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REABILITAÇÃO E REFORÇO
DE ESTRUTURAS
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
António CostaInstituto Superior Técnico
DE ESTRUTURAS
Principais Anomalias das Estruturas de Betão Armado
- Comportamento estrutural
● deficiente capacidade resistente
● funcionamento inadequado
● deformações elevadas
● fendilhação excessiva
���� Reforço
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
● fendilhação excessiva
- Deterioração dos materiais
● betão
● aço ���� Reparação
REFORÇO DE ESTRUTURAS DE BETÃO
� Enquadramento
� Avaliação do comportamento dasestruturas
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
� Concepção e dimensionamento
do reforço
� Tipos de reforço estrutural
Enquadramento
A intervenção numa estrutura existente com o objectivo de melhorar ou corrigir o seu
comportamento estrutural está geralmente associada às seguintes situações:
−−−− Alteração das acções actuantesEx: −−−− Aumento das acções actuantes devido a uma nova utilização
−−−− Adequação do nível de segurança da estrutura para as acções especificadas
na nova regulamentação (p.e. sobrecargas rodoviárias e ferroviárias)
−−−− Alteração geometria da estrutura ou modificação do sistema estrutural
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
Ex: necessidade de eliminar elementos estruturais
−−−− Correcção de anomalias associadas a deficiências de projecto deexecução ou de exploraçãoEx: −−−− Deficiente capacidade resistente para as acções previstas
−−−− Deficiente comportamento em serviço (fendilhação, deformação, vibração,...)
−−−− Danos causados por uma utilização não prevista da estrutura.
−−−− Aumento do nível de segurançaEx: - melhorar o comportamento estrutural para a acção sísmica de obras antigas
Enquadramento
Principais dificuldades
−−−− Informação relativa ao projecto, execução e exploração das obras difícil de obter e, frequentemente, inexistente.
−−−− Com excepção de alguns tipos de intervenção, verifica-se uma ausência genérica de regulamentação sobre reforço de estruturas.
−−−− Ausência de documentação de apoio que trate de forma integrada o projecto e execução
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
−−−− Ausência de documentação de apoio que trate de forma integrada o projecto e execução do reforço nas suas diversas componentes: metodologias de intervenção, dimensionamento, procedimentos de execução, especificação e controlo de qualidade.
−−−− Dificuldades relativas à análise estrutural e avaliação da segurança das obras a reforçar e ao dimensionamento do próprio reforço.
−−−− Em obras de reforço cada caso constitui uma situação particular com as suas próprias especificidades, sendo difícil encontrar na literatura situações semelhantes.
Enquadramento Geral de uma Intervenção de Reforço
� Avaliação da situação
Inspecção – Registo e análise das anomalias
Avaliação do comportamento estrutural
Diagnóstico – Causas e explicações das anomalias
Definição dos objectivos a atingir com a intervenção
� Tipos de Intervenção
Demolição Total ou Parcial
Limitar o Uso
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
Limitar o Uso
Substituir ou Introduzir Novos Elementos
Reparar os Elementos Danificados
Reforçar os Elementos Existentes
� Projecto e Execução do Reforço
Concepção e Dimensionamento do Reforço
Definição das Especificações Técnicas
Controlo de Qualidade
Avaliação da situação
1 −−−− Recolha de informação
Elementos do projectoDesenhos
Cálculos
Especificações técnicas
Controlo de qualidade
Livro de registo de obra
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
Elementos de Obra
Exploração da Obra
Livro de registo de obra
Alterações ao projecto
Planos de betonagem
….
Acções actuantes
Manutenção e reparação
….
Avaliação da situação
2 −−−− Inspecção Visual
Exame visual da superfície do betão
qualidade do betãodefeitos de execuçãofendilhação deformaçãodeterioração
erros de concepção e execução
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
Percepção do funcionamento estrutural
Registo de danos
deficiente utilização
tipos de apoios
….
danos estruturais
deterioração do betão
corrosão das armaduras
….
Principais aspectos a analisar:
Avaliação da situação
3 −−−− Inspecção detalhada
Dependendo do tipo e extensão das anomalias observadas pode ser necessário
efectuar uma inspecção visual mais minuciosa e realizar diversos tipos de
ensaios.
