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UNIVERSIDADE DO CERRADO - UNICE Campus Universitário de Gurupi Curso de Biologia ÁREAS VERDES DE GURUPI - TOCANTINS Giovanni Salera Júnior Email: [email protected] Gurupi - TO Setembro de 2010

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UNIVERSIDADE DO CERRADO - UNICE

Campus Universitário de Gurupi Curso de Biologia

ÁREAS VERDES DE GURUPI - TOCANTINS

Giovanni Salera Júnior Email: [email protected]

Gurupi - TO Setembro de 2010

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UNIVERSIDADE DO CERRADO - UNICE

Campus Universitário de Gurupi Curso de Biologia

ÁREAS VERDES DE GURUPI - TOCANTINS

Monografia apresentada como requisito para o curso de Bacharelado em Biologia, da Universidade do Cerrado (UNICE). Acadêmico: Giovanni Salera Júnior

Gurupi - TO Setembro de 2010

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“À minha querida família, por todo amor, carinho e afeto”.

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AGRADECIMENTOS

Ao meu Professor-orientador, pelo tempo que trabalhamos juntos, e pela amizade que se formou durante as longas e importantes horas de trabalho; A professora de Estágio, pela confiança, amizade e conhecimento compartilhado; Ao professor da disciplina de Metodologia Científica, pelas importantes sugestões e dicas durante a redação desse trabalho; Aos professores do curso de Biologia, pelo apoio, incentivo e pela ajuda indispensável que dedicaram a minha formação acadêmica; A toda equipe de profissionais da área técnica e administrativa da Universidade do Cerrado (UNICE), em especial à coordenação do curso de Biologia e ao pessoal do viveiro de plantas; Aos funcionários da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (SEURB), pelo apoio técnico na coleta de dados e pelo repasse de informações; Aos policiais da Companhia Ambiental da Polícia Militar, por disponibilizar o acesso ao banco de dados sobre ocorrências da corporação; Aos amigos e amigas do curso de Biologia, pelos ensinamentos, amizade e companheirismo; À minha amada esposa, pela ajuda, paciência, dedicação e amor constante; Aos meus familiares, que durante esses anos me apoiaram em todos os momentos; Agradeço, ainda, a todas as pessoas que sempre estiveram presentes no meu dia-a-dia, ajudando-me a vencer essa trajetória; Ao Todo-Poderoso, pela conquista dessa significativa etapa em minha vida.

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SUMÁRIO

Pág. 1 Introdução 06

2 Objetivos 07

3 Conceitos e informações importantes 08

4 Legislação 10

5 Órgãos e instituições 17

6 Diagnóstico 19

7 Considerações importantes 28

8 Bibliografia 30

9 Agradecimentos 35

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1. INTRODUÇÃO Nos últimos 50 anos, o Brasil tem se transformado em um país eminentemente urbano, onde aproximadamente 82% de sua população reside na cidade. Este crescimento desordenado acarreta em uma urbanização predatória, desigual e, sobretudo injusta (OLIVEIRA, 2001 apud STRANGHETTI & SILVA, 2010). Um dos primeiros passos dessa marcha ao processo de urbanização foi a remoção da vegetação e consequentemente a erradicação das árvores, acarretando o desequilíbrio ambiental e criando obstáculo para o desenvolvimento de novas espécies vegetais, em particular na arborização urbana, comprometendo os padrões de qualidade ambiental e por conseguinte uma vida saudável à população (SILVA, 2000 apud STRANGHETTI & SILVA, 2010). Atualmente, ninguém tem dúvidas de que as árvores, os jardins, as praças e demais áreas verdes são importantes, especialmente no meio ambiente urbano das grandes cidades. É certo que as praças e demais áreas verdes são espaços importantes nas cidades não só do ponto de vista ecológico, mas também por serem lugares de socialização e lazer. De acordo com PIVETTA & SILVA FILHO (2002), a vegetação urbana desempenha funções muito importantes nas cidades. As árvores, por suas características naturais, proporcionam muitas vantagens ao homem que vive na cidade, sob vários aspectos. O verde proporciona bem estar psicológico ao homem, restabelecendo o equilíbrio emocional, e proporciona melhor efeito estético, especialmente as árvores e jardins floridos que embelezam o espaço urbano. As árvores proporcionam sombra para os pedestres e veículos; protegem e direcionam o vento; amortecem o som, amenizando a poluição sonora; reduzem o impacto da água de chuva e seu escoamento superficial; auxiliam na diminuição da temperatura, pois, absorvem os raios solares e refrescam o ambiente pela grande quantidade de água transpirada pelas folhas; melhoram a qualidade do ar; e preservam a fauna silvestre (PIVETTA & SILVA FILHO, 2002). Esse trabalho reúne uma gama diversificada de informações sobre as áreas verdes, a arborização e jardinagem de nossa cidade. Logo a seguir, no terceiro tópico, há diversos conceitos importantes relacionados à temática a arborização e jardinagem. No quarto tópico apresentamos a Legislação relacionada a esse assunto. No quinto tópico tratamos dos principais órgãos, departamentos e instituições que atuam na implantação, proteção e manejo da arborização e jardinagem urbana. No sexto tópico apresentamos um diagnóstico das áreas verdes, da arborização e jardinagem de Gurupi, sul do Tocantins. Por fim, no sétimo tópico trazemos algumas considerações importantes.

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2. OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL: - Avaliar a situação das áreas verdes, praças, parques, jardins e da arborização urbana em nosso município, considerando os aspectos legais, institucionais e técnicos. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: - Pesquisar os diversos conceitos e demais informações relevantes relacionadas aos temas: área verde, arborização e jardinagem; - Levantar o embasamento legal que trata das áreas verdes, consultando a Legislação Federal, Estadual e Municipal; - Identificar os órgãos públicos e demais entidades que atuam nas ações de implantação e manutenção de áreas verdes, da arborização e jardinagem em nossa cidade; - Avaliar as relações entre as ações de regularização urbana e fundiária e a situação de criação e manutenção de áreas verdes, praças, parques e jardins em nossa cidade; - Apresentar um diagnóstico da situação das áreas verdes, praças, parques, jardins e da arborização urbana de nosso município.

