extensão completa; - realizar o movimento de pernas a partir da coxa, com extensão ativa da perna e pé na fase ascendente; - realizar a inspiração no momento em que um dos braços inicia a fase aérea, prolongando a expiração até ao final do trajeto propulsivo do membro superior, mantendo fixa a posição da cabeça. - Nadar um percurso de 50 metros no estilo de «bruços», mantendo a amplitude de movimentos e continuidade das ações motoras, cumprindo as seguintes exigências: - evitar a paragem do movimento entre a fase propulsiva (que se inicia com braços em extensão completa) e a fase de recuperação. Durante a fase de «tração» manter os braços fletidos, elevando os cotovelos, sem ultrapassar a linha dos ombros; - manter os joelhos mais juntos que os calcanhares, evitando o seu afundamento. Extensão completa e ativa das pernas na fase propulsiva, fletindo os pés para oferecerem maior superfície ao «empurrar a água»; - inspirar no final da acção propulsiva dos braços, sem bloquear os movimentos das pernas e braços. - Nadar 25 metros no estilo «mariposa», mantendo a amplitude e continuidade das ações motoras, cumprindo as seguintes exigências: - entrada das mãos na água (à largura dos ombros e com elevação dos cotovelos) após imersão da cabeça. Posição das mãos por forma a oferecer a maior superfície de contacto e saída ao nível das coxas. Aceleração progressiva do movimento dos braços até ao final do trajeto propulsivo; - movimento de pernas com início na bacia, com dois batimentos por cada ciclo de braços (forte na fase descendente e fraco na fase ascendente); - inspiração à saída dos braços da água com elevação da cabeça à frente e expiração na primeira metade do trajeto subaquático dos braços. - Iniciar as provas ou percursos com partida em salto, cumprindo a trajetória aérea em «arco» e entrando na água por forma a deslizar o mais longe possível, de acordo com o estilo que vai nadar (deslize profundo em «bruços», superficial e intermédio em «mariposa», «crol» e «costas»). - Nos percursos ou situações de prova, utilizar as técnicas de viragem de acordo com a especificidade do estilo que está a nadar, aproximando-se rapidamente da parede e fazendo a viragem por forma a orientar o seu corpo corretamente, permitindo o deslize adequado ao reinício do estilo. - Nadar um percurso de 4 25 estilos com partida do bloco e execução correcta das viragens, coordenando a respiração e apresentando uma posição hidrodinâmica definida, executando corretamente as ações propulsivas específicas dos estilos de «costas», «bruços», «mariposa» e «crol».

PROGRAMA EDUCAÇÃO FÍSICA – 2º CICLO

OBJECTIVOS GERAIS

OBJECTIVOS COMUNS A TODAS AS ÁREAS · Participar ativamente em todas as situações e procurar o êxito pessoal e do grupo: o Relacionando-se com cordialidade e respeito pelos seus companheiros, quer no papel de parceiros quer no de adversários; o Aceitando o apoio dos companheiros nos esforços de aperfeiçoamento próprio, bem como as opções do(s) outro(s) e as dificuldades reveladas por eles; o Cooperando nas situações de aprendizagem e de organização, escolhendo as ações favoráveis ao êxito, segurança e bom ambiente relacional, na atividade da turma. · Analisar e interpretar a realização das atividades físicas selecionados, aplicando os conhecimentos sobre técnica, organização e participação, ética desportiva, etc. · Conhecer e aplicar cuidados higiénicos, bem como as regras de segurança pessoal e dos companheiros, e de preservação dos recursos materiais. · Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas gerais básicas, particularmente da Resistência Geral de Longa Duração; da Força Rápida; da Velocidade de Reação Simples e Complexa, de Execução, de Frequência de Movimentos e de Deslocamento; da Flexibilidade; da Força Resistente (esforços localizados) e das Destrezas Geral e Direcionada. · Conhecer os processos fundamentais das adaptações morfológicas, funcionais e psicológicas, que lhe permitem compreender os diversos fatores da Aptidão Física.

OBJECTIVOS POR ÁREA · Cooperar com os companheiros para o alcance do objetivo dos Jogos Desportivos Coletivos, desempenhando com oportunidade e correção as ações solicitadas pelas situações de jogo, aplicando a ética do jogo e as suas regras. · Compor e realizar, da Ginástica, as destrezas elementares de solo, aparelhos e mini-trampolim, em esquemas individuais e ou de grupo, aplicando os critérios de correção técnica e expressão, e apreciando os esquemas de acordo com esses critérios. · Realizar, do Atletismo, saltos, corridas e lançamentos, segundo padrões simplificados, e cumprindo corretamente as exigências elementares técnicas e regulamentares. · Realizar, da Luta, as ações de oposição direta solicitadas, utilizando as técnicas fundamentais de controlo e desequilíbrio, com segurança (própria e do opositor), aplicando as regras e os princípios éticos.

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· Patinar com equilíbrio e segurança, ajustando as suas ações para orientar o seu deslocamento com intencionalidade e oportunidade na realização de sequências rítmicas, percursos ou jogos. · Interpretar sequências de habilidades específicas elementares da Dança, em coreografias individuais e ou em grupo, aplicando os critérios de expressividade considerados, de acordo com os motivos das composições. · Praticar atividades lúdicas tradicionais populares de acordo com os padrões culturais característicos da região e cooperar com os companheiros para o alcance do objetivo dos jogos elementares, utilizando com oportunidade as ações ténico-táticas características. · Utilizar as habilidades apropriadas, em percursos de natureza, de acordo com as características do terreno e obstáculos, orientando-se pela interpretação dos sinais da carta e do percurso, apoiando os colegas e respeitando as regras, de segurança e de preservação da qualidade do ambiente.

APTIDÃO FISICA OBJECTIVO GERAL

- Elevar o nível funcional das capacidades físicas gerais básicas, articularmente da Resistência Geral de Longa Duração; da Força Rápida; da Velocidade de acção Simples e Complexa, de Execução, de Frequência de Movimentos e de Deslocamento; a Flexibilidade; da Força Resistente (esforços localizados) e das Destrezas Geral e Direcionada. - Conhecer os processos fundamentais das adaptações morfológicas, funcionais e psicológicas, que lhe permitem compreender os diversos fatores da Aptidão Física.

APTIDÃO FISICA Resistência: - Realizar ações motoras globais de longa duração (acima dos oito minutos com o máximo de intensidade naquele tempo, sem diminuição nítida de eficácia, resistindo à fadiga e recuperando com relativa rapidez após o esforço. Força: - Ações motoras, vencendo resistências de fracas a ligeiras, em máxima velocidade de contração muscular: Um salto horizontal a pés juntos na máxima distância, partindo da posição de parado e com pés paralelos, atingindo ou ultrapassando o nível de prestação definido. (SF – distância mínima de 1 metro; SM- distância mínima de 1,3 metros). - Ações motoras de contração muscular localizada, para vencer resistências, de carga fraca a ligeira, com grande velocidade em cada acção, em esforços de duração relativamente prolongada, opondo-se à instalação da fadiga, sem diminuição nítida de eficácia:

- Flexões de braços com apoio dos joelhos no solo, partindo da posição deitado facial no solo, atingindo ou ultrapassando o nível de prestação definido. (SF – mínimo de 10; SM – mínimo 18). - Flexões de tronco partindo da posição de deitado de dorsal, atingindo ou ultrapassando o nível de prestação definido. (SF – mínimo de 15; SM – mínimo de 18).

Velocidade: - Reage, o mais rapidamente possível e com eficácia, a um sinal, iniciando ações motoras globais ou localizadas, em situação de seleção, combinação ou correção de resposta. - Realiza ações motoras acíclicas, com a máxima velocidade, sem perda de eficácia dos movimentos. - Realiza ações motoras cíclicas, com a máxima velocidade em cada execução singular, sem perda de eficácia dos movimentos. - Realiza ações motoras globais cíclicas, percorrendo curtas distâncias no menor tempo possível, sem perda de eficácia: - Realiza uma corrida de velocidade na distância de 40 m, no menor tempo possível, atingindo o nível de prestação definido (SF – 8,5 sg / SM – 7,5 sg) Flexibilidade: - Realiza ações motoras com grande amplitude, à custa de elevada mobilidade articular e elasticidade muscular, contribuindo para a qualidade de execução dessas ações:

SF – Realizar flexão do tronco/frente, mantendo os MI estendidos e em extensão completa tocando com as mãos nas pontas dos pés. SM - Realizar flexão do tronco/frente, mantendo os MI estendidos e em extensão completa tocando com as na zona dos tornozelos.

Destreza: - Realiza movimentos de deslocamento no espaço associados a movimentos segmentares, com ou sem deslocamento com alternância de ritmos e velocidade, s em combinações complexas, globalmente bem coordenadas: - Realizar ações motoras acíclicas no teste adotado pelo Departamento, no menos tempo possível, atingindo o nível de prestação definido (SF – 12,5 sg; SM – 11,5 sg).

ATLETISMO

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OBJECTIVO GERAL Realizar, do Atletismo, saltos, corridas e lançamentos, segundo padrões simplificados, e cumprindo corretamente as exigências elementares técnicas e regulamentares.

