62
Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” FACULDADE DE ENGENHARIA DE BAURU

Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Recuperação de Áreas Degradadas

Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva

Bauru - SP

23 de Setembro de 2014

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

FACULDADE DE ENGENHARIA DE BAURU

Page 2: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Aula 4a - Bases Ecológicas: População,

Comunidade, Interações Ecológicas,

Nicho Ecológico, Capacidade de Suporte

Yara Manfrin Garcia([email protected])

Page 3: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

O que é Meio Ambiente?

Para Pensar....

Page 4: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Níveis de organização: do átomo a biosfera

Átomo – Menor parte de um elemento químico

que exibe suas propriedades.

Molécula – Combinação química de dois ou mais

átomos de elementos iguais ou diferentes.

Organóide – Componente da célula,

encarregado de executar determinada função.

Célula – A unidade fundamental, estrutural e

funcional da vida.

Tecido - Conjunto de células semelhantes

na forma e na função.

Órgãos - Unidades anatômicas e

funcionais.

Sistema – Conjunto de órgãos envolvidos na execução de determinada tarefa.

Page 5: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Níveis de organização: do átomo a biosfera

Organismo – Capaz de executar um conjunto de

reações químicas metabólicas responsáveis

pela sobrevivência e reprodução.

População – Grupo de organismos individuais da mesma espécie que vivem em uma área específica.

Comunidade – Diferentes espécies que vivem em um

local específico, potencialmente interagindo

entre si.

Ecossistema – A interação do componente biótico (comunidade) com os

fatores abióticos do meio.

Biosfera – Camada superficial do Planeta que ocorre vida, reúne

todos os ecossistemas.

Page 6: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Fonte: PlanetaBio (2014)

Page 7: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Fonte: Boin (2005)

Page 8: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Habitat

• Área física/geográfica (“Endereço” do indivíduo);

• É o ambiente que oferece um conjunto de condições favoráveis ao desenvolvimento de suas necessidades básicas;

Page 9: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Fonte: PlanetaBio (2014)

No habitat, as condições ambientais atingem o ponto ótimo para o desenvolvimento de uma determinada espécie.

Page 10: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Cada população em um hábitat pode ser definida por uma série de características

biológicas e parâmetros físicos. Esse conjunto é conhecido como seu nicho

ecológico.

Page 11: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Nicho Ecológico

• Envolve o espaço físico ocupado por um organismo e o seu papel funcional na comunidade;

• Conjunto de atividades desenvolvidas pelos seres vivos na natureza para a satisfação das suas necessidades básicas;

• “Modo de Vida” e “Profissão” do indivíduo.

Page 12: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Exemplo:

Fonte: PlanetaBio (2014)

Page 13: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

A onça-pintada, por exemplo, tem o mesmo hábitat que a cotia - as duas vivem nas matas em Goiás e Mato Grosso e Amazônia.

Mas as duas possuem nichos diferentes: a onça é carnívora, saindo à noite para caçar e escondendo-se em buracos durante o dia. Enquanto isso a cotia é herbívora, saindo à noite para comer raízes e frutas.

Page 14: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

O conceito de Nicho Ecológico, pode ser desdobrado em vários outros, dependendo do modo como é descrita a distribuição da espécie.

Exemplos:

• Nicho Espacial (micro-hábitat) – É o espaço ocupado por determinada espécie.

Page 15: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

•Nicho Hipervolumétrico – É a posição de um organismo dentro do gradiente ambiental: temperatura, pH, umidade, radiação solar, etc. Pode ser dividido em duas subcategorias:

a) Nicho Fundamental (ou máximo) – Conjunto de todas as faixas de variações potencialmente exploráveis por uma espécie;

b) Nicho Realizado – Refere-se às condições ambientais e topográficas nas quais efetivamente pode ser encontrada uma espécie em um ecossistema.

Page 16: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

• Nicho Trófico – É a posição do organismo dentro da cadeia trófica: produtor, herbívoro, carnívoro.

Page 17: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Cadeia Alimentar

Fluxo de energia e de nutrientes com elos (níveis tróficos) interligados entre organismos vivos;

É a maneira de expressar as relações de alimentação entre os organismos de uma comunidade/ecossistema.

