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II Seminário Brasileiro de Terras Raras CENTRO DE TECNOLOGIA MINERAL - CETEM REAVALIAÇÃO DAS RESERVAS DE TERRAS RARAS NO BRASIL Romualdo Homobono Paes de Andrade Especialista em Recursos Minerais - Geólogo Sumarista de Terras Raras Walter Lins Arcoverde Diretor de Fiscalização Minerária - Geólogo Rio de Janeiro, 29 de Novembro de 2013

REAVALIAÇÃO DAS RESERVAS DE TERRAS RARAS NO … · GENERALIDADES SOBRE AS TERRAS RARAS ... • ALGUNS METAIS DE TERRAS RARAS ... (metais de transição, grupo dos lantanídeos)

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II Seminário Brasileiro de Terras Raras CENTRO DE TECNOLOGIA MINERAL - CETEM

REAVALIAÇÃO DAS RESERVAS DE TERRAS RARAS NO BRASIL

Romualdo Homobono Paes de Andrade

Especialista em Recursos Minerais - Geólogo

Sumarista de Terras Raras

Walter Lins Arcoverde

Diretor de Fiscalização Minerária - Geólogo

Rio de Janeiro, 29 de Novembro de 2013

SUMÁRIO

• 1. GENERALIDADES SOBRE AS TERRAS RARAS • OS ELEMENTOS TERRAS RARAS (ETRs)

• CLASSIFICAÇÃO DAS TERRAS RARAS

• PRINCIPAIS MINERAIS DE MINÉRIOS DE TERRAS RARAS E RESPECTIVOS PORCENTUAIS DE ETR

• ALGUNS ÓXIDOS E SAIS DE TERRAS RARAS

• ALGUNS METAIS DE TERRAS RARAS

• AMBIENTES GEOLÓGICOS DE OCORRÊNCIAS DE TERRAS RARAS

• PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS DE TERRAS RARAS NO MUNDO

• PRINCIPAIS USOS DAS TERRAS RARAS

• 2. TERRAS RARAS NO BRASIL • PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS DE TERRAS RARAS NO BRASIL

• ALGUNS ÓXIDOS E OUTROS COMPOSTOS DE TERRAS RARAS PRODUZIDOS NO BRASIL

• O QUE DIZ O CÓDIGO DE MINERAÇÃO SOBRE A PESQUISA MINERAL NO BRASIL

• REQUERIMENTOS DE PESQUISA DE TERRAS RARAS/MONAZITA ENTRE 01/01/1960 E HOJE

• REQUERIMENTOS DE PESQUISA, ALVARÁS DE PESQUISA E CONCESSÕES DE LAVRA – HOJE

• RESERVAS DE TERRAS RARAS ATÉ 2011 / RESERVAS DE TERRAS RARAS EM 21/12/2012

CONTINUAÇÃO DO SUMÁRIO

• 3. GESTÃO DA FISCALIZAÇÃO DO APROVEITAMENTO DE TERRAS RARAS EM ÁREAS CONCEDIDAS

3a. NA PESQUISA

3b. NAS CONCESSÕES DE LAVRA

3c. REAVALIAÇÕES EM ANDAMENTO E NOVAS PESQUISAS (SEM RFP APROVADO)

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

1. GENERALIDADES SOBRE AS TERRAS RARAS

OS ELEMENTOS TERRAS RARAS (ETRs) • As terras raras são constituídas por elementos que fazem parte da família

B da tabela periódica (metais de transição, grupo dos lantanídeos). Além dos 15 elementos do grupo dos lantanídeos, são considerados os elementos escândio e ítrio por possuírem propriedades químicas semelhantes.

