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Universidade de Itaúna André de Almeida e Freitas, Adilson Adriano Lemos, Eugênio Gonçalves Diniz, Felipe Abreu Campos, Lucas Almeida Guimarães, Mariana Teixeira de Freitas Souza, Thiago de Oliveira Guimarães. Recuperação de Armaduras em Corrosão Engenharia Civil 9º Período Matheus de Faria e Oliveira Barreto Tópicos em Engenharia

Recuperação de armadura em corrosão

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Page 1: Recuperação de armadura em corrosão

Universidade de Itaúna

André de Almeida e Freitas, Adilson Adriano Lemos,Eugênio Gonçalves Diniz, Felipe Abreu Campos,

Lucas Almeida Guimarães, Mariana Teixeira de Freitas Souza,Thiago de Oliveira Guimarães.

Recuperação de Armaduras em Corrosão

Engenharia Civil9º PeríodoMatheus de Faria e Oliveira BarretoTópicos em Engenharia

Itaúna – MG2016

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RESUMO

Este trabalho trata da recuperação de armaduras em corrosão. Sobre

formas de se recuperar uma estrutura armada que se encontra em estados

críticos causados pela corrosão.

A corrosão ocorre por causa de reações químicas da natureza ou de

outros agentes que quando se encontram com armaduras expostas ou sem a

proteção adequada ocorre à deterioração ou deformação do metal, podendo

gerar um grande problema para estrutura.

Encontraremos no trabalho a explicação dos tipos de corrosão: Corrosão

generalizada, corrosão localizada, corrosão sob tensão e corrosão galvânica.

Para esses tipos de corrosão existem varias formas de recuperar a estrutura, o

que será tratado neste trabalho.

Palavras-chaves: Armaduras; Recuperação; Corrosão.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4

2. RECUPERAÇÂO DE ARMADURA EM CORROSÂO 4

2.1. Fundamentos da corrosão 4

2.2. Corrosão das armaduras de concreto armado 5

2.3. Tipos de corrosão 7

3. TRATAMENTO DA CORROSÂO 9

3.1. Limpeza 10

3.2. Proteção antioxidante 11

3.2.1. Recobrimento com argamassa 11

3.2.2. Recobrimento epóxi 12

3.2.3. Cuidados com o concreto 12

3.2.4. Tratamento da armadura 12

3.3. Recomposição 13

3.4. Escolha da argamassa de enchimento 13

3.4.1. Características da argamassa 13

3.4.2. Argamassa polimérica 14

3.4.3. Argamassa composta com resina epóxi 14

4. CONCLUSÃO 16

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 17

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1. INTRODUÇÃO

Quando as condições físicas se modificam e a estrutura de concreto

permite a penetração de gases e/ou líquidos corrosivos inicia-se a corrosão das

armaduras.

O aço em corrosão diminui perde parte de sua seção ou transforma-se

totalmente em óxido de ferro, há redução da aderência aço/concreto e

consequentemente, ocorre uma perda da capacidade estrutural do elemento de

concreto.

Para que ocorra o processo corrosivo é necessária à presença

simultânea de oxigênio e umidade. A presença destes dois componentes

acelera fortemente o processo, e a ausência deles detém o processo

completamente. (AGUIAR, 2006)

A corrosão está intimamente ligada à despassivação do aço pelo

processo de carbonatação e pela penetração de cloretos. A introdução de

determinados materiais cimentícios reduzem significativamente a

penetrabilidade no concreto, aumentando a sua resistência e,

consequentemente, reduzindo a velocidade de corrosão. (LAPA, 2008)

A qualidade do concreto e a espessura da camada de cobrimento são

fatores fundamentais na proteção das armaduras. Quanto melhor for a

qualidade do concreto e maior o cobrimento, maior será o intervalo de tempo

necessário para que a frente de carbonatação e os íons cloretos atinjam a

superfície das armaduras. (LAPA, 2008)

.

