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Emprego & Formação EMPREGO. RECÉM-LICENCIADA PORTUGUESA TENTOU A SORTE E CONSEGUIU EMPREGO NUM CENTRO DE SAÚDE EM LONDRES «Oh, meu Deus... vou sair do meu País!» » FEIRA DE EMPREGO, JUVENTUDE E FORMAÇÃO NA EXPONOR É já a partir de dia 15 (de quinta-feira a domingo), que a EXPONOR, no Porto, abre as portas às propostas de educação, formação, juventude e emprego da QUALIFIC@. Na área da educação, alguns estabelecimentos de ensino também vão estar a apresentar os seus cursos. Até 18 de Abril. » LISBON MBA NOVA|CATÓLICA ATRAI ALUNOS ESTRANGEIROS De acordo com a directora executiva do programa, Bélen de Vicente, há cada vez mais estrangeiros a procurar fazer o MBA pela Universidade Nova e a Ca- tólica por estes estabelecimentos terem sido reconhecidos como Triple Crown, um reconhecimento que apenas 40 universidades do mundo conseguiram ter. A ISMÁLIA SEMPRE FOI UMA AVENTUREIRA. FILHA DE ERASMUS, COMO SE DEFINE, E RECÉM-LICENCIADA EM ENFERMAGEM PELA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE LISBOA, ACEDEU POR ACASO AO SITE DO NATIONAL HEALTH SYSTEM DO REINO UNIDO. DOIS MESES DEPOIS ESTAVA A TRABALHAR NO CHARING CROSS HOSPITAL, EM LONDRES. Andreia Arenga [email protected] A Ismália acabou o curso de Enfermagem na Escola Supe- rior de Enfermagem de Lisboa e começou à procura de opor- tunidades de emprego na sua área. Preencheu várias fichas de candidatura em hospitais portu- gueses e também em algumas agências de recrutamento, mas sem sucesso. «Fiz a tão conheci- da corrida às capelinhas, em que na maior parte dos hospitais me diziam “preencha esta fichinha com o seu nome e depois entre- gue-me”. Se hoje soubesse não tinha impresso tantos currícu- los! (risos)», relembra. UM TIRO DE SORTE Um dia acedeu, por acaso, ao site do National Health System do Reino Unido e preencheu uma proposta de emprego. «Re- solvi registar-me e candidatar- -me, sem pensar muito bem no que estava a fazer. O pensamen- to foi mais ‘vamos ver o que isto dá!’». No final de Setembro não tinha uma, mas três respostas de e-mail positivas à sua can- didatura. Depois de uma pri- meira entrevista mal sucedida no serviço de Cirurgia no King’s College Hospital, acabou por ser aceite pelo serviço de AVC que ia abrir no Charing Cross Hos- pital do Imperial College Heal- thcare NHS Trust, em Londres. «Lembro-me de sair e de pensar que tinha corrido bem, e correu! No dia seguinte disseram-me que tinha sido aceite! Pulei de alegria e no momento seguinte pensei: ‘Oh meu Deus, vou sair do meu País!’» EXERCER O QUE SE APRENDE NA FACULDADE Desde então, já passaram cinco meses e a Ismália con- tinua a trabalhar no mesmo local. Antes de aceitar esta oportunidade não tinha nenhu- ma experiência profissional em Enfermagem, tinha acabado de sair da faculdade, mas as ad- versidades que encontrou em Portugal fizeram-na arriscar. «A grande e principal diferen- ça que sinto entre trabalhar em Londres e em Portugal, e que também percebo pelas histórias que as minhas ami- gas enfermeiras me contam, é que aqui prestamos aqueles cuidados de enfermagem que aprendemos na faculdade e em Portugal não. Para além disso, o enfermeiro é mais valorizado no âmbito da equipa multidis- ciplinar e as suas opiniões e decisões são tidas em conta! Depois, outra das diferenças que sobressai entre aqui e Por- tugal é que aqui há progressão na carreira, de ano a ano, e o sa- lário aumenta e em Portugal... bem, nem vou falar porque as greves demonstram exacta- mente o descontentamento dos meus colegas aí!» Quanto a regressar, a Ismá- lia por enquanto sente-se bem onde está e não sabe quando vai voltar. WWW.MUNDOUNIVERSITARIO.PT EmpresaS Cecília João Bom, directora de Recursos Hu- manos da Vodafone Portugal, explica o que é preciso ter para trabalhar na empresa. Proactividade, flexibilidade e capacidade para trabalhar em equipa são as caracterís- ticas mais importantes, mas acima de tudo é preciso ter gosto pelas tecnologias da informação e comunicação. O que é que a Vodafone procura num candidato? Procuramos candidatos com formação adequada às funções que estejam em aberto e consonantes com o sector em que estamos inseridos e com as necessidades emergen- tes relacionadas com o desenvolvimento do nosso negócio. Quais são as competências que a empresa valoriza? O perfil dos novos colaboradores depende das necessidades funcionais que se vierem a identificar, mas pretendemos sempre can- didatos que procurem uma oportunidade de fazer parte de uma grande e ambiciosa empresa que valoriza o trabalho em equipa e a inovação. Na selecção dos candidatos, a Vodafone valoriza as seguintes caracte- rísticas: Sentido de responsabilidade, ambi- ção/orientação para os objectivos, proacti- vidade, capacidade analítica, persistência, sentido crítico, capacidade de adaptação (flexibilidade), capacidade para trabalhar em equipa, capacidade de comunicação, gosto pelas tecnologias de informação e flu- ência em inglês.