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
Principais aspectos a analisar:
•••• Verificação das dimensões dos elementos estruturais (relação projecto/obra)
•••• Propriedades mecânicas do betão e do aço
•••• Resposta estática e dinâmica da estrutura
•••• Avaliação do nível e tipo de deterioração da obra
•••• Avaliação das condições de fundação
Avaliação da situação
4 −−−− Avaliação da segurança da estrutura
•••• Modelo de comportamento estrutural
−−−− Verificação aos estados limites últimos
−−−− Verificação aos estados limites de utilização
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
Analisar duas situações:
−−−− Capacidade da estrutura para cumprir as exigências para as quais
foi projectada
−−−− Capacidade da estrutura para cumprir as novas exigências de exploração
Avaliação do Comportamento Estrutural
� Regulamentação no domínio das acções
1897 – Regulamento para projecto, provas e vigilância das pontes metálicas
1929 – Dec. 16781
Regulamento das pontes metálicas
REGULAMENTAÇÃO ANTIGA
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
(diversas alterações até 1958)
1958 – Dec. 41658
Regulamento de Segurança das Construções Contra os Sismos
1961 – Dec. 44041
Regulamento de Solicitações em Edifícios e Pontes
1983 – Dec. 235/83
Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes
Avaliação do Comportamento Estrutural
1935 - Regulamento do Betão Armado (RBA)
Casas de habitação 200 kg/m2
Escritórios 300 kg/m2
Edifícios públicos 400 kg/m2
Salas de espectáculo,.. 500 kg/m2
Garagens públicas 600 kg/m2
SOBRECARGAS EM EDIFICIOS
1983 - Regulamento de Segurança e Acções (RSA)
Casas de habitação 150 - 200 kg/m2
Escritórios 300 kg/m2
Edifícios públicos 300 / 400 kg/m2
Salas de espectáculo,.. 500 / 600 kg/m2
Garagens públicas 500 kg/m2
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
1961 - Regulamento de Solicitações em Edifícios e Pontes (RSEP)
Casas de habitação 200 kg/m2
Escritórios 300 kg/m2
Edifícios públicos 300 / 400 kg/m2
Salas de espectáculo,.. 500 / 600 kg/m2
Garagens públicas 600 kg/m2
Conclusão:
Não existem alterações significativas no que se refere às sobrecargas para dimensionamento de edifícios
Regulamento Sobrecarga Rodoviária
Regulamento das Pontes
Metálicas 1897
Sobrecarga uniforme 400 kg/m2 (l > 30m)
Para l < 30 m: sobrecarga mais elevada
numa faixa com 2.5 m
Veículos de 12 ton com 4 rodas
Regulamento das Pontes
Metálicas 1929
(alterado em 1958)
Sobrecarga uniforme variável com o vão
≥ 500 kg/m2 x coef. dinâmico
400 kg/m2 no passeio
SOBRECARGAS EM PONTES
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
Veículos de 36 ton (alterado em 1958 para
60/45/30 ton para as classes A, B e C)
RSEP 1961 Sobrecarga uniforme 300 kg/m2
Carga de faca 5 ton/m
Veículos de 60/45/30 ton para as classes A,
B e C (coef. dinâmico 1.2)
RSA 1983 Sobrecarga uniforme 4 kN/m2
Carga de faca 50 kN/m
Veículos de 600/300 kN para as classes I e II
ACÇÃO SÍSMICA
Regulamento de Segurança das Construções Contra os Sismos - 1958
Acção sísmica tratada como força estática equivalente
Fh = c W
c – coeficiente sísmico
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
ACÇÃO SÍSMICA
Regulamento de Solicitações em Edifícios e Pontes - 1961
Acção sísmica tratada como força estática equivalente
Fh = c W
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
ACÇÃO SÍSMICA
Regulamento de Segurança e Acções - 1983
Determinação dos efeitos da acção sísmica- Métodos de análise dinâmica- Forças estáticas equivalentes
� Zonamento sísmico mais detalhado
� Natureza do terreno – 3 tipos
� Introdução dos coeficientes de comportamento
C
D
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
A
B
Coeficientes sísmicos
Ex. Zona A, terreno II, η=2.5
f[Hz]
β
0.5 0.06
1.0 0.08
1.5 0.10
2.0 0.11
ACÇÃO SÍSMICA
Eurocódigo 8 – (2010)
Determinação dos efeitos da acção sísmica- Métodos de análise dinâmica (linear e não linear)- Forças estáticas equivalentes (linear e não linear)
� Zonamento sísmico muito mais detalhado
� Natureza do terreno – 5 tipos
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
� Natureza do terreno – 5 tipos
� Coeficientes de comportamento definidos com maior rigor
ACÇÃO SÍSMICA
Comparação EC8 - RSA
2,5
3,0
3,5
4,0
EC
8 / 1
.5*R
SA
Faro
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
EC
8 / 1
.5*R
SA
Período (s)
Env EC8 (terreno A) / Env 1.5*RSA (terreno I) Env EC8 (terreno C) / Env 1.5*RSA (terreno II)
Env EC8 (terreno D) / Env 1.5*RSA (terreno III)
ACÇÃO SÍSMICA
Comparação EC8 - RSA
2,5
3,0
3,5
4,0
EC
8 / 1
.5*R
SA
Lisboa
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
EC
8 / 1
.5*R
SA
Período (s)
Env EC8 (terreno A) / Env 1.5*RSA (terreno I) Env EC8 (terreno C) / Env 1.5*RSA (terreno II)
Env EC8 (terreno D) / Env 1.5*RSA (terreno III)
ACÇÃO SÍSMICA
Comparação EC8 - RSA
2,5
3,0
3,5
4,0
EC
8 / 1
.5*R
SA
Évora
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
EC
8 / 1
.5*R
SA
Período (s)
Env EC8 (terreno A) / Env 1.5*RSA (terreno I) Env EC8 (terreno C) / Env 1.5*RSA (terreno II)
Env EC8 (terreno D) / Env 1.5*RSA (terreno III)
ACÇÃO SÍSMICA
Comparação EC8 - RSA
2,5
3,0
3,5
4,0
EC
8 / 1
.5*R
SA
Santarém
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
EC
8 / 1
.5*R
SA
Período (s)
Env EC8 (terreno A) / Env 1.5*RSA (terreno I) Env EC8 (terreno C) / Env 1.5*RSA (terreno II)
Env EC8 (terreno D) / Env 1.5*RSA (terreno III)
ACÇÃO SÍSMICA
Comparação EC8 - RSA
2,5
3,0
3,5
4,0
EC
8 / 1
.5*R
SA
Coimbra
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
EC
8 / 1
.5*R
SA
Período (s)
Env EC8 (terreno A) / Env 1.5*RSA (terreno I) Env EC8 (terreno C) / Env 1.5*RSA (terreno II)
Env EC8 (terreno D) / Env 1.5*RSA (terreno III)
ACÇÃO SÍSMICA
Comparação EC8 - RSA
2,5
3,0
3,5
4,0
EC
8 / 1
.5*R
SA
Porto
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
EC
8 / 1
.5*R
SA
Período (s)
Env EC8 (terreno A) / Env 1.5*RSA (terreno I) Env EC8 (terreno C) / Env 1.5*RSA (terreno II)
Env EC8 (terreno D) / Env 1.5*RSA (terreno III)
Avaliação do Comportamento Estrutural
� Regulamentação no domínio das estruturas de betão armado
1918 – Dec. 4036 de 28/3/1918
Regulamento para o emprego do beton armado
1935 – Dec. 25948 de 16/10/1935
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
Regulamento do Betão Armado (RBA)
1967 – Dec. 47723 de 25/5/1967
Regulamento de Estruturas de Betão Armado (REBA)
1983 – Dec. 349-c/83 de 30/7/1983
Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado (REBAP)
1918
Regulamento para o emprego do beton armado
Dec. 4036 de 28/3/1918
— Preparado pela Associação dos Engenheiros Civis Portugueses
— Necessidade de “regulamentar as construções de beton que tinham uma grande aplicação”
Obrigatoriedade de aprovação do projecto pelas repartições técnicas do estado ou dos corpos administrativos.
