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RDC 306 2004
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Resolução da Diretoria Colegiada â RDC nÂș 306, de 07 de dezembro de 2004 Publicada no DOU de 10/12/2004
DispĂ”e sobre o Regulamento TĂ©cnico para o gerenciamento de resĂduos de serviços de saĂșde
A Diretoria Colegiada da AgĂȘncia Nacional de VigilĂąncia SanitĂĄria, no uso da atribuição que lhe confere o Art. 11, inciso IV, do Regulamento aprovado pelo Decreto nÂș. 3029, ANVISA de 16 de abril de 1999, em reuniĂŁo realizada em 06 de dezembro de 2004, ANVISA.
Considerando as atribuiçÔes contidas nos Art. 6Âș , Art. 7Âș, inciso III e Art. 8Âș da Lei 9782, de 26 de janeiro de 1999;
Considerando a necessidade de aprimoramento, atualização e complementação dos
procedimentos contidos na Resolução RDC 33, de 25 de fevereiro de 2003, relativos ao gerenciamento dos resĂduos gerados nos serviços de saĂșde - RSS, com vistas a preservar a saĂșde pĂșblica e a qualidade do meio ambiente
Considerando os princĂpios da biossegurança de empregar medidas tĂ©cnicas, administrativas e normativas para prevenir acidentes, preservando a saĂșde pĂșblica e o meio ambiente;
Considerando que os serviços de saĂșde sĂŁo os responsĂĄveis pelo correto
gerenciamento de todos os RSS por eles gerados, atendendo Ă s normas e exigĂȘncias legais, desde o momento de sua geração atĂ© a sua destinação final;
Considerando que a segregação dos RSS, no momento e local de sua geração, permite reduzir o volume de resĂduos perigosos e a incidĂȘncia de acidentes ocupacionais dentre outros benefĂcios Ă saĂșde pĂșblica e ao meio ambiente;
Considerando a necessidade de disponibilizar informaçÔes tĂ©cnicas aos estabelecimentos de saĂșde, assim como aos ĂłrgĂŁos de vigilĂąncia sanitĂĄria, sobre as tĂ©cnicas adequadas de manejo dos RSS, seu gerenciamento e fiscalização;
Adota a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação:
Art. 1Âș Aprovar o Regulamento TĂ©cnico para o Gerenciamento de ResĂduos de Serviços de SaĂșde, em Anexo a esta Resolução, a ser observado em todo o territĂłrio nacional, na ĂĄrea pĂșblica e privada.
Art. 2Âș Compete Ă VigilĂąncia SanitĂĄria dos Estados, dos MunicĂpios e do Distrito Federal, com o apoio dos ĂrgĂŁos de Meio Ambiente, de Limpeza Urbana, e da ComissĂŁo Nacional de Energia Nuclear â CNEN, divulgar, orientar e fiscalizar o cumprimento desta Resolução .
Art. 3Âș A vigilĂąncia sanitĂĄria dos Estados, dos MunicĂpios e do Distrito Federal, visando o cumprimento do Regulamento TĂ©cnico, poderĂŁo estabelecer normas de carĂĄter supletivo ou complementar, a fim de adequĂĄ-lo Ă s especificidades locais.
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Art. 4Âș A inobservĂąncia do disposto nesta Resolução e seu Regulamento TĂ©cnico configura infração sanitĂĄria e sujeitarĂĄ o infrator Ă s penalidades previstas na Lei nÂș. 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuĂzo das responsabilidades civil e penal cabĂveis.
Art. 5Âș Todos os serviços em funcionamento, abrangidos pelo Regulamento TĂ©cnico em anexo, tĂȘm prazo mĂĄximo de 180 dias para se adequarem aos requisitos nele contidos. A partir da publicação do Regulamento TĂ©cnico, os novos serviços e aqueles que pretendam reiniciar suas atividades, devem atender na Ăntegra as exigĂȘncias nele contidas, previamente ao seu funcionamento.
Art. 6Âș Esta Resolução da Diretoria Colegiada entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada as disposiçÔes constantes na Resolução ANVISA - RDC nÂș. 33, de 25 de fevereiro de 2003
ClĂĄudio Maierovitch Pessanha Henriques
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ANEXO REGULAMENTO TĂCNICO PARA O GERENCIAMENTO DE RESĂDUOS DE SERVIĂOS
DE SAĂDE â DIRETRIZES GERAIS CAPĂTULO I â HISTĂRICO O Regulamento TĂ©cnico para o Gerenciamento de ResĂduos de Serviços de SaĂșde, publicado inicialmente por meio da RDC ANVISA nÂș. 33 de 25 de fevereiro de 2003, submete-se agora a um processo de harmonização das normas federais dos MinistĂ©rios do Meio Ambiente por meio do Conselho Nacional de Meio Ambiente/CONAMA e da SaĂșde atravĂ©s da AgĂȘncia Nacional de VigilĂąncia SanitĂĄria/ANVISA referentes ao gerenciamento de RSS. O encerramento dos trabalhos da CĂąmara TĂ©cnica de SaĂșde, Saneamento Ambiental e GestĂŁo de ResĂduos do CONAMA, originaram a nova proposta tĂ©cnica de revisĂŁo da Resolução CONAMA nÂș. 283/2001, como resultado de mais de 1 ano de discussĂ”es no Grupo de Trabalho. Este documento embasou os princĂpios que conduziram Ă revisĂŁo da RDC ANVISA nÂș. 33/2003, cujo resultado Ă© este Regulamento TĂ©cnico harmonizado com os novos critĂ©rios tĂ©cnicos estabelecidos . CAPĂTULO II - ABRANGĂNCIA Este Regulamento aplica-se a todos os geradores de ResĂduos de Serviços de SaĂșde - RSS. Para efeito deste Regulamento TĂ©cnico, definem-se como geradores de RSS todos os serviços relacionados com o atendimento Ă saĂșde humana ou animal, inclusive os serviços de assistĂȘncia domiciliar e de trabalhos de campo; laboratĂłrios analĂticos de produtos para saĂșde; necrotĂ©rios, funerĂĄrias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservação); serviços de medicina legal; drogarias e farmĂĄcias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na ĂĄrea de saĂșde; centros de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacĂȘuticos, importadores, distribuidores e produtores de materiais e controles para diagnĂłstico in vitro; unidades mĂłveis de atendimento Ă saĂșde; serviços de acupuntura; serviços de tatuagem, dentre outros similares. Esta Resolução nĂŁo se aplica a fontes radioativas seladas, que devem seguir as determinaçÔes da ComissĂŁo Nacional de Energia Nuclear â CNEN, e Ă s indĂșstrias de produtos para a saĂșde, que devem observar as condiçÔes especĂficas do seu licenciamento ambiental. CAPĂTULO III â GERENCIAMENTO DOS RESĂDUOS DE SERVIĂOS DE SAĂDE O gerenciamento dos RSS constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestĂŁo, planejados e implementados a partir de bases cientĂficas e tĂ©cnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resĂduos e proporcionar aos resĂduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando Ă proteção dos trabalhadores, a preservação da saĂșde pĂșblica, dos recursos naturais e do meio ambiente. O gerenciamento deve abranger todas as etapas de planejamento dos recursos fĂsicos, dos recursos materiais e da capacitação dos recursos humanos envolvidos no manejo dos RSS. Todo gerador deve elaborar um Plano de Gerenciamento de ResĂduos de Serviços de SaĂșde â PGRSS, baseado nas caracterĂsticas dos resĂduos gerados e na classificação constante do ApĂȘndice I, estabelecendo as diretrizes de manejo dos RSS.
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O PGRSS a ser elaborado deve ser compatĂvel com as normas locais relativas Ă coleta, transporte e disposição final dos resĂduos gerados nos serviços de saĂșde, estabelecidas pelos ĂłrgĂŁos locais responsĂĄveis por estas etapas. 1 â MANEJO: O manejo dos RSS Ă© entendido como a ação de gerenciar os resĂduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração atĂ© a disposição final, incluindo as seguintes etapas: 1.1 â SEGREGAĂĂO - Consiste na separação dos resĂduos no momento e local de sua geração, de acordo com as caracterĂsticas fĂsicas, quĂmicas, biolĂłgicas, o seu estado fĂsico e os riscos envolvidos. 1.2 â ACONDICIONAMENTO - Consiste no ato de embalar os resĂduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam Ă s açÔes de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatĂvel com a geração diĂĄria de cada tipo de resĂduo.
1.2.1 â Os resĂduos sĂłlidos devem ser acondicionados em saco constituĂdo de material resistente a ruptura e vazamento, impermeĂĄvel, baseado na NBR 9191/2000 da ABNT, respeitados os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. 1.2.2 - Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavĂĄvel, resistente Ă punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento. 1.2.3 â Os recipientes de acondicionamento existentes nas salas de cirurgia e nas salas de parto nĂŁo necessitam de tampa para vedação.
1.2.4 - Os resĂduos lĂquidos devem ser acondicionados em recipientes constituĂdos de material compatĂvel com o lĂquido armazenado, resistentes, rĂgidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante.
1.3 - IDENTIFICAĂĂO â Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resĂduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informaçÔes ao correto manejo dos RSS.
1.3.1 - A identificação deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte interno e externo, e nos locais de armazenamento, em local de fĂĄcil visualização, de forma indelĂ©vel, utilizando-se sĂmbolos, cores e frases, atendendo aos parĂąmetros referenciados na norma NBR 7.500 da ABNT, alĂ©m de outras exigĂȘncias relacionadas Ă identificação de conteĂșdo e ao risco especĂfico de cada grupo de resĂduos.
1.3.2 - A identificação dos sacos de armazenamento e dos recipientes de transporte poderĂĄ ser feita por adesivos, desde que seja garantida a resistĂȘncia destes aos processos normais de manuseio dos sacos e recipientes. 1.3.3 â O Grupo A Ă© identificado pelo sĂmbolo de substĂąncia infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rĂłtulos de fundo branco, desenho e contornos pretos
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1.3.4 â O Grupo B Ă© identificado atravĂ©s do sĂmbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500 da ABNT e com discriminação de substĂąncia quĂmica e frases de risco.
1.3.5 â O Grupo C Ă© representado pelo sĂmbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifĂłlio de cor magenta) em rĂłtulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressĂŁo REJEITO RADIOATIVO. 1.3.6 â O Grupo E Ă© identificado pelo sĂmbolo de substĂąncia infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rĂłtulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de RESĂDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o resĂduo
1.4 â TRANSPORTE INTERNO - Consiste no traslado dos resĂduos dos pontos de geração atĂ© local destinado ao armazenamento temporĂĄrio ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta.
1.4.1 - O transporte interno de resĂduos deve ser realizado atendendo roteiro previamente definido e em horĂĄrios nĂŁo coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, perĂodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. Deve ser feito separadamente de acordo com o grupo de resĂduos e em recipientes especĂficos a cada grupo de resĂduos. 1.4.2 - Os recipientes para transporte interno devem ser constituĂdos de material rĂgido, lavĂĄvel, impermeĂĄvel, provido de tampa articulada ao prĂłprio corpo do equipamento, cantos e bordas arredondados, e serem identificados com o sĂmbolo correspondente ao risco do resĂduo neles contidos, de acordo com este Regulamento TĂ©cnico. Devem ser providos de rodas revestidas de material que reduza o ruĂdo. Os recipientes com mais de 400 L de capacidade devem possuir vĂĄlvula de dreno no fundo. O uso de recipientes desprovidos de rodas deve observar os limites de carga permitidos para o transporte pelos trabalhadores, conforme normas reguladoras do MinistĂ©rio do Trabalho e Emprego.
1.5 â ARMAZENAMENTO TEMPORĂRIO â Consiste na guarda temporĂĄria dos recipientes contendo os resĂduos jĂĄ acondicionados, em local prĂłximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado Ă apresentação para coleta externa. NĂŁo poderĂĄ ser feito armazenamento temporĂĄrio com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatĂłria a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento.
1.5.1- O armazenamento temporĂĄrio poderĂĄ ser dispensado nos casos em que a distĂąncia entre o ponto de geração e o armazenamento externo justifiquem. 1.5.2 - A sala para guarda de recipientes de transporte interno de resĂduos deve ter pisos e paredes lisas e lavĂĄveis, sendo o piso ainda resistente ao trĂĄfego dos recipientes coletores. Deve possuir ponto de iluminação artificial e ĂĄrea suficiente para armazenar, no mĂnimo, dois recipientes coletores, para o posterior traslado atĂ© a ĂĄrea de armazenamento externo. Quando a sala for exclusiva para o armazenamento de resĂduos, deve estar identificada como âSALA DE RESĂDUOSâ. 1.5.3 - A sala para o armazenamento temporĂĄrio pode ser compartilhada com a sala de utilidades. Neste caso, a sala deverĂĄ dispor de ĂĄrea exclusiva de no mĂnimo 2 m2, para armazenar, dois recipientes coletores para posterior traslado atĂ© a ĂĄrea de armazenamento externo.