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2. RECUPERAÇÃO DE ARMADURA EM CORROSÃO

2.1. Fundamentos da corrosão

A corrosão metálica, quando tem lugar em meio aquoso, é um fenômeno

eletroquímico, isto é, supõe- se a existência de uma reação de oxidação e uma

de redução, e a circulação de íons através do eletrólito. Assim, sobre a

superfície do metal são geradas duas zonas, atuando como ânodo aquela em

que se produz a oxidação do metal, liberando elétrons, que migram através do

metal em direção a outro lugar, onde reagem para produzir uma redução de

alguma substância existente no eletrólito (AGUIAR, 2006).

O processo de corrosão pressupõe, portanto, a constituição de uma

pilha eletroquímica. A corrosão através do metal e do eletrólito, entre o ânodo e

o cátodo, pressupõe o funcionamento de um circuito fechado. Se o circuito se

interrompe em algum de seus pontos, a pilha não pode funcionar e a corrosão

se detém (ANDRADE, 1992).

Ressalta- se que é necessário não só considerar se um dado metal está

em corrosão ou não, como também considerar a velocidade deste processo, já

que a corrosão pode evoluir tão lentamente que seu efeito seja desprezível. No

processo corrosivo influem além da natureza do eletrólito, o conteúdo de

oxigênio e a resistividade do meio (AGUIAR, 2006).

2.2. Corrosão das armaduras no concreto armado

A corrosão eletroquímica da armadura do concreto pode ocorrer devido

à falta de uniformidade do aço (diferentes aços, soldas), do contato com metais

com menor potencial eletroquímico, assim como da heterogeneidade do meio

físico e químico que rodeia o aço (FERREIRA, 2000).

Quando as condições de serviço se modificam, e o concreto se altera

através da penetração de substâncias agressivas, ocorre o rompimento da

película passivante, e inicia- se a corrosão das armaduras. Os óxidos

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expansivos, gerados na corrosão, ocupam um volume várias vezes maior que o

volume do aço original, causando fissuras e destacamento da camada de

cobrimento, facilitando o ingresso de mais agentes agressivos (AGUIAR, 2006).

O aço em corrosão diminui de seção ou converte- se totalmente em

óxido, há redução da aderência aço/concreto e consequentemente, ocorre uma

perda da capacidade estrutural do elemento de concreto (AGUIAR, 2006).

Essencialmente são duas as causas que podem dar lugar a destruição

da capa passivante. A presença de uma quantidade suficiente de cloretos,

adicionada durante o amassamento do concreto ou penetrada do exterior, ou

outros íons despassivantes em contato com a armadura, e a diminuição da

alcalinidade do concreto por reação com substâncias ácidas do meio

(ANDRADE, 1992).

Figura 1 – Armadura em corrosão

Em um concreto com uma umidade relativa abaixo de 60%,

provavelmente não haverá corrosão. O mesmo acontece quando o concreto

estiver saturado com água. A umidade ótima para ocorrer o processo encontra-

se entre 70 a 80%, sendo que, acima deste nível, a difusão de oxigênio é

reduzida consideravelmente (ARANHA, 1994).6

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2.3. Tipos de corrosão

a) Corrosão generalizada

A corrosão uniforme ou generalizada ocorre devido a uma perda

generalizada da película de passivação, resultante da frente de carbonatação

no concreto e/ou presença excessiva de cloretos. Também pode ocorrer por

efeito de lixiviação do concreto produzido pela percolação e/ou lavagem por

águas puras ou ligeiramente ácidas. (LAPA, 2008)

b) Corrosão localizada

A corrosão localizada forma- se por dissolução localizada da película de

passivação, tipicamente causada pela penetração de íons cloretos no meio,

vindos do exterior ou pertencente a algum constituinte do concreto. Forma- se

uma célula de corrosão onde existe uma área passivada intacta, atuando como

um cátodo, e uma pequena área atuando como anodo, que perdeu a película

passiva e onde se reduz o oxigênio dissolvendo o aço. As pequenas áreas

despassivadas, conhecidas pelo nome de pite, podem gerar condições

suficientes para a sua continuidade e crescimento, e decrescem o pH

localmente. (LAPA, 2008)

c) Corrosão sob tensão

A corrosão sob tensão se caracteriza por ocorrer em aços submetidos a

elevadas tensões, em cuja superfície é gerada uma microfissura que vai

progredindo muito rapidamente, provocando uma ruptura brusca e frágil do

metal, ainda que a superfície não mostre evidências de ataques. Este tipo de

corrosão acontece, preferencialmente, em concretos protendidos, sendo um

fenômeno muito específico e normalmente associado à má qualidade do

concreto (bainhas mal preenchidas, lixiviação do concreto) ou a presença de

determinados íons. (LAPA, 2008)