ATLETISMO – NÍVEL INTRODUÇÃO - Coopera com os companheiros, admitindo as indicações que lhes dirigem e cumprindo as regras que garantam as condições de segurança e a preparação, arruinarão e preservação do material. - Efectua uma corrida de velocidade (40 m), com partida de pé. Acelera até à velocidade máxima, mantendo uma elevada frequência de movimentos; realiza apoios ativos sobre a parte anterior do pé, com extensão da perna de impulsão e termina sem desaceleração nítida. - Salta em comprimento com a técnica de voo na passada, com corrida de balanço (seis a dez passadas) e impulsão numa zona de chamada (sem redução nítida de velocidade). Elevação enérgica da coxa da perna livre na impulsão, mantendo em elevação durante o voo e queda a pés juntos na caixa de saltos. - Salta em altura com técnica de tesoura, com quatro a seis passadas de balanço. Apoio ativo e extensão completa da perna de impulsão com elevação enérgica e simultânea dos braços e da perna de balanço; transposição da fasquia com pernas em extensão e receção em equilíbrio no colchão de quedas ou caixa de saltos. - Lança a bola (tipo hóquei ou ténis) dando três passadas de balanço em aceleração progressiva, com o braço fletido e o cotovelo mais alto que o ombro (na direção do lançamento).

FUTEBOL OBJECTIVO GERAL

- Desenvolver e consolidar os elementos técnicos fundamentais da modalidade. Ensinar elementos tático-

técnicos. Aplicar regras como jogador e como árbitro. Fomentar hábitos de entre ajuda e espírito de grupo.

FUTEBOL – NÍVEL ELEMENTAR

NÍVEL ELEMENTAR

GINÁSTICA - SOLO Realizar uma sequência de exercícios no solo (em colchões), que combine as seguintes destrezas: - Rolamento à frente, terminando na mesma direção do ponto de partida, em equilíbrio, com pernas unidas e fletidas; - Rolamento à retaguarda, com repulsão dos braços na fase final, terminando em equilíbrio, na direção do ponto de partida, com as pernas unidas e fletidas - Apoio invertido de cabeça, com o alinhamento dos segmentos do corpo, mantendo o equilíbrio (podendo beneficiar de apoio de um companheiro); - Avião, com o tronco paralelo ao solo e os membros inferiores em extensão, mantendo o equilíbrio.

GINÁSTICA - APARELHOS

Realizar, após corrida de balanço e chamada a pés juntos no trampolim (reuther ou sueco) e chegando ao solo em condições de equilíbrio para adotar a posição de sentido, o seguinte salto – salto de Eixo no Boque com os membros inferiores estendidos (extensão dos joelhos).

GINÁSTICA – MINI-TRAMPOLIM No mini-trampolim, após corrida de balanço, chamada com elevação rápida dos braços e receção equilibrada no colchão de queda, realiza os seguintes saltos: - Em extensão (vela), colocando a bacia em ligeira retroversão durante a fase aérea do salto; - Engrupado, com o fecho dos membros inferiores em relação ao tronco, na fase mais alta do voo, seguido de abertura rápida.

GINÁSTICA – TRAVE

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Em equilíbrio elevado, na trave baixa, realiza um encadeamento das seguintes habilidades, utilizando a posição dos braços para ajudar a manter o equilíbrio: - Entrada a um pé com chamada a um pé; - Marcha à frente e atrás olhando em frente; - Marcha na ponta dos pés, atrás e à frente; - Meia volta, com balanço de uma perna; - Salto a pés juntos, com flexão de pernas durante o salto e receção equilibrada no aparelho; - Saída em extensão.

GINÁSTICA – BARRA FIXA

Na barra fixa, realiza com segurança: Balanço atrás e à frente, realizando corretamente os movimentos de fecho e abertura, cambiada em suspensão à frente, balanços e saída equilibrada à retaguarda.

GINÁSTICA RÍTMICA - Rolar a bola, nos membros superiores e nos membros inferiores (deitado) unidos e em extensão, controlando o seu

movimento pelo ajustamento dos segmentos corporais; - Lançar a bola em precisão a um alvo móvel, por baixo e por cima, com cada uma e ambas as mãos; - Saltar à corda no lugar e em progressão, com coordenação global e fluidez de movimentos; - Lançar o arco na vertical e recebê-lo, com as duas mãos;

JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS OBJECTIVO GERAL

- Participar em jogos ajustados a iniciativa própria e as qualidades motoras na prestação ás possibilidades

oferecidas pela situação de jogo e ao seu objetivo, realizando habilidades básicas e ações técnico-táticas fundamentais, com oportunidade e correção de movimentos. Aceitar as decisões de arbitragem e tratar os colegas com respeito e cordialidade.

- Receber a bola com as duas mãos, enquadra-se ofensivamente e passa a um companheiro desmarcado utilizando, se necessário, fintas de passe e rotações sobre um pé. - Desmarcar-se para receber a bola, criando linhas de passe ofensivas, fintando o seu adversário direto. - Driblar para ultrapassar um adversário direto ou para abrir «linha de passe», para rematar ou passar / lançar. - Marcar o adversário escolhido quando a sua equipa perde a bola, procurando dificultar a recepção, o passe, o drible ou a finalizarão, e tentando recuperar a posse da bola.

JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS - FUTEBOL HUMANO – NÍVEL AVANÇADO Em situação de atacante: - Posicionar-se de forma a contribuir para uma ocupação equilibrada do espaço da sua equipa; - Criar com oportunidade situações de vantagem numérica (2 x 1 ou 3 x2); - Aproveitar situações de vantagem numérica da equipa contrária ou de1 x 1 para finalizar, de imediato, ultrapassando o seu adversário direto, utilizando, se necessário, fintas; - Procurar finalizar de surpresa, aproveitando o ataque da equipa adversária. Em situação de defesa: - Ocupar uma posição no campo que contribua para o equilíbrio defensivo da sua equipa, evitando criar ou ficar em situações de desvantagem numérica; - Marca individualmente qualquer jogador que entre na sua zona demarcação, mantendo a visão da movimentação geral.

RAQUETAS (BADMINTON) OBJECTIVO GERAL

- Realizar com oportunidade e correção as ações técnico-tácticas elementares dos jogos de raquetas, garantindo a iniciativa e ofensividade em participações «individuais» e «a pares», aplicando as regras, não só como jogador, mas também como árbitro.

RAQUETAS (BADMINTON) – NÍVEL INTRODUÇÃO

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- Coopera com os companheiros, nas diferentes situações, escolhendo as ações favoráveis ao êxito pessoal e do companheiro, admitindo as indicações que lhe dirigem, aceitando as opções e falhas dos seus colegas, e tratando com igual cordialidade e respeito os parceiros e os adversários. - Conhece o objetivo do jogo, a sua regulamentação básica e a pontuação do jogo de singulares, identifica e interpreta as condições que justificam a utilização diferenciada dos seguintes tipos de batimento: a) clear, b) lob, c) serviço curto. - Coopera com o companheiro (distanciados cerca de 6 m), batendo e devolvendo o volante, evitando que este toque no chão:

- Mantém uma posição base com os joelhos ligeiramente fletidos e com a perna direita avançada, regressando à posição inicial após cada batimento, em condições favoráveis à execução de novo batimento. - Desloca-se com oportunidade, para conseguir o posicionamento correto dos apoios e uma atitude corporal que favoreçam o batimento equilibrado e com amplitude de movimento, antecipando-se à queda do volante. - Diferencia os tipos de pega da raqueta (de direita e de esquerda) e utiliza-os de acordo com a trajectória do volante. - Coloca o volante ao alcance do companheiro, executando corretamente, os seguintes tipos de batimentos:

- Clear - na devolução do volante com trajetórias altas - batendo o volante num movimento contínuo, por cima da cabeça e à frente do corpo, com rotação do tronco. - Lob - na devolução do volante com trajetórias abaixo da cintura - batendo o volante num movimento contínuo, avançando a perna do lado da raqueta (em afundo), utilizando em conformidade os diferentes tipos de pegas de raqueta (de esquerda ou de direita).

- Em situação de exercício, num campo de Badminton, executa o serviço curto e comprido, colocando corretamente os apoios e dando continuidade ao movimento do braço após o batimento.

VOLEIBOL– NÍVEL INTRODUÇÃO - Promover a aquisição e desenvolvimento dos diversos gestos técnicos abordados, transportando-os para a

situação de jogo. Familiarização com o jogo de voleibol reduzido, através da interpretação e cumprimento das regras elementares inerentes.