CLASSIFICAÇÃO DAS TERRAS RARAS

Fonte:

Densidade

(DNPM)

6,15

6,77

6,64

7,01

7,52

5,2

7,9

8,23

8,55

8,8

9,1

9,34

7

9,84 _________________________________________________________________________________________________________________

4,47

PRINCIPAIS MINERAIS DE MINÉRIOS DE TERRAS RARAS E RESPECTIVOS PORCENTUAIS DE ETRs

Fonte: Valdivieso & Lins. 1997. CETEM

ALGUNS ÓXIDOS (OTR/TR2O3) E SAIS DE TERRAS RARAS

ALGUNS METAIS DE TERRAS RARAS

Fonte: www.molycorp.com

AMBIENTES GEOLÓGICOS DE OCORRÊNCIAS DAS TERRAS RARAS

Fonte: Valdivieso & Lins. 1997. CETEM

PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS DE TERRAS RARAS NO MUNDO

Fonte: British Geological Survey – REE Commodity Profile - 2012

Ion -adsorption

PRINCIPAIS USOS DAS TERRAS RARAS

Fonte: Em Discussão – Terras Raras – Revista de Audiências Públicas do Senado Federal. Ano 4, No. 17, setembro de 2013

2. TERRAS RARAS NO BRASIL

PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS DE TERRAS RARAS NO BRASIL

Fonte: Em Discussão – Terras Raras – Revista de Audiências Públicas do Senado Federal. Ano 4, No. 17, setembro de 2013

ÁREAS MAIS IMPORTANTES

ALGUNS ÓXIDOS E OUTROS COMPOSTOS DE TERRAS RARAS PRODUZIDOS NO BRASIL

O QUE DIZ O CÓDIGO DE MINERAÇÃO SOBRE A PESQUISA MINERAL NO BRASIL

• Art. 22 V- O titular da autorização (de pesquisa) fica obrigado a realizar os respectivos trabalhos de pesquisa, devendo submeter à aprovação do DNPM, dentro do prazo de vigência do alvará, ou de sua renovação, relatório circunstanciado dos trabalhos, contendo os estudos geológicos e tecnológicos, quantificativos da jazida e demonstrativos da exequibilidade técnico-econômica da lavra, elaborado sob a responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado. Excepcionalmente, poderá ser dispensada a apresentação do relatório, na hipótese de renúncia à autorização de que trata o inciso II deste artigo, conforme critérios fixados em Portaria do Diretor Geral do DNPM, caso em que não se aplicará o disposto no parágrafo 1º deste artigo.

• Art. 23-Os estudos referidos no inciso V do art. 22 concluirão pela:

– i-exequibilidade técnico-econômica da lavra;

– II-inexistência de jazida;

– III-inexequibilidade técnico-econômica da lavra em face da presença de fatores conjunturais adversos, tais como:

– a)-inexistência de tecnologia adequada ao aproveitamento econômico da substância mineral;

– b)-inexistência de mercado interno ou externo para a substância mineral.

• Art. 29-Parágrafo único: O início ou reinício, bem como as interrupções de trabalho, deverão ser prontamente comunicados ao DNPM, bem como a ocorrência de outra substância mineral útil, não constante do Alvará de Autorização;

• Art. 30 – Realizada a pesquisa e apresentado o relatório exigido nos termos do inciso V do Art. 22, o DNPM verificará sua exatidão e, à vista de parecer conclusivo, proferirá despacho de:

I-aprovação do relatório, quando ficar demonstrada a existência de jazida;

II-não aprovação do relatório, quando ficar constatada insuficiência dos trabalhos de pesquisa ou deficiência técnica na sua elaboração;

III-arquivamento do relatório, quando ficar demonstrada a inexistência de jazida, passando a área a ser livre para futuro requerimento, inclusive com acesso do interessado ao relatório que concluiu pela referida inexistência de jazida;

IV-sobrestamento da decisão sobre o relatório, quando ficar caracterizada a impossibilidade temporária da exequibilidade técnico-econômica da lavra, conforme previsto no inciso III do art. 23

REQUERIMENTOS DE PESQUISA PARA TERRAS RARAS/MONAZITA ENTRE 1960 E HOJE

• Períodos - No. Requerimentos:

1 – 01/01/1960 a 31/12/1979 – 2

2 - 01/01/1980 a 31/12/1994 – 20

3 – 01/01/1995 a 31/12/2004 – 11

4 – 01/01/2005 a 31/12/2009 – 19

5 – 01/01/2010 a 31/12/2012 - 150

6 – 01/01/2013 a 27/11/2013 - 4

0

20

40

60

80

100

120

140

160

1 2 3 4 5 6

REQUERIMENTOS DE PESQUISA, ALVARÁS DE PESQUISA E REQUERIMENTO DE LAVRA PARA TERRAS RARAS

REQUERIMENTOS DE PESQUISA, ALVARÁS DE PESQUISA E REQUERIMENTO DE LAVRA PARA TERRAS RARAS

• SÃO GONÇALO DO SAPUCAÍ e outros - MG: 9.294 t.