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3. CONCEITOS E INFORMAÇÕES IMPORTANTES Existe uma dificuldade com relação aos diferentes termos utilizados sobre as áreas verdes urbanas (LIMA et al., 1994). Similaridades e diferenciações entre termos como áreas livres, espaços abertos, áreas verdes, sistemas de lazer, praças, parques urbanos, unidades de conservação em área urbana, arborização urbana e tantos outros, confundem os profissionais que trabalham nessa área. Esse problema existe nos níveis de pesquisa, ensino, planejamento e gestão dessas áreas, e conseqüentemente, nos veículos de comunicação (LIMA et al., 1994 ). Os conceitos e informações relacionados à arborização e jardinagem aqui contidos foram extraídos, principalmente, do Livro Técnico do Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável (PDDS) de Gurupi, que se encontra referenciado ao final desse trabalho. A Lei Federal nº 6.766/ 1979 em seu art. 22 dispõe sobre o parcelamento do uso do solo e conceitua Área Verde como sendo: “o local onde há o predomínio de vegetação arbórea, englobando as praças, os jardins públicos e os parques urbanos”. Os canteiros centrais de avenidas e os trevos e rotatórias de vias públicas, que exercem apenas funções estéticas e ecológicas, devem, também, conceituar-se como área verde. No entanto, as praças e áreas que acompanham o leito das vias públicas que têm terreno impermeabilizado, por meio de calçamentos, não são considerados como áreas verdes. As "Áreas Verdes Urbanas" têm, de maneira geral, a função de proporcionar melhorias no ambiente das cidades e assim contribuir para o bem estar da população. Destacam-se as seguintes funções complementares: (1) ecológica - deve-se ao fato da presença da vegetação, do solo não impermeabilizado e de uma fauna mais diversificada nessas áreas, promovendo melhorias no clima da cidade e na qualidade do ar, água e solo; (2) social - relacionada com a possibilidade de lazer que essas áreas oferecem à população; (3) estética - diz respeito à diversificação da paisagem construída e o embelezamento da cidade; (4) educativa – tem a ver com possibilidade imensa que essas áreas oferecem como ambiente para o desenvolvimento de atividades extra-classe e de programas de educação ambiental; (5) psicológica - quando as pessoas em contato com os elementos naturais dessas áreas, relaxam, funcionando como anti-estresse em centros urbanos. Este aspecto está relacionado com o exercício do lazer e da recreação nas áreas verdes. Portanto, o que se vislumbra ao se ter áreas verdes em centros urbanos é a qualidade sócio-ambiental do meio. Assim, entende-se como fundamental a relação entre a quantidade, a qualidade e a distribuição dessas áreas dentro da malha urbana. Essa análise pode ser obtida pelo “Índice de Áreas Verdes” (IAV). Este índice se refere àquelas áreas verdes que desempenham todas as funções,

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embora o aspecto do favorecimento ao lazer de determinado local seja algo comumente correlacionado. Os "Índices de Áreas Verdes" (IAV), considerando somente aquelas áreas verdes públicas de acesso livre para a população, podem ser obtidos para setores da cidade de forma a servir para a contabilidade de toda a cidade. Este índice é um indicador de qualidade de vida da população, expressando a oferta de área verde "per capta". Outro índice que pode ser gerado é o índice de cobertura vegetal em área urbana. Para obtenção desse índice é necessário o mapeamento de toda cobertura vegetal de um bairro ou cidade e posteriormente quantificado em m² ou Km². Conhecendo-se a área total estudada, também em m2 ou km2, chega-se posteriormente à porcentagem de cobertura vegetal que existe naquele bairro ou cidade. Se mapearmos somente as árvores, então esse índice expressará somente a cobertura vegetal de porte arbóreo (LIMA et al., 1994). As recomendações da Organização das Nações Unidas (ONU) são de que o IAV seja entorno de 12m²/habitante, mas a realidade mundial está muito aquém do que seria desejável. Os "Índices de Áreas Verdes" verificados em vários estudos no Brasil giram em torno de 2-2,65 m²/habitante. Em Gurupi este Índice de Área Verde (IAV) é de cerca de 5m²/hab. Contudo, destaco que em consulta ao PDDS não tive clareza como tal valor foi obtido para as áreas verdes de Gurupi. O Código Florestal brasileiro (Lei Federal n° 4.771 /1965) também define as APP’s (“Áreas de Preservação Permanente”), que “tem função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas”. As APP’s não podem ser exploradas, a menos que sejam para a utilidade pública ou interesse social. Esses são alguns exemplos de APP’s: (a) ao longo dos cursos d’água (rios, riachos, ribeirões, córregos etc.), em faixa marginal estabelecida segundo a sua largura; (b) ao redor de lagos ou reservatórios naturais e artificiais; (c) ao redor de nascentes e olhos d’água; (d) no topo de morros, montes, montanhas e serras; (e) nas encostas ou parte destas, com declividade superior a 45º (quarenta e cinco) graus; e (f) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadores de mangues.

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4. LEGISLAÇÃO RELACIONADA ÀS ÁREAS VERDES, ARBORIZA ÇÃO E JARDINAGEM Esse tópico reúne as principais Leis e normas federais, estaduais e locais relacionadas à arborização e jardinagem, a saber: (1) Lei Federal n° 4.771/1965 – Código Florestal; (2) Constituição do Estado do Tocantins 1989; (3) Resolução Normativa do NATURATINS nº 01, de 06 de Julho de 1992; (4) Lei Estadual n.º 915, de 16 de julho de 1997; (5) Lei Federal n° 9.605/1998 – “Lei de Cr imes Ambientais” ou “Lei da Vida”; (6) Lei Municipal nº 1086, de 31 de dezembro de 1994 - “Código de Posturas do Município de Gurupi”; (7) Lei Complementar nº 009, de 31 de dezembro de 2007 - “Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável de Gurupi”; e (8) Lei Municipal n° 1756, de 29 de maio de 2008 - “Sistema Municipal de Meio Ambiente (SIMA)”. O Código Florestal Brasileiro - Lei Federal nº 4771, de 15 de setembro de 1965, apresenta no seu artigo 7°: “Qualquer árvore poderá ser declarada imune de corte, mediante ato do Poder Público, por motivo de sua localização, raridade, beleza ou condição de porta-sementes”. A Constituição do Estado Do Tocantins, de 1989, no Título X - Da proteção ao Meio Ambiente – traz: Art. 110 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Estado, aos Municípios e à coletividade, o dever de defendê-lo e preservá-lo, para as presentes e futuras gerações, observando o seguinte”: I – conciliação das atividades econômicas e social na proteção ao meio ambiente, zelando pela utilização dos recursos naturais, de forma racional para a preservação das espécies, ... II - ... Art. 112 – É obrigatória a preservação das áreas de vegetação natural e de produção de frutos nativos, especialmente de babaçu, buriti, pequi, jatobá, araticum e de outros indispensáveis à sobrevivência da fauna e das populações que deles se utilizam. O “Tombamento” é o instrumento jurídico de proteção do patrimônio histórico, artístico, cultural, arqueológico, paisagístico e natural”. O “Tombamento” é “a restrição administrativa realizada pelo Estado, em face do interesse da cultura e da proteção do patrimônio histórico e artístico nacional, proibindo a demolição de prédios tidos como monumentos históricos e exigindo que seus reparos obedeçam à sua caracterização”. Tombamento Ambiental “é um instrumento administrativo utilizado para proteger bens imóveis dotados de valor cultural ou natural”. Por exemplo: monumentos naturais, sítios e paisagens de grande beleza, que tenham sido dotados pela natureza ou agenciados pela indústria humana” (Art. 1º, § 2º do Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937). A Resolução Normativa nº 01, de 06 de Julho de 1992 do NATURATINS, declarou o tombamento das seguintes árvores: uma “Andira sp.” (angelim) localizada na confluência da Avenida JK, com a Avenida NS-1, ao centro de contorno de veículos; e