Recém licenciada tenta sorte em Londres e arranja emprego

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EXERCER O QUE SE APRENDE NA FACULDADE Desde então, já passaram cinco meses e a Ismália con- tinua a trabalhar no mesmo Quais são as competências que a empresa valoriza? O perfil dos novos colaboradores depende das necessidades funcionais que se vierem a identificar, mas pretendemos sempre can- didatos que procurem uma oportunidade EMPREGO. RECÉM-LICENCIADA PORTUGUESA TENTOU A SORTE E CONSEGUIU EMPREGO NUM CENTRO DE SAÚDE EM LONDRES Andreia Arenga [email protected]

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Page 1: Recém licenciada tenta sorte em Londres e arranja emprego

Emprego & Formação

EMPREGO. RECÉM-LICENCIADA PORTUGUESA TENTOU A SORTE E CONSEGUIU EMPREGO NUM CENTRO DE SAÚDE EM LONDRES

«Oh, meu Deus... vou sair do meu País!»

» FEIRA DE EMPREGO, JUVENTUDE E FORMAÇÃO NA EXPONOR É já a partir de dia 15 (de quinta-feira a domingo), que a EXPONOR, no Porto, abre as portas às propostas de educação, formação, juventude e emprego da QUALIFIC@. Na área da educação, alguns estabelecimentos de ensino também vão estar a apresentar os seus cursos. Até 18 de Abril.

» LISBON MBA NOVA|CATÓLICA ATRAI ALUNOS ESTRANGEIROS De acordo com a directora executiva do programa, Bélen de Vicente, há cada vez mais estrangeiros a procurar fazer o MBA pela Universidade Nova e a Ca-tólica por estes estabelecimentos terem sido reconhecidos como Triple Crown, um reconhecimento que apenas 40 universidades do mundo conseguiram ter.

A ISMÁLIA SEMPRE FOI UMA AVENTUREIRA. FILHA DE ERASMUS, COMO SE DEFINE, E RECÉM-LICENCIADA EM ENFERMAGEM PELA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE LISBOA, ACEDEU POR ACASO AO SITE DO NATIONAL HEALTH SYSTEM DO REINO UNIDO. DOIS MESES DEPOIS ESTAVA A TRABALHAR NO CHARING CROSS HOSPITAL, EM LONDRES.