- Conhece o objetivo do jogo, identifica e discrimina as principais ações que o caracterizam: 1) serviço (Baixo), 2) passe (apoio frente), 3) receção (baixa 7 alta) e 4) finalização ( em passe), bem como as regras essenciais do jogo de voleibol: a) dois toques, b) transporte, c) violação da linha divisória, d) rotação ao serviço, e) número de toques consecutivos por equipa e f) toque na rede. Em situação grupo 4: - cooperar com o companheiro para manter a bola no ar, utilizando, consoante a trajetória da bola, o passe apoio frente e a manchete, com coordenação global e posicionando-se correta e oportunamente, colocando a bola em trajetória descendente sobre o colega. Em situação de exercício, com a rede aproximadamente a 2 m de altura: - Serve por baixo, a uma distância de 3 m a 4,5 m da rede, colocando a bola na metade esquerda ou direita do meio campo oposto. - Como recetor, receber a bola, com as duas mãos por cima ou em manchete (de acordo com a trajetória da bola),posicionando-se correta e oportunamente, de modo a imprimir à bola uma trajetória alta, agarrando-se de seguida com o mínimo deslocamento. Em situação jogo 2 x 2 (aproximadamente a 2 m de altura): - Jogar com os companheiros efetuando toques com as duas mãos por cima (apoio frente) e ou toques por baixo com os antebraços ( extensão -manchete), para manter a bola no ar, passando-a para o outro lado da rede dentro do número limitado de toques sucessivos admitidos.

Em Portugal, o ensino é obrigatório e prolonga-se até ao 9.º ano com as

crianças a começarem a escola aos 6/7 anos. O ano escolar decorre entre

setembro e junho, com a duração de 180 dias. No 1.º ciclo o tempo letivo

semanal estende-se até às 25 horas, 5 horas por dia, incluindo intervalos. Cabe

ao professor gerir o tempo letivo das diferentes áreas de acordo com as

características da turma e o horário da escolar. A escola mantém-se aberta até

às 17h30 para atividades de animação e apoio, enriquecimento curricular ou

atividades extra curriculares. Já no 2.º ciclo passam a existir 16 períodos

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letivos, de 90 minutos cada, sendo a carga horária diária estabelecida pelos

órgãos de gestão dos estabelecimentos de ensino.

No 1.º ciclo, as turmas só com um ano de escolaridade não devem ter

mais de 24 alunos e se existirem alunos de mais de dois anos escolares e só

um professor, então o número de alunos tem de ser reduzido para 22. No 2.º

ciclo procura-se manter a turma do ano anterior e agrupar alunos da mesma

idade. Aqui o número de alunos de cada turma pode variar entre os 24 e os 28.

O programa é estabelecido a nível nacional mas estão previstos

ajustamentos em função dos recursos e infraestruturas das escolas, bem como

de propostas elaboradas no âmbito da sua autonomia. A escolha dos manuais

escolares é da competência do conselho de docentes no 1.º ciclo, e do

Departamento Curricular no 2.º, de acordo com critérios de apreciação

estabelecidos ao nível dos Serviços Centrais do Ministério da Educação.

Em termos de currículo, o programa do 1.º ciclo inclui as seguintes

áreas: Língua Portuguesa, Matemática, Estudo do Meio, Expressões (artística

e físico-motora), Área de Projeto, Estudo Acompanhado e Formação Cívica.

Já no 2.º ciclo, no plano curricular estão incluídas as seguintes

disciplinas: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, História e Geografia de

Portugal, Matemática, Ciências da Natureza, Educação Visual e Tecnológica,

Educação Musical, Educação Física, Área de Projeto, Estudo Acompanhado e

Educação Cívica. Em ambas as etapas a Educação Moral e Religiosa surge

como disciplina facultativa.

No 1.º ciclo o modelo de ensino é globalizante e está a cargo de um

único professor, podendo este ser apoiado em áreas especializadas. Já o 2.º

ciclo funciona em regime de pluridocência, está organizado por áreas de

estudo de carácter pluridisciplinar sendo desejável que a cada área

corresponda um ou dois professores.

No que concerne à avaliação, esta tem um carácter sistemático e

contínuo. Se o aluno não desenvolver as competências necessárias para

progredir com sucesso os seus estudos pode ficar retido. Contudo, no 1.º ciclo,

exceto se o aluno tiver ultrapassado o limite de faltas injustificadas, não há

lugar a retenção. Em caso de retenção, compete ao professor titular da turma,

no 1.º ciclo, e ao conselho de turma, no 2.º ciclo, elaborar um relatório que

identifique as competências não adquiridas pelo aluno que deverão ser tidas

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Análise Curricular e Metodologia – Educação Física

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em consideração na elaboração do projeto curricular de turma em que será

integrado no novo ano letivo.

ENSINO BÁSICO 1º E 2º CILCO - PORTUGAL

SIM NÃO POUCO MUITO

COMPETÊNCIAS ADEQUADAS

OBJETIVOS GERAIS

X

X DIVERSIDADE

X

X

OBJETIVOS - BLOCOS

MUITO POUCO POUCO MUITO

PRECISÃO

CLAREZA ADEQUADOS SUFICIENTES

X

X

X

X

CONTEÚDOS

1º CICLO

1º/2º Ano

Bloco 1 Perícia e Manipulação

Bloco 2 Deslocamentos e Equilíbrios

MUITO POUCO POUCO MUITO

ADEQUADOS FLEXIBILIDADE CONTINUIDADE RIQUEZA

X

X

X

X

3º/4º ANO

Bloco 3 Ginástica

Bloco 5 Patinagem

MUITO POUCO POUCO MUITO

ADEQUADOS FLEXIBILIDADE CONTINUIDADE RIQUEZA

X

X

X

X

1º/2º/3º/4º ANO

Bloco 4 Jogos

Bloco 6 Atividades Rítmicas e Expressivas (Dança) Bloco 7 Percursos na Natureza Bloco 8 (Opcional) Natação

MUITO POUCO POUCO MUITO

ADEQUADOS FLEXIBILIDADE CONTINUIDADE RIQUEZA

X

X

X

X

2º CICLO

BLOCOS

MUITO POUCO POUCO MUITO

ADEQUADOS FLEXIBILIDADE CONTINUIDADE RIQUEZA

X

X

X

X

CRITÉRIOS DE AVALIÇÃO – 1º 2 º CICLO

MUITO POUCO POUCO MUITO

COERENTES PRECISOS DIFERÊNCIADOS

X

X

X

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Análise Curricular e Metodologia – Educação Física

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3.2 Programas de Educação Física do Ensino Primário - Espanha

O ensino primário é obrigatório e gratuito. Três ciclos de dois anos cada,

no total, seis anos letivos, entre seis e doze anos de idade.

O objetivo é dar a todas as crianças uma educação comum, que permite

a aquisição de conhecimento cultural básica, aprendendo a falar, ler, escrever

e fazer contas, bem como a progressiva autonomia de acção seu ambiente.

Educação primária vai ajudar a desenvolver nos alunos as seguintes

capacidades:

- Usar adequadamente a língua espanhola e língua oficial da Comunidade

Autónoma.

- Compreender e expressar mensagens simples em uma língua estrangeira.

Aplicam-se às situações de vida diária aritmética simples e procedimentos

lógicos elementares.

- Adquirir as habilidades necessárias para funcionar de forma independente na

família e na família, bem como grupos sociais com os quais eles interagem.

- Apreciar os valores básicos que regem a vida e a sociedade humana e agir

em conformidade.

- Utilizar diferentes meios de representação e expressão artística. Saiba as

características básicas de seu desenvolvimento físico, social e cultural e as

possibilidades de acção no mesmo.

- A taxa de higiene e saúde do seu próprio corpo, e da conservação da

natureza e do meio ambiente. Utilização da educação física e do desporto para

incentivar o desenvolvimento pessoal.

O ensino primário é organizado em áreas de global e inclusivo e será

ministrado por professores que são competentes em todas as áreas deste

nível. O ensino de música, educação física e línguas estrangeiras será

ministrado por professores com especialização ou qualificação.

EDUCAÇÃO FÍSICA

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Análise Curricular e Metodologia – Educação Física

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Esta área, que tem no corpo e movimento humano na essência da sua

acção educativos, em primeiro lugar, o desenvolvimento das capacidades

associadas à atividade motora e a aquisição de elementos da cultura do corpo

que contribui para o desenvolvimento pessoal e uma melhor qualidade de vida.

No entanto, a área curricular vai além da aquisição e melhoria dos

comportamentos. A área de educação física é sensível às rápidas mudanças

vividas pela sociedade e visa responder, através de suas intenções

educacionais, essas necessidades, individual e coletiva, levando ao bem-estar

pessoal e promover uma vida saudável, longe de estereótipos e discriminação

de qualquer tipo.

Ensino da educação física nesta idade deve principalmente incentivar a

aquisição de capacidades que permitem a reflexão sobre o sentido e efeito da

atividade física e, por sua vez, atitudes e tomar valores apropriados com

referência a gestão do comportamento e do corpo do motor.

Neste sentido, a área está orientado para criar hábitos saudáveis,

regular e contínuo ao longo do vida e se sentir bem sobre o seu próprio corpo,

que é uma ajuda valiosa na melhoria estima. Além disso, a inclusão do lado

lúdico e experimentação de novas possibilidades unidade pode ajudar a

estabelecer as bases para uma educação adequada para o lazer.

As Relações interpessoais geradas em torno da atividade física, afetam

a autorização, os valores, o respeito, a aceitação e cooperação, transferível

para o trabalho todos os dias, com o objetivo de orientar os alunos a construir

relações construtivas com os outros. Atividade mesma forma, o corpo

expressivo e motor de fomentar a criatividade e o uso de linguagem corporal

para transmitir sentimentos e emoções que humanizar o contato pessoal.