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uma árvore “Dimorphandra gardineriana” (fava de bolota), localizada ao centro da AVNE II, ligada a Avenida LO4, ambas no município de Palmas, capital do Estado. A Lei Estadual n.º 915, de 16 de julho de 1997, define, como símbolos da natureza do Estado do Tocantins, a flor, a árvore, o pássaro e a pedra que especifica. Art. 1º. Ficam definidos, como símbolos da natureza do Estado do Tocantins: I - o GIRASSOL (“Helianthus annuus”) - flor símbolo; II - a FAVA DE BOLOTA, BODOQUEIRO ou ANDIRÁ (“Parkia platycephala”) - árvore símbolo; III - a ARARA AZUL, ARARA CANINDÉ ou ARARA-DE-BARRIGA-AMARELA (“Ara araraúna”) - pássaro símbolo; IV - a GRANADA (A3 B3 (Si O4 )³ - fórmula geral) - pedra símbolo. Parágrafo único. O dia 04 de outubro será dedicado à Natureza do Tocantins, devendo-se, neste dia, promover-se ações que promovam a conscientização da sociedade quanto à preservação da natureza e, em especial, das espécies de que trata o caput deste artigo. Art. 4º. O Instituto Natureza do Tocantins - NATURATINS promoverá o plantio, no dia 21 de setembro, Dia da Árvore, de mudas da Fava de Bolota e disponibilizará, igualmente, as que lhe sejam solicitadas por escolas municipais ou organizações comunitárias, em articulação com as Secretarias da Agricultura e da Educação do Estado. A Lei Federal n° 9605/ 1998, conhecida como Lei da Vida, traz: Art. 49. Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedade privada alheia: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.Parágrafo único. No crime culposo, a pena é de um a seis meses, ou multa. A Lei Municipal n.º 1086, de 31 de dezembro de 1994, institui o Código de Posturas do Município de Gurupi, e tem uma parte específica que trata da “Da Defesa da Arborização e dos Jardins Públicos”, que diz: Art. 70 - Além das exigências contidas na legislação de preservação do meio ambiente fica proibido: I - danificar, de qualquer forma, os jardins públicos; II - podar, cortar, danificar, derrubar, remover ou sacrificar qualquer unidade da arborização pública; III - fixar nas árvores e demais componentes da arborização pública, cabos, fios ou quaisquer outros materiais e equipamentos de qualquer natureza; IV - plantar nos logradouros públicos plantas venenosas ou que tenham espinhos; V - cortar ou derrubar, para qualquer fim, matas ou vegetações protetoras de mananciais ou fundos de vales. Art. 80 - Nos logradouros públicos, poderá ser permitida a instalação provisória de

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palanques, para a utilização em comícios políticos, festividades cívicas, religiosas ou de caráter popular. § 1º. A instalação de palanques nos logradouros públicos depende de autorização prévia do órgão competente da Prefeitura e deverá atender, obrigatoriamente, as seguintes exigências: ... c) não comprometerem, de qualquer forma, os jardins, a arborização ou os equipamentos públicos; Art. 154 - É proibida a publicidade ou propaganda por meio de faixas de tecidos ou de material de qualquer natureza, quando afixados em postes, árvores da arborização pública, fachadas ou muros. Parágrafo único - A proibição de que trata o presente artigo não se aplica aos casos de campanhas educativas, filantrópicas e cívicas, quando promovidas pelo Governo e entidades representativas da Indústria e do Comércio, ressalvada a utilização da arborização pública e da sinalização de trânsito vertical e semafórica. Art. 165 - É expressamente proibida a inscrição e a afixação de anúncios e publicidade de qualquer natureza nos seguintes casos: ... VI - nas árvores da arborização pública; SEÇÃO I - DA APLICAÇÃO DAS MULTAS Art. 211 - Julgado procedente o auto, será aplicada a pena de multa correspondente à infração. § 1º. Na fixação, em concreto, do valor da multa, levar-se-á em consideração a gravidade da infração e a ocorrência, ou não, de circunstâncias agravantes e atenuantes, além dos antecedentes do infrator, quando reincidente, bem como ainda, a sua situação econômica-financeira. § 2º. As multas impostas serão calculadas com base na Unidade Fiscal de Gurupi - UFG, observados os limites estabelecidos nesta Lei. Art. 212 - Verificada infração a quaisquer dos dispositivos deste Código, relativos à higiene pública, serão impostas aos infratores as seguintes multas: ... c) de 20 (vinte) a 100 (cem) UFG, nos casos das normas protetoras da arborização e dos jardins públicos; A Lei Complementar nº. 009, de 31 de dezembro de 2007, que institui o PDDS de Gurupi, traz: Art. 4.º Decorrem dos princípios anteriormente elencados os seguintes objetivos: I - consolidar a cidade de Gurupi como pólo produtor e irradiador de conhecimento e pólo regional econômico, ... ;

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II - elevar a qualidade de vida da população, ... ; III - promover o desenvolvimento sustentável, a justa distribuição das riquezas e a eqüidade social no Município, ... ; IV - elevar a qualidade do ambiente urbano, por meio da preservação, conservação, resgate e controle dos recursos naturais e proteção do patrimônio histórico, ... ; V - garantir a todos os habitantes da Cidade o acesso a condições seguras e eficientes de qualidade do ar, da água, dos alimentos, de circulação e habitação em áreas livres de resíduos, de poluição visual e sonora, de uso dos espaços abertos e verdes, inclusive, criando-os onde não existirem ou forem insuficientes, preservando, conservando e controlando as áreas de preservação permanente; Art. 43. Compõem a estratégia de sustentabilidade sócio-ambiental: III - Programa de implantação de um sistema de áreas verdes objetivando, além da garantia de proteção integral às APP’s definidas nesta Lei, a manutenção permanente de parques, praças, reservas florestais, arborização de passeios, criação de incentivos à arborização e ao ajardinamento em áreas privadas; Art. 44. Os programas acima tratados serão implementados por meio dos seguintes Subprogramas, Projetos e Ações: I - Subprograma de gerenciamento e proteção ambiental, a ser desenvolvido mediante as seguintes ações: promover e implantar, com base em parcerias, um programa de proteção e recuperação do meio-ambiente e da paisagem urbana degradada no Município, especialmente as áreas de preservação e unidades de conservação; ... f) desenvolver programas com caráter tecnológico e científico, em parceria com as instituições superiores locais e regionais e outras instituições de pesquisa, para realizar periodicamente estudos e pesquisas que identifiquem problemas e levantem a situação sócio-ambiental municipal; V - Subprograma de áreas verdes: - criar o sistema municipal de áreas verdes, de acordo com previsão específica desta Lei, incluindo um sistema ambiental de gerenciamento de praças, parques e demais unidades de conservação; - implantar, a par dos Comitês das bacias e sub-bacias hidrográficas, o Conselho Gestor Municipal das Unidades de Conservação visando à gestão compartilhada das praças, parques, APA’s e outras UC’s, inclusive promovendo estímulo à iniciativa privada para a adoção de praças, parques e jardins públicos; - elaborar e pôr em prática um Plano de Arborização Municipal, disciplinando, mediante consulta aos órgãos públicos e entidades particulares envolvidas na temática, respeitando a vegetação nativa, promovendo a compatibilidade de uso da espécie arbórea com o local de plantio, inclusive implantando um viveiro municipal gerido pelo órgão municipal gestor do meio ambiente ou em parceria com organizações não-governamentais ambientalistas; - requalificar as praças existentes e prover outras onde houver demanda, sobretudo prioritária. VII - criar um Sistema de Áreas Verdes, considerando, tanto quanto possível, a