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1.5.4 - No armazenamento temporĂĄrio nĂŁo Ă© permitida a retirada dos sacos de resĂduos de dentro dos recipientes ali estacionados. 1.5.5 - Os resĂduos de fĂĄcil putrefação que venham a ser coletados por perĂodo superior a 24 horas de seu armazenamento, devem ser conservados sob refrigeração, e quando nĂŁo for possĂvel, serem submetidos a outro mĂ©todo de conservação. 1.5.6 â O armazenamento de resĂduos quĂmicos deve atender Ă NBR 12235 da ABNT.
1.6 TRATAMENTO - Consiste na aplicação de mĂ©todo, tĂ©cnica ou processo que modifique as caracterĂsticas dos riscos inerentes aos resĂduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. O tratamento pode ser aplicado no prĂłprio estabelecimento gerador ou em outro estabelecimento, observadas nestes casos, as condiçÔes de segurança para o transporte entre o estabelecimento gerador e o local do tratamento. Os sistemas para tratamento de resĂduos de serviços de saĂșde devem ser objeto de licenciamento ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA nÂș. 237/1997 e sĂŁo passĂveis de fiscalização e de controle pelos ĂłrgĂŁos de vigilĂąncia sanitĂĄria e de meio ambiente.
1.6.1 - O processo de autoclavação aplicado em laboratĂłrios para redução de carga microbiana de culturas e estoques de microrganismos estĂĄ dispensado de licenciamento ambiental, ficando sob a responsabilidade dos serviços que as possuĂrem, a garantia da eficĂĄcia dos equipamentos mediante controles quĂmicos e biolĂłgicos periĂłdicos devidamente registrados. 1.6.2 â Os sistemas de tratamento tĂ©rmico por incineração devem obedecer ao estabelecido na Resolução CONAMA nÂș. 316/2002.
1.7 - ARMAZENAMENTO EXTERNO â Consiste na guarda dos recipientes de resĂduos atĂ© a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veĂculos coletores.
1.7.1 - No armazenamento externo nĂŁo Ă© permitida a manutenção dos sacos de resĂduos fora dos recipientes ali estacionados.
1.8 COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS âConsistem na remoção dos RSS do abrigo de resĂduos (armazenamento externo) atĂ© a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-se tĂ©cnicas que garantam a preservação das condiçÔes de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientaçÔes dos ĂłrgĂŁos de limpeza urbana.
1.8.1 - A coleta e transporte externos dos resĂduos de serviços de saĂșde devem ser realizados de acordo com as normas NBR 12.810 e NBR 14652 da ABNT.
1.9 - DISPOSIĂĂO FINAL - Consiste na disposição de resĂduos no solo, previamente preparado para recebĂȘ-los, obedecendo a critĂ©rios tĂ©cnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA nÂș.237/97. CapĂtulo IV â RESPONSABILIDADES 2. Compete aos serviços geradores de RSS:
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2.1. A elaboração do Plano de Gerenciamento de ResĂduos de Serviços de SaĂșde - PGRSS, obedecendo a critĂ©rios tĂ©cnicos, legislação ambiental, normas de coleta e transporte dos serviços locais de limpeza urbana e outras orientaçÔes contidas neste Regulamento.
2.1.1 â Caso o estabelecimento seja composto por mais de um serviço com AlvarĂĄs SanitĂĄrios individualizados, o PGRSS deverĂĄ ser Ășnico e contemplar todos os serviços existentes, sob a Responsabilidade TĂ©cnica do estabelecimento. 2.1.2 - Manter cĂłpia do PGRSS disponĂvel para consulta sob solicitação da autoridade sanitĂĄria ou ambiental competente, dos funcionĂĄrios, dos pacientes e do pĂșblico em geral. 2.1.3 âOs serviços novos ou submetidos a reformas ou ampliação devem encaminhar o PGRSS juntamente com o Projeto BĂĄsico de Arquitetura para a vigilĂąncia sanitĂĄria local, quando da solicitação do alvarĂĄ sanitĂĄrio.
2.2. A designação de profissional, com registro ativo junto ao seu Conselho de Classe, com apresentação de Anotação de Responsabilidade TĂ©cnicaâART, ou Certificado de Responsabilidade TĂ©cnica ou documento similar, quando couber, para exercer a função de ResponsĂĄvel pela elaboração e implantação do PGRSS.
2.2.1 â Quando a formação profissional nĂŁo abranger os conhecimentos necessĂĄrios, este poderĂĄ ser assessorado por equipe de trabalho que detenha as qualificaçÔes correspondentes. 2.2.2 - Os serviços que geram rejeitos radioativos devem contar com profissional devidamente registrado pela CNEN nas ĂĄreas de atuação correspondentes, conforme a Norma NE 6.01 ou NE 3.03 da CNEN. 2.2.3 - Os dirigentes ou responsĂĄveis tĂ©cnicos dos serviços de saĂșde podem ser responsĂĄveis pelo PGRSS, desde que atendam aos requisitos acima descritos.
2.2.4 - O Responsåvel Técnico dos serviços de atendimento individualizado pode ser o responsåvel pela elaboração e implantação do PGRSS.
2.3 â A designação de responsĂĄvel pela coordenação da execução do PGRSS. 2.4 - Prover a capacitação e o treinamento inicial e de forma continuada para o pessoal envolvido no gerenciamento de resĂduos, objeto deste Regulamento. 2.5 â Fazer constar nos termos de licitação e de contratação sobre os serviços referentes ao tema desta Resolução e seu Regulamento TĂ©cnico, as exigĂȘncias de comprovação de capacitação e treinamento dos funcionĂĄrios das firmas prestadoras de serviço de limpeza e conservação que pretendam atuar nos estabelecimentos de saĂșde, bem como no transporte, tratamento e disposição final destes resĂduos. 2.6 â Requerer Ă s empresas prestadoras de serviços terceirizados a apresentação de licença ambiental para o tratamento ou disposição final dos resĂduos de serviços de saĂșde, e documento de cadastro emitido pelo ĂłrgĂŁo responsĂĄvel de limpeza urbana para a coleta e o transporte dos resĂduos. 2.7 â Requerer aos ĂłrgĂŁos pĂșblicos responsĂĄveis pela execução da coleta, transporte, tratamento ou disposição final dos resĂduos de serviços de saĂșde,
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documentação que identifique a conformidade com as orientaçÔes dos ĂłrgĂŁos de meio ambiente. 2.8 - Manter registro de operação de venda ou de doação dos resĂduos destinados Ă reciclagem ou compostagem, obedecidos os itens 13.3.2 e 13.3.3 deste Regulamento. Os registros devem ser mantidos atĂ© a inspeção subseqĂŒente.
3 â A responsabilidade, por parte dos detentores de registro de produto que gere resĂduo classificado no Grupo B, de fornecer informaçÔes documentadas referentes ao risco inerente do manejo e disposição final do produto ou do resĂduo. Estas informaçÔes devem acompanhar o produto atĂ© o gerador do resĂduo.
3.1 â Os detentores de registro de medicamentos devem ainda manter atualizada, junto Ă GerĂȘncia Geral de Medicamentos/GGMED/ANVISA, listagem de seus produtos que, em função de seu princĂpio ativo e forma farmacĂȘutica, nĂŁo oferecem riscos de manejo e disposição final. Devem informar o nome comercial, o princĂpio ativo, a forma farmacĂȘutica e o respectivo registro do produto. Essa listagem ficarĂĄ disponĂvel no endereço eletrĂŽnico da ANVISA, para consulta dos geradores de resĂduos.
CapĂtulo V - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESĂDUOS DE SERVIĂOS DE SAĂDE - PGRSS 4 â Compete a todo gerador de RSS elaborar seu Plano de Gerenciamento de ResĂduos de Serviços de SaĂșde â PGRSS;
4.1. O Plano de Gerenciamento de ResĂduos de Serviços de SaĂșde Ă© o documento que aponta e descreve as açÔes relativas ao manejo dos resĂduos sĂłlidos, observadas suas caracterĂsticas e riscos, no Ăąmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes Ă geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como as açÔes de proteção Ă saĂșde pĂșblica e ao meio ambiente.
O PGRSS deve contemplar ainda:
4.1.1. Caso adote a reciclagem de resĂduos para os Grupos B ou D, a elaboração, o desenvolvimento e a implantação de prĂĄticas, de acordo com as normas dos ĂłrgĂŁos ambientais e demais critĂ©rios estabelecidos neste Regulamento. 4.1.2. Caso possua Instalação Radiativa, o atendimento Ă s disposiçÔes contidas na norma CNEN-NE 6.05, de acordo com a especificidade do serviço. 4.1.3. As medidas preventivas e corretivas de controle integrado de insetos e roedores. 4.1.4. As rotinas e processos de higienização e limpeza em vigor noserviço, definidos pela ComissĂŁo de Controle de Infecção Hospitalar-CCIH ou por setor especĂfico. 4.1.5. O atendimento Ă s orientaçÔes e regulamentaçÔes estaduais, municipais ou do Distrito Federal, no que diz respeito ao gerenciamento de resĂduos de serviços de saĂșde. 4.1.6. As açÔes a serem adotadas em situaçÔes de emergĂȘncia e acidentes.
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4.1.7. As açÔes referentes aos processos de prevenção de saĂșde do trabalhador. 4.1.8. Para serviços com sistema prĂłprio de tratamento de RSS, o registro das informaçÔes relativas ao monitoramento destes resĂduos, de acordo com a periodicidade definida no licenciamento ambiental. Os resultados devem ser registrados em documento prĂłprio e mantidos em local seguro durante cinco anos. 4.1.9 â O desenvolvimento e a implantação de programas de capacitação abrangendo todos os setores geradores de RSS, os setores de higienização e limpeza, a ComissĂŁo de Controle de Infecção Hospitalar â CCIH, ComissĂ”es Internas de Biossegurança, os Serviços de Engenharia de Segurança e Medicina no Trabalho â SESMT, ComissĂŁo Interna de Prevenção de Acidentes â CIPA, em consonĂąncia com o item 18 deste Regulamento e com as legislaçÔes de saĂșde, ambiental e de normas da CNEN, vigentes.
4.2 â Compete ainda ao gerador de RSS monitorar e avaliar seu PGRSS, considerando;
4.2.1 â O desenvolvimento de instrumentos de avaliação e controle, incluindo a construção de indicadores claros, objetivos, auto-explicativos e confiĂĄveis, que permitam acompanhar a eficĂĄcia do PGRSS implantado. 4.2.2 â A avaliação referida no item anterior deve ser realizada levando-se em conta, no mĂnimo, os seguintes indicadores: âą Taxa de acidentes com resĂduo pĂ©rfurocortante âą Variação da geração de resĂduos âą Variação da proporção de resĂduos do Grupo A âą Variação da proporção de resĂduos do Grupo B âą Variação da proporção de resĂduos do Grupo D âą Variação da proporção de resĂduos do Grupo E âą Variação do percentual de reciclagem 4.2.3 â Os indicadores devem ser produzidos no momento da implantação do PGRSS e posteriormente com freqĂŒĂȘncia anual. 4.2.4 â A ANVISA publicarĂĄ regulamento orientador para a construção dos indicadores mencionados no item 4.2.2.
CAPĂTULO VI â MANEJO DE RSS Para fins de aplicabilidade deste Regulamento, o manejo dos RSS nas fases de Acondicionamento, Identificação, Armazenamento TemporĂĄrio e Destinação Final, serĂĄ tratado segundo a classificação dos resĂduos constante do ApĂȘndice I 5 - GRUPO A1
5.1 â culturas e estoques de microrganismos resĂduos de fabricação de produtos biolĂłgicos, exceto os hemoderivados; meios de cultura e instrumentais utilizados
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para transferĂȘncia, inoculação ou mistura de culturas; resĂduos de laboratĂłrios de manipulação genĂ©tica. Estes resĂduos nĂŁo podem deixar a unidade geradora sem tratamento prĂ©vio.