O conteúdo estruturante reflete um dos eixos que dão sentido à

educação física educação primária: o desenvolvimento do cognitivo, físico,

emocional e relacional ligada ao motor, a aquisição de formas sociais e

culturais de habilidades motoras e educação valores e educação em saúde. A

partir desta perspetiva, a área foi dividida em cinco blocos. O desenvolvimento

da capacidade ligada ao desenvolvimento motor, é dirigida principalmente nos

primeiros três blocos, e blocos de terceira quinta é mais diretamente

relacionados com a aquisição de formas culturais do motor, enquanto a

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Análise Curricular e Metodologia – Educação Física

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educação em saúde e educação de valores têm alta afinidade e blocos quarta

em quinto lugar, respetivamente (González, 2006). BLOCO 1

A imagem corporal e da perceção corresponde aos conteúdos que permitem o desenvolvimento de percetivo-motoras.

É particularmente visando a aquisição de conhecimento e controle corpo que é fundamental tanto para o

desenvolvimento da imagem corporal para o Posterior aquisição de aprendizagem motora.

BLOCO 2

Habilidades motoras, reúne conteúdos que permitem que os alunos se mover eficácia. Envolvidos, portanto, as

aquisições relacionadas com o domínio e controle motor, conteúdos que facilitam a tomada de decisão para a

adaptação ao movimento situações novas.

BLOCO 3

Artísticas e expressivas atividades físicas são direcionados para conteúdo embutido promover a expressão através do

corpo e do movimento. Comunicação por meio da linguagem corpo foi levado em conta neste bloco.

BLOCO 4

Atividade Física e Saúde, é composto por essas habilidades para o ser a atividade física saudável. Além disso, os

conteúdos são incorporados para adquirir hábitos. A atividade física ao longo da vida como fonte de bem. A inclusão

de um bloco que se encontra com o conteúdos relacionados à saúde física a partir da perspetiva de atividade física é

enfatizar a aquisição de aprendizagem necessária sobre transversalmente obviamente incluído em todos os blocos.

BLOCO 5

Jogos e desportos, tem conteúdo relacionado ao jogo e desportos entendida como manifestações culturais do

movimento humano. Independentemente de o jogo pode ser usado como estratégia metodológica, é também

consideração como exigido pelo seu conteúdo e valor antropológico cultural. Além disso, a importância neste tipo de

conteúdo adquirido aspetos de relacionamento interpessoal faz Destaco aqui a proposta de atitudes voltadas para a

solidariedade, a cooperação e o respeito ao outros.

Os diferentes blocos têm como objetivo, de estruturar o conhecimento da

Educação selecionados para esta etapa da educação física, apresentada num

sistema integrado de conceitos, procedimentos e atitudes – CONTEÚDOS.

CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ÁREA DE COMPETÊNCIAS BÁSICAS

A área de educação física contribui de forma significativa para o desenvolvimento da concorrência no conhecimento e

interação com o mundo físico, perceção e interação pelo órgão apropriado, em movimento ou em repouso, em um

dado espaço para melhorar o seu motor. Ele ajuda também através da prática, conhecimento e valorização da

atividade física como um essencial para preservar a saúde.

Esta área é fundamental para as crianças adquirem hábitos manutenção da saúde e melhoria da condição física que

acompanhá-los durante a escolaridade e o que é mais importante, ao longo da vida.

A educação física ajuda as crianças a aprender a viver principalmente em relação ao desenvolvimento e aceitação de

regras para a operação coletiva, com respeito à autonomia pessoal, o participação e valorização da diversidade.

Esta área contribui de alguma forma para a aquisição de concurso cultural e artístico. Na expressão de ideias e

sentimentos de forma criativa contribui através da exploração e uso do possibilidades e recursos de corpo e

movimento. A apreciação e a compreensão do cultural, e a valorização da sua diversidade, ele faz isso através do

reconhecimento e valorização do específicas manifestações culturais do movimento humano, tais como Desportos,

jogos tradicionais atividades expressivas ou dança e consideração como patrimônio dos povos.

A educação física ajuda a conseguir a autonomia e iniciativa na medida em que convida os alunos a tomar decisões

com autonomia progressiva em situações em que você deve manifestar auto-aperfeiçoamento, perseverança e atitude

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Análise Curricular e Metodologia – Educação Física

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positiva, faz assim, se destacaram alunos em aspetos de organização individual e coletiva de atividades físicas,

desportivas.

Além disso, esta área funciona, desde cedo, para a avaliação crítica das mensagens e estereótipos sobre o corpo, da

mídia e da comunicação, que pode danificar a imagem do corpo. A partir desta perspetiva, de alguma forma à

concorrência no processamento de informações e concorrência digital.

A área também contribui, como o resto da aprendizagem, a aquisição de competências comunicação linguística,

oferecendo uma variedade de trocas comunicativas, a utilização de normas que governam vocabulário específico e que

a área oferece.

OBJETIVOS

O ensino da educação física nesta fase terá como objetivo desenvolver as seguintes capacidades:

1. Conhecer e apreciar o seu corpo e a atividade física como um meio de exploração e gozo de seus possibilidades

motoras, relacionamentos com os outros e como um recurso para organizar o tempo livre.

2. Apreciar atividade física para o bem-estar, mostrando uma atitude responsável em relação a si mesmo e outros e

reconhecendo os efeitos do exercício físico, higiene, alimentação e hábitos posturais da saúde.

3. Use suas habilidades físicas, habilidades motoras e seu conhecimento da estrutura e com o funcionamento do corpo

para se adaptar ao movimento para as circunstâncias e condições de cada situação.

4. Adquirir, escolher e aplicar os princípios e as regras para resolver problemas motores e agir de forma eficaz e

autônoma em atividades físicas, esportivas e de expressão artística.

5. Esforço regular e metros, atingindo um nível de acordo com a sua capacidade de auto e natureza da tarefa.

6. Use os recursos expressivos do corpo e do movimento, estética e criativa, comunicando sentimentos, emoções e

ideias.

7. Participação em projetos de atividade física de partilha, estabelecimento de parcerias para atingir objetivos comuns,

a resolução de conflitos através do diálogo e decorrentes evitar a discriminação baseada em características pessoais,

de gênero, sociais e culturais.

8. Conhecer e apreciar a diversidade de atividades físicas, jogos e desportos como elementos culturais mostrando uma

atitude crítica tanto da perspetiva do participante e espetador.

1º CICLO BLOCO 1

UNIDADES DIDATICAS ESQUEMA CORPORAL

OBJETIVOS Familiarize-se com a dinâmica das aulas de educação física. Reconhecer e nomear nomeadamente segmentos e articulações principais do corpo. Executar movimentos básicos com diferentes articulações e segmentos do corpo. (flexão, extensão, rotação ...). Use básicos de higiene e cuidados com o corpo. Nomear e identificar companheiro de partes do corpo. Ações que envolvam exercício e acção de relaxamento muscular. Identificar as fases da respiração e controlar voluntariamente. CONTEÚDOS Conhecimento do próprio corpo: articulações e segmentos do corpo. Possibilidades de movimento articular e segmentos corporais. Fases de Respiração; Observação e experimentação de movimentos básicos do corpo e posturas. Experimentação e utilização de diferentes fases de respiração. Experimentação e uso de estado de tensão muscular voluntário e relaxamento. Respeitar e cuidar do corpo. Autonomia e confiança em sua capacidade de se mover.

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Higiene básica, desportivo cuidado vestuário e corpo. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Nomear e reconhecer os diferentes segmentos corporais em si próprio e nos outros. Movimentos dissociados realizada com diferentes segmentos corporais. Reconhecer as fases da respiração e controlado voluntariamente. Use a higiene básica. Contrair e relaxar os grupos musculares de forma voluntária. Desfrute de atividade física e respeita as regras e companheiros.

LATERALIDADE OBJETIVOS Descobrir e afirmar a lateralidade. A consciência da simetria corporal. Segmentos afastar direita / esquerda movimentos assimétricos. Diferenciando a direita ea esquerda sobre si mesmo e os outros. Diferenciando a direita e para a esquerda para os objetos. Nosso corpo: segmentos corporais. Simetria corporal. Lateralidade. Realizar exercícios de afirmação de lateralidade. Discriminação de esquerda e direita em si, nos outros e em relação aos objetos. Respeito por si próprio e aos outros. Respeite os equipamentos e instalações utilizadas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Entender, identificar e diferenciar as partes do corpo em si e nos outros. Entender, identificar e diferenciar a direita e a esquerda em seu corpo, e outros relação aos objetos. Respeitar os seus pares, instalações e equipamentos. Participar ativamente dos vários exercícios.