Os projectos devem compreender: Memória descritiva, cálculos justificativos, desenhos cotados, indicar a qualidade dois materiais e a dosagem do beton.
Betão — dosagem tipo: 300kg de cimento, 400 litros de areia, 800 litros de pedra
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
Betão — dosagem tipo: 300kg de cimento, 400 litros de areia, 800 litros de pedra
resistência mínima: 120 kg/cm2 aos 28 dias, 180 kg/cm2 aos 90 dias
Aço – resistência mínima à rotura 3800 a 4600 kg/cm2
limite de elasticidade 50% da resistência à rotura (1900 a 2300 kg/cm2)
Princípios básicos do betão armado
Critérios de segurança — Tensões limites: betão – 40 kg/cm2; aço – 1100 kg/cm2 (1400 nos aços melhores)
Execução de trabalhos — …
Recobrimentos - 20 mm (vigas e pilares em geral)
- 40 mm (protecção contra o fogo e o ataque da água do mar)
1935
Regulamento do Betão Armado
RBA
Dec. 25948 de 16/10/1935
— Preparado por uma Comissão nomeada pelo Ministério das Obras Públicas e Comunicações
— Análise da Regulamentação Europeia (Reg. Francesa, Belga, Suiça, Italiana, E.U.A., Alemanha, …)
Betão — dosagem tipo: 300kg de cimento, 400 litros de areia, 800 litros de pedra
resistência mínima: 180 kg/cm2 aos 28 dias
— Materiais
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
— Bases de Cálculo
- Acções (cargas)
- Cálculos de Resistência - Tensões admissíveis (limites de fadiga)
Betão: 40 a 50 kg/cm2 (edifícios) ; 30 a 60 kg/cm2 (pontes) dependendo da resistência do cimento e do tipo de elemento estrutural
Aços: 1200 kg/cm2 (até1500 kg/cm2 nos aços de maior resistência)
- Modelação: análise linear
- Lajes - indicações pormenorizadas
resistência mínima: 180 kg/cm2 aos 28 dias
Aço – resistência mínima à rotura 3700 kg/cm2
limite de elasticidade 60% da resistência à rotura (2220 kg/cm2)
RBA - 1935
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
1967
Regulamento de Estruturas de Betão Armado
REBA
Dec. 47723 de 20/5/1967
— Nova concepção da verificação da segurança em relação a estados “de ruína”
— Conceitos de valores característicos, valores de cálculo das propriedades mecânicasdos materiais, solicitações de cálculo, resistências de cálculo
— Aços – novos aços, introdução das classes de resistência e dos varões de alta aderência
A24/A40/A50/A60 Liso/Nervurado
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
— Betão – introdução das classes de resistência
B180 … B400
— Bases de Cálculo
- Cálculo da Resistência - Estados de Rotura
- Diagramas tensões-extensões não lineares para o betão
- Extensão limite de 10‰ para as armaduras
- Modelação- Conceitos de análise não linear, redistribuição de esforços, cálculo plástico
- Evolução nos modelos de comportamento do betão armado
- Recobrimentos - baixos
1967
Regulamento de Estruturas de Betão Armado
REBA
ACÇÕES
Solicitações permanentes – peso dos elementos, revestimentos, equipamentos fixos
Solicitações acidentais habituais – sobrecargas, vento habitual, neve, temperatura, retracção, fluência,..
Solicitações acidentais excepcionais – vento excepcional (ciclónico), sismos
COMBINAÇÃO DE ACÇÕES
Combinações tipo I – solicitações permanentes e acidentais habituais
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
Combinações tipo I – solicitações permanentes e acidentais habituais
Combinações tipo II – solicitações permanentes e acidentais excepcionais
COEFICIENTES DE MAJORAÇÃO DAS SOLICITAÇÕES
Combinações tipo I – γS = 1.5
Combinações tipo II – γS = 1.0
COEFICIENTES DE MINORAÇÃO DOS MATERIAIS
Betão – γm = 1.5
Aço – γm = 1.15
1983
Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado
REBAP
— Estruturas Pré-Esforçadas, tratadas de forma unificado (Betão Armado Pré-Esforçado)
— Sistema Internacional de Unidades e Simbologia (ISO3898)
— Conceito de Níveis de Tolerância da Execução dos Trabalhos e Controlo da Qualidade
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
— Disposições Construtivas mais detalhadas e Conceito de Estruturas de Ductilidade Melhorada� cintagem adequada nos pilares
— E.L.U. do Punçoamento
— Redes Electrosoldadas
— Conceito de durabilidade ainda não suficientemente desenvolvido (assim como recobrimento insuficientes)
ANÁLISE COMPARATIVA RBA (1935)
E REBAP (1983)
FLEXÃO SIMPLES
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
ANÁLISE COMPARATIVA RBA (1935)
E REBAP (1983)
ESFORÇO TRANSVERSO
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