• MORRO DO FERRO (Poços de Caldas - MG): em reavaliação;

• ITAPIRAPUÃ PAULISTA/SP. Reservas medidas e indicadas contendo 97.963,4 t de óxidos de terras raras.

AS RESERVAS DE TERRAS RARAS APROVADAS PELO DNPM

Cálculo das reservas medidas e indicadas de Tr2O3 contidas nos

RFP aprovados pelo DNPM na região de Araxá (incluindo a de dezembro de 2012)

Reserva medida (t )

A

Teor (% de Tr203)

B

Reserva indicada (t /Tr203)

C

Teor (% de Tr203)

D

Tr203

Contido (t)

(A*B)+(C*D)

453.920.000 3,03 16.884.000 2,65 14.201.202

296.614.000 2,31 31.987.000 2,75 7.197.520

TOTAL

21.932.628

RESERVAS DE TERRAS RARAS EM 31/12/2012

Discriminação Reservas (103 t) Produção (t)

Países 2011(p) 2010(r) 2011(p) %

Brasil 40(1) 249 290(3) 0,2

China 55.000 130.000 130.000 97,5

Índia 3.100 2.800 3.000 2,3

Austrália 1.600 - - -

Estados Unidos 13.000 - - -

CEI(2) 19.000 nd nd nd

Malásia 30 30 30 0,0

Outros países 22.000 nd nd nd

TOTAL 113.770 133.079 133.320 100

RESERVAS DE TERRAS RARAS ATÉ 2011

Fontes: DNPM – Sumários Minerais de Terras Raras, anos 2012 e 2013 (este último no prelo)

Porcentagem das reservas mundiais: 0,04 %

Porcentagem das reservas mundiais 16,21 %

FISCALIZAÇÃO DA ATIVIDADE MINERÁRIA

n Art. 3 ° - Este Código Regula

I - os direitos sobre as massas individualizadas de substâncias minerais ou fósseis, encontradas na superfície ou no interior da terra, formando os recursos minerais do País;

II - o regime de seu aproveitamento; e,

III- a fiscalização pelo Governo Federal, da pesquisa, da lavra e de outros aspectos da indústria mineral

§ 2º Compete ao Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM a execução deste Código e dos diplomas legais complementares;

Código de Mineração Decreto-lei N° 227 de 28/02/67

Código de Mineração - Decreto-lei N° 227 de 28/02/67;

Código de Águas Minerais - Decreto-lei N° 7.841 de 08/08/45;

Decreto - Lei nº 4.146/42 – Dispõe sobre a proteção de depósitos fossilíferos;

Leis 7.805/89 (Regime de PLG), 8.176/91 e 9.605/98 – Extração mineral sem autorização do poder concedente é crime;

Lei 8.876 de 02 de maio de 1994, Art. 3 e respectivos regulamentos e atos normativos infralegais que os complementam. (Portarias MME, DG DNPM, NRMs, etc...)

Lei 10.743/03 - Certificação de diamantes brutos na Exportação e Importação;

Lei 11.685/08 - Institui o Estatuto do Garimpeiro;

Lei 12.334/10 – Política Nacional de Segurança de Barragens;

Setor Mineral - BASE LEGAL Atual

FISCALIZAÇÃO MINERÁRIA – PRINCIPAIS OBJETIVOS:

1. Verificação de trabalhos de pesquisa em área

titulada com relatório de pesquisa apresentado; 2. Fiscalização de minas (em especial as

subterrâneas, com barragens de rejeitos, concessões de água mineral, de minerais estratégicos, de diamante (CPK), de agregados em áreas urbanas);