Andreia [email protected]

A Ismália acabou o curso de

Enfermagem na Escola Supe-rior de Enfermagem de Lisboa e começou à procura de opor-tunidades de emprego na sua área. Preencheu várias fi chas de candidatura em hospitais portu-gueses e também em algumas agências de recrutamento, mas sem sucesso. «Fiz a tão conheci-da corrida às capelinhas, em que na maior parte dos hospitais me diziam “preencha esta fi chinha com o seu nome e depois entre-gue-me”. Se hoje soubesse não tinha impresso tantos currícu-los! (risos)», relembra.

UM TIRO DE SORTEUm dia acedeu, por acaso, ao

site do National Health System do Reino Unido e preencheu uma proposta de emprego. «Re-solvi registar-me e candidatar--me, sem pensar muito bem no que estava a fazer. O pensamen-to foi mais ‘vamos ver o que isto dá!’».

No fi nal de Setembro não tinha uma, mas três respostas de e-mail positivas à sua can-

didatura. Depois de uma pri-meira entrevista mal sucedida no serviço de Cirurgia no King’s College Hospital, acabou por ser aceite pelo serviço de AVC que

ia abrir no Charing Cross Hos-pital do Imperial College Heal-thcare NHS Trust, em Londres. «Lembro-me de sair e de pensar que tinha corrido bem, e correu!

No dia seguinte disseram-me que tinha sido aceite! Pulei de alegria e no momento seguinte pensei: ‘Oh meu Deus, vou sair do meu País!’»

EXERCER O QUE SE APRENDE NA FACULDADE

Desde então, já passaram cinco meses e a Ismália con-tinua a trabalhar no mesmo

local. Antes de aceitar esta oportunidade não tinha nenhu-ma experiência profi ssional em Enfermagem, tinha acabado de sair da faculdade, mas as ad-versidades que encontrou em Portugal fi zeram-na arriscar. «A grande e principal diferen-ça que sinto entre trabalhar em Londres e em Portugal, e que também percebo pelas histórias que as minhas ami-gas enfermeiras me contam, é que aqui prestamos aqueles cuidados de enfermagem que aprendemos na faculdade e em Portugal não. Para além disso, o enfermeiro é mais valorizado no âmbito da equipa multidis-ciplinar e as suas opiniões e decisões são tidas em conta! Depois, outra das diferenças que sobressai entre aqui e Por-tugal é que aqui há progressão na carreira, de ano a ano, e o sa-lário aumenta e em Portugal...bem, nem vou falar porque as greves demonstram exacta-mente o descontentamento dos meus colegas aí!»

Quanto a regressar, a Ismá-lia por enquanto sente-se bem onde está e não sabe quando vai voltar.

WWW.MUNDOUNIVERSITARIO.PT

EmpresaSCecília João Bom, directora de Recursos Hu-manos da Vodafone Portugal, explica o que é preciso ter para trabalhar na empresa. Proactividade, fl exibilidade e capacidade para trabalhar em equipa são as caracterís-ticas mais importantes, mas acima de tudo é preciso ter gosto pelas tecnologias da informação e comunicação.

O que é que a Vodafone procura num candidato?

Procuramos candidatos com formação

adequada às funções que estejam em aberto e consonantes com o sector em que estamos inseridos e com as necessidades emergen-tes relacionadas com o desenvolvimento do nosso negócio.

Quais são as competências que a empresa valoriza?

O perfi l dos novos colaboradores depende das necessidades funcionais que se vierem a identifi car, mas pretendemos sempre can-didatos que procurem uma oportunidade

de fazer parte de uma grande e ambiciosa empresa que valoriza o trabalho em equipa e a inovação. Na selecção dos candidatos, a Vodafone valoriza as seguintes caracte-rísticas: Sentido de responsabilidade, ambi-ção/orientação para os objectivos, proacti-vidade, capacidade analítica, persistência, sentido crítico, capacidade de adaptação (fl exibilidade), capacidade para trabalhar em equipa, capacidade de comunicação, gosto pelas tecnologias de informação e fl u-ência em inglês.