ELEMENTOS COM ARMADURAS TRANSVERSAIS
ELEMENTOS SEM ARMADURAS TRANSVERSAIS
ANÁLISE COMPARATIVA REBA (1967)
E REBAP (1983)
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
Vcd = τ0 bd
τ0 = 1.5MPa
Vcd = 0.6 τ1 (1.6 – d) bd
τ1 = 0.75MPa
ELEMENTOS SEM ARMADURAS TRANSVERSAIS
REBA
REBAP
V - LAJES
B 300
τ =V
Vτ
1,bd
0.6
0.6
0.96
2.0
d [m]
bd
ANÁLISE COMPARATIVA REBA (1967)
E REBAP (1983)
FLEXÃO SIMPLES
FLEXÃO COMPOSTA
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
ANÁLISE COMPARATIVA REBAP - EC2
FLEXÃO SIMPLES
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
ANÁLISE COMPARATIVAREBAP - EC2 FLEXÃO COMPOSTA
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
ANÁLISE COMPARATIVA REBAP - EC2
Esforço Transverso sem armaduras transversais (B35 e A400)(Influência da % de armadura longitudinal)
0.05
0.06
0.07
0.08
cd)
REBAP
EC2 (Asl = 0,5%)
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
0.00
0.01
0.02
0.03
0.04
0.05
0.05 0.10 0.15 0.20 0.25 0.30
d (m)
VR
d / (
bw d
fcd EC2 (Asl = 0,5%)
EC2 (Asl = 1,0%)
EC2 (Asl = 1,5%)
EC2 (Asl = 2,0%)
ANÁLISE COMPARATIVA REBAP - EC2
VRd com armaduras transversais (B35 e A400)
0,6
0,8
d f
cd)
REBAP
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
0,0
0,2
0,4
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020
Asw / (s bw)
VR
d / (
bw d
f
EC2 (t et a = 22º)
EC2 (t et a = 30º)
EC2 (t et a = 45º)
ANÁLISE COMPARATIVA REBAP - EC2
Punçoamento centrado - Capacidade resistente (B35 e Asl = 1,0%)
1500
2000
2500
3000
(kN
)
REBAP (a = 0,2m)
EC2 (a = 0,2m)
REBAP (a = 0,4m)
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
0
500
1000
1500
0.05 0.10 0.15 0.20 0.25 0.30 0.35 0.40 0.45 0.50
d (m)
VR
d (k
N)
REBAP (a = 0,4m)
EC2 (a = 0,4m)
REBAP (a = 0,6m)
EC2 (a = 0,6m)
Regulamento Betões Aços Recobrimentos Cálculo
1918
Regulamento para o Emprego
do Beton Armado
Dec. 4036 de 28/3
dosagem c = 300Kg ag = 400 l br = 800 l
σ ≥ 120Kg/cm2 (28d.)
≥ 180Kg/cm2 (90d.)
apiloamento/cura húmida 7 d.
fsu = 3800 a 4600 Kgf/cm2
fsy ≥ fsu/2
εu = 22%
evitar soldaduras
C ≥ 1.5 ∅
2cm (vigas/pil.)
1cm (lajes)
C duplo – junto ao mar
prot. fogo
Tensões (Fadiga)
Limites Admissíveis
1935
Regulamento do Betão
Armado
Dec. 25948 de 16/10
dosagem ≈
σ ≥ 180Kg/cm2 (28d.)
apiloamento ou vibração cura
húmida – 8 d.
fsu = 3700 Kgf/cm2
fsy ≥ 0.6 fsu
εu = 24%
evitar soldaduras
lajes viga/pil.
C ≥ 1.0 1.0 1.5 2.0 (ar livre)
2.0 Líquidos, ∆t 4.0 – ág. mar
Tensões Admissíveis
1967
Regulamento de Estruturas de
Betão Armado
B180/225/300/350/400
fck (Kgf/cm2)
A24/A40/A50/A60
fsk Kgf/mm2
(Liso/Nervurado)
4cm ≥ C ≥ ∅
1.0
2.0 – ñ.protegid
Estados Limites
+ RSEP (Tipo I/II)
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
Betão Armado
Dec. 47723 de 20/5
+ RBLH (Dec. 404/71 de 23/6)
Betões Tipo B/BD
(Liso/Nervurado)
+ Doc Homol – LNEC
2.0 – ñ.protegid
C↑ – corrosão/fogo ...
+ RSEP (Tipo I/II)
1983
Regulamento de Estruturas de
Betão Armado e Pré-
Esforçado
Dec. 349 – c/83 de 30/7
B15/...B55
fck (MPa)
+ RBLH – cura húmida controlo A/C ...
A235/A400/A500
fsk (MPa)
+ Esp – LNEC
Tipo Ambiente
Pouco agress - 2.0
Moder agress - 3.0
Muito agress - 4.0
B↑ C↓
Estados Limites
+ RSA
2008
Eurocódigo 2 – Parte 1
Projecto de Estruturas de
Betão
DNA
C12/15; ... C90/105
fck (MPa) cil/cubos
+ EN 206
A400/A500
+ Esp – LNEC
+ EN 10080 e 10138
Classes Exposição X0;
XC; XS; XD; XF; XA
C = 15 a 65mm
Qualidade do betão de
recobrimento
Estados Limites
+ EC1/EC8
MODELOS DE ANÁLISE
E.L. Utilização� Modelo elástico linear com K
ajustado
E.L. Últimos
ELÁSTICO LINEAR S
Avaliação do Comportamento Estrutural
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E.L. Últimos� Modelo elástico linear
� Modelo elástico linear com redistribuição de esforços
� Modelo plástico
� Modelo não linear
PLÁSTICO
NÃO LINEAR
LINEAR C/ REDIST. DE ESFORÇOS
δδδδ
LINEAR C/ REDIST. DE ESFORÇOS
NÃO LINEAR
MODELOS DE ANÁLISE
ANÁLISE ELÁSTICA COM REDISTRIBUIÇÃO DE ESFORÇOS
Exemplos:
E2
E1
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1
MODELOS DE ANÁLISE
ANÁLISE PLÁSTICA – Carga última de uma viga
Exemplos:
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ANÁLISE PLÁSTICA
Carga última de uma laje
Exemplos:
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MODELOS DE ANÁLISE
Exemplo: Avaliação da segurança do tabuleiro de uma ponte
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VIGAS
LONG.