Page 18: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

• PRODUTORES - Capazes de fazer fotossíntese ou quimiossíntese.

• Fotossíntese: produzem e acumulam energia através de processos bioquímicos utilizando como matéria prima a água, gás carbônico e luz. Ex: Plantas.

Fonte: PlanetaBio (2014)

Page 19: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Fonte: PlanetaBio (2014)

Quimiossíntese: utilizada para a síntese de matéria orgânica não é luz mas a energia liberada nas reações químicas. Ex: bactérias.

Page 20: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

• CONSUMIDORES – são heterotróficos, seres vivos incapazes de produzir compostos orgânicos e, por isso, alimentam-se direta ou indiretamente da matéria elaborada pelos produtores (ex: zooplâncton, herbívoros e carnívoros);

• DECOMPOSITORES – São seres vivos que decompõem a matéria orgânica em inorgânica para obter energia (ex: bactérias, fungos)

Page 21: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Fonte: PlanetaBio (2014)

Page 22: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Fonte: PlanetaBio (2014)

Page 23: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Teia Alimentar

Um ecossistema não possui somente uma cadeia alimentar e sim várias cadeias alimentares interligadas, formando uma teia alimentar.

Um mesmo indivíduo pode ser um consumidor primário e secundário, por exemplo.

Page 24: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Fonte: PlanetaBio (2014)

As plantas nunca mudam o seu papel: são sempre produtores.

Page 25: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Pirâmides Ecológicas

As relações ecológicas entre seres vivos podem ser representadas graficamente através da construção das chamadas pirâmides ecológicas.

Essas pirâmides representam as variações de massa, número e energia dentro de um ecossistema.

Page 26: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Pirâmide de Energia

Expressa a quantidade de energia acumulada em cada nível da cadeia alimentar.

Fonte: PlanetaBio (2014)

Page 27: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Pirâmide de BiomassaExpressa a quantidade de biomassa, matéria orgânica acumulada. Representada pelo peso seco consumido numa cadeia alimentar.

Fonte: PlanetaBio (2014)

Page 28: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Pirâmide de Número

Representa a quantidade de organismo em cada nível trófico

Fonte: PlanetaBio (2014)

Page 29: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Pirâmide de Número Deformadas ou Invertidas

Fonte: PlanetaBio (2014)

Page 30: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Gráfico do Fluxo de Energia

Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-mfMmqWCHysg/UB1epizgExI/AAAAAAAAAp8/nQ8arNjIW1k/s1600/Slide11.JPG

Quanto mais distante dos produtores, menor será a quantidade de energia útil recebida.

Page 31: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

INTERAÇÕES ECOLÓGICAS

São relações que ocorrem entre indivíduos de uma comunidade

TIPOS DE RELAÇÕES

Intra-específicas: Ocorrem entre indivíduos da mesma espécie.

Interespecíficas: Ocorrem entre indivíduos de espécies diferentes.

Page 32: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Harmônicas: As interações harmônicas ou positivas (+) são aquelas onde não há prejuízo para as espécies participantes e vantagem para pelo menos uma delas.

Desarmônica: As interações desarmônicas ou negativas (-) são aquelas onde pelo menos uma das espécies participantes é prejudicada, podendo existir benefício para uma delas.

Page 33: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Os principais tipos principais de interações ecológicas entre os seres vivos.

O sinal (+) indica vantagem para a espécie, o sinal (-) indica prejuízo para a espécie, e o sinal (0) indica que a espécie não é beneficiada nem prejudicada.

Interações

Harmônicas

Interações

Desarmônicas

Intra Específica Colônia (+)

Sociedade (+)

Competição (+ -)

Canibalismo

Inter Específica

Mutualismo (+ +)

Protocooperação (+ +)

Comensalismo (+ 0)

Inquilismo (+ 0)

Epifitismo (+ 0)

Competição (- -)

Parasitismo (+ -)

Predatismo (+ -)

Amensalismo (+ -)

Fonte: www.geocities.ws/feliperoos/vestibular/resumo_relacoes_alelobioticas.doc

Page 34: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Colônias (+): Associação anatômica formando uma unidade estrutural e funcional.