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integração das áreas por meio da conservação da vegetação de forma a possibilitar a conservação da fauna, flora e outros elementos do ecossistema natural. § 2.º Lei municipal específica estabelecerá como Área de Preservação Permanente, em conformidade com legislação ambiental federal vigente, os limites das vegetações ciliares das nascentes e margens dos cursos d’água existentes no Município. § 3.º As políticas públicas a serem implementadas nesta Área de Proteção Integral deverão contemplar, dentre outras, as seguintes ações prioritárias: - preservar as matas com definição e instituição de incentivos destinados à recuperação do ecossistema; - efetuar gestão objetivando a preservação e(ou) conservação dos recursos hídricos e edáficos, apoiando-se na bacia hidrográfica como unidade de gestão territorial; Subseção V - Da Macrozona de Proteção Ambiental Art. 70. A Macrozona de Proteção Ambiental (MAPA) apresenta condições de preservação, conservação e recuperação do meio ambiente e está subdividida, para orientar os objetivos a serem atingidos e a aplicação dos instrumentos ambientais, urbanísticos e jurídicos, em diferentes graus de proteção. VII - criar um Sistema de Áreas Verdes, considerando, tanto quanto possível, a integração das áreas por meio da conservação da vegetação de forma a possibilitar a conservação da fauna, flora e outros elementos do ecossistema natural. § 2.º Lei municipal específica estabelecerá como Área de Preservação Permanente, em conformidade com legislação ambiental federal vigente, os limites das vegetações ciliares das nascentes e margens dos cursos d’água existentes no Município. § 3.º As políticas públicas a serem implementadas nesta Área de Proteção Integral deverão contemplar, dentre outras, as seguintes ações prioritárias: preservar as matas com definição e instituição de incentivos destinados à recuperação do ecossistema; - efetuar gestão objetivando a preservação e(ou) conservação dos recursos hídricos e edáficos, apoiando-se na bacia hidrográfica como unidade de gestão territorial; - criar programas de educação ambiental, considerando a promoção da educação, da interpretação ambiental e da prática possibilitada nestas áreas, observada a legislação específica; - criar programa de desocupação das APP’s invadidas e de recuperação de todos os ecossistemas degradados; - proporcionar meios e incentivos para atividades de pesquisa científica, estudos e monitoramento ambiental; - proporcionar meios de participação conjunta e integrada do Poder Público e comunidade nos processos de empreendimentos relacionados ao uso da água na abrangência do Município;

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- proteger os recursos hídricos mediante a exigência do tratamento de esgoto, do controle sobre o descarte das águas pluviais, servidas ou residuais; - criar, no Município, um órgão de meio ambiente com poderes amplos para a gestão e o controle da política ambiental de forma a efetivar a proteção nesta área. Art. 80. A Zona Residencial caracteriza-se pela predominância do uso habitacional e abrange os bairros e setores a seguir nominados: Cajueiro, Parque São José 1.ª e 2.ª etapas, Jardim Tocantins, Vila Paulista, Jardim Oriente, ... § 4.º Na Zona Residencial aplicar-se-á a legislação vigente, garantindo a “metragem de área verde por habitante” recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Art. 109. Caracterizam esta Zona Especial: I - faixas non aedificandi das margens dos rios, das nascentes dos córregos, das margens de lagoas e de cursos d’água correntes e dormentes, conforme definido pela legislação específica vigente, federal, estadual e municipal; II - vegetação ciliar nativa do bioma Cerrado, seja ela preservada e(ou) com necessidades de reconstituição; III - faixas de domínio de rodovias, troncos de distribuição de água, coleta de esgoto e rede de distribuição elétrica; IV - o Sistema de Áreas Verdes do Município, compreendendo os locais onde há predomínio de vegetação arbórea, englobando as praças, os jardins públicos e os parques urbanos, considerando ainda os canteiros centrais de avenidas e os trevos e rotatórias de vias públicas, desde que não estejam em terrenos impermeabilizados por meio de calçamentos na sua totalidade, de forma a impossibilitar as funções ecológicas dessas áreas. TÍTULO IV - DOS PLANOS SETORIAIS COMO INSTRUMENTOS COMPLEMENTARES Art. 144. O Poder Executivo deve, no prazo de um (01) ano, contado da data de entrada em vigor da presente Lei, elaborar os seguintes Planos Setoriais: I - ... ; II - Plano Setorial de Arborização que preserve a vegetação existente, que restabeleça a vegetação degradada e privilegie as espécies nativas nas APP’s e demais áreas verdes; ... A Lei Municipal n°. 1756, de 29 de maio de 2008 , altera a Lei Complementar nº. 004, de 02 de fevereiro de 1999, que implantou o Sistema Municipal do Meio Ambiente (SIMA), do Conselho Municipal do Ambiente de Gurupi (COMAMG), sobre a Política Municipal do Meio Ambiente no que especifica e dá outras providencias.” SEÇÃO I - Da Constituição, Objetivos e Competências Art. 1.º Fica alterado, através desta Lei Complementar, o Sistema Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SIMADES), órgão responsável pela formulação, aplicação, controle e fiscalização da Política Municipal do Meio Ambiente. ...