5.1.1 - Devem ser inicialmente acondicionados de maneira compatĂvel com o processo de tratamento a ser utilizado. 5.1.2 â Devem ser submetidos a tratamento, utilizando-se processo fĂsico ou outros processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatĂvel com NĂvel III de Inativação Microbiana (ApĂȘndice IV). 5.1.3 â ApĂłs o tratamento, devem ser acondicionados da seguinte forma:
5.1.3.1 â Se nĂŁo houver descaracterização fĂsica das estruturas, devem ser acondicionados conforme o item 1.2 , em saco branco leitoso, que devem ser substituĂdos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados conforme item 1.3.3. 5.1.3.2 â Havendo descaracterização fĂsica das estruturas, podem ser acondicionados como resĂduos do Grupo D.
5.2 - ResĂduos resultantes de atividades de vacinação com microorganismos vivos ou atenuados, incluindo frascos de vacinas com expiração do prazo de validade, com conteĂșdo inutilizado, vazios ou com restos do produto, agulhas e seringas. Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final.
5.2.1 â Devem ser submetidos a tratamento, utilizando-se processo fĂsico ou outros processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatĂvel com NĂvel III de Inativação Microbiana (ApĂȘndice IV). 5.2.2 - Os resĂduos provenientes de campanha de vacinação e atividade de vacinação em serviço pĂșblico de saĂșde, quando nĂŁo puderem ser submetidos ao tratamento em seu local de geração, devem ser recolhidos e devolvidos Ă s Secretarias de SaĂșde responsĂĄveis pela distribuição, em recipiente rĂgido, resistente Ă punctura, ruptura e vazamento, com tampa e devidamente identificado, de forma a garantir o transporte seguro atĂ© a unidade de tratamento. 5.2.3 â Os demais serviços devem tratar estes resĂduos conforme o item 5.2.1 em seu local de geração. 5.2.4 â ApĂłs o tratamento, devem ser acondicionados da seguinte forma:
5.2.4.1 â Se nĂŁo houver descaracterização fĂsica das estruturas, devem ser acondicionados conforme o item 1.2 , em saco branco leitoso, que devem ser substituĂdos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados conforme item 1.3.3. 5.2.4.2 â Havendo descaracterização fĂsica das estruturas, podem ser acondicionados como resĂduos do Grupo D.
5.3 - ResĂduos resultantes da atenção Ă saĂșde de indivĂduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biolĂłgica por agentes Classe de Risco 4 (ApĂȘndice II), microrganismos com relevĂąncia epidemiolĂłgica e risco de
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disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido. Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final.
5.3.1 â A manipulação em ambiente laboratorial de pesquisa, ensino ou assistĂȘncia deve seguir as orientaçÔes contidas na publicação do MinistĂ©rio da SaĂșde â Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção com Material BiolĂłgico, correspondente aos respectivos microrganismos. 5.3.2 - Devem ser acondicionados conforme o item 1.2, em saco vermelho, que devem ser substituĂdos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados conforme item 1.3.3. 5.3.3 â Devem ser submetidos a tratamento utilizando-se processo fĂsico ou outros processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatĂvel com NĂvel III de Inativação Microbiana (ApĂȘndice V). 5.3.4 â ApĂłs o tratamento, devem ser acondicionados da seguinte forma:
5.3.4.1 â Se nĂŁo houver descaracterização fĂsica das estruturas, devem ser acondicionados conforme o item 1.2, em saco branco leitoso, que devem ser substituĂdos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados conforme item 1.3.3. 5.3.4.2 â Havendo descaracterização fĂsica das estruturas, podem ser acondicionados como resĂduos do Grupo D.
5.4 - Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por mĂĄ conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta; sobras de amostras de laboratĂłrio contendo sangue ou lĂquidos corpĂłreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistĂȘncia Ă saĂșde, contendo sangue ou lĂquidos corpĂłreos na forma livre. Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final.
5.4.1 â Devem ser acondicionados conforme o item 1.2 , em saco vermelho, que devem ser substituĂdos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados conforme item 1.3.3. 5.4.2 â Devem ser submetidos a tratamento utilizando-se processo fĂsico ou outros processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatĂvel com NĂvel III de Inativação Microbiana (ApĂȘndice IV) e que desestruture as suas caracterĂsticas fĂsicas, de modo a se tornarem irreconhecĂveis. 5.4.3 â ApĂłs o tratamento, podem ser acondicionados como resĂduos do Grupo D. 5.4.4 - Caso o tratamento previsto no item 5.4.2 venha a ser realizado fora da unidade geradora, o acondicionamento para transporte deve ser em recipiente rĂgido, resistente Ă punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de controle de fechamento e devidamente identificado, conforme item 1.3.3, de forma a garantir o transporte seguro atĂ© a unidade de tratamento. 5.4.5 - As bolsas de hemocomponentes contaminadas poderĂŁo ter a sua utilização autorizada para finalidades especĂficas tais como ensaios de
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proficiĂȘncia e confecção de produtos para diagnĂłstico de uso in vitro, de acordo com Regulamento TĂ©cnico a ser elaborado pela ANVISA. Caso nĂŁo seja possĂvel a utilização acima, devem ser submetidas a processo de tratamento conforme definido no item 5.4.2. 5.4.6 â As sobras de amostras de laboratĂłrio contendo sangue ou lĂquidos corpĂłreos, podem ser descartadas diretamente no sistema de coleta de esgotos, desde que atendam respectivamente as diretrizes estabelecidas pelos ĂłrgĂŁos ambientais, gestores de recursos hĂdricos e de saneamento competentes.
6 â GRUPO A2
6.1 - Carcaças, peças anatĂŽmicas, vĂsceras e outros resĂduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forraçÔes, e os cadĂĄveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevĂąncia epidemiolĂłgica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou nĂŁo a estudo anĂĄtomo-patolĂłgico ou confirmação diagnĂłstica. Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final.
6.1.1 - Devem ser inicialmente acondicionados de maneira compatĂvel com o processo de tratamento a ser utilizado. Quando houver necessidade de fracionamento, em função do porte do animal, a autorização do ĂłrgĂŁo de saĂșde competente deve obrigatoriamente constar do PGRSS. 6.1.2 â ResĂduos contendo microrganismos com alto risco de transmissibilidade e alto potencial de letalidade (Classe de risco 4) devem ser submetidos, no local de geração, a processo fĂsico ou outros processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatĂvel com NĂvel III de Inativação Microbiana (ApĂȘndice IV) e posteriormente encaminhados para tratamento tĂ©rmico por incineração.
6.1.3 â Os resĂduos nĂŁo enquadrados no item 6.1.2 devem ser tratados utilizando-se processo fĂsico ou outros processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatĂvel com NĂvel III de Inativação Microbiana (ApĂȘndice IV). O tratamento pode ser realizado fora do local de geração, mas os resĂduos nĂŁo podem ser encaminhados para tratamento em local externo ao serviço. 6.1.4 â ApĂłs o tratamento dos resĂduos do item 6.1.3, estes podem ser encaminhados para aterro sanitĂĄrio licenciado ou local devidamente licenciado para disposição final de RSS, ou sepultamento em cemitĂ©rio de animais. 6.1.5 â Quando encaminhados para disposição final em aterro sanitĂĄrio licenciado, devem ser acondicionados conforme o item 1.2, em saco branco leitoso, que devem ser substituĂdos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados conforme item 1.3.3 e a inscrição de âPEĂAS ANATĂMICAS DE ANIMAISâ.
7 â GRUPO A3
7.1 - Peças anatĂŽmicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centĂmetros
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ou idade gestacional menor que 20 semanas, que nĂŁo tenham valor cientĂfico ou legal e nĂŁo tenha havido requisição pelo paciente ou seus familiares.
7.1.1 - Após o registro no local de geração, devem ser encaminhados para:
I - Sepultamento em cemitĂ©rio, desde que haja autorização do ĂłrgĂŁo competente do MunicĂpio, do Estado ou do Distrito Federal ou;
II â Tratamento tĂ©rmico por incineração ou cremação, em equipamento devidamente licenciado para esse fim. 7.1.2 â Se forem encaminhados para sistema de tratamento, devem ser acondicionados conforme o item 1.2, em saco vermelho, que devem ser substituĂdos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados conforme item 1.3.3 e a inscrição âPEĂAS ANATĂMICASâ. 7.1.3 - O ĂłrgĂŁo ambiental competente nos Estados, MunicĂpios e Distrito Federal pode aprovar outros processos alternativos de destinação.
8 â GRUPO A4
8.1 - Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores; filtros de ar e gases aspirados de ĂĄrea contaminada; membrana filtrante de equipamento mĂ©dico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares; sobras de amostras de laboratĂłrio e seus recipientes contendo fezes, urina e secreçÔes, provenientes de pacientes que nĂŁo contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevĂąncia epidemiolĂłgica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissĂŁo seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com prĂons; tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plĂĄstica que gere este tipo de resĂduo; recipientes e materiais resultantes do processo de assistĂȘncia Ă saĂșde, que nĂŁo contenham sangue ou lĂquidos corpĂłreos na forma livre; peças anatĂŽmicas (ĂłrgĂŁos e tecidos) e outros resĂduos provenientes de procedimentos cirĂșrgicos ou de estudos anĂĄtomo-patolĂłgicos ou de confirmação diagnĂłstica; carcaças, peças anatĂŽmicas, vĂsceras e outros resĂduos provenientes de animais nĂŁo submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forraçÔes; cadĂĄveres de animais provenientes de serviços de assistĂȘncia; Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pĂłs-transfusĂŁo.
8.1.1 â Estes resĂduos podem ser dispostos, sem tratamento prĂ©vio, em local devidamente licenciado para disposição final de RSS. 8.1.2 â Devem ser acondicionados conforme o item 1.2, em saco branco leitoso, que devem ser substituĂdos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados conforme item 1.3.3.
9 â GRUPO A5
9.1 - ĂrgĂŁos, tecidos, fluidos orgĂąnicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da atenção Ă saĂșde de indivĂduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com prĂons.
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9.1.1 â Devem sempre ser encaminhados a sistema de incineração, de acordo com o definido na RDC ANVISA nÂș 305/2002. 9.1.2 - Devem ser acondicionados conforme o item 1.2, em saco vermelho, que devem ser substituĂdos apĂłs cada procedimento e identificados conforme item 1.3.3. Devem ser utilizados dois sacos como barreira de proteção, com preenchimento somente atĂ© 2/3 de sua capacidade, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.
10 - Os resĂduos do Grupo A, gerados pelos serviços de assistĂȘncia domiciliar, devem ser acondicionados e recolhidos pelos prĂłprios agentes de atendimento ou por pessoa treinada para a atividade, de acordo com este Regulamento, e encaminhados ao estabelecimento de saĂșde de referĂȘncia. 11 â GRUPO B
11.1 â As caracterĂsticas dos riscos destas substĂąncias sĂŁo as contidas na Ficha de InformaçÔes de Segurança de Produtos QuĂmicos â FISPQ, conforme NBR 14725 da ABNT e Decreto/PR 2657/98.
11.1.1 - A FISPQ nĂŁo se aplica aos produtos farmacĂȘuticos e cosmĂ©ticos.
11.2 - ResĂduos quĂmicos que apresentam risco Ă saĂșde ou ao meio ambiente, quando nĂŁo forem submetidos a processo de reutilização, recuperação ou reciclagem, devem ser submetidos a tratamento ou disposição final especĂficos.
11.2.1 - ResĂduos quĂmicos no estado sĂłlido, quando nĂŁo tratados, devem ser dispostos em aterro de resĂduos perigosos â Classe I. 11.2.2 - ResĂduos quĂmicos no estado lĂquido devem ser submetidos a tratamento especĂfico, sendo vedado o seu encaminhamento para disposição final em aterros. 11.2.3 â Os resĂduos de substĂąncias quĂmicas constantes do ApĂȘndice VI, quando nĂŁo fizerem parte de mistura quĂmica, devem ser obrigatoriamente segregados e acondicionados de forma isolada
11.3 - Devem ser acondicionados observadas as exigĂȘncias de compatibilidade quĂmica dos resĂduos entre si (ApĂȘndice V), assim como de cada resĂduo com os materiais das embalagens de forma a evitar reação quĂmica entre os componentes do resĂduo e da embalagem, enfraquecendo ou deteriorando a mesma, ou a possibilidade de que o material da embalagem seja permeĂĄvel aos componentes do resĂduo.
11.3.1 â Quando os recipientes de acondicionamento forem constituĂdos de PEAD, deverĂĄ ser observada a compatibilidade constante do ApĂȘndice VII.