MODELOS DE ANÁLISE
Anomalias
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MODELOS DE ANÁLISE
Análise estrutural – Verificação da segurança
– Momentos flectores - Análise elástica (carga permanente)
-200 KNm 327 KNm -628 KNm
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736 KN
-787 KN
– Esforços axiais - Análise elástica
MODELOS DE ANÁLISE
Análise estrutural – Verificação da segurança
-390 KNm0 KNm
-1167 KNm
– Momentos flectores - Análise elástica c/ redistribuição de esforços
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– Esforços axiais - Análise elástica c/ redistribuição de esforços
836 KN
-911 KN
MODELOS DE ANÁLISE
Análise Não Linear
Modelo de Elementos Finitos
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– Fendilhação (carga permanente)
MO
DE
LO
S D
E A
NÁ
LIS
E
–M
om
ento
s flectores [M
Nm
](carg
a perm
anen
te)
-2.557E-02
-2.891E-01
7.120E-02
6.145E-02
9.742E-02
-6.697E-01
-1.254E-01
-4.216E-01
1.419E-01
-1.906E+00
2.438E-02
-2.720E-02
-2.476E-02
-6.3
62E
-01
-5.7
27E
-01
4.6
64E
-02
-1.7
86E
-01
Reab
ilitação
e R
efo
rço
de E
stru
tura
sD
iplo
ma d
e F
orm
ação
Avan
çad
a e
m E
ng
en
haria
de E
stru
tura
s
1.419E-01
–E
sforço
s axiais [MN
]
7.210E-01
7.195E-01
7.241E-01
5.712E-01
6.136E-01
4.626E-01
4.976E-01 -6.384E-05
2.650E-03
7.506E-04
1.215E-03
9.181E-05
2.351E-04
6.001E-06
7.390E-05
-1.102E+00
-1.521E-01
-6.843E-01
-6.828E-01 -6.853E-01
-6.790E-01 -6.801E-01
-6.764E-01 -6.794E-01
-1.858E
-01
4.8
90E
-02
-2.7
59E
-01
-2.3
06E
-01
MODELOS DE ANÁLISE
Análise Não Linear – avaliação da capacidade de carga
- Configuração de rotura (CP + 1.7 x VT)
VT
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Consideração do efeito do nível de danos na avaliação da segurança
[CEB-Bul. 162]
•••• Método simplificado
Em função do tipo e nível de danos da estrutura são estabelecidos coeficientes
empíricos para redução da resistência e rigidez:
Coeficiente rR e rk
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rR = Rres
Ri rk =
Kres
Ki
Rres – resistência residual
Ri – resistência inicial
Kres – rigidez residual
Ki – rigidez inicial
rR = R res / R i
Construção Nível A Nível B Nível C Nível D
Nova 0.95 0.75 0.45 0.15
Antiga 0.80 0.60 0.30 0
rK = K res / K i = 80% rR
Danos provocados
por sismos
Dan
os
ligei
ros
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Dan
os
ligei
ros
Dan
os
seve
ros
Níveis de danos nos pilares
•••• Nível A – fissuras de flexão isoladas com larguras inferiores a 1 – 2 mm, desde que um cálculo simples demonstre que estas fissuras não são devidas a deficiência da armadura para as acções de dimensionamento, mas sim devidas a efeitos localizados (juntas de construção, restrições devidas a paredes divisórias, choques ligeiros, acções térmicas iniciais, retracções, etc.).
•••• Nível B – várias fissuras de flexão largas, ou fissuras de corte diagonais isoladas com larguras inferiores a cerca de 0.5 mm, não existindo deslocamentos residuais.
•••• Nível C – fissuras de corte bi-diagonais e/ou esmagamento localizados no betão devidos a corte e compressão, não existindo deslocamentos residuais apreciáveis; ocorrência de fendilhação em nós de ligação viga/pilar.
Danos provocados por sismos
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fendilhação em nós de ligação viga/pilar.
•••• Nível D – rotura do núcleo de betão do elemento, encurvadura dos varões (o elemento perdeu a continuidade mas não colapsou), existindo apenas pequenos deslocamentos residuais (verticais e horizontais); ocorrência de danos severos em nós de ligação pilar/viga.
•••• Nível E – colapso parcial de um ou mais elementos verticais.
Nota: se as condições relativas aos deslocamentos residuais não forem cumpridas num dado
nível de dano, este é aumentado para o nível seguinte.
rK = K res / K i = 80% rR
Danos provocados por incêndios
Dan
os
ligei
ros
rR = R res / R i
Construção Nível A Nível B Nível C Nível D
Nova 0.95 0.80 0.65 0.40
Antiga 0.90 0.75 0.60 0.30
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Dan
os
ligei
ros
Dan
os
seve
ros
Níveis de danos nos pilares
Danos provocados por incêndio
•••• Nível A – sem danos, excepto algum descasque mínimo do acabamento e/ou do betão.
•••• Nível B – acabamento bastante afectado, algum descasque do betão; microfissuração generalizada da superfície do betão e eventual cor rosada, o que dependerá dos agregados.
•••• Nível C – arranque generalizado do acabamento, descasque significativo do betão e eventual cor cinzento avermelhado/esbranquiçado; os varões ainda estão aderentes ao betão, sem que mais que um varão no caso de pilares ou até 10% da armadura principal no caso de vigas e lajes, tenha encurvado.
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no caso de vigas e lajes, tenha encurvado.
•••• Nível D – danos severos, descasque generalizado do betão deixando à vista praticamente toda a armadura; o betão possui uma cor amarelo acastanhado; mais do que um varão no caso de pilares ou até 50% da armadura principal no caso de vigas e lajes encurvou, podendo existir distorção dos pilares; eventuais fissuras de corte com poucos mm de largura dos pilares; eventuais fissuras de flexão/corte com vários mm de largura nas vigas e lajes e possíveis flechas apreciáveis.