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VI - definir, implantar e controlar os espaços territoriais que apresentem e seus componentes a serem protegidos, garantindo a existência de área verde em conformidade com a legislação vigente; SEÇÃO II - Do Sistema Municipal do Meio Ambiente Art. 4º ( ... ) I – propor e formular políticas municipais do meio ambiente, por meio de planos programas e projetos intersetoriais, regionais e locais e acompanhar a sua execução; II – Conselho Municipal do Meio Ambiente e de Desenvolvimento Sustentável de Gurupi - CADESG, órgão colegiado autônomo de caráter consultivo, e deliberativo da política ambiental; III – órgão ambiental municipal executor da Política Municipal do Meio Ambiente, responsável pela fiscalização e aplicação das penalidades previstas, visando a preservação do meio ambiente; IV – órgãos setoriais da Administração Pública e de organizações da sociedade civil que estejam associadas à proteção ou ao disciplinamento do uso de recursos ambientais. SEÇÃO III - Do Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Gurupi Art. 5º - O Conselho Municipal do Meio Ambiente, que passa a denominar-se Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável de Gurupi – CADESG, é o órgão de participação direta da sociedade civil na Administração Publica Municipal. Art. 6º - O CADESG é um órgão colegiado autônomo de caráter consultivo e deliberativo e de assessoramento do Poder Executivo no âmbito da sua política ambiental de formação paritária com competência para: ... VI – sugerir a criação de Unidades de Proteção Ambiental. ... XII – estabelecer integração com órgãos estaduais, federais e internacionais, sejam oficiais ou privados, bem como com municípios limítrofes, o que diz respeito a questões ambientais de pesquisa e demais atividades voltadas à defesa do Meio Ambiente;

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5. ÓRGÃOS E INSTITUIÇÕES RELACIONADAS ÀS ÁREAS VERD ES, ARBORIZAÇÃO E JARDINAGEM Esse tópico apresenta resumidamente os diversos órgãos e departamentos municipais que atuam nessa temática. 5.1 AGÊNCIA GURUPIENSE DE DESENVOLVIMENTO - AGD A Agência Gurupiense de Desenvolvimento (AGD) é a responsável pelo serviço de arborização no município de Gurupi, sendo responsável pela manutenção de praças, ilhas e trevos, e coordenação de parques e jardins, através da execução dos serviços de diversos colaboradores. A AGD possui um viveiro municipal, onde são produzidas mudas de árvores exóticas e nativas para replantio em áreas públicas. Em 2007, perfazendo um total de 10.600 mudas com porte adulto já tendo estabelecido as épocas de plantio, manutenção e podas. Todo o serviço de manutenção é regulamentado devendo obedecer o procedimento para corte de árvores em vias públicas através de requerimento sob fiscalização a fim de serem retiradas e cortadas.

Figura 1. Viveiro municipal. Figura 2. Mudas de oitizeiro (Licania tomentosa). 5.2 DEPARTAMENTO DE FISCALIZAÇÃO E POSTURAS DE GURU PI O Departamento de Fiscalização e Postura está vinculado a Secretaria Municipal de Planejamento e Finanças. Esse Departamento desenvolve diversos trabalhos baseados no Código Municipal de Posturas que tem por finalidade principal instituir as normas disciplinadoras de higiene pública, do bem-estar público, da localização e do funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços. 5.3 COORDENADORIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE – CMMA A Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente (CMMA) foi reativada em 1º de novembro de 2006. Atualmente, ela faz parte da estrutura da Secretaria Municipal de Saúde e Meio Ambiente. A CMMA é responsável pela preservação e proteção ao Meio Ambiente, em consonância com as políticas institucionais do Estado do Tocantins e da União. A CMMA realiza vistorias técnicas, elaborações de projeto, atendimento à comunidade,

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reuniões com os parceiros e demais departamentos da Prefeitura, visando elaborar políticas voltadas à preservação do Meio Ambiente. A Coordenadoria Municipal do Meio Ambiente é responsável, também, por reunir as informações referentes às ações de meio ambiente que devem ser repassadas aos técnicos do Instituto de Natureza do Tocantins (NATURATINS) que fazem a avaliação anual do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - o ICMS Ecológico. 5.4 CONSELHO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE E DE DESENV OLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE GURUPI – CADESG O Conselho Municipal do Meio Ambiente e de Desenvolvimento Sustentável de Gurupi (CADESG) é o órgão municipal que foi criado para possibilitar a participação direta da sociedade civil na administração pública municipal. Sua criação ocorreu através da Lei Complementar nº 004, de 02 de fevereiro de 1999. Essa Lei informa que o Conselho tem caráter consultivo e deliberativo, formação paritária, com competência para tratar de todas as questões ambientais de nossa cidade. Recentemente, o Conselho foi reestruturado através da Lei Municipal n°. 1756, de 29 de maio de 2008, passando a ter 32 membros. Além desses órgãos e departamentos municipais, em Gurupi existem outros órgãos e instituições ligados á temática arborização e jardinagem, a saber: NATURATINS, IBAMA, CIPAMA (Companhia Independente de Polícia Militar Ambiental), MPE (Ministério Publico Estadual), CELTINS (Companhia Elétrica do Tocantins), UFT (Universidade Federal do Tocantins), UNIRG, entre outros. O Grupo Rede – CELTINS – possui uma Política de Sustentabilidade com o Meio Ambiente, por meio da qual desenvolve diversas ações: (1) promover a preservação do meio-ambiente, a prevenção da poluição e o consumo consciente; (2) estimular a educação ambiental dos colaboradores, fornecedores e da comunidade; e (3) apoiar, por meio de entidades de pesquisa e do setor elétrico, inovações tecnológicas associadas ao meio ambiente, à saúde e à segurança do trabalho.

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6. DIAGNÓSTICO DAS ÁREAS VERDES, DA ARBORIZAÇÃO E J ARDINAGEM DE GURUPI De acordo com o Livro Técnico do PDDS, no município de Gurupi há predominância de dois tipos de vegetação: campos e cerrados e pequenas florestas. A região central do município, que se encontra intensamente urbanizada, a cobertura vegetal remanescente é mais pobre, e os poucos fragmentos encontram-se ilhados na malha urbana. Em poucas áreas do entorno urbano ainda existe vegetação nativa e presença de pouca fauna silvestre (veados, tatus, macacos, bicho preguiça, tamanduá mirim e bandeira, emas e outras espécies de aves, além de uma diversidade de insetos e fauna aquática), embora sem muitos registros técnicos/ científicos. O município sofre graves problemas em razão do desmatamento e do não cumprimento à regulamentação sobre áreas verdes, tanto em relação à conservação das matas ciliares que compõem as Áreas de Preservação Permanente (APP’s), quanto pelas áreas verdes institucionalizadas na zona urbana. Logo a seguir são apresentadas informações detalhadas sobre as áreas verdes, APP’s e arborização e jardinagem de nossa cidade. A – ÁREAS VERDES E APP’S DE GURUPI Levantamentos realizados por técnicos da AGD junto ao cartório de registro de imóveis de Gurupi, verificando a situação quanto às áreas verdes constantes da Planta Geral do Perímetro Urbano de Gurupi (administração 2005/2008) mostram que apenas 24 bairros possuem áreas verdes averbadas. Existem muitos bairros onde as áreas verdes não estão averbadas, a exemplo daquelas existentes nos bairros Parque Residencial Cajueiro e Jardim Sevilha. Pelo levantamento realizado recentemente, em muitas dessas áreas verdes averbadas, há a presença de construções irregulares. Esse quadro de irregularidade também se repete nas APP’s dos córregos Pouso do Meio, Mutuca e Dois Irmãos. De modo geral, foram verificadas algumas ações institucionais e de aplicação das leis, visando a regulamentação do planejamento urbano. É importante mencionar que a Promotoria de Meio Ambiente do Ministério Público Estadual (MPE), nos últimos anos, tem atuado por meio de “Ação Civil Pública Ambiental” para coibir a degradação ambiental nas APP’s da cidade. De acordo com BUENO (2003), assentamentos precários em área de manancial contribuem para o desequilíbrio do ciclo hidrológico e a contaminação da água. Por isso, ao se analisar a possibilidade de regularização de assentamentos humanos de interesse social em áreas de mananciais é necessário observar quais seriam os padrões aceitáveis (não desejáveis) para a continuidade do uso daquela fonte de água e manutenção do assentamento. Trata-se de analisar os custos e a viabilidade socioeconômica de uma remoção, e o tempo para sua execução, comparando-se com o resultado para a qualidade e quantidade de água se as obras de recuperação forem executadas em prazo menor. Isso somente será verificado com o estudo da sub-bacia

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hidrográfica onde o assentamento está inserido e da viabilidade de melhoria da qualidade e aumento da quantidade da água através das obras de recuperação ambiental e adequação urbana em toda a unidade hidrográfica.