11.4 - Quando destinados Ă reciclagem ou reaproveitamento, devem ser acondicionados em recipientes individualizados, observadas as exigĂȘncias de compatibilidade quĂmica do resĂduo com os materiais das embalagens de forma a evitar reação quĂmica entre os componentes do resĂduo e da embalagem, enfraquecendo ou deteriorando a mesma, ou a possibilidade de que o material da embalagem seja permeĂĄvel aos componentes do resĂduo.
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11.5 â Os resĂduos lĂquidos devem ser acondicionados em recipientes constituĂdos de material compatĂvel com o lĂquido armazenado, resistentes, rĂgidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante. Devem ser identificados de acordo com o item 1.3.4 deste Regulamento TĂ©cnico.
11.6 - Os resĂduos sĂłlidos devem ser acondicionados em recipientes de material rĂgido, adequados para cada tipo de substĂąncia quĂmica, respeitadas as suas caracterĂsticas fĂsico-quĂmicas e seu estado fĂsico, e identificados de acordo com o item 1.3.4 deste Regulamento TĂ©cnico.
11.7- As embalagens secundĂĄrias nĂŁo contaminadas pelo produto devem ser fisicamente descaracterizadas e acondicionadas como ResĂduo do Grupo D, podendo ser encaminhadas para processo de reciclagem.
11.8â As embalagens e materiais contaminados por substĂąncias caracterizadas no item 11.2 deste Regulamento devem ser tratados da mesma forma que a substĂąncia que as contaminou.
11.9 - Os resĂduos gerados pelos serviços de assistĂȘncia domiciliar, devem ser acondicionados, identificados e recolhidos pelos prĂłprios agentes de atendimento ou por pessoa treinada para a atividade, de acordo com este Regulamento, e encaminhados ao estabelecimento de saĂșde de referĂȘncia.
11.10 - As excretas de pacientes tratados com quimioteråpicos antineoplåsicos podem ser eliminadas no esgoto, desde que haja Sistema de Tratamento de Esgotos na região onde se encontra o serviço. Caso não exista tratamento de esgoto, devem ser submetidas a tratamento prévio no próprio estabelecimento.
11.11 â ResĂduos de produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostĂĄticos; antineoplĂĄsicos; imunossupressores; digitĂĄlicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados por serviços assistenciais de saĂșde, farmĂĄcias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos, devem ter seu manuseio conforme o item 11.2.
11.12 - Os resĂduos de produtos e de insumos farmacĂȘuticos, sujeitos a controle especial, especificados na Portaria MS 344/98 e suas atualizaçÔes devem atender Ă legislação sanitĂĄria em vigor.
11.13 - Os reveladores utilizados em radiologia podem ser submetidos a processo de neutralização para alcançarem pH entre 7 e 9, sendo posteriormente lançados na rede coletora de esgoto ou em corpo receptor, desde que atendam as diretrizes estabelecidas pelos ĂłrgĂŁos ambientais, gestores de recursos hĂdricos e de saneamento competentes.
11.14â Os fixadores usados em radiologia podem ser submetidos a processo de recuperação da prata ou entĂŁo serem submetidos ao constante do item 11.16.
11.15 â O descarte de pilhas, baterias e acumuladores de carga contendo Chumbo (Pb), CĂĄdmio (Cd) e MercĂșrio (Hg) e seus compostos, deve ser feito de acordo com a Resolução CONAMA nÂș. 257/1999.
11.16- Os demais resĂduos sĂłlidos contendo metais pesados podem ser encaminhados a Aterro de ResĂduos PerigososâClasse I ou serem submetidos a tratamento de acordo com as orientaçÔes do ĂłrgĂŁo local de meio ambiente, em
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instalaçÔes licenciadas para este fim. Os resĂduos lĂquidos deste grupo devem seguir orientaçÔes especĂficas dos ĂłrgĂŁos ambientais locais.
11.17 â Os resĂduos contendo MercĂșrio (Hg) devem ser acondicionados em recipientes sob selo dâĂĄgua e encaminhados para recuperação.
11.18 - ResĂduos quĂmicos que nĂŁo apresentam risco Ă saĂșde ou ao meio ambiente
11.18.1 â NĂŁo necessitam de tratamento, podendo ser submetidos a processo de reutilização, recuperação ou reciclagem. 11.18.2 - ResĂduos no estado sĂłlido, quando nĂŁo submetidos Ă reutilização, recuperação ou reciclagem, devem ser encaminhados para sistemas de disposição final licenciados. 11.18.3 - ResĂduos no estado lĂquido podem ser lançados na rede coletora de esgoto ou em corpo receptor, desde que atendam respectivamente as diretrizes estabelecidas pelos ĂłrgĂŁos ambientais, gestores de recursos hĂdricos e de saneamento competentes.
11.19 - Os resĂduos de produtos ou de insumos farmacĂȘuticos que, em função de seu princĂpio ativo e forma farmacĂȘutica, nĂŁo oferecem risco Ă saĂșde e ao meio ambiente, conforme definido no item 3.1, quando descartados por serviços assistenciais de saĂșde, farmĂĄcias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos, devem atender ao disposto no item 11.18.
11.20 - Os resĂduos de produtos cosmĂ©ticos, quando descartados por farmĂĄcias, drogarias e distribuidores ou quando apreendidos, devem ter seu manuseio conforme o item 11.2 ou 11.18, de acordo com a substĂąncia quĂmica de maior risco e concentração existente em sua composição, independente da forma farmacĂȘutica. 11.21â Os resĂduos quĂmicos dos equipamentos automĂĄticos de laboratĂłrios clĂnicos e dos reagentes de laboratĂłrios clĂnicos, quando misturados, devem ser avaliados pelo maior risco ou conforme as instruçÔes contidas na FISPQ e tratados conforme o item 11.2 ou 11.18.
12 â GRUPO C
12.1 â Os rejeitos radioativos devem ser segregados de acordo com a natureza fĂsica do material e do radionuclĂdeo presente, e o tempo necessĂĄrio para atingir o limite de eliminação, em conformidade com a norma NE â 6.05 da CNEN. Os rejeitos radioativos nĂŁo podem ser considerados resĂduos atĂ© que seja decorrido o tempo de decaimento necessĂĄrio ao atingimento do limite de eliminação.
12.1.1 - Os rejeitos radioativos sĂłlidos devem ser acondicionados em recipientes de material rĂgido, forrados internamente com saco plĂĄstico resistente e identificados conforme o item 12.2 deste Regulamento. 12.1.2 - Os rejeitos radioativos lĂquidos devem ser acondicionados em frascos de atĂ© dois litros ou em bombonas de material compatĂvel com o lĂquido armazenado, sempre que possĂvel de plĂĄstico, resistentes, rĂgidos e estanques, com tampa rosqueada, vedante, acomodados em bandejas de material inquebrĂĄvel e com profundidade suficiente para conter, com a devida margem de segurança, o volume total do rejeito, e identificados conforme o item 10.2 deste Regulamento.
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12.1.3 - Os materiais perfurocortantes contaminados com radionuclĂdeos, devem ser descartados separadamente, no local de sua geração, imediatamente apĂłs o uso, em recipientes estanques, rĂgidos, com tampa, devidamente identificados, sendo expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento. As agulhas descartĂĄveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, sendo proibido reencapĂĄ-las ou proceder a sua retirada manualmente.
12.2 â IDENTIFICAĂĂO:
12.2.1 - O Grupo C Ă© representado pelo sĂmbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifĂłlio de cor magenta) em rĂłtulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressĂŁo REJEITO RADIOATIVO, indicando o principal risco que apresenta aquele material, alĂ©m de informaçÔes sobre o conteĂșdo, nome do elemento radioativo, tempo de decaimento, data de geração, nome da unidade geradora, conforme norma da CNEN NE 6.05 e outras que a CNEN determinar. 12.2.2 - Os recipientes para os materiais perfurocortantes contaminados com radionuclĂdeo devem receber a inscrição de ââPERFUROCORTANTEâ e a inscrição REJEITO RADIOATIVO, e demais informaçÔes exigidas. 12.2.3 â ApĂłs o decaimento do elemento radioativo a nĂveis do limite de eliminação estabelecidos pela norma CNEN NE 6.05, o rĂłtulo de REJEITO RADIOATIVO deve ser retirado e substituĂdo por outro rĂłtulo, de acordo com o Grupo do resĂduo em que se enquadrar.
12.2.4 - O recipiente com rodas de transporte interno de rejeitos radioativos, alĂ©m das especificaçÔes contidas no item 1.3 deste Regulamento, deve ser provido de recipiente com sistema de blindagem com tampa para acomodação de sacos de rejeitos radioativos, devendo ser monitorado a cada operação de transporte e ser submetido Ă descontaminação, quando necessĂĄrio. Independente de seu volume, nĂŁo poderĂĄ possuir vĂĄlvula de drenagem no fundo. Deve conter identificação com inscrição, sĂmbolo e cor compatĂveis com o resĂduo do Grupo C.
12.3 â TRATAMENTO:
12.3.1 - O tratamento dispensado aos rejeitos do Grupo C â Rejeitos Radioativos Ă© o armazenamento, em condiçÔes adequadas, para o decaimento do elemento radioativo. O objetivo do armazenamento para decaimento Ă© manter o radionuclĂdeo sob controle atĂ© que sua atividade atinja nĂveis que permitam liberĂĄ-lo como resĂduo nĂŁo radioativo. Este armazenamento poderĂĄ ser realizado na prĂłpria sala de manipulação ou em sala especĂfica, identificada como sala de decaimento. A escolha do local de armazenamento, considerando as meia-vidas, as atividades dos elementos radioativos e o volume de rejeito gerado, deverĂĄ estar definida no Plano de Radioproteção da Instalação, em conformidade com a norma NE â 6.05 da CNEN. Para serviços com atividade em Medicina Nuclear, observar ainda a norma NE â 3.05 da CNEN. 12.3.2 - Os resĂduos do Grupo A de fĂĄcil putrefação, contaminados com radionuclĂdeos, depois de atendido os respectivos itens de acondicionamento e identificação de rejeito radioativo, devem observar as condiçÔes de conservação mencionadas no item 1.5.5, durante o perĂodo de decaimento do elemento radioativo.
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12.3.3 - O tratamento preliminar das excretas de seres humanos e de animais submetidos Ă terapia ou a experimentos com radioisĂłtopos deve ser feito de acordo com os procedimentos constantes no Plano de Radioproteção. 12.3.4 â As sobras de alimentos provenientes de pacientes submetidos Ă terapia com Iodo 131, depois de atendidos os respectivos itens de acondicionamento e identificação de rejeito radioativo, devem observar as condiçÔes de conservação mencionadas no item 1.5.5 durante o perĂodo de decaimento do elemento radioativo. Alternativamente, poderĂĄ ser adotada a metodologia de trituração destes alimentos na sala de decaimento, com direcionamento para o sistema de esgotos, desde que haja Sistema de Tratamento de Esgotos na regiĂŁo onde se encontra a unidade. 12.3.5 â O tratamento para decaimento deverĂĄ prever mecanismo de blindagem de maneira a garantir que a exposição ocupacional esteja de acordo com os limites estabelecidos na norma NE-3.01 da CNEN. Quando o tratamento for realizado na ĂĄrea de manipulação, devem ser utilizados recipientes blindados individualizados. Quando feito em sala de decaimento, esta deve possuir paredes blindadas ou os rejeitos radioativos devem estar acondicionados em recipientes individualizados com blindagem. 12.3.6 â Para serviços que realizem atividades de Medicina Nuclear e possuam mais de 3 equipamentos de diagnĂłstico ou pelo menos 1 quarto terapĂȘutico, o armazenamento para decaimento serĂĄ feito em uma sala de decaimento de rejeitos radioativos com no mĂnimo 4 mÂČ, com os rejeitos acondicionados de acordo com o estabelecido no item 12.1 deste Regulamento. 12.3.7 - A sala de decaimento de rejeitos radioativos deve ter o seu acesso controlado. Deve estar sinalizada com o sĂmbolo internacional de presença de radiação ionizante e de ĂĄrea de acesso restrito, dispondo de meios para garantir condiçÔes de segurança contra ação de eventos induzidos por fenĂŽmenos naturais e estar de acordo com o Plano de Radioproteção aprovado pela CNEN para a instalação. 12.3.8 â O limite de eliminação para rejeitos radioativos sĂłlidos Ă© de 75 Bq/g, para qualquer radionuclĂdeo, conforme estabelecido na norma NE 6.05 da CNEN. Na impossibilidade de comprovar-se a obediĂȘncia a este limite, recomenda-se aguardar o decaimento do radionuclĂdeo atĂ© nĂveis comparĂĄveis Ă radiação de fundo. 12.3.9 - A eliminação de rejeitos radioativos lĂquidos no sistema de esgoto deve ser realizada em quantidades absolutas e concentraçÔes inferiores Ă s especificadas na norma NE-6.05 da CNEN, devendo esses valores ser parte integrante do plano de gerenciamento. 12.3.10 - A eliminação de rejeitos radioativos gasosos na atmosfera deve ser realizada em concentraçÔes inferiores Ă s especificadas na norma NE-6.05 da CNEN, mediante prĂ©via autorização da CNEN. 12.3.11 - O transporte externo de rejeitos radioativos, quando necessĂĄrio, deve seguir orientação prĂ©via especĂfica da ComissĂŁo Nacional de Energia Nuclear/CNEN.