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d) Corrosão galvânica

Este tipo de corrosão ocorre quando existem diferentes tipos de metal no

mesmo meio eletrolítico. O metal com menor atividade eletroquímica é

corroído. Uma das situações mais comuns encontradas é o uso de alumínio

dentro do concreto armado (EMMONS, 1993).

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3. TRATAMENTO DA CORROSÃO

É realizado em sete etapas para esse tratamento: delimitação da área

com corte com serra circular; escarificação do concreto solto e deteriorado;

limpeza do produto de corrosão formado, que pode ser feito de forma manual,

com jato de areia ou jato de água; pintura na superfície do metal para maior

proteção; aplicação de uma ponte de aderência; preenchimento com

argamassa de reparo e acabamento da superfície; e, por último, cura da

argamassa de reparo, geralmente feita com água da rede de abastecimento de

água potável. (MEDEIROS, 2008)

Figura 2 – Escarificação do concreto

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3.1. Limpeza

A limpeza do concreto deteriorado deve ser feita mecanicamente, até

encontrar o melhor suporte que tenha um PH maior que nove e o percentual de

cloro abaixo de valor crítico de corrosão. O ferro deve ficar totalmente

descoberto em toda a área em que se apresenta oxidado.  A melhor limpeza se

faz com um jato de sílica, que é indispensável para a limpeza da ferrugem.  Há

também outro modo de tratamento: utilizar inibidor de ferrugem que, aplicado

sobre a ferrugem do ferro, transformada em fosfato de ferro e incorpora-lhe

uma fina película de asfalto. Se a seção do ferro da armação tiver escorrido

(diminuído) em mais de 10%, ou não seja suficiente para a carga que vai

suportar a estrutura, a armação deve ser completada ou substituída por novas

ferragens. (ANFI, 2007)

Figura 3 – Limpeza e reforço da armadura.

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Nos pilares ou vigas, se as ferragens estiverem muito oxidadas, os

reforços se fazem mediante a técnica de envolvimento, pela parte externa, com

ferros achatados, isto é, ferros mais achatados do que grossos, e compostos

de epóxi. (ANFI, 2007)

3.2. Proteção antioxidante.

Os ferros que pouco diminuem de espessura e que se encontram enferrujados,

devem ser tratados com uma imprimação de inibidor de ferrugem, que tem

propriedade fosfatizante, permitindo, dessa maneira, uma proteção

antioxidante, do tipo pintura, sobre a qual o concreto novo tem uma boa

aderência. O concreto a ser aplicado deve ser composto com uma argamassa

especial, fabricada industrialmente, à base de cimento, sílica e aditivos que

provêm aderência e pequeno graute. (ANFI, 2007)

Figura 4 – Pintura epóxi.

3.2.1.  Recobrimento com argamassa especial.

Também se usa o recobrimento com argamassa polimérica que é feita

com mistura de cimento - cola e uma dispersão de polímeros líquidos,

desenvolvidos para esse fim.  A argamassa de enchimento aplica-se

posteriormente ao trabalho do chapisco, que é feito com plastificante acrílico

(dispersão de polímeros acrílicos a serem misturados com cimento - cola até se

obter uma massa de consistência cremosa).  Plastificante acrílico/cimento -

cola: 1/2 parte em volume. (ANFI, 2007)

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3.2.2. Recobrimento epóxi.