Figura 3. Córrego Mutuca. Figura 4. Córrego Pouso do Meio.

Figura 5. Córrego Dois Irmãos. Figura 6. Córrego Água Franca. Nos demais loteamentos urbanos regularmente constituídos com certificação em cartório, a maioria das áreas verdes foram desafetadas, ou seja, averbadas de acordo com a Lei por ocasião do licenciamento do loteamento, sendo destinada ao poder público como área verde, porém, assumindo atualmente outras destinações. A qualidade do ambiente na área urbana está vinculada à recuperação da qualidade da água, do ar e do solo; ao controle e diminuição de lançamentos de resíduos (esgotos, lixo, poluição difusa na rede de drenagem); controle das inundações através do aumento da permeabilidade e da retenção de água de chuvas intensas; e o aumento das áreas verdes (ilhas de calor). As áreas verdes são ambientalmente importantes não só nos interstícios urbanos, configurados por jardins, quintais, áreas livres e de lazer, mas também na configuração de um cinturão verde entre áreas urbanas, composto por áreas rurais e de lazer, de maior permeabilidade e por unidades de conservação (BUENO, 2003). B - ARBORIZAÇÃO E JARDINAGEM EM GURUPI A cidade de Gurupi possui diversas praças que possuem canteiros e variada arborização. As principais são: (1) Praça da Igreja Santo Antônio (Praça da Rua 01); (2) Praça da Igreja Nossa Senhora da Abadia (praça da Rua 08); (3) praça do Centro Cultural Mauro Cunha; (4) praça da Igreja São Judas Tadeu (praça do Setor Eng.

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Waldir Lins); (5) praça do Setor Vila Nova; (6) praça da Bíblia (Setor Sol Nascente); (7) praça da Capela Nossa Senhora das Graças (Setor Sol Nascente); (8) praça do Setor Pedroso; (9) pracinha do Setor Pedroso; (10) praças do Setor Flamboyant, próximas ao Colégio Castelinho (Setor das Mansões); (11) praças do Trevo do Córrego Mutuca, entre os Setores Jardim das Palmeiras e Flamboyant; (12) praça das Malvinas; (13) Praçinha das Malvinas; (14) praça da Igreja Batista Nova Esperança (Setor Casego); (15) praça da Malhação (Trevo da Avenida Goiás); (16) praça em frente ao Posto Mutucão (Setor Guanabara); (17) praça em frente ao Hotel Transbrasiliana, às margens da BR 153; (18) praça da Igreja Senhor do Bonfim (praça do Setor Jardim Sevilha); e (19) praça do Sol (Setor São José, saída para a cidade de Peixe).

Figura 7. Praça Santo Antônio. Foto: C. Frascari. Figura 8. Praça da Abadia. Foto: Cláudio Frascari.

Figura 9. Praça do Setor Pedroso (Supermercado Cometa).

Figura 10. Pracinha do Setor Pedroso.

Figura 11. Praça da Bíblia. Figura 12. Praça da Capela Nossa Senhora das

Graças

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Figura 13. Praça São Judas Tadeu. Figura 14. Praça da Malhação.

Figura 15. Praça da Igreja Batista Nova Esperança. Figura 16. Pracinha da Malvinas.

Figura 17. Praça da Malvinas. Figura 18. Pracinha do Trevo do Córrego Mutuca.

Figura 19. Praça do Setor Flamboyant. Figura 20. Pracinha do Setor Flamboyant.

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Figura 21. Praça do Senhor do Bonfim (Jardim Sevilha).

Figura 22. Praça do Sol (Saída pra Peixe).

Algumas rotatórias que se destacam pela beleza de sua jardinagem, como por exemplo: (1) rotatória da Avenida Goiás que fica na entrada da cidade e possui uma jardinagem formando o nome da cidade; (2) rotatória do trevo da Rua 20; (3) rotatória do trevo da Rua 07; e (4) rotatória da feira da Rua 13.

Figura 23. Rotatória da Avenida Goiás. Foto: Cláudio Frascari.

Figura 24. Vista aérea do Trevo da Avenida Goiás. Foto: Cláudio Frascari.

Figura 25. Rotatória da Feira da Rua 13. Figura 26. Pingo de ouro (Duranta repens áurea). A capital da amizade possui diversos canteiros arborizados, como por exemplo: (1) canteiros na entrada da Cidade, próximos ao Trevo da cidade; (2) canteiro central da BR 153, desde a entrada da Avenida Goiás até o Trevo da Rua 07; (3) canteiro central da Avenida Livre (trecho entre o Trevo da Rua 07 e a praça da Bíblia), (4) canteiro central da Avenida Perimetral, próximo ao Campus I do Centro Universitário UNIRG; (5) canteiro central da Avenida Goiás (trecho desde a Rua 15 até a sede do 4ª BPM); (6)

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canteiro central da Avenida Maranhão (trecho da Rua 11 até a Rua 19); (7) canteiro central da Avenida Piauí (trecho entre as Ruas 02 e 03); (8) canteiro central da Avenida Pará (trecho da Rua 13 até a Rua 20); (9) canteiro central da Avenida Mato Grosso (trecho entre as Ruas 01 e 02); (10) canteiro central da Avenida Amazonas, (trecho entre as Ruas 03 e 07); (11) canteiro central da Avenida São Paulo (trecho entre as Ruas 05 e 07); (12) canteiro central da Avenida Paraná (trecho entre as Ruas 06 e 07); (13) canteiro central da Avenida Santa Catarina (trecho entre as Ruas 06 e 07 e trecho entre as Ruas 10 e 19); (14) canteiro central da Avenida Rio de Janeiro (trechos entre as Ruas 09 e 10 e entre as Ruas 10 e 19); (15) canteiro central da Avenida Paraíba (trecho entre as Ruas 14 e 15); (16) canteiros centrais das Avenidas n.ºs 04, 05, 06, 07, 08 e 09 do Setor Jardim Tocantins; e (17) canteiro central da Avenida Central do Setor Malvinas, próximo a sede da CIPAMA. A maior quantidade de árvores presentes nos canteiros das Avenidas é de oitizeiros (Licania tomentosa) e sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides).