13 - GRUPO D
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13.1 - ACONDICIONAMENTO
13.1.1 - Devem ser acondicionados de acordo com as orientaçÔes dos serviços locais de limpeza urbana, utilizando-se sacos impermeĂĄveis, contidos em recipientes e receber identificação conforme o item 13.2 deste Regulamento. 13.1.2 - Os cadĂĄveres de animais podem ter acondicionamento e transporte diferenciados, de acordo com o porte do animal, desde que submetidos Ă aprovação pelo ĂłrgĂŁo de limpeza urbana, responsĂĄvel pela coleta, transporte e disposição final deste tipo de resĂduo.
13.2 â IDENTIFICAĂĂO :
13.2.1 - Para os resĂduos do Grupo D, destinados Ă reciclagem ou reutilização, a identificação deve ser feita nos recipientes e nos abrigos de guarda de recipientes, usando cĂłdigo de cores e suas correspondentes nomeaçÔes, baseadas na Resolução CONAMA nÂș. 275/2001, e sĂmbolos de tipo de material reciclĂĄvel :
I - azul - PAPĂIS II - amarelo - METAIS III - verde - VIDROS IV - vermelho - PLĂSTICOS V - marrom - RESĂDUOS ORGĂNICOS
13.2.2 - Para os demais resĂduos do Grupo D deve ser utilizada a cor cinza nos recipientes. 13.2.3 â Caso nĂŁo exista processo de segregação para reciclagem, nĂŁo existe exigĂȘncia para a padronização de cor destes recipientes. 13.2.3 â SĂŁo admissĂveis outras formas de segregação, acondicionamento e identificação dos recipientes destes resĂduos para fins de reciclagem, de acordo com as caracterĂsticas especĂficas das rotinas de cada serviço, devendo estar contempladas no PGRSS
13.3 â TRATAMENTO
13.3.1 â Os resĂduos lĂquidos provenientes de esgoto e de ĂĄguas servidas de estabelecimento de saĂșde devem ser tratados antes do lançamento no corpo receptor ou na rede coletora de esgoto, sempre que nĂŁo houver sistema de tratamento de esgoto coletivo atendendo a ĂĄrea onde estĂĄ localizado o serviço, conforme definido na RDC ANVISA nÂș. 50/2002. 13.3.2 - Os resĂduos orgĂąnicos, flores, resĂduos de podas de ĂĄrvore e jardinagem, sobras de alimento e de prĂ©-preparo desses alimentos, restos alimentares de refeitĂłrios e de outros que nĂŁo tenham mantido contato com secreçÔes, excreçÔes ou outro fluido corpĂłreo, podem ser encaminhados ao processo de compostagem. 13.3.3 â Os restos e sobras de alimentos citados no item 13.3.2 sĂł podem ser utilizados para fins de ração animal, se forem submetidos ao processo de tratamento que garanta a inocuidade do composto, devidamente avaliado e
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comprovado por ĂłrgĂŁo competente da Agricultura e de VigilĂąncia SanitĂĄria do MunicĂpio, Estado ou do Distrito Federal.
14 â GRUPO E
14.1 â Os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente, no local de sua geração, imediatamente apĂłs o uso ou necessidade de descarte, em recipientes, rĂgidos, resistentes Ă punctura, ruptura e vazamento, com tampa, devidamente identificados, atendendo aos parĂąmetros referenciados na norma NBR 13853/97 da ABNT, sendo expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento. As agulhas descartĂĄveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, quando descartĂĄveis, sendo proibido reencapĂĄ-las ou proceder a sua retirada manualmente. 14.2 - O volume dos recipientes de acondicionamento deve ser compatĂvel com a geração diĂĄria deste tipo de resĂduo. 14.3 â Os recipientes mencionados no item 14.1 devem ser descartados quando o preenchimento atingir 2/3 de sua capacidade ou o nĂvel de preenchimento ficar a 5 (cinco) cm de distĂąncia da boca do recipiente, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. 14.4 - Os resĂduos do Grupo E, gerados pelos serviços de assistĂȘncia domiciliar, devem ser acondicionados e recolhidos pelos prĂłprios agentes de atendimento ou por pessoa treinada para a atividade, de acordo com este Regulamento, e encaminhados ao estabelecimento de saĂșde de referĂȘncia.
14.5 â Os recipientes devem estar identificados de acordo com o item 1.3.6, com sĂmbolo internacional de risco biolĂłgico, acrescido da inscrição de âPERFUROCORTANTEâ e os riscos adicionais, quĂmico ou radiolĂłgico. 14.6â O armazenamento temporĂĄrio, o transporte interno e o armazenamento externo destes resĂduos podem ser feitos nos mesmos recipientes utilizados para o Grupo A.
14.7 â TRATAMENTO
14.7.1 â Os resĂduos perfurocortantes contaminados com agente biolĂłgico Classe de Risco 4, microrganismos com relevĂąncia epidemiolĂłgica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissĂŁo seja desconhecido, devem ser submetidos a tratamento, utilizando-se processo fĂsico ou outros processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatĂvel com NĂvel III de Inativação Microbiana (ApĂȘndice IV). 14.7.2 â Dependendo da concentração e volume residual de contaminação por substĂąncias quĂmicas perigosas, estes resĂduos devem ser submetidos ao mesmo tratamento dado Ă substĂąncia contaminante. 14.7.3 - Os resĂduos contaminados com radionuclĂdeos devem ser submetidos ao mesmo tempo de decaimento do material que o contaminou, conforme orientaçÔes constantes do item 12.3.
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14.7.4 â As seringas e agulhas utilizadas em processos de assistĂȘncia Ă saĂșde, inclusive as usadas na coleta laboratorial de amostra de paciente e os demais resĂduos perfurocortantes nĂŁo necessitam de tratamento.
As etapas seguintes do manejo dos RSS serĂŁo abordadas por processo, por abrangerem mais de um tipo de resĂduo em sua especificação, e devem estar em conformidade com a Resolução CONAMA nÂș. 283/2001
15 - ARMAZENAMENTO EXTERNO
15.1 â O armazenamento externo, denominado de abrigo de resĂduos, deve ser construĂdo em ambiente exclusivo, com acesso externo facilitado Ă coleta, possuindo, no mĂnimo, 01 ambiente separado para atender o armazenamento de recipientes de resĂduos do Grupo A juntamente com o Grupo E e 01 ambiente para o Grupo D. O abrigo deve ser identificado e restrito aos funcionĂĄrios do gerenciamento de resĂduos, ter fĂĄcil acesso para os recipientes de transporte e para os veĂculos coletores. Os recipientes de transporte interno nĂŁo podem transitar pela via pĂșblica externa Ă edificação para terem acesso ao abrigo de resĂduos. 15.2 â O abrigo de resĂduos deve ser dimensionado de acordo com o volume de resĂduos gerados, com capacidade de armazenamento compatĂvel com a periodicidade de coleta do sistema de limpeza urbana local. O piso deve ser revestido de material liso, impermeĂĄvel, lavĂĄvel e de fĂĄcil higienização. O fechamento deve ser constituĂdo de alvenaria revestida de material liso, lavĂĄvel e de fĂĄcil higienização, com aberturas para ventilação, de dimensĂŁo equivalente a, no mĂnimo, 1/20 (um vigĂ©simo) da ĂĄrea do piso, com tela de proteção contra insetos.
15.3â O abrigo referido no item 15.2 deste Regulamento deve ter porta provida de tela de proteção contra roedores e vetores, de largura compatĂvel com as dimensĂ”es dos recipientes de coleta externa, pontos de iluminação e de ĂĄgua, tomada elĂ©trica, canaletas de escoamento de ĂĄguas servidas direcionadas para a rede de esgoto do estabelecimento e ralo sifonado com tampa que permita a sua vedação. 15.4- Os resĂduos quĂmicos do Grupo B devem ser armazenados em local exclusivo com dimensionamento compatĂvel com as caracterĂsticas quantitativas e qualitativas dos resĂduos gerados.
15.5 - O abrigo de resĂduos do Grupo B, quando necessĂĄrio, deve ser projetado e construĂdo em alvenaria, fechado, dotado apenas de aberturas para ventilação adequada, com tela de proteção contra insetos. Ter piso e paredes revestidos internamente de material resistente, impermeĂĄvel e lavĂĄvel, com acabamento liso. O piso deve ser inclinado, com caimento indicando para as canaletas. Deve possuir sistema de drenagem com ralo sifonado provido de tampa que permita a sua vedação. Possuir porta dotada de proteção inferior para impedir o acesso de vetores e roedores.
15.6 - O abrigo de resĂduos do Grupo B deve estar identificado, em local de fĂĄcil visualização, com sinalização de segurançaâRESĂDUOS QUĂMICOS, com sĂmbolo baseado na norma NBR 7500 da ABNT. 15.7 - O armazenamento de resĂduos perigosos deve contemplar ainda as orientaçÔes contidas na norma NBR 12.235 da ABNT.
15.8â O abrigo de resĂduos deve possuir ĂĄrea especĂfica de higienização para limpeza e desinfecção simultĂąnea dos recipientes coletores e demais equipamentos utilizados
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no manejo de RSS. A ĂĄrea deve possuir cobertura, dimensĂ”es compatĂveis com os equipamentos que serĂŁo submetidos Ă limpeza e higienização, piso e paredes lisos, impermeĂĄveis, lavĂĄveis, ser provida de pontos de iluminação e tomada elĂ©trica, ponto de ĂĄgua, preferencialmente quente e sob pressĂŁo, canaletas de escoamento de ĂĄguas servidas direcionadas para a rede de esgotos do estabelecimento e ralo sifonado provido de tampa que permita a sua vedação.
15.9 - O trajeto para o traslado de resĂduos desde a geração atĂ© o armazenamento externo deve permitir livre acesso dos recipientes coletores de resĂduos, possuir piso com revestimento resistente Ă abrasĂŁo, superfĂcie plana, regular, antiderrapante e rampa, quando necessĂĄria, com inclinação de acordo com a RDC ANVISA nÂș. 50/2002. 15.10 â O estabelecimento gerador de RSS cuja geração semanal de resĂduos nĂŁo exceda a 700 L e a diĂĄria nĂŁo exceda a 150 L, pode optar pela instalação de um abrigo reduzido exclusivo, com as seguintes caracterĂsticas:
âą Ser construĂdo em alvenaria, fechado, dotado apenas de aberturas teladas para ventilação, restrita a duas aberturas de 10X20 cm cada uma delas, uma a 20 cm do piso e a outra a 20 cm do teto, abrindo para a ĂĄrea externa. A critĂ©rio da autoridade sanitĂĄria, estas aberturas podem dar para ĂĄreas internas da edificação;
⹠Piso, paredes, porta e teto de material liso, impermeåvel e lavåvel. Caimento de piso para ao lado oposto ao da abertura com instalação de ralo sifonado ligado à instalação de esgoto sanitårio do serviço.
âą Identificação na porta com o sĂmbolo de acordo com o tipo de resĂduo armazenado;
âą Ter localização tal que nĂŁo abra diretamente para a ĂĄrea de permanĂȘncia de pessoas e, circulação de pĂșblico, dando-se preferĂȘncia a locais de fĂĄcil acesso Ă coleta externa e prĂłxima a ĂĄreas de guarda de material de limpeza ou expurgo.