No caso de recobrimento com epóxi, faz-se a mistura dos componentes

sem solventes e aplica-se em duas camadas, porém, antes de fazer a segunda

aplicação, deve-se verificar se a primeira está dando aderência à segunda, pois

há um tempo livre para promover esta aderência. (ANFI, 2007)

Lembrar que a segunda camada de epóxi tem dupla função: promover

aderência tanto para a argamassa hidráulica como para a argamassa de resina

epóxi, que sempre se aplica quando a segunda camada tiver aderência. Nas

misturas de sílicas de granulometria de ± 0,2mm, projetadas manualmente,

caso o tempo seja exíguo, aplica-se a argamassa de enchimento no período

aberto da aderência.  Faz-se imprimação líquida de dois componentes de

epóxi, de 20 a 25ºC, com tempo de aderência de 3 horas. (ANFI, 2007)

3.2.3. Cuidados com o concreto.

Após a remoção do concreto que envolve a área atacada do ferro, a

superfície do concreto - base precisa ser devidamente limpa, isenta de poeira e

totalmente livre de elementos soltos, isto é, deve-se deixar o concreto firme e

coeso, para se lançar o novo concreto. (ANFI, 2007)

3.2.4. Tratamento da armadura.

Quando o ferro estiver totalmente descoberto, deve-se observar se

existe carepa a ser eliminada.  Para tanto, deve-se bater, com outro ferro, a

superfície da carepa.  Se a carepa é simplesmente uma finíssima camada de

óxido de ferro, de alta dureza e fortemente aderida ao ferro base, processa-se

à pintura com inibidor de ferrugem em uma demão, como pré-primer, que, além

de incorporar o óxido de ferro (ferrugem) ao ferro base, transformará a

ferrugem em fosfato, perfeitamente aderido ao ferro base. Passadas 72 horas

da pintura feita com inibidor de ferrugem, verificar se houve alguma parte da

ferrugem que deixou de reagir com a superfície do ferro base. Neste caso

processa-se a uma leve raspagem da área que não reagiu e repinta-se o local

com o inibidor de ferrugem. (ANFI, 2007)

Segundo ANFI, as principais funções do inibidor de ferrugem são:

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Proteger a corrosão do ferro;

Eliminar os vestígios de ferrugem do ferro;

Duplicar a proteção anticorrosiva do concreto;

Promover melhor aderência da pasta cimento-cola;

Reduzir os efeitos da corrosão eletroquímica.

3.3. Recomposição

Segundo ANFI, quando o volume da argamassa de enchimento tem

espessura (profundidade) superior a seis centímetros, a técnica de enchimento

é a seguinte:

I - Os ferros deverão estar protegidos, por mais de 72 horas, com inibidor de

ferrugem “OXIPRIMER”.

II - Aplica-se uma nata de cimento – cola “DIPLAS EXTRA FORTE” e, em

seguida, a argamassa industrializada, como argamassa de enchimento e

graute “R MORTER”.

Para os demais casos, a recuperação se faz com as argamassas

industrializadas que podem ser preparadas com polímeros líquidos que

substituem a água de amassamento, obtendo-se assim uma argamassa

impermeável. (ANFI, 2007)

Há outras argamassas feitas com resinas reativas, de endurecimento na

temperatura ambiente, sendo estas argamassas à base de epóxi. O processo

de aplicação será diferente, porém, pois tanto a polimérica como a reativa,

exigem que o suporte receba uma imprimação prévia. (ANFI, 2007)

3.4. Escolha da argamassa de enchimento

Para decidir sobre a argamassa de enchimento, é necessário

estabelecer as características mais relevantes a exigir de cada obra de

recuperação do concreto. (ANFI, 2007)

3.4.1. Características da argamassa

Segundo ANFI, a argamassa de recuperação será mais adequada

quanto mais satisfizer às seguintes propriedades:13

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Máxima resistência à compressão e à flexotração.

Máxima rapidez de pega e de endurecimento.

Módulo de elasticidade e compressão similar ao do concreto do suporte.

Máxima resistência ao CO2, à água, tanto na forma liquida como na de

vapor.

Ser isenta de fissuras, e sem nenhuma retração.

Máxima resistência à agressividade química ambiente.

Perfeita aderência ao concreto suporte, superior à coesão do mesmo.

Menor custo de recuperação, tanto dos materiais, como da mão-de-obra

de aplicação.

3.4.2.  Argamassa polimérica

Segundo ANFI, Não é suficiente introduzir uma parte de polímero em

dispersão na argamassa de cimento e areia, feita, de modo empírico, nas

obras. Para se conseguir uma argamassa de recuperação de concreto, torna-

se necessário fazê-la de acordo com a parábola de Fuller, ou seja: y = 100 d/D

sendo:

y = percentagem da sílica que passa pelas peneiras.