•••• Nível E – colapso parcial de elementos verticais.
Danos provocados por corrosão de armaduras
•••• Nível A – manchas de ferrugem, alguma fendilhação longitudinal, perda de secção de armadura ≤≤≤≤ 1%.
•••• Nível B – manchas de ferrugem, alguma fendilhação longitudinal e transversal, algum descasque do betão, perda de secção da armadura a ≤≤≤≤ 5%.
•••• Nível C – manchas de ferrugem, fendilhação extensa, descasque significativo do betão, perda de secção da armadura a ≤≤≤≤ 10%.
•••• Nível D – manchas de ferrugem, fendilhação extensa, descasque do betão em algumas zonas deixando a armadura à vista, perda de secção da armadura a ≤≤≤≤ 25%, eventuais deslocamentos residuais.
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deslocamentos residuais.
•••• Nível E – manchas de ferrugem, fendilhação extensa, descasque do betão em algumas zonas deixando a armadura à vista, encurvadura da armadura em pilares, rotura de algumas cintas e estribos, deslocamentos residuais nítidos.
rR = Rres/Ri Idade do Betão
Nível A Nível B Nível C Nível D
Novo 0.95 0.80 0.60 0.35
Velho 0.85 0.70 0.50 0.25
rk = Kres/Ki = 80% rr
Classificação dos elementos estruturais
[CEB – GTG21]
Coeficiente de capacidade: φφφφ = R '
d
S'd
R'd
S 'd
– Esforço residual resistente
– Esforço actuante
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−−−− Não aceitáveis φφφφ ≤≤≤≤ 0.5 é necessário intervir de imediato
−−−− Não reparáveis φφφφ << devem ser demolidos
Em função da importância e tipo de utilização da estrutura e do nível de danos verificado
serão definidos os tipos de intervenção a implementar.
−−−− Aceitáveis φφφφ ≥≥≥≥ 1
−−−− Toleráveis 0.5 < φφφφ < 1 são aceitáveis sob certas condições, tendo em atenção aspectos sociais, históricos e económicos. No caso de estruturas correntes a reparação/reforço deverá ser realizada dentro de 1 a 2 anos.
Aspectos a considerar :
Reforço Selectivo
� Minimizar a intervenção explorando de forma eficiente a ductilidade e a
Concepção da Intervenção
Concepção e Dimensionamento do Reforço
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capacidade resistente da estrutura
Dimensionamento do Reforço
Métodos simplificadosMétodo dos coeficientes globais
Concepção e Dimensionamento do Reforço
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Modelos numéricos completos
- simulação das tensões iniciais dos materiais existentes
- simulação dos mecanismos de transferência de tensões entre os materiais
de reforço e os existentes
Método dos coeficientes globais
1 −−−− Determinação da resistência como se a estrutura fosse monolítica e
sem danos: Ri
2 −−−− Aplicar coeficiente de monolitismo γγγγn,R : Rr = γγγγn,R Ri
Valores a título indicativo função da tecnologia de reforço
Responsabilidade do projectista
γγγγn,R
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Responsabilidade do projectista
3 −−−− Verificar a ligação entre o material de reforço e o elemento existente
ττττSd ≤≤≤≤ ττττRd
σσσσSd ≤≤≤≤ σσσσRd
MODELO DE COMPORTAMENTO
ESTADO LIMITE ÚLTIMO DE FLEXÃO
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VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA: Msd < M’rd = Mrd + ∆∆∆∆ Mrd
M’rd = γγγγ n,R Mrd (As + Asr)Método coeficientes globais �
MODELO DE COMPORTAMENTO
E. L. ÚLTIMO DA LIGAÇÃO DA ARMADURA DE REFORÇO À ESTRUTURA
O dimensionamento pode ser
realizado adoptando um modelo
plástico ou modelo elástico
dependendo da ductilidade da
ligação
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Modelo elástico
4FSR
l0Modelo plástico
B
A
ττττ Tensões de corte na interface
Avaliação das tensões na interface da ligação
Modelo elástico
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p2 (x3)
x1
x2
As
x2
x3
A
B
p2 (x3)
bI
SVστ
1
0,1223 ==
�Hipótese
Linha Neutra acima da Interface z b
V
b
fτ
2==
• A0 é a área da secção acima da interface;
• S0,1 é o momento estático da área A0 em relação ao eixo x1;
• I1 é o momento de inércia da secção em relação ao eixo x1.
1. Ligação entre superfícies de betão existente/betão novo sem conectores
•••• Aplicação restrita
−−−− Ausência de tracções
−−−− Tensões de corte baixas
−−−− Carregamentos monotónicos
−−−− Necessidade de colocar conectores no perímetro da zona de ligação
Dimensionamento das ligações
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•••• Requer um nível de controlo de qualidade elevado
−−−− Preparação de superfícies
−−−− Composição do betão – baixa retracção
−−−− Cura do betão
A ligação é feita por ADERÊNCIA
Aderência Adesão (natureza química)
Atrito (natureza física)
Adesão
ττττrd,a = ηηηη f'ctd
f'ctd – tensão de rotura à tracção do betão existente
ηηηη = 0.25 a 1.0 consoante o tipo de superfície [EC8-part 1.4, 1995]
ηηηη = [MC90]0.2 superfícies lisas
0.4 superfícies rugosas
Atrito
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Interfaces lisas ττττRd,f = 0.4 σσσσcd[MC90; EC8]
Interfaces rugosas ττττRd,f = 0.4 (fcd )4/3
(σcd)2/3
σσσσcd – tensão de compressão na interface
As parcelas de adesão e atrito não devem ser somadas directamente com os seus valores máximos pois envolvemdeslizamentos diferentes na interface.