Nos jardins, praças e rotatórias, o pingo de ouro (Duranta repens aurea) aparece em grande quantidade. De modo geral, pode-se dizer que os canteiros centrais e boa parte das praças têm recebido freqüente manutenção e reposição de árvores pela equipe técnica da Prefeitura Municipal.

Figura 27. Centro de Gurupi. Foto: Cláudio Frascari. Figura 28. Avenida Goiás. Foto: Cláudio Frascari.

Figura 29. Avenida Sergipe (Setor Sol Nascente). Figura 30. Avenida Perimetral (Jardim Sevilha).

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Figura 31. Sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides). Figura 32. Oitizeiro (Licania tomentosa). Além dessas praças, rotatórias e canteiros centrais, a cidade de Gurupi conta também com o Parque Mutuca, que é a área verde mais conhecida e visitada da cidade. Perto do Parque Mutuca existem outras três praças menores que ficam ao final das Avenidas Piauí e Pernambuco e a pista de Skate e Patins, situada próxima a Rodoviária. Essas duas áreas, pelo valor que têm para os munícipes, acabam recebendo especial atenção por parte da administração pública municipal. Destaco ainda o belo canteiro da Estação Rodoviária de Gurupi, que é um dos locais de mais bela jardinagem da cidade.

Figura 33. Parque Mutuca. Foto: Cláudio Frascari. Figura 34. Parque Mutuca. Foto: Cláudio Frascari.

Figura 35. Rodoviária de Gurupi. Foto: C. Frascari. Figura 36. Praça de Skate. Foto: Claudemiro.

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Em vários estudos, os cemitérios têm sido considerados espaços verdes importantes para o meio urbano. Em Gurupi, existem dois cemitérios, sendo que o mais antigo, situado na área central da cidade, praticamente não possui arborização. No entanto, o cemitério novo, situado fora da cidade, possui muito verde.

Figura 37. Cemitério Velho. Figura 38. Cemitério Novo. Esse diagnóstico aqui contido é apenas um apontamento preliminar de tudo aquilo que ainda precisa ser feito. Nesse primeiro momento, levantamos apenas uma parte dos dados, pois para torná-lo realmente abrangente e completo é preciso que seja realizado um trabalho de campo mais longo e demorado. A literatura corrente nos dá inúmeros exemplos de como fazê-lo. A metodologia empregada deve consistir, basicamente, no levantamento de todos os indivíduos vegetais existentes nas vias públicas (ruas, praças, etc.) e nas áreas verdes (parques, APP’s, etc.) do município. A identificação das espécies pode ser feita com a consulta bibliográfica em LORENZI (1998, 2000, 2001, 2004), BACKES e IRGANG (2002, 2004) e LONGHI (1995), entre outros. O diagnóstico deve ser efetuado com o uso de uma planilha de levantamento de dados, coletando-se dados referentes às ruas, aos passeios e aos indivíduos vegetais existentes. Em relação às ruas e aos passeios, devem ser levantados os seguintes dados: nome da rua, largura, direção, lado, largura da calçada, presença ou ausência de fiação elétrica, altura aproximada da fiação e identificação de baixa ou alta tensão (COLETTO et al., 2008). Em relação aos indivíduos vegetais inventariados, devem ser levantados: número do imóvel em frente ao qual o exemplar estava localizado, espécie (nome vulgar), muda (sim ou não), altura em metros, circunferência à altura do peito (CAP) em centímetros, condição geral da árvore, situação da raiz em relação à calçada, afastamento predial, área livre de solo exposto (em metros quadrados); espaçamento entre árvores (em metros), distância do vegetal à parte externa do meio-fio (em centímetros), compatibilização entre o porte da árvore e o espaço disponível, potencialidade para plantio e observações (COLETTO et al., 2008).

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Na há dúvidas que para termos os diversos benefícios da arborização e jardinagem urbana a mesma deve estar sendo executada e mantida com qualidade. Conforme PIVETTA & SILVA FILHO (2002), o planejamento da arborização das ruas e avenidas é muito importante independentemente do porte da cidade, pois, é muito mais fácil implantar quando se tem um planejamento, caso contrário, passa a ter um caráter de remediação, à medida que tenta se encaixar dentro das condições já existentes e solucionar problemas de toda ordem. Para um adequado planejamento da arborização das ruas e avenidas de uma cidade, alguns fatores devem ser considerados: (1) Condições do ambiente; (2) Características das espécies; (3) Largura de calçadas e ruas; (4) Fiação aérea e subterrânea; (5) Afastamentos mínimos necessários entre as árvores e outros elementos do meio urbano, como por exemplo: as caixas-de-inspeção e bocas-de-lobo, os cruzamentos sinalizados por semáforos ou que possam vir a ser, os encanamentos de água e esgoto e fiação subterrânea e a entrada de veículos, entre tantos outros; (6) Uso de palmeiras e árvores colunares; e (7) Diversificação das espécies (PIVETTA & SILVA FILHO, 2002). Quando não é possível planejar, é importante, no mínimo, analisar a arborização e os jardins já existentes, que deverão ser qualificados e quantificados, permitindo conhecer a condição da arborização e da jardinagem em termos de adaptabilidade e problemas relacionados à espécie e às condições de plantio para que alguma providência técnica seja tomada.

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7. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES É certo que nossa cidade, como qualquer outra cidade moderna brasileira, com seus inúmeros problemas, não visualiza a necessidade de áreas verdes, praças, parques e jardins como um simples elemento urbanístico destinado ao embelezamento, pois o almejo desses espaços verdes vai bem além. As áreas verdes servem à ornamentação dos espaços urbanos, mas tem função bem mais ampla, servindo como uma necessidade higiênica, de recreação e mesmo de defesa e recuperação do meio ambiente. Já é de amplo consenso que o uso de áreas verdes serve como um refúgio da vida desgastante dos tempos modernos, por que tais ambientes favorecem o equilíbrio psicológico de seus freqüentadores, auxiliando a reconstituição da tranqüilidade e do temperamento. Sabe-se que a arborização de vias públicas e revitalização de espaços verdes, além de tornarem o ambiente urbano mais belo e agradável, é também um fator de atenuação de ruídos, de fixação e retenção do pó, e da melhoria da qualidade do ar, especialmente considerando o cheiro e a umidade. Assim, o Poder Público Municipal deve implantar ações específicas por meio Políticas Municipais dos Espaços Verdes, que devem conectar a proteção da natureza com os serviços de urbanização, trazendo um pouco de ecologia para nosso mundo artificial de asfalto, concreto e vidro. Portanto, é preciso a integração entre as ações de regularização urbana e fundiária e a necessária manutenção e recuperação da qualidade ambiental de nossa cidade, o que implica, entre outras coisas, na ampliação e conservação de espaços verdes. A propriedade urbana e a cidade têm funções sociais, e estas funções serão cumpridas pela política urbana, quando, no que diz respeito ao meio ambiente, se observarem as diretrizes gerais: 1) garantir-se o direito ao saneamento ambiental; 2) realizar-se o planejamento do desenvolvimento das cidades, da distribuição espacial da população das atividades econômicas do Município de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente; 3) ordenar-se e controlar-se o uso do solo, de forma a evitar a poluição e a degradação ambiental; 4) adotarem-se padrões de produção e consumo de bens e serviços compatíveis com os limites de sustentabilidade ambiental do Município; 5) proteger-se, preservar-se e recuperar-se o meio ambiente natural e o construído, e ainda, o patrimônio cultural, histórico, artístico, paisagístico e arqueológico (CORIOLANO; PINHEIRO, 2009). A cidade, para cumprir suas funções sociais, deverá, portanto, garantir aos cidadãos, indistintamente, o direito e a garantia ao meio ambiente equilibrado, à moradia, à terra urbana, ao saneamento e infra-estrutura, ao transporte e serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, tanto para as gerações presentes, quanto para as futuras gerações (CORIOLANO; PINHEIRO, 2009). Pensar na proteção do meio ambiente implica em ações de conservação de florestas, rios e lagos, e também na valorização e apoio de trabalhos que buscam a conservação