D = tamanho máximo da sílica, em mm.

d = abertura de cada peneira utilizada, em mm.

Estes são alguns dos requisitos para se conseguir uma argamassa com

propriedades adequadas de impermeabilidade e de resistência à

compressão. Isto, em resumo, nos leva a uma argamassa absolutamente

inorgânica, duradoura, capaz de não se deteriorar, mesmo que fique exposta

ao intemperismo ambienta. (ANFI, 2007)

3.4.3. Argamassa composta com resina epóxi.

Neste caso o aglomerante será constituído por resinas reativas que são

encontradas em dois componentes que, uma vez misturados, seu processo de

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endurecimento é rápido, alcançando, em poucas horas, alta resistência

mecânica. (ANFI, 2007)

Dessa maneira obtêm-se as argamassas feitas com aglomerantes à

base de epóxi.  Estas argamassas superam tecnicamente as que são

compostas de polímeros acrílicos, exceto no que se refere ao módulo de

elasticidade; porém, no que se refere à aderência, há possibilidade de

aplicação de argamassa de maior espessura, e de mantê-la seca por longos

anos e imune aos agentes químicos. (ANFI, 2007)

Ela também é recomendada quando se necessita alcançar, em poucas

horas, maior resistência mecânica, nos casos em que o enchimento supere a

espessura de seis centímetros. A temperatura de aplicação da argamassa

epóxi não deve ser superior a 60º C, para evitar que, ao esfriar, os esforços de

cisalhamento que são produzidos na sua união com o concreto suporte, afetem

sua resistência à tração. (ANFI, 2007)

Figura 5 – Etapas da recuperação.

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4. CONCLUSÃO

A corrosão da armadura e a deteorização da estrutura é problema grave

que podemos encontrar principalmente nas obras executadas com baixo

controle de qualidade. A falta de uma mão de obra de qualidade, sendo esta

nos projetos ou execução, é o principal fator que acarretam este tipo de

patologia.

É necessário prevenir este tipo de patologia no inicio da obra para evitar

problemas futuros. É de suma importância conhecer os materiais utilizados na

construção, principalmente seus fatores limitantes, além de ter um

acompanhamento técnico na obra periodicamente. Mas nos casos em que o

problema já ocorreu, existem várias formas de recuperar a estrutura

dependendo somente de um estudo aprofundado no ocorrido para fazer a

utilização do método correto.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, W. P. Abrasão do concreto de superfícies hidráulicas. In:

Congresso Brasileiro do Concreto. REIBRAC, 34, 1992, Curitiba - PR. Anais.

São Paulo: IBRACON, 1992.

ANFI – Associação Nacional de Fabricantes de Materiais para

Impermeabilização. Introdução a impermeabilização: Conceito e Abrangência.

São Paulo, 2007.

AGUIAR, José Eduardo de. Avaliação dos ensaios de durabilidade do concreto

armado a partir de estruturas duráveis. Dissertação (Mestrado em Engenharia

Civil) - Escola de Engenharia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo

Horizonte, 2006.

ARANHA, P. M. F. Contribuição ao estudo das manifestações patológicas nas

estruturas de concreto armado da região da Amazônia. Dissertação de

Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1994.

EMMONS, Peter H. Concrete Repair and Maintenance. Kingston: R. S. Means

Company, 1993. ISBN 0-87629-286-4

FERREIRA, Rui Miguel. Avaliação dos ensaios de durabilidade do betão.

Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Escola de Engenharia,

Universidade do Minho, Braga, 2000.

LAPA, José Silva. Patologia, recuperação e reparo das estruturas de concreto.

Escola de Engenharia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte,

2008.

MEDEIROS, Marcelo H. F. Corrosão do concreto é causada por umidade e

gases nocivos. Redação AECweb / e-Construmarket, 2008. Fonte:

http://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/corrosao-do-concreto-e-causada-por-

umidade-e-gases-nocivos_6412_0_1. Acessado em: 22/04/2016.

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