ESPAÇO – TEMPO

OBJETIVOS Orientação em referência espacial próxima com o corpo. Apreciar a distância entre você e um objeto. Apreciar as distâncias entre os dois objetos. Apreciar as distâncias entre si e seus pares. Percebendo duração (curto-prazo) e adaptar-se a este movimento. Percebendo velocidades (rápido - lento) movimento e se adaptar a elas. Noções percebidas sobre a organização temporal (antes, depois, etc.). Frequências e intensidades experiência e adaptar o movimento a eles. Adaptar movimento para ritmos simples. CONTEÚDOS As noções básicas de topologia: de frente para trás, sobre-abrigo, de dentro para fora e de direita-esquerda. Direções: para a frente e para trás, de cima para baixo, direita-esquerda. Distâncias: perto-longe, cluster dispersão. Aspetos quantitativos da organização temporal: duração, velocidade, frequência e intensidade. Aspetos qualitativos da organização temporal: simultaneidade, ordem e alternância. Usando as relações básicas: esquerda-direita, de frente para trás, para cima para baixo, com relação a si. Noções de experimentação espaciais dentro para fora, de dentro para fora, de frente para trás acima-abaixo, com respeito ao objeto orientado. Realizar ações que envolvam o uso da noção de distância de um objeto e / ou de um parceiro sobre si mesmo. Realizando ações que envolvem o uso do conceito de objeto à distância um do outro. Realizar ações que envolvem contrastes entre noções opostas: curto-longo, rápido-lento, mais forte do mais fraco, menos frequentes com frequência. Criar situações em que o aluno se move livremente, tentando manter o ritmo

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diferente. Ações de duração e velocidade móvel. O uso correto do espaço que permite aos alunos uma relação mais eficaz com o ambiente e com os outros. Consciência das possibilidades rítmicas do meu corpo. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Coloque objetos orientados para a direita, frente, esquerda, para trás, acima, abaixo, dentro e fora para ele ou sobre uma referência externa. Estabelecer relações adequadas entre os objetos da frente para trás orientados. Movimento em uma direção solicitou a manutenção de uma relação espacial (citado acima) com um objeto. Manter uma distância a partir de um parceiro que se move de maneira uniforme, mas variando direção. Adaptar os passos propostos ritmos turno. Ligando movimento com noções de tempo e velocidade. Os ritmos espontaneamente básicas com movimentos globais ou segmentar.

EQUILIBRIO

OBJETIVOS Verifique o corpo em situações de equilíbrio. Conhecer e experimentar o equilíbrio estático e dinâmico em diferentes situações. Equilibrando objetos com diferentes partes do corpo. Ganhar confiança para as condições de equilíbrio diferentes. Respeitar os outros. CONTEÚDOS Posturas. Equilíbrio estático. Equilíbrio dinâmico. Experimentação com diferentes pontos de equilíbrio estático. Equilíbrio dinâmico experimentação em diferentes situações. Equilibração de objetos com diferentes partes do corpo. Respeito por si próprio e aos outros. Cooperação com outros. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Mantém o equilíbrio com diferentes pontos. Objetos mantida em equilíbrio. Saldos em superfícies elevadas. Mover-se sobre os obstáculos de forma segura. Participar ativamente nas diversas atividades. Colaborar com colegas em várias atividades.

BLOCO 2 UNIDADES DIDATICAS

DESLOCAMENTOS

Objetivos Descobrir maneiras diferentes de movimento: rastejar e engatinhar. Melhorar as formas básicas de viagens. Para iniciar o desenvolvimento da taxa de reação através de jogos. Combinar viagens com outras habilidades básicas. CONTEÚDOS Deslocamento básico: caminhada, corrida, quatro, etc. Faça viagens em velocidades diferentes. Situações práticas em que a forma desempenha deslocamento. Realizar movimentos com diferentes materiais. Navegar por um curso de obstáculos. Implementação de novas formas de deslocamento.

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Interesse em melhorar as habilidades locomotoras. Avaliação e prazer do trabalho em equipe. diferentes níveis de habilidade. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Realiza vários deslocamentos fluentemente. Executa uma variedade de coordenar os movimentos do braço e da perna. Auxilia na preparação de um circuito.

SALTOS OBJETIVOS Aprender, praticar e melhorar as formas básicas dos saltos. Experimentar diferentes tipos de saltos. Realizar diferentes tipos de saltos de coordenação das várias partes do corpo. Participar de atividades diferentes, mostrando uma atitude positiva quando carregam para fora. CONTEÚDOS O salto. O salto em diferentes situações. As diferentes formas de salto. Saltos prática. Desenvolvimento da capacidade de coordenar o corpo durante a execução salta. Conhecimento e prática de diferentes tipos de lúpulo. Conhecimento e apreciação da possibilidade. Respeito e colaboração com outros parceiros. Mostra uma atitude positiva em relação às funções exercidas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Melhorar a capacidade de executar vários tipos de saltos. Ir de uma forma coordenada. Adaptar o salto para a corrida contra uma série de obstáculos. Colaborar ativamente no desenvolvimento de jogos em grupo. Mostrar uma atitude de aceitação dos outros e superar dificuldades pequenas pode ocorrer.

VOLTAS OBJETIVOS Iniciar e experimentando toque diferente em situações de jogo, sabendo e valorizar sua possibilidades. Desenvolver a capacidade de rodadas em eixos diferentes do corpo respeitando e trabalhando com o outros colegas. Conhecer e praticar o eixo de rotação Participar de atividades diferentes, mostrando uma atitude positiva quando carregam para fora. CONTEÚDOS A torção em diferentes situações. Desenhos em eixos diferentes do corpo. O rolo para a frente. Pratique voltas diferentes. Desenvolvimento rotativamente move em diferentes atividades. Conhecimento e prática do rolo para a frente. Conhecimento e apreciação da possibilidade. Respeito e colaboração com outros parceiros. Mostra uma atitude positiva em relação às funções exercidas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Aumentar a capacidade de rotação em diferentes situações. Usando a capacidade de transformar os eixos do corpo para aumentar a competência do motor. Ligue alguns dos eixos do corpo de coordenação. Colaborar ativamente no desenvolvimento de jogos do grupo mostrando uma atitude de aceitação

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para os outros e superar pequenas dificuldades que podem ocorrer.

EMPURRAR E PUXAR OBJETIVOS Desenvolvimento de habilidades motoras básicas: empurrar e puxar. Coordenar as ações e a experiência de empurrar e puxar. CONTEÚDOS A empurrar e puxar. Deslocamento. Os jogos que envolvem a implementação das diversas ações: empurrar e puxar. Jogos força. Aumenta a confiança e auto-para enfrentar novas situações. Respeitar as possibilidades motoras de seus pares. Participar com interesse. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Executar as ações de puxar e empurrar com facilidade. Movendo-se com confiança. Respeite as regras e pares.

COORDENAÇÃO OCULO – MANUAL

OBJETIVOS Melhorar a capacidade de manipular objetos. Melhorar lançamentos e receções. Desenvolver arremessos precisos. Fazendo bola pote em situações diferentes. CONTEÚDOS Manipulação de objetos. Os lançamentos. Realizar tratamento com diferentes objetos. Lançamentos de balão Recepção bola: com a mão direita com a esquerda, com as duas. ... Barcos bola: com uma mão, com os dois, muito alto, muito baixo ... Aceitação do próprio corpo, na verdade, avaliar as possibilidades e limitações de seu uso. Interesse no aumento da concorrência habilidades motoras. Confiança e auto-confiança para enfrentar situações cotidianas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Correr com diferentes materiais (aro balão ...) entre e sobre os obstáculos distribuídos ao redor do espaço. Jogando uma bola repetidamente atingir o objeto contra o qual a lança. Lançar e receber uma bola com um parceiro em distâncias diferentes. Bater a bola contra a parede e pegá-lo.

BLOCO 3 EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO

EXPRESSÃO CORPORAL

OBJETIVOS Descubra os recursos expressivos do corpo através do movimento. Desinibir o corpo em atividades de expressão corporal. Dançando danças simples. Adaptar movimentos ritmos. CONTEÚDOS O gesto, expressão e comunicação. O ritmo e movimento, expressão e comunicação.

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Qualidade do movimento: estático - dinâmico. Jogos de caráter espontâneo. Jogos limitação. Dramatização. Simples danças folclóricas. Espontaneidade, naturalidade e expressividade. Respeitar as capacidades expressivas do outro. Participação em situações de comunicação corpo. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Participa ativamente. Imita personagens simples e animais. Danças. Mover-se para a batida da música. Fazer jogos relé dirigir uma bola. Fazendo receções (controles) antes de tomar uma passagem sobre a efetividade do exercício

BLOCO 4 SAÚDE CORPORAL

No Bloco IV "a saúde do corpo" não contempla ou unidades de ensino ou sessões desde conteúdo do bloco próprios são trabalhados de forma transversal ao longo do curso em outros blocos de programação. Se considerarmos que o momento incluindo-o em conjunto com outros blocos temáticos .