CAPĂTULO VII â SEGURANĂA OCUPACIONAL 16 â O pessoal envolvido diretamente com os processos de higienização, coleta, transporte, tratamento, e armazenamento de resĂduos, deve ser submetido a exame mĂ©dico admissional, periĂłdico, de retorno ao trabalho, de mudança de função e demissional, conforme estabelecido no PCMSO da Portaria 3214 do MTE ou em legislação especĂfica para o serviço pĂșblico
16.1 â Os trabalhadores devem ser imunizados em conformidade com o Programa Nacional de Imunização-PNI, devendo ser obedecido o calendĂĄrio previsto neste programa ou naquele adotado pelo estabelecimento. 16.2 - Os trabalhadores imunizados devem realizar controle laboratorial sorolĂłgico para avaliação da resposta imunolĂłgica..
17 - Os exames a que se refere o item anterior devem ser realizados de acordo com as Normas Reguladoras-NRs do MinistĂ©rio do Trabalho e Emprego . 18 â O pessoal envolvido diretamente com o gerenciamento de resĂduos deve ser capacitado na ocasiĂŁo de sua admissĂŁo e mantido sob educação continuada para as atividades de manejo de resĂduos, incluindo a sua responsabilidade com higiene pessoal, dos materiais e dos ambientes.
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18.1- A capacitação deve abordar a importĂąncia da utilização correta de equipamentos de proteção individual - uniforme, luvas, avental impermeĂĄvel, mĂĄscara, botas e Ăłculos de segurança especĂficos a cada atividade, bem como a necessidade de mantĂȘ-los em perfeita higiene e estado de conservação. 19 - Todos os profissionais que trabalham no serviço, mesmo os que atuam temporariamente ou nĂŁo estejam diretamente envolvidos nas atividades de gerenciamento de resĂduos, devem conhecer o sistema adotado para o gerenciamento de RSS, a prĂĄtica de segregação de resĂduos, reconhecer os sĂmbolos, expressĂ”es, padrĂ”es de cores adotados, conhecer a localização dos abrigos de resĂduos, entre outros fatores indispensĂĄveis Ă completa integração ao PGRSS. 20 - Os serviços geradores de RSS devem manter um programa de educação continuada, independente do vĂnculo empregatĂcio existente, que deve contemplar dentre outros temas:
âą NoçÔes gerais sobre o ciclo da vida dos materiais; âą Conhecimento da legislação ambiental, de limpeza pĂșblica e de vigilĂąncia
sanitĂĄria relativas aos RSS; âą DefiniçÔes, tipo e classificação dos resĂduos e potencial de risco do resĂduo; âą Sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento; âą Formas de reduzir a geração de resĂduos e reutilização de materiais; âą Conhecimento das responsabilidades e de tarefas; âą Identificação das classes de resĂduos; âą Conhecimento sobre a utilização dos veĂculos de coleta; âą OrientaçÔes quanto ao uso de Equipamentos de Proteção IndividualâEPI e
Coletiva-EPC; âą OrientaçÔes sobre biossegurança (biolĂłgica, quĂmica e radiolĂłgica); âą OrientaçÔes quanto Ă higiene pessoal e dos ambientes; âą OrientaçÔes especiais e treinamento em proteção radiolĂłgica quando houver
rejeitos radioativos; âą ProvidĂȘncias a serem tomadas em caso de acidentes e de situaçÔes
emergenciais; âą VisĂŁo bĂĄsica do gerenciamento dos resĂduos sĂłlidos no municĂpio; âą NoçÔes bĂĄsicas de controle de infecção e de contaminação quĂmica.
20.1 â Os programas de educação continuada podem ser desenvolvidos sob a forma de consorciamento entre os diversos estabelecimentos existentes na localidade.
21 â Todos os atos normativos mencionados neste Regulamento, quando substituĂdos ou atualizados por novos atos, terĂŁo a referĂȘncia automaticamente atualizada em relação ao ato de origem.
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ApĂȘndice I
Classificação
GRUPO A ResĂduos com a possĂvel presença de agentes biolĂłgicos que, por suas caracterĂsticas, podem apresentar risco de infecção. A1 - Culturas e estoques de microrganismos; resĂduos de fabricação de produtos biolĂłgicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferĂȘncia, inoculação ou mistura de culturas; resĂduos de laboratĂłrios de manipulação genĂ©tica. - ResĂduos resultantes da atenção Ă saĂșde de indivĂduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biolĂłgica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevĂąncia epidemiolĂłgica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissĂŁo seja desconhecido. - Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por mĂĄ conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta. - Sobras de amostras de laboratĂłrio contendo sangue ou lĂquidos corpĂłreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistĂȘncia Ă saĂșde, contendo sangue ou lĂquidos corpĂłreos na forma livre. A2
- Carcaças, peças anatĂŽmicas, vĂsceras e outros resĂduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forraçÔes, e os cadĂĄveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevĂąncia epidemiolĂłgica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou nĂŁo a estudo anĂĄtomo-patolĂłgico ou confirmação diagnĂłstica. A3
- Peças anatĂŽmicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centĂmetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que nĂŁo tenham valor cientĂfico ou legal e nĂŁo tenha havido requisição pelo paciente ou familiares.
A4 - Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados. - Filtros de ar e gases aspirados de ĂĄrea contaminada; membrana filtrante de equipamento mĂ©dico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares. - Sobras de amostras de laboratĂłrio e seus recipientes contendo fezes, urina e secreçÔes, provenientes de pacientes que nĂŁo contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevĂąncia epidemiolĂłgica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissĂŁo seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com prĂons. - ResĂduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plĂĄstica que gere este tipo de resĂduo.
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- Recipientes e materiais resultantes do processo de assistĂȘncia Ă saĂșde, que nĂŁo contenha sangue ou lĂquidos corpĂłreos na forma livre. - Peças anatĂŽmicas (ĂłrgĂŁos e tecidos) e outros resĂduos provenientes de procedimentos cirĂșrgicos ou de estudos anĂĄtomo-patolĂłgicos ou de confirmação diagnĂłstica. - Carcaças, peças anatĂŽmicas, vĂsceras e outros resĂduos provenientes de animais nĂŁo submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forraçÔes. - Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pĂłs-transfusĂŁo. A5 - ĂrgĂŁos, tecidos, fluidos orgĂąnicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da atenção Ă saĂșde de indivĂduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com prĂons. GRUPO B ResĂduos contendo substĂąncias quĂmicas que podem apresentar risco Ă saĂșde pĂșblica ou ao meio ambiente, dependendo de suas caracterĂsticas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. - Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostĂĄticos; antineoplĂĄsicos; imunossupressores; digitĂĄlicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados por serviços de saĂșde, farmĂĄcias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resĂduos e insumos farmacĂȘuticos dos Medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizaçÔes. - ResĂduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resĂduos contendo metais pesados; reagentes para laboratĂłrio, inclusive os recipientes contaminados por estes. - Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores). - Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em anĂĄlises clĂnicas
- Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10.004 da ABNT (tĂłxicos, corrosivos, inflamĂĄveis e reativos). GRUPO C Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclĂdeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas normas do CNEN e para os quais a reutilização Ă© imprĂłpria ou nĂŁo prevista. - Enquadram-se neste grupo os rejeitos radioativos ou contaminados com radionuclĂdeos, provenientes de laboratĂłrios de anĂĄlises clinicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia, segundo a resolução CNEN-6.05. GRUPO D ResĂduos que nĂŁo apresentem risco biolĂłgico, quĂmico ou radiolĂłgico Ă saĂșde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resĂduos domiciliares.
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- papel de uso sanitĂĄrio e fralda, absorventes higiĂȘnicos, peças descartĂĄveis de vestuĂĄrio, resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venĂłclises, equipo de soro e outros similares nĂŁo classificados como A1; - sobras de alimentos e do preparo de alimentos; - resto alimentar de refeitĂłrio; - resĂduos provenientes das ĂĄreas administrativas; - resĂduos de varrição, flores, podas e jardins - resĂduos de gesso provenientes de assistĂȘncia Ă saĂșde GRUPO E Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: LĂąminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodĂŽnticas, pontas diamantadas, lĂąminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lĂąminas e lamĂnulas; espĂĄtulas; e todos os utensĂlios de vidro quebrados no laboratĂłrio (pipetas, tubos de coleta sanguĂnea e placas de Petri) e outros similares.
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APĂNDICE II
Classificação de Agentes EtiolĂłgicos Humanos e Animais â Instrução normativa CTNBio nÂș 7 de 06/06/1997 e Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção com Material BiolĂłgico -
MinistĂ©rio da SaĂșde - 2004
CLASSE DE RISCO 4
BACTĂRIAS Nenhuma FUNGOS Nenhum
PARASITAS Nenhum VĂRUS E
MICOPLASMAS Agentes da Febre Hemorrågica ( Criméia-Congo, Lassa, Junin,
Machupo, SabiĂĄ, Guanarito e outros ainda nĂŁo identificados) Encefalites transmitidas por carrapatos (inclui o vĂrus da
Encefalite primavera-verĂŁo Russa, VĂrus da Doença de Kyasanur, Febre HemorrĂĄgica de Omsk e vĂrus da Encefalite da Europa
Central). HerpesvĂrus simiae (Monkey B vĂrus) Mycoplasma agalactiae (caprina) Mycoplasma mycoides (pleuropneumonia contagiosa bovina) Peste eqĂŒina africana Peste suĂna africana VarĂola caprina VarĂola de camelo VĂrus da dermatite nodular contagiosa VĂrus da doença de Nairobi (caprina) VĂrus da doença de Teschen VĂrus da doença de Wesselsbron VĂrus da doença hemorrĂĄgica de coelhos VĂrus da doença vesicular suĂna VĂrus da enterite viral dos patos, gansos e cisnes VĂrus da febre aftosa (todos os tipos) VĂrus da febre catarral maligna VĂrus da febre efĂȘmera de bovinos VĂrus da febre infecciosa petequial bovina VĂrus da hepatite viral do pato VĂrus da louping III VĂrus da lumpy skin VĂrus da peste aviĂĄria VĂrus da peste bovina Viris da peste dos pequenos ruminantes VĂrus da peste suĂna clĂĄssica (amostra selvagem) VĂrus de Marburg VĂrus de Akabane VĂrus do exantema vesicular VĂrus Ebola
OBS : Os microorganismos emergentes que venham a ser identificados deverĂŁo ser classificados neste nĂvel atĂ© que os estudos estejam concluĂdos.
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APĂNDICE III
Quadro resumo das Normas de Biossegurança para o NĂvel Classe de Risco 4 -
AGENTES PRATICAS EQUIP. SEGURANĂA BARREIRAS PRIMĂRIAS
INSTALAĂĂES BARREIRAS SECUNDĂRIAS
- Agentes exóticos ou perigosos que impÔem um alto risco de doenças que ameaçam a vida; - infecçÔes laboratoriais transmitidas via aerossol ou relacionadas a agentes com risco desconhecido de transmissão.
- PrĂĄticas padrĂ”es de microbiologia - Acesso controlado - Avisos de risco biolĂłgico - PrecauçÔes com objetos perfurocortantes - Manual de Biossegurança que defina qualquer descontaminação de dejetos ou normas de vigilĂąncia mĂ©dica - Descontaminação de todo o resĂduo - Descontaminação da roupa usada no laboratĂłrio antes de ser lavada - Amostra sorolĂłgica - Mudança de roupa antes de entrar - Banho de ducha na saĂda - Todo material descontaminado na saĂda das instalaçÔes
Todos os procedimentos conduzidos em Cabines de Classe III ou Classe I ou II, juntamente com macacĂŁo de pressĂŁo positiva com suprimento de ar.
- EdifĂcio separado ou ĂĄrea isolada - Porta de acesso dupla com fechamento automĂĄtico - Ar de exaustĂŁo nĂŁo recirculante - Fluxo de ar negativo dentro do laboratĂłrio - Sistema de abastecimento e escape, a vĂĄcuo, e de descontaminação.
Fonte : Biossegurança em laboratĂłrios biomĂ©dicos e de microbiologia - CDC-NIH 4ÂȘ edição-1999
APĂNDICE IV
NĂVEIS DE INATIVAĂĂO MICROBIANA
NĂvel I Inativação de bactĂ©rias vegetativas, fungos e vĂrus lipofĂlicos com
redução igual ou maior que 6Log10 NĂvel 2 Inativação de bactĂ©rias vegetativas, fungos, vĂrus lipofĂlicos e
hidrofĂlicos, parasitas e micobactĂ©rias com redução igual ou maior que 6Log10
NĂvel III Inativação de bactĂ©rias vegetativas, fungos, vĂrus lipofĂlicos e hidrofĂlicos, parasitas e micobactĂ©rias com redução igual ou maior que 6Log10, e inativação de esporos do B. stearothermophilus ou de
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esporos do B. subtilis com redução igual ou maior que 4Log10. NĂvel IV Inativação de bactĂ©rias vegetativas, fungos, vĂrus lipofĂlicos e
hidrofĂlicos, parasitas e micobactĂ©rias, e inativação de esporos do B. stearothermophilus com redução igual ou maior que 4Log10.