Ex.: coral-cérebro, caravela-do-mar, corais.

Interações Harmônicas - Intra Específica

Page 35: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Sociedade (+): reunião de grandes grupos de indivíduos, na qual existe um elevado grau de hierarquia e divisão de trabalho.

Ex: abelhas, cupins, formigas.

Interações Harmônicas - Intra Específica

Page 36: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Mutualismo (++): associação em que ambas espécies envolvidas são beneficiadas, e há relação de dependência entre elas.

Ex: Abelha – Planta

Interações Harmônicas - Inter Específica

Page 37: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Protocooperação (++): associação em que ambas espécies se beneficiam sem haver relação de dependência entre elas.

Ex:, jacaré e pássaro-paliteiro.

Interações Harmônicas - Inter Específica

Page 38: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Comensalismo (+0): ocorre quando um organismo se alimenta dos restos de alimentos deixados por outro organismo.

Ex: Garça boieira - Búfalo

Interações Harmônicas - Inter Específica

Page 39: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Inquilinismo (+0): ocorre quando um organismo procura abrigo no corpo de outro organismo.

Ex: peixe-agulha e pepino-do-mar.

Interações Harmônicas - Inter Específica

Page 40: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Epifitismo (+0): é um caso de inquilinismo entre organismos vegetais, em que uma planta cresce sobre outra, sem causar prejuízo.

Ex: orquídeas, bromélias.

Interações Harmônicas - Inter Específica

Page 41: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Competição Intraespecífica (+-): Membros da própria espécie competem por vários fatores: alimentação, território, acasalamento, etc.

Em muitas espécies de animais, por exemplo, é muito comum o instinto de territorialidade.

Fonte: PlanetaBio (2014)

Interações Desarmônicas - Intra Específica

Page 42: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Competição Interespecífica: Caracterizado por termos no mesmo habitat diferentes espécies com nichos ecológicos semelhantes (sobreposição de nichos).

Fonte: PlanetaBio (2014)

Interações Desarmônicas - Inter Específica

Page 43: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Canibalismo: Relação desarmônica em que um indivíduo mata outro da mesma espécie para se alimentar.

Ex: Fêmea do Louva-a-Deus come o macho após o acasalamento.

Interações Desarmônicas - Intra Específica

Page 44: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Parasitismo (+-): ocorre quando um organismo se alimenta de outro organismo, sem ter o intuito de matá-lo.

Ex: carrapato e vaca.

Interações Desarmônicas - Intra Específica

Page 45: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Predatismo (+-): ocorre quando um organismo captura e mata outro organismo para se alimentar.

Ex: Águia – Cobra

Interações Desarmônicas - Intra Específica

Page 46: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Amensalismo (+-): ocorre quando um organismo libera substâncias tóxicas que inibem o crescimento, ou a reprodução de outros organismos.

Ex: Maré vermelha

Interações Desarmônicas - Intra Específica

Page 47: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

DINÂMICA DE POPULAÇÕES

População

Grupo de organismos individuais da mesma espécie que vivem em uma área específica

Page 48: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Parâmetros...

Densidade = Número de indivíduos / espaço ocupado;

Taxa de crescimento = Número de novos indivíduos que aparecem num determinado tempo;

Taxa de mortalidade = Número de mortos / Tempo;

Page 49: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Taxa de Natalidade = Nº de nascimento / Tempo;

Taxa de Emigração = É a saída de indivíduos de uma população para outra;

Taxa de Imigração = É a entrada de indivíduos para uma certa população;

Page 50: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Curva de Crescimento Populacional

•Potencial Biótico: Capacidade teórica de crescer apresentada pelas populações biológicas;

•Resistência ao meio: Conjunto de fatores que limitam o crescimento da População;

•Curva de Crescimento Real: Resulta da interação entre o seu potencial biótico e a resistência imposta pelo meio.