BLOCO 5 JOGOS

JOGOS POPULARES

OBJETIVOS Participar ativamente em vários jogos populares oferecidos em sala de aula. Usando jogos como meio de diversão e tempo de lazer. Gerar relacionamentos com seus pares positivos. Respeitar as regras. Conhecer e utilizar estratégias básicas de cooperação em jogos. Desenvolver habilidades motoras gerais em situações de jogo e espaços conhecido. Descrever e jogar jogos populares em nossa região. Descubra outros jogos populares. CONTEÚDOS Jogos populares: conceito e exemplos de jogos populares que a prática conhecida alunos. Rua jogos e sua utilização fora da escola durante o tempo livre. Aula prática de jogos populares. Uma pesquisa feita por estudantes em jogos populares de nosso meio ambiente. Prática na rutura de jogos populares. Participação ativa nos jogos oferecidos em sala de aula. Interesse em aprender e praticar jogos populares. Usando jogos como uma forma de entretenimento para o tempo de lazer. Aceitação das regras e resultados do jogo. Cooperação e colaboração com colegas em jogos de treino. CRITÉRIOS AVALIAÇÃO Conhecer e praticar jogos populares. Participar ativamente na investigação (coleção de jogos ao seu redor) e prática jogos. Colaborar com os colegas para uma meta e / ou estratégia comum. Divirta-se jogando. Sabe ganhar e perder. Conhecer e respeitar as regras dos jogos.

JOGOS

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OBJETIVOS Aprender vários jogos recreativos. Identificar o jogo como um meio fundamental para a prática de atividade física. Experimentando o jogo como um meio de prazer, de relações de trabalho e lazer. Use estratégias básicas de cooperação em diferentes tipos de jogos. Tomando o resultado do jogo de acordo com seus padrões. CONTEÚDOS De jogo livre e organizado. E aplicação destas regras em jogo organizado. Prática de jogos arcade dentro e fora da escola. Usando regras em jogos. Pratique jogo onde fornecidos essencialmente turnos e habilidades basicas. Participação em todos os jogos em busca de diversão. Aceitação de si mesmo e seus companheiros. Respeitar as regras. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Conhecer e aplicar as regras de cada jogo. Respeitar os seus pares. Participar ativamente à procura de diversão.

2º CICLO

BLOCO 1

UNIDADES DIDATICAS

ESQUEMA CORPORAL

OBJETIVOS

Fortalecer lateralidade em relação com os outros e com os objetos.

A consciência da simetria corporal.

Consciência da mobilidade das diferentes partes do corpo.

Identificar as alterações no tônus muscular em diferentes situações.

Reforçar a perceção, organização e representação espaço-temporal.

CONTEÚDOS

Lateralidade: reconhecimento do outro.

O esquema corporal: global e segmentar.

Tônus muscular.

A estrutura de espaço-temporal.

Atividades que envolvem o reconhecimento da direita e da esquerda em relação à outro.

Perceção da mobilidade do eixo do corpo em posições diferentes.

Atividades que envolvem o uso de corpo segmentar.

Implementação de atividades que envolvam alterações no tônus muscular.

Adaptando seu movimento ou deslocamento para outros companheiros.

Imitação de ritmos e estruturas rítmicas e freqUência variável acentuação.

Avaliação e aceitação do próprio corpo, suas possibilidades e limitações.

Avaliação e aceitação da realidade de outro corpo, suas possibilidades e limitações.

Aquisição de confiança na condução aumentada e independência.

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Reconhece a direita ea esquerda em um companheiro / a que está na frente dele / dela. Reconhece a existência de um eixo de simetria do corpo e partes simétricas de diferente corpo. Mantém atitude postural correto em várias situações. Contrai e relaxa para segmentos corporais conscientemente diferentes.

EQUILIBRIO OBJETIVOS Consolidar equilíbrio estático. Desenvolver o equilíbrio dinâmico. Melhorar a capacidade de adaptação pessoal. CONTEÚDOS O equilíbrio estático. O equilíbrio dinâmico. O corpo de ajuste. Executar atividades de manutenção que envolvem o equilíbrio estático em diferentes e superfícies planas, variando-se a base de apoio. Ações de trabalho equilíbrio estático e dinâmico com o parceiro. Atividades a desenvolver o equilíbrio dinâmico em diferentes planos e superfícies. Avaliação postural a atitude correta. Confiança e segurança para enfrentar novas situações. Avaliação e aceitação do próprio corpo e de suas possibilidades e limitações. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Ficar equilibrado sobre uma perna no topo de um banco sueco, alterando a posição do braços. Suba uma treliça e percorre-lo. Se move sobre um objeto carregando um banco sueco. Combinar viagens com paradas, mudanças de direção e curvas, atendendo a estímulos externo.

CAMINHAR E CORRER OBJETIVOS Melhorar a coordenação de caminhada e corrida. Executar movimentos fluentes em funcionamento. Usar corretamente o andar e correr em situações de jogo diferentes. Respeitar e aceitar as diferentes possibilidades de andar e correr de si e dos outros. CONTEÚDOS Andar de deslocamento de base e funcionando. Deslocamento move situações básicas. Deslocamento coordenado. Correndo para cima e corrida de diferentes formas: skipin, joelhos elevados, ritmos diferentes, diferentes direções. Correndo em funcionamento em várias peças formas: relés, jogos de computador, etc. Fazer caminhada e corrida a adaptação às normas diferentes. Interesse em melhorar suas habilidades psicomotoras melhorar.. Aceitação de diferentes níveis de habilidade. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Coordenado por movimentos de caminhada e corrida. Use diferentes formas de deslocação (andar ou correr) com sucesso de adaptação ao diferentes situações. Participar positivamente na classe, aceitar regras e respeitar os seus pares.

SALTOS

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OBJETIVOS. Adaptar saltos em situações diferentes: espaço, tempo, obstáculos. Iniciar as técnicas de salto em altura: argila, salto, saltar rolo. CONTEÚDOS As fases do salto: unidade, voar e cair. Diferentes tipos de saltos: endereço, tipos de apoio. Tipos de saltos: salto em altura, salto saltar, polichinelos. Correndo saltos obstáculos de ajuste para bancos diferentes, anéis, co. Saltos com corrida segundo diferentes critérios: pontos de apoio, altura, distância, velocidade. Aplicação de várias técnicas no salto em altura. Experimentando novas situações com confiança. Aproveite salto de desempenho. Respeito por diferentes possibilidades e capacidades para o salto. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Sucesso fases salto: impulso, vôo, queda. Use diferentes técnicas de salto corretamente.

COORDENAÇÃO GERAL OBJETIVOS Melhorar formas de rotação em torno do eixo longitudinal, transversal e ântero-posterior. Desenvolver a coordenação e virar material circulante. Fazer o dinheiro em diferentes planos e superfícies. Tomar as medidas necessárias para evitar acidentes. Participar de atividades diferentes, mostrando uma atitude positiva quando carregam para fora. CONTEUDOS O movimento torna possível. Desenhos no eixo longitudinal: rolo e volta. Vira e para trás (transversal). Combinação de deslocamento com spins diferentes. Executar flips a partir de superfícies diferentes. Jogos que combinam voltas diferentes. Avaliação de risco potencial. Ganhar confiança e segurança em situações novas. Conhecimento e apreciação da possibilidade. Respeito e colaboração com outros parceiros. Mostra uma atitude positiva em relação às funções exercidas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Realizar com êxito as voltas sobre o eixo longitudinal. Coordenar carreira com a frente cambalhota. Tome precauções para evitar acidentes. Colaborar ativamente no desenvolvimento de jogos do grupo.

BLOCO 2

UNIDADES DIDATICAS

COORDENAÇÃO OCULO-MANUAL

OBJETIVOS

Desenvolver a coordenação dinâmica nas extremidades superiores.

Melhorar a capacidade de gerenciar um celular com as extremidades superiores, tanto

estáticos e dinamicamente.

Realizar, de forma eficaz, passa com as duas mãos sobre os exercícios e jogos de diferentes

formas.

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Análise Curricular e Metodologia – Educação Física

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Realizar, de forma eficaz, Bolas diferentes barcos usando as duas mãos.

Realizar lançamentos com razão de força e precisão.

Fazendo móvel lança dois objetos estáticos e dinâmicos.

CONTEÚDOS

Passar Eficiência em situações de jogo.

Diferentes maneiras de passar: "armar" o braço, picado, suspensa ...

Lançamento e passar com as duas mãos.

Nas atividades que fazem uso das habilidades de barco e lançamento de um celular

Usando as duas mãos, e em diferentes situações (circuitos, zig-zag, desempenha situações .

Executando passes, tanto em pares e em pequenos grupos e em situações de jogo.

Interesse em melhorar a coordenação olho-mão.

Participação ativa nas situações de sala de aula diferentes.

Respeite para as próprias limitações e as dos outros.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Capaz de arremessar uma bola com as duas mãos coordenados.

Faça um movimento coordenado e eficaz carregando uma bola de rolagem em suas mãos e

derrubando-o, enquanto controla a bola em todos os momentos..

Fazer o lançamento de um móvel de forma adequada e com precisão.

Mostra o respeito às diferenças e vontade de aprender e crescer.

JOGOS PRE/DEPORTIVOS

OBJETIVOS

Conhecer e praticar jogos pre/desportivos.

Conhecer e respeitar as regras básicas.

Participar ativamente da prática de jogos.