Fonte : Technical Assistance Manual: State Regulatory Oversight of Medical Waste Treatment Technologies â State and Territorial Association on Alternate Treatment
Technologies â abril de 1994
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APĂNDICE V
Tabela de Incompatibilidade das principais substĂąncias utilizadas em Serviços de SaĂșde
SubstĂąncia IncompatĂvel com Acetileno Cloro, Bromo,FlĂșor, Cobre, Prata, MercĂșrio Ăcido acĂ©tico Ăcido crĂŽmico, Ăcido perclĂłrico, , perĂłxidos, permanganatos, Ăcido nĂtrico,
etilenoglicol Acetona Misturas de Ăcidos sulfĂșrico e nĂtrico concentrados, PerĂłxido de hidrogĂȘnio. Ăcido crĂŽmico Ăcido acĂ©tico, naftaleno, cĂąnfora, glicerol, turpentine, ĂĄlcool, outros lĂquidos
inflamĂĄveis Ăcido hidrociĂąnico Ăcido nĂtrico, ĂĄlcalis Ăcido fluorĂdrico anidro, fluoreto de hidrogĂȘnio
AmĂŽnia (aquosa ou anidra)
Ăcido nĂtrico concentrado
Ăcido cianĂdrico, anilinas, Ăxidos de cromo VI, Sulfeto de hidrogĂȘnio, lĂquidos e gases combustĂveis, ĂĄcido acĂ©tico, ĂĄcido crĂŽmico.
Ăcido oxĂĄlico Prata e MercĂșrio Ăcido perclĂłrico Anidrido acĂ©tico, ĂĄlcoois, Bismuto e suas ligas, papel, madeira Ăcido sulfĂșrico Cloratos, percloratos, permanganatos e ĂĄgua Alquil alumĂnio Ăgua AmĂŽnia anidra MercĂșrio, Cloro, Hipoclorito de cĂĄlcio, Iodo, Bromo, Ăcido fluorĂdrico Anidrido acĂ©tico Compostos contendo hidroxil tais como etilenoglicol, Ăcido perclĂłrico Anilina Ăcido nĂtrico, PerĂłxido de hidrogĂȘnio Azida sĂłdica Chumbo, Cobre e outros metais Bromo e Cloro Benzeno, HidrĂłxido de amĂŽnio, benzina de petrĂłleo, HidrogĂȘnio, acetileno,
etano, propano, butadienos, pĂłs-metĂĄlicos. CarvĂŁo ativo Dicromatos, permanganatos, Ăcido nĂtrico, Ăcido sulfĂșrico, Hipoclorito de sĂłdioCloro AmĂŽnia, acetileno, butadieno, butano, outros gases de petrĂłleo, HidrogĂȘnio,
Carbeto de sódio, turpentine, benzeno, metais finamente divididos, benzinas e outras fraçÔes do petróleo.
Cianetos Ăcidos e ĂĄlcalis Cloratos, percloratos, clorato de potĂĄssio
Sais de amĂŽnio, ĂĄcidos, metais em pĂł, matĂ©rias orgĂąnicas particuladas, substĂąncias combustĂveis
Cobre metĂĄlico Acetileno, PerĂłxido de hidrogĂȘnio, azidas DiĂłxido de cloro AmĂŽnia, metano, FĂłsforo, Sulfeto de hidrogĂȘnio FlĂșor Isolado de tudo FĂłsforo Enxofre, compostos oxigenados, cloratos, percloratos, nitratos,
permanganatos HalogĂȘnios (FlĂșor, Cloro, Bromo e Iodo)
AmonĂaco, acetileno e hidrocarbonetos
Hidrazida PerĂłxido de hidrogĂȘnio, ĂĄcido nĂtrico e outros oxidantes Hidrocarbonetos (butano, propano, tolueno)
Ăcido crĂŽmico, flĂșor, cloro, bromo, perĂłxidos
Iodo Acetileno, HidrĂłxido de amĂŽnio, HidrogĂȘnio LĂquidos inflamĂĄveis Ăcido nĂtrico, Nitrato de amĂŽnio, Ăxido de cromo VI, perĂłxidos, FlĂșor, Cloro,
Bromo, HidrogĂȘnio MercĂșrio Acetileno, Ăcido fulmĂnico, amĂŽnia. Metais alcalinos DiĂłxido de carbono, Tetracloreto de carbono, outros hidrocarbonetos clorados Nitrato de amĂŽnio Ăcidos, pĂłs-metĂĄlicos, lĂquidos inflamĂĄveis, cloretos, Enxofre, compostos
orgĂąnicos em pĂł.
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Nitrato de sĂłdio Nitrato de amĂŽnio e outros sais de amĂŽnio Ăxido de cĂĄlcio Ăgua Ăxido de cromo VI Ăcido acĂ©tico, glicerina, benzina de petrĂłleo, lĂquidos inflamĂĄveis, naftaleno, OxigĂȘnio Ăleos, graxas, HidrogĂȘnio, lĂquidos, sĂłlidos e gases inflamĂĄveis Perclorato de potĂĄssio
Ăcidos
Permanganato de potĂĄssio
Glicerina, etilenoglicol, Ăcido sulfĂșrico
PerĂłxido de hidrogĂȘnio
Cobre, Cromo, Ferro, ĂĄlcoois, acetonas, substĂąncias combustĂveis
PerĂłxido de sĂłdio Ăcido acĂ©tico, Anidrido acĂ©tico, benzaldeĂdo, etanol, metanol, etilenoglicol, Acetatos de metila e etila, furfural
Prata e sais de Prata Acetileno, Ăcido tartĂĄrico, Ăcido oxĂĄlico, compostos de amĂŽnio. SĂłdio DiĂłxido de carbono, Tetracloreto de carbono, outros hidrocarbonetos clorados Sulfeto de hidrogĂȘnio
Ăcido nĂtrico fumegante, gases oxidantes
Fonte: Manual de Biossegurança â Mario Hiroyuki Hirata;Jorge Mancini Filho
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APĂNDICE VI
SubstĂąncias que devem ser segregadas separadamente LĂquidos inflamĂĄveis Ăcidos Bases Oxidantes Compostos orgĂąnicos nĂŁo halogenados Compostos orgĂąnicos halogenados Ăleos Materiais reativos com o ar Materiais reativos com a ĂĄgua MercĂșrio e compostos de MercĂșrio Brometo de etĂdio Formalina ou FormaldeĂdo Mistura sulfocrĂŽmica ResĂduo fotogrĂĄfico SoluçÔes aquosas Corrosivas Explosivas Venenos CarcinogĂȘnicas, MutagĂȘnicas e TeratogĂȘnicas EcotĂłxicas SensĂveis ao choque CriogĂȘnicas Asfixiantes De combustĂŁo espontĂąnea Gases comprimidos Metais pesados Fonte: Chemical Waste Management Guide. â University of Florida â Division of Environmental Health & Safety - abril de 2001
APĂNDICE VII
Lista das principais substĂąncias utilizadas em serviços de saĂșde que reagem com
embalagens de Polietileno de Alta Densidade (PEAD)
Ăcido butĂrico Dietil benzeno Ăcido nĂtrico Dissulfeto de carbono Ăcidos concentrados Ăter Bromo Fenol / clorofĂłrmio BromofĂłrmio Nitrobenzeno Ălcool benzĂlico o-diclorobenzeno Anilina Ăleo de canela Butadieno Ăleo de cedro Ciclohexano p-diclorobenzeno Cloreto de etila, forma lĂquida Percloroetileno Cloreto de tionila solventes bromados & fluorados Bromobenzeno solventes clorados Cloreto de Amila Tolueno Cloreto de vinilideno Tricloroeteno Cresol Xileno
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Fonte: Chemical Waste Management Guide â University of Florida â Division of Environmental Health & Safety â abril de 2001
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APĂNDICE VIII
GLOSSĂRIO AGENTE BIOLĂGICO â BactĂ©rias, fungos, vĂrus, clamĂdias, riquĂ©tsias, micoplasmas, prions, parasitas, linhagens celulares, outros organismos e toxinas. ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO â ação desenvolvida em estabelecimento onde se realiza o atendimento com apenas um profissional de saĂșde em cada turno de trabalho. (consultĂłrio) ATERRO DE RESĂDUOS PERIGOSOS â CLASSE I â TĂ©cnica de disposição final de resĂduos quĂmicos no solo, sem causar danos ou riscos Ă saĂșde pĂșblica, minimizando os impactos ambientais e utilizando procedimentos especĂficos de engenharia para o confinamento destes. ATERRO SANITĂRIO â TĂ©cnica de disposição final de resĂduos sĂłlidos urbanos no solo, por meio de confinamento em camadas cobertas com material inerte, segundo normas especĂficas, de modo a evitar danos ou riscos Ă saĂșde e Ă segurança, minimizando os impactos ambientais. CADĂVERES DE ANIMAIS : sĂŁo os animais mortos. NĂŁo oferecem risco Ă saĂșde humana, Ă saĂșde animal ou de impactos ambientais por estarem impedidos de disseminar agentes etiolĂłgicos de doenças. CARCAĂAS DE ANIMAIS : sĂŁo produtos de retaliação de animais, provenientes de estabelecimentos de tratamento de saĂșde animal, centros de experimentação, de Universidades e unidades de controle de zoonoses e outros similares CARROS COLETORES â sĂŁo os contenedores providos de rodas, destinados Ă coleta e transporte interno de resĂduos de serviços de saĂșde . CLASSE DE RISCO 4 (elevado risco individual e elevado risco para a comunidade): condição de um agente biolĂłgico que representa grande ameaça para o ser humano e para os animais, representando grande risco a quem o manipula e tendo grande poder de transmissibilidade de um indivĂduo a outro, nĂŁo existindo medidas preventivas e de tratamento para esses agentes. CONDIĂĂES DE LANĂAMENTO â condiçÔes e padrĂ”es de emissĂŁo adotados para o controle de lançamentos de efluentes no corpo receptor. COMISSĂO DE CONTROLE DE INFECĂĂO HOSPITALAR â CCIH - ĂłrgĂŁo de assessoria Ă autoridade mĂĄxima da instituição e de coordenação das açÔes de controle de infecção hospitalar. COMPOSTAGEM â processo de decomposição biolĂłgica de fração orgĂąnica biodegradĂĄvel de resĂduos sĂłlidos, efetuado por uma população diversificada de organismos em condiçÔes controladas de aerobiose e demais parĂąmetros, desenvolvido em duas etapas distintas: uma de degradação ativa e outra de maturação. CORPO RECEPTOR â corpo hĂdrico superficial que recebe o lançamento de um efluente. DESTINAĂĂO FINAL- processo decisĂłrio no manejo de resĂduos que inclui as etapas de tratamento e disposição final. EQUIPAMENTO DE PROTEĂĂO INDIVIDUAL â EPI â dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saĂșde e a integridade fĂsica do trabalhador, atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional ou funcional. ESTABELECIMENTO: denominação dada a qualquer edificação destinada Ă realização de atividades de prevenção, promoção, recuperação e pesquisa na ĂĄrea da saĂșde ou que estejam a ela relacionadas.