ATRITO
ADESÃO S (deslizamento)
ττττ
2. Ligações entre superfícies de betão existente/betão novo com conectores
•••• Ligação mais fiável
Mecanismos de resistência
−−−− Adesão
−−−− Atrito
−−−− Efeito de costura dos conectores
−−−− Resistência ao corte dos conectores
ττττRd = ηηηη f’ctd + µµµµ (σσσσcd + ρρρρb fsyd,b) ≤≤≤≤ 0.25 f’cd[MC90]
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coesão atrito efeito decostura
τ σn
w
s
τ
σs
σs
σn
ρρρρb ≥≥≥≥ 0.10% percentagem da área dos conectores
s – Deslizamento entre Faces
w – Afastamento entre Faces
τ – Tensão de Corte na Interface
σs – Tensão de tracção nas Armaduras Transversais à Interface
σn – Tensão de Compressão sobre a Interface.
Efeito de Costura
[EC2]
αααα
Distribuição da armadura de costura
vRd,i = c fctd + µµµµ σσσσn + ρρρρb fyd,b (µµµµ sen αααα + cos αααα) ≤≤≤≤ 0.5 νννν fcd atrito efeito de costura
coesão
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Tipos de
superfície Descrição c µµµµ
Muito lisa Cofragem metálica; plástico; madeira lisa
(Superfícies cofradas) 0.25 0.5
Lisa Superfícies não cofradas ou com cofragem
rugosa 0.35 0.6
Rugosa Superfície com rugosidade mínima de
3mm e espaçamento ∼∼∼∼40mm 0.45 0.7
Indentada Indentações com geometria definida (EC2) 0.50 0.9
Para cargas dinâmicas ou cíclicas os valores de C devem ser reduzidos a metade
Resistência ao corte dos conectores
VRd,b = φφφφ2b [ ]1 + (1.3 εεεε)2 −−−− 1.3 εεεε fcd fsyd.b (1 −−−− ττττ2) <
As.b fsyd.b
3
εεεε = 3 l
φφφφb
fcd
fsyd.b ττττ =
σσσσs.b
fsyd.b As,b =
ππππ φφφφ2b
4
φφφφb – diâmetro do conector
[MC 90]
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As,b – área da secção do conector
l – excentricidade da carga
σσσσs,b – tensão de tracção no conector
3. Ligação entre superfícies de betão existente/resina/chapas metálicas sem conectores
•••• A ligação é feita por ADESÃO
−−−− Adesão resina/betão
−−−− Adesão resina/aço
•••• Aspectos a considerar
• necessário colocar conectores ou outros dispositivos de amarração nas extremidades
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das chapas para absorver as forças de arranque que aí se geram
• amarração fora das zonas críticas de potencial formação de rótulas plásticas
• protecção contra o fogo
• controlo de qualidade elevado: preparação de superfícies, resina, injecção ou colagem
ττττrd,g = f 'ctk
γγγγm = f 'ctd [CEB GTG21]
Amarração nas extremidades [EC8]
NSd,r = As,r fsyk ≤≤≤≤ NRd,g + NRd,b,n
NRd,b,n ≥≥≥≥ max
Nsd.r -
23 NRd.g
Nsd.r
2
NRd.g = lg b f 'ctd
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NRd.g = lg b f 'ctd
lg – comprimento da amarração
b – largura da chapa
NRd,b,n = n NRd,b
n – número de conectores
4. Ligação entre superfícies de betão existente/resina/chapas metálicas com conectores
Chapas metálicas com conectores
•••• Ligação mais fiável
•••• A ligação é feita por: −−−− Adesão resina/betão
−−−− Resistência ao corte dos conectores
ττττRd = ττττRd,g + ττττRd,b
−−−− ττττ = f 'ctd + 0.2 MPa [CEB – GTG 21]
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−−−− ττττRd,g = f 'ctd + 0.2 MPa [CEB – GTG 21]
implica →→→→ 2 conectores por secção com espaçamentos ≤≤≤≤ 200mm
Considerando que a mobilização da resistência das parcelas da adesão e conectores envolvem deslizamentos diferentes:
−−−− ττττRd,b = γγγγn,R n VRd.b
Ac
VRd,b – resistência ao corte de cada conector
n – número de conectores
Ac – área da interface
γγγγn,R = [0.7] coeficiente de monolitismo
−−−− ττττRd,g ≈≈≈≈ 0.5 Mpa e ττττRd,b = n VRd.b
Ac [IST]
Alternativa:
TIPOS DE INTERVENÇÃO DE REFORÇO ESTRUTURAL
Reforço por Adição deArmaduras Exteriores
Reforço com Encamisamento (Armaduras e Betão/Argamassas)
Metálicas
Fibras de carbono, vidro, aramida(CFRP; GFRP; AFRP)
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Pré-esforço Exterior
Substituição por Novos Elementos
Adição de Novos Elementos
Cabos de aço
Laminados de carbono
REFORÇO POR ADIÇÃO DE ARMADURAS EXTERIORES
Reforço por colagem de chapas metálicas
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Reforço por colagem de chapas metálicas
•••• Campos de aplicação
−−−− Quando há deficiência de armaduras
−−−− O betão é de boa/média qualidade
−−−− É inconveniente o aumento das secções
−−−−
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−−−− O reforço é moderado
−−−− Reforço em vigas ao momento flector e esforço transverso
−−−− Reforço em lajes ao momento flector
−−−− Mais adequado para acções monotónicas
−−−− (Não se aplica no reforço à compressão -tendência das chapas a encurvarem-)
−−−− (Pouco eficaz para o reforço à acção sísmica)
•••• Aspectos principais da solução
−−−− Rapidez de execução e interferência mínima na utilização da estrutura
−−−− Susceptibilidade à exposição solar, problemas de fluência para cargas permanentes, mau
comportamento ao fogo e à fadiga
−−−− Requer elevado controlo de qualidade: preparação de superfícies, características da resina, execução dos trabalhos, ...