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de espécies de plantas e animais ameaçados de extinção, mas não podemos esquecer que é preciso melhorar o ambiente urbano onde vivemos. Assim, além da implantação e valorização de áreas verdes, é preciso investir na manutenção de APP’s e a criação de Unidades de Conservação Municipais, visando com isso contribuir para o equilíbrio das cidades, pois são elas os locais onde se concentra a maior parte de nossa população. Esse trabalho há de ser estabelecido pelo Plano Diretor Municipal e pelas Leis de uso do solo, mas no que se refere às APP’s é preciso obedecer aos princípios e limites previstos no Art. 2º do Código Florestal brasileiro. Vale mencionar os inúmeros resultados positivos alcançados pela parceria entre a Prefeitura Municipal e os pesquisadores e técnicos da Universidade Federal, que tem contribuído enormemente em ações de recuperação de áreas verdes de nossa cidade. Além do que já está em andamento, acredito que essas parcerias podem ser ampliadas com a Universidade Federal e EMBRAPA, o que pode produzir uma gama enorme de outros resultados nessa temática, como por exemplo: a elaboração do Plano Municipal de Arborização, com produção de uma cartilha sobre arborização e jardinagem; ações de recuperação de áreas degradadas; treinamento dos servidores públicos que atuam no Viveiro Municipal e na manutenção de praças, canteiros e jardins (ex: Mini-curso sobre jardinagem e arborização); e realização de pesquisas por meio de projetos ligados ao Programa de Iniciação Científica (PIBIC e PIVIC) e em trabalhos de Monografia. Espero que no futuro próximo mais trabalhos de pesquisa sejam realizados, principalmente por professores e alunos do curso de Biologia, abordando, por exemplo: demonstrar a importância de áreas verdes para a manutenção das populações de insetos, aves e mamíferos de médio e pequeno porte em nossa cidade; e avaliar a relação entre cobertura vegetal e qualidade do ar etc.

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8. BIBLIOGRAFIA BACKES, P.; IRGANG, B. 2002. Árvores do Sul - guia de identificação & interesse ecológico. [S.l.]: Instituto Souza Cruz. 326 p. BACKES, P.; IRGANG, B. 2004. Árvores cultivadas no sul do Brasil - guia de identificação e interesse paisagístico das principais espécies exóticas. Porto Alegre: Paisagem do Sul. 204p. BRASIL. 1965. Lei Federal n. 4.771, de 15 de setembro de 1965. Código Florestal Brasileiro. Diário Oficial da União (DOU). Brasília (DF). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4771.htm BRASIL. 1979. Lei Federal n. 6.766, de 19 de dezembro de 1979. Dispõe sobre parcelamento do solo urbano. Diário Oficial da União (DOU). Brasília (DF). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6766.htm BRASIL. 1998. Lei Federal n. 9605, de 12 de fevereiro de 1998. Lei de Crimes Ambientais (Lei da Vida). Diário Oficial da União (DOU). Brasília (DF). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9605.htm BRASIL. Lei Federal nº 9.985 de 18 de julho de 2000. Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). Diário Oficial da União (DOU). Brasília (DF). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/leis BRASIL. 2001. Lei Federal no 10.257, de 10 de julho de 2001. Estatuto das Cidades. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelecendo diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Diário Oficial da União (DOU). Brasília (DF). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/LEIS_2001/L10257.htm BRASIL. 2002. Decreto Federal nº 4449, de 30 de outubro de 2002. Regulamenta a Lei no 10.267, de 28 de agosto de 2001, e dá outras providências. Diário Oficial da União (DOU). Brasília (DF). Disponível em: http://www3.uberlandia.mg.gov.br/midia/documentos/procuradoria/Dec_Federal_4449_02.pdf BRASIL. 2008. Decreto Federal n° 6514, de 22 de jul ho de 2008. Regulamenta a Lei Federal n. 9605/ 1998 (Lei da Vida). Diário Oficial da União (DOU). Brasília (DF). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6514.htm BUENO, LAURA MACHADO DE MELLO. 2003. Regularização em Áreas de Proteção Ambiental no Meio Urbano. Seminário Nacional de Regularização Fundiária Sustentável, promovido pelo Ministério das Cidades, em Brasília, a 28 e 29 de julho de 2003. 14p. Disponível em: http://www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/programas-urbanos/biblioteca/regularizacao-fundiaria/textos-diversos/LauraBueno1.pdf

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9. AGRADECIMENTOS A realização deste trabalho só foi possível com o apoio recebido de diversos amigos e colegas, a quem sou profundamente grato. Essa Monografia se espelha no trabalho do “Grupo de Pesquisa em Ecologia e Conservação de Aves (Bird Ecology and Conservation Research Group) da Universidade Federal do Tocantins” (ECOAVES – UFT), especialmente dos pesquisadores, Dr. Renato Torres Pinheiro, MSc. Túlio Dornas, MSc. Elivânia dos Santos Reis, MSc. Marcelo de Oliveira Barbosa e Deborah Rodello. Aproveito esse momento para dedicar esse trabalho a alguns profissionais que estiveram presentes e, também, inspiraram a sua realização, especialmente ao escritor e pesquisador Harri Lorenzi, do Jardim Botânico Plantarum, de Nova Odessa (SP); e aos tutores e professores, Dr. Fernando Ferreira Leão, MSc. Julcemar Didonet, Renata de Kássia Silva Acácio Ogawa, MSc. Júlia Ferreira Brito, Claudonei das Neves Rosa e Adair José Guimarães, do curso de Licenciatura em Biologia, Modalidade de Educação a Distância (EaD), do Campus da UFT em Gurupi (TO). xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Gurupi - TO, Setembro de 2010. Giovanni Salera Júnior é Mestre em Ciências do Ambiente e Especialista em Direito Ambiental. E-mail: [email protected]