FONTE SELADA - fonte radioativa encerrada hermeticamente em uma cĂĄpsula, ou ligada totalmente a material inativo envolvente, de forma que nĂŁo possa haver dispersĂŁo de substĂąncia radioativa em condiçÔes normais e severas de uso. FORMA LIVRE - Ă© a saturação de um lĂquido em um resĂduo que o absorva ou o contenha, de forma que possa produzir gotejamento, vazamento ou derramamento espontaneamente ou sob compressĂŁo mĂnima
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HEMODERIVADOS â produtos farmacĂȘuticos obtidos a partir do plasma humano, submetidos a processo de industrialização e normatização que lhes conferem qualidade, estabilidade e especificidade. INSUMOS FARMACĂUTICOS - Qualquer produto quĂmico, ou material (por exemplo: embalagem) utilizado no processo de fabricação de um medicamento, seja na sua formulação, envase ou acondicionamento. INSTALAĂĂES RADIATIVAS â estabelecimento onde se produzem, processam, manuseiam, utilizam, transportam ou armazenam fontes de radiação, excetuando-se as InstalaçÔes Nucleares definidas na norma CNEN-NE-1.04 "Licenciamento de InstalaçÔes Nucleares" e os veĂculos transportadores de fontes de radiação. LICENCIAMENTO AMBIENTAL â atos administrativos pelos quais o ĂłrgĂŁo de meio ambiente aprova a viabilidade do local proposto para uma instalação de tratamento ou destinação final de resĂduos, permitindo a sua construção e operação, apĂłs verificar a viabilidade tĂ©cnica e o conceito de segurança do projeto. LICENCIAMENTO DE INSTALAĂĂES RADIATIVAS â atos administrativos pelos quais a CNEN aprova a viabilidade do local proposto para uma instalação radiativa e permite a sua construção e operação, apĂłs verificar a viabilidade tĂ©cnica e o conceito de segurança do projeto. LIMITE DE ELIMINAĂĂO - valores estabelecidos na norma CNEN-NE-6.05 "GerĂȘncia de Rejeitos Radioativos em InstalaçÔes Radioativas" e expressos em termos de concentraçÔes de atividade e/ou atividade total, em ou abaixo dos quais um determinado fluxo de rejeito pode ser liberado pelas vias convencionais, sob os aspectos de proteção radiolĂłgica. LĂQUIDOS CORPĂREOS: sĂŁo representados pelos lĂquidos cefalorraquidiano, pericĂĄrdico, pleural, articular, ascĂtico e amniĂłtico LOCAL DE GERAĂĂO â representa a unidade de trabalho onde Ă© gerado o resĂduo. MATERIAIS DE ASSISTĂNCIA Ă SAĂDE: materiais relacionados diretamente com o processo de assistĂȘncia aos pacientes MEIA-VIDA FĂSICA â tempo que um radionuclĂdeo leva para ter a sua atividade inicial reduzida Ă metade. METAL PESADO â qualquer composto de AntimĂŽnio, CĂĄdmio, CrĂŽmio (IV), Chumbo, Estanho, MercĂșrio, NĂquel, SelĂȘnio, TelĂșrio e TĂĄlio, incluindo a forma metĂĄlica. PATOGENICIDADE â capacidade de um agente causar doença em indivĂduos normais suscetĂveis. PLANO DE RADIOPROTEĂAO â PR - Documento exigido para fins de Licenciamento de InstalaçÔes Radiativas, pela ComissĂŁo Nacional de Energia Nuclear, conforme competĂȘncia atribuĂda pela Lei 6.189, de 16 de dezembro de 1974, que se aplica Ă s atividades relacionadas com a localização, construção, operação e modificação de InstalaçÔes Radiativas, contemplando, entre outros, o Programa de GerĂȘncia de Rejeitos Radioativos â PGRR PRĂON: estrutura protĂ©ica alterada relacionada como agente etiolĂłgico das diversas formas de Encefalite Espongiforme
PRODUTO PARA DIAGNĂSTICO DE USO IN VITRO: reagentes, padrĂ”es, calibradores, controles, materiais, artigos e instrumentos, junto com as instruçÔes para seu uso, que contribuem para realizar uma determinação qualitativa, quantitativa ou semi-quantitativa de uma amostra biolĂłgica e que nĂŁo estejam destinados a cumprir função anatĂŽmica, fĂsica ou terapĂȘutica alguma, que nĂŁo sejam ingeridos, injetados ou inoculados em seres humanos e que sĂŁo utilizados unicamente para provar informação sobre amostras obtidas do organismo humano. (Portaria n Âș 8/MS/SVS, de 23 de janeiro de 1996) QUIMIOTERĂPICOS ANTINEOPLĂSICOS â substĂąncias quĂmicas que atuam a nĂvel celular com potencial de produzirem genotoxicidade, citotoxicidade e teratogenicidade . RECICLAGEM â processo de transformação dos resĂduos que utiliza tĂ©cnicas de beneficiamento para o reprocessamento, ou obtenção de matĂ©ria prima para fabricação de novos produtos.
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REDUĂĂO DE CARGA MICROBIANA: aplicação de processo que visa a inativação microbiana das cargas biolĂłgicas contidas nos resĂduos RESĂUOS DE SERVIĂOS DE SAĂDE â RSS â sĂŁo todos aqueles resultantes de atividades exercidas nos serviços definidos no artigo 1o que, por suas caracterĂsticas, necessitam de processos diferenciados em seu manejo, exigindo ou nĂŁo tratamento prĂ©vio Ă sua disposição final SISTEMA DE TRATAMENTO DE RESĂDUOS DE SERVIĂOS DE SAĂDE: conjunto de unidades, processos e procedimentos que alteram as caracterĂsticas fĂsicas, fĂsico-quĂmicas, quĂmicas ou biolĂłgicas dos resĂduos, podendo promover a sua descaracterização, visando a minimização do risco Ă saĂșde pĂșblica, a preservação da qualidade do meio ambiente, a segurança e a saĂșde do trabalhador.
SOBRAS DE AMOSTRAS: restos de sangue, fezes, urina, suor, lĂĄgrima, leite, colostro, lĂquido espermĂĄtico, saliva, secreçÔes nasal, vaginal ou peniana, pĂȘlo e unha que permanecem nos tubos de coleta apĂłs a retirada do material necessĂĄrio para a realização de investigação VEĂCULO COLETOR â veĂculo utilizado para a coleta externa e o transporte de resĂduos de serviços de saĂșde.
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REFERĂNCIAS BIBLIOGRĂFICAS
NORMAS e ORIENTAĂĂES TĂCNICAS
âą CONAMA â Conselho Nacional do Meio Ambiente
Resolução nÂș 6 de 19 de setembro de 1991 - "DispĂ”e sobre a incineração de resĂduos sĂłlidos provenientes de estabelecimentos de saĂșde, portos e aeroportos"
Resolução nÂș 5 de 05de agosto de 1993 - "Estabelece definiçÔes, classificação e procedimentos mĂnimos para o gerenciamento de resĂduos sĂłlidos oriundos de serviços de saĂșde, portos e aeroportos, terminais ferroviĂĄrios e rodoviĂĄrios"
Resolução nÂș 237 de 22 de dezembro de 1997 - "Regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental estabelecidos na PolĂtica Nacional do Meio Ambiente"
Resolução nÂș 257 de 30 de junho de 1999 - "Estabelece que pilhas e baterias que contenham em suas composiçÔes chumbo, cĂĄdmio, mercĂșrio e seus compostos, tenham os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequados"
Resolução nÂș 275, de 25 de abril de 2001- "Estabelece cĂłdigo de cores para diferentes tipos de resĂduos na coleta seletiva"
Resolução nÂș 283 de 12 de julho de 2001- "DispĂ”e sobre o tratamento e a destinação final dos resĂduos dos serviços de saĂșde"
Resolução nÂș 316, de 29 de outubro de 2002 - : "DispĂ”e sobre procedimentos e critĂ©rios para o funcionamento de sistemas de tratamento tĂ©rmico de resĂduos"
âą ABNT â Associação Brasileira de Normas TĂ©cnicas
NBR 12235â Armazenamento de resĂduos sĂłlidos perigosos, de abril de 1992 NBR 12.810 â Coleta de resĂduos de serviços de saĂșde - de janeiro de 1993 NBR 13853â Coletores para resĂduos de serviços de saĂșde perfurantes ou cortantes â Requisitos e mĂ©todos de ensaio, de maio de 1997 NBR - 7.500 â SĂmbolos de Risco e Manuseio para o Transporte e Armazenamento de Material, de março de 2000 NBR - 9191 â Sacos plĂĄsticos para acondicionamento de lixo â Requisitos e mĂ©todos de ensaio, de julho de 2000
NBR 14652 â Coletor-transportador rodoviĂĄrio de resĂduos de serviços de saĂșde, de abril de 2001. NBR 14725 â Ficha de informaçÔes de segurança de produtos quĂmicos â FISPQ â julho de 2001 NBR - 10004 â ResĂduos SĂłlidos â Classificação, segunda edição â 31 de maio de
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âą CNEN â ComissĂŁo Nacional de Energia Nuclear
NE- 3.01 - Diretrizes BĂĄsicas de Radioproteção NN- 3.03 â Certificação da qualificação de Supervisores de Radioproteção
NE- 3.05 â Requisitos de Radioproteção e Segurança para Serviços de Medicina Nuclear NE- 6.01 â Requisitos para o registro de Pessoas FĂsicas para o preparo, uso e
manuseio de fontes radioativas. NE- 6.02 â Licenciamento de InstalaçÔes Radiativas NE- 6.05 â GerĂȘncia de Rejeitos em InstalaçÔes Radiativas
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âą ANVISA â AgĂȘncia Nacional de VigilĂąncia SanitĂĄria RDC nÂș 50, de 21 de fevereiro de 2002 - DispĂ”e sobre o Regulamento TĂ©cnico para
planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos fĂsicos de estabelecimentos assistenciais de saĂșde. RDC nÂș 305 de 14 de novembro de 2002 - Ficam proibidos, em todo o territĂłrio nacional, enquanto persistirem as condiçÔes que configurem risco Ă saĂșde, o ingresso e a comercialização de matĂ©ria-prima e produtos acabados, semi-elaborados ou a granel para uso em seres humanos, cujo material de partida seja obtido a partir de tecidos/fluidos de animais ruminantes, relacionados Ă s classes de medicamentos, cosmĂ©ticos e produtos para a saĂșde, conforme discriminado
âą MINISTĂRIO DA CIĂNCIA E TECNOLOGIA Instrução Normativa CTNBio nÂș 7 de 06/06/1997
âą MINISTĂRIO DA SAĂDE
Diretrizes gerais para o trabalho em contenção com material biolĂłgico â 2004 Portaria SVS/MS 344 de 12 de maio de 1998 - Aprova o Regulamento TĂ©cnico sobre
substĂąncias e medicamentos sujeitos a controle especial.
âą MINISTĂRIO DO TRABALHO E EMPREGO Portaria 3.214, de 08 de junho de 1978 - Norma Reguladora â NR-7- Programa de
Controle MĂ©dico de SaĂșde Ocupacional
âą PRESIDĂNCIA DA REPĂBLICA
Decreto 2657 de 03 de julho de 1998 - Promulga a Convenção nÂș 170 da OIT, relativa Ă Segurança na Utilização de Produtos QuĂmicos no Trabalho, assinada em Genebra, em 25 de junho de 1990
âą OMS â Organização Mundial de SaĂșde
Safe management of waste from Health-care activities Emerging and other Communicable Diseases, Surveillance and Control - 1999
âą EPA â U.S. Environment Protection Agency
Guidance for Evaluating Medical Waste Treatment Technologies State and Territorial Association on Alternative Treatment Technologies, April 1994 LITERATURA âą CARVALHO , Paulo Roberto de. Boas PrĂĄticas QuĂmicas em Biossegurança. Rio de Janeiro: InterciĂȘncia, 1999. âą COSTA, Marco Antonio F. da; COSTA, Maria de FĂĄtima Barrozo da; MELO, Norma Suely FalcĂŁo de Oliveira. Biossegurança â Ambientes Hospitalares e OdontolĂłgicos. SĂŁo Paulo: Livraria Santos Editora Ltda., 2000. âą DIVISION OF ENVIRONMENTAL HEALTH AND SAFETY. Photographic Materials: Safety issues and disposal procedures. Florida: University of Florida. (www.ehs.ufl.edu)
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âą FIOCRUZ. Biossegurança em LaboratĂłrios de SaĂșde PĂșblica. BrasĂlia: MinistĂ©rio da SaĂșde, 1998. âą Chemical Waste Management Guide. â University of Florida â Division of Environmental Health & Safety - abril de 2001 âą GUIDANCE for evaluating medical waste treatment technologies. 1993 âą HIRATA, Mario Hiroyuki; FILHO, Jorge Mancini. Manual de Biossegurança. SĂŁo Paulo: Editora Manole, 2002. âą RICHMOND, Jonathan Y.; MCKINNE, Robert W. Organizado por Ana Rosa dos Santos, Maria Adelaide Millington, MĂĄrio CĂ©sar Althoff. Biossegurança em laboratĂłrios biomĂ©dicos e de microbiologia â CDC.BrasĂlia: MinistĂ©rio da SaĂșde, 2000. âą The Association for Practicioners in Infection Control, Inc.- Position Paper: Medical Waste (revised) - American Journal of Infection Control 20(2) 73-74, 1992.