Respeitar as características básicas de comportamento em Desportos de equipe: o respeito

companheiros, árbitros, adversários, o desportivismo, saber ganhar e perder ...

CONTEÚDOS

Regras básicas de diferentes desportos.

Valores educativos do trabalho em equipe, a solidariedade, trabalhando em conjunto, respeitar

o adversário.

Jogando com o pre/deportivos regras simplificadas.

Fazer jogos de iniciação na arte de diferentes desportos.

Fazer jogos entre as equipes, onde cooperação pre/deportivos primos entre pares.

Cooperação classificação como um meio de comunicação entre os parceiros para atingir um

fim.

Respeite as regras do jogo e os adversários.

Melhora da auto-estima e autonomia na tomada de decisões.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

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Análise Curricular e Metodologia – Educação Física

Rafael José Silva Página 39

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Taxa a prática de atividades de iniciação esportiva.

Verifique esforços própria satisfação e estabelecer relacionamentos.

Dar mais importância para a atividade e esforço do que o resultado.

Aceitar ganhar e perder com facilidade e sem frustração.

Ativamente envolvido no desenvolvimento do jogo.

3º CICLO

BLOCOS 1-5 - EXEMPLO

UNIDADES DIDATICAS

CONDIÇÃO FÍSICA

OBJETIVOS

Sabendo da importância e da necessidade de um bom aquecimento antes das sessões

Educação Física.

Aprender a controlar pressiona seu corpo e saber o seu significado.

Compreender o conceito de resistência, desenvolvê-lo e sua importância para o organismo e

sua relação com a saúde.

Relacionar o conceito de resistência para os sistemas respiratório e cardiovascular.

Continuar o trabalho iniciado manter a flexibilidade em ciclos anteriores.

Desenvolver a velocidade pura e velocidade de reação.

Desenvolver a força dinâmica por meio de jogos.

Aprender a metro o esforço.

CONTEÚDOS

CONCEITUAL

O funcionamento do sistema cardiovascular.

Sistema respiratório.

Adaptação à atividade física.

Qualidades físicas básicas: resistência, força, velocidade e flexibilidade.

PROCESSUAIS

Desenvolvimento contínuo com flexibilidade.

Atividades para aprender a tomar o pulso.

Atividades recreativas que visam desenvolver a resistência aeróbica.

Execução de desenvolver jogos onde a velocidade de reação.

Exercícios de força e jogos com os pares.

Atitudinais

Avaliação do esforço e progressões pessoais para melhorar a auto-estima.

Atividades de prevenção de risco.

Respeite seus limites e os de seus pares.

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Análise Curricular e Metodologia – Educação Física

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2012

Desenvolvimento da capacidade de esforço auto-imposto..

Participação em todas as atividades do grupo, aceitando as diferenças e não apresentando

rejeição para os alunos com menor nível de competência ou habilidade.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Aprenda a tomar o pulso e praticada.

Saiba quais são as capacidades físicas básicas e como elas se desenvolvem.

Tem interesse em melhorar a sua aptidão e se esforça para superar.

Compreende a importância de melhorar as capacidades físicas para melhorar sua saúde.

Regulamenta esforço e resistência começar uma carreira continua a andar

macio sem parar.

Ele se esforça para desenvolver a sua flexibilidade.

- Conheça a importância de um bom aquecimento como prática para evitar lesões e percebe

corretamente.

- Esforça-se para melhorar a sua velocidade.

- Realizar uma maneira controlada jogos.

EXPRESSÃO CORPORAL

OBJETIVOS

Desenvolver a espontaneidade e a criatividade.

Desenvolvimento de uma comunicação positiva entre o grupo através da linguagem corporal.

Experimentando diferentes maneiras de usar o corpo como um meio artístico.

Avaliar o corpo como um meio de expressão e como meio artístico.

Mover e mover o corpo ritmicamente.

Ajustar os movimentos do corpo com os ritmos propostos.

CONTEÚDOS

Linguagem expressiva.

Linguagem corporal.

Estátuas dinâmico e estático.

Posição níveis: 1 º nível, nível 2, nível 3.

Realizando estátuas estáticos e dinâmicos com significado.

Fazer indivíduo estátuas artística e níveis de grupo.

Move ao ritmo da música de aeróbica.

PROCESSUAIS

Atividades em relação aos outros através do movimento.

Jogos mímica e teatro.

Realizando estátuas estáticos e dinâmicos com significado.

Fazer indivíduo estátuas artística e níveis de grupo.

Adaptação sequências de movimento em velocidades diferentes.

Realizando coreografia simples.

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Análise Curricular e Metodologia – Educação Física

Rafael José Silva Página 41

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Atitudinais

Avaliação e as limitações dos outros.

Relação com outras mais espontânea e desinibida.

Desfrutar da utilização do corpo de uma forma artística.

Desinibição.

Valorização e aceitar próprios recursos expressivos.

Manter aeróbica atitude positiva.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

É a espontaneidade e criatividade nas atividades.

Participar de forma criativa.

Faça posturas corretamente.

Participar na classe naturalmente.

Aprenda passos básicos de aeróbica.

Participar de coreografia simples, sem perder uma batida.

BLOCO - JOGOS

UNIDADES DIDATICAS - EXEMPLO

ATLETISMO

OBJETIVOS

Sabendo atletismo e testa seus componentes.

Conhecer e experimentar diferentes tipos de carreira.

Alcançar autonomia, eficiência, coordenação e confiança nas viagens de carreira.

Desenvolver a velocidade de reação.

Desenvolver habilidades básicas dos saltos.

Consolidar as formas básicas de movimento, pulando e jogando.

Conhecer e realizar diferentes tipos de arremessos e saltos.

CONTEÚDOS

Velocidade de corrida, corridas de resistência.

Saltos: salto em distância, salto em altura.

Lançamentos: arremesso.

PROCESSUAIS

Exercícios lúdicos destinados a alcançar posição correta do corpo

coordenar os movimentos dos braços e pernas.

Situações de jogo em que trabalhar o comprimento do passo e frequência.

Jogos taxa de perseguição e reação.

Jogos de revezamento.

Fazendo saltos altos com postes e uma banda de borracha.

Saltos de pé, correndo saltos e cair sobre a caixa de areia.

Lançamentos com um peso de mão.

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Análise Curricular e Metodologia – Educação Física

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Ludo-atléticas competições.

Atitudinais

Aumento da auto-confiança.

Conhecimento das capacidades e avaliar o seu progresso e melhoria.

Cooperação com a equipe.

Expressar adequadamente diferentes qualidades de movimento

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Correndo de forma coordenada.

Desenvolver a velocidade de reação.

Conhecer e praticar atletismo diferentes saídas.

Realize fases coordenadas do salto em comprimento.

Faça o salto em distância e espancamento caindo corretamente.

Promovido com sucesso no salto em altura.

Fazer gestos técnicos com precisão o arremesso de peso.

FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO

Realizar com sucesso a mudança de controle nas corridas de revezamento.

Respeite as regras em jogos.

Avaliar o esforço pessoal e relação de grupo.

Ser usado como uma ferramenta de avaliação de observação por parte do professor com uma

lista de controle e utilizando uma escala qualitativa.

Espalhe em uma forma coordenada.

Ele tem velocidade de reação boa.

Sucede saídas diferentes.

Executa fases coordenadas do salto em comprimento.

O ataque bem sucedido no salto em distância.

Devidamente cai no salto em distância.

Ela dirige corretamente no salto em altura.

Faz gestos técnicos com precisão o arremesso de peso.

Mudança bem sucedida de controle.

Respeite as regras em jogos.

A taxa de esforço pessoal.

Em Espanha o ensino é obrigatório dos 6 aos 16 anos de idade e divide-

se em duas etapas: a educação primária - três ciclos com a duração de

dois anos cada um, equivalente ao nosso 1.º e 2.º ciclo - e a Educação

Secundária obrigatória com quatro cursos - equivalente ao nosso 3.º ciclo e

Ensino Secundário. A duração do ano escolar é igual, prolongando-se de

setembro a junho, e compreende no mínimo 180 dias.

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Análise Curricular e Metodologia – Educação Física

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2012

As escolas funcionam durante cinco dias da semana e na educação

primária há em média 25 aulas semanais, sendo o número mínimo de horas

letivas de 810 horas.

Em termos de currículo, o Governo estabelece as matérias mínimas, que

são depois alargadas por cada uma das comunidades autónomas; num

segundo nível, cada centro educativo adapta e desenvolve este currículo

básico ao seu caso em particular, e, por fim, cada professor programa as aulas

de acordo com o grupo de alunos especifico e apresenta determinadas

unidades didáticas.

No ensino primário - equivalente ao nosso 1.º e 2.º ciclo - as área

obrigatórias são: Conhecimento do Meio Social, Natural e Cultural, Educação

Artística; Educação Física, Língua Castelhana e Literatura, Língua Oficial e

Literatura Própria da Comunidade Autónoma (se existir), Língua Estrangeira e

Matemática. A disciplina de Religião Católica é opcional. Os Centros

Educativos têm autonomia pedagógica nas escolha dos diferentes manuais e

materiais didáticos que são utilizados.