3. Atendimento de demandas externas (MPF, Judiciário, Prefeituras, denúncias de lavra ilegal, outros);

4. Fiscalização de garimpos e para a formalização da mineração artesanal e de pequeno porte;

5. Fiscalização para a proteção de depósitos fossilíferos.

Fonte: DIFIS/DNPM - Relatórios de Gestão e Relatórios Gerenciais

QUALIDADE NO APROVEITAMENTO

DAS JAZIDAS

Minério de Ferro

Caulim

Foco das Vistorias

Cobertura Seca

(Horta 2001)

CONTROLE AMBIENTAL NO EMPREENDIMENTO MINERÁRIO

SEGURANÇA TÉCNICA OPERACIONAL DA ATIVIDADE

FISCALIZAÇÃO PARA A FORMALIZAÇÃO DA ATIVIDADE

COROMANDEL – MG

PARTICIPAÇÃO POPULAR E INCLUSÃO SOCIAL

DESCOMISSIONAMENTO DE MINA E REUTILIZAÇÃO DA ÁREA IMPACTADA PARA NOVO DESTINO ECONÔMICO

(RENÚNCIA DE TÍTULO - ART. 58 DO C. M.)

GESTÃO DA FISCALIZAÇÃO DO APROVEITAMENTO DE TERRAS RARAS EM

ÁREAS CONCEDIDAS NA PESQUISA E NA LAVRA

3. GESTÃO DA FISCALIZAÇÃO DO APROVEITAMENTO DE TERRAS RARAS EM ÁREAS CONCEDIDAS NA PESQUISA E NA LAVRA

Mina: Pitinga Empresa: Taboca Presidente Figueiredo- AM Em produção – estanho e tântalo.

Empresa: INB Alcobaça- BA Lavra Não Iniciada.

Mina: INB Empresa: INB Guarapari- Itapemirim- ES Paralisada

Mina: Fazenda Chapadão/ Catalão I e Catalão II Empresa: Vale/ Anglo American Catalão / Ouvidor Em produção fosfato e nióbio.

Mina: Áreas da Vale Empresa: VALE S/A São Gonçalo/ Cordislândia/ Careaçu/ Pouso Alegre- MG Lavra Não iniciada.

Mina: INB Empresa: INB Buena Sul- RJ Em produção monazita.

Mina: Morro do Ferro Empresa: Mineração Terras Raras/ Prime Poços de Caldas Paralisada.

Mina: CMT/ Barreiro/ UPM Empresa: CBMM e VALE Tapira e Araxá Em produção nióbio.

Produzindo

Paralisado ou Não Iniciado

ETR´s- Fiscalizações em curso.

Empresa: Serra Verde Pesquisa e Mineração Ltda Minaçú - GO Em fase de pesquisa com Guia de Utilização.

RESULTADOS - GERAÇÃO DE RECURSOS E RESERVAS 2006 – 2012 (todas as substâncias)

1999 1.699 625 0 2 0 25 652

2000 2.514 890 762 0 0 19 1.671

2001 4.413 1.275 2.655 4 1 24 3.959

2002 5.490 1.271 2.656 0 2 33 3.962

2003 4.371 1.282 1.814 1 1 61 3.159

2004 3.579 986 1.646 2 0 21 2.655

2005 4.059 1.369 1.933 1 1 29 3.333

2006 4.422 1.022 2.202 17 11 42 3.294

2007 4.379 1.448 2.809 5 13 38 4.313

2008 4.385 1.152 2.814 4 44 31 4.045

2009 5.168 1.421 4.104 8 33 72 5.638

2010 4.521 1.290 3.246 6 30 70 4.642

2011 5.549 1.516 2.929 20 10 93 4.568

2012 4.619 1.439 2.804 6 104 83 4.436

TOTAL 14 anos 59.168 16.986 32.374 76 250 641 50.327

1999-2002 14.116 4.061 6.073 6 3 101 10.244

2003-2012 45.052 11.486 23.497 64 143 457 40.083

(1) MÉDIA 1999-2006 3.818 1.090 1.709 3,4 2 32 2.836

(2) MÉDIA 1999-2012 4.226 1.213 2.312 5 18 46 3.595

(3) MÉDIA 2003-2012 4.505 1.293 2.630 7 25 54 4.008

Variação (3)/(1) 118% 119% 154% 207% 1235% 170% 141%

Variação (3)/(2) 107% 107% 114% 129% 138% 118% 112%

Fonte: DNPM - DIFIS - PESQUISA CADASTRO MINEIRO E RELAÇÕES DE PUBLICAÇÃO NO DOU

Notas: (1) fase alvara de pesquisa; (2) fase concessão de lavra.