Page 51: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Fonte: Ecologia das Populações (2014)

Page 52: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Fonte: Ecologia das Populações (2014)

Page 53: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

•Número máximo de indivíduos de uma espécie que o habitat tem capacidade de suportar.

•Em ecologia é determinada por vários fatores, que incluem a quantidade de alimentos disponível, o espaço, a luz e o grau de competição, doença, predação e acumulação de dejetos.

•Estes fatores inibem uma população de crescer além de um determinado ponto dentro do habitat, e ao chegar aquele ponto ela se estabiliza, flutuando dentro de números limitados.

CAPACIDADE DE SUPORTE

Page 54: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Capacidade Suporte e Desenvolvimento Sustentado - Interligados

“Os conceitos de produção sustentada e capacidade de suporte são interdependentes, pois só é possível uma produção sustentada ao longo do tempo se o ambiente for capaz de suportá-la" (PIRES; SANTOS, 1995 apud MACHADO, 1999) .

Page 55: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

ReferênciasBEGON, M.; TOWNSEND, C. R.; HARPER, J. L. Ecologia - de indivíduos a ecossistemas. 4ª edição. Editora Artmed. Porto Alegre. 2007. BOIN, M. N. Áreas de Preservação Permanente: Uma visão prática. Manual Prático da promotoria de Justiça do Meio Ambiente. 1 ed. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, v.2. 2005. CIENTIC. A Biosfera. Disponível em: < http://www.cientic.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=204:a-biosfera&catid=20:diversidade-na-biosfera&Itemid=87>. Acesso em: 20 set. 2014.  Ecologia das Populações. Disponível em: <http://www.aridesa.com.br/servicos/click_professor/daniel_magalhaes/2ano/2011/cap26_ecologia_das_populacoes.pdf>. Acesso em: 21 set. 2014. GARCIA, Y. M. Aplicação do Código Florestal como Subsídio para o Planejamento Ambiental na Bacia Hidrográfica do Córrego do Palmitalzinho - Regente Feijó - São Paulo. Trabalho de conclusão (Bacharelado - Geografia) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia - Presidente Prudente: [s.n], 2011, 145 f. Gráfico do Fluxo de Energia. Disponível em: <http://4.bp.blogspot.com/-mfMmqWCHysg/UB1epizgExI/AAAAAAAAAp8/nQ8arNjIW1k/s1600/Slide11.JPG>. Acesso em: 20 set. 2014.  MACHADO, P. J. de O. Capacidade, Suporte e Sustentabilidade Ambiental. Geosul, Florianópolis, v. 14, n. 27, p. 122-127, jan./jun. 1999 PLANETABIO. Ecologia. Disponível em: <http://www.planetabio.com/planetabio.html>. Acesso em: 20 set. 2014.  RESUMO DAS RELAÇÕES ALELOBIÓTICAS. Disponível em: <www.geocities.ws/feliperoos/vestibular/resumo_relacoes_alelobioticas.doc>. Acesso em: 20 set. 2014.  SEMA. Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Diretrizes ambientais para restauração de matas ciliares. Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Departamento de Florestas e Áreas Protegidas. Rio Grande do Sul - Porto Alegre: SEMA, 2007. 33p.

Page 56: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

O que é Meio Ambiente?

No ordenamento jurídico brasileiro, é estabelecido no artigo 3º, inciso I, da Lei nº 6.938 de 31 de agosto de

1981:

“Conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.

Page 57: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA
Page 58: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Fonte: Boin (2005)

Page 59: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Fonte: SEMA (2007)

Page 60: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Fonte: Boin (2005)

Page 61: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

A cobertura vegetal nas Áreas de Preservação Permanente é importante porque atua no controle climático, no escoamento superficial das águas pluviais, ciclo hidrológico, da poluição, além de proteger contra processos erosivos, ajudar na preservação da fauna e flora formando corredores ecológicos e proporcionar melhor qualidade de vida para a população (GARCIA, 2011).

Page 62: Recuperação de Áreas Degradadas Docente: Dr. Alexandre Marco da Silva Bauru - SP 23 de Setembro de 2014 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA

Representação da função da cobertura vegetal

Fonte: Boin (2005)