As turmas têm no máximo 25 alunos e os estudantes são agrupados de

acordo com as suas idades. As aulas da educação primária são dadas por um

único professor para todas as áreas com exceção de Música, Educação Física

e Língua Estrangeira. Só no Secundário é que os alunos passam a ter um

professor por disciplina.

A avaliação é contínua e tem em consideração a evolução do aluno nas

diferentes áreas. Só se pode repetir de ano uma vez ao longo de toda a etapa

e os alunos que passarem de ciclo com avaliação negativa em alguma área

devem receber todos os apoios necessários para a sua recuperação. Na

educação primária dá-se especial atenção à diversidade dos alunos e à

prevenção de eventuais dificuldades de aprendizagem atuando desde logo ao

primeiro sinal. É feita uma avaliação de diagnóstico, apenas com um carácter

formativo e orientador, das competências básicas alcançadas pelos alunos ao

finalizar o 2.º ciclo desta etapa (10 anos).

ENSINO PRIMARIO - ESPANHA

SIM NÃO POUCO MUITO

COMPETÊNCIAS X ADEQUADAS X

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Análise Curricular e Metodologia – Educação Física

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OBJETIVOS GERAIS X DIVERSIDADE X

OBJETIVOS – 1º/2º/3º - CICLOS

MUITO POUCO POUCO MUITO

PRECISÃO

CLAREZA ADEQUADOS SUFICIENTES

X

X

X

X

CONTEÚDOS

1º CICLO

BLOCOS

MUITO POUCO POUCO MUITO

ADEQUADOS FLEXIBILIDADE CONTINUIDADE RIQUEZA

X

X

X

X

2º CICLO

BLOCOS

MUITO POUCO POUCO MUITO

ADEQUADOS FLEXIBILIDADE CONTINUIDADE RIQUEZA

X

X

X

X

3º CICLO

BLOCOS

MUITO POUCO POUCO MUITO

ADEQUADOS FLEXIBILIDADE CONTINUIDADE RIQUEZA

X

X

X

X

CRITÉRIOS DE AVALIÇÃO - 1º/2º/3º - CICLOS

MUITO POUCO POUCO MUITO

COERENTES PRECISOS DIFERÊNCIADOS

X

X

X

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Análise Curricular e Metodologia – Educação Física

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2012

4. COMPARAÇÃO DOS PROGRAMA DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO

FÍSICA ENTRE PORTUGAL E ESPANHA

ENSINO BÁSICO - PORTUGAL

SIM NÃO POUCO MUITO

COMPETÊNCIAS ADEQUADAS

OBJETIVOS GERAIS

X

X DIVERSIDADE

X

X

OBJETIVOS - BLOCOS

MUITO POUCO POUCO MUITO

PRECISÃO

CLAREZA ADEQUADOS SUFICIENTES

X

X

X

X

ENSINO PRIMARIO - ESPANHA

SIM NÃO POUCO MUITO

COMPETÊNCIAS ADEQUADAS

OBJETIVOS GERAIS

X

X DIVERSIDADE

X

X

OBJETIVOS – 1º/2º/3º - CICLOS

MUITO POUCO POUCO MUITO

PRECISÃO

CLAREZA ADEQUADOS SUFICIENTES

X

X

X

X

Os objetivos e competências do ensino em ambos os países do dos

ciclos em análise, apontam para uma formação global e harmoniosa onde

naturalmente a Educação Física tem um papel reconhecido pela comunidade

científica como fundamental e insubstituível no processo de formação dos

alunos. Os objetivos são mais diversificados em Espanha, pois apresentam

mais especificidade operativa de acordo com as capacidades motoro as

cognitivas e afetivas na faixa etária em causam.

ENSINO BÁSICO - PORTUGAL

CONTEÚDOS

1º/2º Ano

Bloco 1 Perícia e Manipulação

Bloco 2 Deslocamentos e Equilíbrios

MUITO POUCO POUCO MUITO

ADEQUADOS FLEXIBILIDADE CONTINUIDADE RIQUEZA

X

X

X

X

3º/4º ANO

Bloco 3 Ginástica

Bloco 5 Patinagem

MUITO POUCO POUCO MUITO

ADEQUADOS FLEXIBILIDADE CONTINUIDADE RIQUEZA

X

X

X

X

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2012

1º/2º/3º/4º ANO

Bloco 4 Jogos

Bloco 6 Atividades Rítmicas e Expressivas (Dança) Bloco 7 Percursos na Natureza Bloco 8 (Opcional) Natação

MUITO POUCO POUCO MUITO

ADEQUADOS FLEXIBILIDADE CONTINUIDADE RIQUEZA

X

X

X

X

2º CICLO

BLOCOS

MUITO POUCO POUCO MUITO

ADEQUADOS FLEXIBILIDADE CONTINUIDADE RIQUEZA

X

X

X

x

ENSINO PRIMARIO - ESPANHA

CONTEÚDOS

1º CICLO

BLOCOS

MUITO POUCO POUCO MUITO

ADEQUADOS FLEXIBILIDADE CONTINUIDADE RIQUEZA

X

X

X

X

2º CICLO

BLOCOS

MUITO POUCO POUCO MUITO

ADEQUADOS FLEXIBILIDADE CONTINUIDADE RIQUEZA

X

X

X

X

3º CICLO

BLOCOS

MUITO POUCO POUCO MUITO

ADEQUADOS FLEXIBILIDADE CONTINUIDADE RIQUEZA

X

X

X

X

No que se refere, aos conteúdos no ensino em Portugal nos primeiros

anos, nomeadamente até ao 1º ciclo, são pouco adequados, flexíveis e ricos

nos diversos blocos, sendo no aspeto da continuidade mais enquadrados com

os objetivos propostos. No 2º ciclo, são pouco adequados, flexíveis, ricos e no

aspeto da continuidade são muito pedagógicos. Relativamente aos conteúdos,

em Espanha no ensino primário no 1º e 2º ciclo são pouco adequados, flexíveis

e com pouca continuidade em relação aos de Portugal, corresponde ao mesmo

ano de ensino. No 3º ciclo em Espanha são muito mais adequados, flexíveis e

com maior continuidade, correspondendo as caraterísticas dos alunos em

causa.

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Análise Curricular e Metodologia – Educação Física

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ENSINO BÁSICO - PORTUGAL

CRITÉRIOS DE AVALIÇÃO – 1º 2 º CICLO

MUITO POUCO POUCO MUITO

COERENTES PRECISOS DIFERÊNCIADOS

X

X

X

ENSINO PRIMARIO - ESPANHA

CRITÉRIOS DE AVALIÇÃO - 1º/2º/3º - CICLOS

MUITO POUCO POUCO MUITO

COERENTES PRECISOS DIFERÊNCIADOS

X

X

X

Relativamente aos critérios de avaliação, no ensino em Portugal são

pouco precisos e por vezes pouco diferenciados, enquanto em Espanha são

muito mais enquadrados com os diversos níveis de ensino, caraterizando os

níveis adquiridos pelos alunos. Desta forma, pode-se aferir as competências

adquiridas dos alunos, podendo planear novas estratégicas pedagógicas, na

perspetiva do melhor desenvolvimento do processo educativo, permitindo a

aquisição das competências essenciais enquadradas nos programas de

orientação.

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Análise Curricular e Metodologia – Educação Física

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5. CONCLUSÃO

Muitas vezes, os programas curriculares, são visto pelos professores

como um documento inútil ou apenas uma mera formalidade burocrática, sem

qualquer utilidade real para os professores. No entanto, considero que são uma

ferramenta eficaz, em que o professor, a partir de seu próprio contexto e da

realidade, procura fazer os ajustes necessários para atingir os seus fins

educacionais. Também deve ser uma ferramenta aberta e flexível de forma a

fornecer aos professores experiências, de forma a dar um toque pessoal e

moldá-lo para os seus fins e interesses, com as caraterísticas dos alunos e do

contexto em que se desenvolve o seu ensino (formal ou informal).

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Análise Curricular e Metodologia – Educação Física

Rafael José Silva Página 49

2012

6. BIBLIOGRAFIA

Bento, J. (1987). Planeamento e Avaliação em Educação Física. Lisboa: Livros Horizonte. Bento, J. (1989). Para uma Formação Desportivo- Corporal naEscola. Lisboa: Livros Horizonte.

Freire, J., & Scaglia, A. (2007). Educação como prática corporal. São Paulo: Scipione. Gallahue, D., & Ozmun, J. (2001). Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças,

adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte. González, M. . (2006). Programación de Educación Física Primaria. España: NoComercial -

SinDerivadas Ramírez, J. (2000). Principales tendencias innovadoras en la Educación Física actual. El avance

del conocimiento curricular en Educación Física. Educación Física y Deportiva - Digital,

5(19), 1-2. Rodrigues, C. (2005). Educação Física infantil: motricidade de 1 a 6 anos. São Paulo: Phorte. Sofia, F. (2010). A Educação Física em Portugal: Contributo da obra pedagógica de Manuel

Sérgio no âmbito do ensino da Educação Física no Ensino Básico, Secundário e

Superior(Mestrado), UTAD, vila Real, Portugal.