RFP

Arquivado

Relatório Final de

Pesquisa - RFP

Aprovado (1)

Relatórios

Apresentados (1 e2)

RELATÓRIOS DE PESQUISA APRESENTADOS X RELATÓRIOS ANALISADOS - Evolução 1999 a 2012

Rela tó rio de

Reava liação

Res ervas Apro vado e

no va s ubs tânc ia

(2)(Em Concessão de

Lavra)

RFP Analisado com

decisão no DO U

(inclusive RRR)Ano RFP Negado

Relatório Final

de Pesquisa

Sobrestado

Consolidação de reservas aprovadas - minerais metálicos e fertilizantes

2011 2012

SUBSTÂNCIA

Quant. de

Relatórios

aprovados

RESERVA MEDIDA Quant. de

Relatórios

aprovados

RESERVA MEDIDA

UNID.

TEOR Quantidade (t) Teor Médio Metal contido (t) Quantidade (t) Teor Médio Metal contido (t)

Alumínio 19 201.564.344 44,62 98.835.654,8 18 18.622.615 51,19 9.533.437,6 %

Bário 3 8.726.879 11,36 990.871,3 %

Bismuto 2 84.926 1.723,44 146,4 g/t

Chumbo 1 2.247.200 0,58 13.033,8 2 1.963.685 1,22 23.909,4 %

Cobalto 3 2.376.404 0,10 1.561,0 1 15.949.000 59,00 941,0 g/t

Cobre 7 241.560.079 0,63 1.648.153,7 4 62.147.000 0,47 291.248,2 %

Estanho 1 1.705 0,00 0,1 1 2.606 739,00 1,9 g/t

Ferro 46 2.288.229.642 38,06 718.244.374,4 80 3.635.802.483 31,13 1.131.645.911,0 %

Manganês 16 11.897.490 30,82 2.215.019,7 11 3.221.744 27,96 900.730,7 %

Nióbio 1 15.904.350 1,58 251.288,7 3 751.766.550 1,12 8.408.982,7 %

Níquel 7 28.389.894 0,80 160.851,8 7 25.082.453 0,70 175.681,0 %

Ouro 22 540.341.598 1,62 204,7 25 117.680.845 0,67 78,8 g/t

Prata 3 16.712.404 13,05 122,8 1 35.287 12,10 0,4 %

Tálio 1 108.821 198,02 21,5 g/t

Tântalo 1 3.152 0,03 1,1 1 184 83,80 0,0 g/t

Terras Raras 3 751.493.981 2,75 20.652.502,5 %

Titânio 2 2.442.511 22,89 607.728,4 %

Tungstênio 1 380.097 0,93 3.534,9 3 1.132.178 0,16 1.843,4 %

Zinco 2 2.327.087 5,77 121.911,2 2 1.963.685 3,80 74.649,8 %

Fosfato 3 38.195.310 13,66 5.452.540,1 8 199.075.793 10,66 21.214.813,9 %

Rocha potássica 2 486.581.995 0,02 103.803,0 %

RESULTADOS - GERAÇÃO DE RECURSOS E RESERVAS 2006 - 2012

RESULTADOS - GERAÇÃO DE RECURSOS E RESERVAS 2006 - 2012

Reservas em 2005

(1)

Incremento de

reservas 2006-2012

medida+indicada medida+indicada

(metal contido-t) (metal contido-t)

Ferro 14.363.031.268 9.540.525.833 351.246.260 460.576.820 21

Cobre 15.418.578 22.772.806 222.102 213.800 107

Níquel 6.597.887 8.596.201 85.688 131.673 65

Ouro 3.346 2.106 48 65 32

Nióbio 4.541.461 9.192.590 118.343 169.245 54

Fontes:

(1) Anuário Mineral Brasileiro/DNPM (2006)

(2) Economia Mineral do Brasil/DNPM (2009)

(3) Sumário Mineral DNPM (2012)

Incremento de vida

útil considerando

produção de 2011

(anos)

Produção

Nacional-t

(2008) (2)

Produção

Nacional-t

(2011) (3)

Reservas em 2005 (1) Incremento de reservas

2006-2012 Produção Nacional-t

(2008) (2)

Produção Nacional-t

(2011) (3)

Incremento de vida útil

considerando produção

de 2011 (anos) medida+indicada medida+indicada

(metal contido-t) (metal contido-t)

Ferro 14.363.031.268 9.540.525.833 351.246.260 460.576.820 21

Cobre 15.418.578 22.772.806 222.102 213.800 107

Níquel 6.597.887 8.596.201 85.688 131.673 65

Ouro 3.346 2.106 48 65 32

Nióbio 4.541.461 9.192.590 118.343 169.245 54

Terras Raras 44.000 22.030.591 (5) 90.000 244

Fontes:

(1) Anuário Mineral Brasileiro/DNPM (2006)

(2) Economia Mineral do Brasil/DNPM (2009)

(3) Sumário Mineral DNPM (2012)

(4) Concentrado de Monazita

(5) Previsão de produção brasileira futura.

RESULTADOS - GERAÇÃO DE RECURSOS E RESERVAS 2006 - 2012

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

• Como mostrado nesta apresentação, o Brasil dispõe atualmente da 2ª maior reserva de óxidos de terras raras leves do mundo, aproximadamente 22 milhões de toneladas ;

• A CBMM estima a possibilidade de produção de 90 mil toneladas de OTR por ano. Isto levaria 250 anos para esgotar a mencionada reserva de Araxá;

• Outras reservas deverão se juntar àquelas anunciadas neste evento, nos próximos anos, tornando o Brasil cada vez mais importante como detentor destes elementos para produtos de alta tecnologia;

• Esta situação nos obriga a negociar com parceiros internacionais detendo o conhecimento tecnológico sobre as terras raras, de tal modo que possamos agregar o maior valor possível à nossa enorme quantidade de matéria prima já disponível para venda;

• Paralelamente, devemos retomar nossas pesquisas, levando em consideração que não podemos começar do zero, mas procurar otimizar os investimentos, principalmente os públicos, feitos nesta rubrica;

• Em relação às empresas privadas, a variação dos preços de cada ETR, a partir das altas de 2011, tornam os estudos de viabilidade econômica de novos depósitos uma tarefa complexa, não só pela quantidade de empresas procurando terras raras no mundo, como pelas pesquisas científicas e tecnológicas buscando substituí-las e mesmo reciclá-las;

• Para ilustrar as dificuldades abordadas no ítem anterior, apresentamos os gráficos dos 2 slides seguintes, com a evolução do valor das ações da Molycorp Co., após a reativação da Mina de Mountain Pass: de US$ 74 o valor em 2011, há duas semanas estavam valendo apenas US$ 4, 59 ! O outro slide apresenta as variações dos preços de OTR na China antes, durante e após a redução das quotas de exportação chinesas, guardando estreita relação com a variação dos preços das ações da Molycorp. No mesmo slide é mostrado uma estimativa de variação dos preços dos OTRs, em função da oferta e demanda até 2020.

As ações da Molycorp (Mina de Mountain Pass, EUA), até 11/11/2013

Preços de óxidos de terras raras na China (entre 2009 e 1º. Trimestre de 2013)

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

2009 2010 2011 2012 Q4/12 Q1/13

US$

/kg

MÉDIA PREÇOS FOB

La

Ce

Nd

Pr

Sm

Dy

Eu

Tb

0

500

1000

1500

2000

2500

2009 2010 2011 2012 Q4/12 Q1/13

MÉDIA PREÇOS DOMÉSTICOS

La

Ce

Nd

Pr

Sm

Dy

Eu

Tb

Fonte: Lynas Corporation / Metal Pages

MUITO AGRADECIDO !

www.dnpm.gov.br

[email protected] [email protected]

(61) 3312 6610