−−−− Requer empresas e pessoal técnico especializado
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−−−− A espessura das chapas varia, em geral, de 3 a 10mm
−−−− O aço deve trabalhar a baixas tensões por forma a não serem necessárias deformações
excessivas para mobilizar a sua capacidade resistente ⇒⇒⇒⇒ Fe 360
−−−− A colagem é feita com resina epóxi aplicada por injecção ou por espatulamento
−−−− A ligação deve ser complementada com conectores e as chapas devem ser
convenientemente amarradas nas extremidades
−−−− As chapas devem ser protegidas contra a corrosão e a acção do fogo.
•••• Características médias da resina
−−−− Resistente à compressão 80 a 120 MPa
−−−− Resistência à tracção 40 a 55 MPa
−−−− Resistência à tracção por Flexão 25 a 35 MPa
−−−− Resistência ao corte 12 a 20 MPa
−−−− Adesão Aço-Resina 1 a 6 MPa
−−−− Adesão Betão-Resina 2 a 8 MPa
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−−−− Módulo de Elasticidade 2 a 17 GPa
−−−− Coeficiente de Poisson 0.27
−−−− Coeficiente de Fluência para uma compressão
de 40 MPa 12
−−−− A espessura da camada da resina de colagem deverá ser a menor possível por forma
a reduzir as deformações a longo prazo por fluência ⇒⇒⇒⇒ (e ≤ 1 a 3 mm)
1 – Escoramento- Controlar: deformação das secções;
deslocamentos
- Evitar colapsos durante o reforço
2 – Preparação da superfície
���� garantir ligação adequada entre as chapas e o betão
a) tornar as superfícies rugosas – martelo de agulhas;
jacto de areia;
EXECUÇÃO
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jacto de areia;
jacto de água de alta pressão
b) limpeza – jacto de água
3 – Colocação das chapas– furação do betão; colocação dos conectores
4 – Colagem das chapas
– selagem e injecção de resina epóxi
EXECUÇÃO
Preparação de superfíciesMartelo de agulhas
Jacto de areia
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Jacto de água
EXECUÇÃO
Preparação de superfíciesJacto de água de alta pressão
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Diferentes níveis de preparação de superfície
EXECUÇÃO
Preparação de superfícies
Jacto de areia e água
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EXECUÇÃO
Colocação e colagem das chapas
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CONTROLO DE QUALIDADE
ENSAIO DA LIGAÇÃO RESINA - BETÃO
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CONTROLO DE QUALIDADE
ENSAIO DA LIGAÇÃO RESINA – CHAPA METÁLICA
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REFORÇO À FLEXÃO
SEM CONECTORES COM CONECTORES
Recomendações:
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ts ≤≤≤≤ 4mm ts ≤≤≤≤ 12mm
tg ≤≤≤≤ 2mm tg ≤≤≤≤ 2mm
50 ≤ bs ≤ 300mm
As,r ≤≤≤≤ 3/4 As,i
∆∆∆∆MRd,r ≤≤≤≤ 0.5 MRd,i ∆∆∆∆MRd,r ≤≤≤≤ MRd,I
La,min ≥≥≥≥ bs ; 200mm
γγγγn,k = γγγγn,M = 1.0 γγγγn,k = 0.9; γγγγn,M = 1.0
80 ≤ bs ≤ (300mm)
REFORÇO À FLEXÃO - Dimensionamento
Modelo de comportamento
Método dos coeficientes globais
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admitindo z ≈≈≈≈ 0.9 d obtém-se:
Coeficientes de monolitismo: γγγγn,M = 1.0 (γγγγn,k = 0.9)
Mrd ≈≈≈≈ As,eq 0.9 deq fyd,i = fyd,i
As,i 0.9 di + As,r 0.9 dr fyd,rfyd,i
Mrd = As,eq Zeq fyd,i = As,i Zi fyd,i + As,r Zr fyd,r
As,r =
fyd,i
fyd,r
As,eq deqdr
−−−− As,i didr
Verificação da ligação
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
Distribuição plástica das tensões de aderência
•••• Ligação sem conectores
FSd = As,r fsyd,r ≤≤≤≤ ττττrd bs L2
ττττRd ≤≤≤≤ fctd
•••• Ligação com conectores
FSd = As,r fsyd,r ≤≤≤≤ n VRd,b + ττττRd bs L2
ττττRd ≈≈≈≈ 0.5 MPa
Mais ancoragem das chapas nas extremidades
REFORÇO AO ESFORÇO TRANSVERSO
SEM CONECTORES COM CONECTORES
Recomendações:
hshs
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
ts ≤≤≤≤ 3 mm ts ≤≤≤≤ 8 mm
tg ≤≤≤≤ 2 mm tg ≤≤≤≤ 2 mm
hs ≥≥≥≥ 100 ts hs ≥≥≥≥ 100 ts
∆∆∆∆VSd ≤≤≤≤ 1/2 Vsd,i
Verificação da segurança de vigas ao esforço transverso
Vsd ≤≤≤≤ Vmaxrd = 0.6 fcd bz sen θθθθ cos θθθθ
Vsd ≤≤≤≤ Vrd = γγγγn,v ( )Vrd,i + Vrd,r
Asw,i Asw,r
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
Vrd = γγγγn,v
0.9 di Asw,i
s cotg θθθθ fyd,i + 0.9 dr Asw,r
s cotg θθθθ fyd,r
Coeficiente de monolitismo γγγγn,V = 0.9
Soluções de reforço
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
REFORÇO DE PILARES
Pormenores de ligações
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
Pormenores de ligação das armaduras nos nós
REFORÇO DE PILARES
Ligação das armaduras à fundação
Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
Verificação da Segurança
As,eq = As,i + As,r fyd,rfyd,i
Método dos coeficientes globais
Coeficiente de monolitismo: γγγγn